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1 INTRODUÇÃO
Os indígenas ainda conservam e falam mais de 180 línguas nativas. Embora a língua
não seja o principal elemento que identifica um povo indígena, ela é um fator importante de
reprodução e produção dos conhecimentos tradicionais e de incorporação, de forma
apropriada, dos novos conhecimentos do mundo externo, principalmente no contexto
diversidade lingüística: as dificuldades na comunicação dos instrutores com povos indígenas
nos cursos tecnológicos do eixo ambiente e saúde do CETAM. O pensamento é único e
universal, mas a universalidade lingüística dos povos indígenas, se expressa de maneiras
distintas e específicas em cada língua. As categorias lógicas de pensamento, tempo e espaço,
de quantidade e qualidade, de causa e efeito expressam-se nas categorias gramaticais de
maneira distinta em cada língua humana. Os lingüistas classificam as atuais línguas indígenas
faladas por meio de troncos, famílias, línguas e dialetos. Quando os profissionais do CETAM
trabalham com a formação de certos povos indígenas já perderam suas línguas originais,
adotando as de outros povos indígenas ou mesmo o português, a comunicação no repasse dos
conteúdos dos cursos tecnológicos do eixo ambiente e saúde, torna-se de certa forma coesa.
3 METODOLOGIA 3
A metodologia utilizada no decorrer da pesquisa foi a dialético, que explica o enredo da
análise e o contexto da comunicação entre os instrutores e os indígenas nos cursos
tecnológicos do eixo ambiente e saúde do CETAM - Manaus. O estudo é de natureza teórica,
exploratória e descritiva. Com a finalidade de analisar os desafios encontrados da
comunicação entre os instrutores e indígenas no eixo tecnológico em ambiente e saúde.
Para a construção do método, optamos por abordagem qualitativa que significa é por
meio deste estudo que os dados serão coletados e será realizado da seguinte maneira,
analisaremos as particularidades de cada etnia e suas lingüísticas, e as experiências
individuais dos instrutores mediante ao eixo tecnológico em ambiente e saúde, porque precisa
ter uma comunicação intercultural entre os mesmos e será constituída por instrutores, alunos
indígenas e alunos não indígenas. Para composição da investigação será utilizada a Pesquisa
Bibliográfica, entendemos que a mesma é a revisão de literatura sobre as principais teorias
que norteiam o trabalho científico, chamadas de levantamento bibliográfico ou revisão
bibliográfica (PIZZANI, L.; SILVA, R. C.; et.al). Este tipo de pesquisa é fundamental para
nossa investigação porque teremos embasamento sobre o determinado tema, a fim de ajudar
no esclarecimento da pesquisa. A análise dos resultados foi realizada de maneira, a perceber
se existe de fato a dificuldade do instrutor na comunicação intercultural com os indígenas ou o
grau de instrução desses indígenas é que dificulta o entendimento com o instrutor e os estudos
poderão contribuir para processos de ensino aprendizagem que articulam pesquisas,
conhecimentos e práticas, buscando construir diálogos com base na interculturalidade.
4 ESTRATÉGIAS
O Registro é um instrumento voltado para reconhecer o valor e imprimir destaque
especial a um tipo de bem cultural, e é fundamental para dar voz às línguas silenciadas e
oprimidas, como são as línguas indígenas, na medida em que contribui para dar visibilidade e
brasilidade a elas. Assim, o esforço pela criação de uma forma de comunicação coesa com os
indígenas, é importante neste momento histórico do país, em que a tendência globalizante da
economia aumenta a pressão niveladora que força a extinção das línguas e traz a redução da
variedade cultural. Após a coleta tabulou-se os dados em seguida a formatação dos gráficos 4
A língua indígena é um dos sinais diacríticos da identidade étnica, mas não o único. É
importante chamar a atenção para isto, uma vez que constantemente a perda da língua por um
povo é usada para negar o reconhecimento da identidade indígena.
REFERÊNCIAS
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