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Bem distante das chitas floridas e dos tecidos vermelhos, tintos com
pau-brasil, as coleções museológicas brasileiras com tecidos formaram-se
seguindo os receituários internacionais vigentes para os museus a partir de
meados do século XIX e, portanto, alheias a questões de caráter e interesse
locais (e talvez atuais). As coleções têxteis, mundo afora, mais especificamente
aquelas de tecidos – nos termos aqui definidos2 –, começaram a ser formadas
a partir de 1851, quando foi inaugurado, em Londres, o South Kensington
Museum, atual Victoria & Albert Museum. Sua inauguração – declara-se
consensualmente – foi a inspiração para o surgimento de vários outros museus
Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.14. n.2. p. 253-298. jul.- dez. 2006. 253
3. A idéia da criação de
um museu em Lyon teria
de artes decorativas em outros países europeus e, posteriormente, fora da Europa.
sido cogitada já em 1851, Em Lyon, por exemplo, a criação do Musée d’Art et d’Industrie, em 18643, foi o
após a participação das
indústrias lyonesas na Ex- marco inicial da fundação, em 1890, do Musée des Tissus de Lyon, uma das
posição Nacional de In- mais importantes coleções de tecidos do mundo4.
dústria, em Paris (ARIZ-
ZOLI-CLÉMENTEL, No Brasil, ainda hoje, pouco sabemos sobre as coleções de tecidos
1990). preservadas nos museus: origem, natureza e abrangência ainda aguardam
4. Não dispomos, ainda futuras pesquisas. Somente o estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, tem
hoje, de uma quantifica-
ção das coleções de teci-
revelado coleções e histórias surpreendentes como as da Chácara da Baronesa,
dos espalhadas pelo em Pelotas (Figura 1), ou a coleção, única, de trajes de banho, no balneário de
mundo, mas essa mate-
mática – nestes tempos Torres. Quem sabe em futuro nem tão distante possamos reunir essas coleções
dominados por bancos virtualmente, a exemplo do que foi feito no Chile (Figura 2) e intensificar, também,
de dados – não tardará
sem dúvida a aparecer. a realização de seminários e congressos específicos sobre tecidos no Brasil,
Podemos apenas consta- também a exemplo do que faz o Chile desde 1986 e o Museu Paulista desde
tar que coleções de teci-
dos existem em grandes 20065.
e equivalentes quantida-
des tanto em museus his-
Diferentes autores concordam ao afirmar que as coleções foram para
tóricos quanto em mu- os museus; também entre nós, um dos principais critérios de avaliação da
seus etnográficos.
excelência institucional – seu número, raridade, beleza e características científicas
5. O Comité Nacional de é que qualificavam melhor ou pior aqueles museus que as abrigassem (LOPES,
Conservación Textil no
Chile foi criado em 1986 1997, p. 53; ALVES, 2001, p. 130). Entretanto, os trabalhos acadêmicos que
e, dentre outras ativida- se dedicaram ao estudo da história de determinados museus brasileiros, nas
des, realiza encontros e
publicações anuais. O últimas décadas, não contemplaram os tecidos; pouco ou quase nada disseram.
Museu Paulista realizou
em maio de 2006 o Se-
As menções aos tecidos são eventuais, como por certo foram eventuais os registros
minário Internacional Te- dos próprios museus e pesquisadores sobre aqueles objetos. Diferentemente do
cidos e sua Conservação
no Brasil: Museus e Cole- ocorrido no estrangeiro, onde desde cedo publicações específicas dedicaram-
ções,com publicação ho- se aos tecidos e à indumentária6, aqui entre nós nada se comentou de mais
mônima.
consistente. No Museu Paulista, por exemplo, o primeiro texto específico nas
6. Em Lyon publicou-se,
em 1900, L’art de déco-
publicações institucionais só surgiria em 1951, embora umas poucas inserções
rer les tissus (1900); no sobre o vestuário já aparecessem em textos de alguns etnólogos, publicados na
caso da indumentária, há
registro de catálogos
década anterior7. Mas como justificar ou compreender tamanho desinteresse?
mais antigos na Alema- As razões podem ser muitas e bastante diversas.
nha, preparados pelos
pesquisadores Karl Köh- Jennifer Harris inicia seu livro 5000 years of textiles (1995) lembrando-
ler e Max Tilke. nos de que estudar tecidos depende, antes de mais nada, da sobrevivência,
7. O texto, de 1951, foi a por séculos, daqueles materiais naturalmente propensos à deterioração e criados
tese de Gilda de Mello e
Sousa.
para serem usados e descartados8.
