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UNIDADE 01
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 09
2. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS...................................................................... 10
2.1 CONCEITO DE CUSTO / CUSTO OPERACIONAL......................................... 10
2.2 CUSTOS DIRETOS.......................................................................................... 12
2.3 CUSTOS DIRETOS FIXOS.............................................................................. 12
2.4 CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS...................................................................... 13
2.5 CUSTOS INDIRETOS OU ADMINISTRATIVOS.............................................. 14
3. CUSTOS COMO INDICADORES....................................................................... 15
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 17
5. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 21
UNIDADE 02
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 24
2. DETALHAMENTO E CÁLCULO DOS CUSTOS OPERACIONAIS.................. 25
2.1 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS......................................... 27
2.2 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS FIXOS................................................. 30
2.3 CÁLCULO DO TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS......................................... 35
2.4 CÁLCULO DOS CUSTOS INDIRETOS........................................................ 37
2.5. CUSTOS OPERACIONAIS ANTES DO LUCRO E DOS
IMPOSTOS................................................................................................... 39
2.6 REMUNERAÇÃO DO CAPITAL..................................................................... 41
2.7 CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL................................................. 42
2.8 CÁLCULO DO LUCRO LÍQUIDO................................................................... 44
2.9 IMPOSTOS FEDERAIS E ESTADUAIS......................................................... 45
2.10 PREÇO MÍNIMO DE VENDA DOS SERVIÇOS........................................... 46
3.
3. OBJETOS DE CUSTOS................................................................................... 96 CONCLUSÃO............................
...................................................
3.1 CONHECIMENTOS DE FRETES................................................................... 97 ...................
50
3.2 MANIFESTOS DE CARGAS.......................................................................... 98
4. BIBLIOGRAFIA
4. MODELO DE CÁLCULO.................................................................................. 98 ...................................................
.............................................
5. FORMAÇÃO DO PREÇO................................................................................. 99 56
2
5.1 Custeamento Padrão.............................................................................. 100
5.2 Método com base no custo pleno (custo por absorção)....... 101
6. CONCLUSÃO...........................................................................................
7. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 57
UNIDADE 03
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 59
2. SISTEMA DE CONTROLE DE CUSTOS OPERACIONAIS............................... 60
3. CONTROLE DE CUSTOS.................................................................................. 61
3.1 ITENS DE CUSTO OPERACIONAL A CONTROLAR...................................... 61
3.2. CENTRO DE CUSTOS.................................................................................... 62
4. FORMULÁRIOS DE CONTROLE....................................................................... 62
4.1 FORMULÁRIOS GERAIS E DE CADASTRO................................................... 62
4.2 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES... 63
4.3 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE PNEUS................................................. 67
4.4 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE PEÇAS E OFICINAS............................ 69
4.5 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE REBOQUES E SEMI-REBOQUES......... 71
4.6 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE CUSTOS INDIRETOS OU
ADMINISTRATIVOS............................................................................................... 72
4.7 FORMULÁRIOS AUXILIARES.......................................................................... 73
5. CONCLUSÃO..................................................................................................... 74
6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 80
UNIDADE 04
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 83
2. RELATÓRIOS DE DESEMPENHO.................................................................... 83
3. TECNOLOGIAS DE APOIO AO EMPRESÁRIO................................................. 85
3.1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE CUSTOS OPERACIONAIS............................... 86
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 90
5. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 93
111
ESTUDO DE CASO – TÓPICO I.............................................................
3
UNIDADE 05
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Tabela 1. Características da Empresa e da Frota.................................................. 26
Tabela 2. Custos Diretos Variáveis........................................................................ 28
Tabela 3. Custos Diretos Fixos.............................................................................. 32
Tabela 4. Custos Diretos........................................................................................ 36
Tabela 5. Custos Indiretos..................................................................................... 38
Tabela 6. Custos Operacionais antes do lucro e dos impostos............................. 40
Tabela 7. Cálculo do preço mínimo de venda........................................................ 47
Tabela 8. Exemplo de Relatório de Custos por Veículo........................................ 84
Tabela 9. Exemplo de Relatório de Custos da Frota............................................ 85
Tabela 10. Custo por Absorção............................................................................. 103
Tabela 11. Cálculo dos impostos e do lucro líquido.............................................. 105
4
ÍCONES
Exemplo
Exercício de Fixação Glossário
5
TÓPICO I – GESTÃO DO CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇOS
6
UNIDADE 01
APRESENTAÇÃO
Nesta unidade você vai começar a entender os custos. Administrar custos é uma das
tarefas mais importantes que um dirigente desempenha ou supervisiona, pois dela
dependem os resultados financeiros da empresa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Aprender o que é custo;
• Aprender quais os tipos de custos;
• Compreender por que é importante conhecer e controlar os custos;
• Aprender a administrar os custos na atividade de transporte de cargas.
7
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 09
2. CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS....................................................................... 10
2.1 CONCEITO DE CUSTO / CUSTO OPERACIONAL......................................... 10
2.2 CUSTOS DIRETOS.......................................................................................... 12
2.3 CUSTOS DIRETOS FIXOS.............................................................................. 12
2.4 CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS...................................................................... 13
2.5 CUSTOS INDIRETOS OU ADMINISTRATIVOS.............................................. 14
3. CUSTOS COMO INDICADORES....................................................................... 15
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 17
5. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 21
8
ATIVIDADE 011
VÍDEO 01 2
1. INTRODUÇÃO
facilidades de informação que temos agora, conhecer e administrar custos não era
tão
importante. Bastava ter uma idéia aproximada de custos, acrescentar uma boa
margem de ganho e, assim, formar o preço de venda de um produto ou serviço.
1
As instruções a respeito do desenvolvimento e aplicação desta atividade e das demais estarão
contidas no Manual do Orientador.
2
As instruções a respeito da utilização do Vídeo estarão contidas no Manual do Orientador.
9
Esta situação
mudou radicalmente a partir da
estabilização econômica e do
crescimento da concorrência
em todos os setores produtivos,
Hoje, não adianta formar seu preço com base em “custos mais margem”. Se a fatos que induziram o aumento
de eficiência em toda a
economia. Com isto, as
concorrência tiver um preço menor com a mesma qualidade, você simplesmente não empresas viram-se obrigadas,
porém, a se tornarem mais
vai vender. Ficará fora do mercado. Os preços estão mais estáveis e as eficientes. Para alcançar tal
intento, a manutenção de um
comunicações facilitam a comparação entre os preços para os consumidores, ao controle e de uma gestão eficaz
dos custos é fundamental.
mesmo tempo em que abrem o mercado para a participação de fornecedores cada uma empresa
vez mais distantes do mercado consumidor. Além disso, a concorrência aumenta a de lucro
esta empresa
cada dia e, quanto maior é a concorrência, menores são as margens.
Estará
Assim, a formação
do preço depende do mercado.
Resumindo: de lucro
a) quem comanda o preço é o mercado;
define
b) o aumento da concorrência força a redução das margens de lucro.
A contabilidade faz uma diferença muito precisa entre o que é gasto, despesa, custo
ou investimento. Esta diferença técnica diz respeito, principalmente, ao momento em
que a movimentação de dinheiro se realiza: se na compra, na produção ou na venda
do produto. Embora muito útil à contabilidade, especialmente nas indústrias, essa
indiferente
distinção pode ser um pouco confusa e desnecessária para a gestão de custos.
é necessário,
Para gerenciar os custos de uma empresa a contento é preciso ter uma noção clara inicialmente, que se tenha
do que é custo:
10
Custo é todo o gasto realizado na compra de bens e serviços necessários
dos objetivos
à realização das atividades da empresa.
Existem diferentes tipos de custos. Os custos operacionais que você irá administrar
dividem-se em custos diretos e custos indiretos. E ainda, em fixos e variáveis.
11
VARIÁVEIS
DIRETOS
CUSTOS FIXOS
INDIRETOS
É mais difícil saber quanto um determinado serviço consumiu de um recurso que tem
custo direto fixo, pois esse custo não depende da quilometragem percorrida ou da
quantidade de carga transportada. Para calcular quanto do custo direto fixo cada
serviço realizado consumiu, você precisará criar regras. Como os custos fixos não
correspondem especificamente a “este” ou “aquele” serviço realizado pela empresa,
o seu valor total deve ser distribuído proporcionalmente entre todos os serviços
executados. Um serviço de transporte a uma grande distância, por exemplo, deve
consumir uma parte maior do salário do motorista contratado que um serviço menor.
Para fazer esta distribuição de maneira correta e eficiente você poderá usar uma
ferramenta chamada rateio, que quer dizer distribuição. O rateio necessita de um
12
critério para ser aplicado. No caso da sua empresa, pode ser a quantidade de
quilômetros rodados para a realização dos serviços durante um mês de atividade.
aprenderá a
Você verá como fazer o rateio na próxima unidade. executar
a
a
a
Por exemplo, manutenção preventiva, manutenção corretiva, depreciação
o
de veículo e salário do supervisor de frota, são considerados custos fixos por
contribuírem para a realização de mais de um serviço e não variarem conforme o
número de serviços ou quilômetros rodados.
13
2.5 CUSTOS INDIRETOS OU ADMINISTRATIVOS
Neste momento você deve estar se perguntando: Por que é importante saber tudo
isso?
O conhecimento
dos custos é tão importante
que uma empresa
dificilmente sobreviverá sem
dominá-lo. O custo
operacional é um importante
É impossível administrar bem uma empresa sem conhecer corretamente indicador e, a partir dele, é
possível construir outros
os seus custos, pois os custos são indicadores muito importantes. Os indicadores indicadores. Os
servem para mostrar o desempenho da sua empresa. Por isso, são instrumentos os
mais
muito valiosos que ajudam você a administrá-la. REESCREVER. NÃO FICOU BOM
para a gestão
estratégica,
administrativa e
financeira da sua empresa.
