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CONDUÇÃO
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RESPOSTA
ti ÀCRISE
O início deste ano ficou marcado pela
chegada da segunda geração do Renault
Captur, campeão das vendas no disputado
•
segmento B-SUV. Esta versão Blue dCi
de 115 cv é uma de muitas para combater
a anemia de um mercado em crise
Texto Marco António Fotografia Luis Viegas
GRANDE E FUNCIONAL
Não sendo o mais comprido de todas as novidades apresenta-
das e já testadas no início deste ano (Ford Puma, Nissan Juke e
Peugeot 2008), o seu interior tem um espaço amplo para trans-
portar quatro adultos.
Acompanhando o crescimento da habitabilidade (o índice de
habitabilidade soma 9624 pontos, os mesmos que o Peugeot
p; 2008 e mais que o Nissan Juke), a mala reforçou a sua capaci-
dade, ainda que as versões Diesel tenham menos volume (406
litros contra 422 litros) que as versões a gasolina devido à pre-
sença do depósito do AdBlue. Este é um valor que pode ser am-
pliado para os 520 litros se, como no modelo anterior, empur-
rarmos o banco traseiro para junto das costas dos bancos da
frente, reduzindo significativamente o espaço para as pernas
atrás. A regulação longitudinal do banco tem agora uma am-
plitude de i6 centímetros contra os 12 centímetros anteriores.
Complementarmente, a segunda geração do Renault Captur
oferece múltiplos espaços de arrumação, com especial inci-
dência à frente, um pormenor que aumenta a funcionalidade
~5~310~111~ de um interior marcado por uma autêntica revolução.
O tablier, muito diferente do anterior, é muito similar ao atual
Clio. Para além de ser mais vistoso, transmite uma impressão
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MALA MAIS nault Captur esse gadget está colocado à frente do comando da A SEGUNDA GERAÇÃO
PEQUENA
NO DIESEL
caixa de velocidades, onde podemos também ter acesso a uma DO RENAULT CAPTUR TEM 1
entrada USB e a uma tomada de corrente de 12 volts.
O depósito de
AdBlue reduziu a Com uma posição de condução mais alta que o Clio, o campo A MAIOR GAMA DE OPÇÕES
capacidade da de visão é também por essa circunstância naturalmente maior. DO SEU SEGMENTO. AO TODO,
mala em relação Visão auxiliada por espelhos de grandes dimensões e por algu-
às versões
mas ajudas importantes que permitem controlar o ambiente
SÃO 7 VERSÕES, INCLUINDO
1 UMA HÍBRIDA
a gasolina.
Assim, em vez circundante, como é o caso da câmara de marcha atrás e de um
de 422 litros sistema de visão a 36o graus. E porque estamos na era digital, o
de capacidade, Captur não dispensa também um conjunto de ajudas eletróni-
temos 406
cas. Podendo estar munido de uma transmissão automática, rior, devido ao aumento das dimensões, com destaque para o
litros. Um valor
que pode ser uma dessas ajudas é o cruise control adaptativo, que tanto jeito comprimento e a distância entre eixos, o Captur continua a ser
ampliado para dá para uma condução mais relaxada e segura na auto estrada, um carro bastante agradável de usar na cidade.
