Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
INDUSTRIAL
Qualificação
© SENAI - PR, 2004
0004BA0104104
Equipe de editoração
Ficha Catalográfica
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica
Diretoria de Tecnologia SENAI - DR/PR
S474e SENAI. PR
Eletricista Instalador Industrial / SENAI.
PR. -- Curitiba, 2004.
96 p.
CDU: 621.3
Direitos reservados ao
SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Regional do Paraná
Avenida Cândido de Abreu, 200 - Centro Cívico
Telefone: (41) 350-7000
Telefax: (41) 350-7101
E-mail: senaidr@pr.senai.br
CEP 80530-902 — Curitiba - PR
SUMÁRIO
MOTORES ELÉTRICOS.......................................................................................................... 5
MOTOR MONOFÁSICO DE CORRENTE ALTERNADA......................................................... 6
MOTOR TRIFÁSICO ................................................................................................................ 8
MOTOR 9 TERMINAIS ............................................................................................................ 12
MOTOR 12 TERMINAIS .......................................................................................................... 14
CHAVE DE PARTIDA – ESTRELA TRIÂNGULO ................................................................... 16
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO .......................................................................................... 20
DISPOSITIVOS DE COMANDO ............................................................................................ 25
CHAVES MAGNÉTICAS.......................................................................................................... 29
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO .......................................................................................... 33
ESTRELA TRIÂNGULO COM REVERSÃO ........................................................................... 36
COMPENSADORA ................................................................................................................. 37
COMPENSADORA COM REVERSÃO .................................................................................. 38
3 MOTORES 1 COMPENSADORA ....................................................................................... 39
DAHLANDER .......................................................................................................................... 40
DAHLANDER COM REVERSÃO ........................................................................................... 41
MOTOR 2 ENROLAMENTOS ................................................................................................ 42
MOTOR 2 ENROLAMENTOS COM REVERSÃO ................................................................. 43
PARTIDA ROTÓRICA............................................................................................................. 44
PARTIDA ROTÓRICA COM REVERSÃO .............................................................................. 45
PARTIDA SÉRIE PARALELA .................................................................................................. 46
PARTIDA CONSECUTIVA ....................................................................................................... 48
INTERRUPTOR FIM-DE-CURSO .......................................................................................... 49
RELÊ FALTA DE FASE ........................................................................................................... 51
CHAVE BÓIA ........................................................................................................................... 52
RELÊ DE NÍVEL ..................................................................................................................... 53
SENSOR DE APROXIMAÇÃO ............................................................................................... 54
FRENAGEM POR CORRENTE CONTÍNUA ......................................................................... 56
SISTEMAS DE PARTIDA ........................................................................................................ 57
DIMENSIONAMENTO ............................................................................................................. 63
TABELA DE CONTADORES .................................................................................................. 68
TABELA DE SEGURANÇA - TIPO D ...................................................................................... 69
TABELA DE SEGURANÇA - TIPO NH ................................................................................... 70
CÁLCULO DOS ALIMENTADORES ...................................................................................... 71
TABELA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO .............................................................................. 74
CÁLCULO DE CONVERSÃO DE POTÊNCIA ........................................................................75
GRAU DE PROTEÇÃO ...........................................................................................................77
CATEGORIA DE MOTORES ..................................................................................................78
FATOR DE POTÊNCIA ............................................................................................................79
RENDIMENTO E PERDA........................................................................................................86
CÁLCULO FATOR DE POTÊNCIA .........................................................................................90
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS .........................................................................................95
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................................96
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
MOTORES ELÉTRICOS
São motores de custo mais elevados, além de necessitarem de uma fonte de corrente
contínua.
Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a contro-
les de grande flexibilidade e precisão. Por isso seu uso é restrito a casos especiais onde estas
exigências compensam o custo muito mais alto de sua instalação.
São os mais utilizados, pois a distribuição de energia elétrica é feita quase que totalmen-
te em corrente alternada. Dentre os principais tipos de motores de corrente alternada pode-
mos citar:
v Motor síncrono: funciona com velocidade fixa. É utilizado somente para grandes potên-
cias (em função de seu alto custo para motores de pequena potência) ou quando se
necessite de velocidade invariável.
v Motor de indução: funciona normalmente com velocidade constante, que pode variar
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo.
Devido a sua grande simplicidade, robustez e baixo custo, é o motor elétrico mais usado
entre todos, sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas, encontradas
na prática.
5
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
É aquele projetado para ser alimentado por circuito de corrente monofásica ou bifásica.
Os principais tipos são:
v de fase dividida;
v de arranque capacitivo;
v de pólos amortecedores;
v universal.
Dentre estes trataremos do motor monofásico de arranque capacitivo por ser um dos
mais utilizados.
