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Gross, J. J. (2014). Emotion Regulation: Conceptual and Empirical Foundations. In J. J.

Gross (Ed.), Handbook of Emotion Regulation (2ª Edition) (pp. 3-20). New

York: The Guilford Press.

Emoções e Processos Relacionados

As emoções oferecem uma maravilhosa ajuda, pois permitem que a atenção seja

dirigida para as principais características do ambiente que nos rodeia, optimizando a

admissão sensorial, na tomada de decisão, nas respostas comportamentais, facilitam as

interações sociais e melhoram a memória episódica. Contudo, as emoções podem

igualmente prejudicar, particularmente quando são do tipo errado, intensidade ou

duração dada uma determinada situação (Gross, 2014).

Os investigadores tentam arranjar uma definição de emoção, colocando outras

duas questões: que atributos são partilhados por todas as emoções (condição necessária)

e que atributos, se estão presentes, que garantem que algo é uma emoção (condição

suficiente). Infelizmente os esforços para mudar esta definição clássica de emoção não

resultaram do facto de, ao falarmos em emoções, referimo-nos a uma surpreendente

matriz de respostas, deste da leve até a intensa, da breve a extensa, da simples a

complexo, e da privada a pública (Gross, 2014).

Características Principais da Emoção

1ª Quando ocorre: de acordo com a teoria da avaliação, as emoções surgem

quando um individuo acompanha e avalia uma situação que se tornou relevante para um

particular tipo de ocorrência que ativou o objetivo (Lazarus, 1991; Scherer, Schorr, &

Johnstone, 2001).

Os objetivos que fundamentam esta avaliação podem ser duradouros (manter

vivos) ou transitórios (querer outra fatia de bolo). Podem ser conscientes e complexos
(aspirante a professor), inconscientes e simples (tentar evitar pisar as poças),

amplamente partilhada (ter um circulo de amigos) ou altamente idiossincrático

(encontrar uma nova forma de apertar os sapatos) (Gross, 2014).

Independentemente dos objetivos e do significado da situação, de acordo com o

objetivo, é este significado que aumenta a emoção. À medida que o significado muda

com o tempo a emoção também muda (Gross, 2014).

2ª- A sua natureza Multifacetada: As emoções são fenómenos de corpo inteiro

que envolvem mudanças vagamente emparelhadas no domínio da experiência subjetiva,

comportamento e central, e fisiologia periférica (Maus, Levenson, McCarter, Wilhelm,

& Gross, 2005).

O subjetivo aspeto da emoção é tão central em muitas instâncias da emoção que

o termo “emoção” e “sentir” são muitas vezes utilizados de forma indistintamente. Mas

emoções não nos fazem só sentir, mas também nos levam a agir (Frijda, 1986). Estes

impulsos para o acto de certa forma incluem mudanças no comportamento facial e

postura corporal, tal como ações de situações especificas, como olhar fixamente, bater

ou correr (Lang & Bradley, 2010). Como as funcionalidades das emoções deixa claro,

as respostas multifacetadas que compreendem as emoções muitas vezes (nem sempre)

úteis na ajuda para alcançar os objetivos que dão origem as emoções em primeiro lugar

(Levenson, 1999).

O Modelo Modal das Emoção

Estas Caracteristicas principais constituem o que tem vindo a ser referido como

o modelo modal das emoções – assim designado porque estas caracteristicas são

evidentes em várias abordagens da emoção (Barrett, Ochsner, & Gross, 2007: Gross,

1998a).
De acordo com este modelo, as emoções envolvem a transição pessoa-situação

que obrigam a atenção, com significado para o individuo na perspetiva activa dos

actuais objetivos, dando origem a um coordenado e flexivel multisistema de respostas

que modificam a transação pessoal-situação decorrentes, em aspetos cruciais (Gross,

2014).

Regulação Emocional e Processos Relacionados

A Regulação Emocional refere-se à formação das emoções, quando se formam e

como uma experiência expressa essas emoções (Gross, 1998b). Assim, a regulação

emocional consiste na forma como as emoções são reguladas (regulação das emoções),

em vez serem as reguladoras de algo (regulação pelas emoções) (Gross, 2014).

Características Principais da Regulação Emocional

1ª- Activação do Objetivo que modifica o processo de emoção-generativa(??) (Gross,

Sheppes, & Urry, 2011). Este objetivo pode ser ativo ou por si próprio ou por outra

pessoa. Para marcar esta distinção, é útil referir a regulação emocional intrinseca (o

individuo regular as proprias emoções) ou extrinseca (as emoções serem reguladas por

outra pessoa).

2ª- Conjunto de processos que sao responsáveis pela alteração da direção da emoção.

