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Ensinar e Aprender a Linguagem Escrita na Perspectiva

Histórico-Cultural
Giuliana Passos Perardi

O artigo “Ensinar e Aprender a Linguagem Escrita na Perspectiva


Histórico-Cultural” de Suely Amaral Mello, Doutora em educação pela UFSCAR
e titular do programa de Pós-Graduação UNESP – Marília publicado na Revista
Psicologia Política de 2010 no qual a autora traz a reflexão sobre “para que
serve a escrita?” como pano de fundo para discutir e trazer resultados do seu
grupo de estudo sobre o processo de Humanização promovido pela escola
para que as novas gerações se apropriem da escrita e da leitura e de como
amenizar o paradigma de que as escolas brasileira produzem analfabetos
funcionais.

O estudo defende que a criança deve ter o seu letramento relacionado


com o Mundo em que vive e suas experiências vividas para que possa a
mesma terá uma relação de interesse pela escrita e leitura. Autores como
Leontiev (1988) foram utilizados pela autora do artigo para ilustrar a
importância da relação do cotidiano da criança com o processo de letramento e
que isso pode influenciar no desenvolvimento da inteligência e personalidade
da mesma. E neste sentido Vygotsky (1994) destaca que a criança se relaciona
com seu “meio” e que não se pode separar as particularidades de sua vivência
e de seu meio do processo de aprendizagem. A autora enfatiza que o caráter
histórico-social está relacionado ao afetivo-cognitivo no desenvolvimento da
criança.

“Como educar nas crianças uma atitude positiva frente ao


conhecimento?” Este é um dos desafios do educador, pois inicialmente o
aprendizado das letras e seus sons não faz sentido para a criança até que ela
consiga perceber os contextos e sentidos. Muitas vezes esse processo é
maçante para a criança que perde parte do seu tempo de brincar para “ter” que
aprender e muitas vezes são necessárias negociações como a recompensa de
ir brincar após a lição e assim manter-se motivada. Neste sentido cabe aos
pesquisadores buscar iniciativas e processo que visem o desenvolvimento
harmonioso da criança na aquisição da escrita e leitura sem que seja um
processo desinteressante e que a criança se perceba representada em seu
aprendizado.

Crítica do resenhista

O artigo traz um Tema interessante e uma reflexão sobre um assunto


que permeia o trabalho dos educadores de como fazer com que a criança se
aproprie da escrita e da leitura sem que esse seja um processo forçado e que
ela sinta que está perdendo o seu tempo de brinca para estar em uma sala de
aula obedecendo ordens de copiar e reproduzir letras sem que estas lhe
tragam um sentido.

Estudos como estes além de trazer a reflexão, também despertam


iniciativas de se buscar formas de trabalhar com alunos dos anos iniciais de
forma com que eles se sintam parte do que se estuda e que sua cultura e
história façam parte do cotidiano escolar e assim a partir de um sentido no
estudar o aluno comece sua jornada do conhecimento de forma prazerosa e
que o desafie a buscar cada vez mais o conhecimento.

Referências

MELLO, Suely Amaral. Ensinar e Aprender a Linguagem Escrita na


Perspectiva Histórico-Cultural. Revista PSICOLOGIA POLÍTICA. VOL. 10.
Nº 20. PP. 329-343. JUL. – DEZ. 2010

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