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A ciência revela a natureza no frontispício de Anatome Animalum, 1681.

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Por STEVEN ARMSTRONG, M.A., M.A. HUM., FRC

A
imagem do Véu de Ísis persis- ela foi identificada com as águas primordiais
tiu através dos séculos desde das quais todas as manifestações surgiram –
Saís no Antigo Egito – onde a Mãe de todas as coisas. Por cau-
Atena e Ísis foram identificadas sa disso, ela também foi pa-
como sendo a mesma – até os dias atuais. droeira das artes domésticas,
Originalmente, um símbolo de sabedoria, especialmente da tecelagem,
iniciação e os Mistérios, tornou-se suces- das mães que amamentam, já
sivamente uma imagem de proteção, dos que ela é a “amamentadora
segredos da natureza, da história oculta e dos crocodilos” e da sabedo-
das verdades a serem reveladas. Em cada ria. Como “A Tecelã”, ela tece
contexto histórico, o Véu é um convite para todo o cosmo manifestado
aprofundar as verdades que foram ocultas em seu tear. Em seu papel
aos olhos daqueles que não enxergam. de fonte primordial de todas
Saís, a capital da província do quinto as coisas, ela transcendeu o
Nomo do antigo Egito no delta do Nilo gênero para abranger tudo1.
ocidental, perto do Mediterrâneo, foi de-
dicada à Deusa Neith. Saís alcançou pro-
eminência na Vigésima Quarta Dinastia A deusa Neith, Senhora de Saïs, período
(oitavo século a.C.) e durante a Vigésima saíta (664-525 a.C). Apesar de não ter
braços, que foram feitos separadamente,
Sexta Dinastia (sétimo/sexto séculos a.C.), essa é uma das melhores representações
à qual deu seu nome: Dinastia Saíte. da deusa. O forma de seu corpo e o
sorriso em seu rosto indicam que ela
A padroeira de Saís, Neith, era conhecida foi feita durante o período saíta,
como uma deusa da guerra, mas mais impor- quando era venerada como a deusa
da capital egipcia. Da coleção
tante, já que seu nome pode significar “água”, do Museu Egípcio Rosacruz.

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do Atenas e Atlântida foram destruídas pela


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grande enchente, Saís sobreviveu. Assim, a


deusa tripla Neith-Ísis-Atena foi adorada no
santuário da deusa em Saís, uma combinação
de divindades femininas muito antigas2.
Plutarco, comentando as verdades ocultas
na religião egípcia, conta que esse santuário
contém uma inscrição muito impressionante:
“E o santuário de Atena em Saís (que eles
consideram o mesmo de Ísis) traz esta inscri-
ção: Eu sou tudo o que tem sido, é e será; e o
meu véu nenhum mortal até agora levantou”3.
Isso une a universalidade da divindade
de Ísis – consoante com sua identidade com
Neith, a Fonte Primordial de tudo o que é,
Escultura em
baixo-relevo da
com o símbolo evocativo do Véu de Ísis,
deusa romana ocultando mistérios não revelados. É esse
Minerva (Athena)
recuperada símbolo, o Véu cobrindo a Fonte de Tudo do
das ruínas de nosso olhar, que inspirou filósofos, místicos e
Herculano (Área
Sacra Suburbana), artistas por dois milênios.
primeiro século
a.C. – primeiro
século d.C. Cole-
ção do Depósito
Arqueológico de
O Véu no
Herculano.
Simbolismo
Religioso
Em imagens religiosas, o Véu de Ísis foi tradu-
zido em termos cristãos, facilmente compre-
ensível, dados os paralelos substanciais entre
A mescla das a Ísis egípcia e universal e a Virgem Maria.
Um exemplo particular dessa imagem velada
deusas em uma ocorreu na capital romana, Constantinopla.
A fama de Saís era por ser considerada Em várias ocasiões, no nono, décimo e décimo
vizinha à “sepultura de Osíris”, e que os quarto séculos, a Virgem foi vista na Igreja de
mistérios de Osíris foram realizados em Blachernae espalhando seu véu sobre a cidade
uma ilha adjacente no delta. Era natural, em proteção contra invasões e epidemias4.
portanto, que Ísis e Neith, ambas deusas Um dia de festa foi estabelecido para
muito antigas, fossem amalgamadas uma essa “Proteção da Theotokos (Portadora de
à outra. Além disso, os visitantes gregos de Deus)” em 1º de outubro, e se tornou uma
Saís como Heródoto, Platão e Diodoro da das festas mais populares entre os cristãos
Sicília também identificaram esta Neith-Ísis bizantinos eslavos (ortodoxos e católicos),
com Atena, afirmando que Atena construiu a ainda hoje celebrada, chamada Pokrov, ou
cidade antes de fundar Atenas, e que quan- Sagrada Proteção, e transferida na Grécia

