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AULA 1

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@limandore limandore.com.br
SEMANA DO SINTETIZADOR -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ por André Lima

AULA 1
Entenda a estrutura básica dos sintetizadores
Osciladores, Mixer, Filtros e Amplificador

> Boas Vindas!

Sejam todos BEM VINDOS à Semana Do Sintetizador! Na nossa tão esperada


primeira aula eu vou falar sobre a base dos sintetizadores, vamos entender de uma
vez por todas pra quê serve cada uma das seções que formam a estrutura básica
dos synths e como usá-las.

Pessoal, pra ser bem sincero, esse lance de Live na internet me deixa meio tenso. Eu
sou mais acostumado com palcos e estúdios... mas esse tipo de desafio sempre
motiva a gente, e fico muito feliz com o feedback que tenho recebido das pessoas
nas minhas redes sociais. É muito gratificante!

Pra quem não me conhece, meu nome é André Lima e eu sou músico profissional há
mais de 20 anos. Já trabalhei com vários artistas, entre eles Arnaldo Antunes e
Milton Nascimento. Minha especialidade são os timbres de teclados vintage e
sintetizadores.

> Como vai funcionar a Semana do Sintetizador?

As aulas ao vivo:

Todas as aulas serão compostas por conteúdos e missões, que sempre vou passar
pra vocês no final da aula. E o tempo vai ser muito curto pra todo mundo concluir

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essas missões, afinal serão só 24 horas entre as aulas. Vocês vão ter que colocar a
mão na massa, justamente pra concretizar o aprendizado.

Não vai adiantar nada se vocês virem aqui, falarem “que massa essa Semana do
Sintetizador” e depois não executarem nada! Se quiser ter algum resultado, não
pode ficar com esse papinho de “depois eu faço”. Não vem com essa de “vou
esperar eu ficar mais pronto pra fazer isso”, se você ficar esperando o momento
perfeito, eu te digo, ele nunca chega. Então, pra quê deixar pra depois se você já
pode começar a ter resultado AGORA?

O Blog da Semana do Sintetizador:

O Blog é onde estarão reunidas todas as informações de horários e temas de cada


aula. É também o lugar onde você vai poder comentar e tirar dúvidas sobre a
Semana do Sintetizador. Lá ficarão disponíveis todas as aulas pra você assistir
quando estiverem sendo transmitidas “ao vivo” ou depois.

O link do Blog é:

è http://www.limandore.com.br/semanadosintetizador

O material em PDF:

Os materiais serão preparados por mim e eu vou finalizá-los o mais rápido possível.
Assim que ficarem prontos, eu encaminho pra vocês. Prometo entregar até na hora
do almoço.

“Onde é que eu consigo o material PDF?”

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Você vai receber o PDF direto no email que você cadastrou quando se inscreveu
pra Semana do Sintetizador. Se não cadastrou seu email, pode fazer isso nesse link
aqui:
è http://www.limandore.com.br/aula

Ou então no meu canal do Telegram:

è http://t.me/limandore

Eu sugiro que vocês entrem no meu canal do Telegram, porque além dos PDF,
podem rolar avisos importantes por lá.

As 3 primeiras aulas ficarão disponíveis no meu canal do YouTube até o dia 16/04,
que é quando vai acontecer a 4ª AULA, em que eu vou fazer um RESUMÃO de
tudo que rolou. Na sexta as aulas 1, 2 e 3 saem do ar. Esse resumão vai ficar
disponível somente até na TERÇA da semana que vem, ou seja, corre!

Mas de novo, se você for o tipo de pessoa que deixa pra aprender depois, pra mim é
pior do que o tipo de pessoa que deixa pra executar depois. Se você deixar pra
assistir depois, as chances de você não ver são muito altas.