Este motor é constituído por duas partes principais. Uma fixa (estator) que é formado por
chapas finas de ferro silicioso, isoladas eletricamente e prensadas umas junto às outras.
É no estator onde os enrolamentos são alojados. A parte móvel (rotor) é também forma-
da por um conjunto de finas chapas de ferro silicioso isoladas eletricamente umas das outras.
6
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
7
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
MOTOR TRIFÁSICO
É um motor próprio para ser alimentado por um sistema elétrico de 3 fases. São motores
de emprego mais amplo na indústria. Oferecem melhores condições de operação do que os
monofásicos (não necessitam de auxílio na partida e apresentam rendimento mais elevados), e
não dependem de redes elétricas especiais como os motores de corrente contínua.
Este tipo de motor é utilizado em inúmeras situações, atendendo a uma variada gama de
potência.
v síncrono:
para serviços que exijam velocidade constante ou onde se deseja corrigir o fator de po-
tência da rede elétrica.
Entre os tipos de motores de C.A. citados, o motor assíncrono com rotor em curto é o
mais utilizado. Por este motivo, iniciaremos nossos estudos sobre motores elétricos trifásicos
com ele.
Este motor, assim como os monofásicos, também são formados por duas partes
principais:uma fixa, chamada estator e outra móvel, denominada rotor. É no estator onde
encontramos as bobinas que são isoladas do núcleo e distribuídas nas ranhuras do mesmo.
8
SENAI-PR
LIGAÇÃO INTERNA DE MOTOR TRIFÁSICO DE 6 TERMINAIS
4) Energize o motor;
6) Se não funcionar, inverta uma bobina pela do seu par e refaça o teste. Se ainda não deu,
volte na posição inicial e inverta outra bobina; faça isso até funcionar.
OBSERVAÇÕES:
U - 1
V - 2
W - 3
X - 4
Y - 5
Z - 6
10
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Solucionando
Problemas
11
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
MOTOR 9 TERMINAIS
12
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
13
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
MOTOR 12 TERMINAIS
14
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
15
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
A chave de partida estrela-triângulo tem por objetivo limitar a corrente de partida do motor
no instante de sua partida.
v Quanto a carga - o motor deverá partir com a máquina acionada em vazio, isto é, sem
carga aplicada a seu eixo. A mesma só poderá ser incrementada à máquina após o
motor ter atingido aproximadamente 80 % de sua velocidade síncrona.
v Quanto a tensão da rede - deverá ser igual ao valor de tensão da ligação ∆ do motor e
não ser superior a 500V.
2) Ter disponibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, 220 / 380 V, 380 / 660 V ou 440
V / 760 V. As tensões duplas deverão estar relacionadas matematicamente pelo fator
trifásico ( 3 ).
A tabela seguinte mostra quando podemos usar este tipo de partida em função da tensão
da rede e das tensões de ligações dos motores a serem comandados:
16
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Este sistema de partida de motores vem atender também um detalhe técnico importante
que é o de permitir a partida do motor sob carga. Os terminais do motor deverão ser
conectados de acordo com a tensão da rede.
A principal desvantagem deste tipo de partida para motores está no seu maior custo em
função do autotransformador, além da limitação de sua freqüência de manobra, pois devem
ser respeitados os números de partidas bem como sua duração para um determinado interva-
lo de tempo.
Outro fator negativo neste sistema de partida com chave manual é que na passagem de
tensão reduzida para tensão plena, o motor é desligado. Isto faz com que se tenha um novo
pico de corrente quando a tensão no motor é restabelecida.
17
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
120 × f
ns =
p
Quando o motor gira numa velocidade diferente da velocidade síncrona, temos um motor
assíncrono. A diferença percentual entre a velocidade do motor e a velocidade síncrona é definida
como escorregamento ( S ) que pode ser calculado pela fórmula:
ns − n
S (%) = x100
ns
S = 2,77 %
18
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
0 1 2
19
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Os condutores e equipamentos que fazem parte de um circuito elétrico devem ser prote-
gidos automaticamente contra correntes de curto-circuito e contra sobrecargas de longa
duração (intensidade de corrente acima do valor compatível com o aquecimento do condutor e
que poderiam danificar a isolação do mesmo ou deteriorar o equipamento). Quando ocorrer
um curto-circuito, o dispositivo de proteção deverá interromper a corrente antes que os efeitos
térmicos e mecânicos da mesma possam tornar-se perigosos aos condutores, terminais e
equipamentos.
A) FUSÍVEIS
São dispositivos de proteção com corpo de porcelana, com suficiente resistência mecâ-
nica, com extremidades metálicas interligadas internamente pelo élo fusível e imerso em areia
de granulação adequada.
