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O nascimento, e a libertação

Relatos da minha infância.

Minha vida começou na cidade Crato interior do estado do Ceará, é uma cidade pequena com divisa
com estado de Pernambuco, nasceu com 2,5 quilos, um garoto saudável aparentemente e com olhos
castanhos e cabelo preto, as 8h25 da manhã, e então nasce Luíz Claudio mais registraram como
Claudio, minha mãe me colocou este nome por causa de um amigo que ela teve e que gostava
muito, e minha mãe disse que no hospital tinha morcegos, barata e muito outros bichos era um lugar
que não tinha desenvolvido, e quando ela tava de repouso de noite só dava para ver os olhinhos
vermelho deles, e ela também disse que o parto não foi muito bom, o médico fazia força para me
tirar e ela disse que mais parecia filme de terror do que um parto saudável, de fato deve ter sido uma
coisa do outro mundo. Passaram-se alguns meses e diz a minha mãe fiquei com a febre muito alta e
começava ficar roxo, estar sem fôlego, e como a cidade era pequena, dava para ir a pé para o
hospital (menos mal), eles fizeram os exames e falaram que eu estava tendo convulsões (As
convulsões são um transtorno neurológico súbito e transitório), que podem ser causadas com os
transtornos metabólicos de glicose (diminuição), cálcio, magnésio ou sódio, diminuição da oxigenação
cerebral, infecções, hemorragias ou tumores do sistema nervoso, e intoxicações, e eles não tinha
uma estrutura melhor para este tipo de tratamento e eles pensaram que pode ter sido diabetes do
tipo 1 e comeram a diminuir o açúcar dos meus alimentos, contudo estava sempre mal e as
confusões e de família nós resolvemos ir para São Paulo, aonde a minha mãe morava e não tínhamos
para onde ir, pois não tínhamos casa e vivemos de favor na casa do meu avó, só por uns tempos e
aqui em São Paulo já tinha uma estrutura melhor e corremos atrás dos exames e sabemos que a
diabetes do tipo 1 era na verdade do tipo 2, ou seja é o ao contrario do que tinha, eu precisa de
açúcar e não diminuir ele de mim, se não fosse por Deus eu nem estaria fazendo este livro para
vocês, isso foi uma das primeiras vitórias que eu tive, de fato isso não deixou o que eu tinha, e é
claro minha mãe também não era besta sabendo que reduzindo o açúcar de mim só fazia eu ficar
pior e ela pensou vou começar dar açúcar para mim, isso começou a ter uma aparência melhor do
que tinha antes, para essa doença o normal do corpo é entre 80 à 120 mg/dl, a minha glicose chegou
a 05 mg/dl, e não sei como estou vivo mas eu sei de uma coisa que Deus tinha planos em minha
vida, e foi feito os exames aqui em São Paulo e realmente constatou que tinha diabetes do tipo 2,
este foi um dos milagres, isso tinha que acontecer se não tivesse acontecido não saberia o que eu
seria hoje, nos tratamos em uns dos hospitais maiores do Brasil, e o tempo foi se passando e essa
doença que eu tive foi cada vez aumentando e a nossa fé em Deus foi ficando ainda maior, minha
mãe relata que tinha mais ou menos quarenta convulsões por dia, isso mexeu mesmo comigo
começou a retardar os movimentos da coordenação motora do meu corpo e o médico diz para ela “-
Olha mãe, esta criança não vai mais andar, é bem provável que ele ande de cadeira de roda.” E a
minha mãe ficou apavorada e começou a ter muita fé em Deus e quando ela foi me ver naquela
cama do hospital eu estava lá sentado conversando com a enfermeira, perguntando sobre a vida
dela, a minha mãe relata também que tinha que tomar de quatro em quatro horas, eu não tinha
noção do horário e achei que tinha que tomar e tomei tudo o remédio mais este tal remédio é o
gardenal e então é de alto risco e a minha mãe disse “- Vou tomar banho e já venho está bem?” e
respondi “- Tudo bem.” Um tempo depois eu olhei para o relógio e vi e disse “- já esta na hora de
tomar o meu remédio...” e fui e tomei tudo e cheguei no banheiro e disse “- Mãe, tomei o meu
remédio todo.” E desmaie e a minha mãe ficou apavorada e fomos ao médico e ele disse a minha
mãe “- O seu filho está em alto risco difícil ele sair com vida.” E a minha mãe suplicou para Deus e
chegando no quarto eu estava sentado conversando com a enfermeira e falando como Deus era
bom, e tudo que eu tinha passado na minha vida.
E teve certo dia que eu a minha irmã e mais os conhecidos do bairro estávamos brincando de
esconde-esconde, e eu como esperto me escondi de baixo da cama, porém eu dormi, tive um sono
bem profundo e só acordei quando todos estavam desesperados atrás de mim, nós também estava
brincando na rua, e eu sumi assim do nada e chamaram até a polícia, enfim ficou tudo bem.
Eu tinha sempre uma baba, pois a minha mãe não tinha tempo de ficar com agente, mas a Keila foi
uma das minhas baba, que eu lembro mais por que foi um caos em minha vida, ela não cuidava da
gente muito bem, ela me abusava sexualmente e levava o namorado dela para fazer certas coisas lá
em casa e ele sempre me dava danone e a minha mãe só soube quando ela estava em casa de baby
doll e como eu já tava acostumado com Keila, fiz certos movimentos em cima da minha mãe e a
minha mãe estranhou e perguntou “- Quem foi que te ensinou a fazer isso?” e eu respondi “- A
Keila.” E então a minha mãe soube de tudo, a minha irmã contou tudo que se passava em casa, e a
minha mãe mandou a Keila para rua. Eu lembro de uma vez que eu estava numa sala toda escura e
quando olhei vi um monte de médicos ao meu redor e todos eles me pegaram dois nos braços e dois
nas pernas e me viram e senti uma agulha enorme entrando na minha costa e uma dor indiscutível,
não dava para falar mais nada, e essas imagens ficaram na minha cabeça durante muito tempo, não
lembro a idade e nem como eu fui parar lá só sei que foi uma historia de terror para uma criança, e
outras imagens estava em minha casa e do nada eu apaguei e só lembro de todo mundo correndo e
eu abri os meus olhos e vi uma coisa bem deformada, parece que esta pessoa tinha queimaduras de
terceiro grau e ela estava querendo me pegar e monte do fogo ao meu redor e eu lembro que eu
falei “- Sangue de Jesus tem poder.” E eu apaguei de vez e a partir daquele momento.
No hospital aqui em São Paulo aonde eu tava passando o nome da médica eu lembro até hoje é
Maria Antonieta, ela quem foi quem soube realmente que eu tinha e ela estudou muito sobre esta
doença e nos contou que só havia existido um caso parecido com o meu , mais o menino tinha
falecido e ainda tinha sido no estados unidos, e ela relatou mais e não lembro muito e graças a Deus,
Deus usou ela para me curar e se passaram três anos de estudos e tratamentos e quando tinha sete
anos acabou tudo e nunca mais tive mais nada.