14
3. CUSTOS COMO INDICADORES
retrata
15
DE DECISÃO (EVENTUAS) QUE DEPENDEM DE DETERMINADOS
PROCESSOS. REVER ESTES EXEMPLOS.
4. CONCLUSÃO
4
BARRETO (1999).
16
QUADRO-RESUMO
o
Indicador: recurso administrativo utilizado para medir desempenho.
de determinado
Rateio: distribuição proporcional de valores ou itens. processo
Custo direto: o custo diretamente relacionado com a produção de um bem ou serviço.
Custo direto fixo: o custo diretamente relacionado com a produção de um bem ou serviço, mas não
se identifica com o bem ou serviço. Por exemplo: custo de seguro total dos veículos da frota em
março de 2004.
Custo direto variável: o custo diretamente relacionado com a produção de um bem ou serviço que
se identifica totalmente com o bem ou serviço. Por exemplo: custo de combustível do serviço de
transporte de 15 toneladas de laranja para o Porto de Paranaguá em 15 de março de 2004.
Custo indireto: o custo necessário à produção de um bem ou serviço que não está diretamente
relacionado com a sua produção. Por exemplo: salário e encargos da secretária da diretoria.
Custo operacional: custo necessário à operação ou funcionamento de uma empresa.
17
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO5
5
As respostas dos exercícios de fixação (em vermelho neste material) e as instruções para aplicação
das verificações de aprendizagem estarão contidas no Manual do Orientador.
18
os indiretos são necessários ao funcionamento da empresa, mas não têm relação
direta com a sua atividade principal. Finalmente, os custos diretos se dividem em
fixos e variáveis. Os fixos não variam com o nível das atividades operacionais da
empresa e os variáveis aumentam quando as atividades aumentam e diminuem
quando elas diminuem.
19
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Você vai usar os dados a seguir para calcular o custo operacional e para formar o
preço de venda dos serviços da sua empresa na próxima unidade. Forme um grupo
com os seus colegas e, juntos, classifiquem esses custos usando os conceitos que
aprenderam:
Veículo (CDF)
Máquinas, instalações e equipamentos (CDF)
Combustível (CDV)
Lubrificante (CDV)
Pneu novo (CDV)
Recapagem (CDV)
Câmara nova (CDV)
Protetor de câmara novo (CDV)
Mão-de-obra de manutenção corretiva (terceirizada) (CDV)
Manutenção preventiva (própria) (CDF)
IPVA + Seguro Obrigatório (CDF)
Seguro total da frota (CDF)
Salário dos motoristas (CDF)
Encargos sociais dos motoristas (CDF)
Salário do Supervisor (CDF)
Encargos Sociais do Supervisor (CDF)
Salários do Pessoal Administrativo (CI)
Encargos Sociais do Pessoal Administrativo (CI)
Pró-labore da Diretoria (CI)
Juros (CI)
Depreciação da frota (CDF)
Depreciação de Máquinas, Instalações e Equipamentos (CDF)
Despesas Gerais (CI)
Pedágio (CDV)
20
5. BIBLIOGRAFIA
21
UNIDADE 02
DETALHAMENTO DOS CUSTOS, MODELO DE CÁLCULO E
FORMAÇÃO DE PREÇO
APRESENTAÇÃO
conhecemos
Na unidade anterior você conheceu os tipos de custos existentes. Nesta unidade,
vamos aprender a
efetuar a sua classificação. Isto
você vai aprender a classificar os custos por tipo e a usar essa classificação para é para que se possa controlar
os custos
ajudar a controlar os seus custos com eficiência. Controlando os custos de maneira Quando se c
forma
eficiente, você também pode controlar os seus ganhos para formar o seu Preço
são garantidos
22
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 24
2. DETALHAMENTO E CÁLCULO DOS CUSTOS OPERACIONAIS.................. 25
2.1 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS......................................... 27
2.2 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS FIXOS................................................. 30
2.3 CÁLCULO DO TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS......................................... 35
2.4 CÁLCULO DOS CUSTOS INDIRETOS........................................................ 37
2.5. CUSTOS OPERACIONAIS ANTES DO LUCRO E DOS
IMPOSTOS................................................................................................... 39
2.6 REMUNERAÇÃO DO CAPITAL..................................................................... 41
2.7 CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL................................................. 42
2.8 CÁLCULO DO LUCRO LÍQUIDO................................................................... 44
2.9 IMPOSTOS FEDERAIS E ESTADUAIS......................................................... 45
2.10 PREÇO MÍNIMO DE VENDA DOS SERVIÇOS........................................... 46
3.
3. OBJETOS DE CUSTOS............................................................................... CONCLUSÃO............................
...................................................
3.1 CONHECIMENTOS DE FRETES................................................................ ...................
50
3.2 MANIFESTOS DE CARGAS........................................................................
4. BIBLIOGRAFIA
4. MODELO DE CÁLCULO.................................................................................. ...................................................
.............................................
5. FORMAÇÃO DO PREÇO................................................................................. 56
23
ATIVIDADE 02
1. INTRODUÇÃO
Para chegarmos ao custo operacional e, com ele, ao preço mínimo de venda, iremos
percorrer o seguinte caminho:
(não entendi o objetivo das marcas de revisão a seguir, uma vez que os termos
assinalados estão descritos na unidade anterior)
I - Calcular os custos diretos variáveis;
24
2. DETALHAMENTO E CÁLCULO DOS CUSTOS OPERACIONAIS
25
Tabela 1. Características da Empresa e da Frota
26
Consumo de serviços de manutenção da frota (h/mês) 9,36
Consumo de peças de manutenção da frota (R$/mês) 840,00
Depreciação anual da frota (% do valor de aquisição) 20,0
Vida útil da frota (a) 5
Valor Residual da Frota (% do valor de aquisição) 20,0
Depreciação anual de Máquinas, Instalações e Equipamentos (% do 10,0
valor de aquisição).
Número de lavagens por veículo e por ano 60
Custo médio da lavagem do caminhão 30,00
Vida útil de Máquinas, Instalações e Equipamentos (a) 10
Valor residual de Máquinas, Instalações e Equipamentos 0,00
Despesas Gerais (R$/a) 5.200,00
Valor médio do pedágio (R$) 15,00
Média de quilômetros por cobrança de pedágio (km) 129
- CDV
2.1 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS
27
Tabela 2. Custos Diretos Variáveis
28
O custo de mão-de-obra de manutenção corretiva foi lançado como custo
variável, porque foi considerado que o serviço será realizado por terceiros. Como a
necessidade de manutenção corretiva geralmente ocorre em viagens, dificilmente
será possível realizá-la em oficina própria. Quando realizados em oficina própria,
esses custos são fixos, pois os salários dos mecânicos são devidos,
independentemente de trabalharem ou não.
Nas duas últimas colunas, foi efetuado o cálculo unitário, dividindo o total dos custos
diretos variáveis pela estimativa da quilometragem percorrida, e, também, pelo
número de horas trabalhadas no mês, chegando ao valor de R$ 1,22 de custos
diretos variáveis por km rodado e a R$ 60,83 de custos diretos variáveis por hora
se
trabalhada. Esses são indicadores importantes, pois permitem que você calcule os
custos diretos variáveis de qualquer serviço, bastando apenas multiplicá-los pela
quilometragem percorrida ou pelo número de horas trabalhadas.
Para calcular o custo direto variável, que se relaciona diretamente com a operação
deve
dos caminhões, você precisa, primeiro, fazer uma estimativa da quilometragem que
os seus veículos vão percorrer e do número de horas que vão trabalhar no mês.
Neste exemplo, a utilização média anual de dois caminhões (216.000 km e 4.320h),
obtida no levantamento efetuado, foi dividida por 12, para fazer uma estimativa
usados
mensal (18.000 km e 360h). Esses são os principais parâmetros que você vai usar
já foi feito o
para calcular os custos variáveis. Como você já calculou (na Tabela 2) os principais levantamento dos
quilômetro
custos e consumos por unidade, basta multiplicá-los pelo total de unidades.
quilômetros
percorridos
consumidas
29
Essas informações são úteis, mas, por enquanto, foram apurados
somente os custos diretos variáveis. Porém, você sabe que a atividade também
consome custos diretos fixos, aqueles que atendem a mais de um produto ou serviço
e independem do nível de atividade, como, por exemplo, o IPVA, o seguro
obrigatório ou o salário do Supervisor.
- CDF
2.2 CÁLCULO DOS CUSTOS DIRETOS FIXOS
custos
Na apuração dos Custos Diretos Fixos (CDF), o caminho é inverso do que foi feito
diretos
nos custos diretos variáveis. Aqui, você tem o total do custo por mês e basta dividir fixos
esse total pela sua estimativa de quilometragem mensal para conseguir o custo por deve
quilômetro.
Assim, para lançar os custos diretos fixos mensais – CDF(m) é preciso realizar o
considerando, para
rateio6 do total dos custos diretos fixos anuais – CDF(a) Você fará isso dividindo tanto, a quilometragem
percorrida em cada mês e a
esses custos pela quilometragem total percorrida no ano – km (a) e multiplicando o distância total percorrida ao
longo do ano.
resultado pela quilometragem percorrida no mês – km (m). Isso é necessário
para que se mantenha a base
de cálculo mensal.
6
Rateio: distribuição proporcional de valores ou itens.