Seguinte… a Semana do Sintetizador é um evento gratuito em que compartilho


toda a minha bagagem sobre programação de synths. Ele é massa porque as aulas
acontecem ao vivo, a gente consegue juntar um monte de gente e a interação é
muito maior. E eu garanto que não vai faltar dedicação da minha parte pra ensinar
esse conteúdo pra vocês da melhor forma possível. Eu só preciso que vocês se
comprometam comigo a dedicar a mesma energia pra aprender que eu vou dedicar
pra passar esse conhecimento pra vocês.

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Não sei se vocês sabem, eu tenho alguns conteúdos pagos também… um deles é o
curso #PorTrásDoTimbre. Por quê que você tá falando isso, André? É que no dia
16, no final da última aula da Semana do Sintetizador, eu vou abrir as inscrições
para esse curso. Ele é pra quem quer dar um passo além do que eu vou ensinar nas
4 aulas ao vivo dessa semana. Bom, nos próximos dias eu dou mais detalhes pra
vocês, beleza?

Então é isso, resumindo:

è 4 aulas ao vivo (13/04, 14/04, 15/04 e 16/04, sempre às 19h00)

è 3 materiais PDF + o RESUMÃO na última aula

Tudo isso pra te ajudar a entender de verdade sobre sintetizadores. Pode saber que
você vai sair transformado depois dessa semana!

Bom, feita a introdução e aquele alinhamento de expectativas, bora pro conteúdo


que eu preparei pra vocês!

> Quais são os principais tipos de teclado?

Pra começar, é preciso deixar bem claro que existem basicamente 3 categorias de
teclados: PIANOS, ÓRGÃOS e SINTETIZADORES. Parece óbvio falar isso, mas é
muito comum as pessoas fazerem esse tipo de confusão. Então, pra gente entender
de vez, vou falar um pouco sobre cada uma dessas categorias.

Os PIANOS, sejam eles acústicos ou elétricos, são aqueles em que as teclas


acionam martelos, que por sua vez batem em algo que gere algum som, como uma
corda ou vareta de metal. Os timbres são diversos, mas todos eles tem uma
característica em comum: o ataque é rápido e a sustentação da nota não é infinita.

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SEMANA DO SINTETIZADOR -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ por André Lima

Nos pianos é possível dar dinâmica ao som, pois as teclas respondem de forma de
diferente dependendo da intensidade que se pressiona a teclas.

Já na categoria dos ÓRGÃOS o comportamento do som é diferente, nesses sim a


nota tem duração infinita, enquanto eu estiver com o dedo pressionando a tecla. As
teclas não são sensíveis ao toque, portanto todas as notas soarão com o mesmo
volume, independente da força aplicada ao tocar. Para resolver isso é usado o pedal
de expressão, que permite ao músico dar dinâmica a sua execução. Nos órgãos é
possível manipular o timbre com o uso de chaves ou drawbars, mas esses recursos
têm certa limitação.

Os SINTETIZADORES são o tipo de teclado mais versátil que tem. Neles é possível
manipular praticamente todas as características do timbre, desde o ataque e a
sustentação das notas, as frequências, a afinação, os harmônicos... eu costumo dizer
que os synths são como um camaleão, eles têm esse poder de transformação. Os
sons criados neles são sintéticos, e assim posso reproduzir comportamentos sonoros
de pianos, órgãos e outros inúmeros instrumentos como sopros, cordas e vozes.
Enfim, as possibilidades nos sintetizadores são infinitas!

à A hashtag da nossa primeira aula é: #camaleaodosteclados

> Entenda a estrutura básica dos sintetizadores

A primeira coisa que você tem que saber antes de programar um timbre no
sintetizador é que ele pode ser dividido basicamente em 3 partes:

1. OSCILADOR

2. FILTRO

3. AMPLIFICADOR

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O OSCILADOR é onde o sinal é gerado, é a fonte sonora, nele é definido o formato


da onda que será a base do nosso timbre. É dele que vem a matéria-prima, a rocha
bruta que vamos lapidar.

