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“O último teólogo conhecido a ter calculado de fato o número

dos demônios de Satã é o teólogo de Basiléia, Martinus


Barrhause. De acordo com seus cálculos, o número exato era
de 2.665.866.746.664 — dois trilhões, seiscentos e sessenta e
cinco bilhões, oitocentos e sessenta e seis milhões, setecentos e
quarenta e seis mil, seiscentos e sessenta e quatro. Com tão
vasto exército à disposição do demônio não é de se admirar
que a humanidade seja vítima de tantos dissabores.” (1)

Embora muitos ultrapassem a revelação bíblica e passe a


fazer especulações com relação a algumas verdades nas
Escrituras, o assunto acima apenas ressalta que realmente
exista um numero muito grande de Espíritos caídos. São
chamados de Demônios, espíritos imundos e anjos do diabo,
atuam no mundo e nas esferas, nos corpos e tomam posse da
mente e também vivem nos ares (Efésios 2:1 e 2 com 6:10 a 18
Apocalipse 12:9 e 18:1 e 2 etc.). Ensino positivo das Escrituras
é que esses seres atuam até no fim dos dias causando uma
grande apostasia a nível mundial, projetando falsas doutrinas
e disseminando o erro por toda a parte usando agentes
humanos para alcançar esse fim. (I Timóteo 4:1 com II Pedro
2:1 e 2). Ora jamais podemos imaginar de forma superficial, o
quanto esses agentes do erro, disseminam e promovem todo o
tipo de heresias de perdição a fim de desviar o maior número
possível de almas do caminho da verdade. Tão grande é essa
disputa, que as Escrituras afirmam que o diabo cega o
entendimento dos incrédulos para que a glória da luz do
evangelho não brilhe em seus corações (II Coríntios 4:4) dessa
maneira, devemos buscar mais e mais de Cristo que é a luz da
vida e a lâmpada da igreja. Devemos buscar mais e mais ter
uma relação íntima com a Palavra de Deus, pois também é
uma expressão de luz divina que conduz o cristão aos
caminhos mais seguros porquanto estejam peregrinando nesse
vale de sombra e morte. Embora estejamos cientes de que
realmente o atual mundo esteja infestado de potencias
malignas que atuam de forma invisível e são potencialmente
enganadores, todavia devemos ficar atentos a afirmativa do

1
Espírito Santo de que maior é aquele que está conosco do que
aquele que está no mundo

(1) Extraido de: John Stanford Mal.lado sombrio da realidade 121 Editora Vozes.

Clavio J. Jacinto.
Comunhão Biblica Bereiana
Paulo Lopes SC

EM BUSCA DO DISCERNIMENTO ESPIRITUAL

Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro e muito mais


excelente adquirir a prudência do que a prata, este é o conselho do
Espírito Santo em Provérbios 16:16. Creio que a grande
necessidade de hoje é conhecimento teológico sadio, o ter cuidado

2
da doutrina é um chamado á vida espiritual profunda e plena (I
Timóteo 3:16). Em uma época de heresias de perdição
disseminadas de forma livre, numa época de unidade cristã falsa
que une a tese e a antítese, precisamos rever o nosso conceito de
importância doutrinaria. Acontece que a vida intelectual tem um
preço alto a pagar. O intelecto santo requer disciplina. Hoje em
dia, há uma tentação que sugere recebermos conhecimento direto
por vias experimentais em sincronicidade com sentimentos
místicos. Essa tendência da nova revelação, que provem sem o
esforço do estudo de fato sempre marcou a historia da igreja e
nunca foi tão grave quanto agora, quando muitas pessoas afirma
receberem mensagens direta de Deus.

