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Nova Gestão Pública / organizado por Rainer Erkens - São Paulo: Instituto
Friedrich Naumann, abril 2010, 46 p.
ISBN 978-85-61954-06-2
Índice
Introdução
Rainer Erkens ........................................................................................................................ 5
Introdução
1. Alberto Carlos Almeida. A cabeça do brasileiro, Rio de Janeiro e São Paulo 2007, pg. 201 segs.
6
Rainer Erkens* )
Diretor do Instituto Friedrich Naumann para a Liberdade
São Paulo, Brasil
Abril de 2010
* Rainer Erkens, nascido em Wesel (República Federal da Alemanha) em 1957, estudou Ciência
Política em Bonn, Munique, na Cidade do Cabo (África do Sul) e em Lisboa (Portugal). Depois
de muitos anos de trabalho na sede federal do Partido Liberal Democrata (FDP) alemão em
Bonn (Alemanha), ele atuou de 1996 a 2005 nos escritórios da Friedrich-Naumann-Stiftung für
die Freiheit (Fundação Friedrich Naumann para a Liberdade] na América Latina e na África. Em
2005 e 2006 foi responsável, na sede na Alemanha, em Potsdam, pela América Latina. Desde
janeiro de 2007 ele é o representante da Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit em São
Paulo, Brasil.
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“Essa vitória nunca se consumará enquanto não se liquidem, por sua vez, os
fundamentos personalistas e, por menos que o pareçam, aristocráticos,
onde ainda se assenta nossa vida social.”
1. Introdução
Contudo, seria exagerado afirmar que nossa democracia está entre as mais
avançadas do mundo. Ainda convivemos, certamente, com uma série de
problemas típicos de países em desenvolvimento. A extrema pobreza, a falta
de acesso a saneamento básico, a baixa qualidade das escolas e hospitais
públicos, a corrupção política, a violência e a enorme desigualdade social
permanecem, todos eles, como grandes desafios a serem superados em nosso
território. Para solucionar tais demandas, é preciso adotar novas posturas na
sociedade civil e na esfera governamental. Por um lado, é necessário que os
cidadãos passem a exercer uma posição mais pró-ativa no que tange aos
assuntos públicos; por outro, o Estado tem de oferecer serviços mais eficientes
a fim de garantir sua própria legitimidade e contribuir para a melhoria da
qualidade de vida dos brasileiros. E são esses os dois pontos que pretendemos
discutir neste texto.
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Uma das questões mais importantes da política, como prática e como ciência,
é saber porque a democracia funciona bem em algumas sociedades e não em
outras. Essa pergunta vem atravessando os séculos: filósofos como Aristóteles,
Maquiavel, Hobbes e Rousseau se debruçaram sobre ela, dando respostas
diversas a este problema. Nos últimos anos, no entanto, pode-se dizer que dois
grupos de propostas surgiram para dar conta desse questionamento: o
institucionalismo e o culturalismo. No primeiro caso, defende-se a idéia de
que a realização de um governo democrático dar-se-á por meio de um arranjo
institucional adequado. Como exemplo, geralmente afirma-se que o
parlamentarismo inglês e o presidencialismo de tipo americano formam
partidos mais coesos, com isso aumentando a estabilidade de um regime.
Assim, tais modelos tendem a ser preferíveis sobre o presidencialismo
brasileiro, que, por sua vez, possui grande número de partidos e faz com que o
presidente eleito precise montar uma coalizão para implementar seus
projetos. Por esse motivo, os governos seriam fracos e sua atuação seria
sempre deficiente. Seguindo este raciocínio, a única solução para os problemas
do Brasil seria uma alteração profunda em suas instituições de representação,
nos moldes anglo-saxônicos.
1. De acordo com Fernando Limongi, professor titular da Universidade de São Paulo, a média de
projetos aprovados pelo presidencialismo brasileiro é equivalente – se não maior – que a do
parlamentarismo inglês. A existência do ‘presidencialismo de coalizão’ não implica, de modo
algum, em dificuldades administrativas para o Executivo. Cf. FIGUEIREDO, A. C.; LIMONGI, F.
