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FAZENDO UM DIFUSOR DE CO2 CASEIRO

O CO2 é um gás que é absorvido pela planta, por via foliar, e serve para fornecer
Carbono, que é um dos principais componentes dos vegetais. Na água ele promove uma
acidificação maior ou menor,dependendo da dose fornecida. Na sua falta,
principalmente as plantas essencialmente aquáticas, se em grande quantidade, passam a
obtê-lo dos bicarbonatos em dissolução, provocando uma alcalinização da água, por
liberação de ions hidroxila. Além do mais para que haja o crescimento, as plantas
aquáticas necessitam realizar a fotossíntese, um processo que ocorre sob a ação da luz.
Presumindo que exista um solo rico em nutrientes, luz suficiente e uma temperatura
adequada o fator que limita normalmente o crescimento luxuriante é a falta em
abundância do dióxido de carbono (CO2) dissolvido na água. No seu meio natural, as
plantas encontram CO2 dissolvido na água dos rios e lagos, porém em aquários, a sua
quantidade não é suficiente para a formação de vegetação luxuriante, o que sempre
procuramos em um aquário plantado. A solução é aumentar esse nível de CO2
fornecendo artificialmente, o que basicamente é conseguido apenas pondo em contato
esse gás com a água (difusão). Encontramos diversos sistemas de difusão à venda nas
lojas de aquário, porém, devido ao alto custo, muitas vezes não estão ao alcance de
muitos hobbystas. Existe uma solução caseira barata para o problema, que consiste em
obter dióxido de carbono através da fermentação do açúcar dentro de uma garrafa o
chamado injetor de gás carbônico caseiro.

Vejamos através deste passo a passo como implementar um sistema eficiente de CO2
caseiro:

Lembrando que o fermento de padaria que se usa é uma levedura (Saccharomyces


cerevisiae) que ao utilizar o açucar o converte em dioxido de carbono (CO2) e álcool
etílico (etanol), e é por aumento da pressão interna dentro da garrafa que ele é expelido
e vence até a pressão hidrostática da coluna de água do aquário....portanto nunca feche a
saida do gás, tentando regular as quantidade de bolhas como se faz no processo que usa
CO2 em cilindros, sob risco IMINENTE de EXPLOSÃO.

Material necessário:

● 1 garrafa de refrigerente PET de 2,5 litros


● 1 garrafa de refrigerante PET de 1 litro
● 2 metros de mangueirinha do tipo usado em compressores de ar de aquário.
● 1 tubinho de cola acrílica do tipo "Super Bonder"
● 1 tesourinha de unha
● fermento biológico fresco(*)VER QUANTIDADE
● 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
● 500g de açúcar branco cristal.

(*) QUANTIDADE - Para que o CO2 caseiro utilizado não cause mais mal que
prejuizos (sempre causado por excesso na produção do gás) devemos sempre ao
preparar as garrafadas usar de inicio apenas 1g de fermento para cada 50 litros de
água do aquário (e um aviso aos que tem pressa de ver o CO2 bombando...aqui
demora um pouco....mas é seguro pois vai mudando o pH aos poucos) e devemos ir
acompanhando a descida do pH....e caso depois de 10 dias o pH ainda esteja acima
do que desejamos, podemos então preparar para colocar outra garrafada com 15 a
20 dias depois da 1ª com talvez 2 g de fermento/50litros de água, assim ela vai
aumentando a produção a medida que a anterior vai decaindo de produção..e
assim progressivamente vamos tentando aos poucos ajustar a dose de fermento ao
pH desejado, e trabalhando com 2 garrafadas ao mesmo tempo, é mais fácil
manter um nível mais constante de variação. Quanto mais fermento se usa, mais
rapidamente o açúcar é convertido em álcool e menos tempo dura a garrafada,
sem falar que maiores também são os riscos de se "cozinhar" plantas e peixes em
pH excessivamente baixo. Uma garrafada com 1 g dura até 2 a 3 meses produzindo
CO2, ao passo que com 10 g dificilmente dura mais de 15 a 20 dias. Mesmo em
aquários contendo peixes que pedem pH ácido, evitar manter menos que 6.6, pois
essa medida fica confortável a esse tipo de peixe e ainda sobra uma margem de
segurança para o caso do pH por algum motivo baixar mais que isso, sem colocar
em risco todo sistema.

Veja no diagrama a seguir como funciona:

Devemos colocar numa jarra grande as 500g de açúcar, o fermento e uma colher de chá
de bicarbonato de sódio. Ponha então na jarra 2 litros de água morna e mexa
vigorosamente até que tudo esteja misturado, inclusive o tablete de fermento que se
dissolve melhor na água quando se aperta e esfrega entre os dedos. Essa mistura logo irá
começar a liberar CO2 e deve ser colocada na garrafa PET de 2,5l. A segunda garrafa
conte apenas água e serve para que caso haja algum acidente, a mistura fermentada não
entre em contato com a água do aquário. Serve também para que se possa contar as
bolhas e fazer um calculo da taxa de liberação de CO2. Para que haja a difusão, a bolha
do gás tem que ficar a maior quantidade de tempo possível em contato com a água. No
caso do nosso difusor, aconselhamos utilizar uma pedra porosa que aumenta a área de
contato do gás com a água, promovendo a máxima taxa de difusão. Podem ser usados
também outros métodos de difusão, como por exemplo ligar-se a mangueira à entrada
do filtro externo ou usando um difusor do tipo "zigue-zague" que aumenta o tempo de
contato das bolhas com a água do aquário.
Dica importante: evitar deixar as garrafas no mesmo nível ou abaixo do nível do
aquario, pois pode acontecer de que por diminuição da fermentação a água do
aquário retorne a garrafa. Deixar sempre em nivel mais alto.

