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2
Versão digital
Distribuição gratuita
Proibida a venda
3
Plantas Medicinais
Utilizadas na região de
Visconde de Mauá
4
Contato com o Autor
rodrigogio@gmail.com
Revisão
Alice Pereira Leal (médica)
Ilustrações Botânicas
Victor Silvestre (capa, contracapa e pág. 493)
Fotografias
Rodrigo Giovanetti
5
Rodrigo Giovanetti
Plantas Medicinais
utilizadas na região de
Visconde de Mauá
6
ATENÇÃO:
7
Agradecimentos
8
Confrei - Symphytum officinale L.
9
“A ciência não pode resolver o mistério final da natureza.
E isto porque, em última análise, somos parte do mistério
que tentamos resolver.”
Max Plank
Maria Montessori
10
Prefácio
11
Feito com grande rigor técnico, tem ainda nas fotografias, feitas pelo
próprio autor, um verdadeiro presente aos olhos do leitor. Ao mesmo tempo
que instrui, traz um pouco da beleza das plantas, que escondem tantos
benefícios para aqueles que dela sabem se utilizar. O livro nos ensina que por
traz de cada planta existe um universo ao nosso alcance. São tesouros que
juntam plantas, pessoas e montanhas. Um verdadeiro presente do autor...
12
Sumário
Agradecimentos, 7
Prefácio, 10
Introdução, 18
Os nossos colaboradores, 20
Formas de preparo, 39
Abacateiro, 57
Abóbora, 61
Açafrão, cúrcuma, 64
Alecrim, 68
Alevante, 74
Alfavaca1, alfavacão, Atroveran, 76
Alfavaca2, 79
Algodão, 81
Amora, 84
Anil, 87
Arnica-de-jardim, arnica-de-casa, 90
Arnica-do-planalto, arnica-do-campo, 94
Arruda, 96
Artemísia1, 100
Artemísia2, artemijo, tanaceto, 103
Assa-peixe, cambará-assa-peixe, 105
Avenca, 109
Babosa, 112
Bálsamo, 117
13
Bananeira, 119
Batata-Yacon, 122
Boldo, 125
Boldo-miúdo, boldo-do-chile, 129
Borragem, 131
Calêndula, 133
Camarão-amarelo, 138
Camomila, 140
Canela-sassafrás, 146
Caninha-do-brejo, 148
Capeba, pariparoba, 151
Capim-limão, cidreira-de-capim, 154
Capuchinha, chaga, 158
Caroba, caroba-roxa, 161
Carobinha-do-campo, 163
Carqueja, Carqueja-amarga, 165
Carqueja-doce, 168
Casca d’anta, 170
Cavalinha, 173
Cedro, 177
Centela, 179
Chapéu-de-couro, 182
Cipó-cabeludo1, 186
Cipó-cabeludo2, 188
Cipó -caçaú, cipó-mil-homem, 190
Cipó-laje, cipó-índio, cipó-mil-homem, 192
Cipó-sumo, 195
Cipó-unha-de-gato, 197
Citronela, 199
Colônia, 201
Confrei, 204
Cordão-de-São-Francisco, 208
Coroa-de-cristo, 210
Cravo-rosa, 212
Dente-de-leão, 214
Erva-baleeira, 217
Erva-cidreira, melissa, 221
Erva-de-bicho, 225
Erva-de-passarinho, 227
Erva-de-santa-maria, 230
Erva-moura, 233
Espinheira-santa1, 235
Espinheira-santa2, espinheira-santa-do-mato, 239
Eucalipto, 241
Fumo-bravo, 245
14
Funcho, erva-doce, 247
Gengibre, 252
Gervão, 258
Goiabeira, 260
Grimonia, 264
Guaco, 266
Guiné, 271
Guiné-do-mato, gelol, 276
Hera-terrestre, 278
Hortelã-bravo, 280
Hortelã-de-panela, 282
Hortelã-pimenta, menta-piperita, 285
Insulina, 290
Ipê-roxo, 293
Isope, 296
Jaborandi, 299
Jabuticabeira, 301
Japecanga, salsaparrilha, 303
Laranja-da-terra, laranja-amarga, 305
Lavanda1, 309
Lavanda2, 313
Lírio-branco, lírio-do-brejo, bastão, 316
Losna, 318
Louro, 321
Macela, 324
Macela-galega, 327
Macelinha canforada, 330
Malva1, malva-branca, 332
Malva2, pelargônio, 334
Manjericão, 337
Maracujá, passiflora, 340
Maravilha-curativa, dama-da-noite, 343
Melão-de-São-Caetano, 347
Melissa, cidreira-de-folha, 350
Mentrasto, erva-de-são-joão, 351
Mentrusto, mentruz, 359
Mil-em-rama, camomila-romana, pronto-alívio, 361
Milho, 366
Mirra, 369
Mulungu, 372
Negamina, negramina, 374
Ora-pro-nóbis1, 376
Ora-pro-nóbis2, seriguela, 379
Orégano, 381
Pata-de-vaca, 383
15
Patchouli, 385
Peixinho, sálvia-de-casa, lambari, 388
Pessegueiro, 390
Picão-roxo, picão-preto, 392
Pincel-de-estudante, 395
Pitangueira, 397
Poaia, poaia-do-campo, 401
Poejo, 403
Poejo-do-campo, 408
Pronto-alívio, 410
Quebra-pedra, 412
Quina-rosa, 416
Romã, 418
Rosa-branca, 422
Sabugueiro, 425
Saião, 427
Sálvia, 430
Sálvia-do-campo, 435
Sete-sangrias, 437
Taioba, 439
Tanchagem1, transagem, 441
Tanchagem2, transagem, 445
Tarumã, azeitona-do-mato-preta, 448
Terramicina, 450
Tomilho, 454
Trapoeraba, trapoeraba-rosa, 457
Trombeta, 460
Vassourinha, 461
Verbasco, barbasco, bálsamo-do-campo, 463
Verbena, 466
Vique, menta-vique, 468
Receita do unguento de 43 ervas, 472
16
Pedra Selada
17
Introdução
18
Das 28 espécies recomendadas na 1ª edição do Memento fototerápico
da Farmacopéia Brasileira (2016), 6 (≈21%) são utilizadas em Visconde de
Mauá. São elas: babosa, calêndula, camomila, espinheira-santa, gengibre
e goiabeira.
Rodrigo Giovanetti
19
Os nossos colaboradores
Patrícia Carvalho
20
Dona Iracema (Iracema dos Santos
Silva Mendes Andrades) tem 73 anos e é
natural Bocaina de Minas, de Mirantão.
Mora há 51 anos no lote 10.
21
Seu Jorge Brito (Jorge de Oliveira Brito)
tem 83 anos, é natural de Visconde de
Mauá, do lote 10 e reside lá até hoje.
Sebastião
22
Dona Donga (Laurita Salvador de
Oliveira) tem 71 anos, é natural da cidade
de Bocaina de Minas, entretanto mora há
31 anos em Mirantão, no distrito de Santo
Antônio do Rio Grande.
D. Donga
23
Cuidados com as plantas
Entretanto, só isto não basta. O solo onde esta será plantada tem que
ter nutrientes adequados para seu crescimento. Todo vegetal necessita de
cálcio (Ca), nitrogênio (N), oxigênio (O), hidrogênio (H), fósforo (P), enxofre (S),
potássio (K) e manganês (Mg), mas, dependendo da espécie ainda há a
necessidade de cloro (Cl), sódio (Na), silício (Si), ferro (Fe), manganês (Mn), ou
outro mineral. Sem uma “alimentação balanceada” esta planta pode não se
desenvolver como deveria, e assim, uma análise de solo é importante. Não
devemos esquecer que cada planta exige minerais diferentes em sua “dieta”, e
também tem uma época adequada a ser plantada.
25
Normalmente, o processo utilizado é a secagem; entretanto, cada
planta tem uma temperatura ideal, pois dependendo da aplicada, o princípio
ativo pode se perder ou não. É fundamental, também, a pesquisa para
descobrir qual é a temperatura ideal de cada planta.
Após esta triagem, a planta deve ser lavada com água fresca e pura
para retirada de qualquer resíduo que não “pertença” a ela, como terra,
insetos, etc.
27
Batata-Yacon: a produção de sementes é bastante baixa,
provavelmente devido à esterilidade do pólen ou ao desequilíbrio no
metabolismo em que a planta deve fornecer recursos energéticos
para o desenvolvimento de um elevado número de flores e, ao mesmo
tempo, para as raízes de armazenamento. Prova disso é o maior
número de sementes formadas nas flores que se desenvolvem
primeiro. Uma das possíveis razões é a latência física das sementes
devido à dureza do revestimento da semente. Além disso, o
crescimento de plantas produzidas por sementes é mais lento do que
o mostrado por plantas reproduzidas vegetativamente. As flores de
Yacon podem ser produzidas artificialmente, através de enxertos em
girassol. Seu desenvolvimento ideal ocorre entre 18 e 25 ° C. A
folhagem é capaz de tolerar altas temperaturas sem sintomas de
danos, se a água for adequadamente fornecida, sendo sensível à
geada. Temperaturas noturnas baixas parecem ser necessárias para
a formação adequada das raízes. Tem uma boa demanda de água
(superior a 800 mm), mas pode sobreviver a longos períodos de seca,
afetando, significativamente, sua produtividade sob essas condições.
Adapta-se a uma ampla gama de tipos de solo, mas responde melhor
a solos ricos, moderadamente profundos, soltos, bem estruturados e
bem drenados. Eles podem tolerar uma ampla faixa de pH, de ácidos
a ligeiramente alcalinos (12);
Boldo (Plectrantus barbatus): a utilização de esterco avícola
aumenta 11,36 vezes o rendimento do óleo essencial na planta (30).
Por conter muita água, a melhor maneira de utilização desta planta
é em natura. Entretanto, há um estudo que é recomendado a estufa
de ventilação forçada (EVF) para secagem das folhas por causar
menores danos às folhas e ter menor influência sobre a degradação
dos princípios ativos tanto para o P. barbatus como para o P. ornatus
(29);
28
irrigada. Propaga-se por divisão de touceira. Deve-se renovar a
cultura a cada 4 ou 5 anos. Pode ser atacada por cochonilha de raiz
(13). Para que não ocorra uma diminuição da produção do óleo
essencial, o solo não deverá ter falta de água, ser bem drenado e o
clima deverá ser quente e úmido. A colheita deverá ser realizada
quando o ápice das folhas apresentarem uma cor castanho-
amarelada, entre os 9 e 11 meses após o plantio, pois é nesta fase
que as folhas apresentam o máximo teor de óleo essencial (9).
Caroba-roxa: os frutos devem ser colhidos diretamente da árvore
quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, leve-os ao sol
para completarem a abertura e liberação das sementes, que devem
ser germinadas em canteiros semi-sombreados em substrato organo-
argiloso, cobrindo-as levemente com o substrato peneirado. Irrigar 2
x ao dia. A emergência ocorre entre 8 e 15 dias e a taxa de germinação
é superior a 80%. Transplantar as mudas para recipientes
individuais quando atingirem de 5 a 6 cm de altura (15).
Carqueja-amarga: propaga-se por estacas ou sementes. Deve-se
renovar a cultura a cada 3 ou 4 anos. Pode ser atacada por cochonilla
de raiz (13). Como é uma planta espontânea, em Visconde de Mauá é
encontrada facilmente em locais à beira de estradas e jardins.
Carqueja-doce: desenvolve-se melhor em pleno sol, sendo que o local
de plantio deve ser ensolarado para que haja maior produção de
biomassa e teor de princípios ativos. O terreno deve ser plano ou
levemente inclinado, bem drenado, protegido de ventos fortes e
próximo de fonte de água para facilitar a irrigação das plantas; ser
de fácil acesso na propriedade e estar localizado longe do trânsito de
veículos, isolado da entrada de animais e pessoas estranhas e de
áreas agrícolas convencionais. O pH do solo recomendado para esta
espécie e de 5,0 – 5,5. O plantio deve ser feito, aproximadamente,
dois meses após a estaquia, quando a estaca apresenta sistema
radicular desenvolvido e brotações novas, estando apta para ser
plantada no local definitivo de cultivo. A época preferencial de plantio
é a primavera. O espaçamento de plantio em linhas pode ser de 30 a
40 cm entre plantas e 50 a 60 cm entre linhas (5).
Cavalinha: recomenda-se cultivar em áreas com boa incidência solar
e com grande disponibilidade de água.
Chapéu-de-couro: deve ser cultivado em áreas de várzea ou
baixadas (13). Áreas com grande disponibilidade de água.
Citronela: é recomendada para vegetar cordões de contorno e curvas
de nível (13);
Confrei: é recomendada para vegetar cordões de contorno e curvas
de nível. Propaga-se por divisão de touceira. Renovar a cultura após
4 anos. Pode ser acometida por doenças como: Cercospora, Altenaria,
Sclerotium, Septória, Helmintosporium e nematoides (Meloidogyne).
Pode ser atacada por broca de colo, conchonilhas e vaquinhas (13);
29
Dente-de-leão: como é uma espécie de ciclo curto e de porte pequeno
a médio (até 1 metro de altura), recomenda-se o plantio em canteiros.
Propaga-se por sementes. Quando o plantio for definitivo, fazer o
raleio três semanas após a germinação (13);
Erva-cidreira (Lippia alba): propaga-se por estacas que levam dois
meses para serem transplantadas. Pode ser atacada por Cercospora
e Altenaria (13). Tolera secas de aproximadamente 4 a 6 meses devido
às suas alterações morfológicas. Cresce em temperaturas médias de
24ºC, com umidade relativa de 75% e precipitação média anual de
1.056 mm, em áreas onde as estações secas e chuvosas são bem
definidas (19).
Erva-de-bicho: é tolerante a solos ácidos, preferindo água fria e solos
argilosos (16);
Erva-de-santa-maria: as sementes necessitam de luz para germinar
e não devem ser cobertas com terra (13);
Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia): propaga-se por sementes.
As mudas podem ser transplantadas com 4 a 6 pares de folhas (cerca
de 1 ano), entretanto podem perder as folhas que, depois, rebrotam.
Pode ser plantada em áreas pouco sombreadas (bosques, mata ciliar,
etc) ou a pleno sol (13). As plantas submetidas a poda parcial e
desenvolvidas a pleno sol apresentam maior concentração de
polifenóis totais (princípios ativos) que as cultivadas a sombra,
entretanto a longevidade da cultura a pleno sol é menor (28). Na
utilização medicinal, a desfolha (retirada somente das folhas) não é
recomendada, uma vez que a poda estimula o maior crescimento. A
colheita deve ser realizada no outono, quando as plantas já passaram
pelo estádio reprodutivo, garantindo a produção de sementes. A
primeira colheita deve ser realizada a partir do segundo ou terceiro
ano, devido ao crescimento lento das plantas (27). De acordo um relato
informal que me foi passado, quando as sementes abrirem e
estiverem maduras (vermelhas) é o momento do plantio; entretanto,
não devem ser enterradas, ou seja, devem ficar sobre o solo;
Funcho: em geral, não se dá bem com nenhuma planta. Propaga-se
por semente. Usar de 3 a 5 kg de sementes / ha. Pode ser atacada
por doenças como: podridão bacteriana, Fusarium, Phytium,
Cercospora e Altenaria e por pragas como pulgões e cochonilhas (13).
O acréscimo de fósforo aumenta significativamente o teor de óleo
essencial na planta (31);
Goiabeira: como a principal parte da planta utilizada são os brotos
e folhas jovens, esta planta necessita frequentemente de poda para
ajudar a estimulação de formação de novas folhas;
Grimonia: é frequentemente encontrada em todos os terrenos, em
especial nos argilosos, desde que bem expostos ao sol. Cresce em
solos úmidos e/ou moderadamente secos (27);
30
Guaco (Mikania glomerata): propaga-se por estacas e demora de 2
a 3 meses para formar mudas. Deve-se conduzir com espaldeiras no
sentido norte/sul. Deve-se fazer poda de formação. Pode ser atacada
por pragas como larvas formadoras de galhas (nas folhas) e lagartas
nas inflorescências (13);
Hera terrestre: propaga-se por divisão de caule. Cresce em locais
úmidos e parcialmente sombreados, podendo ser submetida à plena
luz sem maiores problemas (18);
Hortelãs /mentas: seu cheiro repele lepidópteros, tipo de borboleta-
de-couve, podendo ser plantada como bordadura de lavouras. Exige
atenção pois se alastra com facilidade (13). As hortelãs devem ser
plantas em canteiro separados pois, se juntas, têm fácil poder de
hibridismo, ou seja, de se mesclarem e formarem uma nova espécie.
Hortelã-pimenta: raramente desenvolve sementes, entretanto é de
fácil cultivo e sua multiplicação pode ser feita em qualquer momento
por divisão de rizomas subterrâneos ou superficiais. No entanto, o
melhor momento de fazê-lo é na primavera ou no outono. O maior
risco para um cultivo de menta é a instalação de fungo em suas
folhas, mais frequente quando ocorrem mudanças bruscas de
temperatura. Quando cultivada em períodos de dias longos e noites
curtas, apresenta um maior rendimento de óleo, com teor aumentado
de mentofurano. Já as noites frias favorecem a formação de mentol
(princípios ativos). O grau de hidratação do terreno e a presença de
nutrientes também podem influenciar a composição dos óleos
essenciais. Para a produção de massa seca, rendimento e qualidade
de óleo essencial, a Mentha piperita L. pode ser cultivada com
redução de 50 a 75% de potássio, e a melhor época para colheita de
plantas, visando o maior rendimento de óleo essencial, é após os 105
dias do transplante. O maior rendimento para extração do óleo
acontece quando a planta está com 50% do seu florescimento. No
entanto, o conteúdo de mentol aumenta nas colheitas mais tardias
(após o florescimento), apesar de diminuir o rendimento de óleo
aumenta sua qualidade. O nitrogênio aumenta a quantidade de óleo
e de biomassa (38);
Insolação: áreas com exposição sul / sudeste têm menor tempo de
insolação, o que reduz o desenvolvimento das plantas; portanto,
deve-se dar preferência à face norte para cultivos anuais.
Isope: é considerada uma erva invasora e tem grande poder
alelopático (inibe o crescimento de outras plantas), o que explica seu
potencial invasivo e de fácil reprodutibilidade. A germinação de
sementes de Leonurus sibiricus L. é ideal com grande luminosidade e
a uma temperatura de 20oC (93% de germinação). Em temperaturas
extremas (tanto alta como baixa) induz as sementes à dormência (30);
Lavandas: originalmente, as lavandas são nativas de solos pobres e
rochosos. Têm elevada rusticidade, resistência à seca, não são
exigentes aos tratos culturais, apenas requerem solos bem drenados,
arenosos ou franco-arenosos, sendo ainda produtivas em solos de
31
baixa fertilidade. Necessitam de pH entre 5,8 e 8,3, podendo variar
em solos alcalinos a ácidos. A propagação é feita por mudas ou por
semeadura direta. O uso da propagação vegetativa é mais comum,
pois a cultura apresenta problemas com germinação e dormência,
baixo vigor e crescimento lento das plantas, apesar do melhor
enraizamento por semeadura direta. A colheita deve ser realizada nas
primeiras horas da manhã para obter maior concentração de óleo
essencial. A época do ano também influencia na composição do óleo.
Pode-se atacada pela cigarrinha-da-raiz (Hyalestes obsoletus) e por
fungos como Rhyzoctonia, Phoma, Botritys, Fusarium e Armillaria e o
nematóide Meloydogine hapla (31). A Lavandula officinalis, não
floresce no Paraná (13) e nem em Visconde de Mauá, portanto não é
possível colher as sumidades floridas, que têm maior teor de
princípios ativos. Esta espécie exige 2 podas anuais (após o
florescimento na primavera e no outono)(31). Entretanto, a Lavandula
dentata floresce aqui em nossa região.
Losna: como bordadura, mantém lagartas e lesmas fora da lavoura,
mas sua vizinhança não faz bem a outras plantas; deve-se mantê-la
afastada. Propaga-se por sementes ou estacas. As estacas levam de
2 a 4 meses para serem transplantadas (25 a 30 cm). Pode ser
atacada por doenças fúngicas como a Cercospora (13);
Macela: propaga-se por sementes e sua coleta é feita no outono. Na
semeadura, as sementes não devem ser cobertas por terra (13);
Malva (Pelargonio graveolens): quando aplicados, 200 kg de
fertilizantes nitrogenados por hectare aumentam significativamente
a produção de óleo essencial (31). Esta espécie, apesar de ser pouco
exigente com a nutrição dos solos, responde bem ao aporte de
matéria orgânica. Neste estudo, a maior produção de massa da
planta e de óleo essencial foi em estufa e com adubação orgânica.
Em altitude elevada, com temperatura baixa e clima frio, a safra
produzida rende mais geraniol (constituinte majoritário do óleo
essencial) quando comparada com aquela produzida em baixa
altitude e com clima tropical semiárido. O estresse sofrido em função
da umidade, de temperatura, associado ao fotoperíodo longo, provoca
a conversão de parte do geraniol em citronelol e seus ésteres (25);
Manjericão: não deve ser plantado junto da arruda. Propaga-se por
sementes ou estacas. Necessita de 1,2 kg de sementes /ha, ou 3 a 5
kg para semeadura direta, raleando 2 a 3 semanas após a
germinação. Pode ser atacada por doenças como Brtrytis, Fusarium,
Phytium, Sclerotium e nematoides e por pragas como coleópteros e
pulgões (13). Quando aplicados, 300 kg de fertilizantes nitrogenados
por hectare aumentam significativamente o rendimento do óleo
essencial. Entretanto, deve-se ter o equilíbrio entre o nitrogênio e o
potássio para não haver decréscimo no óleo essencial. O mesmo
32
autor também menciona que somente a adição de fósforo aumenta
significativamente a produção do óleo (31);
Maravilha-curativa: desenvolve-se melhor em solo neutro a
ligeiramente ácido, rico em nutrientes e bem drenado. Pode
permanecer dormente em condições secas. A propagação é feita
através de sementes. Apresenta excelente rebrota após o corte ou
pastoreio com um curto período de tempo e também produz alto
rendimento (33);
Melissa (Melissa officinalis): propaga-se por sementes ou estacas.
Necessita de 80 a 100 g de sementes para produzir mudas para 1 ha
(2g/m2 sementeira). Deve ser transplantada quando tiver de 5 a 6
folhas. Renovar a cultura a cada 3 a 4 anos. Pode ser atacada
principalmente por vírus ou formigas (13). Aumenta a quantidade de
massa seca quando aplicados 180 kg de nitrogênio por hectare (31).
Ocorre nas Lamiaceaes o aumento na produção de óleos e
fenilpropanóides especialmente após o período de floração, sendo
que o cultivo de M. officinalis em solos salinos acarreta uma
significativa redução no crescimento e na síntese de óleos essenciais
(14);
33
resistência ao déficit hídrico(24). Não é exigente em fertilidade e
adapta-se bem em variados tipos de solos (11). É de fácil cultivo,
elevado vigor e de fácil propagação por estaquia e apresenta fácil
enraizamento. É recomendado que se faça uma poda a cada três
meses com a finalidade de manter as folhas novas e tenras. A
germinação através das sementes ocorre independente da presença
de luz. Aquelas que são alimentadas por animais passando pelo seu
trato digestivo obtêm melhor índice de germinação (23). Devido à alta
taxa de percentagem de germinação não há necessidade de
quaisquer procedimentos para quebra de dormência(1). Tem
influência positiva com adubação orgânica comercial e com cama de
frango nas proporções de 12 kg m-2 e de 3 a 5 kg m-2, respectivamente
(11);
34
colheita (36). A extração do óleo essencial por hidrodestilação
(cleverger) tem um tempo ideal de 1 hora. Com o aumento do tempo
de extração aumenta as porcentagens relativas de alguns princípios
ativos (beta-guaieno, beta-patchouleno, alfa-selineno, cariofileno,
alfa-patchouleno e gama-patchouleno); já o teor de pogostol diminiu
(6);
35
tem baixa germinação e a viabilidade destas decresce também em
função do tempo de armazenamento. Desenvolvem-se melhor em
solo arenoso, ricos em matéria orgânica e com boa umidade (35);
Tomilho: seu aroma mantém afastada a borboleta-da-couve.
Propaga-se principalmente por divisão de touceira, pela dificuldade
de fixação de estacas e de obtenção de sementes. Renovar a cultura
após o terceiro ano. Pode ser atacado por fusário e nematoides
(Meloydogine hapla) (13);
Verbena: a densidade ideal de plantio para a Lippia citriodora é de 4
plantas /m2 (2,20).
Referências bibliográficas
2 - ASARI, M. et al. Antibacterial activity of Lippa citriodora herb essence against MRSA
Staphylococcus aureus. African Journal of Microbiology Research, v.6, n.1, p.16-19,
9 January, 2012.
3 - BOTSARIS, A.S. Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. 3ª ed. Ícone editora, São
Paulo, SP, 2007.
5 - CORADIN, L.; SIMINSKI, A.; REIS, E. Especies nativas da flora brasileira de valor
economico atual ou potencial: plantas para o futuro – Regiao Sul / – Brasilia: MMA,
2011. 934p.: il. color.; 29cm.
