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Capítulo 1
Matemática
Aplicada em
Telecomunicações
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Faculdade de Engenharia – Departamento de Engenharia Elétrica
FUNDAMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES
1.1 Introdução
1.2 Logarítmos
3
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A forma geral dos logarítmos é dada pela expressão (2). A conversão entre
logarítmos e funções exponenciais é simples.
Ex.: 1.1.1
103 = 1000 à log. 1000 = log. 103 = 3
Ex.: 1.1.2
10-1 = 0,1 à log. 0,1 = log. 10-1 = -1
Ex.: 1.1.3
26 = 64 à log2 64 = log2 26 = 6
Ex.: 1.1.4
log5 625 = log5 54 = 4
Ex.: 1.1.5
ln 10 = 2,3025851
4
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Ex.: 1.3.1
log (10 x 100) = log 10 + log 100 = 1 + 2 = 3
Ex.: 1.3.2
Sendo log 2 = 0,30103 e log 3 = 0,47712
log 6 log (2 x 3) = log 2 + log 3 = 0,30103 + 0,47712
log 6 = 0,77815
æM ö
2) logb ç ÷ = logb M - logb N (4)
èNø
Ex.: 1.3.3
Sendo log 5 = 0,69897
1000 ö
log æç ÷ = log 1000 – log 5 = log (10 x 10 x 10) – log 5
è 5 ø
1000 ö
log æç ÷ = 3 – 0,69893 = 2,30103
è 5 ø
Ex.: 1.3.4
log 52 = 2 . log 5 = 2 x 0,69897 = 1,39794
1
4) log b x
P = . log b P
x (6)
Ex.: 1.3.5
3 1 1
log8 8 = . log8 8 =
3 3
5
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log a N
5) logb N =
log a b (7)
Ex.: 1.3.6
log150 log(10 x 5 x 3)
Obter log5 150 = =
log 5 log 5
1 + 0,69893 + 0,47712
log5 150 = = 3, 1134019
0,69893
6) blogbN = N (8)
3
log 27 =
log 91,5 =
3
log 36 =
6
log 343 =
2) Obtenha:
log8 512 =
log7 49 =
6
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æ 343 ö
log3 ç ÷ =
è 9 ø
1,253 62,5
3) Dada a expressão N = .
(0,04 )5
Calcular o log N sabendo-se que log 0,5 = 1,69897
R: 7,68524
Ex.: 1.5.1
Seja obter o gráfico de y = logb X quando a base b = 10
X b logb X Y
1000 10 log 1000 3
100 10 log 100 2
10 10 log 10 1
1 10 log 1 0
0,1 10 log 0,1 -1
0,01 10 log 0,01 -2
0,001 10 log 0,001 -3
7
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æ 1ö 1 1 1
e = limç1 + ÷ = (1 + 1 + + + + ....) (9)
n →∞
è n! ø 2 6 24
e = 2,71828182845 ...
8
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ln e = 1
ln e2 = 2 . ln e = 2
log2 32 = log2 25 = 5
log2 64 = 6
log2 43 = 5 + fração
1
cologb N = logb
N = logb 1 - logb N
9
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æxö
log çç ÷÷ = log x – log y = log x + colog y
è yø
Ex.: 1.7.1
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As características de
log 584; log 8,501; log 27,432; log 5873 são:
2, 0, 1 e 3 respectivamente.
Ex.: 1.7.2
As características de
log 0,4; log 0,0581; log 0,0027; log 0,8705
são: -1, -2, -3 e –1
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log N = c, m (14)
De acordo com as propriedades dos logarítmos
æ N ö
log ç p ÷ = log N - p . log 10 = log N – p
è 10 ø
log (N x 10p) = c, m + p
æ N ö
log ç p ÷ = c, m – p
è 10 ø
Como p é inteiro deve ser adicionado ou subtraído da parte inteira c e teremos
log (N x 10p) = (c + p), m (15)
æ N ö (16)
log ç p ÷ = (c - p), m
è 10 ø
Ex.: 1.7.3
Sendo log 327 = 2,5145
log 3,27 = 2,5145 – 2 = 0,5145
log 327000 = 2,5145 + 3 = 5,5145
Conseqüência:
A mantissa do logarítmo de um número decimal, no sistema de base 10, é
independente da posição da vírgula.
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log 2 = 0,3010
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- 3 + 0,3010 = - 2,6990
- 3 - 0,9867
somando e subtraindo uma unidade
dando finalmente
- 3,9867 = 4, 0133
Ex.: 1.8.4
log N = 3,5170
colog N = - 3,5170
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αx = N
Portanto, basta multiplicar por 0,4342 qualquer logarítmo neperiano para se obter o
logarítmo decimal correspondente.
Exercício
Obter log49 343
1 2,5353
log49 343 = log 343 . = = 1,5
log 49 1,6902
1.1.0 Exercícios
53
æ 125 ö 74
1) Sendo N = ç ÷ calcular o log N sabendo que log 2 = 0,30103.