Durante anos venho conhecendo pessoas que menosprezam o


conselho de Deus e dão forte ênfase aos sentimentos e
experiências pessoais. Há um numero considerável de cristãos que
confiam no próprio coração e jamais crêem que o diabo pode se
transformar em um anjo de luz e se apresentar anunciando outro
evangelho (Gálatas 1:8 e 9) na verdade, a via da possibilidade é
praticamente nula para essas mentes pouco bereianas. O fato de
alguém ter uma experiência espiritual que lhe concede um degrau
em nível de profeta do Antigo ou Novo Testamento é uma
tentação e tanto! As pessoas amam a experiência, aliás, em alguns
casos elas viciam. O problema dos sentimentos e os impulsos
interiores é que eles provem do coração e podem ser enganosos.
Jonathan Edwards talvez tenha sido o teólogo cristão que mais
abordou esse problema em seus livros. Uma lida em “afeições
Religiosos” e “ Genuína experiência Espiritual” nos capacita a
desenvolver o discernimento espiritual. Dois livros muito bons
que aconselho é “O Poder Latente da Alma” de Watchman Nee e
os dois tomos de “Guerra Contra os Santos” de Jessie Penn-
Lewis. Embora não concorde com todos os ensinos desses últimos
autores, a verdade é que essas obras apresentam muitos assuntos
interessantes com relação aos fenômenos espirituais e
experiências místicas, nesse âmbito, a leitura nos remete para um
conhecimento mais amplo sobre o tema do engano espiritual e os
últimos dias. Veja que esses autores acima passaram por
avivamentos, e notaram certos desvios da ortodoxia por conta

3
dessa fenomenologia do sobrenatural experiencial e apontam para
o perigo da falta de discernimento.

Outra obra imprescindível para o estudo e aproveitamento


espiritual que redunda em discernimento bíblico são os dois livros
de Dave Hunt “A Sedução do Cristianismo” e “Escapando da
Sedução”. Esses dois livros são excelentes ferramentas de
consultas, o apologista Dave Hunt era muito criterioso nas
pesquisas e tinha um conhecimento profundo sobre a Nova Era e
o espiritualismo oriundo das religiões orientais. Acompanhou a
disseminação do esoterismo no ocidente e viveu na época de
desse “avivamento” do ocultismo na sociedade ocidental.

Cristãos que estão envolvidos com a práxis de uma


espiritualidade autenticam estudam as Escrituras e lêem livros de
autores comprometidos na mesma causa. Estamos vivendo dias de
muita confusão, e isso se dá por causa do “culto á ignorância” eu
mesmo conheço pessoalmente pessoas que confessam serem
cristãs mas que são abertamente contrarias ao estudo teológico,
argumentando que a teologia “esfria’ a espiritualidade de um
cristão “avivado”. Ora, essa falácia desmedida tem sido a
promotora das maiores aberrações entre evangélicos carismáticos.
Da mesma forma, encontramos aqueles que argumentam contra o
estudo sistemático das Escrituras e das doutrinas fundamentais do
Evangelho porque crêem religiosamente que “a letra mata”. Mais
uma vez vemos a ignorância descarada de tais, quando deformam
o texto sagrado para usá-lo como argumento á tese de que o
estudo das Escrituras mata espiritualmente um cristão. O leitor
com certeza também conhece pessoas que defendem esses
disparates espirituais. Mas como essa gente sustentam suas
convicções? através de “locuções interiores”? despertando a
centelha do “deus interno” e dialogando com essa entidade?
orientado-se por sonhos e visões”? Recebendo novas revelações
mediante experiências de êxtase? De alguma forma, é totalmente
perigoso substituir a Bíblia como mensagem objetiva por
experiências subjetivas.

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Estejamos atentos a esses fatos, porque a Bíblia deve ser estudada
com amor e muito zelo, diariamente e deve ela deve a luz que
alumia nossa jornada de fé.

Uma Nova "espiritualidade" Para um "Admirável Novo


Mundo"

Há uma guerra declarada contra a fé cristã e todas as


religiões institucionais monoteístas, as tradições antigas que se
ergueram através dessa fé cristã agora são alvos de ataque e
destruição. Esse ataque teve um começo “oficial” na década
de 1960, a nova espiritualidade consiste na abertura
dimensional vinculado a experiência do sagrado através das
drogas, seguida da revolução sexual e do feminismo. Essas
três fontes poluídas emergiram para destruir o “velho
mundo” e declarar a “era de Aquário” o surgimento de um
“Admirável Mundo Novo”. Assim a abertura para um novo
tipo de espiritualidade, a base de uma nova “farmakeia” a
feitiçaria ganharia novas roupagens, essa revolução teve seus
“profetas” Aldous Huxley, Timothy Leary, Terence MCkenna
etc.
Para muitos adeptos da crença de que a “nova era” começou
em 14 de janeiro de 1967, as religiões tradicionais estariam
chegando ao fim, uma droga chamada LSD, seria o veículo
pelo qual os novos espiritualistas entraram numa nova
experiência, a droga atuaria de modo como “Portal
dimensional” a través de estados alterados de consciência. Era
o início de uma nova religião mágica, esotérica e ocultista, na
verdade completamente demoníaca, que surgiria num
contexto “aquariano” para superar as “velhas religiões
ocidentais” e impor uma nova sociedade utópica.
A idéia de uma “Era de Aquário” está vinculada a outra idéia
utópica: Uma Nova Ordem Mundial. Entre os defensores de
uma mudança de paradigmas na sociedade, estavam figuras
bem conhecidas no mundo ocultista, entre eles Helena

