Depois d de executar a primeira fa ase que é a análise da ANOTA
AÇÕES
demanda, nós vamo e de planeja mento em
os para a fase si. Planeejar é fazer o Plano de Trreinamento. A gente já tem info ormações so obre o quê precisa p ser ttreinado e quem vaai ser treinado. De posse dessas infformações, de possee do objetivo o que já foi delineado, d quue a gente já sabe qual é o domínio, d se é cognitivoo, afetivo, psicomo otor, e qual nível que a gente q uer desse domínio, a gente tem m então as informações essenciais para com meçar o nossso Plano de Treinamento T o. E a gen nte vai com meçar o Plano de Treeinamento abordan ndo três fatoores, que sã ão muito im portantes. Parecem m relativam mente simp ples, a de finição é pequenaa, você escreeve pouca co oisa sobre el e, mas ele demanda uma sériee de outros aspectos. a A gente vai falar sobre a modaalidade do treinamento t o, sobre a metodollogia que vai ser utilizada, a abordaggem desse treinameento, e so obre os reccursos que vão ser utilizadoos no treinammento. Tudo o isso relacioonado com o objetivvo, com o que vai ser trreinado, e reelacionado com o no osso públicoo-alvo, quem vai ser treinnado. Em relaação à mod dalidade de e ensino, nnós temos basicamente duas modalidades: a m modalidade presenciial e a modalidade “a distância”. d V Você pode eventualmente até pensar qu ue a modaalidade “a distânciaa” é uma co oisa recente, é algo novvo. Não é. Educação a distância já existte há muitto tempo, começou u com cartaas, no início o do séculoo passado. Então, nós já temos mais de 100 anos de experiência de Educação a Distância. Então, existem basicamente essas duas modalidades já há muito tempo nas organizações. A modalidade de ensino presencial, de educação presencial e a modalidade de educação à distância. Das duas derivou uma terceira forma, que vem ganhando espaço e tem sido cada vez mais utilizada, que é a forma semipresencial, que envolve encontros presenciais e momentos de educação à distância. Semipresencial, então é um terceiro modelo que derivou da junção desses dois, do presencial e do “a distância”. No modelo que a gente apresentou lá, que você tem aí como guia pra ser preenchido, no Plano de Treinamento, tem um campo lá “modalidade”, você só vai preencher com esse termo. Você vai escrever “presencial”, “a distância” ou “semipresencial”. Parece relativamente simples, mas é uma palavrinha que dá uma diferença enorme em todo o procedimento restante. Desde o planejamento, mas especialmente nas fases seguintes do treinamento, que é o desenvolvimento do material, que é totalmente distinto. O material para o curso presencial é um, o material para curso a distância é outro. A execução do treinamento também é diferente. Então, enquanto num treinamento presencial você precisa se preocupar com sala, com o ambiente físico, no treinamento a distância, virtual, você precisa pensar no ambiente virtual, no ambiente tecnológico que vai ser usado para dar suporte aos aprendizes durante o treinamento. E também vai ter mudança no processo de avaliação. Enfim, é uma escolha que, aparentemente, é uma palavrinha só, mas tem repercussões em todo o desenvolvimento posterior do treinamento e desde já no planejamento. E existem alguns fatores críticos para você escolher cada uma dessas modalidades, que modalidade você pode escolher. Se você vai escolher o presencial, a distância ou o semipresencial. Eu vou apresentar para você alguns desses fatores críticos. Entre os fatores críticos para a tomada de decisão em relação à modalidade, o primeiro deles a natureza e complexidade dos objetivos. Você tem que avaliar. Esses objetivos podem ser trabalhados em qualquer tipo de modalidade, ou apenas numa modalidade específica? Eventualmente, tem alguns objetivos que são difíceis de serem trabalhados à distância. É lógico que você pode passar um manual, por exemplo, pra a pessoa fazer o exercício prático de um objetivo que tenha como domínio psicomotor, você pode fazer isso. Mas você não garante que ela vai fazer e que ela vai executar de fato. Então, pode ser que o psicomotor, se