Estudá-los, necessariamente, significa estudar o excepcional e o
8.“Textiles begin to dete-
riorate from the moment
especial, já que o comum, de uso cotidiano, raramente sobreviveu a seu usuário.
they are made, and even No clima brasileiro, os tecidos não encontraram condições naturais favoráveis à
those chance survivals
which make up the story sua preservação: J. B. Debret mencionou, em seus relatos, a utilização de baús
of this book will have de zinco, pelas famílias ricas do Rio de Janeiro, para proteger as roupas contra
been subjected to some
environmental damage. o ataque de insetos9; Alexandre R. Ferreira, já no século XVIII, comentara o mau
Those which were in
constant use will almost
estado dos tecidos encontrados no Rio Negro e no Grão-Pará, que, segundo
certainly have suffered ele, precisavam “arejar longe das chuvas” (FERREIRA, 1983, p. 258).
Figura 2 – Tela inicial do cadastro nacional chileno de coleções têxteis. Disponível em:
<http://www.cnt.cl/public_catastro.asp>.
Museu do Estado
c. 1895
Museu Paulista
c. 988 c. 54 c. 103 c. 94
unidades unidades unidades unidades
c. 1989
Figura 3 – A migração institucional dos tecidos e cronologia. Desenho de Christine Fidalgo, 2003.
Figura 4 – Painel de entrada do Museu de Arte e Arqueologia (MAA) localizado no andar térreo
do prédio dos Departamentos de Geografia e História da FFLCH da USP. Fotografia, s.d. Arquivo
do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Reprodução fotográfica de
Wagner Souza e Silva.
ou MAE, a coleção Max Uhle foi um dos poucos conjuntos de tecidos estudados 16.Há menções na biblio-
até os dias de hoje16. grafia de um estudo so-
bre os tecidos africanos
Pouco se sabe sobre a aquisição dos tecidos índios no Museu Paulista, do MAE, de autoria de
e parte das informações disponíveis hoje, no MAE, encontram-se relacionadas Suely Ceravolo, mas ele
não foi publicado na Re-
em nosso doutorado. As notícias nos relatórios anuais das Revistas, desde o final vista do Museu de Ar-
do século XIX, sempre foram genéricas, do tipo “foram registradas e classificadas queologia e Etnologia.
488 peças”, tendo sido encontradas bem poucas menções exclusivas aos tecidos,
geralmente após 1950. A primeira imagem de objetos têxteis, duas bolsas dos
índios botocudos do Rio Doce, foi publicada em 1911 (Figura 8).
Posso afirmar que a atual Secção de Etnologia do Museu paulista, no sétimo ano de sua
existência, já não faz má figura ao lado dos museus etnológicos do velho e do Novo Mundo.
É verdade que, em tamanho, continua sendo um anão entre gigantes. Mas, já se está
aproximando do fim para o qual a orientei desde sua criação: tornar-se, dentro do organismo
do Museu Paulista, um museu sui-generis, o “Museu do Índio Brasileiro”. Ainda que estejamos
longe de possuir o número de peças do Museu de Gotemburgo ou do nosso Museu nacional,
andamos em bom caminho para satisfazer, como poucos museus do mundo, as exigências
científicas modernas. Nossas expedições foram organizadas sempre no sentido de colher,
não tanto peças espetaculares, mas todo e qualquer objeto que possa contribuir para ilustrar
a cultura material de uma tribo em sua totalidade (BALDUS, 1953, p. 423).
A compra foi efetuada em Dakar (Senegal) uma espécie de entreposto de arte africana, e
na República Popular do Benin (antigo Daomé). [...] Essa diversidade geográfica se expressa
numa grande variedade de produtos (jóias, máscaras, estatuetas, tecidos) e técnicas
(metalurgia, escultura, tecelagem, trançado) (SALUM; CERAVOLO, 1993).
