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Intervenções no

Transtorno Específico de
Aprendizagem
Anna Carolina Rufino Navatta
Psicóloga/Neuropsicóloga
2018
Transtornos de Aprendizagem
DSM IV
Transtornos de Aprendizagem
1-Transtorno de leitura

2-Transtorno da matemática

3-Transtorno da expressão escrita

4- Transtorno da aprendizagem sem outra


especificação
DSM V
• Mudanças!!!!

• Transtorno Específico de Aprendizagem é agora


um único diagnóstico!!!

• Incorporando déficits que podem prejudicar o


desempenho acadêmico

• Não mais delimitando o diagnóstico em


transtorno de leitura, escrita e matemática
Critérios Diagnósticos

1. Déficit persistente na leitura, escrita e


matemática ou habilidades de raciocínio
matemático durante os anos de educação
formal
2. Leitura lenta e dificultosa
3. Expressão de escrita prejudicada- sem clareza
4. Dificuldades em lembrar fatos numéricos
5. Raciocínio matemático sem acurácia
Características do Transtorno
Específico de Aprendizagem
— Resultados em testes padronizados (leitura,
matemática ou expressão escrita) - abaixo do
esperado para sua idade, escolarização e nível
de inteligência.

— Os problemas de aprendizagem interferem


significativamente no rendimento escolar ou
nas atividades da vida diária que exigem
habilidades de leitura, matemática ou escrita.

— Podem persistir até a idade adulta


Associações
— Problemas emocionais podem estar associados ao
transtorno específico de aprendizagem;

— São secundários ao quadro;

— Baixa auto-estima, prejuízos nas habilidades sociais;

— Comorbidade pode estar presente (TDAH,


TRANSTORNO OPOSITOR, TRASTORNO DO
DESENVOLVIMENTO DE COORDENAÇÃO,
DÉFICITS DE MEMÓRIA, HABILIDADES
SENSORIAIS)
Prevalência
• 2 a 10% da população

• 5% dos estudantes das escolas públicas


americanas
Porque tantas crianças com dificuldades ???
Transtorno Específico de
Aprendizagem

Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de Aprendizagem
ü Falta de estimulação

ü Variações normais de habilidades

ü Fatores culturais

ü Método inadequado

ü Ambientes domésticos empobrecidos ou


caóticos
Excluir ...
• Prejuízos visuais

• Prejuízos auditivos
Dificuldades de aprendizagem

• Problemas emocionais primários

• Famílias disfuncionais
Transtorno Específico de
Aprendizagem

Os déficits e atrasos em algumas aquisições


podem ser identificados precocemente
Como diagnosticar precocemente
Características neuropsicológicas precoces :

ü Dificuldades na linguagem
ü Trocas e omissões de fonemas
ü Dificuldades com rimas
ü Falhas na nomeação
ü Dificuldade na categorização
ü Noções de quantidade
Disfunções na
Leitura
Dislexia
• Dificuldade na aquisição e fluência da leitura e escrita,

• Desenvolvimento cognitivo dentro dos padrões de


normalidade,

• Déficit no processamento fonológico,

• Baixo desempenho em algumas habilidades cognitivas

CIASCA e RODRIGUES, 2016


DISLEXIA
• Dificuldade na precisão (e/ou fluência) no reconhecimento
de palavras

• Baixa capacidade de decodificação e de soletração

Problemas na compreensão
Reduzida experiência de leitura
CIASCA E RODRIGUES 2016
CAUSAS
• Neurológicas

• Genéticas (mais de 50% das crianças com


dislexia tem pais e irmãos com o mesmo
transtorno)
Sintomas precoces da dislexia
Podem ser observadas:
• Aos 3 e 4 anos- crianças gostam de brincar
com sons/rimas
Sensibilidade a rima- entender que as
palavras podem ser divididas em segmentos
menores de som e que palavras diferentes
podem compartilhar um som comum

Indicador precoce de estar pronto para leitura


Shaywitz, S. Entendendo a Dislexia. Artmed 2006
Sintomas precoces da dislexia
• Crianças que identificam rimas mais
precocemente são melhores leitores mais
tarde

• Podem apontar ao invés de falar

• Podem usar palavras vagas “A coisa” “O


negócio”- dificuldade na linguagem
expressiva e não no pensamento (dificuldade
em buscar a palavra certa, mesmo sabendo
o que quer dizer).
Diagnóstico da dislexia na criança em
idade escolar
Dois componentes na leitura:

1- Decodificação- identificação de
palavras

2- Compreensão- entendimento do que se



Diagnóstico da dislexia na criança em
idade escolar
• Precisão – é fundamental desde muito
cedo
• Ler fluentemente- adquire maior
importância a medida que a criança
amadurece

Disléxico- pode ler com precisão, mas não


fluentemente
Processo de aprendizagem da leitura
1- Logográfica
Leitura da palavra, associando-a com o seu contexto e forma; não há uma análise da
palavra. A criança lê algumas palavras ao reconhecê-las como se fosse um desenho.
Essas leituras geralmente são de palavras que aparecem repetidamente. Ao associar
essas leituras com a escrita, a criança passa para a segunda etapa.