você precisa dessa garantia de uma execução de acordo com um determinado critério, talvez você tenha que fazer um semipresencial. Você passa todas as informações iniciais à distância, mas a prática mesmo ser no semipresencial. Ou faz tudo presencial. Enfim, eventualmente, a própria natureza e complexidade do objetivo, pode ser um fator para decidir que tipo de modalidade você vai adotar. O outro é a rotina e a característica dos aprendizes. Então se você tem um aprendiz que trabalhe o dia inteiro, depois ainda vai estudar, tem família, que hora você vai conseguir botar essa pessoa numa sala de treinamento presencial? Talvez a melhor solução pra ela seja um treinamento à distância, isso também pode ser para alguns gestores que também não têm muito tempo para lidar no dia a dia da organização, e você ter que fazer um treinamento no horário comercial com o gestor. Ou, eventualmente, aquelas pessoas que trabalham externas, também têm mais dificuldade. Então, avaliar a própria rotina e característica dos aprendizes, o perfil dos aprendizes, ele também pode ser um fator determinante para você escolher a modalidade de curso que vai utilizar. Outro fator de decisão é avaliar os recursos financeiros, materiais e tecnológicos disponíveis. Você pode até falar que ok, os objetivos e tanto o perfil dos aprendizes me indicam o curso à distância. Mas você tem o recurso tecnológico para fazer isso hoje? Se não tem, você dispõe de recursos financeiros para contratar esse recurso tecnológico? Então, o próprio recurso financeiro, material e tecnológico pode ser o limitante, como também pode ser o contrário. Por exemplo, você têm pessoas de outras regiões do país, e o curso presencial exigiria que você visse passagem e hospedagem para todo mundo, além de próprias despesas relativas ao curso. Pode ser que, nesse caso, em função das limitações financeiras, por exemplo, o curso à distância possa ser a modalidade escolhida por atender a esse fator financeiro, ser mais adequado pra você. Outro aspecto é considerar a própria dispersão geográfica – eu já dei uma dica sobre isso, então, quando as pessoas estão dispersas geograficamente numa área muito ampla, o curso à distância pode ser mais interessante. Você pode, por exemplo, fazer um semipresencial, juntar as pessoas num determinado final de semana e depois continuar esse treinamento à distância. É uma opção também. Outro fator de decisão é estimar o tempo para produção e execução do treinamento. O curso à distância, geralmente exige um tempo maior, não só do planejamento, mas especialmente do desenvolvimento do material, que seria a fase seguinte ao planejamento, ao plano do curso. Então, todo o material do curso à distância precisa ser desenvolvido com muita qualidade e anteriormente, porque vai ser disponibilizado e está disponibilizado, então, para todo mundo ao mesmo tempo aquele recurso, diferentemente do curso presencial, que você pode às vezes até fazer um curso sem material pronto, você pode desenvolver esse material junto com a própria turma, e criando, por exemplo, esse material através de Flip Chart ou outros recursos que as pessoas vão produzindo durante o próprio curso. Enfim, preparar slides para uma apresentação presencial, é muito mais rápido e simples do que gravar uma vídeo-aula, por exemplo. Então, há essa diferença na preparação, então é importante você estimar se você vai ter para produção e execução do treinamento. Isso pode delinear qual o tipo de modalidade que você vai escolher. Outra que é muito importante é analisar a cultura organizacional. A empresa já tem essa experiência de educação à distância? Se não tem essa experiência de educação à distância, talvez seja melhor começar com um curso menor, numa experiência piloto, pra você começar a desenvolver essa cultura, esse interesse. Já em outras empresas ocorre exatamente o contrário. Há empresas que as pessoas só querem hoje fazer curso a distância, não quer mais ficar numa sala com horário específico, ela prefere ter essa liberdade de escolher o horário que ela possa estudar. Então, analisar