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CIÊNCIAS HUMANAS

E SUAS TECNOLOGIAS
FRENTE: HISTÓRIA
EAD – MEDICINA
PROFESSOR(A): DAWISON SAMPAIO

AULA 1

ASSUNTO: EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA E PERÍODO PRÉ-COLONIAL

5. Razões do pioneirismo português.


A. Centralização Política: Formação do Estado Português (pequena
Resumo Teórico cronologia).
• Invasão dos muçulmanos no século VIII (711).
EXPANSÃO MARÍTIMA EUROPEIA • Formação dos reinos cristãos (Leão – Castela – Navarra – Aragão).
Nas Astúrias, sob o comando de D. Afonso VI e apoio de
1. Introdução
D. Henrique de Borgonha (FRA) = Guerra da Reconquista.
• Contexto histórico: Transição do Feudalismo × Capitalismo • Nasce o Condato Portucalense (1094).
• Em 1139 o Condato torna-se um Estado Nacional independente
Feudalismo Capitalismo
sob o comando de D. Afonso Henriques. (Nasce a dinastia de
Renascimento Borgonha).
Agrária, Comercial –
Economia comercial e
Subsistência Urbana
urbano. antes 914 (Francos)
914-1080 Leão Navarra
Com mobilidade Burguesia, 1080-1130
Sociedade, Estamental, Aragão
social, trabalho artesão, Portugal
Trabalho trabalho servil 1130-1210
assalariado trabalhador livre. Castela
1210-1250
1250-1480
Descentralização Estado Estado Moderno 1480-1492
Política
política centralizado Absolutismo.

Córdoba
Renascimento
Cultura Teocêntrica Antropocêntrica
cultural. Granada

2. O que foi: Período em que as nações europeias iniciaram um


A Reconquista
processo de exploração e conquistas em novos territórios, que
ampliou o mundo até então conhecido. Disponível em: <http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pt-Reconquista2.jpg>
3. Quando ocorreu? Principalmente entre os séculos XV e XVI.
• A necessidade de manter a autonomia fortaleceu o poder
4. Causas e motivações
central.
• Busca de especiarias nas Índias. Tentativa de romper o monopólio
• A crise do século XIV (Peste, Fome e Guerras) de certa forma
comercial das cidades italianas;
favoreceu Portugal, pois desviou a rota terrestre para o
• Busca de metais preciosos;
• Expansão da fé cristã (justificativa); Mediterrâneo onde tornou-se um dos principais entrepostos
• Fortalecimento das monarquias nacionais e desenvolvimento da comerciais.
política mercantilista. • A sucessão do trono português com a morte de D. Fernando,
O Formoso (1383). A sucessão com D. Beatriz (filha de
Observações: D. Fernando), que era casada com D. João I, rei de Leão e Castela,
a) A expansão comercial europeia, iniciada nos séculos XI e XII, foi gerou oposição da burguesia que temia a perda de autonomia.
bloqueada por uma crise econômica do final do século XVI. Parecia • 1383-85 Revolução de Avis (apoio da burguesia a D. João I,
ter sido atingido o limite máximo de consumo das mercadorias Mestre de Avis).
orientais, principalmente especiarias. Além disto, havia a falta de
metal nobre – ouro e prata – para a confecção das moedas. Observação: A Expansão Marítima só foi possível graças a ação
b) A necessidade de se encontrar a liga metálica em outros lugares coordenadora de um Estado centralizado que foi capaz de reunir os
e também buscar novos caminhos marítimos que levassem as
capitais necessários para um empreendimento desse nível. Até aquela
especiarias diretamente da fonte produtora, eliminando os vários
época, o capital privado ainda não tinha força suficiente para montar
intermediários existentes. Daí os Grandes descobrimentos dos
uma empresa ultramarina.
séculos XV e XVI.

