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2
Como você já sabe, imóveis são bens de grande valor
monetário e transações comerciais envolvendo esse tipo de
bem exigem um certo nível de conhecimento técnico, tanto
para o vendedor quanto para o comprador.
3
[ 06 ] introdução à [ 53 ] tratamento por
avaliação de imóveis fatores: exemplo prático
urbanos
4
Olá pessoal, meu nome é Dandara Viana e, a partir de agora,
eu irei te acompanhar nessa pequena jornada de
conhecimento rumo à Avaliação de Imóveis Urbanos.
Aproveite a leitura!
5
“O levantamento do
valor de mercado de um
bem não é a única
finalidade da
avaliação.”
1
6
introdução à avaliação
de imóveis urbanos
Conceitos básicos
7
comprador ou do vendedor.
8
Segundo a ABNT NBR 14653-1:2019, avaliação é uma análise
técnica, realizada pelo engenheiro de avaliações, para identificar o
valor de um bem, de seus custos, frutos e direitos, assim como
determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica,
para uma determinada finalidade, situação e data.
Em outras palavras, a norma afirma que o levantamento do
valor de mercado de um bem não é a única finalidade da
avaliação. Podemos citar, entre outros, a segurança
patrimonial, a contratação de seguros baseados em valores
reais ou a utilização do patrimônio como garantia na
tomada de recursos.
Além disso, a norma também afirma que essas atividades
somente são competências de um engenheiro avaliador.
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Avaliação de Imóveis. Essas qualificações, no entanto, não
dispensam a necessidade de umas das formações citadas no
parágrafo anterior para o profissional ser considerado um
engenheiro avaliador.
Imóvel a venda
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e a forma de apresentação mais adequada para o cliente.
2. Análise da documentação
3. Vistoria do imóvel
Vistoria de imóvel
4. Coleta de dados
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A próxima etapa consiste em pesquisar os elementos para
compor a amostra. Para isso, deve-se levar em conta as
características do bem avaliando e a disponibilidade de
recursos e informações, lembrando que a melhor amostra é
aquela que contém a maior quantidade possível de dados de
mercado com características semelhantes ao avaliando.
Para realizar essa coleta, o avaliador pode fazer uso de site
imobiliários ou ligar diretamente para corretoras de
imóveis.
5. Diagnóstico do mercado
6. Escolha da metodologia
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Por fim, nessa etapa, o avaliador apresenta o laudo da
avaliação, em que consta o valor de mercado do imóvel a
que se chegou após o tratamento dos dados coletados.
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explicitar os cálculos efetuados, o campo de arbítrio,
se for o caso, e justificativas para o resultado adotado;
• Resultado da avaliação e sua data de referência;
• Qualificação legal completa e assinatura dos
profissionais responsáveis pela avaliação.
Procedimentos metodológicos
Método Involutivo
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Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus
componentes, considerado o fator de comercialização.
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método comparativo
direto de dados de
mercado
17
Para iniciar nosso estudo, abordaremos as etapas para a
realização de uma avaliação imobiliária utilizando o
Método Comparativo Direto, a seguir.
1. Planejamento da pesquisa
Planejamento da pesquisa
18
outros.
Feito isso, o próximo passo é a seleção das variáveis que
serão relevantes para explicar a formação de valor do bem
avaliando.
Variável dependente
Variável independente
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polo de influência;
• Fator econômico: oferta ou transação, época e
condição do negócio (à vista ou a prazo).
Para a escolha desse tipo de variável, é importante ao engenheiro
avaliador levar em consideração teorias existentes, conhecimentos
adquiridos, senso comum e outros atributos que possam ser
relevantes para a avaliação. Isso é importante porque algumas
variáveis escolhidas para compor a pesquisa podem se mostrar
pouco relevantes para o Método Comparativo Direto, resultando
em um modelo pouco representativo e em um resultado
divergente.
Então, sempre que possível, recomenda-se a adoção de
variáveis quantitativas. No entanto, quando isso não for
possível, as características dos imóveis podem ser expressas
conforme abaixo:
• Por meio de codificação, com o emprego de variáveis
dicotômicas (exemplo: “maior do que” ou “menor do
que”, “sim” ou “não”);
• Pelo emprego de variáveis representantes (exemplo: o
padrão construtivo expresso pelo custo unitário básico
– CUB);
• Por meio de códigos alocados (exemplo: padrão
construtivo baixo igual a 1, normal igual a 2 e alto
igual a 3).
3. Coleta dos dados de mercado
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O levantamento de dados tem como objetivo a obtenção de
uma amostra representativa para explicar o comportamento
do mercado no qual o imóvel avaliando esteja inserido e é a
fase primordial desse modelo.
Nesta etapa, o engenheiro avaliador investiga o mercado,
coleta os dados para compor a amostra e suas respectivas
informações, desde que sejam relevantes para a pesquisa,
como características econômicas, físicas e de localização,
além, é claro, informações que estejam de acordo com as
variáveis escolhidas no passo anterior.
Por ficar mais claro, se uma das variáveis independentes escolhidas
para a pesquisa for Padrão de Acabamento, por exemplo, todos os
dados da amostra deverão conter essa informação, caso contrário,
não servirá para o modelo.
Dados de mercado
Sinteticamente, devemos nos atentar a alguns pontos
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importantes no momento da coleta de dados, são eles:
Buscar dados de mercado com atributos mais semelhantes
possíveis aos do bem avaliando;
Diversificar as fontes de pesquisa tanto quanto possível e,
quando necessário, apresentar no Laudo as fontes
utilizadas;
Realizar vistorias em cada imóvel da amostra, sempre que
possível;
Identificar e descrever as características relevantes dos
dados coletados;
Coletar dados de mercado o mais recente possível em
relação à data de referência da avaliação;
Considerar as superestimativas que, em geral, acompanham
as ofertas de mercado;
Evitar uso de informações que impliquem opiniões
subjetivas.
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(ou menos), além de especificar claramente a região para a
qual são aplicáveis.
Alternativamente, também podem ser adotados fatores de
homogeneização medidos no mercado pelo próprio
engenheiro de avaliações, desde que o estudo de mercado
específico que lhes deu origem seja também anexado ao
Laudo.
Maiores detalhes sobre o Tratamento por Fatores você encontra no
capítulo 5.
Tratamento científico
25
Científico de Dados.
26
“O levantamento de
dados tem como
objetivo a obtenção de
uma amostra
representativa para
explicar o
comportamento do
mercado.”
3
27
tratamento por fatores
para avaliação de
imóveis
Vamos lá?
Antes de iniciarmos, farei algumas observações sobre este
28
capítulo:
Conforme você verá, a aplicação do tratamento por fatores é um
trabalho complexo que sempre deverá estar acompanhado das
devidas justificativas a respeito dos fatores utilizados.
É por essa razão que, na maior parte do capítulo, não serão
fornecidas tabelas referentes aos valores dos fatores de
homogeneização, pois eles variam de região para região.
No entanto, se você estiver buscado valores para ter apenas uma
noção, eu indico que consultem a Norma de Avaliações de Imóveis
Urbanos do IBAPE/SP, pois ela fornece todos os fatores de
referência para o estado de São Paulo.
Pronto, agora já podemos.
