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Currículo de

Referência Único
do Acre
FICHA TÉCNICA

Comitê Executivo Ciências História


Iris Célia Cabanellas Zannini Eneida Fernandes Maciel Eliete Timoteo de Queirós
Moisés Diniz Lima Hélio Guedes Vasconcelos Silva Lúcia Torres de Oliveira
Mauro Sérgio Ferreira da Cruz Jocicleide Pinto Nogueira Márcio Araújo Parente
Vômea Maria de Araújo Renata Carolina Barbosa dos Santos Craveiro
Língua Espanhola
Educação Física
Coordenadores Estaduais Claudenice Nunes dos Santos
Artemízia Barros Pimentel Dheymeson Mesquita Souza
Carmem Cesarina Braga de Oliveira Márliton Páscoa da Silva Rosely Quintela de Souza Belém
Maria Izauníria Nunes da Silva Perlla Maria Martins Campos Pinheiro
Língua Inglesa
Victor Manoel Alab de Oliveira
Coordenadores de Etapa Catianregina Machado Alves Pinto
Educação Infantil
Artemízia Barros Pimentel Lázaro Gomes
Expedita Gomes Teles Flávia Pereira Correa Silva Liliany de Souza Benício
Gleicicleia Gonçalves de Souza Neli Rodrigues Lima Maria Aparecida de Oliveira
Rosamara Silva de Souza Maysa Cristina da Silva Dourado
Articuladora do Regime de Colaboração Sheyla Oliveira da Silva
Língua Portuguesa
Maria Gomes Cordeiro Ensino Religioso
Fabiana da Costa Silva
Cid Mauro Araujo de Oliveira Karina da Silva Souza
Articuladoras dos Conselhos Maria Elenir Lima Rodrigues Farias Maria do Socorro Vitor da Silva
Elisete Silva Machado Minéia Dias Lopes Spoltore Raíssa Cunha Rocha do Nascimento
Maria de Fátima Miranda Lima Geografia Matemática
Maria Zélia Mendonça da Silva
Cristine Maria Rodrigues Silva Aguinaldo Pessoa de Lima
Redatores de Currículo Elásio de Souza Oliveira Bartor Galeno Cunha de Oliveira
Fabianne Fideles Araújo Eduardo Leandro Maia Moura
Arte Genildo Alves da Silva Gilberto Farias Camelo
Joseane Gabriela Almeida Mezerhane Correia
Anaílson Mesquita de Oliveira
Isabel Paixão de Souza Albuquerque
Leonel Martins Carneira
Silvia Rejane Teixeira de Abreu

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Colobaradores Luverly Menezes de Sousa Leitores Críticos
Luziele Alves Dias
Albanir da Silva Lebre Maia Maíra Andriani Scarpellin Arte
Ana Keully Gadelha dos Santos Darub Márcia Barroso Loureto Cauê Camargo
Antonia Inez Rodrigues Loureiro Maria Clara Geraldo Siqueira Consuelo Bylaardt
Bartor Galeno Cunha de Oliveira Maria da Conceição Borges
Benedita Mourão Rodrigues Ciências
Maria da Conceição Lima Rodrigues
Carmem Cesarina Braga de Oliveira Maria das Dores Melo de Souza Ana Elisa Piedade Sodero Martins
Celio de Melo Souza Maria Edina de Amorim Silva Arlete Pereira de Oliveira
Christian Morais de Oliveira Rêgo Maria Elzimar Ferreira Pereira Calixto Glícia Maria Correia Conde
Cláudia Fernanda Fernandes Coelho Maria Lêda Farias Coelho
Cláudia Regina da Silva Dourado Educação Física
Maria Lúcia Mesquita de Abreu
Cristine Maria Rodeigues da Silva Maria Zeli Calixto dos Reis Adriane Ferreira
Daniel do Nascimento Albuquerque Marília Bonfim Melo Gonçalves Márliton Páscoa da Silva
Danielly Franco de Matos Marta Ricardo dos Santos
Dulciléa Vasconcelos Beiruth Educação Infantil
Meiry Silva de Souza
Edilse Maria Marques de Albuquerque Mirtis Ribeiro da Silva Ana Luce Galvão Moreira
Eduardo Leandro Maia Moura Neiva Lopes da Silva Ana Regina Azevedo Feitosa
Elisabete Carvalho de Melo Neurivânia Menezes Castelo Branco Giane Maria Grotti
Érica Alves do Couto Nilza Barros de Oliveira Ensino Religioso
Ertenilda Gomes Moreira Norma Maria Vasconcelos Balado Elaine Honorato
Euna Maria Ferreira de Lima Patrícia Maria de Souza Régio
Francisca das Graças Macedo Bezerra Geografia
Raimunda Gama de Souza
Girlane Maria Araújo de Oliveira Rosilene Nobre da Cunha Edmar Alves da Cruz
Giseles Maria Saraiva Lessa Rosseline Muniz e Silva
Hanna Talita Gonçalves Pereira de Araujo História
Sara Maria da Silva de Freitas
Hemila Suelen Souza de Oliveira Selemias Barros da Silveira Flávia Rodrigues Lima da Rocha
Irismar Severino da Silva Fernandes Sheyla Oliveira da Silva
Jaqueline Guimarães Língua Espanhola
Suely França da Costa
Jessé Dantas de Souza Tereza Mendonça de Freitas Maristela Alves de Souza Diniz
João Bosco Souza Valeska Ribeiro Alvim
Jociley da Silva Lima Língua Inglesa
Victor Rendon Hidalgo
Júlia Ferreira Silva Wladimir Melo Rebouças Domingos Sávio Pimentel Siqueira
Kátia da Silva Albuquerque Leão Reinildes Dias
Lena de Araújo Pontes

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Língua Portuguesa Diagramação
Grassinete Carioca Albuquerque de Oliveira
Paula Tatiana Antunes Bruno de Toledo Martins
Eduardo Leandro Maia Moura
Matemática Jamerson Souza

Paulo André de Souza e Souza

Revisores

Alessandra Araújo Brasileiro do Nascimento


Benedita Mourão Rodrigues
Carmem Cesarina Braga de Oliveira
Camila Lima da Silva
Clícia Messias Mendonça
Francisca Claudete da Silva Cabral Amorim
Francisco Leite Braga
Francisco Sobralino de Oliviera
Gervânia de Souza Mota
Gislaine Maria Oliveira Fontenele
Hadhianne Peres de Lima
Kattiucia de Souza Fernandes Silva
Maria Arcanja de Carvalho Araújo
Maria das Dores Melo de Souza
Maria Márcia Moreira
Maria de Nazaré Pereira Rodrigues
Neyla Maria Alves Pedroza
Sara Maria da Silva de Freitas
Shirley de Souza Fernandes
Tiago Tavares de Sá
Analista de Gestão
Bruno de Toledo Martins
Raffaela Valdemarca Norcia

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Prezado (a) professor (a),

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte em conjunto com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do Acre têm a honra
de apresentar o Currículo de Referência Único do Acre, elaborado em regime de colaboração que, a partir de então, passa a reger as aprendizagens a serem
desenvolvidas pelas crianças da Educação Infantil e pelos alunos do Ensino Fundamental, em consonância com a Base Nacional Comum Curricular, a qual
define a essência dos programas curriculares em todo o país.
A elaboração do referido documento contou com a colaboração dos professores das redes estadual, municipal e federal de ensino, por meio de um
trabalho colaborativo, construído a muitas mãos, buscando traduzir o compromisso de todos os profissionais que atuam nestes segmentos, com a qualidade
do ensino ofertado em cada escola, situada no contexto do nosso estado.
Esta proposta curricular constitui o instrumento pedagógico que deverá orientar, de forma clara e objetiva, os processos de ensino e aprendizagem,
nas etapas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, explicitando as competências e habilidades estabelecidas (ou definidas) na Base Nacional Comum
Curricular e que, de forma articulada, dialogam com as capacidades e objetivos que estabelecem as aprendizagens a serem efetivadas, ao mesmo tempo em
que referenciam as práticas norteadoras dos aspectos centrais para cada componente e estágios do percurso formativo em ênfase.
O Currículo de Referência Único do Acre contribuirá para a continuidade de uma educação que avança no sentido de promover formação e desenvol-
vimento integral do aluno, à medida que potencializa as capacidades humanas, fomenta a inclusão e parametriza a elaboração das propostas pedagógicas e
do projeto político pedagógico de todas as escolas das redes de ensino, na totalidade da região acreana.
Nosso desejo é que o documento aqui finalizado oportunize novas perspectivas, que apontem para a construção de uma sociedade respaldada no
acesso ao conhecimento para todos.
Professor (a) contamos com seu apoio e parceria nesse processo de implementação do novo currículo.

Atenciosamente,

4
SUMÁRIO
TEXTO INTRODUTÓRIO ..................................................................................................................................................................................... 16
1. O CURRÍCULO DE REFERÊNCIA ÚNICO DO ACRE ............................................................................................................................................................... 17
2. ESCOLA E FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ESTUDANTES ........................................................................................................................................................ 19
2.1. Da Educação Infantil ................................................................................................................................................................................................................... 20
2.2. Do Ensino Fundamental.............................................................................................................................................................................................................. 21
3. PROFESSORES E ESTUDANTES: PROTAGONISTAS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM ................................................................................................... 23
4. CONCEITOS: DIREITOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, CAPACIDADES, CONTEÚDOS, PROPOSTAS DE ATIVIDADE E FORMAS DE AVALIAÇÃO ... 24
4.1. Conceitos para compreender o Currículo .................................................................................................................................................................................. 24
4.2 Direitos e Objetivos de Aprendizagem ........................................................................................................................................................................................ 24
4.3 Competências e Habilidades ....................................................................................................................................................................................................... 24
4.4 Conteúdos.................................................................................................................................................................................................................................... 24
4.5. As propostas de atividades ......................................................................................................................................................................................................... 25
4.6. As atividades de avaliação .......................................................................................................................................................................................................... 25
5. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EDUCAÇÃO ESPECIAL, EDUCAÇÃO RURAL, EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA ...... 26
5.1 Educação de Jovens e Adultos ..................................................................................................................................................................................................... 26
5.2 Educação Especial ........................................................................................................................................................................................................................ 27
5.3 Educação Rural ............................................................................................................................................................................................................................ 27
5.4 Educação Escolar Indígena .......................................................................................................................................................................................................... 28
6. O LUGAR DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR ...................................................................................... 29
7. TEMAS TRANSVERSAIS E INTEGRADORES ......................................................................................................................................................................... 30
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................................................................................................................... 31
EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................................................................................................................................... 32
1. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................................................................. 33
2. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E INFÂNCIA ............................................................................................................................................................................... 33
3. PROPÓSITOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................................................................................................................... 35
4. A ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA NA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL........................................................................................................................... 36
5. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................................................................................................................................................................................................... 38

5
6. O QUE É IMPORTANTE CONSIDERAR .................................................................................................................................................................................. 39
7. ALGUMAS IMPLICAÇÕES PRÁTICA SUGERIDAS................................................................................................................................................................. 40
8. CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL................................................................................................................................................................................. 41
9. A PROFESSORA, O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................................................................................................................................ 42
10. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................................................................................................................... 43
11. TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................................................ 45
12. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES) ............................................................................................................................ 46
12.1. Campo de Experiências “O eu, o outro e o nós” ...................................................................................................................................................................... 46
12.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 46
12.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês ............................................................................................... 51
13. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)................................................................................................................................................................................... 51
13.1. Campo de Experiências “Corpo, gestos e movimentos” .......................................................................................................................................................... 51
13.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 51
13.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês................................................................................................ 55
14. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)................................................................................................................................................................................... 55
14.1. Campo de Experiências “Traços, sons, cores e formas” ........................................................................................................................................................... 55
14.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 56
14.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês................................................................................................ 58
15. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)................................................................................................................................................................................... 59
15.1. Campo de Experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação” ......................................................................................................................................... 59
15.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 59
15.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês: .............................................................................................. 65
16. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)................................................................................................................................................................................... 66
16.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” ........................................................................................................... 66
16.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 66
16.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês ............................................................................................... 70
17. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses)..................................................................... 71
17.1. Campo de experiências “O eu, o outro e o nós” ...................................................................................................................................................................... 71
17.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 71

6
17.3. Avaliação – Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem pequenas: ................................................................. 77
18. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES) ....................................................................................................................... 77
18.1. Campo de experiências “Corpo, gestos e movimentos” .......................................................................................................................................................... 77
18.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 78
18.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem pequenas: .................................................................. 82
19. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES) ....................................................................................................................... 82
19.1. Campo de experiências “Traços, sons, cores e formas” ........................................................................................................................................................... 82
19.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 83
19.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem pequenas: .................................................................. 86
20. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES) ....................................................................................................................... 87
20.1. Campo de experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação” ......................................................................................................................................... 87
20.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 87
20.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem pequenas: .................................................................. 94
21. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES) ....................................................................................................................... 95
21.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” ........................................................................................................... 95
21.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ......................................................................................................................................................................... 95
21.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem pequenas: ................................................................ 101
22. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA CRIANÇAS PEQUENAS (4 anos a 5 anos e 11 meses) ............................................................................................. 102
22.1. Campo de experiências “O eu, o outro e o nós” .................................................................................................................................................................... 102
22.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ....................................................................................................................................................................... 102
22.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças pequenas:......................................................................... 107
23. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES) ............................................................................................................................................... 107
23.1. Campo de experiências “Corpo, gestos e movimentos” ........................................................................................................................................................ 107
23.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ....................................................................................................................................................................... 108
23.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças pequenas: ........................................................................ 112
24. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES) ............................................................................................................................................... 112
24.1. Campo de experiências “Traços, sons, cores e formas” ......................................................................................................................................................... 112

7
24.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ....................................................................................................................................................................... 112
24.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças pequenas:......................................................................... 116
25. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES) ............................................................................................................................................... 116
25.1. Campo de experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação” ....................................................................................................................................... 116
25.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ....................................................................................................................................................................... 117
25.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças pequenas:......................................................................... 123
26. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES) ............................................................................................................................................... 124
26.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” ......................................................................................................... 124
26.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento ....................................................................................................................................................................... 125
26.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças pequenas: ........................................................................ 131
27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS ....................................................................................................................................................................................... 132
ARTE .............................................................................................................................................................................................................. 134
1. REFLEXÕES SOBRE ARTE .................................................................................................................................................................................................. 135
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 135
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 138
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE ARTE ......................................................................................................................................... 138
4.1. Anos iniciais .............................................................................................................................................................................................................................. 139
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 143
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 147
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – ARTES VISUAIS............................................................................................................................... 150
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO - DANÇA.............................................................................................................................................. 153
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – MÚSICA .......................................................................................................................................... 155
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – TEATRO ........................................................................................................................................... 157
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 159
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 161
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 162
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – TEATRO ......................................................................................................................................... 165
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 167
15. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 170
16. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 172

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17. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO –TEATRO .......................................................................................................................................... 174
18. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 176
19. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 179
20. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 181
21. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – TEATRO ......................................................................................................................................... 183
22. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 186
23. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 189
24. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO –MÚSICA ......................................................................................................................................... 191
25. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO –TEATRO .......................................................................................................................................... 193
26. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 196
27. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 201
28. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – TEATRO ......................................................................................................................................... 205
29. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 207
30. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 212
31. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 215
32. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – TEATRO ......................................................................................................................................... 218
33. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 220
34. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 224
35. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 228
36. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ARTE – 8º ANO – TEATRO ............................................................................................................................ 232
37. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 236
38. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – DANÇA .......................................................................................................................................... 240
39. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – MÚSICA ........................................................................................................................................ 244
40. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – TEATRO ......................................................................................................................................... 249
41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 253
CIÊNCIAS ....................................................................................................................................................................................................... 256
1. REFLEXÕES SOBRE CIÊNCIAS ........................................................................................................................................................................................... 257
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 258
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 259
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE CIÊNCIAS .................................................................................................................................. 260
4.1. Anos iniciais .............................................................................................................................................................................................................................. 260
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 264
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 268
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO ............................................................................................................................................................ 270

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7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2°ANO ............................................................................................................................................................ 276
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO ............................................................................................................................................................ 285
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO ............................................................................................................................................................ 291
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO .......................................................................................................................................................... 297
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO .......................................................................................................................................................... 307
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO .......................................................................................................................................................... 317
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO .......................................................................................................................................................... 333
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9°ANO .......................................................................................................................................................... 345
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 357
EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................................................................................................................ 358
1. REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA......................................................................................................................................................................... 359
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 360
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 361
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA ............................................................................................................. 362
4.1. Anos iniciais .............................................................................................................................................................................................................................. 362
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 367
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 371
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 1º ANO ............................................................................................................... 374
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 1º ANO ...................................................................................................................................... 380
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA- 1º ANO ........................................................................................................................................ 385
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS - 1º ANO ........................................................................................................................................... 390
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 2º ANO ............................................................................................................. 395
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 2º ANO .................................................................................................................................... 400
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 2º ANO .................................................................................................................................... 406
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 2º ANO ........................................................................................................................................ 412
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 3º ANO ............................................................................................................. 417
15. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 3º ANO .................................................................................................................................... 422
16. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 3º ANO .................................................................................................................................... 426
17. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 3º ANO ........................................................................................................................................ 431
18. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 3º ANO ........................................................................................................................................... 435
19. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 4º ANO ............................................................................................................. 441
20. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 4º ANO .................................................................................................................................... 449
21. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 4º ANO .................................................................................................................................... 455
22. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 4º ano ......................................................................................................................................... 461

10
23. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 4º ANO ........................................................................................................................................... 468
24. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 5º ANO ............................................................................................................. 475
25. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 5º ANO .................................................................................................................................... 483
26. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 5º ANO .................................................................................................................................... 491
27. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 5º ANO ........................................................................................................................................ 497
28. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 5º ANO ........................................................................................................................................... 503
29. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 6º ANO ............................................................................................................. 509
30. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 6º ANO .................................................................................................................................... 516
31. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 6º ANO .................................................................................................................................... 524
32. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 6º ANO ........................................................................................................................................ 533
33. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 6º ANO ........................................................................................................................................... 539
34. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 6º ano ........................................................................................ 545
35. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS EIXOS – 6º ANO...................................................................... 552
36. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 7º ANO ............................................................................................................. 557
37. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 7º ANO .................................................................................................................................... 564
38. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 7º ANO .................................................................................................................................... 573
39. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 7º ANO ........................................................................................................................................ 582
40. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 7º ANO ........................................................................................................................................... 588
41. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 7º ANO ....................................................................................... 594
42. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS EIXOS– 7º ANO....................................................................... 601
43. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 8º ANO ............................................................................................................. 605
44. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 8º ANO .................................................................................................................................... 609
45. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 8º ANO .................................................................................................................................... 619
46. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 8º ANO ........................................................................................................................................ 625
47. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 8º ANO ........................................................................................................................................... 631
48. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA– 8º ANO ........................................................................................ 637
49. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS EIXOS – 8º ANO...................................................................... 642
50. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 9º ANO ............................................................................................................. 646
51. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 9º ANO .................................................................................................................................... 650
52. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 9º ANO .................................................................................................................................... 657
53. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 9º ANO ........................................................................................................................................ 662
54. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 9º ANO ........................................................................................................................................... 667
55. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 9º ANO ....................................................................................... 672
56. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS EIXOS – 9º ANO...................................................................... 677
57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 683
ENSINO RELIGIOSO ....................................................................................................................................................................................... 685

11
1. REFLEXÕES SOBRE ENSINO RELIGIOSO ........................................................................................................................................................................... 686
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 687
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 688
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE ENSINO RELIGIOSO .................................................................................................................. 692
4.1. Anos iniciais .............................................................................................................................................................................................................................. 693
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 694
4.3. Análise geral dos conteúdos ..................................................................................................................................................................................................... 695
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 697
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO ............................................................................................................................................................ 701
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO ............................................................................................................................................................ 713
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO ............................................................................................................................................................ 721
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO ............................................................................................................................................................ 729
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO .......................................................................................................................................................... 742
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO .......................................................................................................................................................... 750
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO .......................................................................................................................................................... 760
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ano ........................................................................................................................................................... 773
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO .......................................................................................................................................................... 782
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 806
ESPANHOL ..................................................................................................................................................................................................... 808
1. REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA ESPANHOLA ..................................................................................................................................................................... 809
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 810
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 811
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE LÍNGUA ESPANHOLA ............................................................................................................... 812
4.1. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 812
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 815
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO ............................................................................................................................................................ 818
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO ............................................................................................................................................................ 824
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO ............................................................................................................................................................ 830
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO ............................................................................................................................................................ 836
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 842
GEOGRAFIA ................................................................................................................................................................................................... 843
1. REFLEXÕES SOBRE A GEOGRAFIA .................................................................................................................................................................................... 844

12
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 845
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................... 846
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE GEOGRAFIA .............................................................................................................................. 847
4.1 Anos iniciais ............................................................................................................................................................................................................................... 847
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 853
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 861
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO ............................................................................................................................................................ 864
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO ............................................................................................................................................................ 871
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO ............................................................................................................................................................ 880
9. QUADRO ORGANIZADOR DE CONTEÚDOS – 4º ANO ........................................................................................................................................................ 891
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO .......................................................................................................................................................... 902
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO ......................................................................................................................................................... 914
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO .......................................................................................................................................................... 927
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO .......................................................................................................................................................... 941
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO .......................................................................................................................................................... 961
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................... 973
HISTÓRIA ....................................................................................................................................................................................................... 974
1. REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA ........................................................................................................................................................................................ 975
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA ...................................................................................................................................................... 975
3. ARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ................................................................................................................................. 977
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE HISTÓRIA .................................................................................................................................. 978
4.1. Anos iniciais .............................................................................................................................................................................................................................. 978
4.2. Anos finais................................................................................................................................................................................................................................. 983
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ......................................................................................................................................... 988
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO ............................................................................................................................................................ 991
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO ............................................................................................................................................................ 997
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO .......................................................................................................................................................... 1002
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO .......................................................................................................................................................... 1010
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO ........................................................................................................................................................ 1020
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO ........................................................................................................................................................ 1030
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO ........................................................................................................................................................ 1042
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO ........................................................................................................................................................ 1053
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO ........................................................................................................................................................ 1061

13
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................. 1071
INGLÊS ......................................................................................................................................................................................................... 1072
1. REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA INGLESA ......................................................................................................................................................................... 1073
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA .................................................................................................................................................... 1075
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................. 1076
4. ORIENTAÇÕES E REFLEXÕES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL .................................................................................................................................... 1076
4.1. Anos finais............................................................................................................................................................................................................................... 1076
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ....................................................................................................................................... 1079
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO .......................................................................................................................................................... 1082
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO .......................................................................................................................................................... 1092
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO .......................................................................................................................................................... 1100
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO .......................................................................................................................................................... 1108
MATEMÁTICA .............................................................................................................................................................................................. 1114
1. REFLEXÕES SOBRE A MATEMÁTICA ............................................................................................................................................................................... 1115
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA .................................................................................................................................................... 1117
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................. 1117
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE MATEMÁTICA ......................................................................................................................... 1118
4.1. Anos iniciais ............................................................................................................................................................................................................................ 1118
4.2 Anos finais................................................................................................................................................................................................................................ 1126
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ESPECÍFICAS DA ÁREA ................................................................................................................ 1134
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO .......................................................................................................................................................... 1137
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO .......................................................................................................................................................... 1148
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO .......................................................................................................................................................... 1159
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO .......................................................................................................................................................... 1170
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO ........................................................................................................................................................ 1185
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO ........................................................................................................................................................ 1198
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO ........................................................................................................................................................ 1234
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO ........................................................................................................................................................ 1262
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO ........................................................................................................................................................ 1294
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................. 1328
PORTUGUÊS ............................................................................................................................................................................................... 1329

14
1. REFLEXÕES SOBRE PORTUGUÊS .................................................................................................................................................................................... 1330
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA .................................................................................................................................................... 1330
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE ............................................................................................................................. 1335
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE língua portuguesa .................................................................................................................. 1336
4.1. Anos iniciais ............................................................................................................................................................................................................................ 1336
4.2. Anos finais............................................................................................................................................................................................................................... 1340
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA ....................................................................................................................................... 1343
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO .......................................................................................................................................................... 1347
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO .......................................................................................................................................................... 1367
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO .......................................................................................................................................................... 1390
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO .......................................................................................................................................................... 1418
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO ........................................................................................................................................................ 1452
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO ........................................................................................................................................................ 1485
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO ........................................................................................................................................................ 1541
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO ........................................................................................................................................................ 1598
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO ........................................................................................................................................................ 1654
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................................................................................. 1712

15
TEXTO INTRODUTÓRIO

16
1. O CURRÍCULO DE REFERÊNCIA ÚNICO DO ACRE
A Constituição Federal de 1988, no seu artigo 210 preceitua o conceito de formação básica comum associada a obrigatoriedade de conteúdos curri-
culares mínimos para o Ensino Fundamental que assegurem a formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos nacional e regionais.
Essa mesma obrigatoriedade está presente na LDB 9.394/1996 ao evidenciar que os currículos da Educação Básica, art. 26, devem ter uma base
nacional comum e uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais da sociedade da cultura, da economia e dos educandos, a ser
complementada em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar. Nos parágrafos e incisos é especificado os conteúdos que necessariamente
devem estar presentes nos currículos. Ainda no art. 26 inclui o estudo da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. No art. 27 estabelece que esses
conteúdos curriculares devem ser escolhidos atendendo as diretrizes gerais, remetendo o seu inciso “I” ao social e ao político como valores e seu inciso “II”
as condições dos estudantes. O art. 28 estabelece, para o Ensino Rural, conteúdos e metodologias apropriadas à realidade.
Antenado com a importância do Acre, como floresta, no cenário da preservação da vida, a Resolução nº 168/2013 do Conselho Estadual de Educação
reforça a primazia da educação ambiental voltada para objetivos de sustentabilidade recorrendo aos conhecimentos das ciências da natureza, para tomar
decisões frente e questões científico-tecnológicas e socioambientais com base em princípios étnicos, democráticos, sustentáveis e solidários.
Em 1997 o MEC preparou e divulgou os parâmetros curriculares nacionais referentes ao Ensino Fundamental como materiais de apoio ao ensino,
precursores da Base Nacional Comum Curricular.
Nesse sentido, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para todas as etapas de Educação Básica e
a definição da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), explicitando os princípios que devem presidir os currículos e especificando as áreas do conhecimento
ou disciplinas que devem compor a BNCC. Por não esgotarem todas as responsabilidades normativas com relação aos conteúdos mínimos para assegurar
uma formação básica comum, o MEC propõe a formulação de expectativas de aprendizagem expressas na Lei do PNE em dezembro de 2010. A Lei nº 13.005
de 2014 contém as estratégias e metas, determinando que MEC e Sistemas, até o 2º ano de sua vigência, elaborem e encaminhem ao CNE propostas de
direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos do Ensino Fundamental, precedidas de consulta pública. A partir dessas preocupações,
consolida-se uma Base Nacional Comum assegurada pela definição de conhecimentos, explicitando os objetivos de aprendizagem e os direitos que definem
as aprendizagens essenciais, incluindo atitudes, valores e cultura. Todos esses estudos foram precursores para a construção de uma BNCC, cujo processo de
elaboração foi complexo. No dia 06 de abril de 2017, o MEC entregou ao CNE o documento construído com a participação de educadores e órgãos educacio-
nais dos Estados, do Distrito Federal e municípios que apresenta proposições de direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento das etapas da
Educação Infantil e Ensino Fundamental, consolidando propostas para a Base Nacional Comum Curricular – BNCC, normatizada pelo Parecer CNE/CP nº
15/2017, aprovada pela Resolução CNE/CP nº 2/2017.
Os Estados foram orientados pelo MEC a constituir um comitê de governança, bem como uma equipe de currículo, para o processo de implantação da
BNCC. Como primeira etapa do processo de implementação, o Acre revisou/reelaborou o currículo vigente em 2018. A segunda etapa, a ser iniciada em 2019,
será a de formação docente.
O processo foi coordenado pelo comitê de governança, composto por representantes do CONSED e da UNDIME, com atuação deliberativa, e pela
Comissão Estadual de Implementação da BNCC, com atuação consultiva.
O processo teve início com o estudo da BNCC e das Orientações Curriculares do Acre (2009), seguido da re/elaboração do Currículo do Estado que
resultou na versão preliminar, submetida à consulta pública em todos os municípios, a partir do mês de agosto de 2018. Essa etapa foi concluída com um
grande encontro em Rio Branco e configurou-se como um momento de discussão final das contribuições acerca do documento. Paralelo ao processo de

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consulta pública realizada nas escolas e por membros de entidades educacionais, a versão preliminar também passou por análise de especialistas, que
emitiram pareceres técnicos sobre o texto. Em dezembro de 2018, o Currículo de Referência Único do Acre foi protocolado no Conselho Estadual de Educação.
Com aprovação do documento referente à BNCC pelo CNE, o Conselho Estadual de Educação (CEE/AC), em consonância com os atos do Conselho
Nacional de Educação (CNE) fixou normas operacionais (Resolução nº 264/2018) para a implantação, implementação da BNCC no Estado do Acre, reportando-
se ao Regime de Colaboração como condição precípua para o currículo único, tecendo considerações orientativas sobre o currículo e as competências de
cada sistema e da escola.
Sendo de sua competência aprovar o currículo do Estado, o Conselho Estadual de Educação através da Resolução CEE Nº264/18 reafirmou objetivos
de aprendizagem e competências, vislumbrando uma educação voltada, especialmente, para, de acordo com o art. 32 da LDB, a formação básica do cidadão
mediante os incisos I, II, III e IV:
I- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Nesse sentido, cabe às escolas assegurar os direitos e objetivos de aprendizagem aos estudantes a fim de garantir que ao longo da educação básica
o aluno possa desenvolver as 10 Competências Gerais da Educação Básica, propostas pela BNCC:
01. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
02. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a
criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.
03. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico cultural.
04. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das
linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
05. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
06. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias
do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
07. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que
respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posiciona-
mento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

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08. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
09. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos,
com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos
de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos,
democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017)
O Currículo de Referência Único do Estado do Acre é uma proposta de ação educativa, que visa contribuir para o desenvolvimento das identidades e
habilidades cognitivas e socioemocionais dos estudantes, descritas nas 10 competências gerais e nas capacidades e habilidades dos componentes. O docu-
mento é constituído por conhecimentos relevantes e pertinentes, permeados pelas relações sociais e articulados a vivências e saberes dos estudantes.
A Resolução CEE/AC nº 264/2018 artigos 8º, permite a adoção de um currículo único para todo o Estado através do Regime de Colaboração, oficiali-
zado a partir do Termo de Adesão, conforme indica a citada Resolução em seu Artigo 9º inciso V.

2. ESCOLA E FORMAÇÃO INTEGRAL DOS ESTUDANTES


Neste tempo que vivemos, de mudanças aceleradas e de complexidades de todo tipo, a escola, como instituição social historicamente responsável
pela formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos, adquire um papel de enorme relevância.
A tendência que vem se colocando há pelo menos três décadas no Brasil, e que representa um movimento comum a muitos países do mundo, indica
como principal papel da escola a garantia de formação integral para todos. Esse princípio já se anunciava na Constituição Federal, em 1988, quando a
educação foi afirmada como um direito de todos, capaz de conduzir ao “pleno desenvolvimento da pessoa, fundante da cidadania”; depois se desdobrou em
várias proposições da Lei de Diretrizes e Bases (1996), na linha geral dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), em seguida nas Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais (2013) e agora na recente Base Nacional Comum 6 Curricular (2017).
Essa tendência tem direta relação com as recomendações da Unesco, que já em 1996, por meio do Relatório Delors, produzido pela Comissão Inter-
nacional sobre Educação para o século XXI, colocava como tarefa da educação escolar criar as condições para que crianças, adolescentes e jovens possam
necessariamente aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Esses quatro tipos de aprendizagem passaram a ser conhecidos
como “quatro pilares para a educação” há mais de trinta anos.
A perspectiva de formação integral pressupõe o desenvolvimento das diferentes capacidades humanas – cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas,
de relacionamento interpessoal e de inserção social – tal como indicavam os Parâmetros Curriculares Nacionais no final dos anos 1990, que hoje estão
expressas nas dez grandes competências definidas na BNCC para orientar toda a Educação Básica do país.
O compromisso com a formação integral para todos traz o desafio de construir uma proposta de educação integral, o que significa tornar a escola um
espaço-tempo para desenvolver múltiplas aprendizagens, adquirir os saberes considerados hoje necessários, ampliar os processos de letramento, conviver
de forma fraterna e fecunda com os outros.
Nesse sentido, a tarefa ética e pedagógica é oferecer todos os recursos possíveis para que os alunos não só ampliem o conhecimento do mundo, se
interessem pelas diferentes áreas curriculares, valorizem suas próprias ideias e saberes, desenvolvam a curiosidade intelectual e as possibilidades de

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pesquisa, mas também se tornem pessoas cada vez mais humanas, mais justas, mais solidárias, mais responsáveis com o planeta, mais propositiva. O
currículo escolar será, então, a forma de converter esse conjunto de ideias em propostas concretas para viabilizá-las.
Tornar realidade um currículo que afirme, de fato, a ética do cuidado; que se concretize por meio de propostas comprometidas com o desenvolvimento
integral de crianças, adolescentes, jovens e adultos; que favoreça o exercício da cidadania já no presente, como estudantes; que faça da escola uma instituição
inclusiva, sustentável, contemporânea e comprometida com a equidade é uma forma de, como diria Mikhail Epstein, “educar humanos por humanos para o
bem da humanidade”.
Esse projeto social de educar para o bem da humanidade, exige compromisso, empenho, planejamento em colaboração, projetos compartilhados,
trabalho em equipe, formação continuada, apoio de parceiros e uma vigilância constante em relação aos propósitos da educação escolar. Não é um desafio
fácil, mas é o que de melhor se pode oferecer às novas gerações. Os propósitos apresentados a seguir são compromissos necessários para que a escola
assuma essa obra como sua:

2.1. Da Educação Infantil


• Fazer da instituição de educação infantil espaço de desenvolvimento progressivo das possibilidades de expressão e da autonomia, onde cada criança
possa exercer o direito de manifestar interesses, desejos, necessidades, sentimentos, vontades, pensamentos, ideias, desagrados;
• Contribuir para que todas as crianças tenham uma imagem positiva de si, ampliando a autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e
possibilidades;
• Criar condições para que todas as crianças se sintam pertencentes aos grupos dos quais participam, aprendendo a respeitar as regras básicas de convívio
social, a diferenciá-las quando se tratar de espaços públicos e privados e a considerar a diversidade própria de todo agrupamento humano;
• Respeitar as diferenças individuais das crianças considerando costumes, hábitos, modos de falar, valores, crenças, origem étnica, ritmos de
desenvolvimento e aprendizagem, características e necessidades específicas, dentre outras;
• Garantir a todas as crianças múltiplas oportunidades de brincar e de se relacionar cada vez mais e melhor com as outras, possibilitando o desenvolvimento
de hábitos de autocuidado e valorização de atitudes relacionadas com higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e zelo com a aparência;
• Transformar todo espaço de convívio na instituição de educação infantil em ambiente de trabalho colaborativo e solidário, para que as crianças possam
enfrentar, sem medo, os desafios, sabendo que contam com o apoio dos adultos e das demais crianças, para darem o melhor de si em diferentes situações;
• Criar contextos que justifiquem o trabalho com todos os campos de experiências constituintes do currículo de forma adequada e ajustada à faixa etária
das crianças, de modo a possibilitar a ampliação do uso da linguagem oral e de comunicação, as interações, o brincar, dentre outros;
• Priorizar metodologias pautadas no trabalho com hipóteses, suposições que as crianças possam testar, validar ou refutar, experimentando diferentes
formas de pensar, aprender e se expressar;
• Organizar situações diárias em que as crianças – sozinhas ou em interação com as outras da mesma idade ou de idades diferentes – possam ampliar os
conhecimentos sobre si mesmas, sobre o outro e sobre o meio sociocultural ao qual pertencem;
• Criar condições que oportunizem às crianças a compreensão do mundo à sua volta usando a imaginação, a imitação, a experimentação, a brincadeira, a
observação e outros meios de apreender a realidade;
• Assegurar às crianças um período de adaptação em que sua inserção na instituição seja planejada e ajustada às suas necessidades, assegurando a
participação e interação permanentes com as famílias;

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• Preservar o sentido que têm as práticas de leitura e escrita fora da instituição de educação infantil, buscando a máxima coincidência possível entre os
objetivos do trabalho pedagógico com as atividades de ler e escrever e os objetivos que essas atividades têm socialmente.

2.2. Do Ensino Fundamental


• Fazer de cada sala de aula um ambiente de trabalho colaborativo, para que os alunos possam enfrentar sem medo os desafios colocados, sabendo que o
erro faz parte do processo de aprendizagem e que contam com apoio do professor e dos colegas para darem o melhor de si.
• Garantir o direito de expressão do pensamento e das ideias dos alunos, mesmo que divergentes das posições do professor e dos colegas, e o exercício de
discutir diferentes pontos de vista, acolher e considerar as opiniões dos outros, de defender e fundamentar as próprias opiniões e de modificá-las quando
for o caso.
• Fazer da escola um lugar de legítimo respeito aos modos de falar que os alunos trazem de suas comunidades de origem e, ao mesmo tempo, de
experimentação dos modos mais formais de uso da fala, aprendendo a adequá-la às diferentes situações de comunicação oral.
• Criar contextos – projetos, atividades de comunicação real, situações de publicação dos escritos - que justifiquem a necessidade da escrita correta e da
adequada apresentação final dos textos.
• Elaborar e desenvolver um programa de leitura na escola, articulando todas as propostas em andamento e outras consideradas necessárias, ações que
envolvam intercâmbio com os familiares e uso dos recursos disponíveis na comunidade, de 9 modo a constituir uma ampla rede de leitores que se estenda
para além do espaço escolar.
• Transformar cada sala de aula em uma comunidade de leitores que compartilhem diferentes práticas de leitura e escrita, de modo que estas possam se
tornar atividades valorizadas e necessárias para a resolução de vários problemas na escola e fora dela.
• Garantir o acesso dos alunos a diferentes portadores de texto e a textos de diferentes gêneros, bem como a participação em situações diversificadas de
leitura e escrita, tendo em conta os propósitos sociais que caracterizam estas práticas.
• Preservar o sentido que têm as práticas de leitura e escrita fora da escola, buscando a máxima coincidência possível entre os objetivos de ensino destas
práticas na escola e os seus objetivos sociais, ou seja, utilizar todo o conhecimento pedagógico para não ‘escolarizá-las’.
• Organizar uma rotina diária que viabilize o trabalho com todas as áreas do conhecimento que se constituem em componentes curriculares na escola, de
modo a favorecer e potencializar o desenvolvimento de capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas, estéticas, de inserção social e de relação
interpessoal.
• Priorizar metodologias pautadas no trabalho com hipóteses, conjecturas ou suposições que os estudantes possam testar, validar ou refutar,
experimentando diferentes formas de pensar, aprender e se expressar.
• Assegurar que os alunos possam exercer os seus direitos de leitores, escritores e aprendizes das diferentes áreas do conhecimento. Ou seja, como leitores,
podem fazer antecipações quando leem, formular interpretações próprias e verificar sua validade, perguntar o que não sabem, questionar as intenções do
autor, emitir opinião sobre o assunto lido. Como escritores, devem produzir textos que façam sentido, em situações de comunicação real, com tempo
suficiente para escrever e revisar conforme a necessidade, podendo solicitar ajuda quando preciso e elegendo leitores para analisar a qualidade dos
próprios textos. Como aprendizes das diferentes áreas do conhecimento, podem expressar suas hipóteses e seus saberes sobre qualquer assunto,
recebendo ajuda para fazê-lo e para avançar em seu processo de compreensão.
• Considerar os indicadores das provas externas como uma demanda contextual necessária de se tomar como referência na organização do trabalho

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pedagógico, mas não como ‘a’ razão da educação escolar, porque a função social da escola não pode, em hipótese alguma, se confundir com a tarefa
exclusiva de preparar os alunos para ‘irem bem’ nas provas externas.
• Oferecer aos alunos um conjunto de conhecimentos, saberes e práticas relevantes, definido a partir de diferentes ciências e outros campos da cultura,
assim como promover a compreensão do caráter histórico, público, coletivo e mutante desses tipos de conhecimento.
• Consolidar contextos institucionais apoiados nos valores de liberdade, tolerância, igualdade, verdade, justiça, solidariedade e paz, e promover a reflexão
do sentido 10 desses valores em contextos particulares.
• Contribuir para que os alunos desenvolvam o sentido de pertencimento social e cívico-político.
• Estimular o desenvolvimento de atitudes favoráveis de cuidado consigo mesmo e com os outros, a partir do conhecimento de práticas construtivas e de
zelo com a saúde.
• Criar oportunidades para que os alunos conheçam e valorizem o patrimônio natural e cultural, tomando-os como temas de estudo em diferentes áreas
curriculares e incluindo nas propostas didáticas o acesso ao patrimônio artístico, arquitetônico, recreativo, informativo e de serviços da cidade/região.
• Desenvolver propostas que, partindo do reconhecimento das situações de desigualdade no acesso aos bens materiais e simbólicos, assegurem
aprendizagens fundamentais e enriqueçam a perspectiva universal da cultura a que todos alunos têm direito, sem desqualificar ou desconsiderar suas
referências pessoais, familiares e culturais.
• Estimular e ajudar os alunos a se comprometerem com sua própria aprendizagem, confiarem em seus recursos pessoais e em suas possibilidades e
desenvolverem uma adequada postura de estudante.
• Promover o respeito e a valorização das atividades escolares e a prática de hábitos de estudo e trabalho, criando condições para que os alunos façam
escolhas em relação às formas de trabalho, administração do tempo, atividades a serem desenvolvidas e áreas de conhecimento a aprofundar.
• Planejar instâncias que permitam aos alunos avaliar suas próprias tarefas e dos demais colegas, bem como o percurso pessoal de aprendizagem, dispondo
de informações sobre o ponto em que se encontram em relação às expectativas de alcance, para poderem analisar seus avanços e suas dificuldades.
• Preservar, ao longo da escolaridade, a continuidade da experiência escolar dos alunos, identificando prioridades e estabelecendo critérios para a inclusão
de diferentes projetos que enriqueçam o trabalho pedagógico.
• Equilibrar as propostas de trabalho individual e grupal, enfatizando, em todos os casos, a necessidade e importância de compromisso com a própria
aprendizagem e com a cooperação entre os pares.
• Garantir a participação dos alunos no planejamento, realização e avaliação de projetos a curto, médio e longo prazo.
• Constituir normas adequadas para a convivência, o trabalho escolar, o cuidado com os materiais, equipamentos e espaços comuns, zelando para que
essas normas sejam efetivamente cumpridas, com as ajudas que se fizerem necessárias.
• Garantir o direito de expressão do pensamento e das ideias dos alunos, mesmo que divergentes das posições do professor e dos colegas, e o exercício de
discutir diferentes pontos de vista, acolher e considerar as opiniões dos outros, de defender e fundamentar as próprias opiniões e de modificá-las quando
for o caso.
• Contribuir para que os alunos assumam responsabilidades e participem das 11 decisões coletivas, aceitando os riscos e aprendendo a partir dos erros
cometidos.
• Planejar propostas específicas, relacionadas aos temas em estudo, e aproveitar situações cotidianas e acontecimentos ocasionais oportunos, para ajudar
os alunos a compreenderem as implicações de diferentes posições éticas e morais.
• Organizar os tempos e espaços de trabalho que favoreçam o melhor desenvolvimento possível das propostas.

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• Promover situações que incentivem a participação dos alunos em atividades comunitárias e que lhes permitam compreender as problemáticas que afetam
os diferentes grupos de pessoas, comprometendo-os com propostas que extrapolem os limites da sala de aula e ‘ganhem a rua’: campanhas na
comunidade, correspondência com os meios de comunicação emitindo opinião sobre problemas que lhes preocupam, intercâmbio com outras instituições
etc., sempre que possível fazendo uso da Internet.
• Criar contextos – projetos, atividades de comunicação real, situações de publicação dos escritos - que evidenciem as produções dos alunos e justifiquem
a necessidade da escrita correta e da adequada apresentação final dos textos.
• Criar oportunidades para que os alunos conheçam e usem tecnologias de informação e comunicação e que desfrutem de todos os meios de acesso ao
conhecimento e bens culturais disponíveis, como bibliotecas, museus, centros de cultura e lazer, videotecas etc.

3. PROFESSORES E ESTUDANTES: PROTAGONISTAS DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM


Não há educação escolar, nem currículo, nem ensino sem professores e estudantes. Nesse sentido, vale aqui um destaque importante. Há hoje um
curioso ponto de intersecção que diz respeito à formação de alunos e professores: por serem desdobramentos das capacidades humanas, as mesmas com-
petências gerais definidas pela Base Nacional Comum Curricular para a Educação Básica se colocam também para as propostas de formação dos professores.
Evidentemente, o desafio de tornar realidade as recomendações previstas na BNCC pressupõem implementar políticas públicas que viabilizem as
mudanças esperadas no ensino para garantir os diferentes saberes que são direitos de aprendizagem dos alunos.
As competências gerais que se pretende que os alunos desenvolvam ao longo do percurso escolar jamais serão realidade se os professores não forem
capazes de realizar um trabalho educativo que, de fato, contribua nesse sentido. E, para que isso ocorra, eles 12 próprios têm o direito à uma formação que
conte a favor do desenvolvimento de suas competências gerais. Nesse sentido, será fundamental garantir o alinhamento dos processos relacionados ao
currículo dos alunos e à formação docente.
As transformações em curso na realidade do mundo fora da escola evidentemente têm consequências em seu interior e exigem mudanças na educa-
ção. Dois efeitos dessas transformações são inequívocos e irreversíveis: o conhecimento não está mais somente na escola e os alunos não são mais os
mesmos de antes.
Os documentos curriculares produzidos nas últimas décadas convergem ao apontar a direção de algumas mudanças que não podem mais esperar. A
função da escola é outra, as intenções educativas são outras, as propostas são outras. Portanto, terão de ser outras as abordagens metodológicas e terão de
ser outros os tipos de intervenção pedagógica. É outro o papel do professor e, por isso, outros terão de ser os programas de formação. Ao professor, caberá a
mediação de propostas pautadas em uma ética do cuidado pedagógico, para promover um deslocamento radical de foco no processo educativo – do ensino
para a aprendizagem –, o que por sua vez produz um deslocamento radical no papel do professor – de transmissor de informação para mediador de aprendi-
zagens.

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4. CONCEITOS: DIREITOS E OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM, CAPACIDADES, CONTEÚDOS,
PROPOSTAS DE ATIVIDADE E FORMAS DE AVALIAÇÃO
4.1. Conceitos para compreender o Currículo
Para compreender a abordagem apresentada ao longo deste referencial curricular, é importante para o professor compreender os conceitos mais
recorrentes ao longo deste documento. São eles:

4.2 Direitos e Objetivos de Aprendizagem


O Plano Nacional de Educação (BRASIL, 2014) estabelece que, mediante pactuação interfederativa entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
será necessário cada ente elaborar diretrizes pedagógicas e a BNCC, nas quais deverão constar direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos
estudantes ao longo da Educação Básica, isto é, o que os alunos devem saber durante a sua trajetória escolar. (BRASIL. Plano Nacional de Educação -
PNE/Ministério da Educação. Brasília, DF: INEP, 2014)

4.3 Competências e Habilidades


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (BRASIL, 2017) determina que organização das áreas e das competências e habilidades considerará
os critérios de cada sistema de ensino. Para tanto, compreende-se competência a capacidade de mobilizar conhecimentos a fim de resolver problemas da
vida cotidiana. Já habilidade, o domínio sobre como resolver esses problemas reais. Neste documento, o termo competência será sinônimo de capacidade e
envolverá aspectos cognitivos e socioemociais e habilidade será sinônimo de conteúdo. (BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96,
2017.).

4.4 Conteúdos
O termo conteúdo será ancorado nos estudos de Antoni Zabala em ‘A prática educativa: como ensinar’ (1998) e será definido como tudo aquilo que
se ensina. Tomando por base este referencial teórico, os conteúdos escolares estarão divididos em quatro tipos: (ZABALA, Antoni. A prática educativa - como
ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998.)
01. Conteúdos factuais: aqueles que envolvem fatos, acontecimentos, situações, dados e fenômenos concretos e que, ao serem ensinados, envolvem habi-
lidades relacionadas à repetição, e/ou cópia, a fim de que o estudante possa memorizar nomes, localizações, códigos, fatos, números, pessoas.
02. Conteúdos conceituais: aqueles que estão relacionados conceitos, princípios, teorias e leis. É importante compreender que para o estudante desenvolver
esta habilidade é necessário saber interpretar, compreender e realizar uma elaboração pessoal do conceito. Para tanto, o professor deve propor situações

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de ensino que permitam ao educando mobilizar conhecimentos, comparar, estabelecer relações, para que a aprendizagem seja significativa e, em situa-
ções cotidianas, saiba usar o conhecimento.
03. Conteúdos procedimentais: aqueles que são aprendidos na prática e envolvem procedimentos, métodos, técnicas, habilidades e estratégias. Nem sempre
são observáveis, requerem repetição-fixação-memorização com mediação do professor para ensinar a fazer. Para aprender esse tipo de conteúdo, é
importante que sejam sugeridas situações de aprendizagem que simulem contextos reais e diferenciados, a fim de que os estudantes possam aplicar,
"testar" o que aprenderam e refletir sobre os processos envolvidos na aprendizagem. São exemplos de conteúdos procedimentais: classificar, dançar, ler,
escrever, comparar, calcular, recortar, inferir, pesquisar, dentre muitos outros.
04. Conteúdos atitudinais: são aqueles que envolvem valores, atitudes e normas e requerem conhecimento e reflexão para tomadas de decisão. Valores
serão compreendidos como princípios ou ideias éticas capazes de levar o indivíduo a emitir juízo sobre condutas. Já atitudes são predisposições relativa-
mente estáveis dos indivíduos para agir dessa ou daquela forma, conforme os valores envolvidos na situação. E normas dizem respeito a padrões de
comportamento socialmente construídos. São exemplos de conteúdos atitudinais: responsabilidade, solidariedade, normas de trânsito, padrões de com-
portamento, respeito, hábitos de leitura, liberdade, justiça, ética, etc.
Ao professor, é importante destacar que as apropriações de cada tipo de conteúdo não ocorrem de maneira isolada, mas de forma inter-relacionadas.
Além disso, os conteúdos procedimentais ocorrem em maior número, pois o que verdadeiramente importa é o uso do conhecimento em situações cotidianas.
Por essa razão, os conteúdos não estarão listas conceitos, temas e informações, mas diretamente com as capacidades (objetivos), uma vez a seleção dos
conteúdos só poderá ser feita se estiver claro para o professor que capacidade o aluno desenvolverá.

4.5. As propostas de atividades


As propostas atividades são ações ou situações que favoreçam a aprendizagem do (s) conteúdo (s). Dependem das capacidades (objetivos) que o
aluno desenvolverá, do tipo de conteúdo a ser ensinado e, não menos importante, do desenvolvimento da aprendizagem do aluno no decorrer na situação de
ensino.

4.6. As atividades de avaliação


As atividades de avaliação são quaisquer atividades planejadas para avaliar se o aluno desenvolveu as capacidades (objetivos) pretendidas.
As atividades de avaliação deverão:
• ser variadas e constantes;
• considerar as produções dos alunos;
• levar em conta os conhecimentos prévios para que possam ser comparados com os conteúdos aprendidos;
• ser planejadas de modo semelhante às situações de ensino no decorrer das aulas;
• estar claras;
• ser reformuladas ou redimensionadas, caso os resultados de aprendizagem do aluno demonstrem que ele não aprendeu.

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Ao longo do percurso escolar do aluno, as avaliações devem ser sistemáticas, considerando todas os resultados das produções dos alunos e os
registros das observações sobre o desempenho. As produções devem ser criteriosamente analisadas, a fim de que se saiba o que o aluno aprendeu de fato
e o que talvez ainda precise ser aprendido. Além disso, o desempenho do aluno em atividades específicas de avaliação, propostas em diferentes momentos,
deverá ser analisado, a fim de que o professor possa comparar o que o aluno já sabia e o que aprendeu.
Outra consideração importante sobre a avaliação diz respeito aos diferentes instrumentos de avaliação de que o professor pode lançar mão para
observar o progresso do aluno. A prova, tradicionalmente utilizada para avaliar e mensurar o conteúdo aprendido, é eficaz em algumas situações e em outras
não. Observar se o aluno aprendeu sobre fatos e conceitos é perfeitamente possível com a prova. No entanto, não se avalia com esse mesmo instrumento,
por exemplo, o gosto por leitura ou o respeito pelos idosos.
Por fim, para avaliar de forma justa o conhecimento aprendido, convém avaliar o estudante em relação a ele mesmo, considerando o que ele sabia
antes de o professor ensinar e após o processo de ensino; avaliar o estudante em relação ao que se espera dele, ou seja, ter claras expectativas de aprendi-
zagem previamente planejadas e definidas e comparar com seu o desenvolvimento; e avaliar os estudantes em relação a outros com as mesmas oportunida-
des escolares, para que possa ser verificado as capacidades e habilidades foram desenvolvidas. Caso não tenham sido, caberá ao professor mudar ou
aperfeiçoar as propostas didáticas.

5. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EDUCAÇÃO ESPECIAL,


EDUCAÇÃO RURAL, EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
5.1 Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos – EJA no Acre deve ser compreendida não somente como uma modalidade de ensino da educação básica, mas,
sobretudo, como um processo pedagógico diferente que possibilita a criação de situações de ensino aprendizagem adequadas às necessidades educacionais
e às relações que se dão entre seus sujeitos, os quais possuem identidades, histórias e trajetórias de vida específica que 16 devem ser consideradas como
ponto de partida nos processos sociais e educativos em que estejam inseridos.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo 37, alterado pela Lei nº 13.632, de 2018:
“A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio na idade própria e consti-
tuirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida”.

Daí a necessidade de todas as ações estarem fundamentadas nos princípios éticos, políticos, da flexibilidade, da autonomia e da identidade, mediante
situações de ensino que sistematizem a aprendizagem e contribuam para a integração do aluno à cultura do seu meio e do seu tempo, expressos na Resolução
nº 201/2013 do CEE/AC.
Enquanto modalidade das etapas da Educação Básica – Ensino Fundamental e Ensino Médio, a EJA possui identidade própria e deve considerar as
diversas situações, o perfil e a faixa etária dos estudantes, o tempo e espaço de seus sujeitos, podendo ainda ter organização curricular diferenciada.

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5.2 Educação Especial
A Educação Especial está respaldada pela Constituição Federal de 1988 que prescreve a educação como um direito de todos e dever do Estado e da
família, e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Nº 9.394/96, que a define como modalidade de educação escolar e a incorpora ao
sistema de ensino.
A partir de 2008, com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC), surge um novo conceito de educação
especial, agora entendida como uma modalidade não mais substitutiva à escolarização, mas que perpassa os diferentes níveis de ensino. Essa política
organiza os serviços da educação especial tendo como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, na Educação Básica.
A partir de 2015, com o Plano Estadual de Educação houve a ampliação do público da educação especial, garantindo também o atendimento educa-
cional especializado para os alunos com transtornos específicos de aprendizagem. Essas 17 ampliações foram consolidadas pela Resolução CEE/AC Nº
277/2017, que estabelece normas para a educação especial.
Para garantir a oferta desses serviços, a Coordenação de Educação Especial da SEE/AC conta com os centros de apoio pedagógico, responsáveis pela
formação dos professores nas áreas específicas e pela produção de recursos pedagógicos acessíveis; com as salas de recursos multifuncionais, que disponi-
bilizam programas de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização e tecnologia assistiva; e com os
profissionais de apoio.
Nessa perspectiva, o Currículo de Referência Único do Acre, para o público-alvo da Educação Especial, será acessível, por meio de recursos, ajudas e
apoios internos e contínuos em interface com o atendimento educacional especializado, sempre que necessário.
Portanto, como garantia dos direitos educacionais, não basta que sejam ofertados os serviços de atendimento educacional especializado (AEE), mas
também, que as escolas efetivem o trabalho colaborativo entre os professores do ensino comum e os professores especializados, com vistas a assegurar o
ensino e a aprendizagem com qualidade a todos os estudantes.

5.3 Educação Rural


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), nº 9394 promulgada em 20 de dezembro de 1996 dispõe sobre princípios e objetivos,
estrutura e organização dos níveis e modalidades da Educação e do ensino, destacando, inclusive, na Educação Básica escolar, a que se realiza no campo,
com a obrigatoriedade da oferta da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio para todos.
Em 2006 o Sistema de Ensino foi reformulado pela Lei Complementar nº 162, de 20 de junho de 2006 já contemplando e especificando – no artigo
4º alínea ¨b¨ a obrigatoriedade da oferta de ensino fundamental completo para as clientelas urbana e rural, de seis a quatorze anos.
Nessa perspectiva, atualmente temos em uma única rede, distintas realidades de atendimento de escolas, organizadas de acordo com a localização
do perímetro rural, 18 escolas com: Classes Seriadas, que atende o Ensino Fundamental e Ensino Médio; Classes Multisseriadas, que reúne em um único
espaço crianças do 1º ao 5º ano, com um único professor; programas – ensino infantil – Asas da Florestania Infantil – oferta domiciliar, Asas Fundamental II
e Médio – oferta abrangendo as grandes áreas do conhecimento – modular, para atender as comunidades das áreas de mais difícil acesso.
Enquanto Modalidade de Oferta da Educação Básica, o Ensino Rural possui identidade própria e deve considerar as diversas situações, o perfil e a
faixa etária dos estudantes, o tempo e espaço de seus sujeitos, podendo ainda ter organização curricular diferenciada.

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Em meio aos desafios da Educação Rural, todas as ofertas de Ensino estão organizadas e baseadas nas Diretrizes Curriculares do Estado, além de
estarem amparadas na LDB, 9394/1996, e na Resolução CEE/AC Nº 160/2013, Capítulo I, Da Organização Escolar – Art. 2º e Art. 12 que descreve sobre a
legalidade da realidade brasileira e acriana no sentido de flexibilizar a organização a fim de que a oferta atenda a diversidade regional, metodologias diversi-
ficadas sem, contudo, descuidar da qualidade nem, sobretudo, se distanciar da filosofia da Educação Nacional.

5.4 Educação Escolar Indígena


O percurso de regulamentação da Educação Escolar Indígena no Brasil nasce com a Constituição Cidadã, em 1988. Os artigos 210 e 231 criam uma
imanente e sólida base para os direitos educacionais indígenas. Em 1991, através do Decreto Nº 26, de 04 de fevereiro, atribui-se ao Ministério da Educação
– MEC a competência para coordenar as ações referentes à educação escolar indígena, em todos os níveis e modalidades de ensino e que tais ações seriam
desenvolvidas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Educação.
O ano de 1996 representa outro importante marco. Trata-se da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº 9394, que nos artigos 78 e 79
consolida o texto constitucional e define o conjunto de obrigações formativas e de apoio técnico e financeiro dos entes federados à educação escolar nas
aldeias.
Desde a promulgação da Constituição Brasileira se vão aproximadamente três décadas e, neste período, os povos indígenas e seus movimentos
sociais foram atuantes na garantia dos direitos educacionais interculturais. Em 1999, em 2012 e 2015 o Conselho Nacional de Educação consolida resoluções
que definiram as diretrizes para a 19 organização e funcionamento das escolas indígenas, seus currículos na educação básica e a formação de professores.
No Acre, os povos indígenas lutavam por suas terras, por saúde, pela manutenção das suas culturas e pela educação. Articulados, garantiram junto
ao Conselho Estadual de Educação o reconhecimento da primeira experiência de formação docente no país que valorizava as culturas e línguas indígenas,
em 1998.
O poder público inspirou-se nas lutas dos povos indígenas e, desde o ano 2000, busca traduzir em uma política de educação, os anseios destas
populações. Atualmente, a rede estadual de ensino conta com 142 escolas indígenas instaladas em 12 dos 22 municípios do Acre, com 542 docentes e 5954
alunos de 15 povos e três diferentes famílias linguísticas, cuja matrícula é assim distribuída: 8% na educação infantil, 80% no ensino fundamental, 6% no
ensino médio e 6% na educação de jovens e adultos.
O respeito à diversidade cultural, aos projetos societários e educacionais dos povos indígenas conduz o Estado do Acre ao imprescindível tratamento
intercultural para a oferta da educação básica nas terras indígenas. Desta forma, a ação pedagógica inovadora dos docentes indígenas, a proposição de
currículos específicos, de políticas linguísticas comunitárias e a articulação da escola junto aos sábios tradicionais a transforma em um lugar onde a aprendi-
zagem dos conhecimentos universais e dos que são internos à cada povo e aldeia se realizem.
A natureza da escola indígena articula os elementos da Base Nacional Comum Curricular, observando-se os conhecimentos universais e os indígenas,
onde os processos próprios de ensino e aprendizagem de cada cultura indígena lançam novas luzes ao conhecimento ocidental.
O direito à educação é universal e o desenvolvimento da educação escolar indígena é intercultural, pois as cosmologias indígenas, seus modos de ver
e compreender o mundo dialogam e ensinam aos modos de ver e compreender do ocidente.
Os currículos interculturais, bilíngues e específicos aos povos indígenas representam a cooperação intencional e indispensável entre os sistemas de
conhecimentos, axioma da diversidade e da educação escolar.

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6. O LUGAR DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA NA
EDUCAÇÃO ESCOLAR
A Lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira nas escolas, o que representa uma importante conquista,
resultado da luta de professores, pesquisadores e militantes comprometidos com o justo tratamento dessa questão na educação escolar. Para tanto, cabe à
toda escola assegurar o estudo da história da África e dos africanos, da opressão, resistência e luta dos negros no Brasil, das influências dos negros na
formação da sociedade brasileira do ponto de vista cultural, social, econômico e político.
A perspectiva é a de garantir que os alunos aprendam sobre o processo histórico que teve como característica a presença do negro no Brasil, sobre
as causas que determinaram – e determinam até hoje – as suas condições de vida e trabalho, bem como a exclusão social de grande parte da população
negra em nosso país. E, por outro lado, garantir que os alunos aprendam sobre a dimensão e riqueza da contribuição trazida pela cultura e pelo povo africano
para a formação da nossa identidade como brasileiros e para que possam, acima de tudo, desenvolver atitudes positivas e não discriminatórias em relação
não apenas aos negros, mas a todas as pessoas, quaisquer que sejam as suas características.
Segundo o que prevê a Lei 10.639/2003, esses conteúdos deverão ser trabalhados, de modo geral, em todo o currículo escolar, mas mais especifi-
camente nas áreas de Arte, Literatura e História. Quando a escola ainda não desenvolve plenamente uma prática pedagógica nesse sentido, uma alternativa
valiosa é o planejamento de projetos interdisciplinares que favoreçam a abordagem dos conteúdos a partir de perspectivas das diferentes áreas curriculares.
O trabalho coletivo necessário para planejar e realizar projetos integrados tem sempre a vantagem de favorecer o avanço do conhecimento docente sobre os
temas e as possibilidades didáticas mais interessantes para abordá-los de maneira adequada.
Uma escola inclusiva e comprometida com a formação de todos os alunos é aquela capaz de comunicar práticas culturais e os conhecimentos histo-
ricamente produzidos que são tomados como conteúdo nas diferentes áreas curriculares e, ao mesmo tempo, é capaz de instrumentá-los para que desenvol-
vam valores éticos e atitudes necessárias a um convívio social fraterno, pautado na aceitação da diferença, na 21 justiça e no repúdio a qualquer forma de
discriminação.
Em março de 2008 a Lei 11.645 atualizou a Lei 10.639/2003, que obrigava o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na Educação
Básica, incluindo agora a obrigatoriedade do ensino de história e cultura indígena em nossas escolas, tanto pública quanto privada e em todo o currículo
escolar. Estas leis alteraram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica de 1996 e foram a ela incorporadas. É fato que história e cultura africana, afro-
brasileira e indígena já eram determinadas para serem ensinadas em sala de aula desde a Constituição de 1988, que já prevê uma educação para todos e
construída por todos; assim como pelos Parâmetros Curriculares Nacionais da década de 1990, sobretudo em seus temas transversais; e até mesmo pela
própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica de 1996; porém essa previsão era feita ainda de forma muito implícita e não necessariamente obriga-
tória, como atualmente o é, por força de Lei. Tanto a Lei 10.639/2003 como a Lei 11.645/2008, que agora compõem o artigo 26-A da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Básica, são resultados de um longo processo de luta dos movimentos sociais, principalmente dos movimentos negro e indígena.
Sabe-se que todo currículo é um palco de disputa de poderes e que todo currículo é construído a partir de escolhas, por isso este currículo optou por
uma busca de se desvincular do eurocentrismo que sempre se impôs ao sistema de ensino brasileiro, na tentativa de agregar nele outras histórias e outras
culturas, dando assim, visibilidade e valores positivos aos povos que, juntamente com os europeus, construíram o país que temos hoje.
A importância da inclusão destas culturas e histórias de maneira mais ampliada e ressignificada em conceitos e preceitos afirmativos está, entre
outras coisas, em enfrentar a forte estrutura racista presente em nossa nação e perpetuada no sistema de ensino.

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Importa notar com acuidade pedagógica que os quatro séculos de escravismo vivenciados no Brasil, contra menos de dois séculos de abolição da
escravatura deixaram marcas profundas na estrutura educacional e, de forma, especial nos currículos escolares.
A construção de uma educação antirracista e democrática é de fundamental importância. O poder público tem o dever de possibilitar às crianças,
jovens e adultos a valorização de suas raízes históricas indígenas e africanas. Neste intento, reconstruir identidades de forma otimista e empoderada, significa
desconstruir quaisquer formas de 22 racismo e inferiorização étnica alimentadas no seio das famílias ou no sistema educacional. Assim, humanizar e tornar
vívidos os valores indígenas e africanos à sociedade brasileira e acreana é mister de um currículo que trata da diversidade e da equidade entre as diferentes
etnias e coletivos culturais neste Estado que é pluriétnico e multicultural.
Levando-se tudo isto em consideração é que o currículo do Estado do Acre, em consonância com o Plano Nacional de Implementação das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (2013), se apresenta como
mecanismo de promoção de igualdade racial em seus diversos componentes curriculares numa viva e dinâmica busca de inclusão e reparação, na construção
de uma sociedade mais justa e equânime.

7. TEMAS TRANSVERSAIS E INTEGRADORES


Os temas transversais e integradores, que perpassam todas as áreas do currículo, ganharam relevância especialmente a partir da publicação dos
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (1997). A perspectiva era de que algumas questões sociais precisavam ser abordadas no
currículo escolar de todas as escolas do país e outras deveriam ser selecionadas conforme a realidade local.
Seguindo a tendência predominante naquele momento, a proposta para esses temas era de um tratamento transversal nas áreas curriculares afins,
muito mais compatível com sua natureza e complexidade do que seria a abordagem em uma única disciplina. Não se constituíam em novos componentes
curriculares, muito pelo contrário, mas em um conjunto de temas transversalizados, contemplado na concepção, nos objetivos, nos conteúdos e nas orienta-
ções didáticas de cada componente curricular. A transversalidade pressupõe sempre um tratamento integrado das áreas curriculares relacionadas aos temas
selecionados. As propostas foram reunidas em publicações específicas de cada um dos temas, onde se aprofundou a fundamentação metodológica.
Passadas duas décadas e, com esses subsídios todos disponíveis, na feitura da BNCC houve uma necessidade de ampliação dos temas, incluindo
principalmente: Direitos da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/199016), Educação para o Transito (Lei no 9.503/199717), Educação Ambiental (Lei no
9.795/1999, parecer CNE/CP no 14/2012 e Resolução CNE/CP no 2/201218), Educação Alimentar e Nutricional (Lei no 11.947/200919), 23 Processo de
Envelhecimento, Respeito e Valorização do Idoso (Lei no 10.741/200320), Educação em Direitos Humanos (Decreto no 7.037/2009, parecer CNE/CP no
8/2012 e Resolução CNE/CP no 1/201221), Educação das Relações Étnico-raciais e Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena (Leis no
10.639/2003 e 11.645/2008, ́ parecer CNE/CP no 3/2004 e resolução CNE/CP no 1/200422), bem como Saúde, Vida Familiar e Social, Educação para o
Consumo, Educação Financeira e Fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia e Diversidade Cultural (Parecer CNE/CEB no 11/2010 e resolução CNE/CEB no
7/201023). (BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).
No Currículo de Referência Único do Estado do Acre, a opção não foi por organizar documentos específicos por temas, visto que estão transversalizados
e integrados às habilidades e aos conteúdos nos quadros dos componentes, de modo que estes temas apareçam de forma contextualizada e ao longo de
todos os anos e componentes.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017. Acessível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br.
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Acessível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
BRASIL, Lei Nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Acessível em: http://www.planalto.gov.br/cci-
vil_03/LEIS/L9394.htm.
BRASIL. Plano Nacional de Educação - PNE/Ministério da Educação. Brasília, DF, INEP, 2014.
Secretaria de Estado de Educação do Acre. Planejamento Escolar - Compromisso com a Aprendizagem. Rio Branco: SEE, 2009.
ZABALA, Antoni. A prática educativa - como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998.

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EDUCAÇÃO INFANTIL

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1. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL
As crianças são mensagens vivas que mandamos para um tempo que não veremos.
Neil Postman

Após a homologação da terceira versão da Base Nacional Comum Curricular - BNCC, deu-se início a articulação para a elaboração do currículo da
educação infantil, tendo como referência a Proposta Pedagógica para a Educação Infantil do Município de Rio Branco. Precisamente, em março de 2018,
foram indicadas pela UNDIME, três redatoras que integram a equipe de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação - SEME/Rio Branco, assim
como a coordenadora de etapa, para participarem das discussões no MEC, sobre a elaboração de um Currículo Único para o Acre, nessa etapa da Educação
Básica.
Após a primeira reunião em Brasília, considerando as orientações para a elaboração do currículo e o tempo exíguo para conclusão, chegou-se ao
entendimento de que toda a equipe de formadoras da Educação Infantil/SEME Rio Branco participaria desse trabalho.
Assim sendo, iniciou-se a análise comparativa das duas Propostas Pedagógicas (creche e pré-escola), com o que preconiza a BNCC, para em seguida
se proceder a elaboração do currículo, oportunidade em que, nos primeiros encontros, participaram 10 (dez) diretores das Instituições de Educação Infantil e
as assessoras pedagógicas da Educação Infantil/zona rural da Secretaria de Estado de Educação - SEE.
Nesse trabalho a equipe vivenciou e superou alguns desafios: a elaboração do currículo para bebês, devido estes não serem contemplados na Proposta
Pedagógica de Creche; o que considerar das Propostas Pedagógicas para o currículo, tendo em vista que estas eram reconhecidas pelos profissionais de
educação infantil do Acre como uma proposta exequível com excelentes resultados; e, em especial, a organização do currículo em campos de experiências.
A superação de todos esses desafios foi gratificante, pois instigou a equipe a estudar mais para a tomada de decisões coerentes com o que se pretende
para a Educação Infantil do Estado do Acre e o que preconiza a BNCC. Nessa etapa a parceria com a Universidade Federal do Acre, mais precisamente com o
Departamento de Educação foi de fundamental importância.
Neste sentido, o Currículo de Referência Único para o Estado do Acre traduz o resultado de um trabalho coletivo que primou por um documento de
qualidade para crianças da primeira infância (até 05 anos e 11 meses de idade), e que muito contribuirá para nortear a prática de todos os profissionais que
trabalham na Educação Infantil do Estado, reduzindo assim, as desigualdades existentes e elevando a qualidade do atendimento nessa etapa da Educação
Básica.

2. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E INFÂNCIA


O tema Criança e Infância nunca foi tão discutido ou recebeu tanta atenção quanto nas últimas décadas. Na Idade Média, de acordo com Ariès (2011),
a consciência referente às singularidades da criança e do adulto não eram diferenciadas. Logo que as crianças adquiriam certa autonomia, ingressavam na
sociedade dos adultos, se distinguindo dos mesmos apenas pelo tamanho físico. A criança era vista como um adulto em miniatura.
As crianças, cedo eram afastadas de seus pais, passando a conviver com outros adultos, ajudando-os em suas tarefas, oportunidade de aprendizado
para uma vida integrada à sociedade, o que fazia com que passasse diretamente para a vida adulta.
As grandes transformações sociais ocorridas no século XVII – dentre elas as reformas religiosas (católicas e protestantes), fizeram com que se lançasse
um novo olhar sobre a criança e, consequentemente, sobre a sua aprendizagem. Nesse período, destacam-se também a afetividade no ambiente familiar,
que passou a ter mais importância.

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Quanto à aprendizagem que antes ocorria em espaços onde os pais tinham um papel importante, como em casa, aldeias, localidades próximas de
onde moravam, em espaços públicos nas redondezas, a criança passou a ter um outro espaço: o ambiente escolar.
Segundo Kuhlmann (2000), até o século XVIII a escola era apenas para os filhos da burguesia, mas com o surgimento crescente da indústria e os
avanços tecnológicos, aos poucos, surgem no século XIX, instituições para crianças, filhos de pais menos abastados, enquanto as instituições de cunho
filantrópico, assistencialista, ofereciam atendimento às crianças pobres, filhas dos trabalhadores em geral, cada uma a seu modo.
Diante desse quadro de desigualdades, a preocupação com o atendimento às crianças foi maior a partir do século XX, quando ocorreram mudanças
significativas no campo da educação, oportunidade em que foi lançado um novo olhar para a educação da criança e a infância. Foi se configurando também,
maior atenção quanto ao papel das instituições que a atendiam, as quais deveriam romper com a abordagem assistencialista e assumir um papel pedagógico.
Nessa perspectiva, as concepções de criança e infância foram se constituindo ao longo dos anos e sofrendo modificações conforme as transformações
sociais, econômicas, políticas e a evolução dos saberes científicos. Nesse sentido, ainda como resultado das mudanças ocorridas, estudos contemporâneos
e as modificações sofridas no século XX, fizeram com que um novo olhar fosse lançado sobre a criança, que é o de reconhecê-la como um ser social pleno e
histórico, capaz de agir e modificar o meio em que se encontra, dando-lhe sentido.
No Brasil, ao longo dos anos, com a luta de educadores, especialistas e movimentos sociais, as instituições de Educação Infantil se fortaleceram e
várias concepções constituíram essa etapa da Educação Básica. A Constituição Federal de 1988 e a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional Nº 9394/96, estabelecem o direito às crianças de ingressarem numa instituição de Educação Infantil de qualidade com identidade própria, com-
pondo-se como espaço eminentemente educativo.
A proposta de currículo ora explicitada, assume a concepção de criança como pertencente a uma família, que faz parte de determinada cultura, em
determinado momento histórico e, portanto, um sujeito histórico e de direitos.
Face a isso, é importante marcar o porquê da utilização do termo “criança” e não “aluno”. A ideia corrente é que o uso dos termos “criança” ou “aluno”
não implica na concepção da ação educativa, vez que geralmente são utilizados como sinônimos. No entanto, sabe-se que faz toda a diferença na implemen-
tação de uma proposta educativa que considere a concepção de criança compreendida na Educação Infantil.
De acordo com Barbosa (2009), o ingresso das crianças na instituição de Educação Infantil, na maioria das vezes, a depender da proposta educativa
implementada, faz delas, “alunos”, os quais são reduzidos “às suas cabeças”, ou seja, a ação educativa tem como foco o desempenho cognitivo, enquanto a
mente e as emoções são desconsideradas, como se fossem descoladas do corpo, ignorando “a presença viva, real e autêntica das crianças que vivem através
de pensamentos – palavras – corporeidade” e por meio das interações sociais que vivenciam com seus pares, outras crianças e adultos.
Sabe-se que as crianças têm um jeito de ser muito peculiar, são ativas, curiosas, capazes, têm a brincadeira como parte intrínseca à sua ação,
elaboram e experimentam suas hipóteses sobre o mundo físico e social, possuem diversas linguagens e se colocam intensamente em suas ações, buscando
compreender o mundo e a si mesma e, com isso, aprendem e se desenvolvem.
Esse modo de ser da criança não pode ser circunscrito a um papel predeterminado, vez que “para ser aluno, na concepção que tem sido hegemônica
nas práticas escolares, a criança precisa negar seu corpo, cuja multidimensionalidade precisa ser esquecida, ou intencionalmente controlada” (BARBOSA,
2009, p. 27).
Diante disso, percebe-se que essa ideia não é coerente com a concepção de criança concebida na Educação Infantil. Por essa razão é que após
estudos e debates de especialistas e educadores se construiu a ideia de que, ao invés de “aluno”, o termo mais adequado a ser utilizado é criança, vez que
“aluno pode ser apenas um dos papéis sociais” vivenciado por ela e, também por “jovens e adultos” (BARBOSA, 2009, p. 26).
Outro aspecto que merece reflexão é o porquê dos termos “educação” e não “ensino”. Os termos “educação” e não “ensino” são caros para os
profissionais que atuam com as crianças da primeira infância, por compreender que a Educação Infantil, para se constituir como primeira etapa da Educação

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Básica, foi fruto da intensa luta para que as instituições tivessem sua organização e funcionamento voltados para a dimensão educativa, concebendo a
criança considerando suas necessidades e especificidades no processo de descoberta do mundo. Dessa maneira, educação é o termo mais adequado, visto
que é bem mais amplo e, por isso, contempla o que se preconiza na concepção do trabalho com a criança; enquanto ensino, é restrito, deixando transparecer
somente o aspecto cognitivo.
De acordo com Didonet (2009, p. 20), educar a criança significa o favorecimento “[...] à formação da personalidade, à construção e apropriação
consciente dos valores mais caros à humanidade, à formação de hábitos e atitudes individuais e sociais, à integração na sociedade, à construção de conhe-
cimentos, à aprendizagem, enfim, ao desenvolvimento [...]” de capacidades cognitivas, físicas, afetivas, éticas, estéticas, de inserção social e de relação
interpessoal, as quais são desenvolvidas harmônica e integralmente. Face a isso, se considera que o termo educação é o que melhor responde aos propósitos
da Educação Infantil e, sendo assim, é o mais adequado a ser utilizado nessa etapa da Educação Básica.

3. PROPÓSITOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


Os propósitos da Educação Infantil são os compromissos que cada instituição de Educação Infantil precisa assumir a fim de garantir aos bebês,
crianças bem pequenas e crianças pequenas, a ampliação do universo de suas experiências, conhecimentos, capacidades e aprendizagens previstas, criando
as condições necessárias para que o currículo se efetive. São eles:
• Fazer da instituição de educação infantil espaço de desenvolvimento progressivo das possibilidades de expressão e da autonomia, onde cada criança
possa exercer o direito de manifestar interesses, desejos, necessidades, sentimentos, vontades, pensamentos, ideias, desagrados;
• Contribuir para que todas as crianças tenham uma imagem positiva de si, ampliando a autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e
possibilidades;
• Criar condições para que todas as crianças se sintam pertencentes aos grupos dos quais participam, aprendendo a respeitar as regras básicas de convívio
social, a diferenciá-las quando se tratar de espaços públicos e privados e a considerar a diversidade própria de todo agrupamento humano;
• Respeitar as diferenças individuais das crianças considerando costumes, hábitos, modos de falar, valores, crenças, origem étnica, ritmos de
desenvolvimento e aprendizagem, características e necessidades específicas, dentre outras;
• Garantir a todas as crianças múltiplas oportunidades de brincar e de se relacionar cada vez mais e melhor com as outras, possibilitando o desenvolvimento
de hábitos de autocuidado e valorização de atitudes relacionadas com higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e zelo com a aparência;
• Transformar todo espaço de convívio na instituição de educação infantil em ambiente de trabalho colaborativo e solidário, para que as crianças possam
enfrentar, sem medo, os desafios, sabendo que contam com o apoio dos adultos e das demais crianças, para darem o melhor de si em diferentes situações;
• Criar contextos que justifiquem o trabalho com o currículo de forma adequada e ajustada à faixa etária das crianças, de modo a possibilitar a ampliação
do uso da linguagem oral e de comunicação, as interações, o brincar, dentre outros;
• Priorizar metodologias pautadas no trabalho com hipóteses, suposições que as crianças possam testar, validar ou refutar, experimentando diferentes
formas de pensar, aprender e se expressar;
• Organizar situações diárias em que as crianças – sozinhas ou em interações com outras da mesma idade ou de idades diferentes – possam ampliar os
conhecimentos sobre si mesmas, sobre o outro e sobre o meio sociocultural ao qual pertencem;
• Criar condições que oportunizem às crianças a compreensão do mundo à sua Volta usando a imaginação, a imitação, a experimentação, a brincadeira, a

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observação e outros meios de apreender a realidade;
• Assegurar às crianças um período de adaptação em que sua inserção na instituição seja planejada e ajustada às suas necessidades, assegurando a
participação e interação permanentes com as famílias;
• Preservar o sentido que têm as práticas de leitura e escrita fora da instituição de educação infantil, buscando a máxima coincidência possível entre os
objetivos do trabalho pedagógico com as atividades de ler e escrever e os objetivos que essas atividades têm socialmente.
Para que a instituição de Educação Infantil possa se constituir e se consolidar como um lugar de aprendizagem e de produção de conhecimento para
todos, é preciso que se converta em um contexto propício para relações interpessoais solidárias, trabalho coletivo e desenvolvimento profissional contínuo,
apoiado no estudo, na reflexão sobre a prática, na discussão de situações problema e na investigação de questões relevantes para a comunidade escolar.
Nesse sentido, o planejamento do trabalho educativo deve considerar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento – conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se – os campos de experiências e os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, os quais estão conectados por meio dos
eixos estruturantes – interações e brincadeiras.

4. A ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA NA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL


A família é, para a criança, a primeira fonte de informação sobre o mundo. É na relação com a família – principalmente com a mãe – que a criança
adquire saberes sobre a língua que se fala, os hábitos de higiene e de alimentação, a forma de morar, os valores e preferências de seu grupo social, as normas
de convívio. É por meio do grupo familiar que ela entra em contato com os usos e costumes da comunidade em que passa a viver quando nasce.
Ela se sente segura quando vê à sua volta o que costuma encontrar: alguns objetos e pessoas com quem tem familiaridade. Conforme vai crescendo,
alguns aspectos do processo de socialização, ao lado do ambiente familiar, ficam por conta de uma instituição diferenciada: a Instituição de Educação Infantil.
A chegada pela primeira vez à Instituição de Educação Infantil implica em ansiedade, alegria, tensão, choro, medo e o contato com um ambiente novo,
espaços diferentes, muitas crianças, algumas sorridentes, outras chorosas. A entrada na creche ou na pré-escola pela primeira vez é o momento em que a
criança ingressa em um meio social mais amplo, desligando-se, durante parte do dia, do ambiente familiar, onde viveu quase que exclusivamente até então.
Defronta-se com novas questões de sociabilidade e terá que se relacionar com seus semelhantes ― as outras crianças da turma e da instituição ― e com elas
aprender a conviver, dividir brinquedos e materiais, passar junto boa parte do tempo.
Durante o período de adaptação as crianças podem reagir de várias maneiras, pois para algumas é muito forte separar-se da mãe, mesmo que
momentaneamente. Algumas das prováveis reações são: chorar, ficar muito calada, agredir os colegas, ficar muito agitada, recusar-se a vir à creche ou à
escola, comer, dormir, brincar, participar das atividades, a separar-se dos seus objetos de apego como chupetas, brinquedos e paninhos, evitar ir ao banheiro,
resistir em separar-se da mãe ou de quem a traz, ficar apática e até mesmo ficar doente seguidamente. É preciso acolher estas diferentes formas de reagir,
entender que elas são naturais no processo de adaptação, não rotular a criança a partir da reação que ela tem, tendo sempre uma atitude de acolhimento. É
necessário ter atitudes que ajudem a promover a autoconfiança da criança, como dialogar com elas, explicar o que farão durante o dia, incentivá-las a
expressarem seus sentimentos e legitimá-los.
Ao ingressar na Instituição de Educação Infantil, as reações são diversas e exigem dos educadores e, especialmente do professor ou da professora,
um olhar atento e sensível. Quando as crianças choram, nem sempre significa dizer que elas não queiram ficar, por outro lado, tem àquelas que não choram,
ficam quietinhas, mas estão inseguras, amedrontadas e não querem permanecer naquele lugar. Tem ainda àquelas que chegam com autonomia e tranquili-
dade, procurando brincar, sentindo-se donas do espaço e, nesse caso, geralmente a mãe é quem chora. Isso nos faz inferir o quanto esse momento é delicado

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para todos e, especialmente para criança, que pela primeira vez está se desligando momentaneamente do grupo social em que faz parte, o qual é muito
significativo para ela.
É importante ter um olhar sensível para a reação das crianças e também para forma de reagir das famílias, considerando o medo e insegurança que
sentem ao deixar o filho com um estranho num ambiente novo. Enfim, a família também deve ser incluída no acolhimento, participando das atividades e
assim, tendo a oportunidade de superar esse desafio que ora se coloca, adquirindo segurança e confiança para deixar seu filho com tranquilidade, ressaltando
que que essa transição também vale para as crianças que saem da creche e ingressam na pré-escola.
É importante o professor ou a professora observar as características da criança, seu jeito de ser e de se relacionar com o novo ambiente, a maneira
como interage com seus pares e com as pessoas que dela cuida e educa. É preciso respeitar o ritmo de cada criança, bem como suas manifestações de
medo, ansiedade e insegurança.
Nesse período, é imprescindível garantir um clima de acolhimento para que a criança se sinta segura e confiante ao enfrentar o desafio de conviver
em um novo espaço, com outros adultos e outras crianças que não conhece, para que possa desfrutar adequadamente das novas experiências. Para garantir
esse clima, é importante promover atividades com os familiares (convidados a permanecerem com as crianças durante o período de adaptação), brincadeiras
para integração de todos, passeios pelas dependências do prédio, uma rotina especial para o período, organizada com o intuito principal de favorecer, de fato,
a adaptação das crianças e a constituição de vínculos afetivos que sirvam de suporte para o convívio nos dias vindouros.
Portanto, é necessário tomar uma série de decisões da maior importância: em que horário será a entrada das crianças na creche/escola e quanto
tempo será dedicado para a acolhida, onde se realizará, quem a fará, como acontecerá, quais as propostas e intervenção mais pertinentes, quais os tipos
mais adequados de organização da turma, que informações e orientações são fundamentais aos familiares, se será usado algum tipo de instrumento para se
comunicar por escrito com eles (caderneta de comunicação creche/escola-família, agenda ou outros), quando for necessário trocar alguma informação ou
aviso importante.
Convém observar atentamente para conhecer os estilos e as diferentes maneiras de agir dos familiares, para na medida do possível, buscar formas
de envolvê-los. Quando eles sentem que a sua maneira de tratar os filhos é compreendida e respeitada por todos que trabalham na instituição, ficam mais
confiantes, e essa confiança também contribui, de forma indireta, para o processo de adaptação.
Ao receber a criança é conveniente também oferecer diferentes possibilidades de experiências para que ela possa escolher livremente a que quiser.
Esse tipo de organização, aberta e flexível, tem ainda a vantagem de favorecer a participação dos familiares.
Quando o espaço está organizado em ‘cantinhos’ e, ao chegar, a criança pode fazer escolhas de onde quer ficar e do que quer fazer, a adaptação na
instituição fica bastante favorecida, ainda mais se, de início, os familiares estiverem com ela. Progressivamente, à medida que ela vai se sentindo mais segura
e tranquila na instituição, já não necessitará que a família esteja tão presente, nem que a ajude a se integrar.
Geralmente, a maioria dos familiares não se sente confortável e não sabe muito o que fazer na chegada à instituição, além disso, sente muita
dificuldade ao se despedir do filho – não sabe o que dizer, como dizer, tanto que algumas crianças que chegam tranquilas, sem choro, o fazem durante a
despedida. Isso é tão forte para as famílias, que por vezes, saem precipitadamente ou às escondidas para que a criança não chore ou fique inquieta e
desorientada. Os familiares de crianças com deficiência específicas, geralmente também não sabem como agir e, por insegurança, omitem informações ou
sobrecarregam, especialmente o professor ou a professora com recomendações excessivas ou desnecessárias. Nestas ocasiões, é fundamental a orientação
dos educadores quanto à maneira mais adequada de proceder.
É preciso explicar aos familiares (em reunião anterior para discutir o ingresso da criança na instituição) os objetivos educativos do momento da adap-
tação e apresentar a eles algumas estratégias de atuação, para que o processo fique mais fácil para todos. Quando se percebe que eles não estão conseguindo
agir da melhor forma, é o caso de ajudá-los a se sentirem mais à vontade para oferecerem as ajudas que as crianças necessitam.

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Algumas observações sobre o processo de adaptação/acolhimento das crianças que precisam ser consideradas:
Apesar de não haver dúvidas sobre a importância e a atenção que se deve dar ao período de adaptação, em virtude do que ele representa na vida das
crianças, se faz necessário mobilizar a competência técnica e a afetividade como fio condutor do que será propiciado a elas, especialmente, durante esse
período, que como sabemos ele se estende durante todo o ano, quando novas crianças ingressam, após as férias, feriados prolongados, mas consideramos
que, o momento de maior tensão é mesmo no início do ano letivo.
Ainda que os professores digam que estão acostumados com o processo de adaptação, a falta de ajuda e parceria, o choro das crianças durante muito
tempo e diariamente, somados a cobrança - que muitas vezes acabam tendo, caso a adaptação demore a acontecer - geram ansiedade e estresse que
prejudicam esse processo das crianças, das famílias e dos próprios professores, ainda que a situação seja conhecida e já vivenciada por eles algumas ou
muitas vezes.
É importante destacar que o processo de adaptação não depende exclusivamente da criança, mas também da maneira como ela é acolhida. Quanto
mais houver preocupação em garantir a ela bem-estar ― conforto físico e emocional, amparo, afeto, melhor será a qualidade do acolhimento que, por sua vez,
garantirá a qualidade do referido processo.

5. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) considera a educação inclusiva como “um paradigma
educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à
ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. ”
O acesso, a participação e a aprendizagem das crianças, público alvo da educação especial nas instituições educativas, se traduz como objetivo dessa
Política. Assim, em conformidade com esse objetivo, a educação inclusiva pressupõe a escola como espaço que acolhe, reconhece e valoriza as diferenças
individuais de todas as crianças, contrapondo-se a qualquer prática de preconceito, discriminação e exclusão.
Sendo assim, as instituições de educação infantil devem caracterizar-se como o ambiente mais oportuno para a garantia legal do direito de ser dife-
rente, em virtude das experiências de aprendizagens que são construídas neste segmento.
Em se tratando, especificamente, de crianças com deficiência (física, visual, auditiva, intelectual, múltipla), transtorno do espectro autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação, é necessário organizar e viabilizar condições de acesso aos espaços, aos recursos pedagógicos e de acessibilidade, objetivando a
otimização do processo de eliminação de barreiras, para que possam aprender, se desenvolver, conviver, viver frustrações e lidar com suas limitações, mas
também, conhecer suas possibilidades.
Conforme Carvalho (2010), assegurar que tais capacidades práticas e socioemocionais sejam, efetivamente, consolidadas durante o percurso de
aprendizagem das crianças, requer de todos os envolvidos no processo educacional, a compreensão de que o direito à educação não quer dizer que todos
vão ser educados da mesma maneira, mas sim, individualmente serão reconhecidos e valorizados nas suas características pessoais, bem como assistidos
nas suas necessidades individuais.
Nesse sentido, a inclusão rompe com o paradigma histórico de ser humano ideal, gerando, por vezes, insegurança e tensão tanto para os profissionais
que atuam na educação infantil como para os familiares. Isso acontece porque “todo o aparato da cultura humana está adaptado à organização psicofisioló-
gica normal da pessoa” (VYGOTSKY, 2011, p. 35).
O ingresso de bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas com deficiência e/ou com necessidades educacionais específicas nas instituições
de educação infantil é uma realidade que exige mobilização não só da família, mas sobretudo, de profissionais que atuam nessas instituições, em parceria

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com profissionais da educação especial (professor do atendimento educacional especializado (AEE), professor mediador, professor bilíngue, cuidador pessoal,
entre outros). Tal parceria deve objetivar que os direitos de aprendizagem e desenvolvimento (conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se)
sejam assegurados, contribuindo assim, para a superação de preconceitos e medos de lidar com as diferenças.
Nesse sentido, a Educação Especial, numa perspectiva inclusiva, tem evidenciado essa necessidade de mobilização coletiva, pois potencializa o re-
sultado e a eficácia de suas ações, resultando em momentos gratificantes de crescimento para todos os envolvidos. Dessa forma, para que o trabalho coletivo
aconteça, é necessário que todos participem, demonstrando compromisso, responsabilidade, capacidade de pensar e agir em conjunto, cabendo a cada um
atuar de acordo com o seu papel.
Ainda, através dessa ação conjunta, em que todos os envolvidos no processo educacional devem vislumbrar a recriação de um projeto educativo
inclusivo, que só é possível quando há o reconhecimento de que as crianças com deficiência e/ou necessidades educacionais específicas são capazes de
aprender dentro de suas possibilidades, desde que lhes sejam criadas as oportunidades de aprendizagem, é que será possível superar as barreiras (sejam
estas intrínsecas ou extrínsecas ao indivíduo) para que a inclusão dessas crianças aconteça de fato, e de direito.
Limitações e dificuldades decorrentes da deficiência não são sinônimos de impossibilidade. É preciso reconhecer que as crianças com deficiência
e/ou necessidades educacionais específicas são potencialmente capazes de aprender. Diante disso, criar e garantir oportunidades de aprendizagem é um
desafio a ser posto em prática para que elas possam participar de todas as atividades, sejam coletivas ou individuais, e serem respeitadas na integridade de
seu desenvolvimento e na sua maneira singular de aprender.
Sendo assim, uma boa mediação pedagógica faz toda a diferença no processo de organização de trajetórias para se chegar a aprendizagem, pois a
finalidade dessa mediação deve estar no processo de aprendizagem (potencialidades, avanços, conquistas, dificuldades e possibilidades), precisando ser
acompanhado pelo professor ou pela professora, que com clareza e intencionalidade pedagógica, deve criar condições e fazer uso de estratégias que corres-
pondam aos objetivos estabelecidos, para que possam ser alcançados.

6. O QUE É IMPORTANTE CONSIDERAR


Para que a Instituição de Educação Infantil se constitua espaço educacional inclusivo, de fato, e de direito, é necessário reconhecer que:
• a educação é um direito de todos, e sendo assim, não pode recusar matrícula de crianças deficientes e/ou com necessidades educacionais específicas,
sob o pretexto de não estar preparada e/ou não saber como lidar com as diferenças;
• a acessibilidade (espaço físico, proposta pedagógica, relações interpessoais, comunicação, materiais pedagógicos...) é uma condição para a equiparação
de oportunidades;
• as instituições de Educação Infantil precisam organizar-se para que todas as crianças possam ser reconhecidas e valorizadas, independentemente das
suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas, dentre outras;
• a inclusão não é, única e exclusivamente, responsabilidade da Educação Especial, mas de todos os profissionais que atuam nas creches e nas pré-escolas,
dos familiares e da comunidade em geral;
• a organização de uma proposta pedagógica que favoreça a aprendizagem deve promover a igualdade de oportunidades e valorizar as diferenças;
• todas as crianças, com ou sem deficiência, possuem particularidades e são capazes de aprender, dentro de suas possibilidades;
• cada sujeito é único, sendo assim, crianças com uma mesma deficiência podem ter necessidades educacionais completamente diferentes;
• o planejamento deve prever adequação e flexibilização, com vistas à participação efetiva das crianças com deficiências e/ou com necessidades

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educacionais específicas, em todas as atividades, oportunizando experiências cognitivas, sensoriais, ambientais, afetivas e emocionais;
• o trabalho pedagógico precisa ser redimensionado, fortalecendo e consolidando práticas pedagógicas inclusivas, e consequentemente, intervenções
pedagógicas eficazes, que atendam as demandas de interesses e necessidades de aprendizagem de todas as crianças;
• para a concretização do processo de inclusão, que envolve novos saberes e práticas é necessário desenvolver e/ou intensificar ações e responsabilidades
compartilhadas entre profissionais que atuam nas instituições de educação infantil e profissionais da educação especial, já que essa articulação deve
acontecer para que, também, crianças com transtornos funcionais sejam assistidas em suas necessidades educacionais (meta 4);
• a formação inicial e/ou continuada subsidia e fomenta discussões de natureza teórico-prática que podem contribuir para uma ação docente inclusiva;
• é importante garantir e fortalecer parceria intersetorial (educação, saúde, assistência social, instituições de proteção à infância, entre outras), com o
objetivo de potencializar as ações educativas.

7. ALGUMAS IMPLICAÇÕES PRÁTICA SUGERIDAS


Quando o assunto é planejamento das atividades é comum alguns questionamentos: Como ensinar ‘essas’ crianças? Que práticas adotar? As experi-
ências são as mesmas para todas as crianças? Qual intervenção pedagógica é mais adequada? Como verificar a aprendizagem?
É na perspectiva de responder a tais questionamentos, que a reflexão do saber e do fazer se configura como processo de ressignificação da prática
docente. Ressignificar tal prática não é uma tarefa fácil, já que a mesma deve ser inclusiva. Esta ação requer do professor ou da professora conhecimentos
que orientem para um planejamento com caráter flexível, com foco na equidade dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todas as crianças.
Sendo assim, para atender às diferenças individuais dos bebês, crianças bem pequenas e criança pequenas com deficiência e/ou com necessidades
educacionais específicas, torna-se imprescindível flexibilizar o processo de aprendizagem e desenvolvimento, para que todos tenham o pleno acesso ao
currículo em condições de igualdade de oportunidades.
Mas, em se tratando do contexto educacional inclusivo, que flexibilização é essa? Trata-se de alterações e/ou modificações no processo educacional
(objetivos, conteúdos, estratégias, recursos, tempo, espaço, entre outros aspectos), quando necessário, com a finalidade de responder às necessidades
individuais da criança, como sujeito da ação educativa.
Portanto, para garantir um currículo acessível a todos implica assegurar o direito à diferença, rompendo assim, com princípios educacionais homoge-
neizadores de que são necessários currículos paralelos e certas atividades (descontextualizadas), que não estão coadunadas com o propósito dos campos de
experiências, como preconiza a BNCC.
Nesse sentido, são descritas, a seguir, algumas orientações que podem nortear o trabalho nas instituições de educação infantil:
• é preciso criar oportunidades para que os bebês, as crianças bem pequenas e as crianças pequenas com deficiência e/ou necessidades educacionais
específicas participem das mesmas atividades e rotinas proporcionadas aos seus colegas. As atividades devem ter começo, meio e fim e quando
necessário, devem ser adaptadas à possibilidade de comunicação, compreensão e ação da criança;
• as flexibilizações das atividades podem ocorrer nas seguintes dimensões: qualidade/quantidade de mediações, organização de espaços que possam
facilitar a aprendizagem, objetivos, metodologias, tempo, recursos e forma de coletar informações sobre a aprendizagem;
• é importante conhecer a criança (suas características cognitivas, interesses, necessidades e limitações), antes de adotar qualquer flexibilização. Identificar
o que ela já sabe fazer sozinha e/ou com ajuda, e o que ainda precisa aprender, é um bom começo para se avaliar as potencialidades e dificuldades.
Assim, saber qual é o foco da necessidade educacional específica, é, sem dúvida, o ponto de partida para o desenvolvimento de práticas educacionais

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inclusivas;
• trocas significativas de aprendizagem acontecem entre todas as crianças. Nesse sentido, as que têm deficiência e/ou necessidades educacionais
específicas devem participar de atividades em grupo;
• para sondar as aprendizagens adquiridas é necessário manter a coerência com as adaptações realizadas, utilizando-se de vários meios e selecionando
aqueles que proporcionem maior número e qualidade de informações acerca do desempenho da criança.
Essas são orientações gerais, que por si só, não respondem as questões iniciais frente à complexidade do trabalho que vai envolver os bebês, crianças
bem pequenas e crianças pequenas com deficiência e/ou com necessidades educacionais específicas. Assim, para subsidiar a prática dos professores, este
documento apresenta em sua bibliografia um referencial acerca da Educação Especial numa perspectiva inclusiva.

8. CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Base Nacional Comum Curricular preconiza dez competências gerais para toda a Educação Básica, que na Educação Infantil se convertem em
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, os quais devem estar presentes durante toda essa etapa, considerando as experiências vivenciadas pelas
crianças. São eles:
• Conviver;
• Brincar;
• Participar;
• Explorar;
• Expressar;
• Conhecer-se.
Esses direitos devem ser concretizados com as crianças durante as experiências vivenciadas por elas no cotidiano da instituição. Para isso, o professor,
a professora devem considerá-los no planejamento, na elaboração da rotina, na organização dos espaços, na disposição dos materiais a serem utilizados
pelas crianças, no encaminhamento das experiências e todas as atividades vivenciadas pelas crianças no dia a dia da instituição, lembrando sempre que
esses direitos estão diretamente conectados aos eixos estruturantes da Educação Infantil – Interações e Brincadeiras, aos campos de experiências e aos
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
É importante que durante o planejamento os coordenadores pedagógicos, juntamente com o professor, a professora, tenham um olhar consciente
sobre o que está sendo oferecido às crianças, refletindo sempre quais os direitos que estão presentes nas experiências a serem vivenciadas por elas, ter claro
quais os que estão sendo assegurados. Pode ser que nem todos os direitos de aprendizagem e desenvolvimento sejam contemplados numa única experiência,
e nesse sentido, é importante verificar quais estão sendo considerados ou não, tendo o cuidado para que os demais sejam privilegiados na sua continuidade.
Numa situação de brincadeira, por exemplo, todos os direitos são assegurados, numa única experiência.
As interações e a brincadeira, eixos estruturantes da BNCC da Educação Infantil, devem permear as experiências propostas às crianças, nas diversas
situações, tendo em vista os diversos campos de experiências. Por meio da brincadeira, nas interações com seus pares, crianças maiores e adultos, elas
constroem e apropriam-se de conhecimentos; aprendem a se relacionar; conhecem a si mesmas e ao outro; fazem descobertas; testam suas hipóteses;

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refutam algumas, reafirmam outras; desenvolvem a linguagem e enriquecem o vocabulário, constroem sentimento de pertencimento ao grupo, dentre outros.
A vivência de experiências oportuniza às crianças momentos de aprendizagem e desenvolvimento de forma lúdica, significativa e prazerosa.
É importante ressaltar que o currículo da Educação Infantil a partir da BNCC é constituído por cinco Campos de Experiências – O EU, O OUTRO E O
NÓS; CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS; TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS; ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO; ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES,
RELAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES – o que consideramos positivo e adequado para uma prática educativa com as crianças da primeira infância, vez que favorece
um trabalho mais livre, mais lúdico, propiciando observar/perceber a criança no momento da experiência.
Sem a pretensão de formular um conceito pronto sobre Campos de Experiência, explicita-se algumas considerações possibilitando aos profissionais
dessa etapa da Educação Básica, vislumbrar a prática educativa, ao tempo em que será instigado a buscar maior aprofundamento.
A organização do currículo em Campos de Experiências, ressalta a experiência, coloca a criança no centro do projeto educativo, a qual assume o
protagonismo da ação no momento da experiência e é concebida como um ser capaz e ativo. Nessa perspectiva considera-se suas singularidades, ao tempo
em que é propiciado a continuidade progressiva das aprendizagens e desenvolvimento, tendo em vista que um objetivo de aprendizagem e desenvolvimento
não é circunscrito a um único Campo de Experiências, mas pode estar presente em vários campos. Dessa forma, eles se inter-relacionam, inter complementam.
Para tanto, o professor, a professora, enquanto mediadores por excelência da ação educativa, devem ainda ter a conduta de escuta, precisam estar
abertos para “acolher, valorizar e estender a curiosidade, as explorações, as propostas trazidas pelas crianças, devendo criar oportunidades para as aprendi-
zagens de modo a favorecer a organização daquilo que as crianças vão descobrindo”. Ao mesmo tempo em que escutam e acolhem a proposta da criança,
os profissionais devem promover a tomada de decisão, oportunizar a iniciativa, as interações com seus pares, crianças maiores e adultos, possibilitando
assim, a construção da identidade e autonomia.
Assim, acredita-se que a prática educativa na primeira infância, sob o olhar aqui explicitado, contribua significativamente para um novo projeto edu-
cativo, tendo como referência a formação de crianças ativas, mais participativas, capazes, colaboradoras, solidárias e felizes, exercendo especialmente, o
direito de brincar, experienciar, aprender e se desenvolver.

9. A PROFESSORA, O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Na Educação Infantil, a professora, o professor enquanto mediadores das aprendizagens e desenvolvimento das crianças, conjugam em sua prática
pedagógica as dimensões do cuidar e do educar como duas faces de uma mesma ação educativa, cabendo a estes ter um “olhar atento para as crianças, o
qual significa: olhar sensível, olhar que espera, olhar cuidadoso, que antecipa, prevê, planeja e organiza” (ORTIZ E CARVALHO, 2012, p.173).
À professora, ao professor cabe a tarefa de estar presente, escutar e acolher o que a criança expressa, oportunizando a vivência de experiências
enriquecedoras, privilegiando as interações e a brincadeira e fazendo as intervenções necessárias para que ela construa, amplie conhecimentos, aprenda e
se desenvolva plena e satisfatoriamente.
Ao refletir sobre a prática educativa, o currículo, o planejamento das vivências, a organização dos espaços, pensando nos materiais a serem utilizados
pelas crianças, o olhar dos profissionais e, especialmente dos professores, deve ter como foco a faixa etária das crianças, conhecer sobre o desenvolvimento
infantil, acreditar em suas capacidades (observação das crianças) e considerar os direitos de aprendizagem e desenvolvimento (conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se) para que possam propor a vivência de experiências significativas, enriquecedoras e propiciadoras da evolução de todas as
crianças, acompanhando e avaliando cada uma, na medida de si mesma, devendo ainda considerar princípios que, necessariamente, envolvem as experiên-
cias, quais sejam: a ludicidade, a continuidade e a significatividade.

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É oportuno considerar que, os professores de bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas não se preparam para “dar aula”, mas planejam
para oportunizar a vivência de experiências que favoreçam o seu desenvolvimento. As interações e a brincadeira devem permear as experiências propostas
às crianças nas diversas situações, tendo em vista os diversos Campos de Experiências.
É importante ressaltar que, a concretude do novo currículo para Educação Infantil coloca desafios significativos aos profissionais no que se refere a
sua estrutura, à concepção da prática educativa, o olhar para si mesmo – a forma como encaminhará as experiências, o olhar para as crianças, para o
planejamento, dentre outros. Para superá-los é necessário fazer investimento pessoal na própria formação, buscando maior aprofundamento acerca dessas
questões, sendo o trabalho coletivo uma ação importante para superação das dificuldades e a construção de uma prática educativa colaborativa.
Neste sentido, potencializar uma prática educativa que atenda às necessidades e especificidades das crianças em cada etapa de desenvolvimento,
se faz necessário o olhar atento para as crianças durante suas vivências, o qual deve se traduzir no aprimoramento da prática educativa. Esse olhar atento,
é aquele que acolhe, aquele que espera, olhar que antecipa, prevê, planeja, organiza, olhar que conhece, envolve, oferece afeto, que coloca limites, dá
segurança, indica caminhos ... é um olhar de quem acompanha, reflete, avalia e propõe, conforme mencionado anteriormente.
Nesse contexto, a instituição de Educação Infantil tem um papel fundamental na implementação de política de formação continuada, vez que esta
possibilita a reflexão aprofundada sobre questões conceituais e pedagógicas, contando para isso, com o coordenador pedagógico, parceiro mais experiente
dos professores, que tem como papel primordial a formação dos mesmos, visto que é a liderança da gestão pedagógica.
Em face disso, o olhar atento para o professor permite ao coordenador pedagógico articular e realizar a formação com foco nas necessidades perce-
bidas durante o acompanhamento à prática do professor, bem como no planejamento, fatores que constituem o trabalho pedagógico. Nessa perspectiva, o
Gestor é o responsável por articular a realização de todas as ações desenvolvidas na Instituição de Educação Infantil, garantindo principalmente as condições
necessárias para a efetivação do trabalho coletivo.
Dessa forma, aos Gestores Públicos à frente das Secretarias Municipais de Educação, se coloca a exigência de implementação de políticas para
assegurar a Formação Continuada destinada a todos os profissionais que atuam na Educação Infantil, fundamental para a superação dos desafios impostos
pelo Novo Currículo, tendo em vista a construção da autonomia profissional dos professores, o aprimoramento da prática e o alcance da excelência na
qualidade do atendimento às crianças da primeira infância.

10. AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN Nº 9394/96, explicita a avaliação na Educação Infantil, e coíbe nessa etapa da Educação
Básica, a avaliação com o objetivo de comparar crianças, de “aprovar” e “reprovar”, de verificar condições em etapas de escalonamento.
A avaliação deve envolver o acompanhamento ao processo de aprendizagem e desenvolvimento e deve acontecer prioritariamente por meio da obser-
vação cuidadosa da criança nas diversas situações do dia a dia: no parque, nas interações, nas brincadeiras, rodas de conversa, momentos de higiene e
alimentação e nas outras experiências propostas pelo professor, pela professora e pelas próprias crianças. Além da observação, vale analisar o conjunto de
produção das crianças, como a evolução do desenho, a fala, como interagem com seus pares, dentre outros. Por exemplo, para avaliar se as crianças estão
desenvolvendo o interesse pela leitura, mesmo que de forma não convencional, pelos textos e portadores, é preciso observar como elas manuseiam os
materiais, as escolhas que fazem, os seus comentários, as atitudes durante as rodas de leitura.
Não se trata de fazer juízos fechados ou definitivos sobre o que uma criança é capaz de fazer em um determinado momento, mas de observar e
valorizar o que pode fazer com a ajuda e colaboração das outras pessoas (crianças e adultos) e identificar o que necessita para evoluir.

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É preciso considerar que as crianças estão numa fase de desenvolvimento muito importante e sobre o qual a instituição de Educação Infantil tem a
responsabilidade de incidir de maneira positiva, considerando as necessidades e especificidades das crianças em cada etapa de desenvolvimento.
A avaliação influencia a imagem que a criança aos poucos vai formando em relação às suas capacidades, na sua vontade de esforçar-se, de participar
com interesse ou insegurança, com ou sem medo de errar, com desinteresse ou com entusiasmo nas diferentes situações do cotidiano na instituição. Além
disso, a avaliação influencia também as expectativas que a mãe, o pai e outras pessoas significativas vão criando em relação à criança.
Por isso tudo, o foco da avaliação na Educação Infantil deve ser colocado no que a criança conquistou, no que avançou, no que aprendeu, desenvolveu,
e não, no que lhe falta ou em supostas ‘dificuldades’. Dessa maneira, a finalidade da avaliação é observar a evolução e o progresso da criança, orientar o
planejamento na perspectiva de analisar se é preciso intervir ou modificar determinadas situações ou experiências que são propostas na rotina. É pensar que
tipo de ajuda será dada, que tipo de atividades e experiências podem ser mais adequadas, quais os colegas podem ser melhores parceiros, qual a melhor
atitude com a criança, que colaboração oferecer e como as ações de parcerias podem ser acertadas com as famílias.
Nessa perspectiva, o processo de avaliação deve apoiar-se em três tipos de propostas:
1) Observação sistemática: acompanhamento do percurso de aprendizagem da criança, utilizando instrumentos de registro das observações, tais como:
portfólios, relatórios (individuais e coletivos), dentre outros.
2) Análise das produções: a observação criteriosa do conjunto de produções da criança deve ser fruto de uma análise comparativa com as produções anteri-
ores da própria criança, de forma que se tenha um quadro real das aprendizagens conquistadas, possibilitando o planejamento de novas experiências e a
construção de saberes outros.
3) Observação da criança durante as experiências: percepção dos saberes que a criança apresenta durante a realização da experiência e como se expressa
(diferentes linguagens) diante dos novos desafios.
Conforme o objetivo, a proposta mais adequada será uma ou outra:
• a observação das crianças durante as vivências no cotidiano da instituição (higiene, alimentação, brincadeiras...) é essencial para avaliar atitudes e
procedimentos;
• a análise das produções da própria criança e dos registros das observações feitas pelo professor, indicará o percurso de sua aprendizagem e
desenvolvimento.
Para avaliar o desenvolvimento da criança de forma integral, é preciso ter sempre como referência três parâmetros, tomados simultaneamente como
critério geral:
• a criança em relação a ela mesma, em relação ao que se espera dela e em relação aos demais colegas que tiveram as mesmas oportunidades.
• avaliar a criança em relação a ela mesma significa considerar o que ela conseguia fazer antes do trabalho pedagógico realizado pelo professor ou pela
professora e das diversas experiências vividas na instituição educativa - não necessariamente orientadas - e observar sua evolução.
• avaliar a criança com relação ao que se espera dela pressupõe conhecer seu desenvolvimento, suas singularidades e ter foco nos objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento, utilizando-os como referência para favorecer sua evolução.
• avaliar a criança em relação às demais, que tiveram as mesmas oportunidades, é apenas uma forma de complementar as informações obtidas a partir dos
dois primeiros parâmetros: a comparação do desempenho das crianças só tem alguma utilidade se contribuir para entender melhor porque elas
aprenderam ou não.

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Avaliar implica ação-reflexão-ação do professor, da professora em relação à sua prática pedagógica. Nesse sentido, a expectativa em relação à apren-
dizagem da criança (e também à avaliação) deve estar sempre vinculada às oportunidades e experiências que foram oferecidas a ela.
Nessa perspectiva e, considerando as necessidades e especificidades inerentes à Educação Infantil, os Instrumentos de Avaliação mais adequados
são: Portfóflio (individual ou por turma), Relatórios (Individual e por turma).
Considerando a avaliação como um processo de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, como instrumento que orienta o
planejamento e como dinâmica que traz elementos de reflexão para o trabalho educativo, é importante que os instrumentos de registro citados anteriormente
sejam usados de forma articulada, como por exemplo: Portfólio da turma e relatório individual; portfólio individual e relatório geral da turma.
Seja qual for a combinação de instrumentos de registro, é imprescindível planejar a forma e a periodicidade com que serão elaborados: não basta
definir a forma de avaliar, é necessário proporcionar momentos para a observação e reflexão sobre o acompanhamento das crianças, feitas pelo professor
nas diversas situações vividas na instituição. A avaliação tem um caráter processual e se apoia em aspectos observáveis, previamente definidos no planeja-
mento das experiências.

11. TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


Antes de redigir algo sobre a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, é importante situar a criança que vivenciará essa experiência,
a qual influenciará o seu modo de se relacionar com a escola.
Mas afinal quem é a criança que ingressa no Ensino Fundamental pela primeira vez?
Aos 06 (seis) anos de idade, a criança apresenta desenvolvimento muito significativo em todos os aspectos referentes à primeira infância,
embora ainda esteja em fase de efetivação de diversas capacidades, para ela, se faz necessário o mesmo olhar atento e sensível que se preconiza
para as crianças da Educação Infantil, ou seja, olhar que acolhe, que espera, olhar que antecipa, prevê, planeja, organiza, olhar que conhece, envolve, oferece
afeto, que coloca limites, dá segurança, indica caminhos ... é um olhar de quem observa, acompanha, reflete, avalia e propõe.
Ao sair da Educação Infantil e ingressar no Ensino Fundamental, a criança passa a fazer parte de um ambiente totalmente novo: colegas e professores
desconhecidos, mobiliários, estrutura física da escola e rotinas diferentes da que estava acostumada. Esse é um momento desafiador tanto para as crianças
egressas da Educação Infantil, quanto para aquelas que por uma razão ou outra estão ingressando na escola pela primeira vez.
Esse desafio na vida da criança aos 06 (seis) anos de idade pode gerar medo, insegurança e ansiedade, podendo influenciá-la negativamente durante
o processo de acolhimento/adaptação a essa nova realidade, sendo necessário um olhar atento da equipe gestora, professores e demais educadores para
tornar esse momento mais suave e tranquilo para ela.
Contar também com a participação das famílias ajuda a suavizar o acolhimento/adaptação das crianças nesse momento. A equipe gestora deve
envolver professores e demais profissionais que trabalham na escola, para pensar ações a serem desenvolvidas com as crianças que estão ingressando no
Ensino Fundamental, possibilitando que o processo de adaptação ocorra de forma segura, agradável e confortável.
O coordenador pedagógico deve apoiar os professores, uma vez que, para eles de igual maneira, o momento se coloca como desafiador, pois passam
também por uma adaptação. É importante promover estudos com os professores para que conheçam mais sobre o desenvolvimento infantil, o que é do
interesse da criança e como ela aprende, tendo o cuidado e a sensibilidade de considerar que a Educação Infantil não tem a prerrogativa de preparar a criança
para o Ensino Fundamental, mas oportunizar condições para que elas vivenciem experiências enriquecedoras e propiciadoras do desenvolvimento das capa-
cidades física, cognitiva, afetiva, ética, estética, de inserção social e de relação interpessoal.

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É importante ressaltar que, mesmo no 1º ano do Ensino Fundamental, a ludicidade deve se fazer presente na prática educativa, para que não haja
uma cisão tão acentuada da sua realidade recente. A brincadeira faz parte do universo da criança e deve ser considerada como parte da rotina, pois a
brincadeira potencializa as interações entre seus pares, crianças maiores, adultos e possibilita sua ação com os objetos do mundo físico e social, ressignifi-
cando-os, para compreender o que ainda não consegue numa situação de realidade.
De acordo com Vygotsky, a brincadeira é um instrumento importante para potencializar a zona de desenvolvimento proximal, distância entre a capaci-
dade de resolver problemas de maneira independente e o que pode realizar com a colaboração de alguém mais experiente. Nesse sentido, é importante que
os coordenadores pedagógicos e professores, durante as ações de planejamento e elaboração da rotina, privilegiem atividades lúdicas no Ensino Fundamen-
tal, o que muito contribuirá para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.
Neste sentido, considera-se que à criança será propiciado um clima de afetividade, segurança e confiança para o acolhimento/adaptação à escola.

12. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)


12.1. Campo de Experiências “O eu, o outro e o nós”
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem
outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar,
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocui-
dado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em
contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros
e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

12.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos, em pequenos grupos de forma harmônica, respeitando a diversidade étnico-racial, cultural e social.
• Brincar com diferentes parceiros, criando e recriando mundos, expressando ideias, manifestando e testando conhecimentos sobre o mundo adulto, sobre
si mesmos e sobre os aspectos da vida cultural e social da qual fazem parte.
• Explorar diferentes formas de interagir com seus pares e adultos, criando regras de convivência, construindo hipóteses e buscando soluções.
• Participar de eventos sociais e culturais de seu grupo e de outros grupos, de histórias de sujeitos próximos e distantes, contribuindo para a constituição
de sua identidade e subjetividade.
• Expressar às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, seus prazeres, emoções, sentimentos, sonhos, interesses, dúvidas, hipóteses, descobertas,
opiniões.

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• Conhecer-se e construir uma identidade positiva pessoal e cultural, reconhecendo e valorizando suas características e as das outras crianças e adultos,
constituindo-se como sujeitos íntegros, críticos, responsáveis, solidários, cooperativos, criativos e transformadores.

12.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO01) – Perceber que suas ações têm efeitos nas outras
crianças e nos adultos.
Aprendizagens específicas
• Interagir com outras crianças e adultos, contribuindo para o desenvolvimento da identidade, a construção de valores éticos e respeito a cultura.
• Construir vínculos afetivos com outras crianças e adultos.
• Assumir uma postura positiva de si fortalecendo sua autoestima.

Sugestões de experiências
• Responder de diferentes formas quando chamado pelo próprio nome.
• Conversar com os adultos e com seus pares, respondendo com um olhar, um sorriso ou balbucio, estabelecendo vínculos afetivos.
• Comunicar-se com seus pares e adultos, interagindo e estabelecendo vínculos afetivos.
• Participar de jogos simples de dar e receber objetos e brinquedos.
• Lançar objetos ao chão e manifestar-se ao recebê-los.
• Brincar de fazer carinho construindo laços afetivos.
• Ouvir sua própria voz ou balbucios e de outras pessoas, utilizando recursos audiovisuais.
• Brincar em frente ao espelho com adultos, junto a outros bebês, levando-o a reconhecer sua imagem e as características físicas pessoais.
• Observar sua própria imagem no espelho ou em outros materiais.
• Sentir-se acolhido em momentos de choro, apatia, raiva, birra, ciúme, frustração, procurando outras formas de lidar com seus sentimentos.
• Brincar ao lado de outras crianças imitando ou mostrando suas ações.

12.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO02) - Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo
nas brincadeiras e interações das quais participam.
Aprendizagens específicas
• Descobrir o próprio corpo, respeitando seus ritmos e limites.
• Reconhecer limites e potencialidades do próprio corpo ao movimentar-se durante as brincadeiras e momentos de interações.
• Desenvolver estratégias de uso do próprio corpo para movimentar-se e deslocar-se, em situações que se fizerem necessário.

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Sugestões de experiências
• Manusear e explorar diferentes objetos que balançam ou não (móbiles, bolas de meia, e outros), penduradas e/ou próximas dos bebês.
• Expressar-se com movimentos corporais, em frente ao espelho, percebendo as possibilidades e limites do seu corpo.
• Brincar no espaço interno ou externo da instituição usando diversos objetos atraentes e higienizados.
• Subir em objetos volumosos ou lançar objetos em determinada direção.
• Experimentar novos movimentos ao explorar objetos ou brinquedos conhecidos.
• Desafiar-se a deslocar-se, utilizando o corpo para essas ações.

12.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO03) - Interagir com crianças da mesma faixa etária e adul-
tos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos.
Aprendizagens específicas
• Relacionar-se com outras crianças e adultos ao explorar espaços, manusear diferentes objetos, brinquedos e materiais.
• Partilhar objetos, materiais e brinquedos e manuseá-los juntos com seus pares e adultos.
• Reconhecer seus objetos pessoais e outros, demonstrando atitude de zelo e cuidado com os mesmos.

Sugestões de experiências
• Brincar de faz de conta em diferentes cantinhos.
• Escolher livremente os brinquedos e companheiros para participar de determinada brincadeira.
• Montar e derrubar uma torre de blocos.
• Circular com Segurança, movimentando-se em direção aos parceiros, emitindo balbucios ou sorrisos, nos diferentes espaços estruturados.
• Imitar o professor e outras crianças em momentos de brincadeira.
• Explorar brinquedos sonoros imitando seus sons.
• Brincar de esconder e achar objetos e brinquedos.
• Interagir com outros bebês para dividir e compartilhar brinquedos e objetos diversos.
• Interagir com o adulto em momentos de guardar seus pertences, tendo seu nome e sua foto como referência para identificação do local.
• Identificar o local onde possam guardar brinquedos e materiais, após a utilização dos mesmos, com a ajuda de um adulto.

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12.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO04) - Comunicar necessidades, desejos e emoções utili-
zando gestos, balbucios, palavras.
Aprendizagens específicas
• Expressar-se em diferentes situações para comunicar-se.
• Construir autonomia para manifestar suas necessidades e sentimentos diversos.
• Utilizar gestos, balbucios, palavras para demonstrar interesses e intenções por seus pares, adultos, objetos, brinquedos e espaço físico.

Sugestões de experiências
• Expressar preferências, desejos, sentimentos e necessidades usando diferentes linguagens (corporal, gestual, entre outras), acompanhados de parceiros
mais experientes.
• Expressar necessidades e desejos através gestos.
• Conversar com o adulto e seus pares olhando em seus olhos, envolvendo-se na troca de palavras, ideias e sentimentos.
• Apontar pessoas e objetos como forma de manifestar conhecimento.
• Sentir-se confiante nas situações de comunicação e cuidados pessoais.
• Interessar-se por comunicar-se com adultos e seus pares fazendo uso de diferentes formas de comunicação, contato e atenção.
• Vivenciar diferentes situações em que se estabeleça o diálogo entre o adulto e o bebê, através do toque corporal, da voz e de diversas expressões,
movimentos e gestos de ambos.
• Demonstrar intenção comunicativa e interesse uns pelos outros, expressando-se por meio de balbucio, fala ou outras formas de comunicação.
• Brincar com seus familiares em diferentes momentos do cotidiano, manipulando objetos e brinquedos variados.

12.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO05) - Reconhecer seu corpo e expressar suas sensações
em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer a si mesmo e seu próprio corpo.
• Identificar suas necessidades e sensações pessoais e expressá-las autonomamente.
• Desenvolver o prazer da descoberta ao experimentar alimentos.
• Demonstrar sensações, sentimentos ao ser atendido em suas necessidades básicas.

Sugestões de experiências
• Brincar e movimentar-se em espaços amplos e ao ar livre.

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• Expressar suas emoções ao cuidar de si mesmo.
• Expressar suas necessidades comunicando desconforto, desejo de alimentar-se, troca de fralda ou sono.
• Observar o adulto e os outros lavarem as próprias mãos.
• Degustar diferentes alimentos, nomeando-os e percebendo suas características e sabores.
• Realizar com ajuda as atividades: troca de fralda/roupa, escovar os dentes, usar o sanitário, pentear os cabelos, alimentar-se, lavar e enxugar as mãos,
banhar-se, beber água, dentre outras.
• Usufruir de relaxamento e repouso conforme sua necessidade.
• Realizar situações simples no cuidado de si mesmo.

12.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EO06) - Interagir com outras crianças da mesma faixa etária
e adultos, adaptando-se ao convívio social.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver sentimento de pertença de um grupo social e cultural, respeitando suas diferenças.
• Construir a identidade e desenvolver a autonomia em convivência com outras crianças e adultos.
• Desenvolver atitudes de valores necessários para uma convivência social saudável com seus pares e adultos.
• Apropriar-se, gradativamente, dos conhecimentos construídos socialmente para sentir-se seguro e confiante no convívio social.

Sugestões de experiências
• Participar de brincadeiras, manuseando brinquedos (de pano, artesanal, de madeira, de argila) que representam a diversidade étnico-racial (negros,
indígenas, brancos e orientais) e diversidade cultural.
• Brincar em ambientes que tenham acesso a todos os brinquedos, sem distinção de sexo, classe social e etnia.
• Participar com suas famílias de eventos sociais, manifestações e tradições culturais regionais e brasileiras significativas, realizadas na/pela instituição.
• Experimentar por meio do brincar estratégias de ensaio e “erro”, desenvolvendo o sentimento de amar e ser amado, de respeitar e ser respeitado.
• Interessar-se pelas ações e expressões dos seus colegas.
• Interagir com os companheiros em situações de brincadeira, buscando compartilhar significados comuns.
• Participar de situações de interação e brincadeiras com outros bebês e adultos para o fortalecimento da autoestima e vínculos afetivos e aprendendo a
partilhar.
• Sorrir para o adulto buscando contato, mostrando preferência em ser acolhido por pessoas conhecidas ou acalmar-se quando acolhido.
• Aprender por meio da observação, do faz de conta com os outros bebês e adultos, a relacionar-se e conviver em coletividade.
• Dirigir-se a colegas com quem gosta de brincar ou comunicar-se com seus companheiros, imitando gestos, palavras e ações.
• Brincar de faz de conta, vivenciando diferentes papéis, criando cenários e tramas diversas significando e (re) significando o mundo social.

50
12.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• aos progressos que apresentam na construção de sua identidade e progressiva autonomia pessoal.
• às reações e iniciativas que evidenciam antes que consigam falar, bem como de suas manifestações de desejos e motivações.
• aos sentimentos externalizados por contato sensorial, voz, carinhos, toques e olhar.
• às respostas dadas em momentos de alimentação, higiene, brincadeira e descanso.
• às atitudes e reações em momentos de convívio e interação social.

13. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)


13.1. Campo de Experiências “Corpo, gestos e movimentos”
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram
o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o
universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o
teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e
reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha
centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a
submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na
interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados
modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).

13.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos, experimentando as possibilidades corporais para interagir e desenvolver o interesse sobre os cuidados com o corpo.
• Brincar utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento, expressando emoções, alegrias e (re) significando o mundo a sua volta.
• Explorar os movimentos corporais através de brincadeiras e interações para expressar suas emoções e desenvolver sua autonomia.
• Participar de atividades que envolvem práticas corporais como dança, música, teatro, artes circenses, manifestando encanto e satisfação, desenvolvendo
a autonomia.
• Expressar corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brincadeiras, artes visuais, dramatizações, danças, músicas,

51
escuta e contação de histórias.
• Conhecer-se por meio de diversas experiências de interações, brincadeiras e explorações com seu corpo, desenvolvendo a autonomia e a autoestima.

13.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01CG01) - Movimentar as partes do corpo para exprimir corpo-
ralmente emoções, necessidades e desejos.
Aprendizagens específicas
• Utilizar habilidades motoras para exprimir emoções, necessidades e desejos.
• Expressar, por meio do corpo, seus gestos e movimentos, manifestando suas expressões no contato com adultos e outras crianças em diferentes
ambientes.
• Ampliar seu repertório de manifestações culturais por meio do brincar e do movimentar-se humano.
• Desenvolver o respeito às diferentes manifestações culturais.

Sugestões de experiências
• Manifestar corporalmente sua afetividade com o outro, por meio do carinho e do toque.
• Expressar corporalmente os sentimentos e sensações.
• Explorar as extremidades corporais com os pés descalços pegando e chupando os dedos, externalizando suas emoções nessas atividades.
• Impulsionar o corpo quando rolar no chão, ficando alternadamente de bruços e de costas, evidenciando encanto e satisfação.
• Brincar de jogo de esconder e aparecer, demonstrando alegria, surpresa, dentre outros sentimentos.
• Tocar livremente os pés e mãos, reconhecendo suas extremidades corporais.
• Apoiar-se no chão com os cotovelos dobrados, abaixo do queixo, de maneira que a cabeça fique livre para virar para os lados.
• Agarrar o objeto que lhe interessa utilizando estratégias corporais pessoais para alcançá-lo.
• Expressar sentimentos de alegria e conforto, em passeios com adultos.
• Manusear brinquedos que favoreçam a expressão de emoções.
• Expressar emoções, em brincadeiras de dentro/fora, longe/perto, dentre outras.
• Participar de situações coletivas de danças e brincadeiras da cultura regional.

13.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01CG02) - Experimentar as possibilidades corporais nas brin-
cadeiras e interações em ambientes acolhedores e desafiantes.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver progressivamente as possibilidades corporais e a capacidade de controle do corpo.

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• Utilizar o corpo para se comunicar, se expressar e descobrir a si mesmo e o mundo a seu redor.
• Utilizar objetos e brinquedos para promover o desenvolvimento motor.
• Desenvolver a orientação e adaptação do corpo no espaço.

Sugestões de experiências
• Alongar-se, contorcer-se, rolar pelo chão, se levantar e tocar os pés e mãos.
• Esforçar-se para engatinhar e se levantar.
• Sentar de maneira segura com e sem apoio.
• Deslocar-se para frente, sobre as nádegas, movimentando os membros inferiores quando estão sentados.
• Experimentar as possibilidades corporais para ficar em pé com ou sem autonomia.
• Acompanhar objetos e pessoas pelo olhar.
• Manusear objetos como brinquedos, tecidos, instrumentos musicais, fazendo mímicas e expressões corporais.
• Brincar com objetos de empurrar.
• Vivenciar jogos e brincadeiras que envolvam o corpo, exemplo: brincadeiras de circuitos motores.
• Equilibrar-se ao subir e descer escadas, usar os brinquedos do parque, rodopiar, balançar e escorregar.
• Movimentar-se realizando tentativas de andar com ou sem equilíbrio, testando suas possibilidades e explorando o espaço físico e cultural.
• Brincar, cotidianamente, em espaços interno e externo, descobrindo as cercanias espaciais do ambiente.

13.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01CG03) - Imitar gestos e movimentos de outras crianças, adul-
tos e animais.
Aprendizagens específicas
• Perceber os gestos e movimentos de pessoas e animais para criar outros semelhantes.
• Desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestos e movimentos.
• Construir com autonomia ações mais coordenadas de seus movimentos.
• Construir imagem positiva do próprio corpo ampliando a consciência das características corporais.
• Ampliar o repertório de gestos e movimentos, a partir da observação e imitação de outras crianças, adultos e animais, em situações de brincadeiras.

Sugestões de experiências
• Movimentar o corpo a partir de cantigas e brincadeiras cantadas.
• Movimentar o corpo ao som da música ou usar o corpo para explorar o espaço, objetos e brinquedos.
• Explorar a imagem do próprio corpo na frente do espelho fazendo mímicas e expressões corporais.

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• Imitar gestos, mímicas, expressões corporais e ritmos espontâneos ao som de músicas e brincadeiras.
• Explorar brinquedos e objetos que geram brincadeiras imitativas.
• Movimentar-se, imitando o adulto repetindo gestos, palavras e sons.
• Imitar outras crianças, adultos e animais na frente do espelho.
• Observar e imitar outras crianças, copiar gestos ao cantar, imitar animais em situações de brincadeiras.
• Imitar gestos e movimentos de animais que são típicos de sua região.
• Brincar compartilhando algumas ações com outras crianças e adultos, como movimentar o corpo ao som da música ou usar o corpo para explorar o espaço,
objetos e brinquedos.

13.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01CG04) - Participar do cuidado do seu corpo e da promoção
do seu bem-estar.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, progressivamente, atenção de cuidados com o corpo.
• Construir autonomia de movimentos necessários ao autocuidado.
• Ampliar os vínculos afetivos e a expressão de suas necessidades.

Sugestões de experiências:
• Brincar com bonecas e bonecos, realizando cuidados básicos, como tomar banho, pentear o cabelo, vestir e trocar fraldas.
• Vivenciar experiências de higiene bucal, sentindo prazer em relação aos cuidados pessoais com seu corpo.
• Explorar todos os tipos de sensações em situações do cotidiano (sentir cheiro de comida, experimentar os alimentos, ouvir sons, etc.).
• Experimentar vestir-se, tomar banho, pentear os cabelos, comer e brincar, mesmo que de maneira diferente da usual.
• Vivenciar experiências de cuidado com o corpo em brincadeiras livres, sentindo-se bem e satisfeito com a auto-organização.
• Brincar e divertir-se livremente com água, utilizando objetos e brinquedos.
• Brincar com objetos que representam membro da família, demonstrando confiança e bem-estar.
• Participar da troca de fralda e de roupa interagindo com o adulto.
• Manusear objetos e brinquedos de conforto e compartilhar com os colegas.

13.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01CG05) - Utilizar os movimentos de preensão, encaixe e lan-
çamento, ampliando suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos.
Aprendizagens específicas

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• Reconhecer suas possibilidades de movimentos corporais e resistência física.
• Desenvolver a qualidade de concentração para selecionar, manipular, experimentar, comparar e descartar objetos.
• Desenvolver a capacidade de realizar autonomamente os movimentos corporais para exploração de brinquedos, objetos e do entorno.

Sugestões de experiências
• Empilhar e montar brinquedos com peças de encaixe ou materiais reutilizáveis.
• Brincar em espaços internos e externos da instituição, usando diversos materiais/brinquedo.
• Desafiar-se a manipular objetos diversificados, disponíveis dentro de uma caixa.
• Realizar ações diversas: jogar, empilhar, rolar, enfiar, tampar, enroscar, encaixar, amassar, esconder, guardar e bater objetos entre si, dentre outras,
manipulando objetos diversificados.
• Escolher livremente brinquedos e objetos e explorar suas características.
• Experimentar movimentos amplos, ao lançar objetos para um alvo fixo ou móvel, em distância e/ou em altura.
• Realizar movimentos de preensão e encaixe, por meio de brinquedos e brincadeiras.
• Vivenciar brincadeiras de enfileirar, encaixar, pinçar, organizar por cores, tamanhos ou formas, encaixotar, passar objeto de uma mão para outra, guardar
brinquedos, dentre outras.

13.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês


Observação, registro e análise das atitudes dos bebês se:
• Manifestam suas emoções, sentimentos e satisfação por meio de gestos e expressividades corporais diversas.
• Desafiam-se confiantes, explorando os espaços internos e externos.
• Deslocam-se no espaço com ajuda.
• Esforçam-se em reproduzir gestos, expressões faciais e sons produzidos pelas pessoas com as quais convivam, animais e objetos em movimento.
• Expressam as sensações de bem-estar e saúde.
• Interessam-se em cuidar do próprio corpo.
• Elaboram estratégias de experimentação e manuseio de objetos variados, explorando de maneira nova com curiosidade.

14. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)


14.1. Campo de Experiências “Traços, sons, cores e formas”

55
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças,
por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias
produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos,
modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças
desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover
a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibi-
lidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas
singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

14.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com outras crianças e adultos em situações prazerosas de artes plásticas, músicas, danças, teatro, cinema e festas da cultura popular nacional
e regional, que possibilitem produzir conhecimentos sobre si e sobre o mundo social, físico e cultural.
• Brincar, utilizando criativamente o repertório da cultura nas suas diferentes manifestações, que sejam: plástica, visual, sonora e musical, em contextos
que possibilitem reflexões sobre sua história e de seu grupo.
• Explorar, guiados pela curiosidade e pelo desejo de aprender, instrumentos e objetos que produzam sons, ritmos variados, escultura, desenhos, ilustrações,
pinturas e gravuras em diferentes suportes.
• Participar de experiências lúdicas e artísticas que desenvolvam posturas diferenciadas quanto à organização de ambiente (tanto do cotidiano quanto o
preparo para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados.
• Expressar suas ideias, pensamentos e sensações, atribuindo sentido ao mundo, cantando, dançando, esculpindo, desenhando e encenando.
• Conhecer-se mediante as descobertas realizadas no contato com as diferentes manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.

14.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01TS01) - Explorar sons produzidos com o próprio corpo e com
objetos do ambiente.
Aprendizagens específicas
• Conhecer os sons produzidos pelo corpo.
• Reconhecer que o corpo e os objetos do ambiente são produtores de sons.
• Explorar diferentes objetos que produzem sons.
• Ampliar as percepções relativas aos sons do ambiente e os produzidos com o próprio corpo.
• Desenvolver a escuta atenta por meio do sentido da audição dos elementos envolvidos na música.

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Sugestões de experiências
• Brincar com a voz.
• Imitar o adulto ao cantar e produzir sons utilizando o próprio corpo.
• Manusear diferentes instrumentos musicais (tambor, corneta, pandeiro, flauta e outros).
• Participar da construção de instrumentos e objetos sonoros com materiais reutilizáveis e/ou da natureza, junto com o adulto.
• Perceber os sons dos ambientes (barulho de avião, de carro, de moto, buzinas, motores de liquidificador, animais e outros).
• Apreciar sons produzidos pela própria voz (balbucios, gritos, “motorzinho”, etc) e pelo corpo, utilizando microfones e gravadores.
• Apreciar os sons da natureza e contemplar o silêncio em espaço ao ar livre.
• Apreciar gêneros musicais, se expressando por meio de gestos, ritmos e cantos.

14.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01TS02) - Traçar marcas gráficas, em diferentes suportes,
usando instrumentos riscantes e tintas.
Aprendizagens específicas
• Apropriar-se progressivamente do manuseio de diferentes instrumentos riscantes em diferentes suportes.
• Ampliar o conhecimento e utilização de diversos suportes, materiais e instrumentos, favoráveis a expressão das linguagens visual e plástica.
• Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito pela produção do colega.

Sugestões de experiências
• Manusear materiais apropriados para desenho (giz de cera grosso, carvão para desenho, bem como diversidade de suportes) e pintura (pincéis, brochas,
rolos para pintura, esponjas, tintas de cores variadas).
• Apreciar produções individuais e coletivas.
• Brincar livremente, experimentando sensações e efeitos do manuseio de tintas (pintar com as mãos, pintar o corpo, o papel, misturar tintas).
• Rabiscar, pintar, ilustrar e desenhar utilizando diferentes tipos de papéis, texturas, superfícies e objetos.
• Rabiscar, pintar, ilustrar e desenhar utilizando tintas ou materiais típicos da região, como folhas, sementes, flores, terras de diferentes cores.

14.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01TS03) - Explorar diferentes fontes sonoras e materiais para
acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a escuta atenta de diversos sons.
• Ampliar o universo sonoro a partir de um repertório diversificado de músicas e estilos variados.

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• Acompanhar o ritmo da música utilizando o corpo.
• Coordenar habilidades motoras na exploração de sons.
• Ampliar a sensibilidade musical a partir daquilo que ouve e aprecia.
• Interagir com as diversas manifestações musicais da sua cultura.

Sugestões de experiências
• Divertir-se com pequenas canções observando como o som é produzido.
• Responder a música por meio de risos e gritos, balbuciando musicalmente.
• Responder virando em direção ao som quando há mais de um estímulo sonoro presente.
• Brincar envolvendo o canto e o movimento simultâneo, percebendo o ritmo articulado com o movimento do corpo.
• Manusear objetos que emitam sons (latas, bater colher de pau em panelas enfileiradas, tampas de panelas, chocalhos, quenga de coco, cabaça, pedaços
de madeira, soprar apitos de bambu, sino, flautas, coco jarina, balançar molhos de chaves e outros) acompanhando ou não ritmos musicais.
• Brincar com danças, cantigas de roda, cirandas e outras manifestações da cultura popular.
• Brincar de reproduzir ou criar sons, exemplo: trovão, vento, chuva, animais, carros, dentre outros.
• Brincar usando materiais diversos (amassar papel vegetal, rasgar papel, balançar papel celofane, lâmina de raio-x e outros materiais), para produzir sons
altos e baixos.
• Acompanhar o ritmo da música ajustando gestos ou posições do corpo buscando adequar-se com outras crianças ou adultos.

14.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês


• Observação, registro e análise das atitudes dos bebês:
• Se exploram e se divertem com a voz humana e outros sons do seu cotidiano.
• Se integram suas capacidades motoras às possibilidades de escutar e produzir sons a partir de seu próprio corpo.
• Se interessam por escutar e cantar canções e músicas de estilos variados.
• Quanto aos percursos gráficos: o modo de ocupar o espaço do papel ou outros suportes com seus rabiscos, a força e direções de seu traçado.
• Quanto ao interesse e a autoconfiança em manusear objetos e instrumentos variados, relativos a linguagem musical, visual e plástica.
• Quanto a autoconfiança na autoria de suas produções e suas manifestações de respeito às produções dos outros.
• Quanto as interações e vínculos construídos a partir das canções e brincadeiras cantadas no grupo e da cultura.

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15. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)
15.1. Campo de Experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação”
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de
interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a
interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão,
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experi-
ências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conver-
sas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativa-
mente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos
que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita,
dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que
deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvol-
vimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas,
poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita
que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas
da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.

15.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos em situações comunicativas do cotidiano, desenvolvendo progressivamente confiança em participar de experiências que
envolvam o pensamento, a imaginação, sentimentos, narrativas e diálogos, quer seja em momentos individuais ou coletivos.
• Brincar e se deliciar com histórias e poesias, com jogos, parlendas, rimas, brinquedos cantados, textos de imagens e escritos, ampliando seu repertório
das manifestações culturais, favorecendo sua progressiva aprendizagem dos vários gêneros e formas de expressão: gestual, oral, escrita, plástica,
dramática e musical.
• Explorar gestos, expressões, rimas, imagens, canções, enredos de histórias, textos que compõem o patrimônio cultural da humanidade (histórias, lendas,
mitos, fábulas, poemas, parlendas, trava-línguas, piadas, adivinhas, músicas etc), atuando como autores no processo, redescobrindo e transformando à
sua maneira e de acordo com suas possibilidades, considerando o momento de seu desenvolvimento.
• Participar de rodas de conversa, relatos de experiência, leitura e contação de histórias, saraus, dramatizações, apresentações, construção de narrativas,
representação de papeis no faz de conta, exploração de materiais impressos e de variedade linguística, comunicando-se com os outros, trocando
informações e agindo no mundo, criando assim a possibilidade de compreensão, de organização de ideias e consciência de si mesmo.

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• Expressar sentimentos, ideias, desejos, necessidades, dúvidas, informações e descobertas, possibilitando o compartilhamento de saberes e
conhecimentos entre todos os envolvidos, sendo sua autoria garantida pelo gesto, pela fala, pelo desenho, pela escrita (convencional ou não convencional)
ou por outra forma de registro.
• Conhecer-se como sujeitos de sua cultura, reconhecendo e dando sentido às intenções comunicativas e de escuta, aos gestos, as emissões sonoras, as
narrativas de diferentes gêneros linguísticos, aos diferentes suportes e gêneros textuais, valorizando suas origens.

15.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF01) - Reconhecer quando é chamado por seu nome e re-
conhecer os nomes de pessoas com quem convive.
Aprendizagens específicas
• Apropriar-se, gradativamente, do seu nome e de pessoas com quem convive.
• Expressar-se ao ouvir a pronúncia do seu nome e de pessoas com quem convive.
• Interessar-se por aprender a falar o próprio nome e das pessoas com quem convive.

Sugestões de experiências
• Brincar usando seu nome, de colegas e adultos com quem convive.
• Manifestar-se quando ouvir seu nome, de seus colegas e adultos com quem convive.
• Brincar usando a palavra cantada para se comunicar.
• Responder quando chamado pelo nome em situação de comunicação.
• Comunicar-se usando o nome de colegas e adultos com quem convive.
• Identificar seus pertences e de seus colegas.

15.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF02) - Demonstrar interesse ao ouvir a leitura de poemas e
a apresentação de músicas.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a escuta e apreciação de poemas e músicas.
• Desenvolver postura de respeito e escuta do outro.
• Apropriar-se, gradativamente, dos diversos usos da linguagem.

Sugestões de experiências
• Ouvir a leitura de textos poéticos.

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• Interagir, expressar e escutar o outro em momentos de leitura de poemas e apresentação musical.
• Participar de brincadeiras cantadas.
• Cantar e ouvir os colegas cantarem.
• Apreciar músicas de diversos estilos por meio da audição de CDs, DVDs, rádio, mp3, computador, ou por meio de intérpretes que possam ir à instituição
(pais, irmãos, pessoas da comunidade).
• Brincar, com os colegas e adultos, respondendo a comandos por meio de gestos, balbucios, movimentos ou vocalizações.
• Participar de apresentações de músicas, dança e teatro.
• Vivenciar brincadeiras com os colegas e adultos, envolvendo canções associadas a gestos e movimentos.

15.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF03) - Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou con-
tadas, observando ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e de virar as
páginas).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a escuta de histórias lidas ou contadas.
• Desenvolver, progressivamente, postura de leitor.
• Ampliar, gradativamente, o vocabulário de palavras fazendo uso delas.
• Desenvolver, progressivamente, a capacidade de contar e/ou recontar as histórias ouvidas ou vivenciadas.
• Estabelecer relação entre palavras conhecidas e ilustrações diversas.
• Conhecer um conjunto de histórias, formando um repertório de histórias preferidas.

Sugestões de experiências
• Imitar o comportamento leitor do adulto ao explorar livros.
• Vivenciar momentos de contação ou leitura de histórias variadas.
• Escolher e manipular livros: segurar o livro, virar as páginas, ver imagens, indicar com o olhar ou com o dedo figuras de interesse.
• Envolver-se, junto com o adulto e os colegas, da construção de personagens, utilizando recursos simples.
• Apreciar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas em encenações, escutadas em áudios.
• Brincar imitando as falas dos personagens que mais gostam.
• Compartilhar com seus colegas e adultos, seus interesses sobre as histórias ouvidas.
• Nomear imagens que lhes chamam a atenção, manifestando suas emoções a partir das histórias por meio de gestos, movimentos e balbucios.

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15.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF04) - Reconhecer elementos das ilustrações de histórias,
apontando-os, a pedido do adulto-leitor.
Aprendizagens específicas
• Compreender, gradualmente, as relações entre ilustrações e histórias.
• Apropriar-se, progressivamente, de repertório de narrações conhecidas.
• Estabelecer comparação entre os elementos das histórias lidas e as ilustrações.
• Desenvolver, gradativamente, a comunicação e a expressão.

Sugestões de experiências
• Participar de momentos de leitura de histórias e de textos que apresentem imagens significativas.
• Manusear livros com imagens, observando e apontando fotos e figuras.
• Nomear personagens ou objetos conhecidos, em ilustrações dos livros.
• Expressar-se verbalmente e apontar figuras de objetos e de pessoas que visualiza em situações diversas.

15.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF05) - Imitar as variações de entonação e gestos realizados
pelos adultos, ao ler histórias e ao cantar.
Aprendizagens específicas
• Interpretar e representar histórias lidas observando a expressão dos adultos.
• Desenvolver a sensibilidade e a criatividade a partir da escuta de histórias e músicas.
• Apropriar-se, gradativamente, de diversas maneiras de se expressar com clareza.
• Construir atitude de liberdade de expressão vocal e corporal.

Sugestões de experiências
• Vivenciar e imitar ações como leitor.
• Dramatizar histórias, imitar personagens, realizar gestos e movimentos a partir da escuta de músicas.
• Escutar, observar, falar e gesticular, interagindo com histórias, contos de repetição, poemas e imagens.
• Repetir acalantos, cantigas de roda, poesias e parlendas, brincando com o ritmo, a sonoridade e a conotação das palavras.
• Brincar utilizando gestos e movimentos nas situações de leitura de história.
• Comunicar-se e usar palavras aprendidas nas histórias escutadas.

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• Brincar com enredos, objetos ou adereços, tendo como referência histórias conhecidas.
• Explorar livros buscando contar suas histórias fazendo uso de diferentes entonações, gestos, expressões ou movimentos corporais.

15.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF06) - Comunicar-se com outras pessoas usando movimen-
tos, gestos, balbucios, fala e outras formas de expressão.
Aprendizagens específicas
• Ampliar a comunicação por meio de vocalização, balbucios, gestos ou movimentos.
• Desenvolver a fala, por meio da audição de sons e pronúncias de palavras emitidas pelos adultos.
• Desenvolver, qualitativamente, a audição de sons da língua e sonoridade das palavras.
• Expressar-se oralmente com autoconfiança.
• Utilizar, gradativamente, a fala de forma competente, em diferentes contextos.

Sugestões de experiências
• Responder com um olhar, gestos, sorriso ou balbucio, para expressar necessidades, desejos e sentimentos.
• Pedir e atender pedidos, por meio de gestos, fala ou balbucio.
• Participar de diálogos com seus pares e adultos.
• Brincar de jogo simbólico, utilizando a oralidade e a linguagem corporal.
• Brincar de jogos que explorem a sonoridade das palavras.
• Brincar de esconder parte do corpo e ter prazer em encontrar.
• Expressar-se por meio de vocalização, balbucios, gestos, movimentos e marcas gráficas algo que deseja e desagrados.
• Brincar com brinquedos imitando sons: vrummm, chuá chuá, zimmm e outros sons.

15.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF07) Conhecer e manipular materiais impressos e audiovi-
suais em diferentes portadores (livro, revista, gibi, jornal, cartaz, CD, tablet etc.).
Aprendizagens específicas
• Interessar-se por materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores.
• Atribuir sentido e significados aos materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores.
• Apropriar-se, progressivamente, do uso e da função de alguns recursos tecnológicos e midiáticos.
• Desenvolver, progressivamente, estratégias de leitura ao manipular materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores.
• Constituir-se, gradativamente, como leitor.

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Sugestões de experiências
• Realizar leitura de gravuras e fotografias por meio de recursos físicos e virtuais.
• Brincar de faz de conta, utilizando recursos impressos e audiovisuais (livros, revistas, tablet, aparelho telefônico, computador, gravador, máquina
fotográfica, filmadora, celular e outros recursos).
• Imitar ações e comportamentos típicos de leitor, exemplos virar a página, apontar as imagens, usar palavras, gestos ou vocalizações na intenção de ler em
voz alta o que está escrito.
• Participar de gravação audiovisual, para posterior apreciação de suas falas e imagens.

15.2.8. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF08) - Participar de situações de escuta de textos em dife-
rentes gêneros textuais (poemas, fábulas, contos, receitas, quadrinhos, anúncios etc.).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura.
• Construir repertório literário.
• Construir familiaridade com o mundo da escrita por meio da escuta de textos.
• Desenvolver atitudes positivas em relação à importância e ao valor da escrita na vida social e individual.
• Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem escrita.

Sugestões de experiências
• Escutar histórias, contos, lendas, fábulas, poemas, parlendas, contadas ou lidas por adultos da instituição ou da comunidade.
• Escutar leitura de diferentes gêneros em espaços aconchegantes, internos ou externos.
• Participar de apresentações de teatro, encenação com fantoches e dramatizações.
• Escutar áudio de histórias ou de canções, poemas, parlendas, dentre outros.
• Participar da realização de uma receita de algo para comer ou de uma tinta para misturar.
• Divertir-se com a escuta de diferentes gêneros textuais, como parlenda, poema, canções, história, receitas, dentre outros.
• Brincar de registrar suas histórias preferidas por meio de fotografias, áudios, desenhos e modelagens.

15.2.9. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01EF09) - Conhecer e manipular diferentes instrumentos e


suportes de escrita.
Aprendizagens específicas
• Familiarizar-se com diferentes instrumentos e suportes de escrita.

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• Desenvolver o interesse por explorar os instrumentos e suportes de escrita.
• Desenvolver, progressivamente, prazer em manipular diferentes instrumentos e suportes de escrita.
• Construir autonomia ao manusear os instrumentos e suportes de escrita.
• Desenvolver, progressivamente, o hábito de cuidado com os diferentes instrumentos e suportes de escrita.
• Desenvolver, gradativamente, a capacidade de selecionar, experimentar, manipular, comparar e descartar os instrumentos e suportes de escrita.
• Interagir e compartilhar instrumentos e suportes de escrita.

Sugestões de experiências
• Manusear livros e outros portadores de texto.
• Explorar livros de materiais diversos (plástico, tecido, borracha, papel).
• Manusear embalagens de produtos de supermercado, livros variados, livro-brinquedo, livro de imagem, livros com textos, CDs e recursos audiovisuais em
espaços de brincadeiras de faz de conta.
• Presenciar situações significativas de leitura e escrita.
• Escolher e “ler”, à sua maneira, livros e outros portadores de texto.
• Solicitar a leitura de texto, apontando para um cartaz, mural, revistas, livros ou imagem.
• Solicitar a escuta de poemas e canções, apontando para o portador.
• Explorar diferentes instrumentos e suportes de escrita em diversas situações.
• Brincar com seus pares e adultos, utilizando diferentes instrumentos e suportes de escrita.
• Participar da organização e cuidado dos diferentes instrumentos e suportes de escrita.

15.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês:


Observação, registro e análise das atitudes dos bebês quanto:
• À intenção comunicativa: nomear pessoas ou gravuras que estão vendo em um álbum de retratos ou numa revista ou em ilustração de livros; responder
ao ser chamado pelo próprio nome; dirigir o olhar ao ouvir a pronúncia do nome de pessoas com quem convive e pronunciar seu próprio nome e de pessoas
com quem convive.
• Às manifestações expressivas em contextos reais de enunciação: nas narrativas, nas tentativas de falar sua opinião e em outras manifestações.
• À interpretação das ideias, motivações e desejos nas situações de comunicação.
• Ao interesse pelas brincadeiras cantadas que fazem parte da cultura.
• Ao interesse pela escuta e apreciação de histórias, poemas e músicas.
• À interação com os materiais impressos e audiovisuais em diferentes portadores.
• Às estratégias que usam para brincar de ler, manusear os diferentes portadores de textos, instrumentos e suportes de escrita.

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16. BEBÊS (ZERO A 1 ANO E 6 MESES)
16.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde
muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram
também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes
tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece;
como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em
muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, di-
mensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconheci-
mento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as
crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do
mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.

16.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com seus pares e com adultos, explorando objetos e materiais de diferentes propriedades físicas, fazendo observações e construindo hipóteses
sobre o mundo natural e social.
• Brincar com seus pares e adultos, utilizando objetos, acessórios e elementos da natureza, assumindo diferentes papéis sociais e culturais, ampliando sua
experiência relacional e sensorial com texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação.
• Participar de situações de cuidados com o meio ambiente e sua sustentabilidade, de investigação sobre fenômenos naturais e resolução de problemas
cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, construindo hipóteses e explorando objetos
e ferramentas diversas, tais como: bússola, lanterna, lupa, máquina fotográfica, smartphone, filmadora, gravador, projetor, computador e outras.
• Explorar características do mundo natural e social, despertando a curiosidade por nomear, agrupar e ordenar informações para compreender os espaços
à sua volta e as transformações neles realizados, sua própria história, os modos de vida das pessoas de sua comunidade e de outras culturas.
• Expressar por meio das diferentes linguagens, suas impressões, observações, hipóteses e explicações sobre acontecimentos sociais, fenômenos da
natureza e características do ambiente em que vive.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal e cultural, identificando seus próprios interesses na relação com o mundo físico e social, convivendo e
conhecendo os costumes, as crenças e as tradições locais, regionais e de outras culturas.

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16.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET01) - Explorar e descobrir as propriedades de objetos e
materiais (odor, cor, sabor, temperatura).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a autonomia e o interesse por explorar e fazer descobertas.
• Desenvolver o prazer da descoberta e da curiosidade em relação às propriedades de objetos e materiais, por meio de diferentes linguagens.
• Construir, progressivamente, postura investigativa.
• Apropriar-se, gradativamente, de conhecimentos sobre as características físicas e sensoriais, as propriedades e a utilidade dos objetos e materiais.
• Construir hipóteses sobre as propriedades dos objetos e materiais.

Sugestões de experiências
• Explorar e manipular objetos e brinquedos com diferentes texturas, cores, cheiros, peso, forma, espessura e outras características.
• Brincar com elementos naturais (água, areia, argila, folhas, pedras, sementes, etc.).
• Explorar diferentes objetos através do tato, investigando seus diferentes atributos: quente/frio, liso/áspero, grosso/fino, dentre outros.
• Experimentar sabores e consistência (sólido, pastoso e líquido) de diversos alimentos (picolé, carne, limão, mingau, suco, gelatina, frutas).
• Brincar de faz de conta, usando os objetos de forma convencional ou dando um novo significado por meio de sua brincadeira exploratória.

16.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET02) - Explorar relações de causa e efeito (transbordar,
tingir, misturar, mover e remover etc.) na interação com o mundo físico.
Aprendizagens específicas
• Construir conhecimentos sobre os fenômenos do mundo físico.
• Desenvolver a curiosidade, a concentração e a atenção por meio da exploração e interação com o mundo físico.
• Desenvolver crescente autonomia e interesse pela exploração e investigação.
• Perceber os processos de transformações simples.
• Elaborar estratégias para compartilhar com seus pares o resultado de suas explorações.
• Expressar seu prazer nas descobertas por meio das diferentes linguagens.

Sugestões de experiências
• Brincar de encher e esvaziar um recipiente, transferir de um recipiente para outros de tamanhos diversos, utilizando elementos como: areia, água,
pedregulhos e outros.
• Experimentar misturas de tintas (tinta guache e tinta produzida com elementos naturais).

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• Realizar pinturas, utilizando tintas e misturas com: água, terra, argila, borra de café, óleo e outras possibilidades.
• Participar de experiências com misturas diversas, utilizando água, terra, argila, óleo, sal, açúcar, borra de café, dentre outros, observando mudanças físicas
e químicas.
• Brincar com objetos, fazendo sombra ou luz com uso da lanterna.
• Explorar objetos empilhando, segurando, jogando, retirando e guardando em uma caixa.
• Observar alguns fenômenos da natureza como: chuva, vento, arco-íris, relâmpago, trovão, pôr do sol, dentre outros.
• Ter contato com alguns fenômenos da natureza, por exemplo: colocar a mão para sentir os pingos de chuva, sentir o vento no rosto, tomar banho de sol e
sentir seu calor.

16.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET03) - Explorar o ambiente pela ação e observação, mani-
pulando, experimentando e fazendo descobertas.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, progressivamente, a postura investigativa.
• Apropriar-se e construir criativamente significados sobre si e sobre o meio ambiente.
• Construir, progressivamente, sentimento de pertença do meio ambiente.
• Construir conhecimentos sobre plantas e animais no ambiente e seus modos de vida.
• Construir, progressivamente, atitudes em relação a sustentabilidade, respeito e preservação ao meio ambiente.
• Construir, gradativamente, conhecimentos científicos sobre os fenômenos físicos, químicos e biológicos nas relações com as experiências do cotidiano.

Sugestões de experiências
• Explorar objetos e brinquedos, observando seu movimento e seus efeitos (cata vento, queda de uma bola, bolinha de sabão, soprar bolinhas de isopor ou
papel picado, puxar um carrinho com um barbante, etc.).
• Explorar o ambiente por meio dos sentidos: observar o barulho do vento, canto dos pássaros, cheiro das flores, textura das folhas, dentre outros.
• Manipular materiais diversos ou brinquedos, provocando reações físicas como: movimento, inércia, flutuação, equilíbrio e outras.
• Brincar com água, areia e terra usando tubos, baldes, peneiras, pá, rastelo, canecas e garrafas.
• Participar de brincadeiras ao ar livre.
• Deitar, se arrastar ou engatinhar na grama.
• Participar da organização de cenários e ambientes estruturados.
• Explorar o ambiente, por meio dos sentidos, observando e percebendo as características dos seres vivos.
• Participar de práticas que estimulem a curiosidade sobre os elementos da natureza.

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16.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET04) - Manipular, experimentar, arrumar e explorar o es-
paço por meio de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.
Aprendizagens específicas
• Construir noção de espaço utilizando seu próprio corpo e objetos.
• Expressar prazer em exercitar uma nova conquista motora, ao deslocar-se no espaço.
• Construir, progressivamente, hipóteses quanto a coordenação de gestos e percepções ao realizar deslocamentos de si e dos objetos.
• Desenvolver a orientação e percepção espacial, por meio das possibilidades de movimento e da exploração dos objetos no espaço.
• Construir hábitos de cuidados e organização do espaço, materiais e objetos.

Sugestões de experiências
• Deslocar-se no espaço, tentando alcançar objetos e brinquedos de seu interesse.
• Participar de brincadeiras orientadas, de deslocamento de si e dos objetos ou brinquedos.
• Brincar em diferentes posições: deitado, em cima, em baixo, de lado e outras possibilidades.
• Explorar diferentes objetos: pegar, largar, chutar, empilhar, arremessar em várias direções e de diferentes modos, abrir e fechar, dentre outros.
• Participar de brincadeiras, realizando deslocamentos, passando por obstáculos (pneus, bambolês, caixas, cordas, cadeiras, mesas).
• Acompanhar com os olhos o movimento dos materiais e usar o corpo para explorar o espaço, virando para os diferentes lados ou rastejando-se.

16.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET05) - Manipular materiais diversos e variados para com-
parar as diferenças e semelhanças entre eles.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver o interesse pela investigação dos diferentes atributos, por meio da manipulação e exploração de materiais diversos.
• Perceber as diferenças e semelhanças entre os materiais.
• Desenvolver diferentes estratégias para comparar, classificar, prever e descobrir características dos objetos e materiais diversos.

Sugestões de experiências
• Coletar objetos diversos (pedrinhas, tampas de garrafa, folhas, pedacinhos de madeira, papéis e outros) para, com o apoio do adulto, organizar coleções,
comparando as diferenças e semelhanças entre eles.
• Atuar sobre materiais diversos, pegando, arremessando, rolando, apertando, cheirando, colocando um dentro do outro, em cima ou batendo um objeto no
outro.
• Experimentar gostos, sabores, texturas, odores e sons, de materiais diversos, realizando comparações simples entre eles.

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• Brincar com objetos e materiais variados, que produzam sons, refletem, ampliam, iluminam, dentre outras possibilidades.
• Brincar com jogos de encaixe, montando, desmontando e construindo algo de seu interesse.
• Explorar as características dos materiais fazendo uso das suas mãos, pés, boca, nariz e ouvido.
• Participar da organização do espaço, guardando materiais semelhantes em uma caixa.

16.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI01ET06) - Vivenciar diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas
interações e brincadeiras (em danças, balanços, escorregadores etc.).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, progressivamente, suas possibilidades corporais.
• Ampliar gestos, postura e domínio do corpo, nas interações e brincadeiras.
• Construir conhecimentos sobre a linguagem corporal ao explorar movimentos leves ou fortes, rápidos ou lentos, diretos, flexíveis.
• Desenvolver a sociabilidade e a capacidade de se relacionar com o outro, construindo relações éticas, de respeito, tolerância, cooperação, solidariedade e
confiança.
• Apropriar-se criativamente da cultura de seu grupo, interagindo com seus pares, por meio de brincadeiras.

Sugestões de experiências
• Acompanhar o ritmo da música marcando as batidas com palmas e os pés, aumentando ou diminuindo a velocidade.
• Brincar no escorregador, gangorra e balanço, experimentando diferentes velocidades do seu deslocamento.
• Explorar por meio da dança, movimentos leves ou fortes, rápidos ou lentos, sozinho ou interagindo com parceiros.
• Brincar de se balançar, com apoio do adulto, em pneus amarrados por corda em troncos frondosos de árvore.
• Brincar, com seus pares e adultos, de se esconder na área externa.
• Participar de brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, explorando livremente seu corpo.
• Participar de brincadeiras que envolvam o canto e o movimento, ajustando seus gestos ao ritmo e versos da canção.

16.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento dos bebês


• Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Ao interesse por explorar e investigar as características físicas, propriedades e utilidades dos materiais e objetos do ambiente.
• Às reações e iniciativas frente às transformações dos elementos físicos, químicos e naturais.
• Às estratégias que elaboram para fazer comparações e identificar semelhanças e diferenças entre materiais diversos e variados.
• Às estratégias que utiliza para explorar e orientar-se nos espaços.

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• Às iniciativas corporais frente aos diferentes ritmos, velocidades e fluxos nas interações e brincadeiras.

17. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3


ANOS E 11 MESES)
17.1. Campo de experiências “O eu, o outro e o nós”
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem
outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar,
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocui-
dado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em
contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros
e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

17.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos, em pequenos grupos de forma harmônica, respeitando a diversidade étnico-racial, cultural e social.
• Brincar com diferentes parceiros, criando e recriando mundos, expressando ideias, manifestando e testando conhecimentos sobre o mundo adulto, sobre
si mesmos e sobre os aspectos da vida cultural e social da qual fazem parte.
• Explorar diferentes formas de interagir com seus pares e adultos, criando regras de convivência, construindo hipóteses e buscando soluções.
• Participar de eventos sociais e culturais de seu grupo e de outros grupos, de histórias de sujeitos próximos e distantes, contribuindo para a constituição de
sua identidade e subjetividade.
• Expressar às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, seus prazeres, emoções, sentimentos, sonhos, interesses, dúvidas, hipóteses, descobertas,
opiniões.
• Conhecer-se e construir uma identidade positiva pessoal e cultural, reconhecendo e valorizando suas características e as das outras crianças e adultos,
constituindo-se como sujeitos íntegros, críticos, responsáveis, solidários, cooperativos, criativos e transformadores.

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17.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO01) - Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na
interação com crianças e adultos.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a sociabilidade na convivência com outras crianças e adultos.
• Perceber as limitações, possibilidades e singularidades próprias e do outro, construindo vínculos.
• Desenvolver, progressivamente, atitudes de solidariedade, cooperação e respeito, por meio das relações de convívio social.
• Manifestar emoções e sentimentos de afetividade, apoio, confiança, segurança e respeito por seus pares e adultos.
• Perceber, apreciar e respeitar ações e gestos dos colegas nas brincadeiras e interações.
• Desenvolver, progressivamente, atitudes de negociação para resolver questões de interesses divergentes.

Sugestões de experiências
• Brincar diariamente com crianças da mesma idade e de idades diferentes, compartilhando espaços e brinquedos.
• Participar de atividades coletivas que incluam crianças de outros grupos.
• Observar aspectos do ambiente a partir de vivências significativas junto a seu grupo de convivência.
• Colecionar objetos de seu interesse em situações de brincadeiras.
• Compartilhar ideias e emoções em rodas de conversa e em outras situações do cotidiano.
• Compartilhar brinquedos com os colegas.
• Acolher os colegas em suas necessidades afetivas.
• Brincar de faz de conta e de roda, ouvir e contar histórias.
• Esperar sua vez em brincadeiras e em outras situações do cotidiano.
• Brincar em diferentes situações e espaços em interação com seus pares.

17.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO02) - Demonstrar imagem positiva de si e confiança em


sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios.
Aprendizagens específicas
• Construir uma imagem positiva de si mesmo, elevando sua autoconfiança.
• Construir conhecimentos sobre sua própria história de vida e as diferentes culturas.
• Desenvolver sentimentos de confiança e segurança, adaptando-se a situações de novas aprendizagens.
• Reconhecer-se como alguém que é capaz, orgulhando-se de suas conquistas.
• Desenvolver a autonomia em relação a alimentação, a fala, o movimento, cuidado corporal e preferências por brincadeiras e atividades.

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• Reconhecer as partes do próprio corpo.
• Demonstrar sentimento de satisfação com suas características corporais e prazer nas próprias conquistas.
• Desenvolver interesse por cuidar de sua imagem e de seus pertences.

Sugestões de experiências
• Resolver problemas em situações de brincadeiras.
• Brincar com luz e sombra.
• Brincar com o corpo por meio de gestos e movimentos.
• Brincar com sua imagem na frente do espelho apontando partes do corpo.
• Brincar de faz de conta, de mímicas, a partir de histórias conhecidas.
• Falar partes do corpo em situações reais vivenciadas no cotidiano.
• Participar de roda de conversa sobre cuidados com o corpo e a saúde, falando e escutando os colegas.
• Lavar as mãos antes das refeições e após o uso do banheiro.
• Ter cuidado com os dentes.
• Explorar o espaço físico da instituição educativa de forma cada vez mais autônoma.
• Usar o banheiro de forma cada vez mais autônoma.
• Informar do seu jeito quando está com fome, sede, sono e cansado.
• Alimentar-se de forma cada vez mais autônoma, demonstrando prazer com a alimentação.
• Tomar banho, de forma cada vez mais autônoma, brincando com a água e sentindo o prazer.

17.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO03) - Compartilhar os objetos e os espaços com crianças
da mesma faixa etária e adultos.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, autonomamente, atitude de formar parceiros para iniciar uma brincadeira ou compartilhar brinquedos.
• Desenvolver estratégias de negociação com seus pares ao compartilhar brinquedos, objetos e espaços.
• Desenvolver, gradativamente, a imagem mental dos objetos e dos espaços de seu convívio, para externalizar suas intenções e percepções.
• Ampliar estratégias de representação criativa, por meio da interação com adultos e outras crianças.
• Construir atitudes de cuidado com os objetos, os espaços, com seus pares e adultos.

Sugestões de experiências
• Brincar com jogos de imitação.

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• Convidar colegas para iniciar brincadeiras.
• Brincar de faz de conta junto com outras crianças, compartilhando brinquedos em suas explorações e investigações do espaço.
• Deslocar-se pelo espaço da instituição educativa, de forma livre ou orientada pelo adulto.
• Brincar nos espaços internos e externos da instituição, estabelecendo relação com o ambiente.

17.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO04) - Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando
compreendê-los e fazendo-se compreender.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, gradativamente, o domínio da linguagem verbal e não verbal para se comunicar.
• Comunicar-se através da fala ampliando gradativamente sua capacidade de falar e de ouvir.
• Expressar estados emocionais: satisfação e insatisfação, prazer e desagrado, surpresa, temor ou preocupação, buscando apoio para resolução de conflitos,
fazendo-se compreender por meio das diversas formas de linguagem.
• Ampliar a capacidade de se relacionar com adultos e crianças, respeitando os diferentes dialetos.
• Ampliar o vocabulário por meio da interação com os adultos e seus pares.
• Desenvolver estratégias para solucionar situações desafiadoras.

Sugestões de experiências
• Compartilhar enredos e cenários em situações de brincadeiras.
• Usar expressões faciais para apoiar seus relatos de situações vividas.
• Opinar sobre a história escutada.
• Expressar suas ideias, sentimentos e emoções por meio da dança, da música ou da arte.
• Formular perguntas sobre o mundo a sua volta.
• Descrever situações ou fatos vividos utilizando palavras novas e frases cada vez mais complexas.
• Brincar de faz de conta, utilizando seu próprio vocabulário.
• Contar histórias que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade ou de outros grupos étnicos.
• Representar personagens ou trechos de histórias.

74
17.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO05) - Perceber que as pessoas têm características físicas
diferentes, respeitando essas diferenças.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer e respeitar as semelhanças e diferenças, próprias de si e do outro.
• Desenvolver consciência do próprio corpo nomeando suas partes.
• Desenvolver atitudes de respeito às características físicas e individuais das pessoas.
• Demonstrar atitude de respeito às diferenças individuais referentes ao gênero, etnia, faixa etária, como também as pessoas com deficiência.
• Desenvolver valores, hábitos e atitudes, buscando uma convivência harmônica para a vida em sociedade.
• Valorizar suas particularidades e diferenças em relação aos outros.
• Desenvolver atitude de solidariedade aos seus pares, em suas necessidades e dificuldades.

Sugestões de experiências
• Brincar de faz de conta assumindo diferentes papéis, imitando ações e comportamentos de seus colegas.
• Conviver com seus pares, respeitando as diferenças.
• Participar de brincadeiras com outras crianças nas quais possam perceber as semelhanças e as diferenças.
• Apreciar imagens de outros povos com características físicas diferentes, através de recursos áudio visuais, revistas, dentre outros.
• Participar de atividades envolvendo a instituição educativa e as famílias.

17.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO06) - Respeitar regras básicas de convívio social nas inte-
rações e brincadeiras.
Aprendizagens específicas
• Construir e respeitar combinados de convívio social, de organização e utilização de brinquedos e espaços na instituição nos diferentes momentos do
cotidiano.
• Construir, gradativamente, regras de convivência nas interações com adultos e outras crianças, nas brincadeiras e jogos.
• Conhecer e respeitar as regras das brincadeiras.
• Perceber, respeitar e valorizar as pessoas por seus hábitos e costumes.
• Desenvolver atitudes de respeito às opiniões dos colegas.
• Construir estratégias de negociação, buscando solucionar pequenos conflitos.
• Reconhecer a si mesma e ao outro como partes de um mesmo grupo, compartilhando suas experiências, auxiliando e sendo auxiliados em suas
necessidades.

75
• Conhecer, respeitar e valorizar a diversidade social e cultural das pessoas de seu convívio.

Sugestões de experiências
• Participar de rodas de cantoria e de conversas, ouvindo e se fazendo ouvir.
• Decidir com os colegas temas de uma história a ser por todos dramatizada, justificando seus argumentos.
• Interagir com outras crianças, observando e empregando algumas regras de convívio em situações de brincadeiras e em outros momentos da rotina.
• Participar de diferentes manifestações culturais de seu grupo, como festa de aniversários, ritos e outras festas tradicionais.
• Brincar diariamente com crianças da mesma idade e de idades diferentes.
• Participar de atividades coletivas que incluam crianças de outros grupos da instituição: piqueniques, danças, passeios, brincadeiras, atividades de artes
visuais, banhos de mangueira e outras possibilidades.
• Participar de conversas e rodas de leitura orientadas por adultos da instituição.
• Participar de rodas de conversa em que possa falar sobre suas preferências, observando as diferenças de opiniões existentes no grupo.
• Compartilhar brinquedos com outras crianças em momentos de interação.
• Apreciar fotografias suas e de seus familiares, conhecendo sua própria história.
• Conversar com pessoas da família que contam como brincavam quando eram crianças e outros assuntos que possam interessar.
• Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos, objetos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de
outros grupos (grupos indígenas, por exemplo).
• Brincar com brinquedos — construídos pelos familiares ou outras pessoas — que façam parte do patrimônio cultural da comunidade.

17.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EO07) - Resolver conflitos nas interações e brincadeiras,
com a orientação de um adulto.
Aprendizagens específicas
• Buscar apoio do adulto para resolver os conflitos relacionais.
• Desenvolver a escuta do outro na busca de um equilíbrio viável para resolução de problemas.
• Desenvolver, gradativamente, autonomia para resolver pequenos conflitos relacionais.
• Utilizar procedimentos dialógicos para resolver conflitos.

Sugestões de experiências
• Expressar sentimentos para resolver conflitos do cotidiano.
• Brincar de faz de conta ou jogo simbólico.
• Negociar regras nas brincadeiras em momentos de interação com seus pares.

76
• Participar de rodas de conversa, buscando soluções para situações problema do cotidiano.
• Brincar com seus pares, compartilhando brinquedos.

17.3. Avaliação – Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças


bem pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Às atitudes e reações em momentos de convívio e interação social.
• Aos progressos que apresentam na construção de sua identidade e progressiva autonomia pessoal.
• Às atitudes relacionadas às estratégias de negociação com seus pares.
• Ao domínio da linguagem para se comunicar.
• À atitude de reconhecimento e de respeito às diferenças.
• Aos procedimentos dialógicos para resoluções de conflitos.
• Às atitudes de respeito às regras de convivência.

18. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)


18.1. Campo de experiências “Corpo, gestos e movimentos”
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram
o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o
universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o
teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e
reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha
centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a
submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na
interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados
modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).

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18.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento
• Conviver com crianças e adultos, experimentando as possibilidades corporais para interagir e desenvolver o interesse sobre os cuidados com o corpo.
• Brincar utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento, expressando emoções, alegrias e (re) significando o mundo a sua volta.
• Explorar os movimentos corporais através de brincadeiras e interações para expressar suas emoções e desenvolver sua autonomia.
• Participar de atividades que envolvem práticas corporais como dança, música, teatro, artes circenses, manifestando encanto e satisfação, desenvolvendo
a autonomia.
• Expressar corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brincadeiras, artes visuais, dramatizações, danças, músicas,
escuta e contação de histórias.
• Conhecer-se por meio de diversas experiências de interações, brincadeiras e explorações com seu corpo, desenvolvendo a autonomia e a autoestima.

18.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02CG01) - Apropriar-se de gestos e movimentos de sua cultura
no cuidado de si e nos jogos e brincadeiras.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, gradativamente, uma percepção integrada do próprio corpo.
• Expressar-se de diferentes modos através dos movimentos do corpo.
• Desenvolver, gradativamente, o controle sobre o próprio corpo em danças, jogos, brincadeiras e outros movimentos.
• Desenvolver a capacidade de criar gestos e movimentos, a partir da observação de diferentes manifestações corporais do seu grupo.
• Expressar suas vivências e experiências de cuidados de si e interessar-se em escutar os relatos dos colegas.
• Reconhecer as possibilidades do seu corpo, expandindo seus movimentos nos diferentes espaços.
• Interessar-se por compartilhar conhecimentos sobre jogos e brincadeiras e apreciar os dos seus colegas, ampliando seu repertório cultural.

Sugestões de experiências
• Brincar de faz de conta, utilizando como referência enredos, cenários e personagens do seu convívio social.
• Brincar com jogos de sua cultura familiar e com os jogos de seus colegas.
• Relatar práticas de cuidados de si em casa e escutar com atenção o relato dos colegas.
• Brincar de imitar gestos e movimentos aprendidos com colegas e adultos.
• Brincar de organizar os diversos espaços e materiais.
• Brincar de imitar gestos e movimentos típicos dos profissionais da instituição e de sua comunidade local.
• Cantar imitando os gestos ou seguir ritmos diferentes de músicas com movimentos corporais.
• Escutar diferentes estilos de música (local, regional e mundial).

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• Participar de brincadeiras cantadas.
• Dançar livremente.
• Imitar movimentos e gestos a partir de apresentações artísticas assistidas.
• Imitar movimentos na dança a partir do contato com diferentes gêneros musicais.
• Brincar com argila.
• Brincar de plantar, semear, colher, pescar, caçar.
• Brincar deslocando-se e movimentando-se em espaços internos e externos da instituição.
• Brincar movimentando os braços, as pernas, a cabeça, com orientação ou não do professor.
• Comunicar-se através de gestos, expressões faciais, ritmos e movimentos corporais.
• Brincar de mímica, dança, circo e outras possibilidades.
• Cantar e dançar, em sintonia com o ritmo da música.
• Brincar com diferentes materiais, como: bambolês, cordas, bolas, pés de lata e outros materiais.

18.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02CG02) - Deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por
noções como em frente, atrás, no alto, embaixo, dentro, fora etc., ao se envolver em brincadeiras e atividades de dife-
rentes naturezas.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer o espaço e movimentar-se, explorando-o de diferentes formas.
• Desenvolver o interesse por fazer novas descobertas em seus deslocamentos e explorações nos diferentes espaços.
• Desenvolver a orientação espacial nos deslocamentos, utilizando os movimentos corporais.
• Desenvolver atitude de confiança e segurança nas próprias capacidades motoras, ao movimentar-se no espaço.
• Desenvolver a autonomia ao explorar o espaço de diferentes formas e por diferentes perspectivas.
• Desafiar-se a deslocar-se no espaço a partir das observações que faz, dos adultos e de seus pares.
• Construir estratégias para a superação de desafios em seu deslocamento no espaço.
• Apropriar-se do espaço a sua volta, reconhecendo onde se encontram seus pertences pessoais.

Sugestões de experiências
• Localizar um brinquedo e buscá-lo no espaço em que se encontra.
• Localizar seus pertences no espaço para fazer uso conforme suas necessidades.
• Saltar, correr, se arrastar explorando o espaço em que se encontra.
• Brincar com os colegas de esconder e achar brinquedos e objetos no espaço.

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• Andar pelo espaço segurando objetos na mão.
• Imitar seus colegas nas diferentes formas de exploração do espaço.
• Participar de circuitos elaborados com diferentes materiais.
• Brincar com objetos e brinquedos de materiais diversos, experimentando suas possibilidades: encher, apertar, morder, produzir sons, esvaziar, transvazar,
empilhar, colocar dentro/fora, fazer afundar, flutuar, soprar, montar, construir, dentre outras.
• Brincar em diferentes posições: deitado, em cima, em baixo, de lado, atrás, à frente e outras possibilidades.

18.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02CG03) - Explorar formas de deslocamento no espaço (pular,
saltar, dançar), combinando movimentos e seguindo orientações.
Aprendizagens específicas
• Conhecer e reconhecer os diferentes espaços físicos da instituição, a fim de situar-se e deslocar-se de diferentes formas com segurança.
• Reconhecer os diferentes espaços em que convive, a fim de compreender a funcionalidade de cada ambiente.
• Adquirir, gradativamente, equilíbrio, ritmo e resistência nos movimentos, nas brincadeiras, danças, coreografias, dentre outros.
• Ampliar o conhecimento sobre seu corpo no espaço, demonstrando domínio sobre ele, desafiando-se nos deslocamentos.
• Ampliar gestos e movimentos a partir de ações já conhecidas, criando e reinventando outras cada vez mais complexas.
• Desenvolver a corporeidade por meio de brincadeiras, músicas e danças, a partir de orientações verbais, visuais e de movimentos simples.
• Desenvolver atitude de apreciação do movimento dos adultos e de seus pares, narrando, descrevendo e demonstrando nas danças, músicas e brincadeiras.
• Utilizar as possíveis variações do movimento, como a velocidade, força, flexibilidade para se deslocar, brincar e jogar.

Sugestões de experiências
• Pegar o brinquedo quando solicitado pelo outro.
• Correr para ver quem chega primeiro a um lugar marcado.
• Correr, saltar ou rastejar-se, explorando espaços familiares e com obstáculos.
• Brincar de esconde-esconde, pular dentro e fora de pneus, escorregar, balançar, dançar, rodopiar, andar, engatinhar, arrastar-se, pular, subir, descer,
pendurar-se, saltar, equilibrar-se, perseguir, procurar e pegar.
• Movimentar-se ao ritmo de músicas diversas.
• Movimentar-se ao comando de seus pares e adultos (ao som de palmas, estalar de dedos, batidas de pés, etc.).

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18.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02CG04) - Demonstrar progressiva independência no cuidado
do seu corpo.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer o próprio corpo e o dos colegas, demostrando cada vez mais cuidado consigo e com o outro.
• Apropriar-se dos nomes das partes do corpo de forma contextualizada, em situações reais ou de faz de conta.
• Adotar hábitos e cuidados saudáveis de higiene corporal.
• Desenvolver, gradativamente, autonomia nos movimentos ao cuidar do corpo.
• Expressar atitudes de cuidado e respeito consigo mesmo e com o outro.
• Desenvolver, progressivamente, autonomia em situações de alimentação, higiene corporal, troca de roupa e em outras situações.
• Desenvolver atitude de confiança e segurança ao solicitar ajuda do adulto, quando necessário.
• Desenvolver o prazer da descoberta, experimentando novos alimentos.
• Superar desafios frente a novas experiências com relação aos cuidados do seu corpo.
• Desenvolver hábitos de cuidado de si, que envolvam ações de vestir-se, alimentar-se e outras.

Sugestões de experiências
• Alimentar-se, usar o vaso sanitário, limpar o nariz, lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho, ensaboando o corpo e os cabelos, pentear-se,
autonomamente.
• Calçar meias e sapatos, vestir-se com ou sem ajuda.
• Solicitar ajuda para limpar-se ao usar o banheiro, quando necessário.
• Alimentar-se, solicitando ajuda quando necessário.

18.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02CG05) - Desenvolver progressivamente as habilidades ma-


nuais, adquirindo controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a coordenação motora ampla e fina para que tenha maior domínio no seu deslocamento e na atuação sobre os objetos.
• Utilizar, progressivamente, as habilidades motoras para manusear diferentes objetos e materiais.
• Desenvolver autocontrole de movimentos ao manipular materiais de diferentes tipos, tamanhos, espessuras, texturas e pesos.
• Aprimorar a coordenação visio-motora fina, utilizando os movimentos de preensão para fazer suas marcas gráficas.
• Desenvolver a curiosidade por conhecer novos objetos, seus usos e funções, manuseando-os em diferentes situações.
• Desenvolver a autoconfiança, perseverança e interesse, frente aos desafios encontrados na manipulação de objetos e materiais.

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Sugestões de experiências
• Montar brinquedos, pegar objetos e manuseá-los.
• Carregar objetos controlando e equilibrando-os.
• Construir brinquedos diversos com sucatas, com materiais da natureza e outros.
• Brincar de cantar, dançar, desenhar, escrever, jogar futebol, jogar bola ao cesto, boliche, esconde-esconde, mapa do tesouro, estátua ou malabarista de
circo.
• Fazer marcas gráficas com giz de cera, canetas, lápis, pincéis grosso e fino, pincéis de rolinho, giz pastel e outros materiais.
• Folhear páginas de livros, cadernos, revistas e outros.
• Brincar com blocos de encaixe para construir objetos de diferentes tamanhos e formatos.
• Usar, gradativamente, tesoura simples (sem ponta) para recortar.
• Explorar as diferentes características de vários materiais, as possibilidades de manuseá-los e brincar com eles.

18.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem


pequenas:
• Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Às iniciativas em criar gestos e movimentos, a partir das manifestações corporais do seu grupo cultural.
• Ao desempenho corporal nas explorações do espaço de diferentes formas e diferentes perspectivas.
• À coordenação simultânea de movimentos e gestos de forma segura e equilibrada.
• Às atitudes de cuidados pessoais com independência e autonomia.
• Ao domínio e controle das habilidades manuais.

19. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)


19.1. Campo de experiências “Traços, sons, cores e formas”
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças,
por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias
produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos,
modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças
desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover
a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da

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sensibilidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem
suas singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

19.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com outras crianças e adultos em situações prazerosas de artes plásticas, músicas, danças, teatro, cinema e festas da cultura popular nacional
e regional, que possibilitem produzir conhecimentos sobre si e sobre o mundo social, físico e cultural.
• Brincar, utilizando criativamente o repertório da cultura nas suas diferentes manifestações, que sejam: plástica, visual, sonora e musical, em contextos
que possibilitem reflexões sobre sua história e de seu grupo.
• Explorar, guiados pela curiosidade e pelo desejo de aprender, instrumentos e objetos que produzam sons, ritmos variados, escultura, desenhos, ilustrações,
pinturas e gravuras em diferentes suportes.
• Participar de experiências lúdicas e artísticas que desenvolvam posturas diferenciadas quanto à organização de ambiente (tanto do cotidiano quanto o
preparo para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados.
• Expressar suas ideias, pensamentos e sensações, atribuindo sentido ao mundo, cantando, dançando, esculpindo, desenhando e encenando.
• Conhecer-se mediante as descobertas realizadas no contato com as diferentes manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.

19.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02TS01) - Criar sons com materiais, objetos e instrumentos
musicais, para acompanhar diversos ritmos de música.
Aprendizagens específicas
• Expressar-se e interagir com seus pares e adultos, explorando os elementos da música (melodia, ritmo e harmonia).
• Desenvolver a percepção auditiva através das diferentes possibilidades sonoras.
• Desenvolver crescente habilidade de concentração e atenção, utilizando diferentes instrumentos e objetos para reproduzir canções.
• Reproduzir ou inventar canções a partir de outras conhecidas.
• Desenvolver, progressivamente, a percepção dos sons do seu corpo, dos diversos seres, dos elementos da natureza e de objetos.
• Desenvolver a capacidade de interpretação musical envolvendo o corpo no compasso e ritmo da canção.
• Acompanhar a música utilizando diferentes objetos ou instrumentos, buscando adequar ao ritmo da música.
• Desenvolver a postura investigativa, explorando os sons dos instrumentos musicais e de outros objetos.
• Apreciar e valorizar diferentes estilos musicais.
• Construir seu gosto musical e fazer escolhas, demonstrando sua preferência.

Sugestões de experiências
• Brincar com o próprio corpo batendo palmas e pés.

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• Brincar com materiais, objetos e instrumentos músicas.
• Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.
• Explorar materiais buscando diferentes sons para acompanhar canções que lhes são familiares.
• Imitar sons com diferentes objetos ou instrumentos ao ritmo da música.
• Brincar com objetos sonoros e instrumentos musicais de sucatas e/ou industrializados.
• Apreciar músicas de produção artística da cultura local e de outras culturas.
• Brincar de fazer vozes diferentes, mais finas, mais grossas, mais nasais, dentre outras.
• Soprar, sacudir, raspar, bater, experimentando diferentes modos de ação instrumental.
• Emitir sons articulados a gestos e ser interpretado pelo outro.
• Imitar e inventar sons com o corpo e com objetos diversos.
• Construir brinquedos sonoros e outros objetos.

19.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02TS02) - Utilizar materiais variados com possibilidades de
manipulação (argila, massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e volumes ao criar ob-
jetos tridimensionais.
Aprendizagens específicas
• Expressar-se em diferentes modalidades da linguagem visual – desenho, pintura, colagem, construção, modelagem, utilizando materiais tradicionais e
materiais recicláveis e reutilizáveis.
• Ampliar as possibilidades de manuseio de materiais diversos para realizar suas produções artísticas.
• Aprimorar as habilidades (liberdade dos gestos, movimento amplo e exploração da dimensão espacial) necessárias para manuseio de diferentes materiais
e instrumentos.
• Ampliar conhecimento de mundo a partir da apreciação e participação em diferentes manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.
• Desenvolver, progressivamente, a sensibilidade artística e a apreciação estética.
• Construir atitude de respeito pela produção dos colegas e autoconfiança por sua produção artística.
• Desenvolver atitudes de cuidado com o próprio corpo e do colega ao manusear diferentes materiais, instrumentos e objetos durante as produções artísticas.
• Desenvolver atitude de colaboração quanto a organização e cuidados com os materiais, suas produções e de seus colegas.

Sugestões de experiências
• Criar objetos tridimensionais com palitos de madeira, papéis diversos, argila, massa de modelar, areia de modelar, barro, tinta e outros.
• Brincar de montar, encaixar e empilhar objetos tridimensionais de diferentes texturas, formas, pesos, tamanhos, largura e altura.
• Pintar e colar formas tridimensionais.
• Apreciar as próprias produções e as dos colegas.

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• Manipular diferentes materiais para desenhar, pintar e modelar.
• Observar as transformações dos materiais e as diferentes texturas de massas e tintas produzidas com elementos da natureza.
• Experimentar diferentes formas de utilização de materiais, meios e suportes tanto no formato como no tamanho.
• Desenhar a partir de uma imagem.
• Criar produções artísticas em diferentes suportes (papel, cartão, cartolina, papelão, madeira, tecido, folhas ou fibras naturais).
• Desenhar a figura humana: a si mesmo, os colegas, o professor, a família.
• Produzir colagens utilizando diferentes tipos de cola, materiais e suportes.
• Modelar usando diferentes tipos de materiais, com ou sem auxílio de ferramentas.
• Brincar com tintas de cores variadas.
• Pesquisar e criar diferentes tipos de texturas.
• Ter cuidado com o próprio corpo e o dos colegas ao manusear diferentes materiais, instrumentos e objetos.
• Cuidar dos materiais e dos trabalhos e objetos produzidos pelo grupo.
• Organizar e cuidar do espaço físico.
• Apreciar as próprias produções e as produções de outras crianças.
• Observar e apreciar produções artísticas e obras de arte.
• Criar cenários e figurinos.
• Visitar diferentes espaços culturais.

19.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02TS03) - Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no am-
biente em brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
Aprendizagens específicas
• Ampliar repertório musical a partir de músicas e brincadeiras cantadas.
• Desenvolver atitude de apreciação musical, aprimorando o gosto e a sensibilidade em relação à música.
• Apreciar produções audiovisuais como musicais, brinquedos cantados, teatros de fantoches e marionetes.
• Desenvolver o gosto por variados estilos musicais, reproduzindo-os nas brincadeiras cantadas e em suas criações musicais.
• Desenvolver a capacidade de escuta dos sons, identificando-os e correlacionando-os aos objetos ou seres que os produzem.
• Ampliar a capacidade de reproduzir os sons, imitando-os de diversas formas (batendo palmas, dançando, cantando, utilizando objetos sonoros, entre
outras).
• Ampliar seu conhecimento de mundo por meio da investigação e descoberta das diferentes fontes sonoras (natureza, instrumentos musicais, equipamentos
audiovisuais, corpo, etc.).
• Reconhecer sons familiares e identificar possibilidades de reproduzi-los utilizando objetos de seu cotidiano ou instrumentos musicais.
• Desenvolver a socialização e o sentimento de pertença, participando de jogos e brincadeiras em grupo, que envolvam a dança e a música.

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Sugestões de experiências
• Imitar sons da natureza – canto dos pássaros, “vozes” de animais, sons do vento, da chuva e outros.
• Imitar sons da cultura – vozes humanas, sons de instrumentos musicais e de máquinas.
• Participar de eventos sonoros e produções musicais.
• Participar de jogos e brincadeiras que envolvam a dança e/ou improvisação musical.
• Explorar objetos de seu cotidiano ou instrumentos musicais.
• Reproduzir sons ou canções conhecidas em brincadeiras.
• Apreciar canções e músicas de diferentes culturas.
• Escutar músicas de diferentes tradições.
• Cantar e brincar com música de diferentes gêneros e gostos.
• Imitar e inventar música de sua preferência.
• Ouvir os sons do próprio corpo e dos colegas.
• Ouvir os mais variados sons do entorno e estar atento ao silêncio.
• Ouvir músicas de diferentes estilos.
• Ouvir histórias em que se possa reproduzir os sons presentes no enredo.
• Cantar com acompanhamento de sons produzidos por batidas ritmadas em várias partes do corpo (mãos, pés, dedos, barriga, etc.).
• Brincar com jogos cantados e rítmicos.
• Utilizar diferentes objetos e deles extrair som para acompanhar canções conhecidas.
• Explorar por meio de brincadeiras diversas fontes sonoras, discriminando-as.

19.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• À capacidade de criar sons com materiais, objetos e instrumentos musicais.
• Ao desenvolvimento da sensibilidade, da capacidade de manipular materiais diversos e a criatividade.
• À iniciativa em buscar e utilizar diferentes fontes sonoras para produzir sons.

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20. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)
20.1. Campo de experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação”
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de
interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a
interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão,
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experi-
ências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conver-
sas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativa-
mente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos
que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita,
dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que
deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvol-
vimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas,
poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita
que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas
da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.

20.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos em situações comunicativas do cotidiano, desenvolvendo progressivamente confiança em participar de experiências que
envolvam o pensamento, a imaginação, sentimentos, narrativas e diálogos, quer seja em momentos individuais ou coletivos.
• Brincar e se deliciar com histórias e poesias, com jogos, parlendas, rimas, brinquedos cantados, textos de imagens e escritos, ampliando seu repertório
das manifestações culturais, favorecendo sua progressiva aprendizagem dos vários gêneros e formas de expressão: gestual, oral, escrita, plástica,
dramática e musical.
• Explorar gestos, expressões, rimas, imagens, canções, enredos de histórias, textos que compõem o patrimônio cultural da humanidade (histórias, lendas,
mitos, fábulas, poemas, parlendas, trava-línguas, piadas, adivinhas, músicas, entre outros), atuando como autores no processo, redescobrindo e
transformando à sua maneira e de acordo com suas possibilidades, considerando o momento de seu desenvolvimento.
• Participar de rodas de conversa, relatos de experiência, leitura e contação de histórias, saraus, dramatizações, apresentações, construção de narrativas,
representação de papeis no faz de conta, exploração de materiais impressos e de variedade linguística, comunicando-se com os outros, trocando
informações e agindo no mundo, criando assim a possibilidade de compreensão, de organização de ideias e consciência de si mesmo.

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• Expressar sentimentos, ideias, desejos, necessidades, dúvidas, informações e descobertas, possibilitando o compartilhamento de saberes e
conhecimentos entre todos os envolvidos, sendo sua autoria garantida pelo gesto, pela fala, pelo desenho, pela escrita (convencional ou não convencional)
ou por outra forma de registro.
• Conhecer-se como sujeitos de sua cultura, reconhecendo e dando sentido às intenções comunicativas e de escuta, aos gestos, as emissões sonoras, as
narrativas de diferentes gêneros linguísticos, aos diferentes suportes e gêneros textuais, valorizando suas origens.

20.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF01) - Dialogar com crianças e adultos, expressando seus
desejos, necessidades, sentimentos e opiniões.
Aprendizagens específicas
• Expressar e comunicar ideias, desejos, necessidades, sentimentos e vivências por meio de diferentes linguagens (dança, desenho, mímica, música,
linguagem oral e escrita e outras).
• Valorizar a conversa como forma de conhecer a si mesma, as coisas e aos outros.
• Expressar suas emoções e sentimentos de modo que seus hábitos, ritmos e preferências individuais sejam respeitadas no grupo em que convive.
• Desenvolver a escuta atenta nas interações comunicativas com seus pares e adultos.
• Ampliar, progressivamente, o vocabulário acrescentando palavras às construções de frases.
• Interessar-se por fazer uso mais complexo da linguagem, na tentativa de se fazer entender.
• Desenvolver o pensamento e o raciocínio para compreender e expressar livremente os sons da língua e a sonoridade das palavras.
• Desenvolver, progressivamente, habilidade de iniciar diálogos estruturados.

Sugestões de experiências
• Conversar com os colegas e com o professor sobre situações vividas no cotidiano.
• Relatar suas próprias experiências.
• Escutar as experiências vividas pelos colegas.
• Falar sobre seus estados emocionais: satisfação e insatisfação, prazer e desagrado, surpresa, temor ou preocupação.
• Cumprimentar, despedir-se, agradecer, desculpar-se, aceitar desculpas.
• Dançar, fazer mímica, desenhar, cantar e dramatizar.
• Ouvir contar e recontar histórias, parlendas, quadrinhas, trava-línguas, adivinhas e poesias.
• Nomear e descrever objetos, pessoas, fotografias e gravuras.
• Emitir sons articulados a gestos e ser interpretado pelo grupo de crianças e pelo adulto.

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20.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF02) - Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas
e aliterações em cantigas de roda e textos poéticos.
Aprendizagens específicas
• Conhecer, reproduzir e produzir oralmente jogos verbais como trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções.
• Ampliar seu vocabulário por meio de músicas, cantigas de roda, narrativas e brincadeiras, desenvolvendo sua capacidade de comunicação.
• Desenvolver o interesse por explorar sons, seus efeitos e intensidades, nos jogos rimados.
• Desenvolver a imaginação e a criatividade, brincando com a linguagem em canções conhecidas, danças, recitações de poemas, parlendas, cantigas de
roda, dentre outras.
• Construir, diferentes entonações, ritmos e sons, enquanto canta ou declama.
• Desenvolver o hábito da escuta ao recontar e usar em suas brincadeiras, rimas e textos poéticos.
• Familiarizar-se, gradativamente, com aspectos da língua por meio da musicalidade e forma gráfica dos textos poéticos e rimados.
• Desenvolver o gosto e o prazer em realizar suas produções e declamações.

Sugestões de experiências
• Recitar poesias e parlendas criando diferentes entonações e ritmos.
• Declamar textos poéticos conhecidos.
• Participar de jogos orais envolvendo sons, ritmos e rimas.
• Criar sons enquanto canta uma música.
• Imitar a leitura de textos poéticos, trechos de contos, listas e outras possibilidades.
• Brincar com palavras que rimam.
• Recitar poemas e/ou cantar músicas com rimas.
• Brincar de trava-línguas, parlendas, adivinhas, quadrinhas, poemas e canções.
• Jogar e brincar com a sonoridade das palavras.

20.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO2EF03) - Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de
histórias e outros textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do adulto-leitor, a di-
reção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
Aprendizagens específicas
• Ampliar, progressivamente, a capacidade de manter-se atento durante a leitura do professor.
• Perceber que as ilustrações de um livro podem representar o que está escrito na narrativa ou agregar novas informações ao texto.

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• Desenvolver a compreensão de textos, a partir da escuta e interpretação dos sons, gestos e expressões que fazem parte das narrativas.
• Apropriar – se, gradativamente, da linguagem escrita (nos diferentes tipos de textos) sua função, conteúdo e formato.
• Desenvolver, progressivamente, comportamento leitor, observando gestos e ações que acompanham a leitura de um livro.
• Apropriar-se, progressivamente, dos procedimentos leitores pela imitação: gestos de folhear, apontar para as palavras e imagens, buscar títulos no índice,
ler da esquerda para direita e de cima para baixo, dentre outros.
• Produzir ilustrações estabelecendo relação entre os fatos da narrativa.
• Desenvolver a compreensão da narrativa, por meio da produção de ilustrações sequenciada dos fatos.
• Construir texto oral a partir das reflexões sobre as ilustrações de textos e livros.

Sugestões de experiências
• Ler textos memorizados com a ajuda do (a) professor (a).
• Brincar de ler em diferentes situações.
• Brincar de ler livros, revistas e outros materiais impressos a partir da capa e virar as páginas sucessivamente.
• Brincar de ler acompanhando o texto com o dedo.
• Conversar sobre as ilustrações dos livros, revistas, gibis e outros impressos.
• Conversar sobre as histórias e outros textos lidos.
• Nomear e descrever objetos, pessoas, fotografias e gravuras.
• Apreciar a leitura de histórias feita pelo professor.
• Escutar leituras diversas.
• Criar ilustrações variadas.
• Contar histórias a partir de objetos lúdicos e da imaginação.

20.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO2EF04) - Formular e responder perguntas sobre fatos da his-
tória narrada, identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, gradativamente, a compreensão sobre a estrutura da narrativa a partir de diversas reflexões.
• Desenvolver, gradativamente, sua capacidade argumentativa, opinando sobre características de personagens, cenários e os principais acontecimentos de
histórias conhecidas, lidas e narradas.
• Desenvolver a capacidade de recuperação e ordenação da narrativa, por meio de reconto oral, dramatização e ilustrações.

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Sugestões de experiências
• Descrever, oralmente, características de personagens e cenários.
• Conversar com seus pares sobre as histórias conhecidas.
• Recontar histórias apoiadas por ilustrações.
• Representar histórias conhecidas e seus personagens por meio de dramatizações.
• Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários.

20.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF05) - Relatar experiências e fatos acontecidos, histórias
ouvidas, filmes ou peças teatrais assistidos etc.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, gradativamente, a capacidade argumentativa e crítica, elaborando perguntas e respostas de acordo com as diversas situações comunicativas
nas quais participa.
• Expressar-se livremente, por meio da oralidade, ideias e sentimentos, respondendo e formulando perguntas.
• Compartilhar oralmente suas experiências vividas e ouvidas, descrevendo lugares, pessoas e objetos.
• Desenvolver a capacidade de construir narrativas orais.
• Ampliar o vocabulário, participando e expressando-se em conversas, narrações e brincadeiras.
• Compreender, gradativamente, o conteúdo e o propósito de diferentes mensagens em diversos contextos.
• Desenvolver postura de respeito e escuta à fala do outro.

Sugestões de experiências
• Expressar-se verbalmente em conversas, narrações e brincadeiras.
• Relatar experiências pessoais.
• Contar e ouvir casos, relatos.
• Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados, avisos, orientações e instruções.
• Dar e ouvir notícias e/ou informações.
• Ouvir, contar e recontar histórias, trava-línguas, parlendas, quadrinhas.
• Brincar de faz de conta.
• Participar oralmente da construção de pequenos textos coletivos que envolvam situações reais e de faz de conta.

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20.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF06) - Criar e contar histórias oralmente, com base em
imagens ou temas sugeridos.
Aprendizagens específicas
• Recontar histórias e contos conhecidos, com ajuda do professor, dos colegas e dos familiares.
• Manifestar as experiências vividas e ouvidas, por meio de dramatizações ou outras representações.
• Desenvolver a autoconfiança e segurança na capacidade comunicativa ao criar ou contar suas histórias.
• Apropriar-se de recursos expressivos da narrativa de uma história, fazendo uso nas brincadeiras, representações e conversações com seus pares e adultos.
• Desenvolver, progressivamente, a compreensão sobre o uso da linguagem e sua importância nas relações sociais.
• Desenvolver a capacidade de estabelecer relações entre diferentes histórias conhecidas.

Sugestões de experiências
• Recontar histórias ao brincar de faz de conta.
• Recontar histórias conhecidas com e sem apoio de livros, fantoches, desenhos, entre outros.
• Ditar histórias criadas ou memorizadas.
• Criar histórias com ou sem apoio de imagens, fotos e outros materiais.
• Brincar de faz de conta construindo histórias.

20.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF07) - Manusear diferentes portadores textuais, demons-
trando reconhecer seus usos sociais.
Aprendizagens específicas
• Familiarizar-se com o mundo letrado, realizando leitura não-convencional em diferentes portadores textuais.
• Compreender, gradativamente, a função dos diferentes portadores textuais, fazendo uso no seu cotidiano.
• Produzir escritas espontâneas em brincadeiras de faz de conta, tendo como base os diferentes portadores textuais.

Sugestões de experiências
• Brincar de escrever cartas aos seus colegas ou familiares, espontaneamente.
• Folhear livros, contando suas histórias para os colegas.
• Brincar de correio, escritório, supermercado, banco, livraria.
• Escolher e selecionar livros para ler.

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• Explorar livros confeccionados com materiais diversos (papel, plástico, tecido, borracha).
• Presenciar situações significativas de leitura e escrita.
• Ler e escrever livremente o próprio nome e o nome dos colegas.
• Visitar bibliotecas e casas de leituras.

20.2.8. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO2EF08) - Manipular textos e participar de situações de escuta
para ampliar seu contato com diferentes gêneros textuais (parlendas, histórias de aventura, tirinhas, cartazes de sala,
cardápios, notícias etc.).
Aprendizagens específicas
• Familiarizar-se com os diferentes gêneros textuais em diferentes suportes.
• Desenvolver atitude de escuta, em situações de conversação e de exploração dos diferentes gêneros textuais.
• Desenvolver, gradativamente, a compreensão sobre as marcas e características dos diferentes gêneros textuais.
• Desenvolver, gradativamente, a compreensão do uso social dos diferentes gêneros textuais.
• Ampliar o gosto e o prazer pela leitura de diferentes gêneros textuais em diferentes suportes.

Sugestões de experiências
• Recitar parlendas.
• Buscar informações nos jornais, revistas e outros.
• Participar de atividades culinárias.
• Usar livros de receitas, para preparações culinárias.
• Explorar portadores de diferentes gêneros textuais.
• Manusear suportes e gêneros textuais da nossa localidade.
• Participar das situações de leitura de textos de diferentes gêneros (contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc.) feitas pelo professor.
• Explorar, nas rodas de leitura, diferentes materiais escritos, tais como: livros, revistas, histórias em quadrinhos, dentre outros.
• Participar de situações de escrita de avisos, recados, bilhetes e outros.
• Ditar lista que fizerem sentido: frutas, brinquedos, brincadeiras, músicas e histórias que mais gostam.

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20.2.9. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02EF09) - Manusear diferentes instrumentos e suportes de
escrita para desenhar, traçar letras e outros sinais gráficos.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, gradativamente, a compreensão sobre as relações entre a fala e a escrita, a partir da observação do outro nos diversos contextos.
• Compreender que desenhos, letras e outros sinais gráficos são formas de comunicação.
• Compreender, gradativamente, o que a escrita representa e como é representada.
• Desenvolver comportamento de escritor ao fazer de conta que escreve, imitando o adulto.
• Desafiar-se a produzir, autonomamente, comunicações escritas não-convencionais (garatujas), manuseando diferentes instrumentos e suportes de escrita.

Sugestões de experiências
• Manusear e explorar diferentes suportes de escritas.
• Imitar comportamento de escritor nas situações de faz de conta.
• Desenhar livremente.
• Brincar com a sonoridade das palavras.
• Brincar de traçar letras e palavras.
• Fazer uso de letras, ainda que de forma não convencional, em seus registros de comunicação.
• Produzir comunicações escritas, tendo o professor como escriba.
• Produzir diferentes marcas gráficas utilizando instrumentos e suportes variados.
• Escrever o próprio nome – do jeito que souber.

20.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• À capacidade de estabelecer interações comunicativas com seus pares, entendendo e se fazendo entender.
• À capacidade de explorar sons, ritmos, entonações e intensidade nas rimas e aliterações.
• À capacidade de estabelecer relação entre imagem e texto escrito.
• Ao interesse em ouvir leitura de histórias e outros textos.
• Aos procedimentos utilizados para manusear e manipular textos escritos de diferentes gêneros.
• À capacidade argumentativa sobre elementos presentes em textos e fatos de histórias narradas.
• Às iniciativas em relatar suas diversas experiências cotidianas.

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• À capacidade de criar histórias orais, estabelecendo relação entre imagem e temas propostos.
• À compreensão dos usos e funções sociais da linguagem escrita.
• À compreensão que desenhos, letras e outros sinais gráficos são formas de comunicação.
• Às estratégias utilizadas para manusear diferentes instrumentos e suportes de escrita.

21. CRIANÇAS BEM PEQUENAS (1 ANO E 7 MESES A 3 ANOS E 11 MESES)


21.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde
muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram
também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes
tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece;
como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em
muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, di-
mensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconheci-
mento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as
crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do
mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.

21.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com seus pares e com adultos, explorando objetos e materiais de diferentes propriedades físicas, fazendo observações e construindo hipóteses
sobre o mundo natural e social.
• Brincar com seus pares e adultos, utilizando objetos, acessórios e elementos da natureza, assumindo diferentes papéis sociais e culturais, ampliando sua
experiência relacional e sensorial com texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação.
• Participar de situações de cuidados com o meio ambiente e sua sustentabilidade, de investigação sobre fenômenos naturais e resolução de problemas
cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, construindo hipóteses e explorando objetos
e ferramentas diversas, tais como: bússola, lanterna, lupa, máquina fotográfica, smartphone, filmadora, gravador, projetor, computador e outras.
• Explorar características do mundo natural e social, despertando a curiosidade por nomear, agrupar e ordenar informações para compreender os espaços
à sua volta e as transformações neles realizados, sua própria história, os modos de vida das pessoas de sua comunidade e de outras culturas.
• Expressar por meio das diferentes linguagens, suas impressões, observações, hipóteses e explicações sobre acontecimentos sociais, fenômenos da
natureza e características do ambiente em que vive.

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• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal e cultural, identificando seus próprios interesses na relação com o mundo físico e social, convivendo e
conhecendo os costumes, as crenças e as tradições locais, regionais e de outras culturas.

21.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET01) - Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre
as características e propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a curiosidade explorando o meio, fazendo descobertas quanto as características e propriedades dos objetos.
• Desenvolver a postura investigativa, a partir de observações das características e propriedades dos objetos de diferentes formas, textura, massa, tamanho.
• Desenvolver o interesse em explorar objetos identificando suas semelhanças e diferenças.
• Manifestar seus conhecimentos, criando narrativas, nomeando as características dos objetos.

Sugestões de experiências
• Explorar os objetos percebendo seus atributos (massa, textura e tamanho).
• Descrever objetos em situações de exploração.
• Explicar suas ações e interferências sobre o meio (parar uma bola, fazer bolinhas de areia, etc.).
• Manipular elementos do meio, misturando e observando suas transformações (água e maisena, tintas e outras).
• Participar de experiências culinárias observando as transformações dos ingredientes usados.
• Explorar traços e formas utilizando materiais de pintura, escultura e dobradura.
• Brincar com diferentes tipos de tinta.
• Participar de experiências de confecção de diferentes tipos de tinturas.
• Brincar com elementos da natureza – argila, areia, água e plantas.

21.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET02) - Observar, relatar e descrever incidentes do cotidiano
e fenômenos naturais (luz solar, vento, chuva etc.).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver a curiosidade e interesse em observar fenômenos da natureza.
• Construir, gradativamente, saberes e conhecimentos sobre fenômenos da natureza.
• Desenvolver estratégias investigativas, questionando, relacionando informações, formulando hipóteses sobre a complexidade e diversidade da natureza.
• Ampliar seus conhecimentos sobre fenômenos da natureza conhecidos por meio da escuta de histórias e meios de comunicação.
• Manifestar interesse em compartilhar, descrever, demonstrar, relatar oralmente seus conhecimentos e experiências sobre as transformações da natureza,

96
dos objetos e dos seres vivos.
• Desenvolver a oralidade, explicando livremente sua compreensão sobre os fenômenos da natureza.
• Construir conhecimentos a partir de investigações para descobrir porque as coisas acontecem e como funcionam.
• Demonstrar conhecimentos sobre os movimentos do sol, da lua, das estrelas, das nuvens, e de outros elementos da natureza, a partir da observação
investigativa.
• Expressar oralmente suas impressões sobre o clima: calor, chuva, claro-escuro, quente-frio.

Sugestões de experiências
• Investigar para descobrir porque as coisas acontecem e como funcionam.
• Falar sobre o fenômeno natural que presenciou e/ou que está presenciando.
• Descrever mudanças em objetos, seres vivos e eventos naturais no ambiente interno e na natureza.
• Observar os diferentes elementos e fenômenos da natureza – luz solar, chuva, vento, nuvens, morros, dentre outros.
• Observar e conversar sobre o movimento da lua, das estrelas e das nuvens.
• Contar suas observações sobre as mudanças de tempo – frio e calor – nas diversas situações cotidianas.

21.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET03) - Compartilhar, com outras crianças, situações de
cuidado de plantas e animais nos espaços da instituição e fora dela.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver atitudes de cuidados com o ambiente da instituição educativa e outros espaços de convívio social.
• Desenvolver atitude de preservação da natureza, percebendo-se como parte integrante e atuante do meio ambiente.
• Desenvolver atitude de respeito, cuidado e permanente interesse por aprender sobre plantas e animais e suas relações com o ambiente.
• Ampliar suas noções e compreensões sobre plantas e animais, refletindo sobre suas relações com o ambiente.
• Manifestar conhecimentos sobre algumas particularidades e características dos animais, nomeando, imitando, cuidando, descrevendo e registrando por
meio de diferentes linguagens.
• Manifestar conhecimentos sobre as plantas e suas características, nomeando, cuidando, descrevendo e registrando por meio de diferentes linguagens.
• Desenvolver o prazer da descoberta, por meio da exploração, observação, formulação de hipóteses sobre a diferença entre seres vivos e outros elementos
e materiais.

Sugestões de experiências
• Cuidar das plantas utilizando ferramentas para jardinagem ou horta.
• Acompanhar o crescimento de alimentos na horta.

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• Imitar algumas particularidades dos animais.
• Citar características que diferenciam os seres vivos de outros elementos.
• Observar animais em livros, revistas e filmes.
• Reproduzir sons de animais.
• Descrever características físicas de animais: pelagem, forma do corpo, presença de bico, localização dos olhos e outras.
• Relatar sobre diferentes formas de vida dos animais: alimentação, moradia, dentre outras.

21.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET04) - Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima,
embaixo, acima, abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver noção de tempo e de espaço por meio de estratégias de observação e uso no cotidiano.
• Perceber a passagem do tempo, acompanhando a retomada do professor das diferentes atividades da rotina diária.
• Perceber algumas passagens significativas do tempo, participando da organização de eventos, festas tradicionais e aniversários.
• Manifestar, em conversa com seus pares e adultos, conhecimentos sobre as relações temporais usando as expressões antes, durante e depois.
• Desenvolver noções de espaço e tempo, tendo primeiramente seu corpo e suas ações como referências em brincadeiras livres.
• Desenvolver atitudes de interesse por conhecer diferentes espaços da instituição educativa, por meio de explorações e deslocamentos.
• Manifestar conhecimentos sobre percursos e trajetos considerando diferentes pontos de referência.

Sugestões de experiências
• Procurar objetos ou brinquedos desejados nas situações de brincadeiras.
• Usar expressões temporais como antes, durante e depois, em diferentes momentos da rotina.
• Explorar os diferentes espaços da escola.
• Descrever, percursos e trajetos considerando diferentes pontos de referência.
• Consultar o calendário em diferentes situações.
• Brincar de localizar um objeto no espaço.
• Brincar de circuitos com diferentes obstáculos.
• Brincar de faz-de-conta organizando o espaço.

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21.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET05) - Classificar objetos, considerando determinado atri-
buto (tamanho, peso, cor, forma etc.).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, progressivamente, a habilidade de classificar os objetos baseados em seus atributos: tamanho, peso, cor, forma e outros atributos.
• Aprimorar os conhecimentos sobre os atributos dos objetos, em brincadeiras e explorações.
• Manifestar suas descobertas sobre os atributos dos objetos, identificando, ordenando, selecionando, agrupando, nomeando e organizando as informações
por meio de suas ações.
• Desenvolver a capacidade investigativa, explorando, comparando as diferenças entre os materiais e classificando-os quanto ao tamanho, peso, cor, forma,
dentre outros.
• Desenvolver hábito de organizar os brinquedos e outros materiais da sala, selecionando e agrupando-os segundo seus atributos.

Sugestões de experiências
• Brincar com materiais de tamanho, peso, cor e formato diferentes.
• Organizar os brinquedos da sala, agrupando-os conforme seus atributos.
• Brincar com diferentes instrumentos de medidas.
• Brincar com o corpo observando os diferentes tamanhos (braços, pernas, mãos, pés, etc.).
• Brincar de montar cenários com objetos de diversos tamanhos.
• Brincar dentro de caixas e de tendas de tamanhos diversos.
• Pintar usando suportes de diversos tamanhos e formatos.
• Explorar brinquedos com diferentes formas.
• Brincar com blocos de encaixe.

21.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET06) - Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes,
durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
Aprendizagens específicas
• Desenvolver, progressivamente, a capacidade de compreensão dos conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois, ontem, hoje, amanhã, lento,
rápido, depressa, devagar) nas diferentes situações do cotidiano.
• Desenvolver a percepção do tempo, tendo como referência os diferentes momentos da rotina, calendário, relógio e outras formas de perceber a passagem
do tempo.
• Reconhecer alguns indícios externos (relacionados ao ambiente) para antecipar acontecimentos do cotidiano.

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• Reconhecer, gradativamente, os diferentes níveis de velocidades e ritmos, as relações de causa e efeito dos diversos movimentos corporais, nas
brincadeiras e outras experimentações.
• Perceber algumas passagens significativas do tempo, participando da organização de eventos, festas tradicionais e aniversários.

Sugestões de experiências
• Brincar nos diferentes espaços internos e externos da instituição.
• Brincar experimentando diversos níveis de velocidade.
• Brincar com jogos diversos.
• Conversar sobre os diferentes momentos da rotina.
• Brincar com relógio, calendário, fita métrica, balança e outros materiais convencionais e/ou não convencionais que envolvem medições.
• Brincar com cantigas, rimas, parlendas, quadrinhas que se utilizam de números, contagens e medições.

21.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET07) - Contar oralmente objetos, pessoas, livros etc., em
contextos diversos.
Aprendizagens específicas
• Construir, gradativamente, conceito de número em situações contextualizadas e significativas.
• Compreender, progressivamente, o sistema numérico por meio de suas interações com as pessoas e com os materiais.
• Apropriar-se, gradativamente, de estratégias de contagem da sequência numérica, nas brincadeiras, cantigas de roda, recitações numéricas, exploração
de objetos e em outras situações.
• Familiarizar-se com diferentes instrumentos (calculadora, régua, fita métrica, teclado de computador, calendário etc.) que possibilite usar e pensar sobre
os números em contextos significativos.

Sugestões de experiências
• Explorar os números naturais nas diferentes situações de uso cotidiano.
• Recitar sequência numérica em brincadeiras.
• Brincar explorando quantidades.
• Participar de jogos de percurso.
• Brincar de contar objetos em diferentes situações (coleções, peças de jogos, cesto de tesouros, brinquedos etc).
• Brincar com objetos comparando quantidades.
• Brincar de faz-de-conta com telefone, máquina de calcular, relógio e outros instrumentos.
• Contar os colegas em situações de brincadeiras.

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• Brincar de juntar objetos ou brinquedos e distribuir para os colegas.
• Brincar de repartir igualmente objetos.
• Brincar de completar objetos de uma coleção.

21.2.8. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI02ET08) - Registrar com números a quantidade de crianças
(meninas e meninos, presentes e ausentes) e a quantidade de objetos da mesma natureza (bonecas, bolas, livros etc.).
Aprendizagens específicas
• Construir, mesmo que não-convencionalmente, formas de registrar números.
• Representar quantidades por meio de desenhos, jogos, brincadeiras e manipulação de diferentes objetos.
• Ampliar, progressivamente, a capacidade de realizar a leitura de números, ainda que não-convencionalmente, em brincadeiras, jogos cantados, parlendas,
dentre outras possibilidades.
• Demonstrar interesse e prazer por descobrir os números escritos em diferentes suportes.
• Construir pequenas coleções que lhes sejam atraentes.

Sugestões de experiências
• Manusear diferentes suportes que contenham números escritos.
• Ler números escritos.
• Contar e registrar quantidades, de forma não convencional, em jogos, brincadeiras, coleções e outras propostas.
• Participar de produção de cartazes em que se registra números.
• Trocar ideias com os colegas sobre os números.

21.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças bem


pequenas:
• Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• À manifestação de conhecimentos construídos sobre as semelhanças e diferenças entre as características e propriedades dos objetos.
• Ao interesse em compartilhar saberes e conhecimentos sobre fenômenos da natureza e incidentes do cotidiano.
• À atitude de cuidado e interesse por aprender sobre plantas e animais e suas relações com o ambiente.
• À manifestação de conhecimentos sobre as relações espaciais e temporais, em diferentes situações do cotidiano.
• Às estratégias que elaboram para classificar objetos considerando seus atributos.
• À compreensão dos conceitos básicos de tempo.

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• Às estratégias que utiliza para realizar contagens orais.
• Às estratégias que utiliza para registrar números para representar quantidades.

22. REFERÊNCIAS DIDÁTICAS PARA CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)


22.1. Campo de experiências “O eu, o outro e o nós”
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio de agir, sentir e pensar e vão descobrindo que existem
outros modos de vida, pessoas diferentes, com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais (na família, na instituição escolar,
na coletividade), constroem percepções e questionamentos sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando- se como seres
individuais e sociais. Ao mesmo tempo que participam de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças constroem sua autonomia e senso de autocui-
dado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. Por sua vez, na Educação Infantil, é preciso criar oportunidades para que as crianças entrem em
contato com outros grupos sociais e culturais, outros modos de vida, diferentes atitudes, técnicas e rituais de cuidados pessoais e do grupo, costumes,
celebrações e narrativas. Nessas experiências, elas podem ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua identidade, respeitar os outros
e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos.

22.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos, em pequenos grupos de forma harmônica, respeitando as diferenças étnico-raciais, culturais e sociais.
• Brincar com diferentes parceiros, criando e recriando mundos, expressando ideias, manifestando e testando conhecimentos sobre o mundo adulto, sobre
si mesmos e sobre os aspectos da vida cultural e social da qual fazem parte, respeitando o diferente e as diferenças.
• Explorar diferentes formas de interagir com seus pares e adultos, criando regras de convivência, construindo hipóteses e buscando soluções.
• Participar de eventos sociais e culturais de seu grupo e de outros grupos, de histórias de sujeitos próximos e distantes, contribuindo para a constituição de
sua identidade e subjetividade.
• Expressar às outras crianças e/ou adultos suas necessidades, seus prazeres, emoções, sentimentos, sonhos, interesses, dúvidas, hipóteses, descobertas,
opiniões.
• Conhecer-se e construir uma identidade positiva pessoal e cultural, reconhecendo e valorizando suas características e as das outras crianças e adultos,
constituindo-se como sujeitos íntegros, críticos, responsáveis, solidários, cooperativos, criativos e transformadores.

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22.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO01) - Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que
as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
Aprendizagens específicas
• Escutar e valorizar as experiências, opiniões e ideias dos colegas.
• Manifestar respeito à opinião individual e coletiva, estabelecendo vínculos afetivos com outras crianças e adultos.
• Perceber expressões de desejos, necessidades, sentimentos e preferências dos colegas.
• Desenvolver atitudes de respeito às diferenças, aprendendo a conviver com a diversidade social, cultural, étnica, entre outras.
• Expressar-se com liberdade, respeitando ao outro e sendo respeitado.

Sugestões de experiências
• Participar de diversas situações em que possa falar de vivências pessoais, de suas preferências, e/ou narrar histórias do grupo social ao qual pertence e
ser ouvida por todos.
• Manifestar suas ideias frente às situações que avalia como injustas, emitindo opiniões e ouvindo as opiniões dos colegas.
• Decidir no coletivo, sobre situações diversas, aceitando a escolha da maioria.
• Manifestar sua opinião de diversas formas, expressando suas ideias, sentimentos e necessidades (sobre temas variados) em rodas de conversa.
• Expressar de diversas formas, suas preferências, marcas pessoais e outras características do grupo social o qual pertence.
• Conviver com diferentes grupos étnicos, ampliando as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e respeito às diferentes culturas e
aos diferentes modos de vida.

22.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO02) - Agir de maneira independente, com confiança em
suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
Aprendizagens específicas
• Demonstrar autonomia nas diversas situações do cotidiano, pedindo ajuda de crianças ou adultos quando necessário.
• Demonstrar confiança e segurança na realização e participação de atividades individuais e coletivas.
• Conhecer seus limites e possibilidades a partir de práticas vivenciadas no seu dia- a dia.
• Manifestar iniciativa própria em tomada de decisões, levando em consideração seus valores, sua perspectiva pessoal, bem como a do outro.
• Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas
limitações.

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Sugestões de experiências
• Falar sobre as estratégias utilizadas diante das situações problemas, partilhando o seu aprendizado nas rodas de conversa, brincadeiras e/ou outras
situações.
• Agir autonomamente no que diz respeito às ações de cuidados de si, do outro e do meio ambiente.
• Escolher brincadeiras e/ou atividades, selecionar materiais e buscar parcerias, considerando seu interesse.
• Agir por si próprio demonstrando capacidade de reconhecer-se como integrante valioso do grupo ao qual pertence, em momentos de interação e em
diversas situações.
• Participar de brincadeiras diversas e desafiadoras, reconhecendo e superando suas próprias limitações.
• Expressar suas conquistas em relação as ações realizadas nas diversas atividades.

22.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO03) - Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo


atitudes de participação e cooperação.
Aprendizagens específicas
• Compreender o significado de fazer parte de um grupo social e cultural, desenvolvendo o sentimento de pertencimento a este grupo.
• Desenvolver a capacidade de se relacionar e interagir com crianças e adultos, demonstrando tolerância, cooperação, respeito e confiança.
• Ampliar relações de amizade com crianças e adultos, fortalecendo vínculos afetivos.
• Valorizar atitudes de cooperação e solidariedade, compartilhando espaços, brinquedos, materiais e objetos com outras crianças.
• Manifestar atitudes de cooperação, ajudando os colegas na superação de limites e obstáculos.

Sugestões de experiências
• Planejar e organizar, coletivamente, espaços para as brincadeiras, interações, apresentação de trabalhos, dentre outras.
• Brincar de faz de conta e outras situações, fortalecendo os laços afetivos e atitudes cooperativas.
• Escolher brincadeiras e selecionar materiais em situações diversas, considerando os interesses e desejos de seus colegas.
• Ouvir o outro, dividir materiais e/ou brinquedos, ajudar e pedir ajuda em situações diversas.
• Participar, opinar, decidir e estabelecer autonomamente com seus pares as regras de convivência.
• Brincar com jogos variados com crianças de sua turma e de outras turmas.
• Interagir com crianças da mesma idade e de idades diferentes, em situações coletivas e em pequenos grupos.

104
22.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO04) - Comunicar suas ideias e sentimentos a pessoas e
grupos diversos.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer diferentes emoções e sentimentos em si mesma e nos outros.
• Utilizar diferentes linguagens em situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido.
• Ampliar suas possibilidades de comunicação, expressando ideias, sentimentos e sensações, por meio da linguagem corporal na sua dimensão cultural,
estética e artística.
• Desenvolver a capacidade de se expressar, criar e imaginar, atribuindo sentido às suas vivências, sensações e pensamentos por meio das diversas
modalidades das linguagens artísticas (plástica, teatro, dança e música) e digital.

Sugestões de experiências
• Manifestar sentimentos, emoções, desejos e necessidades em relação a si mesma e ao outro.
• Fazer perguntas e explicitar suas hipóteses sobre um determinado assunto.
• Brincar de faz de conta, assumindo diferentes papeis, criando tramas diversas.
• Dar e ouvir notícias, entrevistar e ser entrevistado, interagindo com o outro.
• Apresentar suas produções culturais e artísticas em momentos de socialização de experiências.

22.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO05) - Demonstrar valorização das características de seu
corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com os quais convive.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer as características do próprio corpo, explorando os movimentos, os sons emitidos e conhecendo suas funções.
• Valorizar suas características físicas e respeitar as dos outros, percebendo em si, nos colegas ou em pessoas próximas, semelhanças e diferenças quanto
a: cor e tipo dos cabelos, pele, olhos, altura, peso, dentre outras.
• Realizar com maior autonomia ações de cuidados com o corpo e higiene pessoal.
• Reconhecer, gradativamente, suas habilidades corporais, expressando-as e usando-as, com liberdade e autonomia, em brincadeiras e atividades
individuais e coletivas.

Sugestões experiências
• Brincar em frente ao espelho com adultos e outras crianças.
• Observar sua própria imagem e a dos colegas, por meio de fotografia e/ou recursos audiovisuais.

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• Observar fotos e outras imagens (de revistas, livros e outros portadores) que retratem pessoas de diferentes culturas e etnias.
• Representar as partes do corpo humano por meio de atividades de modelagem, pintura e desenho.
• Representar sua própria imagem, a partir da produção do autorretrato.

22.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO06) - Manifestar interesse e respeito por diferentes cultu-
ras e modos de vida.
Aprendizagens específicas
• Perceber-se como ser social, com hábitos, valores e culturas que se transformam e variam em diferentes tempos e espaços.
• Perceber e compreender que as pessoas se diferem umas das outras pelas características físicas, culturais e sociais.
• Conhecer e respeitar diferentes manifestações culturais de seu grupo e de outros grupos sociais, que envolvam costumes, saberes e brincadeiras,
relacionando com seu cotidiano e outros contextos.
• Conhecer e valorizar a diversidade cultural e histórica, interagindo com adultos e crianças, respeitando as diferenças de gênero, etnia, crenças religiosas
e culturais.

Sugestões de experiências
• Participar de brincadeiras, jogos e contação de histórias que retratem contextos atuais e de outras épocas.
• Vivenciar situações em que possam ter contato com diferentes costumes e tradições culturais locais e de outras regiões.
• Manusear e construir brinquedos e objetos de diferentes épocas, culturas, grupos sociais e etnias.
• Ouvir leituras de variados gêneros textuais que retratem as culturas e identidades de diferentes povos.
• Ler, ainda que de forma não convencional, histórias e textos de diferentes gêneros que valorizem as diferenças entre as pessoas, grupos sociais e
identidade cultural.
• Entrevistar pessoas da comunidade, de diferentes etnias e grupos sociais para conhecimento de suas experiências e culturas.

22.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EO07) - Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para
lidar com conflitos nas interações com crianças e adultos.
Aprendizagens específicas
• Manifestar iniciativa e autonomia na resolução de conflitos, em diferentes situações de interações.
• Resolver situações cotidianas, solucionando conflitos por meio do diálogo, respeitando a opinião do outro, buscando compreender sua posição e
sentimento.
• Reconhecer as regras de convívio social, utilizando-as como estratégias pacíficas para resolução de conflitos.

106
Sugestões de experiências
• Construir com seus pares os combinados para realização de atividades diversas.
• Interagir com crianças de sua ou de outras turmas, compreendendo as regras de convívio social.
• Vivenciar situações de jogos respeitando regras, aprendendo a lidar com o sucesso e a frustração.
• Resolver problemas, expressando suas opiniões e respeitando o ponto de visto do outro.
• Dialogar com o outro em situações de conflito e em tomada de decisões.
• Ouvir e/ou observar o ponto de vista e atitudes do outro, buscando corresponder às expressões de sentimentos e emoções.

22.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Às atitudes de respeito aos sentimentos e a maneira de pensar do outro.
• Às atitudes e reações em momentos de convívio e interação social.
• Aos progressos que apresentam na construção de sua identidade e progressiva autonomia pessoal.
• Às atitudes de cooperação, solidariedade e tolerância.
• Às diferentes maneiras de expressar ideias e sentimentos.
• Ao uso da linguagem oral para se comunicar.
• Às atitudes de observação e reconhecimento do próprio corpo e dos colegas.
• Às atitudes de reconhecimento e de respeito às diferenças culturas e modos de vida.
• Às atitudes de respeito à individualidade e a diversidade cultural, étnica-racial e religiosa.
• À utilização de estratégias de negociação por meio de diálogos para resolução de conflitos.

23. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)


23.1. Campo de experiências “Corpo, gestos e movimentos”
Com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram
o mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelecem relações, expressam-se, brincam e produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o
universo social e cultural, tornando-se, progressivamente, conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o
teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e
reconhecem as sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao

107
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha
centralidade, pois ele é o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não para a
submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades ricas para que as crianças possam, sempre animadas pelo espírito lúdico e na
interação com seus pares, explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados
modos de ocupação e uso do espaço com o corpo (tais como sentar com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e
cordas, saltar, escalar, equilibrar-se, correr, dar cambalhotas, alongar-se etc.).

23.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos, experimentando as possibilidades corporais para interagir e desenvolver o interesse sobre os cuidados com o corpo.
• Brincar utilizando criativamente o repertório da cultura corporal e do movimento, expressando emoções, alegrias e (re) significando o mundo a sua volta.
• Explorar os movimentos corporais através de brincadeiras e interações para expressar suas emoções e desenvolver sua autonomia.
• Participar de atividades que envolvem práticas corporais como dança, música, teatro, artes circenses, manifestando encanto e satisfação, desenvolvendo
a autonomia.
• Expressar corporalmente emoções e representações tanto nas relações cotidianas como nas brincadeiras, artes visuais, dramatizações, danças, músicas,
escuta e contação de histórias.
• Conhecer-se por meio de diversas experiências de interações, brincadeiras e explorações com seu corpo, desenvolvendo a autonomia e a autoestima.

23.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03CG01) - Criar com o corpo formas diversificadas de expres-
são de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano quanto em brincadeiras, dança, teatro,
música.
Aprendizagens específicas
• Expressar-se intencionalmente de diferentes modos através de gestos, expressões corporais e movimentos do corpo.
• Manifestar afetividade em diferentes situações do cotidiano.
• Conhecer o próprio corpo, aceitando e valorizando suas características corporais, expressando-se de diferentes formas e construindo uma imagem positiva
de si.
• Expressar diferentes percepções, sensações e emoções, proporcionadas pelos órgãos dos sentidos, estimulando a memória visual, auditiva, olfativa, tátil
e gustativa.
• Expressar sentimentos, sensações e emoções, por meio das diferentes práticas e expressões corporais.
• Perceber e distinguir emoções e sentimentos, em si mesma e nos outros, nas diferentes situações do cotidiano.

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Sugestões de experiências
• Vivenciar diferentes práticas da cultura corporal e compartilhar sentimentos e as dificuldades encontradas.
• Brincar em frente ao espelho, percebendo as diferenças do próprio corpo e do outro.
• Criar movimentos, gestos, olhares, mímicas e sons com o corpo, em brincadeiras, jogos e atividades artísticas.
• Fantasiar-se na frente do espelho para brincar com os colegas.
• Brincar de esconder e encontrar objetos em diferentes locais, seguindo a descrição da posição destes (longe, perto, à frente, atrás, ao lado, esquerda,
direita).
• Brincar com jogos de percurso, elaborando de trajetos com pontos de partida e chegada.
• Brincar com jogos que favoreçam a expressividade corporal.
• Dançar, dramatizar e brincar, expressando desejos, sentimentos e ideias.
• Vivenciar práticas da cultura popular: festa junina, capoeira, brinquedos cantados, dentre outras.

23.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03CG02) - Demonstrar controle e adequação do uso de seu
corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
Aprendizagens específicas
• Ampliar os limites e as potencialidades do seu corpo, explorando diferentes movimentos físicos e motores, como força, velocidade, resistência e
flexibilidade.
• Adequar seus movimentos corporais aos de seus colegas em situações de brincadeiras, jogos ou atividades coletivas.
• Desenvolver, progressivamente, o controle do corpo, movimentando-se seguindo a orientação do professor, de outras crianças ou criando suas próprias
orientações.
• Desenvolver equilíbrio estático e dinâmico, explorando diferentes posturas corporais.
• Desenvolver o gosto e interesse por apreciar e participar de jogos, brincadeiras, escuta e reconto de histórias e atividades artísticas.

Sugestões experiências
• Brincar de elaborar circuitos com diferentes materiais.
• Brincar utilizando o corpo, percebendo suas potencialidades e limites.
• Construir jogos utilizando suas habilidades manuais no atendimento adequado a seus interesses e necessidades.
• Planejar a disposição, organização e reorganização dos materiais.
• Montar e desmontar atividades diversas: cenários, jogos, dentre outras.
• Jogar e brincar representando personagens no faz de conta e no reconto de histórias.
• Dramatizar diversas versões de histórias infantis.

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• Cantar e recriar cantigas, batendo palmas, assobiando e outras possibilidades.
• Andar como robôs, zumbis, gatinhos, maria-mole, dentre outras formas.
• Brincar de esconde-esconde, jogar bolar, pega-pega, de seguir o mestre, estátua, caça ao tesouro, cabra-cega, pião, amarelinha e outras.

23.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03CG03) - Criar movimentos, gestos, olhares e mímicas em
brincadeiras, jogos e atividades artísticas como dança, teatro e música.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer o corpo como instrumento expressivo, capaz de criar movimentos, gestos e construir novos conhecimentos.
• Ampliar o repertório de manifestações culturais, estéticas e artísticas, relacionadas aos movimentos corporais.
• Desenvolver a capacidade de imaginar, criar e se expressar corporalmente por meio de gestos, mímicas, teatro e dança.
• Conhecer diferentes espaços temporais a fim de favorecer a realização de movimentos no que diz respeito à duração, sucessão dos acontecimentos,
pausa, velocidade e estrutura rítmica.
• Descobrir as possibilidades motoras e expressivas de seu corpo, apropriando-se de jogos e brincadeiras folclóricas, tradicionais e contemporâneas.
• Desenvolver o crescente domínio dos movimentos corporais de diferentes formas e em diversos espaços.
• Combinar seus movimentos corporais com os de outras crianças, criando novos movimentos, usando gestos, movimentos do seu corpo e sua voz.

Sugestões de experiências
• Participar de jogos, danças, brincadeiras.
• Cantar e dançar, individualmente ou em grupo, acompanhando o ritmo da música ou criando novos ritmos, utilizando mímicas, gestos e diversos
movimentos corporais.
• Brincar com a música, imitando, inventando, criando e reproduzindo criações musicais.
• Brincar de bater palmas, pés, mãos na barriga, dedos na bochecha, estalar os dedos, dentre outros.
• Brincar de capoeira, dançar Carimbó, dentre outros.
• Brincar de circo, imitando palhaços, malabaristas, equilibristas, mágicos, dentre outros.
• Explorar o espaço de diferentes formas: pular, saltar, dançar combinando ou criando movimentos.

23.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03CG04) - Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higi-
ene, alimentação, conforto e aparência.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer o próprio corpo, suas partes e segmentos, demonstrando cada vez mais interesse em realizar de forma autônoma ações de autocuidado.

110
• Apropriar-se de procedimentos relativos ao autocuidado, valorizando atitudes relacionadas ao bem-estar, à saúde, à higiene, à alimentação, ao conforto, à
segurança e à proteção do corpo.
• Compreender os limites corporais para proteger a sua integridade física, desenvolvendo autonomia de movimentos necessários ao autocuidado.
• Desenvolver interesse em participar da higiene e organização dos espaços coletivos da Instituição Educativa e de outros espaços, para seu bem-estar e de
seu grupo de convivência.
• Apropriar-se de hábitos de higiene para promoção da saúde e prevenção de doenças.

Sugestões de experiências
• Conversar sobre cuidados com o corpo e a saúde, prevenção de acidentes.
• Lavar as mãos antes das refeições e após o uso do banheiro, evitando o desperdício de água.
• Cuidar dos dentes após as refeições, pentear os cabelos e outras situações de higiene corporal.
• Usar com autonomia diferentes objetos: tesoura, cola, pincel, papéis etc.
• Zelar pela própria segurança e dos colegas.
• Usar com autonomia diversos materiais de higiene corporal, evitando o desperdício.
• Alimentar-se autonomamente, escolhendo os alimentos de sua preferência, servindo-se e evitando o desperdício.

23.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03CG05) - Coordenar suas habilidades manuais no atendi-
mento adequado a seus interesses e necessidades em situações diversas
Aprendizagens específicas
• Desenvolver e utilizar habilidades motoras para manusear diferentes objetos e materiais.
• Ampliar, progressivamente, o controle de suas habilidades manuais, explorando objetos e materiais de diferentes características (formas, pesos, texturas,
tamanhos e outros).
• Ampliar suas possibilidades de manuseio de diferentes materiais e objetos que favoreçam os movimentos de preensão, encaixe e lançamento.
• Desenvolver, gradativamente, a destreza, manipulando pequenos objetos, construindo brinquedos ou jogos e utilizando materiais convencionais e
reutilizáveis.
• Manifestar sua autonomia ao construir representações gráficas e plásticas (desenho, pintura, colagem, dobradura, escultura), explorando materiais
diversos.
• Perceber os avanços e conquistas relacionadas às suas habilidades manuais.

Sugestões de experiências
• Brincar de montar, desmontar, empilhar, encaixar e equilibrar.
• Pegar, lançar, amassar, pintar, recortar, rasgar e modelar diversos materiais.

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• Brincar em atividades que envolvam força, equilíbrio e agilidade.
• Criar gestos e movimentos com as mãos e demais membros do corpo.
• Manipular objetos, brinquedos, bonecos, fantoches e dedoches em jogos teatrais.

23.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• À utilização adequada das variações do movimento, como: velocidade, lateralidade, força e outros.
• À participação dos circuitos explorando movimentos cada vez mais complexos.
• À autonomia com relação à destreza e equilíbrio do movimento na hora da brincadeira, da dança, dos jogos, dentre outras.
• Às práticas construídas com relação ao autocuidado, saúde, higiene e alimentação.
• À atitude de reconhecimento de seus próprios limites e potencialidades ao participar das atividades.

24. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)


24.1. Campo de experiências “Traços, sons, cores e formas”
Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças,
por meio de experiências diversificadas, vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia
etc.), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas próprias
produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos,
modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde muito pequenas, as crianças
desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover
a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, manifestação e apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibi-
lidade, da criatividade e da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem, permanentemente, a cultura e potencializem suas
singularidades, ao ampliar repertórios e interpretar suas experiências e vivências artísticas.

24.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com outras crianças e adultos em situações prazerosas de artes plásticas, músicas, danças, teatro, cinema e festas da cultura popular nacional
e regional, que possibilitem produzir conhecimentos sobre si e sobre o mundo social, físico e cultural.
• Brincar, utilizando criativamente o repertório da cultura nas suas diferentes manifestações, que sejam: plástica, visual, sonora e musical, em contextos

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que possibilitem reflexões sobre sua história e de seu grupo.
• Explorar, guiados pela curiosidade e pelo desejo de aprender, instrumentos e objetos que produzam sons, ritmos variados, escultura, desenhos, ilustrações,
pinturas e gravuras em diferentes suportes.
• Participar de experiências lúdicas e artísticas que desenvolvam posturas diferenciadas quanto à organização de ambiente (tanto do cotidiano quanto o
preparo para determinados eventos), à definição de temas e à escolha de materiais a serem usados.
• Expressar suas ideias, pensamentos e sensações, atribuindo sentido ao mundo, cantando, dançando, esculpindo, desenhando e encenando.
• Conhecer-se mediante as descobertas realizadas no contato com as diferentes manifestações artísticas e culturais locais e de outras comunidades.

24.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03TS01) - Utilizar sons produzidos por materiais, objetos e ins-
trumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, festas.
Aprendizagens específicas
• Identificar elementos da música (melodia, ritmo e harmonia), ampliando seu conhecimento de mundo.
• Desenvolver a capacidade de produzir sons e fazer improvisação musical.
• Desenvolver a percepção dos sons produzidos pelo corpo e de elementos do mundo natural e social.
• Desenvolver a capacidade de perceber as diferentes qualidades do som (altura, duração, intensidade e timbre).
• Expressar-se por meio da linguagem musical, participando de brincadeiras cantadas e coreografadas.
• Desenvolver a capacidade de apreciação musical, por meio da escuta de obras musicais de diversos gêneros, épocas, estilos e culturas, ampliando o gosto
e a sensibilidade em relação à música.
• Conhecer e nomear instrumentos musicais, identificando os sons produzidos e sua importância histórica e cultural.
• Desenvolver habilidades manuais para confecção de diferentes instrumentos musicais, utilizando materiais diversos, em parceria com colegas e adultos,
respeitando as diferenças.

Sugestões experiências
• Assistir ou ouvir apresentações musicais e sonoras, ao vivo ou gravadas.
• Acompanhar diferentes ritmos de canções gravadas ou executadas ao vivo, com palmas, gestos, batendo objetos no chão e com instrumentos musicais.
• Criar sons para acompanhar canções conhecidas.
• Explorar instrumentos musicais, como reco reco, caxixi, xilofone, pandeiro, tambor, apitos, entre outros.
• Cantar com acompanhamento de sons produzidos por batidas ritmadas em várias partes do corpo.
• Brincar com a voz, imitar sons dos animais, de automóveis, de chuva, estalar a língua e outras.
• Ouvir e explorar instrumentos musicais convencionais e não convencionais.
• Produzir sons e criar ritmos musicais com objetos diversos ou instrumentos musicais.
• Dramatizar sonorizando as histórias e imitando os personagens.

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• Ouvir diversas fontes sonoras por meio de brincadeiras.
• Confeccionar instrumentos musicais utilizando materiais reutilizáveis e alternativos.
• Elaborar roteiros cênicos e cenários sonoros em situações de dramatização de histórias conhecidas ou criadas pela turma.
• Brincar com a música e inventar criações sonoras.

24.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03TS02) - Expressar-se livremente por meio de desenho, pin-
tura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Aprendizagens específicas
• Expressar-se em diferentes modalidades de linguagem visual – desenho, pintura, recorte, colagem, construção, modelagem – utilizando materiais
tradicionais e materiais reutilizáveis.
• Perceber e valorizar o próprio percurso criativo e dar, cada vez mais, diferentes intenções e significados às próprias produções.
• Desenvolver atitudes de organização e cuidado com o espaço de trabalho, os materiais, a própria produção e dos colegas.
• Ampliar a capacidade de se expressar, atribuindo sentidos ao mundo, às sensações e pensamentos por meio das várias modalidades da linguagem visual
e plástica.
• Conhecer diferentes possibilidades de representação visual bidimensional e tridimensional, utilizando materiais diversos.
• Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética, interessando-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas
diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entre em contato.
• Construir uma atitude de autoconfiança por sua produção artística e de respeito pela produção dos colegas.

Sugestão de experiências
• Criar e representar imagens, de modo livre ou a partir de temas propostos.
• Desenhar de memória.
• Desenhar observando lugares, objetos, pessoas e imagens.
• Desenhar a partir de interferência.
• Explorar livremente ou com orientação, materiais, meios e suportes para desenhar, pintar, colar, modelar e construir.
• Desenhar em suportes de diversos materiais e tamanhos.
• Pintar com diferentes instrumentos e suportes, convencionais ou não convencionais.
• Colar, com diferentes tipos de cola e materiais diversos.
• Modelar com diferentes tipos de materiais.
• Construir com materiais reutilizáveis, industriais e da natureza usando diferentes materiais “ligantes”.
• Apreciar diversas produções artísticas de diferentes artistas, épocas e lugares em diferentes espaços e conversar sobre.
• Apreciar e conversar sobre suas próprias produções artísticas e a produção dos colegas.

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• Criar, recriar, fazer releitura e apreciar obras de arte.
• Fazer suas próprias narrativas visuais por meio de variadas linguagens artísticas.

24.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03TS03) - Reconhecer as qualidades do som (intensidade, du-
ração, altura e timbre), utilizando-as em suas produções sonoras e ao ouvir músicas e sons.
Aprendizagens específicas
• Apreciar músicas e sons variados, refletindo sobre a linguagem musical e identificando suas fontes.
• Expressar-se, criativamente, nas suas produções musicais.
• Conhecer as propriedades do som: altura (graves ou agudos), duração (curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue
cada som).
• Perceber e reconhecer as diferentes características geradas pelo silêncio e pelo som.
• Ampliar seu conhecimento de mundo, explorando a diversidade de gêneros e obras musicais.
• Valorizar as obras musicais de sua região e das culturas afro-brasileira e indígena.
• Reconhecer a música como um elemento de expressão individual e de integração social.
• Compreender a música como patrimônio cultural da humanidade.

Sugestões de experiências
• Imitar a sonoridade de diferentes instrumentos percussivos e melódicos.
• Ouvir músicas gravadas, identificando os instrumentos musicais presentes no arranjo.
• Brincar de fazer vozes diferentes.
• Explorar a sonoridade de objetos do cotidiano e do próprio corpo.
• Produzir sons e criar ritmos musicais com a voz e com o corpo.
• Observar o silêncio e os mais variados sons do entorno.
• Ouvir os sons do próprio corpo e dos colegas.
• Contar histórias reproduzindo sons presentes no enredo.
• Ouvir diferentes sons: grave e agudo (altura), forte ou fraco (intensidade), curtos, longos e intermitentes (duração).
• Identificar o som de alguns instrumentos musicais.
• Observar e fazer marcações de ritmos musicais diversos usando objetos variados.
• Cantar, dançar e coreografar ritmos musicais diversos.

115
24.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças
pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Às atitudes de respeito as diferenças de cada um no jeito de cantar e dançar;
• Às atitudes de respeito à diversidade musical de várias culturas – local, regional e global;
• À demonstração de interesse por estilos musicais diversos;
• Às atitudes de valorização das próprias produções e dos colegas;
• À autonomia com relação ao uso dos materiais ao realizar produções artísticas e musicais;
• Às atitudes de cuidado com o espaço e materiais utilizados durantes suas produções;
• À curiosidade por criar formas tridimensionais e bidimensionais, percebendo suas principais características.
• À identificação das qualidades do som – altura, intensidade, duração e timbre.
• Ao uso dos diferentes sons produzidos pelo corpo, objetos e elementos natureza.
• À identificação dos diversos elementos da linguagem artística: cores, linhas, pontos, texturas, formas e outros.
• Às atitudes de escolha dos diversos instrumentos musicais convencionais e não convencionais e formas de tocar.
• Às atitudes de respeito às diversas modalidade das artes visuais.

25. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)


25.1. Campo de experiências “Escuta, fala, pensamento e imaginação”
Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de
interação do bebê são os movimentos do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que ganham sentido com a
interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão,
apropriando-se da língua materna – que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na Educação Infantil, é importante promover experi-
ências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conver-
sas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativa-
mente como sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos
que circulam no contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita,
dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que
deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvol-
vimento do gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com histórias, contos, fábulas,

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poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita
que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas
da compreensão da escrita como sistema de representação da língua.

25.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento


• Conviver com crianças e adultos em situações comunicativas do cotidiano, desenvolvendo progressivamente confiança em participar de experiências que
envolvam o pensamento, a imaginação, sentimentos, narrativas e diálogos, quer seja em momentos individuais ou coletivos.
• Brincar e se deliciar com histórias e poesias, com jogos, parlendas, rimas, brinquedos cantados, textos de imagens e escritos, ampliando seu repertório
das manifestações culturais, favorecendo sua progressiva aprendizagem dos vários gêneros e formas de expressão: gestual, oral, escrita, plástica,
dramática e musical.
• Explorar gestos, expressões, rimas, imagens, canções, enredos de histórias, textos que compõem o patrimônio cultural da humanidade (histórias, lendas,
mitos, fábulas, poemas, parlendas, trava-línguas, piadas, adivinhas, músicas etc), atuando como autores no processo, redescobrindo e transformando à
sua maneira e de acordo com suas possibilidades, considerando o momento de seu desenvolvimento.
• Participar de rodas de conversa, relatos de experiência, leitura e contação de histórias, saraus, dramatizações, apresentações, construção de narrativas,
representação de papeis no faz de conta, exploração de materiais impressos e de variedade linguística, comunicando-se com os outros, trocando
informações e agindo no mundo, criando assim a possibilidade de compreensão, de organização de ideias e consciência de si mesmo.
• Expressar sentimentos, ideias, desejos, necessidades, dúvidas, informações e descobertas, possibilitando o compartilhamento de saberes e
conhecimentos entre todos os envolvidos, sendo sua autoria garantida pelo gesto, pela fala, pelo desenho, pela escrita (convencional ou não convencional)
ou por outra forma de registro.
• Conhecer-se como sujeitos de sua cultura, reconhecendo e dando sentido às intenções comunicativas e de escuta, aos gestos, as emissões sonoras, as
narrativas de diferentes gêneros linguísticos, aos diferentes suportes e gêneros textuais, valorizando suas origens.

25.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF01) - Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas
vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
Aprendizagens específicas
• Comunicar-se por meio da fala, ampliando progressivamente, sua capacidade de ouvir e de adequar a linguagem oral às diversas situações comunicativas
do cotidiano.
• Desenvolver a capacidade comunicativa, formulando perguntas, pedindo explicações, relatando acontecimentos, expressando suas ideias, sentimentos,
dúvidas, opiniões em situações interativas.
• Desenvolver a capacidade de escuta atenta, respeitando o ponto de vista do outro.
• Desenvolver estratégias de comunicação para compreender e se fazer compreender, por meio de diferentes linguagens (corporal, musical, visual, plástica,

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oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação.
• Desenvolver o interesse e o gosto por comunicar suas ideias e opiniões, fazendo uso da escrita espontânea.
• Apropriar-se, gradativamente, dos diversos usos da linguagem oral para conversar, brincar, comunicar suas experiências, expressar desejos, necessidades,
opiniões, ideias, preferências e sentimentos, nas diversas situações de interações presentes no cotidiano.

Sugestões de experiências
• Conversar sobre variados temas.
• Prever o final de uma história ou o que acontecerá com um determinado personagem.
• Relatar experiências próprias ou de outras pessoas.
• Compartilhar opiniões, argumentar e buscar soluções sobre diversas situações.
• Escutar experiências e opiniões dos colegas.
• Expressar-se por meio das diversas linguagens.
• Contar como foram realizadas produções individuais ou coletivas.
• Falar sobre as etapas de uma tarefa concluída ou a ser realizada.
• Explicar e argumentar suas ideais, construindo situações de diálogo.

25.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF02) - Inventar brincadeiras cantadas, poemas e canções,
criando rimas, aliterações e ritmos.
Aprendizagens específicas
• Perceber e explorar a sonoridade das palavras, nas brincadeiras e jogos orais (adivinhas, trava-línguas, parlendas, brincos, quadrinhas e outras
mnemônias).
• Ampliar a oralidade, enriquecendo o seu vocabulário por meio de músicas, narrativas (poemas, histórias, contos, parlendas, conversas), brincadeiras e
jogos.
• Desenvolver, progressivamente, o hábito e o prazer por escutar, recitar e ler textos poéticos, rimas, aliterações e ritmos.
• Desenvolver a imaginação e a criatividade na produção de rimas, ritmos e aliterações, em brincadeiras e jogos.
• Construir noções da linguagem oral e escrita, percebendo as relações de semelhanças e diferenças entre ambas.

Sugestões de experiências
• Recitar poemas, cantar músicas, ler textos diversos de forma não convencional.
• Brincar com jogos orais envolvendo sons, ritmos e rimas.
• Organizar e vivenciar saraus de poemas e músicas, com a participação de crianças de outras salas e famílias.

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• Ouvir recitação de poemas e jogos orais: adivinhas, trava-línguas, parlendas, brincos, quadrinhas e outros.
• Apreciar espetáculos e apresentações musicais na instituição educativa e na comunidade.
• Explorar sons semelhantes ou diferentes em atividades diversas.
• Brincar com a sonoridade das palavras, explorando-as, refletindo e estabelecendo relações com suas escritas.
• Explorar repertório de poemas e jogos orais conhecidos, de forma lúdica e prazerosa.

25.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO3EF03) - Escolher e folhear livros, procurando orientar-se por
temas e ilustrações e tentando identificar palavras conhecidas.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver o hábito, o prazer e encanto pela leitura por meio da participação em diversas situações de escuta de histórias, recontos e narrativas realizadas
por adultos e crianças.
• Desenvolver o interesse pelo manuseio de livros de diversos gêneros textuais, familiarizando-se com diferentes autores, ilustradores e suportes.
• Aprimorar sua sensibilidade estética para ler, mesmo que de forma não convencional, em momentos individuais ou coletivos.
• Desenvolver a curiosidade e interesse pela pesquisa e busca de informações em livros diversos, apoiando-se na memória de textos e histórias conhecidas,
em ilustrações e imagens.
• Desenvolver, progressivamente, o comportamento leitor, por meio do manuseio de livros, revistas e outros portadores textuais.
• Desenvolver a percepção das diferentes estruturas textuais, temas, ilustração e diagramação, explorando diversos gêneros literários que circulam
socialmente.
• Conhecer livros de autores e ilustradores locais, que retratam a vida na floresta, mitos e lendas regionais, indígenas, dentre outras.

Sugestões de experiências
• Folhear livros, revistas, histórias em quadrinhos e outros materiais escritos.
• Manusear livros e materiais impressos demonstrando cuidados.
• Escolher histórias e livros de seu interesse para manusear e ler à sua maneira.
• Visitar espaços literários.
• Ouvir e apreciar gêneros literários da cultura local e regional.
• Pesquisar informações de temas variados em livros, revistas e outros materiais impressos.
• Ler, mesmo que de forma não convencional, textos diversos, apoiando-se em imagens e ilustrações.
• Explorar materiais impressos, observando suas diferentes diagramações.
• Vivenciar situações de leitura com diversos tipos de textos, diferentes estruturas e tramas.

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25.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO3EF04) - Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente
roteiros de vídeos e de encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
Aprendizagens específicas
• Recontar histórias e contos conhecidos, recuperando características do enredo original, como descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem
a ajuda do professor.
• Ampliar o seu repertório de histórias preferidas, utilizando-o como suporte para a produção de recontos e construção de roteiros de vídeos ou encenações.
• Conhecer a estrutura narrativa de histórias (nacional, regional e local) identificando personagens, cenários, tema, sequência cronológica, ação e intenção
dos personagens.
• Desenvolver a criatividade e a imaginação por meio da produção de reconto e planejamento de roteiro de vídeos e encenações.

Sugestões de experiências
• Dramatizar histórias preferidas na sua e em outras turmas.
• Narrar histórias e gravar em áudio ou vídeo.
• Conversar sobre livros e histórias lidas.
• Recontar histórias conhecidas, usando diferentes entonações para criar efeitos de suspense, imitação da voz dos personagens e outros.
• Recontar histórias conhecidas, aproximando o relato da história original.
• Recontar histórias manuseando recursos tecnológicos e midiáticos.
• Planejar, com a ajuda do professor, roteiros de histórias para encenação.
• Ouvir e apreciar histórias, identificando os elementos da narrativa, com ajuda do professor e dos colegas.

25.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF05) - Recontar histórias ouvidas para produção de reconto
escrito, tendo o professor como escriba.
Aprendizagens específicas
• Desenvolver o interesse por ouvir a leitura de diferentes tipos de textos e de gêneros textuais, feita pelo (a) professor (a), desenvolvendo comportamento
leitor.
• Recontar histórias e contos conhecidos, preservando as características da linguagem do texto recontado.
• Compreender, gradualmente, as relações entre a linguagem oral e linguagem escrita, percebendo semelhanças e diferenças.
• Produzir texto coletivamente, tendo o professor como escriba, percebendo que as ideias se organizam em formas convencionais de escrita.
• Produzir textos orais observando e mantendo a sequência dos fatos da narrativa.

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Sugestões de experiências
• Conversar sobre livros lidos pelo professor (texto e ilustrações), sobre as suas produções e as dos colegas.
• Recontar histórias e contos – individual e/ou coletivamente, tendo o professor como escriba.
• Organizar o mural da turma com textos poéticos, notícias, elaborados coletivamente.
• Ditar textos diversos, individual ou coletivamente, para o professor escrever.
• Conversar sobre as características dos personagens e das histórias lidas e recontadas.

25.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF06) - Produzir suas próprias histórias orais e escritas (es-
crita espontânea), em situações com função social significativa.
Aprendizagens específicas
• Produzir, ainda que não convencionalmente, escritas em situações que se aproximem do uso social, de algumas histórias que conheça de memória e
outras de autoria.
• Desenvolver o interesse pela leitura de histórias da literatura infantil (internacional, nacional, regional e local) e de diferentes textos que circulam
socialmente.
• Apreciar a estrutura da escrita de algumas histórias, fábulas e contos.
• Ampliar, gradativamente, o vocabulário, utilizando-o em suas narrativas e brincadeiras.
• Desenvolver comportamento leitor e produtor de textos, levando em consideração situações que se aproximem do uso social.
• Ampliar a oralidade por meio da construção de narrativas de suas próprias vivências.
• Apropriar-se, gradualmente, dos aspectos gráficos da escrita, percebendo-a como elemento de comunicação e interação social.

Sugestão de experiências
• Criar histórias orais livremente.
• Recontar histórias em diversas situações.
• Narrar situações vivenciadas no cotidiano.
• Escrever individual ou coletivamente textos diversos.
• Escrever espontaneamente, utilizando diferentes ferramentas e suportes de escrita.

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25.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF07) - Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veicula-
dos em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
Aprendizagens específicas
• Reconhecer diversos suportes e gêneros textuais da linguagem escrita, identificando alguns aspectos de sua estrutura gráfica.
• Identificar alguns elementos nos livros de literatura infantil: capa, ilustração, título, autor, ilustrador, editora, personagens, dentre outros elementos.
• Perceber os aspectos gráficos dos diversos gêneros textuais, em situações significativas de leitura e escrita.
• Desenvolver postura crítica, refletindo sobre a escrita e a leitura, usando estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.

Sugestões de experiências
• Ouvir a leitura de textos de diferentes gêneros.
• Participar de situações de leitura, mesmo sem saber ler convencionalmente.
• Identificar seu próprio nome e diferentes nomes de pessoas ou objetos.
• Participar de brincadeiras e jogos em que reconheçam o próprio nome e dos nomes dos colegas.
• Explorar com os colegas materiais impressos variados, de diferentes gêneros.
• Identificar palavras em textos que sabe de memória.

25.2.8. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EIO3EF08) - Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos
para a leitura de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre esses textos, como a recupe-
ração pela memória, pela leitura das ilustrações etc.)
Aprendizagens específicas
Ler, mesmo que de forma não convencional, textos poéticos, listas, trechos de contos, conhecendo de memória alguns deles.
Aprimorar a comunicação, tornando-a mais objetiva e estruturada, participando de diferentes situações de leitura, com variados gêneros textuais, feita
pelos adultos ou por si mesma (mesmo que de forma não-convencional).
Ampliar seu repertório cultural literário, desenvolvendo sensibilidade, criatividade, imaginação e gosto pela leitura por meio dos tipos de textos que
tem acesso.
Utilizar a estratégia de antecipação do significado dos textos, para confirmação ou não de sua hipótese.

Sugestão de experiências
• Conversar sobre seus textos preferidos com outras pessoas.
• Escolher livros da instituição para ler em casa.

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• Organizar caixas ou cantos com diversos materiais escritos.
• Ler diferentes tipos de textos, mesmo que não convencionalmente.
• Ler, mesmo que não convencionalmente, para os colegas diferentes tipos de textos.
• Ler, mesmo que não convencionalmente, em situações lúdicas envolvendo o jogo simbólico.

25.2.9. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03EF09) - Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita,
realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.
Aprendizagens específicas
• Identificar e reconhecer o próprio nome e dos colegas da turma, realizando leitura em situações que se fizer necessário.
• Escrever, convencionalmente e não convencionalmente, o seu nome completo, sabendo identificá-lo nas diversas situações do cotidiano.
• Manifestar intencionalidade em se comunicar por meio da escrita, expressando suas ideias e pensamentos em situações de uso social.
• Conhecer, progressivamente, as diversas funções sociais da linguagem escrita, utilizando variados tipos de textos e gêneros textuais, nas situações
cotidianas, em que o uso destes se faça necessário.
• Estabelecer relação entre fala e escrita, compreendendo como esta se organiza, fazendo o uso desse conhecimento nas diversas práticas de leitura e
escrita do cotidiano.

Sugestões experiências
• Grafar o próprio nome, para identificar trabalhos, materiais pessoais e jogos.
• Elaborar avisos, pedidos e recados.
• Ler diferentes tipos de textos.
• Produzir diferentes tipos de textos.
• Identificar as escritas que existem no espaço escolar.

25.3. Avaliação - acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• Às diferentes maneiras de expressar ideias e sentimentos.
• Ao uso da linguagem oral para se comunicar.
• À demonstração de interesse em participar das propostas de leitura e escrita.
• À escrita do seu nome e dos colegas.

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• Ao interesse por escrever seu próprio nome e as pistas que utiliza para escrevê-lo.
• Às estratégias e procedimentos que utiliza para leitura e produção de textos.
• Ao interesse por escrever e compartilhar suas produções escritas.
• À familiaridade com os diversos gêneros literários, autores, características e suportes.
• Ao uso de livros, materiais impressos, sala de leitura e biblioteca.
• À familiaridade com materiais e as novas tecnologias para produção da escrita e seus diferentes usos.
• À participação na produção de textos orais em diferentes situações.
• À ampliação do tempo de escuta, interesse pelo que ouve e se faz perguntas e comentários sobre o assunto.
• Ao interesse pela apreciação de textos poéticos e narrativos.
• Ao interesse por recitar textos de memória, utilizando-os nos momentos de jogos e brincadeiras.
• Ao interesse para ler diferentes textos, ainda que de forma não convencional.
• À interpretação feita sobre o assunto trabalhado.
• Ao interesse em ouvir a leitura de diversos textos.
• À atitude de participação oral durante as atividades.

26. CRIANÇAS PEQUENAS (4 ANOS A 5 ANOS E 11 MESES)


26.1. Campo de experiências “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações”
As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde
muito pequenas, elas procuram se situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade etc.) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e amanhã etc.). Demonstram
também curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os diferentes
tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação etc.) e o mundo sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece;
como vivem e em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre elas etc.). Além disso, nessas experiências e em
muitas outras, as crianças também se deparam, frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre quantidades, di-
mensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconheci-
mento de numerais cardinais e ordinais etc.) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa promover experiências nas quais as
crianças possam fazer observações, manipular objetos, investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para buscar
respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do
mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano.

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26.2. Direitos de aprendizagem e desenvolvimento
• Conviver com seus pares e com adultos, explorando objetos e materiais de diferentes propriedades físicas, fazendo observações e construindo hipóteses
sobre o mundo natural e social.
• Brincar com seus pares e adultos, utilizando objetos, acessórios e elementos da natureza, assumindo diferentes papéis sociais e culturais, ampliando sua
experiência relacional e sensorial com texturas, cheiros, cores, tamanhos, pesos, densidades e possibilidades de transformação.
• Participar de situações de cuidados com o meio ambiente e sua sustentabilidade, de investigação sobre fenômenos naturais e resolução de problemas
cotidianos que envolvam quantidades, medidas, dimensões, tempos, espaços, comparações, transformações, construindo hipóteses e explorando objetos
e ferramentas diversas, tais como: bússola, lanterna, lupa, máquina fotográfica, smartphone, filmadora, gravador, projetor, computador e outras.
• Explorar características do mundo natural e social, despertando a curiosidade por nomear, agrupar e ordenar informações para compreender os espaços
à sua volta e as transformações neles realizados, sua própria história, os modos de vida das pessoas de sua comunidade e de outras culturas.
• Expressar por meio das diferentes linguagens, suas impressões, observações, hipóteses e explicações sobre acontecimentos sociais, fenômenos da
natureza e características do ambiente em que vive.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal e cultural, identificando seus próprios interesses na relação com o mundo físico e social, convivendo e
conhecendo os costumes, as crenças e as tradições locais, regionais e de outras culturas.

26.2.1. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET01) - Estabelecer relações de comparação entre objetos,
observando suas propriedades.
Aprendizagens específicas
• Ampliar a sua capacidade investigativa, explorando objetos e brinquedos de materiais diversos e descobrindo suas possibilidades de uso.
• Conhecer as características, propriedades e função social, dos objetos pessoais e do meio em que vive, utilizando-os de acordo com suas necessidades.
• Construir, gradativamente, conhecimentos sobre as características físicas e propriedades de diferentes objetos, estabelecendo relações e comparações
entre estes.
• Conhecer e apropriar-se, gradativamente, de diferentes procedimentos para realizar comparações entre objetos, considerando as relações de peso,
tamanho, volume, forma, textura, cor e outras possibilidades.
• Expressar e registrar seus conhecimentos, fazendo uso do seu próprio vocabulário, ao realizar comparações entre os objetos.

Sugestão de experiências
• Construir brinquedos ou outros objetos com diferentes materiais.
• Brincar coletando objetos estabelecendo relações de igualdade e desigualdade.
• Brincar com objetos diversos, experimentando as reações físicas decorrentes.
• Brincar com objetos observando suas características físicas, propriedades e utilidade.

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• Observar as diferentes propriedades dos objetos de uso pessoal.

26.2.2. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET02) - Observar e descrever mudanças em diferentes mate-
riais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
Aprendizagens específicas
• Ampliar o desejo e a curiosidade por aprender sobre as coisas do mundo físico e social.
• Construir, progressivamente, conhecimentos sobre fenômenos físicos e químicos, relacionando-os às experiências do cotidiano, como atividades de
culinária, pinturas e experiências com água, terra, argila e outros.
• Ampliar o interesse e a curiosidade por descobrir sobre os diferentes fenômenos naturais e artificiais, explorando ambientes internos e externos, utilizando
diferentes fontes de informação e procedimentos de investigação.
• Identificar as características e semelhanças dos diferentes fenômenos da natureza, estabelecendo algumas relações de causa e efeito.
• Desenvolver postura investigativa, construindo estratégias próprias para formular hipóteses, utilizando diferentes técnicas e instrumentos.
• Conhecer a importância dos elementos naturais, dos fenômenos da natureza e as suas influências para a vida dos seres vivos.
• Conhecer características geográficas e paisagens de diferentes lugares, destacando aqueles que são típicos de sua região.
• Comunicar e registrar suas descobertas de diferentes formas (oralmente, por meio da escrita convencional ou não, da representação gráfica, de encenações
etc.).

Sugestões de experiências
• Observar direta e indiretamente o meio em que vive.
• Brincar com materiais diversos observando as modificações que sofrem por ações de estímulos externos e ao longo do tempo.
• Participar de atividades relacionadas ao cultivo de vegetais em hortas, canteiros, vasos, e outros, cultivados na escola ou em casa.
• Expressar conhecimentos sobre a importância e a necessidade de preservação dos espaços coletivos e do meio ambiente.
• Brincar de confeccionar brinquedos com materiais reutilizáveis.
• Misturar cores, massas e outras, observando suas transformações.
• Comunicar ideias, descobertas e propor soluções durante experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
• Fazer misturas em atividades culinárias e artísticas, observando mudanças físicas e químicas.
• Pesquisar e observar fenômenos naturais e artificiais.
• Passear pelo entorno da instituição, observando a paisagem local e as transformações sofridas com a passagem do tempo.

126
26.2.3. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET03) - Identificar e selecionar fontes de informações, para
responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
Aprendizagens específicas
• Conhecer algumas características do mundo físico e social.
• Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e formas de vida existentes.
• Desenvolver a postura investigativa e o prazer da descoberta, por meio de perguntas e curiosidade.
• Comparar suas hipóteses a respeito de fatos, experiências e fenômenos da natureza com as explicações científicas.
• Conhecer as relações entre seres humanos e a natureza, a fim de perceber as formas de transformação e utilização dos recursos naturais.
• Observar os efeitos causados na paisagem quando ocorrem os fenômenos naturais, refletindo sobre as interferências na vida humana.
• Compreender o funcionamento do meio ambiente e sua participação na vida em sociedade, percebendo as relações de dependência e interdependência
entre os seres vivos e o meio natural.
• Desenvolver atitudes de respeito ao meio ambiente, por meio de ações de cuidados e conservação do ambiente natural, do patrimônio público e cultural.
• Desenvolver o interesse pela pesquisa em diferentes fontes para encontrar informações sobre questões relacionadas a natureza, seus fenômenos e
conservação.

Sugestões de experiências
• Pesquisar coletivamente informações a partir de vídeos/filmes, imagens, textos informativos e literários.
• Organizar coletivamente murais, cartazes e painéis com suas produções.
• Observar as várias espécies de seres vivos e componentes não vivos do ambiente próximo.
• Conversar sobre a importância da preservação do meio ambiente para o equilíbrio da vida no planeta.
• Conversar sobre os cuidados e condições básicas para o crescimento e desenvolvimento dos seres vivos.
• Observar fenômenos naturais no entorno da instituição.
• Visitar locais fora da instituição para observação do espaço e ambiente.
• Conversar sobre a conservação dos materiais e formas de reaproveitamento.

26.2.4. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET04) - Registrar observações, manipulações e medidas,


usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes.
Aprendizagens específicas
• Conhecer e utilizar instrumentos de medidas, convencionais e não convencionais, estabelecendo relações e reconhecendo a aplicabilidade em seu dia a
dia.

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• Conhecer e utilizar as diferentes formas de registro para representações de medidas, por meio de múltiplas linguagens e em diferentes suportes.
• Representar quantidades por meio da manipulação de diferentes objetos e desenhos.
• Manifestar-se em situações desafiadoras que envolvam o pensamento lógico-matemático, registrando suas observações e descobertas, usando múltiplas
linguagens e suportes.
• Compreender a relação compra e venda, vivenciando práticas com calculadora, caixa registradora, computador e dinheiro, em brincadeiras de faz de conta
(supermercado, feira, posto de gasolina, salão de beleza etc.)
• Desenvolver estratégias e procedimentos de descobertas sobre as noções de medidas, nas experiências culinárias e produções de receitas.
• Construir mapas não convencionais para utilizá-los em brincadeiras e em percursos simples.

Sugestão de experiências
• Contar, medir e registrar quantidades em diferentes situações.
• Comparar registros quantitativos, para identificar informações produzidas no grupo, em diferentes situações vivenciadas.
• Registrar números e quantidades, ainda que não convencionalmente.
• Produzir cartaz com as datas significativas para a turma.
• Usar calculadora para produzir escrita numérica convencional.
• Explorar o calendário, identificando e registrando datas significativas para a turma, instituição e comunidade.
• Brincar de faz conta – comprar e vender.
• Utilizar mapas simples nas brincadeiras, deslocamentos e jogos de percurso.

26.2.5. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET05) - Classificar objetos e figuras de acordo com suas
semelhanças e diferenças.
Aprendizagens específicas
• Utilizar sólidos geométricos em situações de brincadeiras, para construir cenários, maquetes, objetos diversos, explorando suas características.
• Manipular objetos variados (naturais, industrializados e reutilizáveis), que representem figuras geométricas, nas formas bidimensional e tridimensional.
• Identificar as características geométricas dos objetos, como formas, bidimensionalidade e tridimensionalidade, em situações de brincadeira, exploração e
observação de imagens, figuras, objetos, ambientes e em suas produções artísticas.
• Desenvolver o pensamento lógico, por meio da representação bidimensional (desenhos, pinturas, recorte e colagens) e tridimensional (massinha de
modelar, blocos de encaixe e caixas variadas, sólidos geométricos, esculturas e maquetes).

Sugestões de experiências
• Selecionar e agrupar objetos e materiais diversos, montando coleções.

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• Construir brinquedos, jogos e objetos com materiais diversos.
• Produzir e montar cenários com materiais bidimensionais ou tridimensionais.
• Comparar, classificar e descobrir características dos objetos convencionais e materiais diversos coletados pelas crianças.
• Construir maquetes para representar espaços conhecidos ou imaginados.
• Brincar com cubos, bolas, bambolês, caixas e outros materiais livremente.

26.2.6. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET06) - Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e
desenvolvimento, a história dos seus familiares e da sua comunidade.
Aprendizagens específicas
• Estabelecer relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
• Identificar papéis sociais existentes nos grupos de convívio.
• Conhecer as diferentes composições familiares, valorizando e respeitando as culturas existentes em cada grupo familiar.
• Identificar algumas passagens significativas de tempo, apoiando-se no calendário, marcando, registrando e relatando datas importantes de seu grupo, de
seus familiares ou de sua comunidade.
• Compreender fatos e acontecimentos da sua história e de sua família, com apoio em fotos, relatos orais de seus familiares e outros recursos.
• Conhecer modos de ser, viver e trabalhar de seu grupo social, reconhecendo as mudanças e permanências nos costumes ocorridas ao longo do tempo.

Sugestão de experiências
• Manusear fotografias, imagens ou outros registros, observando semelhanças e diferenças com o tempo presente.
• Entrevistar pessoas da comunidade, que possam compartilhar seus conhecimentos e experiências de vida.
• Participar de roda de conversa envolvendo o tema família.
• Organizar pesquisa para levantamento da sua história, apreciando fotografias, entrevistando pessoas da família e outras fontes de informação.
• Sintetizar oralmente as conclusões sobre a pesquisa, para registro escrito feito pelo professor.
• Brincar com o tema família, envolvendo a representação de papéis.
• Observar, relatar e registrar mudanças ocorridas no seu próprio corpo, conforme o seu desenvolvimento.
• Comparar diferentes hábitos a partir de relatos de vivências de parentes próximos e pessoas mais velhas.
• Fazer levantamento do repertório de brincadeiras, histórias e canções das crianças hoje para comparar com outras épocas e culturas.
• Organizar com a ajuda do professor entrevista com avós/bisavós sobre suas vivências na infância.

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26.2.7. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET07) - Relacionar números às suas respectivas quantidades
e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
Aprendizagens específicas
• Explorar os números naturais, nas diferentes situações de uso cotidiano.
• Reconhecer, comparar e registrar quantidades, com ou sem ajuda.
• Apropriar-se, progressivamente, da sequência numérica oral.
• Explorar as escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral e de registros
pessoais.
• Ler e produzir escrita numérica em situações de uso social.
• Desenvolver, gradativamente, procedimentos de cálculo mental para resolver situações problemas que envolvam o desafio de juntar, diminuir e repartir,
utilizando estratégias e registros pessoais.
• Utilizar a contagem oral nas diferentes situações do cotidiano, por meio de atividades lúdicas e da manipulação de objetos.
• Representar e comparar quantidades em contextos diversos, de forma convencional ou não convencional, ampliando progressivamente, a capacidade de
estabelecer correspondência entre elas.

Sugestões de experiências
• Identificar e ler os números em seus contextos reais, encontrados no seu cotidiano.
• Conversar sobre situações em que usam os números no dia a dia.
• Contar oralmente em diferentes situações do cotidiano.
• Brincar com jogos que envolvam contagem.
• Participar de rodas ou outras situações de contagem falando a sequência numérica.
• Construir coleções móveis, contando os objetos.
• Comparar pontos obtidos nos jogos, relacionando igualdade e desigualdade.
• Observar os números presentes em diferentes portadores, convencionais ou construídos pela turma.
• Brincar com jogos numéricos.
• Comparar a escrita dos números em suportes convencionais e não convencionais.
• Resolver problemas quem envolvam cálculos mentais simples e estimativas, por
• Brincar com cantilena numérica em diversas situações.

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26.2.8. Objetivo de aprendizagem e desenvolvimento: (EI03ET08) - Expressar medidas (peso, altura etc.), construindo
gráficos básicos.
Aprendizagens específicas
• Conhecer os diferentes usos sociais das medidas de tempo, peso e altura.
• Apropriar-se, gradativamente, do uso de tabelas e gráficos simples, para representar medidas de altura, massa e quantidade.
• Representar dados em tabelas e gráficos simples.
• Representar quantidades por meio de desenhos e registros gráficos (riscos, bolinhas, numerais e outros).

Sugestão de experiências
• Registrar, mesmo que de forma não convencional, idade, peso e altura.
• Usar a calculadora para produzir escritas numéricas.
• Pesar e medir alturas, distâncias, comprimento, capacidade com instrumentos convencionais e não convencionais.
• Medir ou pesar objetos, registrando mesmo que de forma não convencional;
• Organizar tabelas com os aniversariantes de cada mês.
• Construir gráficos representando informações diversas sobre aspectos significativos do cotidiano da instituição.
• Conhecer vários instrumentos de medida convencionais e não convencionais.
• Produzir e apreciar suas próprias medidas em gráficos.

26.3. Avaliação - Acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças


pequenas:
Observação criteriosa, registro e análise quanto:
• À estratégia de análise e registro que utiliza na comparação de diferentes quantidades.
• À associação que faz da escrita numérica à fala.
• À comunicação das estratégias de resolução de problema.
• À forma que encontra para registrar quantidades.
• À leitura, produção e comparação de escrita numérica.
• À identificação dos números no contexto social.
• À comparação que faz da escrita numérica associada às grandezas e medidas.
• À inciativa de socializar informações sobre datas significativas.
• À forma que utiliza a sequência numérica em contagens diversas.

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• Ao procedimento que utiliza para fazer contagem.
• Ao registro e análise da percepção e sucessão do tempo.
• À compreensão das medidas de tempo, peso e altura e pontos de referência.
• Às atitudes de cuidado dos espaços coletivos e do meio ambiente.

27. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIAS


ACRE. Lei Municipal nº 2.127 de 14 de setembro de 2015. Altera as Leis Municipais nº 1.892, de 03 de abril de 2012, 2.039, de 09 de abril de 2014, 2.101,
de 29 de dezembro de 2014 e revoga a Lei Municipal nº2.008, de 25 de setembro de 2013.
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133
ARTE

134
1. REFLEXÕES SOBRE ARTE
A linguagem de Arte foi introduzida na educação acreana, como item obrigatório, a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases (LEI Nº 9.394, DE
20 DE DEZEMBRO DE 1996) e implementada apresentando informações para os professores, especialmente com a aprovação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais: Arte em 1997. Em seguida, no ano 2000 surgiram no Estado, cursos de formação específica de professores para atuar nas linguagens artísticas.
Com a publicação das Orientações Curriculares do Estado do Acre (2010) os professores de Arte ganharam subsídios para a construção de suas aulas, na
maior parte das linguagens artísticas.

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


No ano de 2017, com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular, todos os Estados da Federação e o Distrito Federal foram convocados a criar
comissões para a revisão ou criação dos currículos estaduais. No estado do Acre, o currículo de Arte foi criado a partir de uma parceria entre a Secretaria de
Estado de Educação e Esporte do Acre e a Universidade Federal do Acre. O processo de revisão foi acompanhado por uma comissão de professores da Rede
Estadual de Educação e da Universidade com formação e atuação nas quatro linguagens artísticas, previstas na lei (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro).
Durante a revisão, foram criados quadros complementares para o Ensino Fundamental I (teatro e dança) e os conteúdos foram rearranjados por ano,
para facilitar o planejamento, considerando suas especificidades. Também foi observada a progressão dos conteúdos. Foi mantida a sistematização por
linguagens, respeitando as legislações vigentes.
No Ensino Fundamental, o componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: as Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro. Destaca-
se que cada linguagem artística possui suas peculiaridades e deve, idealmente, ser ministrada por profissional licenciado para a linguagem específica na qual
atua, também chamado de professor-artista. O professor licenciado para determinada linguagem deve atuar em sua área de formação, evitando a prática da
“polivalência”, procurando abordar cada um dos conteúdos das outras linguagens, a partir da sua formação inicial.
O professor-artista, que produz e está engajado com as questões do seu tempo, torna a discussão em sala de aula mais potencializada de saberes,
incluindo o saber-fazer e o saber-ser, de forma que estes não sejam adquiridos de fora, mas compreendidos e sentidos de dentro. Espera-se que esse profes-
sor-artista tenha ampliado em si o contato com diferentes repertórios artísticos e alimente um amplo lastro de referências, passível de ser acessado, a fim de
estimular os alunos a procurarem conhecer mais.
As linguagens artísticas trabalhadas articulam saberes referentes a produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir,
construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a ludicidade, a intuição, o autoconhecimento, o pensamento, as emoções e as subjeti-
vidades se manifestam como formas de expressão, no processo de aprendizagem em Arte.
O componente curricular contribui, ainda, para a interação crítica dos alunos com a complexidade do mundo, além de favorecer o respeito às diferenças
e o diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue, importantes para o exercício da cidadania. A Arte propicia a troca entre culturas e favorece o reconhecimento
de semelhanças e diferenças entre elas.
Nesse sentido, as manifestações artísticas não podem ser reduzidas às produções legitimadas pelas instituições culturais e veiculadas pela mídia,
tampouco a prática artística pode ser vista como mera aquisição de códigos e técnicas, embora deva estar referenciado pelo mundo do trabalho. A aprendi-
zagem de Arte precisa alcançar a experiência e a vivência artísticas como prática social, permitindo que os alunos sejam protagonistas e criadores. A linguagem

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artística contribui, portanto, para a formação de sujeitos críticos e autônomos, capazes de trabalhar em equipe e contribuir para o avanço social do lugar onde
vivem.
A atividade artística possibilita o compartilhamento de saberes e de produções entre os alunos, por meio de exposições, saraus, espetáculos, perfor-
mances, concertos, recitais, intervenções e outras apresentações e eventos artísticos e culturais, na escola ou em outros locais. Os processos de criação
precisam ser compreendidos como tão relevantes quanto os eventuais produtos. Além disso, o compartilhamento das ações artísticas produzidas pelos alunos,
em diálogo com seus professores, pode acontecer, não apenas em eventos específicos, mas ao longo do ano, sendo parte de um trabalho em processo.
A prática investigativa constitui o modo de produção e organização dos conhecimentos em Arte. É no percurso do fazer artístico que os alunos criam,
experimentam, desenvolvem, refletem e percebem uma poética pessoal. Os conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo do
tempo em Artes Visuais, Dança, Música e Teatro contribuem para a contextualização dos saberes e dos fazeres artísticos. Eles possibilitam compreender as
relações entre tempos e contextos sociais dos sujeitos, na sua interação com a arte e a cultura.
A referência a essas dimensões busca facilitar o processo de ensino e aprendizagem em Arte, integrando os conhecimentos do componente curricular.
Uma vez que os conhecimentos e as experiências artísticas são constituídos por materialidades verbais e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas
e sonoras, é importante levar em conta sua natureza vivencial, experiencial e subjetiva.
As Artes Visuais são os processos e produtos artísticos e culturais, nos diversos tempos históricos e contextos sociais, que têm a expressão visual
como elemento de comunicação. Essas manifestações resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de recursos tecnológicos e de apropri-
ações da cultura cotidiana. As Artes visuais possibilitam aos alunos explorar múltiplas culturas visuais, dialogar com as diferenças e conhecer outros espaços
e possibilidades inventivas e expressivas, de modo a ampliar os limites escolares e criar novas formas de interação artística e de produção cultural, sejam
elas concretas, sejam elas simbólicas.
A Dança se constitui como prática artística pelo pensamento e sentimento do corpo, mediante a articulação dos processos cognitivos e das experiên-
cias sensíveis implicados no movimento dançado. Os processos de investigação e produção artística da dança centram-se naquilo que ocorre no e pelo corpo,
em um determinado espaço e tempo, discutindo e significando relações entre corporeidade e produção estética. Ao articular os aspectos sensíveis, epistemo-
lógicos e formais do movimento dançado ao seu próprio contexto, os alunos problematizam e transformam percepções acerca do corpo e da dança, por meio
de arranjos que permitem novas visões de si e do mundo. Eles têm, assim, a oportunidade de repensar dualidades e binômios (corpo versus mente, popular
versus erudito, teoria versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas.
A Música é a expressão artística que se materializa por meio dos sons, que ganham forma, sentido e significado, no âmbito tanto da sensibilidade
subjetiva quanto das interações sociais, como resultado de saberes e valores diversos, estabelecidos no domínio de cada cultura. A ampliação e a produção
dos conhecimentos musicais passam pela percepção, experimentação, reprodução, manipulação e criação de materiais sonoros diversos, dos mais próximos
aos mais distantes da cultura musical dos alunos. Esse processo lhes possibilita vivenciar a música inter-relacionada à diversidade e desenvolver saberes
musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na sociedade.
O Teatro instaura uma experiência artística multissensorial no encontro entre espectadores e produtores. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação
de tempos, espaços por meio de ações. Os processos de criação teatral passam por situações de criação coletiva e colaborativa, por intermédio de jogos,
improvisações, atuações e encenações, caracterizados pela interação entre atuantes e espectadores. O fazer teatral possibilita a intensa troca de experiências
entre os alunos e aprimora a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a atenção, a memória, a reflexão e a emoção. Destaca-se
a importância da formação do olhar que a linguagem teatral propicia. O teatro na escola deve possibilitar o conhecimento das regras de composição, propici-
ando elementos chaves para a leitura do teatro e do mundo.

136
Ainda que, na BNCC, as linguagens artísticas das Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro sejam consideradas em suas especificidades, as
experiências e vivências dos sujeitos, em sua relação com a Arte, não acontecem de forma compartimentada ou estanque. Assim, é importante que o compo-
nente curricular leve em conta o diálogo entre essas linguagens, o diálogo com a literatura, além de possibilitar o contato e a reflexão acerca das formas
estéticas híbridas, tais como as artes circenses, o cinema e a performance. Nesse diálogo surgem as competências propostas pela Unidade Temática “Artes
Integradas” da BNCC, que estão imbricadas ao trabalho com as quatro linguagens. Atividades que facilitem um trânsito criativo, fluido e desfragmentado entre
as linguagens artísticas podem construir uma rede de interlocução, inclusive, com a literatura e com outros componentes curriculares. Temas, assuntos ou
habilidades afins de diferentes componentes podem compor projetos nos quais saberes se integrem, gerando experiências de aprendizagem amplas e com-
plexas.
Em síntese, o componente Arte, no Ensino Fundamental, articula manifestações culturais de tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico
dos alunos e as produções artísticas e culturais que lhes são contemporâneas. Do ponto de vista histórico, social e político, propicia a eles o entendimento
dos costumes e dos valores constituintes das culturas, manifestados em seus processos e produtos artísticos, o que contribui para sua formação integral. Ao
longo do Ensino Fundamental, os alunos devem expandir seu repertório e ampliar sua autonomia nas práticas artísticas, por meio da reflexão sensível, imagi-
nativa e crítica sobre os conteúdos artísticos e seus elementos constitutivos e também sobre as experiências de pesquisa, invenção e criação. Para tanto, é
preciso reconhecer a diversidade de saberes, experiências e práticas artísticas como modos legítimos de pensar, de experienciar e de fruir a Arte, o que coloca
em evidência o caráter social e político dessas práticas.
Da mesma forma que se faz relevante trabalhar as unidades temáticas, com suas particularidades ou de maneira integrada, também é importante
associar esses saberes às 06 Dimensões de Conhecimento propostas pela base. Essas dimensões estão descritas no quadro abaixo:

DIMENSÕES DE CONHECIMENTO / BNCC

Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere
materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas. Essa
dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos,
negociações e inquietações.

Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento
de relações, por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas. Essa dimensão
articula ação e pensamento propositivos, envolvendo aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.

Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes
materiais. Essa dimensão articula a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o mundo. Nela, o corpo, em sua
totalidade (emoção, percepção, intuição, sensibilidade e intelecto), é o protagonista da experiência.

Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas, por meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual
quanto coletivo. Essa dimensão emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus vocabulários específicos e
das suas materialidades.

137
Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar, durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa
dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais, oriundas das mais diversas épocas, lugares
e grupos sociais.

Reflexão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais.
É a atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor.

Desta maneira, a Matriz Curricular do Estado do Acre, seguindo a BNCC, propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do conheci-
mento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos das
Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos alunos em cada contexto social e cultural. Não se trata de eixos temáticos ou categorias,
mas de linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a especificidade da construção do conhecimento em Arte na escola. Procura-se uma não hierar-
quização entre essas dimensões, tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo pedagógico.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


O currículo de Arte do Estado do Acre propõe que cada uma das dimensões de conhecimento seja desenvolvida, sem perder de vista a especificidade
regional do Estado. Ele está inserido dentro da maior floresta tropical do mundo, cuja população constitui-se pelas mais diversas origens, desde os povos
originários, ameríndios, passando pelas ondas de migrações dos ciclos da borracha. Estes ciclos trouxeram grande influência da cultura nordestina para a
região, chegando aos fluxos migratórios mais recentes, trazendo uma grande população do sul e sudeste do Brasil.
Ao buscar refletir e valorizar tal diversidade, este currículo oferece sugestões de trabalhos com aspectos da cultura tradicional e popular, valorizando
as festas populares como a Cavalhada (Sena Madureira), Marujada (Rio Branco e Cruzeiro do Sul), Novenário Nossa Senhora da Glória (Cruzeiro do Sul),
Reisado (Tarauacá), Pastorinhas (Rio Branco e Xapuri), Festa Junina (Presente em todo estado), Festas do Daime, Festivais Indígenas (MaririYanawa, Festa
Huni-Kuin), Festival do Açaí (Feijó), Festival do Peixe (Sena Madureira), Festa de São Sebastião (Xapuri), Expoacre (Rio Branco), ExpoJuruá (Cruzeiro do Sul),
entre outras. Nestas festividades fica clara a diversidade presente no Estado. Não se restringindo a tais festas, o professor deve se relacionar, em cada
município, com as manifestações locais e regionais, valorizando-as como produção de cultura. Destaca-se a importância de a aula de Arte contemplar temas
das culturas indígena e afro-brasileira, cumprindo as disposições legais e valorizando as origens da população local. O professor de Arte deve, ainda, contem-
plar em seu planejamento, a pesquisa sobre artistas locais e equipamentos culturais de cada município, promovendo visitas, entrevistas e pesquisas in loco,
considerando que a arte se dá na prática social da comunidade.

4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE ARTE


A Arte na escola tem por desiderato proporcionar ao aluno a ampliação do acesso a experiências estéticas, onde o aluno torna-se protagonista desse
processo de aprendizagem. Na oportunidade, o aprendente expressa seus sentimentos e desenvolve sua criatividade. Em suma, em consonância com a BNCC,
o componente curricular apresenta propostas que tem como cerne as quatro linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), agora denominadas

138
de Unidades Temáticas, acrescidas de outra, chamada Artes Integradas (uma forma de integração das linguagens e suas diferentes práticas, possibilidades
e tecnologias).
Ademais, soma-se a esse pressuposto, a importância de associação das Unidades Temáticas às seis Dimensões de Conhecimento (Criação; Crítica;
Fruição; Estesia; Expressão e Reflexão), no intuito de garantir os direitos de aprendizagens dos alunos. Tomando este propósito por referência, seguem os
objetivos sugeridos para as linguagens artísticas dos Ensinos Fundamental I e II:

4.1. Anos iniciais

1º ANO

ARTES • Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
VISUAIS instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
convencionais.
• Reconhecer e analisar a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas
locais, regionais e nacionais.
• Responsabilizar-se pelo cuidado com o espaço de trabalho, os materiais e a própria produção.

DANÇA • Conhecer o próprio corpo, enfatizando o sistema motor e a sua relação com o movimento.
• Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.).
• Apreciar e Experimentar formas distintas de manifestações de dança de modo a desenvolver a percepção, o imaginário e a capacidade de
simbolizar através de movimentos corporais e coreografias na apreciação da dança.

MÚSICA • Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.), por meio de jogos, brincadeiras,
canções e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
• Explorar fontes sonoras diversas, como as existentes no próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal), na natureza e em objetos
cotidianos, reconhecendo os elementos constitutivos da música.
• Desenvolver e ampliar o gosto pela vivência musical.

TEATRO • Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando o estar em cena e o observar a cena.
• Reconhecer e apreciar formas distintas de manifestações do teatro presentes em diferentes contextos, aprendendo a ver e a ouvir histórias.
• Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos
musicais convencionais ou não convencionais, de modo coletivo e colaborativo.

139
2º ANO

ARTES • Experimentar expressar-se nas modalidades da linguagem visual do desenho, pintura, colagem, construção, modelagem ou com o auxílio
VISUAIS do computador, de forma criativa, mesmo que não coincidente com a estética valorizada pelo professor ou pelo senso comum.
• Explorar e reconhecer elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, cor, espaço, movimento etc.).
• Reconhecer a influência de distintas matrizes estéticas e culturais das artes visuais nas manifestações artísticas das culturas locais,
regionais e nacionais.

DANÇA • Experimentar e apreciar formas distintas de manifestações da dança, presentes em diferentes contextos.
• Estabelecer relações entre as partes do corpo e destas com o todo corporal na construção do movimento dançado.
• Discutir, com respeito e sem preconceito as experiências pessoais e coletivas em dança, vivenciadas na escola.

MÚSICA • Perceber, reagir e reproduzir os elementos sonoros que formam a música.


• Experimentar improvisações, composições e sonorização de histórias, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos
musicais, convencionais ou não convencionais, de modo coletivo e colaborativo.
• Aperfeiçoar expressão musical pelo improviso.

TEATRO • Descobrir teatralidades na vida cotidiana, identificando elementos teatrais (variadas entonações de voz, diferentes fisicalidades,
diversidade de personagens e narrativas etc.).
• Experimentar possibilidades criativas de movimento e de voz na criação de um personagem teatral.
• Exercitar a imitação e o faz de conta, ressignificando objetos e fatos e experimentando-se no lugar do outro, ao compor e encenar
acontecimentos cênicos, por meio de músicas, imagens, textos ou outros pontos de partida, de forma intencional e reflexiva.

3º ANO

ARTES • Experimentar a criação em artes visuais de modo individual, coletivo e colaborativo, explorando diferentes espaços da escola e da
VISUAIS comunidade.
• Pesquisar e produzir, a partir da cultura da infância na tradição local.
• Experimentar diferentes formas de expressão artística (desenho, pintura, colagem, quadrinhos, dobradura, escultura, modelagem,
instalação, vídeo, fotografia etc.), fazendo uso sustentável de materiais, instrumentos, recursos e técnicas convencionais e não
convencionais.
• Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade

140
de simbolizar e o repertório imagético.
• Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

DANÇA • Conhecer e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo-se suas matrizes
indígenas, africanas e europeias, especialmente a partir da fruição e experimentação dessas matrizes estéticas por meio da dança
• Experimentar diferentes formas de orientação no espaço (deslocamentos, planos, direções, caminhos etc.) e ritmos de movimento (lento,
moderado e rápido) na construção do movimento dançado.
• Experimentação de movimentos dançados de maneira improvisada, individual e coletivamente, explorando os aspectos estruturais,
dinâmicos e expressivos dos elementos constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.

MÚSICA • Perceber e explorar os elementos constitutivos da música a partir da improvisação de ideias musicais.
• Explorar diferentes formas de notação e registro dos sons produzidos.
• Conhecer e valorizar o patrimônio cultural musical, ampliando o gosto pela vivência musical.

TEATRO • Apreciar distintas formas de contar história, incluindo as formas da cultura tradicional.
• Experimentar o trabalho colaborativo e coletivo de criação a partir do recontar histórias.
• Desenvolver um projeto temático ligado às histórias e manifestações tradicionais, compreendendo as relações processuais entre as
diversas linguagens artísticas.

4º ANO

ARTES • Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia,
VISUAIS softwares etc.) nos processos de criação artística.
• Caracterizar e experimentar, pesquisar e produzir a partir da cultura da infância na tradição local.
• Experimentar e planejar um projeto de trabalho individual ou em grupo que envolva a pesquisa sobre os gêneros de representação na arte,
em especial as formas tradicionais de arte popular, bem como dos seus meios de expressão (instrumentos, materiais, ferramentas).
• Dialogar sobre a sua criação e as dos colegas, para alcançar sentidos plurais.

DANÇA • Criar partituras de movimentos de modo individual, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
• Criar, coletivamente, trabalhando a oralidade do movimento, a partir das individualidades.
• Discutir, com respeito e sem preconceito, as experiências pessoais e coletivas em dança, vivenciadas na escola, como fonte para a

141
construção de vocabulários e repertórios próprios.

MÚSICA • Perceber e explorar os elementos constitutivos da música (altura, intensidade, timbre, melodia, ritmo etc.) de canções populares
tradicionais e práticas diversas de composição/criação, execução e apreciação musical.
• Explorar as diferentes possibilidades de notação musical, a partir da leitura e da escrita codificada.
• Desenvolver e experimentar técnicas para expressão musical, a partir do canto coral e possibilitar o aprendizado individual, coletivo e
colaborativo.

TEATRO • Reconhecer e apreciar repertório teatral diverso, cultivando a percepção, imaginação e desenvolvendo a capacidade simbólica.
• Observar a teatralidade na vida cotidiana e utilizar o repertório na criação de cenas teatrais.
• Experimentar corporeidades e vocalidades diferentes da sua própria.
• Experimentar o trabalho colaborativo e coletivo, na construção de exercício cênico.

5º ANO

ARTES • Reconhecer algumas categorias do sistema das artes visuais (museus, galerias, instituições, artistas, artesãos, curadores etc.).
VISUAIS • Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade
de simbolizar e o repertório imagético.
• Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, vídeo, fotografia) no processo de criação nas artes visuais.
• Experimentar a construção processual, de maneira a coordenar a criação visual, com um projeto temático que dialogue com as demais
linguagens artísticas.

DANÇA • Apreciar e experimentar as manifestações da dança em diversos contextos culturais.


• Criar, coletivamente, uma coreografia, a partir de improvisos e de aspectos estruturais e expressivos de danças conhecidas pelo grupo.
• Discutir as experiências individuais, vivenciadas no processo de criação, coletivamente, buscando a criação e vocabulários e repertórios
em comum e a avaliação dos processos.
• Experimentação da dança como parte de projeto temático, evidenciando as possibilidades de criação de exercício cênico que promovam
as relações entre as diversas linguagens artísticas.

MÚSICA • Apreciar diversas formas e gêneros de expressão musical, demonstrando perceber e reconhecer os elementos sonoros que compõem a
música.
• Criar, interpretar, improvisar, pesquisar, selecionar músicas e sons relacionados às outras linguagens artísticas.

142
• Manifestar conhecimento dos materiais sonoros, baseados na própria experiência do ‘fazer’ musical; levar em consideração os argumentos
dos outros, demonstrando disponibilidade para o diálogo.
• Experimentar, em projetos temáticos, as relações processuais entre a música e as diversas linguagens artísticas.

TEATRO • Conhecer, identificar, perceber, apreciar e interpretar diversos trabalhos de artistas ou grupos teatrais.
• Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos performativos.
• Experimentar composições performativas a partir do repertório individual, desenvolvendo relação com as diversas linguagens artísticas.

4.2. Anos finais

6º ANO

ARTES • Pesquisar e analisar nas modalidades da linguagem visual do desenho, suas formas de expressão, experimentando suas possibilidades.
VISUAIS • Desenvolver a autoconfiança com a própria produção plástica, relacionando com a dos colegas e de artistas da comunidade, valorizando
e respeitando a diversidade artística das várias etnias da cultura brasileira e de outras culturas.
• Apreciar, ler e relacionar imagens de diferentes culturas e épocas, da arte popular, folclórica, indígena ou erudita, local, brasileira ou
internacional, e compará-las com a produção visual dos alunos na escola, compreendendo o contexto histórico e cultural de produção,
através de reproduções ou visitas a museus, centros culturais ou comunitários, galerias, feiras e eventos populares ou indígenas.
• Conhecer, identificar e diferenciar as categorias de artistas de artes plásticas e comunicação visual, suas organizações de produção e de
agremiação e sua forma de atuação na sociedade.

DANÇA • Analisar e experimentar improvisos, compor e interpretar diferentes formas de dança.


• Explorar e desenvolver a percepção, fruição e análise crítica de movimentos corporais e coreografias na apreciação da dança.
• Conhecer, experimentar e analisar além dos fatores do movimento (tempo, peso, fluência e espaço combinados), as dimensões históricas
e culturais da dança e seus aspectos estéticos e saber distinguir, nos diversos contextos, as características da relação corpo-dança.

MÚSICA • Explorar, criar, expressar-se e comunicar-se de maneira individual e coletiva e colaborativa, através da improvisação, composição e
interpretação musicais.
• Explorar, identificar e experimentar diferentes formas de registro musical (grafias musicais) convencionais ou não, seus procedimentos e
técnicas.
• Apreciar, identificar, fruir e analisar diferentes estilos e obras musicais de diversas culturas e épocas (estética musical), contextualizando-
os no tempo e no espaço, para aprimorar a capacidade de apreciação.
• Analisar e identificar criticamente, por meio da apreciação musical, relações entre uma obra musical, seus contextos de produção

143
geográfica e circulação.

TEATRO • Experimentação, improvisações, composições e sonorização, através da gestualidade, construções corporais evocais, fazendo uso dos
elementos da linguagem teatral.
• Apreciar, identificar e analisar diferentes estilos cênicos, aprimorando a capacidade da estética teatral de diversas culturas e épocas.
• Reconhecer, perceber, apreciar e compreender momentos da história do teatro mundial, de regiões e épocas diversas.

7º ANO

ARTES • Experimentar e expressar- se nos processos de criação da linguagem visual da gravura fazendo uso de materiais, recursos convencionais,
VISUAIS alternativos e digitais, experimentando e pesquisando suas possibilidades.
• Desenvolver a autoconfiança com a própria produção plástica, relacionando com a dos colegas e de artistas da comunidade, valorizando
e respeitando a diversidade artística das várias etnias da cultura brasileira e de outras culturas.
• Pesquisar, experimentar, relacionar e interpretar imagens de diferentes culturas e épocas, tradicionais e contemporâneas, na arte popular,
folclórica, indígena ou erudita, local, brasileira ou internacional, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas
artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar o repertório imagético.
• Conhecer, identificar e diferenciar as profissões e os profissionais de artes plásticas e comunicação visual, suas categorias de artista,
estabelecendo relações entre os profissionais e sua forma de atuação na sociedade.

DANÇA • Investigar brincadeiras, jogos, danças coletivas e outras práticas de dança de diferentes matrizes estéticas e culturais para improvisar,
compor e interpretar diferentes formas de dança, individualmente e em grupo.
• Experimentar, analisar e desenvolver a percepção, fruição e análise crítica de movimentos corporais (tempo, peso, fluência e espaço) na
criação de repertórios de movimentos, apreciação das ações corporais e na dança.
• Conhecer e exploraras dimensões históricas e culturais da dança, os elementos constitutivos e seus aspectos estéticos e saber distinguir,
nos diversos contextos, as características da relação corpo-dança e seu desenvolvimento em sua história tradicional e contemporânea.

MÚSICA • Explorar através da improvisação, composição, arranjos, trilhas sonoras, entre outros, utilizando sons convencionais ou não para expressar-
se e comunicar-se com ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
• Apreciar, perceber, fruir e reconhecer obras musicais de diversas culturas e épocas e o papel de músicos e grupos brasileiros e suas
contribuições para o desenvolvimento de formas e gêneros musicais.
• Explorar, identificar e fazer uso de diferentes formas de registro musical, convencionais e não convencionais.
• Identificar, perceber e analisar as relações entre uma obra musical e seu contexto cultural, histórico e geográfico de produção e diferentes
estilos musicais e estéticos.

144
TEATRO • Improvisar, compor e representar, individual e coletivamente, acontecimentos cênicos, com base em textos dramáticos ou outros elementos
da linguagem teatral, considerando a relação que deve haver entre as pessoas que assistem (compreensão, participação, etc.).
• Reconhecer, apreciar, perceber, analisar obras teatrais de diversas culturas e épocas de artistas e grupos de teatro brasileiros e
estrangeiros e compreender os diferentes momentos da história do teatro mundial.

8º ANO

ARTES • Desenvolver processos de criação e expressar-se nas modalidades da linguagem visual da pintura, experimentando e pesquisando suas
VISUAIS possibilidades, com base em temas ou interesses artísticos, de modo individual, coletivo e colaborativo.
• Desenvolver a autoconfiança com a própria produção plástica, relacionando com a dos colegas e de artistas da comunidade, valorizando
e respeitando a diversidade artística das várias etnias da cultura brasileira e de outras culturas.
• Pesquisar, experimentar, interpretar e relacionar imagens de diferentes culturas e épocas, da arte popular, folclórica, africana, indígena ou
erudita, local, brasileira ou internacional, e compará-las com a produção visual dos alunos na escola, compreendendo o contexto histórico
e cultural de produção, através de reproduções ou visitas a museus, centros culturais ou comunitários, galerias, feiras e eventos populares
ou indígenas.
• Conhecer e identificar as profissões e os profissionais de artes plásticas e comunicação visual, suas organizações de produção e de
agremiação e sua forma de atuação na sociedade.

DANÇA • Investigar, experimentar, improvisar, compor e interpretar diferentes procedimentos e movimentos corporais e diversas formas de dança.
• Experimentar e desenvolver a percepção, fruição e análise crítica de movimentos corporais (tempo, peso, fluência e espaço) e
combinados/coreografias na apreciação da dança.
• Conhecer e explorar as dimensões históricas e culturais da dança, seus elementos constitutivos do movimento cotidiano e do movimento
dançado, seus aspectos estéticos e desenvolvimento das formas da dança em sua história tradicional e contemporânea.

MÚSICA • Explorar, criar e expressar-se através da improvisação, composição e interpretação musicais, utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos convencionais ou não convencionais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
• Perceber, identificar e analisar diferentes estilos e obras musicais de diversas culturas e épocas, de modo a aprimorar a capacidade de
apreciação da estética musical.
• Explorar, identificar e fazer uso de grafias/registro musicais convencionais e não convencionais.
• Analisar, perceber e identificar as relações entre uma obra musical, usos e funções na produção e circulação, relacionando suas práticas
musicais às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica estética e ética.

TEATRO • Improvisar e representar, individual e coletivamente, com base em textos dramáticos ou outros estímulos (música, imagens, objetos, etc.)

145
fazendo uso dos elementos da linguagem teatral (figurinos, adereços, cenário, iluminação e sonoplastia), considerando a relação com o
espectador.
• Investigar, apreciar, perceber, fruir e analisar obras teatrais de diversas culturas e épocas em suas diferentes funções teatrais.
• Identificar, reconhecer e apreciar diferentes funções exercidas pelos profissionais das artes cênicas e sua forma de atuação na sociedade.

9º ANO

ARTES • Analisar, experimentar e expressar-se nas diferentes formas da linguagem visual tridimensional (como tecelagem, cerâmica, escultura,
VISUAIS protótipos, maquete e instalação), experimentando e pesquisando suas possibilidades.
• Desenvolver a autoconfiança em seus próprios processos de criação de produções visuais, dialogar com princípios conceituais,
relacionando sua produção com a dos colegas e de artistas da comunidade, valorizando e respeitando a diversidade artística das várias
etnias da cultura brasileira e de outras culturas.
• Apreciar, experimentar, relacionar e valorizar, obras e produções visuais de diferentes culturas e épocas, da arte popular, folclórica, africana,
indígena e erudita, local (em especial brasileira), mundial e compará-las com as próprias produções.
• Conhecer, identificar e diferenciar as categorias de artista, artesão, produtor cultural, curador, designer, fotografo, entre outras, suas
organizações de produção, estabelecendo relações entre os profissionais do sistema de artes visuais e sua forma de atuação na sociedade.

DANÇA • Explorar elementos constitutivos da dança, improvisar, compor e interpretar, abordando criticamente, o desenvolvimento das diferentes
formas de dança.
• Experimentar e desenvolver a percepção, fruição e análise crítica de movimentos e seus fatores, em ações corporais, coreografias e
apreciação da dança
• Conhecer e discutir as dimensões históricas e culturais da dança e seus aspectos estéticos, através de experiências pessoais e coletivas
em dança e saber distinguir, nos diversos contextos, as características da relação corpo-dança.

MÚSICA • Explorar, criar e expressar-se através da improvisação, composição e interpretação musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.
• Explorar, analisar e construir instrumentos sonoros/musicais, convencionais ou não convencionais (criados pelos próprios alunos)
reconhecendo timbres e características diversas.
• Explorar, identificar e fazer uso de registro musical/grafias musicais convencionais e não convencionais.
• Apreciar, identificar, fruir e analisar diferentes estilos e obras musicais de diversas culturas e épocas.
• Perceber, identificar e relacionar as práticas artísticas, suas relações entre uma obra/produção musical, seu contexto cultural, estético,
ético, histórico e geográfico.
• Explorar, identificar e compreender diferentes meios e equipamentos culturais de circulação da música, as diferentes funções e
conhecimento musical, exercidos pelos músicos e sua forma de atuação na sociedade.

146
TEATRO • Improvisar e representar, individual e coletivamente, processos cênicos fazendo uso dos elementos da linguagem teatral.
• Apreciar, perceber, reconhecer, fruir e analisar obras teatrais de diversos artistas e grupos de teatro brasileiros e estrangeiros de diferentes
culturas e épocas.
• Identificar, analisar e compreender os diferentes estilos cênicos, diferentes momentos da história do teatro mundial de regiões e épocas
variadas, de modo a aprimorar a capacidade de apreciação da estética teatral.
• Investigar, identificar e compreender diferentes funções exercidas pelos profissionais das artes cênicas e sua forma de atuação na
sociedade.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


A Base Nacional Comum Curricular apresenta 10 (dez) competências gerais para a Educação Básica e 08 (oito) competências específicas para o
componente Ciências conforme o quadro abaixo:

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA AREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. e identidades sociais e culturais.
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- 02. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para conti-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para nuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, de-
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- mocrática e inclusiva.
tos das diferentes áreas. 03. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Li-
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas bras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
da produção artístico-cultural. contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de con-
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- flitos e à cooperação.
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem 04. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respei-
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, tem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambi-
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- ental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atu-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
ao entendimento mútuo.

147
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- 05. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diver-
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- culturas.
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos-
(BNCC, Brasil 2018).
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es-
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

148
Competências específicas de Arte para o ensino fundamental

01. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das comunidades
tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social
e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.

02. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de
informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas articula-
ções.

03. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais – especialmente aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade
brasileira –, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas criações em Arte.

04. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da Arte.

05. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação artística.

06. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo, compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de circulação
da arte na sociedade.

07. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas, tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e apresen-
tações artísticas.

08. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e colaborativo nas artes.

09. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.

149
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar diferen- • Experimentação de diferentes suportes • Elementos: Pintura, • Atividades semanais de produção Observação, registro e análise:
tes formas de expres- e técnicas das artes visuais. desenho, colagem, individual e coletiva em que o • de como a criança escolhe
são artística (desenho, quadrinhos, dobradu- aluno possa manifestar seus te- seus temas de representa-
pintura, colagem, qua- ras e escultura, etc. mas e assuntos de interesse. ção;
drinhos, dobradura, es- • Criação de imagens ou objetos, expres- • Ponto, linha, plano, vo- • Situações de produção individual e • elabora seus sentimentos e
cultura, modelagem, sando sua individualidade e visão de lume, forma, textura e coletiva, a partir de propostas de pensamentos nas diversas
instalação, vídeo, foto- mundo, a partir de suas vivências e per- cor, cores primárias e trabalho que tragam desafios de modalidades de expressão
gra-fia etc.), fazendo cepção da vida cotidiana e do repertório secundárias. exploração da linguagem visual visual;
uso sustentável de ma- de imagens trazidas pelo professor. (ponto, linha, plano, volume, • de como ela interage produti-
teriais, instrumentos, • Desenvolvimento de trabalhos individu- • Vídeos e fotografias. forma, textura e cor). vamente com seu grupo de
recursos e técnicas ais, pesquisando as mais diversas for- • Situações de criação individual e trabalho.
convencionais e não mas e técnicas de utilização expressiva coletiva nas linguagens escolhi-
convencionais. dos materiais, tendo a iniciativa de usá- das, a partir de discussões que
los com independência, mesmo que não surjam da apreciação de obras,
sejam da estética do professor ou do sempre evitando a cópia e a “relei-
senso comum. tura”, permitindo a incorporação
• Realização de trabalhos individuais, a • Dobraduras. de novas formas de expressão.
partir da pesquisa de diferentes formas
e técnicas de utilização expressiva dos
materiais, com ajuda do professor.

• Interação com pares no trabalho em • Interação–construção


grupo ou nos momentos de elaboração coletiva de elementos
coletiva em artes visuais, falando e ou- das artes visuais;
vindo, oferecendo e recebendo ideias e
sugestões, em atitude cooperativa.
• Participação em momentos de elabora-
ção coletiva em artes visuais, falando e • Interação–construção
ouvindo, oferecendo e recebendo ideias coletiva de elementos
e sugestões, em atitude cooperativa. das artes visuais.

150
• Reconhecer e analisar • Observação e apreciação de obras/re- • Apreciação de pintura, • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
a influência de distintas produções, percebendo e reconhecendo desenho e escultura e ção de imagens de obras/reprodu- • de como a criança faz a lei-
matrizes estéticas e as diversas modalidades de produção vi- outros. ções, interpretando-as e estabele- tura e a análise das obras de
culturais das artes visu- sual. cendo vínculos com as atividades arte/reproduções bidimensi-
ais, nas manifestações • Observação e apreciação das produções • Apreciação de pintura, exploratórias, com os materiais e onais ou tridimensionais;
artísticas das culturas dos colegas, respeitando as diferentes desenho e escultura e elementos da linguagem visual. • de como ela percebe os ele-
locais, regionais e naci- escolhas, formas de expressão e estilos outros. • Rodas de conversa sobre a produ- mentos da linguagem visual.
onais. pessoais. ção dos próprios alunos.
• Observação e apreciação das produções • Arte acreana: estética • Observação: A atividade deve ser
de artistas acreanos, realizando a leitura local. feita com muito cuidado, pois não
das obras, a partir do contexto histórico se trata de descobrir “erros” ou
da produção. destacar “talentos”, mas possibili-
• Observação e apreciação de objetos ar- • Arte indígena. tar que a criança exercite a leitura
tísticos ligados ao dia a dia, analisando da própria produção simbólica,
as tradições diversas, especialmente no numa atitude de valorização.
que se refere às tradições indígenas
acreanas.
• Identificação, nas produções dos cole- • Apreciação com iden-
gas, dos elementos da linguagem visual tificação das técnicas
e alguns procedimentos e técnicas utili- utilizadas.
zadas.
• Discussão estética de cada obra obser- • Análise dos trabalhos
vada. dos colegas.
• Responsabilizar-se pelo • Interesse e empenho em utilizar e orga- • Estética da sala de • Rodas de conversa, no início de Observação, registro e análise:
cuidado com o espaço nizar os diversos espaços da sala de aula. cada aula, para estabelecer com- • de como a criança guarda,
de trabalho, os materi- aula onde se guardam e acondicionam binados sobre a atividade, a se- acondiciona e organiza os
ais e a própria produ- os materiais e trabalhos produzidos, no quência das ações, formas de uti- materiais da sala e seus pró-
ção. sentido de se desenvolver atitude autô- lização do espaço e dos materiais, prios trabalhos;
noma. bem como de sua adequada con- • de como ela colabora coleti-
• Uso do material disponível de maneira • Zelo com os bens indi- servação. vamente para a organização
responsável, evitando desperdícios, bem viduais e coletivos; • Organização coletiva dos materiais da classe;
como separar todas as sobras possíveis • Organização do ambi- e utensílios utilizados, com orien- • se a criança demonstra ou
de reutilização, com ajuda do professor. ente. tação e supervisão do professor. não autonomia na utilização
• Organização dos materiais e utensílios • Organização do ambi- dos materiais da sala.
utilizados, cuidando cooperativamente ente.
da limpeza do ambiente de trabalho,
com ajuda do professor.

151
• Responsabilidade com a adequada con- • Valores humanos:
servação da própria produção. Respeito, Solidariedade,
Compreensão, Coopera-
ção, Companheirismo,
(dentre outros).
• Respeito pela produção dos colegas. • Valores humanos:
Respeito, Solidarie-
dade, Compreensão,
Cooperação, Compa-
nheirismo, (dentre ou-
tros).

152
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO - DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer o próprio • Conhecimento do próprio corpo, através • Expressão corporal: • Proposta de aquecimento e alon- • Engajamento do estudante
corpo, enfatizando o de movimentos orientados nos quais movimentação corpo- gamento com foco em reconhecer na pesquisa e desenvolvi-
sistema motor e a sua identifiquem partes do corpo humano ral. as partes do corpo e seus movi- mento de autonomia e auto
relação com o movi- (cabeça, braços, mãos, pernas, pés e mentos. percepção.
mento. barriga). • Deslocamentos no espaço com
• Trabalho com o movimento como resul- • Percepção de si; foco em mudanças de apoio e
tado da mudança do ponto de apoio, re- • Mudança de apoio, peso.
fletindo sobre as alterações físicas oca- ponto apoio, altera- • Atividades em grupo, proporcio-
sionadas por essa mudança (por exem- ções do corpo no mo- nando uma pesquisa de peso e
plo, verificando o deslocamento de peso vimento. movimento, com foco nas partes
durante a caminhada). do corpo e das relações entre elas.
• Desenvolvimento de pesquisa lúdica, em • Pesquisa sobre a Re-
grupo, sobre a relação entre peso e mo- lação peso x movi-
vimento. mento.
• Experimentar diferen- • Execução de trajetórias livres e dirigidas • Reconhecimento de • Rodas de aquecimento, alonga- • Exploração do espaço, a par-
tes formas de orienta- pelo espaço. espaço. mento e sensibilização em que se tir das orientações docentes.
ção no espaço (deslo- proponha aos alunos, com o sen- • Engajamento no processo de
camentos, planos, dire- tido de preparar o corpo para a pesquisa.
ções, caminhos etc.). dança ou para voltar o corpo ao es- • Interação com os colegas em
• Experimentação de alterações de dire- • Caminhar, perfazendo tado de repouso. atitude de participação e co-
ções e diferentes formas de caminhar variadas direções e • Jogos corporais de exploração dos laboração;
(frente, costas, lateral). caminhos. movimentos, em relação ao es-
paço, utilizando os diversos planos
e maneiras de se deslocar;

• Experimentação de deslocamentos em • Jogos corporais; Alon-


diversos planos (baixo, médio e alto). gamento;
Aquecimento; Expres-
são corporal.
• Desenvolvimento da percepção visual, • Apreciação de dança • Criar situações que possibili-
sonora e do movimento corporal, em em diversos estilos. tem o reconhecimento da

153
• Apreciar e Experimen- relação às danças criadas e presentes • Experimentação livre e dirigida de dança, através das situações
tar formas distintas de em diferentes contextos, interpretados e diversas formas de expressão cor- vivenciadas, como expressão
manifestações de apreciados. poral. de sentimentos pessoais e
dança, de modo a de- • Desenvolvimento e experimentação do • Cantigas de roda; • Exercícios que proporcionem oca- coletivos.
senvolver a percepção, imaginário, através de movimentos cor- • Cultura Popular; sião de expressar sensações e
o imaginário e a capaci- porais simples e coreografias de músi- • Brinquedos cantados. sentimentos, a partir de movimen-
dade de simbolizar, cas e cantigas de rodas infantis da tradi- tos dançados.
através de movimentos ção popular.
corporais e coreogra- • Apreciação e reconhecimento, nos movi- • Apreciação.
fias, na apreciação da mentos da dança, da expressão de sen-
dança. timentos pessoais e coletivos, cultivando
a percepção e a capacidade de simboli-
zar.

154
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Perceber e explorar os • Percepção do som e do silêncio, através • Percepção sonora; • Participação em atividades em Observação, registro e análise:
elementos constitutivos de dinâmicas, brincadeiras e de perfor- • Elementos do Som: que a percepção do silêncio seja • da reação das crianças aos
da música (altura, in- mances musicais. • Altura fator decisivo para a sua realiza- diferentes estímulos sono-
tensidade, timbre, me- • Duração ção. ros:
lodia, ritmo etc.), por • Intensidade • Exposição a situações de som e si- • percepção do tempo, da in-
meio de jogos, brinca- • Timbre lêncio, nos lugares de sua convi- tensidade, da altura, de tim-
deiras, canções e práti- • Densidade vência. bre;
cas diversas de compo- • Participação em atividades em • dos registros produzidos;
• Explorar a percepção dos elementos • Elementos da música:
sição/criação, execu- que a voz falada tem determina- • do interesse e qualidade da
constituintes da música como: altura Harmonia, melodia,
ção e apreciação musi- (grave e agudo), intensidade (forte e ritmo. das funções e a cantada, outra. produção vocal das crianças;
cal. “leve”), timbre (diferentes tipos de mate- • Participação em atividades nas
riais), melodia, ritmo e duração (sons quais a reação às diferenças entre
longos e sons curtos). sons graves/ agudos, curtos/ lon-
gos, leves/pesados e de diferen-
tes instrumentos/objetos/vozes
promovam o interesse pela repeti-
ção do exercício, ainda que sob di-
ferentes enfoques.
• Explorar fontes sonoras • Exploração do som produzido pelo corpo. • Percussão corporal; • Expressão corporal, mediante es- • Observação, registro e aná-
diversas, como as exis- cuta de canções e obras instru- lise de como a criança pro-
tentes no próprio corpo mentais. cede diante das atividades
(palmas, voz, percus- • Trabalho rítmico, marcado pelo pé propostas;
são corporal), na natu- e pela mão. • Interesse em experimentar
reza e em objetos coti- • Exploração das diversas paisagens sono- • Paisagem sonora. • Brincadeira de tradução dos no- sons;
dianos, reconhecendo ras: do cotidiano de casa, da escola, da mes das crianças na ‘linguagem • Interesse em experimentar
os elementos constituti- rua, dos diversos ambientes familiares das palmas’ e organização de co- movimentos;
vos da música. aos alunos e da natureza. lunas de mesmo número de pal- • Tradução das vivências cor-
mas. Depois de feitos os grupos, porais e sonoras para outras
tocar séries de sons, de acordo linguagens.
• Reprodução dessas paisagens sonoras • Reprodução de paisa- com o número de sílabas dos
como experimentação e desenvolvendo gens sonoras;

155
o senso crítico sobre as diferenças entre nomes, nos quais as crianças,
os ambientes. atentas, irão se movimentar.
• Reprodução sonora de histórias bus- • Participação em atividade como a
cando trabalhar os diversos elementos • Sonorização de histó- das “Estátuas que sentem” (frio,
da música como: altura (grave e agudo), rias. calor, medo, alegria etc.): o profes-
intensidade (forte e “leve”), timbre (dife- sor produz frases musicais, com o
rentes tipos de materiais), melodia, ritmo auxílio de objeto sonoro, para as
e duração (sons longos e sons curtos). crianças se movimentarem pelo
• Imitação/reprodução de modelos rítmi- • Reprodução de sons, espaço, até parar o som, indi-
cos presentes na fala, no canto e em mo- associando o movi- cando a expressão das estátuas.
vimentos corporais como caminhar, cor- mento do corpo. • Investigação de diferentes modos
rer, etc. de produção de sons ligados à voz:
o canto, a fala, o grito, o sussurro,
outros ruídos.
• Investigação dos sons envolvidos
no cotidiano.
• Desenvolver e ampliar • Conhecer e apreciar diversas formas e • Apreciação musical de • Desenvolvimento de repertório de • Observação, registro e aná-
o gosto pela vivência expressões musicais. diversos estilos. canções, jogos músicais, brinca- lise de como a criança pro-
musical. • Reproduzir, através do canto, canções • Execução/Reprodu- deiras tradicionais (de roda, por cede diante das atividades
de diferentes épocas e gêneros, desen- ção de canções; exemplo), banda rítmica. propostas na coluna anterior.
volvendo a musicalidade, expressividade • Música acreana; • Discussão e registro posterior à
e a fruição musical. • Fruição e Prática mu- apresentação pública.
sical. • Assistir apresentação musical ao
vivo.

156
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Exercitar a imitação e o • Exercício de jogos de faz de conta. • Jogos teatrais. • Produção de situações lúdicas de • Promoção de rodas de con-
faz de conta, ressignifi- jogo, com foco na contação de his- versa para discussão das ati-
cando objetos e fatos e • Desenvolvimento de contação de histó- • Contação de histórias. tórias, a partir da ressignificação vidades da coluna anterior.
experimentando o estar rias com e sem o uso de objetos. de objetos comuns. Exemplo: con- • Observação, registro e aná-
em cena e o observar a • Exploração da teatralidade de músicas • Interpretação teatral tar uma história, usando um garfo lise das atitudes da criança,
cena. tradicionais e parlendas. de músicas tradicio- e uma colher para representar as em relação à auto avaliação
nais e parlendas. personagens. e ao desenvolvimento da ca-
• Realização de atividades que utili- pacidade simbólica.
zem músicas tradicionais (infantis)
e parlendas como disparador para
jogos e criação de cenas improvi-
sadas.
• Reconhecer e apreciar • Observação - presencial ou em vídeo - de • Apreciação teatral. • Situações de apreciação de conta- Durante o processo pode ser
formas distintas de ma- artistas e grupos teatrais brasileiros que ções de história e outros tipos de verificado se o estudante:
nifestações do teatro, trabalham diferentes modalidades da dramatização, ao vivo ou por meio • conhece e identifica, nas
presentes em diferen- contação de história. de diferentes mídias: TV, vídeo, obras apreciadas, categorias
tes contextos, apren- filme etc. de encenação como drama-
dendo a ver e a ouvir • Apreciação de histórias dramatizadas, • Apreciação de inter- turgia, espaço, ator/ perfor-
• Identificação dos elementos cons- mer, figurino, cenário, ilumi-
histórias. cultivando a percepção, o imaginário e a pretação de histórias. tituintes da forma artística obser-
capacidade de simbolizar. nação, etc.;
vada.
• identifica e valoriza as dife-
• Reconhecimento e conversa das diferen- • Fruição, análise, dis- • Compartilhamento das observa- renças culturais e sociais nas
ças e semelhanças entre os grupos/tra- cussão. ções com a criação de um repertó- diferentes obras apreciadas.
balhos artísticos apresentados. rio coletivo de experiências e voca-
bulários.
• Apresentação e discussão dos compo- • Elementos do teatro
nentes analíticos da linguagem (texto, fi- (linguagem teatral).
gurino, cenário, atuação, direção, etc.)
• Experimentar improvi- • Experimentação de improvisações coleti- • Sonorização de histó- Observação, registro e análise:
sações, composições e vas, retratando situações do cotidiano. rias.

157
sonorização de histó- • Composições de improvisos, utilizando • Jogos teatrais de im- • Experimentação. a partir de impro- • de como a criança procede
rias, entre outros, utili- jogos teatrais, de acordo com o perfil e provisação. visações que possuam como base nas atividades:
zando vozes, sons cor- características do que está sendo traba- o cotidiano do estudante. • de expressão corporal;
porais e/ou instrumen- lhado.
tos musicais convencio- • Criação de danças/ coreografias/ • de dramatização/coreografia
nais ou não convencio- dramatizações para canções. para músicas;
nais, de modo coletivo • Sonorização de histórias. • de sonorização de histórias.
e colaborativo.

