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1
p1 = K . 1/5 soa utiliza uma fita métrica, que lhe permite com-
parar as medidas da pessoa com as da fita métri-
p2 = K . 2/6 ca, que se baseia no metro como unidade de
medida. Ela então irá desenhar um molde e o irá
p3 = K . 3/7 utilizar como padrão para o corte do tecido. As
medidas deste molde serão então uma grandeza
p4 = K . 4/8 que será utilizada para fazer a roupa nas mesmas
proporções da pessoa.
p1 + p2 + p3 + p4 = 1228
Grandezas Diretamente Proporcionais
Para encontrarmos o valor da constante K deve-
mos substituir o valor de p1, p2, p3 e p4 na última Botando-se embaixo de uma torneira completa-
igualdade: mente aberta, um balde para encher, quanto mais
tempo a torneira permanecer aberta, quanto mais
Logo: água o balde irá conter, pelo menos até que este-
ja cheio. As grandezas tempo de vazão da água
p1 = 840 . 1/5 = 168 e volume de água no balde são grandezas dire-
tamente proporcionais, pois quanto maior o tempo
p2 = 840 . 2/6 = 280 de vazão da água, maior o volume de água no
balde.
p3 = 840 . 3/7 = 360
Duas grandezas são diretamente proporcionais
p4 = 840 . 4/8 = 420 quando ao aumentarmos o valor de uma delas
um certo número de vezes, o respectivo valor da
As partes procuradas são respectivamente
outra grandeza igualmente aumenta o mesmo
168, 280, 360 e 420.
número de vezes. Quando diminuímos o valor de
Divida o número 981 em partes diretamente uma delas, proporcionalmente o respectivo valor
proporcionais a 2, 6 e 3 e inversamente pro- da outra também diminui.
porcionais a 5, 9 e 4, respectivamente.
Vamos analisar a tabela abaixo que representa os
Do enunciado tiramos que: primeiros dez segundos do balde sob a torneira
completamente aberta:
p1 = K . 2/5
Tempo em segun- Volume de água no balde em
p2 = K . 6/9 dos litros
p3 = K . 3/4 1 0,14
p1 + p2 + p3 = 981 2 0,28
Para encontrarmos o valor da constante K deve-
mos substituir o valor de p1, p2 e p3 na última 3 0,42
expressão:
4 0,56
Portanto:
5 0,70
p1 = 540 . 2/5 = 216
6 0,84
p2 = 540 . 6/9 = 360
7 0,98
p3 = 540 . 3/4 = 405
Medir é comparar duas grandezas, utilizando uma Conceitualmente a razão de dois valores quais-
delas como modelo ou padrão. Uma costureira, quer da primeira coluna é igual a razão dos res-
por exemplo, para obter as medidas de uma pes-
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pectivos valores da segunda coluna, assim te- E por fim o valor da variável z:
mos:
Podemos então dizer que os números 15, 17, 21
Cada uma das igualdades acima são exemplos e 25 são respectivamente diretamente proporcio-
de uma proporção. Estas proporções são forma- nais aos números 165, 187, 231 e 275, pois a
das pela igualdade de duas razões. A primeira é a divisão de qualquer um dos números do primeiro
razão de dois valores da primeira grandeza e a grupo, pelo respectivo número do segundo grupo
segunda é a razão dos respectivos valores da é sempre igual a 1/11, ou seja, também podemos
segunda grandeza. obter o valor de x, y ou z simplesmente se divi-
dindo 15, 17 ou 21 por 1/11.
Exemplos Envolvendo Grandezas e Números
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Diretamente Proporcionais /11 é o resultado da simplificação da única razão
que não possui incógnitas, 25/275, por 25.
Se o balde da situação acima tiver uma ca-
pacidade de 7,98 litros, estando o mesmo va- 165, 187 e 231 são os respectivos valores de x,
zio, quantos segundos serão necessários para y e z.
enchê-lo completamente?
