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AVALIAÇÕES DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS NA EDIFICAÇÃO

RESIDENCIAL SITUADO A RUA XXXXXXXXX, 329, BAIRRO XXXXX,


XXXXXX-XX

IPATINGA-MG
NOVEMBRO/2019
LAUDO TÉCNICO DE INSPEÇÃO PREDIAL
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL DE 03 (TRÊS) PAVIMENTOS

LOCAL: Residência Xxxxx


Rua Xxxxxxxx, 329, Bairro xx, Xxxxxxxxxx/xx, 35xx1-0xx

ART de Obra ou Serviço: 0000000000000

Ipatinga, 15 de novembro de 2019.

ÍNDICE PÁGINA

1. OBJETIVO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2. INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

4. METODOLOGIA DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA EDIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

8. METOLOGIA EXECUTIVA DOS SERVIÇOS DE REPARO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

9. REGISTRO FOTOGRÁFICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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1. OBJETIVO

O presente Laudo Técnico de Inspeção Predial tem por objetivo a apresentação dos
resultados da realização de inspeções na edificação residencial do Sr. Xxxxxx Xxxxx,
localizado na rua Xxxxxx, 329, Bairro Xx, xxxxxxxxx/xx. O Laudo Técnico também visa orientar
e fornecer, preliminarmente, as recomendações de reparo e as correções necessárias para
sanar todas as patologias e para prosseguir com execução da edificação de forma correta e
segura.

2. INTRODUÇÃO:

O presente Laudo Técnico de Inspeção Predial foi solicitado pelo Sr. Xxxxxx Xxxxx, e
elaborado pela PROCAD ENGENHARIA, em atendimento ao disposto na Norma de
Manutenção em Edificações NBR 5674, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Este trabalho caracteriza-se pela inspeção predial como um “Check-up” da edificação, tendo
como escopo um diagnóstico geral sobre a edificação residencial, identificando as anomalias
construtivas e falhas de manutenção – com a análise do risco oferecido aos usuários e ao
patrimônio – que interferem e prejudicam a saúde e habitabilidade, frente ao desempenho
dos sistemas construtivos e elementos vistoriados da edificação.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

3.1. Identificação
Edificação: Ed. Residencial de 03 (três) pavimentos.
Endereço: Rua Xxxxxx Xxxxx, nº 329, Bairro Xxxxxx – Xxxxxxxxx/xx.

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3.2. Realização do Laudo
Entidade: Ed. Residencial de 03 (três) pavimentos.
Responsável Técnico: Engº Civil Vinícius Cardoso Santos – CREA-MG Nº 000.000-D.
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – CREA-MG: Nº 000000000000

3.3. Data das Vistorias


As vistorias técnicas nas dependências da Edificação foram realizadas no dia 27 de setembro
de 2019 no período da manhã.

3.4. Objeto da Inspeção


A Edificação Residencial foi construída há aproximadamente 21 anos. Se trata de uma
edificação de 03 (três) pavimentos em concreto armado dividida em lajes, vigas, pilares e

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sapatas. A edificação possui uma área construída de 330.75 m², que se encontra assentada
sobre um terreno com área superficial de aproximadamente 360 m², apresentando as
seguintes características construtivas: superestrutura e infraestrutura de concreto armado,
paredes de vedação em alvenaria de tijolos cerâmicos, cobertura em telhado colonial com
placas de energia solar fotovoltaicas. Instalações prediais próprias para a finalidade e tipo da
edificação.

Vista frontal entrada principal

4. METODOLOGIA DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS


4.1 Critério Utilizado
A inspeção predial está baseada no “check-up” da edificação, que tem como resultado a
análise técnica do fato ou da condição relativa à habitabilidade, mediante a verificação “in
loco” de cada sistema construtivo, estando a mesma voltada para o enfoque da segurança e
da manutenção predial, de acordo com as diretrizes da Norma de Manutenção em
Edificações - NBR 5674, da ABNT. A inspeção procede ao diagnóstico das anomalias
construtivas e falhas de manutenção que interferem e prejudicam o estado de utilização do
prédio e suas instalações, tendo como objetivo verificar os aspectos de desempenho, vida
útil, utilização e segurança que tenham interface direta com os usuários.