2-Fonológica
A criança analisa a palavra, utilizando as letras e os fonemas para codificação e
decodificação; há um fortalecimento entre o texto e a fala; a escrita passa a ficar sob
controle dos sons da fala; e a leitura, sob controle dos grafemas do texto.

3-Lexical
Fase ortográfica, em que há uma experiência maior com a leitura; o acesso visual
direto da palavra torna a leitura mais ágil, e a criança aprende a memorizar e
compreender as irregularidades entre as palavras
Diagnóstico da dislexia na criança em
idade escolar
Decodificação
Leitura de palavras que não tem sentido, ou
pseudopalavras, palavras que nunca viu e por
isso não memorizou
Pseudopalavras- testam a capacidade da criança de
pronunciá-las em voz alta- conectar letras a sons
Toda palavra pode ser pronunciada se você tiver
adquirido o que se chama de capacidade de
DECODIFICAÇÂO FONOLÓGICA
Shaywitz, S. Entendendo a Dislexia. Artmed 2006
Diagnóstico da dislexia na criança em
idade escolar
Compreensão
Testes de compreensão devem ser realizados com
leitura silenciosa, dependem menos de pronúncia

Capacidade de inferir o significado do trecho para


responder as questões nele baseadas
• Pode se usar o contexto
• Disléxicos podem em alguns casos terem melhor
resultados mediante o contexto- melhor em textos
de compreensão
Dificuldades na Dislexia
O que observar em uma testagem:

ü Dificuldade em ler palavras isoladas


ü Dificuldade em decodificar pseudopalavras
ü Compreensão em leitura pode ser superior a
decodificação de palavras isoladas
ü Leitura oral imprecisa e trabalhosa
ü Leitura lenta e silabada
ü Ortografia pode ser prejudicada
Dificuldades na Dislexia
ü Confusão nas letras que têm forma semelhantes
(u/n, por exemplo),
ü Confusão na leitura de palavras semelhantes,
ü Omissão de palavras,
ü Erros na leitura de palavras semanticamente
semelhantes (exemplo, ler gato, em vez de cão),
ü Erros na leitura de palavras polissílabas
ü Dificuldade com a gramática, incluindo o uso
inadequado dos tempos verbais
Dificuldades na Dislexia
üDificuldades ortográficas também são
frequentes (omita o meio ou o final da palavra
e escreva letras ou sílabas na sequência
incorreta)
Testando as habilidades fonológicas
• Testes fonológicos
Subdividir as palavras e depois retirem um
fonema.

As crianças que não sabem dividir as palavras


em fonemas, não conseguirão conectar as
letras aos sons.

• Teste Confias
Testando o vocabulário
• Podem ser apresentadas várias figuras e
pedir que aponte para uma em específico
• Podem ser nomeadas as figuras-
processo mais difícil para as crianças
disléxicas, que tem dificuldades em
buscar as palavras
• Teste de Boston- pode saber o
significado da palavra , mas não
conseguir buscar o nome
Testando o vocabulário
• Vocabulário pode ser até melhor em
comparação as outras crianças- pode ter
facilidade com os significados, mas
dificuldade com os sons.
Não existe um só teste que garanta o
diagnóstico da DISLEXIA.

Histórico + Disfunções +avaliação


multidisciplinar
Técnicas de Reabilitação nos
transtornos de leitura
e escrita
Intervenção começa...

qMOTIVAÇÃO
(Funções executivas-
Iniciativa e Engajamento)

qINTERESSE
• Consciência fonológica,
• Memória auditiva e visual,
• Discriminação de sons
verbais,
• Vocabulário,
• Evocação
• A proposta envolve pistas
multissensoriais com apoio
visual, auditivo e tátil-
cinestésico que possibilita a
análise, a síntese e a
integração das informações
para a decodificação das
palavras e a compreensão
das frases.
• http://www.revistapsicopedagogia.com.br/art
igos-
autor/1/Anna%20Carolina%20Rufino%20Nava
tta
Artigo de Revisão - Ano 2018 - Volume 35 - Edição 107
INTERVENÇÃO FONOLÓGICA EM ESCOLARES DE RISCO PARA DISLEXIA:
REVISÃO DE LITERATURA