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Sabendo disso, quando devemos optar pelo tratamento
por fatores em vez do tratamento científico?
Primeiramente, devemos ter em mente que os fatores são
usados para ajustar os dados de mercado à média, ou seja,
para homogeneizá-los e tornar a amostra o mais semelhante
possível do imóvel avaliando.
Dessa forma, o tratamento por fatores é utilizado em situações em
que a quantidade de dados de mercado similares é insuficiente para
a realizar uma inferência estatística e, portanto, os dados
disponíveis necessitam ser homogeneizados para a aplicação do
método comparativo direto.
Procedimentos básicos
1. Coleta da amostra
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amostra, é momento agora de selecionarmos os fatores a
serem utilizados no tratamento desses dados.
Fator de oferta
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negociação como do valor de oferta.
Desse modo, ele é usado para descontar valores excedentes
devido à especulação do mercado e tornar os dados
disponíveis homogêneos quanto à fonte.
Dito isso, só poderão ser utilizados para compor a amostra os
elementos que impliquem em um fator de fonte entre 0,80 e 1,20 e,
na impossibilidade da sua determinação, recomenda-se adotar o
valor de 0,90, ou seja, considerando um desconto de 10% no
momento da transação em relação ao valor de oferta.
Fator localização
IFA
Fl =
IFD
Onde:
• Fl é o fator localização;
• IFA é o índice fiscal do avaliando;
• IFD é o índice fiscal do dado, sendo que:
0,5.(IFA) < IFD < 2.(IFA).
No entanto, caso não exista informações sobre o Índice
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Fiscal, deverá ser feito o estudo de novos índices,
devidamente fundamentados.
Além do mais, é importante lembrarmos que o fator
localização incide exclusivamente sobre o valor do terreno,
mesmo se houver edificações construídas.
Fatores de forma
- Fator testada
f
F
Ff = r
Fp
Onde:
• Ff é o fator testada;
• Fr é a frente de referência (m);
• Fp é a frente projetada (m), sendo que: 0,5.Fr < Fp < 2.Fr;
• f é expoente do fator testada e varia para cada tipo de
zona de ocupação.
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Exemplos de frente projetada, representada por Fp=AB
- Fator profundidade
Onde:
• Fp é o fator profundidade;
• Pe é a profundidade equivalente (m) e vale: Pe =A t /Fp ;
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tipo de zona de ocupação.
- Fator área
Fa =(A/125)0,20
Onde:
• Fa é o fator área;
• A é a área do terreno (m²).
- Fator de esquina
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ser utilizada.
Fator conservação
Foc =R+K(1-R)
Onde:
• Foc é o fator obsolescência e conservação;
• R é o valor residual (decimal), tabela 3.1;
• K é o coeficiente de Ross-Heidecke, tabela 3.2.
Tabela 3.1 – Vida referencial e valor residual
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Idade Valor
Classe Tipo Padrão referencial residual
(anos) (%)
Padrão rústico 5 0
Barraco
Padrão simples 10 0
Padrão rústico 60 20
Padrão
60 20
proletário
Padrão
70 20
econômico
Casa Padrão simples 70 20
Padrão médio 70 20
Padrão
70 20
Residencial superior
Padrão fino 60 20
Padrão luxo 60 20
Padrão
60 20
econômico
Padrão simples 60 20
Padrão médio 60 20
Apartamento
Padrão
60 20
superior
Padrão fino 50 20
Padrão luxo 50 20
Padrão
70 20
econômico
Padrão simples 70 20
Padrão médio 60 20
Escritório
Padrão
60 20
superior
Comercial,
Padrão fino 50 20
serviço e
Padrão luxo 50 20
industrial
Padrão
60 20
econômico
Padrão simples 60 20
Galpão
Padrão médio 80 20
Padrão
80 20
superior
Padrão simples 20 10
Padrão médio 20 10
Especial Cobertura
Padrão
30 10
superior
Tabela 3.2 – Coeficiente de Ross-Heidecke (continua)
37
Idade em Estado de conservação
% da vida
A B C D E F G H
referencial
0,00% 0,32% 2,52% 8,09% 18,10% 33,20% 52,60% 75,20%
2% 0,990 0,990 0,965 0,910 0,811 0,661 0,469 0,246
4% 0,979 0,979 0,955 0,900 0,802 0,654 0,464 0,243
6% 0,968 0,968 0,944 0,890 0,793 0,647 0,459 0,240
8% 0,957 0,957 0,933 0,879 0,784 0,639 0,454 0,237
10% 0,945 0,945 0,921 0,868 0,774 0,631 0,448 0,234
12% 0,933 0,933 0,909 0,857 0,764 0,623 0,442 0,231
14% 0,920 0,920 0,897 0,846 0,754 0,615 0,436 0,228
16% 0,907 0,907 0,884 0,834 0,743 0,606 0,430 0,225
18% 0,894 0,894 0,871 0,822 0,732 0,597 0,424 0,222
20% 0,880 0,880 0,858 0,809 0,721 0,578 0,417 0,218
22% 0,866 0,866 0,844 0,796 0,709 0,578 0,410 0,215
24% 0,851 0,851 0,830 0,782 0,697 0,569 0,404 0,211
26% 0,836 0,836 0,815 0,769 0,685 0,559 0,396 0,207
28% 0,821 0,830 0,800 0,754 0,672 0,548 0,389 0,204
30% 0,805 0,805 0,785 0,740 0,659 0,538 0,382 0,200
32% 0,789 0,789 0,769 0,725 0,646 0,527 0,374 0,196
34% 0,772 0,772 0,753 0,710 0,632 0,516 0,366 0,192
36% 0,755 0,755 0,736 0,695 0,619 0,505 0,358 0,187
38% 0,738 0,738 0,719 0,678 0,604 0,493 0,350 0,183
40% 0,712 0,712 0,701 0,662 0,590 0,481 0,341 0,179
42% 0,702 0,702 0,684 0,645 0,575 0,469 0,333 0,174
44% 0,683 0,683 0,666 0,628 0,560 0,456 0,324 0,169
46% 0,664 0,664 0,648 0,611 0,544 0,444 0,315 0,165
48% 0,645 0,645 0,629 0,593 0,528 0,431 0,306 0,160
50% 0,625 0,625 0,609 0,574 0,512 0,418 0,296 0,155
52% 0,605 0,605 0,581 0,560 0,495 0,404 0,287 0,150
54% 0,584 0,584 0,570 0,537 0,479 0,390 0,277 0,145
56% 0,563 0,563 0,549 0,518 0,461 0,376 0,367 0,140
58% 0,542 0,542 0,528 0,498 0,444 0,362 0,257 0,134
60% 0,512 0,512 0,507 0,478 0,426 0,347 0,247 0,129
62% 0,498 0,498 0,485 0,458 0,408 0,333 0,246 0,123
64% 0,475 0,475 0,463 0,437 0,389 0,387 0,225 0,118
66% 0,452 0,452 0,441 0,416 0,310 0,302 0,214 0,112
68% 0,429 0,429 0,418 0,394 0,351 0,286 0,203 0,106
70% 0,405 0,405 0,395 0,372 0,332 0,271 0,192 0,092
72% 0,378 0,381 0,371 0,150 0,312 0,254 0,181 0,094
Tabela 3.1 – Coeficiente de Ross-Heidecke (continuação)
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Idade em Estado de conservação
% da vida
A B C D E F G H
referencial
0,00% 0,32% 2,52% 8,09% 18,10% 33,20% 52,60% 75,20%
74% 0,356 0,356 0,347 0,327 0,292 0,238 0,169 0,088
76% 0,331 0,331 0,323 0,304 0,271 0,221 0,157 0,082
78% 0,306 0,306 0,273 0,281 0,251 0,104 0,145 0,076
80% 0,280 0,280 0,273 0,257 0,229 0,187 0,133 0,069
82% 0,254 0,254 0,247 0,233 0,208 0,170 0,120 0,063
84% 0,227 0,227 0,222 0,209 0,186 0,152 0,108 0,056
86% 0,200 0,200 0,195 0,184 0,164 0,134 0,095 0,050
88% 0,173 0,173 0,168 0,159 0,142 0,115 0,082 0,043
90% 0,145 0,145 0,141 0,133 0,119 0,097 0,069 0,036
92% 0,117 0,167 0,114 0,107 0,096 0,073 0,055 0,029
94% 0,088 0,088 0,086 0,081 0,072 0,059 0,042 0,022
96% 0,059 0,059 0,058 0,054 0,049 0,040 0,028 0,015
98% 0,030 0,030 0,029 0,027 0,024 0,020 0,020 0,002
100% 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
39
Estado da Depreciação
Ref. Características
edificação (%)
Edificação nova ou com reforma geral e
substancial, com menos de dois anos, que
A Nova 0,00
apresente sinais de desagaste natural de
pintura externa.