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4.2 Nível da Inspeção
Esta inspeção é representada por análise expedita dos fatos e sistemas construtivos
vistoriados, com a identificação de suas anomalias e falhas aparentes. Caracteriza-se pela
verificação isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de manutenção do
sistema da edificação, de acordo com a classificação das deficiências encontradas quanto ao
grau de risco que representa em relação à segurança dos usuários, à habitabilidade e à
conservação do patrimônio edificado.

4.3 Documentação Analisada


Os documentos técnicos disponibilizados pelo proprietário para análise e consulta foram os
seguintes:

• Levantamento Físico (Visual e registro fotográfico);


• Projeto de Arquitetura (Cortes e plantas baixas da edificação);
• Projeto Estrutural (Vigas, pilares e fundação).
*Não foi disponibilizado o detalhamento das lajes – Altura, tipo, cobrimento, armaduras, etc.

5. SISTEMAS CONSTRUTIVOS INSPECIONADOS

Os seguintes sistemas construtivos da Edificação foram inspecionados em seus elementos


aparentes, considerando a documentação fornecida.

• Estruturas de Concreto Armado: Pilares, Lajes e Vigas;


• Vedação e Alvenarias – Revestimentos e Fachadas;
• Cobertura
Os sistemas são relatados genericamente, seguindo-se a descrição e localização das
anomalias e falhas detectadas.

5.1 Estrutura de Concreto Armado


A estrutura de concreto armado da Edificação possui uma idade de aproximadamente 21
anos e é constituída por lajes, vigas e pilares de concreto armado aparente. Entende-se que
a concepção de uma construção durável implica na adoção de um conjunto de decisões e
procedimentos que garantam à estrutura e aos materiais que a compõem um desempenho

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satisfatório ao longo da vida útil da estrutura de concreto armado. De acordo com a NBR
6118/2014, o conceito de vida útil aplica-se à estrutura como um todo ou às suas partes.
Dessa forma, a durabilidade das estruturas de concreto requer cooperação e esforços
coordenados de todos os envolvidos nos processos de projeto, construção e utilização. As
falhas de execução da estrutura acarretam a redução de sua vida útil projetada.

Nas vistorias efetuadas foram verificadas as seguintes anomalias e falhas de manutenção da


estrutura de concreto armado:

 Laje cedida, com armaduras expostas e com corrosão.


 Laje de cobertura (teto) do 1° pavimento com armaduras expostas e com corrosão;
 Pilar (P05) sem viga de travamento, deixando o pilar “morrendo” no fundo da laje;
 Lajes com níveis diferentes e sem vigas para fazer união das mesmas;
 Vigotas com armaduras expostas;
 Vigas de apoio da escada com armaduras expostas e com corrosão;
 Necessidade de reforço em laje de níveis diferentes;
 Pilares sem continuidade;
 Pilar com concreto desagregado;
 Janelas sem vergas e contravergas;
 Vigas interrompidas e sem continuidade;
 Armaduras sem o cobrimento mínimo necessário;
 Viga invertida desalinhada a alvenaria;
 Vigas com seção inferior ao necessário;
 Utilização de argamassa para tentar cobrir as armaduras expostas;
 Elementos estruturais mal executados que comprometeram o desempenho correto
da edificação.

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Detalhes das manifestações das patologias: armaduras expostas, corrosão, degradação da
estrutura de concreto armado, danificação de viga de concreto armado para passagem de
tubulações em excesso.

5.2 Alvenarias:
As elevações de vedação e painéis de fechamento são em alvenaria de tijolos cerâmicos.
Nas vistorias efetuadas, foram verificadas as seguintes anomalias e falhas de manutenção
das elevações de alvenaria:
 Trincas;
 Tubulação inclinada cortando a alvenaria.
 Lajes apoiadas diretamente na alvenaria.

