1) Refletir sobre a missão da teologia como instrumento da Igreja na ação
evangelizadora no mundo da tecnologia digital. Debater sobre as ações evangelizadoras afirmativas na catequese dos nativos digitais. A cultura digital pode ser um meio de transmissão da fé para as novas gerações? R: A cultura digital é aquela nascida pela era digital, originária do ciberespaço e da linguagem da internet que busca integrar a realidade com o mundo virtual. Sabemos que não existe evangelização sem comunicação. Evangelizar implica necessariamente em comunicar. Com às mudanças advindas do avanço tecnológico e do crescente acesso a elas pela facilidade de dispositivos como computadores, telefones celulares, tablets e outros, a religião precisa se adequar as novas realidades, observando que as contínuas mudanças de nossa época produzem tanto fortalecimento quanto vulnerabilidade. Novas tecnologias aproximam e distanciam, conectam e isolam. O Documento de Aparecida alerta que "nossas tradições culturais já não se transmitem de uma geração à outra com a mesma fluidez que no passado", afetando em cheio a experiência religiosa e consequentemente a família, que até então era o veiculo mais importante na transmissão da fé. Assim, muitos catequistas encontram crianças batizadas, mas que chegam à catequese sem conhecer sequer o sinal da cruz e as demais orações que outrora a família se encarregava de ensinar. A Igreja, em sua missão evangelizadora, tem que comunicar Jesus Cristo, Senhor da Vida, nosso Salvador! É a Igreja e sua missão que falam por si mesmas há dois mil anos e que tendem a ocupar um espaço muito maior no terceiro milênio. Esse fato tem relevância quando percebemos que estamos inseridos nesse meio e fazemos parte dessa história. Essa é a história que nos compete. Somos chamados a atuar e a ser “instrumentos de salvação” na história vivida de nossa cotidianidade. Esta sociedade midiática é o “lugar teológico” para cada um de nós, cristãos! Ao transmitir a fé para as novas gerações a igreja precisa levar em consideração que não é apenas a existência de novos aparatos tecnológicos (estamos na era digital!), que nos fazem diferentes nessa transmissão, mas como bem ressalta nosso arcebispo Dom Orani João Tempesta “trata-se também de conhecer, compreender a revolução de linguagem que estamos vivendo nesse início do terceiro milênio. Mudam os paradigmas, sobretudo os métodos para explicitar a fé. Daí a importância e o convite para a Teologia conhecer, refletir e “iluminar” esse revolucionário “lugar teológico”, que sempre mais provoca a mudança de referências, linguagens e métodos pastorais na evangelização atual”. Precisamos de uma nova iniciação cristã, formando verdadeiros discípulos de Jesus Cristo entre as crianças, jovens e suas famílias. Comunicar é dever do cristão, um compromisso que assumimos com a Igreja de Cristo em anunciar o amor de Deus a todas as pessoas, seja em qualquer tempo ou meio de comunicação. Conteúdo 1) Quais valores éticos e morais que o cristão não pode abrir mão? Isto é, quais valores são inegociáveis para o cristianismo do ponto de vista moral?
2) Maquiavel afirma que "os fins justificam os meios". É possível superar esse pensamento no cotidiano de nossa sociedade? Como?