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Modulo: Ergonomia II
jun/2009
Sumário
3
1-Fundamentos da Ergonomia
1.1-Conceituação da Ergonomia
4
visão, pela audição e outros sentidos), controles, relação entre mostradores e
controles, bem como cargos e tarefas (tarefas adequadas, cargos interessantes )
• Pela prática;
• Acidentes domésticos;
• Acidentes de transito;
• Acidentes de avião;
• Acidentes de trabalho;
• Acidentes de transito;
• Erros humanos.
2-Ergonomia Física
2.1-Antropometria
6
Dimensões
antropométricas
empregadas para
alguns tipos de
trabalhos
Medidas antropométricas
estáticas, usadas para projeto
de produtos.
7
2.2-Função Neuromuscular
2.2.1-Músculos
Os músculos são responsáveis por todos os movimentos do corpo. São eles que
transformam a energia química armazenada no corpo em contrações, e produzem
movimento.
8
Classificação dos músculos
É diferente de todos os
Cardíacos Coração
demais músculos
9
Os músculos Estão interligados aos ossos e articulações formando sistemas de
alavancas que favorecem o movimento. Os músculos funcionam por contração e
relaxamento. O processo é basicamente uma estimulação elétrica das fibras dos
músculos. A força de um músculo depende da quantidade de fibras contraídas. A força
de um músculo com seção de 1cm2, quando contraído, pode chegar a 3 a 4 kg. Com as
mulheres tem musculatura mais fina que os homens, refletindo numa potencia muscular
30% menor.
Oliveira, J. R. G.(2002)
2.2.2-Coluna Vertebral
10
movimento é possível pela compressão destes discos e deformação destes
ligamentos. Determinando que a postura pode comprometer os movimentos.
A coluna e as vértebras
Fonte: CCOHS(2000)
2.3-Biomecânica
11
Características para os movimentos
2.3.2-Trabalho Estático
12
2.3.3-Trabalho Dinâmico
2.3.4-Posturas do Corpo
Posição Características
13
Protocolo Histórico
Outros recursos são usados para fins específicos para promover observações
subjetivas da postura com registros eletrônicos da atividade muscular, com por
exemplo os eletromiogramas ou, abreviadamente EMG.
2.3.5-Inclinação da Cabeça
Muitas vezes é necessário inclinar a cabeça para frente para se ter uma
melhor visão, como nos casos de pequenas montagens, inspeção de peças com
pequenos defeitos ou leitura difícil. Essas necessidades geralmente ocorrem
quando:
Fonte:IIDA (2000)
2.3.6-Aplicações de Forças
15
2.3.6.1-Força para Empurrar e Puxar
16
O método de avaliação NIOSH é um dos recursos utilizados para avaliar esta
situação e promover melhorias,inclusive recomendado no manual de aplicação na
NR17.É possível seguir recomendações para o manuseio de materiais pesados com
redução de riscos:
17
A carga deve estar a 40 cm acima do piso. Se estiver abaixo, o carregamento
deve ser feito em duas etapas. Coloque-a inicialmente sobre uma plataforma e
depois pegue-a em definitivo
Fonte: CCOHS(2000)
18
2.4-Metabolismo e Gasto Energético
Sem que se perceba o cérebro, sempre que possível, procura poupar energia
para o corpo. Uma situação comum é quando se encurta o caminho atravessando-se
uma praça na diagonal, passando pela gramado.
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Média dos gastos enérgicos exigidos em algumas atividades
Função Gasto
energético
(kcal/dia)
que trabalha em pé
Bailarina 3.300
Motorista 2.800
Sexo
Carpinteiro 3.000
2.5-Visão
Fonte: IIDA(2000)
21
2.5.1-Movimento dos Olhos
As rotações para a esquerda e a direita são iguais, podendo atingir 50° cada.
