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O ENSINO DE CIÊNCIAS E O PAPEL DO PROFESSOR:

CONCEPÇÕES DE PROFESSORES DOS ANOS INCIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL

Nilce Svarcz Jungles de Camargo 1 - UNESPAR/UV


Caroline Elizabel Blaszko 2 - UNESPAR/UV
Nájela Tavares Ujiie 3 UTFPR - UNESPAR/UV

Grupo de Trabalho - Formação de Professores e Profissionalização Docente


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

O ensino de Ciências está diretamente relacionado com a formação docente e discente plena,
pois, alinha-se ao processo de construção e expansão do conhecimento, de descobrir, de
investigar e de criar oportunidades que possam auxiliar o processo de ensino-aprendizagem
garantindo uma educação de qualidade. Neste preâmbulo, atividades com práticas
investigativas que apontam respostas com base nos entendimentos precedentes e induzem à
preparação de hipóteses e, em seguida, à concretização dos experimentos e apreciação dos
resultados conseguidos, instigam um maior empenho, nos alunos, em dialogar e tentar
esclarecer certo conceito ou fenômeno científico e, além disso, proporcionam uma melhor
interação entre a classe, professor e alunos. Este estudo objetiva demonstrar a importância do
Ensino de Ciências e do trabalho docente direcionado ao desenvolvimento de ações
educativas e práticas investigativas na área de Ciências, voltada aos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. A pesquisa é caracteriza-se como qualitativa e exploratória, conta com a
aplicação de um questionário estruturado, endereçado aos professores dos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, da rede pública municipal de União da Vitória, interior do Estado do
Paraná, o qual teve adesão por parte de dezoito professores. Ressalta-se a importância deste
estudo, visto que contribui para maiores reflexões em torno do Ensino de Ciências, da
formação dos professores e das práticas educativas investigativas direcionadas à formação do

1
Acadêmica do quarto ano do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da
Vitória. E-mail: nilcejunglesdecamargo@gmail.com
2
Pedagoga. Especialista em Educação Especial e Psicopedagogia Clínica e Institucional. Mestre em Ensino de
Ciências e Tecnologia, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Docente colaboradora do
Colegiado de Pedagogia, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da Vitória (UNESPAR/UV).
Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação: teoria e prática (GEPE), vinculado ao CNPq. E-mail:
karolblaszko@yahoo.com.br.
3
Doutoranda em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT-UTFPR). Diretora do Centro de Ciências Humanas e
Educação e Docente do Colegiado de Pedagogia, da Universidade Estadual do Paraná, Campus de União da
Vitória (UNESPAR/UV). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa Práxis Educativa Infantil: Saberes e Fazeres
da/na Educação Infantil (GEPPEI) e líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação: teoria e prática
(GEPE), ambos vinculados ao CNPq. E-mail: najelaujiie@yahoo.com.br.

ISSN 2176-1396
2213

alunado. Os resultados desta pesquisa apontam que o Ensino de Ciências ainda tem pouca
ênfase nos Anos Iniciais. Assim, para que se obtenha um avanço na qualidade deste ensino é
necessário que haja mais programas e cursos de formação continuada na área, servindo de
incentivo para uma melhor formação dos docentes e consequente os mesmos possibilitarão
aos seus alunos uma alfabetização científica e tecnológica mais acurada.

Palavras-chave: Ensino de Ciências. Formação Docente. Concepções dos Professores.