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Petrovna Blavatsky, Alice Bailey e o polemico satanista
Aleister Crowley.
Crowley foi uma figura controversa ao extremo, ele foi um
dos principais expoentes da cultura libertária, que ganhou
forma nos anos de 1960, para ele o seculo XX seria
caracterizado pelo advento de um “Aeon de Horus” um
conceito ocultista que se encaixa com a visão do
estabelecimento mundial de uma nova era, essa seria a
chegada de uma era de ouro, uma sociedade libertaria,
humanista e pautada num espiritualismo fundamentado no
contato com “divindades” seres de outras dimensões, algo
provocado em torno da experiência de estados alterados de
consciência provocados por drogas psicodélicas.
Crowley era um visionário espiritualista que se auto-
denominava de “a besta” sua vida era envolvida pelo consumo
de drogas em busca de experiências espirituais, sem limites na
prática de ocultismo bem fora do convencional, também se
envolveu com o tantrismo e formas de promiscuidade na
prática de sexo ritual com finalidades mágicas. Em 1904 no
Egito, teve contato com uma entidade demoníaca chamada de
“Aiwass” que ditou mensagens que compõem o “livro da lei”.
No segmento ocultista, algumas entidades demoníacas
conforme as descrições de Crowley, tinham o mesmo perfil
dos “seres” descritos por abduzidos’ em experiências com
alienígenas e pessoas envolvidas com experiências com
OVNIs.
A visão de Crowley era oposta santidade, sua visão era
extremamente anômala, professava um tipo de iniqüidade,
que caracteriza muito o homem de pecado descrito por Paulo
em sua segunda carta aos Tessalonicenses. O seu jargão era
“Faça o que quiser: essa é a lei”. Aqui jaz a matriz do
relativismo e a autonomia máxima da rebelião humana. É
necessária que se diga que Crowley até certa medida parecia
não acreditar em um diabo real, ele acreditava que se tratava
de uma espécie de “arquétipo” um símbolo do ego que tem
ânsias por tornar-se divino.
Crowley compôs um “hino a lúcifer” na verdade, a forma
como declara sua visão no hino é a divindade do próprio

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homem, a velha mentira do Diabo em Gênesis 3 se
perpetuando através dos séculos e é desse modo que
contemplamos o vinculo das idéias de Crowley com a Nova
Era.
Durante os períodos de 1980 e 1990 o movimento Nova Era
floresceu muito, acontece que esse novo modelo de religião de
síntese, de pluralidade múltiplas e relativista no quesito de
uma verdade, é um modelo exato de religião universal para se
estabelecer uma ordem mundial. No movimento Nova Era
não há absolutos, não há doutrinas definidas, o que existe é
uma unidade na diversidade, tudo se mistura nessa síntese,
sufismo, hinduísmo, budismo, cristianismo, espiritualismo,
OVNIs, paganismo, física quântica, taoísmo, xamanismo etc.
A verdade é relativa e o homem é divino. A desintegração das
estruturas religiosas convencionais está em pauta desde então,
assim como o movimento de liberação das drogas, o
feminismo, o relativismo e o ocultismo. Há uma armadilha
por trás dessa tendência relativista, a intolerância com uma
verdade absoluta, decompõe completamente a base de uma
liberdade espiritual e social que seus adeptos propõem,
porque o relativismo como estrutura social traz consigo o
paradoxo perigoso do totalitarismo como forma de opressão
sobre todos aqueles que querem permanecer vinculados as
religiões tradicionais e em especial os cristãos que aderem á
verdades absolutas como sendo de valor incalculável e
negociáveis diante dessas tendências completamente
anticristãs nas suas formas e manifestos. Assim esse ideal
utópico espiritualista operará por meio de expurgo, livrando-
se daqueles que podem ser considerados “inimigos” de uma
Nova Ordem Mundial onde deve prevalecer a paz pelo
relativismo e a síntese de opostos, reduzindo a verdade a
conceitos meramente pessoais, sem a permissão de ultrapassar
a esses limites.
Aldous Huxley escreveu um mundo assim em seu romance
diatópico “Admirável Mundo Novo” nesse sistema mundial,
os sistemas tradicionais são considerados arcaicos, a vida
torna-se socialmente sintética, a abolição da família e do
casamento, a destruição dos valores judaico cristãos e a