158
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar expres- • Experimentação da produção de ima- • Desenho; • Atividades semanais de produção Observação, registro e análise:
sar-se nas modalidades gens ou objetos, expressando a singula- • Pintura; individual e coletiva nas lingua- • de como a criança escolhe
da linguagem visual do ridade e a visão de mundo, a partir da • Colagem. gens escolhidas para o ano, em seus temas de representa-
desenho, pintura, cola- experiência pessoal e do repertório de que o aluno possa manifestar ção, elabora seus sentimen-
gem, construção, mo- imagens trazidas pelo professor. seus temas e assuntos de inte- tos e pensamentos nas diver-
delagem ou com o auxí- • Produção de trabalhos individuais, pes- • Construção e modela- resse. sas modalidades de expres-
lio do computador, de quisando as mais diversas formas e téc- gem; são visual;
forma criativa, mesmo nicas convencionais e não convencio- • Esculturas. • de como interage produtiva-
que não coincidente nais, de utilização e o uso sustentável e mente com seu grupo de tra-
com a estética valori- expressivo dos materiais. balho;
zada pelo professor ou • Utilização de suportes bidimensionais, • Desenhos gráficos • se utiliza ou não as referên-
pelo senso comum. tridimensionais e digitais para a compo- com o uso de compu- cias visuais trazidas pelo pro-
sição visual. tador. fessor;
• quais as escolhas que faz en-
tre as referências observa-
das;
• qual a maneira pessoal de
reutilizar criativamente estas
informações.

• Explorar e reconhecer • Uso de ponto, linha, plano, volume, • Ponto, linha, plano, • Situações de produção individual Observação, registro e análise:
elementos constitutivos forma, textura, cor, espaço e movimento volume, forma, tex- e coletiva, a partir de propostas de • de como a criança experi-
das artes visuais para criar imagens bidimensionais e for- tura, cor, espaço e trabalho que tragam desafios de menta os códigos da lingua-
(ponto, linha, forma, mas tridimensionais. movimento. exploração da linguagem visual gem visual nas diversas mo-
cor, espaço, movi- • Criação de imagens (ponto, linha, plano, volume, dalidades;
mento, etc.). bidimensionais e for- forma, textura e cor), explorando a • de como ela se expressa,
mas tridimensionais. bidimensionalidade e a tridimensi- tanto nas linguagens bidi-
onalidade. mensionais como nas tridi-
mensionais;
• de como a criança trabalha
com as cores, se cria novas

159
cores pela pesquisa da mis-
tura de tintas;
• como cria novas formas bidi-
mensionais e tridimensio-
nais.

• Reconhecer a influên- • Observação e apreciação de obras/ re- • Apreciação: Pintura, • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
cia de distintas matri- produções, percebendo e analisando as desenho e escultura; ção • de como a criança faz a lei-
zes estéticas e culturais diversas modalidades de produção vi- • Reprodução da Arte • De imagens de obras/reprodu- tura e a análise das obras de
das artes visuais nas sual, reconhecendo, identificando a mo- acreana: estética lo- ções, interpretando-as e estabele- arte/reproduções bidimensi-
manifestações artísti- delagem, materiais, técnicas e temas. cal; cendo vínculos com as atividades onais ou tridimensionais;
cas das culturas locais, • Arte indígena; exploratórias, com os materiais e • de como ela percebe os ele-
regionais e nacionais. • Matrizes culturais e elementos da linguagem visual; mentos da linguagem visual.
estéticas: • Visitas a exposições em espaços
• Indígena culturais que a cidade/comuni-
• -Afro-brasileira dade oferece: museus, centros
• Africana culturais ou comunitários, gale-
• Europeia rias, feiras, ateliês e oficina de ar-
tesão da própria comunidade lo-
• Americana, etc. en-
cal.
contradas na região.
• Rodas de conversa sobre a produ-
ção dos próprios alunos.

160
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar e apre- • Apreciação de diferentes formas de ma- • Apreciação de diver- • Propiciar ocasiões para que os es- • Observar se, na proposta, os
ciar formas distintas de nifestações de dança. sos estilos de dança. tudantes possam apreciar formas estudantes são capazes de
manifestações da • Experimentação, a partir da reprodução • Dança regional e naci- distintas de dança e experimentar, articular elementos do que
dança presentes em di- de elementos das danças observadas. onal. a partir de recriações das danças foi assistido e ressignificá-
ferentes contextos. observadas. los, simbolicamente, em seu
• Situações de improvisação e com- processo criativo.
posição de danças em grupos, a
partir de gestos espontâneos dos
alunos.
• Estabelecer relações • Percepção e compreensão da estrutura • Percepção e expres- • O professor deve propiciar situa- • Propostas que permitam
entre as partes do e do funcionamento do corpo humano, são corporal; ções em que o estudante possa, identificar e compreender
corpo e destas com o estabelecendo relações entre as partes • Consciência corporal; de maneira lúdica, experimentar a como o estudante, estabe-
todo corporal na cons- do corpo e a construção do movimento • Autoconhecimento. movimentação das partes do lece relações entre as partes
trução do movimento dançado. corpo de maneira articulada, evi- de seu corpo e as traduz de
dançado. denciando a construção do movi- maneira criativa em movi-
mento dançado. mentos.

• Discutir, com respeito e • Reconhecimento das diferentes experi- • Cinestesia. • Rodas de conversa para reflexão • Identificar se o estudante
sem preconceito as ex- ências do mesmo movimento experi- sobre as experiências de fruição e consegue estabelecer rela-
periências pessoais e mentado. composição artística em dança. ções entre as experiências vi-
coletivas em dança vi- • Demonstração de que cada experiência • Fruição da experiência venciadas individual e coleti-
venciadas na escola. pessoal faz parte de uma vivência cole- pessoal e coletiva na vamente, articulando-a às
tiva da dança e do movimento, sempre dança. ocasiões de fruição.
enfatizando a troca com respeito e sem
preconceito.
• Discussão sobre o movimento e a dança • A dança no cotidiano.
presentes na vida cotidiana.

161
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Perceber, reagir e re- • Percepção do som e do silêncio através • Percepção sonora; • Participação em atividades em Observação, registro e análise
produzir os elementos de dinâmicas, brincadeiras e de perfor- que a percepção da localização da de como a criança procede nas
sonoros que formam a mances musicais. fonte sonora seja meta a ser al- atividades propostas:
música. cançada, como ‘cobra cega’, por • da prontidão para localizar a
• Percepção e exploração através da cria- • Elementos do Som: exemplo. fonte sonora;
ção e da reprodução dos elementos - Altura • das listas e sons registrados;
constituintes da música como: altura • Pesquisa e produção de listas de
- Duração objetos que produzem sons curtos
(grave e agudo), intensidade (forte e • da conscientização da dife-
- Intensidade ou longos, agudos ou graves, for-
“leve”), timbre (diferentes tipos de mate- rença entre voz falada e do
- Timbre tes ou fracos, levando em conside-
riais), melodia, ritmo e duração (sons canto;
- Densidade ração que um som só é mais curto
longos e sons curtos). • Elementos da música: • atitude exploratória dos
que outro, que é mais longo; sons;
- Harmonia • Um som é mais ou menos agudo
- Melodia • de objetos disponibilizados;
do que outro e assim por diante.
- Ritmo • da participação nos jogos em
• Atividades que alternam o uso da relação às propostas e ao
• Exploração da memória auditiva através • Percussão corporal; voz entre falada e a cantada.
de brincadeiras, histórias, reprodução convívio com as outras crian-
• Paisagem sonora; • Atividades onde seja disponibili-
de músicas e canções. ças e à memorização dos
• Memória auditiva; zada grande variedade de objetos, sons.
• Reprodução musical. de materiais diferentes, para ex-
ploração sonora.
• Participação em jogos, brincadei-
ras, desafios em que a produção
de sons graves/agudos, cur-
tos/longos, fortes/fracos, pro-
mova o interesse pela repetição e
memorização dos sons.
• Experimentar improvi- • Experimentação da produção de histó- • Técnica musical; • Improvisação mediante escuta de Observação, registro e análise
sações, composições e rias inspiradas na escuta musical. canções e músicas instrumentais. de como a criança procede nas
sonorização de atividades:

162
histórias, entre outros, • Instrumentos musi- • Desenhos inspirados na escuta e • de expressão corporal;
utilizando vozes, sons cais convencionais e vivência de músicas. • de dramatização das músi-
corporais e/ou instru- não convencionais. • Criação - pelas crianças e profes- cas;
mentos musicais con- sor - de dramatizações para can-
vencionais ou não con- • Musicalização de palavras, contos e po- • Percussão corporal. • de sonorização de histórias;
emas. ções.
vencionais, de modo • das falas das crianças sobre
coletivo e colaborativo. • Sonorização de histórias. as atividades e músicas rea-
lizadas.
• Criação de músicas para desenhos, qua- • Sonorização de histó-
dros. Criação de músicas para histórias. rias;
• Composição;
• Execução musical.
• Discussão sobre as experimentações va- • Sonorização de histó-
lorizando histórias. rias;
• Composição;
• Execução musical.
• Discussão sobre as experimentações, • Sonorização de histó-
valorizando a experiência individual e o rias;
empenho de criação coletiva. • Composição;
• Execução musical.
• Aperfeiçoar expressão • Exploração dos sons relacionados à voz. • Improvisação vocal; • Uso da voz de diferentes modos: o Observação, registro e análise:
musical pelo improviso. canto, a fala, o grito, o sussurro, o • de como a criança procede
• Pesquisa de modos de realização de • Pesquisa de sons em suspiro, o bocejo, as risadas, o em relação às ‘regras’ das
sons em objetos cotidianos e instrumen- instrumentos de per- choro, os ruídos produzidos na atividades;
tos, na natureza, reconhecendo os ele- cussão convencionais boca. • dos seus comentários a res-
mentos que compõem a música. e não convencionais; peito das atividades;
• Participação em jogos de imitação
• Desenvolvimento das diversas maneiras • Pesquisa de sons em e improvisação com um ou mais • dos seus comentários a res-
de produzir sons nos diversos objetos e instrumentos de per- objetos ou instrumentos que a cri- peito da própria participação;
instrumentos musicais. cussão convencionais ança já tenha desenvolvido habili- • dos seus comentários a res-
e não convencionais; dade de manipulação. peito das atitudes e habilida-
• Interesse em partilhar suas conquistas • Respeito às criações • Exploração da qualidade dos sons des dos colegas.
com a comunidade externa. dos colegas; dependente dos modos de mani-
pulação de objetos e instrumentos
• Memorização e interpretação de can- • Apreciação musical: musicais.
ções para ampliação de repertório. música acreana,

163
regional e nacional • Exercícios de escuta e apreciação
para ampliação de re- da apresentação de colegas, dis-
pertório. cutindo (analisando) as possíveis
causas das diferenças nas inter-
pretações.

164
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Descobrir teatralidades • Reflexão e descoberta coletiva sobre os • Teatralidade na vida • Criação de diários de pesquisa de • Propostas que permitam
na vida cotidiana, iden- elementos teatrais da vida cotidiana, va- cotidiana; campo para anotação dos elemen- identificar e compreender se
tificando elementos te- lorizando as informações trazidas pelos • Elementos do teatro. tos observados. o estudante é capaz de sinte-
atrais (variadas entona- discentes. tizar as observações que rea-
ções de voz, diferentes • Observação, dentro e fora do ambiente • Jogos teatrais. liza no mundo natural e na
fisicalidades, diversi- escolar, dos elementos de teatralidade sua cultura em falas e ges-
dade de personagens e do cotidiano. tos.
narrativas etc.).
• Experimentar possibili- • Criação de personagens caricaturais, • Experimentação de • Imaginação teatral, exercitando o • Propostas que permitam
dades criativas de mo- discutindo estereótipo, a partir da obser- personagens em his- ‘como se fosse’ criando persona- identificar e compreender
vimento e de voz, na cri- vação, do cotidiano. tórias acreanas, regio- gens e situações de conflito entre como e se o estudante:
ação de um persona- nais e nacionais. os personagens. • comporta-se em situações
gem teatral. • Experimentação de movimentação e voz • Jogos teatrais que tra- • Jogos teatrais, alternando a parti- de improvisação, através do
diferentes da cotidiana. balham: a voz, o cipação como atuantes e como gesto, do movimento e da
corpo, o espaço e a in- plateia, ou seja, como emissores e voz;
tepretação. receptores da comunicação tea- • é capaz de sintetizar as ob-
tral. servações que realiza no
• Situações de representação de mundo natural e na sua cul-
cenas inventadas pelos alunos, a tura em falas e gestos pró-
partir de situações e cenários do prios para o jogo teatral;
cotidiano da sua vida; • participa cooperativamente
• Aquecimento e sensibilização em na organização de uma cena
que se proponha aos alunos, com ou espetáculo teatral, identi-
o sentido de preparar o grupo para ficando os diversos elemen-
o jogo teatral: tos e sua integração;
• Jogos corporais de experimenta- • estabelece relações de res-
ção de movimentos e da fala; peito, compromisso e reci-
• Jogos de exploração expressiva do procidade com o próprio tra-
corpo em relação ao espaço cê- balho e com o trabalho de
nico;
Jogos teatrais que explorem.

165
colegas na atividade teatral
na escola.

• Exercitar a imitação e o • Construção de pequenas cenas de tea- • Criação de cenas; • Propiciar situações de criação de • A avaliação deve ser feita
faz de conta, ressignifi- tro, de formas animadas com uma dra- • Teatro de formas ani- cenas a partir do repertório desen- com base no engajamento
cando objetos e fatos e maturgia que madas; volvido em improvisação, com foco do estudante no processo
experimentando-se no • parta de textos dramáticos, músicas, his- • Interpretação das ce- no teatro de formas animadas. criativo e na sua capacidade
lugar do outro, ao com- tórias tradicionais populares ou ima- nas criadas para os de articular o seu repertório
por e encenar aconteci- gens, conforme a escolha dos alunos. colegas e professores para o desenvolvimento de
mentos cênicos, por da escola. um trabalho coletivo.
meio de músicas, ima-
gens, textos ou outros
pontos de partida, de
forma intencional e re-
flexiva.

166
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar a criação • Experimentação criativa, explorando os • Elementos:Desenho, • Atividades semanais de produção Observação, registro e análise:
em artes visuais de diversos espaços da escola e da comuni- pintura e colagem. individual e coletiva nas lingua- • de como a criança escolhe
modo individual, cole- dade. gens escolhidas para o ano, em seus temas de representa-
tivo e colaborativo, ex- que o aluno possa manifestar seus ção, elabora seus sentimen-
plorando diferentes es- • Produção de obras coletivas como mu- • Murais, mosaicos e temas e assuntos de interesse. tos e pensamentos nas diver-
paços da escola e da rais mosaicos e grafite. grafite. sas modalidades de expres-
comunidade. são visual;
• de como ela interage, produ-
tivamente, com seu grupo de
• Participação de mostras de produções • Murais, mosaicos e
trabalho;
individuais. grafiti.
• se utiliza ou não as referên-
cias visuais trazidas pelo pro-
fessor;
• Produção de imagens ou objetos, ex- • Monocromia e Policro- • de quais as escolhas que ela
pressando a singularidade e a visão de mia; faz entre as referências ob-
mundo, a partir da experiência pessoal . • Cores complementa- servadas;
res; • de qual a maneira pessoal da
• Relevo, escultura e criança reutilizar criativa-
gravura. mente estas informações.

• Pesquisar e produzir, a • Pesquisa e experimentação de brinque- • Textura, desenho e co- • Construção individual ou em grupo Observação, registro e análise:
partir da cultura da in- dos e brincadeiras de origem popular, lagem; de jogos e brinquedos levantados • de como a criança pesquisa
fância na tradição local. tradicional, ressaltando as suas origens • Artesanato, escultura na pesquisa com a comunidade e levanta informações sobre
africanas, europeias ou indígenas, atra- e tapeçaria acreanos; escolar. o tema.
vés de fontes escritas ou de pessoas per- • Simetria e assimetria; • de como ela interage produti-
tencentes à comunidade escolar. • Construção de brin- vamente com seu grupo de
• Caracterização e realização de traba- quedos; trabalho.
lhos, imagens ou objetos, a partir da te- • Arte acreana: estética
mática dos brinquedos e das brincadei- local;
ras pesquisadas, como jogos, danças, • Arte indígena;

167
canções e histórias de diferentes matri- • Influências culturais
zes estéticas e culturais. regionais e nacional:
• Identificação das relações entre conteú- • Matrizes culturais e
dos e produções das aulas de Artes Visu- estéticas:
ais e conteúdos de outras áreas curricu- • Indígena
lares. • Afro-brasileira
• Africana
• Europeia
• Americana, etc.
• Experimentar diferen- • Modelagem com diferentes materiais, • Utilização de elemen- • Atividades exploratórias com ma- • Observação, registro e aná-
tes formas de expres- apenas com as mãos ou com auxílio de tos presentes nas ma- teriais específicos em desenho, lise de como a criança faz
são artística (desenho, ferramentas. nifestações acreanas pintura, colagem, quadrinhos, do- uso dos materiais, se os uti-
pintura, colagem, qua- culturais e regionais. bradura, escultura, modelagem, liza sem transformá-los ou se
drinhos, dobradura, es- • Construção com diferentes materiais e • Pintura, escultura, instalação, vídeo, fotografia etc., os torna adequados às suas
cultura, modelagem, ferramentas. corte, colagem, dobra- fazendo uso sustentável de mate- ideias.
instalação, vídeo, foto- dura etc. riais, instrumentos, recursos e téc-
grafia etc.), fazendo uso • Experimentação de procedimentos bási- • Produção: nicas convencionais e não conven-
sustentável de materi- cos de trabalho com gravura e fotografia, • Desenho, pintura, in- cionais.
ais, instrumentos, re- para a produção de imagens e objetos, dumentárias, acessó-
cursos e técnicas con- com a liberdade de reinventá-los. rios, composições,
vencionais e não con- • estampas, objetos e
vencionais. artefatos, entre ou-
tros.
• Identificar e apreciar • Diferenciação de desenho (traço sobre o • Diferenças entre: Tra- • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
formas distintas das ar- papel), gravura (“carimbo” de desenho ços, pontos, carimbos, ção de imagens de obras/reprodu- • de como a criança faz a lei-
tes visuais tradicionais sobre uma matriz e fotografia) e aprecia- fotografias, papel, gra- ções, interpretando-as e estabele- tura e a análise de obras bi-
e contemporâneas, cul- ção das artes visuais tradicionais e con- vuras; cendo vínculos com as atividades dimensionais ou tridimensio-
tivando a percepção, o temporâneas. exploratórias, com os materiais e nais;
imaginário, a capaci- • Identificação e apreciação de modela- • Apreciação de objetos elementos da linguagem visual. • de como ela percebe os ele-
dade de simbolizar e o gem, no uso de materiais deformáveis, artísticos; mentos da linguagem visual;
repertório imagético. como a argila, e a diferenciação do vo- de como interpreta os conte-
lume utilizado no processo de constru- údos simbólicos das ima-
ção que une várias partes a um todo. gens, compreendendo a mul-
tiplicidade de leitura possí-
vel;
• de como a criança percebe
as diferenças culturais e de

168
época estudadas e em que
nível de profundidade.

• Dialogar sobre a sua • Promoção de diálogos acerca das obras • Fruição sobre as • Rodas de conversa sobre a produ- Observação, registro e análise:
criação e as dos cole- analisadas ou produções dos colegas, obras confecciona- ção dos próprios alunos. • de como a criança faz a lei-
gas, para alcançar sen- buscando a compreensão dos processos das. tura e a análise de obras bi-
tidos plurais. de criação, valorizando a pluralidade de dimensionais ou tridimensio-
olhares sobre uma mesma obra. nais;
• de como ela percebe o pro-
cesso de criação, relacio-
nando seu próprio processo
ao de outros colegas.

169
15. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer e valorizar o • Observação e conhecimento de danças • Dança acreana: esté- • Situações de pesquisa de informa- • Propostas que permitam
patrimônio cultural, ma- de diferentes matrizes culturais e em di- tica local; ções sobre as diferentes manifes- identificar e compreender
terial e imaterial, de cul- versos contextos, incluindo o religioso. • Dança indígena; tações artísticas da dança, em di- como o estudante:
turas diversas, em es- • Influências culturais e ferentes fontes como, por exem- • pesquisa, em diferentes lo-
pecial a brasileira, in- religiosas regionais e plo: cais e mídias, informações
cluindo-se suas matri- nacionais na dança: • Vídeos, livros, revistas, sites, jor- sobre dança, seus criadores
zes indígenas, africa- • Conversa e discussão dos elementos for- • Matrizes culturais e nais, acervos de bibliotecas, filmo- e intérpretes;
nas e europeias, espe- mais e dos aspectos culturais das dan- estéticas: tecas, centros culturais; • articula e faz associações
cialmente a partir da ças observadas, valorizando suas matri- • Indígena • Fontes vivas de informação como com as informações colhi-
fruição e experimenta- zes indígenas, africanas e europeias e, • Afro-brasileira artistas e pessoas da comunidade das, elaborando um corpo de
ção dessas matrizes es- em especial, a brasileira. • Africana na qual a escola se insere, no sen- conhecimentos artísticos,
téticas por meio da • Experimentação de aspectos formais • Brasileira tido de resgatar as memórias so- históricos e culturais sobre
dança. das manifestações observadas. bre dança. dança;
• Europeia
• Rodas de conversa para reflexão • identifica características dos
• Americana, etc.
sobre dados históricos e sociais movimentos corporais de di-
pesquisados, analisando a relação versos contextos culturais;
corpo-dança em diferentes contex- • identifica, compara e analisa
tos. a relação corpo-dança, em
• Situações de elaboração de regis- distintas danças, quanto à
tros escritos, gráficos ou imagéti- história e cultura às quais
cos, a partir dos dados das pesqui- pertencem;
sas efetuadas (cartazes, painéis, • interage com os colegas, ex-
vídeos, fotografias, desenhos, grá- pondo seus pontos de vista,
ficos), individualmente ou em gru- tecendo argumentos, com-
pos. preendendo e respeitando
manifestações diferentes da
sua.

170
• Experimentar diferen- • Experimentação de diferentes formas de • Cinestesia na dança; • Rodas de aquecimento, alonga- • Propostas que permitam
tes formas de orienta- direção dos movimentos corporais, esta- • Ritmo; mento e sensibilização, com o sen- identificar e compreender
ção no espaço (deslo- belecendo uma relação entre os movi- • Espaço; tido de preparar o corpo para a como o estudante, respei-
camentos, planos, dire- mentos. • Movimento; dança, em que se proponha aos tando as possibilidades e li-
ções, caminhos etc.) e • Direção; alunos movimentos: mites do seu próprio corpo:
ritmos de movimento • Velocidade. • Com diferentes partes do corpo • utiliza elementos propostos
(lento, moderado e rá- (braços, pernas, cabeça, tronco) pelo professor;
pido) na construção do pelo espaço; • interagem com os colegas
• Produção de imagens contextualizadas • Coreografias;
movimento dançado. com o imaginário infantil, do repertório • Com diversos movimentos no es- em atitude de participação e
trazido pelo professor, utilizando movi- paço, como correr, abaixar, saltar, colaboração;
mentos de dança nessa construção. ficar parado, expandir; • reconhecem diferentes rit-
• Que utilizem distintos níveis (alto, mos de diferentes estilos mu-
médio, baixo), e formas (reta, sicais de diversas origens
curva); culturais.
• Utilização da imaginação e ludicidade, • Movimentos; • Que utilizem ritmos firmes, leves,
desenvolvendo os movimentos em diver- • Ritmo; lentos, rápidos, controlados ou li-
sos planos, direções e ritmos em espa- • Espaço; vres.
ços alternativos. • Tempo.
• Experimentação de mo- • Experimentação prática dos elementos • Criação individual e • Situações de improvisação e com- • Propostas que permitam
vimentos dançados de constitutivos da dança, em seus aspec- coletiva de dança em posição de danças, coletivamente, identificar se o estudante,
maneira improvisada, tos estruturais, dinâmicos e expressivos. diversos ritmos e esti- a partir de movimentos das dan- dentro de suas possibilida-
individual e coletiva- los já estudados; ças de diversas origens vivencia- des corporais:
mente, explorando os • Criação e improvisação, expressiva de • Criação; das. • utiliza elementos estruturais
aspectos estruturais, modo individual, coletivo e colaborativo, • Improvisação; da dança, como movimento,
dinâmicos e expressi- utilizando-se dos elementos experiên- • Expressividade; espaço, som/silêncio, figu-
vos dos elementos cias no processo. rino, cenário;
constitutivos do movi- • interage com os colegas em
mento, com base nos atitude de participação e co-
códigos de dança. laboração.

171
16. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Perceber e explorar os • Percepção e exploração, através da cria- • Percepção sonora; • Observação (escuta, análise e sis- Observação, registro e análise:
elementos constituti- ção e da reprodução musical e sonora, • Elementos do Som: tematização) de sons. • de como a criança procede
vos da música, a partir dos elementos constituintes da música • -Altura • Rodas de improvisação de frases nas atividades propostas na
da improvisação de como: altura (grave e agudo), intensi- • Duração musicais. coluna anterior;
ideias musicais. dade (forte e “leve”), timbre (diferentes • Intensidade • Listagem de objetos que produ- • da lista produzida (e outros
tipos de materiais), melodia, ritmo e du- • Timbre zam sons curtos ou longos, agudos materiais), levando em consi-
ração (sons longos e sons curtos). ou graves, fortes ou fracos. deração a noção de relativi-
• Densidade
• Atividades de reconhecer músicas dade: um som só é curto ou
• Elementos da música:
somente pelo seu ritmo. longo: é mais curto ou longo
• Harmonia
• Realização de atividades em que do que algum outro.
• Melodia
as músicas escolhidas sejam ‘tra-
• Ritmo
duzidas’ em ritmos, notando as sí-
• Improvisação e criação através do uso • Percussão corporal; labas onde estão as notas longas,
consciente e intuitivo dos elementos • Paisagem sonora; por exemplo. Ou as notas mais
constituintes da música, através de brin- • Jogos musicais. agudas.
cadeiras, jogos, canções e outras práti-
cas.
• Explorar diferentes for- • Exploração de diferentes formas de re- • Registros gráficos; • Experimentos de registro da mú- Observação, registro e análise:
mas de notação e regis- gistro musical não convencional (repre- • Notação musical não sica, a partir de partituras não con- • dos procedimentos da cri-
tro dos sons produzi- sentação gráfica de sons, partituras cria- convencional. vencionais. ança no processo de explora-
dos. tivas etc.) • Rodas de conversa sobre os resul- ção de registro de sons.
tados de desenvolvimentos técni-
cos instrumentais e vocais.
• Escrita sobre o que pensa do de-
senvolvimento de suas habilida-
des.
• Conhecer e valorizar o • Conhecimento, valorização e memoriza- • Apreciação musical: • Montagem de repertório de can- Observação, registro e análise:
patrimônio cultural mu- ção de canções tradicionais e de autoria música acreana, regi- ções, jogos musicais, brincadeiras • das atitudes da criança em
sical, ampliando o conhecida para ampliação de repertório onal e nacional para tradicionais (de roda, por exem- relação às atividades propos-
da cultura nacional, observando a ampliação de repertó- plo), banda rítmica. tas, incentivando a auto
rio;

172
gosto pela vivência mu- presença e o comportamento dos ele- • Montagem de repertório didático, avaliação, em relação à ex-
sical. mentos musicais. isto é, que privilegie a percepção periência.
• Promoção de situações coletivas de • Composições musi- da linguagem musical.
apresentação pública. cais individuais e cole- • Atividade de audição de músicas
tivas; ao vivo.
• Criação de situações em que se desen- • Apresentação das
volva a formação enquanto auditor. composições.

173
17. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO –TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Apreciar distintas for- • Reconhecimento e apreciação de for- • Apreciação de histó- • Situações que permitam ao estu- • Propostas que permitam
mas de contar história, mas distintas de manifestações do tea- rias que contemplam dante apreciar histórias que po- identificar e compreender
incluindo as formas da tro presentes em diferentes contextos, a cultura popular; dem ser contadas de múltiplas for- como o estudante aprecia e
cultura tradicional. aprendendo a ver e a ouvir histórias dra- • Interpretação de his- mas, seja ao vivo ou por meio de emite julgamentos próprios,
matizadas e cultivando a percepção, o tórias, vídeos ou áudios. fundamentados na observa-
imaginário, a capacidade de simbolizar e • Canções infantis, mú- ção, na pesquisa e no com-
o repertório ficcional. sica popular. partilhamento com os de-
mais estudantes;

• Experimentar o traba- • Experimentação de produções colabora- • Criação coletiva de ce- • Reconhecer a prática do teatro • Propostas que permitam
lho colaborativo e cole- tivas, coletivas e autorais em improvisa- nas com histórias e como tarefa coletiva de desenvol- identificar e compreender
tivo de criação, a partir ções teatrais e processos narrativos cri- canções; vimento da solidariedade social; como o estudante:
do recontar histórias. ativos em teatro, explorando desde a te- • Fruição; • Manifestar julgamentos e desen- • comporta-se em situações
atralidade dos gestos e das ações do co- • Jogos teatrais de im- volver seu conhecer próprio voca- de improvisação, através do
tidiano com o uso de histórias e canções, provisação. bulário, a partir da vivência dos jo- gesto, do movimento e da
até elementos de diferentes matrizes es- gos teatrais de improvisação que voz;
téticas e culturais. permitam a ampliação do repertó- • se torna capaz de sintetizar
rio teatral dos estudantes. as observações que realiza
• Reunião de pequenos grupos de no mundo natural e na sua
estudantes para a criação ou cultura em falas e gestos pró-
adaptação de cenas (de contos, de prios para o jogo teatral;
crônicas, de notícias, de poemas), • participa cooperativamente
encenando-as como exercícios de na organização de uma cena;
palco, a partir de improvisações. • estabelece relações de res-
• Organização de rodas de conver- peito, compromisso e reci-
sas para que os grupos possam re- procidade com o próprio tra-
alizar uma avaliação das cenas. balho e com o trabalho de co-
legas na atividade teatral.

• Desenvolver um projeto • Reconhecimento de figuras importantes • Pesquisa sobre perso- • Situações que proporcionem uma As propostas devem identifi-
temático, ligado às his- e personagens ligados à história e às nagens históricos do interação entre o conhecimento car:
tórias e manifestações manifestações tradicionais de diferentes teatro; de diversas áreas, a partir de um

174
tradicionais, compreen- matrizes e estéticas culturais, experi- • Matrizes culturais e projeto temático, no qual o teatro • se o aluno é capaz de com-
dendo as relações pro- mentando o trabalho colaborativo e as estéticas e suas in- aparece como elemento central, preender o trabalho interdis-
cessuais entre as diver- relações processuais entre diversas lin- fluências no teatro: articulando os conhecimentos de ciplinar, relacionando seu co-
sas linguagens artísti- guagens artísticas. • Indígena maneira interdisciplinar. nhecimento de várias áreas
cas. • Afro-brasileira e traduzindo poeticamente
• Africana tais conhecimentos, com
• Brasileira foco na linguagem teatral.
• Europeia
• Americana, etc.

175
18. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar diferentes tec- • Criação e exploração de imagens ou ob- • Fotografia; • Atividades semanais de produção Observação, registro e análise:
nologias e recursos di- jetos, expressando sua individualidade e • Vídeos; individual e coletiva nas lingua- • de como a criança escolhe
gitais (multimeios, ani- visão de mundo, a partir de suas vivên- • Tecnologias e recur- gens, em que o aluno possa mani- seus temas de representa-
mações, jogos eletrôni- cias e percepção da vida cotidiana, além sos digitais; festar seus temas e assuntos de ção, elabora seus sentimen-
cos, gravações em áu- de um repertório de imagens trazidas • Gravação de áudio; interesse. tos e pensamentos nas diver-
dio e vídeo, fotografia, pelo professor. • Jogos eletrônicos; sas modalidades de expres-
softwares etc.) nos pro- • Softwares livres. são visual;
cessos de criação artís- • Desenvolvimento de trabalhos individu- • Softwares e aplicati- • de como ela interage produti-
tica. ais, pesquisando a utilização de tecnolo- vos para celulares, ta- vamente com seu grupo de
trabalho;
gias e recursos digitais, como anima- blets, computadores,
ções, jogos eletrônicos, vídeos, fotogra- aparelhos eletrônicos • se utiliza ou não as referên-
fias, etc. (câmeras, filmadoras cias visuais trazidas pelo pro-
e demais recursos tec- fessor;
nológicos). • de quais escolhas ela faz en-
• Interação com pares no trabalho em • Construção coletiva tre as referências observa-
grupo ou nos momentos de elaboração de trabalhos artísti- das;
coletiva em Artes Visuais, falando e ou- cos. • de que maneira pessoal reu-
vindo, oferecendo e recebendo ideias e tiliza, criativamente, estas in-
sugestões, em atitude cooperativa. formações.
• Participação de momentos de elabora- • Construção coletiva
ção coletiva em Artes Visuais, falando e de trabalhos artísti-
ouvindo, oferecendo e recebendo ideias cos.
e sugestões, em atitude cooperativa.

• Caracterizar e experi- • Pesquisa e experimentação de brinque- • Criação de jogos e • Construção individual ou em grupo Observação, registro e análise:
mentar e pesquisar e dos e brincadeiras de origem popular, brincadeiras, utili- de jogos e brinquedos populares, • de como a criança pesquisa
produzir a partir da cul- tradicional, ressaltando as suas origens zando elementos tradicionais ou indígenas, encon- e levanta informações sobre
tura da infância na tra- africanas, europeias ou indígenas, atra- como: trados através da pesquisa. o tema;
dição local. vés de fontes escritas ou de pessoas per- • Textura, dimensão,
tencentes à comunidade escolar. cor, pigmento, forma,

176
transparências, opaci- • de como ela interage produti-
dades e contraste. vamente com seu grupo de
• Realização de trabalhos, imagens ou ob- • Construção de brin- trabalho.
jetos, a partir da temática dos jogos, can- quedos;
ções e brincadeiras pesquisadas. • Arte acreana: estética
local;
• Arte indígena;
• Influências culturais
regionais e nacional:
• Relacionamento das produções com • Matrizes culturais e
conteúdos desenvolvidos em outras estéticas:
áreas de conhecimento sobre o mesmo • Indígena
tema. • Afro-brasileira
• Africana
• Europeia
• Americana, etc.;
• Interdisciplinaridade.
• Experimentar e plane- • Conceituação do gênero escolhido atra- • Elaboração de proje- • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
jar um projeto de traba- vés de pesquisa de imagens da arte eru- tos que valorizam as ção de imagens pesquisadas, es- • de como a criança percebe
lho individual ou em dita, popular, ressaltando especial- diferentes matrizes tabelecendo um vínculo entre as os conceitos trabalhados nas
grupo que envolva a mente temáticas e artistas indígenas e estéticas culturais, técnicas escolhidas pelos autores rodas de conversa;
pesquisa sobre os gê- afrodescendentes, atentando para as di- trabalhando elemen- e os resultados expressivos. • de como ela participa do tra-
neros de representação ferenças entre as modalidades de ex- tos como: papel, ma- • Rodas de conversa dos grupos de balho em grupo, colaborando
na arte, em especial as pressão. deira, pedra, tecido e trabalho para estabelecer os te- com ideias em atitude cola-
formas tradicionais de tintas, entre outros; mas e etapas a serem desenvolvi- borativa;
arte popular, bem como • Elaboração de proje- das, criando registro em caderno, • de como organiza as etapas
dos seus meios de ex- • Elaboração de um projeto de ação em tos que valorizam as pasta, cartaz, painel ou caixa de de execução numa ordem
pressão (instrumentos, etapas de trabalho, individualmente ou diferentes matrizes registros. factível.
materiais, ferramen- em pequenos grupos de crianças. estéticas culturais,
tas). trabalhando elemen-
tos como: papel, ma-
deira, pedra, tecido e
tintas, entre outros;
• Experimentação da criação em espaços • Fruição.
dentro e fora da escola.
• Dialogar sobre a sua • Diálogo, a partir das criações apresenta- • Aprendizagem indivi- • Rodas de conversa sobre a produ- Observação, registro e análise:
criação e as dos das individualmente ou em grupo, pro- dual e coletiva, ção dos próprios estudantes. • de como a criança faz a lei-
porcionando uma reflexão sobre os tura e a análise de obras

177
colegas, para alcançar processos de criação e sobre a plurali- através de conversas bidimensionais ou tridimen-
sentidos plurais. dade estética de uma obra. em grupo. sionais;
• de como ela percebe o pro-
cesso de criação, relacio-
nando seu próprio processo
ao de outros colegas.

178
19. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Criar partituras de mo- • Criação de partituras corporais, a partir • Partituras corporais; • Situações de composição de dan- Observar como o estudante se
vimentos de modo indi- da experimentação improvisada. • Improvisação com ças e coreografias, a partir de te- engaja no processo e identifi-
vidual, considerando os dança; mas combinados coletivamente. car se:
aspectos estruturais, • Cisnestesia corporal. • Situações de utilização de materi- • utiliza elementos estruturais
dinâmicos e expressi- ais diversos nas danças propos- da dança, como movimento,
vos dos elementos tas, atribuindo-lhes significado espaço, som/silêncio e obje-
constitutivos do movi- simbólico (por exemplo, bola, ca- tos de cena;
mento, com base nos deira, retalhos de tecido, guarda • interage com os colegas em
códigos de dança. • Demonstração das partituras criadas pe- • Criação de vídeo chuva, caixas, corda, escada, bam- atitude de participação e co-
los estudantes, apresentando-as em di- dança, flashmob, per- bolê etc.). laboração;
ferentes espaços. formances, instala- • faz os exercícios de prepara-
ções artísticas etc. ção do corpo para a dança,
utilizando diferentes partes
do corpo, espaços, níveis,
formas e ritmos.

• Criar coletivamente, • Criação de cenas coletivas a partir das • Criação coletiva de co- • Situações de composição que tra- Propostas que permitam iden-
trabalhando a orali- colagens de partituras individuais. lagens, a partir de par- balhem a noção de coro em suas tificar e compreender como o
dade do movimento, a tituras corporais indi- diversas acepções. estudante, respeitando as pos-
partir das individualida- viduais. • Situações que trabalhem, dentro sibilidades e limites do seu pró-
des. • Corporalidade. da estrutura coral, as individuali- prio corpo:
• Criação de partituras coletivas, explo- • Criação em dança de dades dos estudantes, valorizando • utiliza elementos estruturais
rando a oralidade. partituras corporais a multiplicidade de corpos e movi- da dança, como movimento,
coletivas. mentos dentro do grupo. espaço, som/silêncio e obje-
• Incentivo a composições de parti- tos de cena;
turas coletivas a partir das impro- • interage com os colegas em
visações. atitude de participação e co-
laboração;
• expressa poeticamente sen-
timentos e sensações;

179
• faz distinção entre exercícios
utilizados na preparação cor-
poral e movimentos utiliza-
dos na improvisação, compo-
sição e interpretação de dan-
ças.

• Discutir, com respeito e • Discussão das partituras elaboradas, in- • Fruição. • Rodas de conversa para reflexão • Identificar se o estudante
sem preconceito, as ex- dividualmente, a cada encontro. sobre as experiências de fruição e consegue estabelecer rela-
periências pessoais e composição artística em dança. ções entre as experiências vi-
coletivas em dança vi- venciadas individual e coleti-
venciadas na escola, • Discussão das partituras coletivas, ge- • Apreciação das parti- vamente, articulando-a as
como fonte para a cons- rando um movimento de retroalimenta- turas corporais dos co- ocasiões de fruição.
trução de vocabulários ção entre a criação improvisada e a re- legas.
e repertórios próprios. flexão.

180
20. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Perceber e explorar os • Ampliação do repertório com a utilização • Apreciação musical; • Atividades de improvisação com Observação, registro e análise:
elementos constituti- de canções populares nacional e regio- • Músicas populares objetos ou instrumentos de per- • de como a criança procede
vos da música (altura, nal (Amazônia). acreanas, regionais e cussão sem altura definida (tam- nas atividades propostas na
intensidade,timbre, nacionais; bores, triângulos, latas, panelas, coluna anterior;
melodia, ritmo etc.) de • Reflexão através da imitação e da impro- • Percepção sonora; potes de barro). • do engajamento no processo
canções populares tra- visação, acerca dos elementos consti- • Elementos do som: • Seleção, análise e registro de fra- de apreciação, memorização
dicionais e práticas di- tuintes da música, nos repertórios estu- • Altura ses musicais escolhidas pelas cri- e reprodução pública do re-
versas de composi- dados. • Duração anças, de modo a se tornarem pertório selecionado.
ção/criação, execução parte do repertório da classe.
• Intensidade
e apreciação musical. • Oportunidade de ‘tirar músicas de
• Timbre
ouvido’ em instrumentos, conven-
• Densidade
cionais ou não-convencionais.
• Elementos da música:
• Escuta e crítica dos instrumentos
• Harmonia presentes nas obras musicais.
• Melodia • Rodas de improvisação de pergun-
• Ritmo tas e respostas sonoras.
• Reprodução com finalidade performá- • Composição; • Memorização e execução de can-
tica para um público. • Performance. ções, visando a apresentação pú-
• Memorização, exploração e reprodução • Ensaio e apresenta- blica (por exemplo: banda ou co-
das canções estudadas, de maneira in- ção de canções. ral).
dividual e coletiva.
• Explorar as diferentes • Exploração da leitura de cifras e partitu- • Registro gráficos; • Leitura de ritmos simples com gra- Observação, registro e análise.
possibilidades de nota- ras. fia tradicional; • de como a criança procede
ção musical, a partir da • Técnicas de registro em áudio e audiovi- • Notação musical Con- • ‘Ditado rítmico’ ou escrita de ritmo nas atividades propostas na
leitura e da escrita codi- sual. vencional e não con- ditado oralmente ou tocado num coluna anterior;
ficada. vencional. instrumento, pelo professor ou por • da capacidade de traduzir
• Desenvolvimento de modos alternativos • Cifras. colegas; elementos sonoros grafica-
e tradicionais de notação das canções • Exploração, ao menos teórica, da mente.
utilizadas. relação entre a cifra e a partitura
• Reconhecimento da notação musical • Ditado rítmico. (equivalências das notas, por
convencional. exemplo, Lá = A);

181
• Explorar a notação musical não conven- • Ditado rítmico. • Exposição dos principais elemen-
cional. tos constitutivos da notação tradi-
cional;
• Exercícios de modos não-conven-
cionais de partitura.
• Desenvolver e experi- • Desenvolvimento das capacidades de • Aquecimento vocal; • Atividades de exploração da quali- Observação, registro e análise:
mentar técnicas para cantar, conhecendo, respeitando e expe- • Técnica vocal. dade dos sons, especialmente fo- • dos procedimentos das cri-
expressão musical, a rimentando suas improvisações utili- cando nos aspectos vocais, indivi- anças em relação ao resul-
partir do canto coral e zando vozes e seus timbres, afinações, duais e coletivos. tado de hábitos e técnicas
possibilitar o aprendi- alturas, volumes, etc. • Atividades que explorem a afina- para a produção musical;
zado individual, coletivo • Interpretação vocal-instrumental de re- • Confecção de instru- ção individual e coletiva (solfejos, • de seu engajamento no pro-
e colaborativo. pertório variado, através do canto coral. mentos musicais não boca fechada, chuisa, etc.) cesso coletivo de produção
convencionais; • Rodas de conversa para avaliar os musical;
• Composição. aspectos da prática desenvolvida. • de suas falas.
• Avaliação das interpretações. • Execução de músicas
com instrumentos
confeccionados.

182
21. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Reconhecer e apreciar • Construção de repertório relativo às dife- • Apreciação teatral; • Situações de apreciação de mani- • Durante o processo pode ser
repertório teatral di- rentes manifestações teatrais, através • Ampliação de repertó- festações teatrais, prioritaria- verificado se o estudante:
verso, cultivando a per- do contato presencial, com manifesta- rio teatral; mente de maneira presencial, va- • conhece e identifica, nas
cepção, imaginação e ções teatrais, em espaços teatrais con- • Pesquisa sobre diver- lorizando a produção da comuni- obras apreciadas, categorias
desenvolvendo a capa- vencionais e não-convencionais (como a sas manifestações te- dade na qual o estudante está in- de encenação como drama-
cidade simbólica. própria escola). atrais acreanas e regi- serido. turgia, espaço, ator/ perfor-
onais. • Identificação dos elementos cons- mer, figurino, cenário, ilumi-
• Discussão das manifestações assisti- • Linguagem teatral; tituintes da forma artística obser- nação, etc.;
das, a partir de categorias específicas da • O teatro e seus ele- vada. • Identifica e valoriza as dife-
área (atuação, direção, figurino, ceno- mentos. • Compartilhamento das observa- renças culturais e sociais,
grafia, presença, espaço, etc.), bus- ções com a criação de um repertó- nas diferentes obras aprecia-
cando formar um vocabulário comum rio coletivo de experiências e voca- das.
entre os estudantes. bulários. • Estabelece relações entre as
formas artísticas assistidas e
sua experiência como espec-
tador em outras ocasiões.

• Observar a teatralidade • Descobrimento das teatralidades na • Teatralidade no cotidi- • Situações que permitam identifi- • Propostas que permitam ve-
na vida cotidiana e utili- vida cotidiana; dia a dia escolar, familiar, ano; car e reconhecer a teatralidade da rificar se o estudante:
zar o repertório na cria- recreativo, etc., identificando e explo- • Elementos teatrais; vida cotidiana, explorando o con- • identifica as situações de te-
ção de cenas teatrais. rando elementos teatrais como variadas • Técnica vocal; ceito de teatralidade de maneira atralidade presentes em seu
entonações de voz, personagens mar- • Interpretação; ampla, com a sistematização es- cotidiano;
cantes, diferentes formas físicas e este- • Jogos teatrais. crita e teatral do material obser- • Utiliza os elementos identifi-
reótipos. vado. cados no cotidiano de ma-
• Registro dessas teatralidades em diário • Teatralidade no cotidi- • Criação de um diário de pesquisa neira poética, enquanto re-
de campo. ano; Elementos tea- e exercício. Transposição deste pertório para a criação de ce-
trais; para a linguagem cênica. nas.
• Utilização do material coletado como • Técnica vocal; Inter-
base para a criação de cena. pretação; Jogos tea-
trais; Criação de ce-
nas.

183
• Experimentar corporei- • Experimentar possibilidades criativas de • Jogos teatrais para • Situações que permitam a experi- • Propostas que permitam ve-
dades e vocalidades di- movimento e de voz na criação de um corpo e voz. mentação do uso da voz de forma rificar se o estudante:
ferentes da sua própria. personagem teatral, discutindo estereó- diversa, utilizada cotidianamente • identifica as vocalidades pre-
tipos de maneira cuidadosa e respei- pelos estudantes, valorizando o re- sentes em seu cotidiano;
tosa. pertório adquirido ao longo da pes- • utiliza os elementos identifi-
quisa de campo. cados no cotidiano de ma-
• Rodas de conversa para discutir neira poética, enquanto re-
as vozes apresentadas, com foco pertório para a criação de ce-
na relação entre voz e identidade, nas.
estereótipos e criação de persona- • se engaja na pesquisa corpo-
gens teatrais. ral para a produção de dife-
rentes vocalidades, compre-
endendo a relação entre
corpo e voz.

• Experimentar o traba- • Experimentação e criação de cenas, a • Jogos teatrais para cri- • Situações de improvisação que • Propostas que permitam
lho colaborativo e cole- partir de improvisações teatrais. ação de cenas. permitam a ampliação do repertó- identificar e compreender
tivo na construção de • Apresentação de ce- rio teatral dos estudantes. como o estudante:
exercício cênico. nas criadas. • Reunião de pequenos grupos de • comporta-se em situações
• Discussão a partir dos processos viven- • Experiência ator/ex- estudantes para a criação de ce- de improvisação, através do
ciados. pectador; nas que explorem as teatralidades gesto, do movimento e da
• Criação de narrativas através de compo- • Elementos do teatro: pesquisadas individualmente, voz;
sições e colagens do material reunido cenografia, figurinos, bem como o repertório corporal e • é capaz de sintetizar as ob-
coletivamente, podendo os próprios es- maquiagens, sono- vocal trabalhado ao longo do pro- servações que realiza no
tudantes atuarem na direção da cena, plastia, etc.; cesso. mundo natural e na sua cul-
cenografia e composição do figurino. • Avaliação. • Organização de rodas de conver- tura em falas e gestos pró-
sas para que os grupos possam re- prios para o jogo teatral;
alizar uma avaliação das cenas. • Participar cooperativamente
• Criação de um exercício cênico na organização de uma cena;
(apresentação teatral) a partir da • Estabelecer relações de res-
junção das cenas desenvolvidas peito, compromisso e reci-
em pequenos grupos. procidade com o próprio tra-
• Apresentação pública das cenas. balho e com o trabalho de co-
legas, na atividade teatral na
escola.
• Reconhecer a prática do tea-
tro como tarefa coletiva de
desenvolvimento da solidari-
edade social;

184
• Manifestar julgamentos e de-
senvolver seu próprio voca-
bulário, a partir da vivência
dos jogos teatrais;
• Engaja-se no processo de cri-
ação e apresentação pública
do processo.

185
22. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Reconhecer algumas • Observação e apreciação de obras/re- • Apreciação; • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
categorias do sistema produções, percebendo as diversas mo- • Percepção sensorial ção de imagens de obras/reprodu- • de como a criança faz a lei-
das artes visuais (mu- dalidades de produção visual. (tátil-visual). ções, interpretando-as e estabele- tura e a análise das obras de
seus, galerias, institui- • Visita a instituições e artistas que traba- • Visita a museus, gale- cendo vínculos com as atividades arte/reproduções bidimensi-
ções, artistas, artesãos, lham no campo da arte visual. rias, instituições, arte- exploratórias, com os materiais e onais ou tridimensionais;
curadores etc.). sãos e etc.; elementos da linguagem visual. • de como ela percebe os ele-
• Visita a ateliês, ofici- • Visitas a exposições em espaços mentos da linguagem visual;
nas de produção de culturais que a cidade ofereça, in- • de como interpreta os conte-
artesanato. terpretando as obras em roda de údos simbólicos das ima-
• Observação e apreciação das produções • Arte acreana: estética conversa, estabelecendo vínculos gens, se compreende a mul-
de artistas acreanos, realizando a leitura local; entre elas e as atividades de pro- tiplicidade de leituras possí-
das obras, a partir do contexto histórico • Influências culturais dução desenvolvidas. veis;
da produção. regionais e nacional. • Visita a ateliês ou oficinas de pro- • de como percebe as diferen-
dução e arte/artesanato, identifi- ças culturais e de época es-
• Observação, apreciação e reconheci- • Matrizes culturais e
cando a organização do espaço de tudadas, e em qual nível de
mento de objetos artísticos ligados ao estéticas:
trabalho e a relação entre os ma- profundidade;
dia a dia e a tradições diversas, especi- • Indígena
teriais e ferramentas com o pro- • de como ela percebe as cate-
almente no que se refere às tradições in- • Afro-brasileira duto. gorias do sistema de Artes Vi-
dígenas e afro-brasileiras, em território • Africana
acreano. suais.
• etc.
• Discussão sobre procedimentos e técni- • Matrizes culturais e
cas utilizadas nas obras observadas. estéticas:
• Indígena
• Afro-brasileira
• Africana
etc.
• Identificar e apreciar • Apreciação de diferentes movimentos • Percepção imagética; • Rodas de conversa para aprecia- Observação, registro e análise:
formas distintas das ar- estéticos das artes visuais, cultivando a • Ampliação de repertó- ção de imagens de obras/reprodu- • de como a criança faz a lei-
tes visuais tradicionais percepção e ampliando o repertório ima- rio; ções, interpretando-as e estabele- tura e a análise de obras bi-
e contemporâneas, gético. • Fruição. cendo vínculos com as atividades dimensionais ou tridimensio-
• Leitura de imagem. nais; de como ela percebe os

186
cultivando a percepção, • Identificação das diferenças técnicas, • Releitura – apropria- exploratórias, com os materiais e elementos da linguagem vi-
o imaginário, a capaci- estéticas e políticas entre os movimen- ção e citação. elementos da linguagem visual. sual;
dade de simbolizar e o tos apreciados, ampliando a capacidade • de como interpreta os conte-
repertório imagético. simbólica. údos simbólicos das ima-
• Discussão, a partir dos elementos identi- • Discussão acerca do gens, compreendendo a mul-
ficados, incentivando a criação de voca- conteúdo da obra de tiplicidade de leitura possí-
bulário comum e a capacidade de ex- arte: objetivo, subje- vel;
pressão das sensações experienciadas. tivo , estilístico e so- • de como a criança percebe
cial, etc.. as diferenças culturais e de
época estudadas e em que
nível de profundidade.

• Explorar diferentes tec- • Observação de ilustrações, pinturas e • Registro através de fo- • Atividades semanais de produção Observação, registro e análise:
nologias e recursos di- outros tipos de imagens produzidos digi- tos e vídeos. individual e coletiva nas lingua- • de como a criança escolhe
gitais (multimeios, ani- talmente. gens, em que o aluno possa mani- seus temas de representa-
mações, vídeo, fotogra- • Exploração dos recursos digitais disponí- • Edição de fotos e ví- festar seus temas e assuntos de ção, elabora seus sentimen-
fia) no processo de cria- veis para a criação de imagens, vídeos, deos em softwares li- interesse. tos e pensamentos, nas di-
ção nas artes visuais. fotografias e animações. vres. versas modalidades de ex-
• Discussão, a partir das experiências vi- • Discussão a partir das pressão visual;
venciadas durante a criação e fruição experiências vivencia- • de como ela interage produti-
das obras, buscando a criação de um vo- das. vamente com seu grupo de
cabulário comum e a construção dos trabalho;
sentidos da experiência, a partir da fala. • se utiliza ou não as referên-
cias visuais trazidas pelo pro-
fessor;
• de quais escolhas ela faz en-
tre as referências observa-
das;
• de que maneira pessoal reu-
tiliza criativamente estas in-
formações.

• Experimentar a constru- • Reconhecimento da integração entre as • Elaboração de projeto • Atividades que proporcionem um Observação, registro e análise:
ção processual de ma- diversas linguagens artísticas, a partir de que trabalham ele- diálogo e integração entre as lin- • de como a criança escolhe
neira a coordenar a cri- projeto temático anual. mentos artísticos alia- guagens artísticas de maneira in- seus temas de representa-
ação visual com um dos a outras discipli- tegrada, a partir de um projeto te- ção, elabora seus sentimen-
projeto temático que nas. mático. tos e pensamentos nas diver-
• Experimentação da construção visual, • Interdisciplinaridade. sas modalidades de expres-
de maneira integrada, das diversas são visual;

187
dialogue com as de- linguagens artísticas, por meio de um • de como ela interage produti-
mais linguagens artísti- projeto temático. vamente com seu grupo de
cas. • Desenvolvimento de projetos temáticos, • Projeto temático – Ar- trabalho;
que envolvam diversas linguagens, a tes integradas. • se utiliza ou não as referên-
partir dos interesses dos estudantes, es- cias visuais trazidas pelo pro-
timulando a empatia e a autonomia. fessor;
• de quais escolhas ela faz en-
tre as referências observa-
das;
• de que maneira pessoal reu-
tiliza criativamente estas in-
formações.

188
23. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Apreciar e experimen- • Observação da dança em espaços e con- • Apreciação: Marujada, • Situações que permitam: • Criar situações que possibili-
tar as manifestações textos diversos, comparando suas espe- carimbó, danças indí- • a observação presencial de mani- tem o reconhecimento da
da dança, em diversos cificidades técnicas e estéticas às suas genas, etc. festações dançadas, valorizando a dança, através das situações
contextos culturais. funções sociais, dentro do contexto ob- cultura local; vivenciadas, como expressão
servado. • experimentação prática das mani- de sentimentos pessoais e
• Valorização e apreciação da dança como • Cinestesia corporal; festações observadas exercícios coletivos, valorizando os as-
linguagem estética, produto da cultura que proporcionem ocasião de ex- pectos culturais e sociais, im-
humana que pode desenvolver o poten- pressar sensações e sentimentos plicados no ato de dançar.
cial artístico e criativo. a partir de movimentos dançados;
• Experimentação das danças observa- • Experimentação de • rodas de conversa que permitam a
das, notando e discutindo as sensações dança ou coreografias troca das experiências vivencia-
corporais vivenciadas por cada um. de ritmos populares das.
regionais;
• Criar,coletivamente, • Criação coletiva de uma coreografia, a • Criação coletiva de Co- • Situações de composição coletiva • Propostas que permitam
uma coreografia, a par- partir de improvisações e da utilização reografias; de uma coreografia que pode en- identificar e compreender
tir de improvisos e de das matrizes de danças conhecidas pe- • Autoria e coautoria; volver pequenos grupos ou toda a como o estudante, respei-
aspectos estruturais e los envolvidos. • Repertório. turma, valorizando as referências tando as possibilidades e li-
expressivos de danças dos estudantes e ampliando o re- mites do seu próprio corpo:
conhecidas pelo grupo. • Descoberta de possibilidades de criação • Criação de partitura pertório dos mesmos, a partir de • utiliza elementos estruturais
de movimentos expressivos, respeitando corporal coletiva. improvisações, da ida a espetácu- da dança, como movimento,
os ritmos individuais, dentro de uma co- los de dança ou da pesquisa de ví- espaço, som/silêncio e obje-
letividade. deos de dança. tos de cena;
• Demonstração da diferença entre • interage com os colegas em
a recriação de coreografias e a có- atitude de participação e co-
• Desenvolvimento de atividades de imita- • Expressividade. pia, valorizando o trabalho de cria- laboração;
ção e representa-ção simbólica no con- ção e expressão. • expressa, poeticamente,
texto da dança. • Apresentação pública das coreo- sentimentos e sensações;
grafias criadas. • organiza seus movimentos
em uma coreografia que

189
possua uma lógica interna
própria.

• Discutir as experiências • Discussão das experiências individuais • Apresentação de parti- • Rodas de conversa que permitam • Propostas que permitam
individuais, vivenciadas durante o processo de compilação e cri- turas; a discussão das experiências vi- identificar como o estudante:
no processo de criação, ação. • Apreciação de apre- venciadas durante o processo cri- • analisa criticamente movi-
coletivamente, bus- sentações dos cole- ativo, com valorização da multipli- mentos do corpo e coreogra-
cando a criação e voca- gas; cidade de pontos de vista sob um fias das danças praticadas,
bulários e repertórios • Fruição; mesmo processo. observando os diferentes
em comum e a avalia- • Avaliação das improvisações, buscando • Avaliação. • Criação de um vocabulário comum movimentos e deslocamen-
ção dos processos. ampliação da consciência do movimento para se referir ao processo de tos do corpo no espaço;
e aprimoramento da prática artística de- composição e análise da experiên- • reconhece a dança, através
senvolvida. cia. das situações vivenciadas,
• Situações de avaliação dos pro- como expressão de senti-
cessos dos outros grupos, valori- mentos pessoais e coletivos;
zando a proposição crítica respei- • expressa-se através de um
tosa e construtiva. vocabulário adequado e de
maneira respeitosa e cons-
trutiva.

• Experimentação da • Reconhecimento da integração entre as • Investigação corporal. • Situações que promovam intera- • As propostas devem identifi-
dança como parte de diversas linguagens artísticas, a partir de ção entre o conhecimento de di- car se o aluno é capaz de
projeto temático, evi- projeto temático anual. versas áreas, a partir de um pro- compreender o trabalho in-
denciando as possibili- • Experimentação da construção da dança • Ampliação do repertó- jeto temático, no qual a linguagem terdisciplinar, relacionando
dades de criação de de maneira integrada as diversas lingua- rio motor. da dança apareça como elemento seu conhecimento de várias
exercício cênico que gens artísticas, por meio de um projeto central, articulando os conheci- áreas e traduzindo poetica-
promovam as relações temático. mentos de maneira interdiscipli- mente tais conhecimentos,
entre as diversas lin- • Desenvolvimento de projetos entre di- • Projeto temático, en- nar. com foco na linguagem da
guagens artísticas. versas linguagens artísticas, a partir dos volvendo Interdiscipli- dança.
interesses dos estudantes, estimulando naridade.
a empatia e a autonomia.

190
24. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO –MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Apreciar diversas for- • Apreciação ao vivo e por reprodução me- • Apreciação musical; • Situações de análise da forma Observação, registro e análise:
mas e gêneros de ex- cânica (vídeos, áudios), de variadas for- • Músicas acreanas, re- como portadora do conteúdo mu- • de como a criança procede
pressão musical, de- mas e gêneros de expressão musical. gionais, nacionais e in- sical. nas atividades;
monstrando perceber e ternacionais. • Situações que permitam a análise • do processo;
reconhecer os elemen- • Identificação dos elementos constituin- • Percepção sonora. do desempenho musical. • das falas das crianças sobre
tos sonoros que com- tes de cada manifestação musical, rela- • Rodas de conversa sobre as seme- as atividades e músicas rea-
põem a música. cionando esta, à sua própria experiência lhanças e diferenças entre os con- lizadas.
musical. teúdos musicais e suas interpreta-
• Expressão dos sentimentos e sensações • Corporeidade. ções, relacionando-as a sensa-
despertados pelas formas musicais ções e sentimentos.
apreciadas.
• Criar, interpretar,impro- • Experimentação de composições musi- • Composição; • Atividades que permitam relacio- Observação, registro e análise:
visar, pesquisar, seleci- cais, a partir do repertório construído co- • Performance; nar a música e os sons a outras ati- • de como a criança procede
onar músicas e sons re- letivamente e do improviso. • Construção de reper- vidades artísticas nas atividades;
lacionados às outras tório; • Levantamento diário, durante de- • da capacidade de relacionar
linguagens artísticas. • Execução de composi- terminado período de tempo (uma a música a outras linguagens
ções. semana, por exemplo), dos mo- artísticas;
• Pesquisa e reprodução de músicas e so- • Pesquisa, literatura e mentos e situações em que a mú- • das falas das crianças sobre
noridades, relacionando à criação musi- contexto musical. sica está presente no cotidiano as atividades realizadas.
cal a criação em outras linguagens artís- das crianças.
ticas. • Criação de melodias para textos
dados ou criados pela criança
(trava línguas, ditados populares,
trovas, poema).
• Manifestar conheci- • Análises de performances ou interpreta- • Materiais sonoros. • Rodas de conversa sobre os resul- • Observação, registro e aná-
mento dos materiais ções observadas. tados de desenvolvimentos técni- lise das atitudes da criança,
sonoros baseados na • Ampliação do repertório musical em ge- • Ampliação de repertó- cos instrumentais e vocais. propondo um autoavaliação.
própria experiência do ral, pela escuta e pela prática. rio musical; • Atividades de preparação de apre- • Observação do engajamento
‘fazer’ musical; levar sentação pública. do estudante no processo de
em consideração os • Predisposição para colaborar com os en- • Ampliação de repertó- • Apresentação musical dos resulta- análise e de sua capacidade
saios, ouvindo as propostas, rio musical. dos da preparação.

191
argumentos dos outros, questionando e negociando pontos de • Discussão posterior à apresenta- de estabelecer relações, a
demonstrando disponi- vista, de acordo com as necessidades da ção pública, valorizando a experi- partir das falas dos colegas.
bilidade para o diálogo. interpretação musical, até que formulem ência e analisando as atitudes.
os combinados. • Estudo do ‘meio’, proporcionando
• Promoção de situações coletivas de • Apresentações musi- a chance de assistir presencial-
apresentação pública. cais coletivas. mente a uma apresentação musi-
• Trabalho com a formação do auditor/es- • Formação de plateia. cal.
pectador.
• Experimentar, em pro- • Reconhecimento da integração entre as • Projeto interdiscipli- • Situações de execução de um pro- Observação, registro e análise:
jetos temáticos, as rela- diversas linguagens artísticas, a partir de nar. jeto coletivo que permita explorar • de como a criança procede
ções processuais entre projeto temático anual. as relações processuais entre as nas atividades;
a música e as diversas • Experimentação da construção de paisa- • Paisagens sonoras. diversas linguagens artísticas. • do processo;
linguagens artísticas. gens sonoras, no diálogo com diversas • Rodas de conversa para avaliação • das relações que estabelece
linguagens artísticas, por meio de um do processo. entre as linguagens artísti-
projeto temático. cas;
• Desenvolvimento de projeto, a partir dos • Projeto temático inter- • da capacidade de desenvol-
interesses dos estudantes, estimulando disciplinar. ver uma visão integrada da
a empatia e a autonomia. criação artística;
• das falas das crianças sobre
as atividades músicais reali-
zadas.

192
25. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO –TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, identificar, • Apreciação de espetáculos teatrais, pre- • Apreciação teatral; • Situações de apreciação de espe- • Propostas que permitam
perceber, apreciar e in- sencialmente e por meio de vídeos, de • Ampliação de repertó- táculos teatrais, valorizando a inte- identificar e compreender se
terpretar diversos tra- diferentes tipos, dando ênfase a apre- rio teatral. ração presencial proporcionada o estudante:
balhos de artistas ou sentações que tenham traços marcan- pelo teatro e discutindo as diferen- • reconhece e percebe o papel
grupos teatrais. tes de desempenho. ças entre o espetáculo e seu regis- social que os artistas da
• Reconhecimento de diversas vertentes • Pesquisa sobre diver- tro. cena desempenham em dife-
da arte teatral, desde o teatro mais tra- sas manifestações te- • Pesquisa, na internet e na comuni- rentes épocas e culturas;
dicional até o teatro contemporâneo e a atrais acreanas e regi- dade dos estudantes, de artistas, • valoriza a multiplicidade de
exibição. onais e nacionais. observando suas biografias e re- possibilidades da linguagem
• Desenvolvimento do posicionamento crí- • Linguagem teatral; gistrando as suas preocupações teatral, reconhecendo artis-
tico em relação às manifestações obser- • O teatro e seus ele- estéticas e sociais, com ênfase na tas locais;
vadas. mentos. pratica da atividade. • se posiciona criticamente,
• Rodas de conversa sobre os artis- em uma situação de debate,
tas, valorizando a multiplicidade em relação ao material estu-
de olhares sobre a arte teatral. dado.

• Experimentar o traba- • Experimentação de trabalho coletivo e • Jogos teatrais de im- • Situações de improvisação que • Propostas que permitam
lho colaborativo, cole- colaborativo de criação performativa, a provisação e criação permitam a ampliação do repertó- identificar e compreender
tivo e autoral em impro- partir do repertório individual dos partici- de cenas. rio teatral dos estudantes. como o estudante:
visações teatrais e pro- pantes. • Reunião de pequenos grupos de • comporta-se em situações
cessos performativos. estudantes para a criação de ce- de improvisação, através do
• Exploração do improviso na criação de • Jogos teatrais para es- nas, a partir de improvisações, gesto, do movimento e da
cenas, a partir de estímulos sonoros e vi- tímulo vocal e inter- com foco em eventos performati- voz;
suais. pretativo. vos e intervenções no espaço, dis- • é capaz de sintetizar as ob-
cutindo a questão da autoria. servações que realiza no
• Avaliação do processo de criação, fo- • Criações coletivas; • Organização de rodas de conver- mundo natural e na sua cul-
mentando um processo de retroalimen- • Fruição. sas para que os grupos possam re- tura, em falas e gestos pró-
tação entre prática e reflexão. alizar uma avaliação das cenas. prios para o jogo teatral;

193
• participa, cooperativamente,
na organização de uma cena;
• compreende a questão da
autoria;
• estabelece relações de res-
peito, compromisso e reci-
procidade com o próprio tra-
balho e com o trabalho de co-
legas na atividade teatral na
escola.
• reconhece a prática do teatro
como tarefa coletiva de de-
senvolvimento da solidarie-
dade social;
• manifesta julgamentos e de-
senvolve seu próprio voca-
bulário, a partir da vivência
dos jogos teatrais.

• Experimentar composi- • Reconhecimento da integração entre as • Projeto temático inter- • Situações que permitam a experi- • Propostas que permitam
ções performativas, a diversas linguagens artísticas, a partir de disciplinar; mentação de composições perfor- identificar e compreender
partir do repertório indi- projeto temático anual. mativas, especialmente as que ex- como o estudante:
vidual, desenvolvendo • Experimentação da construção exercí- • Formas teatrais. plorem espaços não convencio- • comporta-se em situações
relação com as diver- cios cênicos performativos, no diálogo nais. de improvisação, através do
sas linguagens artísti- com diversas linguagens artísticas, por • Estímulo a situações de produção gesto, do movimento e da
cas. meio de um projeto temático. de microcenas individuais que va- voz;
• Desenvolvimento de projeto, a partir dos • Elementos do teatro: lorizem o repertório individual e a • é capaz de sintetizar as ob-
interesses dos estudantes, estimulando • Texto, relação entre as diversas lingua- servações que realiza no
a empatia e a autonomia. • Iluminação, cenário, gens artísticas. mundo natural e na sua cul-
figurino, maquiagem, • Organização de rodas de conver- tura, em falas e gestos pró-
sonorização e recur- sas para que os grupos possam re- prios para o jogo teatral;
sos tecnológicos, em alizar uma avaliação das cenas. • compreende a vivência per-
espaços convencio- formativa, como expressão
nais e não convencio- cênica que privilegia a intera-
nais. ção entre as diversas lingua-
gens artísticas;
• manifesta julgamentos e de-
senvolve seu próprio vocabu-
lário, a partir da vivência.

194
195
26. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Pesquisar e analisar • Produção de trabalhos de desenho, valo- • Arte rupestre; • Atividades semanais de produção • Propostas que permitam
nas modalidades da lin- rizando a espontaneidade, a inventivi- • Arte das antigas civili- individual e coletiva na linguagem identificar e compreender
guagem visual do dese- dade e a maneira pessoal de se expres- zações; do desenho, em que o aluno possa como e se o aluno:
nho, suas formas de ex- sar. • Elementos; manifestar seus temas e assuntos • expressa-se livremente, utili-
pressão, experimen- • Finalização dos próprios projetos e aca- • Ponto; de interesse, através da experi- zando elementos das lingua-
tando suas possibilida- bamento adequado aos meios utiliza- • Linha; mentação e pesquisa em artes vi- gens plástica e visual;
des. dos. • Superfície; suais. • escolhe seus temas de repre-
• Experimentação e utilização de diversos • Luz; • Situações de produção individual sentação, elabora seus senti-
tipos de materiais e meios no traçado de e coletiva, a partir de propostas de mentos e pensamentos;
• Forma;
linhas no desenho: instrumentos gráfi- trabalho que tragam desafios de • utiliza-se dos diversos recur-
• Planos e profundi-
cos tradicionais (por exemplo, lápis, giz exploração da linguagem visual sos disponíveis, experimen-
dade;
de cera, giz de lousa, carvão, nanquim, (ponto, linha, plano, volume, tando;
• Cor; forma, textura e cor).
canetas hidrográficas, papel, tesouras, • expressa-se na linguagem
pincéis etc.) e não tradicionais (por • Textura; • Situações de criação individual e trabalhada;
exemplo, argila, linhas, fitas, cordas, va- • Volume. coletiva nas linguagens escolhi- • utiliza-se de dispositivos téc-
retas, sarrafos, areia, terra, pedra, serra- das, a partir de discussões que nicos de comunicação visual;
gem, maquiagem etc.). surjam da apreciação de produtos • finaliza os próprios projetos e
• Utilização e experimentação de diversos culturais pertinentes à temática dá acabamento adequado
tipos de suporte para a realização de de- trabalhada, sempre evitando a có- aos meios utilizados;
senhos (por exemplo, papel, papelão, pia e a “releitura”, permitindo a in- • interage produtivamente
tela, madeira, pedra, murais, chão, pele corporação de novas formas de ex- com seu grupo de trabalho;
do corpo etc.). pressão. Alguns exemplos:
• observa seu ambiente de
• Conceituação e utilização de formas • desenho individual sobre suporte vida e identifica qualidades
abertas e formas fechadas. de diversos tamanhos, elaborando estéticas visuais e a forma
• Conceituação e exploração gráfica da re- temas da vida cotidiana; particular com que registra a
lação figura-fundo. • desenho coletivo de grandes pai- sua percepção.
• Pesquisa e utilização de diversas formas néis com tema previamente elabo-
de linhas no desenho (por exemplo, for- rado pelos alunos, a partir de con-
tes, fracas, retas, inclinadas, curvas, es- versa e leitura de reproduções de
pirais, enoveladas, com laços, alceadas, obras de arte, sobre papelão,
quebradas, hachuradas, cruzadas etc.).

196
• Pesquisa e identificação, no próprio coti- madeira, plástico, tecido, chão, pa-
diano, dos elementos da linguagem plás- rede;
tica presentes em objetos, no ambiente • elaboração de imagens sobre o co-
natural e na multiplicidade de informa- tidiano, utilizando-se desenho de
ção visual veiculada pelas mídias visu- memória, desenho de imaginação
ais, observando formas, matizes, materi- ou desenhos de observação;
ais, densidades, superfícies, texturas, • reelaboração (apropriação e trans-
efeitos visuais etc. formação) das imagens do cotidi-
ano, através de procedimentos de
ampliação, transformação, defor-
mação ou variação, realizando tra-
balhos plásticos de desenho, indi-
vidualmente ou em pequenos gru-
pos de alunos;
• Intervenção, com desenho, sobre
fotografias do cotidiano ou sobre
fotocópias de outros dese-
nhos próprios ou de colegas, rea-
lizados anteriormente;
• Reelaboração (apropriação e
transformação) das imagens dos
meios de cultura de massa, modi-
ficando-as, transformando-as e cri-
ticando-as, através da realização
de trabalhos plásticos de desenho,
individualmente ou em pequenos
grupos de alunos;
• Utilização da pele do corpo (rosto,
braços, mãos, pés, pernas) como
suporte, realizando desenhos com
maquiagem ou carvão, individual-
mente sobre a própria pele com
auxilio de espelho ou trabalhando
em pequenos grupos de alunos,
possibilitando que um pinte sobre
a pele do outro.
• Desenvolver a autocon- • Reconhecimento do seu próprio desen- • Arte indígena; • Rodas de conversa em que o aluno • Propostas que permitam
fiança com a própria volvimento expressivo, a partir do con- • Arte acriana: estética possa manifestar-se verbalmente identificar e compreender
produção plástica, fronto de seu trabalho com o dos local; com clareza e seja estimulado a como e se o aluno:

197
relacionando com a dos colegas, artistas da comunidade, de ou- • Influênciacultural: relacionar seu trabalho com o de • relaciona seus trabalhos com
colegas e de artistas da tras regiões e de outros países e épocas, • matrizes estéticas ; colegas e de artistas de sua e de os de outros alunos ou obras
comunidade, valori- sem preconceitos. • indígena ; outras regiões, sem discriminação de arte;
zando e respeitando a • Observação e apreciação das produções • africana; estética ou étnica. • argumenta e justifica sua in-
diversidade artística dos colegas, respeitando as diferentes • europeia; • Situações de elaboração de carta- terpretação sobre o próprio
das várias etnias da cul- escolhas, formas de expressão e estilos zes ou painéis explicativos com o trabalho, de colegas e obras
• americana.
tura brasileira e de ou- pessoais. registro dos elementos da lingua- de arte;
tras culturas. • Identificação, nas obras ou reproduções gem visual e alguns procedimen- • percebe e valoriza as diferen-
dos colegas, dos elementos da lingua- tos e técnicas utilizadas nos traba- ças culturais expressas nos
gem visual e alguns procedimentos e lhos apreciados. trabalhos de outros alunos
técnicas utilizadas. • Situações de elaboração de carta- ou obras de arte.
zes ou painéis explicativos com in-
formações sobre as condições cul-
turais de produção das obras ob-
servadas.
• Rodas de apreciação e discussão
sobre imagens feitas pelos alunos,
incentivando a observação de qua-
lidades visuais como cor, textura,
forma, composição.
• Observação:
• as rodas de conversa sobre a pro-
dução dos próprios alunos devem
ser feitas com muito cuidado, pois
não se trata de descobrir “erros”
ou destacar “talentos”, mas possi-
bilitar ao aluno o exercício de lei-
tura da própria produção simbó-
lica, em uma atitude de valoriza-
ção da sua capacidade de repre-
sentar.
• Apreciar, ler e relacio- • Apreciação de obras de arte e de repro- • Pontilhismo; • Visitas a museus, ateliês, galerias, • Propostas que permitam
nar imagens de diferen- duções de obras de arte da cultura local, • Impressionismo; centros culturais, feiras, festivais, identificar e compreender
tes culturas e épocas, brasileira e de outras culturas, e da infor- • Arte abstrata; proporcionando um contato direto, como e se o aluno:
da arte popular, folcló- mação visual veiculada pelas mídias pu- • Arte figurativa; ou por meios virtuais, com as fon- • compreende os conceitos
rica, indígena ou eru- blicitária, televisiva e de comunicação • Modernism; tes de informação e produção ar- que utiliza e sua adequação
dita, local, brasileira ou impressa, como revistas, jornais, carta- • Arte popular; tística de artistas que desenvol- aos elementos plásticos e vi-
internacional, e com- zes, que tragam o conteúdo da vida coti- vem suas obras como reflexão da suais;
• Arte pública;
pará-las com a diana nas cidades e no campo.

198
produção visual dos • Apreciação da produção dos demais alu- • Arte institucio-nali- vida cotidiana em diversos contex- • faz a leitura e a análise das
alunos na escola, com- nos, de trabalhos de artistas e artesãos zada. tos histórico-culturais. obras de arte/reproduções;
preendendo o contexto ou do ambiente natural. • Rodas de conversa para aprecia- • percebe os elementos da lin-
histórico e cultural de • Análise das imagens observadas, identi- ção de imagens de obras de arte guagem visual;
produção, através de ficando: ou reproduções, analisando-as. • estabelece relações entre as
reproduções ou visitas • os elementos plásticos, visuais e estéti- • Rodas de conversa para reflexão imagens e o contexto socio-
a museus, centros cul- cos presentes nos trabalhos, como linha, sobre os conteúdos apreciados cultural de produção;
turais ou comunitários, forma, cor (quentes, frias, primárias se- tanto da produção dos alunos • relaciona as obras observa-
galerias, feiras e even- cundárias); como das imagens de artistas de das com a percepção que
tos populares ou indíge- • as técnicas utilizadas no desenho e na diversas culturas e épocas, incen- tem sobre a sua própria vida
nas. pintura; tivando a manifestação verbal so- cotidiana;
• os estilos da época histórica; bre o próprio trabalho, dos colegas • percebe as semelhanças e
• As relações entre as imagens e o con- e trabalhos artísticos, atentando diferenças entre as imagens
texto sociocultural de produção; para: observadas e a produção vi-
• as semelhanças e diferenças entre as • identificação e emprego de voca- sual própria;
imagens observadas e a produção visual bulário adequado, em relação aos • reconhece as qualidades ar-
dos alunos. elementos e técnicas das artes tísticas, estéticas e históri-
• confronto de suas próprias opiniões e plásticas e visuais; cas, presentes nas produ-
opiniões de colegas com os juízos de crí- • valorização da visita aos acervos e ções artísticas observadas;
ticos especialistas e de historiadores da veículos que documentam traba- • interage com os demais, tro-
arte. lhos artísticos da sua e de outras cando opiniões, e como rela-
• Utilização de vocabulário adequado nas culturas; ciona as suas opiniões aos
análises, buscando o constante esclare- • identificação e compreensão, nos juízos da crítica de arte;
cimento de conceitos relativos ao projeto diferentes momentos da história • percebe as informações visu-
e à produção de artistas. das artes plásticas e das artes vi- ais veiculadas pelos meios
suais, das características técnicas de comunicação de massa e
e estéticas utilizadas; as interpreta criticamente a
• identificação e compreensão da partir da sua própria reali-
importância da conservação da dade sociocultural;
memória de uma sociedade, repre- • percebe e identifica formas,
sentada pelos objetos, obras e matizes, materiais, densida-
práticas de suas populações, en- des, superfícies, texturas,
contrados nos museus, centros efeitos visuais, no entorno
culturais ou comunitários, gale- (urbano ou rural) e na produ-
rias, feiras, eventos populares ou ção visual da cultura cotidi-
indígenas. ana;
• rodas de apreciação e discussão • utiliza o vocabulário ade-
sobre imagens dos meios de cul- quado nas análises das
tura de massa, estimulando a obras de arte e reproduções;

199
interpretação dos conteúdos, res- • compreende a importância
peitando os pontos de vista dos das instituições públicas e
alunos, mesmo que diferentes da- particulares que abrigam
queles do professor, valorizando e obras de arte, se as respeita
respeitando as diferenças cultu- e reconhece como fonte de
rais e étnicas, sem preconceitos. informação e referência.

• Conhecer, identificar e • Reconhecimento e valorização de profis- • Leitura de imagem; • Situações de contato pessoal para • Propostas que permitam
diferenciar as catego- sões e profissionais que utilizem recur- • Releitura – apropria- conhecer e entrevistar artistas que identificar e compreender
rias de artistas de artes sos do desenho. ção e citação; utilizem o desenho em seus pro- como e se o aluno:
plásticas e comunica- • Pesquisa e reflexão sobre a prática pro- • Produções artísticas cessos criativos, observando suas • reconhece e percebe o papel
ção visual, suas organi- fissional de artistas plásticos ou artistas acrianas; biografias e espaços de trabalho e social que artistas plásticos e
zações de produção e gráficos, bem como de suas formas de • Percurso da estética registrando as suas preocupações artistas gráficos desempe-
de agremiação e sua atuação social, refletindo sobre os obje- na arte acriana; estéticas e sociais. nharam em diferentes épo-
forma de atuação na tivos concretizados em seus projetos e • Conteúdos da obra de • Rodas de conversa sobre as visi- cas e culturas.
sociedade. sua relação com o público em diferentes arte: objetivo, subje- tas realizadas a artistas que utili-
épocas e culturas. tivo, estilístico, social. zam o desenho em seus processos
criativos, ou sobre as pesquisas bi-
bliográficas sobre determinado ar-
tista ou grupo de artistas, estimu-
lando a reflexão sobre as relações
entre as obras realizadas e a sua
prática social em diferentes épo-
cas e culturas.
• Situações de elaboração de carta-
zes, painéis ou vídeos sobre os ar-
tistas estudados, registrando a re-
lação entre os projetos artísticos
realizados, a postura ética de seus
produtores e o contexto sociocul-
tural de produção.

200
27. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar, criar, expres- • Improvisação, utilizando sons de diferen- • Sons da natureza e ar- • Apreciação e registro de “paisa- • Propostas que permitam
sar-se e comunicar-se tes naturezas e procedências, quer se- tificiais; gens sonoras” diferenciadas, em identificar e compreender
de maneira individual e jam produzidos pelo próprio corpo, por • Propriedades do som: ambientes reais, como por exem- como e se o aluno:
coletiva e colaborativa, materiais sonoros ou instrumentos musi- • timbre; plo: • improvisa em música, utili-
através da improvisa- cais. • intensidade; • os sons que se ouve nas zando sons de diferentes na-
ção, composição e in- • Composição de músicas ou sequências • altura; margens do rio Acre quando um turezas e procedências, pro-
terpretação musicais. sonoras a partir de sons do cotidiano dos • duração; batelão vai subindo esse rio; duzidos pelo próprio corpo,
alunos. • Elementos da música: • o percurso de uma moto, atra- materiais sonoros ou instru-
• Interpretação de músicas instrumentais melodia, harmonia, vessando uma movimentada ave- mentos musicais;
ou vocais, sobretudo de músicas relacio- ritmo; nida em uma cidade; • cria e compõe, em grupo, pe-
nadas ao universo cultural das crianças, • Paisagem sonora. • sons do pátio da escola na hora queno arranjo, música,
adolescentes e jovens do meio urbano do intervalo. acompanhamento, jingle co-
ou rural. • Situações de improvisação e com- mercial, a partir da pesquisa
• Conceituação e experimentação, nas im- posição de músicas ou sequências e exploração de diferentes
provisações, composições e interpreta- sonoras que descrevam ambien- possibilidades: da voz e do
ções, dos elementos musicais nas suas tes sonoros ou “paisagens sono- corpo, de materiais sonoros
formas mais básicas: intensidade, al- ras”, explorando e pesquisando as e instrumentos musicais con-
tura, duração, timbre, pulsação, ritmo. diversas possibilidades de utiliza- vencionais e não convencio-
• Noções básicas de técnicas de emissão ção de objetos do cotidiano que nais;
vocal e afinação. possam ser utilizados como fontes • interpreta, junto aos colegas,
• Percepção auditiva do ambiente cotidi- sonoras, por exemplo: panelas, algumas músicas, tocando
ano do aluno, sobretudo na escola, pes- garrafas (com ou sem água, sopra- e/ou cantando;
quisando as diversas “paisagens sono- das ou percutidas), folhas de pa- • reconhece e diferencia dis-
ras”. pel e papelão, latas etc. tintas “paisagens sonoras”;
• Exercícios que permitam experi- • improvisa e compõe descre-
mentar e identificar os elementos vendo uma “paisagem so-
da linguagem musical, tais como nora”;
as propriedades físicas do som: • percebe e identifica as pro-
• som e silêncio; priedades do som;
• timbre, altura e intensidade; • identifica e organiza sequên-
• pulsação. cias sonoras;

201
• Interpretação de músicas do uni- • percebe e identifica as estru-
verso cultural de crianças, adoles- turas formais das músicas in-
centes e jovens do meio urbano ou terpretadas.
rural, atentando para sua consti-
tuição formal:
• solo (cantado ou instrumental);
• acompanhamento;
• repetições e sucessões de par-
tes da melodia;
• quadra e refrão.
• Composição de músicas baseadas
nos ritmos escolhidos do universo
cultural de crianças, adolescentes
e jovens do meio urbano ou rural,
por procedimentos do tipo: recorte
e colagem de trechos musicais,
paródias, novas melodias para rit-
mos já conhecidos etc.
• Explorar, identificar e • Identificação e leitura de diferentes re- • Registro gráfico alter- • Situação de elaboração de registro • Propostas que permitam
experimentar diferen- gistros de trechos simples de música, nativo – notação não das músicas compostas pelos pró- identificar e compreender
tes formas de registro em códigos inventados pelos alunos. tradicional. prios alunos com o uso de grafias como e se o aluno:
musical (grafias musi- • Noções iniciais da grafia musical con- • Primeiras manifesta- de livre invenção, procurando re- • faz uso, registrando, lendo e
cais) convencionais ou vencional. Compreensão da importância ções musicais do Ho- gistrar silêncio, altura, intensi- executando, de trechos sim-
não, seus procedimen- de códigos para registro de trechos de mem. dade. ples de grafia musical.
tos e técnicas. músicas. • Execução das músicas compostas
• Exploração de notação musical tradicio- pelo sistema de notação espontâ-
nal, partituras criativas e seus procedi- nea criado pelos alunos.
mentos e técnicas de registro em áudio
e audiovisual.
• Apreciar, identificar, • Apreciação, identificação, comparação e • Gêneros; • Situações de fruição de apresenta- • Propostas que permitam
fruir e analisar diferen- análise de músicas de diferentes gêne- • Estilos; ções musicais ao vivo, dentro e identificar e compreender
tes estilos e obras mu- ros, compositores e intérpretes do cotidi- • Intensidade; fora da escola (praças públicas, como e se o aluno:
sicais de diversas cultu- ano dos alunos. • Altura; festas de culturas tradicionais, fes- • identifica algumas músicas
ras e épocas (estética • Fruição de apresentações musicais e/ou • Duração; tivais, shows, concertos, teatros), de diferentes gêneros, com-
musical), contextuali- apresentações artísticas que envolvam a • Timbre; quer sejam de música regional, na- parando-as entre si;
zando-os no tempo e no música da atualidade e próxima do uni- cional ou internacional. • relaciona as músicas com os
• Pulsação;
espaço, para aprimorar verso cultural dos alunos. • Rodas de alunos para apreciação respectivos compositores e
• Ritmo.
a capacidade de apreci- • Apreciação, reconhecimento e compara- de músicas gravadas ou difundi- intérpretes;
ação. ção de alguns compositores e das pelos meios de comunicação

202
intérpretes da música nacional e interna- (rádio, TV, discos, vídeos) de dife- • identifica os elementos es-
cional da atualidade. rentes gêneros, ritmos, da atuali- truturais da linguagem musi-
• Percepção e identificação de elementos dade, dando ênfase às acrianas e cal nas músicas apreciadas;
da linguagem musical estudados: inten- às brasileiras. Alguns exemplos: • identifica o timbre dos instru-
sidade, altura, duração, timbre, pulsa- rap, rock, mangue beat, pagode, mentos nas músicas aprecia-
ção, ritmo. xote, baião. das;
• Rodas de reflexão e análise dos • posiciona-se sobre a polui-
elementos da linguagem musical ção sonora e propõe suges-
estudados: intensidade, altura, du- tões sobre soluções viáveis;
ração, timbre, pulsação, ritmo. • faz colocações respeitosas a
• Rodas de conversa para reflexão respeito da própria produção
sobre a poluição sonora, discu- e da produção do outro.
tindo soluções.
• Analisar e identificar • Pesquisa sobre períodos significativos • Musica na antigui- • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
criticamente, por meio da história da música geral, do país e do dade. versos gêneros musicais de diver- identificar e compreender
da apreciação musical, Estado do Acre, seus contextos, relacio- • Musica medieval, re- sas épocas e culturas, em fontes como e se o aluno:
relações entre uma nando as práticas musicais às diferentes nascentista e barroca. de registro e preservação, como • compreende os aspectos ge-
obra musical, seus con- dimensões da vida social, cultural, polí- • Musica dos imigrantes discos, fitas sonoras, fitas de ví- rais de alguns períodos signi-
textos de produção geo- tica, histórica, econômica estética e e sua influência na deo, partituras musicais, encontra- ficativos da história geral da
gráfico e circulação. ética. música brasileira. das em bibliotecas, filmotecas, música, da história da mú-
• Conhecendo e reconhecendo alguns • Canções indígenas. centros culturais ou no contato sica do país e do Estado do
compositores e intérpretes. • Hino acriano e sua pessoal com músicos. Acre;
• Conhecendo e analisando a caracteriza- composição e simbo- • Reunião de pequenos grupos de • conhece alguns dos princi-
ção da música de alguns povos no seu logias. alunos para discussão e registro pais compositores e intérpre-
contexto histórico, cultural e geográfico gráfico que permita a identifica- tes desses períodos e res-
de produção. ção, caracterização e comparação pectivas contribuições dos
• Estabelecimento de inter- relações com de gêneros musicais, articulando mesmos;
as outras linguagens artísticas (artes estes conhecimentos com: • econhece música de alguns
plásticas e visuais, dança, teatro) e com • as épocas históricas e espaços ge- povos, estabelecendo inter-
as demais áreas do conhecimento. ográficos; relações com o contexto his-
• as contribuições de determinados tórico, cultural e geográfico.
compositores e intérpretes nacio-
nais e internacionais;
• o contexto cultural da época, mais
especificamente no que diz res-
peito à produção de outras lingua-
gens da arte (pintura, escultura,
dança, teatro, literatura).

203
• pesquisa e registro gráfico sobre
músicas e seus respectivos auto-
res, em diversas fontes de pes-
quisa acessíveis na escola: livros,
discos, revistas, jornais, vídeos
etc.

204
28. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentação, impro- • Experimentando improvisação desenvol- • Conceitos prévios de • Rodas de aquecimento e sensibili- • Propostas que permitam
visações, composições vida a partir de jogos teatrais, reconhe- “Arte”. zação, em que se proponha aos identificar e compreender
e sonorização, através cendo e utilizando recursos da fala, dos • Jogos Dramáticos; alunos, com o sentido de preparar como e se o aluno:
da gestualidade, cons- gestos e do espaço. • Encenação Expressão o grupo para o jogo teatral: • comporta-se em situações
truções corporais evo- • Produção e criação individual e coletiva corporal (espaço, • jogos de alongamento e concen- de improvisação, através do
cais, fazendo uso dos de pequenas cenas teatrais, utilizando tempo, ritmo e movi- tração; gesto, do movimento e da
elementos da lingua- suas habilidades de expressão e comu- mento), vocal, facial; • jogos corporais de experimenta- voz;
gem teatral. nicação, criando significados a partir de • Jogo cênico: constru- ção de movimentos e da fala; • é capaz de sintetizar as ob-
diferentes técnicas e elementos. ção da cena; • jogos de exploração expressiva do servações que realiza no
• Observação de gestos, sonoridades, am- • Gestualidade; corpo em relação ao espaço cê- mundo natural e na sua cul-
bientes, iluminações, arquiteturas, espa- • Tensão e relaxa- nico; tura, em falas e gestos pró-
ços e ambientes na vida cotidiana dos mento; • jogos teatrais que explorem a ima- prios para o jogo teatral;
alunos. • Sentimento e expres- ginação teatral, exercitando o • participa, cooperativamente,
são; ‘como se fosse’, criando persona- na organização de uma cena
• Jogos teatrais, teatro gens e situações de conflito entre ou espetáculo teatral, identi-
direto e indireto. os personagens. ficando os diversos elemen-
• Jogos teatrais, alternando a parti- tos e sua integração;
cipação como atuantes e como • estabelece relações de res-
plateia, ou seja, como emissores e peito, compromisso e reci-
receptores da comunicação tea- procidade com o próprio tra-
tral. balho e com o trabalho de co-
• Situações de representação de ce- legas na atividade teatral na
nas inventadas pelos alunos a par- escola.
tir de situações e cenários do coti-
diano da sua vida.
• Apreciar, identificar e • Fruição de espetáculos de teatro, identi- • Relação do espaço cê- • Fruição de espetáculos de teatro, • Propostas que permitam
analisar diferentes esti- ficando e comparando as principais ca- nico com o ator e a de circo, de cultura de tradição, identificar e compreender
los cênicos, aprimo- racterísticas de interpretação. peça; fora ou dentro da escola (praças como e se o aluno:
rando a capacidade da • Expressão de opiniões, verbalmente ou • Personagem: expres- públicas, festas de culturas tradici- • identifica os elementos da
estética teatral de por escrito, sobre a atividade teatral, sões corporais, onais, festivais, centros culturais, linguagem teatral estudados
com clareza e critérios fundamentados, teatros) ou em formas de nas obras apreciadas;

205
diversas culturas e épo- sem discriminação estética ou étnica, vocais, gestuais e faci- representação teatral veiculados • manifesta julgamentos e de-
cas. contextualizando e analisando-os no ais; pelas mídias (novela, publicidade senvolve seu próprio vocabu-
tempo e no espaço. • Noções de identifica- com ficção etc.). lário, a partir da fruição de
• Identificação de elementos da lingua- ção de: ator; encena- • Reunião dos alunos para reflexão obras teatrais;
gem teatral nas obras apreciadas. ção; figurino e maqui- sobre as obras apreciadas, com • interage com o julgamento
agem; direção; inter- espaço para emissão e confronto dos colegas.
pretação; expressivi- de opiniões entre os colegas, ob-
dade; ritmo; formação servando: a trajetória dos persona-
de platéia: apreciação gens; a estruturação dramática da
e análise de espetácu- história; o cenário; o figurino; a ilu-
los cênicos e da pro- minação; a sonorização; a música
dução dos(as) cole- de cena; as relações possíveis
gas. com os jogos e exercícios de teatro
criados pelos alunos e situações
da vida cotidiana.
• Reconhecer, perceber, • Pesquisa sobre períodos significativos • O teatro na pré-histó- • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
apreciar e compreen- da história do teatro da região, do Estado ria; versos gêneros dramáticos de di- identificar e compreender
der momentos da histó- do Acre, do teatro nacional e internacio- • Teatro grego (origem) versas épocas e culturas, grupos e como e se o aluno:
ria do teatro mundial, nal, bem como de autores, diretores e • O Teatro no Acre (pri- companhias de teatro, atores e • emite julgamentos próprios,
de regiões e épocas di- atores. meiros grupos, atores atrizes da comunidade, da região, fundamentados na observa-
versas • Reconhecimento do teatro de alguns po- pioneiros, diretores, de nosso e de outros países, em ção, na pesquisa e no conhe-
vos no seu contexto histórico, cultural e autores, primeiros fes- fontes de registro e preservação cimento da história e esté-
geográfico de produção. tivais de teatro, etc) (livros, revistas, jornais, registros tica do teatro;
de áudio e vídeo etc.) encontrados • identifica momentos da his-
em bibliotecas, filmotecas, centros tória do teatro, relacionando
culturais ou no contato pessoal com os aspectos culturais de
com profissionais do teatro. cada época.

206
29. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar e expres- • Produção e desenvolvimento de traba- • Relevo; • Atividades semanais de produção Propostas que permitam iden-
sar-se nos processos lhos de gravura e monotipia, valorizando • Textura; individual e coletiva na linguagem tificar e compreender como e
de criação da lingua- a espontaneidade, a inventividade e a • Forma matriz; da gravura, em que o aluno possa se o aluno:
gem visual da gravura, maneira pessoal de se expressar, com • Forma impressa; manifestar seus temas e assuntos • expressa-se livremente, utili-
fazendo uso de materi- base em temas ou interesses artísticos, • Gravura; de interesse, através da experi- zando elementos das lingua-
ais, recursos convenci- de modo individual, coletivo e colabora- • Monotipia; mentação e pesquisa em artes vi- gens plástica e visual;
onais, alternativos e di- tivo.
• Carimbo;
suais. • escolhe seus temas de repre-
gitais, experimentando • Finalização dos próprios projetos e aca- • Situações de produção individual sentação, elabora seus senti-
• Estamparia;
e pesquisando suas bamento adequado aos meios utiliza- e coletiva, a partir de propostas de mentos e pensamentos;
• Frottagem.
possibilidades. dos. trabalho que tragam desafios de • utiliza-se dos diversos recur-
• Experimentação e utilização de diversos exploração da linguagem visual da sos disponíveis, experimen-
tipos de materiais e meios de impressão impressão e da gravura (ponto, li- tando-os;
(monotipias, carimbos, frotagens). nha, plano, volume, forma, textura • expressa-se na linguagem
• Utilização e experimentação de diversos e cor). trabalhada;
tipos de suporte para a realização de im- • Situações de criação individual e • utiliza-se de dispositivos téc-
pressões (por exemplo, papel, papelão, coletiva nas linguagens escolhi- nicos de comunicação visual;
tela, madeira, pedra, tecido, plástico, pe- das, a partir de discussões que • finaliza os próprios projetos e
ças de vestuário etc.). surjam da apreciação de produtos dá acabamento adequado
• Utilização de diversos instrumentos grá- culturais pertinentes à temática aos meios utilizados;
ficos e pictóricos na preparação de ma- trabalhada, sempre evitando a có- • interage produtivamente
trizes (por exemplo, lápis, palitos, esco- pia e a “releitura”, permitindo a in- com seu grupo de trabalho;
vas, esponjas, canudinhos, garfo, pre- corporação de novas formas de ex- • observa seu ambiente de
gos, cotonetes etc.). pressão. Alguns exemplos: vida e identifica qualidades
• Conceituação de relevo e textura na gra- • Elaboração de monotipias sobre estéticas visuais e a forma
vura. suporte de diversos tamanhos particular com que registra a
• Pesquisa e utilização de diversas formas para exploração das tintas, possi- sua percepção.
de confecção de relevos imprimíveis, em bilitando a descoberta de novas
diversos materiais de suporte: madeira, cores, tanto adicionando tinta
papelão, isopor, tecido, papel etc. como retirando ou raspando a
tinta da matriz.

207
• Conceituação e utilização de forma-ma- • Elaboração de monotipias coleti-
triz e forma- impressa (imagem espe- vas de grandes painéis, usando
lhada). como matriz as mesas de trabalho
• Conceituação e exploração de procedi- ou outros suportes, com tema pre-
mentos aditivos e subtrativos de tinta no viamente elaborado pelos alunos,
preparo de monotipias. a partir de conversa e leitura de re-
produções de obras de arte;
• Gravura em matriz de papelão on-
dulado;
• Gravura em matriz de isopor;
• Gravura, a partir de relevo de di-
versos materiais colados sobre su-
portes diversos, como madeira,
papelão etc. (por exemplo, cortiça,
esponja, bucha, lã, barbante, bo-
tões, tecidos, folhas, galhos, pali-
tos de dente etc.);
• Experimentação de impressões
com tintas a base de óleo e de
água (por exemplo, aquarela, gua-
che, têmpera de ovo, tinta a óleo,
tinta tipográfica);
• Experimentação do uso de mé-
diuns para a monotipia, colocadas
sobre a superfície antes das tintas
a base d’água (por exemplo, gel de
cabelo, goma feita com farinha de
arroz etc.);
• Uso de carimbeiras para “dese-
nhar” com suas impressões digi-
tais;
• Frotagem: busca de texturas com
papel e giz de cera.
• Desenvolver a autocon- • Reconhecimento do seu próprio desen- • Observação; • Rodas de conversa em que o aluno • Propostas que permitam
fiança com a própria volvimento expressivo, a partir do con- • Memória; possa manifestar-se verbalmente identificar e compreender
produção plástica, rela- fronto de seu trabalho com o dos cole- • Criação. com clareza e seja estimulado a como e se o aluno relaciona
cionando com a dos co- gas, artistas da comunidade, de outras relacionar seu trabalho com o de seus trabalhos com os de ou-
legas e de artistas da regiões e de outros países e épocas, sem colegas e de artistas de sua e de tros alunos ou obras de arte.
comunidade, preconceitos.

208
valorizando e respei- • Observação e apreciação das produções outras regiões, sem discriminação
tando a diversidade ar- dos colegas, respeitando as diferentes estética ou étnica.
tística das várias etnias escolhas, formas de expressão e estilos • Situações de elaboração de carta-
da cultura brasileira e pessoais. zes ou painéis explicativos com o
de outras culturas. • Identificação, nas obras ou reproduções registro dos elementos da lingua-
dos colegas, dos elementos da lingua- gem visual e alguns procedimen-
gem visual e alguns procedimentos e tos e técnicas utilizadas nos traba-
técnicas utilizadas. lhos apreciados.
• Situações de elaboração de carta-
zes ou painéis explicativos com in-
formações sobre as condições cul-
turais de produção das obras ob-
servadas.
• Pesquisar, experimen- • Experimentação de obras de arte e de re- • Arte grega, romana, • Visitas a museus, ateliês, galerias, Propostas que permitam iden-
tar, relacionar e inter- produções de obras de arte da cultura lo- gótica, afro-brasileira, centros culturais, feiras, festivais, tificar e compreender como e
pretar imagens de dife- cal, brasileira e de outras culturas, indígena; proporcionando um contato direto, se o aluno:
rentes culturas e épo- pesquisando através da informação vi- • Pop art; ou por meios virtuais, com as fon- • compreende os conceitos
cas, tradicionais e con- sual veiculada pelas mídias publicitária, • Leitura de imagens: tes de informação e produção ar- que utiliza e sua adequação
temporâneas, na arte televisiva e de comunicação impressa, análise formal; tística, em especial os acervos de aos elementos plásticos e vi-
popular, folclórica, indí- como: revistas, jornais, cartazes, sobre- • Interpretação – dife- gravura. suais;
gena ou erudita, local, tudo daquelas realizadas nas técnicas rentes abordagens; • Situações que permitam apreciar • faz a leitura e a análise das
brasileira ou internacio- de gravura, como as xilogravuras de cor- • Conteúdos da obra: gravuras como as japonesas ou as obras de arte/reproduções;
nal, de modo a ampliar del. objetivo, subjetivo, es- do cordel brasileiro. • percebe os elementos da lin-
a experiência com dife- • Apreciação e relação da produção dos titístico e social. • Rodas de conversa para aprecia- guagem visual;
rentes contextos e prá- alunos, comparando a produção visual ção de imagens de obras de arte • estabelece relações entre as
ticas artístico-visuais e dos alunos de forma individual e colabo- ou reproduções, analisando-as. imagens e o contexto socio-
cultivar a percepção, o rativa, compreendendo o contexto histó- • Rodas de conversa para reflexão cultural de produção;
imaginário, a capaci- rico e cultural de produção, através de sobre os conteúdos apreciados, • percebe as semelhanças e
dade de simbolizar o re- reproduções ou visitas a museus, cen- tanto da produção dos alunos, diferenças entre as imagens
pertório imagético. tros culturais ou comunitários, galerias, como das imagens de artistas de observadas e a produção vi-
feiras e eventos populares ou indígenas, diversas culturas e épocas, incen- sual própria;
de trabalhos de artistas e artesãos ou do tivando a manifestação verbal so- • reconhece as qualidades ar-
ambiente natural. bre o próprio trabalho, dos colegas tísticas, estéticas e históricas
• Apreciação de imagens de artistas que e trabalhos artísticos, atentando presentes nas produções ar-
se expressam nas linguagens da gra- para: tísticas observadas;
vura, de origem popular, como as ima- • identificação e emprego de voca- • interage com os demais, tro-
gens da literatura de cordel, ou da cul- bulário adequado, em relação aos cando opiniões, e como rela-
tura erudita. elementos e técnicas das artes ciona as suas opiniões aos
plásticas e visuais; juízos da crítica de arte;

209
• Análise das imagens observadas, identi- • valorização da visita aos acervos e • utiliza o vocabulário ade-
ficando: os elementos plásticos, visuais veículos que documentam traba- quado nas análises das
e estéticos presentes nos trabalhos de lhos artísticos da sua e de outras obras de arte e reproduções;
gravura; as técnicas da xilogravura, gra- culturas; • compreende a importância
vura em metal,litogravura, linóleo; gra- • identificação e compreensão, nos das instituições públicas e
vura e monotipias; os estilos da época diferentes momentos da história particulares que abrigam
histórica; as relações entre as imagens e das artes plásticas e das artes vi- obras de arte, se as respeita
o contexto sociocultural de produção; as suais, das características técnicas e reconhece como fonte de
semelhanças e diferenças entre as ima- e estéticas utilizadas; informação e referência.
gens observadas e a produção visual dos • identificação e compreensão da
alunos. importância da conservação da
memória de uma sociedade, re-
presentada pelos objetos, obras e
práticas de suas populações, en-
contrados nos museus, centros
culturais ou comunitários, gale-
rias, feiras, eventos populares ou
indígenas.
Observação:
• As rodas de conversa sobre a pro-
dução dos próprios alunos devem
ser feitas com muito cuidado, pois
não se trata de descobrir “erros”
ou destacar “talentos”, mas possi-
bilitar ao aluno o exercício de lei-
tura da própria produção simbó-
lica, em uma atitude de valoriza-
ção da sua capacidade de repre-
sentar.
• Conhecer, identificar e • Reconhecimento e valorização de profis- • Arte popular; • Situações de contato pessoal para • Propostas que permitam
diferenciar as profis- sões e profissionais que utilizem recur- • Artistas locais como conhecer e entrevistar gravuristas, identificar e compreender
sões e os profissionais sos das diferentes formas de gravura. Di- Heide Genifer Pereira, observando as suas biografias e como e se o aluno reconhece
de artes plásticas e co- ferenciação das categorias de artistas, Maria Rosilene Nobre espaços de trabalho, sobretudo e percebe o papel social que
municação visual, suas produtor cultural, curador, designer, en- da Cunha, Laélia Ro- nos ateliês e oficinas de gravura, artistas plásticos e artistas
categorias de artista, tre outras. drigues, Danilo de registrando as suas preocupações gráficos desempenharam
estabelecendo rela- • Pesquisa e reflexão sobre a prática pro- S’acre, Dalmir Rodri- estéticas e sociais. em diferentes épocas e cul-
ções entre os profissio- fissional de artistas plásticos ou artistas gues Ferreira, Luiz Fer- • Rodas de conversa sobre as visi- turas.
nais e sua forma de atu- gráficos, bem como de suas formas de nando, Ueliton San- tas realizadas a gravuristas, ou so-
ação na sociedade. atuação social, refletindo sobre os tana dos Santos, bre as pesquisas bibliográficas

210
objetivos concretizados em seus proje- Alexandre Anselmo, sobre determinado artista ou
tos e sua relação com o público, em dife- JesaiasTeixeira, Paulo grupo de artistas, estimulando a
rentes épocas e culturas. Felix, Marco Lenizio, reflexão sobre as relações entre as
Luiz Carlos, Francisco obras realizadas e a sua prática
Nerilson, entre outros. social em diferentes épocas e cul-
turas.
• Situações de elaboração de carta-
zes, painéis ou vídeos sobre os ar-
tistas estudados, registrando a re-
lação entre os projetos artísticos
realizados, a postura ética de seus
produtores e o contexto sociocul-
tural de produção.

211
30. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar brincadeiras, • Improvisação de danças, utilizando mo- • A dança e seu con- • Rodas de aquecimento, alonga- Propostas que permitam iden-
jogos, danças coletivas vimentos, seu desenvolvimento no es- texto; mento e sensibilização, com o sen- tificar e compreender como e
e outras práticas de paço e sua relação com os ritmos. • Matrizes estéticas: in- tido de preparar o corpo para a se o aluno, respeitando as pos-
dança de diferentes • Composição, em grupo e individual- dígena, africana, euro- dança, em que se proponha aos sibilidades e limites do seu pró-
matrizes estéticas e mente, de diferentes formas de danças, péia, asiática, ameri- alunos movimentos: prio corpo:
culturais para improvi- fazendo uso dos elementos estruturais cana etc. - com diferentes partes do corpo • utiliza elementos estruturais
sar, compor e interpre- da dança: movimento, espaço, som/si- • Influências estéticas (braços, pernas, cabeça, tronco); da dança, como movimento,
tar diferentes formas lêncio. na dança local. - com diversos desenvolvimentos espaço, som/silêncio e obje-
de dança, individual- • Experimentação e interpretação de dan- no espaço, como correr, abaixar, tos de cena;
mente e em grupo. ças já existentes trazidas espontanea- saltar, ficar parado, expandir; • reconhece as danças popula-
mente pelos alunos. - que transmitam alegria, tensão, res, tradicionais nacionais,
• Reconhecimento de diferentes ritmos e tristeza, liberdade etc. ou criadas pelos próprios alu-
estilos musicais de diversas origens cul- • Situações de improvisação e com- nos;
turais. posição de danças em grupos, a • interage com os colegas em
• Identificação e nomeação de aspectos partir de gestos espontâneos dos atitude de participação e co-
estruturais das danças praticadas (nú- alunos. laboração;
mero de participantes, papéis e funções • Situações de interpretação de • faz os exercícios de prepara-
durante a execução etc.). danças populares como, por exem- ção do corpo para a dança,
• Reconhecimento e estima pela própria plo, break, rock, xote, forró etc., utilizando diferentes partes
produção, a produção dos colegas e as em diversas formas de organiza- do corpo, espaços, níveis,
danças de diversas origens culturais. ção do grupo de alunos: duos, formas e ritmos;
• Utilização de movimentos de diferentes trios, quartetos, solos, todos os • expressa sentimentos e sen-
partes do corpo, espaços, níveis, formas alunos etc. sações;
e ritmos. • Situações de improvisação e com- • faz distinção entre exercícios
• Distinção entre as técnicas para prepa- posição de danças, a partir de mo- utilizados na preparação cor-
rar o corpo e a improvisação, composi- vimentos das danças de diversas poral e movimentos utiliza-
ção e interpretação em dança. origens vivenciadas. dos na improvisação, compo-
• Interpretação de danças já existentes: • Situações de composição de dan- sição e interpretação de dan-
populares, tradicionais, brasileiras de di- ças e coreografias, a partir de te- ças.
versas origens culturais etc. mas combinados coletivamente.

212
• Situações de utilização de materi-
ais diversos nas danças propos-
tas, atribuindo-lhes significado
simbólico (por exemplo, bola, ca-
deira, retalhos de tecido, guarda
chuva, caixas, corda, escada, bam-
bolê etc.).
• Experimentar, analisar • Desenvolvimento da percepção visual, • Tempo/ritmo: • Situações de apreciação de dan- • Propostas que permitam
e desenvolver a percep- sonora e do movimento corporal, em re- • diferentes velocida- ças ao vivo ou por meio de diferen- identificar e compreender
ção, fruição e análise lação às danças criadas, interpretadas e des para execução tes mídias: TV, vídeo, filme. como e se o aluno:
crítica de movimentos apreciadas. dos movimentos; • Rodas de conversa para análise • analisa, criticamente, movi-
corporais (tempo, peso, • Apreciação e fruição de danças diversas, • Espaço: direções dife- dos movimentos do corpo e coreo- mentos do corpo e coreogra-
fluência e espaço) na sabendo identificar, descrever e analisar renciadas; grafias de diferentes danças apre- fias das danças praticadas,
criação de repertórios criticamente movimentos do corpo e co- • Planos distintos; ciadas e executadas pelos alunos. observando os diferentes
de movimentos, apreci- reografias. • Trajetórias distintas; • Situações de elaboração de regis- movimentos e deslocamen-
ação das ações corpo- • Reconhecimento, nos movimentos da • Extensões do movi- tros gráficos, em painéis, cartazes tos do corpo no espaço;
rais e na dança. dança, da expressão de sentimentos mento; ou cadernos, a partir das vivências • reconhece a dança, através
pessoais e coletivos. • Danças de roda, em corporais, observando os aspectos das situações vivenciadas,
pares e solos. rítmicos, coreográficos e culturais. como expressão de senti-
• Situações de filmagem dos alunos mentos pessoais e coletivos.
em movimento para que assistam,
analisem, discutam e comparem
com a dança de outras etnias, épo-
cas e lugares, respeitando a pró-
pria forma de movimentar-se e o
movimento do outro.
Observação: as rodas de conversa
sobre a produção dos próprios alu-
nos devem ser feitas com muito
cuidado, pois não se trata de des-
cobrir “erros” ou destacar “talen-
tos”, mas possibilitar ao aluno o
exercício de leitura e percepção da
própria produção simbólica, em
uma atitude de valorização da sua
capacidade de representar/inter-
pretar.
• Conhecer e explorar as • Comparação, análise e identificação de • Dança como manifes- • Pesquisa de informações sobre as • Propostas que permitam
dimensões históricas e características dos movimentos tação cultural; diferentes manifestações identificar e compreender

213
culturais da dança, os corporais e da coreografia na dança, em • Dança urbana; artísticas em dança em diferentes como e se o aluno, respei-
elementos constituti- diferentes culturas e tempos históricos. • Dança rural. fontes, como, por exemplo: tando as possibilidades e li-
vos e seus aspectos es- • Contextualização histórico-cultural de di- • vídeos, livros, revistas, sites, jor- mites do seu próprio corpo:
téticos e saber distin- ferentes danças, estabelecendo rela- nais; • pesquisa, em diferentes lo-
guir, nos diversos con- ções entre a dança e as demais lingua- • acervos de bibliotecas, filmotecas, cais e mídias, informações
textos, as característi- gens da arte (artes plásticas, visuais e centros culturais; sobre dança, seus criadores
cas da relação corpo- teatro). • fontes vivas de informação, como e intérpretes;
dança e seu desenvolvi- • Pesquisa em diversos espaços e instru- artistas e pessoas da comunidade • articula e faz associações
mento em sua história mentos, organizando informações sobre na qual a escola se insere, no sen- com as informações colhi-
tradicional e contempo- a dança, seus criadores e intérpretes, tido de resgatar as memórias so- das, elaborando um corpo de
rânea. em diferentes mídias (vídeo, livros, revis- bre dança. conhecimentos artísticos,
tas, sites, jornais etc.). • situações de reconhecimento das históricos e culturais sobre
diversas características que dife- dança;
renciam as danças urbanas, ru- • identifica características dos
rais, folclóricas, percebendo a ori- movimentos corporais de di-
gem cultural. versos contextos culturais;
• Situações de elaboração coletiva • identifica, compara e analisa
de registros da pesquisa em carta- a relação corpo-dança, em
zes, painéis ou outro meio gráfico. distintas danças, quanto à
história e cultura às quais
pertencem;
• interage com os colegas, ex-
pondo seus pontos de vista,
tecendo argumentos, com-
preendendo e respeitando
manifestações diferentes da
sua.

214
31. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar, através da im- • Improvisação e composição de músicas, • A música e a percus- • Situações de improvisação e com- • Propostas que permitam
provisação, composi- utilizando sons de diferentes naturezas são; posição, individual ou em grupo, identificar e compreender
ção, arranjos, trilhas so- e procedências, quer sejam produzidos • Altura; explorando e pesquisando as pro- como e se o aluno:
noras, entre outros, uti- pelo próprio corpo, por materiais sono- priedades do som pesquisadas, fa- • improvisa em música, utili-
lizando sons, convenci- ros ou instrumentos musicais. • Movimentos melódi- zendo uso de:
cos ascendentes e zando sons de diferentes na-
onais ou não, para ex- • Interpretação de músicas instrumentais • materiais sonoros, a partir de su- turezas e procedências, pro-
pressar-se e comuni- descendentes;
ou vocais, sobretudo de músicas brasi- catas e materiais diversificados, duzidos pelo próprio corpo,
car-se com ideias musi- leiras regionais. • Duração do som; como, por exemplo, cabaças, se- materiais sonoros ou instru-
cais, de maneira indivi- • Pausa; mentes secas, madeiras de dife- mentos musicais;
dual, coletiva e colabo- • Identificação de diferentes possibilida-
des da voz e maneiras de cantar de algu- • Influência indígena e rentes tipos, metais etc.; • cria e compõe, em grupo, ar-
rativa.
mas etnias e culturas brasileiras. africana. • instrumentos musicais convencio- ranjo, música, acompanha-
• Conceituação e experimentação, nas im- nais e não convencionais; mento, jingle comercial, a
provisações, composições e interpreta- • sons vocais e corporais. partir da pesquisa e explora-
ções, dos elementos musicais nas suas ção de diferentes possibilida-
• situações de interpretação de mú- des: da voz e do corpo, de
formas mais básicas: intensidade e sua sicas de repertório escolhido, can-
dinâmica, altura e movimentos melódi- materiais sonoros e instru-
tando ou tocando em grupo, utili- mentos musicais convencio-
cos ascendentes e descendentes, dura- zando as diferentes formas de
ção do som e pausa, timbres de instru- nais e não convencionais;
cantar pesquisadas.
mentos regionais brasileiros, ritmos bra- • interpreta, junto aos colegas,
sileiros. • exercícios que permitam experi- algumas músicas, tocando
mentar e identificar os elementos e/ou cantando;
• Noções básicas de técnicas de emissão da linguagem musical, tais como
vocal e afinação. as propriedades físicas do som: in- • percebe e identifica as pro-
tensidade e sua dinâmica, altura e priedades do som estuda-
movimentos melódicos ascenden- das;
tes e descendentes, duração do • identifica e organiza sequên-
som e pausa, timbres de instru- cias sonoras;
mentos regionais brasileiros, rit- • percebe e identifica as estru-
mos brasileiros. turas formais das músicas in-
terpretadas.

215
• Apreciar, perceber, fruir • Apreciação, identificação, comparação e • Movimentos da mu- • Situações de fruição de apresenta- • Propostas que permitam
e reconhecer obras mu- análise de músicas de diferentes gêne- sica brasileira; ções musicais ao vivo, dentro e identificar e compreender
sicais de diversas cultu- ros, compositores e intérpretes brasilei- • Musicas (afro-brasi- fora da escola (praças públicas, como e se o aluno:
ras e épocas e o papel ros. leira e indígena). festas de culturas tradicionais, fes- • identifica algumas músicas
de músicos e grupos • Fruição de apresentações musicais e/ou tivais, shows, concertos, teatros), de diferentes gêneros, com-
brasileiros e suas con- apresentações artísticas nas quais a mú- quer sejam de música regional ou parando-as entre si;
tribuições para o de- sica se faz presente. nacional.
senvolvimento de for- • relaciona as músicas com os
• Identificação dos diversos ritmos musi- • Rodas de alunos para apreciação respectivos compositores e
mas e gêneros musi- de músicas gravadas ou difundi-
cais. cais brasileiros, tradicionais ou atuais. intérpretes;
das pelos meios de comunicação
• Percepção e identificação de elementos (rádio, TV, discos, vídeos) de dife- • identifica os elementos es-
da linguagem musical estudados: inten- rentes gêneros, ritmos, períodos truturais da linguagem musi-
sidade e sua dinâmica, altura e movi- históricos, regiões, dando ênfase cal nas músicas apreciadas;
mentos melódicos ascendentes e des- às acrianas e às brasileiras. • identifica o timbre dos instru-
cendentes, duração do som e pausa, mentos nas músicas aprecia-
timbres de instrumentos regionais brasi- • Rodas de reflexão e análise dos
elementos da linguagem musical das.
leiros, ritmos brasileiros.
tais como: intensidade e sua dinâ-
mica, altura e movimentos melódi-
cos ascendentes e descendentes,
duração do som e pausa, timbres
de instrumentos regionais brasilei-
ros, ritmos brasileiros.
• Explorar, identificar e • Exploração e identificação de notação • Registro gráfico tradi- • Situação de elaboração de registro • Propostas que permitam
fazer uso de diferentes musical tradicional, partituras criativas e cional; das músicas compostas pelos pró- identificar e compreender
formas de registro mu- procedimentos da música contemporâ- • Elementos da musica prios alunos com o uso inicial de como e se o aluno:
sical, convencionais e nea. – pulso, ritmo. grafias convencionais e também • faz uso, registrando, lendo e
não convencionais. • Leitura e registro de trechos simples de de livre invenção, procurando re- executando, de trechos sim-
música grafados de modo convencional gistrar silêncio, altura, intensi- ples de grafia musical.
ou através de grafias inventadas pelos dade.
alunos. • Pesquisa e utilização (registro, lei-
• Exploração de procedimentos e técnicas tura e execução) de grafia tradicio-
de registro em áudio e audiovisual. nal simples em clave de sol (pen-
tagrama, notação musical) em
tempo simples de divisão por dois.
• Identificar, perceber e • Pesquisa sobre períodos significativos • ... • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
analisar as relações en- da história da música geral, do país e do versos gêneros musicais de diver- identificar e compreender
tre uma obra musical e sas épocas e culturas, em fontes como e se o aluno:

216
seu contexto cultural, Estado do Acre, alguns compositores e de registro e preservação, como • compreende os aspectos ge-
histórico e geográfico intérpretes. discos, fitas sonoras, fitas de ví- rais de alguns períodos signi-
de produção e diferen- • Caracterização da música de alguns po- deo, partituras musicais, encontra- ficativos da história geral da
tes estilos musicais e vos no seu contexto histórico, cultural e das em bibliotecas, filmotecas, música, da história da mú-
estéticos. geográfico de produção. centros culturais ou no contato sica do país e do Estado do
pessoal com músicos. Acre;
• Estabelecimento de inter-relações com
as outras linguagens artísticas (artes • Reunião de pequenos grupos de • conhece alguns dos princi-
plásticas e visuais, dança, teatro) e com alunos para discussão e registro pais compositores e intérpre-
as demais áreas do conhecimento. gráfico que permita a identifica- tes desses períodos e res-
ção, caracterização e comparação pectivas contribuições dos
de gêneros musicais, articulando mesmos;
estes conhecimentos com: • reconhece música de alguns
• as épocas históricas e espaços ge- povos, estabelecendo inter-
ográficos; relações com o contexto his-
• as contribuições de determinados tórico, cultural e geográfico.
compositores e intérpretes nacio-
nais e internacionais;
• o contexto cultural da época, mais
especificamente no que diz res-
peito à produção de outras lingua-
gens da arte (pintura, escultura,
dança, teatro, literatura).
• pesquisa e registro gráfico sobre
músicas e seus respectivos auto-
res, em diversas fontes de pes-
quisa acessíveis na escola: livros,
discos, revistas, jornais, vídeos
etc.

217
32. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Improvisar, compor e • Improvisação desenvolvida a partir de jo- • Teatro medieval; • Rodas de aquecimento e sensibili- • Propostas que permitam
representar, individual gos teatrais, reconhecendo e utilizando • Jogos teatrais e dra- zação em que se proponha aos identificar e compreender
e coletivamente, acon- recursos da fala, dos gestos e do espaço. máticos; alunos, com o sentido de preparar como e se o aluno:
tecimentos cênicos, • Criação coletiva de pequenas cenas tea- • Improvisação; o grupo para o jogo teatral: jogos • comporta-se em situações
com base em textos trais, em parceria com base em textos • Histórias infantis e in- de alongamento e concentração; de improvisação, através do
dramáticos ou outros dramáticos ou outros estímulos (música, fanto-juvenis (conta- jogos corporais de experimenta- gesto, do movimento e da
elementos da lingua- imagens, objetos, etc.) ção e dramatização de ção de movimentos e da fala; jo- voz;
gem teatral, conside- • Composição e caracterização de perso- histórias); gos de exploração expressiva do • é capaz de sintetizar as ob-
rando a relação que nagens ( figurinos e adereços), cenário, • Elementos teatrais: corpo em relação ao espaço cê- servações que realiza no
deve haver entre as iluminação e sonoplastia. som, iluminação, ma- nico; jogos teatrais que explorem a mundo natural e na sua cul-
pessoas que assistem • Pesquisa de recursos disponíveis na pró- quiagem, figurino, ce- imaginação teatral, exercitando o tura em falas e gestos pró-
(compreensão, partici- pria escola e na comunidade, para a ati- nário e espaço cênico. ‘como se fosse’, criando persona- prios para o jogo teatral;
pação, etc.) vidade teatral. gens e situações de conflito entre • participa cooperativamente
• Compreensão da atividade teatral como os personagens; jogos teatrais, al- na organização de uma cena
fruto da ação coletiva e colaborativa que ternando a participação como atu- ou espetáculo teatral, identi-
envolve o desempenho de diferentes antes e como plateia, ou seja, ficando os diversos elemen-
funções. como emissores e receptores da tos e sua integração;
comunicação teatral. • estabelece relações de res-
• Representação de cenas inventa- peito, compromisso e reci-
das pelos alunos na sala de aula procidade com o próprio tra-
ou em qualquer outro espaço da balho e com o trabalho de co-
escola, como o pátio, os corredo- legas na atividade teatral na
res, outras salas, procurando ocu- escola;
par espaços diversificados na es- • escreve ou adapta roteiros a
cola e identificando: atuantes e partir das atividades de jogo;
seus personagens; relação palco- • reconhece a prática do teatro
plateia; cenário e espaço de apre- como tarefa coletiva de de-
sentação; maquiagem; objetos de senvolvimento da solidarie-
cena; figurino e adereços. dade social;
• Reunião de pequenos grupos de • manifesta julgamentos e de-
alunos para a criação ou senvolve seu próprio

218
adaptação de cenas (de contos, de vocabulário a partir da vivên-
crônicas, de notícias, de poemas), cia dos jogos teatrais.
encenando-as como exercícios de
palco.
• Situações de representação de ce-
nas inventadas pelos alunos a par-
tir de contos, de crônicas, de notí-
cias, de poemas brasileiros.
• Reconhecer, apreciar, • Fruição de espetáculos de teatro, identi- • Gêneros teatrais: co- • Fruição de espetáculos de teatro, • Propostas que permitam
perceber, analisar ficando e comparando suas característi- média, drama; de circo, de cultura de tradição, identificar e compreender
obras teatrais de diver- cas e modos de criação, produção, divul- • Texto dramático; fora ou dentro da escola (praças como e se o aluno:
sas culturas e épocas gação, circulação e organização. • Teatro Renascentista; públicas, festas de culturas tradici- • Identifica os elementos da
de artistas e grupos de • Expressão de opiniões, verbalmente ou • Comédia dell’arte (su- onais, festivais, centros culturais, linguagem teatral nas obras
teatro brasileiros e es- por escrito, sobre a atividade teatral, gestão: comédia teatros) ou em formas de repre- apreciadas;
trangeiros e compreen- com clareza e critérios fundamentados, dell’acre/grupo acri- sentação teatral veiculados pelas • Manifesta julgamentos e de-
der os diferentes mo- sem discriminação estética ou étnica. ano); mídias (novela, publicidade com senvolve seu próprio vocabu-
mentos da história do • Identificação de elementos da lingua- • Teatro popular; ficção etc.). lário a partir da fruição de
teatro mundial. gem teatral nas obras apreciadas. • Teatro manbembe; • Leitura de cenas, peças de teatro, obras teatrais;
• teatro de sombra, mo- esquetes ou histórias em quadri- • Interage com o julgamento
nólogo, pantomima. nhos, identificando as principais dos colegas aprofundando
características da dramaturgia, sua perspectiva crítica.
como por exemplo: os diálogos; o
contexto e sua época; a narrativa;
os conflitos e as soluções encon-
tradas pelo autor.
• Reunião dos alunos para reflexão
sobre as obras apreciadas, com
espaço para emissão e confronto
de opiniões entre os colegas, ob-
servando: a trajetória dos persona-
gens; a estruturação dramática da
história; o cenário; o figurino; a ilu-
minação; a sonorização; a música
de cena; as relações possíveis
com os jogos e exercícios de teatro
criados pelos alunos.

219
33. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Desenvolver processos • Produção de trabalhos de pintura, valori- • Pintura • Atividades semanais de produção • Propostas que permitam
de criação e expressar- zando a espontaneidade, a inventivi- • Teoria da cor individual e coletiva na linguagem identificar e compreender
se nas modalidades da dade e a maneira pessoal de se expres- • Neutra, fria e quente da pintura, em que o aluno possa como e se o aluno:
linguagem visual da sar. • Estética manifestar seus temas e assuntos • Expressa-se livremente, utili-
pintura, experimen- • Finalização dos próprios projetos e aca- • Figura-fundo de interesse, através da experi- zando elementos das lingua-
tando e pesquisando bamento adequado aos meios utiliza- • Figura humana mentação e pesquisa em artes vi- gens plástica e visual;
suas possibilidades, dos. suais. • Escolhe seus temas de repre-
• Autorretrato
com base em temas ou • Utilização e experimentação de diversos • Situações de produção individual sentação, elabora seus senti-
interesses artísticos, de tipos de suporte para pintura (por exem- e coletiva, a partir de propostas de mentos e pensamentos;
modo individual, cole- plo, papel, papelão, tela, madeira, pedra, trabalho que tragam desafios de • Expressa-se na linguagem
tivo e colaborativo. peças de vestuário, pele do corpo, pa- exploração da linguagem pictórica trabalhada;
rede, teto, azulejo etc.). (manchas, pontos, linhas, forma, • Utiliza-se dos diversos recur-
• Utilização de diversos instrumentos e textura e cor). sos disponíveis, experimen-
materiais de pintura tradicionais (por • Situações de criação individual e tando;
exemplo: giz, carvão, papel, pincéis cha- coletiva nas linguagens escolhi- • Utiliza-se de dispositivos téc-
tos e redondos, macios ou duros, tintas das, a partir de discussões que nicos de comunicação visual;
guache, aquarela, acrílica, látex, nan- surjam da apreciação de produtos • Finaliza os próprios projetos
quim etc.). culturais pertinentes à temática e dá acabamento adequado
• Utilização de diversos instrumentos e trabalhada, sempre evitando a có- aos meios utilizados;
materiais de pintura não tradicionais pia e a “releitura”, permitindo a in- • Interage produtivamente
(por exemplo, pincéis confeccionados corporação de novas formas de ex- com seu grupo de trabalho;
pelos próprios alunos com materiais na- pressão. Alguns exemplos:
• Observa seu ambiente de
turais, sucatas, cascas de árvores, pin- • Pintura individual sobre suporte de vida e identifica qualidades
céis muito longos amarrados a varetas diversos tamanhos e formas para estéticas visuais e a forma
ou cabos de vassoura, pincéis presos a exploração das tintas, possibili- particular com que registra a
partes do corpo, algodão etc.). tando a descoberta de novas cores sua percepção.
• Experimentação com pigmentos natu- e elaborando temas da vida cotidi-
rais e fabricação de tintas, a partir de se- ana;
mentes, terras, madeiras, folhas, flores, • Pintura coletiva de grandes pai-
gema de ovo etc. néis, com tema previamente ela-
borado pelos alunos, a partir de

220
• Conceituação e utilização de cores frias, conversa e leitura de reproduções
quentes, primárias, secundárias, matiz de obras de arte, sobre papelão,
(diferentes tons), valor (claro-escuro), madeira ou plástico;
contraste de complementares. • Pintura em trios de alunos, a partir
• Conceituação e utilização da relação fi- da observação de imagens da cul-
gura-fundo na pintura. tura indígena acreana;
• Conceituação e utilização de tintas que • Pintura corporal a partir de ima-
propiciem transparências, opacidade ou gens de pintura corporal indígena;
empastamento. • Pintura em situações não conven-
cionais como, por exemplo, fi-
xando-se os pincéis longos a par-
tes do corpo: cotovelos, pés, joe-
lhos;
• Pintura com as mãos, dedos e pés.
• Desenvolver a autocon- • Reconhecimento do seu próprio desen- • Percepção visual: con- • Rodas de conversa em que o aluno • Propostas que permitam
fiança com a própria volvimento expressivo, a partir do con- traste, equilíbrio, har- possa manifestar-se verbalmente identificar e compreender
produção plástica, rela- fronto de seu trabalho com o dos cole- monia; com clareza e seja estimulado a como e se o aluno:
cionando com a dos co- gas, artistas da comunidade, de outras • Figurativo; relacionar seu trabalho com o de • - relaciona seus trabalhos
legas e de artistas da regiões e de outros países e épocas, sem • Abstrato; colegas e de artistas de sua e de com os de outros alunos ou
comunidade, valori- preconceitos, dialogando com princípios • Representação figura outras regiões, sem discriminação obras de arte;
zando e respeitando a conceituais, proposições temáticas, re- humana: estética ou étnica. • - argumenta e justifica sua in-
diversidade artística pertórios imagéticos e processos de cri- • proporção; • Situações de elaboração de carta- terpretação sobre o próprio
das várias etnias da ação nas suas produções visuais. • estilização deforma- zes ou painéis explicativos com o trabalho, de colegas e obras
cultura brasileira e de • Observação e apreciação das produções ção; registro dos elementos da lingua- de arte;
outras culturas. dos colegas, respeitando as diferentes • caricatura; gem visual e alguns procedimen- • - percebe e valoriza as dife-
escolhas, formas de expressão e estilos tos e técnicas utilizadas nos traba- renças culturais expressas
• charge.
pessoais. lhos apreciados. nos trabalhos de outros alu-
• Identificação, nas obras ou reproduções • Situações de elaboração de carta- nos ou obras de arte.
dos colegas, dos elementos da lingua- zes ou painéis explicativos, com in-
gem visual e alguns procedimentos e formações sobre as condições cul-
técnicas utilizadas. turais de produção das obras ob-
servadas.
• Pesquisar, experimen- • Apreciação de obras de arte e de repro- • Arte bizantina, renas- • Visitas a museus, ateliês, galerias, • Propostas que permitam
tar, interpretar e relaci- duções de obras de arte da cultura local, centista, barroca; centros culturais, feiras, festivais, identificar e compreender
onar imagens de dife- brasileira e de outras culturas, e da infor- • Arte Medieval: vitrais, proporcionando um contato direto, como e se o aluno:
rentes culturas e épo- mação visual veiculada pelas mídias pu- mosaicos, rosáceas e ou por meios virtuais, com as fon- • compreende os conceitos
cas, da arte popular, blicitária, televisiva e de comunicação outros; tes de informação e produção ar- que utiliza e sua adequação
folclórica, africana, indí- impressa, como revistas, jornais, • Arte contemporânea; tística de artistas que desenvol- aos elementos plásticos e vi-
gena ou erudita, local, • Simetria; vem suas obras como reflexão da suais;

221
brasileira ou internacio- cartazes, sobretudo aquelas relaciona- • Assimetria; vida cotidiana em diversos contex- • faz a leitura e a análise das
nal, e compará-las com das à pintura acreana e indígena. • Luz; tos histórico-culturais. obras de arte/reproduções;
a produção visual dos • Apreciação da produção dos demais alu- • Sombra; • Rodas de conversa para aprecia- • percebe os elementos da lin-
alunos na escola, com- nos, de trabalhos de artistas e artesãos • Perspectiva. ção de imagens de obras de arte guagem visual;
preendendo o contexto ou do ambiente natural. ou reproduções, analisando-as. • estabelece relações entre as
histórico e cultural de • Relação das imagens observadas, iden- • Rodas de conversa para reflexão imagens e o contexto socio-
produção, através de tificando: sobre os conteúdos apreciados cultural de produção;
reproduções ou visitas • os elementos plásticos, visuais e estéti- tanto da produção dos alunos • percebe as semelhanças e
a museus, centros cul- cos presentes nos trabalhos de pintura; como das imagens de artistas de diferenças entre as imagens
turais ou comunitários, • as técnicas utilizadas, as cores (primá- diversas culturas e épocas, incen- observadas e a produção vi-
galerias, feiras e even- rias, secundárias, quentes, frias), o con- tivando a manifestação verbal so- sual própria;
tos populares ou indíge- traste entre as cores, os matizes, as for- bre o próprio trabalho, dos colegas • reconhece as qualidades ar-
nas. mas, o equilíbrio, a densidade das tintas e trabalhos artísticos, atentando tísticas, estéticas e históricas
etc.; para: presentes nas produções ar-
• os estilos da época histórica; • identificação e emprego de voca- tísticas observadas;
• as relações entre as imagens e o con- bulário adequado em relação aos • interage com os demais, tro-
texto sociocultural de produção; elementos e técnicas das artes cando opiniões, e como rela-
• as semelhanças e diferenças entre as plásticas e visuais; ciona as suas opiniões aos
imagens observadas e a produção visual • valorização da visita aos acervos e juízos da crítica de arte;
dos alunos. veículos que documentam traba- • percebe e identifica formas,
• Reconhecimento das qualidades artísti- lhos artísticos da sua e de outras matizes, materiais, densida-
cas, estéticas e históricas presentes nas culturas; des, superfícies, texturas,
produções artísticas e culturais de sua • identificação e compreensão, nos efeitos visuais, no entorno
região e de outras culturas e épocas, diferentes momentos da história (urbano ou rural) e na produ-
identificando o projeto de seus criadores das artes plásticas e das artes vi- ção visual da cultura cotidi-
e o contexto em que foram criados. suais, das características técnicas ana;
• Reconhecimento da importância do con- e estéticas utilizadas; • utiliza o vocabulário ade-
tato pessoal com obras e objetos artísti- • identificação e compreensão da quado nas análises das
cos, nas instituições que abrigam acer- importância da conservação da obras de arte e reproduções;
vos de artes visuais, bem como da sua memória de uma sociedade, re- • compreende a importância
conservação e manutenção. presentada pelos objetos, obras e das instituições públicas e
• Confronto de suas próprias opiniões e práticas de suas populações, en- particulares que abrigam
opiniões de colegas com os juízos de crí- contrados nos museus, centros obras de arte, se as respeita
ticos especialistas e de historiadores da culturais ou comunitários, gale- e reconhece como fonte de
arte. rias, feiras, eventos populares ou informação e referência.
• Utilização de vocabulário adequado nas indígenas.
análises, buscando o constante esclare- • Observação:
cimento de conceitos relativos ao projeto • as rodas de conversa sobre a pro-
e à produção de artistas. dução dos próprios alunos devem

222
ser feitas com muito cuidado, pois
não se trata de descobrir “erros”
ou destacar “talentos”, mas possi-
bilitar ao aluno o exercício de lei-
tura da própria produção simbó-
lica, em uma atitude de valoriza-
ção da sua capacidade de repre-
sentar.
• Conhecer e identificar • Reconhecimento e valorização de profis- • Arte digital; • Situações de contato pessoal para • Propostas que permitam
as profissões e os pro- sões e profissionais que utilizem recur- • Bodyart: Modificação conhecer e entrevistar pintores, identificar e compreender
fissionais de artes plás- sos pictóricos. corporal; observando suas biografias e es- como e se o aluno:
ticas e comunicação vi- • Pesquisa e reflexão sobre a prática pro- • Escarificação; paços de trabalho e registrando as • reconhece e percebe o papel
sual, suas organizações fissional de artistas plásticos ou artistas • Tatuagem; suas preocupações estéticas e so- social que artistas plásticos e
de produção e de agre- gráficos, bem como de suas formas de • Piercings e outras; ciais. artistas gráficos desempe-
miação e sua forma de atuação social, refletindo sobre os obje- • Publicidade, propa- • Rodas de conversa sobre as visi- nharam em diferentes épo-
atuação na sociedade. tivos concretizados em seus projetos e gando, logotipo. tas realizadas a pintores, ou sobre cas e culturas.
sua relação com o público em diferentes as pesquisas bibliográficas sobre
épocas e culturas. determinado artista ou grupo de
artistas, estimulando a reflexão
sobre as relações entre as obras
realizadas e a sua prática social
em diferentes épocas e culturas.
• Situações de elaboração de carta-
zes, painéis ou vídeos sobre os ar-
tistas estudados, registrando a re-
lação entre os projetos artísticos
realizados, a postura ética de seus
produtores e o contexto sociocul-
tural de produção.

223
34. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar, experimen- • Improvisação de danças, utilizando mo- • Danças populares; • Rodas de aquecimento, alonga- • Propostas que permitam
tar, improvisar, compor vimentos, seu desenvolvimento no es- • Danças indígenas; mento e sensibilização, com o sen- identificar e compreender
e interpretar diferentes paço e sua relação com os ritmos. tido de preparar o corpo para a como e se o aluno, respei-
procedimentos e movi- • Diversidade corpórea ; dança, nas quais se proponha aos tando as possibilidades e li-
• Composição, em grupo e individual-
mentos corporais e di- mente, de diferentes formas de danças, • Composição coreográ- alunos movimentos: mites do seu próprio corpo:
versas formas de fazendo uso dos elementos estruturais fica. - com diferentes partes do corpo • utiliza elementos estruturais
dança. da dança: movimento, espaço, som/si- (braços, pernas, cabeça, tronco); da dança, como movimento,
lêncio, cenário, figurino, iluminação. - com diversos desenvolvimentos espaço, som/silêncio, figu-
• Reconhecimento e desenvolvimento de no espaço, como correr, abaixar, rino, cenário;
atitudes de respeito às culturas das saltar, ficar parado, expandir; • reconhece as danças popula-
quais os demais alunos são originários. - que utilizem distintos níveis (alto, res, tradicionais, indígenas,
médio, baixo) e formas (reta, ou criadas pelos próprios alu-
• Reconhecimento e estima pela própria curva);
produção, a produção dos colegas e as nos;
- que transmitam alegria, tensão,
danças de diversas origens culturais. tristeza, liberdade etc.; • interagem com os colegas
• Interpretação de danças já existentes: - que utilizem ritmos firmes, leves, em atitude de participação e
populares, tradicionais, acrianas de di- lentos, rápidos, controlados ou li- colaboração.
versas origens culturais. vres.
• Utilização de movimentos de diferentes • Situações de improvisação e com-
partes do corpo, espaços, níveis, formas posição de danças em grupos, a
e ritmos, diferenciando as suas possibili- partir de gestos espontâneos dos
dades na dança: impulsionar, flexionar, alunos.
contrair, elevar, alongar, relaxar etc. • Situações de interpretação de
danças populares e tradicionais
do Acre como, por exemplo, xote,
xaxado e danças dos diversos gru-
pos nativos do Acre.
• Situações de improvisação e com-
posição de danças, a partir de

224
movimentos das danças de diver-
sas origens vivenciadas.
• Situações de composição de dan-
ças e coreografias, a partir de dan-
ças populares e tradicionais do
Acre, experimentando a variabili-
dade dos seus elementos consti-
tuintes: passo, ritmo e coreografia.
• Situações de elaboração de diver-
sas formas de registro, como dese-
nho, escrita, fotografia, relato oral
etc., das danças acrianas pratica-
das, bem como das composições
dos alunos.
• Experimentar e desen- • Desenvolvimento da percepção visual, • Dança folclórica; • Situações de apreciação de dan- • Propostas que permitam
volver a percepção, frui- sonora e do movimento corporal, em re- • Coreógrafos; ças ao vivo ou por meio de diferen- identificar e compreender
ção e análise crítica de lação às danças criadas, interpretadas e tes mídias: TV, vídeo, filme. como e se o aluno:
movimentos corporais apreciadas. • Dançarinos;
• Rodas de conversa para análise • analisa criticamente movi-
(tempo, peso, fluência • Apreciação e fruição de danças diversas, • Expressão corporal: dos movimentos do corpo e coreo- mentos do corpo e coreogra-
e espaço) e combina- sabendo identificar, descrever e analisar • tempo; grafias de diferentes danças apre- fias das danças vivenciadas;
dos/coreografias na criticamente movimentos do corpo e co- ciadas, como por exemplo:
apreciação da dança. • objeto; • conhece e identifica, nas
reografias. • perceber e comparar os gestos e obras apreciadas, os ele-
• espaço e relações;
• Reconhecimento, nos movimentos da as coreografias do Boi-Bumbá da mentos estruturais da dança:
dança, da expressão de sentimentos • Elementos composi- Amazônia e os gestos e as coreo- movimento, espaço, som/si-
pessoais e coletivos. ção cênica em dança: grafias do Bumba meu boi do Ma- lêncio, dançarino (a), figu-
• Reconhecimento dos movimentos das • adereço ranhão; rino, cenário, iluminação.
danças acrianas de origem popular, tra- • cenário, iluminação, fi- • perceber e comparar o cenário do
dicional ou das comunidades nativas. gurino, etc. Boi-Bumbá da Amazônia e o cená-
rio do Bumba meu boi do Mara-
nhão;
• perceber e comparar a iluminação
do Boi-Bumbá da Amazônia e a ilu-
minação do Bumba meu boi do
Maranhão;
• identificar e comparar as diferen-
tes danças de origem popular,

225
tradicional ou das comunidades
nativas.
• situações de filmagem dos alunos
em movimento para que assistam,
analisem, discutam e comparem
com a dança de outras etnias, épo-
cas e lugares, respeitando a pró-
pria forma de movimentar-se e o
movimento do outro.
• Observação:
• as rodas de conversa sobre a pro-
dução dos próprios alunos devem
ser feitas com muito cuidado, pois
não se trata de descobrir “erros”
ou destacar “talentos”, mas possi-
bilitar ao aluno o exercício de lei-
tura e percepção da própria produ-
ção simbólica, em uma atitude de
valorização da sua capacidade de
representar/interpretar.
• Conhecer e explorar as • Comparação, análise e identificação de • Rompimento dos este- • Situações de pesquisa de informa- • Propostas que permitam
dimensões históricas e características dos movimentos corpo- reótipos corporais; ções sobre as diferentes manifes- identificar e compreender
culturais da dança, rais, explorando tais movimentos em seu • Danças contemporâ- tações artísticas da dança, em di- como e se o aluno, respei-
seus elementos consti- uso no dia a dia e da coreografia na neas nacionais e inter- ferentes fontes, como, por exem- tando as possibilidades e li-
tutivos do movimento dança, em diferentes culturas e tempos nacionais. plo: mites do seu próprio corpo:
cotidiano e do movi- históricos. • vídeos, livros, revistas, sites, jor- • pesquisa, em diferentes lo-
mento dançado, seus • Contextualização histórico-cultural de di- nais; cais e mídias, informações
aspectos estéticos e ferentes danças, estabelecendo rela- sobre dança, seus criadores
desenvolvimento das • acervos de bibliotecas, filmotecas,
ções entre a dança e as demais lingua- centros culturais; e intérpretes;
formas da dança em gens da arte (artes plásticas, visuais, te-
sua história tradicional • fontes vivas de informação, como • articula e faz associações
atro, arte circense, cinema). com as informações colhi-
e contemporânea. artistas e pessoas da comunidade
• Pesquisa em diversos espaços e instru- na qual a escola se insere, no sen- das, elaborando um corpo de
mentos, organizando informações sobre tido de resgatar as memórias so- conhecimentos artísticos,
a dança, seus criadores e intérpretes, bre dança. históricos e culturais sobre
em diferentes mídias (vídeo, livros, revis- dança;
tas, sites, jornais etc.). • rodas de conversa para reflexão
sobre dados históricos e sociais
pesquisados, analisando a relação

226
corpo-dança em diferentes contex- • identifica características dos
tos. movimentos corporais de di-
• situações de elaboração de regis- versos contextos culturais;
tros escritos, gráficos ou imagéti- • identifica, compara e analisa
cos, a partir dos dados das pesqui- a relação corpo-dança, em
sas efetuadas (cartazes, painéis, distintas danças, quanto à
vídeos, fotografias, desenhos, grá- história e cultura às quais
ficos), individualmente ou em gru- pertencem;
pos. • interage com os colegas, ex-
pondo seus pontos de vista,
tecendo argumentos, com-
preendendo e respeitando
manifestações diferentes da
sua.

227
35. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar, criar e expres- • Improvisação, utilizando sons de diferen- • Sons vocais e corpo- • Situações de improvisação e com- • Propostas que permitam
sar-se através da im- tes naturezas e procedências, quer se- rais; posição, individual ou em grupo, identificar e compreender
provisação, composi- jam produzidos pelo próprio corpo, por • Elementos dos dife- explorando e pesquisando as pro- como e se o aluno:
ção e interpretação mu- materiais sonoros ou instrumentos musi- rentes sons: timbre, priedades do som pesquisadas, fa- • improvisa em música, utili-
sicais, utilizando vozes, cais. altura, duração e in- zendo uso de: zando sons de diferentes na-
sons corporais e/ou • Composição de músicas ou sequências tensidade; • materiais sonoros, a partir de turezas e procedências, pro-
instrumentos convenci- sonoras a partir de ritmos e melodias sucatas e materiais diversificados, duzidos pelo próprio corpo,
onais ou não convenci- • Classificação dos ins-
acrianas. trumentos musicais; como, por exemplo, cabaças, se- materiais sonoros ou instru-
onais de maneira indivi- mentes secas, madeiras de dife- mentos musicais;
dual, coletiva e colabo- • Interpretação de músicas instrumentais • Instrumentos musi-
ou vocais, sobretudo de músicas acria- rentes tipos, metais etc.; • cria e compõe, em grupo, pe-
rativa. cais convencionais;
nas. • instrumentos musicais convencio- queno arranjo, música,
• Instrumentos musi- nais e não convencionais; acompanhamento, jingle co-
• Conceituação e experimentação, nas im- cais não convencio-
provisações, composições e interpreta- • sons vocais e corporais. mercial, a partir da pesquisa
nais. e exploração de diferentes
ções, dos elementos musicais nas suas • situações de interpretação de mú-
formas mais básicas: intensidade e sua possibilidades: da voz e do
sicas de repertório escolhido, can- corpo, de materiais sonoros
dinâmica, altura e movimentos melódi- tando ou tocando em grupo, utili-
cos ascendentes e descendentes, es- e instrumentos musicais con-
zando as diferentes formas de vencionais e não convencio-
cala diatônica maior e menor, tríade cantar pesquisadas.
maior e menor, timbres de instrumentos nais;
e ritmos regionais acrianos. • exercícios que permitam experi- • interpreta, junto aos colegas,
mentar e identificar os elementos algumas músicas do Acre, to-
• Noções básicas de técnicas de emissão da linguagem musical: intensi-
vocal em duas vozes e afinação. cando e/ou cantando a duas
dade e sua dinâmica, altura e mo- vozes;
vimentos melódicos ascendentes
e descendentes, escala diatônica • percebe e identifica elemen-
maior e menor, tríade maior e me- tos musicais estudados;
nor, timbres de instrumentos e rit- • identifica e organiza sequên-
mos regionais acrianos. cias sonoras;

228
• percebe e identifica as estru-
turas formais das músicas in-
terpretadas.
• Perceber, identificar e • Apreciação, identificação, comparação e • Intensidade e sua di- • Situações de fruição de apresenta- • Propostas que permitam
analisar diferentes esti- análise de músicas de diferentes gêne- nâmica; ções musicais ao vivo, dentro e identificar e compreender
los e obras musicais de ros acrianos tradicionais e contemporâ- • Altura e movimentos fora da escola (praças públicas, como e se o aluno:
diversas culturas e épo- neos. melódicos ascenden- festas de culturas tradicionais, • Identifica algumas músicas
cas, de modo a aprimo- • Fruição de apresentações musicais e/ou tes e descendentes; festivais, shows, concertos, tea- de diferentes gêneros, com-
rar a capacidade de apresentações artísticas nas quais a mú- tros), de música acriana. parando-as entre si;
apreciação da estética • Timbres;
sica se faz presente. • Rodas de alunos para apreciação • Relaciona as músicas com os
musical. • Musicas étnicas; de músicas gravadas ou difundi-
• Apreciação musical, envolvendo reco- respectivos compositores e
nhecimento e comparação entre alguns • Ritmos regionais com das pelos meios de comunicação intérpretes;
compositores e intérpretes da música ênfase nas popula- (rádio, TV, discos, vídeos) de dife-
ções nativas: Asha- rentes gêneros, ritmos, períodos • Identifica os elementos es-
acriana, com a música nacional e inter- truturais da linguagem musi-
nacional. ninka, Yawanawá, Ma- históricos, povos e regiões, dando
dija, Manchineri, Jami- ênfase às acrianas, como por cal nas músicas apreciadas;
nawá, Katukina, Ka- exemplo: músicas das populações • Identifica o timbre dos instru-
xinawá, Shaninawá. nativas (Ashaninka, Yawanawá, mentos nas músicas aprecia-
Madija, Manchineri, Jaminawá, das.
Katukina, Kaxinawá, Shaninawá) e
músicas de ritmos como o xote e o
xaxado.
• Rodas de reflexão e análise dos
elementos da linguagem musical
tais como: intensidade e sua dinâ-
mica, altura e movimentos melódi-
cos ascendentes e descendentes,
escala diatônica maior e menor,
tríade maior e menor, timbres de
instrumentos e ritmos regionais
acrianos.
• Pesquisa e registro gráfico sobre
músicas e seus respectivos auto-
res, em diversas fontes de pes-
quisa acessíveis na escola: livros,
discos, revistas, jornais, vídeos
etc.

229
• Situações de escuta e observação
das atuações (performances) de
músicos nas distintas funções que
eles exercem em momentos de
apreciação musical, ao vivo ou por
meio de vídeo, TV etc.
• Explorar, identificar e • Exploração, leitura e identificação de di- • Registro dos elemen- • Situação de elaboração de registro • Propostas que permitam
fazer uso de grafias/re- ferentes formas de registro musical. tos: das músicas compostas pelos pró- identificar e compreender
gistro musicais conven- • Notação musical tradicional, partituras • silêncio; prios alunos com o uso de grafias como e se o aluno:
cionais e não convenci- criativas e procedimentos da música também de livre invenção, procu- • faz uso, registrando, lendo e
onais. • Altura; rando registrar silêncio, altura, in-
contemporânea em trechos simples de executando, de trechos sim-
música. • Intensidade; tensidade. ples de grafia musical.
• Exploração e identificação de registros • Notação musical; • Pesquisa e utilização (registro, lei-
de modo convencional e através de gra- • Grafia tradicional sim- tura e execução) de grafia tradicio-
fias inventadas pelos alunos, bem como ples convencional e nal simples em clave de sol (pen-
procedimentos e técnicas de registro em não convencional. tagrama, notação musical) em
áudio e audiovisual. tempo simples de divisão por qua-
tro com suas variações.
• Analisar, perceber e • Pesquisa sobre períodos significativos • Música Erudita no Bra- • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
identificar as relações da história da música geral, do país e do sil: (décadas versos gêneros musicais de diver- identificar e compreender
entre uma obra musi- Estado do Acre, alguns compositores e 20,30,40) principais sas épocas e culturas, em fontes como e se o aluno:
cal,usos e funções na intérpretes. correntes até o século de registro e preservação, como • compreende os aspectos ge-
produção e circulação, • Caracterização da música de alguns po- XX. discos, fitas sonoras, fitas de ví- rais de alguns períodos signi-
relacionando suas prá- vos no seu contexto histórico, cultural e • Musica Popular Brasi- deo, partituras musicais, encontra- ficativos da história geral da
ticas musicais às dife- geográfico de produção. leira – principais ca- das em bibliotecas, filmotecas, música, da história da mú-
rentes dimensões da racterísticas e compo- centros culturais ou no contato sica do país e do Estado do
vida social, cultural,po- • Estabelecimento de inter-relações com pessoal com músicos.
as outras linguagens artísticas (artes sitores. Acre;
lítica, histórica,econô- • Reunião de pequenos grupos de
mica estética e ética. plásticas e visuais, dança, teatro da cul- • conhece alguns dos princi-
tura acriana) e com as demais áreas do alunos para discussão e registro pais compositores e intérpre-
conhecimento. gráfico que permita a identifica- tes desses períodos e res-
ção, caracterização e comparação pectivas contribuições dos
de gêneros musicais, articulando mesmos;
estes conhecimentos com:
• reconhece música de alguns
• as épocas históricas e espaços ge- povos, estabelecendo inter-
ográficos do Acre; relações com o contexto his-
tórico, cultural e geográfico.

230
• as contribuições de determinados
compositores e intérpretes nacio-
nais e internacionais;
• o contexto cultural de produção,
relacionando as músicas às produ-
ções de outras linguagens da arte
acriana (pintura, escultura, dança,
teatro, literatura), notadamente
nas festas e eventos regionais.

231
36. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ARTE – 8º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Improvisar e represen- • Composição desenvolvida a partir de im- • Jogo simbólico; • Rodas de aquecimento e sensibili- • Propostas que permitam
tar, individual e coleti- provisações desenvolvida a partir de jo- • Mímica; zação em que se proponha aos identificar e compreender
vamente, com base em gos teatrais reconhecendo e utilizando • Máscaras; alunos, com o sentido de preparar como e se o aluno:
textos dramáticos ou recursos da fala, dos gestos e do espaço • Construção de: o grupo para o jogo teatral: • comporta-se em situações
outros estímulos (mú- em parceria. • cena teatral e seus • jogos de alongamento e concen- de improvisação, através do
sica, imagens, objetos, • Criação coletiva de pequenas cenas tea- elementos: tração; gesto, do movimento e da
etc) fazendo uso dos trais em parceria. • ator; • jogos corporais de experimenta- voz;
elementos da lingua- • Observação de gestos, sonoridades, am- • papel personagem; ção de movimentos e da fala; • é capaz de sintetizar as ob-
gem teatral (figurinos, bientes, iluminações, arquiteturas, espa- • cenário; • jogos de exploração expressiva do servações que realiza no
adereços, cenário, ilu- ços e ambientes na vida cotidiana dos corpo em relação ao espaço cê- mundo natural e na sua cul-
• Roteiro;
minação e sonoplastia), alunos. nico; tura em falas e gestos pró-
• Tipos de palco;
considerando a relação • Criação de cenas escritas, reconhe- • jogos teatrais que explorem a ima- prios para o jogo teatral;
• Teatro brasileiro.
com o espectador. cendo e organizando os recursos tea- ginação teatral, exercitando o • participa, cooperativamente,
trais de diálogos, espaço cênico, cená- ‘como se fosse’, criando persona- na organização de uma cena
rio, iluminação, maquiagem, adereços, gens e situações de conflito entre ou espetáculo teatral, identi-
sonorização. os personagens. ficando os diversos elemen-
• Pesquisa de recursos disponíveis na pró- • situações de representação de ce- tos e sua integração;
pria escola e na comunidade para a ati- nas inventadas pelos alunos a par- • estabelece relações de res-
vidade teatral. tir de contos, mitos das comunida- peito, compromisso e reci-
• Compreensão da atividade teatral como des indígenas, lendas e obras lite- procidade com o próprio tra-
fruto da ação coletiva e colaborativa que rárias acrianas, reinventando e balho e com o trabalho de co-
envolve o desempenho de diferentes atualizando seus personagens. legas na atividade teatral na
funções. • Jogos teatrais e improvisações, al- escola;
ternando a participação como atu- • escreve ou adapta roteiros a
antes e como plateia, ou seja, partir da atividade de jogo;
como emissores e receptores da • identifica gêneros e estilos
comunicação teatral, procurando teatrais e os traduz nos rotei-
ocupar espaços diversificados na ros e adaptações que realiza;
escola e identificando: • manifesta julgamentos e de-
• atuantes e seus personagens; senvolve seu próprio
• relação palco-plateia;

232
• roteiro ou texto teatral; vocabulário, a partir da vivên-
• cenário e espaço de apresenta- cia dos jogos teatrais;
ção; • articula os elementos cultu-
• maquiagem; rais percebidos nos contos,
• objetos de cena; mitos das comunidades indí-
• figurino e adereços; genas, lendas e obras literá-
• trilha sonora; rias acrianas, ao escrever e
improvisar cenas teatrais.
• iluminação.
• representação de cenas e peças
na sala de aula ou em qualquer ou-
tro espaço da escola como o pátio,
os corredores, outras salas.
• Investigar, apreciar, • Fruição de espetáculos de teatro, identi- • Gêneros/estilos tea- • Fruição de espetáculos de teatro, • Propostas que permitam
perceber, fruir e anali- ficando e comparando as principais ca- trais: de circo, de cultura de tradição, identificar e compreender
sar obras teatrais de di- racterísticas de interpretação e desven- • romântico; fora ou dentro da escola (praças como e se o aluno:
versas culturas e épo- dando características e modos de cons- • trágico; públicas, festas de culturas tradici- • identifica a presença dos di-
cas em suas diferentes trução. • cômico; onais, festivais, centros culturais, versos gêneros teatrais, nos
funções teatrais. • Investigação, experimentação e discus- • épico; teatros) ou em formas de repre- espetáculos que assiste ou
são dos limites e desafios do trabalho ar- • dramático; sentação teatral veiculados pelas textos que lê;
tístico coletivo e colaborativo, levando mídias (novela, publicidade com • identifica a presença de tra-
• naturalista;
em consideração as diversas funções te- ficção etc.). dições do teatro, nos espetá-
• melodramático;
atrais, como diretor, ator, produtor, etc. • Leitura de cenas, peças de teatro, culos que assiste e nas for-
• musical.
• Reflexão sobre a produção teatral local, esquetes ou histórias em quadri- mas de representação tea-
• teatro catequético nhos, identificando as principais
da região e sobre as formas de represen- tral veiculados pelas mídias;
(José de Anchieta); características da dramaturgia,
tação teatral presentes nas mídias, rela- • identifica os elementos da
cionando com sua própria expressão e • formas de figurino; como por exemplo: linguagem teatral nas obras
de seus colegas. • tipos de cenário. • os diálogos; apreciadas;
• Expressão de opiniões, verbalmente ou • o contexto e sua época; • manifesta julgamentos e de-
por escrito, sobre a atividade teatral, • as concepções estéticas do autor senvolve seu próprio vocabu-
com clareza e critérios fundamentados, e de sua época; lário, a partir fruição de obras
sem discriminação estética ou étnica. • a narrativa; teatrais;
• Identificação de elementos da lingua- • os conflitos e as soluções encon- • interage com o julgamento
gem teatral nas obras apreciadas. tradas pelo autor; dos colegas aprofundando
• os estilos e gêneros (romântico, sua perspectiva crítica.
trágico, cômico, épico, dramático,
naturalista, melodramático, far-
sesco, didático, musical etc.).

233
• reunião dos alunos para reflexão
sobre as obras apreciadas, com
espaço para emissão e confronto
de opiniões entre os colegas, ob-
servando:
• as principais características da in-
terpretação (ritmada, expressiva,
dramática, coerente, estereoti-
pada, improvisada, declamada, a
dicção, os gestos etc.);
• a trajetória dos personagens;
• a estruturação dramática da histó-
ria;
• o projeto cênico do autor;
• o cenário;
• o figurino;
• a iluminação;
• a sonorização;
• a música de cena;
• as relações possíveis com os jogos
e exercícios de teatro criados pe-
los alunos.
• Identificar, reconhecer • Pesquisa, identificação e reconheci- • Técnico teatral: • Encontros com profissionais de te- • Propostas que permitam
e apreciar diferentes mento das diferentes funções desempe- • diretor; atro de sua comunidade e de sua identificar e compreender
funções exercidas pe- nhadas por artistas e grupos de teatro • dramaturgo; região, como atores, diretores, como e se o aluno:
los profissionais das ar- brasileiros e estrangeiros de diferentes • iluminador; dramaturgos, iluminadores, cenó- • percebe e valoriza os diver-
tes cênicas e sua forma épocas, investigando os modos de cria- • cenógrafo; grafos, figurinistas, sonoplastas, sos profissionais do teatro.
de atuação na socie- ção, produção, divulgação, circulação e • figurinista; contra-regras, companhias tea-
dade. organização da atuação profissional em trais, circenses e grupos teatrais,
• sonoplasta;
teatro. para conhecer seu trabalho, sua
• contra-regra.
organização profissional e suas
associações de classe.
• Reunião de pequenos grupos de
alunos para elaboração de regis-
tros gráficos ou em áudio e vídeo
sobre os encontros com profissio-
nais de teatro.

234
235
37. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – ARTES VISUAIS
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Analisar, experimentar • Produção de trabalhos plásticos tridi- • Desenho; • Atividades semanais de produção • Propostas que permitam
e expressar-se nas dife- mensionais de esculturas, stabiles, mó- • Modelagem; individual e coletiva na linguagem identificar e compreender
rentes formas da lin- biles, assemblages e construções, valo- • Escultura; tridimensional, em que o aluno como e se o aluno:
guagem visual tridi- rizando a espontaneidade, a inventivi- • Tridimensionalidade; possa manifestar seus temas e as- • expressa-se livremente, utili-
mensional (como tece- dade e a maneira pessoal de se expres- • Luz, volume, cor; suntos de interesse, através da ex- zando elementos das lingua-
lagem, cerâmica, escul- sar. • Plano, textura; perimentação e pesquisa em artes gens plástica e visual;
tura, protótipos, ma- • Finalização dos próprios projetos e aca- • Graffit;
visuais. • escolhe seus temas de repre-
quete e instalação), ex- bamento adequado aos meios utiliza- • Situações de produção individual sentação, elabora seus senti-
• Inovação técnica e de
perimentando e pesqui- dos. e coletiva, a partir de propostas de mentos e pensamentos;
suportes nas formas
sando suas possibilida- • Experimentação e utilização de diversos trabalho que tragam desafios de • utiliza-se dos diversos recur-
instituídas de arte:
des. tipos de materiais e meios (por exemplo, exploração da linguagem tridimen- sos disponíveis, experimen-
• pintura, escultura, fo-
argila, gesso, pedra, cimento, fibras, sional (volumes, vazios, verticali- tando;
tografia, cinema, gra-
cera, papel, papelão, metal, arame, ma- dade, horizontalidade, ocupação • expressa-se na linguagem
vura, desenho, téc-
deira, vidro, PVC, plásticos, galhos e fi- do espaço, relação com o en- trabalhada;
nica mista, arquite-
bras naturais e todo tipo de materiais al- torno). • utiliza-se de dispositivos téc-
tura e outros.
ternativos, orgânicos ou não e material • Situações de criação individual e nicos de comunicação visual;
reaproveitável, como brinquedos e mó- coletiva nas linguagens escolhi- • finaliza os próprios projetos e
veis velhos, objetos elétricos e eletrôni- das, a partir de discussões que dá acabamento adequado
cos quebrados etc.). Utilização de diver- surjam da apreciação de produtos aos meios utilizados;
sos instrumentos (por exemplo, martelo, culturais pertinentes à temática • interage, produtivamente,
serrote, tesoura, estilete, esteca de mo- trabalhada, sempre evitando a có- com seu grupo de trabalho;
delagem, talhadeira, grosa, lima, lixa, pia e a “releitura”, permitindo a in-
• observa seu ambiente de
cola branca, cola quente, cola epóxi, du- corporação de novas formas de ex-
vida e identifica qualidades
rex, esparadrapo, parafusos, rebites pressão. Alguns exemplos:
estéticas visuais e a forma
etc.). • escultura individual sobre suporte particular com que registra a
• Conceituação e utilização de formas vo- de diversos tamanhos; sua percepção.
lumétricas na escultura. • escultura coletiva com tema previ-
• Conceituação e utilização de ritmo, har- amente elaborado pelos alunos, a
monia, movimento, composição no es- partir de conversa e leitura de
paço, equilíbrio e repetição modular na obras de arte na linguagem tridi-
confecção de objetos. mensional;

236
• modelagem com argila, em trios
de alunos, a partir da observação
de imagens de escultores brasilei-
ros e estrangeiros;
• construção de stabiles com sucata
de diversos tipos de materiais, em
grupos de cinco ou seis alunos,
com o objetivo de elaborar estrutu-
ras firmes que permaneçam na po-
sição vertical;
• construção de objetos móveis ou
móbiles;
• construção de assemblages a par-
tir de brinquedos e objetos do coti-
diano quebrados;
• escultura de formas abstratas em
gesso;
• construção de objetos, a partir de
módulos (forma padrão) em pape-
lão ou madeira;
• maquetes de construções idealiza-
das pelos alunos;
• construção de protótipos de obje-
tos idealizados pelos alunos.
• Desenvolver a autocon- • Reconhecimento do seu próprio desen- • Símbolos; • Rodas de conversa em que o aluno • Propostas que permitam
fiança em seus próprios volvimento expressivo, a partir do con- • Paisagem urbana e ru- possa manifestar-se, verbalmente, identificar e compreender
processos de criação fronto de seu trabalho com o dos cole- ral; com clareza e seja estimulado a como e se o aluno:
de produções visuais, gas, artistas da comunidade, de outras • Estética do cotidiano; relacionar seu trabalho com o de • relaciona seus trabalhos
dialogar com princípios regiões e de outros países e épocas, sem • Arte moderna x arte colegas e de artistas de sua e de com os de outros alunos ou
conceituais,relacio- preconceitos. contemporânea; outras regiões, sem discriminação obras de arte;
nando sua produção • Observação e apreciação das produções • Interatividade do pú- estética ou étnica. • argumenta e justifica sua in-
com a dos colegas e de dos colegas, respeitando as diferentes blico. • Situações de elaboração de carta- terpretação sobre o próprio
artistas da comuni- escolhas, formas de expressão e estilos zes ou painéis explicativos com o trabalho, de colegas e obras
dade, valorizando e res- pessoais. registro dos elementos da lingua- de arte;
peitando a diversidade • Identificação, nas obras ou reproduções gem visual e alguns procedimen- • percebe e valoriza as diferen-
artística das várias et- dos colegas, dos elementos da lingua- tos e técnicas utilizadas nos traba- ças culturais expressas nos
nias da cultura brasi- gem visual e alguns procedimentos e lhos apreciados. trabalhos de outros alunos
leira e de outras cultu- técnicas utilizadas. • Situações de elaboração de carta- ou obras de arte.
ras. zes ou painéis explicativos, com

237
informações sobre as condições
culturais de produção das obras
observadas.
• Apreciar, experimentar, • Apreciação de obras de arte e de repro- • Barroco; • Visitas a museus, ateliês, galerias, • Propostas que permitam
relacionar e valorizar, duções de obras de arte da cultura local, • Romantismo; centros culturais, feiras, festivais, identificar e compreender
obras e produções visu- brasileira e de outras culturas, e da infor- • Realismo; proporcionando um contato direto, como e se o aluno:
ais de diferentes cultu- mação visual veiculada pelas mídias pu- • Neoclassicismo; ou por meios virtuais, com as fon- • compreende os conceitos
ras e épocas, da arte blicitária, televisiva e de comunicação • Perspectiva- figura tri- tes de informação e produção ar- que utiliza e sua adequação
popular, folclórica, afri- impressa, como revistas, jornais, carta- dimensional; tística. aos elementos plásticos e vi-
cana, indígena e eru- zes, sobretudo de obras tridimensionais. • Fotografia; • Rodas de conversa para aprecia- suais;
dita, local (em especial • Apreciação da produção dos demais alu- • Land art; ção de imagens de obras de arte • faz a leitura e a análise das
brasileira), mundial e nos, de trabalhos de artistas e artesãos ou reproduções, analisando-as. obras de arte/reproduções;
• Instalação;
compará-las com as ou do ambiente natural. • Rodas de conversa para reflexão • percebe os elementos da lin-
• Arte e tecnologia.
próprias produções. • Análise das obras observadas, identifi- sobre os conteúdos apreciados, guagem visual;
cando: tanto da produção dos alunos • estabelece relações entre as
• os elementos plásticos, visuais e estéti- como das obras de artistas de di- imagens e o contexto socio-
cos presentes nos trabalhos: textura, versas culturas e épocas, incenti- cultural de produção;
forma, volume, composição, ritmo, har- vando a manifestação verbal so- • percebe as semelhanças e
monia, equilíbrio, modulação; bre o próprio trabalho, dos colegas diferenças entre as imagens
• a técnica utilizada: escultura, talha, mo- e trabalhos artísticos, atentando observadas e a produção vi-
delagem, móbile, assemblage, constru- para: sual própria;
ção; • Identificação e emprego de voca- • reconhece as qualidades ar-
• os estilos da época histórica; bulário adequado em relação aos tísticas, estéticas e históricas
• as relações entre as imagens e o con- elementos e técnicas das artes presentes nas produções ar-
texto sociocultural de produção; plásticas e visuais; tísticas observadas;
• as semelhanças e diferenças entre as • Valorização da visita aos acervos e • interage com os demais, tro-
imagens observadas e a produção visual veículos que documentam traba- cando opiniões, e como rela-
dos alunos. lhos artísticos da sua e de outras ciona as suas opiniões aos
• reconhecimento das qualidades artísti- culturas; juízos da crítica de arte;
cas, estéticas e históricas presentes nas • Identificação e compreensão, nos • utiliza o vocabulário ade-
produções artísticas e culturais de sua diferentes momentos da história quado nas análises das
região e de outras culturas e épocas, das artes plásticas e das artes vi- obras de arte e reproduções;
identificando o projeto de seus criadores suais, das características técnicas • compreende a importância
e o contexto em que foram criados. e estéticas utilizadas; das instituições públicas e
• Reconhecimento da importância do con- • Identificação e compreensão da particulares que abrigam
tato pessoal com obras e objetos artísti- importância da conservação da obras de arte, se as respeita
cos nas instituições que abrigam acer- memória de uma sociedade, re- e reconhece como fonte de
vos de artes visuais, bem como da sua presentada pelos objetos, obras e informação e referência.
conservação e manutenção. práticas de suas populações,

238
• Confronto de suas próprias opiniões e encontrados nos museus, centros
opiniões de colegas com os juízos de crí- culturais ou comunitários, gale-
ticos especialistas e de historiadores da rias, feiras, eventos populares ou
arte. indígenas.
• Utilização de vocabulário adequado nas • Observação:as rodas de conversa
análises, buscando o constante esclare- sobre a produção dos próprios alu-
cimento de conceitos relativos ao projeto nos devem ser feitas com muito
e à produção de artistas. cuidado, pois não se trata de des-
cobrir “erros” ou destacar “talen-
tos”, mas possibilitar ao aluno o
exercício de leitura da própria pro-
dução simbólica, em uma atitude
de valorização da sua capacidade
de representar.
• Conhecer, identificar e • Reconhecimento e valorização de profis- • Publicidade; • Situações de contato pessoal para • Propostas que permitam
diferenciar as catego- sões e profissionais que utilizem recur- • Design; conhecer e entrevistar escultores, identificar e compreender
rias de artista, artesão, sos escultóricos. • Computação gráfica; observando suas biografias e es- como e se o aluno:
produtor cultural, cura- • Pesquisa e reflexão sobre a prática pro- • Web art; paços de trabalho e registrando as • reconhece e percebe o papel
dor, designer, fotó- fissional de artistas plásticos ou artistas • Marketing; suas preocupações estéticas e so- social que artistas plásticos e
grafo, entre outras, gráficos, bem como de suas formas de • Anúncio e propa- ciais. artistas gráficos desempe-
suas organizações de atuação social, refletindo sobre os obje- ganda: tv, rádio, jor- • Rodas de conversa sobre as visi- nharam em diferentes épo-
produção, estabele- tivos concretizados em seus projetos e nal. tas realizadas a escultores, ou so- cas e culturas.
cendo relações entre os sua relação com o público em diferentes bre as pesquisas bibliográficas so-
profissionais do sis- épocas e culturas. bre determinado artista ou grupo
tema de artes visuais e de artistas, estimulando a reflexão
sua forma de atuação sobre as relações entre as obras
na sociedade. realizadas e a sua prática social
em diferentes épocas e culturas.
• Situações de elaboração de carta-
zes, painéis ou vídeos sobre os ar-
tistas estudados, registrando a re-
lação entre os projetos artísticos
realizados, a postura ética de seus
produtores e o contexto sociocul-
tural de produção.

239
38. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – DANÇA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar elementos • Improvisação de danças, explorando mo- • Dança livre e dança • Rodas de aquecimento, alonga- • Propostas que permitam
constitutivos da dança, vimentos constitutivos do movimento co- estruturada; mento e sensibilização, com o sen- identificar e compreender
improvisar, compor e tidiano e do movimento dançado, seu • Fatores do movimento tido de preparar o corpo para a como e se o aluno, respei-
interpretar, abordando desenvolvimento no espaço e sua rela- na composição de se- dança, em que se proponha aos tando as possibilidades e li-
criticamente, o desen- ção com os ritmos. quência de movimen- alunos movimentos: mites do seu próprio corpo:
volvimento das diferen- • Composição, em grupo e individual- tos: peso; • com diferentes partes do corpo • utiliza elementos estruturais
tes formas de dança. mente, de diferentes formas de danças, • espaço; (braços, pernas, cabeça, tronco); da dança, como movimento,
fazendo uso dos elementos estruturais • fluência; • com diversos desenvolvimentos espaço, som/silêncio, figu-
da dança: movimento, espaço, som/si- • tempo. no espaço, como correr, abaixar, rino, cenário, iluminação;
lêncio, cenário, figurino, iluminação. • saltar, ficar parado, expandir; • conhece as danças moder-
• Reconhecimento e desenvolvimento de • 8 ações de esforço bá- • que utilizem distintos níveis (alto, nas, contemporâneas, nacio-
atitudes de respeito às culturas das sico por Rudolf Von médio, baixo), e formas (reta, nais, internacionais, ou cria-
quais os demais alunos são originários. Laban: curva); das pelos próprios alunos;
• Reconhecimento e estima pela própria • socar; • que transmitam alegria, tensão, • interage com os colegas em
produção, a produção dos colegas e as • talhar; tristeza, liberdade etc.; atitude de participação e co-
danças de diversas origens culturais. • que utilizem ritmos firmes, leves, laboração;
• pontuar;
• Interpretação de danças modernas e lentos, rápidos, controlados ou li- • identifica nas vivências cor-
• sacudir;
contemporâneas, abordando critica- vres. porais as diferentes manifes-
• pressionar;
mente, o desenvolvimento de suas for- • Situações de composição de dan- tações culturais da dança;
mas. • torcer;
ças, com movimentos desenvolvi- • reconhece diferentes ritmos
• Comparação das diferentes manifesta- • deslizar; de diferentes estilos musi-
dos a partir de temas, enredos,
ções da dança da região, com a dança • flutuar. histórias ou materiais. cais de diversas origens cul-
moderna e contemporânea, compreen- • Situações de improvisação e com- turais.
dendo a diversidade cultural como forma posição de danças, a partir de mo-
de expressão de um povo e a diversi- vimentos das danças pesquisadas
dade de formas de expressão na arte. e vivenciadas, experimentando a
variabilidade dos seus elementos
constituintes: passo, ritmo e core-
ografia.
• Situações de elaboração de diver-
sas formas de registro, como

240
desenho, escrita, fotografia, relato
oral etc., das danças acrianas pra-
ticadas bem como das composi-
ções dos alunos.
• Experimentar e desen- • Desenvolvimento da percepção visual, • Danças populares: • Situações de apreciação de dan- • Propostas que permitam
volver a percepção, frui- sonora e do movimento (tempo, peso, marujada; ças ao vivo ou por meio de diferen- identificar e compreender
ção e análise crítica de fluência e espaço) corporal, em relação • carimbó; tes mídias: TV, vídeo, filme etc. como e se o aluno:
movimentos e seus fa- às danças criadas, interpretadas e apre- • Festivais indígenas: • Rodas de conversa para análise • analisa criticamente movi-
tores, em ações corpo- ciadas. MaririYanawa; dos movimentos do corpo e coreo- mentos do corpo e coreogra-
rais, coreografias e • Interesse por assistir e apreciar danças • Festa Huni-kuin; grafias de diferentes danças apre- fias das danças vivenciadas;
apreciação da dança coletivas e danças em pares, sabendo • Danças modernas. ciadas, como por exemplo: • conhece e identifica, nas
identificar, descrever e analisar critica- • perceber e comparar os gestos e obras apreciadas, os ele-
mente movimentos do corpo e coreogra- coreografias de danças populares mentos estruturais da dança:
fias. e tradicionais, conhecidas previa- movimento, espaço, som/si-
• Experimentação de movimentos de dife- mente e os gestos e coreografias lêncio, dançarino (a), figu-
rentes partes do corpo, espaços, níveis, de danças modernas e contempo- rino, cenário, iluminação;
formas e ritmos, diferenciando as suas râneas apreciadas; • identifica e valoriza as dife-
possibilidades na dança: impulsionar, • perceber e comparar o cenário de renças culturais e sociais nas
flexionar, contrair, elevar, alongar e rela- danças populares e tradicionais danças apreciadas.
xar etc. conhecidas previamente e o cená-
• Reconhecimento dos padrões rítmicos e rio de danças modernas e contem-
melódicos nos diferentes estilos musi- porâneas apreciadas;
cais, utilizando-os na criação e vivências • Perceber e comparar a iluminação
de coreografias individuais e coletivas. de danças populares e tradicio-
nais, conhecidas previamente e a
iluminação de danças modernas e
contemporâneas apreciadas;
• Identificar e comparar danças co-
letivas e as danças em pares, per-
cebendo as diferenças entre dan-
ças tradicionais, populares, indíge-
nas e as danças modernas e con-
temporâneas.
• Situações de filmagem dos alunos
em movimento para que assistam,
analisem, discutam e comparem
com a dança de outras etnias, épo-
cas e lugares, respeitando a

241
própria forma de movimentar-se e
o movimento do outro.
• Observação: As rodas de conversa
sobre a produção dos próprios alu-
nos devem ser feitas com muito
cuidado, pois não se trata de des-
cobrir “erros” ou destacar “talen-
tos”, mas possibilitar ao aluno o
exercício de leitura e percepção da
própria produção simbólica, em
uma atitude de valorização da sua
capacidade de representar/inter-
pretar.
• Conhecer e discutir as • Comparação, análise e identificação de • Distinção entre dan- • Pesquisa de informações sobre as • Propostas que permitam
dimensões históricas e características dos movimentos corpo- ças de cunho sa- diferentes manifestações artísti- identificar e compreender
culturais da dança e rais e da coreografia na dança, em dife- grado/religiosas e fol- cas em dança em diferentes fon- como e se o aluno, respei-
seus aspectos estéti- rentes culturas e tempos históricos. clóricas; tes, como, por exemplo: tando as possibilidades e li-
cos, através de experi- • Contextualização histórica- cultural de • Danças e épocas his- • vídeos, livros, revistas, sites, jor- mites do seu próprio corpo:
ências pessoais e cole- diferentes danças, estabelecendo rela- tóricas; nais; • pesquisa, em diferentes lo-
tivas em dança e saber ções entre a dança e outros contextos e • Obras, coreógrafos e • acervos de bibliotecas, filmotecas, cais e mídias, informações
distinguir, nos diversos as demais linguagens da arte (artes plás- musicas coreogra- centros culturais; sobre dança, seus criadores
contextos, as caracte- ticas, visuais, teatro, arte circense, ci- fada; • fontes vivas de informação, como e intérpretes;
rísticas da relação nema), problematizando e discutindo es- • Isadora Duncan; artistas e pessoas da comunidade • articula e faz associações
corpo-dança. tereótipos e preconceitos. • Martha Grahan; na qual a escola se insere, no sen- com as informações colhi-
• Pesquisa em diversos espaços e instru- • Pina Baush, etc. tido de resgatar as memórias so- das, elaborando um corpo de
mentos, organizando informações sobre bre dança. conhecimentos artísticos,
a dança, seus criadores e intérpretes. • rodas de conversa para reflexão históricos e culturais sobre
sobre dados históricos e sociais dança;
pesquisados, analisando a relação • identifica características dos
corpo-dança, em diferentes con- movimentos corporais de di-
textos. versos contextos culturais;
• situações de elaboração de regis- • identifica, compara e analisa
tros escritos, gráficos ou imagéti- a relação corpo-dança, em
cos, a partir dos dados das pesqui- distintas danças, quanto à
sas efetuadas (cartazes, painéis, história e cultura às quais
vídeos, fotografias, desenhos, grá- pertencem;
ficos etc.), individualmente ou em • interage com os colegas, ex-
grupos. pondo seus pontos de vista,
tecendo argumentos,

242
compreendendo e respei-
tando manifestações dife-
rentes da sua.

243
39. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – MÚSICA
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Explorar, criar e expres- • Improvisação e criação de arranjos, jin- • Formação de repertó- • Situações de improvisação e com- • Propostas que permitam
sar-se através da im- gles, trilhas sonoras, entre outros, utili- rio; posição, individual ou em grupo, identificar e compreender
provisação, composi- zando e explorando sons de diferentes • Samba: história e di- explorando e pesquisando as di- como e se o aluno:
ção e interpretação mu- naturezas e procedências, quer sejam versos estilos; versas possibilidades de utilização • improvisa em música, utili-
sicais de maneira indi- produzidos pelo próprio corpo, instru- • Interpretação vocal e de instrumentos sonoros, constru- zando sons de diferentes na-
vidual, coletiva e cola- mentos musicais produzidos pelos pró- instrumental. ídos pelos alunos, a partir de suca- turezas e procedências, pro-
borativa. prios alunos. tas e materiais diversificados, duzidos pelo próprio corpo,
• Composição de músicas ou sequências como, por exemplo, cabaças, se- materiais sonoros ou instru-
sonoras, a partir de pesquisa de música mentes secas, madeiras de dife- mentos musicais;
instrumental, brasileira ou internacional. rentes tipos, metais etc. • cria e compõe, em grupo, pe-
• Interpretação de músicas instrumentais • Situações de interpretação de mú- queno arranjo, música,
ou vocais, sobretudo de música brasi- sicas de repertório escolhido, can- acompanhamento, jingle co-
leira e internacional. tando ou tocando em grupo. mercial, a partir da pesquisa
• Conceituação e experimentação, nas im- • Exercícios que permitam experi- e exploração de diferentes
provisações, composições e interpreta- mentar e identificar os elementos possibilidades materiais so-
ções, dos elementos musicais nas suas da linguagem musical tais como: noros e instrumentos musi-
formas mais básicas: intensidade e sua intensidade e sua dinâmica, altura cais não convencionais;
dinâmica, altura e movimentos melódi- e movimentos melódicos ascen- • interpreta instrumental-
cos ascendentes e descendentes, es- dentes e descendentes, escala di- mente junto aos colegas al-
cala diatônica maior e menor, tríade atônica maior e menor, tríade gumas músicas compostas
maior e menor, timbres de instrumentos maior e menor, timbres de instru- pelos próprios alunos;
fabricados pelos próprios alunos de ma- mentos fabricados pelos próprios • percebe e identifica elemen-
neira individual, coletiva e colaborativa, alunos, simultaneidade sonora e tos musicais estudados.
simultaneidade sonora e noções simples noções simples de harmonia. • identifica e organiza sequên-
de harmonia. Noções básicas de arranjo • Situações de realização de arran- cias sonoras;
musical. jos instrumentais para as músicas • Percebe e identifica as estru-
• Noções básicas de arranjo musical. do repertório escolhidas. turas formais das músicas in-
terpretadas.

244
• Explorar, analisar e • Pesquisa, análise de materiais sonoros • A música e a percus- • Oficinas de construção de instru- • Propostas que permitam
construir instrumentos em práticas de composição/criação, são: mentos musicais, a partir de pes- identificar e compreender
sonoros/musicais, con- execução e apreciação musical. Constru- • no Brasil e no mundo; quisa na comunidade escolar so- como e se o aluno:
vencionais ou não con- ção de instrumentos musicais como os • diferentes tempos e bre instrumentos utilizados em • constrói instrumentos musi-
vencionais, (criados pe- utilizados nas culturas de tradição, na espaços; manifestações de culturas de tra- cais inventados por ele
los próprios alunos), re- própria comunidade escolar, instrumen- • A música e os instru- dição, como, por exemplo: tambor, mesmo e também instru-
conhecendo timbres e tos inventados por pesquisadores ou ins- mentos. flauta, pandeiro, zabumba etc. mentos musicais feitos, a
características diver- trumentos inventados pelos próprios alu- • Oficinas de construção de instru- partir do aprendizado sobre
sas. nos. mentos musicais, a partir de pes- como se fazem instrumentos
• Pesquisa de fontes sonoras que possam quisa de instrumentos não con- musicais de culturas de tradi-
ser aproveitadas para a construção de vencionais, com materiais como ção.
instrumentos. tubos de PVC, vidro, fibras etc.
• Pesquisa de instrumentos regionais pro- • Situações de construção de obje-
duzidos por artesãos acrianos ou de co- tos artístico-sonoros, em trabalho
munidades indígenas. conjunto de Artes Visuais e Mú-
• Conceituação e experimentação das for- sica.
mas básicas de produção sonora, como, • Pesquisa em diversas fontes (In-
por exemplo, tubo sonoro, corda sonora, ternet, discos, vídeos etc.) sobre
peles e outros instrumentos de percus- músicos inventores/construtores
são. de instrumentos, como por exem-
plo:
• W. Smetak, suíço que morou na
Bahia;
• Grupo Uakti de Belo Horizonte;
• Fernando Sardo de São Paulo.
• Explorar, identificar e • Leitura e registro de trechos simples de • Ritmos e movimentos • Situação de elaboração de registro • Propostas que permitam
fazer uso de registro música contemporânea, grafados de musicais; das músicas compostas pelos pró- identificar e compreender
musical/grafias musi- modo convencional ou através de grafias • Registro gráfico tradi- prios alunos, com o uso de grafias, como e se o aluno:
cais, convencionais e inventadas pelos alunos. cional e alternativo: também de livre invenção, procu- • faz uso, registrando, lendo e
não convencionais. • Identificação de diferentes formas de re- pulos, ritmo, anda- rando registrar silêncio, altura, in- executando, de trechos sim-
gistro – Notação musical tradicional, ex- mento, dinâmica e tensidade. ples de grafia musical tradici-
plorando partituras criativas e procedi- forma em roteiro so- • Pesquisa e utilização (registro, lei- onal.
mentos da música contemporânea, pro- noro; tura e execução) de grafia tradicio-
cedimentos e técnicas de registro em áu- • Formação de repertó- nal simples (pentagrama, notação
dio e audiovisual. rio. musical) e notação contemporâ-
nea.
• Apreciar, identificar, • Apreciação, identificação, comparação e • Gênero: Erudito, popu- • Situações de fruição de apresenta- • Propostas que permitam
fruir e analisar diferen- análise de músicas de diferentes lar e eletrônico; ções musicais ao vivo, dentro e identificar e compreender
tes estilos e obras fora da escola (praças públicas, como e se o aluno:

245
musicais de diversas gêneros, compositores e intérpretes, • Samba: história e di- festas de culturas tradicionais, fes- • identifica algumas músicas
culturas e épocas. contextualizando-os no tempo e no es- versos estilos; tivais, shows, concertos, teatros), de diferentes gêneros, com-
paço. • Música popular brasi- quer sejam de música regional, na- parando-as entre si;
• Fruição de apresentações musicais e/ou leira - anos 50 até dias cional ou internacional. • relaciona as músicas com os
apresentações artísticas nas quais a mú- atuais; • Rodas de alunos para apreciação respectivos compositores e
sica se faz presente, de modo a aprimo- • Rock Nacional; de músicas gravadas ou difundi- intérpretes;
rar a capacidade de apreciação da esté- • Música contemporâ- das pelos meios de comunicação • identifica os elementos es-
tica musical. nea. (rádio, TV, discos, vídeos) de dife- truturais da linguagem musi-
• Apreciação musical, envolvendo reco- rentes gêneros, ritmos, períodos cal nas músicas apreciadas;
nhecimento e comparação entre alguns históricos, povos e regiões. Alguns • identifica os elementos da
compositores e intérpretes da música exemplos: linguagem musical pesquisa-
nacional e internacional, popular e eru- • rap, rock, mangue beat, pagode, dos.
dita. xote, baião, reggae, jazz, choro,
samba;
• gêneros musicais vocal, instru-
mental, sacro/religioso, popular
ou da chamada “música erudita”.
• Rodas de reflexão e análise dos
elementos da linguagem musical
tais como: intensidade e sua dinâ-
mica, altura e movimentos melódi-
cos ascendentes e descendentes,
escala diatônica maior e menor,
tríade maior e menor, timbres de
instrumentos fabricados pelos pró-
prios alunos, simultaneidade so-
nora e noções simples de harmo-
nia.
• Pesquisa e registro gráfico sobre
músicas e seus respectivos auto-
res, em diversas fontes de pes-
quisa, acessíveis na escola: livros,
discos, revistas, jornais, vídeos
etc.
• Situações de escuta e observação
das atuações (performances) de
músicos nas distintas funções que
eles exercem (como os músicos da
Orquestra Filarmônica do Acre) em

246
momentos de apreciação musical,
ao vivo ou por meio de vídeo, TV
etc.
• Perceber, identificar e • Pesquisa sobre períodos significativos • Manifestações da Cul- • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
relacionar as práticas da história da música geral, do país e do tura Popular: princi- versos gêneros musicais de diver- identificar e compreender
artísticas, suas rela- Estado do Acre, alguns compositores e pais festas religiosas; sas épocas e culturas, em fontes como e se o aluno:
ções entre uma intérpretes. • Festivais regionais. de registro e preservação, como • compreende os aspectos ge-
obra/produção musi- • Caracterização da música de alguns po- discos, fitas sonoras, fitas de ví- rais de alguns períodos signi-
cal, seu contexto cultu- vos, no seu contexto histórico, cultural e deo, partituras musicais, encontra- ficativos da história geral da
ral, estético, ético, his- geográfico de produção. das em bibliotecas, filmotecas, música, da história da mú-
tórico e geográfico. • Estabelecimento de inter-relações com centros culturais ou no contato sica do país e do Estado do
as outras linguagens artísticas (artes pessoal com músicos. Acre;
plásticas e visuais, dança, teatro) e com • Reunião de pequenos grupos de • conhece alguns dos princi-
as demais áreas do conhecimento. alunos para discussão e registro pais compositores e intérpre-
gráfico que permita a identifica- tes desses períodos e res-
ção, caracterização e comparação pectivas contribuições dos
de gêneros musicais, articulando mesmos;
estes conhecimentos com: • reconhece música de alguns
• as épocas históricas e espaços ge- povos, estabelecendo inter-
ográficos; relações com o contexto his-
• as contribuições de determinados tórico, cultural e geográfico.
compositores e intérpretes nacio-
nais e internacionais;
• O contexto cultural da época, mais
especificamente no que diz res-
peito à produção de outras lingua-
gens da arte (pintura, escultura,
dança, teatro, literatura).
• Explorar, identificar e • Pesquisa, análise crítica, identificação e • Os grandes festivais – • Encontros com músicos profissio- • Propostas que permitam
compreender diferen- compreensão das diferentes funções de- principais composito- nais em estúdios, oficinas ou na identificar e compreender
tes meios e equipamen- sempenhadas por músicos na sociedade res e canções que escola, conhecendo as várias fun- como e se o aluno:
tos culturais de circula- (cantor, instrumentista, regente, compo- marcaram época, arti- ções profissionais que um músico • analisa as recíprocas influên-
ção da música, as dife- sitor, arranjador e outros). culação. pode exercer. cias entre as mídias (rádio,
rentes funções e conhe- • Explorando conhecimentos sobre as in- • Indústria cultural. • Reunião de pequenos grupos de TV, revistas) e o público ado-
cimento musical, exer- fluências do mercado cultural na produ- alunos para elaboração de regis- lescente e jovem, no que diz
cidos pelos músicos e ção musical no país. tros gráficos ou em áudio e vídeo respeito à música;
sua forma de atuação sobre os encontros com músicos • discute e manifesta opinião
na sociedade. profissionais. própria sobre usos, funções

247
• Leitura e discussão de críticas mu- e mercado da música na atu-
sicais. alidade.
• Rodas de alunos para discutir e re-
fletir sobre o mercado cultural, os
usos e funções da música na atu-
alidade.

248
40. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO – TEATRO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Improvisar e represen- • Composição, através de improvisações e • Teatro Moderno e • Jogos teatrais e improvisações, al- • Propostas que permitam
tar, individual e coleti- a processos cênicos com base em tex- Contemporâneo; ternando a participação como atu- identificar e compreender
vamente, processos cê- tos dramáticos, jogos teatrais ou outros • Peça teatral: texto; antes e como plateia, ou seja, como e se o aluno:
nicos, fazendo uso dos estímulos (música, imagens, objetos • Dramatização; como emissores e receptores da • comporta-se em situações
elementos da lingua- etc.), considerando a relação com o es- • Cenário; comunicação teatral, procurando de improvisação, através do
gem teatral. pectador. • Figurino; ocupar espaços diversificados na gesto, do movimento e da
• Criação coletiva de pequenas cenas tea- • Recursos audiovisu- escola e identificando: voz;
trais em parceria. ais. • atuantes e seus personagens; • é capaz de sintetizar as ob-
• Observação de gestos, sonoridades, am- • relação palco-plateia; servações que realiza no
bientes, iluminações, arquiteturas, espa- • roteiro ou texto teatral; mundo natural e na sua cul-
ços e ambientes na vida cotidiana dos • cenário e espaço de apresenta- tura em falas e gestos pró-
alunos. ção; prios para o jogo teatral;
• Criação de cenas escritas, reconhe- • maquiagem; • participa cooperativamente
cendo e organizando os recursos tea- • objetos de cena; na organização de uma cena
trais de diálogos, espaço cênico, cená- • figurino e adereços; ou espetáculo teatral, identi-
rio, iluminação, maquiagem, adereços, • trilha sonora; ficando os diversos elemen-
sonorização. Pesquisa de recursos, dis- tos e sua integração;
• iluminação.
poníveis na própria escola e na comuni- • escreve ou adapta roteiros, a
• Reunião de pequenos grupos de
dade, para a atividade teatral. partir das atividades de jogo;
alunos para a criação ou adapta-
• Compreensão da atividade teatral como • identifica gêneros e estilos
ção de cenas (de contos, de crôni-
fruto da ação coletiva e colaborativa, que teatrais e os traduz nos rotei-
cas, de notícias, de poemas), en-
envolve o desempenho de diferentes ros e adaptações que realiza;
cenando-as como exercícios de
funções. • estabelece relações de res-
palco.
• Representação de cenas e peças, peito, compromisso e reci-
na sala de aula ou em qualquer ou- procidade, com o próprio tra-
tro espaço da escola como o pátio, balho e com o trabalho de co-
os corredores, outras salas. legas na atividade teatral, na
escola.
• Organização de subgrupos no
grupo-classe responsáveis pela re- • Reconhece a prática do tea-
alização de diferentes tarefas da tro como tarefa coletiva de
criação teatral: improvisação,

249
cenários, figurinos, maquiagem, desenvolvimento da solidari-
iluminação, produção, divulgação edade social;
(cartazes, filipetas, faixas, convites • Manifesta julgamentos e de-
etc.) das produções realizadas, senvolve seu próprio vocabu-
com recursos obtidos na própria lário, a partir da vivência dos
escola. jogos teatrais.

• Apreciar, perceber, re- • Reconhecimento e fruição de espetácu- • Melodrama circense; • Fruição de espetáculos de teatro, • Propostas que permitam
conhecer, fruir e anali- los de teatro, identificando e compa- • Farsa; de circo, de cultura de tradição, identificar e compreender
sar obras teatrais de di- rando as principais características de in- • Espetáculo Didático; fora ou dentro da escola (praças como e se o aluno:
versos artistas e grupos terpretação e desvendando suas carac- • A composição do texto públicas, festas de culturas tradici- • identifica a presença dos di-
de teatro brasileiros e terísticas e modos de construção, cria- dramático: prólogo, onais, festivais, centros culturais, versos gêneros teatrais nos
estrangeiros de diferen- ção, produção, divulgação, circulação e cenas, atos e epílogo; teatros) ou em formas de repre- espetáculos que assiste ou
tes culturas e épocas. organização da atuação profissional em • Exercitação cênica a sentação teatral veiculados pelas textos que lê;
teatro. partir da: Mímica mídias (novela, publicidade com • identifica a presença de tra-
• Reflexão sobre a produção teatral local, • pantomima, bonecos ficção etc.). dições do teatro nos espetá-
da região e sobre as formas de represen- máscaras sombra for- • Leitura de cenas, peças de teatro, culos que assiste e nas for-
tação teatral presentes nas mídias, rela- mas animadas. esquetes ou histórias em quadri- mas de representação tea-
cionando com sua própria expressão e nhos, identificando as principais tral veiculados pelas mídias;
de seus colegas. características da dramaturgia, • identifica os elementos da
• Expressão de opiniões, verbalmente ou como por exemplo: linguagem teatral nas obras
por escrito, sobre a atividade teatral, • os diálogos; apreciadas;
com clareza e critérios fundamentados, • o contexto e sua época; • manifesta julgamentos e de-
sem discriminação estética ou étnica. • as concepções estéticas do autor senvolve seu próprio vocabu-
• Identificação de elementos da lingua- e de sua época; lário, a partir da fruição de
gem teatral nas obras apreciadas. • a narrativa; obras teatrais;
• os conflitos e as soluções encon- • Interage com o julgamento
tradas pelo autor; dos colegas, aprofundando
• os estilos e gêneros (romântico, sua perspectiva crítica.
trágico, cômico, épico, dramático,
naturalista, melodramático, far-
sesco, didático, musical etc.).
• Reunião dos alunos para reflexão
sobre as obras apreciadas, com
espaço para emissão e confronto
de opiniões entre os colegas, ob-
servando:
• as principais características da in-
terpretação (ritmada, expressiva,

250
dramática, coerente, estereoti-
pada, improvisada, declamada, a
dicção, os gestos etc.);
• A trajetória dos personagens;
• A estruturação dramática da histó-
ria;
• O projeto cênico do autor;
• O cenário;
• O figurino;
• A iluminação;
• A sonorização;
• A música de cena;
• As relações possíveis com os jogos
e exercícios de teatro criados pe-
los alunos.
• Leitura de críticas e notícias sobre
os espetáculos assistidos, procu-
rando confrontar as opiniões dos
autores com as suas e de seus co-
legas.
• Identificar, analisar e • Pesquisa sobre períodos significativos • Evolução do Teatro • Pesquisa de informações sobre di- • Propostas que permitam
compreender os dife- da história do teatro da região, do Estado (da antiguidade à con- versos gêneros dramáticos de di- identificar e compreender
rentes estilos cênicos, do Acre, do teatro nacional e internacio- temporaneidade); versas épocas e culturas, grupos e como e se o aluno:
diferentes momentos nal, bem como de autores, diretores e • Arte grupal; companhias de teatro, atores e • emite julgamentos próprios,
da história do teatro atores. • Performance. atrizes da comunidade, da região, fundamentados na observa-
mundial de regiões e • Caracterização do teatro de alguns po- de nosso e de outros países, em ção, na pesquisa e no conhe-
épocas variadas, de vos no seu contexto histórico, cultural e fontes de registro e preservação cimento da história e esté-
modo a aprimorar a ca- geográfico de produção. (livros, revistas, jornais, registros tica do teatro;
pacidade de aprecia- • Estabelecimento de inter-relações com de áudio e vídeo etc.) encontrados • identifica momentos da his-
ção da estética teatral. as outras linguagens artísticas (artes em bibliotecas, filmotecas, centros tória do teatro, relacionando
plásticas e visuais, dança, música) e culturais ou no contato pessoal com os aspectos culturais de
com as demais áreas do conhecimento. com profissionais do teatro. cada época;
• Valorização das fontes de preservação • Reunião de pequenos grupos de • reconhece a importância de
da memória, os acervos e os arquivos da alunos para discussão e registro seus registros e anotações
produção teatral local e nacional, contex- gráfico que permita a identifica- em relação à memória da ati-
tualizando-os no tempo e no espaço. ção, caracterização e comparação vidade teatral;
de gêneros teatrais, articulando • reconhece o direito à preser-
estes conhecimentos com: vação da própria e das de-
mais culturas;

251
• hábitos, crenças, religiosidades, • percebe a necessidade e im-
mitologias presentes nas obras es- portância da pesquisa de
tudadas; fontes de documentação do
• as épocas históricas e espaços ge- teatro em arquivos e bibliote-
ográficos; cas.
• as contribuições de determinados
autores, encenadores, intérpretes,
cenógrafos nacionais e internacio-
nais;
• o contexto cultural da época, mais
especificamente no que diz res-
peito à produção de outras lingua-
gens da arte (pintura, escultura,
dança, música, literatura).
• Investigar, identificar e • Pesquisa, identificação, compreensão e • Principais grupos bra- • Encontros com profissionais de te- • Propostas que permitam
compreender diferen- experimentação das diferentes funções sileiros de teatro; atro de sua comunidade e de sua identificar e compreender
tes funções exercidas (dramaturgo, ator/atriz, diretor (a), en- • Principais grupos de região, como atores, diretores, como e se o aluno:
pelos profissionais das saiador (a), cenógrafo (a), iluminador (a), teatro do Estado. dramaturgos, iluminadores, cenó- • percebe e valoriza os diver-
artes cênicas e sua figurinista, aderecista, sonoplasta, ma- grafos, figurinistas, sonoplastas, sos profissionais do teatro.
forma de atuação na quiador (a), contra-regra, produtor) de- contra-regras, companhias tea-
sociedade. sempenhadas por profissionais de tea- trais, circenses e grupos teatrais,
tro na sociedade, discutindo os limites e para conhecer seu trabalho, sua
desafios do trabalho coletivo e colabora- organização profissional e suas
tivo. associações de classe.
• Reunião de pequenos grupos de
alunos para elaboração de regis-
tros gráficos, ou em áudio e vídeo,
sobre os encontros com profissio-
nais de teatro.

252
41. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Cadernos de orientação curricular: Para organizar o trabalho pedagógico no Ensino Fundamental: caderno 2 geral. Rio Branco-AC.: SEE, 2009.
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1. Rio Branco-AC.: SEE, 2009.
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BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. 8ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e Mudanças no Ensino da arte. 3ª Edição- São Paulo: Editora Cortez, 2007.
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para e ator e o não ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª ed. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
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BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 9ª ed – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
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FREIRE, Ida Mara. Dança-Educação: O Corpo e o Movimento no Espaço do Conhecimento. Caderno Cedes, ano XXI, no 53, abril/2001. Disponível em <
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GOLDSCHIMIDT, Lindomar. Sonhar, pensar e criar: a educação como experiência estética. Rio de Janeiro: Wak, 2004.

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JAPIASSU, Ricardo. A linguagem teatral na escola. São Paulo: Papirus, 2007.
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PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro / Patrice Pavis: tradução para a língua portuguesa sob a direção de J. Grinsburg e Maria Lúcia Pereira, 3. Ed – São Paulo
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ROSSINI, Maria Augusta Sanches. Aprender tem que ser gostoso. 5. ed., Petrópolis: Vozes, 2004.

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Mestrado. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2007.
SHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora da UNESP, 1992.
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SITCHIN, Henrique. A possibilidade do novo no teatro de animação. Centro de estudos e práticas do teatro de animação. Ed. 2. São Paulo, 2012.
SOUZA, Jusamara; TORRES, Maria Cecília de Araújo. Maneiras de ouvir música: uma questão para a educação musical com jovens. Música na educação
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SOUZA, Maria Helena. Introdução à psicologia escolar. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.
TOLSTOI, Leon. O que é arte? São Paulo: Ediouro, 2002.
VYGOTSKY, Lev. Semenovicth. Imaginação e criatividade na infância. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2014.
ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. 3ª ed. rev. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.

255
CIÊNCIAS

256
1. REFLEXÕES SOBRE CIÊNCIAS
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada no ano de 2017, propõe para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental (anos
iniciais e finais), como um de seus princípios básicos, o desenvolvimento do Letramento Científico e que os estudantes desenvolvam habilidades, a partir de
procedimentos investigativos, compreendendo a natureza da Ciência como produto de uma construção histórica, social, cultural e humana (BRASIL, 2017).
A estrutura conceitual da BNCC de Ciências da Natureza para todo o Ensino Fundamental está ancorada na proposição de uma educação em Ciência
que proporcione ao educando o desenvolvimento do letramento científico, o que exige as competências para: 1. Explicar fenômenos cientificamente: reconhe-
cer, oferecer e avaliar explicações para fenômenos naturais e tecnológicos; 2. Avaliar e planejar investigações científicas: descrever e avaliar investigações
científicas e propor formas de abordar questões cientificamente; 3. Interpretar dados e evidências cientificamente: analisar e avaliar os dados, afirmações e
argumentos, tirando conclusões científicas apropriadas.
Portanto, segundo a BNCC, esse desenvolvimento do letramento científico envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social
e tecnológico), e também de transformá-lo, com base nos aportes teóricos e processuais das ciências.
Essa capacidade de compreensão e interpretação do mundo está diretamente relacionada com o desenvolvimento científico e tecnológico da socie-
dade atual e deve avaliar riscos e benefícios do uso das diferentes tecnologias, pois o mesmo desenvolvimento científico e tecnológico que resulta em novos
ou melhores produtos e serviços, como por exemplo, máquinas e motores automatizados, alimentos, medicamentos, combustíveis, entre outros, também
pode promover desequilíbrios na natureza e na sociedade. (BRASIL, 2017).
Dessa forma, segundo a BNCC, espera-se que os estudantes tenham um novo olhar sobre o mundo que os cerca, como também façam escolhas e
intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum. Os conteúdos de Ciências da Natureza oferecem, portanto, conhe-
cimentos e instrumentos que fundamentam a participação mais responsável na vida social e política.
Considerando que a produção científica é dinâmica, o conhecimento produzido é constantemente transformado e se encontra disponível em livros,
revistas, documentários e internet, cabendo um papel importante à educação científica escolar: desenvolver competências que permitam a pesquisa, a com-
preensão e a troca de informações, além do aprendizado permanente.
A partir da homologação da Base Nacional Comum Curricular pelo Conselho Nacional de Educação, e seguindo orientações do Ministério da Educação,
a Secretaria de Estado de Educação do Acre - SEE, compôs uma equipe técnica de redatores, formada por Assessores Pedagógicos das redes Estadual e
Municipal de Ensino, assim como profissionais de outras instituições, para reorganizar o seu documento curricular para o Ensino Fundamental.
A equipe de redatores da SEE/AC, do componente Ciências, realizou um estudo da BNCC para a disciplina de Ciências do Ensino Fundamental, com-
parou com a Orientação Curricular estadual vigente (ACRE, 2009; ACRE, 2010a), e avaliou que, de modo geral, as competências específicas para o compo-
nente Ciências, previstas na BNCC, já estão contempladas na Orientação Curricular da SEE e, portanto, não estão sendo propostas grandes modificações na
atual estrutura do documento, mas algumas inserções de abordagens de conteúdos propostos pela BNCC, que não estavam contemplados.

257
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA
O termo Letramento Cientifico passou a ser usado com mais frequência nas últimas décadas em propostas para o ensino das Ciências da Natureza
da educação básica, procurando destacar a importância do conhecimento a ser construído, seguindo princípios da metodologia cientifica. “Assim como o
letramento é o uso da escrita em práticas sociais, o letramento científico envolve não apenas o conhecimento sobre a Ciência e a tecnologia, mas especial-
mente sua inter-relação com a sociedade. ” (Cunha R. B., 2018). O mesmo autor, ao discutir as características do letramento cientifico, enfatiza a necessidade
de respeito ao conhecimento do outro, pois a Ciência é um produto cultural da humanidade e é preciso a valorização do conhecimento tradicional.
A discussão sobre Letramento Científico também tem ganhado destaque na análise dos resultados de avaliações externas que têm aferido sistemas
de ensino. Segundo dados da última avaliação do Pisa, o mais importante exame educacional do mundo, elaborado a cada três anos pela Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com o intuito de aferir a qualidade, equidade e eficiência dos sistemas escolares, e que avalia Língua
Portuguesa, Matemática e Ciências, apresentados em BRASIL(2016), no ano de 2015, os alunos brasileiros ficaram nas últimas posições do ranking.
Pesquisas como a de Zompeiro, et al. (2016), têm enfatizado a necessidade de que os professores promovam em suas aulas discussões e práticas
que possibilitem aos estudantes o desenvolvimento de habilidades de raciocínio e conheçam procedimentos das Ciências Naturais, em um mundo em cons-
tante transformação, rompendo um ensino memorístico, sem a preocupação de que os estudantes desenvolvam habilidades cognitivas e competências.
Além disso, um outro aspecto importante para promoção de novas práticas nas aulas de Ciências, como apontado em MINAS GERAIS (2011),
diz respeito à proposta de ensino por investigação, destacada por vários autores, onde as atividades de caráter investigativo estão relacionadas com o uso de
situações problema, que orientarão o processo de investigação, onde o professor atua como guia e orientador das atividades, contribuindo para a investigação,
explicações teóricas, discussão e a argumentação entre os estudantes, para tanto, a proposta de ensino introduz conceitos e promove a sistematização do
conhecimento.
Para Zabala (1998), o professor deve ter uma capacidade reflexiva constante como avaliação do seu trabalho e num processo de ensino e aprendiza-
gem onde os conteúdos assumem o papel de envolver todas as dimensões da pessoa, caracterizando as seguintes tipologias de aprendizagem: factual e
conceitual (o que se deve aprender?); procedimental (o que se deve fazer?); e atitudinal (como se deve ser?).
Nesse contexto, Pozzo & Goméz Crespo (2009), ao discutirem as dificuldades de aprendizagem no ensino de Ciências, destacam a importância do
ensino de conteúdos procedimentais, que devem ocupar “papel de destaque” nas aulas de Ciências:
O desenvolvimento de habilidades cognitivas e de raciocínio científico” e de “habilidades experimentais e de resolução de problemas” vai requerer que os conteúdos proce-
dimentais ocupem um lugar relevante no ensino das ciências, e teriam como objetivo não só transmitir aos alunos os saberes científicos, mas também torná-los partícipes,
na medida do possível, dos próprios processos de construção e apropriação do conhecimento científico, o que envolve, também, superar limitações específicas no aprendi-
zado tanto de técnicas ou destrezas como, principalmente, de estratégias de pensamento e aprendizagem. (POZZO & CRESPO, 2009, p.27).

Esses aspectos são aliados às boas aulas de Ciências. O interesse deveria ser o princípio e objeto permanente de avaliação das aulas de ciências,
pois o envolvimento da classe em relação aos temas e métodos propostos dão pistas importantes da adequação à classe e compõem o replanejamento,
quando necessário. Pelizzari et al. (2002), ao discutirem a teoria de aprendizagem significativa de Ausubel, destacam que a aprendizagem é muito mais
significativa, à medida que o novo conteúdo é incorporado às estruturas de conhecimento do aluno e adquire significado para ele, a partir da relação com seu
conhecimento prévio.
De acordo com a BNCC, a integração entre os componentes de uma mesma área do conhecimento e entre as diferentes áreas é estabelecida ainda,
pelos temas integradores, que dizem respeito às questões que atravessam as experiências dos sujeitos em seus contextos de vida e atuação e que, portanto,

258
intervêm em seus processos de construção de identidade e no modo como interagem com outros sujeitos, posicionando-se ética e criticamente no que dizem
respeito a essas interações.
Nesta proposta de currículo, são indicados como conteúdos os conhecimentos científicos necessários para ampliar a compreensão de questões rela-
cionadas ao meio ambiente, saúde, sexualidade, ética, pluralidade cultural, trabalho e consumo – e outros que, eventualmente, traduzam especificidade de
nível local. A contribuição desse tipo de conteúdo naturalmente será maior, quando houver uma relação mais direta entre os conhecimentos disciplinares das
Ciências Naturais e os respectivos temas. Neste sentido, é importante ressaltar que nenhuma dessas questões amplas, que se constituem em temas trans-
versais, pode ser satisfatoriamente abordada em um único componente curricular, porque a abordagem disciplinar não dá conta da complexidade de nenhuma
delas.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


O presente documento orientador contempla o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver, ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, previstos na BNCC, acrescidos de conteúdos complementares, e integrados àqueles da BNCC, respeitando características
regionais e locais da sociedade acreana.
É importante salientar que estamos num Estado de grande potencial para estudo das Ciências da Natureza, pois a biodiversidade do Acre, caracteri-
zada por diferentes paisagens naturais, inseridas no ambiente da floresta tropical amazônica, conforme assinalado em Acre (2010b), e essa diversidade,
aliada ao processo histórico de formação do território acreano, possibilita inúmeras abordagens para compreensões e “leituras de mundo” do ambiente que
o aluno vive, o desenvolvimento de um pensamento crítico sobre questões locais e globais e desenvolvimento de habilidades com base em procedimentos
investigativos e reconhecendo a evolução histórica da Ciência.
Nesse contexto, ao abordar conteúdos relacionados aos diferentes grupos de seres vivos, por exemplo, é proposto a caracterização de espécies de
animais e plantas típicas das nossas florestas, que representam a rica biodiversidade do território acreano, a discussão sobre ações humanas que ameaçam
esse patrimônio natural e a importância de sua conservação. Da mesma forma, no estudo sobre doenças veiculadas pela água e pelo solo, por exemplo,
orienta-se a abordagem das doenças típicas da nossa região que estão relacionadas, dentre outros fatores, às condições climáticas da região, situação da
atual estrutura de saneamento básico do Estado do Acre e outros aspectos sócio-econômicos e culturais envolvidos.
Além dessa contextualização aos conteúdos gerais essenciais, foram acrescidos outros considerados importantes para complementá-los. Por exemplo,
para os anos finais, a BNCC propõe apenas alguns sistemas do corpo humano para serem estudados nesta etapa – sistemas nervoso, endócrino, reprodutor
e musculoesquelético. Neste currículo foram acrescidos os sistemas digestório, respiratório, circulatório, entre outros.
Nos anos iniciais foram inseridos conteúdos relativos à capacidade “Comunicar de modo oral, escrito e através de desenhos ou outras representações
gráficas”, além de temas relacionados à reprodução/sexualidade humana e outros de interesse científico e cultural.

259
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE CIÊNCIAS
4.1. Anos iniciais
Para os anos iniciais a BNCC orienta para a valorização da curiosidade natural das crianças:
Assim, ao iniciar o Ensino Fundamental, os alunos possuem vivências, saberes, interesses e curiosidades sobre o mundo natural e tecnológico que devem ser valorizados e
mobilizados. Esse deve ser o ponto de partida de atividades que assegurem a eles construir conhecimentos sistematizados de Ciências, oferecendo-lhes elementos para
que compreendam desde fenômenos de seu ambiente imediato até temáticas mais amplas. É necessário destacar que, em especial nos dois primeiros anos da escolari-
dade básica, em que se investe prioritariamente no processo de alfabetização das crianças, as habilidades de Ciências buscam propiciar um contexto adequado para a
ampliação dos contextos de letramento. (BRASIL, 2017, p.329).

Nesse contexto, nos anos iniciais do ensino fundamental, é importante oportunizar que os estudantes observem, vivenciem e discutam os fenômenos
naturais, assim como a prática dos registros, que favorece a formação de competência leitora e escritora das crianças, por meio de propostas pedagógicas
diversificadas, também representam uma importante metodologia para o processo de ensino aprendizagem. Enfatiza-se também, para o processo de ensino
e aprendizagem desta etapa, atenção às práticas que contribuam para o desenvolvimento integral das crianças: sua linguagem, seu pensamento, suas atitu-
des. Os estudantes nessa etapa são, em geral, curiosos por novidades, gostam das coisas da natureza, gostam de passear e de criar formas diferenciadas de
registros.
Além do mais, este tipo de vivência lança as bases para a aquisição da linguagem científica. A orientação geral para os registros é que se tornem cada
vez mais ricos em detalhes, ampliando-se para a representação de componentes de uma sequência espaço temporal de eventos, mas as crianças devem,
primeiro, fazer suas próprias tentativas, do jeito que conseguirem.
Outros importantes aspectos destacados são, por exemplo, os diferentes objetos de trabalho em Ciências que podem ser abordados por meio da
observação direta ou indireta, por meio de filmes e etc. essas vivências geralmente oferecem mais repertório do que os livros, entretanto devem ser preparadas
com antecedência. O livro didático também pode ser utilizado com o propósito da investigação, quando contém boas propostas e a parte prática sugerida seja
efetivamente realizada. Para tanto, é necessário ter clareza em relação às perguntas sobre ciência e natureza, para poder apresentá-las, oportunamente, às
crianças.
Nesse caso, é muito importante o registro das perguntas feitas pelas crianças, de suas questões, do que as intriga, para explorá-las no momento mais
adequado. Em algumas situações, a partir do livro disponível, é possível observar e comparar as imagens que dizem respeito a um tema em estudo. Depois,
uma roda de conversa permite trocar mais informações a respeito. Posteriormente, fará mais sentido a leitura compartilhada de um texto informativo, com
pausas para comentários, questões preparadas para trazer à pauta as hipóteses e ideias das crianças sobre os diferentes parágrafos, o que poderá favorecer
a pesquisa sobre o tema de estudo.
Além disso, descrever acuradamente é muito importante em ciência, porque permite comparações entre diferentes observadores. Todas estas práti-
cas, possíveis desde os anos iniciais, oferecem ao professor e seus alunos o sentido fundamental da investigação, uma das principais contribuições da área
de Ciências Naturais à educação básica. Outras áreas também trarão oportunidades de desenvolver investigações, com metodologias semelhantes e objetos
de pesquisa diferenciados, sempre com o mesmo propósito de melhor conhecer o mundo e de desenvolver formas para continuar aprendendo sempre.

260
De acordo com orientações da Base Nacional Comum Curricular apresentadas em Brasil (2017), nos anos iniciais, pretende-se que, em continuidade
às abordagens na Educação Infantil, as crianças ampliem os seus conhecimentos e apreço pelo seu corpo, identifiquem os cuidados necessários para a
manutenção da saúde e integridade do organismo e desenvolvam atitudes de respeito e acolhimento pelas diferenças individuais, tanto no que diz respeito
à diversidade étnico-cultural quanto em relação à inclusão de alunos da educação especial.
Tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, a expectativa é de que, ao longo dos anos iniciais do
ensino fundamental (1º ao 5º ano), os alunos sejam capazes de:

1º ANO

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza.

• Investigar temas ou problemas de interesse científico e cultural acerca do corpo humano e da saúde, reconhecendo diferentes fatores que compõem a
saúde individual, e transformações do corpo e comportamento humano, em diferentes fases da vida.

• Demonstrar curiosidade e conhecimentos prévios ou construídos para participar da investigação de temas ou problemas de interesse científico e cultural
acerca do corpo humano e da saúde.

• Investigar temas ou problemas de interesse científico e cultural acerca do corpo humano e da saúde, distinguindo hábitos saudáveis de alimentação e
sono.

• Demonstrar curiosidade e conhecimentos prévios ou construídos para participar da investigação sobre o meio ambiente onde vivem e interagem,
identificando seus componentes vivos (animais e plantas) ou não vivos (solo, rochas, ar, calor etc.), isto é, o meio físico característico no lugar onde vivem
ou lugares distantes.

• Comunicar, de modo oral, escrito e através de desenhos ou outras representações gráficas, suas perguntas, suposições, dados e conclusões, valorizando
as diferentes observações dos colegas e utilizando as informações obtidas para justificar suas ideias e registros.

2º ANO

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza.

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza, comparando-os e criando grupos de
classificação.

• Demonstrar curiosidade e conhecimentos prévios ou construídos para participar da investigação sobre o meio ambiente onde vivem e interagem,
identificando seus componentes vivos (animais e plantas) ou não vivos (solo, rochas, ar, calor etc.), isto é, o meio físico característico no lugar onde vivem

261
ou lugares distantes.

• Caracterizar diferentes seres vivos conforme seus aspectos externos e transformações nos ciclos de vida, podendo compará-los aos seres humanos.

• Investigar formas de energia, observando e experimentando propriedades da luz e calor do Sol, da energia do movimento e outras, bem como algumas
interações entre a energia e os materiais, compreendendo o Sol como a principal fonte de luz e calor para o planeta.

• Investigar o ambiente onde vivem e interagem e outros ambientes, identificando seus componentes vivos, aspectos do meio físico e algumas mudanças
ao longo do tempo.

• Investigar temas ou problemas de interesse científico e cultural acerca do corpo humano e da saúde, distinguindo hábitos saudáveis de alimentação e
sono.

• Comunicar de modo oral, escrito e através de desenhos ou outras representações, suas perguntas, suposições, dados e conclusões, valorizando as
diferentes observações dos colegas e utilizando as informações obtidas para justificar suas ideias e registros.

3º ANO

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza, comparando-os e criando grupos de
classificação.

• Investigar formas de energia, observando e experimentando propriedades da luz e calor do Sol, da energia do movimento e outras, bem como algumas
interações entre a energia e os materiais, compreendendo o Sol como a principal fonte de luz e calor para o planeta.

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza, comparando-os e criando grupos de
classificação.

• Caracterizar diferentes seres vivos conforme seus aspectos externos, sua alimentação e características dos ciclos de vida, considerando possíveis usos
pelo ser humano.

• Investigar diferentes razões pelas quais o ser humano modifica os ambientes, sabendo argumentar sobre atitudes individuais e coletivas de preservação
do meio ambiente.

• Investigar formas de energia, observando e experimentando propriedades da luz e calor do Sol, da energia do movimento e outras, bem como algumas
interações entre a energia e os materiais, compreendendo o Sol como a principal fonte de luz e calor para o planeta.

262
• Investigar temas ou problemas de interesse científico e cultural, acerca do corpo humano e da saúde, reconhecendo diferentes fatores que compõem a
saúde individual, e transformações do corpo e comportamento humanos, em diferentes fases da vida.

• Investigar, por meio de observações e experimentos, algumas propriedades e transformações da água, estabelecendo relações de causa e consequência
entre fenômenos naturais ou transformações obtidas em experimentação.

4º ANO

• Investigar semelhanças e diferenças entre diversos objetos e seus materiais, ou materiais que vêm da natureza, comparando-os e criando grupos de
classificação.

• Estabelecer relações entre seres vivos de um mesmo meio ambiente, observando os papéis ecológicos de plantas, animais e fungos e descrevendo
esses seres vivos.

• Investigar as funções de nutrição do corpo humano, reconhecendo propriedades dos alimentos e princípios da alimentação saudável.

• Investigar formas de energia, observando e experimentando propriedades da luz e calor do Sol, da energia do movimento e outras, bem como algumas
interações entre a energia e os materiais, compreendendo o Sol como a principal fonte de luz e calor para o planeta.

• Situar o planeta Terra no Sistema Solar, observando as condições e a variedade da vida em nosso planeta na atualidade e em sua história geológica,
valorizando a preservação dos recursos naturais, propondo alternativas e o uso racional desses recursos, a diminuição do seu consumo.

• Explorar e valorizar conhecimento sobre a natureza e as tecnologias da atualidade ou de outros lugares e tempos.

• Comunicar de modo oral, escrito e através de desenhos ou outras representações gráficas, ou usando tecnologias de comunicação e informação as
perguntas, suposições, dados e conclusões, bem como quadros de dupla entrada, valorizando as diferentes observações dos colegas e utilizando as
informações obtidas para justificar ideias e registros.

5º ANO

• Experimentar e descrever materiais ou formas de energia que são recursos renováveis ou não renováveis.

• Identificar relações entre água, solo, seres vivos e calor, considerando as ações humanas e valorizando a preservação ambiental.

• Ampliar conhecimentos sobre saúde e corpo humano, investigando seu funcionamento como um todo.

263
• Investigar as funções de nutrição do corpo humano, reconhecendo propriedades dos alimentos e princípios da alimentação saudável.

• Situar o planeta Terra no Sistema Solar, observando as condições e a variedade da vida em nosso planeta, na atualidade e em sua história geológica,
valorizando a preservação dos recursos naturais, propondo alternativas e o uso racional desses recursos e a diminuição do seu consumo.

• Investigar reprodução e sexualidade humanas, valorizando a preservação da saúde e a paternidade/ maternidade responsáveis, podendo comparar a
reprodução de sua espécie a de outros seres vivos.

• Investigar e valorizar conhecimento sobre a natureza e as tecnologias da atualidade ou de outros lugares e tempos, compreendendo a extensa presença
de Ciência e tecnologia nos dias atuais.

• Utilizar diferentes estratégias e tecnologias para comunicar suposições, andamento e resultado de investigações, sabendo diferenciar entre a hipótese
e a descrição de um fenômeno conhecido e respeitar diferentes opiniões.

4.2. Anos finais


Para os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) a exploração dessas vivências, saberes, interesses e curiosidades dos alunos sobre o mundo
natural e material, propostas para os anos iniciais, devem ser ampliadas progressivamente.
A BNCC destaca os seguintes aspectos para o ensino de Ciências nos anos finais do ensino fundamental:
Nos anos finais do Ensino Fundamental, a exploração das vivências, saberes, interesses e curiosidades dos alunos sobre o mundo natural e material continua sendo funda-
mental. Todavia, ao longo desse percurso, percebem-se uma ampliação progressiva da capacidade de abstração e da autonomia de ação e de pensamento, em especial
nos últimos anos, e o aumento do interesse dos alunos pela vida social e pela busca de uma identidade própria. Essas características possibilitam a eles, em sua formação
científica, explorar aspectos mais complexos das relações consigo mesmos, com os outros, com a natureza, com as tecnologias e com o ambiente; ter consciência dos
valores éticos e políticos envolvidos nessas relações; e, cada vez mais, atuar socialmente com respeito, responsabilidade, solidariedade, cooperação e repúdio à discrimi-
nação. (BRASIL, 2017, p. 341).

Destaca-se ainda que a compreensão da relação entre Ciência e desenvolvimento tecnológico também é muito importante no ensino de Ciência. A
Ciência e a tecnologia dela derivada têm um papel cada vez mais relevante na vida dos seres humanos, influenciando consumo, hábitos de vida e repercutindo
na saúde, no ambiente e no trabalho. Os conhecimentos científicos e tecnológicos são necessários para a compreensão do mundo contemporâneo e devem
fazer parte da cultura e da vida de todo cidadão. Eles possibilitam, por exemplo, avaliar riscos e benefícios do uso das diferentes tecnologias, compreender
fenômenos presentes em nosso cotidiano e interpretá-los de forma crítica, ética e fundamentada.
A BNCC, como previsto em Brasil (2017), orienta, para os estudantes da etapa final do Ensino Fundamental, explorar aspectos mais complexos das
relações consigo mesmos, com os outros, com a natureza, com as tecnologias e com o ambiente; ter consciência dos valores éticos e políticos envolvidos
nessas relações; e, cada vez mais, atuar socialmente com respeito, responsabilidade, solidariedade, cooperação e repúdio à discriminação.
Além disso, segundo a BNCC, à medida que se aproxima a conclusão do Ensino Fundamental, os alunos são capazes de estabelecer relações ainda
mais profundas entre a ciência, a natureza, a tecnologia e a sociedade, o que significa lançar mão do conhecimento científico e tecnológico para compreender

264
os fenômenos e conhecer o mundo, o ambiente, a dinâmica da natureza. Nessa perspectiva, é fundamental que tenham condições de ser protagonistas na
escolha de posicionamentos que valorizem as experiências pessoais e coletivas, e representem o autocuidado com seu corpo e o respeito com o do outro, na
perspectiva do cuidado integral à saúde física, mental, sexual e reprodutiva.
Tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, a expectativa é de que os alunos, ao longo dos anos
finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), sejam capazes de:

6º ANO

• Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.

• Identificar padrões de semelhanças e características comuns entre variedades de plantas, de animais e de outros seres vivos.

• Compreender o corpo humano e a saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e
a promoção da saúde ao autocuidado e a políticas públicas adequadas.

• Compreender o universo e o sistema solar em sua configuração cósmica e a terra em sua constituição geológica.

• Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos processos de formação do planeta.

• Compreender o universo e o sistema solar em sua configuração cósmica e a terra em sua constituição geológica.

• Posicionar-se de maneira reflexiva sobre os benefícios da crescente tecnologia, suas inovações e desvantagens, como no uso de produtos químicos para
transformação e conservação dos alimentos e suas implicações na saúde humana.

7º ANO

• Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de matéria e energia necessárias às atividades humanas essenciais, hoje e no
passado.

• Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.

• Compreender as características básicas dos ecossistemas, relacionando o meio físico à diversidade de vida que apresentam.

• Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos processos de formação do planeta.

265
• Valorizar a vida em sua diversidade, as formas de proteção do ambiente e sua relação com a qualidade de vida.

• Elaborar, individualmente e em grupo, registros acerca do organismo humano, considerando informações obtidas em imagens, esquemas, observações
e textos.

• Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de matéria e energia necessárias às atividades humanas essenciais, hoje e no
passado.

• Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.

• Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental relacionando informações sobre a interferência do ser humano e seu impacto nos biomas
brasileiros.

• Compreender a alimentação humana, a obtenção e a conservação dos alimentos, sua digestão no organismo e o papel dos nutrientes na sua constituição
e saúde.

• Identificar padrões de semelhanças e características comuns entre variedades de plantas, de animais e de outros seres vivos.

8º ANO

• Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.

• Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos processos de formação do planeta.

• Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, desenvolvendo a formação de hábitos de autocuidado, de
autoestima e de respeito ao outro.

• Compreender o corpo humano e a saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e
a promoção da saúde ao autocuidado e a políticas públicas adequadas.

• Relacionar os movimentos da Terra em torno do Sol, seu resultado e interferência na vida humana e no cotidiano.

• Elaborar, individualmente e em grupo, registros acerca do organismo humano, considerando informações obtidas em imagens, esquemas, observações

266
e textos.

9º ANO

• Compreender que a matéria é constituída por elementos que possibilitam a transformação e a produção de energia necessária ao trabalho humano.

• Compreender o próprio corpo e a sexualidade como elementos de realização humana, desenvolvendo a formação de hábitos de autocuidado, de
autoestima e de respeito ao outro.

• Compreender a história evolutiva dos seres vivos, relacionando-a aos processos de formação do planeta.

• Interpretar situações de equilíbrio e desequilíbrio ambiental, relacionando informações sobre a interferência do ser humano e seu impacto nos biomas
brasileiros.

• Valorizar a disseminação de informações, socialmente relevantes aos membros da sua comunidade.

• Entender a estrutura básica do Sistema Solar e do Universo e os modelos que as explicam, a partir do reconhecimento dos diferentes corpos celestes
que as compõem e dos fenômenos que determinam as relações entre eles.

• É importante destacar que, no presente currículo, optou-se por apresentar um quadro organizador de conteúdo (Quadro Organizador Curricular) a partir
do desenvolvimento de um conjunto de Capacidades. O desenvolvimento de uma determinada capacidade não se restringe apenas a um dado momento
ou determinado ano. Por serem amplas, e em consonância com a proposta de progressividade, estas podem se repetir em vários anos e englobam ou
não conteúdos de diferentes tipos, mas que propõem uma abordagem progressiva e gradual para o desenvolvimento das capacidades.

• Tais capacidades dialogam com as dez competências gerais da Educação Básica e as oito competências específicas do componente Ciências, previstas
na BNCC de forma articulada, a fim de promover a construção dos conhecimentos necessários ao desenvolvimento das habilidades, bem como atitudes
e valores.

267
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA
A Base Nacional Comum Curricular apresenta 10 (dez) competências gerais para a Educação e Básica e 08 (oito) competências específicas para o
componente Ciências conforme o quadro abaixo:

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano,
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- 02. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciên-
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. cias da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimen-
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- tos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do tra-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para balho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma so-
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- ciedade justa, democrática e inclusiva.
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- 03. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e proces-
tos das diferentes áreas. sos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital),
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (in-
da produção artístico-cultural. clusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Na-
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- tureza.
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem 04. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do traba-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem lho.
ao entendimento mútuo. 05. Construir argumentos, com base em dados, evidências e informações
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, aco-
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, lhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- preconceitos de qualquer natureza.
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 06. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e co-
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- municação para se comunicar, acessar e disseminar informações, pro-
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- duzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- forma crítica, significativa, reflexiva e ética.
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com 07. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, compreen-
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. dendo- se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o

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07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e tecnologias.
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a 08. Agir, pessoal e coletivamente, com respeito, autonomia, responsabili-
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, dade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conheci-
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mentos das Ciências da Natureza, para tomar decisões frente a questões
mesmo, dos outros e do planeta. científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu- solidários.
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
(BNCC, Brasil 2018).
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

269
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar semelhanças • Desenvolvimento de vocabulário descri- • Materiais e objetos • Organização coletiva de coleções Observação, registro e análise:
e diferenças entre diver- tivo sobre materiais e objetos variados. de figuras, de materiais ou obje- • de como as crianças intera-
sos objetos e seus ma- • Exploração de coisas – objetos e materiais • Materiais e objetos tos, sendo coisas que são proveni- gem com os componentes do
teriais, ou materiais – da natureza e coisas feitas pelo ser hu- entes da natureza, como sementes meio ambiente ao longo das
que vêm da natureza. mano, trocando informações com os co- ou frutos, ou coisas feitas pelo ser atividades propostas;
legas e professor. humano, como tipos de materiais • sobre o empenho na partici-
(tecidos, plásticos, metais) ou ob- pação de atividades e jogos.
jetos (brinquedos, objetos escola- • proposta de ‘Jogo da caixa
• Descrição de objetos e materiais de cole- • Materiais e objetos res), conforme um tema de es- surpresa’ (que pode ser utili-
ção, como pedras, folhas, insetos, várias tudo, buscando descrever, oral- zada tanto no momento da
amostras de solo ou areia, também varia- mente, os componentes da cole- avaliação como em situações
das sucatas, com o incentivo do profes- ção e criando grupos de classifica- de aprendizagem).
sor. ção. • Observação:
• Observação dos componentes da • Esse jogo consiste em colo-
• Comparação e separação, em grupos de • Características e se- coleção usando o tato, o olfato, car alguns objetos dentro de
objetos ou materiais, que lhes são ofere- paração de materiais além do sentido da visão para iden- uma caixa (tamanho de caixa
cidos como pedras, folhas, insetos, vá- tificar materiais. de sapatos), deixando-se
rias amostras de solo ou areia (pertinen- • Organização de sequência seriada uma abertura com tampa,
tes ao estudo sobre o meio ambiente), de objetos, conforme suas carac- por onde a criança coloca
ou outros, conforme o tema, com o in- terísticas relevantes, (por exem- sua mão para sentir os mate-
centivo do professor. plo: coleção de materiais de reves- riais e objetos.
• Investigação de etapas de transformação • Transformações de timento ou outros materiais cons- • Assim, ela reconhece o que é
de materiais em objetos. materiais. trutivos: do mais liso ao mais ás- macio, ou áspero; o que é liso
pero). ou tem pontas; pequeno ou
• Comparação entre certos materiais a de- • Comparação e des- • Estudo das quantidades envolvi- grande; enfim, quais as
terminados objetos, conforme suas finali- carte de materiais e das nas coleções com interesse ci- • Características dos materi-
dades, discutindo sua origem, os modos objetos. entífico (integração com Matemá- ais ou objetos colocados den-
como são descartados valorizando a con- tica). tro da caixa. Na avaliação, ve-
servação dos recursos naturais. • Visitas planejadas a espaços de fa- rifica-se a utilização de no-
bricação e artesanato. mes ou colocação de

270
• Exposição de materiais e produtos questões relacionadas ao
de fabricação Acreana e regional. que foi trabalhado previa-
mente.
• Organização coletiva de coleções de figu- • Coleções de materiais
ras, de materiais ou objetos, sendo coi- e objetos.
sas que são provenientes da natureza,
como sementes ou frutos, ou coisas fei-
tas pelo ser humano, como tipos de ma-
teriais (tecidos, plásticos, metais) ou ob-
jetos (brinquedos, objetos escolares),
conforme um tema de estudo, buscando
descrever, oralmente, os componentes
da coleção e criando grupos de classifi-
cação.
• Investigar temas ou • Localização, nomeação e representação • Corpo humano • Produção de desenhos sobre o Propostas do seguinte tipo:
problemas de interesse gráfica (por meio de desenhos) partes do • Partes principais do corpo humano, usando setas para • análise e classificação de um
científico e cultural corpo humano e explicar suas funções. corpo humano. indicar e nomear as partes do corpo conjunto de figuras que mos-
acerca do corpo hu- • Funções gerais das (órgãos de sentidos, regiões anatô- trem situações cotidianas fa-
mano e da saúde, reco- partes principais do micas). voráveis e as desfavoráveis à
nhecendo diferentes fa- corpo humano. • Em rodas de conversas, discussão saúde.
tores que compõem a sobre a importância da higiene do • posicionamento em relação
saúde individual, e corpo em geral (saúde bucal, au- a maus hábitos de higiene
transformações do ditiva, visual e etc.) , como forma apresentados em histórias ou
corpo e comporta- de prevenir doenças; situações-problema.
mento humano, em di- Observação:
ferentes fases da vida. • em todos os casos a perspec-
tiva é sempre verificar o nível
de conhecimento revelado
pela criança sobre os diferen-
tes tipos de conteúdo traba-
lhados.
• na apresentação de partes
do corpo podem ser aborda-
das limitações que algumas
pessoas podem ter (deficiên-
cias físicas) e o respeito que
devemos ter à essas limita-
ções.

271
• Demonstrar curiosi- • Discussão e valorização de hábitos de hi- • Importância de hábi- • Situações frequentes de higiene • Observação, registro e aná-
dade e conhecimentos giene pessoal e ambiental à saúde pes- tos de higiene para a pessoal das mãos e dentes, acom- lise sobre aquisição de hábi-
prévios ou construídos soal e coletiva. saúde do organismo. panhadas de conversas sobre a im- tos de higiene pessoal e am-
para participar da in- • Observação de aspectos do corpo e das • Importância de hábi- portância de afastar os microrga- biental.
vestigação de temas ou atitudes do ser humano, valorizando o tos de higiene para a nismos e as doenças, junto com Observação:
problemas de interesse respeito aos indivíduos e culturas. saúde do organismo sujeiras e resíduos. • Em todos os casos a perspec-
científico e cultural • Comparação entre seres humanos e ou- • Diferenças entre se- • Situações frequentes de organiza- tiva é sempre verificar o nível
acerca do corpo hu- tros animais quanto à necessidade de co- res humanos e ani- ção e limpeza do ambiente da sala de conhecimento revelado
mano e da saúde. mida, remoção de sujeira, e níveis ade- mais na necessidade de aula ou outro espaço escolar, pela criança sobre os diferen-
quados de temperatura. de alimentação e higi- acompanhada de conversa sobre a tes tipos de conteúdo traba-
ene. importância de afastar os microrga- lhados.
nismos e as doenças, junto com
• Comparação de aspectos entre os cole- • Respeito a indivíduos sujeira e resíduos e manter a be-
gas e das atitudes do ser humano, valori- de culturas diferentes leza do lugar.
zando o respeito aos indivíduos e cultu- • Situações de conversa sobre ativi-
ras. dades culturais em que se discu-
tem também as características físi-
cas das pessoas envolvidas, para
observar e valorizar a diversidade
cultural e física das pessoas (em in-
tegração com História).
• Atividades com músicas com os no-
mes de partes do corpo, para
apontá-las.
• Desenho para mostrar, com setas,
onde é preciso limpar bem durante
o banho.
• Tomada de medidas da altura, do
peso, do comprimento dos braços
ou pernas e etc.
• Investigar temas ou • Observação e identificação de atividades • Dias e noites. • Construção coletiva de uma linha Observação, registro e análise:
problemas de interesse diurnas e noturnas, de si próprio e de ou- do tempo de um dia, colocando os • de como a criança procede e
científico e cultural tros seres vivos. horários das refeições, de brincar e dos resultados obtidos em

272
acerca do corpo hu- • Identificação e nomeação de diferentes • Escalas de tempo. de outras atividades próprias das situações como as propostas
mano e da saúde, dis- escalas de tempo: os períodos diários crianças, com ajuda do professor. na coluna anterior;
tinguindo hábitos sau- (manhã, tarde, noite) e a sucessão de • Comparação, em duplas, de linhas • das respostas dadas em situ-
dáveis de alimentação dias, semanas, meses e anos. de tempo de atividades diárias. ações como, por exemplo:
e sono. • Exposição de linhas do tempo com apresentação de algumas
atividades diárias e conversa cole- imagens para identificação
• Conversas sobre horas de dormir e acor- • Atividades realizadas tiva sobre o que crianças, jovens, de quais são atividades tipi-
dar, o total das horas de sono, discutindo- durante manhã, tarde adultos e idosos precisam fazer camente diurnas ou noturnas
se a importância do repouso nas diferen- e noite. durante o dia e a noite. para diferentes fases da
tes idades. • Desenhos em sequência das ativi- vida, agrupando as diferen-
dades do dia. Posteriormente apli- tes atividades em um cartaz.
• Seleção de atividades entre seus pró- • Atividades realizadas car o desenho do Sol às atividades • Observação: durante a con-
prios hábitos nos diferentes períodos do durante manhã, tarde feitas durante o dia e não aplicar versa sobre as fotos e organi-
dia, valorizando hábitos adequados para e noite. para as realizadas à noite. zação dos cartazes, é possí-
a saúde – alimentação variada, sono • Observação de um animal domés- vel verificar o que a criança
apropriado e exercício físico. tico quanto às suas atividades di- aprendeu sobre o que foi in-
urnas e noturnas, como etapa indi- vestigado em relação ao
vidual de preparação de uma roda tema.
de conversa.
• Demonstrar curiosi- • Participação em investigação sobre se- • Ambientes ao nosso • Situações planejadas de estudo Observação, registro e análise:
dade e conhecimentos res vivos em seus ambientes, por meio redor. de alguns componentes do ambi- • de como as crianças intera-
prévios ou construídos de seleção e observação de figuras, pas- ente, – uma árvore no jardim da gem com os componentes do
para participar da in- seios na escola ou suas proximidades, escola, as diversas pedras decora- meio ambiente ao longo das
vestigação sobre o em ambiente rico em componentes na- tivas da escola, por exemplo, sem- atividades propostas;
meio ambiente onde vi- turais, fazendo perguntas e mostrando pre em conformidade com o que • sobre o empenho na partici-
vem e interagem, iden- curiosidade. caracteriza o ambiente local. pação de atividades e jogos.
tificando seus compo- • Entrevista com pessoa experiente • propostas de jogos de adivi-
nentes vivos (animais e no trato com animais (um criador nha com informações já tra-
plantas) ou não vivos • Demonstração de curiosidades sobre • Ambientes ao nosso de cães, por exemplo) ou plantas, balhadas, o que permite veri-
(solo, rochas, ar, calor uma observação direta ou indireta, fa- redor. para falar para a classe, e respon- ficar qualitativamente o que
etc.), isto é, o meio fí- zendo perguntas ou prestando atenção. der questões, anteriormente le- foi compreendido dessas in-
sico característico no vantadas pelas crianças, durante formações.
lugar onde vivem ou lu- rodas de conversa ou outras ativi- Observação:
gares distantes. dades. • As crianças gostam de criar
• Identificação de características dos com- • Componentes físicos
• Situações em que as crianças fo- adivinhas e, nessas ativida-
ponentes do meio físico local (como são: do ambiente: água,
lheiam livros com figuras de ani- des, é importante dar tempo
o solo, a água, a luz). solo, luz, ar.
mais ou paisagens de ambientes, para que possam ensaiar as
para realizar suas observações em adivinhas em grupos

273
• Relações entre características de ani- • Componentes biológi- dupla e, depois, contarem para a menores, e depois apresen-
mais e plantas e o lugar que habitam, cos do ambiente: ani- classe, mediante questões desafi- tar para o grupo-classe.
conforme o que foi especificamente in- mais, plantas e micro- adoras colocadas pelo professor.
vestigado. organismos. • Discussão sobre o abandono de
animais, elencando questões soci-
ais e a ação do homem diante de
tais situações, enfatizando a ne-
• Relações entre os cuidados dos seres • Importância da higi- cessidade da criação responsável
humanos com o meio ambiente e sua ene com o corpo e pre- de animais e o combate aos maus
preservação. servação do meio am- tratos dos mesmos.
biente. • Jogos de adivinha, a partir de
exemplos fornecidos pelo profes-
• Disponibilidade para participar das ativi- • Importância da higi- sor:
dades diárias de cuidado com a higiene ene com o corpo e pre- • “Tem dentes e faz au”; “Qual é o
do corpo ou do ambiente. servação do meio am- animal que mama em sua mãe,
biente. mas vive na água”.
• Criação de jogos de memória en-
volvendo componentes do mundo
natural.
• Participação no cuidado de uma
horta ou criação de animais na es-
cola.
• Comunicar de modo • Registro de temas em estudo por meio • Desenhos para repre- • Produção de registro através de de- Observação, registro e análise:
oral, escrito e através de desenho, comentando suas caracte- sentação do meio am- senhos ou outras formas de repre- • de como a criança procede
de desenhos ou outras rísticas. biente. sentação das ideias contidas em nas atividades desenvolvi-
representações gráfi- • Criação individual ou coletiva de repre- • Desenhos para repre- uma história, selecionando pala- das, verificando se, ao recon-
cas, suas perguntas, sentações dos temas em estudo, utili- sentação do meio am- vras-chave como legenda e escre- tar textos ou histórias conhe-
suposições, dados e zando diferentes suportes. biente. vendo-as com a ajuda do professor. cidas, ela recupera caracte-
conclusões, valori- • Uso significativo do desenho, em casa e • Desenhos para repre- • Utilização de diferentes estraté- rísticas dos seres vivos, am-
zando as diferentes ob- em outros ambientes, para registro de ob- sentação do meio am- gias de Língua Portuguesa para tra- bientes, aspectos do corpo
servações dos colegas servações dos materiais e objetos, com- biente. balhar registros escritos de ativida- humano ou da saúde, pre-
e utilizando as informa- pondo uma investigação específica. des de Ciências. sentes nas histórias;
ções obtidas para justi- • Escuta ativa de histórias sobre animais, • Histórias sobre ani- • Utilização de diferentes estratégias • dos resultados obtidos du-
ficar suas ideias e regis- plantas, ambientes, histórias de inven- mais, plantas e ambi- de Língua Portuguesa para traba- rante as atividades vivencia-
tros. ções e tecnologias. entes. lhar com leitura de textos e histó- das.
• Proposição de palavras-chave sobre uma • Histórias sobre ani- rias de interesse científico.
história, após exemplos oferecidos pelo mais, plantas e ambi-
professor. entes.

274
• Explicitação de hipóteses e deduções fei- • Histórias de invenções • Produção de objetos que imitam ob-
tas, a partir de imagens e títulos de tex- tecnológicas jetos reais, integrando um tema de
tos de interesse científico lidos pelo pro- estudo.
fessor. • Registro de três etapas de observa-
• Uso da escrita como registro de ativida- • Histórias de invenções ções ou procedimentos através de
des de Ciências, acompanhando o dese- tecnológicas. desenhos, fotos, ou outro modo de
nho ou outra forma de representação representação.
gráfica ou tridimensional (como as cole- • A partir de leituras de textos, discus-
ções). são sobre atitudes e valores relaci-
onados ao convívio entre pessoas,
valorizando o diálogo como forma
de solução de conflitos e aquisição
de saúde mental.
• A partir de leituras de textos, discus-
são de atitudes e valores relaciona-
dos aos cuidados com o meio ambi-
ente e seus componentes, con-
forme os temas científicos em es-
tudo.
• Elaboração de catálogo para coleções. • Organização de catá-
logo de coleções.
• Registro escrito, com ajuda do professor, • Listas de nomes ou de
de listas de nomes ou de características características dos ob-
dos objetos de estudo, legendas para os jetos de estudo.
próprios desenhos ou outras figuras.

275
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2°ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar semelhanças • Identificação de que materiais (metais, • Materiais e objetos de • Rodas de conversa sobre os dife- Propostas do seguinte tipo:
e diferenças entre diver- madeira, vidro etc.) são feitos os objetos uso cotidiano; rentes objetos e materiais com co- • Apresentação de conjuntos
sos objetos e seus ma- que fazem parte da vida cotidiana, como • Exemplos de materi- legas e professor, comparando-se de imagens de objetos dife-
teriais, ou materiais esses objetos são utilizados e com quais ais e objetos usados as finalidades, os tamanhos, as co- rentes e pergunta sobre qual
que vêm da natureza. materiais eram produzidos no passado. no passado. res e porque o material é útil na fa- material deve ser usado para
bricação daquele objeto (em inte- a sua fabricação e/ou a qual
gração com Geografia). finalidade se destina em
• Apresentação de imagens (slides nosso cotidiano.
ou cartazes) sobre materiais utili-
zados em objetos artesanais que
são produzidos em sua região e re-
conhecer os objetos e seus mate-
riais que são produção da cultura
local, como ferramentas, utensí-
lios domésticos, instrumentos mu-
sicais ou estruturas para constru-
ção.
• Investigar semelhanças • Proposição do uso de diferentes materi- • Propriedades de ma- • Atividades experimentais que aju- Propostas do seguinte tipo:
e diferenças entre di- ais para a construção de objetos de uso teriais: flexibilidade, dem a observar a estrutura da ma- • Apresentação de conjuntos
versos objetos e seus cotidiano, tendo em vista algumas pro- dureza, transparência téria, podendo examinar e catego- de imagens de objetos co-
materiais, ou materiais priedades desses materiais (flexibili- e etc. rizar os objetos, de acordo com muns para que a criança
que vêm da natureza, dade, dureza, transparência etc.). suas propriedades. forme grupos, conforme os
comparando-os e cri- • Discussão sobre os cuidados necessá- • Cuidados necessários • Observação: poderão ser transfor- materiais de que são feitos.
ando grupos de classifi- rios à prevenção de acidentes domésti- à prevenção de aci- mados materiais de muitos modos: • Retomada das experimenta-
cação. cos (objetos cortantes e inflamáveis, ele- dentes domésticos, dissolvendo, misturando, conge- ções realizadas, solicitando
tricidade, produtos de limpeza, medica- durante o uso de cer- lando, cortando e etc. Poderão ser que a criança as descreva
mentos etc.). tos materiais e obje- observadas as propriedades dos por meio de desenhos em
tos. objetos e dos materiais de que são três etapas, numa folha sul-
• Desenvolvimento de vocabulário descri- • Identificação de obje- feitos. Também podem ser exami- fite dividida em três partes.
tivo sobre materiais e objetos variados. tos domésticos que nandos com lentes de aumento • Realização de um novo expe-
podem causar rimento semelhante aos que

276
• Observação: objetos são descritos em acidentes: objetos cor- para descobrir o que não é visível foram feitos, solicitando à cri-
termos dos materiais de que são forma- tantes, inflamáveis, sem elas. ança que descreva as trans-
dos (massa, tecido, papel etc.) e suas produtos de limpeza, • Apresentação da argila como ma- formações, para verificar se
propriedades físicas (cor, tamanho, medicamentos, eletri- terial adequado à fabricação de adquiriu o vocabulário traba-
forma, peso, textura, flexibilidade etc.). cidade e etc. um vaso, por conta de sua proprie- lhado.
• Organização coletiva de coleções de ele- • Identificação de obje- dade maleável que se solidifica,
mentos da natureza - rochas, folhas se- tos domésticos que por exemplo.
cas, frutos ou sementes – ou materiais e podem causar aciden- • Roda de conversa para identificar
objetos criados tecnologicamente. tes: objetos cortantes, possíveis situações de riscos e aci-
inflamáveis, produtos dentes, durante o uso ou manu-
de limpeza, medica- seio de certos materiais, e relacio-
mentos, eletricidade e nar atitudes de prevenção para
etc. evitá-las.
• Discussões sobre o destino final
dos materiais descartados após o
uso.
• Exploração de materiais e objetos,
usando os sentidos do tato, da vi-
são, da audição.
• Experimentações com materiais
em relação à água, identificando
quais se misturam à água, quais
os resultados das misturas,
usando quantidades diferentes de
materiais – corantes, carvão, giz,
terra, entre outros.
• Análise de grupos de objetos feitos
com o mesmo material (tecidos,
madeiras, plásticos), criando crité-
rios de classificação e formação
de subgrupos.
• Diluição de substância e materiais
em água (sal, açúcar, chás), seri-
ando da mais diluída a menos dilu-
ída em água e testando-as,
quando possível, conforme seu pa-
ladar e olfato.
• Separação de materiais do lixo em
dois grupos básicos: seco e úmido,

277
avaliando a importância dessa
ação para uso futuro dos materiais
descartados (compostagem ou re-
ciclagem de materiais).
• Demonstrar curiosi- • Descrição e comparação das caracterís- • Características de ani- • Rodas de conversa sobre animais, Observação, registro e análise:
dade e conhecimentos ticas (tamanho, forma, cor, fase da vida, mais e plantas domés- ambientes ou plantas, a partir de vi- • de como as crianças intera-
prévios ou construídos local onde se desenvolvem e etc.) de ani- ticos; sitas, coleção de fotos ou histórias gem com os componentes do
para participar da in- mais ou plantas com os quais convivem • Exemplos de animais sobre outros lugares visitados pe- meio ambiente ao longo das
vestigação sobre o (domésticos, de criação) ou que conhe- domésticos; las crianças (em férias, por exem- atividades propostas;
meio ambiente onde vi- çam por veículos de comunicação (fotos, • Exemplos de plantas plo). • sobre o empenho na partici-
vem e interagem, iden- livros, filmes). que temos em casa: • Trabalho de observação e identifi- pação de atividades.
tificando seus compo- ornamentais, frutífe- cação das plantas e dos animais
nentes vivos (animais e ras e medicinais. que fazem parte do seu cotidiano
plantas) ou não vivos (residência, área da escola, bairro
(solo, rochas, ar, calor e etc.), descrevendo formas, cores
etc.), isto é, o meio fí- características e informando em
sico característico no que fase da vida ou ambiente eles
lugar onde vivem ou lu- estavam ao serem observados.
gares distantes.
• Caracterizar diferentes • Investigação da importância da água e • Importância da água e • Observações de árvores em seu • Avaliação dos registros reali-
seres vivos conforme da luz para a manutenção da vida de da luz para as plantas. ambiente, investigando-se a pre- zados ao longo das investiga-
seus aspectos externos plantas em geral. sença de árvores de mesma espé- ções, verificando- se o nível
e transformações nos cie em lugares diferentes, como de detalhes e características
ciclos de vida, podendo variam suas formas e o que há de do que foi observado ou ex-
• Identificação das principais partes de • Partes da planta: raiz, comum. Ao longo do ano, pode-se perimentado.
compará-los aos seres uma planta (raiz, caule, folhas, flores e flores, frutos, folhas e
humanos. verificar a época de floração e fru- • Observação, registro e aná-
frutos) e a função desempenhada por caule; tificação, as flores e os frutos. lise de como a criança pro-
cada uma delas, e analisar as relações • Funções das partes • Comparação de ervas de diferen- cede em situações como, por
entre as plantas, o ambiente e os demais das plantas. tes espécies em um mesmo jar- exemplo, apresentar ima-
seres vivos. dim, parque ou vasos, obser- gens de refeições típicas da
vando-se a variedade de folhas, nossa região e solicitar que o
cores, formas, tamanhos e o que aluno procure identificar

278
mais se possa examinar só pela plantas cujos frutos, folhas
observação direta. ou raízes foram usados para
• Identificação das principais partes produzir essa refeição.
de uma planta (raiz, caule, folhas,
flores e frutos) e a função desem-
penhada por cada uma delas, e
analisar as relações entre as plan-
tas, o ambiente e os demais seres
vivos.
• Plantação experimental de semen-
tes e ervas, por meio de diferentes
recursos.
• Pesquisa sobre a importância da
luz e da água para a manutenção
da vida e das plantas em geral.
• Produção de coleção de sementes
ou outras partes de vegetais usa-
das para fazer chás, com catálogo
ilustrado, com informações seleci-
onadas a partir de leituras ou en-
trevistas.
• Pesquisas orientadas sobre o ciclo
de vida de certos animais verte-
brados, como cães, gatos ou ou-
tros de criação.
• Tem alguma capaci- • Pesquisas orientadas sobre o ciclo
dade aqui? de vida de animais invertebrados,
como insetos (borboletas), tatuzi-
nhos de jardim.
• Criação de pequenos animais em
terrários, como tatuzinhos de jar-
dim, minhocas, caramujos terres-
tres, besouros.
• Conversa sobre os hábitos diurnos
ou noturnos de animais, sua ali-
mentação, sua reprodução e ou-
tras características.

279
• Investigar formas de • Observação do arco do sol no céu diurno, • Observação do sol no • Atividades experimentais varia- Observação, registro e análise:
energia, observando e das fases da Lua e de estrelas à noite. céu; das, verificando interação entre luz • de como a criança procede e
experimentando propri- e materiais, observando formação dos resultados obtidos em si-
edades da luz e calor do de sombras, penumbras, sombras tuações como as sugeridas na
• Experimentação com relógios de sol • O sol como fonte de coloridas ou densas, disco de New- coluna anterior.
Sol, da energia do movi- construídos pelos alunos, descrevendo luz e calor.
mento e outras, bem ton, arco-íris experimentais. • Propostas do seguinte tipo:
as relações entre os tamanhos das som- • Atividades experimentais para veri-
como algumas intera- • identificação de objetos lumi-
bras e a posição do Sol em relação ao ficar reflexão da luz em espelhos e
ções entre a energia e nosos e iluminados a partir
horizonte. metais.
os materiais, compre- de descrições contidas em
endendo o Sol como a • Atividades experimentais para veri- textos ou imagens.
principal fonte de luz e • Relação entre objetos luminosos e ilumi- • Objetos luminosos e ficar as interações de materiais • descrição, através de dese-
calor para o planeta. nados, sombras projetadas, verificando iluminados. com o calor do sol, se possível, nho, das atividades experi-
o trajeto retilíneo da luz. usando termômetro. mentais realizadas.
• Construção de relógio de sol e veri-
ficação de seu funcionamento em
• Comparação de conjuntos de sombras • Sombras. diferentes dias do ano, para obser-
ou cores, identificando regularidades ou var a variação da posição e tama-
padrões comuns. nho das sombras durante o dia e
durante o ano.
• Classificação de meios de transporte, • Classificação dos
conforme sua fonte de energia e outras Meios de transporte,
características, valorizando formas mais conforme fontes de
econômicas e menos poluidoras para o energia.
meio ambiente.
• Investigar o ambiente • Comparação do efeito da radiação solar • Radiação solar; • Situações de observação de ambi- Observação, registro e análise:
onde vivem e interagem (aquecimento e reflexão) em diferentes • Aquecimento e refle- entes variados, tendo-se plane- • de como a criança interage
e outros ambientes, tipos de superfície (água, areia, solo, su- xão de objetos. jado problematização que instigue com os componentes do
identificando seus com- perfícies escura, clara e metálica etc.). e oriente as observações das crian- meio ambiente, nas ativida-
ponentes vivos, aspec- ças. des propostas;
tos do meio físico e al- • Rodas de conversa sobre caracte- • das perguntas que elas for-
gumas mudanças ao • Reconhecimento e comparação de dife- • Ambientes em diferen- rísticas dos ambientes, a partir de mulam e do quanto utilizam
longo do tempo. rentes ambientes naturais: floresta, rio, tes níveis de luminosi- filmes, fotos, passeios ou outras o vocabulário científico estu-
praia, por exemplo, a partir de exemplos dade. formas de levantamento de dados dado, em situações do se-
e imagens. e informações relevantes. guinte tipo:

280
• Observação indireta de figuras e fotos de • Identificação de com- • Passeios planejados nas áreas ex- • apresentação de figuras im-
ambientes pouco transformados, reco- ponentes biológicos ternas da escola, ou imediações, pressas ou projetadas (slides
nhecendo e relacionando seus compo- (animais e plantas) in- com vistas a observações de aspec- em PowerPoint) de um ambi-
nentes vivos e os elementos do meio fí- fluenciados pela luz tos específicos do meio ambiente. ente já estudado, para que
sico: água, rochas, solo. em diferentes ambien- • Comparações coletivas sobre am- as crianças formulem per-
tes; bientes, a partir de fotos ou pas- guntas que possam ser res-
• Comparação de fotos e figuras de ambi- • Identificação de com- seios, seguidas de registros coleti- pondidas pela observação da
entes, relatando observações e levan- ponentes biológicos vos e individuais, figura.
tando hipóteses sobre os mesmos, a res- (animais e plantas) in- • Identificação das características • propostas de preenchimento
peito de características não observáveis fluenciados pela luz de ambientes aquáticos ou terres- de tabelas simples, com in-
nas fotos, como o calor e o ar do ambiente em diferentes ambien- tres, analisando especificidades formações sobre dois ambi-
em questão. tes. os componentes, por exemplo: entes já estudados, para
• Água sólida em ambientes gela- identificar e comparar seus
• Participação em preparação de passeios • Identificação de com- dos; componentes.
para a investigação de assuntos previa- ponentes biológicos • Plantas rasteiras em dunas de • Uso de recursos lúdicos para
mente combinados – estudos de meio. (animais e plantas) in- areia; que as crianças apliquem
fluenciados pela luz • Vegetação abundante em flores- seus conhecimentos como,
em diferentes ambien- tas tropicais. por exemplo, pedir que indi-
tes. • Investigação sobre a história de quem do lugar visitado qual o
ambientes específicos, integrando melhor espaço para um pi-
conhecimentos de ciências, histó- quenique ‘de duendes’ (ou
• Busca de informações sobre mudanças • Ambientes que sofrem
ria, geografia e outros. outro personagem ficcional
nos ambientes ao longo do tempo. mudanças ao longo do
• Produção de registros, pelo dese- que faça sentido para as cri-
tempo.
nho de observações do céu em di- anças), para verificar se po-
• Levantamento de suposições e busca de • Ambientes que sofrem dem descrever um sítio no lo-
informações para explicar as transfor- mudanças ao longo do ferentes horas do dia, em classe
ou em casa, para identificar e con- cal de visitação.
mações dos ambientes. tempo.
versar sobre os componentes na-
turais e objetos feitos pelo ser hu-
mano e avaliar as transformações.
• Observações repetidas do entorno
para detectar o que muda e o que
parece causar mudança.
• Observação: “Coisas que mudam”
pode ser um tema de trabalho, ao
lado de começar a pensar e tentar
formas seguras e que ajudem a
mudar partes de seu ambiente
próximo:

281
• argilas podem ser moldadas e se-
cas para formar objetos;
• mudança é algo que acontece a
muitas coisas;
• animais e plantas muitas vezes
provocam mudanças em seu am-
biente.
• Músicas e jogos, envolvendo co-
nhecimento dos componentes dos
ambientes.
• Investigar temas ou • Estabelecimento de relações entre seus • Hábitos importantes • Preparação experimental de chás, Observação, registro e análise:
problemas de interesse próprios hábitos nos diferentes períodos para a saúde, em dife- valorizando o uso de remédios tra- • De como a criança procede e
científico e cultural, do dia, valorizando hábitos adequados rentes períodos do dia dicionais para o bem-estar das pes- dos resultados obtidas nas
acerca do corpo hu- para a saúde – alimentação variada, sono (alimentação, des- soas e explorando diferentes sabo- situações propostas;
mano e da saúde, dis- apropriado e exercício físico. canso, dormir...). res. • Das respostas dadas em si-
tinguindo hábitos sau- • Pesquisa sobre ervas medicinais e chás • Ervas medicinais de • Exposição de plantas de uso medi- tuações como, por exemplo:
dáveis de alimentação úteis para melhorar a saúde das pessoas. uso popular na nossa cinal tradicional pela população do apresentação de algumas
e sono. região. Acre. imagens para identificação
• Pesquisa, com ajuda do professor, sobre a • Importância de uma • Discussão sobre os benefícios de de quais são atividades tipi-
alimentação variada, para analisar ori- alimentação diversifi- implantação de uma horta na es- camente diurnas ou notur-
gem dos alimentos e valorizar o con- cada para a nossa sa- cola. nas para diferentes fases da
sumo de alimentos combinados. úde. • Análise de alimentos combinados vida, agrupando as diferen-
• Participação na preparação de lanches • Preparo de lanches em refeições, verificando quais os tes atividades em um cartaz.
nutritivos, valorizando os cuidados com nutritivos; componentes de origem vegetal, • Observação: durante a con-
higiene pessoal e dos alimentos. • Importância do manu- quais de origem animal ou mineral versa sobre as fotos e organi-
seio adequado dos ali- (sal comum) e identificando dife- zação dos cartazes, é possí-
mentos. rentes sabores. vel verificar o que a criança
• Observação de como o paladar e o olfato • Sabores dos alimen- aprendeu sobre o que foi in-
se relacionam à percepção dos sabores tos: doce, amargo, vestigado em relação ao
básicos: salgado, amargo, doce e azedo. azedo e salgado. tema.

• Disponibilidade para participar das ativi- • Atividades e Hábitos


dades diárias de cuidado com a higiene diários de higiene pes-
do corpo ou do ambiente. soal e ambiental.
• Relação entre hábitos de higiene pessoal • Atividades e Hábitos
e ambiental e entre saúde pessoal e cole- diários de higiene pes-
tiva. soal e ambiental.

282
• Comparação entre seres humanos e ou- • Diferença entre seres
tros animais quanto à necessidade de co- humanos e animais
mida, remoção de sujeira, e níveis ade- em relação a alimen-
quados de temperatura. tação, necessidade de
sono, tempo de dor-
mida, remoção de su-
jeira dos alimentos e
etc.
• Comunicar de modo • Criação individual ou coletiva de repre- • Desenhos para repre- • Desenhos do céu, indicando com Observação, registro e análise:
oral, escrito e através sentações dos temas em estudo, utili- sentação do que ve- setas os nomes do que vê: nuvens, • dos procedimentos da cri-
de desenhos ou outras zando diferentes suportes. mos no céu. avião, céu azul, Sol, lua, estrela ança ao recontar histórias ou
representações, suas • Uso significativo do desenho em casa e, • Desenhos para repre- D’Alva (o planeta Vênus - no final do comentar textos trabalha-
perguntas, suposições, em outros ambientes, para registro de sentação do que ve- dia ou começo da manhã), em dife- dos: se, por exemplo, recu-
dados e conclusões, va- observação dos materiais e objetos, mos no céu. rentes horários, em casa e na es- pera características dos se-
lorizando as diferentes compondo uma investigação específica. cola. res vivos, ambientes, aspec-
observações dos cole- • Desenhos dos ambientes em es- tos do corpo humano, ou da
gas e utilizando as in- • Escuta ativa de histórias sobre animais, • Histórias sobre o uso tudo, indicando, com setas, e no- saúde, presentes nesses tex-
formações obtidas para plantas, ambientes, histórias de inven- dos chás medicinais meando os componentes estuda- tos, demonstrando que é ca-
justificar suas ideias e ções e tecnologias. na nossa região. dos. paz de localizar informação
registros. • Proposição de palavras-chave sobre uma • Histórias de animais e • Produção de fotografias de plan- científica em textos escritos
história, após exemplos oferecidos pelo plantas da floresta. tas para serem agrupadas em co- ou imagens.
professor. leções de fotos específicas: fotos • de como a criança procede
de uma mesma espécie de planta em situações que tenha que
• Explicitação de hipóteses e deduções fei- • Histórias de animais e em diferentes lugares, variedades explicar um tema em estudo,
tas a partir de imagens e títulos de textos plantas da floresta. de ervas do jardim da escola, ou a partir de palavras-chave já
de interesse científico lidos pelo profes- outros, conforme estudo desenvol- definidas coletivamente.
sor. vido. • dos resultados obtidos em si-
• Uso da escrita como registro de ativida- • Histórias de animais e • Produção de álbuns de fotos de tuações como as propostas
des de Ciências, acompanhando o dese- plantas da floresta. um mesmo local e ângulo ao longo na coluna anterior.
nho ou outra forma de representação do ano, verificando as mudanças
gráfica ou tridimensional (como as cole- no ambiente, com subsídio para re-
ções). fletir sobre atuação humana no
• Elaboração de catálogo para coleções. • Organização de catá- ambiente, mudança do clima ao
logo de plantas medi- longo do ano e outras.
cinais. • Tomadas de medidas de compri-
mento de plantas desde a germi-
• Registro escrito, com ajuda do professor, • Listas de nomes ou de
nação da semente, durante um
de listas de nomes ou de característi- características de ani-
tempo suficiente para se obter um
cas dos objetos de estudo, legendas mais e plantas na
gráfico de barras, acompanhado
fauna e flora regional.

283
para os próprios desenhos ou outras fi- dos pedaços de barbantes equiva-
guras. lentes ao comprimento das plan-
tas, ao longo de um período.
• Atividades de exposição oral de hi-
póteses, observações ou conclu-
sões de investigações realizadas.

284
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar semelhanças • Produção de diferentes sons, a partir da • Sons; • Exploração de materiais e objetos, Propostas do seguinte tipo:
e diferenças entre di- vibração de variados objetos e identificar • Objetos que produzem usando os sentidos do tato, da vi- • apresentação de conjuntos
versos objetos e seus variáveis que influem nesse fenômeno. sons; são, da audição. de imagens de objetos que
materiais, ou materiais • Sons produzidos no • Experimentação de objetos varia- produzem sons e solicitação
que vêm da natureza, corpo. dos que produzem sons e movi- que as crianças digam que
comparando-os e cri- mentações do nosso próprio corpo som é produzido, quando
ando grupos de classifi- como um assobio, bater palmas, possível, imitando o som pro-
cação. soltar ar pela boca e etc. duzido.
• Atividades experimentais para
identificação de objetos que pos-
sam produzir sons pela vibração e
relacionar o som produzido com a
natureza do material de que são
feitos e, ainda, à sua forma ou ta-
manho.
• Investigar formas de • Experimentação e relato do que ocorre • Objetos que refletem • Atividades experimentais varia- Observação, registro e análise:
energia, observando e com a passagem da luz através de obje- ou não a luz das, verificando interação entre • de como a criança procede e
experimentando propri- tos transparentes (copos, janelas de vi- luz e materiais, observando forma- dos resultados obtidos em si-
edades da luz e calor do dro, lentes, prismas, água etc.), no con- ção de sombras, penumbras, som- tuações como as sugeridas
Sol, da energia do movi- tato com superfícies polidas (espelhos) e bras coloridas ou densas, disco de na coluna anterior.
mento e outras, bem na intersecção com objetos opacos (pa- Newton, arco-íris experimentais. • Propostas do seguinte tipo:
como algumas intera- redes, pratos, pessoas e outros objetos • Atividades experimentais para ve- • identificação de objetos lumi-
ções entre a energia e de uso cotidiano). rificar reflexão da luz em espelhos nosos e iluminados, a partir
os materiais, compre- e metais. de descrições contidas em
endendo o Sol como a • Atividades experimentais para ve- textos ou imagens.
principal fonte de luz e rificar as interações de materiais
calor para o planeta. como calor do sol, se possível,
usando termômetro.
• Construção de relógio de sol e ve-
rificação de seu funcionamento
em diferentes dias do ano, para

285
observar a variação da posição e
tamanho das sombras durante o
dia e durante o ano.
• Investigar semelhanças • Descrição de algumas transformações • Hábitos de higiene e • Em rodas de conversas, discussão Observação, registro e análise:
e diferenças entre di- do corpo e dos hábitos de higiene, de ali- cuidados com a saúde sobre a importância da higiene do • de como a criança procede e
versos objetos e seus mentação e atividades cotidianas do ser auditiva e visual. corpo em geral (saúde bucal, audi- dos resultados obtidos em si-
materiais, ou materiais humano, nas diferentes fases da vida. tiva, visual e etc.), como forma de tuações como as sugeridas
que vêm da natureza, • Discussão de hábitos necessários para a • Hábitos de higiene e prevenir doenças; na coluna anterior.
comparando-os e cri- manutenção da saúde auditiva e visual, cuidados com a saúde • Orientação sobre os riscos à saúde • Propostas do seguinte tipo:
ando grupos de classifi- considerando as condições do ambiente auditiva e visual. visual e auditiva com o uso exces- • identificação de objetos lumi-
cação. em termos de som e luz. sivo de aparelhos que produzem nosos e iluminados, a partir
sons e luz (fones de ouvido, smar- de descrições contidas em
tphones, aparelhos de som, com- textos ou imagens.
putador, TV e etc.) • produção de quadro com re-
• Apresentação de vídeos, slides ou lação dos equipamentos que
cartazes sobre as doenças mais a criança mais utilize ou tem
comuns, ocasionadas pela polui- contato no dia a dia e que
ção sonora ou pelo excesso de ex- produzem sons e imagens
posição dos olhos à luz solar, e
quais atitudes preventivas são as
mais indicadas.
• Caracterizar diferentes • Investigação das relações entre seres vi- • Relações entre seres • Por meio de observações diretas Propostas do seguinte tipo:
seres vivos conforme vos de um mesmo ambiente, animais vivos. em estudos de meio ou observa- • pareamento entre animais e
seus aspectos exter- que se alimentam de plantas e outros ção de livros e filmes, verificação seus possíveis alimentos.
nos, sua alimentação e animais e usam as plantas como abrigo. da importância de animais para a • separação de figuras de ani-
características dos ci- • Reconhecimento de que seres vivos são • Animais terrestres e vida das plantas (polinização, dis- mais, conforme um critério
clos de vida, conside- encontrados em diferentes lugares do aquáticos em diferen- seminação de sementes) ou das solicitado – carnívoros ou
rando possíveis usos planeta, com características diversas, tes ambientes. plantas para os animais (alimento, herbívoros, ovíparos ou viví-
pelo ser humano. porém, sempre em relação com os de- abrigo). paros, polinizadores ou ou-
mais de seu ambiente. • Elaboração de desenhos acompa- tros, conforme os assuntos
• Valorização da diversidade de seres vi- • Seres vivos usados na nhados de legendas sobre rela- estudados.
vos que utilizamos como matéria prima nossa alimentação e ções entre seres vivos. • organização das etapas de
ou alimentos, sejam animais, vegetais como fonte de matéria • Atividades de classificação de ani- preparação de pães fermen-
ou fungos. prima. mais conforme sua alimentação tados, considerando- se os
• Identificação e caracterização do modo • Modo de vida dos ani- (herbívoros, carnívoros, onívoros), ingredientes, o papel do fer-
de vida (o que comem, como se reprodu- mais. utilizando palavras, figuras e re- mento biológico e o mo-
zem, como se deslocam etc.) dos ani- cursos lúdicos, como jogo de me- mento de assar o pão.
mais mais comuns no ambiente próximo. mória ou de trilha.

286
• Descrição e comunicação das alterações • Ciclo de vida e carac- • Preparação experimental de pães • sequenciação de figuras so-
que ocorrem desde o nascimento em terísticas e desenvol- e iogurtes, relacionando-se a fer- bre as etapas de ciclo vital de
animais de diferentes meios terrestres vimento dos animais. mentação à ação de fungos mi- seres vivos estudados.
ou aquáticos, inclusive o homem. croscópicos. • produção de álbuns sobre
• Identificação de etapas e características • Ciclo de vida e carac- • Por meio de visitas, leituras e ou- vida das plantas que são ma-
dos seres vivos em seu ciclo vital: nasci- terísticas e desenvol- tras formas de pesquisa, levanta- térias-primas.
mento, crescimento, reprodução e vimento dos animais. mento de informações sobre cria- Observação:
morte. ção de animais para consumo hu- • em todos os casos, a pers-
• Identificação de características das eta- • Diferenças das etapas mano, seu ciclo de vida, os cuida- pectiva é sempre verificar o
pas de vida de anfíbios, répteis, aves e de vida em peixes, an- dos necessários à sua saúde. nível de conhecimento reve-
mamíferos, considerando a reprodução fíbios, aves, repteis e • Por meio de visitas, leituras e ou- lado pela criança sobre os di-
e os cuidados com as crias. mamíferos. tras formas de pesquisa, identifi- ferentes tipos de conteúdo
cação de plantações para diferen- trabalhados.
tes usos – fonte de celulose para
o papel, fonte de alimento, de ma-
• Comparação de alguns animais e organi- • Características exter- deira e carvão, ou outras.
zação de grupos, com base em caracte- nas dos animais. • Pesquisa de representantes da
rísticas externas comuns (presença de fauna regional destacando as
penas, pelos, escamas, bico, garras, an- suas características.
tenas, patas etc.).

• Investigar diferentes ra- • Estabelecimento de relações entre mu- • Diferença entre ambi- • Atividades de investigação para Propostas do seguinte tipo:
zões pelas quais o ser danças nos ambientes e ações dos seres entes urbanos e rurais comparar ambientes urbanos e ru- • construção de quadros com-
humano modifica os humanos, outros animais e plantas, em rais, por meio de observações e parativos entre as caracterís-
ambientes, sabendo ar- ambientes urbanos e rurais. leituras, realizando registros por ticas de ambientes estuda-
gumentar sobre atitu- • Comparação de diferentes amostras de • Tipos de solo desenhos, coleção de figuras ou dos.
des individuais e coleti- solo do entorno da escola e/ou outros textos. • construção de álbuns de fo-
vas de preservação do ambientes com base em características • Construção de maquetes de ‘fa- tos e figuras ou maquetes de
meio ambiente. como cor, textura, cheiro, tamanho das zendinhas’, acompanhadas de ambientes.
partículas, permeabilidade etc. conversas sobre os vários lugares • criação, em grupo, de uma
• Identificação dos diferentes usos do solo • Importância do solo produtivos e suas características, história para contar a trans-
(plantação e extração de materiais, den- na agricultura - produ- os animais criados ou plantas cul- formação de um ambiente
tre outras possibilidades), reconhecendo ção de alimentos. tivadas. nativo em uma fazenda ou ci-
a importância do solo para a agricultura • Atividades experimentais para dade, relatando o que acon-
e para a vida. identificação de características de tece com os seres vivos que
• Reconhecimento de que a comida em • Importância do solo solos em condições do ambiente ali habitaram no passado e
geral vem das fazendas ou outros ambi- na agricultura - produ- não cultivado, com ou sem pre- quais estão ali no presentes.
entes rurais transformados, que sofrem ção de alimentos. sença de vegetação, de solos com • Exposição de trabalhos feitos
diferentes ações para sua formação e plantio ou já alterados pela atua- com material considerado
manutenção. ção humana como lixo, acompanhado de

287
• Pesquisa sobre a composição do lixo es- • Tipos de lixo (orgânico • Rodas de conversa sobre as finali- relatos orais sobre procedi-
colar e doméstico, identificando materi- e inorgânico) dades com que os ambientes nati- mentos e importância de re-
ais que podem ser reciclados e objetos • Reciclagem do lixo. vos são transformados, para a cuperação de material e ob-
que podem ser reutilizados. vida humana nas cidades ou para jetos.
• Observações: em seus estudos sobre a obtenção de matérias primas e Observação:
ambientes rurais produtivos, as crianças alimentos em ambientes rurais. • Em todos os casos, a pers-
podem descobrir também problemas en- • Oficinas de confecção de objetos pectiva é sempre verificar o
volvidos na produção: para reuso, a partir de materiais nível de conhecimento reve-
• colheitas podem ser ameaçadas por pra- descartados, para perceber que al- lado pela criança sobre os di-
gas e ervas daninhas; guns materiais podem ser recicla- ferentes tipos de conteúdos
• -parte das safras pode ser perdida antes dos e objetos podem ser usados trabalhados.
de serem consumidas; novamente, às vezes de formas di-
• -máquinas caras ajudam em muitas coi- ferentes.
sas: plantar, colher, empacotar, transpor-
tar, manter fresco.
• Investigar formas de • Observação, identificação e registro dos • Astros luminosos e ilu- • Atividades experimentais varia- Observação, registro e análise:
energia, observando e períodos diários (dia e/ou noite) em que minados. das, verificando a interação entre • de como a criança procede e
experimentando propri- o Sol, demais estrelas, Lua e planetas a luz e materiais, observando a for- dos resultados obtidos em si-
edades da luz e calor do estão visíveis no céu. mação de sombras. tuações como as sugeridas
Sol, da energia do movi- • Discussão sobre atividades humanas re- • Atividades humanas • Observação no cotidiano de fontes na coluna anterior.
mento e outras, bem alizadas no período do dia e da noite. realizadas no perío- de luz usadas em casa, na cidade • Propostas do seguinte tipo:
como algumas intera- dos de dia e da noite. e no campo. • descrição, através de dese-
ções entre a energia e • Roda de conversa para os alunos nhos das observações reali-
os materiais, compre- relatarem e representarem, por zadas.
endendo o Sol como a meio de desenhos, fenômenos as-
principal fonte de luz e tronômicos visíveis no cotidiano.
calor para o planeta.
• Investigar temas ou • Compreensão da importância da loco- • Movimentação do • Por meio de jogos, leituras e rodas Propostas do seguinte tipo:
problemas de interesse moção humana para várias atividades, corpo; de conversa, exploração e siste- • produção de texto, a partir de
científico e cultural, com várias possibilidades de movimen- • Cuidados com a loco- matização de conhecimentos so- imagens acompanhadas de
acerca do corpo hu- tos, respeitando-se pessoas com dificul- moção; bre as partes do corpo que se me- palavras-chave para que se
mano e da saúde, reco- dades nessa função. • Respeito às pessoas xem ou não se mexem externa- possa verificar o nível de co-
nhecendo diferentes fa- com dificuldades de mente, podendo levantar hipóte- nhecimento sobre as partes
tores que compõem a mobilidade. ses sobre o que se mexe interna- e o funcionamento do corpo
saúde individual, e • Valorização da alimentação variada • Importância de uma mente, relacionando-se os movi- humano.
transformações do como fonte de energia e saúde para o alimentação variada. mentos às funções de locomoção • sequenciação de figuras de
corpo e funcionamento do corpo. diferenciada nas várias etapas da seres humanos em diferen-
vida. tes idades, organizando uma

288
comportamento hu- • Descrição de algumas transformações • Prevenção de doen- • Pesquisa orientada sobre doenças linha de tempo da espécie e
mano, em diferentes fa- do corpo e dos hábitos de higiene, de ali- ças e importância de comuns entre estudantes, como a descrevendo características
ses da vida. mentação e atividades cotidianas do ser higiene e outros hábi- ascaridíase, a pediculose e outras, de diferentes momentos da
humano, nas diferentes fases da vida. tos para a saúde em de relevância local, com vistas a vida.
atividades cotidianas. montar um jogo de memória em • posicionamento em relação
que se pareiam a figura do causa- a maus hábitos de higiene,
dor da doença comum a carta de apresentados em histórias
descrição de sintomas e modos de ou situações-problema.
prevenção. Observação:
• Leitura de livros sobre o corpo hu- • em todos os casos, a pers-
mano, com ajuda do professor. pectiva é sempre verificar o
nível de conhecimento reve-
lado pela criança sobre os di-
ferentes tipos de conteúdos
trabalhados.

• Investigar, por meio de • Explorações sobre a presença de água • A água nos seres vi- • Rodas de conversa sobre a pre- Propostas do seguinte tipo:
observações e experi- em diferentes situações: no corpo hu- vos, meio ambiente e sença da água em diferentes luga- • elaboração de esquemas so-
mentos, algumas pro- mano, nos vegetais, nos animais, nos planetas. res e atividades humanas. bre a importância da água
priedades e transfor- ambientes terrestres e em outros plane- • Busca de informações sobre ativi- em determinadas situações
mações da água, esta- tas. dades humanas relacionadas à estudadas (no ambiente ur-
belecendo relações de • Identificação de evidências de transfor- • Ciclo da água; água. bano, em ambiente rural, no
causa e consequência mações ocorridas em experimentos, si- • Mudanças de estados • Pesquisa sobre as diferentes fon- cotidiano das pessoas, por
entre fenômenos natu- tuações do cotidiano ou no ambiente, físicos da água; tes de coleta de água pela popula- exemplo).
rais ou transformações envolvendo a água diretamente ou indi- • Uso da água na ali- ção acreana, atualmente e no pas- • identificação das causas de
obtidas em experimen- retamente, por exemplo, na reciclagem mentação e indústria. sado. certas transformações da
tação. de papel, na corrosão, na culinária e etc. • Experimentos variados para estu- água, estudadas em textos
dar as relações da água com o ca- ou experimentos.
lor ou da água com os materiais. Observação:
• Situações de culinária, envolvendo • em todos os casos, a pers-
a água, explorando suas transfor- pectiva é sempre verificar o
mações. nível de conhecimento reve-
Observações: lado pela criança sobre os di-
• Mesmo que não possam compre- ferentes tipos de conteúdos
ender a natureza cíclica de even- trabalhados.
tos, poderão colecionar fatos que
os ajudem a começar a compreen-
der o ciclo da água. Evaporação e
condensação não vão significar
nada mais do que “aparece e

289
desaparece”, até que possam
compreender que o invisível está
presente. Entretanto, por meio de
observação e experimentações po-
dem verificar que:
• água pode ser líquida ou sólida e
voltar para o outro estado, sendo
que a quantidade de água não
muda.
• água no recipiente aberto desapa-
rece, no fechado não.

290
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Investigar semelhanças • Identificação de misturas na vida diária, • Misturas; • Experimentações com materiais, Propostas do seguinte tipo:
e diferenças entre diver- com base em suas propriedades físicas • Tipos de misturas. em relação à água, identificando • registro do que foi observado
sos objetos e seus ma- observáveis, reconhecendo sua compo- quais se misturam à água, quais nos experimentos que de-
teriais, ou materiais sição. os resultados das misturas, monstraram as misturas rea-
que vêm da natureza, • Testagem e relato de transformações • Fatores que influen- usando quantidades diferentes de lizadas.
comparando-os e cri- nos materiais do dia a dia quando expos- ciam a transformação materiais– corantes, carvão, giz, • Realização de um novo expe-
ando grupos de classifi- tos a diferentes condições (aqueci- de materiais: aqueci- terra, entre outros. rimento semelhante aos que
cação. mento, resfriamento, luz e umidade). mento, resfriamento, • Exploração de materiais e objetos, foram feitos, solicitando à cri-
luz e umidade. usando os sentidos do tato, da vi- ança que descreva as trans-
• Conclusão de que algumas mudanças • Fatores que influen- são, da audição. formações, para verificar se
causadas por aquecimento ou resfria- ciam a transformação adquiriu o vocabulário traba-
mento são reversíveis (como as mudan- de materiais: aqueci- lhado.
ças de estado físico da água) e outras mento, resfriamento,
não (como o cozimento do ovo, a queima luz e umidade.
do papel etc.).
• Estabelecer relações • Investigação das relações entre seres vi- • Relações alimentares • Atividades que tematizem as re- • Avaliação dos registros reali-
entre seres vivos de um vos de um mesmo meio ambiente, verifi- entre os seres vivos. lações entre plantas e animais, es- zados ao longo das investiga-
mesmo meio ambiente, cando quais as plantas servem de abrigo pecialmente as relações alimenta- ções, verificando a anotação
observando os papéis e alimento para animais e fungos. res, a partir de diferentes fontes de detalhes e características
ecológicos de plantas, • Análise e construção de cadeias alimen- • Cadeias alimentares; de informação: observação direta do que foi observado ou ex-
animais e fungos e des- tares simples, reconhecendo a posição • Níveis das cadeias ali- da natureza, observação de terrá- perimentado.
crevendo esses seres ocupada pelos seres vivos nessas ca- mentares (produtores, rio, filmes ou leituras de materiais • Apresentação de situação-
vivos. deias e o papel do Sol como fonte primá- consumidores e de- impressos. problema inédita, que amplie
ria de energia na produção de alimentos. compositores); • Elaboração de esquemas de ca- um tema, efetivamente, tra-
• Fotossíntese;; deias alimentares relativas a dife- balhado pela classe. Por
• Animais herbívoros, rentes ambientes. exemplo, uma descrição dos
carnívoros, onívoros. • Elaboração de desenhos acompa- seres vivos de um ambiente,
• Discussão sobre desequilíbrio ambiental, • Equilíbrio e desequilí- nhados de legendas, sobre rela- para a criança organizar uma
a partir de exemplos de mudanças em brio ambiental. ções entre seres vivos. cadeia alimentar.
cadeias alimentares.

291
• Reconhecimento de necessidades bási- • Alimentação de ani- • Classificação de animais, con- • Relatos pessoais de experi-
cas de animais e plantas: animais e plan- mais e plantas. forme sua alimentação (herbívo- mentos.
tas precisam de água; plantas precisam ros, carnívoros, onívoros) em uma • Organização, pelo desenho,
também de luz; animais precisam de ali- cadeia alimentar. de etapas da experimenta-
mentos. • Experimentações das relações en- ção realizada.
• Descrição e destaque de semelhanças e • O ciclo da matéria na tre plantas e luz, observando se-
diferenças entre o ciclo da matéria e o natureza. mentes que germinam no claro e
fluxo de energia entre os componentes no escuro, verificando que dão ori-
vivos e não vivos de um ecossistema. gem a plantas sem a cor verde, ou
• Caracterização de árvores, arbustos e er- • Características exter- ainda observando que as folhas de
vas, conforme seus aspectos externos. nas das plantas. árvores, quando cobertas, tam-
bém perdem a cor.
• Verificação do pigmento verde das
• Formulação de hipóteses sobre a alimen- • Fungos e Bactérias.
plantas, por meio de extração em
tação de plantas e fungos.
álcool e outros experimentos sim-
• Estabelecimento de relação da participa- • Fungos e Bactérias. ples.
ção de fungos e bactérias, no processo • Comparação do ser humano com
de decomposição, reconhecendo a im- outros animais em relação aos
portância ambiental desse processo. hábitos alimentares, observando
tanto os alimentos, quanto suas
dentições e comportamento ali-
mentar.
• Cultivo experimental de bolores e
fungos, usando diferentes subs-
tratos (alimentos, solo, papel etc.)
em câmaras úmidas.
• Discussão sobre o uso de fungos
na produção de alimentos (pães e
iogurtes), bebidas alcóolicas, re-
médios como antibióticos e com-
bustíveis como o álcool (etanol) a
partir de cana de açúcar.
• Observação de plantas e suas par-
tes, atentando para a comparação
entre os caules de árvores, arbus-
tos e ervas.
• Observação: a câmara úmida con-
siste em recipiente com tampa,
onde se colocará um pedaço de

292
algodão molhado e um substrato
escolhido. Quando os fungos apa-
recerem, o recipiente deverá ser
fechado.
• Investigar as funções • Reflexão coletiva sobre limites e potenci- • Saúde e equilíbrio do • Debates sobre necessidades diá- • Montagem de um álbum de
de nutrição do corpo alidades do próprio corpo, compreen- corpo. rias do corpo para a manutenção figuras, com comentários so-
humano, reconhecendo dendo-o como semelhante, mas não igual da saúde: alimentação, repouso e bre hábitos alimentares sau-
propriedades dos ali- aos demais, para desenvolver autoes- outros cuidados. dáveis ou prejudiciais.
mentos e princípios da tima e cuidado consigo próprio. • Levantamento de dados sobre há- • Organização de tabelas com
alimentação saudável. • Compreensão da necessidade de auto • Importância da autoe- bitos alimentares das crianças, ve- exemplos de alimentos dos
atenção, reconhecendo que alterações stima e autocuidado. rificando se elas estão bem nutri- grupos de alimentos, con-
do corpo devem ser comunicadas aos das, a partir de leituras, experi- forme o referencial adotado.
adultos, pois podem ser indicadores de mentos, observações ou entrevis- • Avaliação crítica de cardá-
doenças. tas. pios, usando o referencial
• Classificação e alimentos com adotado.
• Proposição, a partir do conhecimento • Doenças causadas base em um. • Jogos com figuras de alimen-
das formas de transmissão de alguns mi- por micro-organismos
• Dos referenciais de boa alimenta- tos que sirvam para montar
crorganismos (vírus, bactérias e protozo- e medidas de preven-
ção: roda de alimentos, quatro gru- cardápios para crianças sau-
ários), de atitudes e medidas adequadas ção.
pos, pirâmide ou o mais recente, o dáveis.
para prevenção de doenças a eles asso-
Guia Alimentar para a População • Organização de dados cole-
ciadas.
Brasileira. tados em tabelas, para a cri-
• Preparação de lanches saudáveis, ança completar com exem-
usando conceitos de referencial de plos que conheça, correlacio-
boa alimentação, conversando so- nando alimentos e nutrientes.
bre a importância da higiene para • Desenhos do corpo humano
afastar microrganismos causado- por dentro, com setas, indi-
res de doenças. cando os nomes das partes
• Discussão sobre pratos típicos da do aparelho digestório.
culinária acreana e o seu potencial • Análise de histórias ficcio-
nutritivo. nais sobre situações de mal-
• Leitura de rótulos de alimentos in- estar, tendo por objetivo es-
dustrializados, para explorar a va- crever uma carta ao persona-
riedade de informações e destacar gem, recomendando cuida-
a presença de nutrientes variados dos com a saúde.
em alguns, e a presença de pou-
cos nutrientes em outros (como
por exemplo, refrigerantes e ba-
las).

293
• Atividades experimentais para co-
meçar a observar a diversidade de
substâncias presentes em alimen-
tos, como água, óleo e amido.
• Investigação sobre o sistema di-
gestório humano, em livros e ou-
tras fontes, verificando sua forma
de tubo que percorre o corpo, da
boca ao ânus, com porções dife-
renciadas: boca, esôfago, estô-
mago e intestino.
• Investigação sobre o sistema excre-
tório, em livros e outras fontes, para
distinguir a produção de fezes e de
urina.
• Rodas de conversa sobre situa-
ções de mal-estar do corpo, indica-
tivas de doenças: dor de cabeça,
suor excessivo, fezes moles e fre-
quentes, urina escura ou dificul-
dade para enxergar de longe, por
exemplo.
• Observação: o conhecimento in-
terno do corpo, embora desperte
curiosidade das crianças, é bas-
tante abstrato e difícil. Esta pri-
meira aproximação ao conheci-
mento interno do corpo humano,
ainda tem caráter exploratório, não
sendo esperado que todos da
classe tenham domínio sobre os
conceitos destacados.
• Investigar formas de • Identificação dos pontos cardeais, com • Pontos cardeais; • Construção de uma vara de Gnô- Observação, registro e análise:
energia, observando e base no registro de diferentes posições • Projeção de sombras mon para identificação dos pontos • de como a criança procede e
experimentando propri- relativas do Sol e da sombra de uma vara e Vara de Gnômon. cardeais. dos resultados obtidos em si-
edades da luz e calor do (gnômon). tuações como as sugeridas na
Sol, da energia do coluna anterior.

294
movimento e outras, • Comparação das indicações dos pontos • Funcionamento da • Observação no cotidiano de fontes • descrição, através de dese-
bem como algumas in- cardeais resultantes da observação das Bússola. de luz usadas em casa, na cidade e nho, das atividades experi-
terações entre a ener- sombras de uma vara (gnômon) com no campo. mentais realizadas.
gia e os materiais, com- aquelas obtidas por meio de uma bús- • Identificação das projeções de
preendendo o Sol como sola. sombras de prédios, torres, árvo-
a principal fonte de luz res, varas, tendo como referência
e calor para o planeta. os pontos cardeais.
• Levantamento de informações so-
bre os vários veículos utilizados pe-
las crianças e outros que conhe-
cem, para classificá-los conforme a
fonte de energia, seguido de regis-
tros em cartazes.
• Situar o planeta Terra • Associação dos movimentos cíclicos da • Movimentos da lua e • Pesquisa sobre a construção de Observação, registro e análise:
no Sistema Solar, ob- Lua e da Terra a períodos de tempo re- da terra; calendários por diferentes cultu- • dos conhecimentos que a cri-
servando as condições gulares e ao uso desse conhecimento • Tipos de calendários. ras, a partir das diferenças de in- ança já possui sobre o Sis-
e a variedade da vida para a construção de calendários em di- tensidade de luz e calor nas dife- tema Solar, movimentos da
em nosso planeta na ferentes culturas. rentes regiões do planeta. lua e da terra;
atualidade e em sua • Apresentação de esquemas das • propostas de produção de
história geológica, valo- fases da lua. textos sobre as impressões
rizando a preservação • Oficina de construção de lunetas, individuais relativas aos te-
dos recursos naturais, usando material de baixo custo mas abordados.
propondo alternativas e (canos PVC, fita adesiva, garrafa • Avaliação da participação e
o uso racional desses pet, massa durepox, tinta (spray), disposição das crianças, nas
recursos, a diminuição cartolina preta, lentes de óculos diferentes atividades realiza-
do seu consumo. etc.) das.
• Confecção de livro das des-
cobertas sobre o planeta,
conforme as investigações
efetivamente realizadas.

• Explorar e valorizar co- • Exploração de conhecimento tradicional • Conhecimento tradici- • Leitura compartilhada de textos • Criação de desenhos de ima-
nhecimento sobre a na- da região, conhecimento indígena ou da onal dos povos ama- selecionados que abordam histó- ginação de texto, para relatar
tureza e as tecnologias história da ciência, conforme o tema em zônicos (seringueiros, ria da ciência ou conhecimento tra- uma história da ciência estu-
da atualidade ou de ou- estudo. indígenas, ribeirinhos dicional sobre tema em estudo. dada.
tros lugares e tempos. e etc.) e sua importân- • Participação de debates sobre his- • Argumentação favorável ou
cia. tórias que envolvam explicações contrária a certas invenções
• Valorização da construção coletiva e his- • Conhecimento tradici- de outras culturas ou outros tem- do passado ou recentes.
tórica do conhecimento científico. onal dos povos pos, sobre um tema em estudo.

295
amazônicos (serin- • Leitura compartilhada e organiza-
gueiros, indígenas, ri- ção de mural sobre novas desco-
beirinhos e etc.) e sua bertas científicas.
importância.
• Comunicar de modo • Formular questões sobre fotografias, ob- • Histórias de lendas • Organização coletiva de listas de • Verificação da aquisição de
oral, escrito e através servações diretas, textos narrativo-des- dos povos da Amazô- questões ou hipóteses que serão nomenclatura específica das
de desenhos ou outras critivos ou experimentos realizados. nia. investigadas em experimentação Ciências Naturais no dis-
representações gráfi- ou outra forma de vivência. curso oral ou escrito da cri-
cas, ou usando tecnolo- • Organização, primeiro com a ajuda ança.
gias de comunicação e do professor e depois, de maneira • Seleção de palavras-chave
informação as pergun- • Organização de informações em grupo, • Elementos da cultura autônoma, quadros de dupla en- ou frases significativas de
tas, suposições, dados sobre tema investigado, como parte da regional como alimen- trada para registro de informa- um texto e organização de
e conclusões, bem apresentação de seminário, enfatizando tos, ervas medicinais, ções. esquema-síntese ou exposi-
como quadros de dupla a capacidade de explicar oralmente, com lendas dos seringuei- • Criação de desenhos de imagina- ção oral.
entrada, valorizando as apoio de cartaz que contenha informação ros e dos indígenas e ção para representar hipóteses. • Acompanhamento da apren-
diferentes observações relevante. etc. • Criação de desenhos de observa- dizagem das diferentes lin-
dos colegas e utilizando • Organização de registros de observação e • Desenhos que retra- ção, aliado à capacidade de des- guagens ou formas de repre-
as informações obtidas investigação, em forma de desenhos in- tam diferentes aspec- crição do próprio desenho e de sua sentação trabalhadas em um
para justificar ideias e formativos com crescente detalhamento, tos da cultura regio- reelaboração, mediante as críticas tema: texto, tabela, quadro,
registros. sequências de desenhos com legendas, nal. de colegas e do professor. gráfico, esquemas de etapas
quadros de dupla entrada e textos narra- • Criação de textos, relatando a vi- de transformação, maquete,
tivos ou opinativos. vência de experimentos e outras relato pessoal ou outra.
atividades de investigação. Observação:
• Seleção de palavras e frases- • é importante selecionar duas
chave de textos, como base para a ou três modalidades de re-
produção de sínteses, primeiro presentação para trabalhar;
com ajuda do professor e depois • conjuntamente com um
com certa autonomia. tema, para ser possível ope-
rar a avaliação formativa e
somativa da aprendizagem.

296
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Experimentar e descre- • Compreensão de que materiais e energia • Matéria e energia • Análise de diferentes materiais co- Observação, registro e análise:
ver materiais ou formas se transformam com o emprego de tecno- tidianos para o estudo de algumas • dos conhecimentos que a cri-
de energia que são re- logia e de que diversos recursos naturais propriedades específicas como: ança já possui sobre formas
cursos renováveis ou são explorados para o seu fornecimento. estado físico, cor, odor, textura, de energia e recursos reno-
não renováveis. • Exploração dos fenômenos da vida coti- • Fenômenos físicos e brilho, tenacidade, densidade (ma- váveis e não-renováveis;
diana que evidenciem propriedades físi- fenômenos químicos. deira, plástico, ferro, aço, alimen- • De como a criança procede
cas dos materiais – como densidade, tos, tecidos, lixas e etc.). enquanto realiza atividades
condutibilidade térmica e elétrica, res- • Investigações sobre a produção de de estudo sobre formas de
postas a forças magnéticas, solubili- resíduos sólidos (lixo), suas causas energia e recursos renová-
dade, respostas a forças mecânicas (du- e consequências. veis e não-renováveis.
reza, elasticidade etc.), entre outras. • A partir de leituras e outras formas • Propostas de produção de
• Compreensão de que as transformações • Propriedades físicas de coletar informação, atividades textos sobre as impressões
de materiais e energia procedem em eta- da matéria (densi- de produção de esquemas das eta- individuais relativas aos te-
pas. dade, solubilidade, pas de transformação de matéria- mas abordados.
condutibilidade, mag- prima, de origem animal, vegetal • Avaliação da participação e
netismo). ou de componentes do solo, ou pe- disposição das crianças nas
• Reconhecimento dos materiais reciclá- • Materiais recicláveis. tróleo, em produtos manufatura- diferentes atividades realiza-
veis (metais, vidro, papel e outros), in- dos ou industrializados. das.
vestigando processos de diminuição do • Roda de conversa sobre o pro- Outras propostas:
problema da acumulação do lixo. blema do lixo, problematizando a • interpretação ou organização
• Comparação e classificação de equipa- • Classificação de equi- perda de recursos naturais e finan- de esquemas para indicar
mentos, utensílios e ferramentas, relacio- pamentos que utili- ceiros, bem como os problemas transformações de energia,
nando seu funcionamento à utilização de zam energia. ambientais a ele associados. realizada por máquinas ou
energia, para se aproximar da noção de • Discussão sobre a situação do equipamentos.
energia como descarte e deposição de lixo nas • relatórios de situações expe-
capacidade de realizar trabalho. cidades acreanas e problemas de- rimentais, indicando mate-
• Compreensão e nomeação das fontes de • Fontes de energia. correntes da falta de aterros sani- rial, procedimentos, questão
energia que são utilizadas por equipa- • Equipamentos que uti- tários na maioria das cidades. investigada e resultados.
mentos ou que são produto de suas lizam energia. • Atividades de produção de esque- • leitura e interpretação de tex-
transformações. mas das etapas de transformações tos que abordam transforma-
de energia realizadas por ções de energia, podendo

297
• Caracterização de fontes renováveis ou • Energias renováveis e máquinas e equipamentos, como identificar formas de energia
não renováveis de energia. não renováveis. em veículos, na iluminação, em fo- que são renováveis e os com-
gões e outros do cotidiano (por bustíveis fósseis, por exem-
exemplo, em uma lâmpada, a plo, que não são.
energia elétrica se transforma em • interpretação de situações-
calor e luz). problema, envolvendo resí-
• Investigação sobre fontes de ener- duos sólidos, discutindo cau-
gia elétrica, comparando-as sas e consequências, con-
quanto a seu impacto ambiental e forme as investigações efeti-
classificando-as entre fontes reno- vamente realizadas.
váveis ou não renováveis.
• Exploração experimental de gera-
ção elétrica pelo efeito eletromag-
nético, montando galvanômetro
simples com bobina de fio de co-
bre, ímãs pequenos e bússola.
• Exploração experimental de cir-
cuito elétrico.
• Investigação sobre formas de
reuso de objetos e reciclagem de
materiais.
• Criação de experimentos para
transformação de energia gravita-
cional em energia cinética e so-
nora.
• Coleção de figuras de máquinas e
utensílios para classificá-las se-
gundo as formas de energia que
utilizam e compará-las conforme
suas finalidades.
• Identificar relações en- • Aplicação dos conhecimentos sobre as • O Ciclo da água e im- • Situações de observação direta da • Comentários sobre fotos que
tre água, solo, seres vi- mudanças de estado físico da água, para portância para agricul- chuva, acompanhada de proble- mostrem enchentes, enxur-
vos e calor, conside- explicar o ciclo hidrológico e analisar tura e equilíbrio do matização sobre a origem e o des- rada, erosão e outros fenô-
rando as ações huma- suas implicações na agricultura, no clima. tino da água da chuva em lugares menos que correlacionam o
nas e valorizando a pre- clima, na geração de energia elétrica, no asfaltados, no solo nu ou coberto solo e a água.
servação ambiental. provimento de água potável e no equilí- por vegetação. • Relato pessoal de situações
brio dos ecossistemas regionais (ou lo- experimentais.
cais).

298
• Seleção de argumentos que justifiquem • Importância da cober- • Montagem de experimentos varia- • Situação-problema em que a
a importância da cobertura vegetal para tura vegetal para ma- dos para observar as mudanças situação experimental é
a manutenção do ciclo da água, a con- nutenção do ciclo da de estado físico da água, acompa- apresentada com variação,
servação dos solos, dos cursos de água água, solo e qualidade nhados de formulação de hipóte- para a criança interpretar.
e da qualidade do ar atmosférico. do ar. ses sobre o que vai acontecer e a Por exemplo: a criança acom-
• Reconhecimento do saneamento básico • Saneamento básico. posterior confrontação de resulta- panhou a evaporação da
como técnica que contribui para a quali- dos. água com terra (lama). E se
dade de vida e a preservação do meio am- • Exploração experimental sobre ao invés de lama fosse água
biente. materiais bons ou maus conduto- salgada, o que aconteceria?
• Investigação de processos de tratamento • Captação, armazena- res de calor. • Construção coletiva de tabe-
de água, utilizadas em uma ETA – Estação mento e tratamento • Experimentação clássica sobre as las para acompanhamento
de Tratamento de Água. da água. relações entre solo e água, refle- de experimentos de longo-
• Reconhecimento das formas de capta- • Captação, armazena- tindo sobre as interações entre prazo.
ção, armazenamento e tratamento de mento e tratamento água e solo, conforme sua varie- • Relato pessoal de visita a uma
água, de destinação das águas servidas e da água. dade. ETA, com desenhos ou fotos.
das formas de tratamento do lixo na re- • Comparação entre vários tipos de • Relato de entrevistas, com
gião em que se vive, relacionando-as aos solos presentes nos lugares fre- moradores mais antigos da
problemas de saúde local. quentados pelas crianças, para cidade, sobre como a popula-
• Reconhecimento das principais formas • Poluição das águas e identificar suas características co- ção acreana coletava água
de poluição e outras agressões ao meio do meio ambiente. muns: presença de água, ar, areia, para suas necessidades coti-
ambiente de sua região, identificando as argila e matéria orgânica. dianas, em décadas passa-
principais causas e relacionando-as aos • Experimentação de longo prazo: das.
problemas de saúde da população local. com postagem a partir de solo e
• Identificação dos principais usos da • Usos da água. restos de alimentos vegetais, ob-
água e de outros materiais nas ativida- servando a ação de fungos e mi-
des cotidianas, para discutir e propor for- crorganismos.
mas sustentáveis de utilização desses • Debates sobre situações-pro-
recursos. blema a respeito de situações re-
• Construção de propostas coletivas para • Consumo consciente ais que envolvam relações entre
um consumo mais consciente e criar so- da água; solo e água: enchentes, desmoro-
luções tecnológicas para o descarte ade- • Consumo consciente, namentos e outras formas de ero-
quado e a reutilização ou reciclagem de Reciclagem e reutiliza- são dos solos, valorizando formas
materiais consumidos na escola e/ou na ção de materiais. de preservação.
vida cotidiana. • Visitas monitoradas à Estação de
• Relacionar o aumento da frequência de • Cheias e secas nos Tratamento de Água.
cheias e secas dos rios e igarapés aos rios e igarapés (cau- • Simulação de processos de trata-
diferente meios de uso da água e da sas e consequências). mento de água: filtração, decanta-
terra e impactos provenientes destas al- ção e cloração.
terações nas dinâmicas naturais.

299
• Discutir a ocupação e uso da terra e suas • Uso da terra e manu- • Debates sobre a qualidade de
implicações nos ecossistemas aquáti- tenção das florestas vida, relacionada ao saneamento
cos. para regulação da básico.
temperatura. • Exploração experimental ou por
meio de leituras e debates sobre a
• Relacionar as variações da temperatura • Aumento de tempera- questão da poluição local.
e umidade do ar entre ambientes flores- tura decorrente do • Pesquisa sobre como é feito o des-
tados e não florestados. desmatamento. carte de pilhas e baterias na comu-
nidade.

• Identificação de materiais que necessi- • Descarte adequado


tam de um processo de descarte diferen- para lixos tóxicos (pi-
ciado (baterias, pilhas, monitores de lhas, baterias, monito-
computador e etc.) res de computador e
etc.)
• Ampliar conhecimentos • Desenvolvimento de vocabulário para lo- • Principais partes do • Situações de levantamento de hipó- Observação, registro e análise:
sobre saúde e corpo hu- calizar órgãos e regiões do corpo humano corpo humano; teses e conhecimentos prévios so- • dos conhecimentos que a cri-
mano, investigando seu e descrever seu funcionamento básico. • Relação entre tecidos, bre órgãos e regiões do corpo hu- ança já possui sobre o corpo
funcionamento como órgãos e sistemas. mano: localização, funções e no- humano e seu funciona-
um todo. • Estabelecimento de relações entre os di- • Sistemas Digestório, mes populares. mento, bem como dos fato-
ferentes órgãos e sistemas, para com- Respiratório, Circula- • Estudos em atlas anatômicos e li- res individuais e coletivos
preender o corpo como um todo inte- tório, Endócrino (Hor- vros de ciências para ampliar co- que influenciam a saúde hu-
grado: os alimentos, o oxigênio e os hor- monal). nhecimentos sobre o corpo hu- mana;
mônios vão para todas as partes do mano como um todo. • de como a criança procede
corpo pelo sangue; o coração bate mais • Debates de situações-problema enquanto realiza atividades
forte quando o corpo precisa de mais oxi- que descrevem respostas do de estudo sobre o corpo hu-
gênio; o corpo reage como um todo a es- corpo a condições limite (muito mano e seu funcionamento.
tímulos do ambiente; o corpo cresce, frio ou muito calor, medo, ansie- • propostas de produção de
transforma-se e mantém-se com saúde dade, felicidade, por exemplo) textos sobre as impressões
sob o comando de estímulos produzidos para observar que o corpo reage individuais relativas aos te-
internamente (hormônios e atividade do como um todo integrado e lançar mas abordados, identifi-
cérebro). questões de investigação sobre cando as partes do corpo em
• Seleção de argumentos que justifiquem • Sistemas Digestório, corpo humano e saúde. estudo e seu respectivo fun-
por que os sistemas digestório e respira- Respiratório, Circula- • Atividades práticas para medições cionamento, bem como abor-
tório são considerados corresponsáveis tório, Endócrino (Hor- de perímetro torácico, batimentos dando os fatores individuais
pelo processo de nutrição do organismo, monal). cardíacos e frequência respirató- e coletivos que influenciam
com base na identificação das funções ria, relacionando-as ao funciona- na saúde humana.
desses sistemas. mento dos sistemas respiratório e

300
• Justificativa da relação entre o funciona- • Sistemas Digestório, cardíaco e a características do or- • avaliação da participação e
mento do sistema circulatório, a distri- Respiratório, Circula- ganismo (idade, condicionamento disposição das crianças nas
buição dos nutrientes pelo organismo e tório, Endócrino (Hor- e atividade física) em conexão com diferentes atividades realiza-
a eliminação dos resíduos produzidos. monal). Educação Física. das.
• Estabelecimento de relações entre a sa- • Sistema Imunológico • Situação de debate sobre a impor- Outras propostas:
úde do corpo e a existência de defesas e vacinas. tância da vacinação, a partir da lei- • dada uma figura do corpo hu-
naturais e estimuladas (vacinas). tura de carteirinhas de vacinação, mano, a criança indica os no-
• Compreensão da complexidade da sa- • Fatores individuais e entrevista com especialista em sa- mes dos órgãos e sistemas
úde humana, considerando fatores indi- coletivos de promoção úde ou notícias de jornal sobre apli- estudados, usando setas.
viduais e coletivos. da saúde. cação de vacinas. • produção de uma legenda ou
• Observação: a proposta é incenti- um quadro explicativo de no-
var as crianças a entender que as mes de órgãos e sistemas e
vacinas são substâncias que le- suas funções.
vam o corpo a construir suas pró- • relatórios de situações expe-
prias substâncias de defesa para rimentais, indicando mate-
as doenças infecciosas, ou seja, do- rial, procedimentos, questão
enças causadas por microrganis- investigada e resultados.
mos, mas que nem todas têm va-
cina. Doenças crônicas são aque-
las que vêm do mau funciona-
mento do organismo em si (por
causas hereditárias, decorrentes
de acidentes ou hábitos prejudici-
ais) e que não têm vacinas.
• Roda de conversa sobre as doen-
ças (viroses) mais comuns no Es-
tado do Acre e que podem ser pre-
venidas por vacinas.
• Investigar as funções • Reconhecimento dos alimentos como • Grupos de Alimentos • Retomada de Debates sobre ne- Observação, registro e análise:
de nutrição do corpo fontes de energia e materiais para o cres- (carboidratos, proteí- cessidades diárias do corpo para a • dos conhecimentos que a cri-
humano, reconhecendo cimento, como também para a manuten- nas, vitaminas, lipí- manutenção da saúde: alimenta- ança já possui sobre os ali-
propriedades dos ali- ção do corpo saudável, valorizando a deos, sais minerais e ção, repouso e outros cuidados. mentos e sua importância
mentos e princípios da máxima utilização dos recursos disponí- fibras). • Pesquisa sobre hábitos alimenta- para o organismo;
alimentação saudável. veis na reorientação dos hábitos de ali- res das populações Amazônicas e, • de como a criança procede
mentação. em especial, dos povos acreanos. enquanto realiza atividades
• Identificação de relações entre a falta de • Hábitos de higiene • Exibição de vídeos e discussão so- de estudo sobre os hábitos
higiene pessoal e ambiental e a aquisição pessoal e dos alimen- bre cuidados que devemos ter ao alimentares.
de doenças, pelo contágio por vermes e tos para promoção da consumir alimentos que podem
microrganismos. saúde e prevenção de

301
doenças causadas por está contaminados ou deteriora-
micro-organismos e dos.
vermes. • Trabalho em grupo: produção de
• Organização de um cardápio equilibrado • Hábitos alimentares um cardápio semanal, com base
com base nas características dos grupos saudáveis. nos alimentos tradicionalmente
alimentares (nutrientes e calorias) e nas consumidos na região, de forma
necessidades individuais (atividades re- equilibrada e potencialmente nu-
alizadas, idade, sexo etc.) para a manu- tritivos.
tenção da saúde do organismo. • Leitura e discussão de notícias de
• Reflexão sobre hábitos alimentares tra- • Hábitos alimentares jornais sobre o problema da obesi-
dicionais dos povos amazônicos e seu saudáveis. dade e subnutrição no mundo mo-
elevado valor calórico, necessário ao tra- derno.
balho cotidiano na vida na floresta. • Discussão sobre hábitos alimenta-
res das populações dos seringais
e áreas rurais e florestais do Acre
• Discussão sobre a ocorrência de distúr- • Obesidade, subnutri- que podem contribuir para a obe-
bios nutricionais (como obesidade, sub- ção, desnutrição e dis- sidade e outros problemas de sa-
nutrição etc.) entre crianças e jovens, a túrbios alimentares úde.
partir da análise de seus hábitos (tipos e (Bulemia, anorexia...).
quantidade de alimento ingerido, prática
de atividade física etc.).
• Situar o planeta Terra • Identificação de algumas constelações e • Constelações e ma- • Exploração de notícias de jornal e Observação, registro e análise:
no Sistema Solar, ob- planetas no céu, com o apoio de recur- pas celestes revista que abordam questões am- • dos conhecimentos que a cri-
servando as condições sos (como mapas celestes e aplicativos bientais ou das ciências da Terra, ança já possui sobre o Sis-
e a variedade da vida digitais, entre outros), e os períodos do elaborando coletivamente um mu- tema Solar, movimentos do
em nosso planeta na ano em que elas são visíveis no início da ral de novidades científicas. sol e da Terra e fases da lua;
atualidade e em sua noite. • Criação de modelos de massinha • sobre as impressões indivi-
história geológica, valo- • Associação do movimento diário do Sol e • Movimentos de rota- para mostrar e conversar sobre a duais relativas aos temas
rizando a preservação das demais estrelas no céu ao movi- ção e translação da Terra por dentro. abordados.
dos recursos naturais, mento de rotação da Terra. terra. • Por meio de leituras e filmes, veri- • avaliação da participação e
propondo alternativas e • Identificar fenômenos como eclipse so- • Eclipse solar e lunar. ficar opiniões e hipóteses sobre o disposição das crianças nas
o uso racional desses lar e lunar. interior terrestre e a história geoló- diferentes atividades realiza-
recursos e a diminuição • Conclusão sobre a periodicidade das fa- • Fases da lua. gica do planeta, organizando regis- das.
do seu consumo. ses da Lua, com base na observação e tros ilustrados. • a partir de questões, onde a
no registro das formas aparentes da Lua • Estabelecimento de relação entre criança analisa as mesmas
no céu ao longo de, pelo menos, dois me- períodos de translação dos tabelas sobre períodos de ro-
ses. tação, distâncias do Sol e

302
• Projeto e construção de dispositivos • Dispositivos para ob- planetas com sua distância em re- outras características dos
para observação à distância (luneta, pe- servação a distância lação ao Sol, lendo tabelas e ilus- planetas (as mesmas explo-
riscópio etc.), para observação ampliada (luneta, periscópio...). trações. radas).
de objetos (lupas, microscópios) ou para • Exploração experimental da incli- • produção de textos sobre es-
registro de imagens (máquinas fotográfi- nação do eixo terrestre para expli- quemas do sistema solar ou,
cas) e discutir usos sociais desses dispo- car a variação de luminosidade e inversamente, produção de
sitivos. calor durantes estações do ano, no esquema, a partir de texto
• Reconhecimento de características que • Características que hemisfério Norte ou Sul. dado.
propiciam a vida no planeta Terra, es- propiciam a vida no • Caracterização dos espaços do • criação, em trio, de jogos de
pecialmente água abundante, efeito mo- planeta Terra. planeta possíveis de serem ocupa- memória para os biomas bra-
derado, atmosfera oxigenada. dos pelo ser humano, a partir de sileiros, usando recortes de fo-
• Exploração de exemplos de seres vivos • Exemplos de seres vi- debates sobre condições de vida tos de revista, após explora-
extintos, para abordar a evolução da vida. vos extintos (dinos- em ambientes desafiadores (ilhas, ção do tema.
sauros, mamute, me- lugares gelados, deserto) - com Observação:
gatério, pterodáctilos, Geografia. • esse jogo da memória con-
Purussauros e etc.). • Observação de paisagens de bio- siste em peças de paisagem,
mas brasileiros, criando e respon- recortadas da mesma foto
dendo questões sobre as relações grande da revista, consti-
• Vivência na observação das fisionomias e • Exemplos de seres vi- entre diversidade vegetal e res- tuindo um par. Uma terceira
dos seres vivos de biomas e ecossistemas vos extintos (dinos- pectivos climas - com Geografia. peça acompanha o par, com
brasileiros. sauros, mamute, me- • Investigação sobre seres vivos ex- texto curto criado pelas crian-
Observação: gatério, pterodáctilos, tintos, especialmente dinossau- ças. Um trio desafia um outro
• o tema dos biomas e ecossistemas brasi- Purussauros e etc.). ros, para preparar maquetes de a montar o jogo e fazer a iden-
leiros é muito rico em informações, mui- cenários da vida do passado, com tificação do bioma. Pontua-
tas delas compartilhadas entre ciências modelos em massinha de animais, ção extra para quem comuni-
naturais e Geografia. No 5º ano, o que se desenhos de plantas, dentro de car características expressas
propõe é um trabalho exploratório das fi- uma caixa de papelão. no texto – que pode ser cha-
sionomias, seres vivos típicos, associa- • Observação de livros ilustrados e mado “banca”. Do ponto de
dos ao clima. Se trabalhados em conjunto filmes sobre biomas, explorando vista atitudinal, é uma oportu-
com geografia e história, podem ser bem características da vegetação (fisio- nidade de exercer flexibili-
ampliados nomia), animais e plantas caracte- dade na emissão de juízo.
rísticos. Com modelos em massi-
nha de animais, desenhos de plan-
tas, dentro de uma caixa de pape-
lão.
• Observação de livros ilustrados e
filmes sobre biomas, explorando
características da vegetação

303
(fisionomia), animais e plantas ca-
racterísticos.

• Investigar reprodução e • Investigação sobre a localização e os as- • Sistema reprodutor • Rodas de conversas sobre suposi- Observação, registro e análise:
sexualidade humanas, pectos principais de funcionamento de masculino e feminino ções e conhecimentos pessoais so- • dos conhecimentos que a cri-
valorizando a preserva- órgãos dos sistemas reprodutores mas- • Puberdade: Principais bre a transição da puberdade, ança já possui sobre reprodu-
ção da saúde e a pater- culino e feminino. mudanças no corpo como parte preparatória de entre- ção e sexualidade humana e
nidade/ maternidade dos meninos e meni- vistas ou outras formas de aprofun- de outros seres vivos;
responsáveis, podendo nas. dar o assunto. • de como a criança procede
comparar a reprodução • Estabelecimento de relações entre as- • Aspectos da sexuali- • Por meio de leituras e entrevistas, enquanto realiza atividades
de sua espécie a de ou- pectos biológicos, afetivos e culturais, na dade humana: biológi- com jovens (preferencialmente) ou de estudo sobre reprodução e
tros seres vivos. compreensão da sexualidade e suas ma- cos, afetivos e cultu- adultos, investigar como se dão as sexualidade.
nifestações nas diferentes fases da vida. rais. mudanças no corpo e no compor- • propostas de produção de
• Reconhecimento da existência de IST’s • Principais Infecções tamento de meninos e meninas textos sobre as impressões
(Infecções sexualmente transmissíveis) sexualmente trans- durante a puberdade, verificando- individuais relativas aos te-
como AIDS e Hepatites e doenças que missíveis (AIDS e he- se e respeitando-se as diferenças mas abordados, identifi-
se disseminam nas relações sexuais patites); individuais e valorizando a preser- cando os aspectos da repro-
desprotegidas. • Outras doenças sexu- vação da saúde (práticas sexuais dução e da sexualidade estu-
almente transmissí- seguras, como o uso de camisi- dados (comparação entre es-
veis, transmitidas por nha, para evitar IST-AIDS, por pécie humana e outros seres
bactérias (Gonorreia, exemplo). vivos; aspectos biológicos,
Sífilis, HPV, herpes e • Participação em rodas de conversa afetivos e culturais relaciona-
etc.) sobre as mudanças do corpo e dos à sexualidade; saúde se-
• Observação de tecnologia médica para • Métodos que evitam comportamento do ser humano na xual e reprodutiva etc.)
a programação da vida reprodutiva: anti- gravidez (preservativo fase da puberdade, após coleta de • Avaliação da participação e
concepcionais que são usados a favor masculino e feminino, dados, leitura de histórias ou en- disposição das crianças nas
da maternidade e paternidade responsá- DIU, diafragma, pílula trevista, buscando solucionar dúvi- diferentes atividades realiza-
veis. anticoncepcional...). das. das.
• Observação de flores como órgão repro- • Órgãos reprodutores • Estudos de atlas anatômicos para Outras propostas:
dutivo das plantas com sementes. das plantas: flores. observar os órgãos internos da fun- • produção de quadros compa-
ção reprodutiva. rativos sobre características
• Investigações em livros e filmes reprodutivas de diferentes
sobre nascimento e parto, deba- espécies.
tendo aspectos biológicos e psi- • organização individual de li-
cossociais relacionados. nha do tempo com as mudan-
• Levantamento de informações so- ças do corpo e comporta-
bre a reprodução de mamíferos (vi- mento da puberdade, a partir
víparos) e outros vertebrados

304
(vivíparos ou ovíparos), compa- de levantamento coletivo de
rando-as com o que sabe do ser eventos a marcar na linha.
humano. • produção de texto e esquema
• Investigações sobre reprodução sobre o papel das flores para
sexuada e assexuada de vegetais, as plantas.
observando-se as transformações • organização de um catálogo
das flores em frutos de vegetais ilustrado de flores.
cultivados para esse fim. Observação:
• no catálogo podem entrar pá-
ginas com flores secas (às ve-
zes difíceis de produzir) e fo-
tos de revistas. O mais impor-
tante é o critério de seleção
da foto: deve mostrar os pisti-
los (produtores de pólen)
e/ou o filete (ápice da estru-
tura feminina). Ao lado da
foto, a criança mostra sua ob-
servação, com um novo de-
senho esquemático que des-
taca as partes reprodutoras
da flor.

• Investigar e valorizar • Sensibilização para as questões éticas • Aspectos éticos no de- • Discussão sobre o impacto da utili- Observação, registro e análise:
conhecimento sobre a envolvidas nas relações entre ciência, senvolvimento cientí- zação do fogo pela humanidade. • dos conhecimentos que a cri-
natureza e as tecnolo- tecnologia e sociedade. fico e tecnológico. • Investigação de tecnologias de cul- ança já possui sobre a evolu-
gias da atualidade ou • Reconhecimento de concepções alterna- • Valorização das dife- turas tradicionais para a obtenção ção científica e tecnológicas
de outros lugares e tivas e opiniões divergentes na avaliação rentes opiniões na de alimento, construção de mora- através dos tempos e sua re-
tempos, compreen- de descobertas científicas ou tecnolo- avaliação de desco- dia ou transporte. lação com a natureza;
dendo a extensa pre- gias. bertas da Ciência. • Levantamento de pauta com ques- • de como a criança procede
sença de ciência e tec- tões que gostaria de investigar so- enquanto realiza atividades
nologia nos dias atuais. bre invenção ou descoberta em ci- de estudo sobre o tema.
ência e tecnologia. • propostas de produção de
• Atividades de estudo e pesquisa re- textos sobre as impressões
lativas às questões sobre inven- individuais relativas aos te-
ções e descobertas científicas iden- mas abordados.
tificadas no levantamento. • avaliação da participação e
disposição das crianças nas
diferentes atividades realiza-
das

305
Outras propostas:
• com base em informações
coletadas em livros e discuti-
das coletivamente, a criança
pode criar histórias sobre cul-
tura ancestral por compara-
ção à cultura atual, para con-
tar como lida com a energia,
os utensílios, as máquinas e
outros aspectos de relevân-
cia científica, como a alimen-
tação e a saúde.

• Utilizar diferentes estra- • Confronto das suposições individuais e • Produção de dese- • Discussão sobre os limites da repre- • Verificação da aquisição de
tégias e tecnologias coletivas às informações obtidas. nhos, representando sentação figurativa do meio ambi- nomenclatura específica das
para comunicar suposi- as diferentes fases da ente ou do sistema solar, sua vali- ciências naturais no discurso
ções, andamento e re- lua. dade na apresentação de caracte- oral e escrito da criança.
sultado de investiga- • Organização e registro de informações • Roteiro de observação rísticas e omissão de outras. • Seleção de palavras-chave
ções, sabendo diferen- através de desenhos, quadros, tabelas, das constelações. • Elaboração de roteiros e outros ou frases significativas de
ciar entre a hipótese e a esquemas, listas, textos, maquetes. textos coletivos, tomando nota de um texto e organização de
descrição de um fenô- • Interpretação das informações, através • Pesquisa sobre hábi- ideias principais ou dos problemas esquema-síntese ou exposi-
meno conhecido e res- do estabelecimento de relações de tos alimentares da po- em discussão. ção oral.
peitar diferentes opini- causa e efeito, sincronicidade e sequên- pulação acreana. • Registros de sequências de even- • Acompanhamento da apren-
ões. cia. tos em experimentos, identifi- dizagem das diferentes lin-
• Utilização das informações obtidas para • Pesquisa sobre hábi- cando etapas, transformações e guagens ou formas de repre-
justificar suas ideias, desenvolvendo fle- tos alimentares da po- estabelecendo relações entre os sentação trabalhadas em um
xibilidade para reconsiderá-las, medi- pulação acreana. eventos, com crescente habili- tema: texto, tabela, quadro,
ante fatos e provas. dade. gráfico, esquemas de etapas
• Comunicação oral e escrita de suposições, • Pesquisa sobre hábi- • Organização de registro de dados de transformação, maquete,
dados e conclusões. tos alimentares da po- em textos informativos, tabelas, relato pessoal, relatório ou
pulação acreana. desenhos ou maquetes, esque- outra.
mas que melhor se ajustem à re-
presentação do tema estudado,
mediante a proposta e a ação faci-
litadora do professor.
• Utilização de tabelas como instru-
mento de registro e interpretação
de dados.
• Conversão de tabelas em gráficos
simples.

