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ESTÉTICA
Beleza, Bom e Verdadeiro - Para os gregos verdade, bondade e beleza eram valores
que estão ligados um ao outro, manifestando-se por meio da harmonia e equilíbrio. A
inovação surge geralmente do remanejo do conhecimento existente que revela
parentesco ou semelhança entre os fatos já conhecidos que não pareciam ter nada em
comum. Assim, Gutenberg resolveu o problema da impressão ao ver uma prensa de
uvas para fabrico de vinho. aparentemente uvas e vinho, e de outro nada tinham em
comum, e no entanto foi a partir do procedimento para fazer vinho que ele pensou em
pressionar papel contra tipos molhados de tinta. - Isto é inovação adequada a uma
situação. Um Procedimento criativo, quando é novo, adequado e abrangente.
O belo e o Feio: a questão de gosto: De Platão ao Classicismo, os filósofos tentaram
fundamentar a objetividade da arte e da beleza. Para Platão, a beleza é a única ideia que
resplandece no mundo. Se por um lado se reconhece o caráter sensível do belo, por
outro continua a afirmar a sua essência ideal objetiva. Somos, assim, obrigados a
admitir a existência do "belo em si" independente das obras individuais que, na medida
do possível, devem se aproximar desse ideal universal.
O Classicismo vai ainda mais longe, pois deduz regras para o fazer artístico a partir
desse belo ideal, fundando a estética normativa. é o objeto que passa a ter qualidades
que o tornam mais ou menos agradável, independente do sujeito que as percebe. Do
outro lado da polêmica temos David Hume, que relativizam a beleza ao gosto de cada
um. aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode se discutido
racionalmente, donde o ditado: " Gosto não se discute". O belo, portanto, não está mais
no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.
O problema do feio está implícito nas colocações que são feitas sobre o belo. Por
princípio, o feio não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de
imediato, dois modos de representação do feio: a representação do assunto " feio" tenha
sido banido do território artístico durante séculos (pelos menos desde a antiguidade
grega até a época medieval), é no século XIX que eles vem a ser reabilitado, no
momento em que a arte rompe com a ideia de ser " copia do real " e passa a ser
considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela
passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua
capacidade de falar ao sentimento. O problema do belo e do feio é deslocado do assunto
para o modo de representação. e só haverá obras feias na medida em que forem mal
feitas, isto é, que não correspondem a plenamente a sua proposta. Em outras palavras,
quando houver uma obra feia- neste último sentido-,não haverá uma obra de arte.
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