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REVISTA MAÇÔNICA
Queridos e Amados Irmãos !!! ACÁCIA 13

Estamos há muito (Publicação pela 13ª Região


afastados e isso vem a demonstrar Maçônica da GLESP)
uma nova realidade em nossa vida
maçônica.
Publicação Mensal
A tecnologia passou a ANO 2 – Nº 18 – JUNHO 2020
ser uma ferramenta que vem nos
unindo enquanto longe Administração
permanecemos. Hoje temos várias Wagner Tomás Barba (L376)
plataformas de vídeo conferência que
nos possibilitam, se não o aconchego Joaquim Domingues Filho (L547)
caloroso dos abraços fraternos, ao
menos o vislumbre dos IIr há muito afastados.
Conselho
Tenho assistido dezenas de palestras maçônicas, bem Omar Téllez (L329)
como, semanalmente, tenho encontros do grupo da minha Loja Alessandro Zahotei (L605)
Simbólica, onde podemos, ao pouco, manter o contato necessário, Paulo da Costa Caseiro (L512)
tudo através de vídeo-conferência pela plataforma ZOOM.
Cláudio Sérgio Foltran (L184)
O homem realmente cresce nas dificuldades. As Paulo Fernando de Souza (L547)
vicissitudes demonstraram a premente necessidade do uso da
tecnologia em uma instituição mais do que secular como a Maçonaria Francisco Assis Javarini (L595)
que é tradicional por sua natureza, entretanto, a realidade social do
mundo contemporâneo já não se conforma apenas por esses conceitos
tradicionais. Vivemos num novo cenário, presenciamos os novos Editor, Criador, Jornalista Responsável
modelos. O conservadorismo vem dando lugar para o progressismo. e iniciativa.
Wagner Tomás Barba (L376)
A GLESP já vinha se atualizando no que diz respeito a MTB 67.820/SP
tecnologia e, devido à pandemia, teve que buscar de forma mais rápida,
a praticidade de uma eleição digital. ATENÇÃO:
Os Artigos assinados são de
Observa-se que esse avanço veio para permanecer em responsabilidade de seu autor e não
nosso cotidiano maçônico. Em breve todos os documentos oficiais refletem, necessariamente, o
serão gerados eletronicamente e enviados de forma digital para a pensamento do Editor, Administração
Grande Loja. ou conselho.
A necessidade é a mãe da reinvenção. Esta Revista está sendo enviada para
mais de 2.000 (dois mil) Irmãos e as
Aguardemos assim novos capítulos de inserção propagandas são totalmente gratuitas.
tecnológica no mundo maçônico, mas espero que isso não venha a
atrapalhar a boa e reconfortante reunião semanal, onde, em muito
O objetivo desta Revista é integrar os
breve, devemos nos reencontrar para alimentar o calor em nossos
corações. Irmãos e levar mais conhecimento
maçônico.
Os tempos são difíceis, mas o homem se torna forte em
tempos difíceis e é o que nos cabe agora; nos fortalecer para REVISTA GRATUITA
conseguirmos avançar em nosso objetivo de tornar feliz a humanidade, PROPAGANDAS GRATUITAS
levantando Templos à Virtude e Cavando Masmorras ao vício.

Wagner Tomás Barba E-Mail:


Editor da Revista Acácia 13 revista.acacia13@gmail.com

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Editorial 02
Hermes Trismegisto (Capa) 04
Ir Wagner Tomás Barba (L 376)

Alferes Joaquim José da Silva Xavier


“Tiradentes” Parte II 12
Ir Pedro Jorge de Alcantara Albani – Or Juiz de Fora-MG

A Instrução, Orientação dos Aprendizes 27


Ir Celso Ricardo de Almeida – Or Fervedouro - MG

Caminhando para o Progresso 30


Ir Lourenço Nisticò Sanches - Or Recife - PE

O Utilitarismo Filosófico ou o
Humanismo Maçônico, qual? 33
Ir Omar Téllez (L329)

Poemas e Poesias 42
Relação de Lojas da 13ª Região 43
Mural de Negócios 44
Divulgação Literária 46

ACÁCIA13

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Hermes Trismegisto
Ir Wagner Tomás Barba (L 376)
Or Carapicuiba

“Os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do


entendimento.”
O Caibalion

Hermes Trismegisto, ou em livre tradução “Hermes Três-Vezes-Grande”


é uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio
Thoth sendo um dos maiores símbolos da alquimia.

Hermes era, na mitologia grega um dos deuses olímpicos, filho de Zeus e


de Maia, e possuidor de vários atributos. Foi um dos deuses mais populares da Antiguidade
clássica, teve muitos amores e gerou prole numerosa.

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Neste caminho, desde o início pode ser vinculado a atributos xamânicos,
ligado à divinação, à expiação, à magia, aos sacrifícios, à iniciação e ao contato com outros
planos de existência, num papel de mediador entre os mundos visível e invisível; o mensageiro
dos imortais.

Na alquimia Hermes-Mercúrio
desempenhava papel central, e seu símbolo material
era o metal Mercúrio, que por suas qualidades
ambíguas deu origem a uma grande quantidade de
novos mitos alquímicos.

Era considerado a essência divina


no mundo, fixo e volátil, possuindo em si as
propriedades da Lua e do Sol, da prata e do ouro, e
por isso, era visto como hermafrodita.

Ele seria uma síntese do deus egípcio Thoth e do deus


grego Hermes, ambos deuses da escrita e da magia em suas culturas.

Infere-se ainda que Hermes vivera com o Egito sobre o


domínio dos Reis Pastores, Iksos, ou Irschu. Ou seja, Hermes teria vivido na
mesma época de Abraão, sendo que algumas tradições judaicas afirmam que
Abraão adquiriu parte de seus conhecimentos místicos de Hermes, e as
evidências deste fato realmente existem.

Na Catedral de Siena, existe um mural de Hermes Trimegisto atribuído a


Stefano Giovanni datado de 1488, onde Hermes estaria a passar seus ensinamentos a
Moisés:

Hermes foi o fundador da Astrologia, da Astronomia, da Geometria, da


Matemática e descobridor da Alquimia, sendo aclamado como o pai da Ciência Oculta, tanto
que o termo hermético vem de seu nome e designa algo fechado a todos, ou seja, que somente
os iniciados nas ciências ocultas e nas escolas filosóficas iniciáticas poderiam ter acesso.

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A biografia sofre Hermes Trismegisto é extremamente polêmica, não
havendo qualquer comprovação de sua existência.

Muitos tendem a unir o nome de Hermes a dezenas de outros


personagens da história e mesma da mitologia de vários cantos do mundo.

Alguns estudiosos dizem que Hermes teve muitos e muitos discípulos e,


estes, para perpetuar o nome do mestre, também usavam o mesmo nome de Hermes
Trismegisto em seus escritos.

Muitos que estudam a figura de Hermes, apresentam como prova de sua


existência as obras a que são mencionadas como de sua autoria ou da autoria de seus
discípulos que sempre indicaram suas obras e escritos pelo mesmo nome.

Alguns falam que Hermes Trismegisto era o mesmo deus Hermes da


mitologia grega, outros dizem que era contemporâneo de Abraão, ou mesmo mestre de
Moisés.

Foi produzida muita literatura sobre


Hermes, e alegou-se que ele mesmo deixara obras
doutrinais num conjunto que veio a ser conhecido como
Corpus Hermeticum. Sua filosofia, batizada de
hermetismo, foi aproveitada pelos primeiros cristãos.

Os ocultistas renascentistas
interpretavam sua herança filosófica dentro do prisma
cristão, tanto que sua filosofia influenciou fortemente os
ensinamentos e estudos de sociedades secretas como a
Maçonaria e a Ordem Rosacruz.

Isaac Newton foi um astrônomo,


alquimista, filósofo natural, teólogo e cientista inglês, mais
reconhecido como físico e matemático, veio a estudar
atentamente alquimia e o hermetismo em sua época,
escrevendo inclusive um comentário sobre “A Tábua de
Esmeralda”, parte do “Corpus Hermeticum”, tentando unir
a ciência e a espiritualidade tendo escrito:

“Eu sou um cético por natureza, mas não tenho alternativa a


oferecer apoio subjetivo à alegação de que a tábua de Esmeralda tem
propriedades transformadoras. Há outras coisas além da transmutação de
metais que ninguém domina, mas eles entendem.”

Entre as obras mais importantes associadas a Hermes também estão os


textos compilados no Corpus Hermeticum e a Tábua de Esmeralda, que exerceram grande
influência na filosofia grega do século III e que voltaram à tona durante a Idade Média e o
Renascentismo, épocas em que os experimentos da alquimia estiveram em uso.

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Em 1908, os princípios que regem todas
as coisas foram reunidos no livro O Caibalion, esse livro
teria sido escrito pelos Três Iniciados, os quais teriam sido
discípulos diretos de Hermes. O título do livro deriva da
mesma raiz que levou ao termo “cabala” em hebraico, que
significa “recepção”. Nele, se encontram as descrições das
7 Leis Herméticas.

Essas Sete Leis Herméticas são os


ensinamentos diretos de Hermes Trismegisto e baseiam
em sete Leis que governam todos os planos da natureza, os
sete princípios herméticos.

São elas:

1 - O Princípio do MENTALISMO: “O todo é Mente; o universo


é mental.”

2 - O Princípio da CORRESPONDÊNCIA: “O que está em cima


é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como está em cima”.

3 - O Princípio da VIBRAÇÃO: “Nada está parado, tudo se move,


tudo vibra.”

4 - O Princípio da POLARIDADE: “Tudo é duplo, tudo tem dois


pólos, tudo tem o seu oposto. O igual e o desigual são a mesma coisa; os
opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau. Os extremos
se tocam. Todas as verdades são meias-verdades. Todos os paradoxos
podem ser reconciliáveis.”

5 - O Princípio do RITMO: “Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem


suas marés, tudo sobe e desce; tudo se manifesta por oscilações
compensadas; o ritmo é a compensação.”

6 - O Princípio de CAUSA E EFEITO: “Toda causa tem seu efeito,


todo o efeito tem sua causa; tudo acontece de acordo com a Lei; O Acaso
é simplesmente um nome dado a uma Lei ainda não conhecida, existem
muitos planos de causalidade, mas nada escapa à Lei.”