Introdução

No âmbito educacional, gradativamente as pesquisas vem aumentando em torno do


Ensino de Ciências nos Anos Iniciais, devido à necessidade de ampliação dos conhecimentos,
bem como de oferecer suporte aos profissionais da educação, objetivando contribuir para um
ensino de melhor qualidade.
Nesse preâmbulo, ressalta-se que mesmo diante do exacerbado número de pesquisas e
estudos que contemplam o Ensino de Ciências nos Anos Iniciais, ainda deparamo-nos com
algumas defasagens, tais como a falta de formação adequada dos profissionais que atuam
nesta área. Frente ao cenário delineado, Lima e Maués (2006, p. 164) afirmam que “é
relativamente consensual nessas pesquisas o diagnóstico relativo à baixa qualidade de ensino,
quanto à ineficácia das estratégias metodológicas adotadas e, principalmente, sobre o
“precário” conhecimento de conteúdo apresentado pelos professores”.
Nesta perspectiva, Ovigli e Bertucci (2009) relatam que o Ensino de Ciências nos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental apresenta características próprias, caso o comparemos
aos anos subsequentes. Além disso, o professor que leciona nesse grau de ensino configura-se
como um docente polivalente, responsável também pelo ensino de outras disciplinas. Assim, a
ausência de aporte dos conhecimentos estruturados em Ciências e das demais disciplinas torna
o ato de ensinar um desafio.
Soma-se ao exposto que devido à grande demanda de trabalho, os educadores
dificilmente desenvolvem atividades atrativas, ao passo que há um detrimento das práticas
investigativas eficientes que instiguem os alunos e favoreçam maior aprendizagem.
Quanto ao delineamento metodológico, este estudo é de natureza exploratória e
qualitativa e prima por investigar a importância da formação dos professores e suas
contribuições para o processo de aprendizagem dos alunos, enfatizando-se as influências das
práticas investigativas para o efetivo Ensino de Ciências em uma perspectiva interdisciplinar.
2214

Ensino de Ciências e a Prática Investigativa: pressupostos e definições

O Ensino de Ciências consiste em uma disciplina escolar, cuja área é de grande


relevância para o aprimoramento dos conhecimentos e articulação com as vivências e
experiências envolvendo o meio ambiente, o desenvolvimento humano, transformações
tecnológicas entre outras temáticas.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL, 1997),
o ensino de ciência permite introduzir e explorar as informações relacionadas aos fenômenos
naturais, à saúde, a tecnologia, a sociedade e ao meio ambiente, favorecendo a construção e
ampliação de novos conhecimentos.
Corroborando, Bizzo (2009) explica que o ensino de Ciências constitui uma das vias
que possibilita a compreensão e o entendimento do mundo, contribuindo para a formação de
futuros cientistas. O autor supracitado enfatiza que o ponto crucial da ação docente “[...] é
reconhecer a real possibilidade de entender o conhecimento científico e a sua importância na
formação dos nossos alunos uma vez que ele pode contribuir efetivamente para a ampliação
de sua capacidade” (BIZZO, 2009, p. 15-16).
Na mesma perspectiva, Arce, Silva e Varotto (2011, p. 9) destacam que:

O ensino de ciências designa um campo de conhecimentos e um conjunto de


atividades que oferecem uma visão científica do mundo real e o desenvolvimento de
habilidades de raciocínio desde a mais tenra idade [...]. A escola fundamental tem o
dever social de colocar a criança em contato com uma forma particular de
conhecimento: o conhecimento científico.

Com efeito, o conhecimento científico busca constantemente esclarecer e verificar os


fatos, por meio de observação e investigação. Através desta inquietude de tentar explicar os
resultados de forma consistente e ser útil a sociedade, quando o educador aborda com clareza
a importância desse conhecimento para a vida dos seus alunos, instiga a curiosidade tornando
suas aulas mais interessantes.
Considerando as afirmações acima, o conhecimento científico articulado ao Ensino de
Ciências, oportuniza a construção de relações, orientação à cidadania, a formação de cidadãos
ativos, consumidores e usuários responsáveis da tecnologia vivente (VIECHENESKI;
CARLETTO, 2012).
Conforme destacam Malacarne e Strieder (2009, p. 76):
2215

A sociedade contemporânea tem como elemento relevante a presença cada vez


maior da ciência e da tecnologia no cotidiano da população; presença motivada, em
parte, pelo avanço desenfreado dos meios de informação e comunicação e também
pela grande produção de conhecimentos científicos e de inovações tecnológicas. Tal
fato torna urgente a estruturação de processos que visem à apropriação de
conhecimento científico e tecnológico por toda a sociedade, de forma a instrumentá-
la para a formação de opinião e para a ação fundamentada. Neste sentido, o ensino
de Ciências na escola é de vital importância e pode ter seus resultados melhorados se
ampliar sua ação já nos primeiros anos do Ensino Fundamental.

Apesar das conquistas tecnológicas, é perceptível que estas não são suficientes a ponto
de suprir as necessidades dos educandos em relação às explicações dos fenômenos naturais.
Assim, “[...] o ensino de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham essas
informações e estabeleçam relações necessárias à construção de conhecimento científico”.
(SOARES; MAUER; KORTMANN, 2013, p. 52).
No bojo desse ensino, Blaszko, Ujiie e Carletto (2014, p. 152) descrevem que:

O ensino de ciências aborda conteúdos articulados com a realidade, com o meio


ambiente, com o desenvolvimento do ser humano, com as transformações
tecnológicas, dentre outros temas. A reflexão e a ação sobre o meio natural, físico e
social possibilitam que a criança desde a primeira infância possa observar,
manusear, explorar, investigar e construir conhecimentos científicos.