30
Neste exemplo, como se trata de uma projeção, vamos considerar que a
quilometragem mensal percorrida (18.000 km) é igual à quilometragem anual
(216.000 km) dividida por doze (meses), embora na prática a quilometragem mensal
possa variar de um mês para outro. Assim, o rateio dos custos diretos fixos anuais é
calculado assim:
CDF(m) = CDF(a) x 1
12
Dessa forma, vamos simplesmente dividir os custos diretos fixos anuais por 12
(meses) e os custos diretos fixos mensais ficam sendo, no nosso exemplo, 1/12 (um
doze avos) dos custos fixos anuais.
31
Tabela 3. Custos Diretos Fixos
32
A.
Os bens de uso da empresa – veículos, móveis, máquinas etc. – irão perder valor
pelo desgaste natural, resultante do seu uso diário. Como se trata de uma empresa
do setor de transporte de cargas, teremos como principais itens a serem
depreciados, os seus veículos. A depreciação é considerada um custo, porque
teremos que gastar este valor para repor os bens que forem sendo depreciados.
Mesmo com a reposição dos bens à medida que se depreciam totalmente, os gastos
com a reposição devem ser distribuídos ao longo do tempo para que não tenhamos
ocorrerá
uma concentração de custos no mês em que acontecer a reposição, já que os bens
ça
serão usados durante muito tempo.
O cálculo da depreciação pode ser feito por vários métodos. Alguns são
mais complexos
complicados, como o método exponencial e o método da soma dos dígitos dos anos.
No entanto, existe um método mais simples de calcular a depreciação: o método da
que apesar de não
taxa média ou método linear, que não é tão exato, mas fornece resultados razoáveis refletir o valor depreciado do
bem com tanta precisão,
e é legalmente aceito pela Receita Federal. conduz a bons resultados e é
uma forma legalmente aceita
de se calcular a depreciação.
MÉTODO LINEAR
Baseia–se na vida útil do bem. Assim, se um determinado bem tem vida útil de 5
anos, isso quer dizer que ele irá se depreciar totalmente nesse prazo, quando
usado para a
deixará (teoricamente) de ser útil e poderá ser vendido pelo seu Valor Residual finalidade para a qual foi
adquirido
(VR). Valor residual é, portanto, o valor pelo qual o bem pode ser vendido depois
decorrente do seu
que deixou de ser útil para a empresa, pelo desgaste normal. A diferença entre o uso
33
VD = VC - VR
Qd = VD ou Qd = VC - VR
n n
Sabendo qual a vida útil do bem, você pode calcular facilmente a quota anual de
depreciação em porcentagem, ou taxa de depreciação.
Assim, você sabe que o produto deve depreciar 20 % (vinte por cento) do valor por
ano.
34
Existem, basicamente, dois conceitos de depreciação: a depreciação real
e a depreciação contábil. É fácil perceber que a depreciação contábil nem sempre
coincide com o valor da depreciação real do bem, que vai depender de vários
fatores, como as condições de utilização, que podem variar de empresa para
empresa, de fabricante para fabricante, etc. Assim, embora a Receita Federal
publique periodicamente o prazo de vida útil aceitável, em condições normais ou
médias, para cada espécie de bem, você, como contribuinte, tem o direito de
computar a quota mais adequada às condições de depreciação de seus bens, desde
que prove esta adequação quando adotar forma diferente, usando, por exemplo, os
outros métodos de depreciação.
No caso da sua empresa, você previu que os veículos poderão ser vendidos, após
cinco anos, pelo valor residual correspondente a 20% (vinte por cento) do valor de
compra. Assim, você calculou a quota anual de depreciação dos veículos dessa
maneira:
podemos
Agora você pode calcular o total dos custos diretos, somando os custos diretos
va
variáveis com os fixos: i
a partir da
d
e
35
Tabela 4. Custos Diretos
CUSTOS DIRETOS
Unidad Quan- Valor Rateio Rateio
Descrição e tidade Unitário Valor Total (R$/km) (R$/h)
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS 21.900,33 1,22 60,83
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS FIXOS 10.698,01 0,59 29,72
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS 32.598,34 1,81 90,55
Estimativa de quilometragem mensal km 18000 32.598,34 1,81
Estimativa de horas trabalhadas por mês h 360 32.598,34 90,55
36
2.4 CÁLCULO DOS CUSTOS INDIRETOS
7
Pró-labore: conta de despesa onde se registram os valores retirados pelos sócios de uma empresa
em pagamento de serviços, eventuais ou extraordinários, por eles prestados à firma, instituição ou
empresa.
37
Tabela 5. Custos Indiretos
CUSTOS INDIRETOS
Quantida- Valor Rateio Rateio
Descrição Unidade de Unitário Valor Total (R$/km) (R$/h)
Salários do Pessoal Administrativo R$/ano 1/12 15.960,00 1.330,00 0,07 3,69
Encargos Sociais do P. Administrativo R$/ano 1/12 10.381,98 865,17 0,05 2,40
Pro-Labore da Diretoria R$/ano 1/12 66.650,00 5.554,17 0,31 15,43
Despesas Gerais R$/ano 1/12 5.200,00 433,33 0,02 1,20
Depreciação de Máquinas, Instalações e
Equipamentos R$/ano 1/12 4.000,00 333,33 0,02 0,93
TOTAL DOS CUSTOS INDIRETOS 8.516,00 0,47 23,66
Estimativa de quilometragem mensal km 18000 8.516,00 0,47
Estimativa de horas trabalhadas por mês h 360 8.516,00 23,66
38
um
Com o que já sabemos, e levando em conta que a Receita Federal admite a vida útil
de dez anos para máquinas e equipamentos, fica fácil calcular a quota anual de
depreciação desses bens (10% em cada ano). A depreciação total para máquinas e
equipamentos é igual ao seu valor de compra, já que, no exemplo, se considera que
o seu valor residual é igual zero. Assim, você terá, na linha da tabela correspondente
a Depreciação de Máquinas, Instalações e Equipamentos e a Quota de Depreciação
Anual desses bens:
Dividindo esse valor por 12, você obtém a Quota de Depreciação Mensal:
39
Tabela 6. Custos Operacionais antes do lucro e dos impostos
40
Agora que já sabemos quais são os custos operacionais, é preciso calcular o lucro
da
mínimo e os impostos para formar o Preço Mínimo de Venda que pode ser praticado
pela empresa. Quando estamos lendo um relatório contábil, que reflete o que já
ocorreu, o Preço de Venda já é conhecido e dele são deduzidos os impostos e os
custos para calcular o lucro. Como estamos trabalhando em uma projeção para o
futuro, o Preço de Venda ainda não é conhecido, e é justamente este valor que
queremos descobrir. Assim, o lucro não pode ser calculado com base no resultado
das vendas.
É preciso que se projete o lucro que se deseja para, então, calcular o seu
Preço de Venda e os impostos. Se projetarmos o mínimo de lucro que esperamos
conseguir, teremos como resultado o menor preço de venda praticado, o Preço
Mínimo de Venda.
Mas, qual é o mínimo de lucro que a empresa gostaria de receber? Bem, a resposta
correta é: o lucro que remunere o capital investido na empresa.
Veja a seguir como
o lucro remunera o capital
investido na empresa. ¶
2.6 REMUNERAÇÃO DO CAPITAL
- É bem melhor assim... Não preciso investir meu capital na compra de veículos,
máquinas, equipamentos ou instalações e fico com este capital disponível para usar
como bem entender! Posso aplicar no mercado financeiro e receber todo o mês um
rendimento, sem precisar me incomodar com a administração e os riscos da
empresa própria.
41
Mas, o que faz você continuar com o capital investido na sua empresa? É a
obter um ganho
esperança de ganhar mais investindo seu capital na empresa do que aplicando no maior
no lugar de aplicar
mercado financeiro.
investindo
Imagine, agora, que o capital não fosse seu. Que você o tivesse
emprestado de um amigo, de investidores ou de outra empresa que cobrasse 10%
ao ano. Certamente esse amigo, esses investidores ou essa empresa têm outras
alternativas para aplicar o seu capital, também. Assim, a remuneração desse capital
representa o custo de oportunidade do capital de terceiros.
Lembre-se de que remunerar o capital investido é, também, um custo que deve ser
incluído no preço dos bens ou serviços prestados. É comum que o capital investido
em uma empresa seja uma soma de capital próprio com capital de terceiros. Nesse
caso, como calcularíamos a remuneração que cobre o custo desse capital?
42
O custo do capital deve ser uma média entre o custo de oportunidade do
capital próprio e o custo de oportunidade do capital de terceiros.
Chamando cada custo de capital pelas letras C1, C2, C3 e assim por diante, e os
valores investidos correspondentes de V1, V2, V3 etc., você deve multiplicar cada
custo pelo capital correspondente, somar esses produtos e dividir o resultado pelo
total do capital investido (que é a soma de todos os valores investidos) para obter o
CMPC(o que significa?ver parágrafo anterior). Assim:
C1 x V1 = ...............
C2 x V2 = ...............
C3 x V3 = ...............
............. = ...............
_______
SOMA : (V1 + V2 + V3 + ...) = CMPC
CMPC = C1 x V1 + C2 x V2 + C3 x V3 + ...
V1 + V2 + V3 + ...
