Вы находитесь на странице: 1из 17

EFA TAE PRO

Parte I
“SFPorto”
Ser Animador

UFCD 9851
Técnicas de animação para crianças e jovens
1 – Possível conceito de animador

2 – Funções do animador

2.1 – Funções a nível do grupo

3 – Competências

Formador: João Amaral


4 – Postura

5 – Perfil do animador

6 – Princípios do animador
Porto, agosto de 2020
Para pesquisar

1
Desta forma creio ser a descrição a seguir a que
“Ser Animador”
melhor se enquadra na definição deste profissional,
1 – Possível Conceito de Animador esta descrição é o resultado da leitura dos textos de
vários autores que incidem o seu estudo na Animação
O que se entende por animador?
Comunitária:
A quem podemos chamar de animador?
Qualquer pessoa que participe numa acção social e
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
cultural, pode ser considerado animador?
Formação técnica que lhe permita a manipulação dos
diferentes instrumentos teóricos necessários a tal
Devido à vasta gama de níveis de acções possíveis de
prática: métodos de análise da realidade social e
animação, não é fácil encontrar um conceito de
material, desenho de projectos, gestão de recursos
animador que englobe toda a essência do que é ser
materiais e humanos, dinâmica de grupos, avaliação e
animador, muitos autores apresentaram as suas
outros.
definições, em todas elas podemos encontrar um
pouco do que é ser animador, essas definições valem
CONDIÇÕES GERAIS
pela sua reflexão acerca do tema, mas não devem ser
Acreditar que a sociedade pode e deve mudar e que
vistas como apodícticas, pois mais importante do que
essa mudança só é possível com a participação das
aceitar uma definição de animador, será construirmos
comunidades. Por tal, deve ser capaz de trabalhar em
o nosso próprio conceito, a forma como cada um de
equipa, sabendo que o modo de fazer é ainda mais
nós vê a missão de ser animador.
importante do que aquilo que se faz, pois só assim
De uma forma generalista podemos considerar o
pode levar as pessoas à alteração de atitudes,
animador como sendo um sujeito cuja função consiste
imprescindíveis à mudança que se quer;
em impulsionar, desenvolver, animar, criar mais vida
no meio em que opera.
➢ Gostar do que faz, e que esse estado interior
Podendo actuar em todas as áreas da animação, o
se espelhe nos gestos, no olhar, em toda a sua
animador é o elemento chave de actuação em qualquer
postura. Que lhe defina o sorriso;
dessas áreas, é o agente de interligação de diversas
➢ Ser autónomo para não se ver coarctado por
relações sejam elas quais forem (sociais, culturais,
dependências várias, ter um agudo sentido das
educativas, etc. ..) e acima de tudo é o dinamizador
responsabilidades e a ousadia de tomar
activo destas relações, é o que faz o 1º contacto, a
decisões. Tal autonomia e poder decisório
primeira observação, a primeira amizade, abrindo
implicam um diálogo constante consigo
assim um leque de situações e actuando sempre com
mesmo no sentido de conhecer e vigiar as
uma atitude de mudança.
suas motivações; uma reflexão permanente
O processo da animação é vasto, dinâmico e
para reactualizar conceitos e valores que são
evolutivo, o animador definir-se-á, pois, mais pela sua
os grandes quadros de referência para a acção
atitude que pela sua cultura enciclopédica. A sua
e por tal não podem ficar arrumados e
formação é contínua. A profissão do Animador
empoeirados nos armários do cérebro;
define-se mais pelo estilo de vida que implica e
imprime, tanto na população como no animador.
2
➢ Ser lúcido para poder reconhecer, sem
disfarces nem falsas modéstias, os seus ➢ Estar muito atento ao mundo simbólico das
limites e possibilidades. Ter consciência clara pessoas com quem trabalha, tentar penetrar
de que não pode ser Deus; nele, conhecer-lhe os códigos, a fim de que a
➢ Ter a paciência da Natureza, respeitar os comunicação se torne efectiva.
ritmos próprios e alheios, não ter pressa de