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MÓDULO DE ESTUDO
B. Burguesia ávida de lucros (a concentração em algumas áreas da PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500-1530)
Península Ibérica de capitais interessados na expansão comercial
1. O que foi? Corresponde aos primeiros 30 anos da história do Brasil.
e que financiaram os empreendimentos marítimos);
C. Fascínio pelas Índias; 2. Principal característica: relativo desinteresse de Portugal pelo Brasil
D. Paz interna e externa; • O comércio das especiarias era bastante lucrativo;
E. Tradição pesqueira e a Escola de Sagres; • Inicialmente não encontraram ouro;
F. Surgimento e aperfeiçoamento de novos aparelhos para a • Pequena disponibilidade de mão de obra.
navegação (bússola, astrolábio, caravela, desenvolvimento da 3. Expedições exploradoras (reconhecimento)
cartografia...); A. Gaspar de Lemos – 1501
G. Localização geográfica favorável; B. Gonçalo Coelho – 1503
H. O engajamento da nobreza e do clero, imprimindo um caráter
cruzadístico à expansão. 4. Expedições Guarda-Costeiras (defesa)
A. Cristóvão Jaques – 1516 – 1526
6. Rotas, Bulas e Tratados 5. Expedição colonizadora – 1530
• A circunavegação dos espanhóis = 1492, expulsão definitiva A. Comando: Martin Afonso de Souza.
dos Mouros da América; B. 1ª Vila: São Vicente.
• O Périplo Africano = 1415, iniciado com a tomada da Ceuta e C. 1º Engenho: Engenho do Governador.
concluído com a chegada a Calicute, em 1498, por Vasco da
Observação: Martim Afonso possuía amplos poderes. Designado
Gama (aproximadamente 6.000%);
Capitão-mor da esquadra e do território descoberto, deveria fundar
núcleos de povoamento, exercer justiça civil e criminal, tomar posse
Oceano LISBOA das terras em nome do rei, nomear funcionários e distribuir sesmarias.
Atlântico
Norte Canárias
6. Exploração do Pau Brasil
Cabo Verde
Bezeguiche
Angediva A. Primeira atividade econômica.
Cananor CALECUTE
Cochim B. Localização: Mata Atlântica (RN ao RJ).
C. Usado na fabricação de Corantes.
Melinde
Quíloa
D. Exploração predatória e assistemática.
Oceano I. de Moçambique Oceano E. Gênero estancado aos cristãos novos.
Porto Seguro
Atlântico Sofala Índico
Sul
Primeiras e
Segundas F. Fundação de feitorias: entrepostos comerciais.
G. Mão-de-obra indígena – trabalho em forma de escambo.
C. da
Boa Esparança

Viagem de Cabral ao Brasil e Calecute, 1500

Disponível em: <http://upload.wikimedia/commons/c/ca/Cabral_voyage_1500_PT>

• A Bula inter Coetera (Papa Alexandre VI) em 1493;


• O Tratado de Tordesilhas em 1494.

Espanha
Portugal

Ilhas de
Cabo Verde

Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/


Ficheiro:Brazil-16-map.jpg>
OCEANO
OCEANO Detalhe do mapa Terra Brasilis, 1519, o pau-brasil representado ao longo da costa da
ATLÂNTICO
PACÍFICO Mata Atlântica

Observação: Carta de Pero Vaz de Caminha


• 1º documento do Brasil.
• Depois de tomar conhecimento por meio da famosa carta de
Terras pertencentes à Portugal Caminha das terras do Brasil, o Rei D. Manuel resolveu enviar às
novas terras expedições para conhecer melhor o território recém-
Tratado de Tordesilhas.
-descoberto.

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4. (Fuvest/2012) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística
da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os
Exercícios interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o
haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas
e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália.
1. (Enem/2014) Todo homem de bom juízo, depois que tiver Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com
realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência
ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre
sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da
diariamente podem aí ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do
que aí navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava
querem empreender suas viagens. agora nas plagas africanas…
J. PT. “Histoire de plusieurs voyages aventureux”. 1600. Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de História (USP),
In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800. 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado.
São Paulo Cia. das Letras. 2009 (adaptado).

Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão


Esse relato, associado ao imaginário das viagens marítimas da portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento
época moderna, expressa um sentimento de a) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos
a) gosto pela aventura. anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas
b) fascínio pelo fantástico. comerciais financiadas pela burguesia italiana.
c) temor do desconhecido. b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à
d) interesse pela natureza. época, a concepção de que a expansão da cristandade servia
e) purgação dos pecados. à expansão econômica e vice-versa.
c) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa,
2. (Unesp/2012) Leia o texto a seguir. dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a
economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis.
Nas primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual
de Cabral, além das precárias guarnições das feitorias [...], apenas objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento
alguns náufragos [...] e “lançados” atestavam a soberania do rei apenas ocasional.
de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul. e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental,
Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas
uma interpretação, 2008. afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã.

