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LABORATÓRIO
AULA 3
CONTEXTUALIZANDO
2
TEMA 1 – NOÇÕES GERAIS SOBRE DOCUMENTOS FISCAIS
3
documentos fiscais. É possível acessar todos os Ajustes SINIEF publicados,
no site do Confaz (Confaz, 2019).
Destacamos também que muitos modelos de documentos fiscais estão
sendo reestruturados e substituídos por modelos eletrônicos, como por exemplo
o Cupom Fiscal (ECF) x Nota Fiscal do Consumidor Eletrônica (NFC-e). Quando
da definição dos modelos, é estabelecido um prazo limite para que os estados
façam sua implantação, e podem assim haver estados que emitem modelos não
eletrônicos, por estarem na fase de adequação.
Como são inúmeros os documentos fiscais existentes, e não se pretende
esgotar o tema, abordaremos neste item apenas três, entre os modelos mais
utilizados pelas empresas de pequeno e médio porte: a NF-e, o CT-e e a NFS-
e.
4
A autorização da NF-e pela Sefaz não pode ser confundida com a
conferência de dados do preenchimento. A única verificação que a Sefaz
realiza é em relação aos campos obrigatórios, se estão preenchidos, ou seja, se
a NF-e está correta estruturalmente. Quanto ao conteúdo informado em cada
campo, poderá ser objeto de futura fiscalização e até mesmo autuação, caso
esteja em desconformidade com as legislações fiscais e tributárias. É, portanto,
responsabilidade do emitente conhecer os requisitos legais e preencher
corretamente os campos da NF-e.
A NF-e é um arquivo XML (Extensible Markup Language, que pode ser
traduzido para “linguagem extensível de marcação genérica”), ou seja, um
arquivo digital que contém todas as informações da operação: dados do
emitente, destinatário, tipo de operação, produtos, valores, tributação e
informações adicionais, entre outros. Para tornar a NF-e em algo físico e
possibilitar sua impressão, foi estabelecido o DANFE (Documento Auxiliar
da Nota Fiscal Eletrônica).
É importante compreender que a NF-e é o arquivo XML, e o DANFE é
apenas o seu comprovante na versão de visualização e impressão. É
fundamental, portanto, o arquivamento da via digital (arquivo XML) das NF-e
emitidas/recebidas, visto que estes são os “documentos fiscais” válidos
juridicamente. O Danfe deverá ser impresso, pois é o documento auxiliar que
acompanhará o transporte das mercadorias negociadas na NF-e, podendo servir
também como comprovante de entrega do produto. (Portal da NF-e, 2019).
Cada NF-e tem a sua chave de acesso formada por uma sequência
numérica de 44 (quarenta e quatro) caracteres, única para cada nota. Essa
chave, além de possibilitar identificar a NF-e, permite consultar a sua situação e
validade jurídica no ambiente nacional de NF-e (Portal da Nota Fiscal Eletrônica:
<www.nfe.fazenda.gov.br>) e, também é utilizada para reimpressão da NF-e e
para importação dos seus dados nos diversos softwares contábeis e gerenciais,
na ausência do arquivo XML. (Portal da NF-e, 2019).
A sequência numérica da chave de acesso da NF-e é formada por dados
que permitem a identificação de informações básicas, como UF, mês, ano e
CNPJ do emitente, modelo, série e situação. Considerando como exemplo a
chave de acesso a seguir, poderemos observar melhor o detalhamento de sua
composição no Quadro 2.
5
Quadro 2 – Composição da chave de acesso de uma NF-e
Chave de acesso:
51190612345678000110550010000000011123456780
Detalhamento da composição
Quantidade Exemplo Como fica na Chave
de
Caracteres
Código da UF 2 51 (MT) 51
AAMM da emissão 4 2019 - Junho 1906
5119 0612 3456 7800 0110 5500 1000 0000 0111 2345 6780
6
21 MA 31 MG 52 GO
22 PI 32 ES 53 DF
7
Devoluções;
Bonificações e brindes;
Remessas para depósito ou armazém, entre outras.
8
Eletrônico), que consiste em um registro de todas as notas fiscais objeto de uma
carga a ser transportada. Raramente as transportadoras carregam uma carga
única e exclusiva de um cliente, e que seja objeto de apenas uma NF-e, sendo,
portanto, muito mais comum que as cargas sejam compostas por mercadorias e
produtos de vários clientes e com vários documentos fiscais correspondentes.
