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2012
Copyright © UNIASSELVI 2012
Elaboração:
Prof. Rodrigo Borsatto Sommer da Silva
Prof.ª Daniele Cristine Maske
338.4791068
S586g Silva, Rodrigo Borsatto Sommer
Gestão de turismo / Rodrigo Borsatto Sommer Silva; Daniele Cristine
Maske. Indaial : Uniasselvi, 2012.
218 p. : il
III
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 - FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO DO TURISMO..................................................................... 1
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 3
2 O CONCEITO DE GESTÃO E SUA ADERÊNCIA COM O TURISMO.................................... 3
3 REFLEXÕES SOBRE PLANEJAMENTO.......................................................................................... 8
4 APONTAMENTOS SOBRE ORGANIZAÇÃO............................................................................... 10
5 DIÁLOGO SOBRE DIREÇÃO............................................................................................................ 11
6 O PAPEL DO CONTROLE NO PROCESSO DE GESTÃO........................................................... 13
7 SOBRE A ANÁLISE AMBIENTAL..................................................................................................... 13
7.1 ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO.......................................................................................... 14
7.2 ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO........................................................................................... 15
8 GESTÃO DE PROJETOS TURÍSTICOS........................................................................................... 15
8.1 ELABORAÇÃO DE PROJETOS TURÍSTICOS............................................................................. 17
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 18
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 19
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 21
2 PERFIL PROFISSIONAL DO GESTOR DE TURISMO................................................................ 21
2.1 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL...................................................................................... 22
2.2 HABILIDADES E APTIDÕES DO GESTOR DE TURISMO....................................................... 24
3 INICIATIVAS DE RECONHECIMENTO PROFISSIONAL DO GESTOR DE TURISMO... 26
4 ASPECTOS SOBRE A MOTIVAÇÃO HUMANA ......................................................................... 29
4.1 TEORIAS MOTIVACIONAIS.......................................................................................................... 31
4.1.1 Teorias de conteúdo................................................................................................................. 32
4.1.2 Teorias de processo.................................................................................................................. 35
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 37
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 38
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 39
2 GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS..................................................................... 39
2.1 DEFININDO EMPRESAS TURÍSTICAS....................................................................................... 40
2.2 GESTÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS.................................................................... 41
2.3 PARTICULARIDADES NA GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS....................................... 44
3 CLIENTES: SEGMENTAÇÃO, CAPTAÇÃO E RETENÇÃO........................................................ 46
3.1 SEGMENTAÇÃO DE MERCADO................................................................................................. 47
3.2 CAPTAÇÃO, RETENÇÃO E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES.................................................. 52
4 LINHAS DE FINANCIAMENTO PARA A INICIATIVA PRIVADA.......................................... 55
VII
5 EMPREENDEDORISMO..................................................................................................................... 60
5.1 ORIGEM DO TEMA......................................................................................................................... 61
5.2 CONCEITOS...................................................................................................................................... 62
5.3 CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES....................................................................... 64
LEITURA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 67
RESUMO DO TÓPICO 3........................................................................................................................ 89
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 71
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 75
2 CONSIDERAÇÕES SOBRE O MERCADO TURÍSTICO............................................................ 75
3 OFERTA TURÍSTICA........................................................................................................................... 78
4 DEMANDA TURÍSTICA..................................................................................................................... 81
5 POLÍTICA DE PREÇOS....................................................................................................................... 86
6 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INVENTARIAÇÃO TURÍSTICA.............................................. 90
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 94
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 96
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 97
2 REFLEXÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO....................................................................... 97
3 OPORTUNIDADES DO MERCADO TURÍSTICO...................................................................... 102
3.1 ANÁLISE DO MERCADO INTERNACIONAL E NACIONAL DO TURISMO.................. 104
4 CRITÉRIOS DE COMPETITIVIDADE TURÍSTICA................................................................... 112
RESUMO DO TÓPICO 2 ..................................................................................................................... 117
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 118
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 143
2 TIPOS DE PERSONALIDADES DOS TURISTAS....................................................................... 143
3 OS ESTÍMULOS AO TURISMO...................................................................................................... 149
4 NORMAS, REGULAMENTOS E CERTIFICAÇÕES................................................................... 154
VIII
4.1 NORMALIZAÇÃO NO TURISMO.............................................................................................. 157
RESUMO DO TÓPICO 1 ..................................................................................................................... 160
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 161
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 163
2 BASES CONCEITUAIS DO TURISMO......................................................................................... 163
3 TIPOLOGIA TURÍSTICA.................................................................................................................. 175
3.1 ECOTURISMO................................................................................................................................ 178
3.2 TURISMO CULTURAL.................................................................................................................. 179
3.3 TURISMO DE AVENTURA........................................................................................................... 180
3.4 TURISMO DE SOL E PRAIA........................................................................................................ 181
3.5 TURISMO DE NEGÓCIOS E EVENTOS..................................................................................... 183
3.6 TURISMO RURAL.......................................................................................................................... 183
LEITURA COMPLEMENTAR 1........................................................................................................... 184
LEITURA COMPLEMENTAR 2........................................................................................................... 185
RESUMO DO TÓPICO 2 ..................................................................................................................... 187
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 188
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 189
2 FORMAÇÃO DE TERRITÓRIOS TURÍSTICOS.......................................................................... 189
2.1 ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS – APLs............................................................................. 193
3 INTERFERÊNCIAS DA GESTÃO TURÍSTICA NA TRANSFORMAÇÃO
DA PAISAGEM.................................................................................................................................... 196
4 PERSPECTIVAS DO TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA (TBC)........................................ 199
LEITURA COMPLEMENTAR.............................................................................................................. 203
RESUMO DO TÓPICO 3 ..................................................................................................................... 205
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 206
IX
X
UNIDADE 1
FUNCIONALIDADES E
APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O
DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles
você encontrará o resumo do conteúdo e as autoatividades que reforçarão o
seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
As reflexões lançadas neste tópico visam relacionar os princípios de
gestão com o planejamento e a organização do turismo público ou privado. Dessa
forma, o conceito de gestão será refletido sob a perspectiva do planejamento,
organização, controle e direção.
Pense no seu dia a dia, quanto ao momento de gerenciar o seu tempo para
o estudo das disciplinas de seu curso de graduação.
3
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Assim, você não terá que concentrar longas horas diárias para estudar,
porque as distribuiu durante a semana e poderá refletir com racionalidade sobre
o conteúdo estudado.
Andrade (2001, p.16) contribui com nossas reflexões, pois o autor disserta
sobre gestão e diz que “[...] em seu sentido original, a palavra portuguesa “gestão”
vem do termo latino gestio, que expressa a ação de dirigir, de administrar e de
gerir a vida, os destinos, as capacidades das pessoas e as próprias coisas que lhes
pertencem ou de que fazem uso”.
Ele descreve que as funções referem-se aos aspectos técnicos para gerir
algo e os conhecimentos referem-se às habilidades antropológicas, psicológicas
para gerir algo. Esta descrição se dá porque o autor discute as características
conceituais que diferenciam gestão de administração.
4
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
Planejar Controlar
Organizar
Dirigir
5
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
rm ações e Conhecimen
Info to
Clientes
Pessoas
Estratégia Resultados
Liderança
e Planos
Processos
Sociedade
Info
ento rmaç
es e Conhecim õ
6
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
Esta teoria vai mais longe e diz que podemos observar sistemas fechados
e abertos. A principal característica que os diferenciam é a interação com o meio.
