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EXTRATIVISMO MINERAL

Extrativismo mineral
O extrativismo mineral é caracterizado pela exploração de recursos minerais do
subsolo, como o ouro, manganês, diamante, bauxita, minério de ferro, água mineral,
petróleo, cobre, cobalto, urânio, prata, entre tantos outros.
O extrativismo mineral tem por característica a alteração drástica do ambiente
onde é causado. Tem por fim o uso direto ou indireto. Ele é direto quando, como no caso
da água mineral, o produto mineral extraído é utilizado em sua forma natural. É
considerado indireto, que é o que ocorre na extração da maioria dos minerais, quando o
produto extraído é destinado a indústrias para passar por transformações, que darão
origens a produtos com maior valor agregado. A tecnologia de extração também pode
variar entre simples e mais complexa.
Este tipo de extrativismo, responsável em grande parte pela degradação da
natureza e ao mesmo tempo pela sustentação da maior parte do desenvolvimento industrial
e pelo progresso do bem-estar social, é sem dúvida uma das mais importantes atividades
do mundo atual.

Mina localizada na Serra dos Carajás – PA


O extrativismo mineral no Brasil é uma importante fonte de recursos para a
economia do país, já que o Brasil é um dos grandes exportadores de minérios no mundo.
Por ter um território extenso, o Brasil desfruta de ampla variedade de recursos naturais
para utilização interna e comércio externo. No entanto, o país não é autossuficiente em
tudo e, em alguns casos, precisa também adquirir tais tipos de produtos.
Uma das críticas feitas ao extrativismo mineral no Brasil é de que vendemos o
minério para comprar o produto que é com ele fabricado, perdendo deste modo a
possibilidade de utilizar o recurso mineral em território nacional para vendê-lo com maior
valor agregado.

Classificação dos minerais


As duas classificações mais empregadas no extrativismo mineral referem-se à
quantidade e aos tipos de minerais. No primeiro caso, os minerais costumam ser
classificados em abundantes (ferro, manganês, etc) e escassos (ouro, prata, etc).
Obviamente, essa classificação deve ser vista com ressalvas, pois um minério que hoje é
abundante poderá, daqui a algum tempo, tornar-se escasso, ao passo que um minério hoje
escasso poderá tornar-se abundante, caso ocorra a descoberta de novas jazidas.
No segundo caso, os minerais são classificados em dois tipos principais e
gerais: minerais metálicos, como ferro, manganês, alumínio, cobre, chumbo e
ouro; minerais não metálicos, como petróleo e carvão (combustíveis fósseis), areia, argila
e cascalho (materiais de construção), sais, nitratos, fosfatos, enxofre e potássio (minerais
da indústria química e fertilizantes).

 MINERAIS METÁLICOS
Metais Básicos Ferro, cobre, zinco, estanho, chumbo
Tungstênio, molibdênio, vanádio, cobalto, cromo,
 Metais de Liga manganês, zircônio, berílio…
Metais Leves Alumínio, magnésio
Metais Preciosos Ouro, prata, platina
Outros metais Rádio* urânio*, mercúrio
* O rádio e o urânio são minerais radioativos.

MINERAIS NÃO METÁLICOS


Argila, amianto, gipsita, calcário,
  granito, basalto, gnaisse, ardósia, cascalho,
Utilizados em construção mármore, areia.
Utilizados em eletricidade Quartzo, mica
Utilizados como fertilizantes Nitrato, potássio, fósforo
Diamante, rubi, safira, água marinha, turmalina,
Utilizados como joalheria granada, zircônio, ametista