Nesse contexto, a transportadora precisa emitir o MDF-e, para cada veículo
de transporte, informando todas as NF-e de origem da carga ora
transportada, assim como o local de origem e destino de cada uma, visto que
os locais de entrega normalmente são diferentes. Assim, conterá no MDF-e todo
o percurso a ser realizado por este veículo, e os pontos de entrega de cada
encomenda. (Portal Sped RFB, 2019).
A emissão do MDF-e permite que as transportadoras possuam maior
controle sobre as cargas transportadas em cada veículo, bem como contribui
para a agilidade da fiscalização nos postos fiscais interestaduais. Sua emissão
é realizada eletronicamente, com validade jurídica garantida pela certificação
digital do emitente. Assim como os demais documentos fiscais eletrônicos, sua
existência é apenas digital (arquivo em formato xml) e, após sua autorização é
liberado o DAMDF-e (Documento Auxiliar do Manifesto de Documentos
Fiscais Eletrônico) que deve ser impresso para acompanhar o transporte da
carga. (Portal Sped RFB, 2019).
Mesmo não objeto dessa aula, precisamos informar que para as
operações de transportes intermunicipal, interestadual e internacional de
passageiros, o documento fiscal utilizado deve ser o CT-e OS, modelo 67.
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de conferir os dados com o constante na Receita Federal, na Secretaria de
Fazenda do Estado e na Prefeitura Municipal.
Quanto ao destinatário, é fundamental que os dados sejam sempre
conferidos com os órgãos, principalmente Receita Federal e Sintegra, a fim
de verificar a razão social, o número do CNPJ e da inscrição estadual, o
endereço e a situação (se o destinatário está ativo ou regular junto a esses
órgãos), já que existe a responsabilidade solidária entre emitente e
destinatário. Em casos de emissão de documento inidôneo ou operação
irregular, ambas as partes envolvidas serão responsabilizadas. Além disso,
fazendo a conferência dos dados, evita-se o preenchimento do documento fiscal
com dados divergentes ou desatualizados.
Além dos dados do remetente e destinatário, também é informado no
documento fiscal: a forma de pagamento e a descrição dos itens, sejam produtos
ou serviços, bem como sua quantidade, valores e tributação. Também há um
campo para informações adicionais, destinado a informar dados específicos de
benefícios tributários ou outros que a legislação determine.
Resumindo, basicamente as informações que vão constar nos
documentos fiscais são:
11
2.2 Código Fiscal de Operações (CFOP)
Operações de
Entrada (destinatário) Operações de Saída
(emitente)
12
Figura 3 – Significado da numeração inicial do código CFOP
Operações Operações
de Entrada de Saída
1 5
No Estado No Estado
2 6
Interestadual Interestadual
3 7
Importação Exportação
13
6.353 Prestação de serviço de 2.353 Aquisição de serviço de transporte
transporte a estabelecimento por estabelecimento comercial
comercial (interestadual) (interestadual)
7.101 Venda da produção do 3.101 Compra para industrialização ou
estabelecimento (internacional – produção rural (internacional –
exportação) importação)
CFOP
2.101
CFOP
2.556
14
Quadro 6 – Exemplo de opções de conversão de um CFOP para a escrituração
00 00.00.00
15
Tabela NCM, onde estão reunidos todos os códigos NCM. Ela pode ser
acessada em Invest & Export Brasil (2019). Recomendamos a utilização da
tabela NCM deste site, pois é a disponibilizada pelo governo, estando sempre
atualizada. Exemplo de como ocorre a classificação dos capítulos, subcapítulos
e seções pode ser visualizada no Quadro 7.
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impostos federais, estaduais e municipais, tanto do emitente quanto do
destinatário; assim, um erro poderá ocasionar recolhimento maior ou menor que
o realmente devido, além de possíveis sanções penais por omissões ou
informações incorretas.
Os Códigos de Situação Tributária (CST) são as tabelas que
apresentam a codificação a ser utilizada para informar a tributação dos
produtos, tanto na emissão dos documentos fiscais, como na sua escrituração
em registros fiscais, de apurações de impostos e declarações entregues
periodicamente ao fisco.
