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Definição de Função
Uma função ou aplicação f, de um conjunto A para um conjunto B é uma
correspondência unívoca que a cada elemento x de A associa um único elemento y de B,
isto é
x A, 1 y B : y f(x)
Simbolicamente escreve-se:
f : AB
x y f ( x)
A variável x é a variável independente, também chamados de objecto e o
correspondente valor y (variável dependente através da expressão y = f(x)), é a
imagem.
.
1. Se a função for do tipo y P(x) , polinómio, para que ela exista, é suficiente
que x seja real, então a condição é x R .
2. Se a função for do tipo f (x) P(x) Q(x) , ambos polinómios, para que ela
exista, não deve haver zero no denominador, então a condição é
x R : Q( x) 0 .
3. Se a função for do tipo f ( x) n P( x) , para que ela exista, e o valor do índice
da raiz for par, a condição é de domínio será: x R : P( x) 0 .
4. Se a raiz for de índice impar?
Nota: Existem funções de outro tipo que não as operações entre funções polinomiais e
que exigem outras condições de existência. Serão estudadas mais tarde. Ex: f(x) =
ln(g(x)). Mas todas ou quase todas vão exigir resoluções de equações/inequações.
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Função Injectiva
A função f(x) é injectiva se
Função Par
Uma função f(x), com dominio Df diz-se Par se:
x, - x Df , f(-x) f(x)
Nota: Graficamente, se uma função é par, o seu grafico é simetrico em relação ao eixo
YY. De exemplo de uma função par.
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Função Impar
Uma função f(x), com dominio Df diz-se Impar se:
x,-x Df , f(-x) f(x)
Função Periódica
Uma função f(x), com dominio Df diz-se Periodica se:
x Df , P R \ 0 se tem f(x P) f(x)
Ao numero P, designa-se por periodo da função. De exemplo de uma função periodica.
Enuncie uma expressão de uma função periodica.
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Composição de funções:
Dadas duas f(x) e g(x), com domínios Df e Dg, respectivamente, a função dada por
fog(x) f[g(x)] denomina-se por função composta de f com g (ou f após g). O domínio
de fog(x) f[g(x)] é constituído pelos valores x ∈ Dg tais que g(x) ∈ Df , isto é,
Dfog(x) x R : x Dg Dg Df (x)}
Inversa de Funções
Seja y = f(x) uma aplicação injectiva de um conjunto Df para um conjunto CDf
Chama-se função inversa de f , à correspondência unívoca de CDf para Df e
representa-se f -1, isto é esquematicamente:
f: Df CDf f -1 CDf Df
x y y x
Funções elementares
Função afim: y ax b
a 0 é o declive e b intercepção na origem
b
Zero de y = f(x) = 0 x - o que significa este valor?
a
Como construir uma função afim que passa por dois pontos A(x1 , x 2 ) e
B(y1 , y2 )
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Funções transcendentes
Df = R
CDf = R ou seja uma função exponencial, do tipo f(x) = a x é sempre positiva e
nunca se anula
Zeros da função => f (x) = 0 => a x = 0 é impossível, ou seja nunca se anula
(nunca corta o eixo XX)
O gráfico da função f(x) = a x (depende do valor da base)
1. a x y a x .a y , x, y R
x y ax
2. a y , x, y R
a
3. (a ) a xy , x, y R
x y
1
4. a -x x , x R
a
Nota: de entre as funções exponenciais de base a, a mais importante é a função
exponencial de base e, sendo e o numero de Nepper ( e 2,7) , ou seja f(x) = e x
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
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Note que f(x) = e -x é igual à função f(x) =
ex
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Seja y loga (x) x a y , significa que as duas funções são inversas umas à outra.
Por isso
log a (a x ) x ; e a loga ( x) x . Da mesma forma e aplicando às funções exponenciais e
logarítmicas de base e, teremos:
ln(e x ) x
ln(x)
e x
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
A equação passará a ser escrita como: ln(u(x)) ln(ek ) => u(x) e k e resolvendo a
equação obtém-se os valores de x. Não esquecer que estas soluções têm que pertencer
ao domínio calculado.
Exemplo:
Transformando -1 = ln(e-1)
A equação será ln(x 1)) ln(e-1) => x 1 e -1 => x e -1 1 que pertence ao domínio
de validade calculado anteriormente.
Resolução
Dh = x R : x 0 1 ln(x) 0 ln(x) 0
x > 0 solução conhecida
ln( x) 0 x 1 (porquê?)