No processo de ocupação portuguesa do atual território do Brasil, 5. (Unicamp simulado/2011) Segundo o historiador indiano K.M.
as primeiras três décadas que se seguiram à passagem da armada Panikkar, a viagem pioneira dos portugueses à Índia inaugurou
de Cabral podem ser caracterizadas como um período em que aquilo que ele denominou como a época de Vasco da Gama da
a) Portugal não se dedicou regularmente à sua colonização, pois história asiática. Esse período pode ser definido como uma era de
estava voltado prioritariamente para a busca de riquezas no poder marítimo, de autoridade baseada no controle dos mares,
Oriente. poder detido apenas pelas nações europeias.
b) prevaleceram as atividades extrativistas, que tinham por Adaptado de C.R. Boxer, O império marítimo português, 1415-1835.
principal foco a busca e a exploração de ouro nas regiões Lisboa: Ed. 70, 1972, p. 55.
centrais da colônia.
c) Portugal estabeleceu rotas regulares de comunicação, Os domínios estabelecidos pelos portugueses na Índia e na
interessado na imediata exploração agrícola das férteis terras América
que a colônia oferecia. a) se diferenciavam, pois na Índia a presença dos portugueses
d) prevaleceram as disputas pela colônia com outros países visava o comércio, e para este fim eles estabeleciam feitorias,
europeus e sucessivos episódios de invasão holandesa e enquanto na América o território se tornaria uma possessão de
francesa no litoral brasileiro. Portugal, por meio de um empreendimento colonial destinado
e) Portugal implantou fortificações ao longo do litoral e a produzir mercadorias para exportação.
empenhou-se em estender seus domínios em direção ao sul, b) se diferenciavam, pois a colonização dos portugueses na
chegando até a região do Prata. Índia buscava promover o comércio de especiarias e de
escravos, enquanto na América estabeleceu-se uma colônia de
3. (Unesp/2016) Entre os motivos do pioneirismo português nas exploração, que visava apenas a extração de riquezas naturais
navegações oceânicas dos séculos XV e XVI, podem-se citar que serviriam às manufaturas europeias.
a) a influência árabe na Península Ibérica e a parceria com os c) tinham semelhanças e diferenças entre si, porque em ambas
comerciantes genoveses e venezianos. se estabeleceu um sistema colonial baseado na monocultura,
b) a centralização monárquica e o desenvolvimento de no latifúndio e na escravidão, mas na América este sistema
conhecimentos cartográficos e astronômicos. era voltado para a produção de açúcar, enquanto na Índia
c) a superação do mito do abismo do mar e o apoio financeiro e produziam-se especiarias.
tecnológico britânico. d) tinham semelhanças e diferenças entre si, porque ambas
d) o avanço das ideias iluministas e a defesa do livre-comércio sofreram exploração econômica, mas na Índia uma civilização
entre as nações. mais desenvolvida apresentou resistência à dominação, levando
e) o fim do interesse europeu pelas especiarias e a busca de formas à sua destruição, ao contrário do Brasil, onde a colonização foi
de conservação dos alimentos. mais pacífica, por meio da civilização dos índios.