Na Escola
O que eu vive no fundamental e a parte da minha infância e adolescência.

Com sete anos fui para a minha primeira série na escola Jorge Saraiva, no jardim de infância era
acostumado depender da professora, mas onde estava não era bem assim para muitos que já
passaram pela as minhas professoras todas as chamava de jararaca, cobra ou que der na cabeça...
Não era bem assim, não sabia o significado da palavra maldade, para mim tudo e a todos eram
bonzinhos, educado etc... Eu na primeira séria ralava muito por que não poderia depender da minha
professora, logo no meu primeiro dia no fundamental minha mãe tinha me dado um refrigerante e
ela disse “- Quando chegar lá pede para sua professora abrir para você.” e eu calmamente disse ” -
Tudo bem, mãe.” Mas aquela jararaca não quis abrir para mim o meu refrigerante e naquele dia não
tinha animo para comer o meu lanche, era muito dramático, tudo doía... Chegando a casa primeira
coisa que a minha mãe disse “- Como foi na escola?” e responde “- Não comi o meu lanche...” e
depois eu expliquei tudo para minha mãe o que havia acontecido e ela achou um cumulo isso, no dia
seguinte minha mãe foi diretamente a minha professora para dar umas palavrinhas a ela, dizendo
tudo que eu havia passado na minha “infância” e à partir disso essa megera da minha professora de
não gostar passou a me odiar, resumindo tudo não aprende nada na minha primeira série porém
tinha um pequeno talento, me dava muito bem em matemática fazia contas como Einstens.