ver resultados. Saber que o sucesso do
trabalho de Animador Comunitário não está 2 – Funções do Animador
garantido à partida e que a mudança que se Para grande parte dos autores, a função do animador
deseja é um processo complexo e lentíssimo. não se coaduna com um lugar ou com uma função
Não se permitir usar o argumento de meramente administrativa ou burocrática. ela define-
autoridade para obter resultados imediatos, se, antes por uma grande disponibilidade de espírito,
pois tal espírito subverte as finalidades da liberdade de acção, capacidade de escuta, e de
Animação Comunitária; diálogo, entusiasmo e dinamismo.
➢ Exercer sobre si mesmo, os outros e o real Animar seja em que contexto for (Colónia de Férias,
circundante uma análise crítica constante. Em passeios, festas, clubes, hotéis, Associações, etc. ..),
Contraponto, deve saber transmitir às pessoas exige do Animador uma série de funções e
os resultados dessa análise no momento competências:
oportuno, já que o ser humano é frágil, se
Função de Organização e Gestão
defende e só na medida em que se vai
fortalecendo é capaz de ir abandonando as - Capacidade para organizar o seu tempo e
defesas construídas. Tem ainda de se capaz de hierarquizar as tarefas;
aceitar e incentivar as críticas dos outros; - “ de gestão financeira;
➢ Ser rigoroso em tudo o que faz, o que supõe - “ de previsão;
capacidade de reflexão, de planificação e de - “ de utilizar os locais;
execução. Não está excluída, mas, pelo - “ de elaborar uma infra estrutura
contrário, é necessária imaginação viva, sociocultural.
criadora que possibilite a improvisação
Função de Interacção
quando esta se torne imperativa;
➢ Estar permanentemente atento aos grandes - Suscitar e desenvolver a autonomia em
problemas planetários, às grandes grupo;
descobertas científicas, às criações culturais, - Favorecer as comunicações intra e inter-
aos avanços tecnológicos, às técnicas de grupos;
marketing. Essa atenção levá-lo-á a reflectir e - Estabelecer e manter contactos entre o grupo
e o poder público.
a perspectivar com maior rigor a realidade e
aproveitar, assim, o que de positivo e Função de Educador e Difusor
inovador o mundo contemporâneo vai - Permitir aos indivíduos uma aprendizagem
oferecendo; pessoal e autónoma;

3
- Facilitar a cada um o acesso a documentação Muitas outras características poderíamos aqui
de informação e cultura; elucidar, mas creio serem estas as que mais se
- Inscrever a aprendizagem autónoma numa destacam.
programação global com controle de
resultados.
3 – Competências
Função de Homem de Cultura Criativa
As funções acabadas de referir pressupõem um
- Ser capaz de receber todas as formas de conjunto de competências que integram:
culturas, transmiti-las aos outros fazendo
despertar o desejo de as integrar; ➢ O SABER: Capacidade para investigar e
seleccionar os conhecimentos gerais e
- Ser capaz de ter uma atitude de permanente
criatividade. específicos necessários à actividade de
Animador;
Função de Pesquisa e Avaliação ➢ O SABER-FAZER: Capacidade para aplicar
na prática as técnicas e os saberes
- Sem ser um investigador o animador deve ser
adquiridos.....
capaz de ser sensível para controlar a sua
➢ O SABER-SER: Capacidade para assumir a
acção.
globalidade de que é a nível biológico e
psicológico...
2.1 – Funções a Nível do Grupo ➢ O SABER-APRENDER: capacidade para
Tanto nas funções que foram descritas anteriormente actualizar continuamente os saberes
como nestas que passo a descrever, torna-se adquiridos, tendo em conta a rapidez da sua
importante, se não mesmo indispensável, realçar e evolução....
valorizar a componente relacional e afectiva. ➢ O SABER-FAZER-APRENDER: Capacidade
para estimular nos formandos (ou qualquer
A nível do grupo o animador deverá através de toda a outro interveniente) o gosto pela investigação
sua intervenção, torná-lo mais: análise e sentido crítico, com vista ao
➢ Lúcido desenvolvimento gradual da sua autonomia.
➢ Objectivo
➢ Crítico Cada um destes saberes não deve ser considerado
➢ Tolerante isoladamente, nem vale por si mesmo. É a
➢ Criativo interactividade existente entre eles que lhes dá sentido
➢ Sensível à mudança e dinamismo.
➢ Cooperativo e solidário
➢ “Interventivo”
➢ Realista 4 – Postura
O Animador, deve preocupar-se com detalhes que
influenciam directamente no seu desempenho
profissional:
4
NO CONTACTO COM OUTROS PROFISSIONAIS:
NO CONTACTO COM AS PESSOAS EM GERAL: - É ideal um conhecimento prévio entre estes
- Manter uma relação de simpatia e amizade, profissionais, afim de se conhecerem
sem esquecer da confiança (segurança), pessoalmente e profissionalmente, com o
estabelecendo e respeitando os limites intuito de traçarem linhas de trabalho em
individuais de cada um; comum;
- Estar a medida do possível, sempre - É importante saber avaliar e dar abertura para
disponível; receber críticas;
- Evitar formar grupos fechados com pessoas - Deve haver liberdade e descontracção no
mais carismáticas; relacionamento;
- Não fazer distinção entre os indivíduos; - Não competir para se sobressair em relação
- Preocupar-se com a sua atitude e postura aos outros, mas sim integrar-se para realizar
geral (trajes, aspectos relativos à higiene, trabalho em grupo, ou seja evitar o
palavreado, etc. ..). “estrelismo”.