O sistema fechado prima por uma postura conservadora que exclui a ideia de
interação e mudança. Já o sistema aberto usa da interação e da mudança como
causa de sua existência. Dessa forma, é possível afirmarmos que as organizações
públicas e privadas do turismo se caracterizam como sistemas abertos.
Repare que a fala de Kwasnicka está embebida pela relação e harmonia das
diversas partes de um sistema, para atingir os objetivos da organização. Com o intuito
de aprofundarmos estas reflexões, iremos nos ater com mais profundidade para o
diálogo referente aos fundamentos da gestão: planejar, organizar, dirigir e controlar.
7
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
8
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
NOTA
9
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
10
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
11
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
12
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
13
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Por fim, os fatores ambientais correspondem aos ecossistemas que são fontes
de recursos naturais tais como: água, minérios, alimentos, petróleo entre outros.
14
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
Diante disto, podemos lançar mão das fases que caracterizam a concepção
e implementação de projetos turísticos.
15
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Preparar
Planejar Acompanhar
Revisar
16
TÓPICO 1 | REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE GESTÃO
ITEM DESCRIÇÃO
Título do projeto Apresentar claramente e objetivamente o título do projeto.
Identificação do responsável pelo Apresentar informações da pessoa, física ou jurídica,
projeto responsável pelo projeto.
Caracterizar o objeto planejável e apresentar a finalidade
Introdução
do projeto.
Descrever a pertinência e a importância do projeto para o
Justificativa
desenvolvimento turístico.
Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos do
projeto. O objetivo geral se refere ao propósito, finalidade
Definição dos objetivos do projeto, e os objetivos específicos referem-se aos
posicionamentos necessários para alcançar este propósito,
ou seja, o objetivo geral.
Este item diz respeito aos aspectos quantitativos do
Definição das metas projeto. Exemplo: Capacitar 200 pessoas para atuar no
receptivo turístico de Manaus-AM.
Recursos necessários nas etapas de Apresentar os recursos humanos, financeiros e físicos
execução necessários para a execução do projeto.
Caso necessário ou convergente ao propósito do projeto,
apresentar as entidades, representações públicas ou
Parceiros
privadas que podem configurar-se como parceiros do
projeto.
Apresentar o perfil do grupo social a ser beneficiado pelo
Público-alvo
propósito do projeto.
Descrever quantitativamente e qualitativamente os
Resultados
resultados pretendidos com a execução do projeto.
Apontar as estratégias de monitoramento e
Monitoramento
acompanhamento das etapas do projeto.
17
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico vimos que:
18
AUTOATIVIDADE
19
20
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Entender de que forma e maneira se dá a formação do profissional do
setor turístico e quais as habilidades por ele requeridas é muito importante para
o desenvolvimento de cursos e outras atividades que possibilitem desenvolver
e aperfeiçoar mão de obra qualificada para trabalhar em qualquer empresa
ligada ao turismo.
Por fim, é ainda necessário entender como o ser humano é motivado para
o trabalho e na realização de suas atividades cotidianas, para uma gestão onde
todos trabalham por um objetivo comum, eficaz e de qualidade.
21
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
22
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
23
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Mullins (2004) expõe em seu livro uma série de atributos dos gestores de
turismo, compilados de estudos realizados por pesquisadores com profissionais
da área. Em resumo, ele afirma que há três valores básicos que se destacam:
honestidade, responsabilidade e capacidade. Porém ele acredita que estes valores
são muito genéricos e pouco expressam sobre as verdadeiras características de
um gestor eficiente. Dessa forma, aprofundando estes dados, Mullins (2004, p.
122) coloca que os gestores do setor da hospitalidade são:
24
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
• falar pausadamente;
• ser entusiasta;
• incentivar a comunicação.
• processadores de texto;
• planilhas;
• banco de dados.
25
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
26
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
DICAS
27
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• em equipes multidisciplinares;
28
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
Nem todas as pessoas são motivadas pelas mesmas ações. Nem uma
mesma pessoa é continuamente motivada pelas mesmas coisas. Isso acontece
porque somos diferentes uns dos outros e porque situações distintas também
exercem influência sobre a motivação humana. Isto quer dizer que as pessoas
possuem necessidades e expectativas diferentes. Dessa forma, podemos
basicamente classificar as motivações humanas em dois tipos, conforme proposto
por Mullins (2004):
29
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• Remuneração variável.
Então, motivar pessoas pode não ser uma tarefa muito fácil, não é? Para
tentar facilitar esta situação, vamos estudar um pouco as principais teorias
motivacionais que devem ser de conhecimento de líderes e gestores, pois auxiliam
no processo de motivação de colaboradores e equipes de trabalho.
30
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
31
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
NECESSIDADES DE AUTORREALIZAÇÃO
Realização de todo o potencial, tornar-se tudo o
que se é capaz de ser.
NECESSIDADE DE SEGURANÇA
Estar seguro contra a dor, ameaças físicas
e perdas. Necessidade de prever.
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Satisfação de necessidaes básicas, como
fome, sede, sono, sexo.
32
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
NECESSIDADES DE CRESCIMENTO
Referem-se ao desenvolvimento do potencial.
Incluem a autoestima e a autorrealização.
NECESSIDADES DE SEMELHANÇA
Referem-se às relações com o ambiente social,
afeto, relações interpessoais e estima.
NECESSIDADES EXISTENCIAIS
Referem-se à sobrevivência. Incluem as necessidades
fisiológicas, de segurança e de natureza material.
33
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Salário
Segurança no emprego
Condições de trabalho
Nível e qualidade da supervisão
Política e administração da empresa
Relações Interpessoais
CAUSADORES DE INSATISFAÇÃO
CAUSADORES DE SATISFAÇÃO
Sentimento de realização
Reconhecimento
Responsabilidade
Natureza do trabalho
Crescimento e progresso pessoais
34
TÓPICO 2 | CARACTERIZAÇÃO DO GESTOR DE TURISMO
Porém, para que esta teoria gere efeitos positivos, os funcionários devem
estar cientes de que mudanças em seu comportamento resultarão em diferentes
resultados e diferentes recompensas. Devem perceber que seu esforço gera um
bom desempenho e, por fim, as recompensas oferecidas devem ser desejadas
pelos funcionários. (BOWDITCH; BUONO, 2004).
35
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
b) Teoria da equidade
c) Teoria da meta
36
RESUMO DO TÓPICO 2
Acadêmico(a)! Lembre-se dos principais assuntos abordados nesta
unidade!
• Os gestores de turismo podem deixar seu currículo mais atrativo com estágios
profissionais, estudo de idiomas, participação em eventos e outras atividades
que agregam mais conhecimento.
37
AUTOATIVIDADE
2 Cite cinco características que você julga indispensáveis para a pessoa que irá
trabalhar no setor de turismo.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
38
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Quando falamos em gestão do turismo é importante ter conhecimento
também de como este processo ocorre, ou deve ocorrer, dentro das empresas que
prestam serviços turísticos. Por isso, inicialmente este tópico irá elucidar quais os
tipos de empresas relacionadas ao setor turístico, para, em seguida, aprofundar
no que consiste o ato de gerir um negócio.
