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Introdução à Economia I
(08/05-15/05/2020)
TEORIA DE CONSUMIDOR
ATENÇÃO: QUANDO RETOMARMOS AS AULAS PRESENCIAIS ESTA MATÉRIA SERÁ OBJECTO DE ESTUDO
NA SALA DE AULAS.
Objectivos:
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1. COEFICIENTE ANGULAR DA CURVA DE INDIFERENÇA
Da aula anterior aprendeu-se que Curva de Indiferença (CI) é uma curva que representa as várias
combinações de consumo de dois ou mais bens que proporcionam igual utilidade.
Das propriedades das curvas de indiferença vimos que uma CI tem inclinação ou coeficiente angular
negativo, isto é, as curvas de indiferença se inclinam de cima para baixo.
Afinal o que é coeficiente angular ou inclinação? Da Matemática aprendeu-se que inclinação é o valor do
ângulo formado com a reta e o eixo OX.
45°
O X
Por exemplo: se Inclinação for igual a 45°, o coeficiente angular será igual a: m = tg 45° = 1.
Qual é a interpretação matemática deste valor? R: Se X variar em uma unidade, o Y irá variar
também em uma unidade.
É por isso que essa recta com inclinação de 45° no gráfico (atenção, podia ter outra inclinação.
Por exemplo, 35°, 145°, 78°, etc.) chama-se recta tangente.
Qual é o significado económico deste valor? R: De entre várias aplicações, o coeficiente angular
interpreta fielmente a questão do trade-off. Em economia uma escolha significa uma renúncia,
contudo, teoricamente não sabemos com que intensidade ocorre esse trade-off. O Coeficiente
angular permite nos calcular e interpretar o trade-off que existe entre as variáveis. Determina
também a intensidade com que ocorre o Custo de Oportunidade.
Para determinarmos o coeficiente angular de uma curva de indiferença temos que assumir que:
Cada ponto de uma curva tem a sua própria inclinação. As curvas não tem inclinação uniforme,
como acontece nas rectas onde as funções são lineares.
Cada calcular a inclinação ou o coeficiente angular num ponto temos que encontrar ou traçar a
recta tangente nesse ponto.
∆𝑦 𝑦1−𝑦0
o A fórmula de cálculo do coeficiente angular é ∝= ∆𝑥
= 𝑥1−𝑥𝑜 ou
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Vamos determinar o coeficiente angular da Curva de Indiferença?
T Utilidade Total = K
O
X
Verifica-se no gráfico a Curva de Indiferença com tem inclinações diferentes ao longo da mesma. A
inclinação no ponto Z é diferente da inclinação no ponto T. Se olharmos para os ângulos das duas rectas
tangentes (verde e azul) verificamos que tem inclinação diferente.
Cada recta tangente irá nos dizer rectamente qual é o angulo naquele ponto e qual é o coeficiente angular.
Logo, o coeficiente angular de uma curva, num ponto dessa mesma curva, é igual ao coeficiente angular
da recta tangente. Determinar o coeficiente angular de uma curva num ponto é determinar o coeficiente
angular da recta tangente.
𝑦1−𝑦0
Já se sabe que coeficiente angular de uma recta é 𝑚 = 𝑥1−𝑥𝑜.
Tendo os interceptos da recta tangente nos eixos das abcissas e ordenadas, pelo menos teremos dois
pares ordenados e substitui-se esses pares ordenados na fórmula.
∆𝑄𝑦 𝑄𝑦1=𝑄𝑦0
𝑚 = ∆𝑄𝑥 = 𝑄𝑥1−𝑄𝑦0.
Onde:
Q – Quantidade
y – bem X
y – bem y
1 e 0 – samo os momentos 1 e momento 0, repectivamente.
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Será que do ponto de vista da economia estamos satisfeitos?
R: NÃO
Qual é o trade-off em termos de satisfação para que a Utilidade Total não altere?
Consideremos que, mantendo o resto constante, a Maria fica satisfeita consumido Pizza e Sorvete. Em
algum momento fica saturada com Pizza, o que devera ela fazer para manter o mesmo nível de satisfação?
