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Notas:
EMPREENDIMENTO:
MECÂNICA / ELÉTRICA
TÍTULO:
MANUAL DE MANUTENÇÃO
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No. CLIENTE: No. CNEC: REVISÃO
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MANUAL DE MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTO: HTS
INDICE
1. Definição do elevador
2. Segurança
3. Seqüência de operação
3.1. Operação em modo normal
3.2. Operação do elevador em modo inspeção
3.3. Operação de Renivelamento
4. Interpretação do circuito elétrico
4.1. Componentes e funções
4.2. Alimentação e Proteções
4.2.1. Alimentação Principal
4.2.2. Alimentação de Controle
4.2.3. Proteções
4.2.4. Placa PWB01 – Fonte Regulada 24VDC
4.3. Placa EMC2
4.4. Drive
4.5. Periféricos
4.5.1. Placa PC01 – IO (Input e Output)
4.5.2. Placa SSC01 – Display, gongo e IO
4.5.3. Placa SSC02 – Display e IO
4.6. Máquina
4.7. Linha de segurança
5. Portas
5.1.
6. Cabina
7. Máquina
8. Cabos
9. Molas
10. Limitador de Velocidade
11. Bloco de segurança
12. Procedimento de resgate
13. Monitoramento de erros via PC
14. Iluminação
15. Equipamento recomendados para manutenção
16. Roteiro de manutenção preventiva
17. Principais itens do elevador e seus respectivos fabricantes
18. Normas
1) DEFINIÇÃO DO ELEVADOR
2) SEGURANÇA
O elevador é hoje um dos meios de transporte mais seguro, porém esta segurança
exige que seja realizada uma manutenção adequada.
O profissional de manutenção deve ter em mente, sempre a segurança do usuário e as
dos profissionais que trabalham com o equipamento.
3) SEQUÊNCIA DE OPERAÇÃO
Na caixa de inspeção sobre a cabina, também existe um botão de soco, que desabilita a
operação do elevador. Esta chave deve ser usada sempre que o técnico não estiver
movimentando o elevador, protegendo assim, acidentes com movimentos não propositais.
Nesta caixa existe também uma chave que aciona o carro em modo inspeção ou
normal.
Outro modo de operar em modo inspeção é o acionamento para este modo através da
chave localizada no controle sobre a régua de conectores (CIC). Esta chave também coloca a
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Sensor DZU
Sensor DZ
Sensor DZD
Aleta de Zona de
Porta
Carro nivelado
Sensor DZU
Sensor DZU
Sensor DZ
Sensor DZ
Sensor DZD
Sensor DZD
fechadas.
INS 3 Chave seletora para opção de operação em modo normal ou
manutenção (inspeção).
TUIB 3 Botão para acionamento de subida em modo inspeção ou
manutenção. Este botão deve ser operado junto com o botão
TCIB. Este botão se encontra no comando de inspeção sobre
a cabina.
TDIB 3 Botão para acionamento de descida em modo inspeção ou
manutenção. Este botão deve ser operado junto com o botão
TCIB. Este botão se encontra no comando de inspeção sobre
a cabina.
TCIB 3 Botão comum para operação em modo inspeção ou
manutenção. Este botão se encontra no comando de inspeção
sobre a cabina.
DO 4 Contatora para comando de abrir porta (Door Open)
DC 4 Contatora para comando de fechar a porta (Door Close)
PC01 4, 6, 8, 9 Placa de entradas e saídas. A informação sobre o estados das
entradas e saídas é transferida para a placa EMC2 através de
comunicação serial RS485.
DOL 4 Sinal para informar que a porta está totalmente aberta (DOL
– Door Open Limit)
DCL 4 Sinal para informar que a porta está totalmente fechada
(DCL – Door Close Limit)
SGS 4 Este sinal informa o comando para reabrir a porta durante
fechamento. Este sinal ativo não permite o fechamento da
porta. Este sinal é utilizado para reabrir a porta quando é
detectado um obstáculo na porta através de sensores na
entrada da cabina ou caso seja detectado um torque
excessivo durante o fechamento da porta.