Para cima é de 40° e para baixo, de 60°, no máximo, em relação ao eixo visual (
linha normal de visão para frente). A rotação em torno desse eixo não supera 10º
Fonte: IIDA(2000)
2.5.2-Movimentos Sacádicos
O tempo mínimo entre uma fixação e outra varia de 200 a 300 ms, o que
equivale a dizer que são possíveis realizar apenas 4 fixações por segundo. Portanto,
as tarefas visuais, como as inspeções industriais, são feitas por fixações discretas
dos olhos, em sucessivos Movimentos Sacádicos. Esta característica é notada
quando for necessário inspecionar mais de 4 pontos por segundo, os erros tenderão
a aumentar.
22
mover-se de forma similar ao do objeto. E depois de mais alguns segundos, há um
novo ajuste e os olhos seguem quase exatamente o movimento do objeto.
2.6-Audição
Anatomia do ouvido
Fonte:IIDA(2000)
23
2.6.1-Percepção do som
2.6.2-Percepção da posição
2.7-Senso Sinestésico
2.8-Ritmo Circadiano
25
Alguns são deliberadamente realizados pelo homem e outros são intrínseca a
própria natureza, como o ritmo circadiano.
26
2.8.1-Indivíduos matutinos e vespertinos
Área Influência
27
3-Ergonomia Cognitica
3.1 -Percepção da Informação visual
A comunicação requer clareza para que a mensagem seja entendida
plenamente. Desta forma, é importante a escolha da letra, da forma, das cores
usadas dentre outros para permitir comunicação e transmitir a mensagem que se
deseja.
Diferentes maneiras de
representações do mesmo
significado. Possibilitando o
estabelecimento de uma
linguagem por símbolos
3.2-Controles e Painéis
28
Exemplos de instrumentos e botões para painéis
29
4-Ergonomia Organizacional
4.1-Organização do trabalho
30
4.2- Trabalho Noturno
IIDA(2000)
31
4.1.1-Fatores que influem no trabalho noturno
32
Uma pessoa que trabalha a noite acaba tendo menos contato
Conseqüências
social até com a própria família com o tempo, isso pode criar
sociais
problemas de relacionamento.
33
Resultados da pesquisa de Tilley et al,( 1982)
Parâmetros Avaliações
Foram constatadas diferenças significativas na duração média do
sono entre os três turnos. O sono noturno do turno da tarde ( após
Duração do as 22horas) era o mais longo, com uma duração média de 7 horas
sono diárias. Em segundo vinha o sono noturno do turno da manhã, com
duração média de 6 horas. Em último lugar aparece o sono diurno
do turno da noite,com duração de 5,14 horas.
34
Esta pesquisa demonstrou que o desempenho dos trabalhadores no turno da
noite é comparável ao de um trabalhador diurno que tenha passado uma noite inteira
sem dormir
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Resultados da pesquisa de Colligan, Frockt e Tasto (1979)
Aspectos Comentários
observados Sistema de turnos fixos Sistema de turnos rotativos
Diferenças significativas entre os Apresentavam registros
três turnos com um pequeno significativamente maiores, tanto no
aumento para o turno da noite número de dias doentes como na
freqüência visitas ao serviço
Visitas ao
médico.
serviço
médico As enfermeiras que trabalhavam no
sistema rotativo realizavam cerca
de 10 vezes mais visitas ao serviço
médico, em relação aquelas de
turnos fixos.
36
4.1.4-Esquema de trabalho em turnos.
37
Recomendações para o planejamento de turnos de
trabalho
Em casos normais, deve-se considera a jornada
de 8 horas como a máxima possível.
Acima disso, incluindo-se o tempo necessário
para o deslocamento da casa para o trabalho e
Evitar as jornadas superiores a 8h
vice-versa e outras necessidades pessoais do
de trabalho diário
trabalhador, sobraria um tempo insuficiente para
um sono reparador.
Em casos excepcionais, admitem-se jornadas de
até 12 horas, no máximo
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Tais critérios são condições ideais, que nem sempre podem ser satisfeitos
simultaneamente. Então, na prática, algum aspecto devera ser sacrificado. Na tabela
abaixo é apresentado 11 esquemas possíveis elaborado por Knauth, Rohmert e
Rutenfranz,1979, onde se procura aplicar os critérios apresentados. Os 8 primeiros
são para jornadas de 8 horas e os 3 últimos para jornadas de 12 horas, com maior
número de dias folgados.