7 - O Princípio de GÊNERO: “O Gênero está em tudo: tudo tem


seus princípios Masculino e Feminino, o gênero manifesta-se em todos os
planos da criação.”

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HERMES COMO THOT

Thot no Egito (com o caduceu Vas com a cabeça de Anubis) seria o


mesmo deus Hermes na Grécia ou Mercúrio em Roma (com o caduceu de Mercúrio – com
duas cobras entrelaçadas formando três círculos representando os três mundos o mundo
somático-concreto, o mundo psíquico e o mundo noético ou espiritual)

A ideia demonstrada pelo cajado é a


comunicação entre céu e terra. A missão era de comunicação
das criaturas com o Criador.

Inicialmente era então conhecido


como deus Thot, mas quando falamos em Egito, fica
difícil indicar datas, pois a cada dia novas informações
vão se firmando sobre a existência do Egito e a cada
estudo essa civilização vai ficando ainda mais antiga aos
nossos olhos atuais, assim o Egito ainda permanece em
um processo contínuo de descoberta e redescoberta.

Em 2920 a.C. o primeiro rei dessa


dinastia já falava sobre a
existência do deus Thot, comentando sobre documentos e livros
sagrados apresentados a ele por Thot.

No Egito Thot também era representado pelo nome


de Geuthi e era apresentado como uma ave Ibis ou como um Babuíno.

Thot possuía o poder da cura, e ainda era o deus que


transformava as palavras em escrita e as distribuía ao faraó.

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Durante todo período das dinastias egípcias, Thot sempre é apresentado
como um dos deuses de suprema importância

Narmer, que foi o faraó que uniu o baixo com


o alto Egito, tornando assim um grande império, recebeu
diretamente de Thot a paleta que ficou conhecida como a Paleta
de Narmer, que teria sido o início da criação do império Egípcio.

Depois ainda, em 1950 a.C. em diversos


hieróglifos foi dada a autoria à Thot do livro dos Dois Caminhos, onde os escritos são uma
indicação do texto da TÁBUA DE ESMERALDA.

Na estátua de Amenotep no templo de Amom, em Karnac, existe a


citação:

“eu fui iniciado no livro do deus, eu vi as glorificações de Thot e


penetrei seus segredos”

Em 1995 foi descoberto um livro de Thot foi estudado por egiptólogos,


que seria uma coletânea de textos sobre conversas de Thot com um ser que procura a
verdade, sendo que nesse livro existem alguns textos que teriam sido retirados da TÁBUA
DE ESMERALDA, a qual tem indicação de que seria de autoria de Hermes Trismegisto.

HERMES E OS TEMPLÁRIOS

Os Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou como costumamos


chamar, os Cavaleiros Templários, faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência,
usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um
cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se
estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e
onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo.

O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a


Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de
iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França - também
conhecido como Filipe, o Belo - profundamente endividado com a Ordem, começou a
pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros
da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente. Em 1312, o papa Clemente

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dissolveu a Ordem, com a falsa alegação de que estariam adorando lucífer, através de
baphomet.

A imagem que hoje se tem como sendo de baphomet como sendo um ser
formado com a cabeça de um bode e o corpo humano feminino na verdade veio a ser criada
pelo ocultista Eliphas Levi, em meados de XIX:

Ocorre que, a única imagem que já foi localizada como sendo a imagem
de baphomet na verdade seria a de três cabeças de Hermes olhando cada qual para um lado:

Em estudos acerca da simbologia do Baphomet, encontramos correlações


do Baphomet cultuado pelos Cavaleiros Templários com Hermes Trismegisto.

Uma corrente alquímica associa o Baphomet templário a uma


representação alquímica da união do enxofre e do mercúrio filosofal, considerados como
elementos masculino e feminino na consecução da Grande Obra.

O que faria todo o sentido para a associação do Baphomet templário a


uma imagem de Hermes Trimegisto. Afinal, grande parte da filosofia alquímica vem dos
textos herméticos aglutinados hoje em dia no Caibalion.

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Esta corrente corroboraria com a lenda de que os Templários praticavam
alquimia e que teriam encontrado a pedra filosofal através de conhecimentos adquiridos com
sufis persas que tiveram contato com documentos egípcios da famosa biblioteca de
Alexandria.

“O Homem nada sabe; mas é chamado a tudo conhecer.”


Hermes Trismegisto

Bibliografia:

1 - Hermes Trismegisto – O Cristo Egípicio – Gnosis Brasil


2 - Hermes Trismegisto – O Grande Sol – Central do Ocultismo
3 - A Tábua de Esmeralda – Nova Acrópole
4 - Decifrando baphomet – Penumbra Livros
5 - Wikipédia, a enciclopédia livre

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ALFERES JOAQUIM JOSÉ DA
SILVA XAVIER
“TIRADENTES”
Parte 2
Ir Pedro Jorge de Alcantara Albani
ARLS Montanheses Livres
Membro da Academia Maçônica
de Letras de Juiz de Fora e Região
Or Juiz de Fora - MG

Deste podemos afirmar, que dois seguramente eram Maçons: JOSÉ


ALVARENGA MACIEL, como já citamos anteriormente e CÔNEGO LUIZ VIEIRA DA
SILVA.

Em 10 de maio de 1789, o ALFERES é o primeiro a ser preso e


conduzido à FORTALEZA DA ILHA DAS COBRAS, apesar de ter sido avisado com
antecedência pelo Sargento Mor SIMÃO PIRES SARDINHA, Sargento-mor, seu amigo e

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filho da famosa, XICA DA SILVA e com
ordem para destruir todos os documentos que
pudessem incriminá-los. Mas quando se
preparava para deixar a cidade, resolveu pedir
informações sobre VILA RICA, fez contato
com VIGÁRIO INÁCIO NOGUEIRA,
pedindo para este entrasse em contato com o
então conjurado CORONEL JOAQUIM
Fortaleza Ilha das Cobras SILVÉRIO DOS REIS, porém este prende o
VIGÁRIO e o tortura para obter a informação
de onde estava homiziado o ALFERES.
Obteve a informação que estava na casa de DOMINGOS FERNANDES DA CRUZ, rua
DOS LATOEIROS, hoje GONÇALVES DIAS, onde foi preso; os outros Conjurados foram
presos dias depois a maioria em VILA RICA, mas tiveram o cuidado de destruir os
documentos, por isso tudo o que sabemos do movimento se baseia nos relatórios dos
CONJURADOS, descritos nos AUTOS DAS DEVASSAS e nas confissões feitas ao FREI
RAIMUNDO PENAFORTE;

A casa onde o Alferes foi preso era do VIGÀRIO


INÀCIO, que atendeu a um pedido de sua tia Inácia Gertrudes, que tinha
gratidão para com TIRADENTES, pois devido ao seu conhecimento com
plantas medicinais, curou uma ferida no pé de sua filha, que já havia sido
desenganada por outros médicos; Vigário Inácio

Em 18 de janeiro de 1790, após ONZE interrogatórios e negando a


princípio a participação e somente no quarto interrogatório, assumiu toda a responsabilidade
pelo movimento, inocentando todos os outros, sem acusar ninguém.

Os presos ficaram aguardando por três anos o julgamento, e em 19 de


abril de 1.792 foi lida a sentença. Poucos foram absolvidos, ONZE foram condenados à
morte e outros ao DEGREDO, os SARCEDOTES a CONVENTOS PENITENCIÁRIOS
em PORTUGAL; algumas horas depois, por uma carta de clemência de DONA MARIA I
(A LOUCA), que havia sido escrita em 15 de outubro de 1.790, portanto um ano e meio
antes, todas as sentenças foram alteradas para degredo na AFRICA e confirmava a sentença
dos SACERDOTES e de TIRADENTES, sentenciado a PENA CAPITAL.

Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade. Além disso,


teve a casa onde morava, SÍTIO DA VARGINHA destruída e a terra salgada, para que nada
nascesse ali, mesmo a casa sendo alugada, além de ter seus bens confiscados: 01 (UM) par de
esporas de prata; 01 (UM) par de fivela, 02 (DUAS) navalhas de barbear, 01 (UM) aparelho
de dentista e 01 (UMA) bolsa, 01 (UMA) bússola, 01 (UM) canivete e 01 (UM) relógio;

Enquanto alguns festejavam, dando vivas a rainha, TIRADENTES,


sereno, declarou “SE TIVESSE DEZ VIDAS, DA-LAS-IA CONTENTE PARA EU,
APENAS EU, PADECESSE TODOS OS CASTIGOS” ao FREI RAINUNDO
PENAFORTE, seu confessor;

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Os outros condenados foram:

FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA: encaminhado para Bié, por


toda a vida;
LUÍS VAZ DE TOLEDO PISA: encaminhado para Cambembe, por
toda a vida;
JOSÉ ÁLVARES MACIEL: para Massangano, por toda a vida;
INÁCIO JOSÉ ALVARENGA PEIXOTO: para Ambaca, por toda a
vida;
TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA: para a Ilha de Moçambique, por dez
anos;
ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES: para Mucuá, por dez anos;
VICENTE VIEIRA DA MOTA: para e Sena, por dez anos;
JOÃO DA COSTA RODRIGUES: para Mossuril, por dez anos;
VITORINO GONÇALVES VELOSO: para Cabeceira Grande, por dez
anos;
JOSÉ AIRES GOMES: para Inhambaré, por oito anos;
DR. SALVADOR CARVALHO DO AMARAL GURGEL: para Catalã,
por toda a vida;
JOSÉ DE RESENDE COSTA: para Bissau, por toda a vida;
JOSÉ DE RESENDE COSTA FILHO: para Cabo Verde, por toda a
vida;
DOUTOR DOMINGOS VIDAL BARBOSA: para Ilha de Santiago,
por toda a vida;
JOÃO DIAS DA MOTA: para Cachéu, por dez anos;
DOMINGOS DE ABREU VIEIRA: para Mixuma, por toda a vida;
TEN CEL FCO. DE PAULA FREIRE DE ANDRADE: para Pedra do
Encojo, por toda a vida;

Os Religiosos, mandados para a Clausura em Portugal:

LUIZ VIEIRA DA SILVA;


CARLOS CORREIA DE TOLEDO MELO;
JOSÉ DA SILVA E OLIVEIRA ROLIM;
MANOEL RODRIGUES DA COSTA;
JOSÉ LOPES DE OLIVEIRA;

Além das penas já citadas os conjurados foram excomungados, pelo crime


de LESA-MAJESTADE.