Ela vai perder uma parte do prazer que sentia ao consumir pizza e ganhar mais prazer (utilidade total) ao
aumentar a quantidade de sorvetes.
Atenção:
𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑂𝑝𝑜𝑟𝑡𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝐺𝑎𝑛ℎ𝑜𝑠
Quando se consume mais de um bem, a utilidade total aumenta e a utilidade marginal diminui
ou perde-se – 1ª Lei de Gossen
Recorde-se que da 1ª Lei de Gossen apreendeu-se que aumentamos no consumo de um bem, aumenta-
se a Utilidade Total e Perde-se a Utilidade Marginal. No nosso gráfico, a medida que deslocamos de
Qx=0 para o +∞ verifica-se que a quantidade do bem Y reduz e a quantidade do bem X aumenta. Da 1ª
Lei de Gossen podemos interpretar que:
o Quando Qy reduz, Utilidade Total diminui e a Utilidade Marginal Aumenta – ganha-se utilidade
Marginal do Bem Y (Umgy).
o Quando o Bem X aumenta, a Utilidade Total aumenta e a Utilidade Marginal diminui – perde-se
Utilidade Marginal do Bem X (Umgx).
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Estabelecidos os pressupostos voltemos à nossa formula de coeficiente angular:
∆𝑄𝑦 𝑈𝑚𝑔𝑥
=
∆𝑄𝑥 𝑈𝑚𝑔𝑦
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2. RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Quando estudamos a Fronteira das Possibilidades de Produção ficou claro de que com os recursos que
temos podemos produzir quantidades máximas de diferentes combinações de bens que satisfazem as
nossas necessidades. Contudo, essa produção dependia da existência de factores de produção, isto é, a
nossa capacidade de produção é limitada pela existência de factores de produção.
Na teoria do consumidor, o dilema é o mesmo. Só que aqui estamos a falar de consumo e não produção.
A questão que se coloca é a seguinte: mantendo constante a Utilidade que um bem nos proporciona, de
que depende o consumo? Mantemos constante a Utilidade porque já estudamos a Teoria de Utilidade
(Utilidade Total, Utilidade Marginal, 1ª Lei de Gossen, Curvas de Indiferença, Ponto de Saciedade e
Ordenamento das Preferências). O que falta para responder a nossa pergunta? Não basta que o
consumidor escolhe o bem que melhor satisfaz as suas necessidades, tem de adquiri-lo. Para adquirir um
bem, tem que comprar e para comprar um bem é suposto que:
Assim, restrição orçamentária será o conjunto de todas as combinações possíveis de consumo que alguém
pode pagar, tendo em conta os preços dos bens e a rendimento do indivíduo.
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 ≤ 𝑅
Onde:
𝑝𝑥 – é o preço do bem X
𝑄𝑥 – representa a quantidade do bem X
𝑝𝑦 – representa o preço do bem Y
𝑄𝑦 – representa a quantidade do bem Y
𝑅 𝑜𝑢 𝑀 é o rendimento ou “Money – M”
Numa representação gráfica simplificada em que num dos eixos é colocado um bem (Y) e num outro eixo
e outro bem (X), a restrição orçamental surge como um espaço delimitado pelos eixos e por uma recta
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que une os dois pontos de cada eixo que correspondem ao máximo que é possível consumir de cada um
dos bens direccionando para ele todo o rendimento disponível (Rd).
BemY
Qy
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
0 Qx
Bem X
Do ponto de vista matemático, qual é a primeira coisa que fazemos quando temos um gráfico?
Identificar a origem;
Determinar os interceptos;
Determinar o coeficiente angular;
A origem está identificada. Isto é, no ponto 0 significa que o consumidor não adquire nenhuma quantidade
do bem X e nenhuma quantidade do bem Y.
No intercepto do eixo das ordenadas ou eixo do Y temos um par ordenado (Qx=0; Y) e no intercepto do
eixo das abcissas ou eixo do X temos o par ordenado (X; Qy=0).