Jornada(h)
Plano
trabalho
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
folga
1 M - M T N - - - M T N - M M M T N - M T T T N - M T N M 8 21 7 4 1
2 M T N - M - - T N - M T T T N - M T N N N - M T N - M M 8 21 7 4 1
3 M M T T N N N - - M M T T T N N - - M M M N N - - M M M 8 21 7 4 1
4 M M T T N N - - 8 6 2 8 1
5 MM T T N N - - M N 8 9 3 12 1
6 M T T T N N - - M M M T N N - - 8 12 4 16 2
7 MM T N N - - M M T N N - - M T T T N 8 15 5 20 2
8 M M T T N N - - M M M T N N - - M T T T N N - - 8 18 6 24 3
9 D N - - 12 2 2 4 1
10 D D - - N N - - 12 4 4 8 2
11 D N - - D D - - N N 12 6 12 12 3
Fonte: (IIDA2000)
Observe que, após o turno da noite, há pelo menos uma folga e o trabalho
noturno foi limitado a três noites consecutivas, no máximo. Em cada ciclo, todos os
trabalhadores têm pelo menos uma folga nos fins de semana, com. dois dias de
duração.
• Fatores Ambientais;
• Ferramentas e equipamentos
• Organização do trabalho;
5.1-LER/DORT
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Resumo dos perigos ergonômicos no mais comuns no ambiente de trabalho
Tipo Causa Prevenção
• •
• Movimentos repetitivos
• Postura inadequada
Lesão por
• Estação de trabalho • Estação de trabalho apropriada
Estorço
mal projetada • Plano de trabalho adequado
Repetitivo
(LER) • Equipamentos de • Ambiente de trabalho confortável
trabalho situados
incorretamente
• •
• Técnicas de manuseio
• Treinamento apropriado para
de material
levantamento de carga
Dores nas inapropriadas
• Cadeiras e estação de trabalho
costas • • postura incomoda
apropriada
• Esforço físico • Intervalos na jornada de trabalho
excessivo
Exemplo
Riscos
ergonômico no
uso incorreto
de
computadores
Fonte: CCOHS(2000)
42
5.1.1-Sintomas comuns das LER/DORT
• Dor ou queimação;
• Fadiga;
• Formigamento, adormecimento;.
A dor é o sintoma mais comum. Pode variar de um desconforto leve, até uma
dor insuportável, que pode não estar delimitada ao local da lesão e irradiar-se para
os lados, para cima e para baixo do local da lesão. Se as condições que provocaram
a situação persistirem, a lesão piora continuamente levando à severa debilitação até
chegar à incapacidade.
43
Diagrama desenvolvido por Corlett e Maneriica, (1980) para indicar
partes do corpo onde se localizam as dores provocadas por
problemas de postura
Fonte: IIDA(200)
44
5.1.2-Causas mais comuns de Lesões por Esforço Repetitivo(LER)
Força:
Atividades de trabalho que requerem aplicação de força
muscular excessiva por um tempo prolongado.
45
5.1.3 - Categorias de LER
5.1.3.1-Lesão Articular
5.1.3.2-Lesão muscular
Os músculos produzem a força necessária para realizar uma tarefa para cada
movimento, os músculos esticam ou contraem e depois relaxam.
46
5.1.3.3-Lesão de tendões
Tendões são feixes de fibras que ligam os músculos aos ossos, são elásticos e
flexíveis e ajudam a concentrar as forças dos músculos numa área.
Lesões tendinosas ocorrem como resultado de trabalhos repetitivos ou
freqüentemente e posturas forçadas. Estas lesões afetam principalmente a mão
e punho, mas também ombro, cotovelo e antebraço.