Sensor DLS 5 Este sensor se localiza sobre a cabina e é utilizado para
detectar que o carro chegou ao extremo inferior do poço.
Caso o elevador não tenha iniciado a desaceleração neste
ponto. O comando força a desaceleração de velocidade.
Quando o carro se encontra perdido no poço, normalmente
ele procura este sinal para reconhecer que se encontra no
extremo inferior do poço. Este sinal é normalmente
invertido.
Sensor ULS 5 Este sensor se localiza sobre a cabina e é utilizado para
detectar que o carro chegou ao extremo superior do poço.
Caso o elevador não tenha iniciado a desaceleração neste
ponto. O comando força a desaceleração de velocidade.
Quando o carro se encontra perdido no poço, normalmente
ele procura este sinal para reconhecer que se encontra no
extremo superior do poço. Este sinal é normalmente
invertido.
Sensor UPP 5 Este sensor se encontra sobre a cabina e é utilizado para
4.2.3) Proteções
Placa PWB
Conexões:
Placa EMC2
Comunicação Serial
Comunicação Serial
Saídas 110VAC (Este sinal quando ativo fecha o retorno com o dispositivo)
LED Descrição
DIB Em normal e inspeção no controle este sinal deve estar ativo. Em inspeção
sobre a cabina este sinal deve estar desativado quando parado e quando em
movimento para baixo este sinal é ativado.
UIB Em normal e inspeção no controle este sinal deve estar ativo. Em inspeção
sobre a cabina este sinal deve estar desativado quando parado e quando em
movimento para cima este sinal é ativado.
OH Sobre temperatura do motor, quando ativado o elevador atende a próxima
chamada e aguarda o restabelecimento da temperatura.
ES Parada de emergência. É acionado quando algum dos circuitos elétricos de
segurança está acionado.
DW Indica que a porta de andar está aberta e o contato elétrico da porta de andar
não foi feito.
DFC Indica que a porta de cabina ou a porta de andar não estão fechadas. Este
circuito é feito pelos contatos das portas.
INS Indica que a inspeção foi acionada no controle ou sobre a cabina.
DLS Limite de redução de velocidade no extremo inferior.
ULS Limite de redução de velocidade no extremo superior.
DZ Indica que o carro se encontra dentro da zona de porta.
UPP Indica os pontos de desaceleração dos andares subindo.
DNP Indica os pontos de desaceleração dos andares descendo.
SC Quando o carro está parado este sinal deve estar ativo e indica que o carro
está parado.
FAULT Indica que ocorreu um problema no drive. Verifique o status de erro do
drive.
4.4) Drive
Obs: A inversão do canal a com B causa uma elevada corrente de operação e permanece
operando em velocidade baixa. Caso observe esta ocorrência inverta os canais A com B
e /A com /B.
4.5) Periféricos
Jumper Valor
1 1
2 2
3 4
4 8
5 16
6 32
Exemplo: No diagrama elétrico do elevador o botão UHB1, está ligado a placa SSC1-
11. O valor 11 representa o endereço da placa. Então o botão do piso inferior possui endereço
11 e para endereçar a placa deve-se fazer os jumpers 1, 2 e 4 que representa a soma dos
valores 1 + 2 + 8 = 11.
Obs.: Cuidado para não repetir os endereçamentos, pois pode causar conflito de dados na
serial e causar o mal funcionamento da comunicação.
Placa PC01
Conexões:
Placa SSC01
Placa SSC02
4.6) Máquina
O freio da máquina precisa ser ajustado periodicamente (2 vezes por ano), através de
um calibre de 0,12mm.
5) Portas
As portas do elevador são os itens que exige maior atenção na manutenção dos
elevadores. Por ser um item que sofre as interferências do usuário e o fato de possuírem vários
dispositivos de segurança é necessária uma manutenção preventiva com mais periodicidade.
A porta normalmente está sujeita a impactos e bloqueios durante operação pelos usuários, que
muitas vezes perdem os ajustes mecânicos e elétricos.