Simbologia :
Tipos de segurança:
Segurança NH
Segurança D
NH :
20
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Base: material de construção à base de esteatita. Possui contatos em forma de garras pratea-
das pressionadas por molas.
Elo fusível : feito de cobre, em forma de lâminas vazadas em determinados pontos a fim
de redução da seção condutora;
Elo indicador de queima : constituído por um fino fio ligado em paralelo com o elo fusível.
Quando o elo fusível se funde este fio também se funde, provocando então o desprendimento
da espoleta;
Areia especial: é utilizada como meio extintor do arco voltaico, evitando portanto o perigo
de explosão do fusível.
Tampa: corpo de porcelana com um corpo metálico roscado. Serve para fixar o fusível à
base.
Anel de proteção : elemento também de porcelana, num formato de anel cuja finalidade é
de evitar a possibilidade de contato acidental, na hora da troca do fusível.
Parafuso de ajuste: dispositivo de porcelana com parafuso metálico que faz a união de
entrada de energia elétrica para o fusível . Impede o uso de fusível de capacidade de corrente
superior à indicada.
21
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Fusível: corpo que se assemelha ao formato de uma garrafa. Possui extremidades me-
tálicas, em uma das quais está localizada a espoleta.
g : fusíveis que suportam a corrente nominal por tempo indeterminado e são capazes de
desligar a partir do menor valor de sobrecorrente até a corrente nominal de desligamento. Este
tipo reage à menor intensidade de sobrecorrente.
a: fusíveis que suportam a corrente nominal por tempo indeterminado e são capazes de
desligar a partir de um determinado múltiplo do valor da corrente nominal até a corrente nomi-
nal de desligamento. Este tipo reage a partir de um valor elevado de sobrecorrente.
L: cabos e linhas
M: equipamentos eletromecânicos
R: semicondutores
B: instalações em condições pesadas (minas)
A altura de fixação deve ser tal que o operador tenha facilidade de fazer a inspeção ou
manejo.
22
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
O fusível tipo retardado: suporta elevações de corrente por certo tempo, sem ocorrer a
fusão do elo fusível. É indicado para proteção de circuitos onde existam cargas indutivas e
capacitivas.
B) RELÉ DE SOBRECARGA
Os relés de sobrecarga não podem ser operados manualmente. São, portanto, emprega-
dos em combinação com contatores, em geral na proteção de motores. Também chamados de
relés térmicos, esses dispositivos tem como elemento básico o bi-metal. Esse bi-metal é cons-
tituído de duas lâminas finas (normalmente ferro e níquel), sobrepostas e soldadas.
Esse movimento pode ser usado para diversos fins, como disparar um gatilho e abrir um
circuito. O gatilho tem a função de fazer com que a abertura ou o fechamento dos contatos
seja o mais rápido possível, a fim de que o arco elétrico não provoque a soldagem ou o desgas-
te dos contatos.
23
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Simbologia:
Os bornes de numeração ímpar são para entrada de energia, ou seja, devem receber
alimentação, enquanto que os bornes de numeração par são para saída de energia.
24
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
DISPOSITIV OS DE COMANDO
DISPOSITIVOS
BOTOEIRA
As chaves auxiliares tipo botoeira são chaves de comando manual que tem por finalida-
de interromper ou estabelecer momentaneamente, por pulso, um circuito de comando, para
iniciar, interromper ou comandar um processo de automação.
Branco ou Azul => qualquer função que não corresponda a uma das cores anteriores
Devem ser instaladas bem à mão, na altura prevista e dispostas fisicamente na posi-
ção e espaçamento correto, quando se instalarem várias botoeiras.
Quanto à sua disposição, o botão desliga deve ficar sob o botão liga na posição vertical.
Na posição horizontal, o botão desliga geralmente está à direita do botão liga.
Simbologia
25
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
OBSERVAÇÕES:
São dispositivos auxiliares de comando, de acionamento, que atuam num circuito com
função bastante diversificada, como:
v comandar contatores;
As chaves auxiliares fim de curso são basicamente constituídas por uma alavanca ou
haste, com ou sem roldanas na extremidade, que transmite o movimento aos contatos que se
abrem ou se fecham de acordo com a sua função.
Simbologia
26
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
CONTATOR
v Possuem dois tipos de contatos com capacidade de corrente diferentes (contatos princi-
pais e contatos auxiliares);
Simbologia
27
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
3) Refere-se a serviço intermitente ( pulsatório ), reversão a plena marcha e paradas por contra - corrente.
28
SENAI-PR
0004BA0104104 - E
LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
CHAVES MAGNÉTICAS
29
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
REVERSORA TRIFÁSICA
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR BOTÕES, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA REVERSÃO
30
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
31
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Solucionando
Problemas
32
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO
Na ligação estrela, os mesmos podem partir no máximo, com 30% de sua carga nomi-
nal, pois na partida, a corrente e o conjugado são reduzidos para 25 à 33% do valor atingido na
partida em ligação triângulo.