Gilmara Bertechine Gonzalez Mayeda1; Anna Carolina Rufino Navatta2; Eliane Correa
Miotto3
RESUMO
A meta do presente estudo foi, por meio de uma revisão de literatura, sistematizar
pesquisas já realizadas sobre a contribuição de instruções fônicas na capacidade em
desenvolver a consciência fonológica por intermédio do trabalho interventivo,
auxiliando na aquisição das habilidades necessárias para o aprendizado da leitura e
escrita em escolares de risco para dislexia. Empregou-se a pesquisa literária pela
análise de artigos publicados em revistas científicas com referência à temática de
intervenção fonológica em escolares de risco para dislexia. Os resultados dos estudos
demonstraram que o treino de instrução fônica dá suporte ao desenvolvimento da
leitura e escrita em crianças de risco para dislexia.
Palavras-chave: Consciência Fonológica. Intervenção Precoce. Dislexia. Leitura.
.
Escrita
Artigo de Revisão - Ano 2017 - Volume 34 - Edição 103
INSTRUÇÃO FÔNICA COMO INTERVENÇÃO NO PROCESSO DA LEITURA E
ESCRITA EM ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Liana Garcia Nunes1; Anna Carolina Rufino Navatta2; Eliane Correa Miotto3
RESUMO
A meta do presente estudo foi, por meio de uma revisão de literatura,
sistematizar pesquisas já realizadas sobre a contribuição de instruções fônicas
na capacidade em desenvolver a leitura e escrita em estudantes com
deficiência intelectual. Empregou-se a pesquisa literária por meio da análise
de artigos publicados em revistas científicas tanto nacionais quanto
internacionais com referência à temática de intervenção fonológica no
processo de leitura em deficientes intelectuais. Os resultados dos estudos
demonstraram que o treino de instrução fônica dá suporte ao
desenvolvimento da leitura em crianças com deficiência intelectual de
diferentes etiologias.
Palavras-chave: Deficiência intelectual. Consciência fonológica. Leitura.
Técnicas e Métodos
Sally Shaywitz
1-Desenvolver a consciência da rima
Desenvolver a consciência de que as palavras podem rimar.
Perceber as rimas sensibiliza as crianças pequenas para o fato
de que as palavras podem ser subdivididas
Pato rima com mato
(criança deve se ater a apenas uma parte da palavra, o final, a
criança começa a perceber que a palavra tem partes)

Aliterações
Palavras que começam pelo mesmo som consonantal inicial
Tic, tac,
Técnica envolvendo a leitura de rimas
para a crianças
Leitura em voz alta- sensibiliza para rimas
Podem ser utilizados textos e livros:

• Rima pra cá, Rima pra lá - Corinne Albault


• RIMA OU COMBINA?- Marta Lagarta –Editora Ática
• Adivinhe Quem...! - Um Livro de Rimas! Ana Martin
Larranaga Editora: Abcpress
Atividades para percepção das rimas
https://rosangelaprendizagem.blogspot.com.br/2013/04/rimas-atividades.html
Atividades para percepção das rimas

http://www.ensinar-aprender.com.br/2011/05/atividades-com-
rimas.html
Atividades para percepção das rimas

https://br.pinterest.com/pin/1
90066046756941933/?lp=true
Atividades para percepção das rimas
2- Trabalhando com palavras
• Dividir as palavras e montá-las novamente

• Segmentação - dividir as palavras nos sons

• Combinação - juntar os sons para formar uma


palavra

Processos fundamentais envolvidos na


aprendizagem de soletrar e de ler
2- Trabalhando com palavras
• Separando as sílabas- maiores unidades sonoras que
formam as palavras, mais fáceis para as crianças
manipularem
Técnica 1-
_Contar ou bater palmas de acordo com as sílabas do:
Nome
Dias da semana
Meses do ano
Objetos conhecidos
2- Trabalhando com palavras
Técnica 2-
_Construção de palavras com as sílabas
“Me diga que palavra as sílabas (ou
pedacinhos)...formam?
Lista de palavras
SO.....PA
PA....NO
PA.....NE.....LA
MA....CA....CO
CA....MI.....SA
CO....RA....ÇÃO (Pode-se usar o nome da criança)
2- Trabalhando com palavras
• Separando as sílabas em fonemas –
Trabalhar a percepção de que as palavras podem ser
separadas em unidades ainda menores: os fonemas.
2- Trabalhando com palavras
Técnica 1-
_Identificação do primeiro som de uma palavra
Confeccionar cartas com figuras. Apresentar a figura e
pedir a criança para nomear o som que dá início a
palavra. Depois pedir para nomear todas as figuras e
depois selecionar as que começam pelo som.
2- Trabalhando com palavras

• PALHAÇO
2- Trabalhando com palavras

• PAPEL
2- Trabalhando com palavras

• CASA
2- Trabalhando com palavras
• Técnica 2 -
Jogo do crocodilo
Criança deve ser ensinada a reconhecer o som da letra
“p” e depois deve colocar os dentes no crocodilo de
acordo com o som solicitado. O crocodilo “p” deve ter
dentes com palavras que começam com o mesmo som.