47
5.1.4.-Lesão de Nervos
48
Definição Causas Sintomas
É uma alteração do Trabalhos com Dor, insensibilidade,
punho. O Túnel do movimentos repetidos de formigamento nas mãos e
Carpo é um canal dobrar, torcer, pingar, no punho
que atravessa os segurar, apertar com Sensação de queimação no
ossos do punho força; uso de ferramentas punho e nas mãos
Síndrome do túnel do carpo
.
Por razões desconhecidas, a Síndrome do Túnel do Carpo (STC) tornou-se um sinônimo
de todas as LER de trabalhadores em escritórios que operam computadores. Na verdade,
a síndrome do túnel do carpo e considerada uma condição clínica relativamente rara
Fontes: CCOHS(2000)
49
Lombalgia (dor nas costas)
Definição Causa Sintoma
É uma condição comum em • . Projeto • Sensação de
trabalhadores adultos. Em inadequado do uma "faixa
algumas pessoas, a dor vai local de trabalho apertada"
e volta. O tempo entre os • Postura corporal cruzando a
episódios de dor pode variar inadequada região lombar .
de dias a meses. Também • Levantamento e • Dor no trabalho em
existem pessoas que manuseio de posição curvada.
apresentam dor nas costas cargas pesadas • Dor e rigidez ao
constantemente • Movimentos levantar pela manhã,
A lombalgia decorrente do forçados de ou quando sentado, ou
trabalho se desenvolve curvar, torcer, em pe por períodos
gradualmente. O tempo em etc. longos.
que a lesão vai aparecer de • Trabalho em • Dificuldade em
fato pode ser uma questão posição estática esticar as costas
de oportunidade. • Posição sentada quando em pé
mantida e por tempo • Dor súbita e
prolongado intensa na região
• Stress psicológico lombar causando
• Períodos de descanso dificuldade de se
inadequados (trabalho movimentar.
repetitivo) • Dor lombar
• Pouca resistência irradiando para
física as coxas e
pernas.
Fontes: CCOHS(2000)
51
5.2- Prevenção e Tratamento
• Ter intervalos de descanso regulares para melhorar dor muscular, fadiga visual
e stress. Emprega-se 10 minutos em cada hora de trabalho
52
Tratamento das Lesões
Fontes: CCOHS(2000)
53
5.2.2-Ginástica Laboral
Tipos de ginásticas
Realizada antes da jornada de trabalho, como o objetivo
de preparar o individuo para o início do trabalho,
Preparatória
aquecendo os grupos musculares que serão solicitados
nas suas tarefas.
O tempo da ginástica varia de oito a doze minutos por dia, cinco a seis vezes
por semana, para cada setor de trabalho.
Fonte: Oliveira,J.R.G.(2002)
54
Exercícios para as Mãos e Antebraços
Flexão 1
Flexão 2
Tocar com as pontas dos dedos na base a palma da mão,
mantendo o polegar para cima.
Flexão 3
Dobre suavemente os dedos em forma de gancho. Não force os
dedos com a outra mão se sentir dor.
55
Exemplos de exercícios
Relaxamento de Pescoço
Objetivo: Relaxar os músculos
do pescoço.
Inclinar a cabeça lentamente
para a esquerda, tentando
encostar a orelha no ombro
esquerdo.
Repetir o movimento com o lado
direito.
Inclinar o queixo na direção do
tórax e então virar a cabeça
completamente para a direita e
para a esquerda.
Alongamento o Tórax
Objetivo: Alongar a
musculatura dorsal superior e
média
56
Alongamento das Costas
57
(cadeiras), acessórios e ainda a distribuição e o manuseio dos materiais. E
considerar os fatores:
6.1.-Projeto Universal
O planejamento do posto de trabalho não deve esquecer da pequena parcela de
pessoas que tem necessidades especiais. A ergonomia lança mão do Projeto Universal
que trata de eliminar as barreira. Este é um direito Constitucional dos deficientes que
contam com NBR-5090 trata deste tema e o CONADE - Conselho Nacional da Pessoal
Deficiente
Algumas soluções do Projeto Universal
Calçadas
PISO
Deve ser evitado: Prever:
• Revestimento: continuo e antiderrapante;
• Utilizar diferentes materiais para marcar
• Desníveis diferentes funções do espaço publico;
• Inclinação do piso; • Dimensionamento: observar distancia entre
• Altura da calçada: superior a edificações e meio-fio.