Executivo e Legislativo na Nova Ordem Constitucional. 1ª edição, Rio de Janeiro: Fundação
Getulio Vargas, 1999.
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Por isso defendemos a idéia de que a Nova Gestão Pública pode contribuir
para fortalecer uma cultura política liberal no Brasil. Com cidadãos mais livres
e colaborativos, nosso regime democrático irá tornar-se gradualmente mais
forte, capaz de propiciar uma vida melhor aos habitantes deste País. Isso seria,
por assim dizer, a “nossa revolução” mencionada por Sérgio Buarque de
Holanda: não é um fato abrupto ou violento, ocorrido de um dia para o outro,
que modificará os rumos de nossa história; é a gradual, mas segura, marcha
para a democratização de nossas instituições e para a ampliação de nossa
cidadania que nos dará o futuro que tanto queremos. 5
4. Bibliografia
4. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução de Laura Teixeira Motta, 6ª edição,
São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
5. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil, 26ª edição, São Paulo: Cia das Letras, 1995.
15
HOLANDA, Sérgio Buarque de, Raízes do Brasil. 26ª edição, São Paulo: Cia das
Letras, 1995.
MOISÉS, J. A., Os brasileiros e a democracia. São Paulo: Ed. Ática, 1995.
____________, Democracia e Confiança: Por que os cidadãos desconfiam
das instituições? São Paulo: EDUSP, 2008, no prelo.
OECD, Innovation and Knowledge-Intensive Service Activities. Internal working
document, 2006, ISBN-92-64-02273-2.
PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2005.
PROBST, G.; RAUB, S.; ROMHARDT, K. Gestão do Conhecimento: os elementos
construtivos do sucesso. Porto Alegre: Bookman, 2002.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Trad. Laura Teixeira Motta, 6ª
edição, São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.
Tradução de Regis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; revisão técnica de Gabriel
Cohn, 3ª edição, Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1994.
17
1. Introdução
Fonte:. Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit. Theodor Heuss Academy, New Public Management
Seminar, October 2009.
2. SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 32. Ed. São Paulo: 2009. Malheiros,
p. 671.
21
Até mesmo antes da referida emenda, Hely Lopes Meireles já apontava como
dever do administrador público, o “dever de eficiência” e posteriormente,
classificou a eficiência como “o mais moderno princípio da função
administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com
legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório
atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”. 3 Acrescenta
ainda, que este dever de eficiência, corresponde ao “dever de boa administração”.
3. MEIRELLES, Hely L. Direito Administrativo Brasileiro, 25. Ed. São Paulo: 2000. Malheiros. pp. 90
e 99.
4. MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. 24º ed. São Paulo: 2009. Atlas
22
O modelo liberal prima por um Estado que não intervenha na vida particular
do cidadão, o indivíduo detém uma autonomia moral e política de suas ações,
sendo assim, contra a concentração do poder político nas mãos do Estado.
Com isso, o modelo liberal de Estado se assemelha muito à proposta da Nova
Gestão Pública, pois também, prima pela descentralização do poder,
pela transparência de suas ações, pela redução do tamanho do Estado,
5. Segundo Marini & Martins (2004): “... as reformas de primeira geração (anos 80 e 90) tinham
uma orientação essencialmente econômica e fiscal. A crise do Estado era um elemento central
das reformas ... a partir da inter-relação de fatores contextuais ... Saía de cena o
desenvolvimentismo empurrado pelo Estado, entrava em cena o desenvolvimento puxado pelo
mercado em escala global. Os países dependentes de crédito para o desenvolvimento deveriam
seguir a linha do “consenso de Washington” - expressão cunhada por John Williamson (1990)
para se referir ao conjunto de políticas liberais que deveriam iluminar a reestruturação econômica
e a reforma dos Estados latino americanos, condicionando a concessão de crédito e a atribuição
de credibilidade aos países em desenvolvimento à adoção de duras medidas de ajuste fiscal que
implicariam na redução do Estado. Pressupunham que o ajuste fiscal seria uma pré-condição
para o desenvolvimento, o que impunha, num primeiro momento, uma agenda predominantemente
negativa de cortes e restrições. ...Os processos de transformação da gestão pública neste período
foram muito impregnados do ideal do ganho de eficiência e controle sobre o aparato estatal da
denominada Nova Gestão Pública na sua fase inicial gerencialista”.