36
10 - GRANDI, T.S.M. O tratado das plantas medicinais: mineiras, nativas e cultivadas.
1.ed. digital, Adaequatio Estúdio, Belo Horizonte, MG, 2014.
18 - MARTINS, E.R. et al. Plantas medicinais. Univ. Fed. de Viçosa, Viçosa, MG, 1994.
20 - NEMATIAN, A. et al. Effect of planting density and sowing date on the essential oil
contente and composition of lemon verbena (Lippia citriodora). International Journal
of Biosciences, v.5, n.2, p. 56-63, 2014.
37 - SWAMY, M.K. & SINNIAH, U.R. Patchouli (Pogostemon cablin Benth.): Botany,
agrotechnology andbiotechnological aspects. Elsevier, Industrial Crops and Products,
v.87, p.161–176, 2016.
38
Formas de preparo
39
Infuso: é um tipo de chá preparado com as partes tenras da planta,
como as folhas moles, flores, inflorescência e frutos que tenha boa
solubilidade em água. Acrescente a parte da planta a ser utilizada
picada e limpa a um recipiente e, logo em seguida, coloque a
quantidade de água fervente indicada na receita da planta e abafe. Na
maioria das vezes, o tempo ideal recomendado é entre 5 e 10 minutos.
O abafamento é importante, pois, caso a planta tenha princípios
ativos voláteis, não vão se perder. Logo após o tempo de espera, coe e
beba ainda quente. Tomar no mesmo dia do preparo;
Maceração: é um tipo de infuso, entretanto é preparado na
temperatura ambiente. Neste processo o líquido vai retirando os
princípios ativos lentamente da planta. A parte da planta a ser
utilizada deve ser limpa, picada e colocada em um recipiente contendo
um líquido extrator (água, álcool, óleo ou outro). As partes tenras
(flores, botões e folhas moles) devem permanecer macerando de 10 a
12 horas no líquido, já as partes duras (folhas, raízes, cascas e
semente) devem permanecer de 18 a 24 neste líquido. Durante este
processo, o material deve ficar em lugar fresco protegido a luz solar
direta e agitado as vezes. Quando estiver pronto deve ser aplicado
externamente no local;
Óleo: normalmente são preparados com plantas aromáticas.
Acrescente a folha fresca ou seca, triturada ou picada, a um frasco
contendo óleo vegetal. Deixe a mistura curtir durante 2 ou 3 semanas
ao sol, mexendo diariamente. Após este período, retire a camada de
água que poderá se formar na parte superior e, posteriormente, filtre
o resto do material;
Pó: as partes tenras devem ser secas e trituradas com a mão, já as
partes duras devem ser trituradas até virarem pó. Pode ser consumido
internamente na forma de infuso ou decoto ou aplicado externamente
no local a ser tratado misturado à água ou óleos;
Pomada: pode ser preparada com um infuso concentrado, sumo ou
tintura da planta que é adicionada a uma base vegetal ou animal,
como gordura de coco, lanolina, vaselina, gordura hidrogenada ou
banha de porco. Quando feitas com gordura animal, devem ser
guardadas na geladeira e têm uma validade menor. O material deve
ser misturado na forma líquida em banho maria até ficar homogêneo.
Após resfriar aplicar externamente no local afetado 2 a 3 x ao dia;
Suco: é utilizado para retirar o líquido de um fruto. Pode ser utilizado
um espremedor manual ou elétrico. Deve ser consumido logo após o
preparo;
Sumo: é utilizado para retirar o líquido da planta fresca através de
trituração. Pode ser utilizado um liquidificador, centrífuga ou pilão. O
último processo é o mais recomendado pois o material não é aquecido.
Se a planta tiver pouca água em sua composição, acrescente um
40
pouco para facilitar o processo de transferência do princípio ativo
para o líquido. Após 1 hora, coe e beba imediatamente o preparado;
Tintura: é um tipo de maceração, mas que é preparada por um
período mais prolongado e que também pode ser guardada por mais
tempo. A planta fresca ou seca deve ser colocada um frasco escuro
com cachaça ou álcool de cereal (para uso interno) ou álcool comum
(92ºC) caso vá fazer o uso somente externo. Para folhas frescas colocar
de 150 a 200 g em um frasco de 1 litro; já para folhas secas, a metade
deste volume em 700 ml de álcool e 300 ml de água destilada ou
fervida. Coloque em local protegido de luz e após 30 dias coe em filtro
de papel. Aplique a quantidade de gotas indicada na receita em um
pouco de água fria e beba. Mantenha o frasco protegido da luz. A
tintura pode ser guardada por um período de até 1 ano. Não esqueça
de colocar a validade no rótulo;
Unguento: deve seguir a mesma preparação da pomada, podendo-se
acrescentar um pouco de mel de abelha à mistura;
Vinho: pode ser preparo com branco, tinto ou licoroso. Normalmente
são adicionadas 5 g da planta(s) seca(s) para cada 100 ml do líquido,
entretanto deve-se observar a receita original. O material deve
permanecer tampado macerando em local protegido do sol de 10 a 15
dias e ser agitado 1 ou 2 x ao dia. Após este período, coe e tome 1
colher de sopa antes ou depois das refeições;
Xarope / lambedor: misture 1 ½ a 2 xícaras de açúcar ou rapadura
picada para cada xícara de água. Misture até o açúcar ou a rapadura
dissolver. Adicione as plantas frescas (siga as quantidades de acordo
com a receita) que farão parte do xarope e mexa em fogo baixo de 3 a
5 minutos. Logo após este período desligue, coe e guarde em frasco
limpo e espere esfriar. Se for utilizar tintura em vez da planta fresca,
a proporção é de 1 parte para 3 da calda já preparada. O material
pode ser guardado na geladeira por até 15 dias, mas, ao primeiro sinal
de fermentação deve ser descartado.
Referências bibliográficas
MARTINS, E.R. et al. Plantas medicinais. Univ. Fed. de Viçosa, Viçosa, MG, 1994.
41
Princípios ativos e metabolismos das plantas
42
O metabolismo secundário não é vital para a planta, e não ocorre em
todos os vegetais, mas, sim, em um grupo específico. Portanto, o grupo de
plantas que denominamos medicinais, são aquelas que produzem um ou mais
princípios ativos, conferindo-lhe atividade terapêutica. (6)
43
Outro fato importante a mencionar é a rapidez do efeito da planta
medicinal sobre o corpo humano. Este pode ser rápido, imediato, como
acontece com a erva-baleeira (Varronia curassavica Jacq.) ou requer um certo
tempo (período de latência), como acontece com o hipérico (Hypericum
perforatum L.), que só vai fazer efeito depois de consumido alguns dias. Dona
Iracema, erveira do lote 10 em Visconde de Mauá, com toda sua sabedoria já
mencionava isto, que o “remédio das plantas é diferente do remédio de
farmácia, demora mais tempo para fazer efeito”. Viva a sabedoria popular!!!!!
Às vezes ouvimos falar que uma certa planta tem a capacidade de curar
inúmeros males, é uma verdadeira panaceia, mas como isto é possível?
Algumas plantas podem possuir 30 ou até 100 sustâncias
farmacologicamente ativas no seu interior(1). Este é o motivo para ter a
capacidade de tratar várias doenças, ou seja, por conter vários princípios
ativos tem a capacidade de atuar em várias frentes.
1) Ácidos graxos
44
Propriedades: os saturados tendem a elevar a fração LDL (low
density lipoproteins) quanto ao HDL (high density lipoproteins) e
nível de colesterol sanguíneo. Já os monoinsaturados são
formados através dos ácidos saturados. Os poli-insaturados são
antioxidantes ou purgativos, anti-inflamtórios,
imunomoduladores e bons para doenças autoimunes;
Exemplos: saturados (esteáricos e palmítico), monoinsaturados
(ácidos cislinoleico e oleico) e poli-insaturados (ácido α-
linolênico, ácido araquidônico (AA) e ácido docosa-hexaenoico
(DHA) e ácido eicosapentanoico (EPA), ácido ricinoleico), ácido γ-
linolênico (usado para tensão pré-mentrual (TPM).
2) Alcalóides
3) Antraquinonas
46
Toxicidade: altas doses podem provocar diarreia e o uso
prolongado pode resultar na perda de potássio.
4) Constituintes picantes
5) Cumarina
47
Propriedades:
Exemplos:
7) Fitoestrógenos
8) Flavonóides
48
grande número, eles são agrupados em classes de acordo com
suas características químicas e biossintéticas. Dentre os
principais temos as flavonas e flavonóis (1660), isoflavonóides
(630) e flavanonas (319)(2).
Propriedades: nos vegetais, os flavonoides possuem as funções
de: proteção contra raios UV, insetos, fungos, vírus e bactérias;
atração de animais polinizadores; ação antioxidante; controle da
ação de hormônios vegetais; agentes alelopáticos e inibidores de
enzimas(2). Dependendo da planta, podem ser antioxidantes, anti-
inflamatórios (artemetina), antineoplástica, fortalecem os vasos
capilares (rutina e hesperidina), antiescleróticos e
antiedematosos (rutina e oxietilrutina), dilatadores das
coronárias (proantocianidina), espasmolítico e anti-hepatotóxico
(silimarina), colerético, diurético, antimicrobiano, adstringente
(narigina), antianginoso (ranolazina), anti-hipertensivo
(valsartana), antiagregante plaquetário (clopidogrel), glicosídeo
cardíaco (digoxina), antiosteporótica, antiulcerosa, estrogênica,
antialérgica, ansiolítica (crisina e apigenina), entre outras;
Exemplos: artemetina, rutina, oxietilrutina, hesperidina,
proantocianidina, quercetina, antocianidina, catequina,
flavonóis, flavononas, flavonas, isoflavonas, silimarina, chalcona,
etc.
9) Glicosídeos
49
o Glicosídeos cianogênicos: são os glicosídeos que
contém ácido cianídrico. Causam intoxicação crônica,
distúrbios no sistema nervoso central, alterações
degenerativas do nervo óptico, estado de hipoxemia
crônica não letal; entretanto na infância podem ter
consequência graves. Alguns tipos de mandioca podem
provocar tonturas, dor de cabeça, aumento da
frequência respiratória e cianose, algumas vezes seguida
de perda da consciência e morte;
o Glisosídeos antraquinônicos e suas aglicomas: podem
causar severa intoxicação renal, podendo chegar à morte
se não forem tratados rapidamente. Pode causar
diarreia, anúria por nefrite aguda, edema generalizado e
prostração seguida de morte. É comum nas babosas
(Aloe sp.).
50
Propriedades: dependendo da planta podem ser laxantes (em
solução aquosa), lubrificantes, aumentar ou diminuir o
movimento peristáltico do intestino (grandes ou pequenas doses,
respectivamente), proteger o canal alimentar (diminui a irritação
causada por ácidos e sais em áreas doentes), diminuir a
inflamação na mucosa do aparelho respiratório (tosse) e
aumentar a secreção de muco; são vulnerárias, hemostáticas,
combatem a diarreia e são cicatrizantes. Podem ser emoliente,
controlar processo inflamatórios do trato digestivo (forma
barreira contra ácidos gástricos), protetores da mucosa,
combater úlceras. Devem ser administradas na forma de pó ou
seca, pois não são solúveis em álcool(10);
Exemplos: folhas das babosas (Aloe sp.) e borragem (Borago
officinalis), frutos do quiabeiro (Hibiscus esculentus), sementes
de linho (Linum usitassimum L.), na planta toda no confrei
(Symphytum officinale L.) e nas tanchagens (Plantago sp.).
51
também auxiliam a eliminar gases, sendo importantes no
tratamento de problemas no sistema respiratório. Como exemplo
para os fenilpropanoides podemos citar o eugenol, presente no
óleo essencial do cravo-da-índia (Syzygium aromaticum (L.) Merr.
& L.M. Perry) que é utilizado como antisséptico na formulação de
pasta de dente. Já a miristina tem atividade no sistema nervoso
central (SNC). Outro exemplo é o safrol, como o trans-anetol,
encontrado na erva-doce (Pimpinella anisium L.) e no funcho
(Foeniculum vulgare Mill.);
Toxicidade: em altas doses podem provocar nefrites e
hematúrias. Óleos essenciais “concentrados” têm que ser usados
com cuidado por se tornarem tóxicos como os de catinga-de-
mulata (Tanacetum vulgare L.), poejo (Mentha pulegium L.) e salsa
(Petroselium crispum (Mill.) Fuss).
13) Saponinas
52
14) Substâncias amargas
15) Taninos
16) Terpenóides
Propriedades:
Exemplos:
54
o Sequiterpenóides (C15): as lactonas sesquiterpênicas
são encontradas normalmente nas espécies da família
Asteraceae, como, por exemplo, na arnica (Arnica
montana L.), calêndula (Calendula officinalis L.) e na
camomila (Chamomilla recutita (L.) Rauschert), já o α-
humeleno estão presentes na erva-baleeira (Varronia
currissaca Jacq.) e ambos são anti-inflamatórios. Já a
artemisinina, encontrada na artemísia (Artemisia annua
L.) já foi confirmada sua eficácia no combate à malária;
o Diterpenóides (C20): paclitaxel, presente no Taxus
brevifolia Nutt.;
o Triperpenóides (C30): ginseng (Panax ginseng C.S. Mey)
cobate o estresse, já a centela (Centella asiatica (L.) Urb.),
a castanha da Índia (Aesculus hippocastanum L.) e o
alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) são anti-inflamatórios;
o Tetraterpenoides (C40): a coloração vermelha do tomate
(Lycopersicon esculentum Mill.) e da pimenta (Caspsicum
annum L.) vem deste tipo de terpenóide.
Toxicidade:
55
Referências bibliográficas
1 - BOTSARIS, A.S. Fitoterapia chinesa e plantas brasileiras. 3ª ed. São Paulo: Ícone
editora Ltda, 2007.
56
Descrição das plantas medicinais utilizadas em
Visconde de Mauá
1 - Abacateiro
Família: Lauraceae.
Indicações:
57
expectorante, sinusite, gripe, antitumoral, balsâmica, estimula o útero,
fortalece os dentes e combate a carie, diminui dores de cabeça, é
antibacteriana (combate Pseudomonas e Staphylococcus (óleo essencial) e
Escherichia coli, Sarcina lutea, e Staphylococcus aureus (extrato orgânico)),
atividade depressora do sistema nervoso central, tem atividade hipotensora,
hipolipêmica (auxilia na diminuição do colesterol) e antioxidante. Óleo da
polpa: tem atividade linfocitária e fagocitária, é antirraquítico, emoliente,
calmante, vermífugo, relaxa a musculatura lisa brônquica, combate urticária,
cefalalgia, hipertensão arterial, cálculo renal, queda de cabelo, suavizante
da pele, antimicrobiana, infecção da gengiva e diarreia. Semente (caroço): é
diurética, auxilia em dores abdominais, varizes, é anti-inflamatória e
antirreumática. Em um estudo, foi comprovada a eficiência do extrato
hidroalcoóllico a 80% do caroço do abacate como anti-inflamatório in vivo
(ratos) na concentração de 1,0 ml/kg(196).
58
GABA, ferro (Fe), fitosterol, fósforo (P), hidrocarbonetos alifáticos saturados,
lecitina, niacina, β-sitoesterol, poliol insaturado, riboflavina, vitaminas A, B,
D, E e G e tiamina. Semente: ácidos graxos, pró-antocianidina (biflavonil),
hidrocarbonetos derivados esteróidicos, glicosídeos, saponina, vitamina (α-
tocoferol).
Preparo da planta:
59
Curiosidades: seu nome tem origem Asteca, da palavra ahuacatl que significa
testículo, talvez referência ao formato do fruto. É uma planta originária da
América Central que apresenta, em nosso país grande variedade, sendo
classificada em A ou B de acordo com a hora do dia em que se formam os
órgãos reprodutivos. Somente no Brasil o abacate é consumido com açúcar
sendo preferidas as variedades com menor teor de óleo; já nas Américas em
geral e na Europa é consumido como alimento salgado. A polpa é utilizada na
cosmética para elaboração de xampus e cremes.
60
2 – Abóbora
Família: Cucurbitaceae.
Indicações:
61
Contraindicação: não é indicada quando a pessoa não conhece a causa da
hipertrofia prostática. Se a pessoa já estiver utilizando um medicamento
diurético, a abóbora pode aumentar a ação do remédio, tomar cuidado. Não
utilizar o óleo quando estiver tomando em conjunto um remédio
anticoagulante.
Preparo da planta:
62
Compressas: utilizada para queimaduras e feridas. Cozinhar a polpa e
depois transformá-la em um líquido espesso. Aplicar no local com a utilização
de um pano limpo.
Sumo: utilizado para dor de ouvido. Macere 1 talo de abóbora até sair o sumo
e pingue 1 gota no ouvido dolorido. Também é utilizada para queimaduras e
eripisela. Macerar as folhas da abóbora até sair o sumo e aplique diretamente
na pele. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta também é
utilizada para dor de ouvido. Macere 3 flores e pingue 2 gotas no ouvido
afetado.
63
3 – Açafrão, cúrcuma
Família: Zingiberaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
66
beba. Tomar 1 dose desta 3 x ao dia. Como auxílio no tratamento de
hiperlipidemia, como antiespasmódica (gases) e anti-inflamatória,
adicione de 50 a 100 gotas em um pouco de água fria e beba. Tomar esta dose
de 1 a 3 x ao dia.
Tintura composta: utilizada para dores crônicas junto com com sintomas
de calor e vermelhidão. Misture 50 ml da tintura do rizoma do açafrão, 50 ml
de tintura das folhas de erva-baleeira (Varronia curassavica) e 50 ml de tintura
das folhas de chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus). Tomar 5 ml
diluídos em água 3 x ao dia.(205)
67
4 – Alecrim
Família: Lamiaceae.
Indicações:
68
Straphylococcus aureus, Escherichia coli e Pseudonomas aeruginosa(167). Em
um outro estudo o alecrim também foi eficaz no combate a Salmonela,
Escherichia coli, Straphylococcus spp, Pseudonomas fluorecens, Rhodotorula
glutinis e Kluyveromices bulgaricus (196). Em um estudo sobre bactérias bucais
o óleo essencial desta planta foi eficaz contra fixação da bactéria da cárie
(Streptococcus mutans) e na inibição das bactérias (Aggregatibacter
actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis e Fusobacterium
nucleatum)(240). Em um outro estudo o ácido rosmarínico foi eficiente como
antinociceptivo (contra dor) e anti-inflamatório agudo e crônico in vivo (212).
Na aromoterapia, o óleo essencial é utilizado para melhora do desempenho
cognitivo e do humor.
Contraindicação: não deve ser bebida em grandes doses pois pode dar
sonolência, gastroenterite, espasmos (contrações musculares involuntárias),
irritação nervosa, urina sanguinolenta. Deve ser evitado o uso em mulheres
grávidas e durante a amamentação, por pessoas com prostratite e com
sensibilidade na pele, podendo provocar dermatite ou eritema, pessoas com
diarreia e quem já tem histórico de convulsões. Massagens a noite com óleo
de alecrim deve ser evitado pois causa insônia. Não utilizar o alecrim em
crianças com menos de 3 anos de idade. Seu óleo deve ser usado com
restrições por epiléticos, não aplicar nos olhos, próximo a mucosas e
ferimentos abertos. Os agentes fenólicos podem diminuir a absorção de ferro
(Fe) pelo organismo.
69
Toxicidade: em doses altas, via oral, é contraindicada, sendo abortiva, pode
causar irritação intestinal, nefrite e, até levar à morte. Quando utilizada
cronicamente ou em doses exageradas pode também causar irritação renal.
O uso excessivo pode causar náusea e vômito.
Preparo da planta:
Banho: fazer uma infusão com 50g da folha em 1l de água, ou 100 a 500g de
folhas e/ou sumidades floridas num balde com água (10 litros). Cozinhar de
20 a 40 minutos. Coar e despejar na água do banho. Popularmente, na região
de Visconde de Mauá esta planta é utilizada para dor no corpo, dor de
cabeça. Adicione 3 galhos em uma xícara de água fervente. Deixe esfriar, coe
a junte na água para o banho. Já para lavar o cabelo adicione de 4 a 5 galhos
em uma xícara de chá fervente e faça o mesmo processo citado acima.
70
Cataplasma: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é
também utilizada quem está com mal-estar. Amasse as folhas e passe nos
pulsos.
71
Maceração: utilizada para o couro cabeludo, fazendo com o cabelo escureça
e cresça. Colocar 10g de folhas de alecrim, raízes de bardana (Arcitium lappa
L.) e urtiga (Urtica dioica L.) para cada 200ml (um copo) de água. Deixar
descansar de uma a 15 noites no sereno. Aplicar na cabeça e massagear.
72
coração. Desenvolve boas lembranças, o perdão e a alegria. Combate a
depressão, nos liga a terra. Por ser regida pelo sol, também aquece e estimula
o cérebro e o corpo(235). Esta planta atua sobre quarto chacra, no nível
emocional e tem polaridade masculina e está ligada ao elemento ar.
73
5 – Alevante
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Toxicidade: não deve ser utilizado o óleo essencial mentol (quando isolado)
em grávidas em fase de amamentação pois pode provocar falta de ar / asfixia
e dispneia.
Preparo da planta:
74
Infuso: utilizado para tosse, gripe e resfriado. adicione 10 g da folha seca a
1 litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras de chá ao dia. Popularmente, na região
de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para gripe, pneumonia e como
expectorante. Adicione de 2 a 3 galhos para 1 litro de água fervente e abafe.
Tomar este volume durante o dia, morno, pois quente pode causar rouquidão.
75
1
6 – Alfavaca , alfavacão, atroveran
Família: Lamiaceae.
Indicações:
76
Preparo da planta:
77
Xarope composto: popularmente, na região de Visconde de Mauá é utilizado
para gripe e tosse. Derreta em uma panela ½ kg de açúcar em fogo baixo.
Quando estiver derretido acrescente ½ xícara de chá de água para dissolver.
Acrescente 30g de gengibre (Zingiber officinale) picado, 1 colher de chá de
cravo (Syzygium aromaticum), 2 bastões de canela (Cinnamomum zeylacicum),
e 1 colher de chá das sementes picadas de erva-doce (Foeniculum vulgare) e
mexa. Depois de ferver por 5 minutos acrescentar as folhas das ervas lavadas
picadas: ½ xícara de chá de guaco (Mikania glomerata), ½ xicara de chá de
poejo (Mentha pulegium), ½ xicara de chá de alfavaca (Ocimum selloi), ½ xicara
de chá de vique (Mentha arvensis), ½ xicara de chá de melissa (Melissa
officinalis), ½ xicara de chá de capim-limão (Cymbopogon citratus), ½ xicara
de chá de assa-peixe (Vernonia polyanthes), ½ xicara de chá de mil-em-rama
(Achillea millefolium), ½ xícara de chá de erva-cidreira (Lippia alba), ½ xícara
de chá de hortelã-pimenta (Mentha x piperita), ½ xícara de chá de manjericão
(Ocimum basilicum), ½ xícara de verbasco (Buddleja stachyoides)(folhas e
flores), ½ xícara de tanchagem (Plantago australis), ½ xícara de terramicina
(Alternanthera brasiliana); ¼ de xícara de eucalipto (Eucalyptus citriodora) e
¼ de xícara de tomilho (Thymus vulgaris). Deixe 1 minuto fervendo, desligue
e abafe. Deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte coar. Amorne
e acrescentar 500 ml de mel e 10 ml de própolis. Armazene fora do calor em
potes de vidro escuros previamente fervidos. Tomar 1 colher de sopa 3 x ao
dia. Não necessariamente deve ter todas estas plantas ao mesmo tempo
no xarope, é utilizado o que se tem à mão no momento da elaboração.
78
2
7 – Alfavaca
Família: Lamiaceae.
Indicações:
79
Uso externo: utilizada como antimicrobiana, amenizar mordidas de insetos
e até escorpiões.
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre os chacras do coração (4º) e sacral (2º), nos níveis
físico e emocional, tem polaridade masculina e está ligada aos elementos ar e
água.
80
8 – Algodão
Família: Malvaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Fricção: utilizada suas flores e fruto verde para micoses (frieiras, pano
branco e preto e impingens).
82
Tintura: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é
utilizada para cólica menstrual. Tomar 30 gotas 1 x ao dia.
Fitoconexão: atua sobre o chacra base (1º), no nível físco, tem polaridade
masculina e está ligado ao elemento terra.
83
9 – Amora
Família: Moraceae.
Indicações:
84
tradicional chinesa, suas folhas, frutos e caules são usados no tratamento do
diabetes mellitus, hipercolesterolemia, como sedativo, expectorante,
analgésico, diurético e antiepilético(163).
Preparo da planta:
85
passar dos anos. Atua sobre o chacra do coração (4º), no nível emocional e
tem polaridade masculina(95). Está ligada ao elemento ar.
86
10 – Anil
Família: Fabaceae.