Foi considerado sem culpa:

Ten Cel FRANCISCO JOSÉ DE MELLO, morreu na prisão no decorrer


do processo.

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Foram absolvidos:

MANOEL DA COSTA CAPANEMA;


FAUSTINO SOARES DE ARAÚJO;
JOÃO FRANCISCO DAS CHAGAS;
ALEXANDRE (escravo do PADRE ROLIM);
MANOEL JOSÉ DE MIRANDA;
DOMINGOS FERNANDES;
MANOEL JOAQUIM DE SÁ PINTO DO REGO FORTES morreu
durante o período da prisão;

Permitem-me abrir um espaço para falarmos de alguns CONJURADOS:

TEN CEL FRANCISCO DE PAULA FREIRE DE ANDRADE: Militar


de mais alta patente, Comandante do Regimento Regular de Cavalaria de Minas, nasceu no
Rio de Janeiro em 1756. Era filho ilegítimo do 2º Conde de Bobadela, Coronel José Antônio
Freire de Andrade, pertencia a uma família de militares, aos 12 anos ingressou como cadete
no Regimento de Infantaria no Rio de Janeiro, tendo aos 20 anos promovido a Capitão, e aos
23 Major e aos 24 anos Ten Cel , permanecendo no Rio de Janeiro até 1779, na defesa da
cidadã contra possível ataque espanhol; Era cunhado de JOSÉ ALVARES MACIEL, casado
com Isabel Querubim de Oliveira Maciel, tiveram 05 filhos; Muitas reuniões ocorreram em
sua casa, a contra gosto do Governador acabou sendo preso no dia 09 de setembro de 1789,
juntamente com seu cunhado.

Foi condenado e enviado para o interior de Angola, chegando em 11 de


setembro de 1792, no local recebeu a designação para servir como Alferes. Recebeu em 1808
permissão para retornar ao Brasil, porém morreu na viagem;

POETA TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA,


considerado um dos grandes nomes da língua portuguesa de
todos os tempos, nasceu em Portugal, na cidade do Porto, em 11
de agosto de 1744, filho de um Desembargador, que o
influenciou a ser formar advogado. Veio pela primeira vez ao
Brasil aos 07 anos, quando o pai foi nomeado Ouvidor de Recife.
Em 1762 matricula-se no Curso de Direito. Foi nomeado Juiz-de-
Fora, em 1778, na cidade de Beja em Portugal. Em 1782
consegue nomeação para Ouvidor Geral de Vila Rica.

No movimento dos Conjurados tinha como missão


elaborar a Constituição da nova República, foi preso logo no
Tomás Antonio Gonzaga
início, em maio de 1789, ocasião em que era noivo de Maria
Dorotéia Joaquina de Seixas Brandão, com então 21 anos, como
não puderam casar, morreu solteira com 85 anos, a ela o poeta compôs versos arcadianos,
ficando conhecida “Marília de Dirceu”. Em 1955, o Governo de Minas Gerais prestou uma
homenagem tardia, no dia 21 de abril, colocaram os restos mortais dela no museu dos
Inconfidentes, juntos as cinzas de Tomás Gonzaga. Partiu para o Degredo em logo após a
sentença, chegando a Moçambique em 30 de julho de 1792. Pela sua formação em direito

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ocupou vários cargos públicos, inclusive Juiz da Alfândega, casou com Juliana de Souza, em
1793, tiveram dois filhos. Aos 65 anos, faleceu por causas desconhecidas em 16 de fevereiro
1810.

POETA CLAUDIO MANOEL DA COSTA, foi o


primeiro filho de MINAS a estudar na Europa, em COIMBRA,
formando em DIREITO, nasceu em Mariana, Minas Gerais, em 05 de
junho de 1729, além de advogado foi escritor e poeta, publicando várias
obras. Nunca se casou, porém vivia maritalmente com sua escrava
Francisca Arcângela de Souza, tiveram cinco filhos. Foi preso no dia 25
de junho de 1789, prestando o primeiro e único depoimento oito dias
depois. Na manhã do dia 04 de julho foi encontrad9o morto, tendo as
Cláudio Manoel da Costa
autoridades da época afirmaram foi suicídio, versão esta contestada até
os dias de hoje.

POETA INÁCIO JOSÉ DE ALVARENGA PEIXOTO,


nasceu no Rio de Janeiro, em 1742, estudou no Rio de Janeiro,
no Seminário de São José e curso a faculdade de Direito em
Coimbra, Portugal. Ingressou na magistratura sendo nomeado
para Juiz-de-Fora em Sintra em 1768, paralelamente escrevia
poesias, o qual se destacou. Retornou ao Brasil em 1776 para
assumir como Ouvidor Geral da Comarca do RIO DAS
MORTES (em SÃO JOÃO DEL REY); Chegou solteiro a São
João Del Rey, e se hospedou na casa do Advogado JOSÉ DA
SILVEIRA SOUZA, que se tornaria seu sogro, casou com
Alvarenga Peixoto
BÁRBARA ELIODORO GUILHERMINA DA SILVEIRA e
tiveram quatro filhos; Abandonou a magistratura três anos depois
para dedicar-se à mineração e a fazendas da família. Foi preso como Conjurado em 24 de
maio de 1789 e encaminhado para a Capitania do Rio de Janeiro, ficando recolhido na cela
da FORTALEZA da ILHA DAS COBRAS, depondo pela primeira vez no dia 11 de
novembro de 1789.

Foi enviado para ANGOLA, chegando a LUANDA em julho de 1792,


sendo encaminhado para a região de AMBACA, chegando no dia 16 de agosto e morreu de
malária dia 27 do mesmo mês.

JOSÉ ÁLVARES MACIEL, nasceu em Vila Rica em 1760, era tetraneto


do Bandeirantes Paulista Fernão Dias Pais, e aos 21 anos foi estudar em Coimbra, Portugal e
em 1785, concluiu o curso Filosofia Natural, equivalente atualmente a Engenharia de Minas
e Metalurgia ou de Engenharia Química; e possivelmente fez parte da Academia de Ciências
de Lisboa, o que o aproximou do Visconde de BARBACENA, que era Secretário da
Instituição, daí o convite para morar e ser o preceptor dos filhos do Governador.

Apesar dos esforços do Governador para não incluí-lo no rol da Devassa, ele e preso
em outubro de 1789 e encaminhado a Fortaleza de VILLEGAGNON, no RIO DE
JANEIRO; Depois pela primeira vez em 26 de novembro de 1789, ao receber a sentença

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recebeu sereno e imóvel, com um livro de orações na mão, e consolou o CONJURADO
FRANCISCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES.

Partiu para ANGOLA em 23 de maio de 1792, chegando a LUANDA


em 20 de julho, chegou com pneumonia e escorbuto. Tornou-se representante comercial;
Sua saúde ainda abalada, desde sua chegada a ANGOLA, pois sentia falta de ar, diagnosticado
com HIDROPISIA, consequência da pneumonia e do escorbuto, que deixara com as pernas
cobertas de chagas, faleceu em 1800.

FRANCISCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES, nasceu em 1750 em


Boda do Campo (atual BARBACENA), com 25 anos ingressou no Regimento de Cavalaria
de Minas, como Capitão, na 8ª Companhia, permanecendo por seis anos. Ao dar baixa foi
ser fazendeiro, pois casará com HIPÓLITA JACINTA TEIXEIRA DE MELO, que era de
uma família de posse, não tiveram filhos, mais criaram um sobrinho, o futuro Barão da Ponta
do Morro.

Em 12 de junho de 1789, apresenta-se em VILA RICA ao


GOVERNADOR, sabendo que era procurado, por não ter curso superior, nem ser religioso,
foi recolhido a cadeia pública. Por ser considerada uma pessoa quociente reduzido de
inteligência, o escrivão do processo convenceu ele que os outros haviam traído. Graças a sua
fraqueza intelectual obtiveram numerosas e minuciosas revelações sobre o movimento. Foi o
Conjurado que mais revelou.

Chorava quando saiu a sentença, sendo consolado por JOSÉ ALVARES


MACIEL, ambos se puseram a orar para a Divina Providência. Foi sentenciado para
ANGOLA, partindo em 05 de maio de 1792, tornou-se um bem sucedido comerciante, de
acordo com notícias de 1795. Faleceu em 1800, de causas desconhecidas.

DOMINGOS DE ABREU VIEIRA, o comerciante nasceu em Portugal


em 1724, na Freguesia de SÃO JOÃO DO CONCIEIRO, era solteiro, por volta de1784,

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chega a MINAS GERAIS, sendo compadre do ALFERES, pois fora padrinho da filha
nascida da união do militar com ANTÔNIO MARIA DO ESPÍRITO SANTO.

Preso no dia 23 de maio de 1789 e enviado a cadeia pública, por não ter
curso superior. Tornou-se Conjurado para eliminar suas dívidas. Foi condenado e enviado a
LUANDA, em companhia de seu ex-escravo e liberto NICOLAU, chegando em 11 de
setembro de 1792, faleceu vinte e oito dias após a chegada. Não há informação sobre o que
aconteceu a NICOLAU. No monumento aos Conjurados na PRAÇA RUI BARBOSA, em
BELO HORIZONTE, há o nome dos condenados e do NICOLAU.

JOSÉ AIRES GOMES, natural de Minas, nascido em ENGENHO DO


MATO, atual PAULA LIMA, Comarca de SÃO JOÃO DEL REY, nasceu em 1734. Era o
fazendeiro de maior extensão de terra em MINAS; Era casado com Maria IGNÁCIA DE
OLIVEIRA, teve uma filha.

Foi um dos últimos a ser preso, ocorreu em 18 de maio de 1791.


Condenado a oito anos de degredo em Moçambique, partindo em 25 de maio 1792,
chegando no dia 31 de julho, ali ajudou ao jovem médico e companheiro de degredo
SALVADOR CARVALHO DO AMARAL GURGEL, vindo a falecer em 1796.

JOSÉ REZENDE COSTA e JOSÉ REZENDE COSTA FILHO, pai e


filho foram conjurados e fazendeiros, o pai nasceu na Freguesia de Prados, Comarca de SÃO
JOÃO DEL REY, em 1730. Seu filho nasceu em 1765, no Arraial da LAJE.