43
Some, agora o total do capital investido na sua empresa:
Veículos R$ 260.000,00
Máquinas, instalações e equipamentos R$ 40.000,00
Total investido R$ 300.000,00
100.000,00 restantes tenham sido investidos pelo seu amigo. Lembre-se de que
você pode investir o seu capital a 12% ao ano e que o seu amigo espera receber
10% ao ano. O custo do capital (CMPC) da sua empresa será:
Agora você sabe que o seu lucro líquido deve corresponder, no mínimo, a 11,33%
do capital investido na empresa, do contrário, após remunerar o capital de terceiros,
Neste caso, seria
não vai sobrar o suficiente para remunerar o seu capital a 12% ao ano. mais interessante aceitar o
emprego que lhe foi oferecido.¶
Assim, para calcular o seu Preço Mínimo de Venda, é necessário acrescentar um
Lucro Líquido suficiente para remunerar o capital investido na empresa a 11,33%.
44
Como já foi visto no cálculo dos custos operacionais antes dos lucros e dos
impostos, você precisa projetar o seu Lucro Líquido para calcular o Preço Mínimo de
Venda.
Já vimos que o seu lucro líquido (LL) deve corresponder, no mínimo, a 11,33% do
capital investido na empresa. O cálculo é simples:
É importante lembrar que estamos trabalhando em uma base mensal. Assim, para
compor o nosso preço de venda, vamos dividir esse lucro por 12, representando a
parcela mensal de lucro líquido:
Finalmente, para formar o seu Preço Mínimo de Venda, é necessário que você
inclua a parte destinada a pagar os impostos que são calculados sobre esse preço.
45
Vamos considerar que a sua empresa está enquadrada no regime do Simples
Porém, você ainda não sabe qual vai ser o seu faturamento total projetado. Como
calcular, então, esses impostos?
Bem, você sabe que tem que reservar 23,4% (5,4% + 18%) do faturamento total
para pagar os impostos federais e estaduais. Assim, sobram 76,6% (100% - 23,4%)
Com base nesses dados, você já pode calcular o faturamento total mínimo (FT) que
a sua empresa deve ter por mês e, portanto, o seu preço mínimo para pagar todos
os custos, todos os impostos, remunerar o capital de terceiros e garantir a
remuneração mínima aceitável para o seu capital:
46
Aplicando uma regra de três simples:
43.946,84 = FT
76,6% 100,0%
76,6 x FT = 43.946,84 x 100
FT = 43946,84 x 100 = 57.371,85
76,6
O seu faturamento total mínimo por mês deve ser, então, de R$ 57.371,85. A partir
deste valor, você pode calcular os impostos:
Os dados obtidos por meio dos cálculos efetuados até agora permitem-nos conhecer
outros indicadores importantes.
47
Tabela 7. Cálculo do preço mínimo de venda
48
Observe e analise com cuidado a tabela apresentada. Ela traz informações
indispensáveis para o sucesso da sua empresa.
49
QUADRO-RESUMO
Depreciação: Perda de valor de um bem pelo desgaste decorrente de sua utilização normal.
Vida Útil: Prazo em que um bem se deprecia totalmente, perdendo sua utilidade para a
Quota de Depreciação: Valor que o bem deprecia por período, geralmente anual.
Depreciação Real: Perda real do valor de um bem pelo desgaste, em condições normais de
uso.
Remuneração do Capital: Parcela de juros que o aplicador espera receber pela utilização do
seu capital.
Custo do Capital: A remuneração devida por uma empresa ao capital nela investido.
Retorno Sobre Investimento: Remuneração paga por uma empresa ao capital nela investido.
50
3. CONCLUSÃO¶
COM AS MODIFICAÇÕES REQUERIDAS PELO REVISOR ESTA UNIDADE, Como você viu, da
correta definição e apuração
QUE RESULTA DA UNIÃO DAS UNIDADES 02 E 05, FICOU MUITO dos itens de custos depende a
EXTENSA. ASSIM, RESOLVI DEIXAR OS EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E A formação do preço dos seus
serviços. Trabalhando com os
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO LOCAL ORIGINAL, seus custos fixos e variáveis e
PROPORCIONANDO UMA “PAUSA” NESSA UNIDADE. com a expectativa de
remuneração do seu capital e
SE NECESSÁRIO, BASTA TRANSPORTÁ-LOS PARA O FINAL DA do capital dos demais
UNIDADE, ACRESCENTANDO-OS AOS LÁ EXISTENTES. investidores é possível
estabelecer o Preço Mínimo de
Venda, que é um indicador
importantíssimo para orientar a
negociação dos seus contratos.
Você pode até fechar contratos
com preço inferior, pois eles
ajudarão a cobrir os seus
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO custos fixos, mas se fizer isso
sempre, estará perdendo
dinheiro ou, pior,
1) Efetue o rateio dos custos diretos fixos anuais, usando os dados comprometendo a saúde
financeira da sua empresa.¶
da tabela a seguir:
CDF(a) km(a) km(m) CDF(m)
25.000,00 200.000 18.000 2.250
4.500,00 180.000 17.250 431 ! "# + ( .
18.600,00 210.000 16.500 1.461 % & !
& '(
35.000,00 150.000 25.000 5.833 ) "# * +,
80.000,00 90.000 9.000 8.000 +,
60.600,00 120.000 15.000 7.575 ) "0 ) "#
! # +,
120.000,00 84.000 10.000 14.286 / ,
100.000,00 100.000 10.000 10.000
84.000,00 95.000 8.500 7.516
18.000,00 80.000 10.000 2.250
3) Com base nos dados da tabela a seguir, calcule o CMPC para cada
uma dessas empresas:
51
Custo de Custo de Custo de
oportunidade oportunidade oportunidade
Capital do do capital do Capital do do capital do Capital do do capital do
Empresa investidor 1 investidor 1 investidor 2 investidor 2 investidor 3 investidor 3
A 100.000,00 10,0% 80.000,00 12,0% 60.000,00 15,0%
B 50.000,00 12,0% 50.000,00 12,0% 50.000,00 12,0%
C 80.000,00 10,0% 60.000,00 10,0% 40.000,00 10,0%
D 70.000,00 10,0% 70.000,00 12,0% 70.000,00 14,0%
E 150.000,00 10,0% 100.000,00 15,0% - -
F 200.000,00 12,0% - - - -
G 120.000,00 8,0% 80.000,00 12,0% - -
H 20.000,00 10,0% 30.000,00 12,0% 40.000,00 14,0%
I 20.000,00 14,0% 30.000,00 12,0% 40.000,00 10,0%
J 100.000,00 12,0% 10.000,00 24,0% - -
52
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
um mês fica abaixo do Faturamento Total Mínimo projetado? O que fazer ! "#
+ ( . %
para corrigir essa situação? & !
& /
______________________________________________________________ ) "# * (/
(/
______________________________________________________________ ) "0 (/
) "# ! #
'( (/
______________________________________________________________
Resposta: O Lucro Líquido não é suficiente para remunerar o capital investido
na empresa. É necessário aumentar o número de cargas transportadas ou
reduzir custos fixos (diretos ou indiretos)
um mês fica acima do Faturamento Total Mínimo projetado, sem que ocorra ! "#
+ ( . %
alteração na carteira de custos? Nessa situação o que acontece com a & !
& /
remuneração do Capital de Terceiros? E com a remuneração do Capital ) "# * (/
(/
Próprio? ) "0 (/
) "# ! #
'( (/
______________________________________________________________
______________________________________________________________
______________________________________________________________
Resposta: O Lucro Líquido aumenta e, com ele, aumenta a remuneração do
Capital de Terceiros e do Capital Próprio.
1
8) O que acontece com o valor dos Custos Indiretos/km quando a
! "#
empresa trabalha mais? + ( . %
& !
______________________________________________________________ & /
) "# * (/
(/
______________________________________________________________ ) "0 (/
) "# ! #
______________________________________________________________ '( (/
54
Resposta: Os Custos Indiretos por quilômetro diminuem.
55
3. OBJETOS DE CUSTOS
56
separada/isolada de custos é desejada”.8 Pq a mensuração isolada é
desejada ou necessária? Justificar.
$
• Os Conhecimentos de Fretes; "#
• Os Manifestos de Cargas.
8
PLAYER et al. (1997, p.214).
57
Os documentos utilizados no segmento de transportes, para avaliar
a receita dos negócios efetuados e calcular os impostos gerados por essa
receita são os Conhecimentos de Fretes, que equivalem às Notas Fiscais.
58
4. MODELO DE CÁLCULO
Vamos utilizar um modelo básico para o cálculo dos custos a fim de construir
indicadores adequados à realidade do mercado, que ajudem você a tomar
decisões corretas e seguras.
5. FORMAÇÃO DO PREÇO
Você pode, agora, trabalhar com esses componentes e seus valores para
formar um preço para os seus serviços que atenda às necessidades da
59
empresa e que seja competitivo no mercado. Para poder utilizar esses dados,
você vai conhecer alguns métodos que vão facilitar os seus cálculos.
São vários os métodos utilizados para determinar o preço de venda baseado
nos custos, por exemplo:
sistema
Neste método, você não apropria os custos pelo seu valor efetivo ou real,
mas sim por uma estimativa do valor que deveriam ter, chamada de Custo
Padrão. Você pode usar esses valores para comparação com os seus custos
ou para realizar estimativas de custo. No entanto, embora possa ajudá-lo a
60
gerenciar os custos da sua empresa, para efeitos fiscais você terá que
declarar os seus custos reais com base em outro método, pois o Custo
Padrão não é aceito pela legislação do Imposto de Renda. O Custo Padrão é,
assim, uma ferramenta de controle gerencial simples e de fácil aplicação que
pode ser usada juntamente com outro método de custeio que a sua empresa
adotar.
61
Nele, o preço de venda é igual ao total dos custos de produção do serviço
(diretos variáveis), mais uma porcentagem para cobrir os custos diretos fixos
e indiretos e proporcionar uma margem desejada de lucro. Usando o exemplo
da Tabela 2 já apresentada:
Este resultado significa que, de cada R$ 3,50 que você cobra por quilômetro
rodado, R$ 2,28 são destinados a cobrir todos os custos fixos (diretos fixos e
indiretos), impostos e ainda formar o lucro que você terá.
