Вы находитесь на странице: 1из 17

O documento abaixo encontra-se no original na página

https://dgfmm.org/fileadmin/DGfMM_Musizieren_waehrend_der_SARS_Cov2_Pandemie_14.05.2020.pdf e foi
traduzido por Annemarie Frank, fisioterapeuta (CREFITO5 152.348-F, Porto Alegre/RS) e membro da DGfMM,
por iniciativa própria e para uso privado.

Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.

Fazer música durante a pandemia de SARS-CoV-2

Recomendações da Associação Alemã de Fisiologia da Música e


Medicina do Músico (DGfMM) para a prevenção de infecções durante
a prática musical
(Status: 14/5/2020)

Autores

Carl Firle1, Hans-Christian Jabusch2, Anke Grell3, Isabel Fernholz4,5, Alexander Schmidt4,5, Anke
Steinmetz6

1. Sankt Gertrauden Krankenhaus, Abteilung Innere Medizin, Berlin


2. Institut für Musikermedizin, Hochschule für Musik Dresden Carl Maria von Weber Dresden
3. Praxis für Kinder- und Jugendpsychiatrie/Musikermedizin, Hamburg
4. Berliner Centrum für Musikermedizin, Charité – Universitätsmedizin Berlin
5. Kurt-Singer-Institut für Musikphysiologie und Musikergesundheit, Hochschule für Musik Hanns Eisler und Universität der
Künste Berlin
6. Institut für Musikermedizin Rhein-Main, Loreley-Kliniken St. Goar-Oberwesel

Público-alvo:
 Pedagogos do ensino instrumental e canto
 Estudantes de música
 Músicos de orquestra
 Cantores/as
 Instrumentalistas e cantores/as no âmbito amador

1/17
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Considerações iniciais:

 No momento não existem informações baseadas em evidências sobre a transmissão de


SARS-CoV-2 durante a prática musical. [n.d.t.: ausência de evidência não significa evidência
de ausência - a falta de informações baseadas em evidência clínica se dá provavelmente pelo
fato do vírus ser novo e não haver pesquisas suficientes em contextos da prática musical até
a presente data; portanto, muita coisa simplesmente não se sabe ainda, ou é preciso deduzir
conclusões a partir de dados de ciência básica, que abrem margem a desvios na realidade].
 Estas recomendações baseiam-se nos conhecimentos existentes até agora sobre SARS-CoV-2
e as pesquisas científicas na área da música (a Associação empenhar-se-á em divulgar
atualizações regulares).

As recomendações aqui mencionadas sumarizam os achados científicos existentes até o


presente momento e não devem ser consideradas instruções de ação obrigatórias. Elas
servem para uma avaliação do risco de infecção com SARS-CoV-2 durante a prática musical.
São válidas as disposições federais e estaduais, as quais os músicos e as instituições devem
coordenar com ministérios, autoridades e médicos do trabalho e implementar para o seu
domínio.

Objetivos:

 Avaliar o risco de infecção com SARS-CoV-2 durante a prática musical e o canto


 Estimar o potencial de risco de diferentes grupos de instrumento / formações de canto em
variadas formações de músicos e situações de ensino.

2
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Índice
1. Informações sobre SARS-Cov-2 e Covid-19 ..................................................................... 4

Epidemiologia e Tipo de infecção .................................................................................... 4

Sintomas clínicos ............................................................................................................. 4

Ações para a redução da disseminação .......................................................................... 5

2. Recomendações gerais ................................................................................................... 5

Recomendações para executantes de música ................................................................ 5

3. Recomendações para grupos de instrumentos especiais ............................................... 6

Instrumentos de sopro ................................................................................................... 6

Instrumentos de cordas friccionadas, teclado, percussão, cordas dedilhadas .............. 8

4. Recomendações para o ensino ...................................................................................... 9

5. Recomendações para orquestras e conjuntos ............................................................... 9

6. Canto ............................................................................................................................. 11

7. Medidas de desinfecção no instrumento ...................................................................... 12

8. Parecer final ................................................................................................................... 12

9. Links adicionais (em alemão).......................................................................................... 13

10. Literatura ........................................................................................................................ 15

3
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

1. Informações sobre SARS-CoV-2 e Covid-19

Epidemiologia e Tipo de Infecção


O coronavírus SARS-CoV-2, documentado primeiramente em dezembro de 2019 em Wuhan e
causador da doença Covid-19 (Corona-Virus-Disease-2019), levou a uma pandemia mundial.
A transmissão de SARS-CoV-2 ocorre majoritariamente pela infecção por gotículas e em parte por
infecção de contato1. Os achados acerca dos meios de transmissão, no entanto, permanecem
incompletos. Uma disseminação por aerossóis é possível, uma vez que situações experimentais
demonstraram a presença de SARS-CoV-2 em aerossóis2. É necessário partir do princípio de que
SARS-CoV-2 possui um alto risco de contágio3, principalmente em relação à tosse, espirros, assim
como na fala. Em relação à transmissão, é preciso diferenciar entre gotículas de tamanho >5μm, que
surgem p.ex. durante a tossida, espirro e fala úmida, e aquelas com tamanho <5μm, que chegam
como aerossóis ao ar do ambiente p.ex. durante a expiração. As gotículas maiores são
comprovadamente infecciosas, e a infecciosidade do aerossol em humanos também foi constatada
em estudos científicos4. Além disso, em pesquisas5,6 pôde ser demonstrado que o vírus ainda pode
ser encontrado no ar após 3 e 16 horas. Uma regra de distanciamento, portanto, protege de infecção
por gotículas maiores, que caem ao chão após 1,5 até 2m, mas não da infecção por aerossóis.