5 – Perfil do Animador
NO CONTACTO COM CRIANÇAS:
O perfil genérico do animador que passamos a
- Estabelecer limites;
apresentar, engloba várias características em
- Divulgar as actividades para que as crianças
diferentes dimensões.
se reunam (programação);
- O “pique” das actividades é de competência
Dimensão cognitiva pessoal : esta dimensão refere-se
do animador;
á capacidade global do animador para actuar com um
- Preocupação com a segurança geral.
propósito, pensar racionalmente e enfrentar o meio de
forma eficaz.
NO CONTACTO COM PESSOAS DE OUTRAS
Assim as características que o animador deve possuir
ÁREAS LIGADAS DIRECTA OU
são:
INDIRECTAMENTE COM A SUA
- Criatividade; Habilidade; Atitude de Busca;
COORDENAÇÃO:
Decisão; Ordem e Método; Imaginação;
Inovador; Realismo; Capacidade de
- Manter um contacto amigável com estas
Iniciativa; Planificador; Conhecimentos
pessoas (pois muitas delas vão influenciar
Psicossociológicos; Conhecimentos
directamente no seu trabalho);
Técnicos; Espírito Reflexivo; Capacidade de
- Manter um relacionamento de igualdade,
Improvisação.
sabendo não misturar funções;
- Tentar sempre que possível a interacção
Dimensão afectiva : afecto ou sensibilidade perante as
destes sectores.
pessoas e disposição a prestar serviço.

5
➢ O compromisso social e a participação crítica
Características: na colectividade e na sociedade são
- Maturidade Emocional; Simpático; Auto- preferíveis à total absorção na prossecução de
estima; Altruísmo; Tolerância à Frustração; ganhos privados;
Segurança; Paciência; Sentido de Humor; ➢ A satisfação de si próprio e a ausência da
Confiança em si mesmo. percepção de uma necessidade sociocultural
podem ser sintoma de deficiências pessoais e
Dimensão social e de relação : refere-se às relações sociais;
interpessoais que põem em comunicação e ajudam ➢ Tudo o que despeita uma acção sincera no
cada um dos membros do grupo. espírito ou no coração, é preferível ao que se
Características: limite a divertir, distrair ou entreter.
- Independência; Capacidade de Diálogo;
Capacidade de Compromisso social;
Disponibilidade; Capacidade de Para pesquisar
Organização; Sensibilidade; Sociabilidade; ➢ ANDER-EGG, Ezequiel. Metodologia e
Empatia; Flexibilidade; Capacidade de Prática de la Animacion Sociocultural.
Gestão. Editorial Humanitas, Buenos Aires. 1981.
➢ ANDER-EGG, Ezequiel. O Léxico do
Dimensão moral : conjunto de faculdades que se Animador. Edições ANASC, Amarante. 1999.
referem ao respeito humano. ➢ FROUFE QUINTAS, Sindo; GONZÁLEZ,
Características: Margarita. Para Comprender la Animación
- Amabilidade; Serenidade; Imparcialidade; Sociocultural. Editorial Verbo Divino,
Generosidade; Solidariedade; Integridade; Navarra. 1995.
Descrição; Responsabilidade. ➢ FROUFE QUINTAS, Sindo. Técnicas de
Grupo en Animación Comunitária. Amarú
Dimensão física : refere-se à constituição do corpo. Editora, Salamanca. 1998.
Características: ➢ LÓPEZ, Paloma; SALAS, María. Formación
- Resistência Física; Fortaleza; Capacidade de de animadores y dinamicas de la animación.
Trabalho; Energia; Juventude; Vitalidade. Editorial Popular, S.A., Madrid. 1991.
➢ MIGUEL BADESA, Sara de. Perfil del
Animador sociocultural. Narcea, S.A. de
6 – Princípios do animador ediciones, Madrid. 1995.
➢ VENTOSA, Víctor J.. Educación Social,
➢ A liberdade vale mais do que a pressão; Animación e instituciones. Editorial CCS,
➢ A experiência activa é preferida à passiva; Madrid. 1992.
➢ É mais valioso dirigir-se a si próprio do que ➢ JARDIM, Jacinto. Manual para o Formador.
ser dirigido; Editora AVE, Porto. 2002.