Este resultado significa que, de cada R$ 175,00 que você cobra por hora
trabalhada, R$ 60,83 são destinados para cobrir todos os custos fixos (diretos
fixos e indiretos), impostos e ainda formar o lucro que você terá.
63
É claro que você consegue o mesmo resultado usando a Margem
de Contribuição por Hora Trabalhada e o Preço de Venda dos Serviços por
Hora Trabalhada. O resultado significa que cerca de 65% do seu preço de
venda é destinado a cobrir todos os custos fixos (diretos fixos e indiretos),
impostos e ainda formar o lucro que você terá.
Note que o Preço de Venda dos Serviços praticado pelo mercado é maior
que o Preço Mínimo de Venda, de R$ 3,19/km que você calculou na Tabela 7
da Unidade 2:
64
CÁLCULO DO PREÇO MÍNIMO DE VENDA
Você pode usar esse novo preço de venda para verificar o impacto nos
impostos e no seu Lucro Líquido, construindo a tabela:
65
Tabela 11. Cálculo dos impostos e do lucro líquido
66
Como você percebeu, seus lucros aumentaram! Você viu na unidade 2 que,
para remunerar adequadamente o capital investido na sua empresa, você
precisava gerar um Lucro Líquido de, no mínimo, R$ 2.832,50 por mês, o que
significava praticar um preço por km de R$ 3,19, com a estimativa de 18.000
km/mês.
IT 300.000,00
67
6. CONCLUSÃO
Como você viu, da correta definição e apuração dos itens de custos depende
a formação do preço dos seus serviços. Trabalhando com os seus custos
fixos e variáveis e com a expectativa de remuneração do seu capital e do
capital dos demais investidores é possível estabelecer o Preço Mínimo de
Venda, que é um indicador importantíssimo para orientar a negociação dos
seus contratos. Você pode até fechar contratos com preço inferior, pois eles
ajudarão a cobrir os seus custos fixos, mas se fizer isso sempre, estará
perdendo dinheiro ou, pior, comprometendo a saúde financeira da sua
empresa.
Para calcular o Preço de Venda que atenda às suas necessidades, você
pode usar alguns métodos, como o método do Custo Pleno ou Por Absorção.
Além de aceito pela legislação, este método é muito útil para cálculos
rápidos. Por exemplo, se você sabe que com uma Margem de Contribuição
de cerca de 65% do Preço de Venda consegue cobrir todos os seus custos
fixos e ainda ter um Lucro Líquido de cerca de 35%, tem um grande aliado
em decisões de contratação de serviços com preços competitivos.
68
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
69
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
70
7. BIBLIOGRAFIA
72
UNIDADE 03
CONTROLE DE CUSTOS
APRESENTAÇÃO
Na unidade anterior aprendemos a classificar e calcular custos para formar o
preço mínimo de venda dos serviços. Vimos como é importante controlar os
custos, para garantir o seu retorno ou o retorno dos acionistas. Nesta
unidade, você aprenderá a construir as ferramentas para controlar esses
custos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Elaborar um Sistema de Controle de Custos Operacionais.
73
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 59
2. SISTEMA DE CONTROLE DE CUSTOS OPERACIONAIS............................... 60
3. CONTROLE DE CUSTOS.................................................................................. 61
3.1 ITENS DE CUSTO OPERACIONAL A CONTROLAR...................................... 61
3.2. CENTRO DE CUSTOS.................................................................................... 62
4. FORMULÁRIOS DE CONTROLE....................................................................... 62
4.1 FORMULÁRIOS GERAIS E DE CADASTRO................................................... 62
4.2 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE COMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES... 63
4.3 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE PNEUS................................................. 67
4.4 FORMULÁRIOS DE CONTROLE DE PEÇAS E OFICINAS............................ 69
4.5 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE REBOQUES E SEMI-REBOQUES......... 71
4.6 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE CUSTOS INDIRETOS OU
ADMINISTRATIVOS............................................................................................... 72
4.7 FORMULÁRIOS AUXILIARES.......................................................................... 73
5. CONCLUSÃO..................................................................................................... 74
6. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 80
74
ATIVIDADE 03
1. INTRODUÇÃO
O controle de custos
. envolve uma série de variáveis
(quilometragem percorrida,
condições de operação,
manutenção do veículo,
Você já sabe que conhecer os custos operacionais é indispensável para o ambiente de trabalho,
qualificação do motorista, etc.),
o que torna impraticável
sucesso da sua empresa, pois permite: calcular o custo operacional de
uma empresa, ou a média do
• tomar decisões sobre alternativas de investimentos, como decidir custo operacional de várias
empresas, e considerá-lo como
entre o aluguel ou a compra de veículos; custo padrão. As condições de
operação são muito diferentes
• determinar o momento de substituir um veículo ou equipamento; de empresa para empresa
condições de operação.
76
Confiabilidade: O sistema deve ser testado mensalmente, não sendo
admitidas dúvidas sobre a confiabilidade dos resultados apresentados.
Objetividade: Os relatórios gerados devem ser simples e objetivos, facilitando
sua leitura e interpretação pelos gestores.
Oportunidade: Os relatórios deverão estar disponíveis no exato momento em
que forem necessários.
Utilidade: O Sistema de Controle de Custos deverá gerar uma economia
anual maior que o orçamento anual do Centro de Controle de Custos.
3. CONTROLE DE CUSTOS
Custos Diretos
Fixos: depreciação, salários, seguros, remuneração de capital,
licenciamento, etc.
Variáveis: combustível, lubrificantes, pneus, peças de reposição e
manutenção, materiais de consumo.
77
3.2 CENTRO DE CUSTOS
4. FORMULÁRIOS DE CONTROLE
78
VDV - Depreciação do Veículo
Conteúdo: valor de compra, depreciações e valor residual.
e contabilidade
Origem dos dados: nota fiscal (Fornecedor).
Tratamento dos dados: Contabilidade
Destino dos dados: VQG – Quadro Geral de Custos Por Veículo
Centro de Custos.
(Gerência/Diretoria).
FCC – Quadro Comparativo de Custos da Frota
¶
(Gerência/Diretoria)Atualização: na compra, anual e na baixa do
veículo.
Vida útil: vida útil do veículo.
Objetivo: registrar os cálculos anuais de depreciação do veículo
79
VAS - Autorização de Abastecimentos e Serviços do
Veículo
Conteúdo: referência do veículo, hodômetro, litros de
combustível, litros de lubrificante, lavagens, valor, borracharia e
outros serviços, identificação do posto próprio ou conveniado.
Origem dos dados: postos de combustível próprios e
conveniados.
postos de
Coleta dos dados: motorista combustível conveniados.
80
¶
VAS -
Autorização de
Abastecimentos e Serviços
do Veículo¶
Conteúdo: identificação do
posto próprio ou conveniado,
referência do veículo,
combustível, lubrificante do
motor, lubrificante do
diferencial, lubrificante da
caixa de mudanças,
hodômetro.¶
Origem dos dados:
motorista.¶
Destino dos dados: VCL -
Controle Diário de
Abastecimento de
Combustível e de Óleo do
Motor.¶
Atualização: diária.¶
Vida útil: diária.¶
81
VCL - Controle Diário de Abastecimento de Combustível e
de Óleo do Motor
Conteúdo: identificação do posto, referência do veículo,
combustível, lubrificante do motor, hodômetro.
Origem dos dados: VRV - Relatório de Viagem do Veículo
(motorista).
VAS - Autorização de Abastecimentos e
Serviços do Veículo (posto próprio ou conveniado).
SAL - Relatório do Posto de Abastecimento
e Lubrificação (posto próprio ou conveniado).
Tratamento dos dados: Manutenção
Destino dos dados: ACL - Análise Mensal de Consumo de
Combustível e de Óleo do Motor (Centro de Custos).
Atualização: diária.
Vida útil: diária.
Objetivo: registrar e controlar o consumo de combustível e de
óleo do motor do veículo.
¶
VDM - Controle Diário do Óleo do Diferencial e do Óleo da
Caixa de Mudanças
Conteúdo: identificação do posto, referência do veículo,
lubrificante do diferencial, lubrificante da caixa de mudanças,
hodômetro.
Origem dos dados: VRV - Relatório de Viagem do Veículo
(motorista).
VAS - Autorização de Abastecimentos e
Serviços do Veículo (posto próprio ou conveniado).
SAL - Relatório do Posto de Abastecimento
e Lubrificação (posto próprio ou conveniado).
VRP - Requisição de Peças do Veículo
(oficina).
Tratamento dos dados: Manutenção
82
Destino dos dados: ADM - Análise Mensal do Consumo de Óleo
do Diferencial e de Óleo da Caixa de Mudanças (Centro de
Custos).
¶
Atualização: diária.Vida útil: diária.
Objetivo: registrar e controlar o consumo de óleo do diferencial e
de óleo da caixa de mudanças do veículo.
83
Destino dos dados: VQG – Quadro Geral de Custos por Veículo
(Gerência/Diretoria).
FCC – Quadro Comparativo de Custos da Frota
(Gerência/Diretoria).
¶
Atualização: mensal.Vida útil: mensal.
Objetivo: registrar e controlar o consumo de óleo do diferencial e de
óleo da caixa de mudanças da frota.
84
PCI - Controle Individual dos Pneus
da vida útil
Conteúdo: histórico do pneu, registro, dados de instalação, ,
ocorrências
valores, hodômetro.
nota fiscal.