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para o “Dia do Não”, 28 de outubro, quando,

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em 1940, o primeiro-ministro grego Ioannis
Metaxas rejeitou o ultimato de Mussolini5.
Este ícone do véu protetor da Virgem pa-
rece também ter se espalhado para a Europa
Ocidental e o Catolicismo Romano na ima-
gem da “Virgem da Misericórdia”, mostrando
a Virgem Maria abrindo sua capa/véu que
cobre e protege aqueles que estão ajoelhados
ao lado dela. A primeira instância conhecida
desta imagem é da Itália por volta de 12806.

O Véu da Natureza
O Véu de Ísis também se tornou uma imagem
dos segredos da natureza, filosofia e história.
Mesmo nos tempos antigos, houve
controvérsia sobre como descrever a natu-
reza e os segredos da natureza. Heráclito
supostamente ensinou que “a natureza ama
esconder-se”7. Pierre Hadot, um filósofo
moderno e historiador cultural, identifica
duas abordagens predominantes nos perío- Ícone russo da Sagrada Proteção (Pokrov),
final do décimo quarto século.
dos medieval, renascentista e moderno da
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Europa Ocidental, para descobrir os “se-


gredos da natureza”8. Uma abordagem era
vista como “roubar os segredos da natureza”,
assim como o mítico Titã roubou o fogo dos
deuses. Ao longo deste caminho é o traba-
lho tecnológico mecanicista que procura
dominar a natureza. A abordagem “órfica”,
por outro lado, é de união criativa e artísti-
ca com a natureza, a fim de descobrir seus
segredos através de uma gnose iniciática.

Artêmis de Éfeso
Uma outra antiga Deusa estava destinada a
ser assimilada por Ísis no alvorecer do mundo
moderno. Desde a Idade do Bronze, a Deusa
Artêmis (Diana para os romanos) era adorada
em seu magnífico templo em Éfeso (perto
da moderna Selçuk na Turquia). O Templo Duccio di Buoninsegna, Virgem dos Franciscanos (Vir-
gem da Misericórdia), 1280. A primeira versão conhecida
era uma das Sete Maravilhas do Mundo e desta imagem no Ocidente. Galeria Nacional do Sienna.

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continha uma estátua da deusa que indubi- Os escritores dos séculos XVII e XVIII
tavelmente antecedia a cultura helênica, à foram rápidos em adotar essa associação. O
qual se anexava grande significado cultual9. esoterista jesuíta Athanasius Kircher refere-
Ela é coberta por dezenas de seios que -se ao Véu de Ísis como um símbolo dos
dão leite – polymaston10 – indicando que ela Mistérios da Natureza em Édipo Aegíptico
é a fonte de toda a vida11. A manifestação (1650)14, e usa a imagem da polimástica
greco-romana desta deusa é provavelmen- Ísis /Artêmis no frontispício de seu Mun-
te uma assimilação da antiga “Senhora da dus Subterraneus, Volume II (1664)15. Este
Natureza e da Vida” da Anatólia, que era exemplo é seguido por muitos outros.
adorada na mesma área12. Podemos con- Hadot sugere que a referência de Kir-
siderar as imagens paralelas com a antiga cher ao véu de Ísis com os segredos da
Neith egípcia, a fonte primordial de to- natureza está no próprio alicerce da Egip-
dos os seres, “berçário de crocodilos”. tomania dos períodos romântico e mo-
No início do século XVI, essa represen- derno16. Em meados do século XVIII, essa
tação de Artêmis como uma alegoria da identificação era completa em todas as
natureza ressurge na arte do renascimento suas partes: Natureza, toda a nutrição na
italiano. Rafael usa a figura polymaston de figura de uma Deusa Egípcia coberta pelo
Artêmis de Éfeso em sua “Filosofia” em 1508, Véu de Ísis, escondendo seus segredos17.
como parte de sua “Stanza della Segnatu-
ra” no Vaticano. Niccolò Tribolo criou seu
mármore O desvelar de Ísis
“Natureza” Com o progressso e a exploração da ciên-
com este de- cia nos séculos XVII e XVIII crescendo
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sign em 1529 rapidamente na consciência ocidental,