6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Como observado nos itens anteriores deste laudo técnico, nas dependências da edificação
apresentam problemas que afetam a vedação das paredes divisórias, nas quais foram
verificadas a existência de trincas, necessitando de reparos e impermeabilização nas
mesmas. Em alguns pontos da edificação existem problemas patológicos nas estruturas de
concreto armado, tais como em pilares, lajes e vigas. Considerando a disseminação de
anomalias e a inexistência de qualquer programa de manutenção, o que compromete a vida
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útil da estrutura, é necessária a recuperação imediata da estrutura de concreto, tendo em
vista o agravamento do potencial de risco aos usuários, sendo constatada uma perda
acentuada do desempenho da estrutura.
Recomenda-se efetuar os reparos nas estruturas de concreto armado e paredes de vedação
que apresentam armaduras expostas, trincas e rachaduras, e impermeabilizar todas as
paredes de alvenaria a 60 cm do piso.
As providências para recuperação estrutural deverão ser implantadas em curto prazo.
Observa-se que a estrutura objeto do presente trabalho apresenta manifestações
patológicas com prognóstico de evolução e progressão desfavorável, se não tratadas
brevemente. O adiantamento deliberado na tomada de providências tende a agravar a
situação e poderá levar a estrutura a um grau de perda de seção de concreto e armaduras
de tal magnitude que resultarão, com o tempo, no colapso estrutural da mesma.
Para preservar a durabilidade dos trabalhos realizados e evitar a condição de retrabalhos
com o consequente desperdício de insumos que resultarão na oneração certa dos custos
iniciais é fundamental que se promova um planejamento otimizado, com a utilização de
profissionais habilitados e experientes para a condução dos trabalhos.

7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA EDIFICAÇÃO

 1º PAVIMENTO
- Na parte inferior da laje que cedeu existem armaduras expostas e corrosão aparente.
- Área de serviço (1º pavimento): Armadura exposta na laje de cobertura (teto), apresenta
corrosão. Obs.: Sem viga de travamento na parte superior.
- Cozinha/Sala de jantar: As lajes da cozinha e sala de jantar estão com níveis diferentes e
sem vigas para fazer união das lajes. Necessidade de reforço. Vigotas com armaduras
expostas.
Trincas na parede alvenaria (entrada cozinha) entre P5 e P9 (possivelmente provocado pela
laje apoiada na alvenaria).
- Viga de apoio da escada (1° pavimento) frente: armadura exposta e apresenta corrosão.
- Laje da sala de estar e garagem executada com níveis diferentes sem viga de apoio,
necessita de reforço.

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- Todas as janelas sem vergas e contravergas.
 2º PAVIMENTO
- P5 e P6 morrem no primeiro piso.
- Varanda quarto/suíte: Entre P2 e P4-A viga com concreto desagregado, armaduras
expostas e apresentando corrosão.
- P4-A: Concreto desagregado, armaduras expostas e apresenta corrosão.
- Suíte: Vigas com armaduras expostas e apresenta corrosão. Vigas interrompidas e sem
continuidade.
- Todas as armaduras sem o cobrimento mínimo necessário.
- Banheiro suíte: Vigas com armaduras expostas e com corrosão.
- Banheiro quarto (filha): Vigas com armaduras expostas e com corrosão.
-P6-A: Vigas com armaduras expostas e com corrosão.
- Quarto (filha): Vigas com armaduras expostas e com corrosão.
- Todas as Vigas do 2º pavimento apresentam armaduras expostas e com corrosão.
- Banheiro: Vigas com armaduras expostas e com corrosão.
- Sala 01: Vigas com armaduras expostas e com corrosão; tubulação inclinada “cortando” a
alvenaria.

 3º PAVIMENTO
- Cobertura: Vigas com sessão inferior ao necessário, já apresenta exposição de armaduras e
corrosão. Foi utilizado argamassa para cobrir as patologias apresentadas (armaduras
expostas e corroídas).
- Banheiro cobertura: Viga invertida desalinhada a alvenaria.
- Placas de energia fotovoltaicas apoiadas sobre a estrutura existente de concreto armado
sem a verificação de que a mesma resiste aos esforços gerados pelas placas.

8. METOLOGIA EXECUTIVA DOS SERVIÇOS DE REPARO

8.1. RECUPERAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

8.1.1. OBJETIVO DA EXECUÇÃO DE REPAROS EM CONCRETO ARMADO


A execução de reparos em concreto armado tem por objetivo principal, a realização do
tratamento de regiões da estrutura onde o processo de corrosão já instalado nas armaduras
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é denunciado pela expulsão da camada de concreto de cobrimento (destacamento). Nessa
situação, as armaduras poderão apresentar-se expostas. Além disso, em vários pontos da
edificação existem falhas graves de execução que comprometem o desempenho correto da
estrutura o que compromete também a segurança da edificação e de seus usuários,
devendo-se assim efetuar os reparos necessários para garantir a integridade, segurança e o
melhor desempenho possível da estrutura de concreto armado.

8.1.1.1. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS DE REPARO


Essa fase do processo de reparo do concreto consiste na caracterização e identificação dos
pontos, nos elementos estruturais, que serão objeto de recuperação.

