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João José Pereira Parobé (São José do Norte, 4 de agosto de 1853 — Porto Alegre, 9 de

dezembro de 1915) foi um militar, engenheiro e professor brasileiro.

Nascido no interior do Rio Grande do Sul, em 1869 matriculou-se na Escola Central no


Rio de Janeiro e, posteriormente, cursou a Escola Militar da Província do Rio Grande
do Sul. Em 1881, como tenente de infantaria, bacharelou-se em ciências físicas e
naturais.

Ainda em 1870, com apenas dezessete anos, foi um dos signatários do Manifesto
Republicano, primeira manifestação pública republicana, publicada em 13 de dezembro
de 1870, pelo jornal carioca 'A República. Este documento considerava o regime
monárquico como "uma instituição decadente" e propunha o estabelecimento de uma
federação baseada "na independência recíproca da Província, elevando-a à categoria dos
Estados próprios unicamente ligados pelo vínculo da nacionalidade e da solidariedade
dos grandes interesses da representação e defesa exterior…". O Manifesto ainda falava
em "direitos da nação", "opinião nacional", "soberania do povo", "causa do progresso",
"liberdade individual", "liberdade econômica", "voto do povo", entre outras expressões.

Entre 1882 foi nomeado professor interino da Escola Militar da Província do Rio
Grande do Sul, tendo lecionado até 1886. Em 1887, devido a problemas de saúde que
impossibilitavam sua permanência no Exército, foi reformado no posto de capitão.

Em 1888 trabalhou como engenheiro da Estrada de Ferro Porto Alegre-Uruguaiana. Em


1889 foi nomeado engenheiro municipal da Intendência da cidade de Rio Grande.

Em face de seu precoce posicionamento em favor da República e da fervorosa defesa


que sempre fez desse regime, ainda em 1889 foi nomeado Diretor de Obras Públicas do
Rio Grande do Sul. No ano seguinte assumiu o cargo de Secretário Estadual de Obras
Públicas, o qual ocupou por dois períodos (1890 a 06/03/1906; 25/01/1913 a
09/02/1915). Em homenagem ao laborioso trabalho que desenvolveu nessa função, uma
cidade do Estado hoje tem seu nome (Parobé).

Sua participação na vida política do Estado foi bastante intensa. Além do cargo de
Secretário Estadual de Obras Públicas, foi eleito como Deputado Constituinte em 1891
e como Deputado Estadual em 1909.

Profundamente ligado ao ensino e à educação, o Capitão Parobé participou ativamente


da fundação da Escola de Engenharia do RS (entidade precursora da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS), a qual foi fundada em 1896 por cinco tenentes
professores da Escola Militar do Rio Grande do Sul, tendo sido responsável pelo projeto
e construção do prédio original dessa escola entre 1898 e 1900. Ainda em 1898, o Cap
Parobé assumiu a direção da Escola de Engenharia, permanecendo nesse cargo até seu
falecimento em 1915.

Nesse período, sua visão de estrategista educacional e seu senso empreendedor o


levaram a fundar o Colégio Estadual Júlio de Castilhos em 1900 (uma das mais
importantes e tradicionais escolas de ensino público básico do Estado), a Escola Técnica
(que, posteriormente, viria ter o seu nome e que foi uma escola precursora no ensino
profissionalizante no Brasil), o Instituto Astronômico e Meteorológico e diversos outros
institutos que viriam formar a base da futura UFRGS.

Uma curiosidade sobre sua vida foi a de, quando ainda estudava engenharia, ter
aprendido o ofício de carpinteiro, no qual se tornou exímio. Apesar dos altos cargos que
ocupou, seu gabinete, via de regra, era uma verdadeira sala de oficina, sendo comum
encontrá-lo realizando trabalhos de carpintaria. Tal fato, raro entre aqueles que
detinham o poder, causava um misto de espécie e fascínio entre seus visitantes, alunos e
funcionários, por verem tão importante pessoa despir-se das vaidades humanas e
praticar, às vistas de todos que ali entrassem, um ofício considerado subalterno.