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6. (Enem/2007) A identidade negra não surge da tomada • Texto para a próxima questão:
de consciência de uma diferença de pigmentação ou
“O Descobrimento da América, no quadro da expansão marítima
de uma diferença biológica entre populações negras e
europeia, deu lugar à unificação microbiana do mundo. No troca-
brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo
-troca de vírus, bactérias e bacilos com a Europa, África e Ásia,
processo histórico que começa com o descobrimento, no
os nativos da América levaram a pior. Dentre as doenças que
século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos
maior mortandade causaram nos ameríndios estão as ‘bexigas’,
navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o isto é, a varíola, a varicela e a rubéola (vindas da Europa),
caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico a febre amarela (da África) e os tipos mais letais de malária
negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente (da Europa mediterrânica e da África). Já a América estava infectada
africano e de seus povos. pela hepatite, certos tipos de tuberculose, encefalite e pólio.
K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra Mas o melhor ‘troco’ patogênico que os ameríndios deram nos
no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências.
Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.
europeus foi a sífilis venérea, verdadeira vingança que os vencidos
da América injetaram no sangue dos conquistadores. Traços do
Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar trauma provocado por essas doenças parecem ter-se cristalizado na
que mitologia indígena. Quatro entidades maléficas se destacavam na
a) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao religião tupi no final do Quinhentos: Taguaigba (‘Fantasma ruim’),
descobrimento desse continente. Macacheira ou Mocácher (‘O que faz a gente se perder’), Anhanga
(‘O que encesta a gente’) e Curupira (‘O coberto de pústulas’).
b) a existência de lucrativo comércio na África levou os
É razoável supor que o curupira tenha surgido no imaginário tupi
portugueses a desenvolverem esse continente.
após o choque microbiano das primeiras décadas da descoberta.”
c) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da
escravidão no Brasil. Luiz Felipe de Alencastro. “Índios perderam a guerra Bacteriológica”.
Folha de S. Paulo, 12.10.1991, p. 7. Adaptado.
d) a exploração da África decorreu do movimento de expansão
europeia do início da Idade Moderna.
8. (PUC-SP/2017) O texto expõe uma das características mais
e) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre
importantes da expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI,
esse continente e a Europa.
a) seu esforço saneador, que garantiu o acesso das populações
americana, asiática e africana aos avanços técnicos europeus.
7. (UNIFOR/2009.2) Analise o texto.
b) sua dimensão eurocêntrica, que assegurou uma dominação
pacífica da América e da África pelos conquistadores europeus.
De fato, gestando-se no processo de expansão mercantil da época
c) seu caráter globalizador, que permitiu articular os continentes,
dos descobrimentos e articulando-se ao não menos importante
estabelecendo maior circulação de pessoas e mercadorias.
processo de formação dos Estados, a faina colonizadora tendeu d) sua concepção lógica, que orientou o planejamento minucioso
sempre a ampliar a área de dominação (competição entre os da conquista, evitando que os europeus enfrentassem
Estados) e a montar uma empresa de exploração predatória, imprevistos.
itinerante, compelindo o trabalho para intensificar a acumulação
de capital nos centros metropolitanos. 9. (UFU/2015) Se essa passagem de século tem hoje um sentido para
Fernando A. Novais. Condições da privacidade na colônia. In: História da vida nós, um sentido que talvez não tinha nos séculos anteriores, é
privada no Brasil: cotidiano e vida privada na América Portuguesa.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 30
porque vemos que aí é que surgem as primícias da globalização.
E essa globalização é mais que um processo de expansão de
Pode-se associar corretamente ao texto que origem ibérica. Em 1500, ainda estamos bem longe de uma
a) a colonização do Novo Mundo articulou-se de maneira economia mundial. No limiar do século XVI, a globalização
corresponde ao fato de setores do mundo que se ignoravam ou
direta aos processos correlatos de formação dos Estados
não se frequentavam diretamente serem postos em contato uns
e de expansão do comércio que marcaram a abertura da
com os outros.
modernidade europeia.
b) a colonização do tipo plantation, que prevaleceu na América GRUZINSKI, Serge. A passagem do século: 1480-1520 – as origens da globalização.
São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 96-98. Adaptado.
portuguesa, determinou a formação de uma população
dispersa, que se deslocava intensamente no território.
Na busca das raízes do conceito de globalização, os historiadores
c) o trabalho na colônia era executado pelos escravos africanos
têm voltado suas atenções às grandes navegações, porque este
e ameríndios sob a supervisão de Portugal, que tinha como
momento histórico
objetivo fazer a metrópole produzir em grande escala para as a) permitiu, com anuência da Igreja, a formação de um verdadeiro
colônias. mercado global de mão de obra escrava, composta de
d) as metrópoles europeias, no processo colonizador, dividiam indígenas.
as áreas de dominação por meio de tratados comerciais que b) tornou a Igreja uma força política global, com hegemonia, por
fossem vantajosos para todos os Estados signatários. exemplo, sobre todo o continente americano.
e) a colonização moderna foi um fenômeno essencialmente c) representou a unificação dos mercados coloniais principalmente
demográfico, portanto, foi impulsionada por pressões a partir do fornecimento de gêneros de subsistência.
demográficas como ocorreu na colonização grega da d) foi decisivo na expansão da atividade comercial para além das
Antiguidade Clássica. fronteiras europeias e na ampliação dos mercados.