Do contágio até os primeiros sinais de uma infecção (tempo de incubação), em geral passam-se cinco
dias, sendo possível um intervalo de dois a 14 dias. Atualizações dos números sobre registros de
infecção, indivíduos recuperados e mortos são divulgados p.ex. pela OMS e pelo Robert-Koch-
Institut7,8 [n.d.t. este é responsável pela divulgação das estatísticas alemãs sobre a Covid-19]. Em
cerca de 80% dos infectados, parte-se do pressuposto de um curso leve da doença. Em 14% dos
doentes é esperado um curso grave, e em 5% um curso crítico com necessidade de cuidados médicos
em unidade de terapia intensiva. Atualmente, a letalidade (probabilidade de falecer por uma
infecção de SARS-CoV-2) é estimada em 1-3%, sendo que com o aumento da idade desenvolve-se um
risco maior em falecer por Covid-199. Ademais, foram observadas diferenças regionais consideráveis
em relação à letalidade8. Um risco maior para desenvolver o curso grave da doença também é
presente em pessoas com doenças cardiovasculares, doenças hepáticas e pneumológicas crônicas,
diabetes, assim como pessoas com certos tipos de câncer ou com imunossupressão 10. Fumantes e
indivíduos com forte obesidade possuem um risco maior para um curso grave da doença11.

Queixas clínicas
Os sintomas de Covid-19 podem ser muito diversos e dificultar o reconhecimento da doença. Parte-
se do princípio de que a maioria dos infectados é assintomática, ou que só apresenta sintomas
gripais leves, como fadiga, tosse, dor de garganta e cefaleia. Na maioria dos doentes por Covid-19,
porém, também ocorrem febre (até 80%), dificuldade para respirar, dores musculares e articulares,
náusea e vômito, assim como diarreia12. Além disso, são relatados sintomas neurológicos, como
alterações de paladar e olfato13. Numa parte [dos doentes], no decurso da doença são desenvolvidas
queixas clínicas severas, com falta de ar acentuada e pneumonias14.

4
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Ações para a redução da disseminação


As medidas para a redução da disseminação de SARS-CoV-2 são descritas em detalhe na página do
RKI15. O maior número das ações baseia-se no princípio da contenção, em que grupos de pessoas
mais vulneráveis são protegidos, e contatos sociais são limitados a um nível mínimo16,17.

2. Recomendações gerais
As recomendações listadas a seguir orientam-se, em sua maioria, nas recomendações do Robert-
Koch-Institut e procuram adequar/transferir as mesmas à situação de executantes de música18.

Considerando o atual grau de conhecimento, observa-se que as maiores dificuldades na


implementação de uma proteção sustentável à infecção durante a prática musical decorrem dos dois
aspectos seguintes:

 a infecciosidade de um indivíduo infectado já ocorre antes do aparecimento dos primeiros


sintomas ou está presente durante um curso assintomático
 não há certezas em relação à ocorrência e dimensão de aerossóis infecciosos durante a
prática de instrumentos de sopro e do canto, assim como durante a possível respiração
forçada por causa da ativação fisiológica da prática instrumental

Recomendações para executantes de música


Medidas gerais de higiene:

As medidas de higiene válidas em geral durante a pandemia do novo Coronavírus também se aplicam
à prática musical e ao ensino de música.

Uma vez que não é possível excluir riscos de forma absoluta, todos os envolvidos devem poder
decidir de forma autônoma e sem necessidade de comprovação (p.ex. grupos de risco), se, e em que
medida, estarão dispostos a se submeter a possíveis situações de exposição. A dispensa de
colaboradores/as que pertencem a um grupo de alto risco pode ser possibilitada p.ex. pelo
empregador, no âmbito da prevenção na medicina do trabalho.

 Máscaras faciais
A máscara facial deve ser utilizada de forma correta sobre boca e nariz. As máscaras
industrializadas possuem uma pequena haste de metal, que deve ser adaptada ao dorso do
nariz através de leve pressão dos dedos. Ao retirar a máscara, é necessário atentar para não
tocar na parte da frente, possivelmente contaminada19. Máscaras caseiras ou industrializadas
servem à redução da transmissão por gotículas pelo usuário e devem ser utilizadas por todos
os envolvidos em situações de contato.