306
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Compreender que a • Reconhecimento da nomenclatura quí- • Substâncias simples e • Situações para levantar o que os Algumas propostas:
matéria é constituída mica para caracterizar os materiais, ele- compostas alunos sabem sobre os materiais Observação, registro e análise:
por elementos que pos- mentos químicos, substâncias e trans- usados em seu cotidiano, com o • dos conhecimentos que o
sibilitam a transforma- formações físicas e químicas. objetivo de indicar objetos comuns aluno já possui sobre: o que
ção e a produção de presentes na vida do aluno (peça é material; identificação de
energia necessária ao • Classificação como homogênea ou hete- • Tipos de misturas. de vestuário, mobiliário, lápis, giz, materiais usados em seu co-
trabalho humano. rogênea da mistura de dois ou mais ma- caneta, tinta usada na parede, li- tidiano; origem destes mate-
teriais (água e sal, água e óleo, água e xeira, cadeira etc.) e formular hipó- riais.
areia etc.). teses sobre de que material, ou • de como o aluno procede en-
materiais, cada um eles é feito. quanto realiza as atividades
• Seleção de métodos mais adequados • Métodos de separa-
• Situações que permitam que o de estudo.
para a separação de diferentes sistemas ção de misturas.
aluno formule hipóteses a respeito • confrontação entre ideias
heterogêneos, a partir da identificação
da origem dos materiais listados prévias e hipóteses iniciais
de processos de separação de materiais
na atividade anterior. do aluno com o registro de
(como a produção de sal de cozinha, a
destilação de petróleo, entre outros). • Situações para pesquisar sobre os seus conhecimentos e opini-
materiais envolvidos na produção ões ao longo do semestre.
• Identificação de evidências de transfor- • Transformações quí- dos objetos listados, incluindo sua • registros e relatórios das ati-
mações químicas a partir do resultado micas. origem, com o objetivo de compa- vidades investigativas elabo-
de misturas de materiais que originam rar com a resposta dada inicial- rados individualmente e em
produtos diferentes dos que foram mis- mente. grupo, considerando: ade-
turados (mistura de ingredientes para fa- • Elaboração de uma tabela ou catá- quação conceitual e do uso
zer um bolo, mistura de vinagre com bi- logo com os diferentes objetos uti- da linguagem científica, orga-
carbonato de sódio etc.). lizados no cotidiano, os materiais nização das informações etc.
que os compõem, sua origem, as • verificação da diferenciação
• Reconhecimento dos materiais lançados • Materiais sintéticos transformações ocorridas até o e identificação de conceitos
no ambiente pelos seres humanos (lixo, (resíduos industriais, objeto finalizado e o que foi lan- de sistemas homogêneos e
dejetos, fumaça etc.). medicamentos, mate- çado no ambiente durante o pro- heterogêneos, exemplifi-
rial radioativo, CFC e cesso, inclusive seu descarte – a cando nas substâncias en-
• Identificação dos recursos naturais mais etc.). partir da pesquisa realizada. contradas no seu cotidiano.
utilizados na região (água, ar, solo, ani- • Materiais sintéticos
mal, vegetal etc.). (resíduos industriais,

307
medicamentos, mate- • Realização de experimentos com • acompanhamento dos traba-
rial radioativo, CFC e misturas como água com açúcar, lhos dos alunos durante as
etc.). água com sal, água com óleo e etc. atividades investigativas.
• Atividades investigativas que ofe- • esquemas, mapas conceitu-
• Associação da produção de medicamen- • Materiais sintéticos
reçam oportunidade de observa- ais e sínteses elaborados a
tos e outros materiais sintéticos como (resíduos industriais,
ção e experimentação, envolvendo partir das leituras feitas ao
produto do desenvolvimento cientifico e medicamentos, mate-
exemplos de: misturas, separação longo do semestre.
tecnológico e avaliação de seus benefí- rial radioativo, CFC e
de misturas, transformações físi- • avaliação da participação e
cios e impactos socioambientais. etc.).
cas e químicas, identificação de disposição do aluno nas dife-
Procedimentos gerais: substâncias e suas propriedades. rentes atividades realizadas.
• Levantamento de hipóteses; • Realização de experimentos sim- • acompanhamento da apren-
• Busca de informação em fontes variadas ples de separação de misturas dizagem das diferentes lin-
(livros, revistas de divulgação científica, (peneiração, decantação, filtra- guagens ou formas de repre-
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- ção, separação magnética, etc.). sentação trabalhadas em um
mentação, etc.). • Situações para classificação de tema: texto, tabela, quadro,
• Interpretação de gráficos e tabelas. materiais lançados no meio ambi- gráfico, esquemas de etapas
• Observação; Comparação, Experimenta- ente (lixo orgânico, inorgânico, tó- de transformação, maquete,
ção; Representação através de dese- xico, etc.). relato pessoal, relatório ou
nhos. • Situações que permitam ao aluno outra.
interpretar uma bula de remédio, • verificação da aquisição de
identificando aspectos gerais de nomenclatura específica das
sua composição, efeitos colate- ciências naturais no discurso
rais, forma correta de usar o medi- oral e produção escrita dos
camento e etc. estudantes.
Observação: Estas atividades favo- • Seleção de palavras-chave
recem a compreensão de que ou frases significativas de
existe uma grande variedade de um texto e organização de
fenômenos químicos na natureza esquema-síntese ou exposi-
e outros provocados pelo ser hu- ção oral.
mano, que integram os ciclos dos Outras propostas:
materiais na natureza. São experi- • Questão-problema para ser
mentações necessárias para o resolvida em grupo e/ou indi-
aluno construir uma bagagem es- vidualmente.
sencial para a contextualização
dos conceitos de “substância”, • Propostas que permitam ve-
“mistura” e “reação química”, fa- rificar o envolvimento/de-
vorecendo ainda a compreensão sempenho do aluno em rela-
que a matéria é constituída por ção à aplicação de atividades
experimentais simples.

308
partículas, como átomos e molé-
culas.
• Atividades investigativas, tais
como: Testar experimentalmente
e discutir a eficiência de diferentes
produtos de higiene conforme a
especificação do fabricante, com-
parar custos e benefícios de um rol
de produtos com a mesma finali-
dade (sabonetes, pastas de dente,
sabão em pedra, sabão em pó,
água sanitária etc.) e discutir as
normas de segurança para seu
uso;
• Situações para estudo das diferen-
tes explicações sobre do que é
feita a matéria, em uma perspec-
tiva histórica e a explicação atual.
• Atividades experimentais de verifi-
cação, a partir de vários exemplos,
de que duas ou mais diferentes
substâncias combinam-se em pro-
dutos que têm propriedades dis-
tintas daqueles que lhe deram ori-
gem.
• Identificar padrões de • Explicação da organização básica da cé- • Citologia (partes da • Situações para demonstração da Algumas propostas:
semelhanças e caracte- lula como unidade estrutural e funcional célula, forma, função, célula como unidade básica da Observação, registro e análise:
rísticas comuns entre dos seres vivos. estrutura e organiza- vida, como desenhos, esquemas e • Dos conhecimentos que o
variedades de plantas, ção). experimentos, evidenciando seus aluno já possui sobre a cé-
de animais e de outros níveis de organização. lula e sua estrutura.
• Reconhecimento e emprego de lingua- • Níveis de organização • Exibição de vídeos e/ou slides que
seres vivos. gem científica (nomes, gráficos, símbo- • De como o aluno procede en-
dos seres vivos (célu- demonstram a organização dos quanto realiza as atividades
los e representações) relativa ao estudo las, tecidos, órgãos, seres vivos em células.
dos sistemas organizados dos seres vi- propostas.
sistemas e orga- • Identificação de estruturas das cé-
vos e dos de classificação biológica. nismo.). • Confrontação entre ideias
lulas por meio de ilustrações e/ou
prévias e hipóteses iniciais
representações tridimensionais,
do aluno com o registro de
• Conclusão, com base na análise de ilus- • Níveis de organização relacionando as estruturas das cé-
seus conhecimentos e opini-
trações e/ou modelos (físicos ou digi- dos seres vivos lulas às suas funções.
ões ao longo do semestre.
tais), que os organismos são um

309
complexo arranjo de sistemas com dife- (células, tecidos, ór- • Pesquisa sobre estrutura celular • Registros e relatórios das ati-
rentes níveis de organização. gãos, sistemas e orga- em aplicativos para celulares vidades investigativas elabo-
nismo.) smartphones e/ou em websites da rados individualmente e em
Procedimentos gerais: internet. grupo, considerando: ade-
• Levantamento de hipóteses. quação conceitual, uso da
• Busca de informação em fontes variadas linguagem científica e organi-
(livros, revistas de divulgação científica, zação das informações.
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- • Acompanhamento dos traba-
mentação etc.). lhos feitos pelos alunos du-
• Interpretação de gráficos e tabelas. rante as atividades investiga-
• Observação; Comparação, Experimenta- tivas.
ção; Representação através de dese-
nhos.
• Compreender o corpo • Identificação do sistema nervoso, justifi- • Sistema nervoso • Situações (em diferentes momen- Algumas propostas:
humano e a saúde cando seu papel como regulador de to- tos) para levantamento do que os • Observação, registro e aná-
como um todo inte- dos os outros sistemas, através de estru- alunos já sabem sobre: como o or- lise dos conhecimentos que
grado por dimensões turas centrais e nervos que geram ações ganismo humano integra as dife- o aluno já possui sobre:
biológicas, afetivas e e transmitem respostas aos estímulos rentes funções que executa; como o organismo humano
sociais, relacionando a recebidos tanto no funcionamento nor- integra as diferentes funções
• Exibição de filmes, documentários que executa;
prevenção de doenças mal do corpo como em situações de ou outros recursos que permitam
e a promoção da saúde risco ou na presença de substâncias no- explorar e discutir aspetos relacio- • Esquemas, mapas conceitu-
ao autocuidado e a polí- civas. nados às funções e sistemas estu- ais e sínteses elaborados a
ticas públicas adequa- • Explicação da relação entre os órgãos • Sentidos: olfato, audi- dados, com proposta de registro. partir das leituras feitas ao
das. sensoriais (de visão, audição, olfato, pa- ção, paladar, tato e vi- longo do semestre.
• Sínteses das leituras, elaboração
ladar e tato) e o sistema nervoso, com- são (lentes correti- • Avaliação da participação e
de mapas conceituais e esque-
pondo com o sistema endócrino os siste- vas). disposição do aluno nas dife-
mas.
mas de relação entre o corpo e o ambi- rentes atividades realizadas.
• Experimentos que demonstrem
ente. • Verificação da aquisição de
fontes de estímulos que provocam
• Identificação de lentes adequadas para • Sistema endócrino. nomenclatura específica das
atos reflexos, auxiliando na com-
a correção de diferentes defeitos da vi- Ciências Naturais, no dis-
preensão das experiências senso-
são. curso oral e produção escrita
riais e de sua relação com o sis-
dos estudantes.
• Dedução que a estrutura, a sustentação • Aparelho locomotor: tema nervoso.
• Seleção de palavras-chave
e a movimentação dos animais resultam sistemas muscular e • Uso de slides, vídeos e /ou figuras
ou frases significativas de
da interação entre os sistemas muscu- esquelético. tridimensionais, comparando as
um texto e organização de
lar, ósseo e nervoso. estruturas do olho humano às de
esquema-síntese ou exposi-
• Conhecimentos sobre a ação do álcool, • Integração entre os outros seres vivos e às de equipa-
ção oral.
nicotina e algumas drogas ilícitas, tais sistemas nervoso, mentos tecnológicos, como as câ-
muscular e meras fotográficas atuais.

310
como maconha e cocaína, no sistema esquelético e órgãos • Pesquisa sobre a óptica na cons-
nervoso. dos sentidos. trução de instrumentos como o mi-
• Explicação dos problemas de saúde rela- • Principais substâncias croscópio, o periscópio e a câmera
cionados ao uso de drogas, fumo e ál- psicoativas e seus fotográfica.
cool. efeitos a curto e longo • Experimentos que demonstrem o
prazo (drogas lícitas e movimento de braços e pernas,
ilícitas). bem como criar modelos e ilustra-
Procedimentos gerais: ções que representem a relação
• Levantamento de hipóteses. entre o esqueleto, os músculos e a
• Busca de informação em fontes variadas coordenação do sistema nervoso.
(livros, revistas de divulgação científica, • Discussão de reportagens de TV,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- jornais impressos, digitais e/ou re-
mentação etc.). vistas sobre o aumento do uso de
drogas no Acre e no Brasil nos últi-
• Interpretação de gráficos e tabelas. mos anos.
• Observação; Comparação, Experimenta- • Pesquisa sobre a ocorrência de
ção; Representação através de dese- problemas de saúde decorrentes
nhos. do uso de drogas licitas e ilícitas e
sob o ponto de vista biológico, so-
cial e cultural.
• Compreender o Uni- • Pesquisa em Atlas sobre a posição da • Sistema solar (plane- • Discussão sobre os conhecimen- • Observação, registro e aná-
verso e o Sistema Solar Terra em relação ao Sol e dos demais tas, satélites naturais, tos que os alunos já trazem sobre lise dos conhecimentos que
em sua configuração planetas do Sistema Solar. asteroides, constela- a origem do universo. o aluno já possui sobre:
cósmica e a Terra em ções e etc.). • Situações para leitura e discussão - a origem do universo;
sua constituição geoló- compartilhada – com incentivo - a formação da Terra;
gica. • Representação, por meio de maquetes, • Sistema solar (plane-
esquemas, desenhos, analogias ou ou- tas, satélites naturais, para a leitura e fala de todos. - a constituição da Terra;
tras formas, das posições e dimensões asteroides, constela- • Situações para uso de atlas envol- • De como o aluno procede en-
dos planetas no sistema solar. ções e etc.). vendo a busca de informações so- quanto realiza as atividades
bre cometas, planetas, satélites e de estudo.
• Observações do céu, identificação de • Sistema solar (plane- sistema solar. • Confrontação entre ideias
planetas, estrelas, constelações e aste- tas, satélites naturais, prévias/ hipóteses iniciais do
roides. asteroides, constela- • Construção de modelos da estru-
tura interna da Terra. aluno com o registro de seus
ções e etc.). conhecimentos e opiniões ao
• Leitura de pelo menos duas narra- longo do semestre.
• Observação das posições do sol durante • Pontos cardeais e ori- tivas produzidas por diferentes
o dia (os pontos cardeais e a localização entação espacial pela culturas sobre a criação do mundo • Registros e relatórios das ati-
espacial) e do movimento aparente de observação do céu di- e de texto com explicação da vidades investigativas, elabo-
estrelas durante a noite. urno e noturno. rados individualmente e em

311
• Observação de sombras de objetos • Sombras observadas origem do universo segundo a ci- grupo, considerando: ade-
como árvores, postes, pessoas e edifí- a partir da Vara de ência. quação conceitual e do uso
cios, e associação de suas formas e ta- Gnômon. • Comparação entre as explicações, da linguagem científica, além
manhos às posições do Sol, ao longo do discussão e destaque às diferen- da forma de organização das
dia. ças entre a explicação científica e informações.
as demais. • Acompanhamento dos traba-
• Dedução que as mudanças na sombra • Sombras observadas lhos dos alunos durante as
de uma vara (gnômon) ao longo do dia a partir da Vara de Observação:
• Nesta situação importa caracteri- atividades investigativas.
em diferentes períodos do ano são uma Gnômon.
evidência dos movimentos relativos en- zar o conhecimento científico e di- Observação:
tre a Terra e o Sol. ferenciá-lo de outras formas de ex- • Pode-se restringir o número
plicar um dado fenômeno. É pre- de grupos observados em
• Informações sobre o relógio de sol entre • Relógio de Sol. ciso cuidado para não as julgar, cada situação investigativa,
os povos antigos. respeitando as possíveis convic- atentando para: argumenta-
ções religiosas durante as discus- ção, observação, levanta-
• Relação entre o ciclo dia-noite e posi- • Movimentos da Terra sões, mas ressaltando a forma es- mento de hipótese, participa-
ções observadas do Sol com o movi- (rotação e translação). pecífica de conhecer o mundo pela ção no trabalho da equipe.
mento de rotação da Terra. ciência. Registrar dados para avaliar
• Relação entre os períodos do ano e o • Movimentos da Terra • Registro dos alunos: representa- a evolução do aluno ao longo
movimento de translação. (rotação e translação). ção, por meio de desenho, da do semestre.
• Conhecimentos sobre a influência do ci- • Movimentos da Terra montagem e pequeno texto com • Observação, registro e aná-
clo dia-noite nas atividades humanas e (rotação e translação). as principais conclusões do grupo. lise dos conhecimentos que
nos hábitos dos seres vivos. • Elaboração, com os alunos, de o aluno já possui sobre:O dia
uma lista de exemplos que eviden- e a noite;As mudanças que
• Identificação, caracterização geral e • Camadas da Terra (at- ciem a influência da luz na regula- vemos na forma da lua;Eclip-
comparação das camadas terrestres: at- mosfera, hidrosfera, li- ção de hábitos dos seres vivos ses;
mosfera, litosfera e hidrosfera. tosfera). (plantas, atividades dos animais • De como o aluno procede en-
• Variação de luz e ciclo noturnos e diurnos). quanto realiza as atividades
circadiano. • Situações para demonstração da de estudo.
• Noções sobre a distribuição da água no • A água no planeta formação de sombras que eviden- • Confrontação entre ideias
ambiente local e no globo. Terra. ciam os movimentos da terra, utili- prévias e hipóteses iniciais
zando uma vara inserida no chão do aluno com o registro de
• Posicionamento crítico sobre o uso da • Uso atual da água no na posição vertical (Vara de Gnô- seus conhecimentos e opini-
água no cotidiano. planeta. mon) durante um determinado pe- ões ao longo do semestre.
Procedimentos gerais: ríodo de tempo. • De como o aluno procede en-
• Levantamento de hipóteses. • Montagem de experimentos sim- quanto realiza as atividades
• Busca de informação em fontes variadas ples com o uso de um globo terres- de estudo.
(livros, revistas de divulgação científica, tre, lanterna e outros objetos afins,
para compreensão e

312
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- demonstração dos movimentos • Confrontação entre ideias
mentação etc.). terrestres (rotação e translação) e prévias/ hipóteses iniciais do
• Interpretação de gráficos e tabelas. suas consequências: dia, noite, es- aluno com o registro de seus
tações do ano, eclipse etc. conhecimentos e opiniões ao
• Observação; Comparação, experimenta- longo do semestre.
ção; Representação através de dese- • Pesquisa em aplicativos para celu-
nhos. lares smartphones sobre os movi-
mentos de rotação e translação.
• Situações para leitura de textos
sobre a influência do dia e da noite
nas atividades humanas e na vida
dos seres vivos de forma geral.
• Compreender a história • Identificação dos diferentes tipos de ro- • Tipos de rochas e so- • Pesquisa sobre os tipos de solo, Algumas propostas:
evolutiva dos seres vi- chas (magmáticas, sedimentares e me- los. como terra roxa, massapé, aluvial, Observação, registro e análise:
vos, relacionando-a aos tamórficas). entre outros, encontrados na re- • dos conhecimentos que o
processos de formação • Seleção de argumentos e evidências que • Formato do planeta gião onde se encontra a escola ou aluno já possui sobre:
do planeta. demonstrem a esfericidade da Terra. Terra. a residência do aluno. • a origem e evolução da Terra;
• Reconhecimento e emprego de lingua- • Origem do planeta • as transformações que os se-
• Apresentação de imagens ou foto-
gem científica (nomes, gráficos, símbo- Terra. res vivos sofreram ao longo
grafias do espaço em fontes confi-
los e representações) relativa à história do tempo.
áveis ou agências de pesquisas
evolutiva dos seres vivos e aos proces- espaciais e relacionar as informa- • de como o aluno procede en-
sos de formação do planeta. ções coletadas aos modelos repre- quanto realiza as atividades
• Reconhecimento dos fósseis como evi- • Conceito de fósseis. sentativos da Terra. de estudo.
dências de evolução ao compará-los aos • confrontação entre ideias
seres vivos atuais. • Problematização do tempo de prévias e hipóteses iniciais
existência da Terra, da origem dos do aluno com o registro de
• Conceito de fóssil. • Conceito de fóssil.
seres vivos e das transformações seus conhecimentos e opini-
• Reconhecimento dos fósseis como um • Evidências da evolu- que sofreram ao longo do tempo,
registro importante para história evolu- ção dos seres vivos. ões ao longo do semestre.
com registro das principais ideias
tiva e sua relação com a formação de ro- • Estudo de espécies • registros e relatórios das ati-
dos alunos a esse respeito.
chas sedimentares. extintas (dinossauros, vidades investigativas, elabo-
megatérios, gliptodon- • Apresentação de informações so- rados individualmente e em
tes, mastodontes, bre a formação da Terra e origem grupo, considerando: ade-
etc.). da vida (exposição dialogada, exi- quação conceitual e do uso
Procedimentos gerais bição de documentário, anima- da linguagem científica, orga-
ção). nização das informações.
• Levantamento de hipóteses.
• Pesquisa sobre os dinossauros, • acompanhamento dos traba-
• Busca de informação em fontes variadas lhos dos alunos durante as
megatérios, gliptodontes, masto-
(livros, revistas de divulgação científica, atividades investigativas.
dontes ou outros, relacionando-os
ao fenômeno dos fósseis, em uma

313
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- abordagem inicial do estudo da • modelos ou desenhos produ-
mentação etc.). evolução da vida. zidos, a partir de estruturas
• Interpretação de gráficos e tabelas. • Discussão sobre pesquisas do De- fósseis.
• Observação; Comparação, experimenta- partamento de Paleontologia da
ção; Representação através de dese- UFAC sobre a fauna de vertebra-
nhos. dos do Acre.

• Posicionar-se de ma- • Conhecimentos gerais sobre alimenta- • Grupos alimentares, • Discussão sobre os conhecimen- Algumas propostas:
neira reflexiva sobre os ção como fonte de matéria e energia. nutrientes e energia tos que os alunos já trazem sobre: Observação, registro e análise:
benefícios da crescente dos alimentos. • o papel dos alimentos para os se- • dos conhecimentos que o
tecnologia, suas inova- • Noções sobre formas de conservação • Métodos de conserva- res vivos e formas pelos quais eles aluno já possui sobre o papel
ções e desvantagens, dos alimentos (adição de muito sal ou de ção dos alimentos, o obtém; dos alimentos para os seres
como no uso de produ- açúcar, diminuição de temperatura etc.). aditivos químicos e • como podemos conservar alimen- vivos e formas pelos quais
tos químicos para • Estabelecimento de relação entre a ação contaminação. tos por mais tempo; eles o obtêm;
transformação e con- de micro-organismos e a conservação • Métodos de conserva- • por que os alimentos “estragam”. • de como o aluno procede en-
servação dos alimentos dos alimentos. ção dos alimentos, • Pesquisa junto à comunidade so- quanto realiza as atividades
e suas implicações na aditivos químicos e bre formas de conservação dos ali- de estudo.
saúde humana. contaminação. mentos, através de entrevistas • Confrontação entre ideias
• Comparação entre os principais méto- • Métodos de conserva- (perguntas elaboradas pelos alu- prévias e hipóteses iniciais
dos de conservação de alimentos, reco- ção dos alimentos, nos com orientação do professor) do aluno e o registro de seus
nhecendo o papel de aditivos, seus be- aditivos químicos e com moradores e familiares, bus- conhecimentos e opiniões ao
nefícios e danos à saúde. contaminação. cando identificar se conhecem for- longo do semestre.
• Análise de rótulos de embalagens para • Métodos de conserva- mas diversas de conservar alimen-
tos (frutas, peixes, carnes, verdu- • Registros e relatórios das ati-
obtenção de informações sobre prazo de ção dos alimentos, vidades investigativas elabo-
validade e aditivos alimentares. aditivos químicos e ras, legumes etc.).
rados individualmente e em
contaminação. • Organização dos dados coletados grupo, considerando: ade-
Procedimentos gerais e de possíveis receitas para con- quação conceitual e do uso
servar alimentos.
• Levantamento de hipóteses. da linguagem científica, além
• Situações para socialização das da forma de organização das
• Busca de informação em fontes variadas
pesquisas com os demais alunos, informações.
(livros, revistas de divulgação científica,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- tais como murais, exposição etc. • Acompanhamento dos traba-
mentação etc.). • Situação de análise dos processos lhos dos alunos durante as
de conservação pesquisados e le- atividades investigativas.
• Interpretação de gráficos e tabelas.
vantamento de hipóteses sobre os • Esquemas, mapas conceitu-
• Observação; Comparação, experimenta- mecanismos dos mesmos. É pro-
ção; Representação através de dese- ais e sínteses elaborados a
vável que o uso do sal, do açúcar, partir das leituras feitas ao
nhos. a refrigeração e a fervura apare- longo do semestre.
çam nas respostas. Discutir o

314
porquê destes processos darem • Avaliação da participação e
resultados. disposição do aluno nas dife-
• Situações de leitura de texto (indi- rentes atividades realizadas.
vidual, em duplas e pequenos gru- • Acompanhamento da apren-
pos) sobre processos tradicionais dizagem das diferentes lin-
de conservação de alimentos com guagens ou formas de repre-
proposta de estudo envolvendo: sentação trabalhadas em um
localização e relação entre infor- tema: texto, tabela, quadro,
mações, leitura de imagens, tabe- gráfico, esquemas, etc.
las, gráficos, símbolos, produção Outras propostas
de mapas conceituais e esque- • Questão-problema para ser
mas, etc. resolvida (individualmente e
• Pesquisa (em grupo) em fontes di- em grupo) sobre processos
versas sobre formas usadas pelo conservação de alimentos e
ser humano para coletar, produzir, seu funcionamento.
transformar e conservar alimentos • Produção para socializar as
em diferentes épocas e socieda- informações pesquisadas
des. (mural, exposição, caderno
• Situações para socialização das de receitas a partir das ofici-
pesquisas com os demais alunos, nas etc.). Considerando ade-
tais como seminários, painéis, car- quação conceitual e do em-
tazes, murais etc. prego de terminologia cientí-
Atividades investigativas como: fica tanto oral quanto escrita.
• Observação da produção de gás • Situações de leitura crítica
por micro-organismos em um pe- de um rótulo de alimento in-
daço de fruta, usando como variá- dustrializado (previamente
vel a junção de açúcar (diferentes selecionado pelo professor)
quantidades); quanto à validade do produto
e aditivos em sua composi-
• Observação da ação da vitamina C
ção.
em um pedaço de fruta como
maçã ou abacate; • Avaliações escritas com
questões de diversas modali-
• Análise de rótulos de embalagens
dades (a partir de textos,
de alimentos industrializados para
múltipla escolha, situações-
observar: prazo de validade, aditi-
problema etc.), buscando
vos alimentares etc.
identificar os conhecimentos
• Visita a estabelecimentos comerci- adquiridos pelo aluno ao
ais para observação de aspectos longo do semestre sobre

315
relacionados à forma como con- formas de obtenção dos ali-
servam os alimentos (refrigeração mentos ao longo do tempo,
adequada ou não, disposição dos os processos de conservação
alimentos etc.); dos alimentos, aditivos ali-
• Visitas a locais de produção arte- mentares e a relação entre
sanal de alimentos ou a indústria eles e a saúde humana.
de alimentos.
• Pesquisa (em grupo) em fontes di-
versas sobre aditivos alimentares:
quais são os principais aditivos
usados, funções, potenciais riscos
à saúde, legislação a respeito.
• Situações para socialização das
pesquisas com os demais alunos
por meio de debate: os aditivos ali-
mentares fazem bem ou mal à sa-
úde?
Observação
• É importante colocar na discussão
todos os aspectos pesquisados e
considerar os diferentes tipos de
aditivos: aqueles que conservam,
aqueles que dão melhor aparên-
cia, aqueles que dão um cheiro
melhor e sua relação com nosso
consumo e saúde.
• Situações para sistematização dos
conceitos já apresentados e discu-
tido.

316
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Identificar diferentes • Conhecimentos sobre as tecnologias tra- • Máquinas simples. • Investigação aberta para a elabo- Algumas propostas
tecnologias que permi- dicionais e as usadas na atualidade para ração de um esquema cronoló- Observação, registro e análise:
tem as transformações determinados fins (transporte, ilumina- gico, contendo a evolução da his- • dos conhecimentos que o
de matéria e energia ção, manufatura ou indústria de determi- tória das máquinas simples para a aluno já possui sobre o de-
necessárias às ativida- nados produtos). realização de tarefas mecânicas senvolvimento das máqui-
des humanas essenci- • Discussão da aplicação, ao longo da his- • Evolução das máqui- cotidianas. nas.
ais hoje e no passado. tória das máquinas simples, e propor so- nas ao longo da histó- • Leitura de texto, seguida de dis- • de como o aluno procede en-
luções e invenções para a realização de ria. cussões que situem historica- quanto realiza as atividades
tarefas mecânicas cotidianas. mente o desenvolvimento da ter- de estudo.
• Reconhecimento de princípios operati- • Evolução das máqui- modinâmica, explicitando a evolu- • Confrontação entre ideias
vos de equipamentos, aparelhos, siste- nas ao longo da histó- ção das máquinas simples. prévias e hipóteses iniciais
mas e processos de natureza tecnoló- ria. • Situações para pesquisa (em do aluno e o registro de seus
gica e especialmente aqueles presentes grupo) em fontes diversas sobre: conhecimentos e opiniões ao
na vida doméstica e social dos alunos. • a história de determinadas inven- longo do semestre.
• Relação entre tecnologia, pesquisa e co- • Evolução das máqui- ções, produção de determinados • Registros e relatórios das ati-
nhecimento científico. nas ao longo da histó- bens de consumo e funciona- vidades investigativas elabo-
ria. mento de certos aparelhos e siste- rados individualmente e em
• Avaliação do papel do equilíbrio termodi- • Evolução das máqui- mas; grupo, considerando: ade-
nâmico para a manutenção da vida na nas ao longo da histó- • as diferentes tecnologias que exis- quação conceitual e do uso
Terra, para o funcionamento de máqui- ria. tiam antes do advento da eletrici- da linguagem científica, além
nas térmicas e em outras situações coti- dade e que ainda estão presentes da forma de organização das
dianas. no cotidiano – por exemplo, equi- informações.
Procedimentos gerais pamentos de caça e pesca (redes, • Produção de um esquema
• Levantamento de hipóteses. lanças), equipamentos culinários e/ou texto que descreva os
• Busca de informação em fontes variadas (panelas e fogões), equipamentos princípios de funcionamento
(livros, revistas de divulgação científica, que usam energia do movimento de uma máquina térmica de
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- do ar, da água e dos animais uso cotidiano e sua evolução
mentação etc.). (barco a vela, arado, monjolo, moi- histórica (como a panela de
nho), entre outros. Neste caso, os pressão).
• Interpretação de gráficos e tabelas.
alunos buscarão responder a

317
• Observação; Comparação, experimenta- questão: como esse equipamento • Acompanhamento dos traba-
ção; Representação através de dese- funciona? lhos dos alunos durante as
nhos. atividades investigativas.

• Compreender que a • Informações sobre as diversas formas • Tipos e fontes de ener- • Pesquisa (em grupo), em fontes di- Algumas propostas:
matéria é constituída de energia: luz, calor, sol, eletricidade e gia. versas, sobre algumas transforma- Observação, registro e análise:
por elementos que pos- gravidade. ções de energia que ocorrem em • dos conhecimentos que o
sibilitam a transforma- • Diferenciação de temperatura, calor e • Energia térmica e pro- máquinas e equipamentos, tais aluno já possui sobre: máqui-
ção e a produção de sensação térmica nas diferentes situa- pagação de calor e como nos veículos, na iluminação, nas usadas em tarefas cotidi-
energia necessária ao ções de equilíbrio termodinâmico cotidi- equilíbrio termodinâ- em eletrodomésticos e aparelhos anas, condução de calor, ele-
trabalho humano. anas. mico. de comunicação. Cada grupo se tricidade, os diferentes tipos
• Utilização do conhecimento das formas • Energia térmica e pro- responsabilizaria por pesquisar de combustíveis e etc.
de propagação do calor, para justificar a pagação de calor e uma máquina ou equipamento di- • Atividades para sequenciar
utilização de determinados materiais equilíbrio termodinâ- ferente dos demais. (em grupo ou duplas) algu-
(condutores e isolantes) na vida cotidi- mico. • Leitura individual ou em duplas de mas transformações de ener-
ana, explicar o princípio de funciona- texto sobre principais fontes e gia que ocorrem em máqui-
mento de alguns equipamentos (garrafa transformações de energia nas nas e equipamentos discuti-
térmica, coletor solar etc.) e/ou construir usinas de geração de eletricidade, dos em aula.
soluções tecnológicas, a partir desse co- com roteiro de estudo. • Questão-problema para ser
nhecimento. • Seminários para socialização das resolvida em grupo e/ou indi-
• Reconhecimento das principais tecnolo- • Transformações, uso pesquisas. vidualmente.
gias utilizadas pelo ser humano, em dife- e armazenamento das • Apresentação de vídeos, slides ou • Verificação da aquisição de
rentes épocas de sua evolução, para ob- diferentes formas de figuras sobre máquinas térmicas, nomenclatura específica das
ter, armazenar e utilizar diferentes for- energia. como geradores, turbinas e moto- ciências naturais, no dis-
mas de energia (uso do fogo, invenção res, e de seu funcionamento no co- curso oral e produção escrita
da roda, roda d’água, moinho de vento, tidiano, em carros, geladeiras e dos estudantes.
petróleo, eletricidade, energia nuclear barcos. • Seleção de palavras-chave
etc.). • Pesquisa a partir de entrevistas ou frases significativas de
• Reconhecimento da sequência de algu- • Transformações, uso com pessoas idosas sobre equipa- um texto e organização de
mas transformações de energia que e armazenamento das mentos e máquinas que utiliza- esquema-síntese ou exposi-
ocorrem em máquinas e equipamentos, diferentes formas de vam em tarefas cotidianas du- ção oral.
tais como nos veículos, na iluminação, energia. rante sua juventude e que não são Outras Propostas:
em eletrodomésticos e aparelhos de co- mais utilizados hoje, compreen- • avaliações escritas com
municação. dendo as mudanças de hábitos questões de diversas modali-
• Avaliação das implicações sociais, eco- • Impactos econômicos, decorrentes das mudanças no uso dades (a partir de textos,
nômicas e ambientais nos processos de sociais e culturais, de- desses equipamentos e máqui- múltipla escolha, situações-
geração e transformações de energia. correntes do uso e ar- nas. problema etc.), buscando
mazenamento de dife- • Discussão, a partir de leituras de identificar os conhecimentos
rentes tipos energia, textos de livros didáticos, adquiridos pelo aluno,

318
materiais e tecnolo- audiovisuais etc., sobre as princi- acerca das fontes diversas
gias. pais tecnologias utilizadas pelo ser de energia e seus usos, das
• Discussão das principais tecnologias uti- • Impactos econômicos, humano, em diferentes épocas de principais fontes e transfor-
lizadas pelo ser humano para obter, ar- sociais e culturais, de- sua evolução, para obter, armaze- mações de energia nas usi-
mazenar e utilizar diferentes formas de correntes do uso e ar- nar e utilizar diferentes formas de nas de geração de eletrici-
energia. mazenamento de dife- energia (uso do fogo, invenção da dade, das implicações soci-
rentes tipos energia, roda, roda d’água, moinho de ais, econômicas e ambien-
materiais e tecnolo- vento, petróleo, eletricidade, ener- tais nos processos de gera-
gias. gia nuclear etc.). ção e transformações de
• Discussão e avaliação das mudanças • Impactos econômicos, energia.
econômicas, culturais e sociais, tanto na sociais e culturais, de- • propostas que permitam veri-
vida cotidiana quanto no mundo do tra- correntes do uso e ar- ficar o envolvimento/desem-
balho, decorrentes do desenvolvimento mazenamento de dife- penho do aluno em relação à
de novos materiais e tecnologias (como rentes tipos energia, aplicação de atividades ex-
automação e informatização). materiais e tecnolo- perimentais simples.
gias.
Procedimentos gerais:
• Levantamento de hipóteses.
• Busca de informação em fontes variadas
(livros, revistas de divulgação científica,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi-
mentação etc.).
• Interpretação de gráficos e tabelas.
• Observação; Comparação, experimenta-
ção; Representação através de dese-
nhos.
• Identificar diferentes • Análise histórica da relação entre tecno- • Desenvolvimento tec- • A partir da questão sobre os pro- Algumas propostas:
tecnologias que permi- logia, pesquisa e conhecimento cientí- nológico. cessos de conservação dos ali- Observação, registro e análise:
tem as transformações fico. mentos, atividades para ampliar a • dos conhecimentos que o
de matéria e energia • Conhecimentos sobre as tecnologias tra- • Desenvolvimento tec- discussão sobre a importância da aluno já possui sobre a pre-
necessárias às ativida- dicionais e as usadas na atualidade para nológico. tecnologia em nossas vidas, solici- sença e a importância da tec-
des humanas essenci- determinados fins (transporte, ilumina- tando exemplos sobre quais as nologia em nossa vida;
ais hoje e no passado. ção, manufatura ou indústria de determi- tecnologias que identificam no dia • de como o aluno procede en-
nados produtos). a dia. quanto realiza as atividades
• Reconhecimento de princípios operati- • Uso de tecnologias • Situações para estudo e identifica- de estudo.
vos de equipamentos, aparelhos, siste- tradicionais e atuais ção (por meio de textos, modelos, • Confrontação entre ideias
mas e processos de natureza tecnoló- nos meios de trans- experimentos, utilização de recur- prévias e hipóteses iniciais
gica e especialmente aqueles presentes porte, comunicação, sos audiovisuais e explicações ne- do aluno e o registro de seus
na vida doméstica e social dos alunos. cessárias) de diferentes

319
conservação de ali- tecnologias recentes ou antigas conhecimentos e opiniões ao
mentos, entre outros. que permitem as transformações longo do semestre.
• Utilidade e princípios de funcionamento • Equipamentos de uso de materiais e de energia necessá- • Registros e relatórios das ati-
dos equipamentos e comparação entre cotidiano nas residên- rias a atividades humanas essen- vidades investigativas elabo-
esses equipamentos e outros atuais, cias (eletrodomésti- ciais, como a manufatura (cerâ- rados individualmente e em
mas que possuem a mesma finalidade, cos) que contribuíram mica, vestuário, construção), o grupo, considerando: ade-
quanto à qualidade das soluções obti- para a melhoria da transporte, a comunicação e a sa- quação conceitual e do uso
das, outras vantagens e problemas liga- qualidade de vida. úde. da linguagem científica, além
dos ao custo econômico, ao ambiente e • Identificação das tecnologias utili- da forma de organização das
à saúde do ser humano. zadas no cotidiano, analisando as informações.
mudanças de comportamento e Outras propostas:
Procedimentos gerais: hábitos ocasionadas pelo seu uso • Questão-problema para ser
• Levantamento de hipóteses. e reconhecendo seu impacto no resolvida (individualmente e
• Busca de informação em fontes variadas ambiente (como a rede de distri- em grupo) sobre os diversos
(livros, revistas de divulgação científica, buição de sinal de rádio, torres de temas discutidos ao longo do
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- transmissão, entre outros) e na semestre.
mentação etc.). qualidade de vida. • Produção para socializar as
• Interpretação de gráficos e tabelas. informações pesquisadas
• Observação; Comparação, experimenta- (mural, seminário), conside-
ção; Representação através de dese- rando adequação conceitual
nhos. e do emprego de terminolo-
gia científica tanto oral
quanto escrita.
• Avaliações escritas com
questões de diversas modali-
dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos
adquiridos pelo aluno.
• Elaboração de um “manual”,
explicando o funcionamento
de um dado equipamento.

• Compreender a história • Relação entre a história geológica do pla- • Placas tectônicas e • Problematização do tempo de exis- Algumas propostas:
evolutiva dos seres vi- neta e a evolução dos seres vivos, consi- Teoria da deriva conti- tência da Terra, da origem dos se- Observação, registro e análise:
vos, relacionando-a aos derando mudanças na biosfera, atmos- nental. res vivos e das transformações • dos conhecimentos que o
fera e litosfera. que sofreram ao longo do tempo, aluno já possui sobre:

320
processos de formação • Reconhecimento e emprego de lingua- • Placas tectônicas e com registro das principais ideias • catástrofes naturais: terre-
do planeta. gem científica (nomes, gráficos, símbo- Teoria da deriva conti- dos alunos a esse respeito. motos, maremotos, tsuna-
los e representações) relativa à história nental. • Apresentação de informações so- mis, atividades em vulcões;
evolutiva dos seres vivos e aos proces- bre a formação da Terra e origem • de como o aluno procede en-
sos de formação do planeta. da vida (exposição dialogada, exi- quanto realiza as atividades
• Avaliação de como os impactos provoca- • Fenômenos naturais: bição de documentário, anima- de estudo.
dos por catástrofes naturais ou mudan- vulcões, terremotos e ção). • Confrontação entre ideias
ças nos componentes físicos, biológicos tsunamis – impactos • Situações para os estudantes dis- prévias e hipóteses iniciais
ou sociais de um ecossistema afetam físicos, biológicos e cutirem os impactos de terremo- do aluno com o registro de
suas populações, podem ameaçar ou sociais. tos e tsunamis na fauna e flora de seus conhecimentos e opini-
provocar a extinção de espécies, altera- regiões atingidas por esses fenô- ões, ao longo do semestre.
ção de hábitos, migração e etc. menos naturais através da exibi- • Registros e relatórios das ati-
• Estudo de diferentes teorias relaciona- • Fenômenos naturais: ção de vídeos, documentários, lei- vidades investigativas, elabo-
das à história evolutiva do planeta, vulcões, terremotos e turas de jornais, revistas. rados individualmente e em
desde as fixistas e catastrofistas, até tsunamis – impactos • Discussão, a partir da exibição de grupo, considerando: ade-
elementos das teorias da evolução, bem físicos, biológicos e documentários que mostrem as quação conceitual e do uso
como da formação e deslocamento das sociais. teorias de extinção dos dinossau- da linguagem científica, orga-
placas tectônicas. ros. nização das informações.
• Interpretação de fenômenos naturais • Fenômenos naturais: • Pesquisa sobre a ocorrência de • Acompanhamento dos traba-
(como vulcões, terremotos e tsunamis) e vulcões, terremotos e terremotos no Acre, na região lhos dos alunos durante as
justificar a rara ocorrência desses fenô- tsunamis – impactos Amazônica e no Brasil e possíveis atividades investigativas.
menos no Brasil, com base no modelo físicos, biológicos e impactos e danos da ocorrência
das placas tectônicas. sociais. deste fenômeno.
• Justificativa entre o formato das costas • Fenômenos naturais: • Situações para os estudantes le-
Brasileira e Africana com base na Teoria vulcões, terremotos e vantarem e discutirem suas hipó-
da Deriva dos Continentes. tsunamis – impactos teses sobre as mudanças que as
físicos, biológicos e espécies sofreram, ao logo do
sociais. tempo.
Procedimentos gerais: • A partir de figuras (livros, apresen-
• Levantamento de hipóteses. tação em PowerPoint, slides) re-
• Busca de informação em fontes variadas presentando prováveis paisagens
(livros, revistas de divulgação científica, da Terra em diferentes tempos ge-
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- ológicos, estudos comparativos
mentação, etc.). entre os animais e plantas, entre
• Interpretação de gráficos e tabelas. si e com espécies atuais que os
alunos conhecem.
• Observação; Comparação, experimenta-
ção; Representação através de dese- • Discussão a partir da exibição de
nhos. documentários sobre a ocorrência

321
de tsunamis em diferentes locais
do mundo.
• Situações para os estudantes dis-
cutirem os impactos de terremo-
tos e tsunamis na fauna e flora de
regiões atingidas por esses fenô-
menos naturais (Exibição de ví-
deos, documentários, leituras de
jornais, revistas...).
• Apresentação de ilustrações com
as características biogeográficas
de biomas costeiros do Brasil e do
continente africano, possibilitando
a comparação e identificação do
formato das costas.
• Interpretar situações • Conceito de equilíbrio ambiental. • Equilíbrio e desequilí- • Situação para levantar e discutir o Algumas propostas:
de equilíbrio e desequi- brio ambiental. que os alunos sabem sobre equilí- Observação, registro e análise:
líbrio ambiental relacio- • Descrição do mecanismo natural do • Efeito estufa: impor- brio ambiental e como esta ques- • dos conhecimentos que o
nando informações so- efeito estufa, seu papel fundamental tância e processos tão se apresenta nos principais bi- aluno já possui sobre equilí-
bre a interferência do para o desenvolvimento da vida na que geram o seu agra- omas brasileiros. brio ambiental e como esta
ser humano e seu im- Terra, discutir as ações humanas res- vamento. • Situações para uso de mapas com questão se apresenta nos
pacto nos biomas brasi- ponsáveis pelo seu aumento artificial os principais biomas brasileiros principais biomas brasileiros;
leiros. (queima dos combustíveis fósseis, des- para identificação e análise de in- • de como o aluno procede en-
matamentos, queimadas etc.) e selecio- formações. quanto realiza as atividades
nar e implementar propostas para a re- • Discussão de questões ambien- propostas.
versão ou controle desse quadro. tais divulgadas pela imprensa, es- • Confrontação entre ideias
Procedimentos gerais: pecialmente as regionais, conside- prévias e hipóteses iniciais
• Levantamento de hipóteses. rando: a identificação da questão, do aluno com o registro de
• Busca de informação em fontes variadas de suas causas, interesses envol- seus conhecimentos e opini-
(livros, revistas de divulgação científica, vidos, consequências para a biodi- ões ao longo do semestre.
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- versidade, a qualidade da vida hu- • Esquemas, mapas conceitu-
mentação etc.). mana e do ambiente. ais e sínteses elaborados a
• Interpretação de gráficos e tabelas. • Pesquisa em atlas ambientais, li- partir das leituras feitas ao
• Observação; Comparação, experimenta- vros didáticos, revistas de divulga- longo do semestre.
ção; Representação através de dese- ção científica, sites, jornais de le- • Avaliação da participação e
nhos. gislação, sobre projetos e ou disposição do aluno nas dife-
ações de recuperação e proteção rentes atividades realizadas.
da biodiversidade brasileira. • Acompanhamento da apren-
dizagem das diferentes

322
• Situações para sistematização dos linguagens ou formas de re-
conceitos já apresentados e discu- presentação trabalhadas em
tidos. um tema: texto, tabela, qua-
• Pesquisa sobre os fenômenos na- dro, gráfico, esquemas de
turais que provocam o aumento etapas de transformação,
natural da temperatura na Terra e maquete, relato pessoal, re-
as ações humanas que causam o latório ou outra.
agravamento do efeito estufa. • Verificação da aquisição de
nomenclatura específica das
Ciências Naturais no dis-
curso oral e produção escrita
dos alunos.
Outras propostas:
• Situação hipotética de um
ambiente e da introdução de
alguma variável nova (au-
mento do número de indiví-
duos de uma determinada
população, introdução de es-
pécie nova, aumento de tem-
peratura, diminuição de chu-
vas) para prever possíveis
consequências no seu equilí-
brio.

• Compreender que a • Demonstração que o ar é uma mistura • Composição do ar. • Situação para levantar e discutir o Algumas propostas:
matéria é constituída de gazes e que sua composição tem re- que os alunos sabem sobre a ca- Observação, registro e análise:
por elementos que pos- lação com fenômenos naturais e antró- mada de ozônio e sua importância. • dos conhecimentos que o
sibilitam a transforma- picos que podem alterar essa composi- • Pesquisas que demonstrem como aluno já possui sobre equilí-
ção e a produção de ção. a camada de ozônio interage com brio ambiental e como esta
energia necessária ao • Reconhecimento dos materiais lançados • Principais poluentes os raios solares e o estabeleci- questão se apresenta nos
trabalho humano. no ambiente pelos seres humanos (lixo, que interferem na mento de relações entre os raios principais biomas brasileiros;
dejetos, fumaça etc.). composição da ca- solares e o aquecimento do pla- • de como o aluno procede en-
mada de ozônio. neta na zona habitável do sistema quanto realiza as atividades
• Justificativa da importância da camada • Preservação e impor- solar. propostas.
de ozônio para a vida na Terra, identifi- tância da camada de • Discussão e debate sobre a in- • Confrontação entre ideias
cando os fatores que aumentam ou dimi- ozônio. fluência da ação humana na pre- prévias e hipóteses iniciais
nuem sua presença na atmosfera, e dis- servação da camada de ozônio e do aluno com o registro de
cutir propostas individuais e coletivas proposição de hábitos individuais
para sua preservação.

323
Procedimentos gerais: e comportamentos coletivos que seus conhecimentos e opini-
• Levantamento de hipóteses. concorram para essa preservação. ões ao longo do semestre.
• Busca de informação em fontes variadas
(livros, revistas de divulgação científica,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi-
mentação etc.).
• Interpretação de gráficos e tabelas.
• Observação; Comparação, experimenta-
ção; Representação através de dese-
nhos.
• Valorizar a vida, em sua • Interpretação da situação ambiental em • Fenômenos naturais e • Situações de problematização so- Algumas propostas:
diversidade, as formas sua localidade e como o homem está se impactos ambientais. bre os impactos das ações huma- • Observação, registro e aná-
de proteção do ambi- relacionando com o ambiente. nas no ambiente e se têm sempre lise dos conhecimentos que
ente e sua relação com • Identificação de interferência de ações • Interferência e conse- efeito negativo. o aluno já possui sobre:
a qualidade de vida. sociais e econômicas (pesca, rede de es- quências da ação hu- • Investigação sobre ambientes • a diversidade de seres vivos
gotos, efluentes industriais, desmata- mana no ambiente. aquáticos, envolvendo pesquisa em ambientes aquáticos;
mento, urbanização, agricultura) na ma- em fontes diversas e atividades in- • os efeitos das ações huma-
nutenção de ambientes aquáticos regio- vestigativas, tais como: nas no ambiente;
nais. • estudos de campo, em áreas de- • a relação entre qualidade da
• Identificação dos impactos causados • Interferência e conse- terminadas da localidade, para di- água e saúde humana.
pela poluição dos rios, igarapés, córre- quências da ação hu- agnosticar recortes ambientais, • Confrontação entre ideias
gos, riachos e lagos no ambiente de sua mana no ambiente. quanto aos recursos hídricos, con- prévias e hipóteses iniciais
localidade e sua relação com a saúde da siderando seus usos, condições do aluno e o registro de seus
população e a qualidade ambiental. atuais, possíveis comprometimen- conhecimentos e opiniões ao
• Valorização de atitudes individuais e co- • Interferência e conse- tos e soluções; longo do semestre.
letivas que contribuam para a preserva- quências da ação hu- • estudo sobre saneamento básico • Registros e relatórios das ati-
ção do meio ambiente no país, na cidade mana no ambiente. da localidade onde os alunos vi- vidades investigativas elabo-
e em sua comunidade. vem; rados individualmente e em
• Identificação da relação entre qualidade • Programas e indicado- • estudo de campo para explorar a grupo, considerando: ade-
da água e saúde humana. res de saúde pública. biodiversidade de ambientes aqu- quação conceitual, aquisição
• Conhecimentos sobre poluição, abaste- • Sistema de abasteci- áticos (lagos, igarapés, rios, aquá- da linguagem científica, orga-
cimento e tratamento da água no Estado mento e tratamento rios), relacionando algumas das nização das informações,
do Acre. da água no Estado do condições apresentadas pelos lo- etc.
Acre. cais explorados com a biodiversi- • Acompanhamento dos traba-
• Reconhecimento de doenças infeccio- • Incidência de doenças dade encontrada. Discussão de lhos feitos pelos alunos du-
sas e contagiosas, veiculadas pela água de veiculação hídrica. hipóteses sobre possíveis conse- rante as atividades investiga-
e pelo solo da cidade (tifo, disenteria, quências para esta biodiversidade tivas.
leptospirose, verminoses etc.) e proposi- caso algumas destas condições • Esquemas, mapas conceitu-
ção de formas de evitá-las. ais e sínteses, elaborados a

324
• Relação entre doenças crônicas como • Incidência de doenças fossem alteradas (luz, água, tem- partir das leituras feitas ao
asma e bronquites com a poluição do ar transmitidas pelo ar. peratura, poluentes etc.); longo do semestre.
(provocada por automóveis, indústrias • Observação direta de um local es- • Avaliação da participação e
ou queimadas). colhido para estudo, como a ETA disposição do aluno nas dife-
• Identificação da taxa de mortalidade in- • Taxa de mortalidade (estação de tratamento de água), rentes atividades realizadas.
fantil e índices de saneamento básico no infantil e cobertura de caso a localidade tenha. • Acompanhamento da apren-
município, Estado e pais e dos resulta- saneamento básico • Situações de leitura e discussão dizagem das diferentes lin-
dos de políticas públicas destinadas à no Acre e no Brasil. de textos sobre a qualidade da guagens ou formas de repre-
saúde. água e a saúde humana. sentação trabalhadas em um
• Entrevista com profissional da sa- tema: texto, tabela, quadro,
úde sobre as doenças locais mais gráfico, esquemas de etapas
frequentes veiculadas pela água e de transformação, maquete,
Procedimentos gerais: pelo solo, com elaboração coletiva relato pessoal, relatório ou
• Levantamento de hipóteses. das perguntas, a partir de orienta- outra.
• Busca de informação em fontes variadas ção do professor. Outras propostas:
(livros, revistas de divulgação científica, • Discussão da taxa de mortalidade • Mural.
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- infantil no Acre e no Brasil e sua • Análise dos comentários so-
mentação etc.). relação com saneamento básico, bre as matérias lidas e da ar-
• Interpretação de gráficos e tabelas. alimentação e educação. gumentação utilizada nas
• Observação; Comparação, experimenta- • Discussão sobre textos de jornais discussões.
ção; Representação através de dese- e websites sobre a poluição do ar • Comunicação para a comuni-
nhos. durante o período de queimadas dade do diagnóstico feito a
na Amazônia, principalmente na partir do recorte temático es-
região do Acre e na região de fron- colhido para investigação,
teira: Brasil, Peru e Bolívia. através de estratégias diver-
• Apresentação de trabalhos sobre sas.
as doenças relacionadas à polui- • Comunicação para a comuni-
ção do ar mais comuns no Acre e dade sobre as principias do-
na Amazônia. enças veiculadas pela água,
solo e ar na localidade. Con-
siderar adequação concei-
tual e emprego de terminolo-
gia científica.

• Elaborar, individual- • Identificação da pele e do sistema imu- • Sistema imunitário: • Organização de material para ex- Algumas propostas:
mente e em grupo, re- nitário com a função de proteção e de- defesa e proteção do posição na escola, aberta à visita- • Avaliação da participação e
gistros acerca do orga- fesa do corpo, constituindo sequência organismo. ção da comunidade, sobre os re- disposição do aluno nas dife-
nismo humano, de barreiras de defesa contra agentes in- sultados das pesquisas desenvol- rentes atividades realizadas.
vasores: substâncias, vírus e bactérias. vidas no semestre e formas de

325
considerando informa- • Argumentação sobre ação protetora das • Ação e importância prevenção das doenças pesquisa- • Acompanhamento da apren-
ções obtidas em ima- vacinas, a sua maneira de atuação no or- das vacinas na pre- das junto aos equipamentos de sa- dizagem das diferentes lin-
gens, esquemas, obser- ganismo como auxiliar do sistema imuni- venção de doenças e úde locais. guagens ou formas de repre-
vações e textos. tário, e como resultado de descobertas e principais vacinas dis- • Exibição de filmes, documentários sentação trabalhadas em um
pesquisas desde o século 18 para a ma- ponibilizadas pelos ou outros gêneros, que permitam tema: texto, tabela, quadro,
nutenção da saúde individual e coletiva sistemas de saúde do explorar e discutir aspetos relacio- gráfico, esquemas de etapas
e para a erradicação de doenças. país. nados às funções e sistemas estu- de transformação, maquete,
Procedimentos gerais: dados, com proposta de registro. relato pessoal, relatório ou
• Levantamento de hipóteses. • Pesquisa em fontes diversas, in- outra.
• Busca de informação em fontes variadas clusive entrevista com profissio- • Verificação da aquisição de
(livros, revistas de divulgação científica, nais da saúde que atuam na ci- nomenclatura específica das
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- dade, sobre vacinas: importância, ciências naturais no discurso
mentação etc.). como são produzidas, funciona- oral e produção escrita dos
• Interpretação de gráficos e tabelas. mento e as obrigatórias para cada estudantes.
• Observação; Comparação, experimenta- idade. É possível ainda convidar Observação, registro e análise:
ção; Representação através de dese- um profissional da área médica ou • dos materiais produzidos,
nhos. pesquisador para palestra na co- considerando a qualidade da
munidade. informação e da comunica-
• Elaboração, a partir das pesqui- ção;
sas, de material para divulgar na • avaliação da habilidade para
escola e ou comunidade, a impor- a exposição oral e organiza-
tância das vacinas e orientações ção de materiais e eventos,
sobre as obrigatórias para cada com auxílio do professor e
idade. outros parceiros;
• Situações para sistematização dos • do envolvimento no planeja-
conceitos já apresentados e discu- mento, execução e avaliação
tidos. das ações educativas desen-
• Parceria com os profissionais e volvidas.
serviços de saúde para a organiza-
ção de campanhas e ações educa-
tivas sobre os temas relativos à sa-
úde trabalhados no semestre, no
âmbito da escola ou da comuni-
dade, utilizando os diversos recur-
sos disponíveis (exposição oral, rá-
dio comunitária etc.).
• Compreender a alimen- • Noções sobre o sistema digestório hu- • Sistema digestório hu- • Situação para levantar os conheci- Algumas propostas:
tação humana, a mano, do ponto de vista anatômico e fi- mano: órgãos, mentos que os alunos já trazem Observação, registro e análise:
siológico. sobre a composição dos

326
obtenção e a conserva- funções e importância alimentos, sobre hábitos alimenta- • dos conhecimentos que o
ção dos alimentos, sua para o organismo. res, dietas. Uma dieta da moda aluno já possui sobre compo-
digestão no organismo • Reconhecimento e emprego de lingua- • Sistema digestório hu- pode ser o disparador de uma dis- sição dos alimentos, sobre
e o papel dos nutrien- gem científica (nomes, gráficos, símbo- mano: órgãos, fun- cussão que permite levantar as hábitos alimentares e dietas;
tes na sua constituição los e representações) relativa à nutrição ções e importância ideias iniciais dos alunos. • de como o aluno procede en-
e saúde. e ao sistema digestório. para o organismo. • Situações para leitura e discussão quanto realiza as atividades
• Reconhecimento e representação, em • Sistema digestório hu- compartilhada de materiais diver- de estudo.
desenhos e esquemas, dos componen- mano: órgãos, fun- sos sobre o tema – com incentivo • Confrontação entre ideias
tes do sistema digestório humano. ções e importância para a leitura e fala de todos. prévias e hipóteses iniciais
para o organismo. • Pesquisa bibliográfica sobre os do aluno e o registro de seus
• Compreensão dos processos envolvidos • Sistema digestório hu- grupos de alimentos, visando com- conhecimentos e opiniões ao
nas funções vitais de nutrição do orga- mano: órgãos, fun- parar com os conhecimentos inici- longo do semestre.
nismo, estabelecendo relações entre os ções e importância ais dos alunos e discutir possíveis • Registros e relatórios das ati-
fenômenos da digestão dos alimentos, a para o organismo. questões apontadas por eles apoi- vidades investigativas, elabo-
absorção de nutrientes e sua distribui- adas por evidências científicas. rados individualmente e em
ção pela circulação sanguínea para os • Situações para estudo (por meio grupo, considerando adequa-
tecidos do organismo. de textos, modelos, experimentos, ção conceitual, uso da lin-
utilização de recursos audiovisu- guagem científica e organiza-
ais e explicações necessárias) do ção das informações.
sistema digestório humano e do • Acompanhamento dos traba-
• Distinção entre transformações físicas e • Sistema digestório hu- processo de digestão. lhos feitos pelos alunos du-
químicas sofridas pelos alimentos no mano: órgãos, fun- • Leitura de texto informativo (indivi- rante as atividades investiga-
processo digestivo. ções e importância dual, duplas, pequenos grupos) tivas.
para o organismo. com proposta de estudo sobre as • Esquemas, mapas conceitu-
necessidades calóricas do orga- ais e sínteses elaborados a
nismo humano, a relação entre partir das leituras feitas ao
energia consumida através dos ali- longo do semestre.
• Avaliação da própria dieta, reconhe- • Hábitos alimentares mentos e suas transformações em • Avaliação da participação e
cendo as consequências da alimentação que promovem a sa- diferentes atividades físicas e me- disposição do aluno nas dife-
inadequada e a perda de nutrientes na úde e distúrbios ali- tabólicas. rentes atividades realizadas.
industrialização de alguns alimentos. mentares. • Registro (individual) do que o • Acompanhamento da apren-
• Identificação das necessidades calóri- • Hábitos alimentares aluno comeu durante um dia e or- dizagem das diferentes lin-
cas do organismo humano e da relação que promovem a sa- ganização e sistematização (em guagens ou formas de repre-
entre energia consumida pelos alimen- úde e distúrbios ali- grupo) dos registros individuais sentação trabalhadas em um
tos e suas transformações em diferentes mentares. por meio de textos e tabelas. tema: texto, tabela, quadro,
atividades físicas e metabólicas. • Análise dos resultados e avaliação gráfico, esquemas de etapas
• Reconhecimento de que os hábitos ali- • Hábitos alimentares das dietas, considerando os co- de transformação, maquete,
mentares envolvem fatores emocionais, que promovem a nhecimentos desenvolvidos.

327
culturais e econômicos, além das neces- saúde e distúrbios ali- • Atividades investigativas, ou seja, relato pessoal, relatório ou
sidades orgânicas. mentares. diferentes modalidades de traba- outra.
lho prático, para os alunos, em pe- Outras propostas:
• Valorização do cuidado com o próprio • Hábitos alimentares quenos grupos, vivenciarem pro- • Questão-problema para ser
corpo, com atenção para a alimentação que promovem a sa- cedimentos próprios da área: co- resolvida (individualmente e
adequada; de atenção ao consumo de úde e distúrbios ali- leta de dados e informações por em grupo).
alimentos e exercício dos direitos de con- mentares. meio de entrevistas, observações, • Produção para socializar as
sumidor. levantamento de hipóteses, expe- informações pesquisadas
Procedimentos gerais: • Hábitos alimentares rimentações, criação de maquetes (mural, exposição, caderno
• Levantamento de hipóteses. que promovem a sa- ou de outras montagens. Entre de receitas a partir das ofici-
• Busca de informação em fontes variadas úde e distúrbios ali- elas: nas) considerando adequa-
(livros, revistas de divulgação científica, mentares. • desenhar (individualmente) em ção conceitual e do emprego
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- contornos do corpo humano os ór- de terminologia científica
mentação etc.). gãos internos do sistema digestó- tanto oral quanto escrita.
• Interpretação de gráficos e tabelas. rio; • Leitura e discussão de um ró-
• Observação; Comparação, experimenta- • em grupo, socializar os desenhos tulo de alimento industriali-
ção; Representação através de dese- e identificar as semelhanças e di- zado (previamente selecio-
nhos. ferenças que apresentam; nado pelo professor) quanto
• a partir de referências apresenta- à composição, grandezas fí-
das pelo professor, comparar a sicas e correspondentes uni-
produção coletiva e produzir um dades, como massa, volume,
novo contorno com o desenho do valor calórico.
sistema digestório; • Avaliação de um cardápio,
• construção de modelos que repre- considerando a adequação
sentem o sistema digestório hu- do ponto de vista nutricional
mano; e da saúde, considerando a
• oficinas para montagem de cardá- faixa etária e modo de vida.
pios considerando: produtos regio- • Atividades para identificar os
nais, necessidades nutricionais de órgãos do sistema digestório
diferentes faixas etárias, modos humano, representados em
de vida, preço dos alimentos etc. figuras.
• experiência para observação de • Avaliações escritas com
características de reações quími- questões de diversas modali-
cas envolvendo os alimentos e dades (a partir de textos,
suas transformações. múltipla escolha, situações-
• atividades para leitura de rótulos problema etc.), buscando
de embalagens de alimentos, con- identificar os conhecimentos
siderando a composição, grande- adquiridos pelo aluno acerca
zas físicas e correspondentes

328
unidades como massa, volume, da nutrição, sistema digestó-
valor calórico etc. rio, processo de digestão.
• análise crítica de uma peça publi-
citária sobre um produto alimentí-
cio, após pesquisa (em grupo),
considerando sua composição, va-
lor nutricional e calórico, aditivos
etc. e a mensagem (explícita ou
implícita) da peça.
• debate: a propaganda determina o
que eu como?
• elaboração de registro das ativida-
des investigativas com as informa-
ções obtidas organizadas por meio
de desenhos, tabelas e explica-
ções.
• uso de torço humano, pranchas de
anatomia, ilustrações e esquemas
para reconhecimento e identifica-
ção dos órgãos do sistema diges-
tório humano. A ênfase não deve
ser decorar os nomes das estrutu-
ras apresentadas, mas o processo
que ocorre ao longo do sistema.
Pode-se comparar com o desenho
feito nas atividades investigativas
e promover as alterações que o
grupo julgar necessárias.
• situações para estudos comparati-
vos de vários grupos de animais,
incluindo-se a espécie humana,
sobre alimentação e digestão, uti-
lizando leituras de textos sobre o
assunto, pranchas, ilustrações e
modelos, exibição de vídeos e ou-
tros recursos audiovisuais, além
das explicações necessárias. Aten-
tar para as relações adaptativas
apresentadas pelos seres vivos ao

329
seu ambiente e hábitos alimenta-
res.
• situações para sistematização dos
conceitos já apresentados e discu-
tidos.
• Identificar padrões de • Reconhecimento e emprego de lingua- • Sistema de classifica- • Problematização sobre a diversi- Algumas propostas:
semelhanças e caracte- gem científica (nomes, gráficos, símbo- ção dos seres vivos. dade de seres vivos na Terra e as Observação, registro e análise:
rísticas comuns entre los e representações) relativa ao estudo formas de classificá-los. • dos conhecimentos que o
variedades de plantas, dos sistemas organizados dos seres vi- • Apresentação de informações so- aluno já possui sobre a diver-
de animais e de outros vos e dos de classificação biológica. bre os sistemas organizados de sidade dos seres vivos e for-
seres vivos. • Identificação dos sistemas organizados • Sistema de classifica- classificação e nomenclatura dos mas possíveis de classificá-
de classificação dos seres vivos como re- ção dos seres vivos. seres vivos. los,
ferência auxiliar no seu estudo. • Investigação inicial sobre as carac- • de como o aluno procede en-
• Reconhecimento de que os sistemas de • Sistema de Classifica- terísticas gerais dos principais gru- quanto realiza as atividades
classificação e de nomenclatura dos se- ção dos seres vivos. pos de seres vivos, especialmente propostas.
res vivos são construções humanas para plantas e animais, contextuali- • Confrontação entre ideias
organizar o conhecimento da natureza. zando os ambientes observados. prévias e hipóteses iniciais
Foco nas adaptações morfológicas do aluno com o registro de
ou fisiológicas à alimentação, res- seus conhecimentos e opini-
piração e reprodução. A investiga- ões ao longo do semestre.
• Caracterização geral de vírus, bactérias, • Vírus, bactérias, algas, ção envolve pesquisa em fontes • Registros e relatórios das ati-
protozoários e fungos e compreensão de fungos e protozoários. diversas e atividades práticas. vidades investigativas elabo-
suas importâncias ecológicas e relações • Apresentação de informações ge- rados individualmente e em
estabelecidas. rais sobre os principais grupos ta- grupo, considerando: ade-
• Caracterização geral dos principais gru- • Animais invertebrados xonômicos (reinos) nos quais os quação conceitual, uso da
pos de animais quanto a reprodução, ali- e vertebrados (Porífe- seres vivos estão classificados por linguagem científica e organi-
mentação, locomoção, entre outras e ros, Cnidários, Platel- meio de exposição dialogada, exi- zação das informações.
compreensão da importância do equilí- mintos, Moluscos, bição de documentário, animação. • Acompanhamento dos traba-
brio ecológico para o ambiente. Anelídeos, Nemató- • Situações para utilização de es- lhos feitos pelos alunos du-
deos, Artrópodes, quemas de classificações simples rante as atividades investiga-
Equinodermos, Pei- para identificar os principais gru- tivas.
xes, Anfíbios, Répteis, pos de seres vivos, especialmente Observação:
Aves e Mamíferos). plantas e animais. O que se pre- • pode se restringir o número
• Caracterização geral das algas e plantas • Plantas: Algas, Briófi- tende é sua identificação e carac- de grupos observados em
e compreensão da importância do pro- tas, Pteridófitos, Gim- terização, não sendo necessário cada situação investigativa:
cesso de fotossíntese para as cadeias nospermas e Angios- cobrir toda a sistemática dos seres observar argumentação, ob-
alimentares. permas. vivos. servação, levantamento de
Procedimentos gerais: • Atividades investigativas, tais hipótese, participação no tra-
• Levantamento de hipóteses. como: balho da equipe. Registrar

330
• Busca de informação em fontes variadas • observação e registro por meio de dados para avaliar a evolu-
(livros, revistas de divulgação científica, desenho de plantas e animais da ção do aluno ao longo do se-
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- localidade, ou da escola e seu en- mestre.
mentação etc.). torno mais próximo. Situações • Esquemas, mapas conceitu-
• Interpretação de gráficos e tabelas. para socialização das observa- ais e sínteses, elaborados a
• Observação; Comparação, experimenta- ções, comparação quanto às dife- partir das leituras feitas ao
ção; representação através de dese- renças e semelhanças, identifica- longo do semestre.
nhos. ção usando imagens; • Avaliação da participação e
• construção de um catálogo de fo- disposição do aluno nas dife-
lhas (herbário) de plantas da loca- rentes atividades realizadas.
lidade, ou da escola e seu entorno; • Acompanhamento da apren-
• observação a olho nu e com lupas dizagem das diferentes lin-
e microscópio de plantas e ani- guagens ou formas de repre-
mais, suas estruturas ou partes sentação trabalhadas em um
delas; tema: texto, tabela, quadro,
• observação de objetos ou retalhos gráfico, esquemas de etapas
de madeira onde seja possível ob- de transformação, maquete,
servar veios e marcas; relato pessoal, relatório ou
• desenho e pesquisa com familia- outra.
res e outros adultos sobre o nome • Verificação da aquisição de
da madeira observada e se ela é nomenclatura específica das
encontrada na região, etc. ciências naturais no discurso
• Situações para socialização das oral e produção escrita dos
pesquisas, tais como relato oral e alunos.
exposição dos registros (mural, Outras propostas:
“varal”, caixa arquivo etc.). • Situação problema: em que
• Discussão de hipóteses sobre a grupo taxonômico classificar
função dos veios na planta quando um determinado ser vivo
viva. exemplos a partir da apre-
• Apresentação de pranchas, ima- sentação de suas caracterís-
gens de livros didáticos, espéci- ticas gerais.
mes, ou outros recursos, de plan- • Apresentação de imagens de
tas e animais e suas estruturas. alguns seres vivos para iden-
• Leitura de textos de livros didáti- tificar o grupo a qual perten-
cos, paradidáticos, revistas de di- cem, usando esquemas sim-
vulgação científica sobre seres vi- ples de classificação.
vos, especialmente plantas e ani- • Avaliações escritas com
mais. questões de diversas modali-
dades (a partir de textos,

331
múltipla escolha, situações-
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos
adquiridos pelo aluno acerca
das características gerais
dos grupos taxonômicos es-
tudados e dos sistemas orga-
nizados usados para sua
classificação.

332
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Compreender que a • Reconhecimento das principais fontes e • Fontes e tipos de ener- • Atividades para estudo sobre as di- Algumas propostas:
matéria é constituída transformações de energia nas usinas gia. versas formas de energia e seus Observação, registro e análise:
por elementos que pos- de geração de eletricidade. usos, utilizando leituras de textos dos conhecimentos que o
sibilitam a transforma- sobre os assuntos, ilustrações, au- aluno já possui sobre as di-
ção e a produção de • Construção de circuitos elétricos com pi- • Circuitos elétricos. diovisuais e modelos, além das ex- versas fontes de energia e
energia necessária ao lhas/baterias, fios, lâmpadas e outros plicações necessárias. seu uso.
trabalho humano. materiais. • Relatório da investigação so-
• Leitura individual ou em duplas de bre a instalação elétrica es-
• Classificação de equipamentos elétricos • Equipamentos elétri- texto sobre principais fontes e colar, explicitando os ele-
residenciais (chuveiro, ferro, lâmpadas, cos. transformações de energia nas mentos que constituem um
TV, rádio, geladeira etc.) de acordo com usinas de geração de eletricidade, circuito (fios, lâmpadas e ou-
o tipo de transformação de energia (da com roteiro de estudo. tros materiais), bem como o
energia elétrica para a térmica, lumi- • Uso de aplicativo para smartpho- papel que cada um desem-
nosa, sonora e mecânica, por exemplo). nes para cálculo do consumo do- penha.
• Avaliação do consumo de energia resi- • Uso consciente de miciliar de energia elétrica. • Apresentação da classifica-
dencial, identificando necessidades e energia elétrica. • Montagem de uma atividade expe- ção dos aparelhos elétricos
formas de economia e racionalização e rimental de um circuito elétrico quanto ao consumo de ener-
elaboração de propostas para economi- simples como sugestão, atividade gia elétrica.
zar energia. disponível no link http://alunoson- • Acompanhamento dos traba-
line.uol.com.br/fisica/circuito-ele- lhos feitos pelos alunos du-
• Cálculo do consumo de energia de ele- • Uso consciente de trico-simples.html.
trodomésticos a partir dos dados de po- energia elétrica. rante as atividades investiga-
tência (descritos no próprio equipa- • Observação e explicação das ca- tivas.
mento) e tempo médio de uso para ava- racterísticas da instalação elétrica
liar o impacto de cada equipamento no da escola, visando identificar os
consumo doméstico mensal. principais elementos, reconhe-
cendo o papel de cada um deles
• Proposição de ações coletivas para oti- • Fontes alternativas de no circuito, compreendendo as
mizar o uso de energia elétrica em sua energia (solar, eólica, condições em que um curto-cir-
escola e/ou comunidade, com base na dentre outras). cuito pode ocorrer e reconhecendo
seleção de equipamentos, segundo cri-
térios de sustentabilidade (consumo de

333
energia e eficiência energética) e hábi- os meios de proteção dos equipa-
tos de consumo responsável. mentos e instalações elétricas.
• Discussão e avaliação das implicações • Impactos socioambi- • Pesquisa para classificação dos
sociais, econômicas e ambientais nos entais dos processos aparelhos elétricos mais utilizados
processos de geração e transformações de geração e energia no cotidiano (em casa e/ou na es-
de energia, suas semelhanças e diferen- (usinas, termoelétri- cola) reconhecendo aqueles que
ças, seus impactos socioambientais, e cas, hidrelétricas, nu- possuem uma melhor eficiência
como essa energia chega e é usada em cleares e etc.). no consumo de energia e discu-
sua cidade, comunidade, casa ou es- tindo hábitos que poderiam redu-
cola. zir esse consumo.

Procedimentos gerais:
• Levantamento de hipóteses.
• Busca de informação em fontes variadas
(livros, revistas de divulgação científica,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi-
mentação etc.).
• Interpretação de gráficos e tabelas.
• Observação; Comparação, Experimenta-
ção; Representação através de dese-
nhos.
• Compreender a história • Retomada de Noções sobre reprodução • Reprodução assexu- • Pesquisa (levantamento) para Algumas propostas:
evolutiva dos seres vi- assexuada e sexuada em plantas e ani- ada e sexuada seres identificar as mais comuns e ca- Observação, registro e análise:
vos, relacionando-a aos mais. vivos (animais, plan- racterísticas espécies de seres vi- • dos conhecimentos que o
processos de formação tas e micro-organis- vos encontrados na fauna e flora aluno já possui sobre repro-
do planeta. mos). regional. dução de plantas e animais.
• Registros e relatórios das ati-
• Situações para o estudo do modo
vidades investigativas elabo-
• Comparação de formas de reprodução • Mecanismos adaptati- sexual e assexual de reprodução
rados individualmente e em
sexual e assexual, relacionando a efici- vos e evolutivos da re- de plantas e animais, conside-
grupo, considerando: ade-
ência para a sobrevivência da espécie e produção. rando-se a maior variação entre os
quação conceitual, uso da
mecanismos adaptativos e evolutivos. descendentes provenientes de re-
linguagem científica e organi-
produção sexual que na reprodu-
zação das informações.
ção assexual e, portanto, maior di-
Procedimentos gerais: • Acompanhamento dos traba-
versidade entre os indivíduos de
• Levantamento de hipóteses. lhos feitos pelos alunos du-
uma população.
• Busca de informação em fontes variadas rante as atividades investiga-
Observação: tivas.
(livros, revistas de divulgação científica,

334
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- • São particularmente importantes
mentação etc.). nos estudos sobre evolução dos
• Interpretação de gráficos e tabelas. seres vivos e sua adaptação o re-
• Observação; Comparação, experimenta- conhecimento de formas eficien-
ção; Representação através de dese- tes de dispersão e a aspectos rela-
nhos. tivos à reprodução dos seres vivos
em ambientes terrestres, tais
como as sementes, os ovos de in-
setos, de répteis e de aves e a fe-
cundação interna dos animais.
• Atividade investigativa sobre a es-
trutura reprodutiva em plantas:
• Observação de flores para identifi-
cação de órgãos reprodutivos;
• Organização de um acervo de se-
mentes, a partir de coleta, com
ajuda do professor ou individual-
mente, para análise (em grupo)
das características do material co-
letado, bem como a identificação
adequada do material coletado.
• Situações para o estudo da evolu-
ção humana, com o apoio de tex-
tos, programas de vídeo e explica-
ções, com ênfase na discussão da
origem e evolução do gênero
Homo.
Situações de discussão e levanta-
mento de hipóteses para proble-
matizar sobre qual o lugar na Terra
em que os seres humanos surgi-
ram, desenvolvendo argumentos
que justifiquem as diversas hipóte-
ses.

335
• Compreender o próprio • Retomada do Sistema Nervoso e Endó- • Sistema Nervoso e En- • Exibição de filmes, documentários Algumas propostas:
corpo e a sexualidade crino: principais órgãos e funções de co- dócrino: funções ge- ou outros recursos que permitam • Observação, registro e aná-
como elementos de re- ordenação e integração no organismo. rais de coordenação e explorar e discutir aspetos relacio- lise dos conhecimentos que
alização humana, de- integração e o seu pa- nados às funções e sistemas estu- o aluno já possui sobre:
senvolvendo a forma- pel no desenvolvi- dados, com proposta de registro. • o sistema reprodutor mascu-
ção de hábitos de au- mento do sistema re- lino e feminino;
• Situações para levantamento do
tocuidado, de autoes- produtor. • mudanças durante a puber-
que os alunos já sabem sobre se-
tima e de respeito ao dade;
• Análise e Explicação da puberdade como • Puberdade e adoles- xualidade e reprodução humana
outro. (diretamente sob forma de con- • ovulação, produção de es-
processo natural que determina a capa- cência. permatozoides, ejaculação;
cidade reprodutiva humana e que pro- versa ou de questões escritas, por
meio de uma caixa colocada na • métodos anticoncepcionais e
duz mudanças físicas e emocionais a de prevenção de DST/AIDS.
partir da atuação dos hormônios sexuais classe para os alunos deixarem
suas perguntas sobre o assunto • Confrontação entre ideias
e do sistema nervoso.
ou outras). prévias e hipóteses iniciais
• Conceito de adolescência e suas varia- • Puberdade e adoles- do aluno com o registro de
• Leitura de textos científicos sobre
ções em diferentes culturas e épocas. cência. seus conhecimentos e opini-
a puberdade, as mudanças que
ões ao longo do semestre.
• Elaboração, individualmente e em grupo, • Sistema reprodutor ocorrem no corpo nesta fase e a
• Registros e relatórios das ati-
de registros acerca do organismo hu- masculino e feminino. que se devem.
vidades investigativas elabo-
mano, referentes ao sistema reprodutor • Exibição de filmes, documentários rados individualmente e em
masculino e feminino, considerando in- etc. que permitam discutir a ado- grupo, considerando: ade-
formações obtidas em imagens, esque- lescência e as variações em torno quação conceitual e do uso
mas, textos diversos etc. deste conceito: em outras culturas da linguagem científica, orga-
hoje ou em épocas distintas. nização das informações.
• Informações sobre a anatomia e a fisio- • Sistema reprodutor
logia do sistema reprodutor masculino e masculino e feminino. • Discussão sobre a adolescência a • Acompanhamento dos traba-
feminino. partir do conceito da Organização lhos dos alunos durante as
Mundial de Saúde, as variações atividades investigativas.
• Descrição das etapas do ciclo menstrual • Ciclo menstrual. deste conceito durante a história e • Esquemas, mapas conceitu-
e o caminho dos espermatozoides na em diferentes culturas, ainda hoje. ais e sínteses elaborados a
ejaculação para explicar a possibilidade partir das leituras feitas ao
• Atividades investigativas como,
de gravidez e a disseminação de longo do semestre.
por exemplo:
IST/AIDS, na ausência de preservativos • Avaliação da participação e
durante relações sexuais. -desenhar (individualmente) dois
disposição do aluno nas dife-
contornos do corpo humano: em
rentes atividades realizadas.
• Representação em textos, esquemas e • Ciclo menstrual. um deles desenhar os órgãos in-
desenhos das transformações ocorridas • Acompanhamento da apren-
ternos do sistema genital feminino
no útero e nos ovários durante o ciclo dizagem das diferentes lin-
e no outro os órgãos internos do
menstrual, identificando a ovulação com guagens ou formas de repre-
sistema genital masculino;
o período fértil sentação trabalhadas em um

336
• Descrição dos fatos principais da fecun- • Fecundação e gravi- -em grupo, socializar os desenhos tema: texto, tabela, quadro,
dação, da gravidez e do parto, conhe- dez – Impactos de e identificar as semelhanças e di- gráfico, esquemas de etapas
cendo vários métodos anticoncepcionais uma gravidez não pla- ferenças que apresentam; de transformação, maquete,
e estabelecendo relações entre o uso de nejada. -a partir de referências apresenta- relato pessoal, relatório ou
preservativos, a contracepção e a pre- das pelo professor, comparar a outra.
venção das IST/AIDS. produção coletiva e produzir dois • Verificação da aquisição de
novos contornos com respectivos nomenclatura específica das
• Conhecimentos sobre o funcionamento • Ação e eficácia dos desenhos dos sistemas genitais ciências naturais no discurso
dos métodos anticoncepcionais. métodos que evitam masculino e feminino. oral e produção escrita dos
gravidez (preservati- • Exibição de filmes, documentários estudantes.
vos masculino e femi- ou outros recursos que permitam • Seleção de palavras-chave
nino, DIU, diafragma, explorar e discutir aspetos relacio- ou frases significativas de
pílula anticoncepcio- nados às funções e sistemas estu- um texto e organização de
nal e etc.). dados, com proposta de registro. esquema-síntese ou exposi-
• Discussão, a partir de pranchas, fi- ção oral.
guras ou livros, dos sistemas geni- Outras propostas:
• Comparação do modo de ação e a eficá- • Ação e eficácia dos
tais masculinos e femininos, expli- • Elaboração de legendas de fi-
cia dos diversos métodos contraceptivos métodos que evitam
cações sobre o ciclo menstrual, o guras e esquemas sobre o
e justificar a necessidade de comparti- gravidez (preservati-
caminho dos espermatozoides na sistema genital masculino e
lhar a responsabilidade na escolha e na vos masculino e femi-
ejaculação e o mecanismo da fe- feminino.
utilização do método mais adequado à nino, DIU, diafragma,
cundação.
prevenção da gravidez precoce e indese- pílula anticoncepcio- • Elaboração de esquemas ex-
jada e de Infecções Sexualmente Trans- nal e etc.). • Atividades para identificar o perí- plicativos sobre os eventos
missíveis (IST). odo fértil no ciclo menstrual. envolvidos no ciclo mens-
• Leitura e discussão de textos so- trual.
• Identificação dos principais sintomas, • Principais Infecções
bre a alta ocorrência de hepatites • Atividades para localização,
modos de transmissão e tratamento de sexual mente trans-
e outras IST’s no Estado do Acre. em um calendário comum, a
algumas IST (Infecções Sexualmente missíveis (AIDS e he-
transmissíveis) com ênfase na AIDS e he- patites) e outras doen- • Seminário sobre as principais Do- partir de dados apresenta-
patites, e discutir estratégias e métodos ças como (Gonorreia, enças e Infecções Sexualmente dos, o período fértil de uma
de prevenção. Sífilis, Herpes, e etc.). Transmissíveis. mulher.
Procedimentos gerais: • Pesquisa em Órgãos de Saúde do • Produção de textos a partir
• Levantamento de hipóteses. Estado e Município para coleta de de figuras, representando o
dados estatísticos sobre a ocor- sistema reprodutor.
• Busca de informação em fontes variadas
rência de Doenças e Infecções Se- • Avaliações escritas com
(livros, revistas de divulgação científica,
xualmente Transmissíveis no Acre. questões de diversas modali-
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi-
mentação etc.). dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
• Interpretação de gráficos e tabelas.
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos

337
• Observação; Comparação, experimenta- adquiridos pelo aluno acerca
ção; Representação através de dese- do sistema reprodutor e se-
nhos. xualidade humana.
• Avaliações escritas com
questões de diversas modali-
dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos
adquiridos pelos alunos dos
principais fatos relacionados
à fecundação, gravidez e
parto e do funcionamento
dos métodos anticoncepcio-
nais.
• Compreender o corpo • Seleção de argumentos que evidenciam, • Múltiplas dimensões • Debates, de diferentes formatos, Algumas propostas:
humano e a saúde além do processo biológico, os fatores da sexualidade hu- que permitam problematizar ques- • Observação, registro e aná-
como um todo inte- sociais, psicológicos e culturais envolvi- mana (biológica, soci- tões polêmicas como o uso de dro- lise dos conhecimentos que
grado por dimensões dos na reprodução humana e no uso dos ocultural, afetiva e gas (lícitas e ilícitas) gravidez pre- o aluno já possui sobre:
biológicas, afetivas e métodos anticoncepcionais, valorizando ética). coce e aborto, considerando fato- • -Infecções sexualmente
sociais, relacionando a as relações sexuais protegidas e a gravi- res sociais, psicológicos e cultu- transmissíveis;
prevenção de doenças dez planejada. rais envolvidos e os riscos que re- • Confrontação entre ideias
e a promoção da saúde presentam para a saúde. prévias e hipóteses iniciais
ao autocuidado e a po- • Discussão sobre a importância do au- • Múltiplas dimensões • Exibição de filmes, documentários do aluno e o registro de seus
líticas públicas adequa- tocuidado. da sexualidade hu- ou outros recursos que permitam conhecimentos e opiniões ao
das. mana (biológica, soci- explorar e discutir aspetos relacio- longo do semestre.
ocultural, afetiva e nados às múltiplas dimensões da • Registros e relatórios das ati-
ética). sexualidade humana vidades investigativas elabo-
• Identificação de políticas públicas para • Principais políticas pú- • Debates sobre fatores e condições rados, individualmente e em
planejamento familiar e prevenção de in- blicas e programas socioeconômicas e culturais que grupo, considerando adequa-
fecções e doenças sexualmente trans- para planejamento fa- resultam na alta taxa de gravidez ção conceitual e do uso da
missíveis miliar e prevenção de na adolescência no Brasil e no Es- linguagem científica, organi-
infecções e doenças tado do Acre zação das informações.
sexualmente trans- • Acompanhamento dos traba-
missíveis e índices de lhos dos alunos durante as
gravidez na adoles- atividades investigativas.
cência no Brasil e no
Estado do Acre.

338
Procedimentos gerais: • Esquemas, mapas conceitu-
• Levantamento de hipóteses. ais e sínteses elaborados a
• Busca de informação em fontes variadas partir das leituras feitas ao
(livros, revistas de divulgação científica, longo do semestre.
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- • Avaliações escritas com
mentação etc.). questões de diversas modali-
• Interpretação de gráficos e tabelas. dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
• Observação; Comparação, experimenta- problema etc.), buscando
ção; Representação através de dese- identificar os conhecimentos
nhos. adquiridos pelos alunos dos
principais fatos relacionados
à fecundação, gravidez e
parto e do funcionamento
dos métodos anticoncepcio-
nais.
• Reconhecimento das • Reconhecimento das características da • Características e ob- • Elaboração, com os alunos, de • Observação, registro e aná-
características da Lua, Lua, como dimensões, distância em rela- servação da lua. uma lista de exemplos que eviden- lise dos conhecimentos que
como dimensões, dis- ção à Terra, movimentos e composição. ciem a influência da luz na regula- o aluno já possui sobre:
tância em relação à ção de hábitos dos seres vivos • as fases da lua
Terra, movimentos e • Observação da lua e suas fases no céu - • Fases da lua. (plantas, atividades dos animais • eclipses
composição. nova, crescente, cheia e minguante. noturnos e diurnos). • previsão do tempo
• Construção e representação, em dese- • Fases da lua. • Situações para leitura de textos • variações de clima
nhos, modelos e esquemas, das diferen- sobre a influência do dia e da noite • de como o aluno procede en-
tes fases da Lua. nas atividades humanas e na vida quanto realiza as atividades
dos seres vivos de forma geral. de estudo.
• Reconhecimento da natureza cíclica de • Fases da lua. • confrontação entre ideias
movimentos da Terra, Sol e Lua, associ- • Situações para pesquisa em revis-
prévias e hipóteses iniciais
ando-os a fenômenos naturais, ao calen- tas de divulgação científica, livros
do aluno com o registro de
dário e influências na vida humana. didáticos, sites especializados em
seus conhecimentos e opini-
astronomia, a partir de roteiros
ões ao longo do semestre.
construídos coletivamente sob ori-
entação do professor. • de como o aluno procede en-
• Informações sobre o calendário e sua re- • Tipos de calendários. quanto realiza as atividades
• Pesquisa em vídeos, jornais, revis-
lação com os movimentos terrestres (es- de estudo.
tas, aplicativos para celulares
tações do ano, semana, noite e dia). smartphones e websites de mete-
orologia sobre a previsão do

339
• Conceito de tempo cíclico (dia, mês, • Tipos de calendários. tempo e o uso das informações
ano). para a vida cotidiana.
• Pesquisa em revistas, jornais, li-
• Localização histórica e comparação en- • Tipos de calendários. vros, sites, etc. para a elaboração
tre diferentes medidores de tempo, de um texto dissertativo sobre as
como relógio de sol, de água ou areia e principais variáveis envolvidas na
os atuais. previsão do tempo (temperatura,
• Comparação das estações do ano; ob- • Movimentos de rota- pressão, umidade, nuvens, preci-
servação dos fenômenos cíclicos de ção e translação e pitação, etc.)
cada uma e como são diferentes em eclipses.
cada região climática; sua interferência
na natureza e nas atividades econômi-
cas.
• Organização e registro de informações • Movimentos de rota-
sobre a duração do dia em diferentes ção e translação e
épocas do ano e sobre os horários de eclipses.
nascimento e o caso do Sol e da Lua.
• Representação, através de maquetes, • Movimentos de rota-
esquemas, desenhos, analogias, drama- ção e translação e
tizações ou outras formas, a posição da eclipses.
Terra em sua órbita em relação ao Sol
nas diferentes estações do ano.
• Relação entre climas regionais aos pa- • Climas regionais.
drões de circulação atmosférica e oceâ-
nica e ao aquecimento desigual, cau-
sado pela forma e pelos movimentos da
Terra.
• Reconhecimento da importância da Me- • Previsão do tempo.
teorologia para a sociedade, como por
exemplo, para a economia (agricultura e
pecuária), aviação, defesa civil e etc.
• Identificação das principais variáveis en- • Previsão do tempo.
volvidas na previsão do tempo e simular
situações nas quais elas possam ser me-
didas.

340
Procedimentos gerais:
• Levantamento de hipóteses.
• Busca de informação em fontes variadas
(livros, revistas de divulgação científica,
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi-
mentação etc.).
• Interpretação de gráficos e tabelas.
• Observação; Comparação, experimenta-
ção; Representação através de dese-
nhos.
• Elaborar, individual- • Compreensão dos processos envolvidos • Processos de manu- • Situações (no início do estudo de Algumas propostas:
mente e em grupo, re- nas funções vitais de respiração, circula- tenção da vida. cada função) para levantar os co- Observação, registro e análise:
gistros acerca do orga- ção e eliminação de excretas nitrogena- nhecimentos que os alunos tra- • dos conhecimentos que o
nismo humano, consi- dos do organismo. zem sobre os temas que serão aluno já possui sobre equilí-
derando informações abordados, a partir de questões brio ambiental e como esta
obtidas em imagens, • Noções sobre o sistema respiratório hu- • Sistema respiratório. como: questão se apresenta nos
esquemas, observa- mano, do ponto de vista anatômico e fi- principais biomas brasileiros;
siológico, e o processo de respiração ex- • por onde o ar passa pelo nosso
ções e textos. • de como o aluno procede en-
terna, incluindo-se as trocas gasosas e corpo?
quanto realiza as atividades
movimentos respiratórios. • é melhor respirar pela boca ou propostas.
pelo nariz?
• Comparação entre o sistema respiratório • Sistema respiratório. • Confrontação entre ideias
• por que o sangue é vermelho? prévias e hipóteses iniciais
e as trocas gasosas nos seres humanos • é possível controlar voluntaria-
e em outros animais. do aluno e o registro de seus
mente o batimento cardíaco? conhecimentos e opiniões ao
• Noções sobre o sistema cardiovascular • Sistemas Circulatório. • como repomos o sangue que per- longo do semestre.
humano, do ponto de vista anatômico e demos em um machucado?
fisiológico. • Registros e relatórios das ati-
• Registro das principais conclusões
vidades investigativas, elabo-
e ideias para posterior utilização.
• Identificação dos principais caminhos da • Sistemas Circulatório. rados individualmente e em
circulação sanguínea, o papel do cora- • Situações de leitura (individual e grupo, considerando adequa-
ção e as mudanças de composição do em duplas) de textos ou imagens ção conceitual e do uso da
sangue ao percorrer os diferentes ór- sobre o conhecimento do corpo linguagem científica, organi-
gãos do corpo. humano ao longo do tempo. Exem- zação das informações.
plos: contrapor imagens de um
• Noções sobre os componentes do san- • Sistemas Circulatório. • Acompanhamento dos traba-
mesmo órgão feitas atualmente e
gue e suas funções. lhos dos alunos durante as
em outro período para explorar as
atividades investigativas.
• Noções sobre o sistema urinário hu- diferenças, problematizar como as
• Sistemas excretor.
mano.

341
• Estabelecimento de relação entre o con- • Sistemas excretor. informações foram obtidas, o que • Esquemas, mapas conceitu-
sumo de proteínas e a produção de resí- avançou e por que, etc. ais e sínteses elaborados a
duos nitrogenados. • Situações de leitura (individual e partir das leituras feitas ao
em duplas) de textos científicos longo do semestre.
sobre os sistemas estudados ori- • Avaliação da participação e
entada por roteiro: localizar infor- disposição do aluno nas dife-
mações, apontar evidências e con- rentes atividades realizadas.
clusões nelas baseadas, explorar • Acompanhamento da apren-
a leitura de esquemas, tabelas e dizagem das diferentes lin-
representações presentes no texto guagens ou formas de repre-
etc. sentação trabalhadas em um
• Sínteses das leituras, elaboração tema: texto, tabela, quadro,
de mapas conceituais e esque- gráfico, esquemas de etapas
mas. de transformação, maquete,
• Situações para comparar a respi- relato pessoal, relatório ou
ração humana com a de outros outra.
animais. • Verificação da aquisição de
• Atividades para estudo sobre cada nomenclatura específica das
uma das funções estudadas, utili- Ciências Naturais no dis-
zando experimentos, leituras de curso oral e produção escrita
textos, pranchas, ilustrações e mo- dos estudantes.
delos, além das explicações ne- • Seleção de palavras-chave
cessárias. ou frases significativas de
• Leitura individual ou em duplas de um texto e organização de
texto sobre a respiração nos seres esquema-síntese ou exposi-
vivos, com roteiro de estudo e res- ção oral.
pectivo registro. Outras propostas:
• Discussão, a partir de pranchas, fi- • Elaboração de legendas de fi-
guras ou livros, de representações guras e esquemas sobre os
do sistema respiratório humano e sistemas estudados.
reflexão sobre o caminho do ar • Elaboração de esquemas ex-
dentro do corpo, com o intuito de plicativos sobre os eventos
explicar o mecanismo respiratório, envolvidos na respiração, na
trajeto do ar e trocas gasosas. circulação e na eliminação
• Com o apoio de representações do de resíduos nitrogenados.
sistema cardiovascular e/ou fil-
mes, atividades para identificar as

342
relações entre sistema cardiovas- • Produção de textos a partir
cular e respiratório, enfocando as de figuras representando os
trocas gasosas em todo o corpo e sistemas estudados.
a liberação de energia na célula. • Avaliações escritas com
• Atividades investigativas, como: questões de diversas modali-
-construção de modelo físico para dades (a partir de textos,
demonstrar a mecânica ventilató- múltipla escolha, situações-
ria; problema etc.), buscando
- ausculta do coração e identifica- identificar os conhecimentos
ção dos principais sons dos bati- adquiridos pelo aluno acerca
mentos cardíacos; do sistema reprodutor e se-
- observação de coração e pulmão xualidade humana.
de vertebrados, como boi e porco,
para estudo e comparação com os
órgãos humanos;
- identificação de gás carbônico no
ar expirado;
- observação da estrutura respira-
tória de peixes.
• Situações para comparar a elimi-
nação de resíduos nitrogenados
nos seres humanos com a de ou-
tros animais em diferentes ambi-
entes.
• Elaboração de quadro síntese dos
diferentes sistemas, com ilustra-
ções, descrições etc.
• Situações de uso de esquemas
dos órgãos dos sistemas do corpo
humano que foram estudados,
identificando a relação entre eles
(anatômica e fisiológica).
• Exibição de filmes, documentários
ou outros gêneros, que permitam
explorar e discutir aspetos relacio-
nados às funções e sistemas estu-
dados, com proposta de registro.

343
• Pesquisa em fontes diversas, in-
clusive entrevista com profissio-
nais da saúde, sobre vacinas: im-
portância, como são produzidas,
funcionamento e as obrigatórias
para cada idade. É possível ainda
convidar um profissional da área
médica ou pesquisador para pa-
lestra na comunidade.
• Elaboração, a partir das pesqui-
sas, de material para divulgar na
escola e ou comunidade a impor-
tância das vacinas e orientações
sobre as obrigatórias para cada
idade.
• Situações para sistematização dos
conceitos já apresentados e discu-
tidos.

344
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9°ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Compreender que a • Conceito de materiais orgânicos e inor- • Propriedades gerais • Discussão do conceito de material Algumas propostas:
matéria é constituída gânicos. da matéria. orgânico e inorgânico, com o obje- Observação, registro e análise:
por elementos que pos- • Reconhecimento de materiais orgânicos • Propriedades gerais tivo de incluir, na tabela constru- • dos conhecimentos que o
sibilitam a transforma- e inorgânicos do ambiente necessários da matéria. ída, a classificação de acordo com aluno já possui sobre o que é
ção e a produção de aos seres humanos (madeira, areia, sal, este critério. material, identificação de
energia necessária ao couro etc.). • Atividades investigativas, tais materiais usados em seu co-
trabalho humano. • Conhecimento sobre a teoria atômico- • Modelos atômicos. como: tidiano e origem destes ma-
molecular para explicar modelos de • análise de embalagens de água teriais;
constituição e propriedades dos materi- sanitária de diferentes marcas • de como o aluno procede en-
ais. para leitura da composição e per- quanto realiza as atividades
• Identificação e comparação entre dife- • Modelos atômicos. cepção de que são feitas da de estudo.
rentes modelos explicativos da constitui- mesma substância química; • Confrontação entre ideias
ção da matéria ao longo da história. • testar, experimentalmente, e dis- prévias e hipóteses iniciais
• Reconhecimento da nomenclatura quí- • Reações químicas. cutir a eficiência de diferentes pro- do aluno com o registro de
mica para caracterizar os materiais, dutos de higiene, conforme a es- seus conhecimentos e opini-
substâncias e transformações físicas e pecificação do fabricante, compa- ões ao longo do semestre.
químicas. rar custos e benefícios de um rol • Registros e relatórios das ati-
• Conceito de combustão como reação • Reações químicas. de produtos com a mesma finali- vidades investigativas elabo-
química. dade (sabonetes, pastas de dente, rados individualmente e em
sabão em pedra, sabão em pó, grupo, considerando adequa-
• Leitura e representação, de forma nomi- • Reações químicas.
água sanitária etc.) e discutir as ção conceitual e do uso da
nal e simbólica, de reações químicas, di-
normas de segurança para seu linguagem científica, organi-
ferenciando reagentes e produtos.
uso; zação das informações etc.
• Comparação das quantidades de rea- • Reações químicas.
• planejar experimento, sob supervi- • Acompanhamento dos traba-
gentes e produtos envolvidos em trans-
são do professor, para comparar a lhos dos alunos durante as
formações químicas, estabelecendo a
atuação dos sabões e de outros atividades investigativas.
proporção entre as suas massas.
produtos, como o álcool, para a re- • Esquemas, mapas conceitu-
• Compreensão das reações químicas en- • Fotossíntese e respi- moção de gordura ou graxa e ais e sínteses elaborados a
volvidas nos processos de fotossíntese e ração celular.
respiração celular.

345
• Análise e descrição de ácidos, bases e • Funções químicas. outras sujeiras de diferentes su- partir das leituras feitas ao
sais. perfícies e materiais; longo do semestre.
• Identificação de ácidos, bases e sais pre- • Funções químicas. • produção artesanal, por exemplo, • Avaliação da participação e
sentes no cotidiano dos seres humanos de sabão, seguindo receitas pró- disposição do aluno nas dife-
(frutas, sal, vinagre etc.). prias e investigar as relações de di- rentes atividades realizadas.
• Planejamento e execução de experimen- • Luz – componentes ferentes produtos de limpeza co- • Acompanhamento da apren-
tos que evidenciem que todas as cores da luz branca. muns com o solo, a água e os se- dizagem das diferentes lin-
de luz podem ser formadas pela compo- res vivos, discutindo o conceito de guagens ou formas de repre-
sição das três cores primárias da luz e biodegradação. sentação trabalhadas em um
que a cor de um objeto está relacionada • Estudo das características e iden- tema: texto, tabela, quadro,
também à cor da luz que o ilumina. tificação de sais, ácidos e sais pre- gráfico, esquemas de etapas
• Investigação dos principais mecanismos • Recepção e transmis- sentes no cotidiano. de transformação, maquete,
envolvidos na transmissão e recepção são de imagem e som. • Estudo sobre as transformações relato pessoal, relatório ou
de imagem e som que revolucionaram os químicas que ocorrem na respira- outra.
sistemas de comunicação humana. ção e na combustão, relacionando • Verificação da aquisição de
• Classificação das radiações eletromag- • Ondas (Radiações ele- energia e matéria, particularmente nomenclatura específica das
néticas por suas frequências, fontes e tromagnéticas). o carbono nos seres vivos e no am- ciências naturais no discurso
aplicações, discutindo e avaliando as im- • Importância do uso biente, utilizando experimentos, oral e produção escrita dos
plicações de seu uso em controle re- das radiações na me- leituras de textos sobre os assun- estudantes.
moto, telefone celular, raio X, forno de dicina. tos, pranchas, ilustrações e mode- • Seleção de palavras-chave
micro-ondas, fotocélulas. los, além das explicações necessá- ou frases significativas de
• Desenvolvimento tec-
rias. um texto e organização de
nológico na aplicação
das radiações. • Atividades investigativas sobre esquema-síntese ou exposi-
combustão, envolvendo observa- ção oral.
• Discussão sobre o papel do avanço tec- • Ondas (Radiações ele-
ção direta e experimentação, ca- Outras propostas:
nológico na aplicação das radiações na tromagnéticas).
racterizando-a como transforma- • Elaboração de esquema, re-
medicina diagnóstica (raio X, ultrassom, • Importância do uso ção química, para estimular a aná- presentando as relações en-
ressonância nuclear magnética) e no tra- das radiações na me- lise de queimas presentes no coti- tre fotossíntese e respiração
tamento de doenças (radioterapia, cirur- dicina diano para observação da com- das plantas.
gia ótica a laser, infravermelho, ultravio- • Desenvolvimento tec- bustão e seus reagentes. • Elaboração de legendas para
leta e etc.) nológico na aplicação • Identificação e caracterização de esquema, representando o
das radiações. equipamentos que utilizam a radi- ciclo do carbono.
Procedimentos gerais: ação eletromagnética, como os ce- • Questão-problema para ser
• Levantamento de hipóteses. lulares, o controle remoto, o rádio, resolvida em grupo e/ou indi-
• Busca de informação em fontes variadas a televisão e o forno de micro-on- vidualmente.
(livros, revistas de divulgação científica, das, presentes nas residências. • Avaliações escritas com
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- • Pesquisa em grupo sobre o surgi- questões de diversas modali-
mentação etc.). mento do telefone, da televisão, dades (a partir de textos,
• Interpretação de gráficos e tabelas. da internet, das redes com fio e múltipla escolha, situações-

346
• Observação; Comparação, experimenta- sem fio ou do uso de satélites na problema etc.), buscando
ção; Representação através de dese- transmissão de dados. identificar os conhecimentos
nhos. • Apresentação em slides, fotos ou adquiridos pelo aluno acerca
vídeos de aparelhos tecnológicos dos materiais, substâncias,
que utilizam radiações eletromag- transformações físicas e quí-
néticas, relacionando os tipos de micas estudadas durante
radiações envolvidas nesses apa- este semestre e o anterior.
relhos, considerando sua frequên-
cia e fontes.
• Pesquisa sobre o avanço tecnoló-
gico e suas aplicações na medi-
cina e as suas implicações sobre a
qualidade de vida e as questões
de saúde.

• Compreender o próprio • Informações sobre a anatomia e a fisio- • Sistema reprodutor • Retomada de discussão, a partir Algumas propostas:
corpo e a sexualidade logia do sistema reprodutor masculino e masculino e feminino: de pranchas, figuras ou livros, dos Observação, registro e análise:
como elementos de re- feminino (retomada). função dos órgãos. sistemas genitais masculinos e fe- • dos conhecimentos que o
alização humana, de- • Representação em textos, esquema e • Ciclo menstrual, con- mininos, explicações sobre o ciclo aluno já possui sobre:
senvolvendo a forma- desenhos das transformações ocorridas cepção e gravidez. menstrual, o caminho dos esper- • fecundação;
ção de hábitos de au- no útero e nos ovários durante o ciclo matozoides na ejaculação e o me- • hereditariedade.
tocuidado, de autoes- menstrual, identificando o período fértil canismo da fecundação. • de como o aluno procede en-
tima e de respeito ao com a ovulação. (retomada). • Situações (em diferentes momen- quanto realiza as atividades
outro. • Identificação e descrição sobre o pro- • Ciclo menstrual, con- tos do curso) para levantamento de estudo.
cesso de fecundação. (retomada). cepção e gravidez. do que os alunos já sabem sobre • Confrontação entre ideias
• Associação dos gametas à transmissão • Hereditariedade. gametas e transmissão de carac- prévias e hipóteses iniciais
das características hereditárias, estabe- terísticas entre pais e filhos. do aluno com o registro de
lecendo relações entre ancestrais e des- • Atividades investigativas, ou seja, seus conhecimentos e opini-
cendentes. diferentes modalidades de traba- ões ao longo do semestre.
• Discussão para compreensão das ideias • Experimentos de Men- lho prático, para os alunos, em pe- • Confrontação entre ideias
de Mendel sobre hereditariedade (fato- del sobre hereditarie- quenos grupos, ou individual- prévias e hipóteses iniciais
res hereditários, segregação, gametas, dade: 1ª e 2ª leis de mente, vivenciarem procedimen- do aluno com o registro de
fecundação), considerando-as para re- Mendel. tos próprios da área: coleta de da- seus conhecimentos e opini-
solver problemas, envolvendo a trans- dos e informações, por meio de en- ões ao longo do semestre.
missão de características hereditárias trevistas, observações, levanta- • Registros e relatórios das ati-
em diferentes organismos. mento de hipóteses, experimenta- vidades investigativas, elabo-
Procedimentos gerais: ções, criação de maquetes ou de rados individualmente e em
outras montagens, tais como, grupo, considerando adequa-
• Levantamento de hipóteses.
construção de modelos ção conceitual e do uso da

347
• Busca de informação em fontes variadas ilustrativos, de estruturas celula- linguagem científica, organi-
(livros, revistas de divulgação científica, res, do DNA e os cromossomos. zação das informações etc.
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- • Debate e discussão sobre as • Acompanhamento dos traba-
mentação etc.). ideias de Mendel sobre hereditari- lhos dos alunos durante as
• Interpretação de gráficos e tabelas. edade. atividades investigativas.
• Observação; Comparação, experimenta- • Esquemas, mapas conceitu-
ção; Representação através de dese- ais e sínteses elaborados a
nhos. partir das leituras feitas ao
longo do semestre.

• Compreender a história • Comparação das ideias evolucionistas • Ideias evolucionistas • Pesquisas em variadas fontes so- Algumas propostas:
evolutiva dos seres vi- de Lamarck e Darwin, apresentadas em (teorias de Lamarck e bre as Teorias da Evolução de La- Observação, registro e análise:
vos, relacionando-a aos textos científicos e históricos, identifi- Darwin). marck e Darwin. • dos conhecimentos que o
processos de formação cando semelhanças e diferenças entre • Apresentação de casos atuais aluno já possui sobre:
do planeta. essas ideias e sua importância para ex- e/ou históricos de seleção natural • evolução das espécies;
plicar a diversidade biológica. e de seleção artificial, como as • seleção natural.
• Discussão sobre a evolução e a diversi- • Seleção natural. praticadas para melhoramento de • de como o aluno procede en-
dade das espécies com base na atuação espécies na agricultura e pecuá- quanto realiza as atividades
da seleção natural sobre as variantes de ria, com o objetivo de aprofundar de estudo.
uma mesma espécie, resultantes de pro- conceitos ligados à evolução. • Confrontação entre ideias
cesso reprodutivo. • Problematizar e trazer informa- prévias e hipóteses iniciais
• Comparação de casos atuais ou históri- • Seleção natural. ções sobre fatores de seleção na- do aluno com o registro de
cos de seleção natural e de seleção arti- tural, como a aleatoriedade das seus conhecimentos e opini-
ficial praticados na agricultura e pecuá- mutações nas populações dos se- ões ao longo do semestre.
ria para explicar a teoria da evolução. res vivos e o papel das transforma- • Registros e relatórios das ati-
• Conceito de adaptação. • Adaptação. ções ambientais. vidades investigativas, elabo-
• Noções sobre a evolução dos seres hu- • Evolução Humana. • Situações para a comparação de rados individualmente e em
manos. determinados seres vivos (as es- grupo, considerando: ade-
• Reconsideração de opiniões em face de • Evolução Humana. truturas do corpo, os modos como quação conceitual e do uso
evidências obtidas por diferentes fontes realizam funções vitais e os com- da linguagem científica, orga-
de informação. portamentos daqueles que habi- nização das informações.
tam ecossistemas diferentes, hoje • Reconhecimento de uma ex-
• Elaboração de perguntas, seleção, orga- • Equilíbrio e desequilí-
e em outros períodos do passado plicação darwinista para
nização e registro de dados e ideias para brio ambiental.
geológico), incluindo-se o ser hu- uma mudança ocorrida ao
investigar a dinâmica dos ambientes.
mano, para favorecer a compreen- longo da evolução de uma
• Elaboração, individualmente e em grupo, são do conceito de adaptação.
de relatos orais e outras formas de regis- • Principais biomas bra- espécie.
• Rodas de conversa sobre as teo- • Explicação, de acordo com a
tro acerca dos biomas brasileiros. sileiros.
rias evolucionistas de Lamarck e teoria de Darwin, de exem-
• Identificação e localização em mapas • Principais biomas bra- Darwin, com destaque para os
dos biomas brasileiros, comparando sileiros. plos de mudanças de alguns
princípios da teoria adaptativa e

348
suas características estruturais e intera- sua importância para explicar a di- seres vivos ao longo do
ções com atividades humanas. versidade biológica. tempo.
• Exibição de vídeos/documentários • Elaboração de texto explica-
sobre as principais evidências da tivo produzido por duplas a
evolução humana. partir de uma figura que re-
presente a evolução do gê-
nero Homo.
• Construção de uma chave
evolutiva a partir dos hominí-
deos.
• Participação nas discussões,
considerando a argumenta-
ção e registro das ideias.
• Avaliações escritas com
questões de diversas modali-
dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos
adquiridos pelo aluno acerca
da história evolutiva dos se-
res vivos e suas relações
com a formação do planeta.

• Interpretar situações • Conceito de equilíbrio ambiental. • Equilíbrio e desequilí- • Situação para levantar e discutir o Algumas propostas:
de equilíbrio e desequi- brio ambiental. que os alunos sabem sobre equilí- Observação, registro e análise:
líbrio ambiental, relaci- • Elaboração de perguntas, seleção, orga- • Equilíbrio e desequilí- brio ambiental e como esta ques- • dos conhecimentos que o
onando informações nização e registro de dados e ideias para brio ambiental. tão se apresenta nos principais bi- aluno já possui sobre equilí-
sobre a interferência do investigar a dinâmica dos ambientes. omas brasileiros. brio ambiental e como esta
ser humano e seu im- • Elaboração, individualmente e em grupo, • Principais biomas bra- • Situações para uso de mapas com questão se apresenta nos
pacto nos biomas brasi- de relatos orais e outras formas de regis- sileiros. os principais biomas brasileiros principais biomas brasileiros;
leiros. tro acerca dos biomas brasileiros. para identificação e análise de in- • de como o aluno procede en-
• Identificação e localização em mapas • Principais biomas bra- formações. quanto realiza as atividades
dos biomas brasileiros, comparando sileiros. • Discussão de questões ambien- propostas.
suas características estruturais e intera- tais divulgadas pela imprensa, es- • Confrontação entre ideias
ções com atividades humanas. pecialmente as regionais, conside- prévias e hipóteses iniciais
• Identificação, em textos diversos e ou- • Importância das Uni- rando: a identificação da questão, do aluno com o registro de
tros veículos, de diferentes argumentos dades de Conserva- de suas causas, interesses envol- seus conhecimentos e opini-
ção para preservação vidos, consequências para a ões, ao longo do semestre.

349
sobre preservação / conservação ambi- e conservação da bio- biodiversidade, a qualidade da • Esquemas, mapas conceitu-
ental. diversidade. vida humana e do ambiente. ais e sínteses, elaborados a
• Identificação, em textos diversos e ou- • Importância das Uni- • Situações para apresentação e ca- partir das leituras feitas ao
tros veículos, de diferentes argumentos dades de Conserva- racterização dos principais biomas longo do semestre.
sobre preservação/conservação ambi- ção para preservação brasileiros (através de documentá- • Avaliação da participação e
ental. e conservação da bio- rios, textos diversos, imagens disposição do aluno nas dife-
diversidade. etc.). rentes atividades realizadas.
• Conhecimentos acerca de medidas de • Importância das Uni- • Situações para pesquisa, em atlas • Acompanhamento da apren-
proteção e recuperação dos ambientes dades de Conserva- ambientais, livros didáticos e re- dizagem das diferentes lin-
brasileiros (legislação, áreas de proteção ção para preservação vistas de divulgação científica, de guagens ou formas de repre-
ambiental, atuação de grupos organiza- e conservação da bio- situações (especialmente no Bra- sentação trabalhadas em um
dos etc.). diversidade. sil) de desequilíbrios ambientais tema: texto, tabela, quadro,
• Justificativa sobre a importância das uni- • Principais Unidades provocadas por ações antrópicas. gráfico, esquemas de etapas
dades de conservação para a preserva- de Conservação no Es- • Pesquisa em atlas ambientais, li- de transformação, maquete,
ção da biodiversidade e do patrimônio tado do Acre. vros didáticos, revistas de divulga- relato pessoal, relatório ou
nacional, considerando os diferentes ti- ção científica, sites, jornais de le- outra.
pos de unidades (parques, reservas e flo- gislação, sobre projetos e ou • Verificação da aquisição de
restas nacionais), as populações huma- ações de recuperação e proteção nomenclatura específica das
nas e as atividades a eles relacionados. da biodiversidade brasileira. Ciências Naturais no dis-
• Procedimentos gerais: • Situações para sistematização dos curso oral e produção escrita
• Levantamento de hipóteses. conceitos já apresentados e discu- dos alunos.
• Busca de informação em fontes variadas tidos. Outras propostas:
(livros, revistas de divulgação científica, • Identificação das principais Unida- • Situação hipotética de um
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- des de Conservação no Estado do ambiente e da introdução de
mentação etc.). Acre. alguma variável nova (au-
• Interpretação de gráficos e tabelas. • Pesquisa sobre a criação das Re- mento do número de indiví-
• Observação; Comparação, experimenta- servas Extrativistas a partir do mo- duos de uma determinada
ção; Representação através de dese- vimento dos seringueiros do Acre e população, introdução de es-
nhos. sua importância para os povos tra- pécie nova, aumento de tem-
dicionais da Amazônia. peratura, diminuição de chu-
vas) para prever possíveis
consequências no seu equilí-
brio.
• Seleção de um texto pesqui-
sado para comentários, se-
gundo critérios definidos e
apresentados aos alunos.

350
• Análise da qualidade da ar-
gumentação nas discussões
propostas.
• Análise de uma situação am-
biental (local ou hipotética)
para identificar causas e con-
sequências da interferência
humana na biodiversidade.
Elaboração de uma suges-
tão/proposta de ação para
intervenção positiva na situa-
ção.
• Elaboração de legendas para
figuras dos principais biomas
brasileiros, identificando-os
e caracterizando-os de forma
geral.

• Valorizar a dissemina- • Posição crítica diante de questões ambi- • Principais problemas • Situações para debate sobre ques- Algumas propostas:
ção de informações, so- entais. ambientais na cidade tões ambientais com demais alu- • Avaliação da participação e
cialmente relevantes de Rio Branco e no Es- nos, professores e convidados. disposição do aluno nas dife-
aos membros da sua tado Acre. • Produção de material para divul- rentes atividades realizadas.
comunidade. • Proposição de iniciativas individuais e • Proposição de medi- gar questões ambientais regionais • Acompanhamento da apren-
coletivas para a solução de problemas das, visando a solu- para a comunidade. dizagem das diferentes lin-
ambientais da cidade ou da comuni- ção de problemas so- • Produção de carta para jornal ou guagens ou formas de repre-
dade, com base na análise de ações de cioambientais. órgão ambiental, encaminhando a sentação trabalhadas em um
consumo consciente e de sustentabili- preocupação, opinião ou posição tema: texto, tabela, quadro,
dade bem sucedidas. dos alunos em relação à questão gráfico, esquemas de etapas
• Elaboração, individualmente e em grupo, • Proposição de medi- analisada. de transformação, maquete,
de relatos orais e outras formas de regis- das, visando a solu- • Pesquisa junto a ONGs e outras relato pessoal, relatório ou
tro acerca das questões e temas pesqui- ção de problemas so- instituições sobre a biodiversidade outra.
sados. cioambientais. no Estado do Acre e no Brasil, pro- • Verificação da aquisição de
• Participação em debates coletivos sobre • Proposição de medi- blemas que a ameaçam e ações nomenclatura específica das
as questões ambientais e formas de pro- das, visando a solu- para protegê-la, envolvendo comu- Ciências Naturais sobre as
teção, registrando suas ideias por es- ção de problemas so- nicação com as instituições orga- questões ambientais no dis-
crito ou oralmente e reconsiderando sua cioambientais. nizadas. curso oral e produção escrita
opinião em face de evidências obtidas dos alunos.
por diferentes fontes de informação. • Materiais produzidos a partir
Procedimentos gerais: das atividades propostas,
considerando a qualidade da

351
• Levantamento de hipóteses. informação e da comunica-
• Busca de informação em fontes variadas ção.
(livros, revistas de divulgação científica, • Organização de campanha
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- na escola sobre o tráfico de
mentação etc.). animais silvestres ou outro
• Interpretação de gráficos e tabelas. tema relevante selecionado
• Observação; Comparação, experimenta- pelos alunos, com a media-
ção; Representação através de dese- ção do professor.
nhos.
• Entender a estrutura • Reconhecimento e emprego de lingua- • Composição, estru- • Situações para levantar os conhe- Algumas propostas:
básica do Sistema So- gem científica (nomes, gráficos, símbo- tura e localização do cimentos e hipóteses que os alu- Observação, registro e análise:
lar e do Universo e os los e representações) relativas aos te- sistema solar. nos já trazem sobre: • dos conhecimentos que o
modelos que as expli- mas estudados. • as dimensões do Universo; aluno já possui sobre:
cam, a partir do reco- • Descrição e composição e a estrutura do • Planetas rochosos e • o que mantém os sistemas plane- • as dimensões do Universo;
nhecimento dos dife- Sistema Solar (Sol, planetas rochosos, gasosos. tários unidos; • o que mantém os sistemas
rentes corpos celestes planetas gigantes gasosos e corpos me- • a influência da Lua nas marés. planetários unidos;
que as compõem e dos nores), assim como a localização do Sis- • Atividades investigativas, ou seja, • a influência da Lua nas ma-
fenômenos que deter- tema Solar na nossa Galáxia (a Via Lác- diferentes modalidades de traba- rés.
minam as relações en- tea) e dela no Universo (apenas uma ga- lho prático, para os alunos, em pe- • de como o aluno procede en-
tre eles. láxia dentre bilhões). quenos grupos ou individual- quanto realiza as atividades
• Noções sobre os modelos Geocêntrico e • Modelos heliocêntrico mente, vivenciarem procedimen- de estudo.
Heliocêntrico, com ênfase na discussão e geocêntrico para ori- tos próprios da área: coleta de da- • Confrontação entre ideias
sobre a importância das ideias científi- gem da Terra. dos e informações, por meio de en- prévias e hipóteses iniciais
cas, para entender o mundo atual e a trevistas, observações, levanta- do aluno com o registro de
mudança de mentalidade proposta pelo mento de hipóteses, experimenta- seus conhecimentos e opini-
heliocentrismo. ções, criação de maquetes ou de ões ao longo do semestre.
• Comparação entre os modelos geocên- • Modelos heliocêntrico outras montagens etc. Entre elas: • Registros e relatórios das ati-
trico e heliocêntrico do sistema solar, re- e geocêntrico para ori- • Observação direta e sistemática vidades investigativas, elabo-
lacionando-os a diferentes visões de gem da Terra. do céu noturno para localização de rados individualmente e em
mundo e a aspectos sociais, culturais ou diferentes constelações ao longo grupo, considerando: ade-
filosóficos. do ano, bem como planetas visí- quação conceitual e do uso
• Relação entre as diferentes leituras do • Astronomia e cultura veis a olho nu. da linguagem científica, orga-
céu e explicações sobre a origem da (leituras do céu e dife- • Construção de um modelo de Sis- nização das informações etc.
Terra, do Sol ou do Sistema Solar às ne- rentes hábitos e cren- tema Solar (desenho, maquete • Acompanhamento dos traba-
cessidades de distintas culturas (agricul- ças). etc.) com tamanhos proporcionais lhos dos alunos durante as
tura, caça, mito, orientação espacial e de seus planetas e satélites e res- atividades investigativas.
temporal etc.). pectivas distâncias em escala, Observação:
• Pesquisa sobre viagens espaciais já rea- • Pesquisa sobre vida com o objetivo de auxiliar os
lizadas, equipamentos utilizados, humana fora da terra.

352
tempos de viagem e conhecimentos pro- alunos a construir imagens e di- • Pode se restringir o número
piciados por elas. mensões astronômicas. de grupos observados em
• Seleção de argumentos sobre a viabili- • Pesquisa sobre vida • Análise de tábuas de marés de cada situação investigativa,
dade da sobrevivência humana fora da humana fora da terra. dois litorais diferentes em um atentando para: argumenta-
Terra, com base nas condições necessá- mesmo mês para comparação ção, observação, levanta-
rias à vida, nas características dos pla- quanto aos horários e alturas das mento de hipótese, participa-
netas e nas distâncias e nos tempos en- marés, explorando regularidades, ção no trabalho da equipe
volvidos em viagens interplanetárias e selecionando algumas datas, cal- etc. Registrar dados para
interestelares. culando amplitude das marés e avaliar a evolução do aluno
• Conceito de gravitação universal. • Gravitação universal. pesquisando as fases da lua en- ao longo do semestre.
• Reconhecimento da existência da força • Gravitação universal. volvidas neste período; • Esquemas, mapas conceitu-
gravitacional, associando-a à atração en- • Observação e experiências sim- ais e sínteses elaborados a
tre objetos na Terra e no Universo e rela- ples sobre queda livre, a partir das partir das leituras feitas ao
cionando-a às suas massas e respecti- ideias propostas por Galileu, com longo do semestre.
vas distâncias. o objetivo de relacionar o tempo • Avaliação da participação e
• Associação da luz emitida pelas estrelas • Ciclo evolutivo do sol. de queda dos corpos com o seu disposição do aluno nas dife-
a uma forma de energia que tem origem peso, envolver o cálculo de veloci- rentes atividades realizadas.
nos núcleos atômicos. dade, tempo e distância, assim • Acompanhamento da apren-
como a construção de gráficos de dizagem das diferentes lin-
• Identificação do sol como nossa princi- • Ciclo evolutivo do sol.
velocidade x tempo; guagens ou formas de repre-
pal fonte de energia. • Ciclo evolutivo do sol.
• Experimentos sobre as Leis do Mo- sentação trabalhadas em um
• Análise do ciclo evolutivo do Sol (nasci-
vimento de Newton. tema: texto, tabela, quadro,
mento, vida e morte), baseado no conhe-
cimento das etapas de evolução de es- • Situações de leitura (individual, gráfico, esquemas de etapas
trelas de diferentes dimensões e os efei- em duplas) de textos científicos de transformação, maquete,
tos desse processo no nosso planeta. sobre a evolução das ideias

353
Procedimentos gerais: científicas relacionadas ao Uni- relato pessoal, relatório ou
• Levantamento de hipóteses. verso (do geocentrismo de Aristó- outra.
• Busca de informação em fontes variadas teles e das contribuições de Ptolo- • Verificação da aquisição de
(livros, revistas de divulgação científica, meu ao heliocentrismo de Copér- nomenclatura específica das
atlas, jornais, sites, entrevistas, experi- nico, Giordano, Bruno e Galileu), a ciências naturais no discurso
mentação etc.). partir de um roteiro de orientação: oral e produção escrita dos
• Interpretação de gráficos e tabelas. localizar informações, apontar evi- estudantes.
• Observação; Comparação, experimenta- dências e conclusões nelas basea- • Seleção de palavras-chave
ção; Representação através de dese- das, explorar a leitura de esque- ou frases significativas de
nhos. mas, tabelas e representações um texto e organização de
presentes no texto, etc. esquema-síntese ou exposi-
• Situação para comparar e debater ção oral.
os dois modelos do Sistema Solar, • Outras propostas:
considerando as concepções que • Participação nos debates
os norteavam, os aspectos sociais, considerando a argumenta-
culturais e filosóficos, a disputa ção usada, apropriação con-
política entre os defensores de ceitual e de linguagem cientí-
cada um deles, as repercussões fica, além da forma como o
para a ciência e o pensamento hu- aluno procede.
mano. Exemplo: simulação de um • Pequenos textos individuais
debate entre defensores dos dois sobre aspectos trabalhados
modelos, construção de esquema durante o desenvolvimento
ou tabela comparativa etc. dos temas de estudo.
• Pesquisa em fontes variadas (do- • Relatos orais de pesquisas,
cumentários, sites de astronomia, experimentos e observações.
jornais, revistas etc.) sobre a con- • Questão-problema para ser
tribuição dos telescópios e sondas resolvida (em grupo e/ou in-
espaciais na ampliação dos nos- dividual).
sos conhecimentos sobre o Uni-
• Apresentação de duas fotos:
verso, por exemplo, sobre a Voya-
eclipse solar e eclipse lunar,
ger e o Hubble.
com o objetivo de identificar
• Produção coletiva de textos sobre o fenômeno e escrever pe-
pesquisas e viagens espaciais, a queno texto para explicar o
partir da leitura de textos jornalís- que está acontecendo em
ticos selecionados sobre o tema, cada foto, considerando o
distribuídos para os alunos organi- modelo heliocêntrico do sis-
zados em grupos. tema solar.
• Elaboração, por meio de desenhos
e esquemas, de um modelo que

354
represente o Universo, a partir de • Texto coletivo sobre o conhe-
tudo que foi estudado nas aulas e cimento atual que se tem do
incorporando os conhecimentos Universo.
mais recentes sobre o Universo • Identificação dos modelos
(buracos negros, outras galáxias). geocêntrico e heliocêntrico
• Organização de um mural ou expo- apresentados em esquemas
sição com o conjunto de textos li- e descrições, justificando a
dos, outras contribuições trazidas opção por um ou outro mo-
pelos alunos, textos e modelos delo.
produzidos pelos grupos. • Organização de quadro com
• Exibição de vídeo/documentários as principais contribuições
sobre pesquisas espaciais visando para o conhecimento do Uni-
reproduzir condições necessárias verso de: Aristóteles, Ptolo-
a sobrevivência humana em ou- meu, Copérnico, Galileu,
tros planetas, como Marte, por Newton, identificando o perí-
exemplo. odo em que viveram e o con-
• Pesquisa sobre as fases do ciclo texto social em que foram
evolutivo das estrelas, assim como produzidas as suas ideias.
construir e ilustrar, por meio de re- • Elaboração de explicação so-
presentações, essas fases bre as estações do ano, a
partir de um modelo constru-
ído a partir de uma fonte de
luz e um globo terrestre, con-
siderando o modelo helio-
cêntrico.
• Representação da Terra nos
equinócios e solstícios em
modelos e esquemas.
• Produção do aluno, e de seu
grupo, exposta no mural.
• Avaliações escritas com
questões de diversas modali-
dades (a partir de textos,
múltipla escolha, situações-
problema etc.), buscando
identificar os conhecimentos
adquiridos pelo aluno acerca
do Sistema Solar e Universo,
os corpos celestes que os

355
compõe, as relações entre
eles e os modelos geocên-
trico e heliocêntrico.

356
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino Fundamental, Volu-
mes 1, 2, 3, 4 e 5, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental – Caderno 1 – Ciências
Naturais, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.80p.
ACRE. Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre – SEMA. Zoneamento ecológico econômico do Estado do Acre. Rio Branco, AC. SEMA, 2010b. 77p.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017. 472p.
BRASIL. Ministério da Educação. Brasil no PISA 2015. Brasília, 2016. 272 p.
CUNHA, R. B. O que é letramento científico e qual a sua relação com cultura científica, percepção pública da ciência e jornalismo científico. ComCiência -
Revista Eletrônica de Jornalismo Científico. Abril, 2018.
MINAS GERAIS. Prefeitura Municipal de Ipatinga.1º Encontro: O ensino de Ciências por investigação. Programa de Formação Continuada de 2011. Ipatinga,
2011. 34p.
PELIZZARI, A. et al. Teoria da aprendizagem significativa segundo Sausubel. Rev. PEC, Curitiba, v.2, n.1, p.37-42, jul. 2001-jul. 2002.
POZO, J. I.&GOMÉZCRESPO, M. A. A Aprendizagem e o Ensino de Ciências - Do Conhecimento Cotidiano para o Conhecimento Científico. 5 ed. Porto Alegre:
Artmed, 2009.28p.
ZABALLA, A. A Prática Educativa – Como ensinar. Tradução: Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed. 1998. 224p.
ZOMPEIRO, et al. O desempenho de alunos brasileiros e a avaliação do Pisa: Alguns aspectos para discussão. Revista Góndola, Enseñanza y Aprendizaje de
las Ciencias Bogotá, Colombia, 20

357
EDUCAÇÃO FÍSICA

358
1. REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO FÍSICA
A introdução da Educação Física na escola ocorreu, oficialmente, no Brasil, em 1851, com a reforma Couto Ferraz, embora a preocupação com a
inclusão de exercícios físicos, na Europa, remonte ao século XVIII, com Guths, J. J. Rosseau, Pestalozzi e outros (BETTI, 1991).
Com a reforma realizada por Rui Barbosa, em 1882, houve uma recomendação para que a ginástica fosse obrigatória para ambos os sexos, e que
fosse oferecida para as Escolas Normais. Mas apenas a partir da década de 1920 é que vários estados da federação começaram a realizar suas reformas
educacionais e a incluir a Educação Física com o nome mais frequente de ginástica (BETTI, 1991).
A concepção dominante da Educação Física, no início, estava ligada à perspectiva higienista, em que a preocupação central são os hábitos de higiene
e saúde, valorizando o desenvolvimento do físico e da moral a partir do exercício. Já o modelo militarista estava vinculado à formação de uma geração capaz
de suportar o combate e atuar na guerra. A concepção esportista teve seu auge nas Copas do Mundo nas décadas de 58, 62 e 70 e contribuíram para manter
o predomínio dos conteúdos esportivos nas aulas de Educação Física.
Segundo Betti (1991), entre 1969 e 1979 o Brasil observou a ascensão do esporte, a razão de Estado e a inclusão do binômio Educação Física/
Esporte na planificação estratégica do governo, muito embora o esporte de alto nível estivesse presente no interior da sociedade desde os anos 20 e 30. Esse
modelo, também chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, foi muito criticado pelos meios acadêmicos, principalmente a partir da década de 1980,
embora essa concepção ainda esteja bastante presente na sociedade e na escola nos dias atuais.
As concepções educacionais da Educação Física vêm se modificando ao longo do tempo, de modo que ainda hoje influenciam a formação profissional
e suas práticas pedagógicas. Apesar de ser permeada pelas crises paradigmáticas mencionadas acima, a área vem passando por mudanças significativas
que colaboram com a ação docente. Embora composta de várias concepções, a Educação Física tem apresentado um grande progresso no que diz respeito à
sua identidade e relevância no ambiente escolar, pois, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. º 9.394/1996, a Educação Física, integrada
à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório de toda a Educação Básica.
A referida lei ainda estabelece, enquanto responsabilidade dos governos Federal, Estaduais e Municipais, a elaboração de novas diretrizes e a defini-
ção de conteúdos com base na cientificidade e nas questões do mundo contemporâneo, de modo que, dentre os temas propostos numa perspectiva de
inclusão social, estão as diversidades e problemáticas sociais, por meio de uma Base Nacional Comum Curricular, a ser complementada, em cada sistema de
ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia
e dos educandos (BRASIL, 2017).
Esses vínculos foram determinantes, tanto no que diz respeito à concepção da disciplina e suas finalidades quanto ao campo de atuação e a forma
de ser ensinada no contexto atual. O fato é que, quando se conhecem os pressupostos pedagógicos, é possível melhorar a coerência entre o que se pensa
estar fazendo e o que realmente está sendo realizado. Assim, a área de Educação Física hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos
pela sociedade a respeito do corpo e do movimento. Entre eles, são considerados fundamentais as atividades culturais de movimento, com finalidades de
lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, com possibilidades de promoção, recuperação e manutenção da saúde. Atualmente, coexistem, Educação
Física várias concepções, todas elas tendo em comum a tentativa de romper com o modelo mecanicista, esportivista e tradicional. São elas: humanista,
fenomenológica, psicomotricidade, baseada nos jogos cooperativos, cultural, desenvolvimentista, interacionista-construtivista, crítico-superadora, sistêmica,
crítico-emancipatória, saúde renovada, baseada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs/ Brasil, 1998), além de outras.
Portanto, é tarefa da Educação Física escolar garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal, contribuindo para a construção de um estilo
pessoal de exercê-las e oferecendo-lhes instrumentos para que sejam capazes de apreciá-las criticamente.

359
Compreender a Educação Física a partir de um contexto mais amplo significa entendê-la na sua totalidade, ou seja, compreender que exerce influência
e também é influenciada pelas interações que se estabelecem por meio das relações sociais, culturais, políticas, econômicas, religiosas, ético-raciais, de
orientação sexual, de geração, de condição física e mental, entre outras, enfatizando o respeito à pluralidade de ideias e a diversidade humana. Diante disso,
a ação pedagógica da Educação Física deve estimular o acesso e reflexão ao acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,
exteriorizadas pela expressão corporal por meio de jogos, brincadeiras, danças, lutas, ginástica, esportes, práticas de aventura, dentre outras, levando em
consideração o contexto sociocultural da comunidade educativa (COLETIVO DE AUTORES, 2012).

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


O acesso à cultura corporal representa uma oportunidade de diálogo com o ambiente cultural, com tradições, sentidos e significados que as diferentes
práticas transformam e ressignificam a cada tempo e contexto. Aprender dessa cultura significa dialogar com o outro a partir de jogos, brincadeiras, lutas,
danças, ginásticas e esportes. Devemos também considerar que esse diálogo se dará a partir de conteúdos historicamente relevantes da Educação Física e
que são portadores de valores. Alguns deles, como o esporte, muitas vezes são estabelecidos e transmitidos por uma cultura dominante e hegemônica, pela
mídia atrelada à indústria do consumo, mantendo o que está previamente estabelecido sem uma reflexão crítica. Assim, por trás da escolha de cada conteúdo,
faz-se presente uma opção política, ética e estética; por trás da concepção e da metodologia de ensino, revela-se uma perspectiva mais ou menos crítica,
mais ou menos emancipatória. Dessa forma, mais do que o conteúdo tradicional entendido como conjunto de técnicas a serem aprendidas - por exemplo,
chutar uma bola, fazer uma estrela, uma determinada técnica de ginástica, ou seja, tudo aquilo que é preciso ensinar explicitamente -, é importante que o
professor crie condições para que o aluno aprenda, estabeleça um diálogo entre o jovem e o conhecimento, entre os jovens, entre eles e os professores e
com a comunidade e a cultura em que estão todos inseridos. Aponta-se aqui uma perspectiva metodológica que tem como eixo o diálogo com o conhecimento
e não a aprendizagem de um conteúdo estático, acabado e pré-determinado. É nesta capacidade comunicativa e dialógica que enxergamos a contribuição da
Educação Física na formação dos alunos: a possibilidade de um aluno que se quer autônomo e crítico, participativo e emancipado na construção do ambiente
de convívio social, a partir das práticas da cultura corporal.
Diante destes preceitos, esta orientação curricular está organizada através de eixos estruturantes de modo a garantir ao aluno o direito de aprender
sobre as práticas de cultura corporal, orientando metodologicamente o trabalho pedagógico do professor. Os eixos temáticos foram pensados a partir de uma
fundamentação teórica da Educação Física conhecida por crítico-superadora, descrita e aprofundada no livro "Coletivo de Autores - Metodologia do Ensino de
Educação Física". Os eixos temáticos são: jogo e brincadeira, esporte, ginástica, dança, luta e práticas corporais de aventura. O último eixo (práticas corporais
de aventura) surge da necessidade de adequar o Currículo do Estado ao que determina a Base Nacional Comum Curricular - BNCC, visto que o mesmo não
era considerado no último documento curricular do Estado, tampouco na fundamentação teórica referida acima. Cabe destacar que as categorizações das
práticas corporais são sugestivas e não têm pretensões de limitar as possibilidades de exploração do universo da cultura corporal, podendo o professor inserir
práticas que não estão contempladas ou citadas diretamente neste documento, principalmente as práticas oriundas das experiências dos alunos. A teoria em
questão contribui na concretização do trabalho pedagógico do professor, visto que a disciplina de Educação Física na escola deve contribuir para a formação
do aluno em sua totalidade, não se pautando em um currículo tradicional e fragmentado.
Na perspectiva da reflexão sobre a cultura corporal, a dinâmica curricular, no âmbito da Educação Física, tem características bem diferenciadas (...). Busca desenvolver
uma reflexão pedagógica sobre o acervo de formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão

360
corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, mímica e outros, que podem ser identificados como formas de representação
simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas. (Coletivos de autores, pg. 26, 1992).

Como forma de materializar os conteúdos da cultura corporal, sugerimos o método histórico-crítico de educação, tendo como referência Savianni
(2005), que propõe uma abordagem dos conteúdos a partir dos seguintes momentos pedagógicos:

01. Prática social inicial – levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, o que eles dominam acerca da realidade em forma de conhecimento sin-
crético;
02. Problematização – questionamentos acerca da realidade, relacionando com o conteúdo que os alunos deverão discutir e esclarecimento ao longo do
processo de ensino-aprendizagem partindo do senso-comum para o senso-crítico;
03. Instrumentalização – momento da aula em que o professor apresentará aos alunos os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) de relevância
histórica, social e científica, de caráter científico e sistematizado, com propostas de atividades diversificadas que permitam ao aluno apropriar-se do
conhecimento em direção aos questionamentos realizados no início da aula;
04. Catarse – momento de síntese avaliativa em que os alunos irão constatar a apropriação dos saberes adquiridos;
05. Prática social final – nova postura do aluno diante da realidade que o cerca, de posse dos conhecimentos adquiridos sistematicamente.
O quadro organizador curricular contém uma tabela de "propostas de atividades" que estão organizadas a partir dessa lógica de abordagem dos
conteúdos. Vale ressaltar que tal abordagem não tem caráter estático e linear, podendo ser alterada a critério do professor, de acordo com a realidade
apresentada em cada unidade escolar.
A reorganização da orientação curricular de Educação Física ocorreu com a classificação de todos os objetivos de aprendizagem do documento ante-
rior. A classificação teve como critério os objetivos de aprendizagem que poderiam ser abordados por todos os eixos estruturantes e em todos os anos do
Ensino Fundamental I e II e os objetivos que seriam desenvolvidos especificamente em algum ano ao longo do Ensino Fundamental. Todos os objetivos de
aprendizagem que se enquadravam no primeiro critério tiveram alterações no texto que consistia na inclusão do termo referente ao eixo em questão, bem
como nos conteúdos a serem abordados para o alcance dos objetivos de aprendizagem e, por fim, nas propostas de aprendizagem. Os demais objetivos foram
mantidos na íntegra. Os objetivos de aprendizagem foram organizados também de acordo com os campos de atuação que as práticas corporais podem
proporcionar ao aluno, quais sejam: cultural/educacional, lazer e saúde, sendo que esta organização está implícita nos objetivos e não literalmente demarcada
no quadro organizador curricular.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


O Currículo de Educação Física do Estado do Acre foi reescrito para se adequar à Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Contudo, durante o
processo de reescrita, constatou-se que, em quase toda sua totalidade, o referido currículo já estava de acordo com o que determinava a BNCC, requerendo
apenas a alteração de alguns termos e a inclusão de certos conteúdos, como jogos eletrônicos e práticas de aventura. A parte diversificada de nosso currículo
apresenta-se nos conteúdos, que não se limitam apenas aos de natureza procedimental, mas se ampliam aos conceituais (pouco abordados nas aulas de
Educação Física) e os atitudinais, nas propostas de atividades, que são sugestões de como o professor pode desenvolver metodologicamente determinado
conteúdo e formas de avaliação, que são também sugestões para o professor avaliar o aprendizado do aluno com maior critério e diversidade.

361
Quanto às especificidades do nosso Estado presentes no Currículo de Educação Física, consideramos que, apesar de que a cultura corporal possuir
uma linguagem quase que universal, o professor deve, obrigatoriamente, considerar as experiências práticas dos alunos nos diversos eixos estruturantes, as
práticas habituais em sua comunidade e formas de valorização das mesmas, bem como a utilização de praças, parques e outros espaços públicos também
de suas comunidades, sem, entretanto, impedir que o aluno conheça e pratique atividades que não são comuns ao seu ambiente, mas que podem ser
adaptadas como forma de conhecer e valorizar outras culturas. Essas práticas que se comunicam com a realidade acriana dos alunos foram distribuídas ao
longo do quadro organizador curricular, com mais frequência na coluna de propostas de atividades, conforme ilustrado no recorte a seguir:

Eixos Temáticos

PROPOSTA DE ATIVIDADES
Jogos e Brincadeiras Andar com pés de lata, perna de pau, queimada ou baleado, pepeta e bet
Esporte Corrida de revezamento, futebol, futsal.
Ginástica Malabares, musculação, cross fit e funcional.

Dança Forró, frevo, arrocha, samba, samba de gafieira, soltinho, pagode, lambada,
xote, xaxado dentre outras.
Luta Boxe, jiu jitsu, capoeira, judô, MMA.
Prática corporais de aventura. Parkour, trilha e skate.

4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA


4.1. Anos iniciais
Nos primeiros anos do Ensino Fundamental, as crianças chegam à escola trazendo grande quantidade e diversidade de experiências atreladas à
Cultura Corporal. De algum modo acumulam, ao longo do desenvolvimento, vivências e conhecimentos relacionados com os jogos, brinquedos, brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas, esportes e todo tipo de práticas corporais, seja através da convivência escolar, seja através das relações sociais de fora da escola.
Dessa forma, é importante considerar que os conhecimentos relacionados à cultura corporal de movimento são parte da produção cultural humana, estão
presentes e são praticados fora da escola, que toma uma parte desse conhecimento como objeto de ensino e aprendizagem escolar na área do componente
curricular de Educação Física. O acesso a essa dimensão cultural, identificada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1996 – 1997) como Cultura
Corporal é muito diversificado. As crianças crescem e brincam em espaços físicos e condições bastante diferenciadas, de modo que existem alunos que
moram em chácaras e casas com quintais, bem como alunos que moram em favelas ou condomínios fechados com espaços físicos muito restritos. Alguns

362
podem ter tido acesso a brinquedos e oportunidades que não estiveram disponíveis para outros, assim como alguns convivem e aprendem com crianças mais
velhas, enquanto outros têm que, por tarefa doméstica, cuidar de irmãos mais novos. O acesso a experiências e informações relacionadas às manifestações
da Cultura Corporal acontece de modo aleatório e empírico, conforme as possibilidades e oportunidades de cada criança individualmente, e tanto pode ser
vivido de maneira prazerosa e saudável como pode ser vivido de maneira ameaçadora ou constrangedora. O contato das crianças com o celular, com a
televisão, com o computador e com as demais mídias informativas e culturais (videogames, internet, jornais, revistas, cinema) fornece grande quantidade de
lazer e informação relacionada à saúde, esporte, espetáculo, treinamento, desempenho, enfim, ao universo de conhecimento relacionado ao corpo e ao
movimento humano. O desafio que se coloca para os primeiros anos da escolaridade é incluir todas as crianças como sujeitos de direito ao acesso a essa
Cultura Corporal, construindo um processo de sucesso na aprendizagem que torne possível usufruir dessa cultura, nas diferentes dimensões: como forma de
lazer e entretenimento; para o desenvolvimento e manutenção da saúde e do bem estar; como forma de integração e inserção social, transformando-a e
criando novas formas de expressão na dimensão do corpo e do movimento. Essa dimensão deve ser entendida no sentido amplo da corporeidade, compre-
endendo a “aprendizagem como um momento em que o sujeito está corporalmente presente - corpo com mente - e, não, como processo puramente mental -
eu e meu corpo” (PEREIRA; GONÇALVES; CARVALHO, 2004, p. 53). Cabe, portanto, à escola, proporcionar um ambiente e oportunidades de aprendizagem que
permitam às crianças ampliarem seus conhecimentos e construírem uma postura autônoma em relação ao seu uso e desfrute pessoal. Para isso, é necessário
que as intervenções e atividades sejam planejadas e executadas de maneira intencional, sistemática e organizada, por parte dos professores e da escola
como um todo. Também é importante sublinhar que, além dos horários de intervalos as aulas de Educação Física, são os únicos momentos do cotidiano
escolar nos quais as crianças têm a oportunidade de se movimentar. Sendo assim, esses momentos devem ser aproveitados ao máximo para um enfoque
educativo e não meramente recreativo. Neste sentido, é fundamental que alguns princípios e aspectos sejam considerados na formulação e encaminhamento
dos processos de ensino e de aprendizagem da Educação Física Escolar.
É muito importante que o professor considere a diversidade das crianças na organização do processo de ensino e aprendizagem. Essa diversidade
existe em função das oportunidades e experiências anteriores de cada criança e determina diferentes caminhos e ritmos de aprendizagem. Em função disso,
é preciso mesclar, a todo tempo, intervenções coletivas e individuais, para atender a peculiaridade de cada uma nos diferentes âmbitos de aprendizagem. A
mesma atenção deve ser dada às crianças com mais iniciativa e às que têm mais receio; às mais habilidosas e às menos habilidosas; às que têm mais
facilidade de expressar suas ideias e às mais acanhadas e tímidas. Esse olhar para a diversidade, obviamente, inclui as crianças com deficiência, que exigem
um olhar ainda mais sensível aos ajustes e aos combinados coletivos, adaptando a prática à vivência da deficiência. Por exemplo, diante da deficiência visual,
podemos propor um futebol no qual todos estão de olhos vendados ou um futebol em duplas, contando com a visão do parceiro. Devemos considerar o
potencial para aprendizagem no tempo e no espaço, cuidando mais das relações com a aprendizagem do que com a ‘classificação’ das crianças, evitando
cometer o engano de, ao considerar a diversidade, classificar e, por isso mesmo, ao fazê-lo, promover a separação. Num mesmo grupo-classe existem crianças
que foram incentivadas a brincar, dançar e se movimentar e outras que não receberam tal apoio e que, em alguns casos, foram reprimidas nesse aspecto da
aprendizagem e do desenvolvimento. É muito comum, por exemplo, que seja dito aos meninos que “dançar não é coisa de homem” ou que seja dito às
meninas que “jogar futebol não é para meninas”. É necessário que ideias preconceituosas e comportamentos estereotipados sejam trabalhados nas aulas
de Educação Física e que todos tenham a oportunidade de experimentar e aprender múltiplas vivências e conhecimentos relativos ao corpo e ao movimento.
Os aspectos relacionados ao gênero, ou seja, às especificidades e características de meninos e meninas, revelam boa parte dessa diversidade, pois as
influências socioculturais costumam resultar em dois grupos bastante distintos em relação à aprendizagem das práticas da cultura corporal.
Cabe destacar que, em boa parte dos programas de televisão para crianças que envolvem gincanas, concursos e competições, é comum que o embate
aconteça entre um grupo de meninas e um grupo de meninos, incentivando a rivalidade entre os grupos de gênero, de modo completamente desnecessário

363
e indesejável. Nesse sentido, o professor deve dedicar um olhar particularmente atento a essas nuances de gênero, buscando garantir que todas as crianças
possam ter as mesmas oportunidades de aprender e avançar.
Boa parte dos conteúdos de aprendizagem da Educação Física nessa faixa etária se constitui de jogos, esportes, lutas e brincadeiras. Essas atividades
têm na sua essência uma característica de competição, mobilizando necessariamente uma grande expectativa das crianças quanto ao resultado de seu
desempenho pessoal e de sua participação nas ações coletivas e grupais. Desse modo, a vivência de situações e emoções relacionadas ao perder, ganhar,
frustrar-se, esforçar-se, arriscar, buscar, enfim, a sensação de êxito ou de fracasso, são elementos constituintes da aprendizagem das práticas da cultura
corporal. É muito importante que o professor tenha clareza de que a aprendizagem de atividades competitivas não deve se tornar um processo competitivo
em si mesmo, cuidando para que todas as crianças sejam incluídas em todas as atividades e possam participar com todos os recursos disponíveis, evitando
atividades que resultem em exclusão ou em situações de comparação constrangedora. Por exemplo, durante um jogo em que se configuram várias funções
e papéis dentro de cada uma das equipes (ataque, defesa, armação, finalização, salvamento), é necessário que o professor estabeleça um rodízio nesses
papéis e funções, de maneira que todas as crianças possam experimentar todas as funções dentro da equipe e possam aprender sobre elas, evitando situa-
ções do tipo “o menor vai para o gol” ou “meninas ficam só na defesa”. Nessa perspectiva, vale sublinhar a valorização dos aspectos cooperativos presentes
nas atividades competitivas, principalmente nas modalidades e atividades em equipes, nas quais a coordenação de várias habilidades individuais pode
resultar numa ação coletiva eficiente. O desafio da inclusão de todos nas atividades pode e deve ser partilhado com as crianças, na forma de perguntas e
problemas a serem resolvidos pelo grupo. Nas rodas de conversa, o professor pode colocar o desafio de pensar, por exemplo, em regras e estratégias que
garantam a inclusão de todos na participação das atividades.
Tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, a expectativa de aprendizagem é de que, ao longo
dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), os alunos sejam capazes de:

1º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das manifestações da cultura corporal de movimento presentes no cotidiano (jogos, brincadeiras
cantadas, danças simples populares e folclóricas).

• Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples, compreendendo a função das regras.

• Resolver desafios corporais individualmente e utilizar diferentes habilidades motoras em circuitos, tendo como referência o esforço pessoal.

• Criar e recriar circuitos tendo como referência o conhecimento de suas possibilidades e limitações, assim como as dos seus colegas.

364
2º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar e usufruir de diferentes manifestações populares e folclóricas da cultura corporal presentes no cotidiano, por exemplo:
jogos e brincadeiras, brincadeiras cantadas, danças simples ou adaptadas.

• Organizar autonomamente jogos e brincadeiras com regras mais elaboradas, compreendendo a sua função e demonstrando empenho em cumpri-las.

• Criar e recriar circuitos e atividades que mobilizem o desenvolvimento das habilidades motoras, tendo como referência o conhecimento de suas
possibilidades e limitações, assim como as dos seus colegas.

• Criar e recriar jogos, brincadeiras, brincadeiras cantadas, danças simples e adaptadas considerando suas habilidades e as habilidades do seu grupo,
bem como participar e apreciar as brincadeiras criadas e ensinadas pelos colegas.

3º ANO

• Valorizar a ampliação do conhecimento sobre diferentes manifestações da cultura corporal a fim de melhor apreciá-las e desfrutá-las.

• Organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais com regras mais elaboradas, compreendendo a função das regras
e demonstrando capacidade para cumpri-las, bem como de sugerir novas e/ou pequenas alterações nas regras, para tornar a atividade mais complexa
e desafiadora.

• Enfrentar desafios corporais individualmente, utilizando habilidades motoras mais refinadas e complexas, tendo como referência o esforço pessoal,
avaliando o próprio desempenho e estabelecendo metas com o auxílio do professor (circuitos, jogos, elementos ginásticos e circenses, brincadeiras).

• Criar e recriar jogos, brincadeiras, brincadeiras cantadas, danças simples e adaptadas, tendo como referência o conhecimento de suas possibilidades e
limitações, assim como as dos seus colegas.

• Participar de danças simples pertencentes a manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes no cotidiano, criando e
recriando algumas variações.

• Explicar e demonstrar brincadeiras, jogos e atividades aprendidas em contextos extraescolares, apreciando e participando também das trazidas pelos
colegas.

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4º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas manifestações da cultura corporal de outros contextos culturais (outras regiões do estado e do país),
adotando uma postura de compreensão e aceitação da diversidade, ou seja, não preconceituosa ou discriminatória por razões sociais, sexuais ou
culturais.

• Participar de atividades competitivas e cooperativas, respeitando as regras, não discriminando os colegas, procurando solucionar os conflitos pelo
diálogo, tendo no professor um parceiro para mediação dos conflitos apenas quando todos os recursos pessoais forem esgotados.

• Avaliar e refletir sobre o próprio desempenho e dos demais, tendo como referência o esforço pessoal, contando, ainda, com o auxílio do professor em
alguns momentos.

• Valorizar, participar e apreciar as danças pertencentes à sua localidade, bem como as manifestações culturais pertencentes a outras localidades.

• Perceber o próprio corpo, ampliar a consciência corporal e adquirir hábitos posturais de modo a não prejudicar a própria saúde.

• Conhecer, participar e compreender algumas das diferentes manifestações de lutas como parte da cultura corporal, respeitando as regras e adversários,
resolvendo as situações de conflito pelo diálogo, diferenciando competição de agressividade.

5º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas manifestações da cultura corporal de outros contextos culturais (outras regiões do estado, do país
e do mundo), adotando uma postura de compreensão e aceitação da diversidade, ou seja, não preconceituosa ou discriminatória por razões sociais,
culturais ou de gênero.

• Participar de atividades competitivas e cooperativas, respeitando as regras e não discriminando os colegas, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade, repudiando atitudes violentas para si e para os colegas.

• Avaliar e refletir sobre seu próprio desempenho e dos demais, em práticas individuais e coletivas, expressando opiniões quanto a atitudes e estratégias
a serem utilizadas em situações de jogos e esportes.

• Valorizar as danças como expressões da cultura, sem discriminações por razões, sociais, culturais ou de gênero. Participar na execução e criação
(adaptação e transformação) de coreografias a partir de diferentes manifestações regionais.

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• Perceber as possibilidades de desenvolvimento de capacidades físicas dentro de lutas, jogos, ginásticas e danças, considerando seus próprios limites e
possibilidades, de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com maior autonomia, valorizando o conhecimento para manutenção
da saúde.

• Analisar alguns padrões de estética, beleza e saúde, presentes no cotidiano, buscando compreender o contexto em que são produzidos, de modo a
ampliar a capacidade crítica sobre aqueles que incentivam o consumismo.

4.2. Anos finais


Neste momento da escolaridade, quando jovens e adolescentes dão andamento a um processo de busca de identificação e afirmação pessoal, em
que a consciência sobre si e sobre o mundo que o cerca tem um papel extremamente importante, o desafio que se coloca para a Educação Física é o de atuar
de maneira significativa, criando uma multiplicidade de interesses, possibilidades de identificações com estilos e também inúmeras formas de buscar prazer,
satisfação e conhecimento. Buscar essa diversidade significa contrapor-se à valorização do desempenho técnico com pouca ênfase no prazer e no aprendizado
ou vice-versa.
A abordagem técnica com referência em modelos muito avançados, a desvalorização de conteúdos conceituais e atitudinais e, principalmente, uma
concepção de ensino que deixa como única alternativa adaptar-se a modelos pré-determinados têm como resultado, em muitos casos, a exclusão dos alunos.
A inclusão dos jovens como co-elaboradores e protagonistas das propostas de ensino e aprendizagem, que considerem sua realidade social e pessoal,
favorece a percepção de si e do outro, trazendo para o trabalho suas dúvidas e necessidades de compreensão dessa mesma realidade. Enfrentando esse
desafio é que se favorece a constituição de um ambiente de aprendizagem significativa, carregado de sentido e possibilidades de escolha para o aluno,
favorecendo a troca de informações, a formulação de questões e a elaboração de hipóteses na tentativa de respondê-las.
O processo de afirmação pessoal passa pela necessidade de inserção social, desde os grupos de convivência cotidiana até os grupos socioculturais
mais abrangentes. Ser reconhecido pelo grupo é subsídio para o autoconhecimento e, em alguns momentos, inclusive, negar-se a participar pode ser uma
forma de ser notado por ele. Pertencer a um determinado grupo significa experimentar um estilo diferenciado de ser, em que, paradoxalmente, comportamen-
tos, posturas e valores padronizados contribuem para a construção da identidade pessoal. Nesta construção, as experiências corporais adquirem uma dimen-
são significativa, cercada de dúvidas, conflitos, desejos, expectativas e inseguranças. Quase sempre influenciados por modelos externos, o jovem e o adoles-
cente questionam a sua autoimagem em relação à beleza, capacidades físicas, habilidades, limites, competências de expressão e comunicação, interesses
etc. A padronização de modelos de beleza, desempenho, saúde e alimentação impostos pela sociedade de consumo contribui para a cristalização de conceitos
e comportamentos estereotipados e alienados, tornando a discussão, a reflexão e a relativização de conceitos e valores uma permanente necessidade. Essas
experiências corporais podem ser vividas na lógica da diversidade, de forma proveitosa, se for objeto de experimentação e reflexão simultâneas; de forma
construtiva, se efetivamente for tratada como objeto sociocultural sobre o qual se exerce um papel ativo de produção e de real participação. Pode também
ser muito prejudicial se tratada com omissão, restringindo a experiência do aluno à passividade consumista.
Diversificando estratégias, professor e aluno podem participar de uma integração cooperativa de construção e descoberta, em que o professor pro-
move uma visão organizada do processo com possibilidades reais de aprendizagem e o aluno traz o elemento novo, seu estilo pessoal de executar e refletir
e, portanto, de aprender. Desse modo, ambos, professor e aluno, podem ressignificar suas estruturas interiores de aprendizagem e de ensino, elaborar a
intenção e predisposição necessárias para a construção do novo e do que é mais atual e trabalhar com o momento presente em que a aprendizagem ocorre.

367
Em síntese, o que se quer ressaltar é que nem os alunos, nem os conteúdos e tampouco os processos de ensino-aprendizagem são virtuais ou ideais, mas
sim reais, vinculados ao que é possível em cada situação e em cada momento.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas no Currículo de Referência Único do Estado Do Acre devem concorrer para
assegurar aos estudantes o desenvolvimento das Competências Gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desen-
volvimento ao longo da Educação Básica, como expressão dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento de todos os estudantes.
As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. O importante, assim, é que os estudantes se
apropriem das especificidades de cada linguagem, sem perder a visão do todo no qual elas estão inseridas. Mais do que isso, é relevante que compreendam
que as linguagens são dinâmicas, e que todos participam desse processo de constante transformação. É importante considerar, também, o aprofundamento
da reflexão crítica sobre os conhecimentos dos componentes da área, dada a maior capacidade de abstração dos estudantes. Essa dimensão analítica é
proposta não como fim, mas como meio para a compreensão dos modos de se expressar e de participar no mundo, constituindo práticas mais sistematizadas
de formulação de questionamentos, seleção, organização, análise e apresentação de descobertas e conclusões. Considerando esses pressupostos, e em
articulação com as competências gerais da Educação Básica, a área de Linguagens deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas.
Tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, a expectativa é de que os alunos, ao longo dos anos
finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), sejam capazes de:

6º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal do Brasil, percebendo-a como recurso valioso
para a integração entre pessoas e adotando uma postura não preconceituosa ou discriminatória, seja por razões sociais, culturais ou de gênero.

• Participar de atividades competitivas e cooperativas envolvendo jogos e esportes, refletindo sobre o próprio desempenho e dos demais e expressando
opiniões quanto a atitudes e estratégias a serem utilizadas em situações de jogos e esportes.

• Avaliar e refletir sobre seu próprio desempenho e dos demais, em práticas individuais e coletivas, identificando as capacidades físicas e habilidades
motoras envolvidas, relacionando-as com alguns princípios básicos da fisiologia do exercício e da aprendizagem motora.

• Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruir o tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou
interferir nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao grupo, ao espaço e materiais, favorecendo a inclusão dos praticantes.

• Perceber as possibilidades de desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras nas lutas, ginásticas e danças, considerando seus
próprios limites e possibilidades, de forma a poder estabelecer metas com maior autonomia, valorizando o conhecimento para desenvolvimento pessoal.

• Construir, criar e adaptar materiais e espaços para a promoção de atividades corporais e de lazer, favorecendo e estimulando a ampliação das vivências
relacionadas à cultura corporal de movimento mais veiculada pela mídia.

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7º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal do Brasil, percebendo-a como recurso valioso
para a integração entre pessoas e adotando uma postura não preconceituosa ou discriminatória, seja por razões sociais, culturais ou de gênero.

• Participar de atividades competitivas e cooperativas envolvendo jogos e esportes, respeitando as regras e não discriminando os colegas, adotando
atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade, repudiando atitudes violentas para si e para os colegas.

• Avaliar e refletir sobre o seu próprio desempenho e dos demais, em práticas individuais e coletivas, identificando as capacidades físicas e habilidades
motoras envolvidas, relacionando-as com alguns princípios básicos da fisiologia do exercício e da aprendizagem motora.

• Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruir o tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou
interferir nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao grupo e ao espaço, utilizando materiais que favoreçam a inclusão dos
praticantes.

• Perceber as possibilidades de desenvolvimento de capacidades físicas e habilidades motoras nas ginásticas, considerando seus próprios limites e
possibilidades, de forma a poder estabelecer metas pessoais com maior autonomia, valorizando o conhecimento para o desenvolvimento pessoal.

• Construir, criar e adaptar materiais e espaços para a promoção de atividades corporais e de lazer, favorecendo e estimulando a ampliação das vivências
relacionadas à cultura corporal de movimento mais veiculada pela mídia.

8º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações da cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-a como recurso
valioso para a integração entre pessoas. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto
em que são produzidos e valorizados.

• Participar de atividades competitivas envolvendo jogos e esportes, participando efetivamente na adaptação das regras e na elaboração de estratégias a
serem utilizadas, buscando encaminhar os conflitos através do diálogo, prescindindo da figura do árbitro.

• Aprofundar o conhecimento sobre os limites e possibilidades do próprio corpo em práticas individuais e coletivas, relacionar o desenvolvimento das
capacidades físicas e habilidades motoras envolvidas com o conhecimento científico básico sobre treinamento e fisiologia do exercício, de forma a poder
controlar as atividades corporais com autonomia e valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.

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• Organizar e fazer uso das práticas da cultura corporal como recurso para integração entre as pessoas, valorizando-as como meios para ampliar a
convivência na diversidade e para redução do preconceito.

• Perceber as possibilidades de desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras nas lutas considerando seus próprios limites e
possibilidades, de forma a poder estabelecer metas com maior autonomia, valorizando o conhecimento para desenvolvimento pessoal.

• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os
com os efeitos sobre a própria saúde e a melhoria da saúde coletiva.

9º ANO

• Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos
ou discriminações por razões sociais, culturais ou de gênero.

• Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais, sociais
ou de gênero.

• Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal de seu ambiente à de outros, considerando o contexto em que são produzidas e
valorizando-as.

• Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruir o tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou
interferir nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão de todos os praticantes.

• Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem as regras como instrumentos de criação e transformação.

• Aprofundar o conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais
com autonomia e a valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas.

• Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e frequência por meio do planejamento e sistematização de suas práticas corporais. Buscar
informações para aprofundamento teórico, de forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de sua aptidão física.

• Organizar e fazer uso das práticas da cultura corporal como recurso para integração entre as pessoas, valorizando-as como meios para ampliar a
convivência na diversidade e para redução do preconceito.

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• Perceber as possibilidades de desenvolvimento das capacidades físicas e habilidades motoras nas atividades rítmicas e nas danças, considerando seus
próprios limites e possibilidades, de forma a poder estabelecer metas com maior autonomia, valorizando o conhecimento para desenvolvimento pessoal.

• Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e de
lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. e identidades sociais e culturais.
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- 02. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para conti-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para nuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, de-
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- mocrática e inclusiva.
tos das diferentes áreas. 03. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Li-
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas bras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital – para se expressar e
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
da produção artístico-cultural. contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de con-
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- flitos e à cooperação.
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem 04. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respei-
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, tem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambi-
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- ental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atu-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
ao entendimento mútuo. 05. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diver-
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. culturas.

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06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- 06. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas soci-
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- ais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e de-
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. senvolver projetos autorais e coletivos.
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações
(BNCC, Brasil 2018).
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

01. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

02. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.

372
03. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das atividades
laborais.

04. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia
e discutir posturas consumistas e preconceituosas.

05. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas
corporais e aos seus participantes.

06. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.

07. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

08. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a
promoção da saúde.

09. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão, propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto comunitário.

10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando
o trabalho coletivo e o protagonismo.

373
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 1º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades/ competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade, • Brincadeiras e jogos • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise
apreciar e desfrutar de jogo, brincadeira, dança. lúdicos, recreativos, apresentação das atividades, bem de como a criança:
algumas das manifes- cooperativos, compe- como o relato do que e como fo- • Participa das atividades:
tações da cultura cor- titivos, populares e ra- ram realizadas as práticas. grau de compreensão da ati-
poral de movimento ciocínio lógico do con- • Rodas de conversa em que as cri- vidade, das regras, o prazer
presentes no cotidiano texto comunitário e re- anças manifestem as suas opini- que demonstra em partici-
(jogos, brincadeiras gional. ões, por exemplo, sobre determi- par, compreensão das pe-
cantadas, danças sim- • Experimentação, fruição e recriação de • Brincadeiras e jogos nado jogo, expondo como a ativi- quenas coreografias;
ples - populares e fol- diferentes brincadeiras e jogos da cul- lúdicos, recreativos, dade aconteceu e sugerindo modi- • Expressa-se oralmente nas
clóricas). tura popular presentes no contexto co- cooperativos, compe- ficações para torná-la mais desafi- rodas de conversa e nas dife-
munitário e regional, reconhecendo e titivos, populares e ra- adora. rentes situações cotidianas,
respeitando as diferenças individuais de ciocínio lógico do con- • Situações em que as crianças pos- emitindo opiniões sobre as
desempenho dos colegas. texto comunitário e re- sam vivenciar diferentes práticas atividades, expressando
gional. da cultura corporal e compartilhar seus sentimentos e afetos,
• Participação em situações de jogos, brin- • Brincadeiras e jogos sentimentos e as dificuldades en- bem como suas dificuldades
cadeiras e danças, favorecendo a ampli- lúdicos, recreativos, contradas. e a forma de lidar com elas.
ação do repertório motor e a valorização cooperativos, compe- • Situações em que as crianças pos-
de cada prática como momento de con- titivos, populares e ra- sam apreciar jogos, brincadeiras e
vivência em grupo e afirmação cultural. ciocínio lógico do con- danças que estejam sendo produ-
texto comunitário e re- zidas pelos grupos de sua classe
gional. ou de outras classes.
• Conversa sobre brincadeiras e jogos da • Brincadeiras e jogos • Vivências onde as crianças re-
cultura corporal e suas manifestações vi- lúdicos, recreativos, criem brincadeiras e jogos que
venciadas cotidianamente. cooperativos, compe- praticam em casa para mostrar
titivos, populares e ra- aos colegas, adaptando os materi-
ciocínio lógico do con- ais e espaços disponíveis na es-
texto comunitário e re- cola.
gional. • As brincadeiras e jogos da cultura
• Disponibilidade para conversar com os • Brincadeiras e jogos popular presentes no contexto co-
colegas, acompanhando o fluxo da lúdicos, recreativos, munitário e regional referem-se a
cooperativos, práticas que fazem parte do dia a

374
conversa e identificando os momentos competitivos, popula- dia dos alunos, aquelas que prati-
de falar e de escutar o outro. res e raciocínio lógico cam e aquelas que observam ou-
do contexto comunitá- tras pessoas praticando.
rio e regional. • Pesquisas, registros e apresenta-
• Interesse e empenho para expor e ouvir • Brincadeiras e jogos ções das brincadeiras e jogos indí-
manifestações de sentimentos, ideias e lúdicos, recreativos, genas: gavião e os passarinhos,
opiniões, antes, durante e após as ativi- cooperativos, compe- peixe pacu, mangá, tobdaé, (321
dades. titivos, populares e ra- entre outras).
ciocínio lógico do con- • Momentos de apreciação das brin-
texto comunitário e re- cadeiras Indígenas através de: do-
gional. cumentário, filmes, registro foto-
• Promoção das brincadeiras e jogos tradi- • Brincadeiras e jogos gráfico, depoimentos ou exibições,
cionais do patrimônio cultural dos povos da cultura local (indí- conforme a realidade local.
indígenas, das comunidades ribeirinhas genas, ribeirinha e ex-
e extrativistas da Amazônia e localidade. trativista).
• As brincadeiras e jogos da cultura popu- • Brincadeiras e jogos
lar presentes no contexto comunitário e da cultura local (indí-
regional referem-se a práticas que fazem genas, ribeirinha e ex-
parte do dia a dia dos alunos, aquelas trativista).
que praticam e aquelas que observam
outras pessoas praticando.
• Pesquisas, registros e apresentações • Brincadeiras e jogos
das brincadeiras e jogos indígenas. da cultura local (indí-
• gavião e os passarinhos; genas, ribeirinha e ex-
• peixe pacu; trativista).
• mangá, tobdaé, entre outras.
• Momentos de apreciação das brincadei- • Brincadeiras e jogos
ras Indígenas através de: documentário, da cultura local (indí-
filmes, registro fotográfico, depoimentos genas, ribeirinha e ex-
ou exibições, conforme a realidade local. trativista).
• Organizar autonoma- • Planejamento e utilização de estratégias • Brincadeiras e jogos e • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise
mente alguns jogos, para resolver desafios de brincadeiras e as modificações pro- participação de cada um na ativi- de como a criança:
brincadeiras ou outras jogos populares do contexto comunitário vocadas a partir de dade realizada, estimulando a fala • procede nas atividades pro-
atividades corporais e regional, com base no reconhecimento sua pratica no con- dos alunos sobre como se perce- postas na coluna anterior
simples, compreen- das características dessas práticas. texto comunitário e re- beram e sobre o envolvimento do (participação e cuidado na
dendo a função das re- gional. grupo. organização dos materiais
gras e respeitando-as. • Adequação da conduta pessoal ao • Brincadeiras e jogos e • Proponha uma organização com a durante a atividade);
grupo, responsabilizando-se pelos resul- as modificações pro- prática de brincadeiras e jogos • procede nessas diferentes si-
tados obtidos no trabalho coletivo. vocadas a partir de com exigência de habilidades tuações cotidianas

375
sua pratica no con- motoras mais simples para as (aceitação das regras, valori-
texto comunitário e re- mais complexas, e que possibilite zação das regras na organi-
gional. aos alunos discutirem sobre as ha- zação da atividade, verbali-
• Disponibilidade para aceitar as regras e • Brincadeiras e jogos bilidades que podem desenvolver zação de sentimentos e
combinados sobre os jogos e brincadei- da cultura local e suas ao praticá-las, trabalhando uma ideias).
ras, como elementos organizadores da regras. atitude positiva com relação às di-
prática. ferenças e à possibilidade de
• Participação em situações de jogos e • Brincadeiras e jogos aprender e desenvolver-se conti-
brincadeiras conhecidas buscando a or- da cultura local e suas nuamente.
ganização e manutenção do desenvolvi- regras. • Promoção de apresentações, esti-
mento da atividade, ainda que com al- mulando a experiência de brinca-
guma mediação do professor. deiras e jogos que fazem parte do
• Disponibilidade para comentar e debater • Brincadeiras e jogos contexto comunitário e regional,
as situações de conflitos que possam da cultura local e suas promovendo momentos positivos
surgir durante as práticas. regras. de interação aos alunos.
• Preocupação em cuidar dos materiais • Brincadeiras e jogos • Situações de vivência de jogos
utilizados nas diferentes práticas. da cultura local e suas com regras simples com predomí-
regras. nio de muitas ações, favorecendo
assim a compreensão das regras e
• Participação em situações de brincadei- • Brincadeiras e jogos
sua valorização como organiza-
ras envolvendo os movimentos básicos da cultura local e suas
dora da atividade.
das lutas em geral, favorecendo a ampli- regras.
ação do repertório motor. • Rodas de levantamento de jogos
conhecidos com a explicitação das
regras e materiais para sua reali-
zação.
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas por meio da orga-
nização dos próprios alunos.
• Rodas de conversa nas quais as
crianças manifestem opiniões so-
bre as regras dos jogos e os com-
binados, expondo a sua compre-
ensão de como a atividade aconte-
ceu.
• Vivências em que as crianças pos-
sam opinar sobre situações con-
cretas experimentadas durante os
jogos e atividades, estimulando o
debate em que se definam novos

376
combinados e se redimensionem
aqueles que se tornaram ineficien-
tes e sem significado.
• Leitura, pelo professor, de regras
de jogos ou instruções para cons-
truir brinquedos e materiais adap-
tados, favorecendo a valorização
do registro escrito dos tipos de no-
vos jogos e brincadeiras como
forma de adquirir conhecimento.
• Observação: É importante garantir
os jogos de regras simples e mui-
tas ações simultâneas dos jogado-
res (exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique bandeira
etc.), a fim de se evitar o tempo de
espera para a participação e a difi-
culdade de compreensão de re-
gras complexas, que impedem a
fluência na progressão das ativida-
des.
• A característica mais egocêntrica
das crianças nessa faixa etária de-
manda atividades simples e facil-
mente compreensíveis.
• Resolver desafios cor- • Colaboração na proposição e na produ- • Brincadeiras e jogos • Organização dos movimentos Observação, registro e análise:
porais individualmente ção de alternativas para a prática, em da cultura local em (Quadro, tabela, cartaz, entre ou- • da evolução dos circuitos e
e utilizar diferentes ha- outros momentos e espaços, de brinca- momentos e espaços tros) segundo um critério de com- percursos quanto ao grau de
bilidades motoras em deiras e jogos e demais práticas corpo- alternativos da escola; plexidade pode ser por meio das desafio;
circuitos de brincadei- rais tematizadas na escola, produzindo habilidades motoras: das mais • das adaptações realizadas
ras e jogos, tendo como textos (orais, escritos, audiovisuais) para simples, como correr, saltar, rolar, pelos alunos para dificultar e
referência o esforço divulgá-las na escola e na comunidade. chutar, arremessar, para as mais para facilitar a tarefa;
pessoal. • Participação em atividades de brincadei- • Brincadeiras e jogos e complexas, como correr e quicar a • do envolvimento do aluno
ras e jogos e demais práticas corporais aprendizagem corpo- bola, arremessar ou chutar uma com a tarefa e sua atitude
desafiadoras com disponibilidade para ral. bola a um alvo específico. frente às dificuldades.
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- • Planejamento interdisciplinar com
balho com o ‘erro construtivo’ no pro- História e Geografia, voltadas à
cesso de aprendizagem). identificação de semelhanças e

377
• Participação em atividades de brincadei- • A importância das diferenças de jogos e brincadeiras
ras e jogos do cotidiano de aprendiza- Brincadeiras e jogos de diferentes tempos e lugares.
gem corporal, em que é preciso avaliar o para o bem-estar fí- • Circuitos/percursos elaborados
próprio desempenho para estabelecer sico e mental. com bancos suecos, cordas, aros
metas (com auxílio do professor). bambolês, pneus, etc., que:
• estimulem o desenvolvimento dos
padrões motores de estabilização,
manipulação e locomoção;
• mobilizem o jogo simbólico; - per-
mitam a modificação e adaptação
do nível de dificuldade.
• Situações de desafios corporais
isolados que favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução: Salto
em altura, salto em extensão, pu-
lar corda, subir em árvore, arre-
messar o mais longe, acertar um
alvo etc.
• Criar e recriar circuitos • Planejamento da montagem de circuitos • Brincadeiras e jogos • Pesquisas sobre as origens dessas Observação, registro e análise:
de brincadeiras e jogos de brincadeiras e jogos considerando os da cultura local em cir- práticas: como esses jogos chega- • da evolução dos circuitos e
tendo como referência riscos e possibilidades de acidentes. cuitos. ram até eles e a sua importância percursos quanto ao grau de
o conhecimento de • Produção de circuitos de brincadeiras e • Brincadeiras e jogos para a preservação da cultura, segurança da atividade;
suas possibilidades e li- jogos considerando as possibilidades in- da cultura local em cir- como brincadeiras que imitam • das adaptações realizadas
mitações, assim como dividuais e as possibilidades dos cole- cuitos. ações dos adultos, por exemplo, pela criança para dificultar e
as dos seus colegas. gas. brincar de cozinhar ou brincar de para facilitar a tarefa, ajus-
dirigir carrinhos. tando ao grupo;
• Circuitos/percursos elaborados • do envolvimento da criança
com diferentes materiais que: com a tarefa e sua atitude na
• estimulem a prática de avaliar os montagem, na prática de
riscos e agir preventivamente; transformação e na desmon-
• permitam à criança manifestar tagem do circuito.
suas dificuldades e escutar as difi-
culdades dos colegas, favore-
cendo o diálogo e as decisões co-
letivas;
• incentivem a criança a planejar a
disposição, a organização e reor-
ganização dos materiais;

378
• solicitem que a criança atue na
montagem e desmontagem das
atividades.
• Observação1: É importante o pro-
fessor atuar preventivamente, an-
tecipando os riscos da atividade e,
nestas situações, participar das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Observação 2: É importante que o
professor desenvolva junto aos
alunos as habilidades de reconhe-
cer e respeitar as diferenças de
desempenho dos colegas, possibi-
litando a exploração de dois impor-
tantes aspectos relacionados ao
movimento:
Habilidades motoras: são todos os
movimentos que aprendemos, e
que são incorporados e podem ser
utilizados em tarefas cada vez
mais específicas como: correr, sal-
tar, equilibrar, rolar, arremessar,
receber, chutar, rebater e quicar.
Capacidades físicas: são caracte-
rísticas que nossos movimentos
apresentam e que podem ser apri-
morados, como a força muscular,
o equilíbrio e a velocidade,

379
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 1º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade, • Esportes de marca e • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise
apreciar e desfrutar de jogo, brincadeira, dança. precisão do cotidiano. apresentação das atividades, bem de como a criança:
algumas das manifes- como o relato do que e de como fo- • participa das atividades:
• Experimentação e fruição, prezando pelo • Esportes de marca e grau de compreensão da
tações da cultura cor- precisão do cotidiano. ram realizadas as práticas.
poral de movimento trabalho coletivo e pelo protagonismo, a atividade, das regras, o pra-
prática de esportes de marca e de preci- • Rodas de conversa em que as cri- zer que demonstra em par-
presentes no cotidiano anças manifestem as suas opini-
(jogos, brincadeiras são, identificando os elementos comuns ticipar, compreensão das
a esses esportes. ões, por exemplo, sobre determi- pequenas coreografias;
cantadas, danças sim- nado jogo, expondo como a ativi-
ples - populares e fol- • Esportes de marca e • se expressa oralmente nas
• Participação em situações de estudo das dade aconteceu e sugerindo modi-
clóricas). precisão do cotidiano. rodas de conversa e nas di-
características dos movimentos neces- ficações para torná-la mais desafi-
ferentes situações cotidia-
sários para a execução dos elementos adora.
nas, emitindo opiniões so-
comuns aos esportes como correr, sal- • Situações em que as crianças pos- bre as atividades, expres-
tar, lançar e arremessar. sam vivenciar diferentes práticas sando seus sentimentos e
• Participação em situações de práticas • Esportes de marca e da cultura corporal e compartilhar afetos, bem como suas difi-
esportivas, favorecendo a ampliação do precisão do cotidiano. sentimentos e as dificuldades en- culdades e a forma de lidar
repertório motor e a valorização de cada contradas. com elas.
prática como momento de convivência • Situações em que as crianças pos-
em grupo. sam apreciar jogos, brincadeiras e
danças que estejam sendo produ-
• Conversa sobre esportes coletivo e indi- • Noções das capacida- zidas pelos grupos de sua classe
vidual da cultura corporal vivenciadas des e habilidades físi- ou de outras classes.
cotidianamente. cas e motoras: força,
flexibilidade, veloci-
dade, resistência, agi-
lidade, ritmo, coorde-
nação e equilíbrio.
• Disponibilidade para conversar com os • Noções das capacida-
colegas, acompanhando o fluxo da con- des e habilidades físi-
versa e identificando os momentos de cas e motoras: força,
falar e de escutar o outro. flexibilidade,

380
velocidade, resistên-
cia, agilidade, ritmo,
coordenação e equilí-
brio.
• Interesse e empenho para expor e ouvir • Noções das capacida-
manifestações de sentimentos, ideias e des e habilidades físi-
opiniões, antes, durante e após as ativi- cas e motoras: força,
dades. flexibilidade, veloci-
dade, resistência, agi-
lidade, ritmo, coorde-
nação e equilíbrio;
• Organizar autonoma- • Adequação da conduta pessoal ao • Esportes de marca e • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise
mente alguns esportes grupo, responsabilizando-se pelos resul- precisão, regras e participação de cada um na ativi- de como a criança procede:
ou outras atividades tados obtidos no trabalho coletivo. combinados. dade realizada, estimulando a fala • nas atividades propostas na
corporais simples, com- das crianças sobre como se perce- coluna anterior (participação
preendendo a função • Disponibilidade para aceitar as regras e • Esportes de marca e beram e sobre o envolvimento do e cuidado na organização
das regras. combinados sobre os esportes, como precisão, regras e grupo. dos materiais durante a ativi-
elementos organizadores da prática. combinados. dade);
• Situações de vivência de jogos
• nessas diferentes situações
• Participação em situações de jogos es- • Esportes e jogos da com regras simples com predomí-
cotidianas (aceitação das re-
portivos conhecidos pelos alunos bus- cultura local (indíge- nio de muitas ações, favorecendo
gras, valorização das regras
cando a organização e manutenção do nas ribeirinha e extra- assim a compreensão das regras e
na organização da atividade,
desenvolvimento da atividade, ainda tivista). sua valorização como organiza-
verbalização de sentimentos
que com alguma mediação do professor. dora da atividade.
e ideias).
• Disponibilidade para comentar e debater • Esportes e jogos da • Rodas de levantamento de jogos
as situações de conflitos que possam cultura local (indíge- conhecidos com a explicitação das
surgir durante as práticas. nas ribeirinha e extra- regras e materiais para sua reali-
tivista). zação.
• Desenvolvimento das atividades
• Preocupação em cuidar dos materiais • Esportes e jogos da mais conhecidas por meio da orga-
utilizados nas diferentes práticas. cultura local (indíge- nização dos próprios alunos.
nas ribeirinha e extra-
tivista); • Rodas de conversa nas quais as
crianças manifestem opiniões so-
• Promoção dos jogos tradicionais do pa- • Esportes e jogos da bre as regras dos jogos e os com-
trimônio cultural dos povos indígenas, cultura local (indíge- binados, expondo a sua compre-
das comunidades ribeirinhas e extrativis- nas ribeirinha e extra- ensão de como a atividade aconte-
tas da Amazônia e localidade. tivista). ceu.

381
• As práticas esportivas da cultura
popular presentes no contexto co-
munitário e regional referem-se a
práticas que fazem parte do dia a
dia dos alunos, aquelas que prati-
cam e aquelas que observam ou-
tras pessoas praticando.
• Pesquisas e exposições dos mate-
riais que os índios utilizam para as
práticas esportivas; arco, flecha,
sementes, penas, entre outros.
• Pesquisas, registros e apresenta-
ções dos esportes Indígenas: ga-
vião e os passarinhos, peixe pacu,
mangá, tobdaé, entre outras.
• Momentos de apreciação das brin-
cadeiras Indígenas através de: do-
cumentário, filmes, registro foto-
gráfico, depoimentos ou exibições,
conforme a realidade local.
• Vivências em que as crianças pos-
sam opinar sobre situações con-
cretas experimentadas durante os
jogos e atividades, estimulando o
debate em que se definam novos
combinados e se redimensionem
aqueles que se tornaram ineficien-
tes e sem significado.
• Leitura, pelo professor, de regras
de jogos ou instruções para cons-
truir brinquedos e materiais adap-
tados, favorecendo a valorização
do registro escrito dos tipos de no-
vos jogos e brincadeiras como
forma de adquirir conhecimento.
Observação: é importante garantir
os jogos de regras simples e mui-
tas ações simultâneas dos jogado-
res (exemplo: jogos de pegar,

382
guerra das bolas, pique bandeira
etc.), a fim de se evitar o tempo de
espera para a participação e a difi-
culdade de compreensão de re-
gras complexas, que impedem a
fluência na progressão das ativida-
des.
• A característica mais egocêntrica
das crianças nessa faixa etária de-
manda atividades simples e facil-
mente compreensíveis.
• Resolver desafios cor- • Participação em atividades esportivas e • Esportes de marca e • Estudo das características dos mo- Observação, registro e análise:
porais individualmente demais práticas corporais desafiadoras precisão em circuitos. vimentos necessários para execu- • da evolução dos circuitos e
e utilizar diferentes ha- com disponibilidade para buscar o êxito ção dos elementos comuns aos percursos quanto ao grau de
• Esportes de marca e desafio;
bilidades motoras em a partir de tentativas (trabalho com o precisão do cotidiano. esportes de marca e precisão,
circuitos com práticas ‘erro construtivo’ no processo de apren- como as habilidades motoras de • das adaptações realizadas
esportistas, tendo dizagem). correr, saltar, lançar e arremessar, pelos alunos para dificultar e
como referência o es- e as capacidades físicas requisita- para facilitar a tarefa;
forço pessoal. • Participação em atividades esportivas • Atividades esportivas das durante as práticas, como a • do envolvimento do aluno
do cotidiano de aprendizagem corporal, realizadas em espa- força muscular, a potência muscu- com a tarefa e sua atitude
em que é preciso avaliar o próprio de- ços da comunidade. lar e a velocidade. frente às dificuldades.
sempenho para estabelecer metas (com
auxílio do professor). • Circuitos/percursos elaborados
com bancos suecos, bolas, colcho-
netes, redes, cordas, aros bambo-
lês, pneus, etc., que:
• estimulem o desenvolvimento dos
padrões motores de estabilização,
manipulação e locomoção;
• mobilizem o jogo simbólico;
• permitam a modificação e adapta-
ção do nível de dificuldade.
• Situações de desafios corporais
isolados que favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução: salto
em altura, salto em extensão, pu-
lar corda, subir em árvore, arre-
messar o mais longe, acertar um
alvo etc.

383
• Criar e recriar circuitos • Planejamento da montagem de circuitos • Esportes de marca e • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
de práticas esportivas de práticas esportivas considerando os precisão em circuitos. com diferentes materiais que: • da evolução dos circuitos e
tendo como referência riscos e possibilidades de acidentes. percursos quanto ao grau de
• Esportes de marca e - estimulem a prática de avaliar os
o conhecimento de segurança da atividade;
precisão conside- riscos e agir preventivamente;
suas possibilidades e li- • das adaptações realizadas
rando riscos e aciden- - permitam à criança manifestar
mitações, assim como pela criança para dificultar e
tes. suas dificuldades e escutar as difi-
as dos seus colegas. para facilitar a tarefa, ajus-
culdades dos colegas, favore-
• Produção de circuitos de práticas espor- • Esportes de marca e tando ao grupo;
cendo o diálogo e as decisões co-
tivas considerando as possibilidades in- precisão em circuitos; • do envolvimento da criança
letivas;
dividuais e as possibilidades dos cole- com a tarefa e sua atitude na
gas. • Esportes de marca e - incentivem a criança a planejar a
disposição, a organização e reor- montagem, na prática de
precisão conside-
ganização dos materiais; transformação e na desmon-
rando riscos e aciden-
- solicitem que a criança atue na tagem do circuito.
tes.
montagem e desmontagem das
atividades.
• Observação: É importante o pro-
fessor atuar preventivamente, an-
tecipando os riscos da atividade e,
nestas situações, participar das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.

384
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA- 1º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade, • Ginástica geral – ele- • Análise dos movimentos (proveni- Observação, registro e análise
apreciar e desfrutar de de ginástica, jogo, brincadeira, dança. mentos presentes no ente de pesquisas por parte doa de como a criança:
algumas das manifes- cotidiano. alunos) realizados para se identifi- • participa das atividades:
tações da cultura cor- • Experimentação, fruição e identificação • Movimentos básicos car os elementos das ginásticas: grau de compreensão da ati-
poral de movimento de diferentes elementos básicos da gi- fundamentais da gi- Correr, saltar, manipular objetos, vidade, das regras, o prazer
presentes no cotidiano nástica (equilíbrio, saltos, giros, rota- nástica com apare- rolar, equilibrar-se são habilidades que demonstra em partici-
(ginástica, jogos, brin- ções, acrobacias, com e sem materiais) lhos, sem aparelhos e motoras presentes nas ginásticas. par, compreensão das pe-
cadeiras cantadas, e da ginástica geral, de forma individual em aparelhos. • Rodas de conversa que envolva a quenas coreografias;
danças simples - popu- e em pequenos grupos, adotando proce- apresentação de movimentos rít- • se expressa oralmente nas
lares e folclóricas). dimentos de segurança. micos, bem como o relato do que rodas de conversa e nas dife-
• Participação e identificação em situa- • Ginástica geral - ele- e de como foram realizadas as prá- rentes situações cotidianas,
ções de estudo das características dos mentos básicos: an- ticas. emitindo opiniões sobre as
movimentos necessários para a execu- dar, correr, saltar. Gi- • Rodas de conversa em que as cri- atividades, expressando
ção dos elementos básicos da ginástica rar, rolar, equilibrar, anças manifestem as suas opini- seus sentimentos e afetos,
(equilíbrios, saltos, giros, rotações, acro- balançar, trepar. ões, por exemplo, sobre determi- bem como suas dificuldades
bacias, com e sem materiais) com acom- nado elemento da ginástica, ex- e a forma de lidar com elas.
panhamento musical. pondo como a atividade aconte-
• Participação e fruição em situações de • Ginástica geral - ele- ceu e sugerindo modificações para
práticas da ginástica geral, favorecendo mentos básicos: an- torná-la mais fácil ou desafiadora.
a ampliação do repertório motor e a va- dar, correr, saltar. Gi- • Situações em que as crianças pos-
lorização de cada prática, como mo- rar, rolar, equilibrar, sam vivenciar diferentes práticas
mento de convivência em grupo. balançar, trepar. da cultura corporal e compartilhar
• Conversa sobre cultura corporal caracte- • Ginástica geral - ele- sentimentos e as dificuldades en-
rística da ginástica geral, com e sem ma- mentos básicos: an- contradas.
teriais, vivenciadas cotidianamente. dar, correr, saltar. Gi- • Situações em que as crianças pos-
rar, rolar, equilibrar, sam apreciar jogos, brincadeiras e
balançar, trepar; danças que estejam sendo produ-
• Disponibilidade para conversar com os • Ginástica geral - ele- zidas pelos grupos de sua classe
colegas, acompanhando o fluxo da con- mentos básicos: an- ou de outras classes.
versa e identificando os momentos de dar, correr, saltar.
falar, e de escutar o outro.

385
Girar, rolar, equilibrar,
balançar, trepar.
• Interesse e empenho para expor e ouvir • Ginástica geral - ele-
manifestações de sentimentos, ideias e mentos básicos: an-
opiniões, antes, durante e após as ativi- dar, correr, saltar. Gi-
dades. rar, rolar, equilibrar,
balançar, trepar.
• Organizar autonoma- • Planejamento e utilização de estratégias • Ginástica geral - ele- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise
mente alguns jogos, para a execução de diferentes elemen- mentos básicos: an- participação de cada um na ativi- de como a criança procede:
brincadeiras envol- tos básicos da ginástica e da ginástica dar, correr, saltar. Gi- dade realizada, estimulando a fala • nas atividades propostas na
vendo atividades corpo- geral. rar, rolar, equilibrar, das crianças sobre como se perce- coluna anterior (participação
rais da ginástica geral balançar, trepar. beram e sobre o envolvimento do e cuidado na organização
simples, compreen- • Adequação da conduta pessoal ao • Ginástica geral - ele- grupo. dos materiais durante a ativi-
dendo a função das re- grupo, responsabilizando-se pelos resul- mentos básicos: an- • Situações de vivência de jogos dade);
gras. tados obtidos no trabalho coletivo. dar, correr, saltar. Gi- com regras simples com predomí- • nessas diferentes situações
rar, rolar, equilibrar, nio de muitas ações, favorecendo cotidianas (aceitação das re-
balançar, trepar. assim a compreensão das regras e gras, valorização das regras
• Disponibilidade para aceitar as regras e • Movimentos básicos sua valorização como organiza- na organização da atividade,
combinados sobre as práticas corporais, fundamentais da gi- dora da atividade. verbalização de sentimentos
como elementos organizadores da prá- nástica com apare- • Rodas de levantamento de jogos e ideias).
tica. lhos, sem aparelhos e conhecidos com a explicitação das
em aparelhos. regras e materiais para sua reali-
• Ginástica geral e fun- zação.
ção das regras. • Desenvolvimento das atividades
• Participação em situações de práticas • Movimentos básicos mais conhecidas por meio da orga-
corporais conhecidas, buscando a orga- fundamentais da gi- nização dos próprios alunos.
nização e manutenção do desenvolvi- nástica com apare- • Rodas de conversa nas quais as
mento da atividade, ainda que com al- lhos, sem aparelhos e crianças manifestem opiniões so-
guma mediação do professor. em aparelhos. bre as regras dos jogos e os com-
• Ginástica geral e fun- binados, expondo a sua compre-
ção das regras. ensão de como a atividade aconte-
• Disponibilidade para comentar e debater • Movimentos básicos ceu.
as situações de conflitos que possam fundamentais da gi- • Vivências em que as crianças pos-
surgir durante as práticas. nástica com apare- sam opinar sobre situações con-
lhos, sem aparelhos e cretas experimentadas durante os
em aparelhos. jogos e atividades, estimulando o
• Ginástica geral e fun- debate em que se definam novos
ção das regras. combinados e se redimensionem

386
• Preocupação em cuidar dos materiais • Movimentos básicos aqueles que se tornaram ineficien-
utilizados nas diferentes práticas. fundamentais da gi- tes e sem significado.
nástica com apare- • Leitura, pelo professor, de regras
lhos, sem aparelhos e de jogos ou instruções para cons-
em aparelhos. truir brinquedos e materiais adap-
• Ginástica geral e fun- tados, favorecendo a valorização
ção das regras. do registro escrito dos tipos de no-
vos jogos e brincadeiras como
forma de adquirir conhecimento.
• Observação: É importante garantir
os jogos de regras simples e mui-
tas ações simultâneas dos jogado-
res (exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique bandeira
etc.), a fim de se evitar o tempo de
espera para a participação e a difi-
culdade de compreensão de re-
gras complexas, que impedem a
fluência na progressão das ativida-
des.
• A característica mais egocêntrica
das crianças nessa faixa etária de-
manda atividades simples e facil-
mente compreensíveis.
• Resolver desafios cor- • Participação em ações da ginástica ge- • Ginástica geral e habi- • Promoção de atividade envol- Observação, registro e análise:
porais individualmente ral, identificando as potencialidades e os lidades motoras; vendo movimentos de ginástica • da evolução dos circuitos e
e utilizar diferentes ha- limites do corpo, e respeitando as dife- geral ressaltando que aquisição percursos quanto ao grau de
bilidades motoras em renças individuais e de desempenho cor- da técnica deve ser desenvolvida desafio;
circuitos de ginásticas, poral. gradativamente, levando em conta • das adaptações realizadas
tendo como referência • Participação em atividades corporais de- • Movimentos básicos as características individuais. pelos alunos para dificultar e
o esforço pessoal. safiadoras, envolvendo os movimentos fundamentais da gi- • A aprendizagem de procedimentos para facilitar a tarefa;
da ginástica geral com disponibilidade nástica com apare- de segurança pode ser desenvol- • do envolvimento do aluno
para buscar o êxito a partir de tentativas lhos, sem aparelhos e vida a partir da própria experimen- com a tarefa e sua atitude
(trabalho com o ‘erro construtivo’ no pro- em aparelhos; tação dos alunos. frente às dificuldades.
cesso de aprendizagem). • Circuitos/percursos elaborados
• Participação em atividades de ginástica • Movimentos básicos com bancos suecos, cordas, aros
do cotidiano de aprendizagem corporal, fundamentais da gi- bambolês, fitas, etc., que:
em que é preciso avaliar o próprio nástica com

387
desempenho para estabelecer metas aparelhos, sem apare- • - estimulem o desenvolvimento
(com auxílio do professor). lhos e em aparelhos; dos padrões motores de estabiliza-
ção, manipulação e locomoção;
• mobilizem o jogo simbólico; - per-
mitam a modificação e adaptação
do nível de dificuldade.
• Situações de desafios corporais
isolados que favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução: Salto
em altura, salto em extensão, Pu-
lar corda.
• Confecções de materiais alternati-
vos diversificados (paraquedas,
jornais, bexigas, bastões, revis-
tas...), que são explorados em situ-
ações lúdicas, buscando elaborar
e/ou resgatar formas de brincadei-
ras (tradicionais ou não).
• Criar e recriar circuitos • Planejamento da montagem de circuitos • Ginástica geral - ele- • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
da ginástica geral tendo envolvendo diversas modalidades de gi- mentos básicos: an- com diferentes materiais que: • da evolução dos circuitos e
como referência o co- nástica, envolvendo as múltiplas lingua- dar, correr, saltar. Gi- • estimulem a prática de avaliar os percursos quanto ao grau de
nhecimento de suas gens corporais, considerando os riscos e rar, rolar, equilibrar, riscos e agir preventivamente; segurança da atividade;
possibilidades e limita- possibilidades de acidentes. balançar, trepar; • permitam à criança manifestar • das adaptações realizadas
ções, assim como as • Movimentos básicos suas dificuldades e escutar as difi- pela criança para dificultar e
dos seus colegas. fundamentais da gi- culdades dos colegas, favore- para facilitar a tarefa, ajus-
nástica com apare- cendo o diálogo e as decisões co- tando ao grupo;
lhos, sem aparelhos e letivas; • do envolvimento da criança
em aparelhos; • incentivem a criança a planejar a com a tarefa e sua atitude na
• Ginástica geral em cir- disposição, a organização e reor- montagem, na prática de
cuitos individuais e co- ganização dos materiais; transformação e na desmon-
letivos; • solicitem que a criança atue na tagem do circuito.
• Produção de circuitos de ginástica, con- • Ginástica geral - ele- montagem e desmontagem das
siderando as possibilidades individuais e mentos básicos: an- atividades.
as possibilidades dos colegas. dar, correr, saltar. Gi- • Observação: é importante o pro-
rar, rolar, equilibrar, fessor atuar preventivamente, an-
balançar, trepar; tecipando os riscos da atividade e,
• Movimentos básicos nestas situações, participar das
fundamentais da gi- decisões de montagem, opinando
nástica com

388
aparelhos, sem apare- e ampliando as condições de se-
lhos e em aparelhos; gurança.
• Ginástica geral em cir- • Pesquisa para relacionar as habili-
cuitos individuais e co- dades motoras e as capacidades
letivos; físicas presentes nos elementos
básicos da ginástica e da ginástica
geral, e as práticas corporais que
fazem parte da cultura local,
como: nas danças regionais, jogos
e brincadeiras, esportes ou situa-
ções do dia a dia dos alunos.

389
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS - 1º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade, • Tipos de danças do • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise
apreciar e desfrutar de jogo, brincadeira, dança. contexto comunitário apresentação das atividades, bem de como a criança:
algumas das manifes- e regional. como o relato do que e de como fo- • participa das atividades:
tações da cultura cor- • Experimentação e fruição de diferentes • Tipos de danças do ram realizadas as práticas rítmi- grau de compreensão da ati-
poral de movimento danças do contexto comunitário e regio- contexto comunitário cas. vidade, das regras, o prazer
presentes no cotidiano nal (rodas cantadas, brincadeiras rítmi- e regional. • Rodas de conversa em que as cri- que demonstra em partici-
(jogos, brincadeiras cas e expressivas), e recriá-las, respei- anças manifestem as suas opini- par, compreensão das pe-
cantadas, danças sim- tando as diferenças individuais e de de- ões, por exemplo, sobre determi- quenas coreografias;
ples - populares e fol- sempenho corporal. nada dança, expondo como o mo- • se expressa oralmente nas
clóricas). • Participação em situações de jogos e • Danças folclóricas re- vimento aconteceu e sugerindo rodas de conversa e nas dife-
danças, favorecendo a ampliação do re- gionais. modificações para torná-la mais rentes situações cotidianas,
pertório motor e a valorização de cada desafiadora. emitindo opiniões sobre as
prática como momento de convivência • Situações em que alunos possam atividades, expressando
em grupo. vivenciar diferentes ritmos da cul- seus sentimentos e afetos,
• Conversa sobre danças, brincadeiras e • Danças populares. tura corporal e compartilhar senti- bem como suas dificuldades
jogos da cultura corporal vivenciadas co- mentos e as dificuldades encon- e a forma de lidar com elas.
tidianamente. tradas.
• Disponibilidade para conversar com os • Danças populares. • Situações em que alunos possam
colegas, acompanhando o fluxo da con- apreciar jogos, brincadeiras e dan-
versa e identificando os momentos de ças que estejam sendo produzidas
falar e de escutar o outro. pelos grupos de sua classe ou de
• Interesse e empenho para expor e ouvir • Danças populares. outras classes.
manifestações de sentimentos, ideias e • Vivências de danças que fazem
opiniões, antes, durante e após as ativi- parte do contexto comunitário e re-
dades. gional, propondo experiências po-
sitivas aos alunos.
• Planejamento de atividades rítmi-
cas que exige movimentos com os
quais os alunos não estão acostu-
mados ou que proponha interação
com os outros, pois alguns alunos

390
sentem-se inseguros e é nesse
momento que as diferenças se evi-
denciam.
• Gincanas sobre as danças do con-
texto comunitário e regional par-
tindo de habilidades motoras mais
simples para as mais complexas,
estimulando os alunos a interagir
com os colegas, e que possibilite a
eles relatar o que sentiram du-
rante as práticas.
• Organizar autonoma- • Adequação da conduta pessoal ao • Tipos de danças do • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise
mente algumas dan- grupo, responsabilizando-se pelos resul- contexto comunitário participação de cada um na ativi- de como a criança procede:
ças, brincadeiras ou ou- tados obtidos no trabalho coletivo. e regional; dade realizada, estimulando a fala • nas atividades propostas na
tras atividades corpo- • Disponibilidade para aceitar as regras e • Danças folclóricas re- das crianças sobre como se perce- coluna anterior (participação
rais simples, compreen- combinados sobre os jogos, brincadeiras gionais; beram e sobre o envolvimento do e cuidado na organização
dendo a função das re- e danças, como elementos organizado- • Danças populares; grupo. dos materiais durante a ativi-
gras. res da prática. • Danças e suas regras; • Situações de vivência coreográfi- dade);
• Participação em situações de jogos, brin- • Danças folclóricas re- cas simples com predomínio de • nessas diferentes situações
cadeiras e movimentos expressivos co- gionais; movimentos rítmicos, favorecendo cotidianas (aceitação das re-
nhecidos buscando a organização e ma- • Danças populares; assim a compreensão das regras e gras, valorização das regras
nutenção do desenvolvimento da ativi- sua valorização como organiza- na organização da atividade,
• Danças e suas regras;
dade, ainda que com alguma mediação dora da atividade. verbalização de sentimentos
do professor. • Levantamento de movimentos rít- e ideias).
• Disponibilidade para comentar e debater • Danças folclóricas re- micos conhecidos com a explicita-
as situações de conflitos que possam gionais; ção das regras e materiais para
surgir durante as práticas. sua realização.
• Danças populares;
• Desenvolvimento das atividades
• Danças e suas regras;
mais conhecidas por meio da orga-
• Preocupação em cuidar dos materiais • Danças folclóricas re- nização dos próprios alunos.
utilizados nas diferentes práticas. gionais;
• Rodas de conversa nas quais as
• Danças populares; crianças manifestem opiniões so-
• Danças e suas regras; bre as regras dos jogos e os com-
binados, expondo a sua compre-
ensão de como a atividade aconte-
ceu.
• Vivências em que as crianças pos-
sam opinar sobre situações con-
cretas experimentadas durante os

391
jogos e atividades, estimulando o
debate em que se definam novos
combinados e se redimensionem
aqueles que se tornaram ineficien-
tes e sem significado.
• Leitura, pelo professor, de regras
nas atividades rítmicas ou instru-
ções para utilizar materiais adap-
tados, favorecendo a valorização
dos novos ritmos como forma de
adquirir novos conhecimentos.
• Observação: é importante garantir
os jogos de regras simples e mui-
tas ações simultâneas dos jogado-
res (exemplo: jogos de pegar,
guerra das bolas, pique bandeira
etc.), a fim de se evitar o tempo de
espera para a participação e a difi-
culdade de compreensão de re-
gras complexas, que impedem a
fluência na progressão das ativida-
des.
• A característica mais egocêntrica
das crianças nessa faixa etária de-
manda atividades simples e facil-
mente compreensíveis.
• Resolver desafios cor- • Participação em atividades corporais de- • Vivencias rítmicas e • Identificação e estudo através de Observação, registro e análise:
porais individualmente safiadoras com disponibilidade para expressivas de acordo filmes, coreografias, infográficos e • da evolução dos circuitos e
e utilizar diferentes ha- buscar o êxito a partir de tentativas (tra- com os diferentes ti- outros, das capacidades físicas percursos quanto ao grau de
bilidades motoras em balho com o ‘erro construtivo’ no pro- pos de danças; exigidas nas danças (agilidade, co- desafio;
circuitos envolvendo cesso de aprendizagem). ordenação, ritmo ou equilíbrio) as- • das adaptações realizadas
movimentos simples • Participação em atividades propostas • Vivencias rítmicas e sim como a importância desses pelos alunos para dificultar e
das danças, tendo em aulas cotidianas de aprendizagem expressivas de acordo atributos para o dia a dia. para facilitar a tarefa;
como referência o es- rítmica, em que é preciso avaliar o pró- com os diferentes ti- • Em roda de conversa pedir que os • do envolvimento do aluno
forço pessoal. prio desempenho para estabelecer me- pos de danças; alunos experimentem e identifi- com a tarefa e sua atitude
tas (ainda que com o auxílio do profes- quem quais são as habilidades frente às dificuldades.
sor). motoras necessárias para a prá-
tica das danças. Nessa fase, é re-
comendável situar o foco na

392
ampliação de aprendizagens de
movimentos, e não na execução
da técnica da dança em si.
• Circuitos/percursos elaborados
com bancos suecos, cordas, aros
bambolês, pneus, etc., que:
• estimulem o desenvolvimento dos
padrões motores de estabilização,
manipulação e locomoção;
• mobilizem o jogo simbólico; - per-
mitam a modificação e adaptação
do nível de dificuldade.
• Situações de desafios corporais
isolados que favoreçam avaliar o
desempenho e a evolução:
• Salto em altura;
• Salto em extensão;
• Pular corda;
• Subir em árvore;
• Arremessar o mais longe;
• Acertar um alvo etc.
• Criar e recriar circuitos • Identificação dos elementos constituti- • Danças folclóricas re- • Atividade em grupo, propondo situ- Observação, registro e análise:
de movimentos expres- vos (ritmo, espaço, gestos) das danças gionais; ações de aprendizagens nas quais • da evolução dos circuitos e
sivos dos elementos da do contexto comunitário e regional, valo- os alunos utilizem os movimentos percursos quanto ao grau de
dança tendo como refe- rizando e respeitando as manifestações da dança para conhecer-se, relaci- segurança da atividade;
rência o conhecimento de diferentes culturas. onar-se com os outros e explorar • das adaptações realizadas
de suas possibilidades • Planejamento da montagem de circuitos • Danças do contexto os espaços. pela criança para dificultar e
e limitações, assim com movimentos expressivos, envol- comunitário; • Descrição dos alunos sobre as para facilitar a tarefa, ajus-
como as dos seus cole- vendo os elementos constitutivos da danças que praticam e observam tando ao grupo;
gas. dança e considerando os riscos e possi- outros praticando no seu dia a dia. • do envolvimento da criança
bilidades de acidentes. • Circuitos/percursos elaborados com a tarefa e sua atitude na
• Produção de circuitos com elementos • Circuitos com elemen- com diferentes materiais que: montagem, na prática de
constitutivos das danças considerando tos da dança; • estimulem a prática de avaliar os transformação e na desmon-
as possibilidades individuais e as possi- riscos e agir preventivamente; tagem do circuito.
bilidades dos colegas. • permitam o aluno manifestar suas
dificuldades e escutar as dificulda-
des dos colegas, favorecendo o di-
álogo e as decisões coletivas;

393
• incentivem o aluno a planejar a
disposição, a organização e reor-
ganização dos materiais;
• solicitem que o aluno atue na mon-
tagem e desmontagem das ativi-
dades.
• Observação: é importante o pro-
fessor atuar preventivamente, an-
tecipando os riscos da atividade e,
nestas situações, participar das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.

394
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 2º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade • Brincadeiras e jogos • Rodas de conversa que envolvam Observação, registro e análise
apreciar e usufruir de de jogo, brincadeira, dança. lúdicos, recreativos, a apresentação das atividades, de como a criança procede:
diferentes manifesta- • Disponibilidade para conversar com os cooperativos, compe- bem como o relato de como foram • nas atividades propostas na
ções populares e folcló- colegas, acompanhando o fluxo da con- titivos, populares e ra- as práticas, o que fizeram e como coluna anterior;
ricas da cultura corpo- versa e identificando os momentos de ciocínio lógico do con- as realizaram. • participa das atividades:
ral presentes no cotidi- falar e de escutar o outro. texto comunitário e re- • Rodas de conversa onde as crian- grau de compreensão da ati-
ano, por exemplo: jogos gional; ças tenham que manifestar opini- vidade, das regras, o prazer
e brincadeiras, brinca- • Experimentação, fruição e recriação de • Brincadeiras e jogos e ões, por exemplo, sobre determi- que tem em participar, com-
deiras cantadas, dan- diferentes brincadeiras e jogos da cul- as modificações pro- nado jogo, expondo como a ativi- preensão das pequenas co-
ças simples ou adapta- tura popular presentes no contexto co- vocadas a partir de dade aconteceu e sugerindo modi- reografias;
das. munitário e regional, reconhecendo e sua pratica no con- ficações para torná-la mais desafi- • se expressa oralmente nas
respeitando as diferenças individuais de texto comunitário, re- adora. rodas de conversa e nas dife-
desempenho dos colegas. gional e nacional; • Situações em que as crianças pos- rentes situações cotidianas,
• Participação em situações de jogos e sam vivenciar diferentes práticas emitindo opiniões sobre as
brincadeiras, favorecendo a ampliação da cultura corporal e compartilhar atividades, expressando seu
do repertório motor e a valorização de sentimentos e as dificuldades en- sentimentos e afetos, bem
cada prática como momento de convi- contradas. como suas dificuldades e a
vência em grupo. • Situações em que as crianças pos- forma de lidar com elas.
• Disponibilidade para explicar, por meio • Brincadeiras e jogos sam apreciar brincadeiras e jogos
de múltiplas linguagens (corporal, visual, da cultura local e regi- que estejam sendo produzidas pe-
oral e escrita), as brincadeiras e os jogos onal (indígenas, ribei- los grupos de sua classe ou de ou-
populares do contexto comunitário e re- rinha e extrativista); tras classes.
gional, reconhecendo e valorizando a im- • Momentos de planejamentos in-
portância desses jogos e brincadeiras terdisciplinar com História e Geo-
para suas culturas de origem. grafia, voltados à identificação de
• Disponibilidade para manifestar e ouvir semelhanças e diferenças de brin-
manifestações de sentimentos, ideias e cadeiras e jogos de diferentes
opiniões, antes, durante e após as ativi- tempos e lugares.
dades. • Situações práticas em que pos-
sam vivenciar diferentes manifes-
tações folclóricas, diferenciando-

395
• Conversa sobre as práticas de jogos e as de outras não folclóricas, esti-
brincadeiras da cultura corporal vivenci- mulando a pesquisa sobre as ori-
adas cotidianamente. gens, costumes e contextos de cri-
• Fortalecimento do patrimônio cultural ação das diferentes práticas.
material e imaterial dos povos indígena • Pesquisas, registros e apresenta-
local e nacional, assegurando o respeito ções das brincadeiras e jogos Indí-
às especificidades culturais de cada genas.
povo. • Momentos de apreciação das brin-
• Compreensão e apreciação do que é cadeiras Indígenas através de: do-
considerado “popular” e “folclórico”. cumentário, filmes, registro foto-
gráfico, depoimentos ou exibições,
conforme a realidade local.
• Organizar autonoma- • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Brincadeiras e jogos • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente brincadeiras e ciando a participação do aluno como ele- da cultura local e suas participação de cada um na ativi- • de como a criança procede
jogos com regras mais mento integrante dos resultados obtidos regras; dade realizada, estimulando a ver- nas atividades propostas na
elaboradas, compreen- no trabalho coletivo. balização das crianças sobre coluna anterior;
dendo a função das re- • Disponibilidade para aceitar as regras e como se perceberam na atividade • de como a criança procede
gras e demonstrando combinados dos jogos e brincadeiras e a participação do grupo. nessas diferentes situações
empenho em cumpri- como elementos organizadores da prá- • Situações de vivência de jogos cotidianas;
las. tica. com regras simples em que predo- • da evolução no cumprimento
• Planejamento e utilização de estratégias • Brincadeiras e jogos minem muitas ações, favorecendo das regras, da dinâmica cole-
para resolver desafios de brincadeiras e no contexto coopera- assim a compreensão das regras e tiva e das participações indi-
jogos populares do contexto comunitário tivo e respeito a indivi- sua valorização como organiza- viduais;
e regional, com base no reconhecimento dualidade biológica; dora da atividade. • registro sobre os jogos e as
das características dessas práticas. • Planejamento de como ensinar os alterações nas regras, expli-
• Participação em situações de jogos e alunos a formular e empregar es- citando evolução da comple-
brincadeiras conhecidas buscando a or- tratégias de observação e análise xidade.
ganização e manutenção do desenvolvi- para:
mento das atividades, prescindindo da • resolver desafios peculiares à prá-
mediação do professor. tica realizada;
• Disponibilidade para comentar e debater • apreender novas modalidades;
as situações de conflitos que possam • Adequar as práticas aos interes-
surgir durante as práticas. ses e às possibilidades próprios e
• Preocupação em cuidar dos materiais aos das pessoas com quem se
utilizados nas diferentes práticas. compartilha a sua realização.
• Rodas de levantamento de jogos
conhecidos com a explicitação das
regras e materiais para sua reali-
zação.

396
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas com a organiza-
ção dos alunos.
• Rodas de conversa onde as crian-
ças tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras dos jogos, ex-
pondo como a atividade aconte-
ceu em relação às regras e combi-
nados, enfatizando a reflexão do
quanto conseguiram cumprir.
• Registro e reconhecimento das ca-
racterísticas dessas práticas iden-
tificando quais as habilidades mo-
toras e capacidades físicas neces-
sárias, quais as regras, os materi-
ais, os espaços necessários ou nú-
mero de participantes, a fim de
que tenham informações para pla-
nejar as modificações e adapta-
ções às práticas para que todos
participem.
• Situações em que as crianças te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante os
jogos e atividades, estimulando
que reflitam sobre o aumento das
dificuldades a partir da alteração
de algumas regras, tendo como re-
ferência o jogo inicial.
• Registro das regras das brincadei-
ras e jogos, refletindo coletiva-
mente sobre o grau de dificuldade,
considerando o quê e por que se
torna mais fácil, mais difícil, me-
nos ou mais desafiador.
• Criar e recriar circuitos • Participação em atividades corporais de- • Brincadeiras e jogos • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
de brincadeiras e jogos safiadoras com disponibilidade para compreendendo limi- com bancos suecos, cordas, aros • da evolução dos circuitos e
que mobilizem o buscar o êxito a partir de tentativas tes e possibilidades bambolês, pneus etc., que: percursos quanto ao grau de
de cada indivíduo; desafio;

397
desenvolvimento das (trabalho com o “erro construtivo” no • estimulem o desenvolvimento dos • da evolução dos circuitos e
habilidades motoras, processo de aprendizagem). padrões motores de estabilização, percursos quanto ao grau de
tendo como referência • Participação em atividades propostas manipulação e locomoção; segurança da atividade;
o conhecimento de em aulas cotidianas de aprendizagem • mobilizem o jogo simbólico; • das adaptações realizadas
suas possibilidades e li- corporal em que é preciso avaliar o pró- • - permitam a modificação e adap- pela criança para dificultar e
mitações, assim como prio desempenho para estabelecer me- tação do nível de dificuldade. para facilitar a tarefa;
as dos seus colegas. tas (com o auxílio do professor). • Circuitos/percursos a partir de his- • das adaptações e transferên-
• Produção de circuitos de brincadeiras e • Brincadeiras e jogos tórias, fotos e desenhos, monta- cias entre imagem, história
jogos considerando as possibilidades in- da cultura corporal em gem de pequenas maquetes de ou maquete para a criação
dividuais e as possibilidades dos cole- circuitos; papel, massinha, madeira, que do circuito;
gas. possam estimular a criação e • do envolvimento da criança
• Participação em atividades de criação de adaptação do circuito utilizando os com a tarefa e sua atitude
circuitos de brincadeiras e jogos, a partir materiais presentes na escola, frente às dificuldades.
de modelos (aula historiada, desenhos, como bancos suecos, cordas, aros
fotos e maquetes de dobradura e massi- bambolês, pneus etc.
nha) utilizando materiais diversos. • Situações de desafios corporais
• Planejamento e montagem de circuito combinando ou sequenciando di-
de brincadeiras e jogos considerando os ferentes movimentos que favore-
riscos e possibilidades de acidentes. çam avaliar o desempenho e a
evolução:
• salto em altura
• salto em extensão;
• pular corda e correr; - subir em ár-
vore e balançar em uma corda;
• arremessar o mais longe, correr,
desviar;
• acertar um alvo, correr e esquivar-
se; - pendurar, saltar e rolar;
• correr conduzindo uma bola (com
os pés, com as mãos, quicando, ro-
lando, etc.).
• Observação: é importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.

398
• Criar e recriar brinca- • Participação em atividades de criação e • Diferenças e desigual- • Situações de vivência de brinca- Observação, registro e análise:
deiras e jogos, com transformação, tendo como referência dades nas habilidades deiras e jogos conhecidas que: • dos jogos, brincadeiras e
brinquedos educativos as brincadeiras e jogos conhecidos pelo individuais e coletiva • estimulem a prática de construir danças criadas pelos alunos;
e adaptados, conside- grupo. de brincadeiras e jo- pequenas variações de brincadei- • das adaptações realizadas
rando suas habilidades • Participação em atividades de criação e gos; ras e jogos, utilizando brinquedos pelas crianças sobre os jo-
e as habilidades do seu transformação envolvendo os jogos e educativos e adaptados; gos, as brincadeiras e as
grupo, bem como, parti- brincadeiras com disponibilidade para • permitam à criança manifestar danças;
cipar e apreciar de to- expressar suas dificuldades, bem como suas dificuldades e escutar as difi- • do envolvimento da criança
das as atividades cria- para escutar as dos seus colegas. culdades dos colegas, favore- com a tarefa e sua atitude
das e ensinadas pelos • Recriação e adaptação de brinquedos cendo o diálogo e as decisões co- durante os momentos de cri-
colegas. educativos com objetivos de entreteni- letivas; ação, transformação e orga-
mento e aprendizagem motora. • Incentivem a criança a planejar e nização das atividades;
• Escuta atenta da fala dos colegas. experimentar a inclusão de outros • de como a criança participa
• Disponibilidade para participar das brin- movimentos, gestos, regras e ma- das atividades: grau de com-
cadeiras acompanhando a explicação teriais; preensão da atividade, envol-
dos colegas e identificando os momen- • solicitem que a criança atue na vimento e o prazer que tem
tos de falar e de escutar o outro. montagem e desmontagem das em participar;
• Participação em situações de brincadei- atividades. • de como a criança se ex-
ras favorecendo a valorização de cada • Organização de um ‘cronograma’ pressa oralmente explicando
prática como momento de convivência de apresentação de brincadeiras a brincadeira nas rodas de
em grupo. ensinadas pelos alunos, em que conversa e durante a ativi-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir todas as crianças possam viven- dade.
manifestações de sentimentos, ideias e ciar e que todos tenham a oportu-
opiniões, antes, durante e após as ativi- nidade de ensinar.
dades. • Rodas de conversa que envolvam
a apresentação das brincadeiras
pelos colegas, bem como o relato
de como foram as práticas, o que
fizeram, como as realizaram.
• Rodas de conversa em que as cri-
anças devam manifestar opiniões,
por exemplo, sobre determinada
brincadeira apresentada pelo co-
lega, expondo se a conheciam (em
caso afirmativo) ou como a com-
preenderam a partir da explicação

399
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 2º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Experimentação e fruição, prezando pelo • Elementos comuns • Rodas de conversa que envolvam Observação, registro e análise
apreciar e usufruir de trabalho coletivo e pelo protagonismo, a nos esportes de a apresentação das atividades, de como a criança:
diferentes manifesta- prática de esportes de marca e de preci- marca e precisão; bem como o relato de como foram • Procede nas atividades pro-
ções populares e folcló- são, identificando os elementos comuns as práticas, o que fizeram e como postas na coluna anterior;
ricas da cultura corpo- a esses esportes. as realizaram. • Participa das atividades:
ral presentes nas práti- • Rodas de conversas mostrando grau de compreensão da ati-
• Escuta ativa da explicação da atividade
cas de esportivas. que o trabalho coletivo e o prota- vidade, das regras, o prazer
de jogo, brincadeira, dança.
gonismo são ações importantes que tem em participar, com-
• Disponibilidade para conversar com os • Esportes de marca e presentes nos esportes, desta- preensão das pequenas co-
colegas, acompanhando o fluxo da con- precisão do cotidiano; cando que: reografias;
versa e identificando os momentos de • Protagonismo prevalece nas mo- • se expressa oralmente nas
falar e de escutar o outro. dalidades individuais, como no rodas de conversa e nas dife-
salto em distância e no tiro ao rentes situações cotidianas,
• Participação em situações de práticas
alvo, mas é importante também emitindo opiniões sobre as
esportivas, favorecendo a ampliação do
nos esportes coletivos, visto que o atividades, expressando
repertório motor e a valorização de cada
aluno deve se empenhar em reali- seus sentimentos e afetos,
prática como momento de convivência
zar a sua função para o bem cole- bem como suas dificuldades
em grupo.
tivo. e a forma de lidar com elas.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Trabalho coletivo ocorre quando
manifestações de sentimentos, ideias e um grupo de pessoas se dedica a
opiniões, antes, durante e após as ativi- realizar uma tarefa, como nos es-
dades. portes coletivos, e possibilita troca
• Conversa sobre as práticas esportivas da de experiências, ajuda mútua,
cultura corporal vivenciadas cotidiana- aprendizagem de novas habilida-
mente. des motoras e compartilhamento
de decisões
• Compreensão e apreciação do que é • Esportes e jogos da • Rodas de conversa onde as crian-
considerado “popular” e “folclórico”. cultura indígenas; ças tenham que manifestar opini-
• Fortalecimento do patrimônio cultural ões, por exemplo, sobre determi-
material e imaterial dos povos indígena nado jogo, expondo como a ativi-
local e nacional, assegurando o respeito dade aconteceu e sugerindo

400
às especificidades culturais de cada modificações para torná-la mais
povo. desafiadora.
• Situações em que as crianças pos-
sam vivenciar diferentes práticas
esportivas da cultura corporal e
compartilhar sentimentos e as difi-
culdades encontradas.
• Situações em que as crianças pos-
sam apreciar práticas esportivas
que estejam sendo produzidas pe-
los grupos de sua classe ou de ou-
tras classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas, diferenciando-as de ou-
tras não folclóricas, estimulando a
pesquisa sobre as origens, costu-
mes e contextos de criação das di-
ferentes práticas esportivas.
• Pesquisas, registros e apresenta-
ções dos jogos Indígenas.
• Momentos de apreciação dos jo-
gos Indígenas através de: docu-
mentário, filmes, registro fotográ-
fico, depoimentos ou exibições,
conforme a realidade local.
• Organizar autonoma- • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Elementos comuns • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente práticas esporti- ciando a participação do aluno como ele- nos esportes de participação de cada um na moda- • de como a criança procede
vas com regras mais mento integrante dos resultados obtidos marca e precisão; lidade escolhida e realizada, esti- nas atividades propostas na
elaboradas, compreen- no trabalho coletivo. mulando a verbalização das crian- coluna anterior;
dendo a função das re- ças sobre como se perceberam na • de como a criança procede
• Experimentação e fruição, prezando pelo atividade e a participação do
gras e demonstrando nessas diferentes situações
trabalho coletivo e pelo protagonismo, a grupo.
empenho em cumpri- cotidianas;
prática de esportes de marca e de preci-
las, bem como, identifi- • Em grupo, propor o estudo das ca- • da evolução no cumprimento
são, identificando os elementos comuns
car os elementos co- racterísticas dos movimentos ne- das regras, da dinâmica cole-
a esses esportes.
muns aos esportes. cessários para execução dos ele- tiva e das participações indi-
• Participação em situações de jogos es- • Esporte, trabalho cole- mentos comuns aos esportes de viduais;
portivos conhecidos pelos alunos bus- tivo e protagonismo; marca e precisão, como: • registro sobre os jogos e as
cando a organização e manutenção do alterações nas regras,

401
desenvolvimento das atividades, pres- • Noções das capacida- • as habilidades motoras de correr, explicitando evolução da
cindindo da mediação do professor. des e habilidades físi- saltar, lançar e arremessar; complexidade.
• Disponibilidade para comentar e debater cas e motoras nos es- • as capacidades físicas requisita-
as situações de conflitos que possam portes individuais e das durante as práticas, como a
surgir durante as práticas. coletivos; força muscular, a potência muscu-
lar e a velocidade.
• Preocupação em cuidar dos materiais
• Situações de vivência em esportes
utilizados nas diferentes práticas.
com regras simples em que predo-
• Realização dos movimentos comuns aos minem muitas ações, favorecendo
esportes coletivos e individuais (como assim a compreensão das regras e
correr, saltar, girar, lançar, arremessar, e sua valorização como organiza-
outros.) dora da atividade.
• Rodas de levantamento de espor-
tes conhecidos pelos alunos com a
explicitação das regras e o uso de
materiais adaptados para sua rea-
lização.
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas com a organiza-
ção dos alunos.
• Rodas de conversa onde as crian-
ças tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras dos esportes,
expondo como a atividade aconte-
ceu em relação às regras e combi-
nados, enfatizando a reflexão do
quanto conseguiram cumprir.
• Situações em que as crianças te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
práticas esportivas, estimulando
que reflitam sobre o aumento das
dificuldades a partir da alteração
de algumas regras, tendo como re-
ferência o jogo inicial.
• Registro das regras de jogos, refle-
tindo coletivamente sobre o grau
de dificuldade, considerando o
quê e por quê se torna mais fácil,

402
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador.
• Criar e recriar circuitos • Discussão sobre a importância da obser- • Esportes de marca e • A partir da identificação das moda- Observação, registro e análise:
de práticas esportivas vação das normas e das regras dos es- precisão conside- lidades pelos alunos com auxílio • da evolução dos circuitos e
que mobilizem o desen- portes de marca e de precisão para as- rando riscos e aciden- do professor, pede-se para classi- percursos quanto ao grau de
volvimento das habili- segurar a integridade própria e as dos tes; ficar quais esportes eles conhe- desafio;
dades motoras, tendo demais participantes. cem com essas características: • da evolução dos circuitos e
• Esportes de marca e
como referência o co- • quais podem ser classificados percursos quanto ao grau de
• Participação em atividades corporais de- precisão, normas e re-
nhecimento de suas como esportes de marca e preci- segurança da atividade;
safiadoras com disponibilidade para gras;
possibilidades e limita- são; • das adaptações realizadas
buscar o êxito a partir de tentativas (tra-
ções, assim como as • quais são os individuais; pela criança para dificultar e
balho com o “erro construtivo” no pro-
dos seus colegas. • quais são os coletivos e que adap- para facilitar a tarefa;
cesso de aprendizagem).
tações podem ser feitas para que • das adaptações e transferên-
• Participação em atividades propostas consigam praticar esses esportes cias entre imagem, história
em aulas cotidianas de aprendizagem na escola. ou maquete para a criação
corporal em que é preciso avaliar o pró- • Circuitos/percursos elaborados do circuito;
prio desempenho para estabelecer me- com bancos suecos, cordas, aros • do envolvimento da criança
tas (com o auxílio do professor). bambolês, pneus etc., que: com a tarefa e sua atitude
• Produção de circuitos de práticas espor- • Esportes de marca e • estimulem o desenvolvimento dos frente às dificuldades.
tivas considerando as capacidades físi- precisão em circuitos; padrões motores de estabilização,
cas individuais e as possibilidades dos manipulação e locomoção;
colegas. • mobilizem o jogo simbólico;
• Participação em atividades de criação de • permitam a modificação e adapta-
circuitos de práticas esportivas, a partir ção do nível de dificuldade.
de modelos (aula historiada, desenhos, • Estações com modalidades, que
fotos e maquetes de dobradura e massi- pode ser, ao mesmo tempo, indivi-
nha) utilizando materiais diversos. dual e coletiva, podem levar a re-
flexões acerca do trabalho coletivo
• Planejamento e montagem de circuito e do protagonismo, como:
de práticas esportivas considerando os • corridas individuais (corrida em li-
riscos e possibilidades de acidentes. nha reta, corrida com obstáculos,
corrida carregando objetos);
• corrida em revezamento e, ao fi-
nal, discutir sobre as diferenças
entre os dois tipos e sobre o que
sentiram os alunos ao participar
de ambas.
• Situações de desafios corporais
combinando ou sequenciando

403
diferentes movimentos que favo-
reçam avaliar o desempenho e a
evolução:
• salto em altura
• salto em extensão;
• pular corda e correr; - subir em ár-
vore e balançar em uma corda;
• arremessar o mais longe, correr,
desviar;
• acertar um alvo, correr e esquivar-
se;
• pendurar, saltar e rolar; - correr
conduzindo uma bola (com os pés,
com as mãos, quicando, rolando,
etc.).
• Observação: é importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Criar e recriar práticas • Participação em atividades de criação e • Esportes de marca e • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
esportivas simples e transformação, tendo como referência precisão na constru- jogos e brincadeiras conhecidas • dos jogos, brincadeiras e
adaptadas conside- as práticas esportivas desenvolvidas ção de jogos pré-des- que: estimulem a prática de cons- danças criadas pelos alunos;
rando suas habilidades pelo grupo. portivos; truir pequenas variações; permi- • das adaptações realizadas
e as habilidades do seu tam à criança manifestar suas difi- pelas crianças sobre os jo-
• Participação em atividades de criação e culdades e escutar as dificuldades
grupo, bem como, parti- gos, as brincadeiras e as
transformação envolvendo as práticas dos colegas, favorecendo o diá-
cipar e apreciar as prá- danças;
esportivas com disponibilidade para ex- logo e as decisões coletivas; incen-
ticas esportivas criadas • do envolvimento da criança
pressar suas dificuldades, bem como tivem a criança a planejar e expe-
e ensinadas pelos cole- com a tarefa e sua atitude
para escutar as dos seus colegas. rimentar a inclusão de outros mo-
gas. durante os momentos de cri-
• Escuta atenta da fala dos colegas; vimentos, gestos, regras e materi- ação, transformação e orga-
• Disponibilidade para participar das práti- ais; solicitem que a criança atue nização das atividades;
cas esportivas acompanhando a explica- na montagem e desmontagem das • de como a criança participa
ção dos colegas e identificando os mo- atividades. das atividades: grau de com-
mentos de falar e de escutar o outro. • Organização de um ‘cronograma’ preensão da atividade, envol-
de apresentação de brincadeiras vimento e o prazer que tem
ensinadas pelos alunos, em que em participar; de como a

404
• Participação em situações de brincadei- todas as crianças possam viven- criança se expressa oral-
ras favorecendo a valorização de cada ciar e que todos tenham a oportu- mente explicando a brinca-
prática como momento de convivência nidade de ensinar. deira nas rodas de conversa
em grupo. • Habilidade pode ser contextuali- e durante a atividade.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir zada comparando os movimentos
manifestações de sentimentos, ideias e das atividades com situações do
opiniões, antes, durante e após as ativi- dia a dia dos alunos, como a ne-
dades. cessidade da força muscular ao
carregar uma sacola, subir esca-
das ou subir em uma árvore.
• Rodas de conversa que envolvam
a apresentação das brincadeiras
pelos colegas, bem como o relato
de como foram as práticas, o que
fizeram, como as realizaram.
• Rodas de conversa em que as cri-
anças devam manifestar opiniões,
por exemplo, sobre determinada
brincadeira apresentada pelo co-
lega, expondo se a conheciam (em
caso afirmativo) ou como a com-
preenderam a partir da explicação
• Observação: o aumento do critério
de complexidade durante os anos
pode ser estabelecido partindo de
aprendizagens das modalidades
dos esportes de marca e precisão
que exigem movimentos mais sim-
ples, como a corrida e o lança-
mento em um alvo estático, para
modalidades com movimentos
mais complexos, como as provas
de arremesso com giro, reveza-
mento e com alvos que exijam
mais habilidades motoras para a
precisão.

405
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 2º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade • Ginástica geral ele- • Identificação dos diferentes ele- Observação, registro e análise:
apreciar e usufruir de de jogo, brincadeira, dança, envolvendo mentos presentes no mentos básicos da ginástica • de como a criança procede
diferentes manifesta- elementos básicos das ginásticas (equi- cotidiano; como: habilidades motoras, que nas atividades propostas na
ções populares e folcló- líbrios, saltos, giros, rotações, acroba- • Ginástica geral - ele- são todos os movimentos que coluna anterior;
ricas da cultura corpo- cias, com e sem materiais). mentos básicos: an- aprendemos e que são incorpora- • de como a criança participa
ral presentes no cotidi- • Experimentação, fruição e identificação dar, correr, saltar. Gi- dos ao nosso acervo motor e po- das atividades: grau de com-
ano, por exemplo: ele- de diferentes elementos básicos da gi- rar, rolar, equilibrar, dem ser utilizados em tarefas preensão da atividade, das
mentos básicos das gi- nástica (equilíbrios, saltos, giros, rota- balançar, trepar; cada vez mais específicas. regras, o prazer que tem em
násticas nos jogos e ções, acrobacias, com e sem materiais) • Movimentos básicos • Roda de conversa sobre o que o participar, compreensão das
brincadeiras, brincadei- e da ginástica geral, de forma individual fundamentais da gi- aluno deve observar e quais proce- pequenas coreografias;
ras cantadas, danças e em pequenos grupos, adotando proce- nástica com apare- dimentos adota para conseguir re- • de como a criança se ex-
simples ou adaptadas. dimentos de segurança. lhos, sem aparelhos e alizar os movimentos ginásticos de pressa oralmente nas rodas
• Disponibilidade para conversar com os em aparelhos; forma segura, como, por exemplo, de conversa e nas diferentes
colegas, acompanhando o fluxo da con- realizar uma cambalhota com a situações cotidianas, emi-
versa e identificando os momentos de ajuda do amigo ou providenciar tindo opiniões sobre as ativi-
falar e de escutar o outro. um material, como um colchão, dades, expressando seu sen-
• Participação e execução de diferentes para amenizar a queda durante timentos e afetos, bem como
elementos básicos da ginástica e da gi- um salto. suas dificuldades e a forma
nástica geral, favorecendo a ampliação • Rodas de conversa que envolva a de lidar com elas.
do repertório motor e a valorização de apresentação das atividades, bem
cada prática como momento de convi- como o relato de como foram as
vência em grupo. práticas, o que fizeram e como as
• Disponibilidade para manifestar e ouvir realizaram.
manifestações de sentimentos, ideias e • Rodas de conversa onde as crian-
opiniões, antes, durante e após as ativi- ças tenham que manifestar opini-
dades. ões, por exemplo, sobre determi-
• Conversa sobre as práticas da ginástica • Elementos da ginás- nado movimento, expondo como a
e da ginástica geral, da cultura corporal tica nos jogos da cul- atividade aconteceu e sugerindo
vivenciadas cotidianamente. tura indígenas; modificações para torná-la mais
• Compreensão e apreciação do que é desafiadora.
considerado “popular” e “folclórico”.

406
• Fortalecimento do patrimônio cultural • Situações em que as crianças pos-
material e imaterial dos povos indígena sam vivenciar diferentes práticas
local e nacional, assegurando o respeito da cultura corporal e compartilhar
às especificidades culturais de cada sentimentos e as dificuldades en-
povo. contradas.
• Situações em que as crianças pos-
sam apreciar por intermédio das
brincadeiras e danças que este-
jam sendo produzidas pelos gru-
pos de sua classe ou de outras
classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas, diferenciando-as de ou-
tras não folclóricas, estimulando a
pesquisa sobre as origens, costu-
mes e contextos de criação das di-
ferentes práticas.
• Pesquisas, registros e apresenta-
ções das brincadeiras e jogos Indí-
genas, relacionando-as com os
movimentos realizados nas ginás-
ticas.
• Momentos de apreciação das brin-
cadeiras Indígenas através de: do-
cumentário, filmes, registro foto-
gráfico, depoimentos ou exibições,
conforme a realidade local.
• Organizar autonoma- • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Ginástica geral e fun- • Pesquisa em dupla ou individual Observação, registro e análise:
mente situações de mo- ciando a participação do aluno como ele- ção das regras; considerando que existem ele- • de como a criança procede
vimentos das ginásti- mento integrante dos resultados obtidos • Ginástica geral - ele- mentos básicos da ginástica que nas atividades propostas na
cas, identificando as no trabalho coletivo. mentos básicos: an- fazem parte do universo dos alu- coluna anterior;
potencialidades e os li- • Disponibilidade para aceitar as regras e dar, correr, saltar. Gi- nos, pois correr, saltar, manipular • de como a criança procede
mites do corpo, com- combinados usando movimentos das gi- rar, rolar, equilibrar, objetos, rolar, equilibrar-se são ha- nessas diferentes situações
preendendo a função násticas como elementos organizadores balançar, trepar; bilidades motoras presentes tanto cotidianas;
das regras e demons- da prática. nas ginásticas como em outras • da evolução no cumprimento
trando empenho em • Realização de planejamentos, utilizando práticas das quais participam, das regras, da dinâmica cole-
cumpri-las. estratégias para a execução de como nos jogos e brincadeiras. tiva e das participações indi-
viduais;

407
diferentes elementos básicos da ginás- • Situações que favoreça a intera- • registro sobre os jogos e as
tica e da ginástica geral. ção entre aluno/professor/aluno, alterações nas regras, expli-
• Participação em situações práticas de gi- na medida em que se depara com citando evolução da comple-
nástica e ginástica geral conhecida, bus- alguma dificuldade durante a prá- xidade.
cando a organização e manutenção do tica, compartilhar com os colegas
desenvolvimento das atividades, pres- e o professor, que analisa e pro-
cindindo da mediação do professor. põe soluções para que as dificul-
• Disponibilidade para comentar e debater dades sejam superadas na realiza-
as situações de conflitos que possam ção da atividade.
surgir durante as práticas. • Roda de conversa enfatizando a
• Preocupação em cuidar dos materiais participação de cada um na ativi-
utilizados nas diferentes práticas. dade realizada, estimulando a ver-
balização das crianças sobre
como se perceberam na atividade
e a participação do grupo.
• Situações de vivência com movi-
mentos ginásticos simples em que
predominem muitas ações, favore-
cendo assim a compreensão das
regras e sua valorização como or-
ganizadora da atividade.
• Rodas de levantamento dos movi-
mentos conhecidos com a explici-
tação das regras e materiais para
sua realização.
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas com a organiza-
ção dos alunos.
• Rodas de conversa onde as crian-
ças tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das brincadei-
ras, expondo como a atividade
aconteceu em relação às regras e
combinados, enfatizando a refle-
xão do quanto conseguiram cum-
prir.
• Situações de movimentos e ativi-
dades vivenciadas durante a aula,
estimulando que reflitam sobre o

408
aumento das dificuldades a partir
da alteração de algumas regras,
tendo como referência o movi-
mento original.
• Propor a análise dos movimentos
realizados para se identificar os
elementos das ginásticas como:
correr, saltar, manipular objetos,
rolar, equilibrar-se, deixando claro
que esses movimentos são habili-
dades motoras presentes nas gi-
násticas
• Registro das regras de jogos, refle-
tindo coletivamente sobre o grau
de dificuldade, considerando o
quê e por quê se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador
• Criar e recriar circuitos • Participação em atividades corporais de- • Ginástica geral e habi- • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
de atividades que mobi- safiadoras com disponibilidade para lidades motoras; com bancos suecos, cordas, aros • da evolução dos circuitos e
lizem o desenvolvi- buscar o êxito a partir de tentativas (tra- bambolês, pneus, colchonete etc. percursos quanto ao grau de
mento das habilidades balho com o “erro construtivo” no pro- que: desafio;
motoras envolvidas nas cesso de aprendizagem). • Estimulem o desenvolvimento dos • da evolução dos circuitos e
ginásticas, tendo como • Participação em atividades propostas padrões motores de estabilização, percursos quanto ao grau de
referência o conheci- em aulas cotidianas de aprendizagem manipulação e locomoção; segurança da atividade;
mento de suas possibi- corporal em que é preciso avaliar o pró- • Mobilizem o jogo simbólico; • das adaptações realizadas
lidades e limitações, as- prio desempenho para estabelecer me- • Permitam a modificação e adapta- pela criança para dificultar e
sim como as dos seus tas com o auxílio do professor. ção do nível de dificuldade. para facilitar a tarefa;
colegas. • Participação em ginástica geral, identifi- • Circuitos/percursos a partir de his- • das adaptações e transferên-
cando as potencialidades e os limites do tórias, fotos e desenhos, monta- cias entre imagem, história
corpo, e respeitando as diferenças indi- gem de pequenas maquetes de ou maquete para a criação
viduais e de desempenho corporal. papel, massinha, madeira, que do circuito;
• Produção de circuitos de ginásticas con- • Circuitos de ginásticas possam estimular a criação e • do envolvimento da criança
siderando os limites individuais e as pos- considerando riscos e adaptação do circuito utilizando os com a tarefa e sua atitude
sibilidades de movimentos dos colegas. acidentes; materiais presentes na escola, frente às dificuldades.
• Participação em atividades de criação de • Ginástica geral em cir- como bancos suecos, cordas, aros
circuitos de ginásticas, a partir de mode- cuitos individuais e co- bambolês, pneus etc.
los (aula historiada, desenhos, fotos e letivos; • Situações de desafios corporais
combinando ou sequenciando

409
maquetes de dobradura e massinha) uti- diferentes movimentos que favo-
lizando materiais diversos. reçam avaliar o desempenho e a
• Planejamento e montagem de circuito evolução: salto em altura, salto em
de práticas corporais considerando os extensão, pular corda e correr, su-
riscos e possibilidades de acidentes. bir em árvore e balançar em uma
corda, arremessar o mais longe,
desviar, acertar um alvo, correr e
esquivar-se, pendurar, saltar e ro-
lar, correr conduzindo uma bola
(com os pés, com as mãos, qui-
cando, rolando, etc.).
• Observação: é importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem opinando
e ampliando as condições de se-
gurança;
Uma possibilidade de organização
da habilidade por anos consiste
em considerar como critério a
complexidade de solicitação das
habilidades motoras, iniciando
com as mais simples, de acordo
com as características dos alunos,
para as mais complexas.
• Criar e recriar jogos, • Participação em atividades de criação e • Ginástica e ginástica • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
brincadeiras, movimen- transformação tendo como referência os geral; jogos, movimentos acrobáticos e • dos jogos, brincadeiras e
tos acrobáticos, danças elementos básicos da ginástica e da gi- brincadeiras conhecidas que: esti- danças criadas pelos alunos;
simples e adaptadas a nástica geral pelo grupo; mulem a prática de construir pe- das adaptações realizadas
partir dos elementos • Descrição, por meio de múltiplas lingua- quenas variações; permitam à cri- pelas crianças sobre os jo-
básicos da ginástica e gens (corporal, oral, escrita e audiovi- ança manifestar suas dificuldades gos, as brincadeiras e as
da ginástica geral, con- sual), as características dos elementos e escutar as dificuldades dos cole- danças;
siderando suas habili- básicos da ginástica e da ginástica geral, gas, favorecendo o diálogo e as de- • do envolvimento da criança
dades e as habilidades identificando a presença desses ele- cisões coletivas; incentivem a cri- com a tarefa e sua atitude
do seu grupo, bem mentos em distintas práticas corporais. ança a planejar e experimentar a durante os momentos de cri-
como, participar e apre- inclusão de outros movimentos, ação, transformação e orga-
ciar as brincadeiras • Participação em atividades de criação e • Ginástica geral - ele- gestos, regras e materiais; solici- nização das atividades;
transformação envolvendo os elementos mentos básicos: tem que a criança atue na

410
criadas e ensinadas pe- básicos da ginástica e da ginástica geral andar, correr, saltar. montagem e desmontagem das • de como a criança participa
los colegas. com disponibilidade para expressar suas Girar, rolar, equilibrar, atividades. das atividades: grau de com-
dificuldades, bem como para escutar as balançar, escalar; • Importante que se proponha práti- preensão da atividade, envol-
dos seus colegas; • Movimentos básicos cas nas quais os alunos identifi- vimento e o prazer que tem
• Escuta atenta da fala dos colegas; fundamentais da gi- quem a ação das regiões corporais em participar;
• Disponibilidade para participar das brin- nástica com apare- e as suas possibilidades de movi- • de como a criança se ex-
cadeiras acompanhando a explicação lhos, sem aparelhos e mentos, como: movimentar-se uti- pressa oralmente explicando
dos colegas e identificando os momen- em aparelhos; lizando as mãos, os pés, os bra- a brincadeira nas rodas de
tos de falar e de escutar o outro; ços, o tronco, a cabeça e o pes- conversa e durante a ativi-
• Participação em situações de brincadei- coço durante a prática das ginásti- dade.
ras favorecendo a valorização das práti- cas, assim como outros movimen-
cas corporais como momento de convi- tos que os alunos realizam no seu
vência em grupo; dia a dia.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Organização de um ‘cronograma’
manifestações de sentimentos, ideias e de apresentação de brincadeiras
opiniões, antes, durante e após as ativi- ensinadas pelos alunos, em que
dades. todas as crianças possam viven-
ciar e que todos tenham a oportu-
nidade de ensinar.
• Rodas de conversa que envolvam
a apresentação das brincadeiras
pelos colegas, bem como o relato
de como foram as práticas, o que
fizeram, como as realizaram.
• Rodas de conversa em que as cri-
anças devam manifestar opiniões,
por exemplo, sobre determinada
brincadeira apresentada pelo co-
lega, expondo se a conheciam (em
caso afirmativo) ou como a com-
preenderam a partir da explicação.

411
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 2º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Escuta ativa da explicação da atividade • Tipos de danças do • Apresentações que envolvam as Observação, registro e análise:
apreciar e usufruir de de jogo, brincadeira, dança. contexto comunitário atividades rítmicas, bem como o • de como a criança procede
diferentes manifesta- e regional; relato de como as realizaram. nas atividades propostas na
• Disponibilidade para conversar com os coluna anterior;
ções populares e folcló- colegas, acompanhando o fluxo da con- • Rodas de conversa em que as cri-
ricas da cultura corpo- • de como a criança participa
versa e identificando os momentos de anças tenham que manifestar opi-
ral presentes no cotidi- das atividades: grau de com-
falar e de escutar o outro. niões, por exemplo, sobre determi-
ano, por exemplo: jogos preensão da atividade, das
• Experimentação e fruição das diferentes nado gesto, expondo como a ativi-
e brincadeiras, brinca- regras, o prazer que tem em
danças do contexto comunitário e regio- dade aconteceu e sugerindo modi-
deiras cantadas, dan- participar, compreensão das
nal (rodas cantadas, brincadeiras rítmi- ficações para torná-la mais desafi-
ças simples ou adapta- pequenas coreografias;
cas e expressivas), e recriá-las, respei- adora.
das. • de como a criança se ex-
tando as diferenças individuais e de de- • Dispondo de situações em que o pressa oralmente nas rodas
sempenho corporal. aluno utilize diferentes gestos de conversa e nas diferentes
• Disponibilidade para manifestar e ouvir para marcar o ritmo, como palmas, situações cotidianas, emi-
manifestações de sentimentos, ideias e sapateados, percussão corporal tindo opiniões sobre as ativi-
opiniões, antes, durante e após as ativi- ou em latas, baldes ou bastões dades, expressando seu sen-
dades. contra o chão, utilizando seu re- timentos e afetos, bem como
pertório corporal para o improviso suas dificuldades e a forma
• Conversa sobre os movimentos rítmicos e a criação de lidar com elas.
da cultura corporal vivencia cotidiana-
mente. • Situações em que as crianças pos-
sam vivenciar diferentes práticas
• Compreensão e apreciação do que é • Danças folclóricas re- da cultura corporal e compartilhar
considerado “popular” e “folclórico”. gionais; sentimentos e as dificuldades en-
• Fortalecimento do patrimônio cultural • Danças populares; contradas.
material e imaterial dos povos indígena • Situações em que as crianças pos-
local e nacional, assegurando o respeito sam apreciar danças que estejam
às especificidades culturais de cada sendo produzidas pelos grupos de
povo. sua classe ou de outras classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas, diferenciando-as de

412
outras não folclóricas, estimu-
lando a pesquisa sobre as origens,
costumes e contextos de criação
das diferentes práticas.
• Pesquisas, registros e apresenta-
ções das danças Indígenas.
• Momentos de apreciação das dan-
ças Indígenas através de: docu-
mentário, filmes, registro fotográ-
fico, depoimentos ou exibições,
conforme a realidade local.
• Organizar autonoma- • Identificação dos elementos constituti- • Vivencias rítmicas e • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente alguns movi- vos (ritmo, espaço, gestos) das danças expressivas de acordo participação de cada um na ativi- • de como a criança procede
mentos de danças do do contexto comunitário e regional, valo- com os diferentes ti- dade realizada, estimulando a ver- nas atividades propostas na
contexto e regional com rizando e respeitando as manifestações pos de danças; balização das crianças sobre coluna anterior;
regras mais elabora- de diferentes culturas. como se perceberam na atividade • de como a criança procede
• Tipos de danças do
das, compreendendo a e a participação do grupo. nessas diferentes situações
• Adequação da prática ao grupo, eviden- contexto comunitário
função das regras e de- cotidianas;
ciando a participação do aluno como ele- e regional; • Apresentações de danças com re-
monstrando empenho • da evolução no cumprimento
mento integrante dos resultados obtidos gras simples, favorecendo assim a
em cumpri-las. das regras, da dinâmica cole-
no trabalho coletivo. compreensão das regras e sua va-
tiva e das participações indi-
• Disponibilidade para aceitar as regras e lorização como organizadora da
viduais;
combinados das danças como elemen- atividade.
• registro sobre os jogos e as
tos organizadores da prática. • Planejamento para a escolha de alterações nas regras, expli-
danças conhecidas pelos alunos, citando evolução da comple-
• Participação em situações de danças co- • Danças folclóricas re- com a explicitação das regras e
nhecidos pelos alunos buscando a orga- gionais; xidade.
materiais para sua realização.
nização e manutenção do desenvolvi- • Danças populares;
mento das atividades, prescindindo da • Desenvolvimento das atividades
mediação do professor. • Danças e suas regras; mais conhecidas com a organiza-
• Valores e atitudes; ção dos alunos.
• Disponibilidade para comentar e debater
as situações de conflitos que possam • Rodas de conversa onde os alunos
surgir durante as práticas. tenham que manifestar opiniões
sobre as regras das danças, ex-
• Preocupação em cuidar dos materiais pondo como a atividade aconte-
utilizados nas diferentes práticas. ceu em relação às regras e combi-
nados, enfatizando a reflexão do
quanto conseguiram cumprir.

413
• Momentos em que as crianças te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
danças e atividades, estimulando
que reflitam sobre o aumento das
dificuldades a partir da alteração
de algumas regras, tendo como re-
ferência a coreografia original.
• Registro dos movimentos rítmicos,
refletindo coletivamente sobre o
grau de dificuldade, considerando
o quê e por que se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador.
• Criar e recriar circuitos • Participação em atividades corporais de- • Danças folclóricas re- • Momento de reflexão a cercado re- Observação, registro e análise:
com movimentos cons- safiadoras com disponibilidade para gionais: diferentes conhecimento e respeito às dife- • da evolução dos circuitos e
titutivos das práticas buscar o êxito a partir de tentativas (tra- percepções de ritmo; renças de desempenho evidencia- percursos quanto ao grau de
corporais (danças, jo- balho com o “erro construtivo” no pro- das nas experimentações, possibi- desafio;
gos e brincadeiras) que cesso de aprendizagem). litando a aprendizagem de impor- • da evolução dos circuitos e
mobilizem o desenvolvi- tantes aspectos relacionados ao percursos quanto ao grau de
mento das habilidades • Participação em atividades propostas • Danças populares; movimento: segurança da atividade;
motoras, tendo como em aulas cotidianas de aprendizagem • Brincadeiras cantadas • Habilidades motoras: são todos os • das adaptações realizadas
referência o conheci- corporal em que é preciso avaliar o pró- e cantigas de roda; movimentos que aprendemos e pela criança para dificultar e
mento de suas possibi- prio desempenho para estabelecer me- que são incorporados e podem ser para facilitar a tarefa;
tas (com o auxílio do professor). • Circuitos com elemen-
lidades e limitações, as- utilizados em tarefas cada vez • das adaptações e transferên-
tos da dança;
sim como as dos seus • Produção de circuitos a partir de movi- mais específicas, que, nas danças, cias entre imagem, história
colegas. mentos constitutivos das práticas corpo- estão presentes em um de seus ou maquete para a criação
rais (danças, jogos e brincadeiras) consi- elementos constitutivos: os ges- do circuito;
derando as capacidades físicas individu- tos; • do envolvimento da criança
ais e as possibilidades dos colegas. • Capacidades físicas: são caracte- com a tarefa e sua atitude
rísticas que nossos movimentos frente às dificuldades.
• Participação em atividades de criação de
apresentam e que podem ser apri-
circuitos a partir de práticas corporais
morados como o equilíbrio, a flexi-
(danças, jogos e brincadeiras) com mo-
bilidade e a coordenação motora.
delos (aula historiada, desenhos, fotos e
maquetes de dobradura e massinha) uti- • Situações didáticas onde os alu-
lizando materiais diversos. nos experimentem e identifiquem
quais são as habilidades motoras
• Planejamento e montagem de circuito necessárias para a prática das
com movimentos de danças danças.

414
considerando os riscos e possibilidades • Em roda de conversa com os alu-
de acidentes. nos situar o foco na ampliação de
aprendizagens de movimentos, e
não na execução da técnica da
dança em si.
• Planejamento com foco em apren-
dizagens nas quais os alunos utili-
zem os movimentos da dança para
conhecer-se, relacionar-se com os
outros e explorar os espaços.
• Circuitos/apresentações a partir
de montagem de estações com
movimentos diversos, que possam
estimular a criação e adaptação
de pequenas coreografias utili-
zando os materiais presentes na
escola, como, cordas, aros bambo-
lês, caixa de som etc.
• Situações de desafios corporais
combinando ou sequenciando di-
ferentes movimentos que favore-
çam avaliar o desempenho e a
evolução:
• Do ritmo, que é um elemento cons-
tituinte das danças, outras capaci-
dades, como a coordenação mo-
tora, o equilíbrio, a agilidade a fle-
xibilidade, entre outras, estão pre-
sentes nessa prática.
• Observação: é importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Criar e recriar jogos, • Participação em atividades de criação e • Vivencias rítmicas e • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
brincadeiras, brincadei- transformação, tendo como referência expressivas de acordo conhecidas que: • dos jogos, brincadeiras e
ras cantadas, danças danças criadas pelos alunos;

415
simples e adaptadas as práticas dançantes desenvolvidas com os diferentes ti- • Estimulem a prática de construir • das adaptações realizadas
considerando suas ha- pelo grupo. pos de danças; pequenas variações; pelas crianças sobre os jo-
bilidades e as habilida- • Participação em atividades de criação e • Tipos de danças do • Permitam ao aluno manifestar gos, as brincadeiras e as
des do seu grupo, bem transformação envolvendo as danças contexto comunitário suas dificuldades e escutar as difi- danças;
como, participar e apre- com disponibilidade para expressar suas e regional; culdades dos colegas, favore- • do envolvimento da criança
ciar as brincadeiras cri- dificuldades, bem como para respeitar cendo o diálogo e as decisões co- com a tarefa e sua atitude
adas e ensinadas pelos • Danças populares;
as dos seus colegas. letivas; durante os momentos de cri-
colegas. • Incentivem o aluno a planejar e ex- ação, transformação e orga-
• Escuta atenta da fala dos colegas;
perimentar a inclusão de outros nização das atividades;
• Disponibilidade para participar dos mo- movimentos, gestos, regras e ma- • de como a criança participa
mentos de danças acompanhando a ex- teriais; das atividades: grau de com-
plicação dos colegas e identificando os • Solicitem que o aluno atue na preensão da atividade, envol-
momentos de falar e de escutar o outro. montagem e desmontagem das vimento e o prazer que tem
• Participação em situações de movimen- atividades. em participar;
tos rítmicos favorecendo a valorização • Organização de um ‘cronograma’ • de como a criança se ex-
de cada prática como momento de con- de apresentação de danças ensi- pressa oralmente explicando
vivência em grupo. nadas pelos alunos, em que todas a brincadeira nas rodas de
• Disponibilidade para manifestar e ouvir as crianças possam vivenciar e conversa e durante a ativi-
manifestações de sentimentos, ideias e que todos tenham a oportunidade dade.
opiniões, antes, durante e após as ativi- de ensinar.
dades. • Rodas de conversa que envolvam
a apresentação das danças pelos
colegas, bem como o relato de
como foram as práticas, o que fize-
ram, como as realizaram.
• Rodas de conversa em que os alu-
nos devam manifestar opiniões,
por exemplo, sobre determinado
movimento feito pelo colega, ex-
pondo se o conheciam (em caso
afirmativo) ou como o compreen-
deram a partir da explicação.

416
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Valorizar a ampliação • Escuta ativa da explicação sobre diferen- • Brincadeiras e jogos • Momento de estudo em grupo das Observação, registro e análise:
do conhecimento sobre tes práticas da cultura corporal. populares e tradicio- práticas corporais que estabeleça • de como o aluno procede nas
diferentes manifesta- nais do Brasil; relações com outros componen- atividades propostas na co-
• Disponibilidade para conversar com os luna anterior;
ções de cultura corpo- colegas, acompanhando o fluxo da con- tes, (História, Geografia, Arte e ou-
ral, a fim de melhor tras) por meio de experiências de • de como o aluno participa
versa e identificando os momentos de
apreciá-las e desfrutá- leituras que deem suporte para das atividades: grau de com-
falar e de escutar o outro.
las, (Brincadeiras e jo- aprendizagens sobre como o povo- preensão da atividade, das
gos populares do Brasil • Experimentação e fruição em brincadei- • Brincadeiras e jogos amento e a formação das culturas regras, o prazer que tem em
e do mundo, incluindo ras e jogos populares do Brasil e do da cultura indígena e das diversas regiões do país influ- participar, compreensão das
aquelas de matriz indí- mundo, incluindo aqueles de matriz indí- africana e sua ressig- enciaram as práticas dos jogos e pequenas coreografias;
gena e africana). gena e africana, e recriá-los, valorizando nificação nas práticas brincadeiras do Brasil de matriz in- • de como o aluno se expressa
a importância desse patrimônio histórico corporais brasileiras; dígena e africana. oralmente nas rodas de con-
cultural. versa e nas diferentes situa-
• Trabalho em grupo onde os alunos
ções cotidianas, a qualidade
• Participação em situações de jogos, brin- sejam apresentados a conceitos
da sua participação nas deci-
cadeiras incluindo aquelas de matriz in- sobre patrimônio cultural para que
sões e encaminhamentos do
dígena e africana, favorecendo a amplia- reconheçam e valorizem as apren-
grupo;
ção do repertório motor e a valorização dizagens sobre os jogos e brinca-
de cada prática como momento de con- deiras que não fazem parte do seu • da escolha das atividades,
vivência em grupo. cotidiano. da valorização da cultura e
forma como os alunos se en-
• Interesse e empenho para manifestar e • Atividades práticas que estimulem volvem;
ouvir manifestações de sentimentos, a coordenação entre a visão e o • de como o aluno compre-
ideias e opiniões, antes, durante e após movimento. Essa atividade viso ende, valoriza e participa das
as atividades. motora facilita a aprendizagem in- atividades folclóricas.
• Conversa sobre as práticas da cultura telectual. Exemplo de atividades
corporal vivenciadas cotidianamente, do domínio visual: Jogo do bate-re-
ampliando-a com as que têm acesso bate com a bola.
através da mídia. • Rodas de conversa que envolva a
apresentação das atividades, bem
como relato de como foram as

417
brincadeiras e jogos, o que fize-
ram, como as realizaram.
• Rodas de conversa onde as crian-
ças tenham que manifestar opini-
ões, por exemplo, sobre determi-
nada brincadeira ou jogo expondo
como a atividade aconteceu e su-
gerindo modificações para diferen-
tes objetivos, como: torná-lo mais
fácil favorecendo a participação
de todos; torná-lo mais desafiador
favorecendo o desenvolvimento
de novas estratégias; torná-lo
mais cooperativo; torná-lo mais
imprevisível.
• Situações em que as crianças pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal e compartilhar
sentimentos e dificuldades encon-
tradas.
• Situações em que as crianças pos-
sam apreciar jogos, brincadeiras e
danças que estejam sendo produ-
zidos pelos grupos de sua classe
ou de outras classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas compreendendo as ori-
gens, costumes e contextos de cri-
ação das diferentes práticas.
• Explicar e demonstrar • Escuta atenta da fala dos colegas. • Brincadeiras e jogos • Pesquisas e apresentações em Observação, registro e análise:
as brincadeiras, jogos e envolvendo movimen- grupo ou em duplas, das brinca- • de como o aluno participa
• Disponibilidade para participar, acompa- deiras do Brasil de matriz indígena das atividades: grau de com-
atividades aprendidas nhando a explicação dos colegas e iden- tos básicos;
em contexto extraesco- e africana, como africanas: Gutera preensão da atividade,
tificando momentos de falar e escutar o Uriziga, Terra-mar, Kudoda,
lar, incluindo aquelas outro.

418
de matriz indígena e • Disponibilidade para manifestar e ouvir • Brincadeiras e jogos Labirinto, Katopi e etc. Brincadei- envolvimento e o prazer que
africana, participando e manifestações de sentimentos, ideias e populares e tradicio- ras indígenas como: pião, perna- tem em participar;
apreciando também as opiniões, antes, durante e após as ativi- nais do Brasil; de –pau, peteca, bola de gude, • de como o aluno se expressa
trazidas pelos colegas. dades. cama de gato, cabo de guerra en- oralmente explicando a brin-
tre outras. cadeira nas rodas de con-
• Planejamento e utilização de estratégias • Brincadeiras e jogos • Situações de vivência de brinca- versa e durante a atividade;
para possibilitar a participação segura da cultura indígena e deiras e jogos conhecidas que: • de como o grupo manifesta
de todos os alunos em brincadeiras e jo- africana e sua ressig- • Estimulem a prática de construir apreço pelo momento de
gos populares do Brasil e de matriz indí- nificação nas práticas pequenas variações; aprender com o outro, obser-
gena e africana corporais brasileiras; • Permitam à criança manifestar vando:
• Participação em situações de jogos e suas dificuldades e escutar as difi- • a disponibilidade para escu-
brincadeiras, incluindo aquelas de ma- culdades dos colegas, favore- tar e participar do que o outro
triz indígena e africana, favorecendo a cendo o diálogo e as decisões co- ensina;
valorização de cada prática como mo- letivas; • a disponibilidade de trazer e
mento de convivência em grupo. • Possibilitem planejar e experimen- comunicar as brincadeiras
tar a inclusão de outros movimen- para o grupo;
tos, gestos, regras e materiais; • a evolução do trabalho.
• Incentivem a criança a atuar na or-
ganização, montagem e desmon-
tagem das atividades.
• Organizar autonoma- • Disponibilidade para aceitar regras com- • Brincadeiras e jogos • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente alguns jogos, binados mais elaborados dos jogos e populares e tradicio- participação de cada um na ativi- • de como o aluno procede nas
brincadeiras ou outras brincadeiras como elementos organiza- nais do Brasil; dade realizada, estimulando a fala atividades propostas na co-
atividades corporais, in- dores da prática. das crianças sobre como se perce- luna anterior;
cluindo aquelas de ma- beram na atividade e a participa- • de como o aluno procede nas
• Participação em situações de jogos e
triz indígena e africana, ção do grupo. diferentes situações cotidia-
brincadeiras, incorporando o processo
com regras mais elabo- nas, considerando seu pro-
de organização e manutenção da ativi- • Situações de vivência de jogos
radas, compreendendo cesso de evolução;
dade, dispensando a mediação do pro- com regras mais complexas em
sua função e demons- • sobre a evolução do aluno no
fessor. que predominem muitas ações, fa-
trando capacidade para cumprimento das regras, a
• Disponibilidade para refletir sobre os jo- vorecendo a compreensão das re-
cumpri-las, bem como dinâmica coletiva e as parti-
gos e brincadeiras alterando-os em sua gras e sua valorização como orga-
sugerir novas e ou pe- cipações individuais;
complexidade. nizadora da atividade.
quenas alterações nas • sobre os jogos e suas altera-
regras para tornar a ati- • Jogos e brincadeiras com regras e ções nas regras, explicitando
vidade mais complexa exigências motoras mais simples evolução da complexidade.
e desafiadora. para as mais complexas.
• Gincanas sobre os jogos e brinca-
deiras que se manifestam de
modo semelhante na maneira de

419
jogar em diferentes locais, mas
que possuem nomes e movimen-
tos adaptados à cultura local.
• Levantamento de jogos conheci-
dos na localidade com a explicita-
ção das regras e materiais para
sua realização.
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas com a organiza-
ção dos alunos.
• Rodas de conversa onde as crian-
ças tenham que manifestar opini-
ões sobre os jogos, expondo como
a atividade aconteceu em relação
às regras e combinados, enfati-
zando a reflexão do quanto conse-
guiram cumprir.
• Situações em que as crianças te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante os
jogos e atividades, estimulando
que reflitam sobre o aumento de
dificuldade a partir da alteração de
algumas regras, tendo como refe-
rência o jogo inicial.
• Registro das regras de jogos, refle-
tindo coletivamente sobre o grau
de dificuldade, considerando o
quê e por que se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador.
• Criar e recriar jogos, • Participação em atividades de criação e, • Brincadeiras e jogos • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
brincadeiras, brincadei- transformação tendo como referência os lúdicos, recreativos, jogos e brincadeiras conhecidas • dos jogos, brincadeiras e
ras cantadas, danças jogos e danças conhecidas pelo grupo; cooperativos, compe- que: danças criados pelos alunos;
simples e adaptadas titivos, populares e ra- • Estimulem a prática de construir • das adaptações realizadas
• Participação em atividades de criação e
tendo como referência ciocínio lógico do pequenas variações; pelos alunos sobre os jogos,
transformação envolvendo os jogos,
o conhecimento de as brincadeiras e as danças;
danças e brincadeiras, com

420
suas possibilidades e li- disponibilidade para expressar suas difi- contexto comunitário • Permitam à criança manifestar • do envolvimento da do aluno
mitações, assim como culdades, bem como para escutar as dos e regional; suas dificuldades e escutar as difi- com a tarefa e sua atitude
as dos seus colegas. seus colegas. • Brincadeiras e jogos e culdades dos colegas, favore- durante os momentos de cri-
as modificações pro- cendo o diálogo e as decisões co- ação, transformação e orga-
vocadas a partir de letivas; nização das atividades.
sua pratica no con- • Possibilitem planejar e experimen-
texto comunitário, re- tar a inclusão de outros movimen-
gional e nacional; tos, gestos, regras e materiais;
• Incentivem a criança a atuar na or-
ganização, montagem e desmon-
tagem das atividades.

421
15. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Valorizar a ampliação • Escuta ativa da explicação sobre diferen- • Conceito de esporte, • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise:
do conhecimento sobre tes práticas esportivas da cultura corpo- jogo e lazer; apresentação das atividades, bem • de como o aluno procede nas
diferentes manifesta- ral. • Esportes de campo e como relato de como foram as prá- atividades propostas na co-
ções de cultura corpo- • Disponibilidade para conversar com os taco; ticas, o que fizeram, como as rea- luna anterior;
ral a fim de melhor colegas, acompanhando o fluxo da con- • Esportes de rede/pa- lizaram. • de como o aluno participa
apreciá-las e desfrutá- versa e identificando os momentos de rede; • Rodas de conversa onde as crian- das atividades: grau de com-
las, (Brincadeiras, jogos falar e de escutar o outro. • Esporte de invasão; ças tenham que manifestar opini- preensão da atividade, das
/esportes populares do • Discriminação dos conceitos de jogo e ões, por exemplo, sobre determi- regras, o prazer que tem em
Brasil e do mundo). esporte, identificando as características nado esporte expondo como a ati- participar, compreensão das
que os constituem na contemporanei- vidade aconteceu e sugerindo mo- pequenas coreografias;
dade e suas manifestações (profissional dificações para diferentes objeti- • de como o aluno se expressa
e comunitária/lazer). vos, como: torná-lo mais fácil favo- oralmente nas rodas de con-
• Participação em situações de jogos/es- recendo a participação de todos, versa e nas diferentes situa-
portes populares regionais e do Brasil, torná-lo mais desafiador favore- ções cotidianas, a qualidade
favorecendo a ampliação do repertório cendo o desenvolvimento de no- da sua participação nas deci-
motor e a valorização de cada prática vas estratégias; torná-lo mais coo- sões e encaminhamentos do
como momento de convivência em perativo; torná-lo mais imprevisí- grupo;
grupo. vel. • da escolha das atividades,
• Interesse e empenho para manifestar e • Situações em que os alunos pos- da valorização da cultura e
ouvir manifestações de sentimentos, sam vivenciar diferentes práticas forma como os alunos se en-
ideias e opiniões, antes, durante e após da cultura corporal e compartilhar volvem;
as atividades. sentimentos e dificuldades encon- • de como o aluno compre-
• Conversa sobre as práticas da cultura tradas. ende, valoriza e participa das
corporal vivenciadas cotidianamente, • Situações em que os alunos pos- atividades folclóricas.
ampliando-a com as que têm acesso sam apreciar jogos (pré-desporti-
através da mídia. vos) e brincadeiras que estejam
sendo produzidos pelos grupos de
sua classe ou de outras classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas compreendendo as

422
origens, costumes e contextos de
criação das diferentes práticas.
• Explicar e demonstrar • Escuta atenta da fala dos colegas. • Esportes de campo e • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
os jogos e esportes • Disponibilidade para participar, acompa- taco; jogos e brincadeiras conhecidas • dos jogos, brincadeiras e
aprendidos em con- nhando a explicação dos colegas e iden- • Esportes de rede/pa- que: danças criados pelos alunos;
texto extraescolar, par- tificando momentos de falar e escutar o rede; • Estimulem a prática de construir • das adaptações realizadas
ticipando e apreciando outro. • Esporte de invasão; pequenas variações; pelos alunos sobre os jogos,
também as trazidas pe- • Experimentação e fruição de diversos ti- • Permitam ao aluno manifestar as brincadeiras e as danças;
los colegas. pos de esportes de campo e taco, suas dificuldades e escutar as difi- • do envolvimento os alunos
rede/parede e invasão, identificando culdades dos colegas, favore- com a tarefa e sua atitude
seus elementos comuns e criando estra- cendo o diálogo e as decisões co- durante os momentos de cri-
tégias individuais e coletivas básicas letivas; ação, transformação e orga-
para sua execução, prezando pelo traba- • Possibilitem planejar e experimen- nização das atividades.
lho coletivo e pelo protagonismo. tar a inclusão de outros movimen-
• Experimentação de movimentos do pré- tos, gestos, regras e materiais;
atletismo, vivenciando atividades que • Incentivem o aluno a atuar na or-
contemplem os gestos motores básicos ganização, montagem e desmon-
do ser humano, como correr, saltar, lan- tagem das atividades.
çar e arremessar entre outros. • Planejamento de momentos do
• Participação em situações de jogos/es- • Esportes populares re- pré-atletismo, vivenciando ativida-
portes populares locais, regionais e naci- gionais e nacional; des que contemplem os gestos
onal, favorecendo a ampliação do reper- motores básicos do ser humano
tório motor e a valorização de cada prá- classificados em:
tica como momento de convivência em - Corridas: de curta distância e
grupo. longa distância, além de provas de
revezamento e com obstáculos e
da marcha atlética;
- Saltos: de altura, em distância e
triplo;
- Lançamentos e Arremessos: po-
dem ser de dardo, disco, martelo e
de peso.
• Organizar autonoma- • Participação em práticas esportivas cole- • As dimensões do es- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente algumas práti- tivas e individuais ajustadas ao grupo. porte; participação de cada um na ativi- • de como o aluno procede nas
cas esportivas ou ou- • Disponibilidade para aceitar regras com- dade realizada, estimulando a fala atividades propostas na co-
tras atividades corpo- binados mais elaborados dos esportes dos alunos sobre como se perce- luna anterior;
rais com regras mais como elementos organizadores da prá- beram na atividade e a participa- • de como o aluno procede nas
tica. ção do grupo. diferentes situações

423
elaboradas, compreen- • Participação em práticas esportivas, in- • Esportes de campo e • Situações de vivência de jogos cotidianas, considerando
dendo sua função e de- corporando o processo de organização e taco; com regras mais complexas em seu processo de evolução;
monstrando capaci- manutenção da atividade, com a media- • Esportes de rede/pa- que predominem muitas ações, fa- • sobre a evolução do aluno no
dade para cumpri-las, ção do professor através da observação. rede; vorecendo a compreensão das re- cumprimento das regras, a
bem como sugerir no- • Diferenciação e conceitualização de jogo • Esporte de invasão; gras e sua valorização como orga- dinâmica coletiva e as parti-
vas e ou pequenas alte- e esporte, identificando as característi- nizadora da atividade; cipações individuais;
rações nas regras para cas que os constituem na contempora- • Levantamento dos movimentos rít- • sobre os jogos e suas altera-
tornar a atividade mais neidade e suas manifestações (profissi- micos conhecidos pelos alunos ções nas regras, explicitando
complexa e desafia- onal e comunitária/lazer). com a explicitação das regras e evolução da complexidade.
dora. • Disponibilidade para refletir sobre as ca- materiais para sua realização.
racterísticas das práticas esportivas na • Desenvolvimento das atividades
contemporaneidade, compreendendo as rítmicas mais conhecidas com a
manifestações nas suas complexidades organização dos alunos.
(profissional e comunitária/lazer). • Rodas de conversa onde os alunos
• Envolvimento e responsabilidade pelo tenham que expor opiniões sobre
cuidado com os materiais utilizados nas as manifestações das danças, ex-
diferentes práticas. pondo como a atividade aconte-
ceu em relação às regras e combi-
nados, enfatizando a reflexão do
quanto conseguiram cumprir.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
danças e atividades, estimulando
que reflitam sobre o aumento de
dificuldade a partir da alteração de
algumas regras, tendo como refe-
rência o ritmo original.
• Criar e recriar práticas • Participação em atividades de criação e, • Normas de convivên- • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
esportivas adaptadas transformação tendo como referência os cia; conhecidas que: • dos jogos, brincadeiras e
tendo como referência esportes conhecidos pelo grupo; • Estimulem a prática de construir danças criados pelos alunos;
o conhecimento de • Participação em atividades de criação e • Esportes do cotidiano; pequenas variações nas coreogra- • das adaptações realizadas
suas possibilidades e li- transformação envolvendo as práticas • Esporte e inclusão; fias escolhidas; pelas crianças sobre os jo-
mitações, assim como esportivas, com disponibilidade para ex- • Permitam ao aluno manifestar gos, as brincadeiras e as
as dos seus colegas. pressar suas dificuldades, bem como suas dificuldades e escutar as difi- danças;
para escutar as dos seus colegas. culdades dos colegas, favore- • do envolvimento da criança
cendo o diálogo e decisões coleti- com a tarefa e sua atitude
vas; durante os momentos de

424
• Possibilitem planejar e experimen- criação, transformação e or-
tar a inclusão de outros movimen- ganização das atividades.
tos, gestos, regras e materiais;
• Incentivem o aluno a atuar na or-
ganização, montagem e desmon-
tagem das atividades.

425
16. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Valorizar a ampliação • Escuta ativa da explicação sobre diferen- • Ginástica geral; • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
do conhecimento sobre tes práticas dos movimentos de ginás- • Ginástica e mídia; aplicados junto aos familiares, • de como o aluno procede nas
diferentes manifesta- tica da cultura corporal. • Ginástica geral –ele- identificando a região onde nasce- atividades propostas na co-
ções de cultura corpo- • Disponibilidade para conversar com os mentos presentes no ram e quais as práticas corporais luna anterior;
ral a fim de melhor colegas, acompanhando o fluxo da con- cotidiano; mais próximas das ginásticas ex- • de como o aluno participa
apreciá-las e desfrutá- versa e identificando os momentos de plicitadas nos dias de hoje. Cons- das atividades: grau de com-
las, (Brincadeiras, jogos falar e de escutar o outro. truir mural para a divulgação da preensão da atividade, das
/esportes, ginásticas • Experimentação e fruição, de forma cole- pesquisa. regras, o prazer que tem em
populares do Brasil e tiva, combinações de diferentes elemen- • Rodas de conversa que envolva a participar, compreensão das
do mundo). tos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, apresentação das atividades, bem pequenas coreografias;
giros, rotações, acrobacias, com e sem como relato de como foram as prá- • de como o aluno se expressa
materiais), propondo coreografias com ticas, o que fizeram, como as rea- oralmente nas rodas de con-
diferentes temas do cotidiano. lizaram. versa e nas diferentes situa-
• Participação em situações de planeja- • Movimentos básicos • Rodas de conversa onde os alunos ções cotidianas, a qualidade
mentos, utilizando estratégias para re- fundamentais da gi- tenham que manifestar opiniões, da sua participação nas deci-
solver desafios na execução de movi- nástica com apare- por exemplo: combinações dos sões e encaminhamentos do
mentos básicos da ginástica geral, favo- lhos, sem aparelhos e elementos da ginástica geral grupo;
recendo a ampliação do repertório motor em aparelhos; (equilíbrios, saltos, giros, rotações, • da escolha das atividades, da
e a valorização de cada prática como acrobacias, com e sem materiais). valorização da cultura e
momento de convivência em grupo. • Proponha pequenas coreografias forma como os alunos se en-
• Interesse e empenho para manifestar e com diferentes temas do cotidi- volvem;
ouvir manifestações de sentimentos, ano, oferecendo oportunidade • de como o aluno compre-
ideias e opiniões, antes, durante e após para os alunos relatarem como a ende, valoriza e participa das
as atividades. atividade aconteceu e sugerindo atividades folclóricas.
• Conversa sobre as práticas da cultura modificações para diferentes obje-
corporal vivenciadas cotidianamente, tivos, como:
ampliando-a com as que têm acesso • Torná-lo mais fácil favorecendo a
através da mídia. participação de todos;
• Torná-lo mais desafiador favore-
cendo o desenvolvimento de no-
vas estratégias;

426
• Torná-lo mais cooperativo;
• Torná-lo mais imprevisível.
• Situações em que os alunos pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal e compartilhar
sentimentos e dificuldades encon-
tradas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar execução de movi-
mentos básicos da ginástica geral
que estejam sendo produzidos pe-
los grupos de sua classe ou de ou-
tras classes.
• Situações em que os alunos pos-
sam comparar diferentes manifes-
tações folclóricas da cultura local
com os movimentos contemporâ-
neos das ginásticas, compreen-
dendo as origens, costumes e con-
textos de criação das diferentes
práticas.
• Organizar autonoma- • Planejamento e utilização de estratégias • Ginástica geral – ele- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente atividades cor- para resolver desafios na execução de mentos presentes no participação de cada um na ativi- • de como o aluno procede nas
porais de ginásticas elementos básicos de apresentações co- cotidiano; dade realizada, estimulando a fala atividades propostas na co-
com regras mais elabo- letivas de ginástica geral, reconhecendo • Ginástica geral - ele- dos alunos sobre como se perce- luna anterior;
radas, compreendendo as potencialidades e os limites do corpo mentos básicos. beram na atividade e a participa- • de como o aluno procede nas
a função das regras e e adotando procedimentos de segu- ção do grupo. diferentes situações cotidia-
demonstrando capaci- rança. • Execuções de elementos básicos nas, considerando seu pro-
dade para cumpri-las, • Participação em práticas coletivas ajus- das apresentações coletivas de gi- cesso de evolução;
bem como de sugerir tadas ao grupo. nástica geral (equilíbrios, saltos, • sobre a evolução do aluno no
novas e/ou pequenas • Disponibilidade para aceitar regras e giros, rotações, acrobacias, com e cumprimento das regras, a
alterações nas regras, combinados mais elaborados das ativi- sem materiais), reconhecendo as dinâmica coletiva e as parti-
para tornar a atividade dades corporais como elementos organi- potencialidades e os limites do cipações individuais;
mais complexa e desa- zadores da prática. corpo e adotando procedimentos • Sobre os jogos e suas altera-
fiadora. • Participação em atividades práticas de • Vivencias de grupo em de segurança. ções nas regras, explicitando
ginásticas, incorporando o processo de coreografias; • Levantamento através de pes- evolução da complexidade.
organização e manutenção da atividade, quisa e registro em cartaz, dos ele-
dispensando a mediação do professor. mentos das ginásticas conhecidos
pelos alunos, com a explicitação

427
• Disponibilidade para comentar e debater das regras básicas e materiais
as situações de conflitos que possam (fita, massa, bambolê, bastões e
surgir durante as práticas. outros) necessários para a realiza-
• Disponibilidade para refletir sobre as ati- ção.
vidades alterando-as em sua complexi- • Desenvolvimento das atividades
dade. mais conhecidas com a organiza-
• Envolvimento e responsabilidade pelo ção dos alunos.
cuidado com os materiais utilizados nas • Rodas de conversa onde os alunos
diferentes práticas. tenham que manifestar opiniões
sobre os jogos, expondo como a
atividade aconteceu em relação às
regras e combinados, enfatizando
a reflexão do quanto conseguiram
cumprir.
• Rodas de conversa em grupo ou
dupla em que os alunos tenham
que opinar sobre situações con-
cretas vivenciadas durante ativida-
des práticas, estimulando que re-
flitam sobre o aumento de dificul-
dade a partir da alteração de algu-
mas regras, tendo como referên-
cia elemento (movimento) original.
• Registro das regras de jogos, refle-
tindo coletivamente sobre o grau
de dificuldade, considerando o
quê e por que se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador.
• Enfrentar desafios cor- • Interesse e empenho em participar de • Elementos combinató- • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
porais individualmente, atividades corporais desafiadoras, bus- rios da ginástica; com bancos suecos, cordas, aros • da evolução da criança nos
utilizando habilidades cando o melhor desempenho possível. bambolês, massa, colchonete, circuitos, percursos e jogos
motoras mais refinadas • Participação em atividades propostas • Ginástica geral em cir- etc., que: de conteste (quanto ao grau
e complexas da ginás- em aulas cotidianas da ginástica geral cuitos individuais e co- • Estimulem o desenvolvimento dos de desafio);
tica geral tendo como em que é preciso avaliar o próprio de- letivos; padrões motores de estabilização, • das adaptações realizadas
referência o esforço sempenho para estabelecer metas (com • Circuitos de ginásticas manipulação e locomoção; pela criança para dificultar e
pessoal, avaliando o o auxílio do professor). considerando riscos e • Mobilizem a prática sobre as difi- para facilitar a tarefa;
próprio desempenho e • Produção de circuitos dos elementos gi- acidentes; culdades; • do auto avaliação da criança
násticos considerando as possibilidades sobre sua evolução nos jogos

428
estabelecendo metas individuais e as possibilidades dos cole- • Permitam a modificação e adapta- de conteste e em direção às
com o auxílio do profes- gas. ção do nível de dificuldade; metas pessoais;
sor (circuitos, jogos, ele- • Participação em atividades de criação de • Estimulem o aluno a enfrentar de- • do envolvimento da criança
mentos ginásticos e cir- circuitos dos elementos ginásticos a par- safios e a construir uma autoes- com a tarefa e sua atitude
censes, brincadeiras). tir de modelos (aula historiada, dese- tima positiva. frente às dificuldades;
nhos, fotos, maquetes de dobradura e • Circuitos/percursos a partir de • dos momentos mediados
massinha), utilizando materiais diversos. imagens, fotos e desenhos, mon- pelo professor para reflexão
• Planejamento da montagem dos circui- tando pequenas narrativas por es- em pequenos grupos sobre
tos com elementos ginásticos conside- tações, estimulando a recriação como cada um tem enfren-
rando os riscos e possibilidades de aci- dos movimentos, utilizando ainda tado desafios, estabelecido
dentes. os materiais presentes na escola metas e avançado na apren-
• Experimentação e fruição, de forma cole- • Ginástica geral e habi- como bancos suecos, cordas, aros dizagem.
tiva, as combinações de diferentes ele- lidades motoras; bambolês, massa, colchonete, etc.
mentos da ginástica geral (equilíbrios, • Apresentações de ginásticas de
saltos, giros, rotações, acrobacias, com combinando ou sequenciando di-
e sem materiais), propondo coreografias ferentes movimentos, como:
com diferentes temas do cotidiano. • -Salto em altura - Salto em exten-
são; - Pular corda e correr;
• Subir em arvore e balançar em
uma corda;
• Arremessar o mais longe, correr,
desviar;
• Acertar um alvo, correr e esquivar-
se;
• Pendurar, saltar e rolar;
• Correr conduzindo uma fita com as
mãos, girando, rolando com ou
sem som etc.
• Criar e recriar jogos, • Criação e recriação de combinações de • Ginástica geral; • Exercícios variados de combina- Observação, registro e análise:
brincadeiras, ginásti- diferentes elementos da ginástica geral • Circuitos de ginásti- ções de diferentes elementos da • dos jogos, brincadeiras e
cas, brincadeiras canta- • (Equilíbrios, saltos, giros, rotações, acro- cas; ginástica geral danças criados pelos alunos;
das, danças simples e bacias, com e sem materiais), propondo • Vivencias de grupo em • (Equilíbrios, saltos, giros, rotações, • das adaptações realizadas
adaptadas, tendo como coreografias com diferentes temas do coreografias; acrobacias, com e sem materiais), pelos alunos sobre os jogos,
referência o conheci- cotidiano. propondo coreografias com dife- as brincadeiras e as danças;
mento de suas possibi- • Participação em atividades de criação e rentes temas do cotidiano: • do envolvimento da do aluno
lidades e limitações, as- transformação tendo como referência • Estimulem a prática de construir com a tarefa e sua atitude
sim como as dos seus elementos da ginástica geral conhecidas pequenas variações; durante os momentos de
colegas. pelo grupo; • Permitam à criança manifestar
suas dificuldades e escutar as

429
• Participação em atividades de criação e dificuldades dos colegas, favore- criação, transformação e or-
transformação envolvendo elementos cendo o diálogo e as decisões co- ganização das atividades.
da ginástica geral, com disponibilidade letivas;
para expressar suas dificuldades, bem • Possibilitem planejar e experimen-
como para escutar as dos seus colegas. tar a inclusão de outros movimen-
tos, gestos, regras e materiais;
• Incentivem a criança a atuar na or-
ganização, montagem e desmon-
tagem das atividades.

430
17. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Valorizar a ampliação • Experimentação, recriação e fruição de • Danças populares do • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise:
do conhecimento sobre danças populares do Brasil e do mundo Brasil e do mundo; apresentação das atividades, bem • de como o aluno procede nas
diferentes manifesta- e danças de matriz indígena e africana, como relato de como foram as prá- atividades propostas na co-
ções de cultura corpo- valorizando e respeitando os diferentes ticas, o que fizeram, como as rea- luna anterior;
ral a fim de melhor sentidos e significados dessas danças lizaram. • de como o aluno participa
apreciá-las e desfrutá- em suas culturas de origem. • Rodas de conversa os alunos te- das atividades: grau de com-
las, (Brincadeiras, jogos • Escuta ativa da explicação sobre diferen- • Dança de matriz indí- nham que manifestar opiniões, preensão da atividade, das
/esportes, ginásticas e tes práticas das danças da cultura cor- gena; por exemplo, sobre determinado regras, o prazer que tem em
danças populares do poral, incluindo a de matriz indígena e • Vivencias rítmicas e dança expondo como a atividade participar, compreensão das
Brasil e do mundo). africana. expressivas de acordo aconteceu e sugerindo modifica- pequenas coreografias;
• Disponibilidade para conversar com os com os diferentes ti- ções para diferentes objetivos, • de como o aluno se expressa
colegas, acompanhando o fluxo da con- pos de danças; como: oralmente nas rodas de con-
versa e identificando os momentos de • Danças e músicas afri- • Torná-lo mais fácil favorecendo a versa e nas diferentes situa-
falar e de escutar o outro. canas; participação de todos; ções cotidianas, a qualidade
• Participação em situações de planeja- • Torná-lo mais desafiador favore- da sua participação nas deci-
mentos, utilizando estratégias para re- cendo o desenvolvimento de no- sões e encaminhamentos do
solver desafios na execução de movi- vas estratégias; grupo;
mentos básicos de danças em geral, fa- • Torná-lo mais cooperativo; • da escolha das atividades, da
vorecendo a ampliação do repertório mo- • Torná-lo mais imprevisível. valorização da cultura e
tor e a valorização de cada prática como • Situações em que os alunos pos- forma como os alunos se en-
momento de convivência em grupo. sam explorar diferentes ritmos, volvem;
• Interesse e empenho para manifestar e identificando as batidas fortes da • de como o aluno compre-
ouvir manifestações de sentimentos, música e realizando os movimen- ende, valoriza e participa das
ideias e opiniões, antes, durante e após tos de acordo com o tempo musi- atividades folclóricas.
as atividades. cal; e compartilhar sentimentos e
• Conversa sobre as práticas da cultura dificuldades encontradas.
corporal vivenciadas cotidianamente, • Situações em que os alunos pos-
ampliando-a com as que têm acesso sam apreciar as danças que este-
através da mídia. jam sendo produzidos pelos gru-
pos de sua classe ou de outras
classes.

431
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações das
danças folclóricas compreen-
dendo as origens, costumes e con-
textos de criação das diferentes
práticas.
• Organizar autonoma- • Formulação e utilização estratégias para • Danças populares do • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente atividades cor- a execução de elementos constitutivos Brasil e do mundo; participação de cada um na ativi- • de como o aluno procede nas
porais de danças com das danças populares do Brasil e do dade realizada, estimulando a fala atividades propostas na co-
regras mais elabora- mundo, e das danças de matriz indígena dos alunos sobre como se perce- luna anterior;
das, compreendendo a e africana. beram na atividade e a participa- • de como o aluno procede nas
função das regras e de- • Participação em práticas coletivas ajus- ção do grupo. diferentes situações cotidia-
monstrando capaci- tadas ao grupo. • Situações de vivência de jogos nas, considerando seu pro-
dade para cumpri-las, • Disponibilidade para aceitar regras e com regras mais complexas em cesso de evolução;
bem como de sugerir combinados mais elaborados das ativi- que predominem muitas ações, fa- • sobre a evolução do aluno no
novas e/ou pequenas dades corporais como elementos organi- vorecendo a compreensão das re- cumprimento das regras, a
alterações nas regras, zadores da prática. gras e sua valorização como orga- dinâmica coletiva e as parti-
para tornar a atividade • Participação em atividades práticas de • Danças de matriz afri- nizadora da atividade. cipações individuais;
mais complexa e desa- danças, incorporando o processo de or- cana; • Levantamento das danças conhe- • sobre os jogos e suas altera-
fiadora. ganização e manutenção da atividade, • Vivencias rítmicas e cidos com a explicitação das re- ções nas regras, explicitando
dispensando a mediação do professor. expressivas de acordo gras e materiais para sua realiza- evolução da complexidade.
• Disponibilidade para comentar e debater com os diferentes ti- ção.
as situações de conflitos que possam pos de danças; • Desenvolvimento das atividades
surgir durante as práticas. • Danças e músicas in- mais conhecidas com a organiza-
• Disponibilidade para refletir sobre as ati- dígenas; ção dos alunos.
vidades alterando-as em sua complexi- • Rodas de conversa os alunos te-
dade. nham que manifestar opiniões so-
• Envolvimento e responsabilidade pelo bre as danças, expondo como a
cuidado com os materiais utilizados nas atividade aconteceu em relação às
diferentes práticas. regras e combinados, enfatizando
a reflexão do quanto conseguiram
cumprir.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
danças, estimulando que reflitam
sobre o aumento de dificuldade a
partir da alteração de algumas

432
regras, tendo como referência o
movimento original da dança.
• Registro das regras das coreogra-
fias, refletindo coletivamente so-
bre o grau de dificuldade, conside-
rando o quê e por que se torna
mais fácil, mais difícil, menos ou
mais desafiador.
• Enfrentar desafios cor- • Comparação e identificação dos elemen- • Danças populares do • Estudo dirigido: Observação, registro e análise:
porais individualmente, tos constitutivos comuns e diferentes Brasil e do mundo; • Pesquisar sobre as danças por re- • da evolução da criança nos
utilizando habilidades (ritmo, espaço, gestos) em danças popu- • Dança de matriz indí- gião do Brasil, analisando se exis- circuitos, percursos e jogos
motoras mais refinadas lares do Brasil e do mundo e danças de gena; tem danças que são praticadas de conteste (quanto ao grau
e complexas nas moda- matriz indígena e africana. • Danças de matriz afri- em todos os estados que com- de desafio);
lidades rítmicas expres- • Interesse e empenho em participar de cana; põem a região; • das adaptações realizadas
sivas, tendo como refe- atividades corporais desafiadoras, bus- • Valores e atitudes; • Quais são as danças de matriz in- pela criança para dificultar e
rência o esforço pes- cando o melhor desempenho possível. dígena e quais são de matriz afri- para facilitar a tarefa;
soal, avaliando o pró- • Participação em atividades propostas cana, quais sofreram influência do • da auto avaliação da criança
prio desempenho e es- em aulas cotidianas de danças em que é povoamento da região e quais são sobre sua evolução nos jogos
tabelecendo metas preciso avaliar o próprio desempenho praticadas também em outras re- de conteste e em direção às
com o auxílio do profes- para estabelecer metas (com o auxílio do giões do Brasil. metas pessoais; do envolvi-
sor (circuitos, movimen- professor). • Circuitos/percursos elaborados mento da criança com a ta-
tos das danças e circen- • Produção de circuitos com movimentos • Vivencias rítmicas e com bancos suecos, cordas, aros refa e sua atitude frente às
ses, brincadeiras). de danças considerando as possibilida- expressivas de acordo bambolês, caixa de som etc., que: dificuldades;
des individuais e as possibilidades dos com os diferentes ti- estimulem o desenvolvimento dos • dos momentos mediados
colegas. pos de danças; padrões motores de estabilização, pelo professor para reflexão
• Participação em atividades de criação de • Circuitos com elemen- manipulação e locomoção; mobili- em pequenos grupos sobre
circuitos de danças a partir de modelos tos da dança; zem a prática sobre as dificulda- como cada um tem enfren-
(aula historiada, desenhos, fotos, ma- des; permitam a modificação e tado desafios, estabelecido
quetes de dobradura e massinha), utili- adaptação do nível de dificuldade; metas e avançado na apren-
zando materiais diversos. estimulem o aluno a enfrentar de- dizagem.
• Planejamento da montagem dos circui- safios e a construir uma auto- es-
tos com movimentos rítmicos conside- tima positiva.
rando os riscos e possibilidades de aci-
dentes.
• Criar e recriar jogos, • Participação em atividades de criação e • Danças populares do • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
brincadeiras, danças, transformação tendo como referência os Brasil e do mundo; jogos e brincadeiras conhecidas • dos jogos, brincadeiras e
brincadeiras cantadas, movimentos rítmicos conhecidos pelo • Vivencias rítmicas e que: estimulem a prática de cons- danças criados pelos alunos;
danças simples e adap- grupo; expressivas de acordo truir pequenas variações; permi-
tadas, tendo como tam o aluno manifestar suas

433
referência o conheci- • Participação em atividades de criação e com os diferentes ti- dificuldades e escutar as dificulda- • das adaptações realizadas
mento de suas possibi- transformação envolvendo movimentos pos de danças; des dos colegas, favorecendo o di- pelos alunos sobre os jogos,
lidades e limitações, as- rítmicos, com disponibilidade para ex- álogo e as decisões coletivas; pos- as brincadeiras e as danças;
sim como as dos seus pressar suas dificuldades, bem como sibilitem planejar e experimentar a • do envolvimento da do aluno
colegas. para escutar as dos seus colegas. inclusão de outros movimentos, com a tarefa e sua atitude
gestos, regras e materiais; incen- durante os momentos de cri-
tive o aluno a atuar na organiza- ação, transformação e orga-
ção, montagem e desmontagem nização das atividades.
das atividades.
• Participar de danças • Identificação de situações de injustiça e • Danças populares do • Atividades rítmicas elaboradas Observação, registro e análise:
simples pertencentes a preconceito geradas e/ou presentes no Brasil e do mundo; com as diferentes manifestações • da evolução da aprendiza-
manifestações popula- contexto das danças e demais práticas • Vivencias rítmicas e culturais, como: Boi, frevo, catira, gem das danças;
res, folclóricas ou de corporais e discutir alternativas para su- expressivas de acordo pau de fita, forró etc. que: estimu- • das adaptações realizadas
outro tipo e que este- perá-las. com os diferentes ti- lem a vivência rítmica e a expres- pela criança para dificultar e
jam presentes no cotidi- • Interesse em conhecer e aprender algu- pos de danças; são corporal; mobilizem a prática para facilitar a prática;
ano, criando e recri- mas das danças presentes na cultura sobre as dificuldades; permitam a • das pesquisas realizadas e a
ando algumas varia- brasileira. modificação e adaptação do nível evolução do conhecimento
ções. • Participação em atividades rítmicas pro- de dificuldade; contribuam para o sobre cada prática;
postas em aula considerando a impor- desenvolvimento de autoestima. • do envolvimento da criança
tância de cada um no resultado coletivo. • Atividades de ampliação cultural com as atividades e sua con-
• Produção de adaptações nas danças • Tipos de danças do que contribuam com a compreen- tribuição para o trabalho do
considerando as possibilidades individu- contexto comunitário são e a valorização das práticas, grupo;
ais e as dos colegas. e regional; como: assistir vídeos, visitar um lo- • dos momentos mediados
• Participação em atividades de criação de • Danças folclóricas do cal específico, entrevistar um pra- pelo professor para reflexão
danças a partir de algumas manifesta- Brasil; ticante, pesquisar em livros, revis- em pequenos grupos sobre
ções culturais ou ‘estilos’. tas, Internet. como cada um tem enfren-
• Planejamento da montagem de peque- • Situações de práticas de diferen- tado desafios, estabelecido
nas apresentações das danças produzi- tes manifestações, favorecendo: a metas e avançado na apren-
das em grupo. vivência dos diferentes ritmos, mo- dizagem, bem como suges-
vimentos e gestos; a criatividade tões de continuidade.
para transformar e adaptar os ges-
tos; a transposição de ritmos de
uma cultura para gestos e movi-
mentos de outra (por exemplo,
quadrilha em ritmo de forró).

434
18. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 3º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Valorizar a ampliação • Escuta ativa da explicação sobre diferen- • Lutas de matriz indí- • Rodas de conversa que envolva a Observação, registro e análise:
do conhecimento sobre tes práticas das lutas da cultura corpo- gena e africana; apresentação das atividades, bem • de como o aluno procede nas
diferentes manifesta- ral, incluindo a de matriz indígena e afri- como relato de como foram às prá- atividades propostas na co-
ções de cultura corpo- cana. ticas, o que fizeram como as reali- luna anterior;
ral a fim de melhor • Disponibilidade para conversar com os zaram. • de como o aluno participa
apreciá-las e desfrutá- colegas, acompanhando o fluxo da con- • Elaborar um quadro/tabela com das atividades: grau de com-
las, (Brincadeiras, jogos versa e identificando os momentos de os diferentes tipos de lutas que se- preensão da atividade, das
/esportes, ginásticas, falar e de escutar o outro. rão abordados ao longo das aulas, regras, o prazer que tem em
lutas, danças populares • Participação em situações de planeja- as características principais, o ma- participar, compreensão das
do Brasil e do mundo). mentos, utilizando estratégias para re- terial necessário, entre outros. pequenas coreografias;
solver desafios na execução de movi- • É aconselhável iniciar as experi- • de como o aluno se expressa
mentos básicos das lutas em geral, favo- mentações das lutas com ativida- oralmente nas rodas de con-
recendo a ampliação do repertório motor des mais simples, explorando o versa e nas diferentes situa-
e a valorização de cada prática como contato com o outro, como movi- ções cotidianas, a qualidade
momento de convivência em grupo. mentos de deslocar o colega de da sua participação nas deci-
• Interesse e empenho para manifestar e • Lutas do contexto co- um determinado espaço e dese- sões e encaminhamentos do
ouvir manifestações de sentimentos, munitário e regional; quilíbrios, além de vivenciar os gol- grupo;
ideias e opiniões, antes, durante e após • Relação entre brinca- pes das lutas utilizando materiais • da escolha das atividades, da
as atividades. deiras e a combinação como bexigas, colchonetes ou bo- valorização da cultura e
• Conversa sobre as práticas da cultura de ataque, defesa e las. forma como os alunos se en-
corporal vivenciadas cotidianamente, controle; • Rodas de conversa onde os alunos volvem;
ampliando-a com as que têm acesso tenham que manifestar opiniões, • de como o aluno compre-
através da mídia. por exemplo, sobre determinado ende, valoriza e participa das
movimento de luta expondo como atividades folclóricas.
a atividade aconteceu e sugerindo
modificações para diferentes obje-
tivos, como:
• Torná-lo mais fácil favorecendo a
participação de todos;

435
• Torná-lo mais desafiador favore-
cendo o desenvolvimento de no-
vas estratégias;
• Torná-lo mais cooperativo;
• Torná-lo mais imprevisível.
• Situações em que os alunos pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal e compartilhar
sentimentos e dificuldades encon-
tradas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar algumas lutas que
estejam sendo produzidos pelos
grupos de sua classe ou de outras
classes.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações fol-
clóricas de lutas compreendendo
as origens, costumes e contextos
de criação das diferentes práticas.
Ex. - as lutas indígenas.
• Organizar autonoma- • Identificação das características das lu- • Lutas do contexto co- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
mente atividades cor- tas do contexto comunitário e regional e munitário e regional; participação de cada um na ativi- • de como o aluno procede nas
porais de lutas com re- lutas de matriz indígena e africana, reco- • Lutas de matriz indí- dade realizada, estimulando a fala atividades propostas na co-
gras mais elaboradas, nhecendo as diferenças entre lutas e bri- gena e africana; dos alunos sobre como se perce- luna anterior;
compreendendo a fun- gas e entre lutas e as demais práticas beram na atividade e a participa- • de como o aluno procede nas
ção das regras e de- corporais. ção do grupo. diferentes situações cotidia-
monstrando capaci- • Participação em práticas coletivas ajus- • Modalidades de luta; • Comece as vivências com os ele- nas, considerando seu pro-
dade para cumpri-las, tadas ao grupo. mentos básicos das lutas, sempre cesso de evolução;
bem como de sugerir • Disponibilidade para aceitar regras e • Jogos de luta; levantando com a turma em que • sobre a evolução do aluno no
novas e/ou pequenas combinados mais elaborados das ativi- técnicas eles estão presentes. cumprimento das regras, a
alterações nas regras, dades corporais como elementos organi- Vale colocar em cena qualquer ati- dinâmica coletiva e as parti-
para tornar a atividade zadores da prática. vidade que trabalhe com os ele- cipações individuais;
mais complexa e desa- • Participação em atividades práticas de • Luta como pratica cor- mentos abaixo, desde que seja • sobre os jogos e suas altera-
fiadora. lutas corporais, incorporando o processo poral organizada; possível dialogar com as técnicas ções nas regras, explicitando
de organização e manutenção da ativi- e com o conceito da luta. evolução da complexidade.
dade, dispensando a mediação do pro- • Algumas possibilidades
fessor. Equilíbrio e desequilíbrio:

436
• Disponibilidade para comentar e debater desequilibrar o colega que está
as situações de conflitos que possam com um pé só no chão, as mãos fi-
surgir durante as práticas. xas, segurando uma bola de borra-
• Disponibilidade para refletir sobre as ati- • Lutas: regras e materi- cha.
vidades alterando-as em sua complexi- ais; Força: cabo de guerra.
dade. Rapidez, agilidade E atenção:
• Envolvimento e responsabilidade pelo acertar com rapidez uma parte do
cuidado com os materiais utilizados nas corpo do oponente, que, por sua
diferentes práticas. vez, tenta se defender.
• Desenvolvimento das atividades
mais conhecidas com a organiza-
ção dos alunos.
• Rodas de conversa onde os alunos
tenham que manifestar opiniões
sobre as lutas, expondo como a
atividade aconteceu em relação às
regras e combinados, enfatizando
a reflexão do quanto conseguiram
cumprir.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
lutas e atividades, estimulando
que reflitam sobre o aumento de
dificuldade a partir da alteração de
algumas regras, tendo como refe-
rência o jogo inicial.
• Registro das regras de jogos, refle-
tindo coletivamente sobre o grau
de dificuldade, considerando o
quê e por que se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador.
• Enfrentar desafios cor- • Interesse e empenho em participar de • Jogos de luta; • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
porais individualmente, atividades corporais desafiadoras, bus- com bancos suecos, cordas, aros • da evolução do aluno nos cir-
utilizando habilidades cando o melhor desempenho possível. bambolês, pneus etc., que: cuitos, percursos e jogos de
motoras mais refinadas • Participação em atividades propostas • Luta como pratica cor- • Estimulem o desenvolvimento dos conteste (quanto ao grau de
e complexas das lutas em aulas cotidianas das lutas em que é poral organizada; padrões motores de estabilização, desafio);
preciso avaliar o próprio desempenho manipulação e locomoção;

437
corporais, tendo como para estabelecer metas (com o auxílio do • Mobilizem a prática sobre as difi- • das adaptações realizadas
referência o esforço professor). culdades; pelo aluno para dificultar e
pessoal, avaliando o • Produção de circuitos com atividades • Circuitos com elemen- • Permitam a modificação e adapta- para facilitar a tarefa;
próprio desempenho e práticas de lutas corporais, conside- tos das lutas; ção do nível de dificuldade; • do auto avaliação do aluno
estabelecendo metas rando as possibilidades individuais e as • Estimulem a criança a enfrentar sobre sua evolução nos jogos
com o auxílio do profes- possibilidades dos colegas. desafios e a construir uma auto- de conteste e em direção às
sor (circuitos, movimen- • Participação em atividades de criação de estima positiva. metas pessoais;
tos das lutas, das ginás- circuitos de lutas a partir de modelos • do envolvimento do aluno
ticas e brincadeiras). (aula historiada, desenhos, fotos, ma- com a tarefa e sua atitude
quetes de dobradura e massinha), utili- frente às dificuldades;
zando materiais diversos. • dos momentos mediados
• Planejamento da montagem dos circui- • Modalidades de luta pelo professor para reflexão
tos com atividades práticas de lutas cor- respeitando/ supe- em pequenos grupos sobre
porais, considerando os riscos e possibi- rando limites pessoais como cada um tem enfren-
lidades de acidentes. e grupais; tado desafios, estabelecido
metas e avançado na apren-
dizagem.

• Criar e recriar jogos, • Participação em atividades de criação e • Modalidades de luta; • Situações de vivência de danças, Observação, registro e análise:
brincadeiras, lutas, transformação tendo como referência os • Luta como pratica cor- jogos e brincadeiras conhecidas • dos jogos, brincadeiras e
brincadeiras cantadas, movimentos corporais conhecidos pelo poral organizada; que: danças criados pelos alunos;
danças simples e adap- grupo; • Estimulem a prática de construir • das adaptações realizadas
tadas, tendo como refe- • Participação em atividades de criação e pequenas variações; pelos alunos sobre os jogos,
rência o conhecimento transformação envolvendo movimentos • Permitam à criança manifestar as brincadeiras e as danças;
de suas possibilidades de lutas, com disponibilidade para ex- suas dificuldades e escutar as difi- • do envolvimento da do aluno
e limitações, assim pressar suas dificuldades, bem como culdades dos colegas, favore- com a tarefa e sua atitude
como as dos seus cole- para escutar as dos seus colegas. cendo o diálogo e as decisões co- durante os momentos de cri-
gas. letivas; ação, transformação e orga-
• Possibilitem planejar e experimen- nização das atividades.
tar a inclusão de outros movimen-
tos, gestos, regras e materiais;
• incentive a criança a atuar na or-
ganização, montagem e desmon-
tagem das atividades.
• Participar das lutas sim- • Planejamento e utilização de estratégias • Lutas de matriz indí- • Construção de um roteiro envol- Observação, registro e análise:
ples pertencentes a básicas das lutas do contexto comunitá- gena e africana; vendo as principais regras e técni- • da evolução da aprendiza-
manifestações rio e regional e lutas de matriz indígena cas de golpes nas lutas, que: gem das danças;
e africana experimentadas, respeitando

438
populares, folclóricas o colega como oponente e as normas de • Estimulem a vivência do movi- • das adaptações realizadas
ou de outro tipo e que segurança. mento e a expressão corporal; pela criança para dificultar e
estejam presentes no • Interesse em conhecer e aprender algu- • Lutas do contexto co- • Mobilizem a prática sobre as difi- para facilitar a prática;
cotidiano, criando e re- mas das lutas presentes na cultura bra- munitário e regional; culdades; • das pesquisas realizadas e a
criando algumas varia- sileira. • Permitam a modificação e adapta- evolução do conhecimento
ções. • Participação em atividades corporal pro- ção do nível de dificuldade; sobre cada prática;
postas em aula considerando a impor- • Contribuam para o desenvolvi- • do envolvimento da criança
tância de cada um no resultado coletivo. mento de autoestima. com as atividades e sua con-
• Produção de adaptações nas lutas con- • Luta como pratica cor- • Atividades de ampliação cultural tribuição para o trabalho do
siderando as possibilidades individuais e poral organizada; que contribuam com a compreen- grupo;
as dos colegas. são e a valorização das práticas, • dos momentos mediados
• Participação em atividades de criação de • Lutas da cultura brasi- como: assistir vídeos, visitar um lo- pelo professor para reflexão
lutas a partir de algumas manifestações leira; cal específico, entrevistar um pra- em pequenos grupos sobre
culturais ou ‘estilos’. ticante, pesquisar em livros, revis- como cada um tem enfren-
• Planejamento da montagem de peque- tas, Internet. tado desafios, estabelecido
nas apresentações das lutas • Situações de práticas de diferen- metas e avançado na apren-
• produzidas em grupo. tes manifestações, favorecendo: dizagem, bem como suges-
• A vivência dos diferentes movi- tões de continuidade.
mentos e gestos;
• A criatividade para transformar e
adaptar os gestos;
• Explicar e demonstrar • Experimentação, fruição e recriação de • Lutas do contexto co- • Situações de vivência de lutas, jo- • Observação, registro e aná-
brincadeiras, jogos e lu- diferentes lutas presentes no contexto munitário e regional; gos e brincadeiras conhecidas lise:
tas, aprendidas em comunitário e regional e lutas de matriz • Lutas de matriz indí- que: • dos jogos, brincadeiras e
contextos extraescola- indígena e africana. gena e africana; • Estimulem a prática de construir danças criados pelos alunos;
res, participando e • Escuta atenta da fala dos colegas. pequenas variações; • das adaptações realizadas
apreciando também as • Disponibilidade para participar, acompa- • Lutas e as modifica- • Permitam o aluno manifestar suas pelos alunos sobre os jogos,
trazidas pelos colegas. nhando a explicação dos colegas e iden- ções provocadas a dificuldades e escutar as dificulda- as brincadeiras e as danças;
tificando os momentos de falar e de es- partir de sua pratica des dos colegas, favorecendo o di- • Do envolvimento do aluno
cutar o outro. no contexto comunitá- álogo e as decisões coletivas; com a tarefa e sua atitude
• Participação em situações de lutas cor- rio e regional; • Possibilitem planejar e experimen- durante os momentos de cri-
porais favorecendo a valorização de • Lutas da cultura local tar a inclusão de outros movimen- ação, transformação e orga-
cada prática como momento de convi- em momentos e espa- tos, gestos, regras e materiais; nização das atividades.
vência em grupo. ços alternativos da es- • incentive o aluno a atuar na orga-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir cola; nização, montagem e desmonta-
manifestações de sentimentos, ideias e gem das atividades.
opiniões, antes, durante e após as ativi-
dades.

439
440
19. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Brincadeiras e jogos • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral de outras regiões (jogos, e brinca- lúdicos, recreativos, aplicados junto aos familiares e na • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- deiras), incluindo aquelas de matriz indí- cooperativos, compe- comunidade, identificando a re- avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- gena e africana. titivos, populares e ra- gião onde nasceram os entrevista- ram o conhecimento, quan-
ral de outros contextos • Disponibilidade para apresentar e expli- ciocínio lógico do con- dos e quais jogos e brincadeiras tas foram às novas práticas
culturais, incluindo car aos colegas o que aprenderam e des- texto comunitário e re- praticavam. trazidas para a vivência do
aquelas de matriz indí- cobriram sobre as manifestações de jo- gional; • Pesquisa em livros, revistas e na grupo;
gena e africana (outras gos, brincadeiras de outras regiões, in- • Brincadeiras e jogos Internet para obter algumas refe- • de como os alunos partici-
regiões do estado e do cluindo aquelas de matriz indígena e afri- da cultura indígena e rências bibliográficas e endereços pam das atividades: grau de
país), adotando uma cana assim como para escutar os cole- africana e sua ressig- de ‘sites’, como subsídios para a compreensão da atividade,
postura de compreen- gas sobre o que descobriram e aprende- nificação nas práticas pesquisa inicial. das regras, do prazer que
são e aceitação da di- ram. corporais brasileiras; • Rodas de conversa que envolva a sentem em participar, da
versidade, ou seja, não • Experimentação e fruição das brincadei- apresentação das atividades, bem compreensão das pequenas
preconceituosa ou dis- ras e jogos populares do Brasil e do como o relato de como eram prati- coreografias;
criminatória por razões mundo, incluindo aqueles de matriz indí- cadas, onde aprenderam as princi- • de como os alunos se expres-
sociais, sexuais ou cul- gena e africana, e recriá-los, valorizando pais regras, movimentos e gestos. sam oralmente nas rodas de
turais. a importância desse patrimônio histórico • Rodas de conversa nas quais as conversa e nas diferentes si-
cultural. crianças manifestem opiniões, por tuações cotidianas, da quali-
• Participação em situações de jogos, brin- • Brincadeiras e jogos e exemplo, sobre um jogo ou brinca- dade da participação nas de-
cadeiras de outras regiões, incluindo aprendizagem corpo- deira relacionando-o/a ao modo cisões e encaminhamentos
aquelas de matriz indígena e africana. ral; como era jogado, identificando os do grupo;
• Ampliação do repertório motor e valoriza- • Brincadeiras e jogos valores e costumes e ainda, quais • do processo de escolha das
ção de cada prática, incluindo as de ma- populares e tradicio- seriam as possíveis adaptações atividades, da valorização da
triz indígena e africana, como momento nais do Brasil; para a vivência na escola, recor- cultura e da forma como os
de convivência em grupo. • Brincadeiras e jogos rendo às fontes pesquisadas. alunos se envolvem;
• Conversa sobre as práticas da cultura populares tradicionais • Apresentar os conceitos sobre pa- • da escolha das atividades
corporal de outras regiões, incluindo do mundo; trimônio cultural para que reco- folclóricas e de como a com-
aquelas de matriz indígena e africana, nheçam e valorizem as aprendiza- preendem e valorizam.
identificando valores e costumes. gens sobre os jogos e brincadeiras
• Disponibilidade para manifestar e ouvir que não fazem parte do seu
manifestações de sentimentos, ideias e

441
opiniões, antes, durante e após as ativi- cotidiano. Uma possibilidade de
dades. organização pode seguir alguns
critérios:
• Jogos e brincadeiras com regras e
exigências motoras mais simples
para as mais complexas;
• Aprofundamento na aprendiza-
gem sobre a cultura na qual as
brincadeiras e jogos se origina-
ram;
• Identificação de jogos e brincadei-
ras que se manifestam de modo
semelhante na maneira de jogar
em diferentes locais, mas que pos-
suem nomes e movimentos adap-
tados à cultura local.
• Situações em que as crianças pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal, compartilhar
sentimentos e as dificuldades en-
contradas.
• Participar de atividades • Descrição, por meio de múltiplas lingua- • Brincadeiras e jogos • Roda de conversa enfatizando a • Observação e registro de
competitivas e coopera- gens (corporal, oral, escrita, audiovi- da cultura local e suas participação de cada um na ativi- como o aluno procede nas
tivas, respeitando as re- sual), as brincadeiras e os jogos popula- regras; dade realizada, estimulando a ma- atividades propostas na co-
gras, não discrimi- res do Brasil e de matriz indígena e afri- • Brincadeiras e jogos nifestação dos alunos sobre como luna anterior com foco na (o):
nando os colegas, pro- cana, explicando suas características e a indígenas e africanos; se perceberam na atividade e a Observação, registro e aná-
curando solucionar os importância desse patrimônio histórico participação do grupo. lise:
conflitos pelo diálogo, cultural na preservação das diferentes • Situações de vivência de jogos co- • de como os alunos procedem
tendo no professor um culturas. operativos favorecendo a compre- nas diferentes situações
parceiro para mediação • Adequação da prática ao grupo, eviden- ensão e a valorização dessas ativi- (competitivas e cooperati-
dos conflitos apenas ciando a participação de todos como dades para o desenvolvimento do vas), considerando a própria
quando todos os recur- princípio do trabalho coletivo com jogos grupo e a inclusão de todos. evolução;
sos pessoais forem es- e brincadeiras. • Situações de vivência de jogos • sobre a elaboração e cumpri-
gotados. • Disponibilidade para aceitar regras e com possibilidade de elaboração mento das regras, da dinâ-
combinados mais elaborados dos jogos de estratégias de ataque e defesa mica coletiva e das participa-
e brincadeiras como elementos organi- e de jogos que estabeleçam rela- ções individuais;
zadores da prática. ções com os esportes coletivos • das alterações nas regras
• Participação em situações mais compe- • Brincadeiras e jogos como basquete, handebol, futebol dos esportes e jogos,
titivas e cooperativas envolvendo os compreendendo e vôlei, enfatizando a

442
jogos e brincadeiras, respeitando as re- limites e possibilida- compreensão das regras e as explicitando evolução da
gras e os adversários. des de cada indivíduo; adaptações necessárias para a in- complexidade;
• Participação em jogos e brincadeiras, in- • Brincadeiras e jogos clusão de todos. • sobre a evolução na organi-
corporando o processo de organização e lúdicos, recreativos, • Propor situações de aprendizagem zação e desenvolvimento
manutenção da atividade, ainda que em cooperativos, compe- que permitam o aprofundamento das atividades pelas crian-
algumas situações, seja preciso contar titivos, populares e ra- na compreensão da identidade ças;
com a mediação do professor. ciocínio lógico do con- cultural dos povos e, em particu- • sobre a diminuição de confli-
• Disponibilidade para comentar e debater texto comunitário e re- lar, daqueles que constituíram o tos em relação a ganhar e
as situações de conflitos que possam gional; povo brasileiro. perder;
surgir durante as práticas. • Rodas de levantamento de jogos • sobre a evolução coletiva na
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- conhecidos com a explicitação das resolução de conflitos a par-
nificados da vitória e da derrota presen- regras e materiais para sua reali- tir do diálogo.
tes nos jogos e brincadeiras. zação.
• Disponibilidade para refletir sobre
os significados da vitória e da der-
rota presentes nos jogos.
• Rodas de conversa nas quais os
alunos manifestem opiniões sobre
as regras dos jogos e as adapta-
ções, avaliando como a atividade
aconteceu com relação à partici-
pação e à motivação.
• Situações em que os alunos mani-
festem opiniões sobre circunstân-
cias concretas vivenciadas du-
rante os jogos, estimulando a re-
flexão sobre a variação do grau de
dificuldade, a partir da alteração
de algumas regras, tomando como
referência o jogo original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
vivências de vitória e derrota expe-
rimentadas durante os jogos, esti-
mulando que reflitam sobre os sig-
nificados e sentimentos de ganhar
e perder como condição para jo-
gar.

443
• Avaliar e refletir sobre o • Produção de circuitos de jogos e brinca- • Brincadeiras e jogos • Circuitos/percursos elaborados • Observação, registro e aná-
próprio desempenho e deiras considerando as possibilidades da cultura corporal em com bancos suecos, cordas, aros lise: dos circuitos, percursos
dos demais, tendo individuais e as possibilidades dos cole- circuitos; bambolês, pneus etc., que: e jogos de exercício quanto
como referência o es- gas. • Estimulem o desenvolvimento da ao grau de desafio;
forço pessoal, con- • Participação em atividades de criação de • Brincadeiras e jogos e combinação de movimentos de es- • das adaptações realizadas
tando, ainda, com o au- circuitos, a partir da análise dos gestos as modificações pro- tabilização, manipulação e loco- pelos alunos para dificultar e
xílio do professor em al- presentes nos jogos e brincadeiras cole- vocadas a partir de moção; para facilitar a tarefa;
guns momentos. tivas e individuais. atividades circenses sua pratica no con- • Mobilizem a prática sobre as difi- • da auto avaliação sobre a
e ginásticas, utilizando materiais diver- texto comunitário e re- culdades e permitam avaliar o de- evolução nos jogos de exercí-
sos. gional; sempenho e a evolução; cio e em direção às metas
• Planejamento da montagem do circuito • Brincadeiras e jogos • Permitam a modificação e adapta- pessoais;
de jogos e brincadeiras considerando os da cultura local em ção do nível de dificuldade; • do envolvimento pelos alu-
riscos e possibilidades de acidentes. momentos e espaços • Estimulem o aluno a enfrentar de- nos com a tarefa e das suas
alternativos da escola; safios e a construir uma autoes- atitudes frente às dificulda-
• Participação em atividades corporais de- • Diferenças e desigual- tima positiva. des;
safiadoras, com disponibilidade para dades nas habilidades • Jogo de exercício partindo da “des- • dos momentos mediados
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- individuais e coletiva construção” de um esporte, desta- pelo professor para reflexão
balho com o “erro construtivo” no pro- de brincadeiras e jo- cando ações importantes para o em pequenos grupos sobre
cesso de aprendizagem). gos; êxito e que combinem diferentes como cada um tem enfren-
• Participação em atividades, propostas • Brincadeiras e jogos movimentos como: tado desafios, estabelecido
em aula e cotidianas, de aprendizagem compreendendo limi- • Correr batendo bola e arremessar. metas e avançado na apren-
corporal em que seja preciso avaliar o tes e possibilidades • Correr, saltar e arremessar. dizagem, bem como suges-
próprio desempenho para estabelecer de cada indivíduo; • Arremessar o mais longe, correr e tões de continuidade.
metas (ainda que com o auxílio do pro- desviar.
fessor). • Rebater, correr e esquivar-se.
• Correr conduzindo e protegendo a
bola (com os pés, com as mãos,
quicando, rolando etc.).
• Registro das regras dos jogos re-
fletindo coletivamente sobre o
grau de dificuldade, considerando
o quê e porque se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador, como, por exemplo:
• Os gestos e movimentos envolvi-
dos.
• O tempo de reação para ajustar o
movimento à bola (variações de ta-
manho e peso da bola).

444
• O espaço do jogo – maior ou me-
nor em relação a uma meta.
• Observação: É importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Valorizar, participar e • Participação em algumas brincadeiras • Brincadeiras e jogos • Propor o estudo dos jogos e brin- Observação, registro e análise:
apreciar as brincadei- presentes na cultura brasileira com dis- da cultura local e suas cadeiras divididos por regiões do • da evolução da aprendiza-
ras e jogos pertencen- ponibilidade para aprender a partir de regras; Brasil, analisando sobre como a gem dos alunos;
tes à sua localidade, tentativas (trabalho com o “erro constru- formação populacional influenciou • das adaptações realizadas
bem como as manifes- tivo” no processo de aprendizagem). as brincadeiras e jogos, ou seja, pelos alunos para dificultar e
tações culturais perten- • Participação em atividades de brincadei- • Brincadeiras e jogos e quais práticas eram utilizadas pe- para facilitar a prática;
centes a outras regiões ras e jogos propostas em aula conside- as modificações pro- los povos que habitavam original- • das pesquisas realizadas e a
do país. rando a importância de cada um no re- vocadas a partir de mente essas regiões e que perma- evolução do conhecimento
sultado coletivo. sua pratica no con- necem preservadas e quais práti- sobre cada prática;
• Produção de adaptações nas brincadei- texto comunitário e re- cas foram trazidas pelos povos •
ras considerando as possibilidades indi- gional; que migraram para essas regiões. • do envolvimento dos alunos
viduais e a dos colegas. • Em conversa com os alunos, no com a atividade e da sua con-
• Participação em atividades de criação de • Brincadeiras e jogos próprio espaço das práticas, é im- tribuição com o trabalho do
brincadeiras e jogos a partir de algumas da cultura local em portante que os alunos possam re- grupo;
manifestações culturais pertencentes a momentos e espaços conhecer que os aspectos de se- • dos momentos mediados
outras regiões do pais. alternativos da escola; gurança para realização das práti- pelo professor para reflexão
• Planejamento da montagem de peque- • Brincadeiras e jogos cas corporais incluem aprendiza- em pequenos grupos sobre
nas apresentações das brincadeiras e jo- populares e tradicio- gens sobre: como cada um tem enfren-
gos produzidas em grupo. nais do Brasil; • Habilidades motoras: locomoto- tado desafios, estabelecido
ras (correr e saltar), as estabiliza- metas e avançado na apren-
doras (equilibrar e rolar) e as ma- dizagem, bem como suges-
nipuladoras (arremessar, receber, tões de continuidade.
chutar, rebater e quicar). Ex. O cor-
rer é usado em muitas brincadei-
ras e jogos esportivos como fute-
bol, pega-pega, queimada, entre
outros;
• Capacidades físicas: são caracte-
rísticas ou qualidades que os mo-
vimentos apresentam e podem ser

445
aprimoradas na escola, como a
força muscular, a velocidade, agili-
dade, equilíbrio, resistência, preci-
são, flexibilidade, potência e ou-
tras. Ex. Com a turma espalhada
pela quadra ou pelo local em que
ocorre a aula, dê comandos para
que realizem os movimentos dis-
cutidos, como se espreguiçar, ca-
minhar, saltar, entre outros. Tam-
bém estimule os alunos a criar mo-
vimentos novos a partir dos que fo-
ram experimentados.
• Em conversa com os alunos, no
próprio espaço das práticas, é im-
portante que os alunos possam re-
conhecer que os aspectos de se-
gurança para realização das práti-
cas corporais incluem aprendiza-
gens sobre:
• Habilidades motoras: locomoto-
ras (correr e saltar), as estabiliza-
doras (equilibrar e rolar) e as ma-
nipuladoras (arremessar, receber,
chutar, rebater e quicar). Ex. O cor-
rer é usado em muitas brincadei-
ras e jogos esportivos como fute-
bol, pega-pega, queimada, entre
outros;
• Capacidades físicas: são caracte-
rísticas ou qualidades que os mo-
vimentos apresentam e podem ser
aprimoradas na escola, como a
força muscular, a velocidade, agili-
dade, equilíbrio, resistência, preci-
são, flexibilidade, potência e ou-
tras. Ex. Com a turma espalhada
pela quadra ou pelo local em que
ocorre a aula, dê comandos para
que realizem os movimentos

446
discutidos, como se espreguiçar,
caminhar, saltar, entre outros.
Também estimule os alunos a criar
movimentos novos a partir dos
que foram experimentados.