𝑹
𝒑𝒚 × 𝑸𝒚 = 𝑹 𝑸𝒚 = 𝒑
𝒚
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𝑅
Assim, o intercepto do eixo das ordenadas será: 𝑄𝑦 = 𝑝
𝑦
𝑅
Assim, o intercepto do eixo das abcissas será: 𝑄𝑥 = 𝑝
𝑥
BemY
𝑹
𝑸𝒚 =
𝒑𝒚
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
0 𝑹
𝑸𝒙 =
𝒑𝒙
Bem X
Exemplo 1:
Considere um consumidor com um rendimento de 100 UM (Unidades Monetárias), o preço do bem x igual
a 2, preço do bem y igual a 10.
RESOLUÇÃO:
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a) 𝒑𝒙. 𝑸𝒙 + 𝒑𝒚. 𝑸𝒚 = 𝑹 𝟐𝑸𝒙 + 𝟏𝟎𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
𝑹 𝟏𝟎𝟎 𝑹 𝟏𝟎𝟎
𝑸𝒙 = = = 𝟓𝟎 𝑸𝒚 = = = 𝟏𝟎
𝒑𝒙 𝟐 𝒑𝒚 𝟏𝟎
BemY
Restrição Orçamentária
10 𝟐 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
0 50 Bem X
COEFICIENTE ANGULAR:
𝑦1−𝑦0
o Fórmula geral: 𝑚 = 𝑥1−𝑥𝑜
o (Y1;X1) =? Verifique que a leitura de um gráfico é da esquerda para direita, sempre tendo
como base o eixo das abcissas. Se X0=0 é que o X1 vai ser diferente de zero. O gráfico já
facilita porque tem o valor do intercepto, apenas temos que fazer a leitura do X1 no ponto
𝑹
de intercepto com o eixo das abcissas: 𝒙𝟏 = ; 𝒚𝒐 =𝟎
𝒑𝒙
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BemY
𝑹
(𝟎; )
𝒑𝒚
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
0 𝑹
( ; 𝟎)
𝒑𝒙
Bem X
𝑝𝑥
o Resultado: 𝑚 = −
𝑝𝑦
𝒑𝒙 𝟐
∝= − =− = −𝟎. 𝟐
𝒑𝒚 𝟏𝟎
Alteração do Rendimento:
Mantendo o resto constante, quando o rendimento altera o consumidor ganha o poder de compra, isto
é, passa a adquirir quantidades maiores dos dois bens.
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BemY
𝑹𝟏
𝒑𝒚
Restrição Orçamentária
𝑹𝒐 𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅o
𝒑𝒚
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅1
0 𝑹𝒐 𝑹𝟏
𝒑𝒙 𝒑𝒙
Bem X
RESOLUÇÃO:
𝑹𝟏 = 𝑹𝒐 + ∆𝑹 = 𝟏𝟎𝟎 + 𝟓𝟎 = 𝟏𝟓𝟎
𝑹𝟏 𝟏𝟓𝟎 𝑹𝟏 𝟏𝟓𝟎
𝑸𝒙 = = = 𝟕𝟓 𝑸𝒚 = = = 𝟏𝟓
𝒑𝒙 𝟐 𝒑𝒚 𝟏𝟎
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BemY
𝟏𝟓𝟎
= 𝟏𝟓
𝟏𝟎
Restrição Orçamentária
𝑹𝑶𝟎 : 𝟐 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
𝟏𝟎𝟎
= 𝟏𝟎
𝟏𝟎 𝑹𝑶𝟏 : 𝟐 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟓𝟎
0 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟓𝟎
= 𝟓𝟎 = 𝟕𝟓
𝟐 𝟐
Aumento do Preço de X.
Se o preço do bem X aumenta, mantendo o resto constante, o consumidor irá perder o poder de compra
apenas do bem em que o preço aumentou, isto e, do bem X, gerando um deslocamento da Ro apenas do
lado do bem X para esquerda.