5
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

 Etiqueta de tosse
Deve-se cobrir nariz e boca com o antebraço ou com um lenço descartável ao tossir ou
espirrar, sendo que lenços devem ser descartados imediatamente após o uso num recipiente
fechado.
 Lavar as mãos com sabão/sabonete
Além da desinfecção, a lavagem das mãos é uma possibilidade de evitar a infecção de
contato com SARS-CoV-220. A lavagem deve ocorrer sob água corrente e durar pelo menos 20
a 30 segundos. É recomendado o uso de sabonete líquido. Deve-se secar as mãos com
toalhas descartáveis ou uma toalha individual.
 Desinfecção das mãos
É possível reduzir a presença de agentes SARS-CoV-2 nas mãos através de desinfetantes
alcoólicos. Deve se atentar para o uso de produtos de desinfecção que permitem a proteção
gordurosa da pele, a fim de evitar danos dermatológicos consequentes. SARS-CoV-2 é
sensível também a produtos de desinfecção com ação "virucida limitada"21.
 Distanciamento mínimo de 1,5 a 2 metros em situações que não são acompanhadas por alta
probabilidade de transmissão (p.ex. por respiração profunda e/ou maior produção de
gotículas e/ou disseminação dessas). Através do distanciamento, é possível atingir a
contenção mais eficiente22,23.
 Evitar o uso compartilhado de objetos de uso e instrumentos.
Se possível, evitar o uso compartilhado do mesmo instrumento. Instrumentos de sopro não
devem ser usados de forma compartilhada sob nenhuma hipótese. A utilização do mesmo
instrumento, especialmente de instrumentos de sopro, pode ocasionar uma transmissão de
SARS-CoV-2 através de infecção por gotículas ou por contato24.
 Evitar a aglomeração de pessoas.
 Proibição rigorosa de contato na presença de doença gripal.
 Ventilação regular e intensa (normas vigentes atuais e recomendações para a utilização de
equipamentos de ventilação e ar condicionado encontram-se em25)
 O tamanho do espaço a ser utilizado deve ser o maior possível, com respeito à quantidade de
pessoas que ali se encontram e as regras de distanciamento.

3. Recomendações para grupos de instrumento especiais

Instrumentos de sopro
Considerando a técnica instrumental, é muito provável que finas gotículas, presentes no ar
expiratório soprado para dentro do instrumento, possam sofrer turbulências, gerando aerossóis
(<5μm), através das vibrações de palhetas ou dos lábios (flauta, instrumentos de sopro de metal) que
formam o som. A formação e disseminação de aerossóis parece ocorrer de forma diversa nos
diferentes instrumentos de sopro de metal, fazendo com que possivelmente sejam necessárias
medidas de proteção diferentes para a evitação da infecção. Além disso, supõe-se que a respiração

6
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

profunda envolvida na prática de instrumentos de sopro de metal pode transportar aerossóis


potencialmente infecciosos para porções mais profundas dos pulmões.

Divulgações de pesquisas científicas sistemáticas sobre a produção e disseminação de gotículas e


aerossóis durante a prática de instrumentos de sopro de metal não existem até a presente data.
Experimentos preliminares indicam que as velocidades e alcances dos fluxos de ar que saem do
instrumento de sopro parecem ser menores do que aqueles que ocorrem durante espirros ou tosse,
por exemplo (veja também: contribuição em vídeo do Prof. Matthias Bertsch26, Avaliação de fluxos
de ar com a Sinfônica de Bamberg pela Prof. Claudia Spahn e Prof. Bernhard Richter27, Medição de
Fluxo de Ar por Prof. Christian Kähler e Dr. Rainer Hain28). A evitação de potenciais infecções por
gotículas através da prática de instrumento de sopro de metal, portanto, possivelmente seja
alcançada por um distanciamento de 1,5 a 2m. As avaliações de Spahn e Richter junto à sinfônica de
Bamberg27 ocorreram através da propagação de neblina de palco à frente de cada instrumento, e a
pesquisa de Kähle e Hain28 se baseia na visualização do ar expiratório e das partículas de saliva
durante a prática do instrumento de sopro de metal através de luz laser28. A visualização do
movimento do ar concluiu que o alcance dos fluxos de ar e partículas, na prática dos instrumentos de
sopro de metal examinados, ficou abaixo de 0,5m, enquanto que na prática de instrumentos de
sopro de madeira (com exceção da flauta) permanecia em torno de 1m. Apenas na prática da flauta
pôde-se observar maiores alcances (faltam dados em metros aqui)28. Investigações sobre o tamanho
das partículas de aerossol, no entanto, não foram relatadas pelos autores. O tamanho das partículas
de aerossol é determinante para o tempo de permanência dessas partículas no ar e sua potencial
propagação. Além disso, é importante saber por quanto tempo partículas de aerossol contendo o
vírus permanecem infecciosas. Pesquisas realizadas em laboratório a respeito disso puderam
comprovar a presença de vírus SARS-CoV-2 infecciosos por mais de 3 horas e até por 16 horas6. Até
que ponto esses resultados são transferíveis para o dia a dia e situações de prática musical
permanece em aberto. É intensa a discussão científica sobre o papel da transmissão por aerossóis,
assim como as medidas de segurança que resultam desse aspecto. Neste contexto, Setti et al.
observam que uma regra de distanciamento de 2m pode não ser suficiente no caso de uma
transmissão por aerossol5.

Enquanto, porém, não estiver bem esclarecido para todos os instrumentos de sopro até que ponto
ocorre a produção de aerossóis e quais distâncias são alcançadas, é necessário partir do pressuposto
de que a prática de instrumentos de sopro possui um risco maior de infecção se comparada à prática
de outros instrumentos. Medidas de proteção adicionais precisam ser efetuadas, como por exemplo
a manutenção de distanciamento maior (partindo de investigações preliminares, 2 metros, e
possivelmente mais do que isso para a prática de flauta transversa e piccolo), o revestimento da
campana do instrumento com tecido e estratégias de ventilação mais intensivas, com durações de
aula menores e maiores períodos de ventilação entre elas. Aqui, tornam-se urgentes investigações
mais detalhadas, a fim de determinar as ações de modo específico para cada instrumento.