É por meio do CST informado nos documentos fiscais e nas declarações
mensais (escrituração) que os governos realizam o acompanhamento e a
fiscalização da apuração dos impostos, nas esferas federal e estadual.
Existe a definição de tabela CST para alguns dos impostos, sendo eles:
PIS, Cofins, IPI e ICMS. A codificação do CST dos tributos federais (IPI, PIS e
Cofins) é composta por dois números, já a CST ICMS é composta por três
números.
CST PIS
CST Cofins
CST IPI
CFOP
CST
NCM
Os CST PIS e Cofins apresentam a mesma codificação para ambas as
contribuições e são fundamentais para a apuração desses impostos. Devem ser
informados nos documentos fiscais, na Escrituração Fiscal Digital ICMS e IPI e
na Escrituração Fiscal Digital Contribuições.
O CST IPI é utilizado nos documentos fiscais e na Escrituração Fiscal
Digital ICMS e IPI (Imposto sobre produto industrializado), onde ocorre a
apuração do imposto. Inclusive, empresas comerciais que não recolhem o IPI,
devem informar corretamente este CST.
O CST ICMS é composto por uma sequência de três números formada
por uma combinação, sendo o primeiro número equivalente à origem da
mercadoria (Tabela A) e os outros dois números representam a tributação
do ICMS (Tabela B), conforme demonstrado no quadro a seguir. É importante
destacar que essa codificação será utilizada pelas empresas não tributadas pelo
regime de tributação do Simples Nacional, pois apresentam outra codificação.
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Nacional – mercadoria ou bem com 30 Isenta ou não tributada e
3 Conteúdo de Importação superior a com cobrança do ICMS
40% e inferior ou igual a 70%; por substituição tributária
Nacional – cuja produção tenha sido 40 Isenta
4
feita em conformidade com os
processos produtivos básicos de que
tratam o Decreto-lei n° 288/67 e as Leis
+ 41
50
Não tributada
Suspensão
Por exemplo, quando for utilizado o CST “060”, significa que sua origem
é totalmente nacional (0), e com ICMS cobrado por substituição tributária em
operação anterior (60); assim, 0 + 60 = “060”. Essa codificação é encontrada no
Convênio ICMS s/nº, de 15 de dezembro de 1970 (Confaz, 1970).
Para as empresas optantes pelo regime de tributação do Simples
Nacional, a codificação da tributação do ICMS é determinada pela Tabela
CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional). Para essas
empresas, a codificação é diferenciada, devido à tributação e à forma de
apuração do ICMS ocorrerem também de maneira diferenciada; em alguns
casos, é apurado e recolhido juntamente no imposto Simples Nacional.
A codificação CSOSN é formada por uma sequência numérica de três
dígitos, conforme apresenta o quadro a seguir.
CÓDIGO DESCRIÇÃO
101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito de ICMS
102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito
103 Isenção de ICMS no Simples Nacional na faixa de receita bruta
201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e cobrança do ICMS
por ST
202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do
ICMS por ST
19
203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e cobrança de
ICMS por ST
300 Imune de ICMS
400 Não tributada pelo Simples Nacional
500 ICMS cobrado anteriormente por ST ou por antecipação
900 Outros (operações que não se enquadram nos códigos anteriores)
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Apresentaremos no Anexo I a Tabela CST Pis e CST Cofins, juntos, por
serem utilizados os mesmos códigos para ambas contribuições, e no Anexo II a
Tabela CST IPI.
Após efetuar as escriturações das operações fiscais, financeiras,
patrimoniais e contábeis, deve-se proceder com a elaboração e transmissão das
obrigações acessórias (declarações), como detalharemos no próximo tema.
Declarações:
o ECD
o ECF
o EFD ICMS IPI
o EFD Contribuições
o EFD-Reinf
o E-Financeira
o E-social
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Agora, abordaremos as declarações que compõem o sistema SPED.
Todas elas serão assinadas digitalmente, pela empresa, sócios e/ou
profissionais contábil e auditor responsável, e transmitidas por meio de um PVA
(Programa Validador e Assinador), disponibilizado pela Receita Federal.