JOSE REZENDE pai foi enviado para GUINÁ-BISSAU e seu filho para
CABO VERDE. Os dois, porém acabaram se encontrando na Ilha de São Tiago de Cabo
Verde em janeiro de 1793. Seu pai trabalhou como contador e veio a falecer em 1798. Seu
filho trabalhou em várias atividades burocráticas. Em 1803 solicitou licença para mudar para
Lisboa, o que foi autorizado. Em 1809 e nomeado pelo Príncipe Regente para Administrar
uma Fábrica de lapidação, no Rio de Janeiro. Em 1827, aposenta-se como Escrivão da Mesa
do Tesouro Régio. Em 1841, faleceu no Rio de Janeiro no dia 17 de junho.

DOUTOR SALVADOR CARVALHO DO AMARAL GURGEL,


nasceu na Vila de Nossa Senhora dos Remédios de Parati, na Capitania do Rio de Janeiro,

18
em 1762. Teria feito carreira inicialmente no Rio de Janeiro, e lá teria tido atrito com o
Ouvidor Geral, FRANCISCO LUIZ ÁLVARES DA ROCHA, fato que fez mudar para
MINAS GERAIS, porém o ouvidor foi designado para Escrivão da Devassa. De todos os
Conjurados ele teve participação quase irrisória no movimento. Porém por vingança foi
condenado. Chegou a Moçambique em 31 de julho de 1792, foi logo aproveitado como
ajudante do Cirurgião-mor do Regimento de Infantaria. Tornou-se Vereador e até Presidente
da Câmara.

Sua sentença foi degredo perpétuo para MOÇAMBIQUE, onde faleceu


em data ignorada. Assistiu a morte de Tomaz Gonzaga e de José Aires Gomes, tentou licença
para voltar, 1810, o que foi negado. Faleceu em 1813, com 51 anos.

VICENTE VIEIRA DA MOTA, nasceu em 1735 na Freguesia de São


Nicolau, na cidade do Porto em Portugal. Tinha um temperamento inquieto, brincalhão e
irônico. Foi denunciado por Basílio de Brito Malheiro do Lago, a princípio era testemunha,
porém falava demais, e acabou se incriminando. Era contador e calculou para os Conjurados
o montante que caberia a cada um dos mineiros, calculo este utilizado pelo Alferes em sua
propaganda.

Foi preso em 11 de maio de 1791, desesperado tentou obter o


VISCONDE DE BARBACENA, um atestado em que havia conversado com ele a respeito
dos Conjurados antes da prisão, porém nunca recebeu tal atestado. Foi encaminhado para
Moçambique, onde se tornou comerciante de escravos, faleceu em 1798.

LUIZ VAZ DE TOLEDO PIZA, nasceu em TAUBATÉ, Capitania de


SÃO PAULO, em agosto de 1739. Seu pai após ficar viúvo, ordenou-se padre e foi vigário
de PINTAMONHANGABA, os seus três filhos também, incluindo o Conjurado Carlos
Correia de Toledo; Luiz Vaz era casado e tinha sete filhos. No batizado do filho do Conjurado
ALVARENGA disse de fazia questão de empunhar a espada que iria cortar a cabeça do
Governador.

Logo após o início das prisões em maio de 1789, tentou fugir, após a
prisão do seu Irmão, escondendo-se na mata. Mas no dia 24 de junho apresentou-se ao
Sargento-mor, posto equivalente ao seu, visto ser Sargento-mor do Regimento de Cavalaria
Auxiliar de SÃO JOÃO DEL REY. Foi condenado e enviado LUANDA, chegando em julho

19
de 1792, em 1801 a registro seu como Escrivão da Ouvidoria, morreu em 1807, com 68 anos
de idade.

ANTÔNIO DE OLIVEIRA LOPES, nasceu na Vila de Abranches, em


Portugal, em 1726, era carpinteiro e agrimensor, vivia medindo as propriedades. Era um
homem sem posses, seu envolvimento resume, ter hospedado em Varginha do Loureço,
juntamente com o ALFERES, em 23 de dezembro de 1788. TIRADENTES teria revelado
a revolução que se armava, e que teria onze cabeças. ANTONIO então propôs um brinde e
disse “POIS TENDO ONZE, FALE-ME, QUE EU FAREI A DÚZIA”, sendo delatado por
BASÍLIO DE BRITO.

Foi condenado e enviado, para MOÇAMBIQUE, juntamente com


TOMÁZ GOZAGA; VICENTE VIEIRA, JOSÉ AIRES GOMES, VITORIANO
GONÇALVES e SALVADOR CARVALHO, chegaram em 30 de julho de 1792, faleceu
em 1794, sendo enterrado na Capela de PORTO BELO, ZAMBEZE.

DOUTOR DOMINGOS VIDAL DE BARBOSA LAJE, nasceu na


Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Mato (CAPENDUVA) em 1761; Matriculou-
se na Faculdade de Medicina de MONTPEELLIER, na FRANÇA em 07 de dezembro de
1785. Da FRANÇA transferiu-se em maio de1787 para a Universidade de BORDEAUX,
onde se graduou em 1788. Sua participação no movimento dos Conjurados começou ali,
quando encontro JOSÉ JOAQUIM MAIA e JOSÉ MARIANO LEAL DA CÂMARA a
pedido de negociantes do RIO DE JANEIRO iria tentar contato com outras potências
estrangeiras interessadas na abertura dos portos brasileiros.

Foi implicado na Devassa pela denúncia de seu primo o Conjurado


FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA. Partiu para o exílio em 24 de junho de 1792,
junto com conjurados padres, chegando a LISBOA em 28 de agosto de 1792, partindo para
a CABO VERDE em 27 de novembro de 1792, chegando aos primeiros dias de janeiro.
Ficou hospedado no CONVENTO FRANCISCANO DE VILA DA RIBEIRA GRANDE,
ficando nove meses, contraiu malária e morreu. Porém antes de morrer revelou aos frades

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que tinha, dentro do baú que trouxera moedas de ouro. Houve uma briga entre os Frades,
inclusive com uso de arma de fogo, a discórdia chegou ao conhecimento do Governador
FRANCISCO JOSÉ TEIXEIRA CARNEIRO.

JOÃO DA COSTA RODRIGUES, era natural de Vila Rica, nascido em


1748, morava no local denominado Varginha do Lourenço, era proprietário de uma
hospedaria, onde TIRADENTES e Conjurado ANTONIO DE OLIVEIRA LOPES,
jantaram e brindaram em 23 de dezembro de 1788, por ter contado o fato ao delator
BASILIO foi incriminado por estar presente.

Partiu para o exílio em 25 de maio de 1792, junto com TOMÁZ


GONZAGA, JOSÉ AIRES GOMES, VICENTE VIEIRA DA MOTA, ANTÔNIO DE
OLIVEIRA LOPES, VITORIANO GONÇALVES VELOSO e SALVADOR
CARVALHO DO AMARAL GURGEL, chegando em 30 de julho, vivendo em
MOÇAMBIQUE em data ignorada. Em frente a sua hospedaria ficou exposto parte do corpo
do ALFERES TIRADENTES.

JOÃO DIAS DA MOTA, o fazendeiro nasceu em VILA RICA em 1743,


morava na fazenda ENGENHO DO CAMPO a cerca de 20 quilômetros de VILA RICA, a
margem do caminho antigo para o RIO DE JANEIRO. JOÃO era Capitão do Regimento de
Cavalaria Auxiliar de São José Del Rey, e um encontro com TIRADENTES, este revelou
que haveria um levante após a decretação do derrame, isso em 1789.

Quando em março de 1789, o Furriel MANUEL JOSÉ passou por sua


fazenda levando notícia de JOAQUIM SILVÉRIO ao VICE-REI, desconfiado foi contar ao
Ten Cel de seu Regimento Auxiliar, INÁCIO PAMPLONA a conversa que teve com o
ALFERES. Foi inquirido como testemunha em outubro de 1791, porém acabou se
comprometendo. Sendo condenado ao Degredo por 10 anos em CABO VERDE, chegou
ao início de 1793, morreu no mesmo ano em outubro de malária.

VITORIANO GONÇALVES VELOSO, foi o único não branco preso


como Conjurado e condenado, era mulato, vivia do ofício de Alfaiate, tinha o posto de Alferes
no REGIMENTO DE CALARIA AUXILIAR.

Nasceu em 1738 em SÃO JOSÉ DEL REY, sua participação no


movimento foi decisiva, a ele coube levar a mensagem de FRANCISCO ANTÔNIO DE
OLIVEIRA LOPES ao TEN CEL FREIRE e a todos os demais Conjurados, de que
TIRADENTES e JOAQUIM SILVÉRIO tinham sido presos e que o levante devia iniciar
logo, fazendo uma distância de 240 Km em três dias e duas noites.

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Foi condenado a dez anos de degredo para MOÇAMBIQUE, como não
era branco, recebeu ainda pena adicional de açoitamento. Chegou em 30 de julho de 1792,
não há informação sobre seu destino, apenas que teria morrido em 1803, em CABECEIRA
GRANDE, sendo enterrado na IGREJA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS;

CONEGO LUIS VIEIRA DA SILVA, O CONEGO nasceu em


SOLEDADE (atual RESTAÇÃO DE LOBO LEITE DA REDE FERROVIÁRIA
FEDERAL, DISTRITO DE CONGONHAS DO CAMPO/MG), em 1735 e batizado em
20 de fevereiro do mesmo ano. Ingressou no Seminário de MARIANA aos 15 anos. Alguns
atribuem ser ele o introdutor da maçonaria em MINAS GERAIS, porém não existe registro
do fato, mas seguramente era maçom.

Provavelmente foi o grande líder do movimento ao lado de TOMÁZ


GONZAGA, líder intelectual, coordenador, estrategista, porém esbarramos na falta de
provas. Considerado a pessoa mais culta do BRASIL COLÔNIA, possuía a maior biblioteca,
com obras das mais variadas, com a devassa foi apreendido, alias, era o único bem que
possuía. Era atribuído a ele ser um dos grandes oradores sacros de Minas e sem contestação,
entre os mais sábios intelectuais de sua geração, pregador de renome, homem de grande
inteligência e vastíssima cultura espiritual.