Na segunda série como eu disse desse talento com contas foi aprimorando cada vez mais, e desta
vez com a professora eu me dei super bem, ainda lembro o nome dela que é Luciana, gostava muito
dela, sabe? Ela parecia que me entendia, bom na verdade eu achava que era única na escola, não
tinha essa coisa de pedir e ela não fazer, ela me ajudava bastante até. Nos estudos tinha muita
dificuldade em português, nas letras, trocava muito, tentava retardaras dificuldades e seguir as
facilidades. Bom, eu assistia muita televisão desenhos... Não ligava muito para os estudos, dependia
muito dos outros para fazer os deveres (isso é de toda criança), entretanto passava de série como
ninguém, como diz a minha madrasta “- Passava por de baixo da carteira mais não passava sabendo
ler na escola.” Isso era realmente um fato de mim. E na escola eu sempre era o bobão e uns
“amigos” meus fizeram uma brincadeira comigo, era assim um chutava e outro tinha que pular e
assim sucessivamente só que eu não pulei e rachou o meu osso da perna, aquilo ficou muito
vermelho na hora e doía muito, fui para casa, mas nunca disse nada para minha mãe, e aquilo ficou
foi piorando cada dia mais, não sabia o que tinha acontecido eu era muito pequeno, enfim se
passaram uma semana, e aquilo estava muito dolorido e roxo (quase preto), e a minha mãe viu que
eu estava daquele jeito e disse “por que você está assim?” Não tive como esconder mais. E então eu
disse, e fomos correndo para o medico e chegamos lá, tiramos raio-x e o médico fez tudo que tinha
que fazer, mas ele disse também que há uma possibilidade de perder a perna, e graças a Deus isso
não aconteceu, eles tiraram o sangue pisado e tive que ficar uma semana sem andar e sem ir para
escola também. E depois de tudo o que houve fui normalmente para escola.

Na terceira série, persistia no meu talento com as contas, porém peguei outra jararaca de professora,
realmente essa tinha que ganhar um prêmio de “Professora do Brasil”. Sofria muito com essa
professora, não aprendia nada com ela e outra teve certo dia que não me recordo o que houve, mas
eu lembro que ela disse isso “- Vou trazer uma saia e um batom para você.” e eu sem saber o que
fazer sai correndo da sala e todos zombaram de mim, fui direto para o banheiro chorando muito e
pedindo para Deus me ajudar, e veio um garoto falando “- Pode subir...” alias não lembro que ele me
disse, só sei que eu subi normal muito mais calmo, e sempre tinha chamada oral de matemática e
sempre me dava muito bem, é claro. As minhas notas em matemática nas chamadas orais eram
sempre 10 ou 9.5, essa jararaca de professora passou para todos nós durante uma semana uma
lição, só que eu não ligava muito e a semana foram passando, chegando à sexta-feira eu comecei a
fazer e passei o fim de semana inteiro fazendo essa lição e ainda não tinha acabado e outra não
acabei na verdade, eu se fazia de besta, mas era esperto com as lições, falava muito que estava
doente só para não fazer ou não ir para escola. E passei enfim para quarta série o ultimo ano naquela
escola que não me trás boas lembranças, a única coisa que eu gostava naquela escola era comida, o
peixe era delicioso, teve um dia que eu repeti cinco vezes a merenda. E toda vez que chegava da
escola iria direto para casa da minha tia que era praticamente do lado da minha casa, só para jogar
vídeo game na casa do meu primo, por mais que só visse já era o bastante para mim, que naquela
época não tinha vídeo game e também eu e meus primos fazemos um clube e cujo o nome dele era
“Clube Da Pesada” aonde nós brincávamos e fazíamos competições, e tinha um grupo mesmo,
tínhamos até uma sede e tínhamos uma televisão e até café e chá com bolachas, era muito divertido
e só tinha criança lá e quando chegava perto do natal e do ano novo, nós combinávamos tudo e fazia
as coreografias como naquela época só dava Pokémon na mídia, nós dançamos a musica da misty
com o ash, os personagens do anime e nós éramos muito unidos e até quando foi crescendo os mais
velhos e foi fazendo a nossa brincadeira passou a ser absurda e o fim do clube. E na época de férias
eu viajava muito para os interior de São Paulo, na casa minha avó principalmente, e nós cantávamos
quando agente iria viajar e quando voltava é muito divertido e eu ainda lembro das músicas “São
Paulo cidade tua, saiu de casa para cagar na rua, o troço endureceu passou o carro e furou o pneu e
levaram para prefeitura examinaram era bosta pura, levaram pro xadrez examinaram eu caguei outra
vez.” E tinha outra assim “oh amor, vamos comer cocô? Não querida prefiro comer ferida! Ferida não
me seduz, prefiro um copo de puz. Pus na caneca vamos comer meleca. Vomito caiu no chão, vamos
passar no pão.”

