Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
R E C O M E N D A Ç Õ E S:
Defensivos agrícolas:
Parcela considerável do total aplicado para fins agrícolas atinge os rios, lagos,
aqüíferos e oceanos por meio do transporte por correntes atmosféricas, despejo de
restos de soluções, limpeza de acessórios e recipientes empregados na aplicação desses
produtos (herbicidas, inseticidas, nematicidas, fungicidas, bactericidas) e também pelo
carregamento do material aplicado no solo pela ação erosiva da chuva. Devido aos
mecanismos de transporte característicos dos meios aquáticos
alguns defensivos têm sido detectados até na região antártica.
Tais produtos têm causado danos maiores em águas interiores do que em águas
oceânicas, sendo, em geral, mais tóxicos para os peixes do que para o homem. Muitos
microrganismos que efetuam a biodegradação da matéria orgânica também podem ser
afetados pelos detergentes sintéticos. Além disso, a presença de uma camada de
detergente sintético na interface ar-água afeta a troca de gases entre os
dois meios, podendo também gerar espuma abundante. Essa espuma é levada pelo
vento e espalha-se por uma região mais ampla, transportando consigo alguns
poluentes que porventura existam no meio aquático.
1.1.3. Derivados de petróleo:
O petróleo é composto por uma mistura de várias substâncias com diferentes taxas de
biodegradabilidade. O petróleo e seus derivados podem acidentalmente atingir corpos
de água nas fases de extração, transporte, aproveitamento industrial e consumo. Entre
os principais efeitos danosos impostos ao meio ambiente estão a formação de uma
película superficial que dificulta as trocas gasosas entre o ar e a água, a vedação dos
estômatos das plantas e órgãos respiratórios dos animais, a impermeabilização das
raízes de plantas e a ação de substâncias tóxicas nele contidas para muitos
organismos.
1.2. Metais:
Todos os metais podem ser solubilizados pela água, podendo gerar danos à saúde em
função da quantidade ingerida, devido à sua toxidade, ou de seus potencias
carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. Exemplos de metais tóxicos são o
arsênico, bário, cromo, chumbo e mercúrio. Um organismo aquático pode apresentar
dois comportamentos básicos em relação aos metais: ou é sensível à ação tóxica de um
determinado metal ou não é sensível, mas o bioacumula, potencializando seu efeito
nocivo ao longo da cadeia alimentar, colocando em risco organismos situados no topo
dessa cadeia.
A detecção de metais no meio aquático é um tanto difícil pois se depositam no fundo
dos corpos de água. Porém, existem situações em que essas substâncias são
recolocadas em circulação por meio de reações químicas. Por exemplo, as águas
ácidas deficientes em oxigênio dissolvido favorecem reações com os metais depositados
nos sedimentos.
Outro problema associado à presença dos metais é que, mesmo em concentrações
diminutas, eles podem gerar danos importantes aos organismos aquáticos ou ao
homem. Em muitos casos tais concentrações são inferiores à capacidade de detecção
dos aparelhos utilizados nos laboratórios encarregados do monitoramento da
qualidade das águas. Exemplos de metais de menor toxidade, dependendo da
concentração, são o cálcio, magnésio, sódio, ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco.
Alguns desses metais podem produzir certos inconvenientes para o consumo doméstico
da água pela alteração da cor, odor e sabor que provocam.
1.4. Nutrientes:
O excesso de nutrientes nos corpos de água pode levar ao crescimento excessivo de
alguns organismos aquáticos, acarretando prejuízo a determinados usos dos recursos
hídricos superficiais e subterrâneos. Esses nutrientes, notadamente os sais de
nitrogênio e fósforo, são comumente responsáveis pela proliferação acentuada de
algas, que podem prejudicar a utilização de mananciais de água potável.
Os nutrientes chegam aos corpos de água por meio da erosão de solos, pela
fertilização artificial dos campos agrícolas ou pela própria decomposição natural da
matéria orgânica biodegradável existente no solo e na água.