Em 22 de junho de 1789, foi preso e enviado para o RIO DE JANEIRO


em 23 de setembro do mesmo ano, juntamente com LUIZ VAZ DE TOLEDO PIZA e
DOMINGOS DE ABREU VIEIRA. Saiu do RIO DE JANEIRO com destino a
PORTUGAL, em 24 de junho de 1792, na FRAGATA GOLFINHO. Em 1802 os padres
começaram a serem indultados, retornado o CONEGO em 1804 ao BRASIL, e teria vivido
entre ANGRA DOS REIS e PARATI, outros afirmam que teria ido viver em SOLEDADE,
com suas irmãs e sua filha JOAQUINA ANGÉLICA DA SILVA. Teria falecido em 1809.

PADRE CARLOS CORREIA DE TOLEDO E MELO, nasceu em


TAUBATÉ/SP, em 1731, vinha de uma família de religiosos, sendo dois dos seus irmãos
padres, um deles chegou a BISPO de ANGOLA, FREI ANTÔNIO.

Era um homem ambicioso, dedicado a enriquecer, vivia em SÃO JOÃO


DEL REY, com muita opulência, possui dezenas de escravos e fazendas. Em outubro de
1788, no batizado dos filhos do CUNJURADO ALVARENGA, no auge da euforia brindara
a possibilidade de ser BISPO, na nova REPÚBLICA.

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Foi preso em maio de 1789 e encaminhado para o RIO DE JANEIRO,
juntamente com TOMÁZ GONZAGA, ALVARENGA PEIXOTO. Foi condenado ao
CONVENTO em PORTUGAL, ficando na clausura do CONVENTO DE SÃO
FRANCISCO ali falecendo em 1803.

PADRE JOSÉ DA SILVA E OLIVEIRA ROLIM, nasceu em


DIAMANTINA em 1747, era o mais rico dos Conjurados, teve um irmão formado em
DIREITO, outro também ADVOGADO tornou-se posteriormente padre, e uma irmã e
criação, escrava alforriada pelo seu pai, a famosa FRANCISCA DA SILVA, ou como era
mais conhecida CHICA DA SILVA, mãe de Conjurado SIMÃO PIRES SARDINHA. Uma
das filhas de CHICA DA SILVA, QUITÉRIA RITA, tornou-se mulher do padre ROLIM,
com quem teve cinco filhos, para esconder sua condição promoveu o casamento de
QUITÉRIA com um homem a quem teria pagado e logo depois sumiu;.

Teria ordenado padre para se livrar de um processo de assassinato, era,


apesar de ser padre, não sabia ler nem escrever direito, sendo substituído nessas tarefas, pelo
seu escravo ou pelo seu irmão PLÁCIO que era padre; Entre 1880 e 1781, partiu para
DIAMANTINA, dedicando-se aos filhos e a enriquecer, tornando-se uma espécie de
banqueiro e contrabandista de diamante.

O DESEMBARGADO representou contra ele e em 27 de junho de 1786


o expulsou de MINAS GERAIS, os dois irmãos padres, dando aos mesmos oito dias. Ambos
fulgiram para a BAHIA, voltando no ano seguinte, para negociar escravos.

Com início da repressão contra os Conjurados, foi expedida uma ordem


de prisão contra ele, vindo a se esconder na mata da Fazenda das Almas, propriedade do seu
pai, esperava crescer o cabelo e barba para fugir para a BAHIA, descoberto foi preso em 05
de outubro de 1789, porém antes de empreender fuga internou sua esposa e filhos no Retiro
das MACAÚBAS, em SABARÁ.

23
Condenado foi enviado a PORTUGAL, foi recolhido ao MOSTEIRO
DE SÃO BENTO DA SAÚDE. Em 1805, já estava de volta, passando pelo RETIRO DAS
MACAÚBAS para retirar sua mulher e filhos, lutou para reaver seus bens, só conseguindo
após a independência do BRASIL, recebendo inclusive indenização do Império, faleceu em
21 de setembro de 1835.

Como vimos a maior parte dos CONJURADOS morreram nos primeiros


anos no exílio, com exceção dos religiosos, que anos depois retornaram ao Brasil, somente
JOSE RESENDE DA COSTA FILHO, que não era padre, após aproximadamente 15 anos,
recebeu autorização para retornar a pátria.

Em 1839, o Conjurado JOSE RESENDE FILHO, quando membro do


INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, foi convidado a relatar o
qual sabia da conjuração. Fez com reserva, apenas ajuntando algumas observações à obra de
ROBERT SOUTHEY – HISTÓRIA DO BRASIL de 1838.

Porém o alferes seguiu outro destino, num sábado, no dia 21 de abril de


1792, com 46 anos, JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, percorreu em procissão as ruas
do centro da cidade da Capitania do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública,
CAMPO DA LAMPADOSA até o local da execução, CAMPO DE SÃO DOMINGOS
(hoje PRAÇA TIRADENTES). O Governo Imperial tratou de transformar aquela cena
numa demonstração de força da coroa portuguesa, realizando verdadeira encenação. A leitura
da sentença se estendeu por horas, a cargo do DESEMBARGADOR FRANCISCO LUIZ
ALVES DA ROCHA.

24
Por volta das 11:20 Horas, o ALFERES foi executado e esquartejado,
tendo sido declarado infame sua memória e os de seus descendentes. Sua cabeça foi erguida
em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente resgatada e nunca mais localizada; os
demais restos mortais foram distribuídos ao longo do CAMINHO NOVO; SANTANA DE
CEBOLAS (atual INCONFIDENTE, Distrito de PARAIBA DO SUL); VARGINHA DE
LOURENÇO, BARBACENA e QUELUZ (atual CONSELHEIRO LAFAIETE), lugares
este onde fazia os discursos revolucionários.

Durante todo o período do Império, a figura do Tiradentes permaneceu


obscura, somente na República, o vulto histórico foi recuperado, sendo patrono das
POLICIAS MILITARES e da POLÍCIA CIVIL de MINAS GERAIS e patrono cívico
brasileiro.

Em 12 de abril de 1.942, foi criado o MUSEU DOS INCONFIDENTES,


na cidade de OURO PRETO; MINAS GERAIS, para receber os restos mortais dos
CONJURADOS, cabendo a TIRADENTES a honra de uma sepultura, ainda que vazia, pois
seus restos mortais se perderam, no centro do recinto, e os outros CONJURADOS ocuparam
as fileiras laterais.

Seu sangue derramado não foi em vão, pois inspirou outros tantos
movimentos populares e transformou o sonho da nossa independência e republica em
realidade.

25
BIBLIOGRAFIA

GUIMARÃES, José Nery, A maçonaria e a Liturgia. Londrina: Edição Maçônica “A


TROLHA”, 1998;
OLIVEIRA, Walter Dias de, A Maçonaria e seus Conceitos. Londrina: Edição
Maçônica “ A TROLHA”, 1999;
COSTA, Frederico Guilherme, Questões controvertidas da Arte Real. Londrina:
Edição Maçônica “A TROLHA”, 1997;
CASTELLANI, José, Consultório Maçônico. Londrina: Edição Maçônica “A
TROLHA”, 2000;
ALVES, Derly Halfeld, Revelações Maçônicas. Londrina: Edição Maçônica “ A
TROLHA”, 2011;
LASMAR, Jorge, Joaquim da Silva Xavier e a Maçonaria. Londrina: Edição Maçônica
“A TROLHA”, 1995;
VITAL, Victor, Grandes Personagens de Nossa História, São Paulo, Abril Cultural
Ltda, 1969;
FILHO, José Clei Gomes, José Álvares Maciel, Conjurado e Maçom. Londrina:,
Edição Maçônica “A TROLHA”, 2011;
ALVES, Derly Halfeld, Peças de Arquitetura. Londrina: Edição Maçônica “A
TROLHA”, 2016;
CORTEZ, Joaquim Roberto Pinto, Respingos da História e a Maçonaria. Londrina:
Edição Maçônica “ A TROLHA”, 2017;
JARDIM, Márcio, A inconfidência Mineira – Uma síntese factual, Rio de Janeiro,
Biblioteca do Exército Editora, 1989;
FIÚZA, Rubens, Tiradentes Crônicas da vida Colonial brasileira, São Paulo: Edição
Rita Sares de Faria, 2006;
ISMAIL, KENNYO, História da Maçonaria brasileira, para adultos , Londrina:Edição
Maçônica “A TROLHA”, 2017;

26
A Instrução
Orientação dos Aprendizes
Ir Celso Ricardo de Almeida
Loja Maçônica Casa do Caminho
Or de Fervedouro-MG

A maçonaria moderna, que completou 300 anos, só alcançou essa idade


graças as constantes renovações propiciadas pela frequente iniciação de novos irmãos, que ao
serem acolhidos e instruídos corretamente, proporcionaram a evolução através dos séculos.

Contudo, é fato que nos últimos anos, as nossas formas de instruções e de


orientações tem sido questionada por uma nova geração, que graças as constantes evoluções
tecnológicas se acostumaram a um verdadeiro bombardeio de informações, já que é notório
que o mundo vem se transformando constantemente, as mudanças evolutivas que outrora
demoravam anos para se concretizarem, atualmente se realizam em meses ou semanas, sendo
que há quem afirme que o mundo se transforma, modifica e se renovava quase que
diariamente. E o motivo desta constante metamorfose é a grande quantidade de informações
que a todo o momento recebemos, e que contribui para o nosso crescimento, e
consequentemente para a evolução do universo.

27
Assim, ao ser iniciado na maçonaria, o aprendiz, que outrora estava
acostumado com esse bombardeio de informações, e que chega à maçonaria sedento de
conhecimento, se vê cerceado desse conhecimento, já que não é raro, que as lojas realizem
as instruções e orientações de seus novos membros, com base em rituais, que em sua maioria
fora criados em períodos anteriores a essa evolução tecnológica, e que, de forma geral, mas
não unanime, preconizam que as instruções sejam realizadas de forma lenta, desmotivante e
monótona.

O aprendiz ao se dar conta disso entra em uma verdadeira crise


existencial, já que acostumado com a rapidez nas informações, no momento em que mais
necessita de conhecimento sobre a ordem que o acolhera se vê diante de um sistema quase
sempre ultrapassado, extremamente moroso e alheio às novas tecnologias.

E caso esse aprendiz não tenha o acompanhamento correto, as instruções


adequadas e principalmente as orientações dos irmãos ao seu redor, tudo irá consumar com
sua saída da maçonaria, já que a sua avidez por conhecimento não foi sanada.