Para saber gerir uma empresa, devemos ter em mente que um bom gestor
é aquele que em qualquer nível da organização
39
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Vamos iniciar com uma pequena listagem, proposta por Castelli (2001).
Este autor explica que as empresas turísticas se distinguem entre si pelo tipo de
serviço que prestam e lista as seguintes: empresas de hospedagem, de recepção e
diversão, serviços de guias, congressos e feiras, planejamento e assessoramento
turístico, transporte turístico, agências de viagens, lojas de artesanato e souvenirs.
Porém, esta lista é ainda maior quando analisamos a Lei nº 11.771/08, que
dispõe sobre a Política Nacional de Turismo. Veja a seguir quantas atividades
econômicas são conectadas ao setor turístico.
I - meios de hospedagem;
II - agências de turismo;
III - transportadoras turísticas;
IV - organizadoras de eventos;
V - parques temáticos; e
VI - acampamentos turísticos.
40
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
41
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
c) Gestão do atendimento aos clientes: visa prolongar pelo maior tempo possível
a relação entre o cliente e o prestador de serviços. Também é conhecido como
gestão de fidelidade.
43
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Albrecht (1992 apud CASTELLI, 2001, p. 118) enfatiza que os serviços são
profundamente diferentes dos produtos físicos, e por isso sua gestão também
é diferenciada. “É necessário entender o cliente, antecipar suas expectativas
e ter uma gestão voltada para a qualidade e para a excelência para se tornar
competitivo no mercado”. Vamos continuar nossos estudos analisando algumas
das particularidades na gestão de empresas turísticas.
44
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
45
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
ATENCAO
O cliente pode nem sempre ter a razão, mas, mesmo assim, deve
continuar em primeiro lugar simplesmente porque ele é o maior patrimônio
da empresa. Esta foi a “tese” levantada com sucesso por Jan Carlzon da
Scandinavian Airlines Systems (SAS) ao dizer:
46
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
DICAS
• localizar o cliente;
• conhecer o cliente;
• fidelizar o cliente;
47
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
48
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
FASE 2
FASE 1 FASE 3
Estratégia de
Bases para segmentação Posicionamento de
segmentação de
de mercado produto
mercado
ETAPA 6
ETAPA 1 ETAPA 3
Desenvolvimento do
Identificação das Previsão do mercado posicionamento do
bases de segmentação potencial. produto.
ETAPA 4
ETAPA 2
Previsão da
Desenvolvimento do
participação de
perfil do segmento.
mercado.
ETAPA 5
Seleção dos
segmentos.
49
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• Seleção dos segmentos: através das informações obtidas nas etapas anteriores,
é necessário avaliar o potencial dos segmentos e eleger os mais convenientes.
50
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
51
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
[...] para repetir a compra, é preciso que o cliente seja fiel, isto é, que
sua experiência de marca gere uma atitude positiva para que compre
novamente. Repetidas compras levam o cliente a indicar a marca
e até a defendê-la, sendo muito menos suscetível de comprar outra
marca ou mudar de fornecedor na compra pessoal ou empresarial.
(BRETZKE, 2003, p. 40).
Lealdade
Advogados da marca
Repetidores
Clientes fiéis
Experimentadores
Clientes potenciais
Clientes prováveis
Tempo
52
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
Pela figura podemos visualizar que os tipos de clientes variam de acordo com
seu grau de lealdade à marca. Mas vamos entender cada um deles um pouco melhor:
• Clientes fiéis: são clientes satisfeitos, repetem a compra, porém não concentram
suas compras num produto e/ou serviço específico.
• Repetidores: são clientes que concentram suas compras num mesmo produto
e/ou serviço.
• estímulos de marketing;
• atendimento diferenciado;
• estratégia de preço;
• diferenciais;
• relacionamento de pós-venda.
53
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• clientes fiéis preferem pagar mais caro por um serviço que já conhecem;
54
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
Superar as
Clientes plenamente
expectativas dos Clientes leais e fiéis
satisfeitos
clientes
Linha de Banco
Objetivo Finalidade Área de atuação
Financiamento Operador
Fomentar e prover Aquisição de
recursos para o máquinas e
financiamento equipamentos
Empreendimentos
de atividades novos e serviços
FUNGETUR turísticos Caixa
turísticas tais de finalidade ou
Fundo Geral do localizados em Econômica
como obras para de interesse do
Turismo todo o território Federal
modernização, turismo nacional,
nacional.
reforma e assim definidos
ampliação de pelo Ministério do
empreendimentos. Turismo.
Financiamento a Banco do
projetos do setor Brasil
Investimento fixo
turístico que Caixa
PROGER Turismo e investimento Todo o território
proporcionem Econômica
Investimento com capital de brasileiro.
geração ou Federal
giro associado.
manutenção de Banco da
emprego e renda. Amazônia
Região Nordeste
e municípios
Financiamento
dos estados de
para implantação,
Minas Gerais e
FNE ampliação, Investimentos e
do Espírito Santo,
Programa modernização capital de giro
incluídos na área Banco do
de Apoio ao e reforma de associado para
de atuação da Nordeste
Turismo Regional empreendimentos empreendimentos
Superintendência
(PROATUR) do setor turístico turísticos.
de
na região
Desenvolvimento
Nordeste.
do Nordeste
(Sudene).
Financiamento
Investimento
para implantação,
FNO fixo, investimento
ampliação,
Programa de misto Empreendimentos
modernização,
Financiamento do (investimento turísticos Banco da
reforma ou
Desenvolvimento fixo e capital de localizados na Amazônia
relocalização de
Sustentável da giro associado) região Norte.
empreendimentos
Amazônia e aquisição de
turísticos na
insumos.
região Norte.
56
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
• BNDES ProCopa Arenas: este programa tem o objetivo de apoiar “[...] projetos
de construção e reforma das arenas que receberão os jogos da Copa do Mundo
de 2014 e de urbanização do seu entorno” (BNDES, 2012c, [s.p.]).
57
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
Linha de Banco
Objetivo Finalidade Área de atuação
Financiamento Operador
Crédito de longo
prazo para
realização de
investimentos
para implantação,
Financiamento, ampliação, Banco do
por intermédio recuperação e Brasil
de instituições modernização de Empreendimentos Banco da
financeiras empreendimentos turísticos Amazônia
BNDES
credenciadas, turísticos, localizados em Banco do
Automático
para realização incluindo obras todo território Nordeste
de investimentos civis, montagens nacional. Caixa
de até R$ 10 e instalações, Econômica
milhões. aquisição de Federal
equipamentos
novos de fabricação
nacional e capital
de giro associado ao
projeto.
Crédito de longo
prazo para
realização de
investimentos
Apoio
para implantação,
direto:
expansão da
Financiamento BNDES
capacidade
direto no
produtiva e
BNDES ou Apoio
modernização
por meio de Empreendimentos indireto:
de empresas,
BNDES FINEM instituições turísticos Banco do
incluída a aquisição
Financiamento a financeiras localizados em Brasil
de máquinas e
Empreendimentos credenciadas, todo o território Banco da
equipamentos
para realização nacional. Amazônia
novos, de
de investimentos Banco do
fabricação nacional,
superiores a R$ 3 Nordeste
credenciados pelo
milhões. Caixa
BNDES, bem como
Econômica
a importação de
Federal
maquinários novos,
sem similar nacional
e capital de giro
associado.