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MÓDULO DE ESTUDO
10. (UPE/2013) Segundo Alexandre de Freitas, “A globalização Ao comparar os quadros e levando-se em consideração a
caracteriza-se, portanto, pela expansão dos fluxos de informações explicação dada, observa-se que
— que atingem todos os países, afetando empresas, indivíduos e a) a influência da religião católica na catequização do povo nativo
movimentos sociais —, pela aceleração das transações econômicas é objeto das duas telas.
— envolvendo mercadorias, capitais e aplicações financeiras que b) a ausência dos índios na segunda tela significa que Portinari
ultrapassam as fronteiras nacionais — e pela crescente difusão quis enaltecer o feito dos portugueses.
de valores políticos e morais em escala universal”. c) ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo momento
e apresentam uma mesma visão do fato histórico.
BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado: política, sociedade e
economia. São Paulo: Contexto, 2010, p. 12-13.
d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, nega a
importância da religião no processo dos descobrimentos.
Com base na definição acima e nos estudos sobre globalização, e) a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão romantizada
é correto afirmar que dos primeiros dias dos portugueses no Brasil.
a) o autor não leva em consideração a internet e a tecnologia
para a construção de computadores no processo de 12. (PUC-RS/2010) Entre 1500 e 1530, os interesses da coroa
portuguesa, no Brasil, focavam o pau-brasil, madeira abundante
globalização.
na Mata Atlântica e existente em quase todo o litoral brasileiro,
b) segundo a definição de Freitas, a globalização se restringe aos
do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro. A extração era feita de
eventos em escala internacional.
maneira predatória e assistemática, com o objetivo de abastecer o
c) a globalização, por sua natureza planetária, é um duro golpe mercado europeu, especialmente as manufaturas de tecido, pois a
contra a expansão religiosa. tinta avermelhada da seiva dessa madeira era utilizada para tingir
d) há autores que consideram a Expansão Marítima do século XVI tecidos. A aquisição dessa matéria-prima brasileira era feita por
como primeiro ato na história do processo de globalização. meio da
e) por suas carências políticas, sociais e financeiras, os países a) exploração escravocrata dos europeus em relação aos índios
pobres não participam do processo de globalização. brasileiros.
b) criação de núcleos povoadores, com utilização de trabalho
11. (Enem/2009 – Prova cancelada) Distantes uma da outra quase servil.
100 anos, as duas telas seguintes, que integram o patrimônio c) utilização de escravos africanos, que trabalhavam nas feitorias.
cultural brasileiro, valorizam a cena da Primeira Missa no Brasil, d) exploração da mão de obra livre dos imigrantes portugueses,
relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. Enquanto a primeira franceses e holandeses.
retrata fielmente a carta, a segunda – ao excluir a natureza e os e) exploração do trabalho indígena, no estabelecimento de uma
índios – critica a narrativa do escrivão da frota de Cabral. Além relação de troca, o conhecido escambo.
disso, na segunda, não se vê a cruz fincada no altar.
13. (Fuvest/2003) Os portugueses chegaram ao território, depois
denominado Brasil, em 1500, mas a administração da terra só
foi organizada em 1549. Isso ocorreu porque, até então,
a) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se
aventurassem a desembarcar no litoral, impedindo assim a
criação de núcleos de povoamento.
b) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a
presença portuguesa nas Américas, policiando a costa com
expedições bélicas.
c) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o
Oriente, onde vitórias militares garantiam relações comerciais
lucrativas.
d) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos
indígenas ao longo do litoral bem como as feitorias da costa
sul-atlântica.
e) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando
Primeira Missa no Brasil. Victor Meirelles (1861). Disponível em: o recrutamento de funcionários administrativos.
<http://www.moderna.com.br.> Acesso em: 3 nov. 2008.