6
Parte II As diferentes concepções da animação, aliadas a
factores como o tipo de instituição em que se exerce a
A Animação Sociocultural
actividade, o tipo de público a que se destina o
trabalho, o tipo de actividade a desenvolver e os tipos
Definição de Animação Sociocultural de técnicas e métodos utilizados, leva-nos a dizer que
“O conceito de Animação deve ser entendido de a ASC surge para tentar colmatar através dos seus
uma forma global, como um método, uma tecnologia métodos e técnicas de expressão, os diversos
social, estando esta ligada à participação à problemas que lhe aparecem no decorrer do seu
dinamização, ao desenvolvimento e à transformação exercício.
social” (ANASC 2,1997) Assim, muito importante será o conhecimento, a
No sentido lato da palavra e por definição experiência, as ideologias, a postura e a visão do
etimológica significa “dar vida, dar alma”, e pelo animador face aos problemas por si diagnosticados.
léxico, “acto ou efeito de animar, vivacidade, A ASC não se apresenta como uma ciência, pois
entusiasmo, viveza”. não tem como base teorias explicativas, apresenta-se
Não se torna fácil encontrar uma definição de sim como uma tecnologia social que se apoia nas
Animação Sociocultural (ASC) que englobe toda a diversas ciências sociais.
essência que se encerra nesse termo, a Animação é um A ASC, apresenta-se assim como um fenómeno
campo muito vasto, logo é fácil produzir e encontrar que tende a levar o Homem a resolver problemas do
diferentes conceitos de animação, não sendo assim seu dia a dia, a desenvolver-se e a ter uma
possível encontrar um que tudo diga e um que nada participação activa na sua vida comunitária, visando
tenha de importante. Este facto faz-nos ter noção de também a transformação social, o desenvolvimento da
que mais importante que seguir conceitos e definições sua comunidade, utilizando para isso um conjunto de
é viver a animação da maneira que mais nos apetecer. métodos e técnicas e recorrendo a uma educação não
Podemos então, considerar que a ASC é um formal, aberta e centrada nos interesses e necessidades
conjunto de práticas sociais que visa proporcionar a dos diversos intervenientes.
todos os indivíduos, o máximo de recursos para que A ASC rege-se pelo primado de que o Homem é
juntos ou individualmente criem os seus próprios responsável e deve dirigir a sua própria educação. O
objectivos. Trata-se de fomentar no seio da sociedade importante é conseguir que haja a participação das
a função civilizadora: o primado de que o mais pessoas, obrigando a um diálogo constante, de forma
simples habitante de um bairro ou aldeia seja um que seja possível transformar o meio, mudar,
cidadão capaz (de com exigências, com sentido) de construir, em suma, dar ao Homem um novo sentido
contribuir pessoalmente para a dinâmica social para a vida, fazendo-o sair da passividade que reina
colectiva ou de grupos assim como na criação dos quase que de forma global nas nossas sociedades.
seus valores. Importante será também referir que por detrás de
Esta possível definição ou conceito surge da leitura qualquer acção a ASC terá de existir intencionalidade,
de uma série de definições de vários autores que pois as acções e as intervenções da ASC não devem
dedicam o seu tempo a reflectir sobre a ASC. ser vazias de conteúdo.

7
Características da Animação Outra característica da animação sociocultural é a
que fala do protagonismo do indivíduo/cidadão. Nesta
Sociocultural
característica está presente a ideia de que o Homem, o
Para uma melhor compreensão do que é a ASC é
cidadão busca a auto-realização dentro de uma
importante apresentarmos as suas características
comunidade, é ele o protagonista da prática social.
fundamentais, que formam em parte a sua essência.
Os processos de reflexão-acção, dão lugar à
Uma dessas características fundamentais da
intervenção e à possível mudança social. A animação
animação sociocultural é que ela tem base associativa,
sociocultural apresenta-se como um elemento
quer isto dizer que a animação sociocultural se realiza
transformador ao nível individual/social. A animação
sobretudo, em instituições de base associativa e
pretende assim que o indivíduo seja o protagonista do
voluntária, sem fins lucrativos. Nessas associações
seu próprio desenvolvimento e, consequentemente, do
podem existir animadores profissionais, mas a sua
desenvolvimento da realidade social.
acção surge geralmente aparada por pessoas que
A inter-geracionalidade é também outra das
actuam de forma desinteressada.
fundamentais características da animação
A animação sociocultural tem então assim como
sociocultural, pois não existe uma faixa etária em que
principal característica a promoção da vida
se possa dizer que a acção da animação sociocultural
associativa. A animação reside fundamentalmente em
seja a mais adequada, não existe relação directa entre
relacionar e tornar coesos os que inicialmente estão
idade e animação sociocultural, pois o processo é
isolados, com a finalidade de estabelecer objectivos e
único e globalizante, melhor dizendo, não existem
metas comuns. (Paloma López e Maria Salas, 1991)
idades definidas para a prática da animação
Outra característica é a que remete para a
sociocultural, ainda que se possa falar em animação
participação colectiva. Segundo Froufe e Sanchez
juvenil, animação de adultos ou de animação para a
Castaño (1998), a animação sociocultural implica
terceira idade. (Froufe Quintas e Sánchez Castaño,
participar activamente. O indivíduo assume a
1998)
participação na vida da colectividade e esta prática de
Outra característica é a animação sociocultural
participação potencia o desenvolvimento da
como elemento transformador. A animação
solidariedade e do pluralismo ideológico; permite o
sociocultural caracteriza-se por preparar o Homem
conhecimento mais profundo da realidade; propõe
para as diferentes situações sociais e para transformar
directrizes para a mudança social e contribui para a
essas mesmas situações incluindo a sociedade. (Sara
educação cívica.
de Miguel Badesa, 1995)
Uma outra característica fundamental da animação
A animação sociocultural é também promotora de
sociocultural é a melhoria da qualidade de vida. A
valores, pois deve definir claramente o modelo de
animação sociocultural terá também como grande
cultura e de projecto para os quais deve dirigir os seus
função a transformação da realidade social, levando
esforços, bem como os conteúdos e valores culturais
assim à melhoria da qualidade de vida dos indivíduos
que pretende desenvolver. Segundo este ponto de
e dos grupos que se interrelacionam no seio de uma
vista, convém salientar a acção cultural como uma
sociedade. (Froufe Quintas e Gonzaléz Sánchez,
tarefa de incorporação dos valores culturais do povo
1995)
na cultura universal, na nova cultura, ao novo

8
Humanismo como alternativa à cultura tradicional. indivíduos e os grupos, a investigação de um novo
(Sara de Miguel Badesa, 1995) modo de vida, mais qualitativo, menos cómodo,
menos passivo, menos obcecado pelo consumismo e
pelo vil metal.