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proibição de leitura de livros pertencente a velha ordem das
coisas como a Bíblia e os clássicos da literatura mundial. A
Nova Era de Huxley é uma mescla de sexo grupal e
promiscuidade, consumo de uma droga chamada “soma” que
serve como paliativo contra os problemas existencialistas e
uma espécie de musica intoxicante e psicodélica. Não é
admirável que essas pautas sejam defendidas pelos adeptos do
movimento Nova Era e fizeram parte do movimento Hippie
da década de 1960 nos Estados Unidos da America.
De Crowley aos nossos dias, espíritos demoníacos que
mantinham contato com ele, parecem também manter uma
clara conexão com abduções e a paranormalidade que envolve
o fenômeno OVNI nas ultimas décadas. Na fase seguinte, a
pós-modernidade, a espiritualidade esotérica vigente apela
para os ETs como os novos deuses que vem do espaço, são os
salvadores da humanidade. Mesmo os mais céticos
materialistas agora estão cedendo a essa tendência de nutrir
uma esperança de que em breve a terra será visitada por
extraterrestres com tecnologia avançada, cujo espectro, o
perfil é uma entidade evoluída e moral e intelectualmente bem
mais avançada do que os humanos, o correlato dessa crença é
que a vida evoluiu muito mais cedo em outros planetas, as
civilizações intergalácticas seriam mais adiantadas que os
homens aqui na terra, esses seriam os novos deuses vindo do
espaço exterior. Dessa nova crença, surgem agora novos
modelos de evolução, para alguns a vida não evoluiu aqui na
terra, ela começou em outro planeta e o gérmen da vida veio
de um desses supostos planetas, essa teoria é chamada de
panspermia. A crença de que a vida veio de fora da terra abre
uma possibilidade de que qualquer tipo de enganação
espiritual que se apresenta como forma de “ETs” associam a
panspermia ao engano de que os Ets sejam os verdadeiros
criadores da humanidade. O passo para idolatrar que se
apresente com esse perfil é muito grande.
É notável que a expectativa de um possível contato com ETs
vem crescendo muito em nossos dias, e isso faz parte de um
grande engano universal.

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Apesar da idéia de que os alienígenas sejam os verdadeiros
criadores da civilização não é nova, ela foi defendida por
alguns pesquisadores de arqueologia fantástica como
Zacharias Sitchin e outros, hoje em dia a idéia tem muitos
simpatizante entre acadêmicos.
Poucos sabem que o mito popular dos aliens, a forma como é
apresentada na televisão e descrita por muitos, na casuística e
no imaginário popular, o perfil dos alienígenas como são
descritos de cabeça grande, olhos enormes, nariz e boca
minúsculas, uma cabeça desproporcional ao corpo é na
verdade um esboço da entidade espiritual que Aleister
Crowley mantinha contato durante suas experiências
ocultistas e que apresentou de forma constante em suas
narrativas e anotações. Essa entidade “macrocéfala” era
chamado por Crowley de LAM. Foi o perfil da entidade LAM
que se tornou popular nas descrições das aparições de seres
alienígenas a bordo OVNIs nessas últimas décadas em todo o
mundo. Essa abordagem que Crowley fez dessa entidade tem
apenas um detalhe particular, não é era oriunda de outras
partes do universo, mas era um ser de “outras dimensões” ou
melhor uma entidade demoníaca.
Alguns pesquisadores sérios perceberam que o fenômeno
envolvendo discos voadores e alienígenas estava intimamente
associado a formas pagãs de religiões e mitos e com o mundo
mágico “crowleyano” e estavam conduzindo a humanidade
para novas formas de experiências místicas e espiritualistas. A
base das crenças da Nova Era seguem nessa mesma direção.
O paralelo entre entidades espirituais demoníacas descritas
nas experiências de Crowley e as ocorrências envolvendo
OVNIs hoje em dia estão conectadas por serem de uma
mesma origem.
Junto a essas novas crenças que emergem na pós-
modernidade e está vinculada a religião de mistérios e
paganismo, bem como as origens do xamanismo e da
feitiçaria, com suas formas mais dantescas de contato com um
mundo invisível povoado de entidades não físicas, está a
associação entre o uso de drogas, poções mágicas e
substâncias psicoativas e a abertura, o portal dimensional