Particularidades específicas ao instrumento:

7
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

 Instrumentos de sopro de madeira:

No clarinete, no oboé e no fagote, puderam ser medidas, durante sons graves e longos, movimentos
de fluxo [de ar] em torno de 1m. A pequena abertura de saída, assim como as reduzidas resistências
de fluxo por causa da construção retilínea, fazem com que sejam alcançados maiores movimentos de
fluxo do que em instrumentos de sopro de metal28. Na flauta transversa, há o aspecto importante de
que uma parte significativa do ar soprado não entra no instrumento (saindo dele ao final), mas sim é
ejetada de forma direta na borda do bocal, acelerada e distribuída no espaço. Por causa disso, o risco
de infecção provavelmente é ainda maior do que em outros instrumentos de sopro de madeira ou
metal.

Para limitar os movimentos de fluxo e a saída de saliva, podem ser afixados tecidos com tecelagem
mais densa ou lenços de papel na frente da abertura do instrumento (campana) ou pode ser
acoplado um filtro plop ou semelhante na direção do ar em frente à flauta. Assim, a propagação de
gotículas pode ser reduzida28.

 Instrumentos de sopro de metal:

Também nos instrumentos de sopro de metal, é possível que se alcance uma redução do vôo de
gotículas através da fixação de um fino elemento têxtil de tecido denso na campana do
instrumento31. Uma característica própria desses instrumentos é a formação de líquido de
condensação, originado pelo esfriamento do ar soprado para dentro do instrumento, por causa da
forma de construção dos sopros de metal. Assim como a umidade dos ventis, esse líquido deve ser
considerado potencialmente infeccioso. Através da turbulência de ar nos ventis, forma-se uma
sedimentação adicional de partículas de aerossol. Por isso, o ar que sai de um instrumento de sopro
de metal e é devolvido ao ambiente torna-se mais seco e insaturado do que o ar da respiração
original. Possivelmente, o líquido de condensação retido no instrumento é muito mais infeccioso,
motivo pelo qual tornam-se necessários o descarte seguro e uma higiene apropriada no manuseio do
mesmo (p.ex. o descarte em recipiente fechado). Em experimentos de fluxo de ar, foi constatado que
a quantidade de ar movimentada na frente do instrumento é maior quanto menor for a campana do
instrumento, quanto mais grave for o tom e quanto mais articulada for a sequência de notas28.

Instrumentos de cordas friccionadas, teclado, percussão, cordas dedilhadas

A prática de instrumentos de cordas friccionadas, teclado, percussão ou cordas dedilhadas, em geral,


não é acompanhada de um risco maior de infecção com SARS-CoV-2, considerando que os
instrumentos são utilizados somente por uma pessoa e as recomendações gerais são seguidas.

É desaconselhada a prática de piano a quatro mãos (ou modalidades a mais mãos), devido à
impossibilidade de manter o distanciamento devido. A prática do piano com mais de um instrumento
pode ser realizada, desde que mantido o distanciamento dos músicos de 1,5 a 2m. É recomendado o
uso de máscara facial.

8
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Em instrumentos de percussão, deve-se evitar o uso compartilhado de peças dos instrumentos


(baquetas ou semelhantes).

4. Recomendações para o ensino


De maneira geral, valem as recomendações acima descritas para a prevenção de infecções. Em
relação a instrumentos específicos, veja-se o capítulo 3. Sempre que possível, todas as pessoas
devem utilizar máscara facial. O número de pessoas dentro de uma mesma sala deve ser reduzida a
um mínimo, e o distanciamento de 1,5 a 2m mantido. Ademais, recomendamos:

 Lavar as mãos antes da aula (eventualmente, desinfecção adicional de mãos, p.ex. quando o
professor precisa afinar algum instrumento). Para isso, deve have a disponibilização de
lavatório e desinfetante [n.d.t. álcool gel].
 Evitar o contato face a face, p.ex. através de um posicionamento de 90° entre aluno e
professor.
 Eventualmente, usar divisória de acrílico entre aluno e professor como medida de evitação
de infecção por gotículas.
 Redução de tempos de contato ao mínimo possível.
 Higienização das superfícies/teclas/chaves do instrumento após cada aula.
 A aula deve ser realizada com o instrumento próprio do aluno, com acessórios próprios (não
deve haver demonstração, pelo professor, no instrumento do aluno). Caso isso não for
possível (p.ex. nos casos de harpa ou contrabaixo), a transferência do instrumento para o
próximo aluno deve ocorrer somente após higienização (na medida do possível) e no mínimo
após 24 horas (no caso de instrumentos de sopro, 72 horas, vide capítulo 7).
 Limpeza e desinfecção profissional da sala de aula após cada unidade de aula.
 Ventilação regular e intensiva após cada unidade de aula (normas vigentes atuais e
recomendações para a utilização de equipamentos de ventilação e ar condicionado
encontram-se em24 )
 Para pessoas do grupo de risco com comorbidades ou maior idade (veja também capítulo 1),
recomenda-se a avaliação da conduta junto ao clínico geral ou médico do trabalho.
 Covid-19 é associada a uma maior letalidade em pessoas a partir de 70 anos e aquelas com
graves doenças prévias (veja também capítulo 1). Portanto, essas pessoas devem evitar
lecionar ou ter aulas num espaço compartilhado com outros indivíduos.
 Uma evitação estrita de proximidade física é conseguida em formatos de aula como a
educação online, ou quando aluno e professor permanecem em salas separadas.