Segundo a ótica supramencionada, a aprendizagem vinculada à área de Ciências é


importante para os discentes, contemplando nesse viés até a recorrência aos conhecimentos
mínimos, os quais beneficiam as próprias necessidades humanas, como a saúde e o meio
ambiente, fatores estes que corroboram com a nossa própria sobrevivência.
Com efeito, Arce, Silva e Varotto (2011, p. 61) explicitam-nos que:

[...] o conteúdo expresso pelas ciências é fruto da criação humana, da utilização de


seus processos de imaginação. Portanto, ao conhecer, aprender e compreender a
ação humana e os conhecimentos que dela frutificaram e acumularam-se em praticas
e objetos, na vida e no mundo. Assim, o conhecimento científico é o resultado do
desenvolvimento de ideias, conceitos e teorias para se conhecer, compreender e
aprender o mundo e, ao ensinar-se ciências não se pode prescindir delas.

Fumagalli (1998) explica que o ensino de Ciências, desde os Anos Iniciais, tem como
objetivo formar o indivíduo capaz de compreender a importância da ciência, da tecnologia e
da sociedade, do enfoque CTS. É interessante frisar que para isso ocorrer de fato é necessário
que tenhamos educadores comprometidos com o processo educacional, indo sempre em busca
de melhorar a sua formação, a fim de mediar com segurança os conhecimentos.
De igual modo, as ações educativas são decorrentes de uma prática docente voltada
para a reflexão e construção de novos conhecimentos. As práticas investigativas, por sua vez,
2216

são atividades metodológicas que visam sistematizar e fazer com que os educandos, por meio
da coleta de dados, reflitam, observem, analisem e registrem os conteúdos sistematizando-os.
Nesse sentido, cabe mencionar que dentre as ações educativas voltadas ao Ensino de
Ciências, destaca-se a importância de investir na formação docente de modo a refletir sobre os
diversos saberes envolvidos nas práticas investigativas, que desperta o interesse dos alunos
pelas ciências, enriquecendo o processo de aprendizagem e a formação de novos saberes.
Visando a dar continuidade às explanações, Arce, Silva e Varotto (2011, p. 81-82)
argumentam que:

[...] o ensino de ciências para crianças deve basear-se no processo de


experimentação. Este processo toma o método de investigação científica como sua
base para o movimento de exploração dos fenômenos naturais. Por outro lado, a
simples experimentação não basta, o professor deve ter a clareza do que quer ensinar
aos alunos com esta atividade. O professor sempre terá como objetivo o ensinar
conceitos científicos em níveis cada vez mais complexos. Juntamente a estes, as
técnicas que envolvem o processo investigativo também deverão tornar-se mais
apuradas, bem como as formas de registro do estudo realizado.

Corroborando, Augusto (2010, p. 38) afirma que nos anos iniciais do processo de
escolarização a criança “[...] apresenta uma curiosidade natural em relação aos fenômenos do
mundo físico e biológico com o qual interage cotidianamente”. Assim sendo, os docentes
precisam aguçar e explorar ainda mais essa curiosidade para que não se perca ao longo do
processo. No entanto, ainda de acordo com o autor, nessa etapa de escolarização, muitos
docentes sentem dificuldade em ensinar Ciências, o que pode estar relacionado com o
processo da sua formação polivalente que não da ênfase suficientemente aprofundada a essa
área.
Com relação a isso, Zanon e Freitas (2007, p. 101) afirmam que:

Muitas vezes, as práticas convencionalmente adotadas pelos professores (até mesmo


de forma inconsciente) incluem opções metodológicas engessadas e excluem o
ambiente propício à realização de questionamentos, observações e experimentos, o
que faz com que surjam dificuldades de diferentes origens ao serem efetivadas a
implementação sistemática de atividades investigativas no ensino.

