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15/08/2020 Disciplina Portal

Redes Convergentes

Aula 4 - Protocolos para suporte a aplicações


multimídia

INTRODUÇÃO

Nesta aula, vamos entender como funciona a comunicação entre processos nais implementados por um protocolo de
camada de transporte.

Tomando como base a internet, os dois principais protocolos desse tipo são detalhados: o Transmission Control
Protocol (TCP) e o User Datagram Protocol (UDP).

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Primeiro, vamos estudar o TCP – um protocolo complexo devido a suas várias funções. Neste momento inicial, a ideia
é saber o que leva o desenvolvedor de uma aplicação a escolher esse protocolo em vez de outro.

Em seguida, vamos conhecer o UDP – um protocolo mais simples, que, por não possuir as mesmas funções do
anterior, acaba sendo selecionado por desenvolvedores de aplicações com outros requisitos.

Por m, vamos apresentar os protocolos para suporte à multimídia, com destaque para o Real Time Transfer Protocol
(RTP).

OBJETIVOS

Identi car as características dos protocolos TCP e UDP – aquelas responsáveis por sua adequação ao atendimento de
determinado serviço;

Reconhecer a incompletude do atendimento desses protocolos aos requisitos dos serviços em tempo real;

Explicar as facilidades e a aplicabilidade dos protocolos RSVP, RTP, RTCP e RTSP.

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PROTOCOLOS DE TRANSPORTE
A camada de transporte na arquitetura TCP/IP realiza a transferência de dados entre os extremos da comunicação: os
dispositivos nais.

No lado do emissor, os dados recebidos são divididos em segmentos antes de sua transmissão. No lado do receptor,
os segmentos são reagrupados e entregues à camada de aplicação.

Os dois protocolos mais utilizados nesse processo são: o Transmission Control Protocol (TCP) e o User Datagram
Protocol (UDP).

Clique no checks e conheça as responsabilidades da camada de transporte:

1
Agrupar dados de várias aplicações para encaminhá-los por um único meio de comunicação;

2
Estabelecer conexões;

3
Recuperar pacotes perdidos (descartados ou com erro);

4
Controlar o uxo de transmissão.

A função de recuperação de pacotes perdidos é necessária por dois motivos:

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Além disso, na internet, os protocolos das camadas inferiores não implementam funções de retransmissão e
recuperação em caso de pacotes descartados. Quando requerida pela aplicação, essa função é realizada pela camada
de transporte – mais especi camente pelo protocolo TCP.

Por isso, ele é considerado um protocolo de transporte con ável ou, ainda, orientado à conexão, que deve ser
estabelecida entre as extremidades de uma transmissão antes que qualquer lado inicie o envio de dados.

Além de dividir o uxo de dados em unidades menores (segmentos), para prover transporte con ável, o TCP insere em
cada segmento um número de sequência, que será usado para ordenar os dados no destino e para o envio, de volta à
origem, de uma con rmação de recebimento.

Por outro lado, o protocolo UDP é não orientado à conexão. Ainda que promova a comunicação entre os programas que
executam nos dispositivos nais, ele não garante a entrega con ável dos dados.

O UDP tem uma implementação mais simples, pois fornece bem poucos serviços. Por isso mesmo, acaba sendo mais
ágil na entrega e indicado para aplicações com limites mais rigorosos de atraso na transferência dos dados.

, RELAÇÃO ENTRE AS CAMADAS DE TRANSPORTE E DE REDES


A camada de transporte se situa logo acima da camada de rede na pilha de protocolos TCP/IP.
Enquanto um protocolo de camada de rede promove comunicação entre dispositivos nais, um
protocolo de camada de transporte fornece comunicação entre programas e aplicativos que
executam nesses sistemas nais. Tais programas são chamados de processos.
Cada dispositivo nal realiza vários processos ao mesmo tempo.
Assim, o envio de mensagens de uma origem até um destino não envolve apenas a emissão
de um dispositivo para outro, mas também a transmissão de dados de um processo especí co
no dispositivo de origem para outro processo no dispositivo de destino.
Os serviços que um protocolo de transporte pode fornecer para as aplicações são, muitas vezes,
limitados pelos tipos de serviços dos protocolos de camada de rede.

MULTIPLEXAÇÃO E DEMULTIPLEXAÇÃO
Multiplexação e demultiplexação são serviços da camada de transporte.