è 128 ø
−
R: 1,99263
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1
b.2) log M = . log a - 2 . log b
3
2
b.3) log M = . log a - 3 . log b
3
2
b.4) log M = log a + . colog b
3
3) Resolver as equações:
3.1) log (3x2 - 17x + 2) + colog(x2 - 6x + 1) = log 2
R: x = 0 e 5
1
3.4) log 7 x + 3 + log 4x + 5 = + log 3
2
R: x = 1
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R: 0,6130
ìlog x + log y = 3
5) Resolver o sistema í 2
î5 x − 3 y = 6125
2
R: 40 e 25
1.10 Decibéis
Pin Pout
ESTRUTURA
Figura 1.3: Representação esquemática de uma estrutura e suas potências de entrada (Pin) e saída (Pout)
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Decibéis requerem que as dimensões sejam as mesmas. Por exemplo, se Pout está
em watts (W) Pin também deve estar em watts, ou deve ser convertida. Miliwatts (mW) e
Kilowatts (kW) são outros termos comuns.
A fórmula geral para o ganho ou atenuação de potência é
Pout (18)
G=
Pin
Ex.: 1.10.1
Dado o nível de potência do transmissor Pin = 4W e o nível de
potência do receptor Pout = 2W, determine o ganho ou perda de
potência.
2W 1
G= =
4W 2
Como o resultado é menor que 1 há perda ou atenuação.
A fórmula geral para conversão da razão de potências em dB é:
æ Pout ö (19)
G dB = 10 log ç ÷
è Pin ø
Ex.: 1.10.2
Se Pin = 10 W e Pout = 5W determine a razão de potência em dB
æ5ö
G dB = 10 log ç ÷ = 10 * (−0,3) = −3dB
è 10 ø
Como o resultado é negativo houve atenuação.
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æ 10 ö
G dB = 10 log ç ÷ = 10 * 0,3 = +3dB
è5ø
Como o resultado é positivo há um ganho de 3 dB.
Ex.: 1.10.3
Uma emissora de ondas médias emite 50 kW de potência, porém
os receptores portáteis recebem somente 1mW. Qual a relação de
ganho ou atenuação? Qual o ganho ou perda em dB?
Pin 1mW 0,001
G= = = = 2.10 −8
Pout 50kW 50000
G dB = 10 log 2.10 -8 = 10 log 2 + 10 . log 10 -8 = 3 − 80
G dB = - 77 dB (atenuação 77 dB).
Ex.: 1.10.4
Lista-se abaixo alguns cálculos de dB
æ 1W ö
10 log ç ÷ = 10 log1 = 0dB
è 1W ø
æ 2W ö
10 log ç ÷ = 10 log 2 = 3dB
è 1W ø
æ 4W ö
10 log ç ÷ = 10 log 4 = 6dB
è 1W ø
æ 8W ö
10 log ç ÷ = 10 log 8 = 9dB
è 1W ø
æ 16W ö
10 log ç ÷ = 10 log16 = 12dB
è 1W ø
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æ 1W ö
10 log ç ÷ = −10 log 2 = −3dB
è 2W ø
æ 1W ö
10 log ç ÷ = −10 log 4 = −6dB
è 4W ø
æ 1W ö
10 log ç ÷ = −10 log 8 = −9dB
è 8W ø
æ 1W ö
10 log ç ÷ = −10 log16 = −12dB
è 16W ø
Conclusão importante
ü Quando se dobra a potência há um acréscimo de 3dB;
ü Quando se divide a potência pela metade há um decréscimo de 3dB.
Ex.: 1.10.5
Determine a perda ou ganho se Pout = 125 W e Pin = 1kW
Pout 125 1
= =
Pin 1000 8
Como há uma diminuição na potência de 8 vezes.
Perda (dB) = 9dB Ganho (dB) = -9 dB
Ex.: 1.10.6
Lista-se abaixo alguns cálculos importantes:
æ 100W ö
10 log ç ÷ = 10 log 10 = 10dB
è 10W ø
æ 1000W ö
÷ = 10 log 10 = 20dB
2
10 log ç
è 10W ø
æ 10000W ö
÷ = 10 log 10 = 30dB
3
10 log ç
è 10W ø
20
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æ 1W ö −1
10 log ç ÷ = 10 log 10 = −10dB
è 10W ø
æ 1W ö −2
10 log ç ÷ = 10 log 10 = −20dB
è 100W ø
Conclusão
Cada vez que a potência se multiplica por um fator de 10, o ganho em dB é
acrescido de 10 dB. Cada vez que a potência é dividida por um fator de 10 o ganho é
diminuído de 10dB.
Ex.: 1.10.7
Decibéis podem ser usados para medir o ganho ou atenuação em
potência numa conversação telefônica ocorrendo entre você e um
amigo. Se a potência de entrada de sua voz é de 0,25mW, a perda
em cada aparelho sendo de 3dB, a atenuação total dos cabos seja
9dB e um amplificador de linha seja colocado no circuito com
um ganho de 12dB, qual é a Pout no terminal de seu amigo?
Pin Pout = ?
TLF Cabos AMP TLF
Linha
-3dB -9dB +12dB -3dB
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1.11 dBm
Ex.: 1.11.1
Alguns dBm
2
P = 2mW PdBm = 10 log = 3dBm
1
P = 10mW PdBm = 10 log 10 = 10 dBm
P = 1µW PdBm = 10 log 10-3 = -30 dBm
Ex.: 1.11.2
Numa conexão entre dois telefones tem-se uma perda de 3 dB em
cada telefone, 12000 pés de cabo com 0,5 dB de perda para cada
1000 pés, uma central com uma perda interna de 4 dB e um
amplificador de linha. Qual deveria ser o valor em dB do
amplificador de linha se a potência recebida e igual a potência
transmitida? Para uma potência de entrada de 0,45mW qual a
potência de saída em dBm?