5. Recomendações para orquestras e conjuntos


O retorno das atividades de orquestras de concerto e ópera, sob manutenção da prevenção à
infecção aos músicos, é um grande desafio para os responsáveis na área da cultura.

9
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Medidas de proteção gerais como a atenção a sintomas, o eventual respeito ao pertencimento a


grupos de risco, a observância de regras de higiene e distanciamento, o uso de máscara facial fora da
sala de concerto, a higienização das salas de trabalho e função, assim como a implementação
consistente de uma estratégia de ventilação, devem ser cumpridas para a evitação de infecções. O
tamanho do grupo de pessoas permitido no momento atual deve ser coordenado com as
autoridades e instituições de saúde.

A formação de orquestra usual não é possível devido ao risco de infecção. Para o desenvolvimento
de modelos de solução praticáveis, é necessário que se observe os potenciais de risco dos diferentes
instrumentos utilizados normalmente durante o funcionamento da orquestra (vide esclarecimentos
no capítulo 3). Já foram elaboradas diversas sugestões (que em parte diferem significativamente em
relação às regras de distanciamento em instrumentos de sopro de madeira e metal) para este
fim31,32,33.

No entanto, uma análise de risco conclusiva, especialmente da prática de instrumentos de sopro de


metal, e baseada em dados científicos publicados, ainda não é possível até o presente momento,
apesar das pesquisas atuais27,28. Em virtude dos achados científicos atuais sobre a problemática dos
aerossóis, a regra de distanciamento usualmente recomendada de 1,5 a 2m deve ser considerada
com muito ceticismo no caso dos instrumentos de sopro, uma vez que só as gotículas maiores caem
ao chão após 1,5 a 2m, enquanto que os aerossóis permanecem no ar.

Por isso, faz sentido observar-se medidas acidionais de proteção para a minimização dos riscos.
Como já foi explicado, uma proteção maior poderia ser gerada através de distâncias maiores entre as
cadeiras, posicionamentos deslocados28, divisórias protetivas de acrílico e revestimentos têxteis nas
aberturas dos instrumentos.

De modo complementar, recomenda-se às orquestras que, de acordo com as condições específicas


de trabalho, se elabore uma estratégia de higiene e proteção, regras de comportamento, assim como
um plano para a sequência de ensaios e concertos, baseando-se nas normas de proteção ao trabalho
em relação ao SARS-CoV-2 do Ministério do Trabalho e Ação Social34, e implementá-los em
coordenação com os médicos do trabalho e secretarias da saúde.

Para o campo da prática amadora e leiga, tais recomendações basicamente são válidas da mesma
forma. Vale a pena refletir se, considerando o risco residual de uma possível transmissão de infecção
(que não pode ser descartado), ensaios de orquestras e conjuntos não deveriam melhor ser evitados
no momento. Além disso, também aqui vale a recomendação de restringir o tempo de ensaio ao
mínimo possível. Pessoas com idade acima de 70 anos e com graves doenças prévias devem evitar a
prática de conjunto. A realização de ensaios de orquestra e côro sem estratégias de higiene não pode
ser recomendada no momento.

Não por último, é necessária a elaboração de recomendações para estratégias específicas de


proteção ao público para que possa haver a reabertura das atividades culturais (veja sugestões da
DOV)31. Concertos ao ar livre podem ser considerados seguros, contanto que se respeite regras de
distanciamento e formação e se observe a direção do fluxo de ar.

10
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

6. Canto
De forma análoga à fala, também no canto ocorre a liberação de pequeníssimas gotículas, as quais
eventualmente podem levar a uma infecção. Uma vez que a fala leva à liberação de aerossóis, e que
essa aumenta com o volume, sons sibilantes e outros fatores, é preciso partir do princípio de que o
mesmo vale para o canto35,36,37.

Também para o canto é necessário diferenciar entre gotículas de tamanho maior do que 5μm, que
ocorrem p.ex. durante a tosse, o espirro e na fala úmida, e aquelas com tamanho menor do que
5μm, que chegam ao ar como aerossóis com cada expiração. Suspeita-se que as diferentes formas de
fonação, assim como diferentes intensidades de voz, levem a tamanhos e densidades diferentes de
gotículas, e que a quantidade de aerossóis aumenta com o volume37.

As gotículas maiores são comprovadamente infecciosas, e também já foi comprovada a


infecciosidade do aerossol em humanos38. Além disso, estudos demonstraram29,6 que o vírus
permanece no ar mesmo após 3 e 16 horas, respectivamente. Dessa forma, aerossóis possivelmente
representam um risco de infecção em locais fechados com ventilação parca37. É urgentemente
necessária a realização de mais investigações a esse respeito.

A observância a regras de distanciamento protege do contágio por gotículas maiores, que caem ao
chão após 1,5 a 2m, mas não por uma potencial infecção por aerossóis. Um estudo com cantores
profissionais demonstrou que, mesmo cantando em volume alto, não era mais possível identificar
movimentos do ar a uma distância de cerca de 0,5m28. Sendo assim, o cumprimento das regras de
distanciamento é suficiente também durante o canto para a proteção de uma infecção por gotículas.
No entanto, para garantir a proteção por uma transmissão potencial do vírus por aerossóis, também
aqui recomenda-se a implantação de medidas adicionais de proteção. As seguintes recomendações
em relação a aulas individuais de canto e canto coral são discutidas:

Aulas individuais de canto:

Aulas de canto individual são cogitáveis, considerando-se o respeito às normas de distanciamento e


higiene e com a ventilação intensiva do espaço, que deve ser o maior possível30,37. A utilização
adicional de divisórias de acrílico entre professor e aluno, para a evitação da infecção por gotículas,
pode fazer sentido.