Em Bahia Negra vimos Chamacocos pela primeira vez.[...] Agora estes ‘civilisados’ ganhavam
a vida a cortar madeira, suas mulheres se tinham tornado lavadeiras e aguadeiras ou faziam
‘trabalhos de índios’: adornos de plumas, esteiras tecidas, bolsas e semelhantes ‘raridades’
para museus e gente basofia [bazófia]. [...] Encontrámos um Chamacoco, moço bonito e
intelligente, que, fazia alguns annos, viajara com um austríaco pela Europa. Mostrou-nos
uma revista com o seu retrato e um album de photographias de Vienna. Mas além d’isso
nada de europeo lhe ficara. Tinha regredido aos costumes dos seus irmãos, andava meio
ou inteiramente nú, recordava-se apenas ainda dos paizes afastados [...] Um dos membros
da expedição não conseguiu obter uma india a troco das nossas mais preciosas joias falsas.
Mas quando deu ao pai vinte cartuchos de carabina, este trouxe-lhe à meia-noite, a filha à
nossa tenda (BALDUS, 1927).
Faixa de tecido de algodão, trabalho inconcluso; os fios da urdidura (em número de 32)
encontram-se torcidos entre si e estão enrolados em um pequeno novelo; a decoração consta
catálogo foi ainda mais estranho. A Bolsa Decorada nº 6084 já constava na 20. No catálogo citado,
ver páginas 73, 78 e 79
publicação institucional sobre a coleção Max Uhle, quase dez anos antes, e respectivamente.
com informações mais detalhadas do que as apresentadas; a Atiradeira de Lã 21. Entre outros, ver o
nº 6098 e o Fragmento nº 6080, idem20. Dez anos depois, as informações texto de Botallo, (1998).
Sobre o sistema docu-
publicadas pioraram tanto em qualidade quanto em critério; o esforço da mental do Museu Paulis-
publicação anterior em acertar foi totalmente ignorado. ta, cf. Barbuy; Lima; Car-
valho, (2002, p.13-29).
Com o vai e vem de acervos, após 1989, entre os dois museus –
Museu Paulista e Museu de Arqueologia e Etnologia –, então outros museus
conceberam novos projetos documentais que vêm, em velocidades diferentes,
organizando as coleções segundo as tendências atuais da documentação
museológica21. Os tecidos, entretanto, ainda aguardam por uma documentação
apropriada, especializada.
Era Bezzi um excelente architecto, cheio de elevada inspiração esthetica; [...] construiu seu
palacio como bem entendeu [...] abriu, no segundo andar do edificio, duas lindas galerias,
na fachada anterior [...] mas, para conseguir estes effeitos architectonicos, precisou sacrificar
a habitabilidade do edificio, pois teve de passar para a face sul todas as salas e comodos
fechados. Ora, sendo o Ypiranga açoutado por frigidissimos ventos encanados no Alto da
Serra do Mar, a insolação destes commodos posteriores veio a se tornar nulla. Não tardou
a Comissão a verificar quanto seria insalubre alojar creanças em local tão humido, durante
os mezes de inverno paulistano, por vezes, sobremodo aspero (TAUNAY, 1927).
Ao assumir a Diretoria do Museu fiquei mal impressionado com o estado de pouco aceio
[asseio] em que se mantinham não só muitos dos móveis das salas de exposição com o
avultado material que parecia desde longos annos não haver soffrido uma reforma por assim
dizer indispensável a muitos exemplares. A primeira vista ressaltava o descaso com que
desde longos annos viviam as collecções destinadas ao publico [...] Admirei-me contudo de
que se não houvesse tomado providencias contra o desbotamento provocado pela ação
directa da luz sobre o material [...] ordenei que os vidros dos armários fossem pintados de
preto e que se adaptassem cortina às estantes vedando a luz (VON IHERING, 1917).
Figura 17 – A imagem dá uma idéia dos arredores do Museu Paulista no final do século XIX. As
reclamações contra o barro e o mau tratamento dispensado aos visitantes nos dias de chuva foram
registradas pela imprensa e justificadas pelos diretores do museu que culpavam as autoridades
pela más condições barrentas do entorno. O MUSEU Paulista (1984, p. 8). Acervo do Museu
Paulista da Universidade de São Paulo. Reprodução fotográfica de Romulo Fialdini.
To test the effects arising from atmosphere, as well as those from the use of gas lighting
collections of pictures for evening exhibitions, a series of coloured tests have been prepared
[...] These tests all prepared under exactly similar conditions, have been hung not only in the
galleries at South Kensington, but also at the British Museum, the National Gallery, and in
various other localities and in varied atmospheres, both in London and in clear atmosphere
remote from town22.