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Há várias definições diferentes em dBs, dBm, dBmO, dBrn, dBrnc, dBrnO, dBp,
dBW, dBV, etc.
Relembre que a Pin e a Pout devem estar na mesma unidade ou serem convertidas
às mesmas unidades antes de compará-las.
As seguintes regras são fundamentais nos processos de conversão em dB.
a) dB ± dB = dB
b) dBm – dBm = dB (não dBm)
c) dBm ± dB = dBm
d) dBm = dBrn – 90
Lembretes importantes:
a) dB é sempre uma razão;
b) Não podemos converter dB para uma potência (W); dB somente especifica uma
mudança em potência ou uma ligação logarítmica entre 2 números;
c) dBm pode ser convertida de volta para uma potência uma vez que seja
especificada em mW.
dBrn é usado para medida de ruído. O índice rn refere-se ao valor do ruído de
referência.
Por definição
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Ex.: 1.12.1
Converter 23 dBrn em dBm e então converter os dBm em mW.
dBm = dBrn – 90
23 dBrn – 90 = -67 dBm
-70 dBm = 0,0000001 mW
-67 dBm está 3 dB acima ou 2 vezes a potência
A razão sinal para ruído (S/R), medida em dB, é a razão entre a potência do sinal
geralmente medida no receptor, para a potência do ruído que também medida no receptor.
Psinal (22)
S/R =
Pruído
Ex.: 1.13.1
Dado a potência do sinal de 4 mW e a potência do ruído de 1µW,
encontre a relação sinal/ruído.
4 x 10 -3
S/R = = 4000
1 x 10 -6
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Ex.: 1.13.2
Determine a S/R em termos absolutos e na medida dB apropriada
Ref. 1mW 0 dBm
Tx 0,25 mW -6 dBm
Rx 0,125 mW -9 dBm
Ruído 0,000001 -60 dBm = 30 dBrn
Ref. 0,000000001 -90 dBm = 0 dBrn
Rx = 0,125 mW 10 log (0,125) = -9 dBm
Ruído = 0,000001 mW 10 log (10-6) = -60 dBm
0,125mW
S/R = = 125000
0,000001
(S/N)dB = 10 log 125000 = 51 dB
ou simplesmente
S/R|dB = RxdBm – rdBm = -9 - (-60) = 51 dB
Ex.: 1.13.3
Determine a relação sinal/ruído em termos absolutos e na medida
apropriada em dB
Tx 12 dBm
Rx 9 dBm
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2 2
V2 V1
P2 = e P1 =
R2 R1
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2
æ V2 ö
çç ÷÷
P2 è R2 ø
dB = 10 log = 10 log 2
P1 æ V1 ö
çç ÷÷
è R1 ø
Se R2 = R1
2
æ V2 ö æ V2 ö
dB = 10 log çç V ÷÷ = 20 log çç ÷÷
è 1 ø è V1 ø (23)
V2
1 mW = V2 = 600 x 10-3 V= 0,6
600
V = 0,775 volts
Quando R1 = R2 = 600 Ω
V (24)
dB = 20 log 0,775
Ex.: 1.13.3
Para
0,775
V = 0,775 20 log = 0 dBm
0,775
1,55
V = 1,55 20 log = 6 dBm
0,775
3,1
V = 3,1 20 log = 12 dBm
0,775
6,2
V = 6,2 20 log = 18 dBm
0,775
27
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7,75
V = 7,75 20 log = 20 log 10 = 20 dBm
0,775
Conclusão
ü Quando a voltagem dobra dBm aumenta 6 dB
3) Calcule
a) 3500 pW em dB
b) –18 dBm em Watts
c) 20 dBm + 20 dB
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1.15 Trigonometria
θ
0 x
c
a
C b A
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c2 = a2 + b2 (25)
a
θ x
0
1º = 1/360º
Figura 1.8 – Definição de 1º
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B
45º
c= 2 60º
c=1
a=1 1
a=
2
90º 90º
45º 30º
C A C 3 A
b=1 b=
2
Figura 1.9 – Triângulos retos
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æ 360 ö (27)
x graus = y radianos. ç ÷ = y. rad. 57,29578
è 2π ø
E para se converter de graus para radianos
æ 2π ö (28)
x radianos = y graus ç 360 ÷
è ø
Ex.:
Uma estação terrena de satélites está localizada em ITABORAÍ – RJ na latitude sul
22,76º S. Qual a sua distância da linha do equador se o raio da terra é de 6371,64 km?
æ 2π ö
6371,64 x ç ÷ x 22,76 = 1265,52 km
è 360 ø
Um carro está viajando a 80 km/h. Qual a velocidade das rodas em rpm se o
diâmetro dos pneus é de 60 cm?
60
Perímetro da roda = 2 π r = 2 π x = 188,4955 cm
2
8000000
80 km/h = cm/min = 133333,33 cm/min
60
133333,33
rpm = = 707,355 rpm
188,4955
32
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Hipotenusa
c a
lado
θ oposto
b
lado adjacente
Figura 1.10 – Relações trigonométricas no triângulo reto
O seno do ângulo θ é dado por:
a
sen θ =
c (29)
O coseno do ângulo θ é dado por:
b
cos θ =
c (30)
A tangente do ângulo θ é dada por:
a sen θ
tg θ = =
b cos θ (31)
A cosecante, a secante e a cotangente de θ são, respectivamente, dadas por:
1 c
cosec θ = =
sen θ a (32)
1 c
sec θ = =
cos θ b (33)
33
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1 b cos θ
cotg θ = = =
tg θ a sen θ (34)
O ângulo A encontrado do ponto 0, onde uma pessoa ou objeto está localizado, até
um objeto que está sendo observado é chamado de “ângulo de elevação”.