23
ficando somente com suas funções básicas e primais e ainda, sendo eficiente
nestas funções.
Se o Estado é eficiente, ele poderá, sem medo, abrir seu ‘mercado de serviços’ a
outros concorrentes, tendo assim uma disputa por melhores resultados,
melhorando os serviços e seus preços e ainda, buscando sempre agradar o cliente,
que tanto para a NGP, quanto para o modelo liberal é o indivíduo, o cidadão.
Existe na Nova Gestão Pública, uma justiça dada no trato a cada cidadão,
onde os direitos individuais são preservados, dando a oportunidade (assim
como no modelo liberal) do cidadão se sentir valorizado e motivado, exercendo
assim a sua cidadania. Neste caso, o cidadão saberá, por exemplo, onde seu
dinheiro está sendo investido, se o seu pedido foi atendido com rapidez e
presteza e suas necessidades foram atendidas.
E por fim, tanto o modelo liberal, quando às propostas da NGP visam buscar
uma vida melhor para o cidadão, fazendo parte importante na construção de uma
sociedade desenvolvida. A NGP oferece uma boa plataforma para que os valores
liberais clássicos possam se desenvolver, tendo como foco direto o indivíduo. E
ainda, os valores liberais clássicos são um terreno fértil para o desenvolvimento
da Nova Gestão Pública, pois comungam de vários pontos em comum.
5. Considerações finais
6. POLLITT, Christopher & BOUCKAERT, Geert, Public Management Reform: a comparative analysis,
2004, p. 8.
7. Um ponto que o Brasil precisa repensar: “O Governo Federal dispõe de 77.000 vagas para
preencher por indicação política. (…) No Governo Federal americano, as indicações políticas são
cerca de 3.000. (…) No Reino Unido, onde é maior a profissionalização do serviço público, o
primeiro-ministro nomeia pouco mais de 100 pessoas, incluindo os ministros” (Maílson da
Nóbrega) - Revista Veja, n.° 2.121 (15 de julho de 2009), p. 120
8. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/financas/contaspublicas/
9. http://www.portaltransparencia.gov.br/
25
E por fim, de tudo o que foi exposto, o que realmente se faz necessário mudar
é sim, a mentalidade dos governantes. O que precisa é haver a incessante
busca dos reais interesses dos indivíduos e o afastamento dos interesses
pessoais dos administradores públicos.
6. Bibliografia
Diego Conti
1. Introdução
Neste texto iremos tratar do tema “Nova Gestão Pública”, campo de estudo de
pesquisadores e agendas internacionais, assunto muito comentado, mas pouco
conceitualizado. Antes de tudo, discutiremos um pouco sobre a nova visão de
governar, buscando definir o que a diferencia da antiga administração pública.
O desafio da nova gestão está em romper com os seus conceitos tradicionais e,
ao mesmo tempo agregar valores e princípios da administração privada. 1
Existe uma cobrança constante dos cidadãos pelo aprimoramento dos serviços
públicos, de tal modo, fica claro que estamos em busca de um novo paradigma
que defina a res pública.
1. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Gestão Social: alguns apontamentos para o debate. In:
RICO, Elizabeth de Melo; DEGENSZAJN, Raquel Raichelis (org). Gestão Social: uma questão em
debate. São Paulo: EDUC; IEE, 1999. p. 19-29.
2. BALLIN, Monika. Local Government and Civil Society. Theodor Heuss Academy. Alemanha, 2008.
28
Temos que avançar muito no campo da Nova Gestão Pública. O nosso jeito
de governar está em processo de degradação. Temos uma administração
pública ruim pela falta de transparência, eficiência, eficácia, pelas altas taxas
de burocracia e corrupção. No índice de percepção de corrupção da
Transparency International, por exemplo, o Brasil encontra-se na 80º posição
dentre os países mais corruptos do mundo. 4 Fatores como esses estimulam o
desinteresse e a falta de confiança na relação entre indivíduos e Estado.