No dispositivo de destino, podem existir vários processos que necessitam receber dados, utilizando um protocolo
dessa camada.

Vamos entender essa possibilidade de relação do tipo um-para-vários (FOROUZAN, 2008) com um exemplo.

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EXEMPLO
, Suponha que você esteja usando o computador com várias abas abertas em seu navegador preferido., , Em cada uma delas,
você se comunica com servidores diferentes de páginas web, por meio dos quais pode, ao mesmo tempo:, , • Acessar o site da
Estácio (//portal.estacio.br/);
• Fazer uma pesquisa no Google (https://www.google.com.br/webhp?hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwiXvsSfnIDRAhXHvJAKHfngCQwQPAgD);
• Ler um post de um amigo no Facebook (https://www.facebook.com/)., , Quando seu computador recebe dados provenientes de
sua conexão com a internet em cada um desses servidores, a camada de rede entrega esses dados para a camada de transporte,
que, por sua vez, encaminha-os ao processo (ou aba do browser) correspondente., , O protocolo de camada de transporte tem a
função de direcionar os dados recebidos ao processo especí co. Essa função é denominada demultiplexação.

De modo semelhante, quando existem vários processos para transmitir dados, mas somente um protocolo de camada
de transporte em execução para atendê-los, há uma relação vários-para-um, que dependerá da multiplexação realizada
por esse protocolo.

A imagem a seguir ilustra esses serviços:

Fonte: Adaptado de Forouzan, 2008, p. 707.

ATENÇÃO
, A multiplexação (ou demultiplexação) de dados na origem (ou no destino) pela camada de transporte necessita de um
mecanismo de endereçamento próprio para identi car os processos transmissores (ou receptores)., , Para resolver esse
problema, os protocolos de camada de transporte da internet utilizam um identi cador chamado de porta, a m de especi car os
processos comunicantes nos dispositivos de origem e de destino.

PORTAS E ENDEREÇOS
Como já discutimos, os protocolos de transporte entregam dados entre processos que executam em dispositivos
nais.

O principal identi cador dos dispositivos nais é o endereço IP, mas ele não fornece informações sobre a que programa
os dados serão destinados no dispositivo nal.

Essa situação se agrava no momento em que vários programas do mesmo tipo estão executando no mesmo
dispositivo. Como no exemplo anterior, isso acontece quando há várias abas abertas em determinado navegador e

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quando acessamos diferentes páginas web.

Como vimos, para solucionar essa questão, os protocolos de camada de transporte da internet utilizam um número de
porta associado a cada processo comunicante.

O protocolo orientado à conexão (como o TCP, por exemplo) usa o par – endereço IP e número de porta – para
identi car uma comunicação especí ca mantida entre dois processos.

A combinação entre o endereço IP e o número de porta é conhecida como endereço socket (FOROUZAN, 2008).

Portanto, no dispositivo de origem, o endereço socket de ne, de forma exclusiva, o processo emissor, e, no dispositivo
de destino, o processo receptor.

Esses pares de endereço-porta são expressos por um sinal de dois pontos como separador.

EXEMPLO
, 193.14.26.7:80 é a porta 80 no dispositivo identi cado pelo endereço IP 193.14.26.7, como mostra a imagem a seguir:, ,

, , Nesse caso, o problema é determinar o endereço IP do dispositivo e o número da porta de destino. Essa determinação do
endereço IP pelo DNS é feita com base no nome dos dispositivos ou na Universal Resource Locators (URL).

COMO DESCOBRIR O NÚMERO DE PORTA DO PROCESSO DE DESTINO?


Alguns programas muito familiares têm números de portas bem conhecidos (well known port numbers) (glossário).

Por exemplo, se o programa de destino é um servidor de páginas web, com o protocolo HTTP, o número de porta é 80.

Uma porta (glossário) é um número com 16 bits. Assim, teoricamente, pode haver 65.535 portas para cada endereço
IP.

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PROTOCOLO DE ENTREGA CONFIÁVEL E ORIENTADO À CONEXÃO


O protocolo TCP é considerado con ável, porque garante que os dados sejam todos entregues, em ordem, no destino.

Antes de iniciar a transferência de dados, o TCP estabelece uma conexão de comunicação com um protocolo de
negociação de três vias. Por isso, ele é um protocolo orientado à conexão.