X
A
O H
æ HX ö
A = tg-1 ç ÷
è OH ø
Exemplo:
Qual o ângulo de elevação a partir de um navio sobre o mar e uma estação costeira
sabendo-se que o navio se encontra a meia milha marítima da costa e a estação costeira
esta a 400 pés acima do nível do mar?
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æ 130 ö
θ = tg-1 ç ÷ = 7,987º
è 926,5 ø
a 2 b2 c2
+ =
c2 c2 c2
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2
Dividindo-se ambos os lados por cos A
sen 2 A cos 2 A 1
+ =
cos 2 A cos 2 A cos 2 A
sec2 A = 1 + tg2 A (36)
2
Da mesma forma dividindo-se a relação fundamental por sen A
sen 2 A cos 2 A 1
+ =
sen 2 A sen 2 A sen 2 A
cosec2 A = 1 + cotg2 A (37)
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1 1 (46)
cos2 α = + cos2α
2 2
1 1 (47)
sen2 α = − cos2α
2 2
1 (48)
sen α sen β = α - β) – cos(α
[cos(α α + β)]
2
1 (49)
sen α cos β = α - β) + sen(α
[sen(α α + β)]
2
1 (50)
cos α cos β = α - β) + cos(α
[cos(α α + β)]
2
(α + β) (α − β) (51)
sen α + sen β = 2 sen .cos
2 2
(α + β) (α − β) (52)
sen α - sen β = 2cos .sen
2 2
(α + β) (α − β) (53)
cos α + cos β = 2cos .cos
2 2
(α + β) (α − β) (54)
cos α - cos β = - 2sen .sen
2 2
π π
(α − β + ) (α + β - )
4 .cos 4
sen α + cos β = 2sen (55)
2 2
π π (56)
(α − β + ) (α + β - )
4 .sen 4
sen α - cos β = 2cos
2 2
Ex.: 1.17.1
Dada a equação 3 cos X + 3 sen X = Z cos (X + Y)
Obtenha Z e Y. use a identidade
37
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Por substituição.
3 = Z cos Y 3 = -Z sen Y
Elevando ao quadrado
9 = Z2 cos2 Y 3 = Z2 sen2 Y
Somando as equações
9 + 3 = Z2 [cos2 Y + sen2 Y] = Z2
Z = 12 = 2 3
Agora dividindo as equações
- Z sen Y 3 3
= -tg Y =
Z cos Y 3 3
Y = -30º
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2º quadrante 1º quadrante
3
2
p (4,1)
1
-4 -3 -2 -1
X
1 2 3 4
-1
p (-4,-1)
-2
-3
3º quadrante 4º quadrante
-4
39
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45º 2 2 1
2 2
60º 3 1 3
2 2
90º 1 0 ∞
135º 2 2 -1
-
2 2
180º 0 -1 0
-30º -0,5 3 3
-
2 3
-45º 2 2 -1
-
2 2
-60º 3 1 - 3
-
2 2
-90º -1 0 -∞
-135º 2 2 1
- -
2 2
-180º 0 -1 0
Na figura 1.14 nota-se que quando o ângulo é grande, o arco e o lado y do triângulo
são muito diferentes. Entretanto, na medida que o ângulo se torna menor, o comprimento
do arco e o lado y convergem para o mesmo comprimento. Isto é especialmente importante
para ângulos menores que 5º.
Y Y
r
y
r
y
θ X θ X
x x
40
Figura 1.14 – Verificação da relação das funções trigonométricas com a variação de θ
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Pela tabela abaixo conclui-se que para pequenos ângulos (θ < 5º)
sen θ ≅ tg θ ≅ θ (57)
A lei dos senos pode ser usada com triângulos que não são triângulos retos. Ela
fornece um relacionamento tal que, se dois lados e um ângulo são conhecidos, ou dois
ângulos e um lado são conhecidos, então o restante dos ângulos e dos lados pode ser
determinado.
c
a
A
C b
Figura 1.15 – Exemplo para obtenção da lei dos senos
41
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a b c (58)
= =
sen A sen B sen C
Exemplo
Dado que a = 5 km A = 30º e b = 3 km, determine B, c e C.
Solução: sen 30º = 0,5
Usando a lei dos senos:
5 3 c
= =
0,5 sen B sen C
Obtém-se inicialmente B
5 3 0,5
= → sen B = 3 x = 0,3
0,5 sen B 5
B = 17,4º
Obtendo o ângulo C
A+ B+ C = 180º
C = 180 – 30 – 17,46 = 132,54º
sen 132,54º = 0,74
finalmente, obtendo c
3 c
= → c = 7,4km
0,3 0,74
A lei dos cosenos é também usada sobre os triângulos que não são retos. Ela
estabelece que se você conhece dois lados e um ângulo formado por estes dois lados, ou se
você conhece três lados você pode obter os outros lados e ou ângulos. As fórmulas gerais
são:
Exemplo
Determine os ângulos e o lado desconhecido do seguinte triângulo.