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onde o ocultista tem contato e recebe instruções e revelações
de entidades parafísicas, descrito nas Escrituras como
demônios.
Tanto Crowley quanto seus seguidores acreditavam que o
anticristo poderia ser trazido ao mundo através de rituais
demoníacos, a base pelo qual a Nova Era seria estabelecida,
era uma sociedade preparada para a instituição de novos
paradigmas, após a destruição do cristianismo. A oposição de
Crowley não era senão contra a fé cristã, a base pelo qual a
plataforma da sua oposição se revela é buscando um conceito
bíblico e apocalíptico, ele se declarou a besta 666. Hoje depois
de muitas décadas, aquelas crenças e as manifestações que se
desenvolveram num estágio primário desde a era crowleyana
até a revolução Hippie e o florescimento mundial do
relativismo religioso promovido pelo movimento Nova Era,
entramos no seu processo final, quando percebemos que parte
da cristandade está prostrando-se ao relativismo moral e está
aberta ao ecumenismo bem como cedendo espaço para novos
tipos de espiritismo de matriz neoplatónica e gnóstica.
Infelizmente poucos cristãos percebem essas tendências hoje
em dia.

Os Agentes Demoníacos por trás da Apostasia

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos dias


apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores e a doutrinas de demônios.
I Timóteo 4;1

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Esse seria uns dos sinais quando a vinda do Senhor estivesse
muito próxima: um avivamento do espiritualismo. Estamos
vivendo hoje esse engano de forma muito generalizada. A
forma como entidades espirituais vem enganando o mundo é
uma característica da nossa era. Seja de que modo for, hoje
há todo o tipo de experiências místicas envolvendo OVNIs,
fadas, Duendes, mestres ascensos, guias espirituais, gnomos, o
imaginário ocultista está repleto de descrições de seres de
todas as espécies, um vasto engano no cenário espiritual, o
resultado disso é uma variedade muito difusa de crenças
oriundas desses contatos e das experiências metafísicas
obtidas a partir desse fenômeno.
Mas, apesar de todas as advertências contidas na Palavra de
Deus, mesmo que o Novo Testamento fale muito a respeito de
um mundo espiritual caído, ainda que fale sobre muita
enganação como um elemento divisor do tempo, quando
chegaria aqueles dias que se acentuaram os sinais do retorno
de Cristo, ele seria anteriormente e posteriormente
caracterizado por grande enganação procedente do mundo
espiritual “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás,
com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira”(II
Tessalonicenses 2:9). Esse é o parecer das Escrituras, jamais
um cristão pode ignorar essas seqüências de advertências que
encontramos no Novo Testamento com relação ao engano
espiritual dos últimos dias e o vinculo estreito entre demônios
e a apostasia da cristandade. Esse mistério da injustiça já
operava desde a época de Paulo (II Tessalonicenses 2:7) mas
esse progresso da apostasia seria marcado com um grau
maior de intensidade para o nosso tempo. Essa anomalia
espiritual está associada a iniqüidade, um crescente onda de
iniqüidade, uma disposição humana em rebelar-se contra a
santidade e contra os mandamentos de Deus. Desde o
princípio, a ação dos demônios e do próprio satanás está
configurada num esquema de colocar o homem contra a
vontade de Deus, olhamos para Genesis 3, e vemos
exatamente isso. Toda a estratégia demoníaca tem esse
intento. Primeiro, vemos que o diabo luta para debilitar as