O FILTRO é responsável por subtrair uma parte das frequências do sinal que vem
do oscilador. O próprio nome já diz, ele filtra. Algumas frequências passam (serão
ouvidas) e outras não (serão silenciadas).

O AMPLIFICADOR determina o volume (amplitude) do sinal gerado, do som que


vem do oscilador e que é processado no filtro. Aqui é feito o ajuste de ganho do
nosso timbre.

O fluxo do sinal dentro do sintetizador acontece basicamente da seguinte forma:

OSCILADOR --> FILTRO --> AMPLIFICADOR

Dando uma olhada em diferentes modelos de sintetizador, podemos identificar essas

principais seções que formam a estrutura básica dos synths. Veja os exemplos:

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Conceitos Físicos:

Antes de falar propriamente de cada uma dessas partes, é muito importante que
você compreenda os seguintes conceitos físicos:

è ONDA: é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro


meio, a onda sonora é uma onda mecânica.

Ex: Quando você joga uma pedra num lago, você causa uma perturbação. A água é
o meio por onde essa perturbação (onda) vai se propagar.

è FREQUÊNCIA: é o número de perturbações que acontecem num


determinado intervalo de tempo. É medida em ciclos por segundo, Hertz
(Hz).

Frequências BAIXAS correspondem ao GRAVE.

Frequências ALTAS correspondem ao AGUDO.

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è AMPLITUDE: é a intensidade com que essa perturbação acontece,


corresponde ao volume do som.

Quanto MAIOR a amplitude, MAIS ALTO é o som, MAIS FORTE é o sinal.

Bom, depois de entender a estrutura básica de um sintetizador, o fluxo do sinal e os


conceitos físicos, podemos agora ver mais profundamente cada parte dessas.

> O OSCILADOR

O OSCILADOR é onde o sinal é gerado, é a fonte sonora, a nossa matéria-prima.


Nele são definidas as características da onda que será a base do som, como formato
de onda e afinação, basicamente. É comum encontrar nos sintetizadores analógicos
as seguintes siglas:

VCO (Voltage Controlled Oscillator - Oscilador Controlado por Voltagem)


DCO (Digitally Controlled Oscillator - Oscilador Controlado Digitalmente)

No DCO a afinação é muito mais estável, pois o controle é feito de forma digital. Isso
não quer dizer que o synth seja digital, mas sim o controle do oscilador.

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As ondas geradas no oscilador podem ter vários formatos diferentes, cada uma tem
seu som característico. Os FORMATOS DE ONDA (as chamadas Waveforms) mais
presentes nos sintetizadores são:

è ONDA TRIANGULAR (Triangle wave) : soa parecida com a onda senóide,


que é a onda pura. Bom para sons de sub grave.

è ONDA DENTE DE SERRA (Sawtooth wave) : onda rica em harmônicos,


ótima para criar timbres mais agressivos.

è ONDA QUADRADA (Square wave) : tem um som característico, parecido


com videogames antigos.

A onda quadrada tem um parâmetro específico que é a LARGURA DO PULSO (PW


- Pulse Width), ele pode ser alterado de forma que a característica sonora muda.
Este controle só atua quando onda quadrada está selecionada, ele não funciona nos
outros tipos de onda.

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PULSE WIDTH (PW)

Alguns sintetizadores oferecem o controle de SHAPE, em que é possível gerar


variações das formas de onda apresentadas acima, algumas vezes criando um meio
termo entre o formato de uma onda e outra.

Também é possível usar como fonte, sons pré-gravados WAVETABLE (banco de


sons de sintetizadores digitais) ou SAMPLES (amostras pré-gravadas). São maneiras
de ampliar as possibilidades de som, umas vez que as ondas clássicas têm suas
limitações e não conseguem chegar em alguns tipos de sonoridade.

Uma configuração muito importante do oscilador é o PITCH, é o ajuste de qual de


qual nota vai soar quando o teclado for acionado. Muitas vezes o nome pode
aparecer como RANGE (16' 8' 4'), que é para selecionar em qual oitava aquele
oscilador vai soar. Este controle está relacionado com a afinação (TUNE).