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é a escrituração dos registros
contábeis em formato digital; as pessoas jurídicas têm a obrigação de
transmitir à Receita Federal a versão digital dos livros: “I - Livro diário; II – Livro
Razão; III – Livro Balancetes diários, Balanços e fichas de lançamentos e demais
livros auxiliares (se houver)”. Essa obrigatoriedade está em vigor desde 2014.
(SPED RFB, 2019).
Periodicidade: anual.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real,
Lucro Presumido, Imunes, Isentas, as Sociedades em Conta de
Participação e, as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte que
receberem aporte de capital na forma prevista nos artigos 61-A a 61-D da
Lei Complementar n. 123/2006 (Investidor Anjo).
Prazo de envio: até o último dia útil do mês de maio do ano subsequente
ao exercício encerrado e, para as empresas em situações especiais
(extinção, fusão, cisão etc.), o prazo é o último dia útil do mês
subsequente à ocorrência do evento especial. (SPED RFB, 2019).
Periodicidade: anual.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas do regime de tributação do
Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, Imunes e Isentas. Estão
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dispensadas as empresas optantes pelo regime de tributação do Simples
Nacional, os órgãos públicos e as empresas inativas.
Prazo de envio: até o último dia útil do mês de julho do ano subsequente
ao exercício encerrado e, para as empresas em situações especiais
(extinção, fusão, cisão etc.), o prazo é o último dia útil do terceiro mês
subsequente à ocorrência do evento especial. (SPED RFB, 2019).
Periodicidade: mensal.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas contribuintes do ICMS e do
IPI (sendo necessário observar a legislação de cada estado).
Prazo de envio: até o dia 20 do mês subsequente ao mês que se refere
a declaração. (SPED RFB, 2019).
Periodicidade: mensal.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas sujeitas ao regime de
tributação do Lucro Real, Presumido e Arbitrado e, as contribuintes da
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta.
Prazo de envio: até o 10º dia útil do segundo mês subsequente ao mês
que se refere a declaração. (SPED RFB, 2019).
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A Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações
Fiscais (EFD-Reinf) é a escrituração em formato digital dos rendimentos pagos
e retenções de Imposto de Renda, Contribuição Social do contribuinte, exceto
as relacionadas ao trabalho e à Contribuição Previdenciária sobre a Receita
(CPRB). Essa declaração é complementar do e-Social, e objetiva substituir a
DIRF (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte) e a GFIP (Guia de
Recolhimento do FGTS e Informação à Previdência Social). Está em vigor desde
2018.
Periodicidade: mensal.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas que prestam ou contratam
serviços com cessão de mão de obra, que pagam rendimentos com
retenção de impostos federais (PIS, Cofins, CS e IR); pessoas jurídicas
que recolhem a CPRB, inclusive produtores rurais (PJ) e empresas que
recebem ou efetuam patrocínios a associações desportivas ou promover
eventos esportivos.
Prazo de envio: até o dia 15 do mês subsequente ao que se refere a
declaração, seguindo o calendário de implantação do e-Social, conforme
cada grupo de empresas. (SPED RFB, 2019).
Periodicidade: semestral.
Estão obrigadas: pessoas jurídicas que exercem atividades de
previdência complementar; Fundos de Aposentadoria Programada
Individual (FAPI), de captação, intermediação e aplicação de recursos
próprios ou de terceiros, inclusive consórcio e sociedades seguradoras de
planos de seguro de pessoas.
Prazo de envio: o primeiro semestre deve ser entregue até o último dia
útil do mês de agosto do mesmo ano calendário a que se refere a
declaração, e o segundo semestre deve ser entregue até o último dia útil
do mês de fevereiro do ano seguinte ao que se refere a escrituração.
(SPED RFB, 2019).
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Essas são as declarações que compõem o SPED, às quais as pessoas
jurídicas estão obrigadas. Quanto ao e-Social, vamos apresentá-lo no subtema
3.3, quando abordaremos as declarações trabalhistas.
Periodicidade: mensal.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real
e Lucro Presumido, inclusive as Imunes e Isentas que recolham qualquer
dos impostos citados acima, e as empresas do Simples Nacional quando
estiverem sujeitas ao recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre
a Receita Bruta.
Prazo de envio: até o 15º dia útil do segundo mês subsequente ao que
se refere a declaração. (RFB, 2019).