Côro/conjunto:

O canto coral ou em conjunto é avaliado diferentemente nos diversos pareceres disponíveis até
agora. A dificuldade na manutenção do distanciamento, o tamanho do espaço, a ventilação, assim
como a duração total de um ensaio e a rápida umidificação das máscaras faciais são fatores de risco
para uma infecção com SARS-CoV-2 no canto coral e são vistas de forma crítica37.

11
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Outros autores consideram um ensaio viável, desde que se mantenha o mínimo de distanciamento
de 1,5m, os integrantes sejam posicionados de forma deslocada entre si, que se observe um
tamanho apropriado do espaço com amplo pé direito e que haja a ventilação correta das salas de
ensaio (o ar do local deve ser aspirado para cima através do forro)28. Também em outro parecer, é
considerado possível o ensaio coral, desde que preenchidos os critérios específicos (distanciamento
de 2m, espaço suficiente do local, situação da ventilação, número de pessoas de acordo com normas
vigentes)30.

Uma vez que, entretanto, o contágio através do aerossol distribuído no ar da sala não pode ser
excluído, sendo que aqui, medidas de proteção como o distanciamento não conseguem ser eficazes,
e considerando que a probabilidade de infecção aumenta com o número de pessoas no grupo, é
preciso desaconselhar o canto (coral) conjunto em locais fechados no momento.

7. Medidas de desinfecção no instrumento


Existem recomendações para a desinfecção adequada através da United States Environmental
Protection Agency39, World Piano News40 e a NFHS, NAfME, NAMM Foundation41. São utilizadas
primariamente soluções desinfetantes alcoólicas, sendo que a tolerância ao desinfetante sobre a
superfície do instrumento precisa ser testada de antemão. Existe uma discussão controversa sobre a
higienização das teclas de instrumentos de teclado com desinfetantes alcoólicos. As consequências a
longo prazo do álcool sobre a superfície das teclas, assim como sobre a cola que fixa o revestimento
das teclas brancas, ainda não foram estudadas. Por isso, às vezes recomenda-se utilizar tensoativos
(detergentes comuns) para limpar o teclado42. Em relação ao uso compartilhado de pianos, é preciso
observar que a lateral das teclas, que não possui verniz sobre a madeira, não pode ser higienizada de
forma eficaz. Nesses casos, portanto, deve se atentar para que o usuário do piano evite a todo custo
tocar no rosto com as mãos durante a unidade de estudo ou aula.

Diante do nível de conhecimento atual, é desaconselhado o uso compartilhado de instrumentos de


sopro, mesmo se estes forem higienizados cuidadosamente com soluções de limpeza alcoólicas ou
saponáceas. Se houver necessidade absoluta de uso, a higienização deve ser feita pelo professor,
repetida após um certo tempo, e o instrumento somente deve ser repassado ao próximo aluno após
72 horas. Quando não houver a certeza de que não restou umidade no instrumento, não se deve
repassá-lo ao próximo.

8. Parecer final
O nível de informação sobre SARS-CoV-2 e Covid-19 está em constante modificação. Os dados
conhecidos atualmente também são interpretados e discutidos de diferentes formas. As
recomendações aqui mencionadas baseiam-se no estado de conhecimento científico atual e podem
perder sua validade diante de novos achados. Nós nos empenharemos em mantê-las atualizadas.

12
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

9. Links adicionais (em alemão)


Orchester/Bühnen:
Praxisnahe Vorschläge der DOV zur Wiederaufnahme des Spielbetriebs während der Corona-
Pandemie (Arbeitsgruppe Gesundheit und Prophylaxe)
https://www.dov.org/oeffentliche_meldungen/praxisnahe-vorschlaege-der-dov-zur-
wiederaufnahme-des-spielbetriebs-waehrendStellungnahme zum Spielbetrieb der Orchester
während der Covid-19 Pandemie

Stellungnahme zum Spielbetrieb der Orchester während der Covid-19 Pandemie (Willich, SN et al,
Charité – Universitätsmedizin Berlin)
https://epidemiologie.charite.de/fileadmin/user_upload/microsites/m_cc01/epidemiologie/downloa
ds/Stellungnahme_Spielbetrieb_Orchester.pdf

Branchenspezifische Handlungshilfe SARS-CoV-2-Arbeitsschutzstandard-Empfehlungen für die


Branche Bühnen und Studios, für den Bereich Probenbetrieb des Verbands der
Berufsgenossenschaften VBG
https://www.vbg.de/DE/3_Praevention_und_Arbeitshilfen/3_Aktuelles_und_Seminare/6_Aktuelles/
Coronavirus/Brancheninfos_Arbeitsschutzstandard/BuehnenuStudios_Probenbetrieb.pdf?__blob=pu
blicationFile&v=6

SARS-CoV-2-Arbeitsschutzstandard des Bundesministeriums für Arbeit und Soziales


https://www.bmas.de/SharedDocs/Downloads/DE/PDF-Schwerpunkte/sars-cov-2-
arbeitsschutzstandard.html