É notório no que pese aos limitantes metodológicos, que existem inúmeros aspectos
que interferem na mediação eficiente dos conteúdos relacionados ao Ensino de Ciências, mas
é preciso mudar esse panorama: primeiramente, modificando e inovando as ações educativas,
cujos educadores precisam levar em conta a ressignificação da sua prática, como um dos
meios constitutivos da construção de novos saberes profissionais.
2217

Como pontuam Arce, Silva e Varotto (2011), o real Ensino de Ciência tem seu início
quando desperta a curiosidade e a fascinação das crianças em busca da investigação e da
descoberta de fenômenos naturais e do que o mundo tecnológico lhes oferece.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL, 1997,
p. 21-22) orientam:

Numa sociedade em que se convive com a supervalorização do conhecimento


científico e com a crescente intervenção da tecnologia no dia-a-dia, não é possível
pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber científico. Mostrar a
Ciência como um conhecimento que colabora para a compreensão do mundo e suas
transformações, para reconhecer o homem como parte do universo e como
indivíduo, é a meta que se propõe para o ensino da área na escola fundamental. A
apropriação de seus conceitos e procedimentos pode contribuir para o
questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das explicações acerca dos
fenômenos da natureza, para a compreensão e valoração dos modos de intervir na
natureza e de utilizar seus recursos, para a compreensão dos recursos tecnológicos
que realizam essas mediações, para a reflexão sobre questões éticas implícitas nas
relações entre Ciência, Sociedade e Tecnologia.

Complementando, Longhini e Mora (2009, p. 163) explicam que os conteúdos de


Ciências, na maioria das vezes, “enfatizam mais os resultados que a ciência obteve do que os
processos pelos quais ela passou”. De fato, esse aspecto influencia no processo de mediação
do conteúdo, visto que, infelizmente, muitos educadores consideram o conhecimento
científico como verdade absoluta, ou seja, indiscutível no contexto escolar.
Deste modo, torna-se necessária uma mudança na concepção atitudinal dos
professores, os quais devem desenvolver ações educativas que oportunizem a ampliação de
conhecimentos dos educandos, bem como a formação de opinião por meio de experiências
concretas e de práticas investigativas estruturadas que visem à apropriação de conhecimento
científico e tecnológico (MALACARNE; STRIEDER, 2009).
Pautando-se nessa perspectiva, Zanon e Freitas (2007, p. 94) esclarecem que:

Nessa direção, a atuação do professor como orientador, mediador e assessor das


atividades inclui: lançar ou fazer emergir do grupo uma questão-problema; motivar e
observar continuamente as reações dos alunos, dando orientações quando
necessário; salientar aspectos que não tenham sido observados pelo grupo e que
sejam importantes para o encaminhamento do problema; produzir, juntamente com
os alunos, um texto coletivo que seja fruto de negociação da comunidade de sala de
aula sobre os conceitos estudados.

Referente à ação do professor, esta deve contemplar atividades experienciais concretas


que proporcionem novas descobertas. Além disso, é imprescindível valorizar atividades que
oportunizem estudos, observações e experiências, para que os discentes possam estabelecer
2218

relações com a realidade e entre os conhecimentos prévios e os novos saberes, ampliando


desta forma a visão de mundo.
Considerando as ideias esboçadas acima, Soares, Mauer e Kortmann (2013, p. 52)
afirmam:

As aulas de ciências não devem se limitar à leitura e à cópia de textos. O professor


pode propor projetos de investigação para dar maior sentido aos conteúdos
abordados. O uso dos computadores e a internet são ferramentas na busca de
informações. Nos anos iniciais, cabe ao professor organizar os dados da pesquisa em
diferentes sites e blogs a partir das questões levantadas pelos alunos. O ensino de
ciências deve fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de se posicionar diante
de questões como o desmatamento, destino do lixo, mudanças climáticas, poluição,
saúde, entre outros. É na escola que o aluno descobre meios para seguir sua vida,
tornando-se assim, um sujeito capaz de fazer perguntas e partir em busca de
respostas, expressando sua opinião e exercendo de forma cidadã seu papel na
sociedade.