A curva de conjugado do motor deverá ser suficientemente elevada para poder garantir a
aceleração das máquinas de até 95% da rotação nominal, com a corrente de partida.
Os valores de tensão das ligações estrela e triângulo deverão estar relacionadas mate-
maticamente pelo fator tráficos ( 3).
Vantagens :
v baixo custo;
Desvantagens:
v se o motor não atingir pelo menos 90% de sua rotação nominal, na comutação para a
ligação triângulo, o pico de corrente é quase que o mesmo para a partida direta devido ao
desligamento do motor;
v o motor deverá ter pelo menos 6 terminais acessíveis para ligações;
v o valor de tensão da rede deverá coincidir com o valor de tensão da ligação triângulo do
motor.
33
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ DE SOBRECARGA, RELÊ TEMPORIZADOR E CONTATORES PARA PARTIDA ESTRELA - TRIÂNGULO
AUTOMÁTICA
34
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ DE SOBRECARGA, RELÊ TEMPORIZADOR E CONTATORES PARA PARTIDA ESTRELA - TRIÂNGULO
AUTOMÁTICA
35
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR CONTATORES, RELÊ DE SOBRECARGA, TEMPORIZADOR E BOTOEIRAS PARA PARTIDA EM ESTRELA - TRIÂNGULO
AUTOMÁTICA COM REVERSÃO
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR CONTATORES, RELÊ DE SOBRECARGA, TEMPORIZADOR E BOTOEIRAS PARA PARTIDA EM ESTRELA - TRIÂNGULO
AUTOMÁTICA COM REVERSÃO
36
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
COMPENSADORA
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ TEMPORIZADOR, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA PARTIDA EM COMPENSADORA
AUTOMÁTICA
37
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
38
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
3 MOTORES 1 COMPENSADORA
INSTALAÇÃO DE CHAVE COMPENSADORA AUTOMÁTICA COM 1 AUTO- TRANSFORMADOR PARA PARTIDA DE 3 MOTORES
INSTALAÇÃO DE CHAVE COMPENSADORA AUTOMÁTICA COM 1 AUTO- TRANSFORMADOR PARA PARTIDA DE 3 MOTORES
39
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
DAHLANDER
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO ( LIGAÇÃO DAHLANDER) COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊS DE SOBRECARGA E CONTATORES
40
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO ( LIGAÇÃO DAHLANDER) PARA COMUTAÇÃO POLAR AUTOMÁTICA E REVERSÃO
41
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
MOTOR 2 ENROLAMENTOS
42
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO DE DOIS ENROLAMENTOS SEPARADOS (2 E 4 PÓLOS ) COM COMUTAÇÃO POLAR E REVERSÃO POR BOTÕES
INSTALAÇÃO DE M OTOR TRIFÁSICO DE DOIS ENROLAMENTOS SEPARADOS (2 E 4 PÓLOS ) COM COMUTAÇÃO POLAR E REVERSÃO POR BOTOEIRAS
43
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
PARTIDA ROTÓRICA
44
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
45
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ TEMPORIZADOR, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA PARTIDA
SÉRIE - PARALELA EM TRIÂNGULO (220 / 440V )
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ TEMPORIZADOR, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA PARTIDA
SÉRIE - PARALELA EM TRIÂNGULO (220 / 440V )
46
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ TEMPORIZADOR, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA PARTIDA
SÉRIE - PARALELA EM ESTRELA (380 / 760V )
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO DE 12 TERMINAIS COMANDADO POR BOTOEIRAS, RELÊ TEMPORIZADOR, RELÊ DE SOBRECARGA E CONTATORES PARA PARTIDA
SÉRIE - PARALELA EM ESTRELA (380 / 760V )
47
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
PARTIDA CONSECUTIVA
48
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INTERRUPTOR FIM-DE-CURSO
INSTALACÃO DE PORTÃO ELÉTRICO COMANDADO POR INTERRUPTORES FIM- DE- CURSO E RELÊ TEMPORIZADOR
Decorrido o tempo ajustado para o relê temporizador, seu contado (15-18) fecha-se,
energizando a bobina do contator K2. O contato fechado de K2(21-22) intertrava a bobina do
contator KI. A bobina do contator K2 é selada pelo contato aberto K2(13-14) e os contatos
principais colocam o motor sob tensão, fazendo com que o portão comece a fechar. O inter-
ruptor fim-de-curso S2 é liberado (o contato NA volta a permanecer aberto e o contato NF vota
a permanecer fechado). Chegando ao final de seu curso, o portão pressiona o interruptor fim-
de-curso S3. Neste instante, seu contato fechado S3(1-2) abre-se, desenergizando a bobina
de K2 e conseqüentemente, parando o motor através da abertura de seus contatos principais.