Edificação nova ou com reforma geral ou
substancial, com menos de dois anos, que
Entre nova e
B 0,32 apresente necessidade apenas de uma
regular
demão leve de pintura para recompor sua
aparência.
Edificação seminova ou com reforma geral
ou substancial entre dois a cinco anos, cujo
estado geral possa ser recuperado apenas
C Regular 2,52
com reparos de eventuais fissuras
superficiais localizadas e/ou pintura
externa e interna.
40
Estado da Depreciação
Ref. Características
edificação (%)
Edificação cujo estado geral possa ser
recuperado com pintura externa e interna,
com substituição de panos de regularização
da alvenaria, reparos de fissuras e trincas,
com estabilização e/ou recuperação de
Necessitando grande parte do sistema estrutural. As
G de reparos 52,60 instalações hidráulicas e elétricas possam
importantes ser restauradas mediante substituição de
peças aparentes. A substituição dos
revestimentos de pisos e paredes, da
maioria dos cômodos, se faz necessária.
Substituição ou reparos importantes na
impermeabilização ou no telhado.
Edificação cujo estado geral com
estabilização e/ou recuperação do sistema
Necessitando
estrutural, substituição da regularização da
de reparos
alvenaria, reparos de fissuras e trincas.
H importantes 75,20
Substituição das instalações hidráulicas e
a edificação
elétricas. Substituição dos revestimentos de
sem valor
pisos e paredes. Substituição da
impermeabilização ou do telhado.
Edificação
I 100,00 Edificação em estado de ruína.
sem valor
3. Aprimoramento da amostra
41
procedimentos:
Onde:
• Vu é o valor básico unitário após ajuste por fatores;
• Vo é o valor de oferta;
• F1, F2, F3, ... Fn são os fatores de homogeneização.
Para esse passo, vale observar que são considerados discrepantes
elementos cujos valores unitários, em relação ao valor médio
amostral, estejam fora do intervalo: 0,5.x Vu 2.x .
c) Saneamento da amostra
42
menos), deverá ser retirado da amostra.
Se houver exclusão, o passo “b” será repetido e, então, se
algum elemento anteriormente excluído passar a estar
dentro dos novos limites deve ser reincluído e esse processo
se repetirá até que todos os dados atendem ao intervalo de
30% em torno da última média.
x-x mín
R inf =
S
x máx -x
R sup =
S
Onde:
• R e R são os valores limites para os resíduos
inf sup
43
• xmín é o valor crítico inferior;
• xmáx é o valor crítico superior;
• S é o desvio padrão da amostra.
44
O valor do terreno por meio do tratamento por fatores será
calculado conforme expressão a seguir:
Vt = Vu A
[1+(F1-1)+(F2 -1)+(F3 -1)...+(Fn -1)] t
Onde:
• Vt é o valor final do terreno avaliando (R$);
• Vu é o valor básico unitário após ajuste por fatores
(R$/m²), calculado no passo “a” do item 3;
• At é a área do terreno (m²);
• F1, F2, F3, ... Fn são os fatores de homogeneização do
terreno avaliando.
Valor da construção
45
o caso de apartamentos, e estiver sendo avaliado pelo
tratamento por fatores, utiliza-se:
Vc = Vu A
[1+(F1-1)+(F2 -1)+(F3 -1)...+(Fn -1)] t
Onde:
• V é o valor final do imóvel avaliando (R$);
c
46
0,5
(n-1)
Onde:
• xmáx é o valor crítico superior;
• xmín é o valor crítico inferior;
• x é a média aritmética da amostra;
• t(c;n-1) é o valor percentual para a distribuição “t” de
Student para um grau de liberdade n-1 e um dado -
grau de confiança c, tabela 3.5;
• S é o desvio padrão da amostra;
• n é o número de elementos da amostra.
Tabela 3.5 – Valor percentual para a distribuição “t” de para grau
47
de liberdade n-1 e grau de confiança “c”
Unilateral 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0,025 0,01 0,005
Bilateral 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,05 0,02 0,01
c 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95 0,98 0,99
GL
1 1,0000 1,3764 1,9626 3,0777 6,3138 12,7062 31,8205 63,657
2 0,8165 1,0607 1,3862 1,8856 2,92 4,3027 6,9646 9,9248
3 0,7649 0,9785 1,2498 1,6377 2,3534 3,1824 4,5407 5,8409
4 0,7407 0,941 1,1896 1,5332 2,1318 2,7764 3,7469 4,6041
5 0,7267 0,9195 1,1558 1,4759 2,015 2,5706 3,3649 4,0321
6 0,7176 0,9057 1,1342 1,4398 1,9432 2,4469 3,1427 3,7074
7 0,7111 0,896 1,1192 1,4149 1,8946 2,3646 2,998 3,4995
8 0,7064 0,8889 1,1081 1,3968 1,8595 2,306 2,8965 3,3554
9 0,7027 0,8834 1,0997 1,383 1,8331 2,2622 2,8214 3,2498
10 0,6998 0,8791 1,0931 1,3722 1,8125 2,2281 2,7638 3,1693
11 0,6974 0,8755 1,0877 1,3634 1,7959 2,201 2,7181 3,1058
12 0,6955 0,8726 1,0832 1,3562 1,7823 2,1788 2,681 3,0545
13 0,6938 0,8702 1,0795 1,3502 1,7709 2,1604 2,6503 3,0123
14 0,6924 0,8681 1,0763 1,345 1,7613 2,1448 2,6245 2,9768
15 0,6912 0,8662 1,0735 1,3406 1,7531 2,1314 2,6025 2,9467
16 0,6901 0,8647 1,0711 1,3368 1,7459 2,1199 2,5835 2,9208
17 0,6892 0,8633 1,069 1,3334 1,7396 2,1098 2,5669 2,8982
18 0,6884 0,862 1,0672 1,3304 1,7341 2,1009 2,5524 2,8784
19 0,6876 0,861 1,0655 1,3277 1,7291 2,093 2,5395 2,8609
20 0,687 0,86 1,064 1,3253 1,7247 2,086 2,528 2,8453
21 0,6864 0,8591 1,0627 1,3232 1,7207 2,0796 2,5176 2,8314
22 0,6858 0,8583 1,0614 1,3212 1,7171 2,0739 2,5083 2,8188
23 0,6853 0,8575 1,0603 1,3195 1,7139 2,0687 2,4999 2,8073
24 0,6848 0,8569 1,0593 1,3178 1,7109 2,0639 2,4922 2,7969
25 0,6844 0,8562 1,0584 1,3163 1,7081 2,0595 2,4851 2,7874
26 0,684 0,8557 1,0575 1,315 1,7056 2,0555 2,4786 2,7787
27 0,6837 0,8551 1,0567 1,3137 1,7033 2,0518 2,4727 2,7707
28 0,6834 0,8546 1,056 1,3125 1,7011 2,0484 2,4671 2,7633
29 0,6830 0,8542 1,0553 1,3114 1,6991 2,0452 2,462 2,7564
∞ 0,6747 0,8420 1,0370 1,2824 1,6464 1,9623 2,3301 2,5808
48
de arbítrio podemos arbitrar o valor do bem, desde que
devidamente justificado.