Meus nove anos, na minha festa de nove anos quando todos estavam indos, e liga no meu telefone,
quando eu vejo é o meu pai, me desejando um feliz aniversário e me trazendo uma ótima notícia que
o meu tinha nascido e no mesmo dia que eu, na época eu achei monte de coisas que não tinha muito
sentido, pois era muito criticado na escola, e não tinha aquela amizade com todos na família, e só
lidava bem com as crianças, e como que uma criança vai aprender com criança? Minha mãe não tinha
tempo para mim, só trabalhava para ter o que agente tinha se não a vida iria se complicar ainda
mais, graças a Deus tínhamos tudo que agente queria, nunca reclamei de nada, não tinha motivos, o
meu irmão que tinha nascido no mesmo dia, e quando eu vi no meu celular já era 21:30, bom,
depois eu perguntei para o meu pai que horas ele havia nascido e não acreditei, pois ele nasceu as
20:25, e no mesmo horário porém a noite, e ele tinha muito afeto comigo quando foi crescendo.

Quarta série, infelizmente eu peguei a jararaca que me deu aula na primeira série e eu penso agora
“- Você de novo?” a própria, a minha mãe nem acreditou nisso, ficou pasma e eu então ficava de
boa, não ligava mesmo, mal sabia escrever e ler então nem se fala, teve um dia que eu me lembro
que era assim, essa jararaca passou um ditado e ela falava depressa e de olho em mim, e então
quando acabou não tinha feito nem três linhas.. E ela disse para uma garota me ajudar que eu
estava tento dificuldades como sempre, mas essa tal garota eu tinha uma recaída, mal sabia que era
amor, entretanto fiz o ditado todo com forme eu tinha entendido a professora corrigindo os ditados e
ela viu o meu, ela me chamou e falou lá na frente e fui e ela disse “- Escreva PIPOCA” e calmamente
escrevendo e disse ela “- Leia o que escreveu” e eu li o que tinha escrito “- Pipoca” e diz ela “- Como
que aqui você escreveu picoca?” respondi “-não sei.” e todos zombaram de mim. Depois disso tudo
felizmente conseguimos trocar de escola de Jorge saraiva passei pro João de Deus Cardoso de Mello,
aonde fui muito bem recebido todos gostavam de mim, e todos tinham respeito comigo nessa nova
escola e eu lembro como foi o primeiro dia naquela escola.

Ainda na quarta série no meio do ano entrei na escola João de Deus, me dei super bem de novo com
professoras ao contrario com a antiga escola, nome dela é Cleide, era baixinha, gordinha e tinha um
cabelo todo quebradiço meio loiro, era uma excelente professora, em quatro anos que os outros não
fez ela fez em apenas 3 meses, me ensinou a ler e a escrever, não sei se a turma ajudou também
mas a minha chegada da que escola foi muito boa, cheguei com a bola toda, eu lembro de muita
coisa, lembro ate o meu numero de chamada era cinco, e isso faz o que? Mais ou menos uns nove
anos, e no primeiro dia eu sentei ao lado do Rodrigo e estava junto com ele, Douglas, Guilherme e
não me recordo com outros, mas era mais dois, e tinha a Débora e a Juliana em nossa frente, eram a
mais inteligente da sala e éramos cercados de meninas, a Fabiane era a gigantona e quando eu olhei
para ela fez uns gestos obscenos para mim, achei estranho mais tudo bem, chegou a hora do
intervalo tão depressa e de novo a historia do refrigerante e a Cleide abriu como a outras professoras
nunca tivesse aberto antes, achei um máximo aquilo, contudo aprende de tudo com eles, conversa
era a aula toda e mesmo assim aprendia e muito, era exatamente isso que eu precisava, eu cresci
muito naquela escola, nunca rolava brigas na quarta série, entretanto a minha querida professora
Cleide diz assim para a minha mãe “-Olha mãe, o seu filho está ainda muito franco na leitura e na
escrita, o que podemos fazer? Podemos fazer assim, repetimos ele e assim agente da mais um
reforço a ele e assim podemos ver ele melhor que já está, O que a senhora acham?” respondeu a
minha mãe “-Vou conversar com ele, para ver o que ele acha.” Se iria mudar a minha vida eu não
sei, eu sei que não topei e segui em frente para ficar juntos aos meus amigos, agora tomei uma
decisão correta, eu acho que sim, e acabei passando para o quinto ano mesmo sendo “fraco”
contudo a sala mudou alguns alunos e entraram mais dois, o Cassio e o Paulo, que viraram nossos
amigos também e uns dos melhores viu.