Observações:
50
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
INSTALAÇÃO DE MOTOR TRIFÁSICO COMANDADO POR BOTOEIRAS, CONTATOR , RELÊ DE SOBRECARGA E RELÊ DE FALTA DE FASE
51
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
CHAVE BÓIA
CHAVE BÓIA
52
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
RELÊ DE NÍVEL
INSTALAÇÃO DE DOIS MOTORES TRIFÁSICOS ( PARA BOMBA DE RECALQUE) COMCOMUTAÇÃO AUTOMÁTICA E MANUAL COMANDADA POR RELÊS DE: NÍVEL, FALTA DE
FASE E SOBRECARGA
53
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
SENSOR DE APROXIMAÇÃO
SENSORES DE APROXIMAÇÃO
Definição
Princícipio de funcionamento
A alta velocidade e confiabilidade dos sensores são as principais vantagens que estes
dispositivos oferecem em relação aos eletromecânicos.
v elemento de fixação, que tem a função de fixar o sensor no seu local de trabalho;
54
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
v Freqüência de comutação.
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO
55
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
56
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
SISTEMAS DE PARTIDA
PARTIDA COMPENSADORA
Este sistema de partida foi desenvolvido para reduzir o pico de corrente proveniente da
partida do motor elétrico, porém, deixando o mesmo com conjugado suficiente para a partida e
aceleração com carga.
Vantagens:
v na comutação do tap de partida para a tensão plena (da rede), o motor não é desligado e
o segundo pico é bem reduzido, visto o auto-transformador trabalhar como uma reatância;
v para que o motor possa partir satisfatoriamente, é possível variar o tap de 65% para 80%
ou até mesmo para 90% da tensão da rede;
v o valor de tensão da rede poderá ser igual ao valor de tensão da ligação triângulo ou
estrela do motor.
Desvantagens:
57
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Sempre que possível, a partida de um motor trifásico de gaiola, deverá ser direta, por
meio de contatores. Deve ter - se em conta que para um determinado motor, as curvas de
conjugado e correntes são fixas, independente da dificuldade de partida, para uma tensão
constante.
Nos casos em que a corrente de partida do motor é elevada podem ocorrer as seguintes
conseqüências prejudiciais:
Caso a partida direta não seja possível, devido aos problemas citados acima, pode - se
usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida.
É fundamental para a partida com a chave estrela - triângulo que o motor tenha a possi-
bilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V, em 380/660V ou 440/760V. Os
motores deverão ter no mínimo seis bornes de ligação. A partida estrela - triângulo poderá ser
usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada para poder garantir
a aceleração da máquina com a corrente reduzida.
58
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Os motores Weg têm alto conjugado máximo e de partida, sendo, portanto, ideais para a
maioria dos casos, para uma partida estrela - triângulo.
Antes de se decidir por uma partida estrela - triângulo, será necessário verificar se o
conjugado de partida será suficiente para operar a máquina. O conjugado resistente da carga
não poderá ultrapassar o conjugado de partida do motor, nem a corrente no instante da mudan-
ça para triângulo poderá ser de valor inaceitável. Existem casos onde este sistema de partida
não pode ser usado.
Num outro caso temos um motor com as mesmas características, porém, o conjugado
resistente é bem menor. Na ligação estrela, o motor acelera a carga até 95% da rotação nomi-
nal. Quando a chave é ligada em triângulo, a corrente, que era de aproximadamente 50%, sobe
para 170%, ou seja, praticamente igual a da partida em estrela. Neste caso, a ligação estrela -
triângulo apresenta vantagem, porque se fosse ligado direto, absorveria da rede 600% da cor-
rente nominal.
Esquematicamente, a ligação estrela - triângulo num motor para uma rede de 220V é
feita da maneira indicada na figura 1, notando - se que a tensão por fase durante a partida é
reduzida para 127V.
59
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga. Ela
reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando, porém, o
motor com um conjugado suficiente para a partida e aceleração. A tensão na chave
compensadora é reduzida através de autotransformador que possui normalmente taps
de 50, 65 e 80% da tensão nominal.
Vantagens:
Desvantagens:
a) a chave só pode ser aplicada a motores cujos seis terminais ou bornes sejam acessí-
veis;
c) com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente nominal, re-
duz-se também o momento de partida 1/3;
d) caso o motor não atingir pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico de corrente
na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse uma partida direta, o
que se torna prejudicial aos contatos dos contatores e não traz nenhuma vantagem para
a rede elétrica.
