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Material Genético

Para serem consideradas como material genético, qualquer grupo de moléculas


deve ter a capacidade de armazenar e transferir informações a todas as partes de uma
célula, além de duplicar com precisão essas informações e transferi-las a outras células
na divisão celular, bem como sofrer variações, conhecidas como mutação (RAMALHO
et al., 1990). No reino vegetal, os indivíduos com mesmo material genético tendem a se
desenvolver de modo semelhante no mesmo sitio, mas em sítios distintos de forma
desigual, devido a expressão de qualquer característica ser resultante da ação conjunta
do genótipo e do ambiente. Assim, os fatores do ambiente (água, luz, nutrientes do solo,
gás carbônico), junto ao material genético, regulam o desenvolvimento e crescimento
das plantas.

Na avaliação e seleção de material genético para diferentes sítios, os métodos de


análise que consideram a estrutura de dependência espacial na obtenção de estimativas
tornam-se cada vez mais presentes, principalmente por levarem em consideração
informações do local em que os experimentos estão situados, bem como permitir um
número pequeno de repetições sem comprometer a precisão do experimento,
interessante em testes que avaliam um grande número de progênies (COSTA et al.,
2005). Além disso, essas análises espaciais permitem a obtenção de estimativas mais
precisas em experimentos desbalanceados em relação aos métodos clássicos
(RESENDE, 2007). Dentre esses métodos espaciais, a análise geoestatística vem sendo
utilizada na seleção de matérias genéticos.

Na seleção de linhagens e progênies de milho e feijão em experimentos


conduzidos em Lavras (MG), Costa et al. (2005) buscaram comparar a eficiência dos
resultados de três métodos de análise espacial em relação ao método tradicional de
Gauss-Markov. Neste trabalho, foi observado que usar apenas a informação espacial em
detrimento ao delineamento experimental proporcionou análises insuficientes na seleção
de progênies. No entanto, mesmo ineficiente, a análise espacial não mudou as
estimativas das componentes da variância e herdabilidade, garantindo que este tipo de
análise não interfere nos pressupostos da experimentação, sendo útil em experimentos
grandes e com número elevado de progênies.

Duarte (2000) aplicou a análise geoestatística em 41 ensaios de competição de


linhagens de soja (genótipos) sob delineamento de blocos aumentados. Neste trabalho,

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verificou-se ganhos na melhor discriminação do efeito dos tratamentos somados a baixa
influência das variações do local na seleção das linhagens.

Assim, a análise espacial geoestatística é uma opção em experimentos


desbalanceados e que avaliam um grande número de espécies. Por considerar a relação
funcional entre a unidade amostral e o local, essa abordagem possibilita melhoria na
precisão das estimativas desses experimentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

COSTA, J. R.; FILHO, J. S. DE S. B.; RAMALHO, M. A. P. Análise espacial e de


vizinhança no melhoramento genético de plantas. Pesquisa Agropecuaria Brasileira,
v. 40, n. 11, p. 1073–1079, 2005.

DUARTE, J., B. Sobre o emprego e a análise estatística do delineamento em blocos


aumentados no melhoramento genético vegetal. 2000. 293 p. Teste (Doutorado em
Genética e Melhoramento de Plantas) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
- USP, Piracicaba, São Paulo.

RAMALHO, M.; SANTOS, J. B. DOS; PINTO, C. B. Genética na agropecuária. 2.


ed. São Paulo: Globo; FAEP - Fundação de apoio ao ensino, pesquisa e extensão, 1990.
p. 359.

RESENDE, M. DE. Matemática e estatística na análise de experimentos e no


melhoramento genético. 1. ed. Colombo: Embrapa Florestas, Colombo, 2007. 561 p.

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