3. LOBO, Thereza. Política Social e Descentralização. In: MPAS-CEPAL. A política social em tempo
de crise. Articulação institucional e descentralização. Brasília. Vol 3, p.483-534, 1989.
4. TRANSPARENCY INTERNATIONAL 2008. Foram avaliados 180 países, quanto mais próximo da
1º posição, menos corrupto.
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Fonte: Friedrich-Naumann-Stiftung für die Freiheit. Theodor Heuss Academy, Local Government and
Civil Society Seminar, October/November 2008
5. BRESSER PEREIRA, L.C. (1998) Reforma do Estado para a Cidadania. São Paulo-Brasília: Ed. 34-
Enap.
6. PIMENTA, C.C. (1998) A reforma gerencial do Estado brasileiro no contexto das grandes tendências
mundiais. RAP 32(5):173-199, set/out 1998.
30
sempre analisar:
a) se as tarefas executadas pelo Estado são serviços que realmente devem
ser realizadas por ele;
b) se as funções são executadas pelo nível que está mais bem colocado
para realizá-las;
c) se poderiam ser realizadas por terceiros (incluindo o setor privado):tão
bem ou ainda melhor, com menores custos;
d) se necessariamente têm de ser realizadas por uma pessoa ou se podem
ser realizadas de forma simplificada através de TI (Tecnologia da
Informação) ou auto-atendimento.
2. Estado empreendedor
7. BALLIN, Monika. Local Government and Civil Society. Theodor Heuss Academy. Alemanha, 2008.
8. Ibid.
9. FERNADES DE SOUZA, L. E.P. Anvisa. Um modelo da nova administração pública?, 2003.
31
10. SCHUMPETER, J. A. Capitalism, Socialism, and Democracy, Harper Publishers: 1947, USA, pp.
132-133.
11. MACHADO, Geraldo. Reinventando o Estado. In Gestão Pública: Desafios e Perspectivas. Fundação
Luís Eduardo Magalhães.Bahia. 2001.
12. Ibid.
32
O que buscaremos daqui para frente são os genes ruins deste DNA, para
reconstruí-los e formarmos um novo Estado para os governos futuros.
13. MACHADO, Geraldo. Reinventando o Estado. In Gestão Pública: Desafios e Perspectivas. Fundação
Luís Eduardo Magalhães.Bahia. 2001, p. 17.
14. Article about DNA. From Wikipedia, the free encyclopedia. http://en.wikipedia.org/wiki/DNA.
Acesso em 23/09/09.
33
2.2 Desburocratização
O modelo burocrático foi descrito a primeira vez por Max Weber entre a
primeira metade do século XIX e o início do século XX. 15 Os objetivos iniciais
da burocracia na administração pública eram o combate a corrupção, ao
nepotismo e a institucionalização do poder legal-racional, 16 mas, o excesso de
burocracia rompeu com o paradigma e trouxe sérios problemas para a gestão
do Estado, tornando-a lenta e criando dificuldades para o cidadão que ficou a
margem do sistema. Na Nova Gestão Pública buscaremos um novo modelo
gerencial, menos burocratizado, baseado na satisfação do cidadão.
15. ABRUCIO, Luiz Fernando. Gestão Pública e Administração Burocrática. Notas de aula. ENAP.
16. VALENTE, Arnoldo. Governo empreendedor e estado-rede na gestão pública brasileira. In
Gestão Pública: Desafios e Perspectivas. Fundação Luís Eduardo Magalhães.P. 106. Bahia.
2001.
34
3. Descentralização
18. JUNQUEIRA, L. A.P. Gestão Social: organização, parceria e redes sociais. In: CANÇADO, A.C.;
SILVA Jr, J. T.; SCHOMMER, P. C.; RIGO, A.S (Orgs.). Os desafios da formação em gestão social.
Palmas: Provisão, 2008, p.70 - 83.