14. (Unicamp/2011) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz de


Caminha narrou os primeiros contatos entre os indígenas e os
portugueses no Brasil: “Quando eles vieram, o capitão estava
com um colar de ouro muito grande ao pescoço. Um deles
fitou o colar do capitão, e começou a fazer acenos com a mão
em direção à terra, e depois para o colar, como se quisesse
dizer-nos que havia ouro na terra. Outro viu umas contas de rosário,
brancas, e acenava para a terra e novamente para as contas e para
o colar do capitão, como se dissesse que dariam ouro por aquilo.
Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o desejarmos!
Mas se ele queria dizer que levaria as contas e o colar, isto nós não
queríamos entender, porque não havíamos de dar-lhe!”
Primeira Missa no Brasil. Cândido Portinari (1948).Disponível em:
<http://www.casadeportinari.com.br>Acesso em: 3 nov. 2008. Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha.
São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.

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MÓDULO DE ESTUDO
Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir que o
contato entre as culturas indígena e europeia foi
a) favorecido pelo interesse que ambas as partes demonstravam
em realizar transações comerciais: os indígenas se integrariam
ao sistema de colonização, abastecendo as feitorias, voltadas
ao comércio do pau-brasil, e se miscigenando com os
colonizadores.
b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar a nova
terra, principalmente por meio da extração de riquezas,
interesse que se colocava acima da compreensão da cultura dos
indígenas, que seria quase dizimada junto com essa população.
c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se associaram
aos descobridores na exploração da nova terra, viabilizando
um sistema colonial cuja base era a escravização dos povos
nativos, o que levaria à destruição da sua cultura.
d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obterem
matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o mercado
consumidor para sua produção industrial, o que levou à busca
por colônias e à integração cultural das populações nativas.

15. (Enem/2013) De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã


e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra
com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não
pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de
metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito
bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me
parece que será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História
moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.

A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto


colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o
seguinte objetivo:
a) Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
b) Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade
portuguesa.
c) Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial
econômico existente.
d) Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a
superioridade europeia.
e) Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar
a ausência de trabalho.

Anotações
SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO – AUTOR: DAWISON SAMPAIO
DIG.: CINTHIA – REV.: RITA

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HISTÓRIA
RESOLUÇÃO
AULA 1: EXPANSÃO
MARÍTIMA E PERÍODO
PRÉ-COLONIAL

EXERCÍCIOS

1. O texto indica um dos elementos que permeava o imaginário popular e o inconsciente coletivo na época das Grandes Navegações: o
temor do desconhecido. A mentalidade medieval sob a influência dos valores religiosos propiciou a disseminação de tais elementos.
O próprio Oceano Atlântico era conhecido como “Mar Tenebroso”. Naufrágios e mortes também contribuíram para a mentalidade
descrita no fragmento.
Resposta: C

2. Após a chegada dos portugueses ao Brasil observou-se, por parte dos lusos, relativo desinteresse que perdurou por cerca de 30 anos.
Nesse período foram fundadas feitorias que serviam de entrepostos comerciais. Apesar da exploração de aves exóticas, couros e
peles, predominava a exploração do pau-brasil que contava com a mão de obra dos nativos que trabalhavam na base do escambo.
A justificativa para os portugueses terem relegado a nova possessão a uma condição subalterna se dá pelos lucros obtidos com a
exploração do comércio oriental de especiarias que se apresentava muito mais lucrativo neste momento.
Resposta: A

3. Questão clássica que propõe a identificação dos fatores responsáveis pelo pioneirismo português nas Grandes Navegações. O crescente
interesse no ocidente pelas especiarias orientais somado às adversidades para aquisição desses gêneros em virtude do ataque dos
piratas mouros e do monopólio das cidades italianas, levou os lusitanos a se lançaram ao oceano em busca de uma rota alternativa
que os levassem até a fonte dos valiosos produtos orientais. Para esse fim, contribuiu decisivamente a prematura centralização do
poder na mão do rei, processo iniciado com a dinastia de Borgonha no século XII e que teve seu ápice no século XIV com a chamada
Revolução de Avis. Os investimentos dos soberanos de Avis se somavam ao contexto favorável de incremento dos conhecimentos
técnicos que favoreceram a navegação oceânica, como era o caso dos instrumentos de orientação, como a bússola, astrolábio e ainda
o aperfeiçoamento das cartas náuticas.
Resposta: B