42
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c=9m
a
20º A
C b=5m
Figura 1.16 – Exemplo de aplicação da lei dos cosenos
a2 = b2 + c2 – 2bc . cos A
a2 = 25 + 81 – 90 cos 20º a = 4,629 m
c2 = a2 + b2 – 2ab . cós C
c2 − a 2 - b2
cos C=
2ab
81 − 21,428 − 25
cos C= = -0,74685
− 2 x 4,629 x 5
C = 138,32º
b2 = a2 + c2 – 2ac . cos B
b2 − a 2 − c2 25 − 21,428 − 81
cos B= =
- 2ab − 2 x 4,629 x 9
cos B = 0,92946 à B = 21,67º
Exemplo
Dado um satélite de comunicações a 42240 km do centro da terra e uma estação
terrena com um ângulo de elevação de 10º para o satélite. Qual a latitude da estação terrena
do satélite?
Sabe-se que a estação terrena que está no hemisfério norte, e o satélite, estão na
mesma linha de longitude e o raio da terra é aproximadamente 6370 km.
A (Estação Terrena)
b c
C B
a Satélite
43
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Dados
a = 42240 km A = 90 + 10º = 100º
b = 6370 km
a b c
= =
sen A sen B sen C
42240 6370
= = B = 8,5º
sen 100º sen B
C = 180 – 100 – 8,5 = 71,5º
6370 c
= c = 40675 km
sen 8,5 sen 71,5
A estação terrena está na latitude 71,5º N e a 40675 km do satélite.
y(t) = A . cos 2πt onde f = 1 Hz à T = 1 s
Verifique a simetria PAR
44
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45
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sen x
Figura 1.21 – Gráfico da função y(x) =
x
46
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Figura 1.22
j= −1 (62)
O operador j obedece todas as leis da adição, subtração, multiplicação, divisão e
potenciação.
Assim:
j-1 = j
j2 = -1
j3 = -j
j4 = 1
j5 = j
j6 = -1
etc.
47
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Exemplos:
a) ( − 4 ) x ( − 9 ) = j 4 x j 9 = j2 x j3 = -6
b) j2 + j3 = j5
c) – j3 + j5 = j2
d) j x j3 = j2 x 3 = -3
1 j3 − j3 − j
e) = = =
j3 j3xj3 9 3
f) j225 x j23 = j4 x 75 = 75
Então x + y = 2 e x – y = 4
x+y=2
x - y = 4 à x= 3
2x =6
x–y=4 y = x – 4 = -1
Complexos conjugados são dois números na forma a + jb, onde as partes reais são
iguais e as partes imaginárias têm o mesmo valor absoluto porém o sinal trocado.
Exemplo
48
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2 + j3 5 − j2 7 − j3 7 − j3
+ 4- j − (7 − j9) − (7 + j) −7+ j
6 + j2 - 2 + j7 0 − j4 14 − j4
2 + j5 1 - j3
x 1 + j3 x -2+ j
j6 − 15 j +3
2 + j5 - 2 + j6
2 + j11 − 15 → −13 + j11 - 2 + j7 + 3 → +1 + j7
a) Adição ou Subtração
(a + jb) + (c + jd) = (a + c) + j(b +d)
b) Multiplicação
(a + jb) . (c + jd) = (ac – bd) + j(bc + ad)
c) Divisão
a + jb (a + jb) . (c - jd) (ac + bd) (bc - ad)
= = 2 +j 2
c + jb (c + jd) . (c - jd) c + d 2
c + d2
d) Soma de Conjugados
(a + jb) + ( a – jb) = 2a ← Real
e) Diferença de Conjugados
(a + jb) – (a – jb) = j 2b
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Im (z)
p (a,b)
1 2 3 a 4
Re (z)
b (63)
sen θ = → r . sen θ = b
r
a (64)
cos θ = →r . cos θ = a
r
50
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b (65)
tg θ =
a
r2 = a2 + b2 → r= a 2 + b2 (66)
4
tg θ = − θ = -53º (4º Quadrante)
3
r= 32 + 4 2 = 5
z = 5 cos (-53º) + j 5 sen (-53º)
z=r θ (68)
onde
r= z
(69)
e θ= z
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x2 x4 x6 x8 (71)
cos x = 1 - + + + ...
2! 4! 6! 8!
x3 x5 x7 x9 (72)
sen x = x - + + + ...
3! 5! 7! 9!
j x3 j x5 j x7 j x9
j sen x = j x - + + + ...
3! 5! 7! 9!
x2 j x3 x4 j x5
cos x + j sen x = 1 + j x - + + + ...
2! 3! 4! 5!
Conhecendo a série de ex
x2 x3 x4 x5
x
e =1+x+ + + + ...
2! 3! 4! 5!
Elevando-se a potência de j
(j x) 2 (j x) 3 (j x) 4 (j x) 5
jx
e =1+jx+ + + + ...
2! 3! 4! 5!
x2 j x3 x4 j x5
=1+jx+ + + + ...
2! 3! 4! 5!
Desta forma
ejx = cos x + j sen x e ejθ = cos θ + j sen θ
e-jx = cos x - j sen x e rejθ = r(cos θ + j sen θ)
r ejθθ (73)
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e jx + e -jx (74)
cos x =
2
e jx - e -jx (75)
sen x =
j2
π
Para θ = ±
2
π π (76)
e±jππ/2 = cos ± j sen = ± j
2 2
Para θ = π
(79)
Z1 r1e jθ1 r1 j(θ1− θ 2 )
= jθ 2
= e
Z2 r2e r2
53
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Exemplo
Usando a fórmula de De Moivre calcule:
Z = (4 + j 4 3 )5
A representação polar é
1 1
4 + j 4 3 = 8( +j 3 ) = 8(cos 60º + j sen 60º) = 8 ∠60º
2 2
Usando De Moivre
Z = (4 + j 4 3 )5 = 85 5 x 60 = 32768 ∠300º
Z = 32768 cos 300º + j 32768 sen 300º
Z = 16384 – j 16384 3
W = Z1/n (85)
Se, e somente se
Z = Wn
Não há razão para se suspeitar de que exista apenas uma raiz n-ésima de um
número complexo.