• 12 cm e obstáculo para cadeirante
58
Pisos de Orientação/Alerta (Deficientes Visuais)
59
6.2-Ferramentas
6.2.2- Empunhaduras
60
6.2.3-Alívio do Peso de Ferramentas
61
6.3.1-Características da Cadeira
• Permitir ajustes;
62
6.3.2-Ajustes dos elementos do postos de trabalho em computadores
63
Disposição dos Materiais de
trabalho
A disposição inadequada dos materiais de
trabalho pode criar fatores de risco para as
LER por causar dificuldades para alcançar
objetos sem torcer, esticar ou curvar o
corpo. A disposição em semicírculo é uma
boa maneira de arranjar os materiais de
trabalho
64
Fonte CCOHS(2000)
65
6.4-Fatores ambientais
Intervenção Ação
Eliminar ou reduzir a emissão de
Na fonte
poluentes;
66
6.4.1-Ruídos
Limiar da audição 0
67
Nível do ruído
Um ruído que ultrapassa a média de 80 dB(A) em oito horas de exposição, pode provocar
surdez.
A cada aumento de 3 db(A), deve haver uma redução do tempo para metade
Se o ruído for de 83 dB(A), o tempo de exposição se reduz para quatro horas e, com 89
dB(A), para uma hora.
Recomenda-se que as máquinas não emitam ruídos superiores a 80 dB(A). Se isto não
for possível deve-se tomar providências adicionais proteger o trabalhador. Uma regra
geral é manter o ruído abaixo de 80 dB(A). Os ruídos acima deste limite podem ser
incômodos. É necessário controlar o tempo de exposição a ruídos intensos.
Limite as Perturbações
68
Controle do Nível de Ruído
Embora se recomende sempre reduzir o nível dos ruídos, este não deve ser inferior a 30
dB(A). Os ouvidos podem se acostumar ao ruído de fundo. Se o ruído de fundo for muito
baixo, qualquer barulho de baixa intensidade acaba sobressaindo e distraindo a atenção.
Redução do ruído na fonte
Uma das medidas mais usadas para diminuir o ruído ambiental é reduzi-lo na própria fonte.
Recomendações Procedimentos
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Redução do ruído pelo projeto e organização do trabalho
Recomendações Procedimentos
Separar As atividades barulhentas podem ser separadas espacialmente das
trabalho silenciosas,
barulhento do Mas também organizando-se horários diferentes para cada uma. A
silencioso vantagem é que se pode investir mais na proteção apenas daquelas
pessoas sujeitas ao ruído, enquanto as outras ficam livres desse
tratamento. Do contrário, essa proteção deveria ser a todos os
trabalhadores.
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Quando os outros métodos não forem eficientes, tem-se a
alternativa proteger os ouvidos com protetores auriculares que
podem ser usados também quando o barulho for ocasional,
como no caso de alguma obra ou instalação, não compensando
adotar medidas mais dispendiosas
Os ear-plugs são colocados diretamente no canal auditivo
externo e só produzem efeito se ficarem bem encaixados.
Já os ear-muffs são colocados sobre as orelhas, e produz
melhores resultados que os anteriores. Além de serem mais
higiênicos, permitem a retirada e a colocação mais fáceis. Muitas
pessoas acham-nos incômodos, principalmente quando se
Proteção dos transpira ou se usam óculos. Observa-se também que, tanto em
ouvidos um caso como noutro. a comunicação entre as pessoas é
dificultada por essas dispositivos
71
6.4.2-Vibrações
• Freqüência - expressa em Hz
• Duração – tempo
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Prevenções conta os efeitos nocivos da Vibração
Recomendações Procedimentos
A vibração do corpo provoca desconforto quando houver
combinação de um certo nível com o tempo de
A vibração do corpo não
exposição. A figura apresenta os limites máximos para
deve chegar ao
combinações de níveis e durações, para vibrações do
desconforto
corpo inteiro, na posição sentado ou em pé
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Os solavancos aparecem quase sempre junto com as vibrações. São
Evitar choques ondas de intensidades maiores que o nível médio das vibrações. Se
e solavancos possível, devem ser evitados.
