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O concreto com CCA teve sua trabalhabilidade afetada no estado fresco, sendo que o abatimento no
ensaio de slump test foi nulo para os traços TCCA10 e TCCA15, enquanto no TCRef foi igual a 80 mm. Os
resultados apresentados na Figura 2 (a) indicam que a CCA utilizada, apresenta baixa propriedade pozolânica.
Entretanto, os corpos de prova com a CCA apresentaram um percentual de ganho de resistência à compressão
na idade de 28 dias maior que o TCRef, e, aos 56 dias, o TCCA10 atingiu a resistência característica de
dosagem, porém ainda abaixo da resistência característica do TCRef. Este fato se justifica através dos estudos
de Mehta e Monteiro (2014) e outros autores salientando que as reações pozolânicas ocorrem em taxas mais
lentas em relação as reações normais de hidratação do CP o que implica num ganho de resistência lento.
Em relação aos ensaios de indicadores de durabilidade, na Figura 2 (b), os concretos com CCA
apresentaram maior teor de absorção de água que o concreto de referência. Com a evolução da idade de cura,
observam-se para os concretos, reduções na sua absorção de água. O TCCA10 obteve aos 56 dias de cura uma
redução na absorção de água de 2,4% em relação à idade de 28 dias, e o TCCA15 uma redução de 1,79%. Esta
redução de absorção de água, se dá pelo efeito pozolânico e de enchimento da CCA, que de acordo com Givi
et al. (2010) embora seja baixo, é notório sua atribuição nos resultados. Assim, nessa pesquisa não se constatou
os benefícios técnicos da CCA, sem queima controlada, nas propriedades mecânicas e de durabilidade do
concreto.
Figura 2 – (a) Resultados de resistência a compressão e (b) absorção de água por imersão
(a) (b) 10,00 8,94
56 dias
21,224,6
34,9 39 7,49 7,31 7,96 7,82 8,01
Índice de absorção (%)
8,00
5,67 6,17
Idades em dias
18,522,5
28 dias 27,5 6,00
41
9,4 13,9 4,00
7 dias 17,3 28,8
2,00
0,0 15,0 30,0 45,0
Resistência em MPa 0,00
TCref TCCA10 TCCA15 TCCA20
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