• Perceber o próprio • Disponibilidade para observar e analisar • Brincadeiras e jogos • Vivência de exercício, posturas e Observação, registro e análise:
corpo, ampliar a consci- a postura dos outros, durante as ativida- da cultura local e suas atividades favorecendo a compre- • de como os alunos se posici-
ência corporal e adqui- des em aula e em situações do cotidi- regras; ensão e a valorização do alinha- onam em diferentes situa-
rir hábitos posturais de ano. mento postural. ções, ao longo do tempo,
modo a não prejudicar • Disponibilidade para sentir e analisar o • A importância das • Vivência de atividades com possi- comparando-as para verifi-
a própria saúde. próprio corpo durante as atividades. Brincadeiras e jogos bilidade de observar e ser obser- car a evolução;
para o bem estar fí- vado na forma como se movi- • de como os alunos se expres-
sico e mental; menta e as posturas que utiliza, sam oralmente explicando
• Disponibilidade para ouvir o professor e • Brincadeiras e jogos e como, por exemplo: forma de se le- seus hábitos posturais e os
colegas sobre o que observam a respeito aprendizagem corpo- vantar; postura sentada para se de seus colegas;
da sua postura durante as atividades e ral; alimentar; na sala de aula, durante • de como o grupo identifica
agir corretivamente. os momentos de estudo; nas situ- hábitos de má postura e
• Participação em atividades de amplia- ações de jogo, como arremessa e como age corretivamente.
ção da consciência corporal. corre (alinhamento dos pés e das
pernas etc.) e nas situações de
exercícios ginásticos (como utiliza
os músculos e articulações nas
alavancas), favorecendo a amplia-
ção da consciência corporal.
• Rodas de conversa e aula exposi-
tiva sobre as principais posturas e
atividades do dia a dia que eviden-
ciam a necessidade do bom ali-
nhamento postural e da consciên-
cia corporal.
• Conhecer, participar e • Participação em brincadeiras e jogos • Brincadeiras e jogos • Pesquisa de jogos que tenham Observação, registro e análise:
compreender algumas com características de competitividade, lúdicos, recreativos, como característica o confronto fí- • de como os alunos procedem
das diferentes manifes- cooperação e ludicidade de modo a con- cooperativos, compe- sico, criadas em diferentes cultu- nas atividades da coluna an-
tações de brincadeiras templar o trabalho em equipe. titivos, populares e ra- ras e em diferentes contextos que: terior;
e jogos como parte da ciocínio lógico do con- • Estimulem a compreensão do que
cultura corporal, texto comunitário e re- caracteriza cada jogo;
gional;

447
respeitando as regras e • Disponibilidade para respeitar a integri- • A importância das • Favoreçam a adaptação para a vi- • das práticas que foram pes-
adversários, resol- dade física do outro (atenção e respon- Brincadeiras e jogos vência na escola; quisadas e adaptadas para
vendo as situações de sabilidade para não o machucar). para o bem estar fí- • Permitam estabelecer relações vivência na escola;
conflito pelo diálogo, di- • Disponibilidade para relação de compa- sico e mental; com brincadeiras, como cabo de • das adaptações realizadas
ferenciando competi- nheirismo com o adversário. guerra, luta de canguru, luta no pelas crianças para favore-
ção de agressividade. • Valorização das diferentes culturas e • Brincadeiras e jogos e pneu, espada de jornal etc.; cer a vivência das atividades;
práticas das brincadeiras e jogos e suas aprendizagem corpo- • Atividades de ampliação cultural • sobre as pesquisas realiza-
regras. ral; que contribuam com a compreen- das e a evolução do conheci-
• Disponibilidade para o diálogo sobre li- • Diferenças e desigual- são e a valorização das práticas, mento sobre cada prática;
mites, combinados e resolução de confli- dades nas habilidades como, por exemplo: assistir ví- • do envolvimento dos alunos
tos. individuais e coletiva deos, visitar um local específico, com a atividade e da sua con-
de brincadeiras e jo- entrevistar um praticante, pesqui- tribuição com o trabalho do
gos; sar em livros, revistas, Internet. grupo;
• Brincadeiras e jogos • sobre a frequência do diá-
compreendendo limi- logo para resolver situações
tes e possibilidades de conflito.
de cada indivíduo;

448
20. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas esportivas de • Atividades esportivas • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de outros contextos culturais, (outras regi- realizadas em espa- aplicados junto aos familiares e na • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- ões do estado e do país), adotando uma ços da comunidade; comunidade, identificando a re- avaliando o quanto amplia-
ções esportivas de ou- postura de compreensão e aceitação da • Esportes de campo e gião onde nasceram os entrevista- ram o conhecimento, quan-
tros contextos culturais, diversidade. * taco; dos e quais esportes praticavam. tas foram às novas práticas
(outras regiões do es- • Disponibilidade para apresentar e expli- • Esportes de rede/pa- • Pesquisa em livros, revistas e na trazidas para a vivência do
tado e do país), ado- car aos colegas o que aprenderam e des- rede; Internet para obter algumas refe- grupo;
tando uma postura de cobriram sobre as práticas esportivas de • Esporte de invasão; rências bibliográficas e endereços • de como os alunos partici-
compreensão e aceita- outras regiões, assim como para escutar • Esportes de outras re- de ‘sites’, como subsídios para a pam das atividades: grau de
ção da diversidade, ou os colegas sobre o que descobriram e giões do estado e do pesquisa inicial. compreensão da atividade,
seja, não preconceitu- aprenderam. país; • Rodas de conversa que envolva a das regras, do prazer que
osa ou discriminatória • Experimentação e fruição em diversos ti- apresentação das atividades, bem sentem em participar, da
por razões sociais, se- pos de esportes de campo e taco, como o relato de como eram prati- compreensão das pequenas
xuais ou culturais. rede/parede e invasão, identificando cadas, onde aprenderam, as prin- coreografias;
seus elementos comuns e criando estra- cipais regras, movimentos e ges- • de como os alunos se expres-
tégias individuais e coletivas básicas tos. sam oralmente nas rodas de
para sua execução, prezando pelo traba- • Rodas de conversa nas quais os conversa e nas diferentes si-
lho coletivo e pelo protagonismo. alunos manifestem opiniões sobre tuações cotidianas, da quali-
• Participação em práticas esportivas de os esportes, relacionando-o/a ao dade da participação nas de-
outras regiões, prezando pelo trabalho modo como era jogado, identifi- cisões e encaminhamentos
coletivo e pelo protagonismo de cada cando os valores e costumes e do grupo;
um. ainda, quais seriam as possíveis • do processo de escolha das
• Investigação sobre as práticas esporti- adaptações para a vivência na es- atividades, da valorização da
vas de outras regiões do país, identifi- cola, recorrendo às fontes pesqui- cultura e da forma como os
cando as características que os consti- sadas. alunos se envolvem;
tuem na contemporaneidade e suas ma- • Estudo das características dos mo- • da escolha das atividades
nifestações (profissional e comunitá- vimentos necessários para execu- folclóricas e de como a com-
ria/lazer) ção dos elementos comuns aos preendem e valorizam.
• Ampliação e diferenciação das varias de- esportes de campo e taco,
finições de esporte utilizadas no Brasil, rede/parede e invasão, como as
investigando sua origem e significado. habilidades motoras de rebater,

449
• Disponibilidade para manifestar e ouvir correr, lançar, passar, chutar, arre-
manifestações de sentimentos, ideias e messar e saltar.
opiniões, antes, durante e após as ativi- • Experimentação dos esportes evi-
dades. dencia as capacidades físicas,
como a força muscular, a flexibili-
dade, o equilíbrio e a coordenação
motora, e permitem discussões
sobre a importância do seu desen-
volvimento tanto para a aptidão fí-
sica relacionada ao desempenho
esportivo como para a saúde e
qualidade de vida
• Participar de atividades • Adequação da prática esportiva ao • Esportes de campo e • Pesquisa subsidiada por um ro- Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- grupo, evidenciando a participação de taco; teiro relacionando os aspectos • de como os alunos procedem
tivas, respeitando as re- todos como princípio do trabalho cole- • que se deseja alcançar: definições nas diferentes situações
gras, não discrimi- tivo. • Esportes de rede/pa- de esporte utilizadas no Brasil, in- (competitivas e cooperati-
nando os colegas, pro- • Disponibilidade para aceitar regras e rede; vestigando a sua origem e o seu vas), considerando a própria
curando solucionar os combinados mais elaborados dos espor- • significado: Um exemplo é o "Mani- evolução;
conflitos pelo diálogo, tes como elementos organizadores da • Esporte de invasão; festo Mundial do Esporte", criado • sobre a elaboração e cumpri-
tendo no professor um prática. pela UNESCO e que divide o es- mento das regras, da dinâ-
parceiro para mediação • Participação em situações mais compe- porte em: mica coletiva e das participa-
dos conflitos apenas titivas e cooperativas envolvendo as prá- • Esporte educacional, voltado para ções individuais;
quando todos os recur- ticas esportivas, respeitando as regras e crianças e adolescentes em idade • das alterações nas regras
sos pessoais forem es- os adversários. escolar (Fundamental e Médio); dos esportes e jogos, explici-
gotados. • Diferenciação dos conceitos de jogo e • Conceito de esporte, • Esporte de participação, praticado tando evolução da complexi-
esporte, identificando as características jogo e lazer; no tempo livre, em situações de la- dade;
que os constituem na contemporanei- zer e com finalidade de bem-estar • sobre a evolução na organi-
dade e suas manifestações (profissional físico e psicológico, e zação e desenvolvimento
e comunitária/lazer). • Esporte de alto rendimento, funda- das atividades pelos alunos;
• Participação nas práticas esportivas, in- • Esporte e inclusão; mentado na competição, com re- • sobre a diminuição de confli-
corporando o processo de organização e • Normas de convivên- gras e normas rígidas e com o ob- tos em relação a ganhar e
manutenção da atividade, ainda que em cia; jetivo de superação, competição e perder; sobre a evolução co-
algumas situações, seja preciso contar • Esportes do cotidiano; vitória. letiva na resolução de confli-
com a mediação do professor. • As dimensões do es- • Roda de conversa enfatizando a tos a partir do diálogo.
• Disponibilidade para comentar e debater porte; participação de cada um na ativi-
as situações de conflitos que possam dade realizada, estimulando a ma-
surgir durante as práticas. nifestação dos alunos sobre como
se perceberam na atividade e a
participação do grupo.

450
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- • Situações de vivência da prática
nificados da vitória e da derrota presen- esportiva favorecendo a compre-
tes nas práticas esportivas. ensão e a valorização dessas ativi-
dades para o desenvolvimento do
grupo e a inclusão de todos.
• Propor momentos de reflexão nos
quais os alunos possam valorizar
aprendizagens relacionadas à par-
ticipação, como, por exemplo, a
importância do trabalho em
equipe para se atingir um objetivo
comum, e não ao fato de terem ga-
nho ou perdido uma disputa.
• Apresentar aos alunos as diversas
definições de esporte utilizadas no
Brasil, investigando a sua origem e
o seu significado.
• Situações com aprendizagens so-
bre as aproximações do esporte
com o jogo, que permite a adapta-
ção de regras e espaços e um ca-
ráter mais informal, até o estudo
do esporte formal, como uma ma-
nifestação cultural de grande im-
pacto em nossa sociedade, que é
orientada para a competição, ex-
clusão dos menos hábeis, profissi-
onalismo, treinamento exaustivo e
regras rígidas.
• Avaliar e refletir sobre o • Produção de circuitos de jogos esporti- • Noções das capacida- • Situações em que os alunos mani- • Observação, registro e aná-
próprio desempenho e vos considerando as possibilidades indi- des e habilidades físi- festem opiniões sobre circunstân- lise: dos circuitos, percursos
dos demais, tendo viduais e as possibilidades dos colegas. cas e motoras: força, cias concretas vivenciadas du- e jogos de exercício quanto
como referência o es- • Participação em atividades de criação de flexibilidade, veloci- rante os esportes, estimulando a ao grau de desafio;
forço pessoal, con- circuitos, a partir da análise dos gestos dade, resistência, agi- reflexão sobre a variação do grau • das adaptações realizadas
tando, ainda, com o au- presentes nos esportes coletivos e indi- lidade, ritmo, coorde- de dificuldade, a partir da altera- pelos alunos para dificultar e
xílio do professor em al- viduais. nação e equilíbrio; ção de algumas regras, tomando para facilitar a tarefa;
guns momentos. • Atividades esportivas como referência o esporte original.
realizadas em

451
espaços da escola e • Circuitos / percursos elaborados • da auto avaliação sobre a
comunidade; com bancos suecos, cordas, aros evolução nos jogos de exercí-
• Planejamento da montagem do circuito • Circuito esportivo; bambolês, pneus etc., que: esti- cio e em direção às metas
das práticas esportivas considerando os mulem o desenvolvimento da com- pessoais;
riscos e possibilidades de acidentes. binação de movimentos de estabi- • do envolvimento dos alunos
• Participação em atividades corporais de- • Esportes de campo e lização, manipulação e locomo- com a tarefa e das suas ati-
safiadoras, com disponibilidade para taco; ção; mobilizem a prática sobre as tudes frente às dificuldades;
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- • Esportes de rede/pa- dificuldades e permitam avaliar o • dos momentos mediados
balho com o “erro construtivo” no pro- rede; desempenho e a evolução; pelo professor para reflexão
cesso de aprendizagem). • Esporte de invasão; • Permitam a modificação e adapta- em pequenos grupos sobre
• Participação em atividades, propostas • Esportes do cotidiano; ção do nível de dificuldade; como cada um tem enfren-
em aula e cotidianas, de aprendizagem • A importância do es- • Estimulem a criança a enfrentar tado desafios, estabelecido
corporal em que seja preciso avaliar o porte para o bem-es- desafios e a construir uma autoes- metas e avançado na apren-
próprio desempenho para estabelecer tar físico e mental; tima positiva. dizagem, bem como suges-
metas (ainda que com o auxílio do pro- • Circuitos/percursos utilizando os tões de continuidade.
fessor). materiais presentes na escola,
como bancos suecos, cordas, aros
bambolês, pneus etc., a partir da
análise dos gestos presentes nos
esportes coletivos (futebol, bas-
quete, vôlei, handebol, tênis, base-
bol etc.).
• Registro das regras dos esportes
refletindo coletivamente sobre o
grau de dificuldade, considerando
o quê e porque se torna mais fácil,
mais difícil, menos ou mais desafi-
ador, como, por exemplo: os ges-
tos e movimentos envolvidos; o
tempo de reação para ajustar o
movimento à bola (variações de ta-
manho e peso da bola).
• Observação: é importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.

452
• Valorizar, participar e • Participação em algumas práticas espor- • Esportes e jogos da • Atividades de ampliação cultural Observação, registro e análise:
apreciar as práticas es- tivas presentes na cultura brasileira com cultura local (indíge- que contribuam com a compreen- • da evolução da aprendiza-
portivas pertencentes à disponibilidade para aprender a partir de nas ribeirinha e extra- são e a valorização das práticas, gem das danças;
sua localidade, bem tentativas (trabalho com o “erro constru- tivista); como, por exemplo: assistir ví- • das adaptações realizadas
como as manifestações tivo” no processo de aprendizagem). • Conceito de esporte, deos, visitar um local específico, pelos alunos para dificultar e
culturais pertencentes • Participação em atividades práticas es- jogo e lazer; entrevistar um praticante, pesqui- para facilitar a prática;
a outras regiões do portivas propostas em aula conside- • Esportes de campo e sar em livros, revistas, Internet. • das pesquisas realizadas e a
país. rando a importância de cada um no re- taco; • Estimular a participação nos es- evolução do conhecimento
sultado coletivo. • Esportes de rede/pa- portes praticados em várias locali- sobre cada prática;
• Experimentação e fruição em diversos ti- rede; dades do país e do mundo, propor- • do envolvimento dos alunos
pos de esportes de campo e taco, • Esporte de invasão; cionando diferentes vivências na com a atividade e da sua con-
rede/parede e invasão, identificando execução de tarefas onde haja a tribuição com o trabalho do
seus elementos comuns e criando estra- colaboração de todos os envolvi- grupo;
tégias individuais e coletivas básicas dos. • dos momentos mediados
para sua execução, prezando pelo traba- • Vivências de adaptações nos es- pelo professor para reflexão
lho coletivo e pelo protagonismo. portes considerando as possibili- em pequenos grupos sobre
• Produção de adaptações nos esportes • Diferenças entre ho- dades individuais e a dos colegas. como cada um tem enfren-
considerando as possibilidades individu- mens e mulheres nas • Rodas de conversa nas quais as tado desafios, estabelecido
ais e a dos colegas. práticas esportivas; crianças manifestem opiniões so- metas e avançado na apren-
• Participação em atividades de criação • Esportes de outras re- bre as regras dos esportes, avali- dizagem, bem como suges-
das práticas esportivas a partir de algu- giões do estado e do ando como a atividade aconteceu tões de continuidade.
mas manifestações culturais pertencen- país; com relação à participação e à mo-
tes a outras regiões do país. tivação.
• Planejamento e montagem de pequenas
apresentações das práticas esportivas
produzidas em grupo.
• Perceber o próprio • Disponibilidade para observar e analisar • Noções das capacida- • Vivência de exercício, posturas e Observação, registro e análise:
corpo, ampliar a consci- a postura dos outros, durante as ativida- des e habilidades físi- atividades favorecendo a compre- • de como as crianças se posi-
ência corporal e adqui- des em aula e em situações do cotidi- cas e motoras: força, ensão e a valorização do alinha- cionam em diferentes situa-
rir hábitos posturais de ano. flexibilidade, veloci- mento postural. ções, ao longo do tempo,
modo a não prejudicar • Disponibilidade para sentir e analisar o dade, resistência, agi- • Vivência de atividades com possi- comparando-as para verifi-
a própria saúde. próprio corpo durante as atividades. lidade, ritmo, coorde- bilidade de observar e ser obser- car a evolução;
nação e equilíbrio; vado na forma como se movi- • de como os alunos se expres-
• Esportes de campo e menta e as posturas que utiliza, sam oralmente explicando
taco; como, por exemplo: seus hábitos posturais e os
• Esportes de rede/pa- • Forma de se levantar; de seus colegas;
rede; • Postura sentada para se alimen-
• Esporte de invasão; tar;

453
• Disponibilidade para ouvir o professor e • Atividade física e exer- • Na sala de aula, durante os mo- • de como o grupo identifica
colegas sobre o que observam a respeito cício físico; mentos de estudo; hábitos de má postura e
da sua postura durante as atividades e • A importância do es- • Nas situações do esporte, como como age corretivamente.
agir corretivamente. porte para o bem-es- arremessa e corre (alinhamento
• Participação em atividades de amplia- tar físico e mental. dos pés e das pernas etc.) favore-
ção da consciência corporal. cendo a ampliação da consciência
corporal.
• Rodas de conversa e aula exposi-
tiva sobre as principais posturas e
atividades do dia a dia que eviden-
ciam a necessidade do bom ali-
nhamento postural e da consciên-
cia corporal.
• Conhecer, participar e • Disponibilidade para participar de al- • Atividades esportivas • Situações de vivência de esportes Observação, registro e análise:
compreender algumas guns esportes com características de realizadas em espa- com possibilidade de elaboração • de como os alunos procedem
das diferentes manifes- confronto, identificando seus elementos ços da comunidade; de estratégias de ataque e defesa, nas atividades da coluna an-
tações das práticas es- comuns e criando estratégias individuais • Esportes de campo e enfatizando a compreensão das terior;
portivas como parte da e coletivas para sua execução. taco; regras e as adaptações necessá- • das práticas que foram pes-
cultura corporal, respei- • Experimentação e fruição em diversos ti- • Esportes de rede/pa- rias para a inclusão de todos. quisadas e adaptadas para
tando as regras e ad- pos de esportes de campo e taco, rede; • Rodas de levantamento de espor- vivência na escola;
versários, resolvendo rede/parede e invasão, identificando • Esporte de invasão; tes conhecidos com a explicitação • das adaptações realizadas
as situações de conflito seus elementos comuns e criando estra- • Esportes do cotidiano; das regras e materiais para sua re- pelos alunos para favorecer
pelo diálogo, diferenci- tégias individuais e coletivas básicas alização. a vivência das atividades;
ando competição de para sua execução, prezando pelo traba- • Disponibilidade para refletir sobre • sobre as pesquisas realiza-
agressividade. lho coletivo e pelo protagonismo. os significados da vitória e da der- das e a evolução do conheci-
• Disponibilidade para respeitar a integri- • Atividade física e sa- rota presentes nos esportes. mento sobre cada prática;
dade física do outro (atenção e respon- úde; • Vivência de atividades que haja, • do envolvimento dos alunos
sabilidade para não machucá-lo). • Normas de convivên- no decorrer do desenvolvimento com a atividade e da sua con-
• Disponibilidade para construir relação cia; das aulas, momentos de reflexão tribuição com o trabalho do
de companheirismo com o adversário. • Esportes de outras re- nos quais os alunos possam valo- grupo;
• Valorização das diferentes culturas e giões do estado e do rizar aprendizagens relacionadas • sobre a frequência do diá-
práticas esportivas e suas regras. país; à participação, como, por exem- logo para resolver situações
• Disponibilidade para o diálogo sobre li- plo, a importância do trabalho em de conflito.
mites, combinados e resolução de confli- equipe para se atingir um objetivo
tos. comum, e não ao fato de terem ga-
nho ou perdido uma disputa.

454
21. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Experimentação e fruição, de forma cole- • Ginástica geral; • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de tiva, combinações de diferentes elemen- aplicados junto aos familiares e na • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- tos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, comunidade, identificando a re- avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- giros, rotações, acrobacias, com e sem gião onde nasceram os entrevista- ram o conhecimento, quan-
ral de outros contextos materiais), propondo coreografias com dos e quais as práticas corporais tas foram às novas práticas
culturais (outras regi- diferentes temas do cotidiano. mais próximas das ginásticas ex- trazidas para a vivência do
ões do estado e do • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Ginástica geral –ele- plicitadas nos dias de hoje. grupo;
país), adotando uma poral de outras regiões. mentos presentes no • Pesquisa em livros, revistas e na • de como os alunos partici-
postura de compreen- cotidiano; Internet para obter algumas refe- pam das atividades: grau de
são e aceitação da di- • Jogos, danças, brincadeiras e ginásticas. • Ginástica geral - ele- rências bibliográficas e endereços compreensão da atividade,
versidade, ou seja, não • Disponibilidade para apresentar e expli- mentos básicos. de ‘sites’, como subsídios para a das regras, do prazer que
preconceituosa ou dis- car aos colegas o que aprenderam e des- pesquisa inicial. sentem em participar, da
criminatória por razões cobriram sobre os diferentes elementos • Rodas de conversa que envolvam compreensão das pequenas
sociais, sexuais ou cul- da ginástica geral (equilíbrios, saltos, gi- a apresentação das atividades, coreografias;
turais. ros, rotações, acrobacias, com e sem bem como o relato de como eram • de como os alunos se expres-
materiais), de outras regiões, assim praticadas, onde aprenderam, as sam oralmente nas rodas de
como para escutar os colegas sobre o principais regras, movimentos e conversa e nas diferentes si-
que descobriram e aprenderam. gestos. tuações cotidianas, da quali-
• Participação em situações de jogos, brin- • Movimentos básicos • Rodas de conversa nas quais os dade da participação nas de-
cadeiras, danças e ginásticas de outras fundamentais da gi- alunos manifestem opiniões, por cisões e encaminhamentos
regiões. nástica com apare- exemplo, sobre u movimento rít- do grupo;
• Ampliação do repertório motor e valoriza- lhos, sem aparelhos; mico, brincadeira ou dança, relaci- • do processo de escolha das
ção de cada prática como momento de • Ginastica geral - ele- onando-o/a ao modo como era de- atividades, da valorização da
convivência em grupo. mentos básicos: an- senvolvido, identificando os valo- cultura e da forma como as
• Disponibilidade para manifestar e ouvir dar, correr, saltar. Gi- res e costumes (por exemplo, uma crianças se envolvem;
manifestações de sentimentos, ideias e rar, rolar, equilibrar, dança em que culturalmente só os • da escolha das atividades
opiniões, antes, durante e após as ativi- balançar, trepar; homens dançam, roupa e indu- folclóricas e de como a com-
dades. mentária utilizadas) e ainda, quais preendem e valorizam.
seriam as possíveis adaptações
• Conversa sobre as práticas da cultura
para a vivência na escola, recor-
corporal de outras regiões, identificando
rendo às fontes pesquisadas.
valores e costumes.

455
• Situações em que os alunos pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal, compartilhar
sentimentos e as dificuldades en-
contradas.

• Participar de atividades • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Ginástica geral; • Roda de conversa enfatizando a • Observação e registro de
competitivas e coopera- ciando a participação de todos como • Movimentos básicos participação de cada um na ativi- como o aluno procede nas
tivas, respeitando as re- princípio do trabalho coletivo com jogos, fundamentais da gi- dade realizada, estimulando a ma- atividades propostas na co-
gras, não discrimi- esportes e ginásticas. nástica com apare- nifestação dos alunos sobre como luna anterior com foco na (o):
nando os colegas, pro- • Disponibilidade para aceitar regras e lhos, sem aparelhos e se perceberam na atividade e a Observação, registro e aná-
curando solucionar os combinados mais elaborados ginásticas em aparelhos; participação do grupo. lise:
conflitos pelo diálogo, como elementos organizadores da prá- • Situações de vivência de movi- • de como os alunos procedem
tendo no professor um tica. mentos rítmicos favorecendo a nas diferentes situações
parceiro para mediação • Participação em situações mais compe- compreensão e a valorização des- (competitivas e cooperati-
dos conflitos apenas titivas e cooperativas envolvendo os jo- sas atividades para o desenvolvi- vas), considerando a própria
quando todos os recur- gos, esportes, ginásticas, respeitando as mento do grupo e a inclusão de to- evolução;
sos pessoais forem es- regras e os adversários. dos. • sobre a elaboração e cumpri-
gotados. • Participação de ginásticas, incorporando • Ginástica geral e habi- • Elaboração de forma coletiva de mento das regras, da dinâ-
o processo de organização e manuten- lidades motoras; combinações de diferentes ele- mica coletiva e das participa-
ção da atividade, ainda que em algumas • Elementos combinató- mentos da ginástica geral (equilí- ções individuais;
situações, seja preciso contar com a me- rios da ginástica; brios, saltos, giros, rotações, acro- • das alterações nas regras
diação do professor. • Vivencias de grupo em bacias, com e sem materiais), pro- dos esportes e jogos, explici-
• Disponibilidade para comentar e debater coreografias; pondo coreografias com diferen- tando evolução da complexi-
as situações de conflitos que possam tes temas do cotidiano. dade;
surgir durante as práticas. • Rodas de combinações com movi- • sobre a evolução na organi-
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- mentos acrobáticos e conhecidos zação e desenvolvimento
nificados da vitória e da derrota presen- pelos alunos com a explicitação das atividades pelas crian-
tes nos jogos e esportes. das regras e materiais para sua re- ças;
alização. • sobre a diminuição de confli-
• Disponibilidade para refletir sobre tos em relação a ganhar e
os significados da vitória e da der- perder; sobre a evolução co-
rota presentes nas práticas corpo- letiva na resolução de confli-
rais. tos a partir do diálogo.
• Rodas de conversa nas quais as
crianças manifestem opiniões so-
bre as regras dos elementos da gi-
nástica geral (equilíbrios, saltos,
giros, rotações, acrobacias, com e

456
sem materiais) e as adaptações
sobre as regras dos movimentos,
avaliando como a atividade acon-
teceu com relação à participação e
à motivação dos alunos.
• Situações em que os alunos mani-
festem opiniões sobre circunstân-
cias concretas vivenciadas du-
rante os movimentos acrobáticos
(equilíbrios, saltos, giros, rotações,
acrobacias, com e sem materiais),
estimulando a reflexão sobre a va-
riação do grau de dificuldade, a
partir da alteração de algumas re-
gras, tomando como referência o
movimento original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
vivências de vitória e derrota expe-
rimentadas durante as apresenta-
ções, estimulando que reflitam so-
bre os significados e sentimentos
de ganhar e perder como condição
para participar.
• Avaliar e refletir sobre o • Participação em atividades corporais de- • Ginástica geral - ele- • Circuitos/percursos elaborados • Observação, registro e aná-
próprio desempenho e safiadoras, com disponibilidade para mentos básicos com bancos suecos, cordas, aros lise: dos circuitos, percursos
dos demais, tendo buscar o êxito a partir de tentativas (tra- • Movimentos básicos bambolês, pneus, fitas, cones, e jogos de exercício quanto
como referência o es- balho com o “erro construtivo” no pro- fundamentais da gi- massas, bastões etc., que: ao grau de desafio;
forço pessoal, con- cesso de aprendizagem). nástica com apare- • Estimulem o desenvolvimento da • das adaptações realizadas
tando, ainda, com o au- • Participação em atividades, propostas lhos, sem aparelhos e combinação de movimentos de es- pelos alunos para dificultar e
xílio do professor em al- em aula e cotidianas, de aprendizagem em aparelhos; tabilização, manipulação e loco- para facilitar a tarefa;
guns momentos. corporal em que seja preciso avaliar o • Ginástica geral e habi- moção; • da auto avaliação sobre a
próprio desempenho para estabelecer lidades motoras; • Mobilizem a prática sobre as difi- evolução nos jogos de exercí-
metas (ainda que com o auxílio do pro- culdades e permitam avaliar o de- cio e em direção às metas
fessor). sempenho e a evolução; pessoais;
• Produção de circuitos de ginásticas con- • Circuitos de ginásticas • Permitam a modificação e adapta- • do envolvimento dos alunos
siderando as possibilidades individuais e considerando riscos e ção do nível de dificuldade; com a tarefa e das suas ati-
as possibilidades dos colegas. acidentes; tudes frente às dificuldades;

457
• Participação em atividades de criação de • Elementos combinató- • Estimulem os alunos a enfrentar • dos momentos mediados
circuitos, a partir da análise dos gestos rios da ginástica; desafios e a construir uma autoes- pelo professor para reflexão
presentes nos jogos e esportes coletivos tima positiva. em pequenos grupos sobre
e individuais, atividades circenses e gi- • Circuitos/percursos com várias es- como cada um tem enfren-
násticas, utilizando materiais diversos. tações utilizando os materiais pre- tado desafios, estabelecido
• Planejamento da montagem do circuito sentes na escola, como bancos su- metas e avançado na apren-
considerando os riscos e possibilidades ecos, cordas, aros bambolês, dizagem, bem como suges-
de acidentes. pneus, fitas, cones, massas, bas- tões de continuidade.
tões etc., que:
• a partir da análise dos gestos pre-
sentes em jogos e esportes coleti-
vos (futebol, basquete, vôlei, han-
debol, tênis, basebol etc.) e ativi-
dades circenses e ginásticas (cam-
balhotas, estrelas, manipulação
de malabaris e diabolôs, equilíbrio
sobre pernas de pau e pé de lata,
etc.), solicitar que os alunos classi-
fique-os quanto ao grau de dificul-
dade, tomando como referência o
movimento original.
• Jogo de exercício partindo da “des-
construção” de um elemento da gi-
nástica, destacando ações impor-
tantes para o êxito e que combi-
nem diferentes movimentos como:
• deslocar-se manipulando fitas;.
• Correr, saltar e arremessar bam-
bolês;
• Arremessar as massas o mais
longe, correr e aparar;
• Rebater, correr e esquivar-se (e
etc.).
• Observação: É importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem, opinando

458
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Valorizar, participar e • Planejamento e utilização de estratégias • Ginástica e mídia; • Vivência dos movimentos de rota- Observação, registro e análise:
apreciar as ginásticas para resolver desafios na execução de • Ginástica geral –ele- ção, equilíbrio, saltos, acrobacias, • da evolução da aprendiza-
pertencentes à sua lo- elementos básicos de apresentações co- mentos presentes no entre outros, onde o aluno seja le- gem das danças;
calidade, bem como as letivas de ginástica geral, reconhecendo cotidiano; vado a reconhecer as regiões cor- • das adaptações realizadas
manifestações cultu- as potencialidades e os limites do corpo • Ginástica geral - ele- porais e as estruturas solicitadas. pelos alunos
rais pertencentes a ou- e adotando procedimentos de segu- mentos básicos. Por exemplo, durante uma se- • das pesquisas realizadas e a
tras localidades. rança quência de saltos, são solicitados evolução do conhecimento
• Participação em momentos de ginásti- principalmente os membros inferi- sobre cada prática;
cos presentes na cultura brasileira com ores e as articulações do torno- • do envolvimento dos alunos
disponibilidade para aprender a partir de zelo, joelho e quadril para amorte- com a atividade e da sua con-
tentativas (trabalho com o “erro constru- cer o impacto na aterrissagem. tribuição com o trabalho do
tivo” no processo de aprendizagem). Esse conhecimento possibilita aos grupo;
• Participação em atividades de ginásticas • Ginástica geral e habi- alunos terem autonomia para ado- • dos momentos mediados
propostas em aula considerando a im- lidades motoras; tar medidas de segurança não só pelo professor para reflexão
portância de cada um no resultado cole- • Elementos combinató- durante as aulas de Educação Fí- em pequenos grupos sobre
tivo. rios da ginástica; sica, mas sempre que se envolve- como cada um tem enfren-
• Produção de adaptações nas ginásticas rem em atividades físicas no seu tado desafios, estabelecido
considerando as possibilidades individu- dia a dia. metas e avançado na apren-
ais e a dos colegas. • Atividades rítmicas elaboradas dizagem, bem como suges-
• Participação em atividades de criação de • Vivencias de grupo em com as diferentes manifestações tões de continuidade.
ginásticas a partir de algumas manifes- coreografias; culturais como: boi, frevo, catira,
tações culturais ou “estilos”. • Elementos da ginás- pau de fita, forró etc. que:
• Planejamento da montagem de peque- tica nos jogos da cul- • Estimulem a vivência rítmica e a
nas apresentações envolvendo movi- tura indígenas; expressão corporal;
mentos de ginásticas produzidas em • Mobilizem a prática sobre as difi-
grupo. culdades;
• Permitam a modificação e adapta-
ção do nível de dificuldade;
• Contribuam para formar uma auto-
estima positiva.
• Atividades de ampliação cultural
que contribuam com a compreen-
são e a valorização das práticas,
como, por exemplo: assistir ví-
deos, visitar um local específico,
entrevistar um praticante, pesqui-
sar em livros, revistas, Internet.

459
• Situações de práticas de diferen-
tes manifestações favorecendo:
• A vivência dos diferentes ritmos,
movimentos e gestos;
• A criatividade para transformar e
adaptar os gestos;
• Transposição de ritmos de uma
cultura para gestos e movimentos
de outra (Por exemplo: Quadrilha
em ritmo de forró).
• Perceber o próprio • Disponibilidade para observar e analisar • Ginástica geral; • Vivência de exercício, posturas e Observação, registro e análise:
corpo, ampliar a consci- a postura dos outros, durante as ati- • Ginástica geral e habi- atividades favorecendo a compre- • de como os alunos se posici-
ência corporal e adqui- vidades em aula e em situações do coti- lidades motoras; ensão e a valorização do alinha- onam em diferentes situa-
rir hábitos posturais de diano. • Elementos combinató- mento postural. ções, ao longo do tempo,
modo a não prejudicar • Disponibilidade para sentir e analisar o rios da ginástica; • Vivência de atividades com possi- comparando-as para verifi-
a própria saúde. próprio corpo durante as atividades. bilidade de observar e ser obser- car a evolução;
• Disponibilidade para ouvir o professor e vado na forma como se movi- • de como os alunos se expres-
colegas sobre o que observam a respeito menta e as posturas que utiliza, sam oralmente explicando
da sua postura durante as atividades e como, por exemplo: forma de se le- seus hábitos posturais e os
agir corretivamente. vantar; postura sentada para se de seus colegas;
• Participação em atividades de amplia- alimentar; na sala de aula, durante • de como o grupo identifica
ção da consciência corporal. os momentos de estudo; nas situ- hábitos de má postura e
ações de jogo, como arremessa e como age corretivamente.
corre (alinhamento dos pés e das
pernas etc.) e nas situações de
exercícios ginásticos (como utiliza
os músculos e articulações nas
alavancas), favorecendo a amplia-
ção da consciência corporal.
• Rodas de conversa e aula exposi-
tiva sobre as principais posturas e
atividades do dia a dia que eviden-
ciam a necessidade do bom ali-
nhamento postural e da consciên-
cia corporal.

460
22. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Dança de matriz indí- • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral a partir das danças de outros con- gena; aplicados junto aos familiares e na • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- textos culturais, (outras regiões do es- • Danças de matriz afri- comunidade, identificando a re- avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- tado e do país, incluindo a de matriz in- cana; gião onde nasceram os entrevista- ram o conhecimento, quan-
ral de outros contextos dígena e africana), adotando uma pos- dos e quais danças praticavam. tas foram às novas práticas
culturais, (outras regi- tura de compreensão e aceitação da di- • Pesquisa em livros, revistas e na trazidas para a vivência do
ões, do estado e do versidade. Internet para obter algumas refe- grupo;
país, incluindo matriz • Disponibilidade para apresentar e expli- • Vivencias rítmicas e rências bibliográficas e endereços • de como dos alunos partici-
indígena e africana), car aos colegas o que aprenderam e des- expressivas de acordo de ‘sites’, como subsídios para a pam das atividades: grau de
adotando uma postura cobriram sobre as manifestações das com os diferentes ti- pesquisa inicial. compreensão da atividade,
de compreensão e acei- danças de outras regiões, assim como pos de danças; • Rodas de conversa que envolva a das regras, do prazer que
tação da diversidade, para escutar os colegas sobre o que des- apresentação (filme, documentá- sentem em participar, da
ou seja, não preconcei- cobriram e aprenderam. rio ou outro) das danças regionais, compreensão das pequenas
tuosa ou discriminató- • Participação em práticas rítmicas de ou- • Danças e músicas afri- bem como o relato de como eram coreografias;
ria por razões sociais, tras regiões, prezando pelo trabalho co- canas; praticadas, onde aprenderam, as • de como dos alunos se ex-
sexuais ou culturais. letivo e pelo protagonismo de cada um. • Vivencias rítmicas e principais regras, movimentos e pressam oralmente nas ro-
• Conversa sobre as práticas da cultura expressivas de acordo gestos. das de conversa e nas dife-
corporal de outras regiões, incluindo a com os diferentes ti- • Faça um mapeamento das danças rentes situações cotidianas,
de matriz indígena e africana identifi- pos de danças; conhecidas pelos alunos. Após re- da qualidade da participação
cando valores e costumes. gistrar as informações, peça que nas decisões e encaminha-
• Identificação de situações de injustiça e os estudantes classifiquem os rit- mentos do grupo;
preconceito geradas e/ou presentes no mos citados conforme o local da • do processo de escolha das
contexto das danças e demais práticas ocorrência, a época, os trajes, os atividades, da valorização da
corporais e discutir alternativas para su- participantes etc. Convide-os a tra- cultura e da forma como as
perá-las. zer CDs com músicas que gosta- crianças se envolvem;
• Ampliação do repertório motor e valoriza- riam de dançar. • da escolha das atividades
ção de cada prática como momento de • Rodas de conversa nas quais os folclóricas e de como a com-
convivência em grupo. alunos manifestem opiniões, so- preendem e valorizam.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir bre a dança, relacionando-o/a ao
manifestações de sentimentos, ideias e modo como era dançado, identifi-
cando os valores e costumes (por

461
opiniões, antes, durante e após as ativi- exemplo, uma dança em que cul-
dades. turalmente só os homens dançam,
roupa e indumentária utilizadas) e
ainda, quais seriam as possíveis
adaptações para a vivência na es-
cola, recorrendo às fontes pesqui-
sadas.
• Participar de atividades • Adequação da prática rítmica ao grupo, • Danças populares do • Roda de conversa enfatizando a • Observação e registro de
rítmicas, respeitando evidenciando a participação de todos Brasil e do mundo; participação de cada um na ativi- como a criança procede
as regras, não discrimi- como princípio do trabalho coletivo. dade realizada, estimulando a ma- nas atividades propostas
nando os colegas, pro- • Disponibilidade para aceitar regras e • Vivencias rítmicas e nifestação dos alunos sobre como na coluna anterior com foco
curando solucionar os combinados mais elaborados dos movi- expressivas de acordo se perceberam na atividade e a na (o): Observação, regis-
conflitos pelo diálogo, mentos rítmicos, como elementos orga- com os diferentes ti- participação do grupo. tro e análise:
tendo no professor um nizadores da prática. pos de danças; • Consulte a turma sobre o gosto • de como os alunos proce-
parceiro para mediação • Participação em situações mais compe- • Valores e atitudes; musical. Solicite uma pesquisa. dem nas diferentes situa-
dos conflitos apenas titivas e cooperativas envolvendo práti- • Vivencias rítmicas e Elabore questões: qual a origem?, ções (competitivas e coo-
quando todos os recur- cas rítmicas, incluindo a de matriz indí- expressivas de acordo por que se dança desse modo?, o perativas), considerando a
sos pessoais forem es- gena e africana, respeitando as regras e com os diferentes ti- que significam esses movimen- própria evolução;
gotados. os adversários. pos de danças; tos?, por que as pessoas ocupam • sobre a elaboração e cum-
• Participação em práticas rítmicas inclu- • Dança de matriz indí- essas posições? Converse sobre primento das regras, da di-
indo a de matriz indígena e africana, in- gena; os meios de encontrar as respos- nâmica coletiva e das parti-
corporando o processo de organização e • Danças de matriz afri- tas. Algumas delas podem ser ob- cipações individuais;
manutenção da atividade, ainda que em cana; tidas em classe, outras por meio • das alterações nas regras
algumas situações, seja preciso contar da internet, de livros, de familiares dos esportes e jogos, expli-
com a mediação do professor. e de amigos. Oriente o formato dos citando evolução da com-
• Formulação e utilização de estratégias registros (caderno, gravador, má- plexidade;
para a execução de elementos constitu- quina fotográfica etc.) e combine • sobre a evolução na organi-
tivos das danças populares do Brasil e uma data para a socialização das
zação e desenvolvimento
do mundo, e das danças de matriz indí- descobertas. Isso pode ser feito
das atividades pelas crian-
gena e africana. em pequenos painéis, seminários
ças;
• Disponibilidade para comentar e debater e exposição de trabalhos.
• sobre a diminuição de con-
as situações de conflitos que possam • Rodas de levantamento de danças
flitos em relação a ganhar e
surgir durante as práticas. conhecidos com a explicitação das
perder;
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- regras e materiais para sua reali-
zação. • sobre a evolução coletiva
nificados da vitória e da derrota presen- na resolução de conflitos a
tes nas práticas de danças, incluindo a • Rodas de conversa nas quais os
partir do diálogo.
de matriz indígena e africana. alunos manifestem opiniões sobre
as modalidades das danças e

462
como reorganizá-las, de modo a
garantir a participação de todos.
• Apresentações, estimulando a re-
flexão sobre a variação do grau de
dificuldade, a partir da alteração
de algumas regras, tomando como
referência a coreografia original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
vivências de vitória e derrota expe-
rimentadas durante as danças, es-
timulando que reflitam sobre os
significados e sentimentos de par-
ticipar ou não da prática.
• Avaliar e refletir sobre o • Produção de circuitos de danças consi- • Danças populares do • Circuitos/percursos elaborados • Observação, registro e aná-
próprio desempenho e derando as possibilidades individuais e Brasil e do mundo; com ritmos variados: lise: dos circuitos, percursos
dos demais, tendo as possibilidades dos colegas. • Tipos de danças do • Estimulem o desenvolvimento da e jogos de exercício quanto
como referência o es- • Participação em atividades de criação de contexto comunitário combinação de movimentos de es- ao grau de desafio;
forço pessoal, con- circuitos, a partir da análise dos gestos e regional; tabilização, manipulação e loco- • das adaptações realizadas
tando, ainda, com o au- presentes nos movimentos coletivos e • Circuitos com elemen- moção; pelos alunos para dificultar e
xílio do professor em al- individuais, presentes nas danças. tos da dança; • Mobilizem a prática sobre as difi- para facilitar a tarefa;
guns momentos. • Planejamento da montagem do circuito culdades e permitam avaliar o de- • da auto avaliação sobre a
das práticas rítmicas considerando os sempenho e a evolução; evolução nos jogos de exercí-
riscos e possibilidades de acidentes. • Permitam a modificação e adapta- cio e em direção às metas
• Participação em atividades corporais de- ção do nível de dificuldade; pessoais;
safiadoras, com disponibilidade para • Estimulem o aluno a enfrentar de- • do envolvimento das crian-
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- safios e a construir uma autoes- ças com a tarefa e das suas
balho com o “erro construtivo” no pro- tima positiva. atitudes frente às dificulda-
cesso de aprendizagem). • Pesquisa sobre as danças especi- des;
• Participação em atividades, propostas fica da localidade, registrando os • dos momentos mediados
em aula e cotidianas, de aprendizagem movimentos e gestos utilizados pelo professor para reflexão
corporal em que seja preciso avaliar o para essas danças. Construir um em pequenos grupos sobre
próprio desempenho para estabelecer quadro ou tabela explicando os como cada um tem enfren-
metas (ainda que com o auxílio do pro- significados dos gestos/movimen- tado desafios, estabelecido
fessor). tos. metas e avançado na apren-
• Observação: É importante que o dizagem, bem como suges-
professor atue preventivamente, tões de continuidade.
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das

463
decisões de montagem, opinando e
ampliando as condições de segu-
rança.
• Valorizar, participar e • Participação em algumas práticas de • Dança de matriz indí- • Atividades rítmicas elaboradas Observação, registro e análise:
apreciar as práticas es- danças presentes na cultura brasileira, gena; com as diferentes manifestações • da evolução da aprendiza-
portivas pertencentes à incluindo a de matriz indígena e africana, • Danças de matriz afri- culturais como: boi, frevo, catira, gem das danças;
sua localidade, bem com disponibilidade para aprender a cana; pau de fita, forró, danças indíge- • das adaptações realizadas
como as manifestações partir de tentativas (trabalho com o “erro nas etc. que: pelas crianças para dificultar
culturais pertencentes construtivo” no processo de aprendiza- • Estimulem a vivência rítmica e a e para facilitar a prática;
a outras regiões do país gem). expressão corporal; • das pesquisas realizadas e a
e do mundo. • Participação em atividades rítmica pro- • Mobilizem a prática sobre as difi- evolução do conhecimento
postas em aula, considerando a impor- culdades; sobre cada prática;
tância de cada um no resultado coletivo. • Permitam a modificação e adapta- • do envolvimento dos alunos
• Experimentação, recriação e fruição das • Vivencias rítmicas e ção do nível de dificuldade; com a atividade e da sua con-
danças populares do Brasil e do mundo expressivas de acordo • Contribuam para formar uma auto- tribuição com o trabalho do
e danças de matriz indígena e africana, com os diferentes ti- estima positiva. grupo;
valorizando e respeitando os diferentes pos de danças; • Atividades de ampliação cultural • dos momentos mediados
sentidos e significados dessas danças • Danças populares do que contribuam com a compreen- pelo professor para reflexão
em suas culturas de origem. Brasil e do mundo; são e a valorização das práticas, em pequenos grupos sobre
• Produção de adaptações nos movimen- como, por exemplo: assistir ví- como cada um tem enfren-
tos rítmicos, incluindo a de matriz indí- deos, visitar um local específico, tado desafios, estabelecido
gena e africana considerando as possibi- entrevistar um praticante, pesqui- metas e avançado na apren-
lidades individuais e a dos colegas. sar em livros, revistas, Internet. dizagem, bem como suges-
• Participação em atividades rítmicas a • Situações de práticas de diferen- tões de continuidade.
partir de algumas manifestações cultu- tes manifestações favorecendo:
rais pertencentes a outras regiões do • A vivência dos diferentes ritmos,
país e do mundo, incluindo a de matriz movimentos e gestos;
indígena e africana. • A criatividade para transformar e
• Planejamento e montagem de pequenas adaptar os gestos;
apresentações rítmicas produzidas em • A transposição de ritmos de uma
grupo. cultura para gestos e movimentos
de outra (Por exemplo: Quadrilha
em ritmo de forró).
• Perceber o próprio • Disponibilidade para observar e analisar • Vivencias rítmicas e • Vivência de exercício, posturas e Observação, registro e análise:
corpo, ampliar a consci- a postura dos outros, durante as ativida- expressivas de acordo atividades favorecendo a compre- • de como os alunos se posici-
ência corporal e adqui- des em aula e em situações do cotidi- com os diferentes ti- ensão e a valorização do alinha- onam em diferentes situa-
rir hábitos posturais de ano. pos de danças; mento postural. ções, ao longo do tempo,
• Disponibilidade para sentir e analisar o • Vivência de atividades com possi- comparando-as para verifi-
próprio corpo durante as atividades. bilidade de observar e ser car a evolução;

464
modo a não prejudicar • Disponibilidade para ouvir o professor e • Tipos de danças do observado na forma como se mo- • de como os alunos se expres-
a própria saúde. colegas sobre o que observam a respeito contexto comunitário vimenta e as posturas que utiliza, sam oralmente explicando
da sua postura durante as atividades e e regional; como, por exemplo: seus hábitos posturais e os
agir corretivamente. • Danças folclóricas do • Forma de se levantar; postura sen- de seus colegas;
• Participação em atividades de amplia- Brasil; tada para se alimentar; • de como o grupo identifica
ção da consciência corporal. • Na sala de aula, durante os mo- hábitos de má postura e
mentos de estudo; como age corretivamente.
• Nas situações de jogo, como arre-
messa e corre (alinhamento dos
pés e das pernas etc.) e nas situa-
ções de exercícios ginásticos
(como utiliza os músculos e articu-
lações nas alavancas), favore-
cendo a ampliação da consciência
corporal.
• Rodas de conversa e aula exposi-
tiva sobre as principais posturas e
atividades do dia a dia que eviden-
ciam a necessidade do bom ali-
nhamento postural e da consciên-
cia corporal.
• Conhecer, participar e • Comparação e identificação dos elemen- • Danças populares do • Trabalho em grupo ou dupla: pro- Observação, registro e análise:
compreender algumas tos constitutivos comuns e diferentes Brasil e do mundo; por ações que unam a escola a ou- • de como os alunos procedem
das diferentes manifes- (ritmo, espaço, gestos) em danças popu- • Dança de matriz indí- tras entidades do poder público nas atividades da coluna an-
tações das danças lares do Brasil e do mundo e danças de gena; para incorporar ações que possibi- terior;
como parte da cultura matriz indígena e africana. • Danças de matriz afri- litem a observação e análise dos • das práticas que foram pes-
corporal desenvolvida cana; espaços públicos e o diálogo sobre quisadas e adaptadas para
na escola e em outros • Disponibilidade para participar de dan- • Vivencias rítmicas e possíveis intervenções para me- vivência na escola;
espaços, respeitando ças com características de confronto, expressivas de acordo lhor aproveitamento desses espa- • das adaptações realizadas
as regras e adversários, identificando os elementos constitutivos com os diferentes ti- ços. pelos alunos para favorecer
resolvendo as situa- comuns e diferentes (ritmo, espaço, ges- pos de danças; • Atividades de ampliação cultural a vivência das atividades;
ções de conflito pelo di- tos); • Danças e músicas afri- que contribuam com a compreen- • sobre as pesquisas realiza-
álogo, diferenciando • Valorização das danças diferentes cultu- canas; são e a valorização das práticas, das e a evolução do conheci-
competição de agressi- ras populares do Brasil e do mundo, in- como, por exemplo: assistir ví- mento sobre cada prática;
vidade. cluindo a de matriz indígena e africana. deos, visitar um local específico, • do envolvimento dos alunos
• Disponibilidade para respeitar a integri- • Valores e atitudes; entrevistar um praticante, pesqui- com a atividade e da sua con-
dade física do outro (atenção e respon- sar em livros, revistas, Internet. tribuição com o trabalho do
sabilidade para não machucá-lo). • Situações onde os alunos possam grupo;
conhecer e vivenciar conforme a

465
• Disponibilidade para construir relação realidade da escola diferentes ma- • sobre a frequência do diá-
de companheirismo com o adversário. nifestações folclóricas, compreen- logo para resolver situações
• Disponibilidade para o diálogo sobre li- dendo as origens, costumes e con- de conflito
mites, combinados e resolução de confli- textos de criação das diferentes
tos. práticas. Exemplos: Danças de
matriz africana: Samba de Roda, o
Jongo do Sudeste, o Tambor de
Crioula e as Rodas de Capoeira, o
Maracatu, o Samba de Coco e a Ci-
randa como algumas das manifes-
tações da cultura popular brasi-
leira de matriz africana; Danças de
matriz indígena: Toré apresenta
variações de ritmos e toadas de-
pendendo de cada povo; Maracá –
chocalho indígena feito de uma ca-
baça seca, sem miolo, na qual se
colocam pedras ou sementes;
Dança do Kuarup (nome de uma
árvore sagrada), um ritual de reve-
rência aos mortos; Acyigua, uma
dança mística destinada a resga-
tar a alma do índio que morre as-
sassinado.
• Situações de vivência de diferen-
tes lutas adaptadas à possibili-
dade de prática na escola, favore-
cendo: a vivência dos diferentes
objetivos próprios a cada luta,
como imobilizar, derrubar, atingir;
a criatividade para transformar e
adaptar os gestos e materiais (Por
exemplo: prática de chutes de ka-
tarê em bolas “quicando”);a trans-
posição de objetivos das lutas
para jogos (Por exemplo: só será
considerado pego quando o pega-
dor conseguir tirar os dois pés do
chão de quem foi pego).

466
467
23. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 4º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Lutas do contexto co- • Roteiros de entrevista para serem Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral a partir das lutas de outros contex- munitário e regional; aplicados junto aos familiares e na • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- tos culturais, (outras regiões do estado, comunidade, identificando a re- avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- país e do mundo, incluindo a de matriz gião onde nasceram os entrevista- ram o conhecimento, quan-
ral de outros contextos indígena e africana), adotando uma pos- dos e quais jogos, danças e brinca- tas foram às novas práticas
culturais, (outras regi- tura de compreensão e aceitação da di- deiras praticavam. trazidas para a vivência do
ões, do estado, país e versidade. • Pesquisa em livros, revistas e na grupo;
do mundo, (incluindo • Disponibilidade para apresentar e expli- • Luta como pratica cor- Internet para obter algumas refe- • de como os alunos partici-
matriz indígena e afri- car aos colegas o que aprenderam e des- poral organizada; rências bibliográficas e endereços pam das atividades: grau de
cana), adotando uma cobriram sobre as manifestações das lu- de ‘sites’, como subsídios para a compreensão da atividade,
postura de compreen- tas de outras regiões, assim como para pesquisa inicial. das regras, do prazer que
são e aceitação da di- escutar os colegas sobre o que descobri- • Rodas de conversa que envolvam sentem em participar, da
versidade, ou seja, não ram e aprenderam. a apresentação das atividades, compreensão das pequenas
preconceituosa ou dis- • Participação em práticas corporais de • Lutas e as modifica- bem como o relato de como eram coreografias;
criminatória por razões outras regiões, prezando pelo trabalho ções provocadas a praticadas, onde aprenderam, as • de como os alunos se expres-
sociais, sexuais ou cul- coletivo e pelo protagonismo de cada partir de sua pratica principais regras, movimentos e sam oralmente nas rodas de
turais. um. no contexto comunitá- gestos. conversa e nas diferentes si-
rio e regional; • Rodas de conversa nas quais os tuações cotidianas, da quali-
• Conversa sobre as práticas da cultura • Lutas de matriz indí- alunos manifestem opiniões, por dade da participação nas de-
corporal de outras regiões, incluindo a gena e africana; exemplo, sobre uma luta, relacio- cisões e encaminhamentos
de matriz indígena e africana identifi- nando-o/a ao modo como era e do grupo;
cando valores e costumes. como está, identificando os valo- • do processo de escolha das
• Identificação das características das lu- res e costumes (por exemplo, uma atividades, da valorização da
tas do contexto comunitário e regional e luta em que culturalmente só os cultura e da forma como as
lutas de matriz indígena e africana, reco- homens praticavam, roupa e indu- crianças se envolvem;
nhecendo as diferenças entre lutas e bri- mentária utilizadas) e ainda, quais • da escolha das atividades
gas e entre lutas e as demais práticas seriam as possíveis adaptações folclóricas e de como a com-
corporais. para a vivência na escola, recor- preendem e valorizam.
• Ampliação do repertório motor e valoriza- • Valores e atitudes; rendo às fontes pesquisadas.
ção de cada prática como momento de • Seleção de filmes que abordam as
convivência em grupo. lutas, proponha para a turma

468
• Disponibilidade para manifestar e ouvir assistir às imagens, a partir de um
manifestações de sentimentos, ideias e instrumento de observação que
opiniões, antes, durante e após as ativi- poderá ser organizado pelo profes-
dades. sor. Disponibilizar um rol de ques-
tões que estimulem os alunos a
identificar características como:
quem participa, quais as vestimen-
tas utilizadas, como é o local da
prática, quais as regras mais im-
portantes, quais as táticas empre-
gadas pelos lutadores, entre ou-
tras. A partir das respostas obti-
das, promova uma discussão
abrangendo as principais caracte-
rísticas das modalidades repre-
sentadas. Questione os alunos
acerca das origens e dos grupos
sociais praticantes.
• Participar de atividades • Adequação da prática de luta ao grupo, • Lutas do contexto co- • Roda de conversa enfatizando a • Observação e registro de
competitivas e coopera- evidenciando a participação de todos munitário e regional; participação de cada um na ativi- como a criança procede nas
tivas, respeitando as re- como princípio do trabalho coletivo. • Luta como pratica cor- dade realizada, estimulando a ma- atividades propostas na co-
gras, não discrimi- • Disponibilidade para aceitar regras e poral organizada; nifestação dos alunos sobre como luna anterior com foco na (o):
nando os colegas, pro- combinados mais elaborados dos movi- se perceberam na atividade e a Observação, registro e aná-
curando solucionar os mentos de lutas corporais, como ele- participação do grupo. lise:
conflitos pelo diálogo, mentos organizadores da prática. • Pesquisa dirigida: abordando as • de como os alunos procedem
tendo no professor um • Participação em situações mais compe- • Modalidades de luta características das lutas do con- nas diferentes situações
parceiro para mediação titivas e cooperativas envolvendo práti- respeitando/ supe- texto comunitário, regional e lutas (competitivas e cooperati-
dos conflitos apenas cas corporais de lutas, incluindo a de rando limites pessoais de matriz indígena e africana, re- vas), considerando a própria
quando todos os recur- matriz indígena e africana , respeitando e grupais; conhecendo as diferenças entre evolução;
sos pessoais forem es- as regras e os adversários. lutas e brigas e entre lutas e as de- • sobre a elaboração e cumpri-
gotados. • Participação em práticas de lutas corpo- • Lutas de matriz indí- mais práticas corporais. Pode-se mento das regras, da dinâ-
rais, incluindo a de matriz indígena e afri- gena e africana; pedir que os alunos construam mica coletiva e das participa-
cana, incorporando o processo de orga- uma tabela ou cartaz com os resul- ções individuais;
nização e manutenção da atividade, tados da pesquisa e apresente-os • das alterações nas regras
ainda que em algumas situações, seja aos colegas de sala. dos esportes e jogos, explici-
preciso contar com a mediação do pro- • Situações de vivência das lutas tando evolução da complexi-
fessor. com possibilidade de elaboração dade;

469
• Disponibilidade para comentar e debater • Lutas: vitória, derrota de estratégias de ataque e defesa • sobre a evolução na organi-
as situações de conflitos que possam e competição; e de lutas que estabeleçam rela- zação e desenvolvimento
surgir durante as práticas. ções com os movimentos dos es- das atividades pelos alunos.
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- portes coletivos como basquete, • sobre a diminuição de confli-
nificados da vitória e da derrota presen- handebol, futebol e vôlei, enfati- tos em relação a ganhar e
tes nas práticas de lutas incluindo a de zando a compreensão das regras perder; sobre a evolução co-
matriz indígena e africana. e as adaptações necessárias para letiva na resolução de confli-
a inclusão de todos. tos a partir do diálogo.
• Disponibilidade para refletir sobre
os significados da vitória e da der-
rota presentes nas lutas.
• Rodas de conversa nas quais os
alunos manifestem opiniões sobre
as regras das lutas e as adapta-
ções sobre as regras dos esportes,
avaliando como a atividade acon-
teceu com relação à participação e
à motivação.
• Situações em que os alunos mani-
festem opiniões sobre circunstân-
cias concretas vivenciadas du-
rante as lutas, estimulando a refle-
xão sobre a variação do grau de di-
ficuldade, a partir da alteração de
algumas regras, tomando como re-
ferência a luta original.
• Avaliar e refletir sobre o • Produção de circuitos de práticas corpo- • Modalidades de luta • Circuitos/percursos elaborados • Observação, registro e aná-
próprio desempenho e rais de lutas considerando as possibili- respeitando/ supe- com os instrumentos ou objetos lise: dos circuitos, percursos
dos demais, tendo dades individuais e as possibilidades rando limites pessoais utilizados nas lutas. Cada estação e jogos de exercício quanto
como referência o es- dos colegas. e grupais; terá um objeto onde o aluno terá a ao grau de desafio;
forço pessoal, con- • Participação em atividades de criação de • Circuitos com elemen- oportunidade de manusear, con- • das adaptações realizadas
tando, ainda, com o au- circuitos a partir dos movimentos das lu- tos das lutas; forme sua função, de modo a: pelos alunos para dificultar e
xílio do professor em al- tas corporais, analisando os gestos pre- • Estimular o desenvolvimento da para facilitar a tarefa;
guns momentos. sentes nos movimentos coletivos e indi- combinação de movimentos de es- • da auto avaliação sobre a
viduais. tabilização, manipulação e loco- evolução nos jogos de exercí-
• Planejamento e utilização de estratégias • Relação entre brinca- moção; cio e em direção às metas
básicas das lutas do contexto comunitá- deiras e a combinação • Mobilizar a prática sobre as dificul- pessoais;
rio e regional e lutas de matriz indígena de ataque, defesa e dades e permitam avaliar o de-
e africana experimentadas, respeitando controle; sempenho e a evolução;

470
o colega como oponente e as normas de • Permitir a modificação e adapta- • do envolvimento das crian-
segurança. ção do nível de dificuldade; ças com a tarefa e das suas
• Planejamento da montagem do circuito • Lutas de matriz indí- • Estimular o aluno respeitando o atitudes frente às dificulda-
dos movimentos de lutas considerando gena e africana; colega como oponente e as nor- des;
os riscos e possibilidades de acidentes. • Lutas e suas regras; mas de segurança. • dos momentos mediados
• Participação em atividades corporais de- • Lutas e as modifica- • Jogo de exercício partindo da “des- pelo professor para reflexão
safiadoras, com disponibilidade para ções provocadas a construção” de movimentos tradi- em pequenos grupos sobre
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- partir de sua pratica cionais nas lutas, destacando como cada um tem enfren-
balho com o “erro construtivo” no pro- no contexto comunitá- ações importantes para o êxito e tado desafios, estabelecido
cesso de aprendizagem). rio e regional; que combinem diferentes fases metas e avançado na apren-
• Participação em atividades, propostas dos movimentos como: dizagem, bem como suges-
em aula e cotidianas, de aprendizagem • Correr, saltar e arremessar. tões de continuidade.
corporal em que seja preciso avaliar o • Arremessar o mais longe, correr e
próprio desempenho para estabelecer desviar.
metas (ainda que com o auxílio do pro- • Rebater, correr e esquivar-se.
fessor). • Solicite aos estudantes que orga-
nizem uma listagem com as práti-
cas corporais por eles conhecidas:
• Que tenham confronto entre ad-
versários e envolva o desequilí-
brio, a imobilização;
• Deverão manter um registro de to-
das as atividades ao longo dos tra-
balhos;
• Em roda de conversa, estimule os
estudantes a descrever caracterís-
ticas das lutas mencionadas nos
registros (vestimentas, locais de
prática, regras etc.);
• Estimule o grupo a respeito da
possibilidade de realização de vi-
vências corporais de algumas das
lutas citadas;
• A partir de explicações iniciais e
com a ajuda dos alunos que prati-
cam, divida a turma em duplas e
organize algumas vivências. Logo
em seguida, indague o grupo

471
sobre as percepções, dificuldades
e facilidades encontradas.
• Observação: É importante que o
professor atue preventivamente,
antecipando os riscos da atividade
e, nestas situações, participe das
decisões de montagem, opinando
e ampliando as condições de se-
gurança.
• Valorizar, participar e • Participação em algumas práticas de lu- • Modalidades de luta; • Atividades de ampliação cultural Observação, registro e análise:
apreciar as práticas das tas presentes na cultura brasileira, inclu- que contribuam com a compreen- • da evolução da aprendiza-
lutas corporais perten- indo a de matriz indígena e africana, com são e a valorização das lutas de gem das danças;
centes à sua locali- disponibilidade para aprender a partir de matriz indígena e africana, como, • das adaptações realizadas
dade, bem como as ma- tentativas (trabalho com o “erro constru- por exemplo: assistir vídeos, visitar pelos alunos para dificultar e
nifestações culturais tivo” no processo de aprendizagem). um local específico, entrevistar um para facilitar a prática;
pertencentes a outros • Participação em atividades corporais • Jogos de luta; praticante, pesquisar em livros, re- • das pesquisas realizadas e a
contextos do país e do propostas em aula, considerando a im- • Luta como pratica cor- vistas, Internet. evolução do conhecimento
mundo. portância de cada um no resultado cole- poral organizada; • Situações de práticas de diferen- sobre cada prática;
tivo. tes manifestações favorecendo: • do envolvimento dos alunos
• Experimentação, fruição e recriação de • Modalidades de luta • A vivência dos diferentes ritmos, com a atividade e da sua con-
diferentes lutas presentes no contexto respeitando/ supe- movimentos e gestos; tribuição com o trabalho do
comunitário e regional e lutas de matriz rando limites pessoais • A criatividade para transformar e grupo;
indígena e africana. e grupais; adaptar os gestos; • dos momentos mediados
• Produção de adaptações nos movimen- • Lutas de matriz indí- • A transposição de uma luta de pelo professor para reflexão
tos de lutas, incluindo a de matriz indí- gena e africana; uma cultura para gestos e movi- em pequenos grupos sobre
gena e africana considerando as possi- mentos de outra (Por exemplo: lu- como cada um tem enfren-
bilidades individuais e a dos colegas. tas indígenas ou africanas com as tado desafios, estabelecido
• Participação em atividades de lutas a • Lutas da cultura naci- lutas contemporâneas) metas e avançado na apren-
partir de algumas manifestações cultu- onal e do mundo; • dizagem, bem como suges-
rais pertencentes a outras regiões do tões de continuidade.
país e do mundo, incluindo a de matriz
indígena e africana.
• Planejamento e montagem de pequenas
apresentações de lutas produzidas em
grupo.
• Perceber o próprio • Disponibilidade para observar e analisar • Lutas do contexto co- • Vivência de exercício, posturas e Observação, registro e análise:
corpo, ampliar a consci- a postura dos outros, durante as ativida- munitário e regional; atividades favorecendo a compre- • de como os alunos se posici-
ência corporal e des em aula e em situações do cotidi- • ensão e a valorização do alinha- onam em diferentes situa-
ano. mento postural. ções, ao longo do tempo,

472
adquirir hábitos postu- • Disponibilidade para sentir e analisar o • Luta como pratica cor- • Vivência de atividades com possi- comparando-as para verifi-
rais de modo a não pre- próprio corpo durante as atividades. poral organizada; bilidade de observar e ser obser- car a evolução;
judicar a própria saúde. • Disponibilidade para ouvir o professor e • Lutas da cultura local vado na forma como se movi- • de como os alunos se expres-
colegas sobre o que observam a respeito em momentos e espa- menta e as posturas que utiliza, sam oralmente explicando
da sua postura durante as atividades e ços alternativos da es- como, por exemplo: forma de se le- seus hábitos posturais e os
agir corretivamente. cola; vantar; postura sentada para se de seus colegas;
• Participação em atividades de amplia- • Valores e atitudes; alimentar; na sala de aula, durante • de como o grupo identifica
ção da consciência corporal. os momentos de estudo; nas situ- hábitos de má postura e
ações de jogo, como arremessa e como age corretivamente.
corre (alinhamento dos pés e das
pernas etc.) e nas situações de
exercícios ginásticos (como utiliza
os músculos e articulações nas
alavancas), favorecendo a amplia-
ção da consciência corporal.
• Rodas de conversa e aula exposi-
tiva sobre as principais posturas e
atividades do dia a dia que eviden-
ciam a necessidade do bom ali-
nhamento postural e da consciên-
cia corporal.

• Conhecer, participar e • Identificação das características das lu- • Lutas do contexto co- • Pesquisa sobre lutas e jogos que Observação, registro e análise:
compreender algumas tas do contexto comunitário e regional e munitário e regional; tenham como característica o con- • de como os alunos procedem
das diferentes manifes- lutas de matriz indígena e africana, reco- • Lutas de matriz indí- fronto físico, criadas em diferentes nas atividades da coluna an-
tações das lutas como nhecendo as diferenças entre lutas e bri- gena e africana; culturas e em diferentes contex- terior;
parte da cultura corpo- gas e entre lutas e as demais práticas tos: karatê, judô, kung fu, capo- • das práticas que foram pes-
ral, respeitando as re- corporais. eira, esgrima, rúgbi e que: quisadas e adaptadas para
gras e adversários, re- • Disponibilidade para participar de lutas • Lutas e as modifica- • Estimulem a compreensão do que vivência na escola;
solvendo as situações com características de confronto, identi- ções provocadas a caracteriza cada luta; • das adaptações realizadas
de conflito pelo diálogo, ficando os elementos das características partir de sua pratica • Favoreçam a adaptação para a vi- pelos alunos para favorecer
diferenciando competi- das lutas no contexto comunitá- vência na escola; a vivência das atividades;
ção de agressividade. • Valorização das diferentes culturas po- rio e regional; • Permitam estabelecer relações • sobre as pesquisas realiza-
pulares do Brasil e do mundo, incluindo • Lutas da cultura local com brincadeiras, como cabo de das e a evolução do conheci-
a de matriz indígena e africana. em momentos e espa- guerra, luta de canguru, luta no mento sobre cada prática;
ços alternativos da es- pneu, espada de jornal etc.;
cola;

473
• Disponibilidade para respeitar a integri- • Relação entre brinca- • Atividades de ampliação cultural • do envolvimento dos alunos
dade física do outro (atenção e respon- deiras e a combinação que contribuam com a compreen- com a atividade e da sua con-
sabilidade para não o machucar). de ataque, defesa e são e a valorização das práticas, tribuição com o trabalho do
• Disponibilidade para construir relação controle; como, por exemplo: assistir ví- grupo;
de companheirismo com o adversário. deos, visitar um local específico, • sobre a frequência do diá-
• Disponibilidade para o diálogo sobre li- entrevistar um praticante, pesqui- logo para resolver situações
mites, combinados e resolução de confli- sar em livros, revistas, Internet. de conflito.
tos. • Situações de vivência de diferen-
tes lutas adaptadas à possibili-
dade de prática na escola, favore-
cendo:
• A vivência dos diferentes objetivos
próprios a cada luta, como imobili-
zar, derrubar, atingir;
• A criatividade para transformar e
adaptar os gestos e materiais (Por
exemplo: prática de chutes de ka-
tarê em bolas “quicando”);
• A transposição de objetivos das lu-
tas para jogos (Por exemplo: só
será considerado pego quando o
pegador conseguir tirar os dois pés
do chão de quem foi pego).

474
24. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Brincadeiras e jogos • Pesquisa em livros, revistas e In- Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral de outras regiões do país e do lúdicos, recreativos, ternet sobre indicações de refe- • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- mundo (jogos e brincadeiras, incluindo cooperativos, compe- rências bibliográficas e sites como avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- aqueles de matriz indígena e africana). titivos, populares e ra- subsídio para a pesquisa inicial. ram o conhecimento e contri-
ral de outros contextos • Disponibilidade para apresentar e expli- ciocínio lógico do con- • Rodas de conversa que envolvam buíram com novas práticas
culturais (outras regi- car aos colegas o que aprenderam e des- texto comunitário e re- a apresentação das atividades: trazidas para a vivência do
ões do estado, do país cobriram sobre as manifestações de jo- gional; onde aprenderam, as principais re- grupo;
e do mundo), adotando gos e brincadeiras, de outras regiões, in- • Brincadeiras e jogos gras, movimentos e gestos. • de como o aluno participa
uma postura de com- cluindo aquelas de matriz indígena e afri- da cultura local (indí- • Rodas de conversa onde os alunos das atividades: grau de com-
preensão e aceitação cana, assim como para escutar os cole- genas, ribeirinha e ex- tenham que manifestar opiniões preensão da atividade, das
da diversidade, ou seja, gas sobre o que descobriram e aprende- trativista); sobre, brincadeira e jogos, relacio- regras, o prazer que tem em
não preconceituosa ou ram. • Brincadeiras e jogos nando-os a como eram brincados participar, compreensão das
discriminatória por ra- da cultura indígena e ou jogados, que valores e costu- pequenas coreografias;
zões sociais, de gênero africana e sua ressig- mes estão presentes e quais serão • de como o aluno se expressa
ou culturais. nificação nas práticas as adaptações para a vivência na oralmente nas rodas de con-
corporais brasileiras; escola. versa e nas diferentes situa-
• Participação em situações de jogos e • Brincadeiras e jogos • Situações em que as crianças pos- ções cotidianas, a qualidade
brincadeiras de outras regiões do país e populares e tradicio- sam vivenciar diferentes práticas da sua participação nas deci-
do mundo. nais do Brasil; da cultura corporal e compartilhar sões e encaminhamentos
• Experimentação e fruição das brincadei- • Brincadeiras e jogos sentimentos e dificuldades encon- em grupo;
ras e jogos populares do Brasil e do indígenas e africanos; tradas. • do processo de escolha das
mundo, incluindo aqueles de matriz indí- • Situações em que as crianças pos- atividades, da valorização da
gena e africana, e recriá-los, valorizando sam apreciar brincadeira e jogos cultura e a forma como se en-
a importância desse patrimônio histórico favorecendo a verbalização de opi- volvem;
cultural. niões e sentimentos. • do processo de escolha das
• Conversa sobre as práticas da cultura • Brincadeiras e jogos • Situações em que possam viven- atividades folclóricas, regio-
corporal de outras regiões e contextos, populares tradicionais ciar diferentes brincadeiras e jo- nais e urbanas e modos de
incluindo aquelas de matriz indígena e do mundo; gos, regionais, urbanas e rurais, compreensão, valorização e
africana, identificando valores e costu- compreendendo as origens, costu- participação nas atividades.
mes particulares. mes e contextos de criação.

475
• Ampliação do repertório motor e valoriza- • Ex. brincadeiras de Integração,
ção de cada prática como momento de que são esportes tradicionais pra-
convivência em grupo. ticados pela maioria dos povos in-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir dígenas brasileiros. E os jogos de
manifestações de sentimentos, ideias e demonstração, que são particula-
opiniões, antes, durante e após as ativi- res de cada povo, praticados e dis-
dades putados por integrantes da própria
etnia com o objetivo de incentivar
o resgate às práticas tradicionais.
• Participar de atividades • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Brincadeiras e jogos • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- ciando a participação de todos como da cultura local e suas participação de cada aluno na ati- • de como o aluno procede nas
tivas, respeitando as re- princípio do trabalho coletivo com brin- regras; vidade realizada, estimulando as diferentes situações (compe-
gras e não discrimi- cadeiras e jogos. • Brincadeiras e jogos e falas sobre como elas se percebe- titivas e cooperativas);
nando os colegas, ado- • Disponibilidade para aceitar regras e as modificações pro- ram na atividade e a participação • da evolução na elaboração e
tando atitudes de res- combinados mais elaborados das brin- vocadas a partir de do grupo. cumprimento das regras, da
peito mútuo, dignidade cadeiras e jogos, incluindo aqueles de sua pratica no con- • Situações de vivência de brinca- dinâmica coletiva e das parti-
e solidariedade, repudi- matriz indígena e africana, como ele- texto comunitário e re- deiras e jogos cooperativos favore- cipações individuais;
ando atitudes violentas mentos organizadores da prática. gional; cendo a compreensão e a valoriza- • sobre alterações nas regras
para si e para os cole- • Recriação, individual e coletivamente, e • Brincadeiras e jogos ção das atividades para o desen- dos esportes e jogos, explici-
gas. experimentar, na escola e fora dela, brin- da cultura local em volvimento do grupo, com a inclu- tando evolução da complexi-
cadeiras e jogos populares do Brasil e do momentos e espaços são de todos. dade;
mundo, incluindo aqueles de matriz indí- alternativos da escola • Através de visitas acompanhadas • sobre a evolução na organi-
gena e africana, e demais práticas cor- e comunidade; do professor, orientar que os alu- zação e desenvolvimento
porais tematizadas na escola, ade- • Diferenças e desigual- nos analisem e proponham inter- das atividades pelos alunos;
quando-as aos espaços públicos disponí- dades nas habilidades venções em locais disponíveis pró- • sobre a diminuição de confli-
veis. individuais e coletiva ximos à escola, o que lhes dará in- tos em relação a ganhar e
• Participação em situações competitivas de brincadeiras e jo- formações e suporte sobre como perder;
e cooperativas envolvendo as brincadei- gos; agir, por exemplo, nas relações • sobre a evolução coletiva na
ras e jogos, incluindo aqueles de matriz • Brincadeiras e jogos com o poder público, na análise resolução de conflitos a par-
indígena e africana, respeitando as re- compreendendo limi- dos espaços, na confecção de ma- tir do diálogo.
gras e os adversários. tes e possibilidades teriais ou adaptação daqueles dis-
• Participação em brincadeiras e jogos, in- de cada indivíduo; poníveis.
cluindo aqueles de matriz indígena e afri- • Brincadeiras e jogos • Situações de vivência de brinca-
cana, incorporando o processo de orga- da cultura indígena e deira e jogos com possibilidade de
nização e manutenção da atividade, africana e sua ressig- elaboração de estratégias de ata-
prescindindo da mediação do professor. nificação nas práticas que e defesa e de jogos que esta-
• Disponibilidade para comentar e debater corporais brasileiras; beleçam relações com os esportes
as situações de conflitos que possam coletivos, favorecendo a compre-
surgir durante as práticas. ensão das regras e das

476
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- • Brincadeiras e jogos adaptações necessárias para a in-
nificados da vitória e da derrota presen- populares e tradicio- clusão de todos.
tes nas brincadeiras e jogos, incluindo nais do Brasil; • Rodas de levantamento de brinca-
aqueles de matriz indígena e africana, • Brincadeiras e jogos deiras e jogos conhecidos com a
adaptados em sua complexidade ao de- populares tradicionais explicitação das regras e materiais
senvolvimento das crianças. do mundo; para sua realização.
• Envolvimento e responsabilidade para • Desenvolvimento das atividades
encaminhar os conflitos decorrentes das mais conhecidas organizadas pe-
práticas mais competitivas a partir do di- los alunos.
álogo. • Rodas de conversa onde s alunos
tenham que manifestar opiniões
sobre as regras das brincadeiras e
jogos e as adaptações sobre as re-
gras dos esportes, avaliando como
a atividade aconteceu, a participa-
ção e a motivação.
• Situações em que as crianças te-
nham que opinar sobre situações
concretas vivenciadas durante as
brincadeiras e jogos, estimulando
que reflitam sobre a variação do
grau de dificuldade, a partir da al-
teração de algumas regras, tendo
como referência a brincadeira ou
jogo original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
situações concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante as
brincadeiras e jogos, estimulando
que reflitam sobre os significados
e sentimentos de ganhar e perder
como condição para jogar
• Avaliar e refletir sobre • Participação em brincadeiras e jogos • Diferenças e desigual- • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
seu próprio desempe- considerando diferentes estratégias dades nas habilidades junto com as crianças, a partir da • da evolução dos circuitos,
nho e dos demais, em para atingir o objetivo. individuais e coletiva análise dos gestos presentes em percursos e jogos de exercí-
práticas individuais e de brincadeiras e jo- brincadeiras e jogos. cio quanto ao grau de desa-
gos; fio;

477
coletivas, expressando • Participação em atividades de criação de • Brincadeiras e jogos • Brincadeiras, Jogos populares e jo- • das adaptações realizadas
opiniões quanto a atitu- circuitos, a partir da análise dos gestos da cultura corporal em gos adaptados de um esporte, es- pelo aluno para dificultar e
des e estratégias a se- presentes nas brincadeiras e jogos, utili- circuitos; timulando a elaboração de estra- para facilitar a tarefa;
rem utilizadas em situa- zando materiais diversos. tégias de ataque e defesa, onde os • da auto avaliação aluno so-
ções de brincadeiras e • Planejamento de estratégias de brinca- • Brincadeiras e jogos alunos: bre sua evolução nos jogos
jogos, incluindo aque- deiras e jogos considerando os limites e compreendendo limi- • Possam opinar sobre as modifica- de exercício e em direção às
las de matriz indígena e possibilidades da sua equipe, bem como tes e possibilidades ções nas estratégias após cada metas pessoais;
africana. a dos adversários. de cada indivíduo; tentativa; • do envolvimento do aluno
• Participação em atividades corporais de- • Brincadeiras e jogos e • Possam praticar (exercitar) o que com a tarefa e sua atitude
safiadoras com disponibilidade para as modificações pro- identificam como de maior dificul- frente às dificuldades;
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- vocadas a partir de dade individual ou coletiva e que • dos momentos mediados
balho com o “erro construtivo” no pro- sua pratica no con- permita avaliar a evolução. pelo professor para reflexão
cesso de aprendizagem). texto comunitário e re- • Registro das regras de brincadei- em pequenos grupos sobre
• Participação em atividades propostas gional; ras e jogos e suas alterações, re- como cada um tem enfren-
em aula e cotidianas de aprendizagem fletindo coletivamente sobre o tado desafios, estabelecido
corporal em que é preciso avaliar o pró- grau de dificuldade, considerando metas e avançado na apren-
prio desempenho para estabelecer me- o que e por que se torna mais fácil, dizagem.
tas. mais difícil, menos ou mais desafi-
ador, por exemplo:
• Os gestos e movimentos envolvi-
dos; O tempo de reação para ajus-
tar o movimento ao objeto de ta-
manho e peso variado;
• O espaço do jogo – maior ou me-
nor em relação a uma meta ou
alvo;
• Valorizar as brincadei- • Disponibilidade em participar das brinca- • Brincadeiras e jogos • Atividades de brincadeiras e jogos Observação, registro e análise:
ras e jogos como ex- deiras e jogos presentes na cultura bra- da cultura local e suas elaboradas com as diferentes ma- • da evolução da aprendiza-
pressões da cultura, sileira. regras; nifestações culturais que: gem das danças;
sem discriminações por • Participação em atividades de criação de • Brincadeiras e jogos • Estimulem a vivência cultural e a • das adaptações realizadas
razões culturais, sociais brincadeiras e jogos a partir de algumas da cultura indígena e expressão corporal; pela criança sobre as dife-
ou de gênero. Participar manifestações culturais, incluindo aque- africana e sua ressig- • Mobilizem a prática sobre as difi- rentes danças;
na execução e criação las de matriz indígena e africana. nificação nas práticas culdades; • da evolução do conheci-
(adaptação e transfor- • Criação, reprodução e adaptação de jo- corporais brasileiras; • Permitam a modificação e adapta- mento sobre cada prática;
mação) nas brincadei- gos e brincadeiras da cultura local (por • Brincadeiras e jogos ção do nível de dificuldade; • do envolvimento do aluno
ras e jogos a partir de exemplo, indígena, ribeirinha, entre ou- da cultura local (indí- • Contribuam para formar na cri- com a atividade e sua
tras) genas, ribeirinha e ex- ança uma autoestima positiva.
trativista);

478
diferentes manifesta- • Planejamento de montagem de peque- • Brincadeiras e jogos • Atividades de ampliação cultural contribuição com o trabalho
ções regionais. nas apresentações das brincadeiras e jo- populares e tradicio- que contribuam com a compreen- do grupo;
gos produzidos em grupo. nais do Brasil; são e a valorização das práticas de • dos momentos mediados
• Produção de brinquedos e materiais al- • Brincadeiras e jogos brincadeiras e jogos como: pelo professor para reflexão
ternativos por parte dos alunos com ob- populares tradicionais • Assistir vídeos, visitar um local es- em pequenos grupos sobre
jetivos de utilizá-los nas atividades práti- do mundo; pecífico, entrevistar um prati- como cada aluno tem valori-
cas diversas. cante, pesquisar em livros, revis- zado os momento de apren-
• Disponibilidade para valorizar as brinca- tas, internet. dizagem e apreciação das
deiras e jogos de diferentes contextos, • Situações de práticas de diferen- danças.
incluindo aquelas de matriz indígena. tes manifestações, favorecendo:
• A vivência das diferentes brinca-
deiras e jogos;
• A criatividade para transformar e
adaptar brincadeiras e jogos;
• Perceber as possibilida- • Identificação das capacidades físicas, • Brincadeiras e jogos • Pesquisas em livros e revistas so- Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- resistência, força, velocidade - presentes lúdicos, recreativos, bre as capacidades físicas, identi- • das capacidades físicas pes-
mento de capacidades nas brincadeiras e jogos. cooperativos, compe- ficando e relacionando-as com di- quisadas, identificadas e re-
físicas dentro das brin- • Participação em algumas brincadeiras e titivos, populares e ra- ferentes práticas da cultura corpo- lacionadas com as diferentes
cadeiras e jogos, consi- jogos que mobilizem as diferentes capa- ciocínio lógico do con- ral de movimento. práticas;
derando seus próprios cidades físicas. texto comunitário e re- • Situações de vivência de brinca- • de como os alunos percebe-
limites e possibilida- gional; deiras e jogos que: ram os limites e possibilida-
des, de forma a poder • Brincadeiras e jogos • Estimulem a percepção de limi- des individuais relacionadas
controlar algumas de da cultura local e suas tes e possibilidades de cada com as vivências de cada
suas atividades corpo- regras; aluno; prática;
rais com maior autono- • Disponibilidade para persistir na prática • A importância das • Ajudem o aluno a identificar as • da evolução das capacida-
mia, valorizando o co- e avaliar o próprio desenvolvimento. Brincadeiras e jogos capacidades físicas predominan- des físicas durante cada prá-
nhecimento para ma- para o bem estar fí- tes em cada pratica; tica;
nutenção da saúde. sico e mental; • Em conversa com os alunos, no • da avaliação postural inicial
• Utilização do conhecimento sobre capa- • Brincadeiras e jogos e próprio espaço das práticas, é im- e a evolução da consciência
cidades físicas e efeitos fisiológicos do aprendizagem corpo- portante que eles possam reco- do tônus muscular, flexibili-
exercício como critério de escolha entre ral; nhecer que os aspectos de segu- dade e alinhamento postural
as diferentes modalidades. rança para realização das práticas de cada criança.
• Utilização do conhecimento sobre capa- • Brincadeiras e jogos corporais incluem aprendizagens • das escolhas dos alunos por
cidades físicas presentes nas diferentes compreendendo limi- sobre: modalidades que atendam
atividades no planejamento pessoal. tes e possibilidades • Situações de risco: é importante ao desenvolvimento das ca-
• Valorização da prática corporal como de cada indivíduo; discutir sobre as diferenças de pacidades pretendidas.
fonte de prazer e hábito saudável. força procurando soluções para
que todos participem com equi-
dade e discutir sobre a

479
• Ampliação do autoconhecimento através importância do desenvolvimento
das brincadeiras e jogos escolhidos pe- da força muscular não só para a
los próprios alunos. realização das práticas, mas tam-
bém para outras tarefas do dia a
dia, como carregar sacolas e mo-
chilas ou subir escadas;
• Estruturas corporais: propor situ-
ações de aprendizagem que possi-
bilitem ao aluno adquirir conheci-
mentos básicos sobre a ação das
estruturas corporais durante a re-
alização dos movimentos para que
reconheça potenciais e limites cor-
porais seus e de outros e, a partir
daí, aja propondo estratégias para
a prática segura de todos.
• Ex. monte um circuito de ativida-
des com materiais simples. Orga-
nize as estações de modo que os
alunos possam vivenciar diversos
movimentos a partir de diferentes
desafios: equilibrar-se sobre uma
corda (ou sobre uma linha dese-
nhada com giz), subir em um
banco de madeira e saltar (ou sal-
tar por cima de colegas deitados
no chão), desviar de cones (ou de
garrafas plásticas com água) dis-
postos em linha reta, saltar dentro
de bambolês (ou dentro de círcu-
los desenhados com giz) e rolar so-
bre colchonetes (ou sobre grama
ou outro piso macio). Primeira-
mente, deixe que os alunos percor-
ram o circuito utilizando os movi-
mentos que quiserem. Depois, in-
dique quais movimentos são os
pretendidos nessas atividades.
Em seguida, faça com os alunos a
associação dos movimentos

480
vivenciados no circuito aos utiliza-
dos cotidianamente pelos alunos.
Não esqueça de permitir que os
alunos proponham variações,
como equilibrar-se sobre a corda
andando de costas, saltar dentro
dos bambolês com apenas um dos
pés ou transpor o banco sem tocá-
lo. Por fim, peça que realizem o cir-
cuito também com os olhos venda-
dos para estimular o desenvolvi-
mento da percepção por meio de
outros sentidos (que não seja a vi-
são), de modo a desenvolver mais
a sensibilização corporal. Por fim,
proporcione momentos de sociali-
zação das experiências.
• Analisar alguns dos pa- • Análise de alguns padrões estéticos rela- • Brincadeiras e jogos: • Situações coletivas de identifica- Observação, registro e análise:
drões de estética, be- cionados à beleza e saúde. estética, beleza, sa- ção e observação de imagens em • de relatos das opiniões dos
leza e saúde, presentes • Participação em conversa sobre os pa- úde e a relação com a vídeos e revistas relacionadas à alunos sobre estética, saúde
no cotidiano, buscando drões de estética, beleza e saúde e a re- mídia; saúde e à beleza. e beleza;
compreender o con- lação com a mídia. • Situações de identificação de pa- • das capacidades de identifi-
texto em que são pro- • Identificação de diferentes padrões de drões estéticos próprios a cada et- cação dos padrões estéticos
duzidos, de modo a am- estéticas relacionado às diferentes et- nia, diferentes biótipos e caracte- relacionados às práticas da
pliar a capacidade crí- nias. rísticas genéticas. cultura corporal de movi-
tica sobre aqueles que • Identificação de diferentes biótipos rela- • Situações de identificação de pa- mento;
incentivam o consu- cionados às diferentes práticas da cul- drões estéticos próprios dos prati- • das opiniões dos alunos so-
mismo. tura corporal de movimento. cantes da diferentes práticas da bre o “modelos” de beleza
• Identificação da relação entre beleza, sa- cultura corporal. masculino e feminino e da
úde e consumo de produtos na mídia. • Roda de conversa para a explicita- evolução da capacidade de
ção dos diferentes pontos de vista identificar o que está sendo
das crianças sobre a beleza e a sa- vendido “simultaneamente”.
úde e a relação com as práticas da
cultura corporal de movimento.
• Situações de apreciação dos pa-
drões estéticos de beleza dos ges-
tos em algumas práticas da cul-
tura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e

481
moderna, danças populares, capo-
eira, ginástica olímpica, futebol,
vôlei, salto com vara, salto em al-
tura, salto em extensão etc.
• Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões estéti-
cos relacionados ao corpo mascu-
lino e feminino e sobre a tendência
pela padronização em detrimento
da diversidade.
• Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos relaciona-
dos à beleza divulgados pela mídia
e relacionados ao consumo, como
alimentos, roupas, equipamentos
de ginástica, equipamentos e téc-
nicas que prometem a modelagem
do corpo etc.;
• Situações de trabalho para des-
construir o senso comum sobre os
temas beleza, saúde e padrões es-
téticos, a partir da problematiza-
ção de questões, como: O que é
um corpo belo? O que é um corpo
saudável? Todo corpo belo é sau-
dável e todo corpo saudável é
belo? Todo corpo magro é saudá-
vel?

482
25. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas esportivas de • Esportes de campo e • Pesquisa em livros, revistas e In- Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de outros contextos culturais, (outras regi- taco; ternet sobre indicações de refe- • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- ões do estado, país e do mundo), ado- • Esportes de rede/pa- rências bibliográficas e sites como avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- tando uma postura de compreensão e rede; subsídio para a pesquisa inicial. ram o conhecimento e contri-
ral de outros contextos aceitação da diversidade. • Esporte de invasão; • Rodas de conversa que envolvam buíram com novas práticas
culturais (outras regi- • Disponibilidade para apresentar e expli- • As dimensões do es- a apresentação das atividades: trazidas para a vivência do
ões do estado, do país car aos colegas o que aprenderam e des- porte; onde aprenderam, as principais re- grupo;
e do mundo), adotando cobriram sobre as manifestações dos es- gras, movimentos e gestos. • de como a criança participa
uma postura de com- portes de outras localidades do Brasil e • Rodas de conversa onde os alunos das atividades: grau de com-
preensão e aceitação do mundo, assim como para escutar os tenham que manifestar opiniões preensão da atividade, das
da diversidade, ou seja, colegas sobre o que descobriram e sobre os esportes, relacionando- regras, o prazer que tem em
não preconceituosa ou aprenderam. os a como eram jogados, que valo- participar, compreensão das
discriminatória por ra- • Experimentação e fruição em diversos ti- res e costumes estão presentes e pequenas coreografias;
zões sociais, de gênero pos de esportes de campo e taco, quais serão as adaptações para a • de como a criança se ex-
ou culturais. rede/parede e invasão, identificando vivência na escola. pressa oralmente nas rodas
seus elementos comuns e criando estra- • Situações em que os alunos pos- de conversa e nas diferentes
tégias individuais e coletivas básicas sam vivenciar diferentes práticas situações cotidianas, a quali-
para sua execução, prezando pelo traba- da cultura corporal e compartilhar dade da sua participação nas
lho coletivo e pelo protagonismo. sentimentos e dificuldades encon- decisões e encaminhamen-
• Participação em práticas esportivas indi- tradas. tos em grupo;
viduais e coletivas de outras regiões do • Situações em que os alunos pos- • do processo de escolha das
Brasil e do mundo, prezando pelo traba- sam apreciar os esportes favore- atividades, da valorização da
lho coletivo e pelo protagonismo de cada cendo a verbalização de opiniões cultura e a forma como se en-
um. e sentimentos. volvem; do processo de esco-
• Investigação sobre as práticas esporti- • Esportes de outras re- • Situações em que os alunos pos- lha das atividades folclóri-
vas de outras regiões do país e do giões do país e do sam vivenciar diferentes manifes- cas, regionais e urbanas e
mundo, identificando as características mundo; tações esportivas, regionais, urba- modos de compreensão, va-
que os constituem na contemporanei- • Conceito de esporte, nas, compreendendo as origens, lorização e participação nas
dade e suas manifestações (profissional jogo e lazer; costumes e contextos de criação. atividades.
e comunitária/lazer)

483
• Ampliação e diferenciação dos conceitos
de jogo e esporte utilizados no Brasil e
no mundo, investigando sua origem e
significado.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir
manifestações de sentimentos, ideias e
opiniões, antes, durante e após as ativi-
dades.
• Participar de atividades • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Noções das capacida- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- ciando a participação de todos como des e habilidades físi- participação de cada aluno na ati- • de como a criança procede
tivas, respeitando as re- princípio do trabalho coletivo com jogos cas e motoras: força, vidade realizada, estimulando as nas diferentes situações
gras e não discrimi- e esportes. flexibilidade, veloci- falas sobre como elas se percebe- (competitivas e cooperati-
nando os colegas, ado- dade, resistência, agi- ram na atividade e a participação vas);
tando atitudes de res- lidade, ritmo, coorde- do grupo. • da evolução na elaboração e
peito mútuo, dignidade nação e equilíbrio; • Situações de vivência dos espor- cumprimento das regras, da
e solidariedade, repudi- • Disponibilidade para aceitar regras e • Conceito de esporte, tes de forma cooperativa favore- dinâmica coletiva e das parti-
ando atitudes violentas combinados mais elaborados dos jogos jogo e lazer; cendo a compreensão e a valoriza- cipações individuais;
para si e para os cole- e esportes como elementos organizado- • Esportes de campo e ção das atividades para o desen- • sobre alterações nas regras
gas. res da prática. taco; volvimento do grupo, com a inclu- dos esportes e jogos, explici-
• Diferenciação e conceituação de jogo e • Esportes de rede/pa- são de todos. tando evolução da complexi-
esporte, identificando as características rede; • Situações de vivência de jogos dade;
que os constituem na contemporanei- • Esporte de invasão; com possibilidade de elaboração • sobre a evolução na organi-
dade e suas manifestações (profissional de estratégias de ataque e defesa zação e desenvolvimento
e comunitária/lazer). e de jogos que estabeleçam rela- das atividades pelos alunos;
• Participação em situações competitivas • Esporte e inclusão; ções com os esportes coletivos • sobre a diminuição de confli-
e cooperativas envolvendo os jogos e es- • Normas de convivên- como basquete, handebol, futebol tos em relação a ganhar e
portes, respeitando as regras e os adver- cia; e vôlei, favorecendo a compreen- perder;
sários. • Esportes do cotidiano; são das regras e das adaptações • sobre a evolução coletiva na
• Participação em jogos e esportes incor- • As dimensões do es- necessárias para a inclusão de to- resolução de conflitos a par-
porando o processo de organização e porte; dos. tir do diálogo.
manutenção da atividade, prescindindo • Rodas de levantamento de espor-
da mediação do professor. tes conhecidos com a explicitação
• Disponibilidade para comentar e debater das regras e materiais para sua re-
as situações de conflitos que possam alização.
surgir durante as práticas. • Desenvolvimento das atividades
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- mais conhecidas organizadas pe-
nificados da vitória e da derrota presen- los alunos.
tes nos jogos e esportes adaptados em • Rodas de conversa onde os alunos
tenham que manifestar opiniões

484
sua complexidade ao desenvolvimento sobre as regras dos esportes, ava-
das crianças. liando como a atividade aconte-
• Envolvimento e responsabilidade para ceu, a participação e a motivação.
encaminhar os conflitos decorrentes das • Situações em que os alunos te-
práticas mais competitivas a partir do di- nham que opinar sobre situações
álogo. concretas vivenciadas durante os
jogos e esportes, estimulando que
reflitam sobre a variação do grau
de dificuldade, a partir da altera-
ção de algumas regras, tendo
como referência o jogo ou esporte
original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
situações concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante os jo-
gos e esportes, estimulando que
reflitam sobre os significados e
sentimentos de ganhar e perder
como condição para jogar.
• Avaliar e refletir sobre • Participação em atividades corporais de- • Noções das capacida- • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
seu próprio desempe- safiadoras com disponibilidade para des e habilidades físi- junto com os alunos, a partir da • da evolução dos circuitos,
nho e dos demais, em buscar o êxito a partir de tentativas (tra- cas e motoras: força, análise dos gestos presentes em: percursos e jogos de exercí-
práticas individuais e balho com o “erro construtivo” no pro- flexibilidade, veloci- Jogos e esportes coletivos como: cio quanto ao grau de desa-
coletivas, expressando cesso de aprendizagem). dade, resistência, agi- - Futebol: chutar, cabecear, driblar fio;
opiniões quanto a atitu- lidade, ritmo, coorde- etc.; • das adaptações realizadas
des e estratégias a se- nação e equilíbrio; - Basquete: arremessar, driblar pelo aluno para dificultar e
rem utilizadas em situa- • Participação em atividades propostas • Atividades esportivas etc. para facilitar a tarefa;
ções de jogos e espor- em aulas e cotidianas de aprendizagem realizadas em espa- - Vôlei: sacar, receber, tocar etc.; • da auto avaliação do aluno
tes. corporal em que é preciso avaliar o pró- ços da comunidade; - Handebol: arremessar, passar, sobre sua evolução nos jogos
prio desempenho para estabelecer me- • Esportes de campo e etc. de exercício e em direção às
tas. taco; - Tênis e basebol: rebater com di- metas pessoais;
• Participação em jogos e esportes consi- • Esportes de rede/pa- ferentes materiais e tamanhos de • do envolvimento do aluno
derando diferentes estratégias para atin- rede; bola. com a tarefa e sua atitude
gir o objetivo. • Esporte de invasão; • Jogo de exercício partindo da “des- frente às dificuldades;
• Esporte e inclusão; construção” de um esporte, desta- • dos momentos mediados
cando ações importantes para o pelo professor para reflexão
• Participação em atividades de criação de • Esportes do cotidiano;
êxito e que combinam diferentes em pequenos grupos sobre
circuitos, a partir da análise dos gestos • Circuito esportivo; movimentos como: correr batendo como cada um tem
presentes nos jogos e esportes coletivos

485
e individuais, como as habilidades moto- bola e arremessar; correr, saltar e enfrentado desafios, estabe-
ras de rebater, correr, lançar, passar, arremessar; arremessar o mais lecido metas e avançado na
chutar, arremessar e saltar. longe, correr e desviar; rebater, aprendizagem.
• Planejamento de estratégias de ataque correr e esquivar-se; correr condu-
e defesa em jogos e esportes conside- zindo e protegendo a bola (com os
rando os limites e possibilidades da sua pés, com as mãos, quicando, ro-
equipe, bem como a dos adversários. lando etc.).
• Jogos populares e jogos adapta-
dos de um esporte, estimulando a
elaboração de estratégias de ata-
que e defesa, onde as crianças:
- Possam opinar sobre as modifica-
ções nas estratégias após cada
tentativa;
- Possam praticar (exercitar) o que
identificam como de maior dificul-
dade individual ou coletiva e que
permita avaliar a evolução.
• Registro das regras de jogos e es-
porte e suas alterações, refletindo
coletivamente sobre o grau de difi-
culdade, considerando o que e por
que se torna mais fácil, mais difícil,
menos ou mais desafiador, por
exemplo:
- Os gestos e movimentos envolvi-
dos; O tempo de reação para ajus-
tar o movimento à bola (variações
de tamanho e peso da bola);
- O espaço do jogo – maior ou me-
nor em relação a uma meta
• Valorizar, participar e • Disponibilidade em participar das práti- • Atividades esportivas • Atividades elaboradas com as dife- Observação, registro e análise:
apreciar as práticas es- cas esportivas presentes na cultura bra- realizadas em espa- rentes manifestações esportivas • da evolução da aprendiza-
portivas pertencentes à sileira e de outras localidades do mundo. ços da comunidade; (futsal, futebol, vôlei, basquete, tê- gem das danças;
sua localidade, bem • Adaptações de práticas esportivas consi- • Esportes e jogos da nis, etc.) que: • das adaptações realizadas
como as manifestações derando as possibilidades individuais e cultura local (indíge- • Estimulem a vivência nos esportes pelo aluno sobre as diferen-
culturais pertencentes as dos colegas. nas, ribeirinha e extra- e a expressão corporal. tes danças;
tivista);

486
a outras regiões do país • Atividades de criação das práticas espor- • Conceito de esporte, • Mobilizem a prática sobre as difi- • da evolução do conheci-
e do mundo. tivas a partir de algumas manifestações jogo e lazer; culdades; mento sobre cada prática;
culturais do país e do mundo. • Esportes de campo e • Permitam a modificação e adapta- • do envolvimento da criança
• Planejamento de montagem de peque- taco; ção do nível de dificuldade; com a atividade e sua contri-
nas apresentações de práticas esporti- • Esportes de rede/pa- • contribuam para formar na criança buição com o trabalho do
vas produzidas em grupo. rede; uma autoestima positiva. grupo;
• Disponibilidade para valorizar as práti- • Esporte de invasão; • Atividades de ampliação cultural • dos momentos mediados
cas esportivas de diferentes contextos • Esporte e inclusão; que contribuam com a compreen- pelo professor para reflexão
do Brasil e do mundo. • Esportes de outras re- são e a valorização das práticas, em pequenos grupos sobre
giões do estado e do como assistir vídeos, visitar espa- como cada criança tem valo-
país e do mundo; ços esportivos, entrevistar espor- rizado os momento de apren-
tistas e desportistas, pesquisar dizagem e apreciação das
em livros, revistas, internet. danças.
• Situações de práticas de diferen-
tes manifestações, favorecendo:
- a vivência dos diferentes espor-
tes;
- a criatividade para transformar e
adaptar os esportes;
- a transposição de movimentos
dos diferentes esportes.
• Perceber as possibilida- • Identificação das capacidades físicas, • Noções das capacida- • Pesquisas em livros e revistas so- Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- resistência, força, velocidade - presentes des e habilidades físi- bre as capacidades físicas, identi- • das capacidades físicas pes-
mento de capacidades nas brincadeiras e jogos, esportes, gi- cas e motoras: força, ficando e relacionando-as com di- quisadas, identificadas e re-
físicas dentro de brinca- násticas, danças e lutas. flexibilidade, veloci- ferentes práticas da cultura corpo- lacionadas com as diferentes
deiras e jogos, espor- dade, resistência, agi- ral de movimento. práticas;
tes, ginásticas, danças lidade, ritmo, coorde- • Estudo das características dos mo- • de como as crianças perce-
e lutas, considerando nação e equilíbrio; vimentos necessários para execu- beram os limites e possibili-
seus próprios limites e • Participação em algumas brincadeiras e • Atividade física e exer- ção dos elementos comuns aos dades individuais relaciona-
possibilidades, de jogos, esportes, ginásticas, danças e lu- cício físico. esportes de campo e taco, das com as vivências de
forma a poder controlar tas que mobilizem as diferentes capaci- rede/parede e invasão, como as cada prática;
algumas de suas ativi- dades físicas. habilidades motoras de rebater, • da evolução das capacida-
dades corporais com • Disponibilidade para persistir na prática • Atividade física e sa- correr, lançar, passar, chutar, arre- des físicas durante cada prá-
maior autonomia, valo- e avaliar o próprio desenvolvimento. úde; messar e saltar: tica;
rizando o conheci- • Utilização do conhecimento sobre capa- • Alimentação saudá- Exemplo: Correr, desviar de adver- • da avaliação postural inicial
mento para manuten- cidades físicas e efeitos fisiológicos do vel; sários, marcar, saltar e driblar, são e a evolução da consciência
ção da saúde. exercício como critério de escolha entre • A importância do es- ações necessárias não somente do tônus muscular, flexibili-
as diferentes modalidades. porte para o bem-es- no futebol mas também em outras dade e alinhamento postural
tar físico e mental; modalidades: handebol, lembran- de cada criança.

487
• Utilização do conhecimento sobre capa- • Diferenças entre ho- do que o foco não é a técnica nem • das escolhas das crianças
cidades físicas presentes nas diferentes mens e mulheres nas as regras oficiais, visando o jogo, por modalidades que aten-
atividades no planejamento pessoal. práticas esportivas; mas a experimentação corporal dam ao desenvolvimento das
• Valorização da prática corporal como com os movimentos diversos rela- capacidades pretendidas.
fonte de prazer e hábito saudável. cionados ao esporte.
• Ampliação do autoconhecimento. • Situações de vivência de lutas, es-
portes, jogos danças e ginásticas
que: estimulem a percepção de li-
mites e possibilidades de cada
aluno; ajudem o aluno a identificar
as capacidades físicas predomi-
nantes em cada modalidade; con-
tribuam com a auto percepção do
próprio aluno quanto à sua evolu-
ção durante a prática.
• Apreciação de vídeos e documen-
tários sobre esportes com o obje-
tivo de identificar a predominância
de capacidades físicas presentes
nas diferentes modalidades e ana-
lisar o biótipo e desempenho dos
atletas.
• Vivência de exercícios, posturas e
atividades, favorecendo a compre-
ensão e a valorização do alinha-
mento e consciência postural.
• Avaliação postural e do tônus mus-
cular a partir de posturas (yoga,
posturas de controle da eutonia
etc.), relacionando-as com exercí-
cios ginásticos de alongamento e
fortalecimento.
• Situações onde as crianças pos-
sam escolher por uma prática,
considerando suas necessidades
de desenvolvimento.
• Análise de alguns padrões estéticos rela- • Conceito de esporte, • Situações coletivas de identifica- Observação, registro e análise:
cionados à beleza e saúde. jogo e lazer; ção e observação de imagens em

488
• Analisar alguns dos pa- • Participação em conversa sobre os pa- • As dimensões do es- vídeos e revistas relacionadas à • de relatos das opiniões dos
drões de estética, be- drões de estética, beleza e saúde e a re- porte; saúde e à beleza. alunos sobre estética, saúde
leza e saúde, presentes lação com a mídia. • Atividade física e exer- • Situações de identificação de pa- e beleza;
no cotidiano, buscando cício físico; drões estéticos próprios a cada et- • das capacidades de identifi-
compreender o con- • Identificação de diferentes padrões de • Esporte e o biótipo nia, diferentes biótipos e caracte- cação dos padrões estéticos
texto em que são pro- estéticas relacionada às diferentes et- dos praticantes; rísticas genéticas. relacionados às práticas da
duzidos, de modo a am- nias. • Esporte: estética, be- • Situações de identificação de pa- cultura corporal de movi-
pliar a capacidade crí- • Identificação de diferentes biótipos rela- leza, saúde e a rela- drões estéticos próprios dos prati- mento;
tica sobre aqueles que cionados às diferentes práticas da cul- ção com a mídia; cantes da diferentes práticas da • das opiniões das crianças so-
incentivam o consu- tura corporal de movimento. cultura corporal. bre o “modelos” de beleza
mismo. • Identificação da relação entre beleza, sa- • Roda de conversa para a explicita- masculino e feminino e da
úde e consumo de produtos na mídia. ção do diferentes pontos de vista evolução da capacidade de
dos alunos sobre a beleza e a sa- identificar o que está sendo
úde e a relação com as práticas da vendido “simultaneamente”.
cultura corporal de movimento.
• Situações de apreciação dos pa-
drões estéticos de beleza dos ges-
tos em algumas práticas da cul-
tura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e mo-
derna, danças populares, capo-
eira, ginástica olímpica, futebol,
vôlei, salto com vara, salto em al-
tura, salto em extensão etc.
• Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões estéti-
cos relacionados ao corpo mascu-
lino e feminino e sobre a tendência
pela padronização em detrimento
da diversidade.
• Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos relaciona-
dos à beleza divulgados pela mídia
e relacionados ao consumo, como
alimentos, roupas, equipamentos
de ginástica, equipamentos e téc-
nicas que prometem a modelagem
do corpo etc.;

489
• Situações de trabalho para des-
construir o senso comum sobre os
temas beleza, saúde e padrões es-
téticos, a partir da problematiza-
ção de questões, como:
• o que é um corpo belo?
• o que é um corpo saudável?
• todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
• todo corpo magro é saudável?

490
26. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Experimentação e fruição, de forma cole- • Ginástica geral; • Pesquisa em livros, revistas e In- Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de tiva, combinações de diferentes elemen- ternet sobre indicações de refe- • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- tos da ginástica geral (equilíbrios, saltos, rências bibliográficas e sites como avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- giros, rotações, acrobacias, com e sem subsídio para a pesquisa inicial. ram o conhecimento e contri-
ral de outros contextos materiais), propondo coreografias com • Rodas de conversa que envolva a buíram com novas práticas
culturais (outras regi- diferentes temas do cotidiano. apresentação das atividades, trazidas para a vivência do
ões do estado, do país • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Ginástica geral –ele- onde aprenderam as principais re- grupo;
e do mundo), adotando poral de outras regiões (jogos, danças e mentos presentes no gras, movimentos e gestos. • de como a criança participa
uma postura de com- brincadeiras e ginásticas). cotidiano; • Rodas de conversa onde os alunos das atividades: grau de com-
preensão e aceitação • Disponibilidade para apresentar e expli- • Ginástica geral - ele- tenham que manifestar opiniões preensão da atividade, das
da diversidade, ou seja, car aos colegas o que aprenderam e des- mentos básicos. sobre ginástica, relacionando, que regras, o prazer que tem em
não preconceituosa ou cobriram sobre as manifestações de gi- valores e costumes estão presen- participar, compreensão das
discriminatória por ra- nástica geral (equilíbrios, saltos, giros, tes e quais serão as adaptações pequenas coreografias;
zões sociais, de gênero rotações, acrobacias, com e sem materi- para a vivência na escola. • de como a criança se ex-
ou culturais. ais), de outras regiões, assim como para • A partir de temas preexistentes, pressa oralmente nas rodas
escutar os colegas sobre o que descobri- como temas do folclore e da cul- de conversa e nas diferentes
ram e aprenderam. tura local, proponha que os alunos situações cotidianas, a quali-
• Participação em situações de jogos, brin- • Elementos combinató- elaborem as coreografias de dade da sua participação nas
cadeiras, danças e ginásticas de outras rios da ginástica; acordo com as suas habilidades e decisões e encaminhamen-
regiões do país e do mundo. • Ginástica geral - ele- gosto pessoal. Para a proposição tos em grupo;
• Ampliação do repertório motor e valoriza- mentos básicos: an- de coreografias mais elaboradas, • do processo de escolha das
ção de cada prática como momento de dar, correr, saltar. Gi- utilize diferentes materiais (bolo, atividades, da valorização da
convivência em grupo. rar, rolar, equilibrar, arco, fitas e outros) e com movi- cultura e a forma como se en-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir balançar, trepar; mentos de maior complexidade. volvem; do processo de esco-
manifestações de sentimentos, ideias e Há, aqui, oportunidade de trabalho lha das atividades folclóri-
opiniões, antes, durante e após as ativi- interdisciplinar, com as habilida- cas, regionais e urbanas e
dades. des da Arte e da própria Educação modos de compreensão, va-
• Conversa sobre as práticas da cultura Física, voltados à experimentação, lorização e participação nas
corporal de outras regiões, identificando descrição e representação do mo- atividades
valores e costumes. vimento de pessoas e objetos no
espaço.

491
• Situações em que os alunos pos-
sam vivenciar diferentes práticas
da cultura corporal e compartilhar
sentimentos e dificuldades encon-
tradas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar a ginástica favore-
cendo a verbalização de opiniões e
sentimentos.
• Situações em que possam viven-
ciar diferentes manifestações gi-
násticas, regionais, urbanas, com-
preendendo as origens, costumes
e contextos de criação.
• Participar de atividades • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Ginástica geral - ele- • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- ciando a participação de todos como mentos básicos. participação de cada aluno na ati- • de como a criança procede
tivas, respeitando as re- princípio do trabalho coletivo com jogos, vidade realizada, estimulando as nas diferentes situações
gras e não discrimi- esportes e ginásticas. falas sobre como elas se percebe- (competitivas e cooperati-
nando os colegas, ado- • Disponibilidade para aceitar regras e • Elementos combinató- ram na atividade e a participação vas);
tando atitudes de res- combinados mais elaborados das ginás- rios da ginástica; do grupo. • da evolução na elaboração e
peito mútuo, dignidade ticas como elementos organizadores da • Situações de vivência de ginástica cumprimento das regras, da
e solidariedade, repudi- prática. favorecendo a compreensão e a dinâmica coletiva e das parti-
ando atitudes violentas • Participação em situações mais compe- valorização das atividades para o cipações individuais;
para si e para os cole- titivas e cooperativas envolvendo os jo- desenvolvimento do grupo, com a • sobre alterações nas regras
gas. gos, esportes e elementos das ginásti- inclusão de todos. dos esportes e jogos, explici-
cas, respeitando as regras e os adversá- • Rodas de levantamento de ginás- tando evolução da complexi-
rios. tica com a explicitação das regras dade;
• Participação em movimentos de ginásti- • Vivencias de grupo em e materiais para sua realização. • sobre a evolução na organi-
cas, incorporando o processo de organi- coreografias; • Desenvolvimento das atividades zação e desenvolvimento
zação e manutenção da atividade, ainda • Ginástica geral; mais conhecidas organizadas pe- das atividades pelos alunos;
que em algumas situações, seja preciso los alunos. • sobre a diminuição de confli-
contar com a mediação do professor. • Situações em que os alunos te- tos em relação a ganhar e
• Disponibilidade para comentar e debater nham que opinar sobre situações perder;
as situações de conflitos que possam concretas vivenciadas durante a • sobre a evolução coletiva na
surgir durante as práticas. pratica da ginástica, estimulando resolução de conflitos a par-
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- que reflitam sobre a variação do tir do diálogo.
nificados da vitória e da derrota presen- grau de dificuldade, a partir da al-
tes nos jogos e esportes. teração de algumas regras, tendo

492
• Envolvimento e responsabilidade para como referência a ginástica origi-
encaminhar os conflitos decorrentes das nal.
práticas mais competitivas a partir do di-
álogo.
• Avaliar e refletir sobre • Participação em atividades corporais de- • Ginástica geral; • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
seu próprio desempe- safiadoras, com disponibilidade para • Movimentos básicos junto com os alunos, a partir da • da evolução dos circuitos,
nho e dos demais, em buscar o êxito a partir de tentativas (tra- fundamentais da gi- análise dos gestos presentes na percursos e jogos de exercí-
práticas individuais e balho com o “erro construtivo” no pro- nástica com apare- ginástica. cio quanto ao grau de desa-
coletivas, expressando cesso de aprendizagem). lhos, sem aparelhos e • Atividades circenses e ginásticas fio;
opiniões quanto a atitu- • Participação em atividades, propostas em aparelhos; como: cambalhotas, estrelas, ma- • das adaptações realizadas
des e estratégias a se- em aula e cotidianas, de aprendizagem nipulação de malabares e diabo- pelo aluno para dificultar e
rem utilizadas em situa- corporal em que seja preciso avaliar o lôs, equilíbrio sobre pernas de pau para facilitar a tarefa;
ções de ginástica e gi- próprio desempenho para estabelecer e pé de lata, combinações de mo- • da autoavaliação do aluno
nástica geral. metas (ainda que com o auxílio do pro- vimentos e habilidades formando sobre sua evolução nos jogos
fessor). pequenas coreografias. de exercício e em direção às
• Produção de circuitos de ginásticas con- • Ginástica geral em cir- • Registro das regras da ginástica e metas pessoais;
siderando as possibilidades individuais e cuitos individuais e co- suas alterações, refletindo coleti- • do envolvimento do aluno
as possibilidades dos colegas. letivos; vamente sobre o grau de dificul- com a tarefa e sua atitude
• Ginástica geral e habi- dade, considerando o que e por frente às dificuldades;
lidades motoras; que se torna mais fácil, mais difícil, • dos momentos mediados
• Participação em atividades de criação de • Elementos combinató- menos ou mais desafiador. pelo professor para reflexão
circuitos, a partir da análise dos movi- rios da ginástica; • Circuito de apresentações: pro- em pequenos grupos sobre
mentos presentes nas ginásticas e es- • Vivencias de grupo em pondo que em cada estação os como cada um tem enfren-
portes coletivos e individuais, utilizando coreografias; alunos realizem movimentos gi- tado desafios, estabelecido
materiais diversos. • Circuitos de ginásticas násticos, como: rotação, equilí- metas e avançado na apren-
• Planejamento da montagem do circuito considerando riscos e brio, saltos, acrobacias, entre ou- dizagem.
considerando os riscos e possibilidades acidentes; tros, reconhecendo que nosso
de acidentes. corpo tem potencial para o movi-
mento devido às estruturas corpo-
rais, que são os ossos, as articula-
ções, os músculos, o coração, os
pulmões, o cérebro e o sistema
nervoso. Por exemplo, durante
uma sequência de saltos, são soli-
citados principalmente os mem-
bros inferiores e as articulações do
tornozelo, joelho e quadril para
amortecer o impacto na aterrissa-
gem. Esse conhecimento

493
possibilita aos alunos terem auto-
nomia para adotar medidas de se-
gurança não só durante as aulas
de Educação Física, mas sempre
que se envolverem em atividades
físicas no seu dia a dia.
• Valorizar as ginásticas • Planejamento e utilização de estratégias • Ginástica geral; • Atividades de ginástica elaboradas Observação, registro e análise
como expressões da para resolver desafios na execução de • Ginástica geral –ele- com as diferentes modalidades • da evolução da aprendiza-
cultura, sem discrimi- elementos básicos de apresentações co- mentos presentes no que: gem das danças;
nações por razões cul- letivas de ginástica geral, reconhecendo cotidiano; • Estimulem a vivência ginástica e a • das adaptações realizadas
turais, sociais ou de gê- as potencialidades e os limites do corpo • Ginástica geral - ele- expressão corporal; pelo aluno sobre as diferen-
nero. Participar na exe- e adotando procedimentos de segu- mentos básicos. • Mobilizem a prática sobre as difi- tes danças;
cução e criação (adap- rança culdades; • da evolução do conheci-
tação e transformação) • Participação em momentos de ginásti- • Permitam a modificação e adapta- mento sobre cada prática;
de coreografias a partir cas presentes na cultura brasileira com ção do nível de dificuldade; do envolvimento do aluno
de diferentes manifes- disponibilidade para aprender a partir de • Contribuam para formar no aluno com a atividade e sua contri-
tações regionais. tentativas (trabalho com o “erro constru- uma autoestima positiva. buição com o trabalho do
tivo” no processo de aprendizagem). • Atividades de ampliação cultural grupo;
• Construção e manipulação de materiais • Movimentos básicos que contribuam com a compreen- • dos momentos mediados
clássicos das ginásticas, bem como os fundamentais da gi- são e a valorização das práticas, pelo professor para reflexão
materiais alternativos. nástica com apare- como: assistir vídeos, visitar um lo- em pequenos grupos sobre
• Participação em atividades de ginásticas lhos, sem aparelhos e cal específico, entrevistar um pra- como cada criança tem valo-
propostas em aula considerando a im- em aparelhos; ticante, pesquisar em livros, revis- rizado os momentos de
portância de cada um no resultado cole- tas, internet. aprendizagem e apreciação
tivo. • Situações de práticas de diferen- das danças.
• Produção de adaptações nas ginásticas tes modalidades, favorecendo:
considerando as possibilidades individu- • a vivência dos diferentes movi-
ais e a dos colegas. mentos e gestos;
• Participação em atividades de criação de • Ginástica geral e habi- • a criatividade para transformar e
ginásticas a partir de algumas manifes- lidades motoras; adaptar os gestos;
tações culturais ou “estilos”. • Vivencias de grupo em
• Planejamento da montagem de peque- coreografias;
nas apresentações envolvendo movi- • Ginástica e mídia;
mentos de ginásticas produzidas em
grupo.
• Perceber as possibilida- • Identificação das capacidades físicas - • Ginástica geral e habi- • Pesquisas em livros e revistas so- Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- resistência, força, velocidade - presentes lidades motoras; bre as capacidades físicas, identi- • das capacidades físicas pes-
mento de capacidades nas lutas, jogos, esportes e danças. • Elementos combinató- ficando e relacionando-as com quisadas, identificadas e
rios da ginástica;

494
físicas dentro de lutas, • Participação em algumas lutas, jogos, diferentes práticas da cultura cor- relacionadas com as diferen-
jogos, ginásticas e dan- esportes, danças e brincadeiras que mo- poral de movimento. tes práticas;
ças, considerando seus bilizem as diferentes capacidades físi- • Situações de vivência de lutas, es- • de como dos alunos perce-
próprios limites e possi- cas. portes, jogos danças e ginásticas beram os limites e possibili-
bilidades, de forma a • Disponibilidade para persistir na prática que: estimulem a percepção de li- dades individuais relaciona-
poder controlar algu- e avaliar o próprio desenvolvimento. mites e possibilidades de cada das com as vivências de
mas de suas atividades • Utilização do conhecimento sobre capa- • Ginástica, Atividade fí- aluno; ajudem a criança a identifi- cada prática;
corporais com maior cidades físicas e efeitos fisiológicos do sica e exercício físico; car as capacidades físicas predo- • da evolução das capacida-
autonomia, valorizando exercício como critério de escolha entre minantes em cada modalidade; des físicas durante cada prá-
o conhecimento para as diferentes modalidades. contribuam com a autopercepção tica;
manutenção da saúde. • Utilização do conhecimento sobre capa- • Ginástica e o biótipo do próprio aluno quanto à sua evo- • da avaliação postural inicial
cidades físicas presentes nas diferentes dos praticantes; lução durante a prática. e a evolução da consciência
atividades no planejamento pessoal. • Apreciação de vídeos e documen- do tônus muscular, flexibili-
• Valorização da prática corporal como • Ginástica: estética, tários sobre ginástica com o obje- dade e alinhamento postural
fonte de prazer e hábito saudável. beleza, saúde e a rela- tivo de identificar a predominância de cada criança.
ção com a mídia; de capacidades físicas presentes • das escolhas dos alunos por
• Ampliação do autoconhecimento.
nas diferentes modalidades e ana- modalidades que atendam
lisar o biótipo e desempenho dos ao desenvolvimento das ca-
atletas. pacidades pretendidas.
• Vivência de exercícios, posturas e
atividades, favorecendo a compre-
ensão e a valorização do alinha-
mento e consciência postural.
• Avaliação postural e do tônus mus-
cular a partir de posturas (yoga,
posturas de controle da eutonia
etc.), relacionando-as com exercí-
cios ginásticos de alongamento e
fortalecimento.
• Situações onde as crianças pos-
sam escolher por uma prática,
considerando suas necessidades
de desenvolvimento.
• Analisar alguns dos pa- • Análise de alguns padrões estéticos rela- • Ginástica, Atividade fí- • Situações coletivas de identifica- Observação, registro e análise:
drões de estética, be- cionados à beleza e saúde. sica e exercício físico; ção e observação de imagens em • de relatos das opiniões dos
leza e saúde, presentes • Participação em conversa sobre os pa- • Ginástica e o biótipo vídeos e revistas relacionadas à alunos sobre estética, saúde
no cotidiano, buscando drões de estética, beleza e saúde e a re- dos praticantes; saúde e à beleza. e beleza;
compreender o con- lação com a mídia. • Situações de identificação de pa- • das capacidades de identifi-
texto em que são drões estéticos próprios a cada cação dos padrões estéticos

495
produzidos, de modo a • Identificação de diferentes padrões de • Ginástica: estética, etnia, diferentes biótipos e carac- relacionados às práticas da
ampliar a capacidade estética relacionado às diferentes et- beleza, saúde e a rela- terísticas genéticas. cultura corporal de movi-
crítica sobre aqueles nias. ção com a mídia; • Situações de identificação de pa- mento;
que incentivam o con- • Identificação de diferentes biótipos rela- drões estéticos próprios dos prati- • das opiniões dos alunos so-
sumismo. cionados às diferentes práticas da cul- cantes da diferentes práticas da bre o “modelos” de beleza
tura corporal de movimento. cultura corporal. masculino e feminino e da
• Identificação da relação entre beleza, sa- • Roda de conversa para a explicita- evolução da capacidade de
úde e consumo de produtos na mídia. ção dos diferentes pontos de vista identificar o que está sendo
das crianças sobre a beleza e a sa- vendido “simultaneamente”.
úde e a relação com as práticas da
cultura corporal de movimento.
• Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões estéti-
cos relacionados ao corpo mascu-
lino e feminino e sobre a tendência
pela padronização em detrimento
da diversidade.
• Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos relaciona-
dos à beleza divulgados pela mídia
e relacionados ao consumo, como
alimentos, roupas, equipamentos
de ginástica, equipamentos e téc-
nicas que prometem a modelagem
do corpo etc.;
• Situações de trabalho para des-
construir o senso comum sobre os
temas beleza, saúde e padrões es-
téticos, a partir da problematiza-
ção de questões, como:
• o que é um corpo belo?
• o que é um corpo saudável?
• todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
• todo corpo magro é saudável?

496
27. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Danças populares do • Pesquisa em livros, revistas e In- Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral a partir das danças de outros con- Brasil e do mundo; ternet sobre indicações de refe- • das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- textos culturais, (outras regiões do es- • Dança de matriz indí- rências bibliográficas e sites como avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- tado e do país, incluindo a de matriz in- gena; subsídio para a pesquisa inicial. ram o conhecimento e contri-
ral de outros contextos dígena e africana), adotando uma pos- • Danças de matriz afri- • Rodas de conversa que envolvam buíram com novas práticas
culturais, (outras regi- tura de compreensão e aceitação da di- cana; a apresentação das atividades: trazidas para a vivência do
ões, do estado e do versidade. onde aprenderam, as principais re- grupo;
país, incluindo matriz • Disponibilidade para apresentar e expli- gras, movimentos e gestos. • de como o aluno participa
indígena e africana), car aos colegas o que aprenderam e des- • Rodas de conversa onde os alunos das atividades: grau de com-
adotando uma postura cobriram sobre as manifestações das tenham que manifestar opiniões preensão da atividade, das
de compreensão e acei- danças de outras regiões, assim como sobre a dança, relacionando-a a regras, o prazer que tem em
tação da diversidade, para escutar os colegas sobre o que des- como eram, que valores e costu- participar, compreensão das
ou seja, não preconcei- cobriram e aprenderam. mes estão presentes e quais serão pequenas coreografias;
tuosa ou discriminató- • Participação em situações de jogos, brin- • Vivencias rítmicas e as adaptações para a vivência na • de como o aluno se expressa
ria por razões sociais, cadeiras e danças de outras regiões. expressivas de acordo escola. oralmente nas rodas de con-
sexuais ou culturais. • Ampliação do repertório motor e valoriza- com os diferentes ti- • Situações em que os alunos pos- versa e nas diferentes situa-
ção de cada prática como momento de pos de danças; sam vivenciar diferentes práticas ções cotidianas, a qualidade
convivência em grupo. • Danças folclóricas do da cultura corporal e compartilhar da sua participação nas deci-
• Identificação de situações de injustiça e Brasil; sentimentos e dificuldades encon- sões e encaminhamentos
preconceito geradas e/ou presentes no tradas. em grupo;
contexto das danças e demais práticas • Situações em que os alunos pos- • do processo de escolha das
corporais e discutir alternativas para su- sam apreciar a dança favorecendo atividades, da valorização da
perá-las. a verbalização de opiniões e senti- cultura e a forma como se en-
• Ampliação do repertório motor e valoriza- mentos. volvem; do processo de esco-
ção de cada prática como momento de • Situações em que possam viven- lha das atividades folclóri-
convivência em grupo. ciar diferentes manifestações fol- cas, regionais e urbanas e
• Disponibilidade para manifestar e ouvir clóricas, regionais, urbanas, com- modos de compreensão, va-
manifestações de sentimentos, ideias e preendendo as origens, costumes lorização e participação nas
opiniões, antes, durante e após as ativi- e contextos de criação. atividades
dades. • Propor aprofundamentos sobre al-
gumas leis que possibilitam

497
• Conversa sobre as práticas da cultura reflexões sobre os direitos dos bra-
corporal de outras regiões e contextos, sileiros, como a Lei de Direitos Hu-
identificando valores e costumes parti- manos, o Estatuto do Índio ou o Es-
culares. tatuto da Igualdade Racial.
• Participar de atividades • Adequação da prática rítmica ao grupo, • Vivencias rítmicas e • Roda de conversa enfatizando a Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- evidenciando a participação de todos expressivas de acordo participação de cada aluno na ati- • de como a criança procede
tivas, respeitando as re- como princípio do trabalho coletivo. com os diferentes ti- vidade realizada, estimulando as nas diferentes situações
gras e não discrimi- • Disponibilidade para aceitar regras e pos de danças; falas sobre como elas se percebe- (competitivas e cooperati-
nando os colegas, ado- combinados mais elaborados dos movi- ram na atividade e a participação vas);
tando atitudes de res- mentos rítmicos, como elementos orga- do grupo. • da evolução na elaboração e
peito mútuo, dignidade nizadores da prática. • Situações de vivência a dança fa- cumprimento das regras, da
e solidariedade, repudi- • Participação em situações mais compe- • Tipos de danças do vorecendo a compreensão e a va- dinâmica coletiva e das parti-
ando atitudes violentas titivas e cooperativas envolvendo práti- contexto comunitário lorização das atividades para o de- cipações individuais;
para si e para os cole- cas rítmicas, incluindo a de matriz indí- e regional; senvolvimento do grupo, com a in- • sobre alterações nas regras
gas. gena e africana, respeitando as regras e • Danças folclóricas do clusão de todos. dos esportes e jogos, explici-
os adversários. Brasil; • Rodas de levantamento de danças tando evolução da complexi-
• Participação em práticas rítmicas inclu- conhecidas com a explicitação das dade;
indo a de matriz indígena e africana, in- regras e materiais para sua reali- • sobre a evolução na organi-
corporando o processo de organização e zação. zação e desenvolvimento
manutenção da atividade, prescindindo • Desenvolvimento das danças mais das atividades pelos alunos;
da mediação do professor. conhecidas organizadas pelos alu- • sobre a diminuição de confli-
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- nos. tos em relação a ganhar e
nificados da vitória e da derrota presen- • Rodas de conversa onde os alunos perder;
tes nas práticas das danças, incluindo a tenham que manifestar opiniões • sobre a evolução coletiva na
de matriz indígena e africana, adaptados sobre as danças e as adaptações resolução de conflitos a par-
em sua complexidade ao desenvolvi- sobre as regras, avaliando como a tir do diálogo.
mento das crianças. atividade aconteceu, a participa-
• Envolvimento e responsabilidade para ção e a motivação.
encaminhar os conflitos decorrentes das • Situações em que os alunos te-
práticas mais competitivas a partir do di- nham que opinar sobre situações
álogo. concretas vivenciadas durante a
dança, estimulando que reflitam
sobre a variação do grau de dificul-
dade, a partir da alteração de algu-
mas regras, tendo como referên-
cia a dança original.
• Avaliar e refletir sobre o • Produção de circuitos de danças consi- • Circuitos com elemen- • Atividades de combinações de mo- Observação, registro e análise:
próprio desempenho e derando as possibilidades individuais e tos da dança; vimentos e habilidades formando • da evolução dos circuitos,
as possibilidades dos colegas. pequenas coreografias. percursos e jogos de

498
dos demais, em práti- • Participação em atividades de criação de • Danças populares do • Registro das danças, refletindo co- exercício quanto ao grau de
cas individuais e coleti- circuitos, a partir da análise dos gestos Brasil e do mundo; letivamente sobre o grau de difi- desafio;
vas, expressando opini- presentes nas práticas rítmicas, jogos e culdade, considerando o que e por • das adaptações realizadas
ões quanto a atitude e esportes coletivos e individuais, ativida- que se torna mais fácil, mais difícil, pela criança para dificultar e
estratégias a serem uti- des circenses e ginásticas, utilizando menos ou mais desafiador. para facilitar a tarefa;
lizadas em situação de materiais diversos. • da autoavaliação do aluno
jogos e esportes. • Experimentação, recriação e fruição de • Dança de matriz indí- sobre sua evolução nos jogos
danças populares do Brasil e do mundo gena; de exercício e em direção às
e danças de matriz indígena e africana, • Danças de matriz afri- metas pessoais;
valorizando e respeitando os diferentes cana; • do envolvimento do aluno
sentidos e significados dessas danças com a tarefa e sua atitude
em suas culturas de origem. frente às dificuldades;
• Planejamento da montagem do circuito • Vivencias rítmicas e • dos momentos mediados
das práticas rítmicas considerando os expressivas de acordo pelo professor para reflexão
riscos e possibilidades de acidentes. com os diferentes ti- em pequenos grupos sobre
• Participação em atividades corporais de- pos de danças; como cada um tem enfren-
safiadoras, com disponibilidade para • Coreografias de di- tado desafios, estabelecido
buscar o êxito a partir de tentativas (tra- versa danças; metas e avançado na apren-
balho com o “erro construtivo” no pro- • Danças folclóricas do dizagem.
cesso de aprendizagem). Brasil;
• Participação em atividades, propostas
em aula e cotidianas, de aprendizagem
corporal em que seja preciso avaliar o
próprio desempenho para estabelecer
metas (ainda que com o auxílio do pro-
fessor).
• Valorizar as danças • Formulação e utilização de estratégias • Danças populares do • Atividades rítmicas elaboradas Observação, registro e análise:
como expressões da para a execução de elementos constitu- Brasil e do mundo; com as diferentes manifestações • da evolução da aprendiza-
cultura, sem discrimi- tivos das danças populares do Brasil e • Dança de matriz indí- culturais (Boi, frevo, catira, pau de gem das danças; das adap-
nações por razões cul- do mundo, e das danças de matriz indí- gena; fita, forró etc.) que: tações realizadas pelo aluno
turais, sociais ou de gê- gena e africana. • Danças de matriz afri- • Estimulem a vivência rítmica e a sobre as diferentes danças;
nero. Participar na exe- cana; expressão corporal; • da evolução do conheci-
cução e criação (adap- • Disponibilidade em participar das dan- • Danças folclóricas do • Mobilizem a prática sobre as difi- mento sobre cada prática;
tação e transformação) ças presentes na cultura brasileira. Brasil; culdades; do envolvimento da criança
de coreografias a partir • Produção de adaptações nas danças, • Coreografias de di- • Permitam a modificação e adapta- com a atividade e sua contri-
de diferentes manifes- considerando as possibilidades individu- versa danças; ção do nível de dificuldade; buição com o trabalho do
tações regionais. ais e as dos colegas. • Contribuam para formar no aluno grupo;
uma autoestima positiva. • dos momentos mediados
pelo professor para reflexão

499
• Participação em atividades de criação de • Atividades de ampliação cultural em pequenos grupos sobre
danças a partir de algumas manifesta- que contribuam com a compreen- como cada criança tem valo-
ções culturais ou “estilos”. são e a valorização das práticas, rizado os momento de apren-
• Planejamento de montagem de peque- como: assistir vídeos, visitar um lo- dizagem e apreciação das
nas apresentações das danças produzi- cal específico, entrevistar um pra- danças.
das em grupo. ticante, pesquisar em livros, revis-
• Disponibilidade para valorizar as danças tas, internet.
de diferentes contextos. • Situações de práticas de diferen-
tes manifestações, favorecendo:
• a vivência dos diferentes ritmos,
movimentos e gestos;
• a criatividade para transformar e
adaptar os gestos;
• a transposição de ritmos de uma
cultura para gestos e movimentos
de outra (por exemplo, frevo incor-
porando movimentos do capo-
eira).
• Perceber as possibilida- • Comparação e identificação dos elemen- • Danças populares do • Pesquisas em livros e revistas so- Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- tos constitutivos comuns e diferentes Brasil e do mundo; bre as capacidades físicas, identi- • das capacidades físicas pes-
mento de capacidades (ritmo, espaço, gestos) em danças popu- • Dança de matriz indí- ficando e relacionando-as com di- quisadas, identificadas e re-
físicas dentro de lutas, lares do Brasil e do mundo e danças de gena; ferentes práticas da cultura corpo- lacionadas com as diferentes
jogos, ginásticas e dan- matriz indígena e africana. • Danças de matriz afri- ral de movimento. práticas;
ças, considerando seus cana; • Situações de vivência de danças • de como os alunos percebe-
próprios limites e possi- • Identificação das capacidades físicas - • Desenvolvimento de que: estimulem a percepção de li- ram os limites e possibilida-
bilidades, de forma a resistência, força, velocidade - presentes capacidades físicas mites e possibilidades de cada des individuais relacionadas
poder controlar algu- nas lutas, jogos, esportes e danças. na danças; aluno; ajudem o aluno a identificar com as vivências de cada
mas de suas atividades • Participação em algumas lutas, jogos, as capacidades físicas predomi- prática;
corporais com maior esportes, danças e brincadeiras que mo- nantes em cada modalidade; con- • da evolução das capacida-
autonomia, valorizando bilizem as diferentes capacidades físi- tribuam com a autopercepção da des físicas durante cada prá-
o conhecimento para cas. própria criança quanto à sua evo- tica;
manutenção da saúde. • Disponibilidade para persistir na prática • Dança como lazer e lu- lução durante a prática. • da avaliação postural inicial
e avaliar o próprio desenvolvimento. dicidade; • Apreciação de vídeos e documen- e a evolução da consciência
• Utilização do conhecimento sobre capa- • Valores e atitudes; tários sobre a dança com o obje- do tônus muscular, flexibili-
cidades físicas e efeitos fisiológicos do tivo de identificar a predominância dade e alinhamento postural
exercício como critério de escolha entre de capacidades físicas presentes de cada criança.
as diferentes modalidades. nas diferentes modalidades de • das escolhas dos alunos por
dança e analisar o biótipo e de- modalidades que atendam
sempenho dos atletas.

500
• Utilização do conhecimento sobre capa- • Vivência de exercícios, posturas e ao desenvolvimento das ca-
cidades físicas presentes nas diferentes atividades, favorecendo a compre- pacidades pretendidas.
atividades no planejamento pessoal. ensão e a valorização do alinha-
• Valorização da prática corporal como mento e consciência postural.
fonte de prazer e hábito saudável. • Avaliação postural e do tônus mus-
• Ampliação do autoconhecimento. cular a partir de posturas (yoga,
posturas de controle da eutonia
etc.), relacionando-as com a
dança.
• Situações onde as crianças pos-
sam escolher por uma prática,
considerando suas necessidades
de desenvolvimento.
• Analisar alguns dos pa- • Análise de alguns padrões estéticos rela- • Danças populares do • Situações coletivas de identifica- Observação, registro e análise:
drões de estética, be- cionados à beleza e saúde. Brasil e do mundo; ção e observação de imagens em • de relatos das opiniões dos
leza e saúde, presentes • Participação em conversa sobre os pa- • Dança e o biotipo dos vídeos e revistas relacionadas à alunos sobre estética, saúde
no cotidiano, buscando drões de estética, beleza e saúde e a re- praticantes; saúde e à beleza. e beleza;
compreender o con- lação com a mídia. • Dança: estética, be- • Situações de identificação de pa- • das capacidades de identifi-
texto em que são pro- • Identificação de diferentes padrões de leza, saúde e a rela- drões estéticos próprios a cada et- cação dos padrões estéticos
duzidos, de modo a am- estética relacionados às diferentes et- ção com a mídia; nia, diferentes biótipos e caracte- relacionados às práticas da
pliar a capacidade crí- nias. rísticas genéticas. cultura corporal de movi-
tica sobre aqueles que • Identificação de diferentes biótipos rela- • Situações de identificação de pa- mento;
incentivam o consu- cionados às diferentes práticas da cul- drões estéticos próprios dos prati- • das opiniões dos alunos so-
mismo. tura corporal de movimento. cantes da diferentes danças. bre o “modelos” de beleza
• Identificação da relação entre beleza, sa- • Roda de conversa para a explicita- masculino e feminino e da
úde e consumo de produtos na mídia. ção do diferentes pontos de vista evolução da capacidade de
das crianças sobre a beleza e a sa- identificar o que está sendo
úde e a relação com as práticas da vendido “simultaneamente”.
dança.
• Situações de apreciação dos pa-
drões estéticos de beleza dos ges-
tos em algumas práticas da cul-
tura corporal de movimento,
como: balé, dança clássica e mo-
derna, danças populares, capo-
eira, ginástica olímpica, futebol,
vôlei, salto com vara, salto em al-
tura, salto em extensão etc.

501
• Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões estéti-
cos relacionados ao corpo mascu-
lino e feminino e sobre a tendência
pela padronização em detrimento
da diversidade.
• Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos relaciona-
dos à beleza divulgados pela mídia
e relacionados ao consumo, como
alimentos, roupas, equipamentos
de ginástica, equipamentos e téc-
nicas que prometem a modelagem
do corpo etc.;
• Situações de trabalho para des-
construir o senso comum sobre os
temas beleza, saúde e padrões es-
téticos, a partir da problematiza-
ção de questões, como:
• o que é um corpo belo?
• o que é um corpo saudável?
• todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
• todo corpo magro é saudável?

502
28. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 5º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas da cultura cor- • Lutas do contexto co- • Pesquisa em livros, revistas e In- Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar de poral de outras regiões do país e do munitário, regional e ternet sobre indicações de refe- • Das pesquisas realizadas,
algumas manifesta- mundo (lutas, jogos, danças e brincadei- nacional; rências bibliográficas e sites como avaliando o quanto amplia-
ções da cultura corpo- ras). subsídio para a pesquisa inicial. ram o conhecimento e contri-
ral de outros contextos • Identificação das características das lu- • Luta como prática cor- • Rodas de conversa que envolvam buíram com novas práticas
culturais (outras regi- tas do contexto comunitário e regional e poral organizada; a apresentação das atividades: trazidas para a vivência do
ões do estado, do país lutas de matriz indígena e africana, reco- • Lutas de matriz indí- onde aprenderam, as principais re- grupo;
e do mundo), adotando nhecendo as diferenças entre lutas e bri- gena e africana; gras, movimentos e gestos. • de como o aluno participa
uma postura de com- gas e entre lutas e as demais práticas • Rodas de conversa onde os alunos das atividades: grau de com-
preensão e aceitação corporais. tenham que manifestar opiniões preensão da atividade, das
da diversidade, ou seja, • Disponibilidade para apresentar e expli- • Relação entre brinca- sobre as lutas relacionando, que regras, o prazer que tem em
não preconceituosa ou car aos colegas o que aprenderam e des- deiras e a combinação valores e costumes estão presen- participar, compreensão das
discriminatória por ra- cobriram sobre as manifestações de lu- de ataque, defesa e tes e quais serão as adaptações pequenas coreografias;
zões sociais, de gênero tas presentes no contexto comunitário e controle; para a vivência na escola. • de como o aluno se expressa
ou culturais. regional, incluindo lutas de matriz indí- • Situações em que os alunos pos- oralmente nas rodas de con-
gena e africana, assim como para escu- sam vivenciar diferentes práticas versa e nas diferentes situa-
tar os colegas sobre o que descobriram da cultura corporal e compartilhar ções cotidianas, a qualidade
e aprenderam. sentimentos e dificuldades encon- da sua participação nas deci-
• Participação práticas de lutas de outras tradas. sões e encaminhamentos em
regiões do Brasil e do mundo, prezando • Situações em que os alunos pos- grupo;
pelo trabalho coletivo e pelo protago- sam apreciar as lutas favorecendo • do processo de escolha das
nismo de cada um. a verbalização de opiniões e senti- atividades, da valorização da
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Lutas e seus valores; mentos. cultura e a forma como se en-
manifestações de sentimentos, ideias e • Situações em que possam viven- volvem; do processo de esco-
opiniões, antes, durante e após as ativi- ciar diferentes manifestações das lha das atividades folclóricas,
dades. lutas, compreendendo as origens, regionais e urbanas e modos
• Ampliação do repertório motor e valoriza- costumes e contextos de criação. de compreensão, valorização
ção de cada prática como momento de e participação nas ativida-
convivência em grupo. des.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir
manifestações de sentimentos, ideias e

503
opiniões, antes, durante e após as ativi-
dades.
• Conversa sobre as práticas da cultura
corporal de outras regiões e contextos,
identificando valores e costumes parti-
culares.
• Participar de atividades • Experimentação, fruição e recriação dife- • Lutas do contexto co- • Situações de vivência das lutas fa- Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- rentes lutas presentes no contexto co- munitário e regional; vorecendo a compreensão e a va- • de como o aluno procede nas
tivas, respeitando as re- munitário e regional e lutas de matriz in- lorização das atividades para o de- diferentes situações (compe-
gras e não discrimi- dígena e africana. senvolvimento do grupo, com a in- titivas e cooperativas);
nando os colegas, ado- • Adequação da prática ao grupo, eviden- • Modalidades de luta; clusão de todos. • da evolução na elaboração e
tando atitudes de res- ciando a participação de todos como • Jogos de luta; • Situações de vivência as lutas os cumprimento das regras, da
peito mútuo, dignidade princípio do trabalho coletivo com jogos, • Luta como pratica cor- com possibilidade de elaboração dinâmica coletiva e das parti-
e solidariedade, repudi- esportes e lutas. poral organizada; de estratégias de ataque e defesa cipações individuais;
ando atitudes violentas • Disponibilidade para aceitar regras e • Modalidades de luta que estabeleçam relações favore- • sobre alterações nas regras
para si e para os cole- combinados mais elaborados das lutas respeitando/ supe- cendo a compreensão das regras dos esportes e jogos, explici-
gas. como elementos organizadores da prá- rando limites pessoais e das adaptações necessárias tando evolução da complexi-
tica. e grupais; para a inclusão de todos. dade;
• Participação em situações competitivas • Rodas de levantamento das lutas • sobre a evolução na organi-
e cooperativas envolvendo as lutas, res- conhecidas com a explicitação das zação e desenvolvimento das
peitando as regras e os adversários. regras e materiais para sua reali- atividades pelos alunos;
zação. • sobre a diminuição de confli-
• Participação em situações de lutas incor- • Lutas: regras, compe-
porando o processo de organização e tição, participação, vi- • Desenvolvimento das atividades tos em relação a ganhar e
manutenção da atividade, prescindindo tória e derrota; mais conhecidas organizadas pe- perder;
da mediação do professor. los alunos. • sobre a evolução coletiva na
• Disponibilidade para comentar e debater • Lutas e as modifica- • Podem-se propor visitas a institui- resolução de conflitos a par-
as situações de conflitos que possam ções provocadas a ções locais que promovam as dan- tir do diálogo.
surgir durante as práticas. partir de sua pratica ças e promover diálogos com seus
no contexto comunitá- participantes, investigando quais
• Disponibilidade para refletir sobre os sig-
rio, regional e nacio- as situações de preconceito e in-
nificados da vitória e da derrota presen-
nal; justiça que identificam nessas prá-
tes nos jogos e esportes adaptados em
ticas e discutir alternativas para
sua complexidade ao desenvolvimento
superá-las.
das crianças.
• Situações em que os alunos te-
• Envolvimento e responsabilidade para
nham que opinar sobre situações
encaminhar os conflitos decorrentes das
concretas vivenciadas durante as
práticas mais competitivas a partir do di-
lutas, estimulando que reflitam so-
álogo.
bre a variação do grau de dificul-
dade, a partir da alteração de

504
algumas regras, tendo como refe-
rência as lutas originais.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
situações concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante as lu-
tas, estimulando que reflitam so-
bre os significados e sentimentos
de ganhar e perder como condição
para lutar.
• Avaliar e refletir sobre • Participação em atividades corporais de- • Modalidades de luta • Circuitos/percursos elaborados Observação, registro e análise:
seu próprio desempe- safiadoras com disponibilidade para respeitando/ supe- junto com os alunos, a partir da • da evolução dos circuitos,
nho e dos demais, em buscar o êxito a partir de tentativas (tra- rando limites pessoais análise dos gestos presentes nas percursos e jogos de exercí-
práticas individuais e balho com o “erro construtivo” no pro- e grupais; lutas. cio quanto ao grau de desa-
coletivas, expressando cesso de aprendizagem). • Relação entre brinca- • Jogo de exercício partindo da “des- fio;
opiniões quanto a atitu- • Participação em atividades propostas deiras e a combinação construção” de uma luta desta- • das adaptações realizadas
des e estratégias a se- em aula e cotidianas de aprendizagem de ataque, defesa e cando ações importantes para o pela criança para dificultar e
rem utilizadas em situa- corporal em que é preciso avaliar o pró- controle; êxito e que combinam diferentes para facilitar a tarefa;
ções de jogos, espor- prio desempenho para estabelecer me- movimentos. • da autoavaliação dos alunos
tes, danças e lutas. tas. • Registro das regras das lutas e sobre sua evolução nos jogos
• Participação em lutas considerando dife- • Lutas e as modifica- suas alterações, refletindo coleti- de exercício e em direção às
rentes estratégias para atingir o objetivo. ções provocadas a vamente sobre o grau de dificul- metas pessoais;
partir de sua pratica dade, considerando o que e por • do envolvimento do aluno
no contexto comunitá- que se torna mais fácil, mais difícil, com a tarefa e sua atitude
rio e regional; menos ou mais desafiador. frente às dificuldades;
• Participação em atividades de criação de • Circuitos com elemen- • Converse com os alunos sobre o • dos momentos mediados
circuitos, a partir da análise dos gestos tos das lutas; que eles entendem sobre lutas e pelo professor para reflexão
presentes nas lutas. brigas, elencando as diferenças. em pequenos grupos sobre
• Planejamento e utilização de estratégias • Lutas de matriz indí- Apresente algumas fotos e dese- como cada um tem enfren-
básicas das lutas do contexto comunitá- gena e africana; nhos de lutas e brigas para que tado desafios, estabelecido
rio e regional e lutas de matriz indígena • Lutas da cultura local apontem as características de metas e avançado na apren-
e africana experimentadas, respeitando em momentos e espa- cada uma. Provoque a garotada dizagem.
o colega como oponente e as normas de ços alternativos da es- com algumas perguntas, como
segurança. cola; "socos e chutes também são espe-
• Planejamento de estratégias de ataque cíficos de alguma técnica de
e defesa utilizados nas lutas conside- luta?".
rando os limites e possibilidades da sua
equipe, bem como a dos adversários.

505
• Perceber as possibilida- • Identificação das capacidades físicas, • Lutas do contexto co- • Atividades elaboradas com as dife- Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- resistência, força, velocidade - presentes munitário e regional e rentes manifestações das lutas • da evolução da aprendiza-
mento de capacidades nas brincadeiras e jogos, esportes, gi- o desenvolvimento de que: gem das danças;
físicas dentro de brinca- násticas, danças e lutas. capacidades físicas; • Estimulem a vivência nas diversas • das adaptações realizadas
deiras e jogos, espor- • Participação em algumas brincadeiras e lutas; pela criança sobre as diferen-
tes, ginásticas, danças jogos, esportes, ginásticas, danças e lu- • Mobilizem a prática sobre as difi- tes danças;
e lutas, considerando tas que mobilizem as diferentes capaci- culdades; • da evolução do conheci-
seus próprios limites e dades físicas. • Permitam a modificação e adapta- mento sobre cada prática;
possibilidades, de • Experimentação, fruição e recriação de • Relação entre brinca- ção do nível de dificuldade; • do envolvimento do aluno
forma a poder controlar diferentes lutas presentes no contexto deiras e a combinação • Contribuam para formar no aluno com a atividade e sua contri-
algumas de suas ativi- comunitário e regional e lutas de matriz de ataque, defesa e uma autoestima positiva. buição com o trabalho do
dades corporais com indígena e africana. controle; • Atividades de ampliação cultural grupo;
maior autonomia, valo- • Disponibilidade para persistir na prática • Lutas de matriz indí- que contribuam com a compreen- • dos momentos mediados
rizando o conheci- e avaliar o próprio desenvolvimento. gena e africana; são e a valorização das práticas, pelo professor para reflexão
mento para manuten- • Utilização do conhecimento sobre capa- • Lutas e as modifica- como: assistir vídeos, visitar um lo- em pequenos grupos sobre
ção da saúde. cidades físicas e efeitos fisiológicos do ções provocadas a cal específico, entrevistar um pra- como cada criança tem valo-
exercício como critério de escolha entre partir de sua pratica ticante, pesquisar em livros, revis- rizado os momentos de
as diferentes modalidades. no contexto comunitá- tas, internet. aprendizagem e apreciação
• Utilização do conhecimento sobre capa- rio e regional; • Situações de práticas de diferen- das danças.
cidades físicas presentes nas diferentes • Lutas da cultura local tes lutas, favorecendo:
atividades no planejamento pessoal. em momentos e espa- • a vivência dos diferentes modali-
• Valorização da prática corporal como ços alternativos da es- dades de lutas;
fonte de prazer e hábito saudável. cola; • a criatividade para transformar e
• Ampliação do autoconhecimento. • Modalidades de luta; adaptar os gestos;
• Modalidades de luta
respeitando/ supe-
rando limites pessoais
e grupais;
• Analisar alguns dos pa- • Análise de alguns padrões estéticos rela- • Lutas do contexto co- • Pesquisas em livros e revistas so- Observação, registro e análise:
drões de estética, be- cionados à beleza e saúde. munitário e regional; bre as capacidades físicas, identi- • das capacidades físicas pes-
leza e saúde, presentes • Participação em conversa sobre os pa- • Modalidades de luta; ficando e relacionando-as com di- quisadas, identificadas e re-
no cotidiano, buscando drões de estética, beleza e saúde e a re- • Luta e o biótipo dos ferentes práticas da cultura corpo- lacionadas com as diferentes
compreender o con- lação com a mídia. praticantes; ral de movimento. práticas;
texto em que são pro- • Identificação de diferentes padrões de • Lutas: estética, be- • Situações de vivência de lutas • de como as crianças perce-
duzidos, de modo a am- estética relacionada às diferentes et- leza, saúde e a rela- que: estimulem a percepção de li- beram os limites e possibili-
pliar a capacidade crí- nias. ção com a mídia; mites e possibilidades de cada dades individuais relaciona-
tica sobre aqueles que • Identificação de diferentes biótipos rela- aluno; ajudem aluno a identificar das com as vivências de cada
incentivam o consu- cionados às diferentes práticas da cul- as capacidades físicas predomi- prática;
mismo. tura corporal de movimento. nantes em cada modalidade;

506
Identificação da relação entre beleza, sa- contribuam com a autopercepção • da evolução das capacidades
úde e consumo de produtos na mídia. do próprio aluno quanto à sua evo- físicas durante cada prática;
lução durante a prática. • da avaliação postural inicial e
• Apreciação de vídeos e documen- a evolução da consciência do
tários sobre as lutas com o obje- tônus muscular, flexibilidade
tivo de identificar a predominância e alinhamento postural de
de capacidades físicas presentes cada criança.
nas diferentes modalidades e ana- • das escolhas das crianças
lisar o biótipo e desempenho dos por modalidades que aten-
atletas. dam ao desenvolvimento das
• Vivência de exercícios, posturas e capacidades pretendidas.
atividades, favorecendo a compre- • Observação, registro e aná-
ensão e a valorização do alinha- lise:
mento e consciência postural. • de relatos das opiniões das
• Situações onde os alunos possam crianças sobre estética, sa-
escolher por uma prática, conside- úde e beleza;
rando suas necessidades de de- • das capacidades de identifi-
senvolvimento. cação dos padrões estéticos
• Situações coletivas de identifica- relacionados às práticas da
ção e observação de imagens em cultura corporal de movi-
vídeos e revistas relacionadas à mento;
saúde e à beleza. • das opiniões das crianças
• Situações de identificação de pa- sobre o “modelos” de beleza
drões estéticos próprios a cada et- masculino e feminino e da
nia, diferentes biotipos e caracte- evolução da capacidade de
rísticas genéticas. identificar o que está sendo
• Situações de identificação de pa- vendido “simultaneamente”.
drões estéticos próprios dos prati-
cantes da diferentes práticas da
cultura corporal.
• Roda de conversa para a explicita-
ção do diferentes pontos de vista
das crianças sobre a beleza e a sa-
úde e a relação com as práticas da
cultura corporal de movimento.
• Situações de apreciação dos pa-
drões estéticos de beleza dos ges-
tos em algumas práticas da cul-
tura corporal de movimento,

507
como: balé, dança clássica e mo-
derna, danças populares, capo-
eira, ginástica olímpica, futebol,
vôlei, salto com vara, salto em al-
tura, salto em extensão etc.
• Situações de análise, reflexão e
conversa sobre os padrões estéti-
cos relacionados ao corpo mascu-
lino e feminino e sobre a tendência
pela padronização em detrimento
da diversidade.
• Situações de análise e reflexão
dos padrões estéticos relaciona-
dos à beleza divulgados pela mídia
e relacionados ao consumo, como
alimentos, roupas, equipamentos
de ginástica, equipamentos e téc-
nicas que prometem a modelagem
do corpo etc.;
• Situações de trabalho para des-
construir o senso comum sobre os
temas beleza, saúde e padrões es-
téticos, a partir da problematiza-
ção de questões, como:
• o que é um corpo belo?
• o que é um corpo saudável?
• todo corpo belo é saudável e todo
corpo saudável é belo?
• todo corpo magro é saudável?

508
29. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre jogos e brincadeiras tra- • Brincadeiras e jogos • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e dicionais da cultura brasileira. da cultura popular como forma de identificar os sabe- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar de jogos e presentes no contexto res acerca do conteúdo em ques- conteúdo e adequação à pro-
brincadeiras da cultura comunitário local e re- tão. posta; avaliando o quanto o
corporal do Brasil, per- gional. • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
cebendo-os como re- • Pesquisa sobre a origem histórica, re- • Jogos de Tabuleiro Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com no-
curso valioso para a in- gras e evolução de um jogo ou brinca- (Dama, Xadrez, entre gem personalizada), sala de aula vas práticas trazidas para a
tegração entre pes- deira escolhido pelo grupo para o bimes- outros.). Histórico, re- invertida, aprendizagem híbrida, vivência do grupo;
soas, adotando uma tre. gras e curiosidades. aprendizagem personalizada a • De como o aluno se expressa
postura não preconcei- • Compreender aspectos históricos soci- • História da Educação partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
tuosa ou discriminató- ais relacionados à Educação Física. Física. (Da origem a zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
ria por razões sociais, atualidade). gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
culturais ou de gênero. • Disponibilidade para conhecer práticas • Jogos e brincadeiras • Gamificação; da sua participação nas deci-
de jogos e brincadeiras diferenciadas, • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos em
percebendo-as como ampliação das pos- • Uso da metodologia ativa baseada grupo, a clareza na expres-
sibilidades para os momentos de lazer. em investigação e em problemas; são de ideias e sentimentos,
• Respeito à diversidade de habilidades e • Uso da metodologia baseada em capacidade de falar após es-
características particulares do grupo no projetos cutar os colegas, conside-
que diz respeito às práticas de jogos e • Pesquisa, orientada didatica- rando os argumentos coloca-
brincadeiras. mente pelo professor, em livros, dos etc.
• Ampliação do repertório motor. revistas e internet, Biblioteca Pú- • do processo de escolha das
blica do Acre, sobre jogos e brinca- atividades, da argumentação
• Valorização de cada prática como mo-
deiras tradicionais da cultura bra- e da votação baseada em cri-
mento de convivência em grupo.
sileira (o professor pode fornecer térios construídos a partir da
• Disponibilidade para manifestar e ouvir
referências bibliográficas e sites participação em todo o pro-
manifestações de sentimentos, ideias e
como subsídio para a pesquisa ini- cesso;
opiniões, antes, durante e após as ativi-
cial). • de como o aluno participa
dades.
• Roda de conversa que envolva a das atividades: grau de com-
apresentação sobre jogos e brin- preensão da atividade, das
cadeiras tradicionais da cultura regras, contribuição com pro-
brasileira: jogos com bola? Jogos postas que viabilizem a

509
de tabuleiro? Jogos de mesa? Jo- participação de todos, do
gos eletrônicos? Jogo protagoni- prazer que tem em participar
zado? Brincadeiras de roda? Brin- e de superar dificuldades
cadeiras cantadas? Jogos indíge- através de uma prática cons-
nas? ciente.
• Roda de conversa para eleger um
jogo e/ou brincadeira a ser apro-
fundado.
• Apresentação inicial do que já co-
nhecem e, após pesquisas, do que
descobriram sobre a prática: as
principais regras, movimentos e
gestos; como surgiu a prática,
onde e por quem era praticada e
mudanças ao longo do tempo.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre
o porquê de praticar esse ou
aquele jogo ou brincadeira, de
forma a ampliar os critérios de es-
colha da atividade que praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes,

510
favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.
• Participar de atividades • Participação em jogos e brincadeiras • Jogos semi-cooperati- • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- que evidenciem habilidades e dificulda- vos, jogos cooperati- para identificar os saberes acerca • de como o aluno procede nas
tivas, envolvendo jogos des. vos sem perdedores, do conteúdo em questão. diferentes situações (compe-
e brincadeiras, refle- jogos de resultado co- • Uso de metodologias ativas como: titivas e cooperativas);
tindo sobre o próprio letivo, jogos de inver- Rotação por estação( aprendiza- • de entendimento do jogo na
desempenho e o dos são (Rodízio, Inversão gem personalizada), sala de aula utilização de procedimentos
demais, expressando do goleador, Inversão invertida, aprendizagem híbrida, técnicos e táticos;
opiniões quanto a atitu- do placar e Inversão aprendizagem personalizada a • da evolução na capacidade
des, regras e estraté- total), jogos de Que- partir do projeto de vida, aprendi- de identificar suas habilida-
gias a serem utilizadas. bra-gelo e Integração, zagem compartilhada, aprendiza- des e dificuldades durante a
Jogos de Toque e Con- gem por tutoria. prática;
fiança, Jogos de Criati- • Gamificação; • da evolução na elaboração
vidade e sintonia. • Uso de tecnologias digitais. das regras que atendam ao
• Experimentação e fruição, na escola e • Jogos eletrônicos • Uso da metodologia ativa baseada desenvolvimento das habili-
fora dela, de jogos eletrônicos diversos, dentre outros. em investigação e em problemas; dades individuais e coletivas;
valorizando e respeitando os sentidos e • Uso da metodologia baseada em • sobre as propostas do aluno
significados atribuídos a eles por diferen- projetos sobre a alteração nas regras
tes grupos sociais e etários. • Pesquisa, orientada didatica- dos esportes e jogos, explici-
• Identificação das transformações nas mente pelo professor, em livros, tando a relação com a moda-
características dos jogos eletrônicos em revistas e internet sobre jogos e lidade original;
função dos avanços das tecnologias e brincadeiras contemporâneas • sobre as propostas do aluno
das respectivas exigências corporais co- (exemplo: jogos eletrônicos), iden- com relação às estratégias
locadas por esses diferentes tipos de jo- tificando suas características e re- para obtenção do êxito du-
gos. lacionando com o desenvolvi- rante os jogos e esportes;
• Conceito de habilidade e capacidade – • Conceito de habili- mento de habilidades e capacida- • sobre a relação que o aluno
motora. dade e capacidade – des físicas (o professor pode for- estabelece entre ganhar e
motora. necer referências bibliográficas e perder e sobre as estratégias
• Elaboração e participação em jogos e • Jogos de aventura sites como subsídio para a pes- utilizadas;
brincadeiras adaptadas que favoreçam quisa inicial). • sobre a evolução coletiva na
o desenvolvimento de diferentes habili- • Situações de vivência de jogos e resolução de conflitos a par-
dades. brincadeiras, relacionando o apro- tir do diálogo.
• Disponibilidade para definir regras e • Jogos de lógica dentre veitamento com as habilidades en-
combinados nos jogos e brincadeiras, outros. volvidas (como foi a participação
ajustando e regulando os desafios da • Jogos dramáticos no jogo ou brincadeira – aprovei-
prática à diversidade de habilidades do tamento- e o que acredita ter sido
grupo. a causa da satisfação/insatisfa-
ção na atividade – habilidades

511
• Adequação da prática ao grupo, favore- envolvidas). Por exemplo: na prá-
cendo a participação de todos na defini- tica dos jogos eletrônicos, reservar
ção de estratégias. o laboratório de informática para
• Disponibilidade para comentar e debater que os alunos possam vivenciar
as situações de conflitos que possam essa modalidade de jogo, identifi-
surgir durante as práticas. cando as habilidades que podem
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- ser desenvolvidas, comparando
nificados da vitória e da derrota presen- com os jogos que possuem carac-
tes nos jogos e brincadeiras, relacio- terísticas de movimento corporal.
nando com as estratégias utilizadas. • Roda de conversa após a prática
dos jogos e brincadeiras, estimu-
lando as falas sobre como se per-
ceberam na atividade e como per-
ceberam a participação do grupo.
• Situações de análise do jogo ou
brincadeira, destacando os princi-
pais fundamentos envolvidos para
a criação de pequenos jogos que
favoreçam o desenvolvimento des-
tes. Exemplo: no caso do cabo de
guerra, destacar o desenvolvi-
mento da força nos membros su-
periores e inferiores. Criar uma
forma diferente da tradicional de
confrontar uma equipe contra a
outra, por exemplo, pedir que os
alunos puxem a corda sentados,
usando apenas a força dos braços
e do tronco, então posteriormente
de pé, usar todo o corpo para pu-
xar a corda.
• Situações de vivência de jogos e
brincadeiras com possibilidade de
elaboração de estratégias de ata-
que e defesa, favorecendo a com-
preensão das regras e das adapta-
ções necessárias para a inclusão
de todos. Exemplo: iniciar um jogo
livre de bandeirinha e no decorrer
organizar os alunos entre os que

512
irão defender a sua bandeirinha e
os que irão atacar a do adversário,
garantindo a participação de todos
os alunos nos diferentes momen-
tos da estratégia.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras dos jogos e as
adaptações sobre as regras, avali-
ando como a atividade aconteceu,
a participação e a motivação etc.
Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre circunstân-
cias concretas vivenciadas du-
rante os jogos e brincadeira, esti-
mulando a reflexão sobre a varia-
ção do grau de dificuldade, a partir
da alteração de algumas regras,
tendo como referência o jogo ou a
brincadeira original.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
circunstâncias concretas de vitória
e derrota vivenciadas durante os
jogos e esportes, estimulando a re-
flexão sobre as estratégias utiliza-
das.
• Organizar e fazer uso • Identificação das práticas de jogos e • Brincadeiras e Jogos • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
de jogos e brincadeiras brincadeiras como forma de lazer. Tradicionais de matri- como forma de identificar os sabe- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- • Conceito de lazer relacionado às práticas zes Indígenas e Africa- res acerca do conteúdo em ques- realizada, avaliando o quanto
fruir o tempo livre, valo- de jogos e brincadeiras. nas: mancala, jogo da tão. o aluno ampliou o conheci-
rizando- os e demons- onça entre outros. • Uso de metodologias ativas como: mento e contribuiu com no-
trando capacidade de • Pesquisa de novas práticas de jogos e • Jogos e Brincadeiras Rotação por estação( aprendiza- vas práticas trazidas para a
alterar as regras con- brincadeiras que representem ativida- relacionando sua im- gem personalizada), sala de aula vivência do grupo;
vencionais para torná- des de lazer para o grupo. portância para o La- invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
las mais adequadas ao zer, Educação. aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
partir do projeto de vida, versa e nas diferentes

513
grupo, favorecendo a • Escolha de práticas para serem vivenci- • O que é Jogo e Brinca- aprendizagem compartilhada, situações cotidianas, a quali-
inclusão de todos os adas pelo grupo, explicitando os crité- deira através das prá- aprendizagem por tutoria. dade da sua participação nas
praticantes. rios. ticas dos mesmos. • Gamificação; decisões e encaminhamen-
• Análise das principais regras e materiais • Uso de tecnologias digitais. tos em grupo, a clareza na ex-
necessários para as práticas escolhidas. • Uso da metodologia ativa baseada pressão de ideias e senti-
• Compreensão e disponibilidade para fa- em investigação e em problemas; mentos, capacidade de falar
zer intervenção nos elementos que com- • Uso da metodologia baseada em após escutar os colegas con-
põem as regras das práticas, como projetos. siderando os argumentos co-
forma de criação e transformação. • Roda de conversa em que os alu- locados etc.;
• Ampliação e valorização do repertório de nos verbalizem as suas preferên- • de como o aluno participa
práticas para a convivência e o lazer. cias sobre os jogos e brincadeiras das atividades:
• Disponibilidade para manifestar e ouvir como forma de lazer. • a) grau de compreensão da
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- • Entrevista com os pais, parentes e atividade e das regras;
tes, durante e após as atividades. com a comunidade sobre práticas • b) contribuição com propos-
de jogos e brincadeiras utilizadas tas que viabilizem a partici-
como lazer. pação de todos (número de
• Pesquisa, orientada didatica- propostas/sugestões que vi-
mente pelo professor, em livros, abilizaram a participação de
revistas e internet sobre jogos e todos);
brincadeiras com finalidade de la- • c) envolvimento durante a
zer (o professor pode fornecer re- atividade;
ferências bibliográficas e sites • d) prazer que tem em partici-
como subsídio para a pesquisa ini- par.
cial). • de como o aluno participa no
• Roda de conversa que envolva a trabalho em grupo demons-
apresentação dos jogos e brinca- trando compreensão da pro-
deiras pesquisadas, suas regras, posta, contribuindo com su-
espaço e materiais necessários. gestões para a solução dos
• Situações em que os alunos pos- problemas/desafios apre-
sam apreciar e praticar as ativida- sentados;
des pesquisadas (“pepeta”, • da evolução na qualidade da
“bets”), favorecendo a verbaliza- verbalização durante as ex-
ção de opiniões e sentimentos. plicações das atividades e
• Roda de conversa em que os alu- expressão de sentimentos e
nos tenham que manifestar opini- ideias;
ões sobre a atividade, identifi- • da participação do aluno na
cando as principais regras, as difi- organização da prática para o
culdades encontradas e as grupo.

514
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a partici-
pação e a inclusão de todos. É in-
teressante, também, definir, junto
com os alunos, algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade favoreçam
uma mesma prática, com regras
diferenciadas, e em outros dias
que se organize simultaneamente
diferentes práticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar, em grupo, a criação
e a transformação a partir dos jo-
gos e brincadeiras praticados.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar, organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
dos novos jogos e brincadeiras cri-
ados/transformados pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

515
30. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de esportes • Esportes mais divulga- • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e mais divulgadas pela mídia nacional. dos pela mídia nacio- como forma de identificar os sabe- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar da plurali- nal. res dos mesmos acerca do conte- conteúdo e adequação à pro-
dade de manifestações • Pesquisa sobre práticas de esportes • Esportes mais divulga- údo em questão. posta; avaliando o quanto o
esportivas, perce- mais divulgadas pela mídia local. dos pela mídia local. • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
bendo-as como recurso • Pesquisa a respeito da origem histórica, • Esporte de Marca: His- Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com no-
valioso para a integra- regras e evolução de um esporte esco- tórico e regras. gem personalizada), sala de aula vas práticas trazidas para a
ção entre pessoas, re- lhido pelo grupo para o período. invertida, aprendizagem híbrida, vivência do grupo;
conhecendo as diferen- • Respeito à diversidade de habilidades e • Esporte de Precisão: aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
ças de desempenho características particulares do grupo no Histórico e regras. partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
presentes no grupo, que diz respeito às práticas de esporte. zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
adotando uma atitude • Análise das transformações na organiza- • Esporte de Taco: Bei- gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
que favoreça a partici- ção e na prática dos esportes em suas sebol, Softball, Crí- • Gamificação; da sua participação nas deci-
pação de todos. diferentes manifestações (profissional e quete. • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
comunitário/lazer). • Uso da metodologia ativa baseada em grupo, a clareza na ex-
em investigação e em problemas; pressão de ideias e senti-
• Ampliação do repertório motor.
• Uso da metodologia baseada em mentos, a capacidade de fa-
• Valorização de cada prática como mo- lar após escutar os colegas,
mento de convivência em grupo. projetos.
• Pesquisa, orientada didatica- considerando os argumentos
• Disponibilidade para manifestar e ouvir colocados etc.
manifestações de sentimentos, ideias e mente pelo professor, em livros,
revistas e internet sobre modalida- • do processo de escolha das
opiniões, antes, durante e após as ativi- atividades, da argumentação
dades. des esportivas mais divulgadas
pela mídia (o professor pode forne- e da votação baseada em cri-
cer referências bibliográficas e si- térios construídos a partir da
tes como subsídio para a pesquisa participação em todo o pro-
inicial). cesso;
• Roda de conversa que envolva a • de como o aluno participa
apresentação sobre as modalida- das atividades: o grau de
des esportivas: Handebol? Fute- compreensão da atividade,
bol? Vôlei? Basquete? Natação? das regras, a contribuição
Atletismo? Tênis? Futsal? com propostas que

516
• Roda de conversa para eleger viabilizem a participação de
uma, ou mais, modalidade espor- todos, o prazer que tem em
tiva a ser aprofundada no semes- participar e superar as difi-
tre, a partir do que foi encontrado culdades através de uma
nas pesquisas sobre os esportes prática consciente.
divulgados nas mídias locais.
• Apresentação inicial do que já co-
nhecem e, após pesquisas, do que
descobriram sobre a prática: aná-
lise das principais regras, movi-
mentos e gestos, como surgiu a
prática, onde e por quem era prati-
cada e em quais dimensões (edu-
cacional, lazer, profissional) e as
mudanças ao longo do tempo.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre o
porquê de praticar esse ou aquele
jogo ou brincadeira, de forma a
ampliar os critérios de escolha da
atividade que praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar adversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes,

517
favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.
• Participar de atividades • Prática de esportes individuais e coleti- • Esporte de Invasão. • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- vos que evidenciem habilidades e dificul- • Esportes coletivos e como forma de identificar os sabe- • de como o aluno procede nas
tivas envolvendo espor- dades com respeito às regras. individuais res acerca do conteúdo em ques- diferentes situações (compe-
tes, refletindo sobre o • Participação em atividades adaptadas a tão. titivas e cooperativas);
próprio desempenho e partir de um esporte envolvendo diferen- • Uso de metodologias ativas como: • de entendimento do jogo na
dos demais, partici- tes habilidades. Rotação por estação( aprendiza- utilização de procedimentos
pando efetivamente na • Conceito de habilidade motora. • Conceito de habili- gem personalizada), sala de aula técnicos e táticos;
elaboração das estraté- dade motora relacio- invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade
gias a serem utilizadas. nado ao esporte. aprendizagem personalizada a de identificar suas habilida-
partir do projeto de vida, aprendi- des e dificuldades durante a
zagem compartilhada, aprendiza- prática;
gem por tutoria. • da evolução na elaboração
• Gamificação; das regras que atendam ao
• Uso de tecnologias digitais. desenvolvimento das habili-
• Uso da metodologia ativa baseada dades individuais e coletivas;
em investigação e em problemas; • sobre as propostas do aluno
• Uso da metodologia baseada em de alteração nas regras dos
projetos. esportes e jogos, explici-
• Situações de vivência de esportes, tando a relação com a moda-
relacionando o desempenho com lidade original;
as habilidades envolvidas (como • sobre as propostas do aluno
foi a participação no jogo ou es- com relação às estratégias
porte – desempenho - e o que para obtenção do êxito du-
acredita ter sido a causa do su- rante os jogos e esportes;
cesso/insucesso na atividade – • sobre a relação que o aluno
habilidades envolvidas). estabelece entre ganhar e
• Roda de conversa após a prática perder e com as estratégias
dos esportes, estimulando os rela- utilizadas;
tos sobre como se perceberam na • sobre a evolução coletiva na
atividade e como perceberam a resolução de conflitos a par-
participação do grupo. tir do diálogo.
• Situações de análise do esporte,
destacando os principais funda-
mentos envolvidos para a criação
de pequenos jogos que favoreçam
o desenvolvimento destes. Exem-

518
plo: no caso do futebol, desta-
cando o fundamento do passe,
pode ser criado um jogo a partir de
uma variação do “bobinho” com
apenas um toque na bola.
• Situações de vivência de esportes
com possibilidade de elaboração
de estratégias de ataque e defesa,
favorecendo a compreensão das
regras e das adaptações necessá-
rias para a inclusão de todos.
Exemplo: iniciar com um jogo livre
de handebol e, no decorrer do
jogo, propor que os times combi-
nem estratégias de ataque e de-
fesa.
• Roda de conversa em que os alu-
• Disponibilidade para definir regras e • Esporte técnico- com-
nos tenham que manifestar opini-
combinados nos esportes, como forma binatórios.
ões sobre as adaptações nas re-
de ajustar e regular os desafios da prá-
gras dos esportes, avaliando como
tica à diversidade de habilidades presen-
a atividade aconteceu, a participa-
tes no grupo.
ção e a motivação etc.
• Adequação da prática esportiva ao
• Situações em que os alunos te-
grupo, favorecendo a participação de to-
nham que opinar sobre circunstân-
dos na definição de estratégias.
cias concretas vivenciadas du-
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- rante os esportes, estimulando
nificados da vitória e da derrota presen- que reflitam sobre a variação do
tes nos esportes, relacionando com as grau de dificuldade, a partir da al-
estratégias utilizadas. teração de algumas regras, tendo
• Experimentação e fruição de modalida- • Esporte de rede/ pa- como referência o jogo ou esporte • Observação registro e aná-
des esportivas individuais e coletivas, va- rede. original. Exemplo: a partir das difi- lise:
lorizando o trabalho coletivo e o protago- culdades apresentadas na vivên- • de como o aluno participa
nismo. cia do vôlei, permitir que a recep- das atividades: se participa
ção possa ser feita segurando a ativamente, consegue jogar
• Avaliar e refletir sobre • Experimentação e fruição de modalida- • Esporte de rede/pa- bola, permitir dois pingos etc. com o grupo, demonstra pra-
seu próprio desempe- des esportivas individuais e coletivas, va- rede. • Situações em que os alunos ex- zer em participar etc.;
nho e dos demais, em lorizando o trabalho coletivo e o protago- pressem seus sentimentos sobre • da evolução do desempenho
práticas esportivas indi- nismo. circunstâncias concretas de vitória individual: do gesto nas situ-
viduais e coletivas, e derrota vivenciadas durante os ações de jogo, do número de
acertos, de uma capacidade

519
identificando as capaci- esportes, estimulando que refli- física relacionada ao gesto,
dades físicas e habilida- tam sobre as estratégias utiliza- como, por exemplo, a força
des motoras desenvol- das. no arremesso na cesta de
vidas, relacionando • Roda conversa com os alunos basquete, o gol no handebol
com alguns princípios como forma de identificar os sabe- etc.;
básicos da fisiologia do res a cerca do conteúdo em ques- • da evolução do desempenho
exercício e da aprendi- tão. do grupo quanto a jogar
zagem motora. • Pesquisa, orientada didatica- junto: nos jogos de exercício
mente pelo professor, em livros, criados, na maior participa-
revistas e internet, sobre princí- ção de todos nas atividades;
pios básicos da fisiologia do exer- • do número de atividades pro-
cício (o professor pode fornecer re- postas, a partir dos registros
ferências bibliográficas e sites do cartaz, para a evolução
como subsídio para a pesquisa ini- das capacidades e habilida-
cial). des;
• Prática dos esportes escolhidos • das relações estabelecidas
pelos alunos, com mediação do entre o tipo (jogos e jogos de
professor, para o semestre, tendo exercício),o volume, a inten-
como critério esportes coletivos sidade de prática (número de
para desenvolver nos alunos o tra- repetições, tempo de dura-
balho coletivo. ção da prática) e o desenvol-
• Roda de conversa enfatizando a vimento das capacidades fí-
participação de cada aluno na ati- sicas e habilidades motoras.
vidade realizada, estimulando as
falas sobre como elas se percebe-
ram na atividade e a participação
do grupo, por exemplo, se acha-
ram o jogo fácil, se fizeram muitos
pontos, se participaram ativa-
mente das jogadas ou se ficaram
mais a parte (neste caso propor
durante um jogo coletivo que to-
dos os alunos em algum momento
sejam responsáveis por definir as
jogadas permitindo assim o desen-
volvimento do protagonismo), se
encontraram dificuldades e o por-
quê, etc.

520
• Discussão das dificuldades apre-
sentadas tanto em relação às ha-
bilidades e gestos específicos
quanto à capacidade física envol-
vida. Exemplo: precisão do arre-
messo no basquete, força do arre-
messo no handebol etc.
• Confecção de um cartaz com os
aspectos limitantes do desenvolvi-
mento da atividade identificados
pelo grupo. Por exemplo: (1) no
Basquete, poucos arremessos
convertidos; (2) o vôlei, a bola cai
muito no chão e o saque não ultra-
passa a rede etc.
• Prática de jogos e jogos de exercí-
cio que utilizem as habilidades
presentes no cartaz, relacionando
o volume de prática (número de re-
petições) com a aprendizagem e
aperfeiçoamento das habilidades
motoras e das capacidades físi-
cas.
• Registro e avaliação do desempe-
nho individual e do grupo, seguida
do estabelecimento de objetivos e
metas.
• Roda de conversa sobre a adequa-
ção das atividades aos objetivos
pretendidos.
• Conceito de capacidade física. • Conceito de habili- • Roda conversa com os alunos • Observação, registro e aná-
• Identificação das capacidades e habili- dade motora e capaci- como forma de identificar os sabe- lise:
dades motoras envolvidas nessas moda- dade física. res dos mesmos acerca do conte- • da entrevista e da pesquisa
lidades esportivas. údo em questão. realizada, avaliando o
• Uso de metodologias ativas como: quanto o aluno ampliou o co-
Rotação por estação( aprendiza- nhecimento e contribuiu com
• Compreensão de princípios básicos da fi- • Compreensão de prin- gem personalizada), sala de aula novas práticas trazidas para
siologia do exercício do exercício como cípios básicos da fisio- invertida, aprendizagem híbrida, a vivência do grupo;
desenvolvimento da resistência aeróbica logia do exercício aprendizagem personalizada a

521
e da força que beneficie a prática espor- como desenvolvi- partir do projeto de vida, aprendi- • de como o aluno se expressa
tiva. mento da resistência zagem compartilhada, aprendiza- oralmente nas rodas de con-
• .Estabelecimento de relação entre o de- aeróbica e da força gem por tutoria. versa e nas diferentes situa-
senvolvimento das capacidades físicas e que beneficie a prá- • Gamificação; ções cotidianas, a qualidade
habilidades motoras com as característi- tica esportiva. • Uso de tecnologias digitais. da sua participação nas deci-
cas pessoais e as vivências anteriores • Uso da metodologia ativa baseada sões e encaminhamentos
(atividades praticadas pelos alunos an- em investigação e em problemas; em grupo: a clareza na ex-
teriormente, na escola ou fora dela). Uso da metodologia baseada em pressão de ideias e senti-
projetos. mentos, capacidade de falar
• Roda de conversa em que os alu- após escutar os colegas con-
nos verbalizem as suas preferên- siderando os argumentos co-
cias sobre as práticas de esporte locados etc.;
como forma de lazer. • de como o aluno participa
• Entrevista com os pais, parentes e das atividades: grau de com-
na comunidade sobre práticas da preensão da atividade e das
de esporte utilizadas como lazer. regras; contribuição com
• Pesquisa, orientada didatica- propostas que viabilizem a
mente pelo professor, em livros, participação de todos (nú-
revistas e internet sobre esportes mero de propostas/suges-
com finalidade de lazer (o profes- tões que viabilizaram a parti-
sor pode fornecer referências bibli- cipação de todos);envolvi-
ográficas e sites como subsídio mento durante a atividade;
para a pesquisa inicial). prazer que tem em partici-
• Roda de conversa que envolva a par.
apresentação das práticas de es- • de como o aluno participa no
porte pesquisadas, suas regras, trabalho em grupo, demons-
espaço e materiais necessários. trando compreensão da pro-
• Situações em que os alunos pos- posta, contribuindo com su-
sam apreciar e praticar as ativida- gestões para a solução dos
des pesquisadas, favorecendo a problemas/desafios apre-
verbalização de opiniões e senti- sentados;
mentos. • da evolução na qualidade da
• Roda de conversa em que os alu- verbalização durante as ex-
nos tenham que manifestar opini- plicações das atividades e
ões sobre a atividade, identifi- expressão de sentimentos e
cando as principais regras e difi- ideias;
culdades encontradas e possíveis • da participação do aluno na
adaptações para a vivência na es- organização da prática para
cola. o grupo.

522
• Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a partici-
pação e a inclusão de todos. É in-
teressante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade que favoreça
uma mesma prática, com regras
diferenciadas, e outros dias em
que se organizem simultanea-
mente diferentes práticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar em grupo a criação
e transformação a partir dos es-
portes praticados.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar, organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
dos novos esportes criados/trans-
formados pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

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31. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de ginásticas • Aspectos históricos, • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e mais divulgadas pela mídia nacional e lo- sociais e culturais da como forma de identificar os sa- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar da plurali- cal. ginástica. beres acerca do conteúdo em conteúdo e adequação à pro-
dade de manifestações • Pesquisa a respeito da origem histórica, • Aspectos históricos, questão. posta; avaliando o quanto o
de ginásticas, perce- regras e evolução de uma modalidade regras e evolução da • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
bendo-as como recurso de ginástica escolhida pelo grupo para o Ginástica. Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com no-
valioso para a integra- bimestre. gem personalizada), sala de aula vas práticas trazidas para a
ção entre pessoas, ado- • Respeito à diversidade de habilidades e • Fundamentos gímní- invertida, aprendizagem híbrida, vivência do grupo;
tando uma postura não características particulares do grupo no cos: Saltar, girar/rolar, aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
preconceituosa ou dis- que diz respeito às práticas de ginástica. equilibrar, trepar, ba- partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
criminatória por razões • Ampliação do repertório motor. lançar/embalar. zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
sociais, culturais ou de • Valorização de cada prática como mo- gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
gênero. mento de convivência em grupo. • Gamificação; da sua participação nas deci-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
manifestações de sentimentos, ideias e • Uso da metodologia ativa base- em grupo, a clareza na ex-
opiniões, antes, durante e após as ativi- ada em investigação e em proble- pressão de ideias e senti-
dades. mas; mentos, capacidade de falar
• Uso da metodologia baseada em após escutar os colegas, con-
projetos. siderando os argumentos co-
• Pesquisa, orientada didatica- locados etc.
mente pelo professor, em livros, • do processo de escolha das
revistas e internet sobre modali- atividades, da argumentação
dades de ginásticas mais divulga- e da votação baseada em cri-
das pela mídia (o professor pode térios construídos a partir da
fornecer referências bibliográfi- participação em todo o pro-
cas e sites como subsídio para a cesso;
pesquisa inicial). • de como o aluno participa
• Roda de conversa que envolva a das atividades: grau de com-
apresentação das modalidades preensão da atividade, das
de ginásticas: ginástica rítmica? regras, contribuição com pro-
Ginástica artística? Ginástica de postas que viabilizem a

524
condicionamento físico? Crossfit? participação de todos, do
Funcional? Musculação? prazer que tem em participar
• Roda de conversa para eleger e de superar dificuldades
uma, ou mais ginásticas a serem através de uma prática cons-
aprofundadas. ciente.
• Apresentação inicial do que já co-
nhecem e, após pesquisas, do
que descobriram sobre a prática:
as principais regras, movimentos
e gestos; como surgiu a prática,
onde e por quem era praticada e
as mudanças ao longo do tempo.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos
deverão defender suas ideias so-
bre o porquê de praticar esse ou
aquele jogo ou brincadeira, de
forma a ampliar os critérios de es-
colha da atividade que praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vi-
vência na escola. Os alunos, me-
diados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habi-
lidades presentes no grupo e as
características de seus integran-
tes, favorecendo a participação e
a inclusão de todos.
• Experimentação e fruição de diferentes • Ginástica rítmica: Fun- • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
manifestações ginásticas, evidenciando damentos, bases, como forma de identificar os

525
• Participar de atividades as capacidades físicas (força, veloci- eixos e materiais saberes acerca do conteúdo em • de como o aluno procede nas
competitivas e coopera- dade, resistência, flexibilidade) e habili- (arco, fita, bola, mas- questão. diferentes situações (compe-
tivas, envolvendo ginás- dades motoras envolvidas. sas, corda). • Uso de metodologias ativas titivas e cooperativas) – de
ticas, refletindo sobre o • Ginástica Artística. como: Rotação por estação( entendimento do jogo na uti-
próprio desempenho e • Participação em atividades adaptadas a • Reconhecimento do aprendizagem personalizada), lização de procedimentos
dos demais e expres- partir de uma modalidade de ginástica corpo: Significado de sala de aula invertida, aprendiza- técnicos e táticos.
sando opiniões quanto envolvendo diferentes habilidades. corpo humano, es- gem híbrida, aprendizagem perso- • da evolução na capacidade
a atitudes, regras e es- • Conceito de habilidade motora. quema corporal, seg- nalizada a partir do projeto de de identificar suas habilida-
tratégias a serem utili- • Disponibilidade para definir regras e mentos maiores e me- vida, aprendizagem comparti- des e dificuldades durante a
zadas. combinados nas práticas de ginásticas, nores, órgãos do lhada, aprendizagem por tutoria. prática;
como forma de ajustar e regular os desa- • Corpo, percepção sen- • Gamificação; • da evolução na elaboração
fios da prática à diversidade de habilida- sorial, percepção mo- • Uso de tecnologias digitais. das regras que atendam ao
des presentes no grupo. tora dentre outras. • Uso da metodologia ativa base- desenvolvimento das habili-
• Adequação da prática ao grupo, favore- ada em investigação e em proble- dades individuais e coletivas;
cendo a participação de todos na defini- mas; • sobre as propostas do aluno
ção de estratégias • Uso da metodologia baseada em de alteração das regras dos
projetos. esportes e jogos, explici-
• Situações de vivência de ginás- tando a relação com a moda-
tica, relacionando o desempenho lidade original;
com as habilidades envolvidas • sobre as propostas do aluno
(como foi a participação na ginás- com relação às estratégias
tica – desempenho - e o que acre- para obtenção do êxito du-
dita ter sido a causa do su- rante os jogos e esportes;
cesso/insucesso na atividade – • sobre a relação que o aluno
habilidades envolvidas). estabelece entre ganhar e
• Roda de conversa após a prática perder e com as estratégias
de ginástica, estimulando as falas utilizadas;
sobre como se perceberam na ati- • sobre a evolução coletiva na
vidade e como perceberam a par- resolução de conflitos a par-
ticipação do grupo. tir do diálogo.
• Situações de análise da ginástica,
destacando os principais funda-
mentos envolvidos para a criação
de pequenos exercícios que favo-
reçam o desenvolvimento destes.
Exemplo: na ginástica de consci-
entização corporal ou muscula-
ção, elaborar exercícios específi-
cos para o fortalecimento do

526
abdome para aquisição do equilí-
brio corporal.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das ginásti-
cas e as adaptações, avaliando a
atividade, a participação e a moti-
vação etc.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre circuns-
tâncias concretas vivenciadas du-
rante as ginásticas, estimulando
que reflitam sobre a variação do
grau de dificuldade, a partir da al-
teração de algumas regras, tendo
como referência a ginástica origi-
nal. Exemplo: a partir de dificulda-
des apresentadas na vivência da
barra da ginástica artística ou do
crossfit, permitir que os alunos
executem movimentos elementa-
res, como a empunhadura e o ba-
lanço, etc.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
circunstâncias concretas de satis-
fação e insatisfação vivenciadas
durante as ginásticas, estimu-
lando que reflitam sobre as estra-
tégias utilizadas.
• Organizar e fazer uso • Conceito de lazer relacionado às práticas • Conceito de lazer rela- • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de ginás- de ginástica. cionado ás práticas de como forma de identificar os sa- • da entrevista e da pesquisa
tica como recurso para • Pesquisa sobre práticas de ginástica que ginástica. beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
usufruir o tempo livre, representem atividades de lazer para o • Ginástica Aeróbica. questão. quanto o aluno ampliou o co-
valorizando-as e de- grupo visando à ampliação do repertório • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
monstrando a capaci- de práticas conhecidas. Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
dade de alterar as re- gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;
gras convencionais invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
para torná-las mais aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de

527
adequadas ao grupo, partir do projeto de vida, aprendi- conversa e nas diferentes si-
favorecendo a inclusão zagem compartilhada, aprendiza- tuações cotidianas, a quali-
dos praticantes. gem por tutoria. dade da sua participação nas
• Gamificação; decisões e encaminhamen-
• Uso de tecnologias digitais. tos em grupo: a clareza na ex-
• Uso da metodologia ativa base- pressão de ideias e senti-
ada em investigação e em proble- mentos, capacidade de falar
mas; após escutar os colegas, con-
• Uso da metodologia baseada em siderando os argumentos co-
projetos locados etc.;
• Roda de conversa em que os alu- • de como o aluno participa
nos verbalizem as suas preferên- das atividades:
cias sobre as práticas de ginástica • grau de compreensão da ati-
como forma de lazer. vidade e das regras;
• Entrevistas com os pais, familia- • contribuição com propostas
res e com a comunidade sobre as que viabilizem a participação
práticas de ginástica utilizadas de todos (número de propos-
como lazer (academias ao ar livre tas/sugestões que viabiliza-
existentes nas praças). ram a participação de todos);
• Pesquisa, orientada didatica- • envolvimento durante a ativi-
mente pelo professor, em livros, dade;
revistas e internet sobre ginástica • prazer que tem em partici-
com finalidade de lazer (o profes- par.
sor pode fornecer referências bi- • de como o aluno participa no
bliográficas e sites como subsídio trabalho em grupo demons-
para a pesquisa inicial). trando compreensão da pro-
• Roda de conversa que envolva a posta, contribuindo com su-
apresentação das práticas de gi- gestões para a solução dos
násticas pesquisadas, suas re- problemas/desafios apre-
gras, espaço e materiais necessá- sentados;
rios. • da evolução na qualidade da
• Situações em que os alunos pos- verbalização durante as ex-
sam apreciar e praticar as ativida- plicações das atividades e
des pesquisadas, favorecendo a expressão de sentimentos e
verbalização de opiniões e senti- ideias;
mentos. • da participação do aluno na
• Conversa em que os alunos te- organização da prática para
nham que manifestar opiniões so- o grupo
bre a atividade, identificando as

528
principais regras e dificuldades
encontradas e possíveis adapta-
ções para a vivência na escola.
• Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a parti-
cipação e a inclusão de todos. É
interessante, também, definir
junto com os alunos algumas au-
las em que a organização de dife-
rentes espaços de atividade favo-
reça uma mesma prática, com re-
gras diferenciadas, e em outros
dias, que essa organização favo-
reça, simultaneamente, diferen-
tes práticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar em grupo a criação
e transformação a partir das gi-
násticas praticadas.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
de novas formas de ginástica cri-
adas/transformadas pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Escolha de práticas para serem vivencia- • Treinamento Funcio-
das pelo grupo. nal.
• Análise das principais regras das práti- • Ginástica Localizada.
cas escolhidas. • Ginástica Rítmica: Se-
• Compreensão e disponibilidade para re- quências coreográfi-
alizar intervenção nos elementos que cas

529
compõem as regras como forma de cria-
ção e transformação.
• Disponibilidade para apresentar e expli-
car aos colegas as práticas de ginástica
escolhidas como lazer e suas alterações,
assim como para escutar as apresenta-
das pelos colegas.
• Disponibilidade para organizar e se res-
ponsabilizar pelo desenvolvimento das
práticas, adequando espaço e materiais.
• Ampliação e valorização do repertório de
práticas para a convivência e lazer.
• Disponibilidade para manifestar e ouvir
os sentimentos, as ideias e opiniões, an-
tes, durante e após as atividades.
• Perceber as possibilida- • Participação e fruição em atividades gi- • Ginástica Geral • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
des de desenvolvi- násticas que evidenciem as capacidades como forma de identificar os sa- • de como o aluno procede nas
mento das capacidades físicas e habilidades motoras. beres acerca do conteúdo em diferentes práticas da cultura
físicas e habilidades questão. corporal: se participa ativa-
motoras nas ginásticas, • Disponibilidade para refletir sobre os • Ginástica de Condicio- • Uso de metodologias ativas como: mente, consegue participar
considerando seus pró- efeitos e benefícios das diferentes práti- namento: Benefícios Rotação por estação( aprendiza- das atividades com o grupo,
prios limites e possibili- cas, relacionando suas características da prática de ativi- gem personalizada), sala de aula nível de satisfação em parti-
dades, de forma a po- pessoais e necessidades às capacida- dade física; riscos ine- invertida, aprendizagem híbrida, cipar, envolve-se com as pro-
der estabelecer metas des e habilidades envolvidas rentes ao sedenta- aprendizagem personalizada a postas, etc.;
com maior autonomia, rismo; qualidade de partir do projeto de vida, aprendi- • da evolução na capacidade
valorizando o conheci- vida e longevidade. zagem compartilhada, aprendiza- de comparar e identificar
mento para desenvolvi- • O que é condiciona- gem por tutoria. suas habilidades e dificulda-
mento pessoal. mento; condiciona- • Gamificação; des durante a prática e esta-
mento físico; aptidão • Uso de tecnologias digitais. belecer metas;
física; tipos de exercí- • Uso da metodologia ativa base- • das propostas do aluno na
cio (anaeróbicos e ae- ada em investigação e em proble- construção coletiva;
róbicos). mas; • da evolução do aluno com re-
• Ginástica Acrobática: • Uso da metodologia baseada em lação à percepção da diversi-
Acrobacias e pirâmide projetos dade e adequação das práti-
humanas. • Situações de vivência de diferen- cas ao grupo;
• Conceito de habilidade motora. • Conceito de habili- tes manifestações ginásticas (gi- • da compreensão dos concei-
• Conceito de capacidade física. dade motora e capaci- nástica para condicionamento tos de capacidades físicas e
dade física. habilidades motoras

530
• Diferenciação de exercício físico e ativi- • Diferença de exercício físico, circuitos aeróbicos, circui- relacionados às manifesta-
dade física para propor alternativas para e atividade física. tos com trabalho de força, ginás- ções ginásticas desenvolvi-
a prática de exercícios físicos dentro e tica artística, circense etc.), evi- das;
fora do ambiente escolar. denciando as capacidades físicas • da evolução da capacidade
• Participação em atividades de ginásticas • Ginástica de Consci- e habilidades motoras envolvidas. de registrar a evolução nas fi-
adaptadas enfatizando diferentes capa- entização • Pesquisa, orientada didatica- chas, analisando o trabalho
cidades e habilidades. mente pelo professor, em livros, realizado.
• Adequação das propostas de práticas gi- revistas e internet sobre conceito
násticas ao grupo, favorecendo a partici- de habilidade motora e capaci-
pação de todos, considerando a diversi- dade física e a diferença entre
dade de capacidades físicas e habilida- exercício físico e atividade física
des motoras presentes no grupo. (o professor pode fornecer refe-
rências bibliográficas e sites
como subsídio para a pesquisa
inicial).
• Roda de conversa que envolva a
apresentação dos conceitos e di-
ferenciações pesquisados como
forma de orientar a prática na es-
cola.
• Roda de conversa sobre facilida-
des e dificuldades com relação
aos movimentos ginásticos envol-
vendo diferentes habilidades e
capacidades.
• Situações de observação de mo-
delos (vídeos de olimpíadas, apre-
sentações de circo, competições
de ginástica de academia, ginásti-
cas orientais etc.), ampliando a vi-
são sobre possibilidades dentro
desse universo gestual [vídeos so-
bre essas práticas podem ser fa-
cilmente encontrados no ende-
reço eletrônico www.you-
tube.com].
• Situações de criação, adaptação
e participação em atividades gi-
násticas a partir dos modelos

531
observados e da relação entre as
habilidades e capacidades que fo-
ram desenvolvidas.
• Construção de instrumentos (fi-
chas de controle) apontando me-
tas pessoais e desafios a serem
alcançados.
• Eleição de uma das práticas para
a construção de uma apresenta-
ção coletiva (circo, coreografia, gi-
nástica etc.), considerando a di-
versidade de capacidades físicas
e habilidades motoras presentes
no grupo.
Observação:
• Essa proposta, trata-se de ofere-
cer oportunidades para que os
alunos possam se inserir no tra-
balho coletivo a partir das suas
capacidades e habilidades. No
entanto, essas escolhas são fruto
de uma auto avaliação e reflexão
permanente sobre como evoluir e
lidar positivamente com as dificul-
dades.
• Roda de conversa enfatizando
como os alunos perceberam os
efeitos das diferentes práticas, re-
lacionando suas características
• pessoais e necessidades às capa-
cidades físicas e habilidades mo-
toras trabalhadas.

532
32. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de dança mais • Danças do contexto • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e divulgadas pela mídia nacional e local. comunitário local e re- como forma de identificar os sa- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar da plurali- gional. beres acerca do conteúdo em conteúdo e adequação à pro-
dade de manifestações • Brincadeiras cantadas questão. posta; avaliando o quanto o
de dança no Brasil, per- e cantigas de roda. • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
cebendo-as como re- • Pesquisa a respeito da origem histórica, • Origens saberes e prá- Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com no-
curso valioso para a in- regras e evolução de uma dança esco- tica das danças, den- gem personalizada), sala de aula vas práticas trazidas para a
tegração entre pes- lhida pelo grupo para o semestre. Ori- tro do contexto regio- invertida, aprendizagem híbrida, vivência do grupo;
soas, adotando uma gens saberes e prática das danças, den- nal e local. aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
postura não preconcei- tro do contexto regional e local. partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
tuosa ou discriminató- • Danças do Brasil: Forró, Frevo, Arrocha, • Danças do Brasil: zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
ria por razões sociais, Samba, Samba de Gafieira, Soltinho, Pa- Forró, Frevo, Arrocha, gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
culturais ou de gênero. gode, Lambada, Xote, Xaxado dentre ou- Samba, Samba de Ga- • Gamificação; da sua participação nas deci-
tras. fieira, Soltinho, Pa- • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
gode, Lambada, Xote, • Uso da metodologia ativa base- em grupo, a clareza na ex-
Xaxado dentre outras. ada em investigação e em proble- pressão de ideias e senti-
• Semelhanças e dife- mas; mentos, capacidade de falar
renças entre danças • Uso da metodologia baseada em após escutar os colegas, con-
das Regiões do Brasil, projetos. siderando os argumentos co-
quanto á: Passos, per- • Pesquisa, orientada didatica- locados etc.
sonagens, fantasias, mente pelo professor, em livros, • do processo de escolha das
localização, variações revistas e internet sobre os tipos atividades, da argumentação
rítmicas gerais. de dança mais divulgados pela e da votação baseada em cri-
• Ampliação do repertório motor. • Danças criativas. mídia e sua valorização cultural (o térios construídos a partir da
professor pode fornecer referên- participação em todo o pro-
• Valorização de cada prática como mo-
cias bibliográficas e sites como cesso;
mento de convivência em grupo.
subsídio para a pesquisa inicial). • de como o aluno participa
• Disponibilidade para manifestar e ouvir
• Roda de conversa com apresenta- das atividades: grau de com-
manifestações de sentimentos, ideias e
ção sobre as danças: danças mo- preensão da atividade, das
opiniões, antes, durante e após as ativi-
dernas? Danças populares? regras; contribuição com pro-
dades.
postas que viabilizem a

533
• Improvisação, Atividades de expressão Dança gospel? Dança de rua? participação de todos; do
corporal dentre outras. Dança de salão? Dança junina? prazer que tem em participar
• Semelhanças e diferenças entre danças • Roda de conversa para eleger e de superar dificuldades
das Regiões do Brasil, quanto á: Passos, uma ou mais danças a serem através de uma prática cons-
personagens, fantasias, localização, va- aprofundadas. ciente.
riações rítmicas gerais. • Apresentação inicial do que já co-
• Diferenciação dos diversos tipos de nhecem e, após pesquisas, do
dança, valorizando e respeitando os sen- que descobriram sobre a prática:
tidos e significados atribuídos a eles por as principais regras, movimentos
diferentes grupos sociais. e gestos; como surgiu a prática;
• Respeito à diversidade de habilidades e onde e por quem era praticada; e
características particulares do grupo no as mudanças ao longo do tempo.
que diz respeito às práticas de dança. • Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos
deverão defender suas ideias so-
bre o porquê de praticar esse ou
aquele jogo ou brincadeira, de
forma a ampliar os critérios de es-
colha da atividade que praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas e indi-
cando possíveis adaptações para
a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habi-
lidades presentes no grupo e as
características de seus integran-
tes, favorecendo a participação e
a inclusão de todos.

534
• Participar de atividades • Experimentação, fruição e recriação de • Dança na Sociedade/ • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
de dança, refletindo so- danças que evidenciem habilidades e di- Comunidade: Objeti- como forma de identificar os sa- • de como o aluno procede nas
bre sua consciência e ficuldades (elementos da dança). vos, características e beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
expressão corporal e • Participação em atividades adaptadas a influências na e para a questão. titivas e cooperativas);
dos demais, expres- partir de uma dança envolvendo diferen- (Saúde, Lazer, Educa- • Uso de metodologias ativas como: • de entendimento do jogo na
sando opiniões quanto tes habilidades. ção e Trabalho). Rotação por estação( aprendiza- utilização de procedimentos
às atitudes, regras e es- • Conceito de habilidade motora. gem personalizada), sala de aula técnicos e táticos.
tratégias a serem utili- • Adequação da prática de dança ao invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade
zadas. grupo, favorecendo a participação de to- aprendizagem personalizada a de identificar suas habilida-
dos no planejamento e na utilização de partir do projeto de vida, aprendi- des e dificuldades durante a
estratégias para aprender os elementos zagem compartilhada, aprendiza- prática;
constitutivos da prática. gem por tutoria. • da evolução na elaboração
• Gamificação; das regras que atendam ao
• Uso de tecnologias digitais. desenvolvimento das habili-
• Uso da metodologia ativa base- dades individuais e coletivas;
ada em investigação e em proble- • sobre as propostas do aluno
mas; de alteração das regras dos
• Uso da metodologia baseada em esportes e jogos, explici-
projetos tando a relação com a moda-
• Situações de vivência de dança, lidade original;
relacionando o desempenho com • sobre as propostas do aluno
as habilidades envolvidas (como com relação às estratégias
foi a participação na dança – de- para obtenção do êxito du-
sempenho - e o que acredita ter rante os jogos e esportes;
sido a causa do sucesso/insu- • sobre a relação que o aluno
cesso na atividade – habilidades estabelece entre ganhar e
envolvidas). perder comas estratégias uti-
• Roda de conversa após a prática lizadas;
da dança, estimulando os relatos • sobre a evolução coletiva na
sobre como se perceberam na ati- resolução de conflitos a par-
vidade e como perceberam a par- tir do diálogo.
ticipação do grupo
• Situações de análise da dança,
destacando os principais funda-
mentos envolvidos para a criação
de pequenos movimentos que fa-
voreçam o desenvolvimento des-
tes. Exemplo: no caso do ele-
mento espaço, propor atividades

535
que desenvolvam a percepção do
aluno quanto a sua localização e
movimento corporal: direita, es-
querda, para frente, para trás, le-
vantar, abaixar, girar, etc.
• Situações de vivência de dança
com possibilidade de elaboração
de estratégias, favorecendo a
compreensão das regras e das
adaptações necessárias para a in-
clusão de todos. Exemplo: no caso
do elemento ritmo, sugerir que a
turma se agrupe em torno dos alu-
nos que possuem boa capacidade
rítmica para que esses sirvam
como espelho durante execução
das atividades para desenvolver
tal capacidade.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das danças e
sobre as adaptações realizadas,
avaliando como a atividade acon-
teceu, a participação e a motiva-
ção etc.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
situações concretas de satisfação
e insatisfação vivenciadas du-
rante as danças, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Organizar e fazer uso • Conceito de lazer relacionado às práticas • Dança Criativa: Ele- • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de dança de dança. mentos de movimento como forma de identificar os sa- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- • Pesquisa sobre as práticas de dança que (tempo, espaço, peso beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
fruir o tempo livre, valo- representem atividades de lazer para o e fluência), Qualida- questão. quanto o aluno ampliou o co-
rizando-as e grupo, visando à ampliação do repertório des de movimento. • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
de práticas conhecidas. Rotação por estação (aprendiza-

536
demonstrando capaci- • Análise das principais regras das práti- • Danças folclóricas, gem personalizada), sala de aula novas práticas trazidas para
dade de alterar as re- cas escolhidas. modernas e contem- invertida, aprendizagem híbrida, a vivência do grupo;
gras convencionais • Compreensão e disponibilidade para re- porâneas. aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
para torná-las mais alizar intervenção nos elementos que partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
adequadas ao grupo, compõem as regras como forma de cria- zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
favorecendo a inclusão ção e transformação, visando a inclusão gem por tutoria. ções cotidianas, a qualidade
dos praticantes. dos participantes. • Gamificação; da sua participação nas deci-
• Disponibilidade para apresentar e expli- • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
car aos colegas as práticas de dança es- • Uso da metodologia ativa base- em grupo: a clareza na ex-
colhidas como lazer e suas alterações, ada em investigação e em proble- pressão de ideias e senti-
assim como para escutar as explicações mas; mentos, capacidade de falar
apresentadas pelos colegas. • Uso da metodologia baseada em após escutar os colegas con-
• Disponibilidade para organizar e se res- projetos. siderando os argumentos co-
ponsabilizar pelo desenvolvimento das • Roda de conversa em que os alu- locados, etc.;
práticas de dança, adequando o espaço nos verbalizem as suas preferên- • de como o aluno participa
e os materiais. cias sobre as danças como forma das atividades:
• Ampliação e valorização do repertório de de lazer. • grau de compreensão da ati-
práticas para a convivência e o lazer. • Entrevista com os pais, demais fa- vidade e das regras;
• Disponibilidade para manifestar e ouvir miliares e com a comunidade • contribuição com propostas
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- (quadrilhódromo existente em al- que viabilizem a participação
tes, durante e após as atividades. gumas praças) sobre práticas de de todos (número de propos-
dança utilizadas como lazer (dan- tas/sugestões que viabiliza-
ças folclóricas, danças modernas, ram a participação de todos);
dança contemporâneas) • envolvimento durante a ativi-
• Pesquisa, orientada didatica- dade;
mente pelo professor, em livros, • prazer que tem em partici-
revistas e internet sobre as dan- par.
ças com a finalidade de lazer (o • de como o aluno participa no
professor pode fornecer referên- trabalho em grupo, demons-
cias bibliográficas e sites como trando compreensão da pro-
subsídio para a pesquisa inicial). posta, contribuindo com su-
• Roda de conversa que envolva a gestões para a solução dos
apresentação das práticas de problemas/desafios apre-
dança pesquisadas, suas regras, sentados;
espaço e materiais necessários. • da evolução da qualidade da
• Situações em que os alunos pos- verbalização durante as ex-
sam apreciar e praticar as ativida- plicações das atividades e
des pesquisadas, favorecendo a expressão de sentimentos e
ideias;

537
verbalização de opiniões e senti- • da participação do aluno na
mentos. organização da prática para
• Roda de conversa em que os alu- o grupo.
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas e as possí-
veis adaptações para a vivência
na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a parti-
cipação e a inclusão de todos. É
interessante definir junto com os
alunos algumas aulas em que a
organização de diferentes espa-
ços de atividade favoreça uma
mesma prática, com regras dife-
renciadas, e em outros dias que
essa organização favoreça, simul-
taneamente, diferentes práticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar em grupo a criação
e transformação a partir das dan-
ças praticadas.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar, organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
de novas formas de dança cria-
das/transformadas pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

538
33. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre as práticas de luta mais • Lutas: Contextos, • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e divulgadas pela mídia nacional e local transformações nacio- como forma de identificar os sabe- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar da plurali- para identificação de suas característi- nais e locais. res acerca do conteúdo em ques- conteúdo e adequação à pro-
dade de manifestações cas. tão. posta; avaliando o quanto o
de lutas do Brasil e do • Pesquisa a respeito da origem histórica, • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
mundo, percebendo-as regras e evolução de uma luta escolhida Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com as
como recurso valioso pelo grupo para o semestre. gem personalizada), sala de aula novas práticas trazidas para
para a integração entre • Respeito à diversidade de habilidades e • Lutas Versus briga. invertida, aprendizagem híbrida, a vivência do grupo;
pessoas, adotando características particulares do grupo no • Luta como ferramenta aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
uma postura não pre- que diz respeito às práticas de lutas, pro- de inserção social. partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
conceituosa ou discri- blematizando preconceitos e estereóti- zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
minatória por razões pos relacionados a essa prática, pro- gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
sociais, culturais ou de pondo alternativas para superá-los com • Gamificação; da sua participação nas deci-
gênero. base na solidariedade, na justiça, na • Uso de tecnologias digitais. sões e os encaminhamentos
equidade e no respeito. • Uso da metodologia ativa baseada em grupo, a clareza na ex-
• Ampliação do repertório motor. em investigação e em problemas; pressão de ideias e senti-
• Valorização de cada prática como mo- • Ações corporais da • Uso da metodologia baseada em mentos, capacidade de falar
mento de convivência em grupo. luta e outros temas da projetos após escutar os colegas, con-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir cultura corporal (an- • Pesquisa, orientada didatica- siderando os argumentos co-
manifestações de sentimentos, ideias e dar, correr, saltar, tre- mente pelo professor, em livros, locados etc.
opiniões, antes, durante e após as ativi- par, chutar, empurrar revistas e internet sobre os tipos • do processo de escolha das
dades. e outros. de lutas mais divulgados pela mí- atividades, da argumentação
dia e suas principais característi- e da votação baseada em cri-
cas (o professor pode fornecer re- térios construídos a partir da
ferências bibliográficas e sites participação em todo o pro-
como subsidio para a pesquisa ini- cesso;
cial). • de como o aluno participa
• Roda de conversa que envolva a das atividades: grau de com-
apresentação sobre as lutas: preensão da atividade, das
MMA? Boxe? Judô? Jiu-jitsu? Ca- regras, contribuição com pro-
poeira? postas que viabilizem a

539
• Roda de conversa para eleger uma participação de todos, do
ou mais lutas a serem aprofunda- prazer que tem em participar
das. e de superar as dificuldades
• Apresentação inicial das lutas que através de uma prática cons-
já conhecem e, após pesquisas, do ciente.
que descobriram sobre a prática:
as principais regras, movimentos e
gestos; como surgiu a prática,
onde e por quem era praticada e
as mudanças ao longo do tempo.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre o
porquê de praticar essa ou aquela
luta, de forma a ampliar os crité-
rios de escolha da atividade que
praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e as di-
ficuldades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes, favo-
recendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de atividades • Experimentação, fruição e recriação de • Fundamentos da luta • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
de luta, refletindo sobre lutas que evidenciem habilidades e difi- em diferentes modali- como forma de identificar os sabe- • de como o aluno procede nas
o próprio desempenho culdades valorizando a própria dades: Ataque, defesa res acerca do conteúdo em ques- diferentes situações (compe-
e controle. tão. titivas e cooperativas).

540
e o dos demais e ex- segurança e integridade física, bem • Uso de metodologias ativas como: • de entendimento do jogo na
pressando opiniões como as dos demais. Rotação por estação( aprendiza- utilização de procedimentos
quanto às atitudes, re- • Participação em atividades adaptadas a • Lutas em seu contexto gem personalizada), sala de aula técnicos e táticos.
gras e estratégias a se- partir de uma luta envolvendo diferentes lúdico. invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade
rem utilizadas. habilidades. aprendizagem personalizada a de identificar suas habilida-
• Conceito de habilidade e capacidade – partir do projeto de vida, aprendi- des e dificuldades durante a
motora e cognitiva na resolução de pro- zagem compartilhada, aprendiza- prática;
blemas; sócio afetiva no trabalho em gem por tutoria. • da evolução na elaboração
grupo. • Gamificação; das regras que atendam ao
• Adequação da prática de luta ao grupo, • Uso de tecnologias digitais. desenvolvimento das habili-
favorecendo a participação de todos no • Uso da metodologia ativa baseada dades individuais e coletivas;
planejamento e na utilização de estraté- em investigação e em problemas; • sobre as propostas do aluno
gias para aprender os elementos consti- • Uso da metodologia baseada em de alteração das regras dos
tutivos da prática. projetos. esportes e jogos, explici-
• Situações de vivência de lutas, re- tando a relação com a moda-
lacionando o desempenho com as lidade original;
habilidades envolvidas (como foi à • sobre as propostas do aluno
participação na luta – desempe- com relação às estratégias
nho - e o que acredita ter sido a para obtenção do êxito du-
causa do sucesso/insucesso na rante os jogos e esportes;
atividade – habilidades envolvi- • sobre a relação que o aluno
das) com definições claras de re- estabelece entre ganhar e
gras que garantam a segurança e perder com as estratégias
integridade física dos alunos. utilizadas;
• Roda de conversa após a prática • sobre a evolução coletiva na
da luta, estimulando os relatos so- resolução de conflitos a par-
bre como se perceberam na ativi- tir do diálogo.
dade, e como perceberam a parti-
cipação do grupo, principalmente
quanto a segurança e integridade
física dos participantes.
• Situações de análise da luta, des-
tacando os principais fundamen-
tos envolvidos para a criação de
atividades que favoreçam o desen-
volvimento destas. Exemplo: no
caso da capoeira, evidenciar a ha-
bilidade de esquivar, realizando
uma atividade lúdica em que os

541
alunos precisarão desviar de obje-
tos leves e que não machuquem
(bolinhas de ping-pong) ou até
mesmo dos outros alunos, desvi-
ando do toque com a mão em um
espaço limitado.
• Situações de vivência de lutas com
a possibilidade de elaboração de
estratégias de ataque e defesa, fa-
vorecendo a compreensão das re-
gras e das adaptações necessá-
rias para a inclusão de todos.
Exemplo: em um jogo de oposição
em que um aluno tem que deslo-
car o outro de um espaço determi-
nado, solicitar que os alunos for-
mem duplas de acordo com o ta-
manho ou o peso deles para equi-
valer o uso da força.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opi-
nião sobre as regras e as adapta-
ções das lutas, avaliando a ativi-
dade, com base na participação e
na motivação etc.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
circunstâncias concretas de vitória
e derrota vivenciadas durante os
jogos e esportes, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Organizar e fazer uso • Conceito de lazer relacionado às práticas • Origem e evolução e • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de luta de lutas. características das lu- como forma de identificar os sabe- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- • Pesquisa sobre as práticas de lutas que tas da cultura brasi- res acerca do conteúdo em ques- realizada, avaliando o
fruir o tempo livre, valo- representem atividades de lazer para o leira. tão. quanto o aluno ampliou o co-
rizando-as e demons- grupo, visando à ampliação do repertório • Luta como expressão • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
trando capacidade de de práticas conhecidas. da cultura corporal or- Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
alterar as regras ganizada no sentido gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;

542
convencionais para • Análise das principais regras das práti- prática e suas rela- invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
torná-las mais adequa- cas escolhidas. ções com a violência. aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
das ao grupo, favore- partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
cendo a inclusão dos zagem compartilhada, aprendiza- ções cotidianas, a qualidade
praticantes. gem por tutoria. da sua participação nas deci-
• Gamificação; sões e os encaminhamentos
• Uso de tecnologias digitais. em grupo: a clareza na ex-
• Uso da metodologia ativa baseada pressão de ideias e senti-
em investigação e em problemas; mentos, a capacidade de fa-
• Uso da metodologia baseada em lar após escutar os colegas,
projetos. considerando os argumentos
• Roda de conversa em que os alu- colocados etc.;
nos verbalizem as suas preferên- • de como o aluno participa
cias sobre as práticas de luta das atividades:
como forma de lazer. • grau de compreensão da ati-
• Entrevista com os pais, demais fa- vidade e das regras;
miliares e com a comunidade so- • contribuição com propostas
bre as práticas de luta utilizadas que viabilizem a participação
como lazer (capoeira, judô, boxe, de todos (número de propos-
etc.) tas/sugestões que viabiliza-
• Pesquisa, orientada didatica- ram a participação de todos);
mente pelo professor, em livros, • envolvimento durante a ativi-
revistas e internet sobre as lutas dade;
com finalidade de lazer (o profes- • prazer que tem em partici-
sor pode fornecer referências bibli- par.
ográficas e sites como subsídio • de como o aluno participa no
para a pesquisa inicial). trabalho em grupo demons-
• Roda de conversa que envolva a trando compreensão da pro-
apresentação das práticas de lu- posta, contribuindo com su-
tas pesquisadas, suas regras, es- gestões para a solução dos
paço e materiais necessários. problemas/desafios apre-
• Situações em que os alunos pos- sentados;
sam apreciar e praticar as ativida- • da evolução na qualidade da
des pesquisadas, favorecendo a verbalização durante as ex-
verbalização de opiniões e senti- plicações das atividades e
mentos. expressão de sentimentos e
• Roda de conversa em que os alu- ideias;
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade,

543
identificando as principais regras, • da participação do aluno na
as dificuldades encontradas e as organização da prática para
possíveis adaptações para a vivên- o grupo.
cia na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a partici-
pação e a inclusão de todos. É in-
teressante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade favoreça
uma mesma prática, com regras
diferenciadas, e em outros dias,
que essa organização favoreça, si-
multaneamente, diferentes práti-
cas.
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar em grupo a criação
e transformação a partir das lutas
praticadas.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar, organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
de novas formas de lutas cria-
das/transformadas pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

544
34. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 6º
ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre as práticas corporais de • Práticas Corporais de • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e aventura mais divulgadas pela mídia na- Aventura (Parkour, como forma de identificar os sa- • da pesquisa realizada, seu
desfrutar da plurali- cional e local. skate, bicicleta, pa- beres acerca do conteúdo em conteúdo e adequação à pro-
dade de manifestações • Identificação da origem histórica, regras tins, trilha, corrida ori- questão. posta; avaliando o quanto o
práticas corporais de e evolução de uma prática corporal de entada, rapel, • Uso de metodologias ativas como: aluno ampliou o conheci-
aventura, percebendo- aventura escolhida pelo grupo para o pe- slakline). Rotação por estação( aprendiza- mento e contribuiu com no-
as como recurso vali- ríodo, reconhecendo as características e • Origem das práticas gem personalizada), sala de aula vas práticas trazidas para a
oso para a integração os tipos de práticas. corporais de aventura. invertida, aprendizagem híbrida, vivência do grupo;
entre as pessoas, ado- • Disponibilidade para apresentar e expli- aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
tando uma postura não car aos colegas o que aprenderam e des- partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
preconceituosa ou dis- cobriram sobre a prática escolhida, as- zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
criminatória por razões sim como para escutar os colegas sobre gem por tutoria. ções cotidianas: a qualidade
sociais, culturais ou de o que eles descobriram e aprenderam. • Gamificação; da sua participação nas deci-
gênero. • Ampliação do repertório motor. • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
• Valorização de cada prática como mo- • Uso da metodologia ativa base- em grupo, a clareza na ex-
mento de convivência em grupo. ada em investigação e em proble- pressão de ideias e senti-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir mas; mentos, capacidade de falar
manifestações de sentimentos, ideias e • Uso da metodologia baseada em após escutar os colegas con-
opiniões, antes, durante e após as ativi- projetos. siderando os argumentos co-
dades. Respeito à diversidade de habili- • Pesquisa, orientada didatica- locados etc.
dades e características particulares do mente pelo professor, em livros, • do processo de escolha das
grupo no que diz respeito às práticas da revistas e internet sobre práticas atividades, da argumentação
cultura corporal. corporais de aventura mais divul- e da votação baseada em cri-
gadas pela mídia (o professor térios construídos a partir da
pode fornecer referências biblio- participação em todo o pro-
gráficas e sites como subsídio cesso;
para a pesquisa inicial), suas re- • de como o aluno participa
gras, origens e principais caracte- das atividades: grau de com-
rísticas. preensão da atividade, das

545
• Roda de conversa que envolva regras; contribuição com pro-
apresentação sobre as práticas postas que viabilizem a parti-
corporais de aventura: skate? Bi- cipação de todos; do prazer
cicleta? Patins? Trilha? Parkour? que tem em participar e de
Corrida de orientação? Rapel? superar dificuldades através
Slakline? de uma prática consciente.
• Roda de conversa para eleger
uma pratica corporal de aventura
a ser aprofundada.
• Apresentação inicial do que já co-
nhecem e, após pesquisas, do
que descobriram sobre a prática:
as principais regras, movimentos
e gestos; como surgiu a prática;
onde e por quem era praticada e
as mudanças ao longo do tempo.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos
deverão defender suas ideias so-
bre o porquê de praticar esse ou
aquele jogo ou brincadeira, de
forma a ampliar os critérios de es-
colha da atividade que praticarão.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vi-
vência na escola. Os alunos, me-
diados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habi-
lidades presentes no grupo e as
características de seus

546
integrantes, favorecendo a parti-
cipação e a inclusão de todos.
• Participar de atividades • Experimentação e fruição de diferentes • Práticas de aventura • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- práticas corporais de aventura que evi- urbanas: estratégias como forma de identificar os sa- • de como o aluno procede nas
tivas, envolvendo práti- denciem habilidades e dificuldades, va- básicas e suas técni- beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
cas corporais de aven- lorizando a própria segurança e integri- cas. questão. titivas e cooperativas) – de
tura, refletindo sobre o dade física, bem como as dos demais. • Risco, estratégias e • Uso de metodologias ativas como: entendimento do jogo na uti-
próprio desempenho e • Conceito de habilidade e capacidade – superação no esporte Rotação por estação( aprendiza- lização de procedimentos
o dos demais e expres- motora e cognitiva na resolução de pro- de aventura. gem personalizada), sala de aula técnicos e táticos.
sando opiniões quanto blemas; sócio afetiva no trabalho em invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade
a atitudes, regras e es- grupo. aprendizagem personalizada a de identificar suas habilida-
tratégias a serem utili- • Observação e apreciação do desempe- partir do projeto de vida, aprendi- des e dificuldades durante a
zadas. nho de outros praticantes. zagem compartilhada, aprendiza- prática;
• Disponibilidade para refletir sobre o pró- gem por tutoria. • da evolução na elaboração
prio desempenho e dos demais. • Gamificação; das regras que atendam ao
• Elaboração e participação em atividades • Uso de tecnologias digitais. desenvolvimento das habili-
adaptadas que favoreçam o desenvolvi- • Uso da metodologia ativa base- dades individuais e coletivas;
mento de diferentes habilidades. ada em investigação e em proble- • sobre as propostas do aluno
• Disponibilidade para definir regras e mas; de alteração nas regras dos
combinados nas práticas de aventura, • Uso da metodologia baseada em esportes e jogos, explici-
ajustando e regulando os desafios da projetos. tando a relação com a moda-
prática à diversidade de habilidades do • Situações de vivência de práticas lidade original;
grupo. corporais de aventura, relacio- • sobre as propostas do aluno
• Identificação e análise das práticas de nando o desempenho com as ha- com relação às estratégias
aventura, quanto aos riscos envolvidos e bilidades envolvidas (como foi a para obtenção do êxito du-
as principais estratégias para sua supe- participação na prática de aven- rante os jogos e esportes;
ração. tura – desempenho - e o que acre- • sobre a relação que o aluno
dita ter sido a causa do su- estabelece entre ganhar e
cesso/insucesso na atividade – perder e com as estratégias
habilidades envolvidas), com defi- utilizadas;
nições claras de normas para ga- • sobre a evolução coletiva na
rantia da segurança e da integri- resolução de conflitos a par-
dade física do aluno. tir do diálogo.
• Roda de conversa após a prática
corporal de aventura, estimu-
lando os relatos sobre como se
perceberam na atividade e como
perceberam a participação do
grupo.

547
• Situações de análise da prática,
destacando os principais funda-
mentos envolvidos para a criação
de atividades que favoreçam o de-
senvolvimento destas. Exemplo:
no caso do skate, destacar a habi-
lidade de se equilibrar sobre um
objeto que se move, podendo ser
realizada uma brincadeira utili-
zando um cano com um pedaço
de madeira em cima para o aluno
tentar se equilibrar (tabua de
equilíbrio ou balance board), pri-
meiro com o auxilio do professor
ou de um colega e depois sozinho.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das práticas e
as adaptações, avaliando o de-
senvolvimento da atividade, a par-
ticipação e a motivação etc.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre circuns-
tâncias concretas vivenciadas du-
rante os jogos e esportes, estimu-
lando a reflexão sobre a variação
do grau de dificuldade, a partir da
alteração de algumas regras,
tendo como referência a prática
original. Exemplo: a partir das difi-
culdades apresentadas na vivên-
cia do parkour, permitir que a
aterrizagem de um salto seja em
um loca com grande absorção de
impacto (caixa de areia, grama,
colchão etc.) e que os alunos pos-
sam prever essas estratégias de
segurança para a realização da
prática.

548
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
circunstâncias concretas de satis-
fação e insatisfação vivenciadas
durante as práticas corporais de
aventura, estimulando que refli-
tam sobre as estratégias utiliza-
das.
• Organizar e fazer uso • Conceito de lazer relacionado às práticas • Práticas de Aventura • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas corporais corporais de aventura. urbana respeitando o como forma de identificar os sa- • da entrevista e da pesquisa
de aventura, como re- • Pesquisa sobre as práticas corporais de patrimônio público, o beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
curso para usufruir o aventura que representem atividades de privado e o meio ambi- questão. quanto o aluno ampliou o co-
tempo livre, valori- lazer para o grupo, visando a ampliação ente e suas regras. • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
zando-as e demons- do repertório de práticas conhecidas. Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
trando capacidade de • Escolha de práticas para serem vivencia- gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;
alterar as regras con- das pelo grupo. invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
vencionais para torná- • Análise das principais regras das práti- aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
las mais adequadas ao cas escolhidas. partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
grupo, favorecendo a • Compreensão e disponibilidade para re- zagem compartilhada, aprendiza- ções cotidianas, a qualidade
inclusão dos pratican- alizar intervenção nos elementos que gem por tutoria. da sua participação nas deci-
tes. compõem as regras como forma de cria- • Gamificação; sões e encaminhamentos
ção e transformação. • Uso de tecnologias digitais. em grupo: a clareza na ex-
• Disponibilidade para apresentar e expli- • Uso da metodologia ativa base- pressão de ideias e senti-
car aos colegas as práticas escolhidas ada em investigação e em proble- mentos, capacidade de falar
como lazer e suas alterações, assim mas; após escutar os colegas, con-
como para escutar as apresentadas pe- • Uso da metodologia baseada em siderando os argumentos co-
los colegas. projetos. locados etc.;
• Disponibilidade para organizar e execu- • Roda de conversa em que os alu- • de como o aluno participa
tar práticas corporais de aventura e se nos verbalizem as suas preferên- das atividades: grau de com-
responsabilizar pelo desenvolvimento cias sobre as práticas corporais preensão da atividade e das
das práticas e do patrimônio público, de aventura como forma de lazer. regras; contribuição com
adequando o espaço e os materiais para • Entrevista com os pais, familiares propostas que viabilizem a
garantir a segurança. e com a comunidade sobre as prá- participação de todos (nú-
ticas corporais de aventura utiliza- mero de propostas/suges-
das como lazer. tões que viabilizaram a parti-
cipação de todos);envolvi-
• Pesquisa, orientada didatica-
mento durante a atividade;
mente pelo professor, em livros,
prazer que tem em partici-
revistas e internet sobre as práti-
par.
cas corporais de aventura com

549
finalidade de lazer (o professor • de como o aluno participa do
pode fornecer referências biblio- trabalho em grupo demons-
gráficas e sites como subsídio trando compreensão da pro-
para a pesquisa inicial). posta, contribuindo com su-
• Roda de conversa que envolva a gestões para a solução dos
apresentação das práticas corpo- problemas/desafios apre-
rais de aventura pesquisadas, sentados;
suas regras, espaço e materiais • da evolução da qualidade da
necessários. verbalização durante as ex-
• Situações em que os alunos pos- plicações das atividades e da
sam apreciar organizar e praticar expressão de sentimentos e
as atividades pesquisadas, favo- ideias;
recendo a verbalização de opini- • da participação do aluno na
ões e sentimentos e estimulando organização da prática para
a preocupação com o cuidado o grupo
com o meio ambiente e com o pa-
trimônio público.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras, as difi-
culdades encontradas e as possí-
veis adaptações para a vivência
na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a parti-
cipação e a inclusão de todos. É
interessante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade que favo-
reça uma mesma prática, com re-
gras diferenciadas, e outros dias
em que se organizem simultanea-
mente diferentes práticas.

550
• Situações em que os alunos pos-
sam trabalhar em grupo a criação
e a transformação a partir das
práticas corporais de aventura
praticadas.
• Situações em que os alunos pos-
sam explicar organizar e respon-
sabilizar-se pelo desenvolvimento
das novas práticas corporais de
aventura criadas/transformadas
pelo grupo.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

551
35. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS
EIXOS – 6º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Construir, criar e adap- • Proposição e produção de materiais e es- • Reciclagem • Roda conversa com os alunos Observação registro e análise:
tar materiais e espaços paços para as práticas individuais e co- como forma de identificar os sabe- • de como o aluno participa de
para a promoção de ati- letivas não disponíveis e/ou acessíveis res acerca do conteúdo em ques- atividades diversificadas
vidades corporais e de na comunidade e das demais práticas tão. (não usuais); se participa ati-
lazer, favorecendo e es- corporais tematizadas na escola. • Uso de metodologias ativas como: vamente, consegue partici-
timulando a ampliação • Identificação das práticas da cultura cor- • Mídia/consumo Rotação por estação( aprendiza- par das atividades com o
das vivências relaciona- poral mais veiculadas pela mídia. • Trabalho em grupo gem personalizada), sala de aula grupo, demonstra prazer em
das à cultura corporal • Reflexão sobre as principais “causas" da • Feiras de Conheci- invertida, aprendizagem híbrida, participar etc.
de movimento mais vei- maior divulgação de algumas práticas mento aprendizagem personalizada a • da evolução na capacidade
culada pela mídia. em detrimento de outras. partir do projeto de vida, aprendi- do aluno de formular hipóte-
• Pesquisa sobre as práticas pouco divul- zagem compartilhada, aprendiza- ses e comunicá-las para o
gadas pela mídia levantadas como inte- gem por tutoria. grupo;
resse do grupo. • Gamificação; • de como o aluno participa no
• Prática das atividades pesquisadas, ana- • Ética e cidadania • Uso de tecnologias digitais. trabalho em grupo demons-
lisando-as por referências das caracte- • Meio ambiente/ sus- • Uso da metodologia ativa baseada trando compreensão da pro-
rísticas pessoais e vivências anteriores tentabilidade. em investigação e em problemas; posta, contribuindo com su-
(atividades praticadas pelos alunos an- • Uso da metodologia baseada em gestões para a solução dos
teriormente, na escola ou fora dela), projetos. problemas apresentados;
quanto a identificação pessoal, facilida- • Situações em que os alunos parti- • da participação do aluno na
des e dificuldades cipem da escolha e adaptação de organização da prática para
um esporte veiculado pela mídia o grupo;
que necessite de algum tipo de in- • da evolução do desempenho
tervenção no espaço disponível individual e do grupo; dos
e/ou materiais utilizados. (Exem- gestos na prática das ativida-
plo: rúgbi com adaptação para des escolhidas, quanto a par-
jogo em quadra e adaptação do ticipação nas adaptações cri-
material com utilização de bolas adas para a atividade esco-
diferenciadas; beisebol com adap- lhida, na maior participação
tação para jogo em quadra ou de todos nas atividades etc.

552
campo, construção de bases, • das relações estabelecidas
adaptação de tacos e bolas etc.) entre as atividades pratica-
• Roda de conversa para reflexão das e as características pes-
sobre as modalidades mais divul- soais na identificação e
gadas pela mídia, identificando as apreço por uma atividade ou
características que as tornam de outra.
interesse do público.
• Trabalho de pesquisa em grupo so-
bre as práticas pouco divulgadas
selecionadas.
• Exposição da pesquisa, levanta-
mento de hipóteses sobre a pe-
quena presença na mídia dessas
modalidades, prática da atividade
organizada pelo grupo e mediada
pelo professor.
• Eleição de práticas a serem viven-
ciadas com a construção de mate-
riais e adaptação de espaços.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas e adaptadas, fa-
vorecendo a verbalização de opini-
ões, sentimentos e o surgimento
de novas intervenções para me-
lhor adequação da prática ao
grupo.
• Roda de conversa para refletir so-
bre a relação estabelecida entre
as atividades praticadas e a possi-
bilidade de utilização delas nos
tempos livres na escola, e sobre o
potencial para integrar meninos e
meninas.

553
• Reconhecer-se como • Conceito de ecologia (parte da biologia • Meio ambiente/sus- • Roda conversa com os alunos Observação, registro e análise:
elemento integrante do que estuda as relações entre os seres vi- tentabilidade como forma de identificar os sabe- • do envolvimento na pesquisa
ambiente, adotando há- vos e o meio ambiente em que vive). res acerca do conteúdo em ques- sobre os temas propostos;
bitos saudáveis de higi- • Conceito de saúde e qualidade de vida; • Vida Saudável tão. • da compreensão dos princi-
ene, alimentação e ati- • Alimentação Saudá- • Uso de metodologias ativas como: pais conceitos relacionados
vidades corporais, rela- vel. Rotação por estação( aprendiza- com a saúde e a qualidade
cionando-os com os • Saúde gem personalizada), sala de aula de vida;
efeitos sobre a própria invertida, aprendizagem híbrida, • do registro dos hábitos pes-
saúde e a melhoria da aprendizagem personalizada a soais relacionados à saúde,
saúde coletiva. partir do projeto de vida, aprendi- higiene e qualidade de
zagem compartilhada, aprendiza- vida;(regularidade dos regis-
gem por tutoria. tros, sistematização das in-
• Gamificação; formações etc.);
• Uso de tecnologias digitais. • de como o aluno participa e
• Uso da metodologia ativa baseada se envolve na busca pelo co-
em investigação e em problemas; nhecimento, na apresenta-
• Uso da metodologia baseada em ção, na reflexão e debate em
projetos. grupo;
• Pesquisa, orientada didatica- • da participação nas ativida-
mente pelo professor, em livros, des práticas seguidas de re-
revistas e internet, sobre ecologia, flexão em busca de melhores
qualidade de vida, vida ativa, ali- condições de desempenho;
mentação saudável e fisiologia do • da adaptação e ou escolha
exercício (o professor pode forne- das atividades físicas em
cer referências bibliográficas e si- função dos melhores horá-
tes como subsídio para a pesquisa rios e condições climáticas
inicial). que potencializem o bem es-
• Situações em que os alunos pos- tar;
sam avaliar seus hábitos alimenta- • da evolução do conheci-
res, de higiene e de atividade física mento e estabelecimento de
regular, como um diagnóstico da relação entre atividade física
situação atual. Exemplo: produção e alimentação saudável;
de um quadro individual regis- • das relações estabelecidas
trando a alimentação, as práticas entre o programa pessoal e
de atividade física, tempo de re- os hábitos alimentares e higi-
pouso, de lazer, horários, regulari- ênicos para melhoria da qua-
dade e hábitos de higiene etc. lidade de vida;
• Levantamento de dietas divulga- • da participação na elabora-
das nas mídias sociais, analisando ção e apresentação dos

554
se existem bases científicas para conhecimentos obtidos para
tais recomendações ou se são a comunidade escolar.
“modismos”, como por exemplo:
• Identificação dos benefícios das práticas • Vida Saudável. dieta de verão, dieta da lua, dieta •
corporais para a qualidade de vida; • Saúde. intermitente etc. (se possível, con-
• Valorização das práticas corporais para • Higiene. tar com a presença de um profissi-
desenvolvimento do aluno nos campos • Conhecimento sobre o onal nutricionista).
da saúde; corpo. • Roda de conversa em que os alu-
• Identificação dos efeitos dos hábitos de • Sustentabilidade. nos possam explicitar e analisar os
higiene, alimentação e atividades corpo- • Higiene registros sobre os próprios hábitos
rais sobre a própria saúde. • Pluralidade Cultural alimentares, atividades voltadas à
• Reconhecimento da influência do ambi- • Identidade e Cultura. qualidade de vida e higiene, regis-
ente, da cultura e da mídia sobre os há- trada ao longo do tempo, relacio-
bitos de higiene, alimentação e ativida- nando aos conhecimentos científi-
des corporais. cos adquiridos.
• Pesquisa sobre hábitos de higiene, ali- • Situações de prática de atividades
mentação, hidratação e atividades cor- físicas, relacionando-as com as
porais e seus efeitos sobre a saúde. condições ambientais favoráveis
• Disponibilidade para comentar sobre o para prática, como por exemplo,
tema; horário, condição climática, som-
• Disponibilidade para multiplicar, com- • Vida Saudável. bra ou exposição solar, alimenta- •
partilhando com os demais alunos, os ção anterior à prática, necessi-
conhecimentos adquiridos. dade de higiene após a prática etc.
• Disponibilidade para controlar as ativida- • Roda de conversa sobre a adequa-
des corporais com orientação do profes- ção das atividades às condições
sor, aplicando conceitos de vida ativa e ambientais e ao horário.
hábitos saudáveis. • Pesquisa sobre as diferentes ca-
• Valorização do conhecimento para a me- racterísticas das atividades físicas
lhoria e manutenção da qualidade de e as necessidades de reposição de
vida. nutrientes e hidratação relativas a
elas.
• Roda de conversa, após a prática,
sobre a adequação das atividades
à alimentação, antes e após o
exercício, e às necessidades de hi-
dratação.
• Situações que favoreçam a per-
cepção e a análise das condições
climáticas e a escolha de

555
atividades. Exemplo: atividades de
muita movimentação, de caracte-
rística aeróbica, em horários de sol
forte, associadas à necessidade
de proteção solar e hidratação. Es-
tabelecer comparações com horá-
rios mais próximos ao nascer ou
pôr do sol.
• Roda de conversa enfatizando a
participação de cada aluno nas ati-
vidades realizadas em grupo,
tendo como objetivo a qualidade
de vida, estimulando as falas so-
bre como se percebem e as sensa-
ção frente à diversidade de práti-
cas (de relaxamento e alonga-
mento, fortalecimento, atenção e
concentração, aeróbicos e anaeró-
bicos etc.).
• Organização de eventos para a co-
munidade em que possam ser
apresentados os conhecimentos
pesquisados, refletidos e elabora-
dos com relação à atividade física,
hábitos alimentares, higiênicos e
qualidade de vida.

556
36. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de jogos e brin- • Jogo e brincadeiras • Roda de conversa com os alunos • Observação, registro e aná-
apreciar, respeitar e cadeiras pouco ou não conhecidas pelos tradicionais. como forma de identificar os sabe- lise:
desfrutar de jogos e alunos de outras regiões do Brasil res dos mesmos acerca do conte- • da pesquisa realizada, avali-
brincadeiras da cultura • Disponibilidade para conhecer práticas údo em questão. ando o quanto o aluno am-
corporal do Brasil per- de jogos e brincadeiras diferenciadas • Uso de metodologias ativas como: pliou o conhecimento e con-
cebendo-as como patri- percebendo-as como ampliação das pos- Rotação por estação( aprendiza- tribuiu com novas práticas
mônio cultural valioso sibilidades para os momentos de lazer. gem personalizada), sala de aula trazidas para a vivência do
para a integração entre • Resgate de jogos e brincadeiras tradicio- • Resgate de jogos e invertida, aprendizagem híbrida, grupo;
pessoas, adotando nais ressignificando-os ao contexto esco- brincadeiras tradicio- aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
uma postura não pre- lar. nais. partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
conceituosa ou discri- • Ampliação do repertório motor. zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
minatória por razões • Valorização de cada prática como mo- • Jogos e Brincadeiras gem por tutoria. ções vivenciadas nas aulas,
sociais, culturais ou de mento de convivência em grupo. do Brasil. • Gamificação; bem como a qualidade da
gênero. • Disponibilidade para manifestar e ouvir • Uso de tecnologias digitais. sua participação nas deci-
manifestações de sentimentos, ideias e • Jogos Eletrônicos. • Uso da metodologia ativa baseada sões e encaminhamentos
opiniões, antes, durante e após as ativi- em investigação e em problemas; em grupo;
dades. • Uso da metodologia baseada em • de como o aluno lida com si-
projetos. tuações de resolução de pro-
• Pesquisa orientada didaticamente blemas;
pelo professor em livros, revistas e • de como o aluno participa
internet sobre práticas de jogos e das atividades: grau de com-
brincadeiras pouco conhecidas e preensão da atividade, das
praticadas pela cultura local (o regras, contribuição com pro-
professor pode fornecer referên- postas que viabilizem a parti-
cias bibliográficas e sites como cipação de todos, prazer que
subsídio para a pesquisa inicial). tem em participar.
• Roda de conversa que envolva a
apresentação das práticas de jo-
gos e brincadeiras que não são fre-
quentes na região e que são carac-
terísticos de outras regiões.

557
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre
porque praticar esse ou aquele
jogo ou brincadeira, de forma a
ampliar o interesse por novas prá-
ticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidade
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes, favo-
recendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de atividades • Participação em jogos e brincadeiras • Jogos eletrônicos de • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- que evidenciem habilidades e dificulda- raciocínio Lógico. como forma de identificar os sabe- • de como o aluno procede nas
tivas, envolvendo jogos des. res dos mesmos acerca do conte- diferentes situações (compe-
e brincadeiras, refle- • Conceito de habilidade e capacidade – údo em questão. titivas e cooperativas); se
tindo sobre o próprio motora, cognitiva na resolução de pro- • Uso de metodologias ativas como: participa ativamente, conse-
desenvolvimento e o blemas, sócio afetiva no trabalho em Rotação por estação( aprendiza- gue participar das atividades
dos demais e expres- grupo. gem personalizada), sala de aula com o grupo, demonstra pra-
sando opiniões quanto • Elaboração e participação em jogos e • Jogos eletrônicos de invertida, aprendizagem híbrida, zer em participar, participa
a atitudes, regras e es- brincadeiras adaptadas que favoreçam interação coletiva e in- aprendizagem personalizada a na resolução dos conflitos,
tratégias a serem utili- o desenvolvimento de diferentes habili- terpessoal. partir do projeto de vida, aprendi- etc.;
zadas. dades. zagem compartilhada, aprendiza- • da evolução na capacidade
• Disponibilidade para definir e adaptar re- • A influência dos jogos gem por tutoria. de comparar e identificar
gras e combinados nos jogos e brincadei- eletrônicos no seden- • Gamificação; suas habilidades e dificulda-
ras, ajustando e regulando os desafios tarismo. • Uso de tecnologias digitais. des durante a prática;

558
da prática à diversidade de habilidades • Jogos pré-desportivos. • Uso da metodologia ativa baseada • da evolução na elaboração
do grupo. em investigação e em problemas; de regras que atendam ao
• Análise da prática de jogos e brincadei- • Uso da metodologia baseada em desenvolvimento das habili-
ras, identificando as principais estraté- projetos. dades individuais e coletivas;
gias de ataque e defesa. • Situações de vivência de jogos e • sobre as propostas do aluno
• Análise da prática de jogos e brincadei- brincadeiras, relacionando o de- de alteração nas regras dos
ras de característica cooperativa, identi- senvolvimento com as habilidades esportes e jogos, explici-
ficando as principais estratégias e/ou hi- e capacidades envolvidas. tando a relação com a moda-
póteses para resolução da situação-pro- • Pesquisa, orientada didatica- lidade original;
blema apresentada ao grupo. mente pelo professor, em livros, • sobre as propostas do aluno
• Disponibilidade para construir coletiva- • Brincadeiras recreati- revistas e internet sobre jogos e de alteração nas regras dos
mente, procedimentos e normas de con- vas. brincadeiras contemporâneas esportes ajustando aos dife-
vívio que viabilizem a participação de to- (exemplo: jogos eletrônicos), iden- rentes desafios do grupo
dos na prática de exercício físico, com o tificando suas características e re- com a criação de diversos es-
objetivo de promover a saúde. lacionando com o desenvolvi- paços de prática;
mento de habilidades e capacida- • sobre as propostas do aluno
des físicas (o professor pode forne- com relação às estratégias
cer referências bibliográficas e si- para obtenção do êxito du-
tes como subsídio para a pesquisa rante os jogos e esportes;
inicial). • sobre a relação que o aluno
• Situações de observação de mo- estabelece entre ganhar e
delos (colegas, registros em vídeo perder e qual o papel das es-
etc.) em relação a aspectos com- tratégias utilizadas nessa re-
portamentais e técnicos, situando lação;
os alunos no que diz respeito tanto • sobre a evolução coletiva na
às ações coordenadas e executa- resolução de conflitos a par-
das com êxito quanto àquelas em tir do diálogo.
que o êxito não é obtido.
• Situações de análise e reflexão
das estratégias utilizadas nos jo-
gos cooperativos e nos jogos com-
petitivos relacionando-as com as
habilidades e capacidades mobili-
zadas em cada situação.
• Roda de conversa onde os alunos
possam relatar o que percebem da
atuação uns dos outros em situa-
ção de jogo, enfatizando os aspec-
tos técnicos relativos aos funda-

559
mentos e os aspectos táticos rela-
cionados às estratégias combina-
das.
• Criação ou adaptação de jogos e
brincadeiras que favoreçam a
aprendizagem e o desenvolvi-
mento de habilidades motoras.
Exemplo: no caso da “queimada”
ou “baleado” considerar o desen-
volvimento de habilidades como
arremessar e esquivar.
• Situações de vivência de jogos e
esportes com possibilidade de ela-
boração de estratégias de ataque
e defesa, favorecendo a compre-
ensão das regras e das adapta-
ções necessárias para a inclusão
de todos.
• Participação em jogos e brincadeiras • Conceito de atividade • Exemplo: ao longo de um jogo de
que evidenciem a diferença de exercício física e exercício fí- “baleado” ou “queimada” permitir
físico de atividade física e propor alterna- sico, atividade física x que os alunos elaborem estraté-
tivas para a prática de exercícios físicos Exercício Físico. gias de ataque e defesa, optando
dentro e fora do ambiente escolar. • Atividade física e Sa- por se organizarem em blocos ou
úde: Sedentarismo; dispersos para se defenderem e
Consequência do se- se vão escolher um adversário es-
dentarismo; Obesi- pecifico para “acertar” ou se vai
dade; Causa e Conse- ser aleatório.
quências. • Roda de conversa em que os alu-
• Disponibilidade para expressar no grupo • Jogos e brincadeiras. nos tenham que manifestar opini-
suas ideias quanto às estratégias de ata- ões sobre as regras dos jogos e
que e defesa. brincadeiras e as adaptações, ava-
• Disponibilidade para comentar e debater liando como a atividade aconte-
as estratégias criadas para o grupo ou ceu, a participação e a motivação
em grupo, após sua aplicação. do grupo.
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- • Situações em que os alunos ex-
nificados da vitória e da derrota presen- pressem seus sentimentos sobre
tes nos jogos e brincadeiras, relacio- situações concretas de satisfação
nando com as estratégias utilizadas. e insatisfação vivenciadas durante
os jogos e brincadeiras, estimulan-

560
do que reflitam sobre as estraté-
gias utilizadas.
• Organizar e fazer uso • Ampliação da identificação das práticas • Jogos e brincadeiras • Roda de conversa com os alunos • Observação, registro e aná-
de jogos e brincadeiras de jogos e brincadeiras como forma de como forma de lazer. como forma de identificar os sabe- lise:
como recursos para lazer. res dos mesmos acerca do conte- • da entrevista e da pesquisa
usufruir do tempo livre, • Conceito de lazer relacionado as práticas • Conceito de lazer rela- údo em questão. realizada, avaliando o
valorizando- os e de- de jogos e brincadeiras. cionado às práticas de • Uso de metodologias ativas como: quanto o aluno ampliou o co-
monstrando capaci- jogos e brincadeiras. Rotação por estação( aprendiza- nhecimento e contribuiu com
dade de alterar as re- gem personalizada), sala de aula novas práticas trazidas para
• Pesquisa de novas práticas de jogos e • Jogos e brincadeiras invertida, aprendizagem híbrida, a vivência do grupo;
gras convencionais
brincadeiras que representem ativida- como forma de lazer. aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
para torná-las mais
des de lazer para o grupo. partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
adequadas ao grupo,
favorecendo a inclusão • Escolha de práticas para serem vivencia- • A influência dos jogos zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
dos praticantes. das pelo grupo, explicitando critérios. eletrônicos no seden- gem por tutoria. ções durante as aulas, a qua-
tarismo. • Gamificação; lidade da sua participação
• Evolução histórica e • Uso de tecnologias digitais. nas decisões e encaminha-
• Análise das principais regras e materiais mentos em grupo;
conceitual dos jogos • Uso da metodologia ativa baseada
necessários para as práticas escolhidas. • de como o aluno participa
eletrônicos. em investigação e em problemas;
• Uso da metodologia baseada em das atividades: grau de com-
projetos. preensão da atividade e das
• Roda de conversa em que os alu- regras, contribuição com
nos verbalizem as suas preferên- propostas que viabilizem a
cias sobre os jogos e brincadeiras participação de todos, envol-
como forma de lazer. vimento durante a atividade,
• Entrevista com os pais, parentes e nível de satisfação que de-
na comunidade sobre práticas jo- monstra durante a participa-
gos e brincadeiras utilizadas como ção.
lazer. • de como o aluno participa no
• Pesquisa orientada didaticamente trabalho em grupo, demons-
pelo professor em livros, revistas e trando compreensão da pro-
internet sobre o conceito de lazer posta e contribuindo com su-
e a relação com os jogos e brinca- gestões para a solução dos
deiras (o professor pode fornecer problemas apresentados;
• Jogos pré-dispostos. referências bibliográficas e sites • da evolução na qualidade da
• Compreensão e disponibilidade para in-
como subsídio para a pesquisa ini- verbalização durante as ex-
tervenção nos elementos que compõe,
cial). plicações das atividades e
mas regras das práticas, como forma de
• Roda de conversas que envolva a expressão de sentimentos e
criação e transformação.
apresentação dos jogos e brinca- ideias;
deiras pesquisadas, bem como

561
• Ampliação e valorização do repertório de levantamento das características • da participação do aluno na
práticas para a convivência e lazer. de atividades voltadas para o la- organização da prática para
• Disponibilidade para manifestar e ouvir zer. o grupo.
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- • Processo de apresentação, argu-
tes, durante e após as atividades. mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.
• Apresentação e organização das
práticas escolhidas (cronograma
de atividades), considerando as
justificativas para possíveis adap-
tações feitas pelo grupo. (O que
torna uma prática mais adequada
e exequível no ambiente escolar
frente a outra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
Observação: Os alunos, mediados
pelo professor, deverão considerar a
diversidade de habilidades presen-
tes no grupo e as características de
seus integrantes, favorecendo a par-
ticipação e a inclusão de todos. É in-
teressante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes

562
espaços de atividade favoreça uma
mesma prática, com regras diferen-
ciadas, e outros dias em que se or-
ganizem simultaneamente diferen-
tes práticas.

563
37. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas esportivas • Contextualização do • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e pouco ou não divulgadas pela mídia. fenômeno esporte. como forma de identificar seus sa- • da pesquisa realizada, avali-
desfrutar da plurali- • Reflexão sobre as principais “causas” • Esporte e mídia; beres acerca do conteúdo em ando o quanto o aluno am-
dade de manifestações para a pouca divulgação de algumas prá- questão. pliou o conhecimento e con-
esportivas percebendo- ticas. • Uso de metodologias ativas como: tribuiu com novas práticas
as como recursos valio- • Disponibilidade para conhecer práticas • Diferenças e desigual- Rotação por estação( aprendiza- trazidas para a vivência do
sos para a integração esportivas diferenciadas percebendo-as dades entre homens e gem personalizada), sala de aula grupo;
entre pessoas, reco- como ampliação das possibilidades para mulheres a partir das invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
nhecendo as diferen- os momentos de lazer. práticas esportivas. aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
ças de desempenho • Ampliação do repertório motor. • Violência no esporte partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
presentes no grupo, • Valorização de cada prática como mo- refletindo sobre as re- zagem compartilhada, aprendiza- ções vivenciadas nas aulas,
adotando uma atitude mento de convivência em grupo. lações entre esporte e gem por tutoria. bem como a qualidade da
que favoreça a partici- mídia. • Gamificação; sua participação nas deci-
pação de todos. • Esporte de marca • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
(Atletismo). • Uso da metodologia ativa baseada em grupo;
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Atividade física e exer- em investigação e em problemas; • de como o aluno lida com si-
manifestações de sentimentos, ideias e cício: Conceito da ati- • Uso da metodologia baseada em tuações de resolução de pro-
opiniões, antes, durante e após as ativi- vidade física e exercí- projetos. blemas;
dades. cio físico, atividade fí- • Pesquisa, orientada didatica- • de como o aluno participa
sica x exercício físico. mente pelo professor, em livros, das atividades: grau de com-
revistas e internet sobre práticas preensão da atividade, das
da cultura corporal, pouco divulga- regras, contribuição com pro-
das na mídia (o professor pode for- postas que viabilizem a parti-
necer referências bibliográficas e cipação de todos, prazer que
sites como subsídio para a pes- tem em participar.
quisa inicial).
• Roda de conversa que envolva a
apresentação das práticas da cul-
tura corporal que não são frequen-
tes na mídia: esportes coletivos ou
individuais característicos de

564
outras regiões. Atividades com ma-
teriais diferenciados como skate,
patins, bicicleta. Adaptação de es-
portes como hóquei na grama, tê-
nis, golfe. Esportes muito antigos
ou contemporâneos.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre
porque praticar essa ou aquela
modalidade esportiva, de forma a
ampliar o interesse por novas prá-
ticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidade
presente no grupo e as caracterís-
ticas de seus integrantes, favore-
cendo a participação e a inclusão
de todos.
• Participar de atividades • Participação em esportes que eviden- • Esportes de invasão; • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- ciem habilidades e dificuldades. como forma de identificar seus sa- • de como o aluno procede nas
tivas envolvendo espor- • Elaboração e participação em atividades beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
tes, refletindo sobre o esportivas adaptadas que favoreçam o questão. titivas e cooperativas); se
próprio desempenho e desenvolvimento de diferentes habilida- • Situações de vivência de esportes, participa ativamente, conse-
dos demais, partici- des. relacionando o desempenho com gue participar das atividades
pando efetivamente na • Disponibilidade para propor e produzir as habilidades e capacidades en- com o grupo, demonstra pra-
alternativas para experimentar esportes volvidas. zer em participar, participa

565
elaboração das estraté- não disponíveis e/ ou acessíveis na co- • Situações de observação de mo- na resolução dos conflitos,
gias a serem utilizadas. munidade e das demais práticas corpo- delos (colegas, registros em vídeo etc.;
rais tematizadas na escola. etc.) em relação a aspectos técni- • da evolução na capacidade
• Análise da prática de jogos e esportes cos e táticos, situando os alunos de comparar e identificar
para planejamento e utilização de estra- no que diz respeito tanto às ações suas habilidades e dificulda-
tégias de ataque e defesa, técnicas e tá- coordenadas e executadas com des durante a prática;
ticas. êxito quanto àquelas em que o • da evolução na elaboração
• Disponibilidade para expressar no grupo êxito não é obtido. de regras que atendam ao
suas ideias quanto às estratégias de ata- • Situações de análise e reflexão desenvolvimento das habili-
que e defesa referentes a modalidade das estratégias utilizadas nos jo- dades individuais e coletivas;
esportiva em destaque. gos cooperativos e nos jogos com- • sobre as propostas do aluno
• Disponibilidade para comentar e debater petitivos, relacionando-as com as de alteração nas regras dos
as estratégias criadas para o grupo ou habilidades e capacidades mobili- esportes e jogos, explici-
em grupo, após sua aplicação. zadas em cada situação. tando a relação com a moda-
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- • Roda de conversa onde os alunos lidade original;
nificados da vitória e da derrota, presen- possam relatar o que percebem da • sobre as propostas do aluno
tes nos esportes, relacionando com as atuação uns dos outros em situa- de alteração nas regras dos
estratégias utilizadas. ção de jogo, enfatizando os aspec- esportes ajustando aos dife-
tos técnicos relativos aos funda- rentes desafios do grupo
mentos e os aspectos táticos rela- com a criação de diversos es-
cionados às estratégias combina- paços de prática;
das. • sobre as propostas do aluno
• Situações de análise do futebol e em relação às estratégias
do handebol (por serem mais sim- para obtenção do êxito du-
ples e/ou conhecidos quanto aos rante os jogos e esportes;
gestos e estratégias), destacando • sobre a relação que o aluno
os principais fundamentos envolvi- estabelece entre ganhar e
dos, bem como as estratégias bá- perder e qual o papel das es-
sicas de ataque e defesa utiliza- tratégias utilizadas nessa re-
das. lação;
• Criação de pequenos jogos de • sobre a evolução coletiva na
exercício1 que favoreçam a apren- resolução de conflitos a par-
dizagem e o desenvolvimento na tir do diálogo.
modalidade. Exemplo: no caso do
futebol, em relação a passe, drible
e marcação, o jogo criado pode ser
3x3 “futebol caixote”.

566
• Situações de vivência de jogos e
esportes com possibilidade de ela-
boração de estratégias de ataque
e defesa, favorecendo a compre-
ensão das regras e das adapta-
ções necessárias para a inclusão
de todos. Exemplo: iniciar com um
jogo livre de handebol e, no decor-
rer do jogo, propor que os times
combinem estratégias de ataque e
defesa alternando entre as estra-
tégias de marcação individual e
coletiva.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras dos jogos e as
adaptações sobre as regras dos
esportes, avaliando como a ativi-
dade aconteceu, a participação e
a motivação do grupo.
• Situações em que os alunos te-
nham que opinar sobre ocorrên-
cias concretas vivenciadas du-
rante os jogos e esportes, estimu-
lando que reflitam sobre a diferen-
ciação do grau de dificuldade para
diferentes grupos, a partir da alte-
ração de algumas regras, tendo
como referência o jogo ou o es-
porte original. Exemplo: a partir de
dificuldades apresentadas na vi-
vência do vôlei, criar diversas mini-
quadras (2x2 e 3x3), onde, em
cada uma delas, as regras sejam
específicas ao desafio dos jogado-
res: recepção ser feita segurando
a bola, permitir um pingo, segurar
depois da recepção, sacar por
baixo, primeira recepção sempre
com manchete etc.

567
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
ocorrências concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante os jo-
gos e esportes, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Avaliar e refletir sobre • Experimentação e fruição de modalida- • Esporte de precisão; • Roda de conversa com os alunos Observação registro e análise:
seu próprio desempe- des esportivas individuais e em grupo, como forma de identificar seus sa- • de como o aluno participa
nho e dos demais, em valorizando o trabalho coletivo e o prota- beres acerca do conteúdo em das atividades; se participa
práticas individuais e gonismo. questão. ativamente, consegue parti-
coletivas, identificando • Disponibilidade de refletir sobre valores • Esporte de Invasão. • Uso de metodologias ativas como: cipar das atividades com o
as capacidades físicas (re) produzidos no esporte: morais, éti- Rotação por estação( aprendiza- grupo, demonstra prazer em
e habilidades motoras cos, estereótipo, preconceitos e discrimi- gem personalizada), sala de aula participar, envolve-se com as
envolvidas, compreen- nações relacionados à prática do es- invertida, aprendizagem híbrida, propostas, etc.;
dendo que o aperfeiço- porte na sociedade. aprendizagem personalizada a • da evolução do próprio de-
amento e o desenvolvi- • Identificação das capacidades físicas e partir do projeto de vida, aprendi- sempenho em relação aos
mento decorrem da habilidades motoras envolvidas nessas zagem compartilhada, aprendiza- gestos que já podem ser rea-
continuidade e da regu- modalidades. gem por tutoria. lizados automaticamente
laridade das práticas. • Conceito de capacidade física e habili- • Gamificação; sem prejuízo da qualidade;
dade motora. • Uso de tecnologias digitais. • sobre as fichas, verificando
• Identificação de movimentos automati- • Uso da metodologia ativa baseada as relações estabelecidas
zados para ampliação de recursos moto- em investigação e em problemas; entre prática e desenvolvi-
res, gestuais e de consciência corporal. • Uso da metodologia baseada em mento de habilidades e capa-
• Compreensão e vivência dos aspectos projetos. cidades;
relacionados à repetição e à qualidade • Pesquisa, orientada didatica- • sobre as fichas, verificando a
do movimento na aprendizagem do mente pelo professor, em livros, evolução da aprendizagem e
gesto esportivo. revistas e internet sobre os princí- o estabelecimento de novas
• Compreensão de princípios básicos da fi- pios básicos de fisiologia do exer- metas;
siologia do exercício (volume e intensi- cício (o professor pode fornecer re- • das relações estabelecidas
dade). ferências bibliográficas e sites entre o tipo (frequência, vo-
• Relação entre o desenvolvimento das ca- • Valências físicas: Co- como subsídio para a pesquisa ini- lume e intensidade) da prá-
pacidades físicas e habilidades motoras ordenação; flexibili- cial). tica com o desenvolvimento
com as características pessoais e as vi- dade, força, agilidade • Atividade prática dos esportes es- das capacidades físicas e ha-
vências anteriores (atividades pratica- e equilíbrio. colhidos pelos alunos com clareza bilidades motoras.
das pelos alunos anteriormente, na es- dos critérios e motivos para desen-
cola ou fora dela). volver o protagonismo nos alunos
em decisões coletivas, com medi-
ação do professor, elaboração de

568
cronograma de vivências para o
semestre.
• Roda de conversa enfatizando a
participação de cada aluno na ati-
vidade realizada, estimulando as
falas sobre como se percebem na
atividade e a participação do
grupo.
• Situações de jogos de exercício
com muitas ações dos gestos que
se busca automatizar. Exemplo: no
caso do drible no basquete, tentar
roubar a bola do companheiro ao
mesmo tempo em que quica sua
bola.
• Levantamento das dificuldades
apresentadas tanto em relação às
habilidades e gestos específicos
quanto à capacidade física envol-
vida. Exemplo: precisão do arre-
messo no basquete, força do arre-
messo no handebol etc.
• Elaboração de uma ficha indivi-
dual com os aspectos limitantes
do desenvolvimento da atividade
levantados individualmente ou em
pequenos grupos. Por exemplo:No
basquete
• Evolução dos gestos automatiza-
dos:
- em relação ao drible – desempe-
nho no jogo, exercício de roubar a
bola;
- em relação ao arremesso – nú-
mero de acertos em situação pa-
rada de exercício e em situação de
jogo.
• No vôlei

569
• Evolução no domínio dos funda-
mentos:
• em relação ao toque – número de
toques em situação de jogo de
exercício e número de acertos em
situação de jogo;
• em relação ao saque – número de
acertos estabelecendo distâncias
cada vez maiores em relação à
rede até atingir a distância da qua-
dra.
• Prática de jogos e jogos de exercí-
cio que utilizem as habilidades
presentes nas fichas, relacio-
nando o volume de prática (nú-
mero de repetições) com a apren-
dizagem e aperfeiçoamento das
habilidades motoras e das capaci-
dades físicas.
• Anotação e avaliação do desempe-
nho individual e do grupo para o
estabelecimento de objetivos e
metas.
• Roda de conversa sobre a adequa-
ção das atividades aos objetivos
pretendidos.
• Organizar e fazer uso • Ampliação da identificação das práticas • Esportes técnico-com- • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas esportivas de esportes como forma de lazer. binatórios. como forma de identificar seus sa- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- • Conceito de lazer relacionado às práticas • beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
fruir do tempo livre, va- esportivas. questão. quanto o aluno ampliou o co-
lorizando essas práti- • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
• Análise das principais regras e materiais • Esporte de rede / pa-
cas e demonstrando ca- Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
necessários para as práticas escolhidas. rede.
pacidade de alterar as gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;
• Disponibilidade um ou mais esportes de invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
regras convencionais
rede/parede e esportes de invasão ofe- aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
para torná-las mais
recidos pela escola, vivenciando aspec- partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
adequadas ao grupo,
tos básicos relacionados aos fundamen- zagem compartilhada, aprendiza- ções durante as aulas, a qua-
favorecendo a inclusão
tos gem por tutoria. lidade da sua participação
dos praticantes.
• (Regras, técnicas e táticas básicas). • Gamificação;

570
• Compreensão e disponibilidade para in- • Uso de tecnologias digitais. nas decisões e encaminha-
tervenção nos elementos que compõem • Uso da metodologia ativa baseada mentos em grupo;
as regras como forma de criação e trans- em investigação e em problemas; • De como o aluno participa
formação, visando à inclusão dos partici- • Uso da metodologia baseada em das atividades: grau de com-
pantes. projetos. preensão da atividade e das
• Disponibilidade para apresentar e expli- • Roda de conversa em que os alu- regras, contribuição com pro-
car aos colegas as práticas escolhidas nos verbalizem as suas preferên- postas que viabilizem a parti-
como lazer e suas alterações, assim cias sobre os esportes como forma cipação de todos, envolvi-
como para escutar as apresentadas pe- de lazer. mento durante a atividade,
los colegas. • Entrevista com os pais, os paren- nível de satisfação que de-
tes e a comunidade sobre práticas monstra durante a participa-
de esporte utilizadas como lazer. ção;
• Pesquisa, orientada didatica- • de como o aluno participa no
mente pelo professor, em livros, trabalho em grupo, demons-
revistas e internet sobre o conceito trando compreensão da pro-
de lazer relacionado às práticas posta e contribuindo com su-
dos esportes (o professor pode for- gestões para a solução dos
necer referências bibliográficas e problemas apresentados;
sites como subsídio para a pes- • da evolução na qualidade da
quisa inicial). verbalização durante as ex-
• Roda de conversa que envolva a plicações das atividades e
apresentação dos esportes pes- expressão de sentimentos e
quisados, bem como levanta- ideias;
mento das características de ativi- • da participação do aluno na
dades voltadas para o lazer. organização da prática para
• Processo de apresentação, argu- o grupo.
mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.
• Apresentação e organização das
práticas escolhidas (cronograma
de atividades), considerando as
justificativas para possíveis adap-
tações feitas pelo grupo (o que
torna uma prática mais adequada

571
e exequível no ambiente escolar
frente a outra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
• Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a partici-
pação e a inclusão de todos. É in-
teressante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade favoreça
uma mesma prática, com regras
diferenciadas, e outros dias em
que se organize simultaneamente
diferentes práticas.

572
38. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de ginástica • Evolução histórica da • Roda de conversa com os alunos • Observação, registro e aná-
apreciar, respeitar e pouco ou não divulgadas pela mídia. ginástica. como forma de identificar seus sa- lise:
desfrutar da plurali- • Disponibilidade para conhecer práticas beres acerca do conteúdo em • da pesquisa realizada, avali-
dade de manifestações de ginásticas diferenciadas percebendo- questão. ando o quanto o aluno am-
de ginásticas perce- as como ampliação das possibilidades • Uso de metodologias ativas como: pliou o conhecimento e con-
bendo-as como recurso para os momentos de lazer. Rotação por estação( aprendiza- tribuiu com novas práticas
valioso para a integra- • Ampliação do repertório motor. gem personalizada), sala de aula trazidas para a vivência do
ção entre pessoas, ado- • Valorização de cada prática como mo- invertida, aprendizagem híbrida, grupo;
tando uma postura não mento de convivência em grupo. aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
preconceituosa ou dis- • Disponibilidade para manifestar e ouvir partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
criminatória por razões manifestações de sentimentos, ideias e zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
sociais, culturais ou de opiniões, antes, durante e após as ativi- gem por tutoria. ções vivenciadas nas aulas,
gênero. dades. • Gamificação; bem como a qualidade da
• Uso de tecnologias digitais. sua participação nas deci-
• Uso da metodologia ativa baseada sões e encaminhamentos
em investigação e em problemas; em grupo;
• Uso da metodologia baseada em • de como o aluno lida com si-
projetos. tuações de resolução de pro-
• Pesquisa, orientada didatica- blemas;
mente pelo professor, em livros, • de como o aluno participa
revistas e internet sobre práticas das atividades: grau de com-
de ginásticas pouco divulgadas na preensão da atividade, das
mídia (o professor pode fornecer regras, contribuição com pro-
referências bibliográficas e sites postas que viabilizem a parti-
como subsídio para a pesquisa ini- cipação de todos, prazer que
cial). tem em participar.
• Roda de conversa que envolva a
apresentação das práticas de gi-
nástica que não são frequentes na
mídia: modalidades caracteresti-

573
cas de outras regiões. Ginásticas
muito antigas ou contemporâneas.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre
porque praticar essa ou aquela
modalidade ginástica, de forma a
ampliar o interesse por novas prá-
ticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes, favo-
recendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de atividades • Experimentação e fruição em diferentes • Ginástica Artística. • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- manifestações ginásticas, evidenciando como forma de identificar seus sa- • de como o aluno procede nas
tivas, envolvendo ginás- as capacidades físicas (força, veloci- beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
ticas, refletindo sobre o dade, resistência, flexibilidade) e habili- questão. titivas e cooperativas); se
próprio desempenho e dades motoras envolvidas. • Uso de metodologias ativas como: atua ativamente, se conse-
o dos demais e expres- • Participação em atividades adaptadas a Rotação por estação( aprendiza- gue participar das atividades
sando opiniões quanto partir de uma modalidade de ginástica gem personalizada), sala de aula com o grupo, demonstra pra-
à atitudes, regras e es- envolvendo diferentes habilidades. invertida, aprendizagem híbrida, zer em colaborar, envolve-se
tratégias a serem utili- • Conceito de habilidade e capacidade aprendizagem personalizada a na resolução dos conflitos,
zadas. motora, cognitiva na resolução de pro- partir do projeto de vida, aprendi- etc.;
blemas e sócio afetiva no trabalho em zagem compartilhada, aprendiza- • da evolução na capacidade
grupo. gem por tutoria. de comparar e identificar

574
• Disponibilidade para definir regras e • Ginástica de condicio- • Gamificação; suas habilidades e dificulda-
combinados nas práticas de ginásticas, namento. • Uso de tecnologias digitais. des durante a prática;
como forma de ajustar e regular os desa- • Uso da metodologia ativa baseada • da evolução na elaboração
fios da prática a diversidade de habilida- em investigação e em problemas; de regras que atendam ao
des presentes no grupo. • Uso da metodologia baseada em desenvolvimento das habili-
• Análise da prática de ginástica, identifi- projetos. dades individuais e coletivas;
cando as principais estratégias para me- • Situações de vivência de ginástica • sobre as propostas do aluno
lhor execução do movimento. relacionando o desempenho com de alteração nas regras dos
• Análise da prática de ginástica coopera- as habilidades e capacidades en- esportes e jogos, explici-
tiva, identificando as principais estraté- volvidas. tando a relação com a moda-
gias e/ou hipóteses para resolução da si- • Situações de observação de mo- lidade original;
tuação-problema apresentada ao grupo. delos (colegas, registros em vídeo • sobre as propostas do aluno
• Adequação da prática ao grupo, favore- etc.) em relação aos aspectos téc- de alteração nas regras dos
cendo a participação de todos na defini- nicos, situando os alunos no que esportes ajustando aos dife-
ção de estratégias. diz respeito tanto às ações coorde- rentes desafios do grupo
• Disponibilidade para comentar e debater nadas e executadas com êxito com a criação de diversos es-
as estratégias criadas para o grupo ou quanto àquelas em que o êxito não paços de prática;
em grupo, após sua aplicação. é obtido. • sobre as propostas do aluno
• Disponibilidade para refletir sobre os sig- • Situações de análise e reflexão com relação às estratégias
nificados da vitória e da derrota presen- das estratégias utilizadas nas ati- para obtenção do êxito du-
tes na ginástica, relacionando com as es- vidades cooperativas e competiti- rante os jogos e os esportes;
tratégias utilizadas. vas envolvendo a ginástica relacio- • sobre a relação que o aluno
nando-as com as habilidades e ca- estabelece entre ganhar e
pacidades mobilizadas em cada si- perder e qual o papel das es-
tuação. tratégias utilizadas nessa re-
• Roda de conversa para os alunos lação;
relatarem o que percebem da atu- • sobre a evolução coletiva na
ação uns dos outros em situação resolução de conflitos a par-
de jogo, enfatizando os aspectos tir do diálogo.
técnicos relativos aos fundamen-
tos e os aspectos táticos relaciona-
dos às estratégias combinadas.
• Situações de análise da ginástica
de condicionamento físico, desta-
cando os principais movimentos
envolvidos, bem como as estraté-
gias utilizadas para a execução
mais próxima da ideal.

575
• Criação de pequenas séries de
exercício que favoreçam a aprendi-
zagem e o desenvolvimento na
modalidade. Exemplo: criar um cir-
cuito em que os alunos possam
aprimorar um movimento especí-
fico, por exemplo, flexão do braço,
em que cada estação o aluno rea-
lize o mesmo movimento de uma
forma diferente (flexão tradicional,
flexão fechada, flexão com pliome-
tria).
• Situações de vivência de ginástica
cooperativa com possibilidade de
elaboração de estratégias para
melhor desenvolvimento, favore-
cendo a compreensão das regras
e das adaptações necessárias
para a inclusão de todos. Exemplo:
os alunos participarão de um cir-
cuito de movimentos ginásticos
distintos (flexão de braço, abdomi-
nal, força estática) que resultará
em uma pontuação por equipe de
acordo com a qualidade da execu-
ção tendo que, para alcançar a
melhor pontuação, definir estraté-
gias, como escolher os represen-
tantes de acordo com a pré-dispo-
sição para a realização de determi-
nado exercício.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras dos jogos e as
adaptações sobre as regras dos
esportes, avaliando como a ativi-
dade aconteceu, a participação e
a motivação do grupo.

576
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
ocorrências concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante os jo-
gos e esportes, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Organizar e fazer uso • Ampliação da identificação das práticas • Ginástica Rítmica. • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de ginás- de ginástica como forma de lazer. como forma de identificar seus sa- • da entrevista e da pesquisa
tica como recurso para • Conceito de lazer relacionado às práticas beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
usufruir do tempo livre, de ginástica. questão. quanto o aluno ampliou o co-
valorizando- as e de- • Pesquisa de novas práticas de ginástica • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
monstrando capaci- que representem atividades de lazer Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
dade de alterar as re- para o grupo. gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;
gras convencionais • Escolha de práticas de ginástica para se- invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
para torná-las mais rem vivenciadas pelo grupo, explicitando aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
adequadas ao grupo, critérios. partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
favorecendo a inclusão • Análise das principais regras e materiais zagem compartilhada, aprendiza- ções durante as aulas, a qua-
dos praticantes. necessários para as práticas escolhidas. gem por tutoria. lidade da sua participação
• Compreensão e disponibilidade para in- • Gamificação; nas decisões e encaminha-
tervenção nos elementos que compõem • Uso de tecnologias digitais. mentos em grupo;
as regras das práticas, como forma de • Uso da metodologia ativa baseada • de como o aluno participa
criação e transformação, visando à inclu- em investigação e em problemas; das atividades: grau de com-
são dos participantes. • Uso da metodologia baseada em preensão da atividade e das
• Ampliação e valorização do repertório de projetos. regras, contribuição com pro-
práticas para a convivência e lazer. • Roda de conversa em que os alu- postas que viabilizem a parti-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir nos verbalizem as suas preferên- cipação de todos, envolvi-
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- cias sobre a ginástica como forma mento durante a atividade,
tes, durante e após as atividades. de lazer. nível de satisfação durante a
• Entrevista com os pais, os paren- participação;
tes e a comunidade sobre práticas • de como o aluno participa no
de ginástica utilizadas como lazer trabalho em grupo, demons-
(danças, jogos, esportes etc.). trando compreensão da pro-
• Pesquisa, orientada didatica- posta e contribuindo com su-
mente pelo professor, em livros, gestões para a solução dos
revistas e internet sobre conceito problemas apresentados;
de lazer relacionado com a prática • da evolução na qualidade da
de ginástica (o professor pode for- verbalização durante as ex-
necer referências bibliográficas e plicações das atividades e

577
sites como subsídio para a pes- expressão de sentimentos e
quisa inicial). ideias;
• Roda de conversa que envolva a • da participação do aluno na
apresentação das ginásticas pes- organização da prática para
quisadas, bem como levanta- o grupo.
mento das características de ativi-
dades voltadas para o lazer.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.
• Apresentação e organização das
práticas escolhidas (cronograma
de atividades), considerando as
justificativas para possíveis adap-
tações feitas pelo grupo (o que
torna uma prática mais adequada
e exequível no ambiente escolar
frente à outra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
• Observação: Os alunos, mediados
pelo professor, deverão considerar
a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as característi-
cas de seus integrantes,

578
favorecendo a participação e a in-
clusão de todos. É interessante
também definir junto com os alu-
nos algumas aulas em que a orga-
nização de diferentes espaços de
atividade favoreça uma mesma
prática, com regras diferenciadas,
e outros dias em que se organize
simultaneamente diferentes práti-
cas.
• Perceber as possibilida- • Participação e fruição em atividades gi- • Ginástica para todos. • Roda de conversa com os alunos • Observação, registro e aná-
des de desenvolvi- násticas que evidenciem as capacidades • como forma de identificar seus sa- lise:
mento das capacidades físicas e habilidades motoras. beres acerca do conteúdo em • de como o aluno procede nas
físicas e habilidades • Conceito de habilidade motora. questão. diferentes práticas da cultura
motoras nas ginásticas • Conceito de capacidade física. • Uso de metodologias ativas como: corporal; se atua ativamente,
considerando seus pró- • Construção, adaptação e participação Rotação por estação( aprendiza- consegue participar das ativi-
prios limites e possibili- em atividades ginásticas, individuais e gem personalizada), sala de aula dades com o grupo, nível de
dades, de forma a po- coletivas, enfatizando diferentes capaci- invertida, aprendizagem híbrida, satisfação em participar, en-
der estabelecer metas dades e habilidades que promovam a aprendizagem personalizada a volve-se com as propostas,
com maior autonomia, participação de todos e o desenvolvi- partir do projeto de vida, aprendi- etc.;
valorizando o conheci- mento da saúde. zagem compartilhada, aprendiza- • da evolução na capacidade
mento para desenvolvi- • Diferenciação entre exercício físico e ati- • Atividade Física: Se- gem por tutoria. de comparar e identificar
mento pessoal. vidade física, propondo alternativas para dentarismo; Conse- • Gamificação; suas habilidades e dificulda-
a prática de exercícios físicos dentro e quências do Sedenta- • Uso de tecnologias digitais. des durante a prática e esta-
fora do ambiente escolar. rismo; Obesidade; • Uso da metodologia ativa baseada belecer metas;
• Causas e Consequên- em investigação e em problemas; • das propostas do aluno na
cias. • Uso da metodologia baseada em construção coletiva;
• Atividade física X Exer- projetos. • da evolução do aluno com re-
cício físico. • Situações de vivência de diferen- lação à percepção da diversi-
tes manifestações ginásticas (gi- dade e adequação das práti-
nástica para condicionamento fí- cas ao grupo;
sico, circuitos aeróbicos, circuitos • da compreensão dos concei-
• Participação em atividades adaptadas • Movimentos gímnicos. com trabalho de força, ginástica tos de capacidades físicas e
de ginástica, enfatizando diferentes ca- habilidades motoras relacio-
artística, circense etc.), evidenci-
pacidades e habilidades. ando as capacidades físicas e ha- nados às manifestações gi-
• Adequação das propostas de práticas de • Ginástica para todos. bilidades motoras envolvidas. násticas desenvolvidas;
ginásticas ao grupo, favorecendo a parti- • Pesquisa, orientada didatica- • a evolução da capacidade de
cipação de todos, considerando a mente pelo professor, em livros, registrar a evolução nas
revistas e internet sobre conceito

579
diversidade de capacidades físicas e ha- de habilidade motora e capaci- fichas analisando o trabalho
bilidades motoras presentes no grupo. dade física e a diferença entre realizado.
• Disponibilidade para refletir sobre os exercício físico e atividade física (o
efeitos e benefícios das diferentes práti- professor pode fornecer referên-
cas, relacionando suas características cias bibliográficas e sites como
pessoais e necessidades às capacida- subsídio para a pesquisa inicial).
des e habilidades envolvidas. • Roda de conversas que envolva a
apresentação dos conceitos e dife-
renciações pesquisados como
forma de orientar a prática na es-
cola.
• Roda de conversa sobre facilida-
des e dificuldades com relação
aos movimentos ginásticos envol-
vendo diferentes habilidades e ca-
pacidades.
• Situações de observação de mo-
delos (vídeos de olimpíadas, apre-
sentações de circo, competições
de ginástica de academia, ginásti-
cas orientais etc.), ampliando a vi-
são sobre possibilidades dentro
desse universo gestual [vídeos so-
bre essas práticas podem ser facil-
mente encontrados no endereço
eletrônico www.youtube.com].
• Situações de criação, adaptação e
participação em atividades ginásti-
cas, partindo dos modelos obser-
vados e relacionando às habilida-
des e capacidades que desenvol-
vem, garantindo a participação de
todos os alunos.
• Construção de instrumentos (fi-
chas de controle) apontando me-
tas pessoais e desafios a serem al-
cançados.
• Eleição de uma das práticas para
uma construção coletiva que

580
inclua todos os alunos neste mo-
mento, assim como nos anteriores
e posteriores (uma apresentação
de circo, uma coreografia ginástica
etc.), considerando a diversidade
de capacidades físicas e habilida-
des motoras presentes no grupo.
• Observação: Essa proposta ofe-
rece oportunidades para que os
alunos possam se inserir no traba-
lho coletivo a partir das suas capa-
cidades e habilidades. No entanto,
essas escolhas são fruto de uma
auto avaliação e reflexão perma-
nente sobre como evoluir e lidar
positivamente com as dificulda-
des.
• Roda de conversa enfatizando
como os alunos perceberam os
efeitos das diferentes práticas, re-
lacionando suas características
pessoais e necessidades às capa-
cidades físicas e habilidades mo-
toras trabalhadas

581
39. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de dança pouco • Origens, saberes e • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e ou não divulgadas pela mídia. prática das danças, como forma de identificar seus sa- • da pesquisa realizada, avali-
desfrutar da plurali- • Diferenciação dos diversos tipos de partindo da realidade beres acerca do conteúdo em ando o quanto o aluno am-
dade de manifestações dança, valorizando e respeitando os sen- cultural das regiões do questão. pliou o conhecimento e con-
de dança do Brasil, per- tidos e significados atribuídos a eles por país. • Uso de metodologias ativas como: tribuiu com novas práticas
cebendo-as como ele- diferentes grupos sociais. Rotação por estação( aprendiza- trazidas para a vivência do
mento cultural repre- • Disponibilidade para conhecer práticas gem personalizada), sala de aula grupo;
sentativo e como re- de dança diferenciadas, percebendo-as invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
curso valioso para a in- como ampliação das possibilidades para aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
tegração entre pes- os momentos de lazer. partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
soas, adotando uma • Disponibilidade para apresentar e expli- zagem compartilhada, aprendiza- ções vivenciadas nas aulas,
postura não preconcei- car aos colegas o que aprenderam e des- gem por tutoria. bem como a qualidade da
tuosa ou discriminató- cobriram sobre a dança escolhida, assim • Gamificação; sua participação nas deci-
ria por razões sociais, como para escutar os colegas sobre o • Uso de tecnologias digitais. sões e encaminhamentos
culturais ou de gênero. que descobriram e aprenderam. • Uso da metodologia ativa baseada em grupo;
• Ampliação do repertório motor. em investigação e em problemas; • de como o aluno lida com si-
• Valorização de cada prática como mo- • Uso da metodologia baseada em tuações de resolução de pro-
mento de convivência em grupo. projetos. blemas;
• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Pesquisa, orientada didatica- • de como o aluno participa
manifestações de sentimentos, ideias e mente pelo professor, em livros, das atividades: grau de com-
opiniões, antes, durante e após as ativi- revistas e internet sobre práticas preensão da atividade, das
dades. de dança pouco divulgadas na mí- regras, contribuição com pro-
dia e seu processo de valorização postas que viabilizem a parti-
• Experimentação, fruição e recriação de • Danças das regiões social (o professor pode fornecer cipação de todos, prazer que
• Participar de atividades tem em participar.
de dança, refletindo so- danças que evidenciem habilidades e di- brasileiras, anali- referências bibliográficas e sites
ficuldades (elementos da dança). sando semelhanças e como subsídio para a pesquisa ini- Observação, registro e análise:
bre o próprio desenvol-
• Conceito de habilidade e capacidade diferenças existentes cial). • de como o aluno procede nas
vimento e o dos de-
motora, cognitiva na resolução de pro- entre elas. • Roda de conversa que envolva a diferentes situações (compe-
mais, expressando opi-
blemas e sócio afetiva no trabalho em apresentação das práticas de titivas e cooperativas); se
niões quanto a atitudes
grupo. dança que não são frequentes na atua ativamente, consegue

582
e estratégias a serem • Elaboração e participação em atividades mídia: modalidades característi- participar das atividades
utilizadas. adaptadas em dança que favoreçam o cas de outras regiões. Danças com o grupo, demonstra pra-
desenvolvimento de diferentes habilida- muito antiga ou contemporânea. zer em colaborar, participa
des. • Processo de apresentação, argu- na resolução dos conflitos,
• Disponibilidade para definir possibilida- • Danças Urbanas. mentação e votação. Os alunos de- etc.;
des e combinados nas danças, ajus- verão defender suas ideias sobre • da evolução na capacidade
tando e regulando os desafios da prática porque praticar essa ou aquela de comparar e identificar
a diversidade de habilidades do grupo. modalidade de dança, de forma a suas habilidades e dificulda-
• Análise da prática de dança, identifi- ampliar o interesse por novas prá- des durante a prática;
cando a sua representatividade na cul- ticas. • da evolução na elaboração
tura brasileira. • Situações em que os alunos pos- de regras que atendam ao
• Análise da prática de dança de caracte- • Danças Folclóricas sam apreciar e praticar as ativida- desenvolvimento das habili-
rística cooperativa, identificando as prin- des pesquisadas, favorecendo a dades individuais e coletivas;
cipais estratégias e/ou hipóteses para verbalização de opiniões e senti- • sobre as propostas do aluno
resolução da situação-problema apre- mentos. de alteração nas regras dos
sentada ao grupo. • Roda de conversa em que os alu- esportes e jogos, explici-
nos tenham que manifestar opini- tando a relação com a moda-
ões sobre a atividade, identifi- lidade original;
cando as principais regras e difi- • sobre as propostas do aluno
culdades encontradas, indicando de alteração nas regras dos
possíveis adaptações para a vivên- esportes ajustando aos dife-
cia na escola. Os alunos, media- rentes desafios do grupo
dos pelo professor, deverão consi- com a criação de diversos es-
derar a diversidade de habilidades paços de prática;
presentes no grupo e as caracte- • sobre as propostas do aluno
rísticas de seus integrantes, favo- com relação às estratégias
recendo a participação e a inclu- para obtenção do êxito du-
são de todos. rante os jogos e esportes;
• Roda de conversa com os alunos • sobre a relação que o aluno
como forma de identificar seus sa- estabelece entre ganhar e
beres acerca do conteúdo em perder e qual o papel das es-
questão. tratégias utilizadas nessa re-
• Situações de vivência de dança, lação;
relacionando o desenvolvimento • sobre a evolução coletiva na
com as habilidades e capacidades resolução de conflitos a par-
envolvidas. tir do diálogo.
• Situações de observação e fruição
de modelos (colegas, registros em
vídeo etc.) em relação a aspectos

583
comportamentais, situando os alu-
nos no que diz respeito tanto às
ações coordenadas e executadas
com êxito quanto àquelas em que
o êxito não é obtido.
• Situações de análise e reflexão
das estratégias utilizadas para me-
lhor execução nas danças relacio-
nando-as com as habilidades e ca-
pacidades mobilizadas em cada si-
tuação.
• Roda de conversa onde os alunos
possam relatar o que percebem da
atuação uns dos outros em situa-
ção de dança, enfatizando os as-
pectos técnicos relativos aos fun-
damentos.
• Criação de pequenas rodas de ati-
vidades rítmicas que favoreçam a
aprendizagem e o desenvolvi-
mento na modalidade. Exemplo:
no caso da dança cooperativa ou
dança circular evidenciar o desen-
volvimento das habilidades de
compasso, ritmo, melodia e traba-
lho em conjunto.
• Situações de vivência de dança
com possibilidade de elaboração
de estratégias de cooperação, fa-
vorecendo a compreensão das re-
gras e das adaptações e recria-
ções necessárias para a inclusão
de todos. Exemplo: escolher uma
dança folclórica da região como a
dança indígena do Mariri que con-
tribui para a inclusão de todos os
alunos e para o desenvolvimento
do sentimento de cooperação,
visto que é uma dança coletiva

584
dançada na forma de um círculo
com caráter lúdico.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as possibilidades das
danças e as adaptações, avali-
ando como a atividade aconteceu,
a participação e a motivação do
grupo.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
ocorrências concretas de satisfa-
ção e insatisfação vivenciadas du-
rante as danças, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Organizar e fazer uso • Ampliação da identificação das práticas • Danças Populares do • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de dança de dança de movimento como forma de Acre. como forma de identificar seus sa- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- lazer. beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
fruir do tempo livre, va- • Conceito de lazer relacionado às práticas questão. quanto o aluno ampliou o co-
lorizando-as e demons- de dança. • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
trando capacidade de • Pesquisa de novas práticas de dança Rotação por estação( aprendiza- novas práticas trazidas para
alterar as regras con- que representem atividades de lazer gem personalizada), sala de aula a vivência do grupo;
vencionais para torná- para o grupo. invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
las mais adequadas ao • Escolha de práticas de dança para se- aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
grupo, favorecendo a rem vivenciadas pelo grupo, explicitando partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
inclusão dos pratican- critérios. zagem compartilhada, aprendiza- ções durante as aulas, a qua-
tes. • Análise das características e materiais gem por tutoria. lidade da sua participação
necessários para as práticas de dança es- • Gamificação; nas decisões e encaminha-
colhidas. • Uso de tecnologias digitais. mentos em grupo;
• Compreensão e disponibilidade para in- • Uso da metodologia ativa baseada • de como o aluno participa
tervenção nos elementos que compõem em investigação e em problemas; das atividades: grau de com-
as regras das práticas, como forma de • Uso da metodologia baseada em preensão da atividade e das
criação e transformação. projetos. regras, contribuição com
• Disponibilidade para organizar e se res- • Roda de conversa em que os alu- propostas que viabilizem a
ponsabilizar pelo desenvolvimento das nos verbalizem as suas preferên- participação de todos, envol-
práticas, adequando espaço e materiais. cias sobre as danças como forma vimento durante a atividade,
• Ampliação e valorização do repertório de de lazer. nível de satisfação que
práticas para a convivência e lazer.

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• Disponibilidade para manifestar e ouvir • Entrevista com os pais, os paren- demonstra durante a partici-
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- tes e a comunidade sobre práticas pação;
tes, durante e após as atividades. de dança utilizadas como lazer • de como o aluno participa no
(danças, jogos, esportes etc.). trabalho em grupo, demons-
• Pesquisa, orientada didatica- trando compreensão da pro-
mente pelo professor, em livros, posta e contribuindo com su-
revistas e internet sobre conceito gestões para a solução dos
de lazer relacionado à pratica de problemas apresentados;
dança (o professor pode fornecer • da evolução na qualidade da
referências bibliográficas e sites verbalização durante as ex-
como subsídio para a pesquisa ini- plicações das atividades e
cial). expressão de sentimentos e
• Roda de conversa que envolva a ideias;
apresentação das danças pesqui- • da participação do aluno na
sadas, bem como levantamento organização da prática para
das características de atividades o grupo.
voltadas para o lazer.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.
• Apresentação e organização das
práticas escolhidas (cronograma
de atividades), considerando as
justificativas para possíveis adap-
tações feitas pelo grupo. (O que
torna uma prática mais adequada
e exequível no ambiente escolar
frente à outra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar

586
opiniões sobre a atividade, identi-
ficando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
• Observação: Os alunos, mediados
pelo professor, deverão considerar
a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as característi-
cas de seus integrantes, favore-
cendo a participação e a inclusão
de todos. É interessante também
definir junto com os alunos algu-
mas aulas em que a organização
de diferentes espaços de atividade
favoreça uma mesma prática, com
regras diferenciadas, e outros dias
em que essa organização favoreça
simultaneamente diferentes práti-
cas.

587
40. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 7º ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de luta pouco ou • As Lutas do Brasil e • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e não divulgadas pela mídia para identifi- suas características; como forma de identificar seus sa- • da pesquisa realizada, avali-
desfrutar da plurali- cação de suas características. beres acerca do conteúdo em ando o quanto o aluno am-
dade de manifestações • Disponibilidade para conhecer práticas • Elementos componen- questão. pliou o conhecimento e con-
de luta pelo Brasil e diferenciadas, percebendo-as como am- tes das lutas do Brasil. • Pesquisa, orientada didatica- tribuiu com novas práticas
mundo, percebendo-as pliação das possibilidades para os mo- • Origem, evolução, re- mente pelo professor, em livros, trazidas para a vivência do
como recurso valioso mentos de lazer. gras oficiais e caracte- revistas e internet sobre práticas grupo;
para a integração entre • Ampliação do repertório motor. rísticas das modalida- de lutas pouco divulgadas na mí- • de como o aluno se expressa
pessoas, adotando • Valorização de cada prática como mo- des de Lutas. dia para identificar suas caracte- oralmente nas rodas de con-
uma postura não pre- mento de convivência em grupo. rísticas (o professor pode fornecer versa e nas diferentes situa-
conceituosa ou discri- • Disponibilidade para manifestar e ouvir referências bibliográficas e sites ções vivenciadas nas aulas,
minatória por razões manifestações de sentimentos, ideias e como subsídio para a pesquisa ini- bem como a qualidade da
sociais, culturais ou de opiniões, antes, durante e após as ativi- cial). sua participação nas deci-
gênero. dades. • Roda de conversa que envolva a sões e encaminhamentos
apresentação das práticas de lu- em grupo;
tas que não são frequentes na mí- • de como o aluno lida com si-
dia: modalidades características tuações de resolução de pro-
de outras regiões. Lutas muito an- blemas;
tigas ou contemporâneas. • de como o aluno participa
• Processo de apresentação, argu- das atividades: grau de com-
mentação e votação. Os alunos de- preensão da atividade, das
verão defender suas ideias sobre regras, contribuição com pro-
porque praticar essa ou aquela postas que viabilizem a parti-
modalidade de luta, de forma a cipação de todos, prazer que
ampliar o interesse por novas prá- tem em participar.
ticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.

588
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes, favo-
recendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de atividades • Experimentação, fruição e recriação de • Luta como expressão • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
de luta, refletindo sobre lutas que evidenciem habilidades e difi- da cultura corporal or- como forma de identificar seus sa- • de como o aluno procede nas
o próprio desenvolvi- culdades valorizando a própria segu- ganizada: Diferença beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
mento e o dos demais e rança e integridade física, bem como a entre luta e briga reco- questão. titivas e cooperativas); se
expressando opiniões dos demais. nhecendo a luta como • Uso de metodologias ativas como: atua ativamente, consegue
quanto a atitudes, re- • Conceito de habilidade e capacidade prática da corporal or- Rotação por estação( aprendiza- participar das atividades
gras e estratégias a se- motora, cognitiva na resolução de pro- ganizada. gem personalizada), sala de aula com o grupo, demonstra pra-
rem utilizadas. blemas e sócio afetiva no trabalho em invertida, aprendizagem híbrida, zer em colaborar, participa
grupo. aprendizagem personalizada a na resolução dos conflitos,
• Elaboração e participação em atividades partir do projeto de vida, aprendi- etc.;
de luta adaptadas que favoreçam o de- zagem compartilhada, aprendiza- • da evolução na capacidade
senvolvimento de diferentes habilida- gem por tutoria. de comparar e identificar
des. • Gamificação; suas habilidades e dificulda-
• Disponibilidade para definir regras e • Uso de tecnologias digitais. des durante a prática;
combinados nas lutas, ajustando e regu- • Uso da metodologia ativa baseada • da evolução na elaboração
lando os desafios da prática a diversi- em investigação e em problemas; de regras que atendam ao
dade de habilidades do grupo. • Uso da metodologia baseada em desenvolvimento das habili-
• Análise de lutas, identificando as princi- projetos. dades individuais e coletivas;
pais estratégias de ataque e defesa. • Situações de vivência de lutas re- • sobre as propostas do aluno
• Disponibilidade para expressar no grupo lacionando o desenvolvimento de alteração nas regras dos
suas ideais quanto às estratégias de ata- com as habilidades e capacidades esportes e jogos, explici-
que e defesa. envolvidas e definição de normas tando a relação com a moda-
claras para a garantia da segu- lidade original;
rança e integridade física dos alu- • sobre as propostas do aluno
nos. de alteração nas regras dos
esportes ajustando aos

589
• Situações de observação de mo- diferentes desafios do grupo
delos (colegas, registros em vídeo com a criação de diversos es-
etc.) em relação a aspectos técni- paços de prática;
cos, situando os alunos no que diz • sobre as propostas do aluno
respeito tanto às ações coordena- com relação às estratégias
das e executadas com êxito para a obtenção do êxito du-
quanto àquelas em que o êxito não rante os jogos e esportes;
é obtido. • sobre a relação que o aluno
• Situações de análise e reflexão estabelece entre ganhar e
das estratégias utilizadas nas lu- perder e qual o papel das es-
tas, relacionando-as com as habili- tratégias utilizadas nessa re-
dades e capacidades mobilizadas lação;
em cada situação. • sobre a evolução coletiva na
• Roda de conversa onde os alunos resolução de conflitos a par-
possam relatar o que percebem da tir do diálogo.
atuação uns dos outros em situa-
ção de luta, enfatizando os aspec-
tos técnicos relativos aos funda-
mentos e os aspectos táticos rela-
cionados às estratégias combina-
das e a possibilidade de fruição da
prática.
• Situações de análise da capoeira
destacando os principais gestos e
fundamentos envolvidos, bem
como as estratégias de ataque e
defesa básicas utilizadas.
• Criação de exercícios de combate
que favoreçam a aprendizagem e
o desenvolvimento na modali-
dade. Exemplo: no caso da capo-
eira, evidenciar os movimentos
“cocorinha” “queda de rins” e
“ponte” com o intuito de desenvol-
ver a flexibilidade, força e equilí-
brio.
• Situações de vivência de lutas com
possibilidade de elaboração de es-
tratégias de ataque e defesa,

590
favorecendo a compreensão das
regras e das adaptações e recria-
ções quando necessárias para a
inclusão de todos. Exemplo: iniciar
uma roda de capoeira solicitando
que um dos alunos demonstre um
golpe de ataque e em seguida ou-
tro aluno demonstre um golpe de
defesa ou contra-ataque mais ade-
quado para o golpe de ataque de-
monstrado anteriormente e assim
sucessivamente até todos os alu-
nos demonstrarem um golpe de
ataque e defesa, permitindo que
os alunos adaptem os golpes de
acordo com o nível de aprendizado
de cada aluno até que ele alcance
o movimento ideal.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das lutas e as
adaptações, avaliando como a ati-
vidade aconteceu, a participação e
a motivação do grupo.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
situações concretas de vitória e
derrota vivenciadas durante os jo-
gos e esportes, estimulando que
reflitam sobre as estratégias utili-
zadas.
• Organizar e fazer uso • Ampliação da identificação das práticas • Lutas como ferra- • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas de luta de luta de movimento como forma de la- menta de inserção so- como forma de identificar seus sa- • da entrevista e da pesquisa
como recurso para usu- zer. cial. beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
fruir o tempo livre, valo- questão. quanto o aluno ampliou o co-
rizando- as e • Conceito de lazer relacionado às práticas • Lutas do Mundo enfa- • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
de luta. tizando o lúdico. Rotação por estação (aprendiza-

591
demonstrando capaci- • Pesquisa de novas práticas de luta que • Lutas do mundo: exer- gem personalizada), sala de aula novas práticas trazidas para
dade de alterar as re- representem atividades de lazer para o cícios e jogos adapta- invertida, aprendizagem híbrida, a vivência do grupo;
gras convencionais grupo. dos. aprendizagem personalizada a • de como o aluno se expressa
para torná-las mais • Escolha de práticas para serem vivencia- • Lutas do Mundo, le- partir do projeto de vida, aprendi- oralmente nas rodas de con-
adequadas ao grupo, das pelo grupo, explicitando critérios. vando em considera- zagem compartilhada, aprendiza- versa e nas diferentes situa-
favorecendo a inclusão • Análise das principais regras e materiais ção as culturas afro- gem por tutoria. ções durante as aulas, a qua-
dos praticantes. necessários para as práticas escolhidas. brasileiras e indíge- • Gamificação; lidade da sua participação
nas. • Uso de tecnologias digitais. nas decisões e encaminha-
• Compreensão e disponibilidade para in- • Lutas: preconceitos e • Uso da metodologia ativa baseada mentos em grupo;
tervenção nos elementos que compõe, estereótipos, solidari- em investigação e em problemas; • de como o aluno participa
mas regras das práticas como forma de edade, respeito, plura- • Uso da metodologia baseada em das atividades: grau de com-
criação e transformação. lidade de ideias e di- projetos. preensão da atividade e das
• Disponibilidade para organizar e se res- versidade cultural. • Roda de conversa em que os alu- regras, contribuição com
ponsabilizar pelo desenvolvimento das nos verbalizem as suas preferên- propostas que viabilizem a
práticas, adequando o espaço e os ma- cias sobre lutas como forma de la- participação de todos, envol-
teriais. zer. vimento durante a ativi-
• Ampliação e valorização do repertório de • Entrevista com os pais, os paren- dade,nível de satisfação que
práticas para a convivência e lazer. tes e a comunidade sobre práticas demonstra durante a partici-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir de luta utilizadas como lazer. pação;
os sentimentos, as ideias e opiniões, an- • Pesquisa, orientada didatica- • de como o aluno participa no
tes, durante e após as atividades. mente pelo professor, em livros, trabalho em grupo, demons-
revistas e internet sobre conceito trando compreensão da pro-
de lazer relacionado a prática de posta e contribuindo com su-
luta (o professor pode fornecer re- gestões para a solução dos
ferências bibliográficas e sites problemas apresentados;
como subsídio para a pesquisa ini- • da evolução na qualidade da
cial). verbalização durante as ex-
• Roda de conversa que envolva a plicações das atividades e
apresentação das lutas pesquisa- expressão de sentimentos e
das, bem como levantamento das ideias;
características de atividades volta- • da participação do aluno na
das para o lazer. organização da prática para
• Processo de apresentação, argu- o grupo.
mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.

592
• Apresentação e organização das
práticas escolhidas (cronograma
de atividades), considerando as
justificativas para possíveis adap-
tações feitas pelo grupo (o que
torna uma prática mais adequada
e exequível no ambiente escolar
frente à outra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a diversi-
dade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a partici-
pação e a inclusão de todos. É in-
teressante também definir junto
com os alunos algumas aulas em
que a organização de diferentes
espaços de atividade favoreça
uma mesma prática, com regras
diferenciadas, e outros dias em
que a organização favoreça simul-
taneamente diferentes práticas

593
41. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 7º
ANO
Objetivos Conteúdos Propostas de atividades Formas de avaliação

Capacidades / competên- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas
cias amplas da disciplina alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são objetivos para trabalhar com os conteúdos para avaliar

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas corporais de • Práticas corporais de • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar e aventura mais divulgadas pela mídia. aventura: Histórico, como forma de identificar seus sa- • da pesquisa realizada, avali-
desfrutar da plurali- sociais e culturais. beres acerca do conteúdo em ando o quanto o aluno am-
• Identificação da origem histórica, regras pliou o conhecimento e con-
dade de manifestações e evolução de uma prática corporal de questão.
práticas corporais de tribuiu com novas práticas
aventura escolhida pelo grupo para o pe- • Pesquisa, orientada didatica- trazidas para a vivência do
aventura, percebendo- ríodo, reconhecendo as características e mente pelo professor, em livros,
a como recurso valioso grupo;
seus tipos de práticas. revistas e internet sobre práticas
para a integração entre • de como o aluno se expressa
corporais de aventura pouco divul-
pessoas, adotando • Disponibilidade para apresentar e expli- • Práticas corporais de oralmente nas rodas de con-
gadas na mídia, suas origens e ca-
uma postura não pre- car aos colegas o que aprenderam e des- aventura urbana. versa e nas diferentes situa-
racterísticas (o professor pode for-
conceituosa ou discri- cobriram sobre a prática escolhida, as- ções vivenciadas nas aulas,
• Práticas de aventuras necer referências bibliográficas e
minatória por razões sim como para escutar os colegas sobre bem como a qualidade da
urbanas enfatizando o sites como subsídio para a pes-
sociais, culturais ou de o que descobriram e aprenderam. sua participação nas deci-
lúdico. quisa inicial).
gênero. sões e encaminhamentos
• Ampliação do repertório motor. • Uso de metodologias ativas como: em grupo;
• Valorização de cada prática como mo- Rotação por estação( aprendiza- • de como o aluno lida com si-
mento de convivência em grupo. gem personalizada), sala de aula tuações de resolução de pro-
• Disponibilidade para manifestar e ouvir invertida, aprendizagem híbrida, blemas;
manifestações de sentimentos, ideias e aprendizagem personalizada a • de como o aluno participa
opiniões, antes, durante e após as ativi- partir do projeto de vida, aprendi- das atividades: grau de com-
dades. zagem compartilhada, aprendiza- preensão da atividade, das
gem por tutoria. regras, contribuição com pro-
• Respeito à diversidade de habilidades e • Gamificação;
características particulares do grupo no postas que viabilizem a parti-
• Uso de tecnologias digitais. cipação de todos, prazer que
que diz respeito às práticas corporais de
• Uso da metodologia ativa baseada tem em participar.
aventura.
em investigação e em problemas;
Uso da metodologia baseada em
projetos.

594
• Roda de conversa que envolva a
apresentação das práticas corpo-
rais de aventura que não são fre-
quentes na mídia: modalidades
características de outras regiões.
Práticas de aventura muito antigas
ou contemporâneas.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação. Os alunos de-
verão defender suas ideias sobre
porque realizar essa ou aquela
modalidade de práticas corporais
de aventura, de forma a ampliar o
interesse por novas práticas.
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola. Os alunos, media-
dos pelo professor, deverão consi-
derar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as caracte-
rísticas de seus integrantes, favo-
recendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de atividades • Experimentação e fruição de diferentes • Riscos nas práticas • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
competitivas e coopera- práticas corporais de aventura que evi- corporais de aventu- como forma de identificar seus sa- • de como o aluno procede nas
tivas, envolvendo práti- denciem habilidades e dificuldades, va- ras no meio urbano. beres acerca do conteúdo em diferentes situações (compe-
cas corporais de aven- lorizando a própria segurança e integri- questão. titivas e cooperativas); se
tura, refletindo sobre o dade física, bem como a dos demais. • Uso de metodologias ativas como: atua ativamente, consegue
próprio desempenho e Rotação por estação( participar das atividades

595
o dos demais e expres- • Conceito de habilidade e capacidade aprendizagem personalizada), com o grupo, demonstra pra-
sando opiniões quanto motora, cognitiva na resolução de pro- sala de aula invertida, aprendiza- zer em colaborar, participa
a atitudes, regras e es- blemas e sócio afetiva no trabalho em gem híbrida, aprendizagem perso- na resolução dos conflitos,
tratégias a serem utili- grupo. nalizada a partir do projeto de etc.;
zadas. • Observação e apreciação do desempe- vida, aprendizagem comparti- • da evolução na capacidade
nho de outros praticantes. lhada, aprendizagem por tutoria. de comparar e identificar
• Gamificação; suas habilidades e dificulda-
• Disponibilidade para refletir sobre o pró- • Uso de tecnologias digitais. des durante a prática;
prio desempenho e dos demais. • da evolução na elaboração
• Uso da metodologia ativa baseada
• Elaboração e participação em atividades em investigação e em problemas; de regras que atendam ao
adaptadas que favoreçam o desenvolvi- Uso da metodologia baseada em desenvolvimento das habili-
mento de diferentes habilidades. projetos. dades individuais e coletivas;
• Disponibilidade para definir regras e • Situações de vivência de práticas • sobre as propostas do aluno
combinados nas práticas corporais de corporais de aventura, relacio- de alteração nas regras dos
aventura, ajustando e regulando os de- nando o desempenho com as ha- esportes e jogos, explici-
safios da prática à diversidade de habili- bilidades e capacidades envolvi- tando a relação com a moda-
dades do grupo. das com clara definições de nor- lidade original;
mas para garantir a segurança e • sobre as propostas do aluno
• Identificação e análise das práticas de
integridade física dos alunos. de alteração nas regras dos
aventura, quanto aos riscos envolvidos e
• Situações de observação de mo- esportes ajustando aos dife-
as principais estratégias para sua supe-
delos (colegas, registros em vídeo rentes desafios do grupo
ração.
etc.) em relação a aspectos técni- com a criação de diversos es-
cos, situando os alunos no que diz paços de prática;
respeito tanto às ações coordena- • sobre as propostas do aluno
das e executadas com êxito com relação às estratégias
quanto àquelas em que o êxito não para obtenção do êxito du-
é obtido. rante os jogos e esportes;
• sobre a relação que o aluno
• Situações de análise e reflexão
estabelece entre ganhar e
das estratégias utilizadas nas prá-
perder e qual o papel das es-
ticas corporais de aventura, relaci-
tratégias utilizadas nessa re-
onando-as com as habilidades e
lação;
capacidades mobilizadas em cada
• sobre a evolução coletiva na
situação.
resolução de conflitos a par-
• Roda de conversa onde os alunos tir do diálogo.
possam relatar o que percebem da
atuação uns dos outros em situa-
ção de práticas de aventura, enfa-
tizando os aspectos técnicos

596
relativos aos fundamentos e os as-
pectos de segurança relacionados
às estratégias combinadas.
• Criação de pequenas vivências
que favoreçam a aprendizagem e
o desenvolvimento na modali-
dade. Exemplo: no caso da corrida
de orientação, evidenciar as habi-
lidades de tomar decisão rápida
sob pressão, concentração, cor-
rida em terreno natural e controle
do ritmo da corrida.
• Situações de vivência de corrida
de orientação com possibilidade
de elaboração de estratégias de
segurança e finalização do per-
curso, favorecendo a compreen-
são das regras e das adaptações
necessárias para a inclusão de to-
dos. Exemplo: utilizar o espaço da
escola ou um ambiente próximo a
escola de forma adaptada para a
realização da corrida, analisando o
espaço quanto aos riscos de aci-
dentes e/ou dificuldades para lo-
calização dos alunos durante a
prova.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre as regras das práticas
de aventura e as adaptações, ava-
liando como a atividade aconte-
ceu, a participação e a motivação
do grupo.
• Situações em que os alunos ex-
pressem seus sentimentos sobre
ocorrências concretas de satisfa-
ção e insatisfação vivenciadas

597
durante as práticas de aventura,
estimulando que reflitam sobre as
estratégias utilizadas.
• Organizar e fazer uso • Conceito de lazer relacionado a prática • Jogos de aventura. • Roda de conversa com os alunos Observação, registro e análise:
das práticas corporais corporal de aventura. como forma de identificar seus sa- • da entrevista e da pesquisa
de aventura, como re- beres acerca do conteúdo em realizada, avaliando o
• Pesquisa sobre práticas corporais de questão. quanto o aluno ampliou o co-
curso para usufruir do aventura que representem atividades de
tempo livre, valori- • Uso de metodologias ativas como: nhecimento e contribuiu com
lazer para o grupo, visando a ampliação novas práticas trazidas para
zando- as e demons- Rotação por estação( aprendiza-
do repertório de práticas conhecidas. a vivência do grupo;
trando capacidade de gem personalizada), sala de aula
alterar as regras con- • Escolha de práticas para serem vivencia- invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa
vencionais para torná- das pelo grupo. aprendizagem personalizada a oralmente nas rodas de con-
las mais adequadas ao • Análise das principais regras das práti- partir do projeto de vida, aprendi- versa e nas diferentes situa-
grupo, favorecendo a cas escolhidas. zagem compartilhada, aprendiza- ções durante as aulas, a qua-
inclusão dos pratican- gem por tutoria. lidade da sua participação
• Compreensão e disponibilidade para in- nas decisões e encaminha-
tes. • Gamificação;
tervenção nos elementos que compõem
• Uso de tecnologias digitais. mentos em grupo;
as regras como forma de criação e trans-
• Uso da metodologia ativa baseada • de como o aluno participa
formação.
em investigação e em problemas; das atividades: grau de com-
• Disponibilidade para apresentar e expli- • Práticas corporais de • Uso da metodologia baseada em preensão da atividade e das
car aos colegas as práticas escolhidas aventura na natureza, projetos. regras, contribuição com
como lazer e suas alterações, assim orientação, Corrida de • Roda de conversa em que os alu- propostas que viabilizem a
como para escutar as apresentadas pe- aventura, Slackline, nos verbalizem as suas preferên- participação de todos, envol-
los colegas. Parkour, Mountain cias sobre práticas corporais de vimento durante a atividade,
Bike, Escalada, Boul- aventura como forma de lazer. nível de satisfação que de-
• Disponibilidade para organizar e execu-
der, Rapel,tirolesa, Ar- • Entrevista com os pais, parentes e monstra durante a participa-
tar práticas corporais de aventura e se
borismo/Arvorismo na comunidade sobre conceito de ção;
responsabilizar pelo desenvolvimento
das práticas e do patrimônio público, dentre outras. lazer relacionado às práticas cor- • de como o aluno participa no
adequando espaço e materiais para ga- porais de aventura (danças, jogos, trabalho em grupo, demons-
rantir a segurança. esportes etc.). trando compreensão da pro-
• Pesquisa, orientada didatica- posta e contribuindo com su-
mente pelo professor, em livros, gestões para a solução dos
revistas e internet sobre práticas problemas apresentados;
corporais de aventura com finali- • da evolução na qualidade da
dade de lazer (o professor pode verbalização durante as ex-
fornecer referências bibliográficas plicações das atividades e
e sites como subsídio para a pes- expressão de sentimentos e
quisa inicial). ideias;

598
• Roda de conversa que envolva a • da participação do aluno na
apresentação das práticas corpo- organização da prática para
rais de aventura pesquisadas, o grupo.
bem como levantamento das ca- •
racterísticas de atividades volta-
das para o lazer.
• Processo de apresentação, argu-
mentação e votação, em que seja
necessário defender suas ideias
sobre porque praticar essa ou
aquela atividade, tendo em vista
as características levantadas com
relação ao lazer.
• Apresentação, organização e exe-
cução das práticas escolhidas
(cronograma de atividades), consi-
derando as justificativas para pos-
síveis adaptações feitas pelo
grupo, evidenciando a preserva-
ção do meio ambiente e do patri-
mônio público. (O que torna uma
prática mais adequada e exequível
no ambiente escolar frente à ou-
tra).
• Situações em que os alunos pos-
sam apreciar e praticar as ativida-
des pesquisadas, favorecendo a
verbalização de opiniões e senti-
mentos.
• Roda de conversa em que os alu-
nos tenham que manifestar opini-
ões sobre a atividade, identifi-
cando as principais regras e difi-
culdades encontradas, indicando
possíveis adaptações para a vivên-
cia na escola.
Observação:
• Os alunos, mediados pelo profes-
sor, deverão considerar a

599
diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as característi-
cas de seus integrantes, favore-
cendo a participação e a inclusão
de todos. É interessante também
definir junto com os alunos algu-
mas aulas em que a organização
de diferentes espaços de atividade
favoreça uma mesma prática, com
regras diferenciadas, e outros dias
em que essa organização favoreça
simultaneamente diferentes práti-
cas.

600
42. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS
EIXOS– 7º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Construir, criar e • Proposição e produção de ma- • Reciclagem • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
adaptar materiais e teriais e espaços para as práti- forma de identificar seus saberes acerca do • de como o aluno participa com propos-
cas individuais e coletivas não • Mídia conteúdo em questão. tas no processo de criação e adapta-
espaços para a pro-
moção de ativida- disponíveis e/ou acessíveis na • Consumo • Uso de metodologias ativas como: Rotação ção de materiais;
des corporais e de comunidade e das demais prá- • Ética e cidada- por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na capacidade do aluno
lazer, favorecendo ticas corporais tematizadas na nia: Inclusão sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, de comunicar suas hipóteses para o
e estimulando a escola. aprendizagem personalizada a partir do pro- grupo;
• Identificação das práticas da • Meio ambiente/ jeto de vida, aprendizagem compartilhada,
ampliação das vi- • de como o aluno participa no trabalho
cultura corporal mais veicula- sustentabili- aprendizagem por tutoria.
vências relaciona- em grupo demonstrando compreensão
dade.
das à cultura corpo- das pela mídia. • Gamificação; da proposta e contribuindo com suges-
ral de movimento • Reflexão sobre as característi- • Trabalho em • Uso de tecnologias digitais. tões para a solução dos problemas
mais veiculadas cas das modalidades mais di- grupo • Uso da metodologia ativa baseada em inves- apresentados;
pela mídia. vulgadas pela mídia • Feiras de Co- tigação e em problemas; • da participação do aluno na exposição
• (Imprevisibilidade de resulta- nhecimento. • Uso da metodologia baseada em projetos. e da organização da prática para o
dos, grau de motivação relaci- Competências • Situações em que os alunos participem da grupo;
onado à dinâmica de pontua- Socioemocio- escolha de um esporte veiculado pela mídia • da participação do aluno nas ativida-
ção, potencial de espetáculo nais que necessite algum tipo de intervenção no des selecionadas;
televisivo etc.). espaço disponível e/ou materiais utilizados. • das relações estabelecidas entre as
• Pesquisa sobre as práticas (Exemplo: rúgbi com adaptação para jogo em atividades praticadas e a utilização das
pouco divulgadas pela mídia quadra e adaptação do material com utiliza- mesmas nos tempos livres na escola e
identificadas como de inte- ção de bolas diferenciadas; beisebol com sobre o potencial para a integração en-
resse do grupo. adaptação para jogo em quadra ou campo, tre meninos e meninas.
• Prática das atividades pesqui- construção de bases, adaptação de tacos e
sadas e identificação de possi- bolas etc.)
bilidade de utilização das mes- • Roda de conversa para reflexão sobre as mo-
mas nos tempos livres na es- dalidades mais divulgadas pela mídia, iden-
cola. tificando as características que as tornam de
• Prática das atividades pesqui- interesse do público.
sadas e reflexão sobre o

601
potencial para a integração • Trabalho de pesquisa em grupo sobre práti-
entre meninos e meninas. cas pouco divulgadas.
• Exposição da pesquisa, levantamento de hi-
póteses sobre a pequena presença na mídia
dessas modalidades e prática da atividade
organizada pelo grupo e mediada pelo pro-
fessor.
• Eleição de práticas a serem vivenciadas com
a construção de materiais e adaptação de
espaços.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas e
adaptadas, favorecendo a verbalização de
opiniões e sentimentos e o surgimento de
novas intervenções para melhor adequação
da prática ao grupo.
• Roda de conversa para refletir sobre a rela-
ção estabelecida entre as atividades pratica-
das e a possibilidade de utilização das mes-
mas nos tempos livres na escola e sobre o
potencial para a integração entre meninos e
meninas.
• Reconhecer-se • Conceito de ecologia (parte da • Reciclagem; • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
como elemento in- biologia que estuda as rela- forma de identificar seus saberes acerca do • do envolvimento na pesquisa sobre os
ções entre os seres vivos e o • Saúde; conteúdo em questão. temas propostos;
tegrante do ambi-
ente, adotando há- meio ambiente em que vive). • Meio ambiente; • Uso de metodologias ativas como: Rotação • da compreensão dos principais concei-
bitos saudáveis de • Ampliação do conceito de sa- • Conhecimento por estação( aprendizagem personalizada), tos relacionados com a saúde e a qua-
higiene, alimenta- úde e qualidade de vida. sobre o corpo; sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, lidade de vida;
ção e atividades • Identificação dos benefícios aprendizagem personalizada a partir do pro- • do registro dos hábitos pessoais relaci-
• Vida Saudável; jeto de vida, aprendizagem compartilhada,
corporais, relacio- das práticas corporais para a onados à saúde, higiene e qualidade
nando-os com os qualidade de vida; • Higiene; aprendizagem por tutoria. de vida;(regularidade dos registros, sis-
efeitos sobre a pró- • Valorização das práticas cor- • Pluralidade Cul- • Gamificação; tematização das informações, etc);
pria saúde e a me- porais para desenvolvimento tural; • Uso de tecnologias digitais. • de como o aluno participa e se envolve
lhoria da saúde co- do aluno nos campos da sa- • Alimentação • Uso da metodologia ativa baseada em inves- na busca do conhecimento, na apre-
letiva. úde. Saudável; tigação e em problemas; sentação, na reflexão e debate em
• Identificação dos efeitos dos • Uso da metodologia baseada em projetos. grupo;
hábitos de higiene, alimenta- • Identidade e • da participação nas atividades práticas
• Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro-
ção e atividades corporais Cultura local: seguidas de reflexão em busca de me-
fessor, em livros, revistas e internet sobre
Festas Juninas; lhores condições;
ecologia, qualidade de vida, vida ativa,

602
sobre a própria qualidade de • Dia do Desafio. alimentação saudável e fisiologia do exercí- • da adaptação e/ou escolha das ativi-
vida. cio (o professor pode fornecer referências bi- dades físicas em função dos melhores
• Reconhecimento da influência bliográficas e sites como subsídio para a horários e condições climáticas que po-
do ambiente, da cultura e da pesquisa inicial). tencializem o bem estar;
mídia sobre os hábitos de higi- • Situações em que os alunos possam avaliar • da evolução do conhecimento e esta-
ene, alimentação e atividades seus hábitos alimentares, de higiene e ativi- belecimento de relação entre atividade
corporais. dade física regular, como um diagnóstico da física e alimentação saudável;
• Pesquisa sobre hábitos de hi- situação atual. Exemplo: produção de um • das relações estabelecidas entre o pro-
giene, alimentação, hidrata- quadro individual registrando a alimentação, grama pessoal e os hábitos alimenta-
ção e atividades corporais e as práticas de atividade física, tempo de re- res e higiênicos para melhoria da qua-
seus efeitos sobre a qualidade pouso, de lazer, horários e regularidade, há- lidade de vida;
de vida. bitos de higiene etc. • da participação na elaboração e apre-
• Disponibilidade para comen- • Levantamento de dietas divulgadas pelas sentação dos conhecimentos obtidos
tar sobre o tema; mídias sociais, analisando se existem bases para a comunidade escolar.
• Disponibilidade para multipli- científicas para tais recomendações ou se
car, compartilhando com os são “modismos”, como por exemplo: dieta
demais alunos, os conheci- de verão, dieta da lua, dieta intermitente etc.
mentos adquiridos. (se possível, contar com a presença de um
• Disponibilidade para controlar profissional nutricionista).
as atividades corporais com • Roda de conversa em que os alunos possam
orientação do professor, apli- explicitar e analisar os registros sobre os pró-
cando conceitos de vida ativa prios hábitos alimentares, atividades volta-
e hábitos saudáveis. das à qualidade de vida e higiene, registra-
• Valorização do conhecimento das ao longo do tempo, relacionando-as aos
para a melhoria e manutenção conhecimentos científicos adquiridos.
da qualidade de vida. • Situações de prática de atividades físicas re-
lacionando-as com as condições ambientais
favoráveis para prática, como por exemplo,
horário, condição climática, sombra ou expo-
sição solar, alimentação anterior a prática,
necessidade de higiene após a prática etc.
• Roda de conversa sobre a adequação das
atividades às condições ambientais e ao ho-
rário.
• Pesquisa sobre as diferentes características
das atividades físicas e necessidades de re-
posição de nutrientes e hidratação relativas
a elas.

603
• Roda de conversa após a prática sobre a
adequação das atividades à alimentação,
antes e após o exercício, e às necessidades
de hidratação.
• Situações que favoreçam a percepção e a
análise das condições climáticas e a escolha
de atividades. Exemplo: atividades de muita
movimentação, de característica aeróbica,
em horários quentes de sol forte, associadas
à necessidade de proteção solar, hidratação.
Estabelecer comparações com horários
mais próximos ao nascer ou pôr do sol.
• Roda de conversa enfatizando a participa-
ção de cada aluno nas atividades com obje-
tivo de qualidade de vida realizadas em
grupo, estimulando as falas sobre como se
percebem e as sensações frente à diversi-
dade de práticas (de relaxamento e alonga-
mento, fortalecimento, atenção e concentra-
ção, aeróbicos e anaeróbicos etc.).
• Organização de eventos para a comunidade
em que possam ser apresentados os conhe-
cimentos pesquisados, refletidos e elabora-
dos com relação à atividade física, hábitos
alimentares e higiênicos e qualidade de vida.

604
43. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa sobre práticas de jo- • Histórico e as- • Roda de conversa com os alunos como • Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar gos e brincadeiras e os dife- pectos sociais forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, avaliando o
e desfrutar da plu- rentes contextos em que fo- relacionados conteúdo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
ralidade de mani- ram produzidas. aos jogos dra- • Uso de metodologias ativas como: Rotação mento e contribuiu com novos conheci-
festações de jogos máticos. por estação( aprendizagem personalizada), mentos trazidos para o grupo;
e brincadeiras do • Conceito de jogo e brincadeira. • Conceito de sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
Brasil e do mundo, Jogo e Brinca- aprendizagem personalizada a partir do pro- mente nas rodas de conversa, apre-
percebendo-as deira. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, sentando argumentos pertinentes ao
como recurso vali- • Identificação e comparação • Brincadeiras e aprendizagem por tutoria. tema proposto;
oso para a integra- das características do diferen- jogos da cultura • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
ção entre pessoas. tes tipos de jogos e brincadei- popular presen- • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
Relacionar a diver- ras. tes no contexto • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tindo opiniões sobre os diferentes con-
sidade de manifes- • Disponibilidade para vivenciar comunitário lo- tigação e em problemas; textos em que os esportes e outras prá-
tações da cultura de forma lúdica e criativa Jo- cal e regional. • Uso da metodologia baseada em projetos. ticas da cultura corporal são produzi-
corporal de seu am- gos e brincadeiras regatando • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- dos e valorizados, indicando uma am-
biente e de outros, e descobrindo valores no pra- fessor, em livros, revistas e internet sobre a pliação de conhecimento capaz de mi-
com o contexto em zer de brincar. origem histórica de determinados jogos e nimizar o preconceito;
que são produzidos • Escolha de um jogo ou brinca- brincadeiras e as variações existentes a de- • de como o aluno participa das ativida-
e valorizados. deira para desenvolvimento pender da região ou do país (o professor des: grau de compreensão da ativi-
dentro das possibilidades do pode fornecer referências bibliográficas e si- dade, das regras, contribuição com
grupo. tes como subsídio para a pesquisa inicial). propostas (adaptação de regras, espa-
• Disponibilidade para apresen- • Roda de conversa que envolva a apresenta- ços e materiais) que viabilizem a parti-
tar e explicar aos colegas o ção dos conceitos de jogo e brincadeira e cipação de todos, nível de satisfa-
que aprenderam e descobri- dos argumentos que os sustentam, relacio- ção/realização em participar etc.
ram sobre a modalidade esco- nado com a prática.
lhida, assim como para escu- • Situações de prática do jogo ou brincadeira
tar os colegas sobre o que des- escolhido, a partir de um contexto diferente,
cobriram e aprenderam. com grande número de variações sobre o es-
• Ampliação do repertório mo- paço, número de jogadores, variação de re-
tor. gras e material.