os 520 litros se onde o sistema de manutenção na faixa de rodagem tem tam-
deslizarmos o
banco para a
bém um papel relevante. Estes e outros sistemas garantem ao ÁGIL NA CIDADE
frente, ou para Captur uma boa classificação nos testes de segurança do Eu- A direção é suave e manobra-se com pouco esforço em espa-
os 1276 litros roNCAP, onde o modelo francês obteve as cinco estrelas. Esta ços reduzidos, ainda que o diâmetro de viragem de 11,1 metros,
se rebatermos é uma prova do cuidado que a Renault teve no apuramento da superior, por exemplo, ao do Nissan Juke (10,6 metros) que
as costas dos
bancos
segurança e da dinâmica já que estas e outras ajudas ativas po- tem a mesma plataforma, obrigue a mais manobras. Mas nem
tenciam o comportamento geral do Captur. tudo são virtudes e, não sendo o Captur um SUV desportivo,
A suspensão, com um grau de firmeza adequado, controla com não aconselhamos uma condução desse tipo, especialmente
eficácia os movimentos da carroçaria em curva, sem que isso nos trajetos mais sinuosos, onde não é tão ágil como outros
comprometa o valor do conforto, que foi sempre uma carate- concorrentes. A direção é o elemento que mais desencoraja
rística da marca francesa. Mais estradista que o modelo ante- uma condução desse tipo. Tão agradável na cidade, é um filtro
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absoluto de qualquer informação que ajude a saber a posição to do motor e troca de mudanças de uma forma rápida e per- INTERIOR
das rodas. Transmite pouca informação e tão pouco ajuda o tinente graças ao escalonamento escolhido. A única crítica vai DIFERENTE
controlo de tração e de estabilidade que intervêm com muita para a transição da posição D para a posição R, o que acontece, O interior do
novo Captur,
antecipação para evitar situações complicadas. No que diz res- por exemplo, quando estacionamos. Sucede que, nessa situa- para além de ter
peito ao circuito de travagem, não se percebe porque a Renault ção, o comando eletrónico "e-shifter" não responde sempre à crescido na mesma
usa tambores e não discos atrás. primeira ordem, daí acontecer que a resposta ao acelerador se proporção que o
Longe vão os tempos em que a versão Diesel tinha maior rele- exterior, apresenta
inicie por um movimento brusco.
um design
vância para o mercado que os motores a gasolina. O panorama
revolucionário,
atual é diferente, mas isso não significa que, do ponto de vista CONTAS FEITAS onde impera
dos custos, o Diesel não seja a melhor opção, como já compro- Quantos aos consumos e como era de esperar, foram bastante a digitalização
vámos por variadíssimas vezes quando analisamos várias solu- da maior parte
baixos, com médias que muitas vezes conseguiram ficar abaixo
das informações.
ções energéticas (elétricos incluídos). dos 5 1/loo km, um exercício difícil já que exige (mesmo usan- A nova geração
Dos dois Diesel disponíveis, esta é a versão mais potente (o ou- do o modo mais económico) uma condução cuidada, coisa que do sistema Easy
tro tem 95 cv), todos os outros são a gasolina, havendo ainda normalmente não acontece num Diesel, onde a tendência é Link é mais intuitiva
uma versão GPL e outra Híbrida plug-in que ainda não chegou de utilizar e
para ter uma condução mais descontraída. Nessa altura, a mé- contempla mais
ao mercado. Estas opções fazem do Renault Captur o modelo dia ronda os 5,61/mo km, o que não deixa de continuar a ser um aplicações
mais completo do seu segmento e, possivelmente, o mais bem- valor bastante baixo, no confronto com as versões a gasolina e funções
-adaptado para os dificeis dias que se avizinham. mais económicas, à exceção da futura versão híbrida PHEV que
Graças à excelente insonorização, o motor Diesel mal se sen- consegue mitigar os consumos e as emissões, ao mesmo tempo
te no interior do habitáculo, ao ponto de muitas vezes surgir a que oferece uma combinação mais potente, com 16o cv.
dúvida se será mesmo um Diesel. Com capacidades dinâmicas Os custos de utilização, associados aos consumos mais baixos,
equivalentes à versão TCe de 130 cv devido a um binário supe- juntamente com outros fatores de ordem económica podem,
rior, a caixa manual de seis velocidades tem um papel relevan- no entanto, não ser vantajosos para quem não viaja muito, pois
te, se bem que a nossa preferência vá para a caixa automática a diferença entre esta versão e a versão a gasolina (TCe de 130
que tivemos também a oportunidade de experimentar. cv), tendo em conta o mesmo nível de equipamento (Exclusi-
A nova caixa EDC de sete velocidades suaviza o funcionamen- ve), é de 2950 euros a favor da versão a gasolina. O
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RENAULT CAPTUR
BLUE DCI EXCLUSIVE
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PREÇO
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