no Château foi um passo natural conceber isso como
de Fontai- “Removendo o Véu”. Um dos primeiros
nebleau, na exemplos dessa imagem na arte está na
França. “Anatomy of Animals”, de Gerardus Blasius”
Estudio- (1681)18. Hadot descreve o frontispício:
sos, artistas e
esoteristas do “Aqui vemos a Ciência, representada na
século XVI forma de uma jovem mulher com uma
ao século XIX chama acima da cabeça, símbolo do desejo
seguiram a de conhecimento19, uma lupa e um bisturi
identificação nas mãos, desvelando uma mulher que tem
de Ártemis e quatro seios no peito. A natureza também
Isis (já a Deu- tem os símbolos dos sete planetas em seu
sa Universal peito. Em seu braço direito, que tem um
dos Misté- cetro, empoleira um abutre, um lembrete
rios) feita dos primeiros tipos de imagens da natureza,
no mundo discutidas anteriormente. Outros animais
Artêmis de Éfeso, mármore e antigo para estão reunidos em torno dela, e a seus pés
bronze. Cópia romana de um
original helenístico do segun-
representar a vemos dois putti, os símbolos do trabalho
do século d.C. Coleção Albani. Natureza13. científico: um deles está dissecando um

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animal; o outro examina as

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entranhas enquanto olha para
a Natureza com admiração”20.

Essa imagem básica prepara-


ria o palco para o respeitoso
desvelamento de Ísis, revelando
os segredos da natureza. Isso
seria repetido em vários proje-
tos de Anton van Leeuwenhoek
(1687), Peter Paul Rubens (1620),
assim como muitos outros.

Escondido
à vista
Para as celebrações cívicas em
1814 e 1825, o filósofo e erudi-
to Goethe usou um emblema
criado pela escola de desenho
de Weimar, Gênio Desvendan-
do um Busto da Natureza. O
simbolismo da natureza era
claramente o mesmo da Ísis po-
limástica. Para Goethe, a chave
Auguste Puttemans (1866-1927), Estátua de Isis. A estátua
para compreender a natureza é foi dada ao Presidente Herbert Hoover pelo povo da
a intuição, compreender o todo: Bélgica em 1922. Ela está atualmente localizada no Parque
Nacional Herbert Hoover em West Branch, Iowa, EUA.

A natureza tudo dá com


generosidade e benevolência
Ela não tem caroço em plena luz do dia”, que lembra “Oculto à
Nem invólucro vista”:
Ela é toda inteira21.
Ó montanha de seio inexplorado, tu levantas
E em outro momento: Misteriosa em plena luz do dia,
Acima do mundo espantado23.
Se conseguires que tua intuição (Anschauen)
Penetre primeiro o interior, E,
E depois volte ao exterior,
Então serás instruído da melhor maneira22. Nada está dentro, nada está fora,
O que está dentro também está fora.
Usa as frases offenbares Geheimnis e öffentili- Apanha, então, sem demora,
ches Geheimnis, mais ou menos um “segredo o mistério sagrado em plena luz do dia24.

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monoteístico (contrário ao religioso), mas


como latência, como uma “unidade oculta”,
na qual toda pluralidade viva na terra tem
sua origem e cuja natureza inescrutável só
pode ser experimentada e declarada em
suas manifestações, a ‘reflexão colorida’
do mundo divino politeísta... Essa ideia
também ocorre no Corpus Hermeticum:
todos os nomes são os de um mesmo deus26.