a cultura da organização, identificar o que está acontecendo na organização, também é um fator crítico de decisão pra escolha da modalidade. É importante você avaliar que tipo de público você tem, o objetivo que você tem, os recursos financeiros, enfim, todos esses aspectos que eu coloquei como fatores de decisão. Não é simplesmente falar, “ah, eu gosto de cursos presenciais, ou eu acho mais legal curso a distância”. Não é uma coisa só de afinidade. Eventualmente, você pode até ter afinidade com uma determinada modalidade. Mas há fatores que são determinantes, que podem te falar assim, “olha, por conta disso, é impossível fazer presencial”, ou “por conta disso é impossível fazer a distância”, ou até “é impossível fazer um semipresencial”, por exemplo. Então você pode avaliar alguns fatores. Eu trouxe alguns deles pra você, podem existir outros também específicos da sua organização, que a partir desses fatores, você visualiza melhor qual o tipo de modalidade que você pode escolher para esse treinamento. Mas, lembre-se. Verificar os objetivos do treinamento, e verificar o perfil do público, é essencial, são fatores fundamentais para você delimitar e escolher qual é a modalidade. Se o objetivo e o público facilitam, não delimita, não fala, “ah, esse objetivo é só nessa modalidade”, ou então, “meu público, pra atingir esse objetivo é só nessa modalidade”, se ele não delimita, legal, avalia os outros fatores. Mas você tem sempre que avaliar esses dois primeiros, o objetivo e o público, para definir se ali já te diz se há uma possibilidade ou múltiplas possibilidades em relação à escolha da modalidade do treinamento. Depois da escolha da modalid dade do treeinamento, ANOTA AÇÕES
outro iteem que tam mbém é preenchido de uuma forma
muito singela, muito o explícita, rápida, r é a a bordagem educacio po de metodologia você vai utilizar onal. Que tip E é explicittado de man eira muito nesse treeinamento. Ele prática, porém têm repercussõe es ao longo de todo o treinameento, isso a gente vaii ver nesse plano, e também m depois no desenvolvim mento do m aterial, na execução o do treinammento, essa a sua escolhha sobre a abordaggem que vai ser utilizada a, tem reperccussão em todo o pprocesso posterior. Para fazzer essa esccolha, e parra saber quaais são as opções, eu trouxe um gráfico o que pode ajudar a clarear pra você, que tipo de abordagem pode ser utilizadaa no treinammento que você v está p lanejando. Esse grááfico aqui, en nvolve tanto o a questão do nível – lembra llá que eu faalei da questtão do dom ínio e dos níveis? EEntão tem o nível introd dutório, básicco, o nível de aplicaação ou soluução de prob blemas, com o também relacionaa isso com o foco do meu curso. See eu tenho foco no o instrutor, para o níível introduutório, ok, funcionaa. Eu posso fazer f uma ab bordagem diistributiva. Ou seja, eu faço com c que o instrutor pprepare o material, ou ele façaa uma aula, uma palestraa, para ter essa relação do aprendiz a com o conteeúdo. Isso funcionaa bem, isso dá d pra trabalhar, se o seuu objetivo, seja ele cognitivo, afetivo ou psicomotor, envolva o aspecto introdutório básico. Então, você pode fazer o curso focado no instrutor, com abordagem distributiva. Abordagem distributiva, por exemplo, é essa que eu estou utilizando aqui, nesse momento. O foco está todo em mim. Eu não estou tendo uma interação com você, pra saber se você está aprendendo, ou se não está, enfim. Eu estou aqui tentando identificar quais são os pontos principais, até a partir da minha experiência, para trazer para você algumas informações essenciais para essa aprendizagem. Então, quando a gente faz uma abordagem de autoinstrução, como está sendo feita aqui, eu estou tendo uma abordagem metodológica distributiva. Você está tendo uma relação do aprendiz com conteúdo baseado no foco do instrutor. Outro nível seria a abordagem interativa, que está voltada geralmente para a aplicação do conhecimento ou da questão cognitiva, afetiva ou psicomotora, e está focada no aprendiz. Ou seja, há uma relação entre aprendiz e professor. O