Muitos processos diferentes podem ser “recrutados” pela regulação emocional, variando

consoante o grau de explicidade ou implicidade (Masters, 1991).

3ª- O impacto na dinâmica emocional (Thompson, 1990) ou de latência, de subida,

magnitude, duração e respontas compensadas experimental, comportamental ou

domínios fisiológicos. Dependendo do objetivo individual, a regulação emocional


aumenta ou diminui a latência, de aumento, magnitude, duração, ou compensa a

resposta emocional (comparativamente com a resposta emocional que pode ocorrer na

ausência da regulação emocional) (Gross, 1998b).

A regulação emocional também pode alterar o grau com que os componentes

coerentes da emoção respondem no desenrolar da emoção, tal como quando as

alterações na resposta da experiencia emocional e fisiológica ocorre a ausência de

comportamento facial (Dan-Glauser & Gross, 2013).

Estas três características principais da regulação emocional – a ativação do

objetivo regular, o ajuste dos processos regulatórios e a modulação do trajeto emocional

– são características comuns de diversos tipos de regulação emocional (Gross, 2014).

O Modelo de Processo da Regulação Emocional

Este modelo de processamento de informação tem como começo os pontos do

modelo modal (ver figura 1.2), onde cada especifica a sequência de processos

envolvidos na geração emocional. Este modelo de processo da regulação emocional

construído a partir do modelo modal, trata cada ponto do processo de geração emocional

que é descrito no modelo modal como um potencial objetivo da regulação (Gross,

2014).

Estes cinco pontos (ver figura 1.3) representam cinco famílias do processo da

regulação emocional: seleção da situação, modificação da situação, implantação

atencional, alterações cognitivas e modulação da resposta (Gross, 1998b). Esta família é

distinguida pelos pontos do processo emocional-geracional em que têm o impacto

inicial. Estes cinco pontos representam o movimento através do tempo: uma situação
particular é selecionada, modificada, considerada, avaliada, produzindo assim um

determinado conjunto de respostas emocionais (Gross, 2014).

Estratégias da Regulação Emocional

Independentemente do objetivo da regulação emocional do sujeito, pode haver

diversos aspetos que o ativem. Até podem fazer diferentes coisas ao mesmo tempo ou,

pelo menos, numa rápida sucessão (Gross, 2014). Por exemplos, depois de um dia

bastante stressante, uma pessoa, ao chegar a casa, pode desligar o telemóvel à noite,

beber uma cerveja e ver um programa de entretenimento na televisão, enquanto espera

pelo marido ou namorado. Este tipo de mistura de estratégias de regulação emocional é

comum no dia-a-dia. Mesmo assim, o modelo do processo distingue cinco famílias de

processos regulatórios (Gross, 2014).

A abordagem mais prospetiva na regulação emocional é a seleção da situação.

Este tipo de regulação emocional envolve tomar medidas que tornem mais (ou menos)

provável que quando uma situação terminar dará origem a emoções desejáveis (ou

indesejáveis) (Gross, 2014).

Modificação da situação refere-se a uma direta modificação da situação assim

como a uma alteração no impacto emocional (Gross, 2014).

A implantação atencional refere-se a dirigir a atenção para uma dada situação no

sentido de influenciar uma emoção. A implantação atencional é um dos primeiros

processos de regulação emocional que aparece durante o desenvolvimento (Rothbart,

Ziaie, & O’Boyle, 1992) e é utilizado desde o nascimento até à morte, particularmente

quando não é possível modificar-se uma situação. Uma das mais comuns formas de

implantação atencional é a distração, que foca a atenção para outros aspetos da situação

ou move a atenção para fora da situação (Thiruchselvam, Hajcak, & Gross, 2012).
As alterações cognitivas refere-se à modificação do modo como um avalia a

situação, de forma a alterar a sua importância emocional, ou mudando a forma como se

pensa sobre a situação ou sobre a própria capacidade de gerir as exigências colocadas.

Por vezes, as mudanças cognitivas aplicam-se a situações externas (por exemplo, esta

entrevista é uma mudança para eu aprender mais sobre a empresa), ou a situações

internas (por exemplo, não estou nervoso, estou a ficar chateada com o jogo, mas isso só

me ajuda a tornar-me um melhor jogador) (Samson & Gross, 2012).

A modulação da resposta ocorre mais tarde com o processo da emoção-

generativa (??), depois da tendência da resposta ter sido iniciada, e refere-se a uma

direta influência da experiência, comportamento ou componentes fisiológicos da

resposta emocional. O exercício físico e respirar fundo para relaxar são técnicas que

podem ser usadas para diminuir a experiência e os aspetos fisiológicos da emoção

negativa, e álcool, tabaco, drogas e comida são também usados para modificar a

experiência emocional (Gross, 2014).

Referências

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