58
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
Financiamento
para aquisição
isolada de
máquinas e
Banco do
equipamentos Aquisição isolada
Brasil
novos, de de máquinas e
Empreendimentos Banco da
fabricação equipamentos
BNDES FINAME turísticos Amazônia
nacional, novos, de
Máquinas e localizados em Banco do
credenciados fabricação nacional,
Equipamentos todo o território Nordeste
pelo BNDES, e credenciados pelo
nacional. Caixa
capital de giro BNDES, e capital de
Econômica
associado, por giro associado.
Federal
intermédio de
instituições
financeiras
credenciadas.
Instituições
financeiras
autorizadas
pelo BACEN
Crédito rotativo, Aquisição a operar
pré-aprovado, de produtos cartão de
de até R$ 500 credenciados no Todo o território crédito,
Cartão BNDES
mil, para compra BNDES por meio do brasileiro. aprovadas
de bens pela Portal de Operações pelo BNDES:
internet. do Cartão BNDES Banco do
Brasil
Caixa
Econômica
Federal
59
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
DICAS
<http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/fomento_iniciativa_privada/linhas_
credito.html>
<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Comercio_
Servicos_e_Turismo/>.
5 EMPREENDEDORISMO
O apoio e o estímulo a atividades empreendedoras pelo governo
contribuem para o desenvolvimento econômico de um país. O empreendedorismo
faz a diferença na prosperidade econômica de uma nação. Em países onde a taxa
de criação de novas empresas é baixa, existe o risco de estagnação econômica.
Países que têm a capacidade de renovar o “estoque” de empresas regularmente
conseguem driblar as turbulências do setor empresarial e ser competitivas (GEM
apud DOLABELA, 1999).
ATENCAO
O Brasil participa das pesquisas do GEM desde o ano 2000. O maior patrocinador da pesquisa
em nosso país é o SEBRAE, além de parcerias com universidades e outras organizações que
auxiliam na pesquisa.
Você pode obter mais informações em: <http://www.gemconsortium.org/>.
60
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
5.2 CONCEITOS
Nas leituras sobre o tema, diversos são os conceitos que encontramos.
Basicamente todos têm alguma relação com inovação, riscos, desenvolvimento
econômico e outras abordagens que caracterizam o empreendedorismo e o
indivíduo empreendedor. Neste item vamos apresentar algumas definições que
podem auxiliar você, acadêmico(a), a ter um melhor entendimento do assunto e
até mesmo a elaborar seu próprio conceito.
Vamos iniciar pela definição proposta pelo GEM (2010 apud MASKE,
2012b, p. 23), que define o empreendedorismo como “[...] qualquer tentativa
de concepção de um novo negócio ou novo empreendimento como, por
exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa ou a expansão de um
empreendimento existente por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por
empresas já constituídas”.
62
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
Descontinuidade
do negócio
63
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• Busca de informações
• Estabelecimento de metas
• Planejamento e monitoramento sistemático
64
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
• Tem forte intuição: como no esporte, o que importa não é o que se sabe, mas
o que se faz.
• Cria situações para obter feedback sobre seu comportamento e sabe utilizar
tais informações para seu aprimoramento.
65
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
• Define o que aprender (a partir do não definido) para realizar suas visões. É
proativo: define o que quer e aonde quer chegar; depois, busca o conhecimento
que lhe permitirá atingir o objetivo.
• Assume riscos moderados: gosta do risco, mas faz tudo para minimizá-lo.
É inovador e criativo. (Inovação é relacionada ao produto. É diferente da
invenção, que pode não dar consequência a um produto).
DICAS
Se você gostou deste assunto e quer complementar sua leitura com casos reais, a
sugestão é o livro “EMPREENDEDORISMO – as regras do jogo: como os empreendedores mais
dinâmicos do mundo alcançaram o topo”, organizado pela revista BusinessWeek. Boa leitura!
66
TÓPICO 3 | GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Camila Lam
São Paulo: 24 ago. 2012
Ter paciência é essencial para quem quer vender bem e para qualquer
tipo de cliente. Mas quando o cliente trata a compra como uma batalha é ainda
mais difícil manter o controle e não estragar a venda. Diego Maia, presidente do
Grupo CDPV (Centro do Desenvolvimento do Profissional de Vendas), explica
que ao se antecipar e não escutar tudo o que cliente tem a dizer o vendedor corre
o risco de perder uma oportunidade de negócio. Além disso, reclamar da atitude
do cliente torna mais difícil saber como agir na negociação. Confira abaixo quatro
recomendações de especialistas na área de vendas para lidar com clientes difíceis.
1 - Mantenha a calma
Para ele, quem trabalha com atendimento tem de prestar atenção nos
sinais dos clientes, pois cada abordagem deve ser diferente.
Mesmo que a venda não seja fechada, o cliente mais exigente deve ser
respeitado e tratado com cordialidade. “Todo cliente que aparentemente é difícil
de lidar precisa ser bem atendido. Pode ser que não gere resultado naquela hora,
mas pode gerar negócios futuros”, explica Maia.
67
UNIDADE 1 | FUNCIONALIDADES E APLICAÇÕES DA GESTÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO TURISMO
4 - Estabeleça limites
68
RESUMO DO TÓPICO 3
Acadêmico(a)! Vamos revisar os principais aspectos estudados neste
tópico?
• Um bom gestor é aquele que concebe uma ação, planeja, controla, decide,
executa ou supervisiona processos.
• Assim como os serviços são diferentes dos produtos físicos, a gestão dos
serviços também envolve características diferenciadas.
• Os tipos de cliente variam de acordo com o seu grau de lealdade à marca. Temos
os clientes prováveis, os clientes potenciais, os experimentadores, os clientes
fiéis, os repetidores e os advogados da marca.
• Existem fatores que influenciam na decisão de compra: fatores de mercado,
culturais, sociais, pessoais e psicológicos.
69
• As linhas de crédito para o turismo servem para fomentar a iniciativa privada e
incentivar a modernização de instalações e equipamentos turísticos e também
a construção de novos empreendimentos.
70
AUTOATIVIDADE
3 São três as etapas para conquistar clientes, propostas por Cobra (2001).
Complete as etapas faltantes na figura a seguir:
71
72
UNIDADE 2
ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA
GESTÃO DO TURISMO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles
você encontrará o resumo do conteúdo e as autoatividades que reforçarão o
seu aprendizado.
73
74
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Estudar o mercado turístico é imprescindível para o gestor de turismo,
portanto iremos abordar nesta unidade os principais aspectos relacionados
a este tema. Inicialmente, vamos estudar os componentes da oferta turística e
os fatores que a determinam. Após, estudaremos a demanda turística e suas
particularidades. Além disso, veremos também o preço, elemento de grande
complexidade que será nosso foco.