Deste modo, o professor deve desenvolver ações educativas que articulem a teoria, as
experiências e reflexões juntamente com o processo de ensino e aprendizagem relacionado à
área de Ciências e a interdisciplinaridade (BONATTO et. al., 2012).
Bizzo (2009, p. 96), por sua vez, pontua que:

As aulas de ciências são geralmente cercadas de muita expectativa e interesse por


parte dos alunos. Existe uma motivação natural por aulas que estejam dirigidas a
enfrentar desafios e a investigar diversos aspectos da natureza sobre os quais a
criança tem, naturalmente, grande interesse. A ideia de que as aulas de ciências
serão desenvolvidas em laboratórios iguais aos dos cientistas é uma expectativa
frequente e muito exagerada. As aulas de ciências podem ser desenvolvidas com
atividades experimentais, mas sem a sofisticação de laboratórios equipados, os quais
poucas escolas de fato possuem (e mesmo quando os possuem é raro que estejam em
condições de uso ou que os professores tenham treinamento suficiente para utilizá-
lo).

Corroborando, Blaszko, Ujiie e Carletto (2014, p. 154) propõem que “[...]


independente do nível de ensino, da educação infantil ao ensino superior, o professor deve ser
um sujeito com formação ampla e suficiente, tendo em vista promover a ação educacional
qualificada”. Isto exige do professor o uso de metodologias adequadas e a ressignificação de
suas práticas, para que a curiosidade das crianças e o conhecimento prévio e concepções e
representações que elas têm sirvam de base para a construção dos conhecimentos científicos.
De acordo com essa ótica de entendimento, o Ensino de Ciências, desde os Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, deve visar à produção e construção de conhecimentos por
meio de atividades diversificadas que contemplem a observação, a experimentação e a
produção de novos conhecimentos.
2219

Nesta perspectiva, Bizzo (2009, p. 152) afirma que o “professor e alunos podem
explorar suas ideias nas aulas de ciências, desenvolvendo seus conceitos, suas atitudes e sua
maneira de agir”. Por isso, é necessário que o docente proporcione momentos de auto
reflexão, por meio de práticas que oportunize o educando testar e refletir suas explicações,
limites e possibilidades. Essa nova maneira de ensinar e aprender Ciências, principalmente
nos Anos Iniciais, desperta a curiosidade e o interesse da criança na busca de mais
conhecimentos.
Com efeito, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais Brasil (1997,
p. 22) afirma que:

O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes


explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações
produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. É espaço de expressão
das explicações espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas
explicativos. Contrapor e avaliar diferentes explicações favorece o desenvolvimento
de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não-aceitação a priori
de ideias e informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo
explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da
autonomia de pensamento e ação.

Diante disso, deve-se estabelecer que o trabalho investigativo com os alunos,


conforme Zanon e Freitas (2007, p. 95) assuma:

[...] variadas formas que possibilitem o desencadeamento de distintas ações


cognitivas, tais como: manipulação de materiais, questionamento, direito ao
tateamento e ao erro, observação, expressão e comunicação, verificação das
hipóteses levantadas. Podemos dizer que esse também é um trabalho de análise e de
síntese, sem esquecer a imaginação e o encantamento inerentes às atividades
investigativas.

De acordo com os autores supracitados analisa-se que o processo de aprendizagem dos


conhecimentos científicos, por meio das práticas investigativas, ocorre também com base
nessas situações mencionadas, além do processo da experimentação, visto que não sintetiza
todas as atividades investigativas.
De acordo com a autora citada, o ensino por investigação é baseado em estratégias e
em pequenas mudanças nas atividades que os professores já vêm realizando, transformando-
as em oportunidades de aprender conceitos e competências científicas.
Lima e Maués (2006, p. 170) explicam que:
2220

O ensino de ciências nas séries iniciais tem um papel importante no


desenvolvimento, desde que oportunize as crianças expressar seus modos de pensar,
de questionar e de explicar o mundo. Nesse caso, o papel do professor é o de um
companheiro de viagem, mais experiente nos caminhos, na leitura dos mapas, no
registro e na sistematização da experiência vivida. Compartilhamos da ideia de que é
possível o ensino de ciências nas séries iniciais como experiência compartilhada.

O ensino de Ciências, quando trabalhado de forma significativa, envolvendo


atividades experimentais, práticas investigativas e produtivas, tem grande relevância na
formação integral do indivíduo.
No que se refere às atividades experimentais, Zanon e Freitas (2007, p. 94) enfatizam
que:

Acreditamos que a atividade experimental deve ser desenvolvida, sob orientação do


professor, a partir de questões investigativas que tenham consonância com aspectos
da vida dos alunos e que se constituam em problemas reais e desafiadores. Essas
atividades, oportunizadas pelo professor e realizadas pelos alunos, têm como
objetivo ir além da observação direta das evidências e da manipulação dos materiais
de laboratórios: devem oferecer condições para que os alunos possam levantar e
testar suas idéias e/ou suposições sobre os fenômenos científicos a que são expostos.