8.1.1.1.1. INSPEÇÃO DA SUPERFÍCIE

Toda a superfície do concreto deverá ser, minuciosamente inspecionada, atentando-se para


a constatação da incidência de fissuras, estofamentos, extravasamento de materiais no
interior do concreto, dentre as principais manifestações patológicas a serem pesquisadas. As
regiões deterioradas deverão ser demarcadas, para efeito de mapeamento e posterior
remoção do concreto deteriorado.

8.1.1.1.2. REPAROS
8.1.1.1.2.1. LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES

Utilizar equipamento elétrico ou pneumático específico para lixamento das superfícies,


promover a remoção das impurezas do concreto e, principalmente, promover a abertura de
poros superficiais no concreto, melhorando as condições de aderência.

Em locais de difícil acesso que dificultem o uso de equipamentos, recomenda-se a utilização


de lixa manual ou escova de aço normal. O resultado final deve ser equivalente, em
qualidade de remoção, comparado ao equipamento mecânico. Ao mesmo tempo, deve-se
preservar a unidade da textura superficial.

Remover produtos aderidos e ou impregnados em todas as superfícies do concreto, através


de hidro jateamento, utilizando-se água limpa.

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8.1.1.1.2.2. LIMPEZA DAS ARMADURAS

A limpeza das armaduras será realizada através de escovas metálicas, retirando todo o
material oxidado. A limpeza das armaduras deverá ser uniforme, incluindo a face da barra
voltada para o interior. Atenção especial deverá ser direcionada para as ligações ou
encontros de armaduras verticais com horizontais. De igual modo deverão ser verificadas as
regiões de trespasses ou eventual emendas das armaduras.

Importante destacar a necessidade da remoção integral dos compostos de corrosão sobre as


armaduras, isentando as superfícies das barras de aço da apresentação de resíduos de
oxidação metálica.

 Lajes, vigas e pilares

 REPAROS RASOS: Lavar a região de reparo com água limpa, promovendo a saturação
das superfícies, pelo tempo mínimo de 5 horas. Imediatamente após, utilizando uma
trincha, aplicar sobre a mesma uma ponte de aderência de Sikadur 31 ou similar.
Aplicar graute tixotrópico (Sika Mono Top 622 BR ou similar), conforme
especificações do fabricante. Enquanto a ponte de aderência estiver pegajosa,
preencher a região do reparo com o graute com espessura de 10 mm. Prosseguir na
aplicação em camadas, até atingir a espessura final do reparo. O acabamento
superficial do reparo será executado com auxílio das ferramentas manuais utilizadas
para esta finalidade: desempenadeira de aço ou de madeira, colher de pedreiro,
esponja ou feltro, conforme o acabamento desejado.

 REPAROS SEMIPROFUNDOS: Lavar a região de reparo, com água limpa, promovendo


a saturação das superfícies, pelo tempo mínimo de 5 horas. Utilizar fôrmas de
compensado de madeira, providas de “cachimbo” para favorecer o lançamento e seu
preenchimento. O cachimbo deverá estar localizado no nível superior da fôrma, para
que a pressão hidrostática seja suficiente, para comprimir o graute ao substrato do
reparo. Importante realizar pré-montagem da fôrma, para certificar-se que a mesma
se ajusta perfeitamente ao reparo.

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Instalar e fixar a fôrma de compensado de madeira de forma definitiva. Realizar uma
inspeção visual a fim de identificar frestas, rebarbas e presença de eventuais furos
indesejáveis na fôrma de compensado e interfaces que favoreçam a fuga do graute.
Selar as frestas com gesso de secagem rápida, recém-preparado. Outro (s) processo
(s) de selagem da fôrma poderá (ão) se utilizado (s) desde que se mostre (m)
eficiente (s).

Proceder a mistura do micro concreto industrializado para recuperação estrutural, de


acordo com os procedimentos indicados pelo fabricante e lançá-lo, através do
cachimbo, continuamente, até o total preenchimento da fôrma e do cachimbo.

Após a cura inicial do produto, 24 horas, remover cuidadosamente as fôrmas e iniciar


o processo de cura úmida do reparo por 7 dias.

O cachimbo poder ser removido em qualquer idade após a “desforma”, desde que
não se crie solicitações ou esforços desnecessários na peça recuperada. A remoção
deverá ser iniciada com auxílio de discos de corte, de forma cuidadosa em
profundidade máxima que o equipamento permitir para delimitar a área de remoção.
Utilizando-se de martelete ou marreta leve, ponteiro e talhadeira afiados, remover,
cuidadosamente, o cachimbo no sentido de baixo para cima.

