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Por Castilho Tavares Munjanga Marcolino

Mestrando em ensino da Língua Portuguesa pelo ISCED-Huíla

Licenciado em Linguística Portuguesa pelo ISCED-Huíla

Professor de Língua Portuguesa e Literatura

TEMA: INTERVENÇÃO DA SECRETÁRIA EXECUTIVA NO COLÓQUIO


“LÍNGUA PORTUGUESA: UM PATRIMÓNIO A PRESERVAR”

A nosso ver, esta intervenção apresenta como foco principal:

1º O papel do IILP na promoção, difusão e preservação da língua portuguesa;

Tem-se notado o papel do IILP (Instituto Internacional de Língua Portuguesa)


em parceria com a SIPLNM (Sociedade internacional do português-língua
estrangeira), no desenvolvimento de projectos e acções que procuram dar
respostas as orientações estratégicas dos órgãos de decisão da CPLP, dando
contributo desta forma na consolidação e expansão da língua portuguesa.

A língua como veículo de comunicação dentro de uma comunidade, transporta


marcas de identidade cultural entre os povos. Desta forma, é possível
compreender a união entre os povos, pois é a língua o principal veículo de
transmissão de cultura.

O português dentro da CPLP é um património que tem evoluído com o tempo,


e tem-se adaptado a sociedade a que serve e que dela se serve.

Dentro desta índole, o português sofre fenómenos de neologismos bem como


o de arcaísmos, pois são processos naturais de conservação da língua.

Independentemente destes processos, há que se ter o especial cuidado no uso


abusivo de termos estrangeiros no português por um lado, pois para aqueles
casos em que há expressões próprias do português, o seu uso, seria uma
mais-valia para a conservação da mesma. Por outro lado, a promoção do
ensino das línguas estrangeiras com maior relevância a inglesa por
universidades de renome, demonstram desde já uma controvérsia a um dos
objectivos da CPLP no que diz respeito a difusão e a preservação da língua
portuguesa.

Para se tentar ultrapassar esta realidade, pode-se, por exemplo, promover o


ensino em contexto multilingue na CPLP, aproximando desta forma os falantes
das diferentes latitudes, pois com isto abre-se uma prioridade para a expansão
da língua portuguesa.
CONCLUSÃO

Podemos afirmar que para o cumprimento dos desígnios da CPLP que, com o
IILP, se torna cada vez mais efectiva no desempenho do grande papel da
difusão e promoção da Língua Portuguesa, não só no espaço geográfico, mas
no mundo, através dos meios de comunicação, inclusive da Internet, é preciso
haver políticas assentes na materialização efectiva, baseada em três desafios
fundamentais:

 A questão relativa à língua portuguesa e à diversidade do universo dos


falantes nas literaturas dos países da CPLP;
 A questão da promoção, difusão e enriquecimento da língua portuguesa;
 O balanço entre a língua portuguesa e as línguas nacionais na
escolarização.

Nessa medida, o IILP parece defender programas que assumam a Língua


Portuguesa sem medos nem constrangimentos do passado, pois o projecto
conjunto da CPLP e do IILP precisa ter bem clara a noção de Lusofonia que
não é, nem poderá ser, um arremedo de reconversão de hegemonias; é o risco
– a eliminar – do erro de visão de deslocar a visão comunitária de conjunto
para um banal exercício de um poderio individual. A Lusofonia não é, nem
poderá ser, um alimentador de recalcamentos e/ou de fricções político-
ideológicas; é o risco – a eliminar – de instrumentalização do conceito ao
desenvolvimento de forças que busquem a destruição do próprio conceito.
Levam-se em consideração valores como a diversidade cultural e
multilinguística – em certos casos o bilinguismo funcional e o português como
língua segunda – quando mais se coadunam com a realidade lusófona no seu
todo que se distribui por vários países em quatro continentes.

Não obstante os esforços conjuntos levados a efeito até aos dias de hoje, o
IILP tem sido limitado, na sua actuação, por constrições do foro financeiro.

Ainda assim, procura aplicar medidas com vista a promover e divulgar a língua
portuguesa – pois é uma organização internacional que, entre outros
objectivos, se parece valer da cultura para conferir força acrescida às
negociações internacionais e assim impulsionar o desenvolvimento económico
dos seus Estados Membros.

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