605
• Valorização de cada prática • Roda de conversa que envolva a apresenta-
como momento de convivên- ção das práticas de jogo e brincadeira de ou-
cia em grupo. tros contextos, explicitando sua importância
• Disponibilidade para manifes- cultural.
tar e ouvir manifestações de • Processo de apresentação, argumentação e
sentimentos, ideias e opini- votação. Os alunos deverão defender suas
ões, antes, durante e após as ideias sobre porque praticar esse ou aquele
atividades. jogo e brincadeira, de forma a ampliar o inte-
resse por novas práticas, e também argu-
mentar sobre os contextos em que essas
práticas são produzidas e inferir sobre os
porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam fruir e
praticar as atividades pesquisadas de forma
ressignificada, favorecendo a verbalização
de opiniões e sentimentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes
no grupo e as características de seus inte-
grantes favorecendo a participação e a inclu-
são de todos.
• Participar de ativi- • Disponibilidade para definir re- • Jogos cooperati- • Roda de conversa com os alunos como • Observação, registro e análise:
dades competitivas gras nos jogos e brincadeiras vos. forma de identificar seus saberes acerca do • de como o aluno procede adequando-
envolvendo jogos e como ajuste e regulação dos • Jogos competiti- conteúdo em questão. se ao contexto escolar nas diferentes
brincadeiras, cola- desafios da prática a diversi- vos. • Uso de metodologias ativas como: Rotação situações competitivas individuais e
borando efetiva- dade de habilidades presen- por estação( aprendizagem personalizada), coletivas;
mente na adapta- tes no grupo. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade de identifi-
ção das regras e na • Participação em jogos e brin- aprendizagem personalizada a partir do pro- car e analisar suas habilidades, utili-
elaboração de es- cadeiras que evidenciem habi- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, zando-as para contribuir com a apren-
tratégias a serem lidades e dificuldades e sua re- aprendizagem por tutoria. dizagem dos outros;
utilizadas, bus- lação com aspectos técnicos e • Gamificação; • da evolução na elaboração das regras
cando encaminhar táticos presentes no jogo. • Uso de tecnologias digitais. que atendam ao desenvolvimento das
os conflitos através • Resolução de problemas táti- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- habilidades individuais e coletivas;
do dialogo, cos e estratégicos, tigação e em problemas;

606
prescindindo da fi- comunicação e negociação de • Uso da metodologia baseada em projetos. • da evolução na resolução de situações
gura do árbitro. atitudes de maneira adequada • Situações práticas de jogos tradicionais com problema e conflitos envolvendo os as-
com os parceiros ou eventuais regras estabelecidas pelos próprios alunos pectos táticos, comunicação e negoci-
adversários. com mediação do professor. ação de atitudes entre jogadores da
• Roda de conversa enfatizando a participa- mesma equipe e com adversários;
ção de cada aluno na atividade realizada, es- • sobre as propostas do aluno de altera-
timulando as falas sobre a adequação ou ção nas regras dos esportes e jogos,
não das regras pré-estabelecidas às habili- explicitando objetivos e metas a serem
dades do grupo. atingidas;
• Situações de observação de modelos (cole- • sobre a evolução na capacidade de
gas, gravação de jogos tradicionais da televi- identificar e analisar nos jogos elemen-
são, vídeos no Youtube etc.) em relação a as- tos a serem modificados a fim de atin-
pectos técnicos e táticos, com o objetivo de gir os objetivos desejáveis;
tornar a prática mais prazerosa, analisando • sobre a evolução na capacidade de
tanto as condições e ações que conduziram identificar e analisar em si e nos cole-
ao êxito quanto àquelas onde o êxito não é gas as necessidades de evolução téc-
obtido. nicas (gestos e fundamentos) relacio-
• Situações de jogo em que se estabeleçam nados à evolução da tática (estratégias
momentos (pausa, tempo) para refletir (cada de ataque e defesa);
equipe separadamente) sobre o que estão • sobre a relação que o aluno estabelece
fazendo, como estão agindo, que caracterís- entre características individuais, posi-
tica o jogo está adquirindo (construtiva, mo- ções dos jogadores e os sistemas táti-
tivante, desmotivante, agressiva etc.) e o cos;
que é necessário mudar para atingir o obje- • sobre a evolução coletiva na resolução
tivo estabelecido pelo grupo. de conflitos a partir do diálogo, prescin-
• Roda de conversa após o jogo em que os alu- dindo da intervenção externa do árbitro
nos possam relatar o que perceberam da ou professor.
atuação uns dos outros em situação de jogo,
enfatizando os aspectos técnicos relativos
aos fundamentos e os aspectos táticos rela-
cionados às estratégias combinadas.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Brincadeiras e • Roda de conversa com os alunos como • Observação, registro e análise:
uso das práticas de tre meninos e meninas nas jogos da cultura forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, do quanto o
jogos e brincadei- práticas de jogos e brincadei- popular presen- conteúdo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
ras como recurso ras desenvolvidas. tes no contexto • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
para integração en- • Identificação de jogos e brin- comunitário lo- por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
tre as pessoas, va- cadeiras que promovem a in- cal e regional. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
lorizando-as como tegração entre meninos e me- aprendizagem personalizada a partir do mente nas rodas de conversa,
ninas.

607
meios para ampliar • Conceitos de: integração, dis- • Brincadeiras e projeto de vida, aprendizagem comparti- apresentando argumentos pertinentes
a convivência na di- criminação e preconceito. jogos de matri- lhada, aprendizagem por tutoria. ao tema proposto;
versidade e para re- • Identificação e comparação zes indígena e • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
dução do precon- das características dos jogos e africana. • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
ceito. brincadeiras que mais inte- • Jogos cooperati- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tindo opiniões sobre os diferentes con-
gram meninos e meninas. vos. tigação e em problemas; textos onde identifica a discriminação
• Disponibilidade para a prática • Uso da metodologia baseada em projetos. e o preconceito com relação a meninos
de alguns dos jogos e brinca- • Roda de conversa, levantando os jogos e e meninas;
deiras apontados pelo grupo brincadeiras que mais integram meninos e • de como o aluno participa das ativida-
como mais integradores de meninas com estímulo para a argumenta- des: grau de compreensão da ativi-
meninos e meninas. ção. dade, de envolvimento com o processo
• Ampliação de recursos (con- • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- de pesquisa, da contribuição nos mo-
ceituais, motores, táticos, téc- fessor, sobre os conceitos de integração, dis- mentos de práticas, da contribuição
nicos) para obter eficiência e criminação e preconceito e momento para com propostas de adaptação de re-
satisfação. conversa sobre o entendimento dos alunos a gras, espaços e materiais, ritmos que
• Disponibilidade para falar, ou- respeito do tema. viabilizem a participação de todos, e do
vir, debater e refletir com os • Processo de escolha de algumas dessas grau de satisfação que demonstra ao
colegas sobre a diversidade e brincadeiras e jogos levando em considera- participar.
a convivência através das dife- ção as características identificadas e compa-
rentes práticas. radas das práticas que favorecem a integra-
ção entre meninos e meninas.
• Reflexão após a prática sobre os momentos
de integração, discriminação e preconceito,
quando houver, relacionado com os concei-
tos pesquisados.
• Processo de escolha de um entre os jogos e
brincadeiras levantados pelo grupo como po-
tencialmente favorável à integração entre
meninos e meninas, com elaboração de um
cronograma para desenvolvimento e apro-
fundamento, sugerindo adaptações a prá-
tica, de acordo com as características dos
grupos.
• Vivência da prática escolhida com objetivos
de ampliação do repertório motor e gestual
dos alunos, considerando as diferenças indi-
viduais e as diferenças sexuais (mudanças
hormonais com aumento da força nos meni-
nos, etc.).
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de

608
sentimentos e dificuldades e favorecendo o
estabelecimento de metas individuais e co-
letivas.

44. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 8º ANO


OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
da disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valori- • Pesquisa na comunidade so- • Esporte Competi- • Roda de conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
zar, apreciar, res- bre práticas da cultura corpo- tivo. de identificar seus saberes acerca do conte- • da pesquisa realizada, avaliando o
peitar e desfrutar ral relacionadas ao esporte údo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
da pluralidade de competitivo. mento e contribuiu com novos conhe-
• Uso de metodologias ativas como: Rotação cimentos trazidos para o grupo;
manifestações por estação( aprendizagem personalizada),
esportivas do Bra- • Conceito de: esporte educa- • Esporte Educacio- • de como o aluno se expressa oral-
cional, esporte de participa- nal, participação e sala de aula invertida, aprendizagem híbrida,
sil e do mundo, mente nas rodas de conversa, apre-
ção e esporte de rendimento. rendimento. aprendizagem personalizada a partir do pro-
percebendo-as sentando argumentos pertinentes ao
jeto de vida, aprendizagem compartilhada,
como recurso vali- tema proposto;
• Identificação e comparação • Diferença de Es- aprendizagem por tutoria.
oso para a inte- das características do es- porte de rendi- • de como o aluno se expressa oral-
• Gamificação;
gração entre pes- porte profissional (alto rendi- mento e escolar. mente nas rodas de conversa, emi-
• Uso de tecnologias digitais. tindo opiniões sobre os diferentes con-
soas. Relacionar mento) e escolar (educacio-
a diversidade de • Uso da metodologia ativa baseada em inves- textos em que os esportes e outras
nal). tigação e em problemas;
manifestações da práticas da cultura corporal são produ-
cultura corporal • Identificação dos elementos • Esporte de rede/ Uso da metodologia baseada em projetos. zidos e valorizados, indicando uma
de seu ambiente técnicos ou técnico-táticos parede • Pesquisa em locais de prática esportiva com- ampliação de conhecimento capaz de
e de outros, com individuais, combinações tá- petitiva na região (clubes, academias) e entre- minimizar o preconceito;
• Esportes de inva- vista com atleta profissional ou amador e/ou
o contexto em ticas, sistemas de jogo e re- são ou Territorial. • de como o aluno participa das ativida-
que são produzi- gras das modalidades espor- professores da área de Educação Física. des: grau de compreensão da ativi-
dos e valorizados. tivas praticadas. • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- dade, das regras, contribuição com
• Escolha de um esporte para fessor, em livros, revistas e internet sobre os propostas (adaptação de regras, espa-
aperfeiçoamento dentro das temas em estudo (o professor pode fornecer ços e materiais) que viabilizem a parti-
possibilidades do grupo. referências bibliográficas e sites como subsí- cipação de todos, nível de satisfa-
dio para a pesquisa inicial). ção/realização em participar etc.
• Ampliação de recursos (con-
ceituais, motores, táticos, • Convite a um atleta profissional ou amador ou
ainda um professor da área de Educação Fí-
sica à escola, para participar de uma

609
técnicos) para obter eficiên- entrevista com roteiro elaborado a partir dos
cia e satisfação. interesses dos alunos.
• Pesquisa sobre práticas es- • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
portivas e os diferentes con- e sons) da entrevista como material de apoio
textos em que foram produzi- para comparar, refletir e discutir o esporte de
das. alto rendimento, o esporte educacional e o es-
• Disponibilidade para apre- porte de participação.
sentar e explicar aos colegas • Roda de conversa que envolva a apresenta-
o que aprenderam e desco- ção dos conceitos de esporte profissional (es-
briram sobre a modalidade porte de alto rendimento) e esporte escolar
escolhida, assim como para (esporte educacional), esporte como lazer
escutar os colegas sobre o (esporte de participação) e dos argumentos
que descobriram e aprende- que os sustentam.
ram. • Situações de prática do esporte escolhido
• Ampliação do repertório mo- com grande número de variações técnicas e
tor. táticas, de sistema de jogo, sobre o espaço,
• Valorização de cada prática número de jogadores, variação de regras e
como momento de convivên- material para que os alunos observem e iden-
cia em grupo. tifiquem tais elementos. Por exemplo: no bas-
quete, ao formar as equipes, definir que cada
• Disponibilidade para mani- uma seja responsável por observar um ele-
festar e ouvir manifestações mento específico durante a realização da par-
de sentimentos, ideias e opi- tida das outras equipes. Qual o sistema de de-
niões, antes, durante e após fesa escolhido pela equipe A? Qual funda-
as atividades. mento técnico a equipe B teve melhor desem-
penho? Qual sistema de ataque da equipe
C?A equipe D joga coletivamente ou a partici-
pação fica concentrada nos alunos mais habi-
lidosos?
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção das práticas da cultura corporal que não
são frequentes na mídia: esportes coletivos
ou individuais, característicos de outras regi-
ões. Atividades com materiais diferenciados
como skate, patins, bicicleta. Adaptação de
esportes como hóquei na grama, tênis, golfe.
Esportes muito antigos ou contemporâneos.

610
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre porque praticar essa ou aquela
modalidade esportiva, de forma a ampliar o
interesse por novas práticas, e também argu-
mentar sobre os contextos em que essas prá-
ticas são produzidas e inferir sobre os por-
quês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam fruir e
praticar as atividades pesquisadas, favore-
cendo a verbalização de opiniões e sentimen-
tos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adapta-
ções para a vivência na escola. Os alunos, me-
diados pelo professor, deverão considerar a
diversidade de habilidades presentes no
grupo e as características de seus integrantes
favorecendo a participação e a inclusão de to-
dos.
• Participar de ativi- • Participação em esportes • Esportes de inva- • Roda de conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
dades competiti- competitivos individuais e co- são ou territorial. de identificar seus saberes acerca do conte- • de como o aluno procede, adequando-
vas envolvendo letivos, adequando sua atua- údo em questão. se ao contexto escolar nas diferentes
esportes, partici- ção ao contexto escolar • Uso de metodologias ativas como: Rotação situações competitivas individuais e
pando efetiva- usando habilidades técnico- por estação( aprendizagem personalizada), coletivas;
mente na adapta- táticas básicas. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade de identifi-
ção das regras e • Formulação e utilização de aprendizagem personalizada a partir do pro- car e analisar suas habilidades, utili-
na elaboração de estratégias para resolução jeto de vida, aprendizagem compartilhada, zando-as para contribuir com a apren-
estratégias a se- de problemas táticos e estra- aprendizagem por tutoria. dizagem dos outros;
rem utilizadas, tégicos, comunicação e nego- • Gamificação; • da evolução na elaboração das regras
buscando enca- ciação de atitudes de ma- que atendam ao desenvolvimento das
• Uso de tecnologias digitais.
minhar os confli- neira adequada com os par- habilidades individuais e coletivas;
tos através do di- • Uso da metodologia ativa baseada em inves-
ceiros ou eventuais adversá- tigação e em problemas; • da evolução na resolução de situa-
álogo, prescin- rios. Uso da metodologia baseada em projetos. ções-problema e conflitos envolvendo
dindo da figura do
• Participação em esportes os aspectos táticos, comunicação e
árbitro.
que evidenciem habilidades negociação de atitudes entre

611
e dificuldades e sua relação • Situações práticas de esportes tradicionais jogadores da mesma equipe e com ad-
com aspectos técnicos e táti- com regras estabelecidas por um código ou versários;
cos presentes no jogo, res- regulamento oficial. • sobre as propostas do aluno de altera-
peitando as regras. • Roda de conversa, enfatizando a participação ção nas regras dos esportes e jogos,
• Análise da prática de espor- de cada aluno na atividade realizada, estimu- explicitando objetivos e metas a se-
tes, identificando as estraté- lando as falas sobre a adequação ou não das rem atingidas;
gias de ataque e defesa. regras pré-estabelecidas às habilidades do • sobre a evolução na capacidade de
grupo. identificar e analisar nos jogos ele-
• Disponibilidade para expres-
mentos a serem modificados a fim de
sar, no grupo, suas ideias • Situações de análise e reflexão sobre índices atingir os objetivos desejáveis;
quanto às estratégias de ata- e recordes nos esportes individuais (atle-
• sobre a evolução na capacidade de
que e defesa, considerando tismo: arremesso, saltos em extensão e al-
identificar e analisar em si e nos cole-
as características individuais tura, velocidade, resistência etc.) estabele-
gas as necessidades de evolução téc-
que compõem o grupo. cendo relação com índices e recordes na es-
nicas (gestos e fundamentos) relacio-
• Disponibilidade para comen- cola.
nados à evolução da tática (estraté-
tar e debater as estratégias • Situações de observação de modelos (cole- gias de ataque e defesa);
criadas para o grupo ou em gas, gravação de eventos esportivos da televi- • sobre a relação que o aluno estabe-
grupo, após sua aplicação. são, vídeos no Youtube etc.) em relação a as- lece entre características individuais,
• Disponibilidade para experi- pectos técnicos e táticos, analisando tanto as posições dos jogadores e os sistemas
mentar diferentes papéis na condições e ações que conduziram ao êxito táticos;
prática do esporte* e refletir quanto àquelas onde o êxito não é obtido. • sobre a evolução coletiva na resolução
sobre os significados da vitó- • Situações de jogo em que estabeleçam mo- de conflitos a partir do diálogo, pres-
ria e da derrota presentes mentos (pausa, tempo) para refletir entre as cindindo da intervenção externa do ár-
nos esportes, relacionando equipes sobre o que estão fazendo, como es- bitro ou professor.
com as estratégias utiliza- tão agindo, que característica o jogo está ad-
das, valorizando o trabalho quirindo (construtiva, motivante, desmoti-
coletivo e o protagonismo. vante, agressiva etc.) e o que é necessário
mudar para atingir o desejável e permitir que
todos os alunos possam protagonizar um ou
outro momento da prática.
• Roda de conversa após o jogo em que os alu-
nos possam relatar o que perceberam da atu-
ação uns dos outros em situação de jogo, en-
fatizando o trabalho coletivo, os aspectos téc-
nicos relativos aos fundamentos e os aspec-
tos táticos relacionados às estratégias combi-
nadas.
• Situações de análise do basquete e do vôlei
(por serem mais complexos e/ou

612
desconhecidos quanto aos gestos e estraté-
gias) destacando os principais fundamentos
envolvidos, bem como as estratégias de ata-
que e defesa básicas utilizadas.
• Criação de pequenos jogos de exercício2 que
favoreçam a aprendizagem e o desenvolvi-
mento na modalidade. Exemplo: no basquete,
para trabalhar passe, drible, marcação e arre-
messo, pode-se propor o jogo 3x3 e uma
cesta. O destaque pode ser para as ações
como o corta-luz e as situações de falta de
ataque ou de defesa, nessa modalidade que
legisla com mais rigor, enfatizando o espaço
individual do jogador dentro do coletivo.
• Situações de vivência de jogos e esportes
com possibilidade de elaboração de estraté-
gias de ataque e defesa, favorecendo a com-
preensão das diferentes funções de cada jo-
gador e das características de cada posição
no sistema tático. Exemplo: em um jogo de fu-
tsal, alternar as posições dos jogadores para
que passem por todas (as posições) ao longo
da partida (goleiro, fixo, alas, pivô), refletir e
relacionar cada posição com as característi-
cas de cada jogador naquela função, estimu-
lando o protagonismo em todos os alunos
(principais ações, domínio de fundamentos,
tipo físico, aspectos emocionais etc.).
• Situações em que os alunos tenham que opi-
nar sobre situações concretas vivenciadas
durante os jogos e esportes, estimulando que
reflitam sobre o grau de dificuldade encon-
trado durante a prática para diferentes joga-
dores dentro do mesmo grupo, favorecendo a
inclusão de todos a partir da alteração de al-
gumas regras, tendo como referência o jogo
ou esporte original. Exemplo: a partir de

613
dificuldades apresentadas na vivência do vô-
lei, dando sequência ao trabalho em mini-
quadras, pode-se trabalhar em quartetos em
que, em cada um dos espaços adaptados
para jogar, as regras sejam específicas ao de-
safio dos jogadores. Em todas as quadras, a
primeira recepção deve ser com manchete,
porém em cada quadra também há um joga-
dor (menos habilidoso) que poderá segurar
uma vez a bola, desta forma poderá corrigir
uma recepção mal executada, uma vez que
usará do “privilégio” de poder segurá-la. Na
mesma variação, estimulando o aluno com
mais dificuldade a não segurar sempre, esta-
belece-se que um ponto marcado sem segu-
rar vale mais.
• Observação:
É importante considerar que as variações en-
tre as quadras permitirão incluir diferentes
alunos (menos habilidosos) como parte da es-
tratégia de jogo, passando a ser uma vanta-
gem ter esse aluno na equipe, invertendo a
lógica do esporte competitivo que exclui os
menos habilidosos. Da mesma forma, tam-
bém é importante explicitar que estabelecer
diferentes patamares e metas para a evolu-
ção desses alunos dentro do grupo será uma
consequência dessa prática, uma vez que a
habilidade deverá evoluir progressivamente
impactando a alteração das regras.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre situações concretas de vi-
tória e derrota vivenciadas durante os jogos e
esportes, estimulando que reflitam sobre as
estratégias utilizadas
• Aprofundar o co- • Participação em modalida- • Avaliação Postural. Observação registro e análise:
nhecimento sobre des esportivas individuais e • da qualidade da pesquisa sobre o
• Vícios Posturais tema proposto (adequação ao tema,
os limites e coletivas, adotando uma

614
possibilidades do atitude de pesquisa pessoal • Classificação entre • Roda de conversa com os alunos como forma qualidade/fidedignidade das fontes
próprio corpo em a respeito dos limites e possi- certo e errado, nas de identificar seus saberes acerca do conte- pesquisadas, número de fontes pes-
práticas esporti- bilidades do próprio corpo. atividades realiza- údo em questão. quisadas, etc);
vas, relacionar o das no dia-a-dia. • da relação entre a avaliação inicial
desenvolvimento • Uso de metodologias ativas como: Rotação (testes como meio de diagnóstico) e
• Escoliose, lordose por estação( aprendizagem personalizada),
das capacidades e cifose. as atividades para o desenvolvimento;
físicas e habilida- sala de aula invertida, aprendizagem híbrida,
• do trabalho com as fichas de acompa-
des motoras en- • Conhecimento sobre testes • Teste de Resistên- aprendizagem personalizada a partir do pro-
nhamento do processo, verificando a
volvidas com o co- de avaliação de capacidades cia. jeto de vida, aprendizagem compartilhada,
organização e a continuidade;
nhecimento cien- físicas. aprendizagem por tutoria.
• de como o aluno participa e se envolve
tífico básico sobre • Gamificação;
nas atividades, em direção aos seus
treinamento e fisi- • Conhecimento dos princípios • Princípios Básicos • Uso de tecnologias digitais. objetivos – com maior ou menor auto-
ologia do exercí- básicos do treinamento e da da fisiologia do • Uso da metodologia ativa baseada em inves- nomia;
cio, de forma a fisiologia do exercício inclu- exercício. tigação e em problemas;
indo os conceitos de volume • da autonomia do aluno na elaboração
poder controlar Uso da metodologia baseada em projetos. e execução dos programas pessoais;
as práticas espor- e intensidade. • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- • da evolução da consciência corporal
tivas com autono- • Disponibilidade para contro- fessor, em livros, revistas e internet sobre tes- na correção de gestos e posturas;
mia e valorizá-las lar as atividades corporais re- tes de avaliação física (o professor pode for-
• das relações estabelecidas entre o
como recurso lativas às práticas esportivas necer referências bibliográficas e sites como
programa pessoal e as capacidades fí-
para melhoria de com autonomia. subsídio para a pesquisa inicial).
sicas e/ou habilidades motoras a se-
suas aptidões físi- • Situações em que os alunos possam avaliar
• Valorização do conhecimento • Efeitos que a ativi- rem desenvolvidas;
cas. seus limites e possibilidades entendendo
para a melhoria e manuten- dade física exerce • sobre as fichas, verificando a evolução
ção de suas aptidões físicas. sobre o organismo essa avaliação como um diagnóstico da situ- da aprendizagem e o estabelecimento
e a saúde ação atual. Exemplo: avaliação em um teste de novas metas.
de resistência.
• Disponibilidade para aplicar • Lesões: Tipos de • Confecção de uma ficha de acompanhamento
os conceitos relacionados à lesões; contusões, da evolução das capacidades e/ou habilida-
repetição e à qualidade do torções, fraturas, des que serão trabalhadas.
movimento na aprendizagem outros tratamen-
do gesto esportivo. tos. • Situações de prática de atividades relaciona-
das às capacidades/habilidades que serão
trabalhadas.
• Rodas de conversa sobre a adequação das
atividades aos objetivos propostos.
• Atividade prática dos esportes escolhidos pe-
los alunos, com mediação do professor, para
atingir determinados objetivos e metas no se-
mestre.

615
• Situações que favoreçam a percepção e a
análise de gestos automatizados e aspectos
posturais com objetivo de favorecer a melho-
ria da eficiência, satisfação e bem-estar.
Exemplo: situações de análise de um gesto
em que o posicionamento do corpo não con-
tribua com a eficiência do movimento, ou
seja, prejudicial à saúde, favorecendo lesões.
• Roda de conversa enfatizando a participação
de cada aluno na atividade realizada, estimu-
lando as falas sobre como se percebem na
atividade e a participação do grupo.
• Situações para refletir sobre a prática, envol-
vendo as habilidades, gestos específicos e ca-
pacidades físicas em relação aos objetivos e
metas pessoais, considerando o envolvi-
mento e a persistência.
• Elaboração de uma ficha individual com os as-
pectos determinantes na evolução do jogo le-
vantados individualmente ou em pequenos
grupos. Exemplo:
• no basquete – evolução dos gestos automati-
zados:
• drible – na situação de jogo, favorecendo o
desenvolvimento da tática;
• arremesso– número de acertos em situação
de jogo, relacionado aos posicionamentos tá-
ticos de ataque e rebote.
• no vôlei – evolução no domínio dos funda-
mentos:
• manchete – recepção e continuidade da bola
em jogo;
• toque – número de acertos em situação de
jogo e continuidade na estratégia de ataque;
• saque – número de acertos direcionados in-
tencionalmente a diferentes pontos da qua-
dra adversária.

616
• Prática de jogos e jogos de exercício que utili-
zem as habilidades presentes nas fichas, re-
lacionando o volume de prática (número de
repetições) com a aprendizagem e aperfeiço-
amento das habilidades motoras e das capa-
cidades físicas.
• Elaboração, por parte do aluno, porém medi-
ada pelo professor, de pequenas rotinas de
exercício, considerando as capacidades físi-
cas.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Os impactos dos • Roda de conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas tre meninos e meninas nas padrões de beleza de identificar seus saberes acerca do conte- • da pesquisa realizada, do quanto o
dos esportes práticas esportivas desenvol- na estética e sua údo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
como recurso vidas. influência nas prá- • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
para integração • Conceitos de: integração, dis- ticas físicas. por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
entre as pessoas, criminação e preconceito. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
valorizando-as aprendizagem personalizada a partir do pro- mente nas rodas de conversa, apre-
como meios para • Identificação de modalida-
des esportivas que promo- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, sentando argumentos pertinentes ao
ampliar a convi- aprendizagem por tutoria. tema proposto;
vência na diversi- vam a integração de meninos
e meninas. • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
dade e para redu- mente nas rodas de conversa, emi-
• Uso de tecnologias digitais.
zir o preconceito. • Identificação e comparação • Esportes de inva- tindo opiniões sobre os diferentes con-
• Uso da metodologia ativa baseada em inves-
das características dos es- são ou Territorial. tigação e em problemas; textos, sendo possível identificar a dis-
portes que mais integram (futebol, futsal, Uso da metodologia baseada em projetos. criminação e o preconceito com rela-
meninos e meninas. basquetebol, han- • Roda de conversa levantando os jogos e ativi- ção a meninos e meninas;
• Escolha de um esporte para debol, tapembol, dades que mais integram meninos e meninas • de como o aluno participa das ativida-
aperfeiçoamento conside- corfebol, tchouk- com estímulo para a argumentação. des: grau de compreensão da ativi-
rando as características do ball, rugby, rugby- dade, de envolvimento com o pro-
sevens, hóquei so- • Processo de escolha de algumas dessas ativi-
grupo. cesso de pesquisa, da contribuição
bre a grama, fris- dades e jogos com reflexão após a prática so-
nos momentos de práticas, da contri-
• Ampliação de recursos (con- bee, netball dentre bre os resultados relativos à integração de
buição com propostas de adaptação
ceituais, motores, táticos, outros). meninos e meninas.
de regras, espaços e materiais, ritmos
técnicos) para obter eficiên- • Roda de conversa abordando esportes já pra- que viabilizem a participação de to-
cia e satisfação. ticados pelo grupo que tenham potencial para dos, e do grau de satisfação que de-
• Disponibilidade para conhe- • Condicionamento integrar meninos e meninas com estímulo monstra ao participar.
cer a relação existente entre Físico: Meta- para que falem sobre seus sentimentos em
alimentação, hidratação e bolismo, relação a essas práticas.
atividades físicas para a

617
promoção da saúde e quali- condicionamento e • Processo de escolha de uma entre as modali-
dade de vida. frequência cardí- dades esportivas levantadas pelo grupo como
aca. potencialmente favorável à integração entre
• Alimentação Sau- meninos e meninas, elaboração de um crono-
dável: Distúrbios grama para desenvolvimento e aprofunda-
alimentares; ano- mento.
rexia nervosa, e • Roda de conversa após as práticas para ava-
compulsão alimen- liar a vivência no que se refere à integração
tar. de meninos e meninas, bem como para discu-
• Atividade Física e tir quaisquer atitudes discriminatórias que
Saúde: Hiperten- eventualmente venham a acontecer durante
são, diabetes e co- as atividades.
lesterol. • Vivência da modalidade escolhida com objeti-
vos de ampliação do repertório motor e ges-
• Disponibilidade para conhe- • Esporte de inva- tual dos alunos, considerando as diferenças
cer e praticar alguns desses são. individuais e as diferenças sexuais (mudan-
esportes. ças hormonais com aumento da força nos me-
• Disponibilidade para falar, ninos, etc).
ouvir, debater e refletir com • Roda de conversa para reflexão após essas
os colegas sobre a diversi- práticas, estimulando a expressão de senti-
dade e a convivência por mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
meio das diferentes práticas. belecimento de metas individuais e coletivas.
• Ampliação do repertório mo- • Roda de conversa para reflexão após essas
tor e valorização de cada prá- práticas, estimulando a expressão de senti-
tica como momento de convi- mentos e dificuldades, favorecendo o estabe-
vência em grupo. lecimento de metas individuais e coletivas.
• Disponibilidade para mani- • Roda de conversa que envolva a apresenta-
festar e ouvir manifestações ção dos conceitos de integração, discrimina-
de sentimentos, ideias e opi- ção e preconceito, com o objetivo de identi-
niões, antes, durante e após ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
as atividades. fora da escola.

618
45. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa na comunidade so- • História da Gi- • Roda de conversa com os alunos como • Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar bre práticas ginásticas relacio- nástica: método forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, avaliando o
e desfrutar da plu- nadas ao esporte competitivo. sueco, francês, conteúdo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
ralidade de mani- • Pesquisa sobre práticas de gi- calistênico e gi- • Uso de metodologias ativas como: Rotação mento e contribuiu com novos conheci-
festações da ginás- násticas e os diferentes con- nástico e ginás- por estação( aprendizagem personalizada), mentos trazidos para o grupo;
tica do Brasil e do textos em que foram produzi- tica na atuali- sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
mundo, perce- das. dade. aprendizagem personalizada a partir do pro- mente nas rodas de conversa apresen-
bendo-as como re- • Identificação das diferenças e • Ginástica de jeto de vida, aprendizagem compartilhada, tando argumentos pertinentes ao tema
curso valioso para a semelhanças entre os diferen- Competição. aprendizagem por tutoria. proposto;
integração entre tes tipos de ginástica e discus- • Dimensões da • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
pessoas. Relacio- são de como a prática de cada Ginástica: Com- • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
nar a diversidade uma dessas manifestações petição, de- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tindo opiniões sobre os diferentes con-
de manifestações pode contribuir para a melho- monstração e tigação e em problemas; textos em que os esportes e outras prá-
da cultura corporal ria das condições de vida, sa- relacionada à • Uso da metodologia baseada em projetos. ticas da cultura corporal são produzi-
de seu ambiente e úde, bem-estar e cuidado con- saúde. • Pesquisa em locais de prática de ginásticas dos e valorizados, indicando uma am-
de outros, com o sigo mesmo. competitivas na região (clubes, academias) pliação de conhecimento capaz de mi-
contexto em que • Disponibilidade para conhecer e entrevista com atleta profissional ou ama- nimizar o preconceito;
são produzidos e práticas diferenciadas, perce- dor e/ou professores da área de Educação • de como o aluno participa das ativida-
valorizados. bendo-as como ampliação das Física. des: grau de compreensão da ativi-
possibilidades para os mo- • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- dade, das regras, contribuição com
mentos de lazer. fessor, em livros, revistas e internet sobre as propostas (adaptação de regras, espa-
• Disponibilidade para apresen- características das ginásticas e seu poten- ços e materiais) que viabilizem a parti-
tar e explicar aos colegas o cial para desenvolver a qualidade de vida (o cipação de todos, nível de satisfa-
que aprenderam e descobri- professor pode fornecer referências biblio- ção/realização em participar etc.
ram sobre a modalidade esco- gráficas e sites como subsídio para a pes-
lhida, assim como para escu- quisa inicial).
tar os colegas sobre o que des- • Convite a um atleta profissional ou amador
cobriram e aprenderam. ou ainda um professor da área de Educação
• Ampliação do repertório mo- Física à escola, para participar de uma
tor.

619
• Valorização de cada prática entrevista com roteiro elaborado a partir dos
como momento de convivên- interesses dos alunos.
cia em grupo. • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
• Disponibilidade para manifes- e sons) da entrevista como material de apoio
tar e ouvir manifestações de para comparar, refletir e discutir o esporte
sentimentos, ideias e opini- de alto rendimento, o esporte educacional e
ões, antes, durante e após as o esporte de participação.
atividades. • Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de esporte profissional
(esporte de alto rendimento) e esporte esco-
lar (esporte educacional), esporte como la-
zer (esporte de participação) e dos argumen-
tos que os sustentam.
• Situações de prática da ginástica escolhida
com grande número de variações sobre o es-
paço, número de jogadores, variação de re-
gras e material.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção das práticas de ginástica que não são
frequentes na mídia.
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre porque praticar essa ou aquela
modalidade ginástica, de forma a ampliar o
interesse por novas práticas e também argu-
mentar sobre os contextos em que essas
práticas são produzidas e inferir sobre os
porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes

620
no grupo e as características de seus inte-
grantes, favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.
• Perceber as possi- • Experimentação e fruição em • Ginástica de • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
bilidades de desen- atividades ginásticas competi- conscientização forma de identificar seus saberes acerca do • de como o aluno procede nas diferen-
volvimento das ca- tivas individuais e coletivas, corporal. conteúdo em questão. tes práticas da cultura corporal; se
pacidades físicas e identificando as exigências • Ginástica Aeró- • Uso de metodologias ativas como: Rotação atua ativamente, consegue participar
habilidades moto- corporais e adequando sua bica: Sequên- por estação( aprendizagem personalizada), das atividades com o grupo, nível de
ras nas ginásticas, atuação ao contexto escolar. cias coreográfi- sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, satisfação em colaborar, envolve-se
considerando seus • Participação em diferentes cas e modalida- aprendizagem personalizada a partir do pro- com as propostas, etc.;
próprios limites e manifestações ginásticas evi- des. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, • da evolução na capacidade de compa-
possibilidades, de denciando as capacidades físi- aprendizagem por tutoria. rar e identificar suas habilidades e difi-
forma a poder esta- cas e habilidades motoras en- • Gamificação; culdades durante a prática e estabele-
belecer metas com volvidas. • Uso de tecnologias digitais. cer metas;
maior autonomia, • Disponibilidade para refletir • Uso da metodologia ativa baseada em inves- • das propostas do aluno na construção
valorizando o co- sobre o próprio desempenho e tigação e em problemas; coletiva;
nhecimento para o dos demais. • Uso da metodologia baseada em projetos. • da evolução do aluno com relação à
desenvolvimento • Criação, adaptação e partici- • Situações de vivência de diferentes manifes- percepção da diversidade e adequação
pessoal. pação em atividades ginásti- tações ginásticas (ginástica para condiciona- das práticas ao grupo;
cas, individuais e coletivas, en- mento físico, circuitos aeróbicos, circuitos • da compreensão dos conceitos de ca-
fatizando diferentes capacida- com trabalho de força, ginástica artística, cir- pacidades físicas e habilidades moto-
des e habilidades. cense etc.), evidenciando as capacidades fí- ras relacionados às manifestações gi-
• Disponibilidade para definir sicas e habilidades motoras envolvidas. násticas desenvolvidas;
metas pessoais como forma • Roda de conversa sobre facilidades e dificul- • da evolução da capacidade de registrar
de ajustar e regular os desa- dades com relação aos movimentos ginásti- o desenvolvimento nas fichas, anali-
fios da prática. cos, envolvendo diferentes habilidades e ca- sando o trabalho realizado.
• Adequação da prática de gi- pacidades.
násticas coletivas ao grupo, fa- • Situações de observação de modelos (vídeos
vorecendo a participação de de olimpíadas, apresentações de circo, com-
todos e considerando a diver- petições de ginástica de academia, ginásti-
sidade de capacidades físicas cas orientais etc.), ampliando a visão sobre
e habilidades motoras presen- possibilidades dentro desse universo ges-
tes no grupo. tual [Vídeo sobre essas práticas podem ser
• Disponibilidade para refletir facilmente encontrados no www.you-
sobre os efeitos e benefícios tube.com].
das diferentes práticas, relaci- • Situações de criação, adaptação/recriação a
onando suas características realidade da escola e participação em ativi-
pessoais e necessidades às dades ginásticas, partindo dos modelos

621
capacidades e habilidades en- observados e relacionados às habilidades e
volvidas. capacidades que desenvolvem.
• Construção de instrumentos (fichas de con-
trole) apontando metas pessoais e desafios
a serem alcançados.
• Eleição de uma das práticas para uma cons-
trução coletiva (uma apresentação de circo,
uma coreografia ginástica etc.), conside-
rando a diversidade de capacidades físicas e
habilidades motoras presentes no grupo.
• Observação:
• Nessa proposta, trata-se de oferecer oportu-
nidades para que os alunos possam se inse-
rir no trabalho coletivo a partir das suas ca-
pacidades e habilidades. No entanto, essas
escolhas são fruto de uma auto avaliação e
reflexão permanente sobre como evoluir e li-
dar positivamente com as dificuldades.
• Roda de conversa enfatizando como os alu-
nos perceberam os efeitos das diferentes
práticas, relacionando suas características
pessoais e necessidades às capacidades fí-
sicas e habilidades motoras trabalhadas.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Calistenia. • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
uso das práticas de tre meninos e meninas nas • Ginástica Locali- forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, do quanto o
ginástica como re- práticas de ginástica desen- zada. conteúdo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
curso para integra- volvidas. • Ginástica para • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
ção entre as pes- • Identificação de modalidades todos. por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
soas, valorizando- de ginástica que promovem a sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
as como meios integração entre meninos e aprendizagem personalizada a partir do pro- mente nas rodas de conversa, apresen-
para ampliar a con- meninas. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, tando argumentos pertinentes ao tema
vivência na diversi- • Conceitos de: integração, dis- aprendizagem por tutoria. proposto;
dade e para reduzir criminação e preconceito. • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
o preconceito. • Identificação e comparação • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
das características das ginás- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tindo opiniões sobre os diferentes con-
ticas que mais integram meni- tigação e em problemas; textos, sendo possível identificar a dis-
nos e meninas. • Uso da metodologia baseada em projetos. criminação e o preconceito com rela-
• Disponibilidade para a prática ção a meninos e meninas;
de algumas das modalidades

622
apontadas pelo grupo como • Roda de conversa levantando as práticas de • de como o aluno participa das ativida-
mais integradoras de meninos ginásticas que mais integram meninos e me- des: grau de compreensão da ativi-
e meninas. ninas com estímulo para a argumentação. dade, de envolvimento com o processo
• Escolha de uma modalidade • Processo de escolha de algumas dessas gi- de pesquisa, da contribuição nos mo-
de ginástica para aperfeiçoa- násticas com reflexão após a prática sobre mentos de práticas, da contribuição
mento, considerando as ca- os resultados relativos à integração de meni- com propostas de adaptação de re-
racterísticas do grupo. nos e meninas. gras, espaços e materiais, ritmos que
• Ampliação de recursos (con- • Roda de conversa abordando tipos de ginás- viabilizem a participação de todos, e do
ceituais, motores, táticos, téc- ticas já praticadas pelo grupo que tenham grau de satisfação que demonstra ao
nicos) para obter eficiência e potencial para integrar meninos e meninas, participar.
satisfação. com estímulo para que falem sobre seus
• Disponibilidade para conhecer sentimentos com relação a essas práticas.
e praticar algumas das moda- • Processo de escolha de uma entre as moda-
lidades de ginásticas. lidades de ginásticas levantadas pelo grupo
• Disponibilidade para falar, ou- como potencialmente favorável à integração
vir, debater e refletir com os entre meninos e meninas, elaboração de um
colegas sobre a diversidade e cronograma para desenvolvimento e apro-
a convivência através das dife- fundamento.
rentes práticas. • Roda de conversa após as práticas para ava-
• Ampliação do repertório motor liar a vivência no que se refere à integração
e valorização de cada prática de meninos e meninas, bem como para dis-
como momento de convivên- cutir quaisquer atitudes discriminatórias que
cia em grupo. eventualmente venham a acontecer durante
as atividades.
• Vivência da modalidade escolhida com obje-
tivos de ampliação do repertório motor e ges-
tual dos alunos, considerando as diferenças
individuais e as diferenças sexuais (mudan-
ças hormonais com aumento da força nos
meninos, etc.).
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de

623
identificá-los no contexto em que os alunos
vivem, dentro e fora da escola.

624
46. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa na comunidade so- • História da Dan- • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar bre práticas de dança. ças: semelhan- forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, avaliando o
e desfrutar da plu- ças e diferenças conteúdo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
• Análise das características (rit- mento e contribuiu com novos trazidos
ralidade de mani- entre danças • Pesquisa em locais de prática de dança com-
mos, gestos, coreografias e para o grupo;
festações de dança populares, dan- petitiva na região (clubes, academias) e en-
músicas) das danças escolhi-
do Brasil e do ças tea- trevista com atleta profissional ou amador • de como o aluno se expressa oral-
das para o período, bem como
mundo, perce- trais/eruditas e e/ou professores da área de Educação Fí- mente nas rodas de conversa, apresen-
suas transformações históri-
bendo-a como re- de massa. sica. tando argumentos pertinentes ao tema
cas e os grupos de origem.
curso valioso para a • Uso de metodologias ativas como: Rotação proposto;
integração entre • Escolha de uma dança para por estação( aprendizagem personalizada), • de como o aluno se expressa oral-
pessoas. Relacio- aperfeiçoamento dentro das sala de aula invertida, aprendizagem hí- mente nas rodas de conversa, emi-
nar a diversidade possibilidades do grupo. brida, aprendizagem personalizada a partir tindo opiniões sobre os diferentes con-
de manifestações • Pesquisa, experimentação, do projeto de vida, aprendizagem comparti- textos em que os esportes e outras prá-
da cultura corporal fruição e recriação de práticas lhada, aprendizagem por tutoria. ticas da cultura corporal são produzi-
de seu ambiente e de dança para valorização dos • Gamificação; dos e valorizados, indicando uma am-
de outros, com o diferentes contextos em que • Uso de tecnologias digitais. pliação de conhecimento capaz de mi-
contexto em que foram produzidas. • Uso da metodologia ativa baseada em inves- nimizar o preconceito;
são produzidos e • Disponibilidade para conhecer tigação e em problemas; • de como o aluno participa das ativida-
valorizados. práticas diferenciadas perce- • Uso da metodologia baseada em projetos. des: grau de compreensão da ativi-
bendo-as como ampliação das • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- dade, das regras, contribuição com
possibilidades para os mo- fessor, em livros, revistas e internet sobre as propostas (adaptação de regras, espa-
mentos de lazer. características das danças escolhidas para o ços e materiais) que viabilizem a parti-
período, bem como suas origens e transfor- cipação de todos, nível de satisfa-
• Disponibilidade para apresen- ção/realização em participar etc.
tar e explicar aos colegas o mações históricas (o professor pode forne-
que aprenderam e descobri- cer referências bibliográficas e sites como
ram sobre a modalidade esco- subsídio para a pesquisa inicial).
lhida, assim como para escu- • Convite a um atleta profissional ou amador
tar os colegas sobre o que des- ou ainda um profissional da área de Educa-
cobriram e aprenderam. ção Física à escola, para participar de uma

625
• Ampliação do repertório mo- entrevista com roteiro elaborado a partir dos
tor. interesses dos alunos.
• Valorização de cada prática • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
como momento de convivên- e sons) da entrevista como material de apoio
cia em grupo. para comparar, refletir e discutir o esporte
de alto rendimento, o esporte educacional e
• Disponibilidade para manifes- o esporte de participação.
tar e ouvir manifestações de • Roda de conversa que envolva a apresenta-
sentimentos, ideias e opini- ção das características das danças escolhi-
ões, antes, durante e após as das para o período, bem como suas origens
atividades. e transformações históricas e dos argumen-
tos que os sustentam.
• Situações de prática da dança escolhidas
com grande número de variações sobre o es-
paço, número de participantes, variação de
movimentos e material.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção das práticas de dança que não são fre-
quentes na mídia.
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre porque praticar esse ou aquele
tipo de dança, de forma a ampliar o inte-
resse por novas práticas, e também argu-
mentar sobre os contextos em que essas
práticas são produzidas e inferir sobre os
porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando os principais movimentos e di-
ficuldades encontradas, indicando possíveis
adaptações para a vivência na escola. Os
alunos, mediados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as características de seus

626
integrantes, favorecendo a participação e a
inclusão de todos.
• Perceber as possi- • Planejamento e utilização de • Diferentes tipos • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
bilidades de desen- estratégias para se apropriar de danças. forma de identificar seus saberes acerca do • de como o aluno procede nas diferen-
volvimento das ca- dos elementos constitutivos conteúdo em questão. tes situações de práticas da cultura
pacidades físicas e (ritmo, espaço, gestos) das • Uso de metodologias ativas como: Rotação corporal (se atua ativamente, conse-
habilidades moto- danças. por estação( aprendizagem personalizada), gue participar das atividades com o
ras nas atividades sala de aula invertida, aprendizagem hí- grupo, nível de satisfação em colabo-
• Pesquisa de diferentes mani- rar, envolve-se com as propostas etc.);
rítmicas e danças, brida, aprendizagem personalizada a partir
festações de atividades rítmi-
considerando seus do projeto de vida, aprendizagem comparti- • da evolução na capacidade de compa-
cas e danças, identificando as
próprios limites e lhada, aprendizagem por tutoria. rar e identificar suas habilidades e difi-
capacidades físicas e habilida-
possibilidades, de • Gamificação; culdades durante a prática;
des motoras envolvidas.
forma a poder esta- • Uso de tecnologias digitais. • das propostas do aluno na construção
belecer metas com • Participação em diferentes • Uso da metodologia ativa baseada em inves- coletiva;
maior autonomia, manifestações de atividades tigação e em problemas; • da evolução do aluno com relação à
valorizando o co- rítmicas e danças, evidenci- percepção da diversidade presente na
• Uso da metodologia baseada em projetos.
nhecimento para ando as capacidades físicas e sua sala e adequação das práticas ao
• Situações de vivência de diferentes manifes-
desenvolvimento habilidades motoras envolvi- grupo;
tações rítmicas e danças (frevo, maracatu,
pessoal. das. • da compreensão dos conceitos de ca-
samba, hip hop, street, jazz, dança de salão,
• Disponibilidade para refletir percussão corporal etc.), evidenciando as pacidades físicas e habilidades moto-
sobre o próprio desempenho e capacidades físicas e habilidades motoras ras relacionadas às manifestações rít-
dos demais. envolvidas. micas;
• Criação, adaptação e partici- • Roda de conversa sobre facilidades e dificul- • da capacidade de identificar suas difi-
pação em atividades rítmicas dades com relação às danças envolvendo di- culdades e estabelecer metas;
e danças, individuais e coleti- ferentes habilidades e capacidades. • da evolução da capacidade de registrar
vas, enfatizando diferentes ca- • Situações de observação de modelos, ou a evolução nas fichas, analisando o tra-
pacidades e habilidades. seja, de bons praticantes dos diferentes es- balho realizado.
• Disponibilidade para definir tilos, ampliando a visão sobre possibilidades
metas pessoais como forma dentro de um universo gestual.
de ajustar e regular os desa- • Situações de criação, adaptação e participa-
fios da prática. ção em atividades rítmicas, partindo dos mo-
delos observados e relacionando às habili-
• Adequação da prática das ati- dades e capacidades que desenvolvem pela
vidades rítmicas e danças ao prática.
grupo, favorecendo a partici-
• Construção de instrumentos (fichas de con-
pação de todos e conside-
trole) apontando metas pessoais e desafios
rando a diversidade de capaci-
a serem alcançados.
dades físicas e habilidades
• Eleição de uma das práticas para uma cons-
motoras presentes no grupo.
trução coletiva (uma apresentação de

627
• Disponibilidade para refletir percussão corporal, uma coreografia, uma
sobre os efeitos e benefícios dramatização musical etc.), considerando a
das diferentes práticas, relaci- diversidade de capacidades físicas e habili-
onando suas características dades motoras presentes no grupo.
pessoais e necessidades às Observação:
capacidades e habilidades en- • Nessa proposta, trata-se de oferecer oportu-
volvidas. nidades para que os alunos possam se inse-
rir no trabalho coletivo a partir das suas ca-
pacidades e habilidades. No entanto, essas
escolhas são fruto de uma auto avaliação e
reflexão permanente sobre como evoluir e li-
dar positivamente com as dificuldades.
• Roda de conversa enfatizando como os alu-
nos perceberam os efeitos das diferentes
práticas, relacionando suas características
pessoais e necessidades às capacidades fí-
sicas e habilidades motoras trabalhadas.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Danças do ciclo • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
uso das práticas de tre meninos e meninas nas festivo do Acre. forma de identificar seus saberes acerca do
• da pesquisa realizada, do quanto o
dança como re- práticas de dança desenvolvi- conteúdo em questão.
aluno ampliou seus conhecimentos e
curso para integra- das. • Uso de metodologias ativas como: Rotação
contribuiu com novos para o grupo;
ção entre as pes- por estação( aprendizagem personalizada),
• Identificação de atividades rít- • de como o aluno se expressa oral-
soas, valorizando- sala de aula invertida, aprendizagem hí-
micas que promovem a inte- mente nas rodas de conversa, apresen-
as como meios brida, aprendizagem personalizada a partir
gração entre meninos e meni- tando argumentos pertinentes ao tema
para ampliar a con- do projeto de vida, aprendizagem comparti-
nas. proposto;
vivência na diversi- lhada, aprendizagem por tutoria.
• Conceitos de: integração, dis- • de como o aluno se expressa oral-
dade e para reduzir • Gamificação;
criminação e preconceito. mente nas rodas de conversa, emi-
o preconceito. • Uso de tecnologias digitais.
tindo opiniões sobre os diferentes con-
• Identificação de atividades rít- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- textos onde identifica a discriminação
micas que promovem a inte- tigação e em problemas; e o preconceito com relação a meninos
gração de meninos e meninas. • Uso da metodologia baseada em projetos. e meninas;
• Identificação e comparação • Roda de conversa levantando as atividades • de como o aluno participa das ativida-
das características das ativi- rítmicas que mais integram meninos e meni- des: grau de compreensão da ativi-
dades rítmicas que mais inte- nas com estímulo para a argumentação. dade, de envolvimento com o processo
gram meninos e meninas. • Processo de escolha de algumas dessas ati- de pesquisa, da contribuição nos mo-
• Disponibilidade para a prática vidades com reflexão após a prática sobre os mentos de práticas, da contribuição
de alguma das danças aponta- resultados relativos à integração de meninos com propostas de adaptação de re-
das pelo grupo como mais e meninas. gras, espaços e materiais, ritmos que
viabilizem a participação de todos, e do

628
integradores de meninos e • Roda de conversa abordando tipos de dança grau de satisfação que demonstra ao
meninas. já praticados pelo grupo que tenham poten- participar.
• Discutir estereótipos e precon- cial para integrar meninos e meninas, com
ceitos relativos às danças e estímulo para que falem sobre seus senti-
demais práticas corporais e mentos com relação a essas práticas.
propor alternativas para sua • Processo de escolha de uma entre as dan-
superação. ças levantadas pelo grupo como potencial-
mente favorável à integração entre meninos
• Ampliação de recursos (con-
e meninas, elaboração de um cronograma
ceituais, motores, táticos, téc-
para desenvolvimento e aprofundamento.
nicos) para obter eficiência e
• Roda de conversa após as práticas para ava-
satisfação.
liar a vivência no que se refere à integração
• Disponibilidade para falar, ou- de meninos e meninas, bem como para dis-
vir, debater e refletir com os cutir quaisquer atitudes discriminatórias que
colegas sobre a diversidade e eventualmente venham a acontecer durante
a convivência através das dife- as atividades.
rentes práticas. • Roda de conversa para reflexão após essas
• Pesquisa sobre danças e práti- práticas, estimulando a expressão de senti-
cas rítmicas que favoreçam a mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
participação de todos. belecimento de metas individuais e coleti-
• Disponibilidade para conhecer vas.
e praticar algumas dessas • Pesquisa entre os alunos, na comunidade,
danças e atividades rítmicas. em vídeos, na internet (Google, Youtube etc.)
sobre danças que possam ser praticadas por
• Ampliação do repertório motor todo o grupo.
e valorização de cada prática • Situação de demonstração, a partir de con-
como momento de convivên- vite a um praticante da dança eleita pelo
cia em grupo. grupo, para facilitar a aprendizagem.
• Vivência da dança escolhida com objetivos
de ampliação do repertório motor e gestual
dos alunos, considerando as diferenças indi-
viduais e as diferenças sexuais.
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração,

629
discriminação e preconceito, com o objetivo
de identificá-los no contexto em que vivem,
dentro e fora da escola.

630
47. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valori- • Pesquisa na comunidade so- • Contextualização • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
zar, apreciar, res- bre práticas de luta relaciona- histórica das lutas. forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, avaliando o
peitar e desfrutar das ao esporte competitivo. conteúdo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
da pluralidade de • Pesquisa sobre práticas de • Uso de metodologias ativas como: Rotação mento e contribuiu com novos conhe-
manifestações de luta e os diferentes contextos por estação( aprendizagem personalizada), cimentos trazidos para o grupo;
luta do Brasil e do em que foram produzidas. sala de aula invertida, aprendizagem hí- • de como o aluno se expressa oral-
mundo, perce- • Discutir as transformações • Transformações brida, aprendizagem personalizada a partir mente nas rodas de conversa, apre-
bendo-as como re- históricas, o processo de es- históricas das lu- do projeto de vida, aprendizagem comparti- sentando argumentos pertinentes ao
curso valioso para portivização e a midiatização tas mundiais. lhada, aprendizagem por tutoria. tema proposto;
a integração entre de uma ou mais lutas, valori- • Esportivização e • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
pessoas. Relacio- zando e respeitando as cultu- midiatização das • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
nar a diversidade ras de origem. lutas. • Uso da metodologia ativa baseada em in- tindo opiniões sobre os diferentes con-
de manifestações • O que é luta? vestigação e em problemas; textos em que os esportes e outras
da cultura corporal • Disponibilidade para conhe- • Especificidades e • Uso da metodologia baseada em projetos. práticas da cultura corporal são produ-
de seu ambiente e cer práticas de luta diferenci- generalidades das • Pesquisa em locais de prática de lutas com- zidos e valorizados, indicando uma
de outros, com o adas, percebendo-as como modalidades de petitivas na região (clubes, academias) e ampliação de conhecimento capaz de
contexto em que ampliação das possibilidades lutas: capacidades entrevista com atleta profissional ou ama- minimizar o preconceito;
são produzidos e para os momentos de lazer. físicas, regras, gol- dor e/ou professor da área de Educação Fí- • de como o aluno participa das ativida-
valorizados. • Disponibilidade para apresen- pes, fundamentos sica. des: grau de compreensão da ativi-
tar e explicar aos colegas o e características. • Pesquisa, orientada didaticamente pelo dade, das regras, contribuição com
que aprenderam e descobri- professor, em livros, revistas e internet so- propostas (adaptação de regras, espa-
ram sobre a modalidade es- bre a esportivização da luta, por exemplo, a ços e materiais) que viabilizem a parti-
colhida, assim como para es- esportivização da capoeira e de que forma cipação de todos, nível de satisfa-
cutar os colegas sobre o que isso compromete a cultura original (o pro- ção/realização em participar etc.
descobriram e aprenderam. fessor pode fornecer referências bibliográ-
• Ampliação do repertório mo- ficas e sites como subsídio para a pesquisa
tor. inicial).
• Valorização de cada prática • Convite a um atleta profissional ou amador
como momento de convivên- ou ainda um professor da área de Educa-
cia em grupo. ção Física à escola, para participar de uma

631
• Disponibilidade para manifes- entrevista com roteiro elaborado a partir
tar e ouvir manifestações de dos interesses dos alunos.
sentimentos, ideias e opini- • Registro (escrito, fotos, gravação de ima-
ões, antes, durante e após as gens e sons) da entrevista como material
atividades. de apoio para comparar, refletir e discutir o
esporte de alto rendimento, o esporte edu-
cacional e o esporte de participação.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos processos de esportivização da
luta, como exemplo a capoeira, e as conse-
quências para a cultura de origem.
• Situações de prática da luta escolhidas
com grande número de variações sobre o
espaço, participantes, variação de regras e
material.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção das práticas de luta que não são fre-
quentes na mídia.
• Processo de apresentação, argumentação
e votação. Os alunos deverão defender
suas ideias sobre porque praticar essa ou
aquela luta, de forma a ampliar o interesse
por novas práticas, e também argumentar
sobre os contextos em que essas práticas
são produzidas e inferir sobre os porquês
de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas,
favorecendo a verbalização de opiniões e
sentimentos.
• Roda de conversa em que os alunos te-
nham que manifestar opiniões sobre a ati-
vidade, identificando as principais regras e
dificuldades encontradas, indicando possí-
veis adaptações para a vivência na. Os alu-
nos, mediados pelo professor, deverão con-
siderar a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as características de

632
seus integrantes favorecendo a participa-
ção e a inclusão de todos.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Lutas Mundiais • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
uso das práticas de tre meninos e meninas nas enfatizando o lú- forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, do quanto o
luta como recurso práticas de lutas desenvolvi- dico. conteúdo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
para integração en- das. • • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
tre as pessoas, va- • Identificação de lutas que • Luta: Lesões e pri- por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
lorizando-as como promovem a integração entre meiros socorros. sala de aula invertida, aprendizagem hí- • de como o aluno se expressa oral-
meios para ampliar meninos e meninas. brida, aprendizagem personalizada a partir mente nas rodas de conversa, apre-
a convivência na di- • Conceitos de: integração, dis- • Luta: os Benefícios do projeto de vida, aprendizagem comparti- sentando argumentos pertinentes ao
versidade e para re- criminação e preconceito. e malefícios para a lhada, aprendizagem por tutoria. tema proposto;
duzir o preconceito. saúde. • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
• Identificação de modalidades • Especificidades e • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
de lutas que promovem a in- generalidades das • Uso da metodologia ativa baseada em in- tindo opiniões sobre os diferentes con-
tegração de meninos e meni- modalidades de vestigação e em problemas; textos onde identifica a discriminação
nas. luta. • Uso da metodologia baseada em projetos. e o preconceito com relação a meninos
• Identificação e comparação • Roda de conversa levantando as práticas e meninas;
das características das lutas de lutas que mais integram meninos e me- • de como o aluno participa das ativida-
que mais integram meninos e ninas com estímulo para a argumentação. des: grau de compreensão da ativi-
meninas. • Processo de escolha de algumas dessas dade, de envolvimento com o processo
• Disponibilidade para a prática atividades e jogos com reflexão após a prá- de pesquisa, da contribuição nos mo-
de algumas lutas apontadas tica sobre os resultados relativos à integra- mentos de práticas, da contribuição
pelo grupo como mais integra- ção de meninos e meninas. com propostas de adaptação de re-
doras de meninos e meninas. • Roda de conversa abordando lutas já prati- gras, espaços e materiais, ritmos que
viabilizem a participação de todos, e
• Escolha de uma luta para cadas pelo grupo que tenham potencial
para integrar meninos e meninas, com estí- do grau de satisfação que demonstra
aperfeiçoamento, conside-
mulo para que falem sobre seus sentimen- ao participar.
rando as características do
grupo. tos com relação a essas práticas.
• Disponibilidade para falar, ou- • Processo de escolha de uma entre as mo-
vir, debater e refletir com os dalidades de luta levantadas pelo grupo
colegas sobre a diversidade e como potencialmente favorável à integra-
a convivência por meio das di- ção entre meninos e meninas, elaboração
ferentes práticas. de um cronograma para desenvolvimento e
• Ampliação do repertório mo- aprofundamento.
tor e valorização de cada prá- • Roda de conversa após as práticas para
tica como momento de convi- avaliar a vivência no que se refere à integra-
vência em grupo. ção de meninos e meninas, bem como para
discutir quaisquer atitudes discriminatórias

633
que eventualmente venham a acontecer
durante as atividades.
• Vivência da modalidade escolhida com ob-
jetivos de ampliação do repertório motor e
gestual dos alunos, considerando as dife-
renças individuais e as diferenças sexuais
(mudanças hormonais com aumento da
força nos meninos, etc.).
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades e favorecendo o es-
tabelecimento de metas individuais e cole-
tivas.
• Pesquisa entre os alunos, na comunidade,
em vídeos, na internet (Google, Youtube
etc.), de lutas que possam ser praticadas
por todo o grupo.
• Situação de demonstração, a partir de con-
vite a um praticante de uma luta eleita pelo
grupo, para facilitar a aprendizagem.
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades, favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimi-
nação e preconceito, com o objetivo de
identificá-los no contexto em que vivem,
dentro e fora da escola.
• Perceber as possi- • Identificação das diferentes • Especificidades e • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
bilidades de desen- manifestações de lutas, reco- generalidades de forma de identificar seus saberes acerca do • da qualidade das pesquisas e do reco-
volvimento das ca- nhecendo as capacidades fí- lutas: capacidades conteúdo em questão. nhecimento de adaptações necessá-
pacidades físicas e sicas e habilidades motoras físicas, regras gol- • Uso de metodologias ativas como: Rotação rias para as vivências na escola;
habilidades moto- envolvidas e as característi- pes, fundamentos por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na capacidade de identifi-
ras nas lutas, consi- cas culturais de sua criação e e características. sala de aula invertida, aprendizagem hí- car as capacidades físicas e habilida-
derando seus pró- prática. brida, aprendizagem personalizada a partir des motoras presentes nas lutas;
prios limites e pos- • Participação em diferentes • Diferentes modali- do projeto de vida, aprendizagem comparti-
sibilidades, de manifestações de lutas, dades de lutas, lhada, aprendizagem por tutoria.

634
forma a poder esta- adaptando-as às condições semelhanças e di- • Gamificação; • da evolução na capacidade de avaliar
belecer metas com do grupo, materiais e espa- ferenças entre • Uso de tecnologias digitais. suas habilidades e capacidades para
maior autonomia, ços, garantindo a segurança e elas. • Uso da metodologia ativa baseada em in- estabelecer metas pessoais;
valorizando o co- a integridade física dos parti- • Diferenças entre vestigação e em problemas; • da evolução na capacidade de identifi-
nhecimento para cipantes. lutas e brigas reco- • Uso da metodologia baseada em projetos. car e analisar capacidades e habilida-
desenvolvimento • Participação das vivências nhecendo a luta • Situações de pesquisa sobre diferentes ma- des presentes em determinada prá-
pessoal. adaptadas das lutas, eviden- como prática cor- nifestações de lutas, identificando as capa- tica, utilizando-as para contribuir com
ciando as capacidades físicas poral organizada. cidades físicas e habilidades motoras en- a adaptação da atividade de forma a
e habilidades motoras envol- volvidas e as características culturais de favorecer a evolução da aprendizagem
vidas. sua criação e prática. Exemplo: uma maté- do grupo;
• Disponibilidade para refletir ria de jornal que aborde a relação do prati- • da evolução do aluno na participação
sobre o próprio desempenho cante de uma determinada luta com uma das escolhas do grupo e na adequação
e dos demais. capacidade específica poderá representar ao espaço escolar, garantindo a inte-
• Disponibilidade para definir uma atividade detonadora para pesquisa gridade física dos participantes.
metas pessoais como forma da identificação em outras lutas. • da evolução na elaboração de estraté-
de ajustar e regular os desa- • Situações de observação de modelos (cole- gias que atendam ao desenvolvimento
fios da prática. gas, gravação de eventos esportivos da te- das capacidades e habilidades indivi-
• Disponibilidade para refletir levisão, vídeos no Youtube etc.) no que diz duais;
sobre os efeitos e benefícios respeito a aspectos das características dos • das propostas do aluno de alteração
das diferentes práticas, rela- praticantes (físicas, mentais, emocionais, nas regras das modalidades, explici-
cionando suas características culturais e de gênero). tando objetivos e metas a serem atin-
pessoais e necessidades às • Processo de eleição das atividades e elabo- gidas;
capacidades e habilidades ração de um cronograma de vivências pelo • da evolução na capacidade de identifi-
envolvidas. grupo, considerando a diversidade de capa- car e analisar em si e nos colegas as
cidades físicas e habilidades motoras pre- necessidades de evolução técnica
sentes no grupo. (gestos e fundamentos) e evolução da
Observação: tática (estratégias de ataque e de-
• Nessa proposta, trata-se de oferecer opor- fesa)para a realização da atividade;
tunidades para que os alunos possam se in- • da evolução coletiva do diálogo na re-
serir no trabalho coletivo a partir das suas solução de conflitos e na definição de
capacidades e habilidades. No entanto, es- atividades, prescindindo da interven-
sas escolhas são fruto de uma auto avalia- ção externa do árbitro ou professor.
ção e reflexão permanente sobre como evo-
luir e lidar positivamente com as dificulda-
des, bem como atender a critérios de segu-
rança que garantam a integridade física
dos praticantes.
• Situações de análise das manifestações de
lutas escolhidas, destacando os principais

635
fundamentos (gestos, movimentos, golpes,
rituais etc.) envolvidos, bem como as estra-
tégias básicas de ataque e defesa utiliza-
das.
• Criação de pequenos jogos de exercício que
favoreçam a aprendizagem e o desenvolvi-
mento na modalidade.
• Situações práticas das modalidades esco-
lhidas em que se estabeleçam momentos
(pausa, tempo) para refletir entre os partici-
pantes sobre o que estão fazendo, como es-
tão agindo, que característica a luta está
adquirindo (construtiva, motivante, desmo-
tivante, desafiadora ou agressiva etc.) e o
que é necessário mudar para atingir o de-
sejável.
• Roda de conversa enfatizando a participa-
ção de cada aluno na atividade realizada,
estimulando as falas sobre a adequação ou
não das atividades às características e ha-
bilidades do grupo.
• Situações em que os alunos expressem
seus sentimentos sobre ocorrências con-
cretas de vitória e derrota vivenciadas du-
rante as modalidades desenvolvidas, esti-
mulando que reflitam sobre as estratégias
utilizadas.
• Situações de análise e reflexão sobre os
efeitos e benefícios das diferentes práticas,
relacionando suas características pessoais
e necessidades às capacidades e habilida-
des envolvidas.

636
48. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA– 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
capacidades / com- o que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Pesquisa na comunidade so- • Práticas corpo- • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
apreciar, respeitar bre práticas corporais de aven- rais de aventu- forma de identificar seus saberes acerca do • da pesquisa realizada, avaliando o
e desfrutar da plu- tura. ras urbanas. conteúdo em questão. quanto o aluno ampliou o conheci-
ralidade de mani- • Uso de metodologias ativas como: Rotação mento e contribuiu com novos trazidos
• Identificação e comparação • Práticas de para o grupo;
festações práticas por estação( aprendizagem personalizada),
das características das práti- Aventura na na-
corporais de aven- sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • de como o aluno se expressa oral-
cas corporais de aventura pro- tureza.
tura do Brasil e do aprendizagem personalizada a partir do pro- mente nas rodas de conversa, apresen-
fissional e educacional, bem
mundo, perce- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, tando argumentos pertinentes ao tema
como suas transformações
bendo-as como re- aprendizagem por tutoria. proposto;
históricas.
curso valioso para a • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
integração entre • Escolha de uma prática para • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, emi-
pessoas. Relacio- aperfeiçoamento dentro das • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tindo opiniões sobre os diferentes con-
nar a diversidade possibilidades do grupo. tigação e em problemas; textos em que os esportes e outras prá-
de manifestações • Ampliação de recursos (con- • Uso da metodologia baseada em projetos. ticas da cultura corporal são produzi-
da cultura corporal ceituais, motores, táticos, téc- • Pesquisa em locais de práticas corporais de dos e valorizados, indicando uma am-
de seu ambiente e nicos) para obter eficiência e aventura competitiva na região (clubes, aca- pliação de conhecimento capaz de mi-
de outros, com o satisfação. demias) e entrevista com atleta profissional nimizar o preconceito;
contexto em que • Pesquisa sobre práticas corpo- ou amador e/ou professores da área de Edu- • de como o aluno participa das ativida-
são produzidos e rais de aventura e os diferen- cação Física. des: grau de compreensão da ativi-
valorizados. tes contextos em que foram • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- dade, das regras, contribuição com
produzidas. fessor, em livros, revistas e internet sobre as propostas (adaptação de regras, espa-
transformações históricas das práticas cor- ços e materiais) que viabilizem a parti-
• Disponibilidade para conhecer cipação de todos, nível de satisfa-
práticas diferenciadas, perce- porais de aventura bem como suas caracte-
rísticas urbanas e de natureza (o professor ção/realização em participar etc.
bendo-as como ampliação das
possibilidades para os mo- pode fornecer referências bibliográficas e si-
mentos de lazer. tes como subsídio para a pesquisa inicial).
• Atividades em que os alunos possam viven-
• Disponibilidade para apresen- ciar as práticas corporais de aventura obser-
tar e explicar aos colegas o vando as características e diferenciando
que aprenderam e descobri- uma das outras.
ram sobre a modalidade

637
escolhida, assim como para • Convite a um atleta profissional ou amador
escutar os colegas sobre o que ou ainda um professor da área de Educação
descobriram e aprenderam. Física à escola, para participar de uma entre-
• Ampliação do repertório mo- vista com roteiro elaborado a partir dos inte-
tor. resses dos alunos.
• Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
• Valorização de cada prática
e sons) da entrevista como material de apoio
como momento de convivên-
para comparar, refletir e discutir o esporte
cia em grupo.
de alto rendimento, o esporte educacional e
• Disponibilidade para manifes- o esporte de participação.
tar e ouvir manifestações de • Roda de conversa que envolva a apresenta-
sentimentos, ideias e opini- ção dos conceitos de esporte profissional
ões, antes, durante e após as (esporte de alto rendimento) e esporte esco-
atividades. lar (esporte educacional), esporte como la-
zer (esporte de participação) e dos argumen-
tos que os sustentam.
• Situações de prática do esporte escolhido
com grande número de variações sobre o es-
paço, número de jogadores, variação de re-
gras e material.
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre porque praticar essa ou aquela
atividade corporal de aventura, de forma a
ampliar o interesse por novas práticas, e
também argumentar sobre os contextos em
que essas práticas são produzidas e inferir
sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes

638
no grupo e as características de seus inte-
grantes, favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.
• Participar de ativi- • Participação em atividades de • Práticas corpo- • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
dades competitivas práticas corporais de aventura rais de aventura forma de identificar seus saberes acerca do • de como o aluno procede, adequando-
envolvendo práti- competitivas individuais e co- na natureza. conteúdo em questão. se ao contexto escolar nas diferentes
cas corporais de letivas, adequando sua atua- • Uso de metodologias ativas como: Rotação situações competitivas individuais e
• Práticas de coletivas;
aventura, partici- ção ao contexto escola. por estação( aprendizagem personalizada),
aventura urba-
pando efetiva- sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na capacidade de identifi-
nas
mente na adapta- aprendizagem personalizada a partir do pro- car e analisar suas habilidades, utili-
• Disponibilidade para definir re-
ção das regras e na jeto de vida, aprendizagem compartilhada, zando-as para contribuir com a apren-
gras nas práticas corporais de
elaboração de es- aprendizagem por tutoria. dizagem dos outros;
aventura como ajuste e regu-
tratégias a serem • Gamificação; • da evolução na elaboração das regras
lação dos desafios da prática
utilizadas, bus- • Uso de tecnologias digitais. que atendam ao desenvolvimento das
a diversidade de habilidades
cando encaminhar • Uso da metodologia ativa baseada em inves- habilidades individuais e coletivas;
presentes no grupo.
os conflitos através tigação e em problemas; • da evolução na resolução de situações-
do diálogo, prescin- • Resolução de problemas táti- problema e conflitos envolvendo os as-
• Uso da metodologia baseada em projetos.
dindo da figura do cos e estratégicos, comunica- pectos táticos, comunicação e negoci-
• Situações práticas corporais de aventura
árbitro. ção e negociação de atitudes ação de atitudes entre jogadores da
com regras estabelecidas por um código ou
de maneira adequada com os mesma equipe e com adversários;
regulamento oficial.
parceiros ou eventuais adver- • sobre as propostas do aluno de altera-
sários. • Roda de conversa enfatizando a participa-
ção de cada aluno na atividade realizada, es- ção nas regras dos esportes e jogos,
• Participação em práticas cor- timulando as falas sobre a adequação ou explicitando objetivos e metas a serem
porais de aventura que evi- não das regras pré-estabelecidas às habili- atingidas;
denciem habilidades e dificul- dades do grupo. • sobre a evolução na capacidade de
dades e sua relação com as- • Situações de análise e reflexão sobre a exe- identificar e analisar nos jogos elemen-
pectos técnicos e táticos pre- cução nas práticas individuais (skate, moun- tos a serem modificados, a fim de atin-
sentes na prática. tainbike, remo, canoagem, escalada), esta- gir os objetivos desejáveis;
• Análise de práticas corporais belecendo relação com execuções na escola • sobre a evolução na capacidade de
de aventura, identificando os daquelas práticas possíveis de realizar. identificar e analisar em si e nos cole-
riscos para formulação de es- • Situações de observação de modelos (cole- gas as necessidades de evolução téc-
tratégias quanto às normas de gas, gravação de eventos esportivos da tele- nicas (gestos e fundamentos) relacio-
segurança para superar os de- visão, vídeos no Youtube etc.) em relação a nados à evolução da tática (estratégias
safios na realização de práti- aspectos técnicos e táticos, analisando de ataque e defesa);
cas corporais de aventura na tanto as condições e ações que conduziram • sobre a relação que o aluno estabelece
natureza. ao êxito quanto àquelas onde o êxito não é entre características individuais, posi-
• Disponibilidade para expres- obtido. ções dos jogadores e os sistemas táti-
sar, no grupo, suas ideias • Situações de vivência concreta em que esta- cos;
quanto às estratégias para beleçam momentos (pausa, tempo) para

639
superar os desafios das práti- refletir entre os alunos sobre os desafios • sobre a evolução coletiva na resolução
cas na natureza, considerando para realizar as atividades na natureza, que de conflitos a partir do diálogo, prescin-
as características individuais característica a prática está adquirindo dindo da intervenção externa do árbitro
que compõem o grupo. (construtiva, motivante, desmotivante, ou professor.
• Disponibilidade para refletir agressiva etc.) e o que é necessário adaptar
sobre os significados da vitória para adequar a prática a realidade dos prati-
e da derrota presentes nas cantes. Exemplo: Na prática do parkour, in-
práticas, relacionando com as vestigar, com os alunos, um ambiente na es-
estratégias utilizadas e os pa- cola ou nas proximidades dela que seja ade-
péis de cada um. quado para a prática com características na-
turais (árvores, terra, barrancos, etc.) e pla-
nejar os movimentos do parkour a serem re-
alizados de acordo com o ambiente.
• Organizar e fazer • Valorização da integração en- • Praticas corpo- • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
uso das práticas tre meninos e meninas nas rais de aventura forma de identificar seus saberes acerca do
• da pesquisa realizada, do quanto o
corporais de aven- práticas corporais de aventura na natureza: conteúdo em questão.
aluno ampliou seus conhecimentos e
tura como recurso desenvolvidas Histórico, carac- • Uso de metodologias ativas como: Rotação
contribuiu com novos conhecimentos
para integração en- terísticas, classi- por estação( aprendizagem personalizada),
• Identificação de práticas que para o grupo;
tre as pessoas, va- ficação quanto sala de aula invertida, aprendizagem híbrida,
promovem a integração entre • de como o aluno se expressa oral-
lorizando-as como ao meio (terres- aprendizagem personalizada a partir do pro-
meninos e meninas. mente nas rodas de conversa, apresen-
meios para ampliar tre, aquático, jeto de vida, aprendizagem compartilhada,
• Conceitos de: integração, dis- tando argumentos pertinentes ao tema
a convivência na di- aéreo, impactos aprendizagem por tutoria.
criminação e preconceito. proposto;
versidade e reduzir ambientais, • Gamificação;
• de como o aluno se expressa oral-
o preconceito. • Identificação e comparação risco, segu- • Uso de tecnologias digitais.
mente nas rodas de conversa emitindo
das características das práti- rança, modali- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- opiniões sobre os diferentes contextos,
cas corporais de aventura que dades esporti- tigação e em problemas; sendo possível identificar a discrimina-
mais integram meninos e me- vas em terra, na • Uso da metodologia baseada em projetos. ção e o preconceito com relação a me-
ninas. água, e no ar. • Roda de conversa levantando as práticas ninos e meninas;
• Disponibilidade para a vivên- • Práticas corpo- corporais de aventura que mais integram • de como o aluno participa das ativida-
cia de algumas práticas apon- rais de aventura meninos e meninas com estímulo para a ar- des: grau de compreensão da ativi-
tadas pelo grupo como mais urbanas. gumentação. dade, de envolvimento com o processo
integradoras de meninos e • Práticas de • Processo de escolha de algumas dessas prá- de pesquisa, da contribuição nos mo-
meninas. aventura na na- ticas com reflexão após a vivência sobre os mentos de práticas, da contribuição
resultados relativos à integração de meninos com propostas de adaptação de re-
• Escolha de uma prática para tureza.
aperfeiçoamento, conside- e meninas. gras, espaços e materiais, ritmos que
rando as características do • Processo de escolha de uma entre as práti- viabilizem a participação de todos, e do
grupo. cas levantadas pelo grupo como potencial- grau de satisfação que demonstra ao
mente favorável à integração entre meninos participar.

640
• Disponibilidade para falar, ou- e meninas, elaboração de um cronograma
vir, debater e refletir com os para desenvolvimento e aprofundamento.
colegas sobre a diversidade e • Roda de conversa após as práticas para ava-
a convivência através das dife- liar a vivência no que se refere à integração
rentes práticas. de meninos e meninas, bem como para dis-
cutir quaisquer atitudes discriminatórias que
eventualmente venham a acontecer durante
as atividades.
• Vivência da prática escolhida, com objetivos
de ampliação do repertório motor e gestual
dos alunos, considerando as diferenças indi-
viduais e as diferenças sexuais (mudanças
hormonais com aumento da força nos meni-
nos, etc.).
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Pesquisa entre os alunos, na comunidade,
em vídeos, na internet (Google, Youtube
etc.), de práticas corporais de aventura que
possam ser realizadas por todo o grupo.
• Situação de demonstração, a partir de con-
vite a um praticante de atividades de aven-
tura eleita pelo grupo, para facilitar a apren-
dizagem.
• Vivência da prática escolhida com objetivos
de ampliação do repertório motor e gestual
dos alunos, considerando as diferenças indi-
viduais e as diferenças sexuais.
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades, favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

641
49. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS
EIXOS – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Reconhecer-se • Conceito de ecologia (parte da • Meio Ambiente • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
como elemento in- biologia que estuda as rela- de identificar os saberes acerca do conte- • do envolvimento na pesquisa sobre os
• Sustentabilidade temas propostos;
tegrante do ambi- ções entre os seres vivos e o údo em questão.
ente, adotando há- meio ambiente em que vive) • Feiras de Conhe- • da compreensão dos principais concei-
cimento • Uso de metodologias ativas como: Rotação
bitos saudáveis de abrangendo a compreensão tos relacionados com a saúde e a qua-
por estação( aprendizagem personalizada),
higiene, alimenta- do que é viver ecologicamente lidade de vida;
sala de aula invertida, aprendizagem hí-
ção e atividades consigo mesmo e com os ou- • do registro dos hábitos pessoais relaci-
brida, aprendizagem personalizada a partir
corporais, relacio- tros (ecologia humana). onados à saúde, higiene e qualidade
do projeto de vida, aprendizagem comparti-
nando-os com os de vida;(regularidade dos registros,
• Conceito de saúde e quali- • Alimentação Sau- lhada, aprendizagem por tutoria.
efeitos sobre a pró- sistematização das informações etc);
dade de vida (sedentarismo e dável • Gamificação;
pria saúde e a me- • de como o aluno participa e se envolve
obesidade) e a relação com a • Uso de tecnologias digitais.
lhoria da saúde co- • Saúde e Quali- na busca do conhecimento, na apre-
letiva. prática de atividade física; dade de Vida. • Uso da metodologia ativa baseada em inves- sentação, na reflexão e debate em
• Identificação dos benefícios tigação e em problemas; grupo;
• Meio Ambiente Uso da metodologia baseada em projetos.
das práticas corporais para a • da participação nas atividades práti-
qualidade de vida; • Feiras de Conhe- • Situações em que os alunos participem da cas seguidas de reflexão em busca de
cimento escolha e adaptação de um esporte veicu- melhores condições;
• Valorização das práticas cor- lado pela mídia que necessite de algum tipo
porais para desenvolvimento • Inclusão • da adaptação e/ou escolha das ativi-
de intervenção no espaço disponível e/ou
do aluno nos campos da sa- • Higiene dades físicas em função dos melhores
materiais utilizados. (Exemplo: rúgbi com
úde, educação e lazer; horários e condições climáticas que
adaptação para jogo em quadra e adapta-
potencializem o bem estar;
• Compreensão dos efeitos dos ção do material com utilização de bolas dife-
• da evolução do conhecimento e esta-
hábitos de higiene, alimenta- renciadas; beisebol com adaptação para
belecimento de relação entre ativi-
ção e atividades corporais so- jogo em quadra ou campo, construção de
dade física e alimentação saudável;
bre a própria qualidade de bases, adaptação de tacos e bolas etc.)
vida; • das relações estabelecidas entre o
• Roda de conversa para reflexão sobre as programa pessoal e os hábitos alimen-
• Reconhecimento da influência modalidades mais divulgadas pela mídia, tares e higiênicos para melhoria da
do ambiente, da cultura e da identificando as características que as tor- qualidade de vida;
mídia sobre os hábitos de nam de interesse do público.

642
higiene, alimentação e ativida- • Trabalho de pesquisa em grupo sobre as • da participação na elaboração e apre-
des corporais. práticas pouco divulgadas selecionadas. sentação dos conhecimentos obtidos
• Pesquisa sobre hábitos de hi- • Exposição da pesquisa, levantamento de hi- para a comunidade escolar.
giene, alimentação, hidrata- póteses sobre a pequena presença na mídia
ção e atividades corporais e dessas modalidades, prática da atividade
seus efeitos sobre a qualidade organizada pelo grupo e mediada pelo pro-
de vida. fessor.
• Disponibilidade para comen- • Eleição de práticas a serem vivenciadas
tar e debater sobre o tema, com a construção de materiais e adaptação
pautando suas opiniões em de espaços.
bases científicas. • Situações em que os alunos possam apre-
• Disponibilidade para multipli- ciar e praticar as atividades pesquisadas e
car, compartilhando com a co- adaptadas, favorecendo a verbalização de
munidade escolar, os conheci- opiniões, sentimentos e o surgimento de no-
mentos adquiridos. vas intervenções para melhor adequação da
• Conhecimento dos princípios prática ao grupo.
básicos da fisiologia do exercí- • Roda de conversa para refletir sobre a rela-
cio relacionados a horários, ção estabelecida entre as atividades prati-
condições climáticas, necessi- cadas e a possibilidade de utilização delas
dades de hidratação e prote- nos tempos livres na escola, e sobre o po-
ção solar. tencial para integrar meninos e meninas.
• Disponibilidade para controlar • Roda conversa com os alunos como forma
as atividades corporais com de identificar os saberes acerca do conte-
autonomia, aplicando concei- údo em questão.
tos de vida ativa e hábitos sau- • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro-
dáveis. fessor, em livros, revistas e internet, sobre
• Valorização do conhecimento ecologia, qualidade de vida, vida ativa, ali-
para a melhoria e manuten- mentação saudável e fisiologia do exercício
ção da qualidade de vida. (o professor pode fornecer referências bibli-
• Relação entre os princípios ográficas e sites como subsídio para a pes-
básicos da fisiologia do exercí- quisa inicial).
cio, dos conceitos de higiene, • Situações em que os alunos possam avaliar
saúde, vida ativa, qualidade seus hábitos alimentares, de higiene e de
de vida e o estabelecimento atividade física regular, como um diagnós-
de rotinas de atividades. tico da situação atual. Exemplo: produção
de um quadro individual registrando a ali-
mentação, as práticas de atividade física,

643
tempo de repouso, de lazer, horários, regu-
laridade e hábitos de higiene etc.
• Levantamento de dietas divulgadas nas mí-
dias sociais, analisando se existem bases ci-
entíficas para tais recomendações ou se são
“modismos”, como por exemplo: dieta de ve-
rão, dieta da lua, dieta intermitente etc. (se
possível, contar com a presença de um pro-
fissional nutricionista).
• Roda de conversa em que os alunos possam
explicitar e analisar os registros sobre os
próprios hábitos alimentares, atividades vol-
tadas à qualidade de vida e higiene, regis-
trada ao longo do tempo, relacionando aos
conhecimentos científicos adquiridos.
• Situações de prática de atividades físicas,
relacionando-as com as condições ambien-
tais favoráveis para prática, como por exem-
plo, horário, condição climática, sombra ou
exposição solar, alimentação anterior à prá-
tica, necessidade de higiene após a prática
etc.
• Roda de conversa sobre a adequação das
atividades às condições ambientais e ao ho-
rário.
• Pesquisa sobre as diferentes características
das atividades físicas e as necessidades de
reposição de nutrientes e hidratação relati-
vas a elas.
• Roda de conversa, após a prática, sobre a
adequação das atividades à alimentação,
antes e após o exercício, e às necessidades
de hidratação.
• Situações que favoreçam a percepção e a
análise das condições climáticas e a esco-
lha de atividades. Exemplo: atividades de
muita movimentação, de característica

644
aeróbica, em horários de sol forte, associa-
das à necessidade de proteção solar e hidra-
tação. Estabelecer comparações com horá-
rios mais próximos ao nascer ou pôr do sol.
• Roda de conversa enfatizando a participa-
ção de cada aluno nas atividades realizadas
em grupo, tendo como objetivo a qualidade
de vida, estimulando as falas sobre como se
percebem e as sensação frente à diversi-
dade de práticas (de relaxamento e alonga-
mento, fortalecimento, atenção e concentra-
ção, aeróbicos e anaeróbicos etc.).
• Organização de eventos para a comunidade
em que possam ser apresentados os conhe-
cimentos pesquisados, refletidos e elabora-
dos com relação à atividade física, hábitos
alimentares, higiênicos e qualidade de vida.

645
50. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – BRINCADEIRAS E JOGOS – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Participação nas mais varia- • Jogos e Brinca- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar das manifestações de jogos e deiras de identificar os saberes acerca do conteúdo • do resgate das atividades realizadas
de algumas das di- brincadeiras envolvendo com- em questão. quanto à diversificação e valorização
ferentes manifesta- petição, cooperação e recrea- • Situações em que os alunos possam sugerir cultural, bem como adaptação ao con-
ções de jogos e ção. e praticar os mais variados jogos e brincadei- texto escolar;
brincadeiras, ado- • Conhecimento e valorização • Resgate de Jo- ras, resgatando pesquisas feitas, jogos • da pesquisa realizada, avaliando o
tando uma postura das manifestações de jogos e gos e Brincadei- aprendidos nos anos anteriores, esportes quanto o aluno ampliou seus conheci-
despojada de pre- brincadeiras, relacionando-as ras pelo Brasil. convencionais, atividades aprendidas em mentos e contribuiu com novos conhe-
conceitos ou discri- com os contextos em que fo- outros contextos etc. cimentos trazidos para o grupo;
minações por ra- ram criadas (os valores e sig- • Pesquisa sobre os locais de prática, jogos e • de como o aluno se expressa oral-
zões sociais, sexu- nificados, hábitos e costu- brincadeiras tradicionais de sua região, com- mente nas rodas de conversa apresen-
ais ou culturais. Re- mes). parando com outras regiões do país e do tando argumentos pertinentes ao tema
conhecer e valorizar • Ampliação de recursos (con- mundo. proposto;
as diferenças de de- ceituais, motores, técnicos) • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- • de como o aluno se expressa oral-
sempenho, lingua- para obter desenvolvimento e fessor, em livros, revistas e internet sobre o mente nas rodas de conversa, emi-
gem e expressivi- satisfação. tema estudado (o professor pode fornecer tindo opiniões sobre os diferentes con-
dade decorrentes, • Disponibilidade para conhecer • Diferenças e se- referências bibliográficas e sites como subsí- textos em que os esportes ou outras
inclusive, dessas práticas diferenciadas, perce- melhanças de dio para a pesquisa inicial). práticas da cultura corporal são produ-
mesmas diferenças bendo-as como ampliação das Jogos e Brinca- • Visita a um espaço, na localidade, de prática zidos e valorizados, indicando uma am-
culturais, sexuais e possibilidades para os mo- deiras do Brasil profissional ou amadora de uma ou mais mo- pliação de conhecimento capaz de mi-
sociais. Relacionar mentos de lazer. e do mundo. dalidades pesquisadas. nimizar o preconceito;
a diversidade de • Ampliação do repertório motor • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens • de como o aluno participa das ativida-
manifestações da e valorização de cada nova e sons) da visita como material de apoio para des: grau de compreensão da ativi-
cultura corporal de prática como momento de comparar, refletir e discutir as práticas com dade, das regras, da contribuição com
seu ambiente e de convivência em grupo. fins profissionais, comparando-as com as propostas (adaptação de regras, espa-
outros, com o con- • Disponibilidade para manifes- práticas com fins educacionais e de lazer. ços e materiais) que viabilizem a parti-
texto em que são tar e ouvir manifestações de • Situações de prática de jogos ou brincadei- cipação de todos, da satisfação e reali-
produzidas e valori- sentimentos, ideias e opini- ras escolhidos com grande número de varia- zação ao participar etc.
zadas. ões, antes, durante e após as ções sobre o espaço, o número de jogadores,
atividades. a variação das regras e dos materiais.

646
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre o porquê de praticar essa ou
aquela modalidade esportiva, de forma a
ampliar o interesse por novas práticas, e de-
verão argumentar também sobre os contex-
tos onde essas práticas são produzidas e in-
ferir sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes
no grupo e as características de seus inte-
grantes, favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.
• Organizar e praticar • Disponibilidade para definir as • Jogos Cooperati- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
jogos e brincadei- regras dos jogos e brincadei- vos: aspectos de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
ras, valorizando-os ras como recurso para a orga- históricos, soci- em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
como recurso para nização das atividades, consi- ais, culturais. • Uso de metodologias ativas como: Rotação colar;
usufruir do tempo derando a diversidade de ha- por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na elaboração das regras
disponível, bem bilidades presentes no grupo. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, que contemplem as habilidades indivi-
como, ter a capaci- • Conceito de diversidade e con- • Diversidade e aprendizagem personalizada a partir do pro- duais e coletivas, favorecendo a parti-
dade de alterar ou ceito de inclusão. Inclusão jeto de vida, aprendizagem compartilhada, cipação de todos;
interferir nas regras • Disponibilidade para aplicar aprendizagem por tutoria. • da evolução na resolução de situações
convencionais, com os conhecimentos adquiridos • Gamificação; problema e conflitos envolvendo a or-
o intuito de torná- e os recursos disponíveis na • Uso de tecnologias digitais. ganização e a condução dos jogos e
las mais adequadas criação e adaptação de jogos • Uso da metodologia ativa baseada em inves- eventos;
ao momento do e brincadeiras, otimizando o tigação e em problemas; • sobre as propostas do aluno de altera-
grupo, favorecendo tempo disponível para o lazer. • Uso da metodologia baseada em projetos. ção nas regras dos esportes e jogos,
a inclusão de todos • Organização e participação • Elaboração de regulamentos e códigos de explicitando a compreensão de como
os praticantes. Ana- em jogos e brincadeiras recre- conduta para a organização e realização de transformar e manipular as regras sem
lisar, compreender ativas coletivas e individuais. jogos e eventos. descaracterizar as modalidades.

647
e manipular os ele- • Cooperação e aceitação das • Roda de conversa enfatizando a participa-
mentos que com- funções atribuídas dentro do ção de cada aluno na atividade realizada, es-
põe mas regras trabalho em equipe. timulando as falas sobre a adequação ou
como instrumentos • Compreensão de que compe- não das regras pré-estabelecidas às habili-
de criação e trans- tir com o outro não significa ri- dades do grupo.
formação. validade, entendendo a oposi- • Roda de conversa após o jogo em que os alu-
ção como uma condição do nos possam relatar o que perceberam da
jogo ou brincadeira e não atuação uns dos outros em situação de jogo,
como uma atitude frente aos enfatizando os aspectos técnicos, os aspec-
demais. tos táticos e as possibilidades de lazer e re-
creação da atividade.
• Situações de vivência de jogos e brincadei-
ras em que todos os alunos passem pelas
funções de:
• jogador, evidenciando e favorecendo a com-
preensão das posições e funções dentro das
táticas de ataque e defesa;
• árbitro e mesário, evidenciando e favore-
cendo a compreensão das regras e sua apli-
cação, bem como a responsabilidade pela
condução do jogo e mediação de conflitos;
• torcedor, evidenciando e favorecendo a com-
preensão da importância das atitudes de
respeito nas situações de confronto.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre circunstâncias concretas
de vitória e derrota vivenciadas durante os
jogos e esportes, estimulando a reflexão so-
bre o caráter recreativo e de integração entre
as pessoas.
• Organizar e fazer • Identificação de jogos e brin- • Biótipos e ativi- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas de cadeiras que favorecem a par- dade física. de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
jogos e brincadeiras ticipação de diferentes bióti- em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
como recurso para pos (altos, baixos, gordos, ma- • Uso de metodologias ativas como: Rotação colar;
integração entre as gros). por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na elaboração das regras
pessoas, valori- • Identificação e comparação sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, que contemplem as habilidades indivi-
zando-as como das características dos jogos e aprendizagem personalizada a partir do pro- duais e coletivas, favorecendo a parti-
meios para ampliar brincadeiras que favorecem a jeto de vida, aprendizagem compartilhada, cipação de todos;
participação de diferentes aprendizagem por tutoria.

648
a convivência na di- biótipos (altos, baixos, gordos, • Gamificação; • da evolução na resolução de situações
versidade e para re- magros). • Uso de tecnologias digitais. problema e conflitos envolvendo a or-
dução do precon- • Disponibilidade para a prática • Uso da metodologia ativa baseada em inves- ganização e a condução dos jogos e
ceito. de alguns dos jogos e brinca- tigação e em problemas; eventos;
deiras mais integradores dos • Uso da metodologia baseada em projetos. • sobre as propostas do aluno de altera-
diferentes biótipos. • Roda de conversa levantando os jogos e brin- ção das regras dos esportes e jogos,
• Eleição de um jogo ou brinca- cadeiras que integram diferentes biótipos explicitando a compreensão de como
deira para aperfeiçoamento, (altos, baixos, gordos, magros), com estimulo transformar e manipular as regras sem
considerando as diferentes para a argumentação sobre as característi- descaracterizar as modalidades.
características presentes no cas dessas atividades que relativizam as di-
grupo. ferenças.
• Ampliação de recursos (con- • Relação exis- • Processo de escolha de algumas dessas
ceituais, motores, táticos, téc- tente entre jogo brincadeiras e jogos para a prática com refle-
nicos) para obter eficiência e e brincadeira, xão posterior sobre os resultados relativos à
satisfação. brinquedos e es- integração de diferentes biótipos (altos, bai-
porte. xos, gordos, magros).
• Disponibilidade para falar, ou- • Jogos cooperati- • Roda de conversa após as práticas para ava-
vir, debater e refletir com os vos conside- liar a vivência no que se refere à integração
colegas sobre a diversidade e rando as cultu- dos diferentes biótipos, bem como para dis-
a convivência através das dife- ras Indígenas e cutir quaisquer atitudes discriminatórias que
rentes práticas. afro- brasileiras, eventualmente venham a acontecer durante
• Ampliação do repertório motor enfatizando a as atividades.
e valorização de cada prática manifestação • Vivência de jogo ou brincadeira escolhida
como momento de convivên- do lúdico. com objetivo de ampliação do repertório mo-
cia em grupo. • Diferença entre tor e gestual dos alunos, considerando as di-
• Disponibilidade para manifes- jogos cooperati- ferenças relacionadas aos diferentes bióti-
tar e ouvir manifestações de vos e Jogos pos.
sentimentos, ideias e opini- competitivos, a • Roda de conversa para reflexão após essas
ões, antes, durante e após as partir dos se- práticas, estimulando a expressão de senti-
atividades. guintes aspec- mentos e dificuldades, favorecendo o esta-
tos: visão de belecimento de metas individuais e coleti-
jogo, objetivo, o vas.
outro, relação, • Roda de conversa que envolva a apresenta-
resultado, con- ção dos conceitos de integração, discrimina-
sequência e mo- ção e preconceito, com o objetivo de identi-
tivação. ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

649
51. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – ESPORTES – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Participação nas mais varia- • Esporte de inva- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar das manifestações de práticas são. de identificar os saberes acerca do conteúdo • do resgate das atividades realizadas
de algumas das di- esportivas envolvendo compe- em questão. quanto à diversificação e valorização
ferentes manifesta- tição, cooperação e recreação. • Uso de metodologias ativas como: Rotação cultural, bem como, adaptação ao con-
ções de práticas es- • Conhecimento e valorização por estação( aprendizagem personalizada), texto escolar;
portivas, adotando das manifestações esportivas, sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da pesquisa realizada, avaliando o
uma postura despo- relacionando-as com os con- aprendizagem personalizada a partir do pro- quanto o aluno ampliou seus conheci-
jada de preconcei- textos em que foram criadas jeto de vida, aprendizagem compartilhada, mentos e contribuiu com novos conhe-
tos ou discrimina- (os valores e significados, há- aprendizagem por tutoria. cimentos trazidos para o grupo;
ções por razões so- bitos e costumes). • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
ciais, sexuais ou • Identificação e análise das ca- • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa apresen-
culturais. Reconhe- racterísticas do esporte edu- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- tando argumentos pertinentes ao tema
cer e valorizar as di- cacional que favorece a inclu- tigação e em problemas; proposto;
ferenças de desem- são das diferenças. • Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se expressa oral-
penho, linguagem e • Identificação das transforma- • Situações em que os alunos possam sugerir mente nas rodas de conversa, emi-
expressividade de- ções históricas do fenômeno e praticar as mais variadas modalidades, tindo opiniões sobre os diferentes con-
correntes, inclu- esportivo e discussão sobre al- resgatando pesquisas feitas, jogos aprendi- textos em que os esportes ou outras
sive, dessas mes- guns de seus problemas (do- dos nos anos anteriores, esportes convenci- práticas da cultura corporal são produ-
mas diferenças cul- ping, corrupção, violência etc.) onais, atividades aprendidas em outros con- zidos e valorizados, indicando uma am-
turais, sexuais e so- e a forma como as mídias os textos etc. pliação de conhecimento capaz de mi-
ciais. Relacionar a apresentam. • Pesquisa sobre os locais de prática espor- nimizar o preconceito;
diversidade de ma- • Escolha de um esporte, consi- tiva, jogos tradicionais e de sua região, com- • de como o aluno participa das ativida-
nifestações da cul- derando o contexto original de parando com outras regiões do país e do des: grau de compreensão da ativi-
tura corporal de seu sua prática, comparando-o mundo. dade, das regras, da contribuição com
ambiente e de ou- com as adaptações realizadas • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- propostas (adaptação de regras, espa-
tros, com o con- na escola a fim de que ele fessor, em livros, revistas e internet sobre as ços e materiais) que viabilizem a parti-
texto em que são atenda aos princípios do es- origens do esporte e os principais problemas cipação de todos, da satisfação e reali-
produzidas e valori- porte educacional. da atualidade, como doping, corrupção, vio- zação ao participar etc.
zadas. • Disponibilidade para apresen- lência, etc. (o professor pode fornecer
tar e explicar aos colegas o
que aprenderam e

650
descobriram sobre a modali- referências bibliográficas e sites como sub-
dade escolhida, assim como sídio para a pesquisa inicial).
para escutar os colegas sobre • Visita a um espaço, na localidade, de prática
o que descobriram e aprende- profissional ou amadora de uma ou mais mo-
ram. dalidades pesquisadas ressaltando a aná-
• Ampliação do repertório mo- lise da prática com caráter educacional.
tor. • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
• Valorização de cada prática e sons) da visita como material de apoio
como momento de convivên- para comparar, refletir e discutir as práticas
cia em grupo. com fins profissionais, comparando-as com
• Disponibilidade para manifes- as práticas com fins educacionais e de lazer.
tar e ouvir manifestações de • Situações de prática do esporte escolhido
sentimentos, ideias e opini- com grande número de variações sobre o es-
ões, antes, durante e após as paço, número de jogadores, variação de re-
atividades. gras e material.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção das práticas da cultura corporal que não
são frequentes na mídia: esportes coletivos
ou individuais característicos de outras regi-
ões. Atividades com materiais diferenciados
como skate, patins, bicicleta etc. Adaptação
de esportes como hóquei na grama, tênis,
golfe. Esportes muito antigos ou contempo-
râneos.
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre o porquê de praticar essa ou
aquela modalidade esportiva, de forma a
ampliar o interesse por novas práticas, e de-
verão argumentar também sobre os contex-
tos onde essas práticas são produzidas e in-
ferir sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e

651
dificuldades encontradas, indicando possí-
veis adaptações para a vivência na escola.
Os alunos, mediados pelo professor, deve-
rão considerar a diversidade de habilidades
presentes no grupo e as características de
seus integrantes, favorecendo a participa-
ção e a inclusão de todos.
• Organizar e praticar • Disponibilidade para definir re- • Esporte de Ori- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
atividades esporti- gras nos esportes como re- entação: Apre- de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
vas, valorizando-as curso para a organização das sentação do em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
como recurso para atividades, considerando a di- desporto; aspec- • Uso de metodologias ativas como: Rotação colar;
usufruir do tempo versidade de habilidades pre- tos históricos; por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na elaboração das regras
disponível, bem sentes no grupo. tipo de provas; sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, que contemplem as habilidades indivi-
como ter a capaci- • Conceito de diversidade e con- característica do aprendizagem personalizada a partir do pro- duais e coletivas, favorecendo a parti-
dade de alterar ou ceito de inclusão. desporto; regras jeto de vida, aprendizagem compartilhada, cipação de todos;
interferir nas regras • Disponibilidade para aplicar oficiais. aprendizagem por tutoria. • da evolução na resolução de situações
convencionais, com os conhecimentos adquiridos • Gamificação; problema e conflitos envolvendo a or-
o intuito de torná- e os recursos disponíveis na • Uso de tecnologias digitais. ganização e a condução dos jogos e
las mais adequa- criação e adaptação de espor- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- eventos;
das ao momento do tes, otimizando o tempo dispo- tigação e em problemas; • sobre as propostas do aluno de altera-
grupo, favorecendo nível para o lazer. • Uso da metodologia baseada em projetos. ção nas regras dos esportes e jogos,
a inclusão de todos • Organização e participação • Elaboração de regulamentos e códigos de explicitando a compreensão de como
os praticantes. Ana- em atividades desportivas re- conduta para a organização e realização de transformar e manipular as regras sem
lisar, compreender creativas coletivas e individu- jogos e eventos. descaracterizar as modalidades.
e manipular os ele- ais. • Roda de conversa enfatizando a participa-
mentos que com- • Organização e participação ção de cada aluno na atividade realizada, es-
põem as regras em atividades desportivas de timulando as falas sobre a adequação ou
como instrumentos competições coletivas e indivi- não das regras pré-estabelecidas às habili-
de criação e trans- duais (campeonatos entre as dades do grupo.
formação. classes). • Roda de conversa após o jogo em que os alu-
• Cooperação e aceitação das nos possam relatar o que perceberam da
funções atribuídas dentro do atuação uns dos outros em situação de jogo,
trabalho em equipe. enfatizando os aspectos técnicos e os aspec-
• Compreensão de que compe- tos táticos, as possibilidades de lazer e a re-
tir com o outro não significa ri- creação da atividade.
validade, entendendo a oposi- • Situações de vivência de jogos e esportes
ção como uma condição do em que todos os alunos passem pelas fun-
jogo e não como uma atitude ções de:
frente aos demais.

652
• jogador, evidenciando e favorecendo a com-
preensão das posições e funções dentro das
táticas de ataque e defesa;
• árbitro e mesário, evidenciando e favore-
cendo a compreensão das regras e sua apli-
cação, bem como a responsabilidade pela
condução do jogo e mediação de conflitos;
• torcedor, evidenciando e favorecendo a com-
preensão da importância das atitudes de
respeito nas situações de confronto.
• Discussões em que os alunos tenham que
opinar sobre situações concretas vivencia-
das durante os jogos e esportes, estimu-
lando que reflitam sobre o grau de dificul-
dade encontrado durante a prática para dife-
rentes jogadores dentro do mesmo grupo, fa-
vorecendo a inclusão de todos a partir da al-
teração de algumas regras.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre situações concretas de
vitória e derrota vivenciadas durante os jo-
gos e esportes, estimulando que reflitam so-
bre o caráter recreativo e de integração en-
tre as pessoas.
• Aprofundar o co- • Participação em modalidades • Esportes de • Roda de conversa com os alunos como Observação registro e análise:
nhecimento dos li- esportivas individuais e coleti- rede/parede. forma de identificar os saberes acerca do • da qualidade da pesquisa sobre o tema
mites e das possibi- vas, adotando uma atitude de conteúdo em questão. proposto (pertinência, fonte pesqui-
lidades do próprio pesquisa pessoal a respeito • Uso de metodologias ativas como: Rotação sada e fidedignidade, número de fon-
corpo de forma a dos limites e possibilidades do por estação( aprendizagem personalizada), tes, interpretação da informação etc.)
poder controlar al- próprio corpo. sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da compreensão e relação entre a ava-
gumas de suas pos- • Ampliação do conhecimento aprendizagem personalizada a partir do pro- liação inicial (testes como meio de di-
turas e práticas es- sobre os testes de avaliação jeto de vida, aprendizagem compartilhada, agnóstico) e as atividades para o de-
portivas com auto- de capacidades físicas. aprendizagem por tutoria. senvolvimento das capacidades físi-
nomia e a valorizá- • Ampliação do conhecimento • Gamificação; cas;
las como recurso dos princípios da fisiologia do • Uso de tecnologias digitais. • do trabalho com as fichas de acompa-
para melhoria de exercício e das funções orgâni- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- nhamento do processo, verificando a
suas aptidões físi- cas relacionadas à atividade tigação e em problemas; organização e a continuidade;
cas. Aprofundar as motora: os conceitos de inten- • Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno participa e se envolve
noções conceituais sidade e volume, tensão e nas atividades em direção aos seus

653
de esforço, intensi- relaxamento, frequência cardí- • Situações em que os alunos possam avaliar objetivos, com maior ou menor autono-
dade e frequência aca, frequência respiratória e seus limites e possibilidades, entendendo mia;
por meio do plane- captação de oxigênio, além da essa avaliação como um diagnóstico da situ- • da autonomia do aluno na elaboração
jamento e sistema- utilização de alguns parâme- ação atual e parâmetro base para o desen- e execução dos programas pessoais;
tização de suas prá- tros (frequência cardíaca e volvimento. Exemplo: avaliação em um teste • das relações estabelecidas entre o pro-
ticas esportivas. respiratória, por exemplo) de resistência, força etc. grama pessoal e as capacidades físi-
Buscar informa- como indicadores da relação • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- cas a serem desenvolvidas;
ções para o apro- entre intensidade e volume. fessor, em livros, revistas e internet sobre • sobre as fichas de registro, verificando
fundamento teó- • Relação entre os princípios da testes de avaliação física (o professor pode a evolução da aprendizagem e o esta-
rico, de forma a fisiologia do exercício e das fornecer referências bibliográficas e sites belecimento de novas metas.
construir e adaptar funções orgânicas relaciona- como subsídio para a pesquisa inicial).
alguns sistemas das à atividade motora e ao • Confecção de uma ficha de acompanha-
para a melhoria de estabelecimento de pequenas mento da evolução das capacidades que se-
sua aptidão física. rotinas de práticas esportivas. rão trabalhadas: frequência cardíaca inicial
e final, volume e carga, regularidade de prá-
tica etc.
• Situações de prática de atividades relaciona-
das às capacidades físicas que serão traba-
lhadas, vinculando os conceitos de intensi-
dade e volume de prática como indicadores
de evolução.
• Roda de conversa sobre a adequação das
atividades aos objetivos propostos.
• Escolha de jogos e esportes que se relacio-
nem com o desenvolvimento das capacida-
des selecionadas, com mediação do profes-
sor, para atingir determinados objetivos e
metas no semestre.
• Situações para refletir sobre a prática, anali-
sando as capacidades físicas em relação
aos objetivos e metas pessoais, conside-
rando o envolvimento e a persistência.
• Elaboração, por parte do aluno e mediada
pelo professor, de pequenas rotinas de exer-
cício, considerando as capacidades físicas
selecionadas para o trabalho no semestre.
• Organizar e fazer • Identificação das modalidades • Biótipos e ativi- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas esportivas que favorecem a dades físicas. de identificar os saberes acerca do conteúdo
participação de diferentes em questão.

654
dos esportes como biótipos (altos, baixos, gordos, • Uso de metodologias ativas como: Rotação • de como o aluno procede adequando
recurso para inte- magros). por estação( aprendizagem personalizada), as diferentes práticas ao contexto es-
gração entre as • Identificação e comparação sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, colar;
pessoas, valori- das características dos espor- aprendizagem personalizada a partir do pro- • da evolução na elaboração das regras
zando-as como tes que favorecem a participa- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, que contemplem as habilidades indivi-
meios para ampliar ção de diferentes biótipos (al- aprendizagem por tutoria. duais e coletivas, favorecendo a parti-
a convivência na di- tos, baixos, gordos, magros). • Gamificação; cipação de todos;
versidade e para re- • Eleição de um esporte para • Uso de tecnologias digitais. • da evolução na resolução de situações
dução do precon- aperfeiçoamento, conside- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- problema e conflitos envolvendo a or-
ceito. rando as diferentes caracterís- tigação e em problemas; ganização e a condução dos jogos e
ticas presentes no grupo. • Uso da metodologia baseada em projetos. eventos;
• Ampliação de recursos (con- • Esporte de • Roda de conversa para levantamento dos es- • sobre as propostas do aluno de altera-
ceituais, motores, táticos, téc- campo e taco portes que integram diferentes biótipos (al- ção nas regras dos esportes e jogos,
nicos) para obter eficiência e (beisebol, crí- tos, baixos, gordos, magros), com estimulo explicitando a compreensão de como
satisfação. quete, softbol, para a argumentação sobre as característi- transformar e manipular as regras sem
etc.). cas dessas atividades que relativizam as di- descaracterizar as modalidades
• Disponibilidade para conhecer • Sistema Esque- ferenças.
os componentes e funções do lético: Concei- • Processo de escolha de algumas dessas mo-
sistema muscular e esquelé- tos; Funções do dalidades para a prática com reflexão poste-
tico. esqueleto; divi- rior sobre os resultados relativos à integra-
são do esque- ção de diferentes biótipos (altos, baixos, gor-
leto; Classifica- dos, magros).
ção dos ossos. • Roda de conversa abordando os esportes já
• Sistema Muscu- praticados pelo grupo, as regras e as carac-
lar: Conceitos; terísticas que integram os diferentes bióti-
funções do sis- pos (altos, baixos, gordos, magros), com es-
tema muscular; tímulo para que os alunos e alunas falem so-
tipos de múscu- bre seus sentimentos com relação a essas
los; estruturas práticas.
dos músculos; • Processo de escolha de uma entre as moda-
classificação lidades esportivas levantadas pelo grupo
dos músculos. como potencialmente favorável a integração
• Disponibilidade para falar, ou- • Transformações de diferentes biótipos (altos, baixos, gordos,
vir, debater e refletir com os históricas do fe- magros).
colegas sobre a diversidade e nômeno espor- • Roda de conversa, após as práticas, para
a convivência através das dife- tivo (doping, cor- avaliar a vivência no que se refere à integra-
rentes práticas. rupção, violên- ção dos diferentes biótipos, bem como para
• Ampliação do repertório motor cia etc.) e a discutir quaisquer atitudes discriminatórias
e valorização de cada prática forma como as

655
como momento de convivên- mídias os apre- que eventualmente venham a acontecer du-
cia em grupo. sentam. rante as atividades.
• Disponibilidade para manifes- • Conhecimento • Vivência da modalidade escolhida com obje-
tar e ouvir manifestações de sobre o corpo. tivo de ampliar o repertório motor e gestual
sentimentos, ideias e opini- dos alunos, considerando as diferenças rela-
ões, antes, durante e após as cionadas aos diferentes biótipos.
atividades. • Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Situações de reflexão sobre modalidades em
que as diferenças de biótipos são determi-
nantes, seguido do levantamento de suges-
tões que minimizem ou equilibrem essas di-
ferenças, se necessário intervindo nas re-
gras, favorecendo a possibilidade de su-
cesso de todos. Por exemplo, no basquete,
podem ser propostos jogos com equipes or-
ganizadas por altura semelhante, jogos com
cestas em alturas diferentes relacionadas às
diferentes alturas, entre outras sugestões
dos alunos.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

656
52. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – GINÁSTICA – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Participação nas mais varia- • Ginástica geral. • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar das manifestações de ginás- de identificar os saberes acerca do conteúdo • do resgate das atividades realizadas
de algumas das di- tica envolvendo competição, em questão. quanto à diversificação e valorização
ferentes manifesta- cooperação e recreação. • Uso de metodologias ativas como: Rotação cultural, bem como da adaptação ao
ções de ginástica, por estação( aprendizagem personalizada), contexto escolar;
adotando uma pos- • Conhecimento e valorização • Ginástica de
das manifestações de ginás- conscientização sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da pesquisa realizada, avaliando o
tura despojada de aprendizagem personalizada a partir do pro- quanto o aluno ampliou seus conheci-
preconceitos ou tica, relacionando-as com os corporal: caliste-
contextos em que foram cria- nia e treina- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, mentos e contribuiu com novos conhe-
discriminações por aprendizagem por tutoria. cimentos trazidos para o grupo;
razões sociais, se- das (valores e significados, há- mento funcio-
bitos e costumes). nal. • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
xuais ou culturais. mente nas rodas de conversa, apre-
• Uso de tecnologias digitais.
Reconhecer e valo- • Problematizar a prática exces- • Transformações sentando argumentos pertinentes ao
rizar as diferenças • Uso da metodologia ativa baseada em inves-
siva de exercícios físicos e o históricas da gi- tigação e em problemas; tema proposto;
de desempenho, uso de medicamentos para a nástica e seus Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se expressa oral-
linguagem e ex- ampliação do rendimento ou problemas ( do- • Situações em que os alunos possam sugerir mente nas rodas de conversa, emi-
pressividade decor- potencializarão das transfor- ping, violência). e praticar as mais variadas modalidades de tindo opiniões sobre os diferentes con-
rentes, inclusive, mações corporais. ginástica, resgatando as pesquisas feitas, as textos em que os esportes ou outras
dessas mesmas di-
práticas aprendidas nos anos anteriores, as práticas da cultura corporal são produ-
ferenças culturais, • Escolha de uma modalidade • Ginástica de
atividades aprendidas em outros contextos zidos e valorizados, indicando uma am-
sexuais e sociais. de ginástica, considerando o condiciona-
etc. pliação de conhecimento capaz de mi-
Relacionar a diver- contexto original de sua prá- mento.
nimizar o preconceito;
sidade de manifes- tica, comparando-o com as • Pesquisa sobre os locais de prática de ginás-
tações da cultura adaptações realizadas na es- tica, tradicionais de sua região, comparando • de como o aluno participa das ativida-
corporal de seu am- cola a fim de que atenda aos com outras regiões do país e do mundo. des: grau de compreensão da ativi-
biente e de outros princípios educativos. dade, das regras, da contribuição com
• Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- propostas (adaptação de regras, espa-
com o contexto em fessor, em livros, revistas e internet sobre o
que são produzidas • Disponibilidade para conhecer • Ginástica para ços e materiais) que viabilizem a parti-
práticas diferenciadas, perce- todos. uso de medicamentos para ampliar o rendi- cipação de todos, da satisfação e reali-
e valorizadas. mento nos exercícios físicos (o professor
bendo-as como ampliação das zação ao participar etc.
possibilidades para os mo- pode fornecer referências bibliográficas e si-
mentos de lazer. tes como subsídio para a pesquisa inicial).

657
• Disponibilidade para apresen- • Visita a um espaço, na localidade, de prática
tar e explicar aos colegas o profissional ou amadora de uma ou mais mo-
que aprenderam e descobri- dalidades pesquisadas.
ram sobre a modalidade esco- • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
lhida, assim como para escu- e sons) da visita como material de apoio para
tar os colegas sobre o que eles comparar, refletir e discutir as práticas com
descobriram e aprenderam. fins profissionais, comparando-as com as
• Ampliação do repertório mo- práticas com fins educacionais e de lazer.
tor. • Situações de prática de ginástica escolhida
• Valorização de cada prática com grande número de variações sobre o es-
como momento de convivên- paço, número de praticantes, variação de re-
cia em grupo. gras e de materiais.
• Disponibilidade para manifes- • Processo de apresentação, argumentação e
tar e ouvir manifestações de votação. Os alunos deverão defender suas
sentimentos, ideias e opini- ideias sobre o porquê de praticar essa ou
ões, antes, durante e após as aquela modalidade de ginástica, de forma a
atividades. ampliar o interesse por novas práticas, e de-
verão argumentar também sobre os contex-
tos onde essas práticas são produzidas e in-
ferir sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes
no grupo e as características de seus inte-
grantes, favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.

658
• Organizar e praticar • Disponibilidade para definir re- • Ginástica na so- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
atividades de ginás- gras nas práticas de ginástica ciedade: Objeti- de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
tica, valorizando-as como recurso para a organiza- vos e caracterís- em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
como recurso para ção, experimentação e fruição ticas e influên- • Uso de metodologias ativas como: Rotação colar;
usufruir o tempo das atividades, identificando cias na e para a por estação( aprendizagem personalizada), • da evolução na elaboração das regras
disponível, bem as exigências corporais des- saúde, lazer, sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, que contemplem as habilidades indivi-
como ter a capaci- ses diferentes programas e educação e tra- aprendizagem personalizada a partir do pro- duais e coletivas, favorecendo a parti-
dade de alterar ou considerando a diversidade de balho. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, cipação de todos;
interferir nas regras habilidades presentes no aprendizagem por tutoria. • da evolução na resolução de situações
convencionais, grupo. • Gamificação; problema e conflitos envolvendo a or-
como intuito de • Conceito de diversidade e con- ganização e a condução dos jogos e
• Uso de tecnologias digitais.
torná-las mais ade- ceito de inclusão. eventos;
quadas ao mo- • Uso da metodologia ativa baseada em inves-
mento do grupo, fa- • Disponibilidade para aplicar tigação e em problemas; • sobre as propostas do aluno de altera-
vorecendo a inclu- os conhecimentos adquiridos Uso da metodologia baseada em projetos. ção nas regras dos esportes e jogos,
são de todos os pra- e os recursos disponíveis na • Elaboração de regulamentos e códigos de explicitando a compreensão de como
ticantes. Analisar, criação e adaptação de ginás- conduta para a organização e realização de transformar e manipular as regras sem
compreender e ma- ticas, otimizando o tempo dis- eventos ginásticos, como festival de ginás- descaracterizar as modalidades.
nipular os elemen- ponível para o lazer. tica.
tos que compõem • Organização e participação • Roda de conversa enfatizando a participação
as regras como ins- em atividades de ginásticas de cada aluno na atividade realizada, esti-
trumentos de cria- recreativas coletivas e indivi- mulando as falas sobre a adequação ou não
ção e transforma- duais. das regras pré-estabelecidas às habilidades
ção. do grupo.
• Organização e participação • Ginástica de
em atividades de ginásticas de conscientização • Roda de conversa após a apresentação de
competições coletivas e indivi- corporal. ginástica em que os alunos possam relatar o
duais (campeonatos entre as que perceberam da atuação uns dos outros
classes). em situação de prática, enfatizando os as-
pectos técnicos, as possibilidades de lazer e
• Cooperação e aceitação das a recreação da atividade.
funções atribuídas dentro do
trabalho em equipe. • Situações de vivência de festivais de ginásti-
cas, em que todos os alunos passem pelas
• Compreensão de que compe- funções de:
tir com o outro não significa ri-
validade, entendendo a oposi- • Praticante, evidenciando e favorecendo a
ção como uma condição do compreensão das posições e funções dentro
jogo e não como uma atitude da execução dos movimentos com critérios;
frente aos demais. • Árbitro e mesário, evidenciando e favore-
cendo a compreensão das regras e sua

659
aplicação, bem como a responsabilidade
pela condução da apresentação e mediação
de conflitos;
• Torcedor, evidenciando e favorecendo a
compreensão da importância das atitudes
de respeito nas situações de confronto.
• Discussões em que os alunos tenham que
opinar sobre situações concretas vivencia-
das durante as apresentações, estimulando
que reflitam sobre o grau de dificuldade en-
contrado durante a prática por diferentes
praticantes dentro do mesmo grupo, favore-
cendo a inclusão de todos a partir da altera-
ção de algumas regras.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre circunstâncias concretas
de vitória e derrota vivenciadas durante as
práticas de ginástica, estimulando que refli-
tam sobre o caráter recreativo e de integra-
ção entre as pessoas.
• Organizar e fazer • Identificação das modalidades • Ginástica para • Roda de conversa com os alunos como Observação, registro e análise:
uso das práticas de ginásticas que favorecem a todos. forma de identificar os saberes acerca do • da pesquisa realizada, do quanto o
ginástica como re- participação de diferentes bió- conteúdo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
curso para integra- tipos (altos, baixos, gordos, • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
ção entre as pes- magros). por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
soas, valorizando- • Identificação e comparação sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução da expressão nas rodas de
as como meios das características das ginás- aprendizagem personalizada a partir do pro- conversa, apresentando argumentos
para ampliar a con- ticas que favorecem a partici- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, pertinentes ao tema proposto;
vivência na diversi- pação de diferentes biótipos aprendizagem por tutoria. • de como o aluno se expressa oral-
dade e para redu- (altos, baixos, gordos, ma- • Gamificação; mente nas rodas de conversa, emi-
ção do preconceito. gros). tindo opiniões sobre os diferentes con-
• Uso de tecnologias digitais.
• Disponibilidade para a prática • Uso da metodologia ativa baseada em inves- textos em que identificam a discrimina-
de algumas das ginásticas tigação e em problemas; ção e o preconceito com relação aos di-
apontados pelo grupo como in- Uso da metodologia baseada em projetos. ferentes biótipos;
tegradores dos diferentes bió- • Roda de conversa levantando as práticas de • de como o aluno participa das ativida-
tipos. ginástica que integram diferentes biótipos des: grau de compreensão da ativi-
(altos, baixos, gordos, magros), com estímulo dade, de envolvimento com o processo

660
• Disponibilidade para compre- • Os malefícios da para a argumentação sobre as característi- de pesquisa, da contribuição nos mo-
ender a importância das práti- utilização de su- cas dessas atividades que relativizam as di- mentos de práticas, da contribuição
cas, visando a qualidade de plementos e ferenças. com propostas de adaptação de re-
vida, bem estar físico, sócio anabolizantes • Processo de escolha de algumas dessas mo- gras, espaços e materiais que viabili-
emocional. por praticantes dalidades ginásticas para a prática com re- zem a participação de todos, da satis-
de exercícios fí- flexão posterior sobre os resultados relativos fação e realização que demonstra ao
sicos. à integração de diferentes biótipos (altos, participar.
baixos, gordos, magros).
• Eleição de uma ginástica para • Ginástica rít-
aperfeiçoamento, conside- mica. • Processo de escolha de uma entre as moda-
rando as diferentes caracterís- lidades ginásticas levantadas pelo grupo
ticas presentes no grupo. como potencialmente favorável a integração
de diferentes biótipos (altos, baixos, gordos,
• Ampliação de recursos (con- magros).
ceituais, motores, táticos, téc-
nicos) para obter eficiência e • Roda de conversa após as práticas para ava-
satisfação. liar a vivência no que se refere à integração
dos diferentes biótipos, bem como para dis-
• Disponibilidade para conhecer • Musculação. cutir quaisquer atitudes discriminatórias que
e praticar algumas ginásticas. • Treinamento eventualmente venham a acontecer durante
• Disponibilidade para falar, ou- Funcional. as atividades.
vir, debater e refletir com os • Vivência da modalidade escolhida com obje-
colegas sobre a diversidade e tivo de ampliar o repertório motor e gestual
a convivência através das dife- dos alunos, considerando as diferenças rela-
rentes práticas. cionadas aos diferentes biótipos.
• Ampliação do repertório motor • Roda de conversa para reflexão após essas
e valorização de cada prática práticas, estimulando a expressão de senti-
como momento de convivên- mentos e dificuldades, favorecendo o esta-
cia em grupo. belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

661
53. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – DANÇAS – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valori- • Experimentação, fruição e re- • Danças do con- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
zar, apreciar e des- criação das mais variadas texto comunitário de identificar os saberes acerca do conte- • do resgate das atividades realizadas
frutar de algumas manifestações de dança, en- local e regional: údo em questão. quanto à diversificação e valorização
das diferentes ma- volvendo competição, coope- Carimbó, Maru- • Uso de metodologias ativas como: Rotação cultural, bem como da adaptação ao
nifestações rítmi- ração e recreação, valori- jada entre outras. por estação( aprendizagem personalizada), contexto escolar;
cas, adotando uma zando a diversidade cultural e sala de aula invertida, aprendizagem hí- • da pesquisa realizada, avaliando o
postura despojada respeitando a tradição des- brida, aprendizagem personalizada a partir quanto o aluno ampliou seus conheci-
de preconceitos ou sas culturas. do projeto de vida, aprendizagem comparti- mentos e contribuiu com novos conhe-
discriminações por • Conhecimento e valorização • Danças do Brasil: lhada, aprendizagem por tutoria. cimentos trazidos para o grupo;
razões sociais, se- das manifestações da cultura Forró, Frevo, Arro- • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
xuais ou culturais. corporal, relacionando-as cha, Samba, • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, apre-
Reconhecer e valo- com os contextos em que fo- Samba de Gafi- • Uso da metodologia ativa baseada em in- sentando argumentos pertinentes ao
rizar as diferenças ram criadas (os valores e sig- eira, Soltinho, Pa- vestigação e em problemas; tema proposto;
de desempenho, nificados, hábitos e costu- gode, Lambada, • Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se expressa oral-
linguagem e ex- mes). Xote, Xaxado, den- • Situações em que os alunos possam suge- mente nas rodas de conversa, emi-
pressividade decor- tre outras. rir, praticar e recriar as mais variadas moda- tindo opiniões sobre os diferentes con-
rentes, inclusive, • Identificação e análise das ca- • Danças de matri- lidades de dança, resgatando pesquisas fei- textos em que os esportes ou outras
dessas mesmas di- racterísticas das danças que zes Indígena e tas, e práticas aprendidas em outros contex- práticas da cultura corporal são produ-
ferenças culturais, favorecem a inclusão das di- Africana: tos, valorizando a diversidade cultural, as zidos e valorizados, indicando uma
sexuais e sociais. ferenças. • Matriz Indí- tradições etc. ampliação de conhecimento capaz de
Relacionar a diver- • Escolha de uma dança, consi- gena:Toré, Kua- • Pesquisa sobre os locais de prática de minimizar o preconceito;
sidade de manifes- derando o contexto original rup, Acyigua, Ati- dança tradicionais, danças regionais etc., • de como o aluno participa das ativida-
tações da cultura de sua prática, comparando-o aru, Buzoa, Da comparando com outras regiões do país e des: grau de compreensão da ativi-
corporal de seu am- com as adaptações realiza- onça, Do Jaguar, do mundo. dade, das regras, da contribuição com
biente e de outros, das na escola a fim de que Kahê-Tuagê,Ua- • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- propostas (adaptação de regras, espa-
com o contexto em atenda aos princípios educa- riuaiú, Cateretê, fessor, em livros, revistas e internet sobre o ços e materiais) que viabilizem a parti-
que são produzidas cionais. Caiapós, Cururu, tema estudado (o professor pode fornecer cipação de todos, da satisfação e rea-
e valorizadas. • Disponibilidade para conhe- Jacundá, O gato referências bibliográficas e sites como sub- lização ao participar etc.
cer práticas diferenciadas, dentre outras. sídio para a pesquisa inicial).
percebendo-as como • Matriz Afri-
cana:Ahouach,

662
ampliação das possibilidades Guedra, Schikatt, • Visita a um espaço, na localidade, de prática
para os momentos de lazer. Gnawa, Qui- profissional ou amadora de uma ou mais
• Disponibilidade para apresen- zomba, Samba modalidades pesquisadas.
tar e explicar aos colegas o dentre outras. • Registro (escrito, fotos, gravação de ima-
que aprenderam e descobri- gens e sons) da visita como material de
ram sobre a modalidade esco- apoio para comparar, refletir e discutir as
lhida, assim como para escu- práticas com fins profissionais, compa-
tar os colegas sobre o que rando-as com as práticas com fins educaci-
descobriram e aprenderam. onais e de lazer.
• Ampliação do repertório mo- • Situações de prática da dança escolhida
tor. com grande número de variações sobre o
• Valorização de cada prática espaço, número de jogadores, variação de
como momento de convivên- regras e materiais.
cia em grupo. • Processo de apresentação, argumentação e
• Disponibilidade para manifes- votação. Os alunos deverão defender suas
tar e ouvir manifestações de ideias sobre o porquê de praticar essa ou
sentimentos, ideias e opini- aquela modalidade de dança, de forma a
ões, antes, durante e após as ampliar o interesse por novas práticas, e de-
atividades. verão argumentar também sobre os contex-
tos onde essas práticas são produzidas e in-
ferir sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas,
favorecendo a verbalização de opiniões e
sentimentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificul-
dades encontradas, indicando possíveis
adaptações para a vivência na escola. Os
alunos, mediados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a participação e a
inclusão de todos.
• Organizar e praticar • Disponibilidade para definir • Dança e inclusão. • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
atividades rítmicas, regras nas práticas de dança de identificar os saberes acerca do conte- • de como o aluno procede adequando
valorizando-as como recurso para a organiza- údo em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
como recurso para ção das atividades, colar;

663
usufruir o tempo considerando a diversidade • Uso de metodologias ativas como: Rotação • da evolução na elaboração das regras
disponível, bem de habilidades presentes no por estação( aprendizagem personalizada), que contemplem as habilidades indivi-
como ter a capaci- grupo. sala de aula invertida, aprendizagem hí- duais e coletivas, favorecendo a parti-
dade de alterar ou • Conceito de diversidade e brida, aprendizagem personalizada a partir cipação de todos;
interferir nas regras conceito de inclusão. do projeto de vida, aprendizagem comparti- • da evolução na resolução de situa-
convencionais, • Disponibilidade para aplicar lhada, aprendizagem por tutoria. ções-problema e conflitos envolvendo
como intuito de os conhecimentos adquiridos • Gamificação; a organização e a condução dos jogos
torná-las mais ade- e os recursos disponíveis na • Uso de tecnologias digitais. e eventos;
quadas ao mo- criação e adaptação de ativi- • Uso da metodologia ativa baseada em in- • sobre as propostas do aluno de altera-
mento do grupo, fa- dades rítmicas, otimizando o vestigação e em problemas; ção das regras dos esportes e jogos,
vorecendo a inclu- tempo disponível para o lazer. • Uso da metodologia baseada em projetos. explicitando a compreensão de como
são de todos os • Organização e participação transformar e manipular as regras
• Elaboração de regulamentos e códigos de
praticantes. Anali- de atividades rítmicas recrea- sem descaracterizar as modalidades.
conduta para a organização e realização
sar, compreender e tivas, coletivas e individuais. eventos de dança.
manipular os ele- • Organização e participação • Roda de conversa enfatizando a participa-
mentos que com- em atividades rítmicas de ção de cada aluno na atividade realizada,
põem as regras competições coletivas e indi- estimulando as falas sobre a adequação ou
como instrumentos viduais. não das regras pré-estabelecidas às habili-
de criação e trans- • Cooperação e aceitação das dades do grupo.
formação. funções atribuídas dentro do • Roda de conversa, após as apresentações,
trabalho em equipe. em que os alunos possam relatar o que per-
• Compreensão de que compe- ceberam da atuação uns dos outros em si-
tir com o outro não significa ri- tuação de vivência, enfatizando os aspectos
validade, entendendo a oposi- técnicos e as possibilidades de lazer e recre-
ção como uma condição da ação da atividade.
disputa e não como uma ati- • Situações de vivência de dança em que to-
tude frente aos demais. dos os alunos passem pelas funções de:
• Praticante, evidenciando e favorecendo a
compreensão das posições e funções den-
tro das coreografias;
• Árbitro e mesário, evidenciando e favore-
cendo a compreensão das regras e sua apli-
cação, bem como a responsabilidade pela
condução do jogo e mediação de conflitos;
• Torcedor, evidenciando e favorecendo a
compreensão da importância das atitudes
de respeito nas situações de confronto.
• Discussões em que os alunos tenham que
opinar sobre situações concretas

664
vivenciadas durante as atividades rítmicas,
estimulando a reflexão sobre o grau de difi-
culdade encontrado durante a prática para
diferentes praticantes dentro do mesmo
grupo, favorecendo a inclusão de todos a
partir da alteração de algumas regras.
• Situações em que os alunos expressem
seus sentimentos sobre circunstâncias con-
cretas de vitória e derrota vivenciadas du-
rante as danças, estimulando a reflexão so-
bre o caráter recreativo e de integração en-
tre as pessoas.
• Organizar e fazer • Identificação das atividades • Coreografias de • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas de rítmicas que favorecem a par- diversos tipos de de identificar os saberes acerca do conte- • da pesquisa realizada, do quanto o
dança como re- ticipação de diferentes bióti- danças. údo em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
curso para integra- pos (altos, baixos, gordos, ma- • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
ção entre as pes- gros). por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
soas, valorizando- • Identificação das modalida- sala de aula invertida, aprendizagem hí- • da evolução da expressão nas rodas
as como meios des de dança que favorecem brida, aprendizagem personalizada a partir de conversa, apresentando argumen-
para ampliar a con- a participação de diferentes do projeto de vida, aprendizagem comparti- tos pertinentes ao tema proposto;
vivência na diversi- biótipos (altos, baixos, gor- lhada, aprendizagem por tutoria. • de como o aluno se expressa oral-
dade e para redu- dos, magros). • Gamificação; mente nas rodas de conversa, emi-
ção do preconceito. • Identificação e comparação • Uso de tecnologias digitais. tindo opiniões sobre os diferentes con-
das características das dan- • Uso da metodologia ativa baseada em in- textos em que identificam a discrimi-
ças que favorecem a partici- vestigação e em problemas; nação e o preconceito com relação aos
pação de diferentes biótipos • Uso da metodologia baseada em projetos. diferentes biótipos;
(altos, baixos, gordos, ma- • Roda de conversa levantando as atividades • de como o aluno participa das ativida-
gros). rítmicas que integram diferentes biótipos des: grau de compreensão da ativi-
• Disponibilidade para a prática (altos, baixos, gordos, magros), com esti- dade, de envolvimento com o pro-
de algumas das danças apon- mulo para a argumentação sobre as carac- cesso de pesquisa, da contribuição
tados pelo grupo como mais terísticas dessas atividades que relativizam nos momentos de práticas, da contri-
integradoras dos diferentes as diferenças. buição com propostas de adaptação
biótipos. • Processo de escolha de algumas dessas de regras, espaços e materiais que vi-
• Eleição de uma dança para • Mostras e eventos danças para a prática com reflexão poste- abilizem a participação de todos, da
aperfeiçoamento, conside- culturais dos di- rior sobre os resultados relativos à satisfação e realização que demonstra
rando as diferentes caracte- versos tipos de ao participar.
rísticas presentes no grupo. danças.

665
• Discussão sobre estereótipos • Valores e atitudes integração de diferentes biótipos (altos, bai-
e preconceitos relativos às expressos nos di- xos, gordos, magros).
danças e demais práticas cor- ferentes tipos de • Processo de escolha de uma entre as moda-
porais, propondo alternativas danças. lidades de dança levantadas pelo grupo
para a sua superação. como potencialmente favorável à integra-
• Ampliação de recursos (con- ção de diferentes biótipos (altos, baixos,
ceituais, motores, táticos, téc- gordos, magros).
nicos) para obter eficiência e • Roda de conversa, após as práticas, para
satisfação. avaliar a vivência no que se refere à integra-
• Disponibilidade para falar, ou- ção dos diferentes biótipos, bem como para
vir, debater e refletir com os discutir quaisquer atitudes discriminatórias
colegas sobre a diversidade e que eventualmente venham a acontecer du-
a convivência através das di- rante as atividades.
ferentes práticas. • Vivência da modalidade escolhida com ob-
• Ampliação do repertório mo- jetivo de ampliação do repertório motor e
tor e valorização de cada prá- gestual dos alunos, considerando as dife-
tica como momento de convi- renças relacionadas aos diferentes biótipos.
vência em grupo. • Roda de conversa para reflexão após essas
• Disponibilidade para manifes- práticas, estimulando a expressão de senti-
tar e ouvir manifestações de mentos e dificuldades e favorecendo o esta-
sentimentos, ideias e opini- belecimento de metas individuais e coleti-
ões, antes, durante e após as vas.
atividades. • Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

666
54. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – LUTAS – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Participação nas mais varia- • Origem, evolu- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar das manifestações de lutas, ção e caracterís- de identificar os saberes acerca do conteúdo • do resgate das atividades realizadas
de algumas das di- envolvendo competição, coo- ticas das Lutas. em questão. quanto à diversificação e valorização
ferentes manifesta- peração e recreação. • Lutas e as capa- • Uso de metodologias ativas como: Rotação cultural, bem como, adaptação ao con-
ções de lutas, ado- • Conhecimento e valorização cidades físicas: por estação( aprendizagem personalizada), texto escolar;
tando uma postura das manifestações de lutas, flexibilidade, sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da pesquisa realizada, avaliando o
despojada de pre- relacionando-as com os con- força, resistên- aprendizagem personalizada a partir do pro- quanto o aluno ampliou seus conheci-
conceitos ou discri- textos em que foram criadas cia, coordena- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, mentos e contribuiu com novos conhe-
minações por ra- (os valores e significados, há- ção, agilidade. aprendizagem por tutoria. cimentos trazidos para o grupo;
zões sociais, sexu- bitos e costumes). • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
ais ou culturais. Re- • Identificação e análise das ca- • Uso de tecnologias digitais. mente nas rodas de conversa, apre-
conhecer e valori- racterísticas das lutas que fa- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- sentando argumentos pertinentes ao
zar as diferenças vorecem a inclusão das dife- tigação e em problemas; tema proposto;
de desempenho, renças. • Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se expressa oral-
linguagem e ex- • Escolha de uma luta, conside- • Lutas tradicio- • Situações em que os alunos possam sugerir mente nas rodas de conversa, emi-
pressividade decor- rando o contexto original de nais e regionais, e praticar as mais variadas modalidades de tindo opiniões sobre os diferentes con-
rentes, inclusive, sua prática, comparando-o comparadas a lutas, resgatando pesquisas feitas, jogos textos em que os esportes ou outras
dessas mesmas di- com as adaptações realizadas lutas mundiais. aprendidos nos anos anteriores, esportes práticas da cultura corporal são produ-
ferenças culturais, na escola a fim de que atenda convencionais, atividades aprendidas em zidos e valorizados, indicando uma am-
sexuais e sociais. aos princípios educacionais. outros contextos etc. pliação de conhecimento capaz de mi-
Relacionar a diver- • Discussão sobre as transfor- • Origem, evolu- • Pesquisa sobre os locais de prática de luta, nimizar o preconceito;
sidade de manifes- mações históricas, o processo ção e caracterís- sobre lutas tradicionais e regionais etc., com- • de como o aluno participa das ativida-
tações da cultura de esportivização e a midiati- ticas das lutas. parando com outras regiões do país e do des: grau de compreensão da ativi-
corporal de seu am- zação de uma ou mais lutas, mundo. dade, das regras, da contribuição com
biente e de outros, valorizando e respeitando as • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro- propostas (adaptação de regras, espa-
com o contexto em culturas de origem. fessor, em livros, revistas e internet sobre o ços e materiais) que viabilizem a parti-
que são produzidas • Disponibilidade para apresen- processo de esportivização e midiatização cipação de todos, da satisfação e reali-
e valorizadas. tar e explicar aos colegas o das lutas (o professor pode fornecer referên- zação ao participar etc.
que aprenderam e descobri- cias bibliográficas e sites como subsídio para
ram sobre a modalidade esco- a pesquisa inicial).
lhida, assim como para

667
escutar os colegas sobre o que • Visita a um espaço, na localidade, de prática
descobriram e aprenderam. profissional ou amadora de uma ou mais mo-
• Ampliação do repertório mo- dalidades pesquisadas.
tor. • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
• Valorização de cada prática e sons) da visita como material de apoio para
como momento de convivên- comparar, refletir e discutir as práticas com
cia em grupo. fins profissionais, comparando-as com as
• Disponibilidade para manifes- práticas com fins educacionais e de lazer.
tar e ouvir manifestações de • Situações de prática de luta escolhidas com
sentimentos, ideias e opini- grande número de variações sobre o espaço,
ões, antes, durante e após as número de praticantes, variação de regras e
atividades. material.
• Processo de apresentação, argumentação e
votação. Os alunos deverão defender suas
ideias sobre o porquê de praticar essa ou
aquela modalidade de luta, de forma a am-
pliar o interesse por novas práticas, e deve-
rão argumentar também sobre os contextos
onde essas práticas são produzidas e inferir
sobre os porquês de sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e as dificul-
dades encontradas, indicando possíveis
adaptações para a vivência na escola. Os
alunos, mediados pelo professor, deverão
considerar a diversidade de habilidades pre-
sentes no grupo e as características de seus
integrantes, favorecendo a participação e a
inclusão de todos.
• Organizar e praticar • Disponibilidade para definir re- • Lutas do • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
lutas, valorizando- gras nas práticas de lutas mundo. de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
as como recurso como recurso para a organiza- • Fundamentos em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
para usufruir do ção das atividades, gerais das lutas. • Uso de metodologias ativas como: Rotação colar;
tempo disponível, por estação( aprendizagem personalizada),

668
bem como ter a ca- considerando a diversidade de • As lutas como sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução na elaboração das regras
pacidade de alterar habilidades presentes no esporte. aprendizagem personalizada a partir do pro- que contemplem as habilidades indivi-
ou interferir nas re- grupo. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, duais e coletivas, favorecendo a parti-
gras convencionais, • Conceito de diversidade e con- aprendizagem por tutoria. cipação de todos;
como intuito de ceito de inclusão. • Gamificação; • da evolução na resolução de situações
torná-las mais ade- • Disponibilidade para aplicar • Uso de tecnologias digitais. problema e conflitos envolvendo a or-
quadas ao mo- os conhecimentos adquiridos • Uso da metodologia ativa baseada em inves- ganização e a condução dos jogos e
mento do grupo, fa- e os recursos disponíveis na tigação e em problemas; eventos;
vorecendo a inclu- criação e adaptação de ativi- • Uso da metodologia baseada em projetos. • sobre as propostas do aluno de altera-
são de todos os pra- dades de lutas, otimizando o • Elaboração de regulamentos e códigos de ção das regras dos esportes e jogos,
ticantes. Analisar, tempo disponível para o lazer. conduta para a organização e realização de explicitando a compreensão de como
compreender e ma- • Organização e participação de eventos de combate. transformar e manipular as regras sem
nipular os elemen- lutas recreativas coletivas e in- descaracterizar as modalidades.
• Roda de conversa enfatizando a participação
tos que compõem dividuais. de cada aluno na atividade realizada, esti-
as regras como ins- • Organização e participação mulando as falas sobre a adequação ou não
trumentos de cria- em lutas de competições cole- das regras pré-estabelecidas às habilidades
ção e transforma- tivas e individuais. do grupo.
ção. • Cooperação e aceitação das • Roda de conversa, após o combate, em que
funções atribuídas dentro do os alunos possam relatar o que perceberam
trabalho em equipe. da atuação uns dos outros em situação de
• Compreensão de que compe- combate, enfatizando os aspectos técnicos e
tir com o outro não significa ri- os aspectos táticos e as possibilidades de la-
validade, entendendo a oposi- zer e recreação da atividade.
ção como uma condição da • Situações de vivência de lutas em que todos
disputa e não como uma ati- os alunos passem pelas funções de:
tude frente aos demais. • Lutador, evidenciando e favorecendo a com-
preensão das posições e funções dentro das
táticas de ataque e defesa;
• Árbitro e mesário, evidenciando e favore-
cendo a compreensão das regras e sua apli-
cação, bem como a responsabilidade pela
condução do jogo e mediação de conflitos;
• Torcedor, evidenciando e favorecendo a
compreensão da importância das atitudes
de respeito nas situações de confronto.
• Discussões em que os alunos tenham que
opinar sobre situações concretas vivencia-
das durante as lutas, estimulando que refli-
tam sobre o grau de dificuldade encontrado

669
durante a prática para diferentes lutadores
dentro do mesmo grupo, favorecendo a in-
clusão de todos a partir da alteração de algu-
mas regras.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre circunstâncias concretas
de vitória e derrota vivenciadas durante as
lutas, estimulando que reflitam sobre o cará-
ter recreativo e de integração entre as pes-
soas.
• Organizar e fazer • Identificação das lutas que • Biótipos e as lu- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas de mais favorecem a participação tas. de identificar os saberes acerca do conteúdo • da pesquisa realizada, do quanto o
lutas como recurso de diferentes biótipos (altos, em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
para integração en- baixos, gordos, magros). • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
tre as pessoas, va- • Identificação e comparação por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
lorizando-as como das lutas que mais favorecem sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução da expressão nas rodas de
meios para ampliar a participação de diferentes aprendizagem personalizada a partir do pro- conversa, apresentando argumentos
a convivência na di- biótipos (altos, baixos, gordos, jeto de vida, aprendizagem compartilhada, pertinentes ao tema proposto;
versidade e para re- magros). aprendizagem por tutoria. • de como o aluno se expressa oral-
dução do precon- • Disponibilidade para a prática • Gamificação; mente nas rodas de conversa, emi-
ceito. de algumas das lutas aponta- • Uso de tecnologias digitais. tindo opiniões sobre os diferentes con-
das pelo grupo como mais in- • Uso da metodologia ativa baseada em inves- textos em que identificam a discrimina-
tegradoras dos diferentes bió- tigação e em problemas; ção e o preconceito com relação aos di-
tipos. • Uso da metodologia baseada em projetos. ferentes biótipos;
• Eleição de uma luta para aper- • Diferença entre • Roda de conversa levantando as lutas que • de como o aluno participa das ativida-
feiçoamento, considerando as luta e briga, re- integram diferentes biótipos (altos, baixos, des: grau de compreensão da ativi-
diferentes características pre- conhecendo a gordos, magros), com estimulo para a argu- dade, de envolvimento com o processo
sentes no grupo. luta como prá- mentação sobre as características dessas de pesquisa, da contribuição nos mo-
• Problematização de precon- tica corporal or- atividades que relativizam as diferenças. mentos de práticas, da contribuição
ceitos e estereótipos relacio- ganizada. • Processo de escolha de algumas dessas ati- com propostas de adaptação de re-
nados ao universo das lutas e vidades de lutas para a prática, com reflexão gras, espaços e materiais que viabili-
demais práticas corporais, posterior, sobre os resultados relativos à in- zem a participação de todos, da satis-
propondo alternativas para su- tegração de diferentes biótipos (altos, bai- fação e realização que demonstra ao
perá-los com base na solidari- xos, gordos, magros). participar.
edade, na justiça, na equidade • Processo de escolha de uma entre as moda-
e no respeito. lidades de lutas levantadas pelo grupo como
• Ampliação de recursos (con- potencialmente favorável a integração de
ceituais, motores, táticos,

670
técnicos) para obter eficiência diferentes biótipos (altos, baixos, gordos,
e satisfação. magros).
• Roda de conversa, após as práticas, para
• Disponibilidade para falar, ou- • A influência das avaliar a vivência no que se refere à integra-
vir, debater e refletir com os competições de ção dos diferentes biótipos, bem como para
colegas sobre a diversidade e lutas nas mídias discutir quaisquer atitudes discriminatórias
a convivência através das dife- sociais. que eventualmente venham a acontecer du-
rentes práticas. • Lutas do Brasil. rante as atividades.
• Ampliação do repertório motor • Interação de lu- • Vivência da modalidade escolhida com obje-
e valorização de cada prática tas entre ho- tivo de ampliação do repertório motor e ges-
como momento de convivên- mens e mulhe- tual dos alunos, considerando as diferenças
cia em grupo. res respeitando relacionadas aos diversos biótipos.
as diferenças • Roda de conversa para reflexão após as prá-
corporais. ticas, estimulando a expressão de sentimen-
• Lutas: benefí- tos e dificuldades e favorecendo o estabele-
cios e malefícios cimento de metas individuais e coletivas.
para a saúde. • Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

671
55. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA – 9º
ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, valorizar, • Participação nas mais varia- • Práticas corpo- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
apreciar e desfrutar das práticas corporais de rais de aventura de identificar os saberes acerca do conteúdo • do resgate das atividades realizadas
de algumas das di- aventura envolvendo competi- urbana. em questão. quanto à diversificação e valorização
ferentes manifesta- ção, cooperação e recreação. • Uso de metodologias ativas como: Rotação cultural, bem como da adaptação ao
ções de práticas • Valorização das práticas como por estação( aprendizagem personalizada), contexto escolar;
corporais de aven- momento de convivência em sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da pesquisa realizada, avaliando o
tura, adotando uma grupo, reconhecendo e valori- aprendizagem personalizada a partir do pro- quanto o aluno ampliou seus conheci-
postura despojada zando as diferenças pessoais. jeto de vida, aprendizagem compartilhada, mentos e contribuiu com novos conhe-
de preconceitos ou aprendizagem por tutoria. cimentos trazidos para o grupo;
discriminações por • Conhecimento e valorização
das práticas corporais de • Gamificação; • de como o aluno se expressa oral-
razões sociais, se- mente nas rodas de conversa, apre-
aventura, relacionando-as • Uso de tecnologias digitais.
xuais ou culturais. sentando argumentos pertinentes ao
Reconhecer e valo- com os contextos em que fo- • Uso da metodologia ativa baseada em inves-
ram criadas (valores e signifi- tigação e em problemas; tema proposto;
rizar as diferenças
cados, hábitos e costumes). Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se expressa oral-
de desempenho,
• Situações em que os alunos possam sugerir mente nas rodas de conversa, emi-
linguagem e ex- • Identificação e comparação
e experimentar as mais variadas práticas tindo opiniões sobre os diferentes con-
pressividade decor- das características das práti-
corporais de aventura e as atividades apren- textos em que os esportes ou outras
rentes, inclusive, cas corporais de aventura que
didas em outros contextos etc. práticas da cultura corporal são produ-
dessas mesmas di- favorecem a inclusão das dife-
zidos e valorizados, indicando uma am-
ferenças culturais, renças, bem como suas trans- • Pesquisa sobre os locais de práticas corpo-
pliação de conhecimento capaz de mi-
sexuais e sociais. formações históricas. rais de aventuras de sua região, Parque
nimizar o preconceito;
Relacionar a diver- • Escolha de uma prática, consi- Chico Mendes, Horto Florestal, Praça da Re-
sidade de manifes- volução, Mercado Velho, Gameleira etc. com- • de como o aluno participa das ativida-
derando o seu contexto origi- des: grau de compreensão da ativi-
tações da cultura nal, comparando-o com as parando com outras regiões do país e do
corporal de seu am- mundo. dade, das regras, da contribuição com
adaptações realizadas na es- propostas (adaptação de regras, espa-
biente e de outros, cola a fim de que atenda aos • Pesquisa, orientada didaticamente pelo pro-
com o contexto em ços e materiais) que viabilizem a parti-
princípios da prática educacio- fessor, em livros, revistas e internet sobre as cipação de todos, da satisfação e reali-
que são produzidas nal. transformações históricas das práticas cor-
e valorizadas. zação ao participar etc.
porais de aventura (o professor pode

672
• Ampliação de recursos (con- fornecer referências bibliográficas e sites
ceituais, motores, táticos, téc- como subsídio para a pesquisa inicial).
nicos) para obter eficiência e • Visita a um espaço, na localidade, de prática
satisfação. profissional ou amadora de uma ou mais mo-
• Pesquisa sobre as práticas dalidades pesquisadas.
corporais de aventura pouco e • Registro (escrito, fotos, gravação de imagens
ou não divulgadas pela mídia. e sons) da visita como material de apoio para
• Disponibilidade para conhecer comparar, refletir e discutir as práticas com
as práticas diferenciadas, per- fins profissionais comparando-as com as
cebendo-as como ampliação práticas com fins educacionais e de lazer.
das possibilidades para os mo- • Situações de vivências de práticas corporais
mentos de lazer. de aventura escolhidas com grande número
• Ampliação do repertório motor de variações sobre o espaço, número de pra-
e valorização de cada nova ticantes, variação de regras e materiais.
prática como momento de • Processo de apresentação, argumentação e
convivência em grupo. votação. Os alunos deverão defender suas
• Disponibilidade para manifes- ideias sobre o porquê de praticar essa ou
tar e ouvir manifestações de aquela modalidade de práticas corporais de
sentimentos, ideias e opini- aventura, de forma a ampliar o interesse por
ões, antes, durante e após as novas práticas, e deverão argumentar tam-
atividades. bém sobre os contextos onde essas práticas
são produzidas e inferir sobre os porquês de
sua valorização.
• Situações em que os alunos possam apre-
ciar e praticar as atividades pesquisadas, fa-
vorecendo a verbalização de opiniões e sen-
timentos.
• Roda de conversa em que os alunos tenham
que manifestar opiniões sobre a atividade,
identificando as principais regras e dificulda-
des encontradas, indicando possíveis adap-
tações para a vivência na escola. Os alunos,
mediados pelo professor, deverão conside-
rar a diversidade de habilidades presentes
no grupo e as características de seus inte-
grantes, favorecendo a participação e a in-
clusão de todos.

673
• Organizar e realizar • Disponibilidade para definir re- • Práticas corpo- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
práticas corporais gras nas práticas corporais de rais de aventura de identificar os saberes acerca do conteúdo • de como o aluno procede adequando
de aventura, valori- aventura como recurso para a urbanas. em questão. as diferentes práticas ao contexto es-
zando-as como re- organização das atividades, • Elaboração de regulamentos e códigos de colar;
curso para usufruir considerando a diversidade de conduta para a organização e realização de • da evolução na elaboração das regras
do tempo disponí- habilidades presentes no eventos de práticas corporais de aventura. que contemplem as habilidades indivi-
vel, bem como ter a grupo. duais e coletivas favorecendo a partici-
capacidade de alte- • Roda de conversa enfatizando a participação
• Conceito de diversidade e con- de cada aluno na atividade realizada, esti- pação de todos;
rar ou interferir nas ceito de inclusão. • da evolução na resolução de situações
regras convencio- mulando as falas sobre a adequação ou não
• Disponibilidade para aplicar das regras pré-estabelecidas às habilidades problema e conflitos envolvendo a or-
nais, como intuito ganização e a condução dos jogos e
de torná-las mais os conhecimentos adquiridos do grupo.
e os recursos disponíveis na eventos;
adequadas ao mo- • Roda de conversa, após as práticas de aven-
criação e adaptação de práti- • sobre as propostas do aluno de altera-
mento do grupo, fa- tura, em que os alunos possam relatar o que
cas corporais de aventura, oti- ção nas regras dos esportes e jogos,
vorecendo a inclu- percebem da atuação uns dos outros em si-
mizando o tempo disponível explicitando a compreensão de como
são de todos os pra- tuação de prática, enfatizando os aspectos
para o lazer. transformar e manipular as regras sem
ticantes. Analisar, técnicos e os aspectos táticos com as possi-
descaracterizar as modalidades.
compreender e ma- • Organização e participação de bilidades de lazer e recreação da atividade.
nipular os elemen- práticas corporais de aventura • Situações de vivência de práticas corporais
tos que compõem recreativas, coletivas e indivi- de aventura em que todos os alunos passem
as regras como ins- duais. pelas funções de:
trumentos de cria- • Organização e participação
ção e transforma- • Praticante, evidenciando e favorecendo a
em práticas corporais de aven- compreensão das posições e funções dentro
ção. tura de competições coletivas das execuções dos movimentos.
e individuais. • Árbitro e mesário, evidenciando e favore-
• Cooperação e aceitação das cendo a compreensão das regras e sua apli-
funções atribuídas dentro do cação, bem como a responsabilidade pela
trabalho em equipe. condução do jogo e a mediação de conflitos;
• Compreensão de que compe- • Torcedor, evidenciando e favorecendo a
tir com o outro não significa ri- compreensão da importância das atitudes
validade, entendendo a oposi- de respeito nas situações de confronto.
ção como uma condição da • Discussões em que os alunos tenham que
disputa e não como uma ati- opinar sobre situações concretas vivencia-
tude frente aos demais. das durante as práticas corporais de aven-
tura, estimulando que reflitam sobre o grau
de dificuldade encontrado durante a prática
para diferentes jogadores dentro do mesmo

674
grupo, favorecendo a inclusão de todos a
partir da alteração de algumas regras.
• Situações em que os alunos expressem seus
sentimentos sobre circunstâncias concretas
de vitória e derrota vivenciadas durante as
práticas de aventura, estimulando que refli-
tam sobre o caráter recreativo e de integra-
ção entre as pessoas.
• Organizar e fazer • Identificação de práticas cor- • Biótipos e ativi- • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
uso das práticas porais de aventura que favore- dade física. de identificar os saberes acerca do conteúdo • da pesquisa realizada, do quanto o
corporais de aven- cem a participação de diferen- em questão. aluno ampliou seus conhecimentos e
tura como recurso tes biótipos (altos, baixos, gor- • Uso de metodologias ativas como: Rotação contribuiu com novos conhecimentos
para a integração dos, magros). por estação( aprendizagem personalizada), para o grupo;
entre as pessoas, • Identificação e comparação sala de aula invertida, aprendizagem híbrida, • da evolução da expressão nas rodas de
valorizando-as das práticas corporais de aprendizagem personalizada a partir do pro- conversa, apresentando argumentos
como meios para aventura que favorecem a par- jeto de vida, aprendizagem compartilhada, pertinentes ao tema proposto;
ampliar a convivên- ticipação de diferentes bióti- aprendizagem por tutoria. • de como o aluno se expressa oral-
cia na diversidade e pos (altos, baixos, gordos, ma- • Gamificação; mente nas rodas de conversa, emi-
para redução do gros). tindo opiniões sobre os diferentes con-
• Uso de tecnologias digitais.
preconceito. • Uso da metodologia ativa baseada em inves- textos em que identificam a discrimina-
• Disponibilidade para realizar
algumas das práticas corpo- tigação e em problemas; ção e o preconceito com relação aos di-
rais de aventura apontados Uso da metodologia baseada em projetos. ferentes biótipos;
pelo grupo como integradoras • Roda de conversa levantando práticas corpo- • de como o aluno participa das ativida-
dos diferentes biótipos. rais de aventura que integram diferentes bi- des: grau de compreensão da ativi-
ótipos (altos, baixos, gordos, magros), com dade, de envolvimento com o processo
• Eleição de uma prática corpo-
estimulo para a argumentação sobre as ca- de pesquisa, da contribuição nos mo-
ral de aventura para aperfeiço-
racterísticas dessas atividades que relativi- mentos de práticas, da contribuição
amento, considerando as dife-
zam as diferenças. com propostas de adaptação de re-
rentes características presen-
gras, espaços e materiais que viabili-
tes no grupo. • Processo de escolha de algumas dessas ati-
zem a participação de todos, da satis-
vidades para a prática com reflexão posterior
• Ampliação de recursos (con- • Jogos de aven- fação e realização que demonstra ao
sobre os resultados relativos à integração de
ceituais, motores, táticos, téc- tura. participar.
diferentes biótipos (altos, baixos, gordos,
nicos) para obter eficiência e • Práticas corpo- magros).
satisfação. rais de aventura • Processo de escolha de uma entre as moda-
• Disponibilidade para falar, ou- na natureza. lidades esportivas levantadas pelo grupo
vir, debater e refletir com os como potencialmente favorável a integração
colegas sobre a diversidade e

675
a convivência através das dife- de diferentes biótipos (altos, baixos, gordos,
rentes práticas. magros).
• Ampliação do repertório motor • Roda de conversa, após as práticas, para
e valorização de cada prática avaliar a vivência no que se refere à integra-
como momento de convivên- ção dos diferentes biótipos, bem como para
cia em grupo. discutir quaisquer atitudes discriminatórias
• Disponibilidade para manifes- que eventualmente venham a acontecer du-
tar e ouvir manifestações de rante as atividades.
sentimentos, ideias e opini- • Vivência da modalidade escolhida com obje-
ões, antes, durante e após as tivo de ampliação do repertório motor e ges-
atividades. tual dos alunos, considerando as diferenças
relacionadas aos diversos biótipos.
• Roda de conversa para reflexão após essas
práticas, estimulando a expressão de senti-
mentos e dificuldades, favorecendo o esta-
belecimento de metas individuais e coleti-
vas.
• Roda de conversa que envolva a apresenta-
ção dos conceitos de integração, discrimina-
ção e preconceito, com o objetivo de identi-
ficá-los no contexto em que vivem, dentro e
fora da escola.

676
56. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – CAPACIDADE TRANSVERSAL A TODOS OS
EIXOS – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer, organi- • Conceito de lazer, atividade fí- • Qualidade de vida. • Roda de conversa com os alunos como Observação registro e análise:
zar e interferir no sica e esporte de participa- • Trabalho em forma de identificar os saberes acerca do • do envolvimento com o processo de
espaço de forma ção. equipe conteúdo em questão. pesquisa sobre o tema proposto;
autônoma, bem • Participação em modalidades • Uso de metodologias ativas como: Rotação • da compreensão da relação entre la-
como reivindicar lo- • Ética e cidadania:
individuais e coletivas, ado- Inclusão por estação( aprendizagem personalizada), zer e atividade física como direito;
cais adequados tando uma atitude de pes- sala de aula invertida, aprendizagem hí- • do envolvimento com as pesquisas
para promoção de quisa sobre as melhores con- • Pluralidade Cultu- brida, aprendizagem personalizada a partir junto à comunidade e com a transfor-
atividades corpo- dições de prática. ral do projeto de vida, aprendizagem comparti- mação dos resultados em informa-
rais e de lazer, re- lhada, aprendizagem por tutoria. ções úteis ao planejamento de reivin-
conhecendo-as • Ampliação do conhecimento
sobre as diferentes modalida- • Gamificação; dicações e ou intervenções;
como uma necessi-
des relacionadas ao lazer, • Uso de tecnologias digitais. • de como o aluno participa e se envolve
dade do ser hu-
mano e um direito das necessidades de espa- • Uso da metodologia ativa baseada em in- nas atividades de construção e adap-
ços, materiais e possibilida- vestigação e em problemas; tação dos materiais e espaços;
do cidadão, em
busca de uma me- des de adaptação. Uso da metodologia baseada em projetos. • de como o aluno se envolve na prática
• Pesquisa, orientada didaticamente pelo das atividades, bem como na avalia-
lhor qualidade de • Ampliação da verificação so-
vida. professor, e debate sobre o conceito de ati- ção da qualidade das adaptações;
bre os espaços existentes no
entorno da escola, propondo vidade física e lazer como direito. • da evolução da capacidade de organi-
e produzindo alternativas • Entrevista com a comunidade escolar sobre zar eventos e torneios;
para a prática de atividade fí- os desejos e as necessidades de espaços • da evolução na argumentação sobre o
sica, esporte e de lazer. voltados para o lazer e a prática de ativi- direito de acesso ao lazer e à atividade
dade física. física.
• Entrevista com a comunidade do entorno
escolar sobre os espaços existentes para a
prática de atividades físicas e de lazer, bem
como sobre os desejos e necessidades
dessa comunidade.

677
• Confecção de uma lista de práticas possí-
veis a partir da intervenção para adaptação
do espaço interno e externo da escola.
• Vivência dessas práticas avaliando as adap-
tações quanto à motivação e caracteriza-
ção das atividades.
• Situações de construção e adaptação de
espaços e materiais para a popularização
de algumas práticas, por exemplo: postes
móveis de vôlei adaptados sobre pneus
com cimento, que possibilitem a prática em
pequenos espaços, marcação de uma pista
de caminhada no canteiro central de uma
avenida ou ao redor de uma praça etc.
• Organização de eventos para a comunidade
escolar interna e externa a partir da adap-
tação de espaços e materiais.
• Roda de conversa sobre a adequação dos
espaços e materiais para a prática das ati-
vidades (motivação e interesse).
• Elaboração de um documento, mediado
pelo professor, a ser enviado à direção da
escola, câmara dos vereadores, prefeitura
etc., reivindicando melhores condições de
prática a partir da adaptação dos espaços
identificados como possíveis, apoiado nas
reivindicações da comunidade.
• Reconhecer-se • Conceito de ecologia (parte • Meio ambiente/ • Roda conversa com os alunos como forma Observação, registro e análise:
como elemento in- da biologia que estuda as re- sustentabilidade de identificar os saberes acerca do conte- • do envolvimento na pesquisa sobre os
tegrante do ambi- lações entre os seres vivos e • Saúde Qualidade údo em questão. temas propostos;
ente, adotando há- o meio ambiente em que vive) de vida. • Uso de metodologias ativas como: Rotação • da compreensão dos principais con-
bitos saudáveis de abrangendo a compreensão por estação( aprendizagem personalizada), ceitos relacionados com a saúde e a
higiene, alimenta- do que é viver ecologica- • Higiene.
sala de aula invertida, aprendizagem hí- qualidade de vida;
ção e atividades mente consigo mesmo e com brida, aprendizagem personalizada a partir • do registro dos hábitos pessoais rela-
corporais, relacio- os outros (ecologia humana). do projeto de vida, aprendizagem comparti- cionados à saúde, higiene e qualidade
nando-os com os • Conceito de saúde e quali- lhada, aprendizagem por tutoria.
efeitos sobre a dade de vida (sedentarismo e

678
própria saúde e a obesidade) e a sua relação • Gamificação; de vida;(regularidade dos registros,
melhoria da saúde com a prática de atividade fí- • Uso de tecnologias digitais. sistematização das informações etc.);
coletiva. sica; • Uso da metodologia ativa baseada em in- • de como o aluno participa e se envolve
• Identificação dos benefícios vestigação e em problemas; na busca pelo conhecimento, na apre-
das práticas corporais para a Uso da metodologia baseada em projetos. sentação, na reflexão e debate em
qualidade de vida; • Pesquisa, orientada didaticamente pelo grupo;
• Meio ambiente/ professor, em livros, revistas e internet so- • da participação nas atividades práti-
• Valorização das práticas cor-
sustentabilidade bre ecologia, qualidade de vida, vida ativa, cas seguidas de reflexão em busca de
porais para desenvolvimento
alimentação saudável e fisiologia do exercí- melhores condições;
do aluno nos campos da sa- • Saúde Qualidade
cio (o professor pode fornecer referências • da adaptação e ou escolha das ativi-
úde, educação e lazer; de vida.
bibliográficas e sites como subsídio para a dades físicas em função dos melhores
• Compreensão dos efeitos dos • Higiene. pesquisa inicial). horários e condições climáticas que
hábitos de higiene, alimenta- potencializem o bem estar;
ção e atividades corporais so- • Situações em que os alunos possam avaliar
seus hábitos alimentares, de higiene e ati- • da evolução do conhecimento e esta-
bre a própria qualidade de belecimento de relação entre ativi-
vida; vidade física regular, como um diagnóstico
da situação atual. Exemplo: produção de dade física e alimentação saudável;
• Reconhecimento da influên- um quadro individual, registrando a alimen- • das relações estabelecidas entre o
cia do ambiente, da cultura e tação, as práticas de atividade física, tempo programa pessoal e os hábitos alimen-
da mídia sobre os hábitos de de repouso, de lazer, horários e regulari- tares e higiênicos para melhoria da
higiene, alimentação e ativi- dade, hábitos de higiene etc. qualidade de vida;
dades corporais. • da participação na elaboração e apre-
• Levantamento de dietas divulgadas nas mí-
• Pesquisa sobre os hábitos de dias sociais, analisando se as recomenda- sentação dos conhecimentos obtidos
higiene, alimentação, hidrata- ções estão baseadas em estudos científi- para a comunidade escolar.
ção e atividades corporais e cos ou se são modismos, como por exem-
seus efeitos sobre a quali- plo: dieta de verão, dieta da lua, dieta inter-
dade de vida. mitente etc. (se possível, contar com a pre-
sença de um profissional nutricionista).
• Disponibilidade para comen- • Meio ambiente/ • Roda de conversa em que os alunos pos-
tar e debater sobre o tema, sustentabilidade sam explicitar e analisar os registros sobre
pautando suas opiniões em os próprios hábitos alimentares, atividades
• Saúde Qualidade voltadas à qualidade de vida e higiene, re-
bases científicas. de vida. gistrados ao longo do tempo, relacionando
• Disponibilidade para multipli- • Higiene aos conhecimentos científicos adquiridos.
car, compartilhando com a co-
munidade escolar, os conhe- • Situações de prática de atividades físicas,
cimentos adquiridos. relacionando-as com as condições ambien-
tais favoráveis para prática, como por
• Conhecimento dos princípios exemplo, horário, condição climática, som-
básicos da fisiologia do bra ou exposição solar, alimentação

679
exercício relacionados a horá- anterior à prática, necessidade de higiene
rios, condições climáticas, ne- após a prática etc.
cessidades de hidratação e • Roda de conversa sobre a adequação das
proteção solar. atividades às condições ambientais e ao
• Disponibilidade para contro- horário.
lar as atividades corporais • Meio ambiente/
• Pesquisa sobre as diferentes característi-
com autonomia, aplicando sustentabilidade
cas das atividades físicas e necessidades
conceitos de vida ativa e hábi- • Saúde Qualidade de reposição de nutrientes e hidratação re-
tos saudáveis. de vida. lativas a elas.
• Valorização do conhecimento • Higiene. • Roda de conversa, após a prática, sobre a
para a melhoria e manuten- adequação das atividades à alimentação,
ção da qualidade de vida. antes e após o exercício, e às necessidades
• Relação entre os princípios de hidratação.
básicos da fisiologia do exer- • Situações que favoreçam a percepção e a
cício, dos conceitos de higi- análise das condições climáticas e a esco-
ene, saúde, vida ativa, quali- lha de atividades. Exemplo: atividades de
dade de vida e o estabeleci- muita movimentação, de característica ae-
mento de rotinas de ativida- róbica, em horários de sol forte, associadas
des. à necessidade de proteção solar e hidrata-
ção. Estabelecer comparações com horá-
rios mais próximos ao nascer ou pôr do sol.
• Roda de conversa realizada em grupo, en-
fatizando a participação de cada aluno nas
atividades com objetivo de qualidade de
vida, estimulando as falas sobre como se
percebem e as sensação frente à diversi-
dade de práticas (de relaxamento e alonga-
mento, fortalecimento, atenção e concen-
tração, aeróbicos e anaeróbicos etc.).
• Organização de eventos para a comunidade
em que possam ser apresentados os co-
nhecimentos pesquisados, refletidos e ela-
borados com relação à atividade física, há-
bitos alimentares e higiênicos e qualidade
de vida.
• Identificar os valo- • Identificação dos valores e in- • Padrões de Beleza Observação, registro e análise:
res e as formações divulgados pela

680
informações divul- mídia relacionados à beleza e • Saúde • Roda conversa com os alunos como forma • da participação do aluno no trabalho
gados pela mídia a saúde que se tornaram con- • Mídia de identificar os saberes acerca do conte- individual e em grupo: grau de com-
com relação à sa- senso entre o grupo. údo em questão. preensão da atividade; envolvimento
úde, beleza e quali- • Ética e cidadania no o processo de reflexão coletiva so-
• Discussão sobre as transfor- • Uso de metodologias ativas como: Rotação
dade de vida, mações históricas dos pa- bre as informações veiculadas pela
sendo capaz de por estação( aprendizagem personalizada), mídia; contribuição, nos momentos
drões de desempenho, saúde sala de aula invertida, aprendizagem hí-
discerni-las e rein- e beleza, considerando a das práticas, com propostas de adap-
terpretá-las em ba- brida, aprendizagem personalizada a partir tação de regras, espaços e materiais
forma como são apresenta- do projeto de vida, aprendizagem comparti-
ses científicas, dos nos diferentes meios (ci- que viabilizem a participação de todos
adotando uma pos- lhada, aprendizagem por tutoria. ;satisfação e realização que demons-
entífico, midiático e etc.). • Gamificação;
tura crítica e autô- tra ao participar;
noma na seleção • Diferenciação, reflexão e de- • Uso de tecnologias digitais. • da evolução da capacidade de identi-
de atividades e pro- bate sobre o conhecimento • Uso da metodologia ativa baseada em in- ficar as informações e sua a qualidade
cedimentos para a divulgado nos veículos de co- vestigação e em problemas; em bases científicas;
manutenção ou municação; Uso da metodologia baseada em projetos. • do envolvimento do aluno na busca
aquisição da sa- • Compreensão da complexi- • Trabalhos individuais ou em grupo com o pelo conhecimento (número de pes-
úde. dade do conceito de saúde e objetivo de abordar temas relacionados à quisas, entrevistas, acesso a artigos,
dos diferentes fatores que a saúde, beleza, estética, dietas e orienta- filmes, documentários);
determinam; ções alimentares difundidos nas propagan- • da evolução da argumentação sobre
• Ampliação do valor dado as das, anúncios, revistas, internet etc. (na mí- os conhecimentos pesquisados e da
práticas corporais para de- dia de um modo geral). qualidade das fontes de informação
senvolvimento dos alunos • Debate sobre as questões levantadas. utilizadas;
nos campos da educação e • Construção coletiva de painel, classificando • da relação entre os programas elabo-
do lazer sem reduzi-la a área as informações entre científicas e não cien- rados e os objetivos definidos;
da saúde; tíficas (empírica ou de senso comum). • do desenvolvimento das atividades
• Reflexão, a partir da leitura da com a participação na organização
• Pesquisa, orientada didaticamente pelo dos grupos no espaço, no tempo de
mídia, sobre os padrões de professor, para aprofundar o conhecimento
estética difundidos; aula, na criação/adaptação de materi-
sobre os temas levantados na mídia, com o
ais.
objetivo de interpretar melhor a informação
• Reconhecimento e interpreta- e analisar o recorte muitas vezes dado pela
• Padrões de Beleza matéria que conduz a conclusões equivoca-
ção de informações e dados
científicos. • Saúde das ou de pouca validade científica.
• Valorização da identificação e • Mídia • Debate em grupo sobre os conhecimentos
da capacidade de análise da • Ética e cidadania levantados acerca de cada tema, favore-
fonte de informação. cendo a troca e a valorização do conheci-
• Análise de modelos de treina- mento pesquisado.
mento de práticas da cultura • Visita a diferentes academias com o obje-
corporal relacionadas à tivo de pesquisar e entrevistar praticantes e

681
melhoria das capacidades fí- professores sobre os objetivos das diferen-
sicas voltadas à qualidade de tes atividades (objetivos da prática na ótica
vida. do professor e objetivos da prática na ex-
• Participação no processo de pectativa dos praticantes).
eleição das práticas a serem • Levantamento de objetivos relacionados ao
realizadas na escola para desenvolvimento e manutenção de capaci-
aprofundamento do conheci- dades físicas (força, resistência, veloci-
mento. dade, flexibilidade) com trabalho em grupos
• Participação em atividades de interesse.
em grandes e pequenos gru-
• Debate sobre as motivações para a escolha
pos, considerando e respei-
do programa (relacionados à estética, à sa-
tando as diferenças individu-
úde, ambos etc.).
ais.
• Elaboração de objetivos e me- • Planejamento de programas a serem prati-
tas pessoais. cado pelos diferentes grupos.
• Disponibilidade para analisar, • Situações de prática das atividades com
refletir e dialogar sobre as di- participação dos alunos na organização dos
ficuldades encontradas du- grupos no espaço, no tempo de aula, na cri-
rante as práticas e as possibi- ação/adaptação de materiais etc.
lidades de superação. • Roda de conversa sobre as descobertas
despertadas pelas novas práticas, levanta-
mento de possibilidade de novos planeja-
mentos com novas variações, tendo como
referência a prática original.

682
57. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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684
ENSINO RELIGIOSO

685
1. REFLEXÕES SOBRE ENSINO RELIGIOSO
A Proposta Curricular do Ensino Fundamental – Implementação do Ensino Religioso, Acre, 2002, destaca a necessidade da educação integral e o
modo como o Estado tem o dever de promovê-la. Também menciona o Art. 33, da Lei 9475/97 da Constituição de 1988, por meio da qual o Ensino Religioso
tem status garantido entre as demais disciplinas. A norma legal apresenta-se da seguinte forma:
“O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a
habilitação e admissão dos professores.
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino
religioso”. (ACRE 2002, p.9)
A Base Nacional Comum Curricular, 2018, ao estabelecer os referenciais para esta disciplina, aproxima-se, em seus pontos principais, daqueles
delineados no documento do Estado do Acre, quando destaca que a construção histórico-social do ser humano, por meio de produção e apropriação cultural,
ocorre em meio a relações sociais, com o meio ambiente e com otranscendente, num contexto de pluralidade de identidades. A Proposta Curricular do Acre
apresenta essa idêntica finalidade.
Por isso, se queremos colaborar na formação de pessoas construtoras e transformadoras da história, livres e solidárias, capazes de amar e viver em
comunidade, comprometidas com a causa da justiça, dos direitos humanos, dos valores ecológicos e da paz; responsáveis pela construção de um mundo
democrático, justo e solidário; capazes de conviver com os avanços tecnológicos, humanizando-os em favor da sociedade, convictos de que a realização não
virá de acúmulos de bens, dos sucessos, mas da própria pessoa e da sua essência etc., preci-samos reconhecer e dar importância a esta disciplina dentro do
nosso sistema educativo e, ao mesmo tempo, esclarecer e renovar o seu con-ceito, e o da sua prática pedagógica, da definição de seus conteúdos, natureza
e metodologia adequada ao universo escolar. (ACRE 2002, p.8).
A Base Nacional Comum Curricular destaca o ser humano como constituído de uma dimensão imanente (concreta/biológica), ao mes-mo tempo que
transcendente (subjetiva/simbólica), percebendo-se igual e diferente, de modo que a opção ou não por uma religião é compo-nente essencial. Nessa
construção de identidades, na distinção “eu” / “outro” / “nós” / “eles”, é fundamental a percepção das diferenças (alteri-dades), mediadas por relações
dialógicas de referenciais simbólicos (representações, saberes, crenças, convicções, valores). A Proposta Cur-ricular do Acre aponta essa mesma perspectiva.
Cabe ao Ensino Religioso tratar os conhecimentos religiosos a partir de pressupostos éticos e científicos, sem privilégio de nenhuma crença ou
convicção. Isso implica abordar esses conhecimentos com base nas diversas culturas e tradições religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias
seculares de vida. (BRASIL 2018, p. 434).
Para sair da tendência catequético-sectária, com seus tabus que isolam a comunidade em grupos fechados, em que se influenciaram as aulas de
religião, [...] para adquirir o caráter de ensino de uma ciência, que trata do homem nos seus aspectos ontológico-metafísicos, o ensino religioso deve
reestruturar-se [...] no preparo de docentes, de modo que venha a ser um instrumento do conhecimento, da crítica reflexiva, do diálogo e da construção de
novas competências. Para tanto, precisa: autonomia, flexibilidade, compromisso e competência profissional, responsabilidade ética e isenção de proselitismo.
(ACRE 2002, p. 16).
Portanto, a estreita relação entre esses dois documentos facilitou a formulação final de um Currículo de Referência Único para o Ensino Religioso do
Estado do Acre, tarefa fundamental pela qual objetivo e função desta disciplina estarão definidos com clareza.

686
2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA
O ponto de partida para a composição do Currículo de Referência Único para o Ensino Religioso do Estado do Acre foi a comparação entre o documento
nacional, a Base Nacional Comum Curricular 2018, e a Proposta Curricular do Ensino Fundamental – Implementação do Ensino Religioso, Acre, 2002, o
documento estadual. Verificou-se estreita semelhança de terminologia e conceitos entre os dois documentos.
A Proposta Curricular do Acre já definia o pressuposto de dois Eixos Norteadores, Transcendência e Alteridade, antecipando essa mesma abordagem
na Base Nacional Comum Curricular, que destaca “Alteridade” e “Transcendência”, sendo este último eixo focado nos ob-jetos de conhecimento e nas
habilidades.
O documento do Acre enseja que qualquer abertura para o Transcendente, característica geral de qualquer religião, não pode prescindir de equivalente
postura de respeito ao outro, configurada no eixo Alteridade. Já o documento nacional apresenta o ser humano, ao mesmo tempo, “imanente e transcendente”,
indicando “Alteridade” como Unidade Temática, juntamente com “Identidade”.
A Proposta Curricular do Acre também define quatro Unidades Temáticas como contexto de abordagem para seus Tópicos Curricula-res: Ser Humano,
Tradição, Ética e Espiritualidade. Tal contextualização permite enquadrar, de modo genérico, qualquer definição para “reli-gião”, evitando induções que
comprometam a isenção de uma proposta curricular dessa natureza.
As Unidades Temáticas na Base Nacional Comum Curricular, embora não totalmente idênticas às da Proposta Curricular do Acre, ex-pressas por
Identidade e Alteridade, Manifestações religiosas (1º ao 5º e 7º ano) e Crenças e filosofias de vida (6º ao 9º ano), não apresentam notáveis distinções em
relação ao documento do estado.
Por exemplo, elementos definidos no documento nacional como “práticas ritualísticas”, “espaços”, “territórios sagrados”, “ritos”, “mitos”, “crenças”,
“divindades”, “tradições” e, ainda, “narrativas”, “oralidade”, “escritos” e “doutrinas”, estão incluídos, na Proposta Curricular do Acre, na Unidade Temática
“Tradição”.
E o que neste documento aparece como “Ética”, numa Unidade Temática em separado, no documento nacional é definido como “Crenças religiosas
e filosofias de vida”, sobretudo quando se discutem diferenças doutrinárias e os condicionamentos consequentes derivados dos códigos éticos e morais
relacionados aos fundamentos de cada religião.
Enquanto “Espiritualidade” é Unidade Temática, na Proposta Curricular do Acre, embora não apareça com essa mesma terminologia na Base Nacional
Comum Curricular, tem sua equivalência conceitual em meio a outros termos identificados na coluna “Habilidades”.
Preservados, nos dois documentos, os pressupostos éticos e científicos, no trato criterioso com as diversas culturas e tradições religio-sas, sem
privilégio concedido a qualquer crença ou convicção, o documento resultante dessa comparação é o Currículo de Referência Único de Ensino Religioso, diretriz
para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e Finais, propondo o reconhecimento e respeito às histórias, memórias e valores das diferentes culturas, tradições
religiosas e filosofias de vida, como critérios essenciais à formação integral do aluno.
E segue o que preconiza a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Religioso, em relação à construção do caráter individual (subjetivo/eu) e
diverso (alteridade/outro) do aluno, no que se refere à reflexão e ao estudo de práticas espirituais (ritos e mitos diversos) e diferentes histórias de
acontecimentos religiosos (narrativas, celebrações, festas, peregrinações etc.).
Estabelece fundamentos teóricos e pedagógicos, como interculturalidade e ética da alteridade, de modo meticuloso, para que atenda também a quem
não possui religião, porém dotado de filosofia de vida que retrate o respeito ao outro e à dignidade humana. Para tanto, o estudo da disciplina opera-se num
contexto interdisciplinar:

687
O conhecimento religioso, objeto da área de Ensino Religioso, é produzido no âmbito das diferentes áreas do
conhecimento científico das Ciências Humanas e Sociais, notadamente da(s) Ciência(s) da(s) Religião(ões). Essas Ciências
investigam a manifestação dos fenômenos religiosos em diferentes culturas e sociedades enquanto um dos bens simbólicos
resultantes da busca humana por respostas aos enigmas do mundo, da vida e da morte. De modo singular, complexo e diverso,
esses fenômenos alicerçaram distintos sentidos e significados de vida e diversas ideias de divindade (s), em torno dos quais se
organizaram cosmovisões, linguagens, saberes, crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições,
movimentos, práticas e princípios éticos e morais. Os fenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são parte
integrante do substrato cultural da humanidade. (BRASIL 2018, p. 434).
O lugar estratégico que a escola ocupa caracteriza-se como um espaço de aprendizagem, que atende à múltipla variedade de tradições religiosas,
garantindo conhecimento, valorização e respeito entre seus representantes. O componente Ensino Religioso, encarado em sua seriedade e complexidade,
oferece importante referencial para essa finalidade.
O Ensino Religioso busca construir, por meio do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitudes
de reco-nhecimento e respeito às alteridades. Trata-se de um espaço de aprendizagens, experiências pedagógicas,
intercâmbios e diálogos permanentes, que visam o acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da
interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz. Tais finalidades se articulam aos elementos da formação integral dos
estudantes, na medida em que fomentam a aprendizagem da convivência democrática e cidadã, princípio básico à vida em
sociedade. (BRASIL 2018, p. 435).
O professor deverá treinar, antecipadamente, a flexibilização de sua experiência religiosa individual visto que, com naturalidade, vai expor elementos
de diversidade religiosa que, certamente, podem parecer estranhos a ele. Por isso deve ser cauteloso, porque lidará com traços muito pessoais de
religiosidade, até mesmo posturas restritivas, trazidas pelo aluno do contexto familiar, ainda que de modo não inten-cional.
Mais um dado que o professor deve observar, além do seu referencial em Ciências da Religião, como indica a Base Nacional Comum Curricular, é o
potencial de interdisciplinaridade do Ensino Religioso. Pelo fato de ser mediador competente no contexto da questão religiosa, tão afeita a sensibilidades,
esse profissional deve antever a capacidade de conexão com as disciplinas de História, Ciências, Linguagens, Arte e áreas como Filosofia, Sociologia,
Psicologia, Antropologia etc., pois o saber ocorre, no mundo real, vinculando entre si todas as ciências.
É usual criticar-se a evolução histórica da presença do Ensino Religioso em sala de aula, em função da pretensa hegemonia religiosa imposta pelo
colonizador que, desde o “descobrimento” do Brasil, constituiu-se em fator de opressão a indígenas e, posteriormente, a negros, forçando-os a se tornarem
cristãos. Todavia, o ensino dessa disciplina deve ser visto no mesmo status de qualquer outra, não como “ensino de religião”, mas como estudo do fenômeno
religioso, no contexto acadêmico das Ciências da Religião, segundo consta da Base Nacional Comum Curricular.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


O Ensino Religioso, na Base Nacional Comum Curricular, constitui-se área do conhecimento e disciplina curricular do Ensino Funda-mental, nos anos
iniciais, do 1º ao 5º ano, e finais, do 6º ao 9º ano. Estão estabelecidos critérios históricos de estudo, abordagem e identidade aplicáveis às várias denominações
religiosas, permitindo reconhecer a importância de cada uma, sem discriminação entre elas, visando o es-tímulo de uma cultura de paz, cooperação e respeito.
Estabelecido como componente curricular de oferta obrigatória nas escolas públicas de Ensino Fundamental, com matrícula facultativa, em diferentes regiões do país,
foram elaboradas propostas curriculares, cursos de formação inicial e continuada e materiais didático-pedagógicos que contribuíram para a construção da área do Ensino
Religioso, cujas natureza e finalidades pedagógicas são distintas da confessionalidade. (BRASIL 2018, p. 433).

688
É reconhecida a abrangência do campo de estudo da religião. O principal referencial é a família, levada em conta a diversidade de tra-dições religiosas.
Também devem ser incluídos aqueles sem religião. O papel específico da escola será, por meio do Ensino Religioso, habilitar o aluno para uma convivência
plural, no contexto social mais amplo. Daí a necessidade de se conhecer, de modo criterioso e aprofundado, a experiência trazida pelo aluno de seu contexto
familiar. Por isso é de fundamental importância, também na área desta disciplina, o levanta-mento dos conhecimentos prévios:
O conhecimento prévio auxilia na organização, incorporação, compreensão e fixação das novas informações, desempenhando assim, uma “ancoragem” com os subsunço-
res, já existentes na estrutura cognitiva. Sendo assim, novos conceitos podem ser aprendidos, à medida que haja outros conceitos relevantes, adequadamente claros e
disponíveis na estrutura cognitiva do indivíduo, que funcionarão como pontos de ancoragem para os novos conceitos. (MEDINA&SILVA KLEIN 2015, p. 49).

É relevante para o professor de Ensino Religioso reconhecer e avaliar, de modo efetivo e estratégico, o conhecimento prévio dos alu-nos. Isso porque,
juntamente com a religião que trazem em sua formação, há um conjunto de fatores relacionados a modos de crer, substratos de tradição familiar e sensibili-
dades em relação às crenças individuais. Estas serão, no ambiente escolar, reconhecidas, contextualizadas e dinamizadas, no contato com a pluralidade
religiosa, encarada a escola como laboratório do típico contexto de complexidade das relações sociais.
A sala de aula do Ensino Religioso precisa ser esse ambiente moderador, devidamente respaldado, tanto pelo currículo quanto pela destreza do
professor, para que o aluno obtenha os recursos de compreensão e análise de sua própria realidade religiosa, compreendida não como superior ou única,
porém como mais uma entre outras, de mesmo valor e igual necessidade de acolhimento e respeito.
Nas palavras de Oliveira, et al (2007), a presença de diferentes culturas com suas diferentes expressões de ordem linguística, artística, religiosa, etc., num sistema educa-
cional requer, indubitavelmente, uma tomada de consciência, uma reflexão sobre os encaminhamentos e a elaboração de suas propostas curriculares. Por isso mesmo, a
formação e a prática docente para ministrar a disciplina de Ensino Religioso reveste-se de espacial importância, pois um professor preparado e qualificado conseguiria
selecionar o conteúdo, assim como teria o conhecimento teórico necessário para abordar adequadamente os assuntos discutidos em sala (HONORATO 2019, p. 98).

A não influência de qualquer grupo religioso, a formação bem fundamentada dos professores e a adoção de práticas que priorizem a pesquisa e o
diálogo tornam possível ao aluno, já a partir dos anos iniciais do ensino fundamental, com a devida e cuidadosa transição para os anos finais, o desenvolvi-
mento de habilidades específicas para atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades. Tais procedimentos são definidos na Base Nacional Comum
Curricular como “acolhimento da interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz”, cujos objetivos são:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos; b) Propi-
ciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no constante propósito de promoção dos direitos humanos; c) Desenvolver competências e
habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo de ideias, de
acordo com a Constituição Federal; d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de valores, princípios éticos e da cidadania.
(BRASIL 2018, p. 434).

A fim de compreender o modo como as habilidades definidas no Currículo de Referência Único são flexíveis e de consensual aplicabili-dade aos
variados contextos no Estado do Acre, é importante conhecer que mudanças recentes ocorreram em relação ao Ensino Religioso. A partir de 1999-2002, foi
organizado o Fórum de Ensino Religioso, no âmbito do Conselho Estadual de Educação, que reuniu múltiplos repre-sentantes de variadas religiões, resultando
na elaboração da já mencionada Proposta Curricular do Acre.

689
Em 2011, ocorreu a 1ª Conferência Estadual da Diversidade Religiosa, estabelecendo o início da parceria entre Secretaria de Estado de Educação e
Esporte e o Instituto Ecumênico Fé e Política, ocasião do lançamento da Cartilha de Diversidade Religiosa "Muitos são os ca-minhos de Deus", um marco dos
avanços no diálogo ecumênico e inter-religioso, no Estado do Acre, no contexto do Instituto Ecumênico, desde 2005.
Essa parceria tem fundamento no § 2º, Art. 33 da Lei 9475/97, que formula: “os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes
denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso”. O Instituto Ecumênico foi referendado, pelo Conselho Estadual de Educação,
como natural substituto do Fórum de Ensino Religioso, por definir-se estatutariamente como “entidade de direito privado, suprapartidária, comprometida com
a justiça social e o respeito à diversidade cultural e religiosa, que defende o combate de todo tipo de preconceito, discriminação e fundamentalismo".
Esses esforços contribuíram para um novo impulso ao Ensino Religioso no Estado, com vistas a conscientizar os professores no preparo para lecionar
a disciplina. Usualmente indicados docentes de outras áreas que, de modo extraordinário, complementam sua carga horária lecionando Ensino Religioso, a
formação do professor torna-se essencial, em função das exigências de qualidade na mediação docente. Essa formação necessita de maior detalhamento e
especificidade, uma vez considerada a complexidade dos conteúdos relacionados ao Ensino Religioso, levando-se em conta a pluralidade, tanto da clientela
quanto das variadas tradições religiosas, e a necessária interdisciplinaridade presente no currículo escolar.
É imprescindível ao professor, portanto, conhecer o quadro geral das confissões religiosas no contexto social em que atua. Na aborda-gem do fenô-
meno religioso, precisa empreender proficiente leitura, tanto a partir de sua própria formação quanto do perfil do contexto social de sua escola e cidade. O
quadro abaixo é representativo dos dados disponíveis, embora alguns fatores devam ser definidos como balizadores dessa leitura, como abaixo indicado:

QUADRO COMPARATIVO DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DO ACRE – IBGE - 2010

RELIGIÕES NÚMERO REAL


NÚMERO PROPORCIONAL
CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA 133.926 100.000

EVANGÉLICA 133.632 100.000

SEM RELIGIÃO 53.535 50.000

OUTRAS RELIGIOSIDADES CRISTÃS 3.871 4.000

ESPÍRITA 3.309 3.500

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 2.616


2.500
NÃO DETERMINADAE MÚLTIPLO PERTENCIMENTO 1.601
1.500
TRADIÇÕES INDÍGENAS 945 1.000

690
IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTI- 714 700
MOS DIAS
CATÓLICA APOSTÓLICA BRASILEIRA 650
653
UMBANDA E CANDOMBLÉ 183 200

CATÓLICA ORTODOXA 177 200

CANDOMBLÉ 170 200

JUDAÍSMO 59 50

TRADIÇÕES EXOTÉRICAS 57 50

NOVAS RELIGIÕES ORIENTAIS 51 50

BUDISMO 47 50

OUTRAS RELIGIÕES ORIENTAIS 21 20

ISLAMISMO 20 20

ESPIRITUALISTA 23 20

UMBANDA 13 20

Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ac/rio-branco/pesquisa/23/22107>. Acesso em: 3 dez. 2018.

01. Embora de fonte fidedigna, este quadro não está atualizado. Portanto, ao oferecer um mosaico indicativo da presença religiosa no Acre omite, entre outras,
as religiões de tradições ayahuasqueiras, também conhecidas como daime, originárias do Acre já a partir de 1910, possuindo rica, história e sistemática
documentação desde sua origem, incluída a sua relação com tradições indígenas;
02. Há menção a “tradições indígenas”, no quadro, porém numa proporção de 1.000, certamente desatualizada, visto existirem 15 etnias diferentes, distri-
buídas entre 34 terras indígenas de 11 municípios do estado, sem contar os denominados povos isolados;
03. Católicos e evangélicos são expressões do cristianismo. Mas evangélicos subdividem-se em grupos, uns mais e outros menos simpáti-cos ao ecumenismo,
aqui definido como diálogo entre religiões cristãs. A aproximação ecumênica deve ser incentivada em sala de aula, preservada a identidade desses dois
grupos. Essa equivalência entre eles, da ordem dos 100.000, não deve ser entendida como fator de hegemonia numérica, porém como advertência, para

691
que a quantidade de adeptos não se constitua em fator de negação do igual valor que se deve atribuir, indistintamente, a todas as religiões, independen-
temente de sua abrangência;
04. Observa-se, também, o acentuado grupo dos “Sem religião”, da ordem de 50.000 correspondendo, proporcionalmente, à metade dos dois maiores grupos
religiosos. Não devem ser discriminados em sua escolha, mas estimulados a conviver, em sala de aula, junto aos adeptos de quaisquer outras religiões,
visto ser contemplados no Currículo de Referência Único pelo conteúdo “filosofias de vida”, atendendo às suas convicções, as quais devem ser conhecidas
e valorizadas, de mesmo modo que qualquer doutrina de confissão re-ligiosa;
05. Observem como a quantidade para “Outras religiosidades cristãs”, proporcionalmente 4 X 1.000, amplia-se quando somadas às decla-radamente cristãs,
também indicadas no quadro: católicos apostólicos brasileiros, cerca de 650; católicos ortodoxos, mais 200. E uma vez incluídos os Testemunhas de
Jeová, 2,5 X 1.000, e Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, chega-se a um total de mais 5.500. Os critérios de estudo e pesquisa em Ciências
da Religião indicam os parâmetros exatos de abordagem dessas modalidades de variação do ramo cristão. Suas especificidades devem ser respeitadas,
compreendidas as variações de seu modo de crer, sem nenhuma discriminação;
06. Há problemas de terminologia na designação de grupos religiosos, como a semelhança entre as classificações “Espírita” e “Espiritualis-ta”, também uma
definição precisa para “Tradições Exotéricas”, assim como “Novas” e “Outras” Religiões Orientais. As mais antigas podem ser Hinduísmo, Confucionismo,
Budismo, Taoísmo e Xintoísmo. E as “Novas” seriam Seicho-no-ie, Fé Bahá’í, Igreja Messiânica (ou Johrei), algumas entres elas presentes no Acre. Há
religiosos espiritualistas que não são, propriamente, espíritas. E costuma-se classificar a Maçonaria como exotérica, embora não seja uma religião. Termi-
nologias e designações necessitam de cuidadosa pesquisa, para que reflitam com exatidão os variados aspectos dessa complexidade;
07. As religiões de matriz africana devem estar incluídas nessa pesquisa criteriosa. Aparecem separadas, ora como “Umbanda” e “Can-domblé”, assim como
conjuntamente “Umbanda e Candomblé”. Os adeptos dessas duas vertentes, de modo muito nítido, reconhecem suas diferenças. Mas também há sub-
grupos que se consideram conjuntamente praticantes dessas duas correntes religiosas. A melhor posição, nesses casos, são entrevistas com líderes
dessas religiões, mesmo porque valorizam a tradição oral e bons livros publicados sobre essas religiões ainda são raros;
08. “Judaísmo” e “Islamismo” que, ao lado do “Cristianismo” são designadas como “Grandes Religiões”, com significativo número de adep-tos em todo o
mundo, não devem ser consideradas de maior importância por tamanho ou antiguidade. É curioso notar que as três têm uma origem comum, sendo
Abraão, Ab’haam ou Ibrahim o mesmo líder, patriarca ou profeta de origem dessas religiões. Porém, infe-lizmente, já houve história de grandes conflitos,
perseguições e guerras. Daí a necessidade de se desenvolver, de modo maduro e permanente, uma cultura de paz e tolerância entre as religiões. A escola
deve se tornar um espaço democrático e pluralista, que con-temple a diversidade religiosa presente na sociedade, aspecto este previsto tanto na Proposta
Curricular do Acre quanto na Base Na-cional Comum Curricular e levado em consideração na preparação deste Currículo de Referência Único.

4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE ENSINO RELIGIOSO


É fundamental ao professor compreender as subdivisões do Quadro Organizador Curricular, observando a relação entre os Objetivos (Capacidades) e
sua correspondência com os Conteúdos, definidos como: “O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que os alunos aprendam e desen-
volvam as capacidades que são objetivos”. Estes Objetivos correspondem a Direitos de Aprendizagem equivalentes às seis Competências Específicas para o
Ensino Religioso, conforme expressas na Base Nacional Comum Curricular.
Aparecem na coluna “Objetivos”, no Quadro Organizador Curricular, seja nos Anos Iniciais, do 1º ao 5º ano, assim como nos Anos Finais, do 6º ao 9º
ano. Estão alinhados aos Conteúdos correspondentes, sendo possível e necessário ao professor verificar essa correspondência, no momento em que consulta
o Quadro Organizacional Curricular, visto que seu objetivo final, como está expresso, será alcançar a formação plena de seus alunos dentro desses Direitos

692
de Aprendizagem, as mesmas Competências Específicas do Ensino Religioso, em correspondência às 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum
Curricular.

4.1. Anos iniciais


A tabela abaixo indica, a cada ano, a incidência de conteúdos e a que direitos de aprendizagem correspondem de modo específico. Isto significa que,
por exemplo, o primeiro direito de aprendizagem ou competência específica 1 do Ensino Religioso, que é “Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes
tradições/movimentos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos”, será abordado por 1 conteúdo no 1º,
2° e 3º anos, por 3 conteúdos no 4º e 2 conteúdos no 5º ano. E assim por diante, em relação aos demais direitos de aprendizagem ou demais competências
específicas do Ensino Religioso. Na última coluna à direita, na coluna TOTAL, em relação a cada direito de aprendizagem, verifica-se a quantidade de vezes
em que é abordado cada conteúdo, nos Anos Iniciais e nos Anos Finais, numa leitura horizontal. Até o final dos Anos Iniciais, o aluno terá contato, por meio
dos conteúdos abordados, oito vezes com os direitos de aprendizagem 1 e 2, sete vezes com os direitos de aprendizagem 3, 4 e 5 e seis vezes com o direitos
de aprendizagem 6, conforme pode ser conferido numa leitura vertical da coluna TOTAL dos Anos Iniciais.

ESTATÍSTICA DOS CONTEÚDOS


DIREITOS DE APRENDIZAGEM ANOS INICIAIS ANOS FINAIS
1º 2º 3º 4º 5º TOTAL 6º 7º 8º 9º

01. Conhecer os aspectos estruturantes das dife-


rentes tradições/movimentos religiosos e filo-
1 1 1 3 2 8 4 2 3 4 13
sofias de vida, a partir de pressupostos cientí-
ficos, filosóficos, estéticos e éticos.

02. Compreender, valorizar e respeitar as mani-


festações religiosas e filosofias de vida, suas
1 2 2 2 1 8 2 3 2 4 12
experiências e saberes, em diferentes tem-
pos, espaços e territórios.

03. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da cole-


tividade e da natureza enquanto expressão de 2 1 1 2 1 7 2 2 1 3 8
valor da vida

04. Conviver com a diversidade de crenças, pen-


3 1 1 1 1 7 2 2 1 3 8
samentos, convicções, modos de ser e vi-ver.

693
05. Analisar as relações entre as tradições religio-
sas e os campos da cultura, da política, da
1 2 1 1 2 7 2 3 3 3 11
economia, da saúde, da ciência, da tecno-lo-
gia e do meio ambiente.

06. Debater, problematizar e posicionar-se frente


aos discursos e práticas de intolerância, dis-
criminação e violência de cunho religioso, de
1 1 1 1 2 6 1 3 2 3 9
modo a assegurar os direitos humanos no
constante exercício da cidadania e da cultura
de paz.

4.2. Anos finais


A tabela acima também indica, a cada ano, a incidência dos Conteúdos dos Anos Finais e a que Direitos de Aprendizagem correspondem, de modo
específico. Isto significa que, por exemplo, o segundo Direito de Aprendizagem ou Competência Específica 2 do Ensino Religioso, que é “Compreender, valorizar
e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios”, será abordado por 2
Conteúdos no 6º e 8º ano, por 3 Conteúdos no 7º e por 4 Conteúdos no 9º ano. E assim por diante, em relação aos demais Direitos de Aprendizagem, sempre
equivalentes às Competências Específicas do Ensino Religioso. Na última coluna à direita aparece, em relação a cada Direito de Aprendizagem, a quantidade
de vezes em que é abordado, uma vez contabilizados os Anos Finais .Até o seu término, o aluno terá contato treze vezes com o Direito de Aprendizagem 1,
doze vezes com os Direitos de Aprendizagem 2, oito vezes com os Direitos de Aprendizagem 3 e 4, onze vezes com o Direito de Aprendizagem 5 e 9 vezes
com o Direito de Aprendizagem 6, conforme pode ser conferido pela coluna TOTAL dos Anos Finais, leitura vertical.
De um modo geral, pode ser observado na coluna TOTAL, numa leitura vertical, a quantidade de vezes em que cada Direito de Aprendizagem será
abordado por uma dada quantidade de Conteúdos, correspondentes, respectivamente, nos Anos Iniciais, do 1º ao 5º, a 8 – 8 – 7 – 7 – 7– 6 vezes, e nos Anos
Finais, do 6º ao 9º, correspondentes a 13 – 11 - 8 – 8 – 11 – 9 vezes. Embora não verificada uma homogeneidade de abordagem, a cada ano, verifica-se
pequena variação. Podemos concluir afirmando que, na sequência de 1 a 6 dos Direitos de Aprendizagem, segundo indica a tabela acima, é possível avaliar
em que proporções serão abordados e por que quantidade de Conteúdos Estes podem ser verificados no Quadro Organizador Curricular em sua correspon-
dência, ano a ano, com os referidos Direitos de Aprendizagem.

694
4.3. Análise geral dos conteúdos
Os conteúdos do 1º ano contextualizam o aluno como indivíduo, no meio em que vive, assim como em suas relações. Inclui valorização e preservação
da vida, abordando religião no contexto do mútuo respeito. Reparem que a terminologia de abordagem do “eu”, “outro” e “nós”, da fraternidade, respeito e
acolhimento, incluída a ética individual e coletiva definem as ênfases dos tópicos dessa primeira etapa, visto que um dos objetivos do Ensino Religioso é
demonstrar de que modo o respeito às diferentes religiões começa com o respeito ao outro.
No 2º ano, o professor deve observar que a ideia de relacionamento e respeito ao outro, independentemente da forma de crer, continua a ser
enfatizada. Ao introduzir a ideia de relação com o transcendente, característica de qualquer religião, verifica-se obrigatória equivalência com a valorização da
vida, do meio ambiente e reciprocidade na relação com o outro. Os símbolos religiosos, em sua variada especificidade, têm reafirmado o seu significado,
quando compreendidos nesse mesmo espaço de convivência porque, por meio deles, as semelhanças e diferenças entre religiões são definidas e aceitas.
O 3º ano introduz o estudo de tradições orais e escritas, destacando sua diversidade, sempre no intuito de promover aproximação, para convivência
e respeito entre as diferentes religiões. Celebrações, rituais e festas, cultos e peregrinações complementam a necessidade de conhecer, para aprender a
respeitar. O aprofundamento no estudo da simbologia, as variadas formas de espiritualidade, no contexto dos direi-tos humanos e, mais uma vez, a
equivalência entre respeito ao transcendente, à sustentabilidade e preservação do meio ambiente e aos direi-tos humanos reforçam a coerência entre religião
e respeito ao outro.
O 4º ano, ainda por meio dos textos e tradições orais, foca a liderança religiosa e dá continuidade à história dos símbolos, porém desta vez incluindo
sua expressão artística. Relacionamento com o outro retorna à pauta, focando família, escola e sociedade. E para compreender como se forma a ideia de
transcendente, entre as religiões, destaca-se a formação do indivíduo e as manifestações de sua espiritualidade, além do papel dos ritos, nesse mesmo
contexto, como instrumento de solidariedade, essencial à construção coletiva do sentimento religioso.
No 5º ano, a ideia do transcendente será analisada por meio de ritos e mitos constantes nos textos sagrados, assim como modos de ser e de viver.
Ainda por meio dos textos, as concepções de mundo, natureza, vida e morte e, mais uma vez, a ideia de reverência ao trans-cendente indissociável do respeito
ao outro. O papel das lideranças religiosas referente às tradições orais, modos de ser e viver, em textos e tradições orais e, mais uma vez, a expressão artística
relacionada às religiões, associada de modo interdependente a valores éticos e religiosos.
No 6º ano, percorrida a etapa dos Anos Iniciais, o aluno está apto a aprofundar-se nos aspectos formadores da religião. Mais uma vez o comportamento
ético e relacional, no contexto das variadas religiões, será abordado. Do mesmo modo, a sua posição em relação à preser-vação do meio ambiente, como
constitutivo de uma postura religiosa equilibrada. O estudo das tradições escritas e orais, seguido dos rituais, símbolos, mitos e celebrações das variadas
religiões vão capacitá-lo na ampliação de seu universo cultural religioso.
No 7º ano são abordadas, juntamente com a convivência ética e de respeito entre as religiões, as filosofias de vida, específicas para alunos que não
professam vínculo religioso. Ao se estudar a origem dos textos e tradições orais sagradas, além de ser enfatizada a sua con-tribuição para uma ética universal,
o foco também se desloca para identificar a importância na formação de valores humanos. Também são enfocadas as verdades sobre o transcendente,
transmitidas nos textos, sempre no contexto das relações humanas e, ainda com foco no transcendente, as variadas formas de espiritualidade em cada
religião e suas expressões artísticas. O programa deste ano ainda aborda o papel dos líderes religiosos na promoção de direitos humanos, suas contribuições
à sociedade e, no contexto da ética, o direito à liberdade religiosa e possíveis práticas sociais que o violam.
No 8º ano, avança-se no aprofundamento dos elementos formativos do pensamento religioso. É relevante o professor perceber que al-guns dos
conteúdos mencionados, como símbolos, mitos, rituais, ética individual, coletiva e códigos morais podem parecer repetição, mas é necessário atentar para a
especificidade de sua abordagem, que varia não somente em aspectos ainda não enfocados, mas também em fun-ção do nível equivalente à progressão de

695
ano a ano. Volta-se ao estudo das filosofias e concepções de vida, relacionadas aos textos de cada religião, e a temas atuais, como mídia, influência e mesmo
interferência da religião na esfera pública, fanatismo religioso e liberdade de pen-samento.
O 9º ano marca o final da jornada de formação do aluno. Caracteriza-se pela mais aprofundada, variada e atualizada abordagem desta etapa.
Concepções de vida e morte nas diferentes religiões, história das religiões e sua contribuição no campo das ideias e no desenvolvimento das civilizações.
Pontua também o retorno a fundamentos éticos, filosofia e respeito à vida, e ainda enfoca religião como fator de transfor-mação e desenvolvimento social.
Inclui espiritualidade comparada e suas expressões artísticas nas variadas religiões, ideias religiosas de imortalidade, frente ao individualismo e materialismo,
o diálogo inter-religioso, a diversidade religiosa e fanatismo religioso. Encerra com o es-tudo da espiritualidade de povos indígenas da região, sua arte e
religiosidade, incluídas as religiões pré-colombianas, tão importantes na for-mação histórica da América Latina.
Evidentemente que, para os Anos Finais, aprofundam-se os graus de abordagem, em função do amadurecimento da criança e pré-adolescente. Os
conteúdos, em linhas gerais aqui comentados, estão expressos na coluna Conteúdos, do Quadro Organizador Curricular, correspondentes aos Objetivos ou
Capacidades, permitindo ao professor situar sua abordagem de modo a que os alunos atinjam os seis direitos de aprendizagem que, por sua vez,
correspondem às seis competências específicas do Ensino Religioso, por sua vez ajustadas às dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular.
Essa natural gradação de conceitos, no que se refere às habilidades, sempre adaptadas ao grau de desenvolvimento do aluno, deverá levar em conta
recursos a seu alcance, facilitadores do aprendizado, no nível correspondente à formação deles. Será necessário compreender as características relacionadas
às peculiaridades da idade, para que o aproveitamento seja o maior possível, ao lidar com os desafios propostos pelo referido Currículo, a cada etapa, no
contexto da sala de aula:
[...] eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças
podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento
e socialização. A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das
crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das
frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. (BRASIL 2018, p. 35).

Isso requer cuidadoso planejamento por parte do professor, de modo a reinterpretar para o aluno cada um dos itens, adaptando-os ao nível de seu
aprendizado. Alguns aspectos são fundamentais para que a aplicabilidade deste documento às duas etapas da Educação Básica, Anos Iniciais e Anos Finais
do Ensino Fundamental, seja eficiente.
Uma vez inteirado da totalidade do Currículo, o professor não deve não se limitar, apenas, aos itens correspondentes à etapa à qual leciona. Deste
modo, obterá uma ideia de conjunto, essencial ao entendimento da progressão dos componentes do documento, seja em relação aos Conteúdos, seja no que
diz respeito aos Objetivos (Capacidades).
Do mesmo modo, com relação à Base Nacional Comum Curricular, além da leitura obrigatória de toda a sua introdução, destacamos e reforçamos a
necessidade da leitura completa do item 3: “A etapa da Educação Infantil”, p. 33, incluído o item 3.3, “A transição da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental”. Esses são pontos essenciais para que se conheçam os aspectos do desenvolvimento intelectual dos alu-nos.
Há ainda necessidade, do mesmo modo, da leitura do item 4: “A etapa do Ensino Fundamental”, p. 55, no interior da qual se encontra a parte específica
do Ensino Religioso, “A área de Ensino Religioso”, p. 433, e “Ensino Religioso”, p. 436. Desse modo, o professor será capaz de compreender o contexto e
aplicabilidade desta disciplina, segundo orienta a Base Nacional Comum Curricular, e sua aplicabilidade no contexto do Estado do Acre, pelo Currículo de
Referência Único.

696
O texto da Base destaca a criança como observadora, questionadora, capaz de levantar hipóteses, ajuizar e de tirar suas próprias con-clusões. Desse
modo, por meio de interações com o mundo físico e social, ela também é capaz de produzir conhecimento, assim como assi-milar aquele já sistematizado.
Tais características devem predispor o educador a que defina uma intencionalidade educativa, como preceitua o texto da Base. Ele de-verá
proporcionar ao aluno as experiências, por meio do aprendizado, que previamente organizou, para que à criança seja possível conhecer a si mesma e ao
outro, bem como entenda sua efetiva relação com a natureza, com a cultura, de um modo geral, assim como sua própria ca-pacidade de produção científica.
A intenção final do professor será proporcionar o desenvolvimento pleno das crianças, sabendo como aproveitar a pluralidade de situa-ções. Neste
contexto, será imprescindível a necessidade do diálogo, componente essencial, seja no contexto geral da educação, seja em re-lação ao específico do Ensino
Religioso, frente à multiplicidade de opções religiosas com que convivem as crianças no meio social.
Nessa direção, e para potencializar as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades entre a
instituição de Educação Infantil e a família são essenciais. Além disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar com as culturas plurais, dialogando com a
riqueza/diversidade cultural das famílias e da comunidade. (BRASIL 2018, p. 34).

No que se refere ao fenômeno religioso, objeto específico desta disciplina, será fundamental compreender que religião será herança do contexto
familiar. Este aspecto implica cuidado e o devido preparo com que o professor deverá abordar os conteúdos relacionados ao Ensino Religioso, de modo a
conduzir, sempre em perspectiva de contínua troca de experiências, o desenvolvimento de seus alunos.
No Ensino Fundamental, o Ensino Religioso adota a pesquisa e o diálogo como princípios mediadores e articuladores dos pro-cessos de observação, identificação, análise,
apropriação e ressignificação de saberes, visando o desenvolvimento de competências específicas. Dessa maneira, busca problematizar representações sociais
preconceituosas sobre o outro, com o intuito de combater a intolerância, a discriminação e a exclusão. (BRASIL 2018, p.434).

Portanto, o professor deve treinar a si mesmo como mediador desse processo, compreendendo as sutilezas dos estranhamentos pos-síveis ao enfocar
religiões díspares em suas concepções, estando preparado para demonstrar ao aluno a dinâmica do processo de novas descobertas, sem que fira
sensibilidades do próprio aluno e da família, com repercussões para fora da escola.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


Por meio da mediação do professor, as Competências Específicas do Ensino Religioso, efetivamente correspondentes aos direitos de aprendizagem,
visam construir, pelo estudo dos Conteúdos relacionados aos conhecimentos religiosos e às filosofias de vida, atitudes de reconhecimento e respeito às
alteridades, no contexto de uma cultura de paz. Essas Competências Específicas estão plenamente contextualizadas com as dez Competências Gerais, de
âmbito abrangente, de modo a complementar a formação do aluno ao final de todo o período da Educação Básica.
Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez compe-
tências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Na BNCC, competência é definida como a mobilização de
conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,
do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BRASIL 2018, p.8).

Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da BNCC, a área de Ensino Religioso – e, por consequência, o componente curricular de
Ensino Religioso –, devem garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas. (BRASIL 2018, p. 435).

697
São elas, para toda a Educação Básica, Competências gerais da BNCC e Competências Específicas do Ensino Religioso:

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradi-ções/movimen-
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender tos religiosos e filosofias de vida, a partir de pressu-postos científicos,
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- filosóficos, estéticos e éticos.
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 02. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filoso-
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- fias de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tem-pos, espa-
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- ços e territórios.
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para 03. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, en-
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- quanto expressão de valor da vida.
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- 04. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, mo-
tos das diferentes áreas. dos de ser e viver.
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas 05. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura,
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas da política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnolo-gia e do meio
da produção artístico-cultural. ambiente.
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- 06. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e prá-ticas
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem de intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, assegurar os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- cultura de paz.
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem
(BNCC, Brasil 2018).
ao entendimento mútuo.
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in-
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro-
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên-
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos-
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es-
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a

698
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).
Todas as 10 competências gerais, integralmente, para o Ensino Religioso, assim como para as demais disciplinas, compõem o perfil geral do aluno
que se deseja formar ao final da Educação Básica. O professor deve estudá-las, conhecendo de cada uma as dimen-sões/subdimensões, bem assim os
níveis/subníveis, estes últimos associados às etapas até o 3º/até o 6º/até o 9º/até o 3º ano, este já no final do Ensino Médio. Esses desdobramentos
setorizam as competências gerais, desdobrando seu significado, de modo a torná-las compreensíveis e aplicáveis, de modo detalhado, ao desenvolvimento
do aluno. A própria Base Nacional Comum Curricular preceitua, de modo objetivo, a funcionalidade do uso das competências, sejam elas gerais, específicas
por disciplina ou ainda aquelas associadas a cada conteúdo, de modo que os objetivos educacionais sejam alcançados para além do contexto escolar.

Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-
a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização
das Nações Unidas (ONU). (BRASIL 2018, p. 8).

As 10 competências definem o perfil do aluno que se deseja formar. Há fatores facilitadores de sua abordagem, como a subdivisão en-tre aquelas
relacionadas ao conhecimento, que são as competências que vão de 1 a 3, as relacionadas à comunicação, de 4 a 6, e as relacio-nadas a aspectos socioe-
mocionais, de 7 a 10. Essa subdivisão não é ultrarrestrita. Por exemplo, a competência 7 apresenta aspectos relacio-nados à comunicação, enquanto a 6
relaciona-se também ao contexto socioemocional. A disciplina de Ensino Religioso, por meio de seus conteúdos, visa desenvolver habilidades e competências
estreitamente relacionadas aos aspectos socioemocionais da formação do aluno. O professor deve pesquisar, no documento “Dimensões e Desenvolvimento
das Competências Gerais da BNCC” (ver em http://twixar.me/YNg1. Acesso em 9 ago 2019) o modo como as 10 competências se desdobram em dimensões

699
e subdimensões que, por sua vez, por meio de seus níveis e subníveis indicam o modo como os alunos do 1º ao 3° anos, nos Anos Iniciais, do 4º ao 6º, nos
Anos Finais e do 1º ao 3º, no Ensino Médio habilitam-se, por etapas, na formação pretendida para eles com relação às 10 competências gerais da BNCC. Esse
detalhamento deve ser verificado para todas as competências e, no caso do Ensino Religioso, enfatizado no âmbito das quatro competências socioemocionais.
Isso porque os próprios conteúdos e os direitos de aprendizagem/competências específicas do Ensino Religioso, em função da forma-ção pretendida
para o aluno, têm estreita relação com subdimensões/níveis/subníveis expressos como objetivos das competências socioemo-cionais. Os conceitos atuais de
habilidades e competências proporcionam, no contexto escolar, os avanços necessários a esse aprendizado, tornando a escola vital no processo de construção
de um aluno crítico, preparado, desse modo, para lidar com a complexidade da diversidade religiosa, entre outras que a sociedade apresenta.

As estruturas essenciais do processo educacional e a organização escolar vinculam-se em torno da importância da concepção do sujeito para resolver situações-problema
do cotidiano, que envolvem distintos graus de complexidade. São nessas situações que o aluno passará a exercitar habilidades e competências através dos conteúdos.
Para que isso aconteça é objetivo do ensino propiciar oportunidades para que aconteçam mudanças que desencadeiem desenvolvimento cognitivo, afetivo e social.
(<http://twixar.me/nWz1>. Acesso em 21 nov 2018).

Almeja-se, portanto, uma educação voltada para o desenvolvimento da consciência do indivíduo, com eixo principal no diálogo sobre a práxis vivenciada
nas diversas tradições religiosas, garantindo: a) acesso aos saberes, práticas e experiências culturais relevantes para o de-senvolvimento integral de todos;
b) desenvolvimento de diferentes capacidades cognitivas, afetivas, físicas, éticas, estéticas, de relacionamento interpessoal e inserção social; c) experiências,
conhecimentos e saberes necessários para que, progressivamente, ocorra participação na vida social, em plena cidadania; d) desenvolvimento da personali-
dade, do pensamento crítico, da solidariedade social e do juízo moral, contribuindo para o conhecimento e transformação de si mesmo e do mundo em que
vive; e) domínio das ferramentas necessárias, a fim de continuar seu aprendizado para além da escola.
Portanto, apresentar o Ensino Religioso de modo específico, como componente curricular, não era uma preocupação no nível nacional, estadual ou
municipal. Não havia, nas escolas, uma orientação clara do que deveria ser ensinado, não se via funcionalidade social na disciplina, abordando-se o que
parecia conveniente. Por essa razão, constitui-se em grande avanço a presença desse componente na Base Nacional Comum Curricular, não somente como
disciplina, mas precipuamente como área do conhecimento.
O material que agora chega às mãos dos professores, caracterizado como Currículo de Referência Único, é de extrema qualidade e re-flete os avanços
recentes experimentados na área das Ciências da Religião. É certo que a dinâmica das próprias religiões e o contexto social e até mundial em que elas se
apresentam requer permanente preparo e aperfeiçoamento.
Num país com profundos traumas na história e variados conflitos de aceitação das diversidades, o ensaio de compreensão e convivên-cia na área da
religião torna propício o mesmo exercício de tolerância e respeito ao outro em outras áreas do convívio social. E a tarefa da escola se constitui num desafio
ainda maior, em função do papel fundamental e estratégico de mediação que exerce na formação da sociedade.

700
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / compe- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
tências amplas da dis- ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
ciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspec- • Conhecimento de diferentes • Conceito de reli- • Conversas informais, com questões centra- Observação, registro e análise:
tos estruturantes das religiões no contexto de suas gião: sua ampli- lizadoras: O que você entende por religião? • Dos conhecimentos que o aluno já
diferentes tradi- relações, identificando peculi- tude relacional, Quais religiões você conhece? Quais religi- possui sobre religião e as formas pe-
ções/movimentos re- aridades, a fim de estabelecer sua diversidade, ões existem no bairro onde você mora? O las quais elas se apresentam nos di-
ligiosos e filosofias mútuo respeito. suas peculiarida- que significa manifestação religiosa? Qual a versos contextos.
de vida, a partir de des e mútuo res- religião em sua casa? Como é não ter reli- • De como o aluno procede durante as
pressupostos científi- peito. gião? questões centralizadoras ou gerado-
cos, filosóficos, esté- • A partir de questões geradoras, propor o le- ras.
ticos e éticos. vantamento da quantidade de religiões pre- • De como os alunos organizam as infor-
sentes na sala de aula. Cada um poderá fa- mações em tabelas e gráficos.
lar um pouco sobre sua religião. Sugestão: • Confrontação entre ideias prévias do
Você tem ideia de quantas pessoas de dife- aluno e o registro de seus conheci-
rentes religiões convivem no seu dia a dia? mentos e opiniões ao longo do estudo.
Aqui na sala de aula, todos frequentam a • Registros das atividades investigati-
mesma igreja? De qual religião você parti- vas, individual ou em grupo, sobre
cipa? como ocorrem as relações interpesso-
• Obs.: Fazendo uso de conceitos do compo- ais
nente curricular de matemática organizar
esses dados em uma tabela.
• No quadro negro, com auxílio da turma,
transformar essas informações em um grá-
fico, e apresentar para a turma.
• Levantamento de alguns questionamentos
com os alunos:
• O fato de vocês pertencerem a religiões di-
ferentes os torna diferentes dos demais?
• É possível amar o seu próximo se este tiver
uma religião, time de futebol, cor de pele,
pensamentos diferentes do seu?

701
• Você acha normal agir de forma desrespei-
tosa com as pessoas que não fazem parte
do seu convívio religioso?
• O que você acha estranho na religião do ou-
tro? O que você já ouviu de estranho sobre
religiões? E sobre quem não tem nenhuma
religião?
• Estudo de textos que permitam o conheci-
mento de como ocorrem as relações inter-
pessoais, nos diversos contextos religiosos:
crenças, costumes, regras de convivência,
etc.
• Durante as leituras e estudos realizados
pensar sobre o que torna diferentes as reli-
giões: música, culto, roupas, alimentos/be-
bidas, divindades, lugares de culto ou con-
siderados sagrados, doutrina etc. Obs.: En-
sinar que a pessoa é sempre mais impor-
tante do que a religião dela. Por isso deve-
mos respeitar as pessoas. Assim vamos
aprender a respeitar aquilo no que elas
acreditam, mesmo que seja muito dife-
rente.
• Criação de um glossário com expressões
que fazem parte do convívio religioso, por
exemplo, os significados de: “diversidade”,
“intolerância”, “manifestação”, “descons-
truir”, “transcendente”. E também sobre no-
mes de divindades usados nas diferentes
religiões.
• Entrevista com um líder religioso ou ateu de
sua comunidade para conhecer alguns en-
sinamentos éticos que fazem parte das re-
gras de convivência da igreja ou do grupo
que se denomina como tal, para identifica-
ção de similaridades ou diferenças quanto
a filosofia de vida.
• Trabalho de grupo pelo qual, com suas pró-
prias palavras, as crianças explicarão o

702
modo de crer das religiões. Podem começar
por sua própria e mais outra que escolher.
Um dos alunos poderá representar os sem
religião.

• Compreender, valori- • Identificação e acolhimento • Conceito relacio- • Observação das diferenças presentes nos Algumas propostas:
zar e respeitar as ma- de semelhanças e diferenças nal de “eu”, “ou- seres humanos, buscando compreender a Observação, registro e análise:
nifestações religio- entre o eu, o outro e o nós. tro” e “nós”, em importância de se valorizar e respeitar o ou- • Dos conhecimentos que o aluno já
sas e filosofias de suas semelhan- tro, bem como as possibilidades de colabo- possui sobre a temática em estudo.
vida, suas experiên- ças e diferenças. ração provenientes das diferenças: • De como o aluno procede, enquanto
cias e saberes, em di- • Ver o outro como ele é; realiza as atividades de estudo.
ferentes tempos, es- • Conhecer sua história; • Dos conhecimentos adquiridos a par-
paços e territórios. • Ouvir o que ele tem a nos dizer; tir das atividades realizadas.
• Colocar-se no lugar dele, para entender • Envolvimento nas atividades de pes-
como ele pensa; quisas (coleta, registro e apresenta-
• Ser solidário, ou seja, colocar-se à disposi- ção) e de construção (painel, exposi-
ção do outro; ção, rotinas).
• Compartilhar o que somos, o que temos, o • Participação nas entrevistas, no res-
que pensamos, etc. gate e registro de boas lembranças,
• Comparação entre as próprias característi- histórias e crenças.
cas físicas com as dos outros colegas da
turma, reconhecendo semelhanças e dife-
renças entre os pares.
• Utilização de estratégias que incentivem o
respeito pelas ideias e sentimentos de-
monstrados pelo outro durante as brinca-
deiras, atividades de sala de aula, etc., de
modo que sejam desenvolvidas atitudes de
cuidado e solidariedade.
• Realização de conversas, a partir de questi-
onamentos, tais como:
• Se somos todos diferentes, por que as leis
dizem que somos iguais?
• As pessoas podem fazer o que elas quise-
rem? Relembrar conceitos de certo e er-
rado, rudimentos de ética.
• De que forma poderemos nos prejudicar, se
desrespeitarmos as diferenças?

703
• Somos assim tão diferentes? Falar da im-
portância de aceitarmos as diferenças
• Uns dos outros.
• Por que nos assustam as diferenças:
rico/pobre; branco/negro; homem/mulher?
• O que é a solidariedade?
• Discussão sobre raça, gênero, aceita-
ção/não aceitação. Explicar que o precon-
ceito começa quando não aceitamos as di-
ferenças.
• Reconhecer e cuidar • Reconhecimento de que o • Sentidos e signi- • Proposição de atividades diversificadas, uti- • Propostas que permitam verificar
de si, do outro, da co- próprio nome e o das demais ficados do pró- lizando o nome próprio, tais como: produção como o aluno:
letividade e da natu- pessoas o identificam e os di- prio nome, indivi- de crachás com o nome das crianças, utili- • Percebe o próprio nome e a sua impor-
reza, enquanto ex- ferenciam. dual e coletiva- zação do crachá durante a chamada, que tância para a formação da própria
pressão de valor da mente. pode ser feita de maneira diferente a cada identidade.
vida. dia, dentre outras. • Relaciona a escrita do próprio nome
• Estabelecimento de relações entre o nome com o dos colegas, diferenciando-os.
que os identifica e as características subje- • Percebe as relações entre o nome que
tivas e físicas do indivíduo: atividades de o identifica e o diferencia das outras
descrição ou comparações, significado do pessoas.
próprio nome, relação entre nome e perso- • Participação dos alunos durante as
nalidade, respeito ao outro em relação ao atividades realizadas:
nome e à identidade. • Produções textuais.
• Realização de atividades lúdicas com as cri- • Atividades lúdicas.
anças, de modo que percebam que o nome • Pesquisas.
próprio os identifica e os diferencia dos de-
• Comparações.
mais, tais como: músicas para conhecer o
• Construção de agenda, planilhas, ta-
nome, canções, cantigas de roda... Ex:
belas, murais.
Gente tem sobrenome (Toquinho – ver tam-
bém “Aquarela”, “O Caderno”, "A casa"), “A • Descrições, etc.
canoa virou"... etc.
• Pesquisa com familiares para identificar o
motivo da escolha do nome de cada um. No-
mes dos avós (maternos/paternos) e de-
mais familiares, vizinhos, discussão do ape-
lido (carinhoso/ofensivo), rudimentos sobre
bullyng, nomes ofensivos, xingamentos.
• Leitura e interpretação de textos, tais como
poesias, cantigas de roda, textos

704
informativos, etc. Sugestão: Através do
texto "O nome da gente", de Pedro Bandeira,
introduzir discussões sobre identidade, res-
gatando a importância do próprio nome
para a identificação das pessoas.
• Realização de atividades que estimulem a
percepção de semelhanças e diferenças en-
tre o próprio nome, como quantidade e dis-
posição das letras e sua relação com os
sons (relação com o componente curricular
Língua Portuguesa), levando-os a refletir
também sobre o fato de as pessoas tam-
bém apresentarem características próprias.
• Elaboração de “agenda da sala”, com os da-
dos dos alunos (nome, endereço, telefone),
a partir de entrevistas entre eles.
• Jogos, brincadeiras ou simulações pelas
quais os alunos tenham que assumir outra
personalidade e se apresentar aos colegas,
dando informações como nacionalidade,
idade, lugar onde vivem etc.
• Pesquisa dos alunos junto às famílias para
descobrir a origem dos avós, bisavós etc. e
seleção de fotografias ou objetos familiares
que ajudem a ilustrar a questão.
• Elaboração de planilhas, tabelas, murais,
que revelem a origem das famílias dos alu-
nos da sala. Esboço de uma árvore genealó-
gica da família.
• Apresentação oral dos alunos comparti-
lhando com os colegas a origem de sua fa-
mília e os objetos trazidos.

705
• Identificação e acolhimento • Sentidos e signi- • A cada conteúdo/aula, propor situações Algumas propostas:
de sentimentos, lembranças, ficados dos sa- para levantar os conhecimentos e hipóteses Observação, registro e análise:
memórias e saberes de cada beres, memórias que os alunos já trazem sobre: sentimentos, • Dos conhecimentos que o aluno já
um. e sentimentos, lembranças, memórias e saberes. possui sobre a temática em estudo.
individual e cole- • Atividades de representação, nas quais os • De como o aluno procede, enquanto
tivamente. alunos sejam protagonistas, tais como: nar- realiza as atividades de estudo.
rativas de recordações de uma festa de ani- • Dos conhecimentos adquiridos a par-
versário de que gostou muito, gravação de tir das atividades realizadas.
vídeo falando sobre o que sentem pelos • Envolvimento nas atividades de pes-
pais, música preferida, histórias preferidas quisas (coleta, registro e apresenta-
etc. ção) e de construção (painel, exposi-
• Entrevistas com pessoas de mais idade ção, rotinas).
(adultos e idosos), para resgatar memórias • Participação nas entrevistas, no res-
sobre: brincadeiras preferidas, o lugar onde gate e registro de boas lembranças,
vivem, história da família, do bairro, da ci- histórias e crenças.
dade, cantigas e brincadeiras antigas, den-
tre outros temas pertinentes.
• Proposição de atividades pelas quais as cri-
anças possam entrar em contato com a pró-
pria história registrando, através de fotos,
relatos e depoimentos junto a um adulto de
referência (resgate e registro de boas lem-
branças e histórias). Pesquisar a religião da
família e a história dessa religião.
• Construção de rotinas, com a ajuda de um
responsável, de modo a explicitar seus ho-
rários, hábitos na hora de comer, de dormir,
de tomar banho, o que aborrece ou alegra,
objetos preferidos, como organizar, sua ro-
tina, seus estudos, seu material escolar,
etc. Apresentação e discussão das rotinas
das crianças, observando semelhanças e di-
ferenças.
• Construção de painéis que expressem sen-
timentos, memórias, lembranças e exposi-
ção, pelos próprios alunos, de bons momen-
tos de convívio entre os familiares, entre os
colegas da escola, etc.

706
• Através de formas de registro diferentes: ar-
tes visuais, produções de textos, atividades
de construção, vídeos etc. Reviver lembran-
ças sobre o próprio quarto, seus sonhos,
imagens sobre o futuro etc.

• Conviver com a diver- • Reconhecimento da amizade • Conceitos relaci- • Atividades de conversação sobre o que é Algumas propostas:
sidade de crenças, e da fraternidade, como onais de ami- amizade, oportunizando a vivência de valo- • Observação, registro e análise sobre:
pensamentos, con- forma de manifestação da zade, fraterni- res como amizade, respeito, união e afeto. • A experiência de proteger um amigo.
vicções, modos de afetividade e do respeito mú- dade, respeito e Sugestão: cada aluno receberá um balão • As atividades de reconhecimento, cri-
ser e viver. tuo e acolhimento das diversi- acolhimento de cheio com o nome de um colega. Ele deve ação, debates e murais.
dades. diversidades. cuidar e proteger o balão durante todo o dia. • Conversas onde tenham que expor
No dia seguinte, deverá trazê-lo de volta à seu ponto de vista sobre algo impor-
escola e contar sua experiência. Nessa oca- tante.
sião, os mesmos devem estourar o balão e
ver o nome do colega que estavam prote-
gendo. Falar sobre suas características
(qualidades e defeitos). Devem ainda elabo-
rar um cartão para o colega que protegeu.
Nele deve estar escrito por que quer tê-lo
como amigo.
• Proposição de atividades de reconheci-
mento com músicas e fotografias (jogos,
brincadeiras, tais como: esconde-esconde,
amarelinha, se o mestre mandou, pula
corda, etc.). Ex.: Brincadeira de roda: “Eu fui
à Bahia comprar um chapéu, da cor da lua,
da cor do céu. Não é para mim, não é para
ninguém, é para o amigo que quero bem” –
Escolher um amigo e entregar o chapéu.
Contar histórias que tenham a “amizade”
como tema principal.
• Obs.: Após a realização das atividades, con-
versar sobre o comportamento dos alunos
durante a execução das mesmas, mos-
trando a importância de cultivar e cuidar

707
das amizades. É importante que o professor
observe como os alunos se relacionam du-
rante as brincadeiras, como exemplo: se in-
cluem todos os amigos, se brigam, se divi-
dem.
• Criação de murais sobre o tema. Sugestão:
criação de um mural, com o título “Amigos
para toda hora”, que contenha a imagem de
cada membro da turma. A sugestão é que
cada aluno faça o seu próprio autorretrato
com o nome para que os colegas possam
identificar de quem se trata. Assim cada
aluno escolhe um autorretrato cola no mu-
ral e explica porque considera a pessoa es-
colhida um amigo.
• Proposição de um debate a partir dos se-
guintes questionamentos: (pensar em ou-
tras questões)
• Quem nós consideramos inimigo? Por quê?
É difícil amar o inimigo?
• Como as religiões tratam a amizade?
• Conversar sobre a necessidade de esforço
para amar o diferente, porque amar o igual
é mais “fácil”.
• Observação de aspectos mar- • Comportamento • Criação de situações onde os alunos pos- Algumas propostas:
cantes do comportamento de ético, individual sam fazer descrições dos colegas, ressal- • Observação, registro e análise sobre:
seus colegas, através de des- e coletivo, assim tando seu comportamento nos vários espa- • A participação dos alunos nas ativida-
crições que não sejam só físi- como objetivo e ços de convivência. Refletir sobre situações des de descrição.
cas, nos variados espaços de subjetivo, nos quando nos aborrecemos, entristecemos, fi- • O comportamento durante a análise
convivência. variados espa- camos muito chateados. de situações problemas.
ços de convivên-
cia.

708
• Sugestão: Realização da dinâmica ESCO-
LHA DOS BICHOS. A partir da dinâmica, pro-
por que os alunos reconheçam característi-
cas pessoais que se assemelham com à dos
bichos trabalhados na dramatização. O que
simbolizam os bichos? Imitar, num teatri-
nho, aprendendo como podem ser amigos.
• Análise de situações problemas que traba-
lhem com os diversos tipos de comporta-
mentos. Analisar o comportamento alheio.
Como vemos na sociedade comportamen-
tos violentos? Necessidade de aprender a
se controlar: em casa, na escola, no trân-
sito, no futebol etc.

709
• Reconhecimento e respeito • Estudo objetivo • Levantamento de conhecimentos prévios. • Propostas que permitam verificar
às características físicas e e subjetivo dos Sugestão de atividade prática: O professor como o aluno:
subjetivas de cada um. conceitos de res- disponibilizará numa caixa de presentes o • Reconhece as características físicas e
peito ao outro, nome de todos os alunos da turma. Ao ritmo subjetivas de cada um.
em sua potenci- de uma música ela deverá percorrer as • Percebe como o comportamento das
alidade, diferen- mãos dos alunos que estarão organizados pessoas interfere no ambiente.
ças e limitações. em círculo. Ao sinal do professor a caixa • Participa das atividades de produção,
deve parar e o aluno falará 2 características seja ela oral ou escrita.
físicas e 1subjetiva do aluno sorteado. A
brincadeira se encerra à medida que todos
os alunos tenham participado. Caso a caixa
pare em alguém que participou o próximo
aluno deverá realizar a tarefa.
• Sistematização das características físicas e
subjetivas que foram citadas. Conversar
com o grupo se estas características contri-
buem para um ambiente agradável e de res-
peito entre os colegas de classe.
• Criação de livros, seja de poesias, histórias,
etc. que tratem sobre o tema amizade. Su-
gestão: Monte com os alunos o livro da ami-
zade. Cada aluno irá escrever uma poesia
com o tema “Sou feliz porque tenho ami-
gos”. Após as devidas correções elaborar
um único material com todas as produções.
Se for possível faça uma cópia para cada
aluno e planeje o dia de autógrafos.
• Analisar as relações • Identificação das diferentes • O ser humano, • Projeção de imagens para que os alunos Algumas propostas:
entre as tradições re- formas pelas quais as pes- no contexto so- identifiquem se representam sentimentos, Observação, registro e análise sobre:
ligiosas e os campos soas manifestam sentimen- cial, em suas ideias, memórias, gostos ou crenças. Cada • O envolvimento e criatividade nas ati-
da cultura, da polí- tos, ideias, memórias, gostos manifestações aluno receberá uma plaquinha, que será uti- vidades de representação, através
tica, da economia, da e crenças em diferentes espa- de ideias, gos- lizada para demonstrar sua percepção so- das artes.
saúde, da ciência, da ços. tos, sentimentos bre o que representa cada imagem e para • A participação na entrevista e na cons-
tecnologia e do meio e crenças. justificar suas escolhas. trução de materiais para divulgação
ambiente. • Realização de um cardápio de atividades, dos resultados.
para identificação de diferentes formas de • Participação nas atividades de obser-
retratar lembranças, memórias, práticas de vação, identificação, criação, repre-
espiritualidade e crenças que fazem parte sentação e debates.
do convívio social dos alunos.

710
• Observação e análise de imagens de reuni-
ões religiosas, lugares de culto, símbolos
utilizados. Sugestão: Pode-se usar um pe-
queno baú, com símbolos de variadas religi-
ões, de modo que possam ser retirados, to-
cados e identificados, para que compreen-
dam seus significados.
• Representação de sentimentos, ideias, me-
mórias, gostos e crenças, através das artes,
demonstrando, por exemplo como, por meio
da música e das roupas, as diferentes cul-
turas, crenças e religiões se apresentam.
• Criação de poesias sobre temas relevantes
(saúde, educação, família, etc.).
• Audição de cânticos diferentes de cada reli-
gião e busca ativa pelo seu significado, com
membros das tradições religiosas ou famili-
ares, com o intuito de aprender a valorizar
as diferenças, respeitando o modo de pen-
sar de cada uma delas.
• Proposição de situações em que os alunos
possam entrevistar os colegas e descobrir
suas preferências, a respeito de temas
como cinema, alimentação, música, luga-
res, programas de TV e personalidades, pro-
duzindo gráficos, tabelas, murais, panfle-
tos, para divulgar os resultados:
• Dentro Da própria sala;
• Comparando às salas do mesmo ano;
• Com alunos do ano anterior/posterior;
• Com outras escolas.
• Debater, problemati- • Valorização da diversidade de • Amplitude do • Criação de oportunidades para a represen- Outras propostas:
zar e posicionar-se formas de vida. conceito de vida tação da origem da vida, através de dese- • Avaliação da participação e disposi-
frente aos discursos e valorização nhos elaborados pelos próprios alunos. Di- ção do aluno nas diferentes atividades
e práticas de intole- das diversas for- nâmica com uma venda nos olhos. Retirar realizadas.
rância, discriminação mas de sua pre- de uma caixa objetos e imaginar uma histó- • Acompanhamento da aprendizagem
e violência de cunho servação. ria relacionada, que envolva personagem das diferentes linguagens ou formas
religioso, de modo a vivo, animal ou pessoa. de representação trabalhadas:
assegurar os direitos

711
humanos no cons- • Realização de pesquisas sobre a diversi- desenhos, dinâmicas, construção co-
tante exercício da ci- dade de formas de vida. letiva de textos, reflexões, etc.
dadania e da cultura • Atividades de reflexão sobre o sentido da
de paz. vida e sua importância. Pensar nos seres vi-
vos e sua preservação, a pessoa, o animal e
os vegetais. Seres macroscópicos e micros-
cópicos.
• Realização de uma dinâmica denominada
VIAGEM IMAGINÁRIA, onde ao som de uma
música suave, se ouvem os barulhos da na-
tureza e o professor, com voz pausada e
tranquila, faz a leitura de um texto (que
pode ser de própria autoria ou pesquisado)
para que os alunos, deitados ao chão ou in-
clinadas na carteira, imaginem o que estão
ouvindo. Após este momento, os alunos e
professores deverão relacionar a vida, a na-
tureza e seus elementos (ar, água, fogo,
terra) com o conceito de sagrado, exemplifi-
cando com situações do dia a dia.
• Construção coletiva de textos. Sugestão
para o tema do texto: Eu escolhi a vida, pe-
los quais os alunos abordarão por que esco-
lheram a vida e quais seus anseios para o
futuro. Lembrar história de animaizinhos de
estimação, os cuidados com eles e a preser-
vação da vida. Falar sobre morte.
• Atividades de reflexão sobre problemas so-
ciais que trabalham contra a vida: falta de
preservação do meio ambiente, caça preda-
tória de animais, ameaça à vida no meio so-
cial.

712
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO
• Conteúdos
• Objetivos • Propostas de atividades
• Formas de avaliação
O que é preciso ensinar explicitamente ou criar con-
Capacidades / competên- Situações de ensino e aprendizagem para
dições para que os alunos aprendam e desenvolvam Situações mais adequadas para avaliar
cias amplas da disciplina trabalhar com os conteúdos
as capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspectos • Percepção, nas diferentes •O transcen- • Pesquisa sobre os diferentes significados Observação, registro e análise:
estruturantes das dife- tradições religiosas, de como dente nas varia- do transcendente na vida das pessoas, • Dos materiais produzidos, conside-
rentes tradições/movi- se constrói a ideia do trans- das religiões: através de conversas informais com famili- rando a qualidade da informação e
mentos religiosos e filo- cendente, a comunicação e o construção ares, vizinhos, membros da igreja que fre- da comunicação;
sofias de vida, a partir relacionamento com a divin- dessa ideia e re- quenta, etc. Qual a ideia de “Deus”? Como • Avaliação da habilidade para a expo-
de pressupostos cientí- dade. lacionamento são outras ideias nas outras religiões? Tem sição oral, com auxílio do professor e
ficos, filosóficos, estéti- com ele. o mesmo nome? O que se pensa diferente outros parceiros;
cos e éticos. sobre o mesmo Deus/deus ou divindade? • Outras propostas:
• Observação sobre como as pessoas se • Participação nas atividades de pes-
comportam em relação ao transcendente: quisa, observações e reflexões.
formas de crer, como se comunicam, onde • Organização de pontos de vista e
se reúnem para vivenciar sua tradição reli- ideias que serão discutidas por meio
giosa, o que consideram sagrado. Dife- de debates, rodas de conversa e ex-
rença entre as religiões e o que cada uma posições.
delas considera sagrado. • Elaboração de quadro comparativo
• Reflexões sobre o modo como as pessoas sobre como entendem a natureza e a
interagem com o transcendente em situa- ciência, os que creem e os que não
ções limite, inclusive, os que se auto iden- creem em Deus.
tificam como ateus, através de exemplifi-
cações e estudos de textos que tratam so-
bre o tema.
• Exposições por meio de debates sobre as
conclusões a que chegaram após as pes-
quisas, estudos e entrevistas realizados.
• Elaboração de quadro comparativo: Como
entendem a natureza e a ciência os que
acreditam ou não acreditam em Deus.
• Rodas de conversa sobre:

713
• Relação entre respeito ao outro e religião -
mesmo quem não tem religião, deve agir
de modo respeitoso e correto.
• Relação entre ética e religião. Não pode
haver religião, de um lado, e desrespeito
ao outro, ao meio ambiente e às leis, de
outro lado.

• Compreender, valorizar • Reconhecimento nos varia- • O espaço de • Pesquisa sobre as diferentes expressões • Produção para socializar as informa-
e respeitar as manifes- dos espaços de convivência convivência das de religiosidade: formas de culto, celebra- ções pesquisadas (tópicos principais,
tações religiosas e filo- das diferentes manifestações diferentes religi- ções, festas; roupas, cânticos, alimentos; resumos, quadros comparativos,
sofias de vida, suas ex- de religiosidade, identifi- ões: costumes, dias de culto, calendários, crenças e ritu- etc.).
periências e saberes, cando costumes, crenças e crenças, formas ais, entre outros aspectos. Obs.: Destacar • Situações de leitura crítica de ima-
em diferentes tempos, formas de viver e ser. de viver e ser. para os alunos que reafirmar a importância gens sobre os espaços sagrados, sím-
espaços e territórios. de cada religião é igualar todas, visando bolos e significados.
estabelecer respeito mútuo. • Trabalhos em grupo, discussões, de-
• Trabalho em grupo, discussão e debate so- bates sobre as semelhanças e dife-
bre as diferenças entre as religiões pesqui- renças existentes entre as várias tra-
sadas, relacionando pontos de aproxima- dições religiosas.
ção e semelhanças entre elas. Entender • Avaliações escritas com questões de
que o que é estranho na outra religião não diversas modalidades (a partir de tex-
pode afastar as pessoas umas das outras. tos, múltipla escolha, situações-pro-
• Análise de imagens sobre os espaços onde blema etc.), buscando identificar os
cada religião manifesta sua forma de culto, conhecimentos adquiridos pelo aluno
que elementos simbólicos são utilizados e ao longo do estudo sobre as religiões
quais as diferenças e semelhanças entre de maior representatividade e as si-
elas. O que é sagrado para o outro, pode tuações de conflito existentes, entre
parecer estranho e não sagrado para mim, pessoas de diferentes religiões ou
mas é necessário respeitar o outro e seu sem religião.
modo de crer.
• Estudo das religiões mais representativas
entre diferentes raças e culturas, nas vari-
adas regiões do planeta, assim como o
modo de pensar daqueles que não apre-
sentam nenhum tipo de religiosidade. En-
tender que quem está mais perto e

714
apresenta outra religião ou nenhuma é
com quem o treinamento de aceitação é
mais urgente.
• Análise de situações de conflito entre reli-
giões na sociedade e de que modo pode-
mos contribuir para que qualquer tipo de
conflito seja evitado. Depoimentos sobre o
que se acha mais estranho nas religiões,
sejam elas de gente próxima ou mais dis-
tante.
• Reconhecimento de que, na • Identidade reli- • Atividade de pesquisa com os líderes de • Observações sobre como os alunos
construção da identidade re- giosa: conceito sua própria religião sobre os ensinamentos organizam as informações decorren-
ligiosa, é necessária a reci- e reciprocidade de sua tradição voltados para o relaciona- tes de atividades de pesquisa.
procidade entre a ideia de di- na ideia de res- mento com o próximo. • Participação em palestras e diálogos
vindade e o respeito a identi- peito à divin- • Análise de situações conflituosas entre com religiosos ou ateus sobre situa-
dade do outro. dade e respeito pessoas de diferentes crenças, de modo ções conflituosas vivenciadas no in-
ao outro. que possam respeitar a identidade religi- terior de seu grupo.
osa ou a religiosa das pessoas com as • Participação na socialização das in-
quais convive nos diversos espaços soci- formações pesquisadas (mural, expo-
ais. Aprender como, de modo negativo, até sição, etc.) sobre a necessidade de
guerras religiosas já ocorreram por meio combater a intolerância religiosa e
de histórias lidas ou contadas. garantir o mútuo respeito.
• Palestras e diálogos com religiosos ou
ateus sobre a intolerância religiosa, de
modo que percebam a necessidade de se
manter o respeito e a amizade, indepen-
dentemente do credo que possuem, assu-
mindo publicamente sua identidade.
• Discussão sobre o não ter nenhuma reli-
gião e como não se deve discriminar essas
pessoas.
• Observação do comportamento das pes-
soas diante das próprias experiências reli-
giosas e de
• Saberes nos momentos de reciprocidade
com o outro. Assistir a vídeos sobre outras
religiões, cultos, celebrações e rituais para
se discutir o que se acha estranho e como

715
tratar e aceitar a manifestação da religião
do outro.

• Reconhecer e cuidar de • Identificação do valor das di- • Modelos de re- • Rodas de conversa sobre o uso dos símbo- Observação, registro e análise:
si, do outro, da coletivi- ferentes formas de registro gistros de me- los para representar as memórias pesso- • Dos conhecimentos que o aluno já
dade e da natureza, en- de memórias pessoais, fami- mória pessoal, ais, desde os tempos primitivos. possui sobre o uso dos símbolos para
quanto expressão de liares e escolares, pessoais e familiar e cole- • Organização de uma exposição ressal- a representação de memórias;
valor da vida. coletivas, por meio de narrati- tiva. tando as diferentes formas de registro uti- • Da participação dos alunos na elabo-
vas, fotos, músicas, álbuns, lizadas pelas pessoas ao longo da história ração da linha de tempo;
etc. para guardar os acontecimentos, tais • Avaliação da participação e disposi-
como: cartas, fotografias, álbuns, caderno ção do aluno nas diferentes ativida-
de registros, anotações pessoais, agendas, des realizadas.
etc.
• Enumeração de uma relação de objetos
que representam a história das pessoas
em cada fase, ressaltando que lembranças
estão associadas a cada um deles. Suges-
tão: cada dupla ou grupo fica com um tema
diferente: memória escolar, memória fami-
liar, etc.
• Montagem de uma linha do tempo, a partir
das memórias pessoais.
• Listagem de músicas que relembram acon-
tecimentos importantes. Fala sobre a me-
mória que cada música representa.
• Registro dos conhecimentos adquiridos ao
longo desse estudo.

716
• Conviver com a diversi- • Compreensão, distinção e • Compreensão, • Utilização de símbolos para expressar sen- • Observação de como o aluno utiliza
dade de crenças, pen- respeito ao uso dos símbolos diferenciação e timentos, situações cotidianas, etc. os símbolos para fazer representa-
samentos, convicções, nos mais variados espaços uso respeitoso • Pesquisa sobre os símbolos das diferentes ções de situações do cotidiano.
modos de ser e viver. de convivência, identificando- do símbolo nos tradições religiosas. Montagem de um pai- • Participação nas atividades de es-
os em manifestações, tradi- variados espa- nel com as informações coletadas: ima- tudo, seja elas de pesquisa, distinção
ções e instituições religiosas ços sociais de gens e descrição dos significados dos sím- ou análises.
diversas. convivência, as- bolos. • Envolvimento dos alunos nas ativida-
sim como no • Distinção de símbolos comuns utilizados des práticas, tais como: jogos, brinca-
contexto das di- nas diversas tradições religiosas. deiras, produções de textos, etc..
ferentes mani- • Discussão das diferenças entre esses sím-
festações e tra- bolos, como representam o sagrado para
dições religio- cada membro dessas religiões e de como
sas. é necessário respeitar essas diferenças.
• Realização de atividades lúdicas para for-
talecimento das aprendizagens. Sugestão:
Utilização de jogos de memórias com os
símbolos das diversas tradições religiosas,
bingo dos símbolos através de pistas que
resgatem as informações pertinentes so-
bre o conteúdo em estudo.
• Explicação dada pelos alunos, entre si, so-
bre os símbolos religiosos.
• Analisar as relações en- • Reflexão sobre o sentido da • As diferente • Levantamento de conhecimentos prévios Algumas propostas:
tre as tradições religio- vida para si próprio e para o concepções de sobre o sentido da vida. Sugestão: Produ- • Observação, registro e análise:
sas e os campos da cul- outro, compreendendo as di- relação com o ção de texto: "Qual o sentido do sagrado • De como os alunos demonstram os
tura, da política, da eco- ferentes concepções de rela- transcendente e para a religião e para a minha vida?" No conhecimentos prévios acerca dos
nomia, da saúde, da ci- ção com o transcendente. o sentido da texto, abordar questões que justifiquem o sentidos da vida.
ência, da tecnologia e vida para si e significado da vida. Como é o sagrado para • Da participação dos alunos nas refle-
do meio ambiente. para o outro. o outro? Aprender com as diferenças. xões e discussões sobre como ocorre
• Reflexões sobre a valorização da vida nas a valorização da vida nas diferentes
diversas tradições religiosas presentes no tradições.
contexto familiar dos alunos. Sugestão: So- • De como os alunos organizam as in-
licitar que os representantes das diferen- formações em tabelas ou quadros
tes religiões presentes em sala, na escola, sínteses sobre a relação do transcen-
família e no bairro elaborem um informa- dente com o outro e com a natureza.
tivo para estudo em sala de aula. • Participação na resolução de situa-
• Apresentação em projetor multimídia fra- ções-problemas, seja de reconheci-
ses que ressaltem o sentido da vida e colo- mento, enumeração ou resolução.
car em discussão. Sugestões: O que eu sei

717
sobre deus e o sentido da vida? Eu acredito • Participação ativa em jogos e brinca-
que o sentido da vida inclui o meu bem-es- deiras, observação do comporta-
tar. Eu acredito que o sentido da vida é fa- mento e mudanças de posturas di-
zer sentido a outras vidas. Eu acredito que ante das situações de conflito.
o sentido da vida inclui viver em harmonia
com a natureza.
• Discussão, a partir de pranchas, figuras ou
livros, de representações que propiciem o
entendimento de que a relação com o
transcendente implica respeito e cuidado
de si mesmo, do outro e do meio ambiente.
Elaboração de quadro-síntese com história
das demais religiões para que se compre-
enda as diferenças entre elas, a fim de res-
peitar todas.
• Realização de atividades práticas onde os
alunos necessitem cultivar o respeito por si
e pelos outros, de modo que sejam desen-
volvidas atitudes de reconhecimento, acei-
tação, apreciação e valorização das quali-
dades das pessoas com as quais se con-
vive, independentemente de sua religião.
• Enumeração de situações onde seja possí-
vel reconhecer o próprio valor e o direito
dos indivíduos, diante da sociedade.
• Realização de brincadeiras e jogos onde os
alunos sejam estimulados a seguir regras.
• Estudo de situações práticas vivenciadas
nos diferentes ambientes sociais: Como
ocorrem os relacionamentos? Há respeito
entre as pessoas? Você se sente valori-
zado no seu ambiente de convivência?
Você se reconhece como cidadão de direi-
tos e de deveres?
• Reflexão, discussão e observação do com-
portamento humano em diversas situa-
ções do cotidiano.

718
• Identificação e exemplifica- •O significado • Rodas de conversa sobre como, na religião • Participação e envolvimento dos alu-
ção do significado atribuído simbólico atri- de cada um, são utilizados os diferentes nos nas rodas de conversa, confec-
aos alimentos, bebidas e er- buído aos varia- alimentos, bebidas e ervas. ção de cartazes, inventário, etc.
vas, em diferentes culturas, dos alimentos, • Apresentação de imagens para que os alu- • Atividades de pesquisa e exposições
tradições e manifestações re- bebidas e ervas nos possam identificar os alimentos, bebi- dos materiais produzidos ao longo do
ligiosas, compreendendo os no contexto cul- das e ervas conhecidas e também apren- estudo.
significados a eles atribuídos. tural das varia- der sobre aqueles desconhecidos. • Atividade de identificação, reconheci-
das tradições re- • Estudo, por meio de imagens, nomes e sig- mento e exemplificação, onde os alu-
ligiosas nificados dos diferentes alimentos, bebi- nos tenham sido protagonistas.
das e ervas nas variadas tradições religio-
sas: como são preparados, qual o seu sim-
bolismo e significados.
• Confecção de cartazes para uma exposi-
ção sobre os alimentos, bebidas e ervas
mais representativos das religiões aborda-
das em sala, assim como de outras menos
conhecidas, como as religiões indígenas e
orientais.
• Inventário, por meio de pesquisas, das mo-
dalidades de curas praticadas nas diferen-
tes religiões comparadas aos tratamentos
médicos nas unidades de saúde.
• Debater, problematizar • Identificação da relação en- •O transcen- • Descrição de boas ações que sejam reali- Algumas propostas:
e posicionar-se frente tre a ideia do transcendente, dente: reciproci- zadas pela igreja/outros grupos de sua co- Observação, registro e análise:
aos discursos e práticas o cuidado com a natureza e dade na ideia de munidade para tornar as pessoas mais fe- • Dos conhecimentos que o aluno já
de intolerância, discri- respeito ao outro. respeito à divin- lizes. O cuidado com o meio ambiente co- possui sobre as ações desenvolvidas
minação e violência de dade, ao outro e meça com o cuidado pessoal e com o ou- por sua igreja ou grupo;
cunho religioso, de ao meio ambi- tro. • De como o aluno procede durante as
modo a assegurar os di- ente. • Criação de história em quadrinhos onde atividades de estudo, seja elas de cri-
reitos humanos no pessoas de diferentes religiões se acolhem ação, reconhecimento ou reflexão.
constante exercício da e se ajudam mutuamente. Como podemos • Confrontação entre hipóteses iniciais
cidadania e da cultura cuidar uns dos outros? do aluno e o registro de seus conhe-
de paz. • Reflexões sobre a influência do transcen- cimentos e opiniões ao longo do es-
dente (divino) na vida das pessoas, através tudo.
de questões problematizadoras, que enfa- • Acompanhamento dos trabalhos dos
tizam as relações, seja com a natureza ou alunos durante as atividades investi-
entre os próprios indivíduos: gativas.

719
• - Como você se relaciona com os animais e
com as pessoas que são diferentes de
você?
• A sua igreja/grupo religioso dá alguma ori-
entação sobre como você deve se compor-
tar com o seu próximo?
• Por que é importante cuidar da saúde dos
rios, das árvores e dos animais? A religião
influencia no projeto de salvar a biodiversi-
dade do planeta?
• As relações que estabelece com o outro e
com a natureza ajudam na construção da
ideia que possui sobre a existência de
Deus?
• Mostra de imagens de situações de des-
cuido com o meio ambiente. Como evitar?
Conversar sobre como ações pequenas,
como não sujar o chão em sala de aula,
cuidar do próprio material, entre outras,
educa para a preservação do meio ambi-
ente e o cuidado pessoal.

720
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspec- • Identificação, caracterização e • Espaços e terri- • Pesquisa de como se dá, nas diferentes reli- • Participação dos alunos nas pesquisas
tos estruturantes respeito dos diferentes espa- tórios sagrados giões, cultos, cerimoniais, festas e peregri- sobre as histórias das celebrações das
das diferentes tra- ços e territórios sagrados, nas nas diferentes nações, por meio do conhecimento dos luga- diversas tradições.
dições/movimen- diferentes religiões, como lu- tradições religio- res de culto. Pesquisa da história dessas • Observação do modo como os alunos
tos religiosos e filo- gares de práticas celebrativas, sas e práticas mesmas celebrações, narrativa de como organizam os conhecimentos e relacio-
sofias de vida, a festividades, cultos e peregri- celebrativas, acontecem, painéis do seu cronograma his- nam as informações adquiridas com as
partir de pressupos- nações festividades, tórico etc. que já possuem: inventário, análises,
tos científicos, filo- cultos e peregri- • Estudo e discussão das diferentes expres- pesquisas, etc.
sóficos, estéticos e nações, nesses sões do sagrado nas diversas confissões re- • Avaliação da participação e disposição
éticos. mesmos espa- ligiosas: compreensão de terminologias, mo- dos alunos nas discussões, descrições
ços. dos de cultuar e nomes associados às ideias orais e escritas realizadas durante as
de transcendente. atividades.
• Inventário e descrição oral e escrita dos es-
paços e territórios sagrados. Pesquisa das
diferentes ideias a respeito do espaço e ter-
ritório sagrado em cada confissão religiosa.

721
• Compreender, valo- • Identificação e caracterização • Fortalecimento • Apresentação de vídeos de rituais, festas e • Participação nas discussões, análise
rizar e respeitar as das práticas cerimoniais das da unidade e do celebrações menos conhecidos, imagens de vídeos e projeções de imagens so-
manifestações reli- tradições religiosas (celebra- respeito entre das lideranças, santos, divindades e suas re- bre as práticas cerimoniais presentes
giosas e filosofias ções, festas e rituais, como as diferentes re- presentações, vídeos, músicas, incluída pos- nas tradições religiosas.
de vida, suas expe- oportunidade de fortaleci- ligiões, pelo es- terior discussão, relacionando suas caracte- • Análise das sínteses elaboradas a par-
riências e saberes, mento da unidade e do res- tudo de suas ce- rísticas com prática religiosas mais conheci- tir das leituras e pesquisas feitas ao
em diferentes tem- peito entre diferentes religi- lebrações, fes- das. Durante as discussões, enfatizar a ne- longo do estudo.
pos, espaços e terri- ões, nas diferentes culturas e tas e rituais, na cessidade do mútuo respeito. • Avaliação da participação e envolvi-
tórios. sociedades. sociedade e no • Projeção de imagens para que a partir das mento do aluno nas diferentes ativida-
contexto de dife- características observadas sejam desvenda- des realizadas.
rentes culturas. das a que tradição ou cultura religiosa per- • Acompanhamento da aprendizagem
tencem. dos alunos por meio dos registros, re-
• Pesquisar a origem das tradições religiosas latos, trabalhos em grupo, etc.
• Compreensão das diferentes • As diferentes presentes na sociedade em que está inse- • Participação e envolvimento nas pes-
concepções da espirituali- concepções de rida (cidade, estado, região, país...). Identifi- quisas, reflexões, entrevistas, etc.
dade, valorizando a consciên- espiritualidade cação de tradições religiosas que não pos- • Verificação da aquisição de nomencla-
cia coletiva e individual, assim e expressões de suem muitos registros escritos acerca de tura específica dos textos religiosos,
como a convivência solidária e fé, sua compre- sua organização e funcionamento. seja no discurso oral ou produção es-
os direitos humanos na ex- ensão e valori- • Estudo sobre a construção da ideia do trans- crita dos alunos.
pressão da fé. zação, no con- cendente no tempo e no espaço: pesquisas • Leitura e análise de textos, imagens, ví-
texto da consci- na internet, em literatura específica de vari- deos, fotografias, etc.
ência individual adas religiões e entrevistas com líderes reli- Outras propostas:
e coletiva, da giosos das diversas tradições, especifica- • Análise de situações problemas viven-
convivência soli- mente aquelas de tradição oral, como as in- ciados no contexto familiar e religioso.
dária e dos direi- dígenas e de tradições africanas. • Avaliações escritas com questões de
tos humanos. • Pesquisa sobre os diferentes conceitos de diversas modalidades (a partir de tex-
espiritualidade nas variadas religiões. tos, múltipla escolha, situações-pro-
• Contato com os textos sagrados, mediante blema etc.), buscando identificar os co-
pesquisas, leituras, interpretações de textos, nhecimentos adquiridos pelo aluno
permitindo a sensibilização para o entendi- acerca das diferentes concepções de
mento do sobrenatural que sustenta a di- espiritualidade.
mensão religiosa, a ideia de espiritualidade • Avaliação das produções escritas, ob-
e de transcendente nesses textos. servando aspectos relacionados aos
• Pesquisa na internet, em revistas e textos di- aspectos estruturais do gênero solici-
dáticos sobre a história da evolução religiosa tado e o entendimento dos alunos so-
no Brasil, desde o descobrimento, quando bre o tema.
ocorreu a imposição de uma só religião, os
períodos de resistência e as conquistas de
liberdade religiosa.

722
• Reflexões sobre a liberdade religiosa no Bra-
sil, buscando fazê-los compreender o direito
do outro de expressar a sua fé, além de pro-
mover o conhecimento religioso das tradi-
ções religiosas presentes na sala de aula.
• Leitura dos artigos da Declaração Universal
de Direitos Humanos relacionados ao res-
peito das diferenças e sua influência e rela-
ção com o comportamento ético e a consci-
ência solidária entre os seres humanos.
• Trabalhos em grupos sobre a diversidade
cultural e o conhecimento religioso funda-
mentados na experiência, na pesquisa e na
vivência pessoal e coletiva.
• Estudo, por meio de conversa dialogada, so-
bre a função política das ideologias religio-
sas e o modo como surgem pontos de estra-
nhamento entre religiões. Obs.: O professor
deverá dar orientações de como identificá-
los e de que modo devem ser discutidos e
superados.
• Leitura e análise de textos e produções ima-
géticas (vídeos, gravações, imagens/fotos)
sobre as diferentes religiões e como elas in-
fluenciam no comportamento humano.
• Proposição de reflexões:
• Como a minha religião ou igreja acolhe as
pessoas de outras religiões ou arreligiosas?
• Você concorda que os ensinamentos religio-
sos das tradições podem unir ou afastar as
pessoas? Justifique.
• Que ações devem ser desenvolvidas na es-
cola para que haja o respeito entre os ateus
e os membros das diversas tradições religio-
sas?
• O sentimento de humanidade está presente
em todas as pessoas? Justifique.
• Como as religiões podem contribuir para a
humanização da sociedade. Cite um

723
ensinamento importante da religião, igreja
ou filosofia de vida da qual você participa
que ajuda as pessoas a serem mais éticas.
• Que leis você conhece que definem o modo
como as pessoas devem conviver e respeitar
a si mesmas com relação à religião?
• Registro das aprendizagens, sob orientação
do professor, a partir de gêneros diversos.
• Reconhecer e cui- • Reconhecimento de que a re- • A relação com o • Contação da história da Declaração Univer- • Participação e envolvimento dos alu-
dar de si, do outro, lação com o transcendente im- transcendente e sal dos Direitos Humanos (Adaptação de nos nas atividades de leitura, interpre-
da coletividade e da plica preservação dos direitos a necessária e Ruth Rocha e Otávio Roth). tação e pesquisas.
natureza, enquanto universais do homem, assim consequente • Interpretação do texto através de questiona- • Envolvimento nas atividades de conta-
expressão de valor como fraternidade e amor fraternidade e mentos orais e escritos. Observação de epi- ção de histórias, dramatizações, estu-
da vida. compartilhados. amor comparti- sódios narrados no livro onde os direitos hu- dos de caso.
lhados, no con- manos são garantidos. • Participação nos seminários, painéis,
texto da preser- • Pesquisas individuais ou em grupos para se- produções artísticas, discussões, etc.
vação dos direi- rem apresentadas em sala na forma de se- • Criatividade e coerência nas listagens
tos universais minários, painéis ou produções artísticas so- de soluções para situações desarmôni-
do homem. bre diversidade religiosa e direitos humanos. cas que permeiam as relações.
• Reflexões sobre o dever do cidadão em rela- • Coerências nas atividades de reflexões
ção às diferenças religiosas. Sugestões: Es- sobre situações do cotidiano.
tudo do pensamento da história que resume
o artigo XVIII da Declaração Universal dos Di-
reitos Humanos (item 2): “Todas as pessoas
têm o direito de pensar como e o que quise-
rem… Elas têm o direito de trocar suas ideias
e praticar a sua fé em público ou em particu-
lar”.
• Apresentação de slides contendo informa-
ções sobre peculiaridades das diferentes re-
ligiões, a fim de estabelecer mútuo respeito.
Discussão dos conceitos, doutrinas, funda-
mentos e o modo como a abertura ao trans-
cendente implica no respeito ao outro e às
diferenças.
• Estudos de caso a partir de situações reais,
onde sejam visíveis a intolerância e o desres-
peito, de modo que o compromisso com a

724
liberdade religiosa ou arreligiosa dos pró-
prios estudantes seja mantido.
• Identificação de situações de sua escola que
refletem harmonia e a desarmonia. Faça
uma lista e enumere o que poderia ser feito
para amenizar as situações desarmônicas?
• Reflexões sobre situações reais que aconte-
cem no dia a dia escolar ou de sua comuni-
dade:
• Como trato as visitas que chegam a minha
casa?
• Como interajo com os alunos novos que che-
gam a minha classe?
• Demonstro afetividade pelas pessoas com
que convivo (abraço, aperto de mão, olhar
amigo e acolhedor...)?
• Respeito à opinião de pessoas que têm
ideias diferentes das minhas?
• Que atitudes preciso exercitar para me tor-
nar mais fraterno(a) com as pessoas com as
quais convivo?
• Conviver com a di- • Reconhecimento e caracteri- • Indumentárias: • Leitura de textos e imagens sobre indumen- Algumas propostas:
versidade de cren- zação do uso de indumentá- roupas, acessó- tárias presentes nas diversas tradições reli- Observação, registro e análise:
ças, pensamentos, rias (roupas, acessórios, sím- rios, símbolos e giosas. • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
convicções, modos bolos e pinturas corporais) pinturas corpo- • Pesquisa sobre algumas mudanças e perma- sui sobre as indumentárias;
de ser e viver. como elementos integrantes rais nas diferen- nências, em fotografias antigas, livros, revis- • De como o aluno procede durante as
das diferentes identidades re- tes tradições re- tas ou internet, no modo de se vestir, pintu- atividades de pesquisa, análise, entre-
ligiosas. ligiosas. ras corporais e uso de acessórios em dife- vistas, etc.
rentes tempos e tradições religiosas. • Participação e envolvimento na leitura
• Análise e identificação de trajes/vestimen- de textos e imagens, análises, produ-
tas e símbolos a partir de apreciação de ví- ções de roteiros.
deos e imagens. • Acompanhamento dos trabalhos dos
• Entrevistas com lideranças indígenas de va- alunos durante as atividades investiga-
riadas etnias sobre o significado de suas pin- tivas sobre vestimentas, acessórios,
turas corporais, pulseiras artesanais, banda- símbolos, pinturas, etc.
gens etc. Publicação em murais, boletim es-
colar, blog ou jornal comunitário.
• Elaboração de textos a partir de um roteiro
de entrevista elaborado coletivamente, de

725
modo que a partir de fotos antigas dos pais
ou avós possam reunir informações sobre as
vestimentas utilizadas nos diferentes even-
tos familiares ou religiosos, que deem conta
de responder aos seguintes questionamen-
tos:
• Que roupas as pessoas estão usando nos ri-
tuais, cultos e celebrações? Que relação têm
com suas manifestações religiosas? São an-
tigas? Houve mudança em relação às vesti-
mentas atuais? Por quê?
• Os modelos de roupas masculinos e femini-
nos são iguais? Observando fotos mais re-
centes, é possível notar diferenças em rela-
ção ao uso de roupas?
• Adultos e crianças usam o mesmo estilo de
roupa? Justifique.
• Qual a relação entre os modelos de roupa,
acessórios, símbolos e pinturas usados e os
rituais e as doutrinas de cada religião?
• Promoção de uma mostra de vestimentas,
acessórios, símbolos religiosos e pinturas in-
dígenas, daime, tradições afro e demais reli-
giões de sua cidade e região.
• Analisar as rela- • Identificação de que a relação • A relação com o • Estudo de situações nas quais se verificam • Observação, registro e análise dos co-
ções entre as tradi- com o transcendente implica a transcende e a agressões ao meio ambiente por parte do nhecimentos prévios dos alunos.
ções religiosas e os preservação da natureza, par- necessária e ser humano. • Análise de situações problemas.
campos da cultura, ticipação ativa no meio em consequente • Pesquisa nas tradições escritas sobre como • Participação e desempenho nas pes-
da política, da eco- que vive e a ideia de sustenta- ideia de susten- as confissões religiosas postulam a conser- quisas, observação de situações do co-
nomia, da saúde, bilidade. tabilidade, ação vação do meio ambiente, assim como atri- tidiano e confecção de material sobre
da ciência, da tec- de participação buem a um Ser Superior a criação e preser- o meio ambiente, sua relação com o
nologia e do meio ativa na socie- vação da natureza. transcendente e estratégias de preser-
ambiente. dade e preser- • Levantamento, no seu contexto imediato de vação.
vação do meio vivências, das maneiras de preservar a natu- • Participação nas produções de textos,
ambiente. reza por meio de situações do dia a dia, em debates, campanhas de conscientiza-
casa, no bairro onde mora, na escola etc. ção, etc.
• Confecção de cartazes, boletins informati-
vos, desenhos, blogs, sites diversos na inter-
net, enfim, campanhas de conscientização

726
por meio das quais possam ser divulgados
os resultados das estratégias de preserva-
ção do meio ambiente.
• Escrita e reflexão sobre os “Dez Mandamen-
tos da Sustentabilidade”: pense nas atitudes
práticas do dia a dia que cuidam do meio
onde você vive e, desse modo, contribuem
para a sustentabilidade. Pesquise na inter-
net sites que mencionam esse assunto, as-
sim como preservação do meio ambiente.
• Produção de textos nos quais se destacam
quais as posturas que devem ser assumidas
pela comunidade, pela família, pelos alunos
de modo a formar um cidadão consciente da
preservação da natureza e como a verda-
deira atitude religiosa tem relação com a
preservação do meio ambiente.
• Pesquisa sobre como as religiões e igrejas
de sua comunidade defendem a vida hu-
mana e outras formas de vida.
• Proposição de questionamentos para de-
bate:
• O que você considera sagrado? De que
modo a preservação de si mesmo, do outro
e do meio ambiente estão relacionados a
essa ideia?
• Como o transcendente contribui para a pre-
servação da natureza?
• A religião que você participa dá ênfase a sus-
tentabilidade?
• Qual o nosso dever como habitantes do pla-
neta Terra?
• De que modo a saúde física está relacionada
à preservação da vida? Que atitudes agri-
dem a pessoa, com relação à alimentação,
falta de exercícios físicos, consumo de subs-
tâncias que afetam a saúde física e mental,
riscos de acidentes em casa, na escola, na
comunidade?

727
• Debater, problema- • Resgate e valorização, nas tra- • A diversidade da • Situações de aprendizagem nas quais seja Algumas propostas:
tizar e posicionar-se dições religiosas, da diversi- simbologia e va- possível exercitar a memória como forma Observação, registro e análise:
frente aos discur- dade de sua simbologia e pre- lorização da ora- para resgatar a cultura da transmissão de • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
sos e práticas de in- sença da oralidade. lidade no con- ensinamentos através da palavra falada, sui sobre a cultura de transmissão oral.
tolerância, discrimi- texto das varia- tais como: reconto de contos tradicionais, • De como o aluno relaciona os conheci-
nação e violência das tradições re- entrevista com pessoas antigas da comuni- mentos adquiridos através da escuta.
de cunho religioso, ligiosas. dade, líderes religiosos ou não religiosos, • Confronto entre ideias prévias e os co-
de modo a assegu- testemunhos e histórias sobre a religião de nhecimentos adquiridos ao longo do
rar os direitos hu- familiares, pessoas conhecidas, etc. estudo.
manos no cons- • Resgate dos contadores de histórias da co- • Registros elaborados individualmente
tante exercício da munidade local. Reflexão sobre a importân- e em grupo, sobre o uso dos símbolos,
cidadania e da cul- cia da arte de narrar. Escuta de contos tradi- significados e a função que exercem.
tura de paz. cionais vivenciadas no contexto das diferen- • Acompanhamento dos trabalhos reali-
tes tradições religiosas. zados pelos alunos durante as ativida-
• Estudo sobre as características das narrati- des investigativas: conversas, exempli-
vas orais na preservação de histórias afro- ficações, anotações, debates, etc.
brasileiras e indígenas. Observação:
• Resgate de contos tradicionais presentes na • Pode se restringir o número de pes-
oralidade das pessoas mais antigas da co- soas nos grupos para facilitar a obser-
munidade. Socialização das histórias coleta- vação em cada situação investigativa:
das, abordando os temas: práticas religio- participação individual, argumentação,
sas, uso de plantas medicinais, cultivo do ali- produção escrita. Registrar dados para
mento, combate às pragas, danças, pesca, avaliar a evolução do aluno ao longo
caça, festivais etc. das atividades.
• Questionamento aos alunos sobre o con-
ceito de símbolo e a diversidade simbólica
que conhecem: - O que entendem como sím-
bolos? - Que tipos diferentes de símbolos vo-
cês conhecem?
• Pesquisa sobre símbolos que foram reinven-
tados ao longo dos anos pelas diferentes ge-
rações, seja pelo designer ou pelo próprio
significado ou propósito. Inventário das his-
tórias familiares sobre os símbolos e seus
significados.
• Os alunos deverão ser instigados a falar so-
bre símbolos de uma forma geral, pode ser
sobre o time, a bandeira de países, brasões
de família, placas etc. Deve-se explicar que

728
os símbolos formam um sistema complexo
de significados estruturantes das linguagens
pelas quais se expressam as diferentes ma-
nifestações humanas.
• Apresentação do trecho do filme Código, no
qual o personagem Robert Langdon está
dando uma palestra sobre como os símbolos
estão presentes no cotidiano e no imaginário
das pessoas. Solicitar que os alunos façam
anotações sobre o que o ator explica sobre
símbolos observando se o que ele diz tem re-
lação com o que já foi explicado em sala.
• Após questionamento e discussão, pergun-
tar se já utilizaram algum tipo de símbolo
como forma de representação de alguma
coisa. Espera-se que eles consigam expor si-
tuações onde precisem recorrer a símbolos
como forma de representação como, por
exemplo, se já pintaram um brasão no papel
para participarem de gincanas.
• Apresentação de imagens em projetor multi-
mídia, fundamentadas por questionamentos
e explicações, de modo que seja possível
perceber o significado e a importância des-
sas representações para as diferentes tradi-
ções humanas e organizações religiosas.
Exemplificação pelos próprios alunos dos
símbolos que fazem parte de sua tradição re-
ligiosa.
• Estudo sistemático da simbologia das diver-
sas tradições religiosas. Pesquisa sobre o
modo como ocorre a relação entre signifi-
cado e verdades representadas pelo sím-
bolo.

9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO

729
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspec- • Identificação das principais • Estudo das prin- • Pesquisa em jornais, documentos e outras • Observação, registro e análise dos co-
tos estruturantes personalidades das diversas cipais lideran- fontes sobre a diversidade religiosa presente nhecimentos que o aluno já possui so-
das diferentes tra- manifestações religiosas, me- ças e personali- em sua cidade, estado, região e país: perso- bre a diversidade religiosa.
dições/movimen- diante o acesso às suas tradi- dades das dife- nalidades religiosas da tradição oral e es- • Observação durante as atividades de
tos religiosos e filo- ções orais ou textos sagrados. rentes manifes- crita. estudo, de como o aluno se comporta
sofias de vida, a tações religio- • Entrevistas com lideranças religiosas ou nas atividades de pesquisas, entrevis-
partir de pressupos- sas, por meio de adeptos mais antigos de tradições diversas tas, construção de painéis, murais, etc.
tos científicos, filo- textos sagrados para conhecer sua história; quem é o princi- • Participação e empenho na escrita de
sóficos, estéticos e e tradições pal líder fundador dessa tradição religiosa, textos para publicação: reportagens,
éticos. orais. qual o lugar de procedência? Como surgiu panfletos informativos, murais, grava-
essa religião? Foi a partir de outra já exis- ções de entrevistas, vídeos, cultos, ce-
tente? lebrações, rituais, etc.
• Construção de painéis e/ ou murais com as • Confrontação entre hipóteses iniciais
personalidades e seus feitos no contexto das do aluno e o registro de seus conheci-
tradições religiosas. Publicação, por meio de mentos e opiniões ao longo do estudo.
textos, reportagens, murais e panfletos infor-
mativos sobre os resultados das pesquisas
realizadas.
• Seleção de hinos, leitura e pesquisa sobre
significado, sentido e doutrina expressas por
meio deles. Proposição de questões para re-
flexão: Quais os principais textos nos quais
se baseiam as tradições e doutrinas dessas
religiões? Se não possuem tradições escri-
tas, como são preservadas as tradições
orais? Possuem cancioneiros?
• Gravações de entrevistas, vídeos originais de
cânticos, cultos, celebrações e rituais fo-
cando a história das principais personalida-
des dessas tradições religiosas.

730
• Compreensão da história dos • História do valor • Levantamento de conhecimentos prévios, Algumas propostas:
símbolos, tradições orais e es- dos símbolos através de questionamentos: Observação, registro e análise:
critas e seu valor na formação nas tradições • O que é um texto? • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
das variadas expressões religi- orais e escritas • Como se produz um texto? São antigos? sui sobre os textos escritos das diver-
osas. das variadas ex- Como foram preservados e tradicionados? sas tradições.
pressões religio- • Todos os textos são iguais? Que tipos de tex- • De como o aluno procede durante as
sas. tos e quais gêneros textuais estão presentes atividades de pesquisa de campo, re-
nessas tradições? Orações, hinos, doutrinas, flexões, entrevistas, etc.
rituais, normas, instruções cerimoniais? • Da participação na formulação de no-
• Estão escritos ou são tradicionados oral- vas hipóteses e a apresentação de su-
mente? gestões para resolver problemas, con-
• Diferenciação de textos escritos e textos flitos, etc.
orais: características de cada um. Apresen- • Do caderno de registro individual, in-
tação de slides e comentários a respeito, centivando o detalhamento das anota-
com exemplificações do dia a dia. ções dos alunos, de modo a facilitar a
• Nomeação de textos sagrados, identificando compreensão dos símbolos utilizados
a que tradições religiosas pertencem. Suges- nas diversas tradições, sejam elas
tão: Trazer para a turma alguns textos sagra- orais ou escritas.
dos: Bíblia evangélica e católica, Alcorão, Li- • Avaliações pontuais a partir de ques-
vro dos Espíritos, Evangelho segundo Allan tões problematizadoras sobre a histó-
Kardec e fragmentos de outros livros. Canci- ria dos símbolos, tradições orais e es-
oneiros das tradições da ayahuasca (daime), critas.
gravações ou vídeos de cânticos de tradi- • Propostas que permitam verificar
ções africanas e orientais, indígenas etc. como o aluno:
• Momento de discussão sobre o significado • Identifica a divindade e suas manifes-
e/ ou diferença entre religião e religiosidade. tações no interior das diferentes tradi-
• Levantamento dos espaços históricos da ci- ções.
dade que se configuram lugares religiosos • Relaciona as verdades sagradas, reco-
na atualidade: lugares de peregrinações, nhecendo que todas as religiões são
mausoléus, catedrais, igrejas, comunidades importantes.
etc. • Percebe as manifestações do divino
• Pesquisa de campo para conhecer e docu- nos diversos contextos sociais, culti-
mentar os espaços religiosos do entorno da vando o respeito nos diversos contex-
escola. tos sociais e formas de credo.
• Reflexões sobre o uso de símbolos religio-
sos como instrumentos que exprimem valo-
res morais e ensinamentos religiosos. Qual o
significado do símbolo? Quais as diferenças

731
entre eles? Como conhecer e respeitar a va-
riedade dos símbolos entre cada religião?
• Criação de situações onde seja possível ob-
servar o sentimento de solidariedade entre
os seguidores de uma mesma tradição religi-
osa ou filosofia de vida. De que modo deve
ser respeitado quem não tem nenhuma reli-
gião? Que tipo de respeito você também es-
pera ter de alguém que não acredita em reli-
gião?
• Entrevista com representantes de cada
igreja do entorno da escola e com pessoas
que se intitulam como sem religião, a fim de
compreender a história das tradições orais e
escritas das variadas expressões religiosas.
• Identificação e caracterização • Ritos: caracteri- • Proposição de atividades como entrevistas, Algumas propostas:
da variedade e função dos ri- zação, varie- vídeos, imagens pelas quais os alunos pos- Observação, registro e análise:
tos em diferentes manifesta- dade e função, sam identificar, debater, relacionar informa- • Dos conhecimentos prévios dos alunos
ções e tradições religiosas no contexto das ções sobre os ritos, para que compreendam sobre a variedade e função dos ritos
(nascimento, casamento, diferentes mani- suas funções, assim como dos diferentes sa- nas diferentes manifestações religio-
morte, ritos de iniciação e de festações religi- cerdotes e líderes que os exercem, nas dife- sas.
passagem, consagrações sa- osas. rentes manifestações religiosas. • De como o aluno relaciona o próprio co-
cerdotais etc.) • Pesquisa, por meio de entrevistas, pela inter- nhecimento ao adquirido, por meio de
net, em fontes escritas de cada religião so- pesquisas, observações, entrevistas,
bre o modo como são consagrados e reco- etc.
nhecidos os líderes e/ou sacerdotes das di- • Da participação nos debates, ativida-
versas religiões, investidos de autoridade des de identificação e reconhecimento
em seu contexto. de ritos e do papel dos líderes das tra-
• Compreensão, a partir de observações, estu- dições religiosas em estudo.
dos de textos, pesquisas, do papel dos líde- • Avaliações individuais, duplas ou em
res religiosos, em relação à vida dos adeptos grupos sobre o comportamento das
de cada religião, como exercem sua lide- pessoas diante de alguns aconteci-
rança, sua participação nos rituais de nasci- mentos, quais sejam rituais de inicia-
mento, iniciação, maturidade, casamento, ção, casamento e passagem, por
curas, rituais fúnebres etc. exemplo.
• Observação do comportamento das pessoas • Observação de como os alunos se com-
diante de fatos como morte, tragédias coleti- portam nas situações de debates a
vas, doenças veiculados pelos meios de co- partir de questões problematizadoras
municação social e sua relação com a sobre a história e significado dos ritos,

732
religião: qual sua reação e que explicações bem como nas atividades de represen-
são veiculadas? tação/ dramatização.
• Pesquisa em fontes de informação sobre as
diferentes tradições e, no caso daqueles de
tradição oral, entrevistas com suas lideran-
ças para conhecer o calendário de rituais:
sua relação com festas e situações como co-
lheitas, no caso indígena, aniversários de
seus fundadores etc.
• Pesquisa sobre os ritos de iniciação e de pas-
sagem das diversas tradições religiosas. Dis-
cussão daqueles considerados mais estra-
nhos. Por que são assim considerados? Co-
nhecer, discutir seu significado e entender
pelo ponto de vista dos outros fatores para a
quebra de estranhezas.
• Representação de alguns ritos pelos alunos
que participam de uma mesma denomina-
ção religiosa: história e significado dos ritos,
sua influência no nascimento, iniciação na-
quela tradição religiosa, como batismos e
outros rituais, comemorações etc.
• Inserção dos alunos denominados sem reli-
gião no contexto da atividade, de modo que
se sintam à vontade para falar sobre sua fi-
losofia de vida: ensinamentos, regras de
convivência, etc.
• Compreender, valo- • Identificação das diversas for- • Espiritualidade: • Conversas informativas, com os próprios alu- • Observação, registro e análise dos co-
rizar e respeitar as mas de espiritualidade (ora- identificação de nos, acerca da importância da espirituali- nhecimentos prévios dos alunos
manifestações reli- ções, cultos, gestos, cantos, suas diversas dade no contexto familiar do qual fazem acerca da temática de modo a estabe-
giosas e filosofias dança, meditação) como com- formas como parte, a partir de rodas de conversa sobre ex- lecer comparações com o conheci-
de vida, suas expe- ponente significativo do vín- componente sig- pressões da religiosidade: características, mento adquirido.
riências e saberes, culo familiar, escolar e comu- nificativo do vín- semelhanças e diferenças: cânticos, ora- • Comentários sobre a importância das
em diferentes tem- nitário. culo familiar, es- ções, rituais etc. diversas formas de manifestação da
pos, espaços e terri- colar e comuni- • Em família; e espiritualidade.
tórios. tário. • Nos círculos dos diferentes cultos e religiões • Análise crítica sobre textos lidos, inclu-
dos alunos indo as reflexões ocorridas a partir de
• Reflexão sobre como a religiosidade é tra- entrevistas, leitura de imagens, escuta
tada no ambiente escolar: de cânticos e músicas, etc.

733
• Modo como deve ser encarada a religião na • Participação e envolvimento na elabo-
escola e no contexto social; ração de cartazes, murais e rodas de
• Como tratar a religião do outro, em suas pe- conversa.
culiaridades, diferenças e estranhezas. • Relatórios da pesquisa ou entrevista
• Entrevista com pessoas da comunidade so- com líderes religiosos, utilizando dife-
bre como manifestam a espiritualidade, rentes recursos: exposições de ora-
identificando as particularidades em cada ções, cânticos fotografias, apresenta-
uma delas. ções orais e painéis sobre o tema etc.)
• Construção de um mural "Você sabia?", en-
volvendo o conteúdo específico de cada reli-
gião:
• Imagens sobre os cultos, rituais e vestimen-
tas;
• Letras de cânticos e músicas, instrumentos
utilizados;
• Orações escritas, vídeos de danças e cerimo-
niais.
• Debate sobre o modo como a compreensão
das diversas formas de espiritualidade con-
tribui para o respeito mútuo, na medida em
que se conhecem os elementos formadores
dessas mesmas tradições religiosas.
• Roda de conversa sobre a importância da es-
cola no contexto social, quando discute e
compartilha pesquisa e estudos relaciona-
dos às religiões, e como é possível a forma-
ção de hábitos positivos de conduta, res-
peito e bom relacionamento, com relação ao
outro, independentemente da religião de
cada um.

734
• Compreensão dos símbolos • O símbolo como • Roda de conversa sobre a função dos símbo- Algumas propostas:
como fontes inspiradoras das expressão do los no dia a dia e o modo como influenciam Observação, registro e análise:
artes, sinal e expressão do sentimento reli- na vida em sociedade: seu uso em propagan- • Dos conhecimentos prévios dos alunos
sentimento religioso e parte in- gioso, nas dife- das, em comunicação pelas variadas mídias, sobre a variedade e função dos símbo-
tegrante da identidade de dife- rentes culturas como representação de empresas, da pró- los no cotidiano e nas diferentes mani-
rentes culturas e tradições re- e tradições reli- pria escola, incluindo representação de dife- festações religiosas.
ligiosas. giosas, e como rentes religiões. • De como o aluno relaciona o próprio co-
fonte inspira- • Estudo sobre as funções dos símbolos. Obs.: nhecimento ao adquirido, por meio de
dora da arte. Solicitar que os alunos pesquisem o conte- pesquisas, observações, rodas de con-
údo antecipadamente para que possam inte- versa, representações etc.
ragir com os colegas no momento das refle- • Elaboração de murais, jogos, textos de
xões. gênero diverso, a partir de informações
• Pesquisa na internet, assim como em litera- coletadas na internet e textos disponi-
tura escrita sobre a diferença entre ícones, bilizados em sala de aula.
índices e símbolos, organizando um mural • Organização de informações em tabe-
onde apareçam de forma ilustrada, por ima- las resumos, tabuleiros de jogos, ela-
gens e legendas, essas diferenças. borados a partir das leituras feitas ao
• Organização de uma tabela onde estejam longo do estudo.
equivalendo o nome de variadas religiões e • Percepção do uso e significado das for-
os símbolos que as representam, seja na mí- mas geométricas em símbolos presen-
dia, na entrada de seus templos, como logo- tes nas diversas tradições religiosas
tipo dos sites da internet etc. O que repre- • Observação do comportamento das
sentam em relação à religião a eles associ- equipes durante as pesquisas e com-
ada? partilhamento de ideias e informações
• Exemplificações de como os símbolos inter- sobre as representações religiosas.
ferem nas artes e na identidade de pessoas • Análise de diferentes expressões artís-
de diferentes culturas e tradições, de forma ticas utilizadas no contexto das tradi-
a compreender-se a necessidade de respeito ções religiosas.
ao símbolo representativo das religiões. • Observação de como os alunos se com-
• Projeção de imagens de símbolos utilizados portam diante das atividades de identi-
nas diversas tradições religiosas para que os ficação, reconhecimento e análises.
alunos identifiquem e/ ou representem atra- • .Participação e comprometimento du-
vés das artes. rante a pesquisa com os professores
• Listagem de modalidades de artes usadas de arte, bem como na organização e
pelas religiões, de modo a simbolizar seus ri- execução das exposições, sobre as di-
tuais, suas divindades, pontos principais de versidades de expressões artísticas
suas doutrinas: círculo, simbolizando eterni- presentes nas religiões.
dade; triângulo equilátero, simbolizando trin-
dade; totem, pinturas em tecidos e na pele,

735
pulseiras, vestimentas etc., como forma de
arte e simbologia religiosa.
• Utilização de ambientes virtuais para apro-
fundamento do conhecimento dos símbolos
de diferentes culturas e tradições religiosas.
• Produção de um tabuleiro com um formato
de trilha para resolução de perguntas sobre
o assunto.
• Produções de textos de gêneros diversos,
sob orientação do professor.
• Reconhecer e cui- • Reconhecimento do modo •A potenciali- • Reflexões a partir de questionamentos: Algumas propostas:
dar de si, do outro, como a potencialidade ao dade da aber- • A sua religião diz alguma coisa sobre como Observação, registro e análise:
da coletividade e da transcendente complementa tura ao trans- você deve se comportar com o seu próximo? • Dos conhecimentos prévios acerca da
natureza, enquanto a estrutura da identidade pes- cendente e sua • Na sua religião são estabelecidas regras de relação com o transcendente e a iden-
expressão de valor soal do indivíduo. influência na convivência e comportamento para seus tidade pessoal do indivíduo, no estabe-
da vida. identidade pes- membros? lecimento de regras de convivência e
soal do indiví- • Você respeita pessoas que se dizem ateus? comportamento.
duo. • Qual a influência entre respeito à religião do • De como o aluno compreende a neces-
outro e conhecimento sobre essa religião? sidade do mútuo respeito entre pes-
Discussão de como devemos entender a re- soas que não possuem religião ou não
ligião do outro a partir da compreensão que compartilham da mesma crença que a
ele tem de sua própria religião e assim cons- sua.
truir o entendimento de uma cultura de paz. • Da participação na construção e manu-
• Criação de jogos com pistas (cruzadinhas, ro- seio de jogos para a compreensão dos
letas, trilhas...) sobre o conteúdo "A relação conceitos em estudo.
do transcendente com a formação da identi- • Avaliação da participação e disposição
dade pessoal do indivíduo", para que se re- do aluno nas diferentes atividades rea-
conheça a importância do transcendente na lizadas, tais como: pesquisas, refle-
formação da identidade. xões, escrita de textos e desenhos, dis-
• Análise, por meio de pesquisa da história das cussões, comparações, etc.
religiões e suas doutrinas, de como o res-
peito ao outro está na essência do relaciona-
mento com o transcendente.
• Utilização da escrita, áudio e desenhos para
expressar ideias relacionadas à influência do
transcendente na vida das pessoas religio-
sas.
• Discussão de como para pessoas arreligio-
sas, portadoras de filosofias de vida distintas

736
de religião, o respeito ao outro é fundamen-
tal e independente da crença na existência
do transcendente.
• Comparação dos princípios religiosos de res-
peito ao outro com leis do direito, como
aquelas que garantem os Direitos Humanos,
para entender que o não cumprimento des-
ses princípios constituem-se numa atitude
de não religião ou negação de relação com o
transcendente.
• Reconhecimento da ascen- • Ascendência e • Audição da música “Fio Invisível”, do Grupo • Seleção e análise de palavras-chave ou
dência e descendência fami- descendência Tiquequê (Duração: 2min18seg). Caso não frases significativas da música em es-
liar como primeiro vínculo so- familiar e sua seja possível, sugere-se trabalhar como par- tudo.
cial e componente significativo contribuição na lenda ou fazer a leitura do texto em peque- • Participação na leitura e interpretação
da própria identidade do indi- identidade do nos grupos e apresentar na sala em forma da música.
víduo. indivíduo. de jogral. • Organização de um glossário com as
• Após a audição levantar alguns questiona- palavras desconhecidas.
mentos para reflexão com a turma: • Elaboração de esquema-síntese, ár-
• Qual a relação existente entre as pessoas vore genealógica, linha do tempo, etc.
abordadas na música? • Participação em dinâmica onde seja
• Vocês sabem o que é parentesco? - Já ouvi- possível reconhecer características fí-
ram falar em genealogia? sicas e subjetivas dos indivíduos, bem
• E árvore genealógica, vocês sabem o que é? como de maneira colaborativa a famí-
- Alguém já fez a árvore genealógica de sua lia influencia na formação de sua per-
família? sonalidade.
• Apresentação das definições de genealogia • Avaliação da participação e disposição
e árvore genealógica. do aluno nas diferentes atividades rea-
• Construção da árvore genealógica, para re- lizadas.
conhecimento de seus ascendentes e/ ou
descendentes (relação de parentesco). Para
essa atividade, solicite que pesquise em
casa e traga para a escola fotos de todos os
membros da família, até o grau mais dis-
tante que conseguir.
• Elaboração da própria linha do tempo para
identificação de eventos ou fases da vida
que tenham contribuído para a formação da
identidade pessoal do indivíduo.

737
• Realização de atividades onde seja possível
identificar características físicas e subjetivas
adquiridas no convívio familiar.
• Realização da dinâmica “tempestades de
ideias” para que de maneira colaborativa se
reconheça a importância da família na for-
mação da identidade do indivíduo.
• Conviver com a di- • Identificação, reconhecimento • Representações • Estudo sobre as representações da divin- • Propostas que permitam verificar
versidade de cren- e respeito às representações das divindades dade nas diversas manifestações religiosas: como o aluno:
ças, pensamentos, da divindade (nomes e signifi- nas diferentes nomes, significados e história das divinda- • Identifica a divindade e suas manifes-
convicções, modos cados) de diferentes manifes- manifestações des, sua representação, modo de acesso a tações no interior das diferentes tradi-
de ser e viver. tações religiosas no contexto religiosas: no- elas e comunicação. ções.
familiar, escolar e comunitá- mes, significado • Pesquisa de nomes das pessoas da família • Relaciona as verdades sagradas, reco-
rio. e respeito no que possuem sentido religioso, nome dos nhecendo que todas as religiões são
contexto fami- bairros ou ruas da cidade quem tem nome importantes.
liar, escolar a religioso. Cada educando deverá escolher • Percebe as manifestações do divino
comunitário. um desses nomes e pesquisar sua biografia nos diversos contextos sociais, culti-
e apresentar à turma em PowerPoint no pro- vando o respeito nos diversos contex-
jetor multimídia. tos sociais e formas de credo.
• Debate sobre verdades sagradas no con- • Participação nos debates, pesquisas e
texto das tradições religiosas: comunhão análises de situações problemas.
com o transcendente, divindades e forças • Construção de painéis, análise e uso
espirituais, diferenças entre as concepções de dados estatísticos.
de cada religião, assim como compreensão • Desempenho nas atividades de descri-
de que não há grau de importância maior ou ções, orais ou escritas, sobre os mode-
menor com relação a cada ideia de transcen- los de representações e cultos utiliza-
dente, divindade ou forças espirituais. dos nas tradições religiosas.
• Construção de painéis com os vários concei-
tos de transcendente. Acrescentar informa-
ções estatísticas sobre as religiões, para
compreensão de que quantidade de adeptos
não torna as religiões mais ou menos impor-
tantes.
• Atividade de pesquisa sobre como ocorrem
as representações da divindade nos contex-
tos familiar, escolar e comunitário.
• Debate sobre os modos de representação,
compreendendo suas diferenças, para esta-
belecimento do respeito às diferenças.

738
• Analise de situações problemas vivenciadas
nos diversos ambientes sociais, estimulando
o respeito entre membros das diversas tradi-
ções religiosas. Descrição dos modelos de
cultos, rituais e manifestações, de modo a
compreender e respeitar as diferenças.
• Analisar as rela- • Identificação de representa- • A representação • Formação de equipes, dentro da turma, para • Observação do comportamento das
ções entre as tradi- ções religiosas em diferentes religiosa de dife- realizarem pesquisas e compartilharem equipes durante as pesquisas e com-
ções religiosas e os expressões artísticas (pintu- rentes expres- ideias sobre representações religiosas. partilhamento de ideias e informações
campos da cultura, ras, arquitetura, esculturas, sões artísticas e • Estudo das representações religiosas atra- sobre as representações religiosas.
da política, da eco- ícones, símbolos, imagens), re- sua participação vés da análise de diferentes expressões ar- • Análise de diferentes expressões artís-
nomia, da saúde, conhecendo-as como parte da na identidade tísticas e como são usadas no contexto das ticas utilizadas no contexto das tradi-
da ciência, da tec- identidade de diferentes cultu- de diferentes religiões: dança, música, teatro, vestes, pin- ções religiosas.
nologia e do meio ras e tradições religiosas. culturas e tradi- tura, poesia etc. • Observação de como os alunos se com-
ambiente. ções religiosas. • Estudo sobre a identidade de diferentes cul- portam diante das atividades de identi-
turas e tradições religiosas, mediante a utili- ficação, reconhecimento e análises.
zação de vídeos, imagens e textos, enten- • Participação e comprometimento du-
dendo até mesmo a influência da arquitetura rante a pesquisa com os professores
de templos, a forma dos lugares de culto e de arte, bem como na organização e
representações artísticas da divindade e do execução das exposições, sobre as di-
transcendente. versidades de expressões artísticas
• Exposição de pinturas, arquitetura, escultu- presentes nas religiões.
ras, ícones, símbolos, imagens de diferentes
culturas e tradições religiosas. Sugestão:
cada grupo fica responsável por pesquisar e
expor uma tradição religiosa.
• Pesquisa com professores de arte e de his-
tória sobre e relação entre arte e símbolo:
como obras de arte antigas são identificadas
como arte religiosa e de que modo grandes
artistas da história da arte, assim como dife-
rentes povos expressaram sua religiosidade
por meio de obras de arte: indígenas, africa-
nos, pré-colombianos, europeus, orientais
etc.
• Debater, problema- • Identificação e reconheci- • O rito no cotidi- • Conversas informais sobre celebrações: Algumas propostas:
tizar e posicionar-se mento da presença de ritos no ano pessoal, fa- • Onde acontecem as celebrações? Como se • Participação nas rodas de conversa so-
frente aos discur- cotidiano pessoal, familiar, es- miliar, escolar e denomina o Lugar Sagrado que frequenta ou bre as celebrações religiosas,
sos e práticas de colar e comunitário e sua comunitário e

739
intolerância, discri- contribuição como reforço de sua contribui- conhece? Existem regras para participar das memórias familiares, festas comunitá-
minação e violência solidariedade humana, tole- ção como re- celebrações? rias etc.
de cunho religioso, rância recíproca e fraterni- forço de solidari- • Roda de conversa sobre como ações do coti- • Observação, registro e análise dos ma-
de modo a assegu- dade. edade, tolerân- diano também aparecem no contexto das re- teriais produzidos pelos alunos, tais
rar os direitos hu- cia humana recí- ligiões como símbolo de fraternidade: con- como: desenhos, dramatizações, ro-
manos no cons- proca e fraterni- versas, refeições, discursos, ensinamentos, teiro de entrevistas, fichários, etc.
tante exercício da dade. palestras, aconselhamento etc. • Atividades de representação, resgate e
cidadania e da cul- • Resgate e utilização de memórias dos pró- utilização de memórias pessoais, dos
tura de paz. prios alunos: pensar em celebrações que diversos contextos nos quais convive.
acontecem enquanto são crianças, adoles- • Acompanhamento do modo como se
centes ou para quem quer fazer parte da re- comportam em situações organizadas
ligião. Pedir que tragam fotos destas celebra- pela própria escola, pela igreja ou em
ções. Expor e dialogar como elas acontecem, outro ambiente de convivência, no que
quem faz este rito, que preparação/organi- se refere as relações interpessoais (ri-
zação é necessária fazer para que o rito tos sociais, religiosos, ritos de cura
aconteça. A partir dos objetos trazidos, fazer etc.).
a relação com os conteúdos sistematizados • Avaliação da habilidade de relacionar
sobre cada tradição religiosa. conteúdos de textos, vivências sociais
• Representação dos ritos em forma de dra- e imagens que tratam de um mesmo
matização e/ou elencar os símbolos que são tema.
utilizados nas diversas cerimônias que acon- • Avaliações escritas, a partir de textos,
tecem. Fazer ilustrações dos ritos e símbolos com questões de múltipla escolha e si-
mais comuns em cada tradição e refletir so- tuações-problemas, de modo que iden-
bre o seu significado. Se puder levar os sím- tifiquem e compreendam a função dos
bolos para a sala de aula para que possam ritos, nos diversos contextos sociais,
manuseá-lo. por meio de enumerações, listas, etc.
• Entrevista com pessoas da comunidade so- • Entrevistas com líderes religiosos so-
bre plantas medicinais. Sugestão: Trazer al- bre as tradições orais.
gumas para a escola e pedir aos entrevista-
dos que contem para que elas servem. Pro-
duzir um fichário contendo informais relacio-
nadas a cada planta: nome cientifico, como
é conhecida, para que serve, como usar, etc.
• Enumeração de conhecimentos de diferen-
tes religiões que podem ser compartilhados,
de modo a estabelecer fraternidade, res-
peito e reconhecimento da contribuição de
cada uma: lições de convivência, exemplos

740
de meditação e tranquilidade diários, mú-
sica, ervas medicinais, arte, simbologia etc.
• Observação de atividades que ocorrem na
escola que podem ser consideradas ritos.
Reflexão sobre a contribuição desses rituais
para o bom funcionamento da escola, inclu-
sive, nas relações interpessoais.
• Identificação de momentos ritualistas que
são organizados pela sociedade, que são sig-
nificativos para determinado grupo ou tradi-
ção religiosa.
• Listagem dos ritos sociais (as diversas for-
mas de saudação, como aperto de mãos,
abraços...), cívicos (o hasteamento da ban-
deira, a postura ao cantar o hino nacional, a
continência, uma forma de saudação entre
militares...), religiosos (fazer o sinal da cruz,
ficar de joelhos para orar, assumir uma pos-
tura de reverência durante um momento de
prece...) que contribuem para o desenvolvi-
mento da solidariedade humana, tolerância
recíproca e fraternidade.

741
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspec- • Identificação das descrições •O transcen- • Leitura e interpretação de trechos represen- Algumas propostas:
tos estruturantes do transcendente e suas re- dente, suas des- tativos dos textos escritos das diversas tradi- • Participação e envolvimento dos alu-
das diferentes tra- presentações, na vida e nos crições e repre- ções religiosas. De que modo o transcen- nos nas atividades de identificação,
dições/movimen- textos sagrados das diferentes sentações na dente neles está descrito e/ou represen- comparação e sistematização das in-
tos religiosos e filo- tradições. vida e nos textos tado? formações, através de resumos, tabe-
sofias de vida, a sagrados das di- • Resgate de memórias sobre como são com- las, anotações, etc.
partir de pressupos- ferentes tradi- preendidas as manifestações do transcen- • Trabalhos individuais e em grupo, com
tos científicos, filo- ções religiosas. dente, em que momentos as pessoas bus- ou sem pesquisa, sobre as descrições
sóficos, estéticos e cam seu auxílio e como o transcendente in- do transcendente nos textos sagrados.
éticos. fluencia suas vidas para o bem comum. • Elaboração de relatórios, resumos ou
• Identificação de informações explícitas so- outras formas de registro das memó-
bre o conceito e as representações do trans- rias sobre as manifestações do trans-
cendente nos textos sagrados das diferentes cendente, bem como das entrevistas
tradições: de que modo é representado nas realizadas com líderes de tradições
diferentes religiões e como devem ser res- orais.
peitadas essas manifestações e representa- • Produções escritas com o entendi-
ções. mento dos alunos sobre os conceitos
• Comparação entre semelhanças nos textos estudados.
que abordam a mesma temática, para iden-
tificar informações relativas ao conteúdo em
estudo: como é entendida a relação com o
transcendente? Como essas semelhanças
reforçam a necessidade de uma cultura de
paz e respeito ao outro? No caso de tradi-
ções orais, entrevistar líderes dessas religi-
ões e apresentar relatórios escritos.
• Organização uma tabela que expresse a
comparação entre pontos comuns e diferen-
tes com relação à compreensão do transcen-
dente, de modo a entender semelhanças e
diferenças, para comum respeito e cultura

742
de paz entre os adeptos das variadas religi-
ões.
• Promoção de situações que possam auxiliar
na reelaboração e aprofundamento de con-
ceitos significativos ao bem viver.

• Percepção da ideia do trans- • A ideia do trans- • Análise de fotos, ilustrações e objetos simbó- • Verificação da aquisição de nomencla-
cendente em relação a mitos, cendente e sua licos presentes nas diversas religiões, consi- tura específica das tradições religio-
rituais e textos sagrados nas percepção por derando: sas, no discurso oral e produção es-
diversas religiões. meio dos mitos, • A religião na vida da minha família: que ritu- crita dos estudantes.
rituais e textos ais mais a caracterizam? • Avaliações escritas, a partir de textos,
sagrados nas di- • Conhecendo as religiões presentes na nossa com questões de múltipla escolha e si-
versas tradições turma: roda de conversa sobre os rituais que tuações-problemas, de modo que iden-
religiosas. as representam; tifiquem e compreendam a ideia do
• Aprendendo nomes de algumas religiões do transcendente em relação a mitos, ri-
mundo: que mitos são considerados os mais tos e textos sagrados.
importantes na tradição de cada uma delas? • Participação e envolvimento em obser-
• As tradições religiosas de nossa comuni- vações, pesquisas, encenações relati-
dade: que rituais as caracterizam? vas a mitos e ritos presentes nas tradi-
• O valor da religião na vida das pessoas; ções religiosas.
• A prática do bem e as religiões. • Atividades de pesquisa, análise de situ-
• Análise de situações, desafios e exigências ações cotidianas, fotografia, imagens e
do mundo moderno, orientando princípios objetos simbólicos.
que valorizam a vida, com o intuito de tomar • Observação de mudanças de compor-
decisões mais acertadas. tamento, individual ou de um grupo,
• Análise de situações do mundo moderno que provenientes das discussões do conte-
têm se revelado contra a vida e o meio am- údo, afim de desenvolver o amor ao
biente, frontalmente negando abertura ao próximo e a tolerância com o diferente.
transcendente e violação dos ensinamentos
dos textos sagrados.
• Pesquisa sobre a relação entre ideia de
transcendente, mitos e rituais: como se defi-
nem e como se relacionam? Construção de
um mural com imagens, verbetes e legendas
com relação a essa temática.
• Observação de vivências de mitos e ritos que
sirvam para aprofundar o significado dos va-
lores e princípios éticos para a vida presen-
tes nas diversas tradições religiosas.

743
• Realização de encenações de rituais religio-
sos vivenciados nas tradições religiosas.
• Pesquisa sobre doutrina e ensinamentos
presentes nas tradições que auxiliem no de-
senvolvimento do sentimento de amor ao
próximo e a tolerância para com o diferente.

• Compreender, va- • Compreensão das concepções • As concepções • Debate sobre o papel da família, valor do ser Algumas propostas:
lorizar e respeitar de mundo, natureza, ser hu- de divindade, humano e preservação do meio ambiente Observação, registro e análise:
as manifestações mano, divindades, vida e mundo, natu- nas tradições religiosas. Debate sobre esses • Dos conhecimentos prévios dos alunos
religiosas e filoso- morte nas variadas expres- reza, ser hu- mesmos valores, a partir de concepções de sobre o papel da família e as diversas
fias de vida, suas sões religiosas. mano, vida e vida que não acreditam em nenhuma reli- concepções de vida e tradições.
experiências e sa- morte nas varia- gião. • De como o aluno compreende as dife-
beres, em diferen- das expressões • Leitura e interpretação de textos sobre as di- rentes concepções de mundo, natu-
tes tempos, espa- religiosas. versas concepções: de mundo, de natureza, reza, ser humano e divindades, à me-
ços e territórios. de ser humano e de divindades nas variadas dida que relaciona as descrições cien-
tradições religiosas. tíficas com as religiosas.
• Pesquisa em diversas fontes sobre as ideias • Atividades de pesquisa, debates, leitu-
de vida e de morte: comparação das descri- ras e interpretações de textos e ima-
ções meramente científicas (biológica, psico- gens.
lógica, legal etc.) com as religiosas. • Participação e empenho nas ativida-
• Atividades em grupos: des individuais e em grupo.
• Troca de informações entre os alunos sobre • Organização de informações em resu-
o que eles pesquisaram; mos ou cadernos de registros.
• Discussão sobre possíveis significados para • Confecção de murais e cartazes.
as palavras e expressões encontradas;
• Elaboração de cartazes com o resultado da
atividade.
• Estudo de textos sobre rito de origem, inicia-
ção e de passagem em algumas tradições re-
ligiosas. Organizar grupos sobre os rituais fú-
nebres de algumas tradições religiosas e fa-
zer apresentações para a própria turma ou
para outras.
• Organização de murais, contendo as várias
concepções das tradições religiosas ou arre-
ligiosas, sobre:

744
• O que acontece conosco quando morremos.
• A existência de vida após a morte.
• Como reagem quanto à perda de um ente
querido (sentimentos).
• Como sua crença ou filosofia explica a
morte.
• Como são feitos os rituais fúnebres de algu-
mas tradições religiosas.
• Como reagem à morte as pessoas que não
têm religião.
• Reconhecer e cui- • Compreensão da equivalência • A valoração do • Levantamento dos conhecimentos dos alu- Algumas propostas:
dar de si, do outro, entre o respeito pelo transcen- transcendente e nos a respeito de como se constituem os va- Observação, registro e análise:
da coletividade e da dente e a valorização do outro, o consequente e lores éticos no âmbito das relações estabe- • Dos conhecimentos prévios dos alunos
natureza, enquanto no contexto das manifesta- necessário res- lecidas nas diversas manifestações religio- sobre os valores éticos, no âmbito das
expressão de valor ções religiosas. peito ao outro, sas, bem como nos contextos de não religio- tradições religiosas e não religiosas.
da vida. no contexto das sidade. • De como o aluno compreende o inter-
manifestações • Organização de atividades onde os alunos câmbio das religiões de outros países
religiosas. percebam a diversidade religiosa do país. nas religiões brasileiras.
Sugestão: o professor poderá levar o mapa • Participação e envolvimento em pes-
mundi ou vários mapas dos diferentes paí- quisas que contribuem para a compre-
ses para que os alunos representem esta di- ensão da equivalência entre o divino e
versidade de crenças por meio de imagens. a valorização do outro, no contexto das
Ex: Na cultura italiana pode colar imagens do diferentes tradições e filosofias de
papa, na cultura africana imagens de danças vida.
africanas, tambores, orixás e na cultura ori-
ental pode colar imagens de uma pessoa
meditando, um templo budista ou xintoísta.
Poderá também realizar esta atividade veri-
ficando o intercâmbio entre religiões de ou-
tras partes do mundo nas religiões brasilei-
ras.
• Pesquisa, nas concepções das variadas reli-
giões, sobre o valor do ser humano e do
modo como a ideia do transcendente em
cada uma delas contribui para a fraterni-
dade entre os homens.
• Conviver com a di- • Identificação das representa- • As diferentes ex- • Exibição de filmes ou documentários que re- • Análise de filmes, posicionando-se cri-
versidade de ções religiosas em diferentes pressões artísti- tratem as diferentes expressões religiosas. ticamente sobre eles, através da es-
expressões artísticas cas e suas Análise a partir de roteiros previamente crita de uma resenha (descrição do

745
crenças, pensa- (pinturas, arquitetura, escultu- representações elaborados pelo professor. Sugestão: Roda fato/conteúdo, seja ele bom ou ruim,
mentos, convic- ras, ícones, símbolos, ima- religiosas. de conversa sobre a série Harry Potter, Se- mesclando com argumentações e posi-
ções, modos de ser gens). nhor dos Anéis, entre outras. De que modo é cionamentos acerca do conteúdo).
e viver. possível perceber, por detrás dessas mídias, • Participação dos alunos na elaboração
relações com conceitos religiosos, metafísi- de roteiros, cartazes, maquetes, ál-
cos ou considerados sobrenaturais? buns, painéis, etc.
• Elaboração de um roteiro coletivo, com o in- • Envolvimento dos alunos nas pesqui-
tuito de definir os parâmetros da pesquisa sas e exposições, de modo a garantir a
sobre as diferentes expressões artísticas identificação das representações religi-
presentes nas tradições religiosas: decora- osas em diferentes expressões artísti-
ção e arquitetura de templos, desenhos, pin- cas.
turas, vestimentas, artesanatos etc., de vari-
adas religiões, como indígenas, afro-brasilei-
ras, daime etc.
• Confecção de cartazes, maquetes, álbuns,
painéis, entre outros.
• Realização de exposições utilizando objetos,
símbolos, fotografias das diversas tradições
religiosas, de modo a identificar as expres-
sões artísticas presentes em cada tradição.
• Analisar as relações • Reconhecimento da importân- • Textos sagrados • Pesquisas na Internet para ilustrar a impor- • Propostas que permitam verificar
entre as tradições cia dos textos sagrados e tra- e tradições orais tância dos textos sagrados e tradição oral como o aluno:
religiosas e os cam- dição oral para preservar me- e sua importân- presentes nas diversas religiões do Brasil. • Percebe a importância das tradições
pos da cultura, da mórias, acontecimentos religi- cia na preserva- Conhecer um pouco mais sobre como as re- orais e dos textos sagrados para a pre-
política, da econo- osos, ensinamentos e modos ção de memó- ligiões se organizam para garantir a preser- servação de memórias, acontecimen-
mia, da saúde, da de ser e viver. rias, aconteci- vação de memórias, acontecimentos religio- tos, etc.
ciência, da tecnolo- mentos e ensi- sos, ensinamentos, como se processa a • Relaciona os diferentes modos de ser
gia e do meio ambi- namentos religi- transmissão oral desses ensinamentos etc. e de viver, das diferentes tradições re-
ente. osos e modos • Rodas de conversas sobre os diversos mo- ligiosas.
de ser e de vi- dos de ser e viver, de maneira a refletir sobre • Percebe as semelhanças e diferenças
ver. o que é comum e o que pode ser diferente existentes nas diferentes religiões e fi-
nas diferentes religiões, incluído o respeito losofias de vida.
ao que é diferente em relação a sua própria • Participação dos alunos durante as ati-
religião. vidades realizadas: pesquisas, rodas
• Dramatizações sobre os modos de ser e de de conversa, dramatizações e refle-
viver nas diferentes culturas e religiões, de xões.
modo a se reconhecer o grau de respeito a
ser mantido em relação ao que o outro en-
cara como sagrado.

746
• Pesquisa sobre a origem das religiões e
como, ao longo da história, fatos fundantes
entre outros também relevantes são manti-
dos, por escrito, ou transmitidos, em tradi-
ções orais. Que efeito têm ao longo da histó-
ria e no momento atual? De que modo con-
tribuem para o reforço de princípios éticos e
bom relacionamento entre as pessoas? Ela-
borar outros questionamentos.
• Identificação do papel de líde- • O papel dos líde- • Divisão da sala em grupos para que reflitam • Participação nos trabalhos individuais
res religiosos na comunicação res religiosos na sobre o papel dos líderes religiosos em diver- e em grupo, tais como: reflexões, pes-
e preservação da tradição oral preservação e sas culturas. quisas, entrevistas, etc.
em diversas culturas, incluí- comunicação de • Resgate através de pesquisas e entrevistas, • Avaliação dos registros escritos (car-
das religiosidades indígenas, tradições orais com moradores ou líderes religiosos, sobre tas, poesias, resumos, folhetos infor-
afro-brasileiras, ciganas, entre nas diferentes práticas culturais e religiosas com predomí- mativos, panfletos, etc.) elaborados
outras. culturas religio- nio da oralidade, realizadas por indígenas, pelos alunos.
sas. africanos, ciganos, etc. • Atividades de comparação entre a pró-
• Registro escrito sobre o conteúdo das pes- pria opinião e a de seus pares sobre
quisas e entrevistas. O texto poderá ser feito um mesmo assunto.
em gêneros diferentes: carta, poesia, resu- • Envolvimento nas palestras, como ou-
mos, fichas informativas/panfletos, dentre vinte-participante, mediante a análise
outros, em parceria com o componente Lín- do resumo contendo o feedback da ati-
gua Portuguesa, de modo a subsidiar pesqui- vidade.
sas, entrevistas e produção textual. • Análise do roteiro das entrevistas e
• Leitura do registro dos colegas e proposição pesquisas.
de questões que possam orientar uma revi- • Trabalhos individuais e em grupos.
são ou a melhor compreensão dos conteú- • Participação ativa nas pesquisas de
dos. campo, qualidade do registro e das in-
• Convite a alguns líderes religiosos das tradi- formações coletadas.
ções religiosas da cidade para palestrar na
sala sobre:
• A mensagem principal do texto sagrado e/ou
tradição oral da sua religião.
• Como o texto sagrado e/ou tradição oral de
sua religião abordam a realidade humana,
realidade material e realidade espiritual.
• Como a fé é ensinada e/ou despertada para
alguém de seu próprio grupo que não a co-
nhece.

747
• Qual o nome atribuído ao líder e como se dá
a sua indicação ou escolha?
• Visitas à campo para conhecer as tradições
religiosas dos alunos da sala de aula (agen-
dar com antecedência e pedir autorização
aos pais).
• Debater, problema- • Reconhecimento da capaci- •A capacidade • Levantamento dos conhecimentos prévios • Propostas que permitam verificar
tizar e posicionar-se dade transformadora do ser transformadora do aluno, como ponto de partida para a cons- como o aluno:
frente aos discur- humano em ações que favore- do ser humano trução e socialização do conhecimento religi- • Relaciona os conhecimentos prévios
sos e práticas de in- cem a formação de valores éti- na formação de oso. que possui com as informações dispo-
tolerância, discrimi- cos, morais e religiosos. valores morais, • Atividades de reflexões sobre o sentido da nibilizadas em sala de aula, mediante
nação e violência éticos e religio- atitude moral, como consequência da vivên- reflexões, leituras e análise de vivên-
de cunho religioso, sos. cia do fenômeno religioso e expressão da cias do cotidiano.
de modo a assegu- consciência e da resposta pessoal e comuni- • Percebe a importância da atitude mo-
rar os direitos hu- tária do ser humano. ral no contexto das tradições religiosas
manos no cons- • Organização de uma lista de valores huma- e no convívio com pessoas que não
tante exercício da nos que ajudem na convivência entre as pes- possuem religião.
cidadania e da cul- soas de diferentes religiões ou sem religião. • Relaciona a importância do exercício
tura de paz. Exemplos: respeito, valorização, diálogo, de valores morais e éticos no convívio
amor, paz, compreensão, fraternidade, com pessoas religiosas e não religio-
união, caridade, justiça, solidariedade, ami- sas.
zade, bondade, perdão, acolhimento, since- • Participação ativa nas atividades de
ridade, etc. exemplificação, interpretações de tex-
• Leitura e reflexão sobre o sentido de cada va- tos, reflexões, etc.
lor na convivência do dia-a-dia. Proposição
de que cada aluno escolha um valor humano
e crie um símbolo que o represente. Apresen-
tação, com a participação coletiva dos alu-
nos, dos símbolos criados pelos próprios alu-
nos um título significativo para cada símbolo
criado.
• Exemplificação de ações que demonstrem a
formação de valores éticos, morais e religio-
sos, na convivência entre as pessoas.
• Reflexão sobre o modo que a escolha da fu-
tura carreira e/ ou profissão contribui para o
bem comum, atendendo à valorização do ou-
tro e ao crescimento da sociedade,

748
independentemente da religião ou não op-
ção religiosa.
• Reconhecimento e valorização • A valorização da • Observação de como o ser humano se comu- • Participação nas atividades de obser-
da arte como parte integrante arte como parte nica, interpreta e reflete sua vivência em um vação, análises de textos, imagens, ob-
da identidade de diferentes integrante da determinado contexto, seja pela música, jetos, etc.
culturas e tradições religiosas. identidade de dança linguagem, moda, artes, alimentação, • Envolvimento e criatividades nas situa-
diferentes cultu- comportamentos, consumo, lazer e tradi- ções culturais ou religiosas, onde ne-
ras e tradições ções. cessite realizar representações ou dra-
religiosas. • Dramatização de situações culturais ou reli- matizações.
giosas onde a arte se faz presente cotidiana- • Análise de charges, cartuns, tiras, HQs,
mente, sejam manifestações de arte popu- etc.
lar, assim como de outras categorias. • Participação ativas em atividades de
• Análise das diversas manifestações de arte leitura, escrita e interpretação.
nas diferentes culturas e tradições, seja por
meio de imagens, textos, objetos, dentre ou-
tras, no seu aspecto histórico, bem como em
relação ao estilo e modalidades: pintura, ar-
tesanato, arquitetura, música, dança etc. Su-
gestões:
• Com relação à música, desde a clássica até
os cancioneiros das tradições ayahu as quei-
ras;
• Arte sacra na história das artes;
• Arte religiosa de povos pré-colombianos, in-
dígenas e afro-brasileiros;
• Discussão sobre o respeito às religiões por
parte de manifestações artísticas, por meio
de charges, cartuns, tiras etc.

749
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / compe- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar con-
Situações de ensino e aprendizagem para
tências amplas da disci- dições para que os alunos aprendam e desenvolvam Situações mais adequadas para avaliar
trabalhar com os conteúdos
plina as capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspectos • Identificação, reconheci- • Tradições oral e • Levantamento dos conhecimentos prévios • Propostas que permitam verificar
estruturantes das dife- mento e análise do papel das escrita e seu pa- dos alunos sobre o papel das tradições es- como o aluno:
rentes tradições/movi- tradições escrita e oral na pel na preserva- crita e oral na preservação de memórias, • Percebe as diversas religiões e filoso-
mentos religiosos e filo- preservação de memórias, ção de memó- acontecimentos e ensinamentos religiosos, fias de vida existentes no país.
sofias de vida, a partir acontecimentos e ensina- rias, aconteci- incluindo as religiões indígenas e afro bra- • Relaciona as informações obtidas em
de pressupostos cientí- mentos religiosos. mentos e ensi- sileiras, através de questionamentos orais sites de busca com a vivência das tra-
ficos, filosóficos, estéti- namentos religi- e escritos. dições religiosas que fazem parte do
cos e éticos. osos. • Pesquisas em diversas fontes sobre a te- seu convívio diário.
mática, entendendo a importância dos do- • Percebe os aspectos estruturantes
cumentos escritos e das tradições orais das tradições religiosas e estabelece
nas religiões. comparações entre elas no que se re-
• Realização de debates e ou seminários fere aos princípios, valores éticos e lí-
com análise do papel das tradições escrita deres de destaque.
e oral na preservação dos ensinamentos re- • Participação dos alunos durante as
ligiosos, com posterior sistematização pelo atividades realizadas, tais como: lei-
professor. tura e interpretação de textos, confec-
• Produção de textos realizados pelos alunos ção de murais, pesquisas, entrevis-
a partir das pesquisas e debates. tas, reflexões e debates.
• Entrevistas e/ou palestras com líderes das Algumas propostas:
confissões religiosas a respeito de escritos, Observação, registro e análise:
cancioneiros e tradições orais. • Dos conhecimentos que o aluno já
possui sobre o papel das tradições es-
crita e oral para a preservação de me-
mórias, acontecimentos e ensina-
mentos religiosos.
• De como o aluno procede durante as
atividades de pesquisa, debates, se-
minários.
• Dos conhecimentos adquiridos a par-
tir das atividades realizadas e expres-
sos nas produções textuais.

750
• Participação nas entrevistas, no res-
gate e registro do papel dos líderes de
tradições orais.

• Identificação dos mitos, ritos • Ritos, mitos e • Sugestões de atividades práticas para le- Algumas propostas:
e símbolos e reconhecimento símbolos e sua vantamento de conhecimentos prévios: Observação, registro e análise sobre:
de sua importância na estru- importância na • Construção da caixa de lembranças da fa- • O envolvimento e criatividade na
turação das diferentes cren- estruturação de mília, ou memorial familiar, com fotos de busca por objetos que expressem me-
ças, tradições e movimentos diferentes cren- acontecimentos familiares, rituais religio- mórias de ritos e símbolos presentes
religiosos. ças, tradições e sos, objetos, utensílios, roupas, recortes de no cotidiano familiar.
movimentos re- jornais, documentos pessoais, brinquedos, • A participação na dinâmica e a rela-
ligiosos. livros, etc. ção que estabelecem com os signifi-
• Solicitar os alunos que façam uma lista dos cados que cada objeto representa.
objetos inseridos na caixa, explicando a ra- • Como o aluno identifica mitos, ritos e
zão pela qual foi incluído no memorial, ob- símbolos na sua tradição religiosa e
jetivando a compreensão dos significados estabelece relação com as demais
e as representações de cada objeto. tradições e filosofias de vida.
• Aula expositiva e dialogada, utilizando sli- • Participação nas atividades de obser-
des com imagens que representem mitos, vação, leitura e interpretação de tex-
ritos e símbolos das diversas tradições reli- tos, envolvimento nas aulas práticas,
giosas. elaboração de mapas conceituais.
• Leitura e interpretação dos textos pesqui- • Realização de trabalhos individuais e
sados para identificação de mitos, ritos e em grupo.
símbolos que fazem parte da estrutura das
diferentes crenças, tradições e movimen-
tos religiosos e reconhecimento de sua im-
portância.
• Utilização de vídeos, fotos e imagens de ri-
tos e símbolos, assim como narrativas so-
bre mitos atuais e antigos, das variadas tra-
dições religiosas.
• Elaboração de um mapa conceitual que re-
lacione os mitos, ritos e símbolos por região
e percentual de seguidores das diferentes
tradições religiosas.