Fonte: http://todosdiferentestodosespeciais.blogspot.com.br/2011/05/exercicios-de-consciencia-fonologica.html
P
2- Trabalhando com palavras
• Técnica 3-
Bater palmas de acordo com o número de sons que
a criança ouviu:
sss....ó só

Comece com dois fonemas e depois aumente


gradativamente

aaa...bbb..aaa...cccc..aaa..xxx..iii
2- Trabalhando com palavras
• Técnica 4- Segmentação sonora
Acrescentar sons a palavras e perguntar qual
palavra foi formada.
Acrescente o som “R” a ma.....formou?? MAR
Acrescente o som “R” a moto...formou??
MOTOR
Acrescente o som “R” a calo...formou? CALOR
2- Trabalhando com palavras
Técnica 5-Segmentação sonora
Retirar sons das palavras e perguntar qual formou?
Retire o som “P” da palavra pau...formou?? AU

Comece com sons do início da palavra, depois passe a


retirar sons do fim.

Retirar o som “U” do final da palavra pau ...formou?? PÁ


Retirar o som “U” do final da palavra mau ...formou?? MÁ
2- Trabalhando com palavras
• Técnica 6- Combinação de fonemas
Apresentar três figuras diferentes, escolha uma palavra
representada pela figura e pronuncie lentamente cada um dos
seus sons. Peça a criança que aponte qual figura se formou com
aqueles sons.
ppp...ooo..rrrr..ttt...aaaa
2- Trabalhando com palavras
• Técnica 7-
Variação da técnica 6, pedir a criança para identificar qual
palavra foi formada quando os sons são colocados lado a lado.
Palavras de dois fonemas Palavras de três fonemas
Chá Mar
Vô Sol
De Foi
Pó Ela
Vá Tem
Já Pés
Lá Voa
Método Fônico
O método requer treinamento específico

ü Em geral no Brasil é uma técnica aplicada pelas fonos


e psicopedagogas

ü Pode ser aplicada pelo neuropsicólogo, desde que


possua formação

ü Cursos específicos
http://claudiapilotto3.blogspot.com.br/2011/11/metodo-fonico.html#.Wej-smhSzIU
Materiais Disponíveis
Dificuldade na habilidade de
decodificação
Ø No processamento fonológico: não reconhece ou identifica
determinadas letras;
Ø Não associa o grafema com o fonema; substitui, omite ou
inverte a leitura de palavras.

INTERVENÇÃO
Atividades de consciência fonológica;
Habilidades de segmentação linguística;
Atividades específicas para a correção de erros de exatidão na
leitura (inversões, omissões, substituições).
Dificuldade na habilidade de
decodificação
Ø No acesso ao léxico: lentidão no reconhecimento de
palavras;
Ø Não reconhecimento de palavra.

INTERVENÇÃO
Atividades de fluência e velocidade;
Análise fonológica;
Identificação rápida;
Integração visual;
Prática de leitura reduzida (com aumento gradativo);
Leitura silenciosa (reconhecimento prévio).
Dificuldade na compreensão da
leitura
• aumento da demanda da memória
operacional nos anos escolares subsequentes

textos mais longos

• Outras crianças/adolescentes – conseguem


decodificar e soletrar com facilidade mas não
compreendem/não entendem o que lêem
(grupo 2)
Grupo 2
Anos iniciais- pré escolares
Ø comprometimento da linguagem oral
Ø boa habilidade fonológica (decodificação ok)
Ø dificuldades básicas com a linguagem
Ø vocabulário,
Ø gramática,
Ø sintaxe (palavras formando frases),
Ø problemas com inferência e uso da linguagem
figurativa,
Ø monitoramento da compreensão e conhecimento da
estrutura do texto
PRECOCE
Dificuldade nos aspectos fonológicos
qRISCO PARA dificuldade na decodificação

Prejuízo na linguagem
qRISCO PARA dificuldade de compreensão da
leitura.
Técnicas de Reabilitação

