Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Processos
Cognitivos
___________________________________________________________________________________________________
APRENDIZAGEM
“Se
pensássemos
como
actuaria
uma
pessoa
privada
de
tudo
quanto
aprendeu,
compreenderíamos
bem
a
importância
da
aprendizagem.
Suponhamos
a
existência
de
uma
droga
que
suprimisse
tudo
o
que
aprendeu
sem,
contudo,
lesar
os
mecanismos
reflexos.
A
pessoa
que
a
ingerisse
conservaria
maturidade
fisiológica,
mas,
do
ponto
de
vista
psicológico,
desceria
ao
nível
do
bebé.
Teria
todos
os
reflexos
normais
e
poderia
mesmo
gatinhar
ou
andar.
Teria
as
mesmas
necessidades
fisiológicas,
como,
por
exemplo,
a
fome
ou
a
sede,
que
já
possuímos.
Mas
não
saberia
o
que
podia
comer
ou
beber,
nem
onde
encontrar
meios
de
satisfazer
as
suas
necessidades.
Não
distinguiria,
a
não
ser
talvez
pelo
gusto
ou
pelo
odor,
o
que
era
comestível
e
o
que
não
era.
Não
usaria
roupas
e,
mesmo
que
as
tivesse,
não
saberia
servir-‐se
delas,
salvo
observando
os
outros.
(…)
Em
frente
à
comida
não
saberia
utilizar
os
talheres.
(…)
A
pessoa
estaria,
pois,
desprovida
de
todos
os
conhecimentos,
como
os
bebés
(...).
A
experiência
humana
não
está
limitada
às
experiências
pessoais.
Graças
à
linguagem
aprendemos
no
lar,
na
escola
e
na
biblioteca
o
que
os
nossos
entepassados
tinham
aprendido
na
luta
contra
o
meio
circundante.
O
que
se
chama
a
nossa
“herança
social”
representa
o
fruto
do
que
os
nossos
maiores
aprenderam
a
propósito
deles
próprios
e
do
meio
no
qual
estavam
inseridos.
Deste
modo,
nós
somos
o
que
somos
sobretudo
porque,
pela
nossa
própria
experiência,
e
pela
experiência
dos
outros,
podemos
aprender
a
adaptarmo-‐nos
ao
meio
físico
e
social.
Não
é,
pois,
de
admirar
que
a
maior
parte
dos
psicólogos
considerem
a
aprendizagem
o
processo
mais
importante.”
Munn,
N.
L.
Traité
de
Psychologie,
Payot,
Paris,
1970,
112-‐113pp.
(Adaptado)