Stimme/Gesang:
Beurteilung der Ansteckungsgefahr mit SARS-CoV-2-Viren beim Singen (Mürbe et al., Charité –
Universitätsmedizin Berlin)
https://audiologie-
phoniatrie.charite.de/fileadmin/user_upload/microsites/m_cc16/audiologie/Allgemein/Singen_und_
SARS-CoV-2_Prof._M%C3%BCrbe_et_al._04052020.pdf

Chorsingen und Gesangsunterricht in Zeiten von Corona. (Hess M, Deutsche Stimmklinik Hamburg)
https://stimmklinik.de/wp-content/uploads/2020/04/Chor-Singen-und-Gesangsunterricht-in-Zeiten-
von-Corona_21.4.2020.pdf

Musikhochschulen:
Risikoeinschätzung einer Coronavirus-Infektion im Bereich Musik. (Spahn et al, 2020. FIM,
Universitätsklinikum und Hochschule für Musik Freiburg)
https://www.mh-freiburg.de/hochschule/covid-19-corona/risikoeinschaetzung/Deutsche
Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.

Musikschulen:

13
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

Leitfaden zur Wiederaufnahme des Präsenzunterrichts an den Musikschulen des Landes Kärnten
https://musikschule.ktn.gv.at/

Sonstiges:
Musizieren während der Pandemie – was rät die Wissenschaft. (Kähler et al, Institut für
Strömungsmechanik und Aerodynamik, Universität Bundeswehr München)
https://www.unibw.de/lrt7/musizieren-waehrend-der-pandemie

Agradecimento
Pelas sugestões abrangentes e discussões valiosas no âmbito da preparação dessas recomendações,
queremos carinhosamente agradecer aos seguintes colegas: Prof. Dr. med Eckart Altenmüller, Prof.
Dr. rer. nat. Marc Bangert, Prof. Dr. med. Jochen Blum, Hanna Keßeler, Prof. Dr. med. Maria
Schuppert.

14
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

10. Literatura:

1. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Steckbrief.html#doc13776792body
Text1 (último acesso 13/5/2020)
2. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Steckbrief.html#doc13776792body
Text8 (último acesso 13/5/2020)
3. Cascella M, Rajnik M, Cuomo A, Cuomo A, Dulebohn SC, et al (2020). Features, Evaluation and
Treatment Coronavirus (COVID-19). StatPearls. Treasure Island: StatPearls Publishing
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK554776/ (último acesso 13/5/2020)
4. Li Y, Qian H, Hang J, Chen X, Hong L, et al. (2020). Aerosol transmission of SARS-CoV-2. Evidence for
probable aerosol transmission of SARS-CoV-2 in a poorly ventilated restaurant:
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1
5. Setti L, Passarini F., de Gennaro G., Barbieri P., Perrone M., et al (2020). Airborne Transmission Route
of COVID-19: Why 2 Meters/6 Feet of Inter-Personal Distance Could Not Be Enough. International
Journal of Environmental Research and Public Health, 17, 2932.
https://doi.org/10.3390/ijerph17082932
6. Fears AC, Klimstra WB, Duprex P, Hartman A, Weaver SC, et al. (2020). Comparative dynamic aerosol
efficiencies of three emergent coronaviruses and the unusual persistence of SARS-CoV-2 in aerosol
suspensions. MedRxiv, 2020.04.13.20063784. https://doi.org/10.1101/2020.04.13.20063784
7. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Fallzahlen.html (último acesso
13/5/2020)
8. https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/situation-reports (último acesso
13/5/2020)
9. Wu Z, McGoogan JM (2020). Characteristics of and Important Lessons From the Coronavirus Disease
2019 (COVID-19) Outbreak in China: Summary of a Report of 72 314 Cases From the Chinese Center
for Disease Control and Prevention. JAMA. 2020;323(13):1239–1242. doi:10.1001/jama.2020.2648
10. Zhang Y, Feng Z, Li Q, Wu Z, Dong X, et al. (2020). The Epidemiological Characteristics of an Outbreak
of 2019 Novel Coronavirus Diseases (COVID-19)—China, 2020. China CDC Weekly. Chinese Center for
Disease Control and Prevention. 2 (8): 113–122.
11. Vardavas CI; Nikitara K (2020). COVID-19 and smoking: A systematic review of the evidence. Tobacco
Induced Diseases. 18 (March). doi:10.18332/tid/119324.
12. Li YC, Bai WZ, Hashikawa T (2020). The neuroinvasive potential of SARS-CoV2 may play a role in the
respiratory failure of COVID-19 patients. Journal of Medical Virology.
https://doi.org/10.1002/jmv.25728
13. https://www.esanum.de/today/posts/covid-19-auch-ein-neurologisches-krankheitsbild (último acesso
13/5/2020)
14. Wang D, Hu B, Hu C, Zhu F, Liu X, et al (2020). Clinical Characteristics of 138 Hospitalized Patients With
2019 Novel Coronavirus-Infected Pneumonia in Wuhan, China. Jama.
15. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/nCoV.html (último acesso
13/5/2020)
16. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Empfohlene_Schutzma%C3%9Fnah
men.html (último acesso 13/5/2020)
17. https://www.aerztekammer-bw.de/news/2020/2020-01/coronavirus/index.html (último acesso
13/5/2020)
18. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Hygiene.html (último acesso
13/5/2020)