Proceder, finalmente, a regularização da região do cachimbo. Utilizar a argamassa de


reparo estrutural industrializada, como acabamento final, seguindo as
recomendações específicas do fabricante, quanto a sua aplicação.

 REPAROS PROFUNDOS: Lavar a região do reparo, com água limpa, promovendo a


saturação das superfícies, pelo tempo mínimo de 5 horas.

Utilizar fôrmas de compensado de madeira providas de “cachimbo” para favorecer o


lançamento e seu preenchimento. O cachimbo deverá estar localizado no nível
superior da fôrma, para que a pressão hidrostática seja suficiente, para comprimir o
graute ao substrato do reparo. Importante realizar pré-montagem da fôrma para
certificar-se que a mesma se ajusta, perfeitamente, ao reparo.

Instalar e fixar a fôrma de compensado de madeira de forma definitiva. Realizar uma


inspeção visual a fim de identificar frestas, rebarbas e presença de eventuais furos

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indesejáveis na forma de compensado e interfaces que favoreçam a fuga do graute.
Selar as frestas com o gesso de secagem rápida, recém-preparado.

Proceder a mistura do micro concreto industrializado para recuperação estrutural, de


acordo com os procedimentos indicados pelo fabricante e lançá-lo, através do
cachimbo, continuamente, até o total preenchimento da fôrma e do cachimbo.

Após a cura inicial do produto, 24 horas, remover cuidadosamente as fôrmas e iniciar


o processo de cura úmida do reparo por 7 dias.

O cachimbo poder ser removido em qualquer idade após a “desforma”, desde que
não se crie solicitações ou esforços desnecessários na peça recuperada. A remoção
deverá ser iniciada com auxílio de discos de corte, de forma cuidadosa em
profundidade máxima que o equipamento permitir para delimitar a área de remoção.
Utilizando-se de martelete ou marreta leve, ponteiro e talhadeira afiados, remover,
cuidadosamente, o cachimbo no sentido de baixo para cima.

Proceder, finalmente, a regularização da região do cachimbo. Utilizar a argamassa de


reparo estrutural industrializada, como acabamento final, seguindo as
recomendações específicas do fabricante, quanto a sua aplicação.

 Lajes
 1º pavimento: Realizar escoramento da laje que cedeu, em seguida executar reforço
através de uma viga de apoio para a mesma. Esse reforço deverá ser projetado e
executado por profissionais qualificados de acordo com os esforços solicitantes.
 2º pavimento: Lajes com níveis diferentes e sem vigas para fazer união das mesmas.
Foi detectado falhas na execução de lajes que comprometem o desempenho das
lajes e, evidentemente a segurança da edificação. Visto que nem todas as cargas
foram introduzidas nos pavimentos, como por exemplo, contrapiso, piso e
sobrecarga devido ao uso e ocupação, após a aplicação de todas essas ações é
possível que a estrutura tenha deslocamentos prejudiciais a estabilidade da mesma,
e por isso, deve-se realizar a recuperação e correção das falhas e patologias
apresentadas. No caso dos pontos onde existem lajes com níveis diferentes, sem
aparente viga de apoio fazendo a união entre essas lajes, deve-se proceder com

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escoramento dos painéis de lajes, executar uma viga de apoio interligando os dois
níveis de lajes. Esse reforço deverá ser projetado e executado por profissionais
qualificados.

Ainda no segundo pavimento a laje da região da área de serviço está aparentemente


apoiada no pilar P5, este por sua vez, “morre” no pavimento sem ter continuidade ou
travamentos laterais, seja por vigas ou lajes, um erro de execução que deve ser
corrigido. A correção nesse caso, se dá através da introdução de duas vigas (em
ambos os lados do pilar, conforme detalhamento estrutural da planta de fôrma Fl.:
10/11) que servirão tanto para travamento do próprio pilar quanto para apoio das
lajes do 2º pavimento localizadas próximas a região onde o pilar P5 se encontra.
Deve-se proceder com escoramento dos painéis de lajes, executar as vigas de apoio
interligadas no pilar P5. Esse procedimento deverá ser projetado e executado por
profissionais qualificados.