Funções da Animação Sociocultural Relativamente à função cultural, a animação

Seguindo as suas rectas virtudes, as suas aparece como uma estrutura intermediária entre a

características e princípios, a animação sociocultural criação cultural, a difusão e o público,

tem, segundo Pierre Besnard (1991) as seguintes desempenhando necessariamente funções ambíguas.

funções:
A função da adaptação e de integração, esta função
deverá assegurar a socialização dos indivíduos, Modalidades da Animação
preparar os indivíduos para as múltiplas mudanças Sociocultural
(económicas e sociais) que estão directamente Existem três modalidades básicas da Animação
relacionadas com a sociedade industrial, melhorar o Sociocultural.
ambiente social, evitar o isolamento e o afastamento A modalidade cultural que tem os seus objectivos
das pessoas, orientar as energias para promover a orientados para o desenvolvimento da criatividade,
participação favorecer o aparecimento de um expressão e criação cultural ou artística.
sociedade pluricultural. Metodologicamente é centrada na actividade e no
A função recreativa. Esta função está ligada ao produto como agente organizador do projecto de
ócio e à sua organização. Encarrega-se da diversão e Animação e com espaços e suportes de intervenção
das actividades lúdicas dos indivíduos e que característicos (Casas e Centros Culturais, Ateliers de
correspondem aos interesses culturais das diferentes Expressão, …)
pessoas. Outra modalidade é a social, tanto na sua vertente
A função educativa. A animação sociocultural comunitária (desenvolvimento da participação e do
permite, às vezes, completar a formação rudimentar e associativismo, melhora as relações humanas) como
aprofundar certos interesses culturais. na sua vertente assistencial (actuações do tipo
A função correctora, na medida em que se permite compensatório ou de carácter paliativo, animação de
reparar certas carências do tipo educativo ou cultural, colectividades de problemáticas sociais e necessidades
no sentido em que ajuda a desmascarar certos especiais, …), esta modalidade da Animação
desequilíbrios, prevenir possíveis conflitos. A pretende, em última instância, desencadear processos
animação sociocultural aparece exercendo uma acção auto-organizativos a nível individual e colectivo. A
correctora que tende a curar os males de uma metodologia é centrada no grupo ou na comunidade e
sociedade atacada por perturbações permanentes e nos espaços vinculados às associações (movimento de
assegurar assim a regulação da vida social. cidadãos, organizações governamentais, …)
A função crítica, pois se a animação sociocultural A terceira modalidade será então a educativa, esta
pode exercer uma função de normalização, também aparece orientada para o desenvolvimento da
pode permitir o exercício de um espírito crítico e ser o motivação para a aprendizagem e para a formação
âmbito de uma investigação de novas relações entre os permanente (Animação e Educação de Adultos) bem
9
como a dinamização e optimização de recursos para a culturais, acção social, escolares, participação da
inserção social (formação ocupacional, educação mulher, visitas culturais, etc.
compensatória, …) ou na educação em tempo livre. A -Segundo o território de intervenção: rural, urbano,
Animação Educativa centra a sua intervenção na escolas, bairros, colégios, turismo, hospitais,
pessoa, com todas as suas particularidades e nos estabelecimentos prisionais, bibliotecas, museus,
espaços de actuação característicos, como são os associações, casas da juventude, centros de dia, etc.
centros de educação permanente de adultos, as Todos estes âmbitos de intervenção, demonstram-
universidades populares e outras entidades e nos a abundância e riqueza dos campos profissionais
equipamentos de ócio, que são as ludotecas, as casas em que se pode trabalhar em Animação. Outros
de juventude, as colónias de férias, acampamentos, âmbitos irão sendo criados consoante o
etc. desenvolvimento social da comunidade.