7. Enquadramento do modelo
49
Grau
Item Descrição
III II I
Completa Completa
Caracterizaçã quanto a quanto aos Adoção de
1 o do imóvel todos os fatores situação
avaliando fatores utilizados no paradigma
analisados tratamento
Quantidade
mínima de
dados de
2 12 5 3
mercado,
efetivamente
utilizados
Apresentação
de
informações Apresentação
Apresentação
relativas a de informações
de
todas as relativas a
informações
Identificação característica todas as
relativas a
3 dos dados de s dos dados características
todas as
mercado analisadas, dos dados
característica
com foto e correspondente
s dos dados
característica s aos fatores
analisadas
s observadas utilizados
pelo autor do
laudo
Intervalo
admissível de
4 ajuste para o 0,80 a 1,25 0,50 a 2,00 0,40 a 2,50*
conjunto de
fatores
*No caso de utilização de menos de cinco dados de mercado, o intervalo admissível
de ajuste é de 0,80 a 1,25, pois é desejável que, com um número menor de dados
de mercado, a amostra seja menos heterogênea.
50
Fundamentação
Graus III II I
Pontos
10 6 4
mínimos
Itens 2 e 4 Itens 2 e 4 no
no grau III, mínimo no
Todos, no
Itens com os grau II e os
mínimo no
obrigatórios demais no demais no
grau I
mínimo no mínimo no
grau II grau I
Onde:
• A é a amplitude (%);
• é a média amostral (R$/m²);
• é o limite superior do intervalo de confiança (R$/m²);
• é o limite inferior do intervalo de confiança (R$/m²).
Grau
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de
confiança de 80% em torno da 30 % 40 % 50 %
estimativa de tendência central
51
Essas foram algumas considerações a respeito do
Tratamento por Fatores para Avaliação de Imóveis. No
próximo capítulo tem muito mais e já adianto que
resolveremos juntos um exemplo prático sobre esse mesmo
assunto para que não restem mais dúvidas.
52
“Os fatores devem ser
calculados por
metodologia científica e
justificados, do ponto
de vista teórico e
prático, no Laudo de
Avaliação.”
4
53
tratamento por
fatores: exemplo
prático
Confira a seguir!
Exemplo prático
54
Pretende-se avaliar para penhor uma residência localizada
na Rua das Abelhas, n º 35, lote 35, quadra A, bairro Jardim
São Paulo, na cidade de São Paulo-SP (2ª zona – IF=169,52
R$/m²).
56
Como não é possível determinar o fator oferta com a
informação disponíveis, recomenda-se adotar o valor de
0,90, considerando um desconto de 10% no momento da
transação em relação ao valor de oferta.
Fator localização
IFA
Fl =
IFD
57
Tabela 4.2 - Fatores de forma
Zonas Fatores
Residencial Fr Pmin Pmáx f p
1ª Zona - Não se Não se
Residencial 5 15 30
Horizontal Popular
aplica aplica
2ª Zona -
Residencial 10 25 40 0,2 0,5
Horizontal Médio
3ª Zona -
Residencial
15 30 60 0,15 0,5
Horizontal Padrão
Alto
- Fator testada
f
F
Ff = r
Fp
58
Esse fator é calculada para cada situação, conforme a seguir:
a) Se Pmín ≤ Pe ≤ Pmáx, então Fp =1 ;
p
P
b) Se 0,5.Pmín < Pe < Pmín, então Fp = mín ;
Pe
2 25 1,00
3 25 1,00
4 25 1,00
5 25 1,00
6 50 1/[(40/50+(1-40/50)*(40/50)0,5)]=1,02
Avaliando 25 1,00
59
Fator padrão de acabamento
60
Para esse fator, faremos uso os valores unitários publicados
pelo caderno de Valores de Edificações de Imóveis Urbanos
do IBAPE/SP para eliminar as diferenças relativas aos
detalhes de acabamento entre diferentes imóveis da
amostra.