Figura01
Esses separadores de óleos consistem de tanques de fluxo horizontal, nos quais o
líquido escoa tão lentamente que as partículas de óleo têm tempo para flutuar até a
superfície, onde se unem, formando uma camada coesa. Na saída dos tanques, essa
camada de óleo é retida por chicanas, colocada com tal propósito, e retirada por
dispositivo próprios para remoção de escumas. O funcionamento desses tanques
baseia-se na idéia da remoção de todas as partículas livres de óleo, maiores que 150µ.
Partículas menores que 150µ, ou agregadas a outras partículas sólidas pesadas,
passam através dos tanques comprometendo a qualidade do efluente final. Surgiram
experimentalmente tanques capazes de remover partículas de óleo muito menores que
150µ, pelo emprego de bandejas de aço inoxidável, paralelas entre si, colocadas no
interior dessas unidades. Os trabalhos apresentados por J. J.
Brusmann, H. Eilers (Koninklijke / Shell – Laboratorium) e J. Cornelissen (Bataafse
Internationale Petroleum Maatzchappij –
BIPM), e pelo Manual on Disposal of Refinery Wastes (da American Petroleum
Institute), em 1959, demonstraram que, num separador ideal, a remoção de óleo é uma
função da taxa de escoamento superficial (Q/A), isto é, da relação entre a
vazão Q e a área A do tanque (espelho d’água). Se a seção transversal do tanque for
dividida por placas (bandejas) horizontais, em um número de seções de
profundidades iguais entre si, as partículas de óleo se unirão em películas, por baixo
das placas, o que significa que o percurso necessário à flutuação ficará reduzido à
distância vertical (profundidade) entre placas, em vez de se processar por toda a altura
do líquido existente no interior do tanque. Desta forma, a eficiência do tanque, em
razão da grande diminuição da taxa de escoamento superficial provocada
pelo aumento da área de espelho d’água, aumento equivalente a soma das áreas das
bandejas, será sensivelmente aumentada. Deve-se acrescentar, também, que as seções
resultantes entre as bandejas têm menor raio hidráulico que a secção
transversal do tanque interceptador, o que significa, para uma mesma vazão, menor
turbulência, a qual se expressa pelo menor número de Reynolds resultante, chegando-
se a obter, no interior do tanque, escoamento perfeitamente laminar.
Observou-se, nessas experiências, que era mais eficiente colocar as placas em posição
inclinada do que em posição horizontal. Desse modo, o óleo coletado por baixo das
placas poderiam arrastar-se em gotas maiores, para a superfície do
líquido, enquanto que o lodo, decantado na parte superior das placas, escorreria para
baixo, ganhando o fundo do tanque. Com base nestas observações, foi desenvolvido um
novo sistema de separadores ou interceptadores de óleo, baseado na utilização de
placas. Tais separadores ou interceptadores são conhecidos como Interceptadores de
Placas Paralelas ou PPI (Parallel Plate Interceptor), como mostra o desenho abaixo:
Figura02
Ele consiste de um ou mais conjuntos de placas paralelas, espaçadas de 1 polegada, e
inclinadas de 45º com relação ao eixo longitudinal do tanque. Cada bloco de chapas
fica contido entre chicanas, dispostas de modo a guiar o fluxo de
líquido para baixo e para cima, alternadamente, entre um bloco de chapas e outro.
Conclusões decorrentes de experiências feitas em laboratório e confirmadas pelas
instalações projetadas para um grupo de refinarias da Royal Dutch Shell Group,
mostraram que os separadores do Sistema PPI são capazes de remover partículas
de óleo de, até, 30µ de diâmetro, com flagrante vantagem em relação aos primitivos
Tanques API.Após mais de 10 anos de experiências com tanques do Tipo PPI,
a Bataafse Internationale Petroleum Maatzchappij desenvolveu um novo sistema
denominado Interceptador de Placas Corrugadas – CPI (Corrugated Plate
Interceptor), que vêm sendo usado com vantagens sobre o Sistema PPI.
