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OPTIMIZAÇÃO DO MOVIMENTO

“Repetition without Repetition”

Frederico Raposo
Paulo Caldeira

"

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As capacidades motoras são independentes?
Prescrever
Podemos realmente separar força-velocidade-coordenação?

“Não há relação direta entre a velocidade angular das


articulações e a velocidade dos atletas.”

“...velocidade é conferida predominantemente pela


capacidade de gerar e transmitir força ao solo.”

Weyand, P. G., Sternlight, D. B., Bellizzi, M. J., & Wright, S. (2000).

As capacidades motoras são independentes?

Força máxima e endurance estão em polos opostos?

Grupo Protocolo 1 RM Endurance


Performance
Treino Força < 85% Sem alteração ↑25%*
1RM 8 semanas
Treino Força > 85% 3x semana ↑9.9%* ↑56%*
1RM

* Diferença significativa

“Treino de força máxima pode aumentar a capacidade aeróbia.”


Hoff, J., Gran, A., & Helgerud, J. (2002).

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As capacidades motoras são independentes?
Flexibilidade passiva e treino de “core” ajuda a ser mais “funcional”?

“Apesar de um elevado aumento do ROM


passivo da coxofemoral e resistência em
Moreside, J., McGill, S. (2013).
exercícios de “core” não se verificaram
melhorias nos movimentos “funcionais”.

Key Note
NA PRÁTICA:

UM PROGRAMA DE TREINO DEVE TER COMO PRIORIDADE MELHORAR


O TODO. PODE IMPLICAR TRABALHAR AS PARTES, MAS NÃO DEVE
ASSUMIR QUE TRABALHAR POR PARTES MELHORA O TODO.

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A Tradição Computacional
• ”...representações internas do corpo e do contexto
que servem para prever as consequências do
movimento e agir de acordo com um plano...”
Harrison, H., Turvey, M., & Frank, T (2016).

Um Sistema Complicado
• Diferentes partes interagem
• Interações fixas e programadas
• Relações entre estruturas conhecidas e
imutáveis
• Mesmo “input” mesmo “output”

A Visão Complexa e Dinâmica


• ”...a regulação da ação é distribuída pelo sistema
organismo-contexto...”
Gibson, J. (1979).

• Um Sistema Complexo
• Diferentes partes interagem
• Interações não lineares
• Propriedades emergentes
• Não necessita de um programa
• O todo é diferente da soma das partes

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Auto-organização
“A spontaneous pattern formation is self-
organization: the system organizes itself, but there
is no self, no agent inside the system doing the
organizing”.
Kelso, S. (1995).

Bernstein : “o pai do controlo motor”

Bernstein colocou e estudou a questão do ilimitado


número de graus de liberdade possíveis em
movimentos poliarticulares e como seria efetuado
o controlo destes movimentos. Os graus de
liberdade são temporariamente coordenados de
acordo com o contexto e a tarefa a realizar.
Iniciantes tipicamente “congelam” graus de
liberdade enquanto “experts” libertam graus de
liberdade que são úteis à realização da tarefa.
Bernstein, N. (1967).

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Freezing – Congelando graus de liberdade

O Problema
dos Graus de Freeing – Libertando graus de liberdade

Liberdade
“The human body has so many different moving
parts that getting them all to cooperate is a task
of almost unimaginable difficulty.” (Bernstein, 1996)

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O Problema dos
Graus de Liberdade

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O Problema dos
Graus de Liberdade

É necessária destreza para organizar a


coluna, destreza que se adquire
libertando graus de liberdade para
posteriormente se exibir um padrão de
coordenação associado a menor risco
de lesão durante o exercício.

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O Problema dos Graus de


Liberdade
• O corpo humano tem 360 articulações
que se movem de forma independente e
em várias direções. Existem 640
músculos atravessando as articulações
em diferentes ângulos.

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O Problema dos Graus
de Liberdade

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Níveis de Controlo Motor


Bernstein : usou a expresão “repetition without
repetition” quando descreveu tentativas
consecutivas para resolver uma tarefa motora.
Significa que cada repetição de uma ação é única e
não repete exatamente o mesmo padrão motor ou
processo neural.

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Níveis de Controlo Motor
• “Level of Tonus” – Organização Postural:
• Estabelece comunicação entre a componente
neural e muscular.
• Não assume um papel de liderança, mas sem ele
não existem as condições de “fundo” para
movimentos com um objetivo.
• Baseia-se na tensegridade e capacidade de
transmissão de informação do sistema.
• Forças internas são geradas e associadas a estados
posturais estáveis e forças externas associadas às
transições entre estados estáveis.

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Níveis de Controlo Motor


• “Level of Synergies” – Sinergias Poliarticulares:
• Este nível constrange os graus de liberdade em
movimentos com muitas articulações envolvidas
(e.g locomoção).
• Não assume um papel de liderança para
movimentos com um objetivo, mas é
fundamental para que possam ser realizados.

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Níveis de Controlo
Motor
• “Level of Space” – Movimentos de Precisão
no Contexto:
• Este nível determina o controlo de
movimentos em relação com o contexto.
• Implica a perceção visual, acústica e
háptica e as experiências passadas.
• São por norma eventos únicos. Mover o
corpo de um local para outro específico,
um “lift”, atirar uma bola a um alvo, agarrar
uma bola ou um salto.