 Vigas
 3º Pavimento: Visto a série de patologias existentes no vigamento deste pavimento,
mesmo que tenham tentando esconder através da aplicação de argamassa para
cobrir as regiões onde as armaduras ficaram expostas, sugere-se neste laudo a
demolição e realização de uma nova concepção do pavimento, atentando-se para a
estrutura de suporte para as placas de energia fotovoltaicas localizadas no telhado da
edificação. Essa nova concepção deverá ser projetada por profissionais qualificados.

 Escadas
Devido às falhas de execução das escadas, tanto no que diz respeito à sua geometria,
qualidade do concreto e dimensão transversal da laje das escadas, sugere-se a
demolição total dos núcleos de escadas existentes e a execução de novos núcleos de
escadas. Isto se aplica à todas as escadas da edificação. Esse procedimento deverá
ser projetado e executado por profissionais qualificados.

8.1.1.2. INSPEÇÃO DOS REPAROS

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Finalizado os reparos, promover a inspeção minuciosa das superfícies, para detecção de
anomalias de execução ou deficiências do produto final do trabalho que podem ocorrer em
alguma das etapas da recuperação do concreto.
Se a extensão da anomalia se apresentar de forma ampla com risco de comprometer o
resultado do serviço de reparo, este reparo deverá ser refeito, gerando retrabalho.

8.1.1.3. PROTEÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO.

Recomenda-se a adoção de sistema de proteção das estruturas de concreto armado com o


objetivo precípuo de resguardar o concreto da ação deletéria de vários produtos químicos
presentes da atmosfera, aliadas a ação de outros agentes, igualmente, deletérios, de origem
diversa.

Um sistema de proteção, denominado de proteção por barreiras, pode ser utilizado na


forma de revestimentos cimentícios especiais e pinturas semiflexíveis. Tais sistemas atuam
como uma verdadeira barreira física de baixa permeabilidade a gases, água e ao vapor
d’água, cujo mecanismo básico de ação consiste na formação de um filme impermeável e
contínuo que possuam os requisitos acima indicados.

Vários fatores são contribuintes para o resultado final da proteção e dependem: da


qualidade do substrato, das resinas dos solventes utilizados na formulação, incluídas as
cargas os pigmentos e o processo de produção.

Não se pode desconsiderar “à priori” como outro fator contribuinte para o sucesso do
resultado final, a correta aplicação do sistema de proteção.

Todas as variáveis já abordadas influenciam, diretamente, em graus diferentes de


contribuição, conforme o caso e situação em análise, na eficiência final da proteção das
estruturas.

Existem outros sistemas protetores por barreira, que podem ser classificados como produtos
indicados para aplicações imobiliárias, ou ainda, produtos para aplicações ambientais
industriais e proteções contra ambientes agressivos.

8.2. RECUPERAÇÃO DAS ALVENARIAS

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A execução de reparos das alvenarias tem por objetivo principal, a realização do tratamento
de regiões das paredes onde o processo de trincas, rachaduras e infiltração já instalado nas
mesmas é perceptível a olho nu.

8.2.1 POSSÍVEIS CAUSAS DO SURGIMENTO DE TRINCAS/RECHADURAS NAS PAREDES


Muitas são as causas do aparecimento de fissuras e trincas nas paredes. Entre elas, pode
estar a retração da argamassa, uso de areia inadequada ou contaminada, além da falta de
juntas de dilatação ou de movimentação. Podem ainda ser consequência da ocorrência de
vibrações na área ou de fundação malfeita ou mal dimensionada, submetida a recalque
diferencial.
Os principais sinais de fundação malfeita são: as portas e janelas saem do alinhamento e é
difícil de fechar, o piso fica inclinado, aparecem rachaduras entre piso e parede ou entre piso
e teto, e surgem nas paredes grandes rachaduras inclinadas, com padrão regular, que vão
ficando cada vez maiores.
Cada tipo de fissura tem uma causa, que deve ser identificada antes de definir qual o
tratamento mais indicado. Sobretudo trincas e rachaduras maiores que 0,5 mm devem ser
submetidas à avaliação, já que, muitas vezes, podem se tratar de manifestações de
problemas estruturais graves.