751
• Compreensão dos diferentes • Modelos de ce- • Realização de pesquisas sobre as diferen- • Propostas que permitam verificar
modelos de celebrações, ritu- lebrações, cul- tes celebrações, rituais, cultos e festas reli- como o aluno:
ais, cultos, festas e práticas tos, rituais, fes- giosas, questionando sobre a diversidade • Compreende a diversidade de mode-
de iniciação existentes nas tas e práticas de presente nas tradições religiosas. los de celebrações e práticas presen-
expressões religiosas. iniciação nas di- • Confecção de mural com os diferentes mo- tes nas tradições religiosas.
ferentes expres- delos de celebrações religiosas, festas, ritu- • Estabelece comparações entre as vá-
sões religiosas. ais etc. rias formas de ritos e práticas, no con-
• Entrevistas com representantes das dife- texto de um grupo ou tradição, consi-
rentes religiões sobre as celebrações exis- derando os aspectos socioeconômi-
tentes em sua prática religiosa. cos.
• Montagem de um painel comparativo entre • Utiliza experiências pessoais para
as várias formas de rituais, cultos, práticas perceber diferenças entre ritos, práti-
de iniciação, considerando as relações no cas, celebrações, etc.
contexto grupo e a posição socioeconômica • Participação nas atividades de obser-
dos indivíduos. vação, comparação, entrevistas, pes-
• Utilização de experiências do próprio grupo quisas e debates, bem como durante
familiar dos alunos para perceberem dife- os registros solicitados pelos profes-
renças entre rituais, práticas, celebrações sores, sejam eles individuais, duplas
etc. ou em grupos.
• Definição e comparação da variedade de ri-
tuais, desde nascimento, batismos, casa-
mentos, unção de enfermos, sepultamen-
tos etc. nas diferentes confissões religio-
sas.
• Exemplificação da relação en- • Mito, rito e sím- • Coleta de dados históricos e elementos Algumas propostas:
tre mito, rito e símbolo nas di- bolo nas práti- simbólicos dos ritos, mitos e festas. Observação, registro e análise sobre:
ferentes práticas celebrati- cas celebrati- • Realização de pesquisas, em diversas fon- • A experiência de coletar dados histó-
vas. vas: relações, tes, de exemplos que demonstrem a rela- ricos, objetos, imagens, fotografias,
semelhanças e ção mito, rito e símbolo nas diferentes prá- etc. que exemplifiquem a relação en-
diferenças. ticas celebrativas, relacionando-os aos con- tre mito, rito e símbolo.
ceitos de patrimônio cultural. • As atividades de pesquisa e as com-
• Situações de leitura dos textos pesquisa- parações estabelecidas com concei-
dos e atividades escritas sobre a temática. tos de patrimônio cultural.
• Realização de oficinas sobre a diversidade • Participação em oficinas onde te-
religiosa local, com exposição de símbolos, nham que expor seu ponto de vista
objetos, livros, fotografias, imagens, etc. sobre algo importante, bem como ele-
mentos simbólicos que torne a expo-
sição mais consistente.

752
• Participação nas atividades leitura e
escrita. Coerência entre o que está
escrito e o que foi trabalhado em sala
de aula, criatividade, capacidade de
análise e autocrítica etc.

• Compreender, valorizar • Reconhecimento e valoriza- • Textos escritos • Levantamento dos conhecimentos prévios, Algumas propostas:
e respeitar as manifes- ção da diversidade de textos e tradições orais dos alunos sobre a diversidade de textos Observação, registro e análise sobre:
tações religiosas e filo- escritos e tradições orais re- nas grandes reli- escritos e tradições orais referentes às tra- • A participação dos alunos nas ativida-
sofias de vida, suas ex- ferentes a religiões como Hin- giões. dições religiosas, valorizando-os e reconhe- des de investigação para levanta-
periências e saberes, duísmo, Budismo, Espiri- cendo a sua importância nas religiões. mento dos conhecimentos prévios.
em diferentes tempos, tismo, Judaísmo, Cristia- • Realização de atividades que envolvam o • O desempenho durante os diálogos
espaços e territórios. nismo, Islamismo, entre ou- diálogo e a troca de ideias sobre o signifi- nos momentos de troca de ideias so-
tras. cado e a importância de se estudar História bre a importância de estudar a histó-
das Religiões. ria das religiões.
Sugestão: • Como relaciona as situações cotidia-
• Organização de um quadro demonstrando nas aos conceitos sobre o patrimônio
o desdobramento de grandes religiões e histórico e cultural que permeiam as
subgrupos derivados. tradições religiosas.
• Observação e classificação de religiões mo- • Comprometimento e capacidade de
noteístas, dualistas e politeístas. relacionar informações durante os es-
• Discussão de classificações que podem in- tudos comparativos e análises pro-
duzir preconceitos, como “religiões primiti- postas, com o intuito de reconhecer e
vas” e seus desdobramentos em práticas valorizar a diversidade de textos escri-
ainda presentes atualmente. tos e orações presentes nas tradi-
• Estudo de conceitos sobre patrimônio his- ções.
tórico e cultural, tais como: o sagrado, tra- • Participação e registros escritos pro-
dições religiosas, identidade, memória e venientes da atividades de observa-
história local, relacionando-os a situações ção e discussão.
do cotidiano.
• Estudo comparativo entre as Grande Religi-
ões, sua origem e pontos de contato, com-
preendendo que antiguidade e quantidade
de adeptos não define seu grau de impor-
tância.
• Análise do papel das tradições religiosas no
desenvolvimento das diferentes culturas,
bem como a influência dos escritos e

753
tradições orais no contexto das manifesta-
ções socioculturais.

• Reconhecimento de que os • A diversidade de • Levantamento dos textos escritos que são • Propostas que permitam verificar
textos escritos são utilizados uso dos textos utilizados nas diversas tradições religiosas. como o aluno:
pelas tradições religiosas de escritos nas va- Fazer uma listagem, especificando a tradi- • Reconhece o modo como os textos es-
maneiras diversas. riadas tradições ção religiosa, e o modo como são utilizados. critos são utilizados nas diversas tra-
religiosas. • Comparação entre os textos listados, seu dições religiosas.
uso comum e as diferentes visões do • Percebe as informações contidas nos
mesmo texto. textos trabalhados, estabelecendo
• Verificação da influência direta das infor- comparações entre os conceitos e
mações no dia a dia e que conceitos éticos identificando aspectos éticos que in-
estão relacionados. fluenciam no cotidiano.
• Relação de costumes, comportamentos e • Participação nas atividades práticas,
normas sociais afetadas pelas informações sobretudo, as que envolve palestran-
coletadas, discutindo sua pertinência e tes, de modo que seja possível visua-
aplicabilidade. lizar a capacidade de análise e auto-
• Convite de lideranças de comunidades reli- crítica diante dos ensinamentos pro-
giosas, entre outras autoridades, para falar postos.
sobre convicções, ensinamentos recebidos
e eventuais diferenças a partir da utilização
dos textos escritos.
• Reconhecer e cuidar de • Percepção do ser humano • O ser humano • Levantamento dos conhecimentos prévios Algumas propostas:
si, do outro, da coletivi- como agente transformador e como agente in- dos alunos sobre a ação transformadora do Observação, registro e análise:
dade e da natureza, en- integrante do meio ambiente. tegrante e trans- ser humano no meio ambiente, através de • Dos conhecimentos que o aluno já
quanto expressão de formador do questões como: possui sobre a ação do homem no
valor da vida. meio ambiente. • 1. Você concorda que o ser humano é meio ambiente, sejam elas positivas
parte integrante do meio ambiente? ou negativas.
• 2. Em que momentos você percebe a inte- • De como o aluno procede durante as
ração do homem com o meio ambiente? questões centralizadoras ou gerado-
• 3. Dentre esses momentos de interação, ras.
quais as ações dos seres humanos que • De como os alunos compreendem e
você considera que prejudicam o meio am- relacionam as informações com situ-
biente? ações do cotidiano.
• 4. Como o ser humano pode diminuir suas • Confronto entre ideias prévias do
ações predatórias ao ambiente? aluno e o registro de seus conheci-
• Leitura de livros didáticos, paradidáticos e mentos e opiniões ao longo do es-
revistas de divulgação científica sobre a tudo.
ação do homem no meio ambiente.

754
• Projeção de vídeos, documentários e filmes • Registro das atividades investigati-
sobre o tema meio ambiente, procurando vas, individual ou em grupo, sobre
identificar as ações humanas que trouxe- como ocorre a ação humana no meio
ram desequilíbrio ambiental. ambiente, seus benefícios e impactos
• Compreensão de como hábitos do dia a dia, sobre a natureza, sobre si e o outro.
seja em casa, na escola e na cidade coope- • Acompanhamento dos trabalhos dos
ram para a educação e preservação do alunos durante as atividades investi-
meio ambiente. gativas: debates, criação de glossá-
• Estudo sobre as modalidades do desequilí- rios, entrevistas, interpretação de tex-
brio ambiental causado pelo homem, clas- tos;
sificadas por Câmara (2000, p. 178): • Produções de textos, trabalhos indivi-
• destruição de habitat (desmatamento e duais e em grupos.
queimada); caça, pesca ou matança delibe-
rada e predatória em larga escala;
• introdução de predadores ou competido-
res; introdução de elementos patogênicos;
poluição do meio ambiente;
• extermínio decorrente de extinções anterio-
res ou extinção em cascata.
• Identificação de elementos • O ser humano • Leitura de imagens em livros didáticos so- Outras propostas:
da natureza e sua interação em sua intera- bre os elementos da natureza (ar, água, • Avaliação da participação e disposi-
com o ser humano. ção com os ele- fogo e terra). ção do aluno nas diferentes ativida-
mentos da natu- • Projeção de vídeos, documentários e filmes des realizadas.
reza. sobre a temática. • Acompanhamento da aprendizagem
• Realização de leituras em livros didáticos e das diferentes linguagens ou formas
paradidáticos sobre os quatros elementos de representação trabalhadas: leitura
da natureza e sua interação com o ser hu- de imagens, resumos, resenhas, es-
mano. quemas e mapas etc.
• Situações de atividades escritas, como re- • Participação na organização e execu-
sumos, resenhas, esquemas e mapas con- ção de seminários.
ceituais sobre a interação do homem e o • Capacidade de crítica e reflexão du-
meio ambiente. rante os debates e leituras realizados.
• Realização de seminários e ou debates so-
bre o tema.
• Esclarecimentos de dúvidas, pelo profes-
sor, pontuando as ideias principais.
• Conviver com a diversi- • Reconhecimento, em textos • Modos de ser e • Realização de pesquisas em diversas fon- Observação, registro e análise:
dade de crenças, escritos e tradições orais, dos viver nos textos tes, livros e internet sobre a importância
escritos e

755
pensamentos, convic- ensinamentos relacionados a tradições orais dos princípios válidos no relacionamento • Das questões ou roteiros produzidos,
ções, modos de ser e modos de ser e viver. das variadas re- social e comunitário. considerando a qualidade da informa-
viver. ligiões. • Situações de leitura e discussões de textos ção e da comunicação;
escritos com os diversos ensinamentos dos • Avaliação da habilidade para a expo-
modos de vida, compreendendo a diversi- sição oral, sob auxílio do professor e
dade de crenças, pensamentos, convic- outros parceiros, nos momentos de
ções e relacionamentos diversos. diálogo e interação com pessoas da
• Levantamento dos modos de ser e viver no comunidade (entrevistas).
relacionamento em sala de aula, no con- Outras propostas:
texto escolar, no convívio em família, socia- • Participação nas atividades de pes-
bilidade urbana etc. quisa, situações de leitura, entrevis-
• Elaboração de questões para entrevista so- tas e reflexões.
bre os modos de ser e viver de pessoas que • Organização de pontos de vista e
convivem em contextos religiosos diversos ideias sobre situações problemas em
e o modo de conviver com as diferenças. estudo.
• Realização de entrevistas com pessoas da
comunidade escolar a partir do roteiro ela-
borado.
• Elenco dos principais problemas da atuali-
dade, relacionados à convivência, pro-
pondo esboços de soluções para esses
conflitos.
• Discussão sobre a influência • O sentido da in- • Levantamento do conhecimento prévio dos • Participação nas rodas de conversa,
da interpretação dos textos terpretação de alunos sobre a influência da interpretação situações de leitura e escrita, pesqui-
escritos e tradições orais na textos orais e dos textos escritos e tradições orais, na vi- sas, entrevistas, debates, etc.
vivência transmitida pelas di- tradições escri- vência transmitida pelas diversas tradições • Organização do roteiro para o seminá-
versas tradições religiosas. tas na vivência religiosas. rio, bem como da atuação em público:
transmitida pe- • Situações de leitura e pesquisa, para co- coerência e clareza das informações,
las diversas tra- nhecimento e discussão das diferenças capacidade de autocrítica, desenvol-
dições religio- nos textos e tradições orais das diversas tura, etc.
sas. confissões religiosas. • Análise das produções dos alunos (tó-
• Realização de entrevistas, palestras, deba- picos principais, resumos, quadros
tes e seminários sobre as temáticas abor- comparativos, etc.).
dadas nesses textos e tradições orais. • Avaliações escritas com questões de
• Reconhecimento de como as práticas do diversas modalidades (a partir de tex-
dia a dia, nas diferentes religiões, estão re- tos, múltipla escolha, situações-pro-
lacionadas ao ensino e instruções dos tex- blema etc.), buscando reconhecer
tos e das tradições orais. nas diferentes tradições, orais ou

756
• Compreensão da mudança de hábitos di- escritas, orientações de modos de ser
versos (alimentares, calendário, festivida- e viver..
des etc.) relacionados a esses costumes re-
ligiosos, assim como diferentes formas de
vestir e se comportar.
• Produção textual após as discussões.
• Analisar as relações • Compreensão do significado • Comportamento • Discussão sobre o que os alunos já sabem • Situações de discussão sobre o co-
entre as tradições reli- do comportamento ético nas ético, cidadania sobre o comportamento ético nas relações nhecimento que os alunos já pos-
giosas e os campos da relações humanas no con- e religião no humanas, assim como no contexto da fun- suem sobre o comportamento ético
cultura, da política, da texto da função religiosa e ci- contexto das re- ção religiosa e cidadã. proveniente das tradições religiosas e
economia, da saúde, dadã (cultura, política, econo- lações huma- • O que é ética? filosofias de vida.
da ciência, da tecnolo- mia, saúde, ciência, tecnolo- nas. • O que significa comportamento ético nas • Trabalhos em grupo, discussões, de-
gia e do meio ambi- gia e meio ambiente). relações humanas e no contexto religioso? bates, pesquisas etc. sobre a relação
ente. • De que modo o conhecimento da religião e ética e religião e o modo pelos quais
o respeito ao outro são fundamentais no estas influenciam as relações huma-
trato religioso? nas nos diversos contextos culturais.
• Situações de pesquisas em diversas fontes • Observações sobre como os alunos
sobre pontos de sensíveis diferenças entre organizam as informações decorren-
as religiões. tes de atividades de pesquisa.
• Situações de leituras e discussões de diver- • Participação na socialização das in-
sos textos sobre o comportamento ético formações pesquisadas (mural, expo-
nas relações humanas. sição, etc.).
• Pesquisa sobre a função da ética nos diver-
sos contextos culturais: política, economia,
ciência, meio ambiente etc. e o relaciona-
mento com a religião.
• Situações de registro das pesquisas, leitu-
ras e discussões sobre ética e religião no
contexto social.
• Reconhecimento e emprego • Estudo do voca- • Estudo da relação entre pesquisa científica Algumas propostas:
científico dos textos das di- bulário e em- e religião, para a compreensão de sua abor- Observação, registro e análise:
versas tradições – estudo do prego científico dagem em diferentes áreas do conheci- • De como o aluno procede durante as
vocabulário. dos textos das mento humano. atividades de estudo, seja elas de
diversas tradi- • Situações de discussões, palestras, deba- pesquisa, reconhecimento ou refle-
ções religiosas. tes e seminários sobre os pontos sensíveis xão.
dessa relação. Exemplificar com situações • Confronto entre hipóteses iniciais do
do cotidiano. Ex.: origem do mundo, cura de aluno e o registro de seus conheci-
doenças raras, sobreviventes em acidentes mentos e opiniões ao longo do es-
gravíssimos, etc. tudo.

757
• Situações de estudo do vocabulário (leitu- • Participação em palestras, discus-
ras e pesquisas em diversas fontes) de tex- sões, debates e seminários sobre as
tos das diversas tradições religiosas. situações de conflito entre ciência e
religião.
• Acompanhamento dos trabalhos dos
alunos durante as atividades investi-
gativas.

• Debater, problematizar • Observação e comparação do •O comporta- • Levantamento de hipóteses, mediante ati- • Propostas que permitam verificar
e posicionar-se frente comportamento ético nas va- mento ético nas vidades investigativas, sobre os aspectos como o aluno:
aos discursos e práti- riadas tradições religiosas. variadas tradi- estruturantes das diferentes tradições/mo- • Percebe as diversas religiões e filoso-
cas de intolerância, dis- ções religiosas. vimentos religiosos, por meio de: fias de vida existentes no país.
criminação e violência • Pesquisa em diversas fontes como inter- • Relaciona as informações obtidas em
de cunho religioso, de net, livros didáticos e paradidáticos, revis- sites de busca com a vivência das tra-
modo a assegurar os tas, jornais e outras fontes, sobre as diver- dições religiosas que fazem parte do
direitos humanos no sas religiões e filosofias de vida existentes seu convívio diário.
constante exercício da no nosso país; • Percebe os aspectos estruturantes
cidadania e da cultura • Leitura e interpretação dos textos pesqui- das tradições religiosas e estabelece
de paz. sados, mediante roteiro; comparações entre elas no que se re-
• Entrevistas com lideranças religiosas das fere aos princípios, valores éticos e lí-
diferentes confissões, para a organização deres de destaque.
de um quadro comparativo com os princí- • Participação dos alunos durante as
pios, valores éticos e importantes nomes atividades realizadas, tais como: lei-
(profetas, pensadores, fundadores) das tura e interpretação de textos, confec-
principais religiões e filosofias de vida. ção de murais, pesquisas, entrevis-
• Organização de um mural a partir da biogra- tas, reflexões e debates.
fia dos principais profetas, filósofos e fun-
dadores representantes das diversas religi-
ões e filosofias.
• Refletir o sentido da atitude moral, como
consequência da vivência, expressão da
consciência e da resposta pessoal e comu-
nitária do ser humano.
• Sugestão de questões para debate:
• O que é diversidade religiosa, como deve
ser reconhecida e de que modo conviver
com ela?
• A liberdade de religião e de opinião é consi-
derada por muitos como um direito

758
humano fundamental. Quais suas implica-
ções?
• O que a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, define sobre a liberdade de reli-
gião e de opinião no seu artigo 18?
• O que é a intolerância religiosa, como pode
ser identificada e de que modo pode ser
neutralizada?
• Quais as causas da discriminação das reli-
giões e como pode ser superada?
• O que representa a liberdade religiosa? Em
que grau ela realmente existe?
• Você conhece casos de intolerância religi-
osa? Relate.
• Por que temos dificuldades em aceitar a
opção religiosa do outro?
• Como podemos aprender a aceitar as de-
mais religiões?

759
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades • Formas de avaliação
Capacidades / compe- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições para que
Situações de ensino e aprendizagem Situações mais adequadas para
tências amplas da disci- os alunos aprendam e desenvolvam as capacidades que são obje-
para trabalhar com os conteúdos avaliar
plina tivos

• Conhecer os aspectos • Levantamento de hipóteses. • Leitura e inter- • Levantamento e discussão dos co- Algumas propostas:
estruturantes das dife- pretação de di- nhecimentos prévios dos alunos so- • Observação, registro e análise:
rentes tradições/movi- versos textos bre aspectos estruturantes das dife- • De como os alunos demons-
mentos religiosos e fi- sobre a temá- rentes tradições/movimentos religi- tram os conhecimentos pré-
losofias de vida, a par- tica. osos e filosofias de vida: pressupos- vios acerca dos elementos es-
tir de pressupostos ci- tos científicos, éticos, estéticos e fi- truturantes das tradições reli-
entíficos, filosóficos, losóficos. giosas e filosofias de vida.
estéticos e éticos. • Realização de anotações das dis- • Da participação dos alunos
cussões realizadas para posterior nas reflexões e discussões so-
comparação com os conteúdos vi- bre os pressupostos científi-
venciados em sala de aula. cos, filosóficos e éticos.
• Situações de leitura sob a orienta- Observação, registro e análise:
ção do professor, tais como: • De como os alunos utilizam os
• Formular hipóteses a respeito do procedimentos de leitura para
conteúdo dos textos; facilitar o estudo dos concei-
• Fazer inferências pragmáticas para tos.
encontrar o sentido de expressões • Da participação dos alunos
desconhecidas ou pouco familiares; nas atividades de consultas,
• Utilizar índices textuais e contextu- seleção de textos e informa-
ais em favor da construção de sen- ções, organização das ideias,
tido do texto; etc.
• Avançar na leitura, apoiando-se na • Das atividades de produção:
progressão temática; elaboração de hipóteses, sín-
• Avançar ou retroceder durante a lei- teses, anotações, compara-
tura, buscando informações escla- ções entre fragmentos de tex-
recedoras; tos, etc.
• Fazer anotações de pontos relevan- • Participação na resolução de
tes, dúvidas etc.; situações-problemas, seja de
• Construir sínteses de partes do reconhecimento, enumeração,
texto ao longo da leitura; validação de informações etc.

760
• Consultar fontes diversas em busca
de informação esclarecedora;
• Selecionar textos complementares
de outras áreas do conhecimento;
• Validar ou reformular hipóteses ini-
cialmente levantadas a partir das in-
formações obtidas durante o pro-
cesso de leitura;
• - Construir síntese relativa a ideia
central do texto, entre outras infe-
rências de outras partes do texto.

• Reconhecimento e análise das verdades sa- • Estudo das ver- • Pesquisa e leitura de textos e apre- • Participação ativa na constru-
gradas sobre o transcendente, repassadas dades sagra- ensão de tradições orais sobre o ção de quadro comparativos,
nos textos e tradições orais das diferentes re- das sobre o transcendente nas diferentes religi- identificação e análises sobre
ligiões. transcendente ões. as verdades sagradas das tra-
repassadas • Identificação e análise das verdades dições religiosas.
nos textos e sagradas sobre o transcendente, • Observação de como o trans-
tradições orais presentes nos textos e tradições cendente se manifesta na vida
das diferentes orais das diferentes religiões, pon- das pessoas, sejam elas religi-
religiões. tos comuns e divergentes. osas ou não.
• Construção de Quadro Comparativo • Participação nas atividades de
com as verdades sagradas sobre o estudo e reconhecimento so-
transcendente das diversas religi- bre o transcendente: pes-
ões. quisa, leitura de textos, análi-
• Atividades de leitura e escrita. ses ou produções.
• Escuta de tradições orais vivencia-
das em determinados grupos religi-
osos ou não.
• Discussão de estratégias que promovam a • Estratégias de • Leituras de textos sobre convivência Algumas propostas:
convivência ética e respeitosa entre as religi- promoção da ética e respeitosa entre as religiões. Observação, registro e análise:
ões. convivência • Pesquisas, entre os próprios alunos, • Dos conhecimentos que o
ética e respei- sobre o trato que a sua religião (se aluno já possui sobre a neces-
tosa entre as ele tiver uma), presta aos pratican- sidade da convivência ética
religiões. tes de outras religiões, a partir das entre religiões.
seguintes reflexões: • De como o aluno relaciona o
• O que é necessário para que haja modo como sua religião inte-
respeito recíproco? rage com outras religiões.

761
• Alguma religião ou filosofia de vida • Confronto entre ideias prévias
prega o desamor ou desrespeito en- e os conhecimentos adquiri-
tre os seres humanos? dos ao longo do estudo.
• Os participantes de uma determi- • Registros elaborados individu-
nada religião conhecem suas doutri- almente e em grupo, sobre o
nas e seus ensinamentos sobre que é necessário para que se
ética e valor à vida? estabeleça uma relação de
• Eu, como participante de determi- respeito e convivência ética
nada religião, sigo o que eu aprendo entre as religiões.
no estudo desses valores éticos? • Participação e compromisso
• Conheço suficientemente as outras durante a elaboração de carta-
religiões, de modo a compreender zes e realização de palestras
suas diferenças em relação à mi- com líderes religiosos sobre o
nha? diálogo inter-religioso.
• Embora tenha ou não uma religião, • Atividades de pesquisa e expo-
compreendo o fato de outras pes- sições dos materiais produzi-
soas terem ou não? dos ao longo do estudo
• Elaboração de cartazes com os prin-
cípios e valores éticos das diversas
religiões (ou das principais religiões
da comunidade, região ou do es-
tado).
• Palestras com líderes religiosos so-
bre o tema, ressaltando experiên-
cias de relacionamento, destacando
aspectos que ajudam na promoção
do diálogo inter-religioso.
• Compreender, valori- • Identificação dos valores contidos nos textos • Identificação • Pesquisa, em diversas fontes de tex- • Participação e envolvimento
zar e respeitar as ma- sagrados e nas tradições orais e sua impor- de valores con- tos sagrados e tradições orais, de em pesquisas, reflexões e lei-
nifestações religiosas tância na formação humana. tidos nos tex- valores que contribuem na forma- turas colaborativas de textos
e filosofias de vida, tos sagrados e ção humana. sagrados e tradições orais.
suas experiências e tradições orais • Leitura colaborativa de textos sagra- • Identificação de valores e sua
saberes, em diferen- e sua impor- dos, destacando os valores contidos importância na formação hu-
tes tempos, espaços e tância na for- nos mesmos. mana através da observação
territórios. mação hu- • Situações de reflexões, proposta de situações do cotidiano vi-
mana. pelo professor, sobre os valores con- venciadas nos grupos sociais e
tidos em textos e nas tradições nas tradições religiosas.
orais, onde cada aluno poderá • Atividade de identificação, re-
conhecimento e

762
identificar os valores transmitidos exemplificação, onde os alu-
por seus antepassados. nos sejam protagonistas.
• Estudo das relações entre a tradição • Envolvimento dos alunos nas
dessas verdades sagradas e os va- atividades práticas, tais como:
lores da atualidade: de que modo comparações, reflexões orais,
podem ser compreendidas sem cho- produções de textos, etc.
ques culturais? Observação:
• Como conviver, no contexto social, • Pode se restringir o número de
com ideias e concepções diferentes, pessoas nos grupos para facili-
resultado das diferentes tradições tar a observação em cada situ-
religiosas? ação investigativa: participa-
• Produção de textos sobre essas re- ção individual, argumentação,
flexões. produção escrita. Registrar da-
dos para avaliar a evolução do
aluno ao longo das atividades.
• Reconhecimento e respeito às práticas de co- • Práticas de co- • Pesquisas em diversas fontes sobre • Atividades de leitura e escrita:
municação com as divindades em distintas municação as práticas de comunicação com as interpretação de textos, aná-
manifestações e tradições religiosas. com a(s) divin- divindades em distintas manifesta- lise de fotografias e imagens.
dade(s) em dis- ções e tradições religiosas. • Produções de textos que tra-
tintas manifes- • Leituras em livros, revistas e outros tem do reconhecimento e res-
tações e tradi- sobre como, nas diversas religiões, peito pelas práticas de comu-
ções religiosas. ocorre a comunicação com a (s) di- nicação das tradições religio-
vindade (s). sas.
• Entrevistas com líderes das diversas • Situações de entrevistas e lei-
tradições religiosas sobre as formas turas em fontes diversas, re-
de comunicação com o transcen- gistro escrito sobre como
dente praticadas em suas manifes- ocorre a comunicação com a
tações, celebrações, cultos e rituais. divindade.
• Coleta de dados históricos e ele- • Coleta de dados, informações
mentos simbólicos dos ritos e fes- e objetos. Organização do ma-
tas. Trabalhar oficinas sobre a diver- terial para exposições e ofici-
sidade religiosa local, com exposi- nas. Estudo dos conteúdos so-
ção de símbolos, objetos, livros, fo- bre os elementos simbólicos
tografias, imagens, etc. dos ritos.
• Estudo do modo como as diferenças • Avaliação da participação e en-
entre os modos de comunicação de- volvimento do aluno nas dife-
vem ser compreendidas, a partir do rentes atividades realizadas.
ponto de vista do outro, para que
não corram estranhamentos e

763
consequente intolerância religiosa:
diálogos, mediante a análise de situ-
ações que se apresentam no cotidi-
ano das tradições religiosas.
• Compreensão das características dos espa- • Espaços sagra- • Pesquisa sobre o significado de es- • Participação e comprometi-
ços sagrados das distintas religiões. dos e suas ca- paços sagrados nas diferentes reli- mento dos alunos nas pesqui-
racterísticas giões: templos, lugares sagrados, sas sobre o significado dos es-
no contexto peregrinações, circuitos sagrados paços sagrados das diferentes
das distintas etc. tradições religiosas.
religiões. • Pesquisa sobre as características • Observação do modo como os
mais relevantes dos Espaços Sagra- alunos organizam os conheci-
dos presentes no Acre, no Brasil e mentos e relacionam as infor-
no Mundo (Viagem virtual), com uti- mações adquiridas com as
lização do laboratório de informá- que já possuem: inventário,
tica: análises, pesquisas, etc.
• Observação das características dos • Participação e disposição dos
objetos, roupas, alimentos, bebidas alunos nas atividades de ob-
e seus lugares na religião (origens e servações, identificação e des-
significados de cada um), incluindo crições orais e escritas realiza-
religiosidade indígena, afro-brasi- das durante as atividades.
leira e povos pré-colombianos;
• identificação nos espaços sagrados
de características comuns presen-
tes nos diferentes contextos religio-
sos e culturais pesquisados.
• Reconhecer e cuidar • Compreensão e análise dos diferentes modos • Diferentes mo- • Levantamento, por meio de depoi- • Propostas que permitam verifi-
de si, do outro, da co- de comunicação com o transcendente e seu dos de comuni- mentos, rodas de conversa e textos car como o aluno:
letividade e da natu- reflexo nas relações humanas. cação com o escritos dos conhecimentos prévios • Identifica as relações do trans-
reza, enquanto expres- transcendente dos alunos sobre experiências de re- cendente com a conduta pes-
são de valor da vida. e seu reflexo lação com o transcendente e con- soal e social.
nas relações duta com o outro. • Relaciona os conhecimentos
humanas. • Leitura e análise de textos de diver- prévios com as informações
sas tradições que tratam sobre os presentes nos textos orais e
modos de comunicação com o escritos das tradições.
transcendente e seu reflexo nas re- • Percebe as manifestações do
lações humanas. transcendente entre pessoas
• Entrevista com membros de religi- que participam de grupos que
ões que não utilizam textos escritos se denominam sem religião.
ou arreligiosos para que expliquem

764
como ocorre a comunicação com o • Construção de quadros com-
transcendente em seu (s) grupo (s). parativos sobre os modos de
• Elaboração de Quadro Comparativo comunicação com o transcen-
com os diferentes modos de comu- dente.
nicação com o transcendente, de • Análises de situações proble-
acordo com as religiões ou grupos mas ou de conflito presentes
arreligiosos existentes na ci- nas situações de comunicação
dade/estado/país. e/ ou relação com o outro.
• Discussão das razões por que ocor-
rem situações de conflito entre rela-
ção com o transcendente e seu des-
dobramento na relação com o outro.
• Identificação e análise das diferentes práticas • Práticas de es- • Levantamentos dos conhecimentos Algumas propostas:
de espiritualidade em situações limite: doen- piritualidade prévios dos alunos sobre como as Observação, registro e análise:
ças, calamidades, tragédias pessoais e coleti- em situações religiões reagem, o que pensam e o • Dos conhecimentos prévios
vas etc. limite. que orientam aos seus fiéis diante dos alunos sobre a orientação
da morte, doenças, calamidades, dada pelas religiões diante de
tragédias pessoais e coletivas. calamidades, doenças, morte,
• Pesquisas e leituras em diversas etc.
fontes sobre as práticas de espiritu- • De como as práticas de espiri-
alidade em situações limite: doen- tualidade influenciam o com-
ças, calamidades, tragédias pesso- portamento das pessoas di-
ais e coletivas etc. ante de situações conflitantes.
• Elaboração de um Quadro Compara- • De como o aluno relaciona o
tivo sobre a temática, individual ou modo de explicar as calamida-
em grupos, sobre o modo crítico e ci- des, mortes, doenças, tragé-
entífico de encarar doenças, calami- dias etc. utilizados pelas tradi-
dades e tragédias, o modo de pes- ções religiosas e a ciência.
soas religiosas e não religiosas. • Elaboração registros pessoais
• Reflexões sobre as informações co- e quadros comparativos: ob-
letadas sobre o tema e registro pes- servar coerência, coesão, im-
soal de como se preparar e prevenir- portância das informações,
se com relação a tragédias pessoais etc.
coletivas, calamidades, doenças
etc.
• Conviver com a diver- • Reconhecimento do direito à liberdade de • O direito à li- • Leituras diversificadas e rodas de • Observação do comporta-
sidade de crenças, consciência, crença ou convicção e problema- berdade de conversas sobre o tema. mento e envolvimento dos alu-
pensamentos, tização sobre concepções e práticas sociais consciência, • Debates sobre concepções e práti- nos durante as pesquisas e
que a violam. crença e cas sociais que violam a liberdade compartilhamento de ideias e

765
convicções, modos de convicção: pro- de consciência, crença ou convic- informações sobre a liberdade
ser e viver. blematização ção. de crença ou convicção.
de práticas so- • Estudos sobre a Constituição Brasi- • Participação e desenvoltura
ciais que o vio- leira, enfatizando o artigo 5°, inciso nas rodas de conversa, deba-
lam. Vl, que garante à liberdade de cons- tes, discussões, estudos de
ciência e de crença, assegurando o textos, etc.
livre exercício dos cultos religiosos e • Observação de como os alu-
garantindo, na forma da lei, a prote- nos se comportam diante das
ção aos locais de culto e as suas li- atividades de identificação, re-
turgias. conhecimento e análises.
• Projeção através de multimídia de • Análises de situações proble-
práticas sociais que violam os direi- mas e busca ativa por orienta-
tos constitucionais e a liberdade de ções legais que assegurem o li-
crença ou convicção. vre exercício das diferentes
• Discussão sobre as prováveis ra- práticas religiosas, bem como
zões de ocorrerem conflitos entre denunciam práticas sociais
pessoas de diferentes religiões: pre- que violam esse direito.
conceito e discriminação religiosa.
• Apontamento de soluções para situ-
ações conflituosas. Indicação da lei
específica e de fragmentos impor-
tantes da constituição que orientam
o comportamento humano, no sen-
tido de garantir o mútuo respeito.
• Identificação de princípios éticos em diferen- • Identificação e • Levantamento dos conhecimentos Observação, registro e análise:
tes tradições religiosas e filosofias de vida, influência dos prévios dos alunos sobre princípios • Dos conhecimentos que o
discutindo como podem influenciar condutas princípios éti- éticos em filosofia e na religião (o aluno já possui sobre os princí-
pessoais e práticas sociais. cos e filosofias que eles já sabem sobre ética e pios éticos defendidos nas tra-
de vida nas quais princípios éticos eles relacio- dições religiosas;
condutas e nam às diversas religiões). • Da participação dos alunos
práticas soci- • Pesquisas em diversas fontes, livros nas atividades de pesquisa em
ais. sagrados, revistas, sites e blogs que sites e portadores textuais di-
tratam de princípios éticos, com versos.
destaque na convivência entre dife- • Das produções escritas dos
rentes religiões. alunos.
• Elaboração de textos, resumos, re- • De como os alunos organizam
senhas, destacando os princípios as informações em roteiros, ta-
éticos e sua contribuição no belas ou quadros sínteses.

766
comportamento humano e na rela- • Participação e envolvimento
ção com as diferenças. dos alunos na organização e
• Preparação de seminário onde se execução do seminário.
discuta a influência desses princí-
pios éticos nas condutas pessoais e
práticas sociais.
• Verificação da experiência prática
de cada aluno com os princípios éti-
cos, em sua vivência diária e no con-
texto social.
• Realização do seminário e fecha-
mento da temática pelo professor.
• Analisar as relações • Conhecimento da origem da palavra sagrada • Origem da pa- • Pesquisa sobre a origem da palavra Algumas propostas:
entre as tradições reli- nas tradições religiosas e sua relação com as lavra sagrada e sagrada nos diferentes contextos re- • Participação nas discussões,
giosas e os campos da práticas significativas para os diferentes gru- sua relação ligiosos e culturais. análise de vídeos e projeções
cultura, da política, da pos religiosos. com as práti- • Discussão sobre a diversidade de de imagens sobre as práticas
economia, da saúde, cas significati- definições Apresentação existentes significativas presentes nas
da ciência, da tecnolo- vas no con- sobre "o sagrado". tradições religiosas.
gia e do meio ambi- texto dos dife- • Situações de atividades leitura e es- • Observação, registro e análise
ente. rentes grupos crita: interpretações de textos, pro- dos conhecimentos prévios
religiosos. dução textual, questões de múltipla dos alunos.
escolha, etc. • Análise de situações proble-
• Debate sobre o conceito de sagrado mas.
para a humanidade. Sugestão: Pro- • Produção de sínteses, resu-
ponha uma discussão em pequenos mos, poesias, etc. a partir das
grupos e questione: O que é o sa- leituras e pesquisas feitas ao
grado para você? Como você ima- longo do estudo.
gina que algo se torna sagrado nas • Avaliação da participação e en-
diferentes culturas? Como se dá a volvimento dos alunos durante
comunicação pela tradição escrita as reflexões e questionamen-
ou oral nas religiões? tos sobre o vídeo.
• Exibição do vídeo da TV Escola inti- • Participação e desempenho
tulado O Sagrado, duração de nas pesquisas, observação de
30min e 02seg., disponível em: situações do cotidiano e con-
<http://www.you- fecção de material sobre o
tube.com/watch?v=yBYdzpCdNoE>. meio ambiente, sua relação
Durante a exibição do vídeo os alu- com o transcendente e estra-
nos deverão fazer o registro dos se- tégias de preservação.
guintes aspectos:

767
• Qual o conceito de sagrado apresen- • Participação e envolvimento
tado no vídeo? dos alunos nas atividades de
• Por que a necessidade da experiên- leitura, interpretação e produ-
cia com o sagrado? ções orais e escritas.
• Como o homem entra em contato • Representação das manifesta-
com o sobrenatural? ções do sagrado nas diferen-
• Como a religião se apropria do con- tes tradições religiosas, a par-
ceito de sagrado? tir de dramatizações.
• Como nasceu a reverência pelo sa-
grado?
• O que vem a ser o animismo, tote-
mismo, xamanismo?
• Em que sentido uma religião pode
ser chamada de primitiva?
• Qual a relação do sagrado com o ri-
tual de culto aos mortos?
• Qual a relação entre hierarquia e o
sagrado?
• Produção textual, enfatizando de
que forma o sagrado pode contribuir
para a organização de uma socie-
dade coesa e harmônica. Utilizar os
registros feitos durante as aulas so-
bre o tema.
• Pesquisa de campo, nos variados
contextos (religiosos ou não) para
observação de como o sagrado se
manifesta no cotidiano das pessoas
(lugares, dias santos, homens san-
tos, verdades sagradas, objetos, ali-
mentos, bebidas sagradas, etc.)
• Registro das modalidades nas dife-
rentes concepções religiosas.
• Identificação e valorização, nas variadas for- • Representação • Pesquisa com líderes religiosos so- Algumas propostas:
mas de arte, das representações do transcen- do transcen- bre valores estéticos, morais e reli- Observação, registro e análise:
dente como manifestação da espiritualidade. dente nas vari- giosos expressos, na sua própria tra- • Dos conhecimentos que o
adas formas dição, através das artes: pintura, ar- aluno já possui sobre as varia-
de arte e sua tesanato, escultura etc. das formas de arte presentes
valorização nas tradições religiosas;

768
como manifes- • Levantamento do significado das ar- • De como o aluno compreende
tações de espi- tes presentes nas várias tradições a manifestação de valores es-
ritualidade. religiosas. téticos, morais e religiosos ex-
• Estudo dirigido sobre a presença da pressos através das artes.
arte nas épocas e culturas e sua re- • Da participação durante as ati-
lação com o transcendente nas di- vidades de pesquisa, análise,
versas religiões. estudo dirigido, entrevistas, vi-
• Realização de pesquisas sobre o sitas a templos, etc.
templo (arquitetura, esculturas, pin- • Participação e envolvimento
turas etc.) das quatro principais tra- nas atividades de identifica-
dições religiosas: budismo, juda- ção, comparações, análise de
ísmo, cristianismo e islamismo. A textos e imagens.
pesquisa pode ser feita através da • Acompanhamento dos traba-
internet ou de pesquisa bibliográ- lhos dos alunos durante as ati-
fica. vidades investigativas sobre
• Visitação a templos de diferentes pintura, artesanato, cultura,
denominações ou tradições religio- etc.
sas, visando a identificação e de- • Criatividade e coerência nas
senvolvimento de atitudes de admi- análises escritas e orais sobre
ração, escuta, silêncio, interioriza- as quatro principais tradições
ção, respeito pelas diferentes ex- religiosas.
pressões religiosas. • Coerências nas atividades de
• Entrevista a artistas locais (arte indí- reflexões sobre situações do
gena, arte afro, arte sacra...), de cotidiano.
modo a compreender como as religi- • Observação das mudanças de
ões se expressam através da arte. comportamento em ambientes
• Estabelecimento de comparações, sagrados. Reflexão sobre es-
de modo a perceber os vínculos en- tas atitudes.
tre o Sagrado e o profano, presentes • Participação nos seminários,
no carnaval brasileiro. painéis, produções artísticas,
• Análise de sambas-enredo, bem discussões, etc.
como de outros gêneros de música
popular, para identificação de as-
pectos religiosos presentes.
• Estudo da arte musical e sua rele-
vância nas diversas manifestações
religiosas, incluído o uso de instru-
mentos musicais: representações

769
das artes musicais das diferentes
culturas e grupos.
• Estudo das letras das músicas das
diversas tradições religiosas, com-
preendendo seu potencial artístico,
poético, musical e cultural, na trans-
missão de suas doutrinas.
• Análise da contribuição dos textos sagrados • A contribuição • Avaliação e comparação entre os • Observação, registro e análise
para uma ética universal em relação à con- dos textos sa- princípios éticos gerais presentes dos conhecimentos que o
duta pessoal e nas práticas sociais. grados para nos textos sagrados e sua relação aluno já possui sobre a ética e
uma ética uni- com a declaração Universal dos Di- direitos humanos.
versal, nas prá- reitos Humanos. • Posicionamento crítico sobre o
ticas sociais e • Conversas informativas com pes- modo como os princípios éti-
na conduta soas da comunidade local, repre- cos gerais influenciam a convi-
pessoal. sentantes religiosos, Estudo do vência entre as pessoas nos
modo como o conhecimento desses diversos contextos.
princípios estabelecem regras posi- • Participação e empenho na
tivas de convivência entre as pes- análise de situações do cotidi-
soas no contexto social, indepen- ano.
dentemente das diferenças religio- • Confronto entre hipóteses ini-
sas. ciais do aluno e o registro de
• Análise de situações do cotidiano, seus conhecimentos e opini-
Compreensão de que, para um rela- ões ao longo do estudo.
cionamento ético aprimorado, não • Atividades de leitura e escrita
existe a obrigatoriedade de acredi- sobre a influência dos textos
tar numa religião. Assim como acre- sagrados na conduta pessoal
ditar numa religião deve vir acompa- do indivíduo e nas práticas so-
nhado de conduta ética coerente. ciais.

• Debater, problemati- • Reconhecimento dos papéis atribuídos às li- • Lideranças de • Pesquisas em livros, revistas, jor- Algumas propostas:
zar e posicionar-se deranças de diferentes tradições religiosas. diferentes tra- nais e internet sobre biografia, his- Observação, registro e análise:
frente aos discursos e dições religio- tória na religião e o papel de desta- • Dos conhecimentos prévios
práticas de intolerân- sas: papéis a que das lideranças de diferentes dos alunos sobre o papel das
cia, discriminação e vi- elas atribuídos. tradições religiosas. lideranças nas diferentes ma-
olência de cunho reli- • Sistematização da pesquisa: produ- nifestações religiosas.
gioso, de modo a asse- ção de textos, resumos ou rese- • De como o aluno relaciona o
gurar os direitos hu- nhas; mapa conceitual; quadro com- próprio conhecimento ao ad-
manos no constante parativo, dentre outros. quirido, por meio de pesqui-
sas, rodas de conversa, entre-
vistas, etc.

770
exercício da cidadania • Realização de entrevistas, rodas de • Da participação nas atividades
e da cultura de paz. conversa ou palestra com lideran- de identificação e reconheci-
ças religiosas, sobre suas funções mento de lideranças.
específicas em sua religião e no con- • Participação e empenho nas
texto social. rodas de conversa, entrevistas
e palestras.

• Exemplificação de líderes religiosos que se • Líderes religio- • Pesquisas em jornais, revistas e si- • Observação, registro e análise
destacaram por suas contribuições à socie- sos de desta- tes, dos principais líderes religiosos dos conhecimentos prévios so-
dade. que em suas que contribuíram com a sociedade. bre os líderes religiosos de
contribuições à • Elaboração de perguntas realizadas destaque na comunidade lo-
sociedade. pelo professor, com a participação cal, regional e mundial.
dos alunos, para posteriores entre- • Elaboração de roteiros de en-
vistas. trevistas.
• Entrevistas com lideranças locais • Participação e empenho nas
(padres, pastores, pajés, pais-de- entrevistas com líderes religio-
santo, dentre outros), a partir do ro- sos.
teiro elaborado. • Elaboração de painéis: obser-
• Elaboração de painéis, a partir da in- var a desenvoltura com escri-
dicação de filmes, documentários, tas de síntese de filmes e do-
biografias escritas sobre os princi- cumentários, organização de
pais líderes que, por suas contribui- biografias, recontos de biogra-
ções, destacaram-se na sociedade. fias, etc.
• Elaboração de cartas, indicações e • Relatórios da pesquisa ou en-
outras formas de registro falando da trevista com líderes religiosos,
importância dos líderes religiosos utilizando diferentes recursos:
para a sociedade. fotografias, registros das apre-
sentações orais e painéis so-
bre o tema etc.
• Identificação e análise do papel das lideran- • Lideranças reli- • Conhecimento, por meio de pes- • Conhecimento, por meio de
ças religiosas e seculares na defesa e promo- giosas e secu- quisa, leituras de textos e vídeos, da pesquisa, leituras de textos e
ção dos direitos humanos. lares: papel de história dos Direitos Humanos e sua vídeos, da história dos Direitos
ambas na de- relevância no contexto humano e Humanos e sua relevância no
fesa e promo- social. contexto humano e social.
ção dos direi- • Reconhecimento da importância • Reconhecimento da importân-
tos humanos. dos Direitos Humanos e o modo cia dos Direitos Humanos e o
como, em situações ao longo da modo como, em situações ao

771
história, mesmo por grandes religi- longo da história, mesmo por
ões foram desrespeitados. grandes religiões foram des-
• Estudo da biografia de grandes líde- respeitados.
res religiosos que promoveram os • Estudo da biografia de grandes
Direitos Humanos, na história con- líderes religiosos que promo-
temporânea, assim como nas épo- veram os Direitos Humanos,
cas mais remotas, ainda que de na história contemporânea,
modo intuitivo. assim como nas épocas mais
• Estudo da biografia de líderes secu- remotas, ainda que de modo
lares e do modo como, independen- intuitivo.
temente de religião, promoveram os • Estudo da biografia de líderes
Direitos Humanos, seja na época seculares e do modo como, in-
contemporânea, seja de modo intui- dependentemente de religião,
tivo na antiguidade. promoveram os Direitos Hu-
• Sequência de atividades de identifi- manos, seja na época contem-
cação e reconhecimento do papel porânea, seja de modo intui-
das lideranças religiosas e secula- tivo na antiguidade.
res que atuam na defesa e promo- • Sequência de atividades de
ção dos direitos humanos: pesqui- identificação e reconheci-
sas, montagem de painéis informa- mento do papel das lideranças
tivos, elaboração de curiosidades religiosas e seculares que
sobre os líderes, etc. atuam na defesa e promoção
dos direitos humanos: pesqui-
sas, montagem de painéis in-
formativos, elaboração de curi-
osidades sobre os líderes, etc.

772
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades • Formas de avaliação
Capacidades / O que é preciso ensinar explicitamente ou criar
Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com Situações mais adequadas para
competências am- condições para que os alunos aprendam e de-
os conteúdos avaliar
plas da disciplina senvolvam as capacidades que são objetivos

• Conhecer os as- • Leitura e interpretação de • Diferentes tra- • Estudo de textos de diferentes gêneros que tratem so- Algumas propostas:
pectos estrutu- diversos textos sobre os dições religio- bre: • Leitura e interpretação de textos
rantes das dife- aspectos estruturantes sas e filosofias • Que elementos comuns fazem parte da estrutura de di- de diferentes gêneros e tradições
rentes tradi- das diferentes tradições de vida: leitura ferentes religiões: espiritualidade, abertura para o trans- religiosas.
ções/movimen- religiosas e filosofias de e interpretação cendente, valorização do ser humano, doutrinas, rituais • Posicionamento crítico sobre a im-
tos religiosos e fi- vida. de textos que etc. portância da filosofia para a for-
losofias de vida, a as estruturam. • História de grandes religiões mundiais e tradições religi- mação da humanidade.
partir de pressu- osas específicas do país, região ou cidades; • Desenvolvimento das habilidades
postos científi- • História da importância da filosofia na formação da hu- de hipotetizar, consultar, analisar
cos, filosóficos, manidade: de que modo conhecê-la contribui para p de- e relacionar informações.
estéticos e éti- senvolvimento humano, com ou sem a influência da reli-
cos. gião.
• Busca de informações so- • Fenômenos na- • Levantamento, através de conversa informal, do que os • Seleção e análise de palavras-
bre como os povos procu- turais e sua ex- alunos conhecem sobre o conceito de mitologia, sua re- chave ou frases significativas dos
ravam explicações para os plicação por lação com a filosofia e importância na formação da hu- textos em estudo.
fenômenos naturais atra- meio de mitos. manidade. Sugestão: pedir que pensem em uma palavra • Organização de um glossário com
vés dos mitos. que defina mitologia. Os alunos não podem repetir pala- as palavras desconhecidas.
vras que outros já tenham falado. Deve ser um jogo rá- • Elaboração de esquema-síntese,
pido, onde os alunos precisam demonstrar criatividade resumos, narrativas.
e rapidez. • Avaliações individuais, duplas ou
• Pesquisa sobre as variadas concepções de origem do em grupos sobre as explicações
mundo, a partir de mitos de diversos povos. Confrontar de alguns acontecimentos, consi-
com as concepções abordadas nas várias religiões bem derando o ponto de vista religioso
como na ciência (não esquecer povos indígenas, tradi- e científico.
ções afro, nórdicas etc.). • Observação de como os alunos se
• Levantamento na história das sociedades antigas e mo- comportam nas situações de de-
dernas, de mitos produzidos em regiões geografica- bates, análise, estudo de textos,
mente distintas, com enredos semelhantes ou não, para etc.
a explicação dos fenômenos naturais (como surgiram as • Desempenho nas atividades de
estrelas, motivo para as tempestades, etc.). Relacionar descrições, orais ou escritas,

773
estas informações com as explicações científicas para sobre o uso moderno dos mitos e
os acontecimentos em estudo. as narrativas mitológicas presen-
• Análise dos mitos pesquisados, procurando perceber no tes na cultura indígena, afro, ci-
enredo das narrativas as funções principais que eles gana, etc.
exercem ou exerceram (explicar, organizar e compensar)
ao longo da história da humanidade.
• Levantamento sobre o uso moderno dos mitos, em pro-
duções cinematográficas, jogos digitais, séries de livros
etc., sua relação com a história das religiões e o modo
atual de serem encarados.
• Estudo sobre textos que representam narrativas mitoló-
gicas presentes na cultura indígena e afro-brasileira, ci-
gana etc., que contribuem para a preservação da memó-
ria desses povos. Estabelecer comparações com lendas
ou mitos presentes nas culturas de outros povos.
• Análise de doutrinas das • Concepções de • Análise das doutrinas das tradições no modo como defi- Algumas propostas:
diferentes tradições religi- mundo, vida e nem o sagrado e sua concepção de pureza e santidade, • Participação nas pesquisas, rodas
osas e suas concepções morte nas dou- assim como a existência de vida após a morte. de conversa, análise sobre as con-
de mundo, vida e morte. trinas de dife- • Estudo, através de pesquisas ou conversas com líderes cepções de mundo, vida e morte
rentes tradi- religiosos ou arreligiosos, sobre como definem em sua nas diferentes tradições religio-
ções religiosas. religião a história da criação do mundo, origem da vida e sas.
o pós-morte, comparadas a concepções de outras tradi- • Observação, registro e análise
ções religiosas, filosofias de vida e à explicação cientí- dos materiais produzidos pelos
fica. alunos, tais como: quadros com-
• Escrita de textos, com base nas reflexões anteriores, so- parativos, resumos, fichários, etc.
bre a relação existente entre essas explicações, assim • Atividades de representação, res-
como o modo como as religiões preparam seus adeptos gate e utilização de memórias
para uma vida digna em sociedade. pessoais, dos diversos contextos
• Pesquisa sobre o modo como essas mesmas religiões nos quais convive.
definem pureza ritual, princípios éticos e de que modo é • Avaliação da habilidade de relaci-
assegurada a vida após a morte em cada tradição religi- onar conteúdos de textos e vivên-
osa. cias sociais.
• Organização de um quadro comparativo, considerando • Avaliações escritas, a partir de
as seguintes interpretações: textos, com questões de múltipla
• Apresentação da forma como cada cultura/organização escolha e situações-problemas,
religiosa concebe as concepções de mundo, vida e de modo que identifiquem e com-
morte; preendam o conteúdo e se posici-
onem criticamente sobre ele.

774
• Maneira como reverenciam mortos e/ou antepassados, • Entrevistas com líderes religiosos.
em dias especiais, por meio de rituais e cerimoniais de-
finidos para tal relação/comunicação.
Sugestões:
• Lembrar reverência pelos antepassados no Japão e em
outras religiões orientais;
• Batismo por antepassados entre os mórmons;
• Comunicação com espírito entre indígenas;
• missas em intenção pelos mortos entre católicos; etc.
• Compreender, • Estudo sobre a evolução • Evolução dos • Pesquisa sobre o conceito de ética e consciência moral, • Participação ativa nas atividades
valorizar e respei- dos princípios éticos e a princípios éti- no contexto da filosofia, comparados à concepção de de comparação e pesquisa.
tar as manifesta- contribuição dos códigos cos nos códigos justiça nas tradições religiosas. • Listagem de condutas éticas e si-
ções religiosas e morais revelados nos tex- morais revela- • Comparação entre os princípios religiosos estudados, de tuações conflituosas.
filosofias de vida, tos e na tradição oral das dos em tradi- modo a perceber semelhanças e pontos em comum, de • Resolução de situações de con-
suas experiên- religiões. ções religiosas modo a evitar situações de conflitos nas relações esta- flito presentes no cotidiano, apoi-
cias e saberes, escritas e orais. belecidas entre elas. ando-se em orientações de textos
em diferentes • Listagem, a partir de pesquisa nos textos e tradições das tradições religiosas, declara-
tempos, espaços orais das variadas confissões religiosas, de situações ções, códigos civis, filosofias, etc.
e territórios. onde se observem condutas éticas em comum, assim • Participação e envolvimento em
como de divergências a serem trabalhadas, de modo e atividades de observações, enu-
prevenir conflitos. merações, exemplificações, etc.
• Levantamento de pontos em comum entre si, nos livros • Elaboração de cartazes, murais e
religiosos (Alcorão, Bíblia Sagrada, Vedas, Livro de Mór- linhas de tempo.
mon etc.), e com as Declarações de Direitos Humanos, • Resolução de situações proble-
Constituição, Códigos Civis etc., de modo a propor solu- mas.
ções de eventuais conflitos, estreitando a relação entre
adeptos e suas tradições religiosas.
• Exemplificação de princípios éticos ligados a hábitos,
comportamentos e conceitos que, ao longo do tempo,
sofreram modificações, devido a novas concepções de
costumes vigentes em determinado local, cultura ou
país.
• Enumeração de concepções religiosas que entram em
choque com essas mudanças, formulando-se o modo
como devem ocorrer entendimento e construção de uma
convivência pacífica.
• Construção de uma linha de tempo sobre a evolução
dos princípios éticos, considerando a contribuição dos

775
códigos morais dos textos e da tradição oral das religi-
ões, em contextos sociais e culturais distintos.
• Resolução de situações-problema do cotidiano, nas
quais seja necessário aperfeiçoar condutas e garantir a
preservação da integridade e dos direitos das pessoas.

• Compreensão acerca da • Função simbó- • Pesquisar e analisar as diversas formas de ritos existen- Algumas propostas:
função simbólica dos dife- lica dos rituais tes nas tradições religiosas: passagem, purificação, mor- • Participação e envolvimento dos
rentes rituais nas tradi- nas tradições tuário, litúrgicos, propiciatórios etc., buscando compre- alunos nas atividades de pes-
ções religiosas. religiosas. ender sua função simbólica (prestar culto, celebrar acon- quisa, análises, comparações,
tecimentos ou fases da vida, consagrar sacerdotes, fei- etc.
turas, oferendas, etc.) • Trabalhos individuais e em grupo,
• Estabelecimento de comparações entre as expressões com ou sem pesquisa, sobre a
ritualísticas, palavras sagradas (Amém, Aleluia, Axé, Ho- função simbólica dos diferentes ri-
sana, Om Shanti, Shalom, Hare Krishna etc.) e os ele- tuais presentes nas tradições reli-
mentos simbólicos (água, fogo, ervas, flores, bebidas, in- giosas.
censos, óleos, danças, preces, vestuários, músicas, ora- • Elaboração de relatórios, resumos
ções, etc.) utilizados nas diversas tradições, como forma ou outras formas de registro dos
de garantir o "encontro" com o sagrado. pontos em comum presentes nas
• Formulação dos pontos em comum na concepção e sim- diferentes tradições.
bologia dos ritos, de modo a proporcionar compreensão • Observações de pontos comuns
e entendimento de seu valor e significado, com vistas à nas diversas tradições religiosas.
harmonia entre as diferentes tradições religiosas.
• Reconhecer e • Identificação e discussão • Elementos de • Pesquisar em textos das diversas tradições religiosas Algumas propostas:
cuidar de si, do de elementos da tradição tradições religi- elementos que contribuem para as escolhas éticas de Observação, registro e análise:
outro, da coletivi- religiosa, na organização osas na organi- seu grupo: • Dos conhecimentos prévios dos
dade e da natu- da sociedade, que influen- zação da socie- • Papel que as crenças religiosas exercem na conduta dos alunos sobre os elementos da tra-
reza, enquanto ciam escolhas éticas, ati- dade e sua in- indivíduos em sociedade. dição religiosa que influenciam
expressão de va- tudes pessoais e coletivas. fluência na es- • Potencial que a religião tem de provocar transformações escolhas éticas, pessoais e coleti-
lor da vida. colha ética de na ordem social, sejam elas na esfera da economia, da vas.
atitudes pesso- política ou da cultura em geral. • De como o aluno compreende o
ais e coletivas. • Aspectos que mostram atitudes de intolerância no pas- papel das crenças religiosas e o
sado da história das religiões (Associação entre Estado potencial que possuem na trans-
e Igreja/ Reforma Protestante, Guerras Religiosas no Ori- formação da ordem social.
ente/Ocidente etc.). • Atividades de pesquisa sobre ati-
• Mudanças nos ideais, condutas e ações decorrentes do tudes de intolerância vivenciada
desenvolvimento de políticas de direitos humanos, dos no passado das religiões.
conceitos de ética e cidadania e evolução da democracia • Organização de informações em
resumos ou cadernos de registros

776
(Revolução Francesa e Industrial/ separação entre Es- sobre as mudanças ocorridas em
tado e Igrejas/ Iluminismo). decorrência dos conflitos.
• Construção de um quadro comparativo de contribuições • Participação e empenho nas ativi-
positivas, com relação à história das religiões, ao lado de dades individuais e em grupo.
períodos obscuros no desenvolvimento da humanidade. • Construção de quadros compara-
• Reflexões, na história da humanidade, de transforma- tivos, murais, panfletos, análise
ções sociais, em meio à evolução da religião, que expli- de dados estatísticos, leitura e in-
cam as mudanças ocorridas na sociedade (perseguição terpretação de textos, etc.
a cristãos na antiguidade, divisão entre religião pagã e • Análise de diferentes expressões
cristã e perseguição a bruxas na Idade Média, discrimi- artísticas utilizadas no contexto
nação a minorias por ideias religiosas na modernidade das tradições religiosas.
etc.).
• Sugestões:
• Estudo, através de pesquisas, leitura e interpretação de
textos;
• Análise de dados estatísticos e gráficos, que contribuam
para o entendimento de como muitos dos movimentos
religiosos e/ou sociais ocorrem;
• Qual a incidência e como são repensados alguns temas
que destacam o papel das mulheres e das minorias den-
tro da sociedade e suas expressões culturais:
• Papéis de gêneros;
• Conflitos em nome da fé;
• Liturgias alternativas e novas práticas espirituais;
• Participação política engajada;
• Religiosidade popular;
• Liberdade de não-crença: ateísmo, agnosticismos ou in-
diferença frente aos valores religiosos.
• Organização de quadros comparativos, murais ou pan-
fletos que resgatem a memória cultural e o desenvolvi-
mento histórico da sociedade, no que se refere às esco-
lhas éticas, atitudes pessoais e coletivas decorrentes ou
não das organizações religiosas.
• discussão de princípios, valores e diferenças defendidas
pelas tradições religiosas, ou que entram em choque
com elas, de modo a garantir o respeito e a compreen-
são dos valores defendidos por cada uma delas ou por
conquistas sociais.

777
• Conviver com a • Pesquisa bibliográfica so- • Mistério da vida • Pesquisa na internet, textos e tradições orais de diferen- Algumas propostas:
diversidade de bre o mistério da vida nos nos textos sa- tes religiões sobre o conceito de vida: origem, preserva- Observação, registro e análise:
crenças, pensa- textos sagrados, estabele- grados e sua re- ção e relação com o outro. • Dos conhecimentos prévios dos
mentos, convic- cendo relação com outras lação com ou- • Realização de leituras de imagens, de dados e de docu- alunos sobre as concepções de
ções, modos de concepções de vida. tras concep- mentos de diferentes fontes de informação, de modo a vida, no âmbito das tradições reli-
ser e viver. ções de vida. interpretar, analisar e relacionar outras concepções de giosas e não religiosas.
vida. • De como o aluno compreende as
• Estudo do mistério da vida nos textos e tradições orais comparações estabelecidas so-
sagradas, estabelecendo comparações entre as diver- bre o conteúdo.
sas concepções devida, nas tradições religiosas e nas • Observação das habilidades de
não religiosas. elaborar perguntas, fazer previ-
• Proposição de atividades em que os alunos tenham que sões, recapitular, resumir, compa-
perguntar, prever, recapitular, debater, resumir, compa- rar, etc.
rar opiniões, confrontar...

• Analisar as rela- • Reconhecimento e análise • Uso da mídia e • Definição de critérios próprios para compreender o uso • Análise de formas de uso de mí-
ções entre as tra- das formas de uso das mí- outras tecnolo- da mídia e tecnologias diversas utilizadas pelas diferen- dias nas diferentes tradições reli-
dições religiosas dias e tecnologias pelas di- gias pelas dife- tes tradições religiosas. giosas: critérios, tipos de mídias,
e os campos da ferentes denominações rentes denomi- • Levantamento das mídias e tecnologias utilizadas pelas objetivos, etc.
cultura, da polí- religiosas. nações religio- tradições religiosas, estabelecendo critérios de análise • Compreensão de como ocorre o
tica, da econo- sas. do o uso positivo e o negativo. uso das tecnologias e construção
mia, da saúde, da • Construção de um quadro comparativo das principais mí- de quadros comparativos das
ciência, da tecno- dias utilizadas, com imagens, vídeos e reportagens so- principais mídias utilizadas nas di-
logia e do meio bre seus efeitos. ferentes tradições religiosas.
ambiente. • Sugestões: • Reflexão sobre as estratégias uti-
• campanhas e lucro obtido nos produtos veiculados, in- lizadas pelas igrejas e outras ins-
dependentemente das tradições religiosas; tituições no sentido de atrair fieis,
• Estratégias para divulgação de propaganda e meio de obter lucros, etc.
atrair adeptos;
• ampliação da influência das mídias, crescimento e esta-
tística comparativa entre as religiões.
• Discussão sobre como filo- • Influência das • Levantamento, através de entrevistas, relatos, pesqui- • Propostas que permitam verificar
sofias de vida, tradições e filosofias de sas etc., sobre como são trabalhados valores políticos como o aluno:
instituições religiosas po- vida, tradições por instituições religiosas e não religiosas, no que se re- • Percebe a influência das filosofias
dem influenciar diferentes e instituições fere: tradições e filosofias de vida nos
campos da esfera pública religiosas nos • Ao direito ao voto; diversos campos da esfera pú-
(política, saúde, educação, campos da es- • À tolerância religiosa; blica.
economia). fera pública. • À igualdade equitativa de oportunidades; • Relaciona os valores políticos pre-
• Ao direito de estudo, trabalho e propriedade. sentes na sociedade com os

778
• Pesquisa de reportagens sobre aspectos positivos e ne- orientados pelas diferentes tradi-
gativos da influência das religiões em áreas como saúde, ções religiosas e filosofias de vida.
política, educação, economia etc. Checar a idoneidade • Percebe a participação de institui-
das fontes dessas reportagens. ções religiosas e não religiosas
• Sugestões: em áreas como saúde, educação,
• Até que ponto política e religião devem caminhar juntas economia, etc.
sem manipulação? • Participação dos alunos durante
• Até que ponto a promessa de cura por uma dada religião as atividades realizadas: análises
entra em conflito com a cura pela medicina? de situações problemas, análise
• Até que ponto uma dada religião comercializa seus pro- de conceitos religiosos e filosófi-
dutos e explora economicamente de forma injusta a ca- cos, etc.
ridade pública?
• Até que ponto em sala de aula é possível estudar sobre
religião sem a prática de proselitismo?
• Registro das observações e pontos de vista dos colegas.
Confronto com a bibliografia utilizada.
• Realização de análise de situações-problema, envol-
vendo temas da política, educação, saúde e economia,
de modo que os alunos possam encontrar respostas,
com base nos ensinamentos recebidos por influência de
conceitos religiosos e não religiosos.
• Análise da relação entre filosofias de vida e conceitos re-
ligiosos, entendendo que há pessoas não religiosas de
elevada conduta ética, e que elevados conceitos filosófi-
cos têm o mesmo valor que os religiosos.
• Análise crítica sobre as • Interferência • Discussão, com líderes religiosos e arreligiosos, sobre os • Participação nos trabalhos indivi-
possibilidades e os limites das tradições limites e possibilidades da interferência das diversas tra- duais e em grupo, tais como: refle-
da interferência das tradi- religiosas na dições religiosas na esfera pública: xões, organização de quadros
ções religiosas na esfera esfera pública. • Até que ponto você como líder religioso, ou represen- comparativos, pesquisas, etc.
pública. tante de um grupo ou entidade, pode participar da vida • Atividades de comparação entre a
pública, com influência positiva e não postulante das própria opinião e a de seus pares
ideias de sua religião? sobre um mesmo assunto.
• Quais as ações que sua tradição religiosa realiza na sua • Envolvimento nas discussões,
comunidade que são essenciais em sua utilidade, sem como ouvinte e participante, me-
interesse de autopromoção? diante a análise questões previa-
• Há entidades sociais que se recusam a receber os traba- mente traçadas em um roteiro.
lhos de seu grupo? Há outras tradições religiosas que se • Trabalhos individuais e em gru-
recusam a trabalhar com a sua? Se há, qual a justifica- pos.
tiva para não aceitação?

779
• Quando você ou sua tradição religiosa vai fazer algum • Elaboração de textos dissertativo-
trabalho em uma entidade social, alguns limites éticos argumentativos.
são necessários. Que tipos de limite? Você costuma res-
peitar essas regras?
• As entidades religiosas precisam ter o costume de se as-
sociar, para reforçar sua capacidade de assistência.
Como deve ser essa articulação em situações corriquei-
ras de ação social? E em grandes calamidades?
• (Elaborar outras questões desse tipo).
• Organização de um quadro comparativo, contendo os
pontos mais importantes da discussão.
• Elaboração de um texto dissertativo-argumentativo so-
bre as possibilidades e os limites da interferência dos
grupos pesquisados na esfera pública.
• Debater, proble- • Desenvolvimento da cons- • Consciência crí- • Levantamento de conhecimentos prévios sobre fana- • Propostas que permitam verificar
matizar e posicio- ciência crítica, desvincu- tica, fanatismo tismo: como o aluno:
nar-se frente aos lada do fanatismo religi- religioso e livre • O que é fanatismo? • Percebe a importância da fé, sem
discursos e práti- oso, voltada para a livre expressão da • Como o fanatismo se manifesta? que haja a supervalorização de
cas de intolerân- expressão da fé. fé. • Quais as características de uma pessoa fanática? uma crença em detrimento de ou-
cia, discrimina- • E quais os sintomas de grupos numerosos de adeptos tras.
ção e violência de fanáticos de alguma religião? • Relaciona o fanatismo religioso
cunho religioso, • O comportamento fanático pode gerar sérias consequên- com situações semelhantes vi-
de modo a asse- cias sociais ao indivíduo. Cite algumas. venciadas em outros contextos
gurar os direitos • Você concorda com esse tipo de comportamento? Por sociais.
humanos no quê? • Participação dos alunos durante
constante exercí- • Análise de músicas, vídeos, charges, depoimentos, fra- as atividades de reflexões, pes-
cio da cidadania ses e textos que tratem sobre o fanatismo nas diversas quisas e rodas de conversa sobre
e da esferas, inclusive, religiosa. a fenomenologia e o fundamenta-
• Sugestões: lismo das tradições religiosas.
• Música Fanático, Dj Alpiste
<https://www.letras.mus.br/dj-alpiste/314244/>.
• depoimento <https://cardapiopedagogico.blogs-
pot.com/
• 2015/07/fanatismo-roda-de-leitura-e-conversa.html>
• Texto Fanatismo <https://www.infoescola.com/compor-
tamento/
• Fanatismo/>

780
• estudo de caso mulher destroi imagem sacra.
https://www.infoescola.com/comportamento/fana-
tismo/>.
• Reflexões sobre como buscar ou desenvolver a fé sem
que haja fanatismo. Pedir que os alunos listem como
podem estimular o respeito entre pessoas que
congregam em diferentes tradições.
• Realização de momentos de estudos sobre a
fenomenologia e o fundamentalismo das tradições
religiosas,, através de pesquisas e roda de conversa,
refletindo sobre a necessidade do mútuo-respeito, do
amor ao próximo, do exercício da tolerância, etc.
• Análise de práticas, proje- • Projetos, práti- • Proposição de situações de convivência, com opiniões e • Atividades de comparação entre a
tos e políticas públicas cas e políticas críticas divergentes, onde seja possível exercitar o res- própria opinião e a de seus pares
que contribuem para a públicas de pro- peito e a tolerância nas diferentes situações sociais, in- sobre um mesmo assunto.
promoção da liberdade de moção da liber- clusive, no convívio com pessoas de diferentes tradições • Participação nos trabalhos indivi-
pensamento, crenças e dade de pensa- religiosas e filosofias de vida. duais e em grupo: organização de
convicções. mento, crenças • Realização de festivais que reúnam membros de tradi- festivais, coleta e análise de pro-
e convicções. ções religiosas diferentes, em que danças, música e arte jetos sociais, observação de situa-
possam ser apresentadas, de modo a aproximar as tra- ções do cotidiano, etc.
dições religiosas, contribuindo para mútua aceitação. • Pesquisa e análise de políticas pú-
• Coleta e análise de projetos sociais desenvolvidos por blicas voltadas para as necessida-
entidades governamentais e não-governamentais, que des básicas do ser humano.
estimulem o desenvolvimento da liberdade de pensa- • Resolução de situações proble-
mento, crenças e convicções. mas do cotidiano, utilizando como
• Observação de situações do cotidiano onde seja possível referência os direitos constitucio-
visualizar ou não a liberdade de pensamento, crenças e nais e as orientações éticas das
convicções, seja na escola, em casa, na vizinhança, etc. diferentes tradições religiosas e fi-
• Análise de situações onde se perceba os direitos consti- losofias de vida.
tucionais do ser humanos violados, tais como: alguém • Participação ativa nas pesquisas,
sendo humilhado, discriminado ou agredido devido a qualidade do registro e das infor-
sua cor, sexo ou a sua origem, intolerância religiosa, dis- mações coletadas.
criminação ou violência religiosa, dentre outras.
• Pesquisa e análise de políticas públicas que busquem
atender as principais necessidades da sociedade nas
seguintes áreas: educação, saúde, trabalho, lazer, assis-
tência social, meio ambiente, cultura, moradia, trans-
porte, etc. Sugestão: Essa atividade pode ser feita por
grupo (cada grupo fica com um tema para analisar).

781
• Enumerar uma lista de problemas sociais que podem
ter, em sua solução, ajuda da reunião de variadas tradi-
ções religiosas:
• Sugestões:
• Educação para a preservação do meio ambiente;
• Segurança no trânsito;
• Preservação da vida, na proposição positiva contra os di-
versos tipos de violência: mulher, idosos, crianças, ra-
cismo, gênero etc.;
• Combate à variedade de vícios, com drogas permitidas,
como álcool, cigarro etc. e consumo ilegal de drogas;
• Reforço escolar, campanhas contra o desperdício de ali-
mentos, orientações para tratamento médico, assistên-
cia a moradores de rua etc.

14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO


• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer os aspec- • Levantamento de hipóteses. • Leitura e inter- • Leitura de textos a partir de roteiros, de • Leitura de textos a partir de roteiros, de
tos estruturantes pretação de di- modo que cada aluno identifique: modo que cada aluno identifique:
das diferentes tradi- versos textos so- • A principal doutrina e outras relacionadas; • A principal doutrina e outras relaciona-
ções/movimentos bre a temática. • A principal característica da tradição em das;
religiosos e filoso- questão; • A principal característica da tradição
fias de vida, a partir • Características comuns entre as diversas tra- em questão;
de pressupostos ci- dições comparadas, etc. • Características comuns entre as diver-
entíficos, filosófi- • Pesquisa de textos das diversas tradições re- sas tradições comparadas, etc.
cos, estéticos e éti- ligiosas que expressam o conteúdo de suas • Pesquisa de textos das diversas tradi-
cos. principais crenças. ções religiosas que expressam o conte-
• Apresentação dos resultados da pesquisa údo de suas principais crenças.
sob a forma de uma redação, poesia, paró- • Apresentação dos resultados da pes-
dia, boletim informativo ou quadro compara- quisa sob a forma de uma redação, po-
tivo. esia, paródia, boletim informativo ou
quadro comparativo.

782
• Estudos a partir de vídeos explicativos na • Estudos a partir de vídeos explicativos
própria sala de aula, biblioteca ou sala de in- na própria sala de aula, biblioteca ou
formática, disponibilizados pelo professor, sala de informática, disponibilizados
que tratem sobre a diversidade das tradi- pelo professor, que tratem sobre a di-
ções religiosas. versidade das tradições religiosas.
• Sugestões de vídeos: (pesquisar outros) • Sugestões de vídeos: (pesquisar ou-
• <http://www.youtube.com/watch?v=wfBs- tros)
gAn3pLo> (xintoísmo); • <http://www.you-
• <http://www.youtube.com/watch?v=Tgl- tube.com/watch?v=wfBsgAn3pLo>
isRE-sc> (Islamismo); (xintoísmo);
• <http://www.youtube.com/watch?v=- • <http://www.you-
m8qTw6NXkI> (ramificações do budismo).; tube.com/watch?v=Tgl-isRE-sc> (Isla-
mismo);
• <http://www.youtube.com/watch?v=-
m8qTw6NXkI> (ramificações do bu-
dismo).;
• Elaboração de relatos orais e • Relatos orais, • Pesquisa sobre os resquícios místicos das Algumas propostas:
outras formas de registros so- registros primiti- crenças e conhecimentos passados de gera- Observação, registro e análise:
bre os resquícios místicos das vos e resquícios ção a geração pelos povos primitivos e indí- • Dos conhecimentos prévios dos alunos
crenças, usos e costumes de míticos de po- genas sul-americanos: sobre os resquícios místicos das cren-
povos primitivos e indígenas vos indígenas • Indícios encontrados pela arqueologia; ças, usos e costumes de povos primiti-
sul-americanos e dos povos in- sul-americanos • Países latino-americanos onde aparecem es- vos.
dígenas do Acre. e acreanos. ses vestígios; • De como o aluno compreende a in-
• Aspectos dessas culturas presentes nesses fluência sofrida pelos indígenas a par-
países; tir do contato com pessoas de outras
• Observando a tradição indígena, o que foi etnias/raças.
mantido na cultura desses povos, apesar do • Participação em pesquisas, conversas
contato com pessoas de outra etnia/raça? e entrevistas com representantes de
• Que mudanças ocorreram em consequência órgãos de proteção indígena.
da integração das culturas dos diferentes po- • Relatório de visitas as aldeias indíge-
vos? nas, observando aspectos referentes a
• Que sinais dessas civilizações e de sua reli- tradição, influências culturais de ou-
gião existem hoje? tras etnias/raças, relações interpesso-
• Obs.: Introduzir este estudo também a partir ais, etc.
dos resquícios místicos dos povos indígenas • Construção de painel com curiosida-
do Acre, observando os mesmos tópicos des sobre os povos primitivos, indíge-
abordados acima. nas e sul-americanos.

783
• Pesquisas, conversas e entrevistas com re- • Relatos orais e escritos sobre as seme-
presentantes dos órgãos de proteção indí- lhanças e influências externas estabe-
gena sobre o mapeamento das aldeias exis- lecidas nas relações entre os povos.
tentes nas regionais acreanas. Levanta-
mento das aldeias, desde as mais tradicio-
nais às que mais sofreram influências exter-
nas.
• Visitas as aldeias para observar aspectos da
tradição indígena que permanecem vivas, no
contexto de suas relações (cotidiano da al-
deia)
• Construção de um painel com curiosidades
sobre os costumes dos povos primitivos, in-
dígenas e sul-americanos, estabelecendo se-
melhanças entre as religiões desses povos e
as praticadas pelo não indígena.
• Estudo de mitos fundantes • O viver e morrer • Entrevista com membros das diversas tradi- • Análise de textos, vídeos, resultados de
para a identificação dos senti- nos mitos fun- ções religiosas e filosofias de vida sobre os pesquisas sobre mitos fundantes so-
dos do viver e do morrer em di- dantes de dife- sentidos da vida e da morte. bre o sentido da vida e da morte.
ferentes tradições religiosas. rentes tradições • Qual a relação entre viver e morrer? • Produção de textos a partir de relatos
religiosas. • De que modo se vive com qualidade? pessoais sobre como garantir a longe-
• Que práticas agridem a vida? vidade.
• Que cuidados consigo mesmo e com os ou- • Argumentações e posicionamentos
tros preservam a vida? acerca do conteúdo, seja por meio da
• O que a morte representa? oralidade ou de atividades escritas.
• Que práticas religiosas cultuam a morte? Por • Participação dos alunos durante as en-
que? trevistas e envolvimento nas ativida-
• As concepções de morte variam conforma as des de identificação.
tradições religiosas?
• Estudo, através de textos, vídeos, pesquisas,
etc. sobre os mitos fundantes das diferentes
tradições religiosas, para identificação do
sentido da vida e da morte.
• Audição de relatos de pessoas de sua famí-
lia, comunidade, cidade e região que são ido-
sas e têm boa qualidade de vida. O que con-
tribuiu para a sua longevidade?
• Análise de ritos fúnebres nas • Concepções de Algumas propostas:
tradições religiosas, para a vida e morte nos

784
identificação de diferentes ritos fúnebres • Análise de filmes e textos relacionados ao • Observação, registro e análise dos co-
concepções de vida e morte. das tradições re- tratamento dado aos mortos, desde a Anti- nhecimentos prévios dos alunos sobre
ligiosas. guidade até os dias atuais. as diversas concepções de vida e de
• Elaboração de um quadro comparativo con- morte.
tendo ritos fúnebres. Sugestão: organizá-lo • Leitura e interpretação de ritos fúne-
em três momentos: a Antiguidade, a Idade bres.
Média e o mundo Pós-Revolução Industrial. • Comentários sobre a importância do
• Que cuidados devem ser aplicados aos ido- cuidado com os idosos para garantir a
sos, para que sua qualidade de vida perma- sua longevidade.
neça estável mesmo em sua velhice? Como • Participação e envolvimento na elabo-
as religiões podem se unir, de modo a conhe- ração de quadros comparativos e na
cer, entre si, os pontos positivos com relação escrita de histórias, contos, textos dis-
ao trato para com o idoso? sertativos, etc.
• Escrita de histórias, contos, textos dissertati-
vos sobre a importância do valor ao idoso.
Também esses mesmos gêneros de textos
agora aplicados ao modo equilibrado de se
encarar a morte, seja no aspecto das religi-
ões, assim como no aspecto dos sem reli-
gião.

• Pesquisa e análise das dife- • Diferentes • Atividades sequenciadas de pesquisa em Algumas propostas:
rentes ideias de imortalidade ideias de imor- parceria (duplas ou pequenos grupos), de- • Produção escrita para orientar a socia-
vivenciadas pelas tradições re- talidade vivenci- senvolvidas no âmbito sala de aula e/ ou em lização das informações pesquisadas
ligiosas (ancestralidade, reen- adas pelas tradi- outros espaços de convivência (templos, (tópicos principais, resumos, quadros
carnação, transmigração e ções religiosas. igrejas, terreiros, etc.) sobre as ideias de comparativos, etc.).
ressurreição). imortalidade presentes nas diversas tradi- • Organização de roteiros, pesquisas,
ções. trabalhos em grupo, discussões, deba-
• Organização de roteiro prévio para a realiza- tes sobre as semelhanças e diferenças
ção da pesquisa (literatura das tradições re- existentes entre as várias tradições re-
ligiosas, internet, entrevistas com líderes re- ligiosas.
ligiosos); • Avaliações escritas com questões de
• Levantamento de conhecimentos prévios so- diversas modalidades (a partir de tex-
bre as ideias de imortalidade, por meio de tos, questões de múltipla escolha, situ-
pesquisas, leituras ou depoimentos de líde- ações-problema, relações entre partes
res religiosos; de um texto, comparações etc.).
• Decisões sobre os papéis a serem desempe- • Participação em entrevistas.
nhados pelos integrantes dos grupos

785
(monitoria, líder de grupos, secretário para • Análise de depoimentos de líderes reli-
anotações e registros etc.); giosos.
• Seleção de fontes adequadas à pesquisa e
consulta a índices e outros facilitadores de
localização da informação, com auxílio do
professor.
• Seleção das informações pertinentes e pro-
dução de resumos, gráficos, tabelas, qua-
dros comparativos;
• Diferentes ideias baseadas nas mesmas fon-
tes (por exemplo, a visão espírita da Bíblia
católica e da protestante;
• A relação entre o Livro dos Mórmons e a Bí-
blia;
• Tradições religiosas que não utilizam ne-
nhuma fonte escrita, como indígenas e afro-
descendentes;
• Visão compartilhada da reencarnação por
espíritas, daimistas, umbandistas e candom-
blecistas;
• Visão das religiões orientais, como hindu-
ísmo, budismo, Fé Bahá’í, Seicho no ie,
Johrei etc.
• Análise coletiva dos trabalhos dos diferentes
grupos.
• Situações que favoreçam, sob orientação do
professor: - o reconhecimento das ideias de
imortalidade vivenciadas nas tradições reli-
giosa;
• Estudo de textos que circulam em diversos
portadores textuais (jornais, blogs, panfle-
tos, outdoors, dicionários, revistas, sites, gi-
bis, etc.);
• Entrevistas/depoimentos de líderes, no caso
de tradições orais;
• Visitas a espaços como igrejas, templos, san-
tuários, terreiros, centros de pesquisa, mon-
tanhas, grutas, rios, etc.

786
• convite a lideranças do Instituto Ecumênico
Fé e Política do Acre para compartilhamento
dessas diferentes visões de imortalidade.
• Compreender, valo- • Elaboração de perguntas, se- • História das reli- • Atividades investigativas sobre a história das • Propostas que permitam verificar
rizar e respeitar as leção, organização e registro giões: organiza- religiões: pesquisas, leituras informativas, como o aluno:
manifestações reli- de dados para a investigação ção e registro de análise de informações, tabelas e gráficos, • Percebe a história da sua própria reli-
giosas e filosofias da história das religiões. dados para a etc., tanto as que possuem registro histórico gião.
de vida, suas expe- sua investiga- (catolicismo, protestantismo, espiritismo, • Relaciona a sua religião com as de-
riências e saberes, ção. daime etc.), como as que possuem tradição mais tradições religiosas e filosofias de
em diferentes tem- oral (indígenas, religiões de matrizes africa- vida.
pos, espaços e terri- nas etc.). • Percebe as relações entre as tradições
tórios. • Elaboração e realização de entrevista, com religiosas orais e as que possuem uma
questões abertas e fechadas, com membros organização oral e escrita simultanea-
das tradições religiosas da comunidade lo- mente.
cal. • Participação e envolvimento dos alu-
• Sugestões de questões abertas (elaborar ou- nos durante as atividades realizadas:
tras questões) • Atividades investigativas.
• Quando começou sua religião nesta região? • Elaboração de roteiros e realização de
• Alguma forma de preconceito foi experimen- entrevistas.
tada? • Interação com o entrevistado.
• Como é vista hoje sua religião? Muito, pouco • Posicionamento crítico em relação ao
ou nada conhecida? conteúdo das respostas dadas na en-
• Você acha que conhecer sua religião vai con- trevista.
tribuir para o respeito a ela?
• Você acha que o diálogo entre as religiões
evita a imposição de umas sobre as outras?
• Entrevistas com pessoas da comunidade
que se autodenominam ateus para conhecer
os princípios que orientam seu grupo, bem
como sua forma de vida, e organização.
• Sugestões de pontos de atenção a serem
considerados no roteiro de entrevistas:
• De que modo os ateus encaram os com reli-
gião? De que maneira os ateus são encara-
dos pelos com religião?
• Como deve ser o diálogo entre eles? O que é
necessário para os religiosos entenderem o
ponto de vista dos ateus?

787
• O que é necessário para os ateus entende-
rem o ponto de vista dos religiosos?

• Contribuição das religiões no • Contribuição • Situações de levantamento de referências Algumas propostas:


campo das ideias, desenvolvi- das religiões na históricas, geográficas, mitológicas, literá- Observação, registro e análise:
mento social e na formação formação, de- rias, entre outras, e da necessidade de che- • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
das civilizações. senvolvimento car as fontes de informações dos textos e sui sobre a temática em estudo.
social das civili- tradições orais pesquisados. • De como o aluno procede enquanto re-
zações e no • Estudo sistemático, mediante leituras, pes- aliza as atividades de estudo.
campo das quisas, comparações, análises documen- • Dos conhecimentos adquiridos a partir
ideias. tais, etc., sobre o papel das religiões na for- das atividades realizadas.
mação das civilizações: • Envolvimento nas atividades de pes-
• Aspectos positivos e negativos vivenciados quisas (coleta, registro e apresenta-
ao longo da história: até onde depende do ção).
acerto ou erro humano e não propriamente • Leitura e interpretação de textos, com-
dos princípios religiosos; parações, análises documentais sobre
• Denominações religiosas que influenciaram o papel das religiões na formação das
mais fortemente a formação das civiliza- civilizações.
ções; • Estudos dirigidos.
• Resgate de tradições religiosas de diversas • Construção de quadros comparativos.
regiões do globo, de diferentes etnias: sua • Análise sobre a influência do estudo ci-
história, possíveis conflitos com religiões he- entífico das religiões para a aceitação
gemônicas e o resgate de suas contribui- do seu papel na formação das civiliza-
ções; ções.
• Contribuições de princípios religiosos esque-
cidos ao longo da história, positivos na fra-
ternidade entre os homens, na preservação
do meio ambiente, na alimentação, no trata-
mento de saúde etc. que necessitam ser es-
tudados e ter sua importância resgatada.
• Guerras religiosas: quando a religião se
constitui num pretexto para a velha vocação
do homem de construir conflitos, por quais-
quer razões, incluídas as diferenças e diver-
gências religiosas;
• Influência das religiões no campo das ideias
e desenvolvimento social.
• Análise de como o estudo científico das reli-
giões contribui para sua compreensão e

788
consequente aceitação de seu papel social e
contribuições na formação da sociedade das
civilizações.
• Compreensão do ideal de au- • Ideal de autono- • Levantamento dos conhecimentos prévios Algumas propostas:
tonomia e espiritualidade en- mia e espirituali- dos alunos sobre os povos indígenas do Observação, registro e análise sobre:
tre povos primitivos e indíge- dade nos povos Acre, no que se refere aos ideais de autono- • O envolvimento e criatividade nas ativi-
nas sul-americanos. indígenas primi- mia e espiritualidade. dades de representação, através das
tivos sul-ameri- • Pesquisa sobre modelos diferentes de espi- artes.
canos. ritualidade, entre as tradições religiosas, as- • A participação na entrevista e na cons-
sim como até que ponto sua religiosidade se trução de materiais para divulgação
apresenta como libertadora. dos resultados.
• Estudo do modo como a hegemonia de uma • Participação nas atividades de pes-
religião, trazida por colonizadores, represen- quisa, visitações., entrevistas, conver-
tou opressão aos povos latino-americanos, sas informativas, leituras e interpreta-
assim como contra africanos trazidos como ções.
escravos, a partir da leitura de textos infor- • Produção de reportagens e publicação
mativos. de boletins informativos sobre a pre-
• Realização de visitas a aldeias locais, convi- sença de missionários de outras religi-
tes a líderes religiosos indígenas, entre ou- ões, no contexto das tribos indígenas.
tros, para entrevistas, conversas informati- • Observação de como os alunos utili-
vas sobre o caráter de autonomia de sua re- zam as estratégias de leitura para ga-
ligião e seu modelo de espiritualidade. rantir a compreensão dos textos das
• Pesquisa, em fontes diversas (livros, inter- tradições religiosas.
net, jornais, etc.) sobre o ideal dos povos in-
dígenas sul-americanos, quanto à autono-
mia religiosa e autoafirmação de sua reli-
gião, espiritualidade/crença e organização
social do grupo.
• Levantamento sobre a presença de missio-
nários de outras religiões no contexto dos po-
vos indígenas e como se processa a relação
entre a religiosidade original e a trazida de
fora: ouvir depoimentos, produzir reporta-
gens e publicar boletins.
• Situações que favoreçam a utilização de es-
tratégias de leitura, sob orientação do pro-
fessor, de modo a possibilitar a compreen-
são dos textos, tais como:

789
• Formular hipóteses, por meio de perguntas,
a respeito do conteúdo do texto;
• Sublinhar palavras, expressões e partes
mais difíceis do texto;
• Fazer inferências para encontrar o sentido
de palavras, expressões desconhecidas ou
pouco familiares;
• Avançar na leitura, apoiando-se na progres-
são temática, para garantir o acesso a infor-
mações esclarecedoras;
• Identificar a ideia principal, assim como as
demais ideias, e que relações elas mantêm
entre si?
• Construir sínteses de partes do texto ao
longo da leitura;
• Consultar outras fontes (dicionários, inter-
net, bibliotecas etc.), em busca de informa-
ções esclarecedoras;
• Perguntar dúvidas ao professor, debater
com os colegas, de modo a esclarecer pon-
tos obscuros;
• Selecionar textos complementares de outras
áreas do conhecimento;
• Validar ou reformular as hipóteses inicial-
mente levantadas, a partir das informações
obtidas durante o processo de leitura;
• construir síntese relativa às ideias abordada
nos conteúdos.
• Busca de informação em fon- • Práticas de espi- • Rodas de conversa em que sejam propicia- • Propostas que permitam verificar
tes variadas que possibilitem ritualidade nas das condições para: como o aluno:
a identificação de práticas de religiões pré-co- • Relato minucioso de casos ou experiências • Percebe as práticas religiosas utiliza-
espiritualidade utilizadas pe- lombianas. vividas por diferentes povos indígenas do das pelos povos indígenas do Acre, es-
las religiões pré-colombianas Acre, dos países vizinhos, bem como influên- tados vizinhos, etc.
(astecas, incas, maias, etc.). cias dessas culturas na formação dessas na- • Relaciona as práticas de espirituali-
ções. dade dos povos pré-colombianos com
• Descrição de textos não verbais (como foto- traços presentes nas culturas atuais.
grafias, pinturas, imagens, figuras, dese- • Participação nas atividades de obser-
nhos, símbolos, dança, tom de voz, postura vação, comparação, pesquisa, descri-
corporal, pintura, música, mímica, escultura ções, bem como durante os registros

790
e gestos) e verbais (informativos, jornais, li- solicitados pelos professores, sejam
vros, etc.) para compreensão de práticas de eles individuais, duplas ou em grupos,
espiritualidade utilizadas, no contexto das tais como: panfletos, roteiros, textos di-
religiões pré-colombianas e traços presentes gitais, quadros comparativos, folders,
nas culturas atuais. etc.
• Comentários sobre notícias relativas a acon- • Capacidade de síntese através de gê-
tecimentos da realidade próxima ou mais neros e estratégias metodológicas di-
distante, acerca das religiões desses povos versas.
pré-colombianos.
• Posicionamento pessoal diante de diversos
pontos de vista, respeitando as opiniões di-
ferentes, ainda que em discordância, e dis-
cussão sobre a falsa ideia de “hegemonia
cultural”, quando é suposta a falsa suprema-
cia de culturas “mais civilizadas”, de uma de-
terminada região, sobre outras “menos civili-
zadas”.
• Pesquisa sobre as religiões pré-colombianas
para organização de seminários, com ativi-
dades sequenciadas:
• Elaboração de roteiro prévio à busca de fon-
tes;
• Convite de especialistas para palestras: in-
ventário e anotações reunidas pelos alunos;
• Seleção de recursos complementares pelos
próprios aprendizes;
• Elaboração de textos de diversos gêneros e
materiais gráficos digitais ou não para expo-
sição pelos alunos, tais como: quadros com-
parativos, panfletos, folders, etc.;
• Apresentação das conclusões utilizando di-
ferentes estratégias metodológicas, a crité-
rio dos aprendizes ou a partir de orientação
dos professores;
• Avaliação conjunta da forma e do conteúdo
da exposição pelo próprio grupo.
• Reconhecer e cui- • Caracterização e discussão • Modelos varia- • Atividades de comparação de textos e tradi- • Participação e envolvimento dos alu-
dar de si, do outro, dos variados modelos de dos de valoriza- ções orais de diferentes tradições religiosas nos nas rodas de conversa, atividades
da coletividade e da ção da vida nas

791
natureza, enquanto valorização da vida nas dife- diferentes tradi- que apresentam os variados modelos de va- de comparação de textos, representa-
expressão de valor rentes tradições religiosas. ções religiosas. lorização da vida: ção de cenas e peças teatrais, etc.
da vida. • Os mitos da criação, nas tradições religiosas, • Anotações de informações importan-
falam da preservação da vida e do meio am- tes, produções de textos de diferentes
biente; gêneros: listas, quadros comparativos,
• A relação com o transcendente implica con- resumos, etc.
ceitos de justiça e procedimento correto com • Atividades de pesquisa e exposições
o semelhante; dos materiais produzidos ao longo do
• A simples afirmação de identidade religiosa estudo.
de nada servirá sem o respeito ao outro; • Atividade de identificação, reconheci-
• Representação de cenas e peças teatrais, na mento e exemplificação, onde os alu-
sala de aula ou em qualquer outro espaço da nos tenham sido protagonistas.
escola (pátio, corredores, outras salas...) dos • Análise crítica sobre textos lidos, inclu-
vários modelos de valorização da vida. indo as reflexões ocorridas a partir de
• Sugestões: entrevistas, leitura de imagens, escuta
• Situações de desrespeito ao outro e o modo de músicas que retratem a vida, etc.
como podem ser corrigidas; • Participação e envolvimento na elabo-
• Situações práticas do dia a dia que são cor- ração de cartazes, murais e nas rodas
rigidas pelo ensino e exemplo das religiões; de conversa.
• Situações de desrespeito às religiões e como
podem ser corrigidas;
• Situações de conselho, ensino e advertência
que devem ser aceitas e colocadas em prá-
tica no dia a dia etc.
• Cada grupo ficará responsável por trabalhar
com uma tradição religiosa anotando, pelos
textos escritos e tradições orais, os modelos
de valorização da vida encontrados.
• Listagem prévia das características identifi-
cadas nos estudos de textos e nas atividades
de representação e relatório final das situa-
ções e soluções de problemas apresenta-
dos.
• Montagem de um quadro final comparativo
por áreas da vida que foram atendidas pelos
conceitos verificados em cada tradição reli-
giosa:
• Preservação da saúde de si mesmo e do ou-
tro;

792
• Preservação do meio ambiente;
• Valorização do estudo e do trabalho honesto;
• Respeito aos pais, ao outro, às autoridades
e aos mais idosos;
• Cuidados com o patrimônio pessoal, dos ou-
tros e conservação das vias públicas;
• Princípios gerais de responsabilidade pes-
soal e cidadania;
• conceitos gerais para cultivo de uma cultura
de paz em casa, na escola, no bairro e na ci-
dade etc.
• Estabelecimento de relação • Fundamentos • Projeção de mídias que demonstrem situa- • Observação, registro e análise dos co-
entre fundamentos religiosos religiosos de ções conflitantes do cotidiano local: identifi- nhecimentos prévios dos alunos
de respeito à vida e situações respeito à vida cação das causas e de possíveis soluções acerca da temática de modo a estabe-
conflitantes veiculadas pela no contexto de para os problemas apresentados: lecer comparações com o conheci-
mídia. situações confli- • Que conflitos envolvem diretamente as reli- mento adquirido.
tantes veicula- giões? • Comentários sobre a relação entre fun-
das pela mídia. • Que outros tipos podem ser resolvidos com damentos religiosos e situações confli-
ajuda conjunta de movimentos de união en- tantes veiculadas pela mídia.
tre diferentes tradições religiosas? • Dramatizações de situações conflitan-
• O que é fundamentalismo religioso? tes.
• Que posturas requerem diálogo entre posi- • Resolução de situações problemas.
ções religiosas fundamentalistas e avanços
sociais independentes de tradições religio-
sas?
• O que é Estado laico?
• Qual a diferença entre liberdade religiosa e
liberdade sem religião?
• - Até que ponto fundamentos éticos são in-
dependentes de preceitos religiosos?
• Estudo sobre os fundamentos religiosos do
respeito à vida. Utilização desses conceitos
para busca de soluções para as situações-
problema.
• Dramatizações de situações conflitantes
para que outros grupos possam apontar so-
luções para os problemas abordados nas
apresentações dos alunos.

793
• Identificação e análise das filo- • Filosofias de • Pesquisa em fontes diversas (livros, jornais, Observação, registro e análise:
sofias de vida e princípios éti- vida e princípios impressos ou digitais) que abordem as filo- • Dos materiais produzidos, conside-
cos nas diferentes tradições éticos nas dife- sofias de vida e princípios dos diversos gru- rando a qualidade da informação e da
religiosas. rentes tradições pos religiosos ou não. comunicação;
religiosas. • Entrevistas com líderes religiosos sobre os • Avaliação da habilidade para a exposi-
princípios éticos e as filosofias de vida ado- ção oral, com auxílio do professor e ou-
tadas (crenças, costumes, hábitos, compor- tros parceiros;
tamentos, importância das relações inter- Outras propostas:
pessoais e da amizade na vida das pessoas • Participação nas atividades de pes-
etc.) nas tradições religiosas e entre os não quisa, observações, entrevistas, deba-
religiosos. tes e reflexões.
• Atividades de reflexão sobre imagens que • Organização de pontos de vista e
demonstrem comportamentos positivos e ideias que serão discutidas por meio
negativos do homem, no contexto das tradi- de debates, rodas de conversa e expo-
ções religiosas, de modo que mobilize refle- sições.
xões sobre si mesmo, colocando-se na pers- • Produção de jornal, blog ou boletim in-
pectiva do outro, construindo argumentos e formativo.
contra-argumentos para as ações. • Confronto entre os conhecimentos pré-
• Promoção de debates entre religiosos e não vios dos alunos e os adquiridos por
religiosos; filósofos religiosos ou não; soció- meio de consultas a textos de especia-
logos religiosos ou não; ativistas de movi- listas, em fontes diversas.
mentos sociais, religiosos ou não. • Atividades de produção e revisão de
• Atividades sequenciadas de produção de textos sobre o tema.
textos (em parceria/individualmente) que
envolvam a produção de um jornal, blog ou
boletim informativo sobre os resultados das
discussões e avanços na discussão dos cam-
pos da ética e da religião:
• O registro preliminar de ideias sobre os prin-
cípios éticos que fazem parte dos conheci-
mentos prévios dos alunos.
• Consultas a fontes ou especialistas no as-
sunto, para obter informações que deem le-
gitimidade ao pensamento individual ou co-
letivo de cada um.
• Seleção do que será escrito, estabeleci-
mento de relações lógicas, decisões sobre
como será escrito (gênero textual).

794
• produção e revisão do texto, seja ela indivi-
dual ou colaborativa (definir com a turma).

• Conviver com a di- • Investigação sobre caracterís- • Espiritualidade: • Elaboração de roteiros de pesquisas sobre o Algumas propostas:
versidade de cren- ticas comuns da espirituali- estudo compa- que é espiritualidade e de que modo se torna • Participação e empenho nas ativida-
ças, pensamentos, dade, no contexto das diver- rativo no con- um elemento comum a todas as tradições re- des de elaboração de roteiros e discus-
convicções, modos sas religiões. texto das diver- ligiosas. sões.
de ser e viver. sas religiões. • Situações que favoreçam a ampliação de co- • Atividades de investigação sobre ca-
nhecimentos prévios sobre características racterísticas comuns nas várias tradi-
específicas da espiritualidade em cada tradi- ções religiosas.
ção religiosas. De que modo as diferenças • Registros solicitados pelos professo-
ajudam ou dificultam o diálogo entre as dife- res, sejam eles individuais, em duplas
rentes tradições religiosas? ou em grupos acerca das semelhan-
• Discussão sobre determinado assunto, em ças/ diferenças em espiritualidades,
pequenos grupos, antes de iniciar a produ- considerando as diversas tradições.
ção dos textos: como entender, aceitar e di-
alogar sobre semelhanças/diferenças em
espiritualidade:
• Evangélicos não rezam ou fazem promessas
a santos católicos;
• Católicos realizam missas em intenção dos
mortos;
• Nem católicos e nem evangélicos praticam
mediunidade;
• Espíritas não vestem roupas específicas
nem batem tambores em seus rituais, como
umbandistas e candomblecistas;
• daimistas, assim como indígenas, fazem uso
do chá ayahuasca;
• nas religiões orientais são mais comuns as
sessões de meditação etc.
• Entendimento das implica- • Espiritualidade: • Discussão sobre o direito de pessoas em não Outras propostas:
ções da espiritualidade no implicações ter nenhuma religião sem que, por isso, se- • Participação nas atividades: discus-
contexto atual de individua- frente ao indivi- jam discriminadas. Espiritualidade como di- sões sobre o direito de não ter religião,
lismo e materialismo, entre dualismo, mate- reito dos que aceitam ter religião, sem impor análises de problemas sociais, deba-
outros indicadores de transfor- rialismo e ou- a outra essa necessidade pessoal. tes sobre individualismo e materia-
mação social. tros indicadores • Análise de problemas sociais como má distri- lismo.
de transforma- buição de renda, oportunidades limitadas de
ção social. trabalho para todos, aumento da violência

795
etc., vistos pelo ponto de vista religioso e não • Organização de pontos de vista, ideias,
religioso. soluções para problemas sociais em
• Organizar um quadro comparativo com pro- quadros comparativos.
postas de soluções que sejam resultado e • Elaboração de quadro comparativo so-
empenho de religiosos e não religiosos, para bre como entendem a natureza e a ci-
problemas sociais, como esforço conjunto e ência, os que creem e os que não
potencial de grupos de pessoas, indepen- creem em Deus.
dentemente da religião que apresentam, se • Atividades de produção de textos.
é que têm alguma.
• Debate sobre individualismo e materialismo:
• O que são? Contribuem para o bem do indi-
víduo e da sociedade?
• Ser religioso ou não religioso implica ser ou
não ser individualista ou materialista?
• A partir de que argumentos os sem religião e
os com religião vão debater esse assunto?
• Atividades sequenciadas de produção de
textos que indiquem as conclusões dos de-
bates (em parceria/individualmente) e que
envolvam:
• Registro preliminar de ideias, à medida que
ocorrem;
• Consultas a fontes ou especialistas no as-
sunto, quando for necessário obter informa-
ções;
• Esboço do texto (seleção do que será escrito,
estabelecimento de relações lógicas, deci-
sões sobre como será escrito);
• Elaboração de rascunhos, incluindo reorga-
nizações necessárias, até que se tenha a pri-
meira versão do texto;
• Revisões do texto;
• Escolha do gênero textual: jornalístico, dis-
sertativo, quadro demonstrativo, normativos
etc.
• Divulgação da versão final.
• Estabelecimento de relação • Fundamentos • Levantamento de conhecimentos prévios • Observação, registro e análise dos co-
entre fundamentos religiosos, religiosos no dos alunos sobre o conceito de ética e digni- nhecimentos prévios dos alunos
contexto de dade humana, para que haja a consolidação acerca da temática de modo a

796
atitude ética de respeito à vida atitudes éticas do respeito à vida e/ou estímulo a não-discri- estabelecer comparações com o co-
e dignidade humana. de respeito à minação, a partir de análise de situações de- nhecimento adquirido.
vida e dignidade sumanas e degradantes, a respeito dos direi- • Comentários sobre a relação entre fun-
humana. tos humanos (saúde, educação, moradia, damentos religiosos, atitudes de res-
etc.). peito à vida e dignidade humana.
• Pesquisa sobre campos diferentes de es- • Análise crítica sobre textos pesquisa-
tudo, o religioso e o filosófico: quem não é dos.
religioso, orienta-se pela filosofia; quem é re- • Reflexões a partir de situações do coti-
ligioso, deve compreender a fronteira e as re- diano.
lações entre os dois campos. • Participação e envolvimento na busca
• Debates a partir de questões problematiza- de soluções para os problemas cotidia-
doras: nos, a partir de pesquisas documen-
• O que é a Dignidade Humana? É a sensação tais, análises criteriosas, debates, etc.
que os outros têm de nós ou a sensação que • Relatórios da pesquisa ou entrevista.
nós próprios temos de nós? Ou ainda educa- • Contação de histórias.
ção de hábitos, conceitos e normas que ele- • Análise de letras de músicas, etc.
vam o caráter e promovem condições igual-
dade social?
• O que é respeito? Como ele se manifesta?
Como você sabe que não está sendo respei-
tado?
• Debate sobre a importância dos direitos hu-
manos, refletidos eticamente, tendo como
base a ideia de dignidade humana.
• Análise de situações de problemas cotidia-
nos (onde o indivíduo é agredido, violentado,
ignorado ou negado, etc.).
• Análise de situações onde o fanatismo religi-
oso e o fundamentalismo promoveram viola-
ções de direitos humanos. Que situações
atuais refletem esse conflito?
• Busca ativa de soluções para problemas co-
tidianos mediante a leitura, pesquisa e com-
parações estabelecidas acerca dos funda-
mentos religiosos das variadas tradições re-
ligiosas.
• Estudo sobre os direitos fundamentais do
ser humano, mediante a pesquisa documen-
tal e análise criteriosa de declarações que

797
tenham surgido para combater algum tipo de
violência à dignidade humana, com base em
lutas sociais e coletivas; lutas individuais (re-
conhecimento pessoal, identidade, potencia-
lidades etc.).
• Contação de histórias que indiquem supera-
ção de situações de conflito, análise de le-
tras de músicas que refletem situações de
mediação ou denúncia, pesquisa sobre re-
portagens, artigos e notícias de conflitos por
solucionar e outras situações positivas de
superação.
• Analisar as relações • Estabelecimento de relações • Cultura religiosa • Levantamento de conhecimentos prévios, a • Análise de músicas, hinos, cantigas,
entre as tradições entre cultura religiosa e desen- e desenvolvi- partir de questionamentos orais: etc., posicionando-se criticamente so-
religiosas e os cam- volvimento social. mento social. • O que é cultura e de quais atividades cultu- bre eles, através da escrita de uma re-
pos da cultura, da rais costumam participar? Qual a relação en- senha (descrição do fato/conteúdo,
política, da econo- tre cultura religiosa e desenvolvimento so- seja ele bom ou ruim, mesclando com
mia, da saúde, da cial? argumentações e posicionamentos
ciência, da tecnolo- • Que hábitos e preferências culturais são vi- acerca do conteúdo).
gia e do meio ambi- venciados na sua tradição religiosa? Quais • Coleta de dados e informações e orga-
ente. deles estão incorporadas à cultura, indepen- nização através de fichas informativas,
dentemente de religião? De que modo con- anotações ou outra forma definida pe-
tribuem para o desenvolvimento social? los próprios alunos.
• Coleta de dados com pessoas de todos os • Questionamentos orais e escritos.
gêneros, idades, escolaridade e religiões • Envolvimento dos alunos nas pesqui-
para percepção dos hábitos e preferências sas e exposições sobre as contribui-
culturais, religiosas ou não, incorporados à ções das religiões para o desenvolvi-
cultura. mento social.
• Audição de músicas, hinos, cantigas, etc., • Leitura e reflexão de fragmentos de
análise de fotografias, pinturas, danças e ar- textos.
tes cênicas, presentes nos rituais das diver- • Produções textuais de gêneros diver-
sas tradições religiosas, para percepção de sos sobre o tema, considerando as ati-
conceitos relacionados ao bem-estar social e vidades de pesquisa, discussões, aná-
sua contribuição para que haja uma mu- lises, etc.
dança positiva nas relações entre os indiví-
duos, grupos e instituições de uma socie-
dade.
• Pesquisa histórica sobre contribuições das
religiões para o desenvolvimento social e

798
projeção de fragmentos de textos para lei-
tura e reflexão, que tratem sobre desenvolvi-
mento social. Como cada tradição religiosa
entende essa questão? Que grau de contri-
buição reconhecem que prestam à socie-
dade?
• Convidar lideranças religiosas para falar so-
bre:
• As contribuições de sua religião à cultura e
desenvolvimento social;
• Cristianismo na Roma antiga, cristianismo
(ramo católico), na Idade Média, cristianismo
(ramo protestante), na modernidade;
• Contribuições do espiritismo, matrizes afri-
canas, ayahuasca, budismo etc.;
• - Contribuições de tradições menos conheci-
das, como indígenas, ayahuasca, matrizes
africanas, seicho no ie, mórmons, adventis-
tas, testemunhas de Jeová, etc.;
• Contribuições culturais que ainda podem ser
oferecidas à sociedade.
• Situações variadas de produção de textos,
em gêneros diversos, sobre a relação entre
cultura religiosa e desenvolvimento social:
situações de acolhimento, aconselhamento,
igualdade de oportunidades, cultura da paz,
trabalhos sociais, voltados para o bem-estar
de um grupo, etc.
• Associação entre espirituali- • Espiritualidade • Pesquisa, em livros ou internet, sobre as ex- • Observação, registro e análise dos co-
dade e expressão artística (es- e expressão ar- pressões artísticas existentes na cultura dos nhecimentos prévios dos alunos
cultura, teatro e dança, entre tística nas cultu- povos indígenas do Acre: danças, pinturas, acerca da temática de modo a estabe-
outras) na cultura indígena lo- ras pré-colombi- músicas, rituais, atividades artísticas de lecer comparações com o conheci-
cal e pré-colombiana (maias, ana e indígena construção, etc. mento adquirido.
astecas e incas). local. • Visita a aldeias indígenas do Acre ou a ór- • Comentários sobre a importância das
gãos como FUNAI, secretaria de assuntos in- diversas formas de manifestação da
dígenas, entre outras, para apropriação das espiritualidade.
expressões artísticas vivenciadas no interior • Análise crítica sobre textos lidos, inclu-
dos grupos indígenas. Comparação entre as indo as reflexões ocorridas a partir de
diversas formas de expressão. entrevistas, leitura de imagens, escuta

799
• Análise de como a arte se relaciona com a de cânticos, músicas e outras formas
expressão religiosa vivenciada nas tribos in- de artes.
dígenas: tipos de artes, papel que desempe- • Participação e envolvimento na elabo-
nham (como esse conhecimento é transmi- ração de quadros comparativos, aná-
tido, quem realiza, qual a intencionalidade, lise de imagens e fotografias, rodas de
etc.). Observação e análise de como, na tra- conversa, estudo de textos, visitas a al-
dição indígena, espiritualidade e religiosi- deias indígenas, etc.
dade associam-se às rotinas de vida (festas, • Relatórios da pesquisa ou entrevista
colheitas, curas de doenças, ritos de passa- com líderes indígenas.
gem etc.), entre outros aspectos, a critério
dos professores e da turma.
• Estudo sistemático, através de fontes diver-
sas, da relação existente entre expressão ar-
tística e espiritualidade dos povos pré-colom-
bianos.
• Quadro comparativo, contendo informações
relacionadas às principais formas de artes
vivenciadas pelos pré-colombianos e o signi-
ficado que possuem para estes povos.
• Análise de imagens, fotografias e textos es-
critos que deem conta de atender aos objeti-
vos de aprendizagem propostos.
• Contato com lideranças indígenas para es-
clarecimento sobre as particularidades de
sua linguagem, material didático escrito nes-
sas línguas, cartilhas e literatura com a his-
tória de seus mitos, lendas e narrativas.
• Identificação e análise do • Ideologias religi- • Estudo, através de pesquisas, entrevistas ou • Participação e envolvimento dos alu-
modo de interação entre ideo- osas, estruturas observações, sobre o modo pelo qual as tra- nos em pesquisas, entrevistas, obser-
logias religiosas, estruturas políticas e sua dições religiosas se comportam em relação vações, estudos de situações e confli-
políticas e sua influência na influência na so- à política e à sociedade. tos religiosos e sociais, etc.
sociedade. ciedade. • Sugestões: • Comparações de textos verbais e não-
• Entrevistas com lideranças com relação ao verbais, leituras para identificação e
modo como participação política é entendida análise do modo de interação entre
e praticada em sua tradição religiosa; ideologias religiosas e estruturas políti-
• Quadro comparativo do governo de religiões, cas.
como os países muçulmanos, e países onde • Produção, revisão e reescrita de textos
há controle do governo sobre religiões; sobre como a sociedade é influenciada
por fatores religiosos e políticos.

800
• Pesquisa sobre países onde grandes religi- • Estudo sobre posturas de desprezo ou
ões reivindicam posturas sociais, como no acolhimento diante de algumas práti-
Brasil, assim como o modelo de sociedade cas religiosas.
influenciado por uma variedade de religiões, • Atividades de reconhecimento, identifi-
como na Índia; cação e análise.
• Modelos de liderança em sociedades indíge-
nas, como procedem em suas decisões e a
influência dos líderes religiosos nesses gru-
pos;
• Estudos de situações como migrações no
planeta e a influência de religiões orientais
na sociedade ocidental, assim como reações
no oriente a na África à tentativa de implan-
tação do cristianismo;
• Conflito gerado no ocidente sobre respeito e
desrespeito a uma dada religião, como no
caso de radicais islâmicos e suas reações às
charges sobre Maomé: até que ponto símbo-
los religioso podem ser afetados ou ofendi-
dos em manifestações contra a religião ou
usos humorísticos;
• Realização de leituras, análises, compara-
ções de textos verbais e não-verbais que de-
monstrem a relação existente entre religião,
política e cultura.
• Atividades sequenciadas de produção de re-
gistros a respeito de relatos e exposições
orais, que incluam:
• Anotação das ideias importantes, das dúvi-
das e de outros aspectos a serem comenta-
dos;
• Compartilhamento das anotações;
• Revisão e reescrita dos registros, conforme o
gênero textual indicado (poesias, narrativas,
contos, resumos, resenhas, etc.). Obs.: Em
parceria com o componente Língua Portu-
guesa, estudar aspectos estruturais dos gê-
neros em questão.

801
• Observação de situações do cotidiano que
tenham sofrido ou sofram influência do con-
texto religioso local, observando semelhan-
ças e diferenças no âmbito de cada tradição.
• Discussão de posturas em que a religião,
considerada como fator de atraso, deve ser
desprezada ou acusada de não ter relevân-
cia social, assim como situações inversas,
em que posturas de não religiosidade são
duramente combatidas pela religião.
• Debater, problema- • Investigação e descrição do di- • O diálogo inter- • Situações de abordagem de aspectos relaci- Algumas propostas:
tizar e posicionar-se álogo inter-religioso como prin- religioso e o res- onados ao traço cultural, crenças, costumes, Observação, registro e análise:
frente aos discur- cípio básico de respeito à liber- peito à liber- função do líder religioso, etc., usando como • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
sos e práticas de in- dade de credo e da união en- dade de credo. matéria-prima de discussão a entrevista com sui sobre a relação diálogo inter-religi-
tolerância, discrimi- tre as diferentes religiões. os líderes religiosos, por exemplo, como oso e a liberdade de credo e união en-
nação e violência cada tradição entende a liberdade de credo tre as diferentes tradições religiosas.
de cunho religioso, e a necessidade da união e do respeito entre • De como o aluno procede durante as
de modo a assegu- eles. atividades de leitura e pesquisa, análi-
rar os direitos hu- • Propostas de situações que favoreçam o en- ses, elaboração de descrições e argu-
manos no cons- tendimento entre líderes religiosos ou não mentações orais e escritas nas discus-
tante exercício da religiosos sobre a necessidade de conhece- sões e entrevistas, etc.
cidadania e da cul- rem os traços característicos de cada grupo, • Atividades escritas: produção de carta-
tura de paz. a fim de garantir o mútuo respeito. zes, boletins, notícias, descrições, pes-
• Projeção de imagens de rituais presentes quisas, etc.
nas diversas tradições religiosas ou não para • Avaliações pontuais a partir de ques-
que, na discussão com os líderes religiosos, tões problematizadoras sobre as pes-
eles possam explicar o sentido daquela re- quisas realizadas.
presentação ou manifestação.
• Análise de pontos sensíveis no relaciona-
mento entre religiões, razões por que ocor-
rem preconceito ou discriminações, mesmo-
disfarçadas, e relação de ações que devem
contribuir para o diálogo entre essas tradi-
ções religiosas.
• Realização de atividades investigativas que
deem conta de identificar aspectos comuns,
assim como muito diferentes, por isso ra-
zões

802
• de estranhamento, vivenciados nas diferen-
tes tradições religiosas: formas de culto, sím-
bolos, organização, uso das diferentes lin-
guagens (visual, musical, verbal, gestual,
etc.), rituais, ideias de comunicação com o
transcendente etc.
• Elaboração de textos descritivos e argumen-
tativos sobre o diálogo inter-religioso e sua
importância no contexto atual, assim como
produção de cartazes para campanhas edu-
cativas, charges que contribuem para o diá-
logo ou refletem críticas a posturas de exclu-
são, boletins informativos sobre notícias po-
sitivas de diálogo etc.
• Sugestão: realizar pesquisas sobre:
• Instituto Ecumênico Fé e Política do Acre -
IEFP e da Câmara Temática de Tradições
Ayahuasqueiras (<http://camaratematicaa-
yahuasca.blogspot.com/>);
• ISER – Instituto de Estudos da Religião
(<http://www.iser.org.br/site/>);
• URI – United ReligionsIniciative (órgão inter-
nacional de diálogo entre religiões, ao qual o
IEFP do Acre está filiado) (<http://www.casa-
dasreligioesunidas.org.br/uri/>);
• Reconhecimento e valorização • Religião e diver- • Atividades investigativas que demonstrem a Observação, registro e análise:
do significado do estudo da re- sidade religiosa. importância do estudo da religião no âmbito • Dos conhecimentos que o aluno já pos-
ligião no pragmatismo da di- das diferentes tradições religiosas, sua acei- sui sobre o significado do estudo da re-
versidade religiosa. tação social, principais críticas que vem so- ligião;
frendo: como um grupo religioso promove o • Da participação dos alunos nas ativida-
maior conhecimento e aceitação do outro des investigativas e nas atividades in-
grupo? dividuais e de grupos.
• Pesquisa, em grupos ou individuais, sobre • Da relação entre os conhecimentos
como as tradições religiosas organizam os prévios dos alunos com o conheci-
estudos sobre a própria religião. Destacar a mento adquirido.
importância desses estudos no pragma- • participação e disposição do aluno nas
tismo da diversidade religiosa: que grupos diferentes atividades realizadas:
ou que ações em sua cidade promovem o di-
álogo inter-religioso? De que modo o

803
conhecimento sobre o outro grupo, a convi- pesquisa em dicionários, internet e tex-
vência próxima e o diálogo contribuem para tos diversos.
aceitação da diversidade religiosa?
• Situações que exijam o manuseio do dicioná-
rio, pesquisas na internet, nos textos e tradi-
ções orais das próprias tradições religiosas,
entre outras fontes de informação, para o en-
tendimento dos textos escritos das diferen-
tes tradições religiosos.
• Compreensão das diferenças • Religiosidade e • Pesquisa em dicionários ou internet sobre o
entre religiosidade e fana- fanatismo. conceito de fanatismo, assim como
tismo. diferenças entre fundamentalismo e
fundamento doutrinário de cada tradição
religiosa.
• Análise de músicas, vídeos, charges, depoi-
mentos, frases e textos que tratem sobre o
fanatismo nas diversas esferas, inclusive, re-
ligiosa, em qualquer de suas manifestações,
assim como situações que promovem fana-
tismo e rejeição entre religiões.
Sugestões:
• música Fanático, Dj Alpiste
<https://www.letras.mus.br/dj-
alpiste/314244/>.
• depoimento https://cardapiopedago-
gico.blogspot.com/2015/07/
• fanatismo-roda-de-leitura-e-conversa.html>
texto Fanatismo <https://www.infoes-
cola.com/comportamento/fanatismo/>
• estudo de caso mulher destroi imagem
sacra. https://www.infoescola.com/compor-
tamento/fanatismo/>.
• Estabelecimento de comparações entre
comportamentos fanáticos no contexto das
tradições religiosas, diferenciando-os de
expressões de fé, diálogo e convivência
pacífica.

804
• Análise de situações vivenciadas nas
diferentes tradições, considerando os
seguintes temas:
• intolerância a outras religiões;
• devoção incondicional;
• religiosidade sem postura crítica.
• obediência cega a lideranças religiosas.
• normas religiosas que privam de direitos.
• normas sociais adaptadas às tradições
religiosas etc.
• Obs: Essas situações devem dar conta de
desenvolver a compreensão das diferenças
entre religiosidade e fanatismo.

805
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://www.altinomachado.com.br>. Diversidade religiosa no Acre.
<http://www.ihu.unisinos.br/564083> A transição religiosa em ritmo acelerado no Brasil.
<http://www.pesquisas.org.br/wpcontent/uploads/2017/08/perfil_e_opiniao_dos_evangelicos_no_brasil.pdf> Perfil e opinião dos evangélicos no Brasil.
<https://cardapiopedagogico.blogspot.com/2015/07/fanatismo-roda-de-leitura-e-conversa.html>
<https://www.ecodebate.com.br/2017/04/10/rio-brancoacre-capital-mais-adiantada-na-transicao-religiosa-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/>. Rio
Branco/Acre: a capital mais adiantada na transição religiosa.
<https://www.infoescola.com/comportamento/fanatismo/>Estudo de caso.
<https://www.infoescola.com/comportamento/fanatismo/>Fanatismo.
<https://www.letras.mus.br/dj-alpiste/314244/>música Fanático, Dj Alpiste.
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ALVES, José Eustáquio Diniz. Uma projeção linear da transição religiosa no Brasil: 1991-2040. Eco debate, RJ, 11/01/2017
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BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade. Brasília: MEC/SEF, 1998.
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http://www.youtube.com/watch?v=-m8qTw6NXkI. Ramificações do budismo.
http://www.youtube.com/watch?v=Tgl-isRE-sc. Islamismo.
http://www.youtube.com/watch?v=wfBsgAn3pLo. Xintoísmo
https://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-educacional/contexto-competencias-habilidades.htm. O contexto, as competências e habilidades.
JUNQUEIRA, Sérgio Roberto Azevedo (org.). Ensino Religioso no Brasil. Florianópolis: Insular. 2015.

806
JUNQUEIRA, Sérgio Roberto Azevedo et.al (orgs.). Perspectivas Pedagógicas do Ensino Religioso: Formação Inicial para um profissional do Ensino Religioso.
Florianópolis: Insular. 2015.

807
ESPANHOL

808
1. REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA ESPANHOLA
Para melhor compreender o ensino de Língua Estrangeira (LE) na rede pública é necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre o seu ensino
no Brasil e no Estado do Acre, tanto em relação à legislação que inclui a Língua Estrangeira no currículo quanto aos documentos que orientam as práticas
pedagógicas dos professores.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/19712 já previa a inclusão de uma Língua Estrangeira na parte diversificada do currículo,
porém em caráter não obrigatório. A Constituição Federal de 1988 torna o ensino gratuito e obrigatório um dever do Estado e um direito do cidadão. Nesse
momento, já se discutia a necessidade de estabelecer conteúdos mínimos para o ensino.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996), insere a Língua Estrangeira como componente curricular obrigatório,
tanto no currículo do Ensino Fundamental quanto no do Ensino Médio. O quinto parágrafo do Artigo 26 deixa bem clara a necessidade de inclusão da Língua
Estrangeira no Ensino Fundamental:
Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a
cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição, e, o artigo 36, Inciso III, no Ensino Médio: será incluída uma língua estrangeira moderna, como
disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição. (Brasil, 1996).

Em 1998, surgem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Fundamental e, em 2000, os PCNs do Ensino Médio, que vieram reformar
o ensino em todo o território nacional junto com a Constituição de 1988 e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996).
Em 1999, a Secretaria de Estado de Educação do Estado do Acre (SEE) criou o Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado – Parâmetros
em Ação, que ofereceu aos professores oportunidades para reflexão, análise e revisão de sua prática pedagógica, com o objetivo de promover intervenções
no processo de ensino e aprendizagem. Dessa iniciativa, e para dar suporte a tais intervenções, foram elaborados os primeiros Referenciais Curriculares de
Línguas Estrangeiras para o Ensino Fundamental, distribuído em 2004, e para o Ensino Médio, distribuído em 2006.
Em 2008 e 2009,com a finalidade de continuar apoiando as equipes escolares no processo de concretização do currículo, um novo processo de
formação de professores foi realizado e foram elaborados novos subsídios para o trabalho pedagógico com as diferentes áreas curriculares, incluindo o
Caderno de Orientação Curricular de Língua Inglesa e Língua Espanhola, o qual funciona como um desdobramento dos PCNs e uma atualização do Referencial
Curricular elaborado anteriormente, tendo este sido disponibilizado em 2010 para as escolas da rede pública do estado do Acre.
O processo de formação tem sido contínuo desde 1999 para que professores e equipes escolares possam encontrar nas orientações um suporte para
enfrentar os desafios colocados nesse novo século. No presente momento, as escolas da rede pública de Ensino Fundamental do Estado do Acre têm promo-
vido o ensino de apenas uma língua estrangeira (Inglês ou Espanhol), devido à impossibilidade de ofertar uma segunda língua, principalmente por motivos
estruturais. Já as escolas estaduais de Ensino Médio têm oferecido duas línguas estrangeiras, Inglês e Espanhol, como componentes curriculares obrigatórios,
desde 2010 (Resolução CEE/AC nº 77/2010), levando em conta fatores históricos e a Lei Federal 11.161/2005, que deliberava sobre a oferta obrigatória da
Língua Espanhola no Ensino Médio, possibilitando aos alunos o estudo de duas línguas estrangeiras.
Em 2018, a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dá início a uma nova etapa na educação brasileira. Esse documento, de caráter
normativo, é referência nacional obrigatório para a elaboração ou adequação dos currículos e propostas pedagógicas de todos os componentes curriculares,
e insere a Língua Inglesa como a Língua Estrangeira obrigatória, retirando a obrigatoriedade da Língua Espanhola nas escolas brasileiras de Ensino Funda-
mental II e Médio.

809
Vale salientar que, mesmo com a revogação da lei 11.611/2005 (revogação esta que retira a obrigatoriedade da oferta da Língua Espanhola do
currículo) a Secretaria de Educação e Esporte do Estado do Acre não nega a importância do ensino da Língua Espanhola nas escolas, pois, assim como bem
destaca SARAIVA, 2016: O Brasil, que é o maior país da América do Sul, faz fronteira com sete países que têm a língua espanhola como idioma oficial:
Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru, Paraguai, Uruguai e Venezuela. O Brasil mantém relações comerciais e uma grande troca nos aspectos políticos, econômi-
cos e culturais com esses países. Essas relações, obviamente, influenciaram no surgimento da necessidade de aprender o Espanhol/Língua Estrangeira por
parte dos brasileiros. E nesse contexto comercial o estado do Acre ganha importância por sua dupla fronteira turística/comercial: o fácil acesso aos países
vizinhos Bolívia e Peru e assim, justifica-se a importância e necessidade político, cultural, turístico e comercial do ensino da Língua Espanhola nas escolas do
estado do Acre.
Em uma sociedade globalizada marcada pela diversidade, pelo pluralismo cultural e pelas tecnologias digitais, é preciso repensar o papel do aluno,
do professor e da escola. Tantos alunos, como professores devem estar abertos para uma aprendizagem colaborativa, ambos deixam sua posição passiva e
passam a atuar como colaboradores-construtores no processo de ensino e aprendizagem. Nesse cenário, a escola deve educar o aluno a manter uma postura
ética, política e cidadã.
O papel do professor é ensinar a ler criticamente, proporcionando ao aluno engajar-se em diálogos, cujo grande desafio é a negociação em nome da
diversidade. Para Roxane Rojo, isso implica negociar uma crescente variedade de linguagens e discursos: interagir com outras línguas e linguagens, interpre-
tando ou traduzindo, usando interlínguas específicas de certos contextos, sentido da multidão de dialetos, acentos, discursos, estilos e registros presentes na
vida cotidiana. (Rojo, 2013, p. 17)
Contrapondo-se à visão tecnicista do ensino de línguas, que valoriza aspectos estruturais e enfatiza o aprendizado de vocabulário e regras gramaticais,
propõe-se, neste documento, o ensino e aprendizagem da língua espanhola "no uso e para o uso", que valorize as práticas de uso da língua em diferentes
situações de uso ou contextos sociais, com sua diversidade de funções, sua variedade de estilos e modos de falar, que têm papel importante na formação
integral, crítica e cidadã que prevê o desenvolvimento pleno do aluno, considerando sua peculiaridade, mas também sua diversidade. A educação integral
está baseada na questão da empatia, da equidade, da tolerância, do respeito, da responsabilidade, em princípios éticos e democráticos, em uma consciência
crítica e reflexiva na tomada de decisões.
Para estar de acordo com essa concepção, é importante que o trabalho em sala de aula se organize em torno do uso e que privilegie a reflexão sobre
as diferentes possibilidades de emprego da língua por parte dos alunos. Isso implica, certamente, na rejeição de uma tradição de ensino apenas transmissiva,
isto é, preocupada em oferecer aos alunos conceitos e regras prontos, que ele tem apenas que memorizar, e de uma perspectiva de aprendizagem centrada
em automatismos e reproduções mecânicas. Por isso é que esta proposta para o ensino de Língua Espanhola prevê não apenas o desenvolvimento de
capacidades necessárias às práticas de leitura e escrita, mas também de fala e escuta compreensiva em situações públicas, sendo a própria aula uma
situação de uso público da língua.

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


Linguagem e língua – Aceita-se neste ponto para a Língua Espanhola a concepção de língua do Currículo de Referência Único de Língua Espanhola
do Estado do Acre está relacionada ao conceito de língua franca proposto por Clarissa Menezes Jordão e está intimamente ligada a sua função política, social
e econômica, assim como aborda KanavillilRajagopalan (2003), que defende uma linguística crítica, que envolva a linguagem, a identidade e a ética. A visão
de linguagem e de aprendizagem baseia-se na teoria de Vygotsky (1996), que identifica dois níveis de desenvolvimento na aprendizagem, o real e o potencial.
No primeiro, encontra-se a habilidade de execução de diversas atividades de maneira independente. O segundo envolve as tarefas que o aluno pode

810
desenvolver com a ajuda de uma pessoa mais experiente, o que pode implicar artefatos com a linguagem ou recursos tecnológicos. Desse modo, o trabalho
de colaboração é fundamental, não só para o sucesso do aluno, mas de toda a turma. Além disso, a colaboração entre pares propicia o desenvolvimento do
pensamento crítico, promove o protagonismo juvenil, eleva a motivação e a autoestima e, também, proporciona uma atmosfera positiva no ambiente de
aprendizagem.
Língua franca– A BNCC preconiza a relação entre língua, território e cultura, considerando a função social e política do inglês enquanto língua franca.
Neste caso, a Língua Espanhola possui imensa importância nestes conceitos e em ambas as situações, pois, a partir de agora o aluno deixa (mais do que
nunca) de ser submisso às normas linguísticas, para tornar-se autônomo e independente. O professor assume seu caráter de não nativo e não mais aspira
alcançar a posição inatingível e idealizada do falante nativo.
Não apenas a língua inglesa deixa de ser a “língua do imperialismo” ou do “centro”, restrita a países como os Estados Unidos ou a Inglaterra, assim
como a Língua Espanhola também deixa de ser a língua da Espanha, México, Peru ou Bolívia, por exemplo. Assim, a noção de “língua estrangeira” passa a ser
ressignificada em contraponto com a percepção do local, da aprendizagem de si e do outro, como propõe Clarissa Jordão Menezes.i
Multiletramento– Para tratar a questão dos multiletramentos, conceito presente na BNCC (BRASIL, 2017, p. 240), utiliza-se a conceituação de Roxane
Rojoii (2012: 13):
Trabalhar com multiletramentos pode ou não envolver o uso de novas tecnologias da comunicação e de informação, mas caracteriza-se como um trabalho que parte das
culturas de referência do alunado e de gêneros, mídias e linguagens por eles conhecidos, para buscar um enfoque crítico, pluralista, ético e democrático de textos/discur-
sos que ampliem o repertório cultural, na direção de outros letramentos.

A autora nos lembra ainda que é importante levar em consideração as produções culturais que estão à nossa volta (textos híbridos de diferentes
gêneros) e a necessidade de novas ferramentas que nos permitem interagir não mais com textos engessados, mas com hipertextos, hipermídias e afins, e
incentiva um aluno crítico e autônomo, não desconsiderando os conhecimentos de mundo que cada aprendiz carrega.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


Este documento propõe, para cada ano, o desenvolvimento de uma ou duas temática(s) transversal (ais), como ferramentas que possibilitam a escola
alcançar as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular. São temas tratados de forma a permitir que os alunos percebam que a linguagem está
impregnada de valores, pois, assim como aponta Almeida Filho: “Aprender uma nova língua na escola é uma experiência educacional que se realiza para e
pelo aprendiz/aluno como reflexo de valores específicos do grupo social e/ou étnico que mantém essa escola” podendo assim, a língua ser um instrumento
para uma ação mais efetiva e crítica no mundo. São indicados temas que abordam questões ambientais e indígenas, além de questões que são próprias do
momento histórico atual e que perpassam tanto a região e/ou comunidade local quanto toda a sociedade brasileira e/ou global, afligindo-as e exigindo tomada
de consciência e posicionamentos éticos em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta, como a questão do bullying, do respeito à diversidade
e ao idoso, da violência, além de educação financeira.
Os temas propostos estão distribuídos nos objetivos e nas orientações didáticas e devem ser trabalhados de forma integrada ao conteúdo das aulas.
Outros temas, além dos que estão propostos neste documento, podem ser trabalhados, levando-se em conta a relevância social. O eixo da Dimensão Cultural
permite ao professor e ao aluno desenvolverem projetos interdisciplinares com os diferentes componentes curriculares e está conectado a primeira compe-
tência específica de Língua Espanhola, que permite ao aluno identificar-se em um mundo multilíngue e multicultural, refletindo criticamente sobre seu pro-
cesso de aprendizagem e sobre seu lugar em um mundo globalizado. Está em consonância também com a competência que recomenda ao aluno conhecer

811
diferentes patrimônios culturais, a fim de ampliar sua perspectiva de mundo em contato com diferentes manifestações artístico-culturais, possibilitando um
trabalho interdisciplinar com os componentes curriculares de Arte, Educação Física, História, Geografia e Linguagens.

4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE LÍNGUA ESPANHOLA


4.1. Anos finais
Enquanto o componente Língua Estrangeira na Base Nacional Comum Curricular está organizado por Eixos (Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimentos
Linguísticos e Dimensão cultural), Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Habilidades, o Currículo de Referência Único do Estado do Acre mantêm
a estrutura do currículo anterior, elaborado em 2009, organizado em Objetivos (capacidades), Conteúdos, Propostas de Atividade e Formas de Avaliação,
persistindo, desta forma, na visão sócio interacional da natureza da linguagem e do processo de aprendizagem, que busca o engajamento discursivo do aluno
e aproxima a possibilidade da Língua Espanhola atuar como um instrumento capaz de ampliar horizontes de comunicação e intercâmbio cultural e científico.
Mesmo mantendo a organização, os conteúdos propostos para cada ano consideram todas as habilidades da BNCC e fazem a integração dos eixos
de forma que eles dialogam entre si e não estão isolados. Assim, a conscientização intercultural (eixo Dimensão Cultural) está relacionada com a questão
política e cultural em um mundo globalizado e abrange a questão da Língua Espanhola como língua franca. O trabalho com esse eixo contempla ainda o
desenvolvimento de projetos interdisciplinares em constante diálogo com os componentes curriculares de Geografia, História, Língua Portuguesa, Arte e/ou
Educação Física. As habilidades do eixo Conhecimentos Linguísticos foram incorporadas às situações de uso da Língua Espanhola nas práticas de compreen-
são e produção orais e escritas (eixos Oralidade, Leitura e Escrita). Ou seja, nas Orientações Curriculares, as práticas de produção oral envolvem as de
compreensão oral (eixo Oralidade) e as de produção escrita (eixo Escrita). Bem como, as práticas de produção escrita (eixo Escrita) abrangem as de compre-
ensão escrita (eixo Leitura), a Fala e a Escuta (eixo Oralidade) dos colegas e de textos orais autênticos, antes do processo de escrita propriamente.
As práticas de compreensão e produção escrita (eixos Leitura e Escrita) envolvem o estudo de diferentes gêneros textuais, com devida atenção ao
caráter autêntico do texto, à organização textual, ao uso de estratégias de leitura e ao planejamento da escrita.
A cada bimestre, o trabalho com todas as práticas de linguagem (eixos), incluindo a conscientização intercultural (eixo Dimensão Intercultural) e a
conscientização linguística (eixo Conhecimentos Linguísticos), deve ser garantido, e não ser realizado de forma desconectada ou fragmentada com o uso da
língua dentro de um contexto formativo, aproximando os alunos do uso prático e dos propósitos da comunicação na vida real.
A progressão acontece no adensamento de gêneros textuais, ou seja, gêneros mais simples no 6º e 7º anos e gêneros mais complexos no 8º e 9º, que
foram selecionados com base nas temáticas indicadas para cada ano. Por exemplo, no 6º ano os gêneros trabalhados são receitas, poemas e letras de
música. Já no 9º ano, serão trabalhados os textos argumentativos da esfera jornalística.
Com as situações de aprendizagem de leitura divididas em pré-leitura, leitura e pós-leitura, é possível desenvolver um método que fomente a aquisição
da autonomia do aluno, assegurando-lhe, dessa forma, o desenvolvimento das competências educacionais.
Tomando-se como referência os propósitos da escola apresentados anteriormente e o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento,
a expectativa é de que os alunos sejam capazes de:

812
6º ANO

• Compreender que o mundo é multilíngue e multicultural;

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral);

• Compreender, de modo geral, os diferentes gêneros textuais (verbais, não-verbais e multimodais), conhecendo elementos de organização
textual e entendendo a leitura como um processo não-linear;

• Expressar-se na Língua Espanhola por meio da escrita, em formatos diversos, com a mediação do professor;

7º ANO

• Compreender o fenômeno linguístico da variação na própria língua materna e o fato de que a Língua Espanhola não existe só na variação
padrão;

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral);

• Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos, em mídias impressas e digitais, conhecendo elementos de
organização textual e entendendo a leitura como um processo não-linear;

• Expressar-se na Língua Espanhola por meio da escrita, em formatos diversos, com a mediação do professor.

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8º ANO

• Conhecer diferentes patrimônios culturais difundidos na Língua Espanhola;

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral);

• Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos, em mídias impressas e digitais, (re) conhecendo elementos de
organização textual e entendendo a leitura como um processo não-linear;

• Expressar-se na Língua Espanhola por meio da escrita, em formatos diversos e presentes em diferentes ambientes de circulação, explorando
o uso de repertório linguístico.

9º ANO

• Compreender a expansão da Língua Espanhola em determinados momentos históricos;

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral), de cunho argumentativo;

• Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos (mídia impressa ou digital);

• Expressar-se na Língua Espanhola por meio da escrita, em formatos diversos e presentes em diferentes ambientes de circulação, de forma
ética, crítica e responsável.

814
5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA
Com o objetivo de nortear escolas e professores na condução e aplicação dos componentes curriculares de forma interdisciplinar, as competências
gerais da Base Nacional Comum Curricular estarão presentes em todos os níveis de ensino da educação básica, visando proporcionar aos alunos uma forma-
ção humana integral. Essas competências se articulam na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e
valores, conforme preconizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
O trabalho com a Língua Espanhola envolve 6 competências especificas, as quais se acham articuladas com as 6 competências de linguagens, que
por sua vez estão inseridas dentro das grandes competências da Base Nacional Comum Curricular, e devem garantir aos alunos o desenvolvimento de com-
petências específicas.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. e identidades sociais e culturais.
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- 02. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para conti-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para nuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, de-
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- mocrática e inclusiva.
tos das diferentes áreas. 03. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Li-
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas bras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
da produção artístico-cultural. contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de con-
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- flitos e à cooperação.
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem 04. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respei-
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, tem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambi-
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- ental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atu-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
ao entendimento mútuo. 05. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diver-
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. culturas.

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06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- 06. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas soci-
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- ais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e de-
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. senvolver projetos autorais e coletivos.
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações
(BNCC, Brasil 2018).
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE LÍNGUA ESPANHOLA

01. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua espanhola
contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.

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02. Comunicar-se na língua espanhola, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso
ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício
do protagonismo social.

03. Identificar similaridades e diferenças entre a língua espanhola e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identi-
tários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.

04. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua espanhola, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país,
de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades
contemporâneas.

05. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em
práticas de letramento na língua espanhola, de forma ética, crítica e responsável.

06. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua espanhola, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de
perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

Como forma de sintetizar e orientar, metodologicamente, o professor quanto ao currículo da disciplina de Língua Espanhola, apresentamos, a seguir,
o Quadro Organizador Curricular com todos os objetivos de aprendizagem do 6º aos 9º anos, organizado por eixos estruturantes e conteúdos a serem traba-
lhados pelos professores com o intuito de garantir os direitos de aprendizagem de cada aluno.

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6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender que o • Investigação e reflexão sobre • Variações cultu- • Levantamento de conhecimento prévio dos Pelo professor:
mundo é multilín- o alcance da LE no mundo, rais dos países e alunos sobre países falantes do espanhol no • Observação e registro dos conheci-
gue e multicultural. como língua materna e/ou ofi- evolução histó- mundo, com destaque para Bolívia e Peru, mentos prévios levantados e da partici-
cial (primeira ou segunda lín- rica da língua devido à fronteira. Realizar exposição de ma- pação e envolvimento dos alunos nas
gua), através dos processos espanhola, com pas ou reprodução de vídeos que ilustrem conversas, reflexões e trocas realiza-
de colonização e/ou imigração destaque para estas informações. das.
dos países, com destaque Perú e Bolívia. • Rodas de conversa em que se discuta a pro- • Acompanhamento da participação e
para Bolívia e Peru, incluindo a ximidade geográfica entre o Estado do Acre envolvimento dos alunos nos trabalhos
língua indígena. e os países Bolívia e Peru, também sobre as em grupos.
• Observação e identificação da • Vocabulário es- demais línguas oficiais destes países (Ai- • Empenho na busca e seleção de infor-
presença da LE no Brasil e no trangeiro (espa- mara, quéchua etc.), incluindo a língua indí- mações;
cotidiano (palavras, expres- nhol/ estrangei- gena nas temáticas em sala de aula. • Desvelo na elaboração do painel e na
sões, suportes e esferas de cir- rismo) presente • Pesquisa de palavras e/ou expressões es- comunicação do conhecimento cons-
culação e consumo) e seu sig- em nossa reali- trangeiras, bem como a presença de pala- truído.
nificado a partir de experiên- dade. vras desse idioma no cotidiano dos alunos Pelo grupo:
cias do seu cotidiano e vivên- fora da sala de aula (a partir do que eles con- • Observação e registro dos relatos e
cias com parentes que sejam seguem lembrar-se de programas de TV, no- conclusões dos grupos em relação aos
descendentes de imigrantes mes de pessoas, estabelecimentos, produ- trabalhos e conteúdos estudados.
no estado. tos, músicas, internet, rótulos de embala-
• Avaliação e problematização • A cultura dos pa- gens, propagandas, jornais, filmes, revistas
de elementos/produtos cultu- íses da Língua etc.)
rais de países de LE absorvi- Espanhola, pre- • Atividades em grupos:
dos pela comunidade local, sente nas datas • Pesquisa e identificação de países, dos dife-
como músicas, filmes estran- comemorativas; rentes continentes, onde a LE se difundiu de-
geiros, jogos digitais, internet vido ao processo de colonização/ imigração
(aplicativos, redes sociais (mapas e/ou locais turísticos que ilustrem
etc.), festas culturais esses países).
• Temas: • A cultura indí- • Coleta e exposição de rótulos e embalagens
• Cultura indígena; gena nos países de produtos comercializados no Brasil e que
• Respeito às diferenças. fronteiriços contenham palavras na LE. Discussão sobre
(Peru e Bolívia).

818
possíveis significados para as palavras e ex-
pressões encontradas.
• Pesquisa e elaboração de um glossário com
o léxico presente nos rótulos e embalagens,
bem como palavras da LE presentes em situ-
ações do dia a dia.
• Produção de painéis contendo os resultados
das conversas, pesquisas e reflexões realiza-
das e troca de informações entre os alunos
sobre o que eles pesquisaram.
• Elaboração de um calendário multicultural
coletivo acerca das festividades mais impor-
tantes dos países em que se fala o espanhol
e com os quais o Brasil faz fronteira, com
destaque para Bolívia e Peru, incluindo
ainda as próprias festas brasileiras.
• Interagir em situa- • Uso da LE em situações comu- • Apresentações • Apresentação do professor aos alunos e Pelo professor:
ções de comunica- nicativas orais, de forma diri- pessoais, utili- vice-versa, quando ainda não se conhecem • Observação e registro da participa-
ção (compreensão gida, com mediação do profes- zando sauda- (no início do ano letivo), já dando início a ção/envolvimento dos alunos nas ativi-
e produção oral). sor, tais como: ções e despedi- construção do convívio social na LE. dades orais desenvolvidas individual-
• Cumprimentos, apresenta- das (formal e in- • Investigação (roda de conversa) sobre a ori- mente e em grupos.
ções, despedidas e respecti- formal). gem das famílias dos alunos e a possível pre- • Proposição de critérios para o uso da
vas respostas, construindo la- sença de imigrantes provindos dos países LE nas situações de comunicação oral,
ços afetivos e convívio social. fronteiriços (Peru, Bolívia) na classe ou na para que os alunos tenham ciência.
• Solicitação de esclarecimen- • Frases do cotidi- escola. • Acompanhamento do desempenho
tos que satisfaçam necessida- ano escolar • Introdução de expressões e palavras em es- dos alunos nas atividades de compre-
des básicas de comunicação (saudações, pe- panhol a partir das situações cotidianas de ensão e produção oral realizada.
comuns ao ambiente escolar dir para ir ao ba- sala de aula a fim de estimular os alunos a Pelo grupo:
(lenguaje de aula). nheiro, tomar usarem a LE na comunicação oral. Exem- • Observação da produção oral de textos
água, etc.). plos: ¿Cuál es el significado de...? ¡Repita, dos colegas de classe.
• Reconhecimento e utilização • Comandos e ins- por favor!; ¿Cómo se dice en español?; • Auto avaliação quanto ao seu desem-
de expressões comuns da ro- truções, em es- ¿Puedo ir al baño?etc. penho em comunicar-se em espanhol
tina de sala de aula (enuncia- panhol, no am- • Levantamento das expressões ou sentenças durante as aulas.
dos de atividades, comandos biente escolar. que são muito utilizadas durante as aulas,
e instruções). chamando a atenção para a importância de
• Conversas sobre si e outras • Informações expressões como, por favor, gracias, per-
pessoas (amigos da escola, da pessoais, núme- miso etc.
família e da comunidade), co- ros cardinais, • Proposição aos alunos a confecção de carta-
letando informações do grupo, zes com expressões comuns da rotina e do

819
perguntando, respondendo e horas, gostos e ambiente escolar (comandos e instruções de
explicitando informações pes- preferências; enunciados de atividades), para que eles os
soais; características relacio- • Presente do In- consultem no decorrer do ano letivo.
nadas a gostos e preferências; dicativo; • Reprodução de vídeos ou trechos de filmes
horas e horários; ações em • Presente Contí- que abordem o tema Bullying, relacionados
progresso; hábitos e rotinas nuo; a nomes e apelidos, seguido de conversas
(diárias e/ou semanais) e a • Advérbios de sobre como os alunos reagem ou reagiriam
frequência com que realizam frequência. em situações semelhantes.
atividades do dia adia. • Elaboração de uma “agenda da sala” com os
• Planejamento e apresentação • Apresentação dados dos alunos (nome, endereço, tele-
oral sobre a família (nome, da família. fone) a partir de entrevistas, em Espanhol,
idade, origem, nacionalidade, entre eles.
profissão, número de telefone, • Proposição de jogos, brincadeiras ou simula-
endereço, hábitos e rotinas), ções em que os alunos tenham que assumir
compartilhando-a com o outra personalidade e se apresentar aos co-
grupo. legas, dando informações pessoais como
• Uso de estratégias de compre- • Falsos cognatos nome, idade, de onde são, nacionalidade,
ensão de textos orais (pala- ou falsos ami- profissão etc.
vras cognatas e pistas do con- gos. • Pesquisa dos alunos junto às famílias para
texto discursivo) para reconhe- descobrir a origem dos avós, bisavós etc., e
cer o assunto e as informa- seleção de fotografias que ajudem a ilustrar
ções principais. a questão, seguida de apresentação oral dos
• Construção de repertório rela- • Léxico usado alunos, que deverão compartilhar com os co-
tivo a expressões usadas para para o convívio legas a origem de sua família (Exemplo:
o convívio social e o uso da LE social. “Este es mi abuelo y es boliviano”).
em sala de aula (saudações, • Pesquisa em ambientes virtuais de situa-
apresentações e despedidas ções em que os idosos são tratados com res-
(lenguaje de aula), comandos peito e aquelas que são tratados de forma
e instruções; informações pes- desrespeitosa (vídeos com trechos de filmes
soais (nome, idade, origem, ou novelas).
nacionalidade, profissão, tele- • Situações em que os alunos possam falar de
fone e endereço; membros da suas famílias e suas profissões, como apre-
família; gostos e preferências sentação de álbuns de fotografia, reunião de
(atividades de lazer, esportes); pais, enquete que faça um levantamento
números e disciplinas escola- das profissões mais comuns entre os pais
res; ações em progresso (ver- dos alunos etc.
bos de ação) e rotinas (verbos
relacionados a atividades roti-
neiras).

820
• Identificação de semelhanças • Pronúncia (alfa- • Leitura e memorização de diálogos para se-
e diferenças na pronúncia de beto, palavras rem apresentados a outras turmas ou aos
palavras da LE que marcam re- variadas). colegas da sala.
pertórios linguísticos diferenci- • Reprodução de áudios e/ou vídeos de falan-
ados. tes de espanhol de diferentes países com o
• Utilização de expressões co- • Produção oral: propósito de identificar expressões trabalha-
muns de sala de aulas quais • -Fazendo uso do das em sala e informações sobre suas roti-
se faz uso do imperativo imperativo e nas diárias (trechos de filmes, programas de
(enunciados de atividades, co- presente do in- TV) priorizando para Bolívia e Peru.
mandos e instruções); identifi- dicativo; • Realização de entrevista (oral) para desco-
car pessoas e informar horas e • Números cardi- brir informações de pessoas convidadas fa-
horários utilizando o presente nais; lantes de LE, pessoalmente ou por meio vir-
do indicativo (ser/ estar/ lle- • Fazer uso dos tual (chamadas ou vídeo chamadas).
var/ tener); descrever relação adjetivos pos- • Uso de Ilustrações e/ou mímicas para des-
de posse usando os adjetivos sessivos e inter- crever ações em progresso.
possessivos e do caso geni- rogativos; • Realização de entrevistas com os colegas so-
tivo; fazer perguntas informati- • Léxico: dias da bre o que as pessoas estão fazendo no mo-
vas por meio dos interrogati- semana; mento da conversa.
vos; descrever hábitos e roti- • Rotina e hábi-
nas diárias /semanais com os tos.
verbos reflexivos. (Parecer
técnico: partir da língua para
a gramática).
• Temas: • Temas sociais.
• Bullying.
• Respeito ao idoso (todos)
• Respeito às diferenças.
• Cultura Indígena.
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Compreensão • Levantamento e registro do conhecimento • Observação e registro dos procedimen-
modo geral, os dife- gias de leitura que permitam geral. prévio dos alunos sobre as características do tos dos alunos em relação ao uso de
rentes gêneros tex- compreender que a leitura não gênero escolhido: situação de produção, estratégias de leitura e comparação
tuais (verbais, não- exige o entendimento de cada marcadores de organização textual, campo dos diversos registros.
verbais e multimo- palavra: lexical – em língua materna e em LE etc. • Realização de novas atividades de lei-
dais), conhecendo • Formulação de hipóteses so- • Finalidades de • Leitura compartilhada e em duplas de diver- tura que possibilitem a observação do
elementos de orga- bre a finalidade de um texto um texto. sos textos pertencentes ao gênero esco- uso de estratégias pelos alunos – auto-
nização textual e em LE com base em sua estru- lhido, atentando para nomamente (provas) e com ajuda (ou-
entendendo a tura, organização textual e pis- tras atividades).
tas gráficas;

821
leitura como um • Identificação do assunto de • Gênero textual; • Observação do título, das legendas, das ima-
processo não-li- um texto, reconhecendo sua • Palavras cogna- gens e inferência sobre o tema geral do
near. organização textual e palavras tas. texto;
cognatas; • Identificação do gênero, a partir da organiza-
• Localização de informações • Análise do texto. ção textual;
específicas em um texto. • Identificação das palavras cognatas, núme-
• Reconhecimento da organiza- • Uso do dicioná- ros, datas, nomes próprios e palavras conhe-
ção e composição de um dicio- rio bilíngue. cidas;
nário bilíngue impresso e/ou • identificação E análise do contexto de produ-
on-line (ordem alfabética, divi- ção do texto (onde foi publicado, por qual au-
são em duas partes etc.), loca- tor etc.);
lização de palavras específi- • Levantamento de palavras que os alunos es-
cas nos dois idiomas e seleção peram encontrar no texto para que conhe-
do vocabulário apropriado de- çam/encontrem as correspondentes em LE.
pendendo do contexto para • Situações em que os alunos possam explici-
construir repertório lexical. tar para os colegas as estratégias que utili-
• Exploração de ambientes vir- • Uso de ambien- zaram para se aproximar do conteúdo do
tuais e/ou aplicativos para tes virtuais; texto.
construir repertório lexical e • Léxico utilizado • Realização de atividades com uso de ambi-
autonomia leitora na LE nas várias mí- entes virtuais (blogs, sites, etc.) e /ou aplica-
dias. tivos que favorecem a aprendizagem e me-
• Apreciação e interesse • Exposição do morização de novas palavras e a prática dos
do/pelo texto lido, comparti- aluno sobre os conteúdos trabalhados.
lhando suas ideias sobre o textos/ temas •
que o texto informa/comu- trabalhados • Situações que potencializem o interesse dos
nica, de forma oral ou escrita, (opinião). alunos pela leitura de textos de diferentes
em Língua Espanhola ou Por- gêneros a partir das situações comunicati-
tuguesa. vas que eles sugerem. (Exemplo: escrever e
• Gêneros textuais: receitas, po- • Gêneros textu- encaminhar e-mails, participar de um sarau
emas, letras de música/ can- ais. com trava-línguas, anedotas ou advinhas,
ções, sites, e-mails, blogues, cantar as canções, produzir e publicar tiri-
postais, adivinhas, anedotas, nhas).
provérbios, trava-línguas, fá-
bulas, contação de história,
histórias em quadrinhos e/ou
tirinhas de jornais.
• Tema: • Temas sociais.
• Respeito às diferenças.

822
• Expressar-se na LE • Uso da LE por meio da produ- • Produção tex- • Debate e organização de ideias sobre o tema • Proposição de critérios para a análise
por meio da escrita, ção de textos, tais como tual (informa- e o assunto, usando o verbo no presente. do uso da LE na produção de textos es-
em formatos diver- • Produção de textos escritos ções pessoais e • Pesquisa sobre as consequências e preven- critos (e-mail) para que os alunos pos-
sos, com a media- sobre si mesmo, sua família, familiares). ção do Bullying para produção de histórias sam revisá-los.
ção do professor. seus amigos, sua comunidade em quadrinhos, cartazes, blogues e exposi- • Observação e registro da produção es-
e seu contexto escolar (expres- ção na escola. crita individual dos alunos para possí-
sões usadas no convívio so- • Elaboração de planilhas, tabelas e murais veis intervenções.
cial-como os ditados popula- que revelem a origem das famílias dos alu- • Revisão dos textos e identificação dos
res; informações pessoais; nos da sala. erros mais frequentemente cometidos
gostos e preferências; ativida- • Produção coletiva de convites para que as pelo grupo, tendo sempre como orien-
des em progresso e rotinas). pessoas falantes de LE deem uma entrevista tação os critérios estabelecidos para a
• Levantamento e organização • Planejamento à classe. produção.
de ideias e informações a res- do texto: organi- • Produção coletiva de um roteiro de entrevis- • Provas escritas a fim de verificar o uso
peito do tema e o assunto so- zação de ideias. tas (por escrito) para descobrir informações adequado da LE em situações muito
bre o qual o aluno irá escrever, dos convidados falantes de LE. Essa entre- semelhantes às situações propostas
selecionando-as em função da vista pode ser publicada em blogues. em aula.
estrutura e do objetivo do • Produção coletiva e troca de e-mails entre
texto. membros da escola e de outras escolas, ami-
• Gêneros textuais: histórias em • Gêneros textu- gos por correspondência, conhecidos falan-
quadrinhos, cartazes, chats, ais. tes da LE.
blogues, agendas, fotolegen- • Produção coletiva de um quadro com os ho-
das, entre outros. rários das aulas e entrevista a outros alunos
• Temas: • Temas sociais. sobre as diferenças na grade horária.
• Bullying. • Elaboração de glossário pertinente aos cam-
• Respeito ao idoso (todos) pos semânticos “profissões” e ”família”, a
• Respeito às diferenças. partir do conhecimento prévio e da leitura de
notas biográficas (ou ainda outros gêneros
atraentes aos alunos e em que isso seja ob-
servável).
• Organização de um dicionário bilíngue com
repertório lexical sobre si, os amigos, a famí-
lia ou comunidade onde está inserido, aten-
tando para as possibilidades de sentido (de-
notativo e conotativo).
• Produção de sentenças que descrevam
ações das pessoas a partir de imagens e/ou
vídeos.

823
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
[Capacidades / com- [O que é preciso ensinar explicitamente ou criar con-
[Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da dições para que os alunos aprendam e desenvolvam [Situações mais adequadas para avaliar]
balhar com os conteúdos]
disciplina] as capacidades que são objetivos]

• Compreender o fe- • Análise do alcance da LE e os • Reflexos da glo- • Rodas de conversa sobre as variações lin- Pelo Professor:
nômeno linguístico seus contextos de uso no balização por guísticas observáveis na língua materna (da • Observação e registro do processo co-
da variação na pró- mundo globalizado. meio da Língua região, da faixa etária, do gênero, da classe laborativo dos alunos durante as ativi-
pria língua materna Espanhola. social, da profissão etc.), refutando precon- dades em grupos e discussões coleti-
e o fato de que a LE • Reconhecimento do espanhol • A importância ceitos. vas.
não existe só na va- como língua franca, em espe- da Língua Espa- • Apresentações de vídeos e/ou áudios de • Apreciação das atividades individuais
riação padrão cial ao contexto latino e fron- nhola nos paí- pessoas de diferentes lugares comunicando- de análise da linguagem utilizada em
teiriço (Bolívia e Peru), desvin- ses fronteiriços, se em LE para que os alunos possam reco- textos selecionados.
culando-o da noção de perten- por si próprio e nhecer as variedades linguísticas e se fami- Pelo grupo:
cimento a determinado territó- não pela sua ori- liarizem com elas, lidando com elas sem pre- • Registro coletivo das conclusões obti-
rio e legitimando o seu uso em gem (Espanha) conceitos. das sobre variação linguística a partir
contextos locais. valorização dos • Escuta de canções de diversos ritmos e na- da análise dos textos e das discussões
povos, sua cul- cionalidades / regiões, e análise da língua com os colegas.
tura e sua histó- utilizada, observando:
ria. • Diferenças de pronúncia;
• Investigação e análise dos mo- • Variação linguís- • Escolha lexical;
dos de falar em LE, refutando tica. • Atividades em que os alunos possam consul-
preconceitos e reconhecendo tar o dicionário e encontrar os corresponden-
a variação linguística como fe- tes para um item lexical no espanhol pre-
nômeno natural das línguas e sente em diversos países falantes da LE.
como manifestação de formas • Observação de vídeos e/ou áudios para aná-
de pensar e expressar o lise da linguagem oral (uso de gírias, formas
mundo. cortas, ausência de concordância verbal
• Tema transversal: • Temas sociais. etc.) para que os alunos possam compreen-
• Respeito às diferenças der que a LE, no mundo de hoje, se transfor-
mou numa linguagem global, sendo possível
se comunicar em espanhol, mesmo que esta
não seja a língua oficial.
• Discussão da análise da linguagem utilizada
nos textos selecionados.

824
• Interagir em situa- • Uso da LE em situações comu- • Situações comu- • Levantamento de conhecimentos prévios so- • Observação e registro da produção oral
ções de comunica- nicativas orais, de forma res- nicativas de bre léxico relacionado a vestimentas e apa- individual dos alunos para possíveis in-
ção (compreensão peitosa e colaborativa, em convivência, en- rência das pessoas. tervenções.
e produção oral). contextos descontraídos, com gajamento e co- • Realização de atividades (juego, clasifica- • Monitoramento dos processos interaci-
a mediação do professor, tais laboração em ción, rompecabezas, juegos de rol, otros) onais e colaborativos nas situações de
como: sala de aula. que possibilitem aos alunos a troca de infor- aprendizagem.
mações oralmente, a identificação de pes- • Proposição de critérios para análise de
• Descrição da roupa e da apa- • Uso do passado soas a partir de sua descrição (fotos/ima- pronúncia, fonologia e outros aspectos
rência das pessoas, usando o para descrever: gens de famosos, personagens de narrativas da produção oral.
passado; aparência e tra- ou filmes etc.) e as suas habilidades pesso-
jes; ais.
• Produção de narrativas orais e • Narrativas orais • Situações em que os alunos possam entre-
conversas sobre personalida- (uso do verbo no vistar os colegas, de forma dirigida, centrada
des marcantes do passado, passado, mar- em perguntas e respostas planejadas, como
experiências e acontecimen- cadores tempo- a finalidades de conhecer suas histórias de
tos passados, construindo rais, preposi- vida.
uma linha do tempo, obser- ções e conecto- • Situações em que os alunos contem/narrem
vando o uso de marcadores res); uma história sobre um acontecimento no
temporais, preposições e co- passado (férias e/ou viagens).
nectores;
• Reprodução de áudios e/ou vídeos (retira-
• Entrevista com os colegas • Gênero textual: dos de cenas de filmes, séries, vídeos da in-
para conhecer suas histórias entrevista (práti- ternet, de televisão, entre outras mídias) e
de vida. Podendo ser elabora- cas investigati- realização de atividades de compreensão
das pesquisas por meio de re- vas em sala de oral para identificar o contexto, a finalidade,
portagens, para exibição em aula); o assunto e os interlocutores. Sugere-se que
sala de aula para os colegas; o tema reflita sobre a diversidade e explore
• Descrição de habilidades pes- • Uso do verbo po- as diferenças no ambiente escolar.
soais. der para descre- • Rodas de conversa para que os alunos com-
ver habilidades partilhem as informações que aparecem nos
pessoais. textos de compreensão oral.
• Mobilização de conhecimen- • Estratégias de • Discussão e registro de regularidades da lín-
tos prévios para compreender compreensão gua (verbos regulares e irregulares no pas-
texto oral curto, de cunho nar- textual: conheci- sado, marcadores temporais etc.).
rativo ou descritivo, preferen- mentos prévios. • Simular desfiles de moda onde serão apre-
cialmente autêntico, de articu- sentados/descritos oralmente os mode-
lação clara e lenta. los/vestimentas utilizando o léxico estudado
• Identificação do contexto, da • Compreensão (podendo ser: desfile com alunos, imagens/
finalidade, do assunto e dos de textos: cartazes ou vídeos de desfiles).
interlocutores em textos orais,

825
de cunho descritivo e narra- descritivos e • Realização de contação de história em que
tivo, presentes em mídias narrativos. os alunos irão criar personagens fictícios uti-
como cinema, internet, televi- lizando os pronomes, adjetivos, verbos e os
são, entre outros. léxicos estudados como vestimentas, cores,
• Construção de repertório lexi- • Léxico: vesti- etc. Podendo estar presente a temática do
cal relativo às vestimentas; co- mentas, cores, Respeito às diferenças ou Bullying.
res; descrição da aparência aparência com
das pessoas utilizando os ad- uso de adjeti-
jetivos; atividades esportivas vos;
e/ou artísticas que tem habili- • Vocabulário: ati-
dade de realizar. vidades esporti-
vas.
• Observação da pronúncia de • Pronúncia de
verbos no passado, na com- verbos no pas-
preensão e produção de textos sado (regulares
orais. e irregulares).
• Descrição das vestimentas e • Utilização dos
da aparência das pessoas uti- verbos no pas-
lizando o tempo passado, e sado (regulares
também para falar de perso- e irregulares)
nalidades marcantes e narrar • Uso de preposi-
acontecimentos do passado ções, conecto-
(verbos regulares e irregula- res, pronomes
res); descrever habilidades objetos e prono-
pessoais utilizando preposi- mes sujeitos
ções de tempo, conectores, para descrever
pronomes objetos e os prono- habilidades pes-
mes sujeitos (pronombreper- soais.
sonalsujetoypronombre com-
plemento directo e indirecto).
• Tema transversal: • Temas sociais
• Respeito às diferenças.
• Bullying.

826
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Estratégias de • Levantamento e registro do conhecimento • Observação e registro dos procedimen-
forma geral, os dife- gias de leitura (organização leitura: palavras prévio dos alunos sobre as características tos socializados pelos alunos em rela-
rentes gêneros tex- textual, palavras cognatas, cognatas, e etc. gênero escolhido para leitura: situação de ção ao uso de estratégias de leitura e
tuais escritos, em pistas gráficas, localização de produção discursiva, regularidades de uso comparação dos diversos registros.
mídias impressas e informações específicas, infe- da língua, marcadores da organização tex- • Realização de novas atividades de lei-
digitais, conhe- rências a partir do conheci- tual, campo lexical – em língua materna e tura que possibilitem a observação do
cendo elementos mento prévio) que permitam a em LE – etc. uso de estratégias pelos alunos – auto-
de organização tex- antecipação /construção do • Leitura compartilhada e em duplas de diver- nomamente e com ajuda.
tual e entendendo a sentido global do texto: sos textos pertencentes ao gênero esco- • Monitoramento permanente dos avan-
leitura como um • Inferências, com base em lei- • Técnicas de lei- lhido: ços alcançados pelos alunos das par-
processo não- li- tura rápida, observando títu- tura: leitura rá- • Observação do título, das legendas, das ima- cerias entre eles, para que sejam pro-
near. los, primeiras e últimas frases pida; gens e inferência sobre o tema geral do dutivas.
de parágrafos e palavras- texto; • Provas escritas a fim de verificar o uso
chave repetidas. • Identificação do gênero, a partir da organiza- adequado da língua em situações
• Identificação de informações- • Técnicas de lei- ção textual; muito semelhantes às situações pro-
chave de partes de um texto tura: pala- • Identificação das palavras cognatas, núme- postas em aula.
(parágrafos). vras/informa- ros, datas, nomes próprios e palavras conhe-
ções-chave; cidas;
• Relação entre as partes de um • Técnicas de lei- • identificação E análise do contexto de produ-
texto (parágrafos). tura: inter-relaci- ção do texto (onde foi publicado, por que au-
onar parágrafos. tor etc.);
• Levantamento de palavras que os alunos es-
• Seleção da informação dese- • Objetivos de lei- peram encontrar no texto para que conhe-
jada como objetivo da leitura. tura. çam/ encontrem no texto correspondente
• Exploração de ambientes vir- • Leitura de textos em LE.
tuais para acessar textos de digitais para es- • Situações em que os alunos possam explici-
gêneros textuais diversos e es- tudo. tar para os colegas as estratégias que utili-
colher fontes confiáveis, para zaram para a leitura do texto.
estudos/pesquisas escolares. • Produção de um painel para destacar pala-
• Partilha e comparação (em LE) • Leitura crítica; vras conhecidas, palavras-chaves, palavras
de opiniões sobre leituras rea- cognatas e os falsos cognatos.
lizadas e sobre informações e • Pesquisa na internet dos diferentes gêneros
características dos textos lidos textuais que abordem situações de combate
na sala de aula ou em outros a preconceitos e atitudes discriminatórias
ambientes. (preconceito racial, de gênero, de grupos lin-
• Gêneros textuais: convites, bi- • Gêneros textu- guísticos, de religião etc.).
lhetes, receitas, instruções de ais.
jogos, notícias, tirinhas, fábu-
las etc.

827
• Tema transversal • Temas sociais. • Situações em que os alunos compartilhem
• Respeito às diferenças. opiniões e informações sobre os textos lidos
sem sala de aula e/ou em outros ambientes.
• Situações que potencializem o interesse dos
alunos pela leitura de textos de diferentes
gêneros a partir das situações comunicati-
vas que eles sugerem. (Exemplo: realizar as
receitas lidas, jogar a partir das instruções,
recontar as fábulas, escrever bilhetes, man-
dar e receber convites, recontar as histórias,
comparar similaridades temáticas dos textos
etc.).
• Expressar-se na LE • Uso da LE por meio da produ- • Produção de • Desenho de autorretrato com características Pelo professor:
por meio da escrita, ção de textos, tais como textos informati- que os alunos acharem importantes para a • Proposição de critérios para a análise
em formatos diver- • Produção de textos, de caráter vos (estudando montagem de um painel que deverá ser ex- do uso da língua na produção de textos
sos, com a media- informativo, sobre fatos, acon- sua estrutura posto na escola com o tema “Está bien ser escritos (linha do tempo, biografias,
ção do professor tecimentos e personalidades padrão). diferente”. Essa atividade também poderá verbetes de enciclopédias, blogues,
do passado, organizando o ser socializada através de blogues. entre outros) para que os alunos pos-
texto em unidades de sentido, • Pesquisa em biblioteca ou internet e leitura sam revisá-los.
considerando aspectos como compartilhada de biografias de personalida- • Acompanhamento do desempenho
a divisão de parágrafos ou tó- des marcantes da história: dos alunos nas pesquisas e sua produ-
picos e subtópicos, explorando • - Levantamento e reflexão sobre LE utilizada ção escrita.
as possibilidades de organiza- para essa situação de produção textual. • Monitoramento dos processos interaci-
ção gráfica, de suporte e de • Produção de textos (um diário, linha do onais e colaborativos nas situações de
formato do texto. tempo, biografia) em que os alunos descre- aprendizagem.
• Planejamento da escrita de • Produção tex- vam informações e acontecimentos, usando • Provas escritas a fim de verificar o uso
textos voltado para a função tual a partir de o passado simples. adequado da língua em situações se-
social do texto a ser produzido sua função so- • Produção de um painel contendo figuras di- melhantes às situações propostas em
(público, finalidade, layout e cial. ferentes com a mesma palavra para contex- aula.
suporte). tualizar os vários significados. Pelo grupo:
• Exploração do caráter polissê- • Multiplicidade • Revisão dos textos (linha do tempo, bi-
mico (significados distintos) de sentido de ografias, verbetes de enciclopédias,
de palavras, de acordo com o uma palavra. blogues, entre outros) e identificação
contexto de uso. dos erros mais frequentemente come-
• Gêneros textuais: linha do • Gêneros textu- tidos pelo grupo, tendo sempre como
tempo, biografias, verbetes de ais. orientação os critérios estabelecidos
enciclopédias, blogues, entre para a produção dos textos.
outros.
• Tema transversal • Temas sociais.

828
• Respeito às diferenças.

829
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer diferen- • Construção de repertório cul- • Conhecer e valo- • Elaboração de projetos interdisciplinares • Observação e registro do alcance dos
tes patrimônios cul- tural por meio do contato com rizar a cultura que contemplem manifestações artísticas e objetivos previamente estabelecidos
turais difundidos na manifestações artístico-cultu- dos países fa- culturais, arte, música, dança e literatura, no projeto interdisciplinar.
LE. rais vinculadas à LE (artes lante da Língua envolvendo as disciplinas de Arte, Portu- • Monitoramento da participação dos
plásticas e visuais, literatura, Espanhola, guês, História e Educação Física. alunos em todas as etapas do traba-
música, cinema, dança, festivi- construindo re- • Associações às tradições indígenas, usando lho.
dades, entre outros), valori- pertório cultural, como exemplos a música, a arte, a culinária. • Registro coletivo da etapa final do pro-
zando a diversidade entre cul- com destaque • Reprodução de vídeos (filmes ou fragmentos jeto.
turas, sem a supervalorização para os países de um filme) que retratem diferentes cultu-
de uma cultura em detrimento fronteiriços. ras indígenas (seus costumes, seus vocabu-
de outra (s). lários, suas condições de vida, sua história)
• Investigação da forma que ex- • Impacto de as- para posterior reflexão em sala de aula.
pressões, gestos e comporta- pectos culturais • Escuta de canções de diversos ritmos e dife-
mentos estão relacionados diferentes na rentes países falantes de LE.
com aspectos culturais da so- comunicação. • Leitura de obras literárias em LE (versões
ciedade e podem ter diferen- adaptadas).
tes significados em diferentes • Leitura/escuta de diálogos entre pessoas de
culturas. culturas diferentes que falam a LE, conside-
• Identificação e análise de fato- • Conhecer e rando determinados fatores, como por exem-
res que podem impedir o en- compreender as plo, a variação linguística.
tendimento entre pessoas de variadas formas
culturas diferentes que falam de se manifes-
a LE, a partir da análise de re- tar dos falantes
lações de semelhança e dife- da Língua Espa-
rença em determinadas cultu- nhola, ou seja,
ras, de modo a legitimá-las. as diferenças e
semelhanças
entre as cultu-
ras.
• Tema transversal: • Temas sociais.
• Cultura indígena.

830
• Interagir em situa- • Uso da LE em situações comu- • Negociação de • Pesquisa na Internet para acessar informa- Pelo professor:
ções de comunica- nicativas orais significativas, sentidos (emis- ções sobre previsões do tempo e de depoi- • Monitoramento dos processos interaci-
ção (compreensão de maneira autônoma, tais são de opini- mentos de pessoas sobre planos futuros. onais e colaborativos nas situações de
e produção oral). como: ões); • Escuta/Observação de entrevistas, por aprendizagem.
• Resolução de mal-entendidos exemplo, com artistas famosos, em que eles • Observação e registro da produção oral
no uso da LE, emissão de opi- contém o que pretendem fazer no futuro ou individual dos alunos para possíveis in-
niões e esclarecimento de in- falem sobre seu próximo trabalho. tervenções.
formações por meio de pará- • Reprodução de vídeos e áudios para que o • Proposição de atividades avaliativas in-
frases ou justificativas. aluno compreenda a ideia principal de um dividuais para checar a assimilação
• Exploração do uso de recursos • Uso de recursos texto oral de cunho jornalístico, observando dos conteúdos sistematizados (tempo
linguísticos mais complexos linguísticos e os recursos linguísticos. verbal e vocabulário), análise dos re-
(frases incompletas, hesita- paralinguísticos • Utilização de formas verbais do futuro para sultados e planejamento de futuras in-
ções, entre outros), paralin- no intercâmbio descrever planos e expectativas e fazer pre- tervenções.
guísticos oral; visões, fazendo uso do repertório lexical
• (Gestos, expressões faciais, construído.
entre outros) e expressões co- • Situações em que os alunos podem entrevis-
loquiais. tar os colegas ou outras pessoas, pessoal-
• Solicitação e fornecimento de • Uso de quantifi- mente ou por meio virtual, e descobrir seus
informações sobre a existên- cadores afirma- planos futuros.
cia e a quantidade de algo (na tivos e negati- • Situações em que os alunos reflitam sobre a
despensa ou na geladeira de vos; importância da educação financeira no am-
uma residência, por exemplo) biente familiar, o problema do consumismo,
ou de pessoas (num local pú- o crescimento do endividamento da popula-
blico ou privado da cidade), ção, estabelecendo uma comparação entre
utilizando a forma verbal e o panorama brasileiro e internacional.
quantificadores corretos. • Emissão de opiniões e informações relacio-
• Utilização de recursos e reper- • Verbos no fu- nadas a planos futuros, enfatizando a impor-
tórios linguísticos para infor- turo; tância de planejar, poupar e estabelecer
mar sobre eventos futuros: compromissos.
planos, previsões, possibili- • Utilização das formas comparativa e superla-
dade e probabilidades sobre a tiva de adjetivos para comparar quantidades
vida pessoal. e qualidades partindo da realidade da sala
• Descrição de similaridades e • Adjetivos: com- de aula.
diferenças entre dois ou mais parativo e su- • Situações em que os alunos possam fazer
objetos, pessoas, lugares etc., perlativo; comparações de preços entre produtos se-
utilizando os graus compara- melhantes comercializados em locais dife-
tivo e superlativo. rentes etc.
• Produção de enunciados orais, • Uso do verbo no
no presente ou no passado, presente e no

831
construindo orações depen- passado na pro-
dentes que adicionam mais in- dução de enun-
formações ou mais detalhes a ciados orais;
alguém ou algo mencionado
na oração anterior.
• Construção do sentido global • Organização de
de textos orais, multimodais, textos orais de
de cunho informativo/jornalís- cunho informa-
tico, relacionando suas partes, tivo/jornalístico.
o assunto principal e informa-
ções relevantes.
• Construção de repertório lexi- • Léxico: os ali-
cal relativo aos alimentos mentos, partes
(numa despensa ou geladeira, da casa, a ci-
por exemplo), partes da casa dade (lugares
(sala, quarto, cozinha...) e/ou públicos ou pri-
à lugares públicos ou privados vados);
na cidade; aos tipos de subs- • Substantivos
tantivos (contáveis e incontá- (contáveis e in-
veis); planos, previsões e ex- contáveis);
pectativas futuras.
• Solicitação e fornecimento de • Uso dos interro-
informações sobre a existên- gativos, verbo
cia e a quantidade de algo uti- no presente, ar-
lizando os interrogativos, o tigos indefinidos
verbo no presente, os artigos e quantificado-
indefinidos, e os quantificado- res para solicitar
res; descrever planos, expec- e fornecer infor-
tativas e previsões utilizando mações;
verbos no tempo futuro e no • Fazer previsões
presente; realizar compara- utilizando ver-
ções de qualidades e quanti- bos no futuro e
dades usando as formas com- no presente;
parativas e superlativas de ad- • Uso dos compa-
jetivos; adicionar mais infor- rativos, superla-
mações, detalhes e/ ou cons- tivos de adjeti-
truir período composto utili- vos e pronomes
zando os pronomes relativos. relativos.
• Tema transversal: • Tema social;

832
• Educação financeira. • Vocabulário e
Expressões idio-
máticas no mer-
cado financeiro;
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Estratégias de • Levantamento, registro e discussão dos co- Pelo professor:
forma geral, os dife- gias de leitura que permitam a leitura que con- nhecimentos prévios dos alunos sobre as ca- • Observação e registro dos procedimen-
rentes gêneros tex- construção do sentido global tribuem para a racterísticas do gênero escolhido: contexto tos compartilhados pelos alunos em re-
tuais escritos, em do texto: compreensão; de produção, regularidades de uso da língua, lação às estratégias de leitura e com-
mídias impressas e • Inferência de informações e marcadores da organização textual, campo paração dos diversos registros.
digitais, (re) conhe- relações que não aparecem de lexicalem língua materna em LE – etc. • Realização de novas atividades de lei-
cendo elementos modo explícito no texto. • Leitura compartilhada e em duplas de diver- tura que possibilitem a observação do
de organização tex- • Dedução de palavras desco- • Prefixos e sufi- sos textos pertencentes ao gênero esco- uso de estratégias pelos alunos – au-
tual e entendendo a nhecidas dentro de um texto, a xos. lhido. tonomamente e com ajuda
leitura como um partir do reconhecimento de • Observação do título, das legendas, das ima- • Monitoramento permanente dos avan-
processo não- li- prefixos e sufixos e da análise gens e inferência sobre o tema geral do ços alcançados pelos alunos e do esta-
near. dessas palavras no contexto. texto; belecimento de parcerias produtivas
• Apreciação de textos narrati- • Textos artís- • Identificação do gênero, a partir da organiza- entre eles.
vos em LE (contos, poemas, ro- tico/literário. ção textual; • Observação e registro do processo co-
mances, entre outros, em ver- • Identificação das palavras cognatas, núme- laborativo dos alunos durante as ativi-
são original ou simplificada) ros, datas, nomes próprios e palavras conhe- dades em grupos.
como forma de valorizar o pa- cidas; • Proposição de critérios para a análise
trimônio cultural do povo que o • identificação E análise do contexto de produ- do uso da língua na produção de textos
produziu. ção do texto (onde foi publicado, por que au- escritos (glossário/ lista) para que os
• Análise crítica/ reflexiva de di- • Refletir pós-lei- tor, com que objetivo etc.); alunos possam revisá-los.
ferentes perspectivas e opini- tura. • Levantamento de palavras que os alunos es- Pelo grupo:
ões (implícitas e explícitas) so- peram encontrar no texto para que conhe- • Revisão dos textos (glossário/lista) e
bre um mesmo assunto per- çam/ encontrem no texto a correspondente identificação dos erros mais frequente-
tencente a um texto lido. em LE. mente cometidos pelo grupo, tendo
• Exploração de ambientes virtu- • Explorar ambi- • Situações em que os alunos possam explici- sempre como orientação os critérios
ais e/ou aplicativos (código QR entes virtuais tar para os colegas as estratégias que utili- estabelecidos para a produção dos tex-
para consulta digital,duolingo, e/ou aplicativos zaram para se aproximarem do conteúdo do tos.
babbel, busuu, hinative, etc.) para acessar e texto.
para acessar e usufruir do pa- usufruir do patri- • Situações em que os alunos se posicionem
trimônio artístico literário em mônio artístico criticamente frente a um texto:
LE (bibliotecas virtuais dos pa- literário em • Comparação entre autores diferentes do
íses falantes do idioma espa- Línga Espa- mesmo gênero;
nhol, com destaque para Bolí- nhola, com des- • Leitura da mesma notícia em veículos e por-
via - http://www.bbb.gob.bo e taque para Bolí- tadores diferentes;
Peru - https://www.bnp.gob.pe, via e Perú.

833
também biblioteca virtual Cer- • • Análise de diferentes perspectivas e opini-
vantes http://www.cervantes- ões sobre o mesmo assunto pertencente a
virtual.com). um texto lido.
• Gêneros textuais: Contos, poe- • Gêneros textu- • Confecção de um painel que mostre exem-
mas, romances, entre outros, ais plos de palavras que contenham sufixos e
em versão original ou simplifi- prefixos comuns da LE que ajudem o aluno
cada. na dedução de significado de palavras des-
conhecidas dentro dos textos lidos.
• Elaboração de um glossário em espanhol, in-
dividual ou coletivamente, a partir da con-
sulta ao dicionário durante as leituras e de
glossários presentes nos textos narrativos li-
dos.
• Propostas que potencializem o interesse dos
alunos pela leitura de textos narrativos em
LE (contos, romances, entre outros), com a
finalidade de conhecer e respeitar a diversi-
dade de culturas.
• Acesso à Internet (bibliotecas virtuais dos pa-
íses falantes do idioma espanhol, com des-
taque para Bolívia - http://www.bbb.gob.bo
e/ ou Peru - https://www.bnp.gob.pe / tam-
bém biblioteca virtual Cervantes
http://www.cervantesvirtual.com). e visitas a
bibliotecas (sugestão: biblioteca pública
Central, da Floresta, da UFAC, etc.) para pes-
quisa dos diferentes gêneros textuais e do
patrimônio artístico literário em LE (outra su-
gestão: utilizar o Código QR para consulta di-
gital, colocando foto/imagem pela sala e os
alunos ao escanear o código terão acesso as
obras literárias).
• Expressar-se na LE • Uso da LE por meio da produ- • Produção de • Elaboração de glossário (soleado, nublado, Pelo professor:
por meio da escrita, ção de textos autênticos, cria- textos escritos, lluvioso, frío, caliente, cálido, etc.) e análise • Proposição de critérios para a análise
em formatos diver- tivos e autônomos, tais como: com mediação e reflexão sobre a língua no que se refere ao do uso da língua na produção de textos
sos e presentes em • Produção de textos escritos do professor; uso do tempo futuro. escritos (comentários em fóruns, rela-
diferentes ambien- em formatos de gêneros mais • Temas de inte- • Produção de textos escritos, em meio im- tos pessoais, mensagens instantâ-
tes de circulação, informais, com o uso de estra- resse comum. presso ou digital, sobre previsões do tempo neas, tuitar, reportagens, histórias de
tégias de escrita e projetos futuros (comentários em fóruns,

834
explorando o uso (planejamento, produção de relatos pessoais, mensagens instantâneas, ficção, blogues, entre outros) para que
de repertório lin- rascunho, revisão e edição fi- tuitar, reportagens, histórias de ficção, blo- os alunos possam revisá-los.
guístico. nal) e temáticas que abordem gues, entre outros). • Provas escritas a fim de verificar o uso
projetos futuros (pessoais, da • Pesquisa na Internet sobre previsão do adequado da língua em situações se-
família, da comunidade em tempo para a semana (em português) – na melhantes às situações propostas em
que vivem, ou do planeta) cidade, nas cidades vizinhas, ou, até, em vá- aula.
• Avaliação da própria produção • Estratégias de rias cidades do mundo (sugestão: Bolívia e • Seleção de algumas das atividades
escrita e de colegas, base- pós-escrita (fi- Peru). propostas ao longo do período para a
ando-se em critérios Pré-esta- nalidade e ade- • Divisão da turma em grupos (um para cada verificação do desempenho dos alunos
belecidos, através da sociali- quação ao pú- dia que se conhece a previsão ou para a ci- para que o professor possa fazer ajus-
zação das produções e se pos- blico, conteúdo, dade escolhida. tes no processo de ensino e para que
sível uma autocrítica de suas organização, le- • elaboração de cartazes que informem e ilus- os alunos possam tomar consciência
produções. gibilidade). trem a previsão encontrada de sua aprendizagem.

• Revisão detalhada e recons- • Revisão de • Exposição dos cartazes na sala de aula ou Pelo grupo:
trução de um texto antes da texto, com medi- nos corredores/murais da escola. • Revisão dos textos e identificação dos
sua publicação final (cortes, ação do profes- • Produção escrita de textos sobre projetos fu- erros mais frequentemente cometidos
acréscimos, reformulações, sor. turos, (da família, da comunidade, do pla- pelo grupo, tendo como orientação os
correções, edição e publica- • Reconstrução neta) – próximas ou distantes, (para que os critérios estabelecidos para a produ-
ção final). de texto. alunos utilizem os diferentes tipos de futuro ção dos textos.
• Gêneros textuais: comentários • Gêneros textu- presentes na LE).
em fóruns, relatos pessoais, ais. • Revisão da produção escrita de textos fami-
mensagens instantâneas, tui- liares ao aluno para que eles consigam rees-
tar, reportagens, histórias de crevê-los e aprimorá-los, a partir das seguin-
ficção, blogues, entre outros. tes intervenções:
• Tema transversal: • Temas sociais. • Análise coletiva de um texto único;
• Respeito às diferenças. • Revisões em duplas;
• Revisão individual com base em discussões
com o grupo.

835
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender a ex- • Debate sobre a expansão da • Leituras para • Rodas de conversa sobre: • Observação e registro do processo co-
pansão da LE em LE pelo mundo, em função do debates sobre a • Que línguas os alunos julgam importante es- laborativo dos alunos durante as ativi-
determinados mo- processo de colonização/ imi- expansão da tudar no contexto global atual e por quê; dades em grupos.
mentos históricos. gração nas Américas, África, Língua Espa- • Se conhecem línguas que foram importantes • Observação e registro dos procedimen-
Ásia e Oceania além dos avan- nhola pelo em outros momentos históricos no Brasil e tos socializados pelos alunos em rela-
ços tecnológicos que proporci- mundo. no mundo (e as línguas existentes na Bolívia ção às discussões e leituras realiza-
onam maior proximidade com e Peru). das.
as línguas estrangeiras • -A importância da LE para o desenvolvimento • Observação e registro do alcance dos
• Análise da importância da LE • Leituras para das ciências (produção, divulgação e discus- objetivos previamente estabelecidos
para o desenvolvimento das análise da im- são de novos conhecimentos), da economia no projeto interdisciplinar.
ciências (produção, divulga- portância da e da política no cenário mundial; • Monitoramento da participação dos
ção e discussão de novos co- Língua Espa- • -Se conhecem premiações destinadas a es- alunos em todas as etapas do traba-
nhecimentos), da economia e nhola para as di- tas descobertas (sugestão: trechos de jor- lho.
da política no cenário mundial. versas áreas. nais impresso e/ou vídeos/ documentários • Registro coletivo da etapa final do pro-
• Análise de notícias de desco- • Leituras de notí- sobre o Prêmio Nobel que homenageia anu- jeto.
bertas científicas (exemplo: cias variadas so- almente realizações nas áreas de física, quí-
Prêmio Nobel que homena- bre temas atu- mica, fisiologia ou medicina, literatura e
geia anualmente realizações ais em textos paz).
nas áreas de física, química, fi- publicados em • Leitura de textos informativos e notícias a
siologia ou medicina, literatura espanhol. partir dos quais os alunos possam refletir so-
e paz) em textos publicados bre a expansão da LE ao longo da história e
em espanhol, refletindo sobre a importância atual de se estudar a LE: situ-
a importância de tais desco- ações de leitura compartilhada e em duplas.
bertas para a sociedade. • Produção coletiva de uma linha do tempo
• Discussão sobre a comunica- • Produção oral e/ou de legendas para mapas desses países
ção intercultural por meio da sobre a comuni- ou de regiões onde a LE se difundiu em que,
LE como mecanismo de valori- cação intercul- pela seleção de informações contidas nos
zação pessoal e de construção tural por meio textos lidos, explicitem-se os momentos his-
de identidades no mundo glo- da Língua Espa- tóricos e os lugares onde ela se expandiu.
balizado. nhola, valori- • Elaboração de um projeto interdisciplinar
• Tema transversal: zando as com as disciplinas de História e Geografia

836
• Respeito às diferenças. identidades no sobre o processo de colonização/imigração
• Cultura indígena. mundo globali- e as consequências à construção de identi-
zado; dades no mundo globalizado.
• Temas sociais. • Apresentação oral (em LP) das produções es-
critas a outros alunos (de anos anteriores,
por exemplo).
• Interagir em situa- • Uso da LE em situações comu- • Produção de • Levantamento de hipóteses sobre atividades Pelo professor:
ções de comunica- nicativas orais, tais como: enunciados futuras para descobrir como os colegas agi- • Monitoramento dos processos interaci-
ção (compreensão • Produção de enunciados orais; rão em determinadas situações. onais e colaborativos nas situações de
e produção oral), de orais, no presente, passado ou • Orações condici- • Exemplo: aprendizagem.
cunho argumenta- futuro, construindo orações onais. • Se você ganhar na loteria, o que você fará? • Observação da produção oral de textos
tivo. dependentes que falam de si- • Se for viajar para algum país, qual será? dos colegas de classe.
tuações reais ou prováveis de • Situações em que os alunos possam pedir • Observação e registro da produção oral
acontecerem no futuro ou de ou dar conselhos a um amigo que está en- individual dos alunos para possíveis in-
situações improváveis, hipoté- frentando um problema/dificuldade. tervenções para análise dos critérios
ticas no presente ou no futuro, • Situações em que os alunos se posicionem de pronúncia, fonologia e outros aspec-
após uma ação da oração an- criticamente frente a assuntos polêmicos: tos da produção oral.
terior. sobre alguma questão ambiental, políticas, • Proposição de novas situações em que
• Indicação de probabilidade, • Perífrasis de econômicas ou sociais relevante, por exem- os alunos tenham de utilizar as regula-
recomendação, necessidade e obrigação: hay plo. ridades linguísticas aprendidas.
obrigação. que/ tiene que/ • Pesquisa em ambientes virtuais (sugestão: • Proposição de atividades avaliativas in-
debe + infinitivo. colocar foto/cartaz com o código QR pela dividuais para checar a assimilação
• Uso da LE em ambientes virtu- • Pesquisas de sala, e o aluno ao escanear terá acesso às dos conteúdos sistematizados, análise
ais para pesquisar assuntos assuntos diver- informações/textos) para acessar textos in- dos resultados e planejamento de futu-
diversos (questões: ambien- sos em ambien- formativos e argumentativos sobre assuntos ras intervenções.
tais, políticas, econômicas, so- tes virtuais; ambientais.
ciais, etc.) • Leitura de textos informativos e opinativos
• Uso da LE para expor pontos • Funções e uso sobre o tema.
de vista, argumentos e contra- da LE: persua- • A partir da leitura, alunos expressam suas
argumentos, considerando o são. opiniões, especialmente com sugestões,
contexto e os recursos linguís- obrigações e possibilidades que vejam sobre
ticos voltados para a eficácia o tema;
da comunicação. • Elaboração de gráficos e tabelas, entre ou-
• Seleção da ideia central de um • Funções e uso tros, com os resultados das pesquisas reali-
texto oral por meio de tomada da LE: persua- zadas, propondo soluções para os proble-
de notas preferencialmente são. mas ambientais levantados.
em LE.
• Seleção da ideia central de um • Registro de
texto oral por meio de tomada ideias-chave

837
de notas preferencialmente dos textos orais
em LE. trabalhados (em
• Análise crítica de posiciona- espanhol);
mentos defendidos e refuta- • Compreensão
dos em textos orais argumen- de textos orais,
tativos, sobre temas de inte- multimodais, de
resse social e coletivo. cunho argumen-
tativo.
• Exposição de resultados de • Produção de no-
pesquisa ou estudo com o tas, gráficos, ta-
apoio de recursos, tais como belas, entre ou-
notas, gráficos, tabelas, entre tros, como apoio
outros, adequando as estraté- na exposição
gias de construção do texto dos resultados
oral aos objetivos de comuni- ou estudo;
cação e ao contexto.
• Utilização das formas verbais • Orações condici-
em orações condicionais para onais;
falar de situações prováveis • Pretérito imper-
de acontecerem no futuro ou feito do subjun-
de situações improváveis no tivo;
presente ou no futuro e os ver- • Condicional sim-
bos para indicar probabili- ples;
dade, recomendação, necessi- • Pretérito imper-
dade e obrigação. feito do indica-
tivo
• Trabalho lexical com as locali- • Uso do léxico:
dades de uma cidade, onde Localizar-se na
por meio da prática os discen- cidade e nomes
tes sejam capazes de “casar” de lugares públi-
o pedir e dar instruções de lo- cos.
calização, juntamente com o • Uso do impera-
uso do modo imperativo (afir- tivo (negativo e
mativo e negativo), bem como afirmativo).
léxico relacionado aos nomes
dados a lugares públicos.
• Tema transversal: • Temas sociais.
• Respeito às diferenças.

838
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Estratégias de • Pesquisa na internet para acessar textos ar- Pelo professor:
forma geral, os dife- gias de leitura que permitam leitura. gumentativos, artigos de opinião, que tratem • Observação e registro dos procedimen-
rentes gêneros tex- compreender o sentido implí- • Recursos de dos diferentes tipos de violência (física, ver- tos dos alunos em relação às estraté-
tuais escritos (mí- cito dos elementos linguísticos persuasão; bal, psicológica) para, posteriormente, os gias de leitura e comparação dos diver-
dia impressa ou di- e não linguísticos: alunos posicionarem-se criticamente a res- sos registros.
gital). • Identificação dos recursos peito do tema. • Realização de atividades pontuais de
usados para persuasão (esco- • Situações em que os alunos identifiquem di- leitura que possibilitem a observação
lha e jogo de palavras, uso de ferentes formas de violência a partir de situ- do uso de estratégias pelos alunos –
cores e imagens, tamanho de ações próximas ao seu universo para que autonomamente e com ajuda.
letras), utilizados em textos eles levantem formas de combate à violên- • Provas escritas a fim de verificar o uso
publicitários e de propagan- cia. adequado da língua em situações
das diversas, como elementos • Levantamento e registro do conhecimento muito semelhantes às situações pro-
de convencimento; prévio dos alunos sobre as características do postas em aula;
• identificação dos recursos de • Recursos de ar- gênero escolhido: contexto de produção do Pelo grupo:
argumentação, distinguindo gumentação; texto, regularidades de uso da língua, marca- • Revisão dos textos e observação dos
fatos de opiniões em textos ar- dores da organização textual, campo lexical trabalhos dos colegas e elaboração de
gumentativos da esfera jorna- – em língua materna e em LE – etc. comentários que possam ajudá-los a
lística e identificando argu- • Leitura compartilhada e em duplas de diver- revisar suas produções.
mentos principais e as evidên- sos textos pertencentes ao gênero esco- • Realização de novas atividades de lei-
cias/exemplos que os susten- lhido: tura que possibilitem a observação do
tam. • Observação do título, das legendas, das ima- uso de estratégias pelos alunos – auto-
• Exploração de ambientes virtu- • Pesquisa dos gens e inferência sobre o tema geral do nomamente (provas) e com ajuda (ou-
ais de informação e socializa- variados textos texto; tras atividades).
ção, analisando a qualidade e presente nos • Identificação do gênero, a partir da organiza- • Monitoramento permanente dos avan-
a validade das informações ambientes virtu- ção textual; ços alcançados pelos alunos e do esta-
veiculadas. ais. (interpreta- • Identificação das palavras cognatas, núme- belecimento de parcerias produtivas
ção / compreen- ros, datas, nomes próprios e palavras conhe- entre eles.
são/ e a quali- cidas;
dade/validade • identificação E análise do contexto de produ-
das informa- ção do texto (onde foi publicado, por que au-
ções). tor, com que objetivo etc.);
• Posicionamento crítico diante • Análise crítica • Levantamento de palavras que os alunos es-
do texto lido. sobre os textos peram encontrar no texto para que conhe-
trabalhados. çam/encontrem no texto a correspondente
• Partilha da leitura de textos • Produção tex- em LE.
autorais (escritos pelo grupo), tual e comparti- • Compreensão do sentido implícito dos ele-
valorizando diferentes pontos lhamentos des- mentos linguísticos e não linguísticos para
de vista, em um ambiente tes textos pelo persuasão (jogo de palavras, uso de cores e
ético e respeitoso. grupo.

839
• Gêneros textuais: textos publi- • Gêneros textu- imagens, tamanho de letras) e argumenta-
citários e de propaganda; tex- ais. ção (distinção entre fatos e opiniões).
tos argumentativos da esfera • Temas sociais. • Pesquisa de textos argumentativos da esfera
jornalística (crônica e coluna jornalística, identificando os argumentos
de opinião). principais, a fonte de onde foram extraídos o
• Tema transversal: argumento e as evidências.
• Violência • Situações em que os alunos posicionem-se
criticamente frente a um texto:
• Comparação entre autores diferentes do
mesmo gênero;
• Leitura da mesma notícia em veículos e por-
tadores diferentes.
• Rodas de conversa sobre a função social do
texto publicitário (para que ele serve, quem
é o público-alvo, qual a função de um slogan
etc.).
• Situações em que os alunos discutam as in-
tenções dos textos de propaganda, anali-
sando diferentes produtos de uma mesma
categoria, comparando anúncios para dife-
rentes públicos-alvo etc.
• Expressar-se na LE • Uso da LE por meio da produ- • Produção de • Produção de texto escrito sobre problemas Pelo professor
por meio da escrita, ção de textos autênticos e au- texto escrito: te- da vida cotidiana, da comunidade local, a • Proposição de critérios para a análise
em formatos diver- tônomos: mas sociais partir de pesquisa de dados, evidências e do uso da língua na produção de textos
sos e presentes em • Produção escrita de textos de exemplos que sustentem seus argumentos. escritos para que os alunos possam re-
diferentes ambien- natureza crítica sobre assun- • Produção escrita de texto de natureza crítica visá-los.
tes de circulação, tos relevantes para a comuni- direcionada às autoridades locais e publi- • Acompanhamento do desempenho
de forma ética, crí- dade local em especial comu- cada em diferentes mídias, impressas ou di- dos alunos nas pesquisas e sua produ-
tica e responsável. nidade onde vivem os alunos e gitais (carta abierta, blogues, redes sociais). ção escrita.
a própria escola. • Produção de texto publicitário curto (anún- Pelo grupo:
• Proposição de potenciais argu- • Escrita: constru- cio, propaganda de TV, por exemplo) para o • Revisão dos textos (texto publicitário /
mentos para expor e defender ção da argu- produto cujo slogan foi elaborado. memória) e identificação dos erros
ponto de vista em texto es- mentação. • Produção de um slogan para um produto – mais frequentemente cometidos pelo
crito, refletindo sobre o tema os alunos podem criar um produto ou escre- grupo, tendo como orientação os crité-
proposto e pesquisando da- ver um novo slogan para um produto já exis- rios estabelecidos para a produção dos
dos, evidências e exemplos tente. textos.
para sustentar os argumentos, • Produção de texto escrito em ambientes di- • Proposta de produção de textos escri-
organizando-os em sequência gitais (redes sociais, e-mails, mensagens de tos a partir da leitura de outros textos,
lógica.

840
• Uso de conectivos como parte • Utilização dos texto etc.), utilizando novas formas de es- a fim de verificar a compreensão lei-
da argumentação e organiza- conectivos. crita nas constituições das mensagens tora. Exemplo: a partir da leitura de no-
ção lógica de um texto. (emojis, abreviações, internetês etc.). tícias, produzir manchetes, títulos; a
• Utilização de recursos verbais • Escrita: constru- partir da leitura de uma entrevista, pro-
e não verbais para construção ção de persua- duzir a apresentação do entrevistado
da persuasão em textos da es- são. etc.
fera publicitária, de forma ade-
quada ao contexto de circula-
ção (produção e compreen-
são).

• Reconhecimento de novos gê- • Gêneros digitais


neros digitais e novas formas (suas variações,
de escrita (abreviação de pala- interpretações,
vras com combinação de le- etc.).
tras e números, pictogramas,
símbolos gráficos dentre ou-
tros) na constituição das men-
sagens.
• Análise de memes em espa- • Gênero digital:
nhol e como estes podem (ou memes (produ-
não) ser interpretados como ção e interpreta-
“novos gêneros”, bem como ção).
suas formações e uso de pala-
vras e abreviações.
• Construção de argumentação • Trabalhar as
e intencionalidade discursiva, etapas na pro-
utilizando conectores indica- dução textual
dores de adição, condição, (Discursivo).
oposição, contraste, conclu-
são e síntese.
• Gêneros digitais: blogues, si- • Gêneros digi-
tes, redes sociais, infográficos, tais.
fóruns de discussão online, fo-
torreportagens, campanhas
publicitárias, memes, entre
outros.
• Tema transversal: • Temas sociais.
• Respeito às diferenças.

841
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. CADERNO DE ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL. Caderno 1 – Língua Espanhola. Série
Cadernos de Orientação Curricular. Rio Branco, 2010.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Língua Estrangeira: Referencial curricular ensino fundamental – 5ª a 8ª
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BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://promenino.org.br/noticias/ar-
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VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente: desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

842
GEOGRAFIA

843
1. REFLEXÕES SOBRE A GEOGRAFIA
As reflexões aqui contidas sobre o ensino de Geografia estão em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é o documento de
caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver, ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que
preceitua o Plano Nacional de Educação – PNE (BRASIL, 2017).
Deste modo, o trabalho de reescrita das Orientações Curriculares do Estado do Acre foi realizado com a participação de professores e assessores
pedagógicos das Secretarias de Educação municipal e estadual, com a realização de vários encontros de estudos para elaboração de capacidades e habili-
dades exigidas pela BNCC, que não estavam contempladas na Orientação Curricular em vigência.
Neste sentido, vale ressaltar que, nos últimos tempos, no campo educacional, muitos educadores têm se envolvido no debate sobre a importância
dos saberes das diferentes ciências na educação escolar. E, de modo especifico, no campo da geografia, algumas questões estão postas: como introduzir e
dar sequência aos conteúdos, e como propiciar aos alunos desafios interessantes e, ao mesmo tempo, fundamentais para aprenderem o que essa área de
conhecimento favorece? Quais saberes são essenciais para interpretar os modos de viver, agir, sentir, produzir e trabalhar?
Alguns autores afirmam que é a visão de mundo que permite a coerência entre as ideias, ou ainda, entre aquilo que concebemos sobre o mundo e
que reflete sua importância para o entendimento de nós mesmos, como parte dele. Estudando geografia podemos compreender não apenas nossa posição
geográfica, mas também, de algum modo, nossa atuação no mundo.
Oliveira (1998) acredita que existe um renovado interesse pelo estudo da geografia na atualidade, em virtude do processo de aceleração da globali-
zação contemporânea. Os estudos geográficos ganham destaque, uma vez que a geografia é uma disciplina que possibilita o acompanhamento das transfor-
mações recentes do mundo, de forma integrada. Outros autores enfatizam que, neste período marcado pela técnica, ciência e informação, é fundamental
aprender geografia para compreender nosso lugar no mundo em que vivemos. Qualquer que seja o ponto de vista, eles convergem para um entendimento de
que a área curricular de Geografia deve proporcionar ao aluno a possibilidade de compreender seu presente e pensar o futuro com responsabilidade e
compromisso, ou ainda preocupar-se com o futuro, através da insatisfação com o presente, tal como está dado.
Portanto, a Geografia, como área curricular, deve abordar o espaço no contexto da sociedade que o constrói, a partir de relações com a natureza e de
relações entre os diferentes grupos sociais que o compõem – não é possível, segundo Callai (1999), dissociar os problemas do espaço dos problemas huma-
nos e, portanto, das sociedades.
Sendo o modo de vida uma dimensão essencial na produção do espaço geográfico, é preciso problematizá-lo na escola – o modo de viver, sentir,
trabalhar e produzir transformam a natureza.
Nessa perspectiva, busca-se possibilitar condições e formar alunos que aprendam a pensar sobre o espaço, a partir da comparação de relações e
interações, semelhanças e diferenças, da análise das relações parte-todo e das contradições que marcam o uso social que fazemos dos processos da natu-
reza. Essa compreensão favorece a formação do pensamento crítico e analítico, estimulando o raciocínio, a partir de diferentes referenciais ligados ao campo
da geografia e outras áreas do conhecimento.
Quando adentram à escola, os alunos trazem consigo representações do mundo que farão parte do seu olhar sobre os novos conteúdos e situações
vividas na escola. O mundo vivido, evidentemente, é maior e mais diverso e complexo do que aquele que se pode ‘recortar’ para análise no ambiente escolar.
As situações que todos vivem no cotidiano são experiências de interação com o espaço, que permitem ampliar as referências pessoais, em relação ao mundo
vivido, e reconhecer, de algum modo, a sua complexidade – as atividades escolares podem contribuir nesse sentido, à medida que acrescentam novas
possibilidades de olhar e compreender isso tudo.

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Assim, é fundamental garantir oportunidades de acesso à infinidade de informação disponível no mundo atual, utilizar tecnologias de leitura espacial,
para visualizar, questionar e interpretar as imagens do mundo próximo e distante, lidar com recursos que permitam aproximações e visões do mundo distante,
semelhante e, ao mesmo tempo, diferente.
E, ao professor de geografia, diante das mudanças que vêm almejando as políticas educacionais, cabe a atitude e o compromisso na promoção de
cidadãos conscientes e responsáveis pelo espaço social e físico em que vivem. Então, o professor não deve ser alguém que apenas domina os métodos e as
técnicas de construção de conhecimento, mas que seja um constante pesquisador e estudioso de saberes e conhecimentos atuais que possibilitem a socia-
lização e mediações dos conhecimentos, no campo da geografia, aos alunos, nos estabelecimentos de ensino. Ou seja, o professor deve propiciar a leitura e
a compreensão do espaço geográfico como uma construção histórico social, fruto das relações estabelecidas entre sociedade e natureza (PONYUSCHKA,
2007).

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


Segundo a BNCC, o desenvolvimento do letramento científico, proposição de uma educação de cunho científico para todo ensino fundamental, deve
ser o cerne e envolver a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), e também de transformá-lo com base nos aportes
teóricos e processuais das ciências.
Assim, a geografia é uma das ciências que, historicamente, procura interpretar o mundo, a partir do estudo das interações entre o processo histórico
que regula a formação das sociedades humanas e os padrões e processos da natureza. Através de suas linguagens (escrita e imagética), o estudo da geografia
nos permite construir interpretações da organização, produção e reprodução do espaço. Por isso, dizemos que aprender geografia é desenvolver a capacidade
de raciocinar espacialmente, nas diferentes escalas em que o mundo se apresenta. Para atingir essa finalidade maior do conhecimento do mundo, é preciso
apropriar-se dessas linguagens que darão sustentação à ‘leitura’, interpretação e representação da realidade em sua espacialidade.
Vivemos múltiplos espaços criados, concebidos, impostos, re-criados, inventados. Espaços produtos das influências mútuas do tempo e das transfor-
mações acumuladas que resultam do modo de produzir, informar, sentir o mundo que vivemos. Todos vivemos territórios dimensionados e interpretados à luz
do contexto cultural, econômico e ambiental. Somos produto de múltiplas interações.
Compreender os fatos requer a construção de um repertório que permita ver o que não está explícito nas múltiplas imagens de um lugar. Na perspectiva
da observação e questionamento da complexidade do mundo, somos intérpretes do espaço. A construção do repertório para ler os fatos e articular elementos
próximos e distantes do espaço vivido, requer um trabalho escolar passo a passo, capaz de favorecer que crianças e jovens ‘leiam’ a trama complexa de
analogias, de valores, de representações e de identidades que figuram neste espaço, deste modo, o letramento científico envolve não apenas o conhecimento
sobre a ciência e a tecnologia, mas, especialmente, sua inter-relação com a sociedade.
Vale ressaltar que as competências específicas do componente geografia possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os
componentes curriculares e, também, a articulação vertical, ou seja, a progressão no Ensino Fundamental e a continuidade das experiências dos alunos,
considerando suas especificidades (BNCC, 2017).
Para tanto, é importante afirmar que essas competências específicas terão desdobramentos em unidades temáticas, e estudos da Geografia que
permitem conexões com outras áreas de ensino, possibilitando integrações e interdisciplinaridade. Estudar os lugares, territórios, paisagens e regiões pres-
supõe lançar mão de uma ampla base de conhecimentos que não se restringem àqueles produzidos apenas pela geografia. Muitas são as interfaces com
outras áreas curriculares, cada qual com suas formas e seus métodos próprios de ‘recortar’ a realidade estudada.

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O estudo da natureza, em Geografia, envolve uma análise de processos que também é feita em Ciências Naturais, por exemplo. No entanto, a geografia
traz métodos específicos de estudo quando considera as dimensões escalares, a integração dos fenômenos e a sua representação cartográfica. Um exemplo
de conexão e, ao mesmo tempo, de singularidade é que é possível estudar aspectos do tempo meteorológico, o que ocorre tanto em Ciências Naturais quanto
em Geografia – nesse caso, essa noção se associa ao entendimento das escalas de clima que podem ser locais, regionais, globais. Os alunos podem aprender
a ler e produzir mapas, tabelas e gráficos sobre fenômenos climáticos, ao estudar os comportamentos da atmosfera, e aprender a relacionar as interferências
humanas nos processos do clima e do tempo meteorológico no nível da superfície terrestre, por exemplo, ao estudar o fenômeno das ilhas de calor.
As conexões de Geografia com História são ainda mais evidentes, pois as temporalidades também são objetos de estudo da geografia, que busca
interpretar o tempo histórico empírico, nas paisagens. Ou ainda, ao associar o ensino da observação do tempo, como na probabilidade de chuva, fenômeno
da meteorologia, podemos perceber possibilidades para a leitura dos números, percentagem e probabilidades (conhecimentos da matemática). Em suma,
todas as atividades do ensino de geografia, na medida do possível, devem ser integradas com as demais áreas do conhecimento, permitindo assim um ensino
mais significativo e relevante.

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE


O presente documento norteador deve apresentar, além de conhecimentos articulados com as competências gerais e especificas do componente
curricular, conhecimentos que abordem a parte singular ou a chamada parte diversificada, que englobe temáticas necessárias, respeitando características
regionais e locais da sociedade Acreana.
No caso do ensino da Geografia, é importante salientar a abordagem geográfica e política do Acre, a materialização das lutas e disputas no espaço
geográfico, configurando o espaço sócioeconômico na formação cartográfica no que hoje temos como nosso espaço territorial, mostrando que nenhum estado
tem uma formação igual; mas surge de diferentes modos e condições. Assim, é importante abordar os embates colônias, as relações de fronteiras, os tratados
políticos e as questões relacionadas à expansão territorial.
Também, de igual modo, no sentido de relevância, é importante trazer o conhecimento do ciclo da borracha, a vinda dos nordestinos e o processo
migratório como um todo, a agricultura, a hidrografia, e a biodiversidade do estado do Acre. E não menos fundamental, o estudo do povo indígena na região
acreana e suas contribuições para formação e cultura do povo acreano.
Nesse sentido, a Geografia, na sua parte diversificada, está relacionada à necessidade de se conhecer o espaço geográfico acreano. Este pode ser
entendido como o espaço produzido pelo homem e que está em constante transformação, ao longo do tempo. Podemos dizer, então, que o espaço geográfico
possui um caráter histórico-político e, por isso, é importante seu estudo para compreensão das características da ação humana sobre o meio em que vive.
Sendo, portanto, campo de estudo desta parte toda a dinâmica da natureza e social da Terra.

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4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE GEOGRAFIA
4.1 Anos iniciais
Nos primeiros anos, a aproximação com as paisagens e os lugares contribui para as primeiras leituras espaciais das crianças, pois a vida humana está
impressa no espaço. Desse modo, alargar as possibilidades de compreensão do mundo é bem mais do que ensinar os primeiros passos da cartografia. A área
de Geografia tem como objeto básico o estudo das paisagens humanizadas ao longo da história, cujas características são produto da atividade transformadora
das sociedades. Portanto, o modo de vida é uma dimensão essencial na produção do espaço geográfico. São os modos de viver, trabalhar e produzir que
interagem e transformam a natureza.
Desse ponto de vista, destaca-se o estudo das relações entre o processo histórico da formação das sociedades humanas e o funcionamento da
natureza, que podem ser identificados em aspectos observáveis, no cotidiano. A perspectiva é que as crianças desenvolvam noções sobre a espacialidade,
ou seja, que aprendam a pensar sobre o espaço, a partir das semelhanças e diferenças, da relação ‘parte e todo’ e das contradições que marcam o uso social
que é feito dos processos da natureza. Assim se criam as condições para que desenvolvam, desde pequenas e, progressivamente, um pensamento crítico e
analítico, um raciocínio apoiado em diferentes referenciais, ligados ao campo da geografia e de outras áreas do conhecimento.
As crianças, quando vêm para a escola, trazem consigo representações do mundo que farão parte do seu olhar sobre o que aprenderão. O mundo
vivido é maior, mais diverso e complexo do que aquele que se pode ‘recortar’ para análise no ambiente escolar. Ao caminhar, correr, brincar, contestar, a
criança está vivendo o espaço, ampliando seu mundo e reconhecendo sua complexidade. As atividades que vier a realizar na escola acrescentarão novas
possibilidades de ler, ver, escrever e compreender o vivido.
Tomando-se como referência a finalidade da geografia nos anos iniciais, bem como o conjunto de orientações pedagógicas, destacamos os direitos
de aprendizagens que precisam ser desenvolvidos nos alunos com o estudo da geografia, ao longo de cada ano.

1º ANO

• Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio, em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

• Perceber-se no espaço e identificar sua posição em relação aos objetos do entorno, identificando o que está à sua frente ou atrás, perto ou
longe, assim como noções de lateralidade.

• Identificar objetos presentes no cotidiano em relação a tamanho, forma e cor, o que permite o desenvolvimento da noção de proporção e
de legenda.

• Observar, identificar e localizar pontos de referência (praça, padaria, parque, escola, casa) para reconhecer as diferentes distâncias entre

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os lugares.

• Reconhecer as características e os usos dos espaços públicos urbanos e rurais – festas, manifestações populares, parques, áreas
protegidas, praças, dentre outros.

• Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

• Descrever e comparar atividades de trabalho e diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários),
considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

• Reconhecer as mudanças que ocorrem no tempo meteorológico durante o dia e à noite, descrevendo, em textos informativos, as
características e mudanças que ocorreram nas nuvens (se choveu, se ficou nublado etc.), as alterações na temperatura, umidade, ventos,
associando à mudança de vestuário e hábitos alimentares.

2º ANO

• Conhecer e identificar as diferenças e as semelhanças nas paisagens dos lugares de vivência, expressando suas características visíveis
oralmente ou por desenhos e reconhecendo alguns referenciais espaciais na escola, no trajeto ‘moradia-escola’ e outros do seu cotidiano.

• Ler imagens, identificando a presença da natureza e das ações humanas em seu cotidiano.

• Comparar costumes e tradições de diferentes populações e reconhecer os vínculos afetivos construídos nos espaços de vivência, tais como
a escola, a rua, o lugar de moradia, a cidade, entre outros, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

• Identificar e utilizar o desenho para produzir representações gráficas dos componentes das paisagens do cotidiano, utilizando recursos
gráficos sim-ples para construção de croquis.

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• Identificar marcadores espaciais, utilizando posições geográficas, tais como os endereços de casa, locais que conhece ou frequenta,
reconhecendo os deslocamentos cotidianos (escola, casa, rua, lugar onde mora).

• Representar os locais de vivência, utilizando-se do desenho de croqui, observar e desenhar objetos em diferentes posições (verticais – de
cima para baixo –, laterais, frontais) e desenvolvendo procedimentos para ler e compreender mapas e outras representações espaciais
comuns em seu cotidiano: mapa de ruas, mapa de rios, guias turísticos, plantas de casa ou ruas.

• Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a
vida e para o ambiente e seu uso responsável.

• Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas, em diferentes lugares.

• Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.), utilizando, com ajuda do professor,
informações obtidas em diferentes fontes, organizando registros escritos de dados coletados, através da pesquisa e de entrevistas,
construindo procedimentos relacionados ao tratamento e à obtenção de informações (entrevistas, trabalho de campo, análise de vídeos e
fotografias, leitura de textos, mapas, tabelas e gráficos, por exemplo).

• Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais,
utilizando produção de textos escritos, ilustrações e exposições orais, com ajuda do professor.

3º ANO

• Reconhecer e descrever grupos sociais e seus vínculos (afetivos, familiares e sociais) com o lugar e a paisagem em sua comunidade.

• Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais, em distintos lugares.

• Perceber a natureza, a partir das ações do cotidiano, demonstrando atitudes de conservação, como a atuação na rede da reciclagem de

849
materiais, cui-dados com o desperdício de água e energia, consumo em geral e outras ações de conservação ambiental.

• Compreender que a natureza do espaço, enquanto território e lugar, é dotada de uma historicidade, onde o trabalho social tem uma grande
importância para a compreensão da dinâmica de suas interações e transformações das paisagens naturais e antrópicas, nos seus lugares
de vivência.

• Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de
plantas etc.), reconhecer as trocas que ocorrem no espaço vivido, seja no comércio, no abastecimento de água, relacionando alguns
aspectos com serviços públicos, e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

• Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, utilizando diferentes formas de registro:
escrito, imagem e desenhos; identificando componentes da natureza e da sociedade na paisagem e percebendo que a natureza participa
de todas as nossas atividades produtivas, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

• Ler, com ajuda do professor, fontes textuais e/ou com imagem, que tratam da previsão do tempo meteorológico (dados de termômetros,
pluviômetros, ventos e tabelas pictóricas, publicadas em jornal ou divulgadas pela TV e Internet).

• Utilizar o conhecimento sobre o tempo para elaborar um registro de observações realizadas sobre o céu e a temperatura diária, em sua
localidade e participar de discussões sobre a importância do tempo meteorológico no cotidiano, utilizando-se de repertório oral adequado.

• Ler, identificar, interpretar e produzir mapas simples, com ajuda do professor, sabendo fazer uso de legendas, mapas e imagens
bidimencionais e tridimencionais, como fonte de informações sobre assuntos geográficos, tais como o clima, as comunidades e os
ambientes em sua cidade e no Brasil, observando e comparando mapas com fotografias dos lugares.

• Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes
lugares, comunicando as conclusões dos estudos realizados por meio da produção de textos escritos, ilustrações e exposições orais, com
apoio do professor.

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4º ANO

• Descrever processos migratórios e selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos
de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que
é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira, percebendo que a sociedade e a
natureza possuem princípios e leis próprias e que o espaço geográfico resulta das interações entre elas.

• Reconhecer a importância da cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar, em diferentes escalas espaciais, as representações
locais e globais do espaço geográfico.

• Realizar leitura e comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e
semelhanças, utilizar algumas formas de representação e reconhecer na cartografia um elemento identificador do método geográfico.

• Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a
Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.

• Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e
sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

• Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de
quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

• Distinguir, nas grandes unidades de paisagens, os diferentes graus de humanização da natureza, inclusive a dinâmica de suas fronteiras,
sejam elas naturais ou históricas, a exemplo das grandes paisagens naturais, as sociopolíticas (como dos Estados Nacionais) e urbano-
rural.

• Reconhecer, na paisagem local e no lugar onde vivem, as diferentes manifestações da natureza.

• Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de

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ideias e de pessoas.

• Reconhecer semelhanças e diferenças do trabalho do campo e da cidade, nos modos que distintos grupos sociais que se apropriam da
natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar
e no lazer.

• Identificar, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se com autonomia e
representar os lugares onde vive e se relaciona.

5º ANO

• Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições
de infraestrutura.

• Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos, em diferentes territórios.

• Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.

• Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação para compreender que as melhorias nas condições de
vida, os di-reitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e
acordos, que ainda não são usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, desenvolver atitudes propositivas em
favor dessas conquistas.

• Reconhecer e identificar as formas e funções das cidades, analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu
crescimento e as interações entre a cidade e o campo e o campo e entre cidades na rede urbana.

• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento

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de fortalecimento da democracia.

• Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos
serviços.

• Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos
serviços.

• Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações, desenvolvendo
o espírito de pesquisa, fundamentado na ideia de que, para compreender o tema estudado, é importante recorrer aos vários recursos
(textos, mapas, gráficos, tabelas, fotografias, imagens de satélite) que possam oferecer informações, com ajuda para fazer sua própria
leitura.

• Reconhecer o significado da cartografia como uma forma de linguagem que dá identidade à geografia, mostrando que a mesma se
apresenta como uma forma de leitura e de registro da espacialidade dos fatos do seu cotidiano e do mundo.

• Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida
(em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam
a comunidade em que vive.

• Identificar os cuidados necessários para utilização da água, na agricultura e na geração de energia, e reconhecer a importância de uma
atitude res-ponsável de cuidado com o meio em que vive, evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação
e na conservação da natureza.

Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixos domésticos e da escola, indústrias poluentes,
destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.

4.2. Anos finais

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Para a fase dos anos finais, pretende-se garantir a continuidade e a progressão das aprendizagens dos anos iniciais, em níveis crescentes de comple-
xidade da compreensão conceitual, a respeito da produção do espaço (BNCC, 2017). Para tanto, é preciso que os alunos ampliem seus conhecimentos sobre
o espaço local, nacional e mundial, bem como as suas interações e inter-relações, despertando para a construção de conhecimentos da natureza, territoriais,
identidade, globalização e cidadania. Possibilitando condições para a análise em diferentes escalas, esperando que os alunos demonstrem capacidade não
apenas de visualização e observação, mas que compreendam espacialmente os fatos e fenômenos, os objetos técnicos e o ordenamento do território em
estudo.
A ampliação do acesso aos conhecimentos, voltados para as questões sociais, em diferentes escalas, bem como os fenômenos naturais e os proble-
mas ambientais, este último em decorrência da ação humana, possibilita que o aluno desenvolva a percepção de ser um agente modificador do meio em que
vive e construtor das relações sociais existentes. As práticas pedagógicas adotadas em sala de aula devem possibilitar a formação de um cidadão crítico e
auxiliar na construção de valores sociais que contemplem a diversidade sociocultural.
Uma importante ferramenta para alcançar esta progressão da aprendizagem do saber geográfico é o planejamento de atividades que despertem no
aluno o desejo de estar inteirado com as informações que circulam à sua volta de forma tão rápida e intensa, e na sistematização destas informações. Para,
com isto, criar um ambiente de investigação, análise e trabalho individual e/ ou coletivo.
Dessa forma, o estudo da geografia deve possibilitar o desenvolvimento integral do aluno. E é articulando este saber geográfico com as competências
apresentadas na BNCC que os estudantes encontrarão sentido e lógica nos conteúdos com os quais já estavam habituados a relacionar-se. Nesta perspectiva,
os conteúdos geográficos não devem ser aprendidos de forma descontextualizada, mas entendidos como parte de um processo. Assim sendo, precisamos
garantir os direitos de aprendizagens dos alunos em cada ano de escolaridade.

6º ANO

• Comparar modificações da paisagem e compreender a importância dos fenômenos geográficos e suas representações na vida cotidiana.

• Reconhecer e analisar o lugar de vivência como pertencimento e identidade espacial com a paisagem.

• Identificar as características das paisagens transformadas pelo trabalho humano, a partir do desenvolvimento da agropecuária e do
processo de industrialização.

• Explicar as mudanças na interação humana com a natureza, a partir do surgimento das cidades.

• Descrever os movimentos do planeta e sua relação com a circulação geral da atmosfera, o tempo atmosférico e os padrões climáticos, e
utilizar sistemas de orientações simples para localizar-se e deslocar-se, nos diferentes espaços onde vive.

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• Compreender a noção de proporcionalidade/escala para a elaboração de mapas e croquis.

• Utilizar mapas, maquetes, gráficos, tabelas e demais instrumentos de representação, resultantes de diferentes tecnologias, ampliando as
possibilidades de leitura dessas fontes de informação geográfica.

• Compreender o fenômeno dos fusos horários e sua importância no mundo contemporâneo.

• Descrever o ciclo da água, comparando o escoamento superficial no ambiente urbano e rural, reconhecendo os principais componentes da
morfologia das bacias e das redes hidrográficas e a sua localização no modelado da superfície terrestre e da cobertura vegetal.

• Explicar as diferentes formas de uso do solo (rotação de terras, terraceamento, aterros etc.) e de apropriação dos recursos hídricos (sistema
de irrigação, tratamento e redes de distribuição), bem como suas vantagens e desvantagens em diferentes épocas e lugares.

• Compreender que há relação entre sociedade e natureza e que a organização do espaço em diferentes contextos histórico-geográficos é
produto dessa relação.

• Identificar o consumo dos recursos hídricos e o uso das principais bacias hidrográficas no Brasil e no mundo, enfatizando as transformações
nos ambientes urbanos.

• Analisar consequências, vantagens e desvantagens das práticas humanas na dinâmica climática (ilha de calor etc.).

7º ANO

• Compreender o conceito de fronteira e suas diversas aplicabilidades: política, agrícola e ambiental e avaliar, por meio de exemplos extraídos
dos meios de comunicação, ideias e estereótipos acerca das paisagens e da formação territorial do Brasil.

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• Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, considerando a diversidade
étnico-cultural e reconhecer as regiões, suas produções e riquezas, para entender seu valor no mundo político e ambiental.

• Identificar o patrimônio sociocultural local, regional e nacional e reconhecer o direito dos povos como um elemento de fortalecimento da
sociedade democrática.

• Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas entre o período mercantilista e o advento do capitalismo.

• Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na
distribuição de riquezas, em diferentes lugares e identificar propostas que visem a melhoria de vida no campo ou na cidade.

• Conhecer as diversas tecnologias e estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica com as
transformações socioeconômicas do território brasileiro.

• Reconhecer a relação entre êxodo rural, condições de vida e trabalho dos trabalhadores do campo e problemas urbanos (como violência,
falta de habitação, precariedade dos serviços de saúde e transporte etc) agravados em consequência da intensa migração do campo para
as cidades.

• Reconhecer os domínios morfoclimáticos e características físico-territoriais do Brasil.

• Utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.

• Reconhecer a riqueza e fragilidades da Amazônia, a partir do estudo em diversas fontes bibliográficas (impressas, vídeo gráficas e virtuais)
de ór-gãos públicos, do terceiro setor (IBAMA, IMAC, GEMA, SEE, o ZEE) e outros.

• Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos para conhecer as formas de regionalização do espaço brasileiro.

856
• Conhecer e analisar as formas de circulação da informação, do capital, das mercadorias e dos serviços.

8º ANO

• Descrever as rotas de dispersão da população humana pelo planeta e os principais fluxos migratórios, em diferentes períodos da história,
discutindo os fatores históricos e condicionantes físico-naturais, associados à distribuição da população humana pelos continentes.

• Relacionar fatos e situações representativas da história das famílias do Município em que se localiza a escola, considerando a diversidade
e os fluxos migratórios da população mundial.

• Analisar os aspectos representativos da dinâmica demográfica e compreender que a mobilidade populacional – os movimentos migratórios
– gera a pobreza no espaço de origem e muitos transtornos no espaço de destino, provocando desigualdades socioambientais.

• Conhecer, analisar e aplicar os significados históricos relevantes da geopolítica, características das relações de poder entre as nações e
circunstâncias que produzem as guerras.

• Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica, nos contextos americano e africano,
reconhecendo, em seus lugares de vivência, marcas desses processos.

• Analisar os impactos geoeconômicos, geoestratégicos e geopolíticos da ascensão dos Estados Unidos da América no cenário internacional
em sua posição de liderança global e na relação com a China e o Brasil.

• Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial
do pós-guerra.

• Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como

857
referência os Estados Unidos da América e os países denominados de Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

• Distinguir e analisar conflitos e ações dos movimentos sociais brasileiros, no campo e na cidade, comparando com outros movimentos
sociais existentes nos países latino-americanos.

• Analisar os critérios de regionalização do continente americano e do mundo, a partir dos diferentes blocos econômicos e políticos.

• Entender que os conhecimentos científicos e tecnológicos são meios para suprir necessidades humanas, identificando riscos e benefícios
de suas aplicações.

• Compreender o sentido histórico da ciência e da tecnologia, o papel que têm na vida humana em diferentes épocas e a capacidade humana
de transformar o meio.

• Analisar os processos de desconcentração, descentralização e recentralização das atividades econômicas, a partir do capital estadunidense
e chinês, em diferentes regiões no mundo, com destaque para o Brasil.

• Analisar a importância dos principais recursos hídricos da América Latina (Aquífero Guarani, Bacias do rio da Prata, do Amazonas e do
Orinoco, sistemas de nuvens na Amazônia e nos Andes, entre outros) e discutir os desafios relacionados à gestão e comercialização da
água.

• Analisar as principais problemáticas comuns às grandes cidades latino-americanas, particularmente aquelas relacionadas à distribuição,
estrutura e dinâmica da população e às condições de vida e trabalho.

• Analisar a segregação socioespacial em ambientes urbanos da América Latina, com atenção especial ao estudo de favelas, alagados e zona
de riscos.

• Elaborar e interpretar mapas temáticos, tendo como referência o Brasil, o continente americano e africano.

858
• Analisar características de países e grupos de países da América e da África, no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos
e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração
na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.

• Analisar o papel ambiental e territorial da Antártica no contexto geopolítico, sua relevância para os países da América do Sul e seu valor
como área destinada à pesquisa e à compreensão do ambiente global.

• Identificar os principais recursos naturais dos países da América Latina, analisando seu uso para a produção de matéria-prima e energia e
sua relevância para a cooperação entre os países do Mercosul.

• Identificar paisagens da América Latina e associá-las, por meio da cartografia, aos diferentes povos da região, com base em aspectos da
geomorfologia, da biogeografia e da climatologia.

• Analisar as principais características produtivas dos países latino-americanos.

9º ANO

• Analisar, criticamente, de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito,
intervenções militares e/ou influência cultural, em diferentes tempos e lugares.

• Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações econômicas mundiais na vida da população, em relação ao consumo,
à cultura e à mobilidade.

• Identificar diferentes manifestações culturais de minorias étnicas como forma de compreender a multiplicidade cultural na escala mundial,
defendendo o princípio do respeito às diferenças.

• Relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e

859
interculturalidades regionais.

• Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial (econômica, política e cultural), comparando as diferentes interpretações:
globalização e mundialização.

• Associar o critério de divisão do mundo em Ocidente e Oriente com o Sistema Colonial implantado pelas potências europeias.

• Analisar os componentes físico-naturais da Eurásia e os determinantes histórico-geográficos de sua divisão em Europa e Ásia.

• Analisar transformações territoriais, considerando o movimento de fronteiras, tensões, conflitos e múltiplas regionalidades na Europa, na
Ásia e na Oceania.
• Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos
e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicas e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.

• Analisar os impactos do processo de industrialização na produção e circulação de produtos e culturas na Europa, na Ásia e na Oceania.

• Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo de industrialização com as transformações no trabalho, em
diferentes regiões do mundo e suas consequências no Brasil.

• Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel
crescente do capital financeiro, em diferentes países, com destaque para o Brasil.

• Analisar a importância da produção agropecuária na sociedade urbano-industrial ante o problema da desigualdade mundial de acesso aos
recursos alimentares e à matéria-prima.

• Elaborar e interpretar gráficos de barras e de setores, mapas temáticos e esquemáticos (croquis) e anamorfoses geográficas para analisar,
sintetizar e apresentar dados e informações sobre diversidade, diferenças e desigualdades sociopolíticas e geopolíticas mundiais.

860
• Comparar e classificar diferentes regiões do mundo, com base em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas
em mapas temáticos e com diferentes projeções cartográficas.

• Identificar e comparar diferentes domínios morfoclimáticos da Europa, da Ásia e da Oceania.

• Identificar e analisar as cadeias industriais e de inovação e as consequências dos usos de recursos naturais e das diferentes fontes de
energia (tais como termoelétrica, hidrelétrica, eólica e nuclear) em diferentes países.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


Nesse contexto, considerando a Base Nacional Comum e o princípio de letramento cientifico a todas as áreas do conhecimento, apresenta-se a seguir
as 10 (dez) competências gerais para a Educação Básica, as competências da área de conhecimento das Ciências Humanas e as 7 (sete) competências
especificas do componente curricular de geografia para o ensino fundamental.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- direitos humanos.
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 02. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-in-
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- formacional, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, con-
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- siderando suas variações de significado no tempo e no espaço, para in-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para tervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- mundo contemporâneo.
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- 03. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza
tos das diferentes áreas. e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
da produção artístico-cultural. 04. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus

861
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem qualquer natureza.
ao entendimento mútuo. 05. Comparar eventos ocorridos, simultaneamente, no mesmo espaço e em
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes, no mesmo
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética espaço e em espaços variados.
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, 06. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Huma-
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- nas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promo-
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. vam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a cons-
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- trução de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- 07. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gê-
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com neros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no de-
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. senvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização,
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
(BNCC, Brasil 2018).
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

862
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE GEOGRAFIA

01. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução
de problemas.

02. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das
formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza, ao longo da história.

03. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico, na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

04. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias
para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

05. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio
técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos
científicos da Geografia.
06. Construir argumentos, com base em informações geográficas; debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

07. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

No presente Currículo Único de Referência do Estado do Acre, optou-se por apresentar um quadro organizador curricular, a partir do desenvolvimento
de um conjunto de Capacidades e os seus Objetos de Conhecimento dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental a serem trabalhados pelos professores,
com o objetivo de assegurar a aprendizagem dos alunos.

863
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO
• OBJETIVOS • CONTEÚDOS
• PROPOSTAS DE ATIVIDADES
• FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Discutir e elaborar, • Discussão e elaboração de • Convívio em di- • Exibição de vídeo sobre convivência. Observação, registro e análise:
coletivamente, re- acordos coletivos para regular ferentes luga- • Rodas de conversa sobre assuntos relacio- • de como a criança trabalha a sua rela-
gras de convívio em os comportamentos nos diver- res. nados à convivência. ção com o outro e participa das ativida-
diferentes espaços sos espaços (sala de aula, ba- • Situações de apreciação de imagens (placas des propostas;
(sala de aula, es- nheiro, pátio...) como: não jo- de trânsito, banheiro, sala etc.) para debate • sobre o conhecimento já construído
cola etc.). gar lixo no chão, não empurrar e elaboração de acordo coletivos para regu- pela criança sobre convivência;
os colegas, guardar o material lar os comportamentos nos diversos espa- • de como procede nas situações pro-
depois de usá-los, levantar a ços do ambiente escolar. postas na coluna anterior.
mão para falar, respeitar os • Situações de produção de placas de aten-
colegas e os professores etc. ção.
• Conhecimento e elaboração • Regras e acor- • Apresentação coletiva de produções feitas
de placas de atenção (lixo, ba- dos coletivos. pelas crianças.
nheiros, apagar a luz, não jo-
gue lixo no chão, proibido pisar
na grama, proibido fumar, dar
a descarga no banheiro, lavar
as mãos,..)
• Participação em situação de • Linguagem sim-
conversa sobre assuntos rela- bólica para regu-
cionados à convivência (em lar o comporta-
casa, na escola, no bairro, na mento em socie-
rua ...) dade.
• Perceber-se no es- • Elaboração e utilização de ma- • Pontos de refe- • Situações de brincadeira para exercitar os Observação, registro e análise.
paço e identificar pas simples para localizar ele- rência. termos: ao lado, perto, longe, entre, dentro e • de como a criança trabalha a sua rela-
sua posição em re- mentos do local de vivência, • Mapas para lo- fora. ção com os objetos do entorno;
lação aos objetos considerando referenciais es- calizar elemen- • Situações de identificação do próprio corpo, • se ela sabe utilizar essas referências;
do entorno, identifi- paciais (frente e atrás, es- tos do local de trabalhando com autorretrato e desenho do • de como participa das situações pro-
cando o que está à querda e direita, em cima e vivência. próprio corpo. postas na coluna anterior.
sua frente ou atrás, embaixo, dentro e fora) e • Rodas de conversa sobre as localizações na
perto ou longe, tendo o corpo como referên- própria escola e exploração do
cia.

864
assim como noções • Disposição de diferentes obje- • O corpo como conhecimento sobre outras localizações im-
de lateralidade. tos, em relação ao próprio ponto de refe- portantes no cotidiano.
corpo. rência. • Situações de comparação de posição geo-
gráfica entre localizações da escola, da rua,
da moradia, dos locais de lazer.
• Situações de desenho com posicionamento
• Disponibilidade para partici- • O corpo como de objetos (da sala de aula, da moradia, da
par de atividades cooperativas ponto de refe- rua).
em jogos que requeiram o rência. • Situações em que as crianças possam com-
exercício de posicionamento partilhar impressões e sentimentos sobre
espacial. perto e longe, envolvendo fatos ocorridos (vi-
• Participação em situações de • Frente, atrás, agem, férias, passeio, visita a parentes).
brincadeiras que coloquem perto, longe e la- • Situações em que as crianças possam utili-
em jogo a localização em rela- teralidade. zar um croqui para chegar a alguma locali-
ção a objetos do entorno, as dade do cotidiano, por exemplo, representar
noções de frente, atrás, perto, a escola, a partir dos elementos mais usa-
longe e lateralidade. dos, como o portão de entrada, a sala de
aula, o pátio, o estacionamento, a cozinha e
• Participação em situações de • O espaço vivido
os banheiros.
conversa sobre o espaço vi- e percebido.
vido e percebido. • Apresentação coletiva de produções feitas
pelas crianças sobre as localidades conheci-
• Participação em situações de • Localização.
das e desconhecidas, que gostariam de co-
conversa sobre assuntos rela-
nhecer (por exemplo, a localização de um
cionados a vivências cotidia-
parque ou um local de diversão, escolas ou
nas sobre a localização em re-
referências do seu bairro ou cidade).
lação a objetos e espaços.
• Disponibilidade para conhecer • Localização.
seu próprio espaço vivido.
• Identificar objetos • Participação em conversas so- • Localização. • Situações coletivas de identificação e obser- Observação, registro e análise:
presentes no cotidi- bre objetos usados em sala de vação de objetos usados em jogos e brinca- • sobre como a criança representa obje-
ano em relação a aula, nas rotinas da escola, deiras, e participação na produção de repre- tos por desenho e participa das ativida-
tamanho, forma e nos jogos e brincadeiras, sentação gráfica de objetos. des propostas;
cor, o que permite o quanto à forma, tamanho e • Desenho de observação, utilizando diferen- • a respeito do conhecimento já constru-
desenvolvimento cor, para produzir desenhos tes recursos de legenda. ído pela criança sobre símbolos no seu
da noção de propor- em diferentes posições. • Situações de utilização de linguagem simbó- cotidiano;
ção e de legenda. • Identificação dos objetos e as • Símbolos e co- lica para representar objetos (sala de aula, • de como procede nas situações pro-
possibilidades de representar res como le- postas na coluna anterior.
fatos por desenho, utilizando genda.

865
cores, texturas e sombrea- moradia, rua, espaços da escola, espaços li-
mento, entre outros. vres no bairro, entre outros).
• Desenho de observação de ob- • Linguagem sim- • Situações de observação de desenhos de
jetos dispostos numa área, uti- bólica. formas, feitos por artistas que trabalham
lizando símbolos e cores como com a representação de objetos, analisando
legenda (quadra da escola, os recursos da cor, dos traçados e das for-
quintais, floresta, áreas rurais, mas.
por exemplo). • Situações de pesquisa e organização de in-
• Interesse e empenho em iden- • Linguagem sim- formações sobre o uso cotidiano de lingua-
tificar objetos e sua represen- bólica. gem simbólica, tais como sinalizações de
tação em diferentes materiais trânsito, em materiais impressos, em ativi-
(‘folders’ [folhetos], livros, ma- dades do cotidiano (como parques, restau-
pas etc.). rantes etc.).
• Observar, identifi- • Identificação de pontos de re- • Pontos de refe- • Situações de percurso do cotidiano das cri- Observação, registro e análise:
car e localizar pon- ferência em seu desloca- rência. anças e desenho de observação de referen- • sobre como a criança se utiliza dos re-
tos de referência mento cotidiano. ciais espaciais. ferenciais espaciais e como os repre-
(praça, padaria, • Criação de mapas mentais e • Mapas mentais • Situações de conversa sobre o significado senta no desenho (ver as considera-
parque, escola, desenhos, com base em itine- de itinerários. simbólico e afetivo dos referenciais espaci- ções a seguir);
casa), a partir da rários, contos literários, histó- ais do cotidiano da criança. • de como procede nas situações pro-
elaboração de ma- rias inventadas e brincadeiras. • Rodas de conversa sobre os caminhos (pes- postas na coluna anterior;
pas mentais e dese- • Participação em leitura de • Mapas mentais soal, da escola, da família etc.) para perce-
nhos para reconhe- contos literários, identificando de itinerários. ber que existem diferentes referenciais para
cer as diferentes personagens e seus percur- os mesmos caminhos.
distâncias entre os sos, nos cenários onde ocorre • Situações de desenho de memória e dese-
lugares. a história. nho de observação, com comparação de di-
• Participação em situações de • Referências es- ferentes produções.
brincadeiras, com uso das re- paciais e distân- • Situação de leitura de diferentes narrativas
ferências espaciais e distân- cias. (Livros literários, lendas etc.) para constru-
cias. • Pontos de refe- ção de mapas mentais e desenhos que ex-
rência. pressem relação espacial e apresentem ele-
• Disponibilidade para partici- • Referências es- mentos que permitam localizar o espaço.
par de atividades de percurso, paciais e distân- • Situações de jogos que trabalham noções
utilizando pontos de referên- cias. espaciais (como quebra-cabeça) e brincadei-
cia. • Pontos de refe- ras em grupo que favoreçam o pensar sobre
rência. a parte e o todo, do mais simples ao mais
• Produção de desenhos e de- • Referências es- complexo.
mais materiais gráficos sobre paciais e distân- • Exposição de desenhos em mural.
percursos e trajetos. cias. • Situações para estimativa de distâncias.

866
• Pontos de refe-
rência.
• Conversa sobre referenciais • Referências es-
espaciais, trocando informa- paciais e distân-
ções. cias.
• Pontos de refe-
rência.
• Reconhecer as ca- • Identificação e relato dos es- • Espaços públi- • Situações de conversa sobre os serviços de Observação, registro e análise:
racterísticas e os paços públicos no bairro e as cos no bairro. luz, água, esgoto, limpeza urbana, telefonia • dos conhecimentos prévios da criança
usos dos espaços tipologias de usos (praças, ou outros similares em seu cotidiano. sobre os serviços públicos de que dis-
públicos urbanos e parques, escolas ...). • Situações de pesquisa orientada por roteiros põem e pelos quais pagam em sua co-
rurais – festas, ma- • Utilização de recursos de pes- • A importância e hipóteses sobre os prestadores de servi- munidade;
nifestações popula- quisa com trabalho de campo das áreas ver- ços, tais como água, luz, telefonia, limpeza • da apropriação de repertório oral ade-
res, parques, áreas sobre as necessidades de des nos bairros. pública, entre outros. quado para expor assuntos relativos
protegidas, praças, áreas verdes no bairro. • Situação de entrevistas com moradores da ao que está sendo estudado;
dentre outros. • Análise de transformações re- • Transformação comunidade sobre a qualidade destes servi- • da capacidade de uso de recursos de
centes em seu bairro. do espaço vi- ços e uma comparação do passado com o pesquisa.
vido. presente. • utilização de fontes indicadas e outras
• Identificação, distinção (seme- • Situação de con- • Situações de pesquisa sobre a história de al- descobertas autonomamente, organi-
lhanças e diferenças) e com- vívio em diferen- guns serviços públicos como a água, a lim- zação dos materiais pesquisados, rela-
paração dos espaços públicos tes lugares. peza pública. tórios de pesquisa etc.;
tanto para lazer quanto para • Situação de identificação das regras de con- • sobre a participação colaborativa com
outras manifestações. vívio para os diferentes lugares: escola, pra- os colegas e o professor em momentos
• Identificação das diferentes • Formas de pro- ças etc., além do cuidado que se deve ter de estudo, na sala de aula, na biblio-
formas de produção do es- dução do es- com os espaços públicos e de uso coletivo. É teca e em trabalho de campo;
paço: o urbano e o rural. paço urbano e possível, ainda, explicitar os espaços a se- • sobre a realização das tarefas de casa
rural. rem relatados/comparados no entorno da sobre os assuntos estudados e pesqui-
• Construção de registros escri- • Formas de pro- escola ou a partir das relações de vizinhança sados em horário doméstico de es-
tos, a partir de entrevistas com dução do es- no bairro. tudo.
moradores de áreas rurais paço urbano e • Situações de leitura de imagens de diferen-
e/ou urbanas. rural. tes momentos da história do bairro e/ou sua
• Disponibilidade para partici- • Formas de pro- cidade para identificar transformações.
par de atividades cooperativas dução do es- • Realização de trabalho de campo na cidade
em trabalho de campo. paço urbano e para observar, indagar e confrontar hipóte-
rural. ses levantadas, coletivamente, sobre a orga-
• Informações sobre o modo de • Modo de vida. nização econômica e cultural da cidade.
vida das pessoas, no espaço
urbano e rural.

867
• Conversa sobre assuntos rela- • Modo de vida. • Realização de entrevistas a convidados que
cionados a vivências cotidia- visitem a escola para falar sobre sua ativi-
nas. dade profissional (como chegou a ser.…).
• Pesquisa e análise de dados • Circulação de • Situações de construção de gráficos e tabe-
sobre a mobilidade das pes- pessoas e mer- las sobre dados sociais, culturais e econômi-
soas e mercadorias no espaço cadorias no es- cos do município.
urbano e rural, com ajuda do paço urbano e • Trabalho orientado com fontes textuais
professor. rural. como livros, revistas, enciclopédias sobre os
assuntos estudados.
• Exercício de uso orientado da internet para
obter e tratar a informação sobre os assun-
tos que estão sendo estudados.
• Identificar seme- • Identificação de jogos coleti- • O modo de vida. • Participação em situações de jogos e brinca- Observação, registro e análise:
lhanças e diferen- vos e brincadeiras individuais. deiras que auxiliam a criança na aprendiza- • de como a criança trabalha a sua rela-
ças entre jogos e • Observação e identificação de • Os jogos e brin- gem da lateralidade e espacialidade. ção com o outro e participa das ativida-
brincadeiras de di- semelhanças e diferenças en- cadeiras em di- • Roda de conversa sobre jogos e brincadeiras des propostas;
ferentes épocas e tre jogos e brincadeiras de di- ferentes luga- de diferentes épocas e lugares. • se ela sabe utilizar essas brincadeiras
lugares. ferentes épocas e lugares. res. • Situação de comparação de diferentes jogos e jogos;
• Comparação dos diferentes jo- • Os jogos e brin- e brincadeiras. • de como participa das situações pro-
gos e brincadeiras (material cadeiras em di- • Situações coletivas de identificação e obser- postas na coluna anterior.
utilizado, nível tecnológico, ferentes luga- vação de objetos usados em jogos e brinca-
cantigas de roda ...). res. deiras, e participação na produção de repre-
• Produção de jogos e brincadei- • Os jogos e brin- sentação gráfica de objetos.
ras. cadeiras em di-
ferentes luga-
res.
• Descrever e compa- • Identificação e descrição de • Profissões e ati- • Situações de observação de fotografias e Observação, registro e análise:
rar atividades de atividade de trabalho exis- vidades labo- imagens para identificar, reconhecer, apre- • de como a criança identifica a sua re-
trabalho e diferen- tente na escola (limpeza, se- rais, relacio- sentar, listar e distinguir as diferentes for- lação com o mundo do trabalho e par-
tes tipos de mora- cretaria, cozinheiras ...) no en- nando-as aos lu- mas de moradia e os diversos objetos do uso ticipa das atividades propostas;
dia ou objetos de torno da escola, no bairro e na gares. doméstico. • se ela sabe utilizar a observação, a
uso cotidiano (brin- área rural. • Situações de pesquisa e organização de in- pesquisa e roda de conversa, etc.;
quedos, roupas, • Descrição e comparação de di- • Tipos de mora- formações sobre que materiais são utiliza- • de como participa das situações pro-
mobiliários), consi- ferentes formas de moradia e dias e materiais dos na construção das diferentes moradias postas na coluna anterior.
derando técnicas e os diversos objetos de uso do- utilizados em e os diferentes objetos.
materiais utilizados méstico, levando em conta suas constru- • Roda de conversa sobre o direito à moradia
em sua produção. quais materiais e as tecnolo- ções. digna para todos os cidadãos.
gias (ou técnicas) usads em
sua produção.

868
• Participação em situação de • A moradia como • Situações de apresentação das característi-
conversa sobre o direito a mo- uma necessi- cas de diferentes profissões e atividades la-
radia digna de todos os cida- dade e direitos borais, relacionando-as aos lugares onde
dãos. de todos. são realizados os diversos tipos de traba-
lhos.
• Situações de conversa sobre as diferenças
entre trabalhos, a partir do vivido e conhe-
cido pelo aluno.

• Reconhecer as mu- • Observação e descrição dos • Fenômenos na- • Situações de observação de fotografias e Observação, registro e análise:
danças que ocor- fenômenos naturais que se re- turais que se re- imagens para identificar, reconhecer, apre- • da participação da criança na formula-
rem no tempo me- petem, como os dias, meses e petem, como os sentar, listar e distinguir as diferentes for- ção de novas hipóteses e sugestões
teorológico, du- anos, em diferentes escalas dias, meses e mas de moradia e os diversos objetos do uso sobre o tempo meteorológico e a ob-
rante o dia e à espaciais e temporais, compa- anos. doméstico. servação empírica do tempo;
noite, descrevendo rando a sua realidade com ou- • Situações de pesquisa e organização de in- • de como a criança registra seus dados
em textos informati- tras. formações sobre que materiais são utiliza- e sua produção escrita de estudos do
vos as característi- • Participação nas rodas de con- • Noções de dos, na construção das diferentes moradias tempo;
cas e mudanças versa sobre as noções de tempo e clima. e os diferentes objetos. • do caderno de registro individual, veri-
que ocorreram nas tempo e clima, explicando • Roda de conversa sobre o direito à moradia ficando e incentivando a crescente
nuvens (se choveu, suas interpretações sobre es- digna para todos os cidadãos. aquisição de detalhes nos registros e
se nublado etc.), as tas duas noções. • Situações de apresentação das característi- organização de etapas do registro de
alterações na tem- • Observação e descrição do • Tempo e clima cas de diferentes profissões e atividades la- dados sobre o tempo.
peratura, umidade, tempo, registro e análise de nos lugares de borais, relacionando-as aos lugares onde • Outras propostas: apresentação de si-
ventos, associando dados, nos lugares de vivên- vivência. são realizados os diversos tipos de traba- tuação problema que envolva a análise
à mudança de ves- cia. lhos. do tempo meteorológico em que a cri-
tuário e hábitos ali- • Descrição de elementos mar- • Tempo e clima • Situações de conversa sobre as diferenças ança possa elaborar interpretações so-
mentares. cantes no entorno da escola e nos lugares de entre trabalhos, a partir do vivido e conhe- bre a dinâmica do tempo meteoroló-
casa (árvores, edificações ...) e vivência. cido pelo aluno. gico.
como se comportam em dias • • Situações de observação e registro diário
de sol, chuva e vento. das condições atmosféricas perceptíveis
• Análise de imagem de satélite • Tempo e clima sensorialmente (olhar o céu; analisar tempe-
meteorológico e a leitura me- nos lugares de ratura: frio, quente; umidade: chuva, garoa,
teorológica do tempo. vivência. ar seco etc.).
• Percepção dos ritmos do • O tempo e as • Situação de leitura e troca de ideias sobre as
tempo no cotidiano e formula- consequências manchetes de jornal que tratam do tempo
ção de hipóteses sobre as con- para o ambiente meteorológico e do clima, destacando a
sequências para o ambiente urbano e/ou ru- ideia principal da notícia.
urbano e/ou rural. ral.

869
• Leitura e produção de textos • O tempo e as • Realização de leitura de informações explíci-
informativos sobre o tempo. consequências tas sobre o tempo meteorológico, a partir da
para o ambiente previsão do tempo trazida pelo jornal, obser-
urbano e/ou ru- vando e lendo gráficos e mapas do tempo.
ral. • Realização de comparações entre a notícia
• Analise e descrição das mu- • Influência da va- diária sobre o tempo meteorológico no noti-
danças de vestuários e hábi- riação de tempe- ciário de TV.
tos alimentares em sua comu- ratura no modo • Orientação para que as crianças assistam a
nidade ao longo do ano decor- de viver em sua noticiários televisivos para se atualizarem
rente da variação de tempera- comunidade. em relação às notícias sobre o tempo e o
tura e umidade do ambiente. clima.
• Observação e análise da previ- • Previsão do • Produzir manchetes sobre o tempo meteoro-
são do tempo na televisão e tempo. lógico em sua cidade ou região, levando em
apresentação de uma exposi- conta o gênero jornal, os propósitos, o desti-
ção organizada de dados so- natário e o contexto de circulação previsto.
bre a previsão meteorológica • Situação de análise e descrição dos diferen-
do tempo. tes tipos de roupas para diferentes climas,
as atividades distintas que são realizadas
em diferentes tempos e lugares etc. (asso-
ciar mudanças de vestuário e hábitos ali-
mentares em sua comunidade à variação de
temperatura) ao longo do ano.
• Situação de reflexão sobre questões ambi-
entais a partir de problemas locais observá-
veis nos locais de vivência, como, por exem-
plo, a rua que se enche de água quando
chove ou o cheiro do lixo que chega na es-
cola quando venta. Outra possibilidade é
contemplar agendas locais/regionais, como
o uso e ocupação do solo, ou urbanas/ru-
rais, como reconhecer a transformação da
paisagem pela ação humana.

870
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer e identifi- • Descrição e análise de ima- • Mudanças e per- • Situações de observação de imagem com Observação, registro e análise:
car as diferenças e gens (fotografias, gravuras, manências. ‘tempestade de ideias’ sobre os fatos obser- • sobre como a criança identifica suas li-
as semelhanças desenhos) fazendo compara- vados, intenções do autor da imagem, tema gações afetivas com a paisagem e es-
nas paisagens dos ção das paisagens dos luga- da imagem, técnicas utilizadas para produ- paço vivido, através do repertório oral;
lugares de vivência, res de vivência em diferentes zir imagens. • de como percebe a interação cons-
expressando suas épocas. • Situações de identificação dos componen- tante entre componentes da natureza
características visí- • Observação empírica da pai- • Elementos que tes da natureza transformada pelo homem, e a vida coletiva na comunidade;
veis oralmente ou sagem e registro por desenho. compõe a paisa- através de imagens produzidas por fotógra- • de como procede nas situações pro-
por desenhos e re- gem. fos, pintores, artistas em geral. postas na coluna anterior.
conhecendo alguns • Comparação de diferentes vi- • Localização, ori- • Observação empírica da paisagem com re-
referenciais espaci- sões e representações sobre entação e repre- presentação em desenhos e esquemas.
ais na escola, no um mesmo objeto (relações sentação espa- • Rodas de conversa sobre as impressões re-
trajeto ‘moradia-es- topológicas e projetivas). cial. lativas à paisagem vivida, utilizando ima-
cola’ e outros do • Identificação das tipologias de • Observação da gens e depoimentos das crianças e também
seu cotidiano. moradia, de atividades huma- paisagem vivida. do professor, como leitores das paisagens
nas e presença da natureza do cotidiano.
nas paisagens. • Situações de comparação entre paisagens
• Manuseio e leitura de ima- • Observação da (contrastantes, semelhantes, diferentes
gens (fotografia, pintura e de- paisagem vivida. etc.).
senho) e relato de observação • Situações de desenho com posicionamento
pessoal das paisagens vivi- da criança diante da paisagem e também de
das. percursos, destacando os marcos referenci-
ais.
• Participação em conversas • Observação da • Situações em que as crianças possam com-
sobre suas vivências cotidia- paisagem vivida. partilhar impressões e sentimentos sobre a
nas e percepções da paisa- • paisagem vivida, percebida e valorizada.
gem vivida.
• Situações em que as crianças possam utili-
• Participação em conversas so- • Observação da zar o desenho de percurso para chegar à
bre suas percepções e hipóte- paisagem vivida.
ses sobre o cotidiano de •

871
outras paisagens distantes (vi- escola, ir à praça, ao parque ou a outra loca-
vidas ou não). lidade.
• Disposição para fazer maque- • Representações • Apresentação coletiva de produções feitas
tes, desenhar objetos e repre- de referenciais pelas crianças sobre as paisagens (exposi-
sentações de referenciais do do espaço vivido. ção dos desenhos e fotografias).
espaço vivido (trajetos varia-
dos para escola, lazer, comér-
cio).
• Observação e identificação • Conhecendo seu
dos espaços de moradia, da próprio espaço vi-
escola e arredores e represen- vido.
tação por meio de desenho.
• Utilização de técnicas varia- • Conhecendo seu
das de desenho (folha inteira, próprio espaço vi-
ponto de referência, no papel vido.
quadriculado, com folha trans-
parente sobre imagem, entre
outros).
• Disponibilidade para conhe- • Conhecendo seu
cer seu próprio espaço vivido. próprio espaço vi-
vido.
• Apreciação de fotografia e pin- • A representação
tura da paisagem. da paisagem por
meio de obras de
arte.
• Ler imagens, identi- • Análise das formas, cores e • Elementos natu- • Situações de apreciação em fotografias aé- Observação, registro e análise:
ficando a presença texturas de componentes da rais e humaniza- reas e imagens de satélite da cobertura ve- • sobre como a criança lê diferentes ma-
da natureza e das natureza (vegetação, solos, dos. getal e suas formas de ocorrência (com- térias que representam a paisagem e
ações humanas em relevo, rios) e suas modifica- pacta, isolada, mancha, corredor). como representa a paisagem vivida;
seu cotidiano. ções: vegetação isolada, man- • Situações de conversa sobre a importância • dos elementos contidos no desenho
cha, corredor; cores dos solos da floresta e comparação entre áreas edifi- de observação;
e suas texturas; formas do re- cadas e não edificadas (importância do • de como procede nas situações pro-
levo (inclinados, planos); co- sombreamento, da umidade, da fauna, en- postas na coluna anterior.
res das águas dos rios; formas tre outras). Outras propostas:
dos rios; canalizações; retifi- • Situações de desenho de observação de • identificação de texturas, cores e obje-
cações; poluição. componentes da natureza, mais e menos tos em fotografias áreas e imagens de
• Manuseio e leitura de ima- • Leitura de ima- transformados. satélite (ex.: Google Earth, Nasa, CI-
gens (fotografia, pintura e de- gens dos espaços BERS, entre outros) e desenho em
senho) e relato de observação vividos.

872
pessoal das paisagens vivi- • Situações de levantamento de hipóteses so- diferentes posições relacionadas à
das. bre o quadro natural antes da ocupação hu- imagem (de cima e do alto, de cima e
• Análise e comparação de dife- • Lugar em diferen- mana e sua transformação. pela lateral);
rentes paisagens, a partir de tes épocas. • Situações de trabalho de campo para obser- • formulação de perguntas sobre os ob-
dados em mapas, tabelas e var a vegetação do espaço vivido e as tipo- jetos observados em trabalho de
gráficos, fotografias, ilustra- logias (manchas naturais, praças, verde viá- campo.
ções e textos de um mesmo rio, árvores isoladas, vegetação espontâ- • Observação: aqui o destaque é para o
lugar, em diferentes tempos. nea), entrevistando pessoas sobre a pre- trabalho com cobertura vegetal por
• Produção de desenhos e es- • Representação sença da floresta no lugar de vivência. permitir o uso de portadores de ima-
quemas sobre componentes dos componentes • Situações de sistematização dos estudos gem e ser mais perceptível pela cri-
das paisagens conhecidas. da paisagem do com organização de portfólio ou álbum de ança, mas o professor pode também
espaço vivido. imagens de estudo da vegetação. trabalhar com rios, relevo etc.
• Situações de produção de texto de descri-
• Participação em situações de • Representação
ção das paisagens estudadas.
conversa sobre as paisagens dos componentes
e seus componentes. da paisagem do • Situações de leitura de textos literários, ob-
espaço vivido. servando a percepção dos autores e perso-
nagens sobre a paisagem.
• Apreciação de natureza. • Representação
dos componentes
da paisagem do
espaço vivido.
• Comparar costu- • Disponibilidade para ouvir re- • Convivência e in- • Situações de entrevista com interlocutores • Observação dos conhecimentos pré-
mes e tradições de latos orais de vivências cotidi- terações entre que vivem no mesmo espaço. vios da criança, por meio de perguntas
diferentes popula- anas no espaço da casa, pessoas na co- • Situações de apreciação de fotografias, ma- e registros na lousa para que todos ve-
ções e reconhecer bairro, rua, cidade e outros. munidade. pas, textos sobre o bairro e a cidade. jam o que a turma já sabe.
os vínculos afetivos • Identificação e comparação • Costumes e tradi- • Situações de captura de dados primários • Observação, registro e análise da ca-
construídos nos es- de costumes e tradições den- ções da comuni- em trabalho de campo no bairro ou comuni- pacidade da criança:
paços de vivência, tro da comunidade. dade. dade em que vive, conhecendo e respei- • fazer perguntas sobre o assunto;
tais como a escola, • Disponibilidade para ouvir re- • Costumes e tradi- tando os costumes dos moradores do • expressar o que sente e vê nas ima-
a rua, o lugar de latos orais de outros sujeitos ções da comuni- bairro, da comunidade ou até mesmo da ci- gens estudadas;
moradia, a cidade, da comunidade sobre suas vi- dade. dade. • -utilizar frases ou palavras-chave para
entre outros, reco- vências cotidianas. • Situações de captura de dados primários caracterizar suas impressões sobre as
nhecendo a impor- • Participação em roda de con- • Costumes e tradi- em trabalho de campo sobre as impressões percepções do cotidiano;
tância do respeito versa sobre a importância do ções da comuni- positivas e negativas do espaço vivido. • organizar uma ficha com dados;
às diferenças. respeito as diferenças. dade.

873
• (Quando possível) Elaboração • Espaço vivido. • Produção coletiva de uma ficha do bairro, • apreciar e conversar sobre imagens,
de registros em multimídia ou rua ou escola com seus dados informativos filmes e fotografias que foram traba-
fotografia (imagem e som) dos (endereço, desde quando existe, telefone, lhadas;
lugares de vivência que sejam quantas pessoas vivem neste espaço, o que • realizar as demais propostas da co-
significativos. fazem etc.). luna anterior.
• Identificação da escola como • Espaço vivido. • Situações de desenho destes espaços de vi-
lugar de estudo através do tra- vência (trabalhando lateralidade, posição,
balho com alunos de outras distância).
turmas, funcionários e pais. • Situações de leitura, com apoio do professor
de literatura infantil, que contenham relatos
de personagens sobre seus vínculos afeti-
vos com os lugares.
• Situação de escrita sobre o seu cotidiano na
escola e em casa (o que eu gosto de brincar,
ler, onde gosto de ir, onde não gosto de ir,
entre outros).
• Situação de cinema na escola, abordando
como vivem crianças em alguns lugares do
mundo e na Amazônia.
• Identificar e utilizar • Identificação de componentes • Os pontos de re- • Situações de percurso do cotidiano das cri- • Análise do desempenho da criança
o desenho para da paisagem, apreendidos a ferências em per- anças e desenho de observação da paisa- nas atividades da coluna anterior, ob-
produzir represen- partir dos seus deslocamen- cursos. gem, vista de uma janela. servando seus conhecimentos sobre
tações gráficas dos tos cotidianos. • Situações de conversa sobre os desenhos localização, proporção, escala, pers-
componentes das • Participação em situações de • Representação de croqui. pectiva e outros que as atividades de-
paisagens do coti- brincadeiras com uso de cro- espacial. • Situações de desenho de memória e dese- senvolvidas tenham favorecido.
diano, utilizando re- qui. nho de observação com comparação de pro-
cursos gráficos sim- • Disponibilidade para partici- • Representação duções.
ples para constru- par de atividades de percurso, espacial. • Exposição de desenhos em mural.
ção de croquis. utilizando pontos de referên- • Situações para leitura e produção de legen-
cia. das, a partir de mapas mentais, croqui e ma-
• Identificação e elaboração de • Representação pas.
mapas mentais, maquetes ou espacial. • Situações de leitura de imagens, identifi-
croquis do lugar onde vive. cando atributos como: cores, texturas, for-
• Identificação e produção de • Uso de imagens mas, entre outros.
croqui, a partir de imagem fo- fotográficas para
tográfica. construir croquis.
• Identificação e produção de • Legendas.
legendas para fotografias.

874
• Leitura de legendas de mapas • Legendas.
simples e croqui.
• Identificar marca- • Discussão sobre os marcado- • Marcadores es- • Situações de troca de informações sobre • Verificação dos conhecimentos pré-
dores espaciais, res espaciais de posição, seu paciais de posi- marcadores espaciais em seu cotidiano. vios da criança sobre uso social de
utilizando posições endereço e lugares que fre- ção. • Rodas de conversa que envolva temas coti- marcadores espaciais.
geográficas, tais quenta. dianos sobre o uso de marcadores espaciais • Observação, registro e análise de
como os endereços • Produção escrita de endere- • Endereços e luga- (‘o endereço serve para quê, em nosso dia- como a criança utiliza marcadores es-
de casa, locais que ços úteis para a família, con- res. a-dia? ’). paciais, tendo em conta os conheci-
conhece ou fre- sulta a livros de endereços • Situações de jogos e brincadeiras, utilizando mentos prévios que possui.
quenta, reconhe- (lista telefônica, agenda, infor- marcadores de posição. • Análise do nível de participação da cri-
cendo os desloca- mações orais). ança nas situações propostas na co-
mentos cotidianos • Aplicação dos princípios de lo- • Princípios de lo- luna anterior dos registros produzidos.
(escola, casa, rua, calização, posição em relação calização em
lugar onde mora). a objetos e ao espaço em brin- brincadeiras.
cadeiras.
• Organização coletiva de infor- • Marcadores es-
mações sobre marcadores es- paciais.
paciais.
• Organização coletiva da • Marcadores es-
agenda de endereços da paciais.
turma.
• Representar os lo- • Identificação e representação • Localização, ori- • Situações de brincadeira para exercitar os Observação, registro e análise:
cais de vivência, de diferentes objetos na sala entação e repre- termos: ao lado, perto, longe, entre, dentro • sobre como a criança trabalha a sua
utilizando-se do de- e na escola, por meio de rela- sentação espa- e fora. relação com os objetos do entorno e se
senho de croqui, ções de lateralidade e topoló- cial. • Situações de identificação do próprio corpo, sabe utilizar croqui para informar loca-
observar e dese- gicas. trabalhando com autorretrato e desenho do lizações;
nhar objetos em di- • Manuseio de materiais com • Representação próprio corpo. • de como faz o desenho de croqui em
ferentes posições diferentes formas de repre- do espaço. • Situações de análise de croqui que apare- situações cotidianas;
(verticais – de cima sentação do espaço. cem em jornais, revistas, folhetos e no livro • de como procede nas situações pro-
para baixo –, late- • Desenho da disposição de di- • Representação didático. postas na coluna anterior.
rais, frontais) e de- ferentes objetos no pátio da de objetos em re- • Situações em que as crianças examinem e
senvolvendo proce- escola, em relação ao próprio lação ao próprio explorem diferentes materiais que represen-
dimentos para ler e corpo. corpo. tam o espaço e informações orais sobre uso
compreender ma- • Desenho de diferentes espa- • Representação de marcadores espaciais.
pas e outras repre- ços da escola, da moradia e de objetos em re- • Uso de um endereço e o guia de rua, ou ca-
sentações espaci- das ruas próximas. lação ao próprio tálogo telefônico, para ir e vir, num trabalho
ais comuns em seu corpo. de campo nos arredores da escola, para

875
cotidiano: mapa de • Manuseio de guia e/ou planta • Uso de guias de buscar informação sobre algo importante no
ruas, mapa de rios, de ruas e comparação com ruas. cotidiano das crianças, estudando e anali-
guias turísticos, outras formas de arruamento. sando com elas o uso do marcador.
plantas de casa ou • Observação de croqui e dis- • O croqui em uso • Rodas de conversa sobre as localizações na
ruas. cussão de seu uso social. social. própria escola e exploração do conheci-
• Participação de jogos que re- • A posição espa- mento sobre outras localizações importan-
queiram o exercício de posi- cial em jogos e tes no cotidiano.
ção espacial. brincadeiras. • Situações de comparação de posição geo-
gráfica entre localizações da escola, da rua,
da moradia, dos locais de lazer, dos rios.
• Interesse e empenho em co- • Reconhecimento
• Situações de desenho com posicionamento
nhecer seu próprio espaço vi- do espaço vivido.
de objetos em fotografia aérea.
vido.
• Situações em que as crianças possam com-
partilhar impressões e sentimentos sobre
perto e longe, envolvendo fatos ocorridos
(viagem, férias, visita a parentes).
• Situações em que as crianças possam utili-
zar um croqui para chegar a alguma locali-
dade do cotidiano.
• Apresentação coletiva de produções feitas
pelas crianças sobre o croqui.
• Comparar diferen- • Identificação e comparação • Meios de trans- • Situações de organização de fichas sobre Observação, registro e análise:
tes meios de trans- dos diferentes meios de trans- portes. trajetos e roteiros de deslocamentos. • se a criança sabe fazer uso desse tipo
porte e de comuni- portes que circulam no bairro, • Situações de produção de listas de localida- de texto informativo e se compreende
cação, indicando o na cidade. des (ditadas ao professor ou de próprio pu- a sua finalidade;
seu papel na cone- • Participação em rodas de con- • Riscos e cuida- nho) que fizerem sentido no contexto do tra- • se a criança identifica símbolos em
xão entre lugares, e versa sobre os riscos dos dos nos meios de balho. mapas de percurso, roteiros turísticos,
discutir os riscos transportes utilizados para a transportes e de • Atividades coletivas de exploração e análise mapas pictóricos, entre outros;
para a vida e para o vida e para o ambiente. comunicação. de mapas pictóricos, roteiros de turismo, • de como participa das situações pro-
ambiente e seu uso • Identificação e comparação • Meios de comuni- mapas de percurso de meios de transporte, postas na coluna anterior.
responsável. dos meios de comunicação cação utilizados em geral.
utilizados na comunidade e na comunidade. • Rodas de conversa sobre o uso responsável
como ele interfere nos proces- de diferentes meios de comunicação e
sos de conexão entre os po- transporte.
vos. • Situação de conversas sobre a desigual-
• Produção de fichas informati- • Meios de comuni- dade de acesso ao transporte e aos meios
vas sobre trajetos e roteiros cação utilizados de comunicação.
de deslocamento. na comunidade.

876
• Produção de lista de localida- • Meios de comuni- • Situação em que as crianças possam utilizar
des, utilizando observação cação utilizados o desenho de percurso para chegar à es-
dos diferentes meios de trans- na comunidade. cola, ir à praça, ao parque ou a outra locali-
porte que circulam no bairro e dade, identificando o meio de transporte
na cidade, para procurar orga- que ela utiliza para chegar até essas locali-
nizar um guia de localizações. dades.
• Exploração de mapas pictóri- • Mapas pictóricos. • Apresentação coletiva de produções feitas
cos, roteiros de turismo, ma- • Roteiros turísti- pelas crianças sobre o tema.
pas de percurso de meios de cos. • Situações de leitura de imagens, identifi-
transporte, em geral. • Mapas de per- cando e comparando os meios de comuni-
curso. cação utilizados na comunidade e como
• Produção de escritas que en- • Mapas pictóricos. eles interferem nos processos de conexão
volvam nomear ruas, rios, par- • Roteiros turísti- entre povos e lugares.
tes de diagramas de trajeto, cos. • Situações de conversas sobre o uso irres-
entre outros. • Mapas de per- ponsável que os meios de transportes e co-
curso. municação causam para a vida e para o am-
biente.
• Reconhecer seme- • Discussão e reconhecimento • Semelhanças e • Situação de conversas sobre a diferença en- Observação, registro e análise:
lhanças e diferen- das semelhanças e diferenças diferenças nos tre cidade e campo. • do nível de participação da criança nas
ças nos hábitos, nos hábitos cotidianos, identi- hábitos cotidia- • Pesquisa sobre os hábitos de vida e da rela- situações propostas na coluna ante-
nas relações com a ficando aqueles que são indi- nos. ção com a natureza dos diferentes modos rior dos registros produzidos.
natureza e no modo viduais e aqueles que são de viver e de ocupar o espaço. • de como a criança procede nas situa-
de viver de pessoas compartilhados. • Elaborar lista com as características dos há- ções propostas na coluna anterior.
em diferentes luga- • Elaboração de uma lista das • Hábitos de vida e bitos de vida e da relação com a natureza
res. características dos hábitos de da relação com a das pessoas que moram no campo e nas ci-
vida e da relação com a natu- natureza no dades.
reza das pessoas que moram campo e na ci- • Situação de perguntas problematizadas so-
no campo e nas grandes cida- dade. bre o tema.
des. • Situação de leitura de imagem e fotografia
• Reconhecimento das mudan- • As mudanças nos para identificar as mudanças dos modos de
ças dos modos de vida de um modos de vidas, vida de um mesmo lugar, apresentando a
lugar, trazidas pelas tecnolo- decorrente das importância da técnica para a transforma-
gias. tecnologias. ção do local.
• Relacionar o dia e a • Discussão sobre o dia e a • Tipos de trabalho • Situações de troca de informações a res- Observação, registro e análise:
noite a diferentes ti- noite, no estudo da paisagem em lugares e tem- peito dos temas estudados, com um ou • dos trabalhos de campo, a partir dos
pos de atividades e do lugar (espaço vivido e pos diferente. mais interlocutores, com colegas de classe livros pesquisados, de croquis, le-
sociais (horário es- percebido). e com demais alunos da escola e adultos. vando em conta os propósitos, a finali-
colar, comercial, • Produção de registros so- • Atividades soci- dade do registro e o contexto de circu-
bre os diferentes tipos de ais. lação previsto para esses registros;

877
sono etc.), utili- atividades sociais realizadas • Rodas de conversa sobre trabalhos de • de como a criança procede nas situa-
zando, com ajuda no período da manhã, da campo, pesquisas em diferentes fontes de ções propostas na coluna anterior
do professor, infor- tarde e da noite. textos, mapas e dados.
mações obtidas em • Relacionamento do dia e a • Atividades soci- • Trabalho com diferentes formas de registros
diferentes fontes, noite com diferentes tipos de ais. de estudo (dados numéricos, relatos orais,
organizando regis- atividades sociais (horário es- registros escritos, imagens, entre outros).
tros escritos de da- colar, comercial, sono etc.). • Situações de apresentação de pequenas ex-
dos coletados atra- • Escuta de narrativas orais, de • Atividades soci- posições sobre temas estudados em Geo-
vés da pesquisa e diferentes interlocutores, em ais. grafia, envolvendo debates e propostas de
de entrevistas, trabalho de campo, e registro registro de informações.
construindo proce- das informações obtidas. • Situações de produção de texto supervisio-
dimentos relaciona- • Revisão de texto para saber o • Atividades soci- nadas pelo professor.
dos ao tratamento que já foi escrito e o que ainda ais. • Situação de pesquisa sobre as característi-
e à obtenção de in- falta escrever. cas das atividades realizadas durante o dia
formações (entre- e a noite.
• Participação na organização • Atividades soci-
vistas trabalhos de
coletiva de reformulação de ais. • Situação de listagem das diferentes ativida-
campo, análise de
texto sobre entrevistas, aná- des sociais realizadas durante o dia e noite.
vídeos e fotogra-
lise de vídeos, mapas, tabelas
fias, leitura de tex-
e gráficos adequados à faixa
tos, mapas, tabelas
etária.
e gráficos, por
exemplo). • Apresentação de pequenas • Atividades soci-
exposições sobre temas estu- ais.
dados em Geografia, com
ajuda do professor.
• Organização de informações • Atividades soci-
pesquisadas em diferentes ais.
fontes.
• Descrever as ativi- • Identificação da origem dos • Origem dos prin- • Situações de seleção de informação e esco- Observação, registro e análise:
dades extrativas principais produtos vegetais cipais produtos lha de linguagens para expor produções so- • da capacidade de uso do repertório ad-
(minerais, agrope- (frutas, legumes, cereais), ani- vegetais. bre o lugar e a paisagem. quirido pelo estudo nas exposições
cuárias e industri- mais (carnes em geral) e mi- • Origem dos prin- • Situações de apreciação de painéis em ex- orais e o interesse em comunicar os
ais) de diferentes nerais (água) do cotidiano do cipais produtos posições extraclasse ou pela televisão saberes adquiridos em evento ex-
lugares, identifi- aluno. animais. (eventos, feiras culturais, museus, entre ou- traclasse;
cando os impactos • Origem dos prin- tros). • se a criança reconhece as linguagens
ambientais, utili- cipais produtos • Situações de organização de seminários estudadas fora da sala de aula, em ex-
zando produção de minerais. orais para comunicar conclusões de estudo. posições, museus, eventos, feiras etc.
textos escritos, ilus- • Descrição das diferentes ativi- • Atividades extrati-
trações e dades extrativas. vas.

878
exposições orais, • Elaboração de mural com pro- • Problemas ambi- • Situações de conversa sobre de onde vêm • sobre participação em pesquisas na
com ajuda do pro- blemas ambientais, oriundos entais oriundos os recursos que utilizamos na escola, em comunidade;
fessor. da produção e da extração. da produção e da casa e em outros locais do cotidiano.
• Apresentação de exposições. extração. • Situação de entrevistas com moradores da
• Participação na organização • Problemas ambi- comunidade sobre onde obtêm alimentos,
de painéis. entais oriundos vestuário, calçados e outros produtos do
• Participação na organização da produção e da seu cotidiano.
de murais, folhetos, roteiros. extração. • Situações de pesquisa sobre os problemas
• Participação em seminários. ambientais oriundos da produção e da ex-
tração.
• Trabalho de campo na cidade para observar,
indagar e confrontar hipóteses levantadas,
coletivamente, sobre o comércio de alimen-
tos ou vestuário.
• Situação de análise de diferentes modos de
vida e suas relações com o ambiente (por
exemplo, pescador artesanal, trabalhador
urbano).
• Situações para analisar o ciclo de vida de
matéria prima utilizada no cotidiano, para
perceber a relação entre fontes de matérias
primas (recursos naturais), trabalho e trans-
formação, comércio, uso e descarte de resí-
duos.
• Exercício do uso orientado da internet para
obter e tratar a informação sobre os assun-
tos que estão sendo estudados.

879
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições
Situações de ensino e aprendizagem para
petências amplas da para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacida- Situações mais adequadas para avaliar
trabalhar com os conteúdos
disciplina des que são objetivos

• Reconhecer e des- • Apresentação de imagens • Modo de vida. • Situações de observação de crianças de Observação, registro e análise:
crever grupos soci- que mostrem a pluralidade diferentes lugares, realizando atividades • dos conhecimentos prévios da cri-
ais e seus vínculos de lugares de vivência de ou- (brincando, dormindo, estudando, cui- ança sobre as convivências coletivas
(afetivos, familia- tras crianças brasileiras e do dando de animais domésticos, ajudando (sociais e culturais) no cotidiano fa-
res, e sociais) mundo, para indagações so- os pais), em que os alunos são incentiva- miliar e no círculo de convivência a
como lugar e a pai- bre seu modo de vida. dos a perguntar o que desejam saber so- partir de vivências e relatos;
sagem em sua co- bre seu modo de viver. • da participação e envolvimento da
munidade. • Participação em relatos de • História dos povos do criança nas atividades;
contos sobre a história dos bairro. • Situações de entrevistas entre familiares
• dos procedimentos de leitura de ima-
povos originários do bairro para se conhecer quanto às origens e as
gens, a partir dos depoimentos orais.
ou da comunidade. razões de viver no lugar onde estão.
• Situações coletivas de conversa sobre o
• Relatos de experiência em • Grupos migratórios na modo de vida das pessoas (histórias fami-
seus grupos de referência comunidade. liares), o que gostam e não gostam de fa-
(na família, na escola, na co- zer.
munidade).
• Situações de leitura, com apoio do profes-
• Descrição dos grupos migra- • Os diferentes grupos sor, de histórias de vida de outras crianças
tórios que contribuíram para sociais e sua contribui- em outras épocas e atuais.
a história da comunidade. ção cultural no lugar • Situações de apreciação de fotografias da
onde vive. família, da comunidade ou outras que as
crianças puderem obter, para falar do vi-
• Identificação e comparação • Os diferentes grupos vido, também reconhecer as mudanças
da diversidade social, dos di- sociais e sua contribui- dos hábitos de vida de um mesmo lugar,
ferentes grupos sociais e sua ção cultural no lugar apresentando a importância da técnica
contribuição cultural no lugar onde vive. para a transformação do local.
onde vive (escola, bairro ...)
• Situação de identificação dos grupos soci-
ais, considerando os lugares de vivência
• Identificação de seus lugares • Os diferentes grupos de cada grupo, buscando identificar sua
de vivência, marcas de con- sociais e sua contribuição cultural, social e econômica.
tribuição cultural e

880
econômica de grupos de dife- contribuição cultural Pode-se, então, considerar incluir povos e
rentes origens. no lugar onde vive. comunidades tradicionais que habitavam
a região, a fim de identificar as contribui-
• Interação com a paisagem • A paisagem cultural do ções culturais e sociais desses povos para
cultural do espaço vivido e espaço vivido e outros o seu lugar
outros distantes, indagando distantes.
sobre os diferentes modos
de viver, sentir, trabalhar e
se divertir.
• Reconhecer os di- • Reconhecimento e identifica- • Os povos e comunida- • Situação de reconhecimento e identifica- Observação, registro e análise:
ferentes modos de ção dos diferentes povos e des tradicionais que vi- ção dos diferentes modos de vida de po- • dos conhecimentos prévios da cri-
vida de povos e co- comunidades (quilombolas, vem no Brasil. vos tradicionais em distintos lugares, e ança sobre os diferentes povos e co-
munidades tradici- indígenas, ...) que vivem no também os grupos sociais que vivem, tra- munidades;
onais em distintos Brasil. balha e contribui para o desenvolvimento • da participação e envolvimento da
lugares. do país, como as comunidades extrativis- criança nas atividades;
• Reconhecimento e identifica- • Grupos indígenas que tas, ribeirinhas e as comunidades de agri- • dos procedimentos de leitura de ima-
ção dos grupos indígenas habitam nossa região. cultura familiar. gens, a partir dos depoimentos orais.
que habitam na região onde • Modo de vida dos indí-
mora, como vivem, seus há- • Roda de conversa sobre os variados as-
genas da nossa região. pectos dos modos de vida, diferenciando
bitos alimentares, moradia,
aspectos culturais, tradições desde os hábitos alimentares e aspectos
e costumes. de moradias até as tradições de cada co-
munidade e grupo étnico com representa-
• Apreciação de representa- • Representação da pai- ção no território brasileiro.
ções da paisagem feitas pe- sagem pelos indíge- • Situação de reconhecimento e identifica-
los povos indígenas. nas. ção dos grupos indígenas que habitam na
região onde mora como vive, seus hábitos
alimentares, moradia, aspectos culturais,
tradições e costumes.
• Situação de leitura de imagens dos hábi-
tos alimentares, moradia, aspectos cultu-
rais, tradições e costumes de diferentes
modos de vida e suas relações com o am-
biente.
• Perceber a natu- • Análise de imagens da natu- • A natureza em diferen- • Realização de rodas de conversa para ana- Observação, registro e análise:
reza, a partir das reza, em diferentes momen- tes momentos. lisar imagens de paisagens próximas e dis- • dos conhecimentos prévios da cri-
ações do cotidi- tos da expressão dos seus fe- tantes onde os fenômenos da natureza se ança sobre os fenômenos da
ano, nômenos. expressem de forma contrastante.

881
demonstrando ati- • Discussão sobre consumo • Consumo consciente e • Situações de troca de informações sobre natureza que conhecem e problemas
tudes de conserva- consciente e desperdício de desperdício de água. uso e consumo de água em seu cotidiano ambientais em sua cidade;
ção, como a atua- água. e também nas atividades industriais, co- • da capacidade de uso do repertório
ção na rede da re- merciais e na agricultura. oral pertinente às questões ambien-
ciclagem de mate- • Comparação de diferentes • Resíduos sólidos. • Realização de debates em que as crianças tais locais, por exemplo, nas situa-
riais, cuidados opiniões e informações vei- possam se posicionar em relação às infor- ções de comparação e interpretação
com o desperdício culadas na mídia impressa e mações veiculadas na mídia impressa, so- de textos;
de água e energia, televisiva sobre a questão bre a questão dos resíduos sólidos. • das produções escritas da criança
consumo em geral dos resíduos sólidos. quanto ao repertório sobre os cuida-
e outras ações de • Realização de pesquisa para busca de in- dos com o ambiente;
conservação ambi- • Análise de informações so- • Tempo de decomposi- formações sobre o ciclo de vida de algu-
bre ciclo de vida de algumas ção das embalagens e • das atitudes frente ao desperdício da
ental. mas embalagens mais utilizadas em seu
embalagens e produtos do materiais. água, da energia, dos materiais em
cotidiano doméstico.
consumo cotidiano. geral na escola;
• Situações de produção escrita para plane- • da participação nas atividades coleti-
• Utilização da escrita para jar os textos das legendas: observar as vas.
construir legendas para ima- imagens, identificar se poderia traduzir
gens sobre as questões am- palavras, levando em conta a percepção
bientais locais (da escola, do de quem lê, redigir uma legenda explica-
bairro, da comunidade). tiva.
• Produção de cartazes para • Cuidados com a água. • Realização de debate sobre as questões
campanhas na escola sobre ambientais em sua cidade, a partir de in-
• Desperdício de ener-
os cuidados com a água, os formações pesquisadas em diferentes fon-
gia.
resíduos e a energia. tes.
• Destino do lixo.
• Apresentação (preparada co- • Cuidados com a água.
letivamente) do que foi estu- • Desperdício de ener-
dado sobre conservação am- gia.
biental local (para outras tur-
mas da escola e/ou para a • Destino do lixo.
comunidade).
• Compreender que • Reconhecimento do trabalho • As mudanças das pai- • Situações de comparação (dados numéri- Observação, registro e análise:
a natureza do es- de vários povos na constru- sagens, no lugar onde cos, imagens, mapas, ilustrações, depoi- • dos conhecimentos que a criança já
paço, enquanto ção do território brasileiro. vive. mentos) sobre semelhanças e diferenças possui sobre trabalho com dados nu-
território e lugar, é entre regiões do Brasil em relação aos há- méricos, ilustrações e imagens sobre
dotada de uma • Identificação e explicação • Modificação das paisa- bitos culturais (alimentação, vestuário, o lugar onde vivem;
historicidade, das mudanças das paisa- gens.
gens no lugar onde vive

882
onde o trabalho (casa, escola, bairro, região formas de falar, festas, edificações, ativi- • -de como a criança procede en-
social tem uma do entorno). dades econômicas). quanto trabalha com diferentes fon-
grande importân- • Situação de identificação e explicação das tes e materiais.
cia para a compre- • Identificação dos principais • Modificação das paisa-
mudanças das paisagens, no lugar onde • Registro de observação, utilizando
ensão da dinâmica componentes que atuam nos gens.
vive (casa, escola, bairro, região do en- pautas individualizadas, contendo
de suas interações processos de modificação
torno) através de imagens, fotos etc. itens relacionados às expectativas de
e transformações das paisagens (indústrias,
aprendizagem.
das paisagens na- comércios, novas ruas, am- • Situação de identificação dos principais
pliação de bairros). componentes que atuam nos processos • Análise do registro das anotações so-
turais e antrópicas
de modificação das paisagens (indústrias, bre como a criança procede nas ativi-
nos seus lugares • Levantamento de hipóteses • O papel da economia comércios, novas ruas, ampliação de bair- dades de pesquisa.
de vivência. sobre o papel da economia da borracha na forma- ros). • Propostas de produção de textos so-
da borracha na formação só- ção sócio espacial do
• Situação de estudo (em trabalho de bre as impressões individuais relati-
cio espacial do Acre. Acre.
campo e em biblioteca) sobre a economia vas ao assunto estudado.
• Identificação do papel da • A borracha e sua con- extrativista e o trabalho na produção da • Avaliação da participação e disposi-
economia da borracha na tribuição na criação de borracha hoje e ontem no Acre. ção das crianças nas diferentes ativi-
formação sócio espacial do Reservas Extrativistas. • Situação de estudo sobre a economia da dades realizadas.
Estado do Acre e seu papel borracha e suas relações como sistema
no processo atual da criação econômico regional.
de Reservas Extrativistas.
• Situação de estudo sobre a estrutura agrá-
• Identificação das redes hídri- • Os rios que favorece- ria na Amazônia e o desmatamento.
cas que favoreceram a eco- ram a economia na re-
• Situações de leitura e exploração de docu-
nomia extrativista na região gião Amazônica.
mentos sobre a economia extrativista hoje
Amazônica.
e as parcerias industriais (mercado flo-
• Identificação das noções de • Fluxo migratório. resta).
fluxo migratório, a partir da • Situação de leitura de mapas de migração
leitura de mapas, textos e ou- e análise do tipo de representação dos da-
tras fontes. dos.
• Identificação do crescimento • Crescimento da popu- • Situação de análise de dados de popula-
da população brasileira, em lação brasileira. ção em tabelas e gráficos.
dados numéricos, no pas-
sado e no presente.
• Investigar os usos • Investigação dos usos dos re- • Recursos naturais. • Situações de conversa sobre de onde vêm Observação, registro e análise:
dos recursos natu- cursos naturais, com desta- os recursos que utilizamos na escola, em • dos conhecimentos prévios da cri-
rais, com desta- que para os usos da água em casa e em outros locais do cotidiano. ança sobre comércio local e sua par-
que para os usos atividades cotidianas ticipação na rede de mercadorias;

883
da água em ativi- (alimentação, higiene, cul- • Situação de entrevistas com moradores da • sobre participação em pesquisas na
dades cotidianas tivo de plantas etc.). comunidade sobre onde obtêm alimentos, comunidade;
(alimentação, higi- vestuário, calçados e outros produtos do • de como a criança indaga sobre seus
ene, cultivo de • Discussão dos problemas • Problemas ambientais seu cotidiano. levantamentos de campo no estudo
plantas etc.), reco- ambientais provocados pelo provocados pelo des-
• Situações de pesquisa sobre a história de do comércio de alimentos e vestuá-
nhecer as trocas desperdício da água. perdício da água.
mercadorias e seu uso; o que se usava an- rio;
que ocorrem no • Identificação das fontes de • Recursos naturais. tigamente que não se usa mais e o que se • de como a criança representa em
espaço vivido, seja recursos naturais que abas- usa hoje que não se usava antigamenteor- gráficos os dados estudados;
no comércio, no tecem nossa vida cotidiana ganizar as hipóteses e encaminhar para • sobre a capacidade de preencher ta-
abastecimento de (água, alimentos, vestuário, pesquisa. belas, obter informações na internet,
água, relacio- produtos de higiene, entre produzir textos simples sobre os es-
nando alguns as- • Trabalho de campo na cidade para obser-
outros). tudos realizados.
pectos com servi- var, indagar e confrontar hipóteses levan-
ços públicos, e dis- • Identificação dos tipos de co- • Tipos de comércio. tadas, coletivamente, sobre o comércio de
cutir os problemas mércio realizado em sua ci- alimentos ou vestuário.
ambientais provo- dade e suas finalidades. • Situações de construção de gráficos e ta-
cados por esses belas sobre dados do comércio local.
usos. • Participação em roda de con- • O uso indiscriminado
versa sobre a importância da da água. • Situação de análise de diferentes modos
água no nosso dia a dia e o de vida e suas relações com o ambiente
reconhecimento dos impac- (por exemplo, pescador artesanal, traba-
tos ambientais provocados lhador urbano).
pelo uso indiscriminado, seja • Situações para analisar o ciclo de vida de
na agricultura, na indústria matéria-prima utilizada no cotidiano, para
ou nas atividades cotidianas. perceber a relação entre fontes de maté-
• Informações sobre o circuito rias-primas (recursos naturais), trabalho e
de alguma mercadoria ou re- • Matéria prima. transformação, comércio, uso e descarte
curso do seu cotidiano (pa- de resíduos.
pel, madeira, tecidos, entre • Exercício do uso orientado da internet
outros). para obter e tratar a informação sobre os
assuntos que estão sendo estudados.
• Análise das matérias primas • Matéria prima.
presentes nos produtos que • Situação de discussão dos problemas am-
utilizamos na escola. bientais provocados pelo uso dos recursos

884
• Organização de pesquisas • Matéria prima. naturais, especialmente da água, na agri-
sobre informações na inter- cultura, na indústria e nas atividades coti-
net ou outra fonte de infor- dianas.
mações, com ajuda do pro- • Situação de pesquisa quanto ao destino
fessor. da água descartada pela indústria e,
ainda, quanto à distribuição, disponibili-
dade e utilização de água no espaço vi-
vido, na cidade e no planeta, face às suas
condições naturais de oferta e obtenção.

• Comparar impac- • Utilização de informações • Recursos florestais. • Situação de leitura compartilhada de tex- Observação, registro e análise:
tos das atividades numéricas sobre usos dos re- tos acessíveis às crianças sobre o desma- • de como a criança procede nas ativi-
econômicas urba- cursos florestais em nosso tamento das florestas tropicais. dades sugeridas na coluna anterior.
nas e rurais sobre cotidiano. • Avaliação da participação e disposi-
• Situação de leitura e interpretação de grá-
o ambiente físico ção das crianças nas diferentes ativi-
• Análise da cobertura vegetal • Vegetação do Brasil ficos simples (barras) sobre a progressão
natural, utilizando dades realizadas.
nativa do Brasil e a vegeta- antes e agora. de desmatamento na Amazônia ou série
diferentes formas • Outras propostas: apresentação de
ção atual, lendo e compa- de mapas produzidos pelo Instituto Nacio-
de registro: es- • Vegetação do Acre an- uma situação problema que amplie o
rando mapas a partir de suas nal de Pesquisas Espaciais (ver site na bi-
crito, imagem e de- tes e agora. tema do desmatamento, trabalhado
legendas. bliografia).
senhos; identifi- na classe, como por exemplo: se a
cando componen- • Comparações coletivas sobre as conse- turma estudou a progressão de des-
• Leitura, com apoio do profes- • Desmatamento da ve- quências do desmatamento, a partir do es-
tes da natureza e sor, de gráficos e tabelas so- getação no Brasil e lo- matamento e sabemos que alguns
da sociedade na tudo de diferentes imagens, em relação à animais correm risco de desaparecer
bre desmatamento. cal. água, ao conforto térmico, à avifauna (o
paisagem e perce- por causa disso, uma possibilidade é
bendo que a natu- • Leitura, com apoio do profes- • Bacias hidrográficas conjunto das aves de uma região ou ambi- propor que a criança crie uma me-
reza participa de sor, de bloco diagrama para do Acre. ente, entre outros). dida para combater o risco de extin-
todas as nossas estudar bacias hidrográficas. • Situações em que as crianças busquem in- ção local desta espécie.
atividades produti- formações sobre a cobertura vegetal na
vas, assim como • Leitura com apoio do profes- • Formas de relevo acre- sua cidade, no estado do Acre e no Brasil,
os riscos proveni- sor de bloco diagrama para ano. em várias fontes bibliográficas.
entes do uso de estudar as formas de relevo
e cobertura vegetal. • Exploração de mapas temáticos sobre
ferramentas e má- este assunto no Atlas, na internet, entre
quinas. • Participação em rodas de • Formas de relevo acre- outros.
conversa onde é preciso rela- ano.
• Situação de identificação, de problemas
tar sobre a percepção indivi-
ambientais, a partir da escala local para
dual e coletiva do relevo local
compreender, posteriormente, o tema em
e da vegetação nativa e • Formas de relevo acre- outras escalas, como a região, o país e até
atual. ano.

885
• Apresentação de pequenas os problemas ambientais que afetam o
exposições sobre temas es- planeta todo.
tudados em Geografia, com • Situação de identificação e comparação
ajuda do professor. de impactos ambientais no local de vivên-
• Interesse e empenho em or- • Impactos ambientais cia (erosão, deslizamentos, escoamento
ganizar informações pesqui- no local de vivência, superficial, intemperismo etc.), provocado
sadas no estudo dos proble- provocado pela ação pela ação humana e relacionando com as
mas das sociedades consu- humana. atividades econômicas: indústria, agrope-
midoras de recursos. cuária, comércio.

• Valorização das alternativas • Impactos ambientais


acessíveis às crianças para no local de vivência,
colaborar com a melhoria do provocado pela ação
ambiente escolar. humana.
• Identificação e comparação • Impactos ambientais,
de impactos ambientais, no relacionando com as
local de vivência (erosão, atividades econômi-
deslizamentos, escoamento cas: indústria, agrope-
superficial, intemperismo cuária e comércio.
etc.), provocado pela ação
humana e relacionando com
as atividades econômicas:
indústria, agropecuária, co-
mércio.
• Identificação dos riscos pro- • Impactos ambien-
venientes do uso de ferra- tais,relacionando com
mentas e máquinas. as atividades econômi-
cas: indústria, agrope-
cuária e comércio.
• Ler, com ajuda do • Leitura das escalas de medi- • Fenômenos naturais • Atividades práticas-exploratórias com ins- Observação, registro e análise:
professor, fontes ção de termômetros simples, como chuva e vento. trumentos utilizados para medir tempera- • de como a criança procede nas ativi-
textuais e/ou com aprendendo a unidade de tura, pluviosidade, ventos. dades sugeridas na coluna anterior.
imagem, que tra- medida da temperatura. • Situações de comparação de medidas Outras propostas:
tam da previsão do para obter dados de temperatura de dife- • identificação de parâmetros do
tempo meteoroló- • Leitura da quantidade de • Fenômenos naturais rentes ambientes, na escola e em casa. tempo meteorológico, a partir da ob-
gico (dados de chuva em pluviômetro arte- como chuva e vento. • Observação: as crianças podem tomar no- servação de dados de jornal e TV;
sanal. tas, desenhar figuras sobre as medições e

886
termômetros, plu- • Utilização das escalas de ob- • Fenômenos naturais observações empíricas do tempo e levan- • descrição, através de desenho, das
viômetros, ventos servação sensível (Escala como chuva e vento. tar questões: sempre esfria à noite? Por- atividades de observação e coleta de
e tabelas pictóri- Beaufort) para observar os que o céu muda de cor? A pergunta, em dados realizados.
cas publicadas em ventos. levantamentos empíricos, é preciosa e
jornal ou divulga- muito mais importante do que as medi-
das pela TV e In- • Observação de nuvens e de- • Fenômenos naturais ções precisas.
ternet). senho dos estados do céu como chuva e vento.
em seu bairro, de dia e à
noite.
• Formulação de hipóteses so- • Previsão do tempo.
bre a previsão do tempo,
comparando observações
empíricas do céu.
• Produção de escritas numéri- • Previsão do tempo.
cas sobre as observações do
tempo.
• Utilizar o conheci- • Discussão sobre o tempo e • Variação do tempo. • Atividades de curta duração planejadas Observação, registro e análise:
mento sobre o suas variações. para medições de parâmetros do tempo e • de como a criança procede nas ativi-
tempo para elabo- clima: temperaturas, pluviosidade, nebulo- dades sugeridas na coluna anterior.
rar um registro de • Produção de registros escri- • Observação do tempo. sidade, formas e cores de nuvens. • Propostas de descrição através de
observações reali- tos sobre a observação empí- Observação: desenho das atividades de observa-
zadas sobre o céu rica do céu de seu bairro. • através de observação direta, as crianças ção e coleta de dados realizados.
e a temperatura di- podem descobrir que:
• Produção do desenho de ob- • Observação do tempo.
ária em sua locali- servação do céu diurno e no- • o céu muda o tempo todo em função da
dade e participar turno. movimentação do ar e da umidade;
de discussões so- • as cores do céu nos informam muitas coi-
bre a importância • Discussão sobre os ritmos do • Observação do tempo. sas sobre o tempo;
do tempo meteoro- tempo em nosso cotidiano. • a temperatura se modifica, ao longo do
lógico no cotidi- dia, mas nem sempre o meio dia é o horá-
ano, utilizando-se rio mais quente.
de repertório oral • Elaboração de cadernos de registros de
adequado. observação empírica e sistematizada do
tempo meteorológico.
• Leituras de textos científicos adequados
para crianças sobre tempo e clima.
• Busca de informações sobre os tipos de
tempo em outros lugares do mundo.

887
• Ler, identificar, in- • Participação em conversas • Componentes da natu- • Situações de desenho de paisagens, utili- Observação, registro e análise:
terpretar e produ- sobre assuntos relacionados reza. zando croqui e observação de campo. • dos registros e instrumentos de re-
zir mapas simples, aos componentes da natu- presentação elaborados pela cri-
• Situação coletiva de leitura de imagens de ança;
com ajuda do pro- reza, na paisagem local de revistas e outros portadores.
fessor, sabendo sua cidade. • de como a criança lê e produz legen-
fazer uso de legen- • Situações de utilização do Atlas para obter das, a partir de imagens e do Atlas;
• Leitura de mapas temáticos • Legendas em mapas informações sobre sua cidade e Estado do
das, mapas e ima- • da capacidade de uso do repertório
a partir das legendas. temáticos. Acre, a partir de algum tema específico, tal
gens bidimensio- adquirido no estudo e nas exposi-
nais e tridimensio- • Construção de legendas para • Legendas em mapas como o estudo do tempo e clima, cober- ções orais;
nais como fonte de diferentes tipos de imagens temáticos. tura vegetal, relevo etc. • do interesse em comunicar os sabe-
informações sobre e mapas. • Situação de leitura de legendas para obter res adquiridos em eventos ex-
assuntos geográfi- informação sobre um assunto que está traclasse.
cos, tais como o • Estabelecimento de relação • Mapas temáticos de sendo estudado, como o alfabeto cartográ- • de como a criança lê e identifica ima-
clima, as comuni- entre a produção de mapas e componentes da natu- fico (ponto, linha, cores e área). gens bidimensionais e tridimensio-
dades e os ambi- a utilização de símbolos que reza. nais.
compõem o alfabeto carto- • Situação de construção da noção de le-
entes em sua ci- genda, proporção e escala para garantir a
dade e no Brasil, gráfico (letras, linhas e
áreas) e reconhecimento de compreensão da lateralidade.
observando e com-
parando mapas que todos os símbolos de um • Situações de análise de fotografias aéreas
com fotografias mapa são explicados na le- ou oblíquas para construção de legendas.
dos lugares. genda que o acompanha. • Leituras de imagens de diferentes épocas
• Reconhecimento e elabora- • Mapas temáticos de para comparar e identificar transforma-
ção de legendas com símbo- componentes da natu- ções.
los de diversos tipos de re- reza. • Atividades com máquina fotográfica para
presentações em diferentes aprender como enquadrar e recortar do
escalas cartográficas. real uma informação desejada.
• Exploração de diferentes ma- • Mapas temáticos de • Análise de fotografias e procurar descobrir
pas do Atlas escolar para componentes da natu- quais seriam as intenções dos fotógrafos.
identificar elementos da le- reza. • Situação de identificação e interpretação
genda dos mapas. de imagens bidimensionais (legendas em
mapas, plantas, croquis, fotografias aé-
• Comparação de mapas te- • Mapas temáticos de
reas e imagens de satélites) e também em
máticos de componentes da componentes da natu-
modelos tridimensionais (legendas de ma-
natureza com imagens foto- reza.
quetes), em diferentes tipos de represen-
gráficas para obter informa-
tação cartográfica, partindo do que está
ções sobre as fisionomias da
próximo do estudante, como a sala de aula
cobertura vegetal, formas de
e a escola, para, então, incluir o que está
relevo, organização da dre-
mais distante.
nagem etc.

888
• Manuseio de materiais com • Diferentes formas de
diferentes formas de repre- representação do es-
sentação do espaço. paço.
• Identificação e interpretação • Diferentes tipos de re-
de diferentes tipos de repre- presentação cartográ-
sentação cartográfica, a par- fica, a partir do plano
tir do plano bidimensional bidimensional e tridi-
(mapa) e tridimensional (ma- mensional.
quete).

• Compartimentação da ima- • A transformação da


gem de uma paisagem em paisagem ao longo do
suas unidades de paisagem tempo.
(manchas e corredores) de
símbolos para imagens dos
lugares estudados.
• Comparação de uma mesma • A transformação da
paisagem em dois momen- paisagem ao longo do
tos do ano, identificando tempo.
seus estados e levantando
hipóteses sobre sua transfor-
mação.
• Participação na organização • A transformação da
coletiva de exposição foto- paisagem ao longo do
gráfica dos lugares e suas tempo.
paisagens naturais, a partir
do mapa de vegetação.
• Apresentação de pequenas • A transformação da
exposições sobre temas es- paisagem ao longo do
tudados em geografia, com tempo.
ajuda do professor.
• Interesse e empenho em or- • A transformação da
ganizar informações no paisagem ao longo do
tempo. tempo.

889
• Identificar alimen- • Identificação de produtos ex- • Coleta vegetal e mine- • Situações de seleção de informação e es- Observação, registro e análise:
tos, minerais e ou- traídos da natureza de or- ral. colha de linguagens para expor produções • da capacidade de uso do repertório
tros produtos culti- dem alimentar (vegetais e sobre a paisagem e seus componentes. adquirido no estudo nas exposições
• Alimentos industriali- orais;
vados e extraídos minerais), relacionando com zados. • Situações de apreciação de painéis em ex-
da natureza, com- a indústria e com o trabalho, • do interesse em comunicar os sabe-
posições extraclasse ou pela televisão
parando as ativi- comparando as atividades res adquiridos em eventos ex-
(eventos, feiras culturais, museus, entre
dades de trabalho de trabalho em diferentes lu- traclasse;
outros).
em diferentes lu- gares. • se a criança reconhece as linguagens
gares, comuni- • Situações de organização de seminários estudadas, fora da sala de aula em
cando as conclu- • Exposição de diferentes ma- • Alimentos agrícolas. orais para comunicar conclusões de es- exposições, museus, eventos, feiras
sões dos estudos térias-primas da produção, tudo. etc.
realizados por presentes no cotidiano do • Situação de leitura de texto sobre o que
meio da produção aluno, que são cultivados (ar- muda na paisagem de um lugar, cidade ou
de textos escritos, roz, feijão, frutas, verduras, região com a extração de matéria-prima e
ilustrações e expo- legumes etc.). identificação de alimentos, minerais e ou-
sições orais, com • Participação na organização tros produtos cultivados e extraídos da na-
apoio do profes- de painéis. tureza, comparando as atividades de tra-
sor. • Participação na organização balho, em diferentes lugares.
de murais, folhetos e rotei- • Situação de identificação e exposição dos
ros. diferentes tipos de indústria e matérias-
• Participação em exposições primas existentes na região onde o estu-
orais. dante mora.

890
9. QUADRO ORGANIZADOR DE CONTEÚDOS – 4º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Descrever proces- • Identificação de grupos soci- • Grupos sociais • Situação de identificação dos grupos sociais • Análise do registro sobre como a cri-
sos migratórios e ais (indígenas, afro-brasilei- indígenas, afro- (indígenas, afro-brasileiras, de outras regi- ança procede nessas diferentes situa-
selecionar, em seus ras, de outras regiões do país, brasileiras. ões do país, latino-americanas, europeias, ções propostas, comparando-as para
lugares de vivência latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), na escola, cidade ou região verificar a evolução.
e em suas histórias asiáticas etc.), na escola, ci- onde mora, através da pesquisa das histó- • Análise do desenho da criança quanto
familiares e/ou da dade ou região onde mora. rias familiares dos alunos, reconhecendo os aos parâmetros propostos abaixo*.
comunidade, ele- • Seleção de elementos cultu- • Hábitos e costu- traços da imigração de diversos locais a par- • Registro de observação, utilizando
mentos de distintas rais (hábitos, música, comidas mes familiares tir dos seus hábitos, com perguntas como: pautas individualizadas, contendo
culturas (indígenas, típicas etc.), presentes no coti- oriundos do pro- • de onde vieram seus avós? itens relacionados às expectativas de
afro-brasileiras, de diano das famílias e na escola, cesso migratório. • quais os traços familiares que podem ser re- aprendizagem.
outras regiões do que são parte da cultura local, conhecidos dos antepassados? • Avaliações pontuais em situação de
país, latino-ameri- trazidos pelos processos mi- • quais os elementos culturais (hábitos, mú- prova, a partir de questões dissertati-
canas, europeias, gratórios e de povos originá- sica, comidas típicas etc.)? vas sobre o assunto estudado, por
asiáticas etc.), valo- rios. • quais as atividades, jogos e brincadeiras? exemplo, sobre os componentes de
rizando o que é pró- • Identificação dos rios e bacias • Os rios e bacias • Situação de identificação, descrição e carac- uma paisagem estudada.
prio em cada uma hidrográficas, no processo de hidrográficas no terização dos processos migratórios no Bra-
delas e sua contri- povoamento do território bra- processo de mi- sil e dos usos do território como contribui-
buição para a for- sileiro. gração. ções para formar o povo e a cultura do Bra-
mação da cultura • Identificação, descrição e ca- • Processos migra- sil, com hábitos, palavras, ritmos musicais,
local, regional e racterização dos processos tórios no Brasil e comidas, festas e padrões de moradias.
brasileira, perce- migratórios no Brasil e dos usos do territó- • Situações de revisão com desenho de pers-
bendo que a socie- usos do território. rio. pectiva em diferentes pontos de vista: late-
dade e a natureza • Identificação da noção de po- • População ur- ral, oblíquo e vertical em diferentes paisa-
possuem princípios pulação urbana no Brasil e o bana no Brasil. gens.
e leis próprias e que processo de urbanização do • Processo de ur- • Situações de desenho da paisagem, a partir
o espaço geográ- território brasileiro, inclusive banização do ter- da observação direta (em trabalho de
fico resulta das in- na Amazônia. ritório brasileiro. campo), indireta (de fotografias ou pinturas),
terações entre elas. • Processo de ur- imaginária (lugares onde nunca estiveram).
banização na
Amazônia.

891
• Análise de imagens, textos e • Modo de viver a • Organização de exposição de desenhos,
relatos sobre o modo de viver paisagem ur- com apreciação oral coletiva, das represen-
a paisagem urbana e rural. bana e rural. tações gráficas.
• Apresentação de imagens que • Modo de viver a • Situações de identificação e representação
mostrem a pluralidade de ati- paisagem ur- por desenho de diferentes planos da paisa-
vidades que se realizam nas bana e rural. gem, diferentes itinerários e construção de
diferentes cidades e meios ru- legendas por símbolos.
rais. • Roda de conversa sobre a percepção das se-
• Análise de imagens em dife- • Planos que com- melhanças e diferenças, transformações e
rentes perspectivas, para per- põem as paisa- permanências, nas paisagens urbanas e ru-
ceber os planos que compõem gens urbanas e rais.
as paisagens urbanas e rurais. rurais. • Situações de leitura de textos (literários, in-
• Discussão sobre as atividades • Atividades de tra- formativos) sobre as paisagens urbanas e
de trabalho nas paisagens ur- balho nas paisa- rurais, em diferentes portadores: enciclopé-
banas e rurais. gens urbanas e dias, jornais, revistas, ‘sites’ da Internet,
rurais. Atlas, entre outros.
• Desenho de componentes da • Atividades de tra- • Situações de produção de textos: legendas
paisagem sobre fotografia aé- balho nas paisa- para imagens e mapas, descrições de paisa-
rea ou imagem de satélite. gens urbanas e gem, textos autorais sobre questões temati-
rurais. zadas no estudo das paisagens urbanas e
• Observação da paisagem cul- • Paisagem do es- rurais.
tural do espaço vivido e de ou- paço vivido e as • Situações de produção de seminários, reali-
tros distantes, indagando so- relações sociais. zação de entrevistas, que podem ou não es-
bre os diferentes modos de vi- tar inseridas em atividades sequenciadas
ver, sentir, trabalhar e se di- demandantes de uma escuta atenta.
vertir.
• Reconhecer a im- • Localização do seu município • Localização do • Situações de identificação, em diferentes • Análise do registro sobre como a cri-
portância da carto- em mapas de diferentes esca- município em mapas, da localização do município. ança procede nessas diferentes situa-
grafia como uma las (local ao nacional). mapas. • Situação de leitura e interpretação de foto- ções propostas, comparando-as para
forma de lingua- • Apresentação de formas em • Imagens de saté- grafias áreas e imagens de satélite do muni- verificar a evolução.
gem para trabalhar diferentes escalas, revendo as lites. cípio. • Registro de observação, utilizando
em diferentes esca- noções de perspectiva e utili- • Situações de roda de conversa sobre o que pautas individualizadas, contendo
las espaciais as re- zando imagens de satélite e os alunos conhecem de seu município. itens relacionados às expectativas de
presentações lo- fotografias. • Trabalho de campo, nos arredores da es- aprendizagem.
cais e globais do es- • Comparação de objetos repre- • Representações cola, para identificar atributos espaciais e • Avaliações pontuais em situação de
paço geográfico. sentados em diferentes esca- em diferentes es- representação por símbolos. prova, utilizando mapas e fotografias
las. calas. • Exploração do Atlas de geografia para leitura aéreas para serem lidas e interpreta-
• de mapas, em diferentes escalas, do muni- das.
cípio.

892
• Situação de comparação de fotografia aé-
rea, planta pictórica, planta de ruas e elabo-
ração de croqui.
• Situação de comparação entre fotografia aé-
rea e imagem de satélite de uma mesma
área e conversa sobre o que se vê em dife-
rentes escalas, procurando identificar os di-
versos equipamentos que produzem ima-
gens da superfície terrestre.
• Realizar leitura e • Comparação de diversos ma- • Mapas temáti- • Situação de comparação de diferentes tipos • Análise do registro sobre como a cri-
comparar tipos vari- pas temáticos (político, econô- cos. de mapas e suas legendas (várias escalas), ança procede nessas diferentes situa-
ados de mapas, mico, físico, demográfico, his- identificando suas características, finalida- ções propostas, comparando-as para
identificando suas tórico, vegetação, relevo etc.), des, diferenças e semelhanças, assim como verificar a evolução.
características, ela- reconhecendo suas caracte- identificar elementos em outros materiais, • Registro de observação, utilizando
boradores, finalida- rísticas, diferenças, semelhan- como plantas dos bairros ou regiões de vi- pautas individualizadas, contendo
des, diferenças e ças e finalidades. vência dos estudantes. itens relacionados às expectativas de
semelhanças , utili- • Interpretação de fotografias, • Interpretações • Situações de fotointerpretação e criação de aprendizagem.
zar algumas formas imagens, de satélite, planta de representa- legendas para fotografias aéreas. • Análise das produções da criança, con-
de representação e pictórica, planta, croqui carto- ções dos espa- • Situações de comparação entre os dese- siderando o uso da linguagem da car-
reconhecer na car- gráfico, etc., utilizando símbo- ços. nhos e esquemas feitos pelas crianças e os tografia.
tografia um ele- los. mapas feitos pelos cartógrafos. • Propostas de uso dos símbolos para ler
mento identificador • Leitura de mapas sobre aspec- • Leitura de ma- • Situação de comparação entre plantas de mapas do seu cotidiano.
do método geográ- tos e componentes da paisa- pas do municí- ruas e fotografias aéreas. • Proposta de uso de jogos e brincadei-
fico. gem do município. pio. • Situação de identificação do alfabeto da car- ras que auxiliem na compreensão da
• Identificação dos contornos • Contornos do tografia (linha, ponto, áreas). orientação.
do município, estado e país. município, es- • Situação de criação de mapas temáticos, se- • Proposta de situações-problema.
tado e país. parando os símbolos (linha, ponto, áreas).
• Situação de identificação de posição de ob-
jetos em mapa, utilizando leitura por quadrí-
culas.
• Situação de leitura de imagens e fotografias,
observando se a visão tirada é frontal, oblí-
qua ou vertical para o trabalho de alfabetiza-
ção cartográfica.
• Situação de jogos e brincadeiras que auxi-
liem na compreensão da orientação, locali-
zação e lateralidade.
• Situações-problema para que o aluno pre-
cise desvendar, a partir do mapa do

893
município ou do bairro, a localização de lu-
gares. A escala pode ser variada, desde que
a situação-problema seja criada para que o
aluno possa desenvolver o raciocínio espa-
cial.
• Distinguir funções e • Identificação e distinção da • Poderes públicos • Situação de identificação das unidades polí- • Análise do registro sobre como a cri-
papéis dos órgãos função dos órgãos do poder municipais. tico-administrativas, mostrando como é or- ança procede nessas diferentes situa-
do poder público público municipal: câmera de ganizado o território brasileiro, que as unida- ções propostas, comparando-as para
municipal e canais vereadores, prefeituras, minis- des recebem o nome de estados e que pos- verificar a evolução.
de participação so- tério público, conselhos etc. suímos um Distrito Federal. • Registro de observação, utilizando
cial na gestão do • Identificação e distinção do • Papel dos admi- • Situação de identificação e distinção da fun- pautas individualizadas, contendo
Município, inclu- papel dos administradores pú- nistradores pú- ção dos órgãos do poder público municipal: itens relacionados às expectativas de
indo a Câmara de blicos, da atuação dos gesto- blicos. câmara de vereadores, prefeituras, ministé- aprendizagem.
Vereadores e Con- res municipais e canais de rio público, conselhos etc. • Proposta de registro e produção de ati-
selhos Municipais. participação social, frente à • Situação de identificação da organização vidades.
organização e solução de pro- política do município e do estado, além da
blemas no município de vivên- questão da representatividade dos agentes
cia do aluno. públicos.
• Situação de registro e produção das ativida-
des acima.
• Distinguir unidades • Identificação e distinção dos • Poderes Execu- • Situação de uso do Atlas de Geografia do • Análise do registro sobre como a cri-
político-administra- poderes Executivo, Legislativo tivo, Legislativo e Brasil, apresentando o Brasil político, a divi- ança procede nessas diferentes situa-
tivas oficiais nacio- e Judiciário, reconhecendo o Judiciário, e o pa- são regional e a base municipal. ções propostas, comparando-as para
nais (Distrito, Muni- papel de cada um. pel de cada um. • Situação de identificação e distinção dos po- verificar a evolução.
cípio, Unidade da • Participação em roda de con- • Poderes Execu- deres Executivo, Legislativo e Judiciário, re- • Registro de observação, utilizando
Federação e grande versa sobre as pessoas que tivo, Legislativo e conhecendo o papel de cada um. pautas individualizadas, contendo
região), suas fron- trabalham nos órgãos públi- Judiciário, e o pa- • Situação de roda de conversa sobre as pes- itens relacionados às expectativas de
teiras e sua hierar- cos. pel de cada um. soas que trabalham nos órgãos públicos, al- aprendizagem.
quia, localizando • Leitura de mapa, explorando • Leitura de mapa gumas questões podem nortear o debate: • Proposta de roda de conversa e ativi-
seus lugares de vi- as unidades político-adminis- das unidades po- • como é formado e administrado um municí- dade de leitura de mapas.
vência. trativas e federativas do Bra- lítico administra- pio?
sil, suas fronteiras e sua hie- tivas e federati- • quem são os funcionários e quais são os car-
rarquia, localizando seus luga- vas do Brasil. gos que ocupam os representantes?
res de vivência. • Fronteiras e hie- • É importante distinguir funções e papéis dos
rarquia das uni- órgãos do poder público municipal, execu-
dades político- tivo, judiciário e legislativo.
administrativas e • Atividade de leitura de mapa, explorando as
federativas do unidades político-administrativas e
Brasil.

894
federativas do Brasil, suas fronteiras e sua
hierarquia, localizando seus lugares de vi-
vência.
• Identificar e descre- • Identificação e descrição dos • Territórios ét- • Situação de identificação, em mapas temá- • Análise do registro sobre como a cri-
ver territórios ét- territórios étnico-culturais, nico-culturais ticos e descrição dos territórios étnico-cultu- ança procede nessas diferentes situa-
nico-culturais, exis- existentes no Brasil. existentes no rais, existentes no Brasil. ções propostas, comparando-as para
tentes no Brasil, Brasil. • Situação de pesquisa sobre como são for- verificar a evolução.
tais como terras in- • Elaboração de pesquisa sobre • Territórios indí- mados os territórios indígenas e quilombo- • Registro de observação, utilizando
dígenas e de comu- os territórios indígenas e qui- genas e quilom- las do Brasil para poder descrever suas ca- pautas individualizadas, contendo
nidades remanes- lombolas do Brasil, descre- bolas do Brasil. racterísticas e distinguir os territórios. itens relacionados às expectativas de
centes de quilom- vendo suas características e • Situação de roda de conversa sobre a impor- aprendizagem.
bos, reconhecendo reconhecendo a legitimidade tância de aprender a história da formação • Proposta de roda de conversa, pes-
a legitimidade da da demarcação desses territó- dos quilombos no Brasil, reconhecendo os quisa e atividade de leitura de mapas.
demarcação des- rios. territórios étnicos como símbolo de resistên-
ses territórios. • Participação em roda de con- • Características cia.
versa sobre a importância da dos territórios in-
preservação cultural desses dígenas e qui-
territórios étnicos como sím- lombolas do Bra-
bolo da resistência para poder sil.
reconhecer a legitimidade da • Demarcações
demarcação de terras. dos territórios in-
dígenas e qui-
lombolas.
• Identificação em mapas temá- • Mapas temáticos
ticos das reservas indígenas e das reservas in-
quilombolas. dígenas e qui-
lombolas.
• Distinguir nas gran- • Distinguir nas grandes unida- • Paisagens em di- • Organização coletiva de coleções de ima- Observação, registro e análise:
des unidades de des de paisagens, os diferen- ferentes escalas gens sobre diferentes paisagens brasileiras • dos conhecimentos prévios da criança
paisagens, os dife- tes graus de humanização da de observação, (pode-se incluir imagens de objetos da natu- sobre as paisagens que pertencem ao
rentes graus de hu- natureza, inclusive a dinâmica local e regional. reza ou feitas pelo ser humano), conforme espaço vivido;
manização da natu- de suas fronteiras, sejam elas um tema de estudo, buscando descrever, • sobre como a criança procede nas si-
reza, inclusive a di- naturais ou históricas, a exem- oralmente, os componentes das paisagens, tuações propostas.
nâmica de suas plo das grandes paisagens na- criando grupos de classificação dos atribu- • Registro de observação, utilizando
fronteiras, sejam turais, as sociopolíticas (como tos. pautas individualizadas, contendo
elas naturais ou dos Estados Nacionais) e ur- • Rodas de conversa sobre os diferentes obje- itens relacionados às expectativas de
históricas, a exem- bano-rural. tos e imagens, comparando o que se vê, aprendizagem.
plo das grandes • Exploração de objetos produzi- • Processo de pro- como os objetos são feitos, quais materiais
dos pelo homem, a partir de dução de objetos

895
paisagens naturais, recursos da natureza, procu- com recursos na- são utilizados, de onde se acredita vir os ma- • Propostas de leitura de imagens e pro-
as sociopolíticas rando descobrir como foram turais. teriais ou as paisagens. dução de textos sobre as impressões
(como dos Estados feitos (desde a matéria-prima • Organização de sequências seriadas de ob- individuais, relativas ao assunto estu-
Nacionais) e ur- até o descarte), trocando in- jetos e imagens, conforme suas característi- dado.
bano-rural. formações com os colegas e cas relevantes (por exemplo: paisagens com
professor. praias, florestas, campos, rios amarelados,
• Comparação e separação em • Paisagens de di- verdes etc.).
tipologias, das unidades de ferentes domí- • Visitas planejadas a espaços em que as ima-
paisagem visíveis em imagens nios vegetacio- gens ou os materiais dos objetos possam se
de diferentes domínios vege- nais brasileiros. visualizados.
tacionais brasileiros. • Organização de uma pesquisa sobre o modo
• Vivência de planejamento e • Diversidade hu- de vida das pessoas nas paisagens flores-
execução de álbum de ima- mana e natural tais da Amazônia.
gens do Brasil, de sua diversi- da paisagem do • Organização de uma pesquisa sobre os pro-
dade humana e natural, utili- Brasil. blemas e possíveis soluções para conservar
zando legendas. as florestas tropicais.
• Descrição de paisagens brasi- • Vegetação e • Situações em que as crianças localizem a
leiras quanto à sua vegetação clima existente extensão da Floresta Amazônica e perce-
e clima. no Brasil. bam que seu município está neste domínio.
• Pesquisa sobre o modo de • Modo de vida • Pesquisa sobre como e por que o município
vida nas florestas tropicais em nas florestas tro- perdeu sua cobertura florestal.
diferentes regiões brasileiras. picais. • Organização de exposição de todos os estu-
• Pesquisa sobre os principais • Problemas ambi- dos sobre a humanização da natureza e as
problemas ambientais, e pos- entais, e possí- grandes paisagens brasileiras: problemas e
síveis soluções. veis soluções. soluções para o desmatamento.
• Reconhecer, na pai- • Identificação das característi- • Componentes • Situações de observação de paisagens vari- • Observação, registro e análise de
sagem local e no lu- cas e dos componentes natu- naturais e antró- adas, tendo-se planejado problematização como a criança interage com os com-
gar onde vivem, as rais e antrópicas nas paisa- picas nas paisa- que desafie as crianças e oriente as suas ob- ponentes do meio ambiente, ao longo
diferentes manifes- gens (rios, relevo, solos, cli- gens. servações, em relação aos componentes na- das atividades propostas.
tações da natureza. mas, cobertura vegetal) no turais da paisagem de sua vivência (tipos de • Propostas de uso de imagens já estu-
ambiente onde vive. tempo, vegetação, rios, formas do relevo). dadas para que a criança formule per-
• Identificação de característi- • Características • Rodas de conversa sobre características de guntas e comentários que indiquem
cas da paisagem local em tex- da paisagem lo- paisagens locais e distantes, a partir de fil- como se manifesta, em relação ao as-
tos e imagens, incluindo o pa- cal. mes, fotos, trabalhos de campo ou outras sunto estudado.
trimônio cultural e ambiental formas de levantamento de dados e infor- • Propostas de preenchimento de tabe-
da cidade. mações, que permitam perceber as possí- las simples com informações sobre as
• Conhecimento dos nomes de • Denominações veis interações entre os fatores (por exem- paisagens estudadas, para identificar
atributos e componentes da dos componen- plo: será que todos os desertos são quen- e comparar seus componentes.
paisagem (por exemplo, tes da paisagem. tes?).

896
alguns compartimentos do re- • Trabalho de campo planejado nas áreas ex- • Propostas de produção de textos infor-
levo, tipologias de cobertura ternas da escola ou imediações, com vistas mativos sobre os estudos realizados.
vegetal e tipos presentes em a observações de atributos da paisagem na-
seu município) contidos em di- tural.
ferentes portadores textuais. • Comparações coletivas sobre os componen-
• Comparação de diferentes • Comparação de tes da natureza, a partir de fotografias, fil-
paisagens, a partir de dados paisagens. mes ou trabalhos de campo, seguidas de re-
em mapas, tabelas e gráficos, gistros coletivos e individuais, identificando
fotografias, ilustrações e tex- características dos componentes, por exem-
tos. plo: rios são avermelhados ou verdes, pos-
• Utilização da observação em- • Observação em- suem corredeiras ou não;
pírica como forma de obter da- pírica da paisa- • Os tipos de tempo variam cotidianamente e
dos sobre as paisagens estu- gem. os climas variam em períodos maiores;
dadas. • Vegetação abundante em florestas tropi-
• Reconhecimento e compara- • Relação entre os cais.
ção de diferentes paisagens atributos: flo- • Investigação sobre a transformação de ve-
naturais e a relação entre os resta e clima, re- getação específica, tais como o desmata-
atributos: floresta e clima, re- levo, solos e ve- mento na Amazônia para o plantio de soja
levo, solos e vegetação, a par- getação. ou criação de gado.
tir de textos e imagens. • Produção de registros pelo desenho de ob-
• Observação indireta de ilustra- • Ambientes pouco servação do céu, em diferentes horários do
ções e fotografias de ambien- transformados. dia, em classe ou em casa, para identificar e
tes pouco transformados, re- • Mudanças nas conversar sobre os componentes e os tipos
conhecendo e relacionando paisagens natu- de tempo no lugar em que vivem.
seus componentes do meio bi- rais, ao longo do • Observações repetidas do entorno para de-
ótico e os elementos do meio tempo. tectar o que muda e o que parece causar
físico: água, rochas, solo. mudança, por exemplo, nos tipos de tempo.
• Participação em preparação • Ambientes pouco • Músicas e jogos, envolvendo conhecimento
de trabalho de campo para le- transformados. dos componentes dos ambientes e das pai-
vantamento de informações • Mudanças nas sagens.
sobre as manifestações da na- paisagens natu- • Situação de descrição da preservação ou de-
tureza. rais, ao longo do gradação das paisagens, bem como a carac-
tempo. terização do tipo de produção que as carac-
• Busca de informações sobre • Transformações teriza (Quem são os moradores? Como vi-
mudanças nas paisagens na- das paisagens. vem? O que e como produzem? Qual a tec-
turais, ao longo do tempo. nologia empregada e qual a relação produ-
• Levantamento de suposições • Transformações ção e ambiente?)
e busca de informações para das paisagens.