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convicções doutrinárias dos cristãos, e depois do
enfraquecimento vem o ataque. Quero vos lembrar que
algumas décadas atrás, um grupo de cristãos nos EUA
reagiram contra o modernismo publicando um documento
intitulado de “Os Fundamentos”, R. A Torrey foi um dos
organizadores desse documento, e foi um manifesto contra um
ataque maciço de “intelectuais” que começaram a atacar as
Escrituras, semeando duvidas sobre o texto sagrado,
afirmaram esses modernistas que a bíblia precisa ser liberta
dos mitos, assim o Pentateuco foi considerado não como uma
obra compacta atribuída a Moisés, mas uma colcha de
retalhos, vários documentos de autores anônimos não
atribuídas a Moisés. O segundo processo constituiu-se de
arrancar o sobrenatural da Palavra de Deus e depois colocar
em dúvida a própria autoridade das Sagradas Escrituras. O
processo de enganação teve outro tentáculo invisível, a
formação de um texto crítico, considerado como “superior”
para suplantar o texto recebido, então o que aconteceu foi o
surgimento de um relativismo de traduções novas, paráfrases
e a confusão, bem como um enfraquecimento sobre a
autoridade das Sagradas Escrituras. Era preciso que primeiro
a autoridade das Escrituras fossem abaladas, ao ponto do
homem desconfiar da providência divina e endeusar a própria
razão e idolatrasse o intelecto crítico, para semear a duvida
sobre o texto sagrado. Assim o preparo para a grande
apostasia no âmbito espiritual, formada por um batalhão
inumerável de demônios que atuariam no campo teológico,
disseminando novas revelações e novas doutrinas, que não
eram a sã doutrina das Escrituras, mas um amontoado de
conceitos que misturavam idéias da Nova Era junto com
conceitos cristãos, para que pudessem ser aceitos na
cristandade com muita facilidade, pois com
um rótulo aparente que anunciaria um produto falsificado,
tomaria muita gente desprevenida, com a fé enfraquecida,
sem a metodologia bereiana de ir para a autoridade das
Escrituras para conferir se as coisas por trás de novos ensinos
e experiências espirituais estavam de acordo com as
Escrituras Sagradas.

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Se uma geração de cristãos crêem de modo muito superficial
na Bíblia, se são ensinados de que a bíblia “contém a Palavra
de Deus” se o inimigo semeia a dúvida sobre a autoridade das
Escrituras e sua preservação integral durante esses dois anos
de fé cristã, se os fundamentos forem abalados, então o campo
baldio para semear o engano está preparado, dessa forma os
espíritos enganadores teriam grande vantagem sobre os
cristãos superficiais assim como diante de um mundo
incrédulo e disseminariam seus falsos ensinos pelo mundo
inteiro, inclusive dentro da cristandade, promovendo assim a
aceleração da apostasia no mundo. Assim, percorrendo as
Escrituras, encontramos a seqüência dessas atividades
demoníacas, o resultado de uma apostasia generalizada, onde
não apenas a sã doutrina seria abandonada, porque essa
apostasia também teria teor moral, como pode ser visto no
contexto de I Timóteo 4. Seguimos a leitura por outro ângulo,
porque Paulo também afirma que a característica dos últimos
dias seria de proporções amplas, atingindo toda a forma de
conduta social gerando uma crise moral e espiritual na
sociedade “Sabe, porém isto; que nos últimos dias sobrevirão
tempos trabalhosos, porque haverá homens amantes de si
mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos,
desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto
natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,
sem amor para com os bons, traidores, obstinados,
orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela”(II
Timóteo 3:1 a 5) assim a apostasia provocada pelos demônios
tem a cooperação passiva de homens ímpios que negam a
eficácia da obra da cruz, rejeitam o evangelho bíblico e ao
mesmo tempo darão ouvidos aos espíritos enganadores. Que
terrível será um mundo assim, já percebemos no limiar da
presente era pós-moderna o afastamento da humanidade, a
sociedade está agora caminhando para um novo estado de
coisas tendenciosas e contra a fé cristã, tal tendência diabólica
se acentuará mais e mais até ser incompatível uma utópica
sociedade pós-moderna vivendo lado a lado com cristãos
bíblicos. Chegará o tempo em que será insuportável para um

13
verdadeiro santo viver em um mundo de impiedade
multiplicada,quando este tempo chegar, e breve isso sucederá
no presente mundo, então o “harpazo” ocorrerá, o
remanescente encurralado num mundo contra a igreja do
Senhor, a saída é a vinda triunfante de Cristo.
Assim é notável como um mundo espiritual caído influenciará
muitos pregadores e falsos profetas nos últimos dias, para
disseminar todo o engano para provocar um afastamento
completo da moral judaico-cristã e promover o declínio da
sociedade ocidental, que outrora foi tão influenciada pelo
cristianismo, para provocar uma crise de proporções
universal para contribuir para o surgimento do “homem do
pecado” o “filho da perdição” toda a atmosfera espiritual
necessária para o surgimento do homem da iniqüidade será
desenvolvido por esse contingente de espíritos enganadores.