Rosa, Perez e Drum (2007) ressaltam que o papel da escola e de seus respectivos
profissionais é o de desenvolver ações educativas que instiguem, nos discentes, a curiosidade,
o poder investigativo, a observação e a construção de conhecimentos.
Dessa forma, no processo de escolarização, é importante que a criança tenha
oportunidades de participar de atividades investigativas, de realizar experimentos, testar
hipóteses, questionar, apresentar suas opiniões interagindo com os colegas. Conforme
salientam Viecheneski, Lorenzetti e Carletto (2012, p. 859-860):

[...] o papel do professor é propiciar um espaço favorável à descoberta, à pergunta, à


investigação científica, instigando os alunos a levantar suposições e construir
conceitos sobre os fenômenos naturais, os seres vivos e as inter-relações entre o ser
humano, o meio ambiente e as tecnologias.

Outro ponto pertinente é destacado por Mendes e Toscano (2011, p. 975-976):

[...] Antes de tudo é preciso investigar o que o aluno já sabe do conteúdo


desenvolvido e favorecer uma articulação entre o que faz parte do conteúdo escolar
e o seu cotidiano [...]. Além disso, considera-se importante que o aluno reflita sobre
os conteúdos desenvolvidos, fazendo com que os mesmos busquem respostas para
os acontecimentos e fenômenos à sua volta fazendo com que saiam do misticismo e
partam para um conhecimento científico.

Bizzo (2009) complementa que é importante o educador compreender que a


experimentação é essencial nas aulas de Ciências, desde que instigue o educando a refletir e
2221

comprovar na prática o que de fato ocorre, dando-lhe oportunidade de repensar seus


conhecimentos prévios a respeito de um determinado fato. Portanto, é indispensável que os
professores estejam cientes da importância de suas ações educativas, abrangendo na ação
docente atividades diversificadas e práticas investigativas, em prol da formação de alunos e de
um Ensino de Ciências de maior qualidade.

As Concepções dos Professores, o Ensino de Ciências e a Prática Investigativa: análise


dos resultados

Neste tópico, apresentaremos uma breve análise dos dados coletados mediante uma
pesquisa de campo acerca da necessidade de conhecer a visão de alguns professores a respeito
de diversos aspectos referentes à utilização de atividades experimentais (práticas) no Ensino
de Ciências nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, por meio de um questionário
estruturado composto por seis questões abertas. Os dados a seguir foram coletados junto a
dezoito professores de quatro escolas municipais de União da Vitória, no interior do Estado
do Paraná.
Em relação à formação dos professores a questão um procurou averiguar a formação e
área de atuação dos professores que lecionam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: 61%
(11 professores) dos docentes possuem magistério e 100% (18 professores) curso de
graduação. Do universo dos docentes graduados 94% (17 professores) possuem curso de
especialização em áreas diversas da Educação (Psicopedagogia, Literatura, Educação Infantil,
Educação Especial, Séries Iniciais, Educação Inclusiva, Ecossistema) e 11% (2 professores)
possuem mestrado sendo um em Educação e um em Biologia Evolutiva. No que tangência à
área de formação 61% (11 professores) tem graduação em Pedagogia, 16,5% (3 professores)
em Ciências Biológicas, 11% (2 professores) em Letras, 5,5% (1 professor) em Geografia e
5,5% (1 professor) em Educação Física.
Com base na formação do professor e o seu cotidiano buscou verificar como os
professores que atuam nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental a questão que segue: Você
apresenta dificuldades para dar aula de Ciências nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental?
Quais são as dificuldades?
Aproximadamente 66,5% (12 professores) dos docentes responderam que não
possuem dificuldade em trabalhar Ciências nos Anos Iniciais. Conforme seguem algumas
transcrições:
2222

Prof¹ Atualmente não, pois hoje tem muito material disponível.

Prof² Trabalho a vários anos com a 4ª série e não encontro dificuldade para dar
aulas de ciências.

Prof³ Não! Pois o meu trabalho é de forma interdisciplinar.

Prof4 Não eu gosto muito de Ciências.

Prof5Não tenho dificuldade, pois é uma de minhas disciplinas preferidas.

