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O TRAUMA DA SANTIDADE

R.C. Sproul

“Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios,
e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!” (Isaias 6:5-7).

Aproximadamente quinhentos anos atrás a tarefa de sistematizar as doutrinas bíblicas, recuperadas durante a
Reforma Protestante, caiu sobre João Calvino. Suas “Institutas da Fé Cristã” permanecem como um dos
mais importantes e influentes trabalhos teológicos jamais produzidos.

Calvino devotou sua vida ao estudo da Bíblia, refinando e expandindo suas “Institutas” antes de sua morte.
Perto do inicio de seu trabalho, Calvino sucintamente encapsulou o que os encontros entre Deus e homens
dizem sobre a natureza humana. Ele escreve “o homem nunca é suficientemente tocado e afetado pela
consciência de eu estado de humilhação até que tenha se comparado à majestade de Deus” (1.1.3).

O reformador genebrês considera a passagem de hoje como uma das muitas provas desta afirmação. Em
Isaias 6:5 o profeta, tendo sido exposto a incomparável santidade do Senhor, treme em profundo medo e
pronuncia uma maldição sobre si. Esta é a resposta normal de todos os que presenciaram tais teofanias (por
exemplo, Jó 42:1-6). A afirmação de Isaias é bastante memorável dado seu ofício de profeta. Estes homens e
mulheres que eram ordenados por Deus para serem Sua boca eram uniformemente reconhecidos como os
servos mais justos do Senhor naqueles dias. Os cidadãos comuns de Israel e Judá podem ter sido flagrantes
não cumpridores da aliança, mas os profetas não. Isaias era, sem dúvida, um dos mais santos israelitas
durante o período de sua vida.

Entretanto, em comparação ao Todo-Poderoso, Isaias percebeu que sua santidade não era nada. Ele entendeu
sua justiça perante outros homens e, também, compreendeu que ela não era nada diante da absoluta
perfeição de Deus (Lv. 11:44). Mesmo as nossas melhores obras, ele escreveu depois, são como trapos de
imundícia (Is. 64:6).

Hoje a maioria das pessoas no mundo confortavelmente aceita as demandas do Senhor em uma curva.
Arrogantemente o homem ostenta sua justiça, confiante que Deus irá desconsiderar nossos “erros”. Mas
Isaias, assim como os outros autores bíblicos, sabia que mesmo ao violar um mandamento ele deveria ser
considerado culpado de todos (Tg. 2:10) e então ele caiu prostrado diante do esplendor da santidade de
Deus. Nós também responderíamos desta forma se víssemos o que Isaias viu.

Coram Deo
Como você enxerga as suas próprias boas obras? Você já se convenceu de que você é tão santo quanto o
Senhor ordenou que você fosse? Talvez você considere o pecado algo banal, imaginando que Deus e
inerentemente obrigado a perdoar os pecadores impenitentes? Separe um tempo hoje para considerar se você
tem vivido de acordo com os padrões estabelecidos no Sermão do Monte (Mt. 5-7). Gaste algum tempo se
arrependendo dos seus pecados e confessando sua absoluta dependência no Espírito para torná-lo santo.

Passagens para estudos posteriores


Dt. 32:1-4; Ez. 1:28; Mt. 5:17-20; Jo. 7:53- 8:11

Traduzido por Robson Junior para o Resurgência Brasil.

Ressurgência Brasil

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