8.2.3 MEDIDAS CORRETIVAS

 Reparos em Trincas/Rachaduras:
Fissuras de revestimento e trincas superficiais
Geralmente são causadas por retrações e dilatações da argamassa do reboco, o tratamento
costuma ser bem simples e envolve poucos materiais. O principal é a fita tira-trinca que atua
como um curativo flexível, ou seja, preenche a falha sem enrijecer a superfície, evitando que
surjam novas fissuras nas proximidades.
Para tentar eliminar problemas dessa natureza de pequena grandeza, sugere-se:

 Para pequenas fissuras, a solução tradicional é retocar o reboco usando argamassa ou


massa acrílica. Outra alternativa é passar tinta elastomérica pura na região e depois

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aplicar duas ou três demãos do mesmo produto, diluído conforme indicação do
fabricante.
 Para pequenas trincas, formar, sobre ela, um “V”, com uma ferramenta chamada abre-
trinca, ultrapassando 10 cm em cada extremidade. Limpar a superfície e aplicar fundo
preparador de paredes. Preencher a fenda com massa sela-trinca ou argamassa para
calafetar a trinca, limpe o excesso e deixe a massa nivelada. Após, cubra a trinca com tela
Tira-Trinca (Poliéster). Aplique massa sobre a tela Tira-trina e finalize com o acabamento
desejado.

Recuperação de trincas na alvenaria:

Os procedimentos recomendados são apresentados a seguir, no caso de paredes revestidas.


Esses procedimentos podem ser feitos tanto para trincas existentes na alvenaria como para
trincas entre alvenaria e peças estruturais (vigas ou pilares):

 Limpar a região com uma trincha removendo poeiras e materiais soltos;


 Fixar uma tira de tela tipo “deployeé”, medianamente estendida. Pode-se usar também
tela eletrosoldada galvanizada apropriada para fechamento de trincas, que são
disponíveis no mercado. A tela deve transpassar a trinca aproximadamente 20 cm de
cada lado e ser presa na alvenaria com pregos pequenos ou cravos metálicos;
 Chapiscar a área a ser revestida;
 Reexecutar o revestimento com argamassa de cimento, cal hidratada e areia.

NOTA: Antes de "tampar" uma trinca, é importante descobrir e eliminar a causa, pois a
trinca é apenas uma consequência, um sintoma, que pode ser de movimentação de
materiais, componentes da construção, infiltrações, vazamentos ou recalques diferenciais na
fundação da edificação. Este tipo de defeito pode ser devido também a simples rachadura
do revestimento em virtude de alterações climáticas. Pela experiência nos serviços já
executados, pode-se dizer que as trincas observadas denunciam fragilidade na fundação,
podendo ser identificadas quando formam ângulo de 45º nas paredes. Qualquer construção,
por seu peso, tende a provocar pequenos movimentos no solo em que se apóia. Estes

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movimentos de acomodação podem causar rachaduras nas paredes, também no sentido
horizontal ou no sentido vertical.
No entanto, rachaduras em diagonal ou em grande quantidade ou de rápido
desenvolvimento indicam que algo grave pode estar acontecendo. Nestes casos,
recomenda-se a execução de reforços da fundação já existente.
Aconselha-se a refazer o relatório de sondagem em pontos estratégicos, para análise e
comparação do solo atual.
8.3. CONTROLE DE QUALIDADE.

Após a finalização dos serviços de fechamento dos reparos, deverá ser realizada uma
minuciosa inspeção por toda a superfície com a intenção de detectar eventuais anomalias de
execução ou deficiência do produto final do trabalho. Conforme o caso e a extensão das
anomalias, os serviços deverão ser refeitos.

9. RECOMENDAÇÕES:

Tendo em vista as análises técnicas e estudos elaborados, recomenda-se o seguinte:

9.1. Seguir rigorosamente o projeto e as recomendações desse documento;

9.2. Contratar Empresa que tenha “know how” e responsável técnico capaz de assumir a
execução com técnica e acurácia que o serviço exige;

9.3. Respeitar regras de manutenção periódica da estrutura, conforme NBR 5674-2012 –


Manutenção de edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção;

Finalizando, por ter inteira responsabilidade técnica sobre o presente trabalho, o subscritor
solicita ser, expressamente consultado sobre quaisquer dúvidas ou contestações, para que
possa defender e comprovar o mesmo.

10. TERMO DE ENCERRAMENTO

Nada mais havendo a ser informado, dá-se por encerrado este RELATÓRIO TÉCNICO que
compõe de 31 (trinta e uma) páginas impressas.

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11. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO

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Ipatinga, 15 de novembro de 2019

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Vinícius Cardoso Santos
Eng. Civil CREA-MG: 000.000/D
ART Nº 0000000000000000000

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