BemY
𝑹
𝒑𝒚
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥𝟎 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
𝑝𝑥𝟏 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
0 𝑹 𝑹
𝒑𝒙𝟏 𝒑𝒙𝟎
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Exemplo (continuação do Exemplo 1):
e) Suponha que o preço do bem X aumentou de 2 U.M. para 5 U.M., mantendo o resto constante,
represente graficamente o novo poder de compra deste consumidor.
RESOLUÇÃO:
Como alterou apenas o preço do Bem X, teremos a nova expressão analítica que representa a RO e a
partir desta, para representar graficamente, vamos determinar o novo intercepto:
𝑹𝑶𝟏 : 𝟓 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
𝑹 𝟏𝟎𝟎
Novo intercepto: 𝑸𝒙 = = = 𝟐𝟎
𝒑𝒙 𝟓
Graficamente:
BemY
10
Restrição Orçamentária
𝟐 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
𝟓 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
0 50
20
Bem X
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REDUÇÃO DO PREÇO Do BEM X
Quando o preço de um bem reduz, mantendo o resto constante, o consumidor ganha o poder de compra
nesse bem, isto é, para este caso, passa a ter possibilidade de comparar maiores quantidades do X. Curva
da RO desloca-se para direita.
BemY
𝑹
𝒑𝒚
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
0 𝑹 𝑹
𝒑𝒙𝟎 𝒑𝒙𝟏
Bem X
RESOLUÇÃO:
Graficamente:
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BemY
10
Restrição Orçamentária
𝟏 × 𝑸𝒙 + 𝟏𝟎 × 𝑸𝒚 = 𝟏𝟎𝟎
0
20 100
Bem X
Aumento do Preço de Y
BemY
𝑹
𝒑𝒚𝟎
Restrição Orçamentária
𝑹 𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
𝒑𝒚𝟏
Onde
0 𝑹
𝑸𝒙 = Bem X
𝒑𝒙
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Redução do Preço de Y
Bem Y
𝑹
𝒑𝒚𝟏
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
𝑹
𝒑𝒚𝟎
0 𝑹
𝒑𝒙
Bem X
Bem Y
𝑹
𝒑𝒚𝟎
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
𝑹
𝒑𝒚𝟏
0 𝑹 𝑹
𝒑𝒙𝟏 𝒑𝒙𝟎
Bem X
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Redução dos Preços de X e Y
Bem Y
𝑹
𝒑𝒚𝟏
Restrição Orçamentária
𝑝𝑥 × 𝑄𝑥 + 𝑝𝑦 × 𝑄𝑦 = 𝑅
𝑹
𝒑𝒚𝟎
0 𝑹 𝑹
𝒑𝒙𝟎 𝒑𝒙𝟏
Bem X
Sumário:
Recursos Auxiliares:
https://www.youtube.com/watch?v=6bMmUC2RXlA
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CONSUMIDOR RACIONAL
Visto que as escolhas de um consumidor dependem da utilidade que o bem proporciona e que podem ser
expressadas por meio de curvas de indiferença e que também, dependem do rendimento e dos preços, a
ultima a pergunta a ser feita é esta:
As suas férias de sonho (que maximizam a sua utilidade) poderiam ser passadas na Disneylândia, contudo
a sua restrição orçamentária pode dar possibilidades de viajar à Praia de Bilene. Certamente que
Disneylândia está numa curva de indiferença que proporciona maior satisfação que viajar a Bilene,
contudo, a restrição orçamentária não lhe permite.
O velho ditado popular já diz: “contenta-se com o pouco”. Isto explique que independentemente dos
desejos, um consumidor racional deverá sempre maximizar o que pode consumir.