Normalmente, quando há um 2º ou 3º oscilador, há também um controle fino de


afinação (FINE TUNE) em cada um deles, que é um ótimo recurso na hora de
timbrar Pad e Strings, por exemplo. Em alguns synths é possível regular cada
oscilador pra tocar uma nota diferente, e assim, montar um acorde.

Ex: OSC 1 : tônica (T) OSC 2 : quinta (5) à power chord

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> O MIXER

Quando o sintetizador tem mais de um oscilador, ele apresenta um MIXER, um


misturado de som. É no mixer que é feito o equilíbrio dos volumes entre cada
oscilador, juntamente com o sinal do NOISE (ruído) e o sinal de SUB OCTAVE
(oitava abaixo), quando disponível.

è NOISE: ruído gerado no NOISE GENERATOR (gerador de ruído), o ruído é


a soma de todas as frequências juntas, tocadas simultaneamente. Os ruídos
mais comuns são o RUÍDO ROSA (pink noise) e o RUÍDO BRANCO (white
noise).

è SUB OCTAVE: normalmente é uma onda quadrada ou triangular que


obedece o pitch do Oscilador 1 e soa sempre uma oitava abaixo. Serve para
engordar o som.

OSC 1 à
OSC 2 à
OSC 3 à MIXER à
NOISE à
SUB à

Cada um dos elementos acima tem um ajuste de volume independente no mixer.

> O FILTRO

O FILTRO é responsável por subtrair frequências do sinal que vem do MIXER. O


próprio nome já diz, ele filtra algumas frequências. Algumas passam (serão ouvidas)
e outras não passam (serão silenciadas). A sigla VCF (Voltage Controlled Filter -
Filtro Controlado por Voltagem) normalmente aparece para indicar a sessão do filtro.

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Nos sintetizadores, são encontrados basicamente 3 tipos de filtro:

è LPF (Low Pass Filter - Filtro Passa Baixas): Ele corta as frequências altas
(agudas) e deixa passar só as baixas (graves), também conhecido como Hi-
Cut (corta altas).

è HPF (High Pass Filter - Filtro Passa Altas): Ele corta as frequências baixas
(graves) e deixa passar só as altas (agudas), também conhecido como Lo-Cut
(corta baixas).

è BPF (Band Pass Filter - Filtro Passa Banda): é como se fosse uma
combinação do LPF e do HPF, ele deixa passar somente uma banda
selecionada de frequências, ele corta as baixas e as altas.

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SEMANA DO SINTETIZADOR -­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐-­‐ por André Lima

Um dos controles “mágicos” de usar nos synths é o da FREQUÊNCIA DE CORTE


(cutoff frequency). Ele é mágico porque é um dos recursos mais legais para dar
expressão no som. Essa frequência define o ponto onde vai acontecer o corte do
filtro, a partir dali uma certa região de frequências será silenciada.

Num filtro do tipo LPF, por exemplo, todas as frequências acima da CUTOFF
selecionada serão cortadas. Já num filtro HPF, serão cortadas todas as frequências
abaixo dela.

O controle de RESSONÂNCIA (resonance) serve para enfatizar o comportamento


do filtro, deixar ele mais evidente. Vamos perceber melhor que ela está atuando
quando mexemos na frequência de corte (cutoff frequency). A ressonância do filtro é
um ganho de sinal que é aplicado justamente a CUTOFF.

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Alguns synths oferecem a opção de ajuste da inclinação da curva de corte de


frequências. Esse ajuste é medido em dB (decibéis) por oitava e corresponde à
INTENSIDADE DO CORTE do filtro. Quanto maior for a inclinação da curva, mais
radical será a atuação do filtro. A maioria dos synths vai ter filtros de -12dB/oitava
ou -24dB/oitava.