Desse modo, temos:
Fpa,rústico,mínimo=0,409
Fpa,proletário,mínimo =0,624
Fpa,econômico,mínimo =0,919
Fator conservação
61
Idade Valor
Classe Tipo Padrão referencial residual
(anos) (%)
Padrão rústico 5 0
Barraco
Padrão simples 10 0
Padrão rústico 60 20
Padrão
60 20
proletário
Padrão
70 20
econômico
Casa Padrão simples 70 20
Padrão médio 70 20
Padrão
70 20
Residencial superior
Padrão fino 60 20
Padrão luxo 60 20
Padrão
60 20
econômico
Padrão simples 60 20
Padrão médio 60 20
Apartamento
Padrão
60 20
superior
Padrão fino 50 20
Padrão luxo 50 20
Padrão
70 20
econômico
Padrão simples 70 20
Padrão médio 60 20
Escritório
Padrão
60 20
superior
Comercial,
Padrão fino 50 20
serviço e
Padrão luxo 50 20
industrial
Padrão
60 20
econômico
Padrão simples 60 20
Galpão
Padrão médio 80 20
Padrão
80 20
superior
Padrão simples 20 10
Padrão médio 20 10
Especial Cobertura
Padrão
30 10
superior
Tabela 4.6 – Coeficiente de Ross-Heidecke (continua)
62
Idade em Estado de conservação
% da vida
A B C D E F G H
referencial
0,00% 0,32% 2,52% 8,09% 18,10% 33,20% 52,60% 75,20%
2% 0,990 0,990 0,965 0,910 0,811 0,661 0,469 0,246
4% 0,979 0,979 0,955 0,900 0,802 0,654 0,464 0,243
6% 0,968 0,968 0,944 0,890 0,793 0,647 0,459 0,240
8% 0,957 0,957 0,933 0,879 0,784 0,639 0,454 0,237
10% 0,945 0,945 0,921 0,868 0,774 0,631 0,448 0,234
12% 0,933 0,933 0,909 0,857 0,764 0,623 0,442 0,231
14% 0,920 0,920 0,897 0,846 0,754 0,615 0,436 0,228
16% 0,907 0,907 0,884 0,834 0,743 0,606 0,430 0,225
18% 0,894 0,894 0,871 0,822 0,732 0,597 0,424 0,222
20% 0,880 0,880 0,858 0,809 0,721 0,578 0,417 0,218
22% 0,866 0,866 0,844 0,796 0,709 0,578 0,410 0,215
24% 0,851 0,851 0,830 0,782 0,697 0,569 0,404 0,211
26% 0,836 0,836 0,815 0,769 0,685 0,559 0,396 0,207
28% 0,821 0,830 0,800 0,754 0,672 0,548 0,389 0,204
30% 0,805 0,805 0,785 0,740 0,659 0,538 0,382 0,200
32% 0,789 0,789 0,769 0,725 0,646 0,527 0,374 0,196
34% 0,772 0,772 0,753 0,710 0,632 0,516 0,366 0,192
36% 0,755 0,755 0,736 0,695 0,619 0,505 0,358 0,187
38% 0,738 0,738 0,719 0,678 0,604 0,493 0,350 0,183
40% 0,712 0,712 0,701 0,662 0,590 0,481 0,341 0,179
42% 0,702 0,702 0,684 0,645 0,575 0,469 0,333 0,174
44% 0,683 0,683 0,666 0,628 0,560 0,456 0,324 0,169
46% 0,664 0,664 0,648 0,611 0,544 0,444 0,315 0,165
48% 0,645 0,645 0,629 0,593 0,528 0,431 0,306 0,160
50% 0,625 0,625 0,609 0,574 0,512 0,418 0,296 0,155
52% 0,605 0,605 0,581 0,560 0,495 0,404 0,287 0,150
54% 0,584 0,584 0,570 0,537 0,479 0,390 0,277 0,145
56% 0,563 0,563 0,549 0,518 0,461 0,376 0,367 0,140
58% 0,542 0,542 0,528 0,498 0,444 0,362 0,257 0,134
60% 0,512 0,512 0,507 0,478 0,426 0,347 0,247 0,129
62% 0,498 0,498 0,485 0,458 0,408 0,333 0,246 0,123
64% 0,475 0,475 0,463 0,437 0,389 0,387 0,225 0,118
66% 0,452 0,452 0,441 0,416 0,310 0,302 0,214 0,112
68% 0,429 0,429 0,418 0,394 0,351 0,286 0,203 0,106
70% 0,405 0,405 0,395 0,372 0,332 0,271 0,192 0,092
72% 0,378 0,381 0,371 0,150 0,312 0,254 0,181 0,094
Tabela 4.6 – Coeficiente de Ross-Heidecke (continuação)
63
Idade em Estado de conservação
% da vida
A B C D E F G H
referencial
0,00% 0,32% 2,52% 8,09% 18,10% 33,20% 52,60% 75,20%
74% 0,356 0,356 0,347 0,327 0,292 0,238 0,169 0,088
76% 0,331 0,331 0,323 0,304 0,271 0,221 0,157 0,082
78% 0,306 0,306 0,273 0,281 0,251 0,104 0,145 0,076
80% 0,280 0,280 0,273 0,257 0,229 0,187 0,133 0,069
82% 0,254 0,254 0,247 0,233 0,208 0,170 0,120 0,063
84% 0,227 0,227 0,222 0,209 0,186 0,152 0,108 0,056
86% 0,200 0,200 0,195 0,184 0,164 0,134 0,095 0,050
88% 0,173 0,173 0,168 0,159 0,142 0,115 0,082 0,043
90% 0,145 0,145 0,141 0,133 0,119 0,097 0,069 0,036
92% 0,117 0,167 0,114 0,107 0,096 0,073 0,055 0,029
94% 0,088 0,088 0,086 0,081 0,072 0,059 0,042 0,022
96% 0,059 0,059 0,058 0,054 0,049 0,040 0,028 0,015
98% 0,030 0,030 0,029 0,027 0,024 0,020 0,020 0,002
100% 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
64
Padrão de Idade real Idade referencial Idade em % da
Dados
acabamento (anos) - IR (anos) vida referencial
1 - - - -
Residencial
2 10 70 10/70=14,28%
econômico
Residencial
3 10 70 10/70=14,28%
econômico
Residencial
4 8 60 08/60=13,33%
rústico
Residencial
5 20 70 20/70=28,57%
econômico
Residencial
6 30 60 30/60=50,00%
proletário
Residencial
Aval. 30 70 30/70=42,87%
econômico
65
De acordo com o tratamento por fatores, o valor de uma
edificação pode ser obtida por:
Vc =Ac.CUB.Fpa .Foc
Desse modo, de acordo com o SIDUSCON, sabendo que o
custo unitário básico (CUB) de uma residência do tipo
multifamiliar de padrão normal em São Paulo é 1.431,53
R$/m², temos:
Valor da
Área da CUB Fpa Foc
Dados
edificação (m²) (R$/m²) edificação (R$)
1 - - -
- -
2 180 190200,72
1.431,53 0,919 0,8032
3 180 190200,72
1.431,53 0,919 0,8032
4 50 23513,51
1.431,53 0,409 0,8032
5 220 184770,02
1.431,53 0,919 0,6384
6 150 58527,36
1.431,53 0,624 0,4368
66
Valor da
Valor de Valor Valor do
Dados edificação
oferta (R$) negociado (R$) terreno (R$)
(R$)
1 100000 90000 - 90000,00
2 250000 225000 190200,72 34799,28
3 250000 225000 190200,72 34799,28
4 120000 108000 23513,51 84486,49
5 250000 225000 184770,02 40229,98
6 150000 135000 58527,36 76472,64
67
Valor do
Vr Vu
Dados terreno At (m²) Fl Ft Fp
(R$/m²) (R$/m²)
(R$)
1 90000,00 225 400,0 1,056 1,02 1,00 430,40
2 34799,28 125 278,4 1,027 1,15 1,00 327,68
3 34799,28 125 278,4 1,000 1,15 1,00 320,16
4 84486,49 175 482,8 0,884 1,07 1,00 460,59
5 40229,98 125 321,8 0,884 1,15 1,00 332,74
6 76472,64 250 305,9 0,884 1,15 1,02 322,42
68
Razão entre o máximo desvio
Número de leituras, n aceitável e o desvio padrão,
dmáx/S
3 1,38
4 1,54
5 1,65
6 1,73
7 1,8
10 1,96
x máx -x 460,59-365,66
R sup = = = 1,51< 1,73
S 62, 72
xmáx= R$ 407,06/m²
62,72
x mín =x-t (c;n-1) S = 365,66 −1,4759
(n-1) 5
xmín= R$ 324,27/m²
69
Desse modo, qualquer valor usado dentro deste intervalo
pode ser utilizado para representar o valor do imóvel
avaliando, com pelo menos 80% de confiança.