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Como interpretar esta lei:
o x,y,z,i são diferentes bens que o individuo pode adquirir e que deixam satisfeito o consumidor;
o Assumimos que o indivíduo é racional, equilibrado, enfim, um indivíduo normal.
o Um indivíduo normal, se comprar pão, bolsa, sapato, no final do dia deve estar igualmente
satisfeito por ter comprado e consumido estes bens.
o Se chegar em casa, tomar o seu lanche vai obter uma satisfação. Se experimentar a bolsa e lhe
ficar bem, a sua satisfação aumenta mais. E se o sapato não lhe servir???? A nossa consumidora
irá dormir feliz? Não vai dormir a pensar no sapato que não lhe serviu e no dinheiro gasto? Logo
ele não maximizou a sua satisfação.
o Por isso, para que a satisfação seja maximizada, a satisfação retirada do valor despendido no pão
tem que ser igual a satisfação retirada com o valor despendido na bolsa e deverá ser igual à
satisfação retirada ao valor despendido no sapato e assim, mantendo o resto constante, o
indivíduo irá dormir tranquilamente.
o Assim, temos que recorrer às Curvas de Indiferença (pois representam as preferências do
consumidor) e juntar à Restrição Orçamentária, pois representa as suas possibilidades de
consumo, dado o rendimento e os preços dos bens.
o Graficamente:
𝑄𝑦∗ Z
Curva de indiferença
T Utilidade Total = K
O 𝑄𝑋∗
X
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No gráfico, o ponto de maximização da utilidade verifica-se que quando a Restrição Orçamentária
é tangente à Curva de Indiferença. Nesse ponto a inclinação da curva de indiferença ´é igual a
inclinação da recta tangente, ou seja:
𝑈𝑚𝑔𝑥 𝑝 𝑈𝑚𝑔𝑥 𝑝𝑥
= |− 𝑥 | ou =
𝑈𝑚𝑔𝑦 𝑝 𝑦 𝑈𝑚𝑔𝑦 𝑝𝑦
Z
𝑄𝑦∗
Utilidade Total = K
O 𝑄𝑥∗
X
2ª Lei de Gossen
𝑼𝒎𝒈𝒙 𝑼𝒎𝒈𝒚
=
𝒑𝒙 𝒑𝒚
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UNIVERSIDADE SÃO TOMÁS DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE ECONOMIA E CONTABILIDADE
Aula Introdução
DISCIPLINA: Pratica à Economia I
Aula Pratica IV - A
8. Verdadeiro ou falso:
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V. O consumidor prefere mais a menos de cada bem. Sua renda sobe, e o preço de um
dos bens cai enquanto os outros permanecem constantes. Essas mudanças devem
ter efeito melhor ao consumidor.
9. Se você tem uma renda de US$ 40 para gastar, se as commodities 1 custam US$ 4 por unidade,
e as commodities 2 custam US$$ 20 por unidade, então a equação para sua linha de orçamento
pode ser escrita como:
a) x1 + 5x2 = 10.
b) 5x1 + 21x2 = 41.
c) 24 (x1 + x2) = 40
10. Se Isabella gasta todo a sua renda em limões e tangerinas, Isabella pode apenas pagar 30 limões
e 8 tangerinas por dia. Ela também pode usar seu orçamento inteiro para comprar 6 limões e
14 tangerinas por dia. O preço de limões é de 6 guinéus cada. Quanto é a renda de Isabella por
dia?
11. Se Mariagasta todo o seu rendimento em uglifruit e breadfruits, Maria pode pagar apenas 11
uglifruit e 4 breadfruits por dia. Ela também pode usar seu orçamento inteiro para comprar 3
uglifruit e 8 breadfruits por dia. O preço do uglifruit é de 6 pesos cada. Quanto é a renda de
Maria por dia?
12. Se ela gasta o seu orçamento total, Vanessa pode comprar 47 damascos e 10 cerejas. Ela
também pode apenas pagar 20 damascos e 19 cerejas. O preço de damascos é de 18 centavos.
Qual é o preço das cerejas em centavos de dólar?
13. A partir de quantidades de dois bens e conhecidas suas respectivas utilidades marginais,
determine qual a quantidade de cada produto que maximiza a satisfação do consumidor,
p 2,00 pb 1,00u.m.
sabendo que a renda do individuo é 18,00 u.m. e os preços são a e
qa Umg a qb Umg b
1 135 1 56
2 100 2 45
3 60 3 39
4 57 4 35
5 52 5 32
6 50 6 25
7 48 7 24
8 45 8 20
9 30 9 10
10 12 10 8
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