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ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABA

Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba


Av. Monsenhor Martinho Salgot, nº 560 – Bairro Areão
CEP: 13414-040 – Piracicaba SP
Fone: (019) 3421-4982

Prática 08

Perda de Carga localizada

André Rosaboni Fernandez 201200700

Carlos Eduardo Vaz 201200697

Daniel Rodrigues Carlos 201200716

Piracicaba
2014
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ÍNDICE

1. OBJETIVO_____________________________________________________________3
2 INTRODUÇÃO__________________________________________________________3
2.1. Conceitos_________________________________________3
3. Montagem_____________________________________________________________7
4. Metodologia do Ensaio__________________________________________________7
5. Dados e Interpretação___________________________________________________8
6. Conclusão____________________________________________________________11
7. Bibliografia _________________________________________________________________12
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1 – OBJETIVOS
Medida da perda singular em tubulações com um registro de gaveta, Levantamento da curva
característica da canalização. Comparação com as fórmulas teóricas utilizadas para o cálculo.

2 – INTRODUÇÃO
O escoamento em dutos é estudo de grande importância, pois dutos são responsáveis pelo
transporte de fluídos desde os primórdios da civilização.
Por volta de 1800, dutos de madeira surgiram nas cidades de Montreal e Boston, na América
do Norte, os quais eram construídos perfurando troncos de madeira. Múltiplos tubos assim obtidos
eram instalados e vedados nas extremidades com gordura animal aquecida, porem hoje, os dutos
mais modernos são construídos de vários tipos de materiais metálicos, de material plástico, de
concreto, de metal revestido internamente com plástico ou cimento etc.
No passado, os dutos eram essencialmente utilizados no transporte de água. Atualmente os
dutos são utilizados no transporte de líquidos e gases dos mais diversos tipos e em várias situações.
Quando os dutos são acoplados a mecanismos de bombeamento adequados, formam um sistema que
permite cobrir um range de distâncias que pode chegar a milhares de quilômetros. Os dutos podem
ser instalados enterrados, a céu aberto e subaquático, e representam, hoje em dia, um sistema de
transporte indispensável à economia mundial.
Uma diferença básica do escoamento em dutos e canais é que, enquanto nos canais a seção
do escoamento varia, pois depende da vazão transportada, nos dutos, normalmente, a seção de
escoamento ocupa toda a seção transversal disponível no duto, independentemente, até certo limite,
da vazão que é transportada. Um escoamento em duto com essa característica é conhecido como
escoamento em duto forçado.
Do ponto de vista da Mecânica dos Fluídos, o tema central de interesse são as características
do escoamento dos fluídos no interior de dutos e, devido à sua importância, o cálculo da perda de
carga, pois dela depende o projeto e dimensionamento das instalações de transporte de fluídos.

2.1 – Perda distribuída

Um fluído, escoando em um duto, sofre influência das paredes ocasionada pelo atrito. Essa
influência traduz-se em perda de pressão ao longo do comprimento. Dado um tubo, de diâmetro D e
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comprimento L, no qual passa uma vazão Q, conforme o esquema da figura pode-se dizer que a
diferença da pressão total entre as seções 1 e 2 representa a perda de carga no conduto.

Figura 1 – Tubulação conduzindo uma vazão Q.

Pode-se escrever, para a perda de carga P:


P=P1 1 1
+ ρ v 2+ ρ gz 1−P 2− ρ v 22−ρ gz 2 ¿
¿ 2 1 2

Onde:
P = pressão estática (Kgf/m2)
v = velocidade (m/s)
z = cota (m)
ρ = massa específica (UTM/m³)

2.2 – Perda singular


Método do Comprimento Equivalente
Uma canalização que possui ao longo de sua extensão diversas singularidades, equivale, sob
o ponto de vista de perda de carga, a um encanamento retilíneo de comprimento maior, sem
singularidades.
O método consiste em adicionar à
extensão da canalização, para efeito de cálculo,
comprimentos tais que correspondam à mesma
perda de carga que causariam as singularidades
existentes na canalização.

Figura 2 – Método comprimento equivalente.


5

Tabela 1 – Comprimento equivalente para perdas localizadas.


6

Caso queira-se calcular a perda de carga localizada, ou singular, pela expressão:

Onde:

Ks: Coeficiente de perda de carga


Q= vazão em M³/s
G= Aceleração da gravitacional
A= área do tubo m²

Valores de Ks (ou K) apresentados a seguir foram obtidos experimentalmente e apresentados pela KSB:

Tabela 2 – Coeficientes de perdas K


7

3 – Montagem
Com relação a perda de carga, localizada ou singular foi usado um registro do tipo gaveta,
que é montado substituindo o diafragma do tubo liso de 2”. Interligar por meio de mangueiras
plásticas o diafragma de 3” polegada ao manômetro 6; a primeira tomada de pressão estática do tubo
liso de 2” polegada deverá ser ligada por meio de mangueira plástica ao ramo esquerdo do
manômetro 1, por intermédio de um “T” ligar a segunda tomada de pressão estática ao ramo direito
do manômetro 1 e ao ramo esquerdo do manômetro 2, interligar a terceira tomada de pressão estática
ao ramo direito do manômetro 2

Figura 2 – Esquema simplificado da ligação

4 – Metodologia do Ensaio

4.1 Preparação do Sistema


Fechar todos os registros. Verificar se todas as tomadas de pressão não utilizadas encontram-
se devidamente fechadas. Acionar a bomba hidráulica. Não deverá haver reação nos medidores de
pressão. Abrir os registros dos dutos de medida, regulando-os para uma vazão pequena, com a
finalidade de sangrar os manômetros. Sangrar todos os manômetros. Caso haja dificuldade para
sangramento do ramo de baixa pressão, fechar parcialmente a saída do tubo.