No quinto ano, eu gostava muito de estudar quando os alunos iriam com a minha cara, apesar de
que sempre tinha uns que gostam de zombar, porém tinha um Douglas costa que era um gigante
também, e naquela época a fama era “cartas do yu-gi-oh”, e como tenho um talento para desenhos,
sempre desenhava os meus “cartas” e todos gostavam muitos, uns até pediam e esse tal de Douglas
costa roubava da gente, e como não sou nada besta coloquei o meu nome e todos eles e fazia
novamente, gostava muito quando tinha aula vaga, eu, Paulo, Cássio e Douglas jogávamos muito
esse joguinho, bom, teve um dia que tínhamos umas duas aulas vagas, mas não tínhamos levado a
cartas e então fomos pegas os jogos na secretaria, tinha de tudo desde xadrez até damas, e queria
muito aprender jogar xadrez na época, e tinha um grupinho no canto da sala jogando e então eu fui
até aonde eles estavam jogando e mesmo não tinha entendido, e mesmo assim eu falei “-Próximo” e
rapidamente chegou a minha vez e chegou um garoto e começou a zombar de mim e eu falei “-quer
saber? Toma.” Derrubei tudo que estava no tabuleiro e ficou tudo no chão, jogado... O Milico é que
estava jogando e zombando de mim naquela hora e veio para cima de mim e eu fui dei umas
bordoadas nele, com isso todos começaram a me respeitar.

No sexto ano, nesse ano também eu não era muito bom em inglês, tinha uma preguiça de fazer a
lição, a professora era muito chata e ela disse “- Na próxima aula, irei ver os cadernos um a um.” E
pensei “- cara, to na roça.” E eu pedi para o Douglas me emprestar o caderno (como sempre) e ele
foi gente boa e me emprestou, mas tinha a televisão, vídeo game, e acabei não fazendo e chegou o
dia e eu era o número dez da chama, e ela falo “- Os cincos primeiros numero da chamada podem
vim trazer o caderno” e ela corrigido e se passaram uma aula, e eu tava numa aflição, e eu assim “-
pelo amor de Deus passa essa hora, rápido.” E ela pediu mais cadernos, e eu fui lá e entreguei para
ela e esperando, chegou na minha vez e ela disse “- Você não fez nada, Claudio?” e eu respondi “-
Não, professora” e ela respondeu “ - e por cada visto que eu iria dar vai levar um NS (não
satisfatório)” e no fim de tudo acabei levando cinco “NS” ou seja nota 0, o Douglas falou “- Por que
não fez?” todo mundo na sala ficou assim “- Óóóóh” e em geografia foi mais ou menos isso, a
professora também pediu o caderno nessa semana tava marcado para ir na casa da minha tia e não
queria deixar de ir na casa da minha tia para ir fazer lição, e mesmo assim eu fui e fiquei jogando
vídeo game, televisão e nada de lição, chegou no sábado e falei “cara, eu tenho que fazer a minha
lição!” e a minha tia disse “- Agente ta indo para o SESC não vamos deixar você aqui sozinho.” E eu
respondi “- Como eu vou fazer então?” e a minha tia falou “- Eu ajudo você” e chegando lá, eu fui me
divertir e nada de fazer a lição e para quem ficou de fazer a lição a minha tia é claro. Chegou o dia
para mostrar os cadernos, e eu fui com a maior cara de pau e entreguei e a professora começou a
rir, a “minha” letra era de mulher e ela deu visto e ganhei a nota, mas com outra letra. Chegando
uma época de estudo que a escola quis melhorar as classes, mudando os alunos para ser do mesmo
grau de aprendizado, e como eu não tinha aquele desempenho muito favorável acabei mudando de
classe, e todos meus amigos não queriam que eu mudasse de sala, e teve um deles que chorou e
todos foram na secretaria e pediram para mandar eu de volta e eu voltei para alegria de todos, foi
muita bagunça na sala quando souberam que tinha voltado, mas infelizmente tivemos que mudar da
minha casa e fomos para o Cantinho do Céu, aonde eu vivo ainda hoje e lá tinha uma escola
chamada C.E.U. que se significa Centro Educacional Unificado, e como a minha nova casa é
praticamente do lado da minha casa, e a minha mãe resolveu me tirar de um lugar tão amado para
um lugar que era literalmente um inferno.

