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integração

CONSTRUA A SUA
REDE DE
COMPUTADORES
PASSO-A-PASSO
Fernando Ramos da Silva

Com a redução nos custos do hardware, tornou-se possível, mes-


mo em ambientes domésticos, possuir vários computadores. Apren-
da como interligá-los através de uma rede, de uma forma rápida e
simplificada, a fim de que os vários recursos distribuídos possam ser
compartilhados.

PLANEJAMENTO politanas (MAN´s) e globais (WAN´s).


Iniciar o projeto de uma de rede de Para exemplificar, podemos mencio-
computadores significa, antes de nar que a interligação de computado-
tudo, submeter-se a uma análise dos res num prédio formam uma rede lo-
requerimentos que devem ser satis- cal; com vários edifícios interligados
feitos para se evitar transtornos futu- em áreas distintas numa cidade, te-
ros. Segue abaixo um guia das ques- mos uma rede metropolitana; enfim,
tões envolvidas: para as globais, a Internet responde
por si só. Cada uma dessas redes
n Quantos computadores serão in- contém as suas respectivas regras
terligados e onde estarão fisica- de comunicação ou protocolos, e os
mente localizados? associados dispositivos de conecti-
n Qual o orçamento disponível e vidade compatíveis, como os hubs,
quais níveis de performance pre- switches e roteadores. Por enquan-
tende-se alcançar? to, analisemos os fatores que influ-
n É possível aproveitar a infra-es- enciam na criação de uma rede lo-
trutura de hardware e software cal.
existente?
n Quão escalável será esta rede
ou quantos pontos poderão ser in- ARQUITETURA DE REDE CLIENTE-
corporados futuramente? SERVIDOR OU PONTO-A-PONTO
Esta classificação diz respeito à
Baseado nessas respostas, pode- localização dos recursos ou serviços
mos conceber todos os tipos de re- que a rede disponibilizará. Deve-se
des de computadores existentes, entender serviços de rede como as
desde as mais simples com os seus tarefas que um ambiente de compu-
10 pontos ou computadores, até a tação é integraçãoz de realizar, como
fantástica arquitetura que está por por exemplo, a impressão, o compar-
trás da Internet, a maior rede do pla- tilhamento de um arquivo, entre ou-
neta. Para facilitar o estudo, as re- tros. A qualquer computador que
des são classificadas de acordo com puder fornecer algum tipo de recur-
a sua abrangência, sendo, portanto, so, dizemos que este é um servidor
divididas em locais (LAN´s), metro- de um ou muitos clientes que a ele

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se conecte. Quando tivermos uma maiores organizações profissionais e os limites referentes ao comprimen-
rede constituída por um computador do mundo, e foi ele que formulou os to máximo dos cabos. Vejamos na
centralizado fornecendo recursos e principais padrões adotados pelas in- tabela 1, um resumo das caracterís-
os demais acessando-os, estabele- dústrias de eletrônica e informática. ticas do padrão 802.3 ou Ethernet,
cemos uma configuração cliente-ser- No nosso contexto, as redes locais originalmente desenvolvida pela Intel,
vidor. Se ocorrer a situação oposta, foram especificadas no que foi deno- Digital e Xerox, e atualmente, o pa-
ou seja, vários computadores ofere- minado padrão 802 e extensões. drão mais amplamente utilizado nas
cendo recursos e, portanto, tratados Assim, existem os padrões 802.3 redes locais.
como servidores e, ao mesmo tem- (Ethernet), 802.5 (Token Ring), 802.11 Nota-se que o padrão Ethernet ini-
po, sendo clientes dos recursos lo- (Wireless - sem fio), entre outros. A ciou oferecendo uma velocidade pró-
calizados nos outros computadores, cada um desses padrões, estão as- xima aos 10Mbps, a qual estava li-
teremos uma configuração denomi- sociadas as diretrizes que determi- mitada aos tipos de cabos utilizados,
nada ponto-a-ponto, onde há um gru- nam o tipo de cabo e conectores a o coaxial e o UTP categoria 3. Com
po de trabalho que coopera para a serem utilizados, a disposição dos a implementação do cabo par tran-
realização de uma tarefa(ver figura 1). computadores na rede (anel, estrela çado sem blindagem (UTP) catego-
Obviamente, ambas as configura- ou barramento), taxas de velocidade, ria 5, pôde-se alcançar altas taxas
ções de rede têm as suas vantagens e outros fatores como atenuação e de velocidade (100Mbps ou
e desvantagens. Resumindo-as, po- frequência. Sem dúvida alguma, as 12,5MBps), além da inerente facili-
demos mencionar que a arquitetura principais características que diferen- dade de conexão de pontos e diag-
cliente-servidor necessita de investi- ciam as redes com fio, é a máxima nóstico de problemas de rede. Para
mento adicional em hardware e velocidade de comunicação expres- um melhor entendimento deste as-
software para o servidor, porém, o sa em Mbps (megabits por segundo), pecto, analisemos(ver figura 2) a dis-
nível de performance e confiabilidade
aqui alcançados serão melhores,
dado às facilidades para a estratégia
de backup (um único ponto), além de
tecnologias especiais para alavancar
as características de tolerância a fa-
lhas e alta disponibilidade. Enquan-
to isso, do lado da arquitetuta ponto-
a-ponto, o principal atrativo é o baixo
custo, visto que através dele pode-
se construir uma rede sem ter que
investir em sistemas operacionais e
computadores específicos. Em
contrapartida, os níveis de perfor-
mance são baixos e não há nenhu-
ma facilidade para a administração
desta rede.

