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Áudio de 2:58

Sim, é uma realidade séria em nosso país, infelizmente. Não se tem o hábito de falar e
ensinar sobre educação financeira e, se isso não fosse bastante, há um grande incentivo de
consumismo, elevando, cada vez mais, questões de endividamentos, além de outras consequências
que os acompanham.
Sei que, por exemplo, no Japão, há a prática de ensinar educação financeira, se não me
engano, desde o ensino fundamental das crianças. Lá eles são muito econômicos e se preocupam
bastante com a velhice/aposentadoria/situações inesperadas.

Áudio de 6:01

Sim, a irmã White parece indicar os malefícios de se dedicar recursos financeiros em, como
tudo parece indicar, aquisição de terras e ações de minas e colocar sua confiança nas “lindas”
promessas de retorno, mesmo com a desculpa de se usar parte dos lucros para obra de Deus. A razão
para ela falar isso se dá pela alta incerteza (especulação) de tais empreendimentos (tanto na época
dela quanto na nossa) e a tentação de se tornar ganancioso ao se deparar com as chances de ganho
financeiro. Sabendo disso, ela coloca em perspectiva as certezas e grandiosidade (que não podem
ser comparadas) de se dedicar recursos na obra de Deus contra as incertezas e pequenez efêmera
dos possíveis retornos terrenos.

Em certa medida, a curto prazo, a afirmação de que grandes ganhos dependem de grandes
investimentos é verdadeira. Além disso, tais tipos de investimentos são conhecidos por seu ALTO
RISCO, ou seja, possuem pouca previsibilidade (incerteza) de rentabilidade e se encaixam na
categoria de investimentos de RENDA VARIÁVEL (há duas modalidades básicas de investimento:
renda fixa [basicamente baixo risco]e renda variável [basicamente alto risco]). Esse tipo de
situação é o que consigo identificar nos escritos da irmã White quando ela apresenta o malefício de
se aventurar em tais atitudes e comportamentos.

Em relação ao terceiro parágrafo, da página 24, do Bênçãos Sem Medida, para mim fica
claro a relação da atitude de negligenciar os esforços necessários para a salvação de pessoas, por
quem Cristo pagou o preço com o Seu sangue, em detrimento de viver uma vida de acúmulo de
riquezas, exemplificadas por ela por “caríssimas mansões ou […] ações bancárias”. Em suma, o que
que acredito que ela está condenando aqui, e de maneira correta, é uma vida voltada totalmente para
si, através de ganhos e mais ganhos materiais, enquanto pessoas podem se perder por causa do não
esforço financeiro na obra de Deus para salvá-las. O que vejo aqui é a condenação de um
comportamento/estilo de vida e, não necessariamente, de um método específico para aquisição de
recursos, embora eu ache que ela deixa claro sua desaprovação/questionamento de métodos de
investimentos caracterizados pelos seus altos graus de incerteza.

Em relação ao penúltimo parágrafo, da página, 26, do Bênçãos Sem Medida, acredito ser
uma continuação/extensão do que ela vem construindo desde da página 24. Um
comportamento/estilo de vida voltado para si mesmo, e exemplificado pelos bens “depositados no
banco ou investidos em casas e terrenos”, é uma demonstração clara da não valorização de Cristo
ter Se tornado pobre por amor de nós (2Co 8:9). Acho que isso fica mais claro quando ela fala, no
último parágrafo, o seguinte: “[…] A maior demonstração do poder da verdade é vista quando
aqueles que professam nela crer evidenciam sua fé pelas obras que fazem. Os que creem nessa
solene verdade devem possuir tal disposição para o sacrifício pessoal, que será repreendida a
ambição mundana dos adoradores do dinheiro”. Mais uma vez, o que vejo é a comparação entre
dois comportamentos/estilos de vida: um é o de abnegação, em semelhança ao de Cristo, o outro é
de egoísmo por coisas mundanas, especificamente o amor ao dinheiro.
Em relação ao último parágrafo, da página 29, do Bênçãos Sem Medida, acredito, mais uma
vez, ser um continuação/extensão do que ela vem argumentando no capítulo 6. Aqui,
especificamente, ela deixa claro a negligência de se dedicar recursos na obra de Deus em relação a
fazer investimentos de terras, novamente demonstrando um comportamento/estilo de vida voltado
para si mesmo e não para Deus e para o próximo.