4. Ainda que os interesses econômicos, como a busca de metais preciosos e das especiarias devido à necessidade de um novo caminho para
o oriente (monopólio das cidades italianas e dos riscos da navegação no Mediterrâneo), estejam entre as mais importantes motivações
da expansão marítima, não devemos esquecer que, além da burguesia mercantil e do Estado moderno que procurava fortalecer-se, a
Igreja também tinha interesses associados a esse empreendimento, pois ali estava uma oportunidade de expandir a fé cristã católica
(motivação religiosa), conferindo um caráter cruzadístico servindo inclusive para legitimar o movimento em questão.
Resposta: B

5. Dentro do contexto da formação dos impérios coloniais, resultado da Expansão Marítima, Portugal teve papel de destaque, figurando
entre suas principais motivações a busca de especiarias e de metais preciosos bem como a aquisição de matérias-primas que contribuíssem
para uma balança comercial favorável. Nesse sentido, a relação de Portugal com as Índias se estruturava em linhas gerais em torno da
fundação de feitorias (entrepostos comerciais), que permitiam aos lusos adquirir as especiarias tão apreciadas na Europa. Já as terras
recém-descobertas no novo mundo assumiam uma tarefa complementar à metrópole, oferecendo gêneros tropicais, além de servir
de mercado consumidor para os produtos manufaturados, constituindo uma típica colônia de exploração assentada no latifúndio,
monocultor, escravista e exportador. Devemos no entanto, considerar que, o sistema de feitorias também foi implantado, por exemplo,
na exploração do Pau-Brasil nos primeiros anos da colonização.
Resposta: A

6. É importante observar a importância da África no processo de expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI. A tomada de Ceuta,
marco inicial das Grandes Navegações pelos portugueses em 1415, é indicativo de tal importância. O projeto português consistia no
contorno do litoral africano (Périplo Africano) até chegar às Índias, o que se concretizou em 1498. Na passagem portuguesa no litoral
africano, ainda que não se observe esforços para colonizar o continente, fato que os europeus, via de regra, só farão no contexto do
neocolonialismo no século XIX, manifestavam-se as primeiras relações de exploração em que os portugueses retiravam alguns produtos
que tivessem relevância econômica dentro da lógica mercantilista e principalmente o tráfico humano de escravos. Esses elementos
posteriormente passaram a constituir a principal mão de obra para os gêneros do plantation do Brasil. Essa exploração, ao longo do
tempo, contribuiu para o quadro de miséria na África e que só seria agravado nos séculos seguintes.
Resposta: D

7. Dentre os acontecimentos que assinalaram a passagem para os tempos modernos, destacam-se, pela profundidade de suas
consequências, as Grandes Navegações. Nessa época, os europeus contornaram a África, estabeleceram novas rotas comerciais com o
Oriente, circunavegaram o mundo e chegaram às Américas. Reconhecido por muitos historiadores como o primeiro passo no complexo
processo de globalização do planeta, o expansionismo marítimo possibilitou aos europeus, especialmente Portugal e Espanha, pioneiros
nesse processo, o domínio de várias regiões do mundo durante um longo período.
Resposta: A

FB ON LIN E.CO M . BR OSG.: 117301/17


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RESOLUÇÃO – HISTÓRIA
8. O trecho destaca as consequências do contato entre os povos dos três continentes evidenciando que houve uma espécie de
globalização resultante da Expansão Marítimo-Comercial.
Resposta: C

9. Tem sido comum a análise feita por alguns autores associando o processo histórico da Expansão Marítima como sendo a origem da
globalização. Tal pensamento se justifica na medida em que os empreendimentos marítimos, sobretudo os ibéricos, contribuíram com
suas descobertas (Novo Mundo), para uma irreversível expansão e integração comercial.
Resposta: D