Origem dos dados: Nota Fiscal (Fornecedor).
Coleta dos dados: Oficina.
Destino dos dados: PCE - Custo Estimado por Pneu e por
.
Quilômetro(Manutenção).
PLV - Localização dos Pneus por Veículo (Manutenção).
Atualização: na compra, por ocorrência e na baixa.
Vida útil: vida útil do pneu.
Objetivo: registrar o histórico do pneu.
¶
PFT - Ficha de Troca do Pneu ¶
¶
Conteúdo: referência do pneu, movimentação e hodômetro.
motorista
Origem dos dados: borracharias.
Coleta dos dados: motorista
PCI - Controle
Destino dos dados: PCE - Custo Estimado por Pneu e por Individual dos Pneus.
¶
Quilômetro (Manutenção). PLV - Localização
dos Pneus por Veículo (Manutenção).
Atualização: por movimentação.
Vida útil: vida útil do pneu.
Objetivo: registrar as movimentações do pneu.
87
Sobre manutenção em peças e oficinas, existem formulários apropriados que
permitem a análise de dados, tais como o tempo médio de parada em oficina,
dimensionamento da oficina em função da frota, custo-hora das oficinas
próprias e de terceiros, etc.
89
AMR - Análise do Total de Despesas com Manutenção e
Reparos
Conteúdo: registro dos veículos, discriminação dos serviços,
data, hodômetro, custo.
Origem dos dados: OOS - Ordem de Serviço (Manutenção).
¶
Tratamento dos dados: Centro de CustosDestino dos dados:
VQG – Quadro Geral de Custos por Veículo (Gerência/Diretoria).
FCC - Quadro Comparativo de Custos da Frota
Centro de Custos.
(Gerência/Diretoria)
Atualização: mensal.
Vida útil: mensal.
Objetivo: registrar e controlar a evolução das despesas com
manutenção e reparos da frota.
90
Objetivo: registrar a utilização e manutenção de reboques e
semi-reboques por veículo.
91
A. LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE A QUILOMETRAGEM DE
REBOQUES E SEMI-REBOQUES
92
Figura X: Fluxo de Informações do Sistema de Controle de Custos
VRV
Posto
Oficina próprio ou
Motorista
conveniado
VRV
OMC
SAL
PCI
VAS
PFT
VRP
Manutenção
OOS
PCE
PLV
VCL
VDM
RCQ
VDV
RHS
VHV
Centro de custos Setor de
Contabilidade Pessoal
AMR
ACL
ADM
PCV
RQG
VQG
FCC
93
¶
4.6 FORMULÁRIO DE CONTROLE DE CUSTOS INDIRETOS OU
ADMINISTRATIVOS
94
4.7 FORMULÁRIOS AUXILIARES
95
A. FICHAS DE CADASTRO E HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO DE
COMPONENTES
5. CONCLUSÃO
96
QUADRO-RESUMO
97
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
<#>Elabore um
PROPOSTA DE SOLUÇÕES diagrama do fluxo de
informações do Subsistema de
Controle de Custos de Pneus
da sua empresa (de onde vêm
1) e para onde vão as
TÍTULO NÚMERO REVISÃO DATA FOLHA
informações, que setor
alimenta o formulário e que
01/01 formulário é usado).¶
ELABOR. APROV. (MUITO PROVAVELMENTE
LOGO OS ALUNOS NÃO TÊM A
MÍNIMA IDÉIA DO QUE É UM
SIGLA DIAGRANA DE FLUXO. O
AUTOR TEM DUAS OPÇÕES:
APRESENTAR O TÓPICO EM
QUESTÃO OU RETIRAR
ESTE EXERCÍCIO)¶
¶
98
2)
TÍTULO NÚMERO REVISÃO DATA FOLHA
10/5/2004 01/01
PLV - LOCALIZAÇÃO DE ELABOR. APROV.
1DE 1DD
1EE 1ED
3) 3)
Subsistema de Controle de Custos de Pneus Subsistema de Controle de
Fluxo de Informações Fluxo de Informações
NF
NF PCE
Custo Estimado por
Pneu e por
Nota Fiscal Quilômetro Nota Fiscal
99
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROPOSTA DE SOLUÇÕES
1)
100
2)
ORÇAMENTO ANUAL DO CENTRO DE CUSTOS
Item Unitário Quantidade Total
Recursos Humanos 156.294,25
Salário Chefe de custos 3.000,00 13,33 39.990,00
Encargos Chefe de custos 67,50% 26.993,25
Salário Assistente de custos 2.000,00 13,33 26.660,00
Encargos Assistente de custos 67,50% 17.995,50
Salário Auxiliar de custos 1.000,00 26,66 26.660,00
Encargos Auxiliar de custos 67,50% 17.995,50
Equipamentos (Depreciação anual) 2.300,00
Mesas 20,00 4 80,00
Cadeiras 5,00 4 20,00
Computadores 500,00 4 2.000,00
Impressoras 50,00 2 100,00
Material de escritório 100,00 (estimado) 100,00
Instalações 10.160,00
Sala - Valor locatício (m2) 120,00 40 4.800,00
Sala - Impostos (m2) 3,00 40 120,00
Rede compartilhada (ponto) 120,00 4 480,00
Linha telefônica (ramais) 300,00 2 600,00
Instalações elétricas (ponto) 250,00 16 4.000,00
Acabamento 160,00 (estimado) 160,00
Software (Custo anualizado do compartilhamento) 2.500,00
Software de controle de rede 300,00 1 300,00
Windows 500,00 1 500,00
Office 500,00 1 500,00
Software específico 1.200,00 1 1.200,00
SOMA 171.254,25
3)
OK
101
102
6. BIBLIOGRAFIA
103
UNIDADE 04
RELATÓRIOS DE DESEMPENHO E TECNOLOGIAS DE
APOIO AO EMPRESÁRIO
APRESENTAÇÃO
Na unidade anterior você viu um exemplo de como criar um sistema de
controle de custos operacionais. O objetivo desse sistema é fornecer a você
informações úteis e exatas, apresentadas em Relatórios de Desempenho.
Você precisará adaptar esses relatórios para o sistema de controle que
implantar na sua empresa. Na verdade, você deve começar o sistema de
Identificando
controle pelo projeto dos relatórios. Escolha quais as informações que são
você define
importantes para a sua empresa, e defina quais os relatórios desejados e
são necessários
quais informações devem conter. Depois é que voc~e cria as fichas de são criadas
controle que vão coletar os dados para alimentar o sistema e gerar esses
relatórios.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estruturar um relatório de desempenho, a partir de um Sistema 21
3 ! + -
de Controle de Custos;
& +/
• Conhecer os tipos de tecnologias existentes para apoio às ) "# * ( (
( (
atividades de transporte de cargas. ) "0 # ( (
104
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................... 83
2. RELATÓRIOS DE DESEMPENHO.................................................................... 83
3. TECNOLOGIAS DE APOIO AO EMPRESÁRIO................................................. 85
3.1 MÉTODOS DE ANÁLISE DE CUSTOS OPERACIONAIS............................... 86
4. CONCLUSÃO..................................................................................................... 90
5. BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 93
ESTUDO DE CASO – TÓPICO I............................................................................
105
ATIVIDADE 04
1. INTRODUÇÃO
,
O grande desenvolvimento tecnológico das últimas décadas vem colocando à
que vêm
disposição dos empresários diversas ferramentas úteis que facilitam o seu contribuindo e facilitando
devem ser tratados. Isso que quer dizer que devem ser organizados para
que se transformem em informações. Além disso, devem ser tratados de
uma maneira que permita a sua comparação com outros dados para você
poder avaliar o seu desempenho em relação a outras situações e ao longo
do tempo. Os dados organizados dessa maneira formam um Relatório de
Desempenho. Por exemplo: saber que o Veículo “A” consumiu 500 litros de
óleo diesel no mês passado é um dado. Saber que, nesse período o veículo
rodou 2.000 quilômetros é outro dado. Uma maneira simples de tratar esses
dados é dividir a quilometragem percorrida pela quantidade consumida de
106
óleo diesel para saber que o veículo “A” consumiu, em média, um litro de óleo
diesel para cada quatro quilômetros percorridos. Essa é uma informação
importante. Se você tiver essa informação organizada em um relatório que
mostre o consumo do veículo “B”, do mesmo modelo, no mês passado, você
poderá comparar o desempenho do veículo “A” com o do veículo “B”. Você
poderá ter no relatório, também, o consumo da sua frota nos últimos meses,
podendo comparar o desempenho do consumo desses veículos ao longo do
tempo. Conhecendo o preço do litro de óleo diesel, é fácil tratar os dados
calculando o custo de combustível, total e por quilômetro, desses veículos e
da frota. Essas informações organizadas formam um Relatório de
Desempenho que pode ajudá-lo a tomar decisões sobre a manutenção ou
substituição desses veículos, escolha de fornecedores de veículos e de
combustível, formação do preço de venda dos seus serviços, etc. É
importante que você tenha certeza de que os dados foram coletados
corretamente, para não ser conduzido a uma decisão errada. Assim, para
obter as informações realmente necessárias para administrar uma empresa,
é necessário que os dados coletados nos diferentes formulários de controle
sejam agrupados e organizados de maneira clara e eficiente, gerando
informações úteis, seguras e confiáveis.
As informações
ficam mais fáceis de ser
compreendidas, se forem
relacionadas com os
números correspondentes à
Os Relatórios de Desempenho devem conter informações úteis e parte operacional e com o
resultado financeiro obtido.
fáceis de compreender que relacionem as informações operacionais com as
informações sobre o resultado financeiro da empresa. (CONFUSO.