Ainda no sexto ano e sai da minha querida escola para ir a nova escola, e todos ficaram triste comigo
e não tínhamos mais contatos por que naquela época os computadores não era comum toda casa
ter, o meu primeiro dia naquela escola todos zombaram de mim, pois eu era gago e ainda dependia
muito dos outros para fazer as coisas e como não conhecia ninguém eu ralava muito e só passava de
ano por causa do governo, aprender que é bom não aprendia, ia tão desanimado para escola, eu
queria estudar na minha escola o João de Deus Cardoso de Mello, não tinha amizade com ninguém e
só sei que só tinha favelado querendo ser o que não é e muitas garotas bonita só por fora, sabe? E
fora que todos tirava o sarro de mim, eu passei de ano mesmo não sabendo nada.

No sétimo ano, chegou um tempo que não agüentava mais a gozação e eu disse “- A próxima vez
que tiver qualquer gozação comigo eu vou bater, apanhando ou não.” E dito e feito, no dia seguinte
tivemos duas aulas vagas para minha tristeza começaram a gozação e chegaram ao um ponto que
pegaram a minha cabeça e limparam a lousa toda, e eu bati num menino menor que eu ainda bem,
ele foi o primeiro que eu vi, peguei ele com o meu braço e coloquei ele de baixo do meu braço e
prendi e comecei dar monte de porrada no rosto dele, e ninguém tirava ele de mim e quando
conseguiram a minha mão tava cheia de sangue e quando eu olhei tinha três pedaços de dente no
chão e cheio de sangue e ele apontou o dedo para mim e me disse “- Chegando lá fora agente se vê”
e como não sabia o que fazer fiquei com medo do que iria vim, e eu pensei “- A vou ir para casa não
vou dormi na escola.” E estava indo e ele falou “- É agora...” e ele já veio com socos e eu tava quieto
e só peguei no pescoço dele e comecei a enforcá-lo e os amigos dele e veio me bater e tinha uns dez
meninos me batendo e chegou uns pais vendo aquilo separam a briga, e depois disso nunca mais
apareci na escola e estava cheio de hematoma pelo corpo todo, fiquei com problemas sério na
cabeça, mal conseguia dormi, e ainda não contei para minha mãe fiquei mais ou menos um mês
escondendo dela e não ia mais para escola, e toda hora via os meninos me batendo, e quando minha
mãe soube já era tarde demais e tivemos que tratar, estava sério o que tava acontecendo comigo.

Sem a escola por enquanto


Procedimento para vitória

E quando me reparei já estava sem rumo para vida, não conseguia pensar a não ser em revolta. Não
conseguia falar com a minha mãe e nem com a minha família, sempre fui excluído da família, enfim
não iria mais para escola, me tornei um completamente “rebelde”, ouvia sons altos do roque pesado
mesmo e não estava nem ligando para que as outras pessoas pensava, só pensava merda das
mulheres e pensava que todas eram “mulheres da vida”, não tinha respeito com ninguém, era um
dependente da minha mãe, não ligava para mim mesmo, e as más influências que tinha na escola
aonde eu estava eu fui adquirindo cada vez mais, mais graças a Deus não fumei e nem bebi, na
época eu tinha 15 anos de idade, e já fazia coisas erradas na minha mente como revolta, e sempre
pensa que era “o todo poderoso” que era o melhor de todos, e sempre vivia em casa sem rumo, e só
vídeo game e mais nada nunca que quis saber de trabalhar e constituir uma família e ter juízo, foi
uma época de perda em minha vida, quando eu precisava me especializar e ter mais garra para ter
uma profissão e não agarrei como era para ser, não visitava mais o meu pai e nem tava ligando para
minha mãe, comia pouco e nesta época emagreci 15 quilos, só pensava em bestagem...