Âmbitos Profissionais da Animação Bibliografia

Sociocultural ALMEIDA J.F. (1995), A investigação nas Ciências


Os âmbitos de actuação da Animação são múltiplos Sociais, Lisboa, Editorial Presença.
e variados. Em geral, quando se fala em áreas de
intervenção no campo da Animação, a maioria das ALMEIDA, P. (2004), A gestão da Animação
pessoas referem-se quase sempre a uma das suas Turística como sustentação do aumento das taxas de
modalidades mais conhecidas. No entanto, existem ocupação, Revista Turismo & Desenvolvimento, nº2,
outras, com uma grande projecção profissional e que Vol. 1, pp. 23-30.
estão no auge, como é o caso da Animação
ANDER-EGG, E., (1999), O Léxico Do Animador,
Comunitária.
Edições ANASC.
Assim, elaboramos uma classificação funcional e
operativa, tendo em conta uma série de indicadores:
BAPTISTA, M. (1990), Turismo na economia – Uma
-Segundo os objectivos que se pretende alcançar:
abordagem técnica, económica, social e cultural,
democracia cultural, desenvolvimento social,
Lisboa, Instituto Nacional de Formação Turística.
transformação social, conhecimento das novas
tecnologias de informação, criatividade das artes, BAPTISTA, M. (1997), Turismo – Competitividade
promoção cultural, autogestão do grupo, educação não Sustentável, Lisboa, Editorial Verbo.
formal, câmbio social, promoção de emprego,
participação social, etc. BARRETO, M. (2000), Turismo e Legado Cultural:
-Segundo os destinatários da Animação: crianças, as possibilidades de planeamento, Campinas, Papirus.
jovens, adultos, idosos, desempregados. Reclusos,
BELL J. (1997), Como realizar um projecto de
toxicodependentes, menores inadaptados, grupos
investigação, Lisboa, Gradiva.
marginalizados, delinquentes, etc.
-Segundo o conteúdo das actividades: intelectuais,
formativas, informativas, recreativas, físicas,
artísticas, práticas, políticas, desportivas, sociais,
10
BENTO, A. (2003), Teatro e Animação – Outros CUCHE D., (1999), A Noção de Cultura nas Ciências
percursos do desenvolvimento Sociocultural no Alto Sociais, Lisboa, Fim de Século.
Alentejo, Lisboa, Edições Colibri.
CUNHA, L.(1997), Economia e Política do Turismo,
BERNET, T.J. (1997), Animacion Sociocultural: Lisboa: McGraw-hill.
Teorias, programas y âmbitos, Editorial Ariel,
Barcelona. CUNHA, L. (2001), Introdução ao Turismo, Lisboa,
Editorial Verbo.
BESNARD, P., (1980), La animación Sociocultural,
1ª edición, Editorial PAIDÓS, Barcelona. CHRIS, C., SHEPHERD, R., WESHAKE, J., (2001),
Educando os educadores em Turismo: Manual de
BESNARD, P., (1990), El Animador Sociocultural, educação em Turismo e hospitalidade, São Paulo,
Ed. Grup Dissabte, Valência. ROCA.

BESNARD, P., (1991), La animación Sociocultural, COOPER, C., et al, (1998), Tourism, Principles and
Editorial PAIDÓS, Barcelona. (tradução do original Practice, New York, Longman.
em Língua Francesa L’ animation Socioculturelle,
Paris, Presses Universitaires de France) DIRECÇÃO-GERAL DO TURISMO – Secretaria de
Estado do Turismo, (1991), O Turismo em 1991 –
BICA H. (2000), Memoria Final: Toxicodependência Portugal continente e regiões autónomas.
Sensibilizar, Prevenir e Vencer, Almada, Instituto
Piaget de Almada. DIRECÇÃO GERAL DO TURISMO, (1991), O
Turismo Estrangeiro em Portugal – Inquérito 1991,
BIROU, A. (1982), Dicionário das Ciências Sociais, Lisboa.
Lisboa, Publicações Dom Quixote.
DOMINGUES, C., (1990), Dicionário Técnico de
BRITO, S. (2002), Com os olhos postos no futuro: Turismo, 1º Edição, Lisboa Publicações Dom,
Reflexões sobre o turismo em Portugal, Lisboa, Quixote.
Edição promovida pelo Conselho Sectorial do
Turismo. DOMINGUES, C., (1997), Prontuário Turístico,
Lisboa, Instituto Nacional de Formação Turística.
CAMPENHOUT L., QUIVY R., (1995), Manual de
Investigação em Ciências Sociais, Lisboa, Gradiva. DUMAZEDIER, J., (1979), Sociologia empírica do
Lazer, São Paulo, Perspectiva.
CARMO H. (1998), Metodologia de Investigação –
Guia para Auto-Aprendizagem, Lisboa, Universidade DUMAZEDIER, J., (1980), Valores e Conteúdos

Aberta. Culturais do Lazer, São Paulo, SESC.

CEMBRANOS, F. et al (1989), La animación FIGUERES P., MORROS J. (2005), Animación de

Sociocultural: Una propuesta metodológica, 2ª ócio y tiempo libre, Barcelona, Altamar.

edición, Madrid, Editorial Popular, S.A..