• Ordenação de estórias/ Sequenciação


Treinando a Compreensão de Textos
Diferentes processos envolvidos

1-reconheça as palavras e as associe aos


conceitos armazenados na memória.
2-ao mesmo tempo, retirar as ideias
significativas do texto e se extrai a conclusão,
fazendo-se a relação entre o que foi lido e o que
se sabe até então.
Funções cognitivas envolvidas
• Atenção seletiva
• Atenção sustentada
• Memória operacional
• Aspectos de motivação
• Auto-estima
• Motivação
• Ideias com textos
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

Artigo Especial - Ano 2016 - Volume 33 -


Edição 100

DISLEXIA NA ESCOLA: IDENTIFICAÇÃO E


POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO
REVISTA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
PSICOPEDAGOGIA
Sônia das Dores Rodrigues; Sylvia Maria Ciasca
Dificuldade na habilidade sintática

Ø Módulo sintático (estratégias de


processamento sintático): não
combina o significado de várias
palavras;
Ø não identifica sinais sintáticos
para a construção dos
significados;
Ø identificação e interpretação
errônea dos sinais de pontuação;
Ø não faz uso de conhecimentos
gramaticais;
Ø não estabelece relações causais
entre distintas partes do texto.
Dificuldade na habilidade sintática

INTERVENÇÃO
• Formar e completar frases;
• responder a perguntas de frases simples;
• converter ilustrações em frases;
• combinar palavras (nome + adjetivos, artigo +
nome + adjetivo, etc.);
• sinais de pontuação;
• identificar, enfatizar graficamente, detectar erros,
• completar;
• trabalhar a entonação;
Dificuldade na habilidade semântica

Ø Processamento semântico (extrair significado,


integração na memória e processos inferenciais):
não integra as informações de várias frases e,
como consequência, não extrai informações do
texto ou a informação extraída é escassa;
Ø Não identifica significados a partir de chaves
contextuais;
Ø Não realiza processos de integração, resumo e
elaboração;
Ø Não faz deduções sobre a informação extraída;
Ø Não contextualiza o significado das palavras.
INTERVENÇÃO
ü comparar frases/parágrafos com significados semelhantes
e contrários;
ü atividades de chaves contextuais: temporais, espaciais,
valorativas, descritivas, funcionais
ü associar frases/ parágrafos a representações gráficas;
associar parágrafos a resumos;
ü resumir parágrafos breves;
ü explicar um resumo;
ü selecionar o melhor significado de uma palavra na frase;
ü comparar significado de palavras.
Habilidades atencionais

Ø Concentração- apresenta baixo nível de concentração


durante a leitura.
Ø Mecanismos seletivos- a distribuição da atenção é
inadequada; há maior ou menor concentração em partes
da leitura.
Ø Fadiga- concentração é feita por breve espaço de tempo.
Ø Oscilação- a atenção oscila entre momento de
concentração adequada com momentos de leitura
automatizada, com perda da concentração.
Ø Metacognição: não há regulação da capacidade atencional
para extração de significado do texto. Não apresenta
consciência da natureza da tarefa, nem da estratégia
atencional que precisa usar.
INTERVENÇÃO
üAtividades específicas de atenção
concentrada;
üGraduar o tempo de leitura em função da
persistência da atenção;
üAumentar paulatinamente a extensão dos
textos
Conhecimentos prévios

Ø Escasso conhecimento sobre o tema da leitura;


Ø Vocabulário reduzido;
Ø Conhecimento não organizado;
Ø Conhecimento da estrutura linguística do texto: escassos
conhecimentos; não utiliza os conhecimentos; não identifica a
informação relevante; não identifica a estrutura lógica da leitura.

Ø Metacognição: escassa ou nula consciência de quais são os


interesses, motivações e objetivos da leitura e como afetam a
compreensão da leitura; não sabe que estratégias de compreensão
empregar e que utilidade pode ter; não sabe como regular o
processo de compreensão quando tem dificuldade; não tem
consciência de como compreender e o que pode dificultar a
compreensão.
INTERVENÇÃO
ü atividades de vocabulário; ampliação de temas de leitura;
ü atividades de caráter gramatical;
ü atividades específicas de ideia principal;
ü associar títulos a textos e vice-versa;
ü concatenar breves passagens de texto em um número
reduzido de elementos (por exemplo, princípio e final,
princípio, meio e fim);
ü refletir sobre o ato de ler: para que, como se lê melhor,
ü o que se pode fazer para compreender bem a leitura,
reconhecer quando não está compreendendo,
ü que fazer quando aparece uma dificuldade.
Estratégias de compreensão

ØConhecimentos: desconhece que estratégia de


compreensão utilizar quando lê.
ØUso: não utiliza adequadamente as estratégias
de compreensão aprendidas.
INTERVENÇÃO
ü treinamento das estratégias de compreensão da
leitura: ideia principal;
ü chaves contextuais;
ü formulação de hipóteses;
ü auto-questionamento;
ü organização de gráficos;
ü releitura;
ü leitura recorrente.
CASO CLINICO 1
• Criança 8 anos de idade
• Sexo feminino
• Disléxica