Tabela 4.15 – Valor percentual para a distribuição “t” de para grau
70
de liberdade n-1 e grau de confiança “c”
Unilateral 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0,025 0,01 0,005
Bilateral 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,05 0,02 0,01
c 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95 0,98 0,99
GL
1 1,0000 1,3764 1,9626 3,0777 6,3138 12,7062 31,8205 63,657
2 0,8165 1,0607 1,3862 1,8856 2,92 4,3027 6,9646 9,9248
3 0,7649 0,9785 1,2498 1,6377 2,3534 3,1824 4,5407 5,8409
4 0,7407 0,941 1,1896 1,5332 2,1318 2,7764 3,7469 4,6041
5 0,7267 0,9195 1,1558 1,4759 2,015 2,5706 3,3649 4,0321
6 0,7176 0,9057 1,1342 1,4398 1,9432 2,4469 3,1427 3,7074
7 0,7111 0,896 1,1192 1,4149 1,8946 2,3646 2,998 3,4995
8 0,7064 0,8889 1,1081 1,3968 1,8595 2,306 2,8965 3,3554
9 0,7027 0,8834 1,0997 1,383 1,8331 2,2622 2,8214 3,2498
10 0,6998 0,8791 1,0931 1,3722 1,8125 2,2281 2,7638 3,1693
11 0,6974 0,8755 1,0877 1,3634 1,7959 2,201 2,7181 3,1058
12 0,6955 0,8726 1,0832 1,3562 1,7823 2,1788 2,681 3,0545
13 0,6938 0,8702 1,0795 1,3502 1,7709 2,1604 2,6503 3,0123
14 0,6924 0,8681 1,0763 1,345 1,7613 2,1448 2,6245 2,9768
15 0,6912 0,8662 1,0735 1,3406 1,7531 2,1314 2,6025 2,9467
16 0,6901 0,8647 1,0711 1,3368 1,7459 2,1199 2,5835 2,9208
17 0,6892 0,8633 1,069 1,3334 1,7396 2,1098 2,5669 2,8982
18 0,6884 0,862 1,0672 1,3304 1,7341 2,1009 2,5524 2,8784
19 0,6876 0,861 1,0655 1,3277 1,7291 2,093 2,5395 2,8609
20 0,687 0,86 1,064 1,3253 1,7247 2,086 2,528 2,8453
21 0,6864 0,8591 1,0627 1,3232 1,7207 2,0796 2,5176 2,8314
22 0,6858 0,8583 1,0614 1,3212 1,7171 2,0739 2,5083 2,8188
23 0,6853 0,8575 1,0603 1,3195 1,7139 2,0687 2,4999 2,8073
24 0,6848 0,8569 1,0593 1,3178 1,7109 2,0639 2,4922 2,7969
25 0,6844 0,8562 1,0584 1,3163 1,7081 2,0595 2,4851 2,7874
26 0,684 0,8557 1,0575 1,315 1,7056 2,0555 2,4786 2,7787
27 0,6837 0,8551 1,0567 1,3137 1,7033 2,0518 2,4727 2,7707
28 0,6834 0,8546 1,056 1,3125 1,7011 2,0484 2,4671 2,7633
29 0,6830 0,8542 1,0553 1,3114 1,6991 2,0452 2,462 2,7564
∞ 0,6747 0,8420 1,0370 1,2824 1,6464 1,9623 2,3301 2,5808
Passo 07: Cálculo do campo de arbítrio
71
O campo de arbítrio é outro tipo de intervalo, que engloba
uma variação de mais ou menos 15% em torno do preço
estimado, logo:
xmáx= 420,51 R$/m²
xmín= 310,81 R$/m²
No entanto, esse intervalo só é usado para arbitrar o valor
do avaliando caso haja extrapolação do modelo, o que não é
nosso caso.
Valor do terreno
Valor da construção
72
Valor total
73
Grau
Item Descrição
III II I
Completa Completa
Caracterizaçã quanto a quanto aos Adoção de
1 o do imóvel todos os fatores situação
avaliando fatores utilizados no paradigma
analisados tratamento
Quantidade
mínima de
dados de
2 12 5 3
mercado,
efetivamente
utilizados
Apresentação
de
informações Apresentação
Apresentação
relativas a de informações
de
todas as relativas a
informações
Identificação característica todas as
relativas a
3 dos dados de s dos dados características
todas as
mercado analisadas, dos dados
característica
com foto e correspondente
s dos dados
característica s aos fatores
analisadas
s observadas utilizados
pelo autor do
laudo
Intervalo
admissível de
4 ajuste para o 0,80 a 1,25 0,50 a 2,00 0,40 a 2,50*
conjunto de
fatores
*No caso de utilização de menos de cinco dados de mercado, o intervalo admissível
de ajuste é de 0,80 a 1,25, pois é desejável que, com um número menor de dados
de mercado, a amostra seja menos heterogênea.
74
Fundamentação
Graus III II I
Pontos
10 6 4
mínimos
Itens 2 e 4 Itens 2 e 4 no
no grau III, mínimo no
Todos, no
Itens com os grau II e os
mínimo no
obrigatórios demais no demais no
grau I
mínimo no mínimo no
grau II grau I
(365,66-324,27)+(407,06-365,66) 100
A= = 22,64%
365,66
Grau
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de
confiança de 80% em torno da 30 % 40 % 50 %
estimativa de tendência central
RESULTADO
75
De posse de todos os cálculos realizados e dos dados
disponíveis, o valor de mercado para a residência avaliada
foi de R$ 265.072,23, podendo ser arredondado (em até 1%
para mais ou menos) para o valor de R$ 265.000,00,
resultando em uma Avaliação de Grau de Fundamentação
II e Grau de Precisão III.
76
“Os fatores de forma
são aplicáveis
exclusivamente ao valor
do terreno.”
5
77
inferência estatística
para avaliação de
imóveis
Mas, antes disso tudo, iremos fazer uma breve revisão para
relembrarmos alguns conceitos básicos relacionados à
estatística.
Introdução à estatística
78
Antes de aprendermos a avaliar um imóvel utilizando o
tratamento científico por inferência estatística, precisamos
revisar alguns conceitos básicos relacionados à estatística
para que tenhamos um entendimento completo de todos os
termos utilizados no decorrer desse capítulo.
O primeiro conceito básico que veremos agora é a diferença
entre População, Amostra e Elemento, que utilizamos
bastante ao tratarmos do Método Comparativo Direto de
Dados de Mercado. Vejamos:
Média aritmética ( x )
Moda (Mo)
81
Por fim, a mediana é o valor de centro de um conjunto de
dados. Desse modo, para calculá-la, os elementos devem,
primeiramente, ser ordenados na ordem crescente. Então, se
o número de elementos for par, a mediana é a média dos
dois valores centrais, se não, a mediana é o valor que está
exatamente no meio.
Estimadores de dispersão
Amplitude (A)
82
A variância, por sua vez, é definida como a média dos
quadrados das diferenças entre os valores em relação a sua
própria média e é expressa, matematicamente, como:
(x i -x)2
Sx 2 =
n-1
Onde:
• Sx ² é a variância;
• xi é o elemento na posição i;
• x é a média aritmética da amostra;
• n é o número de elementos da amostra.