Minha mãe só soube dos hematomas por que a minha avó viu em meu rosto que eu escondia para
ninguém ver, foi uma época de 3 meses, e assim a minha mãe soube e levou ao psiquiatra e fui em
duas consultas, não resolveu muita coisa por que estava com odeio de mim mesmo e todos. Pensava
em me suicidar por conta da minha vida que não estava do jeito que eu realmente queria, fiquei 3
meses nessa “vidinha” depois voltei da onde não deveria ter saído no João de Deus, uma série
anterior dos meus amigos, ou ex, enfim uma turma que realmente era completamente diferente da
que eu tinha há 3 anos atrás, nesta época estava atrás de bagunça e zoeira, iria para escola todo
sem uniforme e sem respeito algum a diretoria da escola, não era mais aquele certinho de antes
falava muito palavrão na escola, cabulava na escola para ficar de zoeira com os meus colegas e não
tinha medo de ninguém, e achava que estava abafando, mas não era bem assim e na matéria que eu
mais tinha dificuldade passei a ter facilidade, até que um dia tudo mudou, voltei a ser aquele
“certinho” de sempre, bom eu acho que foi Deus, eu tenho certeza disso, contudo ajudava muito o
meu amigo Jonathan, que eu chamava de “John Andy” agora não me pergunte por que, em todo
caso ele levou numa boa, toda vez que chegava da escola eu ia no fliperama que lá tinha o
Janderson, o Jiraia, Polegar (Luizinho), e o Rodrigo que eram da minha sala, que realmente eu
achava que eram os meus amigos, que na verdade nem sabia significado de amigo e o John Andy,
estava lá como sempre e como fliperama era proibido para menores ficava atrás de um vídeo
locadora, e achava o máximo e só estava lá de penetra, só de olho no jogo e sempre chegávamos
atrasado, eu era diferente e estranho na sala, tipo um “CDF” por que eu usava todo uniforme da
escola, todo uniformizado, e levava todos os cadernos da escola e todos os livros com a bolsa da
escola e era ótimo em Português e Inglês, Geografia, Ciências e passei a ser “ruim” em Matemática,
mudei completamente e comecei a procurar ser mais inteligente do que os outros, lia muitos e
sempre procurava decorar as coisas mais difíceis, para você ter uma noção ao invés de uma carta de
amor, ou fazer uma declaração, eu fazia uma charada para esta menina, só para saber se ela era
mesmo inteligente, só que ela nunca soube responder as minhas charadas, e o John falava assim “É
assim mesmo que quer conquistar ela?!” e eu tenho certeza que até hoje ela não sabe quem era que
fazia aquelas coisas sem noção, graças a Deus, mas ela sabia que era eu, porque estava na cara que
tava apaixonado por ela. E sempre tirava a nota maior em inglês sendo que era a professora mais
difícil e brava tinha muitas regalias e ordens na sala, tinha uma prova que eu lembro que todos tiram
6,5 ou 7,2 e eu tirei 9,2, todos falaram “Oh” para você como ela era exigente.

No fim do ano da escola fomos no ultimo dia, e tava com uma coisa lá que eu queria beijar a menina
mais estranha da sala, mas não queria ficar com ela, queria ficar com a Bruna, a quem era
apaixonado, todos falando “Fica com ele, vai, ele é certinho para você” e maquiaram ela e tal e fiquei
nervoso por que nunca tinha beijado antes e era a minha primeira vez e não sabia como sair dessa se
eu falar que não, vou sair como bicha e se eu dizer que sim, vou sair como o estranhão... fui no
fundo com ela e falei que queria um beijo dela, e ela disse que iria pensar.... e todos foram a loucura,
e era um dia antes do meu aniversário de 16 anos, e bateu o ultimo sinal e ela foi e pegou na minha
mão e me levou para o escadão aonde só rolava beijos naquele lugar, e ela falou “Pronto?” e eu falei
“Sim” e ela me agarrou e me deu um beijo mais eu estava de olhos abertos e vi que ela tava de olhos
fechados e eu fechei e senti em minha boca aquela língua grossa e azeda... e eu soltei e ela ficou
vermelha e disse “até outro dia.” Mais é assim todos pensavam que não iríamos cair na mesma sala,
tanto é que tinha pessoas escrevendo na camiseta como muitos fazem nas empresas ou despedida.

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