Grandezas Inversamente Proporcionais
Podemos escolher qualquer uma das linhas da
tabela acima, para juntamente com o 7,98 corres- Na situação de estudo que tivemos acima, vimos
ponde à capacidade do balde, montarmos uma que o referido balde leva 57 segundos para ser
proporção. completamente cheio, quando o mesmo está
totalmente vazio e a torneira completamente
Vamos chamar de t o tempo que estamos procu- aberta, mas o que aconteceria se tivéssemos
rando e por comodidade nos cálculos, vamos diversas torneiras com vazão idêntica?
escolher a primeira linha da tabela para montar-
mos a proporção abaixo: Vejamos mais esta outra tabela:
Tempo em segundos
Quantidade de torneiras
para se encher o
completamente abertas
balde
Observe que esta proporção segue os mesmos
padrões das quatro proporções citadas mais aci-
ma. A primeira razão é formada por dois valores 1 57
da primeira coluna e a segunda razão, pelos dois
respectivos valores da segunda coluna, só que 2 28,5
neste caso a linha do consequente (denominador)
não têm os seus dados visíveis na tabela, pois 3 19
paramos a tabela na décima linha.
4 14,25
Vamos encontrar o valor de t recorrendo à propri-
edade da quarta proporcional que estudamos no 5 11,4
tópico proporção:
3
Cada uma destas proporções é formada pela Então os números 2, 3 e 4 são respectivamente
igualdade da razão de dois valores da primeira inversamente proporcionais aos núme-
grandeza com o inverso da razão dos respectivos ros 12, 8 e 6. Observe que multiplicando um nú-
valores da segunda grandeza. Repare que os mero do primeiro conjunto de números, pelo res-
termos da segunda razão estão invertidos em pectivo número do outro conjunto, o resultado
relação aos termos da primeira. sempre será 24, pois os números são inversa-
mente proporcionais. Então se dividirmos 24 por
Exemplos Envolvendo Grandezas e Números um número do consequente iremos obter o res-
Inversamente Proporcionais pectivo número do antecedente e se dividir-
mos 24 por um número do antecedente iremos
Estando o balde vazio, em quantos segun- obter o respectivo número do consequente.
dos conseguiremos enchê-lo completamente
utilizando-nos de 6 torneiras? Note que neste exemplo se multiplicarmos o se-
gundo elemento de cada conjunto iremos obter o
Como no exemplo anterior, podemos escolher número 24 ao qual nos referimos no parágrafo
qualquer uma das linhas da tabela acima e para anterior e pelo explicado neste mesmo parágrafo,
variar vamos escolher a terceira linha juntamente de uma forma alternativa podemos obter o valor
com o 6, das seis torneiras, para montarmos a dea e o valor de b. O segundo elemento foi esco-
proporção. lhido porque ele não possui variáveis, somente
números.
Novamente iremos chamar de t o tempo que es-
tamos procurando. A proporção será então: O valor de a é 2 e o valor de b é 6.
Note que temos t/19 no segundo membro, que é o Regra de três simples é um processo prático para
inverso da razão 19/t. resolver problemas que envolvam quatro valores
dos quais conhecemos três deles. Devemos, por-
Novamente recorrendo à propriedade da quarta tanto, determinar um valor a partir dos três já
proporcional vamos encontrar o valor de t: conhecidos.
Serão necessários 9,5 segundos para se en- Passos utilizados numa regra de três simples
chê-lo completamente.
· Construir uma tabela, agrupando as grandezas
Os números a, 3 e 4 são respectivamente da mesma espécie em colunas e mantendo na
inversamente proporcionais aos números 12, mesma linha as grandezas de espécies diferentes
8 e b. Quais os valores de a e b? em correspondência.
Exemplos:
Repare que o antecedente de cada razão (nume- a) Se 8m de tecido custam 156 reais, qual o pre-
rador da fração) é um valor do primeiro conjunto. ço de 12 m do mesmo tecido?
Repare principalmente que o consequente de
cada razão (denominador da fração) é o inverso
do respectivo valor do segundo conjunto, isto
porque eles são inversamente proporcionais.
Continuando:
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Observe que o exercício foi montado respeitando termo x com o produto das outras razões de
o sentido das setas. acordo com o sentido das setas.
Objetivos:
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Total: R$ 90,00 dezas a outra varia, porém de forma contrária,
mais na mesma proporção.
2) Um automóvel percorre um espaço de 480 km
em 02 horas. Quantos kms ele percorrerá em 06 A montagem da solução deste tipo de problema é
horas? feita invertendo as ordens das grandezas.
Distância 2 = ? / 06 horas
Assim: 10 Kgs do alimento Y custam R$ 10,00 Regra de três composta – Este tipo de cálculo de
regra de três envolve mais de duas grandezas
b) Regra de três simples inversa proporcionais.