Outro controle que pode aparecer na seção do filtro é o KEYBOARD TRACK ou


KEY FOLLOW. Ele vai determinar como o filtro vai atuar dependendo da região do
teclado em que se toca, ou seja, nos graves ou nos agudos. Ele abre mais o som
numa região do que em outra, dependendo da regulagem selecionada. Quanto mais
alto o valor, o filtro ficará mais aberto na região aguda e fechado na grave do
teclado. Em alguns sintetizadores o KEY TRACK também pode estar presente no
amplificador, que é para equilibrar o volume do timbre pra cada região do teclado.

> O AMPLIFICADOR

O AMPLIFICADOR é o último lugar por onde o sinal vai passar antes de sair do
synth. Aqui não tô considerando os efeitos como delay ou chorus, ok? Somente o
som criado no sintetizador. Efeitos são outra etapa da elaboração do timbre.

A sigla que normalmente aparece é VCA (Voltage Controlled Amplifier -


Amplificador Controlado por Voltagem). O amplificador é usado para ajustar o nível
do sinal gerado, ou seja, do som que foi criado nos osciladores, misturado no mixer
e processado no filtro. O amplificador normalmente está associado a um ENVELOPE
GENERATOR (gerador de envoltório) com controles de ADSR, que serve para
ajustar características como ataque ou release do timbre.

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DIAGRAMA DE FLUXO DE SINAL DOS SINTETIZADORES

Uma breve história sobre como comecei a programar synths...

A primeira vez que eu entrei num estúdio pra gravar foi em 1998, eu tinha 19 anos.
A gente tinha uma banda de pop-rock. O que sobrava de empolgação, faltava de
experiência, rsrsrs... Meu teclado era um Yamaha PSR-510, um teclado amador. Pra
mim, eu tava tirando um sonzão, só que o dono do estúdio tirou onda com a minha
cara. Perguntou seu tinha comprado aquele teclado nas Lojas Americanas. Lembro
que fiquei puto!

Bom, no ano seguinte consegui juntar uma grana e comprei meu primeiro teclado
profissional. Era um Roland XP-80, super máquina! Comprei usado, claro. Tive muita
sorte que o cara tava vendendo barato, ele nem era tecladista... tinha comprado fora
do Brasil e quis vender porque tava precisando de grana. Enfim, eu tava com um
super teclado na mão, mas não tinha ideia de como mexer nele. No outro teclado
que eu tinha, eu só usava os sons prontos. Como a maioria das pessoas, comecei
fuçando cada botão, mas não tava adiantando muito.

Aí lembrei do “cara do estúdio” e pensei: preciso aprender essa parada! Era questão
de honra! Peguei o manual do teclado e devorei. E não é que tava tudo ali? Além

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disso, o XP-80 tem um recurso gráfico bem didático, eu conseguia “enxergar” as


alterações nos timbres de synth, isso me ajudou muito. Moral da história, só
consegui aprender mesmo quando meti a mão na massa. Peguei aquilo como uma
missão e só assim, experimentando e colocando em prática, a parada aconteceu.

É isso, meu povo! Essa foi a primeira aula da Semana do Sintetizador! :)

> Missões

è Identifique cada seção do synth (oscilador, mixer, filtro e


amplificador) nas imagens que estão no final deste PDF;

è Experimente os diferentes formatos de onda no oscilador do seu


synth (triangular, dente-de-serra, quadrada), tenta acostumar o
ouvido com cada um deles;

è Teste o comportamento os diferentes tipos de filtro (LPF, HPF, BPF)


em cada formato de onda. Inicialmente sem ressonância, e depois
com ressonância.

è Crie seus primeiros timbres.

Senta na frente do seu synth e coloca essas paradas em prática! Lembra do


comprometimento que te falei no início da aula? Então... eu tô dando o meu máximo
pra ensinar pra você, agora “me ajude a te ajudar” e experimenta tudo que eu falei
nessa aula. Não deixe pra depois!

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