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Níveis de Controlo
Motor
• “Level of Action” – Movimentos Complexos:
• Controla sequência de movimentos com
vista a resolver um problema motor.
• A ordem da sequência nem sempre é a
mesma o que assegura a flexibilidade do
sistema.
• São altamente específicos (e.g. gestos
técnicos )
• É o nível associado a um controlo superior
do sistema nervoso.

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Putting All Together

• No movimento humano é difícil encontrar


situações em que apenas um nível esteja
em controlo. Por norma um dos níveis
assume a liderança mas, suporta-se nos
outros.
• É possível ser eficiente nuns níveis e pouco
eficiente em outros (e.g. um atleta que é
eficaz com deficiente organização
postural).

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Key Note
NA PRÁTICA:

O DESAFIO DE CADA TREINADOR COM CADA CLIENTE/ATLETA É


PERCEBER QUAIS OS NÍVEIS ONDE HÁ MAIOR NECESSIDADE DE
TREINO.

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Criar Contextos de Treino
para Aquisição de Skills
• Explorar o Contexto – Manipular
constrangimentos da tarefa Verhoeff, Millar2 & Oldam (2018).

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Criar Contextos de Treino para Aquisição de Skills


Variabilidade Funcional – A perícia do movimento envolve variabilidade.
A variabilidade permite a destreza.

Bernstein, N. (1996)

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Criar Contextos de Treino para Aquisição de
Skills
• Variabilidade Funcional – A
perícia do movimento envolve
variabilidade
• Nem todas as variações do
movimento são boas!

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• Variabilidade Funcional – A perícia do movimento


Criar Contextos envolve variabilidade
de Treino para
Aquisição de
Skills

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Criar Contextos de
Treino para
Aquisição de Skills
• Variabilidade Funcional –
A perícia do movimento
envolve variabilidade

• O objetivo deve ser


aumentar o reportório de
soluções para o movimento,
e não restringi-las.

Hargrove, T. (2019) Bernstein, N. (1996)

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Criar Contextos de Treino


para Aquisição de Skills

• Perceção e Ação – A perceção é um


processo muito ativo. A perceção e a
ação trabalham juntas.

• Movimentos com membros inferiores


que no contexto real são executados com
os pés no solo deverão ser replicados
dessa forma (informação háptica)

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Criar Contextos de Treino
para Aquisição de Skills
Perceção e Ação
• Movimentos com membros superiores a
informação relevante é “start” e “end point” e
variabilidade na amplitude.
• Informação da colocação da carga similar ao
contexto de ação. Apanhar sacos versus apanhar
criança.
• As pessoas interessam-se por desafios
percetivos!

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Criar Contextos de
Treino para
Aquisição de Skills

• Com as instruções
verbais, pretende-se
fornecer uma ou duas
dicas para focar e
despertar a atenção.

• Pretende-se evitar
informação em excesso,
para não retirar atenção
ao movimento realizado Wulf, G. (2013)

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“Empurra para o Teto”
Criar Contextos de
Treino para
Aquisição de Skills
• Atenção – Foco Externo
• Chamar a atenção para
objetivo do movimento.

Wulf, G. (2013)

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Criar Contextos de Treino para Aquisição de


Skills
“Cresce para o Teto”
• Atenção – Foco Externo
• Focar o praticante
externamente, aumenta a
performance e a eficiência,
comparativamente com o
foco interno

Wulf, G. (2013)

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Criar Contextos de
Treino para
Aquisição de Skills
• Atenção – Foco Externo
• O foco externo aumenta a
retenção e o transfer. “Empurra o chão”

Wulf, G. (2013)

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Key Note
NA PRÁTICA:

O TREINADOR DEVE CRIAR CONTEXTOS DE TREINO QUE FACILITEM A


APRENDIZAGEM: MANIPULANDO OS CONSTRANGIMENTOS DA TAREFA,
PROMOVENDO A VARIABILIDADE FUNCIONAL, ESTIMULANDO A
RELAÇÃO PERCEÇÃO-AÇÃO E FORNECENDO FEEDBACKS COM FOCO
EXTERNO.

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NA PRÁTICA:
• UM PROGRAMA DE TREINO DEVE TER COMO PRIORIDADE MELHORAR O TODO.
PODE IMPLICAR TRABALHAR AS PARTES, MAS NÃO DEVE ASSUMIR QUE
TRABALHAR POR PARTES MELHORA O TODO.

• O DESAFIO DE CADA TREINADOR COM CADA CLIENTE/ATLETA É PERCEBER QUAIS


OS NÍVEIS ONDE HÁ MAIOR NECESSIDADE DE TREINO.

• O TREINADOR DEVE CRIAR CONTEXTOS DE TREINO QUE FACILITEM A


APRENDIZAGEM: MANIPULANDO OS CONSTRANGIMENTOS DA TAREFA,
PROMOVENDO A VARIABILIDADE FUNCIONAL, ESTIMULANDO A RELAÇÃO
PERCEÇÃO-AÇÃO E FORNECENDO FEEDBACKS COM FOCO EXTERNO.

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