Nesta modalidade de regra de três são envolvidas Exemplos de fixação da definição:
duas grandezas inversamente proporcionais, ou
seja, quando existe a variação de uma das gran- 1) Se 20 homens trabalhando durante 15 dias
constroem 500 metros de um muro, quantos ho-
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mens serão necessários para construir mais 1000
metros deste muro em 30 dias?
para 1.
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100% representam o total, ou seja, 50. E 25% parecer e o "c" teria evoluído para um segundo
representam X. Fazendo a regra de três, temos: círculo.
200x = 15000
O Ponto Percentual é uma unidade que pode 2x = 150
expressar essa diferença, voltando ao nosso x = 75
exemplo, é correto dizer que houve redução de x = 75%
12 pontos percentuais na tal taxa de juros.
Ou seja, 75% das caixas estão vazias (que repre-
Muitos acreditam que o símbolo "%" teria evoluí- sentam 150 caixas)
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Razão Centesimal
Podemos representar uma razão centesimal de Montamos uma equação, onde somando os
outras formas: R$250,00 iniciais com a porcentagem que au-
mentou em relação a esses R$250,00, resulte
nos R$300,00.
67% 1,67
9
10% 0,90
25% 0,75
34% 0,66
60% 0,40
90% 0,10
Definimos por grandeza tudo aquilo que pode ser Por exemplo, se dobramos uma das grandezas
contado e medido, como o tempo, a velocidade, temos que dividir a outra por dois, se triplicamos
comprimento, preço, idade, temperatura entre uma delas devemos dividir a outra por três e as-
outros. As grandezas são classificadas em: dire- sim sucessivamente.
tamente proporcionais e inversamente proporcio-
nais. A velocidade e o tempo são considerados gran-
dezas inversas, pois aumentarmos a velocidade,
Grandezas Diretamente Proporcionais o tempo é reduzido, e se diminuímos a velocida-
de, o tempo aumenta.
São aquelas grandezas onde a variação de uma
provoca a variação da outra numa mesma razão. Exemplo 3
Se uma dobra a outra dobra, se uma triplica a
outra triplica, se uma é dívida em duas partes Para encher um tanque são necessárias 30 vasi-
iguais a outra também é dívida à metade. lhas de 6 litros cada uma. Se forem usadas vasi-
lhas de 3 litros cada, quantas serão necessárias?
Exemplo 1
j = C x r / 100,
sendo
C = Capital
10
R = a taxa percentual. Mas aí vem uma pergunta: como isso? Se eu
tenho um contrato com a Caixa Econômica de
Agora vamos tratar do tempo. receber 6% ao ano, como é que ela vai pagar ao
mês?
Se alguém empresta dinheiro a 3%a.m., isto sig- É assim mesmo, pois entra aí uma outra coisa
nifica por convenção (combinação, acordo, trato nova: o regime de capitalização.
entre pessoas) que para cada R$ 100,00 embuti-
dos no valor do empréstimo, R$ 3,00 deverão ser O que é isto? Nada de mais, apenas quer dizer
pagos como aluguel desse dinheiro todo o mês. que, embora o contrato diga que os juros serão
pagos ao depositante à taxa de 6%a.a. (R$ 6,00
'a.m.', então, é uma combinação (convenção) de juros a cada ano para R$ 100,00 depositados),
entre pessoas, que quer dizer 'ao mês', 'todo combinou-se que o cálculo será feito à taxa equi-
mês', 'por mês'. valente a cada mês de decurso do empréstimo,
pelo tempo em meses combinado entre as partes
Poderia ser 'a.a.', que significaria 'ao ano', 'por em que estiver valendo a operação.
ano'
O regime de capitalização, no nosso exemplo, é
Então, simplesmente - caso seja uma taxa 'a.m.' - mensal. Equivale a dizer 'todo mês faça o cálculo
a gente multiplica o que se ganha de juro pelo do juro'.
tempo em meses que o dinheiro ficou à disposi-
ção de quem o tomou. Logo, o juro que sai de Então, o equivalente a um mês de uma taxa de
6% a.a. é 6 a.a./12, ou seja, 0,5% a.m.
j = r x C / 100
A taxa de 6% a.a. então é dita 'taxa nominal', pois
vai se repetir 't' meses e a fórmula é simplesmen- é uma taxa só de nome. Ela, integralmente, não
te afetada disto, passando a ser serve ao cálculo efetivo de juro. E esta divisão por
12 é uma convenção também. Poderia ser feita
j = r x C / 100 x t
de outro jeito, mas combinou-se assim. Uma divi-
ou são simples.