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O Capitão JOÃO JOSÉ PEREIRA PAROBÉ nasceu em 04 Ago 1853 em São José do
Norte - RS. Em 1869 matriculou-se na Escola Central no Rio de Janeiro e,
posteriormente, cursou a Escola Militar da Província do Rio Grande do Sul. Em 1881,
como tenente de infantaria, bacharelou-se em ciências físicas e naturais.
Ainda em 1870, com apenas dezessete anos, foi um dos signatários do "Manifesto
Republicano", primeira manifestação pública republicana, publicada em 13 Dez 1870
pelo jornal carioca "A República". Este documento considerava o regime monárquico
como “uma instituição decadente” e propunha o estabelecimento de uma federação
baseada “na independência recíproca da Província, elevando-a à categoria dos
Estados próprios unicamente ligados pelo vínculo da nacionalidade e da solidariedade
dos grandes interesses da representação e defesa exterior...”. O Manifesto ainda falava
em “direitos da nação”, “opinião nacional”, “soberania do povo”, “causa do progresso”,
“liberdade individual”, “liberdade econômica”, “voto do povo”, entre outras expressões.
Entre 1882 foi nomeado professor interino da Escola Militar da Província do Rio
Grande do Sul, tendo lecionado até 1886. Em 1887, devido a problemas de saúde que
impossibilitavam sua permanência no Exército, foi reformado no posto de Capitão.
Em 1888 trabalhou como engenheiro da Estrada de Ferro Porto Alegre-
Uruguaiana. Em 1889 foi nomeado engenheiro municipal da Intendência da cidade de
Rio Grande - RS.
Em face de seu precoce posicionamento em favor da República e da fervorosa
defesa que sempre fez desse regime, ainda em 1889 foi nomeado Diretor de Obras
Públicas do Rio Grande do Sul. No ano seguinte assumiu o cargo de Secretário Estadual
de Obras Públicas, o qual ocupou por dois períodos (1890 a 06/03/1906; 25/01/1913 a
09/02/1915). Em homenagem ao laborioso trabalho que desenvolveu nessa função, uma
cidade do Estado hoje tem seu nome (Parobé).
Profundamente ligado ao ensino e à educação, o Capitão Parobé participou
ativamente da fundação da Escola de Engenharia do RS (entidade precursora da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS), a qual foi fundada em 1896 por
cinco tenentes professores da Escola Militar do RS, tendo sido responsável pelo projeto
e construção do prédio original dessa escola entre 1898 e 1900. Ainda em 1898, o Cap
Parobé assumiu a direção da Escola de Engenharia, permanecendo nesse cargo até seu
falecimento em 1915.
Nesse período, sua visão de estrategista educacional e seu senso empreendedor o
levaram a fundar o Colégio Estadual Júlio de Castilhos em 1900 (uma das mais
importantes e tradicionais escolas de ensino básico do Estado), a Escola Técnica (que,
posteriormente, viria ter o seu nome e que foi uma escola precursora no ensino
profissionalizante no Brasil), o Instituto Astronômico e Metereológico e diversos outros
institutos que viriam formar a base da futura UFRGS.
Sua participação na vida política do Estado foi bastante intensa. Além do cargo de
Secretário Estadual de Obras Públicas, foi eleito como Deputado Constituinte em 1891
e como Deputado Estadual em 1909.
Uma curiosidade sobre sua vida foi a de, quando ainda estudava engenharia, ter
aprendido o ofício de carpinteiro, no qual se tornou exímio. Apesar dos altos cargos que
ocupou, seu gabinete, via de regra, era uma verdadeira sala de oficina, sendo comum
encontrá-lo realizando trabalhos de carpintaria. Tal fato, raro entre aqueles que
detinham o poder, causava um misto de espécie e fascínio entre seus visitantes, alunos e
funcionários, por verem tão importante pessoa despir-se das vaidades humanas e
praticar, às vistas de todos que ali entrassem, um ofício considerado subalterno.
Faleceu no dia 09 de dezembro de 1915, respeitado e admirado pela população de
seu Estado, onde tornou-se uma das figuras públicas de maior projeção, particularmente
pela visão, empreendedororismo e realizações no campo da educação.

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