60
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Vantagens:
b) é possível a variação do tap de 65% para 80% ou até para 90% da tensão da rede, a fim
de que o motor possa partir satisfatoriamente.
Desvantagens:
b) a chave compensadora é bem mais cara do que a chave estrela - triângulo, devido ao
auto - trafo;
Para partida em série - paralelo é necessário que o motor seja religável para duas ten-
sões, a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior.
Este tipo de ligação exige nove (9) terminais no motor e a tensão nominal mais comum
é 220/440V, ou seja: durante a partida o motor é ligado na configuração série até atingir sua
rotação nominal e, então, faz-se a comutação para a configuração paralelo.
61
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Neste método de partida são colocados resistores em série com cada uma das
fases, provocando uma queda de tensão nos bornes do motor e conseqüentemente, uma
redução na corrente absorvida. Naturalmente, o conjugado de partida também fica redu-
zido. Quando o motor está próximo de sua velocidade nominal é ligado diretamente à
rede. Este método de partida melhora o fator de potência na partida, mas, possui o incon-
veniente de produzir maior perda de energia nos próprios resistores. Na prática, é um
método pouco utilizado.
Este método de partida é similar ao anterior, sendo inserida uma reatância indutiva
nas fases de alimentação. Tem-se com isso, perdas menores, maior fator de potência e
torque máximo maior que no caso do resistor primário. Porém, os reatores são mais
caros, sendo utilizados, na prática, apenas para partida de motores de grande potência e
de média tensão.
62
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
DIMENSION AMENT
DIMENSIONAMENT
AMENTOO
Partida direta
2) Procurar na Tabela 1:
3) Calcular a corrente de partida em triângulo (IpΔ): quando não encontrar o Cod ou Ip/In
estipular um valor em torno de 6 à 8 vezes a In para a partida direta.
Ip
IpΔ = InxCod. ou IpΔ = In .
In
OBS: O fusível deve suportar a corrente de partida sem fundir-se (adotar tempo de
partida do motor em torno de 4 à 6 segundos ).
63
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
K1 e K2 = 0,58 x In
K3 = 0,33 x In
Com o resultado, ir na Tabela 1 e achar o contator através da corrente máxima de
serviço.
OBS: Em K3 não é necessário identificar o fusível máximo.
Ip
IpΔ = InxCod. ou IpΔ = In .
In
IpΔ
IpΥ =
3
64
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
OBSERVAÇÕES:
1) O fusível deve suportar a IpY sem fundir-se
(tempo de partida em estrela em torno de 9 a 11
segundos);
Partida em compensadora
3) Para dimensionar K1 é preferível usar o “tap” de 65%, visto este dar condições de
trabalho também em 80% sem alteração dos contatores:
K2 = In
65
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
Ip
IpΔ = InxCod. ou IpΔ = In .
In
Δ
Ipc65% = 0,42 x IpΔ
7) Relé de sobrecarga:
Ver Tabela 1 e localizar o relé.
EXEMPLOS DE DIMENSIONAMENTO
PARTIDA DIRETA
1730 RPM
P = 4 CV
In = 11,4 A em 220 V
Ip/In = 7,4
F.S. = 1,15
OBS.:
66
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
3520 RPM
P = 30 CV
In = 70 A em 220 V
Ip/In = 9,2
F.S. = 1,15
OBS.:
PARTIDA EM COMPENSADORA
1775 RPM
P = 60 CV
In = 140 A em 220 V
Ip/In = 8
F.S. = 1,0
OBS.:
67
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
TABELA DE CONTADORES
68
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
69
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
70
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
a) ALIMENTADORES DE ILUMINAÇÃO
Para este tipo de alimentador, a queda de tensão do medidor até o ponto final de consu-
mo, deverá ser de 4%, sendo 2% no alimentador e 2% nos ramais.
b) ALIMENTADORES DE FORÇA
Podemos encontrar as seguintes distribuições de alimentadores:
71
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
2) Linear - Já neste caso, a queda de tensão poderá ser distribuída em 4 % na linha que
alimenta os ramais e 1% nos ramais.
3) Mista - Tem-se aqui uma combinação dos tipos de distribuições acima mencionadas.
1) Para cargas resistivas, a corrente de cálculo deve ser igual a corrente nominal .
2) Para cargas indutivas , a corrente de cálculo deve ser acrescida dos seguintes valo-
res:
72
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Pe = Potência Efetiva ( W )
MONOFÁSICO I = P(w) / E * COS ϕ
Pr = Potência Reativa ( VA r )
TRIFÁSICO I = P(w) / 3 * E * COS ϕ
Pa = Potência Aparente ( VA )
MONOFÁSICO
S = ( 200 * ρ / e% * E ) * Σ L * I
e% = ( 200 * ρ / S * E ) * Σ L * I
TRIFÁSICO
S = ( 100 * 3 * ρ / e% * E ) * Σ L * I
e% = ( 100 * 3 * ρ / S * E ) * Σ L * I
73
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
74
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
A lâmpada de esquerda tem uma potência elétrica três vezes maior do que a lâmpada da
direita, como conseqüência, o consumo é proporcional.