Mas vamos tratar de 't' valendo 1 mês para cons- j = 0,5 x C / 100.
truirmos nossa história. Assim, ainda não preci-
Então vamos fazer continhas. Vamos supor al-
samos escrevê-lo na fórmula. Vamos entender
guém deposite R$ 500,00 na Caderneta de Pou-
que o 'contrato' é de um período apenas. Pode
pança no primeiro dia útil do ano, só para facilitar
ser o empréstimo por apenas um mês.
tudo.
A Caderneta de Poupança, por exemplo, paga
02/01/2006 -> R$ 500,00.
6% a.a. ao depositante (veja que o depositante
aqui é quem empresta dinheiro ao banco). Quando chegar no dia 02/02/2006, há a conta-
gem do juro:
Mas as sutilezas, com o desenvolvimento das
relações comerciais, vão se refinando. j = 0,5 x 500,00 / 100 = R$ 2,50.
Uma pergunta: No caso da Caderneta de Pou- Então, a Caixa Econômica Federal deposita os
pança, isto significa que quem depositar seu di- R$ 2,50 na conta do depositante como aluguel do
nheiro lá irá receber R$ 6,00 por cada R$ 100,00 dinheiro. Esta conta-poupança fica, então, com o
somente quando seu depósito fizer um ano? valor de R$ 502,50.
Nada impediria que fosse assim. Quem quiser
emprestar dinheiro e pôr a mão nos juros após Este valor, por convenção (combinação entre as
um ano de empréstimo pode fazer isto. pessoas) passa a se chamar Montante.
Mas, combinou-se outra coisa: a Caderneta de Montante é o que havia antes do juros, mais os
Poupança iria pagar todo mês. juros.
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Mas aí, nosso depositante, que é uma pessoa Para prosseguir, relembremos que
muito influenciável, ouve falar que um outro ban-
co paga uma taxa melhor na Caderneta de Pou- Montante (M) é igual ao Capital ( C ) acrescido
pança, sem saber que o sistema é unificado e as dos juros (j) no fim do período.
Cadernetas de Poupança obedecem sempre à
regra da Caixa Econômica Federal, e saca total- M=C+j
mente o valor do montante. E leva para outro
banco o valor total de R$ 502,50, abrindo uma M = C + r x C / 100
nova conta.
Para facilitar, vamos dizer que não seja C o nu-
Então, neste novo banco, ele deposita, no mesmo merador daquela fraça, mas 'r'. Reescrevamos e
dia 2/2 o seu dinheiro para uma nova aplicação. não mudemos nada
No dia 02/03/2006, um mês após, o novo banco Para facilitar a visualização, uma vez que a divi-
paga-lhe a taxa padrão, isto é, são é por uma constante, que tal escondê-la, sem
deixar de considerá-la?
j = 0,5 x 502,50 / 100 = R$ 2,5125.
Vamos trocar a alíquota 'r' por 'i', significando
Como não temos representação além da dos r/100.
centavos, o banco deposita R$ 2,51 em sua con-
ta, agora somando os R$ 502,50 iniciais com os M=C+ixC
novos juros, isto é, indo o Montante para R$
Ou
505,01.
M = C + Ci
Não satisfeito com o juro pago, ele retira o dinhei-
ro deste banco e vai a outra Caderneta de Pou- ou
pança com a mesma ilusão de ganhar mais do
que antes e abre uma nova conta. M = C ( 1 + i ) ---> (1)
02/03/2006 -> R$ 505,01. Então, se formos calcular o montante de R$
500,00 aplicados por 1 mês, à taxa de 0,5%a.m.,
No dia 02/04/2006 ele vai ao banco e encontra o faríamos assim
juro de
r = 0,5; i=0,005
j = 0,5 x 505,01 / 100 = R$ 2,52,
M = 500 ( 1 + 0,005) ou
perfazendo o montante de R$ 507,53.
M = 500 ( 1,005).
Nosso amigo então percebe que perdeu tempo,
teve trabalho de abrir contas desnecessariamen- Aquele '1' do '1 + 0,005' representa o valor apli-
te. Se ele tivesse deixado o dinheiro no primeiro cado anterior.
banco, o valor seria o mesmo, pois as regras de
cálculos são as mesmas e foram aplicadas sem- Veja que realmente esta última fórmula dá o pri-
pre sobre o valor que teriam caso ficassem numa meiro valor calculado ao fim do primeiro mês.
mesma instituição bancária.