A Confiabilidade da História da Bíblia Antiga

Cristo e o Novo Testamento garantem a historicidade e a


literalidade dos primeiros capítulos da Bíblia. O Senhor e Seus
apóstolos em todos os lugares os tratam como narrativas de
eventos reais e até extraem dessas deduções instrutivas. Mateus
19: 4-9; Rom.5: 12-21; I Cor.15: 21,22; I Tim.2: 13,14; Tg 3: 9; 1
João 3:12; Ap 20: 2. 'Se, portanto, o Novo Testamento é verdade,
o mesmo acontece com a história de Gen.1-3.'

14
É impossível manter uma fé inabalável em Cristo e, ao mesmo
tempo, afastar esse fato evidente, talvez com a ajuda de certas
especulações sobre a auto-humilhação (kenosis) de Cristo, ou
negando a liberdade do erro do encarnado. Filho de Deus, ou
mesmo acreditando que, contra Seu melhor conhecimento (!),
Para fins educativos, Cristo se acomodou aos erros de Seus
contemporâneos. Que o Senhor se acomodou à linguagem de seu
tempo é evidente. Mas o fato de Ele ter se acomodado aos erros
de Seu tempo é totalmente inconciliável com Sua perfeita
veracidade.

A tentativa de explicar as narrativas da história antiga como


'linguagem alegórica', com o argumento de que a história inicial e
a história final pertencem juntas e a história final, especialmente a
Revelação, é obviamente predita em linguagem alegórica, não
pode ser mantida.

O mesmo se aplica à afirmação, freqüentemente feita hoje, de que


o Antigo Testamento ainda pode ser a "Palavra de Deus", mesmo
que os eventos nela declarados (por exemplo, as primeiras
histórias) não tenham acontecido literalmente; que importa menos
quais foram os acontecimentos do passado do que qual é a
mensagem para o presente; que não somos espectadores, mas
aqueles abordados.

Para qualquer verdade que exista na última afirmação, a primeira


é ininteligível e ilógica; pois o Antigo Testamento não dá essas
narrativas em visões ou símbolos apocalípticos, como faz o
Apocalipse de João, nem na forma de mitos, quadros e parábolas
manifestos, mas como história real (por exemplo, Gên.1-3), ou,
como considera as profecias de Daniel como previsões
reais. Portanto, essas narrativas, no sentido de seus escritores,
devem ser estimadas como história real, sem modificar a
concepção de 'história'. Pois o Espírito de Deus nunca pode
promover a verdade divina por erro e falsificação
piedosa. Portanto, somente como eventos históricos que
aconteceram a "história sagrada" ainda acontece em nós hoje.

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O direito de pesquisa textual, bem como de investigação literária
e histórica, bem como de estudos comparativos de fatos culturais
e religiosos, não é assim negado. Mesmo assim, na exegese, os
princípios espirituais subjacentes e os significados típicos,
contidos nesses eventos passados, devem ao mesmo tempo ser
enfatizados com mais força.

Excederia o espaço de nosso livro para discutir mais


detalhadamente a tensão entre a visão bíblica do mundo e a da
filosofia natural moderna que surge das questões de fato
acima. Nossa tarefa não é de desculpas, nem de defesa da fé, mas
apenas uma história de salvação, e isso apenas em linhas gerais. A
Bíblia mostra de maneira simples as conexões históricas do plano
de Deus e renuncia a todas as discussões detalhadas, filosóficas e
apologéticas. Em outros lugares, esses são sem dúvida de grande
significado e devem ser amplamente aceitos. No entanto, na
bússola de uma pesquisa histórica, antes de tudo, a referência à
autoridade do Senhor Jesus deve ser suficiente

Extraído de:

The Dawn Of World Redemption. Erich Sauer. The Paternoster


Press. 1966

O autor:

16
Clavio J. Jacinto é pesquisador, autodidata, formado em teologia,
exerceu o ministério pastoral durante anos, casado com Elenice Jacinto,
pai de dois filhos, Natanael e Natalia. Reside atualmente em Paulo Lopes
SC.

Se o amado leitor foi edificado e abençoado com esse material, o autor


ficaria imensamente agradecido se você entrasse em contato, para
agradecer, tendo em vista que todo o meu material é distribuído de
forma gratuita, sem apoio de nenhuma instituição religiosa, ficaria muito
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17
Paulo Lopes SC

Pregando a Palavra de forma expositiva

Ensinando os Fundamentos da Fé cristã

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