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Vikings é o termo utilizado para se referir aos povos de origem germânica que
habitaram a Escandinávia durante os séculos VIII e XI, em um período conhecido
como Era Viking.

Viking é o termo usado para se referir aos nórdicos que habitavam a Escandinávia
em um período que abrange os anos de 793 d.C. a 1066 d.C, conhecido como Era
Viking. Esse período foi marcado por expedições marítimas organizadas pelos
vikings por várias regiões da Europa. As incursões realizadas por esses povos
poderiam ter diferentes objetivos, como colonização de terras, criação de laços
comerciais ou poderiam visar apenas ao saque e à pilhagem.

Origem do termo viking


A utilização do termo viking em referência aos povos nórdicos que habitavam a
Escandinávia é restrita ao período da Era Viking. A origem desse termo é alvo de
intensa discussão entre os historiadores e, por isso, não há um consenso sobre a
origem específica dessa palavra.

O historiador Johnni Langer lista uma série de hipóteses levantadas por


diferentes especialistas no assunto|1|:

O termo viking pode ter relação com a palavra nórdica vík, utilizada para se
referir a pessoas da região de Viken, na Noruega.

O termo pode ter relação com a palavra nórdica vík, também utilizada para se
referir a pessoas que embarcavam em seus navios em baías.

O termo pode ter relação com a palavra nórdica víkingr, utilizada para se
referir a marinheiros que cometiam atos de pirataria.

O termo pode ter relação com a palavra do inglês antigo wicing, utilizada para
se referir àqueles que frequentavam portos para realizar comércio.

Essas são apenas algumas das hipóteses levantadas em relação à etimologia da


palavra viking. De toda forma, sabe-se que os vikings não utilizavam esse termo
para se referirem a si mesmos enquanto povo. A popularização desse termo, com
esse sentido, aconteceu somente a partir do século XVIII.

É importante também pontuar sobre a maneira como os nórdicos eram chamados fora
da Escandinávia. Essa listagem também foi trazida pelo historiador Johnni
Langer:

No idioma anglo-saxão, os nórdicos eram chamados de wicing.

Na França habitada pelos francos, o termo era nordmanni.

Na Irlanda, noruegueses e dinamarqueses eram distinguidos com diferentes nomes:


finnfall e dubgall, que significam, respectivamente, estrangeiros brancos e
estrangeiros negros|2|.

Características dos vikings


Com base em seu idioma e mitologia, os vikings são considerados povos de origem
germânica, originados da Escandinávia, atual região da Noruega, Dinamarca e
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Suécia. As características dessa região durante a Era Viking foram parcialmente
consolidadas em um período anterior conhecido como Era de Vendel, que abrangeu
os séculos VII e VIII d.C. É importante ressaltar, no entanto, que a habitação
humana nessa região remonta a 8000 a.C.

À medida que os vikings adquiriam habilidades náuticas, realizaram navegações


marítimas, que lhes permitiram alcançar locais bastante distantes da
Escandinávia. Aos poucos, os nórdicos estabeleceram-se na Inglaterra, Escócia,
norte da França, Rússia, Irlanda, Islândia, Groenlândia. No ano 1000, alcançaram
a América do Norte e estabeleceram uma pequena colônia no Canadá.

As navegações vikings eram realizadas com diversos objetivos, os quais não


visavam necessariamente apenas ao saque e à pilhagem. As navegações vikings
também aconteciam com o objetivo de mudança e de estabelecimento em uma nova
região, além da realização de comércio.

O crescimento populacional, a procura por terras mais férteis e por climas mais
amenos, assim como a procura por riqueza são alguns motivos que levaram os
vikings a navegar.

O início e o fim da Era Viking foram marcados por dois principais


acontecimentos:

793: vikings atacaram o mosteiro de Lindisfarne, localizado no norte da


Inglaterra.

1066: a Inglaterra foi conquistada pelo normando Guilherme, o Conquistador.

Sociedade
A sociedade viking era estratificada, ou seja, era dividida em classes sociais.
Apesar dessa estratificação muito bem-definida, todos os homens livres nas
sociedades escandinavas poderiam participar das tomadas de decisões, que eram
realizadas nas assembleias (things).

Dentro da sociedade viking, o rei estava no topo da pirâmide social, mas esse
processo de centralização do poder aconteceu aos poucos. Durante o período da
Era Viking, a descentralização do poder era a característica mais comum,
inclusive com nobres (jarlar) sendo, muitas vezes, mais poderosos que o próprio
rei.

Assim, a sociedade viking era organizada da seguinte forma:

Rei: chefe militar e religioso. Era o grande responsável pela administração do


reino. Apesar de a sucessão do poder ser hereditária, eram bastante comuns
disputas pela sucessão do trono. Uma maior centralização do poder do rei só
aconteceu a partir do século XI.

Nobre (jarl): os jarlar eram nobres que formavam a aristocracia da sociedade


viking. Possuíam um grande número de terras e um poderio econômico que lhes
permitia ter um poder militar considerável. Os jarlar opuseram-se fortemente ao
processo de centralização do poder em alguns locais da Escandinávia. Outros
títulos importantes da aristocracia escandinava eram os hersar (chefes locais) e
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lendrmadr (latifundiários).

Homens livres (karls): eram todos aqueles que não ocupavam posições na
aristocracia, mas que também não eram escravos. Existia uma infinidade de
atividades que eram realizadas pelos homens livres, mas a mais popular era a de
fazendeiro (bóndi). Os karls tinham direito de participar das assembleias
locais.

Escravos (thrall): ocupavam a posição mais baixa na sociedade viking. Criminosos


condenados, pessoas endividadas e estrangeiros capturados em batalhas eram
considerados escravos. A escravidão deixou de existir na Escandinávia no século
XI.

Religião
O termo “paganismo nórdico” é usado para se referir à religião praticada pelos
vikings. Era uma religião de caráter xamânico e tinha na magia e no êxtase duas
características fundamentais. Os vikings eram politeístas e, portanto,
acreditavam em mais de um deus. Odin e Thor eram os dois deuses mais famosos da
“mitologia nórdica”.

Odin era considerado pelos vikings o “pai de todos” e, portanto, o deus mais
poderoso de seu panteão de deuses. Odin era dono de todo conhecimento e tinha
como símbolos sua lança (gungnir), seu cavalo de oito patas (Sleipnir) e seus
dois corvos (Huginn e Muninn), os quais viajavam pelo mundo dos homens
observando tudo que acontecia.

Thor era conhecido como o deus do trovão e era muito famoso por ser o “matador
de gigantes”. Era o mais adorado entre todos os deuses nórdicos. Thor, assim
como Odin, habitava Asgard, conhecida entre os escandinavos como a morada dos
deuses. Os vikings acreditavam que a composição do Universo, conforme era
conhecida, deixaria de existir durante o Ragnarök.

Os guerreiros vikings
A guerra era algo muito importante na sociedade dos vikings, pois representava
um papel religioso significativo: acreditava-se que os mortos em batalha
celebrariam as eras no Valhalla até a convocação para a luta final, que seria
travada no Ragnarök. Ser um guerreiro na sociedade viking trazia status, pois,
caso fosse morto, sua ida para Valhalla seria celebrada; se vencesse, seus
feitos em batalha seriam comemorados.

As principais armas utilizadas pelo vikings em batalha eram a espada e o


machado, mas outras armas como arco e flecha, faca e lança também tinham sua
importância. A principal arma de defesa era o escudo de madeira, usada na
principal tática de batalha viking: a parede de escudos. Muitas vezes, os
vikings utilizavam cabeças de inimigos derrotados para amedrontar seus
adversários em batalha.

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