REESCREVER.)ok
107
Veja, a seguir, alguns exemplos de relatório que você pode
construir, a partir dos formulários estudados na unidade anterior:
Reboque ou semi-reboque.
RHS - Salários do
Pessoal.
Tratamento dos dados Centro de Custos
Destino dos dados FCC - Quadro Comparativo de Custos da
Frota.
mensal
Atualização Mensal
Vida útil Vida útil do veículo
108
Tabela 9. Exemplo de Relatório de Custos da Frota
FCC - Quadro Comparativo de Custos da Frota
Conteúdo Características e histórico de custos
da frota.
Origem dos dados Centro de Custos:
VQG - Quadro Geral de Custos por
Veículo.
Centro de Custos.
Destino dos dados Gerência/Diretoria
Atualização Mensal.
Vida útil Indeterminada.
APRESENTAR EXEMPLO
109
operacionais da sua frota e produzir os relatórios de desempenho que você Em empresas de
grande porte, com frotas muito
desejar. grandes, o cálculo dos custos
operacionais pela apropriação
direta a cada veículo pode se
tornar impraticável ou
As revistas especializadas no transporte de cargas são excelentes fontes de excessivamente caro.
(HEIN??? QUAL A RELAÇÃO
COM PARÁGRAFO
informações nessa área e apresentam, freqüentemente, matérias sobre ANTERIOR??? EXPLICAR
MELHOR E REESCREVER)¶
novos equipamentos e sistemas informatizados de gerenciamento
empresarial, rastreamento de veículos por satélite, sem falar no CTF –
Controle Total de Frota, que permite que valores gastos com combustíveis
Imagine, por
durante as prestações dos serviços sejam pagos diretamente pela empresa, exemplo, o trabalho que daria
coletar, calcular e apropriar os
reduzindo a circulação de dinheiro nas viagens. custos de combustível de uma
frota de dois mil veículos
distribuídos pelas regiões Sul e
Sudeste. Existem, no entanto,
alguns sistemas
computadorizados que
substituem a apropriação direta
e que acabam sendo
vantajosos para essas
empresas, pois o custo de sua
implantação e operação fica
diluído pelo número de veículos
da frota. Esses sistemas fazem
todos os cálculos e geram
automaticamente os Relatórios
de Desempenho, baseados em
Métodos de Análise de Custos
Operacionais que veremos a
seguir.¶
¶
3.1 MÉTODOS DE ANÁLISE
DE CUSTOS OPERACIONAIS
9
¶
¶
<sp>Os métodos mais
utilizados para análise de
custos operacionais de
transportes são: o Método
dos Custos Médios
Desagregados, o Método do
Comprimento Virtual e o
Método HDM-VOC.10 ¶
A. MÉTODO DOS CUSTOS
MÉDIOS DESAGREGADOS¶
O Método dos Custos Médios
Desagregados baseia-se na
utilização de parâmetros
médios de consumo divulgados
por revistas especializadas no
setor de transportes que podem
ser substituídos por parâmetros
específicos da frota estudada. ¶
¶
Em geral, este método é
utilizado pelas empresas do
setor de transporte rodoviário
de cargas com o auxílio do
aplicativo Trans System (TS),
que incorpora um banco de
dados, com os parâmetros
médios utilizados pelo método,
e organiza as entradas de
dados e relatórios sem, no
entanto, incorporar novas
sistemáticas de cálculo ou<<< = >
110
QUAL É A REAL UTILIDADE DOS MÉTODOS APRESENTADOS NO ITEM
3.1? SERVEM DE ALGUMA FORMA PARA O DONO DE UMA EMPRESA
DE TRANSPORTE? DEVE-SE LEMBRAR QUE O TRABALHO DESTINA-
SE AOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS PROPRIETÁRIOS DE
TRANSPORTADORAS DE CARGAS!!!
4. CONCLUSÃO
fornecem
Os relatórios de desempenho servem para organizar as informações que
necessárias para
você precisa para tomar as decisões que vão afetar a vida da sua empresa. possa
São várias as
(PÉSSIMO. REESCREVER.) REVISORES EFETIVAMENTE tecnologias e sistemas
computacionais que buscam
QUALIFICADOS COSTUMAM EMITIR COMENTÁRIOS ÚTEIS E auxiliar você na administração
da sua empresa, para diversos
EDUCADOS, AGINDO COM ELEGÃNCIA E COM RESPEITO tamanhos de empresa e com
uma grande variação de
preços. Conheça todos que
PROFISSIONAL) puder, especialmente os que
estão funcionando bem, depois
Com os exemplos e informações apresentados você poderá criar os seus escolha o que se adapta
melhor às suas necessidades.
próprios relatórios de desempenho. Ou, então, desenvolva o seu
próprio sistema com os
conhecimentos que você já
adquiriu.
111
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
MODIFICAR O TIPO DE EXERCÍCIOS USADO. (VARIAR) OK
1) Assinale, abaixo, com um “D” o que for dado e com um “I” o que for
Para que servem
informação os Relatórios de
Desempenho?
( ) Quantidade de litros de óleo lubrificante consumidos no mês;
( ) Toneladas de carga transportada;
( ) Quilometragem média percorrida por viagem;
( ) Quilometragem média percorrida por litro de combustível;
( ) Consumo médio de óleo lubrificante por tonelada-quilômetro;
( ) Número de pneus descartados no mês;
( ) Número de diárias de motorista pagas no mês;
( ) Total de salários e encargos mensais do pessoal administrativo;
( ) Quilometragem média de durabilidade do pneu do modelo “X”;
( ) Custo médio de salários e encargos do pessoal administrativo por
quilômetro;
Para obter
Resposta: D;D;I;I;I;D;D;D;I;I. (observar que o que é informação para um setor informações claras e precisas
sobre a frota de forma a apoiar
pode ser dado para outro) as decisões administrativas.
113
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
1) Com base nos exercícios da unidade passada, use o mesmo layout para
construir os Relatórios de Desempenho da sua empresa.
2) Faça uma relação das decisões que você poderá tomar com base nesses
relatórios.
PROPOSTA DE SOLUÇÃO
114
5. BIBLIOGRAFIA
115
ESTUDO DE CASO – TÓPICO I
SOLUÇÃO:
CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS
Descrição Unidade Quanti Valor Valor Total Rateio Rateio
dade Unitário (R$/km) (R$/h)
Combustível litro
60 1,14 68,40 0,00285 0,01140
Lubrificantes litro 10
6,70 67,00 0,00279 0,01117
Lavagens un 10
23,00 230,00 0,00958 0,03833
Pneus un 2,77
6,70 18,56 0,00077 0,00309
Câmaras e protetores un 8,31
286,00 2.376,66 0,09903 0,39611
Recapagens un 8,31
940,00 7.811,40 0,32548 1,30190
Pedágio v.médio 140
15,00 2.100,00 0,08750 0,35000
Manutenção Corretiva - Peças e Acessórios estimad
o 840,00 0,03500 0,14000
Manutenção Corretiva - Mão de Obra h 9,36
40,00 374,40 0,01560 0,06240
Seguro de carga t 40
35,00 1.400,00 0,05833 0,23333
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS
15.286,42 0,63693 2,54774
Estimativa de quilometragem mensal km 24000
15.286,42 0,63693
Estimativa de horas trabalhadas/mês h 6000
15.286,42 2,54774
116
CUSTOS DIRETOS FIXOS
Descrição Unidade Quantidade Valor Anual Valor Mensal Rateio(*) Rateio(*)
(R$/km) (R$/h)
Manutenção Preventiva R$/ano
1/12 6.000,00 500,00 0,0208 0,0833
IPVA+Seguro Obrigatório R$/ano
1/12 1.500,00 125,00 0,0052 0,0208
Seguro Total da Frota R$/ano
1/12 2.800,00 233,33 0,0097 0,0389
Salário dos Motoristas R$/ano
1/12 28.608,00 2.384,00 0,0993 0,3973
Encargos Sociais dos Motoristas R$/ano
1/12 19.573,59 1.631,13 0,0680 0,2719
Salário do Supervisor R$/ano
1/12 16.800,00 1.400,00 0,0583 0,2333
Encargos Sociais do Supervisor R$/ano
1/12 11.494,56 957,88 0,0399 0,1596
Depreciação dos veículos R$/ano
1/12 41.600,00 3.466,67 0,1444 0,5778
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS
FIXOS 10.698,01 0,4458 1,7830
Estimativa de quilometragem mensal km 24000
10.698,01 0,4458
Estimativa de horas trabalhadas/mês h 6000
10.698,01 1,7830
(*) Os valores rateados foram calculados com 04 (quatro) casas de cimais porque alguns itens ficaram abaixo de
R$ 0,01 (um centavo) por quilômetro.
