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Vikings é o termo utilizado para se referir aos povos de origem germânica que
habitaram a Escandinávia durante os séculos VIII e XI, em um período conhecido
como Era Viking.
Viking é o termo usado para se referir aos nórdicos que habitavam a Escandinávia
em um período que abrange os anos de 793 d.C. a 1066 d.C, conhecido como Era
Viking. Esse período foi marcado por expedições marítimas organizadas pelos
vikings por várias regiões da Europa. As incursões realizadas por esses povos
poderiam ter diferentes objetivos, como colonização de terras, criação de laços
comerciais ou poderiam visar apenas ao saque e à pilhagem.
O termo viking pode ter relação com a palavra nórdica vík, utilizada para se
referir a pessoas da região de Viken, na Noruega.
O termo pode ter relação com a palavra nórdica vík, também utilizada para se
referir a pessoas que embarcavam em seus navios em baías.
O termo pode ter relação com a palavra nórdica víkingr, utilizada para se
referir a marinheiros que cometiam atos de pirataria.
O termo pode ter relação com a palavra do inglês antigo wicing, utilizada para
se referir àqueles que frequentavam portos para realizar comércio.
É importante também pontuar sobre a maneira como os nórdicos eram chamados fora
da Escandinávia. Essa listagem também foi trazida pelo historiador Johnni
Langer:
O crescimento populacional, a procura por terras mais férteis e por climas mais
amenos, assim como a procura por riqueza são alguns motivos que levaram os
vikings a navegar.
Sociedade
A sociedade viking era estratificada, ou seja, era dividida em classes sociais.
Apesar dessa estratificação muito bem-definida, todos os homens livres nas
sociedades escandinavas poderiam participar das tomadas de decisões, que eram
realizadas nas assembleias (things).
Dentro da sociedade viking, o rei estava no topo da pirâmide social, mas esse
processo de centralização do poder aconteceu aos poucos. Durante o período da
Era Viking, a descentralização do poder era a característica mais comum,
inclusive com nobres (jarlar) sendo, muitas vezes, mais poderosos que o próprio
rei.
Homens livres (karls): eram todos aqueles que não ocupavam posições na
aristocracia, mas que também não eram escravos. Existia uma infinidade de
atividades que eram realizadas pelos homens livres, mas a mais popular era a de
fazendeiro (bóndi). Os karls tinham direito de participar das assembleias
locais.
Religião
O termo “paganismo nórdico” é usado para se referir à religião praticada pelos
vikings. Era uma religião de caráter xamânico e tinha na magia e no êxtase duas
características fundamentais. Os vikings eram politeístas e, portanto,
acreditavam em mais de um deus. Odin e Thor eram os dois deuses mais famosos da
“mitologia nórdica”.
Odin era considerado pelos vikings o “pai de todos” e, portanto, o deus mais
poderoso de seu panteão de deuses. Odin era dono de todo conhecimento e tinha
como símbolos sua lança (gungnir), seu cavalo de oito patas (Sleipnir) e seus
dois corvos (Huginn e Muninn), os quais viajavam pelo mundo dos homens
observando tudo que acontecia.
Thor era conhecido como o deus do trovão e era muito famoso por ser o “matador
de gigantes”. Era o mais adorado entre todos os deuses nórdicos. Thor, assim
como Odin, habitava Asgard, conhecida entre os escandinavos como a morada dos
deuses. Os vikings acreditavam que a composição do Universo, conforme era
conhecida, deixaria de existir durante o Ragnarök.
Os guerreiros vikings
A guerra era algo muito importante na sociedade dos vikings, pois representava
um papel religioso significativo: acreditava-se que os mortos em batalha
celebrariam as eras no Valhalla até a convocação para a luta final, que seria
travada no Ragnarök. Ser um guerreiro na sociedade viking trazia status, pois,
caso fosse morto, sua ida para Valhalla seria celebrada; se vencesse, seus
feitos em batalha seriam comemorados.
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