75
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Já que estamos falando em turismo, cabe aqui mais uma definição. Balanzá
e Nadal (2003, p. 46) definem a estrutura do mercado turístico como:
Oferta
Preço
Ponto de equilíbrio
Demanda
Quantidade
FONTE: Os autores
76
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
77
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
3 OFERTA TURÍSTICA
A oferta é constituída por produtos e serviços que estão à disposição dos
consumidores para satisfazer suas necessidades. No turismo, trata-se de todos os
bens e serviços necessários e disponíveis aos turistas para que a atividade turística
possa ocorrer. Beni (1997, p. 153) nos traz um conceito bastante esclarecedor sobre
a oferta turística:
78
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
79
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
A oferta turística é algo bastante complexo, pois inclui serviços e bens, que
podem ser materiais ou imateriais. Do mesmo modo, além de incluir os atrativos
naturais, atrativos construídos, atrativos culturais e a infraestrutura turística, há
ainda outros elementos imprescindíveis para desenvolver a atividade turística em
uma localidade. Você deve concordar que de nada adianta construir um resort em
um local cujo acesso é complicado, onde não existe energia elétrica, água potável
ou coleta de lixo. Por isso, além do serviço que será vendido ao consumidor,
outros elementos são necessários para compor a oferta turística global.
80
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
RECURSOS TURÍSTICOS
+
EMPRESAS TURÍSTICAS
+
INFRAESTRUTURA BÁSICA
+
ELEMENTOS COMPLEMENTARES
=
PRODUTO TURÍSTICO GLOBAL
+
PREÇO, DISTRIBUIÇÃO E COMUNICAÇÃO
=
OFERTA TURÍSTICA
4 DEMANDA TURÍSTICA
Como você definiria o termo demanda? A demanda é formada pelos
consumidores reais ou potenciais (possíveis consumidores) de algum bem ou
serviço. Porém, a quantidade a ser demandada de um produto ou serviço não
pode ser medida pelo desejo dos consumidores, mas, sim, pelo quanto ele pode
comprar levando em consideração as restrições que ele enfrenta. Esclarecendo:
simplesmente não podemos comprar tudo o que desejamos, pois existem algumas
restrições para a compra de produtos e serviços, e uma delas, a mais conhecida, é
o preço (HALL; LIEBERMAN, 2003).
81
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
82
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
Levando em consideração que cada vez mais pessoas gastam com lazer
e turismo, viajando nos seus períodos de férias, além da expansão de outros
tipos de turismo, como o de negócios, de saúde e tantos outros, é fácil visualizar
o aumento da demanda por produtos turísticos. Dessa maneira, cabe analisar
os diferentes tipos de turismo em função da demanda, conforme apresentam
Balanzá e Nadal (2003):
• Turismo emissivo: turistas que viajam para outros países e que geram a saída
de riquezas do país em que residem.
83
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Vendas
Tempo
FONTE: Disponível em: <http://napublicidade.files.wordpress.com/2010/08/cicloproduto.
gif?w=555&h=384>. Acesso em: 4 out. 2012.
84
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
85
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
5 POLÍTICA DE PREÇOS
Estipular o preço de venda de um produto ou serviço é uma tarefa um
tanto complexa, pois não está pautada apenas em determinar um valor monetário
para o bem. O preço praticado para um determinado produto ou serviço deve,
além de tudo, permitir cobrir as despesas e ainda proporcionar lucro. Partindo
deste princípio, o preço poderia ser estabelecido pela seguinte fórmula:
86
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
Bom, agora você já deve ter entendido a lógica do negócio e percebido que
realmente não é tão fácil estabelecer um preço. Nos dias atuais, é necessário abrir
mão de uma parte do lucro e estudar caminhos para a diminuição de despesas,
para que o lucro seja atrativo ao empresário e o preço atrativo ao consumidor.
Deve existir um equilíbrio entre esses fatores e diversos outros para que o
preço não provoque a perda de clientes, ou seja, ele deve ser ajustado aos diversos
públicos ou segmentos que se pretendem atingir. Entre os outros critérios que
devem ser considerados ao se fixar preços, Balanzá e Nadal (2003) citam os
seguintes:
• perspectiva de rentabilidade;
• preços da concorrência;
• oferta e demanda;
• qualidade e marca;
87
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Características
dos produtos e
capacidade
Estratégia
Ações da corporativa e
concorrência posicionamento
Decisões
estratégicas
Limitações e táticas de Objetivos
operacionais preços de
marketing
Limitações Opções de
legais e Segmentos de marketing não
reguladoras clientes relacionadas ao
preço
88
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
89
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
90
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
1 CONDIÇÕES NATURAIS
1.1 Geologia
1.2 Geomorfologia
1.3 Solos
1.4 Clima
1.5 Vegetação
1.6 Fauna silvestre
1.7 Recursos hídricos
1.8 Paisagem
1.8.1 Tipificação
1.8.2 Qualificação visual da paisagem
1.8.3 Intrusões visuais (sinalização)
2 RECURSOS CULTURAIS
2.1 Arqueologia
2.2 Monumentos históricos
2.3 Folclore/tradição/hábitos de vida
2.4 Manifestações artísticas do local/artistas de destaque/estilos/principais obras
2.5 Ciência e tecnologia – centros de estudos/pesquisas/destaques
tecnológicos e científicos
2.7 Eventos/festas
3 INFRAESTRUTURA TURÍSTICA
5 TURISMO RECEPTIVO
6 TURISMO EMISSIVO
91
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
92
TÓPICO 1 | ESTUDO DO MERCADO TURÍSTICO
DICAS
Quer saber mais sobre a inventariação turística em nosso país? Então acesse
<http://www.inventario.turismo.gov.br/invtur/downloads/projInvtur/projInvtur.pdf>, neste
link você encontra o Projeto Inventário da Oferta Turística que traz diversas informações
interessantes sobre o assunto que estamos estudando.
93
RESUMO DO TÓPICO 1
Agora vamos rever os principais conteúdos deste tópico!
94
• Ao estabelecer o preço de um produto ou serviço, deve-se considerar um equilíbrio
entre diversos fatores, que incluem, além das despesas e do lucro, os preços da
concorrência, a oferta e a demanda, a qualidade e a marca e o volume da atividade.
95
AUTOATIVIDADE
96
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
O estudo do turismo, sob o ponto de vista gerencial, aponta direcionamentos
pertinentes para a tomada de decisão relacionada ao desenvolvimento coerente
do destino turístico. É importante a reflexão sobre a imagem turística para
garantir o respeito ao cotidiano da localidade visitada por meio de instrumentos
estratégicos que possibilitem a valorização e promoção dos aspectos humanos e
físicos do destino turístico.
É por conta desta relação entre o turista e o destino turístico que o marketing
turístico lança mão de estratégias para compreender as necessidades de um e as
características do outro, respectivamente.
Quais são as associações que você realiza quando você ouve a palavra
marketing? Mercado? Troca? Relacionamento? Compra? Venda?
97
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
98
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
Mercado
Preço Promoção
Alvo
Praça
(Ponto de Venda)
FONTE: Serrano, 2012
99
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Variável Atividades
Diferentes tipos de design
Características
Diferenciais com a concorrência
Produto Marca
Especificações
Política de garantia
Embalagem
Financiamentos
Condições de pagamento
Prazo médio
Preço
Número de prestações
Descontos
Crediário
Propaganda
Publicidade
Promoção Relações públicas
Trade marketing
Promoções
Lojas
Canais de distribuição
Praça
Logística
(Ponto de Venda)
Armazenamento
Distribuição
100
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
Centro de
Informações
Turísticas
101
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
?
Por que ir ?
Quanto
tempo ficar
?
Com quem ir
?
Para onde ir
? Onde se
instalar
?
O que fazer
? Em que
época ir
? Quanto
?