(x i -x)2
Sx =
n-1
Onde:
• Sx é o desvio padrão;
• xi é o elemento na posição i;
• x é a média aritmética da amostra;
• n é o número de elementos da amostra.
83
CVx =
x
Onde:
• CVx é o coeficiente de variação;
• Sx é o desvio padrão;
• x é a média aritmética da amostra.
Distribuição Normal
Curva de Gauss
84
Pois bem, engenheiros, após essa pequena revisão, já
estamos prontos para adentrarmos no tratamento científico
de dados de imóveis por meio da regressão linear e
começaremos, então, pelos seus procedimentos básicos,
normalizados pela NBR 14653-2.
Vale lembrar que tarefa de avaliar um imóvel por meio da
inferência estatística não é algo muito simples e, por isso,
recomendamos o uso de softwares específicos para lhe
ajudar nisso, como, por exemplo, Excel, SAB, SisDEA, entre
outros.
Procedimentos básicos
85
n ≤ 30 ⇒ ni ≥ 3
30 < n ≤ 100 ⇒ ni ≥ 10%n
n > 100 ⇒ ni ≥ 10
Onde:
• n é o número mínimo de dados efetivamente
utilizados;
• k é o número de variáveis independentes utilizadas no
modelo;
• ni é o número de dados de mesma característica, no
caso de utilização de variáveis dicotômicas e variáveis
qualitativas expressas por códigos alocados ou
códigos ajustados.
Grau
Descrição
III II I
Quantidade 6 (k + 1), 4 (k + 1), 3 (k + 1),
mínima de onde k é o onde k é o onde k é o
dados de número de número de número de
mercado, variáveis variáveis variáveis
efetivament independente independente independente
e utilizados s s s
2. Gráfico de dispersão
86
independente.
Essa etapa é muito importante para que possamos entender
a relação que cada variável tem sobre o preço unitário do
seu imóvel avaliando e, é claro, para verificar a tendência,
intensidade e as dispersão dos dados e a forma funcional da
curva.
3. Linha de tendência
88
os dados de mercado porque ele é muito sensível a valores
extremos. Ou seja, quando coletamos imóveis com valores
anormais em relação à média do mercado imobiliário, o
coeficiente de correlação pode alterar significativamente.
Por isso, para que sua avaliação seja satisfatória, é sempre
importante identificar e corrigir dados que estejam associados a
eventos anormais, que são aqueles que estão mais afastados da
linha de tendência.
Além disso, esse coeficiente também é usado para analisar
a correlação entre duas variáveis independentes.
Bom, mas se é independente não tem correlação, certo?
Isso mesmo, pessoal, o ideal é que as vaiáveis independentes
escolhidas para o seu modelo não tenham nenhuma relação
entre si (r=0), mas, na prática, isso é bem impossível de
ocorrer. Por isso, é indicado que a correlação entre duas variáveis
independentes não ultrapasse o valor de 0,80.
89
de significância do modelo (item 5)
Grau
Descrição
III II I
Grau
Descrição
III II I
7. Preço estimado
8. Intervalo de confiança
91
segundo a Teoria Estatística das Pequenas Amostras (n<30),
temos:
t (c;n-1) S
x máx =x+
n
t (c;n-1) S
x mín =x-
n
Onde:
• xmáx é o limite superior do intervalo de confiança;
• xmín é o limite inferior do intervalo de confiança;
• x é a média aritmética dos dados;
• S é o desvio padrão da amostra;
• t(c;n−1) é o valor percentual para a distribuição “t”
de Student para um grau de liberdade n-1 e um dado
grau de confiança c, tabela 3.4;
• n é o número de elementos da amostra.
9. Campo de arbítrio
93
Grau
Item Descrição
III II I
Completa Completa quanto
Caracterização Adoção de
quanto a todas às variáveis
1 do imóvel situação
as variáveis utilizadas no
avaliando paradigma
analisadas modelo
Quantidade
mínima de 6 (k + 1), onde 4 (k + 1), onde k é 3 (k + 1), onde k é
dados de k é o número o número de o número de
2
mercado, de variáveis variáveis variáveis
efetivamente independentes independentes independentes
utilizados
Apresentação
de
informações
relativas a
todos os Apresentação de Apresentação de
dados e informações informações
Identificação variáveis relativas a todos relativas aos dados
3 dos dados de analisados na os dados e e variáveis
mercado modelagem, variáveis efetivamente
com foto e analisados na utilizados no
características modelagem modelo
observadas no
local pelo
autor do
laudo
94
(continuação)
Grau
Item Descrição
III II I
Nível de
significância
(somatório do
valor das duas
caudas) máximo
5 10% 20% 30%
para a rejeição
da hipótese nula
de cada
regressor (teste
bicaudal)
Nível de
significância
máximo
admitido para a
6 rejeição da 1% 2% 5%
hipótese nula do
modelo através
do teste F de
Snedecor
Grau III II I
Pontos
16 10 6
mínimos
2, 4, 5 e 6 2, 4, 5 e 6
Itens
no Grau III no mínimo Todos, no
obrigatórios no
e os demais no Grau II mínimo no
grau
no mínimo e os demais Grau I
correspondente
no Grau II no Grau I
Por último, basta enquadrar o laudo (considerando a não
95
extrapolação dos dados) na tabela 5.7, referente ao Grau de
Precisão do modelo. Sendo a Amplitude calculada por:
[(Pest -x mín )+(x máx -Pest )].100
A=
Pest
Onde:
• A é a amplitude (%);
• Pest é o preço estimado (R$/m²);
• xmaáx é o limite superior do intervalo de confiança
(R$/m²);
• xmín é o limite inferior do intervalo de confiança
(R$/m²).
Grau
Descrição
III II I
Amplitude
do intervalo
de confiança
de 80% em
≤30% ≤40% ≤50%
torno do
valor central
da
estimativa
Pois bem pessoal, essas foram algumas considerações a
96
respeito da Regressão Linear para Avaliação de Imóveis. No
próximo capítulo, iremos praticar!
97
“Para uma avaliação
satisfatória, é
importante identificar e
corrigir dados que
estejam associados a
eventos anormais.”
6
98
inferência estatística:
exemplo prático
99
Pretende-se avaliar para venda um apartamento localizado
em um condomínio fechado na cidade de Teresina-PI, com
área de 75 m² e distante 2 Km do centro comercial da cidade.
Características complementares do imóvel avaliando:
Está localizado no quarto pavimento de um dos 8 blocos
existentes no condomínio (não há elevadores), possui
padrão normal de acabamento e a seguinte divisão interna:
• 3 quartos, sendo 1 suíte;
• Banheiro social;
• Cozinha;
• Sala de estar;
• Varanda;
• 1 vaga de garagem.
Elementos da amostra do mercado:
100
ÁREA
Nº DE PREÇO DE VENDA
DADOS PRIVATIVA
SUÍTES UNITÁRIO (R$/m²)
(m²)
101
Antes de começarmos, vale ressaltar que os passos aqui
apresentados foram realizados com o auxílio
do software Microsoft Office Excel.
Então, caso queira mais informações a respeito das ferramentas e
comandos utilizados nesse exercício, clique aqui.