CUSTOS DIRETOS
Descrição Unida Quan- Valor Valor Total Rateio Rateio
de tidade Unitário (R$/km) (R$/h)
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS VARIÁVEIS 15.286,42
0,64 2,55
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS FIXOS 10.698,01
0,45 1,78
TOTAL DOS CUSTOS DIRETOS 25.984,43
1,08 4,33
Estimativa de quilometragem mensal km 24000 25.984,43
1,08
Estimativa de horas trabalhadas/mês h 6000 25.984,43
4,33
117
CUSTOS INDIRETOS
Descrição Unidade Quantida- Valor Anual Valor Rateio Rateio
de Mensal (R$/km) (R$/h)
Salários do Pessoal Administrativo
$/ano 1/12 15.960,00 1.330,00 0,06 0,22
Encargos Sociais do P. Administrativo
$/ano 1/12 10.381,98 865,17 0,04 0,14
Pro-Labore da Diretoria
$/ano 1/12 66.650,00 5.554,17 0,23 0,93
Despesas Gerais
$/ano 1/12 5.200,00 433,33 0,02 0,07
Depreciação de Máquinas, Instalações e
Equipamentos $/ano 1/12 4.000,00 333,33 0,01 0,06
TOTAL DOS CUSTOS INDIRETOS
8.516,00 0,35 1,42
Estimativa de quilometragem mensal km 24000
8.516,00 0,35
Estimativa de horas trabalhadas/mês 6000
8.516,00 1,42
118
CÁLCULO DOS IMPOSTOS E DO LUCRO LÍQUIDO
Descrição Unidade Quan- Participa- Valor Mensal Rateio Rateio
tidade ção (%) (R$/km) (R$/h)
119
¶
¶
ESTA UNIDADE É BASTANTE
SEMELHANTE À SEGUNDA,
INCLUSIVE COM VÁRIAS
TÓPICOS COMUNS. DIANTE
DESTA SITUAÇÃO,
GOSTARIA QUE AS DUAS
UNIDADES FOSSEM UNIDAS.
O CONTEUDISTA DEVERÁ
TER O CUIDADO DE
PRESERVAR A SEQUÊNCIA
LÓGICA DO TEXTO E
APRESENTAR EXPLICAÇÕES
MAIS COMPLETAS DOS
CONCEITOS DA UNIDADE 05.
UNIDADE 05¶
MODELO DE CÁLCULO E
FORMAÇÃO DE PREÇO¶
¶
APRESENTAÇÃO¶
De posse dos conhecimentos
que você obteve nas unidades
anteriores, você irá, agora,
aprender a estabelecer o preço
dos seus serviços de acordo
com o mercado, utilizando um
indicador importante - o Preço
Mínimo de Venda que você já
aprendeu a calcular na Unidade
2.¶
¶
¶
OBJETIVOS ESPECÍFICOS¶
Realizar os cálculos de custos
da atividade de transportes de
cargas;¶
Atribuir preços de serviços
compatíveis com o mercado.¶
¶
SUMÁRIO¶
¶
1.
INTRODUÇÃO..........................
...................................................
....................... <<< =+>
120
!" #"$ % # &
1
CASTRO NETO. 2001, P. 25-28.
2
VALENTE et al (1997).
Em geral, este método é utilizado pelas empresas do setor de transporte
rodoviário de cargas com o auxílio do aplicativo Trans System (TS), que
incorpora um banco de dados, com os parâmetros médios utilizados pelo
método, e organiza as entradas de dados e relatórios sem, no entanto,
incorporar novas sistemáticas de cálculo ou modelos de análise.
(SUPERFICIAL. EXPLICAR MELHOR – INCLUIR APENAS NO MATERIAL
DO INSTRUTOR)
3
VALENTE et al (p.89).
velocidade operacional no trecho;
rampas ou aclives;
contra-rampas ou declives;
tipo de superfície de rolamento (pavimentada, revestida ou de terra);
estado de conservação da pista de rolamento (bom, regular ou ruim);
curvas horizontais com raio = 100m;
lombadas e depressões;
resistência lateral (leve, média ou pesada);
pontes com largura inferior a 5m.
4
CASTRO NETO (p. 26).
módulo específico para cálculo de custos operacionais de transportes – VOC
- Vehicle Operating Costs (Custos Operacionais de Veículos).
$ $ $$" #"$ % $ %
UNIDADE 05
MODELO DE CÁLCULO E FORMAÇÃO DE PREÇO
APRESENTAÇÃO
De posse dos conhecimentos que você obteve nas unidades
anteriores, você irá, agora, aprender a estabelecer o preço dos seus serviços
de acordo com o mercado, utilizando um indicador importante - o Preço
Mínimo de Venda que você já aprendeu a calcular na Unidade 2.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Realizar os cálculos de custos da atividade de transportes de cargas;
Atribuir preços de serviços compatíveis com o mercado.
SUMÁRIO
1.
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6
2. OBJETOS DE
CUSTOS..................................................................................... 6
2.1 CONHECIMENTOS DE
FRETES..................................................................... 7
2.2 MANIFESTOS DE
CARGAS............................................................................. 8
3. MODELO DE
CÁLCULO..................................................................................... 8
4. FORMAÇÃO DO
PREÇO................................................................................... 9
4.1 Custeamento
Padrão.............................................................................. 00
4.2 Método com base no custo pleno (custo por absorção).......
01
5.
CONCLUSÃO..................................................................................................... 07
6.
BIBLIOGRAFIA................................................................................................... 10
ESTUDO DE CASO – TÓPICO
I............................................................................ 11
ATIVIDADE 05
1. INTRODUÇÃO
A correta definição dos preços de sua atividade é fundamental para a
competitividade e crescimento da sua empresa no mercado. Você verá, nesta
unidade, os principais conceitos e técnicas necessários à formação de
preços.
2. OBJETOS DE CUSTOS
Os objetos de custos são, geralmente, os bens e serviços produzidos
por uma empresa. Porém, certas atividades podem, eventualmente, se
constituir em objetos de custo. Da mesma forma, clientes, fornecedores,
contratos, projetos etc. podem ser considerados objetos de custo.
(CONFUSO. EXPLICAR MELHOR. REESCREVER)
"Objeto de custo é qualquer cliente, produto, serviço,
contrato, projeto ou outra unidade de trabalho para os quais uma mensuração
separada/isolada de custos é desejada”.5 Pq a mensuração isolada é
desejada ou necessária? Justificar.
Conhecimentos de Fretes;
Manifestos de Cargas.
5
PLAYER et al. (1997, p.214).
6
GIENTORSKI, 1996.
No segmento de Transportes, para avaliação da Receita
dos negócios efetuados (Receita obtida e impostos gerados pela Receita),
trabalha-se, normalmente, com a emissão de documentos geradores desta
Receita, que se chamam Conhecimentos de Fretes, e são equivalentes a
Notas Fiscais. (CONFUSO, RUIM E REPETIDO).
3. Modelo de Cálculo
Para aproveitar bem todos os dados encontrados no cálculo dos
custos operacionais e na formação do seu preço de venda, você precisa
conhecer alguns sistemas de custeio.
Neste sistema, você não apropria os custos pelo seu valor efetivo ou
real, mas sim por uma estimativa do valor que deveriam ter, chamada de
Custo Padrão. Esses valores podem ser usados independente do modelo de
custeio que a sua empresa adotar. Esta técnica, apesar de não ser aceita
pela legislação do Imposto de Renda, é uma ferramenta de controle gerencial
simples e de fácil aplicação. Ela pode ajudá-lo a gerenciar os custos da sua
empresa, mas, para efeitos fiscais, você terá que declarar os seus custos
reais.
Este resultado significa que, de cada R$ 3,50 que você cobra por
quilômetro rodado, R$ 2,28 são destinados a cobrir todos os custos fixos
(diretos fixos e indiretos), impostos e ainda formar o lucro que você terá.
Você pode usar esse novo preço de venda para verificar o impacto
nos impostos e no seu Lucro Líquido, construindo a tabela:
Tabela 11. Cálculo dos impostos e do lucro líquido
5. CONCLUSÃO
Este método é muito utilizado para cálculos rápidos, pois, se você sabe
que com uma Margem de Contribuição de cerca de 65% do Preço de Venda
consegue cobrir todos os seus custos fixos e ainda ter um Lucro Líquido de
cerca de 35%, tem um grande aliado em decisões de contratação de serviços
com preços competitivos.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
6. BIBLIOGRAFIA
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. São Paulo, Atlas,
2003.
BARRETO, J. R. F. Indicadores da função transporte para empresas de
utility: um estudo de caso. Dissertação de Mestrado em Engenharia da
Produção. Florianópolis: UFSC, 1999. Disponível em:
http://www.eps.ufsc.br/disserta99/barreto/. Acesso em: 18/03/2004, 16:03h.
CASTRO NETO, J. C. P. O custo de oportunidade da concessão do
sistema rodoviário para as empresas transportadoras de cargas: o caso do
Estado do Paraná. Dissertação de Mestrado em Administração e Gestão
Financeira. Universidade de Extremadura - UEx (Espanha), FAESP/IPCA: UEx,
2001. Disponível em: http://www.fesppr.br/~candido/mestrado/. Acesso em:
19/03/2004, 14:30h.
FPNQ, Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade. Indicadores de
desempenho. São Paulo: FPNQ, 1995.
GIENTORSKI, L. C. Modelo de Sistema de Custeio Para o Transporte
Rodoviário de Cargas in III Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de
Custos: a gestão estratégica de custos associados aos programas de
qualidade, produtividade e reengenharia. Curitiba, UFPR, 1996.
MARTINS, E. Contabilidade de custos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MERCEDES BENZ. Administração e Transporte de Cargas - Controle
de Custo Operacional. Gerência de Marketing, 1988.
PLAYER, S. et al. ABM: lições do campo de batalha. São Paulo,
Makron Books, 1997.
RIBEIRO, R. G. Contribuição metodológica para o cálculo dos custos
do transporte coletivo urbano de baixa capacidade operado por cooperativas.
Goiânia, UFG, 2001. Disponível em:
http://www.ucg.br/Institutos/nucleos/nupenge/pdf/Renato_Ribeiro.pdf. Acesso
em: 18/03/2004, 16:21h.
UELZE, R. Transporte e Frotas. São Paulo: Pioneira, 1978.
VALENTE, A. M. et al. Gerenciamento de transporte e frotas. São
Paulo: Pioneira, 1997.