Considero salutar esclarecer que não é intensão dessa dissertação


estimular a orientação desfreada e sem qualidade, contudo, conclamo que as
instruções/orientações sejam constantes, obedecendo ao grau, nível intelectual e
principalmente o desenvolvimento do maçom, já que as instruções/orientações pressupõem
o autodesenvolvimento e autoconhecimento como processos contínuos, envolvendo aspectos
éticos, morais, espirituais, culturais e sociais.

28
Assim como afirma o nosso Irmão Gomes (2016): “As Lojas devem
acompanhar com atenção o nível de crescimento dos irmãos, não somente para cumprir as
formalidades nos processos de aumentos de salários, mas de forma a aquilatar o grau de
efetividade do aprendizado contido nas Instruções”.

Tudo isso para proporcionar vazão a sede de conhecimento que


normalmente o aprendiz recém iniciado possui, contribuindo assim para sua permanência na
maçonaria, para que ele possa buscar mais e mais conhecimentos, já que a busca pelo
conhecimento é o objetivo primordial da maçonaria.

Deste modo preconizaria que as instruções maçônicas deixassem de ser


realizadas exclusivamente pelo ritual e passasse a utilizar tecnologias modernas com o intuito
de torna-las mais atraente, para esse mister sito o exemplo da GLMMG, que criou a Escola
Maçônica “Mestre Antônio Augusto Alves D’Almeida”, que tem como objetivo “promover e
instituir a revitalização de instruções e aprendizagem aos moldes da padronização ritualística”,
e que para isso realiza instruções dos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre do Rito
Escocês Antigo e Aceito, onde são discutidos e analisados os rituais, a liturgia e o simbolismo
maçônico, sendo considerada uma ótima alternativa para dar vazão à sede de conhecimento
dos maçons. Também destaco a realização de congresso, simpósios e outros eventos
maçônicos que primam pela difusão de conhecimento.

Outrossim, na impossibilidade da adoção dos exemplos acima, cabe ao


Venerável Mestre e as demais luzes e oficiais da loja a adoção de meios cujo objetivo seja a
melhoria na qualidade e quantidade das instruções/orientações ministradas.

Referência:
GOMES, Márcio dos Santos. A Instrução Maçônica. 2016. Disponível em:
<https://opontodentrodocirculo.wordpress.com/2016/02/23/a-instrucao-maconica/>. Acesso
em: 20 nov. 2017.
LEITE, Hélio Pereira. A Admissão e Evasão Maçônicas: Evasão Maçônica: Um problema
recorrente, sem solução a curto e médio prazo. 2013. Disponível em:
<https://180graus.com/maconaria/evasao-maconica-um-problema-recorrente-sem-solucao-a-
curto-e-medio-prazo>. Acesso em: 21 nov. 2017.

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Caminhando para o Progresso
Ir Lourenço Nisticò Sanches
(ex-obreiro da Loja Primeiro de Janeiro – 113 – GLESP)
Or Recife

Aos mais idosos, as esperanças momentâneas tendem a se desvanecer


juntamente com as expectativas de curto e médio prazos, estas refletindo insegurança e
negatividade - face as notícias que nos são veiculadas...

Os números dos infectados multiplicam-se, as mortes, em sequência,


superam as curas anunciadas.

Cá e acolá, em todo mundo a situação é de extremada apreensão... Clima


contrário ao imprescindível para que floresça a esperança, sentimento propulsor do progresso
singular e plural englobando todos os indivíduos de todos os níveis, etnias, nacionalidades...

Situação singular, contudo é presente nos mais jovens...,


compreensivelmente.

30
A estrutura da sociedade, tal e qual a conhecemos, está com os alicerces
de sua formação e sustentação estremecida; valores alteram-se - sem mencionar os
amoedados, mas especialmente os de raiz, intrínsecos à cada um de nós.

Grandes mudanças, em consequência, advirão...

Em todos os campos, desde o filosófico ao material, do cultural ao


econômico, do comércio ao consumo, da extração das matérias primas à produção, da
exploração da natureza com o devido respeito ao meio ambiente...

Enfim, após o verdadeiro dilúvio, o mundo irá despertar vislumbrando


um novo alvorecer completamente diferente daquele que a geração mais idosa foi habituada
a conviver, e com ela sobreviver, vivendo seu dia a dia atrelados a regras morais, de
fraternidade e de respeito ao próximo ainda toscas.

O desconhecido é o que provoca temor e é disso que estou me referindo...

Antigo ditado matuto diz que "sabão não faz espuma em cabeça de burro
velho".

Eis a apreensão que os idosos estão sendo obrigados a incorporar em sua


provecta idade, diferentemente dos mais jovens a quem, ainda "experimentando a vida", são
mais permeáveis ao novo para dele participar e contribuir para uma nova e melhor sociedade,
imprescindível à construção de um mundo melhor, mais justo e solidário.

Aos mais idosos, especialmente, está cabendo o ônus para que ocorra essa
mudança para melhor, que seguramente virá qual amanhecer radiante após uma noite com a
benvinda chuvarada para limpar os miasmas do ar, de toda a atmosfera que envolve nosso
pequenino orbe.

31
Novos tempos serão chegados... A Terra está crescendo... Suas vibrações
se purificando.

É a Lei do Progresso a que toda a Criação está engajada, desde este orbe,
nossa morada, até os seres que o habitam, notadamente o hominal.

32
O UTILITARISMO FILOSÓFICO
OU O HUMANISMO
MAÇÔNICO, QUAL?
Ir Omar Téllez (L 329)
OrVargem Grande Paulista – SP

Modernamente, conforme as conceições de Bentham e Mill – do que se


chamou de uma filosofia utilitarista – em primeiro lugar está o prazer ou bem estar da
comunidade. O Hedonismo moderno recebe o nome de Utilitarismo, porque deixa de ser
parte de uma Ética individual ou egoísta para se integrar numa Ética social: “a maior felicidade
para o maior número”.

Quando alguém perguntava a Sócrates se devia consultar aos deuses, ele


respondia: “Não há nenhuma razão para perguntar aos deuses o que podes saber por ti
mesmo. Quanto às coisas que não podes por ti mesmo, elas não te dizem nada, e os deuses
se são razoáveis, não satisfazem tuas vãs curiosidades”

Além de não respeitar os deuses, ele foi acusado de corruptor da


juventude, pelos os seus argumentos como o seguinte: “O senhor chama de corrompido o
escravo que não lhe obedece, e chama de corruptor a quem não aconselha o escravo a
obedecer ao senhor”. Para os atenienses daquela época combater o escravagismo – força
económica que permitia o ócio dos cidadãos e os inúteis sobre temas banais – era crime.

33
Para a lei, Sócrates corrompia a mocidade, mas ele sabia que a lei
corrompe todos os homes. O diálogo entre ele e Platão referente ao “Conhece-te a ti mesmo”
é tão moderno que vale a pena descrever um pequeno trecho:

“Platão:- Sem definição não se pode discutir.


Sócrates:-Que necessidade tens de discutir, por que razão nós
damos a filosofia?
Platão:- Em verdade se não é para discutir, por que nós damos a
filosofia?
Sócrates:- Para aprender a bem viver, meu Platão”.

Daí o seu aforismo em “O Banquete”: Só há uma beleza, a beleza da


utilidade.

Poder-se-ia considerar essa premissa como ainda básica no utilitarismo


desse século XXI: “Toda conduta é motivada”. Sócrates é o primeiro a combater o
nacionalismo, tendo a compreensão que o homem é um cidadão do universo. Em certa
ocasião quando ao dizer de Platão: Eu sou cidadão de Atenas. Sócrates retrucou: Eu sou
cidadão do mundo! Antecipando-se ao lema: Liberdade, Igualdade, Fraternidade.

Em algumas ideias vindas da Grécia mítica, válidas atualmente, e


transmitidas principalmente por Platão e Xenofonte, pois Sócrates não deixou nada escrito,
e ainda assim, hoje é considerado o pai da Ética. Sobre esses fatos encontra-se algumas

34
considerações sobre o último diálogo de Sócrates, antes de beber a fatal cicuta, ao ser
aconselhado pelos amigos a fugir, considerando algumas proposições como verdadeiras para
poder enfrentar a questão:

1. “Não devemos permitir que nossas


decisões sejam afetadas pela emoção; importa que
equacionemos o problema e face a ele definamos
segundo a ponderação melhor”
2. “Não é cabível solucioná-los recorrendo
ao consenso geral. Os outros podem errar. E cabe a
nós encontrar a resposta que consideramos correta.
Devemos pensar por nós mesmos”.
3. “Jamais devemos agir de forma que seja
moralmente errada. Só a nós cabe indagar se o que se
propõe é certo ou errado e não quais serão as
consequências que teremos de arrostar, o que
pensarão a nosso respeito de como nos sentimos
frente ao ocorrido”.

Mais adiante, Sócrates e seu amigo Criton – que o criticou por ter
abandonado seus filhos quando se recusou a tentar fugir para evitar sua execução – aceitam
como válido que:
1- Não devemos lesar ninguém;
2- Devemos manter nossas promessas;
3- Devemos obediência a nossos pais e mestres.

Concluindo:

1- Se fugir ofenderei a sociedade;


2- Se fugir faltarei a minha promessa; e
3- Se fugir desobedecerei a meu pai e mestre.

Assim terminaria explicando seu raciocínio contrário à própria fuga,


afirmando que nenhum bem estaria fazendo a si mesmo, aos amigos e à família, caso se
transformasse num fora da lei e num exilado e assevera, ainda, que se já fez o que de melhor
poderia fazer, a morte não é um mal, exista ou não exista alguma coisa após ela.

Apesar das acusações de não respeitar as leis e os deuses, vemos como


preocupações socráticas principais: O respeito à sociedade, a si mesmo, a seu próximo, e aos
preceitos ensinado pelo pai e mestres.

Quanto às considerações transcendentais deixa sabiamente em aberto,


porquanto desconhece a existência de algo após a morte, a qual ele só diz não ser um mal.