Áudio de 7:41

Pergunta: Essas aventuras incertas seriam apenas investimentos em minas, como indicado no
contexto, ou investimentos em geral?
Minha resposta: sim e não. Sim pois como ela bem afirma no início do próprio parágrafo do
texto que você leu: “[…] Disse-lhes que tais investimentos eram muito incertos. Nenhuma certeza
podiam eles ter de que esses empreendimentos teriam êxito.”. Agora, por outro lado, não, pois nem
todos investimentos podem ser considerados como “muito incertos” ou que não se poder ter
“Nenhuma certeza” sobre seus êxitos. O investimento em minas nada mais é do que um exemplo de
investimento que pode ser classificado hoje como RENDA VARIÁVEL pois em tal investimento
pode haver MUITAS ou POUCAS jazidas minerais, que podem render MUITO ou POUCO retorno
financeiro, e além disso, como é necessário gastar recursos para explorar uma potencial mina, tal
investidor pode gastar muito e ter muito ou pouco retorno, ou, pode gastar pouco e ter muito ou
pouco retorno. Enfim, é por isso que esse tipo de investimento é tido como incerto e creio que a
irmã White o condene por isso.

Pergunta: Ellen White seria contrária apenas ao uso do dinheiro em empresas de mineração
ou isso se aplicaria em investimentos em outras empresas?
Minha resposta: empresas que possuem alto risco de investimento. O que, na época dela, é
exemplificado pelas minas. Ao ler os capítulos, percebo o princípio que ela apresenta e como ela
aplica na situação atual em que vive.
A propósito, acho que hoje em dia empresas de mineração são mais seguras do que na época
da irmã White. É mais um sentimento mas precisaria estudar mais sobre esse setor específico e
como ele é avaliado no mercado nacional e internacional.

Pergunta: O problema seria empregar problema em minas ou ações em geral?


Minha resposta: Baseado no princípio que percebo que ela utiliza (e que já tentei mostrar
nos textos anteriores) e no exemplo específico dado nos investimentos de minas na época dela,
investir em ações/negócios de alto risco devem ser desencorajados.

Para mim, não há dúvidas, que tais empreendimentos de alto risco (incertos) podem ser
usados por Satanás como isca para desviar os recursos da obra de Deus, para salvar almas,
enterrando, assim, no solo, tais tesouros que o Senhor confiou aos Seus servos. Como falei em
relação ao áudio anterior, o comportamento/estilo de vida que a pessoa tem em relação aos recursos
financeiros terá grande influência para determinar, especificamente nesse texto, nos casos onde
Satanás age, se eles serão mal ou bem empregados; colocados no celeiro de Deus ou no de Satanás
(Bênçãos Sem Medida, quarto parágrafo da página 22).

Sobre a última citação que você fez do capítulo 47, vejo que o princípio deixado por ela é
que nós devemos ser cuidadosos quanto ao trato que damos aos recursos que o Senhor nos confiou.
Aqui, pessoalmente, vejo a possibilidade de se investir em investimentos mais seguros e que, os
lucros provenientes deles, podem ser usados no tesouro de Deus (ou seja, Sua obra), nós poderemos
assegurar para nós mesmos “rendimentos dos inesgotáveis tesouros de Seu reino”.

SOBRE RENDA FIXA E VARIÁVEL


Quando falamos sobre investimentos, é importante saber que existem diversos produtos
disponíveis no mercado, para diferentes prazos e objetivos. Porém, vale a pena classificar os
investimentos em duas cestas: renda fixa e renda variável. […]
De maneira geral, investimentos em Renda Fixa são aqueles onde já sabemos as condições
de rentabilidade no momento da aplicação. Ou seja, já sabemos mais ou menos o quanto iremos
receber de juros. É como emprestar dinheiro para um banco, uma financeira ou para o governo.
Estes irão utilizar esse montante para financiar seus projetos e negócios. Em contrapartida,
receberemos nosso dinheiro de volta após um período combinado, acrescido de juros. Nesse caso,
poderemos sacar o dinheiro em qualquer data, se o produto tiver liquidez diária ou apenas no
vencimento, caso não seja um produto com liquidez diária.
E o principal: a rentabilidade será pré-acordada, seja a um percentual fixo, como 10% a.a.,
ou um percentual atrelado a algum indicador, como a Selic (taxa básica de juros do nosso pais), CDI
(que é muito próximo a Selic) ou a inflação.
Outra característica importante é que muitos investimentos em Renda Fixa possuem a
cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Isso significa que, se o banco ou financeira que
você emprestou dinheiro quebrar, pode receber até 250mil de volta, por CPF e instituição
financeira. Além disso, quando aplicamos no Tesouro Direto, por exemplo, estamos emprestando
dinheiro para o governo e é o próprio Tesouro Nacional que assegura que receberemos nosso
dinheiro de volta e, por conta disso, este é considerado como o investimento mais seguro do
mercado.
Ou seja, na renda fixa temos algumas características importantes: segurança, baixo risco de
crédito e de mercado (que são os riscos de perder dinheiro com as oscilações ou de ficar sem
receber de volta o seu capital) e previsibilidade, já que a rentabilidade e prazo de investimento são
conhecidos no momento da aplicação.