Como ir
? ?
gastar
102
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
Previsões
1.600
1,6 bi
1.400
1.200
1.000 1 bi
África
Ásia do Leste/Pacífico
800 Américas 694 mi
Europa
600
400
200
0
1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
FONTE: Coluna de turismo (2012)
103
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
105
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
FIGURA 21 – A380
106
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
107
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Pode-se dizer que a evolução dos meios de transportes foi o principal indutor
do desenvolvimento do turismo mundial, mas some-se a este cenário o aprimoramento
tecnológico dos meios de hospedagem, alimentação e entretenimento.
108
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
Visita a amigos e
parentes, saúde,
religião
Lazer e recreação 27%
51%
Negócios
15%
Não especificado
7%
FONTE: UNWTO (2012)
109
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
6,35
6,30
6,25
6,20
6,15
6,10
6,05
6,00
5,95
5,90
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Em %
FONTE: IG (2012)
110
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
Crescimento do PIB
Período de 2003 a 2009**
32,4%
29,1%
24,6%
R$ 103,7 bi
foi a geração de renda das
atividades ligadas ao
turismo em 2009-4,6% a
mais do que em 2008
Turismo Serviços Acumulado
*IBGE pesquisou a produção das atividades típicas do setor; em alimentação, por exemplo,
pesquisou o total de bares, restaurantes e afins
**Variação se refere ao valor adicionado (volume de produção, excluídos ou insumos usados
no processo produtivo de bens e serviços) a preços básicos. Não incluem os impostos sobre
produtos e serviços Fonte: IBGE
FONTE: Folha de São Paulo (2012b)
111
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
112
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
113
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Mazanec (1986 apud ÁGUAS; GRADE; SOUSA, 2003, p. 32) aponta cinco
fatores de competitividade de um destino turístico:
114
TÓPICO 2 | COMPREENSÕES SOBRE O MARKETING TURÍSTICO
FIGURA 28 – BAIANA
115
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
DICAS
116
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você viu que:
117
AUTOATIVIDADE
118
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico serão apresentados conteúdos que remetem aos aspectos de
gestão participativa, por meio dos atores sociais do turismo, a ponto de tornar
destinos turísticos mais competitivos.
119
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Devemos concordar com Scarpati (2008) quando ele afirma que nas
sociedades democráticas o desenvolvimento de qualquer atividade deve ser
realizado com transparência, eficácia e com o mínimo de burocracia possível. Da
mesma forma ocorre com a atividade turística. Para promover mudanças qualitativas
no setor, que beneficiem a todos, deve existir o envolvimento de diversos atores
que, conjuntamente, devem debater o tema que é de interesse coletivo.
Mas quem são essas pessoas, grupos, instituições, enfim os atores sociais
que devem estar envolvidos no planejamento e desenvolvimento da atividade
turística de uma localidade? Além do setor público, que normalmente é o
responsável pela criação e divulgação de um destino turístico, é necessária a
efetiva participação da sociedade. Ao permitir a participação da comunidade
nas decisões, estreitam-se os laços entre as duas partes e a comunidade torna-se
consciente da importância e benefícios dessa atividade e presta apoio ao Estado.
Ao cooperar com o governo, a comunidade estará também disposta e preparada
para lidar e bem atender os visitantes e turistas.
120
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
Setor
Público
Setor
Comunidade
Privado
Atividade
Turística
Terceiro
Turistas
Setor
Comunidade
Científica
FONTE: Os autores
3 GESTÃO PARTICIPATIVA
O que vem à sua mente quando falamos de gestão ou administração
participativa? A participação nos remete ao ato de fazer parte, compartilhar, unir
a parte com o todo. Desse modo, na gestão a participação acontece quando as
tarefas são compartilhadas, quando se unem todos os escalões de trabalho e todos
possuem a oportunidade de sugerir e participar das decisões da empresa.
121
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Diversidades de
Heterogestão formas de gestão Autogestão
participativa
FONTE: Os autores
122
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
• turbulência ambiental;
• concorrência acirrada.
Em relação aos objetivos que são pretendidos pela empresa que adota
um modelo de administração participativa, Ferreira, Reis e Pereira (2002, p. 132)
apresentam o seguinte:
124
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
Para o governo brasileiro, são vários os objetivos que podem ser alcançados
através de uma gestão participativa no turismo. Os benefícios para o país em
geral incluem (BRASIL, [2007?]):
• geração de divisas.
125
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Conselho Nacional
do turismo
Coordenação Ministério
do Turismo
Nacional
Fórum Nac. dos Sec.
e Dirigentes Estadu-
ais do Turismo Coordenação Agências de Desenvolvimento
Macrorregional do Turismo
Orgão Oficial
Coordenação de Turismo da UF
Fórum ou Conselho
Estadual Estadual de Turismo
Orgão Municipal
Coordenação de Turismo
Municipal Colegiado
Local
126
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
4.1 PARIS
A capital francesa, Paris, é considerada o destino turístico mais romântico
do mundo. É lá que muitos casais aproveitam a lua de mel, às margens do rio
Sena e à sombra da Torre Eiffel.
127
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
128
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
129
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
130
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
132
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
133
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
134
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
LEITURA COMPLEMENTAR
135
UNIDADE 2 | ABORDAGEM MERCADOLÓGICA DA GESTÃO DO TURISMO
Por fim, e não menos importante, muitas das ações empreendidas pelos
grupos gestores dos destinos turísticos dependem da infraestrutura pública, do
ordenamento territorial e do capital social. Nisso inclui-se a gestão do seu patrimônio
natural e cultural, a capacitação (entendida também como uma ação mais ampla,
focada na educação geral e para o turismo) e o investimento em transportes e
urbanização. Todos se constituem em prerrequisitos essenciais para alavancar um
processo de melhoria da competitividade de um destino turístico, mas geralmente
fogem do alcance dos empresários e gestores da atividade turística.
Caminhos e Soluções
136
TÓPICO 3 | TENDÊNCIAS DA GESTÃO DO TURISMO
137
RESUMO DO TÓPICO 3
Os principais conteúdos deste tópico foram:
138
• Existem muitos destinos turísticos competitivos pelo mundo, sendo os primeiros
no ranking a cidade de Paris (França) e Nova Iorque (Estados Unidos).
139
AUTOATIVIDADE
140
UNIDADE 3
APONTAMENTOS SOBRE O
FENÔMENO TURÍSTICO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. Ao final de cada um deles
você encontrará o resumo do conteúdo e as autoatividades que reforçarão o
seu aprendizado.
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Como gestores do turismo, quando se fala em viagens e turismo, a pergunta
que devemos nos fazer é: por que as pessoas viajam? Esta resposta pode parecer
simples, mas não é bem assim. As motivações para realizar viagens podem ser
diversas, e o gestor deve estar atento a estes motivos para poder ofertar produtos
e serviços que o cliente realmente quer consumir.
Turistas institucionalizados
144
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
Peregrinos modernos
Buscadores de prazer
• Diversionários: são aqueles que fogem da rotina do dia a dia para suportar
sua própria alienação. Procuram por viagens organizadas e realizadas em
grandes grupos.
• Recreacionais: são aqueles que procuram por lazer e viagens para recompor
suas forças psíquicas e mentais.
145
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
• Turista de elite: é o que procura lugares raros (mas já descobertos por outros)
onde já haja alguma infraestrutura.
• Inusual: é aquele que realiza viagens pouco frequentes, mas para áreas
isoladas procurando atividades de risco.