R$ 502,50.
Agora vamos ver o que aconteceria, caso nosso
ambicioso depositante deixasse seu dinheiro na Voltemos a (1)
primeira conta, sem abrir todas aquelas outras.
M=C(1+i)
500,00.
1o. Juro -> 0,5 x 500,00 / 100 = 2,50. Isto daria o primeiro montante.
502,50 + 2,51 = R$ 505,01 M2 = 'M' vezes a partícula que afeta o valor apli-
3o. Juro -> 0,5 x 505,01 / 100 = 2,52. cado.
505,01 + 2,52 = 507,53.
Releia:
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M2 = { C ( 1 + i ) } x (1 + i ) Duplicata: papel emitido por pessoas jurídicas
contra clientes físicos ou jurídicos, especificando
Veja, (1 + i) está sendo multiplicado por si mes-
vendas de mercadorias com prazo ou prestação
mo, ou seja
de serviços a serem pagos mediante contrato
M2 = C ( 1 + i ) ^ 2. firmado entre as partes.
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A = N – d, lembrando que d = N * i * n. A = 4 476
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População infinita: o número de elementos nes- no entanto, nunca chegará a metade de um carro,
se caso é muito elevado, sendo considerado infi- não haverá "frações" no número de carros. O
nito. Por exemplo: resultado a princípio não é completamente co-
nhecido, mas sempre descritível com facilidade.
A população da cidade de São Paulo.
Variáveis Aleatórias Contínuas
Amostra diz respeito a um subconjunto da popu- Uma Variável Aleatória que pode assumir qual-
lação, fração ou uma parte do grupo. Em alguns quer valor numérico em um determinado intervalo
casos seria impossível entrevistar todos os ele- ou coleção de intervalos é chamada de variável
mentos de uma população, pois levaria muito aleatória contínua.
tempo para concluir o trabalho ou até mesmo
Imagine umas olimpíadas o lançamento do marte-
seria financeiramente inviável, dessa forma, o
lo (podendo ser o disco, lança ou outro), sabemos
número de entrevistados corresponde a uma de antemão que os valores do lançamento de
quantidade determinada de elementos do conjun- martelo atingem no máximo a distância de 60
to, uma amostra. metros e a distância mínima classificatória de 30.
Para melhor explicar o conceito associamos a Uma locadora de filmes em DVD registrou o
algum exemplo real. número de locações no 1º semestre do ano de
2008. Os dados foram expressos em um gráfi-
Um pequeno dado de seis lados, muito comum co de segmentos.
em jogos de tabuleiros, ele é o melhor exemplo
para uma Variável Aleatória Discreta Finita. Pois
todas as vezes em que lançarmos o dado, ele
sempre nos dará um "valor" inteiro. Não existe a
possibilidade que ele caia de "lado" nos dando
um valor surpreendente como 2,5555.
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Gráfico de setores
Distribuição de Frequência
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A ideia geral da probabilidade é frequentemente
1, 2, ..., n. Onde n é o maior número de carros por dividida em dois conceitos relacionados:
família. Se a classe 0 e 1 for muito freqüente,
Probabilidade de frequência ou probabili-
devemos uni-las então as classes serão: 0-1, 2-3, dade aleatória, que representa uma série de
eventos futuros cuja ocorrência é definida por
...,n. alguns fenômenos físicos aleatórios. Este concei-
to pode ser dividido em fenômenos físicos que
são previsíveis através de informação suficiente e
Quando tratar-se de variáveis contínuas as clas- fenômenos que são essencialmente imprevisí-
ses deverão ser escolhidas de um modo ao aca- veis. Um exemplo para o primeiro tipo é uma role-
ta, e um exemplo para o segundo tipo é
so. A escolha depende do número total de obser- um decaimento radioativo.