Figura 20 – Detalhe da metade direita de bandeira imperial do Brasil (RG 6398). Note-se a
migração das cores causada pela água no local de armazenagem. Acervo do Museu Paulista
da Universidade de São Paulo. Fotografia da autora.
Figura 22 – Leque em seda com bordados e pintura,varetas de madeira (RG 71). Expor os leques em
posição excessivamente aberta e por longos períodos foi uma prática generalizada aos museus. Uma
vez deteriorados eram removidos de exposição e substituídos por outros. Acervo do Museu Paulista da
Universidade de São Paulo. Fotografia da autora.
Figura 24 – Detalhe do barrado inferior de vestido de seda com bordados em fios metálicos
(RG 1210). O vestido, que pertenceu à Marquesa de Santos, ficou exposto por várias
décadas. A ação da gravidade, somada à ação da luz sobre a seda pesada (heavy silk)
provocou o rompimento do tecido preservado, neste local, devido ao bordado. Acervo do
Museu Paulista da Universidade de São Paulo. Fotografia da autora.
Figura 26 – Bandeira imperial do Brasil (RG 981). Acervo do Museu Paulista da Universidade de
São Paulo. Fotografia da autora.
comentadas em texto de dois conservadores, mas nada foi dito sobre os tecidos
no único comentário disponível sobre este acervo23.
A superficialidade, portanto, não foi exclusividade da documentação.
A conservação também foi pouco comentada nas publicações institucionais.
Sobre os tecidos, nada além do citado aqui. Apenas recentemente, tornaram-se
assunto de interesse e de estudo permanentes.
How can plastic models with artificial hair, faces and hands ever be “authentic”? On the
other hand, how can dress ever look meaningful unless it is displayed on lifelike, period-
oriented mannequins posed with the correct stance and hair? (TAYLOR, 2002, p. 41).
29. Esse padrão expositi- e Fardas Antigas–Reminiscencias Militares e C-5 Indumentaria Antiga–Fardas–
vo – adotado e copiado
por museus de todo o
Objectos Antigos–Collecções Diversas, onde foram reunidas a indumentária e
país – ainda pode ser en- as fardas antigas de gala (TAUNAY, 1937, p. 115), juntamente com algumas
contrado, por exemplo,
em muitas das salas do
bandeiras e estandartes (Figuras 35 e 36)29.
Museu Nacional, que, fe- Os objetos de índio – a despeito de outras considerações – foram
lizmente, hoje se encon-
tra em reformulação.
expostos dignamente. As fardas e a indumentária de gala foram suspensas bem
alto nos armários, como a sugerir superioridade naquelas pessoas de pequena
estatura, a quem as roupas um dia pertenceram. Vestidos de gala ou fardas,
isso pouco importava. Apesar de não mais pintadas sobre tela, as roupas, ainda
assim, continuaram sendo expostas em duas dimensões, indiferentes a quaisquer
especificidades.
Retornemos à exposição do efêmero Museu de Arte e Arqueologia
(MAA) para algumas considerações finais sobre este tópico. O Setor Pré-
colombiano da mostra já comentada (Figura 37) também apresentou os tecidos
e fragmentos em duas dimensões (Figuras 38 e 39). Mas, aí, há uma diferença
interessante, que merece destaque: diferentemente dos tecidos africanos, que
eram arte e dispensavam qualquer comentário, os tecidos pré-colombianos –
arqueológicos – foram acompanhados de pequenos textos explicativos a respeito
de sua produção e técnica (Figura 40). Até na indiferença existiu hierarquia,
Figura 40–. Vista parcial de exposição do Museu de Arte e Arqueologia. Painéis com textos
explicativos sobre Tecidos Pré-Colombianos. Fotografia, s.d. Arquivo do Museu de Arqueolo-
gia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Reprodução fotográfica de Wagner Souza
e Silva.
Para que um Museu possa ser respeitável e útil deve ser ocupado seguido de atividade
agressiva, seja em educação seja em investigação ou em ambas. O Museu que não segue
uma política agressiva e que não está seguido aumentando e melhorando, não é capaz de
ficar com um pessoal competente e com certeza há de cair em decadência34.
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