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3. Funções Trigonometricas
Relações Trigonométricas
Relações Fundamentais:
Circulo Trigonométrico
Medida dos ângulos: Existe sistemas diferentes de medição dos angulos, por exemplo
sistema sexagesimal que mede os angulos e graus e sistema circular que mede os
angulos em radianos. Seguiremos o sistema circular existindo contudo a seguinte
relação: Graus e Radianos 180º rad .
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Circulo de raio R = 1
y
sen( ) y
R
x
cos( ) x
R
1 1
Formulas trigonométricas importantes: tan2 ( ) 1 e cotan2 ( ) 1 2
cos ( )
2
sen ( )
Exemplos:
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Funções Trigonométricas
Ciclo Trigonometrico
f(x) = sen(x)
Propriedades:
Df: x R
CDf: y [-1,1]
Período P = 2π
f(x) = sen(x) é uma função impar (ver no circulo trigonométrico)
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
f(x) = cos(x)
Propriedades:
Df: x R
CDf: y [-1,1]
Período P = 2π
f(x) = cos(x) é uma função par (ver no circulo trigonométrico)
f(x) = tg(x)
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Propriedades:
Da analise do grafico da função f(x) = sen(x), concluimos que ela não é injectiva, mas
existe restrições ao dominio dessa função onde ela passa a ser injectiva, logo adimite
inversa. Varias restrições ao dominio podem ser feitos de modo a se obter uma função
inversa de sen(x), mas o grafico de y = sen(x), definida em , 1,1, tem o
2 2
seguinte aspecto:
Como se pode ver, nesse intervalo f(x) = sen(x) é injectiva, logo tem inversa. À inversa
da função sen(x), chama-se arco seno(x) e normalmente é designada por y = arcsen(x) e
é definida de 1,1 , (porquê ?). O seu grafico é (não esqueça que o grafico
2 2
de duas funções inversas são simetricas em relação à recta y = x).
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Como essa função é injectiva nessa restrição, tem inversa designada arco cosen (x) e
representada por y = arccos(x). Esta função é definida no intervalo 1,1 0, .
O seu grafico é:
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Notas importantes:
1. Se duas funções, f(x) e g(x), são inversas uma da outra, a composta de uma à
outra é igual ao proprio argumento, ou seja:
f(g(x)) x
g(f(x)) x
Por isso:
sen(arcsen(x)) = x e arcsen(sen(x)) = x
cos(arccos(x)) = x e arccos(cos(x)) = x
tg(arctg(x)) = x e arctg(tg(x)) = x
sen() = sen · cos + sen · cos sen( – ) = sen · cos + sen · cos
cos( + ) = cos · cos – sen · sen cos( - ) = cos · cos + sen · sen
tg tg tg tg
tg( ) tg( )
1 tg tg 1 tg tg
Fórmulas de duplicação Fórmulas de bissecção
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Exercícios
Exercícios:
1. Determine o domínio e calcule os zeros das seguintes funções:
lnx 1
x1
a) f x b) gx e x
1
x2
x 1 x2 4
e) jx f) k x ln
2
ln x 1 x
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e x 4e x 5
7. Resolva, em R a inequação
2 cosx 3 0
6 2
a) cos( ) b) cos( x) sen( x)
12 4 2
c) cos(2x) 2 cos2 ( x) 1 d) 3sen( x ) 0
4
10. Calcule
3 12
a) arcsen( ) b) cot g(arcsen( )
2 13
3 1 4
c) arctg( ) d) sen( arcctg( )
3 3 2 3
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2
.
Resposta: a)
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3
.
4
.
Resposta: 385 R$
5
.
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Resposta : a) y 3 x - 3 b) y 2x 6
5
6
.
Resposta: c)
7
.
Resposta: b)
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
11. Resolva
12. Resolva
13. Resolva
Resposta:
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14. Resolva
Resposta: b)
15. Resolva
a) m 3 b) m 5
2 3
16. Resolva
17. Resolva
18.
Resposta: [ x ] - 2 2,1[
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19.
20.
21.
21-A
22.
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23.
24.
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Capitulo 1 – Calculo Diferencial - Parte 1: Domínios de funções. Funções elementares e Transcendentes
Respostas:
19. c)
20.
21.
21-A – a)
22.
23. d)
24. c)
25.
26.
28
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27.
28.
28-A
29.
30.
31.
32.
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33.
34.
35.
Respostas:
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
30