11
GERVILLA, E., (1992), Plan de Formacion de PEARCE, D., (1991), Desarrollo turístico: Su
Animadores Bloque 2: El ser y el estilo del animador. planificación y ubicación geográficas, México,
El animador/ 1 Perfil y opciones., 2ª edición, Madrid, Trillas.
Editorial CCS.
PEARCE, D., (1986): Tourist development: Topics in
GHIGLIONE R. M (2001), O Inquérito, Oeiras, Celta applied geography, New York, Longman.
Editora.
PÉREZ, V., (1993), Fuentes de lá animación
HAZEBROUCQ, J. (1999), Management dos Sociocultural en Europa, Madrid, Editorial Popular
Projectos de Turismo e de Lazer, Lisboa, Sociedade e S.A.
Organizações (Instituto Piaget).
PINA, P., (1988), Portugal, O turismo no século XX,
IGNARRA, L., (2001), Fundamentos do Turismo, São Lisboa, Lucidus Publicações, Lda.
Paulo, Pioneira.
QUINTAS, S., SANCHÉZ C. (1990), Fundamentos
JARDIM J. (2002), O Método da Animação – Manual de la animacion sociocultural, Navarra, Madrid.
para o Formador, Porto: Ave.
Quinta, S. (1995), Para compreender LA
LANÇA, R. (2003), Animação Desportiva e Tempos ANIMACION SOCIOCULTURAL, EVD, Estella.
Livres, Lisboa, Editorial Caminho S.A.
QUINTAS, S., SÁNCHEZ, M. G., (1999), Para
LIMA A. (1990), Introdução à Antropologia Cultural, comprender la animacion sociocultural, Navarra:
Lisboa, Editorial Presença. Evd.

LIMA M.P., (1995), Inquérito Sociológico: Problemas SANCHO, A., (2001), Introdução ao Turismo –
da Metodologia, Lisboa: Editorial Presença. Organização Mundial do Turismo, São Paulo, ROCA.

MONTEIRO M., SANTOS M. R., (2001), Manual de SÁNCHEZ, A. S., (1997), La animación Hoy - Una
Psicologia, I Parte, Porto, Porto Editora. Respuesta a la realidad social, Madrid, Editorial
CCS.
MOREIRA C. D. (1994), Planeamento e estratégias
da investigação Social, Lisboa, Instituto Superior de SANTANA, A., (1997), Antropologia y turismo,
Ciências Sociais e Políticas. Barcelona, Ariel.

NETO, J., (1985), Turismo e Desenvolvimento – Num SARAIVA, A., (1993), Cultura, Lisboa, Difusão
Contexto de Evolução e Mudança Social, Cultural.
Universidade do Algarve.
TORRES Z. B., (2004), Animação Turística, São
PALMA, A. (2000), Filhos da madrugada, Paulo, ROCA.
Dissertação de Mestrado Relações Interculturais não
publicado, Lisboa, Universidade Aberta.

12
Parte III Expressão Corporal – unidades de trabalho
• Esquema corporal;
Metodologias e Técnicas de Animação
• Organização espacial;
Objectivos Gerais e Estratégias – Área • Organização temporal.
das Expressões

Expressão Corporal
Esta expressão promove:
• Reconhecimento do esquema corporal;
•Desenvolvimento da capacidade, disponibilidade e
utilização do próprio corpo como elemento Esquema corporal – objetivos específicos
expressivo; • Desenvolver uma imagem ajustada e positiva de si
• Orientação no espaço; próprio, progredindo no conhecimento do próprio
• Aquisição das noções de equilíbrio, respiração esquema corporal.
adequada, ritmo, nível de tensão, velocidade, etc. • Descobrir e utilizar as próprias possibilidades
motoras, sensitivas e expressivas.
Objetivos • Adquirir a coordenação e o controle dinâmico geral
. Desenvolver a motricidade global e fina; do próprio corpo para a execução de tarefas da vida
. Desenvolver a interiorização do esquema corporal; quotidiana e de actividades recreativas.
. Desenvolver uma imagem corporal ajustada e
positiva;
. Desenvolver a orientação espacial; Organização espacial – objetivos específicos
. Desenvolver a coordenação óculo-manual global e • Iniciar e desenvolver a aquisição das destrezas
aplicada à manipulação de objectos; próprias da organização espacial.
. Desenvolver o equilíbrio e o controle da postura; • Progredir na segurança e precisão das deslocações
. Controlar as diferentes formas de deslocação: andar, através do espaço próprio.
correr, saltar, etc. Coordenando os diversos • Estruturar o espaço exterior e localizar nele o
movimentos implicados; próprio corpo e os objectos.
. Desenvolver a discriminação visual;
. Desenvolver a noção de lateralidade.
Organização temporal
• Perceber as cadências e manifestações rítmicas
presentes no que sucede à volta.

• Adequar o próprio comportamento às exigências


das sequências temporais dos outros.

• Sequenciar adequadamente acontecimentos


vividos ou narrados.

13
• Aplicar, nas acções quotidianas e nos jogos, movimentos humanos; podem ser movidos usando
cálculos de tempo de velocidade, duração, uma ou as duas mãos, varetas (marionetas), e
simultaneidade e sucessão. inclusivamente a própria cabeça como suporte do
corpo do boneco.

Expressão Dramática
Objetivos
. Exteriorizar emoções;
. Desenvolver o jogo simbólico;
. Desenvolver a capacidade de improvisar;
. Desenvolver a expressão corporal como meio de
comunicação;
. Relacionar-se e comunicar com os outros;

Teatro de sombras
Representação com silhuetas de animais, de objectos
ou humanas, que fortemente iluminadas por detrás
com um foco luminoso, são projectadas sobre a
parede ou sobre um ecrã.