aprendiz é auxiliado pelo professor, nessa aplicação desse conhecimento. Acontece aqui nesse curso, por exemplo, quando a pessoa faz a opção por ter a tutoria, então ela vai preencher todas essas informações que tem nesse plano, vai passar para mim, eu vou analisar, vou devolver pra ela com algumas observações, ela vai refazer, passa pra mim, então vai haver uma interação entre o instrutor e o aprendiz. Isso é voltado especialmente para a aplicação e é uma abordagem interativa. E a terceira abordagem, seria a abordagem colaborativa. Ela está voltada, especialmente, pra solução de problemas, naquele nível mais superior, de cada um dos domínios, cognitivo, afetivo e psicomotor, e envolve o foco principalmente na equipe. Então, na abordagem colaborativa, há uma interação forte entre os aprendizes. Há muito trabalho em grupo e há muita discussão do tema e solução de problemas. A abordagem colaborativa, então, é possível quando a gente coloca os aprendizes para conversar entre eles, num nível bastante aprofundado. No nível de trazer o problema e eles buscarem uma solução para esse problema. Então esse gráfico aqui, ajuda a gente a separar esses três níveis, o distributivo, o interativo e o colaborativo. Cada um buscando um determinado nível aprendizagem, então, pode ser o nível introdutório, nível intermediário, nível superior, e cada um com um foco específico, foco no instrutor, foco na equipe ou foco na relação entre a pessoa, o aprendiz e o instrutor ou tutor. Só que nós não colocamos esses termos, distributivo, interativo ou colaborativo. A gente usa outros temas para designar esse tipo de abordagem. E eu trago pra você uma tabela que relaciona esses tipos, o distributivo, o interativo e o colaborativo, nas duas modalidades, tanto na modalidade presencial, quanto na modalidade à distância. Vamos ver? Por exemplo, se eu tenho uma abordagem distributiva, no presencial, é uma aula expositiva, por exemplo. Quando o instrutor chega lá – pode até ter um slide bonito e tudo, e ele começa a falar sobre aquele conteúdo. Uma palestra, por exemplo, é também nesse nível. Então, o nível é distributivo, focado principalmente no instrutor, no palestrante, e eventualmente há uma interação, num nível de interação muito baixo entre o palestrante e a plateia, e o público. Então, no nível presencial, por exemplo, o distributivo seria aula expositiva ou palestra. É isso que você vai preencher, por exemplo, lá no nosso formulário, quando pergunta sobre a abordagem educacional, você pode colocar aula expositiva. Se for em EaD, uma abordagem distributiva em EaD, seria autoinstrução. Então, autoinstrução, ele pode assistir a alguns vídeos, algumas animações, enfim, é um tipo de abordagem em que a pessoa vai trabalhar sozinha, e ela vai aprender a partir daquilo que o instrutor está passando pra ela. Outro nível seria o nível interativo. Na abordagem presencial tem, por exemplo, uma aula dialogada. A gente muda da aula expositiva pra uma aula dialogada. Uma aula que o professor tem até um roteiro, mas ele vai adaptando esse roteiro e trabalhando com os alunos, a partir do conhecimento dos alunos, já que eles vão trazendo pra sala de aula, ele vai então trazendo como aplicar esse conhecimento, a partir dessa realidade. Isso pode ser feito através de uma aula dialogada, pode ser feita no laboratório, por exemplo, principalmente cursos de informática são feitos num laboratório de informática. Pode ser numa oficina, até numa oficina mecânica, dentro da fábrica, então há uma abordagem interativa presencial. Então você pode preencher lá que a abordagem educacional vai ser baseada em oficinas, ou vai ser uma aula dialogada. Na EaD, a gente tem isso, por exemplo, na abordagem de uma educação à distância com tutoria, que o tutor vai acompanhar esse processo de desenvolvimento do aluno, os fóruns de discussão também servem para essa abordagem interativa. Já a abordagem colaborativa, no presencial, a gente tem, por exemplo, o treinamento ao ar livre que se chama TEAL, que é um treinamento experiencial, talvez você já tenha