Outro exemplo:
O mesmo caso se aplica aqui. O motor da esquerda tem potência três vezes maior que
o motor da direita. Logo, tanto a quantidade de energia que o motor produzirá e o consumo
serão cerca de três vezes maior que o motor da direita.
75
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
EXEMPLOS
7,5 x 736
X = —————
1
X = 5.520 Watts
15 HP ———— X
15 x 746
X = —————
1
X = 11.190 Watts
76
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
GRAU DE PROTEÇÃO
0 Não protegido
0 Não protegido
77
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
CATEGORIA DE MOTORES
Categoria N
Categoria H
Categoria D
Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto escorregamento (> que 5%).
Usados em prensas excêntricas e máquinas semelhantes, onde a carga apresenta picos pe-
riódicos. Usados também em elevadores e cargas que necessitam de conjugados de partida
muito altos e corrente de partida limitada.
78
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
FATOR DE POTÊNCIA
Para entendermos melhor o que venha ser fator de potência, definiremos antes alguns
conceitos importantes:
Potência ativa ou efetiva - é aquela que efetivamente produz trabalho útil. É normal-
mente expressa em quilo-watt (kW);
Potência aparente - é a potência total absorvida por uma instalação elétrica, e é normal-
mente expressa em (kVA) .
Energia ativa ou efetiva - utilização da potência ativa durante qualquer período de tem-
po. É normalmente expressa em kWh;
Os equipamentos elétricos podem consumir energia ativa e/ou reativa para o seu funcio-
namento.
A soma geométrica das potências ativa e reativa resulta na potência aparente como mostra
a figura abaixo:
79
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
80
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
O fator de potência dos motores elétricos varia de motor para motor e também é influenciado
pelas condições de operação.
FATOR DE POTÊNCIA
NÚMERO DE PÓLOS
CV II IV VI VIII
3600 RPM 1800 RPM 1200 RPM 900 RPM
1 0,800 0,730 0,690 0,660
1,5 0,870 0,810 0,670 0,560
2 0,930 0,810 0,710 0,620
3 0,830 0,840 0,710 0,690
4 0,830 0,830 0,740 0,700
5 0,870 0,850 0,750 0,730
6 0,880 0,830 0,770 0,640
7,5 0,860 0,860 0,720 0,670
10 0,910 0,840 0,780 0,700
12,5 0,920 0,840 0,810 0,780
15 0,910 0,860 0,800 0,790
20 0,910 0,870 0,790 0,800
25 0,930 0,870 0,860 0,770
30 0,920 0,870 0,860 0,830
40 0,890 0,870 0,870 0,780
50 0,890 0,880 0,820 0,820
60 0,910 0,880 0,790 0,820
75 0,910 0,890 0,830 0,780
100 0,910 0,890 0,850 0,810
125 0,890 0,880 0,850 0,790
150 0,900 0,870 0,830 0,790
175 0,900 0,890 0,840
200 0,900 0,890 0,840
250 0,900 0,880
Observe que o fator de potência aumenta com a potência do motor e diminui com o
aumento do número de pólos.
81
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
FATOR DE POTÊNCIA
82
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
A primeira providência para corrigir o baixo fator de potência é a análise das causas que
levam a utilização excessiva de energia reativa. A eliminação dessas causas passa pela racionali-
zação do uso de equipamentos superdimensionados, redistribuir cargas pelos diversos circuitos,
etc, pode eventualmente, solucionar o problema de excesso de reativo nas instalações.
A partir destas providências uma forma de reduzir a circulação de energia reativa pelo
sistema elétrico, consiste em produzí-la, o mais próximo da carga, utilizando um equipamento
chamado capacitor.
Quando está havendo consumo de energia reativa caracterizando uma situação de com-
pensação insuficiente, o fator de potência é chamado de indutivo. Quando está havendo um
fornecimento de energia reativa à rede, caracterizando uma situação de compensação exces-
siva o fator de potência é chamado de capacitivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
83
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
v Potência ativa (kW): é a energia que realmente é transformada em outra forma de ener-
gia. É a energia elétrica aproveitada, ou seja, a energia que consumimos e pagamos;
v Potência reativa (kVar): é a energia trocada entre o gerador e o receptor, não sendo
consumida, portanto é uma energia não transformada, ou seja, não gera trabalho ne-
nhum (desperdício). É a energia que não consumimos mas pagamos;
v Potência aparente (kVA): é a soma vetorial das duas potências anteriores. É a potência
gerada e transmitida a carga.