Em contra partida 33,5% (6 professores) responderam que apresentam dificuldades em


trabalhar Ciências. Como evidenciam as respostas a seguir:

Prof 7 Apresento dificuldade por falta de materiais para aulas práticas, pesquisas e
outros.

Prof 9 Algumas dificuldades como as escolas deveriam possuir um laboratório


para as aulas práticas”.

Prof 12 Sinto dificuldade porque minha formação inicial foi frágil na área do
ensino de ciência, mas realizo pesquisa na rede para instrumentalizar a prática com
as crianças e de modo geral dou boas aulas nesta área também.

Prof 15 Em minha opinião no Ensino Fundamental se fazem poucas aulas práticas


(experiências), pois a maioria dos conteúdos são repassados aos alunos na teoria
mesmo.

Prof 17 Estou sempre pesquisando para sanar minhas dificuldades, uma vez que a
medicina está cada vez mais avançada assim como a tecnologia também.

Prof 18 Na maioria das vezes não, apenas quando o assunto é corpo humano e seu
desenvolvimento, ai falta domínio do conhecimento.

Conforme, Ramos e Rosa (2008) os professores dos Anos Iniciais do Ensino


Fundamental não se encontram preparados para ensinar Ciências, pois a maioria afirma não
possuir formação adequada, uma vez que não teve aulas com atividades experimentais, por
isso apresentam dificuldades em lecionar esta disciplina. Como afirmam algumas
professoras esta falta de preparo está relacionada com as experiências que vivenciaram
enquanto discentes, já outras relacionam com o curso superior que realizaram.
Em relação ao papel do ensino de Ciências na visão dos professores a questão número
três procurou averiguar: Quais disciplinas você acha mais importante para os alunos?
Sendo que 72% (13 professores) responderam que todas as disciplinas são importantes a
formação plena dos alunos, inclusive Artes e Educação Física tem seus contributivos,
compreendem que as avaliações externas possui a tendência em valorizar as disciplinas de
2223

Português e Matemática em detrimento as outras disciplinas e áreas, mas em sua postura


docente adotam um perfil de paridade entre as áreas e primam por um ensino interdisciplinar,
por serem docentes polivalentes nos Anos Iniciais.
Já 28% (5 professores) dão mais importância ao ensino da disciplina de português e
matemática, segundo relatam: “Ensino com ênfase o português”. “Acho prioridade o
português e a matemática, embora trabalhe de forma interdisciplinar”. “Todas são
importantes, mas acredito que língua portuguesa influencia em todas as demais”.
Concatenado ao mencionado, Filho, Santana e Campos (2011), relatam que a
disciplina de ciências desperta desde muito cedo a curiosidade das crianças, pois envolve a
natureza, as novas descobertas e os experimentos, porém nos Anos Iniciais dá se prioridades
somente as matérias mais básicas, deixando muitas vezes de lado esta disciplina, esquecendo
que no futuro os educandos irão necessitar ter um conhecimento mais elaborado dessa área.
Blaszko (2014) ao realizar entrevista com alunos dos Anos Iniciais evidencia que a
disciplina de Ciência não teve nenhuma menção de preferência dentro da rede pública de
Ensino Fundamental investigada, fato que denuncia ao mesmo tempo práticas reprodutivistas,
tradicionais e cristalizadas no Ensino de Ciências.
Ainda de acordo com os autores, apesar de ser reconhecida pelos pesquisadores a
importância do ensino dos conteúdos relacionados à Ciência e à Tecnologia nos Anos Iniciais,
infelizmente os alunos saem da escola com conhecimentos científicos insuficientes para
compreender o meio em que vive. Sendo assim, os educadores devem trabalhar de forma
interdisciplinar, em busca de meios que estimule o discente a aprimorar seus conhecimentos.
Em sua pesquisa Ramos e Rosa (2008) constatam que a maioria das professoras tem
conhecimento sobre a importância da aprendizagem dos conteúdos de Ciências que são
trabalhados com os alunos nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o que verifica nos
exemplos por elas mencionados: corpo humano, meio ambiente, saúde, alimentação, hábitos
de higiene, lixo e efeito estufa. Já, o conteúdo referente à Astronomia não foi citado pelas
professoras conforme os autores. O que difere desta pesquisa quando se analisa a resposta de
um docente que vê a importância de também trabalhar este conteúdo nas aulas de Ciências
nos Anos Iniciais.
Com base na formação dos professores, a questão quatro procurou verificar qual o
conhecimento dos professores pesquisados sobre os PCNs de Ciências Naturais e diretrizes
paranaenses desta área disciplinar: 72% (13 professores) responderam que conhecem os PCNs
e as diretrizes, e que estes documentos contemplam boas orientações para o Ensino de
2224