observado algum assim. Tem treinamento que leva a pessoa pra velejar, o grupo, a equipe pra velejar, e ela então desenvolve algumas habilidades, ela tem que solucionar problemas que aparecem lá. Às vezes é remo, vai remar, por exemplo, numa corredeira, ou pode ser também abordagem de aprendizagem pela ação, ou aprendizagem baseada em problemas, que são algumas metodologias educacionais utilizadas também nas organizações. Na EaD uma abordagem colaborativa seriam os grupos de discussão, por exemplo, que eles têm temas e eles mesmos discutem entre eles e aprendem a solucionar problemas. Os MOOC’s, por exemplo, eventualmente podem ser considerados interativos ou colaborativos. Os MOOC’s são alguns cursos que as pessoas, elas mesmas interagem entre elas, elas dão notas para os trabalhos dos outros, também. Enfim, o instrutor só lança as aulas e as pessoas, então, interagem, debatem esse tema, discutem entre elas, uma ensinando às outras e, eventualmente, até analisando o trabalho dos outros também, a partir daquilo que está sendo aprendido. Então, seria uma abordagem também colaborativa na EaD. Enfim, existem diversas opções, mas, de novo, essas opções envolvem, qual o objetivo que você tem com esse treinamento, então pode ser que o objetivo não seja adequado a uma determinada abordagem, e você tem que avaliar isso, e também o seu público, aquilo que é colocado. Às vezes, tem um público que você fazer uma aula expositiva, ele não vai aguentar ficar ouvindo quatro horas um determinado instrutor passando informações. E você precisa de algo mais dialogado, algo mais interativo. Então, é preciso avaliar não só o objetivo, mas também o seu público- alvo pra identificar que tipo de abordagem vai ser utilizada no treinamento. O terceiro fator quee nós vamoss trabalhar, depois de ANOTA AÇÕES
escolherr a modalidade e escolhe er a abordageem, são os
recursoss educacionaais que serão o utilizados nno curso. É bom colocar os recu ursos no planno, até porq ue na fase seguintee de desenvo olvimento teem de saberr o que vai ser deseenvolvido, see vai servir atté como orieentador do orçamen nto. Então, eu pensei fazer detterminada modalidade, pensei utilizar determinada meetodologia, uma detterminada ab bordagem educacional. Mas quais os recursos que eu u vou utilizzar? Existem m diversos recursoss. Você pode utilizar, como eu falei, na interativva, desde fórrum de discu ussão, que vvocê tem o fórum de discussão baseado em m texto, e c omo fazer uma conferência, por p exemplo o. São doiss recursos muito d distintos, que requer recursos ffinanceiros também m diferenciados, mas que q isso poode estar envolviddo no seu planejamen nto, você tem essa escolha. Eu trouxe pra p vocês alggumas dessaas opções. Parte deelas, a criativvidade ajuda muito tambbém, olhar o que o mercado esstá fazendo, o que os ouutros estão fazendo também aju uda. Mas eu trouxe algu mas e vou mostrar pra você alggumas dessass opções. Você po ode selecionaar diversos recursos r eduucacionais, não preccisa ser só um m. Aliás, qua anto mais divversificado melhor. Mas é importante você observar que esses recursoss podem ser considerado os um recursso abstrato ou um recurso concreto. O que seriam os recursos mais abstratos. Segue a linha ali, a gente começa com “expressão oral”, é um recurso bastante abstrato você ficar falando, você não garante que a pessoa está ouvindo e está entendendo, de fato, o que você está falando. Você pode usar quadro negro, que hoje já não é negro, branco com pincel, você tem uma exposição dialogada, slides, texto, música, pode ser utilizado, você pode utilizar esquemas também, pode utilizar o Flip Chart depois de uma discussão em grupo. Você pode utilizar a técnica do Storytelling, por exemplo, de contação de histórias para introduzir um determinado tema, abordar um determinado tema, você pode ter um debate, fórum de discussão, pode incentivar também jogos – que podem ser tanto jogos de tabuleiro, jogos presenciais ou também jogos digitais, jogos no computador. Seja pra educação presencial, seja pra educação à distância. E aí