vações, amplitude da variação e a precisão re- Probabilidade epistemológica ou probabili-
querida nos cálculos. dade Bayesiana, que representa nossas incerte-
zas sobre proposições quando não se tem co-
nhecimento completo das circunstâncias causati-
Deve ser observado que quanto maior o nº de vas. Tais proposições podem ser sobre eventos
passados ou futuros, mas não precisam ser. Al-
classes, maior poderá ser o erro na análise esta- guns exemplos de probabilidade epistemológica
são designar uma probabilidade à proposição de
tística. Pode então fazer classes de pequenas que uma lei da Física proposta seja verdadeira, e
amplitudes, porém pode-se aumentar excessiva- determinar o quão "provável" é que um suspeito
cometeu um crime, baseado nas provas apresen-
mente o nº de classes (de 10 a 20 classes é um tadas.
número aceitável). É uma questão aberta se a probabilidade aleató-
ria é redutível à probabilidade epistemológica
baseado na nossa inabilidade de predizer com
As classes devem ser mutuamen- precisão cada força que poderia afetar o rolar de
te exclusivas (um valor de classe exclui o outro) um dado, ou se tais incertezas existem na nature-
za da própria realidade, particularmente em fe-
para que não haja dúvida na localização do dado. nômenos quânticos governados pelo princípio da
incerteza de Heisenberg. Embora as mesmas
As classes devem der definidas (inaceitáveis regras matemáticas se apliquem não importando
classes como “50 ou mais”). qual interpretação seja escolhida, a escolha tem
grandes implicações pelo modo em que a proba-
bilidade é usada para modelar o mundo real.
O centro da classe é a média dos limites da clas-
Formalização da Probabilidade
se. Os centros de classe e as respectivas fre-
Como outras teorias, a teoria das probabilida-
quências são usados nos cálculos das estatísti- des é uma representação dos conceitos probabi-
lísticos em termos formais – isso é, em termos
cas descritivas. Fornecem também os elementos
que podem ser considerados separadamente de
para a organização dos gráficos como o histo- seus significados. Esses termos formais são ma-
nipulados pelas regras da matemática e da lógica,
grama, o polígono de frequência e a ogiva. e quaisquer resultados são então interpretados ou
traduzidos de volta ao domínio do problema.
Em estatística, a distribuição de frequência é
um arranjo de valores que uma ou mais variáveis Houve pelo menos duas tentativas com sucesso
de formalizar a probabilidade, que foram as for-
tomam em uma amostra. Cada entrada na tabela
mulações de Kolmogorov e a de Cox. Na formu-
contém a frequência ou a contagem de ocorrên- lação de Kolmogorov,conjuntos são interpretados
cias de valores dentro de um grupo ou intervalo como eventos e a probabilidade propriamente dita
específico, e deste modo, a tabela resume a dis- como uma medida numa classe de conjuntos. Na
tribuição dos valores da amostra. de Cox, a probabilidade é entendida como uma
primitiva (isto é, não analisada posteriormente) e
Probabilidades a ênfase está em construir uma associação con-
sistente de valores de probabilidade a proposi-
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ções. Em ambos os casos, as leis da probabilida- Uma aplicação importante da teoria das probabili-
de são as mesmas, exceto por detalhes técnicos: dades no dia a dia é a questão da confiabilidade.
No desenvolvimento de muitos produtos de con-
1. Uma probabilidade é um número entre 0 e sumo, tais como automóveis e eletro - eletrônicos,
a teoria da confiabilidade é utilizada com o intuito
2. A probabilidade de um evento ou proposi- de se reduzir a probabilidade de falha que, por
ção e seu complemento, se somados, valem até sua vez, está estritamente relacionada à garantia
1; e do produto. Outro bom exemplo é a aplicação
da teoria dos jogos, uma teoria rigorosamente
3. a probabilidade condicionada ou conjun- baseada na teoria das probabilidades, à Guerra
ta de dois eventos ou proposições é o produto da Fria e à doutrina de destruição mútua assegura-
probabilidade de um deles e a probabilidade do da.
segundo, condicionado na primeira.
Em suma, é razoável pensar que a descoberta de
O leitor vai encontrar uma exposição da formula- métodos rigorosos para estimar e combinar pro-
ção de Kolmogorov no artigo sobre teoria das babilidades tem tido um impacto profundo na
probabilidades, e no artigo sobre o teorema de sociedade moderna. Assim, pode ser de extrema
Cox a formulação de Cox. Veja também o artigo importância para muitos cidadãos compreender
sobre os axiomas da probabilidade. como estimativas de chance e probabilidades são
feitas e como elas contribuem para reputações e
Aplicações da Teoria da Probabilidade no Co-
decisões, especialmente em uma democracia.
tidiano
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