10. Pela interpretação do fragmento oferecido na questão, podemos afirmar que o processo de globalização trata-se de um fenômeno
amplo e com implicações econômicas, sociais, culturais entre outras e que tende a se acelerar pela “expansão dos fluxos de informação”.
De fato, os avanços tecnológicos ao longo da história contribuíram para diminuir as distâncias entre países permitindo uma ampliação
das relações comerciais e de alguma forma também a integração de culturas distintas, sendo estes considerados elementos constitutivos
do que se convencionou chamar de globalização. Alguns autores interpretam a expansão marítima como uma manifestação da
globalização pois permitiu uma ampliação do conceito de mundo conhecido além da expansão do comércio. Ainda que tal expansão
econômica tenha ocorrido praticamente de maneira unilateral dentro de uma postura eurocêntrica e etnocêntrica submetendo a
América a uma rígida dominação e exploração, desprezando e até suprimindo por vezes sua realidade cultural.
Resposta: D

11. A riqueza de detalhes da pintura de grandes dimensões, representando múltiplas expressões e situações, eternizaram a versão histórica
oficial da descoberta do Brasil como um ato heroico e pacífico, celebrado em ecumenismo por colonizadores e indígenas. Essa visão
romantizada da chegada dos portugueses projeta a ideologia da classe dominante, ou seja, da história oficial. Rendeu homenagens a
Victor Meirelles, como a Ordem da Rosa, também originou as primeiras críticas, justamente pelo que seria “um excesso de imaginação”.
O item E responde à questão, na qual o quadro de Victor Meirelles repassa excesso de imaginação dos primeiros dias da ocupação
portuguesa no Brasil.
Resposta: E

12. O pau-brasil foi a primeira atividade econômica fonte de lucros dos portugueses no Brasil. Para obtenção da madeira, criaram um sistema
de feitorias que, por meio do escambo, intermediava com os índios o corte e o transporte do pau-brasil para os navios. Entenda-se
por escambo uma relação de troca que, nesse caso específico, os índios recebiam produtos de pequeno valor pelo seu trabalho.
Resposta: E

13. Nos trinta primeiros anos (1500 – 1530), denominados pela historiografia tradicional como período pré-colonial, Portugal não
promoveu ações concretas no sentido de iniciar efetivamente a colonização do Brasil, tal fato só ocorreria a partir da década de 1530
com a expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa e a implantação do sistema de Capitanias Hereditárias. Dentre as razões
desse relativo desinteresse pelo Brasil, destacamos o fato de o comércio oriental das especiarias ser mais lucrativo e por não terem
inicialmente encontrado metais preciosos. Porém, deve-se ressaltar que Portugal não abandonou o território, destacando para a área
recém-descoberta expedições que visavam o reconhecimento, exploração (expedições exploradoras em 1501 e 1503) e a defesa contra
as investidas das demais nações europeias (expedições guarda-costeiras em 1516 e 1526).
Resposta: C

14. É possível perceber, desde os primeiros registros, a perspectiva econômica que os navegadores atribuíram sobre a terra
recém-“descoberta”. De fato, essa visão é reflexo da mentalidade mercantilista que predominava naquele momento, em que a busca de
metais preciosos e de especiarias era prioritário para a consagração do projeto expansionista no qual Portugal se insere. Desta maneira,
a lógica do sistema colonial orientava-se para a busca de matérias-primas e gêneros de primeira necessidade para que fossem transformados
em manufaturados (note que, nesse período, ainda não se pode falar em industrialização, que será capitaneada pela Inglaterra no
séc. XVIII), sendo as colônias uma reserva de mercado para tais produtos.
Percebe-se ainda que tal mentalidade contribuía para que os europeus não percebessem e não respeitassem os valores culturais e
econômicos dos povos nativos, o que gerou muitos conflitos e mortes (genocídio), além da tentativa de imposição dos valores europeus
(etnocídio).
Resposta: B

15. A Carta de Pero Vaz de Caminha evidencia a visão dos europeus sobre as terras recém-descobertas revelando ainda uma das motivações
do projeto expansionista levado a cabo pelos portugueses no qual a Igreja teve importante papel. Logo, diante da frustração inicial
por não terem encontrado metais preciosos, a Carta destaca como maior valor a catequese dos nativos.
Resposta: A

SUPERVISOR/DIRETOR: MARCELO – AUTOR: DAWISON SAMPAIO


DIG.: CINTHIA – REV.: RITA

OSG.: 117301/17 2 F BON LI NE .C OM . B R


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