vai pra recursos mais concretos. Então, a gente tem a dramatização, o brainstorming que é a tempestade de ideias, você pode trazer casos também para serem utilizados como recurso educacional. Você pode utilizar um vídeo. Um vídeo pode ser tanto abstrato, quanto concreto, eu coloquei ali mais no concreto, porque eu estou pensando num vídeo, por exemplo, que é quase uma animação. Então quero explicar como é que funciona um determinado procedimento, então eu faço uma gravação sobre esse procedimento para mostrar. Mas o vídeo pode ser também uma exposição oral, como eu estou fazendo, e aí o vídeo fica mais abstrato, não tão próximo do concreto. Então, o recurso também, dependendo da forma que ele é utilizado, ele pode vir a ser mais abstrato ou mais concreto. Também podemos usar animações, simulação, demonstração e, o mais concreto possível, é você pedir para a pessoa fazer um exercício prático daquilo que está sendo ensinado. Enfim, são muitas as opções. Só aí nós temos 19 opções de recursos educacionais. Não adianta você querer utilizar todos eles da mesma forma, é bom você selecionar, mas também não precisa usar só um, você pode escolher um, dois ou três, ou eventualmente até pensar em determinado recurso para um objetivo específico, outro objetivo vou usar outros dois recursos, enfim, é bom você delimitar já no plano alguns recursos que vão ser utilizados. Isso não quer dizer que, uma vez definidos no plano, só esses recursos serão utilizados. A gente está trabalhando ainda no Plano. Pode ser que depois conversando com o instrutor, na execução, alguns instrutores, inclusive se tiver mais de um instrutor com o mesmo curso, alguns utilizem outros recursos, introduzam outros recursos, outros podem escolher, selecionar recursos diferentes. Mas é bom você incluir no planejamento, delimitar pelo menos os recursos que você considera essenciais. Por exemplo, tem que ter exercício prático nesse curso. Então você coloca lá que tem que ter exercício prático. É um recurso que precisa ser utilizado. Nada impede, além desse recurso prático, ele colocar alguma dramatização, por exemplo, sobre aquele fator que está sendo objeto de estudo. Mas, você como planejador, delimita os recursos essenciais. Então, você não precisa colocar todos, mas aquilo que você considera essencial para atingir o objetivo do curso que você está planejando. É bom colocar pelo menos três ou quatro recursos que você considera que estejam alinhados com o seu público e com os seus objetivos. Nesse po onto que eu u trago algum mas definiçõões básicas ANOTA AÇÕES
do plano o, como mo odalidade, metodologia e recursos
essenciaais básicos doo treinamentto, eu gostarria de falar que essees três aspeectos são fundamentais quando a gente vvai falar so obre evasão o. É um iteem muito importan nte, quando a gente está á falando dee um Plano de Treinamento, a geente minimizzar um even tual efeito de evasãão do curso o. Ela aconte ece especialm mente em educação à distânciia, e muitass vezes isso acontece, não pelo o jeito da peessoa, de falar assim, “aah, ela não tem resp ponsabilidadde ou não te em comprom misso”. Na realidade, isso às veezes acontece em funçãoo do plano do treinamento, como aque ele treinammento foi planejaddo, que não o era adequ uado às vez es para o objetivo ou para o perfil p blico. Então, pensar na do púb modalidade, na mettodologia e também no s recursos que vão ser utilizados de uma maneira adeequada ao perfil e aao objetivo, também aju uda a reduzirr a evasão. E tem aalguns fatores aqui que e são imporrtantes de serem an nalisados, e eu trouxe prra você. Primeiro o, é precisso respeita ar a autonnomia do aprendizz. Veja, a gente está trab balhando co m pessoas adultas, são treinaamentos funcionais, peessoas da empresaa, são todos adultos, e é importantee a gente, então, ccompreender que a pesssoa quer a utonomia, ela querr fazer o cu urso mais próximo do jjeito dela. Então, ppor exemplo,, se eu estou fazendo uum curso à distânciaa, é impo ortante a gente dar recursos diferenciados, e não obrigar. Ela não é obrigada a acessar