Indicações:
Contraindicação: esta planta não deve utilizada por gestantes pois pode
ter efeito tóxico nos embriões.(55,87)
88
piranose, 6-O-(3nitropopanoil)-αβ-D-glicopiranose, 2,6,di-O-(3-nitropanoil)-
α-D-glicopiranose (coronariana) e o ácido 3-nitropropanoico. (142)
Preparo da planta:
89
11 – Arnica-de-jardim, arnica-da-horta, arnica-de-
casa
Família: Asteraceae.
Indicações:
90
Uso externo: utilizada como antimicrobiana – extrato da raiz (combate
Bacillus subtilis, Candida albicans, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae,
Pseudomonas aeruginosa, Saccharomyces cerevisiae, Salmonella setubal,
Staphylococcus aureus e Staphylococcus epidermidis), cicatrizante, afecções
da pele (ferimentos, escoriações, queimaduras) fraturas, traumatismo e
contusões, para bico-de-papagaio, esporão, é vulnerária (varizes),
antisséptica e banhos para reumatismo, dores na região lombar e tendinite.
Preparo da planta:
91
Decocto: as raízes são utilizadas como anti-inflamatórias.
Gel: utilizado para lesões superficiais da pele. Adicione 1,5 ml da tintura das
partes aéreas de arnica-de-jardim e 1,5 ml da tintura da flor de calândula
(Calendula officinalis) a 30 g de uma base gel. Misture até ficar homogênea e
aplicar na área lesionada 3 x ao dia.(205)
93
12 – Arnica-do-planalto, arnica-do-campo
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
94
arborea (L.) Lagerh.) a 1,5 L de água e deixe ferver por 9 minutos. Após
amornar, aplique a compressa no local afetado 2 x ao dia.
Fitoconexão: atua sobre o chacra base (1º), no nível físico, tem polaridade
masculina e está ligada ao elemento terra.
95
13 - Arruda
Família: Rutaceae;
Indicações:
Preparo da planta:
97
pequenos de alecrim (Rosmarinus officinalis), um punhado de macelinha
canforada (Chamaemelum nobile), 2 folhas grandes de tanchagem (Plantago
major), 3 dentes de alho roxo, 1 lasca de fumo de rolo a uma garrafa com
álcool 70%. Deixar curtir por 7 dias e aplicar no local ferido.
Óleo: utilizado como vermífugo. A primeira receita leva 10g de folhas secas
maceradas em 200g de azeite. O óleo deve ficar descansando por 1 semana ao
sol. Após este período coar e aplicar no abdômen. Já a segunda, deve ferver
20g da planta em 1 litro de azeite. Toma-se de 2 a 3 colheres de chá por dia.
Também é utilizado para dor de ouvido. Aqueça em banho-maria 1 colher de
98
sobremesa da planta picada em ½ xícara (100 ml) de óleo vegetal por 10
minutos após a água do banho-maria começar a ferver. Tampe e deixe esfriar
no próprio recipiente em banho-maria. Coe e aplique 1 gota no ouvido por até
3 x ao dia. Lave o ouvido com soro fisiológico na temperatura corporal (37ºC)
entre as aplicações.
Curiosidades: seu nome tem origem no latim onde Ruta vem de rus, que
significa “fluxo de sangue” e graveolens vem de “cheiro forte”. É historicamente
utilizada na Europa, África e no Brasil como planta mágica, de proteção para
adultos e principalmente crianças, contra mau-olhado (quebranto), doenças,
realização de sonhos e desejos e amuleto para atrair boa sorte. É uma erva de
benzedura e para trazer felicidade(225).
99
1
14 – Artemísia
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Tintura: adicione 200g da planta fresca para 800 ml de álcool e deixe curtir
por 30 dias. Tomar 5 a 30 ml por dia. Popularmente, na região de Visconde de
Mauá, esta planta é utilizada para cólica menstrual. Tomar 30 gotas antes
de ir dormir.
102
2
15 – Artemísia , artemijo, tanaceto
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
104
16 – Assa-peixe, cambará-assa-peixe
Família: Asteraceae.
Indicações:
105
Contraindicações: evitar tomar a infusão depois de 17 h para não dar
insônia.
Preparo da planta:
Infuso: as folhas são utilizadas para cálculo renal (como diurética) e seu chá
deve ser preparado com 3 colheres de sopa de folhas frescas picadas em 1
litro de água fervente. Pode ser ingerido à vontade até as 17 h. Quando
acrescentado a mesma dosagem de folhas mencionado acima para uma xícara
de chá (150ml) é indicada para tosse noturna e bronquite, na frequência de
1 a 3 vezes ao dia. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta
também é utilizada para gripe, tosse e pneumonia. Adicione 3 brotos (de
folhas) para uma xícara de chá de água fervente e abafe. A pós alguns minutos
beba. Tomar 3 x ao dia.
106
pontas floridas de bálsamo do campo (Buddleja stachyoides) em uma xícara
de água fervente e abafe. Tomar 1 xícara 3 vezes ao dia.
107
Xarope: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
para pneumonia, gripe e como expectorante. Adicione 3 brotos (conjunto
de folhas jovens) ou 1 raiz macetada em ½ litro de água e ferva por 20 minutos.
Deixe esfriar e acrescente mel ou açúcar mascavo e volte a colocar no fogo até
ficar no ponto de xarope.
108
17 – Avenca
Família: Pteridaceae.
Indicações:
109
Constituição química: carboidratos, compostos fenólicos (ácido gálico),
flavonoides, mucilagem, óleo essencial, princípios amargos (capilarina) e
taninos hidrolisáveis.
Preparo da planta:
110
Curiosidades: o seu nome científico Adiantum vem do grego, adiantos, que
significa “que não se molha”, pois suas folhas quando mergulhadas em água
permanecem secas e as gotas de chuva deslizam sobre elas sem a molhar. Foi
muito admirada no passado, que no século XVII, Pierre Formius a considerava
como o “segundo ouro” pois achavam que servia para todas as mazelas do
pulmão, entretanto não é verdade. Popularizou-se na França no século XVIII
quando foi inventada uma bebida chamada de bavareoise a base de avenca,
leite, açúcar e chá.
111
18 – Babosa
Família: Asphodelaceae.
112
Indicações:
Obs: o uso da mucilagem deve ser sempre fresco, pois quando armazenada
parte dos princípios ativos se deterioram. (205)
Preparo da planta:
114
Batida: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
para câncer. Pegue 50 cm da folha, retire os espinhos, coloque no
liquidificador e adicione 1 copo de cachaça e 1 copo de mel. Bata e beba.
Tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia. Também é utilizada para gripe. Amorne 2
colheres de sopa de mel e acrescente 2 colheres de sopa do gel, bata na mão
e beba. Tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia.
Gel liofilizado: utilizado para psoríase. Adicione 10% de gel em uma base
neutra. Aplicar 2 x ao dia até a cicatrização total. Após a aplicação, lavar e
secar bem.(205)
Resina: a mucilagem, quando colocada para secar ao sol por 1 a 2 dias para
retirada de toda a água, forma uma resina (aloé). Deve ser pendurada com a
parte cortada (base da folha) para baixo. Também pode ser secada ao fogo.
Quando estiver bem seco pulverizar. A resina é misturada na proporção de
somente 0,1 a 0,2 g de pó com água e açúcar, tem efeito laxante.
115
Sumo: utilizado diretamente sobre queimaduras e feridas superficiais.
Corta-se a folha, retira-se a casca e aplica-se o gel mucilaginoso diretamente
no que quer tratar. Pode ser aplicado também no couro cabeludo contra
caspa, seborreia e queda de cabelo.
Obs: Para elaborar o álcool 70%, deve-se misturar 700 ml de álcool líquido
96,8º com 300 ml de água destilada para fazer um litro. Para esta tintura
utilize a metade deste preparado.
116
19 – Bálsamo
Família: Crassulaceae.
Indicações:
117
Preparo da planta:
Família: Musaceae
Indicações:
119
Contraindicações: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
Xarope: utilizado para asma. Primeiro - Lavar bem uma bananeira jovem
(muda) de 30 a 60 cm, cortar em rodelas o caule e acrescentar 1 kg de açúcar
em uma panela. A cada rodela cobrir com açúcar. Deixe descansar uma noite.
No dia seguinte de manhã, colocar no fogo e cozinhar até o ponto de mel.
Retirar do fogo e coar. Segundo - O bagaço que sobra acrescentar ½ litro de
água e ferver 20 minutos, coar e guardar na geladeira separado do primeiro
(se fermentar é só ferver outra vez mais alguns minutos). Tomar 4 colheres de
sopa por dia do xarope mais fraco (segundo) – 1 colher de 2 em 2 horas.
Terminado este mais fraco, tomar 3 colheres de sopa por dia do xarope mais
forte (primeiro) – 1 colher de 3 em 3 horas. Popularmente, na região de
Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para bronquite. Adicione em uma
panela 1 pedaço da ponta do umbigo / coração da bananeira (já lavado e
cortado) com água e põe para ferver por 20 minutos. Logo após coe e volte o
caldo para a panela. Acrescente mel e deixe apurar até ficar grosso. Tomar 1
120
colher de sopa 3 x ao dia. Uma outra receita é cortar um umbigo / coração da
bananeira em pedaços pequenos e ponha para ferver até ficar no ponto de
comer (bem mole). Separe o caldo, acrescente mel ou açúcar mascava e volte
ao fogo até ficar no ponto do xarope. Tomar 2 colheres de sopa por dia por 15
dias. Após este período pare por 15 dias e depois volte a beber o xarope pelo
mesmo tempo indicado, alternando assim até melhorar.
121
21 – Batata-Yacon
Família: Asteraceae.
Indicações:
123
10(2,3-dime-tiloxirano-carboniloxi-)-4-metil-12-metileno-13-oxo-3,14-dioxa-
triciclo [9.3.0. 02,4]tetradec-7-ene-8-ácido carboxílico, fluctuanina polimatina
B, sonchi-folina e uvedalina), triterpenos (β-amirina e α-amirina) e sais
minerais (Fe).
Preparo da planta:
Xarope: utilizado o suco das raízes para baixar a glicose do sangue. Para
cada 5 litros de água acrescente 1 litro do suco da Yacon. Adicione 4 ml do
suco de limão (Citrus sp.) para cada litro do suco da batata para evitar o
escurecimento do líquido. O suco deve chegar até a 72 Brix para ser envasado
numa temperatura entre 85 a 95ºC(105). A ingestão diária do xarope diminui
o peso corporal e o índice de massa corporal ajudando no controle da
obesidade(2).
Família: Lamiaceae.
Indicações:
125
aumenta o fluxo sanguíneo cerebral, estimula a lipólise, aumenta a
densidade óssea em homens(205). Em um estudo foi comprovado e efeito
embriotóxico direto do extrato aquoso do boldo em ratas (in vivo) onde foi
evidenciado alterações morfológicas na pré-implantação embrionária na dose
de 1.600 mg/kg/dia. Também foi verificado que a utilização deste extrato não
comprometeu a implantação embrionária, entretanto resultou no efeito
embrioletal, ou seja, matou fetos. Os que conseguiram nascer tiveram retardo
no desenvolvimento intra-ulterino(8).
Contraindicações: deve ser evitado por gestantes pois tem ação abortiva e
teratogênica(121), lactantes, crianças até 12 anos, pessoas com hipertensão e
com tendência a hipotensão, úlcera péptica, hepatite ou com obstrução das
vias biliares. Não usar se estiver fazendo o uso medicamentoso para o sistema
nervoso central e anti-hipertensivos. Cautela ao associar com digoxina,
medicamentos antiarrítmicos e moduladores da tireóide.
Preparo da planta:
127
acham que podem resolver tudo com a força, são agressivos com os que se
interpõem em seu caminho. Serve também para perturbações mentais, para
quem se preocupa demais, para vencer obstáculos intransponíveis (25). Atua
sobre o chacra da garganta (5º) e terceiro olho (6º), no nível mental e tem
polaridade feminina. Está ligada ao elemento éter.
128
23 – Boldo-miúdo, boldo-do-chile
Família: Lamiaceae.
Indicações:
129
Contraindicações: planta com restrições semelhantes às do boldo
(Plectranthus barbatus).(100,125)
Preparo da planta:
130
24 – Borragem
Família: Boraginaceae.
Indicações:
131
peles lesionadas devido aos alcaloides isopirrolizidínicos, por gestantes e
lactantes e em pessoas que estejam com doenças hemorrágicas e hepáticas.
Toxicidade: o uso desta planta pode ser feito via oral, entretanto, não deve
ser prolongado devido à presença de alcaloides isopirrolizidínicos pois pode
causar o aparecimento tardio de cirrose hepática ou câncer no fígado. A
grande quantidade de ácido gama-linoleico pode inibir a agregação
plaquetária, e por consequente provocar hemorragia. (100)
Preparo da planta:
132
25 – Calêndula
Família: Asteraceae.
Indicações:
133
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
amenorreia (ausência de mentruação), tensão pré-mentrual (TPM) e como
anti-inflamatória.
Preparo da planta:
135
inflamação da boca. Adicione 1 colher de sobremesa das pétalas das flores
picadas a 1 xícara de chá de água fervente e abafe. Após amornar, coe e faça
o gargarejo ou bocejo.
136
Óleo de massagem: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta
planta é utilizada como anti-inflamatória. Em uma panela em banho-maria
adicione 2 xícaras de chá de um óleo base (como de sementes de uva), 2
colheres de sopa das flores secas. Deixe 1 hora em fogo baixo (sem tampa).
Após esfriar coe em pano limpo e aplique no local. Também pode ser
acrescentado ao óleo menta (Mentha spp.) ou eucalipto (Eucalyptus spp.) para
melhorar o poder anti-inflamatório.
Tintura: 1:10 em álcool 70% ou 1:5 em ácool 90% (39). Utilizada para feridas,
úlceras, acnes, inflamações purulentas, prunidos e micose de pele.
Preparam-se 2 colheres de sopa de inflorescências em uma xícara de chá de
álcool de cereais a 70%. Aplicar com chumaço de algodão ou gases 2 a 3 vezes
ao dia. Também pode-se fazer o uso oral para as indicações internas, neste
caso a tintura deve ser a 10% (100 g de calêndula para 900 ml de álcool de
cereais). Tomar de 2 a 10 ml ao dia. Este preparo também pode ser utilizado
para uso tópico, sendo aplidado em uma compressa e colocado no local
afetado. Também é utilizada para inflamações na cavidade oral (boca).
Adicione 25 gotas a 100 ml de água fria. Faça o gargarejo ou bocejo 3 x ao dia.
137
26 – Camarão-amarelo
Família: Acanthaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
138
Fitoconexão: esta planta desenvolve em nós o conformismo. Nos faz aceitar
o que somos, o que temos e onde estamos, as perdas e mudanças necessárias
à vida para nosso desenvolvimento(235). Atua no nível emocional, no chacra do
plexo-solar (3º), tem polaridade masculina e está ligada ao elemento fogo.
139
27 – Camomila
Família: Asteraceae
Indicações:
140
Fitoterápico é citada como antiespasmódica, ansiolítica, sedativa leve e
antiinflamatória em afecções da cavidade oral. Em estudos não-clínicos foi
verificada a sua eficiência como anti-inflamatória, neuroprotetora,
antialérgica, antibacteriana, antitumoral, no tratamento de mucosite
oral, como antidiarreica e antioxidante. Em estudos clínicos foi verificada
a eficiência como ansiolítica leve (extrato com 1,2% de apegenina) e para
inflamação gengival (extrato hidroetanólico).
141
Toxicidade: pode provocar dermatite de contato, fotodermatite e
conjuntivite alérgica (chá tópico). Em altas doses pode provocar enjoo, insônia
e excitação nervosa.
Preparo da planta:
142
Creme: utilizado para eczemas. Adicione 5 ml da tintura da camomila, 2,5
ml de ureia a 50 g de uma base creme. Misture até ficar homogênea. Aplicar
na lesão 2 x ao dia(205). Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta
planta é utilizada para dor no estômago, como antiespasmódica e para
cólica menstrual. Em uma panela em banho-maria adicione 250 g de uma
base (como creme de palma), 30 ml da tintura de camomila e 20 g de cera de
abelha. Mexa até ficar homogênea e acondicione em um vidro limpo com
tampa. Aplique no local afetado.
143
Inalação: utilizada para afeções das vias respiratórias. Inalar 6 g das flores
secas picadas ou adicione 1 ml de tintura em 1 litro de água quente, coloque
um pano na cabeça e a vasilha entre as pernas e aspire o vapor.
Pó: 2 a 8 g, 3 x ao dia.(100)
144
Fitoconexão: o floral desta planta atua em nossas emoções, purifica e
transforma nossas expectativas em relação ao futuro, nos dando calma,
confiança e despertando a nossa paciência. Também transforma inseguranças
e medos em harmonia. Atua sobre o chacra do plexo solar (3º) e sacral (2º), no
nível físico-emocional(235). Tem polaridade feminina e está ligada aos
elementos fogo e água.
145
28 – Canela-sassafrás
Família: Lauraceae.
Indicações:
146
devido ao seu efeito emenagogo e ao desenvolvimento de câncer placentário.
Também não é indicado o uso prolongado (por meses) pois o safrol pode
desenvolver tumor no fígado.
Preparo da planta:
Curiosidades: planta com ampla distribuição pelo Brasil, desde a Bahia até
o Rio Grande do Sul no bioma Mata Atlântica, nos campos de altitude do
Sudeste e no planalto meridional(125) . Tem excelente madeira, portanto tem
vasta utilização no ramo moveleiro, na construção civil e na construção de
tonéis para cachaça. Também é muito utilizado na indústria de cosmético
devido ao seu óleo essencial e até como combustível de naves espaciais. Hoje,
esta espécie em Visconde de Mauá é rara de se encontrar. Durante toda a
pesquisa para este livro só foram encontados dois exemplares.
147
29 – Caninha-do-brejo
Família: Costaceae.
Indicações:
148
Contraindicações: apesar de conter oxalato de cálcio no caule, os seus
cristais não são solúveis no infuso ou decocto, portanto não há
contraindicações para utilização como litagoga. Deve-se ter cautela ao
associar com diuréticos, glicosídeos cardiotônicos. Não deve ser utilizada em
grávidas e gestantes.
Preparo da planta:
150
30 – Capeba, Pariparoba
Família: Piperaceae.
Indicações:
151
Uso externo: utilizada para auxiliar em edemas e inflamações das pernas,
dores musculares, erisipela, filariose (elefantíase), maturação de
furúnculos, queimaduras leves, é antifúngica, para dor de cabeça e
reumatismo.
Preparo da planta:
152
Pó: suas sementes são utilizadas para pleurisia. Seque a semente e a reduza
a pó. Misture com óleo de linhaça e faça a ingestão.
153
31 – Capim-limão, cidreira-de-capim
Família: Poaceae.
Indicações:
154
leve, é anticonvulsivante, ajuda em cãibras musculares, osteoporose,
sudorífica, antirreumática, antitumoral (extrato), baixa o colesterol, é
lipofílica, é hepatoprotetora, para hepatite, problemas renais, é anti-
inflamatória, antioxidante, para infecção urinária, malária, empregada em
bochechos, na limpeza de dentes e gengivas e dor de dente. Na China também
é utilizada para dor de cabeça e para dores estomacais, abdominais e
reumáticas.
155
Preparo da planta:
Família: Tropaeolaceae.
Indicações:
158
cianogênicos (benzil-isotiocianatos), glucosinolatos (glucocotropaeolina,
sinalbina), óleo essencial, resinas, triterpenos tracíclicos (cucurbitacinas)
e vitamina (C).
Preparo da planta:
159
Curiosidades: planta proveniente das regiões montanhosas do México e do
Peru, que também é utilizada como PANC (planta alimentícia não
convencional) sendo consumida tanto as folhas como as flores, com aroma
agradável e sabor picante como o do agrião ou da rúcula. É consumida
frequentemente como salada sendo rica em enxofre e vitamina C. Os botões
florais são utilizados para substituir as alcaparras na forma de picles.
160
33 – Caroba, caroba-roxa
Família: Bignoniaceae.
Indicações:
161
Constituição química: para o gênero Jacaranda é citado os seguintes
princípios ativos: ácido óleo-caróbico, ácido caróbico, ácido resinoso,
caroban (resina balsâmica), carobina, carobo-bálsamo (ácido resinoso),
resina inidora, sais minerais, substâncias amargas, substâncias amilacea,
albumosa e gomosa e taninos.(168)
Preparo da planta:
162
34 – Carobinha-do-campo
Família: Bignoniaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
163
Xarope composto: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta
é utilizada em um xarope composto para bronquite, tosse e gripe. Adicione
100 g de carobinha-do-campo, 100 g do poejo-do-campo (Hesperozygis
myrtoides), 3 folhas de sálvia-do-campo (Lepechinia speciosa), 50 g de arnica-
do-campo (Chinolaena capitata) e 100 g da raiz de japecanga (Smilax
japicanga), 5 litros de água e 3 kg de açúcar e mexa até engrossar e ficar no
ponto de xarope. Após este período deixe esfriar e coe. Tomar 1 colher de sopa
3 x ao dia.
164
35 – Carqueja, carqueja-amarga
Família: Asteraceae.
Partes utilizadas: planta florida, hastes com folhas, raiz ou toda a planta.
Indicações:
165
malária, anginas, anemia, diarreia, afecções da garganta, estomacais e
intestinais, é hipotensora, melhora a circulação sanguínea, combate
cálculos biliares, como vermífuga, contra fraqueza, inibe a hemorragia, a
atividade proteolítica (degradação de proteínas) e o efeito tóxico do veneno
da jararaca (Bothropus neuwiedi e Bothropus jararacuçu), combate o
Tripanosoma e o herpes-vírus, é antibacteriana, ajuda no tratamento da
doença de Alzheimer, dengue, hanseníase, gripe, febre, depurativa, dor no
estômago e problemas no coração. Em um estudo foi comprovada a eficácia
do extrato etanólico como antibactericida no combate ao Helicobacter pylori
na concentração inibitória mínima (CIM) de 312,5 μg/Ml. Portanto esta planta
é eficaz como antiulcerogênica e no combate ao desenvolvimento de
adenocarcinoma gástrico.(241)
Contraindicações: as gestantes não devem fazer o uso desta planta por ser
abortiva. Deve-se ter cautela ao associar a carqueja com medicamentos anti-
hipertensivos, hipoglicemiantes e isulina. Não deve ser utilizada por mais de
30 dias seguidos.
Preparo da planta:
166
Infuso: utilizado como hepatoprotetor, para afecções hepáticas,
intestinais e estomacais. Acrescenta-se 1 colher de sopa de suas hastes e
folhas picadas a uma xícara de chá com água fervente e abafe. Após 10
minutos coe e beba 1 dose 3 vezes ao dia 30 minutos antes das refeições e
antes de dormir. Para feridas e úlceras (uso externo) fazer uma infusão de 60
g em 1 litro de água, quando esfriar aplicar no local afetado. Popularmente,
na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para indigestão e para
emagrecer. Para problemas estomacais adicione 2 pontas de folhas picadas
(cerca de 7 cm cada) a uma xícara de chá de água fervente e abafe. Tome em
jejum de manhã. Já para emagrecer, adicione 4 folhas pequenas picadas em
um 1 litro de água fervente e abafe. Tome este volume frio durante o dia, por
no máximo 3 x na semana. Também é utilizada para diabetes, desinchar o
coração, hidratar e baixar a glicose. Adicione 3 hastes novas (brotos)
picados a 1 litro de água fervente e abafe. Deixe esfriar, ponha na geladeira e
vá bebendo este conteúdo durante o dia. Repita este procedimento por 3 dias
seguidos, entretanto não é preciso mudar de planta, ou seja, usa-se o mesmo
material do dia anterior.
Família: Asteraceae.
Indicações:
168
Contraindicação: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
169
37 – Casca d’anta
Família: Winteraceae.
Indicações:
170
com o composto poligodial de 250 μg/mL. Para Ureaplasma urealyticum
(provoca doenças genito-urinárias), Microplasma homini e Microplasma
arginini (provocam doenças urogenitais e respiratórias) o extrato da casca teve
um CIM de 125, 500 e 500 μg/mL, respectivamente(231). Em um outro estudo
o extrato clorofórmico da casca teve eficiente atividade antitumoral
(leucemia mielóide, linfóide aguda B, adenocarcinoma mamário humano e
melanona murino) na Cl50 entre 4 a 22 μg/Ml. O mesmo estudo também
apresentou resultados positivos in vitro para leishmaniose (Leishmania
amazonensis e L. brasiliensis) e como antimalárica (Plasmodium falciparum)
com Cl50 entre 1 a 41 Μm(57). Em um outro estudo o óleo essencial foi eficiente
como inibidor da replicação viral do Herpes vírus humano (VHS-1, vulgo
herpes labial), foi eficaz como antitumoral in vitro em glioma humano e
carcinoma humano de bexiga e no combate ao fungo do gênero
Acremonium responsável por infecções em pacientes internados em
Unidades de tratamento intensivo (UTI) e ainda, em pacientes
imunocomprometidos, sendo responsáveis por infecções cardíacas, nasais,
cutâneas, micetomas dentre outras(97).