Quando não for possível atuar sobre a fonte, deve-se procurar reduzir
a transmissão das vibrações. Isso e feito procurando amortecer as
Reduzir a vibrações antes que elas atinjam o corpo. Por exemplo, revestindo o
transmissão piso e as pegas das ferramentas com material antivibratório. Um
das vibrações exemplo e o estofamento no banco dos ônibus, que absorve as
vibrações, antes que estas atinjam os passageiros.
74
6.4.3-Iluminação
Luminância - brilho),
75
Intensidades Luminosas
Recomendações Procedimentos
Uma luz ambiental de 10 a 200 lux é suficiente para lugares
onde não há tarefas- corredores, depósitos e outros lugares
onde não há tarefas de leitura
O mínimo necessário para visualizar obstáculos e 10 lux
Uma intensidade maior é necessária para ler avisos
A luz ambiental
Uma intensidade maior também pode ser necessária para evitar
grandes contrastes
O olho demora mais tempo para se adaptar, grandes diferenças
nos brilhos
Use Uma intensidade de 200 lux é suficiente para tarefas com bons
intensidades de contrastes, sem necessidade de percepção de muitos detalhes,
200 a 800 lux como na leitura de letras pretas sobre branco
para tarefas É necessário aumentar a intensidade luminosa a medida que o
normais , como contraste diminui e se exige a percepção de pequenos detalhes;
a leitura de Uma intensidade maior pode ser necessária para reduzir as
livros, diferenças de brilhos no campo visual, como, por exemplo,
montagens de quando há presença de uma lâmpada no campo visual;
peças e As pessoas idosas e aquelas com deficiência visual requerem
operações com mais luz.
máquinas
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Diferenças de Brilho
Recomendações Procedimentos
As diferenças excessivas de brilho entre os objetos ou
superfícies no campo visual são inconvenientes. Essas grandes
diferenças resultam de reflexos, focos de luz e sombras
existentes no campo visual. A tabela abaixo apresenta alguns
exemplos do que acontece com a percepção, diante das
diferenças de brilho. Essas diferenças são expressas pela razão
entre os brilhos do objeto e do fundo
As razões de brilho entre a figura e o fundo não devem ser
Evite grandes elevadas, valores acima de 10 são considerados excessivos
diferenças de brilho Razão de brilho figura/ fundo Percepção da figura
no campo visual
1 Imperceptível
3 Moderada
10 Alta
30 Bem alta
100 Exagerada,
desagradável.
300 Desagradável
ao extremo
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Melhoria da iluminação
Recomendações Procedimentos
A luz natural pode ser pode ser usada para compor a iluminação
ambiental. Essa luz, bem como a vista para fora, é psicologicamente
A luz natural benéfica.
pode ser usada Deve-se evitar diferenças excessivas de brilho nos postos de
para o ambiente trabalho junto a janelas.
As grandes variações da luza natural, durante o dia, podem ser
reguladas com uso de cortinas ou persianas.
78
Os reflexos podem ser diminuídos com o use de luz difusa no teto. Isso
pode SO feito também substituindo as superfícies lisas e polidas das
mesas, paredes e objetos, por superfícies rugosas e difusoras, que
disseminam a luz.
A proporção entre a luz incidente e refletida em uma superfície chama-
se reflectancia. Esta varia de zero, para corpos negros (totalmente
absorventes) ate 1,00, para corpos brancos (totalmente refletores). O
valor ótimo dessa reflectancia depende do objetivo da superfície. A
Use luz Tabela abaixo apresenta algumas recomendações para diversos tipos
difusa de superfícies.
