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4 de Julho de 1776: Assinatura da Declaração de

Independência dos Estados Unidos da América


Reunidos na cidade de Filadélfia, estado da Pensilvânia para um novo
congresso, em 4 de Julho de 1776, os representantes das colónias inglesas da
América do Norte adoptam a sua Declaração de Independência. Escrita por
Thomas Jefferson, John Adams e Benjamin Franklin, o texto é votado e aprovado
por todas as delegações, excepto a de Nova Iorque que a aprovaria somente
alguns dias depois.

Esta jornada marca a ruptura definitiva das 13 colónias com o Reino Unido.
Entretanto, a guerra de independência estava longe de ter acabado: numerosos
norte-americanos influentes permaneciam fieis à coroa da Inglaterra e os
britânicos não estavam dispostos a abandonar as suas colónias. O conflito
somente terminaria com a assinatura dos tratados de Versalhes e de Paris em 3
de Setembro de 1783.

A declaração chegou 442 dias após as primeiras descargas de artilharia da


chamada Revolução Americana em Lexington e Concord em Massachusetts,
que marcaram uma expansão ideológica do conflito que viria finalmente a
encorajar a intervenção da França a favor dos Patriotas.
A primeira grande confrontação norte-americana à política britânica ocorreu em
1765 após o parlamento londrino ter aprovado a Stamp Act (Lei do Selo),
estabelecendo que todos os documentos em circulação na colónia americana
deveriam receber selos provenientes da metrópole, uma medida tributária
destinada a aumentar a receita para financiar o exército britânico estacionado na
América. Sob o lema "no taxation without representation," os colonizados norte-
americanos reuniram-se num Congresso da Lei do Selo em Outubro de 1765
para vocalizar a sua oposição ao imposto. Com a promulgação em Novembro,
conclamou-se um boicote aos bens importados da Inglaterra. À parte, ocorreram
alguns ataques organizados contra as alfândegas e até contra as residências
dos colectores de imposto. Após meses de protesto nas colónias o Parlamento
britânico revogou a Lei do Selo em Março de 1766.

Muitos colonos continuaram a aceitar pacificamente o governo da coroa britânica


até à promulgação pelo Parlamento da Tea Act (Lei do Chá) em 1773, uma lei
destinada a salvar a debilitada East India Company ao baixar brutalmente o
imposto sobre o chá, concedendo-lhe, outrossim, o monopólio sobre o comércio
do chá norte-americano procedente da metrópole. O reduzido imposto permitiu
à East India Company vender mais barato até o chá contrabandeado pelos
comerciantes holandeses. A população local passou a ver essa lei como mais
um acto de tirania tributária. Em resposta, militantes chamados de Patriotas de
Massachusetts organizaram o "Boston Tea Party," (Festa do Chá de Boston)
uma acção de protesto executada pelos colonos na América contra o governo
britânico, em que foram destruídos muitos caixotes de chá pertencentes à
Companhia Britânica das Índias Orientais atirando-os às águas do porto de
Boston. A manifestação teve lugar em 16 de Dezembro de 1773.

O Parlamento britânico, sentindo-se ultrajado pelo Boston Tea Party e outros


actos flagrantes de destruição de propriedades britânicas, promulgou as
Coercive Acts (Leis Coercitivas), também conhecidas como Intolerable Acts (Leis
Intoleráveis), em 1774. As Coercive Acts bloquearam o porto de Boston ao
comércio, estabeleceram um governo militar formal em Massachusetts, tornaram
os funcionários britânicos imunes a processos criminais na América e obrigaram
os moradores locais a alojar as tropas inglesas. Os colonos, em decorrência,
convocaram o Primeiro Congresso Continental a fim de organizar uma
resistência unida a Londres.
Com as outras colónias aguardando atentamente, Massachusetts liderou a
resistência aos britânicos, formando um governo revolucionário paralelo e
organizando milícias para resistir à crescente presença militar britânica em todo
o país. Em Abril de 1775, Thomas Gage, governador britânico de Massachusetts,
ordenou que as suas tropas marchassem para Concord, onde presumivelmente
estava localizado um arsenal dos Patriotas. Em 19 de Abril, tropas regulares
britânicas depararam-se com um grupo de milicianos americanos em Lexington
e os primeiros tiros da Revolução Americana foram ouvidos.
Inicialmente, tanto os americanos quanto os britânicos viam o conflito como uma
espécie de Guerra civil dentro do Império. Para o rei George III era uma rebelião
colonial e para os americanos, uma luta pelos seus direitos como cidadãos
britânicos. No entanto o Parlamento permaneceu pouco disposto a negociar com
os rebeldes americanos e, ao invés disso, pagou a mercenários alemães para
ajudar o exército britânico a esmagar a rebelião.
Em Janeiro de 1776, Thomas Paine publica o Common Sense (Senso Comum),
um influente panfleto político que convincentemente argumentava em favor da
independência, tendo vendido mais de 500 mil exemplares em poucos meses.
Na Primavera de 1776, o apoio à independência já varria as colónias, levando o
Congresso Continental a conclamar que organizassem os seus próprios
governos. Uma comissão de cinco pessoas foi nomeada a fim de redigir uma
declaração.
A Declaração de Independência foi em grande parte obra de Thomas Jefferson.
Ao justificar a independência Americana, Jefferson apropriou-se generosamente
da filosofia política de John Locke, um defensor dos direitos naturais, e dos
trabalhos de outros teóricos ingleses. A primeira secção exibe o famoso conceito:
“Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os
homens foram criados iguais, foram dotados pelo Criador de certos direitos
inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”
A segunda parte apresenta uma longa lista de agravos que propiciam as razões
para a rebelião.

Em 2 de Julho, o Congresso Continental aprovou uma moção apresentada pela


colónia de Virgínia propondo a separação da Grã-Bretanha. As dramáticas
palavras dessa resolução foram acrescentadas no fecho da Declaração de
Independência. Dois dias mais tarde, em 4 de Julho, a declaração foi
formalmente adoptada por 12 colónias após mínimas emendas. Nova Iorque
aprovou-a somente a 19 de Julho. Em 2 de Agosto, a declaração foi sancionada.

A Guerra de Independência duraria mais cinco anos. Para chegar ao seu término
ocorreram os episódios da vitória dos Patriotas em Saratoga, o duro Inverno em
Valley Forge, a intervenção dos franceses e a vitória final em Yorktown em 1781.
Em 1783, com a assinatura do Tratado de Paris com a Grã-Bretanha, os Estados
Unidos tornaram-se formalmente uma nação independente.

Fontes: Opera Mundi

wikipedia (imagens)

Declaração de Independência dos Estados Unidos da América


Da esquerda para a direita: Franklin, Adams, e Jefferson a trabalhar na redacção da
Declaração -Jean Leon Gerome Ferris
Thomas Jefferson autor do projecto original do documento

Fonte:

https://estoriasdahistoria12.blogspot.com/2020/07/04-de-julho-de-1776-assinatura-da.html

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