. Mimar atitudes, gestos e ações;


. Melhorar a postura corporal, a flexibilidade e a
expressividade de movimentos e gestos.
. Improvisar a partir de situações e histórias simples;
. Comunicar através da expressão corporal e verbal;
. Comunicar através de diferentes personagens
utilizando o corpo e a voz;
. Utilizar criativamente o espaço, a luz, as imagens,
objetos e sons;
. Explorar o uso de máscaras e fantoches.

Técnicas Utilizadas Teatro infantil/ juvenil


Mímica É a teatro planeado, organizado e interpretado pelas
Representação que utiliza só o gesto corporal, nunca a mesmas crianças que ao mesmo tempo se tornam
palavra. Pode realizar-se juntamente com outros espectadores do seu próprio espectáculo.
recursos expressivos, como a música, os efeitos
sonoros e a iluminação. Expressão Plástica
Objetivos
. Estimular a criatividade;
. Estimular a capacidade sensório-motora;
. Desenvolver o sentido estético;
. Adquirir hábitos de observação visual e retentiva
das linhas e formas dos objetos;
. Desenvolver a destreza manual, mediante diferentes
técnicas e materiais;

Fantoches e marionetas
São representações de bonecos ou de figurinhas,
vestidas e adornadas, que imitam a figura e os
14
Instrumentos
Lápis de cor; pastel de óleo; pastel seco, marcadores;
tempera/guache; aguarela; carimbos – cortiça,
esponja, vegetais, corda, moldes.

Colagem, mosaico e vitrais


Objetivos específicos
• Destrezas para cortar, rasgar e pegar;
• Composições;
• Utilização de diversos tipos de material (papel de
jornal, revista, papel transparentes, seda, crepe, …;
. Adquirir o conceito material de tridimensionalidade; • Representações figurativas.
. Observar e explorar a plasticidade dos corpos
(modelagem);
. Exploração de diferentes técnicas e materiais;
. Apreciar criativamente as possibilidades de
utilização que os materiais usados oferecem.

Desenho
Objetivos específicos
• Expressar livremente, através de imagem
espontânea, as próprias vivências;
• Adquirir hábitos de observação visual;
• Criar imagens partindo das diferentes
estimulações ambientais;
• Alcançar uma progressiva habilidade e agilidade
Instrumentos
manual;
Diversidade de papéis; diversidade de tecidos;
• Conhecer e aplicar as possibilidades plásticas dos
reciclagem.
instrumentos.

Modelagem
Instrumentos Objetivos específicos
Lápis de Grafite; Carvão; Lápis de cor; Pastel de óleo; • Sentido de tacto;
Pastel seco; Marcadores, etc. • Domínio de espaço;
• Conceitos de tridimensionalidade;
Pintura e estampagem • Expressão plástica mediante domínio da forma e do
Objetivos específicos volume dos corpos.
• Experimentação com cor;
• Combinações de cores para obtenção de outras
novas;
• Pintura sobre diferentes texturas, pintura salpicada,
pintura por imersão;
• Pintura facial;
• Estampagem com marcas de dedos, mãos, pés, com
carimbos, com rolo. Instrumentos
Pasta de papel (papel marchê); plasticina; barro; etc.

Construções
Objetivos específicos
• Expressar plasticamente no espaço tridimensional;

15
• Transformação da matéria;
• Criatividade de utilização dos materiais;
• Composições.

. Compreender a música como forma de expressão e


de comunicação;
. Adquirir noções de ritmo, melodia/harmonia;
. Promover a expressão vocal;
Instrumentos . Promover o conhecimento de alguns instrumentos e
Papel grosso/cartolina; Caixas de cartão; Cortiça; respectivos tipos de som e família.
Madeira; Esferovite/Poliestireno; Materiais de
reciclagem; Pastas de modelar.

Expressão Musical

Unidades de trabalho
- Ritmo;
- Educação auditiva;
- Voz;
- Instrumentos musicais;
- Audição musical.

Ritmo
Objetivos específicos
• Organização das percepções auditivas;
Objetivos
• Reconhecimento de ritmos;
. Desenvolver a memória auditiva;
• Produção de ritmos com o corpo, com objectos e
. Desenvolver a discriminação auditiva;
instrumentos musicais;
. Desenvolver a criatividade e a imaginação;
• Coordenação dos movimentos corporais a ritmos.
. Reconhecer sons;
. Produzir sons com o próprio corpo e com
Educação auditiva
instrumentos;
Objetivos específicos
• Sons e ruídos;
• Identificação de sons do ambiente;
• Qualidade dos sons;
• Produção de sons utilizando objectos, instrumentos
musicais e o próprio corpo.

16
Voz
Objetivos específicos
• A música como expressão de ideias, sentimentos,
desejos, relaxamento;
• Canto.

Audição musical
Objetivos específicos
• Reconhecimento de timbres e instrumentos em
gravações;
• Audição de canções;
• Audição de contos e poemas.

17

Вам также может понравиться