Valores recomendados da reflectancia para vários tipos de
superfícies
Superfície Reflectancia
teto 0,80 a 0,90 (claro)
parede 0,40 a 0,60
Tampo de mesa 0,25 a 0,45
piso 0,20 a 0,40 (escuro)
79
Um bom planejamento do ambiente do trabalho considera vários aspectos para garantir
boa iluminação e oferecer conforto do trabalhador. A figura mostra um espaço físico
bem elaborado empregando-se os princípios que foram vistos
80
6.4.4-Clima
Para ser considerado confortável o Clima no trabalho deve satisfazer diversas
condições. Quatro fatores contribuem para isso:
• Temperatura do ar,
• Temperatura radiante
• Velocidade do ar
• Umidade relativa.
Mas, o tipo de atividade física e o vestiário também podem influir.
Alguns trabalhos são executados em condições desfavoráveis, como em
câmaras muito frias ou perto dos fornos muito quentes. Nestas condições são
necessários cuidados especiais, para evitar congelamentos ou queimaduras da pele
principalmente no rosto e nas mãos.
81
Conforto Térmico
Recomendações Procedimentos
O conforto térmico Cada pessoa tem preferências climáticas diferentes.
depende do individuo Assim, sempre que for possível, o clima deve ser regulável
para cada pessoa.
83
Frio e Calor
Tanto o frio como o calor intenso são desconfortáveis e provocam
sobrecarga energética no corpo, principalmente no coração e pulmões. Alem
disso, partes do corpo podem sofrer queimaduras ou congelamentos.
Recomendações Procedimentos
Quando o corpo é exposto ao calor intenso ou superfícies
Frio e o calor intenso radiantes muito quentes, experimenta sensações dolorosas.
84
Controle do clima
Recomendações Procedimentos
85
6.4.5-Substancias Químicas
Substâncias químicas estão presentes no ambiente em forma de líquidos,
gases, poeiras e sólidos. Certas substancias podem causar mal-estar ou doenças
se inaladas,
Ingeridas, ou até por contato com a pele ou olhos. Os sintomas podem ser
notados imediatamente ou após um período de maturação.
É sabido que muitas são cancerígenas, provocam mutações genéticas e o
nascimento de pessoas deficientes. Então, o organismo deve ser exposto o menos
possível a essas substancias.
Existem limites internacionais de tolerâncias para exposição às substancias
químicas. Principalmente a presença dessas substancias no ar, e se destinam a
prevenir, mas não tratam do desconforto ocasional provocados pelas tais
substâncias.
Medidas preventivas para evitar danos com a exposição à substancias
químicas
Recomendações Procedimentos
Limite de tolerância é a concentração média de uma substancia
encontrada no ar,durante oito horas, e que não pode ser
ultrapassada em nenhum dia.
Existem tabelas de tolerância para centenas de substancias.
Essas tabelas são atualizadas freqüentemente, com a inclusão de
novas substancias e com novas informações toxicidade das
mesmas.
Aplique os limites Algumas substancias provocam intoxicação rapidamente. Nesse
de tolerância caso, no lugar da média se estabelece um teto, que não pode ser
ultrapassado em nenhum momento.
Tais tabelas listam apenas uma pequena parte das substancias
conhecidas. Se uma determinada substancia não aparecer na lista
dos pais, ser consultadas listas de outros paises ou um manual de
toxicologia. Se a substancia não aparecer em nenhuma dessas
listas, não quer dizer que seja segura. Caso haja desconfiança
deve-se fazer uma pesquisa própria.
86
Na prática, muitas vezes, há exposição simultânea a várias
Limite à exposição substâncias. Nesse caso, não há valores tabelados para os
à mistura de limites de tolerância. Nem sempre é suficiente garantir que cada
substancias uma delas, isoladamente, esteja dentro dos limites, pois não se
conhecem os efeitos cumulativos das mesmas no organismo
87
Controle da poluição na fonte
Hierarquicamente entre as medidas de controle da poluição tem se a
prioridade
1- Controle da fonte do agente poluidor.
2- Controle do processo de propagação desse agente
3- As pessoas atingidas.