897
explicar as transformações
das paisagens.
• Identificação das tipologias de • Tipologias de re-
relevos, rios, climas e cobertu- levos no contexto
ras vegetais do local, situ- do Brasil.
ando-as no contexto do Brasil.
• Descrição de algumas trans- • Transformações
formações da paisagem, a da paisagem a
partir do reconhecimento de partir das ativida-
atividades humanas na cidade des humanas na
e no campo. cidade e no
campo.
• Utilização de mapas para ca- • Relevo da regi-
racterizar as regiões brasilei- ões brasileiras e
ras quanto ao relevo e cober- suas característi-
tura vegetal. cas.
• Reconhecer especi- • Identificação e elaboração de • Relação campo x • Levantamento de informações de produtos Observação, registro e análise:
ficidades e analisar uma lista de produtos cultiva- cidade, no pro- cultivados e industrializados no local de vi- • dos conhecimentos prévios da criança
a interdependência dos e industrializados no local cesso de produ- vência do aluno, relacionando com os pa- sobre interdependência do campo e da
do campo e da ci- de vivência do aluno, relacio- ção. péis desempenhado por eles na produção e cidade;
dade, considerando nando com os papéis desem- consumo. • sobre como a criança procede nas si-
fluxos econômicos, penhados por eles na produ- • Situação de avaliação e análise da interde- tuações propostas.
de informações, de ção e consumo. pendência entre o campo e a cidade, consi- • Registro de observação, utilizando
ideias e de pes- • Reconhecimento e análise • Relação campo x derando fluxos econômicos, de produção, pautas individualizadas, contendo
soas. das principais características cidade, no pro- circulação da produção e dinâmica de infor- itens relacionados às expectativas de
da produção e fluxo das maté- cesso de produ- mações, de ideias e de pessoas. aprendizagem.
rias-primas e produtos, consi- ção. • Situação de comparação das características • Propostas de comparação e análise de
derando o avanço das tecnolo- do trabalho no campo e na cidade, a partir textos sobre as impressões individuais
gias da comunicação e da in- da escala local e regional, para discutir o relativas ao assunto estudado.
formação. processo de produção (transformação de
• Avaliação da dinâmica das in- • Relação campo x matérias-primas), circulação e consumo de
dústria, considerando a rela- cidade, no pro- diferentes produtos, a partir da sua região.
ção campo e cidade. cesso de produ-
ção.
• Reconhecer seme- • Identificação e comparação • Produção, circu- • Exposição de imagens acompanhadas de Observação, registro e análise:
lhanças e diferen- das características de diferen- lação e con- músicas, que mostrem ou façam referência • dos conhecimentos prévios da criança
ças do trabalho do tes formas de trabalho hu- sumo. ao trabalho humano. sobre modo de vida e os usos da natu-
campo e da cidade, mano na leitura da paisagem • O trabalho hu- • Leitura de textos didáticos sobre o trabalho reza no cotidiano;
e a relação de mano e das pessoas, na cidade e no campo,

898
nos modos que dis- interdependência existente interdependên- relacionando com o processo de produção • sobre como a criança procede nas si-
tintos grupos soci- entre a cidade e o campo. cia existente en- (transformação de matérias-primas), circula- tuações propostas.
ais que se apro- tre a cidade e o ção e consumo de diferentes produtos. • Registro de observação, utilizando
priam da natureza e campo. • Leitura e conversa coletiva sobre o texto do pautas individualizadas, contendo
a transformam, • Comparação das paisagens • Produção, circu- Estatuto da Criança e do Adolescente, des- itens relacionados às expectativas de
identificando suas de cidades e sua transforma- lação e con- tacando a questão relativa ao trabalho. aprendizagem.
determinações nas ção, utilizando imagens, tex- sumo. • Situações de pesquisa sobre o trabalho em • Propostas de leitura de imagens e pro-
relações de traba- tos e mapas. • O trabalho hu- diferentes épocas e as relações sociais (re- dução de textos sobre as impressões
lho, nos hábitos co- mano e interde- ferência ao trabalho escravo, trabalho assa- individuais relativas ao assunto estu-
tidianos, nas for- pendência exis- lariado dos operários, trabalho autônomo, o dado.
mas de se expres- tente entre a ci- empresariado, os mutirões de cooperação
sar e no lazer. dade e o campo. etc.).
• Caracterização dos hábitos co- • Hábitos cotidia- • Situações de comparação de imagens e tex-
tidianos no município em que nos no município tos que situem a história de formação da ci-
vive, identificando potenciais em que vive. dade de vivência das crianças, permitindo
para lazer e atributos da natu- identificar permanências e transformações
reza. na paisagem.
• Descrição e discussão sobre o • Transformação • Situações de pesquisa, utilizando tabelas e
processo de produção (trans- de Matérias Pri- gráficos sobre os hábitos das pessoas em
formação de matérias-pri- mas. relação aos equipamentos de cultura e la-
mas), circulação e consumo zer, inclusive os espaços naturais, tais como
de diferentes produtos. praças, parques urbanos e Unidades de
• Identificação e comparação • Comparação de Conservação, permitindo que as crianças
de diferentes circuitos de ma- Diferentes Circui- identifiquem as diferenças entre essas tipo-
térias-primas utilizadas em tos. logias.
produtos de seu dia a dia e os • Levantamento de informações sobre os vá-
tipos de indústria que os pro- rios produtos consumidos pelas crianças,
duzem. identificando matérias-primas, classifi-
• Identificação de produtos pro- • Trabalho artesa- cando-as conforme o tipo e desenhando o
duzidos pelo trabalho artesa- nal. circuito imaginário (como as crianças pen-
nal. sam que são feitos) e o circuito real de pro-
• Identificação de percursos dos • Percursos dos dução (pesquisa em diferentes fontes para
alimentos desde a produção alimentos. conhecer o ciclo de vida dos produtos).
(plantação) até o consumo • Levantamento de informações sobre produ-
(comércio). tos artesanais que as crianças conheçam e
pesquisa sobre o artesanato local.
• Elaboração de mapas temáti- • Locais de comer-
cos relacionados à história cialização dos • Atividades com cartografia para desenho do
dos alimentos: origem, local produtos agríco- circuito de produtos e mercadorias, relacio-
las. nados à alimentação.

899
da plantação, da produção e • Observação no cotidiano dos locais de co-
do consumo. mercialização dos produtos agrícolas.
• Identificação de diferentes ati- • Locais de comer- • Elaboração de cadernos de registros de pes-
vidades profissionais que en- cialização dos quisa de campo e de classe, para documen-
volvam a produção e a circula- produtos agríco- tação das atividades de levantamento de in-
ção de produtos artesanais ou las. formações sobre os assuntos estudados.
industriais. • Leituras de textos científicos adequados
• Identificação e caracterização • Locais de comer- para crianças, sobre a produção de alimen-
dos locais de comercialização cialização dos tos e abastecimento urbano.
dos produtos agrícolas (cen- produtos agríco- • Situação de estudo da dinâmica do urbano
trais de abastecimentos, fei- las. e do rural, a partir das mudanças visíveis na
ras livres, supermercados...). paisagem, percebendo quais as marcas se
• Descrição das formas de uso • Uso da terra na pode identificar nela a partir da produção
da terra na produção de ali- produção de ali- agrícola e da produção extrativa.
mentos, no seu município. mentos no seu
município.
• Identificação da posição geo- • Posição geográ-
gráfica das grandes cidades, fica das grandes
em relação ao abastecimento cidades, em rela-
de alimentos. ção ao abasteci-
mento de ali-
mentos.
• Identificar, no seu • Utilização das direções carde- • Orientações. • Situação de uso dos pontos cardeais, os Observação, registro e análise:
cotidiano, os refe- ais na localização de compo- pontos colaterais e os sub colaterais no co- • dos conhecimentos que a criança já
renciais espaciais nentes físicos e humanos nas tidiano, utilizando diversos instrumentos, possui sobre itinerários e deslocamen-
de localização, ori- paisagens rurais e urbanas. tais como as bússolas e os mapas. tos;
entação e distân- • Identificação dos pontos car- • Pontos cardeais • Situações de jogos, utilizando os referenci- • de como a criança procede enquanto
cia, de modo a des- deais, utilizando como refe- tendo o próprio ais de orientação e distância. realiza as atividades.
locar-se com auto- rencial o próprio corpo. corpo como refe- • Situações de uso da rosa-dos-ventos em ma- • Propostas de produção de itinerários e
nomia e represen- rência. pas, para localizar informações. de leitura de mapas de itinerários.
tar os lugares onde • Leitura de mapas de itinerário • Os mapas em • Situações de roda de conversa para desco- • Análise do conjunto das produções da
vive e se relaciona. para diferentes modalidades deslocamentos brir os diferentes meios de transporte utili- criança, comparando-as para verificar
de deslocamentos do cotidi- do cotidiano. zados pelos colegas da sala de aula. a evolução.
ano. • Situações de pesquisa sobre itinerários da
• Disponibilidade para partici- • Orientação e po- família.
par de jogos e brincadeiras so- sição geográfica
bre orientação e posição geo- em brincadeiras.
gráfica.

900
• Manuseio e leitura de Atlas, • Orientação e po- • Identificação dos tipos de transportes exis-
plantas e outros tipos de ma- sição geográfica tentes na atualidade e aqueles que ocorrem
teriais de localização, orienta- em brincadeiras. no município.
ção e distância. • Situação de pesquisa sobre a qualidade dos
• Busca de informações e con- • As formas de meios de transporte.
sulta a fontes de diferentes ti- deslocamento no • Situações de mapeamento e leitura de ma-
pos, como por exemplo, jornal, passado e no pas e plantas de itinerários.
revista, enciclopédia, sobre as presente. • Situações de mapeamento dos pontos de re-
formas de deslocamento, no ferência em vários percursos do cotidiano.
passado e no presente (com • Situações de leitura e discussão sobre ma-
ajuda). pas de itinerários de metrô, ‘shoppings’, ae-
• Leitura oral, em situações vin- • As formas de roportos, navegação de cabotagem etc.
culadas ao seu uso social, deslocamento no • Situação, a partir da problematização de
adequando-a ao contexto de passado e no questões cotidianas, para saber onde se lo-
comunicação. presente. caliza, por exemplo, a escola, o mercado, a
• Interesse por conhecer as di- • Formas de deslo- Câmara de Vereadores, a prefeitura e o hos-
ferentes formas de desloca- camento em sua pital em sua cidade.
mento em sua cidade. cidade.
• Interesse e empenho em cui- • Formas de deslo-
dar dos materiais e fontes uti- camento em sua
lizados para estudar sobre os cidade.
deslocamentos.
• Identificação de referenciais • Referenciais es-
espaciais para diferentes ti- paciais nos itine-
pos de itinerários do cotidiano. rários do cotidi-
ano.

901
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Descrever e anali- • Descrição e análise do cresci- • Território, redes e • Situação de identificação das principais ca- Observação, registro e análise:
sar dinâmicas po- mento da população local, a urbanização. racterísticas da população acreana, a partir, • dos conhecimentos que a criança já
pulacionais na Uni- partir das taxas de natalidade, • Crescimento sobretudo, dos fluxos migratórios, movimen- possui sobre as dinâmicas populacio-
dade da Federação mortalidade infantil, mortali- populacional. tos de migração interna e imigração no país. nais;
em que vive, esta- dade e dos fluxos migratórios. • Atividade de leitura e análise de gráficos, ta- • de como a criança procede enquanto
belecendo relações • Estabelecimento de relação • Relação do belas e mapas referente ao crescimento da realiza atividades de leitura e análise
entre migrações e das taxas com as condições crescimento população local, a partir das taxas de natali- de mapas, imagens, gráficos, tabelas e
condições de infra- de infraestrutura do seu muni- populacional e dade, mortalidade infantil, mortalidade e textos etc.
estrutura. cípio e estado. infraestrutura. dos fluxos migratórios, relacionando com as • Registro de observação utilizando pau-
condições de infraestrutura do seu municí- tas individualizadas, contendo itens re-
pio e estado. lacionados às expectativas de aprendi-
zagem.

• Identificar diferen- • Identificação das diferenças e • Desigualdades • Situação de uso do mapa para iidentificar as Observação, registro e análise:
ças étnico-raciais e desigualdades sociais dos di- sociais. diferenças étnico-culturais e desigualdades • dos conhecimentos que a criança já
étnico-culturais e ferentes grupos étnico-raciais sociais entre grupos nos diferentes territó- possui sobre as diferenças étnico-raci-
desigualdades soci- e étnico-culturais. rios, regiões e municípios (pode-se utilizar a ais e étnico-culturais e desigualdades
ais entre grupos em base cartográfica para reafirmar o estudo do sociais;
diferentes territó- • Descrição e análise da compo- • População brasi- Brasil político e regional). • De como a criança procede enquanto
rios. sição da população brasileira leira. • Situação de descrição e análise da composi- realiza atividades de leitura e análise
relacionado com as migrações ção da população brasileira, caracterizando- de mapas, imagens, gráficos, tabelas e
e condições de infraestrutura. a quanto à sua distribuição territorial nas textos etc.
unidades da Federação, estabelecendo rela- • Registro de observação, utilizando
ções entre migrações e condições de infra- pautas individualizadas, contendo
estrutura (Pode-se destacar as causas das itens relacionados às expectativas de
migrações e a relação com as desigualda- aprendizagem.
des sócio territoriais).
• Compreender a es- • Análise e comparação de ima- • Transformações • Situações de trabalho de campo para obser- Observação, registro e análise:
pacialidade e tem- gens, mapas, textos de dife- do espaço vivido. var a organização local para o comércio, • dos conhecimentos que a criança já
poralidade dos rentes épocas, buscando in- transportes, lazer, entre outros. possui sobre o espaço vivido e a
terpretar as transformações

902
fenômenos geográ- sócio espaciais, ao longo do • Situações de organização das informações organização de atividades econômi-
ficos estudados, tempo. obtidas em trabalho de campo para cons- cas, culturais e ambientais;
em suas dinâmicas • Comparação de dados obtidos • Transformações truir explicações sobre a transformação ur- • de como a criança procede enquanto
e interações. em gráficos e tabelas de dife- do espaço vivido. bana e rural. realiza atividades de produção e lei-
rentes épocas. • Situações de análise e comparação de ima- tura de mapas, imagens e textos etc.
• Identificação de transforma- • Transformações gens de lugares em diferentes épocas, para • de como a criança procede enquanto
ções nas paisagens do espaço do espaço vivido. identificar permanências e transformações realiza atividades diversas.
vivido para explicar por que as nas paisagens. • Registro de observação, utilizando
paisagens mudam. • Situações de uso do mapa no estudo dos po- pautas individualizadas, contendo
• Comparação das transforma- • Transformações vos indígenas ontem e hoje ou qualquer ou- itens relacionados às expectativas de
ções nas paisagens, desta- das paisagens do tro tema sobre a população brasileira, utili- aprendizagem.
cando semelhanças e diferen- espaço vivido. zando Atlas e outras referências. • Análise do registro das anotações so-
ças em relação a ritmos das • Situações de trabalho com a leitura de le- bre como a criança procede nas ativi-
mudanças, aspectos da estru- genda de mapas. dades de leitura e produção de mapas
tura, entre outros. • Situações de trabalho com o Atlas para com- quanto
• Utilização de mapas para ler • Povos indígenas por pequenas sínteses temáticas (por exem- • às aquisições sobre percepção e pers-
fenômenos sociais e ambien- ontem e hoje. plo: sobrepor por transparência o mapa de pectiva; descrição e interpretação; ma-
tais, por exemplo, sobre po- • Desmatamento. população com o mapa da cobertura vegetal peamento e trabalho de campo.
vos indígenas ontem e hoje, • Distribuição da alterada do Brasil e na Amazônia; sobrepor • Propostas de produção de textos sobre
desmatamento na Amazônia população brasi- o mapa do relevo com o de vegetação brasi- as impressões individuais relativas ao
ontem e hoje, distribuição da leira leira, entre outros). assunto estudado.
população brasileira ontem e • Atividades com croquis, plantas, imagens de
hoje etc. satélites, fotografias aéreas, mapas temáti-
• Utilização de mapas temáti- • Produção e con- cos e representações gráficas para estabe-
cos para localizar atividades sumo. lecer conexões e hierarquias entre diferen-
econômicas (indústrias, agri- • Leitura de mapas tes cidades.
cultura, mineração, comércio, temáticos. • Atividade com diferentes escalas de mapas
extrativismo etc.) e redes que • Uso da terra. para trabalhar a noção de escala.
se estabelece entre as cida- • Fluxo migratório.
des pelo fluxo de produção.
• Utilização de recursos carto- • A uso da carto-
gráficos (croquis, plantas, gráfica para re-
imagens de satélites e foto- presentar produ-
grafias aéreas) para estabele- ção e consumo,
cer conexões e hierarquias oferta de servi-
(pela produção e consumo, ços, emprego e
pela dependência da oferta de moradia.
serviços (hospitais

903
especializados), pela rede de
empregos versos moradia
etc.)
• Leitura de mapas sobre dife- • A uso da carto-
rentes assuntos estudados. gráfica para re-
presentar produ-
ção e consumo,
oferta de servi-
ços, emprego e
moradia.
• Reconhecimento de que os • Mapas e suas lin-
mapas representam e comu- guagens.
nicam diferentes tipos de in-
formação, utilizando símbolos
variados.
• Utilização de mapas dinâmi- • Mapas e suas lin-
cos – uso da terra, fluxos mi- guagens.
gratórios, evolução numérica
e espacial da população.
• Mapas e suas linguagens. • Mapas e suas lin-
guagens.
• Produção de mapas e croquis, • Produção de ma-
utilizando linguagem dos ma- pas.
pas.
• Identificação dos passos para • Produção de ma-
se produzir mapas (traba- pas.
lhando com fotografias aéreas
verticais).
• Construção de maquete. • Produção de ma-
pas.
• Identificar e compa- • Identificação do território • Território. • Situação de pesquisa ou mesmo projeto so- Observação, registro e análise:
rar transformações como uma construção hu- bre migrações e trabalho. • dos conhecimentos que a criança já
dos meios de trans- mana. • Situação de entrevistas com moradores da possui sobre mobilidade espacial em
porte e de comuni- • Reconhecimento das tecnolo- • Tecnologia no co- comunidade sobre deslocamentos em ou- sua família e comunidade (mudanças
cação para compre- gias que foram produzidas ao tidiano. tras épocas, na formação do lugar (constru- de cidade, bairros, países);
ender que as me- longo dos séculos: da produ- • Meios de comuni- ção de modelo de entrevista com apoio do • de como a criança procede enquanto
lhorias nas condi- ção artesanal às técnicas mo- cação. professor). realiza atividades de produção e lei-
ções de vida, os dernas empregadas na comu- tura de mapas, imagens e textos.
nicação entre as pessoas.

904
direitos políticos, os • Reconhecimento da importân- • Tecnologia no co- • Situação de elaboração de um mapa dos • Registro de observação, utilizando
avanços técnicos e cia das tecnologias no cotidi- tidiano. deslocamentos familiares, nas últimas dé- pautas individualizadas, contendo
tecnológicos e as ano. • Meios de comuni- cadas e também em tempos mais distantes itens relacionados às expectativas de
transformações so- • Reconhecimento da importân- cação. (pensar em um recorte de tempo que per- aprendizagem.
cioculturais são cia das tecnologias no cotidi- • Tecnologia no co- mita visualizar a formação da comunidade). • Análise do registro das anotações so-
conquistas decor- ano. tidiano. • Situação de leitura de mapas das redes hi- bre como a criança procede nas ativi-
rentes de conflitos • Meios de comuni- drográficas do Acre e do Brasil e pesquisa dades de pesquisa.
e acordos, que cação. sobre o povoamento do Estado do Acre. • Propostas de produção de textos sobre
ainda não são usu- • Situação de pesquisa sobre as vias de co- as impressões individuais relativas ao
• Identificação dos meios de co- • Tecnologia no co-
fruídas por todos os municação e transporte no Estado do Acre e assunto estudado.
municação como forma de tidiano.
seres humanos e, aproximação dos lugares. também na sua localidade. • Avaliação da participação e disposição
• Meios de comuni-
dentro de suas pos- • Descrição da história das redes de comuni- das crianças nas diferentes atividades
cação.
sibilidades, desen- cação e transporte no Estado do Acre e re- realizadas.
volver atitudes. pro- • Reconhecimento da importân- • Tecnologia no co-
cia das tecnologias dos meios tidiano. gião Amazônica, utilizando mapas e textos
positivas em favor históricos.
dessas conquistas. de comunicação no cotidiano, • Meios de comuni-
como por exemplo, rádio, TV, cação. • Situação de discussão sobre o papel da te-
jornais, revistas e Internet. levisão na vida contemporânea e as trans-
• Utilização de registros escritos • Tecnologia no co- formações socioculturais.
para se comunicar nas dife- tidiano. • Pesquisa com dados empíricos sobre os pro-
rentes atividades de estudo. • Meios de comuni- gramas de TV que as crianças de turma as-
cação. sistem, apresentando os dados em tabelas
e gráficos.
• Identificação de como a urba- • Urbanização.
nização e a industrialização • Visita a algum profissional que trabalhe com
• Industrialização.
mudaram a vida das pessoas. comunicações para que as crianças possam
entrevistá-lo sobre as mudanças culturais e
• Identificação e comparação • Meios de trans-
as mídias (impressas, televisiva, falada e di-
dos meios de transporte e sua portes.
gital).
relação com a mobilidade das
• Situações de leitura de livros e demais tex-
pessoas, no meio urbano e ru-
tos sobre o tema das mudanças culturais,
ral.
atualmente e em vários tempos.
• Reconhecimento de alguns fa- • Características
• Situação de discussão sobre as relações de
tos que caracterizam as me- das metrópoles.
trabalho e de produção apresentadas a par-
trópoles brasileiras
tir das mudanças dos tipos de trabalho e de-
• Conhecimento da divisão regi- • Divisão Regional senvolvimento tecnológico na agropecuária,
onal do Brasil. do Brasil. na indústria, no comércio e nos serviços.
• Exploração de diferentes fon- • Divisão Regional
tes de informação escrita e do Brasil.
imagética em seus estudos e
pesquisas.

905
• Reconhecer e iden- • Identificação das funções das • Funções das ci- • Pesquisa sobre as principais funções das ci- Observação, registro e análise:
tificar as formas e cidades (político-administrati- dades. dades e a sua forma urbana (volumetria). • dos conhecimentos que a criança já
funções das cida- vas, turística, portuárias, in- • Situação de análise e descrição das intera- possui sobre o assunto;
des, analisar as dustriais, religiosas etc.). ções entre a cidade e o campo e entre cida- • de como a criança procede enquanto
mudanças sociais, des na rede urbana. realiza atividades de desenho, leitura
econômicas e am- • Identificação, análise e descri- • A estrutura ur- • Atividade de desenhar e representar os dife- e análise de textos etc.
bientais provoca- ção das mudanças provoca- bana diante do rentes tipos de crescimento de uma cidade: • Registro de observação, utilizando
das pelo seu cresci- das pelo crescimento: na es- crescimento po- linear, radial e planejado; e as redes forma- pautas individualizadas, contendo
mento e as intera- trutura urbana, na oferta de pulacional. das pelas cidades a partir da produção, co- itens relacionados às expectativas de
ções entre a cidade saúde, na educação ou produ- mércio e circulação aprendizagem.
e o campo e o ção. • Situação de análise da associação entre ati-
campo e entre cida- • Comparação das formas e • A estrutura ur- vidades econômicas e os espaços rurais e
des, na rede ur- funções das cidades ao pro- bana diante do urbanos para caracterizar e diferenciar o
bana. cesso de crescimento e urba- crescimento po- uso do território, como por exemplo, a rela-
nização. pulacional. ção entre cidades e redes com o sistema de
• Reconhecimento e análise • Redes entre cida- transportes no Brasil (rodoviário, ferroviário,
das relações da integração des. aquático e aéreo) e os meios de comunica-
que existe entre diferentes ci- • Interação campo ção.
dades (próximas ou distantes) e cidade.
e a distribuição da oferta de
bens e serviços, além de
apontar o papel das redes en-
tre cidades e nas interações
urbanas entre campo e ci-
dade.
• Valorizar o patrimô- • Identificação e valorização do • Patrimônio cultu- • Situação de pesquisa de campo para levan- Observação, registro e análise
nio sociocultural e patrimônio cultural da cidade. ral. tamento do patrimônio arquitetônico da lo- • dos conhecimentos que a criança já
respeitar a sócio di- • Identificação e valorização • Patrimônio cultu- calidade. possui sobre o patrimônio cultural da
versidade, reconhe- das manifestações culturais ral. • Situação de trabalho com a máquina foto- cidade.
cendo-a como um de sua comunidade. gráfica para aprender sobre fotografia (en- • Registro de observação, utilizando
direito dos povos e • Participação em atividades • Patrimônio cultu- quadramento, distância, uso do zoom, ilumi- pautas individualizadas, contendo
indivíduos e um ele- culturais ral. nação etc.). itens relacionados às expectativas de
mento de fortaleci- • Situação de pesquisa sobre manifestações aprendizagem.
mento da democra- culturais na comunidade. • Análise do registro das anotações so-
cia. • Situações de vivências na escola de ativida- bre como a criança procede nas ativi-
des culturais valorizadas pela comunidade. dades de pesquisa.
• Propostas de produção de textos sobre
as impressões individuais relativas ao
assunto estudado.

906
• Avaliação da participação e disposição
das crianças nas diferentes atividades
realizadas.

• Identificar e compa- • Identificação e comparação • O trabalho e a • Atividade de problematização sobre a tecno- Observação, registro e análise:
rar as mudanças do trabalho antes e depois do tecnologia. logia (televisão, internet, smartphone, saté- • dos conhecimentos que a criança já
dos tipos de traba- desenvolvimento tecnológico lites) no cotidiano do aluno para reconhecer possui sobre o assunto;
lho e desenvolvi- no campo e na cidade, e sua a importância dessa ferramenta na intera- • de como a criança procede enquanto
mento tecnológico importância nos diferentes se- ção entre cidade e campo. realiza atividades de leitura, discus-
na agropecuária, tores da economia. • Atividade de pesquisa de imagens que apre- são e pesquisa de imagens etc.
na indústria, no co- • Identificação dos impactos na • Transformação sente as mudanças impactos na transfor- • Registro de observação, utilizando
mércio e nos servi- transformação das paisagens da paisagem com mação das paisagens urbanas e rurais pautas individualizadas, contendo
ços. urbanas e rurais frente aos o avanço tecnoló- frente aos avanços tecnológicos. itens relacionados às expectativas de
avanços tecnológicos. gico. • Situação de discussão sobre de que modo a aprendizagem.
ampliação da tecnologia e dos meios de co-
municação modifica hábitos e costumes nas
cidades e no campo? E tem influência no
crescimento urbano e problemas ambien-
tais.
• Identificar os dife- • Reconhecimento e identifica- • Tipos de energia. • Situação de leitura para identificar e descre- Observação, registro e análise:
rentes tipos de ção dos diferentes tipos de ver os diferentes tipos de energia utilizados • de como a criança procede enquanto
energia utilizados energia utilizados pelo ser hu- pelo ser humano (fogo, carvão mineral, realiza atividades de leitura e de pes-
na produção indus- mano (fogo, carvão mineral, água, petróleo, sol, energia nuclear etc.), uti- quisa;
trial, agrícola e ex- água, petróleo, sol, energia lizados na produção industrial, agrícola e ex- • dos conhecimentos que já possui so-
trativa e no cotidi- nuclear etc.), utilizados na pro- trativa e no cotidiano das populações. bre os procedimentos de pesquisa.
ano das popula- dução industrial, agrícola e ex- • Situação de conversa para levantamento de • Observação: É importante dialogar,
ções, desenvol- trativa e no cotidiano das po- hipóteses de uma pesquisa qualquer. utilizando produções anteriores das
vendo o espírito de pulações. • Construção de perguntas científicas a serem crianças, conversando e ouvindo so-
pesquisa funda- • Identificação das fontes de • Fontes de ener- pesquisadas em diferentes fontes de infor- bre a construção de cada uma das eta-
mentado na ideia energias que são utilizados na gia. mação. pas de pesquisa.
de que, para com- produção de alimentos e bens • Análises de procedimentos para obtenção • Registro de observação, utilizando
preender o tema de serviço. de dados indiretos (secundários) e diretos pautas individualizadas, contendo
estudado, é impor- • Reconhecimento dos procedi- • Fontes de ener- (primários em campo). itens relacionados às expectativas de
tante recorrer aos mentos de pesquisa. gia. • Situação de construção de questionários aprendizagem.
vários recursos • Organização de fontes de in- • Fontes de ener- para pesquisa de campo. • Análise do registro das anotações so-
(textos, mapas, grá- formação. gia. • Situação de construção do caderno de bre como a criança procede nas ativi-
ficos, tabelas, foto- • Tratamento de dados de pes- • Fontes de ener- campo e roteiros de visitas de campo. dades de pesquisa.
grafias, imagens de quisa (textos, mapas, gráficos, gia.

907
satélite) que pos- tabelas, fotografias, imagens • Construção de tabelas para organizar da- • Propostas de produção de textos, rela-
sam oferecer infor- de satélite). dos. tórios, artigos, utilizando as impres-
mações, com ajuda • Produção de relatórios de pes- • Fontes de ener- • Orientação para seleção de fontes de infor- sões individuais relativas ao assunto
para fazer sua pró- quisa. gia. mação: como selecionar, o que guardar, o estudado.
pria leitura. • Produção de análises de da- • Fontes de ener- que ler e para quê. • Avaliação da participação e disposição
dos em tabelas e gráficos. gia. • Organização da informação pesquisada em das crianças nas diferentes atividades
• Produção de legendas para • Fontes de ener- formato de relatório (o que deve ser escrito realizadas.
imagens. gia. na introdução, nas justificativas, métodos e
• Produção de croquis de ima- • Fontes de ener- resultados).
gens. gia. • Situação de apresentação de resultados de
• Utilização de diversas fontes • Fontes de ener- pesquisas em diversos formatos (painéis,
de informação. gia. oralmente em seminários, por escrito com
• Desenvolvimento das primei- • Fontes de ener- entrega de relatório etc.).
ras noções para escrita de ar- gia.
tigo em modelo científico (con-
tendo introdução, justificativa,
metodologia, análise de da-
dos e resultados e conclu-
sões).
• Reconhecer o signi- • Descrição de diferentes for- • Comunicação. • Situação de conversa sobre as formas de co- • Observação, registro e análise de
ficado da cartogra- mas de comunicação no dia-a- municação contemporânea, revendo o que como a criança procede enquanto rea-
fia como uma dia, para obter informações já foi estudado no 4º. Ano. liza atividades de produção e leitura de
forma de lingua- sobre países, estados e cida- • Seleção de fontes documentais para análise mapas e dos conhecimentos que já
gem que dá identi- des. comparativa dos diferentes meios de comu- possui sobre mapas.
dade à geografia, • Comparação de diferentes do- • Mapas como nicação e informação utilizados na atuali- • Registro de observação, utilizando
mostrando que a cumentos (mapas, objetos, meios de comuni- dade, sob orientação. pautas individualizadas, contendo
mesma se apre- imagens e outros registros), cação. • Situações de trabalho com o mapa do itens relacionados às expectativas de
senta como uma como meios de informação e mundo e como são produzidos. aprendizagem.
forma de leitura e comunicação. • Situação de pesquisa sobre a história da • Propostas de produção de textos sobre
de registro da espa- • Noção de mapa como repre- • Representação cartografia. as impressões individuais relativas ao
cialidade dos fatos sentação do espaço. do espaço. • Simulação de outros tempos para perceber assunto estudado.
do seu cotidiano e • Conhecimento sobre as dife- • Representações como os mapas eram utilizados e quais limi- • Avaliação da participação e disposição
do mundo. rentes representações do do mundo ontem tações possuíam. das crianças nas diferentes atividades
mundo e sobre suas relações e hoje. • Situação de pesquisa sobre o uso de satéli- realizadas.
com a visão de distintos gru- tes na atualidade para a comunicação si-
pos sociais no passado e nos multânea do mundo.
dias de hoje.

908
• Reconhecimento do mapa • Representações • Situação de leitura de mapas, utilizando o
mundi como uma construção do mundo ontem alfabeto cartográfico para ler diferentes ma-
humana, ao longo dos tempos e hoje. pas temáticos.
e relacionando essa constru-
ção com alguns eventos que
ocorreram à época das Gran-
des Navegações e expansão
ultramarina europeia.
• Utilização de mapas como • Representações
texto informativo para locali- do mundo ontem
zar e descrever objetos e fenô- e hoje.
menos.
• Utilização da linguagem carto- • Representações
gráfica para ler e produzir ma- do mundo ontem
pas. e hoje.
• Identificar órgãos • Identificação dos órgãos públi- • Gestão pública • Atividade de pesquisa e elaboração de uma Observação, registro e análise:
do poder público e cos responsáveis por atuar na na qualidade de lista dos órgãos públicos responsáveis por • dos conhecimentos que a criança já
canais de participa- preservação e conservação vida. atuar na preservação e conservação dos re- possui sobre o assunto;
ção social respon- dos recursos naturais. cursos naturais e dos problemas ambien- • de como a criança procede enquanto
sáveis por buscar • Participação em palestras • Gestão pública tais. realiza atividades de pesquisa e pro-
soluções para a com representantes de órgãos na qualidade de • Situação de palestra sobre a responsabili- dução de listas, etc.
melhoria da quali- públicos. vida. dade do poder público e a necessidade de • da participação em palestras, campa-
dade de vida (em • Participação em campanhas • Gestão pública canais de participação social para buscar nhas e projetos.
áreas como meio na escola em busca de solu- na qualidade de soluções para a melhoria da qualidade de • Registro de observação, utilizando
ambiente, mobili- ções para a melhoria da quali- vida. vida (com debates sobre mobilidade, mora- pautas individualizadas, contendo
dade, moradia e di- dade de vida. dia e direito à cidade). itens relacionados às expectativas de
reito à cidade) e • Participação em debates na • Gestão pública • Atividade de elaboração de projetos, campa- aprendizagem.
discutir as propos- proposição, implementação e na qualidade de nhas e produção de textos de divulgação na
tas implementadas avaliação de solução para pro- vida. escola, visando a participação ativa do
por esses órgãos blemas locais e regionais. aluno no debate e na proposição, implemen-
que afetam a comu- • Pesquisa sobre os principais • Gestão pública tação e avaliação de solução para proble-
nidade em que vive. problemas ambientais e pos- na qualidade de mas locais e regionais.
síveis soluções. vida. • Situação de elaboração de uma lista e divul-
• Levantamento e divulgação • Gestão pública gação dos canais de participação popular e
dos canais de participação po- na qualidade de órgãos públicos responsáveis para atender
pular e órgãos públicos res- vida. aos problemas que afetam a comunidade.
ponsáveis para atender aos
problemas que afetam a co-
munidade.

909
• Discutição das propostas im- • Gestão pública
plementadas por esses ór- na qualidade de
gãos que afetam a comuni- vida.
dade em que vive.

• Identificar os cuida- • Reconhecimento da importân- • Importância e • Discussão sobre o uso de recursos no cotidi- Observação, registro e análise:
dos necessários cia do solo e da água para a uso do solo. ano (retomar assuntos já estudados sobre o • dos conhecimentos que a criança já
para utilização da vida, identificando seus dife- consumo, destacando o uso do solo, da possui sobre os usos de recursos natu-
água na agricultura rentes usos. água e materiais diversos que são descarta- rais.
e na geração de • Reconhecimento das formas • Importância e dos). • de como a criança procede enquanto
energia e reconhe- de uso da terra e problemas uso da água. • Levantamento de problemas ambientais na realiza as atividades.
cer a importância de perda de solos, contamina- escola, organizando inicialmente uma lista e • de como a criança participa nos deba-
de uma atitude res- ção por agroquímicos no mu- a seguir, hierarquizando prioridades para es- tes.
ponsável de cui- nicípio e no Estado do Acre. tudo e busca de soluções. • Registro de observação, utilizando
dado com o meio • Caracterização, a partir de • Problemas ambi- • Situações em que as crianças devam discu- pautas individualizadas, contendo
em que vive, evi- ilustrações e mapas, de pro- entais na cidade tir como solucionar problemas da vida coti- itens relacionados às expectativas de
tando o desperdício blemas ambientais no campo e no campo. diana, sendo necessário medir e comunicar aprendizagem.
e percebendo os ou na cidade. o resultado da medição, em estudos sobre o • Análise do registro sobre como a cri-
cuidados que se • Observação do uso da água, • Problemas ambi- uso da água e da energia. ança procede nas atividades de pes-
deve ter na preser- do desperdício e de atitudes entais na cidade • Desenvolvimento de um pequeno projeto quisa.
vação e na conser- de controle na escola e em e no campo. em que se busque investigar os problemas • Propostas de produção de textos sobre
vação da natureza. casa. ambientais na escola, para proposição de as impressões individuais relativas ao
• Reconhecimento e compara- • Problemas ambi- uma ‘Agenda 21 escolar’. assunto estudado.
ção de atributos da qualidade entais na cidade • Situações-problema em que as crianças • Observação: as tabelas e os gráficos
ambiental e das formas de po- e no campo. possam discutir formas de solução para ra- de colunas sobre uso e consumo da
luição dos cursos de água e cionalizar o uso da água na escola, na mora- água, energia e produção de resíduos,
dos oceanos (esgotos, efluen- dia, na cidade. aparecem com frequência nos textos
tes industriais, marés negras • Situações-problema em que as crianças de jornais, revistas e livros didáticos.
etc.). possam discutir sobre o lixo produzido na es- Esses instrumentos devem ser traba-
• Análise coletiva do caminho • Problemas ambi- cola, na moradia e na cidade. lhados em sala de aula, com apoio do
da água e os problemas de entais na cidade • Discussão de procedimentos para resolução professor, para que a criança aprenda
abastecimento urbano. e no campo. do problema dos resíduos sólidos na escola. a ler e coletar dados.
• Identificação dos cuidados ne- • Cuidados neces- • Situações em que as crianças possam com-
cessários para utilização da sários para utili- partilhar opiniões sobre como resolver pro-
água na agricultura e na gera- zação da água. blemas do uso de recursos naturais na es-
ção de energia de modo a ga- cola.
rantir a manutenção do provi- • Situações em que as crianças reconheçam
mento de água potável. e utilizem unidades de medidas de tempo,

910
• Identificação das fontes de • Fontes de ener- para saber qual o período necessário à de-
energia (hidrelétricas) que gia elétrica. composição dos variados tipos de resíduos
abastecem a cidade e o • Geração de ener- sólidos na natureza.
campo, avaliando os impactos gia e impactos • Situação em que a criança conheça a impor-
socioambientais provocados ambientais. tância do solo para a sobrevivência dos dife-
por elas. rentes seres vivos, e também a relação da
• Reconhecimento dos objetos vida com a água. (o solo é a camada mais
produzidos com materiais re- superficial da crosta terrestre, que se for-
ciclados e industrializados, mou por meio da ação de agentes do meio
compreendendo a relação en- físico, como, por exemplo, sol, chuva e calor,
tre produção de objetos, con- que transformaram rochas em terra).
sumo e desperdício. • Situações em que as crianças reconheçam,
• Participação em campanhas • Consumo e des- em trabalho de campo, como é o manejo do
na escola pelo uso correto dos perdício. solo agrícola na região onde vivem, identifi-
recursos ambientais (energia, cando problemas e possíveis soluções,
água, materiais, entre outros). como também o reconhecimento dos dife-
• Produção de textos de divulga- • Consumo e des- rentes tipos de solo, relacionando-os ao de-
ção para campanhas ambien- perdício. senvolvimento de determinadas culturas
tais no âmbito da escola. (alimentação e plantio — campo e cidade).
• Leitura sobre temas ambien- • Consumo e des- • Organização de gráficos de colunas para
tais em diferentes fontes de perdício. apresentar o resultado de observações rea-
informação (enciclopédias, li- lizadas sobre consumo de água e energia,
vros, jornais, revistas, site da que mostre a importância da água, desde a
Internet). alimentação, cultivo de plantas até a gera-
ção de energia, agricultura e portabilidade.
• Organização de informações e dados apre-
sentados em um texto, em tabelas ou em
gráficos de barras ou de colunas.
• Situação de debate e produção textual so-
bre o impacto das atividades econômicas ur-
banas e rurais, o ambiente físico-natural e
as formas de poluição dos cursos de água e
dos oceanos para que os estudantes pos-
sam identificar e descrever problemas ambi-
entais que ocorrem no entorno da escola e
da residência (lixões, indústrias poluentes,
destruição do patrimônio histórico etc.).
• Situação de resgatar o ciclo da água ou ciclo
hidrológico para o aluno perceber o caminho

911
que a água percorre e apontar possíveis for-
mas de poluição das águas superficiais e
também das subterrâneas associadas ao
lixo doméstico, ao lançamento irregular de
esgoto (doméstico e industrial) e ao uso de
produtos químicos na mineração, indústria e
agricultura, entre outros.
• Identificar e descre- • Identificação dos hábitos de • Consumo. • Atividade de elaboração de um projeto para Observação, registro e análise:
ver problemas am- consumo na família e entre os conscientização da comunidade referente à • dos conhecimentos que a criança já
bientais que ocor- colegas de escola, relacio- produção de lixo doméstico e também do possui sobre os problemas ambien-
rem no entorno da nando a produção do lixo com lixo da escola e o consumo excessivo, a fim tais;
escola e da residên- os problemas de consumo e o de que o aluno possa construir propostas • de como a criança procede enquanto
cia (lixos domésti- destino do lixo aos problemas para um consumo consciente, considerando realiza atividades de leitura diversas,
cos e da escola, in- ambientais nos espaços urba- a ampliação de hábitos de redução, reuso e roda de conversas e projeto.
dústrias poluentes, nos e no campo. reciclagem/descarte de materiais consumi- • Registro de observação, utilizando
destruição do patri- • Identificação e descrição dos • Produção de lixo. dos em casa, na escola e/ou no entorno. pautas individualizadas, contendo
mônio histórico problemas ambientais que Deve-se considerar a relação dos resíduos itens relacionados às expectativas de
etc.), propondo so- ocorrem no entorno da escola com a poluição e, para tanto, utilizar outras aprendizagem.
luções (inclusive e da residência (lixões, indús- linguagens, como músicas, reportagens, fo-
tecnológicas) para trias poluentes, destruição do tografias e imagens, exercitando o multile-
esses problemas. patrimônio histórico etc.), e tramento do aluno.
elaboração de propostas (in- • Situação de identificação e descrição dos
clusive tecnológicas) para es- problemas que ocorrem no entorno da es-
ses problemas. cola, no bairro e nos lugares de vivência e
• Identificação dos tipos de co- • Destino do lixo. permanência.
leta do lixo existentes na loca- • Atividades de leituras diversas (enciclopé-
lidade. dias, livros, jornais, revistas, site da Internet)
• Participação em campanhas • Lixo e problemas que desperte o senso crítico e exercício de
na escola por atitudes consci- ambientais. ética e cidadania,
entes e responsáveis em rela- • Situação de participação em roda de con-
ção à natureza, resíduos e versa onde é preciso relatar sobre proble-
consumo. mas ambientais no campo ou na cidade,
• Produção de textos de divulga- • Lixo e problemas com propostas de soluções.
ção para campanhas ambien- ambientais. • Situação de leitura sobre temas ambientais
tais no âmbito da escola. em diferentes fontes de informação (enciclo-
• Apresentação de pequenas • Lixo e problemas pédias, livros, jornais, revistas, site da Inter-
exposições sobre temas estu- ambientais. net).
dados em Geografia, com
ajuda do professor.

912
913
11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO
• Conteúdos
• Objetivos • Propostas de atividades
• Formas de avaliação
O que é preciso ensinar explicitamente ou criar con-
Capacidades / competên- Situações de ensino e aprendizagem para
dições para que os alunos aprendam e desenvolvam Situações mais adequadas para avaliar
cias amplas da disciplina trabalhar com os conteúdos
as capacidades que são objetivos

• Comparar modificações • Comparação das modifica- • A transforma- • Situações de conversa sobre o modo de vi- Observação, registro e análise:
da paisagem e compre- ções que ocorrem em dife- ção das paisa- ver e sentir as influências culturais que re- • dos conhecimentos que o aluno já
ender a importância dos rentes lugares (urbanos, ru- gens naturais e cebemos de outros povos (na alimentação, possui sobre seu modo de vida na co-
fenômenos geográficos rais, indústrias, turísticos antrópicas. linguagem, modo de se vestir, festas etc.). munidade;
e suas representações etc.), em épocas distintas, • Situações de apreciação de imagens (foto- • dos conhecimentos geográficos já es-
na vida cotidiana. nos lugares de vivencia do grafias, obras de arte, imagens de satélite tudados em outras séries, buscando
aluno. e fotografias aéreas) para debate sobre o saber se associam a geografia ao es-
• Identificação de característi- • A transforma- que se vê em cada representação e como tudo do espaço;
cas culturais, econômicas e ção das paisa- as imagens ajudam nos estudos da geogra- • de como o aluno procede enquanto
ambientais do espaço vivido. gens naturais e fia a pensar o lugar e a vida das pessoas. realiza atividades de leitura de ma-
antrópicas. • Leitura compartilhada de textos informati- pas, imagens e textos;
• Identificação das influências • A construção do vos sobre o que a Geografia estuda e de- • de como o aluno procede nas ativida-
culturais (permanências e espaço geográ- bate com relação ao que será estudado de des de pesquisa (Sabe obter a infor-
transformações) no espaço fico. 6º ao 9º ano (quais fenômenos e formas de mação que precisa? Retira da fonte e
vivido. estudar da Geografia? e como podemos es- re-elabora a informação de acordo
• Reconhecimento das trans- • Paisagem. tudar a Geografia no Acre?). com sua pergunta de pesquisa?).
formações das paisagens, • Leitura de mapas, tabelas e gráficos sobre • da produção de textos (orais ou escri-
fundamentando com dados a formação e povoamento do Acre. tos) com opiniões sobre assuntos es-
empíricos e secundários. • Pesquisa de campo sobre modo de vida na tudados;
• Interesse em participar dos • Paisagem. comunidade e sentimento de pertenci- • da participação e empenho nas dife-
grupos de discussão e pes- mento ao lugar – identificar os símbolos e rentes atividades realizadas.
quisa, expondo ideias, auxili- referenciais espaciais que reconheçam o • Registro de observação, utilizando
ando com informações, pro- lugar. pautas individualizadas, contendo ex-
duzindo e lendo textos sobre • Pesquisa de campo sobre mapas mentais pectativas de aprendizagem em rela-
os assuntos estudados. (utilizando o desenho) do lugar da comuni- ção aos conteúdos trabalhados (por
dade – a pesquisa pode ser feita por ques- exemplo, com que grau de dificuldade
• Disponibilidade para ouvir • Lugar.
tões ou produção de desenhos, a partir de lê legendas de mapas?).
com atenção as falas dos co-
palavras-chave escolhidas pelos alunos.
legas, do professor e partici-
par das discussões sobre

914
ações humanas no espaço vi- • Situações de leitura de imagens em dife-
vido (lugar). rentes agrupamentos (duplas, grupo, cole-
• Pesquisa de campo sobre re- • Lugar. tiva) a respeito das vivências e trajetórias
presentações do mundo e do de diferentes grupos sociais que compõem
espaço vivido na comuni- o grupo classe.
dade. • Situações de sistematização de pesquisas
• Seleção das informações • Lugar. em seminários apresentados pelos alunos
mais relevantes para o es- ou exposições de painéis.
tudo de fenômenos geográfi- • Situações de produção de texto em que os
cos. alunos possam apresentar informações so-
• Manuseio de diferentes por- • Lugar. bre os estudos da geografia local.
tadores de informação (foto- • Situação de entrevistas com pessoas da
grafias, Imagens, vídeos de- comunidade para conhecer histórias de
poimentos,filmes, documen- vida e trajetórias territoriais (territorialida-
tários etc). des).
• Conhecimento de mapas e • Lugar.
croquis de representação do
espaço vivido.
• Participação em atividades • Lugar.
de exposição de resultados
(oral e escrita).
• Reconhecer e analisar o • Reconhecimento e análise do • A produção do • Situações de levantamento na comunidade Observação, registro e análise:
lugar de vivência como trabalho de vários povos na espaço geográ- e elaboração de um quadro síntese de usos • dos conhecimentos que o aluno já
pertencimento e identi- construção do território e das fico acreano. de recursos da natureza na vivência cotidi- possui sobre o lugar e a paisagem;
dade espacial com a paisagens brasileiras, em ana e atributos da cultura local (seus usos • de como o aluno procede enquanto
paisagem. particular no Acre. e distribuição espacial). realiza atividades de leitura de ma-
• Levantamento de hipóteses • A contribuição • Situações de exposição de imagem (se pos- pas, imagens e demais textos;
sobre o papel do extrativismo do extrativismo sível com acompanhamento de música) • da produção de texto (oral ou escrito)
da borracha, na formação só- da borracha na para debate sobre a formação de um lugar, relacionados aos temas estudados
cio-espacial do Acre. formação do a partir de uma questão, tal como: quem (por exemplo: O aluno sabe falar so-
território acre- vive ou viveu neste lugar? bre sua vivência no Acre?);
ano. • Pesquisa em fontes variadas sobre o extra- • da participação e empenho nas dife-
• Identificação das atividades • A contribuição tivismo ontem e hoje no Brasil e no Acre. rentes atividades realizadas.
econômicas contemporâ- do extrativismo • Elaboração de croqui de uma colocação de • Registro de observação, utilizando
neas como articuladores do da borracha na seringa. pautas individualizadas, contendo ex-
modo de vida. formação do pectativas de aprendizagem em rela-
território acre- ção aos conteúdos trabalhados.
ano.

915
• Identificação do papel das re- • Aspectos socio- • Levantamento dos produtos do extrati-
des hidrográficas e da flo- culturais dos vismo florestal no Acre (frutas, sementes,
resta tropical nas relações de rios acreanos fibras, raízes).
trocas culturais e da migra- na formação do • Elaboração de croqui das redes hidrográfi-
ção que favoreceram a ex- território. cas do Acre, e das tipologias de vegetação
pansão do extrativismo no (matas de terraços fluviais e terra firme);.
Acre. • Leitura do Atlas de Geografia sobre temas
• Identificação das noções de • Aspectos socio- socioambientais do Acre (como se organiza
fluxo migratório, a partir da culturais dos um Atlas, como podemos lê-lo).
leitura de mapas, textos e ou- rios acreanos • Leitura de legendas de diferentes mapas
tras fontes. na formação do temáticos sobre o Acre.
território. • Leitura compartilhada de textos e mapas
• Leitura de textos e imagens • Formação do sobre a migração e identificação da forma-
sobre o povoamento do Acre povo acreano. ção do povo acreano.
e os povos indígenas ontem e • Produção de texto “Eu no Acre” (ou tema si-
hoje. milar).
• Leitura de histórias infantis sobre crianças
indígenas e nordestinas na Floresta Amazô-
nica (ver sugestões na bibliografia).
• Identificar as caracterís- • Identificação das transforma- • Transformação • Trabalho de campo na cidade e no campo Observação, registro e análise:
ticas das paisagens ções ocorridas a partir do tra- da paisagem para observar a presença dos atributos da • dos conhecimentos que o aluno já
transformadas pelo tra- balho do homem, seja pelo natural pelas natureza e a organização da paisagem – possui sobre a paisagem;
balho humano, a partir desenvolvimento da agrope- atividades eco- para identificar o ambiente natural como • de como o aluno procede enquanto
do desenvolvimento da cuária seja pela indústria. nômicas. suporte para atividades, tais como: os tipos realiza atividades de descrição da
agropecuária e do pro- • Utilização da observação e • Transformação de solos, formas de relevo na agricultura, a paisagem;
cesso de industrializa- descrição empírica como da paisagem hidrografia e os ritmos de trabalho e circu- • de como o aluno procede nas ativida-
ção. forma de obter dados sobre natural pelas lação/mobilidade, cobertura vegetal e os des de pesquisa e organização de in-
as paisagens estudadas e re- atividades eco- usos dos recursos vegetais no cotidiano. formações (Sabe obter a informação
gistrar por escrito ou por de- nômicas. • Situações de desenho de observação da que precisa? Sabe organizar os regis-
senhos aspectos do ambi- paisagem, utilizando diferentes recursos tros escritos no caderno de campo?);
ente natural: formas do re- (desenho em campo, a partir de imagem • da participação e empenho nas dife-
levo, tipologia de rios, tipolo- aérea, fotografia, entre outros). rentes atividades realizadas.
gias da cobertura vegetal, so- • Pesquisa no local de vivência as atividades • Registro de observação, utilizando
los etc. indústrias e agropecuárias que mais cau- pautas individualizadas, contendo ex-
• Reconhecimento de alguns • O espaço ur- sam problemas ambientais. pectativas de aprendizagem relacio-
fatos que caracterizam a pai- bano e o es- • Situações de registro por fotografia das pai- nadas aos conteúdos trabalhados
sagem cultural: o urbano e o paço rural. sagens culturais do espaço vivido. (por exemplo: identifica o relevo, as
rural no Brasil.

916
• Comparar diferentes paisa- • O espaço ur- • Pesquisa de imagens sobre as paisagens tipologias de cobertura vegetal, solos
gens, a partir de dados em bano e o es- do Acre. entre outros?).
mapas, tabelas e gráficos, fo- paço rural. • Organização das informações obtidas em • Análise da produção de textos (orais
tografias, ilustrações e tex- trabalho de campo para construir explica- ou escritos) com opiniões sobre as-
tos. ções sobre aspectos do ambiente em pai- suntos estudados (Sabe falar sobre
• Leitura de ilustrações sobre • O espaço ur- sagens rurais e urbanas. as paisagens naturais e culturais do
as paisagens rurais e urba- bano e o es- • Leitura de textos, mapas, tabelas e gráfi- Acre?).
nas no passado e no pre- paço rural. cos, fotografias e ilustrações sobre a paisa-
sente para identificar modifi- gem rural e urbana do Acre.
cações nos componentes da • Pesquisa sobre as características do pas-
natureza. sado e do presente das paisagens rurais e
• Reconhecimento da necessi- • O espaço ur- urbanas do Acre
dade e da importância do uso bano e o es- • Leitura e discussão de textos didáticos so-
adequado da escrita, nos es- paço rural. bre a Amazônia.
tudos da geografia. • Organização de painel ou livro sobre as pai-
• Organização de murais, livros • O espaço ur- sagens rurais e urbanas e o suporte da na-
e exposições em painéis. bano e o es- tureza.
paço rural.

• Explicar as mudanças • Identificação das característi- • O espaço ur- • Leitura de imagens de tempos diferentes Observação, registro e análise:
na interação humana cas da vida urbana e explica- bano. da cidade. • dos conhecimentos que o aluno já
com a natureza, a partir ção das mudanças que ocor- • Situações de registro por fotografia das pai- possui sobre as mudanças ocorridas
do surgimento das cida- reram com o tempo, na rela- sagens da cidade e do espaço vivido. nas cidades;
des. ção do homem com a natu- • Pesquisa sobre os hábitos alimentares e as • de como o aluno procede enquanto
reza. transformações que ocorreram na intera- realiza atividades de leitura de ima-
• Elaboração de pesquisa em • As práticas es- ção do homem com a natureza, ao longo do gens;
diferentes fontes sobre os ti- paciais da área tempo. • de como o aluno procede enquanto
pos de moradias, hábitos ali- urbana em que • Situações de entrevista com morador local realiza atividades de registro e pes-
mentares, identificando as vivo. sobre o surgimento e as mudanças ocorri- quisa;
transformações que ocorre- das na cidade onde mora. • de como o aluno elabora e procede na
ram na interação do homem • Situações de apreciação de painéis em ex- exposição de painéis;
com a natureza, ao longo do posições extra-classe.
tempo.
• Participação em atividades • As práticas es-
de exposição de resultados paciais da área
(oral e escrita). urbana em que
vivo.
• Identificação das diferentes • Orientação es- Observação, registro e análise:
posições do sol durante um pacial.

917
• Descrever os movimen- dia, mês e ano no lugar de vi- • Levantamento dos pontos de referência uti- • dos conhecimentos que o aluno já
tos do planeta e sua re- vência. lizados nos deslocamentos cotidianos e possui sobre pontos de referência e
lação com a circulação • Conhecimento de sistemas • Os instrumen- sua posição em relação a um objeto. orientação;
geral da atmosfera, o de orientação construídos tos de orienta- • Situações de utilização da rosa dos ventos, • de como o aluno procede enquanto
tempo atmosférico e os por outros povos (indígenas ção. pontos cardeais no pátio da escola para ori- realiza atividades de construção do
padrões climáticos, e brasileiros, incas, astecas, entar deslocamentos. relógio do sol e da bússola;
utilizar sistemas de ori- maias etc.). • Situações de manipulação de informações • de como o aluno procede nas ativida-
entações simples para • Utilização da rosa dos ventos • A Rosa dos Ven- do site Earthgoogle e utilização do Paint des de observação dos mapas e uso
localizar-se e deslocar- dos mapas para caminhar tos. para construção de uma carta-imagem da da rosa dos ventos para deslocar-se;
se nos diferentes espa- por uma trilha. escola. • da participação e empenho nas dife-
ços onde vive. • Utilização da bússola como • Bússola. • Construção e utilização da bússola na es- rentes atividades realizadas.
instrumento de orientação. cola. • Registro de observação, utilizando
• Observação do sistema de • Mapas: ele- • Situações de utilização da rosa dos ventos, pautas individualizadas, contendo ex-
orientação dos mapas. mentos, esca- bússola e mapa para se deslocar no bairro, pectativas de aprendizagem relacio-
las, tipos, lei- numa trilha, etc. nadas aos conteúdos trabalhados.
tura e interpre- • Construção coletiva de um relógio solar.
tação. • Situação de leitura de texto e imagens so-
• Utilização do sistema de ori- • Mapas: ele- bre os elementos climáticos (latitude, alti-
entação de um mapa de es- mentos, esca- tude, massas de ar, continentalidade, ma-
cala grande para deslocar-se. las, tipos, lei- ritimidade, vegetação, relevo, correntes
tura e interpre- marítimas e urbanização) para compreen-
tação. são da influência sobre o clima;
• Conhecimento dos movimen- • Os movimentos
tos do planeta Terra e cons- de rotação e
trução de maquete do movi- translação.
mento de rotação e transla-
ção da Terra.
• Reconhecimento dos ele- • Circulação ge-
mentos climáticos na circula- ral da atmos-
ção geral da atmosférica. fera.
• Compreender a noção • Comparação de objetos re- • Escala carto- • Conversa sobre como os mapas são dese- Observação, registro e análise:
de proporcionali- presentados em mapas com gráfica. nhados. • dos conhecimentos que o aluno já
dade/escala para a ela- diferentes escalas. • Situações de comparação de fotografias de possui sobre proporção;
boração de mapas e • Identificação da proporciona- • Escala carto- pessoas em diferentes tamanhos (próxi- • de como o aluno procede enquanto
croquis. lidade entre objetos e mapas. gráfica. mas e distantes). realiza atividades de comparação de
• Identificação e uso da escala • Escala carto- • Desenho de um espaço conhecido, em mapas em diferentes escalas, de de-
gráfica e numérica para me- gráfica. uma folha de papel, na perspectiva vertical. senho com redução do objeto, de
dição ou cálculo de distân- • Comparação de diferentes mapas em dife- plantas na perspectiva vertical;
cias entre localidades. rentes escalas e análise da imagem de um

918
• Desenho de plantas de dife- • Escala carto- mesmo objeto (por exemplo, uma cidade • de como o aluno procede nas ativida-
rentes localidades do cotidi- gráfica. conhecida dos alunos na escala: des jogos e análise coletiva de ma-
ano. 1:1000.000; 1:100.000, 1:10.000, 1:100; pas;
• Utilização de plantas de loca- • Mapas, plantas 1:10). • da produção de textos (orais ou escri-
lidades de seu cotidiano. e croquis. • Situações de desenho da planta de locali- tos) sobre os temas estudados;
• Utilização do sistema de qua- • Mapas, plantas dade do cotidiano: rua, bairro, casa. • da participação e empenho nas dife-
drículas para localizar obje- e croquis. • Análise coletiva de vários, tipos de plantas rentes atividades realizadas.
tos na sala de aula. de localidades que os alunos conhecem • Registro de observação, utilizando
• Leitura de mapas e plantas • Mapas e plan- em diferentes escalas, para perceber a re- pautas individualizadas, contendo ex-
com sistema de coordenadas tas com sis- dução. pectativas de aprendizagem relacio-
para localizar-se. tema de coor- • Análise coletiva de mapas em diferentes nadas aos conteúdos trabalhados.
denadas Geo- escalas, a partir de leitura exploratória do
gráficas (qua- Atlas.
drículas). • Estudo coletivo de mapas observando:
• titulo do mapa;
• legenda do mapa;
• relações entre legenda e símbolos no
mapa;
• Leitura da escala do mapa e possíveis rela-
ções entre fatos cartografados e escala.
• Situações de jogo – Uso do ‘Batalha naval’
para trabalhar a noção de plano cartesi-
ano.
• Exposição do professor sobre o sistema de
coordenadas.
• Desenho de quadrículas sobre uma planta
e utilização do sistema de quadrículas para
localizar objetos.
• Leitura de mapas e plantas com sistema de
coordenadas para localização.
• Utilizar mapas, maque- • Elaboração de modelos de • As representa- • Atividades exploratórias no computador/In- Observação, registro e análise:
tes, gráficos, tabelas e croquis, plantas, maquetes ções do espaço ternet, para visitar sites de mapas e ima- • dos conhecimentos que o aluno já
demais instrumentos de (tridimensional), blocos-dia- geográfico. gens (conhecer ou retomar o contato com possui sobre mapas, Atlas escolar, ta-
representação resultan- gramas, perfis topográficos, o Google Earth ou o site da Embrapa, ou belas e gráficos a partir da leitura de
tes de diferentes tecno- visando à representação de NASA onde são disponibilizadas imagens diferentes dados apresentados pelo
logias, ampliando as elementos e estruturas da su- de satélite). professor;
perfície terrestre.

919
possibilidades de leitura • Comparação de mapas indí- • As representa- • Atividades individuais de fotointerpretação • de como o aluno procede enquanto
dessas fontes de infor- genas do Acre com mapas do ções do espaço e elaboração de croqui, a partir de uma le- realiza atividades de leitura e constru-
mação geográfica. IBGE quanto a temas, legen- geográfico. genda pré-planejada de texturas da ima- ção de gráficos, a partir de tabelas;
das, escalas, em diferentes gem. • de como o aluno procede nas ativida-
épocas (décadas de 1970, • Manuseio de diferentes tipos de mapas te- des com imagens de satélite e Atlas;
1980, 1990, 2000, 2010, máticos do Atlas Geográfico escolar para • de como o aluno procede nas ativida-
etc.). ler e pesquisar dados sobre o estado, ci- des de construção de croquis e ma-
• Utilização de mapas temáti- • Mapas temáti- dade ou região. quetes (tridimensional);
cos para localizar e debater cos da Região • Manuseio do Atlas de Geografia para en- • da participação e empenho nas dife-
sobre diferentes assuntos Norte e do Bra- tender como ele esta organizado e consul- rentes atividades realizadas.
que envolvem o uso da terra, sil. tar dados sobre o Estado do Acre. • Registro de observação, utilizando
a população, os atributos na- • Elaboração, em grupo, de um Atlas temá- pautas individualizadas, contendo ex-
turais na região e do Brasil. tico do Estado do Acre, a partir de temas pectativas de aprendizagem relacio-
• Análise de tabelas e gráficos • Leitura e inter- selecionados pelos alunos, utilizando ba- nadas aos conteúdos trabalhados.
de população brasileira rural pretação de ses cartográficas do Atlas Escolar. • Avaliação pontual individual, por meio
e urbana a partir de dados do mapas, gráficos • Construção de croquis e maquetes (tridi- de exercícios com gráficos, tabelas,
Censo do IBGE a partir de e tabelas sobre mensionais) de correlação, utilizando histogramas e mapas.
1940. o Brasil e o planta do bairro, hidrografia e cobertura ve-
Acre. getal.
• Análise de tabelas e gráficos • Leitura e inter- • Organização de tabela com dados de chuva
sobre a população indígena pretação de na região e um gráfico em histograma (cli-
brasileira ao longo da história mapas, gráficos mograma).
do Brasil. e tabelas sobre • Projetos didáticos que potencializem o inte-
o Brasil e o resse dos alunos pela obtenção de dados
Acre. sobre o clima, a população rural e urbana,
• Construção de gráficos a par- • Leitura e inter- o desmatamento etc.
tir de tabelas de dados censi- pretação de • Leitura de em livros e Atlas que contenham
tários, composição por gru- mapas, gráficos gráficos e tabelas, em duplas para:
pos de idade. e tabelas sobre • -discussão do propósito dos dados;
o Brasil e o • -levantamento dos conhecimentos dos alu-
Acre. nos sobre gráficos e tabelas;
• Consulta a sites que produ- • Leitura e inter- • Observação de tabelas e gráficos presen-
zem dados sobre população pretação de tes no cotidiano;
brasileira e dados sociais. mapas, gráficos • Esclarecimento de dúvidas sobre como os
e tabelas sobre dados são construídos e o que os gráficos
o Brasil e o mostram;
Acre. • Levantamento de hipóteses sobre os da-
• Estabelecimento de relações • Leitura e inter- dos;
entre a evolução da pretação de

920
população urbana e rural e as mapas, gráficos • Organização de textos de interpretação de
migrações. e tabelas sobre tabelas e gráficos.
o Brasil e o • Atividades de construção de diferentes ti-
Acre. pos de gráficos: histogramas, setogramas,
• Interpretação e elaboração • Leitura e inter- lineares.
de gráficos de barras, gráfi- pretação de
cos de setores e histogramas mapas, gráficos
publicados na mídia sobre e tabelas sobre
crescimento vegetativo e o Brasil e o
crescimento da população Acre.
brasileira.
• Organização de dados popu- • Leitura e inter-
lacionais da própria comuni- pretação de
dade em tabelas, gráficos e mapas, gráficos
mapas. e tabelas sobre
o Brasil e o
Acre.
• Compreender o fenô- • Obtenção de informações so- • Os fusos horá- • Consulta a um Atlas para escolher cidades Observação, registro e análise:
meno dos fusos horá- bre os temas em estudo a rios. em diferentes continentes e estimar a • da participação do aluno em situa-
rios e sua importância partir de fontes escritas. hora. ções como as propostas na coluna
no mundo contemporâ- • Representação do mundo por • Os fusos horá- • Consulta a sites que fornecem, simultane- anterior, buscando sempre valorizar a
neo. meio de desenho. rios. amente, a hora em cada parte do mundo. formulação de novas hipóteses e a
• Estabelecimento de relações •O estabeleci- • Rodas de conversa sobre a marcação do apresentação de sugestões;
entre as localidades e os dife- mento do sis- tempo pelas horas e comparações de dife- • do caderno de registro individual, in-
rentes horários. tema de fusos rentes horas no mundo. centivando o detalhamento nos regis-
horários. • Desenho do Universo e do planeta Terra tros e a organização de etapas de ex-
• Conhecimento do movimento • O movimento com discussão sobre nossas visões do perimentos ou vivências lúdico-expe-
de rotação e a diferença de de rotação e o mundo e do Universo. rimentais;
horas estabelecida como estabeleci- • Retomada ou introdução de atividades • do desempenho do aluno em situa-
fuso horário. mento das dife- para observação de corpos celestes – ob- ções-problema do seguinte tipo: exibi-
rentes horas do servar, por exemplo, as mudanças na Lua, ção de figuras, experimentos ou rela-
planeta. sem necessidade de sistematizações teóri- tos que descrevem movimentos se-
• Identificação dos usos de fu- • O movimento cas. melhantes, mas não idênticos, aos
sos horários no dia a dia. de rotação e o • Observação: através de observação direta, que foram trabalhados e sobre o qual
estabeleci- reafirmar que: ela deve elaborar perguntas ou pro-
mento das dife- • há mais estrelas do que se pode contar; por uma solução, conforme o desafio
rentes horas do proposto.
planeta.

921
• Conhecimento da importân- • Consequências • o sol só aparece durante o dia e a Lua de
cia econômica do fuso horá- socioeconômi- dia e de noite todos parecem se mover len-
rio. cas do sistema tamente no céu;
de fuso horário. • a Lua aparece um pouco diferente a cada
• Posicionamento crítico em re- • Consequências dia, mas parece a mesma depois de quatro
lação ao tempo da natureza e socioeconômi- semanas.
o tempo da economia. cas do sistema • Elaboração de cadernos de registros de ex-
de fuso horário. perimentos propostos pelo professor (fei-
• Cálculo da hora em diferen- • Calculando os tos pelo aluno e seu grupo) sobre movimen-
tes localidades e comparar fusos horários. tos dos objetos, da Lua e outros.
com a hora local do Acre. • Leitura de textos científicos sobre o planeta
Terra e suas características, seguida de re-
gistro das informações mais relevantes.
• Leitura de textos sobre movimentos da
Terra e do Sol e suas características, se-
guida de registro das informações mais re-
levantes.
• Atividades com maquete do movimento de
rotação e translação da Terra.
• Caracterização das estações do ano no
Acre, a partir do conhecimento e da memó-
ria dos alunos, com ajuda do professor.
• Pesquisa em Atlas sobre as cidades em di-
ferentes continentes para construção do
roteiro da viagem imaginária, considerando
horários e meios de transporte possíveis de
utilizar em cada lugar.
• “Viagem imaginária” pelo mundo a partir
do roteiro construído.
• Leitura de textos, seguida de discussão, so-
bre a simultaneidade em relação aos fusos
horários no mundo.
• Pesquisa na internet sobre a programação
de TV em relação aos fusos horários no Bra-
sil em diferentes estados brasileiros (horá-
rios de desenhos, jornais e novelas) e ela-
boração de registros com esses dados.

922
• Roda coletiva de discussão sobre a impor-
tância dos fusos horários em nosso dia a
dia.
• Situações de cálculo de horários em dife-
rentes partes do mundo, comparando a
hora atual no Acre.
• Descrever o ciclo da • Identificação, descrição e ex- • O ciclo hidroló- • Elaboração de um desenho que contemple Observação, registro e análise:
água, comparando o es- plicação dos processos hidro- gico. o ciclo da água, identificando e explicando • dos conhecimentos que o aluno já
coamento superficial no lógicos (ciclo da água) que os processos que ocorrem. possui sobre o ciclo da água;
ambiente urbano e ru- ocorrem em bacias (chuvas • Situações de registro e análise de imagens • de como o aluno procede enquanto
ral, reconhecendo os em ambientes com vegeta- que mostrem a diferença entre o escoa- realiza atividades de desenho;
principais componentes ção e sem vegetação). mento superficial no ambiente urbano e ru- • da participação e empenho nas dife-
da morfologia das ba- • Reconhecimento dos princi- • Bacias hidro- ral. rentes atividades realizadas.
cias e das redes hidro- pais componentes da morfo- gráficas. • Situações de conversas sobre as principais • de como o aluno procede nas ativida-
gráficas e a sua localiza- logia das bacias e das redes causas de alagamentos, erosão, escoa- des leitura de imagens, rodas de con-
ção no modelado da su- hidrográficas e a sua localiza- mento superficial direto e indireto. versas, atividades individuais de re-
perfície terrestre e da ção no modelado da superfí- gistro e tarefas de casa;
cobertura vegetal. cie terrestre e da cobertura
vegetal.
• Reconhecimento das causas • Impactos socio-
de erosão e alagamento, ambientais de
comparando e listando as di- uma bacia hi-
ferenças entre escoamento drográfica.
superficial direto e indireto,
no ambiente urbano e rural.
• Elaboração de desenhos so- • Impactos socio-
bre o assunto estudado. ambientais de
uma bacia hi-
drográfica.
• Explicar as diferentes • Compreensão e explicação • Diferentes for- • Situação de leitura e compreensão de tex- Observação, registro e análise:
formas de uso do solo da relação dos elementos da mas de uso do tos sobre como usar o solo (rotação de ter- • dos conhecimentos que o aluno já
(rotação de terras, terra- biosfera para explicar as dife- solo e apropria- ras, terraceamento, aterros etc.) e de apro- possui sobre as diferentes forma de
ceamento, aterros etc.) rentes utilizações do solo e ção dos recur- priação dos recursos hídricos (sistema de uso do solo;
da água ao longo do tempo. sos hídricos.

923
e de apropriação dos re- • Conhecimento da forma de • Diferentes for- irrigação, tratamento e redes de distribui- • da participação e empenho nas dife-
cursos hídricos (sistema uso do solo e da água para mas de uso do ção). Qual a importância? No que consiste? rentes atividades realizadas.
de irrigação, tratamento explicar os benefícios e tam- solo e apropria- • Situação de roda de conversa ou debates • de como o aluno procede nas ativida-
e redes de distribuição), bém os prejuízos causados ção dos recur- sobre as vantagens e desvantagens obser- des leitura, rodas de conversas, nas
bem como suas vanta- por esse uso em cada lugar e sos hídricos. vadas ao longo do tempo e em locais dife- atividades individuais de registro e
gens e desvantagens tempo. rentes. nas tarefas de casa;
em diferentes épocas e
lugares.
• Compreender que há re- • Descrição da paisagem local, • Sociedade e • Atividades de leitura de texto expositivos Observação, registro e análise:
lação entre sociedade e identificando características Natureza: o Bi- para: • da participação do aluno em situa-
natureza e que a organi- do Domínio das Terras Baixas oma Amazô- • clarificação do propósito do estudo; ções como as propostas na coluna
zação do espaço em di- Florestadas da Amazônia. nico. • levantamento dos conhecimentos prévios anterior, buscando sempre valorizar a
ferentes contextos his- • Análise e reflexão sobre • Sociedade e sobre o tema a partir da leitura do tí- formulação de novas hipóteses e a
tórico-geográficos é pro- como a sociedade se apro- Natureza: o Bi- tulo/subtítulos; apresentação de sugestões;
duto dessa relação. priou da natureza na ocupa- oma Amazô- • observação das informações sobre os do- • do caderno de registro individual, in-
ção das áreas. nico. mínios de floresta e atividades extrativas centivando o detalhamento nos regis-
• Análise das práticas huma- • As atividades • busca e identificação das ideias mais rele- tros e a organização de etapas da
nas e as dinâmicas ambien- humanas e a di- vantes, parágrafo a parágrafo; pesquisa bibliográfica;
tais e climáticas, conside- nâmica climá- • utilização de procedimentos de suporte • do desempenho em situações-pro-
rando a biodiversidade e as tica. para a síntese (sublinhar, tomar notas, le- blema que envolvam imagens, ví-
relações humanas em escala vantar palavras-chave sob orientação do deos, relatos conforme o desafio pro-
local e do mundo. professor); posto.
• Estabelecimento de relações • Atividades eco- • verificação da própria compreensão e es- • do repertório oral em situação de
entre as características do nômicas na clarecimento de dúvidas (relendo, pergun- apresentação de seminários, deba-
Domínio e as atividades ex- Amazônia: ex- tando, trocando ideias, buscando o dicioná- tes, etc.;
trativas de floresta. trativismo e rio etc.); • do desempenho em atividades de fo-
agropecuária. • organização da síntese (resumo ou, sob ori- tointerpretação e uso adequado de le-
• Identificação do Desmata- • Atividades eco- entação do professor, esquema). gendas;
mento e da Expansão do nômicas na • Analisar séries temporais de mapas do Bra- • da capacidade de manipular recursos
Agronegócio como um fator Amazônia: ex- sil e da Amazônia que representem a ex- de informática (quando foram ade-
de destruição da biodiversi- trativismo e pansão das pastagens e agronegócio na quadamente trabalhados).
dade local. agropecuária. Amazônia. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
• Levantamento de alternati- • Alternativas • Pesquisa na Internet sobre alternativas tões problematizadoras dos temas
vas econômicas para a eco- econômicas econômicas para a economia local, utili- trabalhados.
nomia local com a floresta para a Amazô- zando a floresta em pé.
em pé. nia. • Situações de construção de um perfil da ve-
• Planejamento de uma publi- • Alternativas getação (Norte-Sul / Leste-Oeste) da
cação sobre usos e cuidados econômicas
com a Floresta.

924
para a Amazô- Amazônia e descrição das fisionomias de
nia. vegetação original.
• Leitura e interpretação de • Alternativas • Pesquisa de campo sobre o imaginário das
mapas sobre a ocupação po- econômicas pessoas a respeito das florestas.
pulacional e econômica, con- para a Amazô- • Análise e debate sobre o filme: ‘Amazônia
siderando as condições de nia. em chamas’ (de John Frankenheimer
relevo, hidrografia, vegetação l1994).
e solo. • Atividades de planejamento e organização
de uma publicação sobre as florestas pro-
dutivas tropicais e sobre usos e cuidados
com a floresta.
• Identificar o consumo • Reconhecimento e identifica- • Características • Situações de análise de mapas e gráficos Observação, registro e análise:
dos recursos hídricos e ção da relação de consumo do consumo para elaboração de hipóteses associando o • dos conhecimentos que o aluno já
o uso das principais ba- dos recursos hídricos com o dos recursos hí- consumo dos recursos hídricos com a infil- possui sobre os recursos hídricos;
cias hidrográficas no uso das bacias hidrográficas dricos brasilei- tração, as condições do solo e da hidrogra- • de como o aluno procede enquanto
Brasil e no mundo, enfa- para perceber as transforma- ros. fia. realiza atividades de análise e com-
tizando as transforma- ções no ambiente. • Roda de discussão sobre as ações individu- paração de imagens, de mapas e grá-
ções nos ambientes ur- • Construção de uma consciên- • Características ais e ações do poder público para a quali- ficos;
banos. cia de que os recursos natu- do consumo dade ambiental. • da participação e empenho nas dife-
rais são de fundamental im- dos recursos hí- • Situações de comparação de imagens en- rentes atividades realizadas.
portância para as socieda- dricos brasilei- tre as áreas urbanas e rurais, relacionando • Registro de observação, utilizando
des, mas podem esgotar-se, ros. a infiltração da água, poluição, uso de pro- pautas individualizadas, contendo ex-
caso não seja utilizado corre- dutos químicos na agricultura e as condi- pectativas de aprendizagem relacio-
tamente. ções da hidrografia e do solo. nadas aos conteúdos trabalhados.
• Identificação das principais • Principais ba- • Organização de tabela com dados de chuva
bacias hidrográficas local, re- cias hidrográfi- na região e um gráfico em histograma (cli-
gional e brasileiras, a impor- cas local, regio- mograma).
tância dessas bacias, im- nal e brasilei-
pacto e risco na atualidade. ras: importân-
cia e usos.
• Construção de hipóteses as- • Principais ba-
sociando o consumo dos re- cias hidrográfi-
cursos hídricos com a infiltra- cas local, regio-
ção através da leitura e inter- nal e brasilei-
pretação de mapas e gráfi- ras: importân-
cos. cia e usos.
• Analisar consequências, • Compreensão, descrição e • Dinâmica climá- • Situações de leitura e compreensão sobre Observação, registro e análise:
vantagens e análise das dinâmicas climá- tica e a os conceitos de ambiente urbano, cresci- • dos conhecimentos que o aluno já
ticas (ilha de calor, chuva mento urbano, dinâmica climática urbana, possui sobre ambiente urbano,

925
desvantagens das práti- ácidas, efeito estufa, buraco interferência impactos ambientais urbanos e meio ambi- crescimento urbano, dinâmica climá-
cas humanas, na dinâ- na camada de ozônio etc) das práticas hu- ente. tica urbana, impactos ambientais ur-
mica climática (ilha de para avaliar as vantagens e manas. • Situações de leitura e produção de gráficos banos e meio ambiente;
calor etc.). desvantagens das práticas e tabelas sobre as dinâmicas climáticas. • de como o aluno procede enquanto
com relação a elas. • Situações em que os alunos possam inter- realiza atividades de leitura e produ-
• Leitura e produção de gráfi- • Dinâmica climá- pretar informações e dados apresentados ção de gráficos e tabelas;
cos e tabelas sobre o assunto tica e a interfe- em tabelas e gráficos e pesquisar dados • da participação e empenho na ativi-
estudado. rência das prá- em fontes oficiais na Internet. dade de debate;
ticas humanas. • Situações de debate sobre consequências, • Registro de observação, utilizando
• Utilização de diferentes fon- • Dinâmica climá- vantagens e desvantagens das práticas hu- pautas individualizadas, contendo ex-
tes de informação. tica e a interfe- manas na dinâmica climática. pectativas de aprendizagem relacio-
rência das prá- nadas aos conteúdos trabalhados.
ticas humanas.
• Participação em debates so- • Dinâmica climá-
bre o assunto estudado. tica e a interfe-
rência das prá-
ticas humanas.

926
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender o • Identificação de característi- • Diversidade ét- • Situações de conversa sobre o Brasil: seme- Observação, registro e análise:
conceito de fron- cas étnico-culturais, econômi- nico-cultural, lhanças e diferenças, por meio de imagens • da participação do aluno em situações
teira e suas diver- cas e ambientais do Brasil e econômica e am- ou exibição de vídeos que mostrem a diver- como as propostas na coluna anterior,
sas aplicabilidades: suas regiões naturais. biental do Brasil. sidade étnico-cultural de usos da terra no buscando sempre valorizar a formula-
política, agrícola e • Seleção das informações mais • Diversidade ét- Brasil. ção de novas hipóteses e a apresenta-
ambiental e avaliar, relevantes para o estudo da nico-cultural, • Situações de uso de várias formas de regis- ção de sugestões;
por meio de exem- fronteira agrícola brasileira. econômica e am- tro: escrito, áudio, vídeo. • do caderno de registro individual, in-
plos extraídos dos biental do Brasil. • Comparação de mapas sobre diferentes centivando o detalhamento nos regis-
meios de comuni- • Pesquisa de campo sobre ter- • Diversidade ét- fronteiras agrícolas que já existiram no Bra- tros e a organização de etapas da pes-
cação, ideias e es- ritorialidade e diversidade ét- nico-cultural, sil desde o Brasil colônia. quisa bibliográfica;
tereótipos acerca nico-cultural. econômica e am- • Observação: para essa atividade, a suges- • do desempenho do aluno em situa-
das paisagens e da biental do Brasil. tão é organizar uma sequência de mapas ções-problema propostas a partir de
formação territorial • Conhecimento sobre a forma- • Formação territo- em slides para mostrar o movimento das imagens, vídeos, relatos etc.
do Brasil. ção do território brasileiro rial do Brasil. fronteiras nos mapas da economia predomi- • do repertório oral em situação de apre-
(fronteiras e ocupação hu- nante (no século XVII ao XX – Fonte: THÉRY, sentação de seminários, debates, etc.;
mana). Hervé; MELLO, Neli A. Atlas do Brasil: Dispa- • do desempenho em atividades de foto-
• Avaliação, por meio de exem- • Formação territo- ridades e Dinâmicas do Território. São interpretação e uso adequado de le-
plos extraídos dos meios de rial do Brasil. Paulo: EDUSP: Imprensa Oficial do Estado de gendas;
comunicação, de ideias e es- São Paulo, 2005, p. 19, 37-41, 43). • da capacidade de manipular recursos
tereótipos, acerca das paisa- • Pesquisa de campo sobre imagens do de informática (quando foram adequa-
gens e da formação territorial mundo e do lugar que a comunidade vive, damente trabalhados);
do Brasil. para identificar a fronteira agrícola e ambi- • da participação em situações de ativi-
• Produção de desenhos de fo- • Formação territo- ental. dades de pesquisas.
tointerpretação dos assuntos rial do Brasil. • Pesquisa nos meios de comunicação sobre • Avaliações pontuais, a partir de ques-
estudados. ideias e estereótipos acerca das paisagens tões problematizadoras dos temas tra-
• Utilização de procedimentos • Formação territo- e da formação territorial do Brasil, a fim de balhados.
de observação, descrição e re- rial do Brasil. avaliar as ideias a respeito das paisagens.
gistros de debates e leituras • Pesquisa sobre o território político do Brasil.
compartilhadas. • Trabalho de campo na Reserva Extrativista
• Participação dos grupos de • Formação territo- (Alto Juruá), se possível.
discussão e pesquisa, rial do Brasil.

927
expondo ideias, auxiliando • Produção de conto de viagem sobre a Re-
com informações, produzindo serva Extrativista, se o trabalho de campo
e lendo textos de diferentes puder ser feito.
gêneros sobre os assuntos es- • Leitura compartilhada de textos informati-
tudados. vos sobre a fronteira agrícola brasileira, con-
• Participação em atividades de • Formação territo- siderando a posição do Estado do Acre.
exposição oral de resultados. rial do Brasil. • Leitura de imagens, mapas, tabelas e gráfi-
cos sobre os assuntos estudados.
• Leitura e produção de textos informativos
sobre as fronteiras brasileiras.
• Manuseio de diferentes portadores de infor-
mação. Leitura e produção de mapas e cro-
quis de correlação hidrografia-vegetação.
• Situações de sistematização de informa-
ções das pesquisas apresentadas pelos alu-
nos em seminários, exposição de fotografias
de trabalho de campo.
• Situações de produção de texto em que os
alunos possam apresentar informações so-
bre os estudos das fronteiras do Brasil.
• Situações de fotointerpretação de imagens
de satélite e fotografias aéreas para analisar
a extensão da floresta tropical e da Bacia
Amazônica (fronteira ambiental).
• Situações de manipulação de informações
do site: Earthgoogle e utilização do Paint
para elaboração de croqui.
• Leitura compartilhada de textos didáticos e
elaboração de exercícios de interpretação
de texto.
• Situações de debate orientado por questões
ou textos de pesquisa em outras fontes.
• Analisar a influên- • Identificação das macro-regi- • Regionalização • Situação de pesquisa sobre a origem e o Observação, registro e análise:
cia dos fluxos ões brasileiras e as formas de do território bra- destino dos movimentos migratórios no Bra- • da participação do aluno em situações
econômicos e po- regionalização (IBGE e outras). sileiro. sil, considerando os diferentes grupos étni- como as propostas na coluna anterior,
pulacionais na for- • Seleção das informações mais • Regionalização cos, os modos de vida das populações urba- buscando sempre valorizar a formula-
mação relevantes para o estudo da do território bra- nas indústrias, rurais e das populações tra- ção de novas hipóteses e a apresenta-
regionalização do Brasil. sileiro. dicionais. ção de sugestões;

928
socioeconômica e • Conhecimento e análise dos • Movimentos mi- • Situações de conversa sobre o Brasil, suas • do caderno de registro individual, in-
territorial do Brasil, processos migratórios e da gratórios no Bra- semelhanças e diferenças de região para re- centivando o detalhamento dos regis-
considerando a di- formação sócio espacial que sil e diversidade gião, e construção coletiva de um esquema tros e a organização de etapas da pes-
versidade étnico- deu origem a sociedade mes- étnico-social. ou mapa conceitual sobre o assunto. quisa bibliográfica;
cultural e reconhe- tiça que somos. • Situações de audição e discussão de can- • do desempenho do aluno em situa-
cer as regiões, suas • Conhecimento e análise sobre • Movimentos mi- ções: “Geografia em canção” viagem pelo ções de leitura e produção de textos in-
produções e rique- a influência dos fluxos econô- gratórios no Bra- Brasil por meio da Música Popular Brasileira. dividuais com sua opinião em relação
zas, para entender micos e a distribuição da po- sil e diversidade • Pesquisa sobre características das regiões às diferenças regionais no Brasil;
seu valor no mundo pulação no espaço brasileiro étnico-social. brasileiras. • da participação em situações de ativi-
político e ambien- considerando os diferentes • Leitura compartilhada de textos sobre a re- dades de pesquisas;
tal. grupos étnicos que consti- gionalização do Brasil. • do repertório oral em situação de apre-
tuem o país. • Leitura de imagens, mapas, tabelas e gráfi- sentação de leitura compartilhada;
• Conhecimento e análise sobre • Movimentos mi- cos sobre os assuntos estudados. • do desempenho em atividades de foto-
territorialidade e cultura na gratórios no Bra- • Situações de sistematização de informa- interpretação e uso adequado de le-
Amazônia. sil e diversidade ções das pesquisas apresentadas em semi- gendas;
étnico-social. nários ou exposições de fotografias. • da organização do material em seus
• Conhecimento e análise sobre • Movimentos mi- • Situações de produção de texto em que os estudos individuais.
a formação sócioeconômica e gratórios no Bra- alunos possam utilizar informações sobre os • Avaliações pontuais, a partir de ques-
territorial do Brasil (fronteiras sil e diversidade estudos da regionalização do Brasil. tões problematizadoras dos temas tra-
e ocupação), buscando a com- étnico-social. • Situações de fotointerpretação de imagens balhados.
preensão dos conflitos e das de satélite e fotografias aéreas sobre as
tensões históricas e contem- grandes paisagens naturais do Brasil.
porâneas. • Leitura compartilhada de textos didáticos,
• Conhecimento das origens • Características ou fichas preparadas pelo professor.
culturais e das regiões do Bra- das regiões bra- • Situações de debate orientado por questões
sil. sileiras. colocadas pelo professor ou pelos resulta-
• Conhecimento da divisão eco- • Características dos das pesquisas feitas.
nômica regional do Brasil e das regiões bra- • Leitura e produção de mapas e croquis de
suas características (aspectos sileiras. correlação de cobertura vegetal-densidade
de renda, sexo e idade nas re- demográfica do Brasil.
giões brasileiras etc.).
• Conhecimento, leitura e cons- • Características
trução de mapas, gráficos, pi- das regiões bra-
râmides etárias. sileiras.
• Identificar o patri- • Conhecimento do patrimônio • Patrimônio cultu- • Pesquisa de campo para levantamento do Observação, registro e análise:
mônio sociocultural cultural e ambiental local. ral e ambiental patrimônio cultural do município. • dos conhecimentos que o aluno já pos-
local, regional e na- local. • Situações de trabalho com máquina fotográ- sui sobre o patrimônio cultural da ci-
cional e reconhecer • Conhecimento das caracterís- • Características fica para aprender sobre fotografia dade;
ticas socioespacias e socioespaciais e

929
o direito dos povos identitárias dos povos indíge- identitárias de (enquadramento, distância, uso do zoom, • de como o aluno procede nas ativida-
como um elemento nas, quilombolas, ribeirinhos, povos tradicio- iluminação etc.). des de pesquisa em campo e na sala
de fortalecimento povos das florestas e demais nais brasileiros. • Pesquisa sobre manifestações culturais na de aula;
da sociedade de- grupos sociais do campo e da comunidade. • da produção de textos (orais ou escri-
mocrática. cidade que vivem no Brasil. • Preparação e realização na escola de ativi- tos) com opiniões sobre assuntos estu-
• Seleção de argumentos que • Características dades culturais valorizadas pela comuni- dados;
reconheçam as territorialida- socioespaciais e dade. • da participação e empenho nas dife-
des como direitos legais des- identitárias de • Produção de uma publicação sobre o patri- rentes atividades realizadas.
ses povos. povos tradicio- mônio social e cultural local. • Registro de observação, utilizando
nais brasileiros. pautas individualizadas, contendo ex-
• Identificação das manifesta- • Características pectativas de aprendizagem relaciona-
ções solidárias no lugar onde socioespaciais e das aos conteúdos trabalhados.
vive. identitárias de
povos tradicio-
nais brasileiros.
• Reconhecimento da importân- • Práticas de de-
cia da etno conhecimento senvolvimento
para alternativas de desenvol- sustentável de-
vimento sustentável de base senvolvidas no
local. Acre.
• Reconhecimento da importân- • Práticas de de-
cia do direito dos povos à au- senvolvimento
todeterminação. sustentável de-
senvolvidas no
Acre.
• Analisar fatos e si- • Conhecimento e análise das • Surgimento do • Leitura de textos sobre fatos da história que Observação, registro e análise:
tuações represen- características que definem o capitalismo. contribuíram para as alterações ocorridas • da participação do aluno em situações
tativas das altera- período mercantilista e capita- no período mercantilista e no advento do ca- de leitura e análise de textos sobre o
ções ocorridas en- lista. pitalismo. tema;
tre o período mer- • Conhecimento e análise sobre • Surgimento do • Situações coletivas de análise de texto so- • do caderno de registro individual, in-
cantilista e o ad- o modo de produção feudal, o capitalismo. bre o surgimento do capitalismo comercial centivando o detalhamento nos regis-
vento do capita- renascimento comercial e a marcado, principalmente, pela expansão ul- tros e a organização de etapas da pes-
lismo. expansão do comércio através tramarina. quisa bibliográfica;
do mar. • Colonização do novo mundo (continente afri- • do desempenho em situações de lei-
• Leitura e interpretação de ma- • Capitalismo co- cano, asiático e americano); tura e interpretação de mapas sobre
pas sobre as rotas marítimas mercial e a ex- • Políticas mercantilistas (a estas se vinculava as rotas marítimas;
(Espanha e Portugal). pansão ultrama- a acumulação primitiva de capital, meta- • do repertorio oral em situação de apre-
rina. lismo, balança comercial favorável); e sentação de exposição oral de

930
• Pesquisa em fontes variadas • Capitalismo co- • surgimento das primeiras potências euro- resultados, organização de murais e
sobre o mercantilismo e surgi- mercial e a ex- peias: Portugal e Espanha; exposições em painéis, etc.;
mento do capitalismo, anali- pansão ultrama- • Pesquisas, relações de textos, imagens a ela • Avaliações pontuais, a partir de ques-
sando as alterações ocorridas rina. associadas e outros recursos gráficos com- tões problematizadoras dos temas tra-
nesse processo. plementares. balhados.
• Participação em atividades de • Capitalismo co- • Atividades de leitura e interpretação de ma-
exposição oral de resultados. mercial e a ex- pas sobre as rotas marítimas (Espanha e
pansão ultrama- Portugal).
rina. • Atividades de exposição oral de resultados,
• Organização de murais e expo- • Capitalismo co- organização de murais e exposições em pai-
sições em painéis. mercial e a ex- néis.
pansão ultrama-
rina.
• Discutir em que me- • Conhecimento e discussão so- • Desigualdades • Estudo de conceitos que circulam na socie- Observação, registro e análise:
dida a produção, a bre a concentração de rique- sociais no Brasil. dade sobre o que seja qualidade de vida e • da participação do aluno em situações
circulação e o con- zas no Brasil e as desigualda- qualidade ambiental (frequentemente en- como as propostas na coluna anterior,
sumo de mercado- des sociais e os impactos soci- contradas em jornais, revistas, na televisão, buscando sempre valorizar a formula-
rias provocam im- oambientais. nas próprias famílias, em livros didáticos). ção de novas hipóteses e a apresenta-
pactos ambientais, • Identificação da relação entre • Desigualdades • Situações coletivas de análise de texto so- ção de sugestões;
assim como in- o crescimento econômico, a sociais no Brasil. bre concentração de riqueza no Brasil e as • do caderno de registro individual, in-
fluem na distribui- destruição da natureza e da desigualdades sociais e os impactos socio- centivando o detalhamento nos regis-
ção de riquezas, em qualidade ambiental e de ambientais considerando: tros e a organização de etapas da pes-
diferentes lugares e vida. • tema tratado; quisa bibliográfica;
identificar propos- • Interpretação de gráficos e ta- • Indicadores soci- • informações explícitas (localização) e implí- • do desempenho em situações de inter-
tas que visem a me- belas sobre indicadores soci- ais brasileiros. citas (inferência); pretação de gráficos e tabelas sobre a
lhoria de vida no ais brasileiros (IDH, IDH-M, • relações entre as ideias mais relevantes do desigualdade social;
campo ou na ci- Taxa de analfabetismo, Sa- texto; • do repertório oral em situação de apre-
dade. úde, Educação, desigualdade • pluralidade de sentidos atribuídos (sentidos sentação de seminários, debates etc.;
de renda, entre outros). literal e conotativo/figurado de palavras e • da iniciativa de participação em pro-
• Discussão e posicionamento • Indicadores soci- expressões); postas de intervenção na comunidade
crítico sobre fatores que agra- ais brasileiros. • relações texto, imagens a ele associadas e escolar ou do entorno da escola.
vam a desigualdade social e outros recursos gráficos complementares. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
os impactos socioambientais • Debate sobre os impactos socioambientais tões problematizadoras dos temas tra-
das ações do homem nas es- das ações do homem nas esferas da produ- balhados.
feras da produção, circulação ção, circulação e consumo.
e consumo. • Situações em que os alunos possam organi-
• Exploração de ideias sobre o • Indicadores soci- zar tabelas para registrar observações
conceito de qualidade de vida. ais brasileiros.

931
• Conhecimento de indicadores • Indicadores soci- realizadas sobre indicadores de desigual-
de qualidade ambiental e de ais brasileiros. dade social – como a população atendida
vida. por água encanada e coleta de esgoto, por
• Utilização das informações • Indicadores soci- exemplo.
disponíveis para formular um ais brasileiros. • Situações em que os alunos possam organi-
posicionamento em relação à zar gráficos de colunas ou de barras para
desigualdade social. apresentar os resultados de pesquisa sobre
• Interpretação de textos críti- • Indicadores soci- níveis de renda na localidade em que vivem
cos sobre o uso consciente ais brasileiros. nível educacional e saneamento básico.
dos recursos e sobre as pro- • Situações em que os alunos possam inter-
postas de enfrentamento do pretar informações e dados apresentados
problema. em tabelas e gráficos e pesquisar dados em
fontes oficiais na Internet.
• Situações em que os alunos possam organi-
zar informações e dados apresentados em
um texto, em tabelas ou em gráficos de bar-
ras ou de colunas.
• Elaboração de textos, contendo relações en-
tre indicadores sociais e qualidade de vida.
• Roda de conversa em que os alunos possam
propor formas de encaminhar soluções para
os problemas de qualidade de vida, identifi-
cados no estudo.
• Projetos didáticos que potencializem o inte-
resse dos alunos pela solução de problemas
que esteja ao seu alcance.
• Produção de textos sobre as desigualdades
sociais e propostas para solução local.
• Registro das formas de propor ações para
resolução de problemas.
• Organização de produções individuais e co-
letivas a respeito dos mecanismos sociais
que levam à desigualdade de condições.
• Conhecer as diver- • Reconhecimento da importân- •A importância • Atividade de identificação das característi- Observação, registro e análise:
sas tecnologias, es- cia das tecnologias no cotidi- das tecnologias cas das cidades brasileiras, tendo como re- • dos conhecimentos que o aluno já pos-
tabelecer relações ano. no cotidiano. ferência o PIB, a distribuição de renda, o IDH sui sobre a o uso da floresta e seu pa-
entre os processos • Identificação de como a urba- •A importância e o acesso a saúde. pel na vida produtiva das comunida-
de industrialização nização e a industrialização das tecnologias • Atividade de pesquisa, utilizando documen- des da Amazônia;
mudaram a vida das pessoas, no cotidiano. tários, mapas e imagens que permitam o

932
e inovação tecnoló- introduzindo, constante- aluno a reconhecer os avanços tecnológicos • de como o aluno procede enquanto re-
gica com as trans- mente, novas tecnologias em e as alterações espaciais da agricultura e da aliza atividades de campo, de registros
formações socioe- nossas vidas. indústria na cidade e no campo. de suas observações, de produção de
conômicas do terri- • Relação da industrialização e • Avanços tecnoló- • Leitura compartilhada de textos de diferen- textos, leitura de imagens, gráficos e
tório brasileiro. da tecnologia com as mudan- gicos e as altera- tes fontes de informação sobre a degrada- tabelas;
ças socioeconômicas do país. ções espaciais ção e conservação ambiental no Brasil e no • do repertório de conhecimentos utili-
da agricultura e Acre. zado nas situações de oralidade;
da indústria na • Pesquisa de campo sobre diferentes modos • da capacidade de identificar as princi-
cidade e no de se apropriar dos recursos da natureza pais ideias em um texto lido e de ela-
campo. para obtenção de produtos do nosso cotidi- borar um fichamento, a partir destes
• Identificação das técnicas de • Técnicas de tra- ano. destaques;
trabalho utilizadas no extrati- balho e tecnolo- • Visita a um seringal para pesquisa com in- • da produção de textos (orais ou escri-
vismo vegetal e a permanên- gias utilizadas na terlocutores locais sobre o seu trabalho. tos) sobre os temas estudados;
cia de técnicas menos impac- Amazônia e no • Elaboração de um croqui do circuito da ex- • de como o aluno procede nas ativida-
tantes no uso das florestas na Acre. tração do látex e a produção da borracha. des de leitura de imagens, nos deba-
Amazônia. • Situações de debate sobre os usos da flo- tes, nas pesquisas, nas atividades in-
• Identificação das tecnologias • Técnicas de tra- resta na Amazônia e em particular no Acre. dividuais de registro e nas tarefas de
utilizadas na extração de ma- balho e tecnolo- • Pesquisa de campo sobre o uso de recursos casa;
deira, sementes e látex. gias utilizadas na da floresta no cotidiano. • da participação e empenho nas dife-
Amazônia e no • Leitura de imagens, gráficos e tabelas sobre rentes atividades realizadas.
Acre. o desmatamento e a extração de madeira no • Registro de observação, utilizando
• Conhecimento do circuito de • Técnicas de tra- Acre. pautas individualizadas, contendo ex-
uma matéria prima retirada da balho e tecnolo- • Pesquisa sobre as árvores mais valorizadas pectativas de aprendizagem relaciona-
floresta: a borracha, os frutos, gias utilizadas na economicamente na floresta Amazônica e das aos conteúdos trabalhados, consi-
as resinas e a madeira. Amazônia e no sua distribuição espacial (como elas ocor- derando o grau de autonomia na reali-
Acre. rem na mata) – a partir dessa proposta, zação de tarefas já desenvolvidas.
• Reconhecimento das diferen- • Técnicas de tra- pode-se construir um álbum da ficha das ár-
tes formas de trabalho com re- balho e tecnolo- vores, utilizando desenhos de observação
cursos da natureza: na indús- gias utilizadas na ou fotografias.
tria, na manufatura, no artesa- Amazônia e no • Leitura de imagens sobre a tipologia de flo-
nato, entre outros. Acre. restas do Acre e de livros indígenas que fa-
• Identificação de processos de • Técnicas de tra- lam das árvores um bom livro é “O Livro das
degradação local. balho e tecnolo- Árvores dos índios Ticuna” (ver na bibliogra-
gias utilizadas na fia).
Amazônia e no • Pesquisa sobre os projetos e empresas que
Acre. atuam no alto Juruá em parcerias com as re-
• Conhecimento da integração, • O extrativismo e servas extrativistas.
extrativismo e indústria no a indústria no
Acre. Acre.

933
• Utilização da pesquisa como • O extrativismo e • Pesquisa sobre as áreas protegidas e terras
forma de obtenção de infor- a indústria no indígenas no Acre.
mação sobre os temas estuda- Acre. • Leitura de imagem a partir de exibição de
dos. programa de vídeo sobre os temas estuda-
dos.
• Situações de entrevista com morador local
sobre o seu trabalho e as relações com os
recursos naturais.
• Fichamento orientado, de textos de diferen-
tes fontes, sobre a questão do desenvolvi-
mento e da sustentabilidade (ver sugestão
de fontes na bibliografia).
• Reconhecer a rela- • Reconhecimento da mobili- • Mobilidade soci- • Atividades de resolução de problemas, a Observação, registro e análise:
ção entre êxodo ru- dade socioespacial da popula- oespacial da po- partir de hipóteses levantadas pela turma • da participação do aluno em situações
ral, condições de ção brasileira em busca do tra- pulação brasi- sobre as razões das migrações. como as propostas na coluna anterior,
vida e trabalho dos balho e melhores condições leira. • Exposições orais sobre os problemas urba- buscando sempre valorizar a formula-
trabalhadores do de vida. nos decorrentes da falta de infraestrutura. ção de novas hipóteses e a apresenta-
campo e problemas • Identificação dos principais • Fluxos migrató- • Leitura de imagens de cidades com proble- ção de sugestões;
urbanos (como vio- fluxos migratórios internos rios internos no mas graves e discussão sobre as soluções • do caderno de registro individual, in-
lência, falta de ha- que ocorreram no Brasil, a Brasil a partir de encontradas – por exemplo, para enchen- centivando o detalhamento nos regis-
bitação, precarie- partir de meados do século XX. meados do sé- tes, lixo, poluição, saúde, habitação, trans- tros e a organização de etapas da pes-
dade dos serviços culo XX. porte, moradia, etc. quisa bibliográfica;
de saúde e trans- • Leitura de gráficos, tabelas e • Fluxos migrató- • Construção de um mapa de problemas e ou- • do desempenho do aluno em situa-
porte etc.) agrava- mapas de fluxos migratórios. rios internos no tro de propostas de resolução de problemas ções-problema conforme o desafio
dos em consequên- Brasil a partir de das cidades, decorrentes da expansão ur- proposto;
cia da intensa mi- meados do sé- bana. • do repertório oral em situação de apre-
gração do campo culo XX. • Pesquisa sobre cidades sustentáveis na in- sentação de seminários, debates, etc.;
para as cidades. • Interpretação de gráficos e ta- • Fluxos migrató- ternet. • da capacidade de manipular recursos
belas sobre o crescimento de- rios internos no • Elaboração de resumos de textos lidos sobre de informática (quando foram adequa-
mográfico urbano no Brasil e Brasil a partir de a vida dos migrantes, em diferentes cidades damente trabalhados).
na Amazônia. meados do sé- brasileiras. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
culo XX. • Análise coletiva, mediada pelo professor, de tões problematizadoras dos temas tra-
• Identificação de possíveis al- • Fluxos migrató- imagens da programação da televisão que balhados.
ternativas de trabalho na ci- rios internos no mostram a violência urbana.
dade para um migrante. Brasil a partir de • Entrevistas na comunidade para coleta de
meados do sé- informações sobre a migração no Acre.
culo XX. • Leitura, em voz alta pelo professor, de textos
• Identificação dos motivos que • Motivos das mi- e relatos literários de migrantes.
levam as pessoas a sair de um grações e

934
lugar para outro, entrevis- condições de • Projetos didáticos que potencializem o inte-
tando migrantes do local. vida dos migran- resse dos alunos pela formação socioespa-
tes no Brasil e no cial do lugar onde vivem e sua relação com
Acre. os fluxos migratórios.
• Conhecimento das condições • Motivos das mi-
de vida de migrantes no Brasil grações e condi-
e no Acre. ções de vida dos
migrantes no
Brasil e no Acre.
• Construção da árvore genealó- • Motivos das mi-
gica da família e suas origens grações e condi-
territoriais. ções de vida dos
migrantes no
Brasil e no Acre.
• Identificação dos processos • Problemas urba-
de degradação local, em fun- nos pela falta de
ção da falta de infraestrutura infraestrutura.
urbana.
• Identificação de indicadores • Problemas urba-
de qualidade de vida no local nos pela falta de
de vivência (urbana e rural). infraestrutura.
• Utilização da pesquisa como • Problemas urba-
forma de obtenção de infor- nos pela falta de
mação e sistematização de infraestrutura.
dados para compreensão de
um problema.
• Utilização de diferentes fontes • Problemas urba-
de informação. nos pela falta de
infraestrutura.
• Reconhecer os do- • Conhecimento e relaciona- • Aspectos físicos • Leitura de imagens que evidenciem con- Observação, registro e análise:
mínios morfoclimá- mento dos elementos naturais do Brasil: climas, traste das características de clima, relevo, • da participação do aluno em situações
ticos e característi- (padrões climáticos, tipos de solos, relevo e hidrografia e cobertura vegetal dos diferen- como as propostas na coluna anterior,
cas físico-territori- solo, relevo e formações vege- formações vege- tes domínios morfoclimáticos do Brasil. buscando sempre valorizar a formula-
ais do Brasil. tais) que distinguem as gran- tais. • Pesquisas sobre a origem das formas de re- ção de novas hipóteses e a apresenta-
des paisagens do território levo do Brasil para discutir a compartimen- ção de sugestões;
brasileiro. tação proposta por Aziz Ab’Saber e Jurandyr • do caderno de registro individual, in-
• Produção de croqui de correla- • Aspectos físicos Luciano S. Ross. centivando o detalhamento nos regis-
ção do relevo, clima e do Brasil: climas, tros e a organização de etapas da pes-
solos, relevo e quisa bibliográfica;

935
cobertura vegetal das diferen- formações vege- • Pesquisas sobre as hipóteses climáticas do • do desempenho em situações de fi-
tes regiões do Brasil. tais. quaternário e a estruturação das grandes chamento e interpretação de textos;
• Conhecimento das formações • Aspectos físico- paisagens do Brasil. • do repertório oral em situação de en-
vegetais da Amazônia, carac- naturais da Ama- • Situações de análise de perfis topográficos trevista com interlocutores da comuni-
terizando a distribuição dos zônia e a sua bio- do Brasil (Norte-Sul / Leste-Oeste) para iden- dade;
componentes físico-naturais e diversidade. tificar compartimentos de relevo e cobertura • da capacidade de leitura e confecção
da biodiversidade. vegetal. de mapas temáticos.
• Identificação das característi- • Aspectos físico- • Leitura do mapa dos domínios morfoclimáti- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
cas geoecológicas do Domínio naturais da Ama- cos com destaque para a Amazônia. tões problematizadoras dos temas tra-
Amazônico. zônia e a sua bio- • Croqui de correlação entre o mapa de domí- balhados.
diversidade. nios morfoclimáticos e o de cobertura vege-
• Caracterização, comparação e • Domínios morfo- tal do Brasil.
reconhecimento dos domínios climáticos brasi- • Atividades orientadas de fichamento de tex-
morfoclimáticos do Brasil (Aziz leiros. tos didáticos sobre o assunto.
Ab’Saber). • Leitura de textos literários em que são abor-
• Comparação de mapas de ve- • Domínios morfo- dados o clima e as paisagens.
getação e dos domínios morfo- climáticos brasi- • Pesquisa sobre as tipologias de cobertura
climáticos. leiros. vegetal da Amazônia e do Acre.
• Conhecimento das formações • Domínios morfo- • Mapeamento das espécies alvo de conser-
vegetais da Amazônia. climáticos brasi- vação e uso econômico no Acre e as fisiono-
leiros. mias florestais a que pertencem.
• Conhecimento e comparação • Domínios morfo- • Análise de dados em gráficos e tabelas so-
do sistema de Unidades de climáticos brasi- bre a progressão do desmatamento na Ama-
Conservação do Brasil e parti- leiros. zônia e identificação das atividades respon-
cularmente da Amazônia. sáveis pela remoção de cobertura.
• Entrevista com um produtor extrativista so-
bre a conservação de florestas.
• Croqui de correlação dos mapas de áreas
protegidas (Unidades de Conservação do
Brasil) e domínios morfoclimáticos do Brasil.
• Utilizar a linguagem • Conhecimento dos componen- • Representações • Situações de análise de leitura de mapas a Observação, registro e análise:
cartográfica para tes da natureza e do ambiente espaciais do Bra- partir do alfabeto cartográfico, considerando • dos conhecimentos que o aluno já pos-
obter informações construído pela sociedade e sil. os temas estudados no ano. sui sobre produção de mapas e lingua-
e representar a es- sua espacialidade. • Situações de comparação de mapas, utili- gem cartográfica (através do exercício
pacialidade dos • Leitura de mapas temáticos • Representações zando diferentes símbolos (por exemplo, dos de exposição em transparência e lei-
sobre os temas em estudo. espaciais do Bra- domínios morfoclimáticos e Unidades de tura coletiva);
sil. Conservação).

936
fenômenos geográ- • Comparação de mapas temá- • Representações • Situações de produção de mapas, utilizando • de como o aluno procede enquanto re-
ficos. ticos de componentes da na- espaciais do Bra- diferentes símbolos, a partir dos temas estu- aliza atividades de produção e leitura
tureza com imagens fotográfi- sil. dados. de mapas;
cas para obter informações • Situações de desenho, a partir de fotogra- • da produção de textos (orais ou escri-
sobre as fisionomias da cober- fias aéreas e/ou imagem de satélite. tos) sobre assuntos estudados;
tura vegetal, formas de relevo, • Situações de criação de legendas para cro- • do empenho nas diferentes atividades
organização da drenagem, quização de fotografias aéreas. realizadas.
etc. • Utilização de imagens de satélite e fotogra- • Registro de observação, utilizando
• Manuseio de materiais com di- • Representações fias aéreas do Google Earth para mapear os pautas individualizadas, contendo ex-
ferentes formas de represen- espaciais do Bra- temas estudados no ano. pectativas de aprendizagem relaciona-
tação do espaço. sil. das aos conteúdos trabalhados.
• Identificar e correlacionar in- • Representações
formações contidas em ma- espaciais do Bra-
pas do Atlas escolar. sil.
• Organização de legendas de • Representações
símbolos para imagens dos lu- espaciais do Bra-
gares estudados. sil.
• Compartimentação da ima- • Representações
gem de uma paisagem em espaciais do Bra-
suas unidades de paisagem sil.
(manchas e corredores).
• Interesse e empenho em orga- • Representações
nizar informações. espaciais do Bra-
sil.
• Reconhecer a ri- • Estudo de textos de internet • Riquezas e fragi- • Leitura de textos de mídia, seguida de de- Observação, registro e análise:
queza e fragilida- sobre fragilidades da Amazô- lidades ambien- bate, sobre as fragilidades ambientais na • da participação do aluno em situações
des da Amazônia, a nia. tais da Amazô- Amazônia. como as propostas na coluna anterior,
partir do estudo em nia. • Situações de análise crítica do processo de buscando sempre valorizar a formula-
diversas fontes bi- • Identificação das característi- • Riquezas e fragi- degradação da Amazônia, considerando os ção de novas hipóteses e a apresenta-
bliográficas (im- cas das riquezas amazônicas. lidades ambien- atores sociais responsáveis. ção de sugestões;
pressas, videográfi- tais da Amazô- • Pesquisa sobre as alternativas econômicas • do caderno de registro individual, in-
cas e virtuais) de ór- nia. para a floresta em pé. centivando o detalhamento nos regis-
gãos públicos, do • Leitura de mapas sobre áreas • Riquezas e fragi- • Pesquisa sobre a mineração na Amazônia. tros e a organização de etapas da pes-
terceiro setor protegidas na Amazônia e em lidades ambien- • Pesquisa sobre a importância dos recursos quisa bibliográfica;
(IBAMA, IMAC, particular no Acre. tais da Amazô- hídricos na Amazônia. • do desempenho do aluno em situa-
GEMA, SEE, o ZEE) nia. • Entrevistas para coleta de informações so- ções-problema propostas pelo profes-
e outros. • Conhecimento sobre a impor- • Importância do bre a atuação dos órgãos ambientais na lo- sor ou que sujam durante a pesquisa;
tância do uso social, cultural e uso social, cultu- calidade. • do repertório oral em situação de aná-
ambiental das florestas ral e ambiental lise de textos e debates etc.;

937
tropicais, dos minérios e das das florestas tro- • Análise coletiva de textos de pesquisas na • da capacidade de leitura de mapas
águas, em particular da Ama- picais. Internet. dos tipos trabalhados.
zônia. • Leitura de textos expositivos sobre os assun- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
tos em estudo, individualmente ou em par- tões problematizadoras dos temas tra-
ceria. balhados.
• Leitura de mapas de áreas protegidas do
Acre e suas tipologias.
• Elaboração de um mapa das águas em sua
localidade.
• Interpretar e elabo- • Reconhecimento da mobili- • Mobilidade soci- • Atividades de resolução de problemas a par- Observação, registro e análise:
rar mapas temáti- dade socioespacial da popula- oespacial da po- tir de hipóteses levantadas pelos alunos so- • da participação do aluno em situações
cos e históricos ção brasileira em busca do tra- pulação brasi- bre as razões das migrações. como as propostas na coluna anterior,
para conhecer as balho e melhores condições leira. • Debate sobre os problemas urbanos decor- buscando sempre valorizar a formula-
formas de regionali- de vida. rentes da falta de infraestrutura. ção de novas hipóteses e a apresenta-
zação do espaço • Identificação dos principais • Principais fluxos • Pesquisa sobre textos históricos do pro- ção de sugestões;
brasileiro. fluxos migratórios internos migratórios inter- cesso de industrialização concentrada da re- • do caderno de registro individual, in-
que ocorreram no Brasil, a nos que ocorre- gião Sudeste e Sul. centivando o detalhamento nos regis-
partir de meados do século XX. ram no Brasil, a • Discussão de temas tratados no noticiário tros e a organização de etapas da pes-
partir de meados nacional (jornais televisivos) sobre o intenso quisa bibliográfica;
do século XX. contato do centro sul com o exterior. • do desempenho do aluno em situa-
• Leitura de gráficos, tabelas e • Principais fluxos • Atividade de leitura, interpretação e elabora- ções-problema propostas pelo profes-
mapas de fluxos migratórios. migratórios inter- ção de mapas temáticos, históricos, gráficos sor ou que sujam durante a pesquisa;
nos que ocorre- e tabelas sobre o crescimento demográfico • do repertório oral em situações de dis-
ram no Brasil, a urbano e econômico do Brasil (cartogra- cussão de textos, debates, apresenta-
partir de meados mas), inclusive utilizando tecnologias digi- ção de seminários etc.
do século XX. tais. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
• Interpretação e elaboração de • Mapa temático • Pesquisa sobre a relação da economia do tões problematizadoras dos temas tra-
mapas temáticos, históricos, sobre o cresci- Café e sua relação com a acumulação de ca- balhados.
gráficos e tabelas sobre o mento demográ- pital, que propiciou o desenvolvimento in-
crescimento demográfico ur- fico urbano e dustrial.
bano e econômico do Brasil econômico do • Situações de estudo dos problemas ambien-
(cartogramas), inclusive utili- Brasil. tais decorrentes da concentração industrial
zando tecnologias digitais. (desmatamento, poluição, enchentes etc.).
• Identificação dos padrões es- • Mapa temático • Pesquisa de propagandas transmitidas na
paciais, regionalizações e ana- sobre o cresci- televisão sobre compra e venda de automó-
logias espaciais nos mapas te- mento demográ- veis, para análise crítica do papel do auto-
máticos e históricos. fico urbano e móvel no funcionamento econômico do Cen-
econômico do tro-Sul.
Brasil.

938
• Reconhecimento do processo • Processo de in- • Situações de análise de imagens sobre o es-
de industrialização concen- dustrialização paço agropecuário do Centro-Sul e compara-
trado como propulsor das de- brasileira e as ções com outras regiões brasileiras.
sigualdades regionais. desigualdades • Seminários sobre as características econô-
regionais. micas e ambientais das regiões brasileiras.
• Identificação da divisão regio- • Divisão regional • Leitura de textos sobre questões econômi-
nal socioeconômica. socioeconômica cas, políticas e ambientais que caracterizam
brasileira. as diferenças regionais no Brasil.
• Identificação dos motivos que • Divisão regional
levam ao desenvolvimento do socioeconômica
Centro-Sul. brasileira.
• Utilização da pesquisa como • Divisão regional
forma de obtenção de infor- socioeconômica
mação e sistematização de brasileira.
dados para compreensão de
um problema.
• Utilização de diferentes fontes • Divisão regional
de informação. socioeconômica
brasileira.
• Posicionamento crítico em re- • Divisão regional
lação à industrialização con- socioeconômica
centrada do Brasil. brasileira.
• Conhecer e anali- • Observação das formas de cir- • Redes de trans- • Pesquisa de campo sobre a importância da Observação, registro e análise:
sar as formas de culação de mercadorias, capi- portes e comuni- informação na vida da comunidade, identifi- • dos conhecimentos prévios do aluno
circulação da infor- tal e serviços em sua própria cação na confi- cando os meios de divulgação mais utiliza- em relação às formas de circulação es-
mação, do capital, região. guração do terri- dos: mídias impressas ou televisivas. tudadas;
das mercadorias e tório brasileiro. • Organização de tabelas e gráficos sobre o le- • da participação do aluno em situações
dos serviços. • Análise da influência e o papel • Redes de trans- vantamento de dados de campo. como as propostas na coluna anterior,
das redes de transportes e co- portes e comuni- • Pesquisa sobre o uso do computador como buscando sempre valorizar a formula-
municação, na configuração cação na confi- meio para obter informação. ção de novas hipóteses e a apresenta-
do território brasileiro. guração do terri- • Leitura de mapas sobre o fluxo de capital e ção de sugestões;
tório brasileiro. serviços no local, na região e no mundo. • do caderno de registro individual, in-
• Reconhecimento dos fluxos e • Fluxos e redes • Leitura de textos científicos sobre as formas centivando o detalhamento nos regis-
redes presentes em seu cotidi- presentes em de circulação de informação. tros e a organização de etapas da pes-
ano. seu cotidiano. • Levantamento do uso de tecnologias na es- quisa bibliográfica e de anotações de
• Manuseio de recursos do com- • Fluxos e redes cola e debate sobre a revolução técnico-ci- aula;
putador para analisar as diver- presentes em entífica dos computadores. • do desempenho do aluno em situa-
sas formas de circulação da seu cotidiano. ções-problema que tratam dos assun-
informação. tos trabalhados;

939
• Comparação das formas de • Fluxos e redes • Debate sobre o uso e o excesso de informa- • do repertório oral nas situações de de-
circulação de informação, ao presentes em ção, simultaneidade e caráter efêmero da in- bate na classe e interlocução com pes-
longo da história, associando seu cotidiano. formação que circula nos meios de comuni- soas da comunidade;
às tecnologias. cação. • da capacidade de integração e articu-
• Identificação das tecnologias • Relações entre a • Leitura de textos de atualidade para discus- lação de conceitos trabalhados, obser-
de informação utilizadas na informação e a são sobre o fluxo de mercadorias e o papel vando a evolução do estilo argumenta-
escola. simultaneidade das redes de transportes. tivo na produção oral ou escrita.
dos fatos. • Situações de produção de textos sobre as re- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
• Estabelecimento de relações • Relações entre a des sociais, as redes econômicas e outras. tões problematizadoras dos temas es-
entre a informação e simulta- informação e a • Entrevista com um gerente de banco, um co- tudados.
neidade dos fatos. simultaneidade merciante e visita a uma rádio para colher
dos fatos. suas impressões sobre a velocidade da in-
• Leitura/interpretação de tex- • Relações entre a formação e a aceleração do tempo.
tos didáticos sobre o assunto. informação e a
simultaneidade
dos fatos.
• Posicionamento crítico em • Relações entre a
produções textuais sobre o as- informação e a
sunto. simultaneidade
dos fatos.

940
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
• Conteúdos
• Objetivos
• Formas de avaliação
O que é preciso ensinar explicitamente ou • Propostas de atividades
Capacidades /
criar condições para que os alunos aprendam Situações mais adequadas
competências am- Situações de ensino e aprendizagem para trabalhar com os conteúdos
e desenvolvam as capacidades que são obje- para avaliar
plas da disciplina
tivos

• Descrever as ro- • Descrição das rotas • Distribuição da • Atividades de leitura e pesquisa sobre os motivos para que ocorra Observação, registro e aná-
tas de dispersão de dispersão da popu- população mun- uma migração como: mudanças climáticas, catástrofes naturais, lise:
da população lação humana pelo dial e desloca- conquistas militares, insegurança em sua terra de origem, persegui- • do caderno de registro in-
humana pelo planeta e os princi- mentos popula- ção, povoamento de um novo território, insatisfação com o governo dividual, incentivando o
planeta e os pais fluxos migrató- cionais. de seu país, esperança de encontrar condições de vida melhores em detalhamento nos regis-
principais fluxos rios, em diferentes pe- outro local, alguma oportunidade de trabalho ou de estudos, entre tros e a organização de
migratórios em ríodos da história. outros. etapas da pesquisa bibli-
diferentes perío- • Discussão sobre os fa- • Motivos das mi- • Situação de debate sobre as principais rotas de migração para com- ográfica;
dos da história, tores (históricos e grações. preensão da natureza distinta de cada processo: como a diferença • do desempenho do aluno
discutindo os fa- condicionantes físico- entre os processos dos europeus para a América e dos africanos em situações-problema
tores históricos e naturais) que impulsi- para a América, a migração forçada durante a Segunda Guerra Mun- propostas, a partir de
condicionantes onaram os fluxos mi- dial e as migrações recentes de refugiados na Ásia e na Europa, por imagens, vídeos, relatos
físico-naturais gratórios, como os exemplo. etc.
associados à dis- conflitos e as guerras, • do repertório oral em situ-
tribuição da po- a necessidade de ação de apresentação de
pulação humana áreas de conflitos e seminários, debates, etc.;
pelos continen- pastagens, a busca • da capacidade de mani-
tes. por melhores condi- pular recursos de infor-
ções físico-climáticas mática (quando foram
etc. adequadamente traba-
• Participação em deba- • Motivos das mi- lhados);
tes sobre o assunto grações. • da participação em situa-
estudado. ções de atividades de
• Posicionamento crí- • Motivos das mi- pesquisas.
tico diante dos dife- grações. • Avaliações pontuais, a
rentes pontos de vista partir de questões proble-
surgidos nas discus- matizadoras dos temas
sões. trabalhados.

941
• Relacionar fatos • Associar as histórias • Diversidade e di- • Atividade de leitura e compreensão de textos sobre a dinâmica de Observação, registro e aná-
e situações re- familiares, a partir de nâmica da popu- ocupação do lugar e a importância da diversidade na formação ter- lise:
presentativas da movimentos dos flu- lação local. ritorial e populacional do Brasil e do Mundo. • do desempenho do aluno
história das fa- xos migratórios e ocu- • Atividade de rodas de conversas, relacionando o tema de migrações em situações de leitura e
mílias do municí- pação de terras do vistas na habilidade anterior com as histórias familiares dos alunos produção de textos indivi-
pio em que se lo- município da escola. para que este compreenda a dinâmica de ocupação do lugar e a im- duais com sua opinião em
caliza a escola, • Compreensão da di- • Diversidade e di- portância da diversidade, na formação territorial e populacional do relação a dinâmica de
considerando a nâmica de ocupação nâmica da popu- Brasil. ocupação do lugar e a im-
diversidade e os do lugar e a importân- lação local. • Atividade de pesquisa para o estudante compreender de onde veio portância da diversidade
fluxos migrató- cia da diversidade na sua família e qual a origem dos seus antepassados. na formação territorial e
rios da popula- formação territorial e populacional do Brasil e
ção mundial. populacional do Brasil do Mundo.;
e do Mundo. • do caderno de registro in-
• Disponibilidade para • Diversidade e di- dividual, incentivando o
ouvir com atenção as nâmica da popu- detalhamento nos regis-
falas dos colegas e do lação local. tros e a organização de
professor e participar etapas da pesquisa bibli-
das discussões sobre ográfica;
assuntos estudados. • da participação em situa-
• Utilização da pesquisa • Diversidade e di- ções de rodas de conver-
como forma de obten- nâmica da popu- sas e de atividades de
ção de informação e lação local. pesquisas.
sistematização de da-
dos para compreen-
são da origem dos
seus antepassados.
• Analisar os as- • Conhecimento de al- • Principais fluxos • Identificação dos principais fluxos populacionais entre estados e re- Observação, registro e aná-
pectos represen- guns aspectos rele- populacionais no giões brasileiras e discussão de suas causas. lise:
tativos da dinâ- vantes da história das Brasil. • Leitura de gráficos sobre dinâmicas demográficas. • da participação do aluno
mica demográfi- migrações internas e • Exposição de filmes que mostram aspectos da migração na Europa em situações como as
cos e compreen- da dinâmica demográ- e no Brasil (ver sugestões na bibliografia). propostas na coluna ante-
der que a mobili- fica no Brasil. • Discussão, a partir de hipóteses levantadas pela turma, sobre as ra- rior, buscando sempre va-
dade populacio- • Consulta de dados so- • Principais fluxos zões das migrações e a relação pobreza x riqueza. lorizar a formulação de
nal – os movi- bre crescimento popu- populacionais no • Atividade de análise dos aspectos da dinâmica demográfica e, pos- novas hipóteses e a apre-
mentos migrató- lacional e política de- Brasil. teriormente, comparar os dados de um lugar com outro para conhe- sentação de sugestões;
rios – gera a mográfica do Brasil e cer o comportamento populacional de um local, região ou país. • Do caderno de registro in-
do mundo. dividual, incentivando o

942
pobreza no es- • Conhecimento e aná- • Principais fluxos • Pesquisa de informações demográficas, econômicas e sociais sobre detalhamento nos regis-
paço de origem e lise dos indicadores populacionais no a totalidade da população de uma área definida. tros e a organização de
muitos transtor- que compõem a dinâ- Brasil. • Exposição oral sobre os problemas urbanos decorrentes da falta de etapas da pesquisa bibli-
nos no espaço mica demográfica infraestrutura. ográfica;
de destino, pro- (perfil etário, cresci- • Leitura de imagens de cidades com problemas graves e as respecti- • Do desempenho em situ-
vocando desi- mento vegetativo e vas soluções encontradas, por exemplo, para enchentes, lixo, polui- ações que envolvam in-
gualdades socio- mobilidade espacial). ção, saúde, habitação, transporte, moradia etc. terpretação de texto;
ambientais. • Estabelecimento de • Migração, urba- • Construção de um mapa de problemas e outro de alternativas de • Do repertório oral em situ-
relações entre migra- nização e metro- solução para problemas urbanos decorrentes da mobilidade espa- ação de seminários e de-
ção, urbanização e polização. cial. bates;
metropolização. • Atividades de leitura e compreensão dos conceitos de migração, emi- • Da capacidade de leitura
• Compreensão dos • Migração, urba- gração e imigração. de imagens e de mapas
conceitos de migra- nização e metro- • Pesquisa sobre migrações no mundo e suas causas. temáticos.
ção, emigração e imi- polização. • Leitura de textos lidos sobre a vida de migrantes em diferentes cida-
gração. des brasileiras.
• Conhecimento e com- • Migração. • Situações em que sejam propiciadas condições para análise coletiva
preensão dos princi- de imagens da TV sobre a violência urbana.
pais fenômenos e pro- • Leitura em voz alta pelo professor de textos e relatos literários de
cessos que levam à migrantes.
migração na América • Projetos didáticos que potencializem o interesse dos alunos pela for-
Latina e as principais mação socioespacial do lugar onde vivem e o conhecimento dos flu-
políticas migratórias xos migratórios.
da região. • Leitura de mapas demográficos e apresentação do conceito de den-
• Caracterização dos • Migração. sidade demográfica.
processos migratórios • Pesquisa de imagens na internet sobre trabalhadores da indústria
e dos usos do territó- em algumas décadas do século XX.
rio.
• Identificação de como • A urbanização e
a urbanização e in- a industrializa-
dustrialização foram ção como induto-
indutoras da migra- ras dos proces-
ção. sos migratórios.

943
• Estudo de aspectos • Urbanização bra-
relevantes da popula- sileira e popula-
ção urbana no Brasil e ção urbana no
do processo de urba- Brasil.
nização do território
brasileiro.

• Conhecer, anali- • Compreensão e apli- • Conceitos Geo- • Atividade de identificação e diferenciação em textos diversos dos Observação, registro e aná-
sar e aplicar os cação dos conceitos gráficos: Estado, conceitos de Estado, nação, território, governo e país, relacionando lise:
significados his- de Estado, nação, ter- Nação, Territó- esses conceitos na análise de diferentes realidades históricas e a • da participação do aluno
tóricos relevan- ritório, governo e país. rio, Governo e partir de documentos como notícias e/ou reportagens. em situações como as
tes da geopolí- País. • Problematização, pelo professor, sobre o conceito de poder, a partir propostas na coluna ante-
tica, característi- • Análise de conflitos • Conceitos Geo- de notícias e outros textos que abordem o assunto. rior, buscando sempre va-
cas das relações sociais na atualidade, gráficos: Estado, • Situações de análise de imagens de conflitos, tensões, paz e guerra lorizar a formulação de
de poder entre a partir de informa- Nação, Territó- nas regiões de fronteira do continente americano e africano, seguida novas hipóteses e a apre-
as nações e cir- ções da mídia. rio, Governo e de debate. sentação de sugestões;
cunstâncias que País. • Leitura de mapas sobre conflitos entre nações no continente latino • do caderno de registro in-
produzem as • Consulta à Internet e • Conceitos Geo- americano. dividual, incentivando o
guerras. ao Atlas sobre situa- gráficos: Estado, • Construção de uma linha do tempo sobre os conflitos mundiais em detalhamento nos regis-
ções geopolíticas e Nação, Territó- que os EUA estiveram envolvidos a partir do fim da Segunda Guerra tros e a organização de
múltiplas regionaliza- rio, Governo e Mundial, descrevendo sucintamente o motivo do conflito. etapas da pesquisa bibli-
ções, a partir do pós- País. • Pesquisa temática sobre as principais guerras da segunda metade ográfica e de anotações
guerra na América e do século XX e como estão essas nações hoje. de aula;
na África. • Pesquisa sobre conflitos locais e sua relação com recursos naturais • do desempenho do aluno
• Análise de áreas de • Conflitos interna- (petróleo, gás natural, água etc.). em situações-problema
conflitos e tensões cionais. • Produção de texto sobre os conflitos ambientais e a geopolítica dos que tratam dos assuntos
nas regiões de fron- recursos naturais. trabalhados;
teira do continente la- • do repertório oral em situ-
tino-americano. ação de debate e exposi-
• Planejamento e orga- • Conflitos interna- ção de grupo ou individu-
nização de um quadro cionais. ais;
de conflitos do século • -da capacidade de inte-
XX e XXI, indicando gração e articulação de
motivações políticas, conceitos trabalhados,
econômicas, religio- observando a evolução
sas, ambientais. do estilo argumentativo

944
• Estabelecimento de • Conflitos interna- na produção oral ou es-
relações entre confli- cionais. crita;
tos e dominação eco- • do interesse pela lingua-
nômica. gem cinematográfica
• Estudo de textos didá- • Conflitos interna- (como importante recurso
ticos sobre os assun- cionais. de compreensão do
tos estudados. mundo que vivemos).
• Posicionamento crí- • Conflitos interna- • avaliações pontuais, a
tico em relação aos cionais. partir de questões proble-
conflitos mundiais. matizadoras dos temas
• Reconhecimento de • Conflitos locais. estudados.
conflitos locais e sua
relação com recursos
naturais.
• Utilização de diferen- • Conflitos locais.
tes fontes de informa-
ção sobre a geopolí-
tica.
• Identificação e aná- • Conflitos ambi-
lise dos conflitos am- entais.
bientais e geopolíticos
relacionados aos re-
cursos naturais.
• Analisar a atua- • Análise, compreensão • Organizações • Atividade de identificação e análise das características da recente Observação, registro e aná-
ção das organi- e avaliação crítica do mundiais/ inter- ampliação da integração geoeconômica global, e ao papel das orga- lise:
zações mundiais trabalho das organiza- nacionais. nizações no cenário mundial, com a missão de estabelecer um orde- • do caderno de registro in-
nos processos ções mundiais nos namento das relações internacionais de poder e influência política. dividual, incentivando o
de integração processos de integra- • Pesquisa em fontes diversas (livros, internet, em notícias e/ou repor- detalhamento nos regis-
cultural e econô- ção cultural e econô- tagens) sobre as organizações internacionais no âmbito geopolítico, tros e a organização de
mica nos contex- mica em relação a re- econômico e humanístico global: ONU, OMC, Otan, FMI, Banco Mun- etapas da pesquisa bibli-
tos americano e alidade da América e dial, OIT e OCDE, seguido de debate. ográfica;
africano, reco- da África. • do repertório oral em situ-
nhecendo, em • Conhecimento das • Organizações ação de apresentação de
seus lugares de instituições no que mundiais/ inter- conversas e debates, etc.;
vivência, marcas concerne ao âmbito nacionais. • da participação em situa-
desses proces- geopolítico, econô- ções de atividades de
sos. mico e humanístico pesquisas.
global, como: ONU,
OMC, OTAN, FMI,

945
Banco Mundial, OIT e
OCDE.
• Conversas sobre as- • Organizações
suntos relacionados a mundiais/ inter-
vivências cotidianas. nacionais.
• Analisar os im- • Análise dos impactos • Geopolítica mun- • Atividade de leituras diversas sobre os temas geopolíticos, geoestra- Observação, registro e aná-
pactos geoeco- geoeconômicos, geo- dial: a relação tégicos e geoeconômicos dos BRICs, com destaque para o Brasil e a lise:
nômicos, geoes- estratégicos e geopo- entre os BRICs e China, a partir da análise dos impactos da relação que esses países • -do caderno de registro in-
tratégicos e geo- líticos dos BRICs com os EUA. mantêm com os Estados Unidos da América. dividual, incentivando o
políticos da as- destaque para a Índia, • Debate ou roda de conversa após as leituras, pode-se fazer alguns detalhamento nos regis-
censão dos Esta- China e o Brasil. questionamentos, entre outros: qual é a posição, no cenário mun- tros e a organização de
dos Unidos da • Compreensão e avali- • Geopolítica mun- dial, de liderança dos Estados Unidos? Quais as relações existentes etapas da pesquisa bibli-
América, no ce- ação crítica dos efei- dial: a relação entre a China e o Brasil, e entre China, Brasil e Estados Unidos? Qual ográfica;
nário internacio- tos da ascensão dos entre os BRICs e a importância dos Brics? Qual a função e o sentido da regionalização • do repertório oral em situ-
nal em sua posi- EUA no mundo e na os EUA. mundial frente às questões estratégicas, políticas e econômicas? ação de apresentação de
ção de liderança relação com o Brasil e conversas e debates, etc.;
global e na rela- a China. • da participação em situa-
ção com a China ções de atividades de lei-
e o Brasil. tura e pesquisas.

• Analisar a situa- • Compreensão e aná- • América Latina: • Leitura e análise de mapas temáticos dos países que integram o con- Observação, registro e aná-
ção do Brasil e lise crítica dos países aspectos gerais. tinente africano, identificando área, população, língua e capital. lise:
de outros países da América Latina, in- • África: aspectos • Leitura e análise de mapas temáticos dos países da América Latina, • dos conhecimentos que o
da América La- cluindo Brasil, e paí- gerais. comparando e analisando a situação do Brasil e dos países da África aluno já possui sobre lei-
tina e da África, ses do continente afri- e da América Latina diante da ordem mundial (globalização) e da po- tura de mapas e lingua-
assim como da cano frente à nova or- tência estadunidense. gem cartográfica;
potência estadu- dem mundial (globali- • de como o aluno procede
nidense, na or- zação – meio técnico- enquanto realiza ativida-
dem mundial do científico-informacio- des de leitura de mapas,
pós-guerra. nal). imagens e textos;
• Identificação das ca- • América Latina:
racterísticas gerais aspectos gerais.
que integram o conti- • África: aspectos
nente africano e os gerais.
países da América La-
tina.
• Análise de mapas te- • América Latina:
máticos sobre o jogo aspectos gerais.

946
político entre os paí- • África: aspectos
ses latino-americanos gerais.
e africanos com as
grandes potências
mundiais, em espe-
cial os Estados Uni-
dos.
• Analisar os pa- • Conhecimento do sig- • A formação dos • Atividade de Identificação e caracterização dos países que partici- Observação, registro e aná-
drões econômi- nificado da sigla BRICs. pam dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com lise:
cos mundiais de BRICs (formada pelas atenção às características da produção agrícola e industrial. • do caderno de registro in-
produção, distri- iniciais de Brasil, Rús- • Leitura e analise dos padrões de produção, distribuição, circulação dividual, incentivando o
buição e inter- sia, Índia, China e e intercâmbio de produtos. detalhamento nos regis-
câmbio dos pro- África do Sul, por • Leitura e análise de mapas temáticos dos países que participam dos tros e a organização de
dutos agrícolas e conta da similaridade BRICs. etapas da pesquisa bibli-
industrializados, de aspectos da econo- • Situações de pesquisa, seleção e tratamento de informações sobre ográfica;
tendo como refe- mia desses países). a produção, distribuição e comercialização entre os BRICs e os Esta- • de como o aluno procede
rência os Esta- • Identificação dos paí- • Brics: aspectos dos Unidos. enquanto realiza ativida-
dos Unidos da ses que participam econômicos de des de leitura de mapas,
América e os pa- dos BRICs (Brasil, produção agrí- imagens e textos;
íses denomina- Rússia, Índia, China e cola e industrial. • da participação em situa-
dos de Brics África do Sul), com ções de atividades de lei-
(Brasil, Rússia, atenção às caracterís- tura e pesquisas.
Índia, China e ticas de cada um no
África do Sul). que tange à produção
agrícola e industrial.
• Distinguir e ana- • Análise dos conflitos, • Conflitos sociais • Leitura e análise de notícias de jornal sobre conflitos contemporâ- Observação, registro e aná-
lisar conflitos e tensões e ações dos na América La- neos existentes nos países latino-americanos. lise:
ações dos movi- movimentos, além de tina. • Discussão de um conflito real contemporâneo ocorrido no mundo, • da participação do aluno
mentos sociais fazer a distinção das utilizando para isso notícias e outros textos que expressem diferen- em situações como as
brasileiros, no ações do campo e da tes pontos de vista. propostas na coluna ante-
campo e na ci- cidade, e as pautas e • Pesquisa sobre conflitos que os alunos conhecem e que ocorrem no rior, buscando sempre va-
dade, compa- reivindicações de Brasil e nos países latino-americanos, se possível utilizando ima- lorizar a formulação de
rando com ou- cada um no Brasil. gens. novas hipóteses e a apre-
tros movimentos • Conhecimento de al- • Conflitos sociais • Leitura e discussão de textos sobre políticas sociais e ambientais sentação de sugestões;
sociais existen- gumas situações de na América La- para a Amazônia, seguida de síntese no caderno. • do caderno de registro in-
tes nos países la- conflito no mundo tina. • Pesquisa de imagens e textos sobre conflitos por terras indígenas no dividual, incentivando o
tino-americanos. contemporâneo exis- Brasil. detalhamento nos regis-
tentes nos países la- tros, o destaque das
tino-americanos. ideias dos autores lidos e

947
• Análise de situações • Conflitos sociais • Leitura de falas publicadas dos presidentes do Brasil, Equador, Bolí- a organização de etapas
de conflitos sociais no no Brasil. via, Venezuela, Chile, Argentina sobre questões econômicas e ambi- da pesquisa bibliográfica;
Brasil. entais que envolvem estes países. • da formulação de hipóte-
• Análise de situações • Conflitos sociais • Comparação dessas falas, identificando semelhanças e diferenças. ses e de respostas encon-
de conflitos por terras no Brasil. • Leitura de textos sobre a política econômica brasileira, os movimen- tradas, a partir da pes-
indígenas no Brasil. tos sociais e as pautas de reivindicação por melhores condições de quisa documental.
moradia e de trabalho no campo e na cidade. • do uso da internet como
• Construção do mapa de cidades grandes, médias e pequenas na fonte de informação a ser
Amazônia. retrabalhada pelo aluno.
• Situações de pesquisa, seleção e tratamento de informações para • da elaboração de mapas
compor texto-síntese sobre as fronteiras no mundo atual. • Avaliações pontuais, a
partir de questões proble-
matizadoras dos temas
trabalhados.

• Analisar os crité- • Análise das políticas • A formação dos • Atividade de identificação dos organismos de integração do território Observação, registro e aná-
rios de regionali- territoriais que levam Blocos econômi- americano (Mercosul, OEA, OEI, Nafta, Unasul, Alba, Comunidade An- lise:
zação do conti- à regionalização do cos. dina, Aladi, entre outros). • dos conhecimentos que o
nente americano Continente Ameri- • Leitura e análise sobre qual é o papel dos blocos econômicos na in- aluno já possui sobre ou-
e do mundo, a cano: a economia, o tegração regional no continente americano, qual é a natureza de tros povos e seus modos
partir dos dife- desenvolvimento, as cada bloco regional, em quais blocos o Brasil está integrado e qual de vida;
rentes blocos bases naturais. papel e função desempenha. • de como o aluno procede
econômicos e • Análise do desenvolvi- • A formação dos • Exibição de um filme de animação (http://revistaes- enquanto realiza ativida-
políticos. mento econômico-so- Blocos econômi- cola.abril.com.br/multimidia/pag_animacao/evolucao-blocos-eco- des de leitura de mapas,
cial dos blocos econô- cos. nomicos-307567.shtml) ou outro recurso para discutir com os alu- imagens e textos;
micos. nos as diferentes organizações econômicas do mundo. • da participação e empe-
• Identificação, compre- • Blocos Econômi- • Leitura de mapas, tabelas e gráficos sobre diferentes regiões da nho nas diferentes ativi-
ensão dos objetivos e cos americanos: América. dades realizadas;
análise da importân- características • Situações de produção de texto em que os alunos possam apresen- • de como procede nas ati-
cia dos organismos de gerais. tar informações sobre aspectos da cultura (música, dança, culiná- vidades de leitura e de
integração do territó- ria), do ambiente (paisagens, patrimônio natural e cultural), proble- pesquisa;
rio americano (Merco- mas e lutas dos povos americanos – cada grupo pode ficar com um • da produção de textos
sul, OEA, OEI, Nafta, pais do continente Americano para apresentar essas informações. (orais ou escritos) com
Unasul, Alba, Comuni- • Situações de entrevistas com pessoas da comunidade para conhe- opiniões sobre assuntos
dade Andina, Aladi, cer histórias de vida e trajetórias territoriais (territorialidades). estudados.
entre outros), compa- • Situações de produção de mapas de trajetórias das famílias dos alu- • Registro de observação,
rando diferentes infor- nos da classe, identificando deslocamentos de outras épocas. utilizando pautas indivi-
mações em textos, fo- • Pesquisa sobre como vivem crianças e jovens de outros países da dualizadas, contendo ex-
tografias e outras ilus- América. pectativas de
trações.

948
• Análise dos condicio- • Blocos Econômi- • (Se possível) organizar um intercâmbio pela Internet para interagir aprendizagem relaciona-
nantes naturais do cos americanos: com outras comunidades de jovens de países de língua portuguesa das aos conteúdos traba-
continente ameri- características para saber como vivem, o que pensam sobre o mundo, o que dese- lhados.
cano. gerais. jam para o futuro.
• Seleção das informa- • Industrialização • Situações de conversa sobre o modo de viver e influências culturais
ções mais relevantes do continente que recebemos de outros povos (alimentação, linguagem, modo de
para o estudo da in- americano. se vestir, festas etc.).
dustrialização do con- • Pesquisa sobre as influências cultuais que recebemos através da te-
tinente americano. levisão, identificando quais países exercem maior influencia cultural
• Conhecimento de da- • Aspectos demo- sobre o grupo-classe.
dos sobre a popula- gráficos da Amé- • Leitura de imagens em diferentes tipos de agrupamentos (duplas,
ção da América e suas rica Anglo-saxô- grupo maiores, turma toda) sobre as vivências e trajetórias dos dife-
macro-regiões. nica e da Amé- rentes grupos sociais que compõem os povos americanos.
rica Latina. • Situações de sistematização de informações de pesquisas apresen-
• Manuseio de diferen- • Aspectos demo- tadas em seminários e/ou exposições de painéis.
tes portadores de in- gráficos da Amé- • Leitura de mapas, tabelas e gráficos sobre a população das Améri-
formação. rica Anglo-saxô- cas.
nica e da Amé- • Pesquisa sobre modos de vida na atualidade – no grupo familiar,
rica Latina. identificando origens, trajetórias e influências culturais.
• Interesse em partici- • Aspectos demo- • Pesquisa sobre as cidades globais, identificando paisagens, modo
par dos grupos de dis- gráficos da Amé- de viver e indústrias, cujas marcas se tornaram internacionais.
cussão e pesquisa, ex- rica Anglo-saxô- • Pesquisa sobre a origem e produção de um bem de consumo: por
pondo ideias, auxili- nica e da Amé- exemplo, a origem do Tênis e sua evolução no século XX.
ando com informa- rica Latina. • Pesquisa de charges sobre a vida das pessoas nas grandes cidades.
ções e produzindo e
lendo textos sobre os
assuntos estudados.
• Disponibilidade para • Aspectos demo-
ouvir com atenção as gráficos da Amé-
falas dos colegas e do rica Anglo-saxô-
professor e participar nica e da Amé-
das discussões sobre rica Latina.
assuntos estudados.
• Participação em ativi- • Aspectos demo-
dades de exposição gráficos da Amé-
oral. rica Anglo-saxô-
nica e da Amé-
rica Latina.

949
• Entender que os • Conhecimento do uso • Uso de tecnolo- • Pesquisa de campo sobre o uso de tecnologias no cotidiano. Observação, registro e aná-
conhecimentos de tecnologias em di- gias no passado • Organização de tabelas e gráficos sobre o levantamento de dados lise:
científicos e tec- ferentes sociedades e no presente. de campo. • dos conhecimentos pré-
nológicos são do passado e do pre- • Pesquisa sobre como surgiram as tecnologias para utilização da vios do aluno em relação
meios para su- sente. água, de alguns minerais, da madeira, etc. às tecnologias;
prir necessida- • Observação do uso de • Uso de tecnolo- • Seleção de um (ou alguns) meios mais utilizados na atualidade para • da participação do aluno
des humanas, tecnologias no cotidi- gias no passado a comunicação (telefone celular, televisão, computador) para pes- em situações como as
identificando ris- ano. e no presente. quisar a história de sua invenção e os usos. propostas na coluna ante-
cos e benefícios • Análise da nossa rela- • Uso de tecnolo- • Leitura de mapas sobre uso das tecnologias de informação no rior, buscando sempre va-
de suas aplica- ção com a informá- gias no passado mundo. lorizar a formulação de
ções. tica, no cotidiano. e no presente. • Pesquisa sobre uso destas tecnologias no Brasil, a partir de fontes novas hipóteses e a apre-
• Informações sobre a • Uso de tecnolo- como o IBGE e outros. sentação de sugestões;
pesquisa científica e gias no passado • Leitura de textos científicos sobre o uso de tecnologias e recursos • do caderno de registro in-
as tecnologias. e no presente. naturais, e produção de resíduo. dividual, incentivando o
• Conhecimento de ta- • Uso de tecnolo- • Pesquisa sobre o ciclo de vida do telefone celular (produção ao des- detalhamento nos regis-
belas, gráficos e ma- gias no passado carte). tros e a organização de
pas sobre o uso de e no presente. etapas da pesquisa bibli-
• Leitura de textos e/ou mapas sobre a produção de novos produtos
tecnologias em socie- ográfica.
de consumo da modernidade (smartfones, i-pods, webfones, etc.)
dades consumistas e • Avaliações pontuais, a
• Levantamento do uso de tecnologias na escola e debate sobre a re-
sociedades rústicas. partir de questões proble-
volução técnico-cientifica dos computadores.
• Identificação de riscos • Riscos provoca- matizadoras dos temas
• Leitura de textos de atualidade para discussão sobre os riscos do
ambientais e à saúde dos pelo uso ex- estudados.
uso excessivo de tecnologias.
provocada pelo uso cessivo de tecno- • Debate sobre o uso e o excesso de tecnologias.
exclusivo e excessivo logias. • Situações de levantamento das tecnologias patrimoniais e saberes
de tecnologias. das comunidades tradicionais, em relação às tecnologias de baixo
• Identificação das tec- • Tecnologias utili- impacto.
nologias utilizadas na zadas na escola. • Situações de elaboração de uma linha do tempo sobre as tecnolo-
escola. gias, ressaltando mudanças, rupturas e permanências de diferentes
formas de saber.
• Compreender o • Conhecimento das ca- • Desenvolvi- • Situações de problematização pelo professor do papel da ciência na Observação, registro e aná-
sentido histórico racterísticas do mento científico atualidade, a partir de leitura de notícia em jornais e outros periódi- lise:
da ciência e da mundo do trabalho na e tecnológico cos ou textos sobre o assunto. • das ideias do aluno em re-
tecnologia, o pa- atualidade, a partir da nos espaços ur- • Escuta de pessoas da comunidade sobre como veem o papel do co- lação ao saber científico;
pel que têm na dinâmica e da influên- banos e rurais. nhecimento científico em seu cotidiano. • da participação do aluno
vida humana em cia do desenvolvi- • Pesquisa na comunidade sobre o significado da palavra ciência. em situações como as
diferentes mento científico e tec- propostas na coluna
nológico.

950
épocas e a capa- • Análise do desenvolvi- • Desenvolvi- • Reunião das definições exploratórias apresentadas pelas pessoas anterior, buscando sem-
cidade humana mento das técnicas e mento científico da comunidade e discussão sobre os seus significados. pre valorizar a formulação
de transformar o da ciência nos espa- e tecnológico • Roda de conversa sobre as características e a dinâmica do mundo de novas hipóteses e a
meio. ços urbanos e rurais. nos espaços ur- do trabalho na atualidade, em especial nos países do continente apresentação de suges-
banos e rurais. americano e africano e as novas configurações de empregos em tões;
• Informação sobre o • Desenvolvi- tempos flexíveis. • do caderno de registro in-
papel das ciências em mento científico • Situações de problematização, a partir de imagens, mapas e es- dividual, incentivando o
nosso cotidiano. e tecnológico, quema ou mapa conceitual sobre o uso da energia em nosso cotidi- detalhamento nos regis-
nos espaços ur- ano. tros, a organização de
banos e rurais. • Leitura de mapas sobre uso das energias no mundo e no Brasil. etapas da pesquisa bibli-
• Informações sobre o • Desenvolvi- • Pesquisa sobre uso e acesso a energia elétrica e gás, a partir de fon- ográfica, de dados e ano-
uso de diferentes mento científico tes como o IBGE. tações de sala de aula;
energias em nosso dia e tecnológico, • Leitura de textos científicos sobre o uso da energia elétrica e proble- • do interesse em produzir
a dia. nos espaços ur- mas ambientais. materiais com qualidade
banos e rurais. • Pesquisa sobre a composição da matriz energética do Brasil e im- para expor aos colegas.
• Consulta a sites da In- • Desenvolvi- pactos ambientais. • de como o aluno procede
ternet para analisar mento científico • Debate sobre impactos ambientais da produção de energia elétrica enquanto realiza ativida-
os procedimentos e e tecnológico, no Brasil. des de leitura de mapas,
recursos que se usam nos espaços ur- imagens e textos;
• Leitura de textos de atualidade para discussão sobre os riscos da
para obter informa- banos e rurais. construção de hidrelétricas no Brasil e, em particular, na Amazônia. • da participação em situa-
ção. ções de atividades de lei-
• Situações de produção de textos sobre a necessidade de energia e
• Análise de dados em • Desenvolvi- tura, debate e pesquisa.
os impactos ambientais.
tabelas e gráficos. mento científico • Avaliações pontuais, a
• Debate sobre o uso da energia como arma de política externa.
e tecnológico, partir de questões proble-
• Elaboração de mural com diferentes textos, contendo informações
nos espaços ur- matizadoras dos temas
sobre a energia elétrica, ressaltando mudanças, rupturas e perma-
banos e rurais. estudados.
nências de diferentes formas de produzi-la.
• Conhecimento de in- • Invenções impor-
venções importantes tantes que revo-
que revolucionaram a lucionaram a
vida social (geladeira, vida social.
por exemplo, que
ainda é inacessível
em muitas comunida-
des do Acre e de ou-
tros lugares do país).
• Leitura de textos (e de • Invenções impor-
mapas, se possível) tantes que revo-
sobre os riscos de al- lucionaram a
gumas tecnologias. vida social.

951
• Observação, em situa- • Transformações
ções de trabalho de ambientais pro-
campo, de transfor- duzidas por tec-
mações ambientais, nologias.
produzidas por tecno-
logias (barragens,
aterros, estradas, an-
tenas de celular).
• Posicionamento crí- • Transformações
tico em relação à ciên- ambientais pro-
cia e à etnociência. duzidas por tec-
nologias.
• Valorização do conhe- • Transformações
cimento empírico das ambientais pro-
comunidades tradicio- duzidas por tec-
nais e da etnociência. nologias.
• Preparação de uma • Transformações
publicação sobre as ambientais pro-
grandes invenções duzidas por tec-
que revolucionaram o nologias.
mundo.
• Planejamento e orga- • Transformações
nização de murais so- ambientais pro-
bre os assuntos estu- duzidas por tec-
dados. nologias.
• Analisar os pro- • Conhecimento e com- • Atividades eco- • Leitura e análise sobre o panorama atual das atividades econômicas Observação, registro e aná-
cessos de des- preensão do pano- nômicas dos Es- dos Estados Unidos e China, em especial, compreendê-las no con- lise:
concentração, rama atual das ativi- tados Unidos e texto da nova ordem mundial para poder analisar os processos de • do caderno de registro in-
descentraliza- dades econômicas China, no con- desconcentração e descentralização da produção. dividual, incentivando o
ção e recentrali- dos Estados Unidos e texto da Nova Or- • Roda de conversa sobre os locais de produção, como ocorre a inte- detalhamento nos regis-
zação das ativi- China no contexto da dem Mundial, gração da produção, distribuição e circulação e qual a relação do tros e a organização de
dades econômi- nova ordem mundial. com destaque Brasil na ordem mundial da produção com os Estados Unidos e a etapas da pesquisa bibli-
cas, a partir do para o Brasil. China. ográfica;
capital estaduni- • Análise dos processos • Atividades eco- • Leitura e análise de mapas ou Atlas para espacializar não só os paí- • de como o aluno procede
dense e chinês, de desconcentração, nômicas dos Es- ses, mas, sobretudo, os fluxos de descentralização e desconcentra- enquanto realiza ativida-
em diferentes re- descentralização e re- tados Unidos e ção, apontando as redes, as interdependências e as ligações. des de leitura de mapas,
giões no mundo, centralização da pro- China, no con- imagens e textos;
dução, com destaque texto da Nova Or-
para o Brasil. dem Mundial,

952
com destaque com destaque • da participação em situa-
para o Brasil. para o Brasil. ções de atividades de lei-
• Utilização de atlas • Atividades eco- tura e roda de conversa.
para especializar os nômicas dos Es-
países, como também tados Unidos e
os fluxos de descen- China, no con-
tralização, descon- texto da Nova Or-
centração e recentra- dem Mundial,
lização, apontando as com destaque
redes, as interdepen- para o Brasil.
dências e as ligações.
• Analisar a impor- • Identificação dos prin- • Principais recur- • Atividade de identificação das principais bacias do sistema de recur- • Observação, registro e
tância dos princi- cipais mananciais de sos hídricos da sos hídricos da América Latina. análise:
pais recursos hí- água da América La- América Latina. • Leitura e análise da importância da Bacia do Prata, do Aquífero Gua- • do caderno de registro in-
dricos da Amé- tina (rios, lagos, repre- rani, Bacia do Amazonas e também das sub-bacias, microbacias e dividual, incentivando o
rica Latina (Aquí- sas e lençóis freáti- territórios diversos que nelas interagem, reconhecendo, então, qual detalhamento nos regis-
fero Guarani, Ba- cos). é a situação dos recursos hídricos na América Latina. tros e a organização de
cias do rio da • Compreensão e aná- • Principais recur- • Leitura e análise da importância e os desafios da gestão e do comér- etapas da pesquisa bibli-
Prata, do Amazo- lise crítica da impor- sos hídricos da cio da água e as transformações do espaço na sociedade urbano- ográfica;
nas e do Ori- tância dos recursos América Latina. industrial. • de como o aluno procede
noco, sistemas hídricos. • Discussão e debates sobre os sistemas de recursos hídricos da Amé- enquanto realiza ativida-
de nuvens na • Elaboração de uma • Principais recur- rica Latina, os desafios relacionados à gestão e comercialização da des de leitura e análise de
Amazônia e nos lista com os principais sos hídricos da água e as condições em que os usuários devolvem a água após o mapas, imagens e textos;
Andes, entre ou- usuários de água na América Latina. uso. • -da participação em situa-
tros) e discutir os região (indústrias, re- • Leitura de mapas temáticos sobre os principais mananciais de água ções de atividades de lei-
desafios relacio- sidências, atividades da América Latina (rios, lagos, represas e lençóis freáticos). tura, discussão e deba-
nados à gestão e agrícolas etc.). tes.
comercialização • Identificação dos prin- • Principais recur-
da água. cipais problemas rela- sos hídricos da
tivos ao abasteci- América Latina.
mento da água na re-
gião (esgotamento,
poluição das fontes
de água, conflitos no
uso dos recursos,
dentre outros).
• Conhecimento dos • Desafios relacio-
sistemas de recursos nados à gestão e
hídricos da América

953
Latina e discussão so- comercialização
bre os desafios relaci- da água.
onados à gestão e co-
mercialização da
água.
• Participação em deba- • Desafios relacio-
tes sobre as condi- nados à gestão e
ções em que os usuá- comercialização
rios devolvem a água da água.
após o uso.
• Analisar as prin- • Conhecimento e aná- • Desigualdades • Leitura e análise sobre os principais problemas das grandes cidades Observação, registro e aná-
cipais problemá- lise dos principais pro- sociais e distri- latino-americanas, relacionados à distribuição, estrutura e dinâmica lise:
ticas comuns às blemas de ordem es- buição de renda da população e às condições de vida e trabalho, o que pode ser per- • do caderno de registro in-
grandes cidades truturacional da popu- nas cidades la- cebido pelo aluno, por meio do estudo sobre as desigualdades soci- dividual, incentivando o
latino-america- lação e de condições tino americanas. ais e a distribuição de renda nos países latino-americanos. detalhamento nos regis-
nas, particular- de vida e de trabalho • Identificação e conhecimento da América Latina e o Caribe que são tros e a organização de
mente aquelas das grandes cidades as regiões mais urbanizadas do mundo, mas também algumas das etapas da pesquisa bibli-
relacionadas à da América Latina. menos povoadas em relação ao seu território. Quase 80% de sua ográfica;
distribuição, es- • Identificação dos mo- • Desigualdades população vive em cidades, uma proporção superior à do grupo de • de como o aluno procede
trutura e dinâ- delos de desenvolvi- sociais e distri- países mais desenvolvidos. enquanto realiza ativida-
mica da popula- mento que vem colo- buição de renda • Leitura de mapas temáticos relacionados à distribuição, estrutura e des de leitura e análise de
ção e às condi- cando em risco a bio- nas cidades la- dinâmica da população das grandes cidades latino-americanas. mapas, imagens e textos;
ções de vida e diversidade e ecossis- tino americanas.
trabalho. temas da América La-
tina (destruição ma-
ciça das bacias hidro-
gráficas, a degrada-
ção acentuada da
condições ambientais
nas zonas costeiras e
mares territoriais, o
desmatamento, a
contaminação das
águas e do ar, a perda
da identidade cultural
e das tradições, entre
outros.).
• Disponibilidade para • Desigualdades
ouvir exposições sociais e

954
sobre os temas em es- distribuição de
tudo e organizar ano- renda nas cida-
tações das ideias. des latino ameri-
canas.
• Analisar a segre- • Conhecimento das ca- • Segregação soci- • Atividade de leitura sobre as características da situação urbana da Observação, registro e aná-
gação socioes- racterísticas da situa- oespacial em América Latina. lise:
pacial em ambi- ção urbana da Amé- ambientes urba- • Pesquisa sobre as causas da segregação urbana (uma é a oposição • do caderno de registro in-
entes urbanos rica Latina. nos da América entre centro e periferia, que se constitui, a partir da formação de no- dividual, incentivando o
da América La- Latina. vas centralidades no espaço urbano). detalhamento nos regis-
tina, com aten- • Compreensão e aná- • Segregação soci- • Debate ou discussão sobre as diferentes formas de moradias na ci- tros e a organização de
ção especial ao lise crítica da segrega- oespacial em dade e o processo de periferização, reconhecendo, nos espaços cen- etapas da pesquisa bibli-
estudo de fave- ção urbana (favelas, ambientes urba- trais, os locais de disputas por moradia, as segregações espaciais, a ográfica;
las, alagados e habitações em áreas nos da América marginalização das pessoas e dos espaços e a necessidade de pen- • de como o aluno procede
zona de riscos. irregulares, cortiços, Latina. sar as zonas de riscos para moradias. enquanto realiza ativida-
áreas de invasão etc.) des de leitura e análise de
• Organização de mu- • Segregação soci- textos;
rais e painéis sobre as oespacial em • da participação em situa-
diferentes formas de ambientes urba- ções de atividades de lei-
moradias nas cida- nos da América tura, discussão e deba-
des. Latina. tes.

• Elaborar e inter- • Utilização do Atlas de • Cartografia: ana- • Exposição sobre o conceito de mapa temático. Observação, registro e aná-
pretar mapas te- geografia em estudos morfose, croquis • Pesquisa na comunidade sobre o uso de mapas temáticos na mídia lise:
máticos, tendo temáticos. e mapas temáti- e no cotidiano. • dos conhecimentos que o
como referência cos da América e • Comparação de mapas temáticos, distinguindo as representações aluno já possui sobre a
o Brasil, o conti- da África. ordenadas, quantitativas e qualitativas. cartografia temática;
nente americano • Análise e composição • Cartografia: ana- • Elaboração de um mapa temático, considerando como base a carto- • de como o aluno procede
e africano. de mapas, a partir de morfose, croquis grafia do Estado do Acre, do Brasil e do Mercosul – por exemplo: enquanto realiza ativida-
temas de interesse. e mapas temáti- como seria um mapa que representasse o PIB dos países do Merco- des de leitura de mapas,
cos da América e sul? Como seria um mapa do Brasil que representasse o PIB dos es- de uso do Atlas, de carto-
da África. tados da federação.? gramas e anamorfoses
• Interpretação de le- • Cartografia: ana- • Situações de uso frequente, por meio da linguagem cartográfica so- geográficas;
gendas de mapas te- morfose, croquis bre as dinâmicas urbanas e rurais, ordenamento territorial, contex- • de como o aluno procede
máticos. e mapas temáti- tos culturais, modo de vida e usos e ocupação de solos da África e nas atividades de elabo-
cos da América e América. ração de mapa temático;
da África. • Leitura e análise de cartogramas (produção de petróleo, importação • da participação e empe-
• Identificação dos usos • Cartografia: ana- e exportação) e anamorfoses (população urbana e rural na América nho nas diferentes ativi-
possíveis dos mapas morfose, croquis e na África). dades realizadas.
e mapas

955
temáticos, na escola e temáticos da • Registro de observação,
na comunidade. América e da utilizando pautas indivi-
África. dualizadas, contendo ex-
• Identificação do uso • Cartografia: ana- pectativas de aprendiza-
de mapas temáticos morfose, croquis gem relacionadas aos
feitos pela mídia. e mapas temáti- conteúdos trabalhados.
cos da América e
da África.
• Elaboração de mapas, • Cartografia: ana-
ou outras representa- morfose, croquis
ções cartográficas, e mapas temáti-
que apresentem as di- cos da América e
nâmicas do campo e da África.
da cidade.
• Análise das redes e do • Cartografia: ana-
ordenamento territo- morfose, croquis
rial de uso e ocupação e mapas temáti-
do solo na África e na cos da América e
América. da África.
• Interpretação de car- • Cartografia: ana-
togramas, mapas es- morfose, croquis
quemáticos (croquis) e mapas temáti-
e anamorfoses geo- cos da América e
gráficas com informa- da África.
ções geográficas,
acerca da África e
América.
• Analisar caracte- • Comparação dos paí- • Identidades e in- • Identificação e análise dos aspectos populacionais, urbanos, políti- • Observação, registro e
rísticas de paí- ses da América e da terculturalidades cos e econômicos dos países da América e da África. análise:
ses e grupos de África. regionais: Amé- • Pesquisa sobre os aspectos populacionais da América, as suas divi- • -do caderno de registro in-
países da Amé- rica e África. sões regionais, colonização, ocupação e economia, e os aspectos fí- dividual, incentivando o
rica e da África • Compreensão e aná- • Identidades e in- sicos do continente. detalhamento nos regis-
no que se refere lise crítica das desi- terculturalidades • Leitura e análise da divisão regional da África com suas particulari- tros e a organização de
aos aspectos po- gualdades sociais e regionais: Amé- dades, especificidades, regionalidades e contrastes. etapas da pesquisa bibli-
pulacionais, ur- econômicas e a situa- rica e África. • Discussão sobre o continente africano que é conhecido pela sua po- ográfica;
banos, políticos ção de produção e cir- breza, mas rico em riquezas naturais e ainda conserva graves pro- • de como o aluno procede
e econômicos, e culação de produtos. blemas sociais, como a desnutrição, o analfabetismo e a mortali- enquanto realiza ativida-
discutir as • Participação em deba- • Identidades e in- dade infantil. des de leitura e análise de
tes sobre as questões terculturalidades mapas, imagens e textos;

956
desigualdades de desigualdades dos regionais: Amé- • Leitura de mapas temáticos relacionados aos países da América e • da participação em situa-
sociais e econô- povos nesses países. rica e África. da África. ções de atividades de lei-
micas e as pres- • Discussão das pres- • Riquezas natu- tura, discussão e pes-
sões sobre a na- sões sobre a natureza rais e problemas quisa.
tureza e suas ri- e suas riquezas (sua sociais no conti-
quezas (sua apropriação e valora- nente africano.
apropriação e ção na produção e cir-
valoração na culação).
produção e cir-
culação), o que
resulta na espoli-
ação desses po-
vos.
• Identificar os • Identificação das fon- • Diversidade am- • Conhecer as características dos países da América Latina e o papel Observação, registro e aná-
principais recur- tes de recursos utiliza- biental e as dos recursos naturais para poder identificar a rede de cooperação lise:
sos naturais dos das em produtos de transformações entre eles, no que se refere à produção de energia e uso de matérias- • da participação do aluno
países da Amé- uso cotidiano (lim- nas paisagens primas. em situações como as
rica Latina, anali- peza e higiene pes- na América La- • Roda de conversa sobre a experiência pessoal de uso de recursos propostas na coluna ante-
sando seu uso soal, por exemplo). tina. naturais no cotidiano. rior, buscando sempre va-
para a produção • Conhecimento sobre • Diversidade am- • Problematização, pelo professor, a partir imagens, textos de mídia lorizar a formulação de
de matéria- o papel dos recursos biental e as ou mapas sobre a distribuição de alguns recursos naturais mais de- novas hipóteses e a apre-
prima e energia naturais para produ- transformações mandados na atualidade (petróleo, água, minérios, madeira, entre sentação de sugestões;
e sua relevância ção de matéria-prima nas paisagens outros), entre os países do MERCOSUL. • do caderno de registro in-
para a coopera- e energia. na América La- • Elaboração coletiva de um mapa conceitual na lousa sobre a produ- dividual, incentivando o
ção entre os paí- tina. ção do espaço geográfico e os recursos naturais (por exemplo, uma detalhamento nos regis-
ses do MERCO- • Identificação dos prin- • Principais recur- cidade e sua demanda de recursos). tros e a organização de
SUL. cipais recursos natu- sos naturais dos • Organização na lousa ou em retroprojetor de quadro síntese das in- etapas da pesquisa bibli-
rais dos países da países da Amé- formações obtidas no levantamento dos recursos naturais utilizados ográfica;
América Latina e a rica Latina e sua pelos alunos no dia a dia. • do desempenho do aluno
sua relevância para a utilização. • Leitura de mapas sobre a regionalização do mundo em relação ao em situações-problema
cooperação entre os nível de industrialização, domínio de tecnologias e demanda de re- que tratam dos assuntos
países do MERCOSUL. cursos. trabalhados;
• Interpretação de da- • Principais recur- • Situações de jogo para descobrir onde estão os recursos energéticos • do repertório oral em situ-
dos, tabelas, gráficos sos naturais dos no mundo (uma sugestão é estudar o petróleo). ação de debate coletivo
e textos. países da Amé- • Pesquisa sobre produtos cuja produção depende do petróleo. ou exposição de traba-
rica Latina e sua • Leitura e debate sobre a produção mineral brasileira e a indústria. lhos;
utilização. • Leitura de mapas e textos sobre a produção de petróleo e outros de- • da disponibilidade em or-
• Posicionamento crí- • Principais recur- rivados no Brasil. ganizar dossiê sobre
tico em relação ao uso sos naturais dos

957
de recursos naturais países da Amé- • Leitura de textos científicos sobre países menos industrializados importância dos recursos
não renováveis e ao rica Latina e sua com dependência de tecnologias. naturais.
comprometimento de utilização. • Elaboração de um dossiê (conjunto de informações organizadas em • Avaliações pontuais, a
recursos renováveis arquivo ou fichário) sobre a importância dos recursos naturais na partir de questões proble-
por poluição e degra- produção do espaço. matizadoras dos temas
dação. estudados.
• Valorização do conhe- • Principais recur-
cimento local sobre sos naturais dos
uso dos recursos na- países da Amé-
turais e sustentabili- rica Latina e sua
dade. utilização.
• Utilização de diferen- • Principais recur-
tes fontes de informa- sos naturais dos
ção. países da Amé-
rica Latina e sua
utilização.
• Identificar paisa- • Identificação e conhe- • Diversidade am- • Atividade com imagens mostrando as características das paisagens Observação, registro e aná-
gens da América cimento das grandes biental e as das regiões da América Latina e dos condicionantes climáticos e as- lise:
Latina e associá- paisagens da América transformações sociá-las aos diferentes povos e lugares por meio da cartografia. • da participação do aluno
las, por meio da Latina e dos condicio- nas paisagens • Leitura e interpretação, por meio da cartografia, a ocupação de regi- em situações como as
cartografia, aos nantes climáticos, as- da América La- ões com diferentes características físicas: a Cordilheira dos Andes e propostas na coluna ante-
diferentes povos sociando por meio da tina. os povos Mapuches, a paisagem desértica do Atacama e os povos rior, buscando sempre va-
da região, com cartografia com os po- atacamenhos, as diversas etnias e tribos indígenas das florestas tro- lorizar a formulação de
base em aspec- vos da região e luga- picais etc. novas hipóteses e a apre-
tos da geomorfo- res. • Identificar as paisagens e relacioná-las com os povos, a partir das sentação de sugestões;
logia, da biogeo- • Comparação entre • Diversidade am- informações físico-naturais das regiões, ainda por meio da base car- • do caderno de registro in-
grafia e da clima- paisagens tropicais biental e as tográfica. dividual, incentivando o
tologia. brasileiras e os outros transformações • Análise de imagens de diferentes paisagens da América Latina com detalhamento nos regis-
países da América La- nas paisagens diferenças extremas, e também semelhanças, procurando identifi- tros e a organização de
tina. da América La- car suas características. etapas da pesquisa bibli-
tina. • Pesquisa sobre a distribuição global dos grandes ecossistemas e pai- ográfica;
• Interpretação, por • Diversidade am- sagens. • dos conhecimentos que o
meio da cartografia biental e as • Pesquisa e painel sobre impactos humanos nas paisagens da Amé- aluno já possui sobre a
da ocupação de regi- transformações rica Latina. cartografia temática;
ões com diferentes nas paisagens • Pesquisa sobre povos indígenas africanos e povos indígenas brasi- • da organização e partici-
características físicas da América La- leiros. pação nas pesquisas e
(das Cordilheiras dos tina. • Leitura de textos sobre as reuniões internacionais que analisam a demais atividades.
Andes e os povos Ma- questão dos saberes tradicionais e a proteção do ambiente.
puches, a paisagem

958
desértica do Atacama • Exibição do Filme: Amazônia em Chamas de John Frankenhimer • Avaliações pontuais, a
e os povos atacame- (1994), para discussão sobre o papel dos seringueiros na proteção partir de questões proble-
nhos, as diversas et- política da Amazônia. matizadoras dos temas
nias e tribos indígenas • Estudo e seminário sobre Reservas de Desenvolvimento sustentável estudados.
das florestas tropicais na Amazônia.
etc.). • Levantamento local ou bibliográfico sobre conflitos entre áreas pro-
• Interpretação de ma- • Diversidade am- tegidas e comunidades.
pas temáticos de biental e as • Elaboração de um vídeo simples sobre o que a comunidade pensa
componentes da na- transformações sobre esses conflitos.
tureza com imagens nas paisagens • Apresentação do vídeo em evento na escola sobre a proteção da pai-
fotográficas para ob- da América La- sagem e as comunidades locais.
ter informações sobre tina.
as fisionomias da co-
bertura vegetal, for-
mas de relevo, organi-
zação da drenagem
etc.
• Identificação dos dife- • Diferentes povos
rentes povos da re- da região e co-
gião e comunidades munidades tradi-
tradicionais na Amé- cionais da Amé-
rica. rica.
• Leitura de mapas te- • Diferentes povos
máticos sobre os te- da região e co-
mas em estudo. munidades tradi-
cionais da Amé-
rica.
• Manuseio de materi- • Diferentes povos
ais com diferentes for- da região e co-
mas de representa- munidades tradi-
ção do espaço. cionais da Amé-
rica.
• Analisar as prin- • Análise das principais • Características • Leitura e análise das características produtivas, diante das necessi- Observação, registro e aná-
cipais caracterís- características produ- produtivas dos dades do mercado interno dos países, as condições de trabalho e a lise:
ticas produtivas tivas dos países la- países latino- distribuição de renda, considerando a relação entre as escolhas pro- • do caderno de registro in-
dos países la- tino-americanos americanos. dutivas dos diferentes países latino-americanos e a condição socio- dividual, incentivando o
tino-americanos. (como exploração mi- econômica da população. detalhamento nos regis-
neral na Venezuela; tros e a organização de
agricultura de alta

959
especialização e ex- • Discussão relativa ao tema com destaque para as questões produti- etapas da pesquisa bibli-
ploração mineira no vas dos países latino-americanos e os circuitos de produção agrícola ográfica;
Chile; circuito da e industrial. • de como o aluno procede
carne nos pampas ar- enquanto realiza ativida-
gentinos e no Brasil; des de leitura e análise de
circuito da cana-de- textos;
açúcar em Cuba; polí- • da participação em situa-
gono industrial do su- ções de atividades de lei-
deste brasileiro e tura, discussão e refle-
plantações de soja no xão.
centro-oeste; maqui-
ladoras mexicanas,
entre outros).

960
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Analisar critica- • Compreensão, avaliação e • A hegemonia eu- • Leitura de textos para compreender, avaliar Observação, registro e análise:
mente de que análise crítica da hegemonia ropeia na econo- e discutir sobre a hegemonia europeia no • dos conhecimentos que o aluno já pos-
forma a hegemonia europeia. mia, na política e globo. sui sobre a hegemonia europeia;
europeia foi exer- na cultura. • Pesquisa de mapas históricos em livros, re- • da participação do aluno em situações
cida em várias regi- • Análise da reestruturação da • A formação da vistas, jornais e na internet (para analisar e como as propostas na coluna anterior;
ões do planeta, no- economia global após os anos Europa após a a construção de uma linha do tempo) sobre • do caderno de registro individual, in-
tadamente em situ- de 1980, da organização toyo- Segunda Guerra a formação da Europa, pós Segunda Guerra. centivando o detalhamento nos regis-
ações de conflito, tista da produção e da organi- Mundial e a rees- • Leitura de mapas do continente europeu so- tros e a organização de etapas da pes-
intervenções milita- zação da economia atual (que truturação da bre situações de conflitos, guerras e dispu- quisa bibliográfica.
res e/ou influência inclui blocos econômicos, he- economia após tas e sua influência cultural. • do estudo, organização e participação
cultural em diferen- gemonia compartilhada e do- os anos de • Situações de produção e revisão de textos no seminário;
tes tempos e luga- mínio do capital financeiro), 1980. sobre os estudos realizados para publicação • Avaliações pontuais, a partir de ques-
res. com a finalidade de reconheci- na escola. tões problematizadoras dos temas es-
mento do percurso do conti- • Estudo e seminário sobre a reestruturação tudados em relação aos conteúdos tra-
nente europeu, diante das ad- da economia global após os anos de 1980, balhados.
versidades de conflitos, guer- da organização toytotista da produção e da
ras e disputas e sua influência organização da economia atual.
cultural.
• Análise de mapas históricos • A formação da
de formação e consolidação Europa após a
da Europa, pós Segunda Segunda Guerra
Guerra. Mundial e a rees-
truturação da
economia após
os anos de
1980.
• Analisar a atuação • Compreensão, avaliação e • Corporações e • Identificação no dia a dia, sobre a atuação Observação, registro e analise:
das corporações in- análise crítica da atuação das organismos in- das corporações internacionais e das orga- • dos conhecimentos prévios dos alunos
ternacionais e das corporações internacionais e ternacionais na nizações econômicas mundiais, na vida da em relação à atuação das corporações
organizações das organizações econômicas vida da popula- população local. internacionais e das organizações eco-
mundiais na vida da ção e no nômicas mundiais;

961
econômicas mundi- população em relação ao con- ordenamento • Leitura de textos didáticos sobre as grandes • da participação do aluno em situações
ais na vida da popu- sumo, à cultura e à mobili- das relações in- corporações internacionais e organizações como as propostas na coluna anterior,
lação, em relação dade. tranacionais de econômicas mundiais. buscando sempre valorizar a formula-
ao consumo, à cul- poder e influên- • Pesquisa e organização sistemática para ção de novas hipóteses e a apresenta-
tura e à mobilidade. cia política. exposição oral em sala de aula, sobre o sur- ção de sugestões;
• Compreensão do surgimento • Corporações e gimento e influência das principais corpora- • do caderno de registro individual, in-
e consolidação da maioria das organismos in- ções internacionais e organizações econô- centivando o detalhamento nos regis-
organizações internacionais ternacionais na micas mundiais. tros e a organização de etapas da pes-
na segunda metade do século vida da popula- quisa bibliográfica.
XX, com a missão de estabele- ção e no ordena- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
cer um ordenamento das rela- mento das rela- tões problematizadoras dos temas es-
ções intranacionais de poder e ções intranacio- tudados.
influência política. nais de poder e
influência polí-
tica.
• Identificar diferen- • Identificação e reconheci- • Respeito à plura- • Situações de problematização, pelo profes- Observação, registro e análise:
tes manifestações mento da pluralidade cultural lidade cultural e sor, sobre a pluralidade cultural, a partir de • das ideias do aluno sobre pluralidade
culturais de mino- e os diferentes modos de viver aos diferentes imagens, leitura de notícia em jornais e ou- cultural;
rias étnicas como na região e em outras partes modos de viver tros periódicos. • da participação do aluno em situações
forma de compre- do mundo, defendendo o prin- no mundo. • Pesquisa na comunidade, e em outras par- como as propostas na coluna anterior,
ender a multiplici- cípio do respeito às diferen- tes do mundo, sobre o modo de viver e pro- buscando sempre valorizar a formula-
dade cultural na es- ças. duzir. ção de novas hipóteses e a apresenta-
cala mundial, de- • Interpretação de mapas e tex- • Respeito à plura- • Reunião das definições exploratórias da co- ção de sugestões;
fendendo o princí- tos sobre o consumo. lidade cultural e munidade em sala de aula e debate sobre • do caderno de registro individual, in-
pio do respeito às aos diferentes os significados. centivando o detalhamento nos regis-
diferenças. modos de viver • Consulta a sites da Internet para obter infor- tros, a organização de etapas da pes-
no mundo. mação sobre diferentes modos de utilizar a quisa bibliográfica, o cuidado com as
• Análise de dados em tabelas e • Respeito à plura- terra para produzir. anotações de aula, com a produção de
gráficos. lidade cultural e • Situações de leitura de imagens, mapas e textos e a organização de dados;
aos diferentes textos sobre o consumo em nosso cotidiano. • do repertório oral nas situações de de-
modos de viver • Produção de texto crítico sobre o assunto es- bate na classe e interlocução com pes-
no mundo. tudado. soas da comunidade;
• Posicionamento crítico em re- • Respeito à plura- • Debate sobre a valorização dos diferentes • do interesse em produzir materiais
lação ao assunto estudado. lidade cultural e grupos sociais. com qualidade para expor aos colegas.
aos diferentes • Elaboração de um mural sobre os diferentes • Avaliações pontuais, a partir de ques-
modos de viver grupos sociais e suas manifestações cultu- tões problematizadoras dos temas es-
no mundo. rais. tudados.
• Identificação e Valorização • Diferentes gru- • Leitura e interpretação de gráficos e tabelas
dos diferentes grupos sociais pos sociais e sobre o assunto estudado.

962
e suas manifestações cultu- suas manifesta- • Preparação de uma pequena publicação so-
rais. ções culturais. bre o modo de vida de sociedades sustentá-
veis.
• Organização de murais sobre os assuntos
estudados.
• Relacionar diferen- • Relacionamento das diferen- • Diferentes paisa- • Pesquisa sobre as matrizes dos grupos soci- Observação, registro e analise:
ças de paisagens ças de paisagens aos modos gens e ecossiste- ais da Europa, Ásia e Oceania. • da participação do aluno em situações
aos modos de viver de viver de diferentes povos mas da Europa. • Pesquisa sobre a distribuição dos ecossiste- como as propostas na coluna anterior,
de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, va- mas e paisagens da Europa, Ásia e Oceania. buscando sempre valorizar a formula-
na Europa, Ásia e lorizando identidades e inter- • Análise de imagens de diferentes paisagens ção de novas hipóteses e a apresenta-
Oceania, valori- culturalidades regionais. da Europa, Ásia e Oceania com diferenças ção de sugestões;
zando identidades • Identificação dos diversos gru- • Diferentes povos extremas, e também semelhanças, procu- • -do caderno de registro individual, in-
e interculturalida- pos étnicos (Anglo-saxões, es- na Europa (An- rando identificar suas características. centivando o detalhamento nos regis-
des regionais. candinavos, eslavos, germâni- glo-saxões, es- • Debate sobre a valorização dos diferentes tros e a organização de etapas da pes-
cos e latinos) na Europa. candinavos, esla- povos ora estudados. quisa bibliográfica;
vos, germânicos • Situações de leitura e interpretação de vari- • da organização e participação nos de-
e latinos). adas representações cartográficas sobre os bates, leituras, analise de imagens e
• Leitura e análise de mapas te- • Diferentes povos diferentes povos em diferentes paisagens e demais atividades sobre o tema;
máticos sobre os diferentes na Europa (An- regiões da Europa, Ásia e Oceania. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
povos, em diferentes paisa- glo-saxões, es- • Pesquisa sobre conflitos relacionados aos tões problematizadoras dos temas es-
gens e regiões da Europa, Ásia candinavos, esla- diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania. tudados.
e Oceania. vos, germânicos
e latinos).
• Analisar fatos e si- • Conhecimento, análise e avali- • A Nova Ordem • Leitura de mapas, gráficos e tabelas sobre o Observação, registro e análise:
tuações para com- ação crítica de fatos e situa- Mundial e o pa- papel das empresas multinacionais na glo- • da participação do aluno em situações
preender a integra- ções dos aspectos da Nova Or- pel das empre- balização econômica. como as propostas na coluna anterior,
ção mundial (eco- dem Mundial e suas conse- sas multinacio- • Situações de apreciação de imagens sobre buscando sempre valorizar a formula-
nômica, política e quências no mundo atual. nais. riqueza e pobreza no mundo. ção de novas hipóteses e a apresenta-
cultural), compa- • Comparação da situação de • A Nova Ordem • Pesquisa em jornal (ou outros portadores) ção de sugestões;
rando as diferentes obtenção de lucro pelas em- Mundial e o pa- sobre o papel dos bancos no sistema econô- • do caderno de registro individual, in-
interpretações: glo- presas com situação de po- pel das empre- mico. centivando o detalhamento nos regis-
balização e mundi- breza. sas multinacio- • Roda de conversa sobre o papel dos bancos tros e na organização de etapas da
alização. nais. em nosso dia a dia. pesquisa bibliográfica e de anotações
• Consulta a fontes de dados so- • A Nova Ordem • Pesquisa sobre quais são os organismos fi- de aula, colagem de dados das pes-
bre a balança comercial mun- Mundial e o pa- nanceiros internacionais: Banco Mundial, quisa e criação de legendas, textos
dial e do Brasil. pel das empre- BID e FMI. opinativos etc.;
sas multinacio- • do desempenho do aluno em situa-
nais. ções-problema que tratam dos assun-
tos trabalhados.

963
• Participação em debates so- • Os desafios da • Situações de análise de gráficos e mapas so- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
bre os desafios da economia economia capita- bre a balança comercial dos países, identifi- tões problematizadoras dos temas es-
capitalista atual. lista atual. cando a posição do Brasil. tudados.
• Análise de mapas sobre a glo- • Os desafios da • Pesquisa sobre o bloco formado pelos BRIC
balização. economia capita- (Brasil, Rússia, Índia e China).
lista atual. • Pesquisa sobre cadeias produtivas (por
• Interpretação de textos sobre • Os desafios da exemplo, de automóveis, do combustível,
a globalização e empresas economia capita- dos materiais construtivos, da borracha
mundializadas. lista atual. etc.).
• Pesquisa de imagens e produção de textos
• Formulação de questões, a • Indicadores po- para composição de um painel sobre globa-
partir de possíveis relações pulacionais e lização e a concentração de riquezas.
entre a globalização econô- economia global. • Análise de tabelas e gráficos sobre o Produto
mica e indicadores populacio- Interno Bruto e Produto Nacional Bruto.
nais. • Elaboração de esquema e/ou mapa concei-
• Organização de murais e pai- • Indicadores po- tual sobre as relações entre a economia glo-
néis sobre indicadores popula- pulacionais e bal e os agentes envolvidos.
cionais e economia global. economia global. • Entrevista com comerciantes locais para sa-
• Seleção de informações de • Indicadores po- ber como se relacionam com os bancos e se
fontes variadas. pulacionais e conhecem ou já ouviram falar a respeito do
economia global. FMI e Banco Mundial.
• Disponibilidade para ouvir ex- • Indicadores po- • Análise de gráficos sobre os indicadores de-
posições sobre os temas em pulacionais e mográficos do mundo, da América e do Bra-
estudo e organizar anotações economia global. sil.
das ideias. • Leitura de mapa sobre a taxa de cresci-
mento da população no mundo, na América
e no Brasil.
• Leitura de mapa sobre a migração nos Esta-
dos Unidos e discussão das razões que
atraem as pessoas a esse país.
• Análise de dados sobre o envelhecimento da
população mundial.
• Leitura de mapas sobre indicadores de de-
senvolvimento no mundo.
• Cálculo do crescimento natural da popula-
ção brasileira (construção de gráfico, a partir
de tabela).
• Pesquisa sobe o programa Fome Zero e Co-
munidade Solidária como políticas de

964
promoção social, realizadas no Brasil, nos
últimos 15 anos.

• Associar o critério • Identificação e reconheci- • Divisão do • Situações de problematização pelo profes- Observação, registro e analise:
de divisão do mento da história e da divisão mundo, a partir sor de onde começa e onde termina o Ori- • da participação do aluno em situações
mundo em Oci- do mundo a partir do colonia- do colonialismo: ente e por qual motivo essa divisão não obe- como as propostas na coluna anterior,
dente e Oriente lismo: pólo colonizador (Me- metrópole e colô- dece aos limites do Meridiano de Greenwich. buscando sempre valorizar a formula-
com o Sistema Co- trópole) e pólo colonizado (a nia. • Situações de leitura e interpretação de dife- ção de novas hipóteses e a apresenta-
lonial implantado Colônia). rentes representações cartográficas para ção de sugestões;
pelas potências eu- • Associação da divisão do • Divisão do compreender a divisão do mundo em oci- • do caderno de registro individual, in-
ropeias. mundo em ocidente e oriente, mundo em Oci- dente e oriente. centivando o detalhamento nos regis-
considerando não apenas a di- dente e Oriente: • Exposição, dialogada pelo professor, sobre a tros e a organização de etapas da pes-
visão geográfica, mas também religião, valores divisão do mundo em dois pólos que tem sua quisa bibliográfica;
de religião, valores e cultura. e cultura. origem nas estruturas econômicas, sociais, • do desempenho do aluno em situa-
políticas e ideológicas. ções-problema sobre o tema estu-
• Leitura de texto didático sobre a divisão do dado;
mundo, a partir do colonialismo: pólo coloni- • da capacidade de leitura e interpreta-
zador (a Metrópole) e pólo colonizado (a Co- ção de diferentes representações car-
lônia). tográficas;
• Avaliações pontuais, a partir de ques-
tões problematizadoras dos temas tra-
balhados.

• Analisar os compo- • Observação e compreensão • Conceito de Eu- • Exposição dialogada pelo professor sobre o Observação, registro e analise:
nentes físico-natu- que a Eurásia é o conjunto de rásia. conceito de Eurásia. • da participação do aluno em situações
rais da Eurásia e os países que formam a Europa e • Analise de mapas sobre o quadro físico-na- como as propostas na coluna anterior,
determinantes his- Ásia. tural da Eurásia. buscando sempre valorizar a formula-
tórico-geográficos • Análise do quadro físico e os • Aspectos históri- ção de novas hipóteses e a apresenta-
determinantes histórico-geo- cos e geográficos ção de sugestões;
gráficos da divisão da Eurásia

965
de sua divisão em e comparação das diversas da divisão da Eu- • Situações de leitura e interpretação de ma- • do caderno de registro individual, in-
Europa e Ásia. paisagens naturais que se es- rásia. pas, sobre o relevo, hidrografia, clima, vege- centivando o detalhamento nos regis-
tabelecem ao longo do conti- tação presentes na Eurásia. tros e a organização de etapas da pes-
nente europeu. • Leitura de textos sobre os determinantes quisa bibliográfica;
• Caracterização do relevo, a hi- • Eurásia: relevo, histórico-geográficos da divisão da Eurásia. • do desempenho do aluno em situa-
drografia, o clima e a vegeta- hidrografia, ções-problema sobre o tema estu-
ção presentes na Eurásia. clima e vegeta- dado;
ção. • da capacidade de leitura e interpreta-
• Leitura e interpretação de ma- • Eurásia: relevo, ção de mapas que tratam sobre o
pas temáticos da Eurásia. hidrografia, tema;
clima e vegeta- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
ção. tões problematizadoras dos temas tra-
balhados.

• Analisar transfor- • Análise da natureza das ten- • Tensões e confli- • Leitura e análise de notícias de jornais sobre Observação, registro e análise:
mações territoriais, sões e o mapa dos conflitos na tos na Europa, conflitos na Europa, na Ásia e na Oceania. • da participação do aluno em situações
considerando o mo- Europa, na Ásia e na Oceania. na Ásia e na Oce- • Discussão de um conflito real contemporâ- como as propostas na coluna anterior,
vimento de frontei- • ania. neo ocorrido na Europa, e/ou Ásia, e/ou buscando sempre valorizar a formula-
ras, tensões, confli- • Compreensão e avaliação crí- • Transformações Oceania, utilizando, para isso, notícias e ou- ção de novas hipóteses e a apresenta-
tos e múltiplas regi- tica das transformações terri- territoriais nas tros textos que expressem diferentes pontos ção de sugestões;
onalidades na Eu- toriais nesses locais. áreas de conflito. de vista. • do caderno de registro individual, in-
ropa, na Ásia e na • Identificar focos de tensões • Transformações • Situações de pesquisa, seleção e trata- centivando o detalhamento nos regis-
Oceania. que colocam em risco a paz territoriais nas mento de informações para compor texto- tros e a organização de etapas da pes-
daqueles que ali vivem. áreas de conflito. síntese sobre as transformações territoriais, quisa bibliográfica, dados de pesquisa
• Consulta à internet e ao atlas • Transformações nesses locais. e criação texto-síntese, etc.;
sobre conflitos na região. territoriais nas • Pesquisa sobre os principais conflitos que • do desempenho do aluno em situa-
áreas de conflito. impactam o uso do território na Europa, Ásia ções-problema que tratam dos assun-
e Oceania: os fluxos de refugiados, as migra- tos trabalhados.
ções por melhores condições de vida e por • Avaliações pontuais, a partir de ques-
trabalho, questão do povo Basco, as tensões tões problematizadoras dos temas es-
nas fronteiras entre os países da Europa e tudados.
da Ásia, os conflitos do povo curdo e os con-
flitos armados entre palestinos e israelen-
ses.
• Situações de sistematização de informações
de pesquisas apresentadas em seminários
e/ou exposições de painéis.
• Identificação, análise e avalia- • Aspectos sociais, • Exploração do Atlas e livro escolar, pesquisa Observação, registro e análise:
ção crítica das características políticos e na internet para seleção de mapas

966
• Analisar caracterís- dos países europeus, asiáti- econômicos dos temáticos, textos, gráficos, tabelas, etc., que • da participação do aluno em situações
ticas de países e cos e da Oceania sobre as países europeus, tratem dos aspectos populacionais, econô- como as propostas na coluna anterior,
grupos de países questões sociais, políticas e asiáticos e da micos, situação de vida e moradia, produção buscando sempre valorizar a formula-
europeus, asiáticos econômicas. Oceania. agrícola, industrial, distribuição de renda e ção de novas hipóteses e a apresenta-
e da Oceania em • Compreensão dos fatores, no • Aspectos sociais, desigualdades e a relação da população ção de sugestões;
seus aspectos po- que se refere à situação ur- políticos e econô- com o uso da natureza, no conjunto de paí- • do caderno de registro individual, in-
pulacionais, urba- bana e rural, característica da micos dos países ses da Europa, Ásia e Oceania. centivando o detalhamento nos regis-
nos, políticos e população, aspectos do de- europeus, asiáti- • Pesquisa em sites de Geografia na internet. tros e a organização de etapas da pes-
econômicos. Discu- senvolvimento econômico e cos e da Ocea- • Roda de conversa e debate sobre questões quisa bibliográfica, dados de pesquisa,
tir suas desigualda- também as marcas da desi- nia. que envolvem as desigualdades sociais e etc.;
des sociais e econô- gualdade socioespacial pre- econômicas e pressões sobre seus ambien- • do desempenho do aluno em situa-
micas e pressões sentes nessas regiões. tes físico-naturais da Europa, Ásia e Ocea- ções-problema que tratam dos assun-
sobre seus ambien- • Discussão sobre as desigual- • Desigualdades nia. tos trabalhados.
tes físico-naturais. dades sociais e econômicas e sociais e econô- • Organização de dados em tabelas e gráficos. • Avaliações pontuais, a partir de ques-
pressões sobre seus ambien- micas e pressões • Leitura de textos e mapas sobre o tema. tões problematizadoras dos temas es-
tes físico-naturais, desses paí- sobre os ambien- • Situações de sistematização de informações tudados.
ses. tes físico-natu- das pesquisas apresentados pelos alunos
rais dos países em mural, seminário.
Europeus, Asiáti-
cos e da Ocea-
nia.
• Utilização de diferentes fontes • Desigualdades
de informação sobre o as- sociais e econô-
sunto estudado. micas e pressões
sobre os ambien-
tes físico-natu-
rais dos países
europeus, asiáti-
cos e da Ocea-
nia.
• Analisar os impac- • Identificação, compreensão e • Impactos econô- • Construção de uma linha do tempo, enume- Observação, registro e análise:
tos do processo de avaliação crítica dos impactos micos e culturais rando os impactos do processo de industria- • da participação do aluno em situações
industrialização na do processo de industrializa- do processo de lização na Europa, Ásia e Oceania. como as propostas na coluna anterior,
produção e circula- ção na Europa, Ásia e Ocea- industrialização • Pesquisa sobre o papel dos setores primá- buscando sempre valorizar a formula-
ção de produtos e nia. na Europa, na rio, secundário e terciário na economia da ção de novas hipóteses e a apresenta-
culturas na Europa, Ásia e na Ocea- Europa, Ásia e Oceania. ção de sugestões;
na Ásia e na Ocea- nia. • Situações de produção de texto em que os • do caderno de registro individual, in-
nia. • Identificação, análise e avalia- • Impactos econô- alunos possam apresentar informações centivando o detalhamento nos regis-
ção crítica do papel dos micos e culturais tros e a organização de etapas da

967
setores primário, secundário e do processo de sobre aspectos dos setores primário, secun- pesquisa bibliográfica, dados de pes-
terciário na economia da Eu- industrialização dário e terciário na economia da Europa, quisa, etc.;
ropa, Ásia e Oceania. na Europa, na Ásia e Oceania – cada grupo pode ficar com • do desempenho do aluno em situa-
Ásia e na Ocea- um continente para apresentar essas infor- ções-problema que tratam dos assun-
nia. mações. tos trabalhados.
• Compreensão da importância • Impactos econô- • Situações de análise de texto, fichamento, • Avaliações pontuais, a partir de ques-
da tecnologia para o desenvol- micos e culturais resumos, resenhas de livros, etc. sobre o tões problematizadoras dos temas es-
vimento econômico dos paí- do processo de tema. tudados.
ses europeus e asiáticos. industrialização • Leitura de texto sobre a importância da tec-
na Europa, na nologia para o desenvolvimento econômico
Ásia e na Ocea- dos países asiáticos e europeus.
nia.
• Relacionamento da estrutura • O desenvolvi-
econômica ao desenvolvi- mento econô-
mento regional da Ásia e o per- mico e regional
fil produtivo dos Tigres Asiáti- da Ásia e os Ti-
cos, no contexto global. gres Asiáticos.
• Relacionar as mu- • Relação das mudanças técni- • Evolução técnica • Pesquisa sobre o circuito produtivo de um Observação, registro e análise:
danças técnicas e cas e científicas (indústria) e científica na in- produto com uma marca bem conhecida da • dos conhecimentos prévios do aluno
científicas, decor- com as mudanças no traba- dústria e no tra- comunidade, e mapeamento deste circuito. em relação as tecnologias;
rentes do processo lho. balho. • Organização de um painel de comparação • da participação do aluno em situações
de industrialização • Conhecimento dos novos for- • Evolução técnica da concepção de trabalho nas diversas épo- como as propostas na coluna anterior,
com as transforma- matos de trabalho do mundo e científica na in- cas e nas distintas regiões do mundo. buscando sempre valorizar a formula-
ções no trabalho frente às exigências da indús- dústria e no tra- • Debate sobre a importância do trabalho na ção de novas hipóteses e a apresenta-
em diferentes regi- tria. balho. sociedade e suas deferentes formas de or- ção de sugestões;
ões do mundo e • Identificação e comparação • A importância do ganização. • do caderno de registro individual, in-
suas consequên- da concepção de trabalho nas trabalho na soci- • Levantamento local ou bibliográfico sobre o centivando o detalhamento nos regis-
cias no Brasil. diversas épocas e identifica- edade e suas di- trabalho atual e suas diversas modalidades tros e a organização de etapas da pes-
ção da especificidade do tra- ferentes formas no Brasil e no mundo. quisa bibliográfica.
balho na sociedade capita- de organização • Pesquisa de campo sobre o uso de tecnolo- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
lista. em diferentes gias no cotidiano. tões problematizadorasdos temas es-
épocas. • Organização de tabelas e gráficos sobre o le- tudados.
• Distinção do trabalho atual e • A importância do vantamento de dados de campo.
suas diversas modalidades, trabalho na soci- • Seleção de uma (ou algumas) técnica (s) de
no Brasil e no mundo. edade e suas di- trabalho mais utilizados na atualidade para
ferentes formas pesquisar a história de sua invenção e os
de organização usos.
em diferentes • Levantamento do uso de tecnologias na es-
épocas. cola e debate sobre como elas mudaram a

968
concepção de trabalho, no dia a dia da es-
cola.
• Leitura de texto didático sobre a divisão in-
ternacional do Trabalho.
• Relacionar o pro- • Associação das questões atu- • A relação entre o • Recapitulação de estudos já realizados so- Observação, registro e análise:
cesso de urbaniza- ais que configuram a produ- processo de ur- bre as novas características do mundo do • da participação do aluno em situações
ção às transforma- ção agropecuária, no Brasil e banização e a trabalho. como as propostas na coluna anterior,
ções da produção no mundo: o crescimento das produção agro- • Situações de problematização pelo profes- buscando sempre valorizar a formula-
agropecuária, à ex- cidades e da vida urbana, a in- pecuária no Bra- sor do papel da ciência na atualidade, a par- ção de novas hipóteses e a apresenta-
pansão do desem- formação da produção agro- sil e no mundo. tir de leitura de notícia em jornais e outros ção de sugestões;
prego estrutural e pecuária e a diminuição dos periódicos ou textos sobre o assunto. • do caderno de registro individual, in-
ao papel crescente empregos no campo, os avan- • Escuta de pessoas da comunidade sobre centivando o detalhamento nos regis-
do capital finan- ços e as transformações das como veem o papel do conhecimento cientí- tros e a organização de etapas da pes-
ceiro em diferentes indústrias associados ao capi- fico em seu cotidiano. quisa bibliográfica e de anotações de
países, com desta- tal financeiro e internacional. • Pesquisa, na comunidade, sobre o emprego aula;
que para o Brasil. de tecnologias no campo e a relação com o • do desempenho do aluno em situa-
• Relacionamento do cresci- • O uso de tecnolo- processo de urbanização, aumento do de- ções-problema que tratam dos assun-
mento urbano e as inovações gia na produção semprego no Brasil e no mundo. tos trabalhados;
tecnológicas com o aumento agropecuária as- • Reunião das definições exploratórias apre- • do repertório oral em situação de de-
da produção agropecuária, o sociado aos pro- sentadas pelas pessoas da comunidade e bate e exposições de grupo ou indivi-
aumento do desemprego e a blemas sociais discussão sobre os seus significados. duais;
extinção de postos de trabalho do campo e da ci- • Pesquisa sobre as mudanças ocorridas na • da capacidade de integração e articu-
no mundo, em especial no dade. técnica e na ciência para os processos de lação de conceitos trabalhados, obser-
Brasil. produção em geral. vando a evolução do estilo argumenta-
• Identificação do capital finan- • O uso de tecnolo- • Debate sobre as mudanças ocorridas na téc- tivo na produção oral ou escrita;
ceiro na produção e na circula- gia na produção nica e na ciência para os processos de pro- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
ção. agropecuária as- dução em geral, observando as transforma- tões problematizadoras dos temas es-
sociado aos pro- ções da produção agropecuária com o novo tudados.
blemas sociais rural.
do campo e da ci- • Leitura de mapas de desemprego no mundo,
dade. em especial no Brasil, para debate sobre as
marcas da pobreza.
• Leitura de textos didáticos sobre os temas
estudados.
• Produção de textos sobre os temas estuda-
dos.
• Analisar a impor- • Reconhecimento e análise • O aumento da • Leitura compartilhada de texto didático, e Observação, registro e análise:
tância da produção das mudanças e das transfor- produção agro- problematização, pelo professor, das princi- • da participação do aluno em situações
mações técnicas e científicas pecuária e as pais questões recentes que envolvem os como as propostas na coluna anterior,

969
agropecuária na so- que trouxeram ao mundo rural desigualdades problemas da desigualdade social, da fome buscando sempre valorizar a formula-
ciedade urbano-in- aumento significativo da pro- de acesso ao ali- e da pobreza na sociedade urbano-indus- ção de novas hipóteses e a apresenta-
dustrial ante o pro- dução agropecuária na socie- mento. trial. ção de sugestões;
blema da desigual- dade urbano-industrial, mas • Pesquisa sobre os efeitos que as mudanças • do caderno de registro individual, in-
dade mundial de que esse aumento de produ- e transformações técnicas e científicas trou- centivando o detalhamento nos regis-
acesso aos recur- ção não se traduziu em extin- xeram na agricultura, na produção indus- tros e a organização de etapas da pes-
sos alimentares e à ção da fome, redução da desi- trial, pecuária e extrativista. quisa bibliográfica e de anotações de
matéria-prima. gualdade social etc. • Situações de interpretação de textos, a par- aula;
• Análise do problema da con- • A concentração tir de questões dirigidas sobre a exclusão so- • do desempenho do aluno em situa-
centração de renda e da pro- de renda como cial no mundo (quem são os pobres na atu- ções-problema que tratam dos assun-
dução, como uma das causas causa de proble- alidade). tos trabalhados;
do aumento da pobreza estru- mas sociais. • Situações de interpretação de textos, a par- • do repertório oral em situação de de-
tural e da falta de condições tir de questões dirigidas sobre os temas es- bate e exposições em grupo ou indivi-
dignas de vida e moradia para tudados. duais;
a população em geral. • Leitura e resumo de textos didáticos sobre • da capacidade de integração e articu-
os assuntos estudados. lação de conceitos trabalhados, obser-
• Interpretação de dados, tabe- • A concentração • Pesquisa sobre o problema da desigualdade vando a evolução do estilo argumenta-
las, gráficos e textos. de renda como mundial, concentração de renda, falta de tivo na produção oral ou escrita;
causa de proble- condições dignas de vida e moradia para a • Avaliações pontuais, a partir de ques-
mas sociais. população em geral. tões problematizadoras dos temas es-
• Organização de tabelas e gráficos sobre o le- tudados.
vantamento de dados de campo.
• Elaborar e interpre- • Produção e leitura de informa- • Representações • Exploração do Atlas escolar para seleção de Observação, registro e análise:
tar gráficos de bar- ções geográficas em repre- cartográficas so- mapas temáticos que tratam da desigual- • da participação do aluno em situações
ras e de setores, sentações cartográficas, gráfi- bre as desigual- dade social, produção agropecuária, con- como as propostas na coluna anterior,
mapas temáticos e cos, tabelas, esquemas e ou- dades sociais. centração de renda, etc. no mundo. buscando sempre valorizar a formula-
esquemáticos (cro- tras formas de representação, • Utilização de diferentes representações ção de novas hipóteses e a apresenta-
quis) e anamorfo- a partir de dados sobre desi- para distintas informações: mapas para flu- ção de sugestões;
ses geográficas gualdade social, produção xos de produção (onde se produz? Onde se • Do caderno de registro individual, in-
para analisar, sinte- agropecuária, concentração comercializa? Onde se consome?), tabelas centivando o detalhamento nos regis-
tizar e apresentar de renda etc. sobre os dados da produção de alimentos no tros e a organização de etapas da pes-
dados e informa- • Utilização de mapas temáticos • Representações Brasil e no mundo, e anamorfoses sobre a quisa bibliográfica e anotações de
ções sobre diversi- para localizar e debater sobre cartográficas so- concentração de renda e produção indus- aula;
dade, diferenças e diferentes assuntos. bre as desigual- trial. • Do desempenho do aluno em situa-
desigualdades soci- dades sociais. • Pesquisa em sites de Geografia na Internet. ções-problemas que tratam dos assun-
opolíticas e geopolí- • Análise de mapas temáticos e • Representações • Pesquisa e leitura de dados da comunidade tos trabalhados;
ticas mundiais. anamoforses geográficas que cartográficas so- em mapas, tabelas, gráficos. • Da capacidade de leitura crítica de ma-
apresentam informações so- bre as desigual- pas temáticos sobre os temas estuda-
bre diversidades, dades sociais. dos;

970
desigualdades sociopolíticas e • Organização de dados geográficos em tabe- • Da capacidade de integração e articu-
geopolíticas no mundo. las. lação de conceitos trabalhados.
• Consulta a sites que produ- • Representações • Avaliações pontuais, a partir de ques-
zem mapas sobre os assuntos cartográficas so- tões problematizadoras dos temas es-
estudados. bre as desigual- tudados.
dades sociais.
• Organização de dados da pró- • Representações
pria comunidade em tabelas, cartográficas so-
gráficos e mapas. bre as desigual-
dades sociais.
• Comparar e classifi- • Comparação e classificação • Representações • Pesquisa e leitura de diferentes projeções Observação, registro e análise:
car diferentes regi- das diferentes regiões do cartográficas so- cartográficas: azimutal ou plana, projeção • da participação do aluno em situações
ões do mundo, com mundo, com base em informa- bre população equivalente, projeção equidistante, projeção como as propostas na coluna anterior,
base em informa- ções populacionais, econômi- mundial, econo- afilática, entre outras, para comparar e clas- buscando sempre valorizar a formula-
ções populacionais, cas e socioambientais, repre- mia e questões sificar países e/ou regiões do mundo a partir ção de novas hipóteses e a apresenta-
econômicas e soci- sentadas em mapas temáti- socioambientais. de dados e informações populacionais, eco- ção de sugestões;
oambientais, repre- cos e com diferentes proje- nômicas, políticas e ambientais. • do caderno de registro individual, in-
sentadas em ma- ções cartográficas. • Organização de mural com informações so- centivando o detalhamento nos regis-
pas temáticos e bre as pesquisas realizadas. tros e a organização de etapas da pes-
com diferentes pro- • Pesquisa em sites de Geografia na Internet. quisa bibliográfica e de anotações da
jeções cartográfi- aula;
cas. • do desempenho do aluno em situa-
ções-problemas que tratam dos assun-
tos trabalhados;
• Do repertório oral, em situação de de-
bate e exposições de grupo ou indivi-
duais;
• Da capacidade de leitura crítica de ma-
pas temáticos sobre os temas estuda-
dos;
• Da capacidade de integração e articu-
lação de conceitos trabalhados.
• Avaliações pontuais, a partir de ques-
tões problematizadoras dos temas es-
tudados.

• Identificar e compa- • Identificação e comparação • Os diferentes do- • Audição de sons da natureza para perceber Observação, registro e análise:
rar diferentes dos diferentes domínios mínios morfocli- que cada sistema natural tem um ritmo. • da participação do aluno em situações
máticos da como as propostas na coluna anterior,

971
domínios morfocli- morfoclimáticos da Europa, da Europa, da Ásia e • Situações de leitura e interpretação do buscando sempre valorizar a formula-
máticos da Europa, Ásia e da Oceania. da Oceania. mapa dos biomas das regiões da Europa, ção de novas hipóteses e a apresenta-
da Ásia e da Ocea- • Leitura e interpretação de ma- • Os diferentes do- Ásia e Oceania, relacionando os vários ele- ção de sugestões;
nia. pas dos biomas dessas regi- mínios morfocli- mentos que os compõem: vegetação, clima • do caderno de registro individual, in-
ões. máticos da Eu- e relevo. centivando o detalhamento nos regis-
ropa, da Ásia e • Análise de imagens de diferentes paisagens tros e a organização de etapas da pes-
da Oceania. da Europa, Ásia e Oceania com diferenças quisa bibliográfica;
• Reconhecimento da existên- • Os diferentes do- extremas, e também semelhanças, procu- • da organização e participação nos se-
cia das Savanas no Brasil e na mínios morfocli- rando identificar suas características. minários e demais atividades com a
Austrália, e a Floresta Tropical, máticos da Eu- • Pesquisa sobre a distribuição dos diferentes comunidade.
no Brasil e na Índia. ropa, da Ásia e domínios morfoclimáticos da Europa, da • Avaliações pontuais, a partir de ques-
da Oceania. Ásia e da Oceania. tões problematizadoras dos temas es-
• Explicação das características • Ocupação e usos • Situações de leitura e interpretação do tudados.
físico-naturais e a forma de da terra na Eu- mapa dos biomas das regiões da Europa,
ocupação e usos da terra, em ropa, na Ásia e Ásia e Oceania, relacionando os vários ele-
diferentes regiões da Europa, na Oceania. mentos que os compõem: vegetação, clima
da Ásia e da Oceania. e relevo.
• Pesquisa sobre a distribuição global dos
grandes ecossistemas e paisagens existen-
tes no mundo e relacionar se há ocorrência
dos mesmos no Brasil, nas regiões da Eu-
ropa, Ásia e Oceania, reconhecendo se há
existência das Savanas no Brasil e na Aus-
trália, e a Floresta Tropical no Brasil e na Ín-
dia.
• Identificar e anali- • Identificação, análise e avalia- • O uso de recur- • Pesquisa e painel sobre impactos humanos Observação, registro e análise:
sar as cadeias in- ção crítica dos usos de recur- sos naturais, a nas paisagens no mundo. • da participação do aluno em situações
dustriais e de inova- sos naturais, a partir das dife- partir de diferen- • Situações de problematização, a partir de como as propostas na coluna anterior,
ção e as conse- rentes fontes de energia (ter- tes fontes de imagens, mapas e esquema ou mapa con- buscando sempre valorizar a formula-
quências dos usos moelétrica, hidrelétrica, eó- energia. ceitual sobre o uso da energia em nosso co- ção de novas hipóteses e a apresenta-
de recursos natu- lica, nuclear etc.) em diferen- tidiano. ção de sugestões;
rais e das diferen- tes países. • Leitura de mapas sobre uso das energias no • -do caderno de registro individual, in-
tes fontes de ener- • Análise dos impactos e as con- • Impactos e con- mundo e no Brasil. centivando o detalhamento nos regis-
gia (tais como ter- sequências desses usos na sequências do • Pesquisa sobre uso e acesso a energia elé- tros e a organização de etapas da pes-
moelétrica, hidrelé- produção industrial e de ino- uso das fontes trica e gás, a partir de fontes como o IBGE. quisa bibliográfica;
trica, eólica e nu- vação. de energia na • Leitura de textos científicos sobre o uso da • da organização e participação nos se-
clear), em diferen- produção indus- energia elétrica e problemas ambientais. minários e demais atividades com a
tes países. trial e de inova- • Pesquisa sobre a composição da matriz comunidade.
ção. energética do Brasil e impactos ambientais.

972
• Debate sobre impactos ambientais da pro- • Avaliações pontuais, a partir de ques-
dução de energia elétrica no Brasil. tões problematizadoras dos temas es-
• Leitura de textos de atualidade para discus- tudados.
são sobre os riscos da construção de hidre-
létricas no Brasil, e em particular na Amazô-
nia.
• Situações de produção de textos sobre a ne-
cessidade de energia e os impactos ambien-
tais.
• Debate sobre o uso da energia como arma
de política externa.
• Elaboração de mural com diferentes textos,
contendo informações sobre a energia elé-
trica, ressaltando mudanças, rupturas e per-
manências de diferentes formas de produzi-
la.

15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino fundamental Volumes
1, Rio Branco, AC. SEE, 2009.
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental – Caderno 1 – Geo-
grafia, Rio Branco, AC. SEE, 2010a.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
CALLAI, Helena Copetti e AZAMBUJA,Leonardo Dirceu de. A licenciatura de Geografia e a articulação com a Educação Básica, In CASTROGIOVANNI, Antonio
Carlos [et al]. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões 2.ed. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS/AGB, Sessão Porto Alegre1999, p. 187 a
193.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. Integrar para entregar: políticas públicas e Amazônia. Campinas: Papirus, 1988.
PONTUSCHKA, Nidi;, PAGANELLI, Tomoko; CACETE, Nuria Hanglei. Para Ensinar e Aprender Geografia. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 2007

973
HISTÓRIA

974
1. REFLEXÕES SOBRE A HISTÓRIA
Ao longo das últimas décadas, o ensino de História tem sido seriamente repensado, o paradigma tradicional, que enfatizava a memorização de infor-
mações isoladas, geralmente de caráter político, encontrava-se em nítido descompasso com a produção historiográfica acadêmica, além de pouco contribuir
para a formação do aluno como pessoa e cidadão. Em função disso, esse modelo tem dado lugar a abordagens diferenciadas, o que pode ser evidenciado,
por exemplo, nas ações de educadores, nas políticas educacionais e nas mudanças de enfoque presentes em boa parte dos livros didáticos de História.
Essas abordagens diferenciadas para o ensino de História têm possibilitado a incorporação e estudo de novos conteúdos, de novos sujeitos históricos
e tempos históricos que contribuem para a formação do aluno a partir de um conjunto de conhecimentos e valores atualizados e dinâmicos. Além disso, é
preciso ter em mente que uma abordagem renovada do ensino de História pressupõe uma mudança radical na postura do educador: ao invés de ser um
transmissor de conteúdos, que coloca os alunos permanentemente sob sua dependência, avaliando-os em sua capacidade de reproduzir o que é ensinado
em sala de aula, o professor de História precisa se tornar um mediador, ocupando um papel importante no processo de ensino e aprendizagem, mas, ao
mesmo tempo, favorecendo e estimulando a autonomia e o interesse dos alunos.
Neste sentido, a proposta aqui apresentada parte da premissa de considerar que o ensino de história deve contribuir para a formação da consciência
histórica dos alunos, possibilitando a construção de identidades históricas e sociais, a partir da análise crítica da realidade vivida, bem como os questiona-
mentos e análises de outras realidades atuais e históricas.
Por isso, em vez de iniciar por estudos do passado, seguindo uma ordem linear e cronologicamente em direção ao presente, a proposta é partir de
estudos que problematizam questões do presente e do local onde se vive, para estabelecer relações com outros acontecimentos, tempos e lugares, e retornar
ao presente e ao local para evidenciar suas temporalidades, suas dimensões espaciais próprias, suas dimensões históricas e geográficas. Essa é também
uma metodologia que permite que se estude por comparações, com vistas à percepção de mudanças e permanências, semelhanças e diferenças e de trans-
formações sociais nos processos históricos.
É importante lembrar que a opção de ir e vir no tempo, externos a todos os estudos realizados e relacionada à valorização das vivências atuais dos
educandos, não significa abandonar as medidas cronológicas, como datas, séculos, linhas e extensões de duração, muito menos, ensinar apenas e especifi-
camente os marcadores de tempo para que apreendam abstratamente noções temporais.
A proposta é possibilitar referências temporais para que especifiquem os acontecimentos históricos estudados em seus contextos e para distinguirem
um fato do outro, uma época da outra. Se a premissa é possibilitar a apreensão da temporalidade e da historicidade do presente e, portanto, das durações
dos acontecimentos e contextos que se estendem em suas relações no tempo, cabe ao professor recorrer sempre à linha cronológica, demarcando os fatos
estudados e suas durações.
Em relação à história do Acre ou de qualquer lugar, aproveitar a imensa diversidade que temos para reforçar que, de acordo com a constituição de
1988, toda e qualquer visão etnocêntrica sobre qualquer ator e ou cultura que faz parte da história, deve ser combatido à medida que os seres humanos
forem adquirindo conhecimentos. De acordo com a literatura jurídica todo e qualquer preconceito é resultado da falta de conhecimento. Assim sendo deter-
minados protagonistas de nossa história não podem ser apontados como inferiores (indígenas, seringueiros, ribeirinhos, escravos...) e ou superiores em
detrimento de outro. O Art. 5º da Constituição Federal de 1988 diz que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


975
A História é um campo de pesquisa e produção de saber em permanente mudança que influencia o ensino de história e, por sua vez, a prática
pedagógica dos professores em sala de aula, favorecendo o desenvolvimento de metodologias que articulam prática e teoria e que possibilitam aos alunos
elementos que desenvolvam capacidades de identificação, comparação, contextualização, interpretação, análise e outras; uma metodologia construída a
partir das experiências e realidades mais próximas dos alunos. Para que dessa forma, possamos transformar a história em ferramenta a serviço de um
discernimento maior sobre as experiências humanas e das sociedades em que se vive
No trabalho com o ensino de História é importante construir formas de ensinar e aprender que procurem desenvolver a produção do conhecimento
vinculando o ensino e a pesquisa, oportunizando aos sujeitos do processo, isto é, ao professor e ao aluno, uma postura que leve sempre ao questionamento,
à coleta de dados, bem como à permanente reflexão. Como afirma Cunha (2001)
“Unir ensino e pesquisa significa caminhar para que a educação seja integrada, envolvendo estudantes e professores numa criação do conhecimento comumente parti-
lhado. A pesquisa deve ser usada para colocar o sujeito dos fatos, para que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida “ (CUNHA, 2001, p.32).

Ao se trabalhar com a pesquisa escolar, alguns procedimentos devem ser ensinados como, por exemplo, localizar e ler informações em diferentes
fontes-livros, revistas, jornais, estabelecer relações entre elas e compará-las, familiarizar-se e desenvolver domínios linguísticos. A pesquisa escolar deve ser
graduada de acordo com a idade dos alunos e à sua realidade, deve ser uma atividade que desperte interesse e curiosidade dos alunos, incentivando-os a
aprofundar o conhecimento, garantindo-lhes participação ativa, autonomia e construção. Para isso o professor deverá assumir, no processo, o papel do
orientador, direcionando os passos da pesquisa, como levantamentos de questões, coleta de fontes (com indicações dos locais onde elas possam ser encon-
tradas), objetivos a serem alcançados, instrumentos de análise das fontes de redação ou de exposição oral, além da avaliação.
Um outro aspecto relevante é que, do confronto entre a produção existente e o que está sendo construído pelo aluno, resulta a problematização. “A
problematização deve ser trabalhada e entendida pelo professor como a ultrapassagem do senso comum, da aparente uniformidade e permanência que o
cotidiano apresenta, para a pluralidade das práticas sociais, das inúmeras tensões que constituem o presente, bem como a recuperação da historicidade
dessas práticas”. Daí a importância que o professor se acostume a trabalhar problematizando os conteúdos porque cria condições para o aluno pensar sobre
eles, argumentar e fundamentar suas opiniões. A problematização sempre exige que o aluno pesquise, levante hipóteses, classifique-as e passe por um
processo de desaprovação ou rejeição com argumentos da hipótese escolhida.
Ainda nos estudos dos conteúdos históricos escolares destacam-se algumas categorias conceituais importantes comuns a todas as etapas e modali-
dades de ensino, consideradas fundamentais nos estudos e na construção do conhecimento histórico: sujeito histórico, tempo histórico e fato histórico. E
depreendem-se importantes conceitos como: contexto histórico, cultura e sociedade e outros, e ao mesmo tempo, enfatiza-se a compreensão de que conteú-
dos escolares abarcam diferentes tipologias, como por exemplo: as informações, os conceitos, os procedimentos e atitudes que e que serão organizados a
partir de capacidades (objetivos), considerando o nível cognitivo em que a criança se encontra.

976
3. ARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE
Considerando que o Currículo tem uma parte comum e uma parte diversificada e específica de cada Estado, o Currículo para o ensino de História
orienta que ao se trabalhar os conteúdos históricos mais gerais, se faça uma articulação com os conteúdos mais locais e regionais. Nesse sentido, a proposta,
permite que se parta de estudos que problematizem questões do presente e do local onde se vive, por exemplo, quando se estuda as atividades econômicas
da Amazônia e do Acre em particular, pode ser objeto de estudo a expansão da pecuária em nosso Estado, refletindo os problemas causados por essa
atividade, que vai desde a expulsão do homem do campo para a cidade, como os problemas urbanos gerados por essa ação como: desemprego, falta de
moradia, marginalidade, falta de saneamento básico, entre outros. Além disso, não podemos esquecera discussão sobre as questões de degradação ambi-
ental causadas pelo processo de substituição da floresta pelo pasto. A ideia é que estabeleça relações com outros acontecimentos, tempos e lugares, e
retorne ao presente e ao local para evidenciar suas temporalidades, suas dimensões espaciais próprias, suas dimensões históricas e geográficas. Essa é
também uma opção metodológica que permite aos alunos estudarem por comparações, com vistas à percepção de mudanças e permanências, semelhanças
e diferenças e de transformações sociais nos processos históricos.
Temáticas locais e regionais podem ser trabalhadas de forma conjunta e interdisciplinar, visto que há uma dificuldade de se trabalhar alguns conteúdos
devido à escassez de materiais didáticos. No entanto, a História tem muito a ganhar, estabelecendo um diálogo com outras áreas curriculares, seja por meio
da incorporação de objetos, seja por meio da utilização de métodos e modelos de análise. Em um estudo sobre cultura erudita no Renascimento, por exemplo,
um mesmo objeto de estudo – as obras de arte da época – pode ser comum tanto a História como Artes Visuais.
De modo análogo, o diálogo sobre à história e cultura afro-brasileira e indígena, reafirma a interdisciplinaridade da história com os campos do conhe-
cimento, como geografia, sociologia, antropologia, linguística, literatura, filosofia e outros. O caráter dialógico favorece a compreensão das singularidades, dos
processos históricos, dos intercâmbios culturais, das contribuições mútuas, das contradições em processo. A postura interdisciplinar alarga o campo de
formação de alunos e professor, assim como facilita a incorporação de diversificadas fontes e problemas. Por isso, é importante que os professores de História
estejam atentos às possibilidades de diálogo interdisciplinar e, para tanto, precisam estar entrosados com o trabalho desenvolvido pelos colegas de outras
áreas.
Outra preocupação do ensino de história, esbarrando em outras áreas de conhecimento, é o trabalho com diferentes fontes de informação (textos,
imagens, filmes, músicas, depoimentos orais, objetos, construções, paisagens...). Ela decorre da importância de ensinar os alunos a ‘lerem’ as coisas do
mundo, pois precisam aprender a identificar e ‘ler’ a diversidade de elementos presentes naquilo que as envolve culturalmente e que constitui a sociedade
em que elas vivem, inclusive identificando a presença das relações entre o mundo de hoje, outros tempos e outros espaços. É preciso que elas percebam que
estão circundadas por diferentes paisagens, materialidades, obras e meios de comunicação que transmitem (ou silenciam) ideias, opiniões, concepções e
valores, sem que com isso necessitem dominar procedimentos e informações para refletirem sobre eles criteriosamente.
O currículo local não deve ser desprestigiado e colocado em segundo plano, a valorização do currículo global em detrimento do currículo local inviabiliza
a interação de saberes, temporalidades e espaços. A abordagem dos conteúdos deve obedecer a uma referência tanto sincrônica quanto diacrônica, dessa
forma é necessário situar a História do Acre a História do resto do Brasil e do Mundo, inserindo os aspectos políticos, econômicos e sociais dos ciclos da
borracha a história da República brasileira, aos ciclos de industrialização de outros países e as grandes guerras. Conteúdo local não deve apenas aparecer
de passagem por esses momentos, mas devem ser privilegiados tanto quanto os demais.

977
4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE HISTÓRIA
4.1. Anos iniciais
O ensino de História para as crianças pequenas é um campo ainda aberto a investigações, principalmente quando os educadores se interessam por
entender as noções de tempo que elas dominam, como elas interpretam suas convivências sociais e culturais e como constroem suas hipóteses a respeito
dos acontecimentos, dos costumes, das histórias de diferentes épocas e povos. O que pensam a respeito, a partir de seu universo particular, do que ouvem,
veem ou leem no mundo social? Como organizam o tempo? O que sabem e pensam sobre a história? Distinguem os contos de fadas das histórias vividas?
Dependendo dos objetivos, dos temas e dos procedimentos metodológicos, o estudo de História possibilita que, aos poucos, as crianças comecem a
pensar além de suas dimensões individuais e além dos acontecimentos imediatos do presente, para considerarem às poucas vivências sociais, culturais e
históricas em seu cotidiano. O estudo da história estimula, ao longo da escolaridade, as crianças a questionarem suas vivências e aprenderem a identificar,
debater e analisar de maneira reflexiva suas ações como relacionadas aos contextos e ao tempo, identificando e discernindo acontecimentos, obras, costu-
mes, organizações e valores comuns entre grupos, procurando alternativas de atitudes e compromissos com outras pessoas e com a realidade por elas vivida.
Em relação à faixa de idade das crianças, é importante considerar que, apesar de pequenas, elas são inteligentes e capazes de estudar épocas e
sociedades diferentes das suas, e que necessitam ter acesso a informações sobre outras culturas e modos de viver, outros tempos e contextos históricos, e
acesso a possibilidades de organização de acontecimentos no tempo, para construírem relações temporais, amadurecerem suas noções e estabelecerem
relações entre outras sociedades e os elementos conhecidos e reconhecidos por elas em seu cotidiano.
Como bem ressalta a Base Nacional Comum Curricular, BNCC (2017), o ensino de História nos anos inicias contempla, antes de mais nada, a cons-
trução do sujeito. O processo tem início quando a criança toma consciência da existência de um “Eu” e de um “Outro”. Portanto, com estes indicativos
estabelecidos, espera-se garantir os direitos de aprendizagens dos alunos, explicitados nos anos a seguir:

1º ANO

• Identificar e Relacionar lugares e tempos vividos na vida cotidiana (na família, escola, ruas, parques, bairro...) com rotinas, medições e
marcadores de tempo cronológico para apreender noções de tempo vivido no presente.

• Identificar e registrar acontecimentos diferentes e cotidianos da sala de aula e suas sequências temporais, distinguindo aqueles
pertencentes ao presente, passado e futuro.

• Perceber permanências e mudanças nas atividades e hábitos envolvendo rotinas diárias, semanais, mensais e anuais (na casa, na escola,
lazer...).

978
• Conhecer e identificar histórias de diferentes sujeitos (pessoas, famílias, grupos...) envolvidos nos diferentes tipos de acontecimentos
cotidianos, e distinguir os papéis e responsabilidades relacionados à família, escola e comunidade.

• Identificar e valorizar diferentes formas de convívios sociais compartilhados nas brincadeiras, jogos e festas no presente e em diferentes
tempos, reconhecendo mudanças e permanências nesses hábitos culturais, e registrando suas relações com grupos, elementos culturais e
marcadores de tempo.

• Identificar características de diferentes objetos envolvidos em jogos e brincadeiras, pertencentes à cultura local, às culturas indígenas e
africanas no Brasil, no presente e em diferentes tempos, reconhecendo mudanças e permanências em seus elementos culturais.

2º ANO

• Relacionar lugares, tempos e documentos pessoais na vida cotidiana com rotinas, mudanças de medições e marcadores de tempo
cronológico para apreender noções de tempo vivido no presente e no passado.

• Identificar e registrar acontecimentos e suas sequências temporais, distinguindo aqueles pertencentes ao presente, passado e futuro.

• Reconhecer mudanças e permanências nos hábitos culturais alimentares, nos objetos e, comparando aqueles que são por eles
compartilhados e utilizados atualmente, com os identificados nos hábitos de seus pais e avós, em outros tempos.

• Identificar e estabelecer relações entre diferentes hábitos alimentares da comunidade e de outras localidades, tempos e culturas
(sociedades, indígenas, quilombolas...), em diferentes ocasiões – cotidianas e festivas, bem como sua influência na cultura brasileira.

• Identificar e estabelecer relações nas diferentes formas de trabalho realizados na produção, distribuição e modos de preparo de alimentos
existentes na comunidade em que vive, bem como a importância dos sujeitos históricos envolvidos nesses trabalhos, em diferentes épocas
e sociedades.

979
3º ANO

• Relacionar lugares e tempos vividos com rotinas, medições e marcadores de tempo cronológico e histórico (datas, décadas e séculos) no
esforço de apreensão do tempo.

• Identificar e registrar acontecimentos e suas sequências temporais, distinguindo aqueles pertencentes ao presente, passado e futuro, e
diferenciando acontecimentos de curta, média e longa duração

• Coletar e Identificar informações sobre modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado, como, por
exemplo, formas de acesso, hábitos e uso da água na vida familiar, na escola e na comunidade onde vive, identificando mudanças e
permanências com o passar do tempo.

• Reconhecer mudanças e permanências na relação da população com a água, comparando as práticas que são identificadas hoje em dia,
com os hábitos de seus pais e avós e nos diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque para as culturas africanas, indígenas
e de migrantes.

• Identificar indícios da história do passado nas atividades culturais da localidade e nos patrimônios históricos de sua cidade ou região e
discutir as razões culturais, sociais e políticas para que assim sejam considerados.

• Estabelecer relações de conhecimento entre os diversos povos com a arte e a cultura.

• Identificar e estabelecer relações entre manifestações culturais na sociedade brasileira (festa junina, folclore, festa da primavera ou da
árvore, Natal...) e em outras culturas – indígenas, africanas e migrantes.

980
4º ANO

• Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, identificando as mudanças e permanências nas
relações de trabalho, nas ferramentas, nos materiais e nos equipamentos utilizados na produção de diferentes objetos presentes no
cotidiano e relacionados à história local.

• Identificar diferentes relações de trabalho entre os moradores do local, no presente e em outras épocas, distinguindo o trabalho escravo do
trabalho livre, e relacionando a história local com a história do Brasil.

• Relacionar atividades locais e acontecimentos históricos com a preservação da memória de indivíduos, grupos e classes, compreendendo
na sociedade em que vive, a existência ou não de mudanças associadas à migração e ocorridas a partir dos fluxos populacionais que
contribuíram para a formação da sociedade brasileira.

• Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo do tempo, a partir da paisagem e dos diferentes espaços de memórias, discutindo
suas interferências nos modos de vida de seus habitantes.

• Confrontar informações colhidas em diferentes tipos de registros, referentes aos mesmos acontecimentos históricos.

• Identificar os diferentes espaços que compõem o local onde moram, compreendendo suas mudanças e permanências nos aspectos sociais,
econômicos, políticos e culturais.

• Relacionar lugares e tempos diferentes, com medições e marcadores de tempo cronológico e histórico (datas, décadas e séculos), no esforço
de apreensão do tempo, a partir das transformações ocorridas nos meios de comunicação (cultura oral, imprensa, rádio, televisão, cinema,
internet e demais tecnologias digitais de informação e comunicação), discutindo seus significados para os diferentes grupos.

• Identificar e registrar acontecimentos e suas sequências temporais, distinguindo aqueles pertencentes ao presente, passado e futuro, e
diferenciando acontecimentos de curta, média e longa duração.

981
• Conhecer os motivos e as técnicas pelas quais os seres humanos transformam a natureza nas diferentes temporalidades.

5º ANO

• Relacionar diferentes formas de registro (desenhos, pinturas, escritas, gravações sonoras e visuais...) com sociedades de determinados
locais e épocas históricas, identificando aqueles que foram produzidos em diferentes contextos da história brasileira, incluindo as pinturas
rupestres e os grafismos criados pelos povos indígenas.

• Relacionar lugares e tempos diferentes com medições e marcadores de tempo cronológico e histórico (datas, décadas e séculos) no esforço
de apreensão do tempo

• Conhecer a diversidade da população local, os moradores antigos, as diferentes procedências das famílias e as relações de diferenças e de
identidades, por meio das histórias coletadas em fontes orais, escritas e iconográficas e através de estudos do meio ou do entorno.

• Relacionar as histórias pessoais e das famílias com a história do local onde moram, identificando a diversidade cultural da população e
valorizando as diferenças de costumes dos grupos sociais e étnicos.

• Conhecer a história do local onde moram, usando diferentes fontes históricas (escritas, orais, iconográficas, musicais...) e através de estudo
do meio, identificar os movimentos sociais da população em prol de melhores condições de vida (por terra, trabalho, escola, moradia,
saneamento básico, coleta de lixo, serviços de água e energia elétrica, transporte, áreas verdes, lazer, qualidade das águas dos rios e do
ar.…) como garantia à cidadania.

• Confrontar informações e pontos de vista diferentes, referentes aos mesmos acontecimentos históricos e sobre temas que impactam a vida
cotidiana no tempo presente, por meio do acesso a diferentes fontes, incluindo as orais.

• Relacionar as normas e regras de convívio na sala de aula, na escola, no local onde moram, com leis e normas gerais da sociedade (por
exemplo, com o Estatuto da Criança e do Adolescente, lei de direitos humanos, da abolição, contra o racismo...).

982
• Conhecer, identificar e registrar os mecanismos de organização do poder político, com vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de
outras formas de ordenação social do local onde moram e do Brasil em diferentes momentos: colônia, império, república e democracia.

• Compreender e organizar a história do local onde moram e sua relação com a história brasileira, identificando a presença e/ou a ausência
de diferentes grupos sociais que compõem a sociedade, discernindo acontecimentos de curta, média e longa duração.

• Relacionar e valorizar registros históricos com a preservação da memória de grupos e classes, analisando as mudanças e permanências
desses patrimônios ao longo do tempo.

4.2. Anos finais


Considerando que os alunos, geralmente matriculados entre o sexto e o nono anos, estão ampliando suas possibilidades de uso de um pensamento
conceitual, o fundamental no ensino de História é a sedimentação de conceitos históricos a partir do estudo de contextos históricos específicos. Por exemplo,
no estudo das relações sociais no Brasil colonial, os alunos devem ser capazes de compreender noções tais como escravidão, colônia, metrópole, comércio
triangular, monocultura, mercantilismo etc., pois é a real compreensão desses conceitos que lhes permitirá estabelecer relações entre o contexto da sociedade
estudada e outros contextos históricos, inclusive o do presente. Em função disso, o currículo deve privilegiar uma abordagem que favoreça a constituição de
uma matriz conceitual a partir da qual os eventos isolados – sejam eles de caráter político, cultural, religioso etc.– se relacionem e se tornem significativos.
Uma das contribuições mais importantes do estudo da História para a formação dos alunos diz respeito à questão da identidade social. Cada aluno
tem traços peculiares que o definem como indivíduo, mas também características por meio das quais se reconhece como pertencente a diferentes categorias
sociais, como a nacionalidade, etnia, religião etc. Essas características, entretanto, não estão dadas de modo natural, mas são historicamente construídas.
Nesse sentido, a História cumpre um papel análogo ao da memória social e coletiva. A História, contudo, vai além do mero resgate de informações do passado
de modo a iluminar o presente, desempenhando uma função de instância crítica em face do que e como uma comunidade lembra o seu passado. A História,
assim, põe a descoberto aspectos míticos e/ou ideológicos inerentes a determinadas representações do passado. Como disciplina escolar, portanto, a História
trabalha paralelamente duas dimensões da formação da identidade social, identificando aspectos constituintes dessa mesma identidade e podendo, ao
mesmo tempo, desconstruir interpretações equivocadas, decifrar significados simbólicos e desmascara ideologias e situações de preconceito.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (2017), para o Ensino Fundamental – Anos Finais a dimensão espacial e temporal vincula-se à
mobilidade das populações e suas diferentes formas de inserção ou marginalização nas sociedades estudadas. Partindo dessa compreensão, foram pensados
capacidades e conteúdos de diferentes naturezas para os alunos dos anos finais com maior número de variáveis, tais como: contextualização, comparação,
interpretação e proposição de soluções.
Dessa forma, compete a todas as instituições e atores envolvidos, garantirem a aplicabilidade efetiva, nos Anos Iniciais e Finais, das compe-
tências gerais, de áreas e específicas, presentes no nosso Currículo de Referência Único do Acreem cada componente curricular. Competências essas que
serão apresentadas no quadro abaixo, tendo em vista que o nosso Currículo tem caráter normativo, e serve como referência para toda e qualquer construção
escolar, precisamos seguir suas orientações e determinações, para que o aluno não seja penalizado. Ignorar esse documento implica em negar oportunidades

983
de igualdade de direitos aos sujeitos envolvidos no processo de ensino aprendizagem. Portanto, com estes indicativos estabelecidos, espera-se garantir os
direitos de aprendizagens dos alunos, explicitados nos anos a seguir:

6º ANO

• Compreender a história como processo, a partir da experiência humana, e o conhecimento histórico, como resultado do oficio do historiador.

• Identificar, comparar e refletir sobre as diferentes versões da História e sobre as diversas fontes utilizadas na produção do conhecimento
histórico.

• Identificar e comparar as diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de periodização dos processos históricos (continuidades
e rupturas), nas diversas sociedades.

• Analisar e compreender as relações entre sociedade, natureza e cultura, a partir da espécie humana, em diferentes contextos históricos.

• Conhecer os motivos e as técnicas pelas quais os seres humanos transformam a natureza, nas diferentes temporalidades.

• Identificar, compreender e registrar formas de manifestações e expressões culturais dos primeiros povos.

• Compreender e refletir sobre as diferentes formas de uso, posse e exploração dos espaços físicos, pelos diversos povos indígenas, a partir
de suas atividades, nas relações de trabalho e de produção.

• Analisar e comparar, criticamente, as formas de uso e posse da terra entre os primeiros povos da América.

• Compreender o processo de organização social, política e produtiva das sociedades, em diferentes tempos e espaços

• Analisar o cotidiano e as manifestações culturais das sociedades antigas e medievais.

984
• Conhecer e comparar as organizações e transformações, no mundo do trabalho da Europa Medieval

7º ANO

• Compreender os processos de ocupação e conquista dos espaços americanos, africanos e asiáticos pelas monarquias européias, ocorridas
no contexto das grandes navegações.

• Identificar, interpretar e comparar as formas de ocupação e organização das sociedades americanas, a partir da chegada dos europeus.

• Analisar o cotidiano e o panorama cultural das Reformas, no sentido de perceber de que forma o discurso ético, em torno de pressupostos
religiosos, influenciam nas transformações sociais.

• Discutir e propor alternativas de uso, apropriação e exploração dos espaços, que levem em consideração os valores humanos e a diversidade
sociocultural de cada sociedade

• Analisar o desenvolvimento das atividades econômicas e as relações de trabalho, estabelecidas em diversos espaços, com ênfase nos
espaços rural e urbano.

• Conhecer as diferentes formas de organização social do trabalho, em suas diversas temporalidades.

• Discutir e analisar, criticamente, as conquistas sociais dos trabalhadores e as transformações no mundo do trabalho, como resultado de
lutas, tensões e conflitos entre sujeitos históricos, antagônicos e desiguais.

• Conhecer o processo de conquista dos trabalhadores, as formas de organização social e as transformações ocorridas no mundo do trabalho,
em diferentes períodos históricos.

985
• Analisar o impacto da consolidação do capitalismo no mundo do trabalho, e suas implicações sociais.

• Identificar, pesquisar, demonstrar, registrar e refletir o impacto das transformações do capitalismo no cotidiano dos trabalhadores, em
diferentes contextos históricos, evidenciando as implicações sociais.

• Compreender as relações sociais dos diversos grupos humanos, em suas diferentes formas de agrupamento, organização, produção, lutas
e conflitos.

8º ANO

• Conhecer as principais ideias iluministas e sua influência na organização política, econômica e sociocultural das sociedades, em diferentes
realidades históricas.

• Identificar e analisar, criticamente, a influência dos princípios liberais defendidos na Revolução Francesa, no processo de independência
das colônias inglesas e espanholas, na América e no estabelecimento e fortalecimento do sistema capitalista.

• Compreender as influências externas e a natureza dos conflitos que desencadearam o processo de independência das colônias americanas.

• Identificar e analisar os desafios sociais, políticos e econômicos, enfrentados pela sociedade brasileira, na construção de sua identidade
nacional.

• Identificar e analisar lutas sociais, guerras e revoluções, relacionadas à formação de Estados Nacionais, na América Latina.

• Conhecer a formação e as características dos movimentos nacionalistas dos séculos XIX e XX.

• Analisar de que forma as ideologias provocam rupturas nas sociedades, a partir de mudanças de mentalidades, de padrões culturais e de

986
consumo.

9º ANO

• Compreender as lutas sociais, em prol da cidadania e da democracia, em diversos momentos históricos.

• Conhecer aspectos da História Acreana, desde a Questão do Acre, no final do século XIX, até a época atual.

• Compreender os instrumentos coletivos e individuais que legitimam e dinamizam as bases de uma sociedade democrática, suas
contradições, avanços e recuos, no processo histórico.

• Pesquisar, identificar e diferenciar formas de organização política, que respeitem ou não os valores humanos e a diversidade sociocultural.

• Conhecer e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, de forma a favorecer uma atuação consciente do indivíduo na
sociedade.

• Identificar e analisar criticamente os vários conflitos e organizações sociais que, historicamente, desrespeitaram os direitos e valores das
sociedades.

• Compreender as transformações ocorridas nas sociedades contemporâneas, após os grandes conflitos mundiais, que possibilitaram a
divisão do mundo em dois blocos.

• Analisar e contextualizar alguns dos principais conflitos da história contemporânea.

• Conhecer as transformações estruturais e contextuais, ocorridas a partir do processo da globalização.

987
• Identificar, contextualizar e posicionar-se, criticamente, frente a atitudes de desrespeito e violação dos direitos humanos.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- direitos humanos.
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 02. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-in-
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- formacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, con-
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- siderando suas variações de significado no tempo e no espaço, para in-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para tervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- mundo contemporâneo.
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- 03. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza
tos das diferentes áreas. e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
da produção artístico-cultural. 04. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus sabe-
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- res, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qual-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem quer natureza.
ao entendimento mútuo. 05. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética espaço e em espaços variados.
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, 06. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Hu-
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- manas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e pro-
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. movam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer

988
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, 07. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gê-
com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. neros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localiza-
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e ção, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e co-
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a nexão.
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
(BNCC, Brasil 2018).
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE HISTÓRIA

01. Compreenderacontecimentos históricos, reaçõesdepodere processos emecanismosdetransformaçãoemanutençãodasestruturassociais, políticas, eco-


nômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

02. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais,
políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica.

03. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos eproposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recor-
rendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

989
04. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

05. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito
e a solidariedade com as diferentes populações.

06. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica

07. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados
para os diferentes grupos ou estratos sociais.

990
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições
Situações de ensino e aprendizagem para
petências amplas da para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacida- Situações mais adequadas para avaliar
trabalhar com os conteúdos
disciplina des que são objetivos

• Identificar e relaci- • Identificação e organização • As fases da vida e a • Situações cotidianas em que as crianças Algumas propostas:
onar lugares e dos aspectos do seu cresci- ideia de temporali- tenham que fazer leitura, registro e uso • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tempos vividos na mento, por meio do registro dade(passado, pre- constante de datas, medidas de tempo das crianças sobre noções de tempo.
vida cotidiana (na das lembranças particulares, sente, futuro). cronológico, sequências temporais e rela- • Confronto dos conhecimentos pré-
família, escola, de lembranças dos membros ções entre o tempo cronológico e os acon- vios das crianças e suas hipóteses
ruas, parques, de sua família e/ou de sua tecimentos do cotidiano, ocorridos nos di- iniciais, com o registro de seus co-
bairro...) com roti- comunidade. ferentes espaços na família, escola, ruas, nhecimentos e opiniões ao longo do
nas, medições e • Construção de relações entre • As fases da vida e a parques e outros. ano, a respeito da organização do
marcadores de acontecimentos de rotina e ideia de temporali- • Situações em que as crianças participem tempo.
tempo cronológico tempo cronológico. dade(passado, pre- de atividades do cotidiano fazendo uso de • Observação, registro e análise de
para aprender no- sente, futuro). calendários para desenvolverem os con- como a criança procede nas ativida-
ções de tempo vi- • Relato de vivências cotidia- • A escola e a diversi- ceitos de horas, dias, semanas, meses, des propostas na coluna anterior.
vido no presente. nas e as de outras pessoas, dade do grupo social anos.
no presente. envolvido. • Troca de informações a respeito do vivido
• Participação em situações • A escola e a diversi- no presente, com um ou mais interlocuto-
em que é preciso ouvir e rela- dade do grupo social res, com colegas de classe, colegas da vi-
tar acontecimentos vividos envolvido. zinhança, membros da família.
individual e coletivamente, • Rodas de conversa que envolvam temas
distinguindo-os na ordem cotidianos (e suas relações com medidas
temporal. de tempo cronológico) finais de semana,
• Participação na organização • A escola e a diversi- passeios, brincadeiras, costumes individu-
coletiva de relatos no tempo. dade do grupo social ais e familiares...
envolvido. • Apresentação de pequenas exposições so-
bre o cotidiano, que envolvam debates e
propostas de organização, a partir de crité-
rios de tempo.
• Identificar e regis- • Uso frequente em sala de • As medidas de tempo • Troca de informações a respeito do vivido Algumas propostas:
trar acontecimen- aula, de medidas de tempo cronológico. (horas, e de temas estudados, com um ou mais in- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tos diferentes e co- cronológico – horas, dias, se- dias, semanas, meses terlocutores, com colegas de classe e com das crianças sobre noções do pre-
tidianos da sala de manas, meses, anos. e anos) adultos. sente, passado e futuro.

991
aula e suas se- • Participação em conversa so- • As diferentes formas • Rodas de conversa que envolvam temas • Confronto dos conhecimentos pré-
quências tempo- bre assuntos relacionados às de organização da fa- cotidianos, com debates a respeito das vios das crianças e suas hipóteses
rais, distinguindo próprias vivências cotidianas mília e da comuni- permanências nas rotinas e mudanças na iniciais, com o registro de seus co-
aqueles perten- e às de outras pessoas, no dade: os vínculos pes- vida cotidiana da sala de aula, nas formas nhecimentos e opiniões, ao longo do
centes ao pre- presente e no passado. soais e as relações de de organização familiar e da cultura local, ano, a respeito da organização do
sente, passado e amizade. assim como em eventos especiais – feria- tempo.
futuro. • Participação em situações • As diferentes formas dos, visitas a museus e exposições, estu- • Observação, registro e análise de
em que é preciso ouvir e rela- de organização da fa- dos do meio, passeios, festas e outros como a criança procede nas ativida-
tar: acontecimentos vividos mília e da comuni- eventos escolares e da comunidade... des propostas na coluna anterior.
individualmente e coletiva- dade: os vínculos pes- • Situações em que as crianças distingam vi-
mente; temas históricos es- soais e as relações de vências coletivas e individuais, a ficção da
tudados (distinguindo-os na amizade. realidade, organizem produções coletivas
ordem temporal). (textos, desenhos, tabelas...), organizem
• Escuta de narrativas históri- • Tempo cronológico acontecimentos históricos no tempo (co-
cas, distinguindo presente, (presente, passado e lhidos por meio de levantamento de costu-
passado e futuro. futuro) mes ou tema estudado).
• Participação na organização • Tempo cronológico • Apresentação de pequenas exposições a
coletiva de relatos no tempo, (presente, passado e partir de relatos orais, elaboração de mu-
contendo acontecimentos vi- futuro). rais, registros fotográficos sobre temas vi-
vidos e estudados. vidos e do cotidiano, envolvendo a identifi-
• Apresentação de pequenas • Tempo cronológico cação das permanências e das mudanças
exposições sobre temas es- (presente, passado e no tempo.
tudados em História, com futuro).
ajuda do professor.
• Interesse e empenho em or- • Tempo cronológico
ganizar informações no (presente, passado e
tempo. futuro).
• Perceber perma- • Identificação e apresentação • A escola e a diversi- • Situações em que as crianças identifi- Algumas propostas:
nências e mudan- de pequenas exposições das dade do grupo social quem as diferenças entre os variados am- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
ças nas atividades diferenças entre os variados envolvido;(casa, es- bientes de vivência como reconhecer e dis- das crianças sobre as permanências
e hábitos, envol- ambientes em que vive (do- cola, igreja, praça, rua tinguir o que é casa, escola, igreja, praça, e mudanças nos acontecimentos vi-
vendo rotinas diá- méstico, escolar e da comu- e etc.) rua etc. vidos e estudados.
rias, semanais, nidade), reconhecendo as • Comparar suas características físicas, en- • Confronto dos conhecimentos pré-
mensais e anuais especificidades dos hábitos globar, perceber e diferenciar tamanhos, vios das crianças e suas hipóteses
(na casa, na es- e das regras que os regem. arquitetura, mobiliário, pessoas que fre- iniciais, com o registro de seus co-
cola, lazer...) • Participação e identificação • A vida em família: dife- quentam e a relação que tem ou não com nhecimentos e opiniões, ao longo do
das mudanças e permanên- rentes configurações e elas etc. ano, a respeito da organização do
cias, com o passar do tempo, vínculos. tempo.
na vida cotidiana da sala de

992
aula, nas formas de organiza- • Identificar diferenças e reconhecer especi- • Observação, registro e análise de
ção familiar e da cultura lo- ficidades, são fundamentais para desen- como a criança procede nas ativida-
cal. volver a capacidade de análise com base des propostas na coluna anterior
• Participação em situações • A vida em família: dife- em fatos.
em que é preciso ouvir e rela- rentes configurações e • Situações que o aluno perceba que nem
tar acontecimentos vividos vínculos. todas as famílias são iguais à dele, que
individualmente e coletiva- aponte no que elas se assemelham e dife-
mente, debatendo perma- renciam e que, por fim, reconheça que, in-
nências e mudanças nos dependentemente das diferenças, o vín-
acontecimentos vividos. culo familiar permanece.
• Troca de informações a respeito dos acon-
tecimentos vividos, com um ou mais inter-
locutores, com colegas de classe e com
adultos, com a organização desses acon-
tecimentos no tempo, e com debate sobre
suas permanências e mudanças.
• Rodas de conversa que envolvam temas
cotidianos, com debates a respeito das
permanências nas rotinas e mudanças
com eventos especiais – feriados, visitas a
museus e exposições, estudos do meio,
passeios, festas e outros eventos escola-
res e da comunidade...
• Apresentação de pequenas exposições so-
bre temas vividos e do cotidiano, envol-
vendo a identificação das permanências e
das mudanças no tempo.
• Conhecer e identi- • Identificação de aspectos do • As diferentes formas • Situações em que a criança se identifique Algumas propostas:
ficar histórias de seu crescimento, por meio do de organização da fa- como filho, irmão, primo, neto na família; • Pesquisa dos conhecimentos prévios
diferentes sujeitos registro, relacionados às pró- mília e da comuni- aluno, colega na escola; criança na comu- das crianças sobre aqueles que nar-
(pessoas, famílias, prias vivências cotidianas e dade: os vínculos pes- nidade. ram os acontecimentos, realizam as
grupos...) envolvi- às de outras pessoas, no pre- soais e as relações de • Troca de informações a respeito dos acon- ações e participam dos eventos, en-
dos nos diferentes sente e no passado, bem amizade; tecimentos vividos, com um ou mais inter- volvendo seu cotidiano, ou temas his-
tipos de aconteci- como a relação entre as suas locutores, com colegas de classe e com tóricos estudados...
mentos cotidianos, histórias e as histórias de adultos, com a preocupação de identificar • Confronto dos conhecimentos pré-
e distinguir os pa- sua família e de sua comuni- aquele que narra os acontecimentos e vios das crianças e suas hipóteses
péis e responsabi- dade. aqueles personagens envolvidos nas iniciais com o registro de seus conhe-
lidades • Participação de situações em • A escola, sua repre- ações – indivíduos e grupos; cimentos e opiniões, ao longo do ano,
que seja possível descrever e sentação espacial, a respeito da organização do tempo.

993
relacionados à fa- distinguir os diferentes pa- sua história e seu pa- • Situações de ouvir histórias ou relatos en- • Observação, registro e análise de
mília, escola e co- péis e responsabilidades re- pel na comunidade; volvendo: como a criança procede nas ativida-
munidade. lacionados à família, à escola • Biografias e autobiografias; des propostas na coluna anterior.
e à comunidade. • Diários;
• Conhecimento das histórias • O papel desempe- • História de famílias, de grupos sociais e
que são de sua convivência nhado dos diferentes culturais...;
(da família, da escola), iden- sujeitos em diferentes • Temas históricos, distinguindo os sujeitos
tificando o papel desempe- espaços (família e es- históricos que atuaram nos acontecimen-
nhado por diferentes sujeitos cola); tos.
em diferentes espaços. • Rodas de conversa de temas cotidianos,
distinguindo os acontecimentos envol-
vendo pessoas individualmente e/ou gru-
pos ou toda uma coletividade.
• Rodas de conversa a partir de temas do co-
tidiano e temas históricos, do presente ou
do passado, que envolvam também deba-
tes a respeito da participação específica
dos sujeitos históricos (individuais e coleti-
vos) no desenrolar dos acontecimentos.
• Organização coletiva de tabelas, distin-
guindo características e ações de sujeitos
históricos dos temas estudados.
• Análise coletiva de imagens e identificação
de personagens retratados em cenas coti-
dianas, artísticas e históricas.
• Identificar e valori- • Participação em conversa so- • A vida em casa, na es- • Situações que o aluno reconheça as seme- Algumas propostas:
zar diferentes for- bre as vivências sociais e cul- cola e formas de re- lhanças – o que exige maior atenção, pois • Pesquisa dos conhecimentos prévios
mas de convívios turais comuns nos grupos presentação social e aquilo que se assemelha tende a passar das crianças sobre as convivências
sociais, comparti- dos quais pertence, identifi- espacial: os jogos e despercebido à observação. coletivas (sociais e culturais), que co-
lhados nas brinca- cando as semelhanças e di- brincadeiras como • Situações que o aluno reconheça que nhecem a partir de relatos e suas
deiras, jogos e fes- ferenças dos jogos, brinca- forma de interação so- existe uma diferença entre o que se come- ideias a respeito de mudanças e per-
tas no presente e deiras e costumes entre seus cial e espacial. mora na escola e o que se festeja na famí- manências com o tempo de algumas
em diferentes tem- membros de convivência. lia ou na comunidade. delas.
pos, reconhecendo • Apresentação de pequenas • Significado das come- • Participação em eventos sociais e cultu- • Confronto dos conhecimentos pré-
mudanças e per- exposições sobre eventos so- morações e festas es- rais na escola, na família e na comuni- vios das crianças e suas hipóteses
manências nesses ciais e culturais, vividos na colares, familiar ou da dade, com conversas a respeito das vivên- iniciais, com o registro de seus co-
hábitos culturais, e escola, reconhecendo o sig- comunidade. cias compartilhadas entre os participan- nhecimentos e opiniões, ao longo do
registrando suas nificado das comemorações tes. ano, a respeito da organização do
e festas escolares, tempo.

994
relações com gru- diferenciando-as das datas • Promoção de eventos sociais e culturais • Observação, registro e análise de
pos, elementos festivas comemoradas no como brincadeiras, jogos e festas, com como a criança procede nas ativida-
culturais e marca- âmbito familiar ou da comu- conversas de valorização e respeito des- des propostas na coluna anterior.
dores de tempo. nidade, com ajuda do profes- sas vivências compartilhadas, o que é co-
sor. mum e diferente entre elas.
• Interesse e empenho em • Significado das come- • Situações de ouvir histórias ou relatos, en-
identificar no calendário da morações e festas es- volvendo a história de brincadeiras, jogos
comunidade os eventos soci- colares, familiar ou da e festas, da cultura das crianças e de ou-
ais e culturais e de organizar comunidade. tras culturas, distinguindo as que perten-
essas vivências coletivas por cem ao presente das do passado, e identi-
meio do uso de marcadores ficando as relações que essas atividades
de tempo. estabelecem com grupos sociais.
• Apresentação de pequenas exposições so-
bre eventos sociais e culturais, vividos na
escola, na família e na comunidade.
• Organização coletiva e registro (em textos,
imagens e linha do tempo) de costumes re-
lacionados às brincadeiras, jogos e festas
de diferentes povos, culturas e épocas,
que foram estudados.
• Organização coletiva de painéis com a
apresentação dos eventos sociais e cultu-
rais da escola e da comunidade.
• Identificar caracte- • Participação em conversa so- • Jogos e brincadeiras • Identificação e coleta de dados de objetos Algumas propostas:
rísticas de diferen- bre objetos usados em jogos das culturas locais, in- usados em jogos e brincadeiras perten- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tes objetos envolvi- e brincadeiras, pertencentes dígenas e africanas no centes à cultura local e às culturas indíge- das crianças sobre os objetos envol-
dos em jogos e à cultura local, e às culturas Brasil em diferentes nas e africanas no Brasil e pertencentes a vidos em jogos e brincadeiras quem
brincadeiras, per- indígenas e africanas no Bra- tempos e suas carac- diferentes tempos, identificando suas ca- os produziu, como foram feitos, com
tencentes à cul- sil, e pertencentes a diferen- terísticas materiais. racterísticas materiais, como foram feitos quais materiais, usados por quem,
tura local, às cultu- tes tempos, identificando e por quem, seu uso, e suas mudanças e pertencentes a qual época, a qual
ras indígenas e suas características materi- permanências com o tempo. cultura.
africanas no Bra- ais, como foram feitos e por • Preenchimento de tabelas com as caracte- • Confronto dos conhecimentos pré-
sil, no presente e quem, seu uso, e suas mu- rísticas dos objetos observados, compa- vios das crianças e suas hipóteses
em diferentes tem- danças e permanências com rando-os a diferentes tempos, procurando iniciais, com o registro de seus co-
pos, reconhecendo o tempo. sintetizar mudanças e permanências nos nhecimentos e opiniões ao longo do
mudanças e per- • Participação em situações • Jogos e brincadeiras jogos e brincadeiras. ano a respeito da organização do
manências em coletivas de comparação en- das culturas locais, in- • Situações de ouvir histórias ou relatos, en- tempo.
tre jogos e brincadeiras do dígenas e africanas no volvendo a história de brincadeiras e de
presente e do passado, Brasil em diferentes

995
seus elementos identificando suas mudan- tempos e suas carac- jogos, da cultura das crianças e de outras • Observação, registro e análise de
culturais. ças e permanências. terísticas materiais. culturas, distinguindo os objetos a eles re- como a criança procede nas ativida-
• Interesse e empenho em • Comparação entre jo- lacionados, se pertencem ao presente [ou] des propostas na coluna anterior.
identificar os objetos, os jo- gos e brincadeiras do das do passado, e identificando as rela-
gos e as brincadeiras no presente e do pas- ções que eles estabelecem com grupos so-
tempo e no calendário da co- sado, suas mudanças ciais e culturais
munidade. e permanências. • Organização e apresentação de pequenas
exposições com os objetos usados em jo-
gos e brincadeiras, de diferentes tempos e
culturas, com cartões com legendas apre-
sentando-os para os visitantes.

996
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Relacionar lugares, • Participação em situações em • O significado de • Situações em que os alunos possam se- Algumas propostas:
tempos e documen- que é preciso ouvir, relatar, se- objetos e docu- quenciar fatos cotidianos de forma cronoló- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tos pessoais na lecionar e compreender o sig- mentos pesso- gica, aplicando palavras e expressões tem- das crianças sobre noções de tempo:
vida cotidiana com nificado de objetos e docu- ais como fontes porais (antes, durante e depois), o que per- • Distinção entre acontecimentos do pre-
rotinas, mudanças mentos pessoais como fontes de memórias e mite desenvolver a compreensão da tempo- sente e do passado;
de medições e mar- de memórias e histórias, nos histórias. ralidade linear. • Relações entre acontecimentos e me-
cadores de tempo âmbitos pessoal, familiar, es- • Distinção entre • Troca de informações a respeito do vivido no didas de tempo cronológico;
cronológico, para colar e comunitário, distin- as autorias, a presente, com um ou mais interlocutores, • Organização de acontecimentos em se-
aprender noções de guindo as autorias, a ficção da ficção da reali- com colegas de classe e com adultos. quências temporais.
tempo vivido no realidade, e os acontecimen- dade, e os acon- • Troca de informações a respeito de narrati- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
presente e no pas- tos na ordem temporal e a par- tecimentos na vas vividas no presente e no passado, distin- das crianças sobre as narrativas histó-
sado. tir dos lugares. ordem temporal guindo ficção e realidade, autoria, tempos e ricas:
• Construção de relações entre • Relação entre lugares. • Distinção entre ficção e realidade;
histórias vividas, rotinas, luga- histórias vivi- • Situações cotidianas em que as crianças te- • Autoria;
res e tempo cronológico, iden- das, rotinas, lu- nham que fazer leitura, registro e uso cons- • Relações entre a sequência de aconte-
tificando suas mudanças, bem gares e tempo tante de datas, medidas de tempo cronoló- cimentos e o tempo cronológico.
como utilizando diferentes cronológico. gico, sequências temporais, e relações entre • Confronto dos conhecimentos prévios
marcadores de tempo como o tempo cronológico e os acontecimentos vi- das crianças e suas hipóteses iniciais,
relógio e calendário. vidos, e os que constam de relatos e narrati- com o registro de seus conhecimentos
• Identificação e organização de • O tempo como vas históricas. e opiniões, ao longo do ano.
relatos das vivências cotidia- medida (antes, • Rodas de conversa que envolvam temas co- • Observação, registro e análise de como
nas próprias e de outras pes- durante e de- tidianos e históricos (e suas relações com a criança procede nas atividades pro-
soas, referentes ao presente e pois); medidas de tempo cronológico). postas na coluna anterior.
ao passado, assim como o uso • Situações em que as crianças organizem
de noções relacionadas ao acontecimentos no tempo cronológico.
tempo (antes, durante e de- • Organização coletiva de narrativas históricas
pois). com propostas de organização dos aconteci-
• Construção de relações entre • Os diferentes mentos no tempo e nos lugares.
histórias vividas, rotinas, luga- marcadores de • Apresentação de pequenas exposições so-
res e tempo cronológico, iden- tempo presen- bre temas históricos, vividos no presente e
tificando e utilizando tes na no passado, que envolvam debates e

997
diferentes marcadores do comunidade, propostas de organização a partir de crité-
tempo presentes na comuni- como relógio e rios de tempo.
dade, como relógio e calendá- calendário.
rio.
• Identificar e regis- • Discussão, Identificação, e or- • Tempo Cronoló- • Troca de informações a respeito do vivido e Algumas propostas:
trar acontecimen- ganização sobre assuntos re- gico; passado, de temas estudados, com um ou mais inter- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tos e suas sequên- lacionados ao presente, ao presente e fu- locutores, com colegas de classe e com adul- das crianças sobre noções de pre-
cias temporais, dis- passado e ao futuro, a partir turo, a partir dos tos. sente, passado e futuro.
tinguindo aqueles dos fatos da vida cotidiana, fatos da vida co- • Rodas de conversa que envolvam temas co- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
pertencentes ao usando noções relacionadas tidiana. tidianos, que contemplem assuntos históri- das crianças sobre as narrativas histó-
presente, passado ao tempo (antes, durante e de- cos e culturais – passeios, estudos do meio, ricas a distinção entre ficção e reali-
e futuro. pois). brincadeiras, costumes individuais e familia- dade, a autoria, e as relações entre a
• Escuta de narrativas históri- • Formas de regis- res, visita a museus e exposições, lendas, sequência de acontecimentos e o
cas, selecionando situações trar e narrar his- crônicas, reportagens, textos históricos (en- tempo cronológico.
cotidianas que remetam à per- tórias (marcos contrados em livros, jornais, filmes...), me- • Confronto dos conhecimentos prévios
cepção de mudança, pertenci- de memória ma- mórias de pessoas... das crianças e suas hipóteses iniciais,
mento e memória, distin- teriais e imateri- • Situações em que as crianças distingam vi- com o registro de seus conhecimentos
guindo presente, passado e fu- ais). vências coletivas e individuais, a ficção da e opiniões, ao longo do ano.
turo, e a ficção da realidade. realidade, organizem produções coletivas • Observação, registro e avaliação de
• Organização coletiva de acon- • A noção do “Eu” (textos, desenhos, tabelas...), organizem como a criança procede nas atividades
tecimentos e relatos no e do “Outro”: re- acontecimentos históricos no tempo (colhi- propostas na coluna anterior.
tempo, contendo aconteci- gistros de expe- dos por meio de levantamento de costumes
mentos vividos, estudados e riências pesso- ou tema estudado).
os projetados para o futuro. ais e da comuni- • Apresentação de pequenas exposições so-
dade no tempo bre temas estudados em História, envol-
e no espaço; vendo debates e propostas de organização,
• Apresentação de pequenas ex- • A noção do “Eu” a partir de critérios de tempo.
posições sobre temas estuda- e do “Outro”: re-
dos em História, com ajuda do gistros de expe-
professor. riências pesso-
ais e da comuni-
dade no tempo
e no espaço;
• Interesse e empenho em orga- • A noção do “Eu”
nizar, na fala, informações no e do “Outro”: re-
tempo, ao expor situações e gistros de expe-
fatos vividos no cotidiano. riências pesso-
ais e da

998
comunidade no
tempo e no es-
paço;
• Reconhecer mu- • Discussão sobre permanên- • Os hábitos ali- • Troca de informações (e registro) a respeito Algumas propostas:
danças e perma- cias e mudanças nos seus há- mentares das dos hábitos alimentares individuais e da • Pesquisa dos conhecimentos prévios
nências nos hábitos bitos alimentares, de seus fa- crianças, seus classe, no presente, em situações cotidianas das crianças sobre as permanências e
culturais alimenta- miliares e da comunidade, dis- familiares e da e em ocasiões especiais (festas, feriados...). mudanças nos acontecimentos vividos
res, nos objetos e, tinguindo os hábitos do pre- comunidade no • Coleta de informações (e registro) a respeito e estudados.
comparando aque- sente e os do passado, regis- presente e pas- dos hábitos alimentares dos familiares em • Confronto dos conhecimentos prévios
les que são por eles tradas e compiladas em dife- sado. outros tempos. das crianças e suas hipóteses iniciais,
compartilhados e rentes fontes. • Distinção dos hábitos alimentares que per- com o registro de seus conhecimentos
utilizados atual- • Discussão sobre os hábitos ali- • Os hábitos ali- tencem ao presente e os que pertencem ao e opiniões, ao longo do ano, a respeito
mente, com os mentares – dos alunos, da mentares das passado, por meio de conversas orais, orga- da organização do tempo.
identificados nos classe e dos seus familiares, crianças, seus nização de tabelas e registros escritos com a • Observação, registro e análise de como
hábitos de seus identificando objetos e docu- familiares e da ajuda do(a) professor(a). a criança procede nas atividades pro-
pais e avós, em ou- mentos pessoais que reme- comunidade no • Situações em que as crianças confrontem postas na coluna anterior.
tros tempos. tam à própria experiência no presente e pas- hábitos alimentares do presente e do pas-
âmbito da família e/ou da co- sado. sado, com debate sobre suas permanências
munidade, discutindo as ra- e mudanças, com registros de suas reflexões
zões pelas quais alguns obje- em textos coletivos.
tos são preservados e outros • Apresentação de pequenas exposições so-
são descartados. bre hábitos alimentares, envolvendo a iden-
• Explicação das próprias opini- • Mudanças e tificação das permanências e das mudanças
ões sobre mudanças e perma- permanências desses hábitos culturais no tempo.
nência nos hábitos alimenta- nos hábitos ali- • Situações em que o aluno reúna as histórias
res, reconhecendo os espaços mentares. de familiares e/ou da comunidade a partir
de sociabilidade e identifi- das informações coletadas em diferentes
cando os motivos que aproxi- fontes, como relatos orais, fotografias, obje-
mam e separam as pessoas tos, notas em jornais ou mensagens em re-
em diferentes grupos sociais des sociais etc.
ou de parentesco. • Coletar, selecionar e organizar as informa-
• Apresentação de pequenas ex- • Mudanças e ções que ele encontrou para, depois, juntá-
posições sobre os hábitos ali- permanências las em um só lugar.
mentares, selecionando situa- nos hábitos ali-
ções cotidianas que remetam mentares.
à percepção de mudanças,
permanências, pertencimento
e memória.

999
• Identificar e estabe- • Discussão sobre os hábitos ali- • Hábitos alimen- • Participação em eventos sociais e culturais Algumas propostas:
lecer relações entre mentares dos alunos da tares, individu- na escola, na família e na comunidade, com • Pesquisa dos conhecimentos prévios
diferentes hábitos classe, identificando aqueles ais e coletivos, conversas a respeito dos hábitos alimenta- das crianças sobre as convivências co-
alimentares da co- que são individuais e aqueles da comunidade, res compartilhados entre os participantes. letivas (sociais e culturais), envolvendo
munidade e de ou- que são compartilhados, na vi- de outras cultu- • Promoção de eventos sociais e culturais, hábitos alimentares que conheçam, a
tras localidades, vência cotidiana e em determi- ras e de outros como lanches coletivos e festas, com conver- partir de vivências e relatos.
tempos e culturas nadas ocasiões. tempos. sas de valorização de vivências compartilha- • Confronto dos conhecimentos prévios
(sociedades, indíge- • Participação de situações na • Hábitos alimen- das nos hábitos alimentares, e identificação das crianças e suas hipóteses iniciais,
nas, quilombo- escola, que se relacionam a tares de sua co- desses eventos no calendário local. com o registro de seus conhecimentos
las...), em diferen- hábitos alimentares da comu- munidade e de • Situações de ouvir histórias ou relatos, en- e opiniões, ao longo do ano.
tes ocasiões – coti- nidade e de outras culturas: outras culturas. volvendo hábitos alimentares, relacionados • Observação, registro e análise de como
dianas e festivas, festas, comemorações de ani- (páscoa, festa ao cotidiano dos alunos, e pertencentes a a criança procede nas atividades pro-
bem como sua in- versários, Páscoa, Festa Ju- junina, comida outras culturas, distinguindo os hábitos do postas na coluna anterior.
fluência na cultura nina etc. regional e etc.) presente e do passado, identificando os
brasileira. • Escuta de narrativas históricas • As diferentes compartilhados em outros grupos sociais.
de hábitos alimentares de ou- culturas e suas • Identificação de diferentes calendários de
tras culturas, de outras locali- contribuições festas e eventos, de diferentes culturas, con-
dades, e de outros tempos. para a culinária frontando com o calendário local.
brasileira. • Apresentação de pequenas exposições so-
• Apresentação de pequenas ex- • As diferentes bre eventos sociais e culturais, vivenciados
posições sobre hábitos ali- culturas e suas na escola, na família e na comunidade, des-
mentares, com ajuda do(a) contribuições tacando os hábitos alimentares das ocasi-
professor(a). para a culinária ões.
brasileira. • Organização coletiva e registro (em textos,
• Identificação, no calendário da • As diferentes imagens e linha do tempo) de costumes re-
comunidade, sobre os eventos culturas e suas lacionados aos hábitos alimentares de dife-
sociais e culturais estudados, contribuições rentes povos, culturas e épocas, que foram
envolvendo hábitos alimenta- para a culinária estudados.
res, e organizar essas vivên- brasileira. • Organização coletiva de painéis com a apre-
cias coletivas por meio do uso sentação dos eventos sociais e culturais da
de marcadores de tempo. escola e da comunidade, destacando os há-
• Contribuição de culturas dife- • As diferentes bitos alimentares compartilhados.
rentes para a culinária brasi- culturas e suas
leira. contribuições
para a culinária
brasileira.
• Identificar e estabe- • Discussão e identificação das • As diferentes • Participação em eventos sociais e culturais, Algumas propostas:
lecer relações nas diferentes formas de trabalho formas de traba- na escola, na família e na comunidade, com • Pesquisa dos conhecimentos prévios
no processo de produção de lho no processo das crianças sobre as convivências

1000
diferentes formas alimentos existentes na comu- de produção, conversas a respeito dos hábitos alimenta- coletivas (sociais e culturais), envol-
de trabalho realiza- nidade em que vive, estabele- distribuição e res compartilhados entre os participantes. vendo hábitos alimentares que conhe-
dos na produção, cendo relações entre produ- preparação dos • Promoção de eventos sociais e culturais çam, a partir de vivências e relatos.
distribuição e mo- ção, distribuição e modos de alimentos exis- como lanches coletivos e festas, com conver- • Confronto dos conhecimentos prévios
dos de preparo de preparar e de servir alimentos, tentes na comu- sas de valorização de vivências compartilha- das crianças e suas hipóteses iniciais,
alimentos existen- presentes em seu cotidiano, nidade em que das nos hábitos alimentares e identificação com o registro de seus conhecimentos
tes na comunidade assim como os sujeitos históri- vive. desses eventos no calendário local. e opiniões, ao longo do ano.
em que vive, bem cos envolvidos, seus significa- • Situações de ouvir histórias ou relatos, en- • Observação, registro e análise de como
como a importância dos, suas especificidades e volvendo hábitos alimentares, relacionados a criança procede nas atividades pro-
dos sujeitos históri- importância nesses trabalhos. ao cotidiano dos alunos, e pertencentes a postas na coluna anterior.
cos envolvidos nes- • Escuta de narrativas históricas • Hábitos alimen- outras culturas, distinguindo os hábitos do
ses trabalhos, em de hábitos alimentares de ou- tares de outras presente, do passado, e identificando os
diferentes épocas e tras culturas, de outras locali- culturas, locali- compartilhados em outros grupos sociais.
sociedades. dades, e de outros tempos, dades e tempos. • Identificação de diferentes calendários de
identificando e descrevendo festas e eventos, de diferentes culturas, con-
as práticas e papéis sociais frontando com o calendário local.
que as pessoas exercem em • Apresentação de pequenas exposições so-
diferentes comunidades. bre eventos sociais e culturais, vividos na es-
• Identificação dos impactos no • Impactos no am- cola, na família e na comunidade, desta-
ambiente, causados pelas di- biente causados cando os hábitos alimentares das ocasiões.
ferentes formas de trabalho no processo de • Organização coletiva e registro (em textos,
no processo de produção de produção de ali- imagens e linha do tempo) de costumes re-
alimentos, existentes na co- mentos. lacionados aos hábitos alimentares de dife-
munidade em que vive. rentes povos, culturas e épocas, que foram
• Identificação de trabalhos e • Trabalhos e tra- estudados.
trabalhadores envolvidos nos balhadores en- • Organização coletiva de painéis com a apre-
hábitos alimentares comparti- volvidos nos há- sentação dos eventos sociais e culturais da
lhados pela turma, pela comu- bitos alimenta- escola e da comunidade, destacando os há-
nidade e por outras culturas res da sua co- bitos alimentares compartilhados.
(de locais e tempos diferen- munidade e de
tes). outras culturas.
• Apresentação de pequenas ex- • Trabalhos e tra-
posições, com ajuda do pro- balhadores en-
fessor, sobre hábitos alimen- volvidos nos há-
tares, os trabalhadores e os bitos alimenta-
trabalhos neles envolvidos. res da sua co-
munidade e de
outras culturas.

1001
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 3º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Relacionar lugares • Relatos, fazendo referência a • O “Eu”, o “Outro” • Troca de informações a respeito de aconte- Algumas propostas:
e tempos vividos contextos históricos diversos, e os diferentes cimentos vivenciados e acontecimentos his- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
com rotinas, medi- selecionando, por meio da grupos sociais e tóricos do passado. das crianças sobre noções de tempo:
ções e marcadores consulta de fontes de diferen- étnicos que • Identificação de relações entre aconteci- • Distinção entre acontecimentos do
de tempo cronoló- tes naturezas, e registrando compõem a ci- mentos vivenciados por indivíduos e aconte- presente e do passado;
gico e histórico (da- acontecimentos ocorridos ao dade e a zona cimentos históricos da localidade, do Brasil • Relações entre acontecimentos e me-
tas, décadas e sé- longo do tempo na cidade ou rural; os municí- e do mundo. didas de tempo cronológico, como da-
culos), no esforço região em que vive, referentes pios: os desafios • Situações de ouvir e ler histórias do pas- tas, décadas e séculos;
de apreensão do ao presente e ao passado. sociais, culturais sado, distinguindo as datas dos aconteci- • Organização de acontecimentos em
tempo. e ambientais do mentos, o que é ficção e o que é realidade, sequências temporais.
lugar onde vive. as autorias e os lugares. • Pesquisa dos conhecimentos prévios
• Identificação dos marcos his- • A produção dos • Situações cotidianas em que as crianças te- das crianças sobre as narrativas histó-
tóricos do lugar em que vive e marcos da me- nham que fazer leitura, registro e uso cons- ricas:
compreensão dos seus signifi- mória: formação tante de datas, medidas de tempo cronoló- • Distinção entre ficção e realidade;
cados, bem como a história de cultural da popu- gico, sequências temporais, e relações entre • Autoria;
vida dos sujeitos históricos en- lação. o tempo cronológico, os acontecimentos vi- • Lugar;
volvidos nesses acontecimen- vidos e as narrativas históricas. • Relações entre a sequência de acon-
tos, principalmente referentes • Rodas de conversa que envolvam temas co- tecimentos e o tempo cronológico.
à História Acreana como serin- tidianos e históricos (e suas relações com
gueiros, ribeirinhos, agriculto- • Confronto dos conhecimentos prévios
medidas de tempo cronológico). das crianças e suas hipóteses iniciais,
res, coletores, mulheres e de- • Situações em que as crianças organizem
mais participantes desse pro- com o registro de seus conhecimentos
acontecimentos no tempo, distinguindo-os e opiniões, ao longo do ano.
cesso. por datas, décadas e séculos. • Observação, registro e análise de
• Organização de informações • Sujeitos históri- • Organização coletiva de narrativas históricas como a criança procede nas atividades
sobre acontecimentos por da- cos envolvidos com propostas de organização dos aconteci- propostas na coluna anterior.
tas (anos, décadas e séculos) nos aconteci- mentos no tempo e nos lugares.
na ordem cronológica. mentos regio- • Apresentação de pequenas exposições so-
nais. (seringuei- bre temas históricos, do presente e passado,
ros, ribeirinhos, que envolvam debates e propostas de
mulheres e etc.).

1002
• Interesse e empenho em rela- • Tempo cronoló- organização a partir de critérios de tempo,
tar, ouvir e organizar relações gico: os aconte- incluindo datas, décadas e séculos.
entre acontecimentos no cimentos na or-
tempo. dem cronoló-
gica.
• Identificar e regis- • Discussão, leitura de textos e • Tempo Cronoló- • Situações de conversas, leituras e análises Algumas propostas:
trar acontecimen- análise de imagens e filmes gico: presente, de textos, imagens e filmes sobre assuntos • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tos e suas sequên- sobre assuntos relacionados passado e fu- relacionados ao presente, ao passado e ao das crianças sobre noções de tempo
cias temporais, dis- ao presente, ao passado e ao turo, distin- futuro, distinguindo a ficção da realidade e o presente, passado e futuro.
tinguindo aqueles futuro, distinguindo se é ficção guindo a ficção que pertence a cada tempo, debatendo tam- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
pertencentes ao ou realidade e o que pertence da realidade. bém o tempo vivenciado pelos alunos e sua das crianças sobre as narrativas histó-
presente, passado a cada tempo. relação com os demais tempos estudados. ricas:
e futuro, diferenci- • Escuta de narrativas históri- • Tempo Cronoló- • Rodas de conversas que envolvam a leitura • A distinção dos acontecimentos no
ando acontecimen- cas, distinguindo presente, gico: presente, e a análise de narrativas históricas ou de tempo;
tos de curta, média passado e futuro, identifi- passado e fu- produções que possibilitem estudos do pas- • As extensões de tempo dos aconteci-
e longa duração. cando a extensão de tempo turo, distin- sado (textos, imagens, filmes, músicas...), mentos de curta, média e longa dura-
dos acontecimentos. guindo a ficção distinguindo e representando em linha do ção.
da realidade. tempo os acontecimentos citados. • Confronto dos conhecimentos prévios
• Representação da extensão • Extensão dos • Organização coletiva de linhas do tempo das crianças e suas hipóteses iniciais,
de acontecimentos em linhas acontecimentos com a representação de acontecimentos com o registro de seus conhecimentos
do tempo, identificando aque- diferenciando os identificados em narrativas históricas, ou e opiniões, ao longo do ano.
les que são de curta, média e de curta, média em produções que possibilitem estudos do • Observação e registro de como a cri-
longa duração. e longa duração passado, com a avaliação de suas extensões ança procede nas atividades propos-
e presente, pas- de tempo e o registro, se são de curta, média tas na coluna anterior.
sado e futuro. ou longa duração.
• Apresentação de pequenas ex- • Extensão dos • Produções coletivas e individuais, com apre-
posições sobre temas estuda- acontecimentos sentação de pequenas exposições sobre as
dos em História, com repre- diferenciando os narrativas históricas estudadas e outras pro-
sentações dos acontecimen- de curta, média duções referentes ao passado, com repre-
tos e suas extensões em linha e longa duração sentações dos seus acontecimentos e suas
do tempo, com ajuda do pro- e presente, pas- extensões de tempo em linhas temporais,
fessor. sado e futuro. identificando quais são aqueles de curta,
• Interesse e empenho em iden- • Extensão dos média e longa duração.
tificar acontecimentos do pre- acontecimentos
sente, passado e futuro, repre- diferenciando os
sentar suas extensões de de curta, média
tempo e organizar informa- e longa duração
ções em linhas temporais. e presente, pas-
sado e futuro.

1003
• Coletar e Identificar • Discussão sobre os hábitos de • Acesso e uso da • Troca de informações (e registro) a respeito Algumas propostas:
informações sobre acesso e uso da água pelos água, identifi- dos hábitos e costumes dos alunos e de • Pesquisa dos conhecimentos prévios
modos de vida na alunos, seus pais e avós, iden- cando as seme- seus familiares, de acesso e uso da água no das crianças sobre as permanências e
cidade e no campo, tificando e descrevendo as se- lhanças e dife- presente. mudanças nos acontecimentos vividos
no presente, com- melhanças e diferenças exis- renças entre co- • Coleta de informações (e registro) a respeito e estudados.
parando-os com os tentes entre comunidades de munidades de dos hábitos e costumes de acesso e uso da • Confronto dos conhecimentos prévios
do passado como, sua cidade ou região e grupos sua cidade ou água pelos familiares em diferentes épocas das crianças e suas hipóteses iniciais,
por exemplo, for- sociais que as formam. região e grupos (bicas, rios, chafarizes, poço, cacimba, com o registro de seus conhecimentos
mas de acesso, há- sociais; açude, água encanada...). e opiniões ao longo do ano a respeito
bitos e uso da água • Discussão sobre permanên- • Mudanças e per- • Situações de leitura, debate e registro de in- da organização do tempo.
na vida familiar, na cias e mudanças no uso e manências nos formações a respeito dos hábitos e costu- • Observação, registro e análise de
escola e na comuni- acesso à água, presentes nos hábitos e costu- mes de acesso e uso da água pelos familia- como a criança procede nas atividades
dade onde vive, seus costumes e hábitos e de mes, em relação res, em diferentes épocas (bicas, rios, chafa- propostas na coluna anterior.
identificando mu- seus familiares, em sua locali- ao uso da água; rizes, poço, cacimba, açude, água enca-
danças e perma- dade, distinguindo aqueles vi- nada...).
nências, com o pas- vidos no presente e os do pas- • Situações de distinção dos hábitos e dos
sar do tempo. sado. costumes de acesso e uso da água, dos fa-
• Identificação nos modos de • A produção dos miliares e da localidade, que pertencem ao
vida na cidade e no campo no marcos da me- presente e ao passado, identificados por
presente, comparando-os com mória: a cidade meio de conversas orais, leitura de textos,
os do passado. e o campo, apro- imagens, músicas e filmes.
ximações e dife- • Organização de textos, desenhos e tabelas,
renças; com a ajuda do professor, com distinções de
• Explicação das próprias opini- • A produção dos costumes de acesso e uso da água, em dife-
ões sobre mudanças e perma- marcos da me- rentes tempos na localidade.
nência nos hábitos e costu- mória: a cidade • Situações em que as crianças confrontem
mes, relacionados ao acesso e e o campo, apro- hábitos e costumes de acesso e uso da água
uso da água. ximações e dife- do presente e do passado, na localidade,
renças; com debates sobre suas permanências e
• Apresentação de pequenas ex- • A produção dos mudanças e com registros de suas reflexões
posições sobre os hábitos e marcos da me- em textos coletivos.
costumes, relacionados ao mória: a cidade • Apresentação de pequenas exposições so-
acesso e uso da água, envol- e o campo, apro- bre os hábitos e costumes de acesso e uso
vendo a identificação das per- ximações e dife- da água, envolvendo a identificação das per-
manências e das mudanças renças; manências e das mudanças desses hábitos
no tempo, com ajuda do pro- culturais no tempo.
fessor.

1004
• Reconhecer mu- • Identificação e comparação de • Acesso e uso da • Conversas a respeito dos hábitos de acesso Algumas propostas:
danças e perma- narrativas históricas de hábi- água de outras e uso da água pelos alunos, pais e avós, que • Pesquisa dos conhecimentos prévios
nências na relação tos de acesso e uso da água culturas, africa- são e foram compartilhados com a locali- das crianças sobre as convivências co-
da população com de outras culturas, com espe- nas, indígenas e dade. letivas (sociais e culturais), envolvendo
a água, compa- cial destaque para as africa- migrantes, em • Situações de ouvir narrativas históricas e lei- hábitos e costumes de acesso e uso da
rando as práticas nas, indígenas e de migrantes. diferentes tem- tura de textos que fazem referência ao pas- água.
que são identifica- pos e lugares; sado, envolvendo os hábitos de acesso e uso • Confronto dos conhecimentos prévios
das hoje em dia, • Participação na organização • O uso da água da água de sua localidade, em diferentes das crianças e suas hipóteses iniciais,
com os hábitos de coletiva de informações sobre compartilhado tempos. com o registro de seus conhecimentos
seus pais e avós e acessos e usos da água com- pelos alunos, na • Organização de textos e tabelas, distin- e opiniões ao longo do ano.
nos diferentes gru- partilhados pelos alunos, por sua localidade e guindo semelhanças e diferenças entre os • Observação, registro e análise de
pos sociais e cultu- sua localidade e por outras de outras cultu- usos e os costumes de acesso e uso da água como a criança procede nas atividades
rais, com especial culturas como as indígenas, ras. na localidade, em diferentes tempos. propostas na coluna anterior.
destaque para as africanas e migrantes de lo- • Situações de ouvir narrativas históricas, en-
culturas africanas, cais e tempos diferentes. volvendo hábitos e costumes de acesso e
indígenas e de mi- • Apresentação de pequenas ex- • O uso da água uso da água, pertencentes a outras culturas
grantes. posições sobre acessos e usos compartilhado e localidades, distinguindo os do presente e
da água em diferentes tem- pelos alunos, na os do passado, bem como suas semelhan-
pos, com ajuda do(a) profes- sua localidade e ças e diferenças.
sor(a). de outras cultu- • Situações de ouvir e recontar histórias, len-
ras. das e mitos, envolvendo a relação que dife-
• Interesse e empenho em iden- • Hábitos e costu- rentes povos estabelecem com a água, con-
tificar hábitos e costumes de mes de acessos siderando cuidados, valorização, festas e re-
acessos e usos da água de e usos da água lações com o sagrado.
sua e de outras localidades, da sua e de ou- • Organização de exposição coletiva, com re-
em diferentes tempos. tras localidades, gistro (em textos, imagens e linha do tempo)
em diferentes de histórias, lendas e mitos relacionados
tempos aos costumes, envolvendo a água e perten-
centes a diferentes povos, culturas e épo-
cas.
• Identificar indícios • Participação em conversas so- • A produção dos • Participação em conversas, debates e regis- Algumas propostas:
da história do pas- bre a presença de elementos marcos da me- tro a respeito da presença de elementos do • Pesquisa dos conhecimentos prévios
sado nas atividades do passado nas atividades cul- mória: os luga- passado nas atividades culturais, nos obje- das crianças a respeito da presença de
culturais da locali- turais, nos objetos e nos espa- res de memória tos e nos espaços da localidade onde as cri- elementos do passado nas atividades
dade e nos patrimô- ços da localidade, identifi- (ruas, praças, anças moram. culturais, nos objetos e nos espaços da
nios históricos de cando nos patrimônios históri- escolas, monu- • Escolha de um elemento do passado, que localidade, onde as crianças moram.
sua cidade ou cos de sua cidade ou região as mentos, museus ainda faz parte das vivências da localidade
razões culturais, sociais e etc.

1005
região e discutir as políticas, para que assim se- dos alunos no presente para ser estudado – • Confronto dos conhecimentos prévios
razões culturais, so- jam considerados identificação de suas características -, pes- das crianças e suas hipóteses iniciais,
ciais e políticas, quisa a respeito de sua história, levanta- com o registro de seus conhecimentos
para que assim se- • Identificação dos grupos popu- • Grupos popula- mento de dados sobre o processo de sua e opiniões ao longo do ano.
jam considerados. lacionais que formam o muni- cionais que for- preservação até o presente, o uso que dele • Observação, registro e análise de
cípio e a região ( os centros ur- mam o municí- é feito, etc. como a criança procede nas atividades
banos e rurais), as relações pio (a cidade e a • Organização de registros do estudo reali- propostas na coluna anterior.
estabelecidas entre eles e os região/campo); zado a respeito da história do elemento e do
eventos que marcam a forma- • Fenômenos mi- passado da localidade, escolhida para es-
ção da cidade como fenôme- gratórios (vida tudo textos, tabelas e imagens.
nos migratórios (êxodo rural), rural e urbana). • Situações de escuta de narrativas históricas
(vida rural/vida urbana), des- a respeito de objetos e espaços de memória
matamentos e estabelecimen- da localidade (museus, exposições, prédios,
tos de grandes empresas. praças...).
• Participação na escolha e es- • Elementos do • Visitas a espaços de memória da localidade,
tudo de um elemento do pas- passado que fa- conhecendo sua história, observando suas
sado que ainda faz parte das zem parte do características e debatendo sua preserva-
vivências da localidade dos presente. ção.
alunos, pesquisando e selecio- • Debate a respeito da preservação de obje-
nando, por meio da consulta tos, construções e espaços de memória da
de fontes de diferentes natu- história da localidade.
rezas. • Organização, com a ajuda do professor, de
• Organização coletiva de tex- • Elementos do materiais e exposições sobre os objetos,
tos, tabelas e imagens que re- passado que fa- construções e espaços de memória da loca-
gistrem e identifiquem as me- zem parte do lidade, debatendo também propostas de
mórias históricas da cidade presente. preservação.
(nomes de ruas, monumentos,
edifícios etc.), discutindo os
critérios que explicam a esco-
lha desses nomes, assim
como identificando e mape-
ando os espaços públicos e
suas funções.
• Participação em visitas a es- • Elementos do
paços de memória da locali- passado que fa-
dade, conhecendo sua histó- zem parte do
ria, observando suas caracte- presente.
rísticas e debatendo sua pre-
servação.

1006
• Interesse em conhecer e pre- • Elementos do
servar objetos, construções e passado que fa-
espaços de memória da histó- zem parte do
ria da localidade. presente.
• Estabelecer rela- • Discussão sobre produções • Produções cultu- • Situações coletivas de conversas sobre pro- Algumas propostas:
ções de conheci- culturais e artísticas, a partir rais e artísticas, duções culturais e artísticas, envolvendo o • Pesquisa dos conhecimentos prévios
mento entre os di- do repertório dos alunos. da localidade, convívio dos alunos com a arte e a cultura, das crianças sobre as produções artís-
versos povos com a de diferentes em diferentes tempos, a partir do repertório ticas, relacionadas ao convívio das so-
arte e a cultura. tempos e cultu- dos alunos. ciedades com a arte e a cultura.
ras. • Apreciação e análise de produções artísticas • Confronto dos conhecimentos prévios
• Apreciação de produções ar- • Produções cultu- (literatura, pintura, música, desenhos...) da das crianças e suas hipóteses iniciais,
tísticas (literatura, pintura, rais e artísticas, localidade, de diferentes tempos e culturas, com o registro de seus conhecimentos
música, desenhos...) da locali- da localidade, que representam e expressam convívios e e opiniões ao longo do ano.
dade, de diferentes tempos e de diferentes valores das sociedades, em relação à arte e • Observação, registro e análise de
culturas, que representam e tempos e cultu- à cultura. como a criança procede nas atividades
expressam convívios e valores ras. • Pesquisas e registros coletivos, com a ajuda propostas na coluna anterior.
das sociedades do professor, dos contextos históricos refe-
• Pesquisa e registro, com • Produções cultu- rentes às produções artísticas estudadas,
ajuda, dos contextos históri- rais e seus con- com identificação dos autores, estilos e épo-
cos das produções artísticas textos históri- cas.
estudadas, com identificação cos, autores e • Organização, com ajuda do professor, de pe-
dos autores, estilos e épocas. épocas. quenas exposições sobre as produções artís-
• Apresentação de pequenas ex- • Produções cultu- ticas e seus contextos históricos, referentes
posições sobre as produções rais e seus con- ao convívio dos povos com a arte e a cultura
artísticas e seus contextos his- textos históri- em diferentes tempos.
tóricos, referentes ao convivo cos, autores e
dos povos com sua arte e cul- épocas.
tura.
• Interesse e empenho em iden- • Produções cultu-
tificar as produções artísticas rais e seus con-
e seus contextos históricos, re- textos históri-
ferentes ao convívio dos po- cos, autores e
vos, relacionando sua arte e épocas.
cultura.
• Identificar e estabe- • Participação em conversa so- • Festas da locali- • Troca de informações (e registro) a respeito Algumas propostas:
lecer relações entre bre as festas da localidade dade onde mo- das festas da localidade e presentes na cul- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
manifestações onde moram e as festas pre- ram e outras tura brasileira. das crianças sobre as festas comparti-
sentes na cultura brasileira. presentes na lhadas na localidade, pertencentes à

1007
culturais na socie- cultura brasi- • Organização de calendários de festas da lo- cultura brasileira, às culturas indíge-
dade brasileira leira. calidade e da cultura brasileira. nas e dos quilombolas.
(festa junina, fol- • Identificação e elaboração co- • Aspectos relaci- • Situações de escuta de narrativas a respeito • Confronto dos conhecimentos prévios
clore, festa da pri- letiva de um calendário com onados as condi- das histórias relacionadas às festas da loca- das crianças e suas hipóteses iniciais,
mavera ou da ár- eventos significativos do local ções sociais das lidade, da cultura brasileira, das culturas in- com o registro de seus conhecimentos
vore, Natal...) e cul- em que vive, destacando e culturas africa- dígenas e quilombolas, no presente e no e opiniões ao longo do ano.
turas como – indí- comparando aspectos relacio- nas, indígenas e passado. • Observação, registro e análise de
genas, africanas, nados a condições sociais e à de migrantes. • Organização de calendários de festas de como a criança procede nas atividades
migrantes e outras. presença de diferentes grupos uma ou mais culturas indígenas e quilombo- propostas na coluna anterior.
sociais e culturais, com espe- las.
cial destaque para as culturas • Organização coletiva de tabelas com carac-
africanas, indígenas e de mi- terísticas de algumas festas estudadas, com
grantes. debates a respeito de suas particularidades.
• Escuta de narrativas a res- • Aspectos relaci- • Debates coletivos sobre as permanências e
peito das histórias relaciona- onados as condi- mudanças nas festas estudadas.
das às festas da localidade e ções sociais das • Organização de festas, com a ajuda do(a)
da cultura brasileira, no pre- culturas africa- professor(a), seguindo as características de
sente e no passado. nas, indígenas e algumas daquelas que foram estudadas.
de migrantes. • Organização coletiva de pequenas exposi-
• Organização coletiva de tabe- • Aspectos relaci- ções, com a ajuda do(a) professor(a), envol-
las com características de al- onados as condi- vendo a história das festas da localidade, da
gumas festas estudadas. ções sociais das sociedade brasileira, das culturas indígenas
culturas africa- e quilombolas.
nas, indígenas e
de migrantes.
• Elaboração coletiva de calen- • Aspectos relaci-
dário de festas de uma ou onados às condi-
mais culturas indígenas. ções sociais das
culturas africa-
nas, indígenas e
de migrantes.
• Discussão sobre as perma- • Aspectos relaci-
nências e as mudanças nas onados às condi-
festas estudadas. ções sociais das
culturas africa-
nas, indígenas e
de migrantes.
• Organização coletiva de pe- • Aspectos relaci-
quenas exposições e onados às

1008
manifestações festivas, com a condições soci-
ajuda do(a) professor(a), en- ais das culturas
volvendo a história das festas africanas, indí-
da localidade, da sociedade genas e de mi-
brasileira, e das culturas indí- grantes.
genas.
• Interesse e empenho em estu- • Mudanças e per-
dar a história das festas e manências das
suas diferentes manifesta- festas da locali-
ções culturais. dade e outras
presentes na
cultura brasi-
leira.

1009
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 4º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Reconhecer a histó- • Reconhecimento da história • A ação do ser hu- • Troca de informações (e registro) a respeito Algumas propostas:
ria como resultado como resultado da ação do mano no tempo e das relações de trabalho, conhecidas pelos • Pesquisa dos conhecimentos prévios
da ação do ser hu- ser humano no tempo e no es- no espaço, com alunos em suas vivências e de seus familia- das crianças sobre os temas estuda-
mano no tempo e paço, com base na identifica- bases nas mu- res e identificadas em materiais de estudos dos.
no espaço, identifi- ção de mudanças e perma- danças e perma- históricos locais (referentes ao presente e • Confronto dos conhecimentos prévios
cando as mudan- nências ao longo do tempo. nências. ao passado). das crianças e suas hipóteses iniciais
ças e permanên- • Troca de informações (e registro) a respeito com o registro de seus conhecimentos
cias nas relações • Discussão sobre as relações • As relações de e opiniões, ao longo do ano.
de trabalho e os trabalhado- trabalho e os tra- das ferramentas, dos materiais e dos equi-
de trabalho, nas pamentos utilizados na produção de dife- • Observação, registro e análise de
ferramentas, nos res da sua localidade, em balhadores de
seus contextos históricos. sua localidade. rentes objetos do presente e do passado, na como as crianças procedem nas ativi-
materiais e nos história local. dades propostas na coluna anterior.
equipamentos utili- • Discussão sobre as ferramen- • As ferramentas
zados na produção • Leitura, estudo, debate e registro de infor-
tas de trabalho, os materiais e de trabalho, ma- mações a respeito das relações de trabalho
de diferentes obje- os equipamentos utilizados teriais e equipa-
tos, presentes no em diferentes momentos da história local
na produção de diferentes ob- mentos utilizados (trabalho escravo, trabalho livre e trabalho
cotidiano e relacio- jetos, presentes no cotidiano na produção dos
nados à história lo- de artesãos, trabalho livre em fábricas, co-
e relacionados à história local, objetos. mércio, prestadores de serviços, trabalho
cal. no presente e no passado. doméstico, trabalho das mulheres, trabalho
• Discussão sobre permanên- • As mudanças e rural em pequenas propriedades, posseiros,
cias e mudanças nas relações permanências arrendatários...).
de trabalho, nas ferramentas, nas relações de • Leitura, estudo, debate e registro de infor-
nos materiais e nos equipa- trabalho, ferra- mações a respeito das ferramentas, dos
mentos utilizados na produ- mentas e equipa- materiais e dos equipamentos utilizados por
ção de diferentes objetos do mentos. diferentes trabalhadores em distintos mo-
presente e do passado, na lo- mentos da história local.
calidade. • Distinção das relações de trabalho, em dife-
• Explicação das próprias opini- • As mudanças e rentes momentos da história local, identifi-
ões sobre mudanças e perma- permanências cadas por meio de leitura de textos, objetos,
nências nos hábitos e costu- nas relações de imagens, músicas e filmes.
mes relativos às relações de trabalho,

1010
trabalho, nas ferramentas, ferramentas e
nos materiais e nos equipa- equipamentos.
mentos utilizados na produ-
ção de diferentes objetos do
presente e do passado, da lo-
calidade.
• Apresentação de pequenas • As mudanças e
exposições sobre as relações permanências
de trabalho, as ferramentas, nas relações de
os materiais e os equipamen- trabalho, ferra-
tos utilizados na produção de mentas e equipa-
diferentes objetos do pre- mentos.
sente e do passado, envol-
vendo a identificação das per-
manências e das mudanças
no tempo na localidade, com
ajuda do(a) professor(a).
• Identificar diferen- • Discussão sobre as relações • As relações de • Conversas a respeito das relações de traba- Algumas propostas:
tes relações de tra- de trabalho e os trabalhado- trabalho no pre- lho e os trabalhadores da sua localidade, no • Pesquisa dos conhecimentos prévios
balho entre os mo- res da sua localidade, no pre- sente e em outras presente e em outras épocas, distinguindo das crianças sobre os temas estuda-
radores do local, no sente e em outras épocas, dis- épocas, distin- o trabalho escravo do trabalho livre. dos.
presente e em ou- tinguindo o trabalho escravo guindo o trabalho • Situações de ouvir narrativas históricas e • Confronto dos conhecimentos prévios
tras épocas, distin- do trabalho livre. escravo do livre. leitura de textos, análise de imagens e de das crianças e suas hipóteses iniciais
guindo o trabalho filmes, que fazem referência ao passado, com o registro de seus conhecimentos
escravo do trabalho • Estudos da distinção entre • Distinção entre e opiniões ao longo do ano.
trabalho escravo e formas de trabalho escravo envolvendo as relações de trabalho e os tra-
livre, e relacio- balhadores da sua localidade e da história • Observação, registro e análise de
nando a história lo- trabalho livre na história do e formas de traba-
Brasil. lho livre na histó- do Brasil. como as crianças procedem nas ativi-
cal com a história dades propostas na coluna anterior
do Brasil. ria do Brasil. • Organização de textos e tabelas, distin-
guindo semelhanças e diferenças entre as
• Estudo das relações de traba- • Relações de tra- relações de trabalho e os trabalhadores na
lho e trabalhadores na histó- balho e trabalha- história do Brasil.
ria do Brasil (o trabalho es- dores na história
cravo, indígena e africano, o do Brasil (es- • Situações de ouvir e recontar histórias, len-
trabalho livre na sua diversi- cravo, indígena e das e mitos, envolvendo relações de traba-
dade, em diferentes contextos africano, entre ou- lho e os trabalhadores na história local e do
e tempos históricos...). tros). Brasil, considerando o cuidado para não

1011
• Apresentação de pequenas • Relações de tra- hierarquizar grupos ou classes, ou incenti-
exposições sobre as relações balho e trabalha- var preconceitos.
de trabalho e os trabalhado- dores na história • Organização de exposição coletiva, com re-
res na história do Brasil, com do Brasil (es- gistro (em textos, imagens e linha do tempo)
ajuda do(a) professor(a). cravo, indígena e de histórias envolvendo as relações de tra-
africano, entre ou- balho e os trabalhadores da localidade e da
tros). história do Brasil, em diferentes tempos,
distinguindo formas de trabalho escravo e
• Interesse e empenho em iden- • Relações de tra- trabalho livre
tificar as diferentes relações balho e trabalha-
de trabalho e trabalhadores, dores na história
na história local e na história do Brasil (es-
do Brasil. cravo, indígena e
africano, entre ou-
tros).
• Relacionar ativida- • Identificação das motivações • Os processos mi- • Pesquisa e conversa coletiva a respeito da Algumas propostas:
des locais e aconte- dos processos migratórios em gratórios para a relação entre acontecimentos históricos e a • Pesquisa dos conhecimentos prévios
cimentos históricos diferentes tempos e espaços formação do Bra- memória do trabalho e dos trabalhadores, das crianças sobre os temas estuda-
com a preservação e avaliação do papel desem- sil em diferentes da localidade e da história do Brasil. dos.
da memória de indi- penhado pela migração nas tempos e espa- • Troca de informações (e registro) a respeito • Confronto dos conhecimentos prévios
víduos, grupos e regiões de destino. ços. da preservação da memória de indivíduos, das crianças e suas hipóteses iniciais
classes, compreen- grupos e classes, em diferentes momentos com o registro de seus conhecimentos
dendo na socie- • Pesquisa e análise sobre a re- • A memória do tra- e opiniões ao longo do ano.
lação entre os acontecimen- balho dos imi- da história brasileira e local, relacionadas às
dade em que vive, a condições de trabalho. • Observação, registro e análise de
existência ou não tos históricos e a memória do grantes e traba-
trabalho dos imigrantes e tra- lhadores da locali- • Organização de calendários de festas da lo- como as crianças procedem nas ativi-
de mudanças asso- dades propostas na coluna anterior.
ciadas à migração, balhadores da localidade e da dade e da história calidade e da cultura brasileira, relaciona-
ocorridas a partir história do Brasil e local. do Brasil. das à preservação da memória de grupos e
dos fluxos populaci- classes em relação ao trabalho.
• Análise, com ajuda do(a) pro- • Fluxos populacio-
onais que contribuí- fessor(a), sobre a preservação nais, migração • Situações de escuta de narrativas a respeito
ram para a forma- da memória de indivíduos, (interna e ex- das histórias referentes às festas da locali-
ção da sociedade grupos e classes, em diferen- terna). dade, da cultura brasileira, relacionadas à
brasileira e local. tes momentos da história bra- preservação da memória de grupos e clas-
sileira e local, relacionadas às ses, na sua relação com o trabalho.
condições de trabalho e aos • Debates coletivos sobre as permanências e
fluxos populacionais, migra- mudanças nas festas estudadas.
ção (interna e externa).

1012
• Escuta de narrativas a res- • Fluxos populacio- • Organização de festas, com a ajuda do(a)
peito das histórias referentes nais, migração professor(a), seguindo as características de
às festas da localidade e da (interna e ex- algumas daquelas que foram estudadas.
cultura brasileira, relaciona- terna). • Organização coletiva de pequenas exposi-
das à preservação da memó- ções, com a ajuda do(a) professor(a), envol-
ria de grupos e classes, na vendo a história das festas estudadas.
sua relação com o trabalho.
• Organização coletiva de pe- • Fluxos populacio-
quenas exposições e manifes- nais, migração
tações festivas, com a ajuda (interna e ex-
do(a) professor(a), envol- terna).
vendo a história das festas es-
tudadas.
• Interesse e empenho em estu- • Fluxos populacio-
dar a história das festas e nais, migração
suas diferentes manifesta- (interna e ex-
ções culturais terna).

• Identificar as trans- • Reconhecimento da presença • Elementos do • Participação em conversas e debates (e re- Algumas propostas:
formações ocorri- de elementos do passado nas passado nas ativi- gistro) a respeito da presença de elementos • Pesquisa dos conhecimentos prévios
das na cidade e no atividades culturais, nos obje- dades culturais, do passado nas atividades culturais, nos ob- das crianças a respeito da presença
campo, ao longo do tos e nos espaços da locali- objetos e espaços jetos e nos espaços da localidade onde as de elementos do passado nas ativida-
tempo, a partir da dade onde as crianças mo- onde moram, nas crianças residem, situando-as no tempo e des culturais, nos objetos e nos espa-
paisagem e dos di- ram, com base na identifica- mudanças e per- espaço; distinguindo também aqueles que ços da localidade onde as crianças
ferentes espaços ção de mudanças e perma- manências ao fazem referência à história da região e do moram e no Brasil.
de memórias, dis- nências ao longo do tempo. longo do tempo. Brasil. • Confronto dos conhecimentos prévios
cutindo suas inter- • Escolha de um elemento do passado, que das crianças e suas hipóteses iniciais
ferências nos mo- • Seleção de temas de estudo • Elementos do com o registro de seus conhecimentos
relacionados a elementos do passado (do Acre ainda faz parte das vivências da localidade
dos de vida de seus dos alunos, no presente (e que possa reme- e opiniões, ao longo do ano.
habitantes. passado (local e da história do e da história do
Brasil) que ainda fazem parte Brasil) que fazem ter à história do Brasil ou do Acre), para ser • Observação, registro e análise de
das vivências da localidade parte das vivên- estudado, identificação de suas caracterís- como as crianças procedem nas ativi-
dos alunos, no presente. cias da sua locali- ticas, pesquisa a respeito de sua história, le- dades propostas na coluna anterior.
dade. vantamento de dados sobre o processo de
sua preservação até o presente, o uso que
• Organização de textos, tabe- • O passado e o dele é feito, etc.
las e imagens, registrando e presente: a noção
identificando a história dos de permanência e

1013
elementos do passado e suas as lentas transfor- • Organização de registros do estudo reali-
interferências no modo de mações sociais e zado, a respeito da história do elemento do
vida de seus habitantes, to- culturais. passado da localidade, escolhido para es-
mando como ponto de partida tudo textos, tabelas e imagens.
o presente. • Situações de escuta de narrativas históricas
• Escuta de narrativas históri- • Objetos e espaços a respeito de objetos e espaços de memória
cas a respeito de objetos e es- de memória da lo- da localidade e da história do Brasil e do
paços de memória da locali- calidade (prédios, Acre (prédios, praças...).
dade (prédios, praças...), iden- praças....), identi- • Visitas a espaços de memória da localidade
tificando os elementos da his- ficando os ele- (e que possam estar relacionados à história
tória local e do Brasil. mentos da histó- do Brasil e do Acre), conhecendo sua histó-
ria do local e do ria, observando suas características e deba-
Brasil. tendo sua preservação.
• Participação em visitas a es- • Objetos e espaços • Organização, com a ajuda do(a) profes-
paços de memória da locali- de memória da lo- sor(a), de materiais e exposições sobre os
dade, conhecendo sua histó- calidade (prédios, objetos, construções e espaços de memória
ria, observando suas caracte- praças....), identi- da localidade, discutindo também propos-
rísticas e debatendo sua pre- ficando os ele- tas de preservação na região e no Brasil.
servação. mentos da histó-
ria local e do Bra-
sil.
• Interesse em conhecer e pre- • Objetos e espaços
servar objetos, construções e de memória da lo-
espaços de memória da histó- calidade (prédios,
ria da localidade e do Brasil praças....), identi-
ficando os ele-
mentos da histó-
ria local e do Bra-
sil.
• Confrontar informa- • Discussão sobre diferentes in- • As diferentes in- • Debate a respeito de diferentes interpreta- Algumas propostas:
ções colhidas em terpretações possíveis para terpretações dos ções possíveis, para os mesmos aconteci- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
diferentes tipos de os mesmos acontecimentos mesmos aconte- mentos históricos, distinguindo autores, das crianças a respeito do tema estu-
registros, referen- históricos, distinguindo auto- cimentos históri- compromissos sociais e contextos históri- dado.
tes aos mesmos res, compromissos sociais e cos, distinguindo cos – escritos em épocas diferentes, que • Confronto dos conhecimentos prévios
acontecimentos contextos históricos. autores e contex- partem de abordagens distintas, construí- das crianças e suas hipóteses iniciais
históricos. tos históricos. das por grupos sociais diversos (europeus,

1014
• Leituras coletivas e estudos • As diferentes in- indígenas, proprietários de escravos, traba- com o registro de seus conhecimentos
de materiais, contendo dife- terpretações dos lhadores escravos, donos de fábrica, operá- e opiniões ao longo do ano.
rentes interpretações para os mesmos aconte- rios, perspectiva da história das mulheres, • Observação, registro e análise de
mesmos acontecimentos his- cimentos históri- etc.…). como as crianças procedem nas ativi-
tóricos. cos, distinguindo • Leitura e estudo coletivo de materiais, abor- dades propostas na coluna anterior.
autores e contex- dando diferentes interpretações para os
tos históricos. mesmos acontecimentos históricos da his-
tória da localidade e do Brasil.
• Organização de tabelas, dis- • As diferentes in-
tinguindo as informações e in- terpretações dos • Organização de tabelas, distinguindo as in-
terpretações selecionadas mesmos aconte- formações e interpretações selecionadas
por diferentes perspectivas, cimentos históri- por diferentes perspectivas, para um
para um mesmo aconteci- cos, distinguindo mesmo acontecimento histórico.
mento histórico. autores e contex- • Organização, com a ajuda do(a) profes-
tos históricos. sor(a), de materiais para debater diferentes
versões para os mesmos acontecimentos
• Organização e apresentação • As diferentes in- históricos, distinguindo autores, compro-
de trabalhos e exposições so- terpretações dos missos sociais e contextos históricos.
bre o tema. mesmos aconte-
cimentos históri-
cos, distinguindo
autores e contex-
tos históricos.
• Identificar os dife- • Discussão e identificação so- • Os diferentes es- • Conversas, leituras e análises de textos, Algumas propostas:
rentes espaços que bre os diferentes espaços que paços que com- imagens e filmes, sobre assuntos relaciona- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
compõem o local compõem a cidade, sejam põem a cidade: dos ao presente, ao passado e ao futuro, das crianças sobre noções de pre-
onde moram, com- eles: o espaço doméstico, os doméstico, públi- distinguindo a ficção da realidade e o que sente, passado e futuro.
preendendo suas espaços públicos e as áreas cos e área de con- pertence a cada tempo, debatendo também • Pesquisa dos conhecimentos prévios
mudanças e per- de conservação ambiental, servação ambien- os contextos temporais dos temas estuda- das crianças sobre as narrativas histó-
manências nos as- compreendendo a importân- tal. dos. ricas;
pectos sociais, cia dessa distinção. • Rodas de conversas que envolvam a leitura • A distinção dos acontecimentos no
econômicos, políti- e a análise de narrativas históricas, ou de tempo;
cos e culturais. • Identificação das diferentes • As diferentes for-
formas de trabalho realizadas mas de trabalho produções que possibilitem estudos do pas- • As extensões de tempo dos aconteci-
na cidade e no campo, consi- realizado na ci- sado (textos, imagens, filmes, músicas...), mentos – curta, média ou longa dura-
derando também o uso da tec- dade e no campo distinguindo e representando em linha do ção.
nologia nesses diferentes con- tempo os acontecimentos citados.
textos.

1015
• Estabelecer comparações en- • Relações de tra- • Organização coletiva de linhas do tempo
tre as relações de trabalho e balho e lazer do com a representação de acontecimentos
lazer do presente com as de presente com as identificados em narrativas históricas, ou
outros tempos e espaços, de outros tempos em produções que possibilitem estudos do
analisando mudanças e per- e espaços. passado, com a avaliação de suas exten-
manências. sões de tempo e o registro da sua duração:
curta, média ou longa.
• Envolvimento em discussões • Relações de tra- • Produções coletivas e individuais, com apre-
sobre as relações de trabalho balho e lazer do sentação de pequenas exposições, sobre as
realizadas no campo e na ci- presente com as narrativas históricas estudadas, e outras
dade, considerando seu de outros tempos produções referentes ao passado, com re-
avanço tecnológico. e espaços presentações dos seus acontecimentos e
• Interesse pelas relações de • Relações de tra- suas extensões de tempo em linhas tempo-
trabalho vivenciadas na co- balho e lazer do rais, identificando quais são aqueles de
munidade. presente com as curta, média e longa duração.
de outros tempos
e espaços
• Compreensão dos processos • Relações de tra-
de ocupação do campo a in- balho e lazer do
tervenções na natureza, avali- presente com as
ando e relacionando os resul- de outros tempos
tados dessas intervenções. e espaços
• Relacionar lugares • Uso frequente em sala de aula • Tempo cronoló- • Situações cotidianas em que as crianças se- Algumas propostas:
e tempos diferen- de medidas de tempo cronoló- gico: meses, jam orientadas a realizar leitura, registro e • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tes, com medições gico – meses, anos, décadas, anos, décadas, uso constante de datas, medidas de tempo das crianças sobre noções de tempo:
e marcadores de séculos... séculos. cronológico, sequências temporais, e rela- Distinção entre acontecimentos do
tempo cronológico ções entre o tempo cronológico e as narrati- presente e do passado;
e histórico (datas, • Identificação e organização • Transformações vas históricas. Relações entre acontecimentos e me-
décadas e séculos), das transformações ocorridas ocorridas nos didas de tempo cronológico;
nos meios de comunicação meios de comuni- • Troca de informações, de leitura e de de-
no esforço de apre- bate de temas históricos. Organização de acontecimentos em
ensão do tempo, a (cultura oral, imprensa, rádio, cação; sequências temporais.
partir das transfor- televisão, cinema, internet e • Identificação de autoria, tempos e lugares, • Pesquisa dos conhecimentos prévios
mações ocorridas demais tecnologias digitais de em relação às obras estudadas, que contri- das crianças sobre as narrativas histó-
nos meios de co- informação e comunicação) e buam para estudos históricos. ricas:
municação (cultura discussão dos seus significa- • Rodas de conversa que envolvam temas co-
dos para os diferentes grupos A distinção entre ficção e realidade;
oral, imprensa, tidianos e históricos (e suas relações com A autoria;
ou estratos sociais.

1016
rádio, televisão, ci- • Estudo de temas históricos, • A história como medidas de tempo cronológico), instigando As relações entre a sequência de
nema, internet e reconhecendo a história como resultado da ação a refletir sobre relações entre histórias vivi- acontecimentos e o tempo cronoló-
demais tecnologias resultado da ação do homem, humana, no das, histórias coletivas, história local, histó- gico.
digitais de informa- no tempo e no espaço, com tempo e no es- ria do Brasil, lugares e tempo cronológico. • Confronto dos conhecimentos prévios
ção e comunica- base na identificação de mu- paço, analisando • Situações em que as crianças organizem das crianças e suas hipóteses iniciais
ção), discutindo danças e permanências ao mudanças e per- acontecimentos no tempo. com o registro de seus conhecimentos
seus significados longo dos tempos. manências. e opiniões ao longo do ano.
para os diferentes • Apresentação de pequenas exposições so-
bre temas históricos, que envolvam debates • Observação, registro e análise de
grupos. • Construção de relações entre • A história como como as crianças procedem nas ativi-
histórias vividas, histórias co- resultado da ação e propostas de organização a partir de crité-
rios de tempo. dades propostas na coluna anterior.
letivas, história local, história humana, no
do Brasil, lugares e tempo cro- tempo e no es-
nológico. paço, analisando
mudanças e per-
manências.
• Identificar e regis- • Discussão coletiva, leitura de • Sequências tem- • Conversas, leituras e análises de textos, Algumas propostas:
trar acontecimen- textos e análise de imagens e porais; passado, imagens e filmes, sobre assuntos relaciona- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
tos e suas sequên- filmes, sobre assuntos relaci- presente e futuro, dos ao presente, ao passado e ao futuro, das crianças sobre noções de pre-
cias temporais, dis- onados ao presente, ao pas- distinguindo fic- distinguindo a ficção da realidade e o que sente, passado e futuro.
tinguindo aqueles sado e ao futuro, distinguindo ção da realidade. pertence a cada tempo, debatendo também • Pesquisa dos conhecimentos prévios
pertencentes ao ficção da realidade e o que os contextos temporais dos temas estuda- das crianças sobre as narrativas histó-
presente, passado pertence a cada tempo. dos. ricas;
e futuro, e diferen- • Rodas de conversas que envolvam a leitura • A distinção dos acontecimentos no
ciando aconteci- • Escuta de narrativas históri- • Sequências tem-
cas, distinguindo presente, porais; passado, e a análise de narrativas históricas, ou de tempo;
mentos de curta, produções que possibilitem estudos do pas-
média e longa dura- passado e futuro, identifi- presente e futuro, • As extensões de tempo dos aconteci-
cando a extensão de tempo distinguindo fic- sado (textos, imagens, filmes, músicas...), mentos – curta, média ou longa dura-
ção. distinguindo e representando, em linha do
dos acontecimentos. ção da realidade. ção.
tempo, os acontecimentos citados.
• Representação da extensão • Extensão de acon- • Confronto dos conhecimentos prévios
• Organização coletiva de linhas do tempo das crianças e suas hipóteses iniciais
de acontecimentos em linhas tecimentos de com a representação de acontecimentos
do tempo, identificando aque- curta, média e com o registro de seus conhecimentos
identificados em narrativas históricas, ou e opiniões ao longo do ano.
les que são de curta, média e longa duração. em produções que possibilitem estudos do
longa duração. passado, com a avaliação de suas exten- • Observação, registro e análise de
sões de tempo e o registro da sua duração: como as crianças procedem nas ativi-
• Apresentação de pequenas • Extensão de acon-
curta, média ou longa. dades propostas na coluna anterior.
exposições sobre temas estu- tecimentos de
dados em História, com repre- curta, média e • Produções coletivas e individuais, com apre-
sentações dos acontecimen- longa duração. sentação de pequenas exposições, sobre as
tos e suas extensões em linha

1017
do tempo, com ajuda do(a) narrativas históricas estudadas, e outras
professor(a). produções referentes ao passado, com re-
presentações dos seus acontecimentos e
suas extensões de tempo em linhas tempo-
• Interesse e empenho em iden- • Extensão de acon- rais, identificando quais são aqueles de
tificar acontecimentos do pre- tecimentos de curta, média e longa duração.
sente, passado e futuro, re- curta, média e
presentar suas extensões de longa duração.
tempo e organizar informa-
ções em linhas temporais.
• Conhecer os moti- • Identificação das mudanças e • O que forma um • Situações em que o aluno possa conhecer Algumas propostas:
vos e as técnicas permanências ao longo do povo: do noma- aspectos de povos do passado, identifi- • Observação e levantamento dos co-
pelas quais os se- tempo, discutindo os sentidos dismo aos primei- cando o modo como se relacionavam com a nhecimentos prévios do aluno sobre a
res humanos trans- dos grandes marcos da histó- ros povos seden- natureza (pesquisa em fontes diversas: do- relação sociedade/meio ambiente por
formam a natureza, ria da humanidade (noma- tarizados. cumentos, entrevistas com historiadores ou meio de conversas e/ou atividades re-
nas diferentes tem- dismo, desenvolvimento da outros pesquisadores do tema, documentá- lacionadas ao cotidiano.
poralidades. agricultura e do pastoreio, cri- rios etc.). • Observação, registro e análise da par-
ação da indústria etc.). • Leitura e estudo coletivo de materiais que ticipação e interesse do aluno nas ati-
abordem algumas das principais técnicas vidades relacionadas na coluna ante-
• Conhecimento de algumas • Técnicas de trans- rior.
das principais técnicas de formação da na- de transformação da natureza, utilizadas
transformação da natureza tureza por outros por outros povos, em diversos momentos da • Comparação contínua de registros de
utilizadas por outros povos, povos, em diver- História. acompanhamento do desenvolvi-
em diversos momentos da sos momentos da • Pesquisa e estudo de casos específicos na mento do aluno em relação a:
História. história. História na qual a transformação da natu- Identificação de algumas das diferen-
reza implica em dilemas éticos, como o aci- tes formas de relação entre a socie-
• Identificação das motivações • Técnicas de trans- dente de Chernobyl, a utilização de etanol dade e o meio natural ao longo da His-
culturais determinantes do formação da na- no álcool combustível, entre outros. tória;
uso de técnicas específicas de tureza por outros Compreensão da relação entre as ne-
transformação da natureza. povos, em diver- • Produção de desenhos, representando a re-
lação entre sociedade e natureza em povos cessidades sociais, culturais e econô-
sos momentos da micas de uma sociedade e seu desen-
história. do passado, seguida de situação de troca de
ideias com o(a) professor(a) e os colegas so- volvimento tecnológico;
• Crítica à visão etnocêntrica, • Crítica a visão et- bre os desenhos apresentados. Atitude de respeito para com padrões
que escalona as culturas em nocêntrica. culturais alheios.
• Debate sobre uma cultura indígena em par- • Confronto dos conhecimentos prévios
“adiantadas” ou “atrasadas” ticular, sua relação com a natureza e as ra-
quanto ao grau de desenvolvi- dos alunos e suas hipóteses iniciais
zões porque ela não pode ser considerada com o registro de seus conhecimentos
mento tecnológico. “inferior” ou “superior” às demais. e opiniões ao longo do ano.
• Uso consciente de artigos pro- • Desenvolvimento
duzidos a partir de recursos tecnológico e

1018
naturais, reconhecendo a im- preservação da • Situações nas quais os alunos possam com- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
portância, por exemplo, de re- natureza. parar as técnicas atuais de uso de recursos tões de tipos diversos, como questões
ciclar papéis, evitar o uso de naturais com técnicas utilizadas por povos de múltipla escolha, questões abertas,
sacolas descartáveis de plás- do passado. análise de documentos históricos
tico etc., como forma de esta- e/ou textos historiográficos etc.
belecer relações mais harmô-
nicas entre o desenvolvi-
mento tecnológico e a preser-
vação da natureza.

1019
10. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 5º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Identificar e relacio- • Estudo e identificação da rela- • Processo de for- • Troca de informações (e anotações) a res- Algumas propostas:
nar lugares e tem- ção entre a história das famí- mação das cul- peito das diferentes formas de registro feitas • Pesquisa dos conhecimentos prévios
pos vividos na vida lias, da histórias do local onde turas e dos po- por sociedades em diferentes tempos, que das crianças sobre os temas estuda-
cotidiana (na famí- moram, e dos processos de vos, relacio- contribuem para que hoje seja possível estu- dos;
lia, escola, ruas, formação das culturas e dos nando-os com o dar sua história. • Confronto dos conhecimentos prévios
parques, bairro...) povos, relacionando-os com o espaço geográ- • Estudo de produções, feitas por distintas so- das crianças e suas hipóteses iniciais
com rotinas, medi- espaço geográfico ocupado. fico ocupado. ciedades e por diferentes grupos sociais, com o registro de seus conhecimentos
ções e marcadores • Discussão sobre as diferentes • Diferentes for- identificando seus contextos históricos e as e opiniões, ao longo do ano, a respeito
de tempo cronoló- formas de registro, feitas por mas de registros informações que fornecem a respeito de seu da organização do tempo;
gico para aprender sociedades em diferentes das sociedades modo de vida, dos materiais que utilizavam • Observação, registro e análise de como
noções de tempo vi- tempos, que contribuem para em diferentes e de sua forma de pensar. a criança procedem nas atividades pro-
vido no presente. que hoje seja possível estudar tempos. • Leitura, estudo, debate e registro de pinturas postas na coluna anterior.
sua história. rupestres brasileiras, dos grafismos e mate-
• Estudo e análise de pinturas • O surgimento da riais indígenas, das produções artísticas afri-
rupestres brasileiras, dos gra- escrita e a no- canas no Brasil, das produções portuguesas
fismos e materiais, das produ- ção de fonte e de diferentes imigrantes europeus e asiáti-
ções artísticas, das culturas e para a transmis- cos, identificando seus contextos, os materi-
das religiões, na composição são de saberes, ais e as informações que delas podem ser
identitária dos povos antigos, culturas e histó- coletadas (relatos de viagem, crônicas, ima-
africanos e indígenas. rias. gens, filmes, músicas, memórias, poemas,
• Comparações sobre produ- • Produções cul- objetos, cartas, ofícios, leis etc.).
ções, feitas por distintas soci- turais, por dis- • Apresentação de pequenas exposições so-
edades e por diferentes gru- tintas socieda- bre diferentes formas de registros históricos,
pos sociais, identificando o des e diferentes produzidos por diferentes indivíduos, grupos
uso de diferentes linguagens e grupos sociais. e classes sociais no Brasil, com ajuda do pro-
tecnologias no processo de co- • As diferentes lin- fessor.
municação e avaliando os sig- guagens e tec- • Conversas e debates coletivos a respeito da
nificados sociais, políticos e nologias no pro- importância da valorização e preservação
culturais atribuídos a elas, cesso de comu- dos registros deixados por diferentes grupos
seus contextos históricos e as nicação e produ- ao longo da história brasileira.
ção.