É importante sempre observar se a porta opera livremente e se as soleiras de cabina e
andar não possuem sujeira que possam impedir a operação.
As portas de cabina podem ter a opção de barreira de infravermelho que previne que a
porta bata nos usuários ou materiais. Esta barreira ao ser interrompido provoca a reabertura da
porta, quando o sinal da barreira manda um sinal de 24VDC para a entrada da placa PC01
programada para o sinal SGS.
6) Cabina
O interior da cabina não requer tanto cuidado com o processo de manutenção, porém é
o item mais perceptível para o usuário. Por isso manter este ambiente limpo e de bom aspecto
visual é bastante importante no processo de manutenção.
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7) Máquina
8) Cabos
Os cabos de aço apresentam sinais quando necessitam realizar a troca. Quando os fios
de aço começam apresentar achatamento é um sinal que em breve deve começar a romper
alguns filamentos.
9) Molas
Limitador de Velocidade
No fundo do poço existe um dispositivo chamado tensor. Sua função é manter o cabo
de aço que interliga o carro e o limitador de velocidade tencionado. Caso o cabo se rompa este
dispositivo se torna inoperante e por isso existe uma chave no tensor, identificado no
diagrama elétrico como “GTC”, que aciona a linha de segurança caso isto aconteça.
Tensor
Este procedimento deve ser executado com muito cuidado. O resgate sem o devido
cuidado pode expor o usuário a um grande risco.
Siga a seguinte regra para executar um resgate:
Equipamentos necessários:
Códigos de erro:
118 - Overheat
119 - VZERO desacionado com carro parado
120 - Carro estacionado no limite superior e com chamada para cima
121 - Carro estacionado no limite inferior e com chamada para baixo
122 - Contagem de paradas incorretas
123 - Tentativa de abertura de porta c/ erro assinalado
124 - Tentativa de abertura de porta fora da zona de porta
125 - Tentativa de abertura de porta c/ carro em movimento
126 - Carro andando em sentido inverso ao comando da EMC2
127 - Encontrado DLS subindo
128 - Encontrado ULS descendo
14) Iluminação
Item Mês
Jan Fe Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Ou Nov Dez
v t
Máquina
Controle
Poço do elevador
Guias
Portas
Cabina
Contra-peso
Sistema de
Segurança
Cabos de aço
Botões de chamado
Telefones e
Interfones
Casa de máquinas
Medições de
temperatura/corrente
16.1) Máquina:
Verificar os seguintes itens
• O nível de óleo do reservatório de óleo da máquina deve permanecer com óleo com
nível mínimo de 60mm abaixo da tampa superior do reservatório. Para fazer esta
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avaliação basta remover a tampa rosqueada do redutor da máquina e com uma haste,
verificar o nível do óleo.
O óleo da máquina deve ser completado sempre que baixar o nível e a cada 3 anos
deve ser trocado pelo óleo recomendado pelo fabricante.
Ver especificação da máquina para o óleo recomendado pelo fabricante.
• Remover a tampa do freio localizado na parte traseira do motor e a folga do freio, com
o carro parado deve ser de 0,12mm.
• Observar se o motor não apresenta ruídos provenientes de folga ou outros ruídos
incomuns a operação da máquina.
16.2) Controle:
Verificar os seguintes itens:
• Fazer a limpeza interna do controle com o equipamento desligado e com um pincel.
Pode ser utilizado ar comprimido, mas deve tomar o cuidado na regulagem da pressão
para não provocar problemas de mau contato.
• Observar se as contatoras não apresentam repiques no atracamento.
• Reapertar todos os bornes através dos parafusos.
16.4) Guias:
Verificar os seguintes itens:
• Verificar se as guias do carro e contra-peso se encontram lubrificadas.
• Lubrificar as guias mensalmente com um pincel.
• Remover o óleo das guias a cada 6 meses com o removedor R10 e lubrificar
novamente.