As medidas de controle são mais efetivas, quando se impede que a
poluição apareça. Caso isto não seja possível. Deve-se tentar reduzi-la ou isola-
la. As medidas de controle na fonte não abrangem apenas o produto químico,
mas também o processo produtivo e o método de trabalho.
Recomendações Procedimentos
Em primeiro lugar, deve-se tentar substituir a substância danosa por
outra inofensiva ou, pelo menos, menos prejudicial. Por exemplo, as
Remoção da tintas com solventes químicos podem ser substituídas por outras,
fonte de solúveis em água.
poluição Os isolantes de asbestos podem ser substituídos pela l ã de rocha.
A substituição também pode ocorrer nos processos industriais,
adotando-se aqueles menos poluentes.
88
Proteção individual
As medidas para reduzir os efeitos prejudiciais das substâncias químicas
sobre o trabalhador envolvem limitações do tempo de exposição e uso dos
equipamentos de proteção desta maneira deve-se seguir as seguintes
recomendações
Recomendações Procedimentos
Várias medidas de natureza organizacional podem ser adotadas para
reduzir a exposição das pessoas aos agentes químicos. As pessoas
devem permanecer durante o tempo estritamente necessário em salas
contaminadas
O número de pessoas expostas pode ser reduzido.
Limite o tempo Também e possível alternar o trabalho nas salas contaminadas com
de exposição outras tarefas em locais saudáveis.
Se for possível, as tarefas sujeitas a risco de contaminação poderiam ser
feitas fora do horário normal de trabalho. Neste caso, apenas um
pequeno número de pessoas ficaria exposto.
Dessa maneira, pode-se tomar cuidados especiais para protege-las. pode
ser inviável proteger todos os trabalhadores
As mascaras As máscaras para poeira não devem ser usadas contra gases. Os filtros
dessas máscaras geralmente tem porosidade maior, para reter os pos
para poeira não
grossos e não funcionam no caso de gases, que são muito mais finos. A
protegem contra situação fica pior quando houver uma alta concentração desses gases,
gases como uma nevoa suspensa no ar
Para a proteção contra líquidos que podem ser absorvidos pela pele,
Use aventais e recomenda-se o uso de aventais e luvas.
luvas As luvas, assim como outros tipos de equipamentos de proteção
individual, são incomodas. Contudo, só devem substituídas por outros
protetores que tenham a eficácia comprovada
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Ventilação
A ventilação não só é usada para promover conforto ambiental como também
combater a poluição do ar no ambiente de trabalho, pelo princípio de que se não for
possível eliminar ou reduzir a poluição na fonte, pode-se atuar durante a
propagação
Recomendações Procedimentos
Quando não for possível impedir a produção de agentes
químicos, eles devem ser extraídos do ar, o mais rápido possível.
Extração do ar Em alguns casos, esse ar extraído deve ser filtrado, para impedir
poluído perto a poluição atmosférica. Existem leis ambientais que restringem a
da fonte concentração dos poluentes no ar expelido. Junto com o sistema
de exaustão, deve existir a reposição simultânea de ar puro no
local de trabalho.
Projeto de
A Ventilação e exaustão movimentam a massas de ar, e isso influi
ventilação
no conforto térmico. Se houver diferenças de temperaturas entre o
deve
ar que sai e o que entra é necessário pré-aquecer ou resfriar esse
considerar o
ar, para reduzir essas diferenças.
efeito no clima
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7-Principios da Analise Ergonômica do Trabalho – AET
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Analise da Tarefa
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Formulação do Caderno de Encargos e Recomendações Ergonômicas- CERE
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Bibliografia
Canadian Centre for Occupation Health and Safety (CCOHS). Ergonomia para
Escritórios. Manual de Segurança: . Ontário Canadá: CCOHS, 2000
DUL, J; WERDMEESTER, B. Ergonomia prática. 1 ed. Tradução de: Itiro IIda São
Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1995
IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 6 ed. São Paulo-SP: Edgard Blücher, 2000
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