Além disso, o TCP realiza:

As informações necessárias para executar todas essas funções são incluídas no cabeçalho dos segmentos que tal
protocolo transmite.

O segmento TCP contém os seguintes campos:

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Agora, vamos conhecer os bits de controle:

CWR

Quando ativo, indica que a janela de congestionamento foi reduzida no transmissor TCP.
Assim, o receptor não precisará mais enviar uma mensagem Explicit Congestion Noti cation
(ENC)-Echo.

ECE

Enviada pelo receptor TCP, sinaliza uma mensagem ECN-Echo: uma solicitação ao
transmissor TCP de redução de velocidade, pois o receptor teve uma indicação de
congestionamento da rede.

URG

Quando ativo, indica que os dados são prioritários e que devem ser processados em
primeiro lugar. Nesse caso, o campo ponteiro para urgente está sendo usado.

ACK

Quando ativo, indica que o campo número de con rmação é válido.

PSH

Quando ativo, consiste em empurrar dados, ou seja, indica que os dados – mesmo aqueles
não prioritários – têm de ser entregues imediatamente à aplicação.

RST

Quando ativo, reinicializa a conexão.

SYN

Usado para estabelecer uma conexão.

FIN

Usado para encerrar uma conexão.

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Antes de iniciar a troca de dados para o estabelecimento de uma conexão entre os dois processos envolvidos na
comunicação, o TCP usa um protocolo de negociação de três vias.

Nesse caso, estabelecer a conexão compreende os seguintes momentos:

Os campos número de sequência e número de con rmação ajudam o TCP a implementar o


serviço de entrega con ável no transporte de segmentos. Os processos que se comunicam
usando uma conexão TCP conseguem entregar dados sem erro, na ordem correta e sem duplicidade.
Por meio do mecanismo de con rmação de entrega (ACK), o lado transmissor se assegura de que o
uxo de bytes anteriormente transmitido chegou corretamente ao outro lado da conexão.
Contudo, caso o transmissor não receba essa con rmação, após um tempo máximo de espera
(timeout), ele retransmitirá aquele uxo de bytes não con rmados. Depois, novamente,
o transmissor aguardará a con rmação de recebimento positivo pelo receptor.
O campo tamanho da janela do TCP ajuda a realizar o controle de uxo. Esse campo traz o retorno
ao lado transmissor sobre o número máximo de bytes que aquele receptor consegue, ainda, armazenar
em buffer, em determinado momento da conexão. Por isso, ele é constantemente atualizado.
Essa função permite que um transmissor não inunde o outro lado da conexão.
O TCP também implementa um mecanismo de controle de congestionamento.

PROTOCOLO DE MELHOR ESFORÇO E NÃO ORIENTADO À CONEXÃO


Tal como o TCP, o protocolo UDP disponibiliza serviços de transferência de dados. No entanto, este não é um protocolo
con ável, uma vez que não garante a entrega de todos os segmentos nem sua ordem.

Além disso, o UDP não possui qualquer mecanismo de controle de uxo e não tem qualquer processo de inicialização
ou de encerramento de conexão. Por isso, ele é considerado um protocolo não orientado à conexão.

Os poucos serviços implementados pelo UDP impactam diretamente no tamanho de seu cabeçalho –
consideravelmente reduzido quando comparado ao cabeçalho do TCP.

O segmento UDP contém os seguintes campos:

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Este é um protocolo de transporte simples, que implementa apenas multiplexação, demultiplexação e alguma
veri cação de erro. Por isso, caso a aplicação o utilize, seus dados serão transmitidos quase que diretamente sobre o
protocolo de camada de rede (IP).

O DNS é um exemplo de aplicação que usa o UCP.

Sem realizar nenhum estabelecimento de conexão entre os dispositivos comunicantes, o UDP adiciona campos de
cabeçalho à mensagem e, depois, entrega ao protocolo de camada de rede. Nesse caso, não são enviadas
con rmações de recebimento.

O UDP (glossário) acaba atendendo a um requisito de maior simplicidade, pois seu cabeçalho é menor. Ele não precisa
estabelecer nem manter uma conexão e não implementa controle de congestionamento, o que torna a entrega mais
ágil.

Para algumas aplicações em tempo real – menos tolerantes a atrasos –, esse protocolo é a solução ideal.