Preparo da planta:
Infuso: utilizado para diarreia, adicione 1 a 2 colheres de chá das suas folhas
em pó em 1 xícara de chá de água fervente e abafe. Após 20 minutos coe e
beba. Tomar 4 xícaras ao dia. Também é utilizada como anti-inflamatória,
antialérgica e anti-hiperalgésica.
Óleo essencial: utilizado como inseticida. O óleo das folhas e casca combate
carrapatos do gado e cães.
172
38 – Cavalinha
Família: Equisetaceae.
Indicações:
173
Uso externo: utilizada como antimicrobiana (bactérias: combate
Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas
aeruginosa e Salmonella enteritidis; fungos: combate Aspergillus niger e
Candida albicans), cicatrizante (feridas, úlceras), para edemas, consolidação
de fraturas, retirar dores em gestantes, para olhos inchados e retirar
espinhos.
174
linolênico), e vitaminas (ácidos fólico, nicotínico e patotênico, B1, B2, B6, C,
E, K).
Preparo da planta:
Infuso composto: utilizado para dores crônicas junto com edemas (excesso
de umidade). Adicione 1 g das partes aéreas picadas da cavalinha e 1 g das
folhas picadas de erva-baleeira (Varronia curassavica) a 1 xícara de água
fervente e abafe. Após 10 minutos beba. Tomar 1 dose 3 x ao dia durante 30
dias. Popularmente, na região de Visconde de Mauá esta planta também é
utilizada como diurética, para inflamação na bexiga e nos rins e para dor
175
na urina. Em uma panela adicione 3 xícaras de chá de água (300 ml), 1 folha
de cavalinha (Equisetum hyemale) e ferva por 5 minutos. Logo após acrescente
1 folha picada de caninha-do-brejo (Costus spicatus), 1 colher de chá da
planta inteira de quebra-pedra (Phyllanthus niruri), 1 colher de sopa do cabelo
(estigma) do milho (Zea mays), 1 colher de sopa de chapéu-de-couro
(Echinodorus grandiflorus) e deixe ferver por mais 3 minutos. Tomar 1 xícara
3 x ao dia.
176
39 – Cedro
Família: Meliaceae.
Indicações:
177
Constituição química: fenóis, limonóides, óleo essecial, saponinas,
taninos (catéquicos e pirogálicos) e triterpenos.
Preparo da planta:
178
40 – Centela
Família: Apiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Óleo de massagem: utilizado para celulites. Prepare uma loção com óleo
mineral e 10% de titura da planta. Faça a massagem por pelo menos 10
minutos ao dia.
181
41 – Chapéu-de-couro
Família: Alismataceae
Indicações:
182
fígado, interrompe o progresso de aterosclerose, combate prostatite
(inflamação da próstata), afecções da garganta (amigdalite e faringite),
estomatite, gengivite, dores nevrálgicas, reduz edemas, combate o
Tripanossoma cruzi, e é um laxante leve.
Preparo da planta:
183
Decocto: utilizado para indicações do uso interno, inclusive lesões da pele.
Adicione 1 colher de sobremesa das folhas picadas a 1 xícara de chá de água
e deixe ferver por 5 minutos e abafe. Após 10 minutos coe e beba. Tomar 1
dose 2 x ao dia.
Tintura: 10 a 50 ml ao dia.(205)
184
Fitoconexão: o floral desta planta trabalha a integração dos chacras da
base (1º), sacral (2º) e do plexo solar (3º) para retomar a dinamização do corpo
astral. Também trabalha o desânimo e abatimento, a retomada do gosto pelo
trabalho, revigora o prazer no fazer das coisas. Atua no nível físico-emocional,
tem polaridade feminina(235). Está ligada aos elementos terra, água e fogo.
185
1
42 – Cipó-cabeludo
Família: Polypodiaceae.
Indicações:
Uso externo: no Equador, esta planta é utilizada para picada de cobras, para
deter sangramento de feridas e cicatrizar abecessos com pus (242).
Preparo da planta:
186
Infuso: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
para reumatismo, artrose, dores nos rins. Adicione 20 g da planta inteira a
½ litro de água fervente e abafe. Após alguns minutos beba. Tomar 1 xícara 3
x ao dia.
187
2
43 – Cipó-cabeludo
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
189
44 – Cipó-caçaú, cipó-mil-homem
Família: Aristolochiaceae;
Indicações:
190
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
problemas estomacais, dor de barriga, diarreia e dor de cabeça.
Uso externo: utilizada no combate a pulga, piolho, chato, para feridas, sarna,
afecções cutâneas (prurido, eczemas, úlceras), como antisséptica, para caspa
e reumatismo.
Preparo da planta:
191
45 – Cipó-laje, cipó-índio, cipó mil-homem
Família: Aristolochiaceae.
Indicações:
192
adormecimento dos membros, osteócopa (dr nos ossos) e orquite (inflamação
dos testículos).
Preparo da planta:
193
Fitoconexão: atua sobre o chacra sacral (2º), no nível emocional, tem
polaridade masculina e está ligada ao elemento água.
194
46 – Cipó-sumo
Família: Violaceae.
Indicações:
195
Toxicidade: em altas doses pode causar cólicas e ter efeito purgante. Em
um estudo in vitro, o extrato das folhas apresenta toxicidade a partir da
concetração de 100 μg/ml e inibe a proliferação espontânea de linfócitos
humanos a 1 μg/ml, ou seja, interfere na imunomodulação devido ao seu
efeito tóxico.(107)
Preparo da planta:
196
47 – Cipó-unha-de-gato
Família: Bignoniaceae.
Indicações:
197
Preparo da planta:
Decocto: utilizado para tosse. Adiciona-se a planta inteira (com raízes junto
com a casca do ipê (Tabebuia spp.) a água fervente e deixe ferver. Acrescente
mel e beba. Os tubérculos ou nódulos radiculares são utilizadados no
tratamento de hepatite.
198
48 – Citronela
Família: Poaceae.
Indicações:
199
Constituição química: óleo essencial (acetato de citronelil, ∆-cadineno,
gama-cadinene, α-caninol, aromadrendreno, citronelal (majoritário), cis-2,6-
dimetil-2,6-octadieno, citronelol (majoritário), β-elemeno, elemol, endo-1-
bourbonanol, β-eudesmol, γ-eudesmol, gama-eudesmol, eugenol, farnesol,
geranial, geranyl acetato, geraniol (majoritário), 1,6-germacradien-5-ol, D-
germacreno, germa-creno-D-4-ol, 14-hidroxi-9-epi(E)cariofileno, α-humuleno,
(neo-iso) isopulejol, dl-limoneno, linalol, I-linalool, 2 metil-2-hepten-6-ona, β-
mirceno, α-muroleno,tau-muurolol, neral, α-terpinoleno, trans-farnesol e
trreyol).
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre o chacra do plexo solar (3º), no nível físico, tem
polaridade masculina e está ligada ao elemento fogo.
200
49 – Colônia
Família: Zingiberaceae.
Indicações:
201
Staphylococcus epidermidis e Cryptococcus neoformans), como antifúngica, no
combate ao reumatismo e para hemorroidas.
Preparo da planta:
Banho: utilizada para acalmar crianças e tirar dor. Primeiro faz-se o infuso
(chá) das flores e depois aplica no corpo. Para afecções da pele faz-se um
decocto das folhas e flores e depois banha-se.
202
Tintura: utilizada para dor de cabeça (uso externo). Acrescente as flores no
álcool e deixe macerar por alguns dias. Passe na testa e na nuca para acabar
com a dor. Para uso interno utiliza-se de 10 a 25 ml ao dia na proporção de
200 g da planta para 800 ml de álcool de cereal.
203
50 – Confrei
Família: Boraginaceae.
Indicações:
204
raiz) e é anti-irritante, para combater câncer de boca e úlceras. Além do citado
acima, na medicina chinesa também tem o uso como vulnerária e para
hemorroidas. Segundo alguns autores(205) a alantoína é o mais importante
princípio ativo do confrei e é responsável por “reduzir a neoangiogênese em
cicatrizes hipertróficas e em queloides e promovem a melhora clínica de
feridas cutâneas, que modulam o processo de cicatrização e regulam a
resposta inflamatória local”.
205
Preparo da planta:
206
deve-se tomar pouco. Adicione 2 folhas pequenas para ½ litro de água fervente
e abafe.
Suco para uso externo: utilizado para queimaduras e feridas. Tem rápida
cicatrização. Embeba algodão no suco de folhas frescas e aplique no local.
207
51 – Cordão-de-São-Francisco
Família: Rubiaceae.
Indicações:
208
Preparo da planta:
209
52 – Coroa-de-cristo
Família: Euphorbiaceae.
Indicações:
210
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
queimar verrugas.(226)
Preparo da planta:
211
53 – Cravo-rosa
Família: Caryophyllaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
212
Adione 3 flores do cravo-rosa, 3 folhas de sálvia (Salvia officinalis) em 500 ml
de água fervente e abafe. Tomar 3 x ao dia até controlar a pressão.
213
54 – Dente-de-leão
Família: Asteraceae.
Indicações:
214
Toxicidade: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
216
55 – Erva-baleeira
Família: Boraginaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Cataplasma: de 20 a 30 g da folha.
Infuso composto: utilizado para dores crônicas junto com edemas (excesso
de umidade). Adicione 1 g das folhas picadas de erva-baleeira e 1 g das partes
aéreas picadas da cavalinha (Equisetum hyemale) a 1 xícara de água fervente
e abafe. Após 10 minutos beba. Tomar 1 dose 3 x ao dia durante 30 dias.
Tintura composta: utilizada para dores crônicas junto com com sintomas
de calor e vermelhidão. Misture 50 ml de tintura das folhas de erva-baleeira,
50 ml de tintura das folhas de chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus) e
50 ml da tintura do rizoma do açafrão (Curcuma longa). Tomar 5 ml diluídos
em água 3 x ao dia.
219
Curiosidades: esta planta tem como sinônimo Cordia verbenacea, e palavra
cordia foi em homenagem ao botânico e farmacêutico alemão Valerius Cordus
(1514/1515-1544), já verbenacea vem do latim e significa “galhos usados em
coroas de rituais druidas”. Já o nome popular de erva-baleeira vem dos
pescadores de Santa Catarina que utilizavam a planta quando se
machucavam na caça ao animal(205). Esta planta é considerada invasora em
toda a região litorânea do Brasil de áreas abertas, inclusive em Minas Gerais.
É utilizada por pescadores para combater a inflamação da “espetada” de
peixes. Segundo um outro autor, a erva-baleeira é utilizada como PANC
(Planta Alimentícia Não Convencional), como tempero para diminuir o uso do
sal.(150)
220
56 – Erva-cidreira, melissa
Família: Verbenaceae.
Indicações:
221
estudo o ácido rosmarínico foi eficiente como antinociceptivo e anti-
inflamatório agudo e crônico in vivo(212).
Preparo da planta:
222
beba. Tomar até 4 xícaras ao dia. Popularmente, na região de Visconde de
Mauá, esta planta é utilizada para gripe e dor no estômago. Adicione 50 g
da folha para ½ litro de água fervente e abafe. Após alguns minutos beba.
Tomar 1 xícara 3 x ao dia. Também é utilizada como calmante e aromática.
Adicione 4 ramos a 2 litros de água fervente e abafe. Após alguns minutos
beba. Tomar 1 xícara de chá 2 a 3 x ao dia. Se a pessoa estiver passando por
um período grande de extresse emocional faça este procedimento por 1
semana. Também existe uma outra receita como calmante e relaxante que
utiliza 4 folhas picadas para 1 xícara de chá. Toma-se também 3 x ao dia.
223
de chá de vique (Mentha arvensis), ½ xicara de chá de melissa (Melissa
officinalis), ½ xicara de chá de capim-limão (Cymbopogon citratus), ½ xicara
de chá de assa-peixe (Vernonia polyanthes), ½ xicara de chá de mil-em-rama
(Achillea millefolium), ½ xícara de chá de erva-cidreira (Lippia alba), ½ xícara
de chá de hortelã-pimenta (Mentha x piperita), ½ xícara de chá de manjericão
(Ocimum basilicum), ½ xícara de verbasco (Buddleja stachyoides)(folhas e
flores), ½ xícara de tanchagem (Plantago australis), ½ xícara de terramicina
(Alternanthera brasiliana); ¼ de xícara de eucalipto (Eucalyptus citriodora) e
¼ de xícara de tomilho (Thymus vulgaris). Deixe 1 minuto fervendo, desligue
e abafe. Deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte coar. Amorne
e acrescentar 500 ml de mel e 10 ml de própolis. Armazene fora do calor em
potes de vidro escuros previamente fervidos. Tomar 1 colher de sopa 3 x ao
dia. Não necessariamente deve ter todas estas plantas ao mesmo tempo
no xarope, é utilizado o que se tem a mão no momento da elaboração.
224
57 – Erva-de-bicho
Família: Polygalaceae.
Indicações:
Contraindicações: não deve ser utilizada por gestantes por ser abortiva.
Deve-se ter cuidado ao se associar com medicamentos antihipertensivos,
antiarrítimicos, glicosídeos cardiotônicos, diuréticos, anticoagulantes e
hemostáticos.
225
Toxicidade: é considerada altamente tóxica (166). Deve-se ter cuidado com o
uso oral.
Preparo da planta:
226
58 – Erva-de-passarinho
Família: Loranthaceae
Indicações:
227
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, a S. marginatus, planta desta
pesquisa, é utilizada para bronquite e pneumonia.
Preparo da planta:
228
Curiosidades: a erva-de-passarinho é uma planta hemiparasita que habita
as partes aéreas de outros vegetais. Tem raízes modificadas fisiológica e
morfologicamente chamadas de haustórios que retiram água e sais minerais
diretamente do hospedeiro, embora esta planta seja capaz de realizar
fotossíntese (176).
229
59 – Erva-de-santa-maria
Família: Amaranthaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
231
Compressas / ataduras: a planta triturada é utilizada para contusões e
fraturas.
232
60 – Erva-moura
Família: Solanaceae.
Indicações:
Uso interno: utilizada como analgésica, sedativa, narcótica leve, boa para
insônia, expectorante, anafrodisíaca (inibe a libido), diurética, emoliente,
depurativa, para gastralgia, espasmos da bexiga, dores nas articulações, dor
de dente, vermífuga, excitação nervosa, cólicas, nevralgias e afecções das vias
urinárias, problemas nos rins, antiespasmódica e emética.
233
Toxicidade: as folhas cruas e frutos verdes não devem ser utilizados pois
são tóxicos (glicoalcalóides) e podem causar depressão no Sistema Nersoso
Central (SNC)(125). A solanina pode causar náuseas, vômitos e cólicas
abdominais, e os vômitos quando intensos podem levar a distúrbios eletro-
líticos com certa gravidade.(100)
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre o chacra do plexo solar (3º), no nível físico, tem
polaridade bissexual (masculina e feminina) e está ligado ao elemento fogo.
234
1
61 – Espinheira-santa
Família: Celastraceae.
235
Indicações:
236
revelou toxicidade materna e tampouco interferiu com o desenvolvimento fetal
(205).
Preparo da planta:
237
simples extrato é mais poderoso que as duas principais drogas atuais do
mercado (ranitidina e cimetidina). (125)
238
2
62 – Espinheira-santa , espinheira-santa-do-mato
Família: Moraceae.
Indicações:
239
Preparo da planta:
240
63 – Eucalipto
Família: Myrtaceae.
Indicações:
241
Contraindicações: cautela na aplicação de inalação em crianças pois pode
causar espasmo da glote ou dos brônquios. Folha e óleo não são indicados em
caso de obstrução ou inflamação do ducto biliar, em inflamações
gastrointestinais e afecções do fígado. Segundo um estudo, o uso
concomitante do eucalipto com agentes hipoglicêmicos pode diminuir o nível
de glicose, com ampicilina e cloranfenicol pode ter efeito sinérgico com o óleo
essencial da planta para Straphylococcus epidermidis, já com ampicilina,
cloranfenicol e gentamicina o óleo essencial pode diminuir a atividade
inibitória quando utilizada para combater o Straphylococcus aureus. Quando
utilizada com tetraciclina pode ter sinergismo com o óleo essencial da planta
com bactérias Gram-positivas (S. epidermidis e S. aureus) e Gram-negativas
(P. arerugenosa).(48)
Preparo da planta:
242
Inalação: 0,1 g por dose do óleo essencial. Popularmente, na região de
Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para gripe e bronquite. Adicione 2
colheres de sopa das folhas picadas a 1 litro de água fervente e abafe. Após
alguns minutos coloque um pano sobre a cabeça e faça a inalação antes de
dormir (não pode pegar friagem depois).
Infuso: utilizado para inalação dos vapores para desobstrução das vias aéreas
como expectorante (gripe, congestão nasal, sinusite). Adicionar 4 a 6 folhas
picadas em uma xícara de chá com água fervente.
Óleo para uso externo: utilizado para fricção do peito (anticatarral), para
tosse e herpes.
Tintura: 1 a 5 ml ao dia.
244
64 – Fumo-bravo
Família: Asteraceae
Indicações:
245
Preparo da planta:
Suco: utilizado para cálculos urinários (ureter, bexiga, rins). Tomar o suco
da folha fresca;
246
65 – Funcho, erva-doce
Família: Apiaceae
Indicações:
247
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
eliminar gases (cólicas de crianças), prisão de ventre, gastrite e mau-hálito. É
utilizada também para desintoxicação, como calmante e digestiva.
248
Preparo da planta:
249
homogêneo. Adicione 1 g deste material a 1 xícara de chá de água fervente e
abafe. Tomar antes de dormir.
250
como legume na culinária (contém cálcio, ferro, fósforo e vitamina C).
Popularmente, na região de Visconde de Mauá a semente desta planta também
é utilizada na fabricação de pães, bolos, biscoitos e como tempero no sangue
do chorriço.
251
66 – Gengibre
Família: Zingiberaceae.
Indicações:
253
estiver utilizando remédios alopáticos contendo ranitidina, sucralfato ou
lansoprasol; com sulfaguanidina aumenta o potencial de absorção e com
varfarina e outros inibidores de agregação plaquetária há um aumento da pró-
trombina e dos valores interacionais normalizados (INR)(48). É contraindicado
para pessoas com cálculos biliares (consulte seu médico primeiro), irritação
gástrica e hipertensão arterial. Não é indicado para crianças. Pacientes que
tomam medicamentos anticoagulantes ou que apresentam distúrbios da
coagulação sanguínea devem consultar seu médico antes de se auto-medicar
com gengibre. Pode provocar dermatite de contato.(39)
Preparo da planta:
254
Inalação: popularmente, na região de Visconde de Mauá, este chá é utilizado
para coriza. Adicione 1 colher de sobremesa do rizoma picado em 1 xícara de
água e ferva por 5 minutos. Coloque um pano na babeça e faça a inalação do
vapor.
255
L.), 1 folha de bálsamo (Sedum dendroideum), 1 folha de mil-em-rama (Achillea
millefolium), 1 folha de hortelã-de-panela (Mentha x villosa) ou outra
disponível, 1 folha de salsinha (Petroselium crispum (Mill.) Nym), 1 folha de
funcho / erva-doce (Foeniculum vulgare), 2 folhas de capim-limão
(Cymbopogon citratus), 2 folhas de ora-pro-nobis (Pereskia aculeata), 15 folhas
de poejo (Mentha pulegium) e 2 folhas de trapoeraba (Tripogandra diuretica ou
Commelina ssp.). Bata tudo de novo, coe e beba.
256
Curiosidades: o nome do gênero Zingiber vem da palavra sânscrito
stringavera ou shigavera e significa “em forma de chifre”, referindo-se as
protuberâncias do rizoma, já o epíteto officinale refere-se a espécies com
propriedades medicinais (205). Esta planta é de originária da China, Índia e
Malásia, e tem utilização conhecida desde a civilização greco-romana. Seu
rizoma é muito apreciado como especiaria para a temperar carnes. No Japão
é usado como condimento no sushi, já na culinária asiática, africana e
caribenha é utilizado em guisados, saladas, sopas, picles, temperos picantes,
marinadas, refogados, em carnes, peixes e legumes. Também é ingrediente de
pães, bolos e biscoito, ou seja, sua utilização é muito diversificada.
257
67 – Gervão
Família: Verbenaceae.
Indicações:
Contraindicações: deve ser utilizado com cautela pois tem ação depressora
do Sistema Nervoso Central (SNC).
258
Toxicidade: possui um heterosídio tóxico (estaquitarpetina). Deve ser
utilizada com cauleta.
Preparo da planta:
259
68 – Goiabeira
Família: Myrtaceae
Indicações:
260
leucorreia. É antimicrobiana (combate Bacillus subtilis (extrato da casca do
caule), Entamoeba hystolitica (decocto das folhas), Plasmodium falciparum
(extrato da casca), Proteus vulgaris, Shigella flexneri, S. virchow e S.
dysenteriae (extrato das folhas), Staphylococcus aureus (extrato da casca do
caule) e Streptococcus pyogenes (extrato das folhas)). Em um estudo é citado
um autor que comprova a eficiência do extrato hidroalcoólico do caule e das
folhas como antimicrobiana (combate Eschericia coli, Klebsiella sp.,
Pseudomonas aureginosa, Proteus sp., Salmonella spp. e Shigella sp.)(252).
Preparo da planta:
Decocto: utilizado para diarreia. Adicione 1 colher de sopa dos brotos picados
a 1 xícara de chá de água fervente. Deixe ferver por 30 segundos e abafe. Deixe
esfriar, coe e beba. Tomar até 4 doses ao dia. Também pode ser feita com as
folhas, e neste caso adicone 1 a 1,5 colheres de sopa de folhas picadas a 1
xícara de chá de água e deixe ferver por 30 segundos. Dosagem igual a do
broto. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
para diarreia. Adicione 5 folhas picadas e 1 colher de sobremesa da casca do
caule bem picado a ½ litro de água e deixe ferver por 2 a 3 minutos. Tomar
este volume durante o dia como soro.
262
Fitoconexão: atua sobre o chacra da base (1º), no nível físico, tem
polaridade masculina e está ligada aos elementos terra.
263
69 – Grimonia
Família: Rosaceae.
Indicações:
264
metabolizados no fígado (taninos). Os efeitos colaterais desta planta incluem
hipotensão, arritmia, náuseas, vômitos e até parada cardíaca. Por ter como
um de seus constituintes o tanino, este pode causar distúrbios digestivos. (190)
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre os chacras da base (1º) e do coração (4º), nos níveis
físico-emocional, tem polaridade masculina e está ligada aos elementos terra
e ar.
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
269
Vindobonae” de 1820. O nome popular guaco refere-se a corruptela do nome
Quechua, huaco, referente ao nome de uma ave que fazia o uso da planta para
se proteger de picadas de cobra, relatado pelo naturalista espanhol José
Celestino Mutis(205). Em alguns locais do Brasil esta planta é chamada de erva-
de-cobra ou erva-de-serpentes, devido a sua indicação como antiofídica.
Existe uma outra espécie de guaco (Mikania laevigata Schultz Bip. ex Baker)
que também é utilizada para os mesmos fins medicinais e são comercializadas
indiscriminadamente em mercados populares como se fossem as mesmas. Em
um estudo constatou-se que apesar da M. glomerata possuir menor
percentual de cumarina que a M. laevigata, (0,30% contra 0,43%
respectivamente) eles sugerem que ambas apresentam composição química
semelhantes e que podem ser utilizadas de forma indistintas.(31)
270
71 – Guiné
Família: Phytolacaceae.
Indicações:
272
Constituição: folhas: ácidos (barbinevic, esteárico, nanodecanóico, oleico e
palmítico), ácido graxo (álcool lignocérico), alcaloides (alantoína),
aminoácidos, chalcona-lieridal, Cis-3,5-difenil-1,2,4-tritiolan, 7-
dimetileridal, 3-epiilexgenina A, esteróides, 4-etilpetiveral, 6-formil-8-metil-
7-O-metilpinocembrin, 6-hidrometil-8-metil-O-7- metilpinocembrin, 6-
hidrometil-8-metil-O-5,7- metilpinocembrin, lignocerato de lignocerila,
nitrato de potássio, polifenóis, saponinas, taninos, terpenóides (acetato
de isoarborinol, isoarborinol e cinamato de isoarborinol). Raizes: ácidos
(lignocérilico, resinoso e urônico), alcaloides (alantoína), álcool dicosílico,
anidrido sulfônico, benziltritiohidroxietano, di(benziltritio) metano,
cumarinas, dissulfeto de dipropila, flavonoides (β-sitosterol), glicerina,
glicose, N-metil-metoxi-prolina, óleo essencial (acetato de geranila, álcool
benzílico, benzaldeído (majoritário), benzoate de dibenzoíla, borneol,
cinamaldeído, p-cresol, 2,5-dimetoxi-p-cimeno, dissulfeto de dibenzila,
feniltiol, fitol, geraniol, petiveral, petiverina, sulfeto de dibenzila, cis-estilbeno,
trans-estilbeno, tetrassulfeto de dibenzila, e trissulfeto de dibenzila), nitrato
de potássio, pinitol, polifenóis, proteínas (alantoína), (RcRs)-S-sulfoxido-S-
benzil-L-cisteina, (RcSs)-S-sulfoxido-S-benzil-L-cisteina, (RsRc)-S-(2-hidroxi-
etil)cisteina sulfoxido, (R)-S-(2-hidroxietil)cisteina, sacarose, saponina,
(Sc2Rc7)-γ-glutamil-S-benzilcisteina, (Sc2Rc7Rs)-γ-glutamil-S-benzilcisteina
sulfoxido, (Sc2Rc7Ss)-γ-glutamil-S-benzilcisteina sulfoxido, sulfeto de
benzilhidroximetila, (SsRc)-S-(2-hidroxietil)cisteina sulfóxido, tioamino-
ácidos, terpenóides (acetato de isoarborinol, isoarborinol, cinamato de
isoarborinol, α-friedelinol e lupenona) e tritiolaniacina. Sementes:
isotiocinatos voláteis.