102
103
linear e possui tendência quase nula e ligeiramente positiva,
mostrando que o número de suítes possui pouquíssima
influência sobre o preço unitário do imóvel, para este
modelo;
104
PREÇO DE
ÁREA
Nº DE VENDA
PRIVATIVA
SUÍTES UNITÁRIO
(m²)
(R$/m²)
ÁREA PRIVATIVA
1
(m²)
Nº DE SUÍTES 0,031368 1
PREÇO DE VENDA
-0,985031 0,033379 1
UNITÁRIO (R$/m²)
105
avaliação preservando a variável suíte.
106
O intervalo de confiança é usado para analisarmos a faixa de
preços unitários em que o imóvel avaliando está inserido,
considerando o grau de confiança de 80%.
Para seu cálculo necessitamos, primeiramente, calcular o
desvio padrão dos preços unitários dos dados da amostra,
que é: S=733,54 R$/m².
Além disso, necessitamos também do valor de t(1−c/2);n−1,
que, de acordo com a tabela a seguir, é t0,90;11=1,363
Tabela 6.2 – Valor percentual para a distribuição “t” de Student para
107
grau de liberdade n-1 e grau de confiança “c”
Unilateral 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0,025 0,01 0,005
Bilateral 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,05 0,02 0,01
c 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0,95 0,98 0,99
GL
1 1,0000 1,3764 1,9626 3,0777 6,3138 12,7062 31,8205 63,657
2 0,8165 1,0607 1,3862 1,8856 2,92 4,3027 6,9646 9,9248
3 0,7649 0,9785 1,2498 1,6377 2,3534 3,1824 4,5407 5,8409
4 0,7407 0,941 1,1896 1,5332 2,1318 2,7764 3,7469 4,6041
5 0,7267 0,9195 1,1558 1,4759 2,015 2,5706 3,3649 4,0321
6 0,7176 0,9057 1,1342 1,4398 1,9432 2,4469 3,1427 3,7074
7 0,7111 0,896 1,1192 1,4149 1,8946 2,3646 2,998 3,4995
8 0,7064 0,8889 1,1081 1,3968 1,8595 2,306 2,8965 3,3554
9 0,7027 0,8834 1,0997 1,383 1,8331 2,2622 2,8214 3,2498
10 0,6998 0,8791 1,0931 1,3722 1,8125 2,2281 2,7638 3,1693
11 0,6974 0,8755 1,0877 1,3634 1,7959 2,201 2,7181 3,1058
12 0,6955 0,8726 1,0832 1,3562 1,7823 2,1788 2,681 3,0545
13 0,6938 0,8702 1,0795 1,3502 1,7709 2,1604 2,6503 3,0123
14 0,6924 0,8681 1,0763 1,345 1,7613 2,1448 2,6245 2,9768
15 0,6912 0,8662 1,0735 1,3406 1,7531 2,1314 2,6025 2,9467
16 0,6901 0,8647 1,0711 1,3368 1,7459 2,1199 2,5835 2,9208
17 0,6892 0,8633 1,069 1,3334 1,7396 2,1098 2,5669 2,8982
18 0,6884 0,862 1,0672 1,3304 1,7341 2,1009 2,5524 2,8784
19 0,6876 0,861 1,0655 1,3277 1,7291 2,093 2,5395 2,8609
20 0,687 0,86 1,064 1,3253 1,7247 2,086 2,528 2,8453
21 0,6864 0,8591 1,0627 1,3232 1,7207 2,0796 2,5176 2,8314
22 0,6858 0,8583 1,0614 1,3212 1,7171 2,0739 2,5083 2,8188
23 0,6853 0,8575 1,0603 1,3195 1,7139 2,0687 2,4999 2,8073
24 0,6848 0,8569 1,0593 1,3178 1,7109 2,0639 2,4922 2,7969
25 0,6844 0,8562 1,0584 1,3163 1,7081 2,0595 2,4851 2,7874
26 0,684 0,8557 1,0575 1,315 1,7056 2,0555 2,4786 2,7787
27 0,6837 0,8551 1,0567 1,3137 1,7033 2,0518 2,4727 2,7707
28 0,6834 0,8546 1,056 1,3125 1,7011 2,0484 2,4671 2,7633
29 0,6830 0,8542 1,0553 1,3114 1,6991 2,0452 2,462 2,7564
∞ 0,6747 0,8420 1,0370 1,2824 1,6464 1,9623 2,3301 2,5808
108
x máx =3651, 73+
12
t (1- /2);n-1 S
x mín =x-
n
1,363 733,54
x mín =3651,73- =3363,02 R$/m2
12
xmín=Pest⋅(1−0,15)
xmín=3775,69⋅0,85=3209,33R$/m²
109
modelo.
No entanto, como não houve extrapolação nos resultados, o
campo de arbítrio não será utilizado.
110
Grau
Item Descrição
III II I
Completa Completa quanto
Caracterização Adoção de
quanto a todas às variáveis
1 do imóvel situação
as variáveis utilizadas no
avaliando paradigma
analisadas modelo
Quantidade
mínima de 6 (k + 1), onde 4 (k + 1), onde k é 3 (k + 1), onde k é
dados de k é o número o número de o número de
2
mercado, de variáveis variáveis variáveis
efetivamente independentes independentes independentes
utilizados
Apresentação
de
informações
relativas a
todos os Apresentação de Apresentação de
dados e informações informações
Identificação variáveis relativas a todos relativas aos dados
3 dos dados de analisados na os dados e e variáveis
mercado modelagem, variáveis efetivamente
com foto e analisados na utilizados no
características modelagem modelo
observadas no
local pelo
autor do
laudo
111
(continuação)
Grau
Item Descrição
III II I
Nível de
significância
(somatório do
valor das duas
caudas) máximo
5 10% 20% 30%
para a rejeição
da hipótese nula
de cada
regressor (teste
bicaudal)
Nível de
significância
máximo
admitido para a
6 rejeição da 1% 2% 5%
hipótese nula do
modelo através
do teste F de
Snedecor
112
Fundamentação
Grau III II I
Pontos
16 10 6
mínimos
2, 4, 5 e 6 2, 4, 5 e 6
Itens no Grau III no mínimo
Todos, no
obrigatórios no e os no Grau II
mínimo no
grau demais no e os
Grau I
correspondente mínimo no demais no
Grau II Grau I
113
Precisão
Grau
Descrição
III II I
Amplitude do intervalo de
confiança de 80% em torno do ≤30% ≤40% ≤50%
valor central da estimativa
RESULTADO
114
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Fontes utilizadas:
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 14653-1: Avaliação de bens – Parte
1: Procedimentos gerais. Rio de Janeiro, 2019. 31 p.
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 14653-2: Avaliação de bens – Parte
2: Imóveis urbanos. Rio de Janeiro, 2011. 62 p.
• BRASIL. Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. Secretaria do Patrimônio
da União. Manual de Avaliação. Brasília: SPU, 2017.
• CARNEIRO NETO, Waldemiro. Inferência estatística
Aplicada: Avaliação de Imóvel Urbano. Teresina:
IPOG, 2018.
• COTRIM, Valéria. Avaliação básica de imóveis
urbanos. Teresina: IPOG, 2019.
• INSTITUTO BRASILEIRO DE AVALIAÇÕES E
PERÍCIAS DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO.
Norma para Avaliação de Imóveis Urbanos. São
Paulo: IBAPE, 2011.