De fato sabemos que 22 = 4 e (-2)2 = 4. Assim + 1 e -2 são raízes quadradas de 4.
Da mesma forma podemos verificar facilmente por multiplicação direta que
3
23 = 8, (-1 + j 3 )3 = 8, (-1 - j 3 ) . Logo 8, tem ao menos 3 raízes cúbicas.
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Mostra-se que qualquer complexo não nulo tem exatamente n raízes que podem ser
determinadas por
r
é
1
cos
n
(θ + 2kπ ) + jsen (θ + 2kπ )ù (86)
Wk = êë n n úû
Onde k = 1, 2, ...,n-1. note que Z = 0 tem somente W = 0 como n-ésima raiz porque
Wn = 0 acarreta W = 0.
Exemplo
Calcule a seguinte expressão:
æ 1ö
ç− ÷
1/3 3 j 1/3
(4 3 - j4) = 8( - ) θ= tg-1 çç 2 ÷÷ = 30º
2 2 3
ç ÷
è 2 ø
55
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Exemplos de fatoriais:
0! = 1 à por definição
1! = 1
3! = 3 x 2 x 1 = 6
6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 x 1 = 720
1.28 Permutações
n(n-1).(n-2)...(n-r+1) (88)
Este número é representado por nPr, o número de permutação de n coisas tomamos
r entre elas de uma vez. Pode-se representar a permutação por P(n,r).
Um caso especial onde tomamos n coisas sendo n de uma única vez, então r = n.
P (n,n) = n(n-1).(n-2)...(n-n+1) =
P (n,n) = n(n-1)(n-2)...1 = n!
Ex.: 1.28.1
De quantos modos pode-se arrumar 5 livros numa estante.
P (5,5) = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 5! = 120
Ex.: 1.28.2
56
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n! (89)
P (n,r) =
(n − r)!
No exemplo anterior
5! 5 x 4 x 3 x 2 x1
P (5,3) = = = 60
(5 - 3)! 2 x1
Ex.: 1.28.3
De quantos modos pode-se permutar as letras A, B e C?
Tomando-se uma delas em uma única vez.
3! 3!
P (3,1) = = =3
(3 - 1)! 2!
O que simplesmente significa que podemos tirar um A, ou um B
ou um C.
Se tomarmos 2 letras de cada vez
3! 3 x 2 x1
P(3,2) = = =6
(3 - 2)! 1
Ou se tomarmos 3 letras de cada vez
3! 3! 3 x 2 x 1
P (3,3) = = = =6
(3 - 3)! 0! 1
57
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Nota:
Lembrar que 0! = 1. As seis permutações são à ABC, ACB,
BAC, BCA, CAB e CBA. Quando discutimos permutação,
estamos tratando da ordem na qual os objetos podem ser
tomados.
Em outras palavras, no exemplo acima, AB é diferente de BA.
Ex.: 1.28.3
Quantas permutações existem nas 13 cartas de copas, de um
baralho de 52 cartas, tomadas 3 de cada vez.
13!
P (13,3) = = 13 x 12 x 11 = 1716
(13 - 3)!
58
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b a1 d a3 a2 c
b a2 d a1 a3 c
b a2 d a3 a1 c
b a3 d a1 a2 c
b a3 d a2 a1 c
Se tirarmos os subscritos, eles serão todos iguais.
Como existem P’(6,6) permutações distintas, podemos tomar cada uma delas e
repetir o procedimento acima e vamos acabar tendo P’(6,6) x 3!. Arranjos diferentes:
Também sabemos que temos 6! permutações tomando 6 letras distintas, 6 de cada vez.
Assim, temos:
P’(6,6) x 3! = P (6,6) = 6!
6!
P’(6,6) = = 6 x 5 x 4 = 120
3!
que são arranjos distintos, se fizermos todos os a’s iguais. Se temos uma situação onde 2
letras são repetidas, por exemplo a b a b a c a d, podemos usar o mesmo raciocínio para
chegar a.
8! 8 x 7 x 6 x 5
P= = = 840
4! 2! 2 x1
Onde 8! É o número de permutações se as 8 letras forem diferentes, 4 é o número
de vezes que o a está repetido e 2 é o número de vezes que o b está repetido. A equação
geral é.
n! (90)
P=
n 1! n 2 ! n 3!...
Ex.: 1.29.1
Quantas permutações distintas podem ser formadas por todas as
letras de cada uma das palavras.
a) esta b) paladar c) sociologicas
a) P = 4! = 24 porque há 4 letras sem repetições
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7!
b) P = = 840 porque há 7 letras das quais 3 são a.
3!
12!
c) P = = 200 porque há 12 letras das quais 3 são o, 2
3! 2! 2! 2!
são c, 2 são i e 2 são s.