A versão da inscrição em Saís, relatada


pelo neoplatonista Proclo (412 – 485 d.C.),
Gênio revelando um busto da natureza, 1825, Weimar, continuou a exercer grande influência sobre
Alemanha. Coleção do Museu Goethe, Frankfurt.
filósofos, artistas e místicos. Erik Hornung,
um líder moderno no estudo da religião
egípcia e sua contínua influência, comen-

A Ísis Universal ta sobre a importância dessas linhas:

Através do período romântico dos séculos “Schiller usou esse texto novamente, que
XVIII e XIX, o Véu de Ísis e a Revelação foi encontrado ‘em uma pirâmide em
da Natureza através da intuição e da Gno- Saís’, em seus ensaios ‘A Missão de Moisés’
se continuam a ser temas importantes. (1790) e ‘Do Sublime’. E em sua ‘Crítica do
Karl Leonhard Reinhold, um escritor ma- Juízo’ (1790), Kant afirma: ‘Nunca houve
çom, escrevendo sobre os mistérios hebreus, um pronunciamento mais sublime ou um
segue um tema maçônico bem conhecido: os pensamento mais sublimemente expresso
mistérios hebreus são, na verdade, os mis- do que a famosa inscrição sobre o Templo
térios egípcios em uma nova manifestação. de Ísis (Mãe Natureza): Eu sou tudo o que
Nesse processo, ele identifica a Ísis de Saís é, o que foi e o que será, e nenhum mortal
com YHVH na Sarça Ardente que proclama levantou o véu da frente do meu rosto’.
“Eu Sou o Que sou”25. Na versão em inglês da Para Beethoven, que tinha esta citação
passagem em Êxodo, o paralelo não é tão cla- emoldurada em sua escrivaninha e para
ro, no entanto, na versão grega da Septuaginta, muitos outros contemporâneos, ela era a
criada pelos iniciados judeus em Alexandria personificação da sabedoria egípcia”27.
no segundo século a.C., a identificação é mais
óbvia, como quando a Voz da Sarça Ardente
diz: “Egō eimi ho ōn”, “Eu sou aquele que é”. Ísis hoje
Por mais insólito que isso possa parecer Ao longo da jornada de milênios, Isis as-
aos monoteístas convencionais, é bem ates- sumiu muitas formas e incorporou todo o
tado desde o antigo Egito, como um estu- Divino dentro dela, tornando-se a manifesta-
dioso moderno da religião egípcia aponta: ção da Fonte de Tudo. Hoje, ela está presente
praticamente em todos os lugares. Uma
“Essa é a situação na teologia de Ramessi- simples pesquisa do Google em seu nome
de. A unidade de Deus não se realiza nem rende 21.900.000 sites ou páginas que lidam
como preexistência nem como conceito com uma miríade de aspectos de Isis, desde

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grupos religiosos neoegípcios a linhas de roupas. Este
é um total respeitável de uma divindade cujo último
templo antigo em Philae foi fechado há quase 1500
anos. A Mãe Amorosa de Horus, a Deusa do Salvador,
a Rainha dos Céus: Ísis ainda segura seu Véu proteto-
ramente sobre seus filhos depois de milhares de anos.
Ninguém levantou o Véu porque não há necessidade
disso. Os Mistérios que o Véu esconde estão Escondi-
dos à Vista, mas abertos a todos aqueles que têm olhos
para ver e ouvidos para ouvir sua mensagem através
dos tempos, tão verdadeira hoje como na antiga Saís:

Eu sou o que é, o que será e o que foi,


ninguém levantou meu véu.
O fruto que eu carregava era o sol28. ✔

Notas: 1. “Neith” http://en.wikipedia.org/wiki/Neith; 2. Para mais informações Ísis disfarçada de uma árvore de sicômoro
veja “Saïs” e “Neith” em http://en.wikipedia.org/wiki/Sais e http://en.wikipe- amamenta o faraó Tutmés III, décima oitava
dia.org/wiki/Neith; 3. Plutarch, On Isis and Osiris, 9, 354C (From the Mora- dinastia (1426 aC), túmulo de Tutmés III. A
lia). Disponível em http:// fundação tradicional da Ordem Rosacruz
www.sacred-texts.com/cla/ data dos faraós Hatshepsut e Tutmés III,
plu/pte/pte04.htm; 4. Veja unindo todos os sacerdócios e Casas da Vida
Protection of the Mother sob o Vizier Hapuseneb de Hatshepsut.
of God em Orthodox Wiki
http://orthodoxwiki.org/
Protection_of_the_Mo-
ther_of_God; 5. Veja Ochi
Day em Wikipedia, http://en.wikipedia.org/wiki/Ochi_Day; 6. http://en.wikipedia.org/
wiki/The_Protection_of_the_Mother_of_God; 7. William Harris, Heraclitus, the Complete
Fragments, disponível em http://community.middlebury.edu/~harris/Philosophy/heraclitus.
pdf; 8. Pierre Hadot, The Veil of Isis (Cambridge; London: Harvard University Press, 2006),
91-98; 9. Robert Fleischer, Artemis von Ephesos und der erwandte Kultstatue von Anatolien
und Syrien. Études préliminaires aux religions orientales dans l’Empire romain, 35(Leiden:
Brill,1973); 10. “Muitos seios”; 11. Temple of Artemis at Ephesus em Wikipedia, http://
en.wikipedia.org/wiki/Artemis_of_Ephesus; 12. Armand Delatte e Philippe Derchain, Les
intailles magiques gréco-égyptiennes (Paris: Bibliothèque Nationale, 1964), 179; 13. Hadot,
Veil of Isis, 236-237; 14. Athanasius Kircher, Oedipus Aegypticus, vol. 1 (Rome: 1652-1654),
191;15. Ibid; 16. Hadot, Veil of Isis, 237; 17. Veja Jean-Baptiste Boudard, Iconologie tirée
de divers auteurs (Parma:1759); segunda edição, vol.3, (Vienna,1766), 1; e H. Lacombede
Prézel, «Nature» em Dictionnaire iconologique (Paris:1779); citado em Hadot, Veil of
Isis, 372-373, n. 28 e 29; 18. Gerardus Blasius, Anatome Animalium (Amsterdam, 1681),
Frontispiece Engraving; 19. Hadot, Veil of Isis: See A. Goesch, Diana Ephesia (Frankfurt;
New York: P. Lang, 1996), 224, citando Caesare Ripa, Intelleto, em Iconologia (Padua: P. P.
Tozzi, 1611), disponível em http://emblem.libraries.psu.edu/Ripa/Images/ripatoc.htm; 20.
Hadot, Veil of Isis, 239; 21. J.W. von Goethe, “Certainly: to the Physicist” em “God and the
World, “Goethes Werke, 1, 3, (Weimar: 1887-1919), 105. Translation in Hadot, Veil of Isis,
253; 22. J.W. von Goethe, “Genius Unveils the Bust of Nature” em Goethes Werke,1,4,
pg. 127; 23. J.W. von Goethe, “Winter Journey in the Harz” (1777). Translated in Hadot,
Veil of Isis, 256, from J.-F. Angelloz in H. Carossa, Les pages immortelles de Goethe (Paris:
Corrêa: 1942), 125; 24. J.W. von Goethe, “Epirrhema” em Goethes Werke, 1, 3, pg. 88;
25. K. L. Reinhold, Die hebräischen Mysterien oder die älteste religiöse Freymaurerey
(Leipzig 1787),202; veja Assmann, Moses the Egyptian (Cambridge: Harvard University
Press, 1997), 97-199; Veja também Ernst Cassirer, Language and Myth, trans. S.K. Langer
(New York: Harper, 1953),96-97. Em Hadot, Veil of Isis, 267-268. É interessante notar que
o ícone ortodoxo oriental do tipo “O Arbusto Não Queimado” (Neopalimaya Kupina)
Michel Erhart ou Friedrich Schramm,
representa uma mandala estilizada das chamas, dentro da qual, não consumida, está a
Virgem da Misericórdia, Igreja de
Virgem Theotokos (Maria) segurando o Cristo menino, como uma imagem de Isis-Hórus.
Nossa Senhora em Ravensburg,
A festa do ícone é 4 de setembro; 26. Corpus Hermeticum 4:10; Asclepius, Section 20;
1480 dC., pau-rosa, cores originais
27. Erik Hornung, The Secret Lore of Egypt (Ithaca: Cornell University Press, 2001), 134;
com alguma pintura sobreposta.
28. Proclus, Commentary on the Timaeus 1, 30, translated in Hornung, Secret Lore, 134.

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