tudo, a ver tudo. Ela pode escolher o ritmo dela, a forma dela aprender, a ordem que ela quer aprender, enfim, ela tem autonomia de escolher a maneira que seja mais adequada pra ela. Outro aspecto importante é estimular o compartilhamento de experiências pessoais. Os adultos, geralmente, têm experiência na área, então muitas vezes o instrutor, numa sala presencial, ele ignora essas experiências pessoais, traz a experiência dele, sem saber exatamente o que as pessoas já sabem sobre aquilo. Então, estimular esse compartilhamento, fazer com que as pessoas falem, pode ajudar também a reduzir a evasão. Ela se sente prestigiada e aumenta o comprometimento dela com o curso. Outro aspecto importante é explicitar os benefícios práticos. Trabalhar só do ponto de vista teórico, sem fazer relação dessa teoria com a prática profissional, também é um fator que desestimula as pessoas a continuarem participando do curso. Então, se em todo momento, a gente fala de uma coisa mais teórica, a gente relaciona isso à prática, ou especialmente fale mais de aspectos práticos, isso ajuda também a manter a atenção ou foco das pessoas no treinamento. Outra coisa é relacionar o conteúdo com o desempenho no trabalho. Ou seja, mostrar que aprendendo isso, fazendo dessa forma, ela vai ter um melhor desempenho, melhor rendimento no trabalho, ela vai ter menos retrabalho, por exemplo. Vai ter, inclusive, mais satisfação com os resultados dela no trabalho. Então, pra gente mostrar que o treinamento realmente é efetivo pra pessoa, a gente tem que fazer essa relação do conteúdo com o desempenho no trabalho. Isso estimula mais a participação dela no treinamento também. E, por último, utilizar recursos diversificados. Passar um treinamento todo com exposição oral, não é legal. Mas também um treinamento inteiro só praticando sem ter alguma base teórica, também eventualmente pode não ser interessante pra pessoa. Então, quanto mais a gente diversificar os recursos, dentro das possiblidades do meu objetivo, do perfil do público, eu ter dois, três, quatro recursos diferenciados, eles podem também ajudar a mudar o foco, mudar o estilo do treinamento, isso dá uma reanimada nas pessoas para que elas continuem fazendo aquele curso. Em cursos presenciais, principalmente em horário de trabalho, em que as pessoas são convocadas a participar, é lógico que a evasão é muito menor. Mas quando a gente está trabalhando, por exemplo, com líderes, com gestores, é muito comum ele participar de uma parte, vir de manhã e já não vir mais à tarde, porque voltou para o posto de trabalho, ele achou que tem coisa lá mais importante pra fazer do que participar do treinamento. Enfim, se você não gera um comprometimento das pessoas, seja fazendo com que ela participe, com que ela fale, mostrar que aquilo ali vai dar resultado para o trabalho dela também, é difícil de você mantê-la no treinamento, seja ele presencial, a distância ou semipresencial. Portanto, a escolha da modalidade, da abordagem e dos recursos, vai ter um papel fundamental nessa relação com a evasão do curso. O nosso Plano de Treinamento tem que contemplar não só a qualidade do objetivo, a qualidade da análise das pessoas que vão participar, mas especialmente fazer com que a coisa aconteça. E para que a coisa aconteça é essencial que os aprendizes estejam lá, nesse evento de treinamento. Então, vimos três fatores aqui que parecem simples de você colocar no papel – então, eu escolho lá, a modalidade vai ser presencial, a metodologia vai ser uma aula dialogada, e eu escolho que o recurso eu vou utilizar slide, eu vou utilizar dramatização, eu vou utilizar, por exemplo, o quadro. Enfim, são recursos que eu tenho disponíveis. Parece relativamente simples colocar no papel isso, ler essas coisas que são pequenas, mas tudo isso tem um impacto enorme em todo o procedimento posterior. Então, escolha com bastante cuidado. Eu trouxe alguns referenciais para você saber como escolher, desde a modalidade, a metodologia e, especialmente, os recursos instrucionais. Material de Apoio – 01 Material de Apoio – 02