19. CARVALHO, Maria do Carmo Brant. Gestão Social: alguns apontamentos para o debate. In:
RICO, Elizabeth de Melo; DEGENSZAJN, Raquel Raichelis (org). Gestão Social: uma questão em
debate. São Paulo: EDUC; IEE, 1999. p. 19-29.
20. SPINK, P. “Descentralização: Luto ou luta?”. Poder Local: Governo e Cidadania – Rio de
Janeiro: FGV, 1993.
36
21. LOBO, Thereza. Descentralização – uma alternativa para mudança. RAP, vol.22. 1988.
22. Ibid.
23. Ibid.
24. MADDICK, Henry. Democracia, Descentralização e Desenvolvimento. Ed. Forense Rio. P.56.
1966.
37
25. TOFFLER, A. Citado por Osborne e Gaebler, Reinventando o Governo, p. 274.Ed. Comunicação.
2003.
26. SPINK, P. “Descentralização: Luto ou luta?”. Poder Local : Governo e Cidadania – Rio de
Janeiro: FGV, 1993.
27. PEREIRA, P. A. “Centralização e exclusão social: duplo entrave à política de assistência social”
SER SOCIAL: Periódico Semestral do Programa de Pós-graduação em Política Social SER/Unb,
Número 03, Brasília, 1998.
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4. Conclusão
A reforma política é crucial para o nosso país, com ela poderemos enxugar
o Estado, reduzir o número de partidos políticos, aperfeiçoar os sistemas de
eleição e representatividade. Além disso, precisamos trabalhar e lutar pela
independência do poder judiciário, o que resultará na consolidação do Estado
de Direito brasileiro.
28. BELTRÃO, Helio. Descentralização e liberdade. Ed. Record. P.23. Rio de Janeiro, 1984.
29. Ibid.
39
Temos que enxergar a sociedade como uma grande rede, onde cada ação
resulta numa reação para todos. A nova geração precisa começar a trabalhar
no hoje para termos o país que sonhamos no amanhã.
30. Prefeitos em exercício no período retratado: 2004 – 2008 – Prefeitos José Serra (PSDB) e
Gilberto Kassab (DEM); 2008 – 2012 Prefeito Gilberto Kassab (DEM).
31. Fonte: Dados da Prefeitura da Cidade de São Paulo 2009
32. Leitura recomendada: CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo. Paz e Terra, 1999.
40
Neste mesmo campo, não podemos deixar de trazer à tona dois problemas
típicos das grandes cidades: o excesso de lixo e o descarte incorreto de
diversos materiais. Em São Paulo, é válido lembrar de dois programas
inovadores de coleta de lixo: o serviço de Cata-Bagulho e os Ecopontos
Mais um projeto que trouxe bons resultados para São Paulo foi a lei
Cidade Limpa, que tem como objetivo “devolver a cidade para seus habitantes”
com valores sedimentados “no direito de viver em uma cidade que respeita o
espaço urbano, o patrimônio histórico e a integridade da arquitetura das
edificações” .42 Com um pouco mais de três anos de Cidade Limpa, a cara da
cidade mudou, a poluição visual diminuiu, fachadas comerciais foram
reformadas e espaços públicos remanejados. Tudo isso garante ao morador de
São Paulo uma melhor qualidade de vida, fator nem sempre contemplado nas
ações públicas.
6. Bibliografia
BALLIN, Monika. Local Government and Civil Society. Theodor Heuss Academy.
Alemanha, 2008.
BRESSER PEREIRA, L.C. Reforma do Estado para a Cidadania. São Paulo-
Brasília: Ed. 34 - Enap. 1998.
FERNADES DE SOUZA, L. E. P. Anvisa. Um modelo da nova administração
pública? Ministério da Saúde, 2003.
JUNQUEIRA, L. A.P. Gestão Social: organização, parceria e redes sociais. In:
CANÇADO, A.C.; SILVA Jr, J. T.; SCHOMMER, P. C.; RIGO, A.S (Orgs.). Os
desafios da formação em gestão social. Palmas: Provisão, 2008.
52. HENDERSON, H. Construindo um mundo onde todos ganhem. Editora Cultrix. 2007.
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Liberdade e Propriedade
Stefan Melnik