4.2 Ensaio
Para o ensaio foram feitas 6 medidas distintas, anotando as variações dos manômetros 1,2 e 4
respectivamente, e através dos dados obtidos podemos calcular a vazão e as perdas de carga do
sistema distribuída e localizada.
8

5 - Dados e Interpretação
No experimento foram realizadas 6 medições de pressões, para obter a vazão e as perdas de
carga da tubulação.
H 1=H 2+ Hp1,2 H 2=H 3+ H 2,3
Entre 1 e 2
Hp1,2=Hf 1,2( perdadistribuida)
f∗L 2
∗v
DA
Hf =
2g
velocidade = Manômetro 4 (diafragma de 3” polegada)

Para cálculo de vazão:


2 ( γm−γ )∗h
Q=Cd∗A 0
√ ρ
Cd=0,676

π∗d 02 d 02
A 0= =0,45 D=78 mm d 0 ≅ 52,00 mm
4 D

Para velocidade
4∗Q
V=
π∗D 2

Calculo para número de Reynolds:


V ∗Dh
ℜ= onde Dh=38 mm
v
Com os valores de Re e K (rugosidade relativa), encontra-se o f (coeficiente de atrito); no diagrama
de moody

Entre as seções 1 e 2
P 1 v 12 P 2 v 22
z 1+ + =z 2+ + +hf 1,2
γ 2g γ 2g
9

P1−P2
hf 1,2= P1−P 2=( γm−γ ) h
γ

Entre as seções 2 e 3
H 2=H 3+ Hp2,3 Hp2,3=H 4+ hf 2,3
P 2 v 22 P 3 v 32
z 2+ + =z 3+ + + hs+hf 2,3
γ 2g γ 2g

P 2−P3
=hs+hf 2,3 hf 2,3=hf 1,2(distanciaé a mesma 1,5 m)
γ

Perda singular =hs


ks∗v 2
hs= ks adotado 0,2 para valvula de gavetatotalmente aberta
2g

Vazão manômetro 4:
Tabela 3

∆ h(m) Vazão (m³/s) Velocidade (m/s)


0,012 2,58*10^-3 0,539
0,013 2,68*10^-3 0,560
0,02 3,33*10^-3 0,696
0,026 3,80*10^-3 0,795
0,032 4,21*10^-3 0,881
0,04 4,71*10^-3 0,985

Velocidade medida no diafragma de 3” polegada


4∗Q
V= ; resultado junto à tabela1
π∗D 2
10

Calculo do número de Reynolds


Tabela 4

Velocidade (m/s) Re
0,539 200,39
0,560 20862,74
0,696 25929,41
0,795 29617,64
0,881 32821,56
0,985 36696,07

Perda singular hs (manômetro 2)


Tabela 4

∆ h(m) Velocidade (m/s) ks∗v 2


hs=
2g
0,066 0,539 0,00290m
0,081 0,560 0,00313m
0,121 0,696 0,00484m
0,168 0,795 0,00632m
0,226 0,881 0,00776m
0,255 0,985 0,00970m

Perda distribuída hf (manômetro 1)


Tabela 5

∆ h(m) hf =

( γm−γ ) h
P 1−P 2=
104
0,009 0,12m
0,016 0,21m
0,023 0,31m
0,030 0,40m
0,040 0,54m
0,044 0,59m

Tabela 6 – dados para construção do gráfico Q (vazão)x hs (perda singular)

Vazão (m³/s) hf (m) hs (m)


2,58*10^-3 0,12 0,00290
2,68*10^-3 0,21 0,00313
3,33*10^-3 0,31 0,00484
3,80*10^-3 0,40 0,00632
4,21*10^-3 0,54 0,00776
4,71*10^-3 0,59 0,00970
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Q x hs
0.01
0
Q vazão m³/s

0
0 6- Conclusão
0
Concluímos através do
0
experimento realizado em
0
0 0 0 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01
laboratório a importância em
hs perda singular
determinar as perdas de cargas de
um fluido em tubulações, pois
através dos cálculos realizados obtemos os valores para construção do gráfico e os valores das
Grafico 1 Q x hs

perdas distribuídas e singulares, que são fatores fundamentais para determinar a potência de uma
bomba hidráulica.

7- Bibliografia
Mecânica dos Fluídos – 2º edição revisada – Franco Brunetti – Editora Pearson
Mecânica dos Fluídos Noções e Aplicações – Sylvio R. Bistafa – Editora Blucher
Módulo experimental Mec. Fluídos Líquido.

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