Muitos consideram todo acervo socrático como platonico, porque o


primeiro não deixo nada escrito, dai a dúvida quanto à existência da figura real de Sócrates,
entretanto e conforme as narrações do historiador Plutarco, Sócrates existiu, a mais das

35
diferenças conceptuais com Platão. Para Platão a Ética é a prática das virtudes, que por sua
vez são funções da alma, cujas partes correspondem às diferentes virtudes, como inteligência,
sabedoria, vontade, coragem, temperança, as quais harmonizam-se na suprema virtude: A
justiça. Platão fazia dele o lema socrático: “O sábio é o virtuoso”.

Aristóteles afirmara: Um homem


que não se expõe desnecessariamente ao perigo mas
está preparado por ocasião das graves crises, para
sacrificar até a própria vida...que sente prazer em
conceder favores a outros homens, porém envergonha-
se em ser favorecido pelos outros...que não fala mal dos
outros, nem sequer dos inimigos...que não guarda
rancor e sempre esquece as injúrias...em suma é um ser
feliz; pois a felicidade e o único objetivo do homem.

Outra corrente de Filosofia da


Moral que ao lado da aristotélica exerceu grande
influência no pensamento ocidental foi o Estoicismo,
cujas partes mais importantes são:

1- o conceito duma Razão divina regendo o mundo segundo uma


ordem necessária perfeita;
2- o homem é guiado infalivelmente pela razão, e ela lhe oferece
normas seguras de ação que constituem o direito natural;
3- a condenação total de todas as emoções e a exaltação da apatia
como ideal de sábio; e
4- o Cosmopolitismo, isto é, a doutrina de que o homem é um
cidadão do mundo. Seus cultores mais importantes foram: Zenão, Séneca
e Marco Aurélio.

Na Idade Média, com o predomínio do cristianismo, há uma completa


alteração na conceição da Ética, que passa a interpretar os bens e os fins. Esses não se
encontram mais na natureza, na razão ou no próprio homem como criação autónoma, mais
são ditados aos homens de maneira heterônoma por Deus, não se conseguindo distinguir a
Moral da Religião, ficando a lei humana subordinada à lei divina. Filosoficamente, muitas das
ideias éticas cristãs, são
semelhantes às da filosofia grega,
principalmente o aforismo: “Deus
é o fim último do homem”,
deduzindo-se então toda sua
doutrina de felicidade e virtude.

Eis que na
evolução histórica dos povos surge
o renascimento, um movimento de
retorno ao classicismo greco-
romano, cuja expressão máxima é o humanismo, transformando novamente o homem como

36
centro da criação e desviando o eixo místico de Deus para a Terra, e sobretudo para a criatura
racional. Foi um movimento que alterou e continua até hoje modificando a marcha evolutiva
de nosso planeta.

As conceições mais importantes a destacar neste


período: Montaigne (1523-1592), que teve grande influência
do filósofo Séneca nos seus escritos, caracterizava-se por um
total ceticismo com relação a qualquer dogma ou verdade
oficialmente revelada. Para ele a alma e a moral são produtos
da tradição: afirma, que o caminho certo para a sabedoria, é a
dúvida e não a fé. Considerava ridícula a negação da natureza
física do homem. Essas ideias em seus “Ensaios” constituem a
essência do humanismo em sua reafirmação da natureza e
dignidade do ser humano, em contraposição às ideias
medievais sobre o pecado.

Modernamente, conforme as conceições de Bentham e Mill – do que se


chamou de uma filosofia utilitarista – em primeiro lugar está o prazer ou bem estar da
comunidade. O Hedonismo moderno recebe o nome de Utilitarismo, porque deixa de ser
parte de uma Ética individual ou egoísta para se integrar numa Ética social: “a maior felicidade
para o maior número”.

Ainda, quanto à Ética


moderna na sua corrente materialista, leva em
consideração os valores dados às ações
humanas. É iniciada por Nietzsche com seu
relativismo ideológico e pela transmutação de
todos os valores. A Ética formal tem em Kant
o seu maior expoente, que procurando
superar a Ética material dos bens, empirista,
voltada para o resultado da ação, considerava
que a significação moral da conduta, não
depende de resultados externos e sem da
retidão de propósitos e da pureza da vontade
do indivíduo. A boa vontade age não só de Kant
acordo com o dever, mas também por dever.
O agir segundo inclinações ou interesses é permanecer no plano empírico, material, dos juízos
hipotéticos. Concluindo: diz Kant que é na dignidade pessoal, na qual está fundado o objetivo
da lei moral do homem como fim e nunca como meio.

Eis-nos aqui, então, passando por conceitos ora centrados no homem, ora
na sociedade, ora em Deus. A Ética veio de Sócrates até hoje numa constante mutação, com
todo, não conseguindo transformar os instintos do primitivo em civilização. Por mais que
mudemos o eixo das suas proposições básicas, olhando ao redor verificamos guerras
ideológicas, religiosas, tribais, raciais que mostram o atavismo predador do “homo erectus”
destruindo com sua desleixo irracional a própria casa. Num paradoxo, em vez de usarmos a
alta tecnologia para o prazer e a felicidade, empregamo-la para a morte e a dor.

37
Este é o panorama humano no que vá do século XXI, onde as discussões
dialéticas estéreis cedem lugar às experimentações sofisticadas, buscando-se o céu, não
limitado pelas estrelas fixas, mas por universos paralelos infinitos, enquanto aqui, na Terra,
as infeções mortíferas como o COVID-19, o doenças degenerativas como Alzheimer ou
Parkinson afetam a vida de milhões de pessoas pelo mundo todo, sem remédios capazes de
dar esperança.

Mas com o aparecimento das ciências cognitivas, como a Inteligência


Artificial, cibernética, redes sociais etc., vem surgindo um racionalismo-empirista base de uma
nova filosofia mais real e menos discursiva. O homem a través da ciência, mas uma ciência
superior ou espiritualizada, pode acessar ao Espírito ou Mente Cósmica e, se for sábio e ao
mesmo tempo inteligente, nela encontrará a salvação. O que é o espírito? É uma consciência;
O que é o ESPÍRITO, uma consciência Cósmica.

Então, O que é uma consciência? É o HOMEM que se conhece a si


mesmo, vê a si mesmo em sua própria unidade e em seus detalhes subordinados e que se
pode dizer virtualmente “eu, pois está presente para si mesmo”, encontrando ressonância na
máxima socrática “Conhece-te a ti mesmo”, à qual se pode acrescentar “Conhecendo o teu
universo, conheceras todos os demais universos e, se fores humilde identificaras tua
insignificância e também tua importância diante da eternidade”.

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Temos assim, os primeiros passos para uma Ética maçônica, que deve ser
multifacetada, partindo de nossos usos e costumes, sem o maniqueísmo entre o bem e o mal,
centrada numa Consciência Cósmica (o Espírito), na imortalidade do próprio espírito,
inclusive o humano e sobretudo tendo por referencial o passado da humanidade e
autoconhecimento.

Comecemos pelo Deus da Maçonaria, propriamente chamado


GADU, ou Grande Geómetra do Universo. É o deísmo maçônico expresso na
primeira Constituição de Anderson em 1723, dos Maçons Antigos e Aceitos, Esse Deus
coincide com a noção da Gnose (Conhecimento) é natural, não fantástico, Deus Criador,
porém não exclui a Consciência Cósmica, de uma Inteligência Universal, existindo como
parte do Universo Material, contrapondo-se ao teísmo cujo Deus revelado intromete-se a
todo instante no mundo, corrigindo a própria obra, que por tanto deveria estar errada,
contrariando a noção de Sua Perfeição, Sabedoria e Onipotência. O teísmo e gerador de
magia ritual causando fanatismo e superstições, que nos cabe combater como maçons.

Aceitando o GADU como primordial gerador dos outros


constituintes do Universo, a começar pelos fótons, passando pelas partículas subatómicas,
átomos, moléculas, vírus, bactérias, tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, seres orgânicos e
inorgânicos, chegamos ao homem, cujos éons tem, segundo tudo indica, a consciência
evoluída no maior grau especulativo.

Também partindo do “caldo


primordial” ou “sopa de Miller”, cuja experiência (1953)
colocando numa atmosfera de metano, amoníaco e
hidrogênio num lago, e uma descarga eléctrica, logrou
recriar condições do início da vida na Terra. Essas
perquirições no terreno da bioquímica leva-nos a
Inteligência Universal, bem como um forte indício de
sermos todos geneticamente descendentes, do mesmo
“caldo primordial” por tanto irmãos pela herança
biológica e também pelo Eon inicial.

Como atualmente vivemos a época do utilitarismo, gerador desse


capitalismo selvagem, baseado numa doutrina de valores, cujo maior “bem” é obter coisas
materiais, em detrimento da bondade, honorabilidade, desprendimento das formas e
sabedoria. Qualidades proclamadas pelos estoicos e prazeres dos epicuristas, resta-nos
interpretar, o pelo menos tentar filosoficamente o bem e o mal, sob a luz da razão científica.

No século passado, a teoria da relatividade demostrou que a tão decantada


matéria é energia condensada, sendo o processo reversível e esse conjunto matéria-energia,
somando algebricamente suas qualidades, permanece constante. Portanto, toda a
fenomenologia universal é essencialmente transformações de matéria em energia, de energia
em matéria, de matéria em matéria, de energia em energia. Nada se perde, nada se cria, tudo
se transforma. Logo se poderia afirmar ser o “mal” a degradação da energia, enquanto o

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“bem” é a sublimação. O primeiro seria o gasto inútil de energia para satisfazer o nossos
instintos, emoções, paixões e desejos, conforme as antigas doutrinas estoicas e epicuristas.

Não sabemos sobre o fim do Universo o se ele é eterno, porém temos a


nossa Consciência Cósmica, como formas viventes nesta nave madre, nossa Terra, girando
ao redor do Sol, como viajantes do infinito para o infinito e temos a obrigação de
cooperarmos no só com o comando da nave, como também com os demais tripulantes e,
sobretudo, manter as melhores condições de vida em nosso transporte espacial.

Esse é o caminho ditado pelas escolas filosóficas de todos os tempos,


contudo o homem continua com seu atavismo feroz de predador inconsequente, disposto a
destruir tudo. Tentemos, então, simplificar e determinar quais os princípios filosóficos-éticos
para basear a moral moderna. É necessária, mas não suficiente, a existência de uma
Consciência Cósmica, o GADU dos maçons explicado pelos deísmos da primitiva
Constituição de Anderson.