O Sistema CPI, além de ser mais barato, simplificou e eliminou várias dificuldades
operacionais verificadas com o Sistema PPI. No Sistema CPI, como mostra o desenho
abaixo, o qual se baseia no mesmo princípio dos Interceptadores de Placas
Paralelas (PPI), a separação das partículas de óleo ocorre quando o líquido flui
através de secções formadas por placas corrugadas, dispostas paralelamente entre si.
As chapas ou placas corrugadas são devidamente montadas no interior de uma
armação, formando um conjunto que pode ser denominado de “bloco de chapas”.
Esses blocos, pelas mesmas razões que nortearam o desenvolvimento dos separadores
tipo PPI, são inclinados de 45º com relação à horizontal.
Figura 003A diferença fundamental que existe entre os interceptadores
PPI e CPI deve-se ao fato de que, nestes últimos, no lugar de
placas planas, utilizam-se placas corrugadas. O emprego de placas corrugadas
propicia, tão somente, maior adensamento das partículas de óleos, durante o processo
de separação. De fato, no sistema CPI, as partículas de óleo, em sua ascensão rumo à
superfície livre do líquido, percorrem, sob cada placa, somente as trajetórias
correspondentes às geratrizes de maior altura, em relação ao fundo do tanque.
Inversamente, para que as partículas de lodo e de outros materiais pesados, não
retidos na câmara de areia, ganhem o fundo do tanque, o sistema CPI oferece, como
trajetórias obrigatória, sobre cada placa, somente as geratrizes de menor altura. Os
percursos por tais trajetórias que, obviamente, se verificam, em ambos os sentidos, em
virtude do fenômeno gravimétrico, propiciam adensamento mais acentuado das
partículas, acelerando,
sobremaneira, o processo de separação. O processo de separação das partículas de
óleo permite, naturalmente, que as unidades projetadas operem com taxa mais elevada
ou, em outras palavras, confere às mesmas rendimento bem mais
acentuado, ofertando, como conseqüência imediata, grande redução de área ocupada
e, concomitantemente, considerável diminuição do volume de concreto dos tanques.
No cenário sucroalcooleiro, pela grande quantidade de terra transportada pelos
caminhões de cana, um tanque para separação de areia deverá estar disponível no
Lavador de Veículos, antes da entrada da água contaminada com óleos e
graxas em qualquer um destes sistemas (API ou CPI) sob o risco de saturar o processo
com terra, tornando-o ineficiente. Para aquisição de caixas separadoras modelo CPI
consultar:
Sistemas SAO (Separadores de Água e Óleo) modelo CPI:
Alpina Ambiental: (11) 4397-9133
Zeppini: (11) 4393-3600
2.2. Óleos Lubrificantes Usados:
Os óleos lubrificantes usados, drenados de mecanismos automotivos, deverão ser
encaminhados somente às empresas especializadas em rerrefino, e que sejam
credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo. Os lubrificantes retirados de
águas efluentes do processo de lavagem de veículos e máquinas, também deverão ter o
mesmo destino.
LWART: (14) 3269-5000
2.3. Pré-limpeza de implementos agrícolas, antes da lavagem
B) Aterro Classe I:
6.1. Definições:
a) Resíduo: são materiais considerados sem utilidade por seu possuidor.
b) Resíduo Perigoso: material (substância ou mistura de substâncias) com potencial de
causar danos a
organismos vivos, materiais, estruturas ou ao meio ambiente; ou ainda, que pode
tornar-se perigosa por interação com materiais.
7) Referências Bibliográficas:
a) Azevedo F. A, Chasin A. A. da Matta – Metais:
Gerenciamento da toxidade, 2003;
b) Baird C – Química Ambiental, 1999
c) Reis L. F. S. D, Queiroz S. M. P – Gestão Ambiental, 2002;
d) Rovere E. L. e outros – Manual de Auditoria Ambiental, 2001;
e) Braga b., e outros – Introdução à Engenharia Ambiental, 2002;
f) Instituto de Química / UNESP – manuais, 2002
g) Departamento de Química / UFPR – manuais, 2000;
h) Departamento de Química / IPT / Laboratório de Plásticos e Borrachas, 2002;