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ROTEIRO DE ESTUDO

COMPONENTE CURRICULAR/ DISCIPLINA: FILOSOFIA

PROFESSOR: Felipe B. Batista TURMAS: 33.01, 33.02, 33.03, 33.04, 33.05, 33.06 e 33.07

Estudante:

CRONOGRAMA:
Início das atividades: 20 de julho de 2020
Entrega das atividades: 25 de julho de 2020

Carga horária: 2h/aula

HABILIDADE/ OBJETIVO:

 Entender como se faz ética.


 Estabelecer os princípios fundamentais da ética.
 Compreender a utilidade ética.

OBJETO DE CONHECIMENTO/ CONTEÚDO:

 A Moral e a Ética para Luhmann.

ATIVIDADES:
 O(a) estudante deverá fazer a leitura do texto explicativo disponibilizados em anexo com o título:
“Moral e Ética para Luhmann ”, e assistir a videoaula e realizar as atividades a partir do texto
mencionado.

AVALIAÇÃO:

Será verificada a aprendizagem e compreensão do objeto de estudo pelo estudante a partir da análise
das respostas das atividades.

Será avaliado ainda o cumprimento do prazo de entrega das atividades.

Link para da aula:

https://drive.google.com/file/d/1Aj5M6enAc96V_pn_NzJePMaBw32o0892/view?usp=sharing
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ESTADO DO TOCANTINS
POLÍCIA MILITAR
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E ESPORTES
COLÉGIO MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINS – UNIDADE II

ATIVIDADE DE FILOSOFIA

O(a) estudante, após realizar a leitura do pequeno texto: “Moral e Ética para Luhmann” fazer as atividades
01 e 02 referente ao filósofo Niklas Luhmann (1927 - 1998).

Moral e Ética para Luhmann

Para a Teoria dos Sistemas Sociais, mais tarde Teoria dos Sistemas Sociais Autopoiéticos, a
sociedade tornou-se o sistema mais abrangente, o sistema abarcador, sendo criados novos sistemas, ou
subsistemas, com vistas a tratar da sua complexidade. Sistemas funcionalmente diferenciados que
prestam uma função para a sociedade. Paradoxalmente, tornou-se – a sociedade – mais complexa para
resolver a sua complexidade. Assim, há os sistemas – ou subsistemas – da política, jurídico, da economia,
da saúde, da moral, da religião, militar etc. Nessa diferenciação, a operação do sistema é realizada por
códigos. No sistema jurídico o código é lícito/ilícito; no sistema político é governo/oposição; no sistema da
saúde é saúde/doença, no sistema da religião é crença/descrença, no sistema da economia é
lucro/prejuízo, no sistema militar é disciplina/insubordinação e no sistema da moral é bem/mal. O código
permite a operação sistêmica e o seu fechamento operacional (clausura sistêmica), pois o sistema não
opera – ou não deve operar – com outros códigos.
Assim, em Luhmann não pode haver dúvida, o sistema da moral é distinto do sistema jurídico. O
sistema jurídico alcançou seu ápice de racionalidade com o direito positivo que, para Luhmann, significa o
direito posto – e que é mutável – por um ato de vontade. O sistema da moral, por uma ótica, há de
significar a possibilidade de inclusão ou de exclusão da pessoa na sociedade, mas o jus-sociólogo
também adverte não ser possível exclusão da sociedade, a menos que a pessoa morra. E, convém
acrescentar: porque sociedade é igual a comunicação. Nesses termos, a moral expressa o apreço ou o
desprezo humano ou, em outras palavras, se um homem é apreciado ou se deve ser desprezado.
Luhmann confirma que a Ética é a teoria da moral, enquanto a moral é o conjunto de condições de
prestígio (apreço) ou desprestígio(desapreço/desprezo) constantes das comunicações morais. O sociólogo
do direito lembra, contudo, que moralizar é uma atividade arriscada, pois poderá haver resistência quando
busca argumentos relevantes, ou quando sofra o moralizador o desprezo pelas suas moralizações.
Paralelamente aos inúmeros códigos de ética que têm sido editados por incontáveis instituições e,
inclusive, empresas privadas, públicas e de economia mista, a significar a positivação da ética, Luhmann
observa que a garantia da moral não pode estar em mecanismos de sanção/coerção social. Certo que há
o Código de Ética Médica, por exemplo, deveras extremamente importante, que na sua edição de 2009, no
art. 41, veda que se abrevie a vida do paciente, mesmo a seu pedido ou de seu representante legal, e, nos
casos de doença incurável ou terminal, determina que se realizem todos os cuidados paliativos, desde que
sem ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando-se em conta sempre a vontade do
paciente ou de seu representante. Nesse ponto o Código de Ética Médica, pode-se dizer, supera o direito
posto. Para muitos, corretamente, está vedada a ortotanásia – abreviação da vida de pacientes com
intenso sofrimento em estado terminal – mas há a possibilidade de não impor
tratamentos/terapias/procedimentos, além dos paliativos tendentes a reduzir o sofrimento, se for possível.
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Nesse ponto poderia ser construída argumentação atinente à limitação – se há – da irrenunciabilidade aos
direitos fundamentais – no caso, o direito à continuidade da vida.
A extensão do tema somente possibilita por os olhos em alguns aspectos. Dois são importantes. O
primeiro é aquele em que Luhmann trata da inclusão e da exclusão. Assim, na verdade o desprezo moral
faz com que o indivíduo faça parte de um grupo desprezado e, assim, alheio à sociedade, embora isso não
signifique, como o próprio Luhmann menciona, exclusão da sociedade.
Mas o moralizador – aqui o segundo aspecto – tratando-se de moral, sempre exclui sujeitos. Há o
moralizador que exclui os que vivem relações homoafetivas, como se isso não fosse humano. Houve
quem os matasse; há ainda quem os mate (essa a verdadeira exclusão da sociedade, pois há a morte).
Houve quem matasse e segregasse e seviciasse os negros num desumano preconceito moralizador.
Houve a mesma situação no nazismo, com os judeus, negros e homossexuais. O moralizador sempre
presente.
No fundo, em algumas situações há o medo – tratado pela chamada cultura do medo. Os portadores
do vírus HIV sofreram intenso preconceito moralizador. Atualmente isso ocorre com os usuários de drogas:
a maioria os quer longe dos olhos e das suas casas.
Recentemente houve deputado presidente de importante comissão da Câmara dos Deputados que
pretendia moralizar e intensificar o preconceito aos que têm relações homoafetivas. Todavia, ele sofreu o
revés, pois foi intensamente desprezado por inúmeros segmentos sociais: o moralizador
desprezado/desmoralizado.
Então, se o direito é mutável por ato de vontade, assim ocorre também com a moral, que é histórica,
contextual, mutável, geográfica: o apreço e o desprezo se modificam. A moral é boa, mas o moralizador é
ruim.

1. Explique o que Luhmann entende sobre ética e moral e como elas funcionam na sociedade.

2. Faz parte da moral a exclusão de outros na sociedade? Justifique.


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Respostas e anotações:

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