PROTOCOLOS DE SUPORTE A MULTIMÍDIA EM TEMPO REAL


Protocolo RTP

O Real Time Transfer Protocol (RTP) é um protocolo de transporte implementado na camada de aplicação para
aplicações multimídia em
tempo real.

Ele é executado sobre o UDP (glossário) e pode ser utilizado tanto em uma comunicação ponto a ponto quanto em
uma comunicação multidestinatária, a partir de um endereço IP da faixa reservada para grupos multicast (glossário).

O RTP não reserva recursos nem garante Qualidade de Serviço (glossário), mas é frequentemente usado em paralelo
com o RTP Control Protocol (RTCP), permitindo que haja certo monitoramento da comunicação.

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Um pacote RTP é composto de um cabeçalho genérico, que contém campos e parâmetros de nidos na RFC-0064, e
adicionado de informações especí cas e particulares a cada per l.

Os per s estão delimitados em RFCs distintas, que abarcam informações particulares a cada formato de payload.

Os cabeçalhos dos protocolos de transporte não fornecem qualquer informação sobre o tempo de transmissão dos
pacotes, que possibilitaria ao receptor tentar compensar atrasos – tais como o jitter e a latência.

Para isso, o RTP tem um campo especí co para as informações de tempo (timestamp). Seu pacote possui o seguinte
formato:

Diferentes tipos de mídia são enviados em distintas sessões de RTP, ainda que façam parte da mesma comunicação.

Por exemplo, em uma videoconferência, são transmitidos dois tipos de mídia:

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O protocolo RTP ainda leva em consideração a possibilidade de haver receptores que queiram receber a mídia em um
formato diverso dos demais.

Alguns podem ter a sua disposição maiores bandas ou conexões de alta velocidade. Não seria adequado forçá-los a
receber vídeos e áudios de qualidade reduzida, devido à conexão dos outros participantes.

Nesses casos, o protocolo usa um misturador (mixer) (glossário), que é posicionado perto de locais da rede com
banda passante limitada.

Outro componente utilizado pelo RTP é um tradutor (translator), utilizado quando um usuário se encontra bloqueado
para pacotes (glossário).

Um tradutor (glossário) é posicionado de cada lado da barreira.

Para monitorar a QoS, o RTP usa um protocolo de controle (RTCP) (glossário), que não transporta quaisquer dados.

O RTCP usa o mesmo método de envio dos pacotes RTP, mas em porta UDP diferente, como mostra a gura a seguir:

Esse protocolo envia periodicamente as informações de controle aos participantes de uma sessão.

As fontes RTP podem usar essas informações para ajustar sua taxa de comunicação, enquanto que outros receptores
podem determinar se os problemas na QoS são locais ou gerais.

O protocolo RTCP realiza, basicamente, quatro funções. São elas:

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As três primeiras funções devem ser realizadas em todos os ambientes, mas, particularmente, naqueles de
transmissão múltipla (multicast) IP.

Os designers de aplicações RTP têm de evitar mecanismos que trabalhem apenas com uma transmissão (unicast) e
que não vão escalonar para um grande número de usuários.

Transmissões de RTCP podem controlar separadamente os remetentes e destinatários para os casos como os links
unidirecionais, em que o feedback dos receptores não é possível.

O protocolo ainda pode ser utilizado com o enfoque em segurança, para encriptar a mensagem de um usuário, caso ele
deseje.

O algoritmo de encriptação default é o Data Encryption Standard (DES) – Encriptação O cial de Dados – no Cipher
Block Chaining(CBC) mode – modo de Corrente de Blocos de Cifras.

Qualquer aplicação que use encriptação em RTP precisa ser compatível com o DES, de forma a poder empregar suas
funcionalidades.

Para contribuir com o protocolo RTP, o RTCP utiliza os seguintes tipos de pacote:

Sender Report (SR)

Aquele que contém um relatório de envio e recebimento de pacotes RTP por participantes
que são fontes ativas, ou seja, que contribuem para esse envio.

Receiver Report (RR)

Aquele que contém um relatório de recebimento de pacotes RTP por participantes que não
são fontes ativas, ou seja, que não contribuem para seu envio.

Source Description Items (SDES)

Aquele que descreve o participante, incluindo a informação de seu CNAME.

BYE

Aquele que indica a saída do participante da comunicação e que precisa conter a


SSRC/CSRC para sua identi cação.

APP

Aquele que contém funções especí cas da aplicação.