HARDWARE DAS REDES


Com relação ao hardware das re-
des, além do mencionado a respeito
dos computadores clientes ou servi-
dores, deverão ser adquiridas uma
quantidade de placas de rede ou NICs
em número igual à quantidade de
computadores que serão interligados.
Um outro aspecto a considerar é o
tipo de cabo a ser empregado e se
haverão dispositivos de conectivida-
de. Para simplificar, todas estas es-
colhas ocorrerão em conformidade
com o padrão de rede local a ser uti-
lizado.

PADRÃO 802
O Instituto dos Engenheiros Eletro-
Eletrônicos (IEEE), cujo escritório
localiza-se nos EUA, é uma das Figura 1

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mesmo que um ponto de rede falhe,
todos os outros podem manter a co-
municação.
Vistas logicamente, tanto a rede
com cabo coaxial quanto a com cabo
UTP, estão organizadas num barra-
mento já que todos os pacotes de
dados ou frames que trafegam pela
rede, estão visíveis a todos os com-
putadores. Assim, deve existir um
endereçamento que identifique a ori-
gem e o destino dos dados, além de
um mecanismo que controle o aces-
so à mídia de transmissão para que
sejam minimizadas as eventuais co-
lisões entre os pacotes de dados,
caso vários computadores tentassem
transmitir simultaneamente.
Figura 2

PROTOCOLO DE ACESSO À
MÍDIA CSMA/CD (Carrier Sense
Multiple Access with Collision
Detection)
Este é o protocolo implementado
nas placas de rede numa comunica-
ção padrão Ethernet.
O CSMA/CD utiliza o método de
contenção para evitar que os com-
putadores possam saturar a banda
passante instalada e, conseqüente-
mente, venham a produzir colisões
que impeçam a entrega dos dados
aos seus destinatários.

VEJA O ARTIGO
COMPLETO NA EDIÇÃO Nº 1
DA REVISTA PC & CIA A PARTIR
DE 20 DE JUNHO NAS BANCAS
DE TODO O BRASIL

posição de uma rede com cabo Rede Velocidade Tipo de Cabos Conectores Comprimento
coaxial e uma com cabo de pares Ethernet 10Mbps Coaxial Grosso DB-15 500m
trançados (UTP). 10Base5
As redes são classificadas de Coaxial Fino BNC 185m
acordo com critérios lógicos e físi- 10Base2
cos. Nas redes com cabo coaxial,
UTP Categoria 3 RJ-45 100m
temos uma configuração física de um
barramento, na qual todos os com- 10BaseT
putadores estão conectados em sé- Fibra Ótica ST 4Km
rie. Se um ponto de rede apresentar 10BaseF
problema, toda a rede fica sem co- Fast 100Mbps UTP Categoria 5 RJ-45 100m
municação. Fato contrário ocorre Ethernet 100BaseTX
numa rede com par trançado interli- Gigabit 1000Mbps UTP Categoria 5 RJ-45 100m
gada através de um dispositivo cen-
Ethernet 1000BaseT
tral, um hub, que estabelece uma
Tabela 1 - padrão 802.3
configuração física em estrela. Aqui,

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