P = 3 x E x I x cos ϕ
FP = fator de potência
84
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
CONSIDERAÇÕES
P = E x I x cos ϕ
v Circuitos trifásicos:
P = 3 x E x I x cos ϕ
85
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
RENDIMENTO E PERDA
v Perdas mecânicas:
As perdas mecânicas são as devidas aos atritos nos suportes e à ventilação, por isso
dependem do tipo de suporte, dos processos de lubrificação, dos sistemas de ventilação
e da velocidade de rotação do motor.
Pf
η=
Pe
Onde:
Pe = potência efetiva em W
Pf = potência final também em W
O cálculo dessas perdas é muito complexo, pois cada tipo de perda tem um peso dife-
rente para cada tipo de motor. A tabela a seguir mostra como varia o rendimento do motor
conforme suas características com relação à rotação e sua potência elétrica.
86
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
R E N D I M E N T O S
NÚMERO DE PÓLOS
CV II IV VI VIII
3600 RPM 1800 RPM 1200 RPM 900 RPM
1 0,809 0,759 0,794 0,750
1,5 0,829 0,795 0,792 0,805
2 0,830 0,825 0,840 0,841
3 0,851 0,848 0,847 0,862
4 0,863 0,862 0,870 0,865
5 0,860 0,873 0,875 0,881
6 0,874 0,880 0,882 0,881
7,5 0,887 0,890 0,893 0,897
10 0,901 0,901 0,901 0,907
12,5 0,905 0,909 0,905 0,910
15 0,910 0,917 0,902 0,914
20 0,920 0,923 0,906 0,919
25 0,915 0,925 0,921 0,927
30 0,923 0,930 0,932 0,930
40 0,931 0,933 0,933 0,930
50 0,932 0,935 0,932 0,936
60 0,927 0,936 0,936 0,941
75 0,934 0,938 0,940 0,944
100 0,939 0,943 0,946 0,945
125 0,934 0,944 0,945 0,952
150 0,938 0,950 0,947 0,954
175 0,943 0,951 0,953
200 0,946 0,953 0,954
250 0,950 0,956
Dados extraídos de catálogo da WEG - Motores de Alto Rendimento (Linha Plus).
O ideal seria que o rendimento de um motor fosse igual a 1, ou seja, que não houvesse
perda nenhuma, mas isso não é possível.
De uma maneira geral, quanto maior a rotação e potência do motor, o rendimento do mes-
mo tende a aumentar. O rendimento do motor com relação a carga diminui em dois casos:
Para efeitos de cálculos, o rendimento dos motores é da ordem de 80%. Isto significa
que 20% são perdas.
87
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Exemplo:
Calcular as potências aparente, efetiva, reativa e final para o motor trifásico de indução
abaixo:
v 5 CV
v 1730 RPM
v 13,6 A / 220 V
v Ip/In = 7,5
v η = 83,5 %
v cos ϕ = 0,85
v F.S. = 1,15
Solução:
Pa = 3 x E x I
Pe = Pa x cos ϕ
Pr = Pa 2 − Pe 2
Logo, tem-se:
Pr = . ,30 2 − 4.404,952
5182 =====> Pr = 2.729,94 VAr ou 2,73 KVAr
88
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
Pf = P e x η
Assim, temos:
89
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
EXEMPLO
1) Qual deve ser a potência reativa (kVAr) a ser instalada através de capacitores?
3) Qual a redução de corrente com o aumento do fator de potência de 70% para 95%?
Solução :
Logo, a quantidade de kVAr a ser instalada para que o fator de potência aumente de 70%
para 95% é dada pela diferença entre os kVAr calculados, ou seja:
90
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
91
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
TABELA 1
92
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
93
SENAI-PR
0004BA0104104 - ELETRICISTA INSTALADOR INDUSTRIAL
94
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
95
SENAI-PR
0004BA0104104 - E LETRICISTA I NSTALADOR INDUSTRIAL
BIBLIOGRAFIA
1. Creder, Hélio. Instalações Elétricas 13a Edição. Editora LTC. Rio de Janeiro - RJ.
2. Niskier, Júlio / Macintyre, A . J..Instalações Elétricas 2 a Edição. Editora LTC . Rio de Janei-
ro - RJ.
3. Alvarenga, Beatriz / Máximo, Antonio. Curso de Física 3 . 2a Edição Editora Harbra. São
Paulo - SP.
Catálogos Técnicos:
v Siemens
v Weg
v GE
v Osram
v Ficap
v Universal Peletri
v Catálogo geral de lâmpadas fluorescentes
96
SENAI-PR