O pacote RTCP possui o seguinte formato:

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A combinação RTP e RTCP (glossário) não garante a entrega de pacotes e nenhum mecanismo de QoS. No entanto,
possibilita o controle da qualidade observada na rede.

Para minimizar o número de pacotes perdidos, o protocolo transporta informações de temporização, dando a
oportunidade ao receptor de tentar compensar o atraso.

PROTOCOLO RSVP
Para haver garantia de QoS, é necessário um protocolo que permita a reserva de recursos (glossário) na rede.

Nesse caso, o ideal é o Resource Reservation Protocol (RSVP): um protocolo de sinalização entre roteadores para a
troca de informações sobre aceitar ou não uma conexão com QoS.

Em outras palavras, o protocolo RSVP é usado a partir de uma aplicação que possibilita a requisição de QoS especí ca
da rede.

Ele facilita a atuação dessa QoS tanto em computadores quanto em roteadores, cabendo estabelecer e manter as
condições para o serviço requisitado.

A gura a seguir mostra como esse protocolo negocia a reserva de recursos em um único sentido de cada vez, ou seja,
de forma simples:

Funcionamento do RSVP

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O RSVP não realiza o transporte de dados. Ele consiste simplesmente em um protocolo de controle e está no mesmo
nível de outros, tais como:

A gura a seguir os representa:

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Ao receptor cabe a responsabilidade de requisitar uma QoS especí ca, seguidamente reiniciada em intervalos de
tempos especí cos.

O RSVP oferece dois tipos de serviço:

Serviço de garantia controlada

Uma aplicação que necessite de um serviço de garantia controlada espera que a rede se comporte como se estivesse
com pouca carga (baixo uxo de dados). Nesse caso, a taxa de perda de pacotes deve ser muito baixa ou nula. Além
disso, o atraso não é especi cado, mas as utuações têm de ser as mais baixas.

Serviço garantido

Este tipo de serviço não só pede uma largura de banda especí ca mas também um atraso de tráfego máximo. Em sua
forma mais simples, o protocolo utiliza roteamento por multidifusão com árvores de amplitude. Nesse caso, cada
grupo recebe um endereço.

Para transferir dados a um grupo, um transmissor coloca o endereço deste em seus pacotes. Em seguida, o algoritmo
de roteamento por multidifusão padrão constrói uma árvore de amplitude que cobre todos os membros.

PROTOCOLO RTSP
O Real Time Streaming Protocol (glossário) é de domínio público e permite a interação cliente/servidor, ou seja, aquela
que ocorre entre:

Essa interatividade vem da necessidade do usuário de ter maior controle sobre a reprodução da mídia no transdutor
(glossário).

As funções do RTSP resumem-se às manipulações de execução do arquivo – são similares àquelas que um aparelho
reprodutor de CD disponibiliza para ouvirmos músicas gravadas.

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Funcionalmente, o RTSP não encapsula os comandos no mesmo pacote de transmissão de mídia: ele os envia,
paralelamente, em portas diferentes – de forma semelhante ao FTP.

Assim, o RSTP é chamado de protocolo fora da banda (glossário). A gura a seguir ilustra esse processo:

Como você pode observar, algumas etapas são seguidas. São elas:

1. O cliente inicia a sessão RTSP com uma requisição de SETUP, ao passo que o servidor a responde com um
identi cador (requisição RTSP SETUP).

2. O cliente, então, fornecerá esse identi cador para cada requisição que zer.

3. O início da transmissão da mídia acontece quando o transdutor envia uma requisição de RTSP PLAY.

4. Para fechar a sessão, o cliente envia uma requisição TEARDOWN.

Em termos de utilidade, o RTSP é nitidamente e ciente, pois atua sobre servidores sob demanda e apresenta várias
aplicações.

ATIVIDADE
1. Pesquise como funciona a técnica da janela deslizante usada pelo TCP para controle de uxo.

Resposta Correta

2. Pesquise como funciona a técnica da janela deslizante usada pelo TCP para controle de uxo.

Resposta Correta

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3. Analise uma captura de pacotes TCP com o Wireshark.


Para realizar essa tarefa, você já deve ter esse programa instalado em seu computador (com acesso à internet).
Suponha que o sistema operacional em uso é da família Windows – embora a prática seja facilmente adaptada ao
Linux.