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A PGDAS-D é a Declaração de Apuração Mensal do Simples
Nacional, feita por meio do Programa Gerador do Documento de Arrecadação
do Simples (PGDAS), disponível no Portal do Simples Nacional. As empresas
optantes por este regime de tributação devem declarar mensalmente a apuração
do seu imposto, mesmo que seja de valor zero. A ausência dessa obrigação não
permite gerar a guia de recolhimento do imposto, tampouco prosseguir com a
apuração dos demais períodos enquanto houver omissão de período anterior.
(Portal do Simples Nacional, 2019).
Periodicidade: mensal.
Estão obrigadas: todas as empresas optantes pelo regime de tributação
do Simples Nacional, com exceção dos Microempreendedores Individuais
(MEI).
Prazo de envio: até o dia 20 do mês subsequente ao que se refere a
declaração. (Portal do Simples Nacional, 2019).
Periodicidade: anual.
Estão obrigadas: todas as pessoas jurídicas optantes pelo regime de
tributação do Simples Nacional, com exceção dos Microempreendedores
Individuais (MEI).
Prazo de envio: até o último dia útil do mês de março do ano subsequente
ao que se refere a declaração. (Portal do Simples Nacional, 2019).
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Periodicidade: anual.
Estão obrigados: todos os microempreendedores individuais.
Prazo de envio: até o último dia útil do mês de maio do ano subsequente
ao que se refere a declaração. (Portal do Empreendedor, 2019).
Periodicidade: mensal.
Prazo de envio: até o dia 7 do mês subsequente ao que se refere a
declaração. Para a GFIP referente ao 13º salário, o prazo é até 31 de
janeiro do ano seguinte.
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O Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) é uma
declaração que todas as pessoas jurídicas devem entregar ao fisco, informando
admissões, demissões ou transferências de colaboradores em regime celetista
(CLT) que ocorreram no período – ou seja, os vínculos empregatícios. Os dados
transmitidos são utilizados pelo governo para levantamento e estatísticas da
geração de emprego e o desemprego no país. É gerada por meio do programa
ACI (Aplicativo do Caged Informatizado) e transmitida pelo site do Ministério do
Trabalho. (Portal MTE, 2019).
Periodicidade: mensal.
Prazo de envio: até o dia 7 do mês subsequente ao que se refere a
declaração. E, em caso de admissão de colaborador que esteja gozando
o benefício do seguro desemprego, a entrega deverá ocorrer no mesmo
dia da data de admissão. (Portal MTE, 2019).
Periodicidade: anual.
Prazo de envio: normalmente até início do mês de abril do ano seguinte
ao que se refere a declaração. A data definitiva é publicada todo ano pelo
governo. (Rais, 2019).
28
declaração. Sua geração e transmissão é realizada por meio do PGD DIRF
(Programa Gerador da DIRF). (RFB, 2019).
Periodicidade: anual.
Prazo de envio: até o último dia útil do mês de fevereiro do ano
subsequente ao que se refere a declaração. (RFB, 2019).
29
Substituição da
GFIP para 2018 2019 2019 2020
recolhimento Agosto Abril Resolução Específica Instrução
das Outubro Normativa
Contribuições Específica
Previdenciárias
FASE 4
Substituição da
GFIP e GRRF 2019 2019 2019 2020
para Agosto Novembro Resolução Específica Circular
recolhimento do Caixa
FGTS Específica
FASE 4
Dados de
Segurança e 2020 2020 2021 2021
Saúde do Janeiro Julho Janeiro Julho
Trabalhador
FASE 5
30
4.1 Destda
Periodicidade: mensal.
Prazo de envio: até o dia 28 do mês subsequente ao que se refere a
declaração.
31
também podem estar obrigados a essa declaração, conforme definir o estado,
por ser um contribuinte do ICMS.