Quadro Neuropsicológico
Criança com importante prejuízo visoconstrutivo/ visoespacial
Facilidade no vocabulário
Dificuldade na leitura e escrita - desempenhando-se em nível
inferior a idade
Irritabilidade quando diante dos próprios erros, baixa
tolerância a frustração
CASO CLINICO 1
• Criança com resistência a atividades
envolvendo uso de lápis e papel-choro / gritos
• Não aceita visualizar livros, sentar em
cadeira/mesa
• Não identifica rimas, reconhece as letras, mas
não realiza a junções, não faz leitura silábica

Problemas fonológicos
Consciência Fonológica
Planejamento de Reabilitação
• Terapia fonoaudiológica

• Reabilitação Neuropsicológica

• Adaptações em ambiente escolar (material adaptado


quanto a alfabetização, desenvolvimento das
habilidades acadêmicas com uso de via
verbal/atividades orais)
Planejamento de reabilitação
1- Inicialmente manejo e melhor controle do
comportamento-
Objetivos a curto-prazo:
Persistência na realização das tarefas
Finalização das tarefas propostas envolvendo
lápis e papel
Reabilitação
Aspectos comportamentais

Foram utilizados reforços positivos para


manutenção do interesse e para persistência na
realização de atividades envolvendo lápis e papel

Método- dessensibilização
-Inicia-se com atividades fáceis envolvendo lápis e
papel
Reabilitação
• Dessensibilização
1- Desenhos livres
2- Pintura de desenhos impressos
3-Cópia de figuras simples
4-Cópia de letras em folhas grandes sem linhas
5- Cópia de letras em folha com linhas

Durante as tarefas a criança deve ser incentivada,


principalmente quando diante de erros, podem ser
combinados prêmios após conclusão da tarefa
proposta.
Reabilitação
• Dessensibilização para manipulação de livros.
1- Começamos com livros apenas de figuras
2- Depois contamos estórias, inventamos as estórias
3- Uso de livros bem infantis, com letras muito grandes
e pouca escrita.
Reabilitação
2- Treino para melhora da visoconstrução e
reconhecimento visoespacial
Objetivo a curto prazo- executar escrita de símbolos e
desenhos em espaços pré-delimitados, utilizando
planejamento visoespacial, reconhecimento de
diferentes símbolos por ângulos e exposições
espaciais distintas
Reabilitação
Treinos gráficos -
• Atividades de inversão de símbolos e desenhos em
espelho
• Cópias de pontos em quadriculados
Treinos visoconstrutivos-
• Construção com mosaicos
• Construção com quebra-cabeças
• Construção com palitos
Reabilitação
3- Treino com relação ao reconhecimento de
rimas e aliteração
Objetivo a curto-prazo- identificar a existência
das rimas, sons iguais “que combinam”
Reabilitação
• Realização de leitura de estórias pela
examinadora envolvendo rimas
• Frases para completar
• Livros com rimas
Reavaliação
• A cada 3 meses checar os objetivos

• Caso sejam alcançados anteriormente, replanejar


metas.
CASO 2
• Sexo masculino
• 8 anos e 3 meses
• cursa o 3º ano, dificuldade na leitura/escrita,
porém, demonstra melhor desempenho na
matemática. Realiza as provas de maneira oral.
• não é cuidadoso com o próprio caderno, faz
anotações com letra ilegível, é desatento, hostil e
agressivo em ambiente escolar, tenta desafiar e
burlar regras.
Dados da avaliação neuropsicológica
• A esfera da leitura/escrita foi identificada como de
maior inabilidade
• Não foi capaz de escrever nenhuma das palavras
ditadas, apresentou desempenho ainda compatível à
fase pré-silábica de alfabetização (ver escreveu VAS,
toca escreveu SOCA, mais escreveu NAIA, favor
escreveu FAEO).
• Realizou a leitura apenas da palavra pato, sendo
caracterizada importante dificuldade na decodificação
dos fonemas.
• Leu mato como MACACO, fita como GIRAFA, vela como
VERDE. Chegou a referir que a atividade era muito
difícil. Foi observado que diante das dificuldades passou
a apresentar comportamento ansioso, começou a
abotoar a sua camisa repetidas vezes.
• Devido às dificuldades observadas foi aplicado o
teste IAR (destinado a avaliar a prontidão para
alfabetização). Foi capaz de ler palavras muito
simples, porém através de estratégia de
memorização, não decodificando as letras/fonemas.
Assim, pato leu PATA. foi capaz de ler DADO e SAPO.
• Foi observado que reconhece palavras iguais e
diferentes. Também foi capaz de ligar as letras de
acordo com modelo visual apresentado. Nas tarefas
destinadas a avaliar as habilidades de discriminação
auditiva, foi capaz de identificar figuras que iniciam
e que terminam com a mesma sílaba. Notou-se
necessidade de maior uso de tempo na tarefa.
• Matemática- Desempenho preservado quanto ao
cálculo mental, com desempenho na faixa médio para
idade, de acordo com subteste de aritmética. Mostrou-
se empenhado, fez uso de apoio concreto (dedos).
• Nas tarefas aritméticas envolvendo o uso de lápis e
papel- desempenho na faixa de classificação médio
superior para sua idade e para sua escolaridade
• Prejuízos atencionais- atenção seletiva para estímulos
complexos, não identifica ou corrige os próprios erros.
• VER
• TOCA
• APENAS
• MAIS
• FAVOR
• RÁPIDA
INDICAÇÕES DE REAB
• Intervenção fonoaudiológica especializada nos
transtornos da leitura/escrita, visando trabalho com
relação à alfabetização no método fônico, para facilitar
o processo de aprendizagem dos processos de leitura e
escrita