Resposta Correta

Glossário
LIMITAÇÃO DOS SERVIÇOS DO PROTOCOLO DE TRANSPORTE

Os protocolos de camada de rede da internet não garantem entrega sem atraso nem asseguram que haverá sempre a largura de
banda necessária para o envio dos pacotes. Desse modo, nesse momento, podem ocorrer atrasos e escassez de banda.
Além disso, os protocolos da camada de transporte na internet também não dão segurança contra atraso ou garantias de largura
de banda para os segmentos transmitidos entre processos nos dispositivos origem e destino.

NÚMEROS DE PORTAS BEM CONHECIDOS (WELL KNOWN PORT


NUMBERS)

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Números de portas universais de alguns programas, atribuídos pela Internet Assigned Numbers Autority (IANA).

TIPOS DE PORTA

De acordo com a faixa que apresentam, as portas são classi cadas em:
Portas bem conhecidas
Aquelas na faixa de 0 a 1.023.
Portas registradas
Aquelas na faixa entre 1.024 e 49.151. Ainda que não sejam atribuídas pela IANA, elas podem ser registradas para impedir
duplicação.
Portas dinâmicas
Aquelas na faixa de 49.152 a 65.535, que não são controladas nem registradas. Elas podem ser utilizadas por qualquer processo
local ao dispositivo que inicia a comunicação, conforme a necessidade, e liberadas quando não são mais indispensáveis.

TCP

Além do serviço de páginas web, outras aplicações que utilizam o TCP são:
• A transferência de arquivos;
• O acesso a terminal remoto;
• O correio eletrônico (e-mail) etc.

CONTROLE DE CONGESTIONAMENTO

Esse serviço – que tenta melhorar o funcionamento da internet – não implica mais e ciência diretamente aos processos
comunicantes, porque limita a capacidade de transmissão de um processo quando há demasiado tráfego na comunicação entre
os dispositivos de origem e de destino (KUROSE; ROSS, 2010).
Assim, o mecanismo de controle de congestionamento do TCP tenta regular a largura de banda em cada conexão e, depois, pode
sondar e liberar os processos-fonte de tráfego para retomarem sua capacidade total de transmissão.

UDP

Além do DNS, outras aplicações que podem optar pelo uso do UDP são:
• Gerenciamento de rede;
• Telefonia por IP;
• Jogos interativos;
• Videoconferência;
• Streaming de áudio ou vídeo.

UDP

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Como vimos anteriormente, um protocolo rápido, simples e sem conexão.

MULTICAST

Transmissão multidestinatária.

QUALIDADE DE SERVIÇO

Quality of Service (QoS)

MISTURADOR (MIXER)

Ele toma as mídias dos pacotes que chegam a esse ponto, ressincroniza-os e gera um único pacote com as mídias reconstruídas,
mantendo a identi cação das fontes que contribuíram para essa comunicação, de modo que as informações certas sejam
recebidas pelos receptores corretos.

USUÁRIO BLOQUEADO

Um usuário pode car bloqueado, por exemplo, atrás de um rewall ou em comunicações entre participantes a partir de IP e UDP.

TRADUTOR

O primeiro tradutor recebe o pacote e o traduz para um formato que tenha permissão de passar.

O segundo, por sua vez, toma essa forma traduzida, transforma-a, de modo necessário, para o entendimento dos receptores e a
transmite adiante – seja para um único destino (unicast), seja para vários (multidestinatário ou multicast).

PROTOCOLO DE CONTROLE (RTCP)

Sua principal função é fornecer feedback sobre as informações de propriedade de rede (controle de uxo e congestionamento)
para os participantes de uma conferência multimídia.

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COMBINAÇÃO RTP E RTCP

Essa combinação permite acompanhar:

• O uxo de bits;
• A quebra dos blocos de dados em pacotes;
• A transmissão pela rede;
• A reprodução do uxo de bits no receptor.

RECURSOS

Largura disponível de banda e tamanho do buffer dos roteadores.

REAL TIME STREAMING PROTOCOL

RTSP - RFC 2326 – Protocolo de Fluxo Contínuo em Tempo Real.

CONTROLE SOBRE A REPRODUÇÃO DA MÍDIA NO TRANSDUTOR

O protocolo RTSP permite que um transdutor controle a corrente de mídia por meio de comandos de:
• Pausa e reinício;
• Retrocesso e avanço rápidos;
• Reposicionamento da reprodução.

BANDA

Canal de transmissão da mídia.

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