Ciências nos Anos Iniciais, 16,5% (3 professores) responderam que conhecem parcialmente
os documentos, 5,5% (1 professor) respondeu que não conhece e 5,5% (1 professor) não deu
resposta a pergunta.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais (BRASIL,
1997) o objetivo do ensino de Ciências Naturais no Ensino Fundamental é proporcionar
conhecimentos de natureza científica e tecnológica e desenvolver nos discentes competências
que o leve a atuar como um cidadão crítico compreendendo o meio em que vive. Para isso os
conteúdos devem ter relevância social e cultural, bem como ser apropriado ao
desenvolvimento intelectual do aluno, para que o mesmo compreenda e atinja o ensino-
aprendizado.
Nesta pesquisa nota-se que há ainda alguns professores que não utilizam com
frequência os PCNs de Ciências Naturais para prepara suas aulas, sendo assim desconhecem
sua importância, uma vez que este documento aborda informações precisas para o
desenvolvimento de um bom trabalho nas instituições de ensino.
Assim Soares, Mauer e Kortmann (2013) asseveram o conhecimento dos conteúdos de
ciências é essencial para qualificar o professor e proporcionar qualidade no ensino
aprendizagem. Contudo, sabe-se que não é fácil o docente polivalente se especializar em cada
área do conhecimento. Sendo assim, para suprir suas necessidades o educador deve aproveitar
todas as oportunidades de formação permanente na escola, uma vez que é aprendiz e a todo
momento precisa reavaliar e construir seu fazer pedagógico.
Ao serem inqueridos acerca da utilização de prática investigativa voltada ao Ensino de
Ciências 66,5% (12 professores) afirmam utilizar em sua prática educativa, por ser uma
metodologia importante na construção do conhecimento, alguns afirmaram ainda articular a
prática investigativa com aula de descobertas e estudo do meio que realizam em ambiente
extraclasse; 22% (4 professores) dizem não utilizar prática investigativa por não existir tempo
hábil, considerando o cumprimento do currículo; 11% (2 professores) não responderam a
questão.
No que diz respeito a importância do Ensino de Ciências nos anos Inicias do Ensino
Fundamental 100% (18 professores) declarou sua importância, sendo que a metade não
elencou nenhuma justificativa e os que o fizeram registram que a escola deve formar em
plenitude a criança-aluno cidadã crítica e de direitos.
Outro ponto pertinente é destacado por Filho, Santana e Campos (2011), o acesso ao
conhecimento científico pode ocorrer de diferentes maneiras e em diversos lugares, porém a
2225

formação dos conceitos científicos deve ocorrer principalmente nas escolas, oferecendo
oportunidade ao indivíduo para compreender a realidade e a superar os desafios que lhe são
impostos no dia a dia. Deste modo, o ensino de Ciências, tem por objetivo proporcionar as
crianças-alunos aprendizados que lhe permitam saber viver no meio que convive de forma
crítica e participativa.

Considerações Finais

Ao tomar o arcabouço estudado, pode-se verificar a imprescindibilidade das ações


educativas dos professores, com ênfase às suas respectivas práticas pedagógicas, para a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem, no que compete ao Ensino de Ciências nos
Anos Iniciais.
Concomitantemente a isso, os conteúdos devem ser apresentados de maneira
significativa aos alunos, ou seja, valorizando e desenvolvendo práticas investigativas,
experimentais e atrativas, visando o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças.
Constata-se assim que o Ensino de Ciências na Educação Básica e a formação do
educador desta disciplina são de grande relevância, uma vez que, historicamente, mudanças
significativas estão sendo delineadas, tanto nos conteúdos metodológicos, quanto na prática
em sala de aula, o que confere a essa área o status de um campo complexo de estudos e
investigações.
Com base nestas reflexões após o aprofundamento dos estudos teóricos, esta pesquisa
permitiu adquirir conhecimentos importantes sobre o Ensino de Ciências nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental, bem como uma melhor reflexão em torno do papel fundamental dos
professores em relação aos conteúdos abordados e suas práticas em busca de um Ensino de
Ciências de forma efetiva nos Anos Iniciais.

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