Preparo da planta:
Decocto: as folhas são utilizadas para acabar com dor de cabeça. Deve-se
aplicar no local quando estiver frio. Também é utilizado para câncer. Adicione
40 g das folhas em 1 litro de água e deixe ferver. Tomar este conteúdo dividido
em 3 partes iguais durante o dia. Para cistite, acrescente 30 g das folhas ou
raízes para 1 litro de água e deixe ferver. Após esfriar beba este conteúdo
durante o dia. Como estimulante, diaforético e diurético adicione 30 g das
folhas ou raízes em 1 litro de água. Tomar este conteúdo em colheres de sopa
ao longo do dia.(96)
273
Gargarejos e bochechos: utilizado para afecções da boca e garganta.
Adicione 1 pedaço da raiz e 2 flohas para 1 ½ xícara de água e deixe ferver
por alguns minutos. Faça o gargarejo ou bochecho a vontade. Também é
utilizado para prevenção de cárie e queda de dentes e fortalecer a gengiva.
275
72 – Guiné-do-mato, gelol
Família: Polygalaceae;
Indicações:
276
Toxicidade: em doses elevadas pode provocar vômito e acentuar inflamação
existente no trato gastrointestinal.
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre os cracras da base (1º) e plexo solar (3º), no nível
físico, tem polaridade masculina, e está ligada aos elementos terra e fogo.
277
73 – Hera-terrestre
Família: Lamiaceae.
Indicações:
278
Constituição química: ácido rosmarínico, cera, gorduras, glúcides,
óleo essencial, resina, sais minerais, substância amarga (gleocomina) e
taninos.
Preparo da planta:
279
74 – Hortelã-bravo
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Contraindicações: não deve ser utilizada por gestantes por ser considerada
abortiva.
Preparo da planta:
281
75 – Hortelã-de-panela
Família: Lamiaceae.
Indicações:
282
Contraindicações: pode causar insônia se bebida antes de dormir, ou em
uso prolongado.
Preparo da planta:
284
76 - Hortelã-pimenta, menta-piperita
Família: Lamiaceae.
Indicações:
285
Uso interno: utilizada como espasmolítica (contra gases), colerética e
colagoga (secreção biliar), antivomitiva, diaforética, digestiva, tônica,
estomáquica, estimulante, anti-helmíntica (vermes), antioxidante,
antitumoral, analgésica (mucosas), anti-inflamatória, levemente
anestésica, antialérgica, galactagoga (estimula a liberação do leite materno),
antiandroênica e aromatizante. Combate náuseas e vômitos, dispepsia,
cólicas (intestinal e menstrual), enterites e síndrome do intestino
irritável, hepatite, tétano (tribos amazônicas), diarreia, colites, halitose (mau
hálito), celulite, obesidade, gordura localizada, baixa o colesterol, estimulante
do Sistema Nervoso Central (SNC). É utilizada também para problemas
respiratórios (bronquite, chiado no peito, tosse, gripe, resfriado),
inflamações na boca e gengiva, dor de dente, rinite alérgica (extrato), febre,
dor de barriga, prisão de ventre, câimbra e regula a menstruação. Em um
estudo o ácido rosmarínico foi eficiente como antinociceptivo e anti-
inflamatório agudo e crônico in vivo(212).
Preparo da planta:
287
Extrato fluido: 1 a 4 ml ao dia.(100)
Infuso: utilizado como antivômitico. Faça o chá a 2% (2g de folhas para cada
100 ml de água), deixe esfriar e beba gelado. Tomar de 2 a 3 x ao dia. Também
é utilizada para gargarejo e bochecho de inflamações na boca e gengiva, em
ferimentos, contusões e pruridos. Faça a mesma receita acima, deixe
amornar e utilize no local afetado. Para cólicas, gases e problemas hepáticos
acidione 3 colheres de café de folhas picadas a 1 xícara de chá de água
fervente. Tomar 1 dose de 2 a 4 vezes ao dia. Popularmente, na região de
Visconde de Mauá esta planta é utilizada para dor de barriga. Adicione 1 folha
pequena para criança ou 2 a 3 folhas para adultos, em uma xícara de água
fervente e abafe. Espere alguns minutos e beba. Em um estudo, é mencionado
que o tempo ideal de infusão do hortelã-pimenta é de 4 minutos a uma
temperatura de 95ºC (83). Popularmente, na região de Visconde de Mauá, este
chá é utilizado para gripe, problemas respiratórios, dor de estômago, gases
e dispepsia. Adicione 1 ½ colher de sopa das folhas picadas para 3 xícaras
de chá de água fervente e abafe. Tomar 1 xícara 3 x ao dia.
Suco: utilizado para diarreia. Faça o suco das folhas frescas e acrescente uma
pitada de sal.
289
77 – Insulina
Família: Vitaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
291
Fitoconexão: esta planta ajuda a aflorar a verdade da alma e nosso
propósito terreno (Dharma), diminui a ambição material e a prepotência, e
estimula a clarividência. Atua sobre o chacra coronário (7º) e tem polaridade
masculina(95) e no nível espiritual.
292
78 – Ipê-roxo
Família: Bignoniaceae.
O H. heptaphyllus possui
características, propriedades e usos
(medicinais) similares ao do H.
impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos(125).
Pontanto, as descrições de suas
indicações também foram baseadas nesta segunda espécie.
Indicações:
293
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
câncer.
Preparo da planta:
294
Decocto: utilizado para os usos internos citados acima. Adicione 3 colheres
de sopa da entrecasca (caca sem a parte de fora) picadas a um volume de 1
copo de água e deixe ferver. Tomar 1 xícara de chá (média) 2 x ao dia.
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
câncer. Adicione 50 g da casca para ½ litro e deixe ferver por 10 minutos e
abafe. Após alguns minutos beba. Tomar uma xícara 3 x ao dia.
Tintura: 5 a 10 ml ao dia.
295
79 – Isope
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
297
Infuso composto 2: popularmente, na região de Visconde de Mauá, é feito um
cordiá com um conjunto de plantas que é utilizado para tosse, resfriado e
dor na garganta. Adicione a 250 ml de água fervente 3 g das folhas de avenca
(Adiantum raddianum), 3 g de flores de isope (Leonurus sibiricus), 3 g das
folhas de cambará assa-peixe (Vernonia polyanthes), 3 g das folhas de guaco
(Mikania glomerata), 1 pedaço do fruto de romã (Punica granatum) sem
sementes, 1 colher de sopa de mel. Abafe e deixe amornar. Tomar 1 colher de
sopa 3 x ao dia.
Curiosidades: o primeiro registro desta planta foi no ano de 106 d.C e vem
sendo utilizada há séculos em todo o mundo(125). É uma planta nativa da Ásia
(China, Sibéria, Coréia, Vietnã e Japão) e outros países asiáticos. Na Coreia
recebe o nome de “Motherwort” (erva de mãe). Em nosso país adaptou-se
muito bem sendo considerada daninha por invador plantações, terrenos
baldios e jardins.
298
80 – Jaborandi
Família: Piperaceae.
Indicações:
299
Popularmente, na região de Visconde de Mauá esta planta é utilizada para
calvície (queda de cabelo).
Preparo da planta:
Banho: utilizado para erisipela. Prepare um decocto a 5% (5g para cada 100
ml de água) e aplique no local.
Fitoconexão: atua sobre o chacra do coração (4º) e coronário (7º), nos níveis
emocional e espiritual, tem polaridade masculina e feminina (bipolar) e está
ligada ao elemento ar.
300
81 - Jabuticabeira
Família: Myrtaceae.
Indicações:
301
Constituição química: ácidos orgânicos, açúcares, antocianinas
(cianidina e delfinidina, peodidina-3-glicosídeo), composto polifenólico
(jaboticabin), proteínas, lipídios, carboidratos, taninos e terpenos.
Preparo da planta:
302
82 – Japecanga, salsaparrilha
Indicações:
303
Constituição química: amido e esteroides. Um estudo cita alguns
autores que mencionam que os principais princípios ativos para o gênero
Smilax são: ácidos fenólicos, antocianinas, flavonoides e saponinas
(parilina e salsaparilósido).(234)
Preparo da planta:
304
83 – Laranja-da-terra, laranja-amarga
Família: Rutaceae.
Indicações:
305
circulatórias (casca) e tem ação adrenergica (casca). É antiespasmódico,
carminativo, tônico, estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC) (casca),
anti-hemorrágico (úlcera digestiva) e alcalinizante (poupa). É bom para
digestão lenta, distensão e plenitude abdominal.
Preparo da planta:
306
mg do extrato seco da planta da hortelã-pimenta (Mentha x piperita). Tomar 1
dose após as 3 principais refeições do dia, durante 30 dias. Para constipação
intestinal quando apresenta excesso de calor e secura. Cada dose deve conter
800 mg do pó do fruto da laranja-da-terra e 250 mg do pó da casca seca do
psilium (Plantago psyllium L.). Tomar 1 dose à noite antes de dormir durante
30 dias.
Extrato seco (do fruto): (1:5) com 6% de sinefrina. Tomar de 200 a 600 mg
ao dia. (205)
307
Tintura: utilizada para obesidade. Tomar 2 a 3 ml (40 a 60 gotas) 3 x ao dia.
308
1
84 – Lavanda
Família: Lamiaceae.
Indicações:
309
Uso externo: utilizada como antifúngica, acaricida, antisséptica,
cicatrizante (feirdas, abcessos), relaxante muscular e é repelente de insetos
(o óleo essencial age sobre o Aedes aegypti (109)). É boa para corrimento e
prurido vaginal, sarna, piolho e combate dores de cabeça e a acne.
Preparo da planta:
310
sopa de inflorescência seca em vinho branco e deixa-se macerar por 3 dias.
Após este período, coar e adicionar na água do banho.
311
Tomar de 7 a 10 gotas quando for necessário. Também é utilizada para gases
(estomacais e intestinais). Adicione de 40 a 60 gotas em ½ xícara de chá
(1oo ml) antes ou após as refeições. Tomar esta medida até 4 x ao dia.
312
2
85 – Lavanda
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Tintura: 200g de material seco por litro de álcool de cereal hidratado (70%).
314
útil para situações que exigem coragem, fé, segurança e concentração, como
em exames e provas. Também exerce influência para impotência sexual,
frigidez e durante o pré-natal(225). Atua sobre o chacra coronário (7º), no nível
espiritual e tem polaridade masculina.
315
86 – Lírio-branco, lírio-do-brejo, bastão
Família: Zingiberaceae.
Indicações:
316
Toxicidade: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
317
87 – Losna
Família: Asteraceae.
Indicações:
318
Contraindicações: a losna é incompatível com o uso de medicamentos que
contenham sais de ferro, zinco e chumbo devido ao tanino na sua composição.
Também não se deve adoçar o chá pois é incompatível com o princípio amargo.
Provoca hipersensibilidade a óleos essenciais. Não deve ser utilizada em
pessoas com epilepsia, Parkinson, doenças hepáticas e dispepsias
hipersecretoras. Não deve ser utilizada por grávidas, lactantes e crianças com
menos de 10 anos, por pessoas que estejam fazendo tratamento radioativo, e
por aqueles que tenham úlcera (pois pode causar irritação gástrica).
Preparo da planta:
320
88 – Louro
Família: Lauraceae.
Indicações:
321
Contraindicação: deve ser monitorado o uso quando se estiver usando
concomitante com medicamentos hipoglicemiantes e com insulina. O β-
mirceno também pode atuar em enzimas no sangue, podendo alterar o
metabolismo do remédio. Também pode provocar dermatite. Não deve ser
utilizado por gestantes, lactantes e pessoas com alergia ao louro.
Preparo da planta:
322
óleo base. Esquente em banho-maria por 1 hora, deixe esfriar e aplique no
local a ser tratado.
323
89 – Macela
Família: Asteraceae.
Indicações:
324
Uso externo: utilizada para reumatismo, nevralgia (dor intensa nos
nervos), cólicas intestinais e renais, menstruação dolorosa, dor articular
e muscular (relaxante muscular), manchas na pele e ferimentos. É repelente
de insetos. Em um estudo, foi comprovada a eficiência do extrato etanólico da
macela como cicatrizante(4), já em outro, o decocto de macela foi eficaz como
antifúngico na inibição do crescimento micelial do Colletotrichum
gloeosporioides em goiabas (responsável pela antracnose na planta).(202)
Preparo da planta:
326
90 – Macela-galega
Família: Asteraceae.
Indicações:
327
Deve ser evitada por asmáticos e pessoas com sensibilidade a esta família
botânica. Também não é indicada para gestantes por ser abortiva.
Preparo da planta:
328
Curiosidades: é cultivada na França, em Anjou, uma variedade de flores
duplas, todas liguladas, o que conferiu celebridade à região e aos habitantes
de Chemillé, os quais asseguram toda a produção francesa(258). Esta planta é
citada na farmacopeia argentina nas edições III, IV, V e VI e recebe o nome
popular de manzanilla romana (camomila romana).(21)
329
91 – Macelinha-canforada
Família: Asteraceae
Indicações:
330
Toxicidade: em altas doses pode provocar aborto, anafilaxia, dermatite de
contato e rinite.
Preparo da planta:
Pó: utilizado para os mesmos fins que o infuso e decocto. Mandar manipular
em farmácia. Tomar 1 cápisula de 2 g, 3 x ao dia.
331
1
92 – Malva , malva-branca
Família: Malvaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
332
sal para 1 xícara de chá de água fervente e abafe. Quando estiver morna faça
o bochecho. Fazer este procedimento 3 x ao dia.
333
2
93 – Malva , pelargônio
Família: Geraniaceae.
Indicações:
334
antifúngico (Bacillus subtilis, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa,
Salmonella enteritidis e Staphylococcus aureus (este último o mais sensível ao
óleo)(30) e para Enterococcus fecalis, Fusarium oxysporum, H. oryzea,
Mycobacterium tuberculosis, Mycobacterium intracellulare, Proteus vulgaris e
Staphylococcus epidermidis, Trichoderma viride(17). Em um outro estudo foi
comprovada a eficácia do óleo essencial como antioxidante na concentração
de 66,45 μg / ml e na atividade antineoplásica / anticâncer (leucemia
promielocítica) na concentração de 62,50 μg / ml na linhagem celular NB4
e e 86,5 μg / ml na linhagem celular HL-60(78).
335
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua nos chacras plexo solar (3º) e do coração (4º), no nível
emocional, tem polaridade masculina e está ligada aos elementos fogo e ar.
336
94 – Manjericão
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Fitoconexão: o floral desta planta nos traz energia para ação, libera a raiva
e ressentimentos contidos, reorientando para energias sutis, como a
sensualidade e o carinho, a entrega ao outro pelo prazer. Atua sobre o chacra
cardíaco (4º), no nível físico-emocional, tem polaridade feminina(235). Está
ligada ao elemento ar.
339
95 – Maracujá, passiflora
Família: Passifloraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
341
Extrato seco: na proporção (1:2) com 1,5% de flavonoides totais, tomar 250
mg a 1g ao dia ou na proporção (5:1) tomar 300 a 400 mg 3 x ao dia. (205)
342
96 – Maravilha-curativa, dama-da-noite
Família: Nyctaginaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
345
Tintura: utilizada para psoríase. Adicione 10 ml de tintura de maravilha
junto com 10 g do gel da babosa (Aloe vera e similares) a 80 g de uma base
semi-sólida hipoalergência. Aplicar na área afetada até 2 x ao dia.
Fitoconexão: esta planta é para pessoas que tem uma identificação muito
forte com o ambiente ao seu redor, são intolerantes e críticas com os outros.
É para aquelas que só enxergam seu ponto de vista, são severas em aceitar a
opinião alheia. São pessoas que tendem a ser impulsivas, sistemáticas,
irritáveis, irônicas, egoístas, antipáticas, arrogantes, autoritárias e
individualistas. Sua personalidade atrai sintomas alérgicos, viróticos,
herpéticos e bacterianos, que instalam-se normalmente nos órgãos sensoriais.
São pessoas que têm tendência à rigidez nas partes superiores do corpo,
principalmente no peito (pelo egoísmo), braços (falta de solidariedade) e
mandíbulas (mau uso da palavra). Esta planta nos traz sabedoria para
analisar os fatos, acaba com os preconceitos (pré-conceitos = julgar antes de
realmente conhecer) e nos enche de compaixão por nós e pelo próximo. O que
ela nos lembra é que “nossa luz interna é tão brilhante que não precisamos
apagar a luz alheia” (225). Esta planta atua sobre o chacra do terceiro olho (6º),
no nível mental e tem polaridade masculina.
346
97 – Melão-de-São-Caetano
Família: Cucurbitaceae.
Indicações:
347
Uso externo: utilizada como inseticida (em carrapatos e pulgas e o extrato
etanólico das folhas age sobre o Aedes aegypti e o Culex quinquefasciatus(109)),
cicatrizante, para irritação da pele (dermatite). Combate a escabiose (sarna),
pediculose (piolho), coceira, machucados, feridas, queimaduras, leucorréia,
hemorroidas e é antimicrobiana (Candida albicans, Shigella sp.,
Pseudomonas aeruginosa, Salmonella sp., Escherichia coli e Staphylococcus
aureus)(199). No mesmo estudo citado acima foi comprovada a eficiência do
extrato hidroalcoólico das folhas como moluscicida nos caramujos
hospedeiros intermediários da esquistossomose, a espécie Biomphalaria
glabrata (85% de mortalidade na concentração de 100 ppm).
Preparo da planta:
348
Compressa: as folhas frescas são utilizadas para irritação da pele
(dermatite) e escabiose (sarna). Adicione 5 g da planta para 1 litro de água
e deixe ferver por 20 minutos. Após este período coe, molhe um pano limpo e
aplique no local afetado.
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
351
uma colher de sobremesa de folhas e ramos frescos ou secos bem picados
para 1 xícara de chá de água fervente. Tomar 2 a 3 x ao dia. Como é levemente
sedativa, para fadiga tomar somente à noite. Popularmente, na região de
Visconde de Mauá esta planta é utilizada como calmante, para aflição, para
gripe e pressão alta. Adicione de 4 a 5 folhas frescas em 1 xícara de água
fervente. Tomar 3 x ao dia (adulto). Também é utilizada para crise nervosa,
dor no estômago e tristeza. Adicione 1 ½ colheres de sopa para 3 xícaras de
chá de água fervente. Tomar 1 xícara 3 x ao dia. Também é utilizada para dor
de cabeça.
Tintura: utilizada para herpes genital e labial. Primeiro lave as feridas com
sabonete preparado com 20% de tintura de calêndula (calendula officinalis),
depois aplique a tintura de melissa com algodão sobre as feridas até 4 x ao
dia.
353
99 – Mentrasto, erva-de-são-joão
Família: Asteraceae.
Indicações:
355
mina e seus N-óxidos, di-hidrolisina, equinalina e equinatina), aminoácidos
(alanina, argenina, cisteína, fenilalanina, glicina, histidina, leucina, lisina,
metionina, prolina e treonina), benzofuranos, carboidratos (frutose, glicose,
ribose e galactose), cardenolídeos, cromonas (preconcenos I e II),
charomonas, cianeto (ácido ciano), cromenos (dimetilcromeno-7-o-β-
glucopiranósido; 6-(1-metoxietil)-7-metoxi-2,2-dimetilcromeno; 6-(1-hidroxi-
etil)-7-metoxi-2,2-dimetilcromeno; 6-(1-etoxietil)-7-metoxi-2,2-dimetilcrome-
no; 6-angeloyloxy-7-metoxi-2,2-dimetil-cromeno, 3- (2-metilpropil) -2-metil-
6,8-desmetoxicrom-4-ona, 2- (2-metiletil) -5,6-dimetilbenzofurano, uma
mistura de ageratocromo dímero e encecanescina), cumarinas, esteroides
(brassicasterol, estigmasterol, friedelina e β-sitosterol), fenóis, flavonoides
(ageconiflavona, aurona, chalcona, campferol, eupalestina, flavonas
(polimetoxiladas e polixigenadas), flavonol, leucoantocianina, linderoflavona
B, 14 polimetoxiflavonas quercetina, quercetina-3-ramnopiranosido, scutella-
rein-5,6,7,1-tetrahidroxiflavona; 5,7,2,19-tetra-hidroxi-6,3-di- (3,3-dimeti-
lalil)-isoflavona 5-O-α – L-ramnopiranosil - (1 → 19) –α-Lrhamnopyranoside e
sinessetina), gorduras, hidrocarbonetos, glicosídeos, mucilagens, óleo
essencial (acetato de bornila, β-cariofileno, dihidroencecalina, encecalina,
eugenol, germacreno D, α-humuleno (folhas), linalool e sesquifelandreno),
pectinas, pigmentos, princípios amargos, resinas, sais minerais (Fe),
saponinas, taninos, mono, di e triglicerídios, terpenoides (δ-cadineno, β-
cariofileno, 1,8-cineole, eugenol, β-felandreno, limoneno, metileugenol,
ocimeno, β-pineno, sabineno, sesquifelandreno, terpenen-4-ol e α-terpineol) e
vitaminas (A e B – flores).
Preparo da planta:
356
frescas ou 15 a 20 g da planta seca em ½ litro de água fervente. Tomar uma
xícara de chá 3 vezes ao dia.
357
diluídas em ½ xícara de água fria (100 ml) antes das refeições até 4 x ao dia.
popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
dor de barriga, diarreia, amenorreia (mentruação desregulada), artrite e
artrose. Tomar 15 gotas 2 x ao dia.
dando origem ao nome popular de “goat weed” (erva de cabra). No Brasil tem
vários nomes, como mentrasto, maria-preta, picão-branco, picão-roxo, erva-
de-são-joão, erva-de-são-josé e erva-de-santa-lúcia (33). O nome científico desta
planta deriva do grego, tendo a palavra ageratum a raiz de “ageratos” que
significa “algo que não envelhece ou dura muito”, já a palavra conyzoides vem
de “kónyza” referente a semelhança com uma planta chamada coniza, muito
comum na Grécia. Na África é utilizada em rituais yorubá para proteção
contra agressões, já no Brasil é relacionada a Xangô e Oxum. Em Manipur,
na Índia, a planta inteira é usada tradicionalmente como loção capilar
conhecida como “Cheng-hi”, onde é fervida com água de arroz (232).
358
100 – Mentrusto, mentrus
Família:. Brassicaceae.
Indicações:
359
Toxicidade: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
360
101 – Mil-em-rama, camomila-romana, pronto-alívio
Família: Asteraceae
Indicações:
Preparo da planta:
362
Cataplasma: utilizado para dores reumáticas, gota, cólicas menstruais e
renais. Amassar a planta e aplicar no local por pelo menos 15 minutos, 3
vezes ao dia.
Loção facial: a planta junto com vinagre é utilizada para deixar a pele
aveludada.
Fitoconexão: esta planta é indicada para pessoas que estão passando por
um grande período de mudança, exigindo maleabilidade psicológica e
espiritual. Útil para acabar com vícios em geral, para separações e perda de
emprego. Esta erva fortalece a aura. É boa para pessoas sensíveis ao ambiente
ao redor, e à influência de terceiros, que se sentem sugados depois de
entrarem em certos lugares ou uma simples conversa com alguém. Liberta de
energias negativas, vampirismo, encantamentos. Esta essência nos estimula
a liberamos o que temos de melhor, nossa criatividade, nosso lado único. É
indicado para pessoas que não se sentem encaixadas na estrutura social.
Proporciona a canalização de registros Akáshicos para beneficiar a
humanidade. Faz com que nossa vontade (Eu inferior) se alinhe com a do Eu
Superior, que nosso Dharma se cumpra. Desenvolve em nós a aceitação,
humildade, adaptabilidade, constância e a capacidade de recomeçar(225). Atua
sobre os chacras do terceiro olho (6º) e coronário (7º), nos níveis mental e
espiritual e tem polaridade masculina.
365
102 – Milho
Família: Poaceae.
Indicações:
366
Uso externo: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
Decocto: utilizado para litíase renal (pedra nos rins). Adicione 1 colher de
sopa dos estigmas rasurados em ½ litro de água e deixe ferver por 2 minutos.
Após este período, coar e beber 125 ml. Tomar esta dose 4 x ao dia durante
60 dias. Mantenha o restante do líquido na geladeira por no máximo 24 h.
Popularmente, na região de Visconde de Mauá esta planta também é utilizada
para como diurética, para problemas nos rins e como anti-inflamatória.