146
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
ATENCAO
147
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Plog • Alocêntrico
1972 • Mesocêntrico
• Psicocêntrico
Cognitivo - Normativo
• Turistas não-institucionalizados
Cohen • Nômades
• Exploradores
1972 • Turistas Institucionalizados
Interacional • Turistas de massa individuais
• Turistas de massa organizados
• Peregrinos modernos
• Existenciais
Cohen • Experimentais
1979 • Experienciais
• Buscadores de prazer
Cognitivo - Normativo • Diversionários
• Recreacionais
v • Explorador
• Turista de elite
Smith • Alternativo
1979 • Inusual
• Turista de massa incipiente
Interacional • Turista de massa
• Charter
• Alocêntrico
McIntosh e Grupta • Quase alocêntrico
• Mediocêntrico
1989 • Quase
Cognitivo - Normativo psicocêntrico
• Psicocêntrico
FONTE: Os autores
148
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
3 OS ESTÍMULOS AO TURISMO
Já estudamos na Unidade 1 desse caderno os principais aspectos sobre a
motivação humana e suas teorias. O entendimento de como se dá a motivação
humana é imprescindível para qualquer profissional, pois assim ele saberá de
que forma atrair, cativar e fidelizar o seu cliente. No setor turístico não é diferente.
Para ser um gestor do turismo de sucesso, é necessário entender as motivações
dos consumidores de produtos turísticos.
Você já parou para pensar por que as pessoas viajam? Tenho certeza que
você conseguirá elencar uma infinidade de motivos. Os estímulos para realizar
uma viagem dependem de diversos fatores como o perfil pessoal e psicológico
da pessoa. Goeldner, Ritchie e McIntosh (2002) nos relatam que há três principais
fontes de informação que podem auxiliar a encontrar a resposta para a nossa
pergunta. A primeira fonte são as narrativas históricas e literárias de viajantes
e suas viagens. Depois, temos ainda a psicologia, que nos ajuda a entender e
explicar o comportamento do ser humano. E a terceira fonte seriam os estudos e
práticas de pesquisadores atuais.
149
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
• necessidade de excitação;
• necessidade de autorrealização;
• necessidade de experiências-limite.
150
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
Apesar de não ser difícil elaborar uma grande lista de motivações para o
turismo, não existe consolidada nenhuma teoria da motivação turística. O turismo
ainda é uma área de estudo bem nova se comparada com outras ciências. Existem
alguns estudos que procuraram entender e propor teorias, mas nenhuma delas
está solidificada até o momento. De qualquer maneira, vale conhecer a proposta
de Dann, Iso-Ahola, Pearce e de McIntosh, Goeldner e Ritchie, que podem
acrescentar novas expectativas a este campo de estudos.
151
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
NECESSIDADE DE RELACIONAMENTO
Voltados ao outro: Voltados a si:
Necessidade de reduzir a ansiedade Necessidade de dar amor e afeto.
em relação aos outros.
Necessidade de pertencer.
NECESSIDADE DE SEGURANÇA
Voltados a si: Voltados ao outro:
Necessidade de reduzir a ansiedade. Necessidade de proteção.
Necessidade de prever e explicar o
mundo.
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
Orientadas externamente: Orientadas internamente:
Necessidade de mudança, excitação, Necessidade de sexo, comer, beber.
curiosidade. Necessidade de relaxamento (controle do nível
Necessidade de empolgação, excitação, de excitação).
estimulação.
152
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
153
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Analisando estes quatro modelos expostos, podemos ter uma breve ideia
dos fatores que motivam as pessoas a viajar. Apesar de o estudo das motivações
para viagens e turismo ainda estar em fase embrionária, é muito importante o
aprofundamento e também o estudo de teorias e modelos de outras áreas, pois a
interdisciplinaridade com outros campos de estudo é que fornece subsídios para
aprofundar o tema no turismo.
• qualidade;
• desempenho;
• segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso ou mesmo na
sua destinação final).
Mas também podem:
• estabelecer procedimentos;
• padronizar formas, dimensões, tipos ou usos;
• estabelecer classificações ou terminologia e glossários;
• estabelecer a maneira de medir ou determinar características, como
os métodos de ensaio. (BRASIL, 2005, p. 26-27).
154
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
155
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
DICAS
• Inmetro: <www.inmetro.gov.br>
• Anatel: <www.anatel.gov.br>
• Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego: <www.mte.gov.br>
156
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
157
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
158
TÓPICO 1 | ESTUDO DA MOTIVAÇÃO PARA O TURISMO
Como foi possível notar, existe um rol muito grande de normas formuladas
pela ABNT, pelo Ministério do Turismo e outros órgãos que envolvem a atividade
turística. Fica impossível detalhar todas as normas para o setor, porém é muito
fácil encontrar maiores detalhes pesquisando na internet. Por isso, caso tenha
dúvidas ou queira saber de alguma especificidade, faça sua busca pelo assunto
de acordo com a sua necessidade.
DICAS
159
RESUMO DO TÓPICO 1
160
AUTOATIVIDADE
1 Cite três motivações para o turismo que, na sua opinião, são os principais
estímulos nos dias atuais.
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_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
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I - Normas técnicas
II - Regulamentos técnicos
III - Certificações
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico serão apresentados apenas brevemente os aspectos
conceituais do turismo e a tipologia turística porque estes temas já foram tratados
em outros cadernos de estudo.
163
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
164
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
Ciclo motivacional
165
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
166
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
Perceba que o turismo não se explica por si só. O fenômeno turístico ocorre
pela conexão de elementos que o fazem existir. Sua condição de existência está
atrelada ao deslocamento e utilização de infraestrutura básica e turística.
167
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Uma região, por mais atrativos que tenha, não poderá nunca se
desenvolver como zona turística se carecer de infraestrutura ou for
inacessível para os meios de transporte. Pela capacidade de orientar
os viajantes, o traçado das linhas férreas ou das rodovias, bem como
o estabelecimento ou a negação de rotas aéreas ou marítimas influem
diretamente no aumento ou na queda da popularidade de um destino
turístico. Assim, a atividade turística se firmou sempre em áreas
providas de alguma rede de transportes ou com a possibilidade para
iniciá-la. (OMT, 2001, p. 103).
Partida
de turistas Chegada
Origem Rota de e estada Destino
trânsito de turistas
Retorno
de turistas
Indústria turística
FONTE: Leiper, 1979
168
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
A relação entre turistas e moradores pode ser entendida por meio de fases,
que são utilizadas para medir o nível dos impactos socioculturais (DOXEY, 1975
apud OMT, 2001, p. 218).
• Fase de euforia: fase das primeiras aparições do turismo, quando ele desperta
entusiasmo da população residente, que o vê como uma boa opção para o
desenvolvimento.
169
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
• intercâmbio cultural;
• estímulo à prostituição;
• especulação imobiliária;
170
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
171
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
172
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
173
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
RELIGIÃO
ARQUEOLOGIA
HISTÓRIA ECONOMIA
ARTES COMUNICAÇÃO
FÍSICA
SOCIOLOGIA
GEOGRAFIA
ECOLOGIA
MATEMÁTICA MEDICINA
JORNALISMO PSICOLOGIA
ARQUITETURA ANTROPOLOGIA
BIOLOGIA
ADMINISTRAÇÃO IDIOMAS
174
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
3 TIPOLOGIA TURÍSTICA
Neste momento vamos abordar, pelo ponto de vista prático, a diversidade
tipológica do turismo, que oferece aos turistas uma série de possibilidades em
atividades de lazer, negócios e outras.