15
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

19. https://www.bfarm.de/SharedDocs/Risikoinformationen/Medizinprodukte/DE/schutzmasken.html
(último acesso 13/5/2020)
20. https://www.infektionsschutz.de/haendewaschen/ (último acesso 13/5/2020)
21. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Hygiene.html (último acesso
13/5/2020)
22. https://hub.jhu.edu/2020/03/13/what-is-social-distancing/ (último acesso 13/5/2020)
23. https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Hygienemassnahmen_Einsatzkraeft
e.pdf?__blob=publicationFile (último acesso 13/5/2020)
24. https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMc2004973 (último acesso 13/5/2020)
25. https://www.baulinks.de/webplugin/2020/0442.php4 (último acesso 13/5/2020)
26. https://www.youtube.com/watch?v=IZwWt4g_od8 (último acesso 13/5/2020)
27. https://www.br.de/mediathek/video/aerosole-studie-ist-gemeinsames-musizieren-in-corona-zeiten-
gefaehrlich-av:5eb182bc4acf0f00149d0d7c (último acesso 13/5/2020)
28. Kähler CJ, Hain R (2020). Musizieren während der Pandemie – was rät die Wissenschaft.
https://www.unibw.de/lrt7/musizieren-waehrend-der-pandemie (último acesso 13/5/2020)
29. van Doremalen N, Bushmaker T, Morris DH, Holbrook MG, Gamble A, et al. (2020). Aerosol and
Surface Stability of SARS-CoV-2 as Compared with SARS-CoV-1. New England Journal of Medicine,
382(16), 1564–1567. https://doi.org/10.1056/NEJMc2004973
30. Spahn C, Richter B (2020). Risikoeinschätzung einer Coronavirus-Infektion im Bereich Musik.
https://www.mh-freiburg.de/hochschule/covid-19-corona/risikoeinschaetzung (último acesso
13/5/2020)
31. DOV Arbeitsgruppe Gesundheit und Prophylaxe (2020). Praxisnahe Vorschläge der DOV zur
Wiederaufnahme des Spielbetriebs während der Corona-Pandemie.
https://www.dov.org/oeffentliche_meldungen/praxisnahe-vorschlaege-der-dov-zur-wiederaufnahme-
des-spielbetriebs-waehrendStellungnahme zum Spielbetrieb der Orchester während der Covid-19
Pandemie (último acesso 13/5/2020)
32. Willich SN, Berghöfer A, Wiese-Posselt MK, Gastmeier P (2020). Stellungnahme zum Spielbetrieb der
Orchester während der Covid-19 Pandemie.
https://epidemiologie.charite.de/fileadmin/user_upload/microsites/m_cc01/epidemiologie/download
s/Stellungnahme_Spielbetrieb_Orchester.pdf (último acesso 13/5/2020)
33. VBG (2020). Branchenspezifische Handlungshilfe SARS-CoV-2-Arbeitsschutzstandard-Empfehlungen für
die Branche Bühnen und Studios, für den Bereich Probenbetrieb des Verbands der
Berufsgenossenschaften
https://www.vbg.de/DE/3_Praevention_und_Arbeitshilfen/3_Aktuelles_und_Seminare/6_Aktuelles/C
oronavirus/Brancheninfos_Arbeitsschutzstandard/BuehnenuStudios_Probenbetrieb.pdf?__blob=publi
cationFile&v=6 (último acesso 13/5/2020)
34. Bundesministerium für Arbeit und Soziales (2020). SARS-CoV-2-Arbeitsschutzstandard.
https://www.bmas.de/SharedDocs/Downloads/DE/PDF-Schwerpunkte/sars-cov-2-
arbeitsschutzstandard.html (último acesso 13/5/2020)
35. Asadi S, Wexler AS, Cappa CD, Barreda S, Bouvier NM, Ristenpart WD (2020). Effect of voicing and
articulation manner on aerosol particle emission during human speech. PLoS ONE 15(1): e0227699.
https://doi.org/10.1371/journal. pone.0227699
36. Asadi S, Wexler AS, Cappa CD, Barreda S, Bouvier NM, Ristenpart WD (2019). Aerosol emission and
superemission during human speech increase with voice loudness. Scientific Reports. 2019; 9.
37. Mürbe D, Bischoff P, Fleischer M, Gastmeier P. (2020) Beurteilung der Ansteckungsgefahr mit SARS-
CoV-2-Viren beim Singen. https://audiologie-

16
Deutsche Gesellschaft für Musikphysiologie und Musikermedizin e.V.
(Tradução livre)

phoniatrie.charite.de/fileadmin/user_upload/microsites/m_cc16/audiologie/Allgemein/Singen_und_S
ARS-CoV-2_Prof._M%C3%BCrbe_et_al._04052020.pdf
38. Li Y, Qian H., Hang J., Chen X., Hong L., et al (2020). Aerosol transmission of SARS-CoV-2. Evidence for
probable aerosol transmission of SARS-CoV-2 in a poorly ventilated restaurant:
https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2020.04.16.20067728v1
39. https://www.epa.gov/pesticide-registration/list-n-disinfectants-use-against-sars-cov-2 (último acesso
13/5/2020)
40. https://www.worldpianonews.com/general/explainers/covid-19-and-consumer-piano-care/ (último
acesso 13/5/2020)
41. https://www.nfhs.org/articles/covid-19-instrument-cleaning-guidelines/ (último acesso 13/5/2020)
42. https://www.facebook.com/watch/?v=587313098565729 (último acesso 13/5/2020)

17

Вам также может понравиться