1020
informações que fornecem a
respeito de seu modo de vida.
• Apresentação de pequenas ex- • Produções cul-
posições, apresentando e ana- turais, por dis-
lisando diferentes formas de tintas socieda-
registros históricos, produzi- des e diferentes
dos por diferentes indivíduos, grupos sociais
grupos e classes sociais no • As diferentes lin-
Brasil e na comunidade onde guagens e tec-
residem, com ajuda do profes- nologias no pro-
sor. cesso de comu-
nicação e produ-
ção.
• Interesse e empenho na valo- • Produções cul-
rização e preservação dos re- turais, por dis-
gistros, deixados por diferen- tintas socieda-
tes grupos, ao longo da histó- des e diferentes
ria brasileira. grupos sociais.
• As diferentes lin-
guagens e tec-
nologias no pro-
cesso de comu-
nicação e produ-
ção.
• Relacionar lugares • Identificação de formas de • Marcação do • Situações cotidianas em que as crianças te- Algumas propostas:
e tempos diferentes marcação da passagem do tempo em dis- nham que fazer leitura, registro e uso cons- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
com medições e tempo em distintas socieda- tintas socieda- tante de datas, medidas de tempo cronoló- das crianças sobre noções de tempo:
marcadores de des, incluindo os povos indíge- des. (seringuei- gico, sequências temporais e relações entre • Distinção entre acontecimentos do
tempo cronológico nas originários e os povos afri- ros, indígenas e o tempo cronológico e as narrativas históri- presente e do passado;
e histórico (datas, canos, a partir de estudos his- africanos). cas. • Relações entre acontecimentos e me-
décadas e séculos) tóricos, de forma individual • Troca de informações, de leitura e de debate didas de tempo cronológico;
no esforço de apre- e/ou coletiva. de temas históricos. • Organização de acontecimentos em
ensão do tempo. • Uso frequente, em sala de • Marcação do • Identificação de autoria, tempos e lugares sequências temporais.
aula, de medidas de tempo tempo em dis- em relação às obras estudadas, que contri- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
cronológico –meses, anos, dé- tintas socieda- buem para estudos históricos. das crianças sobre as narrativas histó-
cadas, séculos... des. (seringuei- • Rodas de conversa que envolvam temas co- ricas:
ros, indígenas e tidianos e históricos (e suas relações com • A distinção entre ficção e realidade;
africanos).

1021
• Identificação de marcadores • Marcação do medidas de tempo cronológico), instigando à • A autoria;
de tempo e referências a espa- tempo em dis- reflexão sobre relações entre histórias vivi- • As relações entre a sequência de acon-
ços em materiais de leitura tintas socieda- das, histórias coletivas, história local, histó- tecimentos e o tempo cronológico.
nos estudos históricos (textos, des. (Seringuei- ria do Brasil, lugares e tempo cronológico. • Confronto dos conhecimentos prévios
imagens, objetos, filmes...). ros, indígenas e • Situações em que as crianças organizem das crianças e suas hipóteses iniciais
africanos). acontecimentos no tempo. com o registro de seus conhecimentos
• Participação em situações de • Autores e obras • Apresentação de pequenas exposições so- e opiniões ao longo do ano.
estudos históricos, individual e em diferentes bre temas históricos, que envolvam debates • Observação, registro e análise de como
coletivamente, distinguindo tempos e luga- e propostas de organização, a partir de crité- a criança procede nas atividades pro-
autorias, o contexto histórico e res. rios de tempo. postas na coluna anterior.
os acontecimentos na ordem
temporal e a partir dos luga-
res.
• Construção de relações entre • Relação entre
histórias vividas, histórias co- histórias vivi-
letivas, história local, história das, em diferen-
do Brasil, lugares e tempo cro- tes lugares e
nológico. tempos.
• Organização coletiva de histó- • Relação entre
rias, no tempo. histórias vivi-
das, em diferen-
tes lugares e
tempos.
• Interesse e empenho em ler, • Relação entre
relatar, ouvir e organizar infor- histórias vivi-
mações no tempo. das, em diferen-
tes lugares e
tempos.
• Conhecer a diversi- • Identificação dos registros de • Registros de • Conversa sobre a diversidade de procedên- Algumas propostas:
dade da população memória na cidade (nomes de memória na ci- cia das pessoas da família, da escola, que • Pesquisa dos conhecimentos prévios
local, os moradores ruas, monumentos, edifícios dade.(ruas, mo- são conhecidas e/ou que morem na locali- das crianças sobre os temas estuda-
antigos, as diferen- etc.), discutindo os critérios numentos, edifí- dade do aluno. dos;
tes procedências que explicam a escolha des- cios e etc.) • Pesquisa e estudo a respeito da procedência • Confronto dos conhecimentos prévios
das famílias e as re- ses nomes. das crianças (onde nasceram), de seus pais das crianças e suas hipóteses iniciais
lações de diferen- • Participação na construção de • Processos de e avós (como levantamento de fotos e obje- com o registro de seus conhecimentos
ças e de identida- linhas do tempo, demarcando formação das tos, coleta de depoimentos, visitas à casa de e opiniões, ao longo do ano, a respeito
des, por meio das a história dos deslocamentos culturas e po- pessoas mais velhas para entrevistas etc.). da organização do tempo;
histórias coletadas populacionais, identificando vos, relacio-
os processos de formação das nando-os com o

1022
em fontes orais, es- culturas e dos povos, relacio- espaço geográ- • Organização dos dados coletados em tabe- • Observação, registro e análise de como
critas e iconográfi- nando-os com o espaço geo- fico ocupado. las, mapas e textos. a criança procede nas atividades pro-
cas, através de es- gráfico ocupado. • Pesquisas e análise (para coleta de informa- postas na coluna anterior.
tudos do meio ou • Identificação e coleta de rela- • Processos de ções históricas) de diferentes materiais que
do entorno. tos de vivências de pessoas da formação das contam a história da procedência das crian-
família e da localidade a res- culturas e po- ças, de sua família e das pessoas da locali-
peito de suas memórias e de vos, relacio- dade.
suas identidades em relação nando-os com o • Coleta de vivências de pessoas da família e
aos locais onde viveram, dis- espaço geográ- da localidade a respeito de suas memórias e
cutindo a presença e/ou a au- fico ocupado. suas identidades, em relação aos locais
sência de diferentes grupos onde viveram.
que compõem a sociedade na • Organização de linhas do tempo demar-
nomeação desses marcos de cando a história dos deslocamentos das pes-
memória. soas estudadas.
• Discussão sobre a diversidade • Diversidade e • Construção de exposição com as histórias de
de procedência das pessoas procedência das deslocamentos da população local.
da família, da escola, que são pessoas da fa-
conhecidas e/ou que morem mília.
na localidade do aluno.
• Pesquisa e estudo sobre a pro- • Diversidade e
cedência das crianças (onde procedência das
nasceram), de seus pais e pessoas da fa-
avós. mília.
• Organização dos dados coleta- • Diversidade e
dos em tabelas, mapas e tex- procedência das
tos. pessoas da fa-
mília.
• Pesquisa e análise (para co- • Diversidade e
leta de informações históricas) procedência das
de diferentes materiais que pessoas da fa-
contam a história da proce- mília.
dência das crianças, de sua fa-
mília e das pessoas da locali-
dade.
• Identificação das transforma- • Transformação
ções ocorridas nos processos nos processos
de deslocamento das pessoas de desloca-
e mercadorias, analisando as mento de

1023
formas de adaptação ou mar- pessoas e mer-
ginalização. cadorias.
• Exposição sobre as histórias • Transformação
de deslocamentos da popula- nos processos
ção local. de desloca-
mento de pes-
soas e mercado-
rias.
• Relacionar as histó- • Discussão sobre as relações • Vivências indivi- • Conversas coletivas a respeito das relações Algumas propostas:
rias pessoais e das entre as vivências individuais duais, de suas entre as vivências individuais das crianças e • Pesquisa dos conhecimentos prévios
famílias com a his- das crianças e de suas famí- famílias e os lo- de suas famílias, com as histórias do local das crianças sobre os temas estuda-
tória do local onde lias, com as histórias do local cais onde mo- onde moram. dos;
moram, identifi- onde moram. ram. • Estudo sobre a história das famílias, as his- • Confronto dos conhecimentos prévios
cando a diversi- • Discussão sobre a relação en- • Diversidade e tórias do local onde moram, por meio de co- das crianças e suas hipóteses iniciais
dade cultural da po- tre a história do local onde mo- identidade cul- leta de depoimentos, imagens, construções, com o registro de seus conhecimentos
pulação e valori- ram e as histórias individuais, tural do local mapas, textos históricos etc. e opiniões, ao longo do ano, a respeito
zando as diferen- das famílias, dos bairros... onde moram e • Debate a respeito da relação entre a história da organização do tempo;
ças de costumes em distintas so- do local onde moram e as histórias individu- • Observação, registro e análise de como
dos grupos sociais ciedades. ais, das famílias e dos bairros. a criança procede nas atividades pro-
e étnicos. • Estudo sobre a diversidade • Diversidade e • Estudos de identificação da diversidade cul- postas na coluna anterior.
cultural do local onde moram, identidade cul- tural, no local onde moram.
associando à noção de cidada- tural do local • Organização de painéis, debatendo a diversi-
nia com os princípios de res- onde moram e dade e a identidade dos elementos culturais
peito à diversidade, à plurali- em distintas so- da população local
dade e aos direitos humanos. ciedades.
• Organização de painéis, deba- • Diversidade e
tendo a diversidade e a identi- identidade cul-
dade dos elementos culturais tural do local
da população local, identifi- onde moram e
cando formas de marcação da em distintas so-
passagem, do tempo em dis- ciedades.
tintas sociedades, incluindo os
povos indígenas originários e
os povos africanos.
• Conhecer a história • Participação em estudo do • A história local e • Conversas coletivas sobre diferentes materi- Algumas propostas:
do local onde mo- meio, a um ou mais lugares da os movimentos ais que podem ser estudados para conhecer • Pesquisa dos conhecimentos prévios
ram, usando dife- localidade, para coleta de in- sociais da popu- a história da localidade e de grupos sociais das crianças sobre os temas estuda-
rentes fontes formações e registros a res- lação. que lutam por melhores condições de vida dos;
peito de uma problemática (envolvendo, por exemplo, moradia,

1024
históricas (escritas, local que busque a melhoria saneamento básico, coleta de lixo, serviços • Confronto dos conhecimentos prévios
orais, iconográfi- da qualidade de vida dos gru- de água e energia elétrica, transporte, áreas das crianças e suas hipóteses iniciais,
cas, musicais...) e pos onde moram, associando verdes, lazer, qualidade das águas dos rios e com o registro de seus conhecimentos
através de estudo essas conquistas à inserção do ar.…). e opiniões, ao longo do ano, a respeito
do meio, identificar do ser humano como um ser • Estudo de identificação de diferentes mate- da organização do tempo;
os movimentos so- social atuante. riais sobre a história da localidade e de gru- • Observação, registro e análise de como
ciais da população, • Discussão sobre diferentes • Os grupos soci- pos sociais que nela vivem, verificando pro- a criança procede nas atividades pro-
em prol de melho- materiais que podem ser estu- ais da locali- cedência, autoria, contexto histórico e os as- postas na coluna anterior.
res condições de dados para conhecer a histó- dade. suntos possíveis de serem estudados por
vida (por terra, tra- ria do local onde moram e de meio deles.
balho, escola, mo- grupos sociais que lutam por • Estudo e análises das fontes históricas cole-
radia, saneamento melhores condições de vida. tadas, com a identificação e confrontação de
básico, coleta de • Pesquisa, estudo e análise • Os grupos soci- informações.
lixo, serviços de das fontes históricas coleta- ais da locali- • Estudo do meio, a um ou mais lugares da lo-
água e energia elé- das, a partir da identificação e dade. calidade, para coleta de informações e regis-
trica, transporte, confrontação de informações, tros a respeito de uma problemática local,
áreas verdes, lazer, que contribuam para estudar envolvendo a história da localidade e sua re-
qualidade das e problematizar a história da lação com grupos sociais.
águas dos rios e localidade e sua relação com • Organização de painéis sobre a história da
doar...) como garan- grupos sociais que nela vivem. localidade e a relação com grupos sociais es-
tia à cidadania. • Organização de painéis sobre • A qualidade de tudados, que estimulem o interesse das cri-
a história da localidade e a re- vida no local anças nas reflexões a respeito da qualidade
lação com grupos sociais estu- onde moram e a de vida no lugar onde moram.
dados. relação entre
sua história e os
grupos sociais.
• Estímulo ao Interesse em de- • A qualidade de
bater e refletir sobre a quali- vida no local
dade de vida na localidade e a onde moram e a
relação entre sua história e os relação entre
grupos sociais. sua história e os
grupos sociais.
• Confrontar informa- • Participação em leituras coleti- • Diferentes inter- • Debate a respeito de diferentes interpreta- Algumas propostas:
ções e pontos de vas e estudos comparativos de pretações para ções, possíveis para os mesmos aconteci- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
vista diferentes, re- materiais, contendo diferentes os mesmos mentos históricos, distinguindo autores, das crianças a respeito do tema estu-
ferentes aos mes- interpretações para os mes- acontecimentos compromissos sociais e contextos históricos dado;
mos acontecimen- mos acontecimentos históri- históricos de di- – escritos em épocas diferentes, que partem • Confronto dos conhecimentos prévios
tos históricos e cos e temas que impactam a ferentes grupos de abordagens distintas, construídas por das crianças e suas hipóteses iniciais
sociais. grupos sociais diferentes (europeus,

1025
sobre temas que vida cotidiana, no tempo pre- indígenas, proprietários de escravos, traba- com o registro de seus conhecimentos
impactam a vida co- sente, incluindo fontes orais. lhadores escravos, donos de fábrica, operá- e opiniões, ao longo do ano;
tidiana, no tempo • Organização e comparação de • Diferentes lin- rios, perspectiva da história das mulheres • Observação, registro e análise de como
presente, por meio diferentes linguagens e tecno- guagens e tec- etc.). a criança procede nas atividades pro-
do acesso a dife- logias usadas no processo de nologias usadas • Leitura e estudo coletivo de materiais, abor- postas na coluna anterior.
rentes fontes, inclu- comunicação e avaliação dos no processo de dando diferentes interpretações para os
indo as orais. significados sociais, políticos e comunicação mesmos acontecimentos históricos, da his-
culturais atribuídos a elas. tória da localidade e da história do Brasil.
• Discussão sobre diferentes in- • Diferentes lin- • Organização de tabelas, distinguindo as in-
terpretações possíveis para os guagens e tec- formações e interpretações selecionadas
mesmos acontecimentos his- nologias usadas por diferentes perspectivas, para um mesmo
tóricos, distinguindo autores, no processo de acontecimento histórico.
compromissos sociais e con- comunicação. • Organização, com a ajuda do(a) professor(a),
textos históricos. de materiais para debater diferentes versões
• Organização de tabelas, distin- • Diferentes lin- para os mesmos acontecimentos históricos,
guindo as informações e inter- guagens e tec- distinguindo autores, compromissos sociais
pretações selecionadas por di- nologias usadas e contextos históricos.
ferentes perspectivas para um no processo de
mesmo acontecimento histó- comunicação.
rico.
• Relacionar as nor- • Relacionar as normas e regras • Regras, normas • Conversa a respeito das normas e regras de Algumas propostas:
mas e regras de de convívio na sala de aula, na e leis de convi- convivência na sala de aula, na escola, na lo- • Pesquisa dos conhecimentos prévios
convívio na sala de escola, no local onde moram, vência na socie- calidade etc. das crianças a respeito do tema estu-
aula, na escola, no com leis e normas gerais da dade. • Estudo para identificação de regras e leis de dado;
local onde moram, sociedade (por exemplo, com • Cidadania, di- convivência na sociedade onde moram e na • Confronto dos conhecimentos prévios
com leis e normas o Estatuto da Criança e do versidade cultu- sociedade brasileira (por exemplo, Estatuto das crianças e suas hipóteses iniciais
gerais da socie- Adolescente, lei de direitos hu- ral e respeito às da Criança e do Adolescente, lei de direitos com o registro de seus conhecimentos
dade (por exemplo, manos, da abolição, contra o diferenças soci- humanos, da abolição do trabalho escravo, e opiniões ao longo do ano;
com o Estatuto da racismo...). ais, culturais e contra o racismo...). • Observação, registro e análise de como
Criança e do Ado- históricas. • Estudo de determinadas leis e normas gerais a criança procede nas atividades pro-
lescente, lei de di- • Relacionar as normas e regras • Normas e regras da sociedade, envolvendo direitos e deveres postas na coluna anterior.
reitos humanos, da de convívio na sala de aula, na de convivência das crianças, relacionando com suas vivên-
abolição, contra o escola, no local onde moram, na sala de aula, cias cotidianas.
racismo...). com leis e normas gerais da na escola. • Organização de produções individuais e co-
sociedade (por exemplo, com letivas, a respeito dos mecanismos de convi-
o Estatuto da Criança e do vência social, com demonstração de inte-
Adolescente, lei de direitos hu- resse no debate e no bem comum.
manos, da abolição, contra o
racismo...).

1026
• Relacionar as normas e regras • Normas e regras
de convívio na sala de aula, na de convivência
escola, no local onde moram, na sala de aula,
com leis e normas gerais da na escola.
sociedade (por exemplo, com
o Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos hu-
manos, da abolição, contra o
racismo...).
• Relacionar as normas e regras • Normas e regras
de convívio na sala de aula, na de convivência
escola, no local onde moram, na sala de aula,
com leis e normas gerais da na escola.
sociedade (por exemplo, com •
o Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos hu-
manos, da abolição, contra o
racismo...).
• Relacionar as normas e regras • Normas e regras
de convívio na sala de aula, na de convivência
escola, no local onde moram, na sala de aula,
com leis e normas gerais da na escola.
sociedade (por exemplo, com
o Estatuto da Criança e do
Adolescente, lei de direitos hu-
manos, da abolição, contra o
racismo...).
• Conhecer, identifi- • Estudo sobre a organização do • As formas de or- • Estudo de identificação de formas de gover- Algumas propostas:
car e registrar os poder político, com vistas à ganização social nos implantados historicamente na história • Pesquisa dos conhecimentos prévios
mecanismos de or- compreensão da ideia de Es- e política: a no- brasileira, (por exemplo, frequentemente en- das crianças a respeito do tema estu-
ganização do poder tado, identificando formas de ção de Estado. contradas em livros didáticos). dado;
político, com vistas ordenação social do local • Situações de estudo para a construção de • Confronto dos conhecimentos prévios
à compreensão da onde moram e de governos im- relações entre a história das formas de go- das crianças e suas hipóteses iniciais
ideia de Estado plantados, historicamente, na verno, implantadas no Brasil e marcadores com o registro de seus conhecimentos
e/ou de outras for- história brasileira. de tempo (como os anos, os séculos e os pe- e opiniões ao longo do ano;
mas de ordenação • Construção de relações entre • Formas de go- ríodos históricos clássicos da história do Bra- • Observação, registro e análise de como
social do local onde a história das formas de go- vernos implan- sil). a criança procede nas atividades pro-
moram e do Brasil, verno implantadas no Brasil e tadas no Brasil postas na coluna anterior.
marcadores de tempo (como

1027
em diferentes mo- os anos, os séculos e os perío- (colônia, impé- • Situações frequentes de estudo de diferen-
mentos: colônia, dos históricos clássicos da his- rio e república). tes temas, no que diz respeito à relação en-
império, república e tória do Brasil). tre diferentes fatos históricos e marcadores
democracia. • Comparação de períodos da • Comparação de de tempo (que fazem referência a períodos
história do Brasil, da locali- períodos da his- históricos distintos da história do Brasil – co-
dade e de determinados gru- tória do Brasil, lônia, império e república).
pos sociais etc. localidade e de • Estudo de confrontações entre períodos his-
determinados tóricos do Brasil e períodos construídos para
grupos sociais. a história da localidade e de determinados
• Discussão sobre outras possi- • Comparação de grupos sociais etc.
bilidades de delimitação de períodos da his- • Conversas para instigar as crianças a refleti-
períodos da história do Brasil, tória do Brasil, rem sobre outras possibilidades de periodi-
a partir da organização de li- localidade e de zações para a história do Brasil.
nhas do tempo. determinados • Situações frequentes de construção de li-
grupos sociais. nhas do tempo, com delimitação de anos,
séculos, períodos e durações de tempo dos
períodos.
• Compreender e or- • Organização de textos, con- • História do Acre • Conversas sobre a relação da história da lo- Algumas propostas:
ganizar a história tendo relações entre aconteci- e a relação com calidade com a do Brasil. • Pesquisa dos conhecimentos prévios
do local onde mo- mentos da localidade e da his- a História do • Conversas sobre acontecimentos de curta, das crianças a respeito do tema estu-
ram e sua relação tória do Brasil, identificando e Brasil e os gru- média e longa duração da história da locali- dado;
com a história bra- discutindo a presença e/ou a pos sociais en- dade e em relação à do Brasil. • Confronto dos conhecimentos prévios
sileira, identifi- ausência de diferentes grupos volvidos. • Organização de textos, contendo relações das crianças e suas hipóteses iniciais
cando a presença que compõem a sociedade. entre acontecimentos da localidade e da his- com o registro de seus conhecimentos
e/ou a ausência de • Discussão sobre a relação da • História do Acre tória do Brasil. e opiniões ao longo do ano;
diferentes grupos história da localidade com a e a relação com • Organização de linhas do tempo contendo, • Observação, registro e análise de como
sociais que com- história do Brasil. a História do simultaneamente, acontecimentos da locali- a criança procede nas atividades pro-
põem a sociedade, Brasil e os gru- dade e da história do Brasil, com discerni- postas na coluna anterior.
discernindo aconte- pos sociais en- mento dos acontecimentos de curta, média
cimentos de curta, volvidos. e longa duração.
média e longa dura- • Discussão sobre acontecimen- • Acontecimentos
ção. tos de curta, média e longa du- locais de curta,
ração da história da localidade média e longa
em relação à do Brasil. duração da his-
tória local.
• Organização de linhas do • Acontecimentos
tempo contendo, simultanea- locais de curta,
mente, acontecimentos da lo- média e longa
calidade e da história do

1028
Brasil, com discernimento dos duração da his-
acontecimentos de curta, mé- tória local.
dia e longa duração.
• Relacionar e valori- • Escuta de narrativas históricas • Os patrimônios • Participação em conversas/debates e regis- Algumas propostas:
zar registros históri- a respeito de objetos e espa- materiais e ima- tro a respeito da presença de elementos do • Pesquisa dos conhecimentos prévios
cos com a preserva- ços de memória da localidade teriais da huma- passado nas atividades culturais, nos obje- das crianças a respeito da presença de
ção da memória de (museus, exposições, prédios, nidade, suas tos e nos espaços da localidade onde as cri- elementos do passado nas atividades
grupos e classes, praças...), inventariando os pa- mudanças e anças moram, distinguindo também aqueles culturais, nos objetos e nos espaços da
analisando as mu- trimônios materiais e imateri- permanências. que fazem referência à história do Brasil. localidade onde as crianças moram e
danças e perma- ais da humanidade e anali- • Escolha de um elemento do passado que no Brasil;
nências desses pa- sando mudanças e permanên- ainda faz parte das vivências da localidade • Confronto dos conhecimentos prévios
trimônios, ao longo cias desses patrimônios, ao dos alunos no presente (e que possa reme- das crianças e suas hipóteses iniciais
do tempo. longo do tempo, na história lo- ter à história do Brasil) para ser estudado – com o registro de seus conhecimentos
cal e do Brasil. identificação de suas características -, pes- e opiniões ao longo do ano;
• Identificação dos processos • Produção hierar- quisa a respeito de sua história, levanta- • Observação, registro e análise de como
de produção, hierarquização e quização e difu- mento de dados sobre o processo de sua a criança procede nas atividades pro-
difusão dos marcos de memó- são dos marcos preservação até o presente, o uso que dele postas na coluna anterior.
ria, discutindo a presença de memória e os é feito etc.
e/ou a ausência de diferentes diferentes gru- • Organização de registros do estudo realizado
grupos que compõem a socie- pos que com- a respeito da história do elemento do pas-
dade na nomeação desses põem a socie- sado da localidade escolhido para estudo
marcos de memória. dade. textos, tabelas e imagens.
• Discussão a respeito da pre- • As tradições • Escuta de narrativas históricas a respeito de
sença de elementos do pas- orais e familia- objetos e espaços de memória da localidade
sado nas atividades culturais, res valorização e da história do Brasil (museus, exposições,
nos objetos e nos espaços da da memória, prédios, praças...).
localidade onde as crianças nas atividades • Visitas a espaços de memória da localidade
moram, distinguindo também culturais, obje- (e que possam estar relacionados à história
aqueles que fazem referência tos e espaços. do Brasil), conhecendo sua história, obser-
à história do Brasil. vando suas características e debatendo sua
• Participação na escolha e es- • Elementos do preservação.
tudo de um elemento do pas- passado que • Debate a respeito da preservação de obje-
sado (local e da história do ainda fazem tos, construções e espaços de memória da
Brasil) que ainda faz parte das parte das vivên- história local e do Brasil.
vivências da localidade dos cias da sua loca- • Organização, com a ajuda do professor, de
alunos, no presente. lidade. materiais e exposições sobre os objetos,
• Organização de textos, tabelas • Elementos do construções e espaços memoriais da locali-
e imagens, registrando e iden- passado que dade, debatendo também propostas de pre-
tificando a história do ainda fazem servação no local e no Brasil.

1029
elemento do passado da loca- parte das vivên-
lidade escolhido para estudo. cias da sua loca-
lidade.

11. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO


• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender a his- • Compreensão de diferentes • Conceitos de • Roda de conversa em que os alunos possam Algumas propostas:
tória como pro- conceitos de História. história. expor sua compreensão de História. • Observação e levantamento dos co-
cesso, a partir da • Distinção entre História, como • História – pro- • Orientação para que os alunos pesquisem nhecimentos prévios do aluno sobre o
experiência hu- processo social e como campo cesso social X em outras fontes os diferentes conceitos de conceito de História e o papel social do
mana e o conheci- de conhecimento. campo de co- História. historiador, por meio de conversas
mento histórico nhecimento • Registro no caderno ou outro suporte das e/ou atividades relacionadas ao cotidi-
como resultado do • Conhecimento de aspectos • Fato histórico. principais ideias estudadas em sala de aula. ano.
oficio do historia- práticos da pesquisa historio- • Análise de trechos de filmes e/ou de obras • Observação, registro e análise da parti-
dor. gráfica. literárias que, tematizando o cotidiano, de al- cipação e interesse do aluno nas ativi-
• Identificação da gênese da • Diferentes pos- guma forma, contemplem a questão do co- dades relacionadas na coluna anterior.
produção do saber histórico e sibilidades de nhecimento histórico. • Comparação contínua de registros de
das diferentes possibilidades representação • Coleta de textos e imagens de determinado acompanhamento do desenvolvimento
de representação de um de um mesmo tema e/ou conteúdo (por exemplo: informa- • Do aluno em relação a:
mesmo fato ou contexto histó- fato ou contexto ções sobre povos indígenas e escravos afri- • Conceituação de História;
rico. histórico. canos) para confrontar narrativas históricas • Identificação de mudanças e perma-
• Leitura coletiva e estudos de • Estudos de ma- e abordagens e, com isso, compreender que nências, ao longo do tempo;
materiais, que contemplem a teriais. o saber histórico não é estanque, mas sofre • Estabelecimento de critérios para a se-
questão do conhecimento his- alterações e reavaliações. leção do que conta como objeto histó-
tórico. • Criação de sentenças, nas quais a palavra rico.
• Discussão acerca da impor- • Importância do “História” figure, alternadamente, com o sig- • Análise e registro da produção escrita
tância do conhecimento histó- conhecimento nificado de processo e de campo de conhe- do aluno sobre o ofício do historiador.
rico para o indivíduo e para a histórico. cimento.
sociedade. • Situação de discussão e relato de vivências
• Reconhecimento da importân- • Importância do passadas, a partir das quais o aluno deverá:
cia do conhecimento histórico conhecimento • Identificar mudanças e permanências;
para a vida humana. histórico.

1030
• Distinguir o que é relevante ou não para a
História, explicando os critérios da seleção
efetuada.
• Debate em sala de aula acerca da importân-
cia do conhecimento histórico para o indiví-
duo e para a sociedade.
• Identificar, compa- • Coleta, seleção, organização e • O fazer do histo- • Montagem de uma exposição de diferentes Algumas propostas:
rar e refletir sobre análise de diferentes tipos de riador. fontes históricas (objetos antigos, fotogra- • Roda de conversa sugerindo que os
as diferentes ver- fontes históricas e do signifi- fias, dentre outras) na qual o aluno explicará alunos adotem pontos de vista diferen-
sões da História e cado das fontes que origina- que aspectos do passado podem ser repre- ciados, a partir de situações genéricas
sobre as diversas ram determinadas formas de sentados no presente, por meio de determi- (por exemplo: o furto famélico é culpa
fontes utilizadas na registro, em sociedades e épo- nado item da coleção. de quem rouba ou da sociedade que
produção do conhe- cas distintas. • Propostas nas quais o aluno possa julgar de não garante o mínimo necessário para
cimento histórico. • Identificação dos valores sub- • Pesquisa em um ponto de vista legal e moral as ações de todos), evoluindo para questões espe-
jacentes a cada diferente história (meto- personagens do passado, como numa dinâ- cíficas da História (por exemplo: a His-
perspectiva, sobre um mesmo dologia). mica de júri simulado ou imaginando como tória do Brasil é contada de forma dife-
objeto histórico. teria sido o curso dos acontecimentos se de- rente no Paraguai).
• Atribuição de juízos de valor, • Fato histórico. terminado agente do passado tivesse agido • Observação, registro e análise da parti-
quanto a situações do pas- de maneira diferente (se, por exemplo, Getú- cipação e interesse do aluno nas ativi-
sado e, consequente, posicio- lio Vargas não tivesse dado um golpe de Es- dades relacionadas na coluna anterior.
namento ético, frente a essas tado em 1937). • Comparação contínua de registros de
situações. • Situações de debate em sala de aula, nas acompanhamento do desenvolvimento
• Compreensão da importância • Fonte histórica. quais o aluno possa afirmar e defender seu do aluno em relação a:
do trabalho do historiador e posicionamento pessoal, em relação aos de- • Compreensão da tensão objetivi-
dos diferentes tipos de fontes mais colegas. dade/subjetividade na escrita da His-
para a produção do conheci- • Situações de leitura e interpretação de docu- tória;
mento histórico, mentos históricos, previamente seleciona- • Conhecimento dos diversos tipos de
dos pelo professor. fonte histórica;
• Posicionamento pessoal, em face das
situações vivenciadas por povos do
passado.
• Análise e registro da produção escrita
do aluno sobre os documentos e fontes
históricas.
• Auto avaliação, na qual os próprios alu-
nos atribuirão notas à exposição que
organizaram.
• Avaliação escrita, envolvendo ques-
tões de tipos diversos, como questões

1031
de múltipla escolha, questões abertas,
análise de documentos históricos e/ou
textos historiográficos etc.

• Identificar e compa- • Identificação e comparação • Tempo cronoló- • Atividades sequenciadas que possibilitem ao Algumas propostas:
rar as diferentes das diferentes percep- gico e o tempo aluno: • Dinâmicas de ensino nas quais os alu-
formas de compre- ções/concepções de tempo e da história. • Conhecer e compreender diferentes níveis nos precisem fazer medições de
ensão da noção de de periodização dos processos de temporalidade, relacionando-os uns aos tempo, passando para uma situação
tempo e de periodi- históricos (continuidades e outros; de questionamento e problematização
zação dos proces- rupturas) em culturas/socie- • Distinguir circunstâncias de diacronia e sin- do tempo histórico.
sos históricos (con- dades diversas. cronia. • Observação, registro e análise da parti-
tinuidades e ruptu- • Conceitos de curta, média e • Conceitos de • Situações em que o aluno possa fazer uso de cipação e interesse do aluno nas ativi-
ras) nas diversas longa duração. curta, média e diferentes instrumentos de medição de dades relacionadas na coluna anterior.
sociedades. longa duração. tempo e partilhar suas experiências com o • Comparação contínua de registros de
• Medição do tempo com o uso • Medição do professor e os colegas. acompanhamento do desenvolvimento
de instrumentos variados tempo. • Situações de pesquisa acerca da percepção do aluno em relação a:
como relógio, cronômetro, ca- e organização do tempo em outras socieda- • Conceituação de temporalidade;
lendário, ampulheta etc. des (cristã, ortodoxa, muçulmana, judaica, • Identificação de diferentes níveis de
• Crítica a estereótipos, em rela- • Crítica a este- chinesa etc.), tomando-se por referência a temporalidade a partir da análise de
ção a sociedades nas quais a reótipos de per- contagem dos anos, o marco de início da textos de História;
percepção/concepção de cepção/concep- contagem do tempo e a comemoração do • Reconhecimento de diferentes pers-
tempo é diferente daquela do ção de tempo. Ano Novo. pectivas quanto à percepção da passa-
aluno. • Elaboração de linha de tempo, relativo aos gem do tempo.
períodos históricos do Brasil (colônia, inde- • Análise e registro do desempenho do
pendência, república etc.), observando sin- aluno, na utilização de diferentes ins-
cronias e diacronias. trumentos de medição do tempo.
• Debate, em sala de aula, com a mediação • Avaliação escrita, envolvendo ques-
do(a) professor(a), sobre a percepção/con- tões de tipos diversos, como questões
cepção de tempo em outras culturas. Assim, de múltipla escolha, questões abertas,
por exemplo, a divisão da história em antes análise de documentos históricos e/ou
de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.) que textos historiográficos e outros.
sentido tem para os povos ocidentais cris-
tãos e não diz respeito aos muçulmanos e
aos judeus, que têm outra noção de tempo
histórico e adotam outra periodização.
• Entrevista com pessoas antigas da comuni-
dade, como por exemplo, seringueiros, indí-
genas, colonos e outros sobre sua compre-
ensão do tempo passado e presente.

1032
• Analisar e compre- • Identificação das hipóteses ci- • Hipóteses cientí- • Roda de conversas sobre a compreensão Algumas propostas:
ender as relações entíficas sobre o surgimento ficas para o sur- dos alunos a respeito do que seja sociedade • Observação, registro e análise da
entre sociedade, da espécie humana e sua his- gimento do ho- e suas relações entre natureza e cultura. • Participação e interesse do aluno nas
natureza e cul- toricidade e análise dos signi- mem. • Estudo, a partir de leitura, sobre as teorias atividades relacionadas na coluna an-
tura, a partir da es- ficados dos mitos de funda- que tratam da origem da espécie humana, terior.
pécie humana, em ção. bem como as teorias do povoamento da • Comparação contínua de registros de
diferentes contex- • Conhecimento e identificação • Teorias criacio- América. acompanhamento do desenvolvimento
tos históricos. das teorias sobre a origem do nistas. • Atividades de pesquisa sobre diversidade do aluno em relação a:
homem americano e sua histo- cultural, dando ênfase a algumas cosmogo- • Conceituação de natureza e cultura;
ricidade. nias e/ou tradições religiosas de mitologias • Reconhecimento das relações de in-
• Relação entre natureza e cul- • As migrações diversas: sumeriana, egípcia, grega, romana, terdependência entre natureza e cul-
tura, a partir das modificações humanas pelo persa, hebraica, iorubá, asteca, maia, inca, tura;
da natureza e da paisagem, re- planeta. tupi-guarani, indiana, chinesa, japonesa etc., • Disponibilidade em conhecer padrões
alizadas por diferentes tipos • O povoamento para que o aluno possa analisar de que ma- culturais não familiares;
de sociedade, com destaque da América. neira esses mitos explicam a origem da hu- • valorização e promoção de atividades
para os primeiros povos indí- • Ação do homem manidade. culturais.
genas e primeiros povos afri- na natureza. • Produção de textos, enfocando o reconheci- • Análise e registro da produção escrita
canos, discutindo a lógica da mento e valorização da diversidade cultural e oral do aluno sobre a relação entre
natureza e das transforma- e/ou princípios da natureza humana. natureza e cultura, a partir da proble-
ções ocorridas. matização dos contos de fadas. Avalia-
• Identificação das relações en- • Nomadismo e ção escrita, envolvendo questões de ti-
tre os indivíduos e a natureza, Processo de se- pos diversos, como questões de múlti-
discussão do significado do dentarização. pla escolha, questões abertas, análise
nomadismo e da fixação das de documentos históricos e/ou de tex-
primeiras comunidades huma- tos historiográficos e outros.
nas.
• Reconhecimento, valorização • Combate ao Et-
e problematização da diversi- nocentrismo.
dade cultural dos princípios ti-
dos como inerentes à natureza
humana.
• Participação em atividades de • Relativismo cul-
promoção de cultura tural.
• Conhecer os moti- • Identificação das mudanças e • Paleolítico (tra- • Situações em que o aluno possa conhecer Algumas propostas:
vos e as técnicas permanências, ao longo do balho e cultura aspectos de povos do passado, identificando • Observação e levantamento dos co-
pelas quais os se- tempo, discutindo os sentidos no nomadismo.) o modo como se relacionavam com a natu- nhecimentos prévios do aluno sobre a
res humanos trans- dos grandes marcos da histó- reza, pesquisa em fontes diversas ( docu- relação sociedade/meio ambiente por
formam a natureza, ria da humanidade (noma- mentos, entrevistas com historiadores ou meio de conversas e/ou atividades, re-
dismo, desenvolvimento da com outros pesquisadores.) lacionadas ao cotidiano.

1033
nas diferentes tem- agricultura e do pastoreio, cri- • Situações de leitura e estudo coletivo de ma- • Observação, registro e análise da parti-
poralidades. ação da indústria e outros). teriais, abordando algumas das principais cipação e interesse do aluno nas ativi-
• Conhecimento de algumas • Paleolítico (tra- técnicas de transformação da natureza, utili- dades relacionadas na coluna anterior.
das principais técnicas de balho e cultura zadas por outros povos, em diversos mo- • Comparação contínua de registros de
transformação da natureza, no nomadismo.) mentos da História. acompanhamento do desenvolvimento
utilizadas pelos seres huma- • Pesquisa e estudo de casos específicos na do aluno em relação a:
nos, em diversos momentos História, na qual a transformação da natu- • Identificação de algumas das diferen-
da História. reza implica em dilemas éticos, como o aci- tes formas de relação entre a socie-
• Identificação das motivações • Neolítico (de- dente de Chernobyl, a utilização de etanol no dade e o meio natural, ao longo da his-
culturais, determinantes do senvolvimento álcool combustível, entre outros. tória;
uso de técnicas específicas de da agricultura e • Produção de desenhos, representando a re- • Compreensão da relação entre as ne-
transformação da natureza. pastoreio) lação entre sociedade e natureza em povos cessidades sociais, culturais e econô-
• Crítica à visão etnocêntrica • Idade dos me- do passado, seguida de situação de troca de micas de uma sociedade e seu desen-
que escalona as culturas em tais, criação da ideias com o professor e os colegas sobre os volvimento tecnológico;
“adiantadas” ou “atrasadas”, cidade e a divi- desenhos apresentados. • Atitude de respeito para com padrões
quanto ao grau de desenvolvi- são do trabalho. • Debate sobre uma cultura indígena em par- culturais alheios.
mento tecnológico. ticular, sua relação com a natureza e as ra- • Confronto dos conhecimentos prévios
• Uso consciente de artigos pro- • Desenvolvi- zões pelas quais ela não pode ser conside- dos alunos e suas hipóteses iniciais
duzidos, a partir de recursos mento do co- rada “inferior” ou “superior” às demais. com o registro de seus conhecimentos
naturais, reconhecendo a im- mercio. • Situações nas quais os alunos possam com- e opiniões, ao longo do ano.
portância, por exemplo, de re- • Criação da in- parar as técnicas atuais de uso de recursos • Avaliação escrita envolvendo questões
ciclar papéis, evitar o uso de dústria. naturais com técnicas utilizadas por povos de tipos diversos, como questões de
sacolas descartáveis de plás- • Valorizar a téc- do passado. múltipla escolha, questões abertas,
tico etc., como forma de esta- nica de cada análise de documentos históricos e/ou
belecer relações mais harmô- época e povo. textos historiográficos etc.
nicas entre o desenvolvimento (combate a vi-
tecnológico e a preservação são etnocên-
da natureza. trica).
• Compreender, iden- • Identificação dos aspectos e • Invenção da es- • Situação de identificação de práticas cultu- Algumas propostas:
tificar e registrar formas de registro das socie- crita (Suméria, rais específicas de alguns povos do passado, • Observação e levantamento dos co-
formas de manifes- dades antigas na África, no egípcia, fenícia, como desenhos em grutas pré-históricas ou nhecimentos prévios do aluno sobre
tações e expres- Oriente Médio e nas Américas, hebraica, Maia, rituais, para que divindades garantissem manifestações culturais na História,
sões culturais dos distinguindo alguns significa- incas e Asteca, uma boa colheita; por meio de conversas e/ou atividades
primeiros povos. dos, presentes na cultura ma- etc.) e a tradição • Atividades, com o uso de imagens, nas quais relacionadas ao cotidiano.
terial e na tradição oral dessas oral o aluno poderá: • Observação, registro e análise da parti-
sociedades. • Descrever o conteúdo da imagem analisada; cipação e interesse do aluno nas ativi-
• Compreensão da dimensão • Dimensão sim- • Relacionar a imagem a aspectos do contexto dades relacionadas na coluna anterior.
simbólica da arte, dos mitos, bólica da arte, histórico em que foi produzida;
ritos e religiões das dos mitos, ritos

1034
sociedades antigas na África, e religiões (Su- • Apreciar a imagem de um ponto de vista es- • Comparação contínua de registros de
no Oriente Médio e nas Amé- méria, egípcia, tético. acompanhamento do desenvolvimento
rica. fenícia, he- • Situação de pesquisa em enciclopédias, in- do aluno em relação a:
braica, Maia, in- ternet ou outro suporte, sobre práticas cultu- • Identificação de manifestações artísti-
cas e Asteca, rais de povos pré-históricos. cas e mítico-religiosas de algumas so-
etc.) fazendo • Atividades em grupos em que o aluno possa ciedades do passado;
um paralelo partilhar suas opiniões sobre as práticas cul- • Comparação entre manifestações cul-
com o presente. turais de povos pré-históricos, relacionando- turais no passado e no presente, em
• Comparação de aspectos das • Manifestações as às práticas culturais de sua sociedade, no termos de suas funções simbólicas;
manifestações artísticas e mí- artísticas e mí- presente. • Valorização da diversidade cultural nas
tico-religiosas das sociedades tico-religiosas • Leitura de textos em que os alunos possam sociedades do passado e na sociedade
antigas na África, no Oriente (Suméria, egíp- compreender a invenção da escrita como um atual.
Médio e nas Américas, fa- cia, fenícia, he- marco divisor da Pré-História para a História • Análise e registro da produção escrita
zendo um paralelo com o pre- braica, Maia, in- – marco escolhido por historiadores euro- do aluno sobre Manifestações cultu-
sente. cas e Asteca, peus do século XIX. rais na História.
etc.) fazendo • Situações em que os alunos possam estabe- • Auto avaliação da participação nas ati-
um paralelo lecer analogia entre a pictografia (desenhos vidades em grupo.
com o presente. figurativos e estilizados) – forma de escrita • Avaliação escrita envolvendo questões
• Disponibilidade em respeitar • Diferentes for- usada por muitos povos do passado – e a re- de tipos diversos, como questões de
e/ou admirar formas diferenci- mas de manifes- presentação do design gráfico atual na sina- múltipla escolha, questões abertas,
adas de manifestações artísti- tações artísticas lização do trânsito, na identificação de lo- análise de documentos históricos e/ou
cas e/ou mítico-religiosas. e/ou mítico-reli- cais, nos avisos de segurança e até na comu- textos historiográficos etc.
giosas. nicação dos usuários de redes sociais, uma
• Expressão de juízos estéticos • Juízos estéticos vez que estes são símbolos auto explicativos
e/ou éticoreligiosos no pre- e/ou éticoreligi- e universais.
sente, relacionando-os a ex- osos no pre-
pressões passadas e evitando sente.
atitudes apologéticas ou pros
elitistas.
• Compreender e re- • Identificação de diferentes ti- • Diferentes tipos • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
fletir sobre as dife- pos de uso, posse e explora- de uso, posse e principais ideias estudadas em sala de aula. • Roda de conversa sobre o que os alu-
rentes formas de ção dos espaços físicos, pelos exploração da • Situações em que o aluno possa elaborar nos conhecem sobre os povos indíge-
uso, posse e explo- diversos grupos indígenas da terra pelos gru- uma tabela, relacionando determinados gru- nas do Acre.
ração dos espaços América, com ênfase no modo pos indígenas pos indígenas, especialmente os do Acre, a • Observação, registro e análise da parti-
físicos, pelos diver- como as comunidades indíge- da América com seus respectivos modos tradicionais de uso cipação e interesse do aluno nas ativi-
sos povos indíge- nas do Acre se relacionam ênfase nas co- e posse da terra. dades relacionadas na coluna anterior.
nas, a partir de com a terra. munidades indí-
genas do Acre.

1035
suas atividades nas • Uso consciente do espaço ge- • Técnicas e tra- • Atividades de produção de cartazes nos • Comparação contínua de registros de
relações de traba- ográfico, nas atividades de tra- balho de coleta quais o aluno demonstre: acompanhamento do desenvolvimento
lho e de produção. balho e produção, entre povos e agricultura. • Compreender a relação entre as diferentes do aluno em relação a:
indígenas, estabelecendo • Apropriação cul- culturas e seus modos específicos de utiliza- • Conhecimento e compreensão de dife-
comparações simples entre tural do espaço. ção da terra; rentes formas de relações de trabalho;
atividades de coleta e de agri- • Reconhecer a importância do uso consciente • Articulação entre as diferentes formas
cultura, relacionadas a dife- do solo; de relações de trabalho e a diversidade
rentes modos de vida e de • Reconhecer e valorizar a diversidade de re- de formas de uso e posse dos espaços
apropriação cultural do es- lações de trabalho e produção, entre as co- físicos;
paço. munidades indígenas do Acre. • Conhecimento de relações de trabalho,
• Interesse pelo estudo das mu- • Mudanças e • Atividades de pesquisa sobre trabalho, pro- uso e apropriação de recursos natu-
danças e permanências no permanências dução e uso consciente da terra. rais, em comunidades indígenas no
modo como se estabelecem no modo como • Produção de textos dissertativos, enfocando Acre.
relações de trabalho e produ- se estabelecem o reconhecimento e valorização da diversi- • Análise e registro da produção escrita
ção, nas diferentes nações in- relações de tra- dade das relações sociais de trabalho. do aluno sobre trabalho, produção e
dígenas do Acre. balho e produ- uso consciente da terra pelos povos in-
ção, nas diferen- dígenas.
tes nações indí- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
genas do Acre. tões de tipos diversos, como questões
de múltipla escolha, questões abertas,
análise de documentos históricos e/ou
textos historiográficos etc.

• Analisar e compa- • Identificação dos espaços ter- • Território ocu- • Situações em que o aluno possa conhecer Algumas propostas:
rar, criticamente, as ritoriais ocupados e dos apor- pado pelos aste- aspectos das sociedades pré-colombianas, • Observação e levantamento dos co-
formas de uso e tes culturais, científicos, soci- cas, maias e in- identificando o modo como se dava o uso e nhecimentos prévios do aluno sobre a
posse da terra en- ais e econômicos dos astecas, cas e dos povos a posse do solo (pesquisa em fontes diver- relação dos povos pré-colombianos
tre os primeiros po- maias e incas e dos povos in- indígenas de di- sas, enciclopédias, documentos, entrevistas com a terra, por meio de conversas
vos da América. dígenas de diversas regiões versas regiões com historiadores ou outros pesquisadores e/ou atividades relacionadas ao cotidi-
brasileiras. brasileiras. do tema, documentários etc.). ano.
• Identificação de diferentes for- • Formas de uso • Debate sobre uma cultura indígena em par- • Observação, registro e análise da parti-
mas de uso e posse da terra, da terra pelos ticular, sua relação com a terra e as diferen- cipação e interesse do aluno nas ativi-
em contextos históricos espe- indígenas das ças apresentadas com as culturas não indí- dades relacionadas na coluna anterior.
cíficos, como os indígenas das planícies norte- genas. • Comparação contínua de registros de
planícies norte-americanas americanas nos • Situações nas quais os alunos possam com- acompanhamento do desenvolvimento
nos séculos XVIII e XIX, os As- séculos XVIII e parar as técnicas atuais de uso e posse da do aluno em relação a:
tecas, Maias e Incas no século XIX (Sioux, Che- terra com aquelas utilizadas por povos pré- • Identificação de algumas das diferen-
XVI ou os indígenas da Amazô- yenne, Ara- colombianos. tes formas de relação das sociedades
nia, no auge do ciclo da borra- pahos, Chero-
cha. kee, etc.)

1036
• Formas de uso • Situações de leitura, estudo e registro de in- americanas com a terra, antes da che-
da terra pelos os formações a respeito do uso e posse coletiva gada dos europeus a América;
Astecas, Maias da terra, entre determinados povos pré-co- • Compreensão da relação entre as ne-
e Incas no sé- lombianos. cessidades sociais, culturais e econô-
culo XVI. micas de uma sociedade e sua relação
• Formas de uso com o solo;
da terra pelos • Atitude de respeito para com formas di-
indígenas da versas de uso e posse da terra.
Amazônia, no • Análise e registro da produção escrita
auge do ciclo da do aluno sobre os povos pré-colombia-
borracha. nos e sua relação com a terra.
• Comparação entre o modelo • Povos pré-co-
de uso e posse coletiva da lombianos
terra entre determinados po- posse coletiva
vos pré-colombianos e o mo- da terra X povo
delo europeu de propriedade europeu – pro-
privada do solo. priedade pri-
vada.
• Respeito à diversidade cultu- • Lutas pelo di-
ral em relação aos diferentes reito de terras
modos de conceber o uso e para minoria ét-
posse da terra. nicas.
• Respeito à diver-
sidade do uso
da posse da
terra: coletivo e
privado.
• Engajamento social na defesa • Lutas pelo di-
dos direitos de minorias étni- reito de terras
cas, em sua relação com o uso para minoria ét-
e posse da terra. nicas.
• Respeito à diver-
sidade do uso
da posse da
terra: coletivo e
privado.
• Compreensão da organização • Organização • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
produtiva de sociedades produtiva do principais ideias estudadas em sala de aula.

1037
• Compreender o pro- antigas como: Egito, Mesopo- Egito e da Meso- • Atividades sequenciadas, nas quais o aluno • Observação e levantamento dos co-
cesso de organiza- tâmia. potâmia. possa: nhecimentos prévios do aluno sobre a
ção social, política • Discussão do conceito de Anti- • Conceito de An- • Ler sobre a Antiguidade Clássica, a partir de organização produtiva, por meio de
e produtiva das so- guidade Clássica, seu alcance tiguidade Clás- alguns questionamentos: Quais os aspectos conversas e/ou atividades relaciona-
ciedades, em dife- e limite na tradição ocidental, sica. marcantes da cultura da Grécia e da Roma das ao cotidiano.
rentes tempos e es- assim como os impactos sobre antigas? Que legado nos deixaram? Por que • Observação, registro e análise da parti-
paços outras sociedades e culturas. usamos o termo Antiguidade? Os gregos e os cipação e interesse do aluno nas ativi-
• Compreensão e explicação da • Formação da romanos se consideravam “antigos”? dades relacionadas na coluna anterior.
formação da Grécia Antiga, Grécia Antiga. • Ler sobre a organização da produção em al- • Comparação contínua de registros de
com ênfase na formação da • Formação da gumas sociedades do passado, como os an- acompanhamento do desenvolvimento
polis e nas transformações pólis grega. tigos egípcios, o Império Romano, a Europa do aluno em relação a:
das organizações políticas, so- • Organização da feudal, o Brasil colônia e outras. • Conhecimento de aspectos da organi-
ciais e produtivas. política grega, • Elaborar uma tabela, indicando semelhan- zação da produção, em algumas socie-
• Organização so- ças e diferenças entre sociedades diversas dades do passado e do presente;
cial grega. quanto ao modo da organização produtiva, • Compreensão do papel das relações
• Organização bem como as condições materiais de sua de trabalho, na organização produtiva
produtiva grega. existência. das sociedades estudadas;
• Caracterização do processo de • Formação da • Ler mapas onde os alunos possam localizar • Identificação de semelhanças e dife-
formação da Roma Antiga e Roma antiga. Roma, perceber a proximidade geográfica renças, no modo de organização da
suas configurações sociais, • Organização po- com a Grécia e a possibilidade de acesso produção em sociedades diversas.
políticas e produtivas, nos pe- lítica, social e marítimo, bem como com outros povos • Avaliação da participação dos alunos
ríodos monárquico e republi- produtiva na (Egito, Palestina etc.). Pode-se, ainda, apro- no debate em sala de aula.
cano. monarquia ro- fundar o conteúdo da habilidade, explici- • Análise e registro da produção escrita
mana. tando que o aluno deve compreender como do aluno sobre a organização social,
as guerras de conquistas geraram conflitos política e produtiva das sociedades na
• Organização po-
e tensões sociais e políticas que acabaram História.
lítica, social e
por transformar a República em Império. • Avaliação escrita envolvendo questões
produtiva na re-
pública romana. • Debate com o professor e os colegas sobre de tipos diversos, como questões de
injustiças sociais decorrentes de determina- múltipla escolha, questões abertas,
• Levantamento e associação • Conceito de ci-
das formas de organização do trabalho e de análise de documentos históricos e/ou
de informações sobre as soci- dadania, inclu-
como a percepção do que é justo ou injusto textos historiográficos etc.
edades antigas, referentes ao são e exclusão
se modifica com o passar do tempo e que,
conceito de cidadania e dinâ- social na anti-
na sua grande maioria, nega o exercício da
micas de inclusão e exclusão, guidade clás-
cidadania.
na Grécia e Roma antigas. sica.
• Situações nas quais os alunos possam esta-
• Conflitos no fim
belecer conexões com o conceito de cidada-
da republica ro-
nia e dinâmicas de inclusão e exclusão na
mana.

1038
• Compreensão do conceito de • Conceito de im- Grécia e Roma antigas com o presente, des-
“império” no mundo antigo, pério na antigui- tacando a longa luta pela extensão da cida-
com vistas à análise das dife- dade. dania às mulheres, aos sem-renda, aos exes-
rentes formas de equilíbrio e cravos e aos povos indígenas, demons-
desequilíbrio, entre as partes trando o quanto essa conquista é recente.
envolvidas. • Coleta de informações sobre o modo de or-
• Comparação da organização • Organização ganização da produção em sociedades do
produtiva, em diferentes espa- produtiva, em passado e do presente a partir de livros, re-
ços das sociedades antigas: diferentes espa- vistas, internet, documentos, depoimentos
Egito, Mesopotâmia, Grécia, ços. etc. e síntese dessas informações, na forma
Roma e Outras. de produção textual.
• Reconhecimento de injustiças • Injustiças soci-
sociais decorrentes de deter- ais decorrentes
minadas organizações produ- de determina-
tivas presentes nas socieda- das organiza-
des antigas. ções produtivas.
• Analisar o cotidiano • Utilização de informações so- • Fim do império • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
e as manifestações bre a cultura e o cotidiano de do ocidente. principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
culturais das socie- sociedades antigas e medie- • Cristianismo • Coleta de informações sobre a cultura e o co- nhecimentos prévios do aluno sobre a
dades antigas e vais, analisando o papel da re- medieval e suas tidiano de sociedades antigas e medievais, vida cotidiana em outras épocas, com
medievais. ligião cristã na cultura e nos influências na com destaque para o papel da religião cristã ênfase na antiguidade e Idade Média.
modos de organização social cultura e na so- na cultura e nos modos de organização so- • Observação, registro e análise da parti-
no período medieval. ciedade. cial no período medieval e síntese dessas in- cipação e interesse do aluno nas ativi-
• Compreensão, descrição e • Cotidiano de so- formações na forma de produção textual. dades relacionadas na coluna anterior.
análise de aspectos do cotidi- ciedades anti- • Análise de trechos de filmes que tematizem • Comparação contínua de registros de
ano de sociedades antigas e gas e medievais. cenas do cotidiano de sociedades do pas- acompanhamento do desenvolvimento
medievais: casamento, vestu- • Mudanças e sado, como o seriado: Roma ou, o filme: O do aluno em relação a:
ário, alimentação, lazer, edu- permanências incrível exército de Brancaleone. • Conhecimento de aspectos da vida co-
cação das crianças e os dife- nos hábitos e • Debate com o (a) professor(a) e os colegas tidiana, em sociedades antigas e medi-
rentes papéis sociais das mu- costumes de so- para comparar os costumes de povos do evais;
lheres. ciedades anti- passado com os atuais, avaliando o signifi- • Compreensão do significado das práti-
gas e medievais. cado que essas práticas tinham em seus res- cas culturais de povos da antiguidade
• Aceitação da alteridade, rela- • Alteridade, rela- pectivos contextos históricos. clássica e Idade Média Feudal;
tiva aos hábitos e costumes de tiva aos hábitos • Elaboração de um texto de ficção na forma • Estabelecimento de relações entre os
sociedades antigas e medie- e costumes de de diálogo de um personagem do passado costumes de outras épocas e seus res-
vais, identificando e anali- sociedades anti- que é transportado para o presente e sofre pectivos contextos históricos.
sando as diferentes formas de gas e medievais. um “choque cultural”, comparando seus cos-
contato, adaptação ou tumes com os do presente.

1039
exclusão entre populações, • Situações em que os alunos possam investi- • Análise e registro da produção escrita
em diferentes tempos e espa- gar a influência dos padrões estéticos da An- do aluno sobre o cotidiano e as mani-
ços. tiguidade Clássica na atualidade, especial- festações culturais das sociedades an-
• Identificação de aspectos da • Aspectos da cul- mente na arquitetura de edifícios e man- tigas e medievais.
cultura e do cotidiano das so- tura e do cotidi- sões, para debater por que essas linhas ar-
ciedades gregas antigas, da ci- ano das socie- quitetônicas ainda fascinam, e questionar
vilização romana clássica e da dades gregas que outros povos antigos ergueram constru-
Europa medieval antigas, da civili- ções tão monumentais quanto os gregos e
zação romana os romanos.
clássica e da Eu-
ropa medieval.
• Conhecer e compa- • Descrição das dinâmicas de • Rotas comerci- • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
rar as organizações circulação de pessoas, produ- ais terrestres e principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
e transformações, tos e culturas no Mediterrâneo marítimas na • Atividades sequenciadas, nas quais o aluno nhecimentos prévios do aluno sobre a
no mundo do traba- e seu significado na Europa idade média. possa: organização produtiva no período feu-
lho, da Europa Me- Medieval. • Ler mapas econômicos que representem dal.
dieval • Caracterização e comparação • Organização do não apenas a região mediterrânea e o co- • Observação, registro e análise da parti-
das dinâmicas de abasteci- trabalho social mércio europeu (rotas bizantinas e venezia- cipação e interesse do aluno nas ativi-
mento e as formas de organi- na idade média nas), mas também as rotas que atravessa- dades relacionadas na coluna anterior.
zação do trabalho e da vida so- (comparando vam o continente africano e o asiático: rotas • Comparação contínua de registros de
cial, em diferentes sociedades com outras or- transmarinas por onde circulavam ouro, acompanhamento do desenvolvimento
e períodos, com destaque ganizações em marfim e escravos provenientes da Guiné e do aluno em relação a:
para as relações sociais entre diferentes tem- das sociedades do Sahel, e a rota da seda,
• Conhecimento de aspectos da organi-
senhores e servos. pos) que conectava a Ásia ao Oriente Médio.
zação da produção na Europa medie-
• Ler sobre a organização da produção na Eu-
• Relação entre val;
ropa medieval em livros didáticos, enciclopé-
servos e senho- • Compreensão do papel das relações
dias ou outro suporte;
res. de trabalho no modo de produção feu-
• Elaborar o desenho de um feudo, indicando
• Compreensão das característi- • Feudalismo as áreas relativas a cada atividade produtiva dal;
cas gerais do modo de produ- • Diferença entre no sistema feudal; • Identificação de semelhanças e dife-
ção feudal e do regime de ser- servidão e es- • Distinguir diferentes formas de organização renças no modo de organização da pro-
vidão, diferenciando escravi- cravidão. do trabalho na Europa medieval: o trabalho dução no período feudal e na atuali-
dão, servidão e trabalho no servil e as corporações de ofício. dade.
mundo antigo. • Debate com o professor e os colegas sobre • Análise e registro da produção escrita
• Socialização de informações • Crise do sistema as semelhanças e diferenças, entre as ativi- do aluno sobre a organização produtiva
sobre as organizações e trans- feudal. dades de produção e consumo na Europa na Europa medieval.
formações, no mundo do tra- medieval e no Brasil atual. • Avaliação escrita, envolvendo ques-
balho, na Europa Medieval. • Coleta de informações sobre o modo de or- tões de tipos diversos, como questões
ganização da produção na época feudal, a de múltipla escolha, questões abertas,
partir de livros, revistas, internet,

1040
documentos, depoimentos e do levanta- análise de documentos históricos e/ou
mento de ideias pré-concebidas, que devem textos historiográficos etc.
ser confrontadas com trechos de textos his-
toriográficos e/ou documentos históricos,
que forneçam subsídios para a reflexão e o
debate dos conceitos pelo aluno.
• Estabelecer comparações entre as formas
de organizações do trabalho na Europa Me-
dieval e no Brasil atual. A questão do traba-
lho escravo pode ser trazida para o presente:
pesquisando as convenções internacionais e
nacionais que proíbem a servidão por dívida,
o trabalho forçado, a intimidação, a violência
física e psicológica, o tráfico de mulheres e
crianças, o trabalho degradante, coação e
privação de liberdade.

1041
12. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender os • Identificação das conexões e • Grandes navega- • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
processos de ocu- interações entre as socieda- ções. principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
pação e conquista des do Novo Mundo, da Eu- • Atividades sequenciadas, a partir das quais nhecimentos prévios do aluno sobre o
dos espaços ameri- ropa, da África e da Ásia no o aluno possa: processo de ocupação do território
canos, africanos e contexto das navegações • Identificar mudanças e permanências relati- americano pelos colonizadores euro-
asiáticos, pelas mo- ocorridas nos Oceanos Atlân- vas ao uso e posse dos espaços físicos, an- peus.
narquias euro- tico, Índico e Pacífico, indi- tes e depois da colonização da América pe- • Observação, registro e análise da par-
peias, ocorridas no cando a complexidade e as in- los europeus; ticipação e interesse do aluno nas ati-
contexto das gran- terações que ocorreram. • Distinguir os principais contextos de con- vidades relacionadas na coluna ante-
des navegações. • Identificação dos aspectos do • Colonização da fronto entre culturas, com relação ao uso e rior.
processo da colonização dos América e África. posse de território na América portuguesa e • Comparação contínua de registros de
territórios americanos e afri- espanhola. acompanhamento do desenvolvi-
canos pelos europeus, com • Encenação de episódios de confronto entre mento do aluno em relação a:
destaque para as formas de europeus e populações pré-colombianas, • Conhecimento e compreensão das for-
organização social e o desen- como aqueles envolvendo Hernán Cortez e mas de ocupação do território ameri-
volvimento de saberes e técni- Francisco Pizarro. cano pelos colonizadores europeus;
cas. • Situações de aprendizagens em que os alu- • Descrição de contextos históricos es-
• Identificação das principais • Humanismo e Re- nos façam leituras de mapas antigos (pla- pecíficos de confronto entre europeus
características do Huma- nascimento. nisférios, portulanos, globos), de diferentes e povos pré-colombianos;
nismo e do Renascimentos, datas, para averiguar como as viagens • Crítica à ideia de superioridade euro-
analisando seus significados oceânicas foram, pouco a pouco, revelando peia no processo de colonização, com
e influência no mundo mo- os contornos dos continentes. destaque para o poder absoluto dos
derno. • Debate em sala de aula acerca do processo Reis.
• Comparação das navegações • Navegação no de conquista do território americano, com • Avaliação da participação dos alunos
ocorridas no Atlântico e Pací- Atlântico e no Pa- destaque para a incomensurabilidade cultu- nos debates realizados em sala de
fico entre os séculos XIV e XVI. cifico. ral entre europeus e povos pré-colombianos aula.

1042
• Compreensão e descrição dos • Formação das quanto à relação com o espaço físico, ocasi- • Análise e registro da produção escrita
processos de formação e con- monarquias euro- onada no período das grandes navegações. do aluno sobre os contextos de con-
solidação das monarquias eu- peias. • Elaboração de um trabalho escrito, contem- fronto entre europeus e povos pré-co-
ropeias e suas principais ca- plando o processo de ocupação do território lombianos, na disputa pelo uso e
racterísticas, com vistas ao americano pelos colonizadores europeus e posse do território.
fortalecimento da centraliza- as bases ideológicas desse empreendi- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
ção política. mento. tões de tipos diversos, como questões
• Identificação da oposição en- • Teoria do Direito • Projeção e debate de filmes que retratem a de múltipla escolha, questões abertas,
tre duas diferentes concep- Divino dos reis e a ocupação e conquista dos europeus na análise de documentos históricos
ções de poder coexistindo no Teoria Contratua- América, tais como O Novo Mundo ou 1492 e/ou textos historiográficos etc.
cenário europeu na Idade Mo- lista. e a conquista do Paraíso.
derna: a Teoria do Direito Di-
vino dos Reis e a Teoria Con-
tratualista.
• Articulação das ideias políti- • Formação dos Es-
cas ao contexto político, so- tados Nacionais
cial, econômico e cultural da Modernos.
Europa, na Idade Moderna, a •
partir da análise da formação
do Estado nacional moderno.
• Posicionamento crítico e pes- • Concepções de
soal em relação às concep- poder no passado
ções de poder no passado e e no presente.
no presente.
• Descrição das dinâmicas co- • Mercantilismo.
merciais das sociedades ame-
ricanas e africanas e análise
das suas interações com ou-
tras sociedades do Ocidente e
do Oriente.
• Participação em debates so- • Consequências
bre as consequências sociais da colonização.
da conquista dos territórios
americanos e africanos, para
os diferentes grupos sociais
que os habitavam.
• Crítica à visão eurocêntrica do • Crítica ao euro-
processo de ocupação e centrismo

1043
conquista do território ameri-
cano e africano.
• Identificar, interpre- • Caracterização e descrição • Organização so- • Situação de identificação de diferenças na Algumas propostas:
tar e comparar as das formas de organização cial americanas. colonização da América, tal como empreen- • Observação e levantamento dos co-
formas de ocupa- das sociedades americanas, dida por portugueses, espanhóis, franceses, nhecimentos prévios do aluno sobre a
ção e organização no tempo da conquista, com ingleses e holandeses. colonização da América.
das sociedades vistas à compreensão dos me- • Atividades, com o uso de imagens, nas • Observação, registro e análise da par-
americanas, a par- canismos de alianças, con- quais o aluno poderá: ticipação e interesse do aluno nas ati-
tir da chegada dos frontos e resistências. • Descrever o conteúdo da imagem anali- vidades relacionadas na coluna ante-
europeus. • Análise dos diferentes impac- • Impacto da con- sada; rior.
tos da conquista europeia da quista europeia. • Relacionar a imagem a aspectos do con- • Comparação contínua de registros de
América para as populações texto histórico em que foi produzida; acompanhamento do desenvolvi-
ameríndias e identificação • Apreciar a imagem de um ponto de vista es- mento do aluno em relação a:
das formas de resistência aos tético. • Identificação de aspectos da coloniza-
projetos de colonização. • Situação de pesquisa em enciclopédias, in- ção portuguesa na América;
• Conhecimento de aspectos da • Sistema colonial ternet ou outro suporte sobre a colonização • Comparação entre os padrões de colo-
América portuguesa no qua- português. portuguesa e espanhola na América, com nização de Portugal e de outras na-
dro do sistema colonial na destaque para as tensões e disputas inter- ções europeias;
Idade Moderna. nas das sociedades americanas pré-coloni- • Reconhecimento da importância e do
• Levantamento de informa- • Conquista e ocu- ais, como fatores que fragilizaram o poder valor de nossa herança cultural lusi-
ções sobre a conquista e ocu- pação dos portu- central e contribuíram para sua derrocada. tana.
pação do território das Améri- gueses no Brasil. • Atividades, em grupos, em que o aluno • Análise e registro da produção escrita
cas, no período colonial. possa partilhar suas opiniões sobre o le- do aluno sobre a colonização da Amé-
• Debate e explicação sobre o • A modernidade gado cultural português para o Brasil con- rica, com ênfase no projeto colonial
significado de “modernidade” segundo os euro- temporâneo. português.
e suas lógicas de inclusão e peus. • Avaliação escrita, envolvendo ques-
exclusão, com base em uma tões de tipos diversos, como questões
concepção europeia. de múltipla escolha, questões abertas,
• Elaboração de questionamen- • Questionar o le- análise de documentos históricos
tos sobre o legado da escravi- gado escravista e/ou textos historiográficos etc.
dão nas Américas, com base na formação das
na seleção e consulta de fon- culturas e menta-
tes de diferentes naturezas lidades na Amé-
rica.
• Reconhecimento do legado • Legado português
português para a configura- na política do Bra-
ção política e territorial do Bra- sil.
sil atual.

1044
• Analisar o cotidiano • Identificação e comparações • Vinculações entre • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
e o panorama cul- das vinculações entre as re- reforma religiosa principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
tural das reformas, formas religiosas e os proces- e processos cultu- • Propostas nas quais o aluno possa: nhecimentos prévios do aluno sobre
no sentido de per- sos culturais e sociais do perí- rais e sociais. • Conhecer aspectos do contexto político e re- cristianismo e sobre as divergências
ceber de que forma odo moderno na Europa e na ligioso do século XVI que ocasionou a Re- existentes entre as diversas Igrejas de
o discurso ético, América. forma protestante; denominação cristã.
em torno de pres- • Caracterização do contexto • Reformas religio- • Ler trechos de textos de reformadores pro- • Observação, registro e análise da par-
supostos religiosos, político e religioso europeu, sas. testantes, como Lutero e Calvino; ticipação e interesse do aluno nas ati-
influenciam nas por ocasião das reformas reli- • Identificar os princípios teológicos que em- vidades relacionadas na coluna ante-
transformações so- giosas, no início da Idade Mo- basaram os movimentos de protesto contra rior.
ciais. derna. o catolicismo, no início da Idade Moderna. • Comparação contínua de registros de
• Identificação dos pressupos- • Pressupostos éti- • Debate com o professor e os colegas sobre acompanhamento do desenvolvi-
tos éticos que embasam a vi- cos. Luteranismo, a Reforma, identificando e avaliando suas mento do aluno em relação a:
são de mundo de alguns dos Calvinismo e An- consequências sobre a moral, a sociedade • Coleta de informações sobre princí-
mais importantes movimen- glicanismo. e o Estado. pios da Reforma Protestante;
tos de Reforma Religiosa na • Entrevistas, com pessoas da comunidade, • Estabelecimento de relações entre a
Idade Moderna: Luteranismo, sobre o que entendem por religião e cristia- Reforma Protestante e o contexto so-
Calvinismo e Anglicanismo. nismo e como vêem a existência de diversas cial e político europeu da época.
• Posicionamento pessoal em • Visões de mundo confissões cristãs, bem como a questão do • Análise e registro da produção escrita
relação às diferentes visões associadas às di- fanatismo religioso e as perseguições a fiéis do aluno sobre o impacto das ideias
de mundo, associadas às dife- ferentes confis- de outros credos. protestantes na moral, na sociedade e
rentes confissões religiosas. sões religiosas. na política.
Combate à intole- • Auto avaliação da participação nos de-
rância religiosa. bates em sala de aula.
• Participação (ou recusa) cons- • Direito de aceitar • Avaliação escrita, envolvendo ques-
ciente em atividades promovi- e ou recusar ativi- tões de tipos diversos, como questões
das por instituições confessio- dades de emba- de múltipla escolha, questões abertas,
nais. samento filosó- análise de documentos históricos
fico-teológico. e/ou textos historiográficos etc.

• Discutir e propor al- • Comparação entre as formas • Ocupação e posse • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
ternativas de uso, de ocupação e posse do terri- do território ame- principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
apropriação e ex- tório americano, no passado e ricano. • Análise de trechos de filmes que tematizem nhecimentos prévios do aluno sobre
ploração dos espa- no presente. momentos de confronto, no modo de ocupa- as diferentes formas de ocupação do
ços, que levem em • Reconhecimento e valoriza- • Diversidade soci- ção do território, ao longo da História, como território.
consideração os va- ção da diversidade sociocultu- ocultural dos indí- Canudos, A Missão, Amazônia em Chamas, • Observação, registro e análise da par-
lores humanos e a ral quanto à ocupação e utili- genas, seringuei- entre outros. ticipação e interesse do aluno nas ati-
diversidade zação da terra, com ênfase na ros e grupos qui- vidades relacionadas na coluna ante-
organização do espaço por lombolas. rior.

1045
sociocultural de comunidades indígenas, se- • Debate com o professor, os colegas e convi- • Comparação contínua de registros de
cada sociedade. ringueiros e grupos quilombo- dados (se possível), avaliando a importância acompanhamento do desenvolvi-
las. de se garantir determinados direitos para mento do aluno em relação a:
• Crítica aos aspectos anti-hu- • Combate à visão minorias sociais, no uso e posse da terra, • Conhecimento e compreensão de dife-
manistas de determinadas re- etnocêntrica so- especialmente em relação às comunidades rentes modos de ocupação do territó-
lações sociais, que se estabe- bre toda e qual- indígenas. rio;
lecem a partir da ocupação, quer diversidade. • Entrevistas com pessoas da comunidade • Reconhecimento da importância da di-
posse e uso do espaço físico, • Criticar os aspec- acerca do modo como entendem ser a cor- versidade sociocultural, quanto à ocu-
com ênfase à disputa pela tos anti-humanis- reta utilização do solo e registro escrito das pação e utilização da terra;
terra entre povos indígenas ou tas ocorridos na conclusões alcançadas • Crítica aos aspectos anti-humanistas
quilombolas e grupos de inte- ocupação, posse de determinadas formas de uso e
resse socioeconômico dife- e uso da terra. posse da terra.
renciado, como posseiros • Indígenas e qui- • Análise e registro da produção escrita
e/ou empresas de mineração. lombolas, X pos- do aluno sobre as relações sociais e a
seiros e ou em- ocupação do espaço físico.
presas de minera- • Avaliação do interesse dos alunos nas
ção. apresentações de filmes e grau de en-
• Busca de alternativas para a • Olhar a diversi- volvimento nas entrevistas realizadas.
utilização do espaço, tendo dade sociocultu-
em vista a diversidade socio- ral das comunida-
cultural da comunidade. des na utilização
dos espaços pelo
viés do relati-
vismo cultural e
não pelo etnocen-
trismo.
• Analisar o desen- • Identificação dos processos • Urbanização e • Situações em que o aluno possa conhecer e Algumas propostas:
volvimento das ati- de urbanização e moderniza- modernização no distinguir as atividades peculiares do meio • Roda de conversa, na qual os alunos
vidades econômi- ção da sociedade brasileira e Brasil. urbano e do meio rural. tragam e comentem notícias de jornais
cas e as relações avaliação das suas contradi- • Propostas em que o aluno procure: e revistas sobre atividades econômi-
de trabalho, esta- ções e impactos, na região em • Adquirir informações sobre atividades tipi- cas, no meio rural e urbano,
belecidas em diver- que vive. camente urbanas ou tipicamente rurais, nas • Observação, registro e análise da par-
sos espaços, com • Estabelecer comparação dos • Comparação dos sociedades do passado; ticipação e interesse do aluno nas ati-
ênfase no rural e processos de ocupação do processos de ocu- • Problematizar as noções de urbano e rural, vidades relacionadas na coluna ante-
no urbano. campo a intervenções na na- pação do campo. a partir do estudo de contextos históricos rior.
tureza, avaliando os resulta- específicos; • Comparação contínua de registros de
dos dessas intervenções. acompanhamento do desenvolvi-
• Conhecimento de algumas • Diferentes formas mento do aluno em relação a:
das diferentes formas de de produção no

1046
produção, presentes no meio meio urbano e no • Conhecer e compreender aspectos das rela- • Compreensão de contextos históricos,
urbano e no meio rural, da re- meio rural. ções de trabalho na comunidade e na região envolvendo transformações nas rela-
gião em que vive e nas demais onde vive. ções de trabalho, no meio urbano e ru-
regiões do Brasil. • Leitura e discussão com os colegas, a partir ral;
• Identificação das atividades • Atividades econô- de textos sobre as diferenças entre o traba- • Interesse em discussões sobre as rela-
econômicas mais relevantes micas mais rele- lho no meio rural e no meio urbano, relacio- ções de trabalho vivenciadas pelos
no estudo da História da Ama- vantes. (Extrati- nando o passado ao presente. membros da comunidade;
zônia e do Acre, em particular. vismo, pecuária, • Pesquisa, junto à comunidade, a partir de • Estabelecimento das informações co-
• Envolvimento em discussões etc.). entrevistas com pessoas mais velhas, sobre letadas sobre relações de trabalho,
sobre as relações de trabalho, • Trabalho urbano as transformações nas relações de traba- numa perspectiva histórica.
no meio urbano e/ou rural, na região acriana lho, na região acriana nas últimas décadas, • Auto avaliação da participação e inte-
com ênfase para as desenvol- a partir da década com registro escrito sobre os resultados ob- resse nas discussões em grupos e nas
vidas na região acriana. de 70. tidos. entrevistas.
• Interesse pelas relações de • Relações de tra-
trabalho, vivenciadas na co- balho na comuni-
munidade. dade.
• Conhecer as dife- • Discussão do conceito de es- • Conceito de es- • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
rentes formas de cravidão moderna e suas dis- cravidão moderna principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
organização social tinções, em relação ao escra- • Escravismo an- • Situações de aprendizagem em que os alu- nhecimentos prévios do aluno sobre
do trabalho, em vismo antigo e à servidão me- tigo. nos compreendam que a escravidão teve escravidão e trabalho livre, por meio
suas diversas tem- dieval. • Servidão medie- traços comuns, ao longo da história, mas de conversas e/ou atividades relacio-
poralidades. val. seus significados e formas variaram para nadas ao cotidiano.
• Análise dos mecanismos e • Tráfico negreiro cada sociedade e época. • Observação, registro e análise da par-
das dinâmicas de comércio de • Atividades sequenciadas, nas quais o aluno ticipação e interesse do aluno nas ati-
escravizados, em suas dife- possa: vidades relacionadas na coluna ante-
rentes fases, identificando os • Adquirir informações sobre o trabalho es- rior.
agentes responsáveis pelo cravo no Brasil; • Comparação contínua de registros de
tráfico e as regiões africanas • Compreender as razões socioeconômicas acompanhamento do desenvolvi-
de procedência dos escraviza- para a crise do regime escravista e a conse- mento do aluno em relação a:
dos. quente transição para o trabalho livre; • Compreensão dos contextos históricos
• Compreensão do processo de • Transição do tra- • Conhecer o contexto socioeconômico brasi- que levaram à crise do regime escra-
transição do trabalho escravo balho escravo ao leiro que possibilitou o significativo cresci- vista, à generalização do trabalho livre
ao trabalho livre no Brasil. trabalho livre no mento de uma camada média urbana, nas e à formação de uma camada média
Brasil. primeiras décadas do século XX. urbana;
• Compreensão de aspectos da • História social do • Leitura, em diferentes fontes, sobre o co- • Repúdio à permanência do regime de
História social do trabalho no trabalho no Acre. mércio escravo, em seus múltiplos aspec- escravidão no Brasil atual.
Acre. tos, • Análise e registro da produção escrita
• Discussões das transforma- • Transformações do aluno sobre o contexto histórico
ções nas relações de trabalho nas relações de

1047
e na organização da classe trabalho e na or- • Pesquisa, em livros e/ou internet, sobre a das relações de trabalho no Brasil, nos
trabalhadora, na História do ganização da crise do regime escravista no Brasil, no sé- séculos XIX e XX.
Brasil. classe trabalha- culo XIX. • Avaliação escrita, envolvendo ques-
dora. • Pesquisa, em livros e/ou internet, sobre a tões de tipos diversos, como questões
• Reconhecimento do caráter • Repúdio à perma- formação de movimentos de trabalhadores de múltipla escolha, questões abertas,
perverso e ilegal da perma- nência do regime na primeira metade do século XX. análise de documentos históricos
nência do regime de escravi- de escravidão no • Produção de texto, contemplando as trans- e/ou textos historiográficos etc.
dão, em algumas localidades Brasil atual. formações nas relações de trabalho no Bra-
no Brasil. • As conquistas da sil, nos séculos XIX e XX.
• Relação entre o processo de classe trabalha-
industrialização e a formação dora na socie-
de movimentos de trabalha- dade industrial
dores urbanos no Brasil.

• Discutir e analisar, • Identificação e discussão do • Sindicatos patro- • Leitura e discussão de textos sobre as con- Algumas propostas:
criticamente, as papel do trabalhismo como nais e de catego- quistas da classe trabalhadora na socie- • Observação e levantamento dos co-
conquistas sociais força política, social e cultural rias profissionais. dade industrial. nhecimentos prévios do aluno sobre
dos trabalhadores no Brasil, em diferentes esca- • • Palestras, com representantes de sindica- movimentos de trabalhadores, por
e as transforma- las (nacional, regional, local, tos patronais e de categorias profissionais, meio de conversas e/ou atividades re-
ções no mundo do urbano e campo). sobre os processos de negociação de condi- lacionadas ao cotidiano.
trabalho, como re- • Identificação de algumas das • Conquistas traba- ções de trabalho. • Observação, registro e análise da par-
sultado de lutas, principais conquistas da lhistas. • Atividades sequenciadas, nas quais o aluno ticipação e interesse do aluno nas ati-
tensões e conflitos classe trabalhadora ao longo possa: vidades relacionadas na coluna ante-
entre sujeitos histó- da História, do ponto de vista • Avaliar o papel dos movimentos de trabalha- rior.
ricos antagônicos e da regulamentação das rela- dores nas transformações sociais; • Comparação contínua de registros de
desiguais. ções de trabalho. • Avaliar o papel do Estado como mediador da acompanhamento do desenvolvi-
• Relação entre o processo de • Industrialização e luta de classes, em contextos históricos es- mento do aluno em relação a:
industrialização e a formação a formação de pecíficos; • Compreensão do papel da classe tra-
de movimentos dos trabalha- movimentos dos • Comparar as condições de renda e de traba- balhadora e dos movimentos traba-
dores urbanos no Brasil. trabalhadores ur- lho das classes trabalhadoras, no passado lhistas, nas transformações sociais;
banos no Brasil. e no presente. • Justificação de posicionamentos pes-
• Reconhecimento do papel • Compreensão do • Debate sobre alguns dos principais proble- soais adotados pró ou contra organiza-
ativo da classe trabalhadora, papel da classe mas, envolvendo o conflito de interesses en- ções de classes, em contextos históri-
enquanto agente transforma- trabalhadora e tre empregadores e empregados, no pas- cos determinados.
dor de suas próprias circuns- dos movimentos sado e no presente.
tâncias sócio históricas. trabalhistas, nas

1048
transformações • Registro escrito sobre as tensões e conflitos • Análise e registro da produção escrita
sociais. de classes sociais antagônicas e seu im- do aluno sobre a ação de movimentos
• Posicionamento crítico acerca • Conflito de inte- pacto na História Social do Trabalho. de trabalhadores na História.
das transformações sociais, resses entre em- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
decorrentes do antagonismo pregadores e em- tões de tipos diversos, como questões
de classes. pregados, no pas- de múltipla escolha, questões abertas,
sado e no pre- análise de documentos históricos
sente. e/ou textos historiográficos etc.
• Participação em debates so- • Tensões e confli-
bre os problemas e possíveis tos de classes so-
soluções, nas relações de tra- ciais antagônicas
balho, tanto em nível local, e seu impacto na
como em âmbito nacional e in- História Social do
ternacional. Trabalho.
• Conhecer o pro- • Conceito de trabalho e con- • Conceito de traba- • Pesquisa e debate sobre formas diversas de Algumas propostas:
cesso de conquista sumo, em uma perspectiva lho e consumo. organização social do trabalho. • Observação e levantamento dos co-
dos trabalhadores, histórica. • Propostas, nas quais o aluno possa: nhecimentos prévios do aluno sobre
as formas de orga- • Localização temporal de dife- • Surgimento de • Compreender as noções de trabalho e con- as noções de trabalho e consumo.
nização social e as rentes contextos de organiza- sindicatos na Eu- sumo, articulando-as a contextos históricos • Observação, análise e registro da par-
transformações ção e conquistas dos traba- ropa no século XIX específicos; ticipação e interesse do aluno nas ati-
ocorridas no lhadores, como o surgimento ou o impacto dos • Identificar diferentes formas de organização vidades relacionadas na coluna ante-
mundo do trabalho, de sindicatos na Europa no sé- movimentos de trabalhista; rior.
em diferentes perí- culo XIX, ou o impacto dos mo- trabalhadores na • Identificar e condenar situações de precon- • Comparação contínua de registros de
odos históricos. vimentos de trabalhadores na abertura política ceito e injustiça, nas relações de trabalho no acompanhamento do desenvolvi-
abertura política do final dos do final dos anos passado e no presente. mento do aluno em relação a:
anos 1970 e início dos anos 1970 e início dos • Análise de imagens, representando momen- • Identificação e análise das principais
1980. anos 1980. tos marcantes na História do movimento formas de organização trabalhista, no
• Distinção entre as formas de • Organização do operário. passado e no presente;
organização trabalhista, no movimento traba- • Pesquisa sobre eventos recentes na Histó- • Estabelecimento de relações entre as
passado e no presente. lhista. ria do movimento operário, relacionando-os organizações trabalhistas e seus res-
• Busca de referenciais de mo- • Organização do aos conceitos e contextos estudados em pectivos contextos históricos;
ral e justiça, nas relações de movimento traba- sala de aula. • Avaliação dos referenciais de ética nas
trabalho. lhista. relações de trabalho, em diferentes
• Posicionamento crítico diante • Ética no mundo períodos históricos.
de injustiças, envolvendo a ex- do trabalho. • Avaliação escrita, envolvendo ques-
ploração do trabalho humano. • Identificar e con- tões de tipos diversos, como questões
denar situações de múltipla escolha, questões abertas,
de preconceito e
injustiça, nas

1049
relações de traba- análise de documentos históricos
lho no passado e e/ou textos historiográficos etc.
no presente.
• Analisar o impacto • Discussões sobre as razões • Passagem do • Pesquisa e debate sobre os desdobramen- Algumas propostas:
da consolidação do da passagem do mercanti- mercantilismo tos do capitalismo e o processo de globali- • Observação e levantamento dos co-
capitalismo no lismo para o capitalismo. para o capita- zação da economia. nhecimentos prévios do aluno sobre a
mundo do trabalho lismo. • Propostas nas quais o aluno possa: evolução do sistema capitalista, na
e suas implicações • Caracterização de contextos • Comparar o de- • Compreender o conceito de capitalismo, ar- época moderna e contemporânea.
sociais. históricos específicos de con- senvolvimento ticulando-o a contextos histórico-sociais es- • Observação, registro e análise da par-
solidação do capitalismo: In- econômico de di- pecíficos; ticipação e interesse do aluno nas ati-
glaterra, no final do século ferentes nações, • Identificar as transformações sociais, decor- vidades relacionadas na coluna ante-
XVIII, Alemanha, Itália, França, ao longo dos sé- rentes do processo de industrialização; rior.
Bélgica, Japão e Estados Uni- culos XVIII e XIX. • Comparar o desenvolvimento econômico de • Comparação contínua de registros de
dos, no século XIX. diferentes nações, ao longo do século XIX. acompanhamento do desenvolvi-
• Avaliação crítica dos aspectos • Posicionamento • Análise de imagens, representando momen- mento do aluno em relação a:
positivos e negativos do sis- crítico acerca dos tos marcantes na história da industrializa- • Compreensão do conceito de capita-
tema capitalista para as soci- aspectos anti-hu- ção, nos séculos XIX e XX. lismo numa perspectiva histórica;
edades industrializadas, no manistas, do • Pesquisa sobre o modo de produção capita- • Identificação de características do sis-
século XIX. modo de produ- lista em livros, internet ou outro suporte. tema capitalista em sociedades indus-
ção capitalista. trializadas, no século XIX;
• Participação em debates so- • Desenvolvimento • Posicionamento crítico acerca dos as-
bre o reflexo do desenvolvi- econômico e qua- pectos anti-humanistas, do modo de
mento econômico para a qua- lidade de vida ao produção capitalista.
lidade de vida, no passado e longo da história. • Análise e registro da produção escrita
no presente. sobre a evolução do sistema capita-
lista no Ocidente

• Identificar, pesqui- • Análise dos impactos da Revo- • Impactos econô- • Situações em que o aluno possa conhecer Algumas propostas:
sar, demonstrar, re- lução Industrial na produção e micos, sociais e aspectos das transformações das relações • Observação e levantamento dos co-
gistrar e refletir o circulação de povos, produtos culturais da Revo- sociais a partir do advento da industrializa- nhecimentos prévios do aluno sobre
impacto das trans- e culturas. lução Industrial. ção. as transformações sociais, decorren-
formações do capi- • Caracterização e contextuali- • Relações entre os • Propostas em que o aluno procure: tes do processo de industrialização.
talismo no cotidi- zação de aspectos das rela- Estados Unidos • Adquirir informações sobre as sociedades • Observação, registro e análise da par-
ano dos trabalha- ções entre os Estados Unidos da América e a em processo de industrialização no século ticipação e interesse do aluno nas ati-
dores, em diferen- da América e a América La- América Latina, XIX; vidades relacionadas na coluna ante-
tes contextos histó- tina, no século XIX. no século XIX • Problematizar as noções de economia de rior.
ricos, evidenciando • Identificação de questões so- • Questões sociais mercado, evidenciando a historicidade • Comparação contínua de registros de
ciais que se acentuaram com acentuadas pelo desse conceito; acompanhamento do desenvolvi-
o desenvolvimento do capitalismo: mento do aluno em relação a:

1050
as implicações so- capitalismo: crescimento das crescimento das • Conhecer e compreender aspectos das rela- • Compreensão de contextos históricos,
ciais. cidades, impessoalidade nas cidades, impesso- ções de trabalho na comunidade e na região envolvendo transformações sociais
relações de trabalho e substi- alidade nas rela- onde vive, em comparação com os contex- em sociedades, em vias de industriali-
tuição de uma economia mo- ções de trabalho tos sócios econômicos estudados em sala zação;
ral por uma economia de mer- e substituição de de aula. • Interesse em discussões sobre o im-
cado. uma economia • Leitura e discussão com os colegas, a partir pacto do desenvolvimento do capita-
moral por uma de textos sobre o cotidiano dos trabalhado- lismo nas relações de trabalho.
economia de mer- res nas fábricas, nos séculos XIX e XX. • Análise e registro da produção escrita
cado. • Pesquisa junto à comunidade, a partir de do aluno sobre o desenvolvimento do
• Análise do impacto das trans- • Impacto do de- entrevistas com pessoas mais velhas, sobre capitalismo e as transformações das
formações do capitalismo no senvolvimento do as atividades industriais, desenvolvidas na condições de vida e de trabalho da
cotidiano dos trabalhadores, capitalismo nas região, comparando com as sociedades do classe trabalhadora.
em contextos históricos espe- relações de traba- século XIX e efetuando registro escrito dos
cíficos: Londres e Paris no sé- lho. Londres e Pa- resultados obtidos.
culo XIX. ris no século XIX. • Debate sobre a situação dos trabalhadores,
• Sensibilidade em relação às • O cotidiano dos nos séculos XVIII e XIX, mostrando como o
dificuldades enfrentadas pe- trabalhadores processo industrial modificou suas vidas, in-
las camadas sociais mais bai- nas fábricas, nos serindo o aprisionamento pelo relógio, bai-
xas na transição de uma eco- séculos XIX e XX. xos salários, situações insalubres, doenças,
nomia mercantil para uma mendicância e marginalização social. É
economia industrial. possível comparar esses dados com os dos
• Busca de informações em en- • Transformações séculos XX e XXI, confrontando diferenças e
ciclopédias, internet ou outro sociais decorren- semelhanças.
suporte sobre as transforma- tes da industriali-
ções sociais decorrentes da zação.
industrialização em socieda-
des do passado, como a Eu-
ropa no século XIX ou, o Brasil
nas primeiras décadas do sé-
culo XX e as sociedades euro-
peias e brasileiras no pre-
sente.
• Compreender as re- • Identificação das formas • Organização do • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
lações sociais dos como a organização do traba- trabalho em cate- principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
diversos grupos hu- lho é mediada culturalmente, gorias sociais. • Situações em que o aluno possa elaborar nhecimentos prévios do aluno sobre
manos, em suas di- em categorias sociais especí- uma tabela, relacionando os fatores e ca- trabalho e minorias sociais.
ferentes formas de ficas, como crianças, mulhe- racterísticas, próprios de cada categoria
res e indígenas.

1051
agrupamento, orga- • Diferenciação entre educação • Educação para o social estudada, em relação às atividades • Observação, registro e análise da par-
nização, produção, para o mundo do trabalho e mundo trabalho produtivas. ticipação e interesse do aluno nas ati-
lutas e conflitos. exploração do trabalho infan- versus exploração • Atividades de produção de cartazes nos vidades relacionadas na coluna ante-
til, no passado e no presente. do trabalho infan- quais o aluno demonstre: rior.
til. • Conhecer e compreender o papel de perso- • Comparação contínua de registros de
• Avaliação e valorização do tra- • Luta pela valoriza- nagens históricos como crianças, mulheres acompanhamento do desenvolvi-
balho feminino, em suas mais ção do trabalho e indígenas, em relação à sua participação mento do.
variadas formas, no passado feminino. no setor produtivo;
e no presente. • Relacionar o trabalho de crianças, mulheres
• Reconhecimento do valor de • O valor da ativi- e indígenas a contextos históricos específi-
atividades produtivas, carac- dade produtiva in- cos.
terísticas de determinadas co- dígena. • Atividades de pesquisa e produção textual
munidades indígenas, no pas- sobre trabalho e minorias sociais.
sado e no presente. • Produção textual, relacionando as atuais
• Participação, em debates e • Debates e discus- campanhas de erradicação do trabalho in-
discussões, sobre diferentes sões sobre dife- fantil com contextos de exploração do traba-
formas de agrupamento, orga- rentes formas de lho de crianças, no passado e no presente.
nização, produção, lutas e agrupamento, or-
conflitos. ganização, produ-
ção, lutas e confli-
tos.

1052
13. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer as princi- • Identificação dos principais • Iluminismo • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
pais ideias iluminis- autores, obras e aspectos con- principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
tas e sua influência ceituais do iluminismo e do li- • Propostas nas quais o aluno possa: nhecimentos prévios do aluno sobre
na organização polí- beralismo, com destaque para • Conhecer algumas das principais ideias ilu- conceitos como os de política, liber-
tica, econômica e relação entre eles e as trans- ministas, relacionando-as a autores, obras e dade, igualdade, propriedade etc. por
sociocultural das formações políticas e econô- contextos sociopolíticos; meio de conversas e/ou atividades re-
sociedades, em di- micas, no contexto de ascen- • Leitura de trechos de algumas das obras lacionadas ao cotidiano.
ferentes realidades são da burguesia. mais representativas do pensamento ilumi- • Observação, registro e análise da parti-
históricas. • Leitura e estudo de materiais • Revolução Glori- nista; cipação e interesse do aluno nas ativi-
sobre as particularidades polí- osa. • Identificação dos princípios iluministas, com dades relacionadas na coluna anterior.
tico-sociais da Inglaterra do os quais concorda ou discorda, justificando • Comparação contínua de registros de
século XVII, identificando e seu posicionamento pessoal. acompanhamento do desenvolvimento
analisando os desdobramen- • Debate, com o/a professor/a e os colegas, do aluno em relação a:
tos posteriores à Revolução sobre princípios norteadores do pensamento • Coleta de informações sobre os princí-
Gloriosa . político moderno, como o ideal de liberdade, pios norteadores do ideário iluminista;
• Construção do conceito de Ilu- • Conceito de ilu- igualdade, direito à propriedade, crítica à le- • Estabelecimento de relações entre as
minismo e identificação das minismo. gitimação religiosa da autoridade política ideias políticas iluministas, a ascensão
principais características do etc. Identificando qual desses princípios foi da burguesia e a constituição do Es-
movimento iluminista, na Filo- plenamente atingido? Qual ou quais ainda tado moderno.
sofia e na Literatura. não foram alcançados pelas sociedades con- • Análise e registro da produção escrita
• Socialização de informações • Pensamento po- temporâneas? Por quê? do aluno sobre o impacto das ideias ilu-
sobre o pensamento político lítico iluminista. • Elaboração de uma linha do tempo que re- ministas, em determinados contextos
iluminista. gistre as Revoluções Inglesas em um quadro históricos.
• Tomada de posição em rela- • Pensamento po- histórico mais amplo, onde se situam o Ilu- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
ção a aspectos do ideário polí- lítico iluminista. minismo, a Revolução Francesa, a Indepen- tões de tipos diversos, como questões
tico iluminista. dência dos Estados Unidos, a Revolução In- de múltipla escolha, questões abertas,
• Conceitos de política, liber- • Princípios libe- dustrial e as conjurações mineiras e baia- análise de documentos históricos e/ou
dade, igualdade e proprie- rais. nas. textos historiográficos etc.
dade. • Entrevistas, com pessoas da comunidade,
sobre o que entendem por política e produ-
ção de texto relacionando o conhecimento

1053
do senso comum às reflexões de filósofos
modernos sobre a natureza e a função do Es-
tado.
• Identificar e anali- • Identificação e comparações • Princípios libe- • Registro no caderno das principais ideias es- • Registro no caderno das principais
sar, criticamente, a dos princípios fundamentais rais. tudadas em sala de aula. ideias estudadas em sala de aula.
influência dos prin- dos movimentos revolucioná- • Análise de trechos de filmes e/ou de livros • Análise de trechos de filmes e/ou de li-
cípios liberais, de- rios na França e seus desdo- que tematizem a Revolução Francesa ou mo- vros que tematizem a Revolução Fran-
fendidos na Revolu- bramentos na Europa e no vimentos revolucionários nas Américas, cesa ou movimentos revolucionários
ção Francesa no mundo. como Danton, o processo da Revolução e O nas Américas, como Danton, o pro-
processo de inde- • Aplicações dos conceitos de • Conceitos de Es- Patriota. cesso da Revolução e O Patriota.
pendência das colô- Estado, nação, território, go- tado, nação, ter- • Encenações de episódios da Revolução • Encenações de episódios da Revolu-
nias inglesas e es- verno e país, para o entendi- ritório, governo Francesa e/ou de movimentos revolucioná- ção Francesa e/ou de movimentos re-
panholas, na Amé- mento de conflitos e tensões e país. rios nas Américas, no final do século XVIII e volucionários nas Américas, no final do
rica e no estabeleci- nas Américas. nas primeiras décadas do XIX. século XVIII e nas primeiras décadas
mento e fortaleci- • Identificação e contextualiza- • Independência • Atividades sequenciadas, nas quais o aluno do XIX.
mento do sistema ção das especificidades dos nas Américas. possa: • Atividades sequenciadas, nas quais o
capitalista. diversos processos de inde- • Conhecer fatos relacionados à Revolução aluno possa:
pendência nas Américas, seus Francesa e ao processo de independência • Conhecer fatos relacionados à Revolu-
aspectos populacionais e suas das colônias nas Américas; ção Francesa e ao processo de inde-
conformações territoriais. • Contextualizar os movimentos revolucioná- pendência das colônias nas Américas;
• Conhecimento do ideário dos • Ideários das re- rios liberais, no final do século XVIII e início • Contextualizar os movimentos revoluci-
líderes dos movimentos inde- voluções de in- do XIX, num quadro geral de ascensão polí- onários liberais, no final do século XVIII
pendentistas e seu papel nas dependências tica da burguesia, generalização do trabalho e início do XIX num quadro geral de as-
revoluções que levaram à in- das colônias his- assalariado e incipiente processo de indus- censão política da burguesia, generali-
dependência das colônias his- pano-america- trialização, na Europa. zação do trabalho assalariado e incipi-
pano-americanas. nas. • Produção de textos, identificando a pre- ente processo de industrialização, na
• Levantamento e identificação • Revolução Fran- sença de ideais iluministas como princípios Europa.
de informações sobre a Revo- cesa e Revolu- norteadores de movimentos revolucionários • Produção textual, identificando a pre-
lução de São Domingo e sobre ção de São Do- de caráter liberal. sença de ideais iluministas como prin-
o desdobramento da Revolu- mingo. cípios norteadores de movimentos re-
ção Francesa, avaliando suas volucionários de caráter liberal.
implicações.
• Conhecimento das caracterís- • Principais pen-
ticas principais de pensadores sadores do pan-
do Pan-americanismo. americanismo.
• Discussão do conceito de libe- • Conceito de libe-
ralismo político e econômico. ralismo político
e econômico.

1054
• Compreensão das informa- • Consequências
ções sobre as revoluções bur- das revoluções
guesas, na configuração polí- burguesas.
tica e econômica no mundo
atual.
• Compreender as in- • Identificação e explicação dos • Protagonismo • Leitura e interpretação de trechos de docu- Algumas propostas:
fluências externas protagonismos e a atuação de dos grupos étni- mentos de época, escritos por lideranças re- • Observação e levantamento dos co-
e a natureza dos diferentes grupos sociais e ét- cos nos proces- volucionárias ou sobre os conflitos que leva- nhecimentos prévios do aluno sobre o
conflitos que de- nicos, nas lutas da indepen- sos de indepen- ram à independência das colônias america- processo de independência das colô-
sencadearam o pro- dência no Brasil, na América dência da Amé- nas. nias americanas, por meio de conver-
cesso de indepen- espanhola e no Haiti. rica Latina. • Atividades sequenciadas, por meio das quais sas e/ou atividades relacionadas ao
dência das colônias • Caracterização da organiza- • Política no Brasil o aluno possa: cotidiano.
americanas. ção política e social no Brasil, entre 1808 e • Identificar algumas das principais transfor- • Observação, registro e análise da parti-
desde a chegada da Corte por- 1822. mações políticas e econômicas que ocorre- cipação e interesse do aluno nas ativi-
tuguesa em 1808, até 1822, e ram na virada dos séculos XVIII e XIX, e seu dades relacionadas na coluna anterior.
seus desdobramentos para a impacto nas colônias americanas; • Comparação contínua de registros de
história política brasileira. • Relacionar os fatores internos e externos acompanhamento do desenvolvimento
• Participação de debates sobre • Governos adota- que contribuíram para o estabelecimento de do aluno em relação a:
o processo de independência dos na América um contexto revolucionário nas Américas, no • Conhecimento de fatores internos e
das colônias americanas e após a indepen- final do século XVIII e início do XIX. externos, envolvidos no processo de in-
análise das formas de governo dência. • Debate, com o professor e os colegas, sobre dependência das colônias americanas;
neles adotadas. as causas do processo de independência • Discernimento dos fatores mais impor-
• Explicação e compreensão • Rebeliões da nas colônias americanas, enfatizando a in- tantes em jogo nesse processo;
dos movimentos e as rebe- América portu- dependência do Brasil. • Interesse em conhecer os aspectos
liões da América portuguesa, guesa. • Pesquisa, em livros, internet ou outros tipos políticos e econômicos que determina-
articulando as temáticas lo- de fonte, sobre o processo de independência ram a independência do Brasil.
cais e suas interfaces com pro- das colônias americanas e produção de • Análise e registro da produção escrita
cessos ocorridos na Europa e texto contemplando o resultado das pesqui- do aluno sobre a independência das
nas Américas. sas na Europa colônias americana
• Identificação dos fatores ex- • Fatores exter-
ternos, principalmente a rivali- nos que influen-
dade entre as metrópoles eu- ciaram a inde-
ropeias, que contribuíram pendência nas
para a configuração de um colônias.
contexto revolucionário, nas
colônias americanas.
• Utilização de materiais de pes- • Fatores exter-
quisa diversificados para apro- nos que influen-
fundamento no tema. ciaram a

1055
independência
nas colônias.
• Identificar e anali- • Discussão sobre a noção da • Estereótipos e • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
sar os desafios so- tutela dos grupos indígenas e preconceitos na principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
ciais, políticos e a participação dos negros na construção da • Debate sobre a questão indígena, com des- nhecimentos prévios do aluno sobre o
econômicos enfren- sociedade brasileira do final identidade naci- taque para os estereótipos e preconceitos conceito de identidade nacional, por
tados pela socie- do período colonial, identifi- onal sobre as populações indígenas, de maneira meio de conversas e/ou atividades re-
dade brasileira, na cando permanências na forma que o aluno possa analisar criticamente o es- lacionadas ao cotidiano.
construção de sua de preconceitos, estereótipos tigma do “índio preguiçoso”. • Observação, registro e análise da parti-
identidade nacio- e violências sobre as popula- • Pesquisa sobre o Índice de Desenvolvimento cipação e interesse do aluno nas ativi-
nal. ções indígenas e negras no Humano (IDH) das populações indígenas e dades relacionadas na coluna anterior.
Brasil e nas Américas. afrodescendentes nos países latino-ameri- • Comparação contínua de registros de
• Identificação e análise do • Organização po- canos, para que o aluno possa reconhecer a acompanhamento do desenvolvimento
equilíbrio das forças e dos su- lítica no primeiro grande desigualdade que atinge as popula- do aluno em relação a:
jeitos envolvidos nas disputas e no segundo ções negras e indígenas. • identificação e compreensão dos prin-
políticas durante o Primeiro e reinado do Bra- • Propostas que estimulem o aluno a: cipais períodos da História política do
o Segundo Reinado. sil. • Conhecer, compreender e discutir os ele- Brasil;
• Discussão e comparação das • Conflitos e trata- mentos que permitem definir uma identi- • Estabelecimento de relações entre a
transformações territoriais, dos territoriais dade brasileira; noção de Estado brasileiro e as práti-
em razão de questões de fron- durante o Impé- • Identificar os períodos da História política do cas sociais e culturais que definem
teiras, com as tensões e confli- rio no Brasil. Brasil e as formas de governo a elas corres- uma identidade nacional;
tos durante o Império. pondentes; • Interesse numa compreensão histó-
• Identificação de alguns dos • Guerra do Para- • Situar a formação da identidade sociocultu- rica das grandes questões nacionais.
principais desafios, internos e guai. ral brasileira numa perspectiva histórica; • Análise e registro da produção escrita
externos, enfrentados pela so- • Conhecer e criticar as políticas de imigração do aluno sobre a relação entre Estado
ciedade brasileira no passado do século XIX, e os ideais de nação a elas e identidade nacional.
e no presente, dentre eles a subjacentes, que visavam o branqueamento • Avaliação escrita, envolvendo ques-
atuação do Brasil na Guerra da população brasileira. tões de tipos diversos, como questões
do Paraguai, discussão e com- • Relacionar os aspectos sociais, culturais, de múltipla escolha, questões abertas,
preensão das diferentes ver- políticos e econômicos envolvidos no pro- análise de documentos históricos e/ou
sões sobre o conflito. cesso de formação da identidade nacional textos historiográficos etc.
• Identificação e análise das po- • Políticas oficiais brasileira.
líticas oficiais com relação ao com relação ao • Situação de levantamento de alguns dos
indígena, durante o Império. indígena, du- principais problemas da sociedade brasileira
rante o Império. atual e debate sobre suas possíveis solu-
• Discussão do papel das cultu- • Identidade naci- ções.
ras letradas, não letradas e onal. • Leitura e debate de textos didáticos sobre a
das artes na produção das formação histórica do Estado brasileiro e

1056
identidades no Brasil do sé- registro escrito das principais conclusões ob-
culo XIX. tidas.
• Identificar e anali- • Identificação, comparação e • Disputa pelo po- • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
sar lutas sociais, análise da diversidade polí- der na América principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
guerras e revolu- tica, social e regional das rebe- Latina. • Debate, com o professor e os colegas, avali- nhecimentos prévios do aluno sobre
ções relacionadas à liões e dos movimentos con- ando a necessidade ou não da guerra nos guerras e conflitos no passado e no
formação de Esta- testatórios ao poder centrali- contextos históricos estudados e os resulta- presente.
dos Nacionais, na zado, na América Latina. dos dos conflitos, para as sociedades do • Observação, registro e análise da parti-
América Latina. • Compreensão do processo de • Formação dos passado. cipação e interesse do aluno nas ativi-
formação dos Estados Nacio- Estados Nacio- • Pesquisa sobre episódios do processo de in- dades relacionadas na coluna anterior.
nais latino-americanos. nais latino-ame- dependência das colônias espanholas da • Comparação contínua de registros de
ricanos. América, seguida de elaboração de roteiro. E acompanhamento do desenvolvimento
• Identificação das motivações • Formação dos encenação, em sala de aula, dos episódios do aluno em relação a:
políticas, sociais, econômicas Estados Nacio- pesquisados. • Compreensão de contextos de guerras
e culturais de conflitos e guer- nais latino-ame- • Elaboração de linha do tempo, identificando e conflitos em sociedades do passado;
ras na formação de Estados ricanos. cronologicamente os momentos e/ou perío- • Reconhecimento das questões soci-
Nacionais na América Latina. dos dos contextos de guerra e/ou conflitos ais, políticas, econômicas e culturais
• Leitura e estudo de materiais • Formação dos sociais, relativos à formação de Estados Na- subjacentes a contextos históricos es-
sobre a formação histórica de Estados Nacio- cionais na América Latina. pecíficos de guerra e/ou conflitos;
alguns Estados nacionais, no nais latino-ame- • Crítica de discursos que visam justifi-
passado e no presente ricanos. car a guerra, como forma de resolver
• Identificação de mudanças e • Formação dos questões diplomáticas.
permanências causadas e/ou Estados Nacio- • Análise e registro da encenação reali-
ocasionadas por conflitos e nais latino-ame- zada pelos alunos, como apresentação
guerras, na formação de Esta- ricanos. de resultado de pesquisa.
dos Nacionais na América La-
tina.
• Posicionamento crítico, em re- • Formação dos
lação às ideologias e interes- Estados Nacio-
ses políticos e/ou econômi- nais latino-ame-
cos, envolvidos na formação ricanos.
de Estados Nacionais, na Amé-
rica Latina.
• Conhecer a gênese • Identificação de algumas das • Revoluções das • Registro no caderno ou outro suporte das Algumas propostas:
e as características principais revoluções de cará- décadas de principais ideias estudadas em sala de aula. • Observação e levantamento dos co-
dos movimentos ter nacionalista: as jornadas 1830 e 1840 na • Atividades sequenciadas nas quais o aluno nhecimentos prévios do aluno sobre re-
nacionalistas dos revolucionárias das décadas Europa. possa: voluções e nacionalismos no século
séculos XIX e XX. de 1830 e 1840 na Europa. XIX.

1057
• Identificação de alguns dos • Revoltas regen- • Adquirir informações sobre a formação de • Observação, registro e análise da parti-
principais movimentos revolu- ciais no Brasil. estados nacionais, na Europa a na América cipação e interesse do aluno nas ativi-
cionários do período regencial, no século XIX; dades anterior.
no Brasil. • Compreender o processo de formação de • Comparação contínua de registros de
• Compreensão da importância • Influencias dos Estados nacionais, no século no XIX, articu- acompanhamento do desenvolvimento
dos movimentos revolucioná- movimentos re- lando-o com os movimentos revolucionários do aluno em relação a:
rios, no século XIX, para a con- voluções do sé- da época; • Compreensão do conceito de naciona-
solidação do modelo de Es- culo XIX, para a • Conhecer o contexto político brasileiro du- lismo, a partir do contexto europeu oi-
tado Nacional Moderno. formação dos rante o período regencial. tocentista;
Estados Nacio- • Pesquisa em livros, internet ou outras fontes • Conhecimento acerca de movimentos
nais Modernos. sobre os nacionalismos, no século XIX. revolucionários na Europa e no Brasil,
• Posicionamento crítico em re- • Revoluções das • Produção textual, contemplando as transfor- no século XIX, e seus desdobramentos
lação aos resultados políticos, décadas de mações políticas, nos estados europeus e no para a consolidação de Estados nacio-
sociais e econômicos dos mo- 1830 e 1840 na Brasil, ao longo do século XIX. nais modernos;
vimentos revolucionários, no Europa e Revol- • Compreensão dos contextos históricos
passado e no presente. tas regenciais que levaram à consolidação de nacio-
no Brasil. nalismos na Europa.
• Análise e registro da produção escrita
do aluno sobre o contexto histórico das
jornadas revolucionárias das décadas
de 1830 e 1840, na Europa, e sobre a
política no Brasil, durante o período re-
gencial.

• Analisar de que • Estabelecimento de relações • Imperialismo • Situações de aprendizagem em que o aluno Algumas propostas:
forma as ideologias causais entre as ideologias ra- europeu. possa perceber a presença de ideologias ra- • Observação e levantamento dos co-
provocam rupturas ciais e o determinismo no con- ciais em nossa sociedade. nhecimentos prévios do aluno sobre
nas sociedades, a texto do imperialismo europeu • Leitura de mapas econômicos da África do ideologias políticas, por meio de con-
partir de mudanças e seus impactos na África e na século XIX, para identificar as regiões produ- versas e/ou atividades relacionadas
de mentalidades de Ásia. toras de minérios, produtos oleaginosos e ao cotidiano.
padrões culturais e • Reconhecimento dos princi- • Imperialismo noz de cola (matéria-prima para a indústria • Observação, registro e análise da parti-
de consumo pais produtos, utilizados pelos europeu. de bebidas). É possível, ainda, que o aluno cipação e interesse do aluno nas ativi-
europeus, procedentes do estabeleça relações com o presente, mos- dades relacionadas na coluna anterior.
continente africano, durante o trando que as riquezas africanas ainda são • Comparação contínua de registros de
imperialismo e análise dos im- disputadas por nações estrangeiras, como a acompanhamento do desenvolvimento
pactos sobre as comunidades China e o Japão. do aluno em relação a:
locais, na forma de organiza-
ção e exploração econômica.

1058
• Caracterização e contextuali- • Relação entre • Pesquisa e debate sobre conjunturas históri- • Identificação de diferentes tipos de ide-
zação dos aspectos das rela- Estados Unidos cas determinadas, envolvendo o choque de ologia política;
ções entre os Estados Unidos e América La- ideias entre liberalismo e socialismo. • Estabelecimento de relações entre os
da América e a América Latina, tina XIX. • Situação de confecção de cartazes, repre- tipos de organização política e orienta-
no século XIX. sentando cada conjuntura pesquisada e a ções ideológicas, como o liberalismo e
• Compreensão da diferença en- • Conceito de libe- sua relação com a ideologia política e econô- o socialismo;
tre os conceitos de liberalismo ralismo e socia- mica correspondente. • Posicionamento crítico quanto ao cará-
e de socialismo e de suas res- lismo. • Produção textual sobre as formas de organi- ter humanista ou anti-humanista de
pectivas implicações no cená- zação política, em relação aos valores huma- determinadas ideologias políticas.
rio político. nos e à diversidade sociocultural. • Análise e registro da produção escrita
• Articulação das ideias liberais • Ideais liberais e do aluno sobre ideologia, política, libe-
e socialistas ao contexto polí- socialistas no ralismo e socialismo.
tico, social, econômico e cultu- contexto euro-
ral das nações europeias, na peu na passa-
passagem do século XVIII ao gem do século
XIX. XVIII ao XIX.
• Identificação das diversas ver- • Conceitos de so-
tentes do socialismo, nos sé- cialismo.
culos XIX e XX: socialismo utó-
pico, marxismo, social demo-
cracia.
• Comparação do conceito de • Conceito de
anarquismo e demais socialis- anarquismo.
mos.
• Avaliação do impacto das • Influência do li-
ideias liberais e socialistas nas beralismo e do
reformas políticas, na forma- socialismo nas
ção de movimentos sociais e transformações
nas transformações sociais e nos séculos XIX
econômicas, em âmbito mun- e XX.
dial, nos séculos XIX e XX.
• Participação em discussões • Liberalismo e
sobre questões político-parti- socialismo em
dárias, articulando os concei- perspectiva polí-
tos de liberalismo e socia- tico-partidária.
lismo, numa perspectiva histó-
rica.
• Identificação e comparação • Pesquisa se- • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
dos aspectos das estruturas guida de debate principais ideias estudadas em sala de aula.

1059
• Identificar e anali- sociais da atualidade, com o sobre a visão et- • Pesquisa sobre as marcas da escravidão na • Roda de conversa e debate sobre situ-
sar as relações na legado da escravidão no Brasil nocêntrica de sociedade local, verificando como em nosso ações de preconceito em relação a ne-
vida cotidiana que e discussão sobre a importân- uma etnia sobre Estado ocorre o convívio com pessoas de re- gros e indígenas.
são permeadas por cia de ações afirmativas. outra. ligião de matriz africana: há preconceito reli- • Observação, registro e análise da parti-
preconceitos étni- • Identificação dos mecanismos • A situação dos gioso? cipação e interesse do aluno nas ativi-
cos, especial- de inserção dos negros na so- negros na socie- • Análise de trechos de filmes que tematizem dades relacionadas na coluna interior.
mente, em relação ciedade brasileira pós-aboli- dade brasileira preconceitos para com minorias sociais, • Comparação contínua de registros de
a indígenas e afro- ção e dos indígenas, avaliando pós-abolição e como O Poder de um Jovem, A lista de Schin- acompanhamento do desenvolvimento
descendentes. os seus resultados. dos indígenas. dler, Canudos etc. do aluno em relação a:
• Identificação de situações de • Preconceito re- • Atividades sequenciadas por meio das quais • Conceituação de minoria social e pre-
preconceito em relação a mi- lação a minorias o aluno possa: conceito;
norias étnicas no Brasil, espe- étnicas no Bra- • Conhecer e compreender contextos históri- • Compreensão de contextos históricos
cialmente, indígenas e afro- sil. cos de preconceito e discriminação de mino- específicos nos quais se evidenciem si-
descendentes, compreen- rias sociais; tuações de preconceito social;
dendo e discutindo sua impor- • relacionar situações de preconceito social • Interesse nos debates sobre supera-
tância na participação da for- do passado com as do presente; ção dos preconceitos e valorização da
mação econômica, política e • Posicionar-se criticamente em relação a situ- diversidade étnica, cultural, religiosa
social da sociedade brasileira. ações de preconceito social. etc.
• Identificação e explicação de • Preconceitos ét- • Debater, com o professor e os colegas, sobre • Análise e registro do debate realizado
situações de preconceitos ét- nicos, religiosos, contextos históricos específicos de discrimi- pelos alunos.
nicos, religiosos, de gênero, de gênero, cul- nação e/ou perseguição a minorias étnicas, • Auto avaliação da participação dos alu-
culturais e de outras nature- turais e de ou- religiosas de gênero, por exemplo, pode-se nos nos debates desenvolvidos em
zas em contextos históricos tras naturezas. debater sobre a questão negra e o racismo à sala de aula
específicos, como por exem- luz da Lei Afonso Arinos (Lei 1.390, de
plo, as pautas dos povos indí- 1951), a primeira lei contra o racismo.
genas, no contexto republi- • Pesquisa sobre particularidades da história
cano (até 1964), e das popula- local ou regional, relativas a conflitos entre
ções afrodescendentes. indígenas e fazendeiros, pecuaristas, mine-
• Identificação das tensões e • O discurso civili- radores, extrativistas, construtoras e emprei-
dos significados dos discursos zatório (etno- teiras de obras públicas.
civilizatórios, avaliando seus centrismo) e seu
impactos negativos para os impacto nega-
povos indígenas originários e tivo e cruel para
as populações negras nas os indígenas e
Américas. as populações
negras.

1060
14. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• Propostas de atividades
• Formas de avaliação
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender as lu- • Descrição e contextualização • Republica: uma ne- • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
tas sociais em prol dos principais aspectos soci- cessidade. principais ideias estudadas em sala de • Observação e levantamento dos co-
da cidadania e da ais, culturais, econômicos e aula. nhecimentos prévios do aluno sobre a
democracia, em di- políticos da emergência da • Atividades sequenciadas, a partir das quais noção de direitos civis, por meio de
versos momentos República no Brasil, identifi- o aluno possa: conversas e/ou atividades relaciona-
históricos. cando, nesse contexto histó- • Compreender os mecanismos de poder da das ao cotidiano.
rico, as lutas por direitos civis. República Velha, consolidados pela “polí- • Observação, registro e análise da par-
• Construção e compreensão • Conceitos de demo- tica dos governadores”, o voto de cabresto ticipação e interesse do aluno nas ati-
dos conceitos de democracia cracia e cidadania. e o coronelismo. Analisar a Constituição de vidades relacionadas na coluna ante-
e de cidadania. 1891, relacionando o federalismo com o rior.
• Identificação de elementos • Alguns elementos fortalecimento das oligarquias regionais; • Comparação contínua de registros de
que contribuam para o esta- que compõe a or- • Identificar mudanças e permanências rela- acompanhamento do desenvolvi-
belecimento de uma ordem dem democrática. tivas às lutas sociais em prol da cidadania mento do aluno em relação a:
democrática, tais como: a li- e da democracia, em diferentes momentos • Conceituação de cidadania e demo-
berdade de expressão, o di- históricos; cracia;
reito de voto, além de disposi- • Distinguir o que é relevante ou não para a • Descrição de contextos históricos es-
tivos jurídicos, como o habeas História, explicando os critérios da seleção pecíficos de luta pela cidadania e de-
corpus. efetuada. mocracia;
• Busca de informações sobre • Direito civis no pas- • Encenação de episódios de luta pela con- • Compreensão acerca da importância
direitos civis, no passado e no sado e no presente. quista de direitos civis na História do Brasil, dos movimentos de defesa da demo-
presente. tais como a Guerra de Canudos, os 18 do cracia, como fator de transformação
Forte de Copacabana, as passeatas pelas histórica;
Diretas Já, a atuação de Chico Mendes no • Engajamento pessoal, na defesa de
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xa- princípios em prol de uma sociedade
puri etc. e reflexão sobre as motivações e democrática.
resultados desses episódios. • Análise e registro da produção escrita
• Debate em sala de aula acerca do exercício do aluno sobre as situações de luta
da cidadania e do estabelecimento de insti- por direitos civis e pela democracia.
tuições democráticas, como resultado de
um processo de lutas sociais e políticas.

1061
• Elaboração de um trabalho escrito, contem-
plando um episódio de luta pela defesa
e/ou conquista de direitos civis na História
do Brasil.

• Conhecer aspectos • Caracterização e compreen- • Ciclos da republica: • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
da História do Acre, são dos ciclos da história re- Acre do século XIX principais ideias estudadas em sala de • Roda de conversa, envolvendo conhe-
desde a Questão publicana, identificando parti- aos dias atuais. aula. cimentos gerais sobre a História do
do Acre, no final do cularidades da história local e • Atividade de pesquisa e elaboração de li- Acre.
século XIX até a regional até a época atual. nha do tempo, marcando e descrevendo os • Análise e registro da produção escrita
época atual. • Identificação de contextos • Tratado de Petrópo- principais acontecimentos da História do do aluno sobre a história política e
históricos mais relevantes lis, o Segundo Ciclo Acre, relacionado com aspectos da Repú- econômica do Acre;
para o entendimento da His- da Borracha, a ele- blica brasileira do período: instalações ur- • Autoavaliação da participação nas ati-
tória política e econômica do vação à categoria banas da primeira metade do século XX (es- vidades desenvolvidas em sala de
Acre, tais como o Tratado de de estado e a dis- tação ferroviária, escola, prefeitura, farmá- aula;
Petrópolis, o Segundo Ciclo puta territorial com cia etc.), nomes de ruas e praças que reme- • Avaliação escrita, envolvendo ques-
da Borracha, a elevação à ca- o Amazonas. moram personagens ou fatos republicanos. tões de tipos diversos, como questões
tegoria de estado e a disputa • Entrevistas com pessoas mais velhas sobre de múltipla escolha, questões aber-
territorial com o Amazonas. a percepção das transformações políticas e tas, análise de documentos históricos
• Posicionamento crítico em re- • Interesses interna- econômicas na História recente do Acre, e/ou textos historiográficos etc.
lação aos interesses políticos cionais na Amazô- por parte da população acreana.
e econômicos internacionais nia e no Acre.
concernentes à região ama-
zônica e ao Acre em particu-
lar;
• Compreender os • Identificação e análise da • O voto na história • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
instrumentos cole- evolução das instituições polí- do Brasil. principais ideias estudadas em sala de • Observação e levantamento dos co-
tivos e individuais ticas do Brasil, do voto de ca- aula. nhecimentos prévios do aluno sobre o
que legitimam e di- bresto à urna eletrônica, indi- • Análise de trechos de filmes que tematizem direito de voto e demais liberdades ci-
namizam as bases cando momentos de retro- momentos de desafio à consolidação da vis, por meio de conversas e/ou ativi-
de uma sociedade cesso da democracia, como o democracia no Brasil, como a minissérie dades relacionadas ao cotidiano.
democrática, suas Estado Novo ou o Golpe de Agosto ou o filme O ano que meus pais saí- • Observação, registro e análise da par-
contradições, 1964 e a ditadura militar. ram de férias. ticipação e interesse do aluno nas ati-
avanços e recuos • Descrição e análise das rela- • Transformações ur- • Atividade de pesquisa sobre momentos da vidades relacionadas na coluna ante-
no processo histó- ções entre as transformações banas e seus im- história do Brasil que negou os direitos ci- rior.
rico. urbanas e seus impactos na pactos na cultura vis, como exemplo, as diferenças entre as
cultura brasileira, entre 1946 brasileira. duas faces do regime que se implantou no
e 1964 e na produção das

1062
desigualdades regionais e so- Brasil em 1964: de um lado, a aparência • Comparação contínua de registros de
ciais. democrática por manter os três poderes, as acompanhamento do desenvolvi-
• Identificação e compreensão • Retrocessos no pro- eleições (indiretas) e o sistema partidário mento do aluno em relação a:
dos retrocessos no processo cesso de consolida- (controlado) e, de outro lado, a realidade • Compreensão da importância da le-
de consolidação da democra- ção da democracia dos bastidores do poder, marcada pela re- gislação para a garantia da liberdade
cia no Brasil, com destaque no Brasil. pressão militar e violação dos direitos hu- de ação e de expressão;
para o processo que resultou manos (prisões, tortura, cassação de man- • Reconhecimento de que as liberda-
na ditadura civil-militar e dis- datos políticos e exílio) e pelo Ato Institucio- des civis se constituíram e continuam
cutir a emergência de ques- nal número 5 (1968-1978). se constituindo por meio de um pro-
tões relacionadas à memória • Debate, com o professor e os colegas, ava- cesso histórico;
e à justiça sobre os casos de liando a importância de se garantir determi- • Crítica e repúdio aos entraves legais,
violação dos direitos huma- nados direitos, como o de voto secreto ou o econômicos, sociais e culturais ao
nos. de greve, para a efetivação de uma ordem avanço da democracia no Brasil.
• Discussão dos processos de • Processos de resis- democrática. • Análise e registro da produção escrita
resistência e das propostas tência e das pro- • Leitura e debate de textos que abordem as do aluno sobre os desafios para a de-
de reorganização da socie- postas de reorgani- demandas indígenas e quilombolas, como mocracia no Brasil.
dade brasileira, durante a di- zação da sociedade forma de contestação ao modelo desenvol-
tadura civil-militar. brasileira. vimentista da ditadura.
• Identificação e comparação • Contestação ao mo- • Entrevistas com pessoas mais velhas que
das demandas indígenas e delo desenvolvi- viveram na época da ditadura militar no
quilombolas, como forma de mentista da dita- Brasil e registro escrito das informações e
contestação ao modelo de- dura. conclusões obtidas.
senvolvimentista da ditadura.
• Estabelecimento de relação • Atuação de movi-
das conquistas de direitos po- mentos sociais.
líticos, sociais e civis à atua-
ção de movimentos sociais.
• Identificação de formas de ex- • Redemocratização.
pressão e organização, com
vistas à efetivação de uma or-
dem social democrática.
• Avaliação crítica das institui- • Instituições demo-
ções democráticas no Brasil, cráticas.
analisadas numa perspectiva
histórica.
• Pesquisar, identifi- • Identificação das transforma- • Mudanças e perma- • Pesquisa e debate sobre formas diversas Algumas propostas:
car e diferenciar ções ocorridas no debate so- nências na aborda- de organização política. • Observação e levantamento dos co-
formas de bre as questões da diversi- gem em relação às nhecimentos prévios do aluno sobre
dade no Brasil, durante o formas de as diversas formas de organização

1063
organização políti- século XX, e compreensão do organização política • Pesquisa e debate sobre conjunturas histó- política, por meio de conversas e/ou
cas, que se fizeram significado das mudanças de que respeitem ou ricas, determinadas no Brasil republicano atividades relacionadas ao cotidiano.
presentes na Histó- abordagem em relação às for- não os valores hu- (República dos Coronéis, Governo Constitu- • Observação, registro e análise da par-
ria do Brasil, que mas de organização política manos e a diversi- cional de Vargas, Estado Novo, política de- ticipação e interesse do aluno nas ati-
respeitaram ou não que respeitem ou não os valo- dade sociocultural. senvolvimentista pós1945, Ditadura Mili- vidades relacionadas na coluna ante-
os valores huma- res humanos e a diversidade tar, Redemocratização do Brasil etc.), e rior.
nos e a diversidade sociocultural. identificação das formas de organização • Comparação contínua de registros de
sociocultural. • Comparação, descrição e • Regimes ditatoriais política em cada caso. acompanhamento do desenvolvi-
análise das características na América Latina e • Debates sobre as ditaduras e os golpes na mento do aluno em relação a:
dos regimes ditatoriais latino- suas consequên- América Latina (com destaque para alguns • Identificação de diferentes tipos de or-
americanos, com especial cias. países da América do Sul), no período de ganização política;
atenção para a censura polí- 1945 a 1990, que permita traçar uma visão • Estabelecimento de relações entre os
tica, a opressão e o uso da integrada e cronológica dos acontecimen- tipos de organização política e conjun-
força, a atuação de movimen- tos, no contexto da Guerra Fria. Deve-se ob- turas históricas específicas do Brasil
tos de contestação às ditadu- servar que foi no período de 1960 a 1980 republicano;
ras, bem como para as refor- que a América Latina esteve basicamente • Posicionamento crítico quanto ao ca-
mas econômicas e sociais e dominada por regimes ditatoriais militares, ráter humanista ou anti-humanista de
seus impactos. onde são exemplos: Paraguai (Alfredo Stro- determinadas formas de organização
• Discussão das motivações • Criação da Organi- essner, 1954-1989), Argentina (Rafael Vi- política.
que levaram à criação da Or- zação das Nações dela, 1976-1981), Chile (Augusto Pinochet, • Análise e registro da produção escrita
ganização das Nações Unidas Unidas (ONU). 1973-1990), Peru (Velasco Alvarado, do aluno sobre política, valores huma-
(ONU), no contexto do pós- 1968-1975), Uruguai (1973-1985), Bolívia nos e diversidade cultural.
guerra e os propósitos dessa (1964-1982) e Brasil (1964-1985).
organização. • Confecção de cartazes, representando
• Estabelecimento de relações • Carta dos Direitos cada conjuntura pesquisada e a forma de
sobre a Carta dos Direitos Hu- Humanos. organização política correspondente.
manos ao processo de afir- • Produção de texto sobre as formas de orga-
mação dos direitos funda- nização política, em relação aos valores hu-
mentais e de defesa da digni- manos e à diversidade sociocultural.
dade humana, valorizando as
instituições voltadas para a
defesa desses direitos e para
a identificação dos agentes
responsáveis por sua viola-
ção.
• Identificação de determina- • Conjunturas políti-
das formas de organização cas no período re-
política, em diferentes mo- publicano brasi-
mentos da História do Brasil leiro.

1064
republicano, tais como a cen-
tralização do poder na admi-
nistração Deodorista, o mo-
nopólio da máquina do Es-
tado pelas elites latifundiá-
rias na república oligárquica,
o populismo e desenvolvi-
mentismo, a ditadura militar e
os governos neoliberais con-
temporâneos.
• Conhecer e valori- • Identificação dos direitos ci- • Contexto da consti- • Pesquisa e debate sobre formas diversas Algumas propostas:
zar os fundamen- vis, políticos e sociais, expres- tuição de 1988. de organização política. • Observação e levantamento dos co-
tos da cidadania e sos na Constituição de 1988 • Propostas nas quais o aluno possa: nhecimentos prévios do aluno sobre
da democracia, de e relacioná-los à noção de ci- • Compreender as noções de cidadania e de- os fundamentos da democracia e da
forma a favorecer dadania e ao pacto da socie- mocracia, numa perspectiva histórica; cidadania, por meio de conversas
uma atuação cons- dade brasileira de combate a • Identificar e desaprovar discursos autoritá- e/ou atividades relacionadas ao coti-
ciente do indivíduo, diversas formas de precon- rios e anti-humanistas, remetendo-se à His- diano.
na sociedade. ceito, como o racismo. tória do Brasil republicano; • Observação, registro e análise da par-
• Análise das transformações • Contexto da consti- • Identificar e desaprovar situações de pre- ticipação e interesse do aluno nas ati-
políticas, econômicas, sociais tuição de 1988. conceito, remetendo-se à História do Brasil vidades relacionadas na coluna ante-
e culturais de 1989 aos dias (Promoção da cida- republicano. rior.
atuais, identificando ques- dania e dos valores • Propor ao aluno comparar as Constituições • Comparação contínua de registros de
tões prioritárias para a pro- democráticos.) de 1891 e 1988, em seus três primeiros ar- acompanhamento do desenvolvi-
moção da cidadania e dos va- tigos, observando que, enquanto a de 1891 mento do aluno em relação a:
lores democráticos. começa definindo o Estado, as províncias e • Compreensão da evolução histórica
• Estabelecimento de relações • Contexto da consti- a futura capital, a de 1988 inicia-se defi- das noções de democracia e cidada-
das transformações da socie- tuição de 1988. nindo seus princípios democráticos. O que nia;
dade brasileira com os prota- (protagonismos da isso significa? Por que a constituição de • Identificação de promoção ou nega-
gonismos da sociedade civil, sociedade civil). 1988 foi chamada de “Constituição ci- ção da cidadania, em momentos es-
após 1989. dadã”? Deve-se discutir, ainda, como a pecíficos da História do Brasil recente;
• Discussões sobre o papel da • Contexto da consti- Constituição de 1988 tratou a posse da • Posicionamento crítico acerca dos
mobilização da sociedade tuição de 1988. terra, o racismo, as demandas indígenas e eventos/contextos históricos estuda-
brasileira do final do período (protagonismos da quilombolas. dos em sua relação com o fortaleci-
ditatorial até a Constituição sociedade civil). • Análise de imagens, representando mo- mento da democracia ou a promoção
de 1988. mentos marcantes na História política do da cidadania.
• Identificação das raízes histó- • Conceitos de cida- Brasil republicano e debate sobre a relação • Análise e registro da produção escrita
ricas, dos conceitos de cida- dania e democra- dessas imagens com o discurso político da do aluno sobre os fundamentos da ci-
dania e democracia e de cia. época. dadania e da democracia.
como essas noções

1065
receberam interpretações di- • Discussões e elaboração de projetos relati-
ferenciadas, ao longo do vos à promoção da cidadania no contexto
tempo. escolar: estamos assegurando que todos
• Reconhecimento de ideolo- • Ideologias autoritá- os colegas se expressem livremente e se-
gias autoritárias que se utili- rias com discursos jam escutados? As religiões de nossas fa-
zam de um discurso democrá- discurso democrá- mílias são respeitadas pelos colegas? O
tico. tico. que podemos fazer para ajudar um colega
com dificuldades no aprendizado? Como
manter a sala de aula limpa? Por que é im-
portante deixar o banheiro limpo e seco de-
pois de usá-lo? A escola tem acesso para
deficientes? O que podemos fazer para pro-
mover a cidadania na escola, no bairro ou
na comunidade?
• Pesquisa sobre eventos recentes na Histó-
ria política do Brasil, relacionando-os aos
fundamentos da democracia e da cidada-
nia e produção de textos sobre os resulta-
dos obtidos.
• Identificar e anali- • Identificação e comparação • Contexto político e • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
sar criticamente os das dinâmicas do capitalismo econômico mundial principais ideias estudadas em sala de • Observação e levantamento dos co-
vários conflitos so- e suas crises, os grandes con- na primeira metade aula. nhecimentos prévios do aluno sobre o
ciais e organiza- flitos mundiais e os conflitos do século XX e pri- • Análise de trechos de filmes e/ou obras li- conceito de totalitarismo, por meio de
ções sociais que, vivenciados na Europa. meira guerra mun- terárias que tematizem os eventos catas- conversas e/ou atividades relaciona-
historicamente, dial. tróficos que marcaram o cenário europeu das ao cotidiano.
desrespeitaram os • Identificação de especificida- • Revolução russa e na primeira metade do século XX (Filmes • Observação, registro e análise da par-
direitos e valores des e os desdobramentos significado histó- como Nada de novo no Front, Reds, A lista ticipação e interesse do aluno nas ati-
das sociedades. mundiais da Revolução rico. de Schindler etc. ou livros como A Revolu- vidades relacionadas na coluna ante-
Russa e seu significado histó- ção dos Bichos, de George Orwell). rior.
rico. • Atividades sequenciadas, por meio das • Comparação contínua de registros de
• Conceito de totalitarismo. • Conceito de totalita- quais o aluno possa: acompanhamento do desenvolvi-
rismo. • Conhecer e compreender o cenário euro- mento do aluno em relação a:
• Descrição e contextualização • Regimes totalitá- peu fin-de-siécle; • Conceituação de totalitarismo;
dos processos da emergência rios. • Identificar as principais características dos • Compreensão do contexto político e
do fascismo, regime stalinista regimes totalitários surgidos na Europa, na econômico mundial na primeira me-
da União Soviética e do na- primeira metade do século XX; tade do século XX;
zismo, a consolidação dos es- • Identificar os principais fatores que levaram • Interesse nos debates sobre res-
tados totalitários e as práti- à eclosão da Segunda Guerra Mundial. peito/desrespeito aos valores
cas de extermínio.

1066
• Caracterização e discussão • Imperialismo euro- • Pesquisa sobre personalidades africanas e humanos, em relação a instituições
das dinâmicas do colonia- peu no século XX. indianas, cujas trajetórias de vida contri- sociais, historicamente determina-
lismo, nos continentes afri- buem para romper o estereótipo de uma das.
cano e asiático e as lógicas de África atrasada e uma população igno- • Análise e registro da produção escrita
resistência das populações rante. do aluno sobre as consequências so-
locais, diante das questões • Painel das principais características do fas- ciais da implementação de regimes
internacionais. cismo, regime stalinista da União Soviética totalitários.
• Identificação e contextualiza- • Resistência ao im- e do nazismo, na Alemanha. • Avaliação escrita, envolvendo ques-
ção do protagonismo das po- perialismo na África • Debate, com o professor e os colegas, so- tões de tipos diversos, como questões
pulações locais na resistência e Ásia. bre os genocídios promovidos por regimes de múltipla escolha, questões aber-
ao imperialismo na África e totalitários, no século XX, e registro escrito, tas, análise de documentos históricos
Ásia. sintetizando as principais conclusões. e/ou textos historiográficos etc.
• Relação dos fatores políticos • Segunda Guerra
e socioeconômicos que leva- Mundial.
ram à Segunda Guerra Mun-
dial.
• Posicionamento crítico diante • Crítica ao totalita-
de ideologias totalitárias, no rismo.
passado e no presente.
• Compreender as • Identificação e análise dos • Guerra Fria. • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas:
transformações aspectos da Guerra Fria, seus principais ideias estudadas em sala de • Observação e levantamento dos co-
ocorridas nas soci- principais conflitos e as ten- aula. nhecimentos prévios do aluno sobre o
edades contempo- sões geopolíticas, no interior • Projeção e análise de filmes e/ou super-he- contexto político mundial logo após a
râneas após os dos blocos liderados por sovi- róis de histórias em quadrinhos (Super-Ho- Segunda Guerra Mundial.
conflitos mundiais, éticos e estadunidenses. mem, Mulher Maravilha, Capitão América) • Observação, registro e análise da par-
bem como a divi- • Identificação dos papéis as- • Guerra Fria. (sis- que promoveram o ideário norte-americano ticipação e interesse do aluno nas ati-
são do mundo em sumidos pelos Estados Uni- tema bipolar de po- na luta contra o comunismo. Além disso, vidades relacionadas na coluna ante-
dois blocos. dos e União Soviética, defi- der mundial). trechos de filmes que tematizem o contexto rior
nindo um sistema bipolar de político mundial pós-guerra fria, como Dr. • Comparação contínua de registros de
poder mundial, em substitui- Fantástico, Treze dias que abalaram o acompanhamento do desenvolvi-
ção à multipolaridade, de fins mundo etc. mento do aluno em relação a:
do século XIX e início do XX. • Debate, com o professor e os colegas, ava- • Compreensão da conjuntura política
• Percepção da guerra como • Guerra como ab- liando contextos de tensão entre as duas mundial no período pós-guerra;
absurdo moral, evidenciado surdo moral. superpotências mundiais na época da • Reconhecimento dos fatores de ten-
pelo sofrimento e destruição, Guerra Fria, como no caso da Guerra da Co- são entre as duas potências mundi-
causados pelos dois conflitos reia, Guerra do Vietnã ou dos Mísseis de ais, na época da Guerra Fria;
mundiais. Outubro. Além disso, pode-se pensar em • Crítica ao discurso ideológico de justi-
• Disponibilidade em participar • Ativismo pacifista. como as tensões da Guerra Fria refletiram- ficação da política armamentista.
de atividades de caráter se no cenário político brasileiro da época.

1067
pacifista ou de protesto con- • Entrevistas com pessoas mais velhas que • Análise e registro da produção escrita
tra guerras e/ou injustiças so- viveram na época dos pós-Segunda Guerra do aluno.
ciais. com registro escrito dos resultados obtidos. • Análise e registro da produção escrita
• Conhecimento e compreen- • Mundo pós-guerra • Elaboração de mapa conceitual, a partir da do aluno sobre os contextos de tensão
são de aspectos gerais da or- fria. leitura de texto didático sobre conflitos, no entre Estados Unidos e União Sovié-
dem mundial após a Segunda mundo contemporâneo. tica, nas décadas seguintes ao fim da
Guerra: bipolaridade e Guerra • Debates e reflexão do significado do termo Segunda Guerra Mundial e sobre al-
Fria. “descolonização”, comumente usados pe- guns dos principais conflitos da histó-
• Comparação entre aspectos • Mundo pós-guerra. los autores. Por que não se usa o termo “in- ria contemporânea.
políticos, sociais, econômicos dependência” para se referir ao processo • Avaliação escrita, envolvendo ques-
e culturais de alguns dos paí- separatista das colônias africanas, tal tões de tipos diversos, como questões
ses envolvidos no conflito, an- como é usado para as colônias da América? de múltipla escolha, questões aber-
tes e depois da Segunda Podem-se relacionar as guerras de inde- tas, análise de documentos históricos
Guerra Mundial. pendências africanas ao contexto da e/ou textos historiográficos etc.
• Percepção e tomada de posi- • Mundo pós-guerra. Guerra Fria e aos interesses internacionais,
ção com relação aos valores na exploração dos recursos minerais e pe-
que embasavam os discursos trolíferos existentes no continente africano,
políticos no período pós- avaliando o caso do Congo.
guerra. • Pesquisa sobre contextos históricos especí-
• Utilização dos conhecimentos • Guerra Fria. ficos de conflito ou guerra nas últimas dé-
sobre a época da Guerra Fria, cadas, com registro escrito dos resultados
para uma compreensão mais obtidos.
acurada e uma ação mais efe-
tiva, tendo em vista a reali-
dade do presente.
• Descrição e avaliação de al- • Guerra Fria. (confli-
guns dos principais conflitos tos da História re-
da História recente: questão cente).
da Palestina, Invasão do Ira-
que, Revolução Cubana, con-
flitos decorrentes da descolo-
nização da África e da Ásia,
entre outros.
• Participação em debates so- • Conjuntura política
bre a conjuntura política e mi- e militar contempo-
litar contemporânea. rânea.
• Conhecer as trans- • Análise das mudanças e per- • Globalização. • Registro, no caderno ou outro suporte, das Algumas propostas
formações manências associadas ao principais ideias estudadas em sala de
processo de globalização, aula.

1068
estruturais e con- considerando os argumentos • Atividades sequenciadas, a partir das quais • Observação e levantamento dos co-
textuais, ocorridas dos movimentos críticos às o aluno possa: nhecimentos prévios do aluno sobre
a partir do pro- políticas globais. • Identificar e comparar os principais blocos aspectos da Guerra Fria.
cesso da globaliza- • Compreensão e análise das • Globalização. econômicos e seus países membros: o que • Observação, registro e análise da par-
ção; transformações nas relações negociam, com quem negociam, quais as ticipação e interesse do aluno nas ati-
políticas locais e globais, ge- regras de entrada em um bloco econômico vidades relacionadas na coluna ante-
radas pelo desenvolvimento e quais os benefícios para os países; rior.
das tecnologias digitais de in- • Discutir o consumo desenfreado das novi- • Comparação contínua de registros de
formação e comunicação. dades tecnológicas com a contínua busca acompanhamento do desenvolvi-
• Discussão das motivações da • Globalização. Dife- por modelos novos e suas consequências mento do aluno em relação a:
adoção de diferentes políti- rentes políticas eco- para o meio ambiente, com o desperdício • Conceituação de bipolaridade e
cas econômicas na América nômicas na Amé- de materiais, recursos naturais e de ener- Guerra Fria;
Latina, assim como seus im- rica Latina. gia. Qual o custo social da produção de um • Descrição de contextos históricos es-
pactos sociais nos países da novo aparelho e do descarte de um semi- pecíficos de tensão internacional en-
região. novo? O que fazer com o lixo eletrônico que tre os blocos capitalista e comunista;
• Análise da crise capitalista de • Globalização e a se avoluma a cada dia? O que é consumo • Compreensão dos motivos ideológi-
1929 e seus desdobramen- crise de 1929. consciente? cos e econômicos envolvidos na rivali-
tos em relação à economia • Coletar dados, buscando reconhecer avan- dade entre Estados Unidos e União
global. ços e recuos nas desigualdades sociais, no Soviética.
• Estabelecimento de compara- • Globalização. A par- acesso à educação, no padrão de vida e na • Análise e registro da produção escrita
ções entre os aspectos das ticipação do Brasil saúde. do aluno sobre o período da Guerra
mudanças econômicas, cultu- no cenário interna- • Leitura e debate de texto sobre década de Fria.
rais e sociais, ocorridas no cional. 1920, nos Estados Unidos, destacando • Avaliação escrita, envolvendo ques-
Brasil, a partir da década de suas inovações e contradições: a socie- tões de tipos diversos, como questões
1990, ao papel do país, no ce- dade de massa, a multiplicação dos bens de múltipla escolha, questões aber-
nário internacional, na era da de consumo (automóveis, geladeiras, rá- tas, análise de documentos históricos
globalização. dios, fogões etc.), o boom do cinema, da li- e/ou textos historiográficos etc.
beração da mulher etc.
• Elaboração de um trabalho escrito, contem-
plando as relações de poder em âmbito in-
ternacional, no passado e no presente.
• Identificar, contex- • Identificação de ações de ex- • Violação dos direi- • Situações em que o aluno possa conhecer Algumas propostas:
tualizar e posicio- termínio, racismo, tortura, tos humanos, com contextos de ações de caráter anti-huma- • Observação e levantamento dos co-
nar-se, critica- discriminação contra a mu- ênfase em episó- nista, como tortura, extermínio, discrimina- nhecimentos prévios do aluno sobre
mente, frente a ati- lher e outras situações de vio- dios da História do ção etc., por meio de pesquisa em fontes direitos humanos e ações ou ativida-
tudes de desres- lação dos direitos humanos, Acre. diversas, documentos, entrevistas com his- des anti-humanistas.
peito e violação em contextos históricos espe- toriadores ou outros pesquisadores do • Observação, registro e análise da par-
cíficos, com ênfase em episó- tema, documentários etc. ticipação e interesse do aluno nas
dios da História do Acre.

1069
dos direitos huma- • Discussão e análise das cau- • Cultura de paz (ne- • Produção de cartazes e desenhos, repre- atividades relacionadas na coluna an-
nos. sas da violência contra popu- gros, indígenas, sentando contextos históricos específicos terior.
lações marginalizadas (ne- mulheres, LGBT de discriminação social contra populações • Comparação contínua de registros de
gros, indígenas, mulheres, camponeses, po- marginalizadas (negros, indígenas, mulhe- acompanhamento do desenvolvi-
LGBT camponeses, pobres bres e todos os de- res, LGBT camponeses, pobres etc.), se- mento do aluno em relação a:
etc.) com vistas à tomada de mais). guida de situação de troca de ideias, com o • Identificação de algumas das diferen-
consciência e à construção professor e os colegas, sobre os desenhos tes formas de violência e discrimina-
de uma cultura de paz, empa- apresentados. ção em contextos históricos específi-
tia e respeito às pessoas. • Debate sobre uma situação de preconceito, cos;
• Análise dos aspectos relacio- • Terrorismo na con- vivenciada no mundo contemporâneo e es- • Compreensão da relação entre as cul-
nados ao fenômeno do terro- temporaneidade e tabelecimento de relações com contextos turas particulares e o respeito a valo-
rismo na contemporanei- movimentos migra- análogos, no passado. res de caráter universal;
dade, incluindo os movimen- tórios. • Atividade, em grupos, de leitura de docu- • Estabelecimento de relações entre si-
tos migratórios e os choques mentos relacionados à discriminação social tuações de desrespeito e violação de
entre diferentes grupos e cul- e registro escrito das conclusões obtidas. direitos humanos, no passado e no
turas. presente.
• Identificação e discussão das • Diversidades identi- • Análise e registro da produção escrita
diversidades identitárias e tárias do século XXI. do aluno sobre desrespeito e violação
seus significados históricos dos direitos humanos, numa perspec-
no início do século XXI, com- tiva histórica.
batendo e repudiando quais-
quer situações e formas de
preconceito e violência.

1070
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACRE. Secretaria de Estado de Educação. Série Cadernos de orientação curricular: Orientações curriculares para o Ciclo Inicial do Ensino fundamental Volumes
1, Rio Branco, AC. SEE, 2009. (1º ao 5º Ano)
BITTENCOURT, Circe. (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1998.
BITTENCOURT. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Educação é base. Brasília. 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: História (1ª a 4ª série).
CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e Sua Prática. 2 ed. Campinas, SP, Papirus Editora, 1992, p. 32.

1071
INGLÊS

1072
1. REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA INGLESA
Para melhor compreender o ensino de Língua Estrangeira (LE) na rede pública, é necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre o seu ensino
no Brasil e no estado do Acre, tanto em relação à legislação que inclui a Língua Estrangeira no currículo, quanto aos documentos que orientam as práticas
pedagógicas dos professores.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/1971 já previa a inclusão de uma Língua Estrangeira na parte diversificada do currículo,
porém em caráter não obrigatório. A Constituição Federal de 1988 torna o ensino gratuito e obrigatório, um dever do Estado e um direito do cidadão. Nesse
momento, já se discutia a necessidade de estabelecer conteúdos mínimos para o ensino.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) insere a Língua Estrangeira como componente curricular obrigatório, tanto
no currículo do Ensino Fundamental, quanto no do Ensino Médio. O quinto parágrafo do Artigo 26 deixa bem claro a necessidade da inclusão da Língua
Estrangeira no Ensino Fundamental.
Art. 26. Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela.

§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.
Art. 36. Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 – ensino médio.
III - será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro
das disponibilidades da instituiçã (BRASIL, 1996).

Em 1998, surgem os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Fundamental e, em 2000, os PCNs do Ensino Médio, que vieram reformar
o ensino em todo o território nacional junto com a Constituição de 1988 e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996).
Em 1999, a Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE) criou o Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado – Parâmetros em Ação,
que ofereceu aos professores oportunidades para reflexão, análise e revisão de sua prática pedagógica, com o objetivo de promover intervenções no processo
de ensino e aprendizagem.Dessa iniciativa, e para dar suporte a tais intervenções, foram elaborados os primeiros Referenciais Curriculares de Línguas Es-
trangeiras para o Ensino Fundamental, distribuído em 2004, e para o Ensino Médio, distribuído em 2006.
Em 2008 e 2009, com a finalidade de continuar apoiando as equipes escolares no processo de concretização do currículo, um novo processo de
formação de professores foi realizado e foram elaborados novos subsídios para o trabalho pedagógico com as diferentes áreas curriculares, incluindo o
Caderno de Orientação Curricular de Língua Inglesa, o qual funciona como um desdobramento dos Parâmetros Curriculares Nacionais e uma atualização do
Referencial Curricular elaborado anteriormente, este, disponibilizado em 2010 para as escolas da rede pública do estado do Acre.
O processo de formação tem sido contínuo desde 1999 para que professores e equipes escolares possam encontrar nas orientações um suporte para
enfrentar os desafios colocados nesse novo século. No presente momento, as escolas da rede pública de Ensino Fundamental do Acre têm promovido o
ensino de apenas uma língua estrangeira (Inglês ou Espanhol), devido à impossibilidade de ofertar uma segunda. Já as escolas estaduais de Ensino Médio
têm oferecido duas línguas estrangeiras, Inglês e Espanhol, como componentes curriculares obrigatórios, desde 2010 (Resolução CEE/AC nº 77/2010),
levando em conta fatores históricos e a Lei Federal 11.161/2005, que deliberava sobre a oferta obrigatória da língua espanhola no Ensino Médio.

1073
Em 2018, a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dá início a uma nova etapa na educação brasileira. Esse documento, de caráter
normativo, é referência nacional obrigatória para a elaboração ou adequação dos currículos e propostas pedagógicas de todos os componentes curriculares,
e insere a Língua Inglesa como a Língua Estrangeira obrigatória nas escolas brasileiras de Ensino Fundamental II. Ademais, a BNCC indica que
As decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências […] do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conheci-
mentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho). […] A explicitação das competências oferece referências para o
fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC (BRASIL, 2017, p. 13).

Considerando esses princípios, o trabalho da equipe de redatores do Currículo de Referência Único do Acre, apoiou-se em dois pilares – que se
articulam e se complementam – em um trabalho de comparação e de reescrita. Resgatou-se o que existia de semelhante nos textos introdutórios e nas
estruturas organizacionais da Base Nacional Comum Curricular e das Orientações Curriculares, para abordar, em seguida, as contribuições e potencialidades
indicadas pela Base Nacional Comum Curricular, tendo o cuidado de complementar, aprofundar e contextualizar as novas propostas, dentro de um currículo
que já estava em uso, porém não consolidado, além de manter a estrutura do quadro organizador vigente.
Em uma sociedade globalizada marcada pela diversidade, pelo pluralismo cultural e pelas tecnologias digitais, é preciso repensar o papel do aluno,
do professor e da escola. Tanto os alunos, como os professores devem estar abertos para uma aprendizagem colaborativa, ambos deixam sua posição passiva
e passam a atuar como colaboradores-construtores no processo de ensino e aprendizagem. Nesse cenário, a escola deve educar o aluno a manter uma
postura ética, política e cidadã. O papel do professor é ensinar a pensar e agir criticamente, proporcionando ao aluno engajar-se em práticas sociais pela fala,
compreensão oral, leitura e escrita, cujo grande desafio é a negociação de significados em nome da diversidade. Para Roxane Rojo, isso implica negociar uma
crescente variedade de linguagens e discursos: interagir com outras línguas e linguagens, [ ... ] criando sentido da multidão de dialetos, acentos, discursos,
estilos e registros presentes na vida cotidiana. (Rojo, 2013, p. 17). Como evidenciado pela Base Nacional Comum Curricular, o foco é na função social e
política do Inglês e seu status é o de língua franca, o que torna esse idioma “um bem simbólico para falantes do mundo todo” (BRASIL, 2017, p. 240). Tal
perspectiva descarta a ideia de que “o único inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses ou britânicos. (BRASIL, 2017, p. 239).
Saber Inglês pode, então, possibilitar “a todos o acesso aos saberes linguísticos necessários para engajamento e participação, contribuindo para o agencia-
mento crítico dos estudantes e para o exercício da cidadania ativa, além de ampliar as possibilidades de interação e mobilidade, abrindo novos percursos na
construção de conhecimentos e continuidade nos estudos” (BRASIL, 2017, p. 239).
Contrapondo-se à visão tecnicista do ensino de línguas, que valoriza aspectos estruturais e enfatiza o aprendizado de vocabulário e regras
gramaticais, propõe-se, neste documento, o ensino e aprendizagem do Inglês "no uso e para o uso", que valorize as práticas de letramento pela língua em
diferentes situações ou contextos sociais, com sua diversidade de funções, sua variedade de estilos e modos de falar, que têm papel importante na formação
integral, crítica e cidadã, que prevê o desenvolvimento pleno do aluno, considerando não apenas a sua peculiaridade, mas também sua diversidade. A edu-
cação integral está baseada na questão da empatia, da equidade, da tolerância, do respeito, da responsabilidade, em princípios éticos e democráticos, em
uma consciência crítica e reflexiva.
Para estar de acordo com essa concepção, é importante que o trabalho em sala de aula se organize em torno do uso e que privilegie a reflexão sobre
as diferentes possibilidades de emprego da língua por parte dos alunos, isto é, o desenvolvimento de práticas de letramento. Isso implica, certamente, na
rejeição de uma tradição de ensino apenas transmissiva, preocupada em oferecer aos alunos conceitos e regras prontas, repassando ao aluno a responsabi-
lidade de apenas memorizá-las, em uma perspectiva de aprendizagem centrada em automatismos e reproduções mecânicas. Por isso é que esta proposta
para o ensino de Língua Inglesa prevê, não apenas o desenvolvimento de capacidades necessárias às práticas de leitura e escrita, mas também, de fala e

1074
escuta compreensiva em situações públicas, sendo a própria aula uma situação de uso público da línguaiii. A Base Nacional Comum Curricular prevê ainda
saberes sobre as possibilidades de entrelaçamento de “diferentes semioses e linguagens (verbal, visual, corporal, audiovisual) ” e seus recursos semióticos,
“em um contínuo processo de significação contextualizado, dialógico e ideológico. ” (BRASIL, 2017, p. 240).

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


Linguagem e língua - A concepção de língua do Currículo de Referência Único de Língua Inglesa do Estado do Acre está relacionada ao conceito de
língua franca, reelaborado por Clarissa Menezes Jordão, com base em pesquisadores como David Crystal (2003), entre outros citados por Jordão (2014), e
está intimamente relacionada à sua função política, social e econômica. Crystal (2003) nos leva a entender não só a importância da língua franca, mas
também os riscos envolvidos, como quem mantém o poder linguístico e como se mantém o status quo. Assim como aborda Kanavillil Rajagopalan (2003),
que defende uma linguística crítica, que envolva a linguagem, a identidade e a ética. Como afirmado na Base Nacional Comum Curricular, “esse entendimento
favorece uma educação linguística voltada para a interculturalidade, isto é, para o reconhecimento das (e o respeito às) diferenças, e para a compreensão de
como elas são produzidas nas diversas práticas sociais de linguagem, o que favorece a reflexão crítica sobre diferentes modos de ver e de analisar o mundo,
o(s) outro(s) e a si mesmo” (BRASIL, 2017, p. 240). A Base, para tanto, adota uma visão sóciointeracional da linguagem. A noção de aprendizagem, por outro
lado, baseia-se na teoria de Vygotsky (1996), que identifica dois níveis de desenvolvimento na aprendizagem, o real e o potencial. No primeiro, encontra-se a
habilidade de execução de diversas atividades de maneira independente. O segundo envolve as tarefas que o aluno pode desenvolver com a ajuda de uma
pessoa mais experiente, o que pode implicar artefatos com a linguagem ou recursos tecnológicos. Desse modo, o trabalho de colaboração é fundamental,
não só para o sucesso de um aluno, mas de toda a turma. Além disso, a colaboração entre pares propicia o desenvolvimento do pensamento crítico, promove
o protagonismo juvenil, eleva a motivação e a autoestima e, também, proporciona uma atmosfera positiva no ambiente de aprendizagem.
Língua franca - A Base Nacional Comum Curricular preconiza a relação entre língua, território e cultura, considerando a função social e política do
inglês, enquanto língua franca. Nessa perspectiva, o aluno deixa de ser submisso somente às normas linguísticas, mas ao discurso e seu uso diferenciado em
diversos contextos de interação, para tornar-se autônomo e independente. O professor assume seu caráter de não nativo e não mais aspira alcançar a posição
inatingível e idealizada do falante nativo. A língua inglesa deixa de ser a “língua do imperialismo” ou do “centro”, restrita a países como os Estados Unidos ou
a Inglaterra, e a noção de “língua estrangeira” passa ser ressignificada em contraponto com a percepção do local, da aprendizagem de si e do outro, como
propõe Clarissa Jordão Menezes.
Multiletramento - Para tratar a questão dos multiletramentos, conceito presente na Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017, p. 240), utiliza-
se a conceituação de Roxane Rojo.
Trabalhar com multiletramentos pode ou não envolver o uso de novas tecnologias da comunicação e de informação, mas caracteriza-se como um trabalho que parte das culturas de referên-
cia do alunado e de gêneros, mídias e linguagens por eles conhecidos, para buscar um enfoque crítico, pluralista, ético e democrático de textos/ discursos que ampliem o repertório cultural,
na direção de outros letramentos. (ROJO, 2012, p. 13)

A autora nos lembra ainda que é importante levar em consideração as produções culturais que estão à nossa volta (textos híbridos de diferentes
gêneros) e a necessidade de novas ferramentas, que nos permitem interagir não mais com textos engessados, mas com hipertextos, hipermídias e afins, e
incentiva um aluno crítico e autônomo. Há de ser reforçado ainda que os textos contemporâneos, escritos ou orais, com os quais os alunos interagem são
altamente multimodais e constituem-se em verdadeiras paisagens semióticas (Kress, 2003)ivpela imbricação da escrita verbal, imagens, sons e layout em
sua tessitura.

1075
3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE
Este documento propõe, para cada ano, o desenvolvimento de uma ou duas temáticas (s) transversal (is), como ferramentas que possibilitam a escola
alcançar as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (p 9-10) e as específicas para a Língua Inglesa. São temas tratados de forma a permitir
que os alunos percebam que a linguagem está impregnada de valores, podendo ser um instrumento para uma ação mais efetiva e crítica no mundo. São
indicados temas que abordam questões ambientais e indígenas, além de questões que são próprias do momento histórico atual e que perpassam tanto a
região e/ou comunidade local, quanto à sociedade brasileira e/ou global, afligindo-as e exigindo tomada de consciência e posicionamentos éticos em relação
ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta, como a questão do bullying, da violência, do respeito à diversidade e ao idoso, além de educação financeira.
Os temas propostos estão distribuídos nos objetivos e nas orientações didáticas e devem ser trabalhados de forma integrada ao conteúdo das aulas,
para o desenvolvimento das competências e habilidades, como prevê a Base Nacional Comum Curricular, visando o uso da língua em práticas letradas de
comunicação. Outros temas, além dos que estão propostos neste documento, podem ser trabalhados, levando em consideração a relevância social. O eixo
da Dimensão Cultural permite ao professor e ao aluno desenvolverem projetos interdisciplinares com os diferentes componentes curriculares e está conectado
à primeira competência específica de Língua Inglesa, que permite ao aluno identificar-se em um mundo plural e multicultural, refletindo criticamente sobre
seu processo de aprendizagem e sobre seu lugar em um mundo globalizado. Está em consonância também com a competência que recomenda o conheci-
mento de diferentes patrimônios culturais, a fim de que o aluno amplie sua perspectiva de mundo em contato com diferentes manifestações artístico-culturais,
possibilitando um trabalho interdisciplinar com os componentes curriculares de Arte, Educação Física, História e Geografia.

4. ORIENTAÇÕES E REFLEXÕES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL


4.1. Anos finais
Enquanto o componente da Língua Inglesa na Base Nacional Comum Curricular está organizado por Eixos (Oralidade, Leitura, Escrita, Conhecimentos
Linguísticos e Dimensão Intercultural), Unidades Temáticas, Objetos de Conhecimento e Habilidades, o Currículo de Referência Único do Estado do Acre
mantêm a estrutura do currículo anterior, elaborado em 2009, organizado em Objetivos (capacidades), Conteúdos, Propostas de Atividade e Formas de
Avaliação, persistindo, desta forma, na visão sociointeracional da natureza da linguagem e do processo de aprendizagem, que busca o engajamento discursivo
do aluno e aproxima a possibilidade da Língua Inglesa atuar como um instrumento capaz de ampliar horizontes de comunicação e intercâmbio cultural e
científico.
Mesmo mantendo a organização, os conteúdos propostos para cada ano consideram todas as habilidades da Base Nacional Comum Curricular e
fazem a integração dos eixos, de forma que eles dialoguem entre si e não estejam isolados. Assim, a conscientização intercultural (eixo Dimensão Intercultural)
está relacionada com a questão política e cultural em um mundo globalizado e abrange a questão da Língua Inglesa como língua franca. O trabalho com esse
eixo contempla ainda o desenvolvimento de projetos interdisciplinares, em constante diálogo com os componentes curriculares de Geografia, História, Língua
Portuguesa, Arte e/ou Educação Física. As habilidades do eixo Conhecimentos Linguísticos foram incorporadas às situações de uso da Língua Inglesa nas
práticas de compreensão e produção orais e escritas (eixos Oralidade, Leitura e Escrita). Assim, no Currículo de Referência Único do Estado do Acre, as práticas
de produção oral envolvem as de compreensão oral (eixo Oralidade) e as de produção escrita (eixo Escrita). Ademais, as práticas de produção escrita (eixo

1076
Escrita) abrangem as de compreensão de leitura (eixo Leitura), a Fala e a Escuta (eixo Oralidade) dos colegas e de textos orais autênticos, antes do processo
de escrita. Por conseguinte, textos orais e escritos de gêneros variados são utilizados nas práticas de letramento em Língua Inglesa.
As práticas de compreensão e produção escrita (eixos Leitura e Escrita) envolvem o estudo de diferentes gêneros textuais, com devida atenção ao
caráter autêntico do texto, à organização textual, ao uso de estratégias de leitura e ao planejamento da escrita, vista como processo colaborativo entre pares.
O mesmo procedimento pedagógico se dá com as práticas da oralidade (escuta e fala).
A cada bimestre, o trabalho com todas as práticas de linguagem (eixos), incluindo a conscientização intercultural (eixo Dimensão Intercultural) e a
conscientização linguística (eixo Conhecimentos Linguísticos), deve ser garantido e não realizado de forma desconectada ou fragmentada, com o uso da língua
dentro de um contexto formativo, aproximando os alunos do uso prático e dos propósitos da comunicação na vida real.
A progressão acontece no adensamento de gêneros textuais, ou seja, gêneros com organização textual mais simples no 6º e 7º anos e gêneros de
tessitura mais complexa no 8º e 9º (biografias, editoriais, notícias, artigos de opinião), que foram selecionados com base nas temáticas indicadas para cada
ano. Por exemplo, no 6º ano, os gêneros trabalhados são perfis pessoais, receitas, poemas curtos, letras de músicas e regras de jogos. Já no 9º ano, serão
trabalhados os textos de vários gêneros da esfera jornalística, que incorporam diferentes sequências linguísticas, tais como: a argumentativa, a narrativa e a
expositiva, por exemplo.
Com as situações de aprendizagem de leitura divididas em pré-leitura, leitura e pós-leitura, é possível desenvolver um método que fomente a aquisição
da autonomia do aluno, assegurando-lhe, dessa forma, o desenvolvimento das competências educacionais.
Tomando-se como referência os propósitos da escola apresentados anteriormente e o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento,
o direito é de que os alunos sejam capazes de:

6º ANO

• Compreender que o mundo é multilíngue e multicultural.

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral).

• Compreender, de modo geral, os diferentes gêneros textuais (verbais, não-verbais e multimodais), conhecendo elementos de organização
textual e entendendo a leitura como um processo não-linear.

• Expressar-se na LI por meio da escrita, em formatos diversos, com a mediação do professor.

1077
7º ANO

• Compreender o fenômeno linguístico da variação na própria língua materna e o fato de que a LI não existe só na variação padrão.

• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral).

• Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos em mídias impressas e digitais, conhecendo elementos de organização
textual e entendendo a leitura como um processo não-linear.

• Expressar-se na LI por meio da escrita, em formatos diversos, com a mediação do professor.

8º ANO

Conhecer diferentes patrimônios culturais difundidos através da LI.

Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral).

Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos, em mídias impressas e digitais, conhecendo elementos de organização
textual e entendendo a leitura como um processo não-linear.

Expressar-se na Língua Inglesa por meio da escrita, em formatos diversos e presentes em diferentes ambientes de circulação, explorando o
uso de repertório linguístico.

9º ANO

• Compreender a expansão da LI em determinados momentos históricos.

1078
• Interagir em situações de comunicação (compreensão e produção oral), de cunho argumentativo.

• Compreender, de forma geral, os diferentes gêneros textuais escritos (mídia impressa ou digital).

• Expressar-se na LI por meio da escrita, em formatos diversos e presentes em diferentes ambientes de circulação, de forma ética, crítica e
responsável.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE ÁREA


Com o objetivo de nortear escolas e professores na condução e aplicação dos componentes curriculares de forma interdisciplinar, as competências
gerais da Base Nacional Comum Curricular estarão presentes em todos os níveis de ensino da educação básica, visando proporcionar aos alunos uma forma-
ção humana integral. Essas competências se articulam na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e
valores, conforme preconizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996).
O trabalho com a língua inglesa envolve 6 competências específicas, as quais se acham articuladas com as 6 competências de linguagens, que por
sua vez estão inseridas dentro das grandes competências da Base Nacional Comum Curricular, e devem garantir aos alunos o desenvolvimento de compe-
tências específicas.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. e identidades sociais e culturais.
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- 02. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi- e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para conti-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para nuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, de-
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- mocrática e inclusiva.
tos das diferentes áreas. 03. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Li-
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas bras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital, – para se expressar e
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
da produção artístico-cultural.

1079
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de con-
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem flitos e à cooperação.
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, 04. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respei-
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- tem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambi-
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atu-
ao entendimento mútuo. ando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- 05. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diver-
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- culturas.
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- 06. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas soci-
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com ais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e de-
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações senvolver projetos autorais e coletivos.
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e
(BNCC, Brasil 2018).
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identi-
dades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qual-
quer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.

1080
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DO COMPONENTE INGLÊS

• Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua
inglesacontribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive noque concerne ao mundo do trabalho.

• Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens emmídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acessoao
conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para acompreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercíciodo
protagonismo social.

• Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a línguamaterna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários,
em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.

• Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de
modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades
contemporâneas.

• Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em
práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.

• Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de
perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.

Como forma de sintetizar e orientar, metodologicamente, o professor quanto ao currículo da disciplina de Língua Inglesa, apresentamos, a seguir, o
Quadro Organizador Curricular com todos os objetivos de aprendizagem do 6º ao 9º ano, organizado por eixos estruturantes e conteúdos a serem trabalhados
pelos professores, com o intuito de garantirmos direitos de aprendizagem de cada aluno, conforme o disposto na Base Nacional Comum Curricular.

1081
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 6º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender que o • Investigação e reflexão sobre o • Prática de inves- • Levantamento de conhecimento prévio dos Pelo professor:
mundo é multilín- alcance da Língua Inglesa no tigação: países alunos sobre países falantes do inglês no • Observação e registro dos conheci-
gue e multicultural. mundo, como língua materna que têm o Inglês mundo e exposição de mapas ou reprodução mentos prévios levantados e da parti-
e/ou oficial (primeira ou se- como Língua de vídeos que ilustrem alguns países falan- cipação e envolvimento dos alunos nas
gunda língua), através dos pro- Materna e /ou tes da Língua Inglesa como língua materna conversas, reflexões e trocas realiza-
cessos de colonização. oficial; e/ou oficial. das, com base, também, nas pesqui-
• Observação e identificação da • Identificar a pre- • Coleta de dados através de pesquisas (no sas realizadas pelos alunos;
presença da Língua Inglesa no sença da Língua meio impresso e no virtual) para a constru- • Acompanhamento da participação e
Brasil e no cotidiano (palavras, Inglesa no coti- ção de conhecimento adicional sobre as lín- envolvimento dos alunos nos trabalhos
expressões, suportes e esfe- diano; guas faladas no mundo, especialmente o in- em grupos:
ras de circulação e consumo) e glês e o português. • Empenho na busca e seleção de infor-
seu significado a partir de ex- • Rodas de conversa em que se discuta a pre- mações;
periências do seu cotidiano. sença de palavras estrangeiras no cotidiano • Identificação das características do gê-
• Avaliação e problematização • Influência da dos alunos fora da sala de aula, a partir do nero painel nos trabalhos produzidos;
de elementos/ produtos cultu- Língua Inglesa e que eles conseguem se lembrar de progra- • Desvelo na elaboração do painel e na
rais de países de Língua In- da cultura anglo- mas de TV, nomes de pessoas, estabeleci- comunicação do conhecimento cons-
glesa absorvidos pela comuni- saxônica no Bra- mentos, produtos, músicas, internet etc. truído;
dade local, como músicas, fil- sil; • Reflexão e avaliação crítica sobre a existên- Pelo grupo:
mes estrangeiros, jogos digi- • A influência da cia de palavras na língua portuguesa que • Observação e registro dos relatos e
tais, internet, festas culturais globalização na substituam a estrangeira e sobre a influên- conclusões dos grupos em relação aos
etc. disseminação cia das culturas de países de Língua Inglesa trabalhos e conteúdos estudados;
do inglês no na nossa sociedade, percebendo as rela- • Tomada de decisões, junto com o pro-
mundo. ções de poder, como forma de resistência, fessor, sobre onde publicar os painéis
incluindo, porém, o julgamento de que as lín- a fim de socializar o trabalho feito na
guas são dinâmicas, evoluem e influenciam escola.
umas as outras.
• Apresentar um texto ou slide sobre a influên-
cia da Globalização na disseminação do in-
glês no mundo. Promover um debate sobre
o tema, apresentando situações reais como
exemplo e referência.

1082
Atividades em grupos:
• Pesquisa e identificação de países, dos dife-
rentes continentes, onde a Língua Inglesa se
difundiu devido aos processos de coloniza-
ção (mapase/ou locaisturísticos que ilus-
trem esses países).
• Coleta e exposição de rótulos e embalagens
de produtos comercializados no Brasil e que
contenham palavras oriundas da Língua In-
glesa.
• Pesquisa e elaboração um glossário com pa-
lavras da Língua Inglesa presentes nas situ-
ações do dia a dia, como em gírias (brother,
crush) e estrangeirismos, com os possíveis
significados para as palavras e expressões
encontradas.
• Produção de painéis contendo os resultados
das conversas, pesquisas e reflexões reali-
zadas e troca de informações entre os gru-
pos sobre o conteúdo trabalhado para exibi-
ção e publicação nos corredores da escola,
biblioteca, cantina e casas comerciais ao re-
dor da escola, para socialização dos traba-
lhos feitos pelos alunos.
GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS:
• sites, artigos de opinião, tirinhas, mapas,
verbetes de enciclopédia, reportagens, fotor-
reportagens, entre outros.

1083
• Interagir em situa- • Uso da Língua Inglesa em situ- • Produção de tex- • Apresentação do professor aos alunos e Pelo professor:
ções de comunica- ações comunicativas orais, de tos orais com a vice-versa, quando ainda não se conhecem • Observação e registro da participação/
ção (Compreensão forma dirigida, com mediação mediação do (no início do ano letivo), já dando início a envolvimento dos alunos nas ativida-
e produção oral). do professor, tais como: professor; construção do convívio social em Língua In- des orais desenvolvidas individual-
• Cumprimentos, apresenta- • Linguagem do glesa, especialmente em sala de aula. mente e em grupos.
ções, despedidas e respecti- dia a dia (sauda- • Introdução de expressões e palavras em in- • Proposição de critérios para o uso da
vas respostas, construindo la- ções, apresenta- glês a partir das situações cotidianas de sala Língua Inglesa nas situações de comu-
ços afetivos e convívio social. ções e despedi- de aula, a fim de estimular os alunos a usa- nicação oral, para que os alunos te-
• Solicitação de esclarecimen- das); rem a Língua Inglesa na comunicação oral. nham ciência deles e sigam os melho-
tos que satisfaçam necessida- • Funções e usos Exemplos: What is the meaning of...? Re- res resultados.
des básicas de comunicação da língua In- peat, please! How do you say... in English? • Acompanhamento do desempenho
comuns ao ambiente escolar glesa em sala de etc. dos alunos nas atividades de compre-
(classroom language). aula; • Proposição aos alunos a confecção de carta- ensão e produção oral realizadas.
zes com expressões comuns da rotina e do Pelo grupo:
• Reconhecimento e utilização ambiente escolar (classroom language, co- • Observação da produção oral de textos
de expressões comuns da ro- • Uso de expres- mandos e instruções de enunciados de ativi- dos colegas de classe.
tina de sala de aula (enuncia- sões típicas da dades), para que eles os consultem no de- • Auto avaliação quanto ao seu desem-
dos de atividades, comandos e do ambiente es- correr do ano letivo, visando o aprimora- penho em comunicar-se em inglês du-
instruções). colar; mento dos seus letramentos. rante as aulas (letramento).
• Levantamento das expressões ou sentenças
• Conversas sobre si e outras que são muito utilizadas durante as aulas,
pessoas (amigos da escola, da • Informações chamando a atenção para a importância de
família e da comunidade), co- pessoais, horas, expressões como please e thank you, para o
letando informações do grupo, números cardi- desenvolvimento dos letramentos pelos alu-
perguntando, respondendo e nais, gostos e nos.
explicitando informações pes- preferências, ro- • Reprodução de vídeos ou filmes que abor-
soais; horas e horários; carac- tinas diárias; dem o tema bullying, relacionados a nomes
terísticas relacionadas a gos- • Formas verbais e apelidos, seguidos de uma conversa sobre
tos e preferências; ações em que envolvam como os alunos reagem ou reagiriam em si-
progresso; hábitos e rotinas rotina, ação em tuações semelhantes.
(diárias e/ ou semanais) e a progresso e fre- • Proposição de jogos, brincadeiras ou simula-
frequência com que realizam quência; ções em que os alunos tenham que assumir
atividades do dia a dia. outra personalidade e se apresentar aos co-
legas, dando informações pessoais como
nome, idade, origem, nacionalidade, profis-
são, etc., visando o desenvolvimento de
seus letramentos em inglês.

1084
• Elaboração de uma “agenda da sala” com os
dados dos alunos (nome, endereço, tele-
fone) a partir de entrevistas, em inglês, entre
eles.
• Proposição de confecção de cartazes pelos
alunos, em grupo, com os números cardi-
nais, em inglês, divididos por dezenas, para
expor em sala de aula.
• Desenvolver atividade interdisciplinar da dis-
ciplina de Arte e Inglês sobre “School Sub-
ject”, orientando os alunos a produzirem um
desenho que simbolize cada disciplina. Após
a produção, expor os desenhos em forma de
varal ou como achar conveniente, promo-
vendo uma votação para o desenho mais cri-
ativo de cada disciplina e que melhor a re-
presenta. Os escolhidos devem ser replica-
dos para cada sala e expostos em forma de
cartaz, com o respectivo nome da disciplina,
em inglês, abaixo da imagem.
• Pesquisa dos alunos junto às famílias para
descobrir a origem dos avós, bisavós, etc.…
e seleção de fotografias que ajudem a ilus-
trar a questão, seguida de apresentação oral
dos alunos, que deverão compartilhar as in-
formações com os colegas (Exemplo: “This is
my grandfather and he is Italian”), explo-
rando o uso de marcadores de adição (and,
them, so, besides, etc) e de contraste (but,
however, in fact, etc.) na escrita dos textos
de vários gêneros.
• Pesquisa em ambientes virtuais de situa-
ções em que os idosos são tratados com res-
peito e aquelas em que são tratados de
forma desrespeitosa, para o desenvolvi-
mento de atitudes cidadãs.
• Situações em que os alunos possam falar de
suas famílias e suas profissões, como

1085
• Conversas a respeito de temas • Temas de rele- apresentação de álbuns de fotografia, reu-
relevantes socialmente, como vância social; nião de pais, enquete que faça um levanta-
bullying e respeito ao idoso. mento das profissões mais comuns entre os
• Planejamento e apresentação • Apresentação pais dos alunos etc., visando o respeito à di-
oral sobre a família (nome, familiar mútua; versidade de profissões.
idade, origem, nacionalidade, • Entrevista a outros alunos sobre a grade ho-
profissão, número de telefone, rária (horários das aulas).
endereço, hábitos e rotinas), • Utilização de nomes de disciplinas escola-
compartilhando-a com o res, filmes, músicas, artistas famosos (ato-
grupo. res, atrizes, cantores etc.), atividades de la-
• Uso de estratégias de compre- • Estratégias de zer, esportes, para favorecer a conversa so-
ensão de textos orais (palavras compreensão bre gostos e preferências (What's your favo-
cognatas e pistas do contexto de textos orais: rite school subject/ movie/ music/ Sport?
discursivo) para reconhecer o conhecimentos Who's your favorite actor/ singer? etc.)
assunto e as informações prin- prévios; • Uso de Ilustrações, mímicas, traillers de
cipais. filme, histórias em quadrinhos, parte de um
• Construção de repertório lexi- • Construção de vídeo para descrever ações em progresso,
cal relativo a expressões usa- repertório voca- de modo a contextualizar por meio de situa-
das para o convívio social e o bular; ções reais, contribuindo, assim, para o de-
uso da Língua Inglesa em sala senvolvimento dos letramentos dos alunos.
de aula (saudações, apresen- • Realização de entrevistas com os colegas
tações e despedidas, class- sobre o que as pessoas estão fazendo no
room language); comandos e momento da conversa para reforçar o uso do
instruções; informações pes- tempo verbal em contexto.
soais (nome, idade, origem, • Leitura e memorização de conversas infor-
nacionalidade, profissão, tele- mais curtas para serem apresentados a ou-
fone e endereço; membros da tras turmas ou aos colegas da sala, visando
família; gostos e preferências a desinibição dos alunos e o incentivo à fala
(atividades de lazer, esportes); em inglês.
números e disciplinas escola- • Reprodução de áudios e/ ou vídeos de falan-
res; ações em progresso (ver- tes de inglês de diferentes países com o pro-
bos de ação) e rotinas (verbos pósito de identificar expressões trabalhadas
relacionados a atividades roti- em sala e informações sobre suas rotinas di-
neiras). árias (trechos de filmes, programas de TV),
• Identificação de semelhanças • Respeito à diver- visando o desenvolvimento dos letramentos
e diferenças na pronúncia de sidade de pro- dos alunos, incluindo a multimodalidade dos
palavras da Língua Inglesa que núncia: seme- textos e seus aspectos socioculturais.
marcam repertórios linguísti- lhanças e dife- • Realização de entrevista (oral) para desco-
cos diferenciados, visando o renças; brir informações de pessoas convidadas

1086
respeito à diversidade linguís- falantes de LI, pessoalmente ou por meio vir-
tica. tual (chamadas ou vídeo chamadas).
• Utilização do imperativo nas • Gramática;
expressões comuns de sala de • Imperativo: co-
aula (enunciados de ativida- mandos; GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS:
des, comandos e instruções); • Verb to be; • redes sociais, blogs, jornais impressos e di-
do presente do indicativo do • Caso Genitivo gitais, reportagens, textos argumentativos
verbo to BE para identificar (‘S); da esfera jornalística, entre outros.
pessoas e informar horas e ho- • Adjetivos Pos-
rários; dos adjetivos possessi- sessivos;
vos e do caso genitivo para • Pronomes Inter-
descrever relações de posse rogativos;
por meio do uso de apóstrofo
• Presente sim-
(‘s); dos interrogativos (What,
ples e contínuo
How old, Where...from, Who)
(formas e usos);
para fazer perguntas informati-
vas; do presente contínuo para
descrever ações em progresso
e do presente simples para
descrever hábitos e rotinas di-
árias/ semanais.

1087
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Estratégias de • Levantamento e registro do conhecimento • Observação e registro dos procedimen-
modo geral, os dife- gias de leitura que permitam compreensão prévio dos alunos sobre as características do tos dos alunos em relação ao uso de
rentes gêneros tex- compreender que a leitura não global de textos; gênero escolhido: condições de produção - estratégias de leitura, incluindo a aná-
tuais (verbais, não- exige o entendimento de cada • Finalidade de para quem foi produzido, escolha de pala- lise da escrita do texto, e comparação
verbais e multimo- palavra. um texto; vras, onde foi publicado, marcadores de or- dos diversos registros.
dais), conhecendo • Formulação de hipóteses so- • Identificar o as- ganização textual, marcadores que mostram • Realização de novas atividades de lei-
elementos de orga- bre a finalidade de um texto sunto de um a ausência de neutralidade, campo lexical – tura que possibilitem a observação do
nização textual e em Língua Inglesa, de gêneros texto; em língua materna e em Língua Inglesa etc. uso de estratégias pelos alunos – au-
entendendo a lei- diferentes, com base em sua • Localização de • Apresentar o dicionário bilíngue, usando tonomamente (provas) e com ajuda
tura como um pro- estrutura, organização textual informações em slide, e explicando as partes e a disposição (outras atividades).
cesso não-linear. e pistas gráficas. textos; dos verbetes. Mostrar detalhadamente, as • Solicitação de breves relatos dos alu-
• Identificação do assunto de siglas e abreviações importantes contidas nos sobre as estratégias utilizadas du-
um texto, reconhecendo sua no mesmo. Usar vídeos favorece muito o en- rante a leitura do texto, preferencial-
organização textual e palavras tendimento dos alunos. mente, em duplas ou trios.
cognatas, de estruturas gené- • Leitura compartilhada e em duplas de diver- • Provas escritas a fim de verificar o uso
ricas diferenciadas; sos textos pertencentes ao gênero esco- adequado da língua em situações
• Localização de informações lhido, atentando para: muito semelhantes às situações pro-
específicas em um texto. • Observação do título, das legendas, das ima- postas nas aulas.
• Reconhecimento da organiza- • Compreensão gens e inferência sobre o tema geral do
ção e composição de um dicio- da organização texto;
nário bilíngue impresso e/ ou de um dicionário • Identificação do gênero, a partir da organiza-
on-line (ordem alfabética, la- bilíngue; ção textual;
yout etc.), localização de pala- • Identificação das palavras cognatas, núme-
vras específicas nos dois idio- ros, datas, nomes próprios e palavras conhe-
mas e seleção do vocabulário cidas;
apropriado dependendo do • Identificação e análise do contexto de produ-
contexto para construir reper- ção do texto (onde foi publicado, por qual au-
tório lexical. tor, etc.);
• Exploração de ambientes virtu- • Leitura de textos • Identificação dos marcadores do discurso na
ais e/ou aplicativos para cons- digitais; escrita dos textos;
truir repertório lexical e auto- • Uso de lingua- • Identificação das palavras que denotam que
nomia leitora na Língua In- gem em meio di- o texto não é neutro.
glesa gital: “interne- • Levantamento de palavras que os alunos es-
tês”; peram encontrar no texto para que conhe-
• Informações em çam/ encontrem as correspondentes em
ambientes virtu- Língua Inglesa.
ais; • Situações em que os alunos possam explici-
• Apreciação e interesse pelo • Despertar pela tar para os colegas as estratégias que
texto lido, compartilhando leitura por meio

1088
suas ideias sobre o que o texto do compartilha- utilizaram para se aproximar do conteúdo do
informa/ comunica, de forma mento de ideias; texto.
oral ou escrita, em inglês ou • Orientação sobre a estrutura básica do dici-
português. onário bilíngue a ser utilizado pelos alunos
(impresso ou on-line), demonstrando como
utilizá-lo (1º procure as palavras por ordem
alfabética; 2º abra o dicionário na página tal
etc.), realizando atividades práticas de
busca e seleção de significados adequados
de palavras contidas nos textos utilizados
em sala de aula. Durante a realização das
atividades, é importante guiar os alunos no
uso apropriado do dicionário, propondo uma
didática de descoberta e favorecendo o uso
autônomo e eficiente dessa ferramenta.
• Realização de atividades com uso de ambi-
entes virtuais (blog, sites, etc.) e /ou aplica-
tivos que favorecem a aprendizagem e me-
morização de novas palavras e a prática dos
conteúdos e temas trabalhados.
• Situações que potencializem o interesse dos
alunos pela leitura de textos de diferentes
gêneros a partir das situações comunicati-
vas que eles sugerem. (Exemplo: escrever e
encaminhar e-mails, participar de um sarau
com trava-línguas, anedotas ou advinhas,
cantar as canções, produzir e publicar tiri-
nhas), tendo em vista os letramentos dos
alunos no idioma sendo aprendido.
• Comparação de tirinhas, poemas e notícias
escritas em inglês e português para listagem
de características comuns.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: receitas,
poemas, letras de música/ canções, sites, e-
mails, blog, postais, adivinhas, anedotas,
provérbios, trava-línguas, histórias em qua-
drinhos e/ou tirinhas de jornais.

1089
• Expressar-se na LI • Uso da Língua Inglesa por • Pré-escrita: pla- • Brainstorming e organização de ideias sobre • Proposição de critérios para a análise
por meio da escrita, meio da produção de textos es- nejamento da o tema e o assunto, a organização textual e do uso da Língua Inglesa na produção
em formatos diver- critos, tais como: produção es- para quem será escrito, usando o presente de textos escritos (e-mail) para que os
sos, com a media- • Pequenos textos, de gêneros crita; simples do verbo BE ou outros verbos se ne- alunos possam revisá-los.
ção do professor. diversificados, sobre si • Produção de tex- cessário. • Observação e registro da produção es-
mesmo, sua família, seus ami- tos escritos em • Pesquisa sobre as consequências e preven- crita individual dos alunos para possí-
gos, sua comunidade e seu gêneros diver- ção do bullying e de respeito ao idoso para veis intervenções.
contexto escolar (expressões sos; produção de histórias em quadrinhos, carta- • Revisão dos textos para identificação e
usadas no convívio social; in- • Organização do zes, blog, para exposição, de textos de gêne- correção dos erros mais frequente-
formações pessoais; gostos e texto em partes ros diferenciados, na escola. mente cometidos pelo grupo, tendo
preferências; atividades em (parágrafos ou • Elaboração de planilhas, tabelas, murais, como orientação os critérios estabele-
progresso e rotinas). tópicos) com que revelem a origem das famílias dos alu- cidos.
• Pequenos textos sobre temas mediação do nos da sala. • Provas escritas a fim de verificar o uso
de relevância social, como bul- professor; • Produção coletiva de convites para que as adequado da Língua Inglesa em situa-
lying e respeito ao idoso. • Produção tex- pessoas falantes de Língua Inglesa deem ções muito semelhantes às situações
tual: temas soci- uma entrevista à classe. propostas em aula.
ais; • Produção coletiva de um roteiro de entrevis-
• Levantamento e organização • Levantamento e tas (por escrito) para descobrir informações
de ideias e informações a res- organização de dos convidados falantes de Língua Inglesa.
peito do tema e do assunto so- idéias sobre o Essa entrevista pode ser publicada em blo-
bre o qual o aluno irá escrever, tema a ser es- gues.
selecionando-as em função da crito. • Produção coletiva e troca de e-mails entre
estrutura (organização textual) membros da escola e de outras escolas,
e do objetivo do texto e para keypals (amigos virtuais), conhecidos falan-
quem será a escrita. tes da Língua Inglesa.
• Produção coletiva de um quadro com os ho-
rários das aulas e entrevista a outros alunos
sobre as diferenças na cargahorária.
• Elaboração de glossário pertinente aos cam-
pos semânticos “profissões” e ”família”, a
partir do conhecimento prévio e da leitura de
notas biográficas (ou ainda de outros gêne-
ros atraentes aos alunos e em que isso seja
observável).
• Organização de um dicionário bilíngue com
repertório lexical sobre si, os amigos, a famí-
lia ou comunidade onde está inserido, aten-
tando para as possibilidades de sentido (de-
notativo e conotativo).

1090
• Produção de breves textos de gêneros dife-
rentes que descrevam ações em progresso
das pessoas a partir de imagens e/ou vídeos
divertidos ou orientados para o pensamento
ou ações críticas.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: Histórias
em quadrinhos, tirinhas, cartazes, chats, blo-
gues, agendas, foto legendas, entre outros.

1091
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 7º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender o fe- • Análise do alcance da Língua • Língua Inglesa • Rodas de conversa sobre as variações lin- Pelo professor:
nômeno linguístico Inglesa e os seus contextos de como língua glo- guísticas observáveis na língua materna (da • Observação e registro do processo co-
da variação na pró- uso no mundo globalizado. bal na socie- região, da faixa etária, do gênero, da classe laborativo dos alunos durante as ativi-
pria língua materna dade contempo- social, da profissão etc.), refutando (não dades em grupos e discussões coleti-
e o fato de que a LI rânea; aceitando) preconceitos. vas.
não existe só na va- • Reconhecimento do inglês • O Inglês como • Apresentações de vídeos e/ ou áudios de • Apreciação das atividades individuais
riação padrão. como língua franca (global/ língua franca; pessoas de diferentes lugares comunicando- de análise da linguagem utilizada em
mundial), desvinculando-o a se em Língua Inglesa para que os alunos textos selecionados.
noção de pertencimento a de- possam reconhecer as variedades linguísti- Pelo grupo:
terminado território e legiti- cas e familiarizem-se com elas, lidando com • Registro coletivo das conclusões obti-
mando o seu uso em contex- elas sem preconceito e demonstrando res- das sobre variação linguística a partir
tos locais. peito às diferenças. da análise dos textos e das discussões
• Investigação e análise dos mo- • Variação linguís- • Escuta de canções de diversos ritmos e na- com os colegas.
dos de falar em Língua In- tica; cionalidades / regiões, e análise da língua
glesa, refutando preconceitos utilizada, observando:
e reconhecimento da variação • Diferenças de pronúncia;
linguística como fenômeno na- • Escolha lexical;
tural das línguas e como mani- • Atividades em que os alunos possam consul-
festação de formas de pensar tar o dicionário e encontrar os corresponden-
e expressar o mundo, demons- tes para um item lexical no inglês falado em
trando respeito às diferenças. diversos países falantes da Língua Inglesa.
• Observação de vídeos e áudios para análise
da linguagem oral (uso de gírias, short forms,
regionalismos, ausência de concordância
verbal, etc.) para que os alunos possam com-
preender que a Língua Inglesa, no mundo de
hoje, se transformou numa linguagem glo-
bal, sendo possível se comunicar em inglês,
mesmo que esta não seja a língua oficial de
um determinado país.

1092
• Discussão da análise da linguagem utilizada
nos textos selecionados.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: receitas,
poemas, letras de música/ canções, sites, e-
mails, blogues, postais, adivinhas, anedotas,
provérbios, trava-línguas, histórias em qua-
drinhos e/ ou tirinhas de jornais.
• Interagir em situa- • Uso da Língua Inglesa em situ- • Interagir em in- • Levantamento de conhecimentos prévios so- • Observação e registro da produção oral
ções de comunica- ações comunicativas orais, de glês em situa- bre léxico relacionado a vestimentas e apa- individual dos alunos para possíveis in-
ção (compreensão forma respeitosa e colabora- ções de comuni- rência das pessoas, por meio de pesquisas tervenções.
e produção oral). tiva, em contextos descontraí- cação oral; na internet e na biblioteca da escola. • Monitoramento dos processos interaci-
dos, com a mediação do pro- • Uso do passado • Realização de atividades (matching, sorting, onais e colaborativos nas situações de
fessor, tais como: contínuo para jigsaw, roleplay, barrier games) que possibi- aprendizagem, com ênfase na autenti-
• Descrição da roupa e da apa- descrição de ca- litem aos alunos a troca de informações oral- cidade do uso da língua.
rência das pessoas, usando o racterísticas; mente, a identificação de pessoas a partir de • Proposição de critérios para análise de
passado contínuo, visando o • Construção de sua descrição (famosos, personagens de pronúncia, aspectos fonéticos e fonoló-
desenvolvimento dos letra- textos orais e di- narrativas ou filmes etc.) e as suas habilida- gicos e outros aspectos da produção
mentos pelos alunos. álogos sobre a li- des pessoais. oral, como, por exemplo, adequação ao
• Produção de narrativas orais e nha do tempo • Situações em que os alunos possam entre- gênero, seu propósito comunicativo, o
conversas sobre personalida- de personalida- vistar os colegas, de forma dirigida, centrada público alvo a quem é dirigido, formali-
des marcantes do passado, des marcantes; em perguntas e respostas planejadas, com a dade ou não, uso de fillers.
experiências e acontecimen- • Práticas investi- finalidade de conhecer suas histórias de
tos passados, construindo gativas sobre a vida, mostrar empatia e respeitá-la.
uma linha do tempo, obser- vida do outro; • Situações em que os alunos contem/narrem
vando o uso de preposições e • Descrição de ha- uma história sobre um acontecimento no
conectores, preparando os bilidades pesso- passado (férias e/ou viagens, passeios na
alunos para o convívio em so- ais; própria cidade, entre outros) para ampliar as
ciedade e respeito às diferen- • Temas sociais oportunidades de comunicação e do res-
ças. como o respeito peito pelo outro. As histórias podem ser in-
• Entrevistas com os colegas às diferenças; ventadas com o acréscimo de humor, por
para conhecer suas histórias exemplo.
de vida e respeitá-las. • Utilização de imagens/ vídeos de pessoas fa-
• Descrição de habilidades pes- mosas, de diferentes áreas, que estão ou es-
soais e sua importância no tiveram recentemente na mídia nacional e
convívio com o outro. /ou internacional, para ilustrar, fornecer e
• Conversas a respeito de temas solicitar informações relacionadas as suas
relevantes socialmente, como habilidades pessoais (Marta is a Brazilian so-
o respeito às diferenças. ccer player. She can play soccer. / Fogaça,

1093
• Mobilização de conhecimen- • Estratégias de Jacquin and Paola are famous chefs. They
tos prévios para compreender compreensão can cook.).
texto oral curto, de cunho nar- de textos • Reprodução de áudios e/ ou vídeos (séries
rativo ou descritivo, preferenci- (blogs, sites, re- ou trechos retirados de cenas de filmes, ví-
almente autêntico, de articula- des sociais, deos da internet, de televisão, entre outras
ção clara e lenta para um posi- manchetes, en- mídias), cujo tema reflita sobre o respeito às
cionamento crítico frente ao tre outros); diferenças, e realização de atividades de
que houve, visando mudanças compreensão oral para identificar o con-
em seu agir com o outro. texto, a finalidade, o assunto e os interlocu-
• Identificação do contexto, da • Identificação de tores.
finalidade, do assunto e dos aspectos textu- • Rodas de conversa para que os alunos com-
interlocutores em textos orais, ais descritivos e partilhem as informações que aparecem nos
de cunho descritivo e narra- narrativos; textos de compreensão oral e o que podem
tivo, presentes em mídias fazer para uma sociedade mais justa e inclu-
como cinema, internet, televi- siva.
são, entre outros, preparando • Discussão e registro do uso da língua (verbos
o aluno para agir criticamente. regulares e irregulares no passado, marca-
• Construção de repertório lexi- • Construção de dores temporais etc.), incentivando-os a en-
cal relativo a vestimentas; co- repertório voca- tender que há menos verbos irregulares, que
res; adjetivos que descrevem bular; eles remontam à época do Old English e que
a aparência das pessoas; ativi- os verbos novos, que são criados devido à
dades esportivas e/ ou artísti- evolução da língua, serão todos regulares.
cas que têm habilidade de rea-
lizar, para o desenvolvendo da • GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: revistas di-
autocrítica e o olhar respeitoso gitais, blogs, sites, redes sociais, manchetes,
das diversidades. entre outros.
• Observação da pronúncia de • Diversidade lin-
verbos no passado na compre- guística: do in-
ensão e produção de textos glês;
orais para entender situações • Produção de
de diversidades linguísticas e textos orais com
respeitá-los. o auxilio do pro-
fessor e/ ou co-
legas;
• Utilização do tempo passado • Gramática;
contínuo, para descrever as • Passado Sim-
vestimentas e a aparência das ples e Contínuo;
pessoas, e passado simples • Preposições de
(verbos regulares e tempo: in, on, at;

1094
irregulares), para falar de per- • Conectores:
sonalidades marcantes e nar- and, but, be-
rar acontecimentos do pas- cause, then e
sado; de preposições de etc.
tempo (in, on, at) e conectores • Verbo Can: habi-
(and, but, because, then, so, lidades;
before, after entre outros); do • Pronomes pes-
verbo modal CAN (presente e soais do caso
passado) para descrever habi- reto;
lidades pessoais e dos prono- • Pronomes pes-
mes objetos (oblíquos), discri- soais do caso
minando-os dos pronomes su- obliquo;
jeitos, para o aluno posso agir
pela linguagem e respeitar o
outro.
• Compreender, de • Leitura de textos que abordem • Temas sociais: • Levantamento e registro do conhecimento • Observação, registro e comparação
forma geral, os temas de relevância social, respeito às dife- prévio dos alunos sobre as características do dos procedimentos socializados pelos
como o respeito às diferenças. renças; gênero escolhido para leitura: condições de alunos em relação ao uso de

1095
diferentes gêneros • Utilização e análise de estraté- • Construção de produção discursiva, usos da língua, marca- estratégias de leitura (incluindo-as de
textuais escritos gias de leitura (organização sentidos por dores da organização textual, campo lexical veracidade da fonte de onde os textos
em mídias impres- textual, palavras cognatas, meio de inferên- – em língua materna e em Língua Inglesa – foram retirados) e aos aspectos de cri-
sas e digitais, co- pistas gráficas, localização de cias e reconhe- etc, de modo a desenvolver o posiciona- ticidade e o de agir frente ao que foi
nhecendo elemen- informações específicas, infe- cimento de im- mento crítico do aluno frente ao que lê, para lido.
tos de organização rências a partir do conheci- plícitos; respeitar as diversidades e agir em prol de • Realização de novas atividades de lei-
textual e enten- mento prévio) que permitam a uma sociedade mais justa. tura que possibilitem a observação do
dendo a leitura antecipação/ construção do • Leitura compartilhada e em duplas de diver- uso de todas as estratégias citadas
como um processo sentido global do texto. sos textos pertencentes ao gênero esco- acima pelos alunos – autonomamente
não-linear. • Inferências, com base em lei- • Técnicas de lei- lhido. e com ajuda, para aprenderem a ler
tura rápida (skimming, scan- tura: skimming • Observação do título, das legendas, das ima- melhor e agirem criticamente no seu
ning)., observando títulos, pri- e scanning; gens e inferência sobre o tema geral do próprio meio social (local) e fora dele
meiras e últimas frases de pa- texto. (global).
rágrafos e palavras-chave re- • Identificação do gênero, a partir da organiza- • Monitoramento permanente dos avan-
petidas. • Técnicas de lei- ção textual. ços alcançados pelos alunos das par-
• Identificação de informações- tura: palavras- • Identificação das palavras cognatas, núme- cerias entre eles, para que sejam pro-
chave de partes de um texto chave; ros, datas, nomes próprios e palavras conhe- dutivas.
(parágrafos) e inferências so- • Inferência; cidas. • Provas escritas e criação de campa-
bre o posicionamento do au- • Identificação e análise do contexto de produ- nhas com fins sociais (em posters,
tor. ção do texto (onde foi publicado, por que au- flyers, painéis, no WhatsApp), a fim de
• Técnicas de lei- tor, para que público etc.). verificar o uso adequado da língua em
• Relação entre as partes de um tura: inter-relaci- • Levantamento de palavras que os alunos es- situações muito semelhantes às situa-
texto (parágrafos), de modo onar parágrafos; peram encontrar no texto para que conhe- ções propostas em aula.
que o aluno desenvolva a sua çam/ encontrem no texto correspondente
criticidade frente ao que lê. em Língua Inglesa.
• Seleção da informação dese- • Objetivos de lei- • Situações em que os alunos possam explici-
jada como objetivo da leitura e tura; tar para os colegas as estratégias que utili-
questionamento crítico sobre zaram para a leitura do texto e o seu posici-
o que revela o texto. onamento crítico frente ao que foi lido.
• Exploração de ambientes virtu- • Leitura de textos • Produção de um painel para destacar pala-
ais para acessar textos de gê- digitais para es- vras que revelem a posição do autor no
neros textuais diversos e esco- tudo; texto, especialmente aquelas usadas cono-
lher fontes confiáveis, para es- tativamente, os modais e os advérbios, pala-
tudos/ pesquisas escolares vras conhecidas, palavras-chave, palavras
que demonstre o posiciona- cognatas e os falsos cognatos.
mento crítico dos alunos. • Pesquisa na internet dos diferentes gêneros
• Partilha e comparação de opi- • Leitura crítica; textuais que abordem situações de combate
niões sobre leituras realizadas • Reflexão pós-lei- a preconceitos e atitudes discriminatórias
e sobre informações e tura;

1096
características dos textos lidos (preconceito racial, de gênero, de grupos lin-
na sala de aula ou em outros guísticos, de religião, etc.).
ambientes, dando ao aluno a • Situações em que os alunos compartilhem
oportunidade de ler as entreli- opiniões, críticas e informações sobre os tex-
nhas para perceber o que o tos lidos em sala de aula e/ ou em outros
texto revela e se é a favor ou ambientes.
contra, confrontando a sua po- • Situações em que os alunos pesquisem he-
sição e a dos colegas. adlines (manchetes) de assuntos atuais, em
diferentes fontes, para o estudo de recursos
linguísticos que foram usados para criticar
um determinado assunto ou mostrar concor-
dância a ele.
• Situações que potencializem o interesse dos
alunos pela leitura de textos de diferentes
gêneros a partir das situações comunicati-
vas que eles sugerem. Exemplo: realizar re-
ceitas culinárias lidas, jogar a partir das ins-
truções, recontar as fábulas, escrever bilhe-
tes, enviar e receber convites, recontar as
histórias, comparar similaridades temáticas
dos textos etc., comparar itens linguísticos
de uma ou outra headline que contribuam
para o posicionamento de quem a produz,
etc.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: convites,
bilhetes, receitas, instruções de jogos, fábu-
las etc.
• Expressar-se na LI • Uso da Língua Inglesa por • Escrever textos • Desenho de autorretratos com característi- Pelo professor:
por meio da escrita, meio da produção de textos es- argumentativos: cas que os alunos acharem importantes • Proposição de critérios para a análise
em formatos diver- critos, tais como: posição crítica; para a montagem de um painel que deverá do uso da língua na produção de textos
sos, com a media- • Textos de caráter informativo– • Escrever textos ser exposto na escola com o tema “It’s OK to escritos (linha do tempo, biografias,
ção do professor. argumentativo sobre fatos, no- argumentativos: be different”. Essa atividade também poderá verbetes de enciclopédias, blogues,
tícias, acontecimentos e per- posição crítica; ser socializada através de blogues. enunciados para manchetes, tirinhas,
sonalidades do passado, de • Temas sociais; • Pesquisa em biblioteca ou internet e leitura charges, artigos de opinião, ensaios ou
modo a dar ao aluno oportuni- compartilhada de biografias de personalida- editoriais bem curtos entre outros)
dade de expressar sua posi- des marcantes da História. para que os alunos possam revisá-los
ção crítica. • Levantamento e reflexão sobre a Língua In- sozinhos ou em pares.
glesa utilizada para essa situação de produ-
ção textual.

1097
• Textos que abordem temas de • Planejamento e produção de textos (um diá- • Acompanhamento do desempenho
relevância social, como o res- rio, linha do tempo, biografia, enunciados dos alunos nas pesquisas e sua produ-
peito às diferenças. para manchetes, tirinhas, charges, artigos ção escrita.
de opinião, ensaios ou editoriais bem curtos) • Monitoramento dos processos interaci-
em que os alunos descrevam informações e onais e colaborativos nas situações de
acontecimentos, com argumentos apropria- aprendizagem, especialmente durante
dos, usando, especialmente, o passado sim- a produção de textos escritos.
ples e outros tempos verbais que se fizerem • Provas escritas ou criação de pôsteres,
necessários. flyers etc., a fim de verificar o uso ade-
• Produção de um painel contendo textos ima- quado da língua em situações seme-
géticos diferentes (poemas, anúncios publi- lhantes àquelas propostas em aula.
citários curtos, manchetes com a mesma pa- Pelo grupo:
• Organização do texto em uni- • Organização em lavra ou com palavras no sentido conotativo • Revisão dos textos (linha do tempo, bi-
dades de sentido, conside- parágrafos ou para contextualizar os vários significados. ografias, verbetes de enciclopédias,
rando aspectos como a divisão tópicos, com • GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: linha do blogues, enunciados para manchetes,
de parágrafos ou tópicos e mediação do tempo, biografias, verbetes de enciclopé- tirinhas, charges, artigos de opinião,
subtópicos, explorando as professor; dias, manchetes, tirinhas, charges, artigos ensaios ou editoriais bem curtos entre
possibilidades de organização de opinião, ensaios ou editoriais bem curtos, outros) para identificação e correção
gráfica, de suporte e de for- blogues, entre outros. dos erros mais frequentemente come-
mato do texto. tidos pelo grupo, tendo como orienta-
• Planejamento da escrita vol- • Função social ção os critérios estabelecidos.
tado para a função social do do texto: proble-
texto a ser produzido (público, mas sociais;
finalidade, layout e suporte),
visando a sua “publicação”
para dar voz aos alunos em re-
lação aos problemas sociais
do âmbito escolar, da comuni-
dade em que vivem, do Brasil
e do mundo (alimentação sau-
dável, obesidade crescente, vi-
olência, meio ambiente etc.).
• Exploração do caráter polissê- • Multiplicidade
mico (significados distintos) de sentido das
de palavras, de acordo com o palavras;
contexto de uso.

1098
1099
8. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 8º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Conhecer diferen- • Construção de repertório cul- • Construção de • Elaboração de projetos interdisciplinares • Observação e registro do alcance dos
tes patrimônios cul- tural por meio do contato com repertório artís- que contemplem manifestações artísticas e objetivos previamente estabelecidos
turais difundidos manifestações artístico-cultu- tico-cultural; culturais, arte, música, dança e literatura, no projeto interdisciplinar, por meio de
através da LI. rais vinculadas à Língua In- envolvendo as disciplinas de Artes, Portu- critérios de avaliação criados antes do
glesa (artes plásticas e visu- guês História e Educação Física. seu início, que podem servir para que
ais, literatura, música, cinema, • Associações às tradições indígenas do Acre os alunos se auto avaliem durante o
dança, festividades, entre ou- e/ou da região amazônica, usando como seu desenvolvimento.
tros), valorizando a diversi- exemplos: a música, a arte e a culinária.
• Monitoramento da participação dos
dade entre culturas, sem a su- • Reprodução de vídeos (filmes ou fragmentos
alunos em todas as etapas do traba-
pervalorização de uma cultura de um filme) que retratem diferentes cultu-
lho, com a colaboração de todos os
em detrimento de outra(s), no ras indígenas (seus costumes, seus vocabu-
professores envolvidos.
processo de desenvolvimento lários, suas condições de vida, sua história)
do letramento dos alunos. para posterior reflexão em sala de aula, e de- • Mostra dos textos escritos e orais de
senvolvimento da criticidade e posiciona- vários gêneros que foram produzidos
• Investigação da forma que ex- • Impacto de as- mento dos alunos pelo quase total extermí- durante o projeto para toda a escola, a
pressões, gestos e comporta- pectos culturais nio dos indígenas e de suas culturas pelos comunidade escolar e pais.
mentos estão relacionados diferentes na co- colonizadores. • Registro coletivo da etapa final do pro-
com aspectos culturais da so- municação; • Reflexão e posicionamento crítico dos alu- jeto, em colaboração com todos os en-
ciedade e podem ter diferen- • Práticas investi- nos sobre a colonização dos indígenas retra- volvidos.
tes significados em diferentes gativas; tados nos filmes de faroeste, nos Estados
culturas, como, por exemplo, a Unidos e outros países.
culturas indígenas. • Escuta de canções de diversos ritmos e dife-
• Identificação e análise de fato- • Análise de fato- rentes países falantes de Língua Inglesa e
res que podem dificultar o en- res diferencia- das próprias canções dos indígenas, ou por
tendimento entre pessoas de dores da Língua grupos fora do círculo da Língua Inglesa,
culturas diferentes que falam Inglesa em dife- mas que gravam em Inglês.
a Língua Inglesa, a partir da rentes culturas; • Leitura de obras literárias em Língua Inglesa
análise de relações de seme- (versões adaptadas) e de breves fragmentos
• Posicionamento
lhança e diferença em retirados dos originais.
crítico;
• Leitura/ escuta de conversas curtas entre
pessoas de culturas diferentes que falam a

1100
determinadas culturas, de Língua Inglesa, considerando determinados
modo a legitimá-las. fatores como, por exemplo, a variação lin-
guística, além de documentários e entrevis-
tas em vídeo e por meio de emissoras de rá-
dio.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: letras de
música/ canções, artigos de opinião, blo-
gues, charges, tirinhas, foto legendas, entre
outros.

1101
• Interagir em situa- • Uso da Língua Inglesa em situ- • Uso cotidiano da • Situações em que os alunos usem perguntas • Monitoramento dos processos interaci-
ções de comunica- ações comunicativas orais sig- Língua Inglesa e expressões para resolver mal-entendidos e onais e colaborativos nas situações de
ção (compreensão nificativas, de maneira autô- nas mais diver- esclarecer informações oralmente, solici- aprendizagem, tendo em vista o desen-
e produção oral). noma, tais como: sas situações de tando repetição do que foi ouvido (I'm sorry, volvimento do letramento dos alunos.
comunicação; I don't understand. Can you repeat that, • Observação e registro da produção oral
• Resolução de mal-entendidos • Emissão de opi- please? /Can you speak slowly, please?), re- individual dos alunos para possíveis in-
no uso da Língua Inglesa, niões por meio afirmando o que disse com outras palavras tervenções, por meio de critérios previ-
emissão de opiniões e esclare- de paráfrase (What I mean is /was... / In other words...) ou amente estabelecidos.
cimento de informações por para o desenvol- repetindo o que foi ouvido com suas próprias • Proposição de atividades avaliativas
meio de paráfrases ou justifi- vimento do le- palavras (You mean... Is that right?). individuais para verificar a assimilação
cativas no processo de desen- tramento; • Situações em que os alunos utilizem expres- dos conteúdos sistematizados (estru-
volvimento do letramento dos sões para emitir opiniões (In my opinion/ turas discursivas, adequação aos gê-
alunos. point of view...; I think/ believe... / It seems neros, tempo verbal e vocabulário),
• Exploração do uso de recursos • Explorar recur- to me that...). análise dos resultados e planejamento
linguísticos mais complexos sos: • Utilização de imagens de pessoas em locais de futuras intervenções.
(frases incompletas, hesita- • linguísticos (he- públicos ou privados da cidade, como em
ções, entre outros), paralin- sitações) bancos, cinemas, em transportes coletivos
guísticos (gestos, expressões • paralinguísticos etc, para que os alunos solicitem e forneçam
faciais, entre outros) e expres- (gestos, expres- informações sobre a quantidade de pessoas
sões coloquiais no intercâm- sões faciais) e nesses locais. Exemplos: There are many
bio oral. • expressões colo- people in the bank. / Are there many people
• Solicitação e fornecimento de quiais no dis- on the bus?
informações sobre a existên- curso oral. • Da mesma forma, pode-se utilizar imagens
cia e a quantidade de algo (na de despensas e/ ou refrigeradores para a
despensa ou na geladeira de • Quantificadores descrição da existência e da quantidade de
uma residência, por exemplo) em contexto; alimentos e comidas. Exemplos: There are
ou de pessoas (num local pú- some apples in the fridge. / Is there any juice
blico ou privado da cidade), in the refrigerator?
utilizando a estrutura discur- • Pesquisa na Internet para acessar informa-
siva, a forma verbal e quantifi- ções sobre previsões do tempo e de depoi-
cadores corretos, tendo em mentos de pessoas sobre planos futuros
vista o propósito específico da para conhecê-los, questioná-los e/ ou con-
comunicação e o público alvo. cordar com eles e dar sugestões.
• Escuta/observação de entrevistas, por
• Utilização de recursos e reper- • Verbos Modais exemplo, com artistas famosos ou celebrida-
tórios linguísticos para infor- (Previsões, pos- des internacionais, em que eles contém o
mar sobre eventos futuros: sibilidades e que pretendem fazer no futuro ou falem so-
planos, previsões, possibili- probabilidades); bre seu próximo trabalho.
dade e probabilidades sobre a

1102
vida pessoal e profissional, • Utilização de formas verbais do futuro para
tendo em vista o propósito es- descrever planos e expectativas e fazer pre-
pecífico da comunicação e o visões, fazendo uso do repertório lexical
público alvo. • Adjetivos: Com- construído, tendo em vista o propósito espe-
• Descrição de similaridades e parativo e Su- cífico da comunicação e o público alvo.
diferenças entre dois ou mais perlativo; • Situações em que os alunos podem entrevis-
objetos, pessoas, lugares etc., tar os colegas ou outras pessoas, pessoal-
utilizando os graus compara- mente ou por meio virtual, e descobrir seus
tivo e superlativo, tendo em planos futuros para conhecê-los, questioná-
vista o propósito específico da los e/ ou concordar com eles e dar suges-
comunicação e o público alvo. tões.
• Produção de • Emissão de opiniões e informações relacio-
• Produção de enunciados em enunciados no nadas a planos futuros, enfatizando a impor-
textos orais, de gêneros dife- presente e pas- tância de planejar, poupar e estabelecer
rentes, no presente ou no pas- sado usando: compromissos realistas.
sado, construindo orações de- • Orações Relati- • Reprodução de vídeos e áudios para que o
pendentes (Relative clauses) vas (restritivas e aluno compreenda a ideia principal de um
que adicionam mais informa- explicativas); texto oral de cunho informativo/ jornalístico,
ções (defining relative clau- • Palavras cogna- observando os recursos discursivos, imagé-
ses) ou mais detalhes (non-de- tas e falsas cog- ticos, sonoros e linguísticos, utilizados para
fining relative clauses) a al- natas; expressar significados.
guém (pessoa) ou algo (lugar • Reprodução de vídeos para que o aluno ob-
ou coisa/ objeto/ animal) serve os recursos linguísticos, paralinguísti-
mencionado na oração ante- cos (gestos, expressões faciais, entre outros)
rior (main clause), tendo em e expressões coloquiais.
vista o propósito específico da • Utilização das formas comparativa e super-
comunicação e o público alvo. lativa de adjetivos para comparar quantida-
• Tema social: des e qualidades partindo da realidade da
• Conversas a respeito de temas Educação finan- sala de aula, da família, do grupo de amigos
relevantes socialmente, como ceira; (realidades locais) para os aspectos globais
a educação financeira. • Vocabulário e de comparação entre regiões brasileiras e
Expressões idio- outros países.
máticas no mer- • Situações em que os alunos possam fazer
cado financeiro; comparações de preços entre produtos se-
melhantes comercializados em locais dife-
rentes etc. e entre valores em reais e outras
moedas, especialmente as de países onde o
inglês é falado como primeira ou segunda
língua.

1103
• Construção do sentido global • Leitura global de •
de textos orais, multimodais, textos informa- • Situações em que os alunos reflitam sobre a
de cunho informativo/ jornalís- tivo/ jornalís- importância da educação financeira no am-
tico, relacionando suas partes, tico; biente familiar, agenda de consumo por mês
o assunto principal, seus obje- com os itens básicos de alimentação e mo-
tivos de publicação, seu viés radia, o consumismo pelos jovens de sua
ideológico, sua autoria e infor- idade e a influência da mídia e dos espaços
mações relevantes. de compras (shoppings), o crescimento do
• Construção de repertório lexi- • Construção de endividamento da população, estabele-
cal relativo a alimentos (numa repertório lexi- cendo uma comparação entre o panorama
despensa ou geladeira, por cal: brasileiro e internacional.
exemplo) e/ ou a lugares públi- • Substantivos • Utilização de imagens de pessoas, lugares e
cos ou privados na cidade; aos (contáveis e coisas/objetos/animais, de fragmentos de
tipos de substantivos (contá- icontáveis); informações ou frases para que os alunos
veis e incontáveis); planos, • Vocabulário: produzam enunciados orais sobre elas
previsões e expectativas futu- • Food; (eles), adicionando outras informações ou
ras, tendo em vista o propósito • Places; detalhes sobre quem ou o que se está fa-
específico da comunicação e o • Fruits; lando, no tempo presente ou no passado.
público alvo. Exemplos: The cat is in the park. It belongs
• Utilização dos interrogativos • Quantificadores; to me. → The cat which is in the park be-
(How much e How many), do • Artigos indefini- longs to me. / I bought a new cell phone. It
presente do verbo THERE TO dos; was very expensive. → I bought a new celL-
BE, dos artigos indefinidos (a/ • Pronomes Inde- phone that was very expensive.
an) e dos quantificadores finidos; • GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: convites,
(some, any, many, much, few, • There to be: infográficos, campanhas publicitárias, fó-
little, enough) para informar • Futuro com runs, crônicas, tirinhas, blogs, entre outros.
sobre a existência e a quanti- “going to”;
dade de algo; do tempo futuro • Futuro Simples
com o presente contínuo, com com “Will” (Pre-
Will e Going to para descrever visões);
planos e expectativas e fazer
• Pronomes Rela-
previsões; das formas compa-
tivos;
rativas e superlativas de adje-
• Presente Contí-
tivos para comparar qualida-
nuo;
des e quantidades e dos pro-
nomes relativos (who, which, • Comparativos;
that, whose) para adicionar
mais informações ou detalhes
e construir períodos

1104
compostos por subordinação
(Relative clauses), tendo em
vista o propósito específico da
comunicação e o público alvo.
• Compreender, de • Utilização e análise de estraté- • Construção de • Levantamento, registro e discussão dos co- Pelo professor:
forma geral, os dife- gias de leitura (organização sentidos por nhecimentos prévios dos alunos sobre as ca- • Observação e registro dos procedimen-
rentes gêneros tex- textual, palavras cognatas, meio de inferên- racterísticas dos gêneros escolhidos: con- tos compartilhados pelos alunos em re-
tuais escritos, em pistas gráficas) que permitam cias e reconheci- texto de produção, uso da língua, marcado- lação às estratégias de leitura e com-
mídias impressas e a antecipação/ construção do mentos implíci- res da organização textual, campo lexical – paração dos diversos registros, inclu-
digitais, conhe- sentido global do texto. tos; em língua materna em Língua Inglesa – etc, indo as de verificar a veracidade da
cendo elementos • Inferência de informações e • Conectores (Lin- de modo a desenvolver o desenvolvimento fonte de onde os textos foram retirados
de organização tex- relações que não aparecem de king Words); crítico do aluno frente ao que lê, para respei- e também aos aspectos de criticidade
tual e entendendo a modo explícito no texto, com tar as diversidades e agir em prol de uma so- e o de agir frente ao que foi lido.
leitura como um base na organização multimo- ciedade mais justa. • Realização de novas atividades de lei-
processo não-li- dal (verbo visual) dos textos de • Leitura compartilhada e em duplas de diver- tura que possibilitem a observação do
near. vários gêneros. sos textos pertencentes ao gênero escolhido uso de todas as estratégias acima pe-
• Dedução de palavras desco- • Prefixos e Sufi- atentando para: los alunos – autonomamente e com
nhecidas dentro de um texto, a xos; • Observação do título, das legendas, das ima- ajuda para que possam ler melhor e
partir do reconhecimento de gens e inferência sobre o tema geral do agir criticamente no seu próprio meio
prefixos e sufixos e da análise texto. social (local) e fora dele (global).
dessas palavras no contexto, • Identificação do gênero, a partir da organiza- • Monitoramento permanente dos avan-
tendo em vista o papel ativo do ção textual. ços alcançados pelos alunos e do esta-
leitor na compreensão. • Identificação das palavras cognatas, núme- belecimento de parcerias produtivas
ros, datas, nomes próprios e palavras conhe- entre eles.
• Apreciação de textos narrati- • Textos artísti-
vos em Língua Inglesa (contos, cos/ literários cidas. • Observação e registro do processo co-
romances, entre outros, em na integra; • Identificação e análise do contexto de produ- laborativo dos alunos durante as ativi-
versão original ou simplifi- ção do texto (onde foi publicado, por que au- dades em grupos.
cada) como forma de valorizar tor, com que objetivo, para que público etc.). • Proposição de critérios para a análise
o patrimônio cultural produ- • Levantamento de palavras que os alunos es- do uso da língua (em termos linguísti-
zido, em língua inglesa e em peram encontrar no texto para que conhe- cos e de adequação ao gênero e seu
diversos países. çam e encontrem a correspondente em Lín- público alvo) na produção de textos es-
• Análise crítica de diferentes • Reflexão pós-lei- gua Inglesa. critos (glossário/ lista) para que os alu-
perspectivas e opiniões sobre tura; • Situações em que os alunos possam explici- nos possam revisá-los.
um mesmo assunto perten- tar para os colegas as estratégias que utili- • Provas escritas a fim de verificar o uso
cente a um texto lido, de gêne- zaram para se aproximarem do conteúdo do adequado da língua em situações
ros diferenciados. texto.

1105
• Exploração de ambientes virtu- • Uso da língua • Situações em que os alunos se posicionem muito semelhantes às propostas nas
ais e/ ou aplicativos para como um todo criticamente frente a um texto: aulas.
acessar e usufruir do patrimô- em meio digital; • Comparação entre autores diferentes do Pelo grupo:
nio artístico literário em Língua • Construção de mesmo gênero. • Revisão dos textos (glossário/ lista) e
Inglesa, sem se ater apenas repertório artís- • Leitura da mesma notícia em veículos dife- identificação dos erros frequente-
ao britânico ou estaduni- tico-cultural; rentes. mente mais cometidos pelo grupo,
dense. • Análise de diferentes perspectivas e opini- tendo sempre como orientação os cri-
ões sobre o mesmo assunto pertencente a térios estabelecidos para a produção
um texto lido. dos textos.
• Confecção de um painel que mostre exem-
plos de palavras que contenham sufixos e
prefixos comuns da Língua Inglesa que aju-
dem o aluno na dedução de significado de
palavras desconhecidas dentro dos textos li-
dos, tendo em vista o desenvolvimento dos
seus letramentos.
• Elaboração de um glossário em inglês, indi-
vidual ou coletivamente, a partir da consulta
ao dicionário durante as leituras e de glossá-
rios presentes nos textos narrativos lidos.
• Propostas que potencializem o interesse dos
alunos pela leitura de textos narrativos em
Língua Inglesa (contos, romances, entre ou-
tros), com a finalidade de conhecer e respei-
tar a diversidade de culturas.
• Acesso à Internet e visitas às bibliotecas
para pesquisas dos diferentes gêneros tex-
tuais e do patrimônio artístico literário em
Língua Inglesa, que inclua outros, além do
britânico e estadunidense.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: Contos, ro-
mances, entre outros, em versão original ou
simplificada.
• Expressar-se na Lín- • Uso da Língua Inglesa por • Produção de tex- • Produção de textos escritos, em meio im- Pelo professor:
gua Inglesa por meio da produção de textos tos com a medi- presso ou digital, sobre previsões do tempo • Proposição de critérios (linguísticos,
meio da escrita, em escritos autênticos, criativos e ação do profes- e projetos futuros (comentários em fóruns, discursivos e de adequação aos gêne-
formatos diversos e autônomos, tais como: sor; relatos pessoais, mensagens instantâneas, ros) para a análise do uso da língua na
presentes em • textos em formatos de gêneros tweets, reportagens, histórias de ficção, blo- produção de textos escritos (comentá-
mais informais, com o uso de gues, entre outros). rios em fóruns, relatos pessoais,

1106
diferentes ambien- estratégias de escrita (planeja- • Pesquisa na Internet sobre previsão do mensagens instantâneas, tweets, re-
tes de circulação, mento, produção de rascunho, tempo para a semana (em português). portagens, histórias de ficção, blogues,
explorando o uso de revisão e edição final) e temá- • Na cidade, nas cidades vizinhas, e em vá- entre outros) para que os alunos pos-
repertório linguís- ticas que abordem projetos fu- rias cidades do mundo. sam revisá-los.
tico. turos (pessoais, da família, da • Divisão da turma em grupos (um para cada • Seleção de algumas das atividades
comunidade ou do planeta). dia que se conhece a previsão ou para a ci- propostas ao longo do período para a
• Avaliação da própria produção • Temas de inte- dade escolhida). verificação do desempenho dos alunos
escrita e de colegas, base- resses comuns; • Elaboração de cartazes que informem e ilus- para que o professor possa fazer ajus-
ando-se em critérios pré-esta- trem a previsão encontrada. tes no processo de ensino e para que
belecidos, através da sociali- • Exposição dos cartazes na sala de aula ou os alunos possam tomar consciência
zação das produções. nos corredores/murais da escola. de sua aprendizagem.
• Revisão detalhada e recons- • Auto avaliação • Produção escrita de textos sobre projetos fu- • Provas escritas a fim de verificar o uso
trução de um texto antes da de produção tex- turos, (da família, da comunidade, do pla- adequado da língua em situações
sua publicação final (cortes, tual; neta) –próximas ou distantes, (para que os muito semelhantes às situações pro-
acréscimos, reformulações, • Revisão de texto alunos utilizem o tempo de futuro com o pre- postas nas aulas.
correções, edição e publica- com a mediação sente contínuo, com Will e Going to. Pelo grupo:
ção final). do professor; • Elaboração de critérios para a avaliação das • Revisão dos textos para identificação e
produções escritas (rubrics) relacionados ao correção dos erros mais frequente-
conteúdo (exploração do tema, objetivo do mente cometidos pelo grupo, tendo
texto e propósito), organização textual (ca- como orientação os critérios estabele-
racterísticas do gênero escolhido) e estru- cidos.
tura da língua/vocabulário, que permitam a
identificação das limitações dos alunos em
relação aos textos produzidos para que seja
dado o suporte necessário aos alunos e eles
sejam bem-sucedidos.
• Revisão da produção escrita de textos fami-
liares ao aluno para que eles consigam rees-
crevê-los e aprimorá-los, a partir das seguin-
tes intervenções:
• Análise coletiva de um texto único;
• Revisões em duplas;
• Revisão individual com base em discussões
com o grupo.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: comentá-
rios em fóruns, relatos pessoais, mensagens
instantâneas, tweets, reportagens, histórias
de ficção, blogues, entre outros

1107
9. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 9º ANO
OBJETIVOS CONTEÚDOS
PROPOSTAS DE ATIVIDADES
FORMAS DE AVALIAÇÃO
Capacidades / com- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condi-
Situações de ensino e aprendizagem para tra-
petências amplas da ções para que os alunos aprendam e desenvolvam as Situações mais adequadas para avaliar
balhar com os conteúdos
disciplina capacidades que são objetivos

• Compreender a ex- • Debate sobre a expansão da • Contexto histó- • Roda de conversa sobre: • Avaliar todas as etapas do trabalho,
pansão da LI em de- Língua Inglesa pelo mundo, rico da Língua • Que línguas os alunos julgam importante es- com observação e registro no processo
terminados mo- em função do processo de co- Inglesa; tudar no contexto global atual e por quê. colaborativo dos alunos durante as ati-
mentos históricos. lonização nas Américas, • Se conhecem línguas que foram importantes vidades em grupos.
África, Ásia e Oceania. em outros momentos históricos no Brasil e • Observação e registro dos procedimen-
• Análise da importância da Lín- • O inglês no de- no mundo. tos socializados pelos alunos em rela-
gua Inglesa para o desenvolvi- senvolvimento • A importância da Língua Inglesa para o de- ção às discussões e leituras realiza-
mento das ciências (produção, das ciências: in- senvolvimento das ciências (produção, divul- das.
divulgação e discussão de no- tercâmbios cien- gação e discussão de novos conhecimen- • Observação e registro do alcance dos
vos conhecimentos), da eco- tífico, econô- tos), da economia e da política no cenário objetivos previamente estabelecidos
nomia e da política no cenário mico e político; mundial. no projeto interdisciplinar.
mundial, em um processo de • Leitura de textos informativos - expositivos e • Monitoramento da participação dos
conscientização do aluno so- notícias a partir dos quais os alunos possam alunos a colaboração de todos os pro-
bre a relevância urgente de refletir sobre a expansão da Língua Inglesa fessores envolvidos.
aprender esse idioma. ao longo da história e a importância atual de • Registro coletivo da etapa final do pro-
• Discussão sobre a comunica- • Construção de se estudar a Língua Inglesa: situações de lei- jeto, em colaboração com todos os en-
ção intercultural por meio da identidades no tura compartilhada e em duplas. volvidos.
Língua Inglesa como meca- mundo globali- • Produção coletiva de uma linha do tempo
nismo de valorização pessoal zado; e/ou de legendas para mapas desses países
e de construção de identida- ou de regiões onde a Língua Inglesa se difun-
des no mundo globalizado. diu em que, pela seleção de informações
contidas nos textos lidos, explicitem-se os
momentos históricos e os lugares onde ela
se expandiu.
• Elaboração de um projeto interdisciplinar
com as disciplinas de História e Geografia
sobre o processo de colonização e as conse-
quências para a construção de identidades
no mundo globalizado, sob um viés crítico.
• Apresentação oral (em Língua Portuguesa)
das produções escritas a outros alunos (de

1108
anos anteriores, por exemplo) ou publicação
nas paredes da sala, em painéis, em um va-
ral comprido colocado na biblioteca, por
exemplo.
• GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: textos in-
formativos, blogues, fóruns, infográficos, bi-
ografias, mapas, propagandas, folders, ente
outros.
• Interagir em situa- • Uso da Língua Inglesa em situ- • Mediação na • Levantamento de hipóteses sobre atividades • Monitoramento dos processos interaci-
ções de comunica- ações comunicativas orais, produção de tex- futuras para descobrir como os colegas agi- onais e colaborativos nas situações de
ção (compreensão tais como: tos orais sobre rão em determinadas situações. Exemplo: aprendizagem, tendo em vista o desen-
e produção oral), de • Produção de enunciados em situações reais What wil lyou do if you win the lottery? / If volvimento dos letramentos dos alu-
cunho argumenta- texto de gêneros orais, no pre- ou hipotéticas; you travel to any country, what will it be? nos.
tivo. sente, passado ou futuro, • Uso dos verbos • Situações em que os alunos possam expres- • Observação e registro da produção oral
construindo orações depen- modais: sar probabilidade/ possibilidade (It may/ individual dos alunos para possíveis in-
dentes (if clauses) que falam “should”, might rain today) fazer recomendações/ pe- tervenções, por meio de critérios previ-
de situações reais ou prová- “must”, “have dir ou dar conselhos a um amigo que está amente estabelecidos.
veis de acontecerem no futuro to” e “need to”; enfrentando um problema, por exemplo, • Proposição de novas situações em que
(first conditional) ou de situa- (You should go to the doctor.) e expressar ne- os alunos tenham de utilizar os conhe-
ções improváveis, hipotéticas cessidade/ obrigação (You must study hard cimentos linguísticos aprendidos.
no presente ou no futuro to become a doctor.). • Proposição de atividades avaliativas in-
(second conditional), após • Situações em que os alunos se posicionem dividuais para verificar a assimilação
uma ação da oração anterior criticamente frente a assuntos polêmicos: dos conteúdos sistematizados (estru-
(main clause), tendo em vista sobre alguma questão ambiental relevante, turas discursivas, adequação aos gê-
o desenvolvimento dos letra- por exemplo. neros, tempo verbal e vocabulário),
mentos dos alunos. • Situações em que os alunos ouçam um áu- análise dos resultados e planejamento
• Indicação de probabilidade, dio ou vídeo sobre questão ambiental. de futuras intervenções.
recomendação, necessidade e • Para selecionarem a ideia central do texto
obrigação. oral por meio de anotações.
• Uso da Língua Inglesa em am- • Língua Inglesa: • Pesquisa em ambientes virtuais para aces-
bientes virtuais para pesqui- o ambiente vir- sar textos informativos e argumentativos so-
sar assuntos ambientais. tual e o Meio bre assuntos ambientais.
Ambiente; • Leitura de textos informativos e opinativos
• Uso da Língua Inglesa para ex- • Funções e uso sobre o tema.
por pontos de vista, argumen- da Língua In- • A partir da leitura, alunos expressam suas
tos e contra-argumentos, con- glesa: persua- opiniões, especialmente com sugestões,
siderando o contexto e os re- são;
cursos linguísticos voltados

1109
para a eficácia da comunica- obrigações e possibilidades que vejam sobre
ção. o tema.
• Seleção da ideia central de um • Identificar a • Elaboração e apresentação de gráficos e ta-
texto oral por meio de tomada ideia central de belas, entre outros, com os resultados das
de notas. um texto; pesquisas realizadas, propondo soluções
• Análise crítica de posiciona- • Compreensão para os problemas ambientais levantados,
mentos defendidos e refuta- de textos orais, através de projetos interdisciplinares.
dos em textos orais argumen- multimodais, de • GÊNEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: manche-
tativos, sobre temas de inte- cunho argumen- tes, postais, fotolegendas, e-mails, e opinião,
resse social e coletivo. tativo; fóruns, entre outros.
• Exposição de resultados de • Produção de
pesquisa ou estudo com o textos orais com
apoio de recursos, tais como: autonomia;
notas, gráficos, tabelas, entre
outros, adequando as estraté-
gias de construção do texto
oral, aos objetivos de comuni-
cação e ao contexto.
• Utilização das formas verbais • Orações Condi-
em orações condicionais (If cionais (tipos 1
clauses) para falar de situa- e 2);
ções prováveis de acontece- • Verbos Modais;
rem no futuro (first conditio-
nal) ou de situações imprová-
veis no presente ou no futuro
(second contidional) e dos ver-
bos may, might, should, have
to, must para indicar probabili-
dade, recomendação, necessi-
dade e obrigação.
• Compreender, de • Leituras de textos que abor- • Temas sociais: • Pesquisa na internet para acessar textos ar- Pelo professor:
forma geral, os dife- dem temas de relevância so- Meio Ambiente gumentativos, tais como artigos de opinião, • Observação e registro dos procedimen-
rentes gêneros tex- cial, como meio ambiente e vi- e Violência; que tratem dos diferentes tipos de violência tos compartilhados pelos alunos em re-
tuais escritos (mí- olência. (física, verbal, psicológica) para, posterior- lação às estratégias de leitura e com-
dia impressa ou di- • Utilização e análise de estraté- • Estratégia de lei- mente, os alunos posicionarem-se critica- paração dos diversos registros, inclu-
gital). gias de leitura que permitam tura: mente a respeito do tema. indo as de verificar a veracidade da
compreender o sentido implí- • Recurso de per- • Situações em que os alunos identifiquem di- fonte de onde os textos foram retirados
cito dos elementos linguísticos suasão; ferentes tipos de violência a partir de e também aos aspectos de criticidade
e não lingüísticos. e o de agir frente ao que foi lido

1110
• Identificação dos recursos • Recurso de ar- situações próximas ao seu universo para que • Realização de novas atividades de lei-
usados para persuasão (esco- gumentação; eles levantem formas de combate. tura que possibilitem a observação do
lha e jogo de palavras, uso de • Levantamento e registro do conhecimento uso de todas as estratégias acima pe-
cores e imagens, tamanho de prévio dos alunos sobre as características do los alunos – autonomamente e com
letras), utilizados em textos gênero escolhido: contexto de produção do ajuda para que possam ler melhor e
publicitários e de propaganda, texto, usos da língua, marcadores da organi- agir criticamente no seu próprio meio
como elementos de convenci- zação textual, campo lexical – em língua ma- social (local) e fora dele (global).
mento; terna e em Língua Inglesa – etc. • Monitoramento permanente dos avan-
• identificação dos recursos de • Leitura compartilhada e em duplas de diver- ços alcançados pelos alunos e do esta-
argumentação, distinguindo sos textos pertencentes ao gênero esco- belecimento de parcerias produtivas
fatos de opiniões em textos ar- lhido: entre eles.
gumentativos da esfera jorna- • Observação do título, das legendas, das ima- • Observação e registro do processo co-
lística e identificação de argu- gens e inferência sobre o tema geral do laborativo dos alunos durante as ativi-
mentos principais e as evidên- texto. dades em grupos.
cias/ exemplos que os susten- • Identificação do gênero, a partir da organiza- • Provas escritas a fim de verificar o uso
tam. ção textual. adequado da língua em situações
• Exploração de ambientes vir- • Informações em • Identificação das palavras cognatas, núme- muito semelhantes às propostas nas
tuais de informação e sociali- ambientes virtu- ros, datas, nomes próprios e palavras conhe- aulas.
zação, analisando a qualidade ais; cidas. Pelo grupo:
e a validade das informações • Identificação e análise do contexto de produ- • Realização de novas atividades de lei-
veiculadas. ção do texto (onde foi publicado, por que au- tura que possibilitem a observação do
• Posicionamento crítico diante • Posicionamento tor, com que objetivo etc.). uso de estratégias pelos alunos – auto-
do texto lido. crítico; • Levantamento de palavras que os alunos es- nomamente (provas) e com ajuda (ou-
• Partilha da leitura de textos • Reflexão pós-lei- peram encontrar no texto para que conhe- tras atividades).
autorais (escritos pelo grupo), tura; çam/encontrem no texto a correspondente • Monitoramento permanente dos avan-
valorizando diferentes pontos em Língua Inglesa. ços alcançados pelos alunos e do esta-
de vista, em um ambiente • Compreensão do sentido implícito dos ele- belecimento de parcerias produtivas
ético e respeitoso. mentos linguísticos e não linguísticos para entre eles.
persuasão (jogo de palavras, uso de cores e
imagens, tamanho de letras) numa propa-
ganda impressa, por exemplo.
• Distinção entre fatos e opiniões e identifica-
ção de elementos linguísticos que introdu-
zem fatos e opiniões (recursos de argumen-
tação).
• Identificação dos argumentos principais e
das evidências/ exemplos que os susten-
tam.

1111
• Situações em que os alunos possam com-
partilhar com a turma textos autorais produ-
zidos pelo grupo, envolvendo diversos pon-
tos de vista e valorizando diferentes opini-
ões.
• Pesquisa de textos argumentativos da esfera
jornalística, identificando os argumentos
principais, a fonte de onde foi extraído tal ar-
gumento e as evidências.
• Situações em que os alunos se posicionem
criticamente frente a um texto.
• Comparação entre autores diferentes do
mesmo gênero.
• Leitura da mesma notícia em veículos e por-
tadores diferentes.
• Rodas de conversa sobre a função social do
texto publicitário (para o que se destina,
quem é o público alvo, qual a função de um
slogan etc.).
• Situações em que os alunos discutam as in-
tenções dos textos de propaganda, anali-
sando diferentes produtos de uma mesma
categoria, comparando anúncios para dife-
rentes públicos alvos etc.
• GENEROS TEXTUAIS SUGERIDOS: textos pu-
blicitários e de propaganda; textos argumen-
tativos da esfera jornalística (crônica, coluna
de opinião).
• Expressar-se na LI • Uso da Língua Inglesa por • Produção tex- • Produção de texto escrito sobre problemas Pelo professor:
por meio da escrita, meio da produção de textos es- tual: temas soci- da vida cotidiana, da comunidade local, a • Proposição de critérios para a análise
em formatos diver- critos autênticos e autôno- ais; partir de pesquisa de dados, evidências e do uso da língua na produção de textos
sos e presentes em mos, tais como: exemplos que sustentem seus argumentos. escritos para que os alunos possam re-
diferentes ambien- • textos de natureza crítica so- • Produção escrita de texto de natureza crítica visá-los.
tes de circulação, bre assuntos relevantes para direcionada às autoridades locais e publi- • Acompanhamento do desempenho
de forma ética, crí- a comunidade local. cada em diferentes mídias, impressas ou di- dos alunos nas pesquisas e sua produ-
tica e responsável. • Proposição de potenciais argu- • Escrita: constru- gitais (open letter, blogues, redes sociais). ção escrita.
mentos para expor e defender ção da argu- • Produção de texto publicitário curto (anún- • Provas escritas a fim de verificar o uso
ponto de vista em texto es- mentação; cio, propaganda de TV, por exemplo) para o adequado da língua em situações
crito, refletindo sobre o tema produto cujo slogan elaboraram, utilizando

1112
proposto e pesquisando da- recursos verbais e não verbais para constru- muito semelhantes às propostas nas
dos, evidências e exemplos ção da persuasão e conectores, indicadores aulas.
para sustentar os argumentos, de adição, condição, oposição, contraste, Pelo grupo:
organizando-os em sequência conclusão e síntese como auxiliares na cons- • Revisão dos textos (texto publicitá-
lógica. trução da argumentação e intencionalidade rio/memória) para identificação e cor-
• Utilização de recursos verbais • Escrita: constru- discursiva. reção dos erros mais frequentemente
e não verbais para construção ção da persua- • Produção de um slogan para um produto – cometidos pelo grupo, tendo como ori-
da persuasão em textos da es- são em textos os alunos podem criar um produto ou escre- entação os critérios estabelecidos.
fera publicitária, de forma ade- publicitários; ver um novo slogan para um produto já exis- • Proposta de produção de textos escri-
quada ao contexto de circula- tente. tos a partir da leitura de outros textos
ção (produção e compreen- • Produção de texto escrito em ambientes di- de diversos gêneros, a fim de verificar
são). gitais (redes sociais, e-mails, mensagens de a compreensão leitora. Exemplo: a par-
• Reconhecimento de novos gê- • Usos de lingua- texto etc.), utilizando novas formas de es- tir da leitura de notícias, produzir man-
neros digitais e novas formas gem em meio di- crita nas constituições das mensagens chetes, títulos; a partir da leitura de
de escrita (abreviação de pala- gital: “interne- (emojis, abreviações, internetês etc.). uma entrevista, produzir a apresenta-
vras com combinação de letras tês”; • GÊNEROS DIGITAIS SUGERIDOS: blogues, ção do entrevistado etc.
e números, pictogramas, sím- sites, redes sociais, infográficos, fóruns de
bolos gráficos dentre outros) discussão online, fotorreportagens, campa-
na constituição das mensa- nhas publicitárias, memes, entre outros.
gens.
• Utilização de conectores indi- • Conectores (Lin-
cadores de adição, condição, king Words);
oposição, contraste, conclu-
são e síntese como auxiliares
na construção da argumenta-
ção e intencionalidade discur-
siva.

1113
MATEMÁTICA

1114
1. REFLEXÕES SOBRE A MATEMÁTICA
Para melhor compreender o ensino de Matemática na rede pública escolar, é necessário fazer uma breve retrospectiva histórica sobre a trajetória
desse componente curricular no Brasil e no Acre, tanto em relação à legislação quanto aos documentos que orientam as práticas pedagógicas dos professores.
Para iniciar esse percurso dos documentos oficiais, vamos à Constituição Federal , Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, Capítulo II - Dos
Direitos Sociais: o Art. 6º reforça que a educação deve ser garantida por meio de direitos sociais. Nesse artigo, temos a seguinte citação: "São direitos sociais
a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (EC nº 26/2000, EC nº 64/2010 e EC nº 90/2015)".
Na mesma Constituição Federal, Título VIII - Da Ordem Social, Capítulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I - Da Educação, o Art. 205
afirma que "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". Assim, podemos chegar a alguns conceitos básicos
da educação na Constituição, como a educação é um direito de todos, a educação é um dever do Estado, a educação é um direito da família, a educação
deve ser fomentada pela sociedade.
E, ainda, na Constituição Federal, Título VIII - Da Ordem Social, Capítulo III - Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção I - Da Educação, o Art. 210
afirma que "Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e
artísticos, nacionais e regionais". Assim, a Constituição torna o ensino gratuito e obrigatório, um dever do Estado e um direito do cidadão. Nesse momento, já
se discutia a necessidade de estabelecer conteúdos mínimos para o ensino.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) afirma, no Título I - Da Educação, Art. 1º, que "A educação abrange os processos
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e orga-
nizações da sociedade civil e nas manifestações culturais". E, em relação ao currículo, garante o Art. 26º que "Os currículos da educação infantil, do ensino
fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por
uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos. (Redação dada pela Lei nº
12.796, de 2013)".
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Fundamental surgiram em 1998 com o objetivo de garantir a todos os brasileiros (crianças e
jovens), mesmo em condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir dos conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da
cidadania; e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ensino Médio, em 2000, que vieram para reformar o ensino em todo o território nacional junto
com a Constituição Federal (1988) e com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação (1996).
Em 1999, a Secretaria de Estado de Educação do Acre criou o Programa de Desenvolvimento Profissional Continuado - Parâmetros em Ação, que
ofereceu aos professores oportunidades para a reflexão, análise e revisão de sua prática pedagógica, com o objetivo de promover as intervenções no processo
de ensino e aprendizagem.
Já em 2008 e 2009, com a finalidade de continuar apoiando as equipes escolares no processo de concretização do currículo, um novo processo de
formação de professores foi realizado e foram elaborados novos subsídios para o trabalho pedagógico com as diferentes áreas curriculares, incluindo o
Caderno de Orientação Curricular de Matemática, sendo disponibilizado em 2010 para as escolas da rede pública do Acre.
Em 2018, com a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) , inicia-se uma nova etapa na educação brasileira. Esse documento é de
caráter normativo e referência nacional obrigatória para a elaboração ou adequação dos currículos e propostas pedagógicas de todos os componentes curri-
culares.

1115
Na área de Matemática, ocorreram vários encontros entre os redatores do componente curricular e assessores pedagógicos da Secretaria Municipal
de Educação de Rio Branco/Acre e da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, que estudaram, analisaram e discutiram as singularidades entre
a proposta das Orientações Curriculares para o Ensino Fundamental I e II vigente para o Estado do Acre e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), buscando
identificar pontos comuns entre os documentos e o que precisaria ser (des)construído para a nova proposta curricular do Acre de acordo com a Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
A partir da conclusão dessa etapa, os redatores do componente curricular de Matemática começaram a (re)escrever a proposta, que contém os
Objetivos (Capacidades), Conteúdos, Propostas de Atividades, Recursos e Formas de Avaliação, compondo o quadro organizador do Currículo de Referência
Único do Estado do Acre - Ensino Fundamental I e II, que irá nortear a produção dos documentos oficiais das unidades escolares. Em consonância com o
trabalho vigente, foi elaborado o texto introdutório do componente curricular de Matemática, no qual constam a trajetória de todo o processo e as concepções
que norteiam o ensino de Matemática no Acre.
A etapa seguinte foi a apresentação da primeira versão deste documento, em consulta pública a professores, coordenadores, gestores e a sociedade
em geral, ocorrida nos 22 municípios acreanos, ocasião em que todos tiveram a oportunidade de conhecer e opinar sobre as mudanças que consideraram
necessárias. Além disso, especialistas do componente curricular realizaram leituras críticas e apontaram sugestões. Essas mudanças foram analisadas pelos
redatores e agregadas às pertinências que não contradiziam a concepção adotada no Currículo de Referência Único do Estado do Acre - Ensino Fundamental
I e II. Feitas todas as alterações, o documento foi enviado ao Conselho Estadual de Educação do Acre.
Assim, no Currículo de Referência Único do Estado do Acre - Ensino Fundamental I e II, predomina uma concepção de ensino e aprendizagem em que
o aluno é protagonista do processo de construção do conhecimento e o professor é o mediador dessa construção, proporcionando situações desafiadoras e
intervenções problematizadoras que irão oportunizar aos alunos a produção de seu conhecimento.
A Matemática no Ensino Fundamental tem como um de seus objetivos evidenciar para o aluno a importância de valorizá-la como um instrumental para
que possa compreender o mundo à sua volta. Por outro lado, é uma área do conhecimento que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação
e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas (PCNEF, 1998, p. 15). A Base foca no que o aluno precisa desenvolver, para que o conhecimento
matemático seja uma ferramenta para ler, compreender e transformar a realidade. O novo texto deixa mais claro o propósito de levar o aluno a pensar a partir
das informações recebidas, de analisá-las e de responder com uma postura ativa (BNCC, Brasil 2018). Podemos considerar, ainda, que as finalidades do
ensino de Matemática no Ensino Fundamental têm o seu caráter prático e utilitário, assim como objetivam o desenvolvimento do raciocínio lógico, dedutivo e
indutivo.
O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea,
seja pelas suas potencialidades na formação de cidadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais (BNCC, Brasil 2018, p. 265).
A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fenômenos determinísticos – contagem, medição de objetos, grandezas – e das técnicas de
cálculo com os números e com as grandezas, pois também estuda a incerteza proveniente de fenômenos de caráter aleatório. A Matemática cria sistemas
abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do movimento, das formas e dos números, associados ou não a fenômenos do mundo
físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de fenômenos, a construção de representações significativas e
argumentações consistentes nos mais variados contextos (BNCC, Brasil 2018, p.265).
No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação de seus diversos campos – Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas, Estatística
e Probabilidade –, precisa garantir que os alunos relacionem observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, figuras e esquemas) e associem
essas representações a uma atividade matemática (conceitos e propriedades), fazendo induções e conjecturas. Assim, espera-se que eles desenvolvam a
capacidade de identificar oportunidades de utilização da Matemática para resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resultados para obter

1116
soluções e interpretá-las segundo os contextos das situações. A dedução de algumas propriedades e a verificação de conjecturas, a partir de outras, podem
ser estimuladas, sobretudo ao final do Ensino Fundamental (BNCC, Brasil 2018, p. 265).

2. CONCEITOS-CHAVE E ABORDAGEM METODOLÓGICA


O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desenvolvimento do letramento matemático , definido como as competências e habilidades de
raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e a resolução de
problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáti-cas. É também o letramento matemático que
assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de
jogo intelectual da Matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso
(fruição). O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização da aprendizagem matemática, com base
na análise de situações da vida cotidiana, de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução de problemas,
de investigação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual
são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencial-
mente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação)
e para o desenvolvimento do pensamento computacional (BNCC, Brasil 2018, p.266).
Em todas as unidades temáticas, a delimitação dos conteúdos (habilidades) considera que as noções matemáticas são retomadas, ampliadas e
aprofundadas ano a ano. No entanto, é fundamental considerar que a leitura dessas habilidades não seja feita de maneira frag-mentada. A compreensão do
papel que determina a habilidade representa no conjunto das aprendizagens uma demanda à compreensão de como ela se conecta com habilidades dos
anos anteriores, o que leva à identificação das aprendizagens já consolidadas, e em que medida o trabalho para o desenvolvimento da habilidade em questão
serve de base para as aprendizagens posteriores. Nesse sentido, é fundamental considerar, por exemplo, que a contagem até 100, proposta no 1º ano, não
deve ser interpretada como restrição a ampliações possíveis em cada escola e em cada turma. Afinal, não se pode frear a curiosidade e o entusiasmo pela
aprendizagem, tão comum nessa etapa da escola-ridade, e muito menos os conhecimentos prévios dos alunos (BNCC, Brasil 2018, p.276).
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la em outro contexto envolve ca-pacidades
essenciais, como formular, empregar, interpretar e avaliar – criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros
exercícios e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas começam por: “resolver e elaborar problemas envolvendo...”.
Nessa enunciação está implícito que se pretende não apenas a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem o que ocorreria se
algum dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acresci-da ou retirada. Nessa perspectiva, pretende-se que os alunos também formulem
problemas em outros contextos (BNCC, Brasil 2018, p.277).
Nessa direção, este documento propõe cinco unidades temáticas – Números, Álgebra, Geometria, Grandezas e Medidas e Probabi-lidade e Estatística
- correlacionadas, que orientam a formulação de conteúdos a serem desenvolvidos ao longo do Ensino Fundamental. Cada um deles pode receber ênfase
diferente, a depender do ano de escolarização (BNCC, Brasil 2018, p. 268).

3. PARTE DIVERSIFICADA E ESPECIFICIDADES DO ESTADO DO ACRE

1117
Para a definição de direitos de aprendizagem e dos conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental, este documento, como relatado acima, pauta a
intrínseca relação entre os componentes curriculares, priorizando a aprendizagem dos alunos de forma integralizada, projetando a formação dos nossos
alunos em um cidadão completo e consciente de como deve ser a sua atuação na sociedade, sendo capaz de atuar sobre as diferentes situações que irá
vivenciar em sua vida pessoal e profissional, em detrimento à aprendizagem tradicional que produzia uma aprendizagem fragmentada sem uma correlação
entre os conhecimentos dos componentes curriculares que outrora eram discutidos nos ambientes escolares.
Além da integralidade entre os componentes curriculares, este currículo tem como princípio promover a cultura da regionalidade pre-sente em nosso
estado, como também a inclusão de todas as crianças ao direito fundamental de aprender. Para tanto, utilizamos critérios que estão explicitados na sequência
deste documento:
Relevância social e cultural: Conceitos, procedimentos e atitudes que são fundamentais para a compreensão de problemas, fenômenos e fatos da
realidade social e cultural acrianos, visto que uma das finalidades da escola é a inserção dos jovens na sociedade e na cultura local.
Relevância para a formação intelectual do aluno e potencialidade para a construção de habilidades comuns: Conceitos, procedi-mentos e atitudes
matemáticos que potencializem o desenvolvimento de habilidades como as de investigar, estabelecer relações, argumen-tar, conjecturar, justificar, entre
outras.
Potencialidade para estabelecer conexões interdisciplinares e contextualizações: Conceitos/temas matemáticos que permitam esta-belecer rela-
ções entre o conhecimento e as situações cotidianas vividas pelo aluno, mas que também contemplem contextualizações histó-ricas, culturais e que permitam
o intercâmbio de ideias com outras áreas curriculares, em projetos interdisciplinares.
Acessibilidade e adequação aos interesses da faixa etária e necessidades de aprendizagem: É fundamental que as propostas sejam planejadas de
modo a interessar os alunos, colocando desafios compatíveis com suas possibilidades e necessidades de aprendizagem.
A seleção dos conteúdos matemáticos a serem trabalhados teve como objetivo a busca de uma formação geral direcionada ao desen-volvimento da
cidadania. Nesse sentido, um dos grandes desafios para os professores de Matemática é, em meio a uma grande gama de co-nhecimentos matemáticos,
selecionar aqueles que, por um lado, são importantes para a vida das pessoas na sociedade contemporânea e desempenham papel importante na formação
do cidadão, e, por outro lado, que permitam o desenvolvimento de capacidades formativas, o desenvolvimento de atitudes e os que consideram o valor
estético e o caráter lúdico e recreativo da Matemática. (Série Cadernos de Orienta-ção Curricular, Acre 2010, p. 21).

4. ORIENTAÇÕES DE APLICABILIDADE DO COMPONENTE MATEMÁTICA


4.1. Anos iniciais
No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, deve-se retomar as vivências cotidianas das crianças com números, formas e espaço, e as experiências
desenvolvidas na Educação Infantil, para iniciar uma sistematização dessas noções. Nessa fase, as habilidades matemáticas que os alunos devem desenvol-
ver não podem ficar restritas à aprendizagem dos algoritmos das chamadas “quatro operações”, apesar de sua importância. No que diz respeito ao cálculo,
é necessário acrescentar, à realização dos algoritmos das operações, a habilidade de efetuar cál-culos mentalmente, fazer estimativas, usar calculadora e,
ainda, para decidir quando é apropriado usar um ou outro procedimento de cálculo.
Portanto, este documento orienta-se pelo pressuposto de que a aprendizagem em Matemática está intrinsecamente relacionada à compreensão, ou
seja, à apreensão de significados dos objetos matemáticos, sem deixar de lado suas aplicações. Os significados desses objetos resultam das conexões que

1118
os alunos estabelecem entre eles e os demais componentes, entre eles e seu cotidiano e entre os diferentes temas matemáticos. Desse modo, recursos
didáticos como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, livros, vídeos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica têm um papel
essencial para a compreensão e utilização das noções matemáticas. Entretanto, esses materiais precisam estar integrados a situações que levem à reflexão
e à sistematização, para que se inicie um processo de formaliza-ção.
Assim, tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, os direitos de aprendizagem para cada unidade
temática, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, são de que os alunos sejam capazes de:

1º ANO

• Explorar os números naturais em seus diferentes usos no contexto social (para quantificar, ordenar, codificar, medir), em situações- -
problema que envolvam a construção da sequência numérica, procedimentos de contagens e medidas presentes em seu cotidiano.

• Explorar as escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral
e de registros pessoais.

• Resolver situações-problema que envolvam comparar duas coleções do ponto de vista da quantidade de elementos, organizar uma cole-
ção que deve ter tantos elementos quanto outra ou ainda organizar uma coleção que deve ter o dobro ou o triplo de elementos de outra.

• Usar a calculadora como instrumento para produzir e analisar escritas numéricas.

• Resolver situações-problema que envolvam algoritmos não convencionais e os significados das operações – composição, transformação,
comparação e proporcionalidade indicando divisão em partes iguais –, por meio de estratégias e registros pessoais.

• Utilizar alguns procedimentos de cálculo mental como os relacionados a adicionar 1, tirar 1 e identificar diferentes adições com a mesma
soma.

• Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se em determinados espaços (como a sala de aula e a escola).

• Perceber semelhanças e diferenças entre objetos considerando suas formas.

1119
• Explorar procedimentos de comparação entre duas grandezas – como comprimento, massa, capacidade –, fazendo uso de alguns ins-
trumentos de medida.

• Utilizar informações sobre tempo, aplicando-as em situações do cotidiano.

• Resolver situações-problema envolvendo o sistema monetário brasileiro.

• Fazer a leitura e localizar dados em tabelas simples e gráficos de colunas.

• Realizar pesquisas envolvendo variáveis categóricas para organizar dados por meio de representações pessoais.

• Identificar eventos aleatórios em situações do cotidiano.

• Investigar regularidades em sequências numéricas para determinar padrões que possibilitem recitar e determinar o elemento ausente nas
sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.

2º ANO

• Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social.

• Interpretar e produzir escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da
linguagem oral, de registros informais e da linguagem matemática.

• Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma
operação está relacionada a problemas diferentes e que um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes opera-ções.

1120
• Desenvolver procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pela observação de regularidades e de propriedades das
operações e pela antecipação e verificação de resultados.

• Estabelecer pontos de referência para situar-se, posicionar-se e deslocar-se no espaço, bem como para identificar relações de posição entre
objetos no espaço; interpretar e fornecer instruções, usando terminologia adequada.

• Perceber semelhanças e diferenças entre objetos no espaço, identificando formas tridimensionais ou bidimensionais, em situações que
envolvam descrições orais, construções e representações.

• Reconhecer grandezas mensuráveis (como comprimento, massa, capacidade), utilizar instrumentos de medida (usuais ou não), estimar
resultados e elaborar estratégias pessoais de medida.

• Utilizar informações sobre tempo na identificação de unidades de medidas e resolução de problemas.

• Relacionar cédulas e moedas do sistema monetário brasileiro.

• Utilizar tabelas simples e gráficos de colunas para facilitar a leitura e interpretação de informações e construir formas pessoais de registro
para comunicar informações coletadas.

• Identificar e classificar eventos aleatórios em situações do cotidiano.

• Investigar regularidades em sequências de números naturais, objetos e figuras, para descrever padrões que possibilitem determinar o
elemento ausente e construir sequências de números naturais.

1121
3º ANO

• Construir o significado do número natural a partir de suas diferentes funções no contexto social, observando as regras do sistema de nu-
meração decimal.

• Construir os significados das operações de adição e subtração, identificando que uma mesma operação está relacionada a problemas
diferentes e que um mesmo problema pode ser resolvido pela aplicação de diferentes operações.

• Desenvolver procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pela observação de regularidade e de propriedades das
operações e pela antecipação e verificação de resultados.

• Interpretar a localização e a movimentação de um objeto ou pessoa no espaço e perceber semelhanças e diferenças entre objetos no
espaço em situações que envolvam descrições orais, construções e representações.

• Estabelecer relação entre unidades de tempo e fazer leitura de horas.

• Utilizar procedimentos para comparar, entre si, grandezas como comprimento, massa, capacidade e sistema monetário brasileiro, utili-
zando estratégias pessoais, e produzir desenhos ou escritas para comunicar o resultado de uma medição, não necessariamente com uso
de unidades convencionais.

• Ler, interpretar, comparar e descrever dados apresentados por meio de tabelas e de gráficos, coletar e utilizar procedimentos para orga-
nização de dados utilizando registros pessoais, tabelas e gráficos para comunicação de informações coletadas.

• Identificar e estimar as chances de ocorrência em eventos aleatórios nas situações do cotidiano.

• Identificar regularidades em sequências de números naturais, para descrever padrões que possibilitem determinar os elementos faltantes
ou seguintes e construir sequências de números naturais.

1122
• Compreender o símbolo de igualdade como sendo a equivalência de duas escritas aditivas ou subtrativas de números naturais.

4º ANO

• Ampliar o conhecimento do significado do número natural pelo seu uso em situações-problema e pela compreensão e utilização das regras
do sistema de numeração decimal para leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de qualquer ordem, em especial da
ordem de grandeza de milhão.

• Resolver problemas, consolidando alguns significados das operações fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam
números naturais.

• Calcular o resultado de operações de números naturais, por meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais,
e utilizar estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental e da calculadora.

• Determinar o resultado da multiplicação e da divisão de números de 0 a 9 por 6, 7, 8 e 9, em situações-problema, identificar regularidades


que permitam sua memorização e utilizar a decomposição das escritas numéricas e a propriedade distributiva da multiplicação em relação
à adição, para a realização de cálculos que envolvam a multiplicação e a divisão.

• Compreender o significado do número racional, reconhecendo, representando e utilizando-o no contexto diário.

• Identificar a posição e a movimentação de uma pessoa ou objeto num desenho apresentado em malha quadriculada.

• Reconhecer semelhanças e diferenças entre esferas, cilindros e cones e entre cubos, paralelepípedos, prismas de base triangular e pirâ-
mides; identificar as planificações (moldes) de figuras tridimensionais como cubo, paralelepípedo, pirâmide, reconhecendo elementos que
as compõem (faces, arestas, vértices, lados, ângulos) e reconhecendo triângulos, quadrados, retângulos, pentágonos e círculos, nas faces
planas de uma figura tridimensional.

• Reconhecer unidades usuais de medida de comprimento, como o metro, centímetro e quilômetro; de massa, como grama, miligrama e

1123
quilograma; de capacidade, como litro e mililitro; e resolver situações-problema que envolvam o significado dessas unidades de medida,
utilizando a terminologia convencional para as unidades mais usuais dos sistemas de medida, estabelecendo relações entre diferentes u-
nidades de medida.

• Reconhecer que as faces dos sólidos geométricos possuem uma superfície comparável visualmente ou por superposição de suas áreas e
ainda medi-la, compará-la e estimá-la por meio de desenho em malhas quadriculadas.

• Utilizar, em situações-problema, o sistema monetário brasileiro e medidas usuais de temperatura e de tempo em realização de conversões
simples entre dias e semanas, horas e dias, semanas e meses.

• Recolher dados e informações, elaborar formas para organizá-los e expressá-los, interpretar dados apresentados sob forma de tabelas e
gráficos e valorizar essa linguagem como forma de comunicação.

• Identificar e calcular as chances de ocorrência em eventos aleatórios nas situações do cotidiano.

• Identificar regularidades em sequências de figuras e números naturais, para descrever padrões.

• Compreender o símbolo de igualdade como sendo a equivalência de duas escritas com números naturais, envolvendo as operações bási-
cas da Matemática.

5º ANO

• Compreender e utilizar as regras do Sistema de Numeração Decimal para leitura e escrita, comparação, ordenação e arredondamento de
números naturais de qualquer ordem de grandeza, pelo seu uso em situações-problema e pelo reconhecimento de relações e regularida-
des.

• Compreender os diferentes significados de um número racional (parte-todo, razão e quociente), reconhecendo e utilizando-o em diversos
contextos que permitam identificá-lo e representá-lo nas formas fracionária e decimal, relacionando-o com a sua leitura e escrita e resolver

1124
situações-problema envolvendo comparação e representação na reta numérica.

• Resolver problemas, consolidando alguns significados das operações fundamentais e construindo novos, em situações que envolvam
números naturais e, em alguns casos, números racionais na forma decimal.

• Ampliar os procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato, aproximado – pelo conhecimento de regularidades dos fatos fundamentais,
de propriedades das operações e pela antecipação e verificação de resultados.

• Descrever, interpretar e representar, por meio de desenhos, a localização ou a movimentação de uma pessoa ou um objeto no plano e
identificar características das figuras geométricas, percebendo semelhanças e diferenças entre elas, por meio de composição e decom-
posição, simetrias, ampliações e reduções.

• Construir o significado das medidas, a partir de situações-problema que expressem seu uso no contexto social e em outras áreas do co-
nhecimento e que possibilitem a comparação de grandezas de mesma natureza.

• Resolver problemas com dados recolhidos de informações e apresentados de forma organizada, por meio da elaboração de tabelas, e
interpretar dados apresentados sob forma de tabelas e gráficos e valorizar essa linguagem como forma de comunicação.

• Identificar características de acontecimentos previsíveis ou aleatórios a partir de situações-problema, utilizando recursos estatísticos e
probabilísticos.

• Demonstrar interesse para investigar, explorar e interpretar, em diferentes contextos do cotidiano e de outras áreas do conhecimento, os
conceitos e procedimentos matemáticos abordados.

• Resolver e elaborar problemas, compreendendo o símbolo de igualdade como sendo a equivalência de duas escritas com números natu-
rais, envolvendo as operações básicas da Matemática.

• Resolver situações-problema que envolvam as ideias de razão e proporcionalidade.

1125
4.2 Anos finais
Para o desenvolvimento das habilidades previstas para o Ensino Fundamental – Anos Finais, é imprescindível levar em conta as expe-riências e os
conhecimentos matemáticos já vivenciados pelos alunos, criando situações nas quais possam fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e
qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles e desenvolvendo ideias mais complexas. Essas situações precisam articular múltiplos as-
pectos dos diferentes conteúdos, visando ao desenvolvimento das ideias fundamentais da Matemática, como equivalência, ordem, proporcionalidade, varia-
ção e interdependência.
Da mesma forma que na fase anterior, a aprendizagem em Matemática no Ensino Fundamental – Anos Finais também está intrinse-camente relacio-
nada à apreensão de significados dos objetos matemáticos. Esses significados resultam das conexões que os alunos estabe-lecem entre os objetos e seu
cotidiano, entre eles e os diferentes temas matemáticos e, por fim, entre eles e os demais componentes curricu-lares. Nesta fase, precisa ser destacada a
importância da comunicação em linguagem matemática com o uso da linguagem simbólica, da re-presentação e da argumentação.
Além dos diferentes recursos didáticos e materiais, como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de
geometria dinâmica, é importante incluir a história da Matemática como recurso que pode despertar interesse e representar um contexto significativo para
aprender e ensinar Matemática. Entretanto, esses recursos e materiais precisam estar integrados a situações que propiciem a reflexão, contribuindo para a
sistematização e a formalização dos conceitos matemáticos.
Assim, tomando-se como referência o conjunto de orientações pedagógicas contidas neste documento, os direitos de aprendizagem para cada unidade
temática, no Ensino Fundamental – Anos Finais, são de que os alunos sejam capazes de:

6º ANO

• 0 Reconhecer o sistema de numeração decimal e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, além de resolver situações- -
problema que permitam utilizar as regras do sistema de numeração decimal, ler, escrever, comparar, ordenar e usar arredondamento de
números naturais, inclusive os escritos abreviadamente com vírgulas, reconhecendo relações e regularidades.

• Resolver e elaborar situações-problema que envolvam diferentes significados das operações fundamentais e não fundamentais em situa-
ções que envolvam números naturais.

• Resolver situações-problema que permitam utilizar os números racionais positivos nas suas representações fracionária e decimal finita,
estabelecendo relações entre essas representações, e ler, escrever, comparar, ordenar e usar arredondamento de números racionais, re-
conhecendo equivalências, relações e regularidades.

• Resolver situações-problema que envolvam diferentes significados das operações fundamentais com números racionais positivos, repre-

1126
sentados nas formas fracionária e decimal finita.

• Compreender que a relação de igualdade matemática não se altera quando se aplicam operações fundamentais aos seus dois membros
por um mesmo número e utilizar essa ideia para resolver problemas.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo relações aditivas e
multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo.

• Conhecer, compreender, aplicar, resolver e elaborar problemas envolvendo as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área
(triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que
possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.

• Identificar ângulos como mudança de direção e reconhecê-los em figuras planas, nomeando-os em função de suas medidas.

• Resolver problemas que permitam descrever, interpretar e representar, por meio de desenhos, a localização ou a movimentação de pes-
soas ou objetos, utilizando coordenadas cartesianas.

• Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e de pirâmides, relacionando esses números com
o número de lados do polígono da base, para resolver problemas e desenvolver percepção espacial.

• Conhecer, nomear, comparar e classificar polígonos quanto ao número de vértices, às medidas dos lados e dos ângulos e ao paralelismo e
perpendicularismo dos lados, tanto em suas representações no plano como em face de poliedros.

• Compreender e analisar características dos triângulos para classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos.

• Conhecer, compreender e analisar características dos quadriláteros para classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos e
relacioná-los por meio de inclusão e intersecção de suas classes.

1127
• Conhecer, compreender, analisar, construir e aplicar figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o auxílio de
malhas quadriculadas, plano cartesiano ou tecnologias digitais.

• Conhecer, aplicar e analisar retas paralelas e perpendiculares, fazendo uso de régua, esquadros e softwares, para utilizar e construir al-
goritmos de resolução de situações passo a passo.

• Compreender, aplicar, analisar e sintetizar informações, representadas em tabelas e gráficos, envolvendo dados de pesquisas sobre di-
versos contextos.

• Conhecer, compreender e aplicar as probabilidades clássica e frequentista de ocorrência de um determinado evento, expressando-as como
um número racional, para a resolução de problemas inseridos em diversos contextos.

7º ANO

• Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor, múltiplo, máximo divisor comum e mínimo múlti-
plo comum, por meio de estratégias diversas.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo porcentagens, principalmente as que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando
estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.

• Reconhecer números inteiros em contextos diversos e explorar diferentes significados como aqueles que indicam falta, diferença, orienta-
ção (origem) e deslocamento entre dois pontos.

• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números
inteiros.

• Reconhecer números racionais representados na forma fracionária ou na forma decimal, em contextos diversos, e explorar diferentes sig-

1128
nificados.

• Analisar, interpretar, formular e resolver situações-problema, compreendendo diferentes significados das operações envolvendo números
racionais.

• Conhecer, compreender, analisar e aplicar os diferentes usos para as letras, em situações que envolvam variáveis, incógnitas, fórmulas e
regularidades.

• Conhecer, compreender, aplicar e analisar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, utilizando
propriedades da igualdade e estratégias de resolução, analisando, interpretando e validando o resultado obtido.

• Conhecer, analisar e compreender a variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, para ela-
borar e resolver problemas utilizando cálculos mentais, sentenças algébricas e a propriedade fundamental das proporções.

• Conhecer, analisar, compreender e aplicar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, distinguindo os diferentes tipos
de transformações simétricas, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vinculando esse estudo a
representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros.

• Construir circunferências utilizando diferentes maneiras, reconhecendo-as como lugares geométricos e utilizá-las para fazer composições
artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes.

• Conhecer, analisar, compreender e aplicar relações entre pares de ângulos determinados por um feixe de retas paralelas intersectadas por
uma reta transversal, considerando a nomenclatura correta e caracterizando cada tipo de relação para resolver problemas diversos.

• Conhecer, analisar, compreender, sintetizar e aplicar triângulos no que tange às construções quando se conhecem apenas as medidas de
seus lados, à condição de existência, à soma das medidas de seus ângulos internos e à peculiar rigidez geométrica.

• Conhecer, analisar, compreender, sintetizar e aplicar polígonos regulares em contextos diversos que permitam determinar a medida de cada

1129
ângulo interno, sem o uso de fórmula, relacionar ângulos internos e externos e descrever algoritmos de construção desses polígonos de
forma escrita e por meio de fluxograma.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras
áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.

• Resolver e elaborar problemas envolvendo cálculo de medida de área de figuras planas que possam ser decompostas por quadrados,
retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas e expressões de cálculo de área de triângulos e quadriláteros.

• Conhecer, analisar, aplicar e sintetizar experimentos aleatórios em situações que envolvam cálculo de probabilidades ou estimativas por
meio de frequência de ocorrência.

• Compreender o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calculando seu valor e relacionando-o,
intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.

• Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou amostral, e comunicar
os resultados por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas.

• Interpretar e analisar dados apresentados em gráficos de setores divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou conveniente
sua utilização.

8º ANO

• Utilizar números racionais, nas formas fracionária, decimal exata e decimal periódica, fazendo aplicações de notação científica, proprie-
dades das potências, cálculos de porcentagens com e sem o uso de tecnologias digitais em problemas diversos, reconhecendo a impor-
tância das potências nos cálculos matemáticos modernos e relacionando raízes a potências de expoente fracionário.

1130
• Conhecer o princípio multiplicativo da contagem, relacionando-o com diagramas e tabelas de organização de dados, e aplicando-o na
resolução e elaboração de diversos problemas, principalmente aqueles envolvendo o cálculo de probabilidades e reconhecendo que a soma
das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral é igual a 1.

• Conhecer e aplicar expressões algébricas na resolução e elaboração de problemas diversos que envolvam representação de problemas,
generalizações sobre propriedades aritméticas, cálculo de valores numéricos utilizando as propriedades das operações, identificação de
regularidades em sequências recursivas e não recursivas, além de construção de um algoritmo por meio de um fluxograma que permita
indicar os termos seguintes.

• Resolver e elaborar problemas relacionados a diversos contextos que possam ser representados por sistemas de equações polinomiais de
1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano, com e sem o auxílio de software de geometria
dinâmica.

• Conhecer, analisar e aplicar equações polinomiais do 2º grau do tipo em que a e b são números racionais positivos, resolvendo e elabo-
rando problemas diversificados, com e sem o uso de tecnologia.

• Conhecer, compreender e identificar a natureza da variação de duas grandezas, expressando a relação existente por meio de sentença
algébrica, representando-a no plano cartesiano, de modo que se possa resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas direta ou
inversamente proporcionais, por meio de estratégias variadas.

• Compreender, analisar e sintetizar retas e ângulos e polígonos regulares, utilizando dobraduras, instrumentos de desenho, de mensuração
e softwares de geometria dinâmica na construção de retas paralelas, retas perpendiculares, mediatriz de um segmento de retas e bissetriz
de um ângulo qualquer e polígonos regulares, aplicando esses conceitos na resolução de problemas diversos.

• Compreender as relações entre a congruência de triângulos e algumas propriedades de triângulos e quadriláteros, aplicando os casos de
congruência de triângulos nas demonstrações dessas propriedades e resolvendo problemas diversos.

• Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rotação), com o uso de
instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.

1131
• Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálculo de área (quadrilá-
teros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos.

• Compreender a relação existente entre unidades de medida de volume e de capacidade mais usuais, para resolver e elaborar problemas
envolvendo cálculo de capacidade de recipientes quaisquer e de volume de recipiente em formato de bloco retangular.

• Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa.

• Organizar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de maneira adequada
para a tomada de decisões.

• Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana), com a compreensão de seus
significados, e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.

• Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada (casual simples, sistemática e estratificada),
e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas
de tendência central, a amplitude e as conclusões.

9º ANO

• Ampliar os conjuntos numéricos e reconhecer as relações existentes entre eles e as diferentes representações de seus elementos, por meio
da resolução de situações-problema em contextos diversos, inclusive aqueles em que se faz necessário estimar a localização de números
reais na reta numérica.

• Aplicar operações com número reais, empregando propriedades de potências com expoentes inteiros e fracionários, propriedades dos
radicais e escrita de números em notação científica, para resolver e elaborar problemas em diversos contextos, inclusive aqueles que en-
volvam o emprego de medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distâncias entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus

1132
ou células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros.

• Conhecer e compreender os conceitos de razão de grandezas de espécies diferentes e de grandezas direta e inversamente proporcionais,
aplicando-os na resolução e elaboração de problemas diversos, envolvendo a gramatura de papel, velocidade média, densidade
demográfica, escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, inseridos em contextos socioculturais, ambientais e de outras
áreas.

• Resolver e elaborar problemas com porcentagens, incluindo aqueles que envolvam a aplicação de percentuais sucessivos e a determina-
ção das taxas percentuais, com e sem o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

• Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e
elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau.

• Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfi-ca
e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis.

• Identificar os elementos de uma circunferência e as diferentes posições de uma circunferência em relação a outra, a um ponto e a uma
reta; demonstrar e aplicar propriedades das retas secantes e das retas tangentes a uma circunferência, estabelecendo relações entre ar-
cos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência para resolver problemas, além de descrever, por escrito e por meio de um flu-
xograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja medida do lado seja conhecida, utilizando régua e compasso, como
também software de geometria dinâmica.

• Analisar os ângulos formados por duas retas paralelas cortadas por uma transversal, demonstrando relações entre eles, e reconhecer as
condições necessárias e suficientes para que dois polígonos sejam semelhantes, o que permite compreender o teorema de Tales como
uma consequência da semelhança de triângulos, verificar experimentalmente esse teorema por meio de um software de geometria dinâ-
mica e aplicá-lo na resolução de problemas diversos.

• Compreender as relações métricas do triângulo retângulo, demonstrando-as por meio da semelhança de triângulos, validando o teorema
de Pitágoras com o auxílio de um software de geometria dinâmica e aplicá-lo na resolução de problemas diversos, incluindo aqueles en-
volvendo a determinação da diagonal de um quadrado, a altura de um triângulo equilátero e a distância entre dois pontos no plano carte-

1133
siano.

• Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva.

• Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de
cálculo, em situações cotidianas.

• Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois
casos.

• Analisar gráficos divulgados pela mídia, identificando elementos presentes neles que possam induzir a erros de leitura, planejar e executar
pesquisa amostral, envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de medidas
de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.

5. COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ESPECÍFICAS DA ÁREA


Levando em consideração a Base Nacional Comum Curricular, esta Orientação Curricular leva em conta que os diferentes campos que compõem a
Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais que produzem articulações entre eles: equivalência, ordem, proporcionalidade, interdependência,
representação, variação e aproximação.
Considerando esses pressupostos e em articulação com as competências gerais da Educação Básica, a área de Matemática e, por consequência, o
componente curricular de Matemática devem garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas, que estão diretamente relacionadas com
as competências gerais estabelecidas na BNCC e que serão dispostas no quadro abaixo.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA BNCC PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS DA BNCC DA ÁREA DE CONHECIMENTO
01. Conhecimento - Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 01. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das neces-
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender sidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a constru- históricos, e é uma ciência viva, que contribui para soluci-onar problemas
ção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. científicos e tecnológicos e para alicerçar descober-tas e construções, in-
02. Pensamento científico, crítico e criativo - Exercitar a curiosidade inte- clusive com impactos no mundo do trabalho.
lectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investi-
gação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para

1134
investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver proble- 02. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a ca-paci-
mas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimen- dade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos co-nheci-
tos das diferentes áreas. mentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.
03. Repertório cultural - Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas 03. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferen-
e culturais, das locais às mundiais, e participar de práticas diversificadas tes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e
da produção artístico-cultural. Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sen-tindo segurança
04. Comunicação - Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-mo- quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos mate-
tora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem máticos, desenvolvendo a autoestima e a per-severança na busca de so-
como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, luções.
para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e senti- 04. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e quali-tativos
mentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investi-gar, organi-
ao entendimento mútuo. zar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las
05. Cultura digital - Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de in- e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumen-tos convincentes.
formação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética 05. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologi-as di-
nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, gitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver pro- e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
blemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva. 06. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situ-
06. Trabalho e projeto de vida - Valorizar a diversidade de saberes e vivên- ações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-
cias culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe pos- utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando di-
sibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer es- ferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, es-quemas, além de
colhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algo-
liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. ritmos, como fluxogramas, e dados).
07. Argumentação - Argumentar com base em fatos, dados e informações 07. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, ques-tões
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e de urgência social, com base em princípios éticos, democráti-cos, sus-
decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a tentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indiví-
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, duos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si 08. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coleti-va-
mesmo, dos outros e do planeta. mente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder
08. Autoconhecimento e autocuidado - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de a questionamentos e na busca de soluções para proble-mas, de modo a
sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade hu- identificar aspectos consensuais ou não na discus-são de uma determi-
mana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e nada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo
capacidade para lidar com elas. com eles.
09. Empatia e cooperação - Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de
(BNCC, Brasil 2018).
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas

1135
identidades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza.
10. Responsabilidade e cidadania - Agir pessoal e coletivamente com auto-
nomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, to-
mando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusi-
vos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017).

1136
6. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 1º ANO
• Objetivos • Conteúdos
• CAPACIDA- • Propostas de atividades • Formas de avaliação
DES/COM- O que é preciso ensinar explicitamente ou criar condições
para que os alunos aprendam e desenvolvam as capacida- Situações de ensino e aprendizagem para Situações mais adequadas para
• PETÊNCIAS AM- trabalhar com os conteúdos avaliar
PLAS DA DISCI- des que são objetivos
PLINA
• Explorar os núme- • Reconhecimento dos núme- • Os números no con- • Situações em que os alunos se deparem • Observação, análise e registro de
ros naturais em ros naturais e sua função so- texto diário (função so- com duas coleções e tenham que infor- como a criança percebe a função
seus diferentes cial. cial dos números). mar qual delas tem mais elementos. dos números e de como os utiliza
usos no contexto • Utilização dos números natu- • Intervalos de sequên- • Situações em que os alunos são levados em situações-problema, compa-
social (para quanti- rais na sua função cardinal. cias numéricas (recita- a contar uma quantidade pequena de rando-as para verificar a evolução.
ficar, ordenar, codi- ção). tampinhas de uma coleção. • Identificação de quais são números
ficar, medir), em si- • Quantificação de ele- • Situações em que os alunos são levados familiares e frequentes para cada
tuações- -pro- mentos de uma cole- a contar uma quantidade pequena de criança e com que números ela é ca-
blema que envol- ção. tampinhas que foram acrescentadas em paz de lidar, para intervenções e es-
vam a construção • Uso de procedimentos de • Pareamento. uma coleção já contada. tímulo ao aprofundamento.
da sequência nu- comparação de quantidades. • Comparação entre • Roda de contagem. • Registro de como cada criança fala
mérica, procedi- quantidades. • Contagem de algumas linhas do quadro a sequência numérica e em que
mentos de conta- • Estimativa de quantida- numérico. ponto a interrompe ou se "dá saltos".
gens e medidas des. • Situações em que as crianças possam • Observação de como os alunos fa-
presentes em seu • Realização de contagens e • Contagem de rotina. compartilhar pesquisas que fizeram so- zem uso dos materiais didáticos na
cotidiano. sobrecontagens (contagens bre o número de irmãos de cada um ou execução e compreensão das ativi-
• Contagem por diferen-
realizadas a partir de outra/s sobre o número de pessoas que moram dades.
tes agrupamentos.
já feita/s). • Contagem um a um. na sua casa, ou seja, situações que evi-
denciem a função cardinal do número.
• Sobrecontagem.
• Situações em que as crianças precisem
• Utilização dos números natu- • Os números no con-
compartilhar, por exemplo, pesquisas
rais na sua função ordinal. texto diário (função so-
que fizeram sobre a classificação dos ti-
cial dos números).
mes de futebol no Campeonato Brasileiro
• Uso de procedimentos de or- • Leitura, escrita e com- ou quais foram os seis primeiros pilotos a
denação, em função da paração de números cruzar a linha de chegada na última cor-
quantidade. naturais. rida de Fórmula 1; verificar se essas pes-
• Ordenação de números quisas indicam ou não uma ordenação,
naturais.

1137
• Utilização dos números natu- • Os números no con- como é essa ordenação, isto é, situações
rais na sua função de codifi- texto diário (função so- que evidenciem a função ordinal do nú-
cação. cial dos números). mero.
• Utilização dos números natu- • Situações em que as crianças precisem
rais em situações que eles in- compartilhar, por exemplo, pesquisas
dicam a comparação de duas que fizeram sobre números de telefone,
grandezas, ou seja, funcio- placas de carro, CEP ou outros números
nam como medida. que funcionam como códigos.
• Realização de atividades de preenchi-
mento do calendário, dando ênfase à se-
quência dos dias da semana e do mês,
como forma de compreensão da sequên-
cia numérica, da quantidade de dias da
semana e do mês, da escrita que identi-
fica o ano, fazendo previsões e desta-
cando datas importantes, como forma de
compreender a escrita dos números.
• Situações em que as crianças precisem
achar uma forma de registro para indicar
uma medição realizada.
• Situações em que as crianças utilizem a
cantilena numérica em brincadeiras in-
fantis (brincar de roda, pular corda, brin-
car de amarelinha etc.) e que favoreçam
a reflexão sobre a sequência numérica.
• Apresentação de pequenas exposições
sobre pesquisas feitas pelas crianças em
jornais e revistas, nos textos em que apa-
recem números.
• Explorar as escritas • Produção de escritas numéri- • Princípios que estrutu- • Realização de ditados de números relaci- • Observação e validação das desco-
numéricas, levan- cas relativas a números fami- ram o SND (decimal, onados a escritas exploradas nos núme- bertas da turma quanto às regulari-
tando hipóteses so- liares e frequentes, obser- posicional, aditivo e ros familiares e frequentes em que a cri- dades presentes no quadro numé-
bre elas, com base vando regularidades e formu- multiplicativo). ança vai revelando suas hipóteses sobre rico.
na observação de lando hipóteses sobre a es- • Composição e decom- as escritas numéricas, contando com a • Observação, análise e registro de
regularidades, utili- crita numérica. posição de números na- ajuda e intervenção do professor para como a criança compara escritas nu-
zando-se da lingua- turais. progredir em direção à escrita convencio- méricas e se associa "o compri-
gem oral e de regis- • Uso da sequência numérica • Comparação de nú- nal. mento" (quantidade de algarismos
tros pessoais. como apoio para mero naturais. que compõem o número) do número
à sua ordem de grandeza.

1138
comparação de números e • Quadro numérico e • Uso da calculadora pelas crianças, para • Observação, análise e registro de
para a produção de escritas suas regularidades. produção de escritas numéricas que o como a criança compara escritas nu-
numéricas. • Reta numérica. professor indica. méricas e se em escritas numéricas
• Comparação de diferentes formas de re- de mesmo tamanho observa que o
gistros de um mesmo número feitos pelas "primeiro" é quem "manda".
crianças e reflexão sobre essas diferen- • Identificação de quais são as carac-
ças. terísticas dos registros da criança,
• Situações em que as crianças precisem verificando qual hipótese ela apre-
discutir como se comparam dois números senta em suas escritas e buscando
a partir de suas escritas, quando o nú- sempre entender como o aluno com-
mero de algarismos que os compõe é di- preende a organização do sistema.
ferente.
• Situações em que as crianças precisem
discutir como se comparam dois números
que têm a mesma quantidade de algaris-
mos.
• Realização de atividades que proporcio-
nem ao aluno grafar com destreza os sím-
bolos usados para se produzir números.
• Realização de atividades que permitam
ao aluno associar uma quantidade à sua
representação numérica.
• Realização de atividades que permitam
ao aluno observar, registrar e externar re-
gularidades simples no quadro numérico,
com o suporte do professor.
• Realização de atividades que propiciem
ao aluno ler e registrar alguns números
redondos como 10, 20, 30 e outros, com
o objetivo de que ele memorize e utilize
esses números na compreensão da orga-
nização do nosso sistema de escrita nu-
mérica.
• Resolver situações- • Estimando e comparando • Quantificação de ele- • Realização de tarefas na própria sala de • Observação, análise e registro de
-problema que en- quantidades de objetos de mentos de uma cole- aula ou na escola como: quantos lápis como a criança compara coleções
volvam comparar dois conjuntos (em torno de ção. precisamos para dar um a cada colega? quando ainda não domina a conta-
duas coleções do 20 elementos), por corres- • Estimativas. Há mais lápis pretos ou coloridos? gem.
ponto de vista da pondência (um a um, dois a • Contagem um a um. • Realização de situações-problema como, • Identificação do procedimento que a
dois), para indicar “tem • Pareamento. por exemplo: apresentar certo número de criança utiliza: se está no nível da

1139
quantidade de ele- mais”, “tem menos” ou “tem • Comparação entre bonecas que as crianças ainda não con- recitação, ou seja, se diz as palavras
mentos, organizar a mesma quantidade”. quantidades. seguem contar e colocar à disposição, em que sabe que devem se suceder,
uma coleção que • Organização de uma coleção • Leitura, escrita e com- outro canto da sala, roupinhas que elas mas frequentemente se engana.
deve ter tantos ele- que deve ter tantos elemen- paração de números devem pegar de uma só vez, uma para • Identificação do procedimento que a
mentos quanto ou- tos quanto outra. naturais. cada boneca. criança utiliza: se está no nível da
tra ou ainda organi- • Organização de uma coleção • Dobro e triplo (primei- • Realização de situações-problema como, contagem propriamente dita, que
zar uma coleção que deve ter o dobro ou o tri- ras noções). por exemplo: apresentar certo número de significa acompanhar a recitação da
que deve ter o do- plo de elementos de outra. mágicos e pedir que desenhem duas car- sequência numérica de gestos da
bro ou o triplo de • Registro de dados numa • Leitura e escrita de nú- tolas para cada mágico. mão e/ou de movimentos dos olhos,
elementos de ou- certa ordem, que pode ser meros naturais. • Realização de rodas de contagem em que que mostram que ela estabelece
tra. crescente ou decrescente. • Contagem por diferen- as crianças, uma a uma, tenham que fa- uma correspondência entre os obje-
• Identificação de quantas ‘ca- tes agrupamentos. lar oralmente a sequência numérica, com tos que está contando e a sequência
sas’ é preciso avançar ou re- • Contagem ascendente variações: contagens de 1 em 1, conta- numérica oral.
troceder para chegar a uma e descendente. gens de 2 em 2 etc. • Categorização de formas de compa-
determinada casa, num jogo • Ordenação de números • Realização de rodas de contagem em que ração de quantidades usadas pela
de deslocamento sobre uma naturais. as crianças, uma a uma, tenham que fa- criança.
pista graduada. • Reta numérica. lar oralmente a sequência numérica, ora
• Contagens exatas ou aproxi- usando escalas ascendentes (do menor
madas, não funcionais, utili- para o maior), ora escalas descendentes
zando diferentes estratégias (do maior para o menor).
como o pareamento e outros • Realização de contagem de objetos em
agrupamentos. coleções móveis (como coleções de tam-
• Contagem da quantidade de pinhas, por exemplo), em que é possível
objetos de coleções até 100 enfileirar, formar pares, grupinhos etc.
unidades e apresentação do • Realização de contagem de objetos em
resultado por registros ver- coleções fixas, como figuras desenhadas
bais e simbólicos, em situa- numa folha de papel em que é preciso
ções de seu interesse, como usar uma estratégia de contagem que
jogos, brincadeiras, materi- não implique mudar a posição dos obje-
ais da sala de aula, entre ou- tos da coleção.
tros. • Realização de jogos como os de dados,
de dominós, de trilha, em que é preciso
utilizar os números e/ou registrá-los.
• Usar a calculadora • Produção de escritas numéri- • A calculadora como fer- • Realização de ditado de números de duas • Observação, análise e registro de
como instrumento cas na calculadora, a partir ramenta de escrita nu- ordens que as crianças devem registrar procedimentos que a criança usa
para produzir e de números que são ditados mérica. na calculadora, descobrindo que é pre- para registrar números na calcula-
analisar escritas pelo professor. ciso teclar primeiro o algarismo das deze- dora.
numéricas. nas e, na sequência, o algarismo das

1140
unidades, sem necessidade de uso dessa
nomenclatura.
• Resolver situações- • Indicação do número de obje- • Leitura, escrita e com- • Situações em que as crianças precisem • A finalidade principal do trabalho
-problema que en- tos que será obtido se duas paração de números discutir formas de totalizar o número de com situações-problema diversas
volvam algoritmos coleções de objetos forem naturais. objetos de duas coleções, conhecendo a neste primeiro ano não é a de siste-
não convencionais reunidas (situações- -pro- • Construção de fatos bá- quantidade de objetos de cada uma de- matizar o estudo das quatro opera-
e os significados blema de decomposição). sicos da adição. las. ções, mas apenas a de estimular a
das operações – • Indicação do número de obje- • Problemas envolvendo • Situações em que as crianças precisem criança a construir estratégias e re-
composição, trans- tos que será obtido se forem as ideias do campo discutir formas de calcular o número de gistros pessoais de resolução.
formação, compa- acrescentados objetos a uma conceitual aditivo. objetos de uma dada coleção à qual fo- • Desse modo, a avaliação deve ter
ração e proporcio- coleção dada (situações-pro- • Resolução de situa- ram acrescentados novos objetos. como preocupação valorizar a dispo-
nalidade indicando blema de transformação po- ções-problema pelo uso • Situações em que as crianças precisem sição da criança para resolver as si-
divisão em partes sitiva). de estratégias pesso- discutir formas de calcular o número de tuações-problema e incentivar a sua
iguais –, por meio • Indicação do número de obje- ais. objetos de uma dada coleção da qual fo- autonomia de pensamento.
de estratégias e re- tos que será obtido se forem ram retirados alguns objetos.
gistros pessoais. retirados objetos de uma co- • Situações em que as crianças precisem
leção dada (situações-pro- discutir formas de determinar o número
blema de transformação ne- de objetos que compõem cada coleção
gativa). resultante da partição equitativa dos ob-
• Organização de objetos de • Agrupamento e conta- jetos de outra coleção.
uma coleção em partes com gem de 2 em 2, 3 em 3 • Situações em que os alunos, a partir de
o mesmo número de objetos e de 5 em 5, de elemen- uma coleção, formem outras coleções
em situações em que isso é tos de uma coleção. com quantidades diferentes de objetos.
possível. • Situações em que os alunos, a partir de
• Composição e decomposição • Composição e decom- várias coleções com quantidades diferen-
de números de até duas or- posição de números na- tes, formem uma única coleção com to-
dens, por meio de diferentes turais nas suas diver- dos os objetos das coleções dadas e de-
adições e pelo valor posicio- sas ordens. terminem a quantidade de objetos dessa
nal dos seus algarismos, com • Composição e decom- nova coleção.
o suporte de material mani- posição de números na- • Realização de debates quanto aos enun-
pulável, contribuindo para a turais por meio de dife- ciados dos problemas, destacando que
compreensão de característi- rentes adições. os alunos falem sobre qual ação devem
cas do sistema de numera- aplicar nos valores que aparecem nas si-
ção decimal e o desenvolvi- tuações: junta, separa, acrescenta, tira
mento de estratégias de cál- ou compara.
culo.
• Resolução e elaboração de • Elaboração e resolução
problemas de adição e de de situações-problema
subtração, envolvendo

1141
números de até dois algaris- pelo uso de estratégias
mos, com as ideias de com- pessoais.
posição, transformação e
comparação, utilizando su-
porte de imagens e/ou mate-
rial manipulável, empre-
gando estratégias e formas
de registros pessoais.
• Utilizar alguns pro- • Construção de fatos básicos • Construção de fatos bá- • Realização de brincadeiras e jogos em • Observação, análise e registro de
cedimentos de cál- da adição e utilização em sicos/fundamentais da que é possível ir computando mental- procedimentos de cálculo mental da
culo mental como procedimentos de cálculo adição. mente o número de pontos. criança e de como percebe as regu-
os relacionados a para resolução de proble- • Realização de sequências de cálculo laridades envolvidas no cálculo.
adicionar 1, tirar 1 mas. mental em que as crianças possam ob- • Identificação e registro dos fatos
e identificar dife- • Cálculo mental do resultado • Cálculo mental. servar o que acontece quando se adici- fundamentais já memorizados e dos
rentes adições com de algumas adições e subtra- • Quadro numérico e ona 1 ou se tira 1 de um dado número. que precisam ser mais trabalhados.
a mesma soma. ções pela observação de re- suas regularidades. • Realização de atividades de investigação
gularidades. em que as crianças sejam estimuladas a
encontrar adições cujo resultado é, por
exemplo, 7: 0 + 7, 1 + 6, 2 + 5, 3 + 4, 4 +
3, 5 + 2, 6 + 1 e 7 + 0.
• Realização de atividades em que o aluno
faça uso do quadro numérico para resol-
ver adições e subtrações através das re-
gularidades presentes nesse quadro, tais
como: descer uma linha significa adicio-
nar 10; subir uma linha significa subtrair
10; em uma mesma linha, ir uma casa
para a direita adiciona- -se 1, do contrá-
rio, subtrai-se 1.
• Estabelecer pontos • Descrição da localização de • Localização de objetos • Situações em que uma criança possa aju- • Os procedimentos para se localizar
de referência para pessoas e de objetos no es- e de pessoas no es- dar outra criança a se localizar num de- e se movimentar no espaço escolar
situar-se, posicio- paço em relação à sua pró- paço. terminado ponto da escola. devem ser acompanhados e avalia-
nar-se e deslocar- pria posição, utilizando ter- • Lateralidade e laterali- • Situações em que as crianças possam dos cotidianamente pelo professor,
se em determina- mos como à direita, à es- zação. compartilhar opiniões sobre pontos de re- observando se a criança usa pontos
dos espaços (como querda, em frente, atrás. ferência importantes para não se perder de referência, se conhece direita e
a sala de aula e a • Descrição da localização de • Vocabulário apropriado num dado espaço, como o da escola. esquerda etc.
escola). pessoas e de objetos no es- para indicar localização • Realização de jogos como "caça ao te- • Em atividades como as sugeridas na
paço segundo um dado de objetos e de pes- souro", em que é preciso compreender as coluna anterior, outras observações
ponto de referência, soas no espaço. mais detalhadas podem ser feitas

1142
compreendendo que, para a • Pontos de referências. mensagens que indicam posição e movi- sobre como a criança se apropria de
utilização de termos que se • Lateralidade e laterali- mento (vire à esquerda, ande 4 passos relações espaciais.
referem à posição, como di- zação. para frente, vire à direita...).
reita, esquerda, em cima, • Localização de objetos • Situações em que as crianças são convi-
embaixo, é necessário expli- e de pessoas no es- dadas a produzir desenhos relativos tanto
citar-se o referencial. paço. às atividades de localização, como às de
• Vocabulário apropriado movimentação no espaço.
para indicar localização • Realização de atividades em que o pro-
de objetos e de pes- fessor escolhe 3 objetos da sala (sua
soas no espaço. mesa, um armário e uma janela, por
• Indicação de movimentações • Movimentação de obje- exemplo) e coloca um aluno de frente
realizadas num dado espaço. tos e de pessoas no es- para a sua mesa de modo que o aluno fi-
paço. que com a janela a sua direita e com o
• Pontos de referências. armário atrás dele. Em seguida, pode-se
• Vocabulário apropriado fazer as seguintes perguntas à turma: Se
para indicar movimen- o aluno ficar de costas para a mesa do
tação de objetos e de professor, o que acontece com as posi-
pessoas no espaço. ções dos objetos da sala? Mudam? Como
ocorrem essas mudanças?
• Perceber seme- • Relacionamento de figuras • Figuras geométricas es- • Situações em que as crianças possam • Observação, análise e registro de
lhanças e diferen- geométricas espaciais que paciais: reconheci- compartilhar opiniões sobre o que há de procedimentos de observação, de vi-
ças entre objetos têm superfícies arredonda- mento e relações com comum entre objetos de forma esférica, sualização de cada criança e de
considerando suas das a objetos familiares do objetos familiares do cônica e cilíndrica (como a bola, o chapéu como percebe as semelhanças e di-
formas. mundo físico. mundo físico. de palhaço, a lata de refrigerante) e que ferenças entre as formas dos obje-
• Semelhanças entre fi- os desenhem numa folha de papel, evi- tos.
guras geométricas es- denciando as características que conse- • Identificação do repertório que a cri-
paciais que têm super- guiram perceber nessas formas. ança é capaz de construir sobre as
fícies arredondadas. • Situações em que as crianças possam formas presentes em seu cotidiano.
• Relacionamento de figuras • Figuras geométricas es- compartilhar opiniões sobre o que há de • Observar até que ponto os alunos
geométricas espaciais que paciais: reconheci- comum entre objetos que têm forma de estão usando a linguagem matemá-
têm todas as superfícies pla- mento e relações com cubo, de paralelepípedo, de pirâmide, ex- tica nas atividades propostas.
nas a objetos familiares do objetos familiares do plorando caixas poliédricas variadas, e
mundo físico mundo físico. que os desenhem numa folha de papel,
• Semelhanças entre fi- evidenciando as características que con-
guras geométricas es- seguiram perceber nessas formas.
paciais que têm todas • Utilização de massa de modelar ou argila
as superfícies planas. para que as crianças reproduzam objetos
• Diferença entre figuras que tenham superfícies arredondadas
geométricas espaciais e/ou planas.

1143
que têm superfícies ar- • Realização de atividades em que as crian-
redondadas e as que ças possam manipular objetos com for-
têm todas as superfí- mato de corpos redondos e poliedros,
cies planas. para perceber algumas de suas seme-
• Identificação e nomeação de • Figuras geométricas lhanças e diferenças, e registrar essas ca-
figuras planas (círculo, qua- planas: reconheci- racterísticas que os aproximam ou os di-
drado, retângulo e triângulo) mento e nomeação do ferem, com ou sem a ajuda do professor.
em desenhos apresentados formato das faces de fi- • Realização de atividades em que os alu-
em diferentes disposições ou guras geométricas es- nos são levados a contornar as faces dos
em contornos de faces de só- paciais. sólidos geométricos em folhas de papel,
lidos geométricos. • Figuras geométricas e em seguida observar as formas que ob-
planas: reconheci- tiveram, solicitando ao professor qual se-
mento e nomeação do ria o nome dessas formas.
formato de figuras pla- • Pesquisar em jornais, revistas, livros e in-
nas em desenhos apre- ternet imagens de objetos ou construções
sentados em diferentes e compará-las com as formas que mani-
posições. pularam em sala de aula.
• Explorar procedi- • Resolução de situações- - • Grandezas de medida: • Situações em que as crianças precisem • Observação, análise e registro de
mentos de compa- problema que envolvam a comprimento, massa e medir sua altura, ou o comprimento de como a criança compara grandezas
ração entre duas comparação de duas grande- capacidade. dois barbantes, ou a largura da porta da da mesma natureza para medir, se
grandezas – como zas (comprimentos, capaci- • Medidas de compri- sala, usando seus pezinhos, palmos e ou- faz boas estimativas e se conhece
comprimento, dades ou massas, utilizando mento, massa e capaci- tros instrumentos de medida, mas sem alguns instrumentos de medida.
massa, capacidade termos como mais alto, mais dade: unidades de me- necessidade de estabelecer convenções. • Identificação do repertório que a cri-
–, fazendo uso de baixo, mais comprido, mais dida não convencio- • Situações em que as crianças precisem ança é capaz de construir sobre as
alguns instrumen- curto, mais grosso, mais fino, nais. medir sua massa (popularmente peso), formas de medir, presentes em seu
tos de medida. mais largo, mais pesado, • Comparando medidas ou a massa de alguns objetos como sua cotidiano.
mais leve, cabe mais, cabe de comprimento. mochila com material, para saber se está
menos, entre outros), de • Comparando medidas compatível com o que é possível carregar,
modo a perceber que medir é de massa. por exemplo.
comparar grandezas da • Comparando medidas • Situações em que as crianças precisem
mesma natureza. de capacidade. medir a capacidade de um recipiente, es-
• Identificação de grandezas • Identificando grande- tabelecendo relações entre a capacidade
como comprimento, massa e zas no cotidiano. de uma garrafa e a de um determinado
capacidade, em situações tipo de copo, por exemplo.
cotidianas. • Situações em que os alunos precisem de-
terminar qual deles tem a maior altura,
qual o menor comprimento de dois obje-
tos, qual dos materiais escolares é mais

1144
leve, qual garrafa que vocês trazem para
beber água cabe mais líquido etc.
• Situações em que o professor disponibi-
liza um objeto e solicita que os alunos lis-
tem o que pode ser medido desse objeto,
classificando cada medição na sua gran-
deza correspondente.
• Utilizar informa- • Identificação de grandezas • Medidas de tempo (uso • Situações em que as crianças precisem • Observação, análise e registro de
ções sobre tempo, como o tempo, em situações social). observar a sucessão das horas num de- como as crianças percebem a su-
aplicando-as em si- cotidianas. • Identificando grandeza terminado dia, a sucessão dos dias da se- cessão do tempo em situações coti-
tuações do cotidi- no cotidiano. mana e dos dias do mês, sendo capazes dianas.
ano. • Relato em linguagem verbal • O dia e seus períodos de identificar unidades de medida de
ou não verbal de sequência (manhã, tarde e noite), tempo como hora, dia, mês, ano, identifi-
de acontecimentos relativos como unidade de me- cando instrumentos como calendários,
a um dia, utilizando, quando dida de tempo. relógios etc.
possível, os horários dos • Unidades de medida de • Situações em que o professor apresenta
eventos. tempo, como: semana, aos alunos quantos e quais são os dias
• Reconhecimento e relaciona- mês e ano. da semana, estabelecendo a ordem invi-
mento de períodos do dia • Calendário (uso social). olável de sua ordenação, tudo isso com o
(Por exemplo: Qual o período • Unidades de medida de suporte do calendário.
do dia em que você vai à es- tempo e suas relações • Realização de atividades de leituras do
cola), dias da semana (Por como: semana em dias, calendário, tanto na horizontal como na
exemplo: Qual o primeiro dia mês em semanas e ano vertical.
da semana) e meses do ano em meses. • Realização de atividades que levem os
(Por exemplo: Qual o mês do alunos a refletir sobre o fato de que uma
seu aniversário), utilizando semana, para ser completa, precisa ini-
calendário, quando necessá- ciar no domingo e terminar no sábado.
rio.
• Produção de escrita de uma
data, apresentando o dia, o
mês e o ano, e indicar o dia
da semana de uma data, con-
sultando calendários.
• Resolver situações- • Reconhecimento e relaciona- • Sistema monetário bra- • Realização de conversas com seus alu- • Observação, análise e registro de
-problema envol- mento de valores de moedas sileiro: reconhecimento nos, perguntando o que eles conhecem como as crianças utilizam o dinheiro
vendo o sistema e cédulas do sistema mone- de cédulas e moedas. sobre dinheiro e se sabem usá-lo. É im- e como se apropriam das represen-
monetário brasi- tário brasileiro para resolver portante que, durante a conversa, o pro- tações dos seus valores.
leiro. situações simples do cotidi- fessor fique apresentando para os alunos
ano do estudante. diferentes cédulas e moedas e

1145
perguntando se eles sabem identificá-las;
caso eles não saibam, o professor as
identifica.
• Propostas de atividades com materiais
pedagógicos, como o uso do dinheirinho
sem valor, solicitando que os alunos ma-
nipulem e separem as cédulas e moedas
em montes, em que todas as representa-
ções de valores sejam iguais, e em se-
guida determinem qual nota ou moeda
está em cada montante.
• Fazer a leitura e lo- • Leitura e localização de da- • Localização de dados • Situações em que as crianças precisem • Observação e registro de como as
calizar dados em dos expressos em tabelas e em tabelas e em gráfi- fazer a leitura de uma tabela na qual crianças fazem leitura de dados em
tabelas simples e em gráficos de colunas sim- cos de colunas. constam alguns nomes de alunos da sala tabelas simples e gráficos de colu-
gráficos de colu- ples. • Leitura de tabelas e de e suas idades, peso, data de nascimento nas.
nas. gráficos de colunas. etc.
• Situações em que as crianças precisem
fazer a leitura de um gráfico de barras no
qual constem informações de pesquisas
de opinião realizadas na própria sala pelo
professor, como o animal preferido da
turma, o sabor de sorvete menos prefe-
rido etc.
• Realizar pesquisas • Realização de pesquisa, en- • Coleta e organização de • Situações de construção coletiva de pes- • Observação e registro de como as
envolvendo variá- volvendo até duas variáveis informações. quisa de opinião realizada na própria sala crianças fazem escolhas de quais
veis categóricas categóricas de seu interesse Comunicar informa- com a ajuda do professor, como o filme variáveis irão analisar dentro de
para organizar da- e universo de até 30 elemen- ções coletadas (regis- mais legal, o esporte preferido etc. uma pesquisa realizada na própria
dos por meio de re- tos, e organizar dados por tros pessoais). sala.
presentações pes- meio de representações pes-
soais. soais.
• Identificar eventos • Classificação de eventos en- • Noção de acaso. • Situações que promovam a compreensão • Observação e registro de como as
aleatórios em situa- volvendo o acaso, tais como entre as crianças de que nem todos os fe- crianças são capazes de opinar so-
ções do cotidiano. “acontecerá com certeza”, nômenos são determinísticos, ou seja, bre as possibilidades de aconteci-
“talvez aconteça” e “é impos- que o acaso tem um papel importante em mentos ou o não acontecimento de
sível acontecer”, em situa- muitas situações. um evento aleatório, estabelecendo
ções do cotidiano. • Proposta de trabalho com situações cen- que essas possibilidades de ocorrer
tradas no desenvolvimento da noção de ou não aconteçam pelo fato de ser
aleatoriedade, de modo que os alunos possível ou impossível.
compreendam a existência de eventos

1146
certos, outros prováveis ou improváveis e
também os impossíveis, tais como: "tem
um cachorro na minha casa. O que é pro-
vável que ele faça? O que é impossível
que ele faça? O que é certo que ele faça?"
• Investigar regulari- • Organização e ordenação de • Padrões figurais e nu- • Situações que permitam aos alunos agru- • Observação, análise e registro de
dades em sequên- objetos familiares ou repre- méricos: investigação par, classificar e ordenar, favorecendo o como as crianças são capazes de
cias numéricas sentações por figuras, por de regularidades ou pa- trabalho com padrões, em especial se os perceber e expressar as regularida-
para determinar meio de atributos, tais como drões em sequências. alunos explicitam suas percepções oral- des de como uma sequência de nú-
padrões que possi- cor, forma e medida. mente, por escrito ou por desenho. meros naturais, objetos ou figuras
bilitem recitar e de- • Descrição, após o reconheci- • Sequências recursivas: • Situações em que, através da busca de foi organizada, apontando qual deve
terminar o ele- mento e a explicitação de um observação e descrição padrões, os alunos deverão ser capazes ser o próximo elemento dessa se-
mento ausente nas padrão (ou regularidade), de padrões utilizados de identificar o termo seguinte em uma quência.
sequências recursi- dos elementos ausentes em em seriações numéri- sequência.
vas de números na- uma sequência recursiva de cas de objetos ou figu-
turais, objetos ou fi- números naturais (mais 1, ras.
guras. mais 2, menos 1, menos 2,
mais 3, menos 3, mais 5 e
menos 5), objetos ou figuras
(triângulo, quadrado e cír-
culo).

1147
7. QUADRO ORGANIZADOR CURRICULAR – 2º ANO
• Objetivos
CAPACIDA- • Conteúdos • Formas de avaliação
• Propostas de atividades
DES/COM- O QUE É PRECISO ENSINAR EXPLICITAMENTE OU CRIAR
SITUAÇÕES DE ENSINO E APRENDIZAGEM Situações mais adequadas para
PETÊNCIAS AM- CONDIÇÕES PARA QUE OS ALUNOS APRENDAM E DESEN-
PARA TRABALHAR COM OS CONTEÚDOS avaliar
PLAS DA DISCI- VOLVAM AS CAPACIDADES QUE SÃO OBJETIVOS
PLINA
• Construir o signifi- • Utilização de números para • Função social dos nú- • Situações em que as crianças precisem • Observação, análise e registro de
cado do número expressar quantidades de meros. indicar o número de elementos de uma como a criança percebe a função
natural a partir de elementos de uma coleção. • Leitura e escrita de nú- coleção de objetos ou de um grupo de dos números e de como os utiliza
seus diferentes • Utilização de números para meros naturais. pessoas e representá-lo simbolicamente. em situações-problema em que eles
usos no contexto expressar a ordem dos ele- • Situações em que as crianças precisem aparecem com a função cardinal, or-
social. mentos de uma coleção ou indicar a posição de uma pessoa, de um dinal, como medida e como codifica-
sequência. objeto, de um dia ou mês, numa sucessão ção.
• Utilização de números na ordenada pela quantidade. • Identificação de quais são números
função de código para identi- • Situações em que as crianças possam uti- familiares e frequentes para cada
ficar linhas de ônibus, telefo- lizar os números para expressar codifica- criança e com que números ela é ca-
nes, placas de carros, regis- ções utilizadas socialmente, fazendo paz de lidar, para intervenções e es-
tros de identidade. agenda de telefones, anotando placas de tímulo ao aprofundamento.
carro de pessoas conhecidas e perce- • Registro de como cada criança faz
bendo como letras e números são combi- uso da sequência numérica.
nados nessas placas.
• Realização de atividades de preenchi-
mento do calendário, dando ênfase à se-
quência dos dias da semana e do mês, do
número de dias da semana e do mês, da
escrita que identifica o ano, fazendo pre-
visões e destacando datas importantes.
• Interpretar e produ- • Comparação de quantidades • Correspondência um a • Realização de situações-problema como: • Observação, análise e registro de
zir escritas numéri- de objetos de dois conjuntos, um, dois a dois, etc. apresentar o número 18 e pedir para o como a criança realiza atividades
cas, levantando hi- por estimativa e/ou por cor- • Estimativas. aluno comparar com o número 16; ele vai como as descritas na coluna ante-
póteses sobre elas, respondência (um a um, dois • Quantificação de ele- concluir que 18 é maior que 16 e expres- rior.
com base na obser- a dois, entre outros), para in- mentos de uma cole- sar a comparação: 16 é dois a menos que • Identificação de como evoluíram as
vação de regulari- dicar “tem mais”, “tem me- ção. 18 ou que 18 é dois a mais que 16. Ex- hipóteses de cada criança sobre re-
dades, utilizando- nos” ou “tem a mesma quan- • Comparação entre pressões tais como "igual", "diferente", lação entre o "comprimento" do nú-
tidade”, indicando, quando quantidades. "maior", "menor" e "a mesma quantidade" mero à sua ordem de grandeza, a

1148
se da linguagem for o caso, quantos a mais e • Princípios que estrutu- são importantes para expressar compara- comparação de escritas de números
oral, de registros in- quantos a menos. ram o SND (decimal, ções, visto que neste momento não se com igual quantidade de ordens etc.
formais e da lingua- • Utilização de diferentes es- posicional, aditivo e usam os sinais de comparação. • Identificação de como evoluíram os
gem matemática. tratégias para quantificar ele- multiplicativo). • Realização de rodas de contagem em que registros das crianças nas escritas
mentos de uma coleção (con- • Leitura, escrita e com- as crianças, uma a uma, tenham que fa- numéricas, de forma geral.
tagem, formação de pares, paração de números lar oralmente a sequência numérica, com
agrupamentos e estimativas) naturais. variações: contagens de 10 em 10, con-
e registrar o resultado da co- tagens de 20 em 20, ora usando escalas
leção (até 1000 unidades). ascendentes (do menor para o maior), ora
• Contagem em escalas ascen- • Leitura e escrita de nú- escalas descendentes (do maior para o
dentes e descendentes de meros pela compreen- menor).
um em um, de dois em dois, são de características • Realização de situações-problema como,
de cinco em cinco, de dez em do sistema de numera- por exemplo: apresentar um certo nú-
dez etc. ção decimal (valor posi- mero de tampinhas verdes (35) e um
cional e papel do zero). certo número de tampinhas azuis (36) e
• Contagem de um a um, pedir para que encontrem uma forma de
de dois a dois, de cinco dizer o que tem mais. As crianças podem
em cinco, de dez em usar a contagem, mas também podem
dez. perceber que, formando pares com uma
• Formulação de hipóteses so- • Leitura e escrita de nú- tampinha de cada cor, ao final poderão
bre a grandeza numérica, meros pela compreen- responder à pergunta.
pela identificação da quanti- são de características • Realização de situações-problema como,
dade de algarismos que com- do sistema de numera- por exemplo: apresentar, desenhadas no
põem sua escrita e/ou pela ção decimal papel, uma grande quantidade de parafu-
identificação da posição ocu- • Composição e decom- sos e uma grande quantidade de porcas,
pada pelos algarismos que posição de números na- de modo que a contagem ou a formação
compõem sua escrita. turais. de pares não seja uma boa estratégia
• Produção de escritas numéri- • Reta numérica. para saber o que tem mais. As crianças
cas identificando regularida- • Comparação de nú- podem perceber que a comparação pode
des e regras do sistema de mero naturais. ser feita por meio de agrupamentos, for-
numeração decimal. mando grupinhos de 10, por exemplo.
• Ordenação de número
• Uso da calculadora para pro- naturais. • Situações em que as crianças explorem
duzir escritas de números as escritas numéricas como elas apare-
• Quadro numérico e
que são ditados. cem em seu cotidiano: nos jornais, nas re-
suas regularidades.
• Comparação e ordenação de vistas, nos panfletos de lojas, mercados,
números naturais (até a or- para que possam distinguir seus usos
dem de centenas) pela com- (preço, data, quantidade, peso etc.) e
preensão de características também formular hipóteses sobre a lei-
do sistema de numeração tura desses números.

1149
decimal (valor posicional e • Realização de ditado de números como
função do zero). uma atividade rotineira, para que a cri-
ança vá revelando suas hipóteses sobre
as escritas numéricas e haja a interven-
ção do professor para progredir em dire-
ção à escrita convencional.
• Uso da calculadora pelas crianças para
produção de escritas numéricas. O pro-
fessor dita um número, as crianças digi-
tam na calculadora e depois vão teclando
+1, +1, +1... e descobrindo o que acon-
tece com a sequência numérica.
• É esperado que os alunos sejam capazes
de agrupar unidades em dezenas e cen-
tenas e realizar comparação de quantida-
des. Para que isso ocorra, é possível indi-
car que as contagens de objetos, as situ-
ações para a estimativa, os jogos, a utili-
zação de material estruturado, a resolu-
ção de problemas envolvendo ou não o
sistema monetário e a exploração de es-
tratégias pessoais de cálculo são formas
de auxiliar na compreensão dos princí-
pios do sistema decimal. Entretanto, tam-
bém é importante indicar que, antes
mesmo de a escola ensinar, os alunos
têm hipóteses a respeito de como se re-
gistram e se comparam quantidades mai-
ores do que 100.
• Resolver situações- • Análise, interpretação, reso- • Construção de fatos bá- • Situações-problema em que as crianças • Observação, análise e registro de
-problema e cons- lução e elaboração de situa- sicos/fundamentais da precisem discutir formas de solução de como a criança realiza atividades
truir, a partir delas, ções-problema de adição e adição e da subtração. problemas de composição e de transfor- como as descritas na coluna ante-
os significados das subtração, envolvendo nú- • Ideias do campo con- mação positiva e negativa, realizados rior. Certamente, alguns tipos de si-
operações funda- meros de até três ordens, ceitual aditivo. oralmente e por escrito. tuações-problema serão compreen-
mentais, buscando compreendendo algumas • Cálculo mental. • Situações-problema em que as crianças didos mais facilmente do que ou-
reconhecer que das ideias da adição e sub- precisem discutir formas de solução de tros.
uma mesma tração (composição, transfor- problemas que envolvam a multiplicação,
mação e comparação),

1150
operação está rela- utilizando estratégias pesso- pelo estabelecimento da ideia de propor- • Nesse sentido, é preciso que o pro-
cionada a proble- ais e convencionais. cionalidade. fessor identifique os de maior ou
mas diferentes e • Análise, interpretação, reso- • Construção de fatos bá- • Situações-problema em que as crianças menor dificuldade para propor no-
que um mesmo lução e elaboração de situa- sicos/fundamentais da precisem discutir formas de solução de vas situações de aprendizagem,
problema pode ser ções-problema de multiplica- multiplicação e divisão. problemas que envolvam a divisão como adequadas às necessidades das cri-
resolvido pelo uso ção (por 2, 3, 4 e 5) e de divi- • Ideias do campo con- repartição equitativa e como medida anças.
de diferentes ope- são (por 2, 3 e 5), compreen- ceitual multiplicativo. (quantos cabem). • No caso de resolução de situações-
rações. dendo algumas das ideias da • Cálculo mental. • Propostas de situações que envolvam a -problema, é sempre conveniente
multiplicação e da divisão, • Adição de parcelas divisão de grandezas discretas em partes avaliar detidamente se os enuncia-
proporcionalidade, combina- iguais (multiplicação). iguais (duas ou três partes) com o suporte dos estão claros e se as crianças
tória, configuração retangu- • O significado de dobro, de materiais manipuláveis (coleções de efetivamente os compreenderam e
lar e comparação, por meio metade, triplo e terça botões, figurinhas etc.). É importante des- se sabem o que devem buscar.
de estratégias e formas de parte. tacar que compreender metade e terça
registro pessoais, utilizando parte passa também pela exploração de
ou não suporte de imagens objetos que podem ou não ser divididos
e/ou material manipulável. em duas ou três partes iguais. Não são
• Resolução e elaboração de esperadas as representações numéricas
problemas envolvendo do- de metade e um terço, mas os alunos de-
bro, metade, triplo e terça vem ser estimulados a fazer desenhos e
parte, com o suporte de ima- justificar por escrito ou oralmente as divi-
gens ou material manipulá- sões que fazem e as partes que são obti-
vel, utilizando estratégias das dessas divisões.
pessoais.
• Desenvolver proce- • Construção de fatos básicos • Os fatos básicos/fun- • Realização de sequências de cálculo • Observação, análise e registro de
dimentos de cál- da adição e subtração a par- damentais das opera- mental como atividades rotineiras ao procedimentos de cálculo mental de
culo – mental, es- tir de situações-problema e ções. longo do ano, em que as crianças possam cada criança e de como percebem
crito, exato, aproxi- utilização no cálculo mental • Cálculo mental. construir estratégias de cálculo rápido re- as regularidades envolvidas no cál-
mado – pela obser- ou escrito. lativamente a fatos básicos da adição, culo.
vação de regulari- • Composição e decomposição • Composição e decom- compreendendo e tendo-os de memória. • Identificação e registro dos fatos
dades e de proprie- de números naturais de até posição de números • Realização de sequências de cálculo fundamentais já memorizados e dos
dades das opera- três ordens, com suporte de por meio de diferentes mental como atividades rotineiras ao que precisam ser mais trabalhados.
ções e pela anteci- material manipulável, por adições e subtrações. longo do ano, em que as crianças possam • Observação, análise e registro de
pação e verificação meio de diferentes adições e • Cálculo mental. construir estratégias de cálculo rápido re- procedimentos que as crianças
de resultados. subtrações. • Operações do campo lativamente a fatos básicos da subtração, usam para registrar números na cal-
• Uso de sinais convencionais aditivo. compreendendo e tendo-os de memória e culadora.
(+, -, =) na escrita de opera- relacionando-os com os fatos da adição:
ções de adição e subtração. se 3 + 4 = 7 então 7 – 4 = 3 e 7 – 3 = 4.

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• Uso de estratégias pessoais, • A multiplicação como • Realização de atividades de investigação • Observação, análise e registro de
sem uso de técnicas conven- adição de parcelas em que as crianças sejam estimuladas a procedimentos que as crianças
cionais, para cálculo de resul- iguais. observar que: se 1 + 1 = 2, então 10 + 10 usam para compor e decompor nú-
tados de multiplicações. • O dobro e o triplo como = 20, 100 + 100 = 200; se 2 + 2 = 4, en- meros naturais de até três ordens.
• Uso de estratégias pessoais, forma de multiplicação. tão 20 + 20 = 40, 200 + 200 = 400.
sem uso de técnicas conven- • Repartir igualmente. • Realização de sequências de cálculo
cionais, para cálculo de resul- • A divisão como subtra- mental como atividades rotineiras ao
tados de divisões. ções sucessivas. longo do ano, em que as crianças possam
• A metade e a terça perceber e utilizar a propriedade comuta-
parte como forma de di- tiva da adição e da multiplicação (sem
visão. uso de nomenclatura): se 2 + 3 = 5, então
• Multiplicando e divi- 3 + 2= 5; se 3 x 4 = 12, então 4 x 3 = 12.
dindo por 5. • Discussão de procedimentos para o cál-
• Operações aritméticas: culo de adições em que as parcelas en-
Iniciando a discussão volvidas são maiores que 9, estimulando-
sobre a relação de in- se o uso da decomposição das escritas
versão entre elas. numéricas. Por exemplo: 54 + 35 = 50 +
• Discutindo a proprie- 4 + 30 + 5 = 80 + 9 = 89.
dade comutativa. • Situações em que as crianças precisem
• Reflexão sobre a grandeza • Construindo o conceito fazer uma estimativa do resultado de adi-
numérica utilizando a calcu- de par e ímpar. ções em que as parcelas são maiores que
ladora como instrumento 9 e uso posterior da calculadora para "va-
• Leitura e escrita de nú-
para produzir e analisar escri- lidar" se a estimativa foi razoável.
meros pela compreen-
tas. são de características • Discussão de procedimentos para o cál-
do sistema de numera- culo de subtrações em que os termos são
ção decimal maiores que 9, estimulando-se o uso da
decomposição das escritas numéricas.
• Composição e decom-
Por exemplo: 58 - 35 = (50 + 8) – (30 +
posição de números na-
5) = (50 – 30) + (8 – 5) = 20 + 3 = 23.
turais por diferentes
formas. • Situações em que as crianças precisem
fazer uma estimativa do resultado de sub-
• Reta numérica.
trações em que os termos são maiores
• Comparação de nú- que 9 e uso posterior da calculadora para
mero naturais. "validar" se a estimativa foi razoável.
• Ordenação de número • Exploração da composição e decomposi-
naturais. ção de quantidades de até 3 ordens com
• Quadro numérico e materiais manipuláveis, como fichas nu-
suas regularidades. méricas ou jogos, pode favorecer a com-
preensão do Sistema de Numeração

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Decimal. Outro bom contexto pode ser o
sistema monetário, por meio da análise
de formas distintas de se obter uma
quantia com cédulas diversas e depois re-
presentar as soluções obtidas com escri-
tas aditivas — por exemplo, investigar di-
ferentes formas de representar 150 reais
usando apenas cédulas de real e repre-
sentar as soluções encontradas de pelo
menos três maneiras diferentes. Na ela-
boração do currículo, vale a pena desta-
car que decompor um número envolve
adição, multiplicação ou uma combina-
ção das duas operações e que, nesta
etapa, será utilizada apenas a adição. Ou-
tro ponto que merece destaque é que um
número, por exemplo, 154, pode ter mais
do que a decomposição usual expressa
em 100 + 50 + 4, sendo possível também
ter escritas tais como 150 + 4 ou 120 +
30 + 4 ou, ainda, 100 + 30 + 20 + 4.
• Estabelecer pontos • Localização e registro (em lin- • Pontos de referência. • Situações em que as crianças possam • Identificação de como estão evolu-
de referência para guagem verbal ou não verbal) • Lateralidade e laterali- compartilhar opiniões sobre como repre- indo os procedimentos da criança
situar-se, posicio- de pessoas ou objetos no es- zação. sentar no papel sua localização na sala para se localizar e se movimentar no
nar-se e deslocar- paço, com base em diferen- • Localização de pessoas de aula ou a localização da sua sala no espaço escolar, observando o uso
se no espaço, bem tes pontos de referência e al- e objetos no espaço. espaço da escola, por exemplo. de pontos de referência, laterali-
como para identifi- gumas indicações de posi- • Situações em que as crianças possam dade etc.
car relações de po- ção. compartilhar opiniões sobre como repre- • Em atividades como as sugeridas na
sição entre objetos • Identificação e registro (em • Movimentação de pes- sentar no pa

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