Outra obrigação acessória existente é a GIA ICMS (Guia de Informação
e Apuração do ICMS), que consiste em uma declaração destinada à
escrituração da apuração do ICMS, em que o contribuinte declara os valores de
suas movimentações fiscais de entradas e saídas, os valores referentes ao
ICMS, creditado, debitado e devido, e ainda os benefícios obtidos. Os estados
que utilizam essa declaração disponibilizam o programa para o preenchimento e
a geração do arquivo a ser transmitido. Destaca-se que em muitos estados
essa obrigatoriedade foi substituída pelo EFD ICMS IPI, em situações
específicas; em alguns casos, ainda se utiliza dessa declaração, sendo
necessário conhecer a legislação estadual para obter informações sobre
obrigatoriedade e prazos de envio.
Outra declaração comum é o Sintegra (Sistema Integrado de
Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços),
que abrange informações de operações de entradas e saídas internas,
interestaduais e internacionais, realizadas pelos contribuintes do ICMS. Sua
geração deverá ocorrer pelo sistema informatizado de registro e escrituração dos
próprios contribuintes que realizarão a validação desse arquivo por meio de uma
Validador; para sua transmissão é utilizado o TED (Transmissor Eletrônico de
Documentos). Os governos disponibilizam apenas o validador e o TED. Podem
estar obrigadas a essa declaração os contribuintes do ICMS pessoa jurídica e
pessoa física, sendo necessário conhecer a legislação do Estado sede para
obter informações sobre obrigatoriedade e prazos de envio.
O Sintegra e a GIA ICMS foram declarações criadas e utilizadas pelos
estados muito antes do surgimento da EFD ICMS IPI; em muitos casos, esta
última já substituiu as duas primeiras – entretanto, sua utilização ainda é comum.
5.1 CAEPF
33
5.2 DIRPF
34
(Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte), validando juridicamente esse
arquivo com certificação digital. (RFB, 2019)
A DIRPF é de periodicidade anual, abrangendo a apuração de um ano
calendário normal (de 01 de janeiro a 31 de dezembro); seu prazo é de entrega
é de março até o último dia útil do mês de abril do ano subsequente ao que se
refere a declaração. A não entrega no prazo, ou a entrega com incorreções, gera
penalidade (multa). (RFB, 2019)
5.3 DITR
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
O CFOP utilizado;
O NCM dos produtos e sua descrição;
Códigos de Situação Tributária (CST).
36
FINALIZANDO
37
REFERÊNCIAS
38
RAIS. Relação Anual de Informações Sociais – RAIS. Disponível em:
<http://www.rais.gov.br/sitio/index.jsf>. Acesso em: 23 jul. 2019.
39
ANEXO I: Tabela CST PIS e Cofins
CÓDIGO DESCRIÇÃO
01 Operação Tributável com Alíquota Básica
02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada
03 Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
04 Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero
05 Operação Tributável por Substituição Tributária
06 Operação Tributável a Alíquota Zero
07 Operação Isenta da Contribuição
08 Operação sem Incidência da Contribuição
09 Operação com Suspensão da Contribuição
49 Outras Operações de Saída
50 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada
no Mercado Interno
51 Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a Receita Não
Tributada no Mercado Interno
52 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita de
Exportação
53 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-
Tributadas no Mercado Interno
54 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado
Interno e de Exportação
55 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-Tributadas no
Mercado Interno e de Exportação
56 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-
Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
60 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a
Receita Tributada no Mercado Interno
61 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a
Receita Não-Tributada no Mercado Interno
62 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a
Receita de Exportação
63 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e
Não-Tributadas no Mercado Interno
64 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas no
Mercado Interno e de Exportação
65 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Não-
Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
66 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e
Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
67 Crédito Presumido - Outras Operações
70 Operação de Aquisição sem Direito a Crédito
71 Operação de Aquisição com Isenção
72 Operação de Aquisição com Suspensão
73 Operação de Aquisição a Alíquota Zero
74 Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição
75 Operação de Aquisição por Substituição Tributária
98 Outras Operações de Entrada
99 Outras Operações
40
ANEXO II: Tabela CST IPI
CÓDIGO DESCRIÇÃO
00 Entrada com Recuperação de Crédito
01 Entrada Tributável com Alíquota Zero
02 Entrada Isenta
03 Entrada Não-Tributada
04 Entrada Imune
05 Entrada com Suspensão
49 Outras Entradas
50 Saída Tributada
51 Saída Tributável com Alíquota Zero
52 Saída Isenta
53 Saída Não-Tributada
54 Saída Imune
55 Saída com Suspensão
99 Outras Saídas
41