Adicione 1 ½ colher de sopa do cabelo do milho a 3 xícaras de água e deixe
ferver por 3 minutos e abafe. Tomar de 2 a 3 xícaras ao dia.
367
1 colher de sopa do cabelo do milho picado a ½ litro de água fervente e abafe.
Tomar este conteúdo durante o dia.
368
103 – Mirra
Família: Lamiaceae.
Indicações:
369
Constituição química: folha: cumarinas (α-pironas), diterpeno (ibozol),
óleo essencial (alfaterpineol, fenchona, álcool beta-fenchílico, beta-cario-
fileno e álcool perílico) e tetradenolídios. Resina: esteróides (campesterol, β-
sitosterol), polissacarídeos, óleo essencial (álcool culmínico, cinamaldeído,
candineno, meta-cresol, cuminaldeído, eugenol, heraboleno, linoleno e
pineno), triterpenos pentacíclicos (α-amirina e derivados).
Preparo da planta:
370
Unguento composto: popularmente, na região de Visconde de Mauá, é
utilizado para artrite, artrose, pancadas, feridas, coceira, para alergia,
como anti-inflamatória. É uma panaceia para uso externo que é composta
por 43 ervas. Veja a receita no final do capítulo.
Curiosidades: planta de origem africana, que em seu país pode ter porte
arbóreo. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
também para fazer incenso e em um conjunto de ervas para defumação /
limpeza de ambiente. Este é preparado em bastão ou através da queima das
ervas secas e picadas em uma vasilha com um pedaço de carvão em brasa.
Na composição vai arruda (Ruta graveolens), malva (Pelargonium graveolens),
hortelã-pimenta (Mentha x piperita), eucalipto (Eucalyptus citriodora),
citronela ((Cymbopogon winterianus), capim-cheiroso / vetiver (Chrysopogon
zizanioides (L.) Roberty), lavanda (Lavandula dentata), mirra (Tetradenia
riparia), patchouli (Pogostemon clabin) e alecrim (Rosmarinus officnialis).
371
104 – Mulungu
Indicações:
372
Uso externo: utilizada para dores reumáticas e musculares.
Preparo da planta:
373
105 – Negamina, negramina
Família: Siparunaceae.
Indicações:
374
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada no
combate à queda de cabelo e dor de cabeça.
Toxicidade: é abortiva.
Preparo da planta:
375
1
106 – Ora-pro-nobis
Família: Cactaceae.
Indicações:
376
(leucemia promielocítica humana e adenocarcinoma mamário humano) as
quais inibiram entre 25% e 30% a proliferação celular sem ação contra células
sadias. (175)
Preparo da planta:
377
Pomada: utilizada para cicatrização. Adicione de 2 a 5% do extrato
hidroalcoólico a uma base e homogenize.(24)
378
2
107 - Ora-pro-nobis , seriguela
Família: Basellaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
380
108 – Orégano
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Contraindicações: não deve ser utilizada por gestantes devido ao seu efeito
emenagogo e abortivo. Pode provocar reações de hipersensibilidade cruzada
em pessoas com sensibilidade a plantas da mesma família botânica, podendo
provocar prurido, edema facial, disfagia, disfonia e apneia. Quando estiver
381
utilizando suplementos com ferro (Fe) deve-se utilizar a planta com intervalo
de pelo menos 2 horas, pois a erva reduz a absorção do mineral.
Preparo da planta:
Tintura: 1 a 4 ml ao dia.
382
109 – Pata-de-vaca
Família: Fabaceae.
Indicações:
383
Constituição química: açúcares redutores, alcaloides, antraquinonas,
antronas, esteroides livres, fenóis (caule e flores), fenilpropanóides,
flavonoides (flavonas, flavonóis, flavanonas, quercetina e derivado e derivado
canferólico), glicose, leucoantocianidinas, monoterpenos, proantocia-
nidinas condensadas, proteínas (lectinas), sesquiterpenos, triterpenos (β-
amirina e β-sitosterol) e xantonas (folha, caule e raiz).
Preparo da planta:
384
110 – Patchouli
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
Decocto: na medicina chinesa, as folhas são usadas com outras drogas para
tratar náuseas, vômitos, diarréia, frio e dores de cabeça.
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Preparo da planta:
388
Infuso: utilizado como fortificante do pulmão e para infecções.
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
problemas no estômago e dor de cabeça. Adicione de 3 a 5 folhas em uma
xícara de chá de água fervente e abafe. Após alguns minutos beba. Tomar 1
xícara 3 x ao dia.
389
112 – Pessegueiro
Família: Rosaceae.
Indicações:
390
Preparo da planta:
Fitoconexão: esta planta nos ajuda a nos enxergarmos como somos, nossos
defeitos e a mudarmos nossos pensamentos e atitudes para evoluirmos. Atua
sobre o chacra do terceiro olho (6º), tem polaridade masculina (95) e no nível
mental.
391
113 – Picão-roxo, picão-preto
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
394
114 – Pincel-de-estudante
Família: Asteraceae.
Indicações:
Toxicidade: o látex desta planta é cáustico, portanto não deve ser utilizada
em doses elevadas.
395
Preparo da planta:
Decocto: utilizado para infecções das vias urinárias e como diurética, deve-
se ferver por 5 minutos pequenos pedaços das raízes, flores e folhas na
quantidade de 1 colher de sopa para 1 copo de 200ml. O volume deve ser
ingerido metade na parte da manhã e a outra a tarde até antes das 17:00h,
para não causar insônia.
396
115 – Pitangueira
Família: Myrtaceae.
Indicações:
Uso interno: utilizada para diminuir o ácido úrico (gota), como excitante,
adstringente, diurética, febrífuga, aromática, antirreumática, antibiótica,
anti-inflamatória (folha fresca), analgésica, antigripal, anti-hipertensiva,
como calmante, tripanocida, silagoga antibacteriana, antioxidante,
fortificante, para redução do colesterol e como digestiva (o fruto após as
refeições). Combate resfriados, disenteria, ansiedade, verminose, diarréia
(inclusive infantil), bronquite, tosse, gengivite (frutos), dor de estômago,
397
problemas no fígado (é hepatoproterora), azia, infecção renal, cólica
menstrual, diabetes e dor de cabeça.
Preparo da planta:
398
evacuação até normalizar a situação. Para diarréia infecciosa adicione 1
colher de sopa da folha picada a 1 xícara de chá de água fervente e abafe.
Tomar 1 cálice (30 ml) após cada evacuação e no máximo 10 x ao dia. Para
febres agudas adicione de 1 a 2 colheres de sopa da folha picada em 1 xícara
de chá de água fervente e abafe. Após 20 minutos coe, acrescente 30 gotas de
tintura de gengibre (Zingiber officinale) e beba. Tomar 1 dose desta até 4 x ao
dia. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada
para febre e como “melhoral infantil”. Adicione 50 g de ramos (folhas com
galhos picados) em ½ litro de água fervente e abafe. Após alguns minutos
beba. Tomar 1 xícara 3 x ao dia. Existe uma outra receita que é utilizada 1 ½
colheres de sopa das folhas picadas para 3 xícaras de chá de água fervente e
abafe. Após alguns minutos beba. Tomar 1 xícara 3 x ao dia.
Xarope: 10 a 60 ml/dia.
Fitoconexão: esta planta nos ajuda a ter energia para enfrentar a vida, nos
dá vitalidade, e imunidade (física, emocional e mental). Clareia a mente para
encontramos as soluções para assuntos inacabados, compreender o próximo
399
e resolver as coisas através do diálogo. Atua sobre todos os chacras e tem
polaridade masculina(95). Está ligada a todos os 5 elementos.
400
116 – Poaia, poaia-do-campo
Família: Rubiaceae.
Indicações:
401
Em um estudo as partes aéreas e a raiz desta planta foram eficazes como
antimicrobianas no combate a Candida albicans na Concentração Inibitória
Miníma (CIM) DE 0,74 mg/ml. (86)
Preparo da planta:
Curiosidades: esta espécie ocorre desde a Cordilheira dos Andes até a Costa
Atlântica. É nativa da América do Sul e ocorre de forma descontínua em todos
os estados brasileiros, principalmente em regiões com intensa atividade
agrícola, como as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul (86, 71). Esta planta é
considerada pela Embrapa uma super-planta-daninha, onde o glifosato
(herbicida de largo espectro considerado de baixo impacto ambiental) não faz
efeito no combate no seu crescimento e erradicação(13,69). Esta espécie foi
pesquisada por Auguste de Saint-Hilaire em sua visita ao Brasil no século XIX
como sendo laxativa e purgativa (para promover a depuração do sangue). (37)
402
117 – Poejo
Família: Lamiaceae.
Indicações:
403
Popularmente, na região de Visconde de Mauá esta planta também é utilizada
para bronquite, gripe, resfriado, tosse e como expectorante.
Preparo da planta:
Infuso: utilizada para eliminar gases, para gripe, resfriado, tosse, bronquite
e acidez no estômago. Adicione 4 folhas frescas ou 2 secas a uma xícara de
água fervente. Tomar 1 a 2 xícaras por dia. Para estimular as funções
404
gástricas, adicione ½ limão junto ao chá e tome 10 minutos antes das
refeições. Para afecções respiratórias, com estimulante do apetite, para
perturbações digestivas, espasmos gastrointestinais, cálculos biliares e
colecistite adicione 1 colher de sobremesa de partes aéreas picadas a 1 xícara
de chá de água fervente e abafe. Tomar 1 dose 2 ou 3 x ao dia ou após as
refeições. Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é
utilizada para tosse e como expetorante. Adicone 1 ½ colher de sopa das
folhas picadas para 3 xícaras de chá de água fervente e abafe. Após alguns
minutos beba. Tomar 1 xícara 3 x ao dia. Existe uma outra receita para tosse,
bronquite, resfriado e como expectorante. Adicione 3 galinhos (folhas e
caules) para 1 xícara de chá de água fervente e abafe. Tomar uma dose de 3 a
4 x ao dia.
406
Fitoconexão: esta planta trabalha em nós a persistência para
conseguirmos finalizarmos o que estamos trabalhando. Nos protege de
energias negativas externas. Estimula a empatia, a ver o lado do próximo, e
com isto nos faz reconhecer nossos erros. Reduz o autoritarismo, o orgulho e
a arrogância. Atua sobre o chacra cardíaco (4º), tem polaridade feminina (95),
no nível emocional e está ligada ao elemento ar.
407
118 – Poejo-do-campo
Família: Lamiaceae.
Indicações:
408
Preparo da planta:
409
119 – Pronto-alívio
Família: Asteraceae.
Indicações:
Preparo da planta:
411
120 – Quebra-pedra
Família: Phyllanthaceae.
412
é que esta última apresenta a folha oval com a base simétrica e ápice agudo.
(152)
Indicações:
Uso interno: utilizada para eliminar pedras dos rins (litíase renal), cólicas
renais, hidropisia, afecções do fígado, baixar a pressão arterial, a taxa de
ácido úrico e nível de açúcar no sangue (hipoglicemiante). É hepato-
protetora, diurética, analgésica, antinoceptiva, litolítica, vasodilatadora,
antilipêmica, antioxidante, antibacteriana, fortificante do estômago,
aperiente, relaxante dos ureteres, anti-inflamatória, antialégica, anti-
tumoral, inibidora de HIV, citotóxica, antiespasmódica, antimalárica,
febrífuga e colagoga. Combate o vírus da hepatite B (injeção ou cápsula
entérica), inapetência, prisão de ventre, infecção das vias urinárias, icterícia,
hidropisia, bronquite, distúrbios da próstata e bexiga, impaludismo e dores
na coluna. Tem atividade antiplasmodial e antibabasial, é boa para
blenorragia. Na medicina Ayurvédica é utilizada para proteção do fígado, como
desintoxicante, no combate à febre, problemas de pele e inflamações (205).
Preparo da planta:
415
121 – Quina-rosa
Família: Phyllanthaceae.
Indicações:
417
122 – Romã
Família: Lythraceae.
Indicações:
Uso interno: utilizada como vermífuga (elimina tênia, solitária), para disen-
teria amebiana, estomatite, hemorragia de ovário e útero. É antibacteriana
(combate o Staphylococcus aureus), adstringente, diurética (suco), hemos-
tática, febrífuga, antivomitiva, anti-ulcerogênica, hipoglicemiante (extrato
metanólico das sementes), antioxidante, anti-inflamatória e anti-
nociceptiva. Combate diarréia crônica, afecções urinárias, anemia, gripe,
inflamações da boca e garganta (aftas, gengivite, amigdalite, faringite e
laringite, rouquidão, sangramento na gengiva e erupção dentária),
infecções vaginais e leucorréia, dor de barriga, cólicas (inclusive intestinal)
e problemas no fígado. Acalma a tosse, regula a menstruação, auxilia no
derrame, possui atividade como agente quimioprotetor e adjuvante no
tratamento do câncer e atenua os efeitos da nefrotoxicidade (óleo
418
essencial da semente – in vivo). O líquido do arilo da semente também é
utilizado para catarata. O tanino desta planta combate o vírus HSV-2 do
herpes genital. É considerada tônico para o sangue pela medicina Ayurvédica
e para tratamento do diabetes no sistema Unani.
Preparo da planta:
419
com hipoclorito de sódio a 5% e água potável. Faça este procedimento até 3 x
ao dia.
421
123 – Rosa-branca
Família: Rosaceae.
Indicações:
422
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada como
anti-inflamatória para os olhos e para problemas ginecológicos.
Preparo da planta:
423
Curiosidades: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é
utilizada para banho de descarrego (da cabeça para baixo). Também é feito
um banho de flores para limpeza áurica onde é utilizada a colônia (Alpinia
zerumbet), camomila (Chamomilla recutita), calêndula (Calendula officinalis),
lavanda (Lavandula dentata), perpétua (Centratherum punctatum) e a rosa
branca (Rosa alba).
424
124 – Sabugueiro
Família: Adoxaceae.
Indicações:
425
Contraindicação: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
Fitoconexão: esta planta nos ajuda a ter uma visão clara sobre nossos atos
(erros) nos relacionamentos, aumenta nossa espontaneidade de sentimentos,
de fazer amizades, cultivar os amigos, e sermos seres sociáveis. Atua no
chacra sacral (2º), tem polaridade masculina(95), no nível emocional e está
ligada ao elemento água.
Família: Crassulaceae.
Indicações:
Uso externo: utilizada como cicatrizante, boa para calos, verrugas, frieiras
e queimaduras simples, tumores e úlceras, abcessos, inchaços das pernas
com erisipela, picada de insetos, pesticida, ação contra leishmaniose
cutânea, pruridos, furúnculos, coceiras, irritações, dermatites, eczemas,
infecção ocular, nevralgias e como larvicida.
Preparo da planta:
428
Óleo: utilizado para dor de ouvido. Aqueça em banho-maria 1 colher de
sobremesa das folhas picadas em ½ xícara de chá (100 ml) de óleo vegetal por
10 minutos após a água do banho-maria começar a ferver e abafe. Deixe
tampado até esfriar. Coe em uma gase estéril e aplique 1 gota no ouvido a ser
tratado. O procedimento deve ser feito até 3 x ao dia. Entre as aplicações o
ouvido deve ser lavado com soro fisiológico.
429
126 – Sálvia
Família: Lamiaceae.
Indicações:
430
hálito e úlcera), tuberculose, problemas hepáticos (fígado), transtorno
cognitivo leve, doença de Alzheimer, diabetes (extrato metanólico in vivo)
e afonia. Inibe a infecção das células pelo HIV-1, combate o vírus do herpes
simples tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2)(extrato etanólico a 20% e aquoso) e
melhora a circulação sanguínea. Em um estudo foi comprovada a eficiência
do extrato hidroalcoólico da sálvia em microorganismos bucais (Enterococcus
faecalis, Streptococcus oralis e Staphylococcus aureus) in vitro(116), já em outro
o ácido rosmarínico foi eficiente como antinociceptivo e anti-inflamatório
agudo e crônico in vivo(212). Em um outro estudo foi verificado que o ácido
rosmarínico extraído da salvia apresentou dupla ação melanogênica, sendo
capaz de aumentar a síntese de melanina e de tirosinase em concentrações
mais baixas (10 μM) e de inibi-la em concentrações mais altas (1000 μM)(161).
431
metil)butil-6-O-feruloil-β-D-glicopiranosídeo, etil -β-D-glicopira-nosil
tuberonato, e o 4-hidroxiacetofenona-4-O-[5-O-(3,5-dimetóxi-4-hidroxiben-
zoil)-β-D-apiofuranosil]-(1→2)-β-D-glico-pi-ranosídeo), diterpenos (ácido car-
nósico, carnosoato de 7-metila, carnosol, manol, rosmanol, rosmanol-7-
metiléter e saficinolida e sageona), flavonoides (agliconas metoxiladas,
apigenina, genkvanina, genkvanina-6-metiléter, salvigenina-5-metiléter, e
outras), apigenina, cirsimaritina, crisina, hispidulina, luteolina, 6-
hidroxiluteolina, salviginina e vicenina-2), glicosídeos (α e β-amirina e
betulina e feniletanolida martinosídeo), lactonas sesquiterpênicas
(picrosalvina), mucilagens, óleo essêncial (borneol, canfeno, cânfora, α e β-
cariofileno (humuleno), 1,8 cineol, limoneno, linalol, manol, mirceno, α e β-
pineno, α-terpineol, α e β-tujona (majoritário), viridiflorol), resinas,
saponinas, substância amarga (picrosalvina), substância estro-gênica,
taninos condensados (catequina), triterpenos pentacíclicos (ácido
betulínico, oleanólico e ursólico).
Preparo da planta:
432
Fricção: utilizada para branqueamento dos dentes, refrescar e fortificar a
gengiva, aromatizar a boca. Esfregar as folhas frescas no local.
Óleo essencial: 0,1 a 0,3 ml(205). Também é utilizado para gargarejo. Adicione
3 a 5 gotas em uma xícara de água morna.
433
Vinagre: utilizada como repelente de insetos, traças, ácaros e carrapatos.
Num recipiente misture 2 litros de vinagre de maçã com 2 colheres de sopa
de alho picado, 2 colhes de sopa de alecrim, 2 de arruda, 2 de sálvia, 2 de
alfazema, 2 de losna e 2 de hortelã-pimenta. Deixar em um lugar ensolarado
por 2 semanas, sacudindo o frasco diariamente. Ao final deste período, coe o
conteúdo e guarde o líquido. Acrescente vários dentes de alho esmagado a este
líquido e feche o frasco outra vez. Após 3 dias coe novamente e guarde em
lugar fresco. Para borrifar na pele, dilua 50% em água e teste em uma pequena
área para ver de não vai dar alergia. Não deve ser utilizado em gestantes e
crianças pequenas.
434
127 – Sálvia-do-campo
Família: Lamiaceae.
Indicações:
Prepraro da planta:
435
Xarope composto: popularmente, na região de Visconde de Mauá, é utilizado
para bronquite, tosse e gripe. Adicione 3 folhas de sálvia-do-campo, 100 g
do poejo-do-campo (Hesperozygis myrtoides), 50 g de arnica-do-campo
(Chinolaena capitata) e 100 g de carobinha-do-campo (Jacaranda sp.), 100 g
da raiz de japecanga (Smilax japicanga), 5 litros de água e 3 kg de açúcar e
mexa até engrossar e ficar no ponto de xarope. Após este período deixe esfriar
e coe. Tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia.
436
128 – Sete-sagrias
Família: Lythraceae.
Indicações:
437
Constituição química: ácidos graxos (láurico, linolênico e mirísitico),
esteróides (ergosterol, estigmasterol e β-sitosterol), flavonoides (apigenina,
campferol, isoramnetina, luteolina, miricetina, quercetina, ramnetina e
isorramnetina), óleo essencial, pigmentos, polissacarídeos (mucilagens e
manitol) proantocianidinas, saponinas, taninos e tripterpenos penta-
cíclicos (ácido betulínico, ácido ursólico, β-amirina, cartagenol, epifriedelinol,
friedelan-3β-ol).
Preparo da planta:
Família: Araceae.
Indicações:
Preparo da planta:
439
Infuso: a folha é utilizada para doenças de pele e também como colagoga e
vulnerária.
440
1
130 – Tanchagem , transagem
Família: Plantaginaceae.
Indicações:
441
Popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é utilizada para
garganta inflamada, infecção de modo geral, problemas no estômago, como
antibiótica e anti-inflamatória.
Preparo da planta:
444
2
131 – Tanchagem , transagem
Família: Plantaginaceae
Indicações:
445
Preparo da planta:
447
132 – Tarumã, azeitona-preta-do-mato
Família: Lamiaceae.
Indicações:
448
Constituição química: flavonoides (folhas e frutos) e óleo essencial (δ-
cadineno, β-cariofileno e α e β-pineno).
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua no chacra do plexo solar (3º), nos níveis emocional, tem
polaridade masculina e feminina (bipolar) e está ligada ao elemento fogo.
449
133 – Terramicina
Família: Amaranthaceae.
Indicações:
450
Constituição química: não indicado na bibliografia pesquisada.
Preparo da planta:
453
134 – Tomilho
Família: Lamiaceae
Indicações:
454
de insetos-praga em grãos armazenados (Sitophilus zeamais (gorgulho-do-
miljo) e Tribolium castaneum).(133)
Preparo da planta:
456
135 – Trapoeraba, trapoeraba-rosa
Família: Commelinaceae.
Indicações:
457
Preparo da planta:
458
136 – Trombeta
Família: Solanaceae.
Indicações:
459
sudorípara, nasais, estomacais, da faringe e dos brônquios), rubor facial,
avermelhamento da pele, taquicardia, confusão mental, agitação psicomotora
e alucinações. A mesma autora também cita que em casos mais graves pode
ocorrer depressão, distúrbios cardiovasculares e respiratórios e o óbito (100). Na
região também é encontrada a espécie Brugmansia arborea (L.) Lagerh
(chamada popularmente de saia branca) com as flores de coloração branca e
que tem as mesmas características tóxicas(142). Em caso de intoxição deve-se
ir diretamente para o hospital.
Preparo da planta:
Fitoconexão: atua sobre os chacras coronário (7º) e terceiro olho (6º), nos
níveis espiritual e mental e tem polaridade feminina.
460
137 – Vassourinha
Família: Rubiaceae.
Indicações:
461
Preparo da planta:
462
138 – Verbasco, barbasco, balsamo-do-campo
Família: Scrophulariaceae.
Indicações:
463
Preparo da planta:
465
139 – Verbena
Família: Verbenaceae.
Indicações:
466
Contraindicações: pode provocar dermatite de contato. Deve-se ter cautela
ao utilizar medicamentos hipoglicemiantes e psicotrópicos com esta planta.
Não utilizar em gestantes e lactantes.
Preparo da planta:
467
140 – Vique, menta-vique
Família: Lamiaceae.
Indicações:
468
Toxicidade: pode provocar alergias, coceiras, dermatite de contato,
incômodos gástricos. Em doses muito elevadas pode levar morte em função
da ação no bulbo raquiano. Também pode provocar infertilidade masculina
por período temporário.
Preparo da planta:
469
Maceração: popularmente, na região de Visconde de Mauá, esta planta é
utilizada para combater sinusite. Esmague algumas folhas frescas na mão e
logo após cheire.
470
poejo (Mentha pulegium), ½ xicara de chá de alfavaca (Ocimum selloi), ½ xicara
de chá de vique (Mentha arvensis), ½ xicara de chá de melissa (Melissa
officinalis), ½ xicara de chá de capim-limão (Cymbopogon citratus), ½ xicara
de chá de assa-peixe (Vernonia polyanthes), ½ xicara de chá de mil-em-rama
(Achillea millefolium), ½ xícara de chá de erva-cidreira (Lippia alba), ½ xícara
de chá de hortelã-pimenta (Mentha x piperita), ½ xícara de chá de manjericão
(Ocimum basilicum), ½ xícara de verbasco (Buddleja stachyoides)(folhas e
flores), ½ xícara de tanchagem (Plantago australis), ½ xícara de terramicina
(Alternanthera brasiliana); ¼ de xícara de eucalipto (Eucalyptus citriodora) e
¼ de xícara de tomilho (Thymus vulgaris). Deixe 1 minuto fervendo, desligue
e abafe. Deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte coar. Amorne
e acrescentar 500 ml de mel e 10 ml de própolis. Armazene fora do calor em
potes de vidro escuros previamente fervidos. Tomar 1 colher de sopa 3 x ao
dia. Não necessariamente deve ter todas estas plantas ao mesmo tempo
no xarope, é utilizado o que se tem à mão no momento da elaboração.
Fitoconexão: atua sobre os chacras da base (1º) e sacral (2º), nos níveis
físico e emocional, tem polaridade feminina e está ligada aos elementos terra
e água.