COMO MONTAR O APARATO:

Material necessário:
-2 garrafas de refrigerante PET, sendo uma de 2,5l e uma de 1l.
-Mangueirinha
-Cola acrílica do tipo "Super Bonder"
-Tesourinha de unha

Deverá ser feito um furo em uma das tampas com a tesourinha de unha. Não retire a
película de borracha que fica pelo lado de dentro da tampa, uma vez que sem ela o CO2
vazará e não conseguirá atingir a pressão necessária dentro da garrafa. Perfure a tampa e
vá girando e introduzindo a tesourinha até que se faça um orifício em que a
mangueirinha possa passar apertado.
Encaixe a mangueirinha 1cm através do furo e aplique a cola na junção da mangueira e
a tampa. Faça o mesmo pelo lado de dentro da tampa.

Faça dois furos na outra tampa pelo mesmo processo anterior


Em um dos furos cole pelo mesmo processo anterior a mangueirinha que vem da outra
tampa, só que dessa vez ao invés de introduzir a mangueira apenas 1cm, introduza cerca
de 15cm. No outro furo deverá ser colada uma outra mangueirinha de uns 1,5m que será
a mangueira que levará o CO2 para dentro do aquário. Cole pelo mesmo processo
introduzindo a outra mangueirinha, apenas 1cm. Abaixo veja como deverá ficar a
"peça" após a colagem:
Na ponta da mangueira que se dirige ao aquário coloque um daqueles registros de ar de
mangueirinha para que possamos dosar a quantidade de CO2 que entra no aquário, dado
que a pressão dentro da garrafa será muito maior nos primeiros dias, depois diminuindo
e talvez precisemos controlar. Esse efeito que ocorre nos primeiros dias pode abaixar o
Ph do aquário perigosamente, por isso colocamos as torneirinhas, para desprezar parte
do CO2 que sai sob pressão da garrafa de acordo com a nossa vontade. Mas usando
pouco fermento o risco de excessos fica praticamente reduzido a zero.
Veja o aspecto final da montagem já com o material para fermentação no interior da
garrafa:

Existem diversos tipos de difusores úteis para aumentar o volume da difusão. O mais
comum é que se conecte no final da mangueirinha uma pedra porosa. Pode-se utilizar
também um difusor que se encontra em lojas do ramo, do tipo que faz um zigue-zague
com as bolhas, para aumentar o tempo de contato das bolhas com a água (difusão) até
que elas cheguem à superfície.
Este sistema dura em torno de 3 a 7 semanas ocasião em que é necessário desprezar a
solução antiga que terá um forte cheiro alcoólico e colocar uma solução nova.

Devemos regular a freqüência com que sai o gás carbônico para que se atinja um nível
entre 20 e 40 mg/l, suficiente para um um ótimo crescimento das plantas e seguro para
os peixes que habitam o aquário. É possível saber a quanto anda essa concentração na
água do aquário analisando-se a relação entre o valor da Dureza de carbonatos(dKH) e o
Ph da água, informações que podem ser facilmente obtidas através de testes
encontrados em lojas de aquário. A tabela a seguir nos fornece essa relação:

Muito baixo Baixo Suficiente Alto Perigoso

Dureza de Carbonatos (dKH)


Ph 1 2 4 6 8 10 15 20
8,0 0 1 1 2 2 3 4 6
7,9 0 1 1 2 3 4 5 7
7,8 0 1 2 3 4 4 7 9
7,7 1 1 2 3 4 6 8 11
7,6 1 1 3 4 6 7 11 14
7,5 1 2 4 5 7 9 13 18
7,4 1 2 4 7 9 11 17 22
7,3 1 3 6 8 11 14 21 28
7,2 2 4 7 11 14 18 27 36
7,1 2 4 9 13 18 22 34 45
7,0 3 6 11 17 23 28 42 56
6,9 4 7 14 21 28 35 53 71
6,8 4 9 18 27 36 45 67 89
6,7 6 11 22 34 45 56 84 112
6,6 7 14 28 42 57 71 106 141
6,5 9 18 36 53 71 89 133 178
6,4 11 22 45 67 90 112 168 224
6,3 14 28 56 85 113 141 212 282
6,2 18 36 71 107 142 178 266 355
6,1 22 45 89 134 179 224 335 447
6,0 28 56 113 169 225 281 422 563
5,9 35 71 142 213 283 354 531 709
5,8 45 89 178 268 357 446 669 892
5,7 56 112 225 337 449 562 842 1123
5,6 71 141 283 424 566 707 1060 1414
5,5 89 178 356 534 712 890 1335 1780
5,4 112 224 448 672 896 1120 1681 2241
5,3 141 282 564 846 1128 1411 2116 2821
5,2 178 355 710 1065 1421 1776 2664 3552
5,1 224 447 894 1341 1788 2236 3353 4471

Tomando como exemplo: se encontrarmos o Ph da água em 6,8 e ao medir a dureza de


carbonatos(dKH) encontramos o valor 6, então pela tabela, a concentração de CO2 na
água é de 27 mg/l, um valor que pode ser qualificado como ideal.

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