MINERAIS FÓSSEIS  OU ENERGÉTICOS


Petróleo, carvões, xisto betuminoso, gás natural

Recursos minerais no Brasil


Levando em conta a oferta de recursos minerais que o Brasil possui, são
diversos os produtos com importante representatividade para o país. Um deles é o ferro,
cuja reserva brasileira representa a sexta maior do mundo e com elevada qualidade. Minas
Gerais é o grande estado produtor do minério na região do Quadrilátero Ferrífero (região
localizada no centro-sul do estado de Minas Gerais, que é a maior produtora nacional de
minério de ferro. Em torno de 60% de toda a produção nacional sai da região. Tem uma
área de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados e abrange os municípios de Sabará,
Santa Bárbara, Mariana, Congonhas, Ouro Preto, João Monlevade, Rio Piracicaba, Itaúna
e Itabira, entre outros. Além do minério de ferro, também são extraídos do Quadrilátero
Ferrífero ouro e manganês).
Apesar de possuir apenas 1% das reservas mundiais, o manganês é um produto
que tem crescido na pauta de exportação nacional. Este minério é muito utilizado nas
siderúrgicas para produção de aço.
O Brasil ocupa boa posição na produção mundial de alumínio e possui um
elevado índice de reciclagem do produto.
Nos estados de Amazonas e Rondônia, estão localizadas as principais áreas de
produção de estanho, minério também utilizado na composição do aço nas indústrias.
Nos estados da Bahia e Pará, está concentrada a produção de cobre no país,
entretanto não há recurso natural suficiente, sendo necessária a importação.
No Brasil, o ouro é encontrado em jazidas e na forma de aluvião, atende ao
mercado interno e externo. É certo que a quantidade de tal minério produzido no Brasil é
bem maior do que se tem registrado por conta do extrativismo ilegal.
Os estados de Minas Gerais, Amazonas e Goiás são os produtores de nióbio no
Brasil. Este mineral é muito aplicado nas indústrias aeronáutica, naval, espacial e
automobilística, por ser utilizado em ligas metálicas que oferecem resistência e leveza.
O Brasil possui quase a totalidade mundial de produção/extração de quartzo em
estado natural. Esse minério é bastante utilizado na indústria da informática e também
eletroeletrônica.
O Brasil, por possuir um litoral muito extenso, desfruta de ampla produção
de sal marinho, sendo que o estado do Rio Grande do Norte é o maior produtor.
Além de todos esses recursos naturais disponíveis para exportação, o
extrativismo mineral no Brasil ainda conta com o merecido destaque para cimento, caulim,
diamante, enxofre, magnesita, níquel e tungstênio.
O FERRO

O ferro é o metal mais utilizado pelo homem.


É um dos elementos mais abundantes do Universo; o núcleo da Terra é formado
principalmente por ferro e níquel (NiFe).
É extraído da natureza sob a forma de minério de ferro que, depois de passado
para o estágio de ferro-gusa, através de processos de transformação, é usado na forma de
lingotes.
Controlando-se o teor de carbono (o carbono ocorre de forma natural no minério de
ferro), dá-se origem a várias formas de aço, a mais importante liga metálica, sendo
empregue de forma intensiva em numerosas aplicações tais como máquinas, ferramentas,
em construção, etc.

História

Existem evidências de que o ferro era conhecido antes de 5000 a.C.


Os mais antigos objetos feitos de ferro usado pela humanidade são alguns enfeites
de siderito – meteoritos cuja composição, na sua grande maioria, consiste de ligas de
níquel e ferro – feitos no Egito em aproximadamente 4000 a.C.
A descoberta da fundição por volta de 3000 a.C. levou ao início da Era do
Ferro por volta de 1200 a.C. e ao uso proeminente de ferro para ferramentas e armas.
Entre 1600 e 1200 a.C., observou-se um aumento de seu uso no Oriente Médio,
porém não como substituto ao bronze.
Na Grécia iniciou-se por volta do ano 1000 a.C., e não chegou à Europa
ocidental antes do século VII a.C.
Na China, o primeiro ferro utilizado também era proveniente dos meteoritos.
Foram encontrados objetos de ferro forjado no noroeste, perto de Xinjiang, do século
VIII a.C.. O procedimento utilizado não era o mesmo que o usado no Oriente Médio e
na Europa.
Nos últimos anos da Dinastia Zhou (550 a.C.), na China, conseguiu obter um
produto resultante da fusão do ferro (ferro fundido). O mineral encontrado ali apresentava
um alto conteúdo de fósforo, com o qual era fundido em temperaturas menores que as
aplicadas na Europa e outros lugares.
O ferro fundido levou mais tempo para ser obtido na Europa, pois não se
conseguia a temperatura necessária. Algumas das primeiras amostras foram encontradas
na Suécia, em Lapphyttan e Vinarhyttan, de 1150 a 1350 d.C.
Na Idade Média, e até finais do século XIX, muitos países europeus empregavam
como método siderúrgico a “farga catalana”. Obtinha-se ferro e aço de baixo carbono
empregando-se carvão vegetal e o minério de ferro. Este sistema já estava implantado no
século XV, conseguindo-se obter temperaturas de até 1200 °C.
Este procedimento foi substituído pelo emprego de alto-fornos. Os alto-fornos mais
antigos conhecidos foram construídos na Suécia ocidental, em Lapphyttan, e o complexo
esteve ativo entre os anos de 1150 a 1350. Em Noraskog, no município sueco
de Järnboås foram encontrados restos de alto-fornos datados de antes desse período,
provavelmente por volta de 1100.
O alto-forno foi evoluindo ao longo dos anos. Henry Cort, em 1784, aplicou
novas técnicas que melhoraram a produção. Em finais do século XVIII e início do século
XIX começou-se a empregar amplamente o ferro como elemento estrutural em pontes,
edifícios e outros.