471
Receita do Unguento de 43 ervas
472
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Pincel-de-estudante - Emilia fosbergii Nicolson
493
Guia de referência rápida de doenças - plantas
medicinais
Indicação Plantas
Abortiva Arruda, cipó-laje, guiné (raízes), macela-galega,
melão-de-são-caetano, poejo
Abscessos internos Assa-peixe
Acaricida (combate o Citronela, eucalipto, lavanda1, malva2
ácaro)
Acetilcolinesterase Laranja-da-terra
(inibidora)
Ácido úrico, gota Abacate, chapéu-de-couro, cipó-caçaú, cipó-laje,
(elimina) erva-baleeira, milho, pitangueira, poejo, quebra-
pedra, sálvia
Acne e espinhas Espinheira-santa1, funcho, ora-pro-nobis2,
patchouli, tanchagem1
Adenocarcinoma Carqueja, carqueja-doce
gástrico (combate)
Adstringente (seca, Arnica-de-jardim, caninha-do-brejo, casca d’anta,
tira a umidade) cavalinha, cedro, erva-de-bicho, jabuticabeira,
malva2, mil-em-rama, patchouli, romã, tomilho
Afecções do aparelho Bálsamo
auditivo
Afecções do baço Capeba (raiz), carqueja-doce
Afecções da bexiga Carqueja-doce, cavalinha, terramicina
Afecções da boca Camomila, gengibre, grimonia, guiné, pronto-
alívio, tanchagem1
Afecções cardíacas Anil, insulina, malva2, milho, patchouli
Afecções cutâneas Picão-roxo
Afecções estomacais arnica-de-jardim, boldo-miúdo, carqueja, dente-
de-leão, espinheira-santa1, isope, losna, macela
Afecções da garganta Chapéu-de-couro, gengibre, grimonia, guiné,
pronto-alívio
494
Indicação Plantas
Afecções gástricas Bálsamo, cipó-caçaú, cipó-laje, insulina (lesões),
macela, mentrusto, saião
Afecções hepáticas Alecrim (também edemas associados), arruda,
(fígado) boldo, boldo-miúdo, capeba (raiz), carqueja,
carqueja-doce, chapéu-de-couro, cipó-caçaú,
cipó-laje, cipó-unha-de-gato (tubérculos), dente-
de-leão, gervão (crônicas), losna, macela, picão-
roxo, pitangueira, quebra-pedra, sálvia,
terramicina
Afecções intestinais Carqueja, dente-de-leão, grimonia, macela
Afecções Mil-em-rama, pincel-de-estudante, rosa-branca
oftalmológicas (dos
olhos)
Afecções odontoló- Anil, gengibre, gervão, tanchagem1
gicas (dos dentes)
Afecções da pele, Arnica-de-jardim, arruda, Artemísia1, assa-peixe,
dartros (coceira, babosa, bálsamo (inflamação), calêndula, caroba,
eczemas, edema, chapéu-de-couro, cipó-caçaú, cipó-laje, cipó-
erisipela, ferimentos, sumo, colônia, dente-de-leão, erva-baleeira,
manchas, pruridos, espinheira-santa1, gervão, grimonia, guaco
escoriações, etc.) (eczemas), hortelã-bravo, hortelã-pimenta
(pruridos), insulina, ipê-roxo, isope, japecanga,
lírio-branco (dermatite), malva2, manjericão,
maravilha-curativa, mentrasto, mil-em-rama,
ora-pro-nobis2, patchouli, poaia, poejo,
sabugueiro, saião, sálvia, sete-sangrias,
tanchagem1
Afecções da próstata Cavalinha (hiperplasia)
Afecções renais Batata-Yacon, capeba (raiz), cavalinha, chapéu-
de-couro, cipó-cabeludo2, tarumã
Afecções Açafrão, alfavaca2, assa-peixe, bananeira,
respiratórias capuchinha, erva-de-passarinho, erva-de-santa-
maria, fumo-bravo, gengibre, guiné-do-mato,
hortelã-bravo, hortelã-pimenta, insulina, isope,
lavanda1, lavanda2, manjericão, mentrasto,
mentrusto, mil-em-rama (superiores), mirra,
picão-branco (bronco-pulmonares), sabugueiro,
saião, tanchagem2 (vias aéreas superiores),
tomilho, verbasco
Afecções urinárias Algodão, caninha-do-brejo (antisséptica), capeba,
capuchinha (antisséptica), cavalinha, chapéu-de-
couro (antisséptica), colônia, mentrasto,
mentrusto, trapoeraba-rosa
Afecções uterinas Saião
Afecções da vesícula Capeba (raiz), carqueja, dente-de-leão
biliar
Afonia (perda da voz) Alevante
495
Indicação Plantas
Afrodisíaca Gengibre, patchouli
Aftas Cedro, goiabeira, guiné, mirra, romã, sálvia
Agente leveduriforme Boldo-miúdo
Agregação Boldo (inibe)
plaquetária
Alcalinizante Laranja-da-terra
Alergias Açafrão (agudas e crônicas)
Alzheimer Anil, malva2, sálvia
Amarga Arnica-de-jardim, laranja-da-terra
Amenorreia (ausência Arruda, Artemísia1, cipó-caçaú, cipó-laje, poejo
de menstruação)
Amigdalite Malva2, romã
Analgésica abacate, alecrim, amora, artemísia2, boldo-
miúdo, caninha-do-brejo, capeba, capim-limão,
casca d’anta, cavalinha, cedro, chapéu-de-couro,
cipó-sumo, colônia, confrei (externo), erva-
baleeira, erva-cidreira, erva-moura, espinheira-
santa1 (leve), espinheira-santa2, gervão, goiabeira,
grimonia, guiné, hortelã-pimenta (mucosas),
insulina, macela, malva2, maravilha-curativa,
mentrasto, mil-em-rama, milho, mulungu, ora-
pro-nobis1, ora-pro-nobis2, orégano (potente),
poejo (externo), quebra-pedra, quina-rosa, saião,
sálvia, verbasco, verbena
Androgênica Melão-de-são-caetano
Anemia (falta de Abacate, artemísia1, borragem, carqueja-doce,
apetite) casca d’anta, losna, ora-pro-nobis1 (ferropriva),
peixinho, picão-roxo (ferropriva)
Anestésica Guiné, hortelã-pimenta (leve), lavanda2 (local),
maravilha-curativa
Anorexia Artemísia1, carqueja, cipó-caçaú, cipó-laje,
funcho
Angina (peito) Erva-de-santa-maria, mirra
Ansiolítica (contra Camomila, capim-limão, centelha, colônia, erva-
ansiedade) cidreira, laranja-da-terra, lavanda1, malva2,
manjericão, maracujá, melissa, mil-em-rama,
mulungu, patchouli, sálvia, sete-sangrias
Antiácida, eupéptica Artemísia1, espinheira-santa1
Antialbuminúrica Cipó-cabeludo2
Antialérgica (alergia) Camomila, casca d’anta, cipó-sumo, gengibre,
Anti-histamínica guaco, insulina, ora-pro-nobis2, quebra-pedra
Antiasmática Alfavaca2, bananeira, casca d’anta, eucalipto,
gengibre, guaco, guiné-do-mato, hortelã-bravo,
isope, lavanda1 (brônquica), macela, maracujá,
melissa, patchouli, verbasco
496
Indicação Plantas
Antibacteriana Abacate, alecrim, alfavaca2 (bucal), boldo-miúdo,
camomila, capeba, carqueja, carqueja-doce, casca
d’anta, cedro, chapéu-de-couro, confrei (externo),
erva-baleeira, erva-cidreira, erva-de-santa-maria,
gengibre, grimonia, guiné, hortelã-de-panela,
hortelã-pimenta, insulina, ipê-roxo,
jabuticabeira, lírio-branco, macela, malva 2,
maravilha-curativa, mirra, mulungu, orégano,
patchouli, picão-roxo, pitangueira, quebra-pedra,
romã, rosa-branca, saião, sálvia, tanchagem1,
tomilho, verbena
Antibiótica Boldo-miúdo, picão-roxo, pitangueira, romã
Anticancerígena / Abacate, abóbora, açafrão, amora, anil (Sarcoma
antitumoral 180 e Carcinoma de Ehrlich), arnica-de-jardim,
babosa, bananeira (previne câncer mamário e
prostático), batata-Yacon (folhas), camomila,
casca d’anta, cordão-de-São-Francisco, erva-de-
passarinho (Carcinoma de Ehrlich), erva-de-
santa-maria, espinheira-santa1, gengibre,
grimonia, guiné, insulina, ipê-roxo, laranja-da-
terra, macela, malva2, maravilha-curativa
(Sarcoma 180 e Carcinoma de Ehrlich), melão-de-
são-caetano, mentrasto (Walker 256), ora-pro-
nobis1, poaia (Carcinoma de Ehrlich), romã, saião,
sálvia, tanchagem1
Anticatarral Algodão, erva-cidreira, fumo-bravo, guaco,
mentrusto, poejo, verbasco
Anticoagulante Grimonia, mentrasto
Anticolinesterásica Saião
Anticonvulsivante / Amora, anil, capeba, cavalinha, erva-cidreira (óleo
antiepiléptica essencial), guiné, laranja-da-terra, saião
Antidepressiva Malva2, manjericão, maracujá, patchouli, sálvia
Antiedematogênica Caninha-do-brejo, centelha, chapéu-de-couro,
(combate edemas) colônia, confrei (externo), gengibre, insulina
Antiescorbútica Capeba, capuchinha, casca d’anta, mentrusto
Antiespasmódica, Açafrão, alecrim, alfavaca1, alfavaca2, amora, anil,
espasmolítica (contra artemísia1, artemísia2, camomila, caninha-do-
gases e cólicas) brejo, capeba, capim-limão (suave), casca d’anta,
colônia (intestinal e do músculo liso vascular),
erva-cidreira (suave), erva-moura (bexiga),
espinheira-santa1, funcho, goiabeira, guiné,
hortelã-pimenta, laranja-da-terra, lavanda2,
macela, macela-galega, manjericão, maracujá,
maravilha-curativa, mentrasto, mil-em-rama
(inclusive dolorosos na pelve feminina), orégano,
poejo, quebra-pedra, saião (contração uterina),
tomilho, verbena
497
Indicação Plantas
Antifúngica Alecrim, anil, babosa, boldo-miúdo, calêndula,
camomila, capeba, capim-limão, casca d’anta,
erva-de-bicho, erva-de-santa-maria, espinheira-
santa1, eucalipto, grimonia, guiné, guiné-do-
mato, hortelã-pimenta, insulina, ipê-roxo,
jaborandi, lavanda1, lavanda2, macela, malva2,
maravilha-curativa, mentrasto, mirra, ora-pro-
nobis2, patchouli, pitangueira, poaia, tomilho
Antigenotóxica Citronela
Anti-hemorrágica, Alfavaca1, algodão (uterina), carqueja, casca
hemostática, coagu- d’anta (uterina), cavalinha (nasal), malva2,
lante mentrasto, mil-em-rama, pata-de-vaca, romã
(gengiva e nasal), sálvia, tanchagem1, tanchagem2
Anti-hepatotóxica Açafrão
Anti-hiperalgésica Casca d’anta
Anti-hipoglicêmica Anil
Anti-inflamatória Abacate, abóbora (rins, fígado e baço), açafrão,
alecrim (casos agudos e crônicos), amora, anil,
arnica-de-jardim, artemísia2, assa-peixe, babosa,
bálsamo, bananeira, boldo-miúdo, borragem
(aguda e crônica), calêndula, camomila, caninha-
do-brejo, capeba, capim-limão, carqueja, casca
d’anta, cavalinha, cedro, chapéu-de-couro,
colônia, confrei (ácido rosmarínico - ação aguda e
crônica), cordão-de-São-Francisco, erva-baleeira,
erva-cidreira (aguda e crônica), espinheira-santa1,
funcho, gengibre, goiabeira, grimonia, guaco,
guiné, guiné-do-mato (bucal e para uso externo),
hera-terrestre (garganta e ação geral aguda e
crônica), hortelã-pimenta, insulina, ipê-roxo,
isope, jabuticabeira, japecanga, laranja-da-terra,
lavanda1, macela, malva2, manjericão, maracujá,
maravilha-curativa, melão-de-são-caetano,
melissa, mentrasto, mentrusto, mil-em-rama,
mulungu, negamina, ora-pro-nobis1, ora-pro-
nobis2, orégano, pata-de-vaca, patchouli, picão-
roxo, pitangueira, quebra-pedra, romã, rosa-
branca, sabugueiro, saião, sálvia, tanchagem1,
tomilho, vique
Anti-invasiva Açafrão
Antileucêmica Amora, guiné, malva2
(contra leucemia)
Antileucorreica Artemísia2, calêndula, caninha-do-brejo, capeba,
(contra corrimento cedro, goiabeira, melão-de-são-caetano, picão-
vaginal) roxo, poejo, romã
Antimicótica Anil, batata-Yacon, casca d’anta, citronela,
maravilha-curativa, patchouli, picão-roxo
498
Indicação Plantas
Antimicrobiana Açafrão, alecrim, amora, anil, arnica-de-jardim,
assa-peixe, babosa, bananeira, batata-Yacon
(folhas), calêndula, camomila, capim-limão,
cavalinha, citronela, colônia, confrei (externo),
cordão-de-São-Francisco, espinheira-santa1,
eucalipto, funcho, gervão, goiabeira, guaco,
hortelã-de-panela, insulina, ipê-roxo, isope,
jaborandi, lavanda1, lavanda2, manjericão
maravilha-curativa, melão-de-são-caetano,
mentrasto, ora-pro-nobis2, pitangueira, poaia,
poejo, poejo-do-campo, sálvia, tomilho,
vassourinha
Antimutagênica Açafrão, espinheira-santa1, gengibre, goiabeira,
insulina
Antineoplásica Babosa, batata-Yacon, capeba, isope (mamária),
malva2
Antinociceptiva Alecrim, arnica-de-jardim, bananeira, borragem,
(contra dor) caninha-do-brejo, casca d’anta, cedro, chapéu-
de-couro, confrei, erva-cidreira, guiné, hera-
terrestre, hortelã-pimenta, lavanda1, manjericão,
maracujá, maravilha-curativa, melão-de-são-
caetano, melissa, ora-pro-nobis1, orégano, pata-
de-vaca, quebra-pedra, quina-rosa, romã, sálvia,
tomilho, vique
Antioxidante Abacate, açafrão, alecrim, amora, anil, babosa,
batata-Yacon (raiz e folha), camomila, capeba,
capim-limão, carqueja-doce, cavalinha, centelha,
citronela, cordão-de-São-Francisco, espinheira-
santa1, gengibre, goiabeira, grimonia, hortelã-de-
panela, insulina, jabuticabeira, japecanga,
laranja-da-terra, macela, malva2, manjericão,
maracujá, maravilha-curativa, melão-de-são-
caetano, melissa, mentrasto, mentrusto, ora-pro-
nobis1, ora-pro-nobis2, pata-de-vaca, patchouli,
pitangueira, quebra-pedra, romã, saião, sálvia,
sete-sangrias, tomilho, verbena
Antipéptica Camomila
Antiproliferátiva Açafrão, anil, goiabeira, poaia
Antirreumática Abacate, alecrim, amora, arnica-de-jardim,
(contra reumatismo) artemísia2, assa-peixe, avenca, babosa, capeba,
capim-limão, cedro, cipó-cabeludo2, cipó-caçaú,
(continua) cipó-unha-de-gato, confrei (externo), dente-de-
leão, erva-baleeira, erva-de-bicho, erva-de-santa-
maria, gengibre, gervão, grimonia, guaco, guiné,
guiné-do-mato, insulina, isope (crônica),
japecanga, laranja-da-terra, louro, macela,
manjericão, melão-de-são-caetano, melissa
499
Indicação Plantas
Antirreumática Mentrasto, mentrusto, mil-em-rama, negamina,
(continuação) pitangueira, sabugueiro, saião, tarumã, tomilho,
trapoeraba-rosa, verbasco
Antisséptica Açafrão, alecrim, arnica-de-jardim, babosa,
calêndula, camomila, capim-limão, cedro, erva-
de-santa-maria, espinheira-santa1, eucalipto,
fumo-bravo, funcho, gervão, goiabeira, guiné,
hortelã-pimenta, insulina, ipê-roxo, lavanda1,
losna, louro, malva2, manjericão, mirra, ora-pro-
nobis2, patchouli, picão-roxo, romã, rosa-branca,
sálvia, sete-sangrias, tanchagem1 (bucal), tomilho
Antiulcerogênica Alfavaca1, anil, babosa, carqueja, carqueja-doce,
cordão-de-São-Francisco, erva-baleeira,
(veja também úlceras) espinheira-santa1, espinheira-santa2, insulina,
ipê-roxo, melão-de-são-caetano, romã
Antiviral, Amora, babosa, calêndula, camomila, carqueja-
antivirótica doce, gengibre, grimonia, maravilha-curativa,
melão-de-são-caetano, melissa (vírus Herpes
simplex I - labial), sálvia, sete-sangrias (herpes
simples tipo 1 (HSV-1) e poliovírus tipo 2 (PV-2))
Antitrombótica Açafrão, patchouli
Aparelho Boldo (estimula)
cardiovascular
Aperiente, aperitiva Alecrim, artemísia1, boldo, camomila, carqueja,
(estimulante do guaco, losna, louro, mil-em-rama, poejo, sálvia
apetite)
Aromática Casca d’anta, laranja-da-terra, pitangueira,
verbena
Arteriosclerose malva2, melissa, patchouli
Artralgia Erva-baleeira
Artrite Açafrão, artemísia2, erva-baleeira, erva-de-bicho,
guiné, mentrasto
Artrose Abacate, erva-baleeira, mentrasto (crônica)
Astenia, atonia Alecrim, caroba, dente-de-leão, sálvia
(fraqueza, cansaço,
falta de força)
Aterosclerose Açafrão, batata-Yacon, centelha, chapéu-de-
(entupimento das couro, colônia, sete-sangrias
artérias)
Azia (queimação Boldo, boldo-miúdo, carqueja, espinheira-santa 1
estomacal)
Bactérias periodental Calêndula
(placa dentária)
Bacteriostática Camomila
Balsâmica Abacate
500
Indicação Plantas
Bifidogênica (diminui Batata-Yacon
o risco de desenvol-
ver lesões cancerosas
no cólon)
Borborigmos (baruho Laranja-da-terra
estomacal)
Bradicardia (batimen- Erva-cidreira
to cardíaco lento)
Broncodilatadora Boldo, guaco
Bronquite Alfavaca2, assa-peixe, avenca, bananeira, capeba,
capim-limão, casca d’anta (crônica), erva-de-
passarinho, eucalipto, fumo-bravo, gengibre,
gervão (catarral), guaco (alérgica e infecciosa),
guiné-do-mato (crônica), hortelã-pimenta, isope,
manjericão, melissa (crônica), mentrasto,
mentrusto, pincel-de-estudante (asmática),
pitangueira, poaia, poejo (catarral crônica e
asmática), saião, sálvia (crônica), tanchagem 1
(crônica), tanchagem2 (crônica), tomilho
(catarral), verbasco, vique
Cabelo Babosa, sálvia (tônica), tomilho (fortalece e
diminui a queda)
Calcio Batata-Yacon (assimilação)
Cálculo renal, urolí- Abacate, assa-peixe, caninha-do-brejo, cavalinha,
tica chapéu-de-couro, grimonia, melão-de-são-
caetano, mil-em-rama, milho, picão-roxo, saião
Cálculo urinário Caninha-do-brejo, quebra-pedra
Cálculo na vesícula carqueja
biliar
Calmante Capim-limão, colônia, erva-cidreira, laranja-da-
terra (suave), lavanda1, malva2, maracujá,
melissa, mulungu (suave), verbasco, verbena
Calvície Babosa
Candidíase Calêndula (bucal), citronela (bucal), maravilha-
curativa, orégano, poaia, rosa-branca (vaginal)
Cardioprotetora Centela, grimonia, saião
Cardiovascular Erva-cidreira
Cárie Goiabeira, guiné
Carminativa (gases, Abacate, açafrão, alecrim, alfavaca2, boldo,
flatulência) camomila, capeba, capim-limão, cipó-caçaú, cipó-
laje, colônia, funcho (inclusive para crianças),
gengibre, hortelã-bravo, hortelã-de-panela,
hortelã-pimenta, laranja-da-terra, lavanda1,
losna, macela, macela-galega, maravilha-
curativa, melissa, mentrasto, mil-em-rama,
negamina, poejo, sálvia, tomilho, verbena
501
Indicação Plantas
Caspa Babosa, patchouli
Catapora Melissa
Catártica (purgativa maravilha-curativa (sementes)
mais intensa que o
laxante)
Caxumba Melissa
Celulite (elimina) Centela, patchouli
Cercaricida Lírio-branco
Cicatrizante Abóbora, alecrim, algodão, anil, arruda, babosa,
bálsamo, bananeira, calêndula (também no pós-
operatório periodental), camomila, caroba,
carqueja-doce, cedro, centelha, confrei, erva-de-
santa-maria, erva-moura, espinheira-santa1
(mucosa), fumo-bravo, goiabeira, guaco, guiné,
insulina, ipê-roxo, lavanda1, macela, maravilha-
curativa, melão-de-são-caetano, mentrasto, mil-
em-rama, ora-pro-nobis1, patchouli (também
citofilático), rosa-branca, sabugueiro, saião,
sálvia, tanchagem1, terramicina
502
Indicação Plantas
Cólicas intestinais Artemísia1, camomila, caninha-do-brejo, capim-
limão, casca d’anta, erva-cidreira, hortelã-
pimenta, lavanda1, macela, macela-galega,
melissa, mil-em-rama, quina-rosa, romã
Cólicas menstruais, Alecrim, algodão, arruda, Artemísia1, (inclusive
dismenorréia em crianças), cavalinha, funcho, gengibre,
goiabeira, mentrasto, mil-em-rama, poejo
Cólicas renais Alecrim, macela, mil-em-rama, milho, quebra-
pedra
Cólicas uterinas Erva-cidreira
Congestão nasal Eucalipto
Conjuntivite Calêndula, camomila, rosa-branca, tanchagem 1
Constipação intesti- Batata-Yacon, carqueja, laranja-da-terra, macela-
nal galega (atônica), malva2
Contrações uterinas Guiné
Contusões, pancadas, Abacate, arnica-de-jardim, arnica-do-planalto,
torções, traumatismo erva-baleeira, erva-de-santa-maria, guiné,
maravilha-curativa, mentrusto
Coqueluche Bananeira, isope, saião
Couro cabeludo alecrim (estimulante), camomila (crosta em
crianças), capuchinha (fortificante), romã
(fortificante)
Dengue Mirra
Densidade óssea Boldo (aumenta nos homens)
Depressora do Siste- Colônia, erva-cidreira, goiabeira, guiné, insulina,
ma Nervoso Central maravilha-curativa
(SNC)
Depurativa do sangue Caninha-do-brejo, centelha, chapéu-de-couro,
cipó-sumo, guaco, japecanga, mentrusto, pata-
de-vaca, picão-roxo, tanchagem1, tanchagem2,
tarumã, terramicina
Dermatite de fralda, Calêndula, camomila
assadura
Descontaminante de Poejo-do-campo (inclusive hospitalar)
ambiente
Desmaio Alecrim
Desnutrição Ora-pro-nóbis1, taioba
Diabetes Abacate, (tipo 2), amora, babosa (tipo 1 e 2),
bananeira, batata-Yacon (raiz e folha), camomila,
carqueja, dente-de-leão, gengibre (tipo 1), gervão,
goiabeira (prevenção tipo 2), grimonia, guiné,
insulina (tipo 2), losna, macela (tipo 2), melão-de-
são-caetano (tipo 2), mentrusto, pata-de-vaca,
picão-roxo, poaia, quebra-pedra, romã, saião,
sálvia
503
Indicação Plantas
Diarréia, antidiarrei- abacate, abóbora (fruto), algodão, artemísia2,
ca batata-Yacon (infecciosa), camomila, capim-
limão, carqueja-doce, casca d’anta, cavalinha,
cipó-cabeludo2 (crônica), cipó-unha-de-gato,
erva-cidreira, erva-de-santa-maria, funcho
(pastosa e crônica), goiabeira (inclusive infantil),
grimonia, hortelã-pimenta, insulina, laranja-da-
terra, macela, maravilha-curativa, melão-de-são-
caetano (inclusive sanguinolenta), mentrasto
(inclusive infantil), mirra, patchouli, pitangueira
(inclusive infantil), romã (crônica), saião,
tanchagem1, tanchagem2, terramicina
Digestão lenta Funcho, gengibre, laranja-da-terra
Digestiva (estimula a Alecrim, arnica-de-jardim, babosa, boldo,
digestão) camomila, capeba, carqueja-doce, centela, erva-
cidreira, hortelã-de-panela, hortelã-pimenta,
laranja-da-terra, lavanda1, mace-la-galega,
malva2, manjericão, melissa, mentrasto,
patchouli, picão-branco, poejo, sálvia,
terramicina, tomilho, verbena
Disenteria (intestino Algodão, casca d’anta, macela, malva2, maravilha-
solto) curativa, picão-roxo, pitangueira, romã
(amebiana)
Dispepsia (distúrbios Açafrão, Artemísia1 (atônica), boldo, boldo-miúdo,
gastrointestinais), camomila, capim-limão, carqueja, casca d’anta,