Ex.: 1.29.2
Caso não sejam permitidas repetições.
a) quantos números de 3 dígitos podem ser formados dos seis
dígitos 2, 3, 5, 6, 7 e 9?
b) quantos destes são menores que 400?
c) quantos são pares?
d) quantos são ímpares?
e) quantos são múltiplos de 5?
Solução
a) 6 5 4 à 6 x 5 x 4 = 120 números
2 5 4 à 2 x 5 x 4 = 40 números
5 4 2 à 5 x 4 x 2 = 40 números
5 4 4 à 5 x 4 x 4 = 80 números
5 4 1 à 5 x 4 x 1 = 20 números
60
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1.30 Combinações
Ex.: 1.30.1
Encontre o número de permutações e de combinações de 4 letras
A, B, C e D, tomando 2 de cada vez.
4!
P (4,2) = = 4 x 3 = 12 maneiras
(4 - 2)!
(AB, BA, AC, CA, AD, DA, BC, CB, BD, DB, CD, DC)
P(4,2)
C (4,2) = = 6 maneiras
2!
Ex.: 1.30.2
Das 13 cartas de copa de um baralho quantas combinações de 10
cartas pode-se obter?
61
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13! 13 x 12 x 11
C (13,10) = (13,10) = = = 286
(13 - 10)!10! 3x 2
Ex.: 1.30.3
Das letras A1, B, A2, C, D, quantas combinações de 2 letras pode-
se obter se A1 e A2 são distintas?
Quais são elas?
5! 5 x 4
C (5,2) = = = 10 combinações
3!2! 2 x 1
(A1B, A1A2, A1C, A1D1, BA2, BC, BD, A2C, A2D, CD).
62
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Ex.: 1.30.4
Se 6 homens e 12 mulheres devem compor dois times de
baseball, quantas combinações de times se pode fazer?
18!
C (18,9) = = 48620
9!9!
Quantas combinações de times se cada time deve ser composto
de 6 mulheres e 3 homens?
12! 6!
C (12,6) x C(6,3) = x = 18480
6!6! 6!3!
Quantas combinações se deve haver pelo menos 2 homens em
cada time.
C (6,2) x C (12,7) + C (6,3) x C (12,6) + C (6,4) x C (12,5)
6! 12! 6! 12! 6! 12!
= x + x + x = 42240
4!2! 7!5! 3!3! 6!6! 4!2! 7!5!
1.31 Probabilidade
63
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chance que o evento não venha a ocorrer. Se 0 < P < 1, então há alguma chance que o
evento venha ocorrer assim como há alguma chance que o evento não ocorra. A soma das
duas chances deve ser 1.
Se representarmos o sucesso de ocorrência de uma evento por s e a falha de
ocorrência do evento por f, então a probabilidade de sucesso é.
s (92)
P=
s + f
A probabilidade de falha é
f (93)
Q=
s + f
Logo
P+Q=1 (94)
E s + f é o total dos eventos, ou seja, o total das coisas que podem acontecer.
Ex.: 1.31.1
Qual a probabilidade de lançar um dado e sair um 2?
1 1
P= =
1+ 5 6
A probabilidade de não ocorrer um 2.
5 5
Q= =
1+ 5 6
5 1
P+Q= + =1
6 6
Ex.: 1.31.2
Qual a probabilidade de se ter a soma 4 ao se lançar 2 dados?
Há dois dados com 6 números de 1 a 6.
64
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Ex.: 1.31.3
Uma bola é retirada aleatoriamente de uma caixa contendo 5
bolas vermelhas, 6 bolas pretas e 7 bolas brancas. Qual a
probabilidade de não se tirar uma bola preta
5+7 12 2
P= = =
5 + 6 + 7 18 3
Ex.: 1.31.4
Quatro moedas são lançadas. Qual a probabilidade de que todas
sejam caras e 2 sejam coroas?
A probabilidade que uma moeda seja cara é ½. Logo as 4 serem
caras
1 1 1 1 1
P= x x x =
2 2 2 2 16
A probabilidade de duas serem caras e 2 coroas é
6 6 3
P= = =
6 + 10 16 8
65
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Ex.: 1.31.4
Em um ano ocorreram 200 acidentes com veículos a motor na
estrada BR 285. A estrada apresentou levantamento de tráfego de
cerca de 500.000 veículos no mesmo ano. Qual a probabilidade
de acontecer um acidente com você ao dirigir naquela estrada?
200
P= = 0,0004 ou 0,04 %
500000
66
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Ex.: 1.33.1
Lança-se um dado e observa-se o número que aparece na face
voltada para cima. Então o espaço amostral S é:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Seja A o evento: “ocorre um número par”, B: “ocorre um número
ímpar” e c: “ocorre um número primo”.
A = {2, 4, 6} B = {1, 3, 5} C = {2, 3, 5}
Então:
A ∪ C = {2, 3, 4, 5, 6} é o evento: “ocorre um número par ou
ocorre um número primo”.
B ∩ C = {3, 5} é o evento: “ocorre um número primo ímpar”.
Cc = {1, 4, 6} é o evento: “não ocorre número primo”.
Note que A e B são mutuamente exclusivos.
A ∩ B = ∅; em outras palavras um número par e um número
ímpar não podem ocorrer simultaneamente.
Ex.: 1.33.2
Lance uma moeda 3 vezes e observe a seqüência de caras (H) e
coroas (T) que ocorrem. O espaço amostral S consiste de 8
elementos.
S = {HHH, HHT, HTH, THH, HTT, THT, TTH, TTT}
Seja A o evento: “ocorrem, 2 ou mais caras consecutivamente”;
B: “ocorrem 3 caras ou 3 coroas”.