Desse “eon”, Espírito inicial, nasceu o Espírito humano, que participou


do fogo da primeira estrela e caminha para a eternidade, a crença maçônica na imortalidade
da alma. E consequentemente, por tudo o que foi exposto biologicamente, energeticamente,
espiritualmente, temos uma fonte comum, por tanto somos irmãos. A isso chamamos
fraternidade maçônica. Assim a Maçonaria como herdeira de todo o conhecimento humano
e também do pensamento da humanidade, pois como dizia Pascal “O homem é pensante”,
e nossa vocação é sem dúvida, pensar para terminar duma vez com a negação ou
incompreensão dos poderes cósmicos da alma humana.

Indiscutivelmente, para que isso aconteça, humanismo e Maçonaria


devem tomar, antes de tudo, consciência de sua dimensão espiritual legada pela sua dupla
origem filosófica greco-latina e religiosa judaico-cristã, e perceber que, neste novo contexto a

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riqueza da sabedoria e o amor fraternal, nos levará pelo caminho do êxtases da felicidade,
sob a importante premissa: Conhece-te a ti mesmo.

Bibliografia. -
- Arsenium- Livro pags.495-501
Helvécio Urbano Junior 33º
Ed. Isis – São Paulo, SP
- Alfredo Di Giamo - Pílula Maçônica 241
https://pt.wikipedia.org/wiki/Utilitarismo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?search=bioquimica+molecular&title=Especial%3APesq
uisar&go=Ir&ns0=1

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A BOA RECEITA

Ir Adilson Zotovici


ARLS Chequer Nassif-169

Creio que boa receita


Só depende de atitude
Embora simples, perfeita
Que o bom manual alude

Ao eterno aprendiz feita


Por toda sua amplitude
Com a prática se deleita
E sem ela se ilude

Trilha pra boa colheita


Desde a nossa juventude
“Estudar”..regra insuspeita !

De Horácio, com magnitude


Sábio ditado sujeita:
“O estudo gera a virtude “ !

42
LOJAS DA 13ª REGIÃO MAÇÔNICA
DIA VENERÁVEL
LOJA RITO ENDEREÇO
HORA 2019/2020
2ª Rua Antônio Biscuola, 16 – Wagner Augusto
Marques do Herval, 114 REAA
20h00 Osasco Lemes Estrela
2ª Rua Armênia, 540 – Domenico
Raposo Tavares, 184 REAA
20h00 Osasco Donnangelo Filho
5ª Rua Agnaldo José dos André Luís Almeida
Acácia de Itapevi, 188 REAA
20h00 Santos, 65 – Itapevi Nascimento
3ª Rua Antônio Biscuola, 16 –
Acácia de Alphaville, 288 REAA Gustavo Bock
20h00 Osasco
6ª Rua Antônio Biscuola, 16 – Guerino Caetano Ruas
Atlântida Paulista, 300 REAA
20h00 Osasco Filho
5ª Rua Sandra Maria,504, Jd Sherlock Pereira do
Vinte e Cinco de Agosto, 376 REAA
20h00 das Belezas Carapicuíba Nascimento
3ª Avenida Marte, 151 – Roberto Dorival
Fraternidade Alphaville, 396 REAA
20h00 Santana de Parnaiba Nevoni
4ª Rua Antônio Biscuola, 16 –
Vinha de Luz, 488 REAA Norivaldo Cherutti
20h00 Osasco
4ª Avenida Marte, 151 –
Pátria, Educação e Cultura, 512 REAA Eduardo Fridman
20h00 Santana de Parnaiba
2ª Avenida Hildebrando de José Nazareno de
União e Lealdade, 547 Emulação
09h00 Lima, 338 – Osasco Santana
3ª Rua Padre Arnaldo, 185 - Paulo Sérgio Zanoni
Saint Germain, 575 Emulação
20h00 1º andar – Carapicuiba Dias
5ª Avenida Hildebrando de
São João de Jerusalém, 595 Emulação Roberson Dutra
20h00 Lima, 338 – Osasco
2ª Rua da Maçonaria, 31 –
Ad Veritas de Osasco, 605 REAA Jeferson Tavitiam
20h00 Osasco
4ª Rua Anselmo Perini, 133 – Bruno Cesar Fasoli
Vigilantes da Luz, 639 REAA
20h30 Carapicuiba Junior
3ª Rua Armênia, 540 – Wander Ferreira
Razão Dourada, 660 REAA
20h00 Osasco Gonçalves
2ª Avenida Marte, 151 –
Berço dos Bandeirantes, 692 REAA Fernando Gaban
20h00 Santana de Parnaiba
4ª Avenida Hildebrando de
Lewis, 716 Emulação Cleber Dutra
20h00 Lima, 338 – Osasco
6ª Avenida Hildebrando de Gerson Matiuzzi
Rudyard Kipling, 741 Emulação
20h00 Lima, 338 – Osasco Xavier
6ª Rua Armênia, 540 –
Francisco Ribeiro Lima, 749 REAA Carlos Acácio Correa
20h00 Osasco
5ª Rua Padre Arnaldo, 185 - Cristiano Henrique
Miosótis, 796 Emulação
20h00 1º andar – Carapicuiba Kamalakian
2ª Av. Antônio Carlos Costa,
Fraternidade Osasquense, 823 REAA Ademir Lemos Filho
20h00 1063 - Sala 2 – Osasco
Sábado Carlos Alberto
Cavaleiros de Heredon, 865 REAA Rua Festival, 96 – Barueri
15h00 Ferreira

A VISITAÇÃO É UM DIREITO DE TODO MAÇOM


EXERÇA SEU DIREITO – VISITE

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Autor - Or IrMario Cristino Bandim Vasconcelos - OrSão José dos Campos/SP
Artigos Maçônicos Selecionados: Esta obra reúne 12 trabalhos do autor,
Resumo publicados na Revista A Verdade (GLESP), e ilustra o desbaste da sua
Pedra Bruta ao longo de uma década de caminhada maçônica.
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Autor - Or IrMario Cristino Bandim Vasconcelos - OrSão José dos Campos/SP
Elos Partidos: Esta obra é fruto de pesquisa de campo junto aos Irmãos
ativos e adormecidos e de levantamento estatístico e aponta para um sério
Resumo problema de esvaziamento de nossos quadros. Também apresenta
sugestões e boas práticas visando a reversão desse quadro que, na
verdade, é um problema de ordem mundial na Maçonaria.
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Autor - Or IrMauro Ferreira de Souza - Or de São Paulo/SP


Maçonaria e Estado Laico: Trata-se do envolvimento histórico da Ordem
para consolidar o modelo de Estado Laico a partir da Revolução
Resumo
Francesa. Como foi o processo de separação da Igreja e Estado no Brasil.
Perspectivas para manutenção do Laicismo sem Ateísmo.
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Autor - Or IrMauro Ferreira de Souza - Or de São Paulo/SP


Maçonaria e Religião: Trata-se de como a Ordem se organizou sem
assumir essencialmente uma característica de Religião, sem perder o
Resumo caráter da transcendência. Os conceitos são trabalhados de forma que o
leitor entenderá o fundamento da Ordem. A crença num princípio
criador, a vida após a morte e o respeito e prática da Lei Moral.
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC
O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 1 Grau de Aprendiz: Um
Ensaio filosófico trata, assim como o nome sugere, de uma narrativa inicial sob a qual
se discorre sobre um tema, gerando assim novos olhares advindos do diálogo entre leitor
Resumo e autor. Essa forma de se tratar uma discussão de caráter interpretativo mais profundo
permite ao maçom trilhar novos caminhos em seus estudos, o que torna este trabalho
um incentivador de um debate simples, porém jamais simplório, para com as questões
que dão brio ao maçom do Rito Moderno.
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O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 2 Grau de Companheiro:
Não há como negar, a tristeza e as provações da vida são um caldeirão fervente de
inspirações para aqueles que buscam traduzir em palavras transcritas seus sentimentos,
Resumo emoções e anseios mais profundos. A conversão daquilo que desejamos em crônicas é
uma das possíveis formas de traduzir nossa mente através da Arte do Trivium com a
justa retórica, a imprescindível lógica ou dialética e a necessária gramática com a qual
traduzimos tudo àquilo que desejaríamos expressar.
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC


O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 3 Grau de Mestre: Certa vez
encontrei-me mergulhado em meus pensamentos recordando-me dos sonhos e
ambições que tinha quando era mais jovem e percebi que esses sonhos e ambições não
Resumo se perderam, na verdade amadureceram com o tempo da mesma forma que um vinho
ganha corpo, sabor e aroma na medida em que o tempo passa, tornando-se mais acurado
e requintado ao paladar.
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Autor - Or IrJonas de Medeiros - Or de Joinvile/SC


O Rito Moderno (Francês) - Ensaios Filosóficos - Volume 4 O Mestre Instalado: A
maior prova de que realmente estás pronto a dirigir os trabalhos de uma oficina é a
capacidade de abdicar deste posto e deixar o fluxo natural dos acontecimentos seguir
Resumo seu próprio destino. Afinal, o maior desafio daqueles que assumem o Trono de Salomão
é deixá-lo e mais importante do que não interferir nos atos sucessórios, é aconselhar nos
caminhos futuros sem segundas ou terceiras intenções senão aquelas em prol da
coletividade, da harmonia e da concórdia.
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Autor - Or IrMarcelo Feliz Artilheiro - Or de Joinvile/SC
MANUAL DE PROCESSO LEGISLATIVO MAÇÔNICO. O objetivo principal
desta obra é apresentar uma abordagem prática do processo legislativo maçônico, nela
Resumo além de conteúdo teórico, há disponíveis modelos completos de Projetos de Leis, de
PEC, dos diversos tipos possíveis de Emendas aos Projetos, Votos, Pareceres, Moções,
Requerimento e muito mais.
Contato (47) 99190-3412
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Autor - Or Ir Marcelo Feliz Artilheiro - Or de Joinvile/SC


INTRODUÇÃO À SEMIÓTICA E À HERMENÊUTICA MAÇÔNICA. A obra
aborda a semiótica, que é em apertada síntese o estudo da construção do significado, é
o estudo dos signos (semiose), como gênero (símbolos, sinais e etc.), e do significado de
Resumo comunicação; é ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico. Por
sua vez, a hermenêutica é a ciência ou a técnica que tem por objeto a perfeita
interpretação dos textos.
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