16.5) Portas:
As portas costumam ser os itens responsáveis pela maioria das ocorrências de parada
do elevador, justamente por possuir vários contatos elétricos, podendo sofrer impactos dos
usuários e seu próprio uso acaba exigindo maior atenção na sua regulagem.
contenção na frente da porta para evitar o acesso do usuário, pois o poço do elevador
pode ficar exposto.
16.6) Cabina:
• Fazer a limpeza interna da cabina.
• Limpar os painéis da cabina com silicone líquido com um pano macio. Não utilizar
escovas o materiais abrasivos.
• Verificar o aperto dos parafusos da armação de carro e painéis de cabina.
• Verificar se o carro não possui folga excessiva nos patins de material plástico que
correm nas guias. A folga de ajuste é de 1,5mm para cada lado. A folga máxima é de
2,5 mm. Esta folga pode ser removida através de troca dos patins ou calços.
• Desligue o disjuntor da iluminação da cabina e verifique se a luz de emergência está
funcionando. Pode se verificar se a bateria está mantendo pelo menos 30 minutos de
backup.
16.7) Contra-peso:
• Verificar o aperto dos parafusos da armação de contra-peso.
• Verificar se o contra-peso não possui folga excessiva nos patins de material plástico
que correm nas guias. A folga de ajuste é de 1,5mm para cada lado. A folga máxima é
de 2,5 mm. Esta folga pode ser removida através de troca dos patins ou calços.
liberado para uso até que seja encontrado este defeito. Observar no
diagrama o sinal do contato DW na entrada da placa. Este contato elétrico é
acionado quando a porta de andar está completamente fechada e se encontra no
trinco de porta.
existe um by-pass do circuito e deve ser resolvido antes de liberar o carro para
operação.
ID Item Temperatura ºC
Jan Fe Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Ou Nov Dez
v t
T1 Temp. ambiente 30 28 35
T2 Motor da Máquina 40 39 44
Delta (T2-T1) 10 9 11
T2 Dissipador do 38 35 42
drive
Delta (T2-T1) 8 7 7
T2 Dissipador da
fonte 24VDC
Delta (T2-T1)
T2 Motor do operador
de porta
Delta (T2-T1)
T2 Temperatura do
trafo do controle
Delta (T2-T1)
1. Inversor de Freqüência
Fabricante : Yaskawa
Modelo : F7 4022
Capacidade : 22kW
Tensão : 320~480VAC
Normas : IEC / UL
Vida útil : 8 anos
2. Portas
Fabricante : Fermator
Operador : VVVF
Abertura : Lateral 3 folhas 1200x2000mm
Normas : 95/16/CE, EN81-1 e EN81-2
Vida útil : 1 milhão de ciclos (equivalente a aproximadamente 10 anos)
3. Limitador de Velocidade
Fabricante : PFB
Precedência : Itália
Modelo : R1
Veloc. de atuação elétrica : 1,25m/s
Veloc. de atuação mecânica : 1,40m/s
Normas : 95/16/CE
Vida útil : 15 anos
4. Bloco de segurança
Fabricante : Xinda
Procedência : China
Modelo : PB167
Certificação número : TX F32-026-04-0087 (Vide Anexo)
5. Contatoras
Vida útil : 5 anos
6. Cabos de aço
Fabricante : CIMAF
Área de Atuação: Energia Página: 45/2
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DIREITOS RESERVADOS CNEC Data: 18/10/05
CNV-MN2P-CFM57-5005 / EG125-CF.25/MN.5005
Diâmetro : ½”
Normas : NM207
Vida útil : aproximadamente 7 anos
8. Controle
Fabricante : HTS
Tensão de entrada : 460VAC
Tolerância de Alimentação : ± 10%
Normas : NM207
Vida útil : 8 anos (com as devidas manutenções preventivas)
9. Maquina de tração
K.V.A. código G
pos. da caixa de ligação 270
Posição de alívio [°] 0
Tensão do freio [V] 110
Torque de frenagem [Nm] 200
Retificador do freio BGE3
Adicional proteção motor TH termostato
Este elevador foi construído obedecendo as normas vigentes no Brasil, NBR NM207.
Normas referenciadas:
• NBR 10098
• NBR 7192