A = {HHH, HHT, THH} = B = {HHH, TTT}
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Então
1
A ∩ B = {HHH} e P (A ∩ B) =
8
4 1
A ∪ B = {HHH, HHT, THH, TTT} e P (A ∪ B) = =
8 2
O evento C = “ocorrer 5 caras” é o evento vazio ∅.
P (C) = 0
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Ex.: 1.36.1
Uma moeda não viciada é lançada 6 vezes ou, equivalentemente,
seis moedas são lançadas; designemos cara de sucesso. Então
n=6 e p=q=½
a) a probabilidade de exatamente 2 caras ocorrerem, isto é, k = 2.
15
P’(2,6, ½) = (6,2)(½)2(½)4 =
64
b) A probabilidade de ocorrerem pelo menos 4 caras (isto é, 4, 5
ou 6 caras).
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15 6 1 22 11
= + + = =
64 64 64 64 32
c) A probabilidade de não ocorrerem caras (isto é, todas
1
falharem) é qn = (½)6 = e, então a probabilidade de ocorrer
64
pelo menos um cara é
1 63
1 – qn = 1 - =
64 64
Se considerarmos n e p como constantes então a função acima
P’(k,n,p) = P(k) é uma distribuição de probabilidade discreta.
k 0 1 2 ... N
P(k) qn (n,1)qn-1.p (n,2)qn-2p2 ... pn
Esta é a chamada distribuição binomial, pois para k = 0, 1, 2, ...,
n, ela corresponde aos termos sucessivos da expansão binomial.
(q + p)n = qn +(n,1)qn-1.p + (n,2)qn-2.p2 + ... + pn (96)
Esta distribuição é também chamada de distribuição de Bernoulli.
Esta distribuição tem
Média = µ = np (97)
Variância = σ2 = npq (97)
Ex.: 1.36.2
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deduz-se que:
P(A ∩ E ) A∩E
P(A|E) = =
P(E) E
Em um certo sentido a P (A|E), mede a probabilidade relativa de A com respeito ao
espaço reduzido de E.
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Ex.: 1.37.1
Lança-se um par de dados não viciados. Se a soma é 6, qual a
probabilidade de ter ocorrido a face 2 em um dos dados?
E = {a soma é 6} = {(5,1)(4,2)(3,3)(2,4)(1,5)}
A = {O 2 aparece em pelo menos 1 dos dados} = {(2,4)(4,2)}
P(A|E) = ?
Agora E é constituído de 5 elementos e A tem 2 deles. Logo
A∩E 2 2
= P(A|E) =
E 5 5
Observe que
A = {(2,1)(2,2)(2,3)(2,4)(2,5)(2,6)(1,2)(3,2)(4,2)(5,2)(6,2)}
E S é constituído de 36 elementos
11
P (A) =
36
Se multiplicarmos em cruz a equação (99) que define a
probabilidade condicional e usarmos o fato de A ∩ E = E ∩ A,
obteremos a seguinte fórmula usual.
P(E ∩ A) = P(E).P(A|E) (101)
Este teorema pode ser estendido por indução fornecendo o
teorema da multiplicação.
P(A1 ∩ A2 ∩...∩An)=P(A1).P(A2|A1).P(A3|A1 ∩ A2)... P(An|A1 ∩ A2...An-1) (102)
Ex.: 1.37.2
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Ex.: 1.38.1
São dadas 3 caixas como segue:
A caixa I tem 10 lâmpadas das quais 4 são defeituosas;
A caixa II tem 6 lâmpadas das quais 1 é defeituosa;
A caixa III tem 8 lâmpadas das quais 3 são defeituosas.
Selecionamos uma caixa aleatoriamente e então retiramos uma
lâmpada, também aleatoriamente. Qual a probabilidade p de a
lâmpada ser defeituosa.
Realizamos uma seqüência de 2 experimentos.
1) Selecionamos uma das 3 caixas;
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N
I
D
II
N
III
D
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1 2 1 1 1 3 113
p= x + x + x =
3 5 3 6 3 8 360
Suponha que os eventos A1, A2, ..., An formam uma partição de um espaço amostral
S, ou seja, os eventos Ai são mutuamente exclusivos e sua união é S. Seja B um outro
evento qualquer. Então:
B = S ∩ B = (A1 ∪ A2 ∪ ... ∪ An) ∩ B = (A1 ∩ B) ∪ (A2 ∩ B) ∪ ... ∪ (An ∩B) (103)
P(A i ∩ B) (106)
P(Ai|B) = P(B)
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Ex.: 1.39.1
Três máquinas A, B e C, produzem 50%, 30% e 20%,
respectivamente, do total de peças de uma fábrica.
As percentagens da produção defeituosa destas máquinas são 3%,
4% e 5%. Se uma peça é selecionada aleatoriamente, ache a
probabilidade dela ser defeituosa. Seja X o evento em que uma
peça é defeituosa. Então da equação (105).
P(X) = P(A).P(X|A) + P(B).P(X|B) + P(C).P(X|C)
= 0,5 x 0,03 + 0,3 x 0,04 + 0,2 x 0,05
= 0,037
Este problema também pode ser visto pelo diagrama da árvore
D
0,03
A
N
0,5 0,04 D
B
0,3
N
C
0,2 D
0,05
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Ex.: 1.39.2
15
P(A|X) =
37
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