plenitude pós-pran- dente-de-leão, erva-cidreira, espinheira-santa 1,
dial funcho, gengibre, hortelã-pimenta, laranja-da-
terra, melissa, mil-em-rama (leve), pata-de-vaca,
sálvia, verbena
Dispnéia (falta de ar) Laranja-da-terra
Diurética (aumenta a abacate, abóbora (óleo da semente), alecrim,
micção) alfavaca2, algodão, amora, anil, arnica-de-jardim,
assa-peixe, avenca, boldo, boldo-miúdo, caninha-
do-brejo, capeba (raíz), capim-limão (leve),
capuchinha, caroba, carqueja, carqueja-doce,
casca d’anta, cavalinha, centelha, chapéu-de-
couro, cipó-cabeludo2, cipó-caçaú, cipó-laje, cipó-
unha-de-gato, colônia, dente-de-leão (potente),
erva-de-bicho, erva-de-santa-maria, espinheira-
santa1, funcho, grimonia, guiné, guiné-do-mato,
hortelã-bravo, insulina, isope, japecanga, laranja-
da-terra, losna, maravilha-curativa, mentrusto,
mil-em-rama, milho, picão-roxo, pitangueira,
poejo, quebra-pedra, romã (suco), sabugueiro,
sete-sangrias, tanchagem1, tanchagem2, tarumã,
terramicina, trapoeraba-rosa, verbena
Doenças periodentais Goiabeira, guiné-do-mato
504
Indicação Plantas
Doenças venéreas, cipó-unha-de-gato, mentrasto, sete-sangrias
ginecológicas
Dores (em geral) Pata-de-vaca
Dores abdominais, Quina-rosa, romã
dor de barriga
Dores articulares Erva-baleeira, mentrasto
Dor de cabeça / alecrim, artemísia2, boldo, capeba, guiné
cefaléia (externo), hortelã-pimenta (óleo essencial),
lavanda1, maracujá, maravilha-curativa, melissa,
mil-em-rama, mirra, negamina, pata-de-vaca,
patchouli, picão-roxo, saião, vique
Dor na coluna Pata-de-vaca
Dores crônicas Cavalinha
Dor de dente Arruda, gervão, guiné, macela, mil-em-rama,
mirra, pronto-alívio
Dor de garganta Amora, picão-roxo
Dor estomacal, intes- artemísia2, casca d’anta, erva-cidreira, gengibre,
tinal (epigastralgia) macela-galega, mirra, picão-branco
Dores lombares Cipó-cabeludo2, confrei (agudas - externo), guiné
Dores musculares Capeba, centela (membros inferiores), confrei
(externo), erva-baleeira, macela, mentrasto,
mentrusto, mil-em-rama
Dores nevrálgicas Chapéu-de-couro
Dor de ouvido Arruda, saião
Dores nos rins Pata-de-vaca
Dor relacionada ao Laranja-da-terra
Sistema Nervoso Cen-
tral (SNC)
Embrioletal Boldo
Embriotóxica Anil, boldo
Emenagoga (provoca Abacate, algodão, artemísia1, artemísia2, avenca,
menstruação) calêndula, camomila, capeba, cipó-caçaú, cipó-
laje, erva-cidreira, guiné, losna, macela, macela-
galega, melão-de-são-caetano, poejo
Emética (provoca em- Maravilha-curativa, peixinho
joo, náusea ou vômi-
to)
Emoliente Avenca, babosa, caninha-do-brejo, capeba, erva-
moura, gervão, guaco, ora-pro-nobis1, picão-roxo,
saião, verbasco
Enjoo (combate) Boldo, gengibre (de movimento), macela,
patchouli (de criança), poaia
Enterite (inflamação Algodão, hortelã-pimenta
na mucosa do intes-
tino delgado)
505
Indicação Plantas
Enterocolite (infla- alecrim
mação do cólon –
intestino)
Envelhecimento Funcho (melhora a rugosidade da pele)
Envenenamento Anil (por arsênio e mercúrio)
Enxaqueca Alecrim, artemísia2, melissa
Epilepsia, convulsão Cipó-caçaú, cipó-laje, insulina, laranja-da-terra
Equimose (manchas Confrei (externo)
roxas de trauma)
Erisipela Abóbora (flores), capeba, erva-de-bicho, gervão,
jaborandi, picão-branco
Erupção dentária Alecrim, camomila, funcho, gengibre, goiabeira,
(nascimento de den- macela, poejo, romã
te)
Escabiose (sarna) Poejo
Escaras (lesão da pele Artemísia1, tomilho (de decúbito)
em acamados)
Escrofulose (tuber- Capeba, caroba
culose glaglionar)
Esquistossomose / Anil, cipó-cabeludo2, hortelã-de-panela, ipê-roxo,
cercaricida jaborandi, losna
Esquizofrenia Lavanda1
Estimulante Capeba (baço, estomacal, hepático, pancreático),
erva-de-santa-maria, funcho (intestinal), gengibre
(ergogênico), gervão (estomacal, intestinal e da
vesícula biliar), hortelã-pimenta, losna
(intestinal), maravilha-curativa (Sistema Nervoso
Central), negamina, orégano (uterino e do Sistema
Nervoso Central), ora-pro-nobis2 (Sistema
Nervoso Central), poejo, sálvia (cognitivo)
Estomáquica (forta- Abacate, abóbora, anil, arnica-de-jardim,
lece a digestão) carqueja, carqueja-doce, casca d’anta, cipó-
caçaú, cipó-laje, colônia, erva-de-santa-maria,
hera-terrestre, hortelã-pimenta, losna, macela-
galega, maravilha-curativa
Estomatite Chapéu-de-couro, romã
Estresse Borragem (atenua as respostas cardiovasculares)
Expectorante, peito- Abacate, açafrão, alevante, algodão, amora, assa-
ral, descongestionan- peixe, avenca, boldo-miúdo, capim-limão,
te capuchinha, casca d’anta, erva-cidreira (óleo
essencial), erva-de-passarinho, erva-de-santa-
maria, eucalipto, funcho, gengibre, guaco, guiné-
do-mato, hortelã-bravo, laranja-da-terra, men-
trasto, mentrusto, mil-em-rama, ora-pro-nobis1,
orégano (brando), pata-de-vaca, patchouli (exter-
no), poejo, tanchagem1, tanchagem2, tomilho
506
Indicação Plantas
Extração dos Calêndula
terceiros molares
Fadiga Alecrim, manjericão
Faringite Calêndula, gengibre, grimonia (crônica), guaco,
mirra, romã
Fator de ativação Patchouli
plaquetária (PAF)
(inibe)
Febrífuga (combate à Abóbora, açafrão, alfavaca2, amora, anil, arnica-
febre), antitérmica, de-jardim, artemísia2, avenca, boldo-miúdo,
diaforética, camomila, capeba (raiz), capim-limão, casca
sudorífica, d’anta, cedro, cipó-caçaú, cipó-laje, cipó-unha-
antipirética de-gato, erva-cidreira, fumo-bravo, gervão,
goiabeira, guaco, hortelã-pimenta, insulina,
japecanga, laranja-da-terra, losna, louro, macela-
galega, manjericão, melão-de-são-caetano,
mentrasto, mil-em-rama, milho, mirra, orégano,
picão-roxo, pincel-de-estudante, pitangueira,
romã, sabugueiro, saião, sete-sangrias, verbasco,
vique
Feridas Carqueja, carqueja-doce, centelha, cipó-laje,
confrei, erva-de-santa-maria, espinheira-santa1,
goiabeira, guaco, mentrasto, mentrusto, ora-pro-
nobis2, peixinho, tanchagem2, terramicina
Filariose (elefantíase) Capeba
Fissuras anais Babosa, mil-em-rama
Flebite (inflamação - Malva2
parede de uma veia)
Fluxo sanguíneo ce- Boldo (aumenta)
rebral
Fosfato (elimina) milho
Fratura óssea Cavalinha, confrei, trombreta
Frieiras (micose) manjericão
Frio Patchouli
Frustração Malva2
Furúnculos Capeba, chapéu-de-couro, saião, tanchagem1
Galactagoga (estimu- Borragem, funcho
la a lactação)
Gastralgia (dor de Espinheira-santa1, laranja-da-terra
estômago)
Gastrite (inflamação Boldo, carqueja, espinheira-santa1 (crônica),
no estômago) gengibre, saião, tanchagem1
Gastroprotetora Açafrão, arnica-de-jardim, bananeira, calêndula,
capeba, erva-baleeira, espinheira-santa1, macela,
mentrasto
Gengiva (fortificante) Funcho
507
Indicação Plantas
Gengivite Camomila, chapéu-de-couro, gervão, guiné,
mirra, pitangueira, romã, sálvia
Genotóxica Anil, poaia
Giardíase Erva-de-santa-maria
Glossite (inflamação Sálvia
ou infecção da língua)
Gonorréia, Cavalinha, cipó-cabeludo2, erva-de-bicho, guiné-
blenorragia do-mato, japecanga, picão-roxo
Gripe, antigripal Açafrão, alevante, alfavaca2, assa-peixe, capim-
limão, erva-cidreira, erva-de-santa-maria,
eucalipto, fumo-bravo, gengibre, gervão, guaco,
hortelã-pimenta, insulina, isope, laranja-da-
terra, lavanda1, manjericão, melissa, mentrasto,
mentrusto, mil-em-rama, negamina, pata-de-
vaca, Patchouli, pitangueira, poaia, poejo,
tomilho, verbena, vique
HDL (colesterol) Açafrão (aumenta)
Hemorroidas Babosa, calêndula, erva-de-bicho, malva2, melão-
de-são-caetano, mil-em-rama, picão-roxo, poaia,
romã, tanchagem1, vassourinha, verbasco
Hepatite quebra-pedra (tipo B)
Hepatoprotetora Açafrão, anil, boldo, capeba, carqueja, colônia,
funcho, grimonia, mentrusto, mil-em-rama,
picão-roxo, pitangueira, quebra-pedra, saião,
tanchagem1
Hepatotóxica Poejo
Hérnia Chapéu-de-couro (raiz)
Herpes Babosa (genital), camomila, casca d’anta (labial),
romã (genital – HSV-2), sálvia (HSV-1 e HSV-2),
sete-sangrias (HSV-1), tarumã (HSV-1)
Hidratante Confrei (externo)
Hidropisia (acúmulo Cipó-caçaú, cipó-laje, insulina, malva2, mirra,
de água em tecido quebra-pedra
celular ou cavidades)
Hiperexcitabilidade Guiné
Hiperglicemiante Babosa (gel)
(aumenta o açúcar no
sangue)
hipertrofia prostática Abóbora
benigna
Hipnótica Camomila, mulungu
Hipocolesterolêmica, Abacate (como alimento funcional), açafrão,
hipolipmica, hipolipi- amora, bananeira, batata-Yacon (folha), carqueja-
dêmica (baixa o doce, gengibre, goiabeira, insulina, laranja-da-
colesterol) terra, malva2, melão-de-são-caetano, pata-de-
vaca, pitangueira, quebra-pedra, sete-sangrias,
tanchagem1
508
Indicação Plantas
Hipoglicemiante Abacate, alecrim, amora, babosa (folha sem gel),
(diminui o açúcar do bananeira, batata-Yacon (folha), boldo, calêndula,
sangue) cipó-sumo, gengibre, goiabeira, guiné, insulina,
macela, macela-galega, melão-de-são-caetano,
mentrasto, men-trusto, milho, pata-de-vaca,
quebra-pedra, romã, sálvia
Hipolocomotora Arnica-de-jardim
Hipossecretora Boldo, boldo-miúdo
gástrica
Hipotensora (baixa a Abacate (óleo da polpa), alecrim, amora, assa-
pressão arterial), anti peixe, boldo, capim-limão, carqueja, carqueja-
-hipertensiva doce, centela (também de viajantes de avião),
chapéu-de-couro, colônia, erva-cidreira, espi-
nheira-santa1, gengibre, grimonia, insulina,
isope, laranja-da-terra, malva2, maracujá, melão-
de-são-caetano, mil-em-rama, milho, pata-de-
vaca, pitangueira, sálvia, sete-sangrias, tan-
chagem1
Histeria Laranja-da-terra
HIV (aids) Macela, quebra-pedra (inibidora), sálvia (inibe
HIV-1)
Icterícia (amarelão) Anil, picão-roxo
Impotência sexual Japecanga
Imunoestimulante Açafrão, babosa, tanchagem1
Imunomoduladora Camomila, caninha-do-brejo, grimonia, guiné,
macela, malva2, saião
Imunosupressora melão-de-são-caetano, saião
Inapetência Dente-de-leão
Inchaço nas pernas mentrasto
Incontinência Cavalinha
urinária
Infecções (em geral) Peixinho
Infecção nos Malva2
brônquios
Infecção gastro- Picão-roxo
intestinal
Infecção na garganta Malva2
Infecção Algodão
odontológica
Infecção orofaríngea Poejo
Infecção respiratória Camomila, tanchagem1 (vias superiores)
Infecção nos rins Abacate
Infecção do útero e Erva-de-santa-maria, ipê-roxo
ovário
Infecção da vagina Ipê-roxo, picão-roxo, romã
Infecção urinária Milho, picão-roxo, quebra-pedra, tanchagem1
509
Indicação Plantas
Inflamação na boca Goiabeira, guaco, hortelã-pimenta, ipê-roxo,
manjericão, romã, sálvia
Inflamação na bexiga Abacate, chapéu-de-couro, cipó-cabeludo2, milho
(cistite)
Inflamações cutâneas Camomila (em bebês e crianças pequenas)
Inflamação na gar- Açafrão, goiabeira, guaco, hera-terrestre, ipê-
ganta roxo, manjericão, sálvia
Inflamação na gen- Hortelã-pimenta, ipê-roxo, romã
giva
Inflamação intestinal Cipó-unha-de-gato
Inflamações nas per- Capeba
nas / inchaços
Inflamação dos testí- Cipó-caçaú, cipó-laje
culos (orquite)
Inotrópico positivo Gengibre
(aumenta a contra-
ção do coração)
Inquietação Malva2
Inseticida Anil, carqueja-doce, casca d’anta (cupim,
carrapato de cães e gado), cedro (cupim), cipó-laje
(mosquito), cordão-de-São-Francisco (mosquito),
erva-baleeira (mosquito), erva-de-santa-maria
(pulgas e carrapatos), guiné (inclusive piolho),
laranja-da-terra, macela-galega, manjericão,
maravilha-curativa (mosquito), Melão-de-são-
caetano (carrapatos, pulgas e mosquitos),
mentrasto (gorgulho do feijão, pulgão da
mostrada, mosca doméstica e outros), patchouli
(gorgulho-do-milho, formigas e traças), tomilho
(barata doméstica, gorgulho do milho e outros)
Insônia Erva-cidreira (leve), malva2, maracujá (leve),
melissa, mulungu, patchouli, verbena
Insulina Batata-Yacon (controla)
Intoxicação Açafrão, gengibre
alimentar
Intoxicação por açafrão
substâncias tóxicas
Irritação vaginal Caninha-do-brejo
Lactação Sálvia (diminui)
Laringite Eucalipto, gengibre, guaco, romã
Larvicida Pata-de-vaca (mosquito), verbena (mosquito)
Laxante, purgante, Algodão, boldo, babosa, cipó-caçaú, cipó-laje,
contra prisão de ven- dente-de-leão, funcho, gervão, guiné-do-mato,
tre maravilha-curativa, mentrasto, peixinho, rosa-
branca, sálvia, sete-sangrias, tanchagem 1,
tanchagem2
510
Indicação Plantas
Leishmaniose Anil, assa-peixe, babosa, capeba, casca d’anta,
gervão (lesões cutâneas), jaborandi, saião
(cutânea)
Leucorréia (corrimen- erva-de-santa-maria
to vaginal)
Limpeza de pele Alecrim
Lipofílica capim-limão
Lipólise (queima de Boldo (estimula)
gordura)
Longevidade Centela
Malária (antimalá- Capeba, casca d’anta, cipó-unha-de-gato, guiné,
rica) ipê-roxo, mentrasto, mirra, quebra-pedra, saião
Manchas de pele Maravilha-curativa
Mau hálito (halitose) laranja-da-terra, poejo
Melanogênica (mela- Sálvia (aumenta ou diminui, dependendo da dose)
nina)
Memória Alecrim, sálvia
Menopausa Amora, malva2, sálvia
Menstruação (regula) Isope, melissa
Menstruação dolo- Macela
rosa
Metrorragia (hemor- Artemísia1 (de sangue escuro, crônicas e fluidas)
ragia uterina)
Microangiopatia dia- Centela
bética
Miorrelaxante Maracujá, mentrasto
Moluscicida (combate Anil, casca d’anta, coroa-de-cristo, erva-de-santa-
moluscos) maria, eucalipto, laranja-da-terra, melão-de-são-
caetano, pata-de-vaca
Mucolítica (diminui o Poejo
muco)
Mucosa (protege) Confrei (externo)
Mucosite (inflamação Calêndula (orofaríngea), camomila
nas mucosas orais)
Musculatura lisa Boldo (relaxante), carqueja (relaxante –
intestinal), guaco (contração da traqueia), sete-
sangrias (estimulante)
Narcótica Erva-moura (leve), isope
Náuseas Artemísia2, casca d’anta, gengibre, hortelã-
pimenta, macela, malva2, patchouli, poaia
Nefrite Cipó-cabeludo2,
Nefroprotetora Chapéu-de-couro,
Nefrotóxica Romã (atenua os efeitos)
Nematicida Guiné, mentrasto
Nervosismo, intran- Erva-cidreira
quilidade
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Indicação Plantas
Neuroprotetora Açafrão, amora, camomila, centela, saião, sálvia
Neurotóxica Guiné
Nevralgia (dor inten- Erva-baleeira, guaco, macela, maracujá
sa nos nervos)
Obesidade, emagrece- Batata-Yacon, boldo (raiz), carqueja, carqueja-
dora doce, grimonia, laranja-da-terra
Osteoartrite Açafrão, amora, confrei (externo)
Osteoporose Batata-Yacon
Otite Arruda, tanchagem1
Parkinson malva2
Pedra nos rins (litíase Quebra-pedra
renal)
Periodontite (infla- Guiné-do-mato
mação da cavidade
oral)
Perturbações emocio- Malva2
nais
Picada de aranha Ora-pro-nobis2
Picada de carrapato Fumo-bravo
Picada de cobra, de Açafrão (jararaca e cascavel), anil, carqueja
serpente / antiofídica (jararaca), erva-baleeira (jararacuçu), guaco
(jararaca e coral), guiné-do-mato, saião
Picada de escorpiões Ora-pro-nobis2
Picada de inseto Alfavaca2, artemísia2, confrei (alivia a dor -
externo), ora-pro-nobis2, peixinho (abelha), sálvia,
tanchagem1
Piolho e lêndeas Arruda, artemísia1, babosa, malva2, melão-de-
(pediculose) são-caetano, poejo
Piscicida (mata peixe) Casca d’anta
Pleurisia (inflamação Capeba (sementes)
das pleuras, tecido
que reveste o pulmão)
Pneumonia Assa-peixe, capim-limão, erva-de-passarinho,
erva-de-santa-maria, saião
Pós-parto Ora-pro-nobis2
Prebiótica (boa para Batata-Yacon
flora intestinal)
Preocupação Malva2
Prostatite (inflama- Chapéu-de-couro, dente-de-leão, erva-baleeira,
ção da próstata) mil-em-rama
Proteolítica (degra- carqueja
dação das proteínas)
Protetora do mio- Insulina
cárdio
Psoríase Babosa
512
Indicação Plantas
Quebradura / Arnica-de-jardim, arnica-do-planalto
fraturas
Queda de cabelo Avenca, jaborandi
Queimaduras Abóbora, babosa (1º e 2º graus), bananeira,
calêndula, confrei (alivia a dor - externo), mil-em-
rama, ora-pro-nobis1, poaia, saião (simples),
tanchagem1
Quimioprotetora Romã
Radiação Babosa (lesões), mentrasto (gama)
Raiva Malva2
Refluxo Gengibre
gastresofágico
Rejuvenescimento da Batata-Yacon
pele
Relaxante muscular Erva-cidreira (óleo essencial), macela
(gastrointestinal), poejo (musculatura lisa da
traqueia e da bexiga)
Remineralizante Cavalinha
(repõe minerais)
Repelente de insetos Açafrão, alfavaca1, anil, arruda, capim-limão,
(mosquitos) citronela, eucalipto, hortelã-pimenta, lavanda1,
lavanda2, macela-galega, macelinha-canforada,
malva2, manjericão, mentrasto, mirra, patchouli,
poejo (também pulgas), verbena
Reposição hormonal Amora
Resfriado alevante, alfavaca2, bananeira, capim-limão, erva-
cidreira, eucalipto, fumo-bravo, gengibre, gervão,
guaco, hortelã-pimenta, laranja-da-terra,
lavanda1, manjericão, melissa, mentrasto,
mentrusto, negamina, patchouli, pitangueira,
poejo, sabugueiro, tomilho, verbena, vique
Resolutiva (acaba Louro
com inchaços e infla-
mações)
Ressaca Boldo
Revascularização Calêndula (aumento)
Rinite Gengibre, hortelã-pimenta (alérgica), patchouli
Rouquidão capim-limão, gengibre, guaco, guiné, manjericão,
poejo, romã
Rubefaciente (provo- Ora-pro-nobis2
ca vermelhidão)
Salivação Gengibre (aumenta), sálvia (diminui)
Sarampo Borragem, sabugueiro
Sarna Caroba, cipó-caçaú, cipó-laje, mil-em-rama
Seborreia Babosa
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Indicação Plantas
Secreção gástrica Gengibre
(aumento)
Sedativa Amora, anil, arnica-de-jardim, camomila (leve),
capim-limão (leve), cipó-caçaú, cipó-laje, colônia,
erva-cidreira, erva-moura, goiabeira, guiné,
laranja-da-terra, lavanda1, louro, macela (leve),
maracujá, melissa (leve), mulungu, pata-de-vaca,
verbena (leve)
Sífilis Capeba, caroba, carqueja-doce, japecanga,
maravilha-curativa, ora-pro-nobis1, sete-sangrias
Síndrome do intesti- hortelã-pimenta
no irritável
Síndrome pós-flebíti- Centela
ca
Sinergia (trabalha Carqueja
junto com outras
drogas)
Senilidade (velhice) Centela (retarda)
Sinusite Eucalipto, gengibre, guiné-do-mato
Sistema auditivo (ou- Arruda (dor)
vido)
Stress Manjericão
Sudorífica (provoca Casca d’anta, erva-cidreira, erva-de-santa-maria,
suor) guiné
Suor excessivo Sálvia (diminui)
Taquicardia, Cipó-caçaú, cipó-laje, insulina, laranja-da-terra,
palpitação maracujá
Tendinite Confrei (externo)
Tensão nervosa Laranja-da-terra, lavanda1, malva2, patchouli
Tensão Pré- Cavalinha, cipó-caçaú, cipó-laje, maracujá,
menstrual (TPM) mentrasto, milho
Tônica, fortificante Alecrim, amora (do sangue), boldo, camomila,
caninha-do-brejo, capeba, carqueja, casca d’anta,
cavalinha, cedro, colônia, erva-baleeira, gengibre,
gervão (estomacal), guaco, hera-terrestre, hortelã-
pimenta, japecanga, laranja-da-terra, losna,
maravilha-curativa, mentrasto, pata-de-vaca,
peixinho (do pulmão), poejo
Tontura, vertigem Alecrim
Tosse, béquica, anti- Açafrão, alfavaca2, amora, assa-peixe, avenca,
tussígena capeba, capim-limão, erva-cidreira, erva-de-
passarinho, erva-de-santa-maria, eucalipto,
(continua) fumo-bravo, funcho, gengibre, gervão, goiabeira,
guaco, hortelã-bravo, hortelã-pimenta, laranja-
da-terra (intermi-tente), manjericão, maracujá,
mentrasto (com catarro), mentrusto,
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Indicação Plantas
Tosse, béquica, anti- Pata-de-vaca, pitangueira, poejo, sabugueiro,
tussígena terramicina, tomilho, verbasco, vique
Toxinas (elimina) Isope, malva2
Transtorno cognitivo Sálvia (leve)
Tremores Insulina
Tricomonicida, trico- Camomila
moníase (infec-ção
por Trichomonas
vaginalis)
Triglicerideos (baixa) Açafrão, carqueja-doce, gengibre
Tripanocida (doença Cedro, chapéu-de-couro, guiné, jaborandi,
de chagas) patchouli
Tuberculose Anil, erva-de-santa-maria, sálvia
Tumores (amadu- Caninha-do-brejo
recer)
Úlceras Açafrão (gástrica), alecrim (gástrica), anil, babosa
(oral e causada pelo frio), bálsamo, boldo (gás-
(veja também anti- trica), caninha-do-brejo, carqueja-doce, centela
ulcerogênica) (trófica venosa), chapéu-de-couro, cipó-caçaú,
cipó-laje, Erva-de-bicho, espinheira-santa1 (gás-
trica e duodenal), fumo-bravo, gengibre (bucal),
gervão (purulentas), goiabeira (lavagem bucal),
melissa, mentrasto (gástricas), mentrusto
(externas), mil-em-rama, picão-roxo, saião
(estomacal e intestinal), saião, sálvia, tanchagem1
(pépticas e intestinais), tanchagem2 (pépticas)
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