Por outro lado, na renda variável, você se torna sócio daquele negócio. Assim, a
rentabilidade vai acompanhar o desempenho da empresa em que aplicou. Portanto, o percentual que
irá receber irá variar de acordo com seu sucesso ou fracasso. Contudo, é aí que mora o grande
segredo. Pois, apesar de ter o risco de perder dinheiro caso a empresa não vá bem, há possibilidades
de obtermos retornos elevados, caso tudo dê certo.
Nesse caso, os investimentos não possuem a cobertura do FGC. Porém, quem faz a
intermediação dos negócios é a própria bolsa de valores. No caso do Brasil, a B3. E ela atua como
compradora de todos os vendedores e vendedora de todos os compradores. Portanto, dizemos que
ela é a contraparte central dos negócios. Assim, temos o risco de mercado que é o risco de perder
dinheiro com as oscilações, mas temos baixo risco de crédito, já que a B3 atua como contraparte
central.

[Em resumo] quanto mais conservador você for, é recomendável ter maior concentração de
capital em produtos de renda fixa. E quanto mais arrojado for, maior o percentual de produtos em
renda variável.

Áudio de 5:26

Pergunta: Se a pessoa já for um dizimista, ofertante, pactuante e não deixa de ajudar a quem
necessita, e se a mesma não deixa de contribuir na obra de Deus e tem o desejo de fazer
investimentos com o dinheiro que sobra, seria correto?
Minha resposta: sim. Mas tenho algumas observações a fazer:

1. É importante estar bastante atento ao que a irmã White fala no final do texto que você leu:
sobre aquele que viu bom retorno de seus investimentos e decidiu investir mais ainda, ela
fala que esse tipo de comportamento é “O espírito de avareza [que] é incentivado, e o
homem que é, por natureza, mesquinho chora cada dólar que se pede para usar no avanço da
causa de Deus na Terra”. Ou seja, esse se perdeu durante o processo de investimento. Talvez
ele iniciou com a intenção correta mas, ao ver os lucros de seu investimento, em vez de
separar algo para a obra de Deus, este permite que sua intenção inicial se corrompa, por
causa de seu egoísmo, e acaba por cair na “armadilha de Satanás” e deixa de considerar o
valor verdadeiro da causa de Deus;
2. É importante mencionar a continuidade do ato de dizimar, ofertar e pactuar sobre os lucros
obtidos;
3. Baseado no que venho argumentando até aqui, tal pessoa deve se dedicar no estudo sobre
investimentos e fazer seus investimentos em tipos de produtos seguros (ou baixo risco) –
renda fixa, por exemplo;
4. Se tal pessoa tem condições financeiras e tem o desejo de investir em renda variável, tem
conhecimento sobre os tipos de investimentos que está disposto a fazer e que ela não
negligencie tudo o que ela já vem fazendo (dizimista, ofertante, pactuante, ajuda o próximo
em suas necessidades, etc.), além de saber gerenciar os riscos que ela está enfrentando e de
não ter/alimentar um espírito mesquinho/de ganância, EU consideraria que ela estaria apta
para tal situação.

Talvez eu tenha mais coisas a considerar mas é o que percebo no momento atual em que
escrevo isso.

Sobre o exemplo do cara que tu deu, eu precisaria pensar melhor. Entendi tua dúvida sobre a
situação do dinheiro está lá rendendo, e gerando lucro para ele poder viver e ajudar as pessoas ao
redor dele, mas, ao mesmo tempo, tem as grandes possibilidades de que tal quantia pudesse ser
usada no momento atual. Enfim… Precisaria avaliar melhor sobre isso. Não tenho algo certo para te
responder agora.

Áudio de 1:46

Essa parte para mim é chave e meio que resume o que venho argumentando: o problema de
um comportamento/estilo de vida cultivado e voltado para si mesmo. “Não se aproveitem, os que
procuram vantagens para si, de seus irmãos, que necessitem localizar-se perto da escola.”. Aquele
que busca lucros nos investimentos e, talvez, tenham até as melhores intenções e desculpas para
realizarem tais investimentos, mas se esquece das necessidades de seu irmão (e esquece do próprio
Deus), este já caiu na “armadilha de Satanás” e está colocando/desviando os recursos que Deus lhe
confiou não em Seu celeiro mas no do inimigo.
Qualquer um que não tenha a noção da gravíssima realidade do egoísmo humano e que não
pede para que Deus dê poder para subjugar/controlar essa sua condição egoísta e sabedoria para
investir, este muito provavelmente falhará em seus planos e, mesmo que não venha falhar no plano
terreno, este falhará no plano celestial e perderá o que mais importa: a volta do completo
relacionamento, por toda eternidade, com o nosso Senhor e Salvador Deus e com todo aquele que
foi remido pelo sangue do Cordeiro.

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