Características e Aplicações
Minério de Ferro
O ferro é um metal maleável, tenaz, de coloração cinza prateado
apresentando propriedades magnéticas; é ferromagnético a temperatura ambiente,
assim como o níquel e o cobalto.
É encontrado na natureza fazendo parte da composição de diversos
minerais, entre eles muitos óxidos. Para obter-se ferro no estado elementar, os
óxidos são reduzidos com carbono e imediatamente submetidos a um processo de
refinação para retirar as impurezas presentes.

Produção do aço

O ferro é o metal mais usado, com 95% em peso da produção mundial de metal. É
indispensável devido ao seu baixo preço e dureza, especialmente empregado em
automóveis, barcos e componentes estruturais de edifícios.
O aço é a liga metálica de ferro mais conhecida, sendo este o seu uso mais
frequente. Os aços são ligas metálicas de ferro com outros elementos, tanto metálicos
quanto não metálicos, que conferem propriedades distintas ao material. É considerada aço
uma liga metálica de ferro que contém menos de 2% de carbono; se a porcentagem é
maior recebe a denominação de ferro fundido.
Atualmente, o aço é utilizado extensivamente para a produção de ferramentas,
máquinas, veículos de transporte (automóveis, navios, etc), como elemento estrutural de
pontes, edifícios, e uma infinidade de outras aplicações.
Produção

Extração do minério de ferro em Mariana, Minas Gerais, Brasil

O ferro é o metal de transição mais abundante da crosta terrestre, e quarto de


todos os elementos. Também é abundante no Universo, tendo-se encontrados
meteoritos que contêm este elemento.
O ferro é encontrado em numerosos minerais, destacando-se: a hematit, a
magnetita, a limonita, a siderita, a pirita e a ilmenita.
No processo de obtenção, geralmente é usada a hematita, que apresenta ponto de
fusão de 1560 °C. Para que essa temperatura seja diminuída, é adicionado o carbonato
de cálcio. Na parte inferior do alto-forno a temperatura pode alcançar 1900 °C.
O ferro obtido pode conter muitas impurezas não desejáveis, sendo necessário
submetê-lo a um processo de refinação que pode ser realizado em fornos chamados
convertedores.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a reserva de minério de
ferro do planeta chega a 170 bilhões de toneladas. Os países com as maiores reservas
de minério de ferro é a Austrália (cerca de 35 bilhões de toneladas), o Brasil (31
bilhões), a Rússia (25 bilhões) e a China (23 bilhões), que juntos possuem mais de dois
terço de todo o ferro em seus territórios.
Confira os países que possuem as maiores reservas de minério de
ferro do mundo:

Referências Bibliográficas

EXTRATIVISMO MINERAL. DISPONÍVEL EM:


https://geografiacriticanaveia.wordpress.com/extrativismo-mineral/. Acesso em 27 de
outubro de 2019.

FERRO. DISPONÍVEL EM:


https://geobancodedados.wordpress.com/2014/11/23/ferro/. Acesso em outubro de
2019.

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