175
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Você abre seus olhos e enxerga a luz suave e difusa da fibra óptica e do
amanhecer. O gelo (em inglês) circunda você: parte dele entalhado em forma
de móveis e esculturas, parte dele na forma de blocos maciços que compõem
as paredes, o teto e até mesmo o piso. Apesar da beleza do quarto, porém, é
hora de levantar. Afinal, a temperatura de seu quarto é de 17° a 23° Fahrenheit
(-5° a -8° Celsius) e você acabou de passar a noite em um saco de dormir
chamado mummy sobre uma base de gelo. A beleza, o frio e a rápida escapada
matinal fazem parte de uma típica experiência em um hotel de gelo.
176
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
FONTE: UOL VIAGEM. Como funciona o hotel de gelo. Disponível em: < http://viagem.hsw.uol.
com.br/hotel-de-gelo.htm>. Acesso em: 19 nov. 2012.
177
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
3.1 ECOTURISMO
O ecoturismo é um tipo de turismo mais inclinado para as novas
necessidades e perspectivas do que é chamado de turismo sustentável. Trata-
se de um segmento voltado a estimular a conservação do meio ambiente e das
culturas tradicionais locais.
FIGURA 48 – ECOTURISMO
178
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
Diante disto, os turistas são atraídos pela arte e história dos quadros,
dos artefatos, das construções etc. Certamente é possível citar outros destinos
turísticos com grande notoriedade cultural.
179
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
FIGURA 50 – RAFTING
180
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
• Tirolesa: ocorre por meio de um cabo aéreo fixado entre dois pontos, pelo qual
o turista se desloca para experimentar sensações de liberdade e êxtase.
181
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
- praias marítimas;
182
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
183
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
LEITURA COMPLEMENTAR 1
• Valores: podem ser objetos ou, como queremos destacar aqui, princípios e
padrões que guiam o comportamento das pessoas.
• Normas: são as regras, em geral não escritas, mas conhecidas por todos, que
orientam como as pessoas devem agir cotidianamente.
184
TÓPICO 2 | CONCEITOS E TIPOS DE TURISMO
• Hábitos: maneira de ser e agir que se repete com frequência, sem racionalização.
LEITURA COMPLEMENTAR 2
185
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Sustentabilidade
Desenvolvimento local
186
RESUMO DO TÓPICO 2
187
AUTOATIVIDADE
188
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A elaboração deste tópico está pautada na perspectiva de dialogarmos
sobre a influência do turismo na transformação da paisagem. Para isso,
trouxemos uma discussão sobre a formação de territórios turísticos com vistas à
compreensão que a existência de territórios se dá por meio das relações de poder,
que influenciam na formação de paisagem.
189
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
190
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
Planejar não é uma tarefa muito simples e fácil, pois deve ser levada em
conta uma diversidade de particularidades. No caso do Brasil, estas características
incluem a grande variedade de aspectos naturais, culturais e sociais, além
da ampla gama de métodos e técnicas utilizados para planejamento. Porém,
independentemente do modelo adotado, é imprescindível que este integre os
princípios da sustentabilidade, da cooperação e da integração.
191
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
192
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
193
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Este sucesso, de certo modo, tem a ver com a forma como é organizada
a atividade no município envolvendo guias locais, empreendedores de
pequenas pousadas, donos de pequenos restaurantes, proprietários rurais
onde se localizam os principais atrativos locais e microrregionais, incipiência
de produtores de produtos coloniais e artesãos, caracterizando-se como um
arranjo produtivo local (APL). O que inicialmente era um município agrícola,
com destaque para a pecuária, hoje está conseguindo dinamizar sua economia
através do turismo. Os atrativos turísticos naturais são abundantes na região
e constituem-se em um fator preponderante para a atração de turistas. A
infraestrutura básica é satisfatória e articulada entre si. As agências locais
administram os acessos aos principais pontos turísticos. Existe um acordo
entre os proprietários dos pontos turísticos, guias locais e agências locais para
controlar o fluxo de visitantes e distribuir de forma mais igualitária os lucros
obtidos através da atividade. Embora sejam os proprietários dos atrativos que
ficam com um percentual maior do valor do voucher (ingresso), sabe-se que
esses possuem também os maiores custos. Pelo menos, o lucro não se concentra
apenas neles. Além disso, constitui-se em uma espécie de controle sobre a
capacidade de carga dos atrativos a fim de garantir a sua sustentabilidade.
Tudo isto é controlado e fiscalizado por Conselhos Municipais de Turismo
(COMTUR) e do Meio Ambiente, formados por representante do poder
público municipal, do trade turístico e da comunidade local, o que o torna
um ambiente democrático de discussão sobre a organização da atividade. O
COMTUR também conta, via Fundo Municipal de Turismo, com uma parcela
194
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
195
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
196
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
197
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
Análise de desenvolvimentos
turísticos anteriores
Definição da estratégia de
desenvolvimento
Elaboração de programas
operativos
FONTE: OMT (2001, p. 168)
198
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
199
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
O turismo de base comunitária é tão bem visto em nosso país que em 2008
foi aberto um edital de chamada pública para a seleção de projetos que seriam
contemplados com apoio financeiro. Todas as expectativas foram superadas,
e foram recebidos mais de 500 projetos de todas as unidades da federação. Foi
selecionado um total de 50 projetos dos quais 25 foram contemplados com recursos
em 2008 e os outros 25 no ano de 2009 (SILVA; RAMIRO; TEIXEIRA, 2009).
200
TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
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UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
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TÓPICO 3 | A INFLUÊNCIA DO TURISMO NA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM
LEITURA COMPLEMENTAR
203
UNIDADE 3 | APONTAMENTOS SOBRE O FENÔMENO TURÍSTICO
204
RESUMO DO TÓPICO 3
205
AUTOATIVIDADE
206
REFERÊNCIAS
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organizacional. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
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em turismo de aventura. Relatório Diagnóstico. Brasília: Ministério do Turismo,
2005.
______. Administração nos novos tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
209
instituições de ensino. São Paulo: Cobra e Hoper, 2004.
COOPER, C.; FLETCHER, J.; FYALL, A.; GILBERT, D.; WANHILL, S. Turismo:
princípios e práticas. Porto Alegre: Bookman, 2007.
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Florianópolis: Pandion, 2007.
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EM ADMINISTRAÇÃO, 33., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ANPAD, 2009.
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em: <http://economia.ig.com.br/mercados/2012-10-10/turismo-gera-renda-de-
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KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall,
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LAGE, Beatriz Helena Gelas; MILONE, Paulo Cesar (Orgs.). Turismo: teoria e
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OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de; SILVA, Edison Aurélio da Silva. Gestão
organizacional: descobrindo uma chave de sucesso para os negócios. São Paulo:
Saraiva, 2006.
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base comunitária: a experiência do Ministério do Turismo. In: BARTHOLO,
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diversidade de olhares e experiências brasileiras. Rio de Janeiro: Letra e
Imagem, 2009.
TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi et al. Aprendiz de lazer e turismo. São Paulo:
IPISIS, 2007.
216
ANOTAÇÕES
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