• Inserção em reabilitação neuropsicológica, com


realização de tarefas visando treino quanto à regulação
atencional (tempo de execução e evitação do número
de erros), desenvolvimento de estratégias para
ampliação da sustentação da atenção, treino para
planejamento e organização visoespacial
Escrita – Dislexico 9 anos (após
intervenção fono)
—Disfunções da
Expressão Escrita
• Em geral associado ao transtorno de
leitura

• Encontrado em combinação com


Transtorno da Leitura ou Transtorno da
Matemática. Existem algumas evidências
de que déficits de linguagem e percepto-
motores podem acompanhar este
transtorno.
Déficits presentes
• Caligrafia ou capacidade de copiar particularmente
fracas
• Incapacidade de recordar sequências de letras em
palavras comuns
• Dificuldades no grafismo sequencias das letras
• Traçados muito grossos ou muito finos;
• Ritmo da escrita excessivamente rápido ou lento;
• Caligrafia inclinada;
Déficits presentes
• Letras separadas, sobrepostas ou ilegíveis.
• Pontuação inexistente ou errada;
• Erros ortográficos com omissão ou troca de letras;
• Ilegibilidade da escrita;
• Incoerência na escrita, onde misturam as letras maiúsculas com as minúsculas,
• letras de imprensa e manuscritas;
• Erros e borrões;
• Desordem da folha onde escrevem;
• Utilização incorreta do lápis ou caneta;
• Cópia lenta;
• Dificuldade em passar o pensamento para o papel.
Prevalência
• O Transtorno da Expressão Escrita é raro,
quando não associado a outros
Transtornos da Aprendizagem.
Intervenção
Ø Treinos psicomotores
Ø Postura,
Ø Controle corporal,
Ø Representação do gesto necessário para o traço,
percepção espaço-temporal,
Ø Lateralização,
Ø Coordenação visomotora,
Ø Atividades pictográficas,
Ø Correção de erros específicos do grafismo,
Ø Inclinação da folha
Ø Manutenção das margens e linhas.
—Disfunções da
Matemática
Definição Clínica
ØCapacidade para a realização de
operações aritméticas (cálculo e raciocínio
matemático) acentuadamente abaixo da
esperada para a idade cronológica, a
inteligência medida e a escolaridade do
indivíduo

ØInterfere no rendimento escolar e na vida


diária
Déficits presentes - Matemática

• Habilidades Linguísticas- compreender ou


nomear termos, operações ou conceitos
matemáticos e transpor problemas escritos
em símbolos matemáticos

DSM IV
Déficits presentes -Matemática
• Habilidades Perceptuais- reconhecer ou ler
símbolos numéricos ou aritméticos e agrupar
objetos em conjuntos

• Habilidades de Atenção- copiar corretamente


números ou cifras, lembrar de somar os
números "levados" e observar sinais de
operações
Déficits presentes -Matemática

• Habilidades Matemáticas- seguir


sequências de etapas matemáticas,
contar objetos e aprender tabuadas de
multiplicação.
Competências requeridas para
aprender Matemática
ü Noção numérica básica
ü Compreensão semântica do número
ü Conhecimentos de procedimentos (sequencias,
passo a passo)
ü Habilidades visoespaciais
ü Habilidades de resolução de problemas
ü Conhecimento conceitual (princípios básicos que
estão sobrepostos a matemática, maneiras
diferentes de resolver o mesmo problema)
Prevalência
• Muitos estudos se concentram na
prevalência dos Transtornos da
Aprendizagem, sem o cuidado de separar
transtornos específicos da Leitura,
Matemática ou Expressão Escrita.

• 1% das crianças em idade escolar têm


Transtorno da Matemática.
Diagnóstico Pré-escolar
• Confusão para conceitos numéricos

• Incapacidade de contar corretamente


Diagnóstico
• Dificuldades são mais evidentes- 2ª ou 3ª
série.

• Associado com alto QI, a criança pode ser


capaz de funcionar no mesmo nível ou quase
no mesmo nível que seus colegas da mesma
série, podendo o Transtorno da Matemática
não ser percebido até a quinta série ou
depois desta.
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
Ø Dificuldades na identificação de números –
Técnica – Reconhecimento visual
-Pode trocar o 6 e o 9 ou o 2 e o 5
-Nomear o algarismo errados

ü Oferecer números de diversas texturas, cores e


tamanhos
ü Realizar atividades envolvendo o tato da forma
do algarismo
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
ØIncapacidade para estabelecer uma
correspondência recíproca
Técnica- atividades de pareamento dedo e
contagem verbal
Começar com objetos concretos
Depois imagens, figuras.
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
Ø Falta de habilidade para contar progressivamente
(dias da semana, rotina dos números, férias,
datas)
Técnica- Inserir e treinar o uso do calendário
ü Começamos pelo conhecimento e nomeação dos
dias da semana
ü Final de semana
ü Dia do aniversário
ü Datas comemorativas
• Utilizar um modelo
• interessante para
• criança.
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
ØDificuldade na compreensão de conjuntos
Técnica- Agrupamentos e seleção de objetos
similares, depois deve-se fazer a seleção por
categorias, depois por função

Podem ser usados objetos concretos


Depois figuras, desenhos
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
ØDificuldades na conservação- Não entendem
que o valor 6 é igual a 5+1 ou então 3+3

Podem ser utilizados softwares com jogos de


contagem (Coelho Sabido, site: só matemática)
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
ØDificuldades no cálculo- déficit na memória
operacional piora o rendimento no cálculo

Técnica- devem ser utilizados recursos


compensatórios,
Dependendo do caso- uso de calculadora
Uso de montagem das contas no papel,
mediação com uso de material concreto, ou uso
de material dourado.
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
Ø Dificuldade para aprender a dizer as horas

Técnica- Treino para uso do relógio

Precisa ser trabalhada a compreensão das unidades


menores do tempo, horas- minutos- segundos

Jogos de relógio
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
ØDificuldade na compreensão do valor das
moeda

• Técnica- Deve ser trabalhada a compreensão


de que uma nota de 10 é igual a duas de 5
Jogos de compras, vendas, envolvendo dinheiro
com valores
Utilização de notas de brinquedo
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
Ø Dificuldade na compreensão da linguagem
matemática e dos símbolos:
• Adição +
• Subtração-
• Divisão :
• Multiplicação X
Técnicas- devem envolver tato, visualização, uso de
diferentes texturas na exposição dos símbolos,
associação ao uso com objetos concretos.
REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA
DISCALCULIA
Ø Dificuldade em resolver problemas orais.
Técnicas- Decodificação e compreensão da leitura
Ensinar as diferenças entre conceitos semânticos e sua
associação a operação matemática-

GANHAR
PERDER
DIVIDIR
EMPRESTAR
COMPRAR
SUGESTÕES
• Clube da Matemática – Volume I – Jogos
Educativos, Mônica Soltau Da Silva – Ed.
Papirus
Na escola
Encaminhamentos para intervenção

E na escola?
ESCOLA
O aluno vai retornar a escola e necessita de
apoio para sua aprendizagem

A adaptação e apoio escolar pode ajudar ao


aluno com transtorno e também aquele que
tem apenas a dificuldade de aprendizagem
Referências
• Araújo, A C & Neto, F L. A Nova Classificação Americana Para os Transtornos
Mentais – o DSM-5- Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.
2014, Vol. XVI, no. 1, 67 – 82.
• DSM V
• http://www.revistapsicopedagogia.com.br/detalhes/21/dislexia-na-escola--
identificacao-e-possibilidades-de-intervencao
• Artigo Especial - Ano 2016 - Volume 33 - Edição 100 DISLEXIA NA ESCOLA:
IDENTIFICAÇÃO E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO. REVISTA DA ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA Sônia das Dores Rodrigues1; Sylvia Maria